Manual Tesouraria Serviços Centrais
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Manual Tesouraria Serviços Centrais
PROCEDIMENTOS DE
TESOURARIA
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DEPARTAMENTO FINANCEIRO
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ndice
1.
2.
OBJETIVO ................................................................................................................... 4
3.
COMPETNCIAS ...................................................................................................... 4
4.
PROCEDIMENTOS ................................................................................................... 7
4.1.
PAGAMENTOS ..................................................................................................... 10
4.2.
RECEBIMENTOS ................................................................................................. 16
4.3.
5.
FLUXOGRAMA ........................................................................................................ 44
6.
ANEXOS ..................................................................................................................... 45
6.1.
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1. ENQUADRAMENTO LEGAL
DIPLOMA
DESCRIO SUMRIA
Resoluo
do
Conselho
115/2002, de 25 de setembro
de
Ministros
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2. OBJETIVO
Gerir uma tesouraria significa controlar e prever todas as entradas e sadas de meios monetrios,
devendo-se gerir de forma otimizada todos os pagamentos e recebimentos dos Servios Centrais, o
que, no limite, corresponde minimizao dos custos associados aos riscos de carncia e de
deteno de liquidez.
A Tesouraria dever efetuar uma eficiente previso, otimizao e controlo de todos os pagamentos e
de todos os recebimentos, sejam em numerrio, cheque, multibanco, transferncia bancria, sibs,
entre outros meios. Todos os outros procedimentos contabilsticos, anteriores e posteriores, no so
funo da tesouraria mas sim do departamento de contabilidade ou financeiro.
Este manual tem como objetivo implementar e institucionalizar procedimentos na rea de
Tesouraria, para uma correta administrao, contabilizao e controlo da mesma, visando
estabelecer um sistema de controlo, de organizao e mtodos a seguir.
O responsvel pelo cumprimento integral do presente Manual de Procedimentos o Coordenador da
rea contabilstica, tendo em conta que a Tesouraria um ncleo dessa rea, ou na sua inexistncia
ou impedimento, o Diretor do Departamento Financeiro.
3. COMPETNCIAS
As funes gerais da Tesouraria baseiam-se na salvaguarda de todos os valores ao seu encargo,
devendo o Tesoureiro ou o funcionrio com tais funes:
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Responsabilizar-se, plenamente, pela guarda e segurana dos valores em cofre, ao qual s tem
acesso os elementos afetos tesouraria;
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4. PROCEDIMENTOS
Existem procedimentos e medidas de controlo interno considerados essenciais na rea da Tesouraria e,
por isso, suscetveis de aplicao em qualquer organizao:
Segregao de funes: A funo contabilstica e a funo operacional devem estar separadas, de tal
modo que nenhuma pessoa tenha a responsabilidade de uma operao desde o incio at ao fim. As
funes de autorizao, salvaguarda dos ativos, contabilizao e controlo devem estar afetas a pessoas
diferentes.
Nos Servios Centrais a funo contabilstica matria da responsabilidade da rea contabilstica, a
funo operacional matria da responsabilidade da Tesouraria, sendo que todos os pagamentos
carecem obrigatoriamente de autorizao do Conselho de Gesto, formalizada com duas assinaturas
dos seus membros.
Os depsitos bancrios so conferidos e efetuados junto da Caixa Geral de Depsitos, diariamente
sempre que existam valores a depositar, por um elemento do departamento Financeiro no pertencente
Tesouraria.
A Tesouraria dos Servios Centrais tem afetos dois elementos, cabendo a um as funes relacionadas
com recebimentos e a outro as funes relacionadas com pagamentos.
