Apostila Introdução A Higiene e Segurança Do Trabalho
Apostila Introdução A Higiene e Segurança Do Trabalho
Apostila Introdução A Higiene e Segurança Do Trabalho
INTRODUO A HIGIENE E
SEGURANA NO TRABALHO
ndice
MCI Consultoria Industrial
DEFINIES
A higiene e a segurana so duas atividades que esto intimamente relacionadas com o
objetivo de garantir condies de trabalho capazes de manter um nvel de sade dos
colaboradores e trabalhadores de uma Empresa.
Segundo a O.M.S. - Organizao Mundial de Sade, a verificao de condies de
Higiene e Segurana consiste "num estado de bem-estar fsico, mental e social e no
somente a ausncia de doena e enfermidade.
A higiene do trabalho prope-se combater, dum ponto de vista no mdico, as
doenas profissionais, identificando os fatores que podem afetar o ambiente do
trabalho e o trabalhador, visando eliminar ou reduzir os riscos profissionais (condies
inseguras de trabalho que podem afetar a sade, segurana e bem estar do
trabalhador).
Segurana no Trabalho
Amparada por uma legislao especfica a partir de 1944 e contemplada nos direitos
sociais constitucionais, a segurana do trabalho no Brasil desdobra-se nas atividades
das Comisses Internas de Preveno de Acidentes (CIPA), disseminadas no cenrio
empresarial, e na fiscalizao realizada por funcionrios de setores da administrao
pblica.
O conhecimento dos nveis de ocorrncia de acidentes de trabalho fator
indispensvel para a adoo de uma poltica trabalhista e empresarial que preserve o
bem-estar do trabalhador e evite custos e prejuzos aos empresrios e s instituies
previdencirias. Um dos mecanismos mais utilizados a elaborao de estatsticas que,
por meio de mtodos comparativos, mostram o aumento ou queda dos ndices de
acidentes de trabalho num perodo e setor de trabalho dados. A organizao de
estatsticas de acidentes de trabalho foi possvel no Brasil a partir do estabelecimento
de definies, convenes e regras pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas
(ABNT). O sistema usual de preveno de acidentes consiste em investigar os
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acidentes ocorridos para descobrir sua causa, visando a elimin-las e prevenir novas
ocorrncias.
Por meio da coleta e anlise dos dados estatsticos possvel delinear objetivamente o
programa de preveno de cada empresa. O levantamento dos coeficientes de
freqncia e de gravidade dos acidentes permite avaliar a eficincia do sistema de
preveno adotado. Esses coeficientes tm como referncia a tabela internacional
organizada pela InternationalAssociationof Industrial Accident (Associao
Internacional de Acidentes Industriais).
Esses mecanismos tcnicos, legais, sociais e jurdicos ainda no foram suficientes para
reduzir de forma significativa os nveis de acidentes de trabalho e de doenas
profissionais no Brasil que, em comparao com pases de instituies mais avanadas,
so muito altos e resultam em graves prejuzos humanos, sociais e financeiros. Os
acidentes mais freqentes ocorrem na construo civil, na indstria metalrgica, na
fabricao de mveis, no garimpo e nas atividades agrcolas.
A luta dos trabalhadores pela sade no Brasil anterior at mesmo industrializao
do pas no incio do sculo XX. Antes, porm, os trabalhadores lutavam por direitos
considerados atualmente como bsicos, mas que s foram alcanados graas a muita
luta.
Com o aumento da industrializao do pas a partir da dcada de 50, surgem os
primeiros mdicos de empresa, com a responsabilidade de manter nas linhas de
produo os trabalhadores mais saudveis, afastando aqueles que sofriam de algum mal
ou um acidente. No entanto, nesta poca, pouco ou quase nada se fazia em termos de
preveno e, a nica preocupao real era a perda de tempo e os prejuzos causados
pelos acidentes ao empregador.
J nos anos 60, comearam a se sobressair os conceitos de preveno e higiene
ocupacional, que ganharam um impulso maior com a classificao do Brasil como
Campeo Mundial de Acidentes de Trabalho, no incio dos anos 70, em plena Ditadura
Militar. Assim mesmo, o pas s veio a ter uma legislao ampla e articulada, voltada
para a preveno, apenas no final dos anos 70, aps forte desgaste da imagem do pas a
nvel internacional e da opinio pblica nacional.
