Cartilha - Aprendendo Com Maria Da Penha No Cotidiano 22102014 1628

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O QUE VOC PRECISA SABER

PODER JUDICIRIO DO MARANHO


TRIBUNAL DE JUSTIA

COORDENADORIA ESTADUAL DA
MULHER EM SITUAO DE VIOLNCIA
DOMSTICA E FAMILIAR/TJMA

LEI N 11.340/2006

APRENDENDO COM MARIA DA


PENHA NO COTIDIANO

O QUE VOC PRECISA SABER

So Lus MA
2014

MARIA, MARIA
Compositores: Milton Nascimento e Fernando Brant

Maria, Maria,
um dom,
Uma certa magia
Uma fora que nos alerta
Uma mulher que merece
Viver e amar
Como outra qualquer
Do planeta
Maria, Maria,
o som, a cor, o suor
a dose mais forte e lenta
De uma gente que r
Quando deve chorar
E no vive, apenas aguenta
Mas preciso ter fora,
preciso ter raa
preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria,
Mistura a dor e a alegria
Mas preciso ter manha,
preciso ter graa
preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter f na vida...

SUMRIO
1 - APRESENTAO

2 - MARIA DA PENHA: da dor Lei Quem ?

11

3 - O QUE VOC PRECISA SABER

13

3.1 - O que configura violncia domstica e familiar contra a mulher?

13

3.2 - Quais as principais formas de violncia domstica e familiar?

13

3.3 - O que deve fazer a vtima de violncia domstica e familiar?

13

3.4 - Pode a mulher vitima de violncia domstica e familiar, quando no


tiver condies financeiras de contratar um advogado, dirigir-se
sozinha a uma Delegacia de Polcia e ao Poder Judicirio?

14

3.5 - Como deve ser prestada a assistncia vtima de violncia


domstica que vive sob a dependncia financeira do seu agressor?

15

3.6 - Qual a Delegacia de Polcia competente para investigar prtica


de violncia domstica e familiar que envolve vtimas crianas e
adolescentes?

15

3.7 - Qual o rgo competente para registrar e apurar casos de violncia


domstica e familiar entre cnjuges militares?

15

3.8 - Pode ser aplicada a Lei Maria da Penha mesmo com o fim do
relacionamento afetivo da vtima com o agressor?
3.9 - A Lei Maria da Penha pode ser aplicada s relaes homoafetivas?

15
16

3.10 - Qualquer pessoa pode levar ao conhecimento das autoridades


competentes a ocorrncia de casos de violncia domstica e
familiar?

16

3.11 - Como deve agir a Autoridade Policial aps o registro da ocorrncia


feito pela vtima?

16

3.12 - Como deve atuar o Juiz e o Promotor de Justia nos casos de


violncia domstica e familiar?

17

3.13 - Quais as medidas protetivas de urgncia destinadas vtima de


violncia domstica e familiar?

17

3.14 - Quais as principais medidas de urgncia que podem ser aplicadas


ao agressor quando constatada a prtica de violncia domstica e
familiar?

18

4 - CONHEA A REDE DE ENFRENTAMENTO E ATENDIMENTO


MULHER VTIMA DE VIOLNCIA DOMSTICA E FAMILIAR

19

APRESENTAO

A violncia domstica e familiar contra a
mulher se constitui em uma das formas mais graves de
violao dos direitos humanos, atingindo diretamente a
famlia como um todo, necessitando assim, de intensa
mobilizao social para a sua preveno e combate.

A Coordenadoria Estadual da Mulher em Situao
de Violncia Domstica e Familiar do Tribunal de Justia
do Maranho, rgo institudo pela Resoluo n
302011, elaborou a presente cartilha, que traz em seu
contedo aspectos importantes da Lei Maria da Penha e
sua aplicao no cotidiano, objetivando conscientizar a
sociedade a respeito desse fenmeno social, crescente
e assustador.
As informaes e orientaes prticas constantes
nesta cartilha so ferramentas que, por certo, contribuiro
para o enfrentamento da violncia domstica e familiar.

Desta forma, pretende-se estimular, no somente
as denncias das agresses, mas, tambm, que as
vtimas e a sociedade se mantenham firmes quanto ao
propsito de responsabilizar seus agressores.

MARIA DA PENHA:
Da dor Lei Quem ?

