Proteção Contra Incendio e Explosão
Proteção Contra Incendio e Explosão
Proteção Contra Incendio e Explosão
CANDIDO MENDES
CREDENCIADA JUNTO AO MEC PELA
PORTARIA N 1.282 DO DIA 26/10/2010
MATERIAL DIDTICO
Impresso
e
Editorao
SUMRIO
UNIDADE 1 INTRODUO .......................................................................... 03
UNIDADE 2 A PROTEO CONTRA INCNDIOS ..................................... 05
UNIDADE 3 LEGISLAO E NORMAS RELATIVAS PROTEO
CONTRA INCNDIOS ..................................................................................... 08
UNIDADE 4 - ESTUDO SOBRE O FOGO, O INCNDIO E A COMBUSTO
E SEUS EFEITOS ............................................................................................ 12
UNIDADE 5 PROTEO E COMBATE A INCNDIOS E EXPLOSES .... 31
UNIDADE 6 EXPLOSIVOS ............................................................................ 53
UNIDADE 7 TCNICAS DE SALVAMENTO, BRIGADAS DE INCNDIO .. 56
REFERNCIAS ................................................................................................ 60
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
UNIDADE 1 INTRODUO
Dentre os tpicos mais importantes da segurana no trabalho, a preveno e
o combate aos incndios se destacam, pois o fogo um terrvel e temvel adversrio
do ser humano, e o que de melhor se pode fazer evitar ao mximo o seu
surgimento.
Dentro desta premissa bsica, reconhecida e aceita internacionalmente, ou
melhor, universalmente, governos e instituies privadas especializadas vm se
mobilizando, sem trgua, para a benfica batalha contra o incndio, criando
instrumentos e equipamentos de reconhecida eficcia, implantando ou, por outro
lado, aperfeioando tcnicas com o elevado propsito de minimizar to sinistro
evento (GOMES, 1998).
Desse desideratum1 nasceu, ento, a Preveno Contra Incndio, cujo
progresso permite sua maior confiabilidade, dotada que est de meios que oferecem
melhor qualidade aos seus fins, controlando ou extinguindo o fogo logo no seu
nascedouro, ou seja, de um possvel foco de incndio.
A Preveno a incndios requer efetiva ao permanente de vigiar,
desenvolvendo, fundamentalmente, as seguintes atividades:
a) Descoberta oportuna do fogo;
b) Alarme imediato, informando o local da ocorrncia;
c) Rpida ao contra o fogo;
d) Controle continuado do fogo, at sua completa extino.
Em se tratando de construes, a preocupao de prevenir um incndio
deve comear na fase da elaborao do projeto de arquitetura da edificao. Nesta
etapa, deve ser dispensada ateno especial s reas destinadas ao escape, s de
circulao e aos caminhos mais convenientes para o desenvolvimento da tubulao
especfica de cada sistema a ser implantado, sem ser esquecida a fiao eltrica de
cada um dos Sistemas de Preveno Contra Incndio.
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
patrimnios
histrico-culturais
devido
suas
caractersticas
muito
especificas.
Em grandes capitais do Pas como So Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Santa Catarina, o rgo responsvel pelo combate do incndio e anlise
dos projetos o Corpo de Bombeiros, fazendo com que o mesmo possa ser mais
influente, identificando em projeto alguns fatores que possam ajudar no combate.
Dessa forma, importante uma integrao entre os rgos envolvidos no
projeto, na execuo, na fiscalizao e na manuteno da segurana contra
incndio em patrimnios histrico-culturais e em indstrias, principalmente aquelas
que lidam com materiais altamente combustveis.
Faz-se mister a elaborao de um projeto com as devidas especificaes
tcnicas e utilizando um conjunto de equipamentos baseados em normas que
especificam seu tamanho, forma, dimenso, validade e utilizao para prevenir e
combater o incndio de forma fsica, utilizando para uma grande eficincia o uso de
recursos como energia, gua, materiais, entre outros. Reduzindo assim o impacto
sobre as construes, defendendo vidas humanas, protegendo a estrutura do local,
preservando seus bens, acervos e causando menos impactos no meio ambiente.
