Ufo 118 PDF
Ufo 118 PDF
Ufo 118 PDF
Alexandre Jubran
Shopping da
Revista UFO
Pgina 37
06
Dilogo Aberto
com Budd Hopkins:
Seguindo a pista de nossos
abdutores aliengenas
10
Mensagem do Editor:
A Ufologia Brasileira
brilhando l fora com programa
no The History Channel
14
22
28
Ceticismo: Anlise
histrica da rejeio
aos UFOs por parte do meio
cientfico global
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Ponto de
Ponto
Encontro
de Encontro
Tenho visto em fruns e listas na internet muitos comentrios sobre a morte do coronel
Uyrang Hollanda, a maioria
dizendo que ele, na verdade, no
se suicidou, mas foi assassinado. Nas edies passadas o assunto foi veiculado tambm na
Revista UFO, dentro do Dossi
Amaznia. Creio que o militar
realmente se matou, mas so
bastante insistentes as teorias
conspiracionistas que alegam
que ele foi suicidado.
Josu Alencastro Moura,
Belo Horizonte (MG)
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Se suicidaram o coronel
Hollanda porque ele tinha grandes e terrveis segredos a revelar,
os mandantes e executores do
assassinato erraram a data do
atentado e o alvo. Quando foi
encontrado morto, em 02 de outubro de 1997, Hollanda j havia
revelado tudo o que sabia aos
uflogos A. J. Gevaerd e Marco
Antonio Petit, atravs daquela
entrevista histrica concedida
Revista UFO. Ou seja, as pessoas que deveriam ser suicidadas, ento, seriam Gevaerd e
Petit, pois foram os receptores
de tais assombrosas revelaes.
O que quero dizer que considero uma afronta seriedade
dos fatos e memria do militar
tratar desse assunto com tanta
leviandade. O homem tinha l
seus problemas e suicidou-se.
No cabe a ningum questionar
o porqu, nem mesmo criar histrias a respeito. E j hora de
certos uflogos pararem de
inventar histrias para promover
seus sites e atividades s custas
deste assunto.
Juraci Araldi Moreira,
Ananindeua (PA)
UFO Especial 39
Tomei conhecimento recentemente
da edio UFO Especial 39, com o
tema UFOs Fascistas. O assunto
muito interessante, pois as evidncias levam a crer que os alemes
foram os primeiros a tentar utilizar
tecnologia extraterrestre para obter vantagem na Segunda Guerra
Mundial. A iniciativa de ter soldados
nazistas com mochilas equipadas
com propulsores do tipo Rocketman
nos leva a tal concluso. Alm disso, h a constatao de algumas expedies nazistas para o Plo Norte, onde apontaram
os radares para o cu na tentativa de conseguir fotografar
a esquadra britnica atravs de tecnologia de ponta. J as
expedies ao Plo Sul, quando foi construdo um pequeno
entreposto num local chamado Schwabenland, onde projetos
de discos voadores foram concebidos, oferece subsdios para
crer ainda mais no interesse dos nazistas pelos ETs.
Carlos Renato Vitali, por e-mail
Divulgao
Assisti ao documentrio
Brazils Roswell, no The History Channel, aqui em Las Vegas (EUA). Acompanhei as entrevistas dadas pelo editor de
UFO A. J. Gevaerd, de quem fui
aluna em Campo Grande (MS),
em 1982, e achei excelentes. A
Revista UFO teve grande participao no documentrio, que
est sendo exibido em todo o
mundo, por seus esforos no
sentido de mostrar a verdade
e fazer com que a humanidade tenha acesso s informaes
que os militares escondem. So
muito interessantes os fatos que
ocorreram em Colares e, junto
com meu marido, que norteamericano, fiquei impressionada com as verdades que esto
vindo tona agora.
Luciana Dixon,
Las Vegas, Estados Unidos
Fbio Bettinassi,
Arax (MG)
Dossi Amaznia
Caros amigos da Revista UFO,
os acontecimentos ocorridos na
Amaznia, onde a populao teria
sido atacada por objetos de procedncia aliengena o famoso fenmeno chupa-chupa , deveriam estar em destaque em toda a Ufologia
Mundial. Vejam bem, a populao
de um vilarejo servindo de cobaia
para experincias de origem csmica algo incrvel, jamais visto
at hoje. E tudo isso que aconteceu
no Brasil foi registrado por uma
operao secreta dos militares da
Aeronutica. Realmente, os uflogos brasileiros esto passando por
um momento indito, com naves
extraterrestres deixando o seu
rastro para ser analisado. Embora os fatos tenham acontecido h
alguns anos, devem ser estudados
com bastante ateno.
Carlos Nascimento,
Rio de Janeiro (RJ)
Videoteca UFO
Comprei o pacote dos trs
ltimos lanamentos da Videoteca UFO, anunciados na edio
117. So eles Abdues: Programa de Monitoramento Humano
[DV-13], Contagem Regressiva
para o Contato Final [DV-14] e
Implantes Aliengenas [DV-15].
