Contabilidade para Nao Contadores PDF
Contabilidade para Nao Contadores PDF
Contabilidade para Nao Contadores PDF
CONTABILIDADE PARA
NO CONTADORES
INSTRUTOR:
PAULO HENRIQUE FELICIONI
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SUMRIO
1. Introduo
2. Relatrios Contbeis
3. Patrimnio
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5. Plano de Contas
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6. Livros Contbeis
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31
32
33
37
40
41
13. Bibliografia
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1. INTRODUO
Por que um Curso de Contabilidade para no Contadores
necessrio desenvolver um estudo para profissionais ou pessoas que se interessam pela
Contabilidade como um instrumento para exercer sua profisso.
Profissionais que interessam-se em entender a Contabilidade, os Relatrios Contbeis
aplicando as informaes extradas para tomada de deciso e interpretar melhor a situao
econmico-financeira das empresas.
Este profissional no precisa estar preocupado em fazer a Contabilidade, os Lanamentos
Contbeis, escriturao de livros Razo, Dirio, ou fechar balancetes e apurar Resultado e
encerrar Balano, sendo que a nfase principal a interpretao dos Relatrios Contbeis e
conhecendo como funciona o Ciclo Contbil.
Ensinar o processo contbil para aquele que no vai exercer a Contabilidade a mesma coisa
que ensinar mecnica de um carro para quem quer apenas dirigir o carro e no quer ser
mecnico.
Freqentemente estamos tomando decises mais ou menos importantes. Algumas requerem
um cuidado maior, uma anlise mais profunda sobre os dados disponveis, sobre os critrios
racionais, pois uma deciso importante, mal tomada, pode prejudicar toda sua vida.
A Contabilidade o grande instrumento que auxilia a administrao a tomar decises, ela
coleta todos os dados econmicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e
sumarizando-os em forma de relatrios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira
para a tomada de decises.
Vrias empresas, principalmente as pequenas, tm falido ou enfrentam srios problemas de
sobrevivncia, os empresrios que criticam a carga tributria, os juros, etc., fatores que sem
dvida contribuem para debilitar a empresa, entretanto, descendo a fundo, verifica-se que a
m gerncia o grande fator de fracasso. Empresas sem respaldo e informaes confiveis,
utilizando uma contabilidade irreal, distorcida, em conseqncia de ter sido elaborada
exclusivamente para atender s exigncias fiscais.
Objetivos da Contabilidade
O objetivo da Contabilidade pode ser estabelecido como sendo o de fornecer informao
estruturada de natureza econmica, financeira e, subsidiariamente, fsica, de produtividade e
social, aos usurios internos e externos entidade objeto da Contabilidade.
As operaes da entidade qual se est aplicando a Contabilidade so estudadas
minuciosamente, sendo ento desenhado o Plano e Manual de Contas para a contabilizaro
sistemtica das operaes rotineiras da entidade, ao mesmo tempo em que so delineados os
principais tipos de relatrios que devem sair do processo contbil, atendendo s necessidades
dos usurios internos e externos da Contabilidade.
A Contabilidade Geral ou Financeira tem tambm um alcance social em termos amplos,
afinal, informando a sociedade quo bem (ou mal) certa entidade utiliza recursos conferidos
pelos scios ou pelo povo, exerce um papel de grande relevncia nessa mesma sociedade.
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Usurios da Contabilidade
Para os usurios internos da entidade, interessam informaes expressas nos relatrios para
tomar decises.
Os usurios externos procuram extrair informaes para sua deciso sobre se vale pena ou
no investir em uma empresa, no caso de compradores de aes; bancos e emprestadores de
dinheiro esto interessados em avaliar se a entidade oferece boas perspectivas de retorno para
seus emprstimos e financiamentos; o governo, em seus vrios nveis, est interessado na
informao contbil como base de imposio fiscal e para estudos macroeconmicos; os
empregados da entidade procuram informaes sobre a capacidade da entidade em pagar
maiores salrios e benefcios; macroeconomistas e analistas financeiros esto interessados nas
agregaes contbeis para extrair agregados financeiros (vendas por setor, liquidez etc.), mas
ningum estar to o interessado quanto o tomador de deciso interno entidade. Para ele, a
informao estruturada, fidedigna, tempestiva e completa pode ser a diferena entre o sucesso
e o fracasso.
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2. RELATRIOS CONTBEIS
Relatrio Contbil a exposio resumida e ordenada de dados colhidos pela Contabilidade.
Ele objetiva relatar s pessoas que utilizam os dados contbeis os principais fatos registrados
por aquele setor em determinado perodo. Os relatrios obrigatrios so aqueles exigidos por
lei, sendo conhecidos como Demonstraes Financeiras. So exigidos na totalidade para as
sociedades annimas e parte deles estendida a outros tipos societrios.
Ao fim de cada exerccio social (ano), a diretoria far elaborar, com base na escriturao
contbil, as seguintes demonstraes financeiras (ou contbeis):
As Demonstraes Financeiras de cada exerccio devem ser publicadas com a indicao dos
valores correspondentes das demonstraes do exerccio anterior. Podero ser publicadas
adotando-se como expresso monetria o milhar de real (cancelando os trs ltimos
dgitos).
As notas explicativas devem complementar, juntamente com outros quadros analticos ou
demonstraes contbeis, servindo para esclarecimento da situao patrimonial e dos
resultados do exerccio.
No momento da publicao das Demonstraes Financeiras, as Sociedades por Aes devero
informar aos usurios desses relatrios os dados adicionais seguintes:
a) Relatrio da Diretoria (ou da administrao), apresentando dados estatsticos diversos,
indicadores de produtividade, desenvolvimento tecnolgico, a empresa no contexto
socioeconmico, polticas diversas: recursos humanos, exportao, etc. Expectativas com
relao ao futuro, dados do oramento de capital, projeto de expanso, desempenho em
relao aos concorrentes etc.
b) Parecer do Auditor Externo, emitindo sua opinio se as Demonstraes Financeiras
representam adequadamente a Situao Patrimonial e a posio financeira na data do exame.
As demonstraes financeiras sero assinadas pelos administradores e por contabilistas
legalmente habilitados.
3. PATRIMNIO
Pode-se dizer que a espinha dorsal da Teoria da Contabilidade o Ativo, Passivo e o
Patrimnio Lquido. Estes trs itens representam o Patrimnio da empresa, que o alvo de
estudo da Contabilidade. O Patrimnio Lquido modificado pelas Receitas, Despesas,
Perdas e Ganhos. Da a importncia desta parte.
BALANO PATRIMONIAL
PASSIVO E PATRIMNIO
LQUIDO
LADO ESQUERDO
LADO DIREITO
ATIVO
3.1.1 Ativo
So todos os bens e direitos de propriedade da empresa, avaliveis em dinheiro, que
representam benefcios presentes ou futuros para a empresa.
Bens: Mquinas, terrenos, estoques, dinheiro (moeda), ferramentas, veculos, instalaes etc.
Os bens podem ser divididos em tangveis (quando tem corpo, matria) e intangveis
incorpreos (marca, ponto comercial etc.)