Maria da Penha Maia Fernandes, biofarmacutica,
cearense, o marco recente mais importante da histria
das lutas feministas brasileiras, sendo atualmente lder
de movimentos de defesa dos direitos das mulheres.
Vtima emblemtica da violncia domstica, lutou por
muitos anos para que o seu agressor viesse a ser
condenado.

No ano de 1983, enquanto dormia, recebeu um
tiro do ento marido, o professor colombiano Marco
Antnio Heredia Viveiros, que a deixou paraplgica.
Depois de se recuperar, foi mantida em crcere privado,
sofreu outras agresses e nova tentativa de assassinato,
tambm pelo marido, por eletrocuo. Aps dezenove
anos de busca por justia, seu agressor foi condenado
em duas ocasies (1991 e 1996) e, por meio de recursos
jurdicos, foi solto.

Depois de um longo processo de luta, no Brasil
e no exterior, em 07 de agosto de 2006 foi sancionada
a Lei n 11.340, que recebeu o nome de Lei Maria da
Penha em homenagem a essa corajosa mulher brasileira.

Com muita dedicao e senso de justia, Maria
da Penha Maia Fernandes mostrou para a sociedade
a importncia de se proteger a mulher da violncia
sofrida no ambiente onde menos se espera, o seu
prprio lar, e advinda daquela pessoa menos prevista,
o seu companheiro, marido ou namorado, bem como,
daqueles com quem j se relacionou.

11

3 O QUE VOC PRECISA SABER


3.1 - O que configura violncia domstica e familiar
contra a mulher?

Qualquer ao que lhe cause morte, leso,


sofrimento fsico, sexual ou psicolgico e dano moral
ou patrimonial no mbito da unidade domstica,
compreendida como o espao de convvio permanente
de pessoas, com ou sem vnculo familiar, inclusive as
esporadicamente agregadas; no mbito da famlia,
compreendida como a comunidade formada por
indivduos que so ou se consideram aparentados,
unidos por laos naturais, por afinidade ou por vontade
expressa em qualquer relao ntima de afeto, na qual
o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida,
independentemente de coabitao.

Vale ressaltar que as relaes pessoais acima
enunciadas independem de orientao sexual.
3.2 - Quais as principais formas de violncia domstica e familiar?

Violncia fsica, entendida como qualquer


conduta que ofenda a integridade ou sade corporal da
mulher;
Violncia psicolgica, entendida como qualquer
conduta que cause dano emocional e diminuio de
autoestima da mulher ou que lhe prejudique e perturbe o
pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar
as aes, comportamentos, crenas e decises, mediante
ameaa, constrangimento, humilhao, manipulao,
isolamento, vigilncia constante, perseguio contumaz,
ridicularizao, explorao e limitao do direito de ir
e vir ou qualquer outro meio que lhe cause sade
psicolgica e autodeterminao;

13

Violncia sexual consiste em condutas que


constranjam a mulher a presenciar, manter ou participar
de relao sexual no desejada, mediante intimidao,
ameaa, coao ou uso da fora; que a induza a
comercializar ou utilizar, de qualquer modo, a sua
sexualidade; que a impea de usar qualquer mtodo
contraceptivo ou a force ao matrimnio, gravidez, ao
aborto, ou prostituio, mediante coao, com uso
da fora, chantagem, suborno ou manipulao; ou que
limite ou anule o exerccio de seus direitos sexuais e
reprodutivos;
Violncia patrimonial, entendida
como
qualquer conduta que configure reteno, subtrao,
destruio parcial ou total de seus objetos, instrumentos
de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e
direitos ou recursos econmicos, incluindo os destinados
a satisfazer suas necessidades;
Violncia moral qualquer conduta que
configure calnia, difamao ou injria.
3.3 - O que deve fazer a vtima de violncia domstica
e familiar?


Dever comparecer preferencialmente
Delegacia da Mulher, ou qualquer Delegacia prxima
sua residncia e relatar a ocorrncia dos fatos, assinar
o termo de representao, quando for o caso de ao
penal pblica condicionada, e solicitar as medidas
protetivas de urgncia pertinentes ao caso descrito.
3.4 - Pode a mulher vtima de violncia domstica
e familiar, quando no tiver condies financeiras
de contratar um advogado, dirigir-se sozinha a uma
Delegacia de Polcia e ao Poder Judicirio?

