Seitas Religiões

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INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR- ITQ

CURSO LIVRE DE TEOLOGIA

ABRAÃO LINCOLN MACEDO SILVA

SEITAS E RELIGIÕES.

São Luís – Ma
2010

ABRAÃO LINCOLN MACEDO SILVA


SEITAS E RELIGIÕES.

Paper apresentado à disciplina de “Vida


de Cristo e Espiritualidade” (Cristologia),
ministrado pela professor Fabio
Goiabeira, do curso Livre de Teologia,
primeiro ano noturno do ITQ, como
requisito parcial da nota.

São Luís
2010

RESUMO
Muitas seitas e religiões têm multiplicado-se a cada dia. A religião serve para
“religar” o homem com Deus, mas qual a religião que é verdadeira? Será o
Budismo? Catolicismo Romano ou Protestantismo? Islamismo ou Judaísmo?
Como se já não fosse o bastante a busca pela religião verdadeira torna-se mais
difícil com o aparecimento das seitas, que são ramificações de suas religiões
de origem. Para descobrirmos quem estar com a verdade é necessário
analisarmos seis pontos principais: o livro de fé; sua teologia referente a
salvação; quem é Jesus; quem é Deus; qual sua mensagem teológica; quem é
seu fundador?

Palavras-chave: Religião. Deus. Salvação

INTRODUÇÃO

A multiplicação das religiões aumenta a cada dia de maneira desenfreada.


Em busca de água que sacie a sede espiritual humana muitos tornam-se
peregrinos em uma jornada ao desconhecido e nesta busca muitos tem encontrado águas
imundas, poços rasos e escassos outros ainda, cavam cisternas rotas que não retêm as
suas águas, desta maneira morrem numa sede agonizante, em busca de Deus.
O profeta Jeremias diz: O meu povo cometeu dois crimes: eles me
abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas,
cisternas rachadas que não retêm água. (NVI)
Como encontrar a Fonte de água viva? Será que ela está no Budismo?
Catolicismo Romano ou Protestantismo? Islamismo ou Judaísmo? Ou será que em vês
de estar nas religiões esta Fonte esteja nas seitas?
A verdade nos mostrará onde está a Fonte de água viva, pois a verdade é
arma que nos libertará, alumiará nossas mentes, nos levará ao Caminho verdadeiro que
tem a Fonte de água viva.
Antes de bebermos qualquer água é necessário fazemos algumas analises
para medimos a qualidade de portabilidade.
Para estudarmos as religiões e as seitas também é necessário fazermos o
mesmo devemos analisar: o livro de fé; sua teologia referente a salvação; quem é Jesus;
quem é Deus; qual sua mensagem teológica; quem é seu fundador.

2. A diferença entre seita e religião.

2.1. Seita.

O que significam as palavras seita e heresia? Ambas derivam da palavra


grega háiresis, que significa escolha, partido tomado, corrente de pensamento, divisão,
escola etc. A palavra heresia é adaptação de háiresis. Quando passada para o latim,
háiresis virou secta. Foi do latim que veio a palavra seita. Originalmente, a palavra não
tinha sentido pejorativo. Quando o Cristianismo foi chamado de seita (At 24.5), não foi
em sentido depreciativo. Os lideres judaicos viam os cristãos como mais um grupo, uma
facção dentro do Judaísmo. Com o tempo, háiresis também assumiu conotação negativa,
como em 1 Co 11.19; Gl 5.20;1Pe1-2.
Em termos teológicos, podemos dizer que seita refere-se a um grupo de
pessoas e que heresia indica as doutrinas antibíblicas defendidas pelo grupo. Baseando-
se nessa explicação, podemos dizer que um cristão imaturo pode estar ensinando
alguma heresia, sem,contudo,fazer parte de uma seita¹. Dentro do Cristianismo, por
exemplo, temos: testemunhas de Jeová, adventismo catolicismo, mormonismo e etc. Já
dentro do Islamismo temos os xiitas e sunitas; dentro do Judaísmo na época de Jesus,
por exemplo tínhamos os fariseus e caduceus; dentro do budismo temos zen, shingon,
tendai e etc.

2.2 Religiões.

O vocábulo português “religião” é oriundo do latim religare, que significa


“religar”, “atar”.² Religião é um grupo de comugantes de mesma crença, pensamento e
princípios de devoção e adoração a um deus (es), que tem por objetivo “atar” o homem
com o(s) “divino”(s). As religiões que mais se destacam pelo número de seguidores são:
Cristianismo (Protestantismo e Catolicismo); Budismo, Islamismo e Judaísmo.
3. Cristianismo