Direitos: Contas a receber, duplicatas a receber, ttulos a receber, aes, depsitos em contas
bancrias, etc.
Para ser Ativo, necessrio preencher quatro requisitos simultaneamente:
1.
2.
3.
4.
Bens e direitos;
De propriedade da empresa;
Mensurvel monetariamente;
Benefcios presentes ou futuros.
Dinheiro o ativo por excelncia. Temporariamente, nos contentamos em ter ativos sob outra
forma, a fim de, no futuro, termos mais dinheiro, que , em ltima anlise, o que interessa aos
acionistas.
3.1.2 Passivo e Patrimnio Lquido
Passivo Exigvel: Evidencia toda a obrigao (dvida) que a empresa tem com terceiros:
contas a pagar, fornecedores de matria-prima (a prazo), imposto a pagar, financiamentos,
Prof. Paulo Henrique Felicioni e-mail:gumz@gumz.com.br - Fone: (47) 3371-4747
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emprstimos etc.
O Passivo uma obrigao exigvel, isto , no momento em que a dvida vencer ser exigida
a sua liquidao.
Patrimnio Lquido (PL)
Evidencia recursos dos proprietrios aplicados no empreendimento. O investimento inicial
dos proprietrios denominado, contabilmente, Capital.
O Patrimnio Lquido no cresce apenas com novos investimentos dos proprietrios, mas
tambm, e isto mais comum, com os Lucros resultantes do capital aplicado. O Lucro
resultante da atividade operacional da entidade, obviamente, pertence, em ltima anlise, aos
proprietrios que investiram na empresa (remunerao ao capital investido).
Do Lucro em determinado perodo pela atividade empresarial, normalmente, uma parte
distribuda para os donos do capital (dividendos) e outra parte reinvestida no negcio.
Origens e aplicaes
O lado do Passivo, tanto Capital de Terceiros (Passivo Circulante e No Circulante) como
Capital Prprio (Patrimnio Lquido), representa toda fonte de recursos, toda a origem de
capital. Nenhum recurso entra na empresa se no for via Passivo ou Patrimnio Lquido.
O lado do Ativo caracterizado pela aplicao dos recursos originados no Passivo e
Patrimnio Lquido.
Dessa forma, fica simples entender por que o Ativo ser sempre igual ao Passivo +
Patrimnio Lquido (PL), pois a empresa somente pode aplicar aquilo que tem origem.
Conclui-se que: Ativo=Passivo+Patrimnio Lquido.
Dessa forma , obtm-se a Equao Contbil Bsica, que algebricamente, definimos:
ATIVO = PASSIVO + PATRIMNIO LQUIDO
Ou
ATIVO - PASSIVO = PATRIMNIO LQUIDO
No Circulante
No Circulante
Espera-se muito tempo para receber ou Demora-se muito tempo para pagar
normalmente no se vende, no se recebe,
pois para uso.
Patrimnio Lquido
No precisa pagar enquanto a empresa estiver
em continuidade
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logo a empresa necessite do dinheiro, ela se desfaz da aplicao.
Ativo no Circulante
Realizvel a Longo Prazo
So os ativos de menor liquidez, transformando-se em dinheiro mais lentamente que o Ativo
Circulante.
Neste item, so classificados os emprstimos ou adiantamentos concedidos s sociedades
coligadas ou controladas, a diretores, acionistas etc. Alm dos Ttulos a Receber no Longo
Prazo.
Investimento, Imobilizado e Intangvel
So aqueles ativos que dificilmente sero vendidos, pois sua caracterstica bsica no se
destinarem venda. So itens usados por vrios anos e sua reposio, ao contrrio do
Circulante, lenta. Seus valores no variam constantemente.
Nestes grupos de contas encontram-se prdios, instalaes, equipamentos, mveis,
utenslios....., pelo seu valor bruto. Como deduo do valor bruto encontra-se a Depreciao
Acumulada que a perda da capacidade pelo desgaste ou pela deteriorao tecnolgica
daqueles ativos de produzirem eficientemente. So os grupos:
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Passivo Circulante
So as obrigaes que normalmente so pagas dentro de um ano (Curto Prazo): Contas a
Pagar, Dvidas com Fornecedores de Mercadorias ou Matrias-primas, os Impostos a
Recolher, os Emprstimos Bancrios com vencimento nos prximos 360 dias, as despesas
geradas, ainda no pagas, mas j reconhecidas pela empresa: Imposto de Renda, Frias, 13
Salrio, Salrios a Pagar, Encargos Sociais a Pagar etc.
Passivo no Circulante
So as dvidas da empresa que sero liquidadas com prazo superior a um ano: Financiamentos
bancrios, Ttulos a Pagar, parcelamentos de tributos etc.
Patrimnio Lquido (PL)
O PL representa os investimentos dos proprietrios (Capital), mais o Lucro Acumulado, no
decorrer dos anos retido na empresa, ou seja, no distribudo e ainda no incorporado ao
Capital e as reservas.
O Patrimnio Lquido est assim dividido: capital social, reservas de capital, ajustes de
avaliao patrimonial, reservas de lucros, aes em tesouraria e prejuzos acumulados.
Capital Social Compreende o Investimento Inicial dos scios ou Acionistas, bem como os
aumentos posteriores, realizados mediante a alterao do instrumento constitutivo (Contrato
Social ou Estatuto), podendo ser aumentado por novas subscries de aes ou atravs da
incorporao de reservas e lucros.
Reservas de Capital - So de modo geral, encontradas nas sociedades por aes, tais como:
- gio por Subscrio de Aes: Decorrente da emisso de aes oferecidas aos
subscritores a um preo superior ao seu valor nominal ou ao seu valor patrimonial, isto
quando se tratar de aes de valor nominal.
- Produto de Alienao de partes Beneficirias: So ttulos negociveis, sem valor
nominal e estranhos ao Capital Social, que conferem aos seus titulares direito de
credito eventual contra a Companhia, consistente na participao dos lucros anuais.
- Bnus de Subscrio: So Ttulos negociveis emitidos pela Companhia dentro do
limite de aumento de Capitais, autorizado nos estatutos, que conferem aos seus
titulares o direito de subscrever aes do Capital Social, que ser exercido mediante a
apresentao do titulo a Companhia e pagamento do preo de emisso de aes.
Ajustes de Avaliao Patrimonial - enquanto no computadas no resultado do exerccio
em obedincia ao regime de competncia, as contrapartidas de aumentos ou diminuies
de valor atribudos a elementos do ativo e do passivo, em decorrncia da sua avaliao a
valor justo, nos casos previstos em Lei ou, em normas expedidas pela Comisso de
Valores Mobilirios.
Reservas de Lucros Compreende os valores constitudos pela apropriao dos lucros da
empresa, devendo ter uma destinao especifica. As principais reservas so: Legal,
Estatstica, para Contingncias, de Reteno de Lucros e Lucros a Realizar.
