Fitoterapicos PDF

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FORMULRIO

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Fitoterpicos

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deste material ou de parte de seu contedo ao pblico leigo. As informaes contidas devem ser analisadas pelo prossional p rescritor antes de adotadas na clnica. Em caso de
dvidas, solicitaes ou sugestes procure o farmacutico ou a farmcia responsvel pela disponibilizao do mesmo.
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234 -7247

ndice

INTRODUO......................................................... ................ ..................... .................. 5


Histrico................................................................... .............................. ............... 5
Fitoterapia.......................................... ........................ ............................. ..............7
Fitoterapia pelo prossional nutricionista .......................... ...................... .............8
Fitoterpicos que no podem ser prescritos por nutricionistas .......................... .10
Denies de acordo com a CFN n 402/2007................................................ ....10
Literatura Consultada..........................................................................................12

ATIVOS.........................................................................................
...............................1 3
Aesculus hippocastanum....................................... .............................................. 14
Allium sativum ...................................... .................. ................................... .........15
Bacopa monnieri..................................................... ............... .................. ...........16
Centella asiatica..................................................................... ..................... ........17
Cynara scolymus....................... .......................................................................... 18
Dioscorea villosa............................ .................... ................................................. 19
Euterpe oleraceae............................................. .................. ................................ 20
Glycyrrhiza uralensis........................................................... .............. ................... 21
Griffonia simplicifolia ...................................................... ............. ....................... 22
Hedera helix.............................................................................. .......................... 23
Ilex paraguariensis............................................................................. ................. 24
Lepidium meyenii .................... .................. .......................................................... 25
Matricaria recutita .................................... ................. .......................................... 26
Mayten us ilicifolia ................................................... .................. .......................... 27
Melissa ofcinalis................................................................... ................... ..........28
Myrciaria dubia ........................................................ ...................... ..................... 29
Panax ginseng ............................................................................ ....................... .30
Passiora incarnata................. .................................. ................ .......................... 31
Paullinia cupana....................................................................... .................... .......32
Pinus pinaster......................... ..................... ........................................................ 33
Rhodiola rosea....................... ....................... ....................... ............................... 34
Trichilia catigua ............................................ ...................... ................. ................ 35
Trigonella foenum -graecum.............................................. .................................. 36
Trifolium pratense ............................................ ................ .................. ................. 37
Uncaria tomentosa .............................................................. ................ ................ 38
Vaccinium macrocarpon .......................................................... ............................ 39
Zingiber ofcinalis ......................................................................... ................. .....40

SUGESTES DE FRMULAS.............
...........................................................................

.41

Introduo

Histrico1:
H milhares de anos, o homem vem utilizando
os recursos da ora no tratamento de diversas patologias.
H relatos, por exemplo, do uso de plantas com
nalidades teraputicas por volta de 3.000 a.C. na obra
Pen Tsao do chins Shen Nung1,2,3 . No ano 78, o
botnico grego Pedanios Dioscorides descreveu cerca de
600 plantas medicinais, alm de produtos

minerais e

animais no Tratado d e Materia Medica. Este tratado


permaneceu como fonte de referncia por

mais de

quatorze sculos1,3,4 . Foi atravs da observao e da


experimentao

pelos

povos

primitivos

que

as

propriedades teraputicas de determinadas plantas foram


sendo descobertas e propagadas de gerao em gerao,
fazendo parte da cultura popular.

No sculo XVI, o mdico suo Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim,
conhecido como Paracelsus (1493-1541), formulou a Teoria das Assinaturas, baseada no provrbio latim
similia similibus curantur , semelhante cura semelhante. Com esta teor ia acreditava-se que a forma, a cor, o
sabor e o odor das plantas estavam relacionados com as suas propriedades teraputicas, podendo dar
indcios de seu uso clnico. Algumas destas plantas passaram a fazer parte das farmacopeias alopticas e
homeopticas a partir do sculo XIX, quando se comeou a investigar suas bases teraputicas1,5.

O isolamento da morna da Papaver somniferum em 1803 pelo


farmacutico Friedrich Wilhelm Adam Sertrner marcou o incio do processo
de extrao de princpios ativos de plantas. A partir de ento, outras
substncias foram isoladas, como por exemplo, a quinina e a quinidina
obtidas da Cinchona spp, em 1819, e a atropina da Atropa belladona , em
1831, que passaram a ser utilizadas em substituio aos extratos
vegetais1,3,6 .

Assim, a produo de frmacos via sntese qumica, o crescimento


do poder econmico das indstrias farmacuticas e a ausncia de
comprovaes cientcas de eccia das substncias de origem vegetal

aliada s diculdades de controle qumico, fsico -qumico, farmacolgico e toxicolgico dos extratos vegetais
at ento utilizados, impulsionaram a substituio destes por frmacos sint ticos1,7.

Aps a dcada de 1960, observou-se, ento, um desinteresse


da indstria farmacutica e dos institutos de pesquisa pela busca de
novas substncias de origem vegetal, por se acreditar que j haviam
sido isoladas as principais substncias ativas das drogas vegetais
conhecidas, bem como j haviam sido realizadas todas as possveis
modicaes qumicas de interesse destas substncias1,8.

Entretanto, a partir dos anos 1980, os avanos tcnicos e o


desenvolvimento de novos mtodos de isolamento de

substncias ativas a partir de fontes naturais,

permitiram maior rapidez na identicao de substncias em amostras complexas como os extratos vegetais,
ressurgindo o interesse pela pesquisa destas substncias como prottipos para o desenvolvimento de no vos
frmacos1.

Assim, mesmo com o desenvolvimento de grandes laboratrios farmacuticos e dos frmacos


sintticos, as plantas medicinais permaneceram como forma alternativa de tratamento em vrias partes do
mundo. Observou -se nas ltimas dcadas a revalorizao do emprego de preparaes toterpicas. Assim,
alguns grupos farmacuticos passaram a desenvolver esforos voltados para o aprimoramento de
medicamentos toterpicos e sua produo em escala industrial 1.

Estima-se que cerca de 60% dos frmacos com atividades antitumorais e antimicrobianas, j
comercializados ou em fase de pesquisa clnica, sejam de origem natural. As plantas medicinais
desempenham, portanto, papel muito importante na medicina moderna

Fornecer frmacos extremamente importantes , os quais dicilmente seriam obtidos via


sntese qumica, como por exemplo, os alcal oides da Papaver somniferum e os glicosdeos
cardiotnicos da Digitalis spp;

So fontes naturais que fornecem compostos


que

podem

ser

levemente

modicados,

tornando -os mais ecazes ou menos txicos;

Os produtos naturais podem ser utilizados como


prottipos para obteno de frmacos com
ativid ades

teraputicas

compostos originais

1,4,9

semelhantes

aos

Diante da grande importncia dos medicamentos toterpicos, vrios pases da Europa esto
intensicando esforos para unicar a legislao referente aos medicamentos toterpicos, amplamente
comercializados nestes pases (em especial na Alemanha e Fran
a). Por outro lado, nos Estados Unidos, as
preparaes base de plantas so classicadas como suplementos nutricionais, no sendo necessrio
submeter dados de segurana e eccia ao Food and Drug Administration (FDA) para a comercializao
destes produtos 1.

No Brasil, a legislao vem sofrendo modicaes nos ltimos anos. A Agncia Nacional de Vigilncia
Sanitria (Anvisa) vem elaborando normas para a regulamentao destes medicamentos, desde a Portaria n
6 de 1995, que estabeleceu prazos para que as indstrias farmacuticas apresentassem dados de eccia e
segurana dos medicamentos toterpicos, passando pela RDC n 17 de 2000, a RDC n 48 de 16 de maro
de 2004, e a Resoluo RDC n 14 de 13 de maro de 2010, atualmente em vigor, que dispe sobre o
registro de medicamentos toterpicos

10,11,12,13

Esta preocupao das autoridades regulatrias com a normatizao dos medicamentos toterpicos
propicia a avaliao de aspectos importantes, como a eccia e segurana do uso destes medicamentos. O
uso tradicional de diversas plantas medicinais baseado em conhecimentos populares, aliado crena de que,
por ser natural n o causa reaes adversas, fez com que poucas plantas medicinais fossem avaliadas atravs
de estudos pr-clnicos e clnicos, a m de comprovar sua eccia e segurana1.

Fitoterapia:
A toterapia abrange a maior parte das especialidades
mdicas e o uso de toterpicos no tratamento de diversas
enfermidades vem sendo cada vez mais utilizado. As plantas, como
dito

anteriormente,

apresentam

compostos

qumicos

com

atividades farmacolgicas comprovadas por estudos em humanos e


em modelos animais e esto disposio do consumidor na
farmcia magistral. Sua segurana e qualidade esto asseguradas
pela rigorosa legislao a qual estes estabelecimentos esto
submetidos, segundo as normas da Anvisa.

Segundo a Portaria n 971, de 3 de maio de 2006, a toterap ia uma teraputica caracterizada pelo
uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacuticas, sem a utilizao de substncias ativas
isoladas, ainda que de origem vegetal

14

Os toterpicos tm por objetivo um tratamento natural de

diversas

patologias ou simplesmente uma terapia preventiva de certas doenas. Apesar


da crena popular, o uso de plantas medicinais no isento de risco e pode
causar uma srie de problemas ao organismo, caso sejam usados de forma
errnea e sem acompanhamento prossional. Alm do princpio ativo
teraputico, pode conter tambm outras substncias txicas, podendo induzir
reaes alrgicas, contaminao por agrotxicos ou por metais pesados e
interao com outras medicaes, levando a danos sade 15.

Fitoterapia pelo profissional nutricionista :


O cenrio da toterapia abrange possibilidades para
os

prossionais

da

sade

interagirem

em

carter

multidisciplinar, visando aperfeioar a sade da populao.


A problemtica dos distrbios nutricionais rela cionados
alimentao muito quantitativa, pouco qualitativa e baixa
ingesto de fatores botnicos pela populao torna
relevante a participao do prossional nutricionista nesse
contexto, agregando mais recursos orientao da
suplementao toterp ica16.

Alm do mdico, o nutricionista tambm est apto


a prescrever medicamentos toterpicos. O nutricionista
devidamente capacitado, que atua individualmente ou em
equipe multidisciplinar, poder prescrever toterpicos,
desde que forem de origem co nhecida, com rotulagem
adequada s normas da Anvisa.

A discusso da utilizao pelo nutricionista da toterapia iniciou -se em 2002, sendo aprovada em
2007, a Resoluo CFN n 402 no Dirio Ocial da Unio em 6 de agosto de 2007, regulamentando, ento, a
prescrio pelo prossional nutricionista de toterpicos de plantas in natura frescas, ou como droga vegetal
nas suas diferentes formas farmacuticas17.

Porm, somente as formas farmacuticas de uso oral sero permitidas para a indicao do
nutricio nista, como: infuso, decocto, tintura, alcoolatura, p, extrato seco e macerado. De acordo com a

CFN n 402/2007, o nutricionista ter total autonomia para prescrever os produtos objetos desta Resoluo,
quando julgar conveniente a necessidade de compleme ntao da dieta de indivduos ou grupos, atuando
isoladamente ou como membro integrante de uma equipe multiprossional de sade

Os nutricionistas podero prescrever todos os produtos que tenham

17

indicaes teraputicas

relacionadas ao seu campo de conhecimento especfico, exceto os produtos cuja legislao vigente (IN n
12/2008) exija prescrio mdica17,18 .

O prossional nutricionista dever levar em considerao alguns critrios importantes na prescrio


de toterpicos, em conjunto com a orientao diettica:

Saber qual parte da planta utilizar e todas as propriedades teraputicas da mesma;

Conhecer os critrios de controle de qualidade;

Saber qual a melhor maneira de utilizao;

Saber qual a dosagem e o tempo do tratamento;

Avaliar toxici dade, interaes e possveis efeitos colaterais das plantas;

No prescrever toterpicos que esto sob prescrio mdica e respeitar a avaliao da


equipe multidisciplinar.

Assim, a prescrio toterpica dever conter, obrigatoriamente

17

Nomenclatura botnica, sendo opcional o nome popular

Parte usada

Forma farmacutica/modo de preparo

Tempo de utilizao

Dosagem

Frequncia de uso

Horrios

importante ressaltar que a prescrio destas substncias exige do


prossional o estudo de cada um dos princp ios ativos, partes das plantas
a serem utilizadas, modo de preparo, dosagens, contraindicaes, reaes
adversas, dentre outros aspectos. O paciente cona em quem faz a
prescrio, e este um ato de extrema responsabilidade que pode,
inclusive, prejudicar o paciente quando feito de maneira errada. Os
nutricionistas tm em suas mos mais uma ferramenta que, sendo
utilizada com adequao, conhecimento e responsabilidade, mais uma
aliada na conquista de novos mercados 17.

A Resoluo RDC n 10 de 9 de maro de 2010 dispe sobre a noticao de drogas vegetais junto
Anvisa e da outras providncias. Em seu anexo I encontra-se uma lista de toterpicos que, de acordo com
o Art. 2, so produtos isentos de prescrio mdica. Alm disso, na Instruo Norm ativa n 5 de 2008 da
ANVISA, que publica a Lista de Medicamentos Fitoterpicos de Registro Simplicado, h outra lista de
toterpicos que no necessitam de prescrio mdica, juntamente com a via de administrao, devendo ser
observada pelo nutricion ista a m de direcionar a respeito de quais toterpicos podem ser prescritos por
ele. Esses documentos podem ser encontrados no site do Conselho Federal de Nutricionistas
(www.cfn.org.br ) e da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (portal.anvisa.gov.br) 18,19 .

Portanto, a prtica de prescrio de toterpicos constitui estratgia complementar prescrio


diettica elaborada pelo nutricionista.

O prossional possui total autonomia para utilizao dessas

plantas qu ando julgar conveniente, diante de avaliao nutricional prvia. Cabe ressaltar que a
ANVISA, de acordo com a Instruo Normativa n 5, de 12 de dezembro de 2008, registra como
produtos de exclusiva prescrio mdica, isto , NO pode ser prescrito pelos n

utricionistas

18

FITOTERPICOS QUE NO PODEM SER PRESCRITOS POR NUTRICIONISTAS


: 18
Arctostaphylos uva-ursi (uva-ursina)
Cimicifuga racemosa (cimicifuga)
Echinacea purpurea (equincea)
Ginkgo biloba (ginkgo)

Hypericum perforatum (hip


rico)
Piper methysticum (kava-kava)
Serenoa repens (saw palmeto)
Tanacetum parthenium (tanaceto)
Valeriana ofcinalis (valeriana)

Definies de acordo com a CFN 402/2007 17 .


A resoluo do conselho federal de nutrio (RE CFN n 402 de 2007 regulamenta a prescrio toterpica
pelo nutricionista de plantas

in natura frescas, ou como droga vegetal nas suas diferentes formas

farmacuticas. Consideram-se as seguintes denies:

Fitoterapia
Teraputica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacuticas, sem a
utilizao de substncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal;

Fitoterpico
o produto obtido empregando -se exclusivamente matrias-primas ativas vegetais, caracterizado pelo
conhecimento da eccia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constncia de sua
qualidade. Sua eccia e segurana so validadas atravs de levantamentos etnofarmacolgicos de utiliza o,
documentaes tecnocientcas em publicaes ou ensaios clnicos fase 3.
Plantas medicinais
Todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais rgos substncias que podem ser utilizadas com ns
teraputicos ou que sejam precursores de frmacos semi-sintticos.
Droga vegetal
Planta medicinal ou suas partes aps processo de coleta, estabilizao e secagem, podendo ser ntegra,
rasurada, triturada ou p ulverizada.
Ps
Plantas cortadas e depois modas. Os ps devem ser empregados na obteno de extratos ou algumas vezes
podem ser usados como tal.
Infuso
Preparao extrativa que resulta do contato da planta com gua fervente. Indicado para folhas e ore s;
Decocto
Preparao extrativa onde os princpios ativos so extrados com gua at a ebulio. Mais indicado para
razes, cascas e rizomas.
Macerado
Preparao extrativa realizada a frio, que consiste em colocar a parte da planta dentro de um
contendo gua, lcool ou leo. Ao m do tempo previsto, ltra

recipiente

-se o lquido.

Extratos
So preparaes lquidas, slidas ou semi-slidas obtidas pela extrao de drogas vegetais frescas ou secas,
por meio lquido, extrator adequado, seguida de uma evaporao total ou parcial e ajuste do concentrado a
padro previamente estabelecido.
Tintura
Extrao hidroalcolica, onde se utiliza sempre a planta seca na proporo de 20%.
Alcoolatura :
Extrao hidroalcolica, onde se utiliza sempre a planta f resca na proporo de 50%

Literatura Consultada
1.

TUROLLA MSR,NASCIMENTO ES
. Toxicological information of some herbal medicines used in Brazil Rev. Bras. Cienc. Farm. vol.42 no.2 So Paulo
Apr./June 2006.

2.

KO, R.J. Causes, epidemiology, and clinicalevaluation of suspected herbal poisoning. Clin. Toxicol., New York, v.37, n.6, p.697 -708, 1999.

3.

