Momento de Inércia
Momento de Inércia
Momento de Inércia
Momento de inrcia
A. E. A. Amorim, Member, IEEE
Resumo O momento de inrcia uma quantidade escalar
associado com o movimento de rotao do corpo. Se no caso da
translao, a inrcia est associada com o conceito de massa, na
rotao a inrcia est associada com o conceito de momento de
inrcia. O movimento em uma dimenso est associado com o
conceito de translao e a inrcia gera o conceito de massa. Quando
se observa o movimento de rotao do corpo no espao, preciso para
isto 3 dimenses e a inrcia do corpo leva a um outro ingrediente que
o momento de inrcia.
Palavras-chaveMomento de inrcia, massa, rotao, energia
cintica, Sistema de partculas, teorema dos eixos paralelos, raio de
girao, corpo rgido.
Im = mr2
Dimensionalmente o momento de inrcia [ ]I =
(1)
ML2 e
I. INTRODUO
de inrcia de um objeto o
equivalente da massa para o caso de um movimento de
rotao. Ser analisado a influncia da massa da massa
para o caso em que uma partcula se desloca em um movimento
linear e para o caso em que descreve uma rotao. Se para o
primeiro caso o termo associado a inrcia da partcula a massa,
no caso da rotao o momento de inrcia.
OMENTO
I = + + +I1 I2 In
n
Ii = n mri i2
(2) =
i=1
i=1
A energia cintica do
Im =r dm2
A integrao feita sobre toda a extenso do corpo.
V. RAIO DE GIRAO
Dado um slido qualquer de massa m e o seu momento de
Inrcia, em relao a uma base de referncia qualquer,
sempre possvel encontrar uma distncia Km , mesma base
de referncia, de forma que
(3)
Momento de inrcia
I
Km = mm
(4)
de referncia considerada. m
04/13/2015.
Ixy = xym
(5)
Em se tratando de um slido, o produto de inrcia a soma dos
produtos de inrcia dos elementos que constituem o slido
Ixy =xydm
(6)
Ip =r dm2
(7)
Portanto
Ip =
dm
(8)
Abrindo a expresso
Ip =dm x
+ y2 2(ax+by)+a2 +b2
(9)
Ip =dm x( 2 + y2) 2
a xdm b ydm
+(a2 +b m2)
= IO +mh2
Observe que o primeiro termo na integral o momento
de inrcia do objeto relativo ao eixo que passa no centro de
massa, que ser denotado por I0. O segundo termo entre as
chaves a definio do centro de massa do sistema, que
por definio tem coordenadas estabelecidas na origem,
xcm = 0 e ycm = 0.
O ltimo termo o produto da massa do objeto
multiplicado pela distncia entre os eixos paralelos ao
quadrado.
Assim o teorema de transposio de eixos paralelos pode
ser enunciado:
O momento de inrcia de um sistema, em relao a um
eixo A, igual ao momento de inrcia do sistema, em
relao a um eixo paralelo B, passando pelo centro de
gravidade, mais o produto da massa total do sistema pelo
quadrado da distncia entre os dois eixos.
Ip = +Icm mh2
Observe que se for aplicada a relao entre dois eixos
paralelos quaisquer, o termo entre as chaves no nulo e,
consequentemente, a Eq. (10) no mais vlida.
VIII. MOMENTO DE INRCIA DO FIO
Fig. 1. Corpo slido girando em torno do eixo [1].
(10)
Momento de inrcia
3
Definindo a densidade linear dm
dx
Logo
I =LL/2/2 x dx2
=
34
L3
mL2
(11)
=
12
I = L/2
L/2
I =mR2 .
(12)
Considere agora o eixo de rotao pelo anel como mostra Fig.
5.
O momento de inrcia
Fig. 3. A simetria da barra facilita a integrao [1].
Momento de inrcia
r dm
I=
Considerando que o elemento de massa dm no anel tem
comprimento ds e compreendido pelo ngulo d, e usando
a definio de comprimento de arco da circunferncia
ds Rd=
(13) Considerando que o anel
homogneo, a sua densidade linear
massa dm =
=
ds
comprimento
Assim
I =r ds2= R r d
(14)
Por outro lado, sendo r a distncia do elemento dm at o
eixo a expresso pode ser escrita como
sin=
(17)
dV dxrd dr=
(18)
dm= dV = dxrdrd
Portanto o momento de inrcia
I =Ldxr2 r dr3 2d
R
Portanto
I =R3sin2d
(15)
(19)
O volume da pea toda
cos2 +sin2 =1
I = m r22 +r12
Portanto
(20)
(16)
de forma que
= R3 = m R3= mR2
2R
2
2
XI. MOMENTO DE INRCIA DO DISCO
Considere um eixo de rotao passando pelo centro de massa do
disco, como mostra a Fig. 7.
Momento de inrcia
5
Definindo a densidade superficial como sendo
dm
=
dA o momento de inrcia
fica
I =x dm2
R
x ydx2
(21)
Como
x R= cos y R= sin
I =R4
2 d
(22)
Para o caso em que o eixos de rotao passa no centro do
disco, perpendicular sua superfcie, basta considerar a Eq.
(20), com R1 = 0, ou seja,
1
I = mR2
2
(23)
dA=
2ydx
x2R dx2
=R4 L+R
L2
(26)
Momento de inrcia
I=
dx
3
rdr
LR 4
2
(24)
e o volume da pea
2
V = RL
mR 2
I=
2
(25)
1
1
4
dI = dmx 2 =
xdz
2
2
Existe uma relao entre z, R, o ngulo
2
x +=
z
Assim
ex
2 2
2
I =1 R(R z ) dz
(27)
Dividindo o cilindro em discos de raio R e espessura dx, o A integrao neste caso requer pequenos
2
mR2 momento de inrcia deste disco 5
cuidados. =
4R4 dx
pela juno de vrios anis, cujo momento de inrcia dI =dmx2 =2 x dz3
Com base no teorema dos eixos paralelos, o momento de =
Momento de inrcia
inrcia do disco
I =2 RR R2 z2
Considere
3/2
dz
(28)
= Rcos . Logo
I R
REFERNCIAS
[1]
[2]
M
momento de inrcia, 1
P
produto de inrcia, 2
T
teorema de transposio de eixos paralelos, 2