-
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-
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3.1.9 Viso Sinttica do Balano Patrimonial
ATIVO
No Circulante
No Circulante
que
representam
bens
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4. DEMONSTRAO DO RESULTADO DO EXERCCIO
a expresso mxima juntamente com o Balano Patrimonial, da evidenciao contbil
emanada da aplicao criteriosa dos procedimentos de escriturao e ajuste, tudo obedecendo
aos Princpios Fundamentais de Contabilidade, prioritariamente Competncia.
A Demonstrao de Resultado do Exerccio um resumo ordenado das Receitas e
Custos/Despesas da empresa em determinado perodo. apresentada de forma dedutiva
(vertical), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e, em seguida, indica-se o resultado
(lucro ou prejuzo).
A preocupao na elaborao de Relatrio Contbil a riqueza de detalhes, sem
complicaes, no sentido de propiciar um maior nmero de informaes para a tomada de
decises. Os valores deduzidos, chamados de custos/despesas, so agrupados de acordo com
suas caractersticas.
4.1 Critrios de Classificao das Contas de Resultado
As contas de Resultado compreendem dois elementos. De um lado temos as Receitas que
representam ganho (faturamento), ou seja, fontes de recursos para a empresa. De outro lado
temos as Despesas/Custos que representam gastos ocorridos em um determinado perodo,
correspondentes a realizaes de receitas. Esses gastos podem ocorrer com a fabricao do
produto, vendas, administrao, etc. As Despesas/Custos correspondem a Aplicaes de
Recursos.
As contas de Resultado so apresentadas em um quadro chamado Demonstrao do
Resultado do Exerccio.
A Demonstrao do Resultado do Exerccio discriminar:
1. A Receita Bruta das Vendas e Servios, as Dedues das Vendas, os Abatimentos e os
Tributos (Impostos e Contribuies) sobre vendas;
2. A Receita Liquida das Vendas e Servios, o Custo das /Produtos/Servios e o Lucro
Bruto;
3. As Despesas com Vendas, as Despesas Gerais e Administrativas, e outras Despesas
Operacionais;
4. Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras;
5. Receitas e Despesas Financeiras;
6. Resultado antes dos Tributos s/Lucros;
7. Despesas com tributos sobre os Lucros;
8. Resultado Lquido das Operaes Continuadas;
9. Vendas/Custos (Vendas de itens do no circulante) Resultado de Operaes
Descontinuadas;
10. Lucro ou Prejuzo Lquido do Perodo.
Na determinao do resultado do exerccio sero computados:
a) As Receitas e os rendimentos ganhos no perodo, independentemente da sua realizao
em moeda;
b) Os Custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas
receitas e rendimentos.
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A Receita Bruta o total bruto vendido no perodo. Nela esto inclusos os impostos sobre
vendas (os quais pertencem ao governo) e dela no foram subtradas as devolues (vendas
canceladas) e os abatimentos (descontos) ocorridos no perodo.
Impostos e contribuies esobre vendas so aqueles gerados no momento da venda; variam
proporcionalmente venda, ou seja, quanto maior for o total de vendas, maior ser o imposto.
So os mais comuns:
Admita-se que uma empresa, indstria, tenha emitido uma nota fiscal de venda cujo preo do
produto seja de $ 10.000.000 mais 30% de IPI. O ICMS est incluso no preo do produto
(aparece no rodap da Nota Fiscal):
Nota Fiscal
__________
__________
_______________
_______________
_______________
Preo do Produto
+ IPI
Preo Total
ICMS incluso no preo 18% x
$ 10.000.000
Cia.
R......................
S/P So Paulo
10.000.000
3.000.000
13.000.000
..................
= 1.800.000
DRE
Receita Bruta
(-) Dedues
Receita Lquida
IPI
ICMS
$ 13.000.000
$ (3.000.000)
$ (1.800.000)
$ 8.200.000
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DRE
Receita Bruta
(-) Dedues
Devoluo
Abatimentos
Receita Lquida
$ 5.000.000
$ (500.000)
$ (250.000)
$ 4.250.000
b) Lucro Bruto
Receita Bruta
(-) Dedues_______
Receita Lquida
(-) Custo das Vendas_
Lucro Bruto
importante ressaltar que s aparece aqui o custo referente aos bens ou servios vendidos.
Dessa forma, existe o chamado confronto, ou seja, a associao entre o bem vendido e o
quanto custou aquele bem.
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d) Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras
Receita Bruta
(-) Dedues__________
Receita Lquida
(-) Custo das Vendas____
Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras
Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras obtido atravs da diferena entre o
Lucro Bruto e as despesas operacionais.
Despesas operacionais
So esforos/sacrifcios que empresa faz, no perodo para obter a receita.
As despesas operacionais so as necessrias para vender os produtos, administrar a empresa e
financiar as operaes. Enfim, so todas as despesas que contribuem para a manuteno da
atividade operacional da empresa. Os principais grupos de Despesas Operacionais so
especificados a seguir:
Despesas de vendas: Abrangem desde a promoo do produto at sua colocao junto ao
consumidor (comercializao e distribuio). So despesas com o pessoal da rea de venda,
comisses sobre vendas, propaganda e publicidade, marketing, estimativa de perdas com
duplicatas derivadas de vendas a prazo (proviso para devedores duvidosos) etc.
Despesas administrativas: So aquelas necessrias para administrar (dirigir) a empresa. De
maneira geral, so gastos nos escritrios que visam direo ou gesto da empresa. Pode-se
citar como exemplos: honorrios administrativos, salrios e encargos sociais do pessoal
administrativo, aluguis de escritrio, materiais de escritrio, seguro de escritrio,
depreciao de moveis e utenslios, assinaturas de jornais etc.
e) Resultado antes dos Tributos sobre Lucros
Receita Bruta
(-) Dedues__________
Receita Lquida
(-) Custo das Vendas____
Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras
(-/+)Receitas e Despesas Financeiras
Resultado antes dos Tributos s/Lucros
Resultado antes dos Tributos sobre lucros obtido atravs da diferena entre o Resultado
antes das Receitas e Despesas Financeiras e as Receitas e Despesas Financeiras.
Despesas financeiras: So as remuneraes aos capitais de terceiros, tais como: juros pagos
ou incorridos, comisses bancrias, descontos concedidos, juros de mora pagos etc.
Prof. Paulo Henrique Felicioni e-mail:gumz@gumz.com.br - Fone: (47) 3371-4747
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As despesas financeiras devem ser compensadas com as Receitas Financeiras, isto , estas
receitas so deduzidas daquelas despesas, havendo indicao de cada uma delas.
As receitas de natureza financeira so as derivadas de aplicaes financeiras (no mercado
financeiro), juros de mora recebidos, descontos obtidos etc.
Variaes Monetrias: Como prprio ttulo j indica, variaes monetrias significam
variaes da moeda.
Se Uma empresa, inicialmente, possui uma dvida de 100.000 (cem mil) dlares, no final do
ano, em termos reais, continua devendo cem mil dlares.
Raciocine, agora, em reais: se o dlar fosse cotado a R$ 3,00 no incio, a dvida seria de R$
300.000; admita que no fim do ano o dlar estivesse cotado a R$ 5,00, totalizando a dvida em
R$ 500.000.