Sada e entrada de valores: Todas a sadas e entradas de valores devem estar documentadas e
contabilizadas nos sistemas informticos existentes em funo da natureza de cada entrada ou sada,
diariamente;
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Vendas ao Balco: Nas vendas ao balco deve ser emitido uma fatura-recibo no sistema de faturao
institudo;
Pr-numerao de documentos: Todos os documentos devem ser pr-numerados ou numerados
atravs dos sistemas informticos, datados e assinados por quem os elabora;
Movimentos de caixa e pagamentos a dinheiro: Por regra, no so permitidos pagamentos em
dinheiro, devendo-se dar prevalncia ao movimento por Bancos (cheques, transferncia bancrias,
ordens de pagamento, entre outros). A exceo a esta regra deve ser previamente justificada e
autorizada;
Numerao de cheques ou transferncias bancrias: Devem ser devidamente registadas e
contabilizadas, sequencialmente;
Cheques: Os cheques em branco devem estar guarda da Tesouraria em lugar adequado e seguro (de
preferncia em cofre ou similar desde que tenha sistema de fecho com chave). Os cheques nulos
devem ser arquivados, aps a inscrio no dito cheque da palavra anulado. Por norma os cheques
dos Servios Centrais devem ser cruzados, com exceo dos emitidos para reembolso de fundos de
maneio;
Pagamentos por cheque: Os cheques devem ser nominativos, cruzados, assinados por duas pessoas
do Conselho de Gesto, ou que com autorizao deste possam movimentar contas bancrias, e
carimbados com selo branco oficial dos Servios Centrais;
No compensao: Os pagamentos no so compensados com os recebimentos;
Nmero de contas bancrias: Devem-se manter abertas as que efetivamente tm movimento
justificvel, e o nmero de contas de ser o mnimo indispensvel ao bom funcionamento. Contas com
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pouco movimento ou sem movimento devem ser objeto de anlise e, caso se justifique, proposto o seu
encerramento;
Depsitos: Os valores recebidos devem ser depositados diariamente, sempre que existam valores
recebidos. No entanto, o depsito a efetuar no ter de ser integralmente igual receita uma vez que a
Tesouraria poder guardar em cofre (ou sistema similar desde que tenha fecho chave e s acessvel
pelos elementos afeto tesouraria) algum valor para trocos. Este movimento deve ser registado e
contabilizado diretamente na folha de cofre. Cabe ao Coordenador da rea contabilstica ou na sua
inexistncia ou impedimento, ao Diretor do Departamento Financeiro, as contagens de caixa, sem
aviso prvio;
Princpio da Unidade de Tesouraria: A Unidade de Tesouraria rege-se pelo princpio descrito no
artigo 63 na Lei n. 3-B/2010 de 28 de Abril, em que Toda a movimentao de fundos dos servios e
fundos autnomos, incluindo aqueles cuja gesto financeira e patrimonial se rege pelo regime
jurdico das entidades pblicas empresariais, deve ser efetuada por recurso aos servios bancrios
disponibilizados pelo Instituto de Gesto da Tesouraria e do Crdito Pblico, I. P. (IGCP, I. P.), salvo
disposio legal em contrrio.. O princpio da unidade de tesouraria aplicvel a todas as
instituies do ensino superior conforme n. 2 do artigo 63 Lei n 3B/2010 de 28 de abril.
A Circular Srie A n. 1338 da DGO, apresenta uma exceo ao princpio da Unidade de Tesouraria
Para aferir da condio de exceo prevista no n. 4 do artigo 23. do Decreto-Lei de execuo
oramental, esto os servios e organismos vinculados ao envio da informao relativa aos saldos
mensais das contas de que sejam titulares, no sediadas no Instituto de Gesto da Tesouraria e do
Crdito Pblico, I. P.. O envio desta informao da competncia da rea Oramental. Tesouraria
compete o envio dos saldos bancrios de todas as contas bancrias, sendo estas do IGCP ou da banca
comercial, at ao ltimo dia do ms a reportar.
