Código Civil (De Seabra) Português
Código Civil (De Seabra) Português
Código Civil (De Seabra) Português
PORTUGUEZ
APPROVADO POR
CODIGO CIVIL
PORTUGUEZ
APPROVADO POR
MINUGIOSO R E P O R T O R I O ALPHABETICO
COORDENADO PELO ANNOTADOR
LIVRARIA I N T E R N A C I O N A I ,
DE
ERNESTO CHARDRON
PORTO
I
lS79
EUGEMIO CHARDRON
BRAGA
ADVERTENCI A
A O LEITOR
ABREVIATURAS
.....................
artigo.
................... a r t i ~ o s .
......................... Codigo civil.
........................... Carta de lei.
Art. ou art..
Artt. ou artt..
C. Civ..
C. L.
C. Pen.
C. Pmc..
.........................
........................
1)
1 :
L). I*..
..........................
..........................
...............
................
Codigo penal.
Codigo de processo oivil.
O Direito.
Decrcto.
Diario do Governo.
Diario de Lisboa.
Disposiqcs transitoriae.
Lei hypothecaria de 1 de julho de 1863.
as paginas do Diroito a d a Revista.
os volumes da Revista e do Direito.
referem artigos.
............................. principio.
Revista de legislagio e jurisprudencia.
............................ Regulamento da caixa geral dos depoeitos.
Regul. Reg. Pred.. .............. Regulamento do registo predial.
seg.............................. seg~iinteou seguintes.
un .............................. nnlco.
C A R T A DE. L E I
Deus, Rei de Portugal e doa Algarsaber a todos os nossos subditos, que as cortes
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L1 ' ~ ~ ~ 1 - c t n r
ea n6s
m queremos a Ici seguinte :
Artigo 1." h approvado o projecto de codigo civil, que faz parte da presente lei.
Art. 2." As disposi8es do dito codigo comepar80 a ter vigor,
em todo o continente do reino e nas ilhas adjacentes, eeie mezes
depois da publica30 da presente lei no Diario de Lisboa
Art. 3." Para todos os effeitos previstos no mesmo codigo, terse-ha, como dia da sua promulgapo, o dia em que elle comear a
ter vigor, nos termos do artigo antecedente.
Art. 4." Todas as disposipes do codigo civil, cuja execupto depender absolutamente da existencia de reparties publicas o11 de
outras instituipi5es, que ainda nRo estiverem creatlas, s obrigaro
desde que taes instituiaes fanccioiiarem. - C. Crv., artt. 284." 8.
iin. a 289.", 1075." a 1082.", 2445." :L 2491."
vee. et
.. Fazemos
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10
CARTA DE LEI
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CdBTR DE LEI
11
dos aegocios ecclesiasticoe e de juntipa, o tenham aseim entendido e f a p m executar. Pao, em 13 de fevereiro de 1868. REI. = Conde d'dvila = Vuconrle
de Seabra. (D. L. n.0 37 de 1868).
em obaervancia do artigo 7.0 da carta de lei de 1de julho de 1867; hei por
bem decretar o aeguinte :
Artigo 1.0 A commiesfio de jurisconsultos, creada pelo artigo 7.0 da carta
de lei de 1 de julho de 1867, ser& presidida pelo ministro o secretario d'estado
dos negocios ecclesiasticos e de justia, c composta de membros escolhidoe entre os maeistrados iudiciaes e do ministerio uublico. funccionarios euperiores
do admin&tra%opblira e advogados que se iiserem'tornado dietinclios^nofaro.
Art. 2.O A commisso nomearrl o seu vice- residente e secretario.
Art. 3.0 A commiseo ter8 uma sesso ordinaria todoe oe quinze diae, e as
eesdes extraordinariae para que for competentemente convocada.
Art. 4.0 A cominissiio podert, funccionar estando presentes, pelo menos,
cinco membros, incluindo o vice-presidente c o secretario.
Art. 5.0 Reunidos em sesso ordinaria ou extraordinaria cinco OU maia
membros da commiseo, c no comparecendo o presidente e o vice-presidente,
ou o secretario, a commisso nomeark quem interinamente os substitua.
Art. 6.0 Fica por este modo alterado o decreto de 13 de fevereiro de 1868.
O ministro e secretario d'estado dos iiegocios ecclesiasticoe o de juetipa a 5
sim o tenha entendido e fapa executnr. Pao, em 27 de janeiro de 1870. ==REI.
=Jos Luciano de Ca8t1-o. (D. G. n.O 42 de 29 de janeiro de 1870).
1 Vid. Regul. do Reg. Pred. i10 appendice.
s
'12
CARTA DE LEI
a)
CARTA DE LEI
13
CODIGO CIVIL
PARTE I
DA
CAPACIDADE
C X V S S
LIVRO UNICO
TITULO I
Da capacidade civil, e da lei que a regula em geral
Artigo 1 . O S6 o homem 6 susceptivel de direitos e obrigaes.
N'isto consiste a sua capacidade juridica ou a sua personalidade.
Art. 3 . O Entende-se por direito, n'este sentido, a faculdade moral de praticar ou de deixar de praticar certos factos; e por obrigaqo, a necessidade moral de praticar ou de no praticar certos fa&S. -R.
I, 182.
Art. 3." Se oei direitos e obrigaes se limitam Qs relages reciprooas dos cidados entre si, como meros particulares, ora entre os
oidadItos *e o estado, em questes de propriedade ou de direitos puramente individuaes, esses direitos e obrigaha constituem a aapaoidade civil dos cidados, denominam-se direitos e o b r i g q e s civis,
c so regidos pelo direito privado contido no codigo civil, exaepto
na parte que B regulada por lei especial. - C. fioc., at. 3.O
D.v, 267.
I,
52, 182.
16
18
TITULO I11
De como se perde a qualidade de cidado portuguea
Art. 22.O Perde a qualidade de cidado portuguez:
1." qnuc se naturalisa em paiz estrangeiro; pde por8m recuperar essa qiialidade, regressando ao reino com animo de donbiciliar-se n'elle, e declarando-o assim perante a municipalidade do logar qiic eleger para seu domicilio;
2." O que selii liceiiqa do governo acceita funcg6es publicas, graga, penso vil coiidccorapo de qualquer goveruo estrangeiro; pde
comtudo rehabilitar-se por gie-a eepecial do governo;
3." O expulso por sentena, em quanto durarem os effeitos
d'esta;
4." A rnulhcr portugueza que casa com estrangeiro, salvo se
no for, por essc facto, riaturalisada pela lei do pais de seu inarido. Dissolvido porm o matrimoirio, pde recuperar a ma antiga
qualidade de portugueza, cumprindo com o disposto na segunda
parte do n." 1."d'esto artigo.
. 1.O A naturalisao em paiz estrangeiro, de portuguea a s a c10 com portugueza, niio implica a perda da qualidade de oidado
portuguez, em relap8o mulher, salvo ae ells declarar, que quep
seguir a nacionalidade de seu marido.
S. 2.O Da mesma fhrnia, a naturalisalo, em paiz estrangeiro,
de portuguez, ainda que casado com mulher de origem estrangeira,
n2to implica n perda da qualidade de cidado portuguez em relalo
aos filhos menores, liavidos antes da naturalisao; salvo se estes,
depois da maioridade ou emancipaiio, declararem, que puereiaa seguir a nacionalidade de seu pai.
Art. 23." As peasoas, que recuperarem a qualidade de cidadlos
portuguezes, conforme o que fica disposto no artigo antecedente,
e6 podem aproveitar-se d'este direito desde o dia da aua rehabilitau
TITULO IV
Art. 24." Os portuguezes, que viajam ou residem em pai5 eeitrangeiro, conservam-se sujeitoe s lei6 porttigueaaa cor3cernenties .
sua capacidade civil, ao seu estado e :i nua propriedade immobiliaria situada no reino, em quanto aos actos que houverem de produzir r\'elle os seus efhitos: a frma externa dos actos ser&, todavia,
29
regida pela lei i10 paiz, onde forem eolebradoe, salvo rios casos em
que a lei expressamente ordenar o contrario.
Art. 1065.O - R.
111, 18.
Art. 25: Os portuguezes, que contrahem obrigapes em paiz
estrangeiro, podem ser demandados no reino pelos nac'*ionaes ou astrangeiros com quem as ha.jam contrahido, se n'elle tiverem domicilio.
C. PROC.,art. 2 0 . O
D.
15.
Art. 28.O Os estrangeiros, sendo encontrados n'este reino, po-
VI.
dern ser demandarlos perante as justias portuguezas, pelas obrigacj~scoritrahidascom portugiiczes em paiz edtraiageiro. - C. PROC.,
art. 20." - D. IV, 38'3 ; VI, 15.
Art. 29.O Os estrangeiros podem, igualmente, ser demandados
por outros estrangeiros perante as justipas portuguezas, por obrigayiies contralidas iio reino, se n'elle forem encontrados. - C. PROC.,
art. 20.O - R. VI, 398 e seg. - I). VI, 15.
Art. 30.O O disposto nos dous artigos precedentes deve entender-se sem prejuizo do que fica ordenado na ultima parte do artigo
26."-R.
VI, 398. -D.
VI, 15.
Art. 31." As sentenpas proferidas nos tribunaes estrangeiros aobre (lireitos oivis, entre cstrarigeiros e portuguezes, podem ser exeoutadas perante os tribunaes portuguezes, nos termos prescriptos
art. 1087.O - R. V, 315. no codigo de processo. - C. L'Roc.,
D. r, 136, 211, 387; III, 239; IV, 303; VIII, 78.
TITULO VI
Das pessoas moraes
Art. 3 2 . O Dizem-se pessoas moraes as associapes ou corpora930s temporarias~ouporpetu2s, fundadas com algum fim ou por alB
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CODIGO
CIVIL PORTUGIUEZ
gum motivo de utilidade publica, ou de utilidade publica e particular conjunctamente, que nas suas relaes civis representam uma
individualidade juridica. - Artt. 1679.O, 1683." S. un., 1781.O
Art. 33.O Nenhuma associao ou corporago p6de rbpresentar
esta individualidade juridica, nEto se achando legalmente autorisada. -R. I, 194. - D. I, 226.
Art. 34.O As associaes ou corpora8ee, .que goesm de individualidade juridica, podem exercer todos os direitos civis, relativos
C. PROC.,artt. 11.O e
aos interesses legitimos do seu instituto.
18.O -R. VII, 194. - D. VII, 333, 337.
Art. 35." As associaes ou corpora<ies perpetuas nfo podem,
porhm, adquirir por titulo oneroso bens immobiliarios, excepto sendo fundos consolidados; o os que adquirirem por titulo gratuito,
no sendo d'esta especie, sero, salvas as disposic;es de leis especiaes, convertidos n'ella dentro de um anno, sob pena de os perderem em beneficio da fazenda nacional. - Art. 1669.O n." 1.O, 1781.O
- R . I, 194; 11, 28; V, 506; VI, 475. --I). V, 361; VI, 31.
S. 1 .O O que fica disposto na segunda parte d'este artigo, no
abrange os bens immoveis, que forem indispensaveis para o desempenho dos deveres das associaes ou corpora~es.
S. 2." S3o havidas, para os effeitos declarados n'este artigo, aomo perpetuas :
1.O As associaes ou corporaBes por tempo illirnitado;
2.O As corporaes ou associaes, ainda que por tempo limitado, que no tenham por objecto interesses niateriaes.
Art. 36.O Se alguma das corporaes ou associaes, a que se
refere o artigo antecedente, por qualquer riiotivo se extinguir, os
seus bens sero incorporados na fazenda nacional, quando lei especial lhes nao tenha dado outra applica<;o.
Art. 37.O O estado, a igreja, as cairiaras municipaes, as juntas
de parochia e quaesquer fundases ou estabelecimentos de beneficencia.,. piedade ou instrucpo piiblica, so havidos, em quanto ao
exercicio dos direitos civis respectivos, por pessoas moraes, salvo
na parte em que a lei ordenar o contrario. - C. PROC., artt. 10.O
e 19."- It. I, 194.
Art. 38.O Nem o estado, nem quaesquer outras corporapes OU
eetabelecimentos publicoa, gozam do privilegio de restituifo por
inteiro. - R. iv, 584.
Art. 39." As associases de interesse particular so regidas peas regras do contracto de sociedade. -R. I, 194 e seg.
CODIGIO
CIVIL PORTUGIUEZ
TITULO VI1
Do domicilio
CAPITULO I
Disposies geraes
Art* 40." O exercicio dos direitos, e o cumprimento das obrigaOes civis, so determinados, em diversos casos previstos na, lei,
pelo domicilio do cidado. - Art. 44.O - C. PROC.,art. 16.O R.
III, 86. - D. 11, 119.
Art. 41." Domicilio Q o logar, onde o cidadto tem a sua residencia permanente. - R. IV, 341 e seg.
D. I, 143; IV, 385.
9. unico. Com relapo As corporaes ou associaes, a s6de da
sua administrao substitue a residencia. - C. Paoc., art. 18."
Art. 42: 0 domicilio pde ser voluntario ou necessario: voluntario Q o que depende do arbitrio do cidadto; necessario, o que B
designado pela lei.
CAPITULO I1
Do domicilio voluntario
Art. 4 3 . O Se o cidado tiver diversas residencias, onde viva alternadamente, ser havido por domiciliado n'aquella onde se achar,
excepto se tiver declarado perante a respectiva camara municipal,
que prefere alguma d'ellas. .- R. IV, 443. - D. 111, 69; IV, 235;
VI, 461.
Art. 44." O cidado p6de mudar, quando lhe aprouver, o seu
domicilio, manifestando o facto da transferencia perante as a m a r a s
municipaes dos concelhos, d'onde e para onde se muda. - Art. 40.O
D. I, 16, 159; VII, 238.
9. unico. Esta communiaIo produzirti os seus effeitos, desde
que o transferente tiver estabelecido a sua morada no concelho indicado por elle.
Art. 45.O O cidado, que nHo tiver residencia permanente, ser4
tido por domiciliado no logar onde se achar. -R. IX, 341, 343.
Art. 46.O Os cidadlos podem estipular domicilio particular, p?ra o cumprimento de actos determinados, que a lei no haja sujeito a certo domicilio, fazendo-o por documento authentico ou authenticado; nlo podeni, p o r h , deixar essa escolha a arbitrio de outrem. -C. Pnoc., art. 2 1 . O n." 1.0 e $. 5."-R.
v, 423.
9. unico. E'allecendo algum dos estipulantes, a convento con-
22
CODIOO
CIVIL
POBTUGUEZ
23
por dbmicilio o do marido e do pai, mas o seu proprio, em conformidade das regras estabelecidas nos artigos antecedentes. - Art. 49.O
Art. 64." O domicilio necessario cessa desde o momento em que
cessa o facto de que depende.
TITTJLO VI11
CAPITULO I
Da ouradoria provisoria dos bens do ausente
Art. 55." Se qiialqiier pessoa desapparecer do logar de seti domicilio ou resitlelicia, sem que d'ella se saiba parto, e no houver
deixado procurador, on quem legaliriente administre os seus bens,
e se fr neceasario prover a esto respeito, ser-lhe-ha dado curador
pelo juiz competente. - ilrtt. 63.", 7S.07 2064." 8. 2."- C. PROC.,
artt. 684." a 688." - R. I, 239 ; 11, 639 ; 111, 295 e seg.
8. 1 . O & competente para esse effeito o juiz do domicilio do ali$r1 !
- C. Pnoc., art. 26.O e S. iin.
S . 2." O que fica disposto no 5. antecedente, nRo obstar4 As
providencias conservatorias que se tornarem inllispensaveis em
qualquer outra parte, onde o aiisente tenha bcns.
Art. 56.0 SBo habeis para requerer a mericionada curadoria, o
ministerio publico, e todos aquelles que tenham intereese na conservao dos bens do ausente. - Artt.
64." - C. PROC.,art.
685." -R. I, 260 c seg.; 111, 505.
Art. 57." Na escolha de curador, dar& o juiz preferencia aos
herdeiros ~resiimidos, e, na falta cl'estes, aos que maior interesse
tenham na conservato dos bens do ausente. - Artt. 56.", 64.O
- C. PROC.,art. 685." 5. 3." -R. 111, 505.
Art. 58." O curatior nomeado receberA por inventario os bens
do ausente, e presta& caii.o suficiente pela importaribia dos valores mobiliarios, e do rendimento liquido tlo um anno dos bens
immobiliarios. - C. PROC., art. 686." - R. I, 259; 111, 473, 505
e 590.
. unico. Se o curador nomeado nCeo podr prestar a sobredita
cau80, o juiz far4 consignar em deposito os valores mobiliakios,
que utilmente se poderem conservar, e os demais sero vendidos
em leilo, e assim o aeu producto como os outros capitaes ser50
empregados em valores productivos, que offeream suficiente segurana.
Art. 5 9 . O Os poderes do curador provi3orio limitam-se aos actos
i:.
"24
5.
Art. 64." Decorridos quatro annos, depois do dia em que desappareceu o ausente, sem d'elle haver noticias, ou da data das ultimas noticias, que cl'elle houve, .poderc seus herdeirs presumidos
, a o tempo da ausencia ou das ultimas noticias, quer sejam legitimos,
quer instituidos em testamento publico, justificada a ausencia com
assistencia do ministerio publico, requerer a entrega dos bens do
mesmo ausente, excepto se tiver deixado procurac;lo bastante; pois,
n'este caso, s6 podero requerer a dita entrega, passados dez anieos
desde o dia em que desapparecer o dito ausente, ou houver a3 ultimas noticias d'elle. - Art. 56.' - C. PROC.,artt. 26.O, 406.O a
418."-R.
I, 306, 402, 168, 512; 111, 832; IV, 53, 434; VII, 7;
IX, 295, 423. - D. IV, 61.