Achei os documentrios simplesmente sensacionais. No imaginava que havia este tipo de material e com tal qualidade aqui no
Brasil. Meu entusiasmo foi tanto
que resolvi adquirir todos os 12
lanamentos anteriores e agora
aguardo os prximos. Tenho feito pequenas sees caseiras com
amigos e familiares para assistir
aos documentrios.
Marco A. T. Damaceno,
por e-mail
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Dilogo Aberto
Budd Hopkins
O uflogo hoje um conferencista requisitado mundialmente s ao Brasil j veio quatro vezes. Uma de suas obras,
Intrusos [1991], serviu de base para a criao de um longa
metragem de mesmo nome,
surgido em 1992 e sucesso inquestionvel. Na obra, Hopkins
mostra como mulheres tm sido seqestradas por ETs para
terem seus vulos recolhidos
e inseminados, e depois devolvidos aos seus teros, num
processo de engenharia gentica para criao de uma raa
hbrida. Recentemente, durante o 1 Simpsio Internacional
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Arquivo UFO
uando comeou a se
pois, tornou-se um dos autores
envolver com este te- mais lidos sobre o assunto em
ma, aps a observa- todo o mundo, com vrias obras
o pessoal que fez
publicadas. Ao todo, trabalhou
de um disco voador, com mais de 2 mil abduzidos
Budd Hopkins no imaginava um nmero espantoso , e o
o que viria pela frente. Artista
pioneiro que praticamente eriplstico consagrado nos Esta- giu a estrutura de informaes
dos Unidos e celebrado em Ma- que temos sobre o assunto na
nhattan, Hopkins era uma pes- atualidade. literalmente impossvel se abordar o tema dos
soa normal at ento, como ele
seqestros por aliengenas sem
prprio se define. Mas depois
citar Budd Hopkins.
do primeiro contato, sua vida
foi gradativamente mudando e
ele foi vislumbrando uma realidade imensamente maior do que
tudo que imaginara. Iniciou ento uma pesquisa sria, madura e
coerente das inmeras ocorrncias que lhe chegavam s mos.
Uma pesquisa que se tornou referncia mundial no meio ufolgico. Pouca gente, em todo o
mundo, sabe mais sobre abdues do que este senhor.
Havia casos que me fascinavam. Outros eram simplesmente aterradores, admite hoje o
veterano uflogo. Suas atividades neste setor foram crescendo e Hopkins, ainda um tanto
inocente, sabia que havia algo
bem mais profundo e derradeiro
por trs dos milhes de casos
de UFOs que eram noticiados
naquela poca. Mas o qu? Como descobrir o que significava tanta atividade extraterrestre
em nosso planeta? Foi em meio
a estas indagaes que Hopkins
Quando comecei a investigar as abdues,
passou a analisar as abdues
aquelas situaes em que genhavia casos que me fascinavam. Outros eram
te de carne e osso levada para
simplesmente aterradores
bordo de UFOs, muitas vezes
fora. Hoje, trs dcadas de Budd Hopkins, autor e especialista em abdues
de Exobiologia e Ufologia, na
Calbria, Itlia [Veja UFO 116],
Budd Hopkins foi convidado e
aceitou atuar como consultor da
Revista UFO, dando publicao enorme orgulho por t-lo
em seus quadros [Veja expediente na terceira capa].
UFO Como foi a sua iniciao na pesquisa ufolgica
e o que faz voc crer na realidade dos UFOs?
Hopkins Eu avistei um
UFO de dia em Cape Cod, durante cerca de 3 minutos. O objeto flutuava no cu e depois
disparou em alta velocidade.
Pensei que poderia ser algum tipo de balo ou algo assim, mas
descobri que isso seria impossvel. Quando algum v algo
como aquilo, voc sabe que
no da Terra. Eu estava com
outras pessoas e pulamos para
fora do carro para ver o objeto
desaparecer. a que voc percebe que existe algo nesse mundo que voc no conhecia, que
no imaginava que existia...
UFO Muita gente ainda
acha difcil acreditar nas abdues. Como voc descobriu
estes fatos e de que forma encara tal fenmeno?
Hopkins Enquanto eu pesquisava casos de avistamentos,
muitos anos depois de ter tido o
meu, comecei a olhar para dentro
da questo, sua causa e razes.
Eu estava curioso em saber por
que os ETs estavam aqui. Neste
ponto, os casos de abduo eram
extremamente raros. A primeira
vez que ouvi um relato desses
foi em 1966, dois anos aps o
meu primeiro avistamento. No
incio, no pude aceitar as abdues, pois no podia acredi-
UFO Qual , na sua opinio, o real significado das abdues para ns?
Hopkins Olhe, eu no tenho dvidas de que as abdues
sejam reais. E seu significado
imenso. No mnimo, indicam
que ns no estamos mais no topo do mundo, no topo da cadeia
alimentar. Ns estamos num nvel mais profundo, cercados de
outras formas de vida, muitas delas imensamente mais avanadas
que ns. As inteligncias que nos
visitam tm algum tipo de controle sobre a gente: podem olhar
dentro de nossa mente, falar conosco telepaticamente e fazernos realizar o que desejam. As
abdues, portanto, demonstram
o fim total de nossa privacidade.
O significado de tais atos dos
aliengenas incomensurvel.