Projetos de segurana contra incndio so realizados para prevenir o
acontecimento e reduzir o impacto do incndio na construo e na sade humana
atravs de sistemas de proteo ativa e passiva, levando em considerao as
normas regulamentadoras e as condies especficas de cada construo como
materiais que compem a construo, anlise de sua estrutura e dificuldades de
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
necessrias.
Corpo
de
Bombeiros
deve
ser
acionado
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
10
11
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
12
4.1 O fogo
Desde a antiguidade quando o fogo foi descoberto, tornou-se um dos
elementos mais temidos pelo ser humano, ao mesmo tempo em que se constitua
fonte de calor, meio de tornar os alimentos mais saborosos, dentre outras funes.
Todavia, antes de ter sido descoberto, o modo de produzi-lo e de control-lo,
provocava verdadeiro terror no homem, algo supersticioso, pois seu surgimento s
ocorria naturalmente, consequente da erupo de um vulco, da fasca eltrica
cada sobre o mato seco ou, ainda, pela combusto espontnea na vegetao
submetida, fortemente, aos raios do sol. Por muitos sculos, o fogo foi considerado
uma manifestao sobrenatural cuja ocorrncia era atribuda aos deuses. Da a
razo do Deus do Fogo (ALVES, 2001).
A inteligncia e a necessidade levaram o homem a encontrar no fogo certa
utilidade, inicialmente pela percepo da luz que se fazia ao seu redor e do calor
que transmitia ao seu corpo. Mais adiante descobriu, tambm, que o fogo melhorava
sua forma de se alimentar, assando ou cozinhando seus alimentos e servindo,
igualmente, para afugentar animais bravios. Da por diante, o fogo passou a receber
cuidados especiais (BEZERRA, 2007).
O controle deste original fogo piloto, desta lamparina, passou a ser tarefa ou
misso muito importante, ficando sob a guarda de elemento valente e da mxima
confiana dentro do grupo de selvagens. Como nmades que eram, os grupos
vagavam pela mata, pelos campos, transportando o dito fogo. Quando acontecia do
fogo se apagar, por alguma razo, o grupo buscava recuper-lo a todo custo. Com
tal objetivo, o grupo caminhava, buscando queimadas e, at mesmo, outro grupo
portador do fogo piloto.
No caso de encontrar um grupo portador, lutavam pela posse da lamparina.
Nesta luta, o guardio do fogo era poupado para garantir que o fogo no se
apagasse e pudesse ser utilizado pelo grupo vencedor. Por vezes, o guardio era
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
13
atacado e, nesse exato momento, ele deveria defender o fogo, a todo risco,
mostrando sua valentia, comprovando a razo de sua escolha. (GOMES, 1998;
BEZERRA, 2007).
A disputa pela posse do fogo s terminou aps o homem ter aprendido a
produzi-lo. Como isto aconteceu, no se sabe ao certo. A verdade que chegaram
ao mesmo fim por dois caminhos diferentes. Um deles se atribui ao centelhamento
causado pelo choque, ou forte atrito, entre pedras. E o outro, parece-nos mais
prtico e fcil, resultou do atrito de um pedao de madeira, semelhante a um
pequeno basto cilndrico, um pouco mais grosso que um lpis, introduzido num
buraco de igual dimetro. Mantendo esse basto entre suas mos, torciam-no num
sentido, ora noutro, aquecendo-o at atear fogo s folhas e gravetos secos
colocados junto e ao redor dele (GOMES, 1998; BEZERRA, 2007).
Nessa poca pr-histrica, quando o homem vivia nas cavernas, o risco de
incndio no exista, entretanto, a convivncia em grupos maiores, enfim, o
desenvolvimento da humanidade fez surgir outros problemas decorrentes do fogo,
os incndios.
