Física Geral e Experimental I - AVC 1 - Relatório

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Fsica Geral e Experimental I

RELATRIO DE PRTICA LABORATORIAL

Componentes do Grupo

RA

Pricila Cristiane Santos da Rocha

Ananindeua/Pa
31/05/2016

NOTA

1. Introduo
Este trabalho parte integrante do currculo acadmico do Curso de Engenharia de
Produo e Engenharia Ambiental na disciplina de Fsica Geral e Experimental I. composto
pelos resultados dos procedimentos experimentais de quatro ensaios realizados no laboratrio,
a saber: Laboratrio 1 Determinao do nmero , Laboratrio 2 Medida do tempo
mdio de reao de uma pessoa, Laboratrio 3 Experimentos com o diapaso, Laboratrio
4 Experimentos com molas.
Para futuro profissional de engenharia a ser formado, esta disciplina tem importncia
significativa no conhecimento e aplicao de fenmenos acsticos, ondas e conhecimento de
tcnicas de medidas, o que sensibiliza e apura a formao do discente no mbito do controle
de qualidade, por exemplo.
Nestes procedimentos foram aplicados conceitos tais como: nmeros irracionais,
dimetro, comprimento, lgebra das variveis de distncia, tempo, acelerao gravitacional,
teoria do erro, ressonncia e propagao de onda longitudinal e transversal utilizando molas.

Figura 1 Equipe - Da esquerda para a direta: Pricila, Alexandre. Maria, Rafael e Suzana

2. Objetivos
No primeiro ensaio o objetivo a ser alcanado conseguir expressar o resultado de
um processo de medida para obteno do nmero irracional Pi.
No segundo ensaio o objetivo expressar o resultado de um processo de medida
levando-se em conta esses erros. Determinar o tempo mdio de reao de cada integrante do
grupo.
No terceiro ensaio observaremos os fenmenos caractersticos das ondas sonoras
produzidos pelo som do diapaso, colocando um par para ressonar, variando a frequncia de
um deles com uma pequena massa de haste para observar fenmenos como batimento, e
observando a interferncia construtiva que produziu um aumento no som graas soma das
amplitudes das ondas produzidas.
No quarto ensaio o objetivo reproduzir a propagao de uma onda longitudinal e
a propagao de uma onda transversal.

3. Materiais e Mtodos
3.1 - Laboratrio 1
Material: Rgua milimetrada 50 cm, barbante, crculos com diferentes dimetros (3 tubos
Pequeno, mdio e grande, uma tampa e um rolo de fita).

Figura 2 Material Utilizado no Laboratrio 1

Parmetros: Comprimento e Dimetro.


Frmulas utilizadas:
= Comprimento (mm) / Dimetro (mm); Valor Mdio = Soma das Medidas / 30

Procedimento Executivo: Cada um de ns, integrantes da equipe, medimos o dimetro e


comprimento dos cinco objetos com o auxilio do barbante e rgua. Anotamos as medidas.
Depois utilizamos a formula = Comprimento (mm) / Dimetro (mm) e construmos a tabela
1 e calculamos as mdias, apresentadas no item de resultado e discusses.
3.2 - Laboratrio 2:
Material: Rgua de 50 cm.
Parmetros: Distncia e tempo.
Frmulas utilizadas:
- Calcular o tempo: t =

2 d / g , onde d = deslocamento do objeto e g = gravidade

considerada de 9,8 m/s.