Observa-se que o acrscimo nominal da dvida foi de R$ 200.000, embora, em termos reais, a
divida continue a mesma: US$ 100.000.
Este acrscimo nominal, em virtude da variao da moeda nacional, contabilizada no
subgrupo Variao Monetria, com o ttulo da Variao Cambial, de forma destacada, no
item Despesa Financeira.
Esta variao monetria conhecida como passiva, pois decorre de uma dvida (passivo).
Se fosse o contrrio, uma cifra a receber em dlar (ou qualquer moeda estrangeira), teramos a
Variao Monetria Ativa. Nesse ltimo caso, seria tratado como receita, aumentando o
resultado.
f) Resultado lquido das Operaes Continuadas
Receita Bruta
(-) Dedues__________
Receita Lquida
(-) Custo das Vendas____
Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras
(-/+)Receitas e Despesas Financeiras
Resultado antes dos Tributos s/Lucros
(-) Despesas com tributos sobre os Lucros
Resultado Lquido das Operaes Continuadas
Resultado Lquido das Operaes Continuadas obtido atravs da diferena entre o
Resultado antes dos Tributos sobre Lucros e as despesas com Tributos sobre Lucros.
Calcula-se o valor de imposto de renda e Contribuio Social a pagar e deduz-se tal valor do
Resultado antes dos Tributos sobre lucros.
Ressalte-se que a base de clculo destes Tributos no exatamente o lucro apurado pela
Contabilidade, mas aquele lucro ajustado s disposies da legislao, podendo ser calculado
pelo Lucro Real ou Lucro Presumido.
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g) Resultado Lquido do Perodo
Receita Bruta
(-) Dedues__________
Receita Lquida
(-) Custo das Vendas____
Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras
(-/+)Receitas e Despesas Financeiras
Resultado antes dos Tributos s/Lucros
(-) Despesas com tributos sobre os Lucros
Resultado Lquido das Operaes Continuadas
(-/+) Vendas/Custos de Operaes Descontinuadas
Resultado Lquido do Perodo
Resultado Lquido do Perodo obtido atravs da diferena entre o Resultado Lquido das
Operaes Continuadas e as Vendas e/ou Custos de Operaes Descontinuadas
.
As vendas e custos no relacionadas diretamente com o objetivo do negcio da empresa so
classificadas como Vendas e/ou Custos de Operaes Descontinuadas. Normalmente, trata-se
de ganhos ou perdas e so aleatrias.
So exemplos:
Ganhos ou Perdas de Capital: So os lucros ou prejuzos na venda de itens do ativo:
venda de um veculo (imobilizado), com lucro ou prejuzo; venda de mquinas e
equipamentos (imobilizado), com lucro ou prejuzo; venda com lucro ou prejuzo de
aes (investimentos) etc.
A sobra pertencente aos proprietrios (ou entidade). Aps a apurao do Lucro Depois
do Imposto de Renda, faz-se as dedues das participaes, previstas nos estatutos: de
debntures, de empregados, de administradores e partes beneficirias e das contribuies para
instituies ou fundos de assistncia de empregados.
Aps essas dedues, encontra-se o Lucro Lquido que a sobra lquida a disposio dos
scios ou acionistas.
Participao no Lucro
Debntures. As companhias podem solicitar emprstimos ao publico em geral pagando juros
peridicos e concedendo amortizaes regulares. Para tanto, emitiro ttulos a longo prazo
com garantias: so as debntures.
A debnture poder assegurar ao seu titular, alm de juros e correo monetria, participao
no lucro da companhia.
Empregados e administradores. um complemento remunerao de empregados e
administradores. Normalmente, definido no estatuto ou contrato social um percentual sobre
o lucro.
Partes Beneficirias. Normalmente, so concedidas s pessoas que tiverem atuao relevante
nos destinos da sociedade (tais como fundadores, restauradores, etc). So ttulos negociveis,
sem valor nominal, que a companhia pode criar a qualquer tempo. Os titulares desse ttulo tem
direito participao (prevista em estatutos) nos lucros anuais.
Doaes. Contribuies para instituies ou Fundos de Assistncia ou Previdncia de
Empregados. So as doaes s constituies de fundaes com a finalidade de assistir ao seu
Prof. Paulo Henrique Felicioni e-mail:gumz@gumz.com.br - Fone: (47) 3371-4747
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quadro de funcionrios, s previdncias particulares, no sentido de complementar
aposentadoria etc. que, definidas no estatuto, sero calculadas e deduzidas como uma
participao nos lucros anuais.
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5. PLANO DE CONTAS
Um Plano de Contas deve registrar as contas que sero movimentadas pela contabilidade em
decorrncia das operaes da empresa ou, ainda, contas que, embora no movimentadas no
presente, podero ser utilizadas no futuro.
Na prtica, o Plano de Contas numerado ou codificado de forma racional, o que facilita a
contabilizao. O elenco de contas e o grau de pormenores num plano de contas dependem do
volume e da natureza dos negcios de uma empresa.
O Plano de Contas proposto foi codificado da seguinte maneira:
Inicia-se com a unidade 1 para todas as contas do Ativo; com a unidade 2 para todas as
contas do Passivo; com a unidade 3 para todo as contas do Patrimnio Lquido; 4 para
todas as contas de Receita e Dedues das Receitas; e 5 para as contas Dedutivas no
Resultado (Custo, Despesas, Participaes etc.).
Em seguida adiciona-se um segundo nmero que representa o grupo de contas do
Ativo, Passivo, e assim por diante.
O terceiro digito significa a conta do grupo.
1- ATIVO
BALANO PATRIMONIAL
2- PASSIVO
1.1.1
1.1.1.1
1.1.1.2
2.1.1 Fornecedores
2.1.1.1 Fornecedor A
2.1.1.2 Fornecedor B
1.1.2
1.1.2.1
1.1.2.2
1.1.2.3
Duplicatas a Receber
Duplicatas a Receber
(-) Ajustes Devedores Duvidosos
(-) Duplicatas Descontadas
1.1.3 Estoques
1.1.3.1 Matrias Primas
1.1.3.2 Produtos Acabados
1.2.2 Investimento
1.2.2.1 Aplicaes em Cias. Coligadas e Controladas
1.2.2.2 Imveis para Renda
1.2.2.3 Terrenos
1.2.3 Imobilizado
1.2.3.1 Imveis em uso
1.2.3.2 (-) Depreciao Acumulada de Imveis em Uso
1.2.3.3 Veculos
1.2.3.4 (-) Depreciao Acumulada de Veculos
1.2.3.5 Mveis e Utenslios
1.2.3.6 (-) Depreciao Acumulada de Mveis e Utenslios
2.1.4 Emprstimos
2.1.4.1 Banco do Brasil
2.1.4.2 Banco Real
2.1.5 Contas Diversas
2.1.5.1 Aluguel
2.1.5.2 Energia
2.2 Passivo No Circulante
2.2.1 Emprstimos
2.1.4.1 Banco do Brasil
2.1.4.2 Banco Real
3. Patrimnio Lquido
3.1
3.1.1
Capital
Capital Realizado
3.2
3.2.1
3.2.2
Reservas de Lucros
Reserva Legal
Reserva Estatutria
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5 - DESPESAS
5.1 DESPESAS OPERACIONAIS
5.1.1 Despesas com Vendas
5.1.1.001 - Comisses sobre Vendas
5.1.1.006 - Fretes e Carretos
5.1.1.007 - Material de Embalagem
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PASSIVO E PL
Obrigaes
Capital Subscrito
900.000
(uma promessa)
Capital a Receber pode ser chamado tambm Capital a Integralizar ou Capital a Realizar:
significa cumprir a promessa, integralizar (realizar) em bens ou dinheiro. Quando os
proprietrios integralizam todo o capital, a conta Capital a Integralizar desaparece.
