MALHAS
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NDICE
1 - FIBRAS 3
1.1 FIBRAS NATURAIS
1.2 FIBRAS QUMICAS
1.2.1 SINTTICAS
1.2.2 ARTIFICIAIS
3
3
3
3
2 - T I P O S DE FI O S
2.1 TTULO
2.2 SISTEMA DIRETO DE TITULAO
2.3 SISTEMA INDIRETO DE TITULAO
2.4 TORO
2.5 OS TIPOS DE FIOS EXISTENTES
4
4
4
5
5
3.1 GRAMATURA
3.2 GRAMATURA EM ONAS (OZ)
3.3 PESO LINEAR
3.4 ESPESSURA
3.5 LARGURA
3.6 COMPRIMENTO
3.7 ELASTICIDADE
3.8 PROPENSO FORMAO DE PEELINGS
5
5
5
6
6
6
6
6
4.1 CORANTES
4.2 SOLIDEZ
4.2.1 SOLIDEZ DA COR AO ATRITO
4.2.2 TESTE A SECO
4.2.3 TESTE A MIDO
4.2.4 ESCALA CINZA
4.2.5 INFORMAO AO CLIENTE
6
6
7
7
7
7
7
5.1 PINTURA A MO
5.2 SILK SCREEN (IMPRESSO COM SEDA)
5.3 MQUINA DE ESTAMPAR A QUADROS
5.4 MQUINA DE ESTAMPAR A CILINDROS MACIOS
5.5 MQUINA DE ESTAMPAR A CILINDROS OCOS
5.6 TRANSFER
5.7 ESTAMPARIA DIGITAL
8
8
8
8
8
8
8
9
9
9
9
9
9
9
9
9
7.1 RECEBIMENTO
7.2 TIPOS DE DEFEITOS EM MALHARIAS
7.3 TIPOS DE DEFEITOS OBSERVVEIS APS BENEFICIAMENTO
9
10
11
08 - E N F E S TO E CO RTE
12
8.1 CORTE
8.2 INFORMAO AO CLIENTE
14
14
14
15
16
13 - S I MB O LO G IA TXTI L ARA DE F E
17
1-FIBRAS
As fibras txteis se dividem em dois grandes grupos: NATURAIS e QUMICAS (sintticas/manufaturadas).
1.1 FIBRAS NATURAIS
Fibras de Algodo: So fibras de alta absoro de umidade, originam-se das sementes e possuem grande capacidade de
tingimento.
Fibras de Linho: Originam-se do caule da planta e oferecem toque frio e agradvel. uma fibra muito nobre pelo seu brilho
e resistncia.
Rami: Fibra que se origina do caule da planta e possui alta resistncia como o linho, alta durabilidade e tambm oferece
frescor.
Juta: Fibra do caule da planta que nasce em solos encharcados. Oferece alta resistncia e aspecto rstico e tnico, bastante
natural.
Fibras de L: So fibras obtidas pela tosquia das ovelhas de diversas raas. Oferece toque suave e quente, muito agradvel.
Seda: So originadas pelas mariposas do Bombyx mori (bicho da seda). Filamento finssimo, de alta resistncia, brilhante e
de alta nobreza.
1.2 FIBRAS QUMICAS (chamadas manufaturadas ou sintticas, conforme ABNT)
1.2.1 Sintticas
Polister: Fibras sintticas de alta resistncia, toque agradvel, rpida secagem e podem oferecer aspecto opaco ou
brilhante. A resistncia das cores do polister tambm d grande durabilidade ao material.
Fibras Acrlicas: So fibras sintticas de alto brilho e toque quente. Possuem alta resistncia luz do sol, mantendo a
resistncia e as suas cores.
Poliamida (nylon): so fibras sintticas de alto conforto, boa resistncia trao e rasgo e boa elasticidade. Oferecem
muitas cores e possuem a melhor absoro de umidade entre as fibras sintticas.
