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    14 - Desinfecção e Esterilização de Artigos Médico-Hospitalares

    Enviado por

    EmersonSantos
    O documento discute os processos de desinfecção e esterilização de artigos médico-hospitalares. Aborda os métodos de limpeza manual e automatizada, diferentes tipos de desinfecção química e processos físicos, e métodos de esterilização como autoclave e radiação. O documento fornece detalhes sobre cada etapa do processo.

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    14 - Desinfecção e Esterilização de Artigos Médico-Hospitalares

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    EmersonSantos
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    O documento discute os processos de desinfecção e esterilização de artigos médico-hospitalares. Aborda os métodos de limpeza manual e automatizada, diferentes tipos de desinfecção química e processos físicos, e métodos de esterilização como autoclave e radiação. O documento fornece detalhes sobre cada etapa do processo.

    Descrição original:

    Enfermagem

    Título original

    14 -Desinfecção e Esterilização de Artigos Médico-hospitalares

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    O documento discute os processos de desinfecção e esterilização de artigos médico-hospitalares. Aborda os métodos de limpeza manual e automatizada, diferentes tipos de desinfecção química e processos físicos, e métodos de esterilização como autoclave e radiação. O documento fornece detalhes sobre cada etapa do processo.

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    14 - Desinfecção e Esterilização de Artigos Médico-Hospitalares

    Enviado por

    EmersonSantos
    O documento discute os processos de desinfecção e esterilização de artigos médico-hospitalares. Aborda os métodos de limpeza manual e automatizada, diferentes tipos de desinfecção química e processos físicos, e métodos de esterilização como autoclave e radiação. O documento fornece detalhes sobre cada etapa do processo.

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    de 42

    Desinfeco e Esterilizao

    de artigos
    mdico-hospitalares

    Fonte: http://images.google.com/

    O passado e o presente...

    Fonte: http://images.google.com/

    ESTRUTURA FSICA

    Central de Esterilizao: quem no trabalha na CME, no


    imagina quo complexo sejam suas atividades. Sua essncia
    consiste em promover materiais livres de contaminao para
    serem utilizados nos diversos procedimentos em pacientes
    internados no Hospital ou atendidos nas Unidades de Sade.
    Neste servio os materiais so lavados, preparados,
    acondicionados, esterilizados e distribudos para todas as
    unidades.

    A informatizao da CME agiliza os controles dirios, desde a


    etiqueta at a informao de todos os materiais processados,
    necessitando de profissionais habilitados.
    O ponto de destaque nesse Servio, o trabalho em equipe
    atuando com qualidade em todas as etapas do trabalho.

    rea de recepo e expurgo

    Definio
    Destina-se a recepo, descontaminao, lavagem e separao
    de artigos. Considerada insalubre pela grande concentrao de
    materiais com presena de matria orgnica como sangue e
    secrees.
    Objetivos
    Remoo da sujidade
    Reduo ou destruio dos organismos patognicos
    Remoo completa das substncias pirognicas

    rea suja:
    Recepo de
    =>separao.
    rea limpa:

    Fluxo

    artigos

    =>limpeza

    =>

    lavagem

    rea de preparo: anlise e separao dos


    instrumentais, montagem de caixas, pacotes,
    materiais especiais, etc...;

    Recepo de roupa limpa, separao e dobradura;

    rea de esterilizao: mtodo de esterilizao,


    montagem da carga, acompanhamento do processo
    e desempenho do equipamento;

    rea de armazenamento: identificao dos artigos,


    data de preparo e validade;

    Distribuio: definir horrios.