Desta forma, durante todos estes anos, a questo da preveno dos acidentes (e em
rarssimas situaes, das doenas profissionais), foi tratada no mbito do Ministrio
do Trabalho (em algumas pocas, Ministrio do Trabalho e Previdncia Social), j que a
lgica predominante era a do desenvolvimento do capitalismo no pas, baseado na
industrializao crescente e nos paradigmas conceituais do Fordismo e do Taylorismo.
Somente a partir do final dos anos 80 os conceitos de sade do trabalhador comeam a
ganhar espao na sociedade brasileira, graas forte influncia da chamada Medicina
Social Latina na formao de profissionais de medicina e, movimentao de alguns
sindicalistas a favor de melhores condies de trabalho, incentivados pela experincia
positiva do movimento sindical italiano, cuja influncia teve papel decisivo para o
desenvolvimento das primeiras aes articuladas dos sindicatos brasileiros neste
campo.
Podemos classificar o desenvolvimento da Sade do Trabalhador no Brasil em quatro
momentos:
O primeiro momento, compreendido entre 1978-1986, denominado de difuso das
idias, marcado pela efervescncia das idias e pressupostos que conformam a rea
temtica da sade do trabalhador e da ateno sade dos trabalhadores enquanto
uma prtica de sade diferenciada. o tempo da divulgao da experincia Italiana,
atravs do intercmbio e visitas de tcnicos e profissionais de sade Itlia; da
implantao dos primeiros Programas de Sade do Trabalhador na rede pblica de
servios de sade; da realizao de inmeros seminrios e reunies, particularmente no
eixo So Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, destacando-se a insero do tema nas
discusses da VIII Conferencia Nacional de Sade e na realizao da I Conferncia
Nacional de Sade do Trabalhador.
O segundo momento, compreendido entre 1987-1990, foi marcado pela
institucionalizao das aes de sade do trabalhador na rede de servios de sade,
atravs das conquistas no mbito legal e das instituies, o tempo do processo
constituinte, da promulgao da Constituio Federal de 1988 e das Constituies
Estaduais; da elaborao e sano da Lei Orgnica da Sade, em 1990.
O terceiro momento, pode ser denominado: da implantao da ateno sade do
trabalhador no SUS. um tempo marcado pelo caos do Sistema de Sade, que se
debate entre propostas antagnicas construdas, uma na perspectiva do projeto da
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Reforma Sanitria e outra do projeto Neoliberal, ' pelas disputas corporativas e pela
ausncia de mecanismos claros e efetivos de financiamento para as aes no SUS, Para
a ateno sade dos trabalhadores as dificuldades so ampliadas ou potencializadas.
Tempo de acirramento de disputas e de conflitos entre as corporaes profissionais e
entre os setores de governo responsveis pela operacionalizao da poltica de sade
do trabalhador, tradicionalmente o Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social,
Este perodo se encerra em maro de 1994, com a realizao do II Conferencia
Nacional de Sade do Trabalhador, em Braslia.
Inicia-se a partir dai a transio para um quarto momento: o DEVIR, onde todas as
possibilidades esto em aberto. Ao se concretizar o cumprimento da legislao, seria
marcado pela difuso da ateno sade dos trabalhadores no Sistema de Sade,
atodos os trabalhadores, conforme previsto no texto legal e poderia ser denominado
de consolidao da difuso.
Devemos trabalhar muito para que a ao prevencionista nas empresas seja
ampliada e fortalecida, por meio de aes concretas e objetivas, descartando o
puro lado financeiro da preveno e considerando sobre tudo, o fator humanista.
ACIDENTES DE TRABALHO
O que ACIDENTE?. Se procurarmos num dicionrio poderemos encontrar
Acontecimento imprevisto, casual, que resulta em ferimento, dano, estrago, prejuzo,
avaria, runa, etc..
Os acidentes, em geral, so o resultado de uma combinao de fatores, entre os quais
se destacam as falhas humanas e falhas materiais. Vale a pena lembrar que os
acidentes no escolhem hora nem lugar. Podem acontecer em casa, no ambiente de
trabalho e nas inmeras locomoes que fazemos de um lado para o outro, para cumprir
nossas obrigaes dirias. Quanto aos acidentes do trabalho o que se pode dizer que
grande parte deles ocorre porque os trabalhadores se encontram mal preparados para
enfrentar certos riscos.
O que diz a lei?. Acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a
servio da empresa, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a
morte, a perda ou reduo da capacidade para o trabalho, permanente ou temporria...