Como exemplo vamos considerar uma Companhia Transportadora, onde na 1 operao, a
seguir, ser considerado todo capital j integralizado.
Constituio do capital
1 Operao: Depsito inicial de $ 300.000 por scio no Banco do Brasil S.A., em 02-12-X1
(a empresa formada por trs scios).
Foi visto que o investimento Inicial realizado pelos scios denominado de Capital; que o
Capital uma origem de recursos derivada dos prprios scios ou acionistas (Capital
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Prprio); que toda origem de recursos deve ser classificada no lado do Passivo e PL
(obrigaes exigveis e no exigveis, respectivamente); que toda aplicao de recursos deve
ser classificada no lado do Ativo (Bens + Direitos).
Assim, h bons motivos para classificar Bancos Conta Movimento no Ativo: (1) uma
aplicao de recursos; (2) um direito que a empresa adquire de sacar o dinheiro no momento
em que assim desejar.
Por outro lado, nas Demonstraes Financeiras (Balano Patrimonial), o Capital uma conta
do PL e Bancos do Ativo Circulante. Ento:
PASSIVO E PL (Obrigaes)
(Origem)
Patrimnio Lquido
Capital
900.000
Total
900.000
Nesta operao, ocorre um aumento do PL (que era zero) e um aumento do Ativo e, pelo
plano de contas apresentado, so utilizadas as contas 1.1.2 e 3.1.1.
800.000
900.000
Total
900.000
Observe-se que o veculo adquirido foi pago (a vista) e o dinheiro, obviamente, foi tirado de
bancos; por isso o seu novo saldo passou para $ 100.000 (900.000-800.000).
Por outro lado, veiculo uma aplicao, um bem, por isso classificado no Ativo.
importante lembrar o conceito de Balano que se origina de balana de dois lados (deve-se
pensar, evidentemente, em balana de dois pratos). De fato, os totais so $ 900.000, tanto no
Ativo como no Passivo +PL.
Tem-se ento, $ 900.000 de origem e $ 900.000 de Aplicao: a Aplicao ser sempre igual
Origem, uma vez que a empresa no pode aplicar aquilo que no tem.
Observe-se ainda que o valor do Capital no se alterou com a compra de veculos, pois o
Capital representa o valor nominal aplicado pelos proprietrios, ou seja, o valor da dvida (no
exigvel) da empresa para os scios.
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25
Tm-se, veculos nesta operao, um aumento de uma conta do Ativo Veculos e a
diminuio de outra conta do Ativo - Bancos, pelo mesmo valor. Portanto, houve apenas uma
permuta entre duas contas do Ativo.
Aquisio de bens a prazo
3 Operao: em 12-12-X1, a empresa adquire Moveis e Utenslios (maquinas de escrever,
calcular, escrivaninhas etc.) a prazo, com pagamento em seis parcelas iguais de $ 20.000,
mediante a emisso de uma Nota Promissria.
BALANO PATRIMONIAL EM 12-12-X1
ATIVO
PASSIVO E PL
Circulante
Circulante
Bancos c/ Movimento
100.000
Ttulos a Pagar
120.000
No Circulante
Patrimnio Lquido
Imobilizado
Capital
900.000
Veculo
800.000
Mveis e Utenslios
120.000
Total do No Circulante
920.000
Total do Ativo
1.020.000 Total Passivo e Pl
1.020.000
Na aquisio de Moveis e Utenslios, houve a entrada de mais um bem (Aplicao de
Recursos) na empresa. Por outro lado, quem originou a aplicao foi uma dvida com o
fornecedor de mveis e utenslios. Como a dvida ter o prazo de pagamento de seis meses,
foi classificada no Passivo Circulante (Curto Prazo: at 365 dias).
Observe-se que, embora no houvesse ainda pagamento, Mveis e Utenslios j era
propriedade da empresa e na Contabilidade era registrado pelo seu custo total de aquisio.
Nessa operao de aquisio de Moveis e Utenslios, adiciona-se uma conta de Passivo e uma
conta de Ativo.
Financiamento a longo prazo
4 Operao: em 15-12-X1, a empresa adquire um financiamento, por trs anos, no valor de $
200.000.
BALANO PATRIMONIAL EM 15-12-X1
ATIVO
PASSIVO E PL
Circulante
Circulante
Bancos c/Movimento
300.000
Ttulos a Pagar
120.000
No Circulante
No Circulante
Imobilizado
Financiamentos
200.000
Veculo
800.000
Mveis e Utenslios
120.000 Patrimnio Lquido
Total do No Circulante
920.000
Capital
900.000
Total do Ativo
1.220.000 Total Passivo e PL
1.220.000
Normalmente, Emprstimos Bancrios e Financiamentos obtidos pela empresa so
depositados em sua conta bancria. Nesta operao ocorreu uma aplicao de $ 200.000
(ativo) e uma origem de idntico valor. A origem (dvida) de recursos foi classificada no
Passivo no Circulante, pois se trata de uma obrigao cujo vencimento supera 365 dias.
26
5 Operao: em 31-12-X1, a empresa adquiriu Materiais de Escritrio (lpis, clipes,
grampeadores, etc,) por $ 50.000. Metade desse material foi pago a vista (em cheque) e
metade ser paga em 60 dias.
BALANO PATRIMONIAL EM 31-12-X1
ATIVO
PASSIVO E PL
Circulante
Circulante
Bancos c/movimento
275.000
Fornecedores
25.000
Mat. De Escritrio
50.000
Ttulos a Pagar
120.000
Total A. Circulante
325.000 Total do Circulante
145.000
No Circulante
No Circulante
Imobilizado
Financiamentos
Veculos
800.000
Mveis e Utenslios 120.000 Patrimnio lquido
Total do No Circulante 920.000
Capital
Total do ativo
1.245.000 Total do Passivo e Pl
200.000
900.000
1245.000
___Mquinas__
350.000
Dbito 350.000
Crdito 350.000
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b) Razonete
uma representao grfica em forma de T bastante utilizada pelos contadores. um
instrumento didtico para desenvolver o raciocnio contbil. Por meio do razonete so feitos
os registros individuais por conta.
Como o balano, o razonete tem dois lados; a parte superior do razonete, coloca-se o titulo da
conta que ser movimentada.
