Corte e Costura I
Corte e Costura I
Corte e Costura I
CORTE E COSTURA
Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI
Petrnio Machado Zica
Diretor Regional do SENAI e
Superintendente de Conhecimento e Tecnologia
Alexandre Magno Leo dos Santos
Gerente de Educao e Tecnologia
Edmar Fernando de Alcntara
Elaborao
Cludia de Souza Oliveira
Unidade Operacional
CENTRO DE FORMAO PROFISSIONAL JOSE IGNACIO PEIXOTO
Sumrio
APRESENTAO ........................................................................................................................ 5
INTRODUO .............................................................................................................................. 6
MQUINA DE COSTURA RETA ................................................................................................. 7
NOMENCLATURA DAS PARTES ...................................................................................................... 7
MQUINA DE OVERLOCK E INTERLOCK .............................................................................. 10
ACESSRIOS DA MQUINA DE OVERLOCK.................................................................................... 15
A SEO DE CORTE ................................................................................................................ 16
1 PROGRAMAO ................................................................................................................... 16
2 CUSTO ................................................................................................................................ 17
3 QUALIDADE ......................................................................................................................... 17
AS ATRIBUIES DOS PROFISSIONAIS DA SEO DE CORTE ....................................... 20
CONSIDERAES SOBRE O LAY-OUT DE UMA SEO DE CORTE................................. 22
DIVISO DE UMA MESA DE CORTE PARA FINS DE PROGRAMAO .............................. 23
TIPOS DE MOLDES ................................................................................................................... 24
TIPOS DE ENCAIXE..................................................................................................................... 28
PLANEJAMENTO DO ENCAIXE ............................................................................................... 32
CONVENCIONAL ........................................................................................................................ 32
MINIATURIZADO......................................................................................................................... 32
COMPUTADORIZADO .................................................................................................................. 32
RISCO ......................................................................................................................................... 34
RISCO DO ENCAIXE UTILIZANDO GIZ ............................................................................................ 34
RISCO DE ENCAIXE UTILIZANDO CLICH PERFURADO ................................................................... 35
RISCO DO ENCAIXE SOBRE O PAPEL............................................................................................ 36
RISCO DO ENCAIXE ATRAVS DE PAPEL CARBONO ....................................................................... 37
RISCO DO ENCAIXE ATRAVS DE PAPIS AUTOCOPIATIVOS ........................................................... 38
RISCO DO ENCAIXE COM CPIAS HELIOGRFICAS ........................................................................ 38
RISCO DO ENCAIXE COM PLOTTERS ............................................................................................ 39
ENFESTO ................................................................................................................................... 40
COMO REALIZADO O ENFESTO ................................................................................................. 40
Corte e Costura
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Apresentao
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Qualificao
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Introduo
Pretendemos, aqui, para os que desejam como atividade profissional,
fornecer o mximo de elementos da estrutura de uma roupa. Lembramos que o
resultado satisfatrio da execuo de uma roupa depende de uma boa costura.
O desenvolvimento do corte e costura, alm de tcnicas, exige
prtica, mas esta prtica vir naturalmente, desde que voc exercite
regularmente uma mquina de costura, o que tornar os trabalhos mais fceis
na medida que a experincia for se delineando.
Ao final do nosso trabalho, tudo o mais depender de voc, da sua
criatividade, do seu talento e perseverana, sem esquecer que tudo o que voc
armazenou de conhecimento at aqui, oriundo de quaisquer fontes, no deve
ser desprezado e sim associado aos conhecimentos.
No se preocupe com o fato de ter ou no ter prtica para o corte e
costura. Tenha em mente que tudo depende, quase exclusivamente, da sua
dedicao, do gosto pela costura e sua criatividade.
Concluindo, enfatizamos nosso desejo de que este material seja de
grande valia no sentido de nortear seus passos daqui por diante, objetivo este
que no mediremos esforos para alcanar.
