Fitoterapicos PDF
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FORMULRIO
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Fitoterpicos
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ndice
ATIVOS.........................................................................................
...............................1 3
Aesculus hippocastanum....................................... .............................................. 14
Allium sativum ...................................... .................. ................................... .........15
Bacopa monnieri..................................................... ............... .................. ...........16
Centella asiatica..................................................................... ..................... ........17
Cynara scolymus....................... .......................................................................... 18
Dioscorea villosa............................ .................... ................................................. 19
Euterpe oleraceae............................................. .................. ................................ 20
Glycyrrhiza uralensis........................................................... .............. ................... 21
Griffonia simplicifolia ...................................................... ............. ....................... 22
Hedera helix.............................................................................. .......................... 23
Ilex paraguariensis............................................................................. ................. 24
Lepidium meyenii .................... .................. .......................................................... 25
Matricaria recutita .................................... ................. .......................................... 26
Mayten us ilicifolia ................................................... .................. .......................... 27
Melissa ofcinalis................................................................... ................... ..........28
Myrciaria dubia ........................................................ ...................... ..................... 29
Panax ginseng ............................................................................ ....................... .30
Passiora incarnata................. .................................. ................ .......................... 31
Paullinia cupana....................................................................... .................... .......32
Pinus pinaster......................... ..................... ........................................................ 33
Rhodiola rosea....................... ....................... ....................... ............................... 34
Trichilia catigua ............................................ ...................... ................. ................ 35
Trigonella foenum -graecum.............................................. .................................. 36
Trifolium pratense ............................................ ................ .................. ................. 37
Uncaria tomentosa .............................................................. ................ ................ 38
Vaccinium macrocarpon .......................................................... ............................ 39
Zingiber ofcinalis ......................................................................... ................. .....40
SUGESTES DE FRMULAS.............
...........................................................................
.41
Introduo
Histrico1:
H milhares de anos, o homem vem utilizando
os recursos da ora no tratamento de diversas patologias.
H relatos, por exemplo, do uso de plantas com
nalidades teraputicas por volta de 3.000 a.C. na obra
Pen Tsao do chins Shen Nung1,2,3 . No ano 78, o
botnico grego Pedanios Dioscorides descreveu cerca de
600 plantas medicinais, alm de produtos
minerais e
mais de
pelos
povos
primitivos
que
as
No sculo XVI, o mdico suo Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim,
conhecido como Paracelsus (1493-1541), formulou a Teoria das Assinaturas, baseada no provrbio latim
similia similibus curantur , semelhante cura semelhante. Com esta teor ia acreditava-se que a forma, a cor, o
sabor e o odor das plantas estavam relacionados com as suas propriedades teraputicas, podendo dar
indcios de seu uso clnico. Algumas destas plantas passaram a fazer parte das farmacopeias alopticas e
homeopticas a partir do sculo XIX, quando se comeou a investigar suas bases teraputicas1,5.
aliada s diculdades de controle qumico, fsico -qumico, farmacolgico e toxicolgico dos extratos vegetais
at ento utilizados, impulsionaram a substituio destes por frmacos sint ticos1,7.
permitiram maior rapidez na identicao de substncias em amostras complexas como os extratos vegetais,
ressurgindo o interesse pela pesquisa destas substncias como prottipos para o desenvolvimento de no vos
frmacos1.
Estima-se que cerca de 60% dos frmacos com atividades antitumorais e antimicrobianas, j
comercializados ou em fase de pesquisa clnica, sejam de origem natural. As plantas medicinais
desempenham, portanto, papel muito importante na medicina moderna
podem
ser
levemente
modicados,
teraputicas
compostos originais
1,4,9
semelhantes
aos
Diante da grande importncia dos medicamentos toterpicos, vrios pases da Europa esto
intensicando esforos para unicar a legislao referente aos medicamentos toterpicos, amplamente
comercializados nestes pases (em especial na Alemanha e Fran
a). Por outro lado, nos Estados Unidos, as
preparaes base de plantas so classicadas como suplementos nutricionais, no sendo necessrio
submeter dados de segurana e eccia ao Food and Drug Administration (FDA) para a comercializao
destes produtos 1.
No Brasil, a legislao vem sofrendo modicaes nos ltimos anos. A Agncia Nacional de Vigilncia
Sanitria (Anvisa) vem elaborando normas para a regulamentao destes medicamentos, desde a Portaria n
6 de 1995, que estabeleceu prazos para que as indstrias farmacuticas apresentassem dados de eccia e
segurana dos medicamentos toterpicos, passando pela RDC n 17 de 2000, a RDC n 48 de 16 de maro
de 2004, e a Resoluo RDC n 14 de 13 de maro de 2010, atualmente em vigor, que dispe sobre o
registro de medicamentos toterpicos
10,11,12,13
Esta preocupao das autoridades regulatrias com a normatizao dos medicamentos toterpicos
propicia a avaliao de aspectos importantes, como a eccia e segurana do uso destes medicamentos. O
uso tradicional de diversas plantas medicinais baseado em conhecimentos populares, aliado crena de que,
por ser natural n o causa reaes adversas, fez com que poucas plantas medicinais fossem avaliadas atravs
de estudos pr-clnicos e clnicos, a m de comprovar sua eccia e segurana1.
Fitoterapia:
A toterapia abrange a maior parte das especialidades
mdicas e o uso de toterpicos no tratamento de diversas
enfermidades vem sendo cada vez mais utilizado. As plantas, como
dito
anteriormente,
apresentam
compostos
qumicos
com
Segundo a Portaria n 971, de 3 de maio de 2006, a toterap ia uma teraputica caracterizada pelo
uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacuticas, sem a utilizao de substncias ativas
isoladas, ainda que de origem vegetal
14
diversas
prossionais
da
sade
interagirem
em
carter
A discusso da utilizao pelo nutricionista da toterapia iniciou -se em 2002, sendo aprovada em
2007, a Resoluo CFN n 402 no Dirio Ocial da Unio em 6 de agosto de 2007, regulamentando, ento, a
prescrio pelo prossional nutricionista de toterpicos de plantas in natura frescas, ou como droga vegetal
nas suas diferentes formas farmacuticas17.
Porm, somente as formas farmacuticas de uso oral sero permitidas para a indicao do
nutricio nista, como: infuso, decocto, tintura, alcoolatura, p, extrato seco e macerado. De acordo com a
CFN n 402/2007, o nutricionista ter total autonomia para prescrever os produtos objetos desta Resoluo,
quando julgar conveniente a necessidade de compleme ntao da dieta de indivduos ou grupos, atuando
isoladamente ou como membro integrante de uma equipe multiprossional de sade
17
indicaes teraputicas
relacionadas ao seu campo de conhecimento especfico, exceto os produtos cuja legislao vigente (IN n
12/2008) exija prescrio mdica17,18 .
17
Parte usada
Tempo de utilizao
Dosagem
Frequncia de uso
Horrios
A Resoluo RDC n 10 de 9 de maro de 2010 dispe sobre a noticao de drogas vegetais junto
Anvisa e da outras providncias. Em seu anexo I encontra-se uma lista de toterpicos que, de acordo com
o Art. 2, so produtos isentos de prescrio mdica. Alm disso, na Instruo Norm ativa n 5 de 2008 da
ANVISA, que publica a Lista de Medicamentos Fitoterpicos de Registro Simplicado, h outra lista de
toterpicos que no necessitam de prescrio mdica, juntamente com a via de administrao, devendo ser
observada pelo nutricion ista a m de direcionar a respeito de quais toterpicos podem ser prescritos por
ele. Esses documentos podem ser encontrados no site do Conselho Federal de Nutricionistas
(www.cfn.org.br ) e da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (portal.anvisa.gov.br) 18,19 .
plantas qu ando julgar conveniente, diante de avaliao nutricional prvia. Cabe ressaltar que a
ANVISA, de acordo com a Instruo Normativa n 5, de 12 de dezembro de 2008, registra como
produtos de exclusiva prescrio mdica, isto , NO pode ser prescrito pelos n
utricionistas
18
Fitoterapia
Teraputica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacuticas, sem a
utilizao de substncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal;
Fitoterpico
o produto obtido empregando -se exclusivamente matrias-primas ativas vegetais, caracterizado pelo
conhecimento da eccia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constncia de sua
qualidade. Sua eccia e segurana so validadas atravs de levantamentos etnofarmacolgicos de utiliza o,
documentaes tecnocientcas em publicaes ou ensaios clnicos fase 3.
