RESUMÃO AV1 - Epidemiologia

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RESUMO AV1 EPIDEMIOLOGIA

Resumo elaborado por: Edwallace Amorim

AULA 01 (AV1)
1.

Atualmente, com a emergncia das doenas crnicas no transmissveis e com a reemergncia de outras que at
ento estavam supostamente erradicadas, a base da moderna epidemiologia tem sido construda atravs do conceito
de risco. No senso comum risco significa perigo, logo, tem um sentido negativo. Entretanto na epidemiologia, o
conceito de risco pode ter tanto um sentido positivo quanto negativo. PORQUE: O conceito epidemiolgico de risco
est associado probabilidade de ocorrncia de algum evento, podendo estar relacionado a algo positivo, como por
exemplo, as chances de cura ou recuperao de uma doena. Analisando as afirmaes acima CONCLUI-SE que:
R: As duas afirmaes so verdadeiras e a segunda uma justificativa correta da primeira.

2.

As doenas humanas no devem ser encaradas como eventos que ocorrem ao acaso, mas que esto relacionadas a
uma rede de outros eventos que devem ser identificados e estudados. Nesse contexto, sobre o raciocnio
epidemiolgico NO PODEMOS afirmar que:
R: Para o epidemiologista o que mais interessa o diagnstico de uma determinada doena em um determinado
indivduo.

3.

No tratado de Ares, guas e Lugares, Hipcrates discutiu os fatores ambientais ligados s doenas, surgindo, ento, a
Teoria Miasmtica, que sustentava a ideia de que regies insalubres eram capazes de provocar doenas.
Atravs da Teoria Miasmtica, Hipcrates defendia um:
R: Conceito ecolgico do processo sade/doena.

4.

Hipcrates (a.C. 460 a 377 a.C.), o pai da Medicina, considerado o precursor da Epidemiologia, devido aos seus
relatos sobre as epidemias. Hipcrates no se limitava a analisar o paciente em si, mas possua uma viso holstica
demonstrando antecipadamente um raciocnio epidemiolgico. PORQUE Analisava as doenas de forma racional
como produtos da relao dos indivduos com o ambiente e com a maneira de viver. Analisando a relao proposta
entre as duas asseres assinale a opo CORRETA:
R: As duas asseres so verdadeiras e a segunda uma justificativa correta da primeira.

5.

Em Epidemiologia, as pessoas susceptveis a determinadas doenas so chamadas de:


R: Grupo de Risco.

6.

A epidemiologia pode ser definida como "o estudo da distribuio e dos determinantes de estados ou eventos
relacionados sade em populaes especficas, e sua aplicao na preveno e controle dos problemas de sade".
Tal definio ratifica que os epidemiologistas esto preocupados:
R: Com a incapacidade, doena ou morte, mas, tambm, com a melhoria dos indicadores de sade e com as
maneiras de promover sade.

7.

Bernard, Virchow e Pasteur, no sculo XIX, proporcionaram enormes contribuies para o avano da fisiologia, da
patologia e da bacteriologia, respectivamente, proporcionando o fortalecimento da medicina cientfica. Sobre esse
perodo histrico CORRETO afirmar que:
R: As enfermidades de maior prevalncia eram as de natureza infecto-contagiosa, o que favoreceu a abordagem
individual e curativa, superando o enfoque coletivo e os determinantes sociais da sade.

8.

Segundo Rouquayrol (1999) Epidemiologia a cincia que estuda o processo sade-doena em coletividades
humanas, propondo medidas especficas de preveno, controle ou erradicao de doenas. Enquanto a abordagem
clnica se dedica ao estudo da doena no indivduo, a Epidemiologia estuda os problemas de sade em coletividades
humanas. A Epidemiologia se constitui na principal fonte de informao em sade e considerada a cincia bsica da
Sade Coletiva. Sobre as principais aplicaes da Epidemiologia so feitas as seguintes afirmaes:
I. A vigilncia epidemiolgica, estudos de situao de sade, e avaliaes dos servios, aes e programas de sade
vigentes so importantes aplicaes da epidemiologia.
II. A determinao de prognsticos e diagnsticos de Doenas Infectocontagiosas (DIC) e Doenas Crnicas No
Transmissveis (DCNT) constitui uma importante aplicao da epidemiologia.
III. A investigao etiolgica e a determinao de riscos so importantes aplicaes da epidemiologia.
IV. O aprimoramento na descrio de quadro clnico consiste em uma importante aplicao da epidemiologia.
Assinale a alternativa CORRETA: R: Todas as afirmativas so verdadeiras.

9.

A Classificao Internacional de Doenas e de Problemas Relacionados Sade (CID):


R: Fornece a uniformizao na denominao das doenas e causas de morte (classificao dos bitos).

AULA 02 (AV1)
1.

A Histria Natural da Doena (HND) compreende as inter-relaes do agente, do suscetvel e do meio ambiente que
afetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras foras que criam o estmulo patolgico no meio
ambiente, ou em qualquer outro lugar, passando pela resposta do homem ao estmulo, at as alteraes que levam a
um defeito, invalidez, recuperao ou morte (Rouquayrol, 1999). Sobre os perodos que caracterizam a HND so
feitas as seguintes afirmaes:
I. O perodo pr-patognico ocorre previamente instalao do agente patognico e caracterizado pela ausncia da
doena.
II. O perodo pr-patognico envolve medidas de ateno primria sade.
III. O perodo patognico caracterizado pela instalao do agente patognico.
IV. O perodo ps-patognico caracterizado pela presena ou ausncia de incapacidades ou invalidez conforme a
doena que se instalou.
Assinale a alternativa CORRETA: R: Todas as afirmaes so verdadeiras.

2.

