RELATORIO Analise Experimental Do Comportamento

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FACULDADE DE CINCIAS BIOLGICAS E DA SADE

PSICOLOGIA

RELATRIO DE ATIVIDADES DE LABORATRIO:


CONTROLE POR ESTMULOS ANTECEDENTES- DISCRIMINAO DE
ESTMULOS

Relatrio elaborado como requisito


parcial a aprovao na disciplina
Anlise Experimental do Comportamento.
Professor da disciplina: Srgio Domingues

Elaborado por: Virgnia Alves; Sirlaine Moreira; Emanuelly Machado; Letcia Galvo;

Kesia Carellos; Maria Ceclia.

EXPERIMENTO 6: CONTROLE POR ESTMULOS ANTECEDENTESDISCRIMINAO DE ESTMULOS

RESUMO

Este relatrio apresenta o processo de realizao do experimento seis, assim


como as trs sesses que o completam. Em cada sesso desde experimento
tivemos como objetivo modificar o comportamento de nosso sujeito
experimental com estmulos de luz, observando a importncia do ambiente e
dos estmulos presentes nele para o organismo que se comporta, ou seja, a
importncia do contexto para uma contingncia de trs termos (S: R-S). A luz
passa a ser um estmulo discriminativo e o ambiente sem a luz estmulo delta.
Partindo desses princpios dizemos que o que foi estabelecido quando um
determinado comportamento tem alta probabilidade de ocorrer na presena do
SD e baixa probabilidade de ocorrer na presena do S . Sobre a caixa
experimental est fixada uma lmpada que foi acionada no decorrer do
experimento, e para evitar que o sujeito experimental se saciasse rapidamente
e para manter uma alta frequncia de respostas, o esquema de reforamento
foi intermitente com razo fixa quatro (FR4). Este procedimento foi o mesmo
utilizado nas trs sesses do experimento. Observamos nos resultados como o
sujeito experimental conseguiu associar a luz como um estmulo discriminativo
que indicava a liberao da gota de gua sempre que ele apertasse a barra. O
que para ns foi um passo importante na aprendizagem de como um sujeito
pode ser condicionado para discriminar um estmulo, e de como este controle
de estmulo influencia no contexto ao qual o sujeito se encontra.
PALAVRAS-CHAVE:

Estmulo discriminativo; Controle discriminativo de estmulos; Sujeito


experimental; Estmulo delta; Contingncia de trs termos.
INTRODUO:

Segundo Skinner definimos anteriormente comportamento operante como


aquele que produz mudanas no ambiente e que afetado por elas.
Quando inserimos uma nova varivel (o contexto), passamos a falar sobre os
comportamentos operantes discriminados, ou seja, aqueles que se emitidos em
um determinado contexto, produziro consequncias reforadoras. Aqueles

estmulos consequentes cujas representaes aumentam a probabilidade de


um comportamento, demos o nome de reforo. Aqueles estmulos que so
apresentados

antes

do

comportamento

controlam

sua

ocorrncia

chamaremos de estmulos discriminativos. Partindo desses princpios dizemos


que o controle discriminativo de estmulos foi estabelecido quando um
determinado comportamento tem alta probabilidade de ocorrer na presena do
SD e baixa probabilidade de ocorrer na presena do S . Aprendemos a
discriminar os estmulos, pois passamos por um processo chamado treino
discriminativo, no qual consiste em reforar um comportamento na presena de
um SD e extinguir na presena de um S . importante frisar que embora o
SD assuma uma importncia na trplice contingncia, ele no tem a funo de
eliciar uma determinada resposta, apenas fornecer um determinado contexto,
dando chances para que as respostas ocorram. Ao inserirmos este novo termo
na contingncia (R-C) passamos ento a, conhecer a unidade bsica de
anlise de comportamento a contingncia de trs termos (S -R- C). A maior
parte dos comportamentos dos organismos s pode ser compreendida
corretamente se fizermos referncia ao contexto (estmulo discriminativo,
simbolizado por S). A resposta do organismo e a consequncia. Por isso,
dizemos que a contingncia de trs termos a unidade bsica de anlise do
comportamento

operante.

Um

processo

comportamental

bsico

dos

organismos a discriminao operante, processos no qual respostas


especificas ocorram apenas na presena de estmulos especficos. Analisar
funcionalmente um comportamento significa, portanto, encaix-lo em uma
contingncia de trs termos: em outras palavras, verificar em que
circunstncias

comportamento

ocorre

quais suas

conseqncias

mantenedouras. (pagina 98).


A instalao de um controle do comportamento por estmulos antecedentes
um processo demorado. Voc estar sempre empregando o mesmo esquema
mltiplo, com os mesmos valores.