    EXPURGO

    Fonte: http://images.google.com/

    Classificao dos materiais


    Material crtico

    entra em contato com


    vasos sanguneos ou tecidos
    livres de microorganismos
    Ex: instrumental

    Material semi-crtico
    entra em contato com
    mucosa ou pele no
    ntegra. Ex: inaladores

    Material no crtico
    entra em contato com
    pele ntegra. Ex: comadre

    Fonte: http://images.google.com/

    Esterilizao

    Desinfeco
    Limpeza

    Limpeza

    Processo de remoo mecnica das sujidades, realizado com gua,


    sabo ou detergente, de forma manual ou automatizada

    Finalidade:

    Remoo da sujidade
    Remoo ou reduo de microorganismos
    Remoo ou reduo de substncias pirognicas

    Limpeza
    Manual

    Detergente (enzimtico)
    Escovas

    jatos de gua
    gua quente

    E.P.I. luvas grossas, avental impermevel, culos e mscara


    Fonte: http://images.google.com/

    PRODUTOS ENZIMTICOS
    Tipos de enzimas
    Proteases:

    decompem protenas

    Amilases:

    decompem os polissacardeos
    e carboidratos

    Lipases:

    decompem gorduras e lipdeos

    Atxico
    Ao instantnea
    Alta penetrao
    No corrosivo
    Baixa produo de espuma
    Compatibilidade com o artigo
    Eliminao de odores biolgicos
    Remoo com enxgue simples
    Biodegradvel
    Baixo custo

    10

    11

    Uso de EPIs :
    imprescindvel o uso
    correto dos EPIs para o
    desenvolvimento
    das
    tcnicas de limpeza e
    desinfeco. So eles:
    aventais impermeveis,
    luvas anti-derrapantes
    de cano longo, culos
    de proteo, mscaras.

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    12

    LIMPEZA MANUAL

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    Limpeza

    Manual

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    Limpeza
    Automatizada

    equipamentos especficos
    (lavadoras)
    detergente enzimtico
    temperatura

    E.P.I. luvas grossas, avental impermevel, culos e mscara


    Fonte: http://images.google.com/

    14

    Automatizada

    Limpeza
    Lavagem de artigos por meio de
    equipamentos que facilitam a
    limpeza de artigos, que operam em
    diferentes
    condies
    de
    temperatura e tempo. Diminui a
    exposio de profissionais aos
    riscos ocupacionais

    Fonte: http://images.google.com/

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    Desinfeco
    PROCESSOS QUMICOS

    Glutaraldedo 2%
    cido peractico
    Compostos fenlicos
    Cloro
    lcool 70%

    PROCESSOS FSICOS

    pasteurizadora e lavadoras
    termodesinfetadoras
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    Desinfeco qumica
    Alto Nvel

    aldedos e cido peractico

    Nvel Intermedirio

    lcool, hipoclorito de sdio a 1%,


    cloro orgnico, fenol sinttico

    Baixo Nvel

    quaternrio de amnio
    e hipoclorito de sdio 0,2%

    17

    18

    Glutaraldedo

    Desinfetantes

    Desinfetante de alto nvel - concentrao 2%


    Perodo de exposio 20 a 30 minutos
    Enxge abundante aps imerso do material
    Utilizao de EPI

    Vantagem: no produz corroso de instrumentais, no altera


    componentes de borracha ou plstico
    Desvantagem: impregna matria orgnica e pode ser retido por
    materiais porosos. Irritante de vias areas, ocular e cutnea.

    19

    cido peractico

    Desinfetantes

    Desinfetante de alto nvel - concentrao de 0,2%


    Perodo de exposio 5 a 10 minutos (seguir orientao do
    fabricante)
    Utilizao de EPI

    Vantagem: pouco txico (gua, cido actico e oxignio). efetivo na


    presena de matria orgnica
    Desvantagem: instvel quando diludo, corrosivo para metais (ao,
    bronze, lato, ferro galvanizado)

    Compostos fenlicos

    Desinfetantes

    Desinfetante de nvel mdio ou intermedirio - concentrao de 2 a


    5%
    Perodo de exposio 20 a 30 minutos
    Utilizao de EPI

    Vantagem: pouco afetados por matria orgnica


    Desvantagem: impregnam materiais porosos no sendo indicados
    para artigos que entrem em contato com o trato respiratrio
    (borracha, ltex). Contra indicados para uso em beros e incubadoras.

