As Testemunhas de Jeová
As Testemunhas de Jeová
As Testemunhas de Jeová
de Jeová
e a Bíblia
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AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
INTRODUÇÃO
Da mesma forma que fizeram muitos outros fundadores de novas seitas religiosas,
Russel insistiu que, através dele, o plano verdadeiro de Deus havia sido revelado, “como
nunca antes”.
Depois da morte de Russel, a liderança passou para um judiciário, Joseph
Rutherford, que se separou de todos os discípulos mais ardentes de Russel, estabelecendo
um novo regime, com sede própria (até agora) em Brooklyn, Nova Iorque (EUA).
Este movimento preocupa-se principalmente com o estabelecimento de um reino
teocrático aqui na terra, juntamente com a destruição de todos os atuais sistemas civis,
políticos e religiosos. Para divulgar sua mensagem, as Testemunhas de Jeová publicam
anualmente milhões de livros, revistas e panfletos, em quase 200 línguas. Mais de um
milhão de adeptos dedicam muitas horas por semana à distribuição dessas literaturas.
Vamos agora analisar os ensinamentos básicos desta seita. A princípio deixamos
bem claro que as Testemunhas de Jeová têm um vocabulário religioso muito diferente
daquele das diversas outras entidades cristãs. Além disso, elas usam uma interpretação
notoriamente literal das Escrituras, havendo expurgado da Bíblia muitas passagens que,
para elas, não cabem dentro da verdade revelada a Charles Taze Russel e outros. Seguem-se
então as doutrinas características desse grupo.
ESTENDIMENTO DA VERDADE
1. O plano divino foi revelado através do pastor Russel, “como nunca antes” e, “o
abrir dos livros da revelação divina logo será completado” (Studies in The
Scriptures, Vol. 2, pg. 189). Ele mesmo afirmou que “provavelmente, antes dele
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ninguém havia entendido qualquer parte do livro de Apocalipse” (Studies in
The Scriptures, Vol 1, pgs. 20, 27-28).
3. Ninguém pode receber a verdadeira luz sem a ajuda do livro Studies in The
Scriptures.
REF.(2): “Se alguém deixa de lado os Estudos nas Escrituras, depois de conhece-
los, até mesmo depois de tê-los estudado durante dez anos, e vai só para a Bíblia... nossa
experiência demonstra que, dentro de dois anos, ele entra na escuridão” (Watchtower,
número de 15 de setembro de 1910, pg. 298).
A DIVINDADE
2. Por isso, não existe uma pluralidade de seres, ou seja, uma trindade (Pai, Filho e
Espírito Santo).
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REF. (5): “Na verdade, se não fosse pelo fato do ensinamento, desde a infância,
desta tolice da Trindade e, pelo fato de seu ensinamento em seminários teológicos...
ninguém lhe daria a mínima consideração” (Studies in The Scriptures, Vol. 5, pg. 166).
REF. (6): “Satanás é o autor da doutrina da trindade” (Let God Be True, pg. 101).
JEOVÁ
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transformaram em doutrina sagrada. No grego, no Novo Testamento, apareceu outro
nome para Deus: KUROS ou Kurios, que significa, Senhor.
3. O Supremo Deus salvará a todos os fiéis, punindo eternamente os desobedientes.
(Veja secções intituladas, Juízo Final, Céus e Inferno, nas pgs. 210-211).
JESUS CRISTO
REF. (8): “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus e a Palavra era
Deus. Ele estava no princípio com Deus” (Jo 1:1-2, Tradução do Novo Mundo, Bíblia
oficial das Testemunhas de Jeová).
Observação: No inglês desta mesma versão, estes versículos são traduzidos da
seguinte forma: “Originalmente a Palavra era, e a Palavra era com Deus, e a Palavra era um
deus. Este originalmente estava com Deus”. Observe aqui o artigo indefinido um, com
referência a Cristo (deus), colocando assim o próprio Senhor em uma posição inferior,
como apenas um dos deuses. E como ele poderia ser um dos deuses, se fosse o arcanjo
Miguel?