O homem constatou que os benefcios que o fogo lhe proporcionava eram
anulados, despertando nele convico de que deveria apag-lo antes que ele
causasse grandes estragos (GOMES, 1998; ALVES, 2001). Nasceu, assim, a
necessidade de combater o fogo. Surgia a ideia de extingui-lo no instante em que
ele era percebido, ou talvez, no justo momento em que o fogo nascia.
A gua foi o primeiro agente extintor empregado. Certamente pela facilidade
em obt-la, j que o homem acampava, sempre, nas proximidades dos rios e lagos,
face s suas necessidades naturais de sobrevivncia. Inicialmente, a gua era
transportada em crnios de animais. Mais tarde, em recipientes feitos com o couro
de animais. Diante da rapidez exigida para extinguir o fogo, a areia, a terra foram
utilizadas. E, no se sabe porque, as mantas de animais, com que se cobriam, com
que se protegiam, foram usadas no combate ao fogo (ALVES, 2001).
Evoluindo no combate ao fogo, passaram a usar tubos feitos com couro de
animal, fortemente costurados, semelhana das atuais linhas de Mangueiras
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
14
15
Nenio
Argnio
Kriptnio
18
Xennio
18
18
Radnio
18
32
18
16
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
17
Tringulo do Fogo
OXIGNIO
COMBUSTVEL
CALOR
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
18
0,71
0,001
2,34
0,003
0,0003
0,0007
0,002
0,007
0,016
19
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
20
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
21
gua
lcool
Azeite
Cobre
Ferro
1,000 kcal/kg
0,579 kcal/kg
0,310 kcal/kg
0,095 kcal/kg
0,114 kcal/kg
b) Calor Latente a quantidade de calor que cada corpo absorve por quilo
de sua massa, para mudar de estado.
Exemplos:
gua - Ebulio (100C): 80 kcal
gua - Vaporizao (partindo de 100C): 550 kcal
gua - Vaporizao (total de um kg): 630 kcal
3.000/3.800 kcal/kg
2.260/6.440 kcal/kg
7.500 kcal/kg
6.660/8.000 kcal/kg
6.670/8.000 kcal/kg
8.900 kcal/kg
9.500 kcal/kg
10.500 kcal/kg
10.170/11.170 kcal/kg
11.100/11.700 kcal/kg
34.440 kcal/kg ou 884
kcal/m2
1.900/6.700 kcal/ m2
1.220/2.580 kcal/ m2
11.100/11.200 kcal/kg
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
22
Combusto
Como j sabido, a combusto uma reao fsico-qumica provocada por
uma fonte de calor e na presena do oxignio, cujo incio tem lugar quando
alcanada a temperatura de ignio. Assim, nas temperaturas ambientais normais
essa reao to lenta que passa despercebida aos nossos sentidos. O exemplo
mais conhecido e comum desse fenmeno o amarelecimento do papel e o da
ferrugem do ferro (GOMES, 1998; FELTRE, 2008).
Se a temperatura, entretanto, ultrapassa a do ambiente, a velocidade da
oxidao aumenta, gerando maior quantidade de calor. Uma vez iniciada a
oxidao, a liberao de calor se faz em grau maior, elevando a temperatura do
corpo em queima, assegurando, deste modo, o desencadeamento do processo.
Oxidao
O calor da oxidao depende do consumo de oxignio durante a reao.
Entende-se, por esta razo, que o calor liberado num incndio fica limitado
pela quantidade de oxignio contido no suprimento de ar. A quantidade de oxignio
ou de ar atmosfrico exatamente necessria e suficiente para queimar o Carbono, o
Hidrognio (puro) e o Enxofre existentes num corpo combustvel at o surgimento do
CO2 (Dixido de Carbono), do H2O (Vapor D'gua) e do S02 (Anidrido Sulfuroso),
constitui a Teoria do Oxignio, ou do Ar Atmosfrico. A expresso genrica para a
oxidao de um corpo combustvel dada pela equao:
na qual:
O = Oxignio
m = Quantidade de tomos do Carbono (C)
n = Quantidade de tomos do Hidrognio (H)
CH = Molcula
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
23
Exemplo:
Metano - CH4
Onde:
C16H10O5
C16H10O5
C16H10O5
C1OH16
CH4 (Metano)
C6H14 C9H2O
Fases da Combusto
A combusto , realmente, uma oxidao bastante complexa, envolvendo
um processo de decomposio qumica por efeito do calor. Esta decomposio
conhecida pelo nome de Pirlise.