    20

    Compostos clorados

    Variadas concentraes
    Forma lquida (hipoclorito de sdio)
    Forma slida (hipoclorito de clcio)
    Utilizao de EPI

    Desinfetantes

    Vantagem: baixo custo, ao rpida, baixa toxicidade


    Desvantagem: difcil de ser validado, corrosivo para metais, inativado
    na presena de matria orgnica, odor forte, irritante de mucosa.

    21

    22

    lcool

    Desinfetantes

    Desinfetante de nvel intermedirio lcool


    etlico a 70%
    Utilizado para artigos e superfcies por meio
    de frico (repetir a operao 3 vezes)
    Vantagem: ao rpida, fcil uso, baixo
    custo, compatvel com metais.

    Desvantagem: dilata e enrijece borracha


    e plstico, opacifica acrlico, danifica lentes
    e materiais com verniz, inflamvel

    Desinfetantes

    Seleo dos desinfetantes

    Amplo espectro de ao antimicrobiana


    No ser corrosivo para metais
    No danificar artigos ou acessrios de borracha, plstico ou
    equipamentos ticos
    Sofrer pouca interferncia de matria orgnica
    Possuir baixa toxicidade
    Ser inodoro ou ter odor agradvel
    Ser compatvel com sabes e detergentes
    Ser estvel quando concentrado ou diludo

    23

    Processos fsicos
    Pasteurizao

    Desinfeco de alto nvel gua 75C por 30 minutos


    Utilizada para artigos de terapia respiratria.
    Necessita secagem, pode causar queimaduras

    Lavadora termodesinfetadora

    Lavam e fazem desinfeco de alto nvel 60 a 95C


    Utilizada para artigos de terapia respiratria, acessrios
    de respiradores, comadres, papagaios, cubas.

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    Termodesinfeco

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    Recomendaes gerais

    Desmontar artigos
    Imergir totalmente os artigos na soluo
    Monitorar tempo de imerso
    Identificar os recipientes
    Monitorar a concentrao das solues
    Garantir que os materiais fiquem secos
    Embalar adequadamente
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    Utilizar EPI

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    FSICOS

    Mtodos de Esterilizao

    RADIAO IONIZANTE

    MIDO

    (AUTOCLAVE)

    CALOR
    SECO

    (ESTUFA)

    27

    Mtodos de Esterilizao
    QUMICOS
    SOLUO:

    glutaraldedo 2%

    perxido de hidrognio 3- 6%

    GASOSO

    cido peractico 0,2%

    A utilizao de solues esterilizantes


    deve ser desencorajada devido s
    dificuldades de operacionalizao e no
    garantia de qualidade do processo.

    xido de etileno - ETO


    Plasma de perxido

    de hidrognio - Sterrad

    Autoclave de formaldedo

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    Mtodos de Esterilizao
    AUTOCLAVE
    a vapor

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    Mtodos de Esterilizao

    Autoclave de perxido de hidrognio

    STERRAD

    Esteriliza instrumentos mdicos atravs


    da difuso de perxido de hidrognio no
    interior da cmara.

    Uso combinado de vapor de perxido de


    hidrognio e plasma permite esterilizar de
    forma rpida e segura os instrumentos
    e materiais mdicos sem deixar resduos
    txicos.
    Todas as fases do
    ciclo de esterilizao so executadas num
    ambiente seco a temperaturas baixas.