A mais ambiciosa definio de sade foi a proposta pela Organizao Mundial de Sade (OMS) em 1947: Sade um
estado de completo bem-estar fsico, mental e social e no apenas a mera ausncia de doena. Essa definio,
embora criticada devido dificuldade em definir e mensurar bem-estar, permanece sendo um ideal. Nesse sentido
podemos entender que o se pretendia com essa definio era:
R: Promover um nvel de sade que permitisse o desempenho de uma vida social e economicamente produtiva.

3.

A respeito da histria natural da doena nos seres-humanos so feitas as seguintes afirmaes:


I. As inter-relaes do agente etiolgico, do organismo humano e do meio ambiente afetam o processo global e o
desenvolvimento das doenas.
II. O estmulo patolgico que o agente etiolgico desencadeia no organismo humano o nico fator associado ao
desencadeamento das doenas.
III. A resposta do organismo humano aos estmulos agressores o nico fator que deve ser investigado no
desenvolvimento das doenas.
IV. A responsabilidade do homem na manuteno da biodiversidade um dos fatores que devem ser considerados
na preveno das doenas.
Assinale a alternativa CORRETA: R: As afirmaes I e IV so verdadeiras.

4.

Em 1995, a Organizao Mundial de Sade (OMS), props a criao de um grupo (grupo WHOQOL - World Health
Organization Quality of Life) que construiu o seguinte conceito de qualidade de vida: Qualidade de vida a percepo
do indivduo de sua posio na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relao aos
seus objetivos, expectativas, padres e preocupaes. A construo desse conceito permitiu a este grupo
desenvolver um instrumento (questionrio) vlido para a avaliao do conceito de qualidade de vida a nvel
internacional: o instrumento de avaliao de qualidade de vida da Organizao Mundial da Sade (WHOQOL-100).
Sobre esse instrumento so feitas as seguintes afirmaes:
I. O que se pretende avaliar atravs da aplicao desse questionrio a prpria percepo do indivduo respondente
do questionrio a respeito de sua qualidade de vida.
II. A qualidade de vida avaliada atravs de trs aspectos fundamentais: subjetividade, a multidimensionalidade e a
presena de dimenses positivas e negativas.
III. O WHOQOL-100 composto por 100 questes que avaliam seis domnios: Fsico, Psicolgico, Nvel de
Independncia, Relaes sociais, Meio-ambiente e Espiritualidade /Crenas Pessoais.
IV. A qualidade de vida avaliada atravs de um nico aspecto fundamental: a presena de dimenses positivas na
vida.
Assinale a alternativa CORRETA: R: Apenas a afirmativa IV falsa.

5.

A Organizao Mundial de Sade (OMS), em 1995, a props a criao do grupo WHOQOL (World Health Organization
Quality of Life) que construiu um instrumento (ferramenta de mensurao, questionrio) vlido para a avaliao do
conceito de qualidade de vida a nvel internacional: o instrumento de avaliao de qualidade de vida da Organizao
Mundial da Sade (WHOQOL-100). Sobre os principais usos do WHOQOL-100 so feitas as seguintes afirmaes:
I. O WHOQOL-100 pode ser aplicado na prtica clnica para melhorar a relao mdico-paciente e avaliar o resultado
do tratamento.
II. O WHOQOL-100 somente pode ser aplicado em indivduos que possuam fluncia em dois ou mais idiomas.
III. Os resultados obtidos com a aplicao do WHOQOL-100 podem ser teis na construo e implementao de
Polticas Pblicas de Sade.
IV. Os pesquisadores em geral podem aplicar os questionrios propostos pela OMS, como o WHOQOL-100, em suas
pesquisas desde que no modifiquem suas orientaes.
Assinale a alternativa CORRETA: R: Apenas a afirmativa II falsa.

6.

No modelo biomdico, agentes ou fatores etiolgicos so aqueles que:


R: Agem na origem (causa) da doena

7.

O instrumento de avaliao de qualidade de vida da Organizao Mundial da Sade (WHOQOL-100) um


questionrio composto por 100 itens que avalia a qualidade de vida das populaes humanas, baseado em trs
aspectos fundamentais que so:
R: Subjetividade, a multidimensionalidade e a presena de dimenses positivas e negativas.

8.

A promoo da sade no responsabilidade exclusiva do setor sade, e vai alm de um estilo de vida saudvel, em
direo de um bem-estar global. Atualmente, a sade analisada como um bem coletivo que deve ser compartilhado
individualmente por todos os cidados, devendo ser vista como um recurso para a vida e no como objetivo de viver.
Dentro desse contexto podemos concluir que:
I. A dimenso social do conceito de sade faz parte dos novos paradigmas da sade.
II. A sade um critrio de cidadania. Assim, podemos afirmar que todos os cidados so responsveis pela
manuteno da sua sade.
III. Atravs do conceito de coletivo evidenciada a importncia da determinao social do processo sade/doena.
IV. A determinao social do processo sade/doena envolve sujeitos sociais, grupos, classes sociais e relaes sociais
referidas ao processo sade/doena.
Assinale a alternativa CORRETA: R: Todas as afirmativas so verdadeiras.

9.

Definir qualidade de vida uma tarefa difcil e a dificuldade est relacionada subjetividade, complexidade e s
vrias dimenses relacionadas aos diferentes aspectos da vida dos indivduos. Sobre qualidade de vida so feitas as
seguintes afirmaes:
I. De uma forma geral, a qualidade de vida depende de fatores intrnsecos (endgenos) e extrnsecos (exgenos) que
variam de indivduo para indivduo.
II. Qualidade de vida um termo que representa uma tentativa de nomear as caractersticas das experincias de vida
relacionadas ao cotidiano.
III. Existem vrios conceitos propostos para qualidade de vida e a maioria deles possuem pontos comuns, como, o
modo de viver a vida e a satisfao das necessidades e expectativas dos seres humanos.
IV. Como estes conceitos esto relacionados ao bem-estar, o complexo da Qualidade de Vida envolve os seguintes
temas: habitao; saneamento e meio ambiente; sade; educao; alimentao e nutrio; cultura, esporte e lazer;
trabalho e renda; previdncia e assistncia social; transporte.
Assinale a alternativa CORRETA: R: Todas as afirmativas so verdadeiras.