TYLER, V.E. Natural products and medicine: an overview. In: BALICK, M.J.; ELISABETSKY, E.; LAIRD, S.A., eds. Medicinal resour
ces of the tropical
forest, biodive rsity and its importance to human health. New York: Columbia University Press, 1996. p.3 -10. (Biology and resource management
series).

4.

ROBBERS, J.E.; SPEEDIE, M.K.; TYLER, V.E. Pharmacognosy and pharmacobiotechnology. Baltimore: Willians & Wilkins, 1996.
p.1-14.

5.

ELVIN-LEWIS, Memory. Should we be concerned about herbal medicines? J. Ethnopharmacol., Amsterdam, v.75, p.141 -164, 2001.

6.

SCHULZ, V.; HNSEL, R.; TYLER, V.E. Medicinal plants, phytomedicines, and phytotherapy. In: Rational phytotherapy: a physicia
n's guide to herbal
medicine. 4.ed. New York, Berlin: Springer, 2001. cap.1, p.1 -39.

7.

RATES, S.M.K. Plants as source of drugs. To


xicon, Amsterdam, v.39, p.603 -613, 2001.

8.

SCHENKEL, E.P.; GOSMANN, G.; PETROVICK, P.R. Produtos de origem vegetal e o desenvolvimento de medicamentos. Simes,
In:
CMO; Schenkel,
EP; Gosmann, GM.; Mello, JCP; Mentz, LA.; Petrovick, PR e colaboradores. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 2.ed. Florianpolis. UFSC;
Porto Alegre: UFRGS, 2000. cap.15, p.291 -320.

9.

SHU, Y.-Z. Recent natural products based drug development: a pharmaceutical industry perspective. J. Nat. Prod., Columbus, v.61, p.10 53-1071,
1998.

10.

BRASIL. Ministrio da Sade, AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA. Portaria SVS/MS n 6, de 31 de janeiro de 1995. O Secretrio de
Vigilncia Sanitria, do Ministrio da Sade, no uso de suas atribuies apresentadas pela Sociedade civil, resolve: Instituir e normatizar o registro
de produtos toterpicos junto ao Sistema de Vigilncia Sanitria, Dirio Ocial da Unio, Braslia, 31 de janeiro de 1995.

11.

BRASIL. Ministrio da Sade, AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA. Resoluo


- RDC N 17, de 24 de fevereiro de 2000. Dispe sobre o
registro de medicamentos toterpicos. Dirio Ocial da Unio, Braslia, 23 de fevereiro de 2000.

12.

BRASIL. Ministrio da Sade, AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA. Resoluo


- RDC N 48, de 16 de maro de 2004. Dispe sobre o
registro de medicamentos toterpicos. Dirio Ocial da Unio, Braslia, 08 de maro de 2004.

13.

BRASIL. Ministrio da Sade, AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA. Resoluo


- RDC N 14, de 05 de abril de 2010. Dispe sobre o
registro de medicamentos toterpicos. Dirio Ocial da Unio, Braslia, 29 de maro de 2010.

14.

Brasil. Ministrio da Sade, AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA. Portaria SVS/MS n 971, de 3 de maio de 2006. Aprova a Poltica
Nacional de Prticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema nico de Sade. Dirio Ocial da Unio, Braslia, 3 de maio de 2006.

15.

BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Cincia, Tecnologia e Insumos Estratgicos. Departamento de Assistncia Farmacuti
ca. Poltica nacional
de plantas medicinais e toterpicos. Braslia: Ministrio da Sade, 2006.

16.

KALLUF LJH
. A realidade da toterapia na prtica do nutricionista.
<http://www.crn3.org.br/atualidades/revistas/arquivos/edicao_0 88_artigo.pdf>. X

17.

Conselho Federal de Nutricionistas RESOLUO CFN N 402/2007. Regulamenta a prescrio toterpica pelo nutricionista de plantas in natura
fescas, ou como droga vegetal nas suas diferentes formas farmacuticas, e d outras providncias. Dirio Ocial da Unio, 06 de agosto de 2007.

18.

Brasil. Ministrio da Sade, AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA. Instruo Normativa


IN N 5, de 11 de dezembro de 2008. Determina
a publicao da "lista de medicamentos toterpicos de registro simpl icado". Dirio Ocial da Unio n 242 , Braslia, 12 de dezembro de 2008
(p.56 a 58).

19.

Brasil. Ministrio da Sade, AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA. Resoluo


- RDC N 10, de 9 de maro de 2010. Dispe sobre a
noticao de drogas vegetais junto Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA) e d outras providncias. Dirio Ocial da Unio, Braslia,
Braslia, 08 de maro de 2010;

CRN -3

Notcias.

Out/Dez

2007.

Acesso

em:

10

OPES FITOTERPICAS
PRESCRITAS POR
NUTRICIONISTAS

ATIVOS
Aesculus hippocastanum
Allium sativum
Bacopa monnieri
Centella asiatica
Cynara scolymus
Dioscorea villosa
Euterpe oleraceae
Glycyrrhiza uralensis
Griffonia simplicifolia
Hedera helix
Ilex paraguariensis
Lepidium meyenii
Matricaria chamomilla
Maytenus ilicifolia
Melissa ofcinalis
Myrciaria dubia
Panax ginseng
Passiora incarnata
Paullinia cupana
Pinus pinaster
Rhodiola rosea
Trichilia catigu a
Trifolium pratense
Trigonella foenum -graecum
Uncaria tomentosa
Vaccinium macrocarpon
Zingiber ofcinalis

Aesculus hippocastanum (castanha da


ndia)

Estudos & Atualidades


Meta -anlise avalia a eccia e segurana do extrato da
castanha da ndia (A. hippocastanum ) no tratamento da
insucincia venosa venosa1.
Estudo avalia a eccia do extrato de castanha da ndia, analisando parmetros
como o volume das pernas, tornozelos e panturrilhas, sensao de tenso,
fadiga, inchao nas pernas, cibras da panturrilha e prurido. Efeitos adversos
tambm foram avaliados.

Resultados:
Os pacientes que utilizaram o extrato da castanha da
ndia apresentaram reduo signicativa do volume das
pernas;
Estudo observacional demonstrou reduo de dores ,
edemas e inchao das pernas dos pacientes que
receberam o trata mento com o extrato da castanha da
ndia;
No foram observados efeitos adversos severos, e o
tratamento com o extrato da castanha da ndia no
apresentou aumento signicativo de efeitos adversos
moderados.
Reduo do volume das pernas de
pacientes tratados com extrato da
castanha da ndia quando
comparados ao grupo placebo
50

Volume (ml)

40

46,4

30
20
10
0
A. hipocastanum

Propriedades4,5 :
A castanha da ndia tem sido amplamente
utilizada no tratamento de varizes
aumentando
o
tnus
venoso
e
favorecendo o retorno venoso ao corao.
Possui, ainda, atividade anti -inamatria e
antiexsudativa. Sua semente contm
principalmente mistura de saponinas
triterpnicas,
denominada
escina,
considerada o componente mais bioativo
do extrato vegetal. Alm da escina, a
castanha da ndia composta ainda por
cumarinas, avonoides e taninos.
Atividades6:
O
principal
benefcio
do
A.
hippocastanum
est
relacionado
a
degradao das paredes vasculares,
mantendo a integridade e prevenindo
hiperpermeabilidade
vascular
e
consequente edema.
Principais usos clnicos:
Insucincia venosa crnica;
lcera crnica venosa nas pernas;
Hemorroidas;
Outros usos: contuses, tores,
leses dolorosas, edema, diarreia,
febre, aumento da prstata, eczema
e dores menstruais.
Concentrao de Uso3:
Aesculus hippocastanum 250-312,5mg/dia

Efeitos adversos e contraindicaes3:


O tratamento com o
Efeitos adversos no so relatados na
extrato de castanha da
literatura consultada.
ndia
uma alternativa
segura e eficaz para
Literatura Consultada:
pacientes
com
1. Siebert U, Brach M, Sroczynski G, Berla K. Efcacy,
insufici
ncia
crnica
routine effectiveness, and safety of horsechestnut
venosa, reduzindo dores,
seed extract in the treatment of chronic venous
insufciency. A me ta-analysis of randomized
edema e inchao da
controlled trials and large observational studies. Int
1
pernas .
Angiol. 2002 Dec;21(4):305 -15.
2.

Pittler MH, Ernst E. Horse chestnut seed extract for


chronic venous insufciency. Cochrane Database Syst
Rev. 2006 Jan 25;(1):CD003230.

3.

Drug
Information
online.
Acesso
em:
<http://www.drugs.com/npp/horse -chestnut.html>.

Estudo de reviso demonstrou a eficcia do extrato de


4. Blekic
J.
Horse
chestnut
seeds
(Aesculus
castanha da ndia em reduzir edema e aliviar o inchao,
hippocastanum
L.)
in
the
treatment
of
peso e prurido das pernas, sendo seguro e bem tolerado,
phlebopathological
disorders.
Farm
Glas.
1996;52(6):145 -55.
oferecendo uma alternativa no tratamento de pacientes
com insufici
ncia venosa leve a moderada2.
5. Partt, K; Martindale: the complete dr ug reference.
Supplementary drugs and other substances. Aesculus.
1999. London : Pharmaceutical Press.

Cpsulas de castanha da ndia


Castanha da ndia.................... .........................1 50mg 3
Administrar duas cpsulas ao dia.

6.

Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An


Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier
Australia, 2007.

12

Allium sativum (alho)

Estudos & Atualidades


Estudo avalia os efeitos bencos do alho em pacientes com
doena arterial coronariana 1.
Neste estudo, 60 pacientes foram randomizados em dois grupos e receberam
as seguintes suplementaes por trs meses:
Grupo 1 (n=30): Placebo
Grupo 2 (n=30): Cpsulas com leo de alho
Dentes de alho foram esmagado s, e a extrao realizada com acetato de etila. Aps evaporao do
solvente, o leo resultante foi dissolvido em leo de soja. O extrato de leo de alho foi encapsulado. Cada
cpsula contm leo equivalente d e 1g de alho cru.

Resultados:
Os pacientes que receberam a suplementao com leo
de alho apresentaram aumento signicativo dos nveis
de HDL-colesterol e atividade brinoltica quando
comparados ao placebo ;
O LDL-colesterol e triglicerdeos apresentaram reduo
signicativa
nos
pacientes
que
receberam
suplementao com leo de alho por trs meses.
A suplementao com o leo de alho apresenta efeitos
bencos, alterando o perl lipdico positivamente
e
melhorando atividade antiplaquetria
em pacientes com
patologia de artria corona ria na 1.

Propriedades2,5 :
O alho (Allium sativum ) um membro da
famlia da cebola, com origem nos
desertos da sia central. Sua utilizao
com ns medicinais tem origem h
sculos. Os compostos organossulfricos
(dialil di ssulfeto e dialil trissulfeto)
presentes no alho inibem os efeitos da
angiotensina II, o que confere ao alho um
efeito benco no tratamento da
hipertenso.
Atividades4:
Cardiovascular: doena perifrica
arterial hipertenso, aterosclerose,
hiperlipidemia, diabetes e efeito
antiplaquetrio;
Cncer;
Atividade antimicrobiana: o leo de
alho apresenta atividade contra
bactrias, vrus e fungos incluindo S.
aureus, Candida sp., Aspergillus,
entre outros.
Concentrao de Uso4:
Extrato seco de alho 400-1200mg/dia .
Contraindicaes4:
Lactantes (pode provocar clicas no ventre
do lactente), recm -nascidos, pessoas com
presso baixa, problemas estomacais e de
lceras, dermatites, acidez de estmago,
hipertireoidismo, hemorragias ativas pr e
ps-operatrios,
trombocitopenia,
tratamento com anticoagulantes.

Reviso sistemtica da literatura cientfica demonstra que a


Literatura Consultada:
suplementao com alho reduz os nveis s
ricos de
1. Bordia A, Verma SK, Srivastava KC. Effect of garlic
colesterol LDL, triglicerdeos, e de LDL-oxidado. Estes dados
(Allium sativum) on blood lipids, blood sugar,
clnicos conferem a este vegetal a propriedade
brinogen and brinolytic activity in patients with
coronary artery disease. Prostaglandins Leukot Essent
antiaterognica 2.
Fatty Acids. 1998 Apr;58(4):257 -63.
2.

Rahman Effects of garlic on platelet biochemistry and


physiology. Mol Nutr Food Res. 2007 Nov;
51(11):1335 -44.

Estudo avaliou os efeitos protetores do dialil dissulfeto e


3. Lei YP, Liu CT, Sheen LY, Chen HW, Lii CK Diallyl
disulde and diallyl trisulde protect endothelial nitric
dialil trissulfeto, os principais constituintes do alho, na
oxide synthase against damage by oxidized low funo endotelial, demonstrando efeito protetor da enzima
density lipoprotein. Mol Nutr Food Res. 2010 Mar 12.
xido ntrico (NO) sintase contra os danos causados pelo
4. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An
LDL-oxidado. Desta maneira h um aumento na
Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier
Australia, 2007.
disponibilidade de xido ntrico e consequentemente uma
3
vasodilatao ben
fica ao paciente com aterosclerose .
5. Castro C, Lorenzo AG, Gonzlez A, Cruzado M. Garlic
components inhibit angiotensin II -induced cell-cycle
progression and migration: Involvement of cell-cycle
inhibitor p27 (Kip1) and mitogen -activated protein
kinase. Mol Nutr Food Res. 2009 Nov 10.

Cpsulas de extrato de alho


Extrato de alho.......... ................. ........... ...... 300mg 4
Administrar duas cpsulas ao dia, uma aps o almoo e a outra aps o jantar .

13

Bacopa monnieri (bacop)

Estudos & Atualidades


Estudo avalia os efeitos do extrato de Bacopa monnieri na
performance cognitiva, ansiedade e depresso 1.
170 pacientes saudveis foram recrutados e participaram deste estudo duplo cego, placebo-controlado. Destes, 62 pacientes concluram o estudo que teve
durao de 90 dias:
Grupo 1: Placebo
Grupo 2: Bacopa monnieri 300mg/dia
Os efeitos da B. monnieri foram avaliados conforme a escala AVLT(Rey Auditory
Learning Verbal Test). Outras medidas cognitivas avaliadas foram a DAT
(Ateno Difusa de Tarefas) e a escala Wechsler de Inteligncia. Foi aplicado um
teste de memria para trabalhos imediatos .

Resultados:
O grupo de pacientes que utilizou o extrato de Bacopa
monnieri 300mg/dia demonstrou melhor a signicativa
no rendimento e pontuao de todos os testes
utilizados para avaliar a memria e a concentrao ,
quando comparados ao grupo placebo;
Na avaliao da ateno difusa de tarefas, no houve
diferena signicativa entre os grupos de tratamento .

Propriedades2:
Os principa is constituinte s qumico s
encontrado s na Bacopa monnieri so:
saponinas
triterpnicas
glicosiladas,
denominadas bacosdeos A e B e
bacosaponinas. Seu mecanismo de ao
responsvel pela melhora do aprendizado
e memria no est completamente
elucidado, porm es tudos sugerem que o
extrato de bacop est envolvido com a
modulao da calmodulina e protena
quinase C. Estudos comprovam seus
efeitos
antioxidantes,
envolvendo
proteo

lipoperoxidao
de
membranas. Este mecanismo de ao
tambm pode estar envolvido na
manuteno e melhora do processo
cognitivo.

Atividades3:
Efeitos cognitivos;
Depresso e ansiedade;
Epilepsia;
Bronquite e asma;
Desordem gastrointestinal;
Efeitos cardiovasculares;
Hipotiroidismo.

Concentrao de Uso1,3 :
Bacopa monnieri 200-400mg/dia.
A Bacopa monnieri aumenta a capacidade cognitiva,
conforme a pontuao do teste de aprendizado verbal.
Estes resultados comprovam que o extrato possui potencial
para incrementar a aprendizagem e memria 1.

Reaes adversase contraindicaes3:


O tratamento com Bacopa monnieri
bem tolerado, no apresentando efeitos
adversos.

Literatura Consultada:
A
intoxicao
por
agentes
anticolin
rgicos
e
1. Calabrese C, Gregory WL, Leo M, Kraemer D, Bone K,
Oken B. Effects of a standardized Bacopa monnieri
benzodiazepnicos pode induzir a d
ficits de memria.
extract on cognitive performance, anxiety, and
Estudo demonstrou que a Bacopa monnieri pode atenuar o
depression in the elderly: a randomized, double -blind,
placebo-controlled trial. J Altern Complement Med.
d
ficit de memria induzido por diazepam e modular a
2008 Jul;14(6):707-13.
amn
sia induzida por escopolamina, apresentando reduo
2. Anand, Akshay ; Saraf, Manish Kumar ; Prabhakar,
dos sintomas. O estudo demonstra tamb
m a relao
Sudesh; Antiamnesic effect of B. monniera on L -NNA
positiva da expresso da calmodulina e da protena quinase
induced amnesia involves calmodulin. Department of
2
Neurology, Post Graduate Institute of Medical
C, comprovando sua atividade no aprendizado e memria .
Education and Research,
Neurochem Res 2010,Aug.

