Spda - Souza Marques PDF
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Norma Brasileira
ABNT 5419/2005
Fixa Condies
Instalao / Manuteno
Incidncia direta
Raios
Aplicabilidade
Edificaes
Perda da capacidade do ar de
conter umidade.
Os raios so produzidos
por nuvens do tipo
cumulu-nimbus
Complexo processo
interno de atrito entre
partculas carregadas.
Bipolo:altura de 10 a 15 km
e extenso de alguns km.
A diferena de temperatura
entre a base e o teto da
nuvem (65 a 70o C)
Os raios caem em
direo ao solo ou
sobem em direo
as nuvens?
Descarga Atmosfrica
Primeira onda caracteriza o choque lder (chamado
de condutor por passos).
Define sua posio de queda entre 20 a 100 metros
do solo.
A partir deste primeiro estgio o primeiro choque
do raio deixa um canal ionizado entre a nuvem e o
solo que dessa forma permitir a passagem de uma
avalanche de cargas com corrente de pico em torno
de 20 KA.
CORRENTE
1 mA
10 mA
16 mA
20 mA
100 mA
200 mA
300 mA
CONSEQUNCIA
Apenas perceptvel
"Agarra" a mo
Mxima tolervel
Parada respiratria
Ataque cardaco
Parada cardaca
Valor mortal
As leses provocadas pelo choque eltrico podem ser de quatro (4) naturezas:
1 - eletrocusso (fatal);
2 - choque eltrico;
3 - queimaduras; e
4 - quedas provocadas pelo choque.
10
11
Acidente Interno
Melhor posio
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13
Tipo de Acidente
Descarga direta
Descarga lateral
Multipla incidncia
Acidentes internos
Total
Nunero de Pessoas
descargas Mortas
36
18
8
3
65
28
14
9
0
51
Pessoas
feridas
severamente
8
10
4
0
22
Outras
pessoas
afetadas
48
62
59
3
172
Em Ingls
Raio ou Desrcarga
Atmosfrica
Lightning
Relampago
Trovo
Descarga eltrica
Descarga
Atmosfrica Plena
Canal precursor de
descarga
Definio
Conceito amplo correspondente ao fenomeno integral envolvido na evoluco e fecliamento do canal de
descarga, incluindo o fluxo da(s) corrente(s) de retorno e as demais manifestaes eltricas, visuais e
sonoras.
Efeito lumirioso perceptvel visualmente, decorrente do aquecimento do canal de descarga devido ao fluso
Lightning
da corrente de retorno pelo canal.
Efeito sonoro relacionado descarga atmosfrica. causado pelo brusco deslo
Thunder camento do ar circunvizinho ao canal de descarga, que se expande em decorrncia do
aquecimento gerado pelo fluxo da corrente no canal
Fluxo de cargas a partir de um objeto carregado eletricamente. Pode corresponder a
processo disruptivo em meio isolante ( tipo fasca) ou ao simples descarregamento atravs de meio
Electric
condutor. O termo algumas vezes empregado para designar o fenmeno descarga atmosfrica. Tal
Discharge
emprego no considerado adequado, pois no confere carter de especificidade ao significado da
descarga eltrica.
Referncia descarga atmosfrica no sentido mais restrito fase de fluxo das correntes de retorno.
Corresponde ao conjunto de descargas de retorno ("return stroke") envolvidas aps o fechamento do canal.
Flash
Assim a Descarga Plena pode ser constituda de uma ou mais descargas ("strokes") pelo canal,
dependendo
da existncia de descargas subsequentes.
Corresponde ao canal ionizado que evolui por passos, da ordem de 50m, correspondentes a descargas
eltricas (rupturas) sucessivas no ar,que ocorrem a cada inter-valo da ordem de
Stepped 50s. A euoluco do canal pode fechar um percurso ionizado entre nuvem e solo (no caso de descargas
leader
nuvem-solo), que seguido pelo fluxo da corrente de retorno pelo canal formado. Pode ter seu percurso
predominantemente ascendente ou descendente, recebendo nesse caso respecivamente a designaco de
canal ascendente ou descendente.