OBJETIVO:

O objetivo deste relatrio apresentar como tm sido realizadas as atividades


no laboratrio, que neste experimento teve como objetivo ensinar o sujeito
experimental a pressionar a barra apenas quando a luz que se localiza dentro
da caixa estivesse acesa, ou seja, fazer com que a luz adquira a funo de
estmulo discriminativo para a resposta de presso a barra. Colocando em
pratica o que temos aprendido nas aulas tericas sobre estmulos
discriminativos (SD) e estmulos delta (S) (captulo 6)
JUSTIFICATIVA:

As atividades realizadas no laboratrio contribuem para a compreenso de


como o sujeito pode ser condicionado e como reage a presena de diferentes
estmulos.
METODOLOGIA:

Neste experimento o sujeito experimental encontrou-se privado de gua por


48hs. Onde foi inserido por um integrante do grupo na caixa de
condicionamento operante (caixa de Skinner), modelo ELT- 03 equipada com
uma barra que pode ser acionada mecanicamente pelo rato. Sobre a caixa
experimental tambm est fixada uma lmpada que foi acionada no decorrer
do experimento, e para evitar que o sujeito experimental se saciasse
rapidamente e para manter uma alta frequncia de respostas, o esquema de
reforamento foi intermitente com razo fixa quatro (FR4). Este procedimento
foi o mesmo utilizado nas trs sesses do experimento. A primeira sesso
realizada no dia 15-05-15 e teve incio s 10h58min com a durao de 29
minutos. A segunda sesso foi realizada no dia 20-05-15 e teve incio s
07h35min com durao de 41 minutos. A terceira sesso foi realizada no dia
17-06-15 e teve incio s 07h19min com a durao de 58 min. Onde em todas
as sesses foi sendo alternado entre os minutos quando a luz devia ser
acionada e quando devia ser apagada, sempre seguindo a folha de registro

prpria para o experimento. Nela foi anotado cada vez que o sujeito
experimental pressionava a barra no escuro e no claro.
RESULTADOS:
600
500
400
300

S D (Luz)

S (escuro)

200
100
0
Fase 1

Fase 2

Fase 3

Figura 1 - Grfico das 3 sesses do experimento 6.

O Grfico acima mostra como o sujeito experimental se comportou com a


presena de uma mudana em seu ambiente. Como citado o objetivo era que
ele fosse condicionado a apertar a barra quando a luz estivesse acesa.
Tornando assim a luz em estmulo discriminativo (S D). Na primeira sesso do
experimento seis o sujeito experimental pressionou a barra 336 vezes onde
168 presses com a luz acionada e tambm 168 vezes com a luz apagada.
Nesta sesso o sujeito experimental ingeriu 48 gotas de gua. Na segunda
sesso o sujeito experimental pressionou a barra 495 vezes sendo 228
presses com a luz acionada e 267 com a luz apagada. Nesta sesso o sujeito
experimental ingeriu 57 gotas de gua. Na terceira sesso o sujeito
experimental pressionou a barra 653 vezes sendo 488 presses com a luz
acionada e 165 com a luz apagada. Nesta sesso o sujeito experimental
ingeriu 122 gotas de gua.
DISCUSSO:

Observamos nos resultados acima como o sujeito experimental conseguiu


associar a luz como um estmulo discriminativo que indicava a liberao da
gota de gua sempre que ele apertasse a barra. Ao analisarmos o grfico

podemos compreender melhor o que ocorreu a cada sesso do experimento.


Na primeira e na segunda coluna o nmero de vezes que o sujeito
experimental pressionou a barra foi quase que a mesma nas duas situaes
(Ambiente claro e ambiente escuro), na segunda sesso que houve uma
mudana nas duas situaes e mesmo assim no sendo favorvel, porque ele
pressionou a barra mais vezes no ambiente escuro do que no claro. Na terceira
sesso podemos observar claramente pelo grfico que o estmulo luz foi
totalmente discriminado para o sujeito experimental, pois o nmero de
presses a barra na presena da luz teve um aumento muito significativo,
enquanto o numero de presses no escuro diminuiu drasticamente.
CONCLUSO:

Conclumos que o sujeito experimental respondeu positivamente ao treino


discriminativo proposto neste experimento, ou seja, conseguiu associar a luz
com a presena de gua. O que para ns foi um passo importante na
aprendizagem de como um sujeito pode ser condicionado para discriminar um
estmulo, e de como este controle de estmulo influencia no contexto ao qual o
sujeito se encontra.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:

Catania. A. C. (1999). Aprendizagem: Comportamento, linguagem e cognio.


Porto Alegre: Artmed. Captulo 5: As consequncias do responder: o reforo.
Millenson, J.R. (1967). Princpios de anlise do comportamento. Braslia:
Coordenada. Captulo 4: Fortalecimento operante. Captulo 5: Extino e
recondicionamento do operante.

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