3.

Chandigarh,

India.

No authors listed. Bacopa monniera. Monograph.


Altern Med Rev. 2004 Mar;9(1):79 -85.

Cpsulas de Bacopa monnieri


Bacopa monnieri......... ........... ............... ........... ..300mg 1
Administrar uma cpsula ao dia.

14

Centella asiatica (centella)

Estudos & Atualidades


Estudo clnico avalia o uso de Centella asiatica no tratamento
da desordem de ansiedade generalizada 1.
Neste estudo, 35 pacientes, 18 homens e 15 mulheres, receberam o seguinte
protocolo de tratamento por sessenta dias:
Centella asiatica 500mg
Duas vezes ao dia aps as refeies.

Resultados:
Os pacientes tratados com a Centella asiatica
apresentaram reduo signicativa das desordens de
ansiedade (26%), do estresse (23,2%) e dos sintomas
relacionados depresso (21,8%);
A melhora signicativa da cognio foi um dos
resultados observado na teraputica com Centella
asiatica;
A administrao regular de Centella asiatica, por dois
meses, apresentou aumento d a ateno e da
concentrao nos pacientes sem causar efeitos
adversos.

Percentual de reduo dos sintomas de


ansiedade, estresse e depresso aps tratamento com
Centella asiatica.

Propriedades2,3 :
A Centella asiatica contm vrios ativos,
dos quais os mais importa ntes so as
saponinas
triterpeno ides,
incluindo
asiaticosdeo,
centellosdeo,
madecassosdeo e cido asitico. Alm
disso,
a Centella
contm
outros
componentes, incluindo os leos volteis,
avon oides,
tanin os,
toester ois,
aminocidos e acares.
A Centella asiatica conhecida por seus
diversos
benefcios
em
desordens
neurolgicas. Pesquisadores comprovaram
que
esta
no
apenas
atenua
signicativamente as desordens de
ansiedade generalizada, como tambm
reduz signicativamente o estresse e a
depresso relacionada. Este toterpico
melhora a cognio e pode ser utilizado
como promissor agente ansioltico .
Atividades4:
Os triterpenos da Centella asiatica
apresentam efeito no tnus venoso e
vascular, com ao na insucincia
crnica e hipertenso venosa;
Efeito anti -inamatrio;
Atividade antineoplsica;
Proteo contra lceras gstricas;
Cicatrizante.
Concentrao de Uso1:
Centella asiatica 500mg/duas vezes ao dia
aps as refeies.

Percentual de reduo
dos sintomas(%)

40

Reaes adversas4:
Dermatite de contato.

30
26
20

23,2

21,8

Contraindicaes3:
Evitar o uso durante a gravidez em virtude
de sua ao emenagoga.

10
0
Ansiedade

Estresse

Depresso

A Centella asiatica melhora a qualidade de vida e as


funes cognitivas atravs da regulao do eixo
hipotlamo -pituitria -adrenal, especialmente durante os
perodos de estresse. Apresenta -se como alternativa ecaz
e segura ao uso dos benzodiazepnicos no tratamento de
desordens cl nicas relacionadas ao estresse 1.

Literatura Consultada:
1.

Jana U, Sur TK, Maity LN, Debnath PK, Bhattacharyya


D. A clinical study on the management of generalized
anxiety disorder with Centella asiatica. Nepal Med Coll
J. 2010 Mar;12(1):8 -11.

2.

Rumalla CS, Ali Z, Weerasooriya AD, Smillie TJ, Khan


IA. Two new triterpene glycosides from Centella
asiatica. Planta Med. 2010 Jul;76(10):101 8-21.

3.

[No authors listed] Centella asiatica. Altern Med Rev.


2007 Mar;12(1):69 -72.

4.

Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal


Medicine, 2000.

Cpsulas de Centella asiatica


Centella asiatica............ ........... ............... ...........500 mg 1
Administrar duas cpsulas ao dia, antes das principais refeies.

15

Cynara scolymus(alcachofra)

Estudos & Atualidades


Estudo avalia o efeito da terapia com extrato de alcachofra
sobre os sintomas da sndrome do intestino irritvel (SII)
associada dispepsia1.
Neste estudo, 208 pacientes diagnosticados com dispepsia e sintomas de SII
foram randomizados em dois grupos e submetidos aos seguintes tratamentos
por dois meses:
Grupo 1: Extrato de alcachofra 320mg/dia
Grupo 2: Extrato de alcachofra 640mg/dia

Resultados:
O tratamento com extrato de alcachofra em ambos os
grupos diminuiu a incidncia de SII em 24,6% dos
pacientes (<0,001);
No incio do estudo, mais da metade dos pacientes
relataram padro intestinal alternando entre diarria e
constipao . Aps o tratamento com o extrato de
alcachofra, houve mudana signicativa deste padro
para normal ( <0,001);
No teste relacionado qualidade de vida, houve
melhora signicativa nas pontuaes nais em relao
s pontuaes iniciais, demonstrando que o tratamento
com extrato de alcachofra ecaz tambm na melhora
das condies de vida desses pacientes;

Propriedades1,3:
O extrato de alcachofra atua como
agonista dos receptores serotonrgicos e
colinrgicos, presentes no intestino,
responsveis
pelo
peristaltismo
e
motilidade
intestinal ,
apresentando
melhora da constipao, da dispepsia e
dos sintomas da SII.
Possui em sua composio avonoides e
cido hidroxicinmicos. Por seu efeito
antioxidante, ainda reduz a oxidao do
colesterol LDL, controlando um fator
importante para doenas aterosclerticas.

Atividades4:
Hiperlipidemia;
Dispepsia;
Efeitos antioxidantes;
Hepatoprotetor;
Colertico e colagogo;
Diurtico.

Concentrao de uso1:
Extrato de alcachofra 320-640mg/dia.

Efeitos adversos4:
Efeito laxativo, gases, aumento do apetite
e fraqueza.

Contraindicaes4:
Gestantes,
mulheres
em
fase
de
Durante os dois meses de tratamento no foram
amamentao,
pacientes
com
obstruo
observados efeitos adversos signicativos.
biliar,
cirrose
heptica,
colecistite,
espasmo intestinal ou do leo, cncer de
fgado .
O extrato de alcachofra
eficaz no tratamento dos
sintomas da sndrome do intestino irritvel em pacientes
com dispepsia associada, apresentando ainda efeito sobre a
Literatura Consultada:
qualidade de vida desses pacientes1.
1. Bundy R, Walker AF, Middleton RW, Marakis G, Booth

JC. Artichoke leaf extract reduces symptoms of


irritable bowel syndrome and improv es quality of life
in otherwise healthy volunteers suffering from
concomitant dyspepsia: a subset analysis. J Altern
Complement Med. 2004 Aug;10(4):667 -9.

eficaz na reduo dos sintomas

O extrato de alcachofra
2. Walker AF, Middleton RW, Petrowicz O. Artichoke leaf
da dispepsia e da sndrome do intestino irritvel, sendo
extract reduces symptoms of irritable bowel
uma opo com boa aceitabilidade e tolerncia entre os
syndrome in a post -marketing surveillance study.
pacientes, al
m de no causar efeitos adversos
Phytother Res. 2001 Feb;15(1):58-61.
significativos2.
3. Gebhardt R. Inhibition of cholesterol biosynthesis in
Cpsulas de alcachofra
Extrato de alcachofra.......... ................ ...........320 mg 1
Administrar duas cpsulas ao dia.

primary cultured rat hepatocytes by artichoke (Cynara


scolymus L.) extracts. J Pharmacol Exp Ther. 1998
Sep;286(3):1122-8.
4.

Mason P, Dietary Supplements. Third


Pharmaceutical Press, 2007. Londres.

edition,

16

Dioscorea villosa (yam mexicano)

Estudos & Atualidades


Estudo randomizado avalia o efeito do yam mexicano no perl
lipdico, status antioxidante e hormnios sexuais em mulheres
ps-menopausa1.
24 mulheres saudveis foram randomizadas a receber o seguinte trata mento
por 30 dias:
Grupo 1: Controle (240g de batata doce dividido em 2 a 3 refeies ao dia).
Grupo 2: 390g de yam mexicano divididos em 2 a 3 refeies ao dia.
Amostras de sangue e a primeira urina da manh foram coletadas antes e
depois do tratamento para anlise do perl lipdico, hormnios sexuais e
biomarcadores de estresse oxidativo.

Resultados:
Observou-se aumento da concentrao srica de
estrona e estradiol nas pacientes suplementadas com
yam mexicano;
As pacientes que receberam suplementao com yam
mexicano apresentaram reduo signicativa do
colesterol plasmtico;

Os marcadores do estresse oxidativo (LDL oxidada)


apresentaram reduo signicativa aps suplementao
com yam mexicano.

O grupo suplementado com batata doce (controle) no


apresentou alteraes nos padres hormonais.

30
25

26

27

20
15
10
5

Alteraes observadas no perfil


lipdico e estresse oxidativo nas
pacientes suplementadas com Yam
mexicano
Alteraes comparado ao
incio do tratamento (%)

Alteraes comparado ao
incio do tratamento (%)

Alteraes observadas no perfil


hormonal das pacientes
suplementadas com Yam mexicano

0
-5,9

Estrona

Estradiol

Atividades2,3 :
Ao hormonal;
Antiespasmdico;
Anti -inamatrio;
Antioxidante;
Efeito relaxante do sistema nervoso
autnomo.

Concentrao de Uso2
Yam mexicano extrato
500mg/dia

seco

Contraindicaes3:
Apresenta baixo ndice
colaterais.

de

100 -

efeitos

Reaes adversas3:
Em altas doses, pode causar nusea,
vmitos e diarreia .

-5,8

-5

Literatura Consultada:

-10

Propriedades1,2 :
As maiores utilizao do yam mexicano
foram registradas no controle da
sndrome pr-menstrual, osteroporose e
os sintomas do climatrio (depresso,
reduo da libido, fogachos), bem como
clicas menstruais, intestinais e cibras.
Existem
evidncias
que
seu
uso
prolongado diminui a velocidade
de
proliferao tumoral no cncer de mama.
Pesquisas tambm demonstraram efeitos
positivos na senescncia precoce do corpo
lteo, melhorando os ndices de
abortamento de repetio causados por
este problema.

Colesterol

1.

Wen-Huey Wu, PhD, Li-Yun Liu, PhD, Cheng-Jih


Chung, MS, RD, Hei-Jen Jou, MD and Tzong-An Wang,
MD. Estrogenic Effect of Yam Ingestion in Healthy
Postmenopausal Women. Journal of the American
College of Nutrition, Vol. 24, No. 4, 235 -243 (2005).

2.

Duke, J A. Handbook of Medicinal Herbs. 2Ed, CRC


Press. New York, 2002.

3.

Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An


Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier
Australia, 2007.

LDL oxidado

A utilizao do yam mexicano na alimentao melhora os


nveis dos hormnios sexuais, lipdios e antioxidantes. Estes
efeitos podem reduzir o risco de cncer de mama e doenas
cardiovasculares em mulheres ps-menopusicas1.

Cpsulas de yam mexicano 2


Yam mexicano extrato seco................... .............. .................... ........ 300 mg 2
Administrar uma cpsula ao dia.

17

Euterpe oleraceae (Aai)

Estudos & Atualidades


Estudo cruzado avalia a capacidade de absoro das
antocianinas do aa e seus efeitos antioxidantes no organismo
humano 1.

Propriedades3:
Fruta nativa da regio norte, o aa possui
alto valor nutricional. rico em protenas,
gordura vegetal, vitaminas B1, C e E, e
minerais como ferro, fsforo, clcio e
potssio, apresentando um alto teor
calrico. Seu alto teor de avonoides,
especialmente
as
antocianinas
e
proantocianinas, conferem a este alimento
um
grande
potencial
antioxidante,
comprovado em diversos estudos.

Neste estudo, 12 voluntrios sadios avali aram o consumo agudo (altas doses
em curto perodo de tempo) do a a. Os voluntrios receberam as trs
diferentes suplementaes, com perodo de washout de 72 horas. Estes
receberam:
Grupo 1: Polpa de aa
Grupo 2: Suco de aa
Grupo 3: Controle (molho de ma )
A dose administrada de todos os diferentes consumos foi de 7ml/kg.

Atividades:
Atividade antioxidante;
Ao anti-inamatria 4;
Efeito vasodilatador 5;
Ao antiproliferativa 6.

Resultados:

Concentrao de Uso3:
Aa extrato seco 1000-2000mg/dia.

Foi observada relao positiva entre a dose consumida


de aa com a biodisponibilidade das antocianinas.
A capacidade antioxidante do plasma foi aumentada
signicativamente com o consumo do aa em polpa ou
em suco, cando comprovada sua ao antioxidante.
O consumo de aa fornece antocianinas, que se mantem
biodisponveis em uma relao dose-dependente e
protege m o organismo contra os danos oxidativos, devido
ao seu efeito antioxidante 1.

Caracterizao fitoqumica e identificao de nutrientes d o


extrato
seco
de
aa:
rico
em
antocianinas,
proantocianidinas e outros flavon oides2.
Flavonoides
Antocianinas
Proantocianidinas
cidos Graxos
Poli-insaturados
Monoinsaturados
Saturados
Aminocidos
Esterois

3,1919mg/g
12,89mg/g
11,1%
60,2%
28,7%
7,59%
0,048%

A caracterizao toqumica do extrato seco de


aa
dem onstrou seu alto teor de avono ides, substncias com
ao antioxidante amplamente estudada. Isso, aliado
presena de cidos graxos insaturados e ester ois, confere
ao extrato de aa propriedades fu ncionais importantes 2.

Cpsulas de aa

Contraindicaes3:
No so conhecidas at o momento.
Reaes adversas/efeitos colaterais3:
No foram encontradas na literatura
consultada.
Literatura Consultada:
1.

Mertens-Talcott SU, Rios J, Jilma-Stohlawetz P,


Pacheco-Palencia LA, Meibohm B, Talcott ST,
Derendorf H. Pharmacokinetics of anthocyanins and
antioxidant effects after the consumption of
anthocyanin -rich acai juice and pulp (Euterpe oleracea
Mart.) in huma n healthy volunteers. J Agric Food
Chem. 2008 Sep 10;56(17):7796-802.

2.

Schauss AG, Wu X, Prior RL, Ou B, Patel D, Huang D,


Kababick JP. Phytochemical and nutrient composition
of the freeze -dried amazonian palm berry, Euterpe
oleraceae mart. (acai). J Agric Food Chem. 2006 Nov
1;54(22):8598 -603.

3.

Drug
information
online.
em:<www.drugs.com/npp/acai.html>.

4.

Schauss AG, Wu X, Prior RL, Ou B, Huang D, Owens J,


Agarwal A, Jensen GS, Hart AN, Shanbrom E.
Antioxidant capacity and other bioactivities of the
freeze-dried Amazonian palm berry, Euterpe
oleraceae mart. (acai). J Agric Food Chem. 2006 Nov
1;54(22):8604 -10.

5.

Rocha AP, Carvalho LC, Sousa MA, Madeira SV, Sousa


PJ, Tano T, Schini-Kerth VB, Resende AC, Soares de
Moura R. Endothelium -dependent vasodilator e ffect
of Euterpe oleracea Mart. (Aa) extracts in mesenteric
vascular bed of the rat. Vascul Pharmacol. 2007
Feb;46(2):97-104.

6.

Shelly Hogan, Hyun Chung, Lei Zhang, Jianrong Li,


Yongwoo
Lee,
Yumin
Dai,
Kequan
Zhou.
Antiproliferative and antioxidant propert ies of
anthocyanin -rich extract from aai. Food Chemistry,
Volume 118, Issue 2, 15 January 2010, Pages 208214.

Acesso

Aa extrato seco.................... .................... .................... .................100 0mg


Administrar uma ou duas cpsulas ao dia

18

Glycyrrhiza uralensis (licorice)

Estudos & Atualidades


Estudo avalia os efeitos do tratamento com o extrato de licorice
com avonoides da raiz de Glycyrrhiza uralensis em modelos
animais com inamao pulmonar induzida .
Neste estudo, camundongos com inamao pulmonar induzida foram
randomizados em cinco grupos e receberam os seguintes tratamentos :
Grupo 1: Veculo

Propriedades2,3 :
A Glycyrrhiza uralensis, conhecida por
Licorice, do gnero Glycyrrhiza e inclui
cerca de 20 espcies nativas na Europa,
sia, Amrica do Norte e Sul, bem como a
Austrlia.
Os avonoides derivados do Licorice
inibem a inamao eosinoflica envolvida
na asma. O cido glicirr zico inibe a
atividade da ciclooxigenase e formao
das
prostaglandinas,
atuando
indiretamente na agregao plaquetria e
demais fatores do processo inamatrio.

Grupo 2: Licorice 3mg/kg

Atividades4:
Infeces do trato respiratrio;
Coadjuvante no tratamento
lceras gstricas e dispepsia;
Ao anti -inamatria;
Infeces virais.