Balano Patrimonial
Ativo
Passivo
__Razonete__
Ttulo da Conta
Razonetes
______Contas de Ativo____
___ __Dbito____Crdito__
___Dbito____ Crdito____
28
BALANO PATRIMONIAL
Contas de Ativo
Contas de Passivo e PL
Qualquer conta de Ativo
Qualquer conta de Passivo e PL
Dbito
Crdito
Dbito
Crdito
Aumento de
Conta de
Ativo
Diminuio
de conta
de Ativo
Diminuio
de conta de
Passivo e PL
Aumento de
conta de
Passivo e PL
RESUMO GERAL
Dbito
Aumento
Diminuio
Despesa
Crdito
Diminuio
Aumento
Receita
29
6. LIVROS CONTBEIS
a) Razo
Razo um livro exigido pela legislao brasileira. Em virtude de sua eficincia,
indispensvel em qualquer tipo de empresa: o instrumento mais valioso para o desempenho
da Contabilidade. Por isso, do ponto de vista contbil, um livro muito importante.
Consiste no agrupamento de valores em contas de mesma natureza e de forma racional. Em
outras palavras, o registro no Razo realizado em contas individualizadas; tem-se assim um
controle por conta. Por exemplo, abre-se uma conta Caixa e registram-se todas as operaes
que, evidentemente, afetam o Caixa; debitando-se ou creditando-se nesta conta, a qualquer
momento apura-se o saldo.
Pela descrio anterior pode-se concluir que a Razo e o Razonete so a mesma coisa. Na
realidade, o Razonete deriva do Razo; o Razonete uma forma simplificada, uma forma
didtica do Razo.
a. Exemplo de Razo
Com base em um Razonete, observar o que e como funciona uma ficha Razo. A Cia K.
Nova tem $ 1.000.000 em caixa e compra, a vista, em 20-02-XX, Equipamentos por $
800.000.
__________Caixa___________
Equipamentos_____
D
C
D
C
SI 1.000.000
800.000
800.000
200.000
Saldo
Devedor (D)
Saldo
Devedor (D)
Conta: Equipamentos
Data
Histrico
20-02-XX Aquisio a Vista
30
b) Dirio
um livro obrigatrio (exigido por lei) em todas as empresas. Registra os fatos contbeis em
partidas dobradas na ordem rigorosamente cronolgica do dia, ms e ano.
O livro Dirio deve ser encadernado com folhas numeradas seguidamente, devendo os
registros ser feitos diariamente. Portanto, o Dirio registra oficialmente todas as transaes de
uma empresa.
O livro dirio devem conter termos de abertura e de encerramento e ser submetidos
autenticao do rgo competente do Registro do Comrcio.
Os registros bsicos de um livro Dirio Geral so:
Data da operao (transao)
Ttulo da conta de Dbito e da Conta de Crdito
Valor do dbito e do crdito.
Histrico: alguns dados fundamentais sobre a operao em registros:
numero da nota fiscal, cheque, terceiros envolvidos etc.
a. Exemplo de escriturao no Dirio
Suponha-se que em fevereiro de 20XX a empresa Bascos & Cia. faa as seguintes
operaes:
20/02: compra de equipamento a vista da Calgula & Cia. Conforme
Nota Fiscal serie B n 25.451, por $ 800.000.
26/02: deposita no Banco do Brasil S.A. a quanta de $ 900.000.
_______Caixa___________
$$$$
800.000 (20/02)
900.000 (26/02)
______Equipamentos_______
(20/02) 800.000
____Bancos c/ Movimento___
(26/02) 900.000
Data
20XX
Fev. 20
26
-
Equipamentos
Caixa
N.F.25.451 Serie B Calgula &Cia
Bancos c/ Movimento
Caixa
Deposito no Banco do Brasil S.A.
800.000
900.000
800.000
900.000
31
7. DEMONSTRAO DAS MUTAES DO PATRIMNIO LQUIDO
A Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido, dada sua amplitude, inclui a
Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados.
Evidencia a movimentao de todas as contas do Patrimnio Lquido ocorrida durante o
exerccio. Assim, todo acrscimo e toda diminuio do Patrimnio Lquido so evidenciados
por essa demonstrao, bem como a formao e utilizao das reservas, inclusive aquelas
originadas por Lucro.
A tcnica de elaborao desta demonstrao bastante simples:
Indicaremos uma coluna para cada conta do Patrimnio Lquido. Nas linhas Horizontais
indicaremos as movimentaes das contas, a seguir sero feitas as adies e/ou subtraes de
acordo com as movimentaes.
Vejamos um exemplo prtico:
PATRIMNIO LQUIDO
Capital
Reservas de Lucro
Reserva Legal
Reserva Estatutria
Reserva p/ Contingncia
Reserva Oramentria
Reserva de Lucros a Realizar
Lucros Acumulados
Total do PL
31-12-X0 31-12-X1
7.000
8.000
50
1.500
100
20
10
950
9.630
200
800
280
275
105
2.350
12.010
Movimentaes
Saldos em 31-12-X0
Ajustes de Exerccios
Anteriores
Aumento de Capital
Lucro Lquido do Exerccio
Proposta da Administrao
de Destinao do Lucro
Reserva Legal
Reserva Estatutria
Reservas p/ Contingncia
Reserva Oramentria
Reserva de Lucros a
Realizar
Dividendos
Saldos em 31-12-X1
Lucros
Total
Acumulados
950
9.630
280
1.000
3.000
280
0
3.000
(150)
(300)
(180)
(255)
0
0
0
0
(95)
(900)
2.350
0
(900)
12.010
(1.000)
150
300
180
255
95
8.000
200
800
280
2275
105
32
8. DEMONSTRAO DO VALOR ADICIONADO
Demonstrao do valor adicionado o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua
distribuio entre os elementos que contriburam para a gerao dessa riqueza, tais como
empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza no
distribuda.
9.007.703
9.016.759
5.399
(14.455)
(4.934.805)
(4.928.949)
(5.856)
4.072.898
(250.477)
3.822.421
785.503
785.503
4.607.924
4.607.924
1.743.761
1.504.548
166.736
72.477
1.213.743
1.097.306
106.178
10.259
688.104
649.430
38.674
962.316
228.331
292.829
433.566
7.590
2013
7.920.152
7.922.884
7.349
(10.081)
(4.292.444)
(4.263.837)
(28.607)
3.627.708
(218.279)
3.409.429
599.974
599.974
4.009.403
4.009.403
1.456.866
1.249.742
141.500
65.624
1.148.954
1.034.349
106.907
7.698
558.279
524.536
33.743
845.304
183.937
277.952
381.578
1.837
33
9. DEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA
As demonstrao dos fluxos de caixa so as alteraes ocorridas, durante o exerccio, no saldo
de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alteraes em, no mnimo, 3 (trs)
fluxos:
a) das operaes;
b) dos financiamentos; e
c) dos investimentos;
A contabilidade se utiliza duas maneiras distintas para Apurao de Resultado. A estas duas
maneiras distintas de apurar resultado denominamos Regimes de Competncia e Caixa.