3. unico. Os herdeiros podero, comtudo, requerer, paeeados
25
CAUO nos
BENB DO AUSENTE
Art. 69." Os bens do ausente 86 podem ser entregues aos herdeiros e demais interessados, precedendo inventario e cauo sufficiente. - C. PROC., artt. 410.0, 508." a 517.O - R. I, 595.
Art. 70.O Se os herdeiros ou interessados no prestarem a referida caupo, continuar& a administrao provisoria dos bens do ausente, durante o tempo em que a dita cauo B necessaria; mas
ser-lhes-ha licito, justificando falta de meios, requerer, que se lhe8
adjudique metade dos rendimentos que haveriam, tomando conta
doa ditos bens. - R. I, 625 e seg.
Art. 7 1 . O Os curadores definitivos podem exigir entrega de todos os bens, e exercer todos os diieitos que pertenciam ao ausente
ate o dia em que desappareceu, ou at6 a data das ultimas noticias
d'el1e.- R. I, 403; 11, 654 e seg.
IArt. 7 2 . O Os bens e direitos, que eventualmente sobrevieram ao
aus'nte, desde que desappareoeu, Bem d'elle haver noticias, ou desde rt data das ultimas que d'elle houve, e que sejam dependentes
da condio da aua existencia, passam Aquelles que seriam chamados a succeder-lhe, se elle fosse fallecido. - R. 11, 654 e seg. ; 686,
703 e seg.; 578 e seg.; 111, 58. - D. 11, 213; 111, 129; IX, 485 e
seg.
6. 1 . O N'este caso, os ciiradores definitivos ou, na sua falta, o
ministerio piiblico, s6 teem o aipeito de q u e r e r , que taea bens sejam inventariados, e que aquellh que retiverem ou arrecada, .-:)i os
ditos bens prestem cauo xiificiente, que s6 durar pelo .I 11;o
de dez annos, contados desde que os ditos bens lhe advierain.
9. 2." O direito do ausente a estes bens sci se extingue em conformidatle das regras gentes da prescripso; mas aquelles que os
houverem arrecadado faro seus, eni caso ale restituipo, os frectos
percebidos, no havendo m M. - R. 111, 58 e seg.
Art. 73." Os curadores definitivo7 e demaia interessados farilo
sua, salvo o disposto no artigo precedente, desde o dia da entrega
dos respectivo3 bens, a quarta parte dos renrlimentos d'estes, apparecendo o ausente ou outros herdeiros dentro de de= annos, contados desde o dia do desapparecimento do mesmo ausente, ou da data das ultimas noticias que d'elle houver; e apparecendo dentro do
prato de dex a vinte, farElo sua metade. Passados os vinte annos,
farzo seus todos os rendimentos. -R. 111, 60.
Art. 74." Os curadores definitivos podem pedir contas no!: criradores provisorios, nlo o tendo sido elles mesmos, ou no te!ido as
ditas contas sido prestadas devidamente; podem, al6m d'isso, receber os fructos e rendimentos, que existirem da anterior administra@o, e demandar e ser demandados como legitimos herdeiros do ausente.
4
Art. 7 5 . O 0 s curadores definitivos 11x0 ato obrigados a dar contas da sua administrapo, excepto ao ausente ou a seus herdeiros,
se outros se habilitarem.
Apt. 7 6 . O Os curadores definitivos nLo podem alienar os bens
immobiliarios, excepto se d e outro modo se nLo pod6r solver qualquer divida do ausente, evitar a deteriorato e ruina de alguma
propriedade, custear as bemfeitorias necessarias on uteis de que ca-
recem os bens do mesmo ausente, ou occorrer a outra mgente necessidade. - C. Paoc., art. 659.O
unico. N'estes casos precederi auctorisago do juizo competente, e ser a venda feita em hasta publica, com assistencia do
mirii~teriopublico. - Art. 91.O, pr.
Art. 77.O Os ditos curadores no podem, igualmente, transigir
serti auctorisa@o judicial, nem repudiar herana, a q , q o ausente
tivesse direito adquirido antes do seu desapparecimento, ou da data das ultimas noticias que d'elie houve, mae devem acceiitsl-a a beneficio de inventario.
a.
CAPITULO 111
Da administrago dos bens do ausente oasado
0 8 8 ~ ~N0,0 HAVENDO
FILHO8
"
29
9. unico. applicavel aos ascendentes ou descendentes successiveia? que apparecerem no prazo mencionado n'este artigo, o que
fica disposto no artigo 80."
DA A D M I N I S T R A ~ O DOS BENS DO AUSENTE CABIDO, HAVENDO FILHOS
TITULO IX
Da incapacidade por menoridade e do seu supprimento
CAPITULO I
Art. 97." $80 menores as peeeoas de um e outro sexo, em quanto nilo perfizerem vinte e um anaos de idade.
Art. 98.' Oa menores slo incapazes de exercer direitos &vis, e
os sous actos e contractoa no podem constituil-os em o b r i g q t juridica, salvo nos casos expressamente exceptuados na lei. - C.
PROO,,art. 9.O e 55.
D. I, 226; v, 53.
Art. 99." Os wntractos celebrados illegitimamente pelori menores no podem, todavia, ser impugnados pelos outros estipulantes,
com o fundamento da incapacidade do menor.
Artt. 687.", ti98."
Art. 400." A incapacidade dm menoreB 6 bupprida pelo ! ) o er
paternal, e, na falta d'este, pela tutela. - C. PRoc., art. 9." u $9.
-R. I, 67, 101, 114, 339, 373, 433; 11, 28, 232; VI, 345 e seg.
- 1). v, 307 e aeg. ; VIII, 229 ; x, 131.
CAPITULO I1
Do poder paternal
Art. 101." 830 havidos por legitimas os filhos nascidos de matrimonio legitimamente contrahido, passados cento e oitenta dias
depois da celebrao d'elle, ou d e ~ t r odos trezeiitos dias sii1)soquentes B sua dissolu%oou ti separagxo dos conajugu.s7judicialmonte decretada. - Artt. 130." n." 3.O, 322." - D. rx, 160.
Art. 402.O A legitimidade do filho, nauciclo dentro dos cento e
oitenta dias seguintes h celebraib do matrimonio, nlio pde, comtudo, ier impugnada:
R. IV, 249. - D. v, 384.
1." $"-e o marido antes de casm teve conhecimento da gravideo
da mullrer;
2.@Se, estando presente, mnsentiu que- no anaeiito de nasoimeiito fosse declarado por seu filho, ou se, por quaiquer outro modo, reconheceu, que era g w o tilho assim nascido.
ArL 5322."
Art. 403." A presumpo da kgitirni:!ade doe & r z nasaidos durante o mettrimonio, pwadoe em* eRteUa dia aipois da sua ce-
31
CODIQO C l V l L PORTUGUEZ
l e b q b , ou dentro dos trezentos dias subsequentes Q sua diasolu ~ ,ou d separago dos conjuges, a6 p6de ser illidida, prevando-se
ter-se aclado o uarido physicamente impossibilitado de nohqbitar
com a mulher nos primeiros cento e vinte e um diae, ou mais, doe
trezentos que houverem precedido o nascimento do filho.
Art.
332." - R. 11, 709, 744. - D. v, 130 e seg.
Art. 104." A presumpo de que o Slho, nascido fbra dos trezentos dias subsequentes d separao dos conjuges, no pertence ao
marido separado, pbde ser illididz provando-se, que o dito filho ieffectivamente pertence ao marido.
5. iinico. Esta prova pde fazer-se pelos modos eshblecidos
no art. 119.O 1 1 . ~ " e~ ~2." e 59. 1." e 2.9
Art. 105.O A impotencia do luarido, anterior ao matrimonio, no
pccie ser allcgada para impugnar a legitimidade do filho; mas pde sel-o a posterior, com tanto que a allegao no tome por fundamento a velhice. - Art. 322.O
Art. 106.O S podem impugnar a legitimidade dos filhos o pai
ou os seus herdeiros, nos terinos dos artigos seguintes. -n Art. 322.O
Art. 107.O O p i s p6de impugnar a legitimidade dos filhos,
nob casos em que a lei o perniitte, pibopondo a acBo em juizo, se
estiver no lugar do nascimento, dentro de sessenta dias, contados
desde esse facto, e, nzo o estando, dentro de cento e vi.nte dias,
coiita~lo~
desde o dia da sua volta. - Art. 322." - D. V, 107.
S . unico. Se o nascimento do filho lhe tiver sido occultado, poder propor acpo dentro de cento e vinte dias, contados desde
aquelle em que tiver conhecimento da fraude.
Brt. 108.O Os herdeiros do marido s6 podem impugnar a legitimidade dos filhos, naecidos na constancia do matrimonio:
1P Be o dita marido, achando-se presente, deu comep 8, aco
competente, e d'eHa nIo desistiu;
2.O Se falleceu antes que decorressem os prazos marcados para
a proposio da ac@o ;
3.9 Se v filho nasceu depois de morte do marido. - Art. 322.O
Art. 109." A ac@o dos herdeiros prescreve, decorridrw, sewenta
diae, contados desde aquelle em que o filho tenha e n t r a n& posse
dos bons do presumido pai, ou desde o dia em que os herdqiros forem perturbadas na pouse da herana pelo dito filho. - Art. 322."
- D. I, 433.
Art. 110.O S 6 tido por filho, para os effeitos legaea, aquelle
de quem se prove, que nauceu com vida e com figura humana. Art. 322."- D. 111, 162.
Art. 1li.O O direito dos filhos legitimas a vindicar a estado que
pertence imprescriptivel. -Art. 322.O
Art. il2.O Os herdeiros do5 filhos podem proseguir nas aces
de vipdicah de estado, .pendentes; mas sb podem intental-as de
novo,^ rendo o filho falleoido, oii tendo cahido em dememia, autee
58
de decorridos quatro annos depois da sua emaniiipatio, ou maioridade, e havendo fallecido ii'esse estado. - Art. 322.O
5. unico. Esta aco prescreve no espapo de quatro annos, contados desde o fallecimento do filho.
Art. 113.O Em todos os casos, em que a preeumpo de legitimidade do filho fr impugnada em juizo, sendo elle menor, ser-lheha dado tutor, que ser8 escolhido d'entre os paientes da mgii se os
tiver; e esta ser4 sempre ouvida em juizo. - Art. 322.O - R. VI,
390 e seg.
5. unico. A nomeapo do tutor ser feita em conselho de familia, e este composto com parentes da mi, ou com pessoas da sua
amizade, na falta d'aquelles.
Art. 114.O A filia8o legitima prova-se pelos registos de hascimento, na sua falta por qualquer documento authentico, e, na falta d'este, pela posse de estado, provada por esoripto ou por testemunhas. - Art. 2442.O - D. I, 17 e seg.
Art. 115.O A posse de estado, n'este caso, consiste no faato de
alguem haver sido reputado e tratado por filho, tanto pelos paes,
como pelas familias d'estes e pelo publico. - Artt. 130.O n.O S.",
2442."-R.
I, 375; 11, 708, 744; rv, 596; V, 29; VI, 532; IX,
248. - D. I, 227; IX, 478.
Art. 116.O Na falta .de registo de nascimento, documento authentico e posse de estado, a filiapo legitima pde provar-se por qualquer meio, havendo comeo de prova por escripto, proveniente de
ambos os paes, conjuncta ou separadamente. -Art. 2442.3
Art, 117.O Ninguem pdo vindicar estado contrario ao que resulta dos registos. de nascimento, achando-se estes confirmados com
a posse do dito estado; bem como ninguem pde impugnar esse
mesmo estado.
Art. 2442." - R. 11, 52, 57.
Art. 118.O P6de oppr-se B viridicapo de estado qualquer especie de prova escripta ou testemunhal.
Artt. 1988.O, 2442.O
33
D O I FILHOS PFiiBILHADOS
Art. 4222 Po.?:emser pedilhados todoe os filhoe illegitimos, i&scepto: - - R . I, 87, 186,437; 11,441, 466, 883; IV, 93, 133, 179,
5 % ; V: !45; VI, 348; VII, 18; IX, 166. -D. I, 17, 146, 176,
273; v, 385; VI, 507; VII, 221.
1." Os filhos adultarinos; -R. 111, 81, 525, 528, 706.
2.O Os filhos incestuosos. -R. nr, 706.
S. 1 . O Filhos adulterinoa sto OS havidos por qualquer pessoa,
casada ao tempo da concep30, do outra que no seja o seu consorte.
5. 2.0 Entendem-se por incestuosos para o effeito sobredito:
1." Os filhos de parentes por consanguinidade ou afinidade em
qualquer grau da linha recta;
2.0 0 a filhos de parentes por consanguinidade at8 o segundo grau
inclusiv da linha transversal. -R. 111, 528; IV, 325.
Art. 123." A perfilhao phde Rer feita por ambos os paes de
c.ommum accordo, ou por qualquer d'elles separadamente, com tanto que seja no registo do nascimento ou em escriptura, testamento
ou auto publico. - R. 11, 397 ; IV, 133 ; v, 212; VII, 420. - D. I,
17, 177, 209, 273; 11, 259; TI, 382.
Art. 124." Quando o pai ou a mi fizerem o reconhecimento separadamente, nHo podero revelar no documento da perfilhao o
nome da pessoa de que houveram o filho reconhecido, nem indicar
circumstancias por onde essa pessoa venha a conhecer-se. D. I,
470; 11, 259 ; VII, 386; VIII, 131.
Art. 125.O Basta, para que esta perfilhapIo seja feita por um doa
paes separadamente, que o perfilhante fosse habil para contrahir
34
matrimonio 110s primeiros cento e vinte dias dos trezentos,, que precederam o nasciuiento do filho. - R. I, 87, 186, 437, 633, 683;
11, 397, 441, 466, 883; ITI, 81, 528, 706; IV, 133. -D.
I, 146;
11, 259.
Art. 126.O O filho maior no pp6de ser perfilhado sem conrientimento seu. - R. 11, 397 ; IV, 105. - D. iv, 673; x, 49.
Art. 127." Se o perfilhado fr menor, poder4 impugnar a perfllhago, deotro dos quatro annos immediatoe 4 sua emancipao ou
maioridade. - D. IV, 673.
Art. 128.O Tanto o reconhecimento do pai ou da mi, cotrio a
itnpugr~aplodo filho, podem ser contestados por todos aquelles que
n'isso tivmem interesso. -R.
11, 401. - D. I, 146; IV, 673;
VI, 375; x, 363, 443.
Art. 129." Oa yerfilhados espontaneamente, ou por sentena, adquirem ou direitos : - R. IV, 217. -D. I, 177, 209, 273; V, 338;
x, 363.
1." De usar dos appellidos de seus paes;
2." De serem alimentados por elles; - R. I, 70, 133.
3 . O De succederem a seus paes ou haverem parte fia heranqa,
conforme o que vai disposto nos artigos 1989." a 1992.O-L>. ,
Art. 130.O
prohibida a ac3o de investigao de paterriidade
illegitima, excepto nos casos seguintes:
Art. 119." 9. 2.O- R. I,
374, 390,418,436, 450; 11,6,260, 466 h, 708, 744; v, 29, 168;
VII, 273; IX, 211, 248. - D. I, 289; IV, 673; v, 563; VI, 21; VII,
180, 197; VIU, 141 ; IX, 146.
1." Existindo escripto do pai, em que expressamente declare a
sua paterriidade;
2.O Achando-se o filho em posse d'eatado, nos termos do artigo
115." ;- R. I, 70; IV, 45, 87, 105.
D. VI, 228.
3." No mw de estupro violento ou de rapto, coincidindo a poca do nascimento, nos termos indicados no artigo 101.", com a Bpoca do facto criminoso. - Art. 136."
Art. 431." A aco de investigao de maternidade 6 permittida; mas o filho deve provar, por qualquer dos meios ordinarioa,
que 6 o proprio que se diz nascido da pretensa mi. -R. 11, 6,
260, 853; IV, 97; VII, 273.-D.
I, 289; VII, 101.
Art. 132.O A aco de investigao de paternidade ou de maternidade no 6 , porbm, admittida em juizo nos casos em que a perfilhao 6 defeza. - R. 11, 260, 446; IV, 97, 105, 107; VII, 273.
D. I, 289.
Art. 133." As aces de investigazo de paternidade ou do ma-
35
Art. 134." Dizem-se filhos espurios os que nEto podem ser periihados. -R. v, 445.
D. I, 17, 177, 273; v, 138; VIII, 382.
Art. 135.O Os filhos espurios a6 teem o direito de exigir de seus
paes os alimentos necessarios; em tudo o mais so havidos por inteiramente estranhos aos paes e familia d'estes. - R. I, 133, 456;
111, 144; IV, 178.-D.
111, 501; V, 566.
$rt. 136.O O filho espurio a6 poder demandar seus paes, para
o effeito sobredito, se o facto da paternidade ou da maternidade se
achar provado em processo civel ou criminal, controvertido entre
aeus paes ou outras partes; ou, no caso do n." 3." do ariigo 130.O,
se o facto tiver sido judicialmente provado. -R. I, 70.
Art. 137.O Aos paes compete reger as pessoas dos filhos menores, protegel-os e administrar os bens d'elles: o complexo d'estes
direitos constitue o poder paternal. - Art. 92.O - C. PROC.,art.
667.0 -R. I, 67, 83, 101, 137, 251, 339, 453, 732; 11, 28; III,
275 ; v, 630. -D. I, 140, 146, 661 ; YI, 590.
Art. 138." As mes participam do poder paternal, c devem ser
ouvidas em tudo o que diz respeito aos interesses dos filhos; mas Q
ao ai que especialmente compete durante o matrimonio, como chefe a familia, dirigir, rcpresentar e defender seus filhos menores,
tanto em juizo, como f6ra d'elle. -R. I, 82, 339, 476, 752; VII,
522.
D. I, 146, 661; VI, 590.
i'
+?
36
- R.
V,
504.
Art. 145.O Pertence aos paes sb o usufructo dos bens, que os filhos que estiio em sua companliia adquirem por seu trabalho, industria e recursos proprios, ou por qiialqucr titulo gratuito. -D.