Grupo 3: Licorice 10mg/kg


Grupo 4: Licorice 30mg/kg
Grupo 5: Dexametasona 1mg/kg (controle positivo)

Resultados:
Observou-se reduo signicativa da inamao
pulmonar aguda induzida por lipopolissacardeos nas
diferentes concentraes testadas;

de

Concentrao de Uso3:
Glicirrizina 1-10mg/dia.

Licorice inibe a inltrao por neutrlos e seu efeito


mximo (dose de 30mg/kg) comparvel ao
tratamento com a dexametasona 1mg/kg .

Quantidade de clulas (x108/l))

25

Contraindicaes4:
Pacientes com hipertenso ou reteno de
lquidos, hipotonia, insucincia renal,
Efeito do tratamento com o extrato de licorice na
hipocalemia, cirrose heptica. Tambm
contagem de c
lulas inflamatrias no fluido
contraindicado para mulheres grvidas
broncoalveolar aps inflamao pulmonar induzida
#

20
#

15

Leuccitos totais
Neutrlos

10
*
5

**

**

**

**

**

**

Efeitos adversos3:
Elevao da presso arterial, ao no
sistema renina-angiotensina -aldosterona,
hipocalemia, distrbios visuais.

**

0
Controle

# p<0,01

Veculo

Licorice
3mg/kg

(veculo versus controle); *p<0,05, **p<0,01(veculo

Licorice
10mg/kg

Licorice
30mg/kg

Dexametasona

versus grupos tratados)

Literatura Consultada
1.

Xie YC, Dong XW, Wu XM, Yan XF, Xie QM.


Inhibitory effects of avonoids extracted from licorice
on lipopolysaccharide -induced acute pulmonary
inammation in mice. Int Immunopharmacol. 2009
Feb;9(2):194-200.

O extrato de l icorice atenua efetivamente a inflamao


2. Jayaprakasam B, Doddaga S, Wang R, Holmes D,
pulmonar induzida, atravs da inibio da inltrao das
Goldfarb J, Li XM. Licorice avonoids inhibit eotaxin -1
secretion by human fetal lung broblasts in vitro. J
c
lulas inflamatrias e inibio da liberao de mediadores
Agric Food Chem. 2009 Feb 11;57(3):820 -5.
inflamatrios, seguido por reduo de neutrfilos e injria
1
3.
Glycyrrhiza glabra. Alternative Medicine Review. Vol.
oxidativa induzida por neutrfilos .
10, N.3, 2005 .

4.

Cpsulas de licorice

Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An


Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier
Australia, 2007

Licorice extrato seco padronizado ..100mg


Administrar duas cpsulas ao dia .
*Licorice extrato seco padronizado contm 10 -12% de cido glicirrizina.

19

Griffonia simplicifolia

Estudos & Atualidades


Estudo randomizado, duplo -cego e placebo-controlado avali a a
eccia do extrato de G. simplicifolia , fonte natural de 5 hidroxitriptofano (5 HTP), precursor de serotonina, na inibio
do apetite e promo tor da saciedade em mulheres adultas com
sobrepeso1.
27 mulheres adultas com sobrepeso foram randomizadas em dois grupos de
tratamento por perodo de oito semanas:
Grupo 1: Placebo
Grupo 2: Extrato de G. simplicifolia 100mg/dia

Resultados:
Aumento signicativo na sensao de saciedade no
grupo tratado com extrato de G. simplicifolia ;
Reduo no IMC e nos sintomas depressivos, alm de
diminuio na severidade da compulso alimentar, em
comparao ao placebo;
Efeitos adversos no foram relatados durante o perodo
do estudo.

Propriedades2,4 :
A Griffonia simplicifolia uma espcie
nativa da frica Central e Ocidental que
produz sementes ricas em 5-HTP,
aminocido
natural
precursor
do
neurotransmissor serotonina.
A G. simplicifolia aumenta a sntese da
serotonina, um hormnio produzido pelo
crebro que est envolvido com o humor,
sono e apetite. A diminuio de
serotonina tem sido associada
depresso, insnia, transtornos obsessivocompulsivos, assim como a distrbios
alimentares que causam a obesidade.

Atividades4:
Distrbios do sono;
Distrbios de humor
Controle da compulso alimentar;
Tratamento da obesidade.

Concentrao de Uso1,5:
Extrato de Griffonia simplicifolia 100mg,
dividido em duas doses ao dia.

Efeitos adversos5:
Nuseas, priso de ventre, gases,
sonolncia e reduo do desejo sexual.

A suplementao com extrato de G. simplicifolia, fonte


natural de 5 -HTP, promove aumento da sensao de
saciedade, sendo ben
fica no controle do apetite ,
Contraindicaes5:
auxiliando no tratamento da obesidade durante um
Pacientes
em
tratamento
com
programa de perda de peso 1.
antidepressivos, gestantes e lactantes.

Literatura Consultada:
Estudo avaliou o efeito do extrato de G. simplicifolia sobre
a ansiedade e demonstrou que a suplementao com esta
fonte natural de 5 -HTP promove efeitos ansiolticos
significativos, os quais so atribudos ao fato do 5 HTP ser
um precursor direto na sntese de serotonina (5 -HT)2.

1.

Rondanelli M, Klersy C, Iadarola P, Monteferrario F,


Opizzi A. Satiety and amino -acid prole in overweight
women after a new treatment using a natural plant
extract sublingual spray formulation. Int J Obes
(Lond). 2009 Oct;33(10):1174 -82.

2.

Carnevale G, Di Viesti V, Zavatti M, Zanoli P.


Anxiolytic -like effect of Griffonia simplicifolia Baill.
seed extract in rats. Phytomedicine. 2011 Jul
15;18(10):848 -51.

Estudo demonstra que o tra tamento com G. simplicifolia


3. Bruni O, Ferri R, Miano S, Verrillo E. L -5capaz de modular o nvel de excitao d e crianas e induzir
Hydroxytryptophan treatment of sleep terrors in
em longo prazo uma reduo dos episdios de terror e
children. Eur J Pediatr. 2004 Jul;163(7):402 -7.
melhora a qualidade do sono 3.
4. Bell EA, Fellows LE. Occurrence of 5-hydroxy-Ltryptophan as a free plant amino acid. Nature 1966.
210:529.
5.

Cpsulas de Griffonia simplicifolia

Emanuele E, Bertona M, Minoretti P, Geroldi D. An


open-label trial of L -5-hydroxytryptophan in subjects
with ro mantic stress. Neuro Endocrinol Let.
2010;31(5):663 -6.

Extrato de Griffonia simplicifolia .................... ........................ ........... 50mg 1


Administrar duas cpsulas ao dia.

20

Propriedades2:
A Hedera helix uma planta rica em uma
saponina denominada -hederina, com
reconhecida
ao
mucoltica
e
broncodilatador.
Ambas
as
aes
aumentam a expectorao eliminando as
secrees obstrutivas das vias areas.

Hedera helix (hera)

Estudos & Atualidades


Estudo duplo cego avalia a eccia da administrao do extrato
uido de Hedera helix no tratamento da bronquite aguda com
tosse produtiva em adultos 1.
361 pacientes com bronquite foram randomizados em dois grupos e receberam
os seguintes tratamentos :
Grupo 1: Placebo
Grupo 2: Xarope de Hedera helix 5,4ml / trs vezes ao dia.

Resultados:
O tratamento com xarope de hera proporcionou
reduo de 68,7% da tosse nos pacientes com
bronquite aguda;
Os sintomas da bronquite melhoraram em ambos os
grupos, porm a regresso dos sintomas foi mais
evidente nos pacientes tratados com o xarope de hera;
O tratamento foi bem tolerado, no apresentando
diferenas signicativas em efeitos adversos no grupo
controle e tratado com xarope de hera.
Regresso dos sintomas associados bronquite aguda
aps tratamento com xarope de hera ou placebo

Mecanismo de Ao3:
Expectorante;
Afeces broncopulmonares.

Concentrao de Uso3:
Adultos: Extrato de hera 15 -105mg/dia;
Crianas de 6-12 anos: Extrato de hera 11 70mg/dia;
Crianas de 2-5 anos: Extrato de hera 836mg/dia;

Efeitos adversos3:
Sistema gastrointestinal (nuseas, vmito
e diarreia). Mais raramente pode ocorrer
reao alrgica.

Contraindicao3:
Contraindicado para crianas com idade
inferior a dois anos.

Regresso dos sintomas


da bromnquite (%)

Literatura Consultada
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0

1.

Kemmerich B, Eberhardt R, Stammer H. Efcacy and


tolerability of a uid extract combination of thyme
herb and ivy leaves and matched placebo in adults
suffering from acute bronchitis with productive
cough. A prospective, double -blin d, placebocontrolled clinical trial.
Arzneimittelforschung.
2006;56(9):652 -60.

2.

de MELLO FB, de MELLO JRB. Avaliao dos efeitos


antitussgenos e expectorantes de duas formulaes
toterpicas existentes no mercado brasileiro. Acta
Farm. Bonaerense 25 (1): 64-70 (2006).

3.

European Medicines Agency. Science Medicine Health.


Community herbal monograph on Hedera helix L.
folium. Acesso em :< http://www.ema.europa.eu
/docs/en_GB/document_library/Herbal_ _Community_
herbal_ monograph/2011/04/WC500105313.pdf>.

96,2
83
74,4
53,9

Dia4

Dia 10
Placebo

Xarope de Hera

O tratamento com o xarope de Hedera helix apresenta-se


seguro e eficaz na reduo da tosse e da secreo
brnquica em pacientes que apresentavam bronquite
aguda 1.

Xarope de Hedera helix


Extrato de Hedera helix ................................................................ ..15mg/5ml 2
Xarope simples qsp.................................................... ............................ 100ml
Administrar 5ml do xarope trs vezes ao dia.

21

[24]

Ilex paraguariensis (erva-mate )

Estudos & Atualidades


Este estudo avaliou a eccia da erva-mate em inibir a lipase
pancretica in vitro (em clulas de porcos e humanos) e em seu
efeito antiobesidade in vivo (em ratos obesos)1.
40 ratos previamente tratados com dieta rica em gordura foram randomizados
em dois grupos:
Grupo 1: Placebo
Grupo 2: Extrato aquoso de I. paraguariensis 1-2g/kg

Resultados:
O extrato de erva-mate inibiu signicativamente a
lipase pancretica das clulas in vitro ;
No grupo tratado com erva-mate foi observada
supresso signicativa do aumento de peso, em
comparao ao grupo placebo (p<0,05), evidenciando
o efeito antiobesidade deste extrato;
Neste grupo foi observada reduo signicativa nos
nveis sricos de triglicerdeos e LDL-colesterol (p<0,05)
e no contedo lipdico heptico.

Propriedades3,4 :
Diversos estudos tm reportado os efeitos
biolgicos da erva -mate, especialmente
por sua ao antioxidante, sendo que
alguns autores vm sugerindo sua
potencial ao no tratamento da
obesidade. Acredita-se que o extrato de I.
paraguariensis atue atravs da inibio da
lipase pancretica, alm de prevenir a
oxidao
de
lipoprotenas.
Efeito
hipolipidmico tambm relatado em
alguns estudos.
Outras atividades5:
Antioxidante;
Anti -inamatrio;
Deslipidmico;
Antimutagnico.
Concentrao de Uso2:
I. paraguariensis P - 5g ao dia .
I. paraguariensis Extrato Seco 500mg ao
dia.
Efeitos adversos2:
Os
mais
comuns
so
efeitos
gastrointestinais, principalmente diarr eia.

Contraindicaes2:
A erva-mate contm cafena, no devendo
ser utilizada por pacientes que so
O extrato de erva-mate
eficaz em inibir a lipase
sensveis ou alrgicos a este ativo. Alm
pancretica, suprimir o aumento de peso em animais
disso, em pacientes com presso alta,
tratados com dieta rica em gordura e reduzir os nveis
diabetes e lceras, administra r com
s
ricos de triglicerdeos e LDL-colesterol, sendo uma
cautela.
alternativa no tratamento da obesidade 1.
Literatura Consultada:

1. Martins F, Noso TM, Porto VB, Curial A, Gambaro A,


Estudo avaliou o efeito da I. paraguariensis em pacientes
Bastes DH, Ribera ML, Carvalho Pde O. Mat tea
com diabetes mellitus tipo 2 ou pr
-diab
ticos
inhibits in vitro pancreatic lipase activity and has
hypolipidemic effect on high -fat diet -induced obese
demonstrando a eficcia desta terapia em controlar os
mice. Obesity (Silver Spring). 2010 Jan;18(1):42-7.
nveis plasmticos de glicose e reduzir significativamente os
2.
Klein GA, Stefanuto A, Boaventura BC, de Morais EC,
nveis de LDL-colesterol, triglicerdeos e colesterol total,
Cavalcante Lda S,de Andrade F, Wazlawik E, Di Pietro
sendo ben
fica na reduo dos riscos associados ao
PF, Maraschin M, da Silva EL. Mate Tea (Ilex
paraguariensis) Improves Glycemic and Lipid Proles
desenvolvimento da sndrome metablica 2.
of Type 2 Diabetes and Pre-Diabetes Individuals: A
Pilot Study. J Am Coll Nutr. 2011 Oct;30(5):320 -32.

Cpsulas de Ilex paraguariensis


I. paraguariensis extrato seco....... ............. ................... .................... 500 mg
Administrar uma cpsula ao dia.

3.

Miranda DD, Arari DP, Pedrazzoli J Jr et al.Protective


effects of mate tea (Ilex paraguariensis) on H2O2 induced DNA damage and DNA repair in mice.
Mutagenesis 2008;23:261 265.

4.

Menini T, Heck C, Schulze J, de Mejia E, Gugliucci A.


Protective action of Ilex paraguariensis e xtract against
free radical inactivation of paraoxonase -1 in high density lipoprotein. Planta Med 2007;73:1141 1147.

5.

Bracesco N, Sanchez AG, Contreras V, Menini T,


Gugliucci A. Recent advances on Ilex paraguariensis
research: minireview. J Ethnopharmacol. 2011 Jul
14;136(3):378 -84.

Shake contendo erva-mate


I. paraguariensis P....................................... ............... ................................5g
Preparao extempornea sabor shake de chocolate qsp................ ........25g
Administrar um sach ao dia.
Diluir o contedo de um sach em um copo de leite, bater no liquidicador e
consumir imediatamente aps o preparo.

22

Lepidium meyenii (maca)

Estudos & Atualidades


Estudo randomizado, duplo -cego, placebo controlado avalia o
efeito da maca no desejo sexual e sua relao com os nveis de
testosterona srica em homens saudveis1.
57 voluntrios saudveis, idade entre 21 e 56 anos foram randomizados em
trs grupos e submetidos aos seguintes tratamentos por 12 semanas:
Grupo 1 (n=12): Placebo.
Grupo 2 (n=30): Maca 1500mg/dia.
Grupo 3 (n=15): Maca 3000mg/dia.
Foram mensuradas os nveis sricos de testosterona e estrognio. O desejo
sexual, testes de depresso (escala Hamilton Depression Rating Scale) e
ansiedade (escalaHamilton Anxiety Rating Scale )l foram avaliados.

Resultados:
O aumento do desejo sexual foi evidente nos ho mens
tratados com maca, independente da dose utilizada no
estudo;

Propriedades2,3 :
Maca (Lepidium meyenii ) uma planta
Andina, que tem sido utilizada h sculos
para aumentar a fertilidade em seres
humanos. altamente rica em protenas,
apresentando
grande
nmero
de
aminocidos
(predomi nantemente
aminocidos essenciais), carboidratos e
algumas vitaminas (A, B1, B2, B3, B6, B12,
C,
E,
betacaroteno),
minerais
e
oligoelementos, incluindo clcio, fsforo,
ferro, zinco, magnsio, cobre, sdio,
potssio, selnio, boro, mangans, entre
outros.
O extrato seco de Lepidium meyenii
apresenta
diversos
componentes
antioxidantes
que
exercem
papel
importante na produo epididimal de
esperma, atuando benecamente sobre a
funo testicular.
Atividades3:
Aumento da fertilidade;
Melhora da performance sexual;
Desordens menstruais.

Escores de depresso e ansiedade e nveis sricos de Concentrao de Uso1:


testosterona e estrognio no apresentaram diferenas
Maca 1500-3000mg/dia.
signicativas entre os grupos tratados com maca e o
placebo;
Efeitos adversos2:
No foram relatados efeit os adversos
O tratamento com a maca exerceu efeito independente
no desejo sexual, no estando associado aos escores de srios com o uso de maca.

Indivduos com aumento


do desejo sexual (%)

ansiedade e depresso ou aos nveis sricos de


testosterona e estrognios.

50
40

Contraindicaes2:
Indivduos com problemas de tireoide
devem evitar a utilizao da maca porque
Preval
ncia do desejo sexual em homens aps
os glucosinolatos, presentes na maca,
tratamento com placebo e maca.
tomado em excesso e combinado com
uma dieta de baixo ndice de iodo pode
Placebo
causar bcio.
Maca

42,2
40

30
20

Literatura Consultada:
24,4

10
0
Semana 4

Semana 8

Semana 12

1. Gonzales GF, Crdova A, Vega K, Chung A, Villena A,


Gez C, Castillo S. Effect of Lepidium meyenii (MACA)
on sexual desire and its absent relationship with serum
testosterone levels in adult healthy men. Andrologia.
2002 Dec;34(6):367-72.
2. Zenico T, Cicero AF, Valmorri L, Mercuriali M, Bercovich
E. Subjective effects of Lepidium meyenii (Maca) extract
on well -being and sexual performances in patients with
mild erectile dysfunction: a randomised, double -blind
clinical trial. Andrologia. 2009 Apr;41(2):95 -9.