14
Canal descendente
Em Ingls
Definio
Refere-se a um canal ionizado, configurado a partir da disrupco do ar, que se propaga ascendentemente a
partir do solo. O canal se constitui atravs de descargas eltricas sucessivas, que ocorrem por passos, e
evolui ascendendo numa direco predom inantemente vertical.
Canal ionizado correspondente ao percurso integral que conecta os pontos entre os quais
ocorre a descarga. Possui um ncleo ionizado, de boa condutividade, cujo raio tem a ordem de
Discharge alguns centmetros. O ncleo envolto por um envelope de Corona de vrios metros, onde ficam
Channel ou acumuladas as cargas elitricas. O canal constitudo quando, eventualmente, o canal precursor
Canal de Descarga
Lightning descendente encontra um canal ascendente, ao fechar o percurso da descarga atravs de um
Channel salto final. i\ conexo desses canais resulta no fluxo da corrente de retorno pelo canal de descarga
constitudo. No caso da descarga nuvem-solo, o pcrcurso tem a ordem dc vrios quilmctros entre
a nuvem e o solo.
Corrente que flui pelo percurso ionizado correspondente ao canal de descarga aps o seu fechamento
Corrente de
Return
e que corresponde ao descarregamento deste. Tal corrente constituda bsicamente pela neutralizaco
Retomo
Currcnt
das cargas arm azenadas no envelope de Corona que envolve o ncleo do canal dedescarga.
Stroke ou Evento associado ao fluxo da corrente dc retorno correspondente a uma descark- eltrica pelo canal
Descarga de
return
de descarga. Uma dcscarga atmosfrica plena ("flash") pode incluir vrias descargas de retorno
Retorno
stroke
("strokes") ou uma nica descarga de retorno.
Prim eira descarga
First Stroke Primeira descarga de retorno ("stroke") de uma descarga atmosfrica plena ("flash").
de retorno
Descarga(s) de
Subsequent Conjunto de descargas de retorno ("stroke") subsequentes primeira descarga de retorno de um
retorno
Stroke(s) "flash", ou uma destas descargas de retorno.
subsequente(s)
Canal ascendente
Upward
Leader
Em Ingls
Definio
Corrente de valor reduzido (usuamente de algumas centenas de amperes) corrcspondente ao
deslocamento de cargas negativas da nuvem para o canal remanescente de uma descarga de retorno
negativa anterior. Logo aps o fluxo de uma corrente de retorno, o canal tende a se dissipar.Em alguns
casos (de 70 a 80%), ocorrem processos disruptivos na parcela superior do canal que o conectam a outro
Corrente de
centro de cargas negativas na nuven. Neste caso, as cargas desse centro se deslocam para o canal na
Dart leader
recarregamento do
forma de uma corrente de baixa intensidade. Essa corrente responsvel pelo recarregamento de uma
current
canal de descarga
extenso do canal de
descarga antes que o mesmo se dissipe e,eventualmente pode ser capaz de "reacende-lo" e habilit-lo a
uma descarga de retorno posterior.Esta pode fechar o mesmo ponto de incidncia (caso de uso integral do
canal anterior) ou num ponto do solo prximo ao da descarga anterior, a distncias mximas de alguns
quilmerros (mais usualmente limitadas a 2 km), no caso de uso de apenas parte do canal anterior.