O que eles esto buscando nos
seres humanos algo que lhes
interessa muito:
material gentico e, at certo
ponto, material
emocional.
UFO Quais
voc considera as
principais evidncias do fenmeno
das abdues,
aquelas que realmente nos mostram uma realidade fantstica?
Hopkins Eu
acho que o mais
dramtico so
as marcas fsicas deixadas nos
corpos dos abduzidos depois
das experincias.
Elas so de vrios tipos, mas a
mais comum a
que chamamos de marca de
concha, semelhante de vacina. Este sinal uma pequena
depresso arredondada do tamanho da unha de um polegar
ou um pouco menor, causada
provavelmente pela retirada
de uma quantidade de tecido
da vtima por alguma espcie
de ferramenta ou aparelho.
comum uma pessoa acordar
de noite com algum sonho estranho e levantar pela manh
com uma dessas marcas, mesmo sem ter sangrado.
O interessante que estes sinais podem acontecer vrias vezes. Outro tipo de marca comum
nos abduzidos parecido com um
corte cirrgico feito com bisturi.
Ele pode surgir em qualquer lugar do corpo e ter de 2 a 4 cm
de comprimento, no mximo.
muito raro haver qualquer tipo
de sangramento nestes locais.
Outros sinais que encontramos
podem ser maiores, como ferimentos, principalmente na parte
interior das coxas, como se algum tipo de aparelho ginecolgico tivesse sido usado. E tambm nesse caso isso acontece
Top Studio
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Dilogo Aberto
noite: a pessoa vai para a cama
em perfeito estado e acorda com
tais cortes ou algo parecido.
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te ltimo, as crianas e a me
foram levadas por um UFO, enquanto o pai ficou paralisado
udd Hopkins, um dos
e filmou tudo. Alm disso, os
mais respeitados e
aclamados uflogos nor- autores mostram misteriosos
casos de abduzidos que comete-americanos, autor dos livros
aram a adquirir poderes paWitnessed, Intruders e Missing
ranormais aps terem contato
Time, volta ao cenrio editorial
com extraterrestres.
com mais uma obra que retrata
Juntamente com vrios cacom detalhes espetaculares diversas experincias de abduo, sos bizarros, Hopkins e Carol
exploram os avanos de nossas
fato cada vez mais presente em
atuais tecnologias cientficas.
nossas vidas. Em Sight Unseen
[Viso No Vista, Atria Books, Revelam como o padro nas
2005], Hopkins e Carol Rainey, aes dos ETs pode ter reflexo
nos conceitos empregados pela
co-autora, mostram como as
recentes descobertas da cin- cincia atual, incluindo os mecia moderna apiam a plausi- canismos das novas aeronaves,
bilidade do Fenmeno do UFO. os procedimentos para controle
da mente e a teleportao de
No livro so apresentados
16 casos de seqestros alien- objetos, j alegadamente obtida
genas, provas mais do que con- atravs de pesquisas realizadas
em laboratrios. Talvez, como
vincentes de fazemos parte de
acreditam
experinos autores,
cias csmio argumencas. A obra
to mais auaborda aintntico para
da padres
apoiar as
de abduo
hipteses
recenteapresentamente desdas em Sicobertos,
ght Unseen
tais como
encontraa utilizao
se nos esda invisibilitudos condade para a
tempornecaptura de
os e na conhumanos e
trovrsia da
a existncia de se- Revelaes Novo livro de Bu- clonagem e
res gene- dd Hopkins, ainda no lanado no dos transgticamente
Brasil, traz muitas novidades na nicos, que
utilizam tcmodifica- pesquisa das abdues
nicas avandos interagindo conosco. Os casos de in- adas de engenharia gentica
para recriar indivduos, alimenvisibilidade so detalhadamente
tos e por que no? seres
explicados por Hopkins e inclui
aliengenas com caractersticas
fatos que ocorreram em reas
urbanas em plena luz do dia, humanas? Pelo menos, j temos informaes de que eles
como o ataque a dois soldados
esto fazendo experincias nesperto de uma base militar e a
uma famlia australiana. Nes- te sentido, h milnios.
Atria Books
James Neff
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Mensagem do Editor
A. J. Gevaerd [email protected]
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ra ns quanto
aos olhos das
comunidades
ufolgicas dos demais pases com
que temos contato. E acredite, caro leitor, perante elas muitas das
quais bem mais potentes e aparelhadas que a nossa , os pesquisadores brasileiros so vistos com
enorme estima e respeito, graas
ao seu verdadeiro empenho e talento nato para tratar da presena
extraterrestre na Terra.
Irmos siderais Agora, para mostrar l fora um pouco mais da qualidade de nossa Ufologia, recebemos
a notcia de que j est sendo exibido outro programa sobre UFOs
na Amaznia, do porte do exibido
pela Globo. A informao foi um
presente de Natal extra para a Ufologia Brasileira. Desde os ltimos
dias de 2005, o famoso e popular
canal a cabo norte-americano The
History Channel (THC), com mais
de 100 milhes de assinantes, est
levando ao ar e repetindo diariamente em todo o mundo uma
fantstica produo ufolgica sobre
o Brasil, realizada aqui. A exemplo do Linha Direta Mistrio, que
marcou poca, o Brazils Roswell
Imagens THC
Imagens THC
o The History
Channel comeou a veicular
o programa, a
Redao de
UFO tem recebido e-mails de
vrios pases
cumprimentando a atuao de
nossa equipe e
os resultados
da campanha.