- Valor mdio (M) = (M + M + M +...+ Mn) / n, onde M a medida obtida.
- Desvio Absoluto (DA) = M Mn
- Desvio Mdio (DM) = (DA + DA + DA + ...+ DAn) / n
- Intervalo de maior probabilidade = M DM (Resultado)
Procedimento Executivo: Esse procedimento foi executado em dupla e dividido em duas
partes: Soltar a rgua sem aviso prvio (Parte A) e com aviso prvio (Parte B), por 30 vezes
cada parte. Cada integrante da equipe registrou 6 medidas de cada evento. E montamos as
tabelas 2, 3 e 4.
3.3 - Laboratrio 3:
Material: um par de diapases com caixa de madeira, um martelo de borracha para percusso
e uma massa de haste.
Parmetros: Intensidade e frequncia.
Procedimento Executivo: Na parte A deste experimento dispusemos o par de diapases
conforme a figura 28, e seguramos uma das caixas do diapaso e batemos com martelo de
borracha na haste do outro. Posteriormente, ns seguramos a haste do segundo diapaso a fim
de abaf-lo. Na parte B, ns incorporamos uma massa haste do primeiro diapaso e
repetimos o procedimento acima. Depois, distamos as caixas 10 cm uma da outra e
acrescentamos a massa novamente no primeiro diapaso.
3.4 - Laboratrio 4:
Material: uma mola slink com 11 cm e 65 mm e uma mola helicoidal com 2 m e 20 mm.
Parmetros: pulso e forma de propagao de onda.
Procedimento Executivo: Um dos integrantes da equipe segurou uma extremidade da mola
slink de modo a fixar e o outro integrante impulsionou a mola pra frente e para trs. Depois

com a mola helicoidal fixamos uma ponta com um integrante segurando, e na outra, o outro
integrante fez movimentos. No roteiro indicado fazer para cima e para baixo, porm
executamos para os lados (esquerdo e direito) devido o espao que tnhamos no momento e
fizemos prximo ao cho.

4. Resultados e Discusses
4.1. Laboratrio 1
4.1.1 Item: Medidas de Preciso
Segue os registros fotogrficos
dos alunos realizando as medies (Registramos todas as medies realizadas, mas iremos
apresentar somente 3 fotos por aluno medindo o dimetro e o comprimento de objetos
diferentes, conforme orientado no moodle, devido ao tamanho do arquivo).
4.1.1.1 Fotos das Medies do Tubo P:
Figura 3 Medio Dimetro

Figura 4 Medio Comprimento

Figura 5 Medio Comprimento

4.1.1.2 Fotos das Medies do Tubo M:


Figura 6 Medio Dimetro

Figura 7 Medio Comprimento

Figura 8 Medio Comprimento

4.1.1.3 Fotos das Medies do Tubo G:


Figura 9 Medio Dimetro

Figura 10 Medio Comprimento

Figura 11 Medio Comprimento

4.1.1.4 Fotos das Medies do Tampa:


Figura 12 Medio Dimetro

Figura 13 Medio Comprimento

Figura 14 Medio Comprimento

4.1.1.5 Fotos das Medies do Rolo:


Figura 15 Medio Dimetro

Figura 16 Medio Comprimento

Figura 17 Medio Comprimento

Para este item, aps medirmos o dimetro e comprimento dos objetos,


tiramos razo entre o comprimento e dimetro para cada um deles e construmos a tabela 1,
com o objetivo de encontramos o valor mdio que foi encontrado ao somarmos a srie de
Razes entre comprimento e dimetro e dividimos por 5, como segue:

Tabela 1 - Clculo da Mdia das Medidas de todos os Objetos

SUZANA
OBJE
TO
TUBO
P
TUBO
M
TUBO
G
TAMP
A
ROLO

MARLIA

ALEXAND
RE

RAFAEL

PRICILA

C*

D* C/D** C

13
0
16
2
24
1
16
4
26
8

3,25 12 4 3,1 13 3 3,5 13 4 3,3 13 3 3,3


0
5 0 25
3 8 00
3 0 25
0 9 33
3,24 16 5 3,3 16 5 3,2 16 5 3,3 16 5 3,2
50
0
5 0 00
3 0 60
5 0 00
1 0 20
3,21 24 7 3,2 23 7 3,2 24 7 3,2 23 7 3,1
75
3
0 5 00
9 4 30
5 5 67
8 5 73
3,34 15 5 3,0 16 4 3,3 16 5 3,0 16 4 3,3
49
7
3 0 60
4 9 47
0 3 19
3 9 27
3,19 26 8 3,0 26 8 3,2 26 8 3,2 27 8 3,2
84
0
0 5 59
8 3 29
6 3 05
1 4 26
*C = Comprimento, **D = Dimetro, ***Razo entre comprimento e dimetro.