10. Sobre os fatores sociais do processo sade-doena so feitas as seguintes afirmaes:


I. As condies de trabalho inadequadas e a desvalorizao do trabalhador/funcionrio exercem uma influncia
psicossocial determinante no processo sade/doena.
II. A desvalorizao da cidadania e a falta de deciso poltica so importantes fatores sociopolticos determinantes do
processo sade/doena.
III. O preconceito exercido a comportamentos e valores, crenas e religies, posio social e raa so importantes
fatores socioculturais determinantes do processo sade/doena.
IV. Distrbios psicolgicos/psiquitricos como a carncia afetiva de ordem geral e a prtica do bullying exercem uma
influncia psicossocial determinante no processo sade-doena.
Assinale a alternativa CORRETA: R: Todas as afirmativas so verdadeiras.

AULA 03 (AV1)
1.

Ressaltar a atuao sobre os determinantes socioambientais da sade e polticas pblicas intersetoriais, voltadas
melhoria da qualidade de vida das populaes e reforar a tendncia de diminuio das responsabilidades do Estado,
delegando aos indivduos, progressivamente, o autocuidado so os objetivos das aes de:
R: Promoo da sade.

2.

Os determinantes sociais de sade (DSS) so as condies sociais nas quais as pessoas vivem e trabalham, ou seja, as
caractersticas sociais dentro das quais a vida transcorre. O principal problema de sade no Brasil so as iniquidades,
que apesar dos avanos na ateno bsica sade, ainda enfrenta iniquidades nas condies sociais e de sade. Com
relao s iniquidades em sade NO PODEMOS afirmar que:
R: Com relao s iniquidades em sade no h diferena significativa quando avaliamos as regies do Brasil e a
situao permanece inalterada, ou seja, no relevante quando separamos as regies do Brasil por rea rural e
urbana.

3.

Os determinantes sociais de sade exercem importante influncia no processo sade-doena. PORQUE: As formas
concretas de insero socioeconmica da populao como as condies de trabalho e condies de vida em geral,
so relevantes para explicar a sade e o perfil epidemiolgico.
Analisando as duas afirmaes conclui-se que:
R: As duas afirmaes so verdadeiras e a segunda uma justificativa correta da primeira.

4.

A Comisso Nacional sobre os Determinantes Sociais da Sade (CNDSS) foi criada em maro de 2005 sendo composta
por especialistas e personalidades da vida social, econmica, cultural e cientfica do pas. Sua constituio expressa o
reconhecimento de que a sade um bem pblico a ser construdo com a participao solidria de todos os setores
da sociedade brasileira. Sobre os objetivos da CNDSS so feitas as seguintes afirmaes:
I. A identificao e o enfrentamento das causas de natureza social, econmica e cultural da situao de sade da
populao brasileira podero ser feitos com maior preciso.
II. A identificao de polticas pblicas de sade e de iniciativas da sociedade que ajudem a enfrentar os
determinantes sociais de sade poder ser feita com maior preciso.
III. A equidade e as melhores condies de sade e qualidade de vida para os brasileiros podero ser alcanadas.
Assinale a alternativa CORRETA: R: Todas as afirmativas so verdadeiras.

5.

A promoo da sade est relacionada a medidas que no se dirigem a doenas especficas, mas que visam aumentar
a sade e o bem-estar dos indivduos e da coletividade. PORQUE: O fortalecimento da capacidade individual e
coletiva para o confronto com uma imensa variedade de determinantes sociais e condicionantes da sade o
aspecto principal da promoo da sade. Analisando as duas afirmaes CONCLUI-SE que:
R: As duas afirmaes so verdadeiras e a segunda uma justificativa correta da primeira.

6.

A promoo da sade est relacionada a medidas que no se dirigem a doenas especficas, mas que visam aumentar
a sade e o bem estar dos indivduos e da coletividade. O fortalecimento da capacidade individual e coletiva para o
confronto com uma imensa variedade de determinantes sociais e condicionantes da sade o aspecto principal.
Dentro desse contexto, assinale a alternativa que NO REPRESENTA um objetivo da promoo da sade:
R: Reforar a tendncia de aumentar as responsabilidades do Estado quanto sade dos indivduos.

7.

De acordo com Jairnilson Silva Paim e Paulo Buss (membros da Comisso Nacional sobre Determinantes Sociais da
Sade CNDSS) as formas concretas de insero socioeconmica da populao (condies de trabalho e condies de
vida) so relevantes para explicar a sade e o perfil epidemiolgico. Nesse contexto, so feitas as seguintes
afirmaes:
I. A sade de cada indivduo, bem como o perfil epidemiolgico da populao, explicado atravs do formato que
cada um d para prpria vida.
II. O formato est relacionado s condies gerais de existncia caracterizam o modo de vida que articula as
condies e o estilo de vida.
III. As condies de vida so as condies materiais necessrias subsistncia, relacionadas nutrio, habitao,
ao saneamento bsico e s condies do meio ambiente.
IV. O estilo de vida est relacionado s formas sociais e culturalmente determinadas de vida, que se expressam no
padro alimentar, no dispndio energtico cotidiano no trabalho e no esporte, hbitos como fumo, lcool e lazer.
Agora, assinale a alternativa CORRETA: R: Todas as afirmativas so verdadeiras.