Plantas medicinais
Todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais rgos substncias que podem ser utilizadas com ns
teraputicos ou que sejam precursores de frmacos semi-sintticos.
Droga vegetal
Planta medicinal ou suas partes aps processo de coleta, estabilizao e secagem, podendo ser ntegra,
rasurada, triturada ou p ulverizada.
Ps
Plantas cortadas e depois modas. Os ps devem ser empregados na obteno de extratos ou algumas vezes
podem ser usados como tal.
Infuso
Preparao extrativa que resulta do contato da planta com gua fervente. Indicado para folhas e ore s;
Decocto
Preparao extrativa onde os princpios ativos so extrados com gua at a ebulio. Mais indicado para
razes, cascas e rizomas.
Macerado
Preparao extrativa realizada a frio, que consiste em colocar a parte da planta dentro de um
contendo gua, lcool ou leo. Ao m do tempo previsto, ltra
recipiente
-se o lquido.
Extratos
So preparaes lquidas, slidas ou semi-slidas obtidas pela extrao de drogas vegetais frescas ou secas,
por meio lquido, extrator adequado, seguida de uma evaporao total ou parcial e ajuste do concentrado a
padro previamente estabelecido.
Tintura
Extrao hidroalcolica, onde se utiliza sempre a planta seca na proporo de 20%.
Alcoolatura :
Extrao hidroalcolica, onde se utiliza sempre a planta f resca na proporo de 50%
Literatura Consultada
1.
TUROLLA MSR,NASCIMENTO ES
. Toxicological information of some herbal medicines used in Brazil Rev. Bras. Cienc. Farm. vol.42 no.2 So Paulo
Apr./June 2006.
2.
KO, R.J. Causes, epidemiology, and clinicalevaluation of suspected herbal poisoning. Clin. Toxicol., New York, v.37, n.6, p.697 -708, 1999.
3.
TYLER, V.E. Natural products and medicine: an overview. In: BALICK, M.J.; ELISABETSKY, E.; LAIRD, S.A., eds. Medicinal resour
ces of the tropical
forest, biodive rsity and its importance to human health. New York: Columbia University Press, 1996. p.3 -10. (Biology and resource management
series).
4.
ROBBERS, J.E.; SPEEDIE, M.K.; TYLER, V.E. Pharmacognosy and pharmacobiotechnology. Baltimore: Willians & Wilkins, 1996.
p.1-14.
5.
ELVIN-LEWIS, Memory. Should we be concerned about herbal medicines? J. Ethnopharmacol., Amsterdam, v.75, p.141 -164, 2001.
6.
SCHULZ, V.; HNSEL, R.; TYLER, V.E. Medicinal plants, phytomedicines, and phytotherapy. In: Rational phytotherapy: a physicia
n's guide to herbal
medicine. 4.ed. New York, Berlin: Springer, 2001. cap.1, p.1 -39.
7.
8.
SCHENKEL, E.P.; GOSMANN, G.; PETROVICK, P.R. Produtos de origem vegetal e o desenvolvimento de medicamentos. Simes,
In:
CMO; Schenkel,
EP; Gosmann, GM.; Mello, JCP; Mentz, LA.; Petrovick, PR e colaboradores. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 2.ed. Florianpolis. UFSC;
Porto Alegre: UFRGS, 2000. cap.15, p.291 -320.
9.
SHU, Y.-Z. Recent natural products based drug development: a pharmaceutical industry perspective. J. Nat. Prod., Columbus, v.61, p.10 53-1071,
1998.
10.
BRASIL. Ministrio da Sade, AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA. Portaria SVS/MS n 6, de 31 de janeiro de 1995. O Secretrio de
Vigilncia Sanitria, do Ministrio da Sade, no uso de suas atribuies apresentadas pela Sociedade civil, resolve: Instituir e normatizar o registro
de produtos toterpicos junto ao Sistema de Vigilncia Sanitria, Dirio Ocial da Unio, Braslia, 31 de janeiro de 1995.
11.
12.
13.
14.
Brasil. Ministrio da Sade, AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA. Portaria SVS/MS n 971, de 3 de maio de 2006. Aprova a Poltica
Nacional de Prticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema nico de Sade. Dirio Ocial da Unio, Braslia, 3 de maio de 2006.
15.
BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Cincia, Tecnologia e Insumos Estratgicos. Departamento de Assistncia Farmacuti
ca. Poltica nacional
de plantas medicinais e toterpicos. Braslia: Ministrio da Sade, 2006.
16.
KALLUF LJH
. A realidade da toterapia na prtica do nutricionista.
<http://www.crn3.org.br/atualidades/revistas/arquivos/edicao_0 88_artigo.pdf>. X
17.
Conselho Federal de Nutricionistas RESOLUO CFN N 402/2007. Regulamenta a prescrio toterpica pelo nutricionista de plantas in natura
fescas, ou como droga vegetal nas suas diferentes formas farmacuticas, e d outras providncias. Dirio Ocial da Unio, 06 de agosto de 2007.
18.
19.
CRN -3
Notcias.
Out/Dez
2007.
Acesso
em:
10
OPES FITOTERPICAS
PRESCRITAS POR
NUTRICIONISTAS
ATIVOS
Aesculus hippocastanum
Allium sativum
Bacopa monnieri
Centella asiatica
Cynara scolymus
Dioscorea villosa
Euterpe oleraceae
Glycyrrhiza uralensis
Griffonia simplicifolia
Hedera helix
Ilex paraguariensis
Lepidium meyenii
Matricaria chamomilla
Maytenus ilicifolia
Melissa ofcinalis
Myrciaria dubia
Panax ginseng
Passiora incarnata
Paullinia cupana
Pinus pinaster
Rhodiola rosea
Trichilia catigu a
Trifolium pratense
Trigonella foenum -graecum
Uncaria tomentosa
Vaccinium macrocarpon
Zingiber ofcinalis
Resultados:
Os pacientes que utilizaram o extrato da castanha da
ndia apresentaram reduo signicativa do volume das
pernas;
Estudo observacional demonstrou reduo de dores ,
edemas e inchao das pernas dos pacientes que
receberam o trata mento com o extrato da castanha da
ndia;
No foram observados efeitos adversos severos, e o
tratamento com o extrato da castanha da ndia no
apresentou aumento signicativo de efeitos adversos
moderados.
Reduo do volume das pernas de
pacientes tratados com extrato da
castanha da ndia quando
comparados ao grupo placebo
50
Volume (ml)
40
46,4
30
20
10
0
A. hipocastanum
Propriedades4,5 :
A castanha da ndia tem sido amplamente
utilizada no tratamento de varizes
aumentando
o
tnus
venoso
e
favorecendo o retorno venoso ao corao.
Possui, ainda, atividade anti -inamatria e
antiexsudativa. Sua semente contm
principalmente mistura de saponinas
triterpnicas,
denominada
escina,
considerada o componente mais bioativo
do extrato vegetal. Alm da escina, a
castanha da ndia composta ainda por
cumarinas, avonoides e taninos.
Atividades6:
O
principal
benefcio
do
A.
hippocastanum
est
relacionado
a
degradao das paredes vasculares,
mantendo a integridade e prevenindo
hiperpermeabilidade
vascular
e
consequente edema.