Polipropileno: So fibras sintticas de grande brilho e variedade de cores. Apresentam grande durabilidade e facilidade de
secagem.
1.2.2 Artificiais
Viscose: uma fibra artificial, gerada a partir de uma soluo celulsica que pode ser obtida tanto da polpa da madeira
como das ramas do algodo. Essa soluo pastosa levada a um tratamento qumico base de soda, diferentes produtos
qumicos e diferentes tcnicas de fabricao, o que resulta num lquido viscoso (da o nome viscose).
Recomendao
As fibras naturais tm grandes vantagens de absoro de umidade e boa condutividade de eletricidade esttica, porm
devem ter cuidados diferenciados devido grande sensibilidade a diversos agentes e formas de limpeza. Portanto, sempre
consulte o produtor para conhecer as instrues de conservao. Transmita estas informaes ao consumidor final.
Para conhecer mais sobre fibras consulte a Resoluo n 2 de 2008 no www.inmetro.gov.br ou a norma ABNT NBR 12744.
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2 - TIPOS DE FIO S
A partir das fibras, pelos processos de fiao, obtemos os fios que, por sua vez, geraro o tecido. Comparando fsica,
fibras so os tomos e os fios as molculas. So vrios tipos de fios que apresentam propriedades diferentes, resultando
aspectos que valorizam o tecido.
2.1 TTULO
O ttulo do fio representado por um nmero que expressa uma relao entre um determinado comprimento e seu peso
correspondente. Existem dois grupos de titulao: o sistema direto e o sistema indireto.
2.2 SISTEMA DIRETO DE TITULAO
Caracteriza-se por comprimento constante e peso varivel. O ttulo dado pela quantidade de pesos para um determinado
comprimento. Neste sistema o ttulo diretamente proporcional ao dimetro, ou seja, quanto maior o ttulo mais grosso o
fio. empregado na titulao de fios de fibras sintticas, artificiais e seda.
Frmula geral:
T=KxP
C
T = ttulo
K = constante (depende do sistema)
P = peso
C = comprimento
Fazem parte deste grupo o sistema Tex e o sistema Denier.
Sistema Denier (den)
1 grama - 9000 m - Ttulo 1
n gramas - 9000 m - Ttulo n
K = 9000 g/m
Sistema Tex (Tex) - recomendado pelo Sistema Internacional de Medidas (SI)
1 grama - 1000 m - Ttulo 1
n gramas - 1000 m - Ttulo n
K = 1000 g/m
Seus mltiplos e submltiplos so:
Ktex (quilotex) = 1 Ktex = 1000 Tex - K = 1 g/m
Dtex (decitex) = 1 Dtex = 0,1 Tex - K = 10000 g/m
mtex (militex) = 1 mtex = 0,001 Tex - K = 1000000
2.3 SISTEMA INDIRETO DE TITULAO
Caracteriza-se pelo peso constante e comprimento varivel. O ttulo dado pela quantidade de determinados
comprimentos necessrios para obter determinado peso. Neste sistema o ttulo inversamente proporcional ao dimetro,
ou seja, quanto maior o ttulo mais fino o fio.
mais empregado na titulao de fios de algodo.
Frmula geral:
T=KxC
P
T = ttulo
K = constante (dependo do sistema)
C = comprimento
P = peso
Mais conhecidos o sistema Ingls (Ne) e o sistema Mtrico (Nm).
Sistema Ingls de titulao (Ne) - usa as medidas inglesas como definio
1 hank (840 jardas=768m) - 1 libra (454 gramas) - Ttulo 1
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3.4 ESPESSURA
Indica o quanto mais fino ou mais grosso o tecido. uma medida muito importante para determinar a altura do calcador
na mquina de costura, permitindo uma boa costura (ABNT NBR 13371 - Materiais txteis - Determinao da espessura).