8.

A sade de cada indivduo, bem como o perfil epidemiolgico explicado atravs do formato que cada um d para
prpria vida. As condies gerais de existncia caracterizam o modo de vida que articula as condies e o estilo de
vida. A promoo da sade tem como objetivo e foco, EXCETO:
R: Exige uma ao antecipada, baseada no conhecimento da histria natural da doena, para impedir que ocorra
seu estabelecimento. H a necessidade do conhecimento epidemiolgico para o controle e reduo do risco de
doenas. Dentro desse contexto, projetos de preveno na rea de educao em sade so imprescindveis e
baseiam-se na informao cientfica e orientaes populao.

9.

O Brasil, apesar dos avanos na ateno bsica sade, ainda enfrenta grandes iniquidades. Atravs da avaliao do
estado nutricional possvel verificar a influncia negativa dos DSS sobre a sade das crianas. A construo de
modelos explicativos das questes de sade e nutrio, como a construo de um modelo hipottico causal para
explicar a desnutrio infantil, permite observar a influncia dos DSS na desnutrio. PORQUE Apesar da principal
causa da desnutrio energtico-proteica ser a ingesto insuficiente de nutrientes, preciso entender quais so as
causas dessa ingesto insuficiente na infncia, ou seja, entender os DSS que so (as causas das causas). Analisando a
relao proposta entre as duas asseres assinale a opo CORRETA:
R: As duas asseres so verdadeiras e a segunda uma justificativa correta da primeira.

10. A promoo da sade est relacionada a medidas que no se dirigem a doenas especficas, mas que visam aumentar
a sade e o bem estar dos indivduos e da coletividade. O fortalecimento da capacidade individual e coletiva para o
confronto com uma imensa variedade de determinantes sociais e condicionantes da sade o aspecto principal.
Sobre os objetivos da promoo da sade so feitas as seguintes afirmaes:
I. Valorizar o carter coletivo e as polticas pblicas intersetoriais voltadas melhoria da qualidade de vida das
populaes.
II. Reforar a tendncia de aumentar as responsabilidades do Estado quanto sade dos indivduos.
III. Abordar de forma ampla os problemas de sade focando os determinantes sociais.
IV. Capacitar os indivduos ao autocuidado.
Assinale a alternativa CORRETA: R: Apenas a afirmao II falsa.

11. As condies sociais nas quais as pessoas vivem e trabalham, ou seja, as caractersticas sociais dentro das quais a vida
transcorre a definio de:
R: Determinantes sociais da sade (DSS).
12. A equidade na sade pode ser definida como ausncia de diferenas injustas, evitveis ou remediveis na sade de
populaes ou grupos definidos com critrios sociais, econmicos, demogrficos ou geogrficos. O principal
problema de sade no Brasil so as iniquidades nas condies sociais e de sade. Dentro desse contexto, assinale a
alternativa que NO REPRESENTA uma iniquidade em sade:
R: No Rio Grande do Sul, h municpios com menos de 2% de crianas e adolescentes em famlias pobres.
13. Leia o fragmento do artigo publicado em PHYSIS: Rev. Sade Coletiva, Rio de Janeiro, 17(1):77-93, 2007 disponvel em
As diversas definies de determinantes sociais de sade (DSS) expressam, com maior ou menor nvel de detalhe, o
conceito atualmente bastante generalizado de que as condies de vida e trabalho dos indivduos e de grupos da
populao esto relacionadas com sua situao de sade. Para a Comisso Nacional sobre os Determinantes Sociais
da Sade (CNDSS), os DSS so os fatores sociais, econmicos, culturais, tnicos/raciais, psicolgicos e
comportamentais que influenciam a ocorrncia de problemas de sade e seus fatores de risco na populao. A
comisso homnima da Organizao Mundial da Sade (OMS) adota uma definio mais curta, segundo a qual os DSS
so as condies sociais em que as pessoas vivem e trabalham. Nancy Krieger (2001) introduz um elemento de
interveno, ao defini-los como os fatores e mecanismos atravs dos quais as condies sociais afetam a sade e que
potencialmente podem ser alterados atravs de aes baseadas em informao. Tarlov (1996) prope, finalmente,
uma definio bastante sinttica, ao entend-los como as caractersticas sociais dentro das quais a vida transcorre.
Embora, como j mencionado, tenha-se hoje alcanado certo consenso sobre a importncia dos DSS na situao de
sade, esse consenso foi sendo construdo ao longo da histria. Sobre a construo do consenso sobre a importncia
dos DSS na situao de sade assinale a alternativa INCORRETA:
R: Para conhecer a influncia dos determinantes sociais de sade em nvel da sociedade basta avaliar os
determinantes de sade identificados em estudos com indivduos.
14. Leia as afirmativas abaixo relacionadas aos determinantes sociais da sade:
I. Os determinantes sociais de sade exercem importante influncia no processo sade-doena.
II. As formas concretas de insero socioeconmica da populao (condies de trabalho e condies de vida) so
relevantes para explicar a sade e o perfil epidemiolgico.
III. Os determinantes sociais apenas exercem um efeito positivo na sade, como a promoo da sade e da qualidade
de vida.
IV. As condies gerais de existncia caracterizam o modo de vida que articula as condies de vida e o estilo de vida.
Agora, assinale a alternativa CORRETA: R: Apenas a afirmativa III falsa.

AULA 04 (AV1)
1.

As mudanas da prevalncia das doenas infecciosas para as doenas crnico-degenerativas como causa de
mortalidade e morbidade, trouxeram a necessidade de:
R: Investigar fatores de risco como sedentarismo, tabagismo e hbitos alimentares incorretos e avaliar aes de
preveno, controle e tratamento das doenas.