Corresponde ao evento associado ao fluxo da corrente de recarregamento do canal de uma descarga
anterior, em dissipao aps o fluxo uma corrente de retorno. A corrente de recarregamento promove um
efeito visual similar a um dardo se deslocando ao longo do canal, a partir da nuvem. Da derivou a
designao de lngua inglesa para o evento. O recarregamcnto pode ocorrer no percurso integral do canal
Processo de
de descarga anrterior sendo seguido do fluxo de uma corrente de retomo subsequente. Nesse caso, a
recarregamento do Dear leader descarga subsequente se completa no mesmo ponto de incidncia da descarga anterior. Nos casos em que
canal de descarga
a parte inferior do canal de descarga anterior havia se dissipado, ocorre o carregamento apenas de uma
parcela do canal. Pode haver evoluco desse canal, por passos, at o seu fechamento proximo ao solo,
que seguido pelo fluxo da corrente de retorno. Nessa ltima situaco, o ponto de incidncia da descarga
subsequente pode se localizar a distncias significativas daquele da primeira descarga. Tal distncia pode
ter a ordem de
Proccsso de
Estgio fmal do processo de evoluo dos canais ascendente e descendente, que corresponde a conexo
conexo ou de
Attachm ent
dos mesm os.Desta conexo fica constitudo o canal de descarga, no qual haver o fluxo da corrente de
fechamento do
Process
retorno.
canal de descarga
15
Em Ingls
Distncia de salto
final
Raio de atraco
Distncia de
induo do canal
ascendente
Canal piloto de
descarga
Decarga direta
Decarga Indireta
Descarga Lateral
ou Descarga
Prxima
Definio
Distncia critica entre os canais descendentes e ascendente, a partir da qual ocorre o fechammento do
percurso entre os mesmos, atravs de descarga eltrica disruptiva final. Aparentemente a descarga final se
origina no canal ascendenre.Tal distncia depende, sobretudo, da carga acumulada no canal precursor de
descarga.
Distncia crtica entre o canal descendente e a estrutura terrestre a partir da qual tem -se a expectativa do
fecham ento do percurso entre o canal descendente e o canal ascendente, que se originou nessa estrutura.
Attractive Termo muito utilizado na literatura de Proteco contra Descargas para designar a distncia mxima entre a
radius
cxtremidade de um eventual canal descendente e a estrutura terrestre que asseguraria o proccsso de
conexo para cada valor de carga armazenada no canal ( ou correspondente valor de pico da corrente de
retorno associada).Tal distncia usualmnete infcrior distancia de iriduo do canal ascendente
Distncia crtica entre o canal dcscendente e a estrutura terrestre a partir da qual se d o surgimento de
canal[is) asceildente(s)
* A literatura inglesa ambgua na refcrncia a este termo, que pode ter o significado apresentad ou :
mesmo sigiiificado do raio de atrao [9]
Canal estabelecido junto a um eletrodo ou na extremidade de um canal ionizado (ascendente e
Streamer
descendente), o qual precede a formao do salto da descarga eltrica plena.
Refere-se ao evento associado incidncia de um a descarga diretamente sobre uma vtima (ser, estrutura,
Direct flash
objeto etc.).
Striking
distance
Indirect Refere-se ao evento associado a uma descarga que incide prxima vtima (ser, estrutura ou sistema
flash or afetado), que pode ser capaz de gerar efeitos na mesma, em decorrncia dos campos eletromagnticos
Close strike gerados.
Mtodo Franklin;
Modelo da Esfera Rolante, Eletro geomtrico ou Esfera Fictcia.
Tipos de SPDA
16
17
18
19
20
Haste
Captora
condutora
45
H
Condutor de
descida
Aterramento
Eltrico
21
22
23
Captores
Recebem a descarga ( raios), reduzindo ao mnimo a probabilidade da estrutura a ser
protegida ser atingida diretamente por uma descarga.
Suportar:
Efeito Trmico
Esforos Eletromecnicos
Resistncia:
Corroso
Poluio
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Condutores de Descida
Conduz a corrente do raio recebido pelo captor at o aterramento
Reduz:
A probabilidade de descargas laterais
Formao de campos eletromagnticos danosos a estrutra
Resistncia:
Trmica
Corroso
Poluio
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Aterramento
Tem a funo de dispersar no solo a corrente recebida dos condutores de descida
Reduz:
A probabilidade de descargas laterais
Formao de campos eletromagnticos danosos a estrutra
Resistncia:
Trmica
Corroso
Agentes agressivos encontrados no solo
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Pontas ou Hastes
Gaiola de Faraday
Os sistemas que utilizam o efeito das pontas so mais econmicos, mas para edifcios longos,como
fbricas, o princpio da gaiola pode se tornar mais econmico. E no caso de edifcios destinados a
equipamentos eletrnicos torna-se indispensvel.