3.5 LARGURA
Caracterstica importantssima na definio do encaixe de moldes. A largura determinada aps um perodo de
relaxamento* do tecido. Segundo a Portaria CONMETRO n 1 de 1998 a tolerncia de 2% (ABNT NBR 10589 Materiais txteis - Determinao da largura de no tecidos e tecidos).
3.6 COMPRIMENTO
Metragem do tecido que deve ser determinada aps o seu relaxamento*, segundo a Portaria CONMETRO n 1 de 1998 a
tolerncia de 2% (ABNT NBR 12005- Materiais txteis - Determinao do comprimento de tecidos).
3.7 ELASTICIDADE
A capacidade do tecido em alterar suas dimenses mediante uma fora e retornar ao tamanho original (ABNT NBR 12960 Tecido de malha - Determinao da elasticidade e alongamento).
3.8 PROPENSO FORMAO DE PEELINGS
Ensaio que simula atritos que formam o enrolamento das fibras que so os peelings. Existem vrios mtodos e
equipamentos de ensaio. Os mais tradicionais so de caixas rotativas (ICI) e de bases rotativas (martindale). O mtodo
martindale simula melhor o atrito tecido contra tecido (Norma ISO 12945-2 Textile Determination of fabrics propensity
to surface fuzzing and to pilling Part2: Modified Martindale method).
*Consulte 8 - ENFESTO E CORTE
0 4 - CARACTERS TICAS DO T I N G I ME N TO
4.1 CORANTES
Para cada caso, um corante em especial:
- Corantes diretos: usuais em fibras celulsicas, tais como algodo, juta, rami, etc.
- Corantes reativos: usuais para fibras celulsicas tambm, porm oferecem cores mais intensas e brilhantes.
- Corantes tina: usuais tambm para fibras celulsicas, com a vantagem de grande resistncia ao desbotamento, porm
com cores menos brilhantes.
- Corantes dispersos: usuais para polister e poliamida (nylon). Proporcionam alta durabilidade da cor e ampla gama de
cores.
- Corantes cidos: usuais para fibras animais e para a poliamida (nylon).
Recomendaes
A obteno da cor depende da exata combinao das quantidades de corantes que comporo a cor final no tecido. Porm,
o corante apenas um dos fatores na definio da cor. H uma enorme quantidade de variveis. Podemos elencar: corante,
procedncia das fibras que compem o tecido, variaes de toro nos fios, variao na qualidade da gua que abastece a
tinturaria ou estamparia, variaes de umidade durante a secagem do tecido, variao de concentrao e PH dos produtos
auxiliares ao corante, etc. Sendo assim, de um lote ou partida para outro eventualmente pode haver alteraes em relao
tonalidade.
importante combinar tolerncias na diferena de cor (delta E) e em especial no enfesto no misturar lotes ou partidas.
4.2 SOLIDEZ
A solidez de cor pode ser avaliada pela alterao da cor da amostra, ou pela capacidade de transferir a cor a um tecido
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testemunha que no possui corante. Atravs de numerosos comits tcnicos, a Associao Americana de Qumicos e
Coloristas Txteis desenvolveu procedimentos de testes laboratoriais que indicam a solidez da cor e prev seu desempenho
no uso. Na avaliao da solidez de cor de tecidos ou vesturio, a mudana da cor original (desbotamento e/ou manchas) e
transferncia de cor no tecido de teste padro so medidas pela comparao visual do corpo de prova testado com a escala
cinza (AATCC) para mudana de cor e manchas e escala de transferncia cromtica. A diferena na mudana de cor e o
acmulo de transferncia de cor so dados um valor numrico que varia entre 1 e 5. Classe 5 indica sem mudana da cor
original (desbotamento) e/ou sem transferncia de cor. Classe 1 indica notvel mudana de cor (desbotamento) e/ou alta
transferncia de cor. Essas classes podem ser descritas nos seguintes termos qualitativos:
Classe 5 Excelente
Classe 4 Muito Bom
Classe 3 Bom (mdia)
Classe 2 Regular
Classe 1 Ruim
*Geralmente, esses itens exibindo solidez de cor equivalente s classes 1 e 2 so considerados no aceitveis pelo ponto de
vista do consumidor.