Leso corporal qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele leve, como, por
exemplo, um corte no dedo, ou grave, como a perda de um membro.
exemplo, se um trabalhador perde as duas vistas num acidente do trabalho. Nos casos
extremos, o acidente resulta na morte do trabalhador.
Neste ultimo caso, o trabalhador no rene condies para trabalhar o que acontece,
por exemplo, se um trabalhador perde as duas vistas num acidente do trabalho. Nos
casos extremos, o acidente resulta na morte do trabalhador. Analise a situao
anterior e liste as conseqncias diretas e indiretas que consegue prever, em resultado
deste acidente.
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Legislao Previdenciria
Lei 8.213/91 Acidente do Trabalho: Acidente do Trabalho o que pelo exerccio do
trabalho, a servio da empresa ou, ainda, pelo exerccio do trabalho dos segurados
especiais, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte,
perda ou a reduo permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho de
acordo com o regulamento da previdncia social decreto n 611/92.
Tipos de Acidentes
De acordo com a NBR 14280/99, os acidentes de trabalhos so classificados em:
Acidentes sem leso: acidente que no causa leso pessoal.
Acidente de Trajeto: acidente sofrido pelo empregado no percurso da residncia para
o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoo,
inclusive veculo de propriedade do empregado.
Acidente Impessoal: acidente cuja caracterizao independe de existir acidentado,
no podendo ser considerado como causador direto da leso pessoal.
Acidente Inicial: acidente impessoal desencadeador de um ou mais acidentes.
Acidente Pessoal: acidente cuja caracterizao depende de existir acidentado.
De acordo com o INSS, os acidentes so classificados em trs tipos:
Acidente tpico: o que ocorre a servio da empresa.
Doena profissional ou do trabalho.
Acidente do trajeto: o que ocorre no percurso residncia ou refeio para o
local do trabalho e vice versa.
Estipula o inciso I do art. 20 da lei 8.213/91, que no so considerados como doena do
trabalho:
a) a doena degenerativa
b) a inerente ao grupo etrio
c) a que no produz incapacidade laborativa
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d.(4) no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer
que seja o meio de locomoo, inclusive veculo de propriedade do segurado (acidente
de trajeto).
e) nos perodos destinados refeio ou descanso, ou por ocasio da satisfao de
outras necessidades fisiolgicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado
considerado no exerccio do trabalho, logo, se vier a se acidentar em tais situaes,
ser enquadrado como acidente de trabalho.
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Acidente-tipo
A expresso "Acidente-tipo" est consagrada na prtica para definir a maneira como
as pessoas sofrem a leso, isto , como se d o contato entre a pessoa e o agente
lesivo, seja este contato violento ou no.
Devemos lembrar que a boa compreenso do Acidente-tipo, nos facilitar a
identificao dos atos inseguros e condies inseguras.
A classificao usual estabelece os seguintes acidentes-tipo:
Batida contra.: a pessoa bate o corpo ou parte do corpo contra obstculos. Isto ocorre
com mais freqncia nos movimentos bruscos, descoordenados ou imprevistos, quando
predomina o ato inseguro ou, mesmo nos movimentos normais, quando h condies
inseguras, tais como coisas fora do lugar, m arrumao, pouco espao, etc.
Batida por...: nestes casos a pessoa no bate contra, mas sofre batidas de objetos,
pecas, etc. A pessoa ferida, s vezes, por colocar-se em lugar perigoso, ou por no
usar equipamento adequado de proteo e, outras vezes, por no haver protetores que
isolem as partes perigosas dos equipamentos ou que retenham nas fontes os estilhaos
e outros elementos agressivos.
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Queda de objetos: esses so os casos em que a pessoa atingida por objetos que caem.
Essas quedas podem ocorrer das mos, dos braos ou do ombro da pessoa, ou de
qualquer lugar em que esteja o objeto apoiado - geralmente mal apoiado.
Embora nesses casos a pessoa seja batida por, a classificao parte, pois a ao do
agente da leso diferente das demais - queda pela ao da gravidade e no arremesso
- e as medidas de preveno tambm so especficas.
Duas quedas se distinguem; a pessoa cai no mesmo nvel em que se encontra ou em nvel
inferior. Em alguns casos, para estudos mais acurados desdobra-se esse Acidente-tipo
nos dois acima citados. Porm, onde h pouca possibilidade de ocorrer quedas de nveis
diferentes, esse desdobramento dispensvel, pois trar mais trabalho do que
resultado compensador.