Principais usos clnicos:
Insucincia venosa crnica;
lcera crnica venosa nas pernas;
Hemorroidas;
Outros usos: contuses, tores,
leses dolorosas, edema, diarreia,
febre, aumento da prstata, eczema
e dores menstruais.
Concentrao de Uso3:
Aesculus hippocastanum 250-312,5mg/dia
3.
Drug
Information
online.
Acesso
em:
<http://www.drugs.com/npp/horse -chestnut.html>.
6.
12
Resultados:
Os pacientes que receberam a suplementao com leo
de alho apresentaram aumento signicativo dos nveis
de HDL-colesterol e atividade brinoltica quando
comparados ao placebo ;
O LDL-colesterol e triglicerdeos apresentaram reduo
signicativa
nos
pacientes
que
receberam
suplementao com leo de alho por trs meses.
A suplementao com o leo de alho apresenta efeitos
bencos, alterando o perl lipdico positivamente
e
melhorando atividade antiplaquetria
em pacientes com
patologia de artria corona ria na 1.
Propriedades2,5 :
O alho (Allium sativum ) um membro da
famlia da cebola, com origem nos
desertos da sia central. Sua utilizao
com ns medicinais tem origem h
sculos. Os compostos organossulfricos
(dialil di ssulfeto e dialil trissulfeto)
presentes no alho inibem os efeitos da
angiotensina II, o que confere ao alho um
efeito benco no tratamento da
hipertenso.
Atividades4:
Cardiovascular: doena perifrica
arterial hipertenso, aterosclerose,
hiperlipidemia, diabetes e efeito
antiplaquetrio;
Cncer;
Atividade antimicrobiana: o leo de
alho apresenta atividade contra
bactrias, vrus e fungos incluindo S.
aureus, Candida sp., Aspergillus,
entre outros.
Concentrao de Uso4:
Extrato seco de alho 400-1200mg/dia .
Contraindicaes4:
Lactantes (pode provocar clicas no ventre
do lactente), recm -nascidos, pessoas com
presso baixa, problemas estomacais e de
lceras, dermatites, acidez de estmago,
hipertireoidismo, hemorragias ativas pr e
ps-operatrios,
trombocitopenia,
tratamento com anticoagulantes.
13
Resultados:
O grupo de pacientes que utilizou o extrato de Bacopa
monnieri 300mg/dia demonstrou melhor a signicativa
no rendimento e pontuao de todos os testes
utilizados para avaliar a memria e a concentrao ,
quando comparados ao grupo placebo;
Na avaliao da ateno difusa de tarefas, no houve
diferena signicativa entre os grupos de tratamento .
Propriedades2:
Os principa is constituinte s qumico s
encontrado s na Bacopa monnieri so:
saponinas
triterpnicas
glicosiladas,
denominadas bacosdeos A e B e
bacosaponinas. Seu mecanismo de ao
responsvel pela melhora do aprendizado
e memria no est completamente
elucidado, porm es tudos sugerem que o
extrato de bacop est envolvido com a
modulao da calmodulina e protena
quinase C. Estudos comprovam seus
efeitos
antioxidantes,
envolvendo
proteo
lipoperoxidao
de
membranas. Este mecanismo de ao
tambm pode estar envolvido na
manuteno e melhora do processo
cognitivo.
Atividades3:
Efeitos cognitivos;
Depresso e ansiedade;
Epilepsia;
Bronquite e asma;
Desordem gastrointestinal;
Efeitos cardiovasculares;
Hipotiroidismo.
Concentrao de Uso1,3 :
Bacopa monnieri 200-400mg/dia.
A Bacopa monnieri aumenta a capacidade cognitiva,
conforme a pontuao do teste de aprendizado verbal.
Estes resultados comprovam que o extrato possui potencial
para incrementar a aprendizagem e memria 1.
Literatura Consultada:
A
intoxicao
por
agentes
anticolin
rgicos
e
1. Calabrese C, Gregory WL, Leo M, Kraemer D, Bone K,
Oken B. Effects of a standardized Bacopa monnieri
benzodiazepnicos pode induzir a d
ficits de memria.
extract on cognitive performance, anxiety, and
Estudo demonstrou que a Bacopa monnieri pode atenuar o
depression in the elderly: a randomized, double -blind,
placebo-controlled trial. J Altern Complement Med.
d
ficit de memria induzido por diazepam e modular a
2008 Jul;14(6):707-13.
amn
sia induzida por escopolamina, apresentando reduo
2. Anand, Akshay ; Saraf, Manish Kumar ; Prabhakar,
dos sintomas. O estudo demonstra tamb
m a relao
Sudesh; Antiamnesic effect of B. monniera on L -NNA
positiva da expresso da calmodulina e da protena quinase
induced amnesia involves calmodulin. Department of
2
Neurology, Post Graduate Institute of Medical
C, comprovando sua atividade no aprendizado e memria .
Education and Research,
Neurochem Res 2010,Aug.
3.
Chandigarh,
India.
14
Resultados:
Os pacientes tratados com a Centella asiatica
apresentaram reduo signicativa das desordens de
ansiedade (26%), do estresse (23,2%) e dos sintomas
relacionados depresso (21,8%);
A melhora signicativa da cognio foi um dos
resultados observado na teraputica com Centella
asiatica;
A administrao regular de Centella asiatica, por dois
meses, apresentou aumento d a ateno e da
concentrao nos pacientes sem causar efeitos
adversos.
Propriedades2,3 :
A Centella asiatica contm vrios ativos,
dos quais os mais importa ntes so as
saponinas
triterpeno ides,
incluindo
asiaticosdeo,
centellosdeo,
madecassosdeo e cido asitico. Alm
disso,
a Centella
contm
outros
componentes, incluindo os leos volteis,
avon oides,
tanin os,
toester ois,
aminocidos e acares.
A Centella asiatica conhecida por seus
diversos
benefcios
em
desordens
neurolgicas. Pesquisadores comprovaram
que
esta
no
apenas
atenua
signicativamente as desordens de
ansiedade generalizada, como tambm
reduz signicativamente o estresse e a
depresso relacionada. Este toterpico
melhora a cognio e pode ser utilizado
como promissor agente ansioltico .
Atividades4:
Os triterpenos da Centella asiatica
apresentam efeito no tnus venoso e
vascular, com ao na insucincia
crnica e hipertenso venosa;
Efeito anti -inamatrio;
Atividade antineoplsica;
Proteo contra lceras gstricas;
Cicatrizante.
Concentrao de Uso1:
Centella asiatica 500mg/duas vezes ao dia
aps as refeies.
Percentual de reduo
dos sintomas(%)
40
Reaes adversas4:
Dermatite de contato.
30
26
20
23,2
21,8
Contraindicaes3:
Evitar o uso durante a gravidez em virtude
de sua ao emenagoga.
10
0
Ansiedade
Estresse
Depresso
Literatura Consultada:
1.
2.
3.
4.
15
Cynara scolymus(alcachofra)
Resultados:
O tratamento com extrato de alcachofra em ambos os
grupos diminuiu a incidncia de SII em 24,6% dos
pacientes (<0,001);
No incio do estudo, mais da metade dos pacientes
relataram padro intestinal alternando entre diarria e
constipao . Aps o tratamento com o extrato de
alcachofra, houve mudana signicativa deste padro
para normal ( <0,001);
No teste relacionado qualidade de vida, houve
melhora signicativa nas pontuaes nais em relao
s pontuaes iniciais, demonstrando que o tratamento
com extrato de alcachofra ecaz tambm na melhora
das condies de vida desses pacientes;
Propriedades1,3:
O extrato de alcachofra atua como
agonista dos receptores serotonrgicos e
colinrgicos, presentes no intestino,
responsveis
pelo
peristaltismo
e
motilidade
intestinal ,
apresentando
melhora da constipao, da dispepsia e
dos sintomas da SII.