Sim. Pode ir sozinha Delegacia especializada


ou a qualquer Delegacia de Polcia. Contudo, na fase

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processual, ela dever estar acompanhada de advogado, exceto quando se tratar de medidas protetivas de
urgncia que podero ser concedidas pelo Juiz, a requerimento do Ministrio Pblico ou da ofendida.
3.5 - Como deve ser prestada a assistncia vtima
de violncia domstica que vive sob a dependncia
financeira do seu agressor?

Deve ser prestada de forma articulada com os


rgos da assistncia social, sade, justia e segurana
pblica, da Unio, Estados e Municpios, bem como das
organizaes no governamentais, sem prejuzo de
outras medidas decretadas pelo Juiz.
3.6 - Qual a Delegacia de Polcia competente para
investigar prtica de violncia domstica e familiar
que envolve vtimas crianas e adolescentes?

Qualquer Delegacia de Polcia poder apurar o


crime. A Delegacia Especial de Atendimento Mulher
bem como a Delegacia de Proteo Criana e ao
Adolescente tambm podero apurar esse tipo de crime,
bastando que o fato seja ali registrado.
3.7 - Qual o rgo competente para registrar e apurar
casos de violncia domstica e familiar entre cnjuges
militares?

Delegacia Especial da Mulher ou qualquer outra


mais prxima da residncia da vtima.
3.8 - Pode ser aplicada a Lei Maria da Penha mesmo
com o fim do relacionamento afetivo da vtima com o
agressor?

Sim. A Lei Maria da Penha se aplica mesmo aps


o fim do relacionamento afetivo, considerando que a
agresso sofrida decorrente dessa relao. Assim
tem decidido os nossos Tribunais: [STF, RHC 112698,

15

Min. CRMEN LCIA, julgado em 18/09/2012; RMS


35.109/MS, Min. GILSON DIPP, Dje 13.12.2011; AgRg
no Resp 1.166/ES, Min. SEBASTIO REIS JNIOR Dje
8.10.2012].
3.9 - A Lei Maria da Penha pode ser aplicada s relaes
homoafetivas?

De acordo com a doutrina e jurisprudncias dos


Tribunais Ptrios, a Lei Maria da Penha pode ser aplicada s unies homoafetivas, desde que a violncia ocorra
no mbito domstico e familiar, ou em qualquer relao
ntima de afeto independente de coabitao.
3.10 - Qualquer pessoa pode levar ao conhecimento
das autoridades competentes a ocorrncia de casos
de violncia domstica e familiar?


Sim. Qualquer pessoa pode levar ao conhecimento das autoridades competentes casos de violncia
domstica e familiar, mesmo em situaes em que a
vtima no apresente queixa, quando a lei assim o exigir.
3.11 - Como deve agir a autoridade policial aps o
registro da ocorrncia feito pela vtima?

Garantir proteo policial, quando necessrio,


comunicando de imediato ao Ministrio Pblico e ao
Poder Judicirio;
Encaminhar a ofendida ao hospital ou ao posto
de sade, bem como ao Instituto Mdico Legal;
Encaminhar a ofendida e seus dependentes, at
12 anos de idade para abrigo ou local seguro, quando
houver risco de vida;
Se necessrio, acompanhar a ofendida para
assegurar a retirada de seus pertences do local da
ocorrncia ou do domiclio familiar;

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Informar ofendida os direitos a ela conferidos


nesta Lei e os servios disponveis.
3.12 - Como deve atuar o Juiz e o Promotor de Justia
nos casos de violncia domstica e familiar?


Caber ao Juiz, no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, determinar de ofcio (por si mesmo) as medidas
protetivas de urgncia, a fim de assegurar mulher em
situao de violncia domstica e familiar a preservao
da sua integridade fsica e psicolgica e decretar a
priso preventiva do agressor, se for o caso, mediante
requerimento do Ministrio Pbico ou representao da
Autoridade Policial.

Por sua vez, cabe ao Ministrio Pblico atuar
como parte, quando autor da ao penal contra o
agressor, ou intervir nas demais causas cveis e criminais.
O rgo do Ministrio Pblico ainda ser responsvel
por requisitar fora policial e servios pblicos de sade,
de educao, de assistncia social e de segurana,
dentre outros; fiscalizar os estabelecimentos pblicos e
particulares de atendimento mulher em situao de
violncia domstica e familiar; e adotar, de imediato, as
medidas administrativas ou judiciais cabveis no tocante
a quaisquer irregularidades constatadas e cadastrar os
casos de violncia domstica e familiar contra a mulher.
3.13 - Quais as medidas protetivas de urgncia
destinadas vtima de violncia domstica e familiar?