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4.1. PAGAMENTOS
Os pagamentos, de um modo geral resumem-se a:
a) Devolues a alunos;
b) Devolues a clientes e utentes;
c) Pagamento a fornecedores;
d) Pagamento de vencimentos;
e) Pagamento de impostos e outros descontos;
f) Pagamento de ajudas de custo;
a) DEVOLUO A ALUNOS:
Caso se verifique a necessidade de proceder devoluo ou restituio de valores cobrados a alunos, o
procedimento a adotar o seguinte:
1) Os alunos elaboram um requerimento que entregue no Departamento de Assuntos Acadmicos;
2) Aps anlise da situao disponibilizada para a rea contabilstica a identificao do aluno e o
valor a devolver;
3) A rea contabilstica, aps ser dada autorizao superior 1para a devoluo e feito o tratamento
contabilstico necessrio, incluindo a autorizao do conselho de gesto para proceder ao pagamento,
encaminha o processo para a tesouraria;
A autorizao superior dada por quem tenha competncia para autorizar a despesa, de acordo com os
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4) A tesouraria procede devoluo do valor ao aluno, por transferncia ou cheque, registando essa
sada na folha de cofre, numerando-a sequencialmente;
5) Por fim, registado o pagamento no sistema e o processo devolvido rea contabilstica para ser
devidamente conferido e arquivado.
c) PAGAMENTOS A FORNECEDORES:
1) As faturas recebidas dos fornecedores devem ser conferidas e contabilizadas pela rea contabilstica
que envia as mesmas, semanalmente, para autorizao do Conselho de Gesto;
2) A rea contabilstica, tendo a informao de que o pagamento da despesa foi autorizado, envia os
processos de despesa para a tesouraria, juntamente com a devida autorizao do Conselho de Gesto;
3) A tesouraria prepara a ordem de transferncia bancria ou emite cheque, conforme o meio de
pagamento previsto para essa despesa. Preferencialmente o pagamento ser por transferncia bancria
para o efeito;
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4) Dois membros do Conselho de Gesto, ou outras pessoas nas quais tenha sido delegada autorizao
para movimentao das contas bancrias, validam os pagamentos a efetuar assinando o cheque ou
autorizando a ordem da transferncia;
5) A tesouraria contacta os fornecedores, anexando o comprovativo do pagamento, e regista a mesma
na folha diria de cofre, numerando-a sequencialmente. Posteriormente regista contabilisticamente
atravs do lanamento do pagamento em sistema, devolvendo rea contabilstica para conferncia e
arquivo.
d) PAGAMENTOS DE VENCIMENTOS:
1) O Departamento de Recursos Humanos efetua o processamento de vencimentos e envia para a rea
contabilstica as folhas dos procedimentos para autorizao e registo (em papel) e os ficheiros (por email) a enviar entidade bancria
2) A rea contabilstica regista os vencimentos e envia ao Conselho de Gesto para autorizao de
pagamento dos vencimentos, encargos e descontos;
3) Aps aprovao do Conselho de Gesto, e entre 24 e 12 horas antes da data fixada por lei para o
pagamento dos vencimentos, a Tesouraria procede ao carregamento do ficheiro de vencimentos no
IGCP;
4) Um dos membros do Conselho de Gesto ou uma pessoa com autorizao delegada para
movimentar as contas bancrias, procede autorizao do pagamento do ficheiro no sistema bancrio;
5) A Tesouraria regista o pagamento dos vencimentos na folha de cofre, de forma sequencial, e
entrega rea contabilstica o comprovativo de pagamento para conferncia e arquivo.
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Uma das funes da tesouraria proceder ao pagamento das diferentes despesas dos Servios Centrais
sendo que para isso existem diferentes meios de pagamento tais como:
a) Pagamento por Numerrio;
b) Pagamento por Cheque;
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substitua nas suas ausncias e impedimentos, e com a indicao a quem vai ser pago, a morada, o
nmero e valor do cheque, assim como o nmero de fatura correspondente;
5. Registar na folha de cofre a sada do cheque (sequencialmente numerada) reportada ao dia em que o
cheque foi emitido. Este controlo um controlo de tesouraria e no um controlo bancrio (que cabe a
outra rea).
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4.2. RECEBIMENTOS
Os recebimentos, de um modo geral, dos Servios Centrais da ULisboa resumem-se a:
a) Recebimentos de projetos;
b) Recebimentos de alunos;
c) Recebimentos de clientes e utentes;
d) Reposio de funcionrios;
e) Reposio de fornecedores;
f) Requisies de fundos
g) Outras receitas.
a) RECEBIMENTOS DE PROJETOS
1) A rea contabilstica procede emisso de fatura para registo da receita de projetos com base no
pedido feito pelo responsvel do projeto, atravs do GPETC;
2) tesouraria cabe a verificao da entrada de fundos, atravs da identificao nos extratos das
verbas recebidas, procedendo ao respetivo registo dessas verbas em folha de cofre e numeradas
sequencialmente;
3) Aps o registo do recebimento, validado com o extrato bancrio, a tesouraria deve informar a rea
contabilstica sobre a entrada dessa verba para emisso e envio do respetivo recibo.
