Relatório - Ensaio de Tração Do Aço - Laboratório de Materiais de Construção (ENG1213 - PUC-Rio)
Relatório - Ensaio de Tração Do Aço - Laboratório de Materiais de Construção (ENG1213 - PUC-Rio)
Relatório - Ensaio de Tração Do Aço - Laboratório de Materiais de Construção (ENG1213 - PUC-Rio)
www.civ.puc-
Engenharia Civil
rio.br
Relatrio do Laboratrio de Materiais de Construo N8
Ensaio de Trao do Ao
- Antonio Celes
- Fbio Walan
- Gabriel Zeitel
- Lucas Figueira
Turma 3VD
Pontifcia Universidade Catlica Rio de Janeiro, Departamento de Engenharia
Civil, Rua Marqus de So Vicente, 255, 22451-900, Rio de Janeiro RJ, Brasil
Rio de Janeiro, 11 de junho de 2015
1. Introduo
2. Objetivo
Tendo em mente a importncia das propriedades mecnicas do ao, esta experincia
tem por objetivo observar o comportamento de uma barra nervurada de ao, com seo
transversal constante, sob trao. Obtendo assim, valores importantes, como a resistncia
em que a barra de ao se rompe. A chamada tenso de ruptura.
Isto , de acordo com a norma NBR 6152/2013 Materiais Metlicos Ensaio de
trao Temperatura Ambiente.
5. Procedimentos
O procedimento experimental pode ser dividido em trs etapas, para cada etapa
existem fotos ilustrando como se deu o experimento.
O preparo da amostra de ao feito atravs da norma NBR 6152/2013, que por sua
vez, indica a utilizao da norma internacional ISO 377. Aps a preparao da amostra, a
barra de ao pode ser posicionada na mquina de ensaio universal MTS, tomando o devido
cuidado para que ela seja posta de maneira correta. Ento, atravs de um sistema
informatizado a carga de trao comea a ser aplicada at a barra romper. Ainda utilizando
sistemas de informao, podemos obter grficos e os valores pertinentes que queremos
determinar. Sem os sistemas informatizados, teramos que anotar os valores de tenso para
cada deformao medida no LVDT e traar os diagramas trao-deformao da barra.
Observao: deve-se ter em mente que os parmetros de ensaio influenciam nos
resultados e, neste caso, o ensaio realizado em temperatura ambiente.
A seguir esto imagens do processo de posicionamento da barra na mquina.
Figura 1
2
6. Clculos e Discusses
Aps o rompimento da carga, o sistema informatizado gerou um arquivo do tipo
planilha com os valores do ensaio, em termos de fora axial aplicada e deformao em
4
mm. Desta planilha, podemos obter o mdulo de elasticidade do trecho linear elstico da
amostra de ao. O grfico tenso x deformao do corpo de prova (muito importante na
engenharia de materiais), alm dos pontos e regies pertinentes do grfico de tenso x
deformao. No entanto, antes de qualquer medida, devemos tornar coerente as unidades
envolvidas no ensaio. Para obter a tenso fazemos:
=
P
A
Equao 1
L
Li
Equao 2
foi
lres
de ao
outra j com a barra de ao plastificada. Vemos que existem 3 retas paralelas no grfico, a
primeira representa a parte elstica da barra de ao, a segunda e a terceira representam o
lrup
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descarregamento. Qualquer uma dessas 3 retas pode ser utilizada para determinar o mdulo
de elasticidade. Por convenincia, a reta escolhida ser a primeira, referente a parte elstica
do grfico tenso x deformao. Segue um exemplo de clculo para elucidar o processo:
Figura 1
AB=360,0730440,85214053=359,22090347 MPa
CA=0,0017752004456,17656050521 06=0,0001769023884
E=tan ( )=
mm
mm
AB
CA
Equao 3
E=
359,22090347
=203GPa
0,0001769023884
Vemos, portanto que o mdulo de elasticidade da barra de ao em questo de
Alm disso, tambm possvel destacar alguns pontos notveis no grfico, tais
quais:
- lp e le: indicam que a tenso limite de proporcionalidade e a tenso limite de
elasticidade coincidem em um mesmo ponto. Tendo um valor aproximado de 480 MPa.
- lres: indica a tenso ltima da barra de ao, a tenso mxima atingida pela barra
durante a estrio, por valores aproximados, a tenso limite de resistncia da ordem de
585 MPa.
- lrup: indica a tenso de ruptura, ou a tenso com a qual a barra de ao atingiu a
deformao mxima e rompeu. A tenso limite de ruptura, pelo grfico, gira em torno de
450 MPa.
Ainda sobre o grfico, deste foram destacadas quatro regies, a primeira delas:
- Regio elstica, onde o material mantm o seu comprimento aps descarregado.
- Regio de escoamento, onde o material plastifica.
- Regio de endurecimento por deformao
- Regio de estrio, onde a seo transversal da barra comea a diminuir, devido a
trao.
7. Concluses
Aps este ensaio podemos concluir que, de fato, o ao resistente a trao e pode
ser aplicado em inmeras ocasies, alm disse, sua tenacidade e ductilidade tambm so
elevadas, permitindo, assim, que o ao se alongue bastante, sob trao, antes de se romper.
Tambm possvel notar a importncia deste tipo de ensaio e seus parmetros.
Tendo em vista que, para cada combinao de parmetros, teremos resultados diferentes,
todo ensaio que tenha por objetivo determinar propriedade de algum material
normalizado. Ou seja, existem mtodos que permitem determinar estas propriedades sem
grandes variaes destas de um ensaio para outro.
Os resultados obtidos neste experimento explanam e consolidam a posio do ao
como um dos principais insumos da construo civil e tambm de outras reas, como por
exemplo, a Engenharia Mecnica, na construo de maquinrios e peas.
8. Bibliografia
- HIBBELER. Resistncia dos Materiais.
- ABNT NBR 6152/2013 Materiais metlicos Ensaio de trao a temperatura
ambiente.
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