4.2.1 SOLIDEZ DA COR AO ATRITO
Avaliar a solidez de cor de tecidos submetidos a um processo de frico com um tecido padro. O aparelho usado para
tal ensaio o Atlas crockmeter. O ensaio realizado posicionando o corpo de prova da amostra de tecido alinhado no
sentido do comprimento na base do aparelho e o tecido padro preso ao dedo da haste superior por meio de uma mola.
O tecido padro posicionado de modo que a direo do movimento da haste forme uma diagonal com os sentidos do
urdume e trama. O teste executado em 10 ciclos (ida e volta) da haste, e a velocidade de 1 ciclo/seg.
4.2.2 TESTE A SECO
Amostra e tecido padro condicionados em atmosfera padro. Conforme informado no item (4.2.1)
4.2.3 TESTE A MIDO
Seca o tecido padro em estufa a 27C pelo perodo de 1 hora e em seguida imergir em gua destilada. Retirar o excesso
de gua at obter aproximadamente um aumento de peso de 65% em relao ao peso seco. Efetuar o teste com o tecido
padro mido. O resultado deve ser analisado avaliando a transferncia de cor no tecido padro, com o uso da respectiva
escala de cinza. No caso de teste a mido, a avaliao efetuada aps condicionamento do tecido padro pelo perodo de
4 horas.
4.2.4 ESCALA CINZA
Esta escala composta por 5 estepes de cinza fosco, que servir para uma anlise visual, normalmente sob fonte luminosa
D65.
As avaliaes da solidez de cor exigem escala cinzas para transferncia de cor (NBR 8429/84) e para alterao de cor (NBR
8430/84). possvel um tecido mudar a cor no teste de solidez e no exibir nenhuma mancha. Tambm possvel o tecido
manchar e no demonstrar nenhuma mudana de cor. Alguns tecidos tero ambos, mudana de cor e manchas no teste.
4.2.5 INFORMAO AO CLIENTE
de responsabilidade do cliente:
Efetuar teste de migrao de todos seus produtos ANTES do corte (no nos responsabilizamos por problemas de migrao
aps o tecido estar cortado e confeccionado).
Efetuar misturas de cor em artigos em poliamida. (Nossa empresa no recomenda ou se responsabiliza por misturas de
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cores em produtos em Poliamida, em virtude da baixa solidez que tingimentos em Poliamida apresentam).
A Aradefe no se responsabiliza quanto usabilidade de produtos derivados da cor Cinza para uniformes, sejam escolares
ou corporativos, em virtude da cor apresentar baixo ndice de solidez.
Para mistura de cores com grande diferena de tom (Ex: Branco e Vermelho), sugere-se a utilizao de produtos de
composies diferentes, onde no h afinidade de corante (Ex: Polister e Algodo, Polister e Poliamida, Algodo e
Poliamida). A qualidade da gua do local onde a lavagem do produto feita no de responsabilidade da ARADEFE. A
solidez a cloro da gua deve ser de, no mximo, 3mg/l (3 ppm)
A norma brasileira - NBR 10187, de fev./88, define solidez de cor como:
a resistncia da cor dos materiais txteis aos diferentes agentes, aos quais possam ser expostos durante sua fabricao e
uso subsequente
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0 7 - ARMAZENAMENTO D O ROLO
7.1 RECEBIMENTO
Ao receber o tecido, a confeco deve conferir a quantidade de rolos de tecidos e a qualidade.
A forma mais utilizada nas confeces para medir o tecido entregue a mquina revisadeira, onde possvel verificar a
qualidade do tecido. Ao receber os rolos, avaliar as condies dos mesmos, caso apresentem algum problema, comunicar a
ARADEFE.