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
24
25
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
26
Causas de Incndio
O incndio pode surgir por variadas razes, mas cujas causas mais comuns
so:
Causas Fortuitas
- Ponta de cigarro ou fsforo incandescente, largada em cesto ou lata de
lixo;
- Tomada eltrica sobrecarregada;
- Pano impregnado com lcool, ter, gasolina, cera, querosene e outros
inflamveis, guardados sem o menor cuidado;
- Fio eltrico energizado, sem isolamento ou desprotegido, em contato com
papel, tecido ou outro qualquer material combustvel;
- Equipamento eltrico funcionando irregularmente, apresentando alta
temperatura e/ou centelhamento.
Causas Acidentais
- Vazamento de lquido inflamvel em rea de risco;
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
27
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
28
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
29
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
30
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
31
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
32
33
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
34
International
Grace
Construction).
Estes
outros
fabricantes
35
36
temperatura,
raios
infravermelhos,
etc.
ligados
alarmes
37
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
38
Resumindo:
O propsito global da segurana contra incndio em edificaes a reduo
do risco de perda de vidas e da propriedade, sendo o conceito principal segurana
das pessoas.
O melhor projeto de segurana contra incndio realizado pela implantao
de um conjunto de sistemas de proteo ativa (deteco do fogo ; combate ao
incndio, etc). A seleo de um sistema de segurana deve ser determinada pela
probabilidade de ocorrncia do incndio e o consequente risco segurana das
vidas. Adicionalmente, necessrio identificar a extenso do dano propriedade
que pode ser considerada tolervel.
Na probabilidade de ocorrncia de incndio, os seguintes fatores devem ser
considerados:
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
39
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
40
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
41
Processos Qumicos
Na abordagem da reao qumica, foi mostrada a necessidade de haver
concorrncia de trs elementos para que uma combusto se verifique. Por outro
lado, no processo fsico de extino do fogo, falamos que, na prtica, a
desmontagem do conhecido Tringulo do Fogo faria cessar a reao qumica,
extinguindo o incndio, ou melhor, o fogo.
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
42
so
dispositivos
publicados
pelos
Estados
da
Federao,
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
43
Polcias Militares, ou, diretamente, pelo seu Corpo de Bombeiros Militares (DE
FARIAS, 1986).
As Normas da ABNT tm f pblica em todo territrio brasileiro. So
homologadas pelo Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO). Os Regulamentos
s tm validade no territrio dos seus respectivos Estados.
Existem Normas especficas para fabricao de equipamentos e materiais
tcnicos, no nosso caso, destinados ao Sistema de Preveno Contra Incndio.
Existem tambm Normas tcnicas especficas para instalao desses equipamentos
e materiais.
A distino fundamental entre Norma e Regulamento, ressalvada a sua rea
de influncia, est em que as Normas estabelecem as exigncias mnimas a serem
observadas pelos projetistas e instaladores dos Sistemas de Preveno Contra
Incndio, enquanto que os Regulamentos fixam, no s as edificaes e
estabelecimentos que devem ser protegidos como, tambm, os tipos de
equipamentos a serem usados em cada Sistema, uma vez que tais edificaes e
estabelecimentos sejam classificados nas diversas classes de Risco, de acordo com
as ocupaes de suas dependncias e caractersticas dimensionais de suas
construes (GOMES, 1998).