Quedas da pessoa: a pessoa sofre leso ao bater contra qualquer obstculo,
aparentemente como no segundo Acidente-tipo, classificado como batida contra... 0
acidente em si, isto , a ocorrncia que leva a pessoa, nestes casos, a bater contra
alguma coisa especfica, assim como o so tambm os meios preventivos. A pessoa cai
por escorregar ou por tropear, duas ocorrncias quase sempre, de condies
inseguras evidentes, cai por se desequilibrar, pela quebra de escadas ou andaimes e,
muitas vezes simplesmente abuso do risco que sabe existir.
Prensagem entre.: quando a pessoa tem uma parte do corpo prensada entre um
objeto fixo e um mvel ou entre dois objetos mveis. Ocorre com relativa freqncia
devido a ato inseguro praticado no manuseio de peas, embalagens, etc., e tambm
devido ao fato de se colocar ou descansar as mos em pontos perigosos de
equipamentos. A preveno desse Acidente-tipo, assim como dos dois exemplificados
anteriormente, alm de dispositivos de segurana dos equipamentos requer, dos
trabalhadores, muitas instrues, treinamento e responsabilidades no que diz respeito
s regras de segurana.
Esforo excessivo ou "mau jeito: nesses casos a pessoa no atingida por
determinado agente lesivo; leses com distenso lombar, leses na espinha, etc.,
decorrem da m posio do corpo, do movimento brusco em ms condies, ou do super
esforo empregado, principalmente na espinha e regio lombar. Muito se fala se
escreve e se orienta sobre os mtodos corretos de levantar e transportar
manualmente volumes e materiais e, por mais que se tenha feito, sempre ser
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necessrio renovar treinamentos e insistir nas prticas seguras para evitar esse
Acidente-tipo.
Exposio temperaturas extremas: so os casos em que a pessoa se expe
temperaturas muito altas ou baixas, quer sejam ambientais ou radiantes, sofrendo as
conseqncias de alguma leso ou mesmo de uma doena ocupacional. Prostrao
trmica, queimaduras por raios de solda eltrica e outros efeitos lesivos imediatos,
sem que a pessoa tenha tido contato direto com a fonte de temperatura extrema, so
exemplos desse Acidente-tipo.
Contato com produtos qumicos agressivos: a pessoa sofre leso pela aspirao ou
ingesto dos produtos ou pelo simples contato da pele com os mesmos. Incluem-se
tambm os contatos com produtos que apenas causam efeitos alrgicos. So muitos os
casos que ocorrem devido falta ou m condio de equipamentos destinados a
manipulao segura dos produtos agressivos, ou falta de suficiente conhecimento de
perigo, ou ainda, por confuso entre produtos. A falta de ventilao adequada
responsvel por muitas doenas ocupacionais causadas por produtos qumicos.
Contato com eletricidade: as leses podem ser provocadas por contato direto com fios
ou outros pontos carregados de energia, ou com arco voltaico. O contato com a
corrente eltrica, no trabalho, sempre perigoso. Os acidentes-tipo de contato com
eletricidade so potencialmente mais graves, pois, o risco de vida quase sempre est
presente. Muitos casos ocorrem por erros ou falta de proteo adequada, mas uma
grande percentagem deve-se ao abuso e negligncia.
Outros acidentes-tipo: como fcil notar, alguns dos tipos relacionados agrupam
acidentes semelhantes, mas que poderiam ser considerados, individualmente, um
Acidente-tipo. E lcito um desdobramento desde que seja vantajoso, para o estudo que
se prope efetuar, cujo objetivo deve ser uma preveno sempre mais positiva dos
acidentes.
O tipo queda da pessoa poder ser subdividido, como j foi explicado. Isto
naturalmente ser vantajoso em empresas com trabalhos em vrios nveis, como na
construo civil.
Numa indstria qumica, certamente ser til desdobrar o tipo que se refere a contato
com produtos qumicos agressivos; por outro lado, em outro gnero de indstria o
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geral do relatrio - que objetivo visado - isto , o que fazer para prevenir novas
ocorrncias.
Fator pessoal inseguro
a caracterstica mental ou fsica que ocasiona o ato inseguro e que em muitos casos,
tambm criam condies inseguras ou permitem que elas continuem existindo.