E nos encorajando a continu-la a todo
custo, o que
alta prioridade
em nossas metas para 2006.
Enfim, chegamos ao final de
2005 com muito mais a celebrar do que
quando chegamos ao final de
2004.
Com nossos planos para os prximos
meses, haveremos de chegar ao fim de 2006
ainda mais solidamente estabelecidos. E pensar que quando
comeamos a campanha UFOs:
Liberdade de Informao J recebemos crticas de colegas, integrantes de outros sites, cticos e de um punhado de gente
pessimista. Veja, caro leitor, os
resultados que o movimento
atingiu. O pas inteiro est hoje
mais consciente da seriedade e
legitimidade do Fenmeno UFO,
alm de sua necessidade de estudlo a fundo. E o planeta, atravs
do Brazils Roswell, tem agora
uma ntida idia da qualidade da
Ufologia aqui produzida, de seus
CENAS PUNGENTES A produo
recria a experincia de uma mulher atacada pelo chupa-chupa,
mostra o acampamento dos militares em Colares e um artista faz
o papel de Uyrang Hollanda. Acima, alguns dos entrevistados
pesquisadores
e sua dedicao
ao tema. Estes
so mais dois
gigantescos
pontos que a
Ufologia Brasileira marca,
no s aqui
dentro, como
l fora.Chegamos a 2006
com a certeza
de que o que
fazemos na
Revista UFO
Ufologia de
alto nvel, com
resultados visveis dentro
e fora do pas,
que beneficiam
diretamente todos os pesquisadores que
atuam na rea.
Isso o que
importa!
No posso
deixar de dizer
que me sinto
orgulhoso em
ver que a UFO, mais uma vez,
esteve por trs dessas realizaes.
Por isso, nesta nossa primeira edio do ano novo, quero agradecer
a companhia de nossos leitores
e visitantes ao nosso site que,
outro recorde, fechou 2005 com
um nmero de 2,6 milhes de
acessos. Agradeo tambm aos
leitores que se tornaram clientes,
adquirindo nossos produtos e
permitindo assim o crescimento
de nossas atividades. E agradeo,
finalmente, a todos os integrantes da Equipe UFO co-editores, consultores, coordenadores, tradutores, colaboradores e
funcionrios pela participao
nos momentos decisivos que nos
possibilitaram atingir tantos momentos de sucesso.
Imagens THC
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INVESTIGAO
Naves aliengenas,
sondas ufolgicas,
seres dimensionais
ou espritos?
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Ou apenas fenmenos
luminosos, poeira em
suspenso e reflexos
fotogrficos?
Edio 118 Ano 22 Janeiro 2006
Arquivo UFO
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contendo imagens feitas no interior da Caverna dos Swallows, no Mxico, quando registrava esportistas que praticavam salto de base
jump. A caverna to profunda quanto a altura do Empire Center Building, em Nova York,
e por esse motivo procurada constantemente
por base jumpers. Tais
imagens, obtidas em
condies to adversas,
nos deixam uma dvi-
Exames positivos A anlise cuidadosa do vdeo e das circunstncias em que a imagem foi realizada
eliminou diversas possibilidades,
tal como mau funcionamento da
cmera, fenmeno atmosfrico ou
reflexo. Teria sido um rod o fenmeno registrado pelo cinegrafista? interessante ressaltar que
um padro que tem se alterado ao
longo dos anos o tipo de local
onde os rods so encontrados. Inicialmente, quando registrados por
Escamilla, eram filmados sempre
sob o claro do Sol. Beck tambm
utilizou essa tcnica e verificou diversos deles em sua antiga residncia, em Braslia (DF).
No entanto, a estrutura filmada no hospital onde se encontrava
o mdium Chico Xavier foi registrada em condies diferentes: na
ocasio, filmava-se o prdio do hospital, sem
que houvesse o claro do Sol nas proximidades. Alm disso, rods foram verificados em
um recente vdeo produzido por Escamilla,
Filmando rods A tarefa de filmar rods no fcil e requer alguns cuidados para que no
ocorram danos sua viso ou ao
equipamento. No espere resultados imediatos. Trabalhe com muita pacincia e perseverana. Devese utilizar uma filmadora comum.