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Proposto por Franklin tem por base uma haste elevada. Esta
haste, em forma de ponta, produz, sob a nuvem carregada, uma
alta concentrao de cargas eltricas, juntamente com um
campo eltrico intenso. Isto produz a ionizao do ar
diminuindo a altura efetiva de nuvem carregada, o que
propicia o raio atravs do rompimento da rigidez dieltrica
da camada de ar.
28
29
30
31
A funo do aterramento nos SPDA dissipar no solo as correntes dos raios recebidas pelos
captores e conduzidas pelas descidas. Quando da dissipao devem ser satisfeitas as seguintes
condies:
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5
6
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Condutores em Malha
Rede de condutores dispostos no plano horizontal ou inclinado sobre o volume a proteger
Gaiola de Faraday
Rede de condutores envolvendo todos os lados do volume a proteger
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37
38
39
40
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Traa-se uma linha horizontal altura R do solo e um arco de circunferncia de raio R com centro no topo do
captor. Em seguida, com centro no ponto de interseo P e raio R, traa-se um arco de circunferncia que
atinge o topo do captor e o plano do solo. O volume de proteo delimitado pela rotao da rea A em
torno do captor
42
Mediante procedimento anlogo ao descrito em C.2.1, pode-se determinar o volume de proteo para
estruturas de grande altura. Neste caso, como o ilustrado na figura C.3, verifica-se que a altura eficaz do
captor R, pois sobre a altura excedente podem ocorrer descargas laterais.
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SISTEMA DE EXIBIO
DE INFORMAES
Localizao do ponto de incidncia
Estimativa da amplitude da corrente
Instante da ocorrncia
Polaridade da ocorrncia
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ndice cerunico (Td): Parmetro que indica o nmero de dias de trovoadas por ano em uma
determinada localidade.
ndice indicativo da densidade de raios por quilometro quadrado por ano (Ng): ndice obtido
atravs de contadores de descarga atmosfrica, aparelhos que registram a passagem da descarga por
eles, instalados em subestaes de energia eltrica.
IEC: Relao entre o ndice cerunico e a densidade de raios por km2 . A IEC sugere a seguinte
equao (adotada pela NBR 5419):
1,25
Ng = 0,04 (Td)
Ng - Densidade de raios (por km/ano)
Td - ndice cerunico
50
51
[por ano]
52
53
54
55
Nvel de Proteo
Eficincia da Proteo
98%
II
95%
III
90%
IV
80%
Em caso de edificaes mistas deve-se sempre utilizar o nvel mais rigoroso de proteo.
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58
59
60
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Ae = a.b + 2.h.(a+b) + .h
Ae = 2.[a.b + 2.h.(a+b) + .h]
Ae = 2x[12x30 + 2x14,5x(12+30) + .14,5]
Ae = 2X[360+1218+78,50]
Ae = 3.313 m
Exemplo
64
Lado
Tringulo
Vrtice = ngulo
Medida
Hipotenusa
A = ngulo reto
A=90
Cateto
B = ngulo agudo
B<90
Cateto
C = ngulo agudo
C<90
A = b + c
A = (15+14,5) + (15+14,5)
A = 1740,5
A = 41,72 m
R = A = 41,72 m
R = Tg do ngulo x h
h
R = tg 45 x h
h = R / tg45
R
h = 41,72 / 1
h = 42,72 m
65
42,72 m
Exemplo
42,72 m
Exemplo
66
67
68
69
10
10
10
3
70
71
Aterramento
No mnimo uma haste para cada descida
Todas as hastes devem estar interligadas formando um anel
O aterramento deve ser nico em toda a instalao
A resistncia de aterramento deve ser < 10 ohms
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