2.

Segundo Rouquayrol (1999) Epidemiologia a cincia que estuda o processo sade-doena em coletividades
humanas, propondo medidas especficas de preveno, controle ou erradicao de doenas. As doenas podem estar
relacionadas a uma diversidade de fatores de risco, podendo ser microbiolgicos, toxicolgicos, genticos, sociais,
ambientais e at mesmo religiosos e polticos. De acordo com essa definio podemos AFIRMAR que:
R: A Epidemiologia explora a ecologia das doenas humanas.

3.

De acordo com Rouquayrol (1999), os indicadores epidemiolgicos so parmetros utilizados internacionalmente


com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitrio, a higidez de agregados humanos, bem como fornecer
subsdios aos planejamentos de sade, permitindo o acompanhamento das flutuaes e tendncias histricas do
padro sanitrio de diferentes coletividades consideradas mesma poca ou da mesma coletividade em diversos
perodos de tempo. Sobre o grau de excelncia de um indicador NO PODEMOS afirmar que:
R: Um indicador considerado confivel quando capaz de reproduzir resultados diferentes quando aplicado em
condies similares.

4.

Uma fbrica de tijolos realiza, atravs do servio de sade do trabalhador, um check-up dos empregados a cada 4
anos de atuao na empresa. A avaliao dos resultados durante 8 anos de implantao dessa rotina revelou que,
dos 400 empregados examinados ao Raio X de trax, 80 tinham leses suspeitas de pneumoconiose (silicose). De
acordo com o texto, a taxa que est sendo investigada se refere ao nmero total de casos de uma doena, novos e
antigos, existentes em um determinado local e perodo, sendo chamada de taxa de:
R: Prevalncia.

5.

Qual o conceito e aplicao Indicadores bsicos para a sade no Brasil est corretamente definido a seguir?
R: Indicadores so parmetros utilizados internacionalmente com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista
sanitrio, a higidez de agregados humanos, bem como fornecer subsdios aos planejamentos de sade, permitindo
o acompanhamento das flutuaes e tendncias histricas do padro sanitrio de diferentes coletividades
consideradas mesma poca ou da mesma coletividade em diversos perodos de tempo (Rouquayrol, 1999).

6.

Indicador de sade uma varivel que pode ser medida diretamente para refletir o estado de sade das pessoas
dentro de uma comunidade. O melhor exemplo o ndice de Desenvolvimento Humano (IDH), que, baseia-se:
R: Fundamentalmente nos nveis de desenvolvimento econmico, social, educacional e de longevidade.

7.

Aes de Ateno Primria Sade compreendem a aplicao de medidas dirigidas a determinado agravo sade
com objetivo de interceptar suas causas antes mesmo que atinjam o indivduo. So exemplos de medidas de ateno
primria sade:
R: Imunizao e autocuidado em sade (alimentao adequada, prtica regular de exerccios fsicos, higiene).

8.

Em Epidemiologia, os indicadores utilizados com mais frequncia para avaliar o risco de um problema de sade ou
para descrever a situao de morbidade em uma comunidade so as duas medidas bsicas da frequncia: a
prevalncia e a incidncia. Sobre esses indicadores de morbidade so feitas as seguintes afirmaes:
I. Casos prevalentes so os que esto sendo tratados (antigos) mais aqueles que foram descobertos ou
diagnosticados (novos).
II. A prevalncia o nmero total de casos de uma doena, novos e antigos, existentes em um determinado local e
perodo.
III. Casos prevalentes so os incidentes que persistiram em uma populao.
IV. A taxa de incidncia (TI) o nmero de casos novos de uma doena em um dado local e perodo, relativo a uma
populao exposta. Assinale a alternativa CORRETA: R: Todas as afirmaes so verdadeiras.

9.

A epidemiologia se constitui na principal cincia de informao em sade e considerada a cincia bsica da sade
coletiva. Segundo Rouquayrol (1999) epidemiologia a cincia que estuda o processo sade/doena em
coletividades humanas, propondo medidas especficas de preveno, controle ou erradicao de doenas. As
doenas podem estar relacionadas a uma diversidade de fatores de risco, que podem ser microbiolgicos,
toxicolgicos, genticos, sociais, ambientais e at mesmo religiosos e polticos. De acordo com essa definio so
feitas as seguintes afirmaes:
I. A epidemiologia explora a ecologia das doenas humanas.
II. A epidemiologia se dedica exclusivamente ao estudo da doena no indivduo.
III. A epidemiologia se restringe ao estudo de doenas transmissveis.
IV. A epidemiologia tambm considera fatores religiosos ou polticos desde que tenham influncia sobre a
prevalncia da doena.
Assinale a alternativa CORRETA: R: As afirmaes I e IV so verdadeiras.