I Incluso da ofendida e seus dependentes em


programas oficiais;
II Reconduo da ofendida e seus dependentes ao lar;
III Afastamento da ofendida do lar, sem prejuzo dos
direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos;

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IV Separao de corpos;
V Restituio de bens indevidamente subtrados pelo
agressor;
VI Proibio temporria para a celebrao de atos e
contratos de compra, venda e locao de propriedade
em comum, salvo expressa autorizao judicial;
VII Suspenso das procuraes conferidas pela
ofendida ao agressor;
VIII Prestao de cauo provisria por perdas e
danos materiais.
3.14 - Quais as principais medidas de urgncia que
podem ser aplicadas ao agressor quando constatada a
prtica de violncia domstica e familiar?

I Suspenso da posse ou restrio do porte de armas;


II Afastamento do lar, domiclio ou local de convivncia
com a ofendida;
III Proibio de determinadas condutas dentre as
quais:
Aproximao da ofendida, de seus familiares e
das testemunhas, fixando o limite mnimo de distncia
entre estes e o agressor;
Contato com a ofendida, seus familiares e
testemunhas por qualquer meio de comunicao;
Frequentao de determinados lugares a fim de
preservar a integridade fsica e psicolgica da ofendida;
IV Restrio ou suspenso de visitas aos dependentes
menores, ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar
ou servio similar;
V Prestao de alimentos provisionais ou provisrios.

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4 - CONHEA A REDE DE ENFRENTAMENTO E


ATENDIMENTO MULHER VTIMA DE VIOLNCIA
DOMSTICA E FAMILIAR


A rede de enfrentamento corresponde atuao
articulada entre as instituies/servios governamentais,
no-governamentais e a comunidade, com o objetivo
de desenvolver estratgias de preveno e de polticas
que garantam o empoderamento das mulheres e seus
direitos humanos, a responsabilizao dos agressores
e a assistncia qualificada s mulheres em situao de
violncia. J a rede de atendimento formada por um
conjunto de aes e servios de diferentes setores (em
especial, da assistncia social, da justia, da segurana
pblica e da sade), que visam ampliao e melhoria
da qualidade do atendimento; identificao e ao
encaminhamento adequados das mulheres em situao
de violncia.
PODER JUDICIRIO
Coordenadoria Estadual da Mulher em Situao
de Violncia Domstica e Familiar do Tribunal de
Justia do Maranho


Criada pela Resoluo n 302011, de 02 de
agosto de 2011, nos termos da Resoluo n128, de
17 de maro de 2011, do Conselho Nacional de Justia,
considerando o Plano Nacional de Polticas para as
Mulheres, as necessidades de unificar e expandir as
medidas de proteo e os projetos, e especializar os
profissionais do Poder Judicirio do Maranho para
atuao direta com mulheres em situao de violncia
domstica e familiar.

Tem como atribuies: elaborar sugestes para
o aprimoramento do Judicirio na rea do combate e
preveno violncia domstica e familiar contra as

19

mulheres; oferecer suporte aos magistrados, servidores


e equipe multiprofissionais, colaborando para a formao
inicial, continuada e especializada na rea; promover a
articulao interna e externa do Poder Judicirio com
outros rgos governamentais e no-governamentais;
recepcionar dados, sugestes e reclamaes referentes
aos servios de atendimento mulher em situao
de violncia, promovendo os encaminhamentos e
divulgaes pertinentes, fornecer os dados referentes
aos procedimentos que envolvam a Lei n 11.340/2006
ao Conselho Nacional de Justia; e atuar sob as suas
diretrizes.
Endereo: Rua do Egito, n 167, Centro, So Lus-MA
Telefone: (98) 3261-6284 / 3261-6282 / 3221-4500
Site: hsite.tjma.jus.br/mulher

Casa Abrigo

Unidade vinculada ao Poder Judicirio do


Maranho, foi criada em 24 de setembro de 1999, com
o objetivo de acolher e prestar atendimento integral
s mulheres e seus filhos menores vtimas da violncia
domstica e familiar, atravs de parcerias com rgos
pblicos, servios e programas, zelando pela integridade
fsica e psicolgica das vtimas.
A Casa Abrigo possui acesso restrito e sigiloso,
constituindo-se em medida extrema, aplicada apenas
em casos de risco iminente vida ou a integridade fsica
e/ou psicolgica da vtima e/ou seus dependentes. O
pblico atendido encaminhado pela Delegacia Especial
da Mulher, juzes das Varas da Mulher, Famlia e Criminal,
Conselhos Tutelares e de Direitos, e outros rgos.