O tratamento com maca, nas doses de 1,5g/dia e 3g/dia,


aumenta o desejo sexual em homens saudveis,
3. Drug
Information
online.
Acesso
em:
independentemente de mudanas em seu estado
<http://www.drugs.com/npp/maca.html>.
1
psicolgico e nveis s
ricos de testosterona e estrog
nio.

Cpsulas de maca
Maca........................................ .......................................................500 -1000mg 1
Administrar trs cpsulas ao dia.

23

Matricaria chamomilla (camomila)

Estudos & Atualidades


Estudo randomizado, duplo -cego e placebo controlado avalia a
eccia do extrato de camomila no tratamento de desordem de
ansiedade generalizada1.
61 pacientes, apresentando desordem de ansiedade generalizada leve a
moderada foram randomizados em dois grupos e receberam os seguintes
tratamentos por 8 semanas :
Grupo 1: Placebo
Grupo 2: Extrato de camomila 220mg/ uma a cinco vezes ao dia
Foram analisadas alteraes na escala HAM-A (Hamilton Anxiety Rating Score ),
escala Beck (Beck Anxiety Inventory e CGI-S (Clinical Global Impression
Severity).

Resultados:
Aps o tratamento com o extrato de camomila, os
pacientes apresentaram reduo signicativa da escala
HAM-A, demonstrando melhora nos parmetros
relacionados ansiedade.
Apesar de no signicativas, observou-se mudanas
positivas em todos os parmetros analisados
relacionadas ansiedade;

Propriedades2,3 :
A camomila ( Matricaria chamomilla L.)
uma espcies conhecidas de plantas
medicinais da famlia Asteraceae.
No tratamento da ansiedade, a apigenina,
componente presente na camomila, liga se aos receptores dos benzodiazepnicos,
resultando em efeitos ansiolticos e
sedativos leves, porm no atuando no
relaxamento muscular e nos efeitos
anticonvulsivantes, no causando prejuzo
de memria.

Atividades2:
Efeitos sedativos;
Atividade antibacteriana, antiviral e
antifngica;
Anti -inamatrio;
Antiespasmdico;
Antiulcerativo.

Concentrao de Uso1:
Camomila
extrato
seco
1100mg/dia.

220mg -

No foram observados efeitos adversos signicativos


durante o estudo.
Reduo observada na escala HAM-A durante o tratamento com
camomila ou placebo.

Efeitos adversos/Contraindicaes2:
Efeitos adversos no so relatados na
literatura.

Alteraes na escala HAM-A

18
16

Camomila

14

Placebo

12
10
8
6
4
0

Semanas

Literatura Consultada:
1. Amsterdam JD, Li Y, Soeller I, Rockwell K, Mao
JJ, Shults J. A randomized, double-blind,
placebo-controlled trial of oral Matricaria
recutita (chamomile) extract therapy for
generalized
anxiety
disorder.
J
Clin
Psychopharmacol. 2009 Aug;29(4):378 -82.
2. No authors listed. Matricaria chamomilla
(German chamomile). Monograph. Altern Med
Rev. 2008 Mar;13(1):58 -62.

A terapia com extrato de camomila


segura e eficaz no
3. Singh O, Khanam Z, Misra N, Srivastava MK.
tratamento de ansiedade generalizada leve a moderada,
Chamomile (Matricaria chamomilla L.): An
apresentando atividade ansioltica modesta nestes
overview. Pharmacogn Rev. 2011 Jan;5(9):82pacientes1.
95.

Cpsulas de camomila
Extrato de camomila .............. .................... .................... ..................22 0mg 1
Administrar uma a cinco cpsulas ao dia.
Inicia-se o tratamento com uma cpsula ao dia. Aps uma semana, aumentar a
dose conforme necessidade de cada paciente.

24

Maytenus ilicifolia (espinheira santa)

Estudos & Atualidades


Estudo avalia os efeitos do ch da espinheira santa como
gastroprotetor 1.
Polissacardeos identicados no extrato de Maytenus ilicifolia foram
identicados e puricados. Os pesquisadores encontraram galactose, arabinose,
cido galacturnico, rhamnose e glicose no extrato. Leses gstricas induzidas
com etanol em ratos foram inibidas com a administrao do extrato :
Grupo 1: Placebo
Grupo 2: Controle positivo (omeprazol)
Grupo 3: Polissacardeos de M. ilicifolia 3mg/kg
Grupo 3: Polissacardeos de M. ilicifolia 10mg/kg
Grupo 3: Polissacardeos de M. ilicifolia 30mg/kg

Resultados:

O tratamento oral com os polissacardeos de M. ilicifolia


nas concentraes de 10 e 30mg/kg reduziram
signicativamente as leses gstricas induzidas por
etanol;
Efeito protetor dos polissacardeos de M.
ilicifolia, controle e omeprazol em leses gstricas
induzidas por etanol em modelos animais

Atividades3:
Anorexia;
lceras ppticas;
Dispepsia;
Constipao intestinal;
Anti -inamatrio;
Antioxidante;
Asma brnquica.

Concentrao de Uso3:
Espinheira santa p: 2-3g/dia.

70
rea de leso (mm2)

Propriedades2:
Maytenus ilicifolia integrante da famlia
Celastraceae e conhecida popularmente
como espinheira santa. Amplamente
utilizada na medicina popular brasileira
para
o
combate
de
afeces
gastroduodenais.
Possui
em
sua
composio
qumica
glucosdeos
alcalides,
polifenois,
diterpenos,
triterpenos
do
tipo
friedela no
e
sesquiterpenos. O estudo de fraes
hexnicas das folhas de M. ilicifolia
evidenciou que os compostos triterpnicos
friedelina e friedelanol, isolados por
Itokawa et al., 1991, so responsveis por
50% do efeito antiulcerognico da
espinheira santa.

60
50
40
*

30

20
*

10
0
Controle

*p<0,05 versus controle

Omeprazol

10

30

Contraindicaes3:
Estudos sugerem que a espinheira santa
pode apresentar efeito estrognico e
reduzir a fertilidade em mulheres.

Polissacardeos de M. ilicifolia

Os resultados demonstram que os polissacardeos presentes


no extrato de
espinheira santa possuem efeito
antiulcerativa1.

Estudo avaliou os efeitos gastroprotetores dos flavonoides


da Maytenus ilicifolia
sobre a mucosa gstrica,
demonstrando que a administrao de mistura padronizada
com os flavonoides galactiol, epicatequina e catequina
reduziu significativamente as leses gstricas nos modelos
animais analisados2.

Literatura Consultada:
1.

Cipriani TR, Mellinger CG, de Souza LM, Baggio CH,


Freitas CS, Marques MC, Gorin PA, Sassaki GL,
Iacomini M. A polysaccharide from a tea (infusion) of
Maytenus ilicifolia leaves with anti -ulcer protective
effects. J Nat Prod. 2006 Jul;69(7):1018-21.

2.

Baggio CH, Freitas CS, Otofuji Gde M, Cipriani TR,


Souza LM, Sassaki GL, Iacomini M, Marques MC,
Mesia-Vela S. Flavonoid-rich fraction of Maytenus
ilicifolia Mart. ex. Reiss pro tects the gastric mucosa of
rodents through inhibition of both H+,K+
-ATPase
activity and formation of nitric oxide. J
Ethnopharmacol. 2007 Sep 25;113(3):433 -40.

3.

Tropical plant database. Maytenus ilicifolia (espinheira


santa).
Raintree
nutrition.
Acesso
em:
<http://www.rain -tree.com/espinheira.htm>.

Cpsulas de Espinheira Santa


Extrato de Maytenus ilicifolia .............. ............ .......... 500 mg 3.
Administrar quatro cpsulas ao dia.

25

Melissa ofcinalis (melissa)

Estudos & Atualidades


Estudo aberto avalia a eccia do extrato das folhas de Melissa
ofcinalis no tratamento de voluntrios que apresentavam
ansiedade leve a moderada e distrbios do sono 1.
20 voluntrios estressados, entre 18 e 70 anos, sendo 6 homens e 14 mulheres,
que apresentavam ansiedade leve a moderada e distrbios do sono, foram
tratados por 15 dias com:
Melissa ofcinalis 300mg /duas vezes ao dia.
Uma cpsula de manh e uma cpsula noite antes de adormecer.

Resultados:
Aps o tratamento com M. ofcinalis os pacientes
apresentaram melhora signicativa em todas as
categorias estudadas: manifestaes de ansiedade,
sintomas associados ansiedade e insnia;
O tratamento com M. ofcinalis foi bem tolerado pelo
grupo de voluntrios ;
Nos pacientes tratados com M. ofcinalis no foi
observado nenhum efeito adverso e todos os
voluntrios atenderam ao tratamento at o nal dos
estudos.

Sintomas associados ansiedade antes e aps


15 dias de tratamento com Melissa ofcinalis
300mg duas vezes ao dia.
Problemas de
alimentao **
Sintomas somticos
vagos *

Instabilidade
emocional *

Problemas
de fala *

Fadiga **

Sentimentos
de culpa **

Reaes
de pele

Psicossomtico **

Sentimento de
Inferioridade **

Relaes
interpessoais
pobres **

Distrbios
intelectuais **
Comportamento
obsessivo
compulsivo *

*p<0.05; **p<0.01

Propriedades2:
A Melissa ofcinalis foi utilizada na
medicina tradicional nos antigos tempos
da Roma e Grcia para o tratamento de
desordens do
sistema nervoso e
melancolia.
Recentemente foi demonstrado que a M.
ofcinalis tem efeitos ansiolticos, melhora
o humor e a memria, tambm
antioxidante, antimicrobiano e com aes
antitumorais.

Outras atividades3:
Ansiedade;
Funo cognitiva;
Doena de Alzheimer;
Insnia;
Problemas
gastrointestinais
relacionados
ao
nervosismo
e
convulses;
Estudos em animais identicaram
atividade
antiulcerognica
dose dependente, associada reduo
cida e aumento da secreo de
mucinas.

Concentrao de Uso1:
Melissa 600mg/dia, divididos em duas
doses, uma pela manh e a outra noite.

Efeitos adversos1:
Boa tolerabilidade. Nos estudos no for am
relatados efeitos adversos.

A Melissa ofcinalis
uma valiosa opo
Literatura Consultada:
para tratamento dos
1. Cases J, Ibarra A, Feuillre N, Roller M, Sukkar SG.
transtornos
da
Pilot trial of Melissa ofcinalis L. leaf extract in the
ansiedade
leve
a
treatment of volunteers suffering from mild -to moderada ,
apresenmoderate anxiety disorders and sleep distu rbances.
Med J Nutrition Metab. 2011 Dec;4(3):211 -218.
tando
aus
ncia
de
2. Awad R, Muhammad A, Durst T, Trudeau VL, Arnason
efeitos sedativos e de
JT. Bioassay-guided fractionation of lemon balm
significativos
efeitos
(Melissa ofcinalis L.) using an in vitro measure of
1
GABA transaminase activity. Phytother Res. 2009
colaterais .
Aug;23(8):1075 -81.

Reaes
musculares **

---

3.

Pr-administrao
Aps administrao

Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An


Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier
Australia, 2007.

Cpsulas de Melissa ofcinalis


Extrato de Melissa ofcinalis........................ ......................... .............300mg
Administrar duas cpsulas ao dia, sendo uma pela manh e a outra noite .

26

Myrciaria dubia (camu-camu)

Estudos & Atualidades


Estudo avalia a atividade antioxidante e anti -inamatria da
fruta do camu-camu1.
Neste estudo, 20 homens fumantes voluntrios com estado de estresse
oxidativo acelerado, foram randomizados em dois grupos e receberam os
seguintes tratamentos por 7 dias:
Grupo 1 (n=10): 1050mg de vitamina C

Propriedades3:
O camu-camu (Myrciaria dubia ) uma
fonte promissora de vrios compostos
bioativos como a vitamina C , compostos
fenlicos e caroteno ides. O camu-camu
tambm apresenta em sua composio
potssio, ferro, clcio, fsforo, e vrios
tipos de aminocidos, tais como serina,
valina e leucina. Portanto, a presena de
diferente s compostos bioativos poderia
ser utilizada para retardar ou prevenir
vrias doenas tais como cardiovascular e
cncer.

Grupo 2 (n=10): 70ml de suco de camu -camu 100%, correspondendo a

Atividades3:
Atividade antioxidante;
Ao anti-inamatria;
Atividade antimicrobiana.

1050mg de vitamina C

Resultados:
Os homens que utilizaram o suco de camu -camu
apresentaram reduo signicativa dos marcadores do
estresse oxidativo como os nveis de 8-hidroxideoxiguanosina (8-OHdG) urinria, espcies reativas de
oxignio e marcadores inamatrios como a
interleucina IL-6 e IL-8;
O grupo que utilizou a suplementao com a vitamina
C no apresentou diferenas signicativas nestes
parmetros.

O suco de camu-camu apresenta potente efeito


antioxidante e anti -inflamatrio , demonstrando resultados
superiores quando comparado s aos comprimidos de

vitamina

C,

sugerindo

benefcios

alm

daqueles

proporcionados pela suplementao d a vitamina C isolada1.

Concentrao de Uso1,3,4 :
Camu-camu extrato seco 1-2g, duas vezes
ao dia, ou de acordo com a quantidade de
vitamina C desejada.
*extrato seco de camu -camu apresenta
20% de vitamina C.

Efeitos adversos3,4 :
No foram encontrados na literatura
consultada. Efeitos adversos devido ao
excesso de vitamina C incluem distrbios
gastrointestinais e diarreias.

Contraindicaes3,4 :
No so conhecidas at o momento, de
acordo com a literatura consultada.

Literatura Consultada:
Estudo demonstrou que o extrato de camu -camu suprime
1. Inoue T, Komoda H, Uchida T, Node K. Tropical fruit
significativamente a formao de edema induzido em patas
camu-camu (Myrciaria dubia) has anti-oxidative and
de camundongos, e a formao de xido ntrico. Al
m
anti -inammatory properties. J Cardiol. 2008
disso,
fonte de cido betulnico, um conhecido anti Oct;52(2):127 -32.
inflamatrio triterpen oide, sendo utilizado como um
2. Yazawa K, Suga K, Honma A, Shirosaki M, Koyama T.
Anti -inammatory effects of seeds of the tropical fruit
alimento funcional para a preveno de doenas
camu-camu (Myrciaria dubia). J Nutr Sci Vitaminol
relacionadas com a imunidade2.
(Tokyo). 201 1;57(1):104 -7.

Cpsulas de camu-camu

3.

Akter S, Oh S, Eun JB, Ahmed M. Nutritional


compositions and health promoting phytochemicals
of camu -camu (myrciaria dubia) fruit: A review. Food
Research International, Volume 44, Issue 7, August
2011, Pages 1728-1732

4.

Tropical plant datab ase. Myrciaria dubia


camu).
Raintree
nutrition.
Acesso
<http://www.rain -tree.com/camu.htm >.

(camu
em:

Extrato de camu-camu................... .................... .................... .........500 mg


Administrar quatro cpsulas ao dia.

27

Panax ginseng (ginseng coreano)

Estudos & Atualidades


Estudo investiga o efeito do P. ginseng na resposta inamatria
e dano muscular aps exerccio fsico em atletas 1.
Neste estudo, 18 atletas foram randomizados em dois grupos e submetidos aos
seguintes tratamentos por quatro dias antes do teste da esteira e sete dias
antes do teste da esteira com elevao:
Grupo 1:Placebo
Grupo 2: P. ginseng 20g/dia em p (trs vezes ao dia).

Resultados:

Os nveis plasmticos de creatina quinase aps 72 horas


do
exerccio
apresentaram-se
signicativamente
reduzidos no grupo tratado com P. ginseng (p<0,05);

No grupo tratado com P. ginseng, os valores de


int erleucina-6
encontraram -se
signicativamente
reduzidos durante o perodo de recuperao do
exerccio (2-3 horas aps realizao do teste da esteira
com ou sem elevao) (p<0,05);

A resposta insulina e os valores de glicose plasmtica


foram signicativa mente reduzidos nos indivduos
tratados com P. ginseng (p<0,05) 1.

Propriedades3:
Conhecido tambm por ginseng coreano
uma espcie muito utilizada na medicina
por
suas
diversas
propriedades
farmacolgicas. Dentre seus principais
constituintes
esto
os
ginosdeos
(glicosdeos) e a ginsenina, alm de
diversos minerais como o clcio e o cobre,
e algumas vitaminas como a riboavina e
a vitamina C.
Seu
efeito
protetor
do
msculo
esqueltico se deve sua ao
antioxidante, protegendo o msculo
contra o estresse oxidativo decorrente do
exerccio intenso.
Atividades3,4 :
Propriedade anti -inamatria;
Propriedade antioxidante;
Efeitos
cardiovasculares
(antihipertensivo, antiplaquetrio, anti hiperlipidmico);
Efeitos
gastrointestinais
(Antiulcerativo, peristaltismo);
Imunomodulador;
Neurolgico (neuroprotetor, funo
cognitiva,
analgesia,
anticonvulsivante).
Concentrao de Uso1,3,4 :
Panax ginseng extrato seco 400mg/dia 3,4.
Panax ginseng p 20g/dia 1.