No transportar as peas no centro do rolo, para no danificar o tubete e causar a deformao do tecido.
O cuidado com o tecido na estocagem pode ser determinante na manuteno da qualidade alcanada na fabricao
do mesmo. Estocar de qualquer forma pode marcar o tecido, criar rugas eternas chamadas de quebraduras, alterar
cores, entre outros problemas.
O isolamento dos tecidos em relao poeira e umidade de suma importncia, pois os micro-organismos como
fungos e bactrias, se alimentam de fibras, desenvolvem manchas e odores que desvalorizam a beleza dos tecidos.
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Por isso sempre que utilizar pela metade o rolo necessrio embal-lo novamente.
Os rolos de tecidos devem ficar sobre paletes que os isolem de sujeiras e umidade do cho. Jamais os mantenham de
p apoiados em uma das laterais (significa condenar esse lado do tecido marcas e deformaes).
O estoque de rolos de tecidos com o avesso enrolado para o lado externo do rolo garante um pouco mais de
proteo a sujidades e ao ataque da luz.
Cuidado ao encostar os tecidos junto a paredes que podem gerar umidade sem visualizao do problema pela
obstruo do tecido, bem como no encost-los em paredes que se aquecem excessivamente devido insolao
contnua. O ataque da luz, seja do sol ou artificial, pode causar alterao de cor. sempre importante proteger todo e
qualquer tecido da luz.
Gases poluentes, como os que so emitidos por escapamentos de automveis tambm podem afetar a cor de
tecidos, portanto nunca deve ser estocado prximo a garagens ou junto a janelas que tenham acesso aos gases da
rua.
Recomenda- se o sistema PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) para a movimentao de estoques.
Alm dos problemas com fungos e bactrias que se acomodam nos tecidos destruindo a qualidade dos mesmos, h
tambm outras pragas nocivas, por exemplo: baratas que sujam os tecidos com seus dejetos gerando manchas, traas
que corroem as fibras criando furos nos tecidos, ratos que roem os tecidos ou produzem dejetos que podem manchar
ou at dissolver fibras. Recomenda-se vigilncia contnua, desinsetizando e desratizando os locais de estoque.
Ao desembalar o rolo inicie pelas laterais, no utilizar faca ou estilete para abrir a embalagem.
Rasgo: Furo de maior dimenso malha corrida, podendo ser de dois tipos:
- Circular - no sentido horizontal, principalmente em funo do rompimento do fio, interrompendo a formao do curso;
- Linear - no sentido vertical, ocasionado principalmente por danos na lingueta da agulha ou platina do tear.
Malha corrida: Defeito no sentido vertical, proveniente do no entrelaamento de uma ou mais colunas, causado
por agulha com gancho quebrado ou fechado pela lingueta, quando na posio do tecimento ou, ainda, pelo
desentrelaamento desta(s) coluna(s).
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P de galinha: Ponto carregado ou ponto duplo anormal no sentido linear (vertical) e/ou espalhado.
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Afastamento irregular da coluna: Linha vertical devida ao intervalo anormal de uma ou mais colunas, causada por
agulhas e/ou por platinas tortas, canaletas sujas, tortas ou desgastadas.
Bucha: Aglomerado de fibrilas ou fios incorporados ao tecido. Fibras estranhas: Contaminao de fibras diferentes no
fio ou no tecido, durante o processo de produo.
Mancha de leo: Mancha oleosa caracterstica de colorao amarelada ou escura, em forma de pingos ou riscos.
Tecido sujo: Tecido que apresenta sujidade diferente nos demais defeitos caracterizados nesta norma.
Fio irregular: Curso em baixo-relevo ou alto-relevo, de curto ou longo percurso, provocado por falta de uniformidade
do ttulo do fio.
Fio duplo: Ressalto proveniente da entrada acidental de dois ou mais fios no mesmo curso.