Se estiver disponvel uma cmera
que tenha recurso de filmar com
velocidades de 1/1.000 ou 1/2.000
tipicamente usada para registrar
movimentos rpidos, como em
atividades esportivas melhor,
pois esse recurso auxiliar em
algumas experincias. Tome o
cuidado de no olhar diretamente para o Sol, bem como apontar
a cmera de vdeo, pois alm de
causar danos sua viso, poder
danificar o sensor de luz ou visor
do equipamento. Deixe o astro se ocultar por
detrs de algum obstculo natural uma casa
ou muro e aponte a filmadora para o claro
que o circunda. Faa vdeos por cerca de 30
Csar Monteiro
ESTRANHO FENMENO ocorrido quando o famoso mdium Chico Xavier estava internado em
Uberaba (MG). Uma misteriosa luz foi filmada em
frente ao hospital e entrando em seu quarto
Rods em outras dimenses Os insetos apresentam vo irregular, sem uma direo preferencial e a maioria bastante lenta. No
vdeo eles tm aparncia pontual. Os rods,
ao contrrio, so esbranquiados e seu eixo
central transparente, sendo possvel ver o
cu atravs deles. Convido o leitor a examiEdio 118 Ano 22 Janeiro 2006
nar as fotos publicadas neste artigo e tirar suas prprias concluses. Jos Escamilla, em
seu site [www.roswellrods.com], apresenta
uma teoria para os rods. Ele defende que
tal fenmeno seja uma nova forma de vida
e recentemente publicou um modelo computadorizado que explicaria seu movimento.
Analisando o modelo, no conseguimos entender o motivo pelo qual os rods se apresentam em determinadas situaes como se
estivessem incompletos, dando a impresso
de que entram ou saem do cu, como se fosse
um oceano. Talvez essas intrigantes estruturas saiam e voltem constantemente e, por essa razo, com freqncia aparecem com as
bordas indefinidas. possvel que sejam
elementos de uma dimenso prxima e talvez seu movimento fique alternando com
a nossa, quem sabe com uma freqncia
mais alta, razo pela qual so difceis de
serem visualizados a olho nu.
NASA
Jos Escamilla
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caindo em direo
ao solo? No documentrio tambm
foi mostrado um
vdeo de um orb
em movimento,
coisa que obviamente no pode
ser explicada pela teoria da poeira.
No entanto, ningum aborda esse
assunto. Esse problema ocorre com
freqncia nas
pesquisas. Denomino-o de viso
seletiva, em que o pesquisador enxerga
somente o que lhe interessa. No v o que
vai de encontro sua teoria.
No programa Aparies na Gergia, exibido pelo Discovery Channel, foi apresentado
o caso de uma garotinha que via um homem
de idade em sua casa, com quem fez inclusive
amizade. Seus familiares nunca viram nada e
pensaram se tratar de um amigo imaginrio.
No entanto, as vises foram se intensificando
e ela passou a ver pessoas diferentes, que
mais tarde foram identificadas pela menina,
em fotografias, como sendo falecidos. Outros
fenmenos comearam a ocorrer, quando o
pai da criana notou machucados em seu prprio corpo, que apareceram misteriosamente
durante a noite.
Fotos UFO Evidence
luminoso
grafado
o. Na foto
orbs no
trabalhos continuam at os dias atuais, indicando, entre outras causas, uma possvel explicao extraterrestre ou uma nova forma de
vida ainda no conhecida oficialmente.
Quanto s minhas filmagens, delas resultaram trs fitas em VHS com cerca de 120 manifestaes rodsianas. No se assemelham
a insetos, pssaros ou qualquer fenmeno
atmosfrico mesmo porque esses no poderiam acontecer, uma vez que as filmagens
foram realizadas sempre em dias ensolarados,
com cu limpo e poucas nuvens. O mximo
que se v so flares [Reflexos solares] bem distintos. Quanto a pssaros e insetos, possvel
notar a clara diferena entre eles e o objeto
de nossos estudos, j que os primeiros apresentam seu formato j tradicional, algo parecido com vages com aletas e com um eixo
central, como explica o fsico Cludio Brasil,
que apresenta grande bagagem cientfica para
poder opinar a respeito. A ns, pesquisadores
de campo, compete passarnosso acervo conseguido em horas, dias, meses e anos a fio de
trabalho extenuante e persistente, a pessoas
de competncia. Uma pesquisa bem feita e
documentada s deve parar em mos adequadas, por isso tive o maior prazer em passar
meu humilde trabalho para Brasil.
Mesmo assim, vamos continuar buscando
novas informaes sobre o assunto, agoracom
equipamentos mais modernos e, quem sabe,
no venhamos a descobrir, por exemplo, que
tais manifestaes no sejam provenientes de
uma mesma origem? Comparando osrods e
orbs com os discos voadores pois muitos no
so vistos a olho nu , resta uma dvida: que
relao poderia existir entre eles? Muitas perguntas ainda tm que ser respondidas, de tal
forma que se possa abrir um leque para essas e
outras possibilidades. Deus sutil, mas no
maldoso, como j dizia o fsico alemo Albert
Einstein, talvez querendo nos alertar que precisamos entender que no estamos ss nesse universo tridimensionado, mas que, em
outras tantas dimenses, certamente,palpita
vida inteligente. Isso mais do que a nossa v
e pseudo sabedoria pode imaginar!
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INVESTIGAO
Alexandre Jubran
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at agora inexplicvel. Mas o que seriam? tituto j separou o joio do trigo e pde sistePoderamos consider-los realmente como
matizar algumas caractersticas do fenmesondas extraterrestres? Bem, no podemos
no. De acordo com Medeiros, taismanifesnegar isso a priori, mas tampouco afirmar. taes possuem uma estrutura energtica
Assim, o que podemos dizer que os orbs
muito bem definida, linhas que delineiam sua
podem ser sondas extraterrestres, mas no forma e lhe fornecem estrutura.
necessariamente.