3.1. Catolicismo.

3.1.1 Uma breve história.

Inicialmente os discípulos de Jesus se organizaram em igrejas locais e


independentes. Daí lermos na Bíblia: A igreja que está em Filadélfia, a igreja que está
em Laudicéia, a igreja que está em Éfeso, etc., como se pode ver nos capítulos 2 e 3 do
Apocalipse. Claro, esta independência era relativa, visto que confraternização e
cumplicidade nunca faltaram entre os verdadeiros cristãos. A união que havia entre os
cristãos de então, especialmente até o início do Século II, era similar à que há hoje entre
as diversas denominações evangélicas: somos independentes e divergentes, mas unidos,
cúmplices e convergentes em Cristo. Mais tarde, visando dificultar a infiltração de
heresias na Igreja, os cristãos tiveram a brilhante idéia de se organizar em forma de uma
federação de igrejas, semelhantes às convenções de hoje: CBB, CBN, CGADB, etc., à
qual deram o nome de Igreja Católica, isto é, Igreja Universal. Ainda bem cedo, esta
associação mundial de igrejas passou a ser supervisionada por cinco bispos eleitos entre
os demais: O Bispo de Roma, o de Jerusalém, o de Antioquia, o de Constantinopla e o
de Alexandria. Algum tempo após, o Bispo da igreja que estava em Roma assumiu a
liderança dessa união de igrejas. Foi a essa união de igrejas que, no início do 4º século,
o Imperador Constantino adotou (de fato, e não de direito) como religião oficial do
Império Romano. Ao fazer isso, esse Imperador, além de pôr fim às perseguições que há
4 séculos diversos imperadores romanos vinham promovendo contra a Igreja, concedeu
à referida associação de igrejas, inúmeras vantagens patrimoniais, financeiras e morais.
A igreja “oficial” veio, pois, a ser a religião da moda, de status, rentável. E, partir daí, o
Cristianismo tornou-se desejável a muitos dos que antes o rejeitavam. Assim, muitos
pagãos interesseiros se tornaram cristãos de fachada. (Joel Santana. Analise Bíblica do
Catolicismo, página 10).
Constantino convocou em 325 d.C. o Concílio de Nicéia onde surgiu o
catolicismo romano influenciado por doutrinas pagãs. Como pôde haver essa junção
entre o cristianismo e Roma? Roma que sempre foi centro de idolatria em que seus
imperadores eram considerados deuses. Alcides Peres conta que em 326 d.C., um ano
depois do Concílio, Constantino vai a Roma para celebrar o vigésimo ano de seu
reinado.
Por intriga palaciana, manda prender seu filho Crispo, que é logo julgado,
condenado e morto pelo próprio pai...
Foi esse homem que deu origem a esta junção do catolicismo com o
romanismo.
Muitas doutrinas estranhas continuaram a penetrar no catolicismo romano.
Fazendo que cada vez mais a igreja católica se distanciasse de sua origem.

 A oração pelos mortos começou a ser aceita por volta de 300 d.C.
 O começo da exaltação a Maria onde o termo “mãe de Deus”
surgiu pela primeira vez em 431 d.C.
 A doutrina do purgatório em 593 d.C. A adoração da cruz,
imagens e relíquias em 786 d.C.
A canonização dos santos mortos em 995 d.C. O celibato do sacerdócio em
1079 d.C. E assim em diante...³
3.1.2. Fundador.

Os católicos afirmam que em Mt 16.18 Jesus fundou a Igreja sobre Pedro e


criaram uma linha de sucessão, chamando o seu líder de papa. Más o erro teológico do
catolicismo é claramente desmascarado pelas as Escrituras. Existem duas palavras no
versículo 18 do capítulos 16 do livro de Mateus, uma é petra (πετρα) e a outra é petros
( Πετρος ). Segundo Strong, petros significa pedra pequena que faz parte uma rocha
grande, e, petra significa rocha grande.
Como já vimos o fundador da igreja Católica não foi Jesus, não foi Pedro nem
qualquer um dos apóstolos. Não há como identificar o fundador, porque o catolicismo
foi desviando-se paulatinamente de suas origens primitivas, más, a maioria de suas
doutrinas foram defendidas por “santo” Agostinho.

3.1.3 A mensagem católica.

O catolicismo apresenta uma mensagem baseada na palavra papal, pois


crêem na infalibilidade papal. Sua mensagem é baseada na cultura greco-romana e
consiste no culto aos “santos”(deuses gregos), oração pelos mortos e nos sacramentos
sacrifical ritualizados pela igreja católica.

3.1.4 Deus para o catolicismo.

Acreditam na Trindade (Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo). Deus
para o catolicismo é Senhor e criador do universo.

3.1.5. Jesus para o catolicismo.

Jesus é o Filho de Deus sendo que Jesus é da mesma substância de Deus.


Acreditam no nascimento virginal de Jesus e que Maria é a mãe de Deus.

3.1.6. A salvação para o catolicismo.

Crêem que salvação é pelas boas obras; crêem também que fora da igreja
católica não há salvação, ou seja, a salvação também é por meio da igreja; Crêem no
purgatório (lugar para onde as pessoas vão após a morte) e que as orações e as
contribuições feitas são suficientes para retirar as pessoas do purgatório e levá-las ao
paraíso.

3.1.7. Livro de fé dos católicos.

Os católicos utilizam-se da bíblia com o acréscimo de livros apócrifos;


crêem também numa infinidade de escritos sagrados feitos pelos “santos papas”.

3.2.1. Protestantismo.
"Tão logo a moeda no cofre ressoa, a alma sai do purgatório." Essa era a
curta mensagem musicada de propaganda de João Tetzel, o homem autorizado a
conseguir dinheiro para construir uma nova basílica em Roma. Seu esquema para o
levantamento de fundos — a venda de indulgências — era, simplesmente, a venda do
perdão. "Faça com que os seus entes queridos, que já partiram, saiam do purgatório por
uma pequena taxa e ganhe algum crédito adicional para os seus pecados."
A corrupção reinava na igreja. Os cargos eclesiásticos eram comprados por
nobres ricos e usados para alcançar mais riqueza e mais poder. Um desses nobres foi
Alberto de Brandemburgo, que pedira dinheiro emprestado para se tornar arcebispo de
Mainz e que precisava encontrar um modo de pagar seu empréstimo. O papa autorizou a
venda de indulgencias na região de Alberto, contanto que metade do dinheiro coletado
fosse usada para a construção da Basílica de São Pedro em Roma. O restante do valor
levantado iria para Alberto. Todos estavam felizes, a não ser certo número de alemães
devotos, dentre os quais estava Martinho Lutero.
Lutero, sacerdote e professor de Wittenberg, opunha-se totalmente à venda
das indulgências. Quando Tetzel chegou àquela localidade, Lutero redigiu uma lista de
95 queixas e a afixou na porta da igreja, que também servia como quadro de avisos da
comunidade. O perdão divino certamente não poderia ser comprado e vendido, dizia
Lutero, uma vez que Deus o oferece gratuitamente.
As indulgências, porém, eram apenas a ponta do iceberg. Lutero se rebelava
contra toda a corrupção da igreja e pressionava para que uma nova compreensão da
autoridade do papa e das Escrituras fosse adotada. Tetzel saiu logo de cena (morreu em
1519), mas Lutero prosseguiu, vindo a liderar uma revolução religiosa que mudou
radicalmente o mundo ocidental.
A reforma protestante nasce assim, com o desejo ardente retornar aos
princípios e ensinamentos bíblicos.4

3.2.2. Fundador.

A igreja Protestante crer que Cristo é o fundador e Senhor da Igreja.