D C/D

D C/D

40

D C/D

D C/D

VALOR
MDIO
C/D
3,307
3,264
3,217
3,220
3,182

Neste item trabalhamos com percepo, para que pudssemos nos


aproximar ao valor de = 3,1416. Os egpcios descobriram que a razo entre o comprimento
e o dimetro era exatamente o valor de Pi. Em nosso experimento, ns fizemos as medies
dos mesmos objetos a fim de calcularmos o valor mdio, que pretendia minimizar os erros
sistemticos, que so aqueles causados pelo mtodo de medida ou instrumentos defeituosos
ou ainda inadequados. Percebemos que, quanto maior objeto a ser medido mais prximo o
valor mdio em relao ao valor de Pi, o que nos deixa a vontade para concluir que para os
menores dimetros e comprimentos, deveramos utilizar um instrumento de medio mais
preciso como paqumetro ou micrometro. Outra fonte de erro determinar o centro do objeto
medido, pois a olho nu o centro o mais aproximado possvel, mas sem a certeza de que seja.
Ainda devemos observar a espessura dos objetos, existncia de curvaturas e ainda o barbante
utilizado, que ao ser tracionado para a medio do comprimento pode no ser exatamente o
mesmo da medio, devido ele ser malevel e ceder com a aplicao de fora, retornando ao
tamanho normal. Todos os itens citados so fundamentais para o resultado final demostrado
na tabela 1.
4.2. Laboratrio 2
Este laboratrio foi feito por partes, primeiro efetuamos as medidas de soltura da
rgua sem aviso prvio, fizemos coleta de 6 medidas por integrantes. Somente para registro
em todas as tabelas, as medidas do nmero 1 ao 6, correspondem a reao do Integrante
Alexandre, as medidas do nmero 7 ao 12, correspondem a reao da Integrante Maria, as
medidas do nmero 13 ao 18, correspondem a reao do Integrante Rafael, as medidas do
nmero 19 ao 24, correspondem a reao da Integrante Pricila e as medidas do nmero 25 ao
30, correspondem a reao da Integrante Suzana.

4.2.1

- Fotos da Parte A Sem Aviso Prvio:


Figura 18 Reao do Rafael

Figura 19 Reao da Maria

Figura 20 Reao do Alexandre

Figura 21 Reao da Pricila

Figura 22 Reao da Suzana

Realizada as medidas conforme as figuras 18, 19, 20, 21 e 22, foram efetuados os
clculos da Mdia Simples, desvio absoluto e desvio mdio (DM), conforme a tabela 2
abaixo:
Tabela 2 Medidas, Valor Mdio do tempo e Desvio Mdio Tempo (Sem Aviso)

Medi
da
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18

d*
(m)
0,47
0
0,34
0
0,26
0
0,27
0
0,16
0
0,35
0
0,15
0
0,14
0
0,19
0
0,22
0
0,14
0
0,23
0
0,26
0
0,27
0
0,13
0
0,19
0
0,32
0
0,24
0

t* (s)

DAt***

0,310

0,089

0,263

0,042

0,230

0,009

0,235

0,014

0,181

0,040

0,267

0,046

0,175

0,046

0,169

0,052

0,197

0,024

0,212

0,009

0,169

0,052

0,217

0,004

0,230

0,009

0,235

0,014

0,163

0,058

0,197

0,024

0,256

0,035

0,221

0,000

19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

0,16
0
0,37
0
0,17
0
0,28
0
0,25
0
0,23
0
0,39
0
0,11
0
0,31
0
0,32
0
0,30
0
0,18
0