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b) RECEBIMENTOS DE ALUNOS-PROPINAS
1) Cabe tesouraria receber e controlar todos os pagamentos de propinas efetuados pelos alunos,
independentemente das modalidades aceites para o efeito pelos Servios Centrais;
2) O registo dos valores recebidos deve ser refletido nas contas correntes dos alunos atravs da
emisso do recibo, devendo este ser entregue ao aluno ou entidade pagadora;
3) No final do dia a tesouraria deve emitir as listagens de controlo de tesouraria por recebimentos/itens
de conta e por tipos de pagamentos;
4) Aps a conferncia dos recibos e das listagens anteriores, a tesouraria deve registar essas receitas
em folha de cofre, numeradas sequencialmente, e preparar o depsito da receita apurada.
5) O registo deste depsito tambm deve ser refletido na folha de cofre, numerado sequencialmente,
aps a efetiva entrega no banco dos valores recebidos pela tesouraria.
C) RECEBIMENTOS DE CLIENTES
1) O pedido de emisso de faturas deve ser satisfeito pela rea contabilstica;
2) tesouraria cabe controlar as transferncias bancrias, cheques e numerrio recebido. Se houver
verbas recebidas por transferncia bancria, a tesouraria deve proceder identificao dessa verba;
3) Aps a receo dos valores recebidos, a tesouraria deve verificar a correspondncia com o valor
faturado e, caso haja conformidade, deve proceder ao registo desse recebimento na folha de cofre,
numerando-o sequencialmente;
4) Se no houver conformidade entre o valor recebido e a fatura, a tesouraria entra em contato com o
cliente para verificao da situao;
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5) A tesouraria deve proceder ao depsito diariamente dos valores recebidos em numerrio ou cheque
e registar esse depsito em folha de cofre;
6) Este processo finaliza com o envio para a rea contabilstica para emisso e envio do respetivo
recibo.
d) REPOSIO DE FUNCIONRIOS
1) Esta reposio pode acontecer quando se deteta que houve valores pagos em excesso. Este
apuramento feito pelo Departamento de Recursos Humanos que envia as guias de reposio rea
contabilstica;
2) O valor pago em excesso deve ser devolvido pelo funcionrio em numerrio, cheque ou
transferncia bancria, sendo funo da tesouraria verificar os valores rececionados.
3) A tesouraria regista e valida o recebimento e informa a rea contabilstica do valor reposto.
4) Esta reposio deve ser refletida na folha de cofre, numerada sequencialmente. Quando a reposio
efetuada por numerrio ou cheque na tesouraria, a mesma deve preparar e proceder ao depsito
desses valores na sua totalidade, diariamente sempre que existam.
e) REPOSIO DE FORNECEDORES
1) funo da rea contabilstica o apuramento dos valores pagos em excesso aos fornecedores,
devendo estes efetuar a devoluo desses valores na tesouraria;
2) tesouraria cabe verificar os valores devolvidos, quer seja por cheque/numerrio ou transferncia
bancria (neste caso deve verificar essa devoluo atravs da consulta do extrato), devendo esses
valores ser registados na folha de cofre;
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3) Cabe rea contabilstica efetuar o registo da correo ao processo de despesa, ou receita, caso a
reposio ocorra no ano econmico seguinte;
f) REQUISIES DE FUNDOS
As Requisies de Fundos ou Pedidos de Libertao de Fundos, so feitas pela rea oramental e o
reconhecimento do proveito feito pela +rea contabilstica.