Martinho Lutero, teve apenas o papel de levar a igreja a “pensar” aos ensinamentos
primitivos, a pregação e a intenção de Lutero não era de fundar uma religião, e sim de
retornar aos moldes da Igreja primitiva.

3.2.3. A mensagem protestante.

A mensagem da Igreja reformada resume-se em cinco pontos principais:


Sola Scriptura(Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de
revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina
tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo
comportamento cristão deve ser avaliado. Negamos que qualquer credo, concílio ou
indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale
independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a
experiência pessoal possa ser veículo de revelação.);
Sola Christus(Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente
pela obra mediatória do Cristo. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são
suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai. Negamos que o evangelho
esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé
em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.);
Sola Gratia(Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de
Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a
Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à
vida espiritual. Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os
métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa
transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.);
Sola Fide(Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente
por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos
é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.
Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado,
ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós; ou que uma instituição que
reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como
igreja legítima.);
Soli Deo Gloria (Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada
por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver
nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória
somente. Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for
confundido com entretenimento, se negligenciarmos ou a Lei ou o Evangelho em nossa
pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-
realização se tornem opções alternativas ao evangelho.).5

3.2.4 Deus para os protestantes.

Deus é soberano, digno exclusivamente de toda honra, glória e todo


louvor. Isto representa o propósito do Deus Triuno como absoluto e incondicional,
independente de toda a criação finita, e originado exclusivamente no eterno conselho de
Sua vontade. Ele determina o curso da natureza e dirige o curso da história até os
mínimos detalhes. Seus decretos são, portanto, eternos, imutáveis, santos, sábios e
soberanos. Eles são representados na Bíblia como sendo a base da presciência divina de
todos os eventos futuros, e não condicionada por esse conhecimento prévio ou por
qualquer coisa originada dos próprios eventos.

3.2.5. Jesus para os protestantes.

Jesus é o Filho de Deus (mesma substância de Deus), ou seja, Jesus é Deus


com mesmo poder e autoridade; se fez carne e habitou entre nós; nasceu da virgem
Maria, viveu sem pecado morreu na cruz para salvar os eleitos; Jesus é único caminho
de Salvação; Somente pelo sacrifício vicário de Jesus podemos ser salvos.

3.2.6 A salvação para os protestantes.

A salvação é somente pela obra vicária de Cristo, a través da Graça


irresistível de Deus( não pode ser regeitada) para os eleitos em Cristo Jesus. Afirmam
que Jesus voltará e arrebatará a sua igreja e ressuscitará os que morreram em Cristo para
o céu, e estarão com Ele para sempre.

3.2.7. O Livro de fé dos protestantes.

Unicamente a Bíblia é o livro de regra, de fé e prática dos protestantes.


Composta por 66 livros inspirados pelo Espírito Santo.

4. Testemunhas de Jeová.
As testemunhas de Jeová é uma seita que prega contra a maiorias dos
princípios cristãos, por esta razão muitos teólogos os consideram como pseudo-
cristãos.6

4.1 Fundador.

A seita das Testemunhas de Jeová foi fundada por Charles Taze Russell, em
1872. Ele nasceu em 15 de Fevereiro de 1852, e era filho de Joseph L. e Anna Eliza
Russell. Ele tinha grande dificuldade de aceitar a doutrina da condenação eterna ao
inferno e, em seus estudos, veio a anular não apenas a punição eterna, mas também a
Trindade, a deidade de Cristo e o Espírito Santo. Em 1870, com a idade de 18 anos,
Russell organizou uma classe bíblica em Pittsburgh. Em 1879, ele procurou popularizar
as suas idéias e doutrinas aberrantes. Ele co-publicou a revista "The Herald of the
Morning" com seu fundador, N. H. Barbour e, em 1884, Russell tomou o controle da
publicação dando-lhe o novo nome de "The Watchtower Announcing Jehovah's
Kingdom" (A Sentinela Anuncia o Reino de Jeová), e fundou a "Zion's Watch Tower
Tract Society", agora conhecida como "Watch Tower Bible and Tract Society",
Sociedade Bíblica Torre de Vigia. A primeira edição da revista Sentinela tinha somente
6.000 cópias por mês. Hoje o complexo publicitário das Testemunhas, no Brooklyn,
Nova York, imprime mais 100.000 livros e 800.000 cópias de duas revistas --
diariamente!
Russell alegava que a Bíblia só seria corretamente entendida de acordo
com as suas interpretações. Era um perigoso arranjo, já que era ele quem controlava o
que era escrito na revista Sentinela. Depois da morte de Russel, em 31 Outubro de 1916,
um advogado do Missouri chamado Joseph Franklin Rutherford recebeu o controle da
Sociedade Torre de Vigia que era conhecida, então, como Associação Bíblica Dawn.
Em 1931, ele mudou o nome da organização para "As Testemunhas de Jeová."
Depois da morte de Rutherford controlaram a Sociedade Nathan Knorr e Frederick
William Franz, como presidentes.7