20

Vara Especial de Violncia Domstica e Familiar


Contra a Mulher
So Lus-MA

Endereo: Av. Prof. Carlos Cunha, 5 andar, Ala 04,


Frum Desembargador Sarney Costa, Calhau, CEP:
65076-820
Telefones: (98) 3194-5400 / 3194-5695
Imperatriz - MA

Endereo: Rua Frei Manuel Procpio, n 51 Anexo do


Frum Ministro Henrique de La Roque Almeida, Centro
Setor Beira-Rio, CEP: 65900-040
Telefones: (99) 3525-4689
MINISTRIO PBLICO
Promotorias de Justia Especializada na Defesa
da Mulher

Endereo: Rua dos Pinheiros, n 15, Quadra 16, So


Francisco, So Lus-MA
Telefones: (98) 3219-1849 / 3219-1924
PODER EXECUTIVO (Federal, Estadual e Municipal)
Central de Atendimento Mulher Ligue 180

As ligaes podem ser feitas por qualquer


telefone - seja ele mvel ou fixo, particular ou pblico
(orelho, telefone de casa, telefone do trabalho, celular).
importante saber que toda ligao feita Central
GRATUITA. O servio funciona 24 horas por dia, 7 dias
por semana, inclusive durante os finais de semana e
feriados. (Fonte: www.spm.gov.br/ouvidoria/central-deatendimento-a-mulher)

21

SEMU - Secretaria de Estado da Mulher

Endereo: Av. Colares Moreira, quadra 19, casa 09,


Calhau, So Luis-MA, CEP: 65075-440
Telefone: (98) 3235-3393 / 3227-0716
Ouvidoria da Mulher

Endereo: Avenida Colares Moreira, n 8, quadra 19,


Calhau, So Lus-MA, CEP: 65075-440
Telefone: (98) 3235-3415
CMM Coordenadoria Municipal da Mulher

Endereo: Rua da Saavedra, 147, Centro So Lus-MA


Telefone: (98) 3235-2360 / 3212-8040 / 3212-4356
SEMCAS Secretaria Municipal da Criana e
Assistncia Social

Endereo: Av. Marechal Castelo Branco, n 559A, So


Francisco
Telefone: (98) 3235-2360 / 3268-6337
CRAM - Centro de Referncia de Atendimento
Mulher - Casa da Mulher de So Luis

Avenida Beira-Mar, n 524, Centro, So Lus-MA (ao lado


da Delegacia Especial da Mulher)
Telefone: (98) 3212-3206
CRAM - Centro de Referncia de Atendimento
Mulher de Imperatriz

Rua Par, n 102, Centro, CEP: 65900-000


Imperatriz-MA
Telefone: (99) 8834-0004

22

CRAM - Centro de Referncia de Atendimento


Mulher de Caxias

Rua Riachuelo, n 189, Centro, CEP: 65606-620


Caxias-MA
CRAM - Centro de Referncia de Atendimento
Mulher de Aailndia

Av. Edilson Caridade Ribeiro, s/n, Residencial Tropical,


CEP: 65930-000, Aailndia-MA
DEFENSORIA PBLICA
Defensoria Pblica Ncleo de Defesa da
Mulher

Rua da Estrela, n 421, Praia Grande,


CEP: 65010-200, So Luis-MA
Telefone: (98) 3231-5819 / 3221-6110
Defensoria Pblica Ncleo de Defesa LGBT
(Lsbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e transexuais)

Rua da Estrela, n 421, Praia Grande


So Luis-MA, CEP: 65010-200,
Telefone: (98) 3231-0958 / 3221-6110
Defensoria Pblica - Sala de Atendimento Frum
Jos Sarney