10. Sobre a Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (PNAD) so feitas as seguintes afirmaes:
I. Como um levantamento estatstico que integra o Programa Nacional de Pesquisas Contnuas por Amostra de
Domiclios da Fundao IBGE, a PNAD vem sendo realizada com objetivos de suprir a falta de informaes sobre a
populao brasileira durante o perodo intercensitrio e estudar temas insuficientemente investigados ou no
contemplados nos censos demogrficos decenais realizados por aquela instituio.
II. O sistema de pesquisas domiciliares, implantado progressivamente no Brasil a partir de 1967, com a criao da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios - PNAD, tem como finalidade a produo de informaes bsicas para o
estudo do desenvolvimento socioeconmico do Pas.
III. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclio (PNAD) foi estruturada para ter uma pesquisa bsica, pesquisas
suplementares e pesquisas especiais. A pesquisa bsica investiga, de forma contnua, os temas definidos como de
maior importncia para medir e acompanhar o nvel socioeconmico da populao: habitao e mo-de-obra, alm
de caractersticas demogrficas e educacionais.
IV.Trata-se de um sistema de pesquisas por amostra de domiclios que, por ter propsitos mltiplos, investiga
diversas caractersticas socioeconmicas, umas de carter permanente nas pesquisas, como as caractersticas gerais
da populao, educao, trabalho, rendimento e habitao, e outras com periodicidade varivel, como as
caractersticas sobre migrao, fecundidade, nupcialidade, sade, nutrio e outros temas que so includos no
sistema de acordo com as necessidades de informao para o Pas.
Assinale a alternativa CORRETA: R: Todas as afirmativas so verdadeiras.
11. So parmetros utilizados internacionalmente com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitrio, a higidez de
agregados humanos, bem como fornecer subsdios aos planejamentos de sade, permitindo o acompanhamento das
flutuaes e tendncias histricas do padro sanitrio de diferentes coletividades consideradas mesma poca ou da
mesma coletividade em diversos perodos de tempo. O texto faz referncia ao conceito de:
R: Indicadores de sade.

12. A taxa de mortalidade representa a intensidade com que bitos por uma determinada doena ocorrem em uma certa
populao. Sobre os indicadores de mortalidade so feitas as seguintes afirmaes:
I. So muito utilizados para avaliar o nvel de sade de uma populao.
II. Podem ser usados para indicar medidas preventivas e de controle de carter abrangente (saneamento bsico,
deteco precoce do cncer de mama, reduo do tabagismo).
III. Visam a reduo do risco de morte por uma determinada causa evitvel.
IV. Proporcionam a implementao de aes de controle sobre fatores de risco de adoecer ou de sofrer agravos.
Assinale a alternativa CORRETA: R: Todas as afirmativas so verdadeiras.
13. Os indicadores bsicos para a sade no Brasil so medidas sntese que contm informaes relevantes sobre
determinados atributos e dimenses do estado de sade, bem como do desempenho do sistema de sade. Vistos em
conjunto, devem refletir a situao sanitria de uma populao e servir para a vigilncia das condies de sade.
Dentro desse contexto, leia as afirmativas abaixo que esto relacionadas qualidade de um indicador:
I. A qualidade de um indicador no depende das propriedades dos componentes utilizados em sua formulao como
a frequncia de casos e o tamanho da populao em risco.
II. A qualidade de um indicador depende da preciso dos sistemas de informao empregados como o registro, a
coleta e a transmisso dos dados.
III. desejvel que os indicadores possam ser analisados e interpretados com facilidade, e que sejam compreensveis
pelos usurios da informao, especialmente gerentes, gestores e os que atuam no controle social do sistema de
sade.
IV. A mensurabilidade, a relevncia e o custo-efetividade so importantes atributos de qualidade de um indicador.
Agora, assinale a alternativa CORRETA: R: Apenas a afirmativa I falsa.
14. O conceito de Desenvolvimento Humano parte do pressuposto de que para aferir (medir) o avano de uma
populao no se deve considerar apenas a dimenso econmica, mas tambm outras caractersticas como aspectos
sociais, culturais e polticos que influenciam a qualidade da vida humana.
Dentro desse contexto, ao analisarmos o objetivo da elaborao do ndice de Desenvolvimento Humano (IDH)
podemos AFIRMAR que:
R: Alm de computar o produto interno bruto (PIB) per capita, o IDH tambm leva em conta a longevidade
(expectativa de vida ao nascer) e a educao.
15. Mortalidade uma propriedade natural das comunidades dos seres vivos. Refere-se ao conjunto dos indivduos que
morrem em um especfico intervalo de tempo e em um dado espao. A taxa ou coeficiente de mortalidade
representa a intensidade com que os bitos por uma determinada doena ocorrem em certa populao.
Sobre os indicadores de mortalidade analise as afirmativas abaixo:
I. So muito utilizados para avaliar o nvel de sade de uma populao.
II. Podem ser usados para indicar medidas preventivas e de controle de carter abrangente (saneamento bsico,
deteco precoce do cncer de mama, reduo do tabagismo).
III. Visam reduzir o risco de morte por uma determinada causa evitvel.
IV. Proporcionam a implementao de aes de controle sobre fatores de risco de adoecer ou de sofrer agravos.
Agora, assinale a alternativa CORRETA: R: Todas as afirmativas so verdadeiras.
16. Com o avano da Fisiologia, da Patologia e da Bacteriologia, no sculo XIX, devido principalmente s contribuies de
Bernard, Virchow e Pasteur, houve um fortalecimento da Medicina Cientfica. Dentro desse contexto CORRETO
AFIRMAR que:
R: As enfermidades de maior prevalncia eram as de natureza infecto-contagiosa, o que favoreceu a abordagem
individual e curativa, superando o enfoque coletivo e os determinantes da sade.
17. So indicadores diferentes na interpretao da Epidemiologia:
R: Mortalidade e Letalidade.
18. Sobre os indicadores epidemiolgicos de mortalidade, NO CORRETO afirmar:
R: O nvel de vida de uma comunidade no pode ser avaliado pelo ndice de mortalidade infantil.
19. A melhor definio de MORBIDADE :
R: Conjunto de indivduos que adquirem doenas (ou determinadas doenas) num dado intervalo de tempo em
uma determinada populao.
20. Para o clculo da Taxa de mortalidade infantil, multiplica-se o valor encontrado por:
R: 1.000.
21. Para calcular a taxa de mortalidade infantil neonatal, o denominador usado :
R: Nmero de nascidos vivos no mesmo local e ano.