Possui em sua composio avonoides e
cido hidroxicinmicos. Por seu efeito
antioxidante, ainda reduz a oxidao do
colesterol LDL, controlando um fator
importante para doenas aterosclerticas.
Atividades4:
Hiperlipidemia;
Dispepsia;
Efeitos antioxidantes;
Hepatoprotetor;
Colertico e colagogo;
Diurtico.
Concentrao de uso1:
Extrato de alcachofra 320-640mg/dia.
Efeitos adversos4:
Efeito laxativo, gases, aumento do apetite
e fraqueza.
Contraindicaes4:
Gestantes,
mulheres
em
fase
de
Durante os dois meses de tratamento no foram
amamentao,
pacientes
com
obstruo
observados efeitos adversos signicativos.
biliar,
cirrose
heptica,
colecistite,
espasmo intestinal ou do leo, cncer de
fgado .
O extrato de alcachofra
eficaz no tratamento dos
sintomas da sndrome do intestino irritvel em pacientes
com dispepsia associada, apresentando ainda efeito sobre a
Literatura Consultada:
qualidade de vida desses pacientes1.
1. Bundy R, Walker AF, Middleton RW, Marakis G, Booth
O extrato de alcachofra
2. Walker AF, Middleton RW, Petrowicz O. Artichoke leaf
da dispepsia e da sndrome do intestino irritvel, sendo
extract reduces symptoms of irritable bowel
uma opo com boa aceitabilidade e tolerncia entre os
syndrome in a post -marketing surveillance study.
pacientes, al
m de no causar efeitos adversos
Phytother Res. 2001 Feb;15(1):58-61.
significativos2.
3. Gebhardt R. Inhibition of cholesterol biosynthesis in
Cpsulas de alcachofra
Extrato de alcachofra.......... ................ ...........320 mg 1
Administrar duas cpsulas ao dia.
edition,
16
Resultados:
Observou-se aumento da concentrao srica de
estrona e estradiol nas pacientes suplementadas com
yam mexicano;
As pacientes que receberam suplementao com yam
mexicano apresentaram reduo signicativa do
colesterol plasmtico;
30
25
26
27
20
15
10
5
Alteraes comparado ao
incio do tratamento (%)
0
-5,9
Estrona
Estradiol
Atividades2,3 :
Ao hormonal;
Antiespasmdico;
Anti -inamatrio;
Antioxidante;
Efeito relaxante do sistema nervoso
autnomo.
Concentrao de Uso2
Yam mexicano extrato
500mg/dia
seco
Contraindicaes3:
Apresenta baixo ndice
colaterais.
de
100 -
efeitos
Reaes adversas3:
Em altas doses, pode causar nusea,
vmitos e diarreia .
-5,8
-5
Literatura Consultada:
-10
Propriedades1,2 :
As maiores utilizao do yam mexicano
foram registradas no controle da
sndrome pr-menstrual, osteroporose e
os sintomas do climatrio (depresso,
reduo da libido, fogachos), bem como
clicas menstruais, intestinais e cibras.
Existem
evidncias
que
seu
uso
prolongado diminui a velocidade
de
proliferao tumoral no cncer de mama.
Pesquisas tambm demonstraram efeitos
positivos na senescncia precoce do corpo
lteo, melhorando os ndices de
abortamento de repetio causados por
este problema.
Colesterol
1.
2.
3.
LDL oxidado
17
Propriedades3:
Fruta nativa da regio norte, o aa possui
alto valor nutricional. rico em protenas,
gordura vegetal, vitaminas B1, C e E, e
minerais como ferro, fsforo, clcio e
potssio, apresentando um alto teor
calrico. Seu alto teor de avonoides,
especialmente
as
antocianinas
e
proantocianinas, conferem a este alimento
um
grande
potencial
antioxidante,
comprovado em diversos estudos.
Neste estudo, 12 voluntrios sadios avali aram o consumo agudo (altas doses
em curto perodo de tempo) do a a. Os voluntrios receberam as trs
diferentes suplementaes, com perodo de washout de 72 horas. Estes
receberam:
Grupo 1: Polpa de aa
Grupo 2: Suco de aa
Grupo 3: Controle (molho de ma )
A dose administrada de todos os diferentes consumos foi de 7ml/kg.
Atividades:
Atividade antioxidante;
Ao anti-inamatria 4;
Efeito vasodilatador 5;
Ao antiproliferativa 6.
Resultados:
Concentrao de Uso3:
Aa extrato seco 1000-2000mg/dia.
3,1919mg/g
12,89mg/g
11,1%
60,2%
28,7%
7,59%
0,048%
Cpsulas de aa
Contraindicaes3:
No so conhecidas at o momento.
Reaes adversas/efeitos colaterais3:
No foram encontradas na literatura
consultada.
Literatura Consultada:
1.
2.
3.
Drug
information
online.
em:<www.drugs.com/npp/acai.html>.
4.
5.
6.
Acesso
18
Propriedades2,3 :
A Glycyrrhiza uralensis, conhecida por
Licorice, do gnero Glycyrrhiza e inclui
cerca de 20 espcies nativas na Europa,
sia, Amrica do Norte e Sul, bem como a
Austrlia.
Os avonoides derivados do Licorice
inibem a inamao eosinoflica envolvida
na asma. O cido glicirr zico inibe a
atividade da ciclooxigenase e formao
das
prostaglandinas,
atuando
indiretamente na agregao plaquetria e
demais fatores do processo inamatrio.
Atividades4:
Infeces do trato respiratrio;
Coadjuvante no tratamento
lceras gstricas e dispepsia;
Ao anti -inamatria;
Infeces virais.
Resultados:
Observou-se reduo signicativa da inamao
pulmonar aguda induzida por lipopolissacardeos nas
diferentes concentraes testadas;
de
Concentrao de Uso3:
Glicirrizina 1-10mg/dia.
25
Contraindicaes4:
Pacientes com hipertenso ou reteno de
lquidos, hipotonia, insucincia renal,
Efeito do tratamento com o extrato de licorice na
hipocalemia, cirrose heptica. Tambm
contagem de c
lulas inflamatrias no fluido
contraindicado para mulheres grvidas
broncoalveolar aps inflamao pulmonar induzida
#
20
#
15
Leuccitos totais
Neutrlos
10
*
5
**
**
**
**
**
**
Efeitos adversos3:
Elevao da presso arterial, ao no
sistema renina-angiotensina -aldosterona,
hipocalemia, distrbios visuais.
**
0
Controle
# p<0,01
Veculo
Licorice
3mg/kg
Licorice
10mg/kg
Licorice
30mg/kg
Dexametasona
Literatura Consultada
1.
4.
Cpsulas de licorice
19
Griffonia simplicifolia
Resultados:
Aumento signicativo na sensao de saciedade no
grupo tratado com extrato de G. simplicifolia ;
Reduo no IMC e nos sintomas depressivos, alm de
diminuio na severidade da compulso alimentar, em
comparao ao placebo;
Efeitos adversos no foram relatados durante o perodo
do estudo.
Propriedades2,4 :
A Griffonia simplicifolia uma espcie
nativa da frica Central e Ocidental que
produz sementes ricas em 5-HTP,
aminocido
natural
precursor
do
neurotransmissor serotonina.
A G. simplicifolia aumenta a sntese da
serotonina, um hormnio produzido pelo
crebro que est envolvido com o humor,
sono e apetite. A diminuio de
serotonina tem sido associada
depresso, insnia, transtornos obsessivocompulsivos, assim como a distrbios
alimentares que causam a obesidade.
Atividades4:
Distrbios do sono;
Distrbios de humor
Controle da compulso alimentar;
Tratamento da obesidade.
Concentrao de Uso1,5:
Extrato de Griffonia simplicifolia 100mg,
dividido em duas doses ao dia.