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A SEO DE CORTE
A seo de corte sem dvida alguma, a mais importante de todo o
Sistema Produtivo de uma fbrica de roupas. Quanto maior o porte da
empresa, maior sero as quantidades de materiais processados e
conseqentemente maiores podero ser as perdas desnecessrias de material
e qualidade.
Em qualquer tipo de empresa os moldes componentes de uma
vestimenta, precisam ser riscados e cortados para que posteriormente, atravs
das operaes de costura, sejam unidos formando uma pea tridimensional A
ROUPA. Estas atividades em escala industrial precisam ser feitas, reunindo
uma certa quantidade de roupas que sero processadas de uma s vez.
Dentre as razes que apontamos para tornar esta seo a mais
importante, podemos citar: 1 Programao 2 Custos 3 Qualidade
1 Programao
A seo de corte na fbrica de roupas, trabalha como se fosse um
rgo programador para as demais sees de costura. As atividades realizadas
por esta seo, tais como risco, enfesto, corte das peas, separao e
preparao dos pacotes, so tarefas que consomem um tempo considervel,
geralmente durando horas; bastante diferente das operaes de costura, que
consomem s vezes, frao de minuto, fazendo desta forma com que a seo
de costura consuma em pouco tempo a quantidade de produo, que muitas
vezes o corte levou horas para processar. Como necessrio haver um
perfeito equilbrio entre o trabalho produzido pelo corte e o consumido pela
costura, torna-se necessrio que a seo de corte fornea de forma contnua
uma quantidade de peas que a seo de costura dever consumir, para evitar
que haja interrupes no processo de produo.
Se a seo de corte no conseguir fornecer as
peas necessrias todas as sees de costura, haver
desequilbrio na programao da fbrica, acarretando a falta
alguma seo, parando-a por algum tempo, comprometendo
metas estabelecidas.
quantidades de
certamente um
de servio em
desta forma as
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2 Custo
Mo-de-obra. Os nveis salariais da seo de corte so normalmente
mais elevados que no resto da fbrica. E, utilizar de forma judiciosa esta fora
de trabalho fundamental. Ela deve ser constantemente balanceada e
controlada para reduzir ou eliminar o desperdcio de tempo nas atividades do
corte.
Matria-prima. Os materiais representam cerca de 50 a 60% do custo
da massa de roupas produzidas e so os componentes de valores mais altos
no custo final da pea.
Para se Ter uma idia do grau de importncia que tem o custo na
seo de corte, basta considerar o volume total de recursos consumidos para a
produo de uma certa quantidade de roupas, cerca de 50% deste total foi
consumido na compra de tecido.
O consumo excessivo de tecido causado pela falta de um planejamento
detalhado junto com enfestos e cortes mal feitos, pode causar srias perdas
para a empresa e aumento dos custos, com a conseqente reduo dos lucros.
Na maioria das vezes a ateno dos gerentes se volta unicamente
para as economias conseguidas na seo de costura, sem perceberem que os
ganhos so muito mais significativos no corte.
preciso lembrar que no corte so produzidos praticamente todos os
desperdcios de tecido e, por menor que seja a economia de tecido isto se
traduz em maiores ganhos para a empresa. Portanto, muito importante o
acompanhamento dos riscos, dos enfesto e cortes efetuados a fim de controlar
e reduzir o consumo de tecido.
Ainda comum, principalmente em empresas pequenas, encontrar um
nico operador, o cortador, realizando todas as atividades do corte, ou seja, o
risco, o enfesto e o corte, sem a mnima noo da responsabilidade sobre o
maior ou menor percentual de desperdcio a alcanar, realizando encaixes de
alto custo sem planejamento anterior, enfestos mal feitos e dispendiosos e
corte de qualidade inferior. E o que pior, desmotivados, sem nenhum
treinamento e recebendo salrios irrisrios.
