Física Geral e Experimental I - AVC 1 - Relatório
Física Geral e Experimental I - AVC 1 - Relatório
Física Geral e Experimental I - AVC 1 - Relatório
Componentes do Grupo
RA
Ananindeua/Pa
31/05/2016
NOTA
1. Introduo
Este trabalho parte integrante do currculo acadmico do Curso de Engenharia de
Produo e Engenharia Ambiental na disciplina de Fsica Geral e Experimental I. composto
pelos resultados dos procedimentos experimentais de quatro ensaios realizados no laboratrio,
a saber: Laboratrio 1 Determinao do nmero , Laboratrio 2 Medida do tempo
mdio de reao de uma pessoa, Laboratrio 3 Experimentos com o diapaso, Laboratrio
4 Experimentos com molas.
Para futuro profissional de engenharia a ser formado, esta disciplina tem importncia
significativa no conhecimento e aplicao de fenmenos acsticos, ondas e conhecimento de
tcnicas de medidas, o que sensibiliza e apura a formao do discente no mbito do controle
de qualidade, por exemplo.
Nestes procedimentos foram aplicados conceitos tais como: nmeros irracionais,
dimetro, comprimento, lgebra das variveis de distncia, tempo, acelerao gravitacional,
teoria do erro, ressonncia e propagao de onda longitudinal e transversal utilizando molas.
Figura 1 Equipe - Da esquerda para a direta: Pricila, Alexandre. Maria, Rafael e Suzana
2. Objetivos
No primeiro ensaio o objetivo a ser alcanado conseguir expressar o resultado de
um processo de medida para obteno do nmero irracional Pi.
No segundo ensaio o objetivo expressar o resultado de um processo de medida
levando-se em conta esses erros. Determinar o tempo mdio de reao de cada integrante do
grupo.
No terceiro ensaio observaremos os fenmenos caractersticos das ondas sonoras
produzidos pelo som do diapaso, colocando um par para ressonar, variando a frequncia de
um deles com uma pequena massa de haste para observar fenmenos como batimento, e
observando a interferncia construtiva que produziu um aumento no som graas soma das
amplitudes das ondas produzidas.
No quarto ensaio o objetivo reproduzir a propagao de uma onda longitudinal e
a propagao de uma onda transversal.
3. Materiais e Mtodos
3.1 - Laboratrio 1
Material: Rgua milimetrada 50 cm, barbante, crculos com diferentes dimetros (3 tubos
Pequeno, mdio e grande, uma tampa e um rolo de fita).
com a mola helicoidal fixamos uma ponta com um integrante segurando, e na outra, o outro
integrante fez movimentos. No roteiro indicado fazer para cima e para baixo, porm
executamos para os lados (esquerdo e direito) devido o espao que tnhamos no momento e
fizemos prximo ao cho.
4. Resultados e Discusses
4.1. Laboratrio 1
4.1.1 Item: Medidas de Preciso
Segue os registros fotogrficos
dos alunos realizando as medies (Registramos todas as medies realizadas, mas iremos
apresentar somente 3 fotos por aluno medindo o dimetro e o comprimento de objetos
diferentes, conforme orientado no moodle, devido ao tamanho do arquivo).
