Susi Gonçalves - Psicoterapia Infantil
Susi Gonçalves - Psicoterapia Infantil
Susi Gonçalves - Psicoterapia Infantil
SUSI GONALVES
SUSI GONALVES
meu
interesse
pela
psicoterapia
SUMARIO
RESUMO ................................................................................................................ 04
1. INTRODUO .................................................................................................... 05
2. EMBASAMENTO TERICO .............................................................................. 07
2.1 Fases do desenvolvimento cognitivo atravs da perspectiva piagetiana 07
2.2 Sade mental infantil ...................................................................................... 11
2.3 Psicoterapia infantil ........................................................................................ 13
2.3.1 Aspectos histricos ........................................................................................ 13
2.3.2 Conceitos e objetivos da psicoterapia psicanaltica infantil ........................... 16
2.3.3 Abordagens teraputicas em psicoterapia infantil ......................................... 17
2.3.4 Etapas da psicoterapia infantil ....................................................................... 19
2.3.4.1 Incio ........................................................................................................... 19
2.3.4.2 Fase intermediria ...................................................................................... 21
2.3.4.3 Trmino ....................................................................................................... 22
2.3.5 Critrios de alta .............................................................................................. 23
2.3.6 O papel dos pais na psicoterapia infantil ....................................................... 24
3. ASPECTOS METODOLGICOS ....................................................................... 26
4. APRESENTAO DOS RESULTADOS ........................................................... 28
5. CONSIDERAES FINAIS ............................................................................... 31
6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .................................................................. 33
7. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 38
8. APNDICE ......................................................................................................... 39
______________________________________
Daisy Lgia Santos Domingues
Professora convidada
______________________________________
Josiane da Silva Delvan
Professora convidada
________________________________________
a
Prof . Marina Menezes
Professora orientadora
1. INTRODUO
da
esta
importncia
pesquisa
do
teve
conhecimento
como
objetivo
acerca
do
processo
buscar,
na
literatura
2. EMBASAMENTO TERICO
estruturas
cognitivas
manifestadas
em
uma
organizao
1 O
termo operao, aqui, empregado no sentido de uma estrutura cognitiva usada para transformar
uma informao.
10
11
12
13
14
FREUD, Sigmund (1909). Anlise de uma fobia em um menino de cinco anos. Edio standard
brasileira das obras completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996. 10 v.
15
crianas, fazendo uso dos jogos, desenhos e utilizao de brinquedos como uma
forma equivalente a da associao livre de idias do adulto, preconizada por Freud,
utilizando-a como forma mediadora para acessar o inconsciente, considerando o
significado emocional da brincadeira como anlogo ao sonho do adulto (ZIMERMAN,
2004; BARROS e BARROS, 2006).
A partir de ento, o brincar passou a ser visto como um elemento fundamental
na anlise de crianas, pois a atividade ldica, que vai permitir o acesso ao
inconsciente infantil, constituindo expresso do desejo e da fantasia inconsciente;
Melanie Klein utiliza a interpretao do
16
Para alguns conceitos e/ou intervenes tcnicas o termo terapeuta/analista ser utilizado como
sinnimo.
17
18
19
uma vez que estas so fortemente dependentes da avaliao cognitiva dada aos
eventos ambientais e internos (KNAPP, 1997).
A partir dos princpios de aprendizagem e da cincia cognitivista, surge a
psicoterapia cognitivo-comportamental, que busca a compreenso das relaes
entre o organismo e o ambiente atravs de um enfoque na aprendizagem e nos
aspectos cognitivos, fundamentando-se no modelo psicossocial para entender
comportamentos ditos normais e anormais, no qual normalidade e anormalidade
apresentam-se como uma questo social e no mdica. Assim, tem sua ao
teraputica dirigida para alterar as relaes entre o comportamento e seus
determinantes ambientais ou cognitivos (RANG e BAPTISTA, 1997, p. 231 In:
FITCHNER, 1997). A criana, com a terapia cognitivo-comportamental, recebe
ensinamentos e encorajada para o desenvolvimento de novas habilidades,
antecipao de conseqncias e auto-reflexo (KERNBERG, 1999).
Para o presente estudo sero focalizadas as etapas do processo de
Psicoterapia de Orientao Analtica Infantil.
2.3.4 Etapas da psicoterapia infantil
A psicoterapia comporta uma etapa de avaliao, onde o terapeuta encontra
a criana e sua famlia, tendo a oportunidade de conhecer aspectos gerais do
paciente como elementos do funcionamento e organizao da famlia bem como
elementos do funcionamento psquico da criana; e trs outras fases: inicial,
intermediria e final (CASTRO; CAMPEZARRO e SARAIVA, 2009). importante
ressaltar que estas fases no so estipuladas com base no tempo, e sim nos
processos e modificaes que vo acontecendo no decorrer da terapia.
2.3.4.1 Incio
O processo de avaliao inicia com encontros com os pais, nos quais buscase colher informaes a respeito histria do paciente, em seguida ocorrem encontros
com a criana, onde realizada a hora do jogo diagnstica, que geralmente ocorre
no primeiro encontro com a criana, onde o terapeuta procura observ-la, partindo
da concepo de que, atravs do brincar, a criana fala simbolicamente, e que sua
maneira de atuar durante esta atividade pode ser reveladora quanto ao sentido dos
20
21
22
2.3.4.3 Trmino
No momento em que comea a ser discutido seriamente o trmino do
processo teraputico entre terapeuta e paciente, inicia a fase final da terapia.
um estgio crucial, pois ecoar em outros trminos futuros na vida da
criana (KERNBERG, 1999), por isto o ideal auxiliar a criana a examinar suas
condies reais para um trmino, trabalhar o luto pelo fim do relacionamento com o
terapeuta e identificar os ganhos conquistados e as situaes que ainda merecem
alguma ateno psicoterpica (LUZ, 2005 apud CASTRO, CAMPEZATTO e
SARAIVA, 2009, p. 110).
Para Anna Freud, uma vez que o objetivo seja promover o desenvolvimento
normal para sua idade, ento a terapia alcanou seu objetivo quando o prvio
desenvolvimento interrompido prossegue novamente (SANDLER, 1982), sendo a
criana capaz de tomar conta de seu prprio desenvolvimento. Para Sandler (1982)
este critrio est relacionado com metas globais, propondo alm destes, critrios
relacionados com metas intermedirias, que surgem durante o processo,
relacionadas com a resoluo da transferncia e adaptao do paciente vida
externa.
Segundo Castro (1989),
as normas para concluso de psicoterapias infantis, tal coma nas anlises,
vo sendo construdas, modificadas e fixadas considerando-se a avaliao
inicial, os objetivos e metas propostas, o prognstico e o tipo de tcnica
utilizada e a profundidade alcanada (p. 54).
Porm,
nem
todo
23
24
algum
tipo
de
ajuda
teraputica
ou
aconselhamento,
embora
25
26
3. ASPECTOS METODOLGICOS
na
literatura
especializada:
livros,
artigos,
teses,
dissertaes,
27
28
2009;
BINGHAM,
2006;
LONGOUR,
2003;
ROBBINS,
2002;
quem
desenvolvimento da autonomia
destinado.
As
informaes
favorecem
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30
31
5. CONSIDERAES FINAIS
32
33
6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
sade
mental
e
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8. APNDICE
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