Efeitos adversos4:
Agitao, diarreia, dores de cabea,
A suplementao com P. ginseng
ben
fica e eficaz em
nervosismo e problemas de sono.
reduzir o dano muscular e a resposta inflamatria induzida

pelo exerccio, alm de promover melhora signicativa na


sensibilidade insulina1.
Literatura Consultada:
1.

Jung HL, Kwak HE, Kim SS,Kim YC, Lee CD, Byurn HK,
Kang HY. Effects of Panax ginseng Supplementation
on Muscle Damage and Inammation after Uphill
Treadmill Running in Humans. Am J Chin Med.
2011;39(3):441 -50.

um dos suplementos mais utilizados no

O P. ginseng
tratamento e preveno de diversas doenas. Este
2. Engels HJ, Kolokouri I, Cieslak TJn, and Wirth JC.
Effects of ginseng supplementation on supramaximal
adaptgeno, conhecido por melhorar a resist
ncia do
exercise performance and short-term recovery. J
organismo ao estresse, trauma, ansiedade e fadiga,
Strength Cond Res. 2001; (15):290-95.
utilizado por atletas com o intuito de aumentar o
3. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An
Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier
desempenho fsico, al
m de reduzir os danos decorrentes
Australia, 2007
da atividade fsica nestes atletas2.
4.

Drug
information
online.
Acesso
<http://www.drugs.com/npc/ginseng.html>.

em:

Cpsulas de Panax ginseng


Panax ginseng extrato seco............... ........... ...................2 00mg
Administrar duas cpsulas ao dia.

28

Passiora incarnata (maracuj)

Estudos & Atualidades


Estudo randomizado e duplo -cego comparou a eccia da
Passiora incarnata versus oxazepam no tratamento de
desordens de ansiedade generalizada1.
Neste estudo, 36 pacientes diagnosticados com desordens de ansiedade
generalizada foram randomizados em dois grupos e receberam os seguintes
tratamentos por quatro semanas:
Grupo 1: Oxazepam 30mg/dia (controle positivo)
Grupo 2: Extrato de Passiora incarnata 45 gotas/dia

Propriedades2:
O maracuj tem sido utilizado na
medicina tradicional como um calmante e
ansioltico, sendo que diversos estudos j
conrmaram sua eccia no tratamento
da desordem de ansiedade generalizada.
Alm dos benefcios da terapia c om P.
incarnata, uma grande vantagem sua
alta tolerabilidade pelos pacientes e sua
segurana.

Atividades3:
Tratamento
da
ansiedade
e
nervosismo;
Reduo da insnia (atividade
sedativa).

Resultados:

Os pacientes tratados com o extrato de P. incarnata


apresentaram melhora signicativa nos sintomas
relacionados desordem de ansiedade generalizada;

O tratamento com o extrato de P. incarnata apresentou


resultados semelhantes ao oxazepam, demonstrando
sua efetividade nas desordens de ansiedade;

No foram observados efeitos adversos severos aps


tratamento com o extrato de P. incarnata. Foram
relatados efetivos leves a moderados, incluindo tontura,
sonolncia, confuso e insucincia de desempenho no
trabalho.

EscalaHamilton para Ansiedade

Reduo dos sintomas da ansiedade de acordo com a


escala Hamilton aps tratamento com extrato de P.
incarnata ou oxazepam.

Gotas de P. incarnata
Oxazepam

Concentrao de Uso3:
Extrato seco de P. incarnata 250mg 2g/ dividido em trs a quatro vezes
ao dia.
Extrato uido (1:1) (g/ml) de P.
incarnata: 2ml trs a quatro vezes ao
dia em 150ml de gua.

Efeitos adversos3:
Efeitos sedativos em doses elevadas.
Ainda
pode
causar
confuso
e
insucincia
de
desempenho
nas
atividades dirias (trabalho, escola, entre
outros).

Contraindicaes3:
No foram observadas
consultada.

na

literatura

Literatura Consultada:
1.

Dias de tratamento

Akhondzadeh S, Naghavi HR, Vazirian M,


Shayeganpour A, Rashidi H, Khani M. Passionower in
the trea tment of generalized anxiety: a pilot double blind randomized controlled trial with oxazepam. J
Clin Pharm Ther. 2001 Oct;26(5):363 -7.

***: sem diferena signicativa entre os grupos.


2.

Wong AHC, Smith M, Boon HS. Herbal Remedies in


Psychiatric Practice. Arch Gen Psychiatry. 1998
Nov;(55):1033-44.

eficaz na

O tratamento com o extrato de P. incarnata


3. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An
manuteno dos sintomas de desordens de ansiedade
Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier
generalizada, com menores efeitos sobre a insufici
ncia de
Australia, 2007.
1
desempenho no trabalho .

Cpsulas de Passiora incarnata


Extrato de Passiora incarnata....................... .................... ..............500 mg
Administrar uma a quatro cpsulas ao dia.

29

Paullinia cupana (guaran)

Estudos & Atualidades


Estudo duplo -cego, placebo-controlado e multidose avalia o
efeitos da administrao do guaran n as atividades
comportamentais em humanos 1.
26 participantes saudveis, receberam em seis dias diferentes os seguintes
tratamentos:
Dia 1: Prtica igual aos demais dias, porm sem tratamentos (tratado ou
placebo).
Dia 2-6: Receberam os tratamentos, em dias aleatrios: Placebo e extrato de
guaran nas concentraes de 37,5mg, 75mg, 150mg e 300mg.
Foram avaliados os parmetros relacionados disposio e efeitos cognitivos
aps administrao de cada tratamento e aps uma, trs e seis horas.

Resultados:

Observou-se melhora signicativa da performance de


memria
secundria
dos
participantes
aps
administrao de guaran 37,5mg e 75mg quando
comparados ao placebo;

A administrao do guaran proporcionou melhora na


disposio dos voluntrios;

O estado de alerta apresentou aumento signicativo


aps administrao d o guaran 300mg;
Efeito do guaran na melhora da performance da
memria secundria aps administrao do guaran ou
placebo.

40
*

memria secundria (%)

60

**

Propriedades1,2 :
As sementes do guaran apresentam uma
longa histria de utilizao como
estimulante pelas tribos da Amaznia.
Esta ao geralmente atribuda
cafena, presente no seu extrato seco.
Porm, as propriedades psicoativas do
guaran tambm esto atribudas alta
concentrao de outros contedos,
incluindo as saponinas e os taninos, sendo
que este ltimo tambm pode contribuir
para suas propriedades antioxidantes.

Atividades2:
Estimulante do sistema nervoso
central (melhora da funo cognitiva
e estado de alerta);
Auxiliar ergognico;
Inibidor do apetite e auxiliar na perda
de peso;
Antioxidante.
Concentrao de Uso1,2 :
Guaran
37,5mg -75mg
(efeito
cognitivo de alerta e disposi o por
pelo menos seis horas)

Efeitos adversos2:
Baseado no contedo de cafena, altas
doses podem ocasionar agitao, tremor,
ansiedade, inquietao, dor de cabea,
apreenso,
taquicardia,
contrao
ventricular prematura, diarreia, clicas
gastrointestinais, nuseas, vmitos e
diurese.

20

0
Placebo
*p<0,05 ;**p<0,005

37,5mg

70mg

150mg

300mg

versus controle

Contraindicaes2:
Hipertenso e arritmias cardacas. Usar
com cautela em estados de ansiedade,
hipertenso, diabetes, lceras gstricas e
dores de cabea crnicas.

A administrao do guaran
eficaz na melhora da
disposio e nos efeitos cognitivos dos voluntrios, sendo Literatura Consultada:
que as menores doses (37,5,g ou 70mg) apresentaram
1. Haskell CF, Kennedy DO, Wesnes KA, Milne AL,
respostas mais positivas quando comparadas as doses mais
Scholey AB. A double-blind, placebo -controlled, multi dose evaluation of the acute behavioural effects of
elevadas1.
guaran in humans.
Jan;21(1):65-70.
2.

Cpsulas de guaran

Psychopharmacol.

2007

Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An


Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier
Australia, 2007.

Guaran extrato seco............... ...................... .................... .............. 37,5 mg


Administrar uma a duas cpsulas ao dia.

30

Pinus pinaster (Pycnogenol )

Estudos & Atualidades


Estudo avalia os efeitos da suplementao com o Pycnogenol
no estresse oxidativo e perl lipdico em indivduos saudveis 1.
25 voluntrios saudveis receberam o seguinte tratamento por seis semanas:
Pycnogenol 150mg/dia
Os voluntrios, aps seis semanas de tratamento, passaram por um perodo de
washout de quatro semanas, sendo os parmetros analisados no tempo zero,
aps trs e seis semanas de tratamento e aps as quatro semanas de washout .

Resultados:

A suplementao com Pycnogenol


proporcionou
aumento signicativo dos nveis de polifenois no
plasma dos voluntrios;

O efeito antioxidante do Pycnogenol cou evidente


devido ao aumento signicativo de ORAC (capacidade
de absoro radical do oxignio) no plasma dos
voluntrios duran te o perodo de suplementao,
retornando aos valores basais aps as quatro semanas
de washout ;

O HDL-colesterol aumento u signicativamente nos


voluntrios
durante a suplementao com o
Pycnogenol , enquanto o LDL-colesterol apresentou -se
reduzido.

Atividades2,3 :
Efeito hipoglicemiante;
Melhora o perl lipdico;
Inibe a liberao de histamina;
Reduz a presso arterial;
Melhora
a
integridade
das
membranas celulares e dos vasos
sanguneos devido a sua potente
ao antioxidante;
Inibe a liberao de mediadores da
inamao.
Concentrao de Uso2:
Pycnogenol 120-150mg/dia.
Efeitos adversos2:
No foram relatados efeitos adversos
srios com o uso do Pycnogenol em
nenhum estudo clnico ou relato de uso
comercial.

Medida de ORAC no plasma humano dos voluntrios no tempo


inicial, aps suplementao com o Pycnogenol e aps perodo de
washout .
5
Atividade ORAC
(M trolox equiv)

Propriedades2,3 :
O Pycnogenol o nome padro do
extrato da casca de Pinus pinaster (French
maritime pine bark extract ). A constituio
do Pycnogenol inclui procianidinas
monomricas e polimricas, cidos
fenlicos, alm de clcio, potssio e ferro
com traos de magnsio, zinco e cobre.
um potente antioxidante que tem sido
relatado em vrios estudos. Ele age contra
os radicais livres hidroxila e superxido.
Pode estender a vida til e aumentar a
funo antioxidante do radical ascorbato
(Vitamina C). Aumenta a atividade
antioxidante
endgena,
exercendo
atividade sobre o superxido dismutase, a
glutationa peroxidase e a catala se.

Contraindicaes2:
Pycnogenol no deve ser utilizado em
mulheres grvidas.

3
2
1

Literatura Consultada:

0
Tempo zero
*p<0,05 versus tempo zero

3 semanas
Pycnogenol

6 semanas
Pycnogenol

Washout
4 semanas

A suplementao oral com Pycnogenol promove aumento


significativo da capacidade antioxidante do plasma,
exercendo efeitos favorveis no perfil lipdico dos
voluntrios1.

1.

Devaraj S, Vega-Lpez S, Kaul N, Schnlau F,


Rohdewald P, Jialal I. Supplementation with a pine
bark extract rich in polyphenols increases plasma
antioxidant capacity and alters the plasma lipoprotein
prole. Lipids. 2002 Oct;37(10):931 -4.

2.

Scientic and Clinical Monograph for Pycnogenol


(French Maritime Pine Bark Extract), American
Botanical Council, Propriety Botanical Ingredient.
Acesso: www.herbalgram.org.

3.

Maimoona A, Naeem I, Saddiqe Z, Jameel K. A review


on biological, nutraceutical and clinical aspects of
French maritime pine bark extract. Ethnopharmacol.
2011 Jan 27;133(2):261 -77.

Cpsulas de Pycnogenol
Pycnogenol ........................................ .....................................................150mg
Administrar um a cpsula ao dia.

31

Rhodiola rosea

Estudos & Atualidades


Estudo avalia a eccia de Rhodiola rosea no tratamento de
indivduos sofrendo fadiga relacionada ao estresse 1.
60 participantes entre 20 e 55 anos foram randomizados em dois grupos e
receberam os seguintes tratamentos :
Grupo 1: Placebo
Grupo 2: Rhodiola rosea 576mg/dia
Os efeitos do extrato foram avaliados nos dias 1 e 28, atravs de um
questionrio de avaliao da qualidade de vida (SF-36 Questionnaire), sintomas
de fadiga ( Pines Bournout Scale), depresso (Montgomery - Asberg Depression
Rating Scale MADRS), ateno (Conners' Computerised Continuous
Performance Test II - CCPT II) e resposta ao cortisol contido na saliva ao acordar.

Resultados:

Aps tratamento com


R. rosea, os pacientes
apresentaram melhora nas escalas relacionadas aos
sintomas de fadiga ( Piness burnout scale) e depresso
(Montogomery ), quando comparados ao incio do
estudo;

Quando comparado ao placebo, os pacientes tratados


com R. rosea apresentaram diminuio nos nveis de
cortisol;

No foram relatados efeitos adversos severos durante o


tratamento com R. rosea.

Propriedades2,3 :
Rhodiola rosea L., ou raiz dourada uma
planta popular da medicina tradicional da
Europa Ocidental e sia, com a reputao
de melhorar a depresso, aumentar o
desempenho no trabalho, eliminar a
fadiga e no tratamento dos sintomas
subsequentes ao estresse fsico e
psicolgico.
Suas propriedades farmacolgicas esto
relacionadas com a capacidade de
modular
a
ativao
de
vrios
componentes do complexo sistema de
resposta ao estresse. A administrao de
Rhodiola
rosea
promove
aumento
moderado de endornas imunor reativas
sricas, proporcionando sensao de bem estar.
Outras atividades3:
Apresenta atividade adaptognica;
Os componentes ativos da R. rosea
interferem no sistema nervoso central
pelo aumento na habilidade de
concentrao, poder fsico e mental;
Eciente nos estados astnicos;
Melhora a resistncia geral das
clulas e do corao contra o estresse
e arritmias;
Melhora atividade antioxidante.
Concentrao de Uso4:
Rhodiola rosea 340-680mg ao dia ,
divididos em duas doses.

Rhodiola rosea exerce efeitos antifadiga, aumenta o


Reaes adversas/efeitos colaterais:
desempenho mental e, principalmente, a capacidade de
No foram relatados efeitos adversos nas
concentrao, al
m de reduzir os nveis de cortisol,
literaturas consultadas .
reduzindo o quadro de depresso e aumentando a
1
qualidade de vida .
Literatura Consultada:
1.

Olsson EM, von Schele B, Panossian AG. A


randomised,
double -blind,
placebo -controlled,

A Rhodiola rosea apresenta-se como agente fitoterpico


parallel-group study of the standardised extract shr -5
of the roots of Rhodiola rosea in the treatment of
eficaz e vantajoso para o alvio dos sintomas em pacientes
subjects with stress-related fatigue. Planta Med. 2009
com diversas condies m
dicas, incluindo estresse e
Feb;75(2):105-12.
ansiedade. Estudos sugerem sua atividade adaptgena e
2. Iovieno N, Dalton ED, Fava M, Mischoulon D. Secondpromissora aplicao em quadros depressivos, melhorando
tier natural antidepressants: Review and critique. J
Affect Disord. 2010 Jun 24.
a memria, disfuno sexual e ganho de peso 2.

Cpsulas com Rhodiola rosea

3.

Kelly, G.S., 2001. Rhodiola rosea: a possible plant


adaptogen. Altern. Med. Rev.6, 293 302.

4.

Darbinyan V, Aslanyan G, Amroyan E, Gabrielyan E,


Malmstrm C, Panossian A. Clinical trial of Rhodiola
rosea L. extract SHR-5 in the treatment of mild to
moderate
depression.
Nord
J
Psychiatry.
2007;61(5):343 -8.

Rhodiola rosea extrato seco................... ....... .............. ................. 288 mg 1


Administrar duas cpsulas ao dia.

32

Trichilia catigua (catuaba)

Estudos & Atualidades


Estudo avalia os afeitos como antidepressivo do extrato de
Trichilia catigua (catuaba) e apresenta evidncias de seus
mecanismos mediadores dopaminrgicos 1.
Estudo avaliou os possveis efeitos antidepressivos da T. catigua e alguns
mecanismos de ao:
Teste 1: In vivo Teste de nado forado
Teste 2: in vitro Recaptao de monoaminas e liberao em preparaes
sinaptossomais

Resultados:

O tratamento via oral com catuaba promoveu efeito


comparvel aos antidepressivos clssicos em modelos
animais, vericado atravs do teste de nado forado;

As aes anti-imobilizao do extrato de catuaba em


modelos animais foram revertidas signicativamente
com haloperidol e clorpromazina, mas no com
pimozida,
ketanserina,
spiro xatrine
ou
pclorofenilalanina;

In vitro , de maneira concentrao -dependente, foi


inibida a recaptao e aumentada a liberao de
serotonina, e, particularmente, da dopamina, das
preparaes sinaptossomais de crebro de rato.