3 Qualidade
Outra razo fundamental para mostrar o efeito da seo de corte no
processo produtivo, a qualidade. A maior parte dos valores comerciais de
qualidade de um produto, nasce de um corte bem feito. Para se obter um corte
de qualidade necessrio principalmente dispor de uma equipe de
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Qualificao
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Caimento
Medidas que no excedam as tolerncias especificadas
Tonalidade
Casamento de listras
Casamento de bordas e piques de costura.
ENCARREGADO
RISCADOR
ENFESTADOR
CORTADO
SEPARAD
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Qualificao
AUXILIAR
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Controla a qualidade
Controla a produo
Motiva o pessoal
Encarregado do Corte
Controla a qualidade
Enfestador
Auxilia o cortador
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Cortador
Marca
cada
bloco,
identificando-os
com
seus
tamanhos
correspondentes.
Separador (Empacotador)
Auxiliar (Atendente)
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Tipos de moldes
Os moldes so peas de cartolina ou papel que, procurando seguir as
formas do corpo humano, servem de base para o corte de tecidos.
Os moldes podem ser simtricos ou assimtricos.
Os moldes simtricos servem para cortar peas de roupas que vestem
de maneira igual os dois lados do corpo humano (direito e esquerdo).
Aproveita-se o mesmo molde da pea direita colocando-o invertido para cortar
a pea esquerda.
No exemplo abaixo observamos uma modelagem de cala, onde os
moldes do lado direito servem para o lado esquerdo, desde que invertidos.
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Tamanhos
Folhas do
PP
GG
30
150
210
90
30
F. Assimtrica
30
F. Simtrica
0,5
2,5
3,5
1,5
0,5
60
90
150
60
Assimtrica
Simtrica
Quantidades a serem
cortadas
Enfesto
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Qualificao
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Encaixe
a distribuio de uma quantidade de moldes que compe um modelo
sobre uma metragem de tecido ou papel, visando o melhor aproveitamento
possvel.
Tipos de encaixe
Encaixe par
O
encaixe par quando distribumos sobre o tecido todas as partes
que compem um modelo. Esse o tipo de encaixe a ser feito em moldes
assimtricos
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Qualificao
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Encaixe mpar
Encaixe mpar quando distribumos sobre o tecido apenas metade
dos moldes. Por exemplo, no caso de uma camisa, colocamos s o lado direito
da frente, s uma manga, metade das costas (dobrando o molde), etc.
Esse tipo de encaixe s pode ser usado para moldes simtricos. Alm
disso, esse encaixe deve ser usado para o caso de corte da poucas peas ou
quando houver falta de espao, pois um pouco menos econmico que o
encaixe par.
Encaixe par e mpar
o encaixe par e impar quando distribumos sobre o tecido todos os
moldes de uma pea (encaixe par) e alguns moldes de outra pea (encaixe
mpar).
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Planejamento do encaixe
Convencional
Trabalha-se com os moldes no tamanho normal, tendo como parmetro
a largura do tecido. O planejamento desenvolvido sobre uma folha de tecido
ou uma folha de papel equivalente.
Miniaturizado
O planejamento feito com moldes em miniatura, que foram
miniaturizados atravs de um pantgrafo, numa escala de 1:5 para moldes de
peas grandes (cala, camisa, palet, avental) e 1:3 para moldes de peas
pequenas (calcinha, biquni). Esse estudo, feito no setor de planejamento,
facilita a viso do trabalho a ser desenvolvido.
Um encaixe com 10m de comprimento por 1,6m de largura, por
exemplo, ser estudado com 2m de comprimento por 32cm de largura.
Computadorizado
sem dvida o melhor modo de planejar o encaixe; h aproveitamento
timo do tecido, agilidade na obteno do risco, alm de podermos gravar na
memria do computador todos os encaixes desejados.