4.2 A mensagem das testemunhas de Jeová.

Os ensinamentos das testemunhas de Jeová diferem em quase tudo dos


demais ramos do cristianismo, pois sua é mensagem bastante excêntrica.
Ensinam algumas questões da seguinte forma:
4.2.1 Aniversários: Celebrar o dia do nascimento, de qualquer forma, é
expressamente proibido. Até mesmo enviar um cartão de aniversário pode provocar uma
ação imediata contra o ofensor determinada por um "Comitê Judicial" oficial. A punição
é a "desassociação" (veja abaixo).
4.2.2 Transfusão de sangue: Na prática, do ponto de vista das testemunhas
de Jeová, aceitar transfusão de sangue é um pecado mais sério do que o roubo ou o
adultério. Ladrões e adúlteros são mais rapidamente perdoados pelos comitês judiciais
da Torre de Vigia do que aqueles culpados de aceitar sangue. Uma testemunha de
Jeová deve recusar sangue em toda e qualquer circunstância, mesmo quando esteja certa
de que esta recusa resultará na morte. A organização também requer que os adultos
recusem transfusões para seus filhos menores.
4.2.3 Cristianismo: Exceto por poucos e esparsos indivíduos que
mantiveram a fé, o verdadeiro cristianismo desapareceu da terra logo após a morte dos
doze apóstolos – de acordo com as testemunhas de Jeová. E não foi restaurado até que
Charles Taze Russell fundou a sociedade Torre de Vigia no final da década de 1870.
Quando Cristo voltou invisivelmente em 1914, encontrou o grupo de Russell fazendo o
trabalho dos "servos sábios e fiéis" (Mat. 24:45) e os nomeou sobre todas as suas
posses. Todas as outras igrejas e cristãos professos são, na verdade, instrumentos do
diabo.
4.2.4 A Volta de Cristo: O Senhor voltou invisivelmente no ano de 1914 e
tem estado presente desde então, governando como Rei através da Sociedade Torre de
Vigia. Referências à segunda "volta" são traduzidas como "presença" na Bíblia das
Testemunhas de Jeová. A geração daqueles que testemunharam a volta invisível de
Cristo em 1914 não vai morrer antes que venha o Armagedom (veja Mat. 24:34).
4.2.5 Cronologia: As testemunhas de Jeová acreditam que Deus tem um
preciso cronograma para todos os acontecimentos passados e futuros, que estão unidos
por simples fórmula matemática e são revelados à humanidade através da Sociedade
Torre de Vigia. Os sete "dias" da criação em Gênesis tiveram a extensão de sete mil
anos cada um, totalizando uma semana de quarenta e nove mil anos. Deus criou Adão
no ano 4026 a.C. A criação de Eva pouco tempo depois marcou o fim do sexto dia da
criação e o início do sétimo. Dessa forma, nós estamos agora aproximadamente no ano
seis mil de um período de sete mil anos – o que significa que o Armagedom logo
colocará um fim no governo humano que durou seis mil anos, abrindo o caminho para
uma espécie de sábado - um período de mil anos de reinado de Cristo. Baseados nessa
cronologia a organização das Testemunhas de Jeová promulgou um número de
profecias específicas do final dos tempos.
4.2.6 Cruz: Segundo as testemunhas de Jeová, a cruz é um símbolo religioso
pagão adotado pela igreja quando Satanás, o demônio, assumiu o controle da
autoridade eclesiástica. A cruz não teve nada a ver com a morte de Jesus, já que as
testemunhas de Jeová sustentam que ele foi pregado em um poste ereto e sem trave
horizontal. As testemunhas de Jeová abominam a cruz e espera–se que os novos
convertidos destruam quaisquer cruzes que possam ter, ao invés de simplesmente se
disporem delas. (David A. Reed, 1990, p. 11-15).

4.3.0 Deus para as Testemunhas de Jeová.

Para as testemunhas de Jeová existe um único, mas tal declaração é


contraditória, pois afirma que Jesus e o Espírito Santo são “semideuses”.
4.3.1 Espírito Santo: O Espírito Santo não é nem Deus nem uma pessoa,
segundo os ensinamentos da Torre de Vigia. É simplesmente uma "força atuante"
impessoal que Deus usa para fazer a sua vontade.
4.3.2 Jesus Cristo: Crêem que Jesus Cristo foi criado por Deus no céu
como o arcanjo Miguel, e encarnou como Seu filho para restaurar o homem do pecado
de Adão, sem lhe garantir vida eterna, somente uma condição melhor de vida na terra.
Jesus é o filho de Deus, e portanto Cristo é um deus, ou seja, é poderoso, mas não o
Todo-Poderoso, como se fosse um deus menor.
4.3.3 Deidade: Somente o Pai é Deus, e seus verdadeiros adoradores
devem chamá–lo pelo nome de Jeová. As testemunhas de Jeová aprendem que Jesus
Cristo foi meramente a manifestação do arcanjo Miguel em forma humana – não Deus,
mas um mero ser criado. O Espírito Santo é apresentado não como Deus nem como uma
pessoa, mas como uma "força ativa".9
As testemunhas de Jeová não crêem que haja trindade, crêem que Deus é
único com “D” maiúsculo e que Jesus e o Espírito Santo são inferiores a Deus.

4.4.0 Jesus para as testemunhas de Jeová.

Na teologia da Torre de Vigia, Jesus Cristo é um mero anjo – o primeiro


criado por Deus, quando começou a criar os anjos. As testemunhas de Jeová identificam
Cristo como Miguel, o arcanjo, embora elas chamem Jesus "o Filho do Homem" -
"porque a primeira pessoa espiritual criada por Deus era para ele como um filho
primogênito". (apud Livrete da Torre de Vigia, Enjoy Life on Earth Forever! [Goze a
Vida na Terra Para Sempre!], p. 14, 1982). Elas também o chamam de "o deus", e
traduzem João 1:1 de acordo com essa idéia em suas Bíblias. (David A. Reed, 1990, p.
11-15). Para eles Jesus é um “pequeno deus”, diferente de Jeová que é Deus com “D”
maiúsculo.

4.5.0. A salvação para as testemunhas de Jeová.

As testemunhas de Jeová acreditam que Deus parou de chamar cristãos para


a esperança celestial em 1935. Desde então, ele tem oferecido às pessoas a oportunidade
de viver eternamente na terra. ("Milhões que agora vivem jamais morrerão" – é um
slogan familiar das testemunhas de Jeová.) Deus vai destruir todas as outras pessoas no
planeta, deixando apenas as testemunhas de Jeová, e ele vai restaurar o paraíso do
Jardim do Éden em todo o mundo.
4.5.1 Céu: Apenas 144 mil indivíduos vão para o céu. Esse "pequeno
rebanho" começou com os doze apóstolos, o número foi completado no ano de 1935.
Aproximadamente nove mil anciãos das Testemunhas de Jeová são o remanescente na
terra hoje, dos que irão para o céu. O restante das testemunhas de Jeová espera viver na
terra para sempre.
4.5.2 Inferno: Segundo a diretriz de seu fundador, Charles T. Russell, a
Sociedade Torre de Vigia ainda ensina que o hades é meramente a sepultura, que o fogo
do Geena desintegra instantaneamente suas vítimas, transformando–as em nada, e que
não há existência consciente para os mortos até o tempo de sua ressurreição corpórea.
(David A. Reed, 1990, p. 11-15).