REF. (9): “Todas estas maravilhas (da criação”, descrevem para nós um criador e
seu nome é Jeová... Ele é a única fonte original da vida...” (This Means Everlasting Life,
pgs. 22-23. Veja também, Studies in The Scriptures, Vol. 5, pg. 84).
4. Enquanto Jesus estava na carne, ele não era divino, nem era a união de duas
naturezas, divina e humana, mas apenas um ser humano.
REF. (10): “Na verdade, enquanto Jesus estava na terra, ele era um homem perfeito,
nada mais e nada menos” (Reconciliation, pg. 11 e Studies in The Scriptures, Vol 1, pg.
179).
REF. (11): “Então, para Jesus pagar o resgate, ele tinha de ser um homem perfeito,
nada mais e nada menos. Além disso, se Jesus tivesse sido um espírito encarnado, ele não
poderia ter sofrido a morte humana... Mas a Bíblia explica claramente que Jesus pagou o
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resgate e que era homem, não Deus encarnado” (Watchtower, número de 15 de abril de
1956, pg. 239).
6. O corpo de Jesus não foi ressuscitado da morte, mas foi conservado em algum
lugar desconhecido ou dissolvido em gases.
REF.(13): “Se nosso Senhor ainda é o homem Cristo Jesus... então, em vez de ser
exaltado acima dos anjos... Ele ainda é homem”.
Observação: “Se Jesus não foi ressuscitado, como ele poderia ser posteriormente
uma criatura espiritual?”.
REF. (14): “Foi necessário, não apenas que o homem Cristo Jesus morresse, mas
também necessário que o homem Cristo Jesus não mais vivesse, permanecesse morto,
permanecesse o preço do nosso resgate para toda a eternidade” (Studies in The Scriptures,
Vol. 5, pg. 443).
REF. (15): “Em nosso número de 1906, pg. 26, afirmamos que nosso Senhor Jesus,
na Sua própria pessoa, tem sido o Mediador, entre o Pai e a casa da fé, durante a época do
Evangelho. Esta afirmação não está correta. Nenhuma Escritura assim afirma. É apenas
uma parte da fumaça da Idade Média, que agora temos prazer em enxugar dos nossos
olhos” (Watchtower, número de 15 de setembro de 1906, pg. 283).
Observação: Observe aqui o fato de líderes deste movimento terem confessado seu
erro doutrinário!
REF. (16): “Nenhuma adoração distinta deve ser prestada a Jesus...” (Watchtower, número
de 01 de janeiro de 1954, pg. 30).
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A Bíblia ensina que:
1. Jesus Cristo já existiu antes dos primórdios dos tempos (Cl 1:15). Em termos
humanos ele sempre existiu e existirá para sempre (Jo 1:1-3; 8:38; Hb 1:1-8; Ap
1:8-21; 21:6; 22:13).
2. Ele nunca foi anjo ou arcanjo, mas foi adorado pelos anjos. Foi por Deus chamado
de Filho, título jamais dado a qualquer anjo (Hb, capítulo 1).
3. Por Cristo a través dele o universo foi criado. Através dele a criação toda se mantém
(Jo 1:1-3; Cl 1:16-17 e Hb 1:2).
4. Jesus não era, nem é, um deus secundário. (Veja a confissão que Tomé fez perante o
Cristo ressurreto, em João 20:28: “Senhor meu e Deus meu!”). Ele é igual ao Pai em
autoridade nos céus e na terra (Mt 28:18). Veja Jo 17:5, observando que ele havia
tido grande glória antes do seu advento. Veja também Cl 2:9, onde é atribuída a
Jesus “toda a plenitude da Divindade”.