Este mtodo normalmente parte de um sistema integrado que
inclui o desenho e modificao dos moldes, a graduao dos moldes. Os
moldes passados para o computador, atravs da digitalizao ou Scanning
(varredura tica) com os moldes em tamanho natural, para introduzi-los na
memria do computador, necessrio tambm fornecer a tabela de medidas
para que atravs daquele molde se obtenha toda a grade de tamanhos do
mesmo. O operador utiliza esta estao com um monitor, um teclado, uma
mesa digitalizadora com digitalizador ou caneta eletrnica, para fornecer os
dados do molde para o computador.
O operador fornece ao computador as caractersticas do risco que
deseja, tais como largura do risco, os moldes a serem usados, os tamanhos a
serem includos e todas as restries sobre as caractersticas do tecido,
inclusive se h casamento de listras ou xadrez. O sistema pode produzir um
estudo de encaixe automaticamente ou interativamente. A confeco do risco
de forma automtica envolve a chamada de dados que definem previamente
uma posio dos moldes (por exemplo, primeiro a colocao dos moldes
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Risco
Risco a transferncia de partes de um modelo para o tecido ou papel,
obedecendo todos os detalhes que ele possui.
Apresentamos a seguir, as tcnicas utilizadas para o risco.
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2.
3.
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Enfesto
O enfesto, tambm conhecido como colcho ou estendida, um
conjunto de folhas de tecido dispostas em camadas umas sobre as outras,
obedecendo a uma metragem pr-estabelecida para uma quantidade de peas
que se deseja cortar.
O enfesto pode ser par ou mpar
O
enfesto par quando as folhas do tecido encontram-se dispostas
com o lado direito junto ao lado direito, ou face com face. O enfesto mpar
quando o tecido enfestado numa s posio, com o lado direito de todo o
tecido para baixo ou para cima.
Associao de tipos de enfesto, tipos de encaixe e tipos de moldes:
Tipos de molde
simtrico
Tipos de encaixe
par, mpar ou par e mpar
assimtrico
obrigatoriamente par
Tipos de enfesto
par ou mpar
obrigatoriamente mpar ou
nico
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Mtodos de enfestar
H vrios mtodos para enfestar, que dependem das caractersticas do
tecido e do vesturio.
As caractersticas impostas pelo tecido so:
sentido do tecido.
as peas no tm simetria.
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Enfesto de malha
Os trs mtodos acima descritos podem ser aplicados na malha. Se a
malha est aberta, coloca-se uma folha de cada vez, e se a malha for tubular,
colocam-se duas folhas por cada passagem, direito com direito e avesso com
avesso, o que permite colocar meios modelos simtricos na borda da malha,
como mostra a figura.
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Tcnicas de enfestar
Enfesto manual
E realizado manualmente atravs de um desenrolador, que um
suporte fixo na
mesa.
mveis.
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enfesta face para cima, um sentido, face a face e face a face com
dobras.
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Enfesto automtico
Utiliza-se a enfestadeira automtica quando o tecido de boa
qualidade e os colches so altos e compridos. A enfestadeira automtica
permite executar qualquer tipo de estendida, podendo utilizar a malha enrolada
ou em livro. As larguras teis dessas mquinas variam de 60 a 210cm, as
velocidades entre 20 e 60m/min e as alturas dos colches entre 15 e 30cm.
As principais caractersticas da enfestadeira automtica so:
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7 Base
2 Tomada
8 Roldanas
3 Motor
9 Protetor da faca
4 Interruptor
10 Faca
5 Manopla
11 Conjunto de afiador
6 Suporte da faca
12 Alavanca
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fixa o enfesto;
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Operao
O procedimento igual ao da mquina de faca, com diferena de o
protetor ser mvel.Mantenha a mo sempre paralela ao disco.
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aumenta-se
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Etiquetagem
Etiquetar o ato de codificar, com etiquetadoras ou carimbos, as
partes cortadas das peas, de acordo com o tamanho, tonalidade, direito e
avesso e outras indicaes, para orientar os trabalhos na confeco.