Endereo: Av. Professor Carlos Cunha , S/N, Calhau


So Lus MA, CEP: 65076-820
Telefone: (98) 2106 - 9705

23

Ncleo Regional de Aailndia

Endereo: Rua Dom Pedro I, n 425, Jacu


Aailndia MA, CEP: 65930-000
Telefone: (99) 3538-0557
Ncleo Regional de Alcntara

Endereo: Rua de Baixo, N 173 - Centro


Alcntara MA, CEP: 65000-000
Telefone: (98) 3337-1395
Ncleo Regional de Arari

Endereo: Rua Ibrahim Ferreira, n 22,


Centro Arari MA, CEP: 65480-000
Telefone: (98) 3453-0308
Ncleo Regional de Bacabal

Endereo: Travessa 15 de Novembro, n 139,


Centro Bacabal MA, CEP: 65600-000
Telefone: (99) 3621 0505
Ncleo Regional de Barra Do Corda

Endereo: Av. Mis Perrin Smith, N 16 Bairro Vila


Canad, Barra do Corda MA, CEP: 65950-000
Telefone: (99) 3643 3575
Ncleo Regional de Bom Jardim

Endereo: Rua Nova Braslia, 246 Altos Precheres


Bom Jardim MA, CEP: 65380-000
Telefone: (98)3664-2885

24

Ncleo Regional de Carolina

Endereo: Av. Elias Barros, n 1465 Alto da Colina


Carolina MA, CEP: 65980-000
Telefone: (99) 3531 2485
Ncleo Regional de Caxias

Endereo: Rua Dr. Berredo, n 1148, Centro


Caxias MA, CEP: 65600-000
Telefone: (99) 3521 2137
Ncleo Regional de Cedral

Endereo: Rua Jacinto Passarinho, s/n, Centro


Cedral MA, CEP: 65260-000
Telefone: (98) 3398-1206
Ncleo Regional de Chapadinha

Endereo: Travessa Sebastio Barbosa, n 10, Centro


Chapadinha - MA, CEP: 65500-000
Telefone: (98) 3471-1655
Ncleo Regional de Cod

Endereo: Rua Nazeu Quadros, n 03 So Sebastio


Cod MA, CEP: 65.400-970
Telefone: (99) 3661 2054
Ncleo Regional de Coelho Neto

Endereo: Av. Antnio Guimares, S/N, Mutiro


Coelho Neto MA, CEP: 65000-720
Telefone: 98 3473 4521

25

Ncleo Regional de Esperantinpolis

Endereo: Rua 13 de Maio, n 45, Centro


Esperantinpolis MA, CEP: 65.750-000
Telefone: (99) 3645-1282
Sala de Atendimento do Frum de Timon

Endereo: Rua Dr. Lizete de Olivreira Faria, S/N


Parque Piau, Timon-MA, CEP: 65630-230
Telefone: (86) 3212 2729
Ncleo Regional de Humberto de Campos

Endereo: Rua Lister Caldas, n 37 Centro


Humberto de Campos MA, CEP: 65180-000
Telefone: (98) 3367-1161
Ncleo Regional de Icatu

Endereo: Av. Joaquim Itapary, N421, Centro


Icatu MA, CEP: 65170-000
Telefone: 98 3362 1347
Ncleo Regional de Imperatriz

Endereo: Rua Coriolano Milhomem , n 432 , Centro


Imperatriz MA, CEP: 65900-330
Telefone: (99) 3524 5258
Ncleo Regional de Itapecuru Mirim

Endereo: Rua Coelho Neto, n 352 Centro


Itapecuru-Mirim MA, CEP: 65485-000
Telefone: (98) 3463 1868

26

Ncleo Regional de Pao do Lumiar

Endereo: Rua 130, Quadra 98, Casa 15, Conjunto


Maiobo, Pao do Lumiar MA, CEP: 65137-000
Telefone: (98) 3237 2593
Ncleo Regional de Pastos Bons

Endereo: Avenida Domingos Serto, n 2.095 - Centro


Pastos Bons MA, CEP: 65870-000
Telefone: (099) 3555-0033
Ncleo Regional de Pedreiras

Endereo: Rua Benilde Nina, n 354, Goiabal


Pedreiras MA, CEP: 65700-025
Telefone: (99) 3642 7356
Ncleo Regional de Pinheiro

Endereo: Rua Marechal Deodoro da Fonseca, n 576,


Centro, Pinheiro MA, CEP: 65200-000
Telefone: (98) 3381 1458
Ncleo Regional de Raposa

Endereo: Rua 13 de Maio (esquina com a Rua Nossa


Senhora da Conceio) Vila Bom Viver
Raposa MA, CEP: 65138-000
Telefone: (98) 3229 1124
Ncleo Regional de Rosrio

Endereo: Rua Urbano Santos n 935, Centro


Rosrio MA, CEP: 65150-000
Telefone: (98)3345-1773

27

Ncleo Regional de Santa Ins

Endereo: Rua Waddy Haddad, n 85, Centro


Santa Ins MA, CEP: 65300-000
Telefone: (98) 3653-9733
Ncleo Regional de Santa Rita

Endereo: Avenida Ivar Saldanha, n 96C, Centro


Santa Rita MA, CEP: 65180-000
Telefone: (98) 3451-1731
Ncleo Regional de So Jos De Ribamar

Endereo: Avenida Gonalves Dias, n 396, Centro


So Jos de Ribamar MA, CEP: 65110-000
Telefone: (98) 3224 1602
Ncleo Regional de Timon

Endereo: Av. Getlio Vargas, n 269 Centro


Timon MA, CEP: 65630-120
Telefone: (99) 3212 1567
Ncleo Regional de Vargem Grande

Endereo: Endereo: Rua Sebastio de Abreu, n 645 Centro, Vargem Grande MA, CEP: 65430-000
Telefone: (98) 3461-1488.
Ncleo Regional de Viana

Endereo: Rua Prof Antnio Lopes, 262, Bairro Matriz.


Viana-MA, CEP: 65215-000
Telefone: (98) 3351 0526

28

Ncleo Regional de Z Doca

Endereo: Av. Cel Stanley Batista, n 638 - Centro


Z Doca MA, CEP: 65365-970
Telefone: (98) 3655-4839
SECRETARIA DE SEGURANA PBLICA
CIOPS - Centro Integrado de Operaes de
Segurana

Telefone: 190 (ligao gratuita)


DELEGACIA ONLINE
Site: www.delegaciaonline.ma.gov.br
POLCIA MILITAR
Comando Geral da Polcia Militar do Maranho

Av. Jernimo de Albuquerque, s/n, Calhau


So Luis MA, CEP: 65074-220
(98) 3268-3060
Emergncia 190 (ligao gratuita)
CORPO DE BOMBEIRO MILITAR
Comando Geral do Corpo de Bombeiro Militar

Avenida dos Portugueses, s/n Bacanga, So Luis - MA


CEP: 65085-580
(98) 3212-1500
Emergncia 193 (ligao gratuita)

29

DELEGACIAS ESPECIALIZADAS DA MULHER DEM


DEM So Luis

Endereo: Av. Beira Mar, n 534, Centro, CEP: 65010-070


Telefones: (98) 3214-8649 / 3214-8650
DEM - Rosrio - 1 Regional - Rosrio

Rua Dr.Urbano Santos, s/n, Centro, CEP: 65150-000


(98)3345-1913 / 3345-1285 (1 DP)
DEM - Itapecuru Mirim - 2 Regional Itapecuru
Mirim

Br 222, Km 15 - D.E.R. - CEP: 65485-000


(98)3463-1511 / 3463-1805 (1 DP)
DEM Chapadinha - 3 Regional - Chapadinha

Rua Gonalves Dias S/N, Bairro So Jos, CEP: 65500-000


(98)3471-3760 / 3471-3763 (Reg)
DEM Cod - 4 Regional - Cod

Rua Paraba, s/n, Bairro So Francisco, CEP: 65400-000


(99)3661-1721 / 3661-1649 (Reg)
DEM Pinheiro - 5 Regional - Pinheiro

Rua Luis Domingues, n 103, Centro, CEP: 65200-000


(98)3381-1334 / 3381-4292 (Reg)
DEM Viana - 6 Regional - Viana

Av. Luis de Almeida Couto, n 576, Centro, CEP: 65215-000


(98)3351-1599 / 3351-0902 (1 DP)

30

DEM - Santa Ins - 7 Regional - Santa Ins

Rua da Pedra Branca, 701, CEP: 65300-000


(98)3353-1589 / 3653-6551 (Reg)
DEM - Z Doca - 8 Regional - Z Doca

Rua Penalva, n 761, Bairro So Francisco


CEP: 65365-000
(98) 3655-3662 (Reg) / 3655-4576 (1 DP)
DEM Aailndia - 9 Regional - Aailndia