22. Numa cidade do interior de Minas Gerais foram diagnosticados 59 casos novos de tuberculose entre 1 de janeiro a
30 de outubro de 2005. O total de casos ativos em 30 de setembro era de 428. A populao era de 230.000
habitantes. O coeficiente de incidncia por 100.000 habitantes de:
R: 25,7 casos novos por 100.000 habitantes.
23. Uma doena de alta letalidade aquela em que:
R: O risco de morrer entre os doentes grande.
24. A qualidade dos indicadores bsicos para a sade no Brasil no depende das propriedades dos componentes
utilizados em sua formulao como a frequncia de casos e o tamanho da populao em risco. PORQUE: desejvel
que os indicadores possam ser analisados e interpretados com facilidade, e que sejam compreensveis pelos usurios
da informao, especialmente gerentes, gestores e os que atuam no controle social do sistema de sade. Analisando
as duas afirmaes CONCLUI-SE que:
R: A primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.

AULA 05 (AV1)
1.

De acordo com a procedncia da equipe de investigao, estudos cooperativos entre diversas instituies que
permitem a obteno de casusticas maiores (megatrials) e que exigem uma elaborao mais complexa quanto a
protocolos, assim como treinamento e integrao das equipes so chamados de:
R: Multicntricos.

2.

De acordo com a interferncia do pesquisador no estudo, o tipo de estudo no qual o pesquisador no se limita
simples observao, mas interfere pela excluso, incluso ou modificao de um determinado fator chamado de:
R: Intervencional.

3.

De acordo com a interferncia do pesquisador no estudo, o tipo de estudo no qual o pesquisador simplesmente
observa o paciente, as caractersticas da doena ou transtorno, e sua evoluo, sem intervir ou modificar qualquer
aspecto que esteja estudando chamado de:
R: Observacional.

4.

O processo sade-doena aquele relacionado interao dos fatores ambientais, sociais e prprios do indivduo. A
doena pode ser definida como uma falha nos mecanismos de adaptao do organismo, levando a perturbaes na
estrutura, na funo de um rgo, de um sistema ou de todo o organismo e de suas funes vitais. Dentro desse
contexto, a histria natural da doena nos seres humanos est relacionada:
R: s inter-relaes do agente etiolgico, do organismo humano e do meio ambiente que afetam o processo global
e o desenvolvimento da doena.

5.

A elevao do nmero de casos de uma doena ou agravo em um determinado lugar e perodo de tempo, que
caracteriza, de forma clara, um excesso em relao frequncia esperada a definio de:
R: Epidemia.

6.

A ocorrncia coletiva de uma determinada doena que, no decorrer de um largo perodo histrico, acometendo
sistematicamente grupos humanos distribudos em espaos delimitados e caracterizados, mantm a sua incidncia
constante a definio de:
R: Endemia.

7.

A classificao das pesquisas epidemiolgicas realizada de acordo com os desenhos de pesquisa que representam
conjuntos formados por indivduos, particularizados um a um (individuados) ou agregados por algum critrio. De
acordo com o perodo de seguimento existem pesquisas que seguem uma sequncia temporal entre uma exposio,
ausncia da mesma ou interveno teraputica, e o aparecimento da doena ou fato evolutivo. Nessas pesquisas um
processo estudado ao longo do tempo para investigar mudanas, refletindo assim, uma sequncia de fatos. Esse
tipo de estudo classificado de acordo com o perodo de seguimento chamado de:
R: Longitudinal.

8.

As variveis epidemiolgicas so os elementos do processo sade-doena que se quer estudar. Portanto, o


entendimento de um problema de sade ou de uma doena requer a sua descrio por meio das variveis: pessoa,
tempo e lugar. Com relao s variveis epidemiolgicas NO PODEMOS afirmar que:
R: O conhecimento do lugar onde ocorre determinada doena no importante, visto que o local onde as pessoas
vivem ou trabalham no determina o tipo de doena ou problema de sade passvel de ocorrncia.

9.

Sobre as formas de ocorrncia das doenas, assinale a alternativa INCORRETA:


R: Um exemplo tpico de endemia a da AIDS que acomete todos os continentes.