So eles:
Regime de Competncia
Este regime universalmente adotado, aceito e recomendado. Evidencia o Lucro ou Prejuzo
de forma mais adequada e completa. As regras bsicas para a contabilidade pelo regime de
competncia so:
Regime de Caixa
O regime de caixa uma forma simplificada de contabilidade, as regras bsicas para este
regime so:
34
9.1 Fluxo De Caixa
a tcnica do Regime de Caixa que d base para a estruturao de um instrumento
indispensvel para tomar decises para todos os tipos de empresa.
Esta demonstrao vai muito mais longe que a simples apurao de resultado no perodo
(receita recebida menos despesa paga). Considera ainda investimentos, amortizao de
financiamentos, dividendos etc.
De forma condensada, a Demonstrao de Fluxo de Caixa (DFC) indica a origem de todo o
dinheiro que entrou no Caixa, bem como a aplicao de todo dinheiro que saiu do Caixa em
determinado perodo e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro.
A DFC esclarece situaes controvertidas na empresa, por exemplo, atravs da comparao
com a Demonstrao de Resultado, o porqu de a empresa ter lucro considervel e estar com
Caixa baixo, no conseguindo liquidar todos os seus compromissos. Ou, ainda, embora seja
menos comum, o porqu de a empresa este ano no ter dado lucro, embora o Caixa tenha pago
todas as contas.
Somente atravs do conhecimento do passado poder-se- fazer uma boa projeo do Fluxo de
Caixa para o futuro (prxima semana, prximo ms, prximo trimestre etc.) A comparao do
Fluxo Projetado com o Real vem indicar as variaes que, quase sempre, demonstram as
deficincias nas projees.
a) Principais Transaes que afetam o Caixa
A seguir, relacionamos, em dois grupos, as principais transaes que afetam o Caixa.
Transaes que aumentam o Caixa
35
01/2013
02/2013
03/2013
04/2013
TOTAL
MDIA
36
9.2 Demonstrao dos Fluxos de Caixa Indireto
2015
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro lquido antes dos impostos (IR/CS)
Depreciaes e amortizaes
Equivalncia patrimonial
Provises:
Participao no resultado - Colaboradores
Juros s/ capital prprio
Outros
Aumento/reduo nas contas a receber
Aumento/reduo nas contas a pagar
Aumento/reduo nos estoques
Imposto de renda e contribuio social pagos
Pgto da Participao nos resultados - Colaboradores
2014
674.187
206.081
(3.237)
726.798
156.633
(2.539)
86.246
113.810
8.705
(553.390)
158.677
(401.932)
(274.461)
(95.485)
86.634
98.227
32.785
(243.671)
427.947
(177.033)
(207.405)
(85.384)
(80.799)
812.992
(4.868)
(457.168)
(5.930)
1.245
89.829
(37.851)
(349.486)
(29.628)
592
-
(376.892)
(416.373)
126.567
302.909
(297.279)
220.570
99.250
(257.970)
132.197
61.850
(325.494)
458.469
2.174.972
1.849.478
1.716.503
2.174.972
37
10. INTRODUCO A ANLISE DE BALANO
Todas as Demonstraes Financeiras devem ser analisadas, mais nfase dada ao Balano
Patrimonial (BP) a Demonstrao do Resultado (DR), uma vez que atravs delas
evidenciada de forma objetiva a situao financeira identificada nestas Demonstraes
Financeiras.
Uma das tcnicas mais conhecidas na Anlise de Balanos a Anlise Horizontal, seguida da
Anlise Vertical.
a) Anlise Horizontal
Uma vez padronizadas as demonstraes financeiras, a anlise horizontal facilmente
realizada estabelecendo o ano inicial da srie analisada como ndice bsico 100 e expressando
as cifras relativas aos anos posteriores, com relao ao ndice bsico 100. Exemplo: suponha
um determinado item do Balano Patrimonial com os seguintes valores:
Valores
ndices
ANO 2013
$ 358.300
100
ANO 2014
$ 425.000
119
ANO 2014
$ 501.000
140
Assim, comparando os ndices na base 100, o item analisado teve um crescimento de 19% de
2010 para 2011 e de 40% de 2011 para 202.
Assim, anlise horizontal quando comparamos valores ou ndices de dois ou mais anos.
Nossos olhos fixam um sentido horizontal.
b) Anlise Vertical
A anlise vertical realizada extraindo-se relacionamentos percentuais entre itens
pertencentes mesma Demonstrao Financeira.
A finalidade da anlise vertical dar uma idia da representatividade de um determinado item
ou subgrupo de uma demonstrao financeira relativamente a um determinado total ou
subtotal tomado como base.
A anlise vertical importante para todas as Demonstraes Financeiras, mas ganha realce
especial na Demonstrao de Resultados, quando poderemos expressar os vrios itens
componentes da DR com relao s vendas, brutas ou lquidas, e, dentro das despesas,
representar cada uma delas com relao ao total de despesas e outros relacionamentos
interessantes. Vejamos um exemplo prtico:
DRE ANO 2015
RECEITA LQUIDA
DESPESAS
LUCRO
VALORES
$ 1.000.000
$ 800.000
$ 200.000
%
100%
80%
20%
Verificamos para esta situao que as despesas significam 80% das receitas e o lucro neste
caso de 20%.
38
10.1 Quocientes Contbeis e Financeiros
A anlise de demonstraes financeiras encontra-se seu ponto mais importante no clculo e
avaliao do significado de quocientes, relacionando principalmente itens e grupos do
Balano e da Demonstrao do Resultado.
O uso dos quocientes tem como finalidade principal permitir ao analista extrair tendncias e
comparar os quocientes com padres preestabelecidos. A finalidade da anlise , mais do que
retratar o que aconteceu no passado, fornecer algumas bases para inferir o que poder
acontecer no futuro. fundamental associar os vrios quocientes de liquidez entre si.
39
40
11. BALANO PATRIMONIAL
ATIVO
(Em milhares de reais) - Consolidado
Ativo Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Aplicaes financeiras
Instrumentos financeiros derivativos
Clientes
Estoques
Impostos a recuperar
Outros ativos circulantes
Ativo No Circulante
Aplicaes financeiras
Instrumentos financeiros derivativos
Depsitos judiciais
Impostos diferidos
Impostos a recuperar
Outros ativos no circulantes
Investimentos
Imobilizado
Intangvel
TOTAL DO ATIVO
2015
R$
9.589.344
3.277.115
1.157.644
7.519
2.545.927
2.009.254
266.944
324.941
A.V.
67,24%
22,98%
8,12%
0,05%
17,85%
14,09%
1,87%
2,28%
A.H.
18,93%
(0,22% )
33,81%
(14,23% )
36,30%
17,85%
67,42%
88,07%
4.672.197
32,76%
214
0,00%
371.208
2,60%
55.810
0,39%
131.327
0,92%
16.640
0,12%
44.007
0,31%
1.379
0,01%
3.264.898
22,89%
786.714
5,52%
14.261.541 100,00%
25,62%
(79,56% )
961,38%
25,72%
135,08%
(13,43% )
616,26%
(83,23% )
13,45%
17,14%
21,04%
2014
R$
8.063.213
3.284.275
865.162
8.766
1.867.864
1.704.919
159.446
172.781
A.V.