Efeitos adversos5:
Nuseas, priso de ventre, gases,
sonolncia e reduo do desejo sexual.
Literatura Consultada:
Estudo avaliou o efeito do extrato de G. simplicifolia sobre
a ansiedade e demonstrou que a suplementao com esta
fonte natural de 5 -HTP promove efeitos ansiolticos
significativos, os quais so atribudos ao fato do 5 HTP ser
um precursor direto na sntese de serotonina (5 -HT)2.
1.
2.
20
Propriedades2:
A Hedera helix uma planta rica em uma
saponina denominada -hederina, com
reconhecida
ao
mucoltica
e
broncodilatador.
Ambas
as
aes
aumentam a expectorao eliminando as
secrees obstrutivas das vias areas.
Resultados:
O tratamento com xarope de hera proporcionou
reduo de 68,7% da tosse nos pacientes com
bronquite aguda;
Os sintomas da bronquite melhoraram em ambos os
grupos, porm a regresso dos sintomas foi mais
evidente nos pacientes tratados com o xarope de hera;
O tratamento foi bem tolerado, no apresentando
diferenas signicativas em efeitos adversos no grupo
controle e tratado com xarope de hera.
Regresso dos sintomas associados bronquite aguda
aps tratamento com xarope de hera ou placebo
Mecanismo de Ao3:
Expectorante;
Afeces broncopulmonares.
Concentrao de Uso3:
Adultos: Extrato de hera 15 -105mg/dia;
Crianas de 6-12 anos: Extrato de hera 11 70mg/dia;
Crianas de 2-5 anos: Extrato de hera 836mg/dia;
Efeitos adversos3:
Sistema gastrointestinal (nuseas, vmito
e diarreia). Mais raramente pode ocorrer
reao alrgica.
Contraindicao3:
Contraindicado para crianas com idade
inferior a dois anos.
Literatura Consultada
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1.
2.
3.
96,2
83
74,4
53,9
Dia4
Dia 10
Placebo
Xarope de Hera
21
[24]
Resultados:
O extrato de erva-mate inibiu signicativamente a
lipase pancretica das clulas in vitro ;
No grupo tratado com erva-mate foi observada
supresso signicativa do aumento de peso, em
comparao ao grupo placebo (p<0,05), evidenciando
o efeito antiobesidade deste extrato;
Neste grupo foi observada reduo signicativa nos
nveis sricos de triglicerdeos e LDL-colesterol (p<0,05)
e no contedo lipdico heptico.
Propriedades3,4 :
Diversos estudos tm reportado os efeitos
biolgicos da erva -mate, especialmente
por sua ao antioxidante, sendo que
alguns autores vm sugerindo sua
potencial ao no tratamento da
obesidade. Acredita-se que o extrato de I.
paraguariensis atue atravs da inibio da
lipase pancretica, alm de prevenir a
oxidao
de
lipoprotenas.
Efeito
hipolipidmico tambm relatado em
alguns estudos.
Outras atividades5:
Antioxidante;
Anti -inamatrio;
Deslipidmico;
Antimutagnico.
Concentrao de Uso2:
I. paraguariensis P - 5g ao dia .
I. paraguariensis Extrato Seco 500mg ao
dia.
Efeitos adversos2:
Os
mais
comuns
so
efeitos
gastrointestinais, principalmente diarr eia.
Contraindicaes2:
A erva-mate contm cafena, no devendo
ser utilizada por pacientes que so
O extrato de erva-mate
eficaz em inibir a lipase
sensveis ou alrgicos a este ativo. Alm
pancretica, suprimir o aumento de peso em animais
disso, em pacientes com presso alta,
tratados com dieta rica em gordura e reduzir os nveis
diabetes e lceras, administra r com
s
ricos de triglicerdeos e LDL-colesterol, sendo uma
cautela.
alternativa no tratamento da obesidade 1.
Literatura Consultada:
3.
4.
5.
22
Resultados:
O aumento do desejo sexual foi evidente nos ho mens
tratados com maca, independente da dose utilizada no
estudo;
Propriedades2,3 :
Maca (Lepidium meyenii ) uma planta
Andina, que tem sido utilizada h sculos
para aumentar a fertilidade em seres
humanos. altamente rica em protenas,
apresentando
grande
nmero
de
aminocidos
(predomi nantemente
aminocidos essenciais), carboidratos e
algumas vitaminas (A, B1, B2, B3, B6, B12,
C,
E,
betacaroteno),
minerais
e
oligoelementos, incluindo clcio, fsforo,
ferro, zinco, magnsio, cobre, sdio,
potssio, selnio, boro, mangans, entre
outros.
O extrato seco de Lepidium meyenii
apresenta
diversos
componentes
antioxidantes
que
exercem
papel
importante na produo epididimal de
esperma, atuando benecamente sobre a
funo testicular.
Atividades3:
Aumento da fertilidade;
Melhora da performance sexual;
Desordens menstruais.
50
40
Contraindicaes2:
Indivduos com problemas de tireoide
devem evitar a utilizao da maca porque
Preval
ncia do desejo sexual em homens aps
os glucosinolatos, presentes na maca,
tratamento com placebo e maca.
tomado em excesso e combinado com
uma dieta de baixo ndice de iodo pode
Placebo
causar bcio.
Maca
42,2
40
30
20
Literatura Consultada:
24,4
10
0
Semana 4
Semana 8
Semana 12
Cpsulas de maca
Maca........................................ .......................................................500 -1000mg 1
Administrar trs cpsulas ao dia.
23
Resultados:
Aps o tratamento com o extrato de camomila, os
pacientes apresentaram reduo signicativa da escala
HAM-A, demonstrando melhora nos parmetros
relacionados ansiedade.
Apesar de no signicativas, observou-se mudanas
positivas em todos os parmetros analisados
relacionadas ansiedade;
Propriedades2,3 :
A camomila ( Matricaria chamomilla L.)
uma espcies conhecidas de plantas
medicinais da famlia Asteraceae.
No tratamento da ansiedade, a apigenina,
componente presente na camomila, liga se aos receptores dos benzodiazepnicos,
resultando em efeitos ansiolticos e
sedativos leves, porm no atuando no
relaxamento muscular e nos efeitos
anticonvulsivantes, no causando prejuzo
de memria.
Atividades2:
Efeitos sedativos;
Atividade antibacteriana, antiviral e
antifngica;
Anti -inamatrio;
Antiespasmdico;
Antiulcerativo.
Concentrao de Uso1:
Camomila
extrato
seco
1100mg/dia.
220mg -
Efeitos adversos/Contraindicaes2:
Efeitos adversos no so relatados na
literatura.
18
16
Camomila
14
Placebo
12
10
8
6
4
0
Semanas
Literatura Consultada:
1. Amsterdam JD, Li Y, Soeller I, Rockwell K, Mao
JJ, Shults J. A randomized, double-blind,
placebo-controlled trial of oral Matricaria
recutita (chamomile) extract therapy for
generalized
anxiety
disorder.
J
Clin
Psychopharmacol. 2009 Aug;29(4):378 -82.
2. No authors listed. Matricaria chamomilla
(German chamomile). Monograph. Altern Med
Rev. 2008 Mar;13(1):58 -62.
Cpsulas de camomila
Extrato de camomila .............. .................... .................... ..................22 0mg 1
Administrar uma a cinco cpsulas ao dia.
Inicia-se o tratamento com uma cpsula ao dia. Aps uma semana, aumentar a
dose conforme necessidade de cada paciente.
24
Resultados:
Atividades3:
Anorexia;
lceras ppticas;
Dispepsia;
Constipao intestinal;
Anti -inamatrio;
Antioxidante;
Asma brnquica.
Concentrao de Uso3:
Espinheira santa p: 2-3g/dia.