Por vezes, no interesse de ser reduzido o valor do Prmio do Seguro Contra
Incndio, as exigncias estabelecidas nas Normas ou Regulamentos so
complementadas por exigncias contidas em publicaes da Superintendncia de
Seguro das Empresas Privadas (SUSEP), exigncias estas maiores do que as
encontradas nas Normas e Regulamentos.
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
44
45
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
46
47
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
48
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
49
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
50
Sistemas
Cano Molhado
Tubulao completamente cheia d'gua e permanentemente mantida sob
presso. Consequentemente, os Chuveiros instalados em seus ramais tambm
ficam sujeitos mesma presso. A pressurizao se faz por gravidade ou por meio
de bomba eltrica ou no. Nas instalaes de grande porte, a entrada d'gua na
coluna feita atravs de um conjunto de duas vlvulas, denominado VGA Vlvula
de Governo e Alarme. Uma delas do tipo Gaveta e a outra fabricada
especificamente para exercer duas funes: reteno e acionamento do alarme
hidrulico. Esta vlvula especial tem o nome de Vlvula de Reteno e Alarme,
VRA. A Vlvula Gaveta normalmente fica totalmente aberta. Seu fechamento s
ocorre por motivo de fora maior.
Quando, por efeito do calor produzido pela queima de um material
combustvel, o elemento termossensvel, liga fusvel ou ampola estilhavel de vidro
ativado, a gua liberada, atravessa o orifcio e descarregada no meio
ambiente, provocando a queda da presso no Sistema.
Cano Seco
Tubulao mantida temporariamente vazia, pressurizada com Ar Comprimido
ou Nitrognio, em cujos ramais so instalados os chuveiros automticos contra
incndio. Na coluna do sistema instalada uma vlvula denominada vlvula de cano
seco. Quando qualquer elemento termossensvel ativado, por efeito do calor, o ar
ou o Nitrognio liberado, a presso na tubulao cai, a gua pressurizada pela
gravidade ou pela bomba, provocando a abertura da referida vlvula, e a descarga
no ambiente se d pelo chuveiro cujo orifcio foi liberado.
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
51
Ao Prvia
Tubulao mantida temporariamente vazia, pressurizada com Ar ou
Nitrognio, em cujos ramais so instalados os Chuveiros Automticos. A gua
mantida sob presso sobre uma vlvula denominada Vlvula de Ao Prvia,
instalada na coluna de incndio. O Sistema complementado por um outro sistema,
o Sistema Automtico de Deteco de Calor e Alarme. Quando qualquer sensor
deste Sistema ativado por efeito do calor da queima de um material combustvel, a
bomba de incndio acionada, entra em funcionamento, provoca a abertura da
referida Vlvula, enche a tubulao d'gua. Todavia, a gua s descarregada pelo
Chuveiro que tiver sido ativado pelo calor. No instante em que aquele sensor entrou
em atividade, tambm fez soar o Alarme Eltrico Contra Incndio.
Quando a tubulao pressurizada pela ao gravitacional, no existindo
bomba de incndio, o Sistema de Deteco ligado diretamente Vlvula de Ao
Prvia. Assim, logo que qualquer detector, ou melhor, sensor, ativado pelo calor, o
Sistema aciona a abertura da citada Vlvula, funcionando como foi acima
esclarecido.
Este Sistema tambm empregado nos sistemas onde a gua pode ser
congelada.
Dilvio
Tubulao mantida temporariamente seca, no pressurizada, em cujos
ramais so instalados Chuveiros Abertos Contra Incndio. Estes Chuveiros tm seus
orifcios sempre abertos, portanto, no dotados com o elemento termossensvel. A
gua mantida sob presso numa vlvula denominada Vlvula Dilvio.
Este Sistema complementado por um outro, denominado Sistema de
Deteco e Alarme Contra Incndio. Quando qualquer detector ou sensor deste
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
52
toda
tubulao
descarregada
por
todos
os
Chuveiros,
simultaneamente.