A etiquetagem deve ser feita com o mximo de ateno. Para evitar
erros, aconselhvel que se proceda da seguinte maneira: a medida em que
as partes componentes dos modelos so destacadas do enfesto, organiz-las
de maneira que fiquem uma ao lado da outra. Durante esse trabalho, deve-se
aproveitar a disposio das peas para conferir qualitativa e quantitativamente
o corte, verificando se todas as partes componentes foram cortadas, e se foram
cortadas devidamente.
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Controle de Qualidade
O controle de qualidade um mtodo de inspeo, anlise e ao
corretiva aplicado no processo de fabricao, visando atingir e manter o
desejvel nvel de qualidade.
Realiza-se a inspeo de matrias-primas, do produto em fabricao,
do produto final do equipamento; so investigadas as causas dos defeitos; e
analisadas as reaes dos receptores dos produtos acabados.
Atravs do controle de qualidade possvel planejar uma produo no
nvel mais econmico possvel, garantindo a satisfao dos clientes.
Inspeo
A inspeo o processo de medida, exame, teste ou verificao da
unidade de produto, segundo as normas especificadas.
Unidade de produto o item inspecionado para classificao quanto
qualidade.
A unidade de produto pode ser um simples artigo, um par, um
subconjunto, um conjunto, um componente, cm produto acabado, um
comprimento, uma rea, um volume, uma quantidade, etc.
No setor de corte, todas as fases de trabalho devem ser inspecionadas.
Os pontos observados em cada uma dessas fases so:
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No encaixe
No risco
As linhas devem ser nicas, sem formao de bifurcao degraus ou
rabiscos.Todas as marcaes devem ser obedecidas, como piques, aberturas,
posicionamento de bolsos, etc. As margens de segurana nas extremidades do
risco devem estar marcadas no sentido da largura. As dimenses originais dos
moldes devem ser mantidas aps seu Contorno com lpis, caneta ou giz.
No enfesto
ser
colocados
cuidadosamente,
respeitando
esquadrejamento.
Separao de tonalidades.
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Observao
dos
piques,
aberturas
marcaes
feitas
manualmente ou mquina.
Na etiquetagem
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Na separao e embalagem
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CRONOMETRAGEM
Estudo de tempos
O estudo de tempos usado na determinao do tempo necessrio
para uma pessoa qualificada e bem treinada, trabalhando em ritmo normal,
executar uma tarefa especificada. O estudo de tempo usado para medir o
trabalho. O resultado do estudo de tempo o tempo em minutos, que uma
pessoa adaptada ao trabalho levar para executar a tarefa trabalhando em um
ritmo considerado normal. Esse tempo denominado o tempo padro para a
operao.
O uso do estudo de tempos:
1.
2.
3.
4.
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Corte e Costura
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Exerccios:
1-Calcule o tempo normal:
a) Tempo mdio = 0,20min.
Ritmo = 95%
b) Tempo mdio = 0,18min.
Ritmo = 100%
c) Tempo mdio = 0,36min.
Ritmo = 105%
2- calcule o tempo normal de uma operao cujos dados da cronometragem
so:
Avaliao de ritmo_____________85%
Tempo total___________________1, 62min.
n de leituras coonsideradas______20
Produo diria
1h = 60 minutos
1h = 3600 segundos
Capacidade produtiva = 528 minutos
Hora trabalhada = 8,8 horas
Operadoras = 4
Tempo padro = 540 segundos
3600 seg: 540 seg = 6,67 peas/ hora
60 min: 6,67 = 9 minutos
528 minutos: 9 minutos = 58 peas por dia c/ 01 operador
58 peas x 4 operadores = 232 peas / dia
232 peas / dia: 8,8 horas / trabalho = 25 peas/ hora
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Qualificao
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Exerccios:
1- Calcule quantas peas 3 operadoras fariam por dia, de uma pea que possui
um tempo padro de 456 segundos.
2- Quantas peas por hora, 5 operadoras, fariam um modelo que tem como
tempo padro 524 segundos.