Mdia

0,181

0,040

0,275

0,054

0,186

0,035

0,239

0,018

0,226

0,005

0,217

0,004

0,282

0,061

0,150

0,071

0,252

0,031

0,256

0,035

0,247

0,026

0,192
0,221

0,029
0,033

d*= Distncia, t**= Tempo, DAt***=Desvio absoluto do tempo de cada medida

Para a Parte A em que tivemos que executar o experimento sem avisar o


momento de soltura do objeto, o tempo mdio de reao visual do grupo (trg) dado por:
trg DMtrg 0,221 s 0,033 s (1)
Expresso 1 - Tempo de reao visual do grupo sem aviso

4.2.2

- Fotos da Parte B Com Aviso Prvio:

Figura 23 Reao do Alexandre

Figura 24 Reao da Maria

Figura 26 Reao do Pricila

Figura 25 Reao do Rafael

Figura 27 Reao da Suzana

Realizada as medidas conforme as figuras 23, 24, 25, 26 e 27, foram efetuados os
clculos da Mdia Simples, desvio absoluto e desvio mdio do tempo real, ou seja, com aviso
prvio, conforme a tabela 3 abaixo:
Tabela 3 Medidas, Valor Mdio do tempo e Desvio Mdio Tempo (Com Aviso)

Medi
da
1

d*
(m)
0,25
0

t* (s)

DAt***

0,226

0,005

2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28

0,19
0
0,23
0
0,24
0
0,18
0
0,20
0
0,27
0
0,29
0
0,28
0
0,27
0
0,26
0
0,29
0
0,20
0
0,12
0
0,14
0
0,15
0
0,17
0
0,19
0
0,16
0
0,11
0
0,13
0
0,15
0
0,13
0
0,14
0
0,24
0
0,13
0
0,22
0
0,18
0

0,197

0,024

0,217

0,004

0,221

0,000

0,192

0,029

0,202

0,019

0,235

0,014

0,243

0,022

0,239

0,018

0,235

0,014

0,230

0,009

0,243

0,022

0,202

0,019

0,156

0,065

0,169

0,052

0,175

0,046

0,186

0,035

0,197

0,024

0,181

0,040

0,150

0,071

0,163

0,058

0,175

0,046

0,163

0,058

0,169

0,052

0,221

0,000

0,163

0,058

0,212

0,009

0,192

0,029

29
30

0,19
0
0,21
0

Mdia

0,197

0,024

0,207
0,199

0,014
0,029

d*= Distncia, t**= Tempo, DAt***=Desvio absoluto do tempo de cada medida

Para a Parte B em que tivemos que executar o experimento avisando o momento


de soltura do objeto, ou seja, o verdadeiro tempo de reao visual do grupo (trg) e o desvio
mdio (DM) dado por:
trg DMtrg 0,199 s 0,029 s (2)
Expresso 2 - Tempo de reao real visual do grupo

4.2.3 Item: Parte C Questionamentos sobre o procedimento experimental


4.2.3.1 - Identifique ao menos trs fontes de erros sistemticos nesse procedimento
experimental. Sugira de que forma hipottica essa fonte de erro poderia ser eliminada ou ao
menos minimizada.
Resposta: Os Erros sistemticos podem ocorrer nesta experincia e, por exemplo, podemos
citar que a rgua no seja de qualidade e os espaamentos entre os valores no serem corretos,
tambm a falta de alinhamento entre o olho do observador e o indicador de leitura do
instrumento de medida, neste caso a rgua e a utilizao de frmulas tericas
aproximadamente corretas. Para minimizar o primeiro tipo de erro apresentado seria
importante adquirir uma rgua de qualidade e milimetrada. Para o segundo erro apontado,
aproximar de forma alinhada a rgua de forma que possamos ver com mais preciso a medida
feita. E para o terceiro erro utilizar formulas de forma correta, e caso haja constante no
arredond-la, como o caso, por exemplo, da gravidade utilizada na formula do tempo.
4.2.3.2 - Outra fonte de erros que deve ser sempre evitada so os erros grosseiros,
provenientes de falhas do experimentador. Cite duas fontes de erros grosseiros nesse
experimento e como ela pode ser evitada.
Resposta: a primeira fonte de erro grosseiro aquele que h algum equvoco na execuo de
um calculo, neste caso, por exemplo, seria no considerar o valor absoluto ou o modulo para
calcular o desvio absoluto interfere assim em todo o resto dos clculos (desvio mdio). A
Segunda seria no converter as medidas, por exemplo, para calcular o tempo, devamos
transformar a distncia em metros, porm calculamos em centmetros, ento se no
convertssemos para metros o calculo seria errado.