4.1.1.1 Fotos das Medies do Tubo P:
Figura 3 Medio Dimetro
SUZANA
OBJE
TO
TUBO
P
TUBO
M
TUBO
G
TAMP
A
ROLO
MARLIA
ALEXAND
RE
RAFAEL
PRICILA
C*
D* C/D** C
13
0
16
2
24
1
16
4
26
8
D C/D
D C/D
40
D C/D
D C/D
VALOR
MDIO
C/D
3,307
3,264
3,217
3,220
3,182
4.2.1
Realizada as medidas conforme as figuras 18, 19, 20, 21 e 22, foram efetuados os
clculos da Mdia Simples, desvio absoluto e desvio mdio (DM), conforme a tabela 2
abaixo:
Tabela 2 Medidas, Valor Mdio do tempo e Desvio Mdio Tempo (Sem Aviso)
Medi
da
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
d*
(m)
0,47
0
0,34
0
0,26
0
0,27
0
0,16
0
0,35
0
0,15
0
0,14
0
0,19
0
0,22
0
0,14
0
0,23
0
0,26
0
0,27
0
0,13
0
0,19
0
0,32
0
0,24
0
t* (s)
DAt***
0,310
0,089
0,263
0,042
0,230
0,009
0,235
0,014
0,181
0,040
0,267
0,046
0,175
0,046
0,169
0,052
0,197
0,024
0,212
0,009
0,169
0,052
0,217
0,004
0,230
0,009
0,235
0,014
0,163
0,058
0,197
0,024
0,256
0,035
0,221
0,000
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
0,16
0
0,37
0
0,17
0
0,28
0
0,25
0
0,23
0
0,39
0
0,11
0
0,31
0
0,32
0
0,30
0
0,18
0
Mdia
0,181
0,040
0,275
0,054
0,186
0,035
0,239
0,018
0,226
0,005
0,217
0,004
0,282
0,061
0,150
0,071
0,252
0,031
0,256
0,035
0,247
0,026
0,192
0,221
0,029
0,033
4.2.2
Realizada as medidas conforme as figuras 23, 24, 25, 26 e 27, foram efetuados os
clculos da Mdia Simples, desvio absoluto e desvio mdio do tempo real, ou seja, com aviso
prvio, conforme a tabela 3 abaixo:
Tabela 3 Medidas, Valor Mdio do tempo e Desvio Mdio Tempo (Com Aviso)
Medi
da
1
d*
(m)
0,25
0
t* (s)
DAt***
0,226
0,005
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
0,19
0
0,23
0
0,24
0
0,18
0
0,20
0
0,27
0
0,29
0
0,28
0
0,27
0
0,26
0
0,29
0
0,20
0
0,12
0
0,14
0
0,15
0
0,17
0
0,19
0
0,16
0
0,11
0
0,13
0
0,15
0
0,13
0
0,14
0
0,24
0
0,13
0
0,22
0
0,18
0
0,197
0,024
0,217
0,004
0,221
0,000
0,192
0,029
0,202
0,019
0,235
0,014
0,243
0,022
0,239
0,018
0,235
0,014
0,230
0,009
0,243
0,022
0,202
0,019
0,156
0,065
0,169
0,052
0,175
0,046
0,186
0,035
0,197
0,024
0,181
0,040
0,150
0,071
0,163
0,058
0,175
0,046
0,163
0,058
0,169
0,052
0,221
0,000
0,163
0,058
0,212
0,009
0,192
0,029
29
30
0,19
0
0,21
0
Mdia
0,197
0,024
0,207
0,199
0,014
0,029
4.2.3.3 - Pesquise na literatura o tempo mdio de reao do ser humano e anote o valor e
depois compare o valor obtido com seu experimento com o valor da literatura.
Resposta: De acordo com a literatura: O tempo mdio de reao de uma pessoa jovem e em
bom estado de sade de aproximadamente 0,75 segundos. Este praticamente o tempo que
o crebro necessita para processar as informaes que est recebendo e definir uma reao
(SANTOS, 2013). Logo, aps termos calculado a mdia de tempo real (aquele em que houve
o estmulo, ou seja, com aviso prvio) da reao do grupo que foi de 0,199 s, verificamos que
atendemos as expectativas e referncia feita na literatura.
4.2.3.4 - Tempo de reao importante quando voc freia o veculo. Como evitar acidentes na
estrada. Faa uma anlise de voc como motorista.
Resposta: Para analisarmos esta questo, efetuamos os clculos individuais conforme a tabela
4 abaixo, para que possamos analisar individualmente cada caso:
Tabela 4 Tempo de reao real (com aviso) individual dos integrantes do grupo
Medid
Medi
Medida
Medi
a
da
t* (s)
t* (s)
t* (s)
Alexan
da
Rafae
Pricil
dre
Maria
l
a
1
0,226
0,197
0,217
0,221
0,192
0,202
VM**
DM***
0,209
0,012
t*
(s)
Medi
da
Suza
na
t* (s)
0,18
25
1
0,221
0,15
8
14
20
26
0,243
0,156
0
0,163
0,16
9
15
21
27
0,239
0,169
3
0,212
0,17
10
16
22
28
0,235
0,175
5
0,192
0,16
11
17
23
29
0,230
0,186
3
0,197
0,16
12
18
24
30
0,243
0,197
9
0,207
0,16
VM**
VM**
VM**
VM**
0,238
0,181
7
0,199
0,00
DM***
DM***
DM***
DM***
0,004
0,014
8
0,015
7
0,235
13
0,202
19
Conclui-se, ento, que o tempo de reao visual dos alunos corresponde aos
valores apresentados nas expresses (3, 4, 5, 6 e 7) a seguir:
trA DMtrA 0,209 s 0,012 s (3)
Expresso 3 - Tempo de reao real do Alexandre
Logo, frear com mais rapidez a Integrante Pricila, porque seu tempo mdio de
reao menor (0,167 segundos) em relao aos demais e ter uma reao mais demorada a
integrante Maria, pois seu tempo mdio de reao de 0,238 segundos em relao aos demais
integrantes, mas todos dentro do tempo mdio esperado de acordo com a literatura que de
0,75 segundos.