As hipteses so as mais variadas e, at
Intencionalidade dos orbs Para o estudioso,
o momento, ningum conseguiu decifrar o
os orbs apresentam movimentos tambm
enigma. Dentre as explicaes possveis, determinados, seguindo uma trajetria liorbs poderiam ser tanto raios globulares um
near, sem sofrer alteraes de curso, mesfenmeno ainda pouco conhecido, mas j
mo que provocado por qualquer alterao
aceito cientificamente como real quanto
cintica, como vento, deflexo trmica etc.
efeitos oriundos de campos eletromagnti- Desconhecemos a origem de tais estruturas
cos diversos, manifestaes psicoespirituais, energticas. Portanto, no podemos afirmar
poltergeist e, claro, as tais sondas extrater- sua real natureza. O que sabemos que as
restres. H tambm os chamados falsos orbs, bioenergias esto intimamente relacionadas
que seriam iluses ticas provocaaos orbs. Padas por corpsculos muito conhera o presidente
cidos, como gotculas de gua, podo IMPA, a eseira e outras partculas agregadas
trutura dos orbs
lente da mquina fotogrfica. Mas
apresenta uma
negativao do
vetor luminoso,
como se fosse
um colapso fotnico, a ponto
de formar um
globo muito
bem estruturado, tecnologicamente difcil
ou quase impossvel de
se reproduzir.
A curvatura negativa e os feixes luminosos
convergem finalmente como linhas longitudinais,
transformando-se numa
esfera. Realizamos tambm vrios experimentos com poeira, respingos dgua na lente da
cmera, desfoque etc, e
ESTRUTURAS COMPLETAS Os orbs parecem posinofoi possvelreproduzir este fenmeno,
cionar-se estrategicamente em ngulos nos quais
destaca Medeiros. Estas consideraes, naspossam observar o ambiente visitado, como nescidas de experimentos recorrentes e reflexo
ta imagem do Instituto Medeiros de Pesquisas
cientfica, podem indicar que algumas dentre
Avanadas (IMPA). Na ampliao, pode-se verificar
as hipteses sobre a natureza dos orbs tm
que ele tem linhas cuidadosamente dispostas, tudo para tambm serem descartadas em
indicando estruturao sofisticada
breve, especialmente quando mais pessoas
passarem a estudar essas intrigantes bolinhas luminosas. A eventualidade de raios
esses no podem ser includos entre as vrias
teorias sobre os orbs, at mesmo porque os globulares, por exemplo, ou fenmenos caupesquisadores j aprenderam a se prevenir sados por campos eletromagnticos pura e
contra esse tipo de erro. Um deles Geral- simplesmente, no parecem ser propostas
muito consistentes de explicao.
do Medeiros Jnior, presidente do Instituto
Alm das caractersticas mencionadas
Medeiros de Pesquisas Avanadas (IMPA),
acima, h tambm uma outra razo, esta
que j tirou a prova dos nove.
O IMPA tem um trabalho cientfico bas- muito simples, para deixarmos de lado tais
tante consistente, com diversos resultados, hipteses: os estudiosos mais aplicados j
em torno das bioenergias e fenmenos cor- perceberam que os orbs tm algo que aqueles
tipos de fenmeno, em princpio, no poderelatos. Dentre suas investigaes incluem-se
riam apresentar. Algo que poderamos chaos orbs que j foram fotografados e filmados
pelos cientistas da entidade. Portanto, o ins- mar de intencionalidade. Em outras palavras,
Fotos Cortesia IMPA
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Passeio pelo quarto Meu contato aconteceu na segunda metade dos anos 90. Era
cerca de 01h00 e eu acabara de me deitar.
Apaguei a luz do abajur e no adormeci de
imediato. Fiquei relaxando, de olhos abertos,
deixando o pensamento fluir aleatoriamente por alguns instantes. Antes de adormecer, alguma coisa chamou minha ateno
frente e direita, junto da porta do quarto.
Fernando A. Ramalho
de minha incapacidade
em sustentar uma conversa mais consistente,
foi embora outra vez e
nunca mais a vi.
Se era uma fada ou
no, o orb percebido
duas vezes por M. F.
manifestou no apenas inteno, mas tambm
Unreal Worlds
iniciativa, no sentido de buscar comunicao.Alm disso,
na segunda vez que apareceu,
mostrou-se como algum, e
no simplesmente como algo.
Isso significa que a hiptese
que explica os orbs como seres inteligentes pode ser levada a srio, o que no exclui as outras teorias,
at mesmo porque orbs podem ser mais de
uma coisa. Se os leitores permitirem um relato pessoal, eu mesmo j tive um contato
com uma dessas bolinhas luminosas. Mas
minha experincia foi bem menos explcita
que a de M. F., de modo que no sei se o
que vi era a mesma coisa que ela viu, que
no envolveu qualquer comunicao direta.
Minha visitante tambm mudou de forma,
apenas ligeiramente, mas no chegou a assumir qualquer formato humanide.