Liberao de dopamina
(% em relao ao tempo zero)

Efeito do extrato hidroalcolico da catuaba (1 -300g/ml) na


liberao de dopamina em modelos animais

Propriedades2:
Trichilia catigua A. Juss (Meliaceae) uma
planta nativa que cresce abundantemente
em
vrias
regies
do
Brasil.

popularmente conhecida como catuaba


ou catigua e amplamente utilizada na
medicina popular como um tnico para o
tratamento
da
fadiga,
estresse,
impotncia e dcits de memria. Alguns
estudos qumicos indic aram a presena de
-sitosterol, estigmasterol, campesterol e
uma mi stura de avalignan as.
Atividades3:
Afrodisaco;
Tratamento da ansiedade;
Mal de Alzheimer, perda de memria;
Estimulante do sistema nervoso
central;
Antiviral.
Concentrao de Uso3:
Tintura de catuaba 2 -3ml/duas vezes ao
dia.
Extrato seco de catuaba: 500mg 1000m g/dia
Reaes adversas/efeitos colaterais4:
Embora haja limitaes de informaes a
respeito, como a maioria dos suplementos que
alteram as funes cerebrais, a catuaba pode
causar enjoo, to nturas e confuso mental. No
deve ser excedida a dose mxima sugerida7.

Contraindicao5:
contraindicado para crianas.
Literatura Consultada:

Catuaba (g/ml)
**p<0,01

1.

Campos MM, Fernandes ES, Ferreira J, SantosAR,


Calixto JB. Antidepressant-like effects of Trichilia
catigua (Catuaba) extract: evidence for dopaminergic mediated mechanisms. Psychopharmacology (Berl).
2005 Oct;182(1):45 -53.

2.

Pizzolatti MG, Verdi LG, Brighente IM, Madureira LA,


Braz Filho R. Minor gamma-lactones from Trichilia
catigua (Meliaceae) and its precursors by GC-MS. Nat
Prod Res. 2004 Oct;18(5):433-8.

3.

Tropical plant database. Trichilia catigu a (catuaba).


Raintree nutrition. Acesso em: < http://www.rain tree.com/catuaba.htm >.

O estudo apresenta evid


ncias que confirmam a atividade
4. Catuaba
side
effects.
Acesso
em:
antidepressiva da catuaba, mediada pela dopamina ,
< http://www.livestrong.com/article/112284 -catuabaside-effects/>.
sugerindo potencial interesse para o trat amento de
desordens depressivas1.
5. Corra AD, Batista RS, Quintas LEM. Plantas
medicinais: do cultivo teraputica. 3.ed. Petrpolis:
Vozes, 2000.

Cpsulas com catuaba


Catuaba extrato seco................... ................... ...................... ........250 mg 3
Administrar duas cpsulas ao dia , umas as 10:00 e outra as 16:00 .

Trifolium pratense (red clover)

Estudos & Atualidades


Estudo prospectivo e aberto avalia a inuncia das isoavonas
derivadas do red clover no perl lipdico em mulheres ps menopausa1.
Neste estudo 40 mulheres saudveis na ps-menopausa, com idade superior a
56 anos foram divididas em dois grupos :
Grupo 1 (n=18) : Placebo no recebeu nenhum tratamento
Grupo 2 (n=22) : Isoavona 40mg/dia proveniente do red clover por doze
meses.
Colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol e triglicerdeos foram
mensurados antes e aps quatro, oito e doze meses de tratamento.

Resultados:

O grupo que recebeu tratamento com as isoavonas do


red clover apresentou reduo signicativa do
colesterol total, LDL-colesterol e triglicerdeos;

O HDL-colesterol aumentou signicativamente nas


voluntrias tratadas com as isoavonas;

No foram observados efeitos adversos durante o


perodo de tratamento com as isoavonas do red
clover;

A suplementao com as isoflavonas do red clover


apresentam efeitos metablicos favorveis sobre o perfil
lipdico, sendo bem tolerada pelas mulheres psmenopausa1.

Propriedades4:
O red clover (Trifolium pratense L) cresce
principalmente na Europa e Amrica do
Norte. Contm em sua composio altas
concentraes do tohormnio Isoavona
(genistena,
daidzena,
biochanin,
farmanonetina) que possuem ao
semelhante
aos
estrgenos.
Estas
agliconas so metabolizadas no fgado,
sendo conjugada a vrios metablitos
ativos, fornecendo assim uma alternativa
para reposio hormonal em mulheres
ps-menopausa. Estudos mostraram que
as isoavonas presentes no red clover
podem melhorar a funo cardaca e
tambm ajudar na preveno do cncer
de prstata e mama.
Atividades1,2,3, 4:
Sintomas da menopausa;
Atividade estrognica;
Reduo de risco de cncer;
Efeitos cardiovasculares;
Preveno da osteoporose.
Concentrao de Uso1,2,3 :
Isoavonas (red clover) 40-80mg/dia.
*Extrato seco de red clover contem 8% de
isoavonas.
Reaesadversas1,4 :
No foram encontradas na literatura
consultada.
Contraindicaes4:
Seu uso no recomendado durante a
gravidez.

Literatura Consultada:
Estudo demonstra que a administrao de 80mg/dia de
isoflavonas provenientes do red clover
eficaz no
1. Terzic MM, Dotlic J, Maricic S, Mihailovic T, Tosic -Race
B. Inuence of red clover -derived isoavones on
tratamento dos hot ushes, reduzindo seu aparecimento
serum lipid prole in postmenopausal women. J
2
em at
44% .
Obstet Gynaecol Res. 2009 Dec;35(6):1091-5.
2.

van de Weijer PH, Barentsen R. Isoavones from red


clover (Promensil) signicantly reduce menopausal
hot ush symptoms compared with placebo.
Maturitas. 2002 J ul 25;42(3):187 -93.

Outro estudo demonstra que a administrao de


isoflavonas derivadas do red clover
eficaz na reduo dos
3. Lipovac M, Chedraui P, Gruenhut C, Gocan A,
sintomas da depresso e ansiedade em mulheres psStammler
M,
Imhof
M.
Improvement
of
3
menopausa .
postmenopausal depressive and anxiety symptoms
after treatment with isoavones derived from red
clover extracts. Maturitas. 2010 Mar;65(3):258 -61.
4.

Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An


Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier
Australia, 2007.

Cpsulas de red clover


Extrato seco de red clover.................. ......................................................500mg
Administrar uma cpsula ao dia.

*Extrato seco de red clover contem 8% de isoavonas


(500mg de red clover equivale a 40mg de isoavonas)

34

Trigonella foenum -graecum (Feno-grego)

Estudos & Atualidades


Estudo avalia as propriedades hipolipidmicas do feno-grego
em pacientes que apresentam hipercolesterolemia 1.
18 pacientes (11 homens e 7 mulheres) com nvel srico elevado de colesterol e
lipdeos foram divididos em 3 grupos :

Propriedades2:
O potencial do feno -grego um grande
avano na rea nutricional e farmacutica
devido aos seus efeitos positivos na
hiperglicemia e hipercolesterolemia. Nos
seres humanos, o feno-grego exerce efeito
hipoglicmico por meio do estmulo da
secreo de insulina, das clulas
pancreticas, bem como por meio da
inibio das atividades de -amilase e
sucrase,
duas
enzimas
intestinais
envolvidas
no
metabolismo
do
carboidrato.

Grupo 1 (n=6): Placebo 50g duas vezes ao dia.


Grupo 2 (n=6): Feno-grego p 25g + Placebo 25g, duas vezes ao dia.
Grupo 3 (n=6): F eno-grego p 5 0g, duas vezes ao dia
Os voluntrios, aps seis semanas de tratamento, passaram por um perodo de
washout de quatro semanas, sendo os parmetros analisados no tempo zero,
aps trs e seis semanas de tratamento e aps as quatro semanas de washout .

Resultados:

Os pacientes tratados com feno-grego apresentaram


diminuio signicativa nos nveis de colesterol, LDL,
VLDL e triglicerdeos quando comparados ao controle;

Os nveis sricos de HDL


-colesterol demonstraram
tendncia de queda nos 10 dias iniciais de tratamento
com feno-grego, porm se normalizando aps 20 dias
de tratamento.

Atividades3:
Efeito hipoglicemiante;
Melhora no perl lipdico;
Atividade antiulcerog nica;
Atividade imunoestimulante;
Anti -inamatrio e antipirtico;
Efeito antinociceptivo;
Atividade nos hormnios tireoidianos;
Estmulo da digesto.
Concentrao de Uso1,3 :
Feno-grego 18 -100 g/dia (p).
Feno-grego 1,8 -10 g/dia (extrato seco).

Efeitos adversos :
VALORES LIPDICOS (MG /DL) EM PACIENTES DO GRUPO 1, 2 E 3
Nveis sricos de lipdeos (mg%)
Podem
ser
observados
sintomas
Dias
Grupo 1
Grupo 2
Grupo 3
gastrointestinais
como
diarreia,
0
263
303
290
Colesterol
atulncia. Raros casos de reaes
20
255
224 d
194 b
alrgicas podem ser relatados.
0
144
249
242
Triglic
rides
20
140
183 c
147
0
167
209
191
LDL
20
168
145 c
118
Contraindicaes3:
0
29
49
49
VLDL
c
Pacientes com alergia ao feno-grego.
20
28
36
29
0
58
45
50
HDL
20
59
42
47
Literatura Consultada:

a (p<0,05); b (p<0,02); c (p<0,01); d (p<0,001)

1.

Prasanna, M. Hypolipidemic effect of fenugreek; a

clinical study. Indian Journal of Pharmacology, 2000


O feno-grego reduz nveis s
ricos de colesterol total, LDL,
(32) 34-36.

VLDL e triglicerdeos e mantm os nveis de HDL sricos em


pacientes que apresentam hipercolesterolemia,
eficaz nas doses de 50 a 100g/dia 1.

sendo

Sach de f eno -grego


Feno-grego* ....................................... .............................................................5g
Administrar um sach duas vezes ao dia.

2.

Ajabnoor MA, Tilmisany AK. Effect of Trigonella


foenum graecum on blood glucose levels in normal
an alloxan diabetic mice. J Ethnopharmacol 1988;
22: 45 49.

3.

Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An


Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier
Australia, 2007.

Misturar o contedo do sach a refeio, podendo ser incorporado aos


alimentos do caf da manh, almoo ou jant ar. Pode ser administrado sob a
forma de shakes, sopas ou outros alimentos lquidos, desde que seja
administrado completamente aps o seu preparo.
*Corresponde a 50g de Feno Grego em p.

35

Uncaria tomentosa (unha de gato )

Estudos & Atualidades


Estudo avalia as propriedades antioxidantes e anti -inamatrias
do extrato da Uncaria tomentosa in vitro 1.
Culturas de macrfagos foram incubad as com os seguintes extrato s de Uncaria
tomentosa :
Grupo 1: Uncaria tomentosa micropulverizada

Propriedades3:
A unha de gato uma planta trepadeira
tropical da famlia Rubiaceae. Na Amrica
do sul utilizada tradicional mente a
cicatrizao de feridas e no tratamento de
artrite, lceras gstricas, distrbios
intestinais, e algumas doenas de pele e
tumores. Os principais compo nentes da
unha de gato so os alcaloides indlicos e
oxindlicos, triterpen oides pentacclicos e
avon oides, alm de cido quinvico,
esterois e cumarinas.

Grupo 2: Uncaria tomentosa liolizada


Foi realizada a anlise de citotoxicidade das clulas em resposta aos radicais
livres DPPH (radical estvel 1,1-difenil -2-picril -hirazil) e contra a radiao
ultravioleta. Avaliou -se tambm a produ o de TNF- induzida por
lipopolissacardeos

Resultados:

A unha de gato apresent ou-se ecaz como varredor


de radicais livres, inibindo o DPPH em ambos os
extratos avaliados;
A citotoxicidade induzida p ela radiao ultravioleta ou
DPPH apresentou reduo signicativa aps tratamento
com a unha de gato;
Os lipopolissacardeos aumentam nveis de TNF-. O
tratamento com a u nha de gato proporcionou a
supresso da produo de TNF- em 65-85% nas
culturas de clulas.

Atividades3,4 :
Anti -inamatria;
Antiviral;
Antioxidante;
Imunoestimulante;
Antirreumtico;
Anticncer.
Concentrao de Uso3:
Unha de gato extrato seco 25 -300mg.

Efeitos adversos3:
Desconforto gastrointestinal, nusea,
diarreia, efeitos hormonais, neuropatia e
aumento do risco de sangramento em
pacientes com terapia anticoagulante.

Contraindicaes :
O extrato de Uncaria tomentosa mostra-se eficaz como
Sua utilizao na gravidez e lactao deve
agente antioxidante , apresentando ao protetora no DNA
ser evitada. No aconselhado o uso em
celular e propriedades anti -inflamatrias , sendo este
crianas menores de 3 anos.
resultado verificado atrav
s da supresso da produo de
1
TNF- .
Literatura Consultada:
1. Sandoval M, Charbonnet RM, Okuhama NN, Roberts J,
Krenova Z, Trentacosti AM, Miller MJ. Cat's claw inhibits
TNFalpha production and scavenges free radicals: role in
cytoprotection. Free Radic Biol Med. 2000 Jul
1;29(1):71-8.

O Extrato de Uncaria tomentosa


eficaz na ativao do
2. Groom SN, Johns T, Oldeld PR. The potency of
sistema imunolgico. Experimento in vitro confirma a
immunomodulatory herbs may be primarily dependent
eficcia deste fitoterpico na ativao de macrfagos,
upon macrophage activation. J Med Food. 2007
2
Mar;10(1):73 -9.
c
lulas Natural Killer e interleucinas -12 .
3. Drug
Information
Online.
Acesso
<http://www.drugs.com/npp/cat -s-claw.html>.

em:

4. Barnes J, Anderson LA, Phillipson JD. Herbal Medicine.


Third edition, Pharmaceutical Press. London, 2007

Cpsulas de unha de gato


Uncaria tomentosa extrato seco................... .................... .............. 300mg 3
Administrar uma cpsula ao dia.

36

Vaccinium macrocarpon (cranberry)

Estudos & Atualidades


Estudo randomizado, cruzado, duplo -cego e placebocontrolado avalia os efeitos do consumo de cranberry com
relao atividade de E. coli no epitlio da bexiga 1.
Neste estudo, 20 voluntrios receberam 750ml de suco dose nica (dividido em
quatro diferentes tratamentos) , em ordem randmica, aps o jantar. Aps
perodo de 6 dias de washout , os tratamentos foram alternados
randomicamente, sendo que cada voluntrio recebeu todos os quatro
tratamentos descritos:
Grupo 1: 250ml de placebo + 500ml de gua
Grupo 2: 750ml de placebo
Grupo 3: 250ml de cranberry + 500ml de gua
Grupo 4: 750ml de cranberry
Culturas uropatognicas de E. coli foram incubadas nas amostras de urina dos
voluntrios, e testadas quanto capacidade de adeso s clulas do epitlio da
bexiga (in vitro).

Resultados:

Propriedades3,4 :
Cranberry uma planta nativa do Amrica
do
Norte.
Apresentam
diversos
componentes fenlicos, incluindo classes
como as antocianinas, avonoides,
proantocianidinas e taninos condensados.
Os avonoides e antocianinas so
identicados
por
sua
atividade
antioxidantes,
prevenindo
estresse
oxidativo causados pelas espcies reativas
de
oxignio.
As
proantocianidinas
presentes no extrato de cranberry
possuem stio de ligao tipo -A, que tm
anidade s mbrias do tipo -P. Estas
mbrias esto presentes em bact rias
uropatognicas como a Escherichia coli.
Atividades5:
Bacteriosttico;
Antioxidante;
Aumento da excreo
oxlico e cido rico;
Alterao do pH urinrio.

de

cido

Concentrao de Uso6:
Cranberry 600-800mg/dia.

A utilizao do suco de cranberry demonstrou efeito


antiaderente signicativo das bactrias de E. coli
quando comparados ao placebo;
Observou-se relao dose-dependente da concentrao
de cranberry com a adeso das bactrias.

O consumo de cranberry demonstra significativa atividade

antiaderente contra cepas uropatognicas de E. coli na


urina, quando comparado com o uso de placebo 1.

Efeitos adversos5,6 :
Desconforto gastrointestinal e d iarreia
podem ocorrer em doses elevadas. Pode
elevar os nveis urinrios de oxalato.
Contra indicaes5:
Indivduos que apresentam clculo renal
devem limitar o uso do cranberry.
Literatura Consultada:
1.