70
rea de leso (mm2)
Propriedades2:
Maytenus ilicifolia integrante da famlia
Celastraceae e conhecida popularmente
como espinheira santa. Amplamente
utilizada na medicina popular brasileira
para
o
combate
de
afeces
gastroduodenais.
Possui
em
sua
composio
qumica
glucosdeos
alcalides,
polifenois,
diterpenos,
triterpenos
do
tipo
friedela no
e
sesquiterpenos. O estudo de fraes
hexnicas das folhas de M. ilicifolia
evidenciou que os compostos triterpnicos
friedelina e friedelanol, isolados por
Itokawa et al., 1991, so responsveis por
50% do efeito antiulcerognico da
espinheira santa.
60
50
40
*
30
20
*
10
0
Controle
Omeprazol
10
30
Contraindicaes3:
Estudos sugerem que a espinheira santa
pode apresentar efeito estrognico e
reduzir a fertilidade em mulheres.
Polissacardeos de M. ilicifolia
Literatura Consultada:
1.
2.
3.
25
Resultados:
Aps o tratamento com M. ofcinalis os pacientes
apresentaram melhora signicativa em todas as
categorias estudadas: manifestaes de ansiedade,
sintomas associados ansiedade e insnia;
O tratamento com M. ofcinalis foi bem tolerado pelo
grupo de voluntrios ;
Nos pacientes tratados com M. ofcinalis no foi
observado nenhum efeito adverso e todos os
voluntrios atenderam ao tratamento at o nal dos
estudos.
Instabilidade
emocional *
Problemas
de fala *
Fadiga **
Sentimentos
de culpa **
Reaes
de pele
Psicossomtico **
Sentimento de
Inferioridade **
Relaes
interpessoais
pobres **
Distrbios
intelectuais **
Comportamento
obsessivo
compulsivo *
*p<0.05; **p<0.01
Propriedades2:
A Melissa ofcinalis foi utilizada na
medicina tradicional nos antigos tempos
da Roma e Grcia para o tratamento de
desordens do
sistema nervoso e
melancolia.
Recentemente foi demonstrado que a M.
ofcinalis tem efeitos ansiolticos, melhora
o humor e a memria, tambm
antioxidante, antimicrobiano e com aes
antitumorais.
Outras atividades3:
Ansiedade;
Funo cognitiva;
Doena de Alzheimer;
Insnia;
Problemas
gastrointestinais
relacionados
ao
nervosismo
e
convulses;
Estudos em animais identicaram
atividade
antiulcerognica
dose dependente, associada reduo
cida e aumento da secreo de
mucinas.
Concentrao de Uso1:
Melissa 600mg/dia, divididos em duas
doses, uma pela manh e a outra noite.
Efeitos adversos1:
Boa tolerabilidade. Nos estudos no for am
relatados efeitos adversos.
A Melissa ofcinalis
uma valiosa opo
Literatura Consultada:
para tratamento dos
1. Cases J, Ibarra A, Feuillre N, Roller M, Sukkar SG.
transtornos
da
Pilot trial of Melissa ofcinalis L. leaf extract in the
ansiedade
leve
a
treatment of volunteers suffering from mild -to moderada ,
apresenmoderate anxiety disorders and sleep distu rbances.
Med J Nutrition Metab. 2011 Dec;4(3):211 -218.
tando
aus
ncia
de
2. Awad R, Muhammad A, Durst T, Trudeau VL, Arnason
efeitos sedativos e de
JT. Bioassay-guided fractionation of lemon balm
significativos
efeitos
(Melissa ofcinalis L.) using an in vitro measure of
1
GABA transaminase activity. Phytother Res. 2009
colaterais .
Aug;23(8):1075 -81.
Reaes
musculares **
---
3.
Pr-administrao
Aps administrao
26
Propriedades3:
O camu-camu (Myrciaria dubia ) uma
fonte promissora de vrios compostos
bioativos como a vitamina C , compostos
fenlicos e caroteno ides. O camu-camu
tambm apresenta em sua composio
potssio, ferro, clcio, fsforo, e vrios
tipos de aminocidos, tais como serina,
valina e leucina. Portanto, a presena de
diferente s compostos bioativos poderia
ser utilizada para retardar ou prevenir
vrias doenas tais como cardiovascular e
cncer.
Atividades3:
Atividade antioxidante;
Ao anti-inamatria;
Atividade antimicrobiana.
1050mg de vitamina C
Resultados:
Os homens que utilizaram o suco de camu -camu
apresentaram reduo signicativa dos marcadores do
estresse oxidativo como os nveis de 8-hidroxideoxiguanosina (8-OHdG) urinria, espcies reativas de
oxignio e marcadores inamatrios como a
interleucina IL-6 e IL-8;
O grupo que utilizou a suplementao com a vitamina
C no apresentou diferenas signicativas nestes
parmetros.
vitamina
C,
sugerindo
benefcios
alm
daqueles
Concentrao de Uso1,3,4 :
Camu-camu extrato seco 1-2g, duas vezes
ao dia, ou de acordo com a quantidade de
vitamina C desejada.
*extrato seco de camu -camu apresenta
20% de vitamina C.
Efeitos adversos3,4 :
No foram encontrados na literatura
consultada. Efeitos adversos devido ao
excesso de vitamina C incluem distrbios
gastrointestinais e diarreias.
Contraindicaes3,4 :
No so conhecidas at o momento, de
acordo com a literatura consultada.
Literatura Consultada:
Estudo demonstrou que o extrato de camu -camu suprime
1. Inoue T, Komoda H, Uchida T, Node K. Tropical fruit
significativamente a formao de edema induzido em patas
camu-camu (Myrciaria dubia) has anti-oxidative and
de camundongos, e a formao de xido ntrico. Al
m
anti -inammatory properties. J Cardiol. 2008
disso,
fonte de cido betulnico, um conhecido anti Oct;52(2):127 -32.
inflamatrio triterpen oide, sendo utilizado como um
2. Yazawa K, Suga K, Honma A, Shirosaki M, Koyama T.
Anti -inammatory effects of seeds of the tropical fruit
alimento funcional para a preveno de doenas
camu-camu (Myrciaria dubia). J Nutr Sci Vitaminol
relacionadas com a imunidade2.
(Tokyo). 201 1;57(1):104 -7.
Cpsulas de camu-camu
3.
4.
(camu
em:
27
Resultados:
Propriedades3:
Conhecido tambm por ginseng coreano
uma espcie muito utilizada na medicina
por
suas
diversas
propriedades
farmacolgicas. Dentre seus principais
constituintes
esto
os
ginosdeos
(glicosdeos) e a ginsenina, alm de
diversos minerais como o clcio e o cobre,
e algumas vitaminas como a riboavina e
a vitamina C.
Seu
efeito
protetor
do
msculo
esqueltico se deve sua ao
antioxidante, protegendo o msculo
contra o estresse oxidativo decorrente do
exerccio intenso.
Atividades3,4 :
Propriedade anti -inamatria;
Propriedade antioxidante;
Efeitos
cardiovasculares
(antihipertensivo, antiplaquetrio, anti hiperlipidmico);
Efeitos
gastrointestinais
(Antiulcerativo, peristaltismo);
Imunomodulador;
Neurolgico (neuroprotetor, funo
cognitiva,
analgesia,
anticonvulsivante).
Concentrao de Uso1,3,4 :
Panax ginseng extrato seco 400mg/dia 3,4.
Panax ginseng p 20g/dia 1.
Efeitos adversos4:
Agitao, diarreia, dores de cabea,
A suplementao com P. ginseng
ben
fica e eficaz em
nervosismo e problemas de sono.
reduzir o dano muscular e a resposta inflamatria induzida
Jung HL, Kwak HE, Kim SS,Kim YC, Lee CD, Byurn HK,
Kang HY. Effects of Panax ginseng Supplementation
on Muscle Damage and Inammation after Uphill
Treadmill Running in Humans. Am J Chin Med.