5. Quando Jesus Cristo estava aqui no mundo, ele reuniu em si as duas naturezas,
divina e humana:
a. Deus habitaria conosco, em forma humana (Is 7:14 e Mt 1:23).
b. Jesus Cristo foi concebido pelo Espírito Santo e nascido de mulher,
reunindo em si as duas naturezas – divina e humana (Mt 1:18-20).
c. Jesus Cristo foi feito à imagem humana (Fl 2:6-7 e Hb 2:16).
d. Jesus Cristo era ambos, divino e humano (Jo 1:1-4; 16:24-28 e I Tm 3:16).
e. Pedro confessou Jesus como Filho de Deus (Mt 16:16).
f. Tomé confessou Jesus como Senhor e Deus (Jo 20:28).
g. Cristo veio na carne (Rm 8:3). Aquele nega este fato é enganador e não
pode ser de Deus (I Jo 4:3 e II Jo 7) e há uma implicação eterna nesta
confissão (Mt 10:32-33).
6. O corpo de Jesus não desapareceu, mas foi ressuscitado, não sendo corrompido pela
morte. Jesus prometeu ressuscitar da morte (Jo 2:19-22; Mt 16:21; At 2:24; 3:15;
4:10; 5:30; 10:40; Rm 8:11; 10:9; I Co 6:14; Gl 1:1 e Ef 1:20). Se não aceitarmos
este fato, nossa fé é vã (I Co 15:17) e somos, na verdade, um tipo de anti-cristo (I Jo
4:2-3 e II Jo 7).
7. Depois da sua ressurreição, Jesus ainda continuou sendo homem e também Deus,
tendo os atributos de ambos, Ser Celestial e ser humano (Jo 20:27; 21:1-14; At
22:8). Observe, em Atos 22:8, que ele se chamou de Jesus, o Nazareno, título que
uniu o lado divino e também o humano.
8. Jesus Cristo fez propiciação por nossos pecados, reconciliando-nos com Deus (Rm
5:11; Cl 1:21-22 e Hb 2:17).
9. Jesus Cristo vive para sempre, cumprindo o papel eterno de Senhor, Rei, Sumo
Sacerdote e Salvador. O mesmo Jesus que esteve morto, agora está vivo pelos
séculos dos séculos (Ap 1:5; 17-18; At 2:36; Jo 18:37; Hb 7:20-21; 8:1-2 e I Tm
2:17).
10. Jesus não é apenas Mediador entre Deus e os homens, mas também, intercessor e
advogado (I Tm 2:5; Rm 8:34; Hb 7:25 e I Jo 2:1). Note, em I Timóteo 2:5, o uso
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da expressão, Jesus Cristo, homem. Isto demonstra claramente sua natureza divina e
humana.
11. Cristo é Deus e, portanto, digno de adoração (Mt 2:11; 8:2; 9:18; 14:33; 15:25;
28:9; Jo 20:28 e Ap 5:12-13).
O ESPÍRITO SANTO
REF. (17): “A alma, celestial ou terrestre, consiste do corpo, junto com o princípio
vivo ou força viva atuante” (Make Sure of All Things, pg. 349).
2. Cada ser humano é uma alma. Ele não possui uma alma separada e distinta do seu
corpo (Make Sure of All Things, pg. 349).
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torna responsável. Em aproximadamente 140 passagens da Bíblia, encontramos a
expressão “minha alma”, em contraste com o corpo físico. Em diversas outras
passagens, são usadas as expressões “sua alma”, “nossa alma” ou “alma própria”,
para distingui-la do corpo físico (Sl 119:28; 33:20; Is 26:8; Mt 16:26 e Lc 2:35).
3. A alma pode perder-se ou separar-se do corpo (Mt 16:26. Veja também Gn 35:19 e I
Rs 17:22, onde vemos que a alma separa-se do corpo na própria morte).
4. A alma pode ser salva (Hb 10:39 e Tg 5:20).
A VIDA FUTURA
REF. (18): “O lugar correto para os homens é a terra, da qual eles fazem parte...
Jeová criou (a terra) para ser habitada pelos homens para sempre... Os homens precisam de
vida, vida humana perfeita e eterna” (This Means Everlasting Life, pg. 23-24).
3. Os homens foram criados para viver a vida terrestre para sempre (This Means
Everlasting Life, pg.28).