Falta de fio: Rebaixo proveniente da falta de fio em estruturas com mais de uma alimentao por curso, ou malhas
tecidas com dois ou mais fios no mesmo alimentador.
Fio puxado: Estiragem de um ou mais cursos, causada pelo puxamento do fio durante o processo de produo.
Alimentao negativa: Curso com pontos irregulares ocasionados por um ou mais fios fora da fita de alimentao
positiva, ou roldana do acumulador destravada.
Ttulo diferente: Rebaixo ou ressalto proveniente da entrada de um fio de ttulo mais fino ou mais grosso no mesmo
curso. Caracterizam-se por apresentar emendas em ambas as pontas. (Pode ocasionar tambm barramento).
Barramento: Diferena entre um ou mais cursos, apresentando aparncia de listras horizontais repetitivas.
Defeitos de Elastano: Falta de elastano na fabricao, roda de elastano travado ou fora do alimentador. (Para tecidos
com elastano).
Malha torcida: Toro no tecido, colocando as colunas na posio diagonal. Como consequncia, as costuras laterais
dos artigos confeccionados deslocam-se, ficando uma para trs e outra para frente.
Mancha: rea de aspecto ou colorao diferente do restante da pea. Falta de solidez, alterao da cor provocada
pela insuficincia de solidez de corantes, luz solar, passagem a ferro, ao suor, ao atrito, lavagem caseira, etc.
Marca de pina: Marcao retangular e brilhante perto das ourelas, provocada pelos morcetes da rama, podendo
alterar a cor do tecido.
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Quebraduras: Dobras de carter permanente fixadas por presso a mido e/ou quente.
Queimado: Tecido que se apresenta amarelado devido ao processo de secagem (Rama) com temperatura superior
admitida.
Neps: Pontos mais claros na superfcie do tecido, que absorveram menos corante durante o tingimento, sendo
formados por pequenos emaranhados de fibras mortas ou imaturas.
Estampa com estrias: Listras normalmente provocadas por esptula ou rgua defeituosa, pasta dos corantes mal
misturada, cilindros e quadros gastos ou com defeito, etc.
Desencaixe: Falta de encaixe entre as partes da estampa, causada por falhas de posicionamento de cilindro ou quadro
de estampa.
Estampa migrada: Expanso das cores alm dos limites definidos pelo desenho.
Enrolamento (Encharutamento): Alguns tecidos, pela sua caracterstica de contextura, apresentam tendncia a
enrolarem sobre si nas bordas.
O repouso antes de enfestar e cortar recomendado (48h ou 72h para artigos com elastano). No relaxar o tecido
pode implicar alteraes de dimenses, invalidando toda a modelagem desenvolvida. Nunca misturar lotes e
nuances diferentes. Na produo do tecido procede-se separao por nuances que tm as mesmas caractersticas
e, mistur-los, pode causar diferena de tonalidade na pea. Quando enfestar cores diferentes para aumentar
a produtividade do corte, s o faa montando o enfesto com cores bem distintas. Com isso se reduz a zero a
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O enfesto, ou estendida, deve ter cuidados especiais no alinhamento das laterais para permitir o melhor
aproveitamento do tecido. Jamais pode apresentar rugas ou dobras. Isso representar deformao na parte cortada
que dificilmente se corrigir na costura.
O desalinhamento do tecido no enfesto tambm pode gerar problemas de enviesamento na pea. A conscientizao
de quem trabalha no enfesto a base necessria para uma boa confeco.
Esta operao permite tambm reforar as observaes da reviso do tecido. Os funcionrios que realizam o enfesto
devem ser treinados para observar e reconhecer defeitos, tendo experincia para decidir onde cortar a pea de tecido
para separar eventuais defeitos.
Evitar tenses excessivas no tecido na preparao do enfesto importante. Pode parecer que o tensionamento s
ajudaria por evitar dobras, rugas e desvios, mas o excesso implica que posteriormente o tecido relaxar alterando
suas dimenses, o que pode reduzir a qualidade da confeco ao final.