4.6.0 O Livro de fé das testemunhas de Jeová.

As testemunhas de Jeová utilizam a Bíblia, só que de maneira modificada


“rearranjada”, desprezando assim, os textos originais, sua inspiração e sua
infalibilidade.
Durante os anos da década de 50, os líderes da Torre de Vigia foram além
da interpretação, produzindo sua própria versão da Bíblia(Tradução do Novo
Mundo), com centenas de versos modificados para se ajustarem às doutrinas da Torre
de Vigia. E a sua Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas continua a ser
modificada com o passar dos anos, com as mudanças feitas para trazer a palavra de
Deus a uma conformidade maior com o que a organização ensina.
Por exemplo, ao invés de "cruz", a Tradução do Novo Mundo usa a
expressão "estaca de tortura" – para apoiar o ensinamento das testemunhas de Jeová de
que Jesus foi pregado em um poste ereto sem trave horizontal.

5. Os Mórmons.

O mormonismo é uma religião baseada nos ensinamentos de Joseph Smith


(1805-1844). Embora cerca de 100 seitas mórmons tenham existido historicamente
(muitas das quais são adeptas da poligamia), as duas maiores divisões são a Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (sediada em Salt Lake City, Utah, EUA), e a
Igreja Reorganizada dos Santos dos Últimos Dias (com sede em Independence,
Missouri, EUA).
O tema do mormonismo é importante por causa da influência, poder e
operações evangelísticas da igreja. Por exemplo, ela mantém mais de 30.000 [1997:
50.000 - N. R.] missionários ativamente empenhados em ganhar prosélitos no mundo
inteiro.' Além disso o mormonismo é uma das maiores e mais importantes religiões não-
cristãs nos Estados Unidos originadas nos últimos 200 anos. Ela se gaba de uma
membresia de 6 a 7 milhões [1997: 9 a 10 milhões - N. R.] em todo o mundo, que
espera dobrar até o ano 2000; é também uma instituição multibilionária.
Ninguém pode duvidar do poder e da influência do mormonismo, e por isso
a discussão desse assunto é importante. (John Ankerberg, 1945, pag. 7; versão
eletrônica)

5.1 O fundador do mormonismo.

O fundador do mormonismo foi Joseph Smith, segundo o site oficial das


organizações no Brasil, a sua história é contada da seguinte maneira:
Joseph Smith nasceu no dia 23 de dezembro de 1805, em Sharon, Vermont,
nos Estados Unidos. Em 1820, sua família estava vivendo na zona rural da comunidade
de Palmyra, Nova York, quando um despertar religioso varreu a área. Confuso pelos
conflitantes apelos das várias crenças, o jovem, de quatorze anos, retirou-se para um
bosque, perto da fazenda da família, e orou por orientação. Foi ali que teve a visão de
dois personagens que se identificaram como Deus, o Pai, e seu Filho, Jesus Cristo. A
Joseph foi dito que não se filiasse a nenhuma das igrejas existentes, e que, caso se
provasse digno, seria um instrumento na restauração da Igreja originariamente
organizada por Jesus Cristo, Igreja esta que havia desaparecido da terra devido a
apostasia. Esta restauração deveria cumprir uma profecia bíblica.10
Smith teve muitas outras supostas revelações "angélicas". Assim como a
igreja começou ostensivamente mediante revelação sobrenatural, também foi mantida
por esse processo. Por exemplo, de 1831 a 1844, Smith supostamente "recebeu 135
revelações diretas de Deus", ajudando o novo movimento a crescer e solidificar-se.
Smith acreditava ter recebido revelações de
Deus, de Jesus e de muitos espíritos dos mortos, tais como Pedro, Tiago,
João Batista, e outros. (Muitas destas revelações estão contidas no livro Doctrine and
Covenants (Doutrina e Convênios), o segundo e doutrinaria-mente mais importante
volume das escrituras mórmons. (John Ankerberg, 1945, pag. 8; versão eletrônica)

5.2 A mensagem dos mórmons.

A mensagem dos mórmons enfatiza principalmente que é a mesma é única


verdade.
O mormonismo não declara ser simplesmente parte da religião cristã, tal
como uma denominação cristã. Pelo contrário, afirma ser o único a conter a verdadeira
religião cristã na terra. Essa declaração está em harmonia com a "primeira visão" de
Joseph Smith, onde Jesus supostamente condenou todas as religiões como sendo
abominações corruptas. A obra Doctrine and Covenants (Doutrina e Convênios)
enfatiza que o mormonismo é "a única igreja viva e verdadeira sobre a face da terra".
De fato, desde o princípio, os mórmons alegaram ser o único povo de Deus
na superfície da terra. Em 1854, Orson Pratt afirmou: "Todas as outras igrejas são
inteiramente destituídas de toda a autoridade de Deus". Um importante teólogo
doutrinário da moderna Igreja Mórmon, o falecido Bruce McConkie, asseverou que "os
mórmons... possuem agora o único, puro e perfeito cristianismo neste mundo". Ele
também ensina: "Todos os outros sistemas religiosos são falsos". O texto da escola
dominical mórmon, The Master's Church, Course A (A Igreja do Mestre, Curso A),
ensina às crianças: "Não podemos aceitar que outra igreja qualquer possa levar os seus
membros à salvação". (John Ankerberg, 1945, pag. 9; versão eletrônica)