A impresso era de que algo se movimentara. Vi que era uma bolinha luminosa, sem
qualquer rudo ou movimento, apenas uma
pequena luminosidade esfrica. Logo imaginei tratar-se da tomada eltrica que havia
naquele ponto, que era feita de material fosforescente. A partir do momento em que a
luz do quarto fra apagada, ela apenas estava
devolvendo a luminosidade que acumulara
antes da escurido. Aquilo que interpretei
como movimento, pensei, teria sido apenas
iluso de tica, causada provavelmente por
oscilao do globo ocular. Pelo menos foi
o que supus no momento, de modo que voltei a cabea para a posio inicial, olhando
tranqilamente para o teto.
Sem que eu prestasse ateno nisso, a
rea da tomada ficou ainda sob minha viso
perifrica. S me dei conta disso quando notei um outro movimento daquela luminosidade. Quase que por reflexo, voltei a olhar
diretamente para ela. O que vi, ento, me
TERMOS FOLCLRICOS No
absurdo que muitas pessoas
tratem orbs como fadas, gnomos e mesmo outros seres provenientes do folclore, visto que
UFOs e ETs, alm de outros mistrios, sempre foram geradores
de lendas e mitos folclricos.
Esse o caso de M. F., que deu
observao do orb que teve a
identificao de fada. Ao lado,
uma sonda ufolgica ou possvel
orb em Minas Gerais, flagrado
em agosto de 2004
As imagens ao lado foram obtidas em recente viagem que um observador fez fazenda
em que est alojada a seita uforeligiosa
Projeto Portal, em Mato Grosso do Sul. Ele
as cedeu para a Revista UFO analisar. Descreveu o observador que, aps obtidas e
apresentadas aos demais integrantes da
seita, durante ritual de contactao de ETs,
elas foram comemoradas como se as esferas flagradas fossem seres ultraterrestres,
conforme explicado pelo lder da instituio.
No entanto, todas as fotos se referem a prosaicas partculas de poeira lanadas ao ar e
fotografadas com a cmera emitindo flash.
Ou seja, pelos menos estes seres ultraterrestres so bem terrestres
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Sony
Photo Vault
Ana Cid
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justifica-se, primeiro, porque os uflogos tm sido sistematicamente detratados sem que houvesse uma contrapartida que atingisse o fulcro das
prticas discursivas dos cticos. Cabe
dizer ainda que a presente desconstruo discursiva ser operada por
meio da crtica filosfica, assentada
na perspectiva dialtica. Sem querer
ferir suscetibilidades, longe disso, devemos reconhecer, com justia, que
na fileira dos cticos h uma nova gerao de intelectuais brilhantes, familiarizados com a rigorosidade e a
vanguarda do pensamento cientfico
e que faz uso pertinente de suas
teorias e mtodos para chegarem aos
resultados colimados.
Entendo que os pressupostos capitaneados pelos cticos so de grande
serventia para o avano da prpria
Ufologia, medida que obrigam os
uflogos a sobrelevarem-se a um nvel
congruente, porm, discordo inteira-
mente dos limites absolutos e dos preconceitos que pretendem impor. Para
os cticos, as coisas existem ou no
existem, se bem que a melhor filosofia
para eles no acreditar em nada. A
cincia que se encarregaria de mostrar toda a verdade. Assim, a postura
que adotam deveras cmoda: crem
e aceitam como verdade apenas aquilo que foi efetivamente comprovado e
homologado pela cincia oficial, desprezando tudo aquilo que vai contra o
credo cientfico, pois, assim, podem
falar em voz alta sem medo de serem
vistos como crdulos e ingnuos.
Seguem ao p da letra o que foi enunciado pelo filsofo e matemtico ingls
Bertrand Russel (1872-1970) em seu
livro Sceptical Essays [1928]: No
aconselhvel acreditar em uma proposio enquanto no h qualquer motivo para sup-lo verdadeira.
Trata-se, sem dvida, de um comportamento restrito que no pode ser
Reconstituio da famosa e
histrica foto de Ella Fortune, feita
sobre a Base Area de Holloman,
em 16 de outubro de 1957
REFLEXO
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Henri Poincar
Sabedoria Popular
Editoria de Arte
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Arizona Observatory
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Apenas
R$ 30,00
Assista em detalhes a manifestao das
flotillas mexicanas. A Revista UFO recebeu
autorizao para fornecer cpias do documentrio
apresentado no 14 Congresso Internacional de
Ufologia, de maro passado, em que o jornalista
Jaime Maussn fez revelaes extraordinrias,
publicadas em UFO 109, 110 e 112. So imagens
impressionantes num DVD exclusivo no Brasil,
legendado em portugus pela Milagro Produes.
O documentrio de 90 minutos j pode ser obtido
seguindo-se as instrues abaixo.
Contedo:
O Caso Campeche, maro de 2004
Dezenas de filmagens de flotillas
Inmeros outros filmes de UFOs no Mxico
Estudo sobre invisibilidade e os aliens
Filmes e fotos inditas de supostos ETs
Como adquirir:
Flotillas Mexicanas
direita num eixo diacrnico [Relativo diacronia, perspectiva de anlise histrico-evolutiva], num tempo no reversvel, enquanto
que a estrutura do mito sobe e desce num
eixo sincrnico, num tempo que reversvel.