Na prtica, a indicao do fator pessoal pode ser um tanto subjetiva, mas no cmputo
geral das investigaes processadas, e para fim de estudo, essas indicaes sero
sempre teis.
Os fatores pessoais mais predominantes so:
Nervosismo,
Excesso de confiana,
Condio Insegura
Condio insegura em um local de trabalho so as falhas fsicas que comprometem a
segurana do trabalhador, em outras palavras, as falhas, defeitos, irregularidades
tcnicas, carncia de dispositivos de segurana e outros, que pem em risco a
integridade fsica e/ou a sade das pessoas, e a prpria segurana das instalaes e
dos equipamentos.
Ns no devemos confundir a condio insegura com os riscos
operaes industriais. Por exemplo: a corrente eltrica um
trabalhos que envolvem eletricidade, ou instalaes eltricas;
entanto, no pode ser considerada uma condio insegura,
inerentes a certas
risco inerente aos
a eletricidade, no
por ser perigosa.
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Pargrafo nico - O curso previsto no inciso I deste Artigo ter o currculo fixado pelo
Conselho Federal de Educao, por proposta do Ministrio do Trabalho, e seu
funcionamento determinar a extino dos cursos de que trata o inciso II, na forma da
regulamentao a ser expedida.
Art. 2 - O exerccio da profisso de Tcnico de Segurana do Trabalho ser
permitido, exclusivamente:
I - ao portador de certificado de concluso de curso de Tcnico de Segurana do
Trabalho, a ser ministrado no Pas em estabelecimento de ensino de 2 Grau;
II - ao portador de certificado de concluso de curso de Supervisor de Segurana do
Trabalho, realizado em carter prioritrio pelo Ministrio do Trabalho;
III - ao possuidor de registro de Supervisor de Segurana do Trabalho, expedido pelo
Ministrio do Trabalho, at a data fixada na regulamentao desta Lei.
Pargrafo nico - O curso previsto no inciso I deste Artigo ter o currculo fixado pelo
Ministrio da Educao, por proposta do Ministrio do Trabalho, e seu funcionamento
determinar a extino dos cursos de que trata o inciso II, na forma da
regulamentao a ser expedida.
Art. 3 - O exerccio da atividade de Engenheiros e Arquitetos na especializao de
Engenharia de Segurana do Trabalho depender de registro em Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia, aps a regulamentao desta Lei, e o de Tcnico
de Segurana do Trabalho, aps o registro no Ministrio do Trabalho.
Art. 4 - O Poder Executivo regulamentar esta Lei no prazo de 120 (cento e vinte)
dias, contados de sua publicao.
Art. 5 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 6 - Revogam-se as disposies em contrrio.
JOS SARNEY Presidente da Repblica Almir Pazzianotto
NBR 14280
Cadastro de Acidentes do Trabalho
Procedimento e classificao
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1. Objetivo
Fixar critrios para o registro, comunicao, estatstica e anlise de acidentes do
trabalho, suas causas e conseqncias, aplicando-se a quaisquer atividades laborativas.
Esta Norma aplica-se a qualquer empresa, entidade ou estabelecimento interessado no
estudo do acidentes do trabalho, suas causas e conseqncias.
Ex: Comparao da freqncia e/ou gravidade de acidentes entre empresas de um
mesmo ramo ou filiais de uma mesma empresa;
Esta Norma visa identificao e registro de fatos fundamentais
relacionados com os acidentes de trabalho, de modo a proporcionar
meios de orientao aos esforos prevencionistas.
No indica medidas corretivas especficas, ou fazer referncia a
falhas ou a meios de correo das condies ou circunstncias que
culminaram com o acidente.
O seu emprego no dispensa mtodos mais completos de
investigao (AAF Anlise de rvore de Falhas entre outros) e
comunicao (CAT Comunicao de Acidente do Trabalho).