5.3 Quem é Deus para os mórmons.

Os mórmons dizem acreditarem no Deus da Bíblia, mas esta afirmação é


contraditória com a afirmação de seu líder Joseph Smith, que diz: "Quero declarar que
sempre, e em todas as congregações onde abordei o assunto da divindade, preguei sobre
a pluralidade de Deuses". Na obra Mórmon Doctrine (A Doutrina Mórmon), McConkie
afirma: "Existem três Deuses - o Pai, o Filho e o Espírito Santo". McConkie confessa
ainda:
[...] para nós, falando no tempo finito adequado, estes três são os únicos
Deuses que adoramos. Mas, além disso, há um número infinito de personagens santos,
procedentes de inumeráveis mundos, que passaram para a exaltação e são, portanto,
Deuses... Essa doutrina da pluralidade dos Deuses é tão abrangente e gloriosa que se
amplia e envolve cada personagem exaltado. Os que alcançam a exaltação são Deuses.
Em outras palavras, não só há três deuses principais para esta terra, e não só
um número infinito de deuses em todos os mundos infinitos, mas cada mórmon que vier
a ser "exaltado" tornará a si próprio num deus - no sentido mais amplo desse termo.
(John Ankerberg, 1945, pag. 16-17; versão eletrônica)

5.4 Quem Jesus para os mórmons.

Segundo John Ankerberg, em seu livro, “Os fatos sobre o mormonismo”


(1945), ele afirma que a pregação dos mórmons sobre Jesus é da seguinte maneira:

O mormonismo ensina que Jesus Cristo foi um ser criado, e não o Deus
eterno[...]e que Ele foi o primeiro e principal de bilhões de filhos espirituais
subseqüentes, criados mediante o intercurso sexual entre deuses terrenos
masculinos e femininos. [...]Cristo, o Primogênito, foi o mais poderoso de
todos os filhos espirituais do Pai.
Segundo, o mormonismo ensina que Jesus é um ser salvo. Em vista de Jesus
ter sido apenas mais um filho espiritual dos deuses terrenos masculinos e
femininos (como todos os homens e mulheres), Ele também teve de obter a
sua salvação: "Jesus Cristo é o Filho de Deus... Ele veio à terra para ganhar a
Sua própria salvação... Depois de ressuscitado, obteve todo o poder no céu".
Alguns mórmons também ensinaram que Jesus Cristo era um polígamo com
várias esposas, outra doutrina anti-bíblica. O primeiro apóstolo mórmon,
Orson Pratt, afirmou que Jesus Cristo casou-se em Caná da Galiléia, que
Maria e Marta (e outras) eram suas mulheres, e que ele teve filhos. Desse
modo, Jesus "foi polígamo" e provou isso "casando-se com muitas mulheres
honradas".

5.5 A Salvação para os mórmons.

Os ensinamentos mórmons sobre a salvação apresentam tipos diferentes de


salvação, levando a tipos diferentes de céu.
Primeiro, há uma salvação geral que os mórmons chamam de "salvação
pela graça". O mormonismo afirma que isto ocorre a todos os homens. Mas esta
salvação geral fica restrita à ressurreição dos mortos e à imortalidade; ela não decide a
residência específica da pessoa ou o grau de glória na vida futura. Isto é decidido pela
segunda categoria da salvação mórmon, a salvação individual. Esta salvação determina
para qual dos três céus o indivíduo vai, e se obtém ou não a verdadeira "vida eterna"
(divindade).

5.6. Livro de fé usado pelos mórmons.

Em 1823, Joseph foi mandado, por um mensageiro celestial chamado


Morôni, a um monte perto de Palmyra. Lá mostrou a Joseph placas de ouro que
continham a história secular e religiosa de uma antiga civilização americana. Quatro
anos mais tarde, Joseph teve permissão para tirar as placas da colina e traduzi-las para o
inglês. O volume traduzido, que leva o nome de um dos antigos profetas e historiadores
que havia guardado os registros, foi publicado como o Livro de Mórmon. O apelido da
Igreja "Mórmon", vem do título deste livro sagrado.
O Livro de Mórmon contém a história de várias civilizações da América antiga, entre
cerca de 2200 a.C e 420 d.C. O volume inclui um relato do ministério de Jesus Cristo
no continente americano, depois de sua ressurreição.12

6. Budismo.

6.1.0 Fundador do budismo.

Buddha, significa Desperto, Iluminado, do radical Budh-, "despertar") é um


título dado na filosofia budista àqueles que despertaram plenamente para a verdadeira
natureza dos fenômenos e se puseram a divulgar tal redescoberta aos demais seres. "A
verdadeira natureza dos fenômenos", aqui, quer dizer o entendimento de que todos os
fenômenos são impermanentes, insatisfatórios e impessoais. Tornando-se consciente
dessas características da realidade, seria possível viver de maneira plena, livre dos
condicionamentos mentais que causam a insatisfação, o descontentamento, o
sofrimento.
Do ponto de vista da doutrina budista clássica, a palavra "Buda" denota não
apenas um mestre religioso que viveu em uma época em particular, mas toda uma
categoria de seres iluminados que alcançaram tal realização espiritual. Pode-se fazer
uma analogia com a designação "Presidente da República" que refere-se não apenas a
um homem, mas a todos aqueles que sucessivamente ocuparam o cargo. As escrituras
budistas tradicionais mencionam pelo menos 24 Budas que surgiram no passado, em
épocas diferentes.
O budismo reconhece três tipos de Buda, dentre os quais o termo Buda é
normalmente reservado para o primeiro tipo, o Samyaksam-buddha (Pali: Samma-
Sambuddha). A realização do Nirvana é exatamente a mesma, mas um Samyaksam-
buddha expressa mais qualidades e capacidades que as outras duas.
Atualmente, as referências ao Buda referem-se em geral a Siddhartha
Gautama, mestre religioso e fundador do Budismo no século VI antes de Cristo. Ele
seria, portanto, o último Buda de uma linhagem de antecessores cuja história perdeu-se
no tempo. Conta a história que ele atingiu a iluminação durante uma meditação sob a
árvore Bodhi, quando mudou seu nome para Buda, que quer dizer "iluminado"
Existe uma passagem nas escrituras [Anguttara Nikaya (II, 37)] - a qual é
freqüentemente interpretada de maneira superficial - na qual o Buda nega ser alguma
forma de ser sobrenatural, mas esclarece:
"Brâmane, assim como uma flor de lótus azul, vermelha ou branca nasce nas
águas, cresce e mantém-se sobre as águas intocada por elas; eu também, que nasci no
mundo e nele cresci, transcendi o mundo e vivo intocado por este. Lembre-se de mim
como aquele que é desperto."13