4. A vida eterna dos homens aqui na terra não se baseia na existência de uma alma
imortal. Por outro lado, depende da sua obediência perfeita a Deus, quem pode fazer
todo o necessário para suster a vida humana aqui para sempre (This Means
Everlasting Life, pg. 32).
O PECADO
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4. Porém, esta doutrina também afirma que os homens não morrem por causa dos
próprios pecados, mas sim, por causa dos pecados de Adão.
REF. (19): “O dia em que cada homem morrer apenas pelo seu próprio pecado será
o milenar ou, o dia da restituição” (Studies in The Scriptures, pg. 109).
A SALVAÇÃO E O BATISMO
2. O batismo não tem nada a ver com a remissão dos pecados (Male Sure of All
Things, pg. 30).
3. O batismo não coloca a ninguém em Cristo, nem em seu corpo (Watchtower,
número de 01 de julho de 1955, pg. 402).
4. O batismo é meramente um ato de dedicação (Idem).
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UMA SEGUNDA OPORTUNIDADE DE SALVAÇÃO
REF. (21): “O resgate para todos, concedido por Cristo a todo homem, não garante
a vida eterna para qualquer homem; mas garante para cada um mais uma
oportunidade...” (Studies in The Scriptures, Vol. 1, pg. 150).
2. Esta Segunda oportunidade será mais favorável do que a primeira, por causa da
experiência ganha através da primeira experiência com a vida (Studies in The
Scriptures, Vol. 1, pg. 143).
A MORTE
REF. (23): “Não é sofrimento envolvido na morte, mas a morte em si... a extinção
da vida... que é a penalidade do pecado” (Studies in The Scriptures, Vol. 1, pg. 154).
REF. (24): “... a morte... é um período de falta absoluta de consciência; mais do que
isso, é um período de absoluta não-existência” (Studies in The Scriptures, Vol. 1, pg.
329).
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5. Aqueles que pecam voluntariamente serão aniquilados para sempre (Make Sure of
All Things, pg. 331).
O JUÍZO FINAL
OS CÉUS E O INFERNO
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b. A presente organização invisível de Satanás e seus demônios, os anjos
caídos. Também, a posição elevada ocupada na organização visível de
Satanás: governos civis, comércio, religião falsa etc. (Tudo isso, para as
Testemunhas, é obra de Satanás e condenada à destruição).
c. A posição de ministério glorificado no Reino, para o qual os presentes
ungidos de Deus são exaltados.
d. Apenas os 144.000 de Apocalipse 14 habitarão nos Céus, onde serão
integrados na organização do reino teocrático de Deus. Este número já está
completo, há muito tempo. Todos os outros justos habitarão eternamente na
terra (Harp of God, pg. 19; Make Sure of All Things, pg. 150).
2. Não existe um lugar eterno chamado inferno. Esta expressão na Bíblia significa
apenas o sepulcro (a inexistência dos mortos).
REF. (25): “A palavra inferno aplica-se apenas ao sepulcro, o fim comum de todos
os homens, bons e maus, em estado inconsciente, sem sofrimento e sem prazer” (Make
Sure of All Things, pg. 155).
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presença de uma grande multidão, de todas as nações, em pé diante do trono de
Deus e do Cordeiro, Cristo, lá nos Céus. Os 144.000 seriam apenas israelitas fiéis;
um número simbólico, que representa um número espiritualmente mais do que
completo (12x12), multiplicado por 1000 (um número redondo e infinito). A
multidão inumerável nos Céus significa todos os outros fiéis, de todas as partes da
terra.
2. Conforme Mc 9:43-48, Jesus nos explica que há um inferno, onde o fogo jamais se
apaga. (Veja também Ap 20:7-15).
3. Existe um castigo eterno para todos os pecadores, desobedientes e rebeldes (Dn
12:2; Mt 25:46; Mc 9:43-48; Jo 5:28-29 e Ap 20:10).
4. O fato do castigo eterno não é apenas uma idéia promulgada pela igreja apóstata,
mas surgiu nas profecias do Senhor ao profeta Daniel (Dn 12:2); e, posteriormente,
nas próprias palavras de Jesus (Mt 25:46; Mc 9:43-48 e Jo 5:28-29).