10. Ao afirmarmos que a sade deve ser vista como um recurso para a vida e no como objetivo de viver,
CONCLUMOS que:
R: A promoo da sade no responsabilidade exclusiva do setor de sade, e vai alm de um estilo de vida
saudvel, em direo a um bem-estar global.
11. Leia as afirmativas abaixo relacionadas aos fatores sociais determinantes do processo sade-doena:
I. As condies de trabalho inadequadas e a desvalorizao do trabalhador/funcionrio exercem uma influncia
psicossocial determinante no processo sade-doena.
II. A desvalorizao da cidadania e a falta de deciso poltica so importantes fatores scio-polticos determinantes
do processo sade-doena.
III. O preconceito exercido a comportamentos e valores, crenas e religies, posio social e raa so importantes
fatores socioculturais determinantes do processo sade-doena.
IV. A carncia afetiva de ordem geral e a prtica do bullying, apesar de no exercerem influncia no processo sadedoena, so importantes distrbios psicolgicos/psiquitricos.
Agora, assinale a alternativa CORRETA: R: Apenas a afirmativa IV falsa.
12. Leia as afirmativas abaixo relacionadas aos determinantes sociais da sade:
I. Os determinantes sociais de sade exercem importante influncia no processo sade-doena.
II. As formas concretas de insero socioeconmica da populao (condies de trabalho e condies de vida) so
relevantes para explicar a sade e o perfil epidemiolgico.
III. Os determinantes sociais apenas exercem um efeito positivo na sade, como a promoo da sade e da qualidade
de vida.
IV. As condies gerais de existncia caracterizam o modo de vida que articula as condies de vida e o estilo de vida.
Agora, assinale a alternativa CORRETA: R: Apenas a afirmativa III falsa.
13. Um dos momentos do raciocnio epidemiolgico voltado para a explicao de um problema o levantamento de
hipteses. Sobre a formulao de hipteses so feitas as seguintes afirmaes:
I. A hiptese orienta e determina a natureza dos dados a serem coletados e a metodologia da coleta.
II. A formulao de hipteses indispensvel em toda investigao epidemiolgica, seja de ordem experimental ou
observacional.
III. A hiptese epidemiolgica deve levar em considerao os aspectos da doena na populao e as variaes nos
componentes ambientais (fsicos, qumicos, biolgicos, sociais) associados exposio aos fatores de risco.
IV. Hipteses so respostas exatas e fidedignas aos problemas colocados pela cincia e pelo senso comum. Assinale a
alternativa CORRETA: R: Apenas a afirmativa IV falsa.
14. Os mtodos e as tcnicas da Epidemiologia so utilizados para detectar uma associao entre uma doena ou agravo
e caractersticas de pessoa, tempo e lugar. Portanto, o primeiro passo para o entendimento de um problema de
sade ou de uma doena consiste em descrev-lo por meio de variveis. Sobre as variveis de pessoa, tempo e lugar
so feitas as seguintes observaes:
I. Pessoas podem ser descritas em termos de: suas caractersticas herdadas ou adquiridas (idade, sexo, cor,
escolaridade, renda, estado nutricional e imunitrio, etc.); suas atividades (trabalho, esportes, prticas religiosas,
costumes, etc.); e circunstncias de vida (condio social, econmica e do meio ambiente).
II. A distribuio dos casos de determinada doena por perodos de tempo (semanal, mensal, anual) permite verificar
como a doena evolui, isto , se apresenta variao cclica, se est estacionria, diminuindo ou aumentando.
III. O conhecimento do lugar onde ocorre determinada doena muito importante, principalmente para se conhecer
o seu agente etiolgico e as fontes de contaminao.
IV. Vrios elementos geogrficos espaciais podem influenciar a distribuio das doenas, como, por exemplo, clima,
fauna, relevo, poluentes urbanos e rurais, contaminao de alimentos, tipo de habitao, espao urbano, ambiente
de trabalho e inmeros outros.
Assinale a alternativa CORRETA: R: Todas as afirmativas so verdadeiras.
15. O Brasil, apesar dos avanos na ateno bsica sade, ainda enfrenta grandes iniquidades. Atravs da avaliao do
estado nutricional possvel verificar a influncia negativa dos DSS sobre a sade das crianas. A construo de
modelos explicativos das questes de sade e nutrio, como a construo de um modelo hipottico causal para
explicar a desnutrio infantil, permite observar a influncia dos DSS na desnutrio. PORQUE Apesar da principal
causa da desnutrio energtico-proteica ser a ingesto insuficiente de nutrientes, preciso entender quais so as
causas dessa ingesto insuficiente na infncia, ou seja, entender os DSS que so as causas das causas. Analisando a
relao proposta entre as duas asseres assinale a opo CORRETA:
R: As duas asseres so verdadeiras e a segunda uma justificativa correta da primeira.
16. Considerando a metodologia epidemiolgica, assinale a opo INCORRETA.
R: Mtodo pode ser conceituado como um modelo a partir do qual observamos, medimos e tomamos
conhecimento dos fatos e dos limites da vida. Medidas de preveno primria da sade tambm determinam a
problemtica da Epidemiologia.

17. O mtodo epidemiolgico foi especialmente desenvolvido para ser aplicado na investigao do processo sadedoena em populaes humanas. Estratgias de problematizao em pesquisa epidemiolgica propiciam o
crescimento da capacidade humana em conhecer a realidade e transcender o seu universo. A problemtica na
pesquisa epidemiolgica determinada atravs:
R: Da necessidade social de reconhecer, controlar e remover fatores ambientais, culturais, biolgicos, fsicoqumicos ou socioeconmicos nocivos sade.
18. Qual o conceito e aplicao Indicadores bsicos para a sade no Brasil est CORRETAMENTE definido a seguir?
R: Indicadores so parmetros utilizados internacionalmente com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista
sanitrio, a higidez de agregados humanos, bem como fornecer subsdios aos planejamentos de sade, permitindo
o acompanhamento das flutuaes e tendncias histricas do padro sanitrio de diferentes coletividades
consideradas mesma poca ou da mesma coletividade em diversos perodos de tempo (Rouquayrol, 1999).
19. O termo vulnerabilidade tem sido usado em vrios estudos epidemiolgicos, principalmente focalizado para a
perspectiva de risco. MUNZ SNCHEZ & BERTOLOZZI (2007) demonstraram que o modelo de vulnerabilidade deve
ser analisado de acordo com a relao entre a vulnerabilidade individual/social/programtica em uma mesma
populao. Sobre o modelo de vulnerabilidade proposto por esses autores so feitas as seguintes afirmaes:
I. A vulnerabilidade individual refere-se ao grau e qualidade da informao que os indivduos dispem sobre os
problemas de sade, sua elaborao e aplicao na prtica.
II. A vulnerabilidade social avalia a obteno das informaes, o acesso aos meios de comunicao, a disponibilidade
de recursos cognitivos e materiais, o poder de participar de decises polticas e em instituies.
III. A vulnerabilidade programtica consiste na avaliao dos programas para responder ao controle de enfermidades,
alm do grau e qualidade de compromisso das instituies, dos recursos, da gerncia e do monitoramento dos
programas nos diferentes nveis de ateno.
IV. A determinao social da doena destacada atravs do modelo de vulnerabilidade que interliga os aspectos
individuais, sociais e programticos.
Assinale a alternativa CORRETA: R: Todas as afirmativas so verdadeiras.

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