Quando os fundos requisitados so efetivamente recebidos, so ser registados pela Tesouraria na
respetiva folha de Banco do Tesouro e posteriormente enviada rea contabilstica, devidamente
assinada, datada e numerada.
g) OUTROS RECEBIMENTOS
1) Qualquer outro tipo de recebimento para alm dos enunciados nos pontos anteriores, deve ser
verificado pela tesouraria. Cabe tesouraria controlar os valores recebidos por transferncia bancria,
cheque e numerrio, procedendo ao depsito dos mesmos, diariamente, sempre que existam.
2) A tesouraria deve registar esses recebimentos em folha de cofre, numerando-os sequencialmente,
bem como proceder ao seu registo no sistema financeiro.
4.2.1.
Modalidades de recebimento
Uma das funes da tesouraria proceder ao recebimento das diferentes receitas dos Servios
Centrais. Para isso existem diferentes modalidades de recebimento:
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respetivo na conta bancria ser sempre feito pelo valor liquido dirio apurado, ou seja, resultante da
diferena entre o valor bruto em MB e as despesas bancrias dos TPAs.
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4.3.1.
INTRODUO DE DADOS
A Folha de introduo de dados Geral o local onde os lanamentos dirios que tm documentos
comprovativos so introduzidos ou alterados (deve-se realar que s devem ser colocados na Folha de
Cofre movimentos que tenham um documento comprovativo que os justifiquem. Caso tal no se
verifique, esses lanamentos devem ser efetuados nas reas de introduo de dados Por Consolidar
ou Alunos)
Para se efetuar um lanamento:
1- Clicar no boto Lanamento de Registo que se encontra no topo da Base de Dados
2- Dentro do formulrio:
a)
b)
Preencher os campos com * , selecionando um valor das Listas que estes comportam. Caso
o item que se pretende colocar no esteja presente nas Listas, deve ser adicionado no
momento. No entanto, aconselhvel atualizar as Tabelas de Suporte com esse valor
previamente e depois introduzir o Registo pela seleo do mesmo).
c)
No caso dos montantes colocar o valor do movimento na entrada caso tenha sido uma receita,
ou na Sada caso seja um pagamento.
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4.3.2.
POR CONSOLIDAR
A Folha de introduo de dados Por Consolidar o local onde os lanamentos dirios que no tm
documentos comprovativos e que no sejam respeitantes a alunos (ou que se preveja que no sejam
de alunos) devem ser colocados. Os movimentos que no tenham documento comprovativo devem ser
introduzidos nesta rea, a aguardar que os mesmos sejam identificados. Quando os documentos
justificativos do movimento so identificados, os mesmos devem ser enviados para a Lista Geral. No
final do ano, se todos os movimentos sem documento comprovativo estiverem aqui colocados em por
consolidar ter-se- uma lista dos movimentos por conciliar.
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d. Confirmar a data na qual se pretende colocar o registo. Caso esteja correta, clicar Sim.
3- O Registo foi enviado para a Listagem Geral e aparecer nas folhas de cofre da data introduzida.
Exemplo: Form. de envio de um lanamento da pgina de Por consolidar para a rea Geral.
Semanalmente deve ser enviado um Relatrio dos movimentos por conciliar para a rea contabilstica,
para que se possam identificar mais facilmente e/ou tomar medidas de identificao.
4.3.3.
ALUNOS
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alunos), devem ser colocados. Estes lanamentos no devem ser enviados individualmente para a
Listagem Geral porque sero colocados enquanto receita Diria proveniente do SIGES. Se houvesse
envio, dar-se-ia uma duplicao de receitas, pois dariam entrada pela Receita Geral e pelo envio
individual. Desta forma, assim que o movimento for identificado, este deve ser eliminado desta
listagem. Apesar do carcter mais informativo destes lanamentos, estes permitem que os saldos
bancrios fiquem corretos, permitindo maior controlo.
4.3.4.
RELATRIOS
Tal como a rea de Registos, a Folha de Relatrios tem 3 reas distintas: Os Relatrios Gerais ou
Folhas de Cofre, os Relatrios Por Consolidar e os Relatrios Alunos Por Consolidar. O
funcionamento idntico, pelo que no se far uma distino neste manual.
Nas reas de Relatrio pode retirar-se uma descrio dos movimentos dirios filtrados por dias e
contas.