5. No inferno haverá dor, sofrimento e separação de Deus. Existirá um grande abismo
entre o lugar do castigo e o lugar da paz eterna, conforme explicado na passagem
em Lucas 16:22-31.
O REINO E A IGREJA
REF. (28): “No fim desta época e no inicio da seguinte (a Época Milenar), Satanás
será amarrado e seu poder derrotado, em preparação para o estabelecimento do reino de
Cristo” (Studies in The Scriptures, Vol. 1, pg. 73).
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Observação: Charles Taze Russel ensinou inicialmente que Cristo havia voltado à
terra em 1874, mas sua chegada não havia sido revelado ao mundo (Make Sure of All
Things, Vol. 1, pg. 3 e Vol. 2, pg. 240).
5. O cristianismo não é o reino de Deus em Cristo (Make Sure of All Things, pg.
236).
6. A época milenar tinha seu inicio em 1914, quando não haveria mais exércitos,
governos ou outras sociedades seculares e eclesiásticas (Studies in The Scriptures,
Vol. 6, pg. 633). Posteriormente, a data foi mudada várias vezes e ultimamente, para
outubro de 1975, quando chegariam ao seu fim os “seis dias (milênios) de trabalho e
se iniciaria o milênio sabático” (Volta à Bíblia, Vol. 10, No. 06, pgs. 10-12). Mas,
como sempre os cálculos dos líderes desta seita estavam errados. Posteriormente,
eles corrigiram o “erro” sobre a data da volta de Cristo em 1975, mudando para
1983 (outro engano). Atualmente, alguns estão pregando o ano 2000 como sendo a
data infalível do advento de Cristo.
7. As outras testemunhas de Jeová (além dos 144.000 já escolhidos), entrarão no
“território do reino” aqui no mundo, o qual nunca será destruído (Make Sure of All
Things, pg. 231).
Observação: Todos os salvos foram batizados na igreja. Desde que esta é uma só
(Ef 4:4 e At 20:28), todos os batizados de então fizeram parte integrante da igreja de Jesus
Cristo.
2. O Reino de Cristo é a própria igreja, sendo Cristo seu Cabeça e Soberano (Ef
1:22-23; Cl 1:18 e Jo 19:37). Os cidadãos do Reino de Cristo nasceram nele (Jo
1:12-13). Em Tiago 2:5, vemos que os herdeiros recebem o Reino. Sendo herdeiro
aquele que nasceu na família de Deus, podemos ver que as expressões família,
corpo, igreja, casa do Senhor, reino e outras se referem à mesma entidade, pois se
constituem das mesmas pessoas.
3. O Reino de Cristo já existia nos tempos dos apóstolos, pois Cristo prometeu o
seguinte: “...dos que aqui se encontram, alguns há que, de maneira nenhuma
passarão pela morte até que vejam ter chegado com poder o reino de Deus” (Mc
9:1). Interessante, não? Se o Reino começou em 1914, como se afirma, alguns que
ouviram as palavras de Cristo em Marcos 9:1 teriam tido aproximadamente 1880
anos de idade, quando o Reino foi iniciado! Está vendo aqui a absoluta incoerência
dessa doutrina? O próprio apóstolo Paulo usou o tempo passado quando disse: “Ele
nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu
amor” (Cl 1:13). Em Hebreus 12:28, o tempo usado é o presente e não o futuro.
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Paulo disse aos tessalonicenses que estes eram dignos do reino, pelo qual estavam
sofrendo (I Ts 1:5). E, em I Tessalonicenses 2:12, vemos que os irmãos já haviam
sido chamados para o Reino.
4. Cristo já era Rei antes da sua morte (Jo 18:37). No versículo 36, ele afirmou
claramente não ser Rei deste mundo, mas sim, de um reino celestial.
5. A idéia do mundo ter precisamente 6000 anos, sendo um dia exatamente igual a mil
anos e havendo Deus criado o mundo em seis dias (6000 anos), é pura invenção.