O dualismo diametral aparente entre os de
cima e de baixo, por sua vez, esconderia um
sistema de trs plos, o alto podendo ser representado por um plo, o cu, enquanto o
de baixo exige dois, a terra e a gua [As
Organizaes Dualistas Existem?, Editora
Tempo Brasileiro, 1967]. Em outros lugares,
as duas metades representariam uma criao
do mundo, a outra, a sua conservao.
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A questo da f n
Cludio Tsuyoshi Suenaga
o demais dizer que os cticos constituem uma autntica religio. Considerando que os cticos fazem profisso de
f em torno das crenas positivistas e os cientificistas as compartilham, aderindo e praticando
as concepes ligadas a elas. E que as mesmas,
propriamente as religiosas, so sempre comuns
determinada coletividade, alm dos indivduos
que a compem se sentirem ligados uns aos outros pelos simples fato de terem uma f comum
e traduzem essas concepes em prticas idnticas. Antes que rechacem tal assertiva, acentuo
o lado consensual de suas crenas e prticas,
as quais se articulam e se unem em torno de
uma mesma comunidade moral, que em outro
contexto seria chamada de igreja.
Os positivistas, curiosamente, tambm tiveram suas manifestaes religiosas, com apstolos,
ereo de templos etc. Em sua obra Sistema de
Poltica Positiva [1854], Auguste Comte preconiza
a religio da humanidade, cuja liturgia baseia-se
no catolicismo romano, estabelecida em O Catecismo Positivista [1852], fazendo da doutrina algo
indubitavelmente religioso, com credo na cincia.
O positivismo passa a propor, dessa forma, a reforma da sociedade baseada no conhecimento das
aes repetitivas dos fenmenos e sua previsibilidade cientfica, com a conseqente passagem
do poder poltico para os sbios.
Em 1881, Miguel Lemos e Teixeira Mendes
fundaram no Bairro da Glria, zona sul do Rio de
Janeiro, a Igreja Positivista do Brasil, congregando
homens influentes da poca. Na igreja positivista,
hoje reduzida a um pequeno nmero de seguidores, no h um culto a um deus onipotente, mas
humanidade, entidade coletiva formada pelos seres humanos que contriburam para o progresso da
civilizao. Nas laterais da grande nave, em estilo
catlico romano, no lugar de imagens de santos h
bustos de filsofos, cientistas e artistas, adorados
como grandes expresses do pensamento humano. Os positivistas religiosos adotam como Bblia o
catecismo positivista de Comte e apesar de no
acreditarem na eternidade da alma, cultuam os
mortos pelo legado que deixaram. Os vivos so
sempre e cada vez mais governados necessariamente pelos mortos, outra mxima de Comte
[Decadente, Igreja Positivista faz 120 anos, em
Folha de S. Paulo, 13 de maio de 2001].
Autodivinizao da cincia Ontologicamente falando, os cticos realizam uma autodivinizao da cincia, conferindo-lhe as caractersticas
de uma autntica religio laica [Que assegura aos
cidados os mesmos direitos e deveres, independentemente da opo individual no quadro de
Steven Hunter
cincia, no se encontra mais descrente ou ctica, muito pelo contrrio. Para horror dos cticos,
os sistemas de crenas religiosas interagem
com as demais esferas da vida social, notadamente a cincia.Amodernidade produziu uma
secularizao ambivalente, dessacralizando e
ao mesmo tempo mitificando o profano, ou
aquilo que o filsofo e historiador romeno das
religies Mircea Eliade (1907-1986) chamou
em seu clssico livro O Sagrado e o Profano:
A Essncia das Religies [Livros do Brasil]
de camuflagem do sagrado. De personalidade polifactica, difcil de ser enquadrada num
sistema de pensamento, influenciado significativamente pela sociologia de Durkheim e pela
historiografia francesa da Escola dos Annalles,
foi o mais admirado fora dos crculos acadmicos e a quem mais opuseram resistncia determinadas correntes ortodoxas.
Suicdio coletivo Eliade sempre se contraps a qualquer preconceito de natureza positivista, rechaando os cticos e ateus com
a constatao de que a cultura secularizada
dos nossos dias no conseguiu eliminar os
mitos da conscincia do homem. Eles esto
vivos, mais do que nunca, disfarados nas
revoltas sociais e polticas, na contracultura, em movimentos ecolgicos e nos casos
da Ufologia. Numa antolgica frase que escreveu em seu dirio, sintetizou a importncia da religio em nossas vidas: O homem
moderno, radicalmente secularizado, v a si
prprio e se proclama ateu, no religioso ou,
ao menos, indiferente. Porm, se engana. Ele
no conseguiu abolir o homem religioso que
vive nele. Isso significa que se tornou pago
sem querer. Nunca existiu, at o momento,
uma sociedade irreligiosa e, acredito, no
poder existir. Contudo, se isso acontecesse,
sucumbiria ao cabo de algumas geraes, de
tdio, neurose ou em virtude de um suicdio
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Ano XXII
Janeiro 2006
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