O nmero de folhas ou camadas do tecido no enfesto no determinado apenas pela demanda de peas a costurar,
e sim limitada tambm, pela altura da faca de corte, pela espessura do tecido a ser cortado, pela capacidade que
o tecido apresenta de no escorregar, bem como a habilidade do cortador e, sua gramatura* (conforme tabela
abaixo). O ideal etiquetar as folhas ou camadas do enfesto para garantir a costura de partes do tecido que tenham
uniformidade de cor e no apresente diferenas na costura.
A forma de enfestar determinada pelo tecido, isto , h tecidos que no tm posies definidas pela direo do pelo
ou do desenho de estampas ou brilho.
Enfesto par, quando as camadas ou folhas de tecidos esto dispostas com o lado direito em contato com o lado direito da
outra camada, ou face com face.
Enfesto mpar, quando o tecido enfestado numa s posio, com o lado direito de todo o tecido ficando para baixo ou
para cima.
A definio do tipo de forma de enfestar de maneira correta evita problemas de escorregamento das camadas do
enfesto, diferenas de brilho, diferenas de tonalidades por reflexo da luz diferente, etc. Aps um enfesto bem
preparado para obter um corte de preciso, observar se a faca est bem afiada.
Gramaturas
Altura Enfesto
Nmero de Pares
acima de 440
35 a 45
35 a 50
50 a 60
60 a 70
70 a 75
at 150
75
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8.1 CORTE
Juntamente com o risco, o corte considerado mundialmente como o processo industrial de maior importncia na
confeco, pois o resultado da operao de ambos influenciar sensivelmente na qualidade e preo final do produto.
O processo de corte na confeco tem como alicerce um bom enfesto do tecido e a qualidade de conservao do
instrumento de corte, isto , sempre com uma faca bem afiada, com isso, evita-se o fio puxado e a m preciso no
corte dos moldes.
Ateno ao fazer os piques, eles no devem ultrapassar os 3mm , assim evita esgaramento na pea.
importante ressaltar que quem efetua o enfesto e o corte esteja sempre atento a vrios fatores como a numerao
de lotes para no haver misturas, evitando as nuances de cor, os possveis defeitos que podem existir, ocasionados na
fabricao da malha (7.2 - 7.3) O responsvel pelo enfesto e corte tem total responsabilidade sobre eventuais defeitos
de qualidade visveis durante o processo de preparo do produto. A ARADEFE isenta-se de qualquer responsabilidade de
defeitos que poderiam ter sido comunicados ANTES do processo de corte do produto.
8.2 INFORMAO AO CLIENTE
No indenizamos ou ressarcimos produto com defeito aps o corte.
de responsabilidade do cliente ou empresa terceirizada pelo corte detectar eventuais defeitos de qualidade visveis antes
do processo de corte e costura. Lembrando novamente que a ARADEFE tem como peas de segunda a cada 15 quilos de
malha, 5 ou mais defeitos ou 5 ou mais metros de defeitos ( 7.2 - 7.3).
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A ARADEFE no troca mediante desistncia quando o item for adquirido em sua loja fsica (Brusque ou Cricima);
Efetuamos trocas de produtos sem defeito somente quando a venda feita via representante ou televendas, com
o prazo de 7 dias teis aps recebimento do produto pelo cliente, aps o cliente notificar a empresa e negociar o
processo de troca atravs de nosso setor de ps-vendas, pelo telefone 47 3255-0000;
Produtos de segunda qualidade ou ponta de estoque no possuem quaisquer garantias de qualidade ou possibilidade
de troca;
Caso o produto adquirido apresente caractersticas disformes, ou caso o cliente suspeite da qualidade do produto,
o mesmo dever entrar em contato com nosso setor de ps-vendas para que receba as orientaes sobre como
proceder;
Confirmando o defeito do produto, o cliente dever entrar em contato com o setor responsvel para negociar a troca
ou ressarcimento do mesmo;
Em caso de troca ou ressarcimento, o cliente dever entrar em contato com nosso setor de faturamento para receber
orientaes sobre os dados fiscais da nota de devoluo e eventuais cancelamentos de ttulos a vencer;
As simbologias de lavagem devem ser respeitadas, caso contrrio, a ARADEFE isenta-se de quaisquer problemas de
encolhimento, desbotamento, manchas, peelings, etc.;
Pedidos especiais (cores exclusivas ou acabamentos diferenciados) devem ter 50% do seu pagamento feito em
antecedncia. Em caso de cancelamento, o valor no ser reembolsado ao cliente e o produto ficar em posse da
ARADEFE malhas.