no, relacionada com o exerccio do trabalho, que provoca leso pessoal ou de que
decorre risco prximo ou remoto dessa leso;
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Acidente Pessoal
Leso Pessoal
Queda de Objeto
Fratura
Inundao
Imerso
Afogamento
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Agente do Acidente
Fonte da Leso
30.39.50.200 - Caldeira
35.30.50.200 Caldeira
Calor
Radiao no ionizante
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ESTATSTICAS
DE
ACIDENTES,
CAUSAS
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3. Requisitos Gerais
3.1 AVALIAO DA FREQNCIA E DA GRAVIDADE A avaliao da freqncia
e da gravidade deve ser feita em funo de:
Nmero de acidentes ou acidentados
FREQNCIA
e
Horas-homem de exposio ao risco
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GRAVIDADE
e
Horas-homem de exposio ao risco
3.2 CLCULO DE HORAS-HOMEM DE EXPOSIO AO RISCO As horashomem so calculadas pelo somatrio das horas de trabalho de cada empregado;
Ex: Vinte e cinco homens trabalhando, cada um 200 horas por ms:
25 x 200 = 5000 horas-homem
3.2.1 HORAS DE EXPOSIO AO RISCO As horas de exposio devem ser
extradas das folhas de pagamento ou quaisquer outros registros de ponto,
consideradas apenas as horas trabalhadas, inclusive as extraordinrias;
3.2.2 HORAS ESTIMADAS DE EXPOSIO AO RISCO Quando no se puder
determinar o total de horas realmente trabalhadas, elas devero ser estimadas multiplicandose o total de dias de trabalho pela mdia do nmero de horas trabalhadas por dia.
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x 1.000.000
H
x 1.000.000
H
37
x1.000.000
H
Onde: G taxa de gravidade
T tempo computado
H horas-homem de exposio ao risco
D__
N
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d__
N
Nmero
de
incapacidade permanente
de
dias
dias
debitados
debitados
em
em
conseqncia
conseqncia
de
de
T__
N
G__
FL
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agente do acidente;
fonte da leso;
fator pessoal de insegurana (fator pessoal);
ato inseguro;
condio ambiente de insegurana;
natureza da leso;
localizao da leso;
prejuzo material.
3.8.3 LEVANTAMENTO DO CUSTO NO SEGURADOS Para levantamento do custo no
Na ajuda do acidentado;
Na investigao das causas do acidente;
Em providncias para que o trabalho do acidentado continue a ser
executado;
Na seleo e preparo de novo empregado;
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Na assistncia jurdica;
Na assistncia mdica para os socorros de urgncia;
No transporte do acidentado.
4. Requisitos Especficos
4.1 LESO DORSOLOMBAR OU HRNIA INGUINAL
4.2 AGRAVAMENTO DE DEFICINCIA FSICA PREEXISTENTE Se o
agravamento da deficincia fsica preexistente decorrer do trabalho e ocorrer
durante o mesmo, qualquer incapacidade resultante deve ser considerada leso pessoal,
de acordo com o grau de incapacidade que lhe corresponde.
4.3 LESO DECORRENTE DE BRINCADEIRA A leso decorrente de brincadeira
durante o trabalho deve ser considerada leso pessoal;
4.4 LESO DECORRENTE DE ATIVIDADE ESPORTIVA A leso decorrente de
participao em atividade esportiva patrocinada pelo empregador deve ser considerada
leso pessoal;
4.5 LESO DECORRENTE DE AGENTE ESTRANHO AO TRABALHO Qualquer
leso que resulte de ocorrncia externa de propores catastrficas, tal como
furaco, terremoto, inundao ou de exploso originada fora do trabalho, ou de
acontecimento imediatamente posterior, como incndio, exploso, queda de condutor
eltrico, s deve ser considerada leso pessoal se a vtima estiver incumbida de
atividade relacionada com o exerccio do trabalho;
4.5.1 LESO RESULTANTE DE DESCARGA ELTRICA ATMOSFRICA (RAIO E
OUTROS FENMENOS ELTRICOS) A leso resultante de descarga eltrica
atmosfrica deve ser considerada leso pessoal sempre que ocorrer em condies
relacionadas com o trabalho;
4.6 LESO QUE EXIGE HOSPITALIZAO PARA OBSERVAO Em caso de
hospitalizao para observao, a leso leve ser considerada sem afastamento quando,
dentro de 48 h, a leso ou a suspeita de leso for considerada, pelo mdico, de
natureza leve e no incapacitante desde o incio.
4.7 REAO A TRATAMENTO A ocorrncia ou incapacidade resultante
exclusivamente de reao a medio em tratamento supostamente adequado de leso
no incapacitante no implica que esta seja classificada como incapacitante;
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4.8 OUTRAS LESES Deve ser considerada leso pessoal, se ocorrer por fora
do trabalho e durante este:
Leso infligida propositadamente por outra pessoa;
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