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Qualificao
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Corte e Costura
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36
38
40
42
44
42
30
42
40,5
15,5
44
32
44
41
16
46
34
46
41,5
16,5
48
36
48
42
17
50
40
50
42,5
17,5
38
28
46
44,5
19,5
40
30
48
45
20
42
32
50
45,5
20,5
44
34
52
46
21
46
36
54
46,5
21,5
11,5
12
36
36
38
39
19
19
20
20
26
26
20
21
80
82
41,5 42,5
12,5
38
40
19
20
26
21
82
42,5
10,5
11
34
35
36
36
18
18
19 19,5
25 25,5
20
20
76
78
39,5 40,5
56
56
56
58
58
20
20
20
21
21
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Qualificao
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TABELA 2
MEDIDAS MASCULINAS PARA CAMISARIA TECIDO PLANO
TAMANHOS
EQUIVALNCIA
Altura de trax frente
Altura de trax costas
Ombro
Costado
Trax
Altura de cava frente
Altura de cava costas
Pescoo/Colarinho
Comprimento de manga
longa
Circunferncia de punho
36
38
56
20
56
21
1
44 45
50 51
14 14
40 40
84 88
20 20,5
26 26,5
37 38
40
42
2
46
48
52
54
14,5 14,5
41
41
92
96
21 21,5
27 27,5
39
40
58
21
58
22
44 46
3
50 52
56 58
15 15
42 42
100 104
22 22,5
28 28,5
41 42
60
22
60
23
TABELA 3
MEDIDAS MASCULINAS PARA CALAS TECIDO PLANO
MANEQUINS
36
38
40
42
44
46
48
Cintura
70
74
76
78
82
86
92
Quadril
84
88
92
96 100
104
110
Altura de Quadril
20
20
21
21
22
22
23
Altura de Gancho
27
27
28
28
29
29
30
Altura de Joelho
42,5 42,5
43
43 43,5
43,5
44
Altura de Entrepernas
81
81
82
82
83
83
84
TABELA 4
MEDIDAS INFANTIS PARA TECIDO PLANO
Idades
1
2
3 4
5
6
7
Altura de cintura frente
22 24 25 26 27 28 30
Altura de cintura costas
25 27 28 29 30 31 33
Ombro
6,5
7 7,5 8
8 8,5
9
Costado
22 23 24 25 26 27 28
Altura de cava frente
9,5 10 10,5 11 11,5 12 12,5
Altura de cava costas
12,5 13 13,5 14 14,5 15 15,5
Peito/Busto
52 54 56 58 60 62 64
Cintura
52 52 54 56 58 58 60
Degolo/Pescoo
24 24 25 26 27 28 29
Quadril
56 58 60 62 64 66 68
Altura de quadril
14 14,5 15 16 16 16,5 17
Altura de gancho
19 19,5 20 21 21 21,5 22
Altura de joelho
18,5 19 20 22 22,5 25,5 28
Altura de Entrepernas
32 33,5 35 39 40 46,5 51
Comprimento de Manga
Longa
28 30 32 34 36 38 40
Punho
14 14 15 15 15 16 16
8
32
35
10
29
13
16
68
60
30
70
17,5
22,5
28,5
52,5
9
33
36
10
30
13,5
16,5
70
60
31
72
17,5
22,5
29,5
54
10
34
37
10,5
31
14
17
72
62
32
74
17,5
22,5
31
57,5
42
16
44
17
48
17
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Qualificao
67/71
Corte e Costura
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Qualificao
68/71
Corte e Costura
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Qualificao
69/71
Corte e Costura
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Qualificao
70/71
Corte e Costura
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Referncias Bibliogrficas
ALMEIDA, Ccero A. N. de - A seo de corte
COOKLIN, Gerry Introduo fabricao de roupas
PICKEN, Mary Brook Livro de Costura Singer
SOUZA, Sidney Cunha de - Introduo tecnologia da modelagem Industrial
BARNES,Ralph Estudos de Movimentos e Tempos
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Qualificao
71/71