Estas folhas devem refletir todos os lanamentos efetuados num dia, ou num determinado prazo
temporal, para uma determinada conta.
Um Relatrio criado automaticamente, bastando para isso:
1-Escolher o dia, ou intervalo de tempo para o qual se pretende obter a informao (o intervalo de
tempo totalmente flexvel, podendo ir de 1 dia, uma semana, um ms, um ano, ou outro prazo).
2-Escolher a conta.
Nota: Diariamente devem ser retiradas Folhas de Cofre de todas as contas movimentadas incluindo a
conta Caixa da Tesouraria.
A qualquer momento pode imprimir-se o relatrio clicando no boto Imprimir Relatrio.
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4.3.4.1.
Componentes
Datas: A data de incio do relatrio at data final. Se for o relatrio de apenas um dia, estas datas sero
iguais.
Conta: A conta a que os movimentos dizem respeito.
Utilizador: O Utilizador que produziu o relatrio.
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4.3.4.2.
Funcionamento
O Relatrio da Folha de Cofre deve capear os documentos comprovativos dos movimentos dirios, e
todos os movimentos que estejam inseridos na Folha de Cofre tm de ter o respetivo documento
numerado por trs. O processo o seguinte:
1. Quando se insere um registo, este recebe um nmero de identificao nico.
2. Este nmero deve ser colocado na folha comprovativa do documento em local visvel.
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3. Este documento deve ser colocado atrs da Folha de Cofre no final do dia e enviado para a rea
contabilstica.
4.3.5.
CONTROLO DIRIO
Tal como nos Relatrios, tambm nos Controlos Dirios h 3 reas. O funcionamento idntico em
cada uma delas e por isso no sero diferenciadas neste manual.
Principais mais-valias dos controlos dirios
A Folha de Controlo Dirio permite comparar os valores registados com os valores dirios
realmente apurados e procurar a origem de eventuais desvios.
Principais vantagens:
Saldo de Caixa: Efetuando-se os lanamentos diariamente consegue-se conhecer o saldo da caixa
(saldo dirio) em tempo real. Para o efeito deve-se criar o controlo do respetivo dia e na terceira tabela
ver qual o Total Geral em Numerrio e ou Cheque. Esse ser o valor que deve existir em caixa
no dia.
Receita Diria: Na primeira tabela deve ficar refletida a Receita Diria (SIGES) com o meio de
Recebimento / Pagamento. Se forem bem lanados, estes valores sero idnticos aos Relatrios Por
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Meios de Pagamentos retirados do SIGES, conseguindo-se uma comparao direta. Para alm destes
ficam discriminados todos os movimentos e Origens dos mesmos.
Depsito: Para controlar se os depsitos foram bem lanados deve-se procurar na primeira tabela a
Origem Tesouraria. Esta deve ter de frente a forma de R/P Numerrio e/ou Cheque e o valor de
0 (Zero). Isto quer dizer que o valor que saiu da Caixa Tesouraria, entrou na Conta de Depsito. Caso
o valor seja diferente clicar no valor para verificar onde se encontra a diferena.
Controlo de Diferenas: Os lanamentos tm os montantes corretamente lanados se os valores na
globalidade das tabelas deste controlo forem idnticos aos que verifica na realidade.
Facilitao na descoberta de erros de introduo de Registo: Nesta Folha so apresentadas tabelas,
de onde se pode retirar mais informao para se descobrir a origem de qualquer desvio encontrado
(fazendo duplo clique sobre os valores que esto com problemas surge uma pgina com a origem
desse valor, podendo identificar-se assim facilmente qual a origem da diferena estas pginas
devem no entanto ser eliminadas depois de feito o controlo, pois trata-se de lixo). Exercer este
procedimento sempre que se verificar uma diferena entre os valores registados na Folha de Cofre e os
valores reais e encontrar o problema de lanamento.
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4.3.6.
SALDOS BANCRIOS
A rea Saldos Bancrios tem como objetivo manter os saldos bancrios das diversas contas
utilizadas pela tesouraria sob total controlo, conseguindo-se identificar todos os movimentos por
registar, e facilitando-se a conciliao de contas mensal e anual.