68,43%
27,87%
7,34%
0,07%
15,85%
14,47%
1,35%
1,47%
3.719.417
31,57%
1.047
0,01%
34.974
0,30%
44.394
0,38%
55.864
0,47%
19.221
0,16%
6.144
0,05%
8.224
0,07%
2.877.942
24,43%
671.607
5,70%
11.782.630 100,00%
Passivo Circulante
Fornecedores
Financiamentos e emprstimos
Instrumentos financeiros derivativos
Obrigaes sociais e tributrias
Imposto de renda e contribuio social
Dividendos e juros sobre capital prprio a pagar
Adiantamento de clientes
Participao nos lucros
Contas a pagar - controladas exterior
Outros passivos circulantes
3.494.850
566.769
1.284.633
1.438
284.378
28.160
172.484
486.225
143.897
209.867
316.999
24,51%
3,97%
9,01%
0,01%
1,99%
0,20%
1,21%
3,41%
1,01%
1,47%
2,22%
3,43%
27,20%
(12,16% )
(41,57% )
19,99%
(66,76% )
54,41%
(17,70% )
29,44%
142,95%
28,50%
3.379.017
445.577
1.462.493
2.461
237.003
84.714
111.707
590.815
111.173
86.384
246.690
28,68%
3,78%
12,41%
0,02%
2,01%
0,72%
0,95%
5,01%
0,94%
0,73%
2,09%
Passivo No Circulante
Financiamentos e emprstimos
Instrumentos financeiros derivativos
Obrigaes tributrias
Provises para contingncias
Impostos diferidos
Outros passivos no circulantes
TOTAL DO PASSIVO
4.610.631
3.868.335
16.248
783
339.968
242.696
142.601
8.105.481
32,33%
27,12%
0,11%
0,01%
2,38%
1,70%
1,00%
56,83%
41,24%
47,93%
33,76%
(91,31% )
31,34%
(14,24% )
65,23%
22,01%
3.264.350
2.615.049
12.147
9.011
258.849
282.989
86.305
6.643.367
27,70%
22,19%
0,10%
0,08%
2,20%
2,40%
0,73%
56,38%
6.029.380
42,28%
3.533.973
24,78%
(55.888) (0,39% )
2.474
0,02%
(17.069) (0,12% )
1.299.868
9,11%
493.106
3,46%
642.362
4,50%
130.554
0,92%
126.680
0,89%
6.156.060
43,17%
14.261.541 100,00%
19,24%
0,00%
(2,46% )
36,16%
102,77%
91,53%
(10,14% )
235,61%
(22,05% )
52,85%
19,78%
21,04%
Acionistas da companhia
Capital social
Reservas de capital
Plano de opes de aes
Aes em tesouraria
Reservas de lucros
Ajuste de avaliao patrimonial
Outros resultados abrangentes
Dividendos adicionais propostos
Acionistas no controladores
TOTAL DO PATRIMNIO LQUIDO
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMNIO LQUIDO
5.056.385
42,91%
3.533.973
29,99%
(57.298) (0,49% )
1.817
0,02%
(8.418) (0,07% )
678.665
5,76%
548.750
4,66%
191.402
1,62%
167.494
1,42%
82.878
0,70%
5.139.263
43,62%
11.782.630 100,00%
41
DEMONSTRAO DO RESULTADO DO EXERCCIO
DEMONSTRAO DO RESULTADO
(Em milhares de reais) - Consolidado
Receita Bruta
Mercado Interno
Mercado Externo
Dedues
Impostos
Devolues/Abatimentos
Receita Lquida
Custo dos produtos e servios vendidos
Lucro Bruto
Despesas com vendas
Despesas administrativas
Honorrios dos administradores
Outras resultados operacionais
Lucro antes do resultado financeiro
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Lucro antes dos impostos
Impostos correntes
Impostos diferidos
Lucro lquido do exerccio
R$
11.143.410
5.350.844
5.792.566
(1.383.087)
(1.203.267)
(179.820)
9.760.323
(6.994.735)
2.765.588
(950.252)
(436.759)
(22.194)
(198.138)
1.158.245
1.345.633
(1.200.150)
1.303.728
(234.116)
96.198
1.165.810
2015
A.V.
A.H.
100,00%
20,66%
48,02%
5,45%
51,98%
39,22%
(12,41% )
(0,81% )
(10,80% )
2,32%
(1,61% ) (17,66% )
87,59%
24,48%
(62,77% )
30,59%
24,82%
11,31%
(8,53% )
15,82%
(3,92% )
19,34%
(0,20% )
10,15%
(1,78% )
7,94%
10,39%
5,84%
12,08%
71,31%
(10,77% )
84,09%
11,70%
6,17%
(2,10% ) (13,80% )
0,86% 1.511,36%
10,46%
21,15%
2014
R$
9.235.147
5.074.329
4.160.818
(1.394.390)
(1.176.002)
(218.388)
7.840.757
(5.356.260)
2.484.497
(820.471)
(365.964)
(20.148)
(183.562)
1.094.352
785.503
(651.926)
1.227.929
(271.583)
5.970
962.316
A.V.
100,00%
54,95%
45,05%
(15,10% )
(12,73% )
(2,36% )
84,90%
(58,00% )
26,90%
(8,88% )
(3,96% )
(0,22% )
(1,99% )
11,85%
8,51%
(7,06% )
13,30%
(2,94% )
0,06%
10,42%
63.000
8.000
7.000
30.000
1.000
100.000
4.000
10.000
PASSIVO
BENS
OBRIGAES
DIREITOS
PATRIMNIO LQUIDO
TOTAL
TOTAL
42
b)
ATIVO
PASSIVO
CIRCULANTE
PASSIVO CIRCULANTE
NO CIRCULANTE
NO CIRCULANTE
PATRIMNIO LQUIDO
TOTAL
TOTAL
2) O Balano Patrimonial
ATIVO
Caixa
Duplicatas a Receber
Estoques
Mquinas
Terrenos
Ttulos a receber
Total
10.000
40.000
50.000
100.000
200.000
100.000
500.000
PASSIVO E PL
Fornecedores a pagar
Emprstimos a pagar
Salrios a pagar
Capital social
200.000
40.000
60.000
200.00
Total
500.000
d)
O Patrimnio Lquido :
( ) 500.000
( ) 400.000
( ) 300.000
( ) n.d.a.
b)
O capital Prprio :
( ) 100.000
( ) 200.000
( ) 500.000
( ) n.d.a.
e)
(
(
(
(
c)
(
(
(
(
O total de bens :
) 500.000
) 380.000
) 300.000
) n.d.a.
43
13. BIBLIOGRAFIA
Iudcibus, Srgio de. Marion, Jos Carlos. Curso de Contabilidade para no Contadores. 7.
Edio. Editora Atlas. So Paulo: Atlas 2011.
Jochem, Laudelino. IFRS As Normas Internacionais de Contabilidade. 1. Edio. Editora
Paulinia. So Paulo: 2013.