Dissolver completamente o sabo em p ou neutro (conforme indicao) na mquina antes de colocar a roupa para
lavar;
Retirar todo tipo de aplique mvel antes de lavar, para evitar danific-los ou que danifiquem sua roupa;
Nas primeiras lavagens a pea pode soltar tinta, portanto, recomendvel lavar a pea separada das demais;
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Enxaguar bem para remover todo o resduo de sabo ou detergente (o resduo do sabo pode causar manchas);
Uma soluo para lavar roupas que soltam fibrilas (malhas felpudas) lav-las dentro de um saco (tipo fronha),
prprio para isso, ou separadas das demais, para que as outras no peguem fiapos.
No utilizar gua sanitria (produtos clorados) em roupas de algodo ou viscose (o uso destes produtos pode causar
manchas);
SECAGEM
O ideal secar roupa sombra e em local bem arejado (o sol desbota as roupas, especialmente as coloridas);
As roupas propensas deformao (tric), o ideal secar na posio horizontal, ou pendurar pelo meio da pea sem
uso de prendedor para que recuperem sua forma.
PASSAR
Separe a roupa conforme as instrues da etiqueta e comece a passar com a temperatura mais baixa;
Para mudar de uma temperatura alta para uma mais baixa, aguardar alguns minutos;
No utilizar ferro de passar diretamente sobre as peas, especialmente nas cores pretas, marinho e vermelho, pois
poder deixar marcas de brilho. Utilizar um pano fino de algodo sobre a pea;
GUARDAR A ROUPA
Para melhor conservao da tonalidade da cor aconselhvel guardar sua roupa em local isento de luz;
Algumas malhas (Plush) ou tecidos, marcam facilmente quando dobrados. Neste caso use cabides.
OUTRAS DICAS
Evite usar perfumes e desodorantes diretamente nas roupas. Eles podem manchar e at danificar alguns tipos de
tecidos;
A melhor maneira de retirar os fiapos ou bolinhas que se formam nas malhas, enrolar uma fita colante na mo e
dedos ou numa escova tipo cone, com o lado colante para fora e passar diversas vezes sobre a pea.
1 2 - INFORMAES ADI C I ON A I S
Sempre conferir simbologia de lavao (h diferena de simbologia, antes e depois de ser confeccionado o produto);
Saber o tipo de origem a destinar o artigo, com ou sem elastano (cliente deve efetuar estudos de aplicao, sob sua
responsabilidade);
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Manual do Cliente
A verificao ao recebimento do tecido e no enfesto de forma correta para que no ocasione problemas nas peas
confeccionadas;
Ter sempre ateno aos testes de encolhimento e o tipo de encolhimento para cada artigo (importante para encaixe
e risco do enfesto);
Obedecer ao tempo de descanso dos artigos com elastano aps enfesto (08 - ENFESTO E CORTE);
Ter sempre ateno ao armazenamento para que preserve a qualidade do tecido (07 - ARMAZENAMENTO DO
ROLO,);
1 3 - S IMBOLOGIA TXTIL A R AD E FE
No alvejar / No branquear;
No secar em tambor;
No limpar a seco;
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