4.2.3.3 - Pesquise na literatura o tempo mdio de reao do ser humano e anote o valor e
depois compare o valor obtido com seu experimento com o valor da literatura.
Resposta: De acordo com a literatura: O tempo mdio de reao de uma pessoa jovem e em
bom estado de sade de aproximadamente 0,75 segundos. Este praticamente o tempo que
o crebro necessita para processar as informaes que est recebendo e definir uma reao
(SANTOS, 2013). Logo, aps termos calculado a mdia de tempo real (aquele em que houve
o estmulo, ou seja, com aviso prvio) da reao do grupo que foi de 0,199 s, verificamos que
atendemos as expectativas e referncia feita na literatura.
4.2.3.4 - Tempo de reao importante quando voc freia o veculo. Como evitar acidentes na
estrada. Faa uma anlise de voc como motorista.
Resposta: Para analisarmos esta questo, efetuamos os clculos individuais conforme a tabela
4 abaixo, para que possamos analisar individualmente cada caso:
Tabela 4 Tempo de reao real (com aviso) individual dos integrantes do grupo

Medid
Medi
Medida
Medi
a
da
t* (s)
t* (s)
t* (s)
Alexan
da
Rafae
Pricil
dre
Maria
l
a
1

0,226

0,197

0,217

0,221

0,192

0,202

VM**
DM***

0,209
0,012

t*
(s)

Medi
da
Suza
na

t* (s)

0,18
25
1
0,221
0,15
8
14
20
26
0,243
0,156
0
0,163
0,16
9
15
21
27
0,239
0,169
3
0,212
0,17
10
16
22
28
0,235
0,175
5
0,192
0,16
11
17
23
29
0,230
0,186
3
0,197
0,16
12
18
24
30
0,243
0,197
9
0,207
0,16
VM**
VM**
VM**
VM**
0,238
0,181
7
0,199
0,00
DM***
DM***
DM***
DM***
0,004
0,014
8
0,015
7

0,235

13

0,202

19

t*= Tempo, VM**= Valor Mdio, DM***=Desvio Mdio

Conclui-se, ento, que o tempo de reao visual dos alunos corresponde aos
valores apresentados nas expresses (3, 4, 5, 6 e 7) a seguir:
trA DMtrA 0,209 s 0,012 s (3)
Expresso 3 - Tempo de reao real do Alexandre

trM DMtrM 0,238 s 0,004 s (4)


Expresso 4 - Tempo de reao real da Maria

trR DMtrR 0,181 s 0,014 s (5)


Expresso 5 - Tempo de reao real do Rafael

trP DMtrP 0,167 s 0,008 s (6)


Expresso 6 - Tempo de reao real do Pricila

trS DMtrS 0,199 s 0,015 s (7)


Expresso 7 - Tempo de reao real do Suzana

Logo, frear com mais rapidez a Integrante Pricila, porque seu tempo mdio de
reao menor (0,167 segundos) em relao aos demais e ter uma reao mais demorada a
integrante Maria, pois seu tempo mdio de reao de 0,238 segundos em relao aos demais
integrantes, mas todos dentro do tempo mdio esperado de acordo com a literatura que de
0,75 segundos.
4.3. Laboratrio 3
Diapaso um instrumento metlico em forma de forquilha, que serve para afinar
instrumentos e vozes atravs da vibrao de um som musical de determinada altura. Foi
inventado por John Shore (16621752) em 1711, trompetista de Georg Friedrich Haendel. A
forquilha afinada em uma determinada frequncia (atualmente o mais comum o L de 440
Hz). Nesta experincia vamos entender um pouco dos fenmenos de ressonncia e batimento.
4.3.1 Item: Parte A Ressonncia