6.2.0 A mensagem butista.

O Budismo consiste no ensinamento de como superar o sofrimento e atingir


o nirvana (estado total de paz e plenitude) por meio da disciplina mental e de uma forma
correta de vida. Também creêm na lei do carma, segundo a qual, as ações de uma
pessoa determinam sua condição na vida futura. A doutrina é baseada nas Quatro
Grandes Verdades de Buda:
A existência implica a dor — O nascimento, a idade, a morte e os desejos
são sofrimentos.
A origem da dor é o desejo e o afeto — As pessoas buscam prazeres que
não duram muito tempo e buscam alegria que leva a mais sofrimento14.

6.3.0 Deus para os budistas.

Tudo é Deus (Panteísmo). Cada homem possui uma energia vital. De um


modo geral são ateístas (não crêem num Ser Supremo). Muitos budistas acreditam em
Buda como um iluminado universal, com estado de consciência igual a Deus. Não
acreditam num Deus imanente (sempre presente), pessoal e transcendente (superior,
excelso).15

6.4.0 Jesus para os budistas.

Foi um grande Mestre e passou muitos anos de sua vida em mosteiros


budistas no Tibet e na Índia. Para os budistas ocidentais, Jesus é um homem
iluminado.16

6.5.0 A salvação para os budistas.

O homem atingirá a perfeição plena através de reencarnações e nas boas


obras (Lei do Carma). O objetivo o Nirvana (o paraíso dos budistas) para eliminar
todos os desejos e evitar o sofrimento. A salvação será alcançada pelo próprio budista
sem nenhuma ajuda externa.17

6.6.0. O livro de fé dos budistas.

Suas doutrinas assentam-se em três grupos de livros: o TRIPITAKA, que


constituem os três cestos das escrituras budistas: o primeiro trata da autodisciplina; o
segundo, do sermão de Buda; o terceiro, do conteúdo doutrinário.18
7. Islamismo.

O Islã foi fundado em 622 dC, na cidade de Madina, Arábia. Seu fundador,
Mohammad (Maomé), nasceu na cidade de Meca, em 570 dC, num contexto religioso
que mesclava animismo politeísmo, monoteísmo etc Cristãos e Judeus vivam Nas
Imediações. Havia em Makka Santuário Um Chamado Caaba, Que conserva até hoje
uma pedra negra, Considerada sagrada pelos árabes. Alguns desses praticavam uma
adoração um “Deus”, Porém, este era visto como um deus tribal, sem caráter universal.19

7.1.0. Fundador.

Em 610 dC, aos quarenta anos, Mohammad, enquanto meditava numa


caverna, teria recebido a visita do anjo Gabriel (Jibril, em árabe), que lhe Revelou o que
hoje é conhecido como o Alcorão. Começou a pregar que só havia um único Deus, o
Juízo Final e que ele era o derradeiro mensageiro de Deus, o restaurador da religião
verdadeira que há muito havia desaparecido. Essa pregação trouxe forte oposição de
seus contemporâneos. Isso levou Mohammad a fugir para Madina, em 16 de julho de
622. Esse acontecimento, conhecido como AH (migração), marcou o início do
calendário muçulmano.
Nessa cidade ele Estabeleceu sua doutrina, recrutou adeptos e construiu a
primeira Mesquita. Em 630, com seus seguidores, entrou em Makka, Submetendo-a,
sem combate, à nova fé. Sua primeira atitude foi destruir os ídolos da Caaba. Morreu
dois anos depois, aos 63 anos. Antes disso, a maior parte da Arábia já era muçulmana.
Atualmente o Islão é a segunda maior religião do mundo – depois do
Cristianismo – contando com cerca de 1 bilhão de adeptos. A sede no Brasil fica em São
Bernardo do Campo, SP. Sua população não passa dos 50 mil adeptos, segundo os
últimos dados fornecidos pelo pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (Censo Demográfico de 1991).20

7.2.0. A mensagem.

O islamismo prega que Alá é o único Deus e que o islamismo é única


religião verdadeira. Todos que não fazem parte do islamismo são infiéis, assim todos os
infiéis deve ser punidos(mortos).

7.3.0. Deus para o islamismo.

Sua concepção da unicidade de Deus, leva-a um Rejeitar uma crença cristã


na doutrina da Trindade, afirmando que esta deturpa o monoteísmo bíblico. Diz que os
cristãos “inventaram uma Trindade ou um copiaram da idolatria pagã”.21

7.4.0. Jesus para o islamismo.

Jesus é visto como um dos mensageiros de Deus para a humanidade


(Mohammad é o maior e o último deles). Negam também sua divindade, bem como sua
morte na cruz, e assim, conseqüentemente, negam o seu sacrifício vicário e a redenção
do gênero humano por meio de sua morte. Isso se dá devido ao fato de que o retrato
feito de Jesus no Alcorão é baseando nos evangelhos apócrifos – que foram rejeitados
pelo Cristianismo – e não nos Canônicos (Mateus, Marcos, Lucas e João). A idéia da
encarnação parece aos olhos dos muçulmanos como algo degradante, diminuindo a
transcendência de Deus.22
7.5.0 A salvação para os islâmicos.

A salvação depende do Islã, da aplicação dos cinco pilares sobre os quais o


Islã está fundamentado, a saber: a chahada (fé), a oração (salat), a caridade (zakat),
jejum (siyam) ea peregrinação à Makka (hajj).