Os Saldos bancrios refletem todos os registos efetuados nas contas em causa, na data pretendida, quer
tenham sido registados na rea Geral, na rea Por Consolidar ou na rea Alunos.
Como controlar os saldos
Deve observar-se diariamente que movimentos se deram nas contas trabalhadas e refleti-los no Excel,
para que os saldos bancrios da folha sejam idnticos aos saldos do extrato bancrio. Assim, se um
movimento tem documento justificativo, deve ser colocado na rea de registo Geral surgindo depois
na Folha de Cofre do dia. Por outro lado, se o movimento no tem documento comprovativo, deve ser
colocado na rea de registo Por Consolidar, ou Alunos. Desta forma so criadas listas de registos
(movimentos bancrios) por identificar, facilitando a conciliao futura e mantendo sempre os saldos
bancrios atualizados com os extratos.
Nesta folha pode retirar-se os saldos registados numa conta em particular para um determinado dia
especfico, ou pode faz-lo para todas as contas em simultneo. De realar que este saldo est tambm
presente sempre que retira um relatrio.
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4.3.7.
TABELAS DE SUPORTE
A Folha Tabelas de Suporte tem um papel fundamental na coeso e rapidez de utilizao da Folha
de Cofre, pois permite que as Listas presentes em TODOS os formulrios da Folha tenham a
informao essencial e indispensvel ao seu bom funcionamento.
Sempre que um dado no esteja presente, pode adicion-lo, preenchendo as tabelas atravs dos
formulrios de Gesto.
Estas tabelas esto divididas em 5 reas, Contas, Origem, Meio de R/P, Tipo de Movimento e
Descrio.
Contas: Nesta tabela colocar todas as contas com as quais trabalha. A tabela Contas responde
pergunta: Onde entrou ou saiu o valor a registar?
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Origem: Esta tabela tem como objetivo colocar a Origem de um registo, ou seja, qual a contraparte da
Tesouraria. A tabela Origem responde pergunta: De Onde surgiu o movimento?
Meio R/P: Nesta Tabela esto presentes os meios de Recebimento e Pagamento com os quais a
Tesouraria trabalha. A tabela Meio de R/P responde pergunta: Como foi pago / recebido /
movimentado o montante em causa?
Tipo de movimento: importante para identificao futura do lanamento e do seu motivo. A tabela
Tipo de movimento responde pergunta: Porque se deu o movimento?
Descrio: No sendo informao de colocao obrigatria, sistematiza a informao adicional, por
exemplo com a colocao do nome de entidades com maior frequncia de interao. Tem a funo de
evitar por exemplo que se coloque Fct e FCT, o que dificulta a consulta de informao futura
atravs de filtros.
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3- Clicar em Adicionar
3- Clicar em Remover
4- Confirmar que o campo que pretende eliminar aquele, e de seguida clicar em Apagar.
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3- Carregar em Alterar
ATENO: Ao alterar um item no altera os valores dos registos previamente efetuados com este. Ou
seja, se por exemplo quiser alterar o nome de uma conta de XXXX para XXYY, os lanamentos
efetuados na Conta XXXX deixam de surgir em relatrios. Por outro lado, lanamentos com Meio
R/P, Tipo de Movimento, Origem e Descrio alterados continuam a surgir em relatrios, mas deve-se
ter cuidado ao filtrar a informao, para evitar que fiquem de fora. A soluo alterar individualmente
cada lanamento prvio efetuado com o nome antigo.
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4.3.8.
Depsito:
1 Movimento - Sada do montante da Caixa Tesouraria
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Receita Diria do SIGES em Multibanco ou Transferncia Bancria ou SIBS (as diferenas para as
Receitas em Numerrio / Cheque esto em Letra MAIUSCULA). O Meio de R/P deve estar separado
e no como apresentado no exemplo abaixo, sendo feito um lanamento por cada Meio de R/P que
surge nos Relatrios do SIGES.
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Receita de Cliente no aluno em Transf. Bancria. (as diferenas esto em Letra MAIUSCULA)
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5. FLUXOGRAMA
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6. ANEXOS
6.1. ANEXO I: FOLHA DE COFRE