2011;39(3):441 -50.
O P. ginseng
tratamento e preveno de diversas doenas. Este
2. Engels HJ, Kolokouri I, Cieslak TJn, and Wirth JC.
Effects of ginseng supplementation on supramaximal
adaptgeno, conhecido por melhorar a resist
ncia do
exercise performance and short-term recovery. J
organismo ao estresse, trauma, ansiedade e fadiga,
Strength Cond Res. 2001; (15):290-95.
utilizado por atletas com o intuito de aumentar o
3. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An
Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier
desempenho fsico, al
m de reduzir os danos decorrentes
Australia, 2007
da atividade fsica nestes atletas2.
4.
Drug
information
online.
Acesso
<http://www.drugs.com/npc/ginseng.html>.
em:
28
Propriedades2:
O maracuj tem sido utilizado na
medicina tradicional como um calmante e
ansioltico, sendo que diversos estudos j
conrmaram sua eccia no tratamento
da desordem de ansiedade generalizada.
Alm dos benefcios da terapia c om P.
incarnata, uma grande vantagem sua
alta tolerabilidade pelos pacientes e sua
segurana.
Atividades3:
Tratamento
da
ansiedade
e
nervosismo;
Reduo da insnia (atividade
sedativa).
Resultados:
Gotas de P. incarnata
Oxazepam
Concentrao de Uso3:
Extrato seco de P. incarnata 250mg 2g/ dividido em trs a quatro vezes
ao dia.
Extrato uido (1:1) (g/ml) de P.
incarnata: 2ml trs a quatro vezes ao
dia em 150ml de gua.
Efeitos adversos3:
Efeitos sedativos em doses elevadas.
Ainda
pode
causar
confuso
e
insucincia
de
desempenho
nas
atividades dirias (trabalho, escola, entre
outros).
Contraindicaes3:
No foram observadas
consultada.
na
literatura
Literatura Consultada:
1.
Dias de tratamento
eficaz na
29
Resultados:
40
*
60
**
Propriedades1,2 :
As sementes do guaran apresentam uma
longa histria de utilizao como
estimulante pelas tribos da Amaznia.
Esta ao geralmente atribuda
cafena, presente no seu extrato seco.
Porm, as propriedades psicoativas do
guaran tambm esto atribudas alta
concentrao de outros contedos,
incluindo as saponinas e os taninos, sendo
que este ltimo tambm pode contribuir
para suas propriedades antioxidantes.
Atividades2:
Estimulante do sistema nervoso
central (melhora da funo cognitiva
e estado de alerta);
Auxiliar ergognico;
Inibidor do apetite e auxiliar na perda
de peso;
Antioxidante.
Concentrao de Uso1,2 :
Guaran
37,5mg -75mg
(efeito
cognitivo de alerta e disposi o por
pelo menos seis horas)
Efeitos adversos2:
Baseado no contedo de cafena, altas
doses podem ocasionar agitao, tremor,
ansiedade, inquietao, dor de cabea,
apreenso,
taquicardia,
contrao
ventricular prematura, diarreia, clicas
gastrointestinais, nuseas, vmitos e
diurese.
20
0
Placebo
*p<0,05 ;**p<0,005
37,5mg
70mg
150mg
300mg
versus controle
Contraindicaes2:
Hipertenso e arritmias cardacas. Usar
com cautela em estados de ansiedade,
hipertenso, diabetes, lceras gstricas e
dores de cabea crnicas.
A administrao do guaran
eficaz na melhora da
disposio e nos efeitos cognitivos dos voluntrios, sendo Literatura Consultada:
que as menores doses (37,5,g ou 70mg) apresentaram
1. Haskell CF, Kennedy DO, Wesnes KA, Milne AL,
respostas mais positivas quando comparadas as doses mais
Scholey AB. A double-blind, placebo -controlled, multi dose evaluation of the acute behavioural effects of
elevadas1.
guaran in humans.
Jan;21(1):65-70.
2.
Cpsulas de guaran
Psychopharmacol.
2007
30
Resultados:
Atividades2,3 :
Efeito hipoglicemiante;
Melhora o perl lipdico;
Inibe a liberao de histamina;
Reduz a presso arterial;
Melhora
a
integridade
das
membranas celulares e dos vasos
sanguneos devido a sua potente
ao antioxidante;
Inibe a liberao de mediadores da
inamao.
Concentrao de Uso2:
Pycnogenol 120-150mg/dia.
Efeitos adversos2:
No foram relatados efeitos adversos
srios com o uso do Pycnogenol em
nenhum estudo clnico ou relato de uso
comercial.
Propriedades2,3 :
O Pycnogenol o nome padro do
extrato da casca de Pinus pinaster (French
maritime pine bark extract ). A constituio
do Pycnogenol inclui procianidinas
monomricas e polimricas, cidos
fenlicos, alm de clcio, potssio e ferro
com traos de magnsio, zinco e cobre.
um potente antioxidante que tem sido
relatado em vrios estudos. Ele age contra
os radicais livres hidroxila e superxido.
Pode estender a vida til e aumentar a
funo antioxidante do radical ascorbato
(Vitamina C). Aumenta a atividade
antioxidante
endgena,
exercendo
atividade sobre o superxido dismutase, a
glutationa peroxidase e a catala se.
Contraindicaes2:
Pycnogenol no deve ser utilizado em
mulheres grvidas.
3
2
1
Literatura Consultada:
0
Tempo zero
*p<0,05 versus tempo zero
3 semanas
Pycnogenol
6 semanas
Pycnogenol
Washout
4 semanas
1.
2.
3.
Cpsulas de Pycnogenol
Pycnogenol ........................................ .....................................................150mg
Administrar um a cpsula ao dia.
31
Rhodiola rosea
Resultados:
Propriedades2,3 :
Rhodiola rosea L., ou raiz dourada uma
planta popular da medicina tradicional da
Europa Ocidental e sia, com a reputao
de melhorar a depresso, aumentar o
desempenho no trabalho, eliminar a
fadiga e no tratamento dos sintomas
subsequentes ao estresse fsico e
psicolgico.
Suas propriedades farmacolgicas esto
relacionadas com a capacidade de
modular
a
ativao
de
vrios
componentes do complexo sistema de
resposta ao estresse. A administrao de
Rhodiola
rosea
promove
aumento
moderado de endornas imunor reativas
sricas, proporcionando sensao de bem estar.
Outras atividades3:
Apresenta atividade adaptognica;
Os componentes ativos da R. rosea
interferem no sistema nervoso central
pelo aumento na habilidade de
concentrao, poder fsico e mental;
Eciente nos estados astnicos;
Melhora a resistncia geral das
clulas e do corao contra o estresse
e arritmias;
Melhora atividade antioxidante.
Concentrao de Uso4:
Rhodiola rosea 340-680mg ao dia ,
divididos em duas doses.
3.
4.
32
Resultados:
Liberao de dopamina
(% em relao ao tempo zero)
Propriedades2:
Trichilia catigua A. Juss (Meliaceae) uma
planta nativa que cresce abundantemente
em
vrias
regies
do
Brasil.
Contraindicao5:
contraindicado para crianas.
Literatura Consultada:
Catuaba (g/ml)
**p<0,01
1.
2.
3.
Resultados:
Propriedades4:
O red clover (Trifolium pratense L) cresce
principalmente na Europa e Amrica do
Norte. Contm em sua composio altas
concentraes do tohormnio Isoavona
(genistena,
daidzena,
biochanin,
farmanonetina) que possuem ao
semelhante
aos
estrgenos.
Estas
agliconas so metabolizadas no fgado,
sendo conjugada a vrios metablitos
ativos, fornecendo assim uma alternativa
para reposio hormonal em mulheres
ps-menopausa. Estudos mostraram que
as isoavonas presentes no red clover
podem melhorar a funo cardaca e
tambm ajudar na preveno do cncer
de prstata e mama.