Figura 28 Ressonncia 1 Percepo do Diapaso

Figura 29 Ressonncia 2 Abafando o Diapaso

Ao batermos no primeiro diapaso a vibrao pode ser sentida na caixa do


segundo, ou seja, houve transferncia de energia. Que ocorre quando: (...) um corpo comea
a vibrar por influncia de outro (exemplo: fonte sonora), quando a frequncia emitida
idntica a uma das suas frequncias prprias. (TAKEDA e MORCELLI, 2012). Como os
dois diapases possuem a mesma frequncia, observamos que a intensidade com que um
produz um som a mesma do outro quando entrado em ressonncia. Quando dispusemos a
abertura das caixas voltadas uma para outra a vibrao demorou a se dissipar, isso ocorre
porque a amplitude do som resultante maior que a de apenas um dos diapases produzindo
oscilaes, j que a intensidade do som resultante a soma das duas amplitudes produzidas.
Ao afastarmos e aproximarmos os dois diapases oscilando, podemos perceber
diminuio e aumento no som, respectivamente. Isso se d devido ao fato da interferncia
construtiva das ondas sonoras produzidas.
4.3.2 Item: Parte B Ressonncia com alterao de massa na haste do diapaso 1

Figura 30 Ressonncia com alterao da massa 1 Percepo do Diapaso

Figura 31 Ressonncia com alterao da massa 2 Abafando o Diapaso

Alterando a massa do sistema, houve alterao da freqncia natural do diapaso,


ento ele no entrou mais em ressonncia com o que no foi alterada a massa. Como no foi
observada a ressonncia, tambm no foi observada a transferncia de energia, j que o
diapaso que teve sua freqncia natural alterada permaneceu em repouso quando o outro foi
colocado para oscilar. Como no item anterior, a condio para que um diapaso ressoe com
outro que ambos tenham a mesma freqncia natural.
4.3.3 Item: Parte C Batimento:

Figura 32 Batimento

Observamos que dependendo da posio em que era colocada a massa de haste no


diapaso, sua freqncia se alterava conforme essa mudana. Percebemos que quanto mais

prxima da caixa de ressonncia a massa era colocada, mais diferente a freqncia natural
ficava.
Quando colocamos pra oscilar o diapaso normal e o com freqncia alterada,
percebemos a produo de batimentos no som audvel. Como as frequncias eram bem
parecidas, notamos uma diferena clara de fase entre os sons, o que fez com que ouvssemos o
som aumentando periodicamente. O aumento na intensidade do som pode ser justificado
como interferncia construtiva entre as duas ondas.
Alterando a posio da massa na haste do diapaso, diminuamos ou aumentvamos os
batimentos, dependendo da freqncia resultante do acrscimo da massa.

4.4. Laboratrio 4
4.4.1 Item: Parte A Onda Longitudinal:

Figura 33 Esticado por 3 m

Figura 34 Aps movimento gerando pulsos

As ondas so longitudinais quando o movimento das partculas que transmitem a


onda tiver a mesma direo de propagao da onda. (TAKEDA e MORCELLI, 2012). Neste
sentido percebemos que ao aplicarmos pulsos na mola, a onda propagada se comportava de
maneira longitudinal, pois a posio das partculas que compe a mola no sofrem alterao
em relao ao eixo vertical, e seus pulsos se propagam apenas na horizontal. As vibraes
coincidem com a direo de propagao.
4.4.2 Item: Parte B Onda Transversal:

Figura 35 Onda Gerada

Figura 36 Aps Movimento Gerando Pulsos

As ondas so transversais quando o movimento das partculas materiais que


transmitem a onda for perpendicular ou transversal direo de propagao da prpria onda.
(TAKEDA e MORCELLI, 2012)
A onda observada se comporta de maneira transversal, pois a posio das
partculas que compe a mola sofrem alteraes apenas em relao ao eixo horizontal,
permanecendo estacionadas em relao ao eixo vertical. Observamos que a onda, ao ser
refletida, permanece com a mesma amplitude, perodo e frequncia, mas se propaga em
sentido contrrio. As vibraes so perpendiculares direo de propagao.

5. Concluses

Conclumos que a aprendizagem proporcionada com as prticas destes


laboratrios trouxe inmeros conhecimentos de grande valia aos alunos de engenharia de
produo e ambiental que esto envolvidos nesta equipe.
No primeiro laboratrio podemos perceber que para medidas de preciso
necessrio que cada instrumento seja o adequado e devidamente calibrado. E que pontos de
observao diferentes que no estejam sustentados com referencial terico perde sua
confiabilidade.
No segundo laboratrio realizado, trabalhamos com um ente fsico de importncia
vital: o tempo. Percebemos que os mtodos de aplicar medidas devem ser observados com

bastante zelo para que no sejam cometidos os erros, seja sistemtico ou aleatrio, de forma
que possamos tornar mais confivel o intervalo de maior probabilidade de um evento.
Desenvolvemos tambm o conceito de estimulo e reao que determinar o tempo mdio de
uma pessoa, em relao a resposta sofrida por um estimulo.
No terceiro laboratrio desenvolvemos os conceitos de ressonncia e batimento,
entendemos que s h ressonncia quando a frequncia natural de um sistema recebe energia
de mesma frequncia da fonte e que havendo alterao de massa, h alterao da frequncia o
que no permite a ocorrncia da ressonncia. Entendemos tambm que no batimento ocorre
quando duas fontes emitem energia, porm elas se superpem.
No quarto laboratrio percebemos, visualmente, a representao dos dois tipos de
onda, que dependendo do deslocamento sofrido por suas partculas, pode ser ou transversais
ou longitudinais. Vimos tambm conceitos de amplitude, vale, ventre, tudo isso somente
observando as ondas formadas por nossos pulsos nas molas. Percebemos que formamos 3 e
4 harmnicos.
Por fim, agradecemos a instituio por esta oportunidade que nos trouxe grande
crescimento no conhecimento. Aprendemos a desenvolver trabalho em equipe, entender e
fazer uso dos EPIs (Equipamentos de proteo Individual), fazer uso de instrumentos de
medio e entender que a preciso muito importante para ns futuros engenheiros,
aproximou nossa turma e transps o conceito de EAD, pois tivemos que nos encontrar varias
vezes para concluir os ensaios e as concluses sobre eles (Lembrando que as aulas foram
todas agendadas por equipe devido a limitao de espao do laboratrio).
Apreciamos participar desta avaliao e esperamos ter atingindo o objetivo com
os resultados apresentados.

6. Referncias Bibliogrficas
PNWIKI.

Erros

Medidas

Fsicas.

Disponvel

em:

<

http://aprendendofisica.pro.br/pmwiki.php/Main/ErrosMedidasFisicaEEtc>.
Acesso em 30 de maio de 2016.
SANTOS, Andr de Coimbra. Vida sobre duas rodas. Pernambuco: Edio prpria, 2013.
SANTOS, Ricardo Firmo. Cidadania nas escolas, no transito e no meio ambiente. Santa
Catarina: Clube dos autores, 2007.
TAKEDA, Mauro; MORCELLI, Aparecido. Apostila Fsica Geral e Experimental I. So
Paulo: Unisa, 2012.
VETORE, Moabe. Aulas de Violino. <http://aulas.violino.blog.br/diapasao-e-metronomoonline/>. Acesso em 31 de maio de 2016.

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