Di Martino P, Agniel R, David K, Templer C, Gaillard JL,


Denys P, Botto H. Reduction of Escherichia coli
adherence to uroepithelial bladder cells after
consumption of cranberry juice: a double -blind
randomized placebo -controlled cross-over trial. World
J Urol. 2006 Feb;24(1):21-7.

Estudo demonstrou que o cranberry interfere n as


propriedades de superfcie (fimbrias e polissacardeos) e de
adeso das bact
rias que causam infeces do trato
2. Pinzn-Arango PA, Liu Y, Camesano TA. Role of
cranberry on bacterial adhesion forces and
urinrio como a E. coli. Essa ao
dependente da
implications for Escherichia coli -uroepithelial cell
2
concentrao de cranberry e de c
lulas expostas .
attachment. J Med Food. 2009 Apr;12(2):259 -70.
Testes in vitro da fruta inteira e do isolado dos flavonoides
glicosilados demonstraram atividade varredora de
radicais livres do cranberry, comparvel observada na
vitamina E3.

3.

Yan X, Murphy BT, Hammond GB, Vinson JA, Neto CC.


Antioxidant activ ities and antitumor screening of
extracts
from
cranberry
fruit
(Vaccinium
macrocarpon). J Agric Food Chem. 2002 Oct
9;50(21):5844 -9.

4.

Head KA. Natural approaches to prevention and


treatment of infections of the lower urinary tract.
Altern Med Rev. 2008 Sep;13(3):227-44.

5.

Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An


Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier
Australia, 2007.

6.

Lynch DM. Cranberry for prevention of urinary tract


infections.
Am
Fam
Physician.
2004
Dec
1;70(11):2175 -7.

Cpsulas com cranberry


Cranberry extrato seco..................... ....................... .................... ......400 mg
Administrar duas cpsulas ao dia.

37

Zingiber officinalis (gengibre)

Estudos & Atualidades


Estudo avalia os efeitos do extrato de gengibre no tratamento
de nuseas e vmitos em pacientes grvidas1.

Propriedades3:
Como planta medicinal o gengibre uma
das mais antigas e populares do mundo.
Suas propriedades teraputicas so
resultado da ao de vrias substncias,
especialmente do seu leo essencial que
contm canfeno, felandreno, zingibereno
e zingerona. Estudos tm comprovado o
uso do gengibre para o t ratamento da
nusea e desconforto abdominal.

Neste estudo, 67 grvidas com sintomas de nuseas e vmitos foram


randomizadas em dois grupos e receberam os seguintes tratamentos:
Grupo 1: Placebo
Grupo 2: Extrato de gengibre 250mg/ quatro vezes ao dia

Resultados:

A intensidade das nuseas relatadas pelas pacientes


melhorou signicativamente aps tratamento com
extrato de gengibre;

As pacientes tratadas com extrato de gengibre


apresentaram reduo signicativa da incidncia de
episdios de vmitos quando comparadas ao grupo
placebo.

80
60
40
20
Controle

*p<0,05 versus controle

Extrato de
gengibre

Concentrao de Uso1:
Extrato de gengibre 1000mg/dia.

Reduo da incid
ncia de
episdios de vmitos aps
tratamento com extrato de
Reaes adversas/efeitos colaterais5:
gengibre ou placebo.
*

60
Incidncia de vmitos (%)

Reduo das nauseas (%)

100

Reduo da intensidade das


nauseas aps tratamento
com extrato de gengibre ou
placebo.

Atividades3,4 :
Efeito antiemtico;
Atividade gastrointestinal;
Atividade antiulcerativa;
Hiperlipidemia;
Atividade anti -inamatria;
Analgsica.

No foram observadas reaes adversas


na literatura consultada.

40

20

Literatura Consultada:
0
Controle

*p<0,05 versus controle

1.

Giti Ozgoli, M.Sc., Marjan Goli, M.Sc., and Masoumeh


Simbar,
Effects
of
Ginger
Capsules
on
Pregnancy,Nausea, and Vomiting.The Journal of
Alternative and Complementary Medicine. Volume 15,
Number 3, 2009.

2.

Pillai AK, Sharma KK, Gupta YK, Bakhshi S. Anti-emetic


effect of ginger powder versus placebo as an add -on
therapy in children and young adults receiving high
emetogenic chemotherapy. Pediatr Blood Cancer.
2010 Sep 14.

3.

Duke, J A. Handbook of Medicinal Herbs. 2Ed, CRC


Press. New York, 2002

4.

Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An

Extrato de
gengibre

A administrao do extrato de gengibre em mulheres


grvidas promove reduo das nuseas e episdios de
vmitos, demonstrando ser uma alternativa segura e eficaz
para enjoos durante a gravidez 1.

Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier


Estudo analisa o efeito do gengibre no tratamento da
Australia, 2007.
nusea em pacientes submetidos quimioterapia
5. Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal
altamente em
tica. Os pacientes que utilizaram o extrato
Medicine, 2000.
de gengibre apresentaram reduo significativa da
mese e
melhoraram o quadro de desconforto abdominal 2.

Cpsulas de gengibre
Extrato de gengibre .................... .............. .................... .................... .250mg
Administrar quatro cpsulas ao dia .

38

SUGESTES DE FRM ULAS


Pastilhas de chocolate com Pycnogenol
Pycnogenol .................. ....................1mg/kg 1
Tablete de chocolate qsp...........................5g
Ingerir um chocolate ao dia .

A administrao
de
Pycnogenol
1mg/kg/dia
diminui
signicativamente os nveis de glutationa oxidada e aumenta os
nveis da glutationa reduzida, demonstrando que este normaliza
o status antioxidante total em crianas que apresentam d cit de
ateno e hiperatividade 1.

Suco de aa
Aai extrato seco............................. ..500mg 2
Excipiente para shake suco sabor uva
qsp............................... ............................15g
Administrar dois a quatro sachs ao dia. Abrir
o contedo do envelope e diluir em um copo
dgua.

O alto teor de avonoides do aa, especialmente as antocianinas


e proantocianinas, conferem a este alimento um grande potencial
antioxidante, comprovado em diversos estudos 2.

Xarope de chocolate com unha de gato


Unha de gato extrato seco....... ...100mg/5ml 3
Xarope
de
chocolate
com
menta
qsp........................................................100ml
Administrar 5ml do xarope duas vezes ao
dia.

O extrato de Uncaria tomentosa mostra-se ecaz como agente


antioxidante, apresentando ao protetora no DNA celular e
propriedades anti -inamatrias, sendo este resultado vericado
atravs da supresso da produo de TNF-14.

Gomas com yam mexicano


Yam mexicano extrato seco...............20 0mg 5
Goma de gelatina sabor uva qsp........... ..1un
Administrar duas unidades ao dia.

A utilizao do y am mexicano na alimentao melhora os nveis


dos hormnios sexuais, lipdios e antioxidantes , podendo reduzir
o risco de cncer de mama e doenas cardiovasculares em
mulheres ps-menopusicas6.

Suco de camu-camu rico em vitamina C


Extrato de camu-camu.....................1000mg 7
Excipiente para shake suco sabor laranja
qsp...................................... ......................15g
Administrar dois sachs ao dia. Abrir o
contedo do envelope e diluir em um copo
dgua.

O suco de camu-camu apresenta potente efeito antioxidante e


anti -inamatrio, demonstrando resultados superiores quando
comparados aos comprimidos de vitamina C, sugerindo benefcios
alm daqueles proporcionados pela supl ementao de vitamina C
isolada8.

39

Sach
de Feno-grego e Momordica charantia

Feno-grego Extrato..... ...........................1,8g 9


Trigonella foenum -graecum e Momordica charantia so ecazes
Momordica charantia ......... ..........100mg/kg 10
no controle da glicemia e so potenciais antioxidantes,
protegendo rgos vitais, tais como corao e rins contra os
Administrar um sach
ao dia.
11
danos causados pelo estresse oxidativo em diabticos .

Gomas de Rhodiola rosea


Rhodiola rosea................ .......... ....... 340mg 12
Goma de gelatina sabor uva qsp......... ....1un
Comer duas unidades ao dia.

A Rhodiola rosea apresenta-se como agente toterpico ecaz e


vantajoso para o alvio dos sintomas em pacientes com diversas
condies mdicas, incluindo estresse e ansiedade. Estudos
sugerem sua atividade adaptgena e promissora aplicao em
quadros depressivos, melhorando a memria, d isfuno sexual e
ganho de peso 12 .

Infuso de Matricaria recutita


Flores secas de camomila.....................2 -8g 13
Adicionar s ores secas da planta um copo
dgua fervente e deixar sob infuso por 10
minutos. Consumir em seguida.
Ingerir a infuso trs vezes ao dia.

A camomila utilizada frequentemente na reduo da ansiedade,


como sedativo e no tratamento de distrbios do sono como
pesadelos e insnia. Alm disso, nos distrbios gastrointestinais
atua na reduo da f latulncia, indigesto, diarreia, anorexia,
nusea e vmito 14.

Goma de gelatina com Passiora incarnata


Extrato de P. incarnata .....................25 0mg 15
Tablete de chocolate qsp............ ........... ..1un
Administrar duas unidades ao dia

A Passiora incarnata tem sido utilizada na medicina tradicional


como calmante e ansioltico, sendo que diversos estudos j
conrmaram sua eccia no tratamento da desordem de
ansiedade generalizada. Alm dos benefcios da terapia com P.
incarnata, uma grande vantagem sua alta tolerabilidade pelos
pacientes e sua segurana15.

Soluo contendo guaran, catuaba, gengibre e marapuama


Extrato flu do de Paullinia cupana.....40,31%
Extrato flu do de Trichilia catigua.....28,23%
Extrato fludo de Zingiber ofcinalis ...3,26%
Extrato
fludo
de
Ptychopetalum
olacoides........................................... ..28,23%
Administrar 25ml duas vezes ao dia.

16

Estudo demonstrou que a administrao crnica desta associao


ecaz no manejo clnico dos estados depressivos leves a
moderados 16.

40

Chocolate com Centella asiatica


Centella asiatica............................. ..500mg 17
Tablete de chocolate qsp...... ................. ..1un
Administrar uma unidade duas vezes ao dia.

A Centella asiatica apresenta-se como alternativa ecaz e segura


ao uso dos benzodiazepnicos no tratamento de desordens
clnicas relacionadas ao estresse17.

Gomas de Bacopa monnieri


Bacopa monnieri............................ ..300mg 18
Goma de gelatina sabor morango qsp. .1un
Administrar uma unidade uma a duas vezes ao
dia.

A Bacopa monnieri aumenta a capacidade cognitiva, conforme a


pontuao do teste de aprendizado verbal. Estes resultados
comprovam que o extrato possui potencial para incre mentar a
aprendizagem e memria 18.

Goma de gelatina com Melissa ofcinalis


Extrato de Melissa ofcinalis............300mg 19
Goma de gelatina sabor abacaxi qsp.......1un
Administrar uma unidade de manh e uma
unidade noite antes de adormecer .

O extrato de Melissa ofcinalis, que contm cido rosmarnico,


oleanlico e ursaclico, inibe a atividade de transaminase do
cido gama aminobutrico (GABA -T). Inibio de GABA-T aumenta
a disponibilidade de GABA no crebro. O sistema gabargico tem
demonstrado funo de regulao cognitiva e do comportamento
emocional 20.

Chocolate contendo Panax ginseng


Ginseng coreano extrato seco..........400m g21
Tablete Chocolate qsp............... ............... 1un
Ingerir um tablete de chocolate a o dia.

Estudo demonstrou que a utilizao de 400mg de ginseng


melhora a performance da memria secundria e velocidade de
executar a tarefa de memria, melhorando a ateno dos
voluntrios 21.

Picol
s de alcachofra

Extrato fluido de alcachofra*.. ............ ..1,6g22


O extrato de alcachofra ecaz na reduo dos sintomas da
dispepsia e da sndrome do intestino irritvel, sendo uma opo
Picol
sabor abacaxi qsp............ ............ ..1un
com boa aceitabilidade e tolerncia entre os pacientes, alm de
Ingerir uma unidade antes do almoo e antes
no causar efeitos adversos signicativos 22.
do jantar.
*1,6g de extrato uido de alcachofra equivale a 320mg de
extrato seco

41

Xarope com licorice


Licorice extrato seco........ ............5 0mg /5ml 23
Xarope de chocolate qsp.......................50ml
Administrar 5ml ao dia.

Licorice possui efeitos protetores contra lceras gstricas


induzidas por aspirina. O mecanismo de ao gastroprotetor
resultado da capacidade deste produto liberar secretina
endgena, que um potente mediador das aes antiulcerosas.
Carbenoxolone, um succinato derivado do licorice apresenta -se
ecaz para acelerar o processo de cicatrizao de lceras23.

Infuso de Maytenus ilicifolia


Folhas rasuradas de espinheira santa......3g 24
Adicionar s folhas rasuradas da planta um
copo dgua fervente e deixar sob infuso por
10 minutos. Consumir em seguida.

A infuso das folhas e/ou p da espinheira santa so utilizadas


para lceras gstricas, como anticido, laxativo e como terapia
adjuvante para o cncer 24.

Sopa com extrato de alho


MaxVegg Slim ...................... .............500m g25
Extrato de alho...................... .......... 500mg 26
Excipiente para sopa sabor frango qsp..20g
Administrar um sach ao dia.
Adicionar o contedo do sach em 200ml de gua
quente ou morna. Agitar at solubilizar.

O MaxVegg Slim um complemento alimentar que possui


nutrientes derivados diretamente do feijo branco, agaragar,
casca de laranja amarga, farinha de maracuj e tamarindo, de
baixa caloria que contribuem para uma complementao
alimentar auxiliar no gerenciamento de peso de forma saudvel e
natural 25. O extrato de alho reduz nveis sricos de LDL-colesterol,
triglicerdeos e LDL-oxidado 27.

Chocolate com Griffonia simplicifolia


Extrato de G. simplicifolia..................5 0mg 28
Tablete de chocolate qsp............... ..........1un
Administrar duas unidades ao dia.

A suplementao com extrato de G. simplicifolia , fonte natural de


5-HTP, promove aumento da sensao de saciedade, sendo
benca no controle do apetite e auxiliando no tratamento da
obesidade durante um programa de perda de peso28.

Ch de Ilex paraguariensis
I. paraguariensis p........... .............. .....5g 29,30
Verter um litro de gua fervente sobre a planta
moda, manter em infuso por 5 -10 minutos e
tomar ao longo do dia. Manter em geladeira
pelo prazo mximo de 24h.

O consumo do ch de Ilex paraguariensis est associado


melhora da densidade mineral ssea na espinha lombar e colo do
fmur em mulheres ps -menopausa, demonstrando o efeito
protetor deste ch na sade ssea29.

42

Leite flavorizado com isoflavonas do red clover


Extrato seco de red clover................50 0mg 31
Excipiente tipo leite flavorizado sabor uva
qsp............................................................15g
Administrar dois sachs ao dia. Dissolver o
contedo de um sach em um copo de gua
ou leite e consumir imediatamente aps o
preparo

Estudos demonstram que a administrao de isoavonas


derivadas do red clover ecaz na reduo dos hot ashes e dos
sintomas da depresso e ansiedade em mulheres ps-menopausa,
apresentando ainda efeitos metablicos favorveis sobre o perl
lipdico 31,32,33 ..

*Extrato seco de red clover contem 8% de isoavonas


(500mg de red clover equivale a 40mg de isoavonas)

Chocolate de castanha da ndia


Castanha da ndia........................... ..500mg 34
Tablete de chocolate qsp....... ................ ..1un
Administrar uma unidade uma a duas vezes ao
dia.

O tratamento com o extrato de castanha da ndia mostra -se


seguro e ecaz, demonstrando ser uma alternativa no tratamento
de pacientes que apresentam insucincia crnica venosa 34.

Xarope de Hedera helix


Extrato fluido de Hedera helix .....5,4ml/5ml 35
Xarope de chocolate com menta qsp..100ml
Administrar 5ml do xarope trs vezes ao dia.

O tratamento com o xarope de Hedera helix apresenta-se seguro


e ecaz na reduo da tosse e da secreo brnquica em
pacientes que apresentavam bronquite aguda 35.

Preparao extempornea sabor shake de chocolate com maca


Maca.......................... ............... .............2,4g 36
Veculo para preparao extempornea
sabor shake de chocolate qsp.................15g
Administrar um sach ao dia. Diluir o contedo
de um sach em um copo de leite, bater no
liquidicador e consumir imediatamente aps
o preparo.

O tratamento com maca, nas doses de 1,5g/dia e 3g/dia, aumenta


o desejo sexual em homens saudveis, independentemente de
mudanas em seu estado psicolgico e nveis sricos de
testosterona e estrognio 36.

Suco com cranberry


Cranberry extrato seco.....................300mg 37
Excipiente para shake suco sabor morango
qsp..................................... .................... ...15g
Administrar dois sachs ao dia. Abrir o
contedo do envelope e diluir em um copo
dgua.

Tradicionalmente, o cranberry tem sido utilizado para o


tratamento e prolaxia de infeces do trato urinrio. As
pesquisas sugerem que seu mecanismo de ao impede a
aderncia bacteriana nas membranas de superfcie celular 37.

43

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