Atividades1,2,3, 4:
Sintomas da menopausa;
Atividade estrognica;
Reduo de risco de cncer;
Efeitos cardiovasculares;
Preveno da osteoporose.
Concentrao de Uso1,2,3 :
Isoavonas (red clover) 40-80mg/dia.
*Extrato seco de red clover contem 8% de
isoavonas.
Reaesadversas1,4 :
No foram encontradas na literatura
consultada.
Contraindicaes4:
Seu uso no recomendado durante a
gravidez.
Literatura Consultada:
Estudo demonstra que a administrao de 80mg/dia de
isoflavonas provenientes do red clover
eficaz no
1. Terzic MM, Dotlic J, Maricic S, Mihailovic T, Tosic -Race
B. Inuence of red clover -derived isoavones on
tratamento dos hot ushes, reduzindo seu aparecimento
serum lipid prole in postmenopausal women. J
2
em at
44% .
Obstet Gynaecol Res. 2009 Dec;35(6):1091-5.
2.
34
Propriedades2:
O potencial do feno -grego um grande
avano na rea nutricional e farmacutica
devido aos seus efeitos positivos na
hiperglicemia e hipercolesterolemia. Nos
seres humanos, o feno-grego exerce efeito
hipoglicmico por meio do estmulo da
secreo de insulina, das clulas
pancreticas, bem como por meio da
inibio das atividades de -amilase e
sucrase,
duas
enzimas
intestinais
envolvidas
no
metabolismo
do
carboidrato.
Resultados:
Atividades3:
Efeito hipoglicemiante;
Melhora no perl lipdico;
Atividade antiulcerog nica;
Atividade imunoestimulante;
Anti -inamatrio e antipirtico;
Efeito antinociceptivo;
Atividade nos hormnios tireoidianos;
Estmulo da digesto.
Concentrao de Uso1,3 :
Feno-grego 18 -100 g/dia (p).
Feno-grego 1,8 -10 g/dia (extrato seco).
Efeitos adversos :
VALORES LIPDICOS (MG /DL) EM PACIENTES DO GRUPO 1, 2 E 3
Nveis sricos de lipdeos (mg%)
Podem
ser
observados
sintomas
Dias
Grupo 1
Grupo 2
Grupo 3
gastrointestinais
como
diarreia,
0
263
303
290
Colesterol
atulncia. Raros casos de reaes
20
255
224 d
194 b
alrgicas podem ser relatados.
0
144
249
242
Triglic
rides
20
140
183 c
147
0
167
209
191
LDL
20
168
145 c
118
Contraindicaes3:
0
29
49
49
VLDL
c
Pacientes com alergia ao feno-grego.
20
28
36
29
0
58
45
50
HDL
20
59
42
47
Literatura Consultada:
1.
sendo
2.
3.
35
Propriedades3:
A unha de gato uma planta trepadeira
tropical da famlia Rubiaceae. Na Amrica
do sul utilizada tradicional mente a
cicatrizao de feridas e no tratamento de
artrite, lceras gstricas, distrbios
intestinais, e algumas doenas de pele e
tumores. Os principais compo nentes da
unha de gato so os alcaloides indlicos e
oxindlicos, triterpen oides pentacclicos e
avon oides, alm de cido quinvico,
esterois e cumarinas.
Resultados:
Atividades3,4 :
Anti -inamatria;
Antiviral;
Antioxidante;
Imunoestimulante;
Antirreumtico;
Anticncer.
Concentrao de Uso3:
Unha de gato extrato seco 25 -300mg.
Efeitos adversos3:
Desconforto gastrointestinal, nusea,
diarreia, efeitos hormonais, neuropatia e
aumento do risco de sangramento em
pacientes com terapia anticoagulante.
Contraindicaes :
O extrato de Uncaria tomentosa mostra-se eficaz como
Sua utilizao na gravidez e lactao deve
agente antioxidante , apresentando ao protetora no DNA
ser evitada. No aconselhado o uso em
celular e propriedades anti -inflamatrias , sendo este
crianas menores de 3 anos.
resultado verificado atrav
s da supresso da produo de
1
TNF- .
Literatura Consultada:
1. Sandoval M, Charbonnet RM, Okuhama NN, Roberts J,
Krenova Z, Trentacosti AM, Miller MJ. Cat's claw inhibits
TNFalpha production and scavenges free radicals: role in
cytoprotection. Free Radic Biol Med. 2000 Jul
1;29(1):71-8.
em:
36
Resultados:
Propriedades3,4 :
Cranberry uma planta nativa do Amrica
do
Norte.
Apresentam
diversos
componentes fenlicos, incluindo classes
como as antocianinas, avonoides,
proantocianidinas e taninos condensados.
Os avonoides e antocianinas so
identicados
por
sua
atividade
antioxidantes,
prevenindo
estresse
oxidativo causados pelas espcies reativas
de
oxignio.
As
proantocianidinas
presentes no extrato de cranberry
possuem stio de ligao tipo -A, que tm
anidade s mbrias do tipo -P. Estas
mbrias esto presentes em bact rias
uropatognicas como a Escherichia coli.
Atividades5:
Bacteriosttico;
Antioxidante;
Aumento da excreo
oxlico e cido rico;
Alterao do pH urinrio.
de
cido
Concentrao de Uso6:
Cranberry 600-800mg/dia.
Efeitos adversos5,6 :
Desconforto gastrointestinal e d iarreia
podem ocorrer em doses elevadas. Pode
elevar os nveis urinrios de oxalato.
Contra indicaes5:
Indivduos que apresentam clculo renal
devem limitar o uso do cranberry.
Literatura Consultada:
1.
3.
4.
5.
6.
37
Propriedades3:
Como planta medicinal o gengibre uma
das mais antigas e populares do mundo.
Suas propriedades teraputicas so
resultado da ao de vrias substncias,
especialmente do seu leo essencial que
contm canfeno, felandreno, zingibereno
e zingerona. Estudos tm comprovado o
uso do gengibre para o t ratamento da
nusea e desconforto abdominal.
Resultados:
80
60
40
20
Controle
Extrato de
gengibre
Concentrao de Uso1:
Extrato de gengibre 1000mg/dia.
Reduo da incid
ncia de
episdios de vmitos aps
tratamento com extrato de
Reaes adversas/efeitos colaterais5:
gengibre ou placebo.
*
60
Incidncia de vmitos (%)
100
Atividades3,4 :
Efeito antiemtico;
Atividade gastrointestinal;
Atividade antiulcerativa;
Hiperlipidemia;
Atividade anti -inamatria;
Analgsica.
40
20
Literatura Consultada:
0
Controle
1.
2.
3.
4.
Extrato de
gengibre
Cpsulas de gengibre
Extrato de gengibre .................... .............. .................... .................... .250mg
Administrar quatro cpsulas ao dia .
38
A administrao
de
Pycnogenol
1mg/kg/dia
diminui
signicativamente os nveis de glutationa oxidada e aumenta os
nveis da glutationa reduzida, demonstrando que este normaliza
o status antioxidante total em crianas que apresentam d cit de
ateno e hiperatividade 1.
Suco de aa
Aai extrato seco............................. ..500mg 2
Excipiente para shake suco sabor uva
qsp............................... ............................15g
Administrar dois a quatro sachs ao dia. Abrir
o contedo do envelope e diluir em um copo
dgua.
39
Sach
de Feno-grego e Momordica charantia
16
40
Picol
s de alcachofra
41
Ch de Ilex paraguariensis
I. paraguariensis p........... .............. .....5g 29,30
Verter um litro de gua fervente sobre a planta
moda, manter em infuso por 5 -10 minutos e
tomar ao longo do dia. Manter em geladeira
pelo prazo mximo de 24h.
42
43
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