4.3. Laboratrio 3
Diapaso um instrumento metlico em forma de forquilha, que serve para afinar
instrumentos e vozes atravs da vibrao de um som musical de determinada altura. Foi
inventado por John Shore (16621752) em 1711, trompetista de Georg Friedrich Haendel. A
forquilha afinada em uma determinada frequncia (atualmente o mais comum o L de 440
Hz). Nesta experincia vamos entender um pouco dos fenmenos de ressonncia e batimento.
4.3.1 Item: Parte A Ressonncia
Figura 32 Batimento
prxima da caixa de ressonncia a massa era colocada, mais diferente a freqncia natural
ficava.
Quando colocamos pra oscilar o diapaso normal e o com freqncia alterada,
percebemos a produo de batimentos no som audvel. Como as frequncias eram bem
parecidas, notamos uma diferena clara de fase entre os sons, o que fez com que ouvssemos o
som aumentando periodicamente. O aumento na intensidade do som pode ser justificado
como interferncia construtiva entre as duas ondas.
Alterando a posio da massa na haste do diapaso, diminuamos ou aumentvamos os
batimentos, dependendo da freqncia resultante do acrscimo da massa.
4.4. Laboratrio 4
4.4.1 Item: Parte A Onda Longitudinal:
5. Concluses
bastante zelo para que no sejam cometidos os erros, seja sistemtico ou aleatrio, de forma
que possamos tornar mais confivel o intervalo de maior probabilidade de um evento.
Desenvolvemos tambm o conceito de estimulo e reao que determinar o tempo mdio de
uma pessoa, em relao a resposta sofrida por um estimulo.
No terceiro laboratrio desenvolvemos os conceitos de ressonncia e batimento,
entendemos que s h ressonncia quando a frequncia natural de um sistema recebe energia
de mesma frequncia da fonte e que havendo alterao de massa, h alterao da frequncia o
que no permite a ocorrncia da ressonncia. Entendemos tambm que no batimento ocorre
quando duas fontes emitem energia, porm elas se superpem.
No quarto laboratrio percebemos, visualmente, a representao dos dois tipos de
onda, que dependendo do deslocamento sofrido por suas partculas, pode ser ou transversais
ou longitudinais. Vimos tambm conceitos de amplitude, vale, ventre, tudo isso somente
observando as ondas formadas por nossos pulsos nas molas. Percebemos que formamos 3 e
4 harmnicos.
Por fim, agradecemos a instituio por esta oportunidade que nos trouxe grande
crescimento no conhecimento. Aprendemos a desenvolver trabalho em equipe, entender e
fazer uso dos EPIs (Equipamentos de proteo Individual), fazer uso de instrumentos de
medio e entender que a preciso muito importante para ns futuros engenheiros,
aproximou nossa turma e transps o conceito de EAD, pois tivemos que nos encontrar varias
vezes para concluir os ensaios e as concluses sobre eles (Lembrando que as aulas foram
todas agendadas por equipe devido a limitao de espao do laboratrio).
Apreciamos participar desta avaliao e esperamos ter atingindo o objetivo com
os resultados apresentados.
6. Referncias Bibliogrficas
PNWIKI.
Erros
Medidas
Fsicas.
Disponvel
em:
<
http://aprendendofisica.pro.br/pmwiki.php/Main/ErrosMedidasFisicaEEtc>.
Acesso em 30 de maio de 2016.
SANTOS, Andr de Coimbra. Vida sobre duas rodas. Pernambuco: Edio prpria, 2013.
SANTOS, Ricardo Firmo. Cidadania nas escolas, no transito e no meio ambiente. Santa
Catarina: Clube dos autores, 2007.
TAKEDA, Mauro; MORCELLI, Aparecido. Apostila Fsica Geral e Experimental I. So
Paulo: Unisa, 2012.
VETORE, Moabe. Aulas de Violino. <http://aulas.violino.blog.br/diapasao-e-metronomoonline/>. Acesso em 31 de maio de 2016.