Neste instante, o Alarme Contra Incndio soa no ambiente, provocado pelo
dispositivo da partida automtica, por sua vez ligado quele Quadro. O Sistema
Dilvio geralmente instalado em reas abertas para proteger certos equipamentos
eltricos, tais como Transformadores, ou para provocar o resfriamento de tanques
de estocagem de combustveis lquidos ou de inflamveis.
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
53
UNIDADE 6 EXPLOSIVOS
De acordo com a redao dada NR 19, explosivos so substncias
capazes de rapidamente se transformarem em gases, produzindo calor intenso e
presses elevadas, subdividindo-se em:
a) explosivos iniciadores aqueles que so empregados para excitao de
cargas explosivas, sensveis ao atrito, calor e choque. Sob efeito do calor, explodem
sem se incendiar;
b) explosivos reforadores os que servem como intermedirios entre o
iniciador e a carga explosiva propriamente dita;
c) explosivos de rupturas so os chamados altos explosivos, geralmente
txicos;
d) plvoras que so utilizadas para propulso ou projeo.
A construo dos depsitos de explosivos deve obedecer aos seguintes
requisitos:
a) construda em terreno firme, seco, a salvo de inundaes e no sujeito
mudana frequente de temperatura ou ventos fortes e no dever ser constitudo de
extrato de rocha contnua;
b) afastada de centros povoados, rodovias, ferrovias, obras de arte
importantes, habitaes isoladas, oleodutos, linha tronco de distribuio de energia
eltrica, gua e gs;
c) os distanciamentos mnimos para a construo do depsito segundo as
Tabelas A, B e C.
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
54
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
55
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
56
57
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
58
59
edificao;
do sistema;
emergncia.
Disponvel em: http://portal.mte.gov.br/legislacao/18-26-protecao-contraincendio.htm
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
60
REFERNCIAS
REFERNCIAS BSICAS
BRASIL. Ministrio do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras. Disponvel
em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp>
Acesso em: 23 jul. 2010.
CONCEIO, Alex Sandro L. F. da; FERREIRA, Antonio Azevedo. Preveno e
proteo contra incndios. Belm: UFPa, 2000.
REFERNCIAS COMPLEMENTARES
ABNT. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 12693:
Sistemas de proteo por extintores de incndio. Rio de Janeiro, 1993.
ABNT. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 9077: Sada de
emergncia em edifcios. Rio de Janeiro, 1983.
ALVES, Rubem. O fogo. Jornal Correio Popular, Caderno C, 04/02/2001
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Rio de Janeiro. Sadas de
emergncia Procedimento. NBR 9077 Rio de Janeiro, 1993.
BERTO, A. F. Medidas de proteo contra incndio: aspectos fundamentais a serem
considerados no projeto arquitetnico dos edifcios. So Paulo, 1991. Dissertao
(Mestrado) FAUUSP.
BERTO, A. F.; TOMIN, A, J. C. Tecnologia de edificaes, IPT. In: Rotas Alternativas
de Fuga, So Paulo, 1988.
BEZERRA, Mrcia B. Histria da Alimentao (2007). Disponvel em:
<http://www.alimentacaoforadolar.com.br/conteudo.asp?pag=132>
BORGES, R. S.; BORGES, W. L. Manual de instalaes hidro-sanitrias e de gs.
So Paulo: Editora Pini, 1992.
BRASIL. Ministrio do Trabalho. Norma regulamentadora n 23 Proteo contra
incndios. Aprovada pela portaria 3.214 de 08 de junho de 1978.
BRASIL. Ministrio do Trabalho. Secretaria de Segurana do Trabalho. Portaria
n.3214 de 8 de Junho de 1978. Dirio Oficial da Unio, Braslia (DF). 1978 6 jul.
CAMARGO, Jos Carlos de Almeida; CAMARGO JR, Jos Carlos de Almeida.
Proteo passiva contra fogo em estruturas metlicas (2012). Disponvel em:
Disponvel em: www.catep.com.br
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
61
Links teis
62
Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horrios de Atendimento: manh - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas