Resumo de Provas
Resumo de Provas
Resumo de Provas
QUADRO SINTICO
demonstrando os fatos, atos, ou at mesmo o prprio direito discutido no litgio. Intrnseco no conceito est a sua finalidade, o objetivo, que a obteno do convencimento
daquele que vai julgar, decidindo a sorte do ru, condenando ou absolvendo.
"Meio especifico de obteno de prova" noo que difere de "meio de prova" e de
"fonte de prova":
(1) "Meio de prova" o procedimento para a produo da prova ou dos elementos de infor~
mao (o depoimento testemunhal um meio de prova com procedimento previsto em lei}.
(2) "Meio de obteno de prova um procedimento probatrio que no produz a prova
do fato em si, mas scrYe como instrumento para a formao de prova ou de elementos
de informao, haja vista que indica a prova a ser produzida (documento apreendido a
prova, enquanto a busca e apreenso o meio de obteno dessa prova).
H
1.1
(3} "Fonte de prova" a pessoa ou a coisa da qual emana o resultado que poder se
convo!ar em "prova", depois de observadas as etapas probatrias {os registros da in
ter!=eptao telefnica.s9 fonte d prova que ser avaliada pelo juiz para esclarecer as
~ircU:nstncis que envolvem a infrao penal.
o que se deve demonstrar, ou seja, aquilo sobre o que o juiz deve adquirir o conheci
mento necessrio para resolver o litgio.
a) Objeto da prova: a coisa, o fato, o acontecimento que deve ser conhecido pelo juiz,
a fim de que possa emitir um juizo de valor.
b) Objeto de prova: diz respeito ao que pertinente ser provado. Independem de prova:
o direito, salvo o estadual, municipal, consuetudinrio e aliengena; os fatos notrios; os
fatos axiomticos ou intuitivos; os fatos inteis; as presunes legais absolutas, uma vez
que as relativas apenas invertem o nus probatrio.
1.4
O Novo Cdigo de Processo Civil mantm a previso legal de que os fatos notrios no
dependem de provas, assim como o incontroverso.
Quanto ao objeto
Quanto ao efeito
ou valor
1.5.1
1.5.2
il profundidade.
713
thstoR TAvoRA
''
Quanto ao sujeito
ou causa
Quanto forma
ou aparncia
Quanto
possibilidade de
renovao em
ju(zo
Quanto ao
momento
procedimental
Quanto previso
legal
Quanto
flna/ldade da
Prova
Quanto
imposio legal da
forma da prova
"
"
RoHI~R
RoDRIGues AWHAR
'
a) Real: aquela emergente do fato.
b) Pessoal: a que decorre do conhecimento de algum
do themo probondum.
em
razo
!.5.3
1.5.4
1.5.6
1.5. 7
1.5.8
1.5.9
'
,,.,,., ,,
,,,
,.
..
1.6
,...
c) provas irregulares: segundo Paulo Range!, estas provas so permitidas pela legislao
processual, mas na sua produo, as formalidades legais no so atendidas.
A lei n9 11.690/2008, que imprimiu a reforma no sistema probatrio brasileiro, no fez
qualquer diferencia.'io entre prova ilcita e ilegtima, reputando na nova redao dada ao art.
!57, caput, como ilcitas aquelas provas obtidas em violao a normas de carter constitu
cional ou infraconstitucional, que, por consequncia, devem ser desentranhadas dos autos.
724
1.5.5
1.7
PROVA
..;,.<!. <''i<'
I
--- <'
'
'
:\::.
'
1.7
...
..,, i.'
Teoria dos frutos da rvore envenenada (fruits oj the poisonous rree), teoria da ilicitude
por.
1 ou taint dacrrine
1.8
1.8.1
Teorias
decorrentes
1.8,1.1
Pii\;,:c;
c c .
'DA
,.
'uu
&Y9:
. .
, ,.
, xrou<!f1pl\1
'. ..
'
A prova, aparentemente ilcita, deve ser reputada como vlida, quando a conduta do
agente na sua captao est amparada pelo direito (excludentes de ilicitude).
1.8.2
"
..
1.83
1.8.4
725
'
1.8.4
1.8.5
Desentranhada a prova, ela deve ficar acautelada em local apropriado at que no paire
interesse sobre ela relativamente ao processo ou ao inqurito que ensejou sua produo.
Quando no sobejar interesse sobre a prova ilicita, ela poder ser destruda, mediante
incidente que viabilize o acompanhamento pelas partes.
>
1.9
...
ONUS pA,aon
.,
.... .
'
O nus da prova o encargo atribudo parte de provar aquilo que alega. A demons
trao probatria uma faculdade, assumindo a parte omissa as consequncias de sua
inatividade. necessrio que enxerguemos o nus da prova em matria penal luz do
princpio da presuno de inocncia, e tambm do favor ru.
O Novo CPC fortalece os poderes do juiz, outorgando-lhe maior ativismo para iniciativa
probatria, o que soa incompatvel com os principias processuais penais que delineiam um
sistema de garantias. Dai que, no ponto, as novas regras do CPC no devem ser aplicadas
ao processo penal, salvo se tiver o fito de assegurar as garantias individuais fundamentais
do acusado {favor rei).
726
1.10
PROVA
Quanto
consequl!nda da
omisso em se
deslncumblr do
nus
Quanto
ao destinatrio do
nus
1.10.1.1
1.10.1.2
Sistema da certez. O juiz est absolutamente livre para decidir, despido de quaisquer
moral do juiz ou
rntlma convico
ou "secunda
consdentla"
amarras, estando dispensado de motivar a deciso, podendo, inclusive, utilizar o que no est nos autos.
o sistema reitor no Brasil, estando o juiz livre para decidir e apreciar as provas que lhe so apresentadas, desde que o faa de forma
motivada.
1.12.1
1.12.2
1.12.3
persuaso
racional
1.13.1
727
Princfplo da
audincia
contraditria
Prindplo da
aquisio ou
comunh5o
Prindplo da
oralidade
1.13.2
1.13.3
1.13.4
Prindploda
publlddade
Prindplo do livre
convendmento
motivado
U3.5
1.13.6
1.14
O Novo CPC positivou a cooperao jurdica internacional, cuja disciplina tem repercusso no processo penal (produo de provas, jurisdio e competncia, comunicao
de atos processuais, prises e incidentes processuais diversos). A cooperao jurdica
internacional j ex"1stia em nosso sistema, por fora de tratados plurilaterais ou bilaterais
firmados pelo Brasil.
A cooperao jurdica internacional instrumento jurdico atravs do qual um Estado
pede ao outro que execute deciso sua ou profira deciso prpria sobre ftgio que tem
lugar em seu territrio. Ocorre por intermdio de auxilio direto, que tanto pode ser visto
sob a perspectiva ativa, quanto passiva.
O auxlio direto ativo quando o Estado requerente da cooperao o Brasil relativamente a um Estado estrangeiro. Chama se passivo quando o Estado requerido o Brasil
e o requerente um Governo estrangeiro.
O Auxilio direto- passivo ou ativo- pode ainda ser judicial ou administrativo. Ser judicial
quando o sujeito passivo para o cumprimento do ato de cooperao jurdica internacional
for rgo do poder judicirio. Ser administrativo quando a cooperao ocorrer entre
de natureza administrativa.
728
1.15
Os exames periciais so realiz<Jdos por pessoa que tenha conhecimentos tcnicos, cien
titicas ou domnio especifico em determinada rea do conhecimento.
As percias, como regra, passam a ser realizadas por um perito oficial. Efundamental o
nvel universitrio, sendo pr-requisito necessrio para aqueles que almejam ingressar
na polcia tcnica. Os que j so peritos oficiais e no possuem diploma superior conti
nuaro a atuar nas respectivas reas, ressalvada a hiptese de percia mdica, onde a
necessidade de diploma superior insupervel (art. 22 da Lei n2 11.690/08).
2.1.1
Na ausncia de perito oficial, a autoridade pode valer-se dos peritos no-oficiais ou
'
juramentados, dizer. pessoas idneas, portadoras de c.ur.so superior.
Exige-se dos peritos ainda a imparcialidade, sendo-lhes extensveis as mesmas hipteses
.
de suspeio aplicadas aos magistrados.
Os peritos so auxiliares do juizo e as partes no interferem na nomeao, relevando
acrescer que, nas percias por precatria, os peritos sero nomeados no juizo deprecado,
salvo nos crimes de ao penill privilda, que, em havendo acordo das partes, os peritos
podem ser nomeados pelo rgo deprecante. Isso no significa dizer, toda evidncia,
que as partes influenciaro na definio da figura do perito.
O assistente tcnico o perito de confiana das partes, que ir
atuar com o fito de ratificar ou infirmar o laudo oficiaL No se
exige do mesmo imparcialidade, j que o vinculo com a parte da
essncia de sua atuao. Faculta-se ao MP, querelante, assistente
de acusao, ofendido e ao acusado a sua indicao.
Assistente
tcnico
A atuao do assistente ocorrer na fase processual, e aps a elaborao do laudo pelos peritos oficiais, de sorte que cabe ao jui2, aps
o ingresso do laudo oficial nos autos, deliberar pela admissibilidade
ou no do assistente tcnico indicado, intimando as partes da sua
deciso, que irrecorrvel, o que no afasta a possibilidade do
mandado de segurana, habeas corpus ou a discusso da negativa
em preliminar de apelao.
2.1.1.1
. 2.1.2
729
No Brasil adota-se o sistema !iberatrio, segundo o qual o juiz, quando da anlise do laudo,
pode aceit-lo ou rejeit-lo, desde que fundamentadamente. Pode at mesmo acatar o
parecer tcnico do assistente, afastando as concluses do laudo oficial.
2.1.3
2.1.4
2.1.5
Exame
necroscplco
2.1.6.1
2.1.6.1
Exame de leses
corporais
2.1.6.2
Perfcla em
Incndio
Os peritos devem indicar as causas do incndio, j que diversas peculiaridades circundam a matria, permitindo a anlise do enqua
dramento tpico; a exposio a perigo da vida, integridade fsica
ou patrimnio de outrem; a incidncia de causas de aumento; a
constatao da inteno do agente, j que o incndio culposo tam
bm apenado.
2.1.6.3
Exame
necroscplco
730
PROVA
'
Perfcla
laboratorial
Exame
grafotcnlco
2.1.6.4
2.1.6.5
Os instrumentos utilizados no crime dtwem ser periciados no apenas para identificao do tlpo de objeto: arma de fogo, arma branca,
cido sulfrico; como tambm quanto eficincia, a aptido para
proYocar o resulftlo leSiYo.
2.1.6.6
escalada
Avaliao
2.1.6.8
Avaliao
2.1.6.8
Exame de
embriaguez ao
volante
2.1.6.9
731
2.2.1
2.2:2
a) em regra, deve ser realizado a portas abertas, j que se trata de ato pUblico;
b) ato personalissimo e, portanto, no pode ser rea_lizado por interposw pessoa;
O Novo CPC prev que as pessoas jurdicas sero representadas por quem os respectivos
atos constitutivos designarem, para fins de efetivao de citao. Para o interrogatrio
da pessoa jurdica, ser apontada pessoa em instrumento de preposio.
f) judidalidade: o ato ser realizado pela autoridade judicial que preside o processo;
g) deve prevalecer a espontaneidade do interrogatrio, devendo ser livre de presses
ou constrangimentos, sob pena de invalidao do ato.
732
2.2.3
!!
Preliminares
De incio, o interrogado ter o direito de entrevistar-se reservadamente com seu defensor, caso isto ainda no tenha ocorrido.
A presena do advogado passou a ser obrigatria, sob pena de
nulidade absoluta do feito, em razo da ausncia de defesa tcnica,
Na sequncia, o acusado ser qualificado, cientificado do teor da
acusao que pesa contra si e informado do seu direito de per~
manecer calado, no tendo obrigao de responder as perguntas
que lhe forem endereadas. O silncio no importa em confisso
nem pode ser interpretado em prejuzo da defesa. Tem prevale
cido o entendimento de que o direito ao silncio no abrange a
qualificao.
2.2.4.1.
Contetldo
2.2.4.2
Formalidades
2.2.4.3
Interrogatrio do
ru menor de vtnte
e um anos
Desde o advento da Lei 10.792/03 no h mais a previso, antes contida no art. 194 do CPP, da nomeao de curador para o ru menor
de 21 anos.
2.2.2.4
733
Interrogatrio por
videoconferncia
I
I
O art. 6'1, V, CPP, prev que a oitiva do indiciado ser realizada nos moldes
do interrogatrio judicial. Entretanto, as novidades trazidas pela Lei n'?
10.792/2003 ao interrogatrio, tais como a obrigatoriedade da presena
do advogado, a possibilidade de reperguntas, a entrevista preliminar,
no tm aplicao, como regra, na ft~se do inqurito policial, pois este
no
i ou ampla defesa.
2.2.4.5
Trata-se medida de exceo. O magistrado, por deciso suficientemente motivada, de oficio ou a requerimento de qualquer das
partes, pode realizar o interrogatrio do ru preso por sistema de
videoconferncia ou outro recurso tecnolgico de transmisso de
sons e imagens em tempo real.
Para designao do interroeatrio por videoconferncia, basta atender uma das seguintes finalidades: (1) prevenir risco segurana
pblca, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organizao criminosa ou de que, por outra razo, possa fugir durante
o deslocamento; (2) viabilizar a participao do ru no referido ato
processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em jUJ'zo; por enfermidade ou outra c;.ircunstncia pessoal;
(3) impedir a influncia do ru no nimo de.testemtinh ou da
vitima, desde que no seja possvel colher o depoi.mento destas
por videoconferncia, nos termos do art.217 deste Cdigo; e (4)
de ordem
2.2.4.6
Confessar reconhecer a autoria da imputao ou dos fatos objeto da investigao preliminar por aquele que est no paio passivo da persecuo penal. Como o ru defende-se
dos fatos, estes
da confisso.
a) intrnsecos {inerentes ao ato, para lhe dar credibilidade e aproveitamento): verossimilhana, certe2a do julgador, clareza, persistncia e coincidncia;
b) formais (questes de ordem procedimental, para dar validade ao ato): a confisso
deve ser feita pelo prprio ru, com a devida capacidade de entender e querer, de forma
, autoridade
livre e voluntariamente.
734
2.3.1
2.3.3
PROVA
Elementos de
informao e
prova
2.3.7
2.3.7.1.1.1
12.850/2013;
(b) associao de trs ou mais pessoas, isto , pelo menos trs coautores;
(c) necessidade de dolo especifico, descrito na parte final do dispositivo, ao dizer que a associao deve ter o "ftm especifico de cometer
crimes", no de cometer contravenes.
Asso dao
criminosa e
organizao
criminosa
Os meios
especificas de
obteno de
prova
2.3.7.1.2
em atividade de
735
2.3.7.1.2
prova
(a) A lei nl? 12.850/2013 (organizaes criminosas) preconiza limites
,,ix
I'
Interpreta
o da lei ni
12.850/2013
{d) A necessidade de constatao de "srios indcios" de crimes de Javagem de capitais previstos na lei n2 9.613/1998 antecedente indispensvel para que surja o dever para as pessoas elencadas em seu art. 99
(administradoras de carto de crdito, de bolsas de valores, segurador,1s
etc.) de comunicar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiri'lsCOAF as operaes suspeitas referidas no seu art. 11, l e ll, "b".
2.3.7.1.3
(2) No plano semntico, a colaborao premiada denota juizo vaiarativo no suficiente condenao sobre a conduta do agente co!abo
radar, na med'1da em que confessa a participao na infrao penal
investigada.
(3) No plano pragmtico, a delao premiada enseja a adoo de
providncias persecutrias efetivas, com produo de efeitos que se
verificam no mundo naturalstico.
Requisitos apll~
cao da de/aao
premiada da Lei
no U.BS0/2013
736
2.3.7.1.4
~-
PROVA
,,,,ix
Adedso
hohtologatrla
da colaborao
premiada da Lei
nR 12.850/2013
2.3.7.1.5
O ofendido, que no testemunha, e no pode ser tratado como tal, no ser compromissado a dizer a verdade, e caso falte com a mesma, no incide em falso testemunho.
Entendemos que o ofendido est obrigado a comparecer sempre que devidamente intima
do para o ato. Ao final das perguntas formuladas pelo magistrado ao ofendido, as partes
(acusao e defesa, nesta ordem) podero formular reperguntas. O ofendido ouvido
por iniciativa das partes ou por determinao de oficio da autoridade. A no realizao
do ato implica em nulidade relativa.
2.4.2
737
do ofendido
2.4.4
d) Retir<Jda do ru da sala para que o ofendido preste declaraes livre de qualquer desconforto psicolgico. o imputado assistir ao ato por videoconferncia, evitando-se que
fique no mesmo ambiente do ofendido, quando -houver risco comprovado de que sua
presena cause humith~o, temor Ou constrangimento vtima.
e) Caber ainda ao magistrado tomar as providncias necessrias " preservao da intimidade, vida privada, honra e imagem do ofendido, podendo, inclusive, determinar o
segredo de justia em relao aos dados, depoimentos e outras informaes constantes
aos meios de
{ 62).
dos autos a seu respeito para evitar sua
~~
'I
'
Testemunha a pessoa desinteressada que declara em juizo o que sabe sobre os fatos,
em face das percepes colhidas sensorialmente.
2.5.1
meio de
j,
2.5.2
A legislao indica pessoas que podem recusar-se (art. 206, CPP), em certas circunstncias,
a depor, ou at mesmo aquelas que esto impedidas de figurar como testemunhas (art.
207, CPP). Existem outras
, constantes de
I
2.5.3
738
2.5.4
PROVA
a] comparecimento;
O Cdigo de Processo Penal prev delito de desobedincia para a testemunha faltosa. O
Novo CPC. ao contrrio, na linha do CPC/1973, no preconiza responsabilidade criminal
para esse caso.
2.5.5
2.5.6
2.5.7
e) imprpria (presta depoimento sobre um ato da persecuo criminal);
f)laudadores (prestam declaraes acerca dos antecedentes do infrator);
Testemunhas
annimas
Testemunhas
ausentes
L5.7.1
2 . .5.7.2
739
tlrsroR TAvoRA
RoHu~
RoORJ<,u!S AWI<AR
2.5.8
2.5.9
A forma oral a regra, sendo facultado testemunha consultar apontamentos. Terminada a inquirio pelo magistrado, as partes podero reperguntar, e o faro diretamente
testemunha. Quanto aos jurados que desejem reperguntar, tero que se valer do juiz
presidente como intermedirio. O juiz no indefere pergunta das partes, salvo se "puderem induzir resposta, no tiverem relao com a causa ou importarem na repetio de
outra j respondida" (art. 212, CPP). As declaraes sero reduzidas a termo, assinado
por ela, pelo magistrado e pelas partes. O testemunho deve ser um ato livre, despido de
coao, expressa ou Implcita.
Havendo receio de intimidao da testemunha, prejudicando o prprio ato em sua vera
videoconferncia.
cidade, a inquirio ser realizada
740
2.5.10
2.5.11
Caso a testemunha faa afirmao falsa, cale ou negue a verdade, cabe ao magistrado,
uma vez proferida sentena e constatada tal circunstncia, remeter cpia do depoimen
to autoridade policial, para que se instaure inqurito. Nada impede que o promotor
deflagre de pronto a ao, dispensando a elaborao do inqurito policial. Porm, se a
testemunha se retratar no processo em que tenha mentido, declarando a verdade antes
de a sentena ser prolatada, haver a extino da punibilidade. J quanto priso em
flagrante da testemunha, preve o nico do art. 211 do CPP esta possibilidade, quando,
aps prestado o depoimento, a deciso do processo for proferida em audincia, eis que
aps a sentena a testemunha no mais poder se retratar.
2.5.12
Procedimento
2.6.2.1
Intimidao
2.6.2.2
741
voz
~~~~
presta~o
relevantes.
2.7.2
Os acareados sero reperguntildos, para que expliquem os pontos de divergncia, podendo ento modificar ou confirmar as declaraes anteriores, realizando-se assim o termo.
Existe aiin~dia~ajiii~
2. 7.3
2.8.1
2.8.2
742
2.8.4
PROVA
O indicio pode ser: positivo {indica a presena do fato ou elemento que se quer provar)
ou negativo (alimenta a impossibilidade lgica do fato alegado e que se deseja provar).
2.9.2
A busca a procura, a diligncia que objetiva encontrar o que se deseja, ao passo que a
apreenso medida de constrio, para acautelar, por sob custdia determinado objeto
ou pessoa. Nada impede que exista busca sem apreenso, e viceversa. Quanto natu
reza jurdica, os institutos so tratados pela legislao como meio de prova, embora haja
entendimento no sentido de
se trata de medida cautelar.
2.10.1
Existe ampla liberdade temporal para a realizao da medida, que pode ocorrer antes do
incio formal da persecuo penal, durante a investigao preliminar, no curso da instruo
na fase
I, ou at mesmo na fase executria.
2.10.4
743
Busca domiciliar
2.10.5.1
Busca pessoal
744
2.10.5.2
r
O art. 51!, XII, da CF/88 declara a inviolabilidade do sigilo da cor-
Noes
fundamentais
2.11.1
Interceptao
telefnica
Escuta telefnica
Gravao telef6nlca
2.11.1.1
2.11.1.2
2.11.1.3
Registro telefnico o histrico das ligaes e demais comunicaes telefnicas efetuadas de um nmero a outro.
Registro telefnico
Interceptao
ambiental
Gravao ambiental
Interceptao
do fluxo de
comunlca6es
em sistemas de
Informtica e de
telemtica
Distines entre
sigilos: telefnico,
de dados, fiscal,
bancrio e
financeiro
2.11.1.4
2.11.1.5
2.11.1.6
2.11.1.7
745
lhsrot.
Tm.lF.A
RoSMAR RooRIGuts
AlHHAR
Distines entre
sigilos: telefnico,
de dados, fiscal,
bancrio e
flnancelro
2.11.1.8
2.11.1.9
2.11.2
746
2.11.3
PROVA
periculum in moro.
O pleito deve ser, em regra, escrito, sendo admitido verbalmente em situaes excepcionais. O sigilo deve ser asseeurado, preservando-se as diligncias, gravaes e transcries
respectivas, correndo em autos apartados e separados do inqurito ou processo.
A resoluTio n2 59/2008 do CNJ estabelece regras procedimentais referentes ao pedido
de interceptao.
Conclusos os autos de interceptao telefnica, o juiz decidir, fundamentadamente,
no prazo mximo de 24 (vinte e quatro) horas. Contra a deciso que decide o incidente
de interceptao, no cabe recurso especffico. No entanto, caso seja indeferida, vlslum
bra-se a possibilidade de manejo do mandado de segurana pelo Ministrio PUblico. O
deferimento da interceptao, em tese, desafia recurso de habeas corpus, conquanto seja
improvvel enquanto perdure o sieilo da diligncia.
2.11.4
2.11.5
Uma vel deferida a interceptao telefnica pela Justia, a execuo da medida atribuio da polcia judiciria {civil ou federal). Pi!ra a degravao, com registro escrito, pode
ser necessrio tradutor ou intrprete, notadamente quando a conversa registrar idioma
diverso do brasileiro ou, ainda, quando os interlocutores conversem por meio de girias.
Uma vez deferido o pedido, a autoridade policial comunicada para que conduza os
procedimentos de interceptao.
2.11.6
De tudo, o Ministrio PUblico deve ser cientificado para que, querendo, possa acompanhar
a sua realizao de todo o procedimento, afinal, ele o dominus litis da futura ao penal
ou dil demanda penal em
Para torn<H a prova acessvel cognio dos destinatrios da prova, o 12, do art. 62,
da lei de Interceptao Telefnica, preconiza que dever ser determinada a transcrio
da gravao da comunicao interceptada. Em ilcrscimo, prev o 22 que a autoridade
policial, depois de cumprida a diligncia, encaminhara o resultado da interceptao ao
juiz, acompanhado de auto circunstanciado, que dever conter o resumo das operaes
2.11.7
realizadas
2.11.8
747
~~
'.:
2.11.10
2.10.11
4. SMULAS APLICAVEIS
4.1.STJ
74. Para efeitos penais, o reconhecimento da me-
S. INFORMATIVOS RECENTES
5.1. STJ
273. Intimada a defesa da expedio da cana pre
4.2.STF
155. ~relativa a nulidade do processo criminal por
falta de intimao da expedio de precatria para
inquirio de testemunha,
748