Homem algum sabe quando Cristo voltará – nem o ano, nem o dia, nem a hora (Mt
24:29-44 e At 1:6-7). Todas as tentativas humanas de calcular o tempo do advento
de Cristo revelam-se sempre como mais um fracasso, exatamente como aconteceu
em relação ao mês de outubro de 1975, quando alguns haviam prometido “o fim da
presente ordem política e social”.
Observação: Em II Pedro 3:8, vemos que, para Deus, um dia é como mil anos e mil
anos como um dia. Usando o próprio raciocínio das Testemunhas de Jeová, podemos
concluir que o presente sistema é capaz de continuar por mais milhares de “dias”.
6. Quando Cristo voltar, todos saberão deste fato (Mt 25:31-32; At 1:11; Rm 14:11-12
e Ap 1:7). Além do mais, todos darão contas a Cristo, quanto à sua própria vida.
Haverá um Juízo Final, conforme diz Jesus em Mateus 25:32-46. Ninguém
escapará desse dia. Por isso, todos nós devemos estar preparados para nos prostrar
aos pés de Cristo e prestar contas de nossos atos.
7. Não existe na Bíblia a idéia de que todas as Testemunhas, além dos 144.000
escolhidos para a eternidade, entrarão em um “território do reino” aqui na terra. Por
outro lado, a Bíblia diz que este mundo será destruído (II Pe 3:9-13).
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Observação: Apesar desta posição radical, a qual tem criado para essa seita as
mais severas perseguições, ela permite que seus adeptos trabalhem como empregados de
governos civis, embora estes governos, conforme seu ponto de vista, sejam servos de
Satanás. A conclusão inevitável é que tais funcionários estariam servindo ao próprio diabo.
TRANSFUSÃO DE SANGUE
ORGANIZAÇÃO
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desta organização (Manual de Denominações nos Estados Unidos, Frank S.
Mead, 5a. Edição, pg. 118).
2. Servindo a este corpo governante há três corporações estrangeiras: Sociedade
Bíblica Torre de Vigia de Nova Iorque, S. A; Sociedade Bíblica Torre de Vigia de
Nova Jersey e Associação Bíblica Internacional de Estudantes da Inglaterra.
3. Sob a direção destes líderes, os quais funcionam na sede das Testemunhas, em
Brooklyn, Nova Iorque, as diversas congregações são divididas em circuitos, com
aproximadamente 16 congregações cada um, com um ministro oficial servindo o
circuito todo.
4. Os circuitos são organizados em pelo menos 31 distritos nos Estados Unidos, com o
mesmo tipo de organização funcionando em aproximadamente 200 nações e ilhas
ao redor do mundo.
5. As congregações reúnem-se em “salões do reino”, geralmente alugados, pois
esperam receber, no milênio, os melhores prédios governamentais para seu uso na
nova “teocracia” (de uma conversa pessoal com membros das Testemunhas de
Jeová).
6. Não há pastor, nem presbítero, nem ministro oficial na congregação. Todos os
membros são considerados ministros e, portanto, obrigados a distribuir as
inumeráveis publicações do “reino”, além de testemunhar de casa em casa.
CONCLUSÃO
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Sua atitude a respeito do governo e das estruturas comerciais e sociais do mundo
contradiz o pleno ensinamento do Novo Testamento. Sua insistência na inspiração das
publicações da sua sociedade não se harmoniza com as advertências bíblicas contra novas
doutrinas e interpretações. Como no caso de muitas das seitas atualmente existentes, foi
necessário estabelecer “inspiração divina” e “autoridade espiritual” para seus principais
líderes, Russel, Rutherford e outros. Tornou-se necessário lançar uma nova tradução da
Bíblia, usando vocabulário e anotações peculiares à seita, para defender sua posição,
omitindo diversas passagens bíblicas e modificando grandemente outras.
Concluímos, portanto, que as Testemunhas de Jeová nada mais são do que uma seita
que surgiu nos Estados Unidos; poderosa, mas ainda uma seita. Sendo assim, foi
estabelecida por meros homens, sujeitos a erros doutrinários.
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