    Fonte: http://images.google.com/

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    Classe 1:

    Indicadores Qumicos

    Tiras impregnadas com tinta termo-qumica que

    muda de colorao quando exposto a temperatura.


    usados externamente em todos os pacotes
    evidenciam a passagem do material pelo processo

    Fonte: http://images.google.com/

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    Classe 2:

    Indicadores Qumicos

    Teste de BOWIE & DICK - testa a eficcia do sistema de


    vcuo da autoclave pr-vcuo.

    verifica a eficincia da bomba de vcuo


    espera-se mudana uniforme da cor do papel, em toda sua extenso
    recomenda-se que seja feito no primeiro ciclo do dia ou pelo menos a
    cada 24 horas
    caso no haja homogeneidade na revelao, efetuar reviso imediata
    do equipamento

    Teste OK

    Falha no teste
    Fonte: http://images.google.com/

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    Classe 3:

    Indicadores Qumicos

    Indicador de parmetro nico

    controla um nico parmetro: a temperatura pr-estabelecida

    utilizados no centro dos pacotes


    Indicador novo

    Classe 4:

    Processo APROVADO

    Indicador multiparamtrico

    controla a temperatura e o tempo necessrios para o processo

    Fonte: http://images.google.com/

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    Indicadores Qumicos

    Classe 5: Integrador: controla temperatura, tempo e qualidade do vapor.

    Classe 6: Integrador mais preciso por oferecer margem de segurana


    maior. Reage quando 95% do ciclo concludo.

    Fonte: http://images.google.com/

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    Indicadores Biolgicos

    So preparaes padronizadas de microorganismos,


    numa concentrao do inculo em torno de 106,
    comprovadamente resistentes e especficos para um
    particular processo de esterilizao para demonstrar a
    efetividade do processo.
    Primeira gerao: tiras de papel
    com esporos microbianos, incubados
    em laboratrio de microbiologia com
    leitura em 2-7 dias

    Fonte: http://images.google.com/

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    Indicadores Biolgicos
    Segunda gerao: auto-contidos com
    leitura em 24 a 48 horas

    Terceira gerao: auto-contidos com


    leitura em 1 a 3 horas

    Fonte: http://images.google.com/

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    Embalagem

    Deve permitir a esterilizao do artigo,


    mantendo a sua esterilidade at a utilizao.

    Requisitos:

    Ser permevel ao ar para permitir sua


    sada e entrada do agente esterilizante
    Ser permevel ao agente esterilizante,
    mesmo em cobertura dupla
    Permitir sua secagem, bem como a do
    seu contedo
    Ser uma barreira efetiva passagem de
    microorganismos
    Fonte: http://images.google.com/

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    38

    Embalagem

    Ideal

    visibilidade do contedo
    indicador qumico
    selagem segura
    indicao para abertura
    lote de fabricao
    tamanhos variados
    registro MS

    PAPEL GRAU

    TUDO TEM
    PRAZO DE
    VALIDADE

    SELADORA
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    excelente barreira microbiana, 4 verses


    diferenciadas por cores: leve, pesado,
    super pesado e extra pesado. Compatvel
    com os processos de esterilizao:
    Vapor saturado, xido de etileno, Gs
    formaldeido e Plasma de perxido de
    hidrognio. Hidrorepelente, malevel,
    resistente a rasgos e perfuraes.
    ENVELOPES LISO PARA
    ESTERILIZAO COM VAPOR

    PAPEL GRAU

    Fonte: http://images.google.com/

    Armazenamento

    Fonte: http://images.google.com/

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    Bibliografia consultada

    Esterilizao de artigos em unidades de sade 2 ed.rev.e ampl. So


    Paulo: Associao paulista de Estudos e Controle de Infeco Hospitalar,
    2003
    Graziano KU. Processos de limpeza e desinfeco de artigos odontomdico-hospitalares e cuidados com o ambiente cirrgico. In: Rubia
    Aparecida Lacerda. Controle de infeco em centro cirrgico: fatos, mitos
    e controvrsias. So Paulo: Atheneu, 2003.
    Aula Prof. Kazuko Uchikawa Graziano

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    Fonte: http://images.google.com/

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