Rua Marly Sarney, S/N Centro


CEP: 65930-000
(99)3538-2199 / 3538-4092 (Reg) / 3538-2824 (1 DP)
DEM Imperatriz - 10 Regional - Imperatriz

Rua Sousa Lima, 167, Centro, CEP: 65900-320


(99)3525-1545 Ramal 211
DEM Balsas - 11 Regional Balsas

Av. Juscelino Kubitschek, Setor 3, Bairro So Luis


CEP: 65800-000
(99) 3541-2495 (Reg)
DEM - So Joo Dos Patos - 12 Regional- So
Joo Patos

Rua Gonalves Moreira, 766


CEP: 65665-000
(99) 3551-2402 (Reg)

31

DEM - Presidente Dutra - 13 Regional


Presidente Dutra

Rua Henrique Coelho, s/n, Vila Militar


CEP: 65760-000
(99) 3663-1455 (Reg)
DEM Pedreiras - 14 Regional Pedreiras

Rua Messias Filho, s/n Bairro Engenho


CEP: 65725-000
(99) 3642-2450 (Reg) / 3642-3224 (1DP)
DEM - Barra do Corda - 15 Regional Barra do
Corda

Praa Melo Uchoa 191 Centro


CEP: 65950-000
(99) 3643-2852
DEM Bacabal - 16 Regional Bacabal

Rua Eurico Gaspar Dutra, s/n, Centro


CEP: 65700-000
(99) 3621-1025
DEM Caxias - 17 Regional Caxias

Praa do Panteon s/n, Centro


CEP: 65602-000
(99) 3521-2561
DEM Timon - 18 Regional Timon

Av. Viana Vaz, n 186, Centro


CEP: 65630-150
(99)3212-7171

32

SADE
SAMU Servio de Atendimento Mvel de
Urgncia

Telefone: 192 (ligao gratuita)


Hospital Maternidade Marly Sarney

Endereo: Av. Jernimo de Albuquerque, s/n


Cohab Anil, CEP: 65051-210, So Luis-MA
Telefone: (98) 3244-4934
Hospital Universitrio Materno Infantil

Endereo: Rua Silva Jardim, n 215, Centro


CEP: 65021-000, So Luis-MA
Telefone: (98) 2109-1149 / 2109-1104
Hospital da Mulher

Endereo: Avenida dos Portugueses, s/n


Anjo da Guarda, CEP: 65081-401, So Luis-MA
Telefone: (98) 3228-2623 / 2314-7300 / 3228-2609

33

34

TRIBUNAL DE JUSTIA DO MARANHO


Presidente
Desembargadora Cleonice Silva Freire
Vice-Presidente
Desembargadora Anildes de Jesus Bernardes Chaves Cruz
Corregedora Geral da Justia
Desembargadora Nelma Celeste Sousa Silva Sarney Costa
COORDENADORIA ESTADUAL DA MULHER EM SITUAO DE VIOLNCIA
DOMSTICA E FAMILIAR/TJMA
Presidente da Coordenadoria
Desembargadora ngela Maria Moraes Salazar
Juiz Assessor da Coordenadoria
Jlio Csar Lima Praseres
Coordenador Administrativo da Coordenadoria
Moab Jos de Arajo e Sousa
Supervisora da Casa Abrigo
Mariana Cunha Gusmo
Equipe Tcnica
Josemary Andrade de Almeida
Analista Judicirio - Assistente Social
Ericka Janne Silva Nascimento
Analista Judicirio - Psicloga
Giulia Francine Barros de S
Secretria Executiva da Assessoria Jurdica da Presidncia
Francisco Jlio Gomes
Tcnico Judicirio
Mayara Karolline da Silva Bezerra
Estgiaria de Servio Social
Arinezina Sanches Macedo da Silva
Assessora do Gab. Desa. Angela Maria Moraes Salazar
Bruno Lunas
Chefe de Gabinete do Des. Jorge Rachid Mubrack Maluf

35

PODER JUDICIRIO DO MARANHO


TRIBUNAL DE JUSTIA
www.tjma.jus.br

COORDENADORIA ESTADUAL DA
MULHER EM SITUAO DE VIOLNCIA
DOMSTICA E FAMILIAR/TJMA
hsite.tjma.jus.br/mulher

LIGUE

180

Central de Atendimento Mulher

w w w. s p m . go v. b r

www.compromissoea tude.org.br

36

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