7.6.0. O livro de fé dos mulçumanos.

O Alcorão (literalmente: recitação) é a primeira Autoridade do Islam, que


ensina ter Deus revelado cada palavra Através do Um Anjo Gabriel Mohammad, que
era analfabeto. Este teve de memorizar todas as palavra, Ditando-as aos seus discípulos.
Depois de sua morte, um grupo de escribas começou uma Assentar tudo por escrito. O
resultado final é uma obra contendo 114 suratas (capítulos). Há extensa citação
(indireta) tanto do Antigo quanto do Novo Testamentos (embora apregoe que estas
obras literárias tenham Sido corrompidas Através dos séculos). A segunda fonte de
autoridade para os muçulmanos é um Sunna, Forma uma coleção da tradição das
declarações e dos feitos de Mohammad, em Apresentados de hadis (breves narrativas).23

8. Adventismo24

8.1.0 Qual o seu fundador

Igreja Adventista do Sétimo Dia (ASD) está ligada a William Miller, que
desempenhou papel proeminente no início do Movimento do Advento na América, já
que foi ele quem fixou a data de 22 de março de 1843 para a vinda de Cristo à terra. Os
adventistas se orgulham de seu nome, pois no livro Fundadores da Mensagem, p. 9, lê-
se:"O MOVIMENTO do Advento na América foi originado por homens que estavam
desejosos de receber a verdade, quando esta a eles chegasse. Aceitaram-na sinceramente
e segundo a mesma viveram, esperando serem dentro em breve transladados. Depois do
grande desapontamento todos caíram em trevas". Não ocorrendo o retorno de Cristo na
data prevista, Miller apontou a data de 22 de outubro de 1844. Jesus novamente não
veio.

8.2.0 Qual a sua mensagem

A principal mensagem dos adventistas é que a salvação depende unicamente


da guarda do sábado e dos 10 mandamentos mosaico.

8.3.0 Quem é Deus para os adventismo.

Deus para os adventista é o Criador de todas as coisas( o mesmo Deus dos


protestantes e dos católicos).

8.4.0 Quem é Jesus

Os ASD ensinam que Cristo, ao vir à terra, tomou sobre si a natureza


pecaminosa do homem: "Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza
pecaminosa, caída. Senão, não seria então 'em tudo semelhante aos irmãos' , não seria
como nós em tudo.... De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo
filho de Adão - uma natureza pecaminosa " (Estudos Bíblicos, pp. 140-141).

8.5.0 A salvação pra os adventistas.


A principal mensagem dos adventistas é que a salvação depende unicamente
da guarda do sábado e dos 10 mandamentos mosaico.

8.6.0. O livro de fé.

Os adventistas crêem na Bíblia e nos escritos “revelados” de Ellen G.


White.

9. Judaísmo.

O judaísmo, apesar de suas ramificações, defende um conjunto de doutrinas


que o distingue de outras religiões: a crença monoteísta em YHWH (às vezes chamado
Adonai ("Meu Senhor"), ou ainda HaShem ("O Nome") como criador e Deus e a eleição
de Israel como povo escolhido para receber a revelação da Torá que seriam os
mandamentos deste Deus. Dentro da visão judaica do mundo, Deus é um criador ativo
no universo e que influencia a sociedade humana, na qual o judeu é aquele que pertence
a uma linhagem com um pacto eterno com este Deus.25

9.1.0. Qual o seu fundador.

O judaismo tem sua fundação com o seu patriarca Abraão, que ensinou o
culto a Deus, a circuncisão e a pratica do Dízmo. Mas foi com Moisés que o judaismo
ganhou grande proporções com estabelecimento das leis, as escrituras pentateucas e as
leis serimonias e etc.

9.2.0 Quem é Deus para os Judeus.

Para o judaísmo, Deus existe e é somente um. Ele não pode ser dividido em
diferentes pessoas, como se crê no cristianismo. Entre os outros princípios dos judeus
em relação a Deus, estão: Judeus devem adorar somente um Deus e não outros deuses;
Deus é transcendental, está acima de qualquer coisa; Deus não tem um corpo, ou seja
não é masculino, nem feminino; Ele criou o universo sem ajuda.
Deus é onipresente e onipotente; Deus é atemporal. Sempre existiu e sempre
vai existir; Deus é justo, mas também é misericordioso; Ele é um Deus pessoal e
acessível; Deus se interessa por cada um individualmente, ouve a todos individualmente
e fala com as pessoas das mais diferentes e surpreendentes formas.26

9.3.0 Jesus para os Judeus.

Os judeus não crêem que o Jesus cristão é o Messias, crêem que Jesus foi
um falso profeta. Esperam a vinda do messias ainda hoje.27

9.4.0 A salvação .

Alguns judeus crêem que a oração, o arrependimento e obediência a Lei são


necessários para salvação. Outros crêem que a salvação seja o aperfeiçoamento da
sociedade.

9.5.0 Qual o seu livro de fé.


O Tanach (Antigo Testamento), especialmente a Toráh (primeiros cinco
livros do Antigo Testamento). O Talmude (explicação do Tanach). As Escrituras dos
sábios, tais como, Maimónides, Rashi.28

CONCLUSÃO

Muitas são as religiões, mas só existe um caminho que leve e eleva os


homens a Deus – Jesus. ELE é o único caminho, a única verdade e a vida. Não
há verdade em nenhum outro lugar somente em Jesus. ELE que no príncipio
era o Verbo e o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e entregou-se a si
mesmo pelos nossos pecados.
BIBLIOGRAFIA

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compreender as reivindicações do mormonismo / John Ankerberg e John
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Bíblia Sagrada. Português. Tradução de João Ferreira de Almeida; versão


Revista Atualizada; Sociedade Bíblica do Brasil 1995;

Bíblia Sagrada. Português- Nova Versão Internacional. Ed. Sociedade Bíblica


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Curtis, A. Kenneth- Os 100 acontecimentos mais importantes da história do


cristianismo: do incêndio de Roma ao crescimento da igreja na China / A.
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Reed, David A. As Testemunhas de Jeová refutadas versículo por versículo/


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² http://www.icp.com.br/74materia1.asp

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4
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Kenneth Curtis, J. Stephen Lang e Randy Petersen ; tradução Emirson Justino
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17
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19-23
http://www.aoreidosreis.com/?p=461

24
http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=110

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BR&article=354&menu=9&submenu=1

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