I, 257; IV, 695.
Art. 146.O Pertence aos paes st5 a administrato: - D. VI, 321.
1." Dos bens doados ou deixados aos filhos com exclus30 do
usufructo dos paes;
2 . O Dos bens provenientes de siiccesso, de que os paee forem
excluidos por causa de indignidade. Mas esta disposio ngo abrange O conjuge no declarado indigno.
Art. 147.O Nto pertence aos pacs, nem o n e u h c t o , nem a administrao :- D. VI, 321.
1." Dos bens que os filhos adquirem por seu trabalho e induetria, vivendo sobre si com permiseo dos paes;
2." Dos bens que os filhos adquirem pelas armae, letras ou artes liberaes, vivam, ou nio, em companhia dos paes;
37
3.O Dos bens que forem doa3os ou deixados aos filhos com exclusllo de administrazo dos paes.
Art. 148." 0 s encargos do usufructo pertencente aos paes so:
Art. 2221.O S. 1.0
1 . O Todos aquelles ra, que em geral esto sujeitos os usufructuarios, excepto a cauo; - D. I, 239.
2." A decente sustentao e educao dos filhos, conforme a sua
condiLTo e os seus haveres ;-R. I, 53.
3,O O pagamento de quaesquer prestaes ou jnteresses atrazados, a que os bens usufruidoe estejam obrigados.
5. unico. A excepo feita no n." 1." relativamente cauo
cessar8 para o pai, se passar a segundas nupcias.
Art. 149.O 9 direito de usufructo concedido aos paes extingueR. 11, 743. -D. I, 237.
se:
1 . O Pela emancipao ou maioridade dos filhos; - Artt. 304.",
311."
2O
. Por condemnao criminal dos paes, que envolva interdicBo do poder paternal;
Artt. 16S.O n." 2.", 170." n." 2."
3." Se a mi passa a segundas nupcias;
4.O Se o pai ou mi, por morte do outro conjuge, ngo promove
inventario dentro .do prazo estabelecido no artigo 156.O;
5." Pela renuncia.
. ,.ice. A renuncia feita em favor do filho ser tida em oonta de doao.
Art. 150." Os paes no podem alienar, hypothecar, ou por qualquer outro modo obrigar os bens dos filhos, sendo meros usufructuarios ou administradores dos ditos bens, excepto no caso de urgente
necessidade, ou do proveito evidente para o menor, precedendo authorisao judicial, com au~liencia do ministerio publico.
C.
PROC.,
art. 657.O - R. IV, 585.
Art. 151." Se, durante o exercicio do poder paternal, alguns
bens recahirem nos filhos, os paea, consistindo a herana em valores mobiliarios de consideravel importancia, sero obrigados a prestar caupo, sendo jixlgala necessaria.
C. PROC.,
art. 512."
R.
I, 588 ; VIII, 502. - D. I, 239 ; V, 114.
8. unico. Se os paes n(io poderem prestar a sobredita cau?io,
sero depositados os valores, ou, se os paes o requererem, convertidos ern outros valores ou collocados productivamente, com a possivel segurana, e recebero os mesmos paes o rendimento d'elles.
Art. 159." Oa paes no s2o obrigados a dar contas da sua gerencia, salvo polo que toca aos bens de que forem meros administradores. - C. PROC.,art. 611.O e seg. -R. III, 228; V, 587.
5. unico. Estas contas ser80 tomadas pelo juiz respectiro, de
quatro em quatro annos, e observar-se-ha a respeito do producto
liquido ou do alcance, o disposto noa artigos 253.", 234." e 255."
Art. 153.O Se entre os paes e seiis filhos menores se levantarem
38
conflictos de interesses, cuja resoluzo dependa da suatoridade publica, ser& dado aos filhos, por nomea~odo juiz competente, tutor
especial que os defenda. - D. VII, Y 65 ; V I I ~ , 317.
Art. 154.O Os paes devem entregar a seus filhos, logo que se
emancipem ou cheguem 4 maioridade, no sendo por outra oausa
incapazes, todos os bens e rendinientos que lhes pertencem, na fbrma declarada nos artigos antecedentes.
9. unico. Os moveis, de que o pai tiver o usufructo, sero re&
tituidos no estado em quo se acharem ; no existindo, pagar&aquell e o valor d'elles, excepto se se tiverem consiimido em uso que fosse commiim aos ditos fi!hos, ou tendo perecido por caso fortuito.
Art. 155." Dissolvido o matrimonio por morte de um dos conjuges, o que sobrevive contina a exercer o poder paternal, devendo
conformar-se com as seguintes disposies. -R. r, 82, 3::!1; 11,
232, 476, 586; 111, 483; VII, 303, 427, 522. -D. I, 49,
22ij,
257; IV, 303, 431; v, 209, 574; VI, 221.
Art. 156." O conjuge sobrevivo : obrigado a reqderer, dentro
de sessenta dias, contatlos desde o falleoimento do outro conjuge,
que se proceda a inventario dos bens que pertencem ao menor, ou
que deverem ser repartidos com elle. - R. 111, 734,, 738. - D. I,
49, 267.
8. unico. O conjuge, que assim o n&o cumprir, perder o usufructo dos bens do filho. - Art. 149." n." 4.O
brt. 157." Se, ao tempo da morte do marido, a mulher ficar gravida, far constar dentro de vinte dias, ou logo que conhea a gravidez, o seu estado ao juiz dos orphos competente, para que este
nomeie curador ao ventre, que tome provisoriamente conta dos bens
ue houverem de pertencer ao nascituro. -Artt. 1233.", 2071.OI, 49; 111, 162.
5. unico. Esta curatela dura 56 em quanto durar a gestar;Zo.
Art. 158.O O curador dos orphos promoverb o andamento o concluseto do inventario, e requerer& o que fr de direito a favor doa
menores, sob pena de perdas e damnos. - C. PROC.,art. 13."
R. I, 251 ; 111, 205.
Art. 159.O O pai pde nomear em seu testamento um ou mais
conselheiros, que dirijam e aeonselhem a mi viuva em certos casos, ou em todos aquelles em que o bem doe filhos o exigir.
8. unico. No gozar d'esta faculdade o pai, que, ao tempo de
seu fallecimento, estiver interdicto do poder paternal.
Art. 160.O S podem ser nomeados conmelheitoa oe individuos
que podem ser tutores. -D. iv, 33.
5.
30
Art. 161.O A mi, que, em prejuizo de seus filhos, deisar de seguir o parecer do conselheiro nomeado pelo pai, ou, por qualquer
modo, abusar da sua auctoridade materna, poder ser inhibida,
por deliberao do conselho de familia, a requerimento do dito conselheiro, do curador, ou de qualquer parente do8 filhos, de reger as
pessoas e bcns d'estes. - C. PROC.,art. 757.0- D. I, 49, 226,
405; av, 322.
5. unico. N'este caso nomar o conselho de familia pessoa que
sirva dc t ~ t o raos filhos menores, nos termos dos artigos 185.O e
seguintes.
Art. 162.O A mi que passar a segnndas nupcias perder, al8m
do uuufructo dos bens dos filhos menores, a administrapo dos ditos
bens, se nlella n3o fr mantida por deliborao do conselho de familia; mas conscrvarh o seu poder materno no que disser respeito
4s pessoas de seus filhos, e poder exigir que o conselho de familia
Ihes arbitre as mezadas convenientes. - C. PROC.,artt. 508.0 a
517.O - R. I, 67, 101; V, 587. - D. I, 49, 146, 257; IV, 167; V,
225, 229, 247, 498.
S. unico. A mi binuba, que, por deliberao do conselho de
familia, f6r mantida na administrao dos bens dos filhos, 6 obrigada a dar a cauo que ao mesmo conselho parecer necessaria, se
elle no julgar conveniente dispensal-a.
Art. 163." Se a mfli binuba fr mantida na adqiinistrao dos
bens dos filhos, ser o marido solidariamente responsavel com ella
pelos prejuizos que resultarem da sua gerencia. - D. I, 49.
5. unico. Se a mi fr privada da administrao dos bens dos
filhos, nomear o conselho de familia pessoa que se encarregue
d'essa administrao, com os mesmos direitos e obrigaiies que
teem os tutores relativamente aos bens dos menores.
Art. 164.O Se a mlii tornar a enviuvar, recobrar o usufructo e
a administrao dos bens dos filhos, se d'esta se achasse igualment e privada. - R. I, 101; IV, 162. - D. v, 141.
Art. 165." E m caso de annullao de matrirnonio, ou de separtio judicial, observar-se-ha a respeito dos filhos o disposto nos titu10s respectivos.
40
41
CODIGO
CIVIL
PORTUCIUIEL5
CAPITULO I11
D a tutela dos filhos legitimas e iiegitimas
Art. 185.O Na falta ou impedimento doa paes, Q o poder paternal supprido pela tutela. - Art. 1 C i l . O 5. un. -R. I, 67, 162, 315;
VII, 522. - D. I, 49, 226; VI, 221.
Art. 186.O A tutela B um encargo, de que ninguem p6de ser escuso, sen8o nos casos expressos na lei.
Art. 187.O A tutela Q exercida por um tutor, um protutor, um
curador e um conselho de familia. -R. I, 101, 162, 315; 111, 487;
VII, 522. - D. I, 49.
Art. 188.O O juiz do domicilio do menor o competente para
prover Acerca da sua pessoa e bens. - R. 11, 695.
D. 1, K 3 l .
5. 1.' NBo obsta a doutrina d'este artigo As
conservatorias, que possam tornar-se necessarias Acerca dos bens que
o menor tenha em outros julgados.
5. 2." N'este caso, sero as providencias, que se tomarem, communicadas officialmente ao juiz e ao curador do menor.
Art. 189." Fellecendo alguma pessoa cujos herdeiros sejam menores, ausentes o s incapazes de administrar seus bens, ser4 obrigado o que ficar cabea de casal, e, na sua falta, qualquer possoa que morasse com o fallecido, a dar parte do fallecimento ao
curador dos orphIos no prazo de dez dias, sob pena de cinco mil
reis a cem mil reis de multa. - Artt. 1901.", 2071." - C. PROC.,
art. 741. -R. 11, 659; 111, 505, 521, 734, 738; VIII, 502.
Art. 190.O O curador dos orphos requerer4 ao respectivo juiz,
que proveja provisoriamente no que f6r de urgencia quanto 6s peasoas e bens dos menores, se no fr possivel convocar promptalente, para esse fim, o conselho de familia, e, bem assim, solicitar,,
que 8e comece o inventario dentro de um mez, ao mais tardar, contado desde a participago mencionada no artigo antecedente, que
irti sempre junta ao seu requerimento. -R. III, 205, 505. - D.
VIII, 260.
Art. 191.O Se o juiz no fr requerido, e tiver noticia de que
se dB o caso de proceder judicialmente, assim o mandara, desde 10go, com citao do curador dos orphos, que requereri o que fr
de 'justia contra quem no tiver feito as devidas participaes.
5. unico. Se o juiz achar, que a negligencia proveio do curador dos orphoe, assim o participar& ao respectivo procurador regio.
Art. 192." O curador dos orphos, que no promover o inventa-
43
rio, e o juiz que, sendo requerido, no proceder nos termos referidos, sero responsaveis por todos os prejuizos que, por sua culpa
ou negligencia, os menores venham a padecer.
Art. 193.O O pai pde nomear em testamento, ou por acto authentico entro vivos, tutor ao filho menor ou interdicto, se a m l i
6 fallecida, ou se a+a inhibida de exercer o poder paternal.
Art.
199.O n." 1."- R. I, 199, 315, 732.
8. unico. Na falta, ou no impedimento do pai, tom a rni a m a ma faculdade; mas, se nomear seu segundo marido, ficar a nomeaIo dependente da approvapgo do conselh .de familia.
A t t . 194." Tanto o pai, como a mai, na falta ou no impedimento d'elle, podem nomear um s6 tutor para todos os filhos, ou um
tutor differente para cada um d'elles. - R. VII, 53.
Art. 195.O Quando a m t i nomear tutor a seus filhos, por impedimento do pai, e este impedimento vier a cessar, ficar8 a dita nomeao sem effeito.
Ir:. 196.O Se o pai ou a mBi nomearem mais de um tutor para
se substituirem uns aos outros, recahir a tutela em cada um dos
nomeados pela ordem da nomeao, Eie a precedencia entre elles
n2to fr de outro modo especificada. - D. VII, 641, 657.
Art. 197." As pesaoas que deixarem ao menor qualquer herana
OU legado, poder80 nomear-lhe tutor, se o pai ou a mi o no tiverem nomeado, e se o dito legado ou herana forem de maior valor
que O patrimonio do menor. Esta nomeao porm depender8 da
confirmaCto do conselho de familia. -R. VII, 53.
0. unico. Mas bem poderh aquelle que, por seu testamento, deixar alguns bens ao menor, nomear, em todo o caso, administrador
especial para os ditos bens, em quanto durar a menoridade. Art. 147.O n.O 3 . O - D. VII, 641, 657.
Art. 198.O Os tutores testamentarios servir80 em quanto durar
a menoridade ou a interdicfio.
DA TUTELA LEGITIMA
DA TUTELA DATIVA
Art. 202.O A falta dos tutores testamentarios e legitimos supprese com a tutela dativa. -R. I, 133.
Art. 203.O Os tutores dativos so nomeados pelo conselho de familia.
Art. 204.O Oa tutores dativos n8o 830 obrigados a servir por
mais de tres annos.
SECBOV
DOS PBOTUTOBES
Art. 205." E m todos os casos de tutela haver um protutor, nomeado pelo conselho de familia na mesma sessHo, em que nomear
ou confirmar o tutor. - R. I, 315. - D. I, 146.
Art. 206." Se o tutor fr parente do menor, o protutor no podera. ser nomeado na mesma linha, salvo sendo irmo germano.
3. unico. Se no houver parentes seno em uma das linhas, e O
tutor for nomeado n'ella, o protutor ser& nomeado de entre os estranhos.
s~cAoVI
45
mais proximos do menor, residentes dentro dos limites da jurisdic@o do juiz do inventario, tres da linha paterna e dou8 da materna, preferindo os mais velhos, cni igualdade de grau.
Art. 318.O
-C. PROC., art. 437.O-R.
I, 291, 293. - D. I, 51 ; 11, 374;
IV, 146.
S. 1 . O Se no houver parentes senBo de uma das linhas, os outros vogaes sero nomeados de entre os amigos dos paes do menor,
com a differena de que, n'este caso, ainda que essa linha seja a
materna, subministrar tres vogaes.
5. 2.O Os irmos germanos, e os maridos das irmEs germanas
do menor, poaem ser todos conjunctamento membros do conselho
de familia, ainda que sejam mais de cinco; mas, se formarem numero par, ser chamado mais um parente. - R. 111, 20, 74, 113,
128, 192, 209, 218.
5. 3 . O A nullidade, resultante da inobservancia do que fica disposto n'cste artigo, pde ser sanada pelos tribunaes, se no intervier dlo, ou no houver prejuizo dos menores.
Art. 208." Se os parentes, que residirem no julgado do inventario, no forem em numero sufficiente para a formao do conselho
de familia, serto chamadas pessoas que tenham tido relilpes de
amizade com os paes do menor, e, na falta d'ellas, quaesqiicr outrnq peqcoas de probidade. -Art. 318.O - C. PROC., art. 437." R.
7 - ;.
Art. 2 0 9 . O Os parentes, que residirem em diversa jurisdico,
podem, querendo, fazer parte do conselho de familia. - Art. 318.O
- C. PROC., art. 437.O -R. I, 776.
Art. 210.O O conselho de familia ser4 convocado de officio dentro de oito dias, contados deede a noticia do facto da orphandade,
ou da vacancia da tutela, e em todos os outros casos, no prazo que
parecer necessario. - Art. 318.O - C. PROC., art. 437.O
Art. 211.O O juiz far4 sempre declarar no mandado convocatorio o objecto principal, que deve ser submettido deliberao do
conselho. - Art. 318.O- C. PROC.,art. 437.O
Art. 212.O O tutelado maior de quatorze annos tem o direito de
assistir As deliberaes do conselho de familia, e de ser n'ellas ouvido, quando se tratarem negocios de maior importancia; e, no
estando ausente, serA convocado pela fdrma determinada nos artigos precedentes, para que possa, querendo, usar ci'aquelle direito.
-Art. 318."-C.
PROC.,art. 742.O S. 4."
Art. 213.O Os vogaes do conselho so obrigados a comparecer
pessoalmente. - Art. 318.O
Art. 214.O O que no comparecer no dia e hora designados, 230
allegando em tempo legitima causa de escusa ou de impedimento,
ser4 condemnado pelo juiz na multa de quinhentos reis at8 cinco inil
reis, para os estabelecimentos do beneficencia pupil1ar.- Art. 318.O
Art. 2 1 5 . O Os curadores doa orphloa e os tutores 8evem eempre
46
assistir aos conselhos de familia, mas tergo Go smente voto consultivo. - Art. 318."-D.
111, 3.
Art. 216." O juiz preside, sem voto, w amaelho de familia.
Art. 318.O
Art. 217." O conselho de familia ntio ~ 6 d edeliberar com menos
de tres membros. - Art. 318.O
Art. 218." Nenhum vogal do conselho de familia tem voto, nem
pde assistir deliberapzo sobre negocio em que elle, ou os seus
ascendentes, descendentes ou consorte tenham interesse proprio e
opposto ao intercsse dos menores; mae p6de ser ouvido, se o conselho o julgar conveniente. - Art. 318.O
Art. 219.O As decises do consolho de familia sBo tomadas por
maioria absoluta de votos dos vogaes presentes. -Art. 318.0
~ r t 221."
.
Os curadores devem ser ouvidos em tudo o que diga respeito aos direitos e interesses dos menores, e podem exigir,
dos tutores e dos protutores, todos os esclarecimentos de que caregam a bem d'aquelles. -Art. 223.O-R. I, 170; 11, 275, 312;
111, 205, 540; VIII, 502. - D. V, 360, 496; VI, 563; VII, 259;
VIII, 227.
Art. 222." O curador 6 responsavel, solidariamente com o juiz,
pelas perdas e damnos, que resultarem ao menor de providencias
illegalmente requeridas por elle, e ordenadas pelo juiz, ou ardenadas pelo juiz com a approvapo e acquiescencia do curador. R. 11, 312; IV, 229.
Art. 223.O O juiz que no ouvir o curador, nos termos do artigo 221.", responsavei por erro de offioio, ainda que d'esse despacho no results prejuizo aos menores. -R. 11, 312.
47
45
PROC.,art. 754.O
1 . O Os ministros de estado effectivos;
2 . O Os empregados de nomeao do governo;
49
3 . O 0 s militares, ainda que-no sejam de patente; os reformados no podero todavia escusar-se, se no se acharem empregados
em servio activo;
4." Os ecclesia~ticosque tiverem cura de almas;
5." Os que j tiverem a seu cargo alguma tutela;
6." Os que tiverem cinco filhos legitimas vivos;
7." Os que tiverem setenta annos de idade; - S r t . 233.0
8." Os que padecerem molestia chronica, que os impossibilite de
sal-iirein de casa, e de tratarem pessoalmente dos seus proprios negocio~;- Art. 235.0
9." Oa que forem t&o pobres, qinc nto possam occupar-se ds tuteja ou (!a protutela, sem gravo prejuizo.seu.
Art. 228.O Os que n%o forem parelites 20 menor no podem ser
construi;gidos a acceitar a tutela, bavcndo no julgado parentes que
a possain cbxercor.-Artt. 200.O) 201." S. lBO,
233.O
Art. 229." A escusa n2o ser& attcndida, se o tutor ou o protutor nZo a reqiierurein na sess30, em que forem nomeados, estando
presentes a eila, e, no o e~tando,dentro de seis dias, contados desde aquelle em que a nomeao lhes for intimada. - Art. 233.O
8. unico. Se as causas da e.,cusa forem supervenient~s, dever
esta ser requcrida dentro de trinta dias, contados desde aquelle em
que essas causas chegarem ao conhecimento do requerente; f6ra
d'esse tenipo tigo sero atten~lidas.- Art. 233.O
Art. 230." Os que forem escusos da tutela ou da protutela podem ser conipellidos a acceital-a, cessan2.0 o motivo da escusa.
Art. 231." Se o consell.io de familia desattender a escusa do tutor ou do protutor ein exercicio, e estes recorrerem da deciso, sero obrigazos a continoar a exercer os seus cargos, em quanto O
recurso no for resolvido. Se assim o no fizerem, o conselho de
faniilia nomear quem os subutitua, ficando o revel responsavel pela
gerencix c10 sub?titiito, se n&o obtiver provimeiito.
Art. 232." O tutor tefitamenturio, que se escusa da tutela, OU 15
removido por sua m gerencia, perde o direito ao que lhe foi deixado ao testamento, se outra coucla no fr determinada elo testador.
Art. 233.O As escusas dos vogaes do conselho de familia so applicaveis as disposies dos n." 7." e 8.O do artigo 227.O, e as dos
artigos 228.O, 229.O e seu 5. -C. PBOC.,art. 756.O
1206." 8. 3.0,
- Art. 1206. 4. 3 . O
3> As mulheres, excepto -as ascendentes do menor; - Art.
1206." 4. 3.O
4." s devedores de somma eonsicleravel ao menor;
Artt.
24G.", 1206." 8. 3."
5." Os que tiverem demanda com o menor, ou se a tiverem seus
paes, filhos ou mulheres, por objecto importante; e os que forem
conhecidos, aomo inimigos do menw ou dos paes d'elle; - Art.
1206." 5. 3.0
6." As pessoas de mau proeedimento, e que no tiverem modo
de vida coiiliecido; -Art. 1206." 9. 3."
7." Os que tiverem sido removidos de outra tuteb, por falta
de cumprimento das suas obrigaes ;
8." Os juizes singulares, e o curador dos oryhos nos julgados
do d-icilio
do menor, ou em que seus bens estiverem.
Os interdictos; -Art.
51
62
- D.
VIII, 175.
Art. 248.O O tutor Q responsavel pelos prejuizos que, por d610,
culpa ou negligencia, causou ao seu pupillo. - Art. 262.O
SECQO XIV
DAS CORTAS DA TUTELA
769.O
Art. 250." As contas apresontadas ao conselho de familia ser80
examinadas por uma ou duas pessoas intelligentes, designadas pelo
53
nos
D:RBITOS E
Art. 258." Incumbe ao protutor, al8m de outras attribuies e i pressas n'cste codigo :
1 . O Sust(:ntnr e defender os direitos do menor em juizo, ou f6ra
d'ellc, todas as vezes qiie se acharem em opposipo com os intereri80s do tutor; - R. V, 559. -D. 111, 616.
2.0 Vigiar a administra~odo tutor, e levar ao conhecimento
54
do aaredor, e do conselho de familia, tudo quanto lhe parecer prejudibial 4 pessoa ou aos interesses do menor;
3." Assistir ao inventario e A venda dos bens do menor;
4." Promover a convocao do conselho de familia, nos casos
de hbandono ou vacancia da tutela, e em todos aquelles, em que
deva verificar-se a excluso ou a remozo do tutor.
'Art. 259." O protutor pdde assistir &i
delibera3es do conselho
de fainilia, e tomar parte n'ellas, mas nlo p6de votar.
Art. 260." O protutor p6de exigir do tutor, no mez d e janeiro
de cada anno, uma nota do e s t ~ d oda adruinistraso dos bens do
inenor, e, a todo o tempo, que o tutor lhe deixe vr o seu livro ou
caderno cle gerencia, e que lhe preste os esc!arecimentos, de que a
este respeito precisar.
Art. 261." O protutor no pdde acceitar procuralo do tutor em
objecto da gerencia d'este. - D. VIII, 53.
Art. 262." Slo applicaveis ao protutor as disposies do artigo
244." n."".",
3." e 4.", e do artigo 248."
S E C ~ OXVI
DO AUBEXDAXESTO 11 DA VENDh DOS RWN3 DOS EIENORRJ
Art. 263." Os bens immoveis dos menores sero dados de arrendamento, se o conselho dc familia no resolver, por achar n'issci
maior conveniencia, que sejam administrados pelo tutor. - Art
1602."-C. Pnoc., arbt. '758." a 760.0- R. 111, 119.
Art. 264." Os arrendamentos, at tres annos, ser30 feitos pelc
tutor, do modo que parecer mais conveniente aos interesses dos me.
liores. - Art. 1602." - R. III, 88. - D. x, 49.
Art. 265." Os arrendamentos, por mais de tres mnos, ser&
sempre feitos em hasta publica, com assistencia do protutor e da
curador. - Art. 1602." - C. PROC.,art. '760." -R. 111, 88.
Art. 266." O dispo~tonos tres artigos antecedentes ri30 Q applicave1 aos arrendamentos dos bens dos menores, que se acharem
debaixo do poder paternal, os quaes sergo feitos ao prudente arbitrio do pai, salvo no que diz respeito ao prazo estabelecido no artigo 224." n." 14." - Art. 1602." - D. I, 49.
Art. 267.O A venda dos bens rnobiliarios, nos casos em que deva fazer-se, ser8 feita em hasta publica, com assistencia do protutor e do curador, excepto se, por seu diminuto valor, o conselho de
fdmilia encarregar o tutor de realisar a venda particularmente. Artt. 269.O S. un., 1665." -C. PROC.,art. 758." S. un. n.O 2."DLIV, 533; VII, 17.
' Aft. 268." A venda dos bens immobiliarios dos menores, ser4
sempre feita e m hasta publica, na f6rma sobredita. - Art. 1665."
-C. Pnoc., art. 748."
53
56
Art. 278." No haver tutela legitima pelo que respeita aos filhos perfilhados.
SECAO XVIII
D A TW'PELA DOS FILIIOS LISPUBIOB
Art. 279.0 O pai ou a mli do filho espurio menor pde nomearlhe tutor por acto entre-vivos, em seu testamento, nos casos em
que 6 obrigado a dar-lhe alimentos. -- Artt. 16E.O 5. un., 167.0
Art. 280.O Na falta de pai e de mi, nomeara o respectivo juiz
dos orphlos pessoa idonea, que.se encarregue do menor, e proveja
A sua educa20 e rumo futuro, com os meios, que para esse fim os
paes houverem applicado. - Artt. 166." 5. un., 167."
Art. 281." Se os paes nenhuns meios houverem applicado para
os alimentos do filho, o tutor, que n'ests caso ser8 nomeado pelo
juiz, promover, com aseistencia do curador doa orphPIos, as aces,
que devam propor-se contra os paeb ou seus herdeiros. - Artt. 166.0
5. un., 167."
Art. 282.O N'esta especie do tutela exercerCc o juiz todas as attribuies do conselho de familia, e o curador dos orphlos as que
competem ao protutor. Das decisces do juiz recorrer-se-ha, quaudo
cumprir, para a relazo do districto. - Art. 1G7.O
Art. 283.O Se o pai ou a m2i do menor fallecerem insolventes,
o menor ser tido por abandonado, e observar-se-ha Acerca d'elle o
mesmo, que na ae8iio seguinte s determina Acerca dos expostos.
-Art. 167.O
D A TUTELA DO8 MENOlIES ABANDON:\DOB
57'
58
CODI-
CIVIL PORTUBUEE
SEUO XXTI
DO REGISTO DE TUTELAS
Art. 300.O E m cada juizo orphanologico haver um livro numerado, rubricado e encerrado pelo respectivo juiz, para, s e e m
rcgistadas as tutelas dos menores intcrdictoa - Artt. 308.O 5.
un., 309.O 9. un., 319." -R. I, 141; - D. IV, 485.
'.
Tciido sido presente a Sua Magcstade El-Rei, que se tem entrado em duvida se o livro que, lia conformidade do que dispi>e o artigo 300.0 do codigo
civil, tcrii dc. liaver em cnda juizo orphanologico para serein rcgistiidas as tutcl n dos
~ :iie:lorcs c intcrdictos e do que 6 eiicurregado o oEcio n.0 1 do inesmo
juizo, deve ser pago pelo eskriv2o respectivo, ou pelo cofre das multas tnenorcs : in:tnda o mesmo augusto senlior, pela secretapia d'cstado dos negocios ecclctJiasticoe e de justiga, declarar, para os effeitos devidos, quc em vistil do 5.
uliieo do citado artigo, i10 qual se determina que no mencionado 1Zvro sejam
1aii:~dasno s6 as tuteles do cartorio do sobredito offoio, ma8 tambom as dos
CODIGO
CIVIL PORTUGUEB
59
@. unico. O escrivgo que servir o o3cio n." 1 ser encarregado d'este livro, no qual lanar no si> as tutelas do seu cartorio,
mau tambem as dos outros, para o que deverao os respectivos esarives transmittir-lhe as necessarias notas.
Art. 301." As paginas d'estc livro sero divididas em columnas, OU casas, em que se declare:
1." A filiapo, a idade o o domicilio do menor, ou do intcrdicto;
2." A importoncia do seu patrimonio em bens mobiliarios e immobiliarios ;
3." As datas em que teve principio e fim o inventario;
4." O nomo, profisso, idade, estado e domicilio do tutor, e se
testamentario legitimo ou dativo;
-5." SI: o tutor tem hypotheca, ou prestou outra cauo;
6." As datas, em que coiiiepou o findou ti gerencia do tutor;
7." A data das contas que este prestar; se houve alcance, e
qual ;
8." As obscrvas3es que occorrerem.
Art. 302.O O livro, mencionado nos artigos precedentes, ser&
acoinpanhado de um indico al~habeticodos nomes dos tutores e dos
tutelados.
Brt. 303.0 O escrivIo ou o juiz, que pela sua parte deixar de
cumprir o que fica disposto n'esta secffo, incorre cm responsabilidade por erro de officio, e pelas perdas e damnos a que d6r causa.
-R.
..
i
r1
outros, deve a quantia om que importar o cutito do mesmo livro ser paga pelo
respectivo cofre das inultas menores.
Pao, ern G de abril de 1868. = Visconde de Seabra. (D. L. n.0 84 de 15
de abril do 1868).
60
TITULO X
Da incapacidade por demencia
Art. 314." Serao interdictos do exercicio de seus direitos os
menteoaptos, e todos aquelles que, pelo e ~ t a d oanormal de suas faculdades rnentaes, se mo~trareinincapazes de governar suas pessoas e seus bens. - C. PROC.,art. 41 9." - R. VIII, 115. -D. rx,
227.
9. unico. Esta interdicRo pbde applicar-se a maiores, ou a mcnores, com tanto que, n ' e ~ t eultiino caso, seja reqaerida dentro do
arino proximo maioridade.
Art. 315." A intcrdico pde ser requerida por qualquer parente succeasivel, ou pelo corijiige do desnsaieado.
Art. 339.O - R.
111, 260, 383; IV, 325, 389. -D.
111, 32; V, 46; VIII, 227.
S. unico. E m tal caso o ministerio publico ser o defensor do
arguido.
Art. 316." A iritort1icZo ser, requeritla pelo minijterio publico :
C. PROC.,art. 193." 5s. 2.O e 3." -D. v, 46.
i." Xa falta das pessoas mencionadas no artigo antecei,cnt< ; -Art. 339."- R. rv, 110. - D. III, 166.
2." S o caio de clemencia acompanhada de furor, ou tendo o desassisado filhos menores, se as sobreditas pessoas a no requererem.
S. uiiico. X ' e ~ t ecaso nomear* jiiiz defensor ao arguido.
Art. 317." A acc;to de interilicpEo ser4 proposta perante o juiz
de direito (!o domicilio do deeasaisado, pela frma seguinte: -'C.
Piloc.? art. 30.O- R. IV, 325; v, 107, 239, 384; VI, 496. - D.
11, 388; VII, 222; rx, 160.
S. 1." O requerente apresentara. ao juiz o seu requerimento articulado e com elle o rol das testemunhas, e os docunicutos qiic :,:
vem comprovar a demencia. - Art. 343." 5. un.
C. Paoc artt.
419.O, 422."
5. 2." O juiz, ouvindo o ministerio publico, se este &o f6r o
requererte, ou, se o fr, o defensor que nomear, convocar4 o csnselho de familia, que dar4 o seu parecer. - Art. 343.O 5. un. R. vrrr, 77.- D. 111, 360; IV, 284.
S. 3." Se A vista d'este parecer, e de quaeequer outras circumstancias, achar que O requerimento 6 infundado, eate ser desde loD. I, 224.
go indeferido. - Art. 343." 9. un.
5. 4." Se o parecer do conselho de familia fr a favor do requerente, o juiz mandar dar cbpia ao arguidq ou ao seu defensol.,
tarito do requerimento como do parecer do conselho de famil"l
dos mais documentos que houver, e proceder& ao interrogntoi i tio
arguido, e ao seu cxame, por dous facultativos, com asaistenciu do
compotente magistrado do ministerio publico. - R. III, 142.
.,
6!2
CODIQO
CIGLL
PORTUGUEZ
153.
2.O Ao pai, ou 4 mSEi, na falta d'este;
3.O AOS filhos maiores, se os tiver, qrcferindo o mais velho,
salvo se o juiz, ouvindo o ministerio publico, entender que algum
dos outros poder melhor desempenhar este encargo; - Art. 328.0
4.O
A pessoa que fr nomeada pelo conselho de familia. N'este
caso; porm, o cuidado e guarda da pessoa do interdicto no ser30 commettidos a pessoa que deva succeder-lhe. - Brt. 328."
S. unico. No pde ser nomeado tutor quem, por seus actoa
63
oriminosos OU meramente reprehensiveis, p.raticados em 'tetrimento do interdicto, tiver dado causa A demencia d'este. - R. IV, 140.
4rt. 321.O O interdicto B equiparado ao menor, e so-lhe applicaveis as regras que regulam a incapacidade por menoridade,
salvas as disposies dos artigos subsequentes. - R. 111, 275, 540;
VI, 556; VIII, 224.
Art. 322.O No caso da tutela recahir no pai ou na m:ii, exercero estes o poder paternal, como fica disposto nos artigos 101.0
e seguintes.
Art. 323." No caso da tutela rccahir no marido ou na miilhcr,
observar-se-hzo as seguintes disposies. -D. IV, 228.
Art. 324." Ko se proceder a inventario sendo o casamonto
por ccmmunho de bens, nem ainda no caso de separapo d'estee,
achanila-se os do interdicto descriptos em dociimeoto authentico.
Art. 325.O O conjuge no Q obrigcdo a presta30 de c:oi~tas.
Art. 326.O Sendo tutor o marido, continuar a exercer Acerca
de sua mulher interciicta os direitos conjugaes, salvas as seguintes
modificapes : - R. III, 687.
Nos casos em que os actos do marido dependem de con9.
sentimento da mulher, ser este supprido pelo juiz, com audieneia do ministerio publico, e do parente mais proximo d'ella. C. P ~ o c . ,art. 486.O
5. 2." Nos casos em que a mulher pdde requerer contra os
actos do marido ou demandal-o, para assegurar os seus direitcw,
violidos ou postos em perigo, ser& representada pelo seu protutor,
ou por qualquer dos seus parentes. -R. IX, 486. -D. IX, 130.
ert. 327." Nos casos em que s tutela for commettida mu*
lher do intordicto, exercer4 esta os direitos que a elle competiam,
como chefe de familia, salvas as seguintes declarapSes : R. 111,
687; VI, 180.
$. 1.0No podei.& alienar os bens immobiliarios do interdicto
sem auctorisaHo, na fdrma indicada no 5. 1." do artigo precedente.
9. 2." Nos casos de maus tratamentos, de negligencia nos cuidados devidos ao estado do interdicto, ou de ruinosa gerencia de
seus bens, poderd a mulher ser removida da tutela, a requerimento do protutor, ou de qualquer parente do interdicto, precedendo
audiencia do conselho de familia.
Art. 328.O Sendo tutor do interdicto alguma das pessoas indic a & ~no artigo 3 2 0 . O II.~".~ e 4.", observar-se-ho as regras que
regem a tutela dos menores, em tudo aqui110 a que forem applicaveis.
Art. 329.O Se o interdicto fr solteiro ou viuvo, e tiver filhos
menores legitimos, ou pwfilhados, ser, tutor d'elles o tutor do
meamo interdicto.
Art. 330." E m todos os casos de interdicg80, excepto achan.
64
do-se o iriterdicto entregue ao cuidado de seus paee, ser4 nomeado pelo coriellio de familia um protutor,.que vele pelos direitos
e bom tratnnicnto d'elle, e informe o ministerio publico, para que
este possa requerer o que for conveniente ao interclicto, dentro
dos liniitcs lcgaes.
Art. 331.O A tutela dos coqjuges, dos ascendentes ou dos dcscenderitea, durar em quanto dr& a interdico.
Art. 332.O Os rendimentos do interdicto, e at6 os seus bens,
so for neceusario, sero, com preferencia, applicados ao melhoramento do seu estado.
Art. 333.O O interdicto n t o p6de ser privado da sua liberdade
pesso:ll, nem clausurado em qualquer casa particular, ou estabelacinieiito de qualquer natureza, nem transpbrtatlo para f6ra ,do reino, ou ainda da ;)rovincia, sem que preceda auctorisalio judicial,
sendo ouvidos o ministerio uublico e o conselho de faniilia.
5. unico. O disposto n'este artigo deve entender-se de modo
que nilo obste a recorrer-se fora, quando seja riocessario empregal-a para conter o clemente furioso; mas ossc recurso re3tringir-se-Ea ao tcmpo absolutamente indispensavel, para se i c 1,: .I.cr
LL con.iljetentc aii~toridade.
Art. 334.O Todos os actos e contractos, celebrados pelo iiiterdicto dcnde o dia ein que a sentena de iiiterdico for registada
e publicada, serao iiullou de direito, se a dita se:itena passar em
julgado. - R. 11, 818; 111, 426. - D. IX, 290.
Art. 335." Os actos e contractos, celebrados pelo iriterdicto
antes da sentena, s poderri scr anniillados, provando-se que a
esse tempo j existia, e era notoria, a causa da interdicyh, ou
era conhecida do outro estipulante. - R. 111, 79, 80, 687 ; V I I I , 163.
krt. 336.O Cessando a causa da interclico, ser& esta levantada por sentc:-in, observando-se as mesmas formalidades preacriptaa
para o seu julgamerito. - C. PROC.,art. 431.O
TITULO XI
Da incapacidade dos surdos-mudos
Art. 337.O Os surdos-mudos, que n t o tiverem a capacidade necessaria para reger seus bens, sero posto& em tutela. -C. PROC.,
artt. 423.O, 431.O- D. V, 254.
Art. 3 3 8 . O A extens5i-o e os limites d'esta tutela sero especificados na sentena, que a conferir, oonforme o grau de incapaD. IX, 290.
cidade do surdo-mudo.
Art. 339.O Esta tutela pde ser requerida pelas pessoas designadas nos artigos 315.O e 3 1 6 . O n . O I.", e observar-se-ho em
tudo o mais, na parte em que forem applicaveis, as disposis7cs
do titulo precedente.
D. VIII, 95.
TITULO XII
Da incapacidade dos prodigos
Art. 340." As pessoas maiores, ou emmcipadas, que por sua habitual prodigalidade, se mostrarem incapazes de administrar feus
bens, podero ser interdictas da administrago dos ditos bens, scndo casadas, ou existindo ascendentes ou descendentes legitimos. C. PROC., artt. 424.O, 425.", 658.O - R. VII, 456; IX, 27, 263,
392. D. 111, 260; v, 53.
5. unico. Ficar ao prudente arbitrio do juiz avaliar, aonforme
as circiimstancias, se os factos, que se allegaram, ato ou nBo sufficientes para caractorisar a prodigalidade.
Art. 341.O Esta interdicto pde ser requerida pelos ascendentes ou descendentes do prodigo, por sua mulher, por qualquer parente d'esta, ou pelo niinisterio publico, tendo o prodigo descendentes menores ou interdictos. - R. 11, 769, 880. - D. 111, 260,
673.
Art. 342.O A interdicTio ser6 requerida perante o juii de direito da comarca, onde o prodigo tiver domicilio. -R. 11, 265.
Art. 343.O A ac90 de interdicno seri processada snmmarizime>te sem citaEo do arguido. Esta aco 1180 pde ser confessada.
- 11. 11, 263; 111, 426. - D. 111, 260, 673.
5. unico. So applicaveis a esta aco as disposies do artigo
317." S. 1 . O , 2." e 3.O
Art. 344.O O juiz por sua sentenpa, conforme a gravidade doe
factos, que resultarem das provas, privarL o prodigo da administraso geral dos seus bens, ou conservar-lh'a-ha, inhibindo-o simplesmente de cartos actos, quando nto forem precedidos da approva2eo do curador. -R. 11, 265. - D. 111, 260, 673.
$3. unico. Esta sentena ser6 registada no livro de tutelas, e publicada por extracto em algum dos jornaes da comarca, ou, no os
havendo, por editaes no logar do domicilio do interdicto.
Art. 345." O prodigo conserva todavia a livre diapoaiplo de sua
pessoa, e todos os outros direitos civis, e poder, embargar a sentena que o tiver privado da administrao dos seus bens, OU de
praticar certos actos sem approvato do curador, bem como appelIrtr da mesma sentena. - C. PROC.,art. 428." 5. 1.O
R. 11,
163; IV, 75. - D. 111, 260, 464, 673; IV, 622; vIn, 574.
5. 1 . O Os embargos no suspender30 a executo da sentena, e
a appellao ser&recebida, 86 com o effoito devolutivo.
C. h c l r . .
artt. 429.0 5. 2.O, 996.O S. 1." n." 1 1 . O
5. 2." Da sentena, que rejeitar os embargos, tambem o prll(ligo poder8 interpr o recurso de appellato.
C. PBOC.,art.
428.O S. 3.O
66
Art. 346." Logo que a sentena passar em julgado, se a administralo f6r ordenada, serili esta entregue ao pai do prodigo, ou a
sua mi, se o pai no existir, annuindo n'este ultimo caso-o canselho de familia. Se nto tiver pai nem mli, que d'ella se encarregue,
nomear o juiz administrador, ouvido o conselho de familia e o ministerio publico. - R. VIII, 333. - D. 111, 260, 673.
3. unico. Se o prodigo administrar bens de seus filhos menores
ou interdictoa, sero esses bens comprehendidos'na sobredita administrapIo.
Art. 347." Se o procligo for casado, com separagto de bens, a
mulher conservar a administrao de seus bens proprios, que n l o
poderi alienar sem auctorisao judicial, nos casos em que o consentimento do marido neceasario. - R. IX, 392.- D. 111, 260,
673; IV, 338.
Art. 348.O No caso de interdiclo geral, sero postas A disposi920 do interdicto as quantias, que parecerem necessarias pare as
suas deapezas ordinarias, conforme o seu estado e posses. - C.
Pnoc., art. 429.O
5. 1 . O Estas quantias sero taxadas pelo prudente arbitrio do
juiz, ouvido o ministerio publico e o conselho de fainilia.
3. 2." O interdicto poder, comtudo, occorrendo necessidade
imprevista, recorrer de riovo ao juiz, que prover nos termos sobreditos, como parecer de justia.
Art. 349." Publicada a sentena de interdicpo, geral ou especial, ser nomeado ao interdicto um curador provisorio, que o auctorise pa:a os actos de que estiver iiihibido, e que se tornarem
necesaarios, podendo o interdicto, no caso de recusa da annuencia
do curador, recorrer ao juiz, que resolver4 definitivamente, ouvido
o ministerio publico. Os actos, que o interdicto praticar sem a devida auctorisao, sero nullos de direito, se a sentena passar em
julgado. -C. Paoc., art. 755.O-R. 11, 818; IV, 75.
Art. 350." O interdicto poder recorrer ao juiz da interdicHo,
quando entender que os seus curadores abusam por alguma frma
do seu encargo. O juiz decidir como for de direito, ouvido o ministerio publico e, se cumprir, o conselho de familia. Das suas decis8es poder recorrer-se para a rela3o do districto, que resolver
definitivamente. - R. V, 303.
Art. 351.O Os administradores dos bens do prodigo teem os mesmos direitos, e esto sujeitos s mesmas obrigaes, que pertencem
aos curadores provisorios dos bens dos ausentes, alvas as seguintes
modificages: - C. PBOC., art. (358."-R. IV, 604; VIII, 333;
IX, 392.
1." Achando-se a curatela a cargo do pai ou da mi, nSto haver cauo.
2 . O As contas annuaea sero prestadas com assiatencia do interdicto.
67
10
TITULO XIII
Da incapacidade accidental
Art. 353." Os actos e contractos, celebrados por pessoas que
accidentalmente se acharem privadas, ao tempo d'elles, de fazerem
uso de sua razso, por algiim accesso de delirio, embriagues ou outra causa semelhante, poder30 ser rescindidos, se, dentro dos dez
dias immediatos ao seu restabelecimento, essas pessoas protestarem
perante algum tabelliAo, na presena de duas testemunhae, e intentarem a scpo competmte dentro dos vinte dias seguintes.
R. I, 392.
9. iinico. Esta acSLo s poder6 aproveitar aos herdeiros dae
oe~soasmencionadas. fallecendo ellas sem recobrarem s r a ~ b .ou
autos que hajam deiorrido os dez dias em que devem proteetar,
com tanto, porAm, que seja proposta dentro dos vinte dias subsequentes ao fallecimento.
Art. 354.O O disposto no artigo precedente nlto obsta a quavquer outras aces, que possam intentar-se contra a validade doa
actos e contractos, mencionados n'esso mesmo artigo.
TITULO XIV
Da incapacidade por effeito de sentena penal condernnatoria
Art. 355." Os criminosos no podem ser interdictos de nenhum
de seus direitos civis, sen%opor virtude de sentena passada em
julgado. - Artt. 1764.O n." 2.O, 1779." n.O 2O
.
C. PROC.,art.
426."
Art. 356.O Ao interdicto de direitos civis por sentena, proferida em processo ordinario criminal, e passada em julgado, ser dado um curador. - Art. 53." - C. Paoc., art. 426.O - C. PFN.,
art. 5 4 . O - R. IV, 522.
S. unicol A curatela ser deferida pela ordem da tutela dos dementes.
68
4. unico. Se a pena fr extincta por effeito de reviso e annullao de sentenga, sero vAlidoe os actos, que o condemnado tiver
praticado na Bpoca em que d'elles estava interdipto, com tanto que
&essa validade no resulte offensa de direitos adquiridos.
PARTE I1
LIVRO I
Dos direitos originarios e dos que se adquirem
por facto e vontade propria
independentemente da cooperao de outrem
TITULO I
Dos direitos originarios
drt. 359.O Dizem-se direitos originarios os que resultam da propria natureza do homem, e que a lei civil reconhece, e protege coma fonte e origem de todos os outros. Estes direitos so:
1." O direito de existencia; - Art. 360.O
2." O direito de liberdade;-Artt. 361.O a 364.O
3 . O O direito de associapo; - Art. 365.0
4." O direito de apropriapto; - Art. 366.O
5." O direito de defeea. - Artt. 367.O, 2339.O, 2354.0
Art. 360." O direito de existencia no s6 comprehende a vida o
integridade pessoal do homem, mas tambem o seu bom nome e reputaso, em que consiste a sua dignidade moral.
Art. 361." O direito de liberdade consiste no livre exercicio das
faculdades physicas e intellectuaes, e comprehende o pensamento,
a expresszo e a aco.
Art. 362.O O pensamento do homem Q invidavek.
Art. 363.O O direito de expressto Q livre, como o pensamento;
mas o que d'elle abusar, em prejuizo da sociedade ou de outrem,
ser, responsavel na conformidade das leis.
Art. 364.O O direito de aco consiste na faculdade de praticar
livremente quaesquer actos: mas o que d'elle abusar, attentando
contra os direitos de outrem ou da sociedade, serA responsavel, nos
termos das leis.
Art. 365." O direito de associato consiste na Eaculdade de p6r
em commum os meios ou esforos individuaes, para qualquer fim,
que no prejudique os direitos de outrem ou da sociedade.
Art. 366." O direito de apropriao consiste na faculdade de
adquirir tudo o que fr conducente conservao-da existencia, 4
70
TITULO 11
Das cousas que podem ser objecto de apropriao e de suas differentes especies, em relao 5 natureaa das mesmas cousas ou
das pessoas a quem pertencem.
Art. 369." Cousa diz-se em direito tudo aquillo que carece de
personalidade.
D. I, 338.
Art. 370.O Podem ser objecto de apropriao todas as cuuaas,
que no estilo f6ra do commercio.
Art. 371.O As cousas podem estar f6ra do commercio, por sua
natureza, ou por disposio da lei.
Art. 372.O Esto f6ra do commercio, por sua natureza, aqusllas
que nito podem ser possuidas por algum individuo exclusivamente;
e, por disposio da lei, aqiiellas que a mesma lei declara irrcduziveis a propriedade particular. -D. I, 154; v, 223; IX, 354.
Art. 373.O As cousas so immoveio ou moveis. -D. I, 388.
Art. 374." So immoveis, ou naturalmente, ou mediaste a aco
do homem, os predios rusticos e urbanos. -R. IX, 598.
5. unico. Por predio rustico entende-se o s610 ou terreno, e por
predio urbano qualquer edificio incorporado no s610.
Art. 375." So immoveis por disposio da lei: - D. I, 437;
nI, 587; IV, 449; VI, 427, 500; VII, 316; VIII, 481.
1 . O Os productos e partes integrantes dos predios ruaticoei, e as
partes integrantes dos predios urbarios, que n2to podem ser separadas sem prejuizo do servio util quo devem prestar, salvo sendo
distrahidas pelo proprio dono do predio; - Art. 890.O n.O 1 . O
2." Os direitos inhererites aos imiiioveia mencionados no artigo
precedente; -Art. 890.O n.O 1 . O
3." Os fundos consolidados, que se acharom immobilisados perpetua ou temporariamente.
S. unico. O disposto n'este artigo no exclue as immobiliaaes,
decretadas por lei especial para certos e determinados fins.
Art. 376." So moveis por natureza todos os objectos materiaes
no comprehendidos nos dous artigos precedentes, e por disposi80
71
73
TITULO I11
Da occupao
CAPITULO
Disposio geral
Art. 383." $ licito a qualquer apropriar-se, pela occupao, clos
animaes e outras cousas, que nunca tiveram dono, ou que foram
abandonadas ou perdidas, salvas as declaraes e restrices conf edas nos capitulos aeguiiites.
CAPITULO LI
Da occupao dos animaes
14
'
75
Art. 395." fi permittido a todos, sem distincgo de pessoaa, pescar nas aguas publicas e communs, salvas as restrices postas pelos regulamentos administrativos. - R. 11, 253.
A r t . 396.O Ninguem p6de devassar os terrenos marginaes para
o cxercicio do seu direito de pesca, seno nos casos em que ahi Q
permittida a caa, nos termo; declarados nos artigos 384:", 385.",
386." e 387.O
Art. 397.O O direito de pesca nas aguas particulares pertence
exclusivamente aos donos dos predios, onde taes aguas est8o ou
correm.
.' - ??3.0 A pescaria, em quanto ao modo, tempo e multas corC O C I , . ~ ~ L ' ser&
~,
regulada administrativamente no que respeita As
uas publicas; e, relativamente s aguas concelhias ou particulares, pelas camaras municipaes. - R. 11, 233.
Art. 399.O A pescaria nos tanques e viveiros paxticulares, cujo
eixe no possa ter entrada e sahida livre, no 6 sujeita aos regukmentos administrativos ou municipaes.
JA
TIVEBAM DONO
Art. 404.O Os animaes domesticoa, que forem lanados L : niargem ou abandonados por seu dono, poder20 ser occupados livrement e elo primeiro que os encontrar.
Art. 405." Os animaas perdidos ou extraviados s6 podem ser occupados nos termos seguintes.
Art. 406." Se aquelle, que encontrar qualquer animal perdido ou
extraviado, souber cujo 6, dever4 restituil-o, ou fazer saber a seu
dono como Q achado, dentro de tres dias, ao mais tardar, sendo o
dito dono domiciliado ou residente no mesmo concelho da achada.
- Artt. 414.", 422."- R. IX, 279.
Art. 407." Se o dono n2o for domiciliado ou residente no mesmo concelho, e o achador no podr satisfazer ao disposto no artigo antecedente, farA saber A auctoridade administrativa da freguezia no dito prazo de trcs dias, como o animal 6 achado, a fim de
que o participe a seu dono. - Artt. 414.", 422."
Art. 408." Se aquelle, que encontrar qualquer animal ;).r.dido
ou extraviado, no souber cujo 8 , deveri, sem demora, apie.~iitnl-o
A auctoridade administrativa da parochia, onde fr encontr.ido. R. IX, 279.
5. 1." A auctoridade administrativa mandar tomar nota da
qualidade, signaes, estado e valor apparente do animal, e do lugar
onde foi achado, e o far4 depositar em poder da pessoa que o encontrar, ou de outrem, se aquella se escusar.
Cj. 2.O Sendo volatil o animal encontrado, fal-o-ha a dita auctoridade apregoar no primeiro domingo consecutivo, 4 porta da igreja parochial, ao entrar da missa conventual; e, se dentro de quin-
CODIGO
CIVIL POBTUGUEZ:
s e dias no lhe apparecer dono, ficari o animal pertencendo 6 pessoa que o houver encontrado.
S. 3 . O Sendo o animal achado, ovelha, cabra, porco ou qualquer
outio qundrupede das especies miudas, ou ainda sendo de outras,
se o valor d'elie no exceder a seis mil reis, observar-se-h o disposto no 5. antecedente, com a differena de que o prazo assignado ser& de trinta dias, e se repetir30 os preg3es de oito em oito
dis.
S. 4 . O Se o animal achado fr de gado grosso, ou quadrupede de
grande espccie, cujo valor exceda a eis mil reis, observar-se-ha
igualmente o disposto nos 93. 1." e 2.", com as seguintes modificages :
1." AIBm dos preges, fari o achador inserir a noticia da achada do animal na gazeta da respectiva relaiio;
2.a O animal achado s6 ficar pertencendo ao occupante passados tres mezes.
9. 5 . O Os prazos assignados contar-se-ho desde o dia dos primeiros preges.
3. 6 . O As diligencias prescriptas sero sempre gratuitas, excepto
os preges, que sero pagos pelo propriatario ou pelo achador, se
aqueile se no apresentar em tempo util.
fj. 7.0 Se a pessoa, em cujo poder o animal fr depositado, no
tiver meios para o sustentar, ou se elle estiver em risco de padecer deteriorazo, poder6 requerer, que elle seja arrematado e depositado o preducto.
8. 8.0 N'este caso, ser& applicado B quantia em depcsito O que
fica disposto nos S.antecedentes.
Art. 409." O dono do anima1 perdido ou extraviado ser&abrigado a pagar as despezas feitas com o animal, salvo o q,ue fica disposto no artigo precedente, se nBo preferir abandonal-o. - R. VIII,
534.
Art. 4 9 0 . O O achador, que no cumprir com as obrigases que
lhe 820 impostas, ser8 obrigado, albm da responsabilidade civil e
penal, a restituir o animal ou o seu valor ao dono, a todo o tempo
em que este apparea, sem indemnisao alguma das despeam, que
haja feito com o dito animal.
CAPITULO 111
Da omupt&o das comas inanimadas
78
Art. 412." Na occupaIo ou na entrega das cousas moveis, abandonadas em estaes de transporte ou viaEto, ou em alfandcgas, ou
em quaesqiier outras casas fiscaes, observar-se-ha o que estiver determinado nos respectivos regulamentos de caminhos de ferro, correios, malas-postas, alfandegas e outros.
79
Art. 422.O Quem encontrar enterrado ou escoiidido algum deposito de ouro, prata ou quaesquer outros objectos de algum valor,
cujo dono seja conhecido, observar o que fica disposto nos artigos
406.O e 407.O
Art. 423." Se o que achar o sobredito deposito no souber cujo
6, e nHo se conhecer evidentemente que o dito deposito tem mais
de trinta annos de antiguidade, far, aiinunciar o achado na gazeta
da relao do respectivo districto, e se o dono da cousa 850 apparecer dentro de dous amos, ficar esta seiida propriedade do achador, no todo ou em parte, conforme o que vai declarado no artigo
seguinte. - R. v, 376.
#j.
unico. Af6ra a obrigao estabelecida n'este artigo, terb tambeni o achador a de pariicipar auctoridude administrativa da paroulzia o achado, dentro do prazo de tres dias, contados desde que
elle acouteceu. A auctoridade adininistrativa, a quem o facto fr
noticiado, far immediatamente constar aquelle achado por via de
editaes e de annuncios em algum periodico, para que qualquer pessoa, que a elle tiver direito, venha recebel-o dentro de dous nnnos,
sob pena de o perder, na frma do presente artigo.
Art. 424." Se o dono da cousa fr desconhecido e do proprio de- .
posito se evidenciar,.que foi feito mais de trinta annos antes, ficar4 pertencendo inteiramente ao dono do predio onde a cousa foi
enterrada ou escondida, se elle pessoalmente a achar; e, achando-a outra pessoa, pertencero dous teros ao dono do predio, e
um tero ao achador. -R. V, 376.
. unico. Se o predio, onde o deposito se achou, fr empliyteutico ou sub-emph~teutico, o emphyteuta ou sub-emphyteutas
sero equiparados aos proprietarios com pleno dominio para os
effeitos cl'este artigo.
Art. 425.O A ninguem ti permittido procurar thesouros em pre-
80
dio particular alheio, sem permiss80 de seu dono: o contraventor perder, em proveito do proprietario, tiido o que achar, e responder por perdas e di~mnos.
Art. 426.O A ningnem 6 permittid~procurar thesouros em predios municipaes ou do estado, por maneira tal que os possa deteriorar, sem licena da municipalidade ou da repartio publica
respectiva, debaixo da comminapo do artigo precedente.
Art. 427.O Aquelle que se apropriar do thesouro ou cousa escondida, em prejuizo dos direitos de terceiro, declarados nos artigos precedentes, perdera a parte que alis lha pertenceria, a
qual 'ser applicada em proveito dos estabelecimentos de bcneficencia pupillar da comarca, onde o thesouro tiver sido achado.
DA OCOUPAO DAS
EJIDARCAOES
Art. 428.O Tudo o que diz respeito a embarcaes n:c,ifragadas, sua carga, ou a quacsquer fazendas ou objectos d81 1L)rninio particular, que o mar arroje s praias, ou que se appr.,!:cnderem no alto mar, ser regulado pelas disposies do codigo commercial e das leis administrativas.
CAPITULO IV
Da occupago dos objectos e prodnotos naturaes
communs ou no apropriados
DAS AOUAB
Art. 431.O E permittido a todos usar de quaesquer aguas pnblicas, conformando-se com os regulamentos administrativos.
D. VI,
401.
$.
1.O
Se as dictas aguas forem navegaveis ou fluctuaveis, este
uso deve aer exercido sem prejuizo dos interesses da navegapilo ou
fluctuapo.
S. 2.O Os conflictos, que se levantarem entre os interesses geraes da navegsp30, ou fluctuapo, e os interesses da agricultura ou
da industria, sero reuolvidos administrativamente.
Art. 432." Se o uso, que se protender fazer das aguas publicas,
navegaveis ou fluctuaveis, depender de obra ou construclo permanente, n8o poder& esta ser feita sem prbvia licenpa da auctoridade
administrativa competente.
Art. 433." Quando, para se tornar effectivo o direito de occiipa k , fr necessario fazer obras permanentes, se o uso d'estas vier a
ser depois abandonado por mais de cinco annos, prescrever tal direito .-em beneficio de quem fizer obras analogaa, incompativeis com
Art. 434." Os donos ou possuidores de predioe, que silo atraveeeados por quaesquer aguas correntes, nlo navegaveis nem fluctuaveia, tem o direito de usar d'ellas em proveito dos mesmos predios, com tanto que do refluxo das dictas aguas n3o resulte prejuizo
aos predios que ficam superiormente situados, e que inferiormente
se nEto altere o ponto de sahida das aguas remanescentes. - Artt.
436.O S. 4.O, 463."-R. 11, 189, 821; 111, 831; v, 277, 288, 329;
VII, 184, 307, 309, 405, 434; VIII, 188, 290; IX, 23, 236. -D.
XII, 5 3 ; v, 325; VI, 118, 2 0 7 ; VII, 386; VIII, 239, 355.
5. unico. Entende-se por ponto de sahida, aquelle onde uma
das margens do alveo deixa primeiramente de pertencer ao predio.
Art. 435.O O dono do prodio, atravessado pela corrente, tem o
direito de alterar ou mudar o leito ou alveo d'ells, sob as mesmas
condii5es estabelecidas no artigo antecedente para o uso das aguae.
-D.
VII,
118.
$9
CODIQO C V I h POR'#W&$
PROC.,
artt. 566.O, 567.O - R. 11, 189; v, 277 ; VI, 294, 329; VII,
434; VIII, 373,486; IX, 23, 89, 236, 534. - D. VI, 676; VII, 146.
S. 1." Se a agua fr sobeja, cada um dos donos ou possuidores
dos predios adjacentes corrente, de um e de outro lado, poder,
usar da poro d'ella que lhe convier.
5. 2." Se a agua no fr sobeja, cada um dos donos ou possuidoma dos predios fronteiros ter o direito de usar d e uma parte das
aguas, proporcional A extenso e precises do seu predio.
5. 3." Cada um dos donos ou possuidores dos preaios, de que
**ata o 9. antecedente, poder derivar a poro de agua, que lhe
couber, em qualquer ponto da sua linha marginal, sem que o outro,
eaem o pretexto de a derivar superiormente, haja de privaI-o d'essa
p $ % o ,no todo ou em parte.
S. 4." A sahida das aguas rernanoscentes, se as houver, 6 applicave1 o que fica disposto no artigo 434.O
Art. 437.O Os donos ou possuidores dos predios adjacentes ou
atravessados pelas correntes, quando ajuntarem aos dictos predioe
oa&iros, que no tivessem o mesmo direito, no podero empregar
n'edbes as sobredictas aguas em prejuizo do direito que sobrt: ellae
tdverem os seus visinhos. - R. vrrr, ,290. - D. v, 325.
Art. 438." O que fica disposto rios artigos precedentes no prw
judicad os direitos adquiridos, ao tempo da promulgaih d'este COtlio, sobre certas e ~eterminadasa p a 3 por lei, uso e costume,
concessiio expressa, sentena ou prescripo. -Artt. 444.' 5. un.,
453." 8. un. -R. 11, 5, 78, 821; 111, 790, 831; rv, 200; vr, 294,
404, 533; VII, 191, 403, 434, 597; vru, 308, 373, 533, 5.36; IX,
323. - D. VI, 676; VII, 118, 336; V,II
19.
S. unico. A prescripo, p!rm, 0 6 ser attendids para os effeitos d'esto artigo, quando recia sobre opposio no aeguida, ou 80bre a conrrtruao de obras no predio superior, de Que passa infer+se abandono do primitivo direito.
Art. 439.O O direito, porm, qua tem os proprietarios- ao sd
das aguas, que atravessam ou banham os seus predios, ser de fu&)o imprescriptivel, e s6 poder6 ser alienado por escriptura ou aad
b publico. - Art. 444.O 9. un. - R. 111, 831 ; VII, 434 ; vrrI, 188,
3%.
Art. 440." Oa proprietarios narginaes de quaesquer corrente0
de agua no podem impedir os seus visinhos de aproveitar a necesm h , para os seus gastos dornesticos, com tanto que sejam indemnisltdos do prejuizo, que padecerem com o transito pelos seus predioa -R. 11, 214; VII, 225.
9. 1 . O Eata servido s6 se dari, verificando-as, que os dictos vis M ~ no
s podem haver agua de outra parte, sem grande incommodo ou difficuldade.
5. 2." As questee, que a este reapeito se levantarem, excepto
ad tocante a indemnisnes, s e r h resolvidae, admini~trativamente.
Art. 444.O O dono do predio, onde houver alguma fonte ou nasW t e dta agna, p6de rervir-se d'ella c di~pCir do seir. ugo livremenc!, salvb d ir'ei'to @e aignin terceiro tenha adquirido a esse u&
iof tifdlo justo. -R. 11, 75 ; I ~ I 790
,
; IV, 200 ; vrI, 184 ; VIII, 290,
108, 4d4, 584.; rx, 323. - D. 111, 322.
5. unico. S30 applicaveis &s aguas, dc que trata este artigo, as
lisposies dos artigos 438." e 439.O
Art. 445." Se as eobredictas aguas forem medicinaes, poder ser
seu uso regulado administrativamente, conforme o exigir' o iate-'
'esse publico, com tanto que o proprietario seja indemniaado dd'
Irejuizo, que por isso padecer. - R. 111, 22.
krt. 446.O O proprietario, que por industria descobrir no seu
aedio alguma nova nascente, a6 poder& encaminhar as vertentes
-'ela adbre ost predios alheio^, contra a vontade de seus donos, 8eno aiictorisado por decreto judicial e mediante indemnisallo.
Art. 447.O O proprietario de qualquer nascento no poder, mn1
84
IX,
6.
SUB-SECO IV
Art. 453." As aguas pluviaes das torrentes e enxurros, que correm por terrenos, estradas ou ruas publicas, podem ser occupadae,
na sua passagem, por qualquer proprietario confinante, na conformidade dos regulamentos administrativos. - R. I, 505; 11, 487.
5. unioo. Este direito s pcide ser prescripto nos termos do artigo 438."
Art. 454.O As aguas pluviaes, que cem directamente sobre
qualquer predio rustico ou urbano, podem ser livremente occupadas
e usufruicias pelos donos dos dictos predios; mas estea nlo tem direito a desvial-as do seu curso natural para lhes darem outro, sem
consentimento expresso dos donos dos predios a quem tal mudana
causar pre,juizo.
Art. 455.0 Os donos dos predios servientes n l o podem adquirir
por prescripto a posse de receber as dictas aguas.
85
Dos oanaes, aqaeduotos partlonlares e outras obras relativas ao uso das aguai
86
CODIGO CLV*
P O B T ~ ~ X J ~ ~ ~
s ~ c h o111
DOS MINGRhES
qrt. 468.O As substaneias vegetaes de qualquer natyreza prodlizidas na0 aguas publicas, ou se achem as dietas substsacicle 99
seio daa aguas, ou venhem arroladas As margens ou praias, podem ser livremente occupadas por qualquer pessoa, que d'ellas queir
ra aproveitar-se, salvo o disposto nos regulamentos administrativos.
- Art. 429.O
Art. 469." As substancias vegetaes produzidas nas aguas communs, ou se achem no seio das dictas aguas ou venham arroladas s
suas margens, e6 podem ser occupadas pelos visinhos do respectivo
municipio ou parochia, salvo com permisso da camara municipal,
ou havendo antigo uso e costume em contrario. -Art. 429.O
Art. 470." As substancias vegetaes mencionadas nos dous artigos precedentes, que forem arroladas ou arremessadas pelas agiia
sobre qualquer predio particular, ficarno pertencendo ao dona dr)
dicto predio.
Art. 471.O 0 governo ou as camaras municipaes, conforme ae
aguas forem do dominio publico ou do dominio commum, faro QR
regulamentos necessarios, para que o direito de occupa80 se eners de modo que as dictas substancias vegetaes sejam convenientemente aproveitadas, e no se prejudique a propagapo e creao d~
peixe, ou qualquer outro interesse publico.
p a s snb&snoic~swgetaes terrestres
TITULO IV
Dos direitos que se adquirem por mera posse e prescripo
CAPITULO I
Da posse
88
a.
CODIGO CIVIL
POBTUGIUEZ
89
Art. 484.O O possuidor tem o direito de ser mantido, ou restituido A sua posse, contra qualquer turbapto ou esbulho, nos termos
seguintes. - D. IV, 310; VI, 513; VIII, 398; IX, 241.
Art. 485." O possuidor, que tiver justo roceio de ser perturbado
ou esbulhado por outrem, p6de implorar a intervenzo da justia,
a fim de ser intimado o que o ameaa, para que se abstenha de lhe
fazer aggravo, sob pena de dez mil reis a trinta mil reis de multa,
alm do perdas e damnos.
C. PROC., art. 492.O - R. 11, 626,
803; 111, 477, 485, 514; T, 301, 395 ; VII, 490. - D. 111, 146;
IV, 190; v, 323; VII, 96, 452.
Art. 486." O possuidor, que B perturbado ou esbulhado, p6de
manter-se ou restituir-se por sua propria fora e auctoridade, oom
tanto que o faa em acto consecutivo, ou recorrer A justia para
que esta o mantenha ou restitua. - C. PROC., art. 493.O e $5. 1 . O
e 2."-R.
I, 87; 11, 124; 111, 514, 643, 669, 701, 733; IV, 205,
422; v, 228, 414, 632; VII, 506; VIII, 308, 311, 458; IX, 534.
D: 111, 146, 375, 659 ; IV, 452, 703 ; V, 227, 374 ; VI, 275,
304; VII, 146, 530; VIII, 19.
Art. 487.O Se o possuidor foi esbulhado violentamente, bem direito a ser restituido, sempre que o requeira, dentro do prazo de
um anno; nem o esbulhador serA ouvido em juizo, sem que a dieta
restituio se tenha effectuado. -C. PROC., art. 494.O - R. 111,
w8, IW 514, 749. -D. 111, 659; VI, 275; VII, 146, 530.
8 A r t . .;88.O Se a posse de menos de um anno, ningiiem p6de
ser mantido ou restituido judicialmente, seno contra aqnelles que
no tenham melhor posse. - C. PXOC.,art. 495.0 -8. III, 514;
VIII, 587; IX, 215.
5. unico. l? melhor a posse, que se abona com titulo legitimo;
na falta de titulo ou na presena de titulos iguaes, 6 melhor posse
a mais antiga; se as posses forem iguaes, prefere a actual; se ambas as posses forem duvidosas, ser a cousa posta em deposito, em
quanto se no decidir a quem pertence.
Art. 489.O Se a posse tiver durado por mais de um anno, ser,
o possuidor summariamente mantido ou restituido, em quanto no
fr convencido na questto de propriedade. - R. I, 87, 91, 266,
489, 542; 11, 630; III, 450, 483, 489, 514, 733, 765; IV, 414,
422; VIII, 533, 584. - D. IV, 207; v, 31, 302; VI, 31, 303, 463;
VIII, 398 ; IX, 469.
Art. 490.O As aci5es mencionadas nos artigos antecidentes nto
s i o applicaveis s servides contnuas no apparentes, nem As descontinuas, salvo fundando-se a posse em titulo provindo do proprietario do predio serviente, ou d'aquelles de quem este o houve. Artt. 2270.0, 2273.0 $. un.
R. 111, 399, 477, 734, 790; IV, ' -' ' .
V, 228; VI, 244, 260, 404; VII, 66, 68, 191, 490, 597; I - i i i :
,
312, 584; IX, 38, 124. -D. IP, 252; VI, 366; VIII, 174; IX, 53,
321.
dor,
I;.
92
5. unico. A aco de manutenglo prescreve por um anno contado desde o facto da turbao; a ac2eo de restituito prescreve
pelo mesmo tempo, contado desde o facto do esbulho, ou de ter
noticia d'elle o interessado, no caso de haver sido praticado clandestinamente. - Art. 548.. e seg.
CAPITULO I1
CODIGO
CIVIL PORTUOIJEZ
93
relap&o ao objecto principal da poese, e aos actos extensivos d'eat&, aproveita aos outros.
Art. 512.O Da mesma frma aproveita aos outros a prescripzo
adquirida por um com-proprietario, com relaIo aos actos extensivos da propriedade.
Art. 513." A prescripo adquirida por um com-devedor solidario aproveita aos outros, excepto iquelles a respeito dos quaes
no se derem todas as condies necessarias para a prescripo.
D'estee, porm, o credor tgo smente pde exigir a prestaso da
obrigao, com excluso da parte que caberia ao devedor desonerado pela prescripo, se a divida fosse rateada.
5. unico. A prescripo adquirida pelo devedor principal aproveita sempre aos fiadores.
Art. 514.O A prescriplo como meio de defesa s6 pde ser allegada por via de excepo, nos termos do codigo de processo. C. PROC.,art. 3 . O n.O 4O
. e 5. 3 . O n.O 2.O e 5. 5.O- R. VII, 381.
D. 111, 278.
Art. 515.O O8 juizes nao podem supprir, de officio, s prescrippo, nto sendo esta invocada pelas partes. - D. 1x1, 278.
Art. 516.O O estado, as camaras municipaes, e quaesquer estabelecimentos publicos ou pessoas moraes, so considerados como
partioulares, relativamente A prescripto dos bens e direitos suscepti-.- ,is ;ie dominio privado. - D. I, 69; VI, 315; VIII, 270,
Brt. 517.O A posse para O effeito da prescripo deve ser: I, 312, 418; 111, 610, 611; VI, 353, 417; VIII, 113.
1.O
Titulada ;- Art. 518."
2.O De boa f6; - Art. 520.O
3.0 Pacifica; -Art. 521.O
4 . Continua; -Art. 522.O
5.O Publica. - Art. 523.O
5. unico. A disposio d'este artigo n2Io tem excep0o que
no seja expressa na lei.
posse titulada a que se funda em justo titulo ;
Art. 518.O
s di5-se justo tititlo qualquer modo legitimo de adquirir indepenR. 11, 88, 671 ; r \,
dentemente do direito do transmittente.
215. - D. 111, 463; VII, 257.
Art. 519.O O titulo no se presume: a sua existencia devo ser
provada por aquelle que o invooa. - D. I, 418.
D.
APt. 632.6 Aei &ousas moveis podem ser ptescriptas pela posm
de tres annos, sendo continua, pacifica, e acompanhada de justo titulo e boa f6, ou pela de dez, independentemente da boa f6 e justo titulo.
S. unico. O justo titd6 e a boa f6 sempre se presumem.
Art. 5 3 3 . O Se a cousa move1 foi perdida por seu dono, oa o b t i ~
da por algum cirime oa delicto, e passar a terceiro de boa fb, e6
preecreve a favor d'es8e passados seis annos.
Art. 5 3 4 . O O que exige a oonsa, no prazo em que o pde fazer,
d'aquelle que a compfoa em mercado ou praa publica, ou s.mer&doi! que negaceia em causas do mesmo genero ou semelhantes,
obrigado a pagal-a ao terceiro de boa f6 pelo preo que este honver
dado por ella, salvo o regresso contra o auetor do furto ou da viohncia, ou contra o aoha'dor.
96
1 . O As dividas de estalagens, hospedarias, casas de pasto, aougues, ou quaesquer lojas de mercearias ou de bebidas, procedendo
de gasalhado, de alimentos ou de bebidas fiadas ;
2.O Os vencimentos dos trabalhadores, e de qaaesquer offioiaes
mechanicos, que trabalhem de jornal ;
3.O
As soldadas dos creados que servem por mez.
Art. 539." Prescrevem pelo lapso de um anno: -Artt.
504.O
5. un., 550.O S. 2.O, 551.O n." 5.", 1387.O 9. un. -R. I, 808: V,
D. 111, 193 ; v, 100; VI, 66;
442; VII, 34, 504; vrrr, 283.
VII. 57.1 . O A retribuilo dos professores, e
mestres particulares de
quaesquer artes ou sciencias, que ensinem por mez;
2." A retribuipo dos medicos e cirurgies por suas visitas ou
operaes ;
3." Os emolupientos dos funccionarios publicas;
4." As dividas dos mercadores de retalho, pelos objectos vendidos a Dessoas aue nEo forem mercadores:
5." As soldadas dos creados que servem por anno ;
6." A obrigapiio de reparao civil por injuria verbal, ou por
escripto, ou de qualquer damno feito por animal, ou por pessoa por
auem o devedor seia resuonsavel:
7.O A obrigac& cie reparar o damno por simples quebra de posturas municipaes.
5. 1." A prescripo das visitas dos medicos e cirurgies, seguidas e relativas h mesma pessoa e molestia, corre desde o dia da
ultima visita, e a prescripo das visitas avulsas desde O dia em
aue
cada uma feita.
A
9. 2.O A prescripo dos emolumentoa dos funccionarios publicoe corre desde a sentena ou deciso final, ou desde o acto respectivo sendo avulso.
9. 3.0 A prescripo das soldadas dos creados, que aervem por
anno, corre desde o dia em que o creado sde da casa do amo.
Art. 540.O Prescrevem pelo lapso de dous annos as retribuies
dos advogados, os salarios dos procuradores judiciaea, e os adian. 5.Otamentos feitos por estes. - Artt. 550.O 8. 2.O, 551.O nO
R. VII, 34, 40. - D. VIII, 213.
5. unico. Esta prescripo comepa a correr, contra os advogados e procuradores, desde o dia em que cessa a procura3o.
Art. 541..O Prescrevem pelo lapso de tres annos :- Artt. 550.O
B.
" 2.O. 551.0 n.O 5.0
1.; As retribuioes dos mestres e professores particulares, de
qualquer arte ou sciencia, que ensinem por ajuste annual;
2 . O Os ordenados ou outras retribuiaes annuaes, pela prestaZto de quaesquer servios, salvo os casos em que houver prescripo especial.
Art. 542." Aquelle a quem for opposta alguma das prescripas
&
CODIQO
CIVIL
97
PORTUGUEZ
-to,?ar& o efleito da prescripFto, passado^ tres annos, depois de decorrido o praso oidinmio d'ella, se o impedimento no tiver cessa.do aatee.
A F ~ ,554.9 A.preacripgo figo pbde comeear nem correr :- Art.
1152."
1.O Entm eaisados ;
2 . O ~Entcetutelados a administrados, e seus tutores e admini8tradmes, .emquan&oa tutela e a administra80 duram ; nem siibsiatindo o patrio poder, nos casos em que a aco do menor revorte
contra mus paes ;
3.QtEntrelteroeiro e mulher casada : I.", relativamente aos bens
dotaes, se a prescrip2to nao tiver comegado a correr antes do ma-trimonlo; 2,: equaiito goa bens immoveis do casal, alienados pelo
marido sem consentimento da mulher, mas 56 na parte que tocar a
a t a nos ditos bens; 3.O, nos casos em qae a acpo da mtilher con-tra teroeiro reverter contra o marido;
4.O Contra aquellee que se acham ausentes do reino em servip
,da n a b ;
5 . 0 Contm saailitarea em servio activo no tempo de guerra,
tbntol fta como dentro do reino, excepto nos casos mencionados
nos artigos 638,O, 1)39.O, 540.O, 541." e 543.';
6.0 Entre a herana e o herdeiro a beneficio de inventario, que
se ai.' a iia posse effectiva da mesma herana, emqiianto o dito invcritario nlo se concluir.
VII,
11, 309;
VI, 355.
111,346;
da consa ou do direito;
2 . O Por citao judicial feita ao possuidor ou devedor, salvo se
o author desistir da acgo intentada, ou se o r6u fr absolvido da
instancia, ou se a instancia estiver perempts;
3.0 Por arresto, citao para conciliao, ou protesto judioiat,
twnbando-se desde o dia em que occorrerem, 8 8 dentro de um meo,
contado desde o auto ou termo respectivo, o auctor propozer a aoo no juizo contencioso ;
4.. Pelo reconhecimento expresso, quer seja do palavra, quer
por escripto, 'do direito da peesoa a quem a prescripglo pde prejudicar, ou por factos de que se deduza necessariamente tal reco-tihe'o%lllreti
t o.
Art. 553." Se n 03ta0, mencionada no artigo preaedente, for
amullada por incornpetencia do juizo ou por vicio de Mrma, ~ i B o
AL?xatk de produair .o seu effeito, se a nulhdade f6r sanada. e m -
100
petahtemente dentro de um mel;, contado desde o dia em que o defeito for legalmente reconhecido. - D. I, 598; VI, 355.
Art. 554.O As causas, que interrompem a prescrippb em relao a um dos devedores solidarios, interrompem-na a respeito dos
outros co-devedores. - R. I, 690.
9. unico. Mas se o credor, consentindo na divisb da divida
com relao a um dos tlevedores solidarios, exigir d'elle sb a parte
que lhe toca, n8o se haverti a prescripo por interrompida em relalo aos outros co-devedores.
Art. 555.O O disposto no artigo antecedente applicavul aos
herdeiros do devedor, quer elle fosse solidario, quer n%o.-R.
VII,
82.
Art. 556.O A interrupgo da prescripo contra o Qevedor priiicipal tem iguaes effeitos contra o seu fiador.
Art. 557.O Pura que a preacrippiio de qualquer obrigao se interrompa, em relao a todos os devedores no solidarios, necessario o reconhecimento ou citaDo de todos ellee.
Art. 558.O A interrup80 da prescripp80, em favor do algum
dos cretlores solidarios, aprovuita igualmente a todos.
Art. 559.O O effeito da interrupo Q inutilisar para a prc.cripo todo o tempo decorrido anteriormente. -R. rx, 166, D. I,
372.
-
SUB-SECO XI
a.
Disp08igoe~transitorias
Art. 564." As prescripes, que tiverem comeado a oorrer antes da promulga8e d'este codigo, sero regulada8 pelas leis anteriores com as seguintes modificaes. - R. I, 642, 6Q0,751, 808;
11, 5, 22, 84, 211, 864; IV, 271, 566, 568; v, ,332; VI, 522; VII,
CODIGO CIVIL
PORTUOUEZ
101
E.
TITULO V
Do trabalho
CAPITULO I
Disposiges geraes
t. 567.O & licito a todos a ~ ~ l i c oa rseu trabalho e industria B
producsb, t i traneformapilo, e aacommerciode quaesquer objectos.
D,1. 353.
. nico. E s k direito e6 p6de ser limitado por lei expressa, ou
pelos regulamentoe administrativos auctorisados por lei.
Att. 568." Mne se qualquer, no exercicio do seu direito de trabalho e industria, lesar os direitos de outrem, ser responsavel, na
conformidade das leia, pelos damnos que causar.
Art. 569.O O producto ou o valor do trabalho e industria licitos
de qualquer pessoa B propriedade sua, e rege-se pelas leis relativas
4 propriedade em geral, n21o havendo excepito expressa em cbntrario.
CAPITULO I1
Do trabalho litterario e az%ietioo
DO TRABALHO LITTERABIO BX
~QBAL
102
,radar.
. unico. Se a obra collectiva, em cuja composip80 estiner empenhado mais de um escriptor, fr emprehendida, redigida e publicada por uma unica pessoa e em nome d'esta, s6 por morte d'ella
c m p a r A a contar-se o segundo periodo, a que este artigo se rei
fere.
Art. 582." O que fica determinado nos artigos antecedentes, com
relao aos actores; Q applicavel aos editores para quem aqpelles
hoaverem transferido a propriedade das ,suas obras, em harmonia
com os respectivos cmtractos.
5. nnico. N?este caso, porkm, o periodo, a que se refere o artigo 579.O, contar-se-ha desde a morte do auctor. .
Art. 583.O As disposies, que regem as obras publicadas com
o nome do auctor, so a~plicaveistanto As obras anonymas, come
s pseudonymas, logo que se reconhea e prove a existencia do auctor, ou a dos seus herdeiros e representantes.
Art. 584.O O augmento dado pelo artigo 579." 4 durapo da propriedade litteraria depois da morte do auctor, durao, que era menor na legislago anterior ao presente codio, reverte.em.b e d c i o
dos herdeiris do mewno auctor, embora tenha sido transferida para
outrem, em toso ou em parte, a propriedade litteraria dos seus es-,
criptos.
104
CODIGO
c~Vli)--a
105
BECAO I11
DA PBOPBIEDADE ABTIBTIOA
Art. 602." O auctor de qualquer obra de musica, desenho, pintura, esculptura ou gravura tem o direito exclusivo de fazer reproduzir a sua obra pela gravura, lithographia, moldagem, ou por qualquer outro modo, em conformidade do que fica estabelecido para a
propriedade litteraria.
106:
9. unico. As disposies a favor dos auctores dramaticoe, cpntida8 na secaio antecedente, so inteiramente applicaveis aos auctol
res de obras musicas, pelb que respeita m a execuo nos theatrog, ou em outros quaesquer logares,,onde o publico seja admittido
por dinheiro.
brt. 603.O Para haver de goear do beneficio concedido n'este capitulo, o auctor ou o proprietario de qualquer obra reproduzida pela
txpogra ia, lithogragbia, gravura, m~ldagem,ou por qualquer ou~JXI mo
13 obrigado s confurmslr-ae com as disposies seguintes.
Art. 604.O Antea de se verifica? a publicapo de qualquer obra
litteraria pela distribuio doa exemplares d'ella, dois $estes ser30
depositados. na bibliotheca publica de Lisboa, passando u bibliothecario recibo da entrega, que ser4 averbada no livro de registo eatabelecido para esse fim, sem que por isso se pague emolumento
algum.
5. 1 . O Se a obra fr dramatica ou musica, ou se versar sobre
litteratura dramatica ou sobre a arte musica, a entrega dos exemplares e o registo sero feitos no conservatorio real de Lisboa, pela
fqrma sobredita.
2 . O Se a obra fr de lithographia, gravura ou moldagem, ou
ver,sar sobre algnmas d'estas artes, a entre&a e o registo sero feitos, pela mesma fiirma, na academia de bellas artes de Lisboa,
N'este caso, porbm, o auctor poder4 substituir o deposito dos dois
exemplares pelo dos desenhos origjnaes.
Art. 6U.O A bibliotheca publica de Lisboa e os outros estabelecimentos, nomeados no artigo precedente, s%oobrigados a pwbIicar mensalmente na folha oficial os seus respectivos regiatos.
Art. 606.O As certides extrahidas dos registos mencionados n'esta secp?io, fazem presumir a propriedade da obra com os effeitos que
d'gssa propriedade derivam, salvo prova em contrario.
a.
CAPITULO 111
Da propriedade dos inventos
Art. 6 1 3 . O Aquelle que inventa algum artefacto ou producto material commeroiavel, aperfeipoa e melhora algum producto ou arteh c t o conhecido da mesma natureza, ou descobre algum meio mais
I
Considerando que no dia 22 do corrente mez de maro devo comeGara cse&ar-se o codigo civil portugiiez ;
Considerando que o decreto com forpa do lei de 31 de dezembro b 1853,
que at. hoje tem regulado a concesso doe privilegias de inveno ou de intrci
facil e menos dispendioso de obter, gow da propriedade de seu invento ou descobrimento, por tempo de quinze annos, noe termoe
declarados n'este capitulo. - R. I, 127.
9. unico. Tudo o inventor, que em paiz estrangeiro obte+e priduollo de novos inventos, se deve reputar revogado em vista das disposies
do capitulo 3.0 do livro 1.0, parte 2.8, do referido codigo ;
Considerando por8m que muitas das disposies do decreto de 31 de dezembro de 1832 so nuramente reeolainentares:
Hei por bem deierminar que procrsso administrativo para a conccssto da
carta ou oatente do nrivilezio que sirva a authenticar o direito de nrooriedade
doe inventores continue a r&ulr-se pelas disposi8es do titulo 2.0 Ldo'referido
decreto de 31 de dezembro de 1833, at que novos regulamentos de admiiiistrao publica regulem este assumpto.
O ministro e secretario d'estado dos negocios das obras publicas, commercio e industria, assim o tenha ent,endido e faa cxeoutar.
Pao, em 17 de maro de 1868. -REI. ===SebastiAo
do Canto e Castro Mauearenhas. (Diario de Lisbon, n.O 65, de 20 de margo de 1868).
TITULO I1
DAS PATENTES DOS PBIVILEOIOB
Art. 15.0 As patentes so um dociimento que dR autlienticidade 9.8 declar a es do pretendido inventor ou introduetor, sem g a ~ a n t i ra realidade, priorijade, nem merecimento do objccto a que se referem.
Art 16.0 Urna s6 pnteute no pdde privilegiar mais do que um o b j ~ ~ c t o .
Art. 17.0 A pateute de iuvenIo ou introducfio obtign ao pagamento de
uma taxa, relativa ao numero de annos por que fr couccdida,contado~a cilico
mil reis por anao.
Art. 18.0 A pessoa que pretender uma patente de invenEio ou introduc&o, dever requerer certidiio do que na Secretaria d ' E ~ t a d od& Obras Publicas, Commercio e Industria nAo esta. registada outra patente semelhante 9. que
pede.
Esta certido no serA passada sem que o requerimento contenha a designao comprehensivel e bem clara do privilegio a que sc refere.
-4rt. 19.0 O pretendente a um privilegia de invengo ou de introduc;o
dever, antes de o requerer, e depois de obtida a certidgo de que trata o artigo
antecedente, depositar no Governo civil d~ sua residcncia, fechadoe com sllo
-articular
Descrip;~omripta em portuguez da descoberta, invenqllo,
:
applicaho
ou introducco auc faz obiecto do srii pedido : desenhou ou amostraa que sejam
precisas pa;a i&elligencia da deserip&o. Quando houver desenhos,-estes-devem ser feitos na escala metrica, e a tiuta, fazendo conhecer com a maior exmtido todos os promenores. Quando se tratar de um apparelho ou machioa em
que se modifique algumas partes, estas se devem representar em cr differente,
de modo que tudo quanto pertence ao inventor ou introductor seja beim distincto.
A descripgo far4 conhecer, no sd as partes de qualquer machina a que
se refira, mas o jogo dos seus elementos, bem como o andamento de operaho
a que 6 destinada.
109
Art. 6 1 7 . O A propriedde exdueiva 6 1imlWa as sbjeoto c q e cificado, e nunca poderh tornar-se extensiva a oirtroa g6m o pretexto de intima relao ou connexo.
Art. 6 1 8 . O A expropriao dos invento& e6 p6(Se W'dedretada
por lei, nos casos em que for exigida pcvr &tilklsde.pubHea. -18.
I,
127.
$ECO ' 1
DA8 A D D ~ AOS
~ E I~m & W
Art. 6 1 9 . O O privilegiado ou os seus representantes pedem, durante a existencia do seu privilegio, ajuntar aos seus inventos os
melhoramentos e modificaes que entenderem.
Art, tl20.O O addicionador gosa, pelo que toca aos melhoramentos addicionaes, dos mesmos direitos que lhe confere o privilegio
principal, mas a6 pelo tempo que este durar.
A'rt. 6 2 1 . O O addicionador pde, comtudo, requerer novo privilegio pelos melhoramentos, sujeitando-se As dispoaiijes que regulam
o privilegio principal.
Art. 622." A concesso de privilegio de mel9ioramento n3o pde
ser feita durante o primeiro anno do privilegio, concedido ao invento correlativo, seno quella que obteve esse privilegio.
Art. 6 2 3 . O O terceiro, que pretender semelhante privilegio, poder& antes do fim do anno, entregar o seu requerimento, cerrado
e lacrado, na repartio competente, e atii se tomar8 nota da dicta
entrega.
5. unico. O deposito, mencionado n'este artigo, serve para conferir ao depositante preferencia contra qualquer outro, que posterimmente se apresente, a no ser o privilegiado, que em todo o
caso 6 preferido, comtanto que requeira dentro do mesmo tmno.
Art. 624." O terceiro, que requer carta de melhorabento, Q havido, para a expedio do seu titulo, wmo principal inventor.
Art. 6 2 5 . O A8 leis e regulamentos administrativos aompete authantiear e assegurar a propriedade exclusiva dos inventoa.
Art. 6 2 6 . O A propriedade dos inventos Q regida pelas leis gersee, que regulam a propriedade movel, salvas as seguintes declaraaes.
Art. 6 2 7 . O A cesso do privilegio, ou seja por titulo gratuito ou
por titulo oneroso, s6 p6de ser feita por escriptura publica.
D.
111,
81.
ssm do privilegio addicional, concedido ao auotor ou aoe seus representantes e reciprocamente, nbe casos em que isso possa occorrer, salvo havendo estipulao em contrario.
DA PU&IOA@O
aos triv~h438
Art. 632.O 830 nullm os privilegio8 ~csncedirloos nos casos seI ." Se os inventaa bu deecobrimentos forem conhecidos do publico, pratica ou theericamente, por alguma descripo technica,
divulgada em eacriptos nacionaee ou estrangeiros, ou por outto
qualquer modq
2.P Havende carta aatetiormente concedida sobre o meamu objecto; - Art. 635.O
3.0 Se o invento ou descobrimento f6r julgado prejudicial & seguranga ou $ saude publica, ou contrario 8s leis ;
4.0 Se o titulo dado ao invento abranger fraudulentamente objecto*differente ;
5.O
Se a demxipflo apresentada nSlo indicar tudo o que 6 ilecessatio para a execuo do invento, ou os verdadeiros meios do
inveaaor ;
6." S e o privilegio fr obtido com preterio das formalidades
presctiptas na lei ;
7 . O Se o privilegio db aperfeioamento, ou melhoramento, n%o
consistir em cousa que facilite o trabalho, e amplie a sua utilidade, mas simplesmente em m u d a n ~ ade forma ou de proporfies ou
em meros ornatos.
Art. 6 3 3 . O Quem no d8r h execuo o mu invento dentr
dois annos, contados desde o dia da assignatura do privileg. 1 , ou
cessar de se aproveitar d'este por dois annbs consecutivos, exoepto
justificando legtimo impedimento, perdera o dicto pri6legio.
11:
Art. 634.O Tanto o ministerio publico, como as pessoas que tiverem interesse directo na resciso do privilegio, podem intentar as
aces competentes. Sendo a aclo proposta pelo ministerio publico, , a parte interessada ser admittida a intervir n'ella como assistente; ao passo que o niinisterio publico deved sempre intervir nas
aces, que as partes interessadas propozerem. - C. PROC.,a&.
329.O
Art. 635.9 A aco de nullidade, no caso do n." 2.O do artigo
632,", prescreve pelo lapso de um anno sem opposilo dos interessados; nos mais casos, dura emquanto subsiste o exclusivo da inven0lo.
Art. 636.O Quem durante o exclusivo da invenlo lesa o encartado no exarcicio do seu direito, reproduzindo, sem auotorisalo
d'elle, o objecto da mesma inveno ou vendendo, occultan(io ou
introduziudo, de proposito deliberado, obra d'essa especie fabricada
f6ra do reino, 15 responsavel pela reparao dos damnos causazos,
alhm de ficar sujeito As comrninaes do codigo penal.
,Art. 637." Os encartados, ou os seus representantes, podem requerer, em caso de suspeita de contrafaco, arresto nos objectos
contrafeitos ou nos instrumentos, que s6 possam servir para a sua
fabrica30, prestando previamente cauo.
C. PROC.,art. 3 G P . O
5. unico. N'este caso, por&m, se o arrestante no propoz a sua
aofo dentro de quinze dias, fica o arresto nu110 de direito, e pJde
O ~ i e s t a d odemandar o arrestante por perdas e damnos.
prt. 638." Se a aco por contrafaclo fr julguda a final procedente, em aco, quer crirnind, quer civel, ser80 os objectos arrestados adjudica.los ao queixoso, 6 conta da indemnisalo que l'ie
fr devida; mas, sendo a adjudicalio feita em aco criminal, a6
poder o queixoso pedir por aco civel o que lhe faltar para a a u a
inteira indemuisao.
Art. 639." O lesado pela contrafacpo pbde usar ou de aco criminal, ou simplesmente de acCEo civel de perdas e damnos; em
qualquer dos casos serL ouvido o ministerio publico.
Art. 640." O tribunal, que conhecer criminalmente da contrafac80, pronunciar sobre as excepea que o r6u oppozer, com o
fundamento de nullilJade ou da perda do direito do auctor.
LIVRO I1
Dos direitos que se adquirem por facto e vontade
propria e de outrem conjunctamente
TITULO I
Dos contractos e obrigaaes em geral
CAPITULO I
DisposiEes preliminares
Art. 641." Contracto Q o accordo, por que duas.easBizii$~gw~f)c~ar
transferem entre si algum direito, ou se sujeitam a algums.&r.iga#o. -D. I, 241.
Art. 642.O O wntracto B unilateral ou gratuito, biateral vn
oneroso. fi unilderal ou gratuito, quando uma parte promette e a
mtra acceita; 6 bilateral ou oneroso, quando as partes tramferem
m u t n ~ r nite
~ alguns direitos, e mutuamente os acceitam.
A r t . 643.O Para o contracto ser vlido devem dar-se n'elb as
%pintes condies : D. I, 226.
1 . O Capacidade dos contraheiites ; - Art. 644.O
2.O Mutuo consenso; - Art. 647."
3.O Objecto possivel.
Art. 6G9.O
Art. 644.O So habeis para contractar todas as pessoa8 nRo exceptuada pela lei. -R, VIII, 180. - D. I, 226 ; 11, 401 ; IV, 484.
Brt. 645.O Os contractos podem Rer feitos pelos outorgantee
pessoalmente, ou por interposta pessoa devidamente auctorisadn.
Art. 646." Os contractos feitos em nome de outrem, sem a devida auctorisao, produzem o seu effeito, sendo ratificados anW
quc a outra parte se retracte. - Art. 1726.O
CAPITULO I11
Do mntuo consenso
114
116
Art. 661." O erro sobre o objecto do contracto, ou sobre as qualidades do mesmo objecto, 06 produz nullidade havendo o enganado
declarado, ou provando-se pelas circumstancias do mesmo contracto,
ignalmente conhecidas da outra parte, que a6 por essa razo e n21o
por outra contractira.
Artt. 758.07 1582." - R. IV, 45.
Art. 663." Sendo relativo o erro pessoa com quem se contracta, observar-se-ha o que no artigo antecedente fica disposto Acerca
do objecto do contracto; mas se o erro disser respeito a pessoa que
no figure no contracto, observar-se-ha o que fica disposto no artigo 660.O -Artt. 758.", 1582.O
Art. 663.O O erro, que procede de dolo ou de m(l f4 de um dos
contrahentes, ou de terceiro, que tenha interesse directo no contracto, produz nullidade.
Artt. 758.O) 1582.O - R. IV, 71 ; VI,
28. - D. III, 643.
9. unico. Entende-se por dolo nos contractoa qualquer snggesto ou artificio, que se empregue para induzir em erro, ou mantar
n'elle algum dos contrahentes; e por md f6 a dissimulao do erro
do outro contrahente, depois de conhecido.
Art. 664.O O erro commum e geral no produz nullidade.
Artt. 758.", 1582." -R. 111, 320; IV, 230.
Art. 665.O O simples erro de calculo nrithmetico, ou de escripta,
66 dd direito B sua roctifica80. -Arte. 758.O, 1582."
('6. & nullo o contracto, aendo o consentimento extorquido p , i cuucc,o, ou esta provenha de algum dos contrahentcs ou de
terceiro.
Artt. 738.", 1582.0
9. unico. A coaclo consiste no emprego da fora physica, ou
de quaesquer meios, que produzam damnos, ou fortes receios d'elles, rehtivamente 4 pessoa, honra ou fazenda do contrahente ou de
terceiros.
Art. 667." As consideraes vagas ou geraes, .que os contraheates fasem entre a i sobre os proveitos, ou prejuizos, que naturalmente possam resultar da celebrao, ou no celebrao do contracto, nlio sgo tomadas em consideralo na qualificalio do dolo ou
Artt. 758.O, 1582."
da coac2to.
Art. 668.. De futuro no ser& licito renunciar previamente
nullidade, proveniente do dolo ou da coaclo. Mas se, tendo cessado a violencia, ou sendo conhecido o dolo, o contracto fr ratificado pelo coagido ou enganado, este nDo poder4 desde entifo
impugnal-o por semelhantes vicios. - Artt. 'i58.", 1582." - D.
311, 307, 308.
CAPITULO IV
116
R.
310.
1.O Aa consas que esto fura do commercio por dispd3o da lei;
2 . O As cousas ou actos, que n%o se podem reduzir a um vsrior
bxigivel ;
8.O As c o u ~ a scuja especk no 6 , ou nfio pbde ser, determinada;
4." Oa actos contrarios A moral publioa, ou s obrigaes EmposIV,
CAPITULO V
Das condies e clausulas dos contractos
111
CAPITULO VI
'
Art. 6 8 4 . O 2 nullo o qontracto, aempre que dos seus termos, natureza e circumstancias, ou do uso, costume ou lei, se n5o possa deprehonder, qual fosse a intenpIio ou vontade dos contrahentes sobre
O objecto principal do mesmo contracto.
Art. 6 8 5 . O Se a duvida recahir sobre os accessorios do contracto,
e no se pod6r resolver pela regra estabelecida no artigo antecedente, observar-se-h% as seguintes regras:
1." Se O contracto fr gratuito, resolver-se-ha a duvida pela menor transmisso de direitos e interesses;
2.' Se o contracto fr oneroso, resolver-se-ha a duvida pela
maior reciprocidade de interesses.
CAPITULO VI1
Da frma externa %oe contractos
CODIGO
CIVIL PORTUGUEZ
CAPITULO VI11
Da resciso dos contraotos
Art. 687." A aco de resoiso por nullidade, resultante da incapacidade dos contrahentes, nos casos em que 6 permittida nos titulos d'este codigo, respectivos aos mesmos incapazes, 6 admissivel
pela firma declarada no artigo seguinte. - Artt. 99.", 695.O, 1582."
Art. 688." A ac2io de resciso por incapacidade prescreve, contra 03 incapazes, pelo lapso de cinco annos, os quaes principiam a
contar-se :- Art. 1582." - D. I, 226, 515.
1." No caso de incapacidade por menoridade, desde o dia em
ue o incapaz chega ii maioridade ou se emancipa; -Artt. 304.O,
I11 .O
2." No caso de incapacidade por interdico, desde o dia em que
ella cessa.
Art. 689." A acEo de resciso por causa de erro prescreve pelo
praeo de um anno, contado desde o dia em que o enganado teve
conhecimento do erro. - Art. 1582."
Art. 690." A aczo de rescisuo por causa de coaco prescreve,
se o coagido a ngo propoz dentro de um anno, contado desde o dia
em que a coaco haja cessado.- Art. 1582.O
Art. 691." A aco de rescisEo por n~llidaderesultante de
achar-se a cousa, qae faz objecto do contracto, f6ra do commercio,
Q imprescriptivel, salvo nos caso:, em que a lei dispozor esprssamente o contrario. - Art. 1582.O
Art. 692." Se o contracto tiver por causa ou fim algum facto
criminoso, ou reprovado, em que ambos os contrahontes sejam conniventes, nenhum d'elles ser8 ouvido em juizo Acerca de tal contracto; mas, se s6 um dos contrahentcs fr de mLL fQ, no ser o
outro obrigado a cumprir o que houver promettido, ncm a restituir
o que houver recebido, e poder8 exigir o que houver prestado.
Art. 1582."
9. unico. Na hypothese da primeira parte d'este artigo, e dendo
a causa ou o fim do contracto um facto, qualquer recompenja dada
ou promettida ser. perdida om favor dos estabelecimentos de, beneficcncia pupillar.
Art. 633." A nullidade do contracto pbde ser opposta, por via
de excepo, a todo o tempo em que o cumprimento do contracto
n d l o fr pedido. Art. 1582." - R. VIII, 45. - D. I, 226 ; VI,
546; IX, 370.
Art. 694." P6de ser proposta a aco, ou deduzida a exheplo
de nullidade, tanto pelos queixosos a seus representantes, como pelos seus fiadores, salvo nos casos em que a lei expressamente ordenar o contrario. - Art. 1582.O -D. I, 226.
1,19
CAPITULO IX
Dos e%'eitos e oumprimento dos contractos
SECO I
DISPOBI~ESC~EEABS
Art. 702." Os contractos, legalmente celebrados, devem eer pontualmente cumpridos; nem podem ser revogados ou alterados, seno por mutuo consentimento dos contrahentee, salvas se e x c ( . . l ~.S, ~
especificadas na lei.
Art. 2393.O -R. rv, 459 ; vru, 43. - I). V,
115; IX, 5; x, 209.
&,
122
8. 2O
. DA-se culpa ou negligencia, quando o obrigado pratica
actos contrarios B conservago da cousa.
S. 3." A qualificao da culpa ou da negligencia depende do
prudente arbitrio do julgador, conforme as circumstoncias do facto,
do contracto e das pessoas.
Art. 718.O Se a cousa, transferida pelo contraoto, fir alienada
do novo pelo transferente, p6de o lesado reivindical-a, nos termos
declarados nos artigos 1579.O e 1580.O -Art. 1550.O
Art. 719." Nos contractos em que a prestao da cousa nfo envolve transferencia de propriedade, o risco da cousa corre sempre
por conta de seu dono, excepto havendo culpa ou negligencia da
outra parte. -Art. 1 5 5 0 . O
Art. 720.O Se a prestao se limitar ao pagamento de certa quantia em dinheiro, as perdas e damnos resultantes da falta de eumprimento do contraoto, no podem exceder os juros convencionados
ou <iatabeleciclos por lei, salvo no caso de fiana, conforme o que
s e r i ordenado no artigo 838."- Artt. 732.O, 1550." - D. I, 213;
111, 424: v, 308.
Art. 721.O A prestazo deve ser feita integralmente e nlio por
partes, se outra cousa no fr estipulada ou determinada por lei. Arti i55oS0
Art. 722.O Se a prestaso fr em parte liquida e em parte illiquida, poderi o credor exigir e receber a parte liquida, emquanto
no podBr verificar-se a entrega do resto. - Art. 1550.O
Art. 723." As prestaes em dinheiro sero feitas na fbrma convencionarla. - Art. 1 5 5 0 . O -D. v, 308.
Art. 724." Q,uando se tiver convencionado, que o pagamento
seja feito em moeda metalllca de certa e determinada especie, ser&
esae pagamento feito na especie coiivencio~iada, existiiido ella legalmente, embora tenha variado de valor entre o tempo do contracto e o do pagamento, e ainda que essa variapo haja resultado de
disposio de lei. - Artt. 1531.O, 1550.", 1638." - D. 111, 327.
Art. 725." No existindo j i legalmente a espccie de moeda, em
que se tiver convencionado o pagamento, ser, este feito em moeda
corrente no tempo em que haja de verificar-se, calculando-se para
esse fim o valor da especie de moeda eetipulada, pelo que tinha na
conjuuctura em que deixou de correr. -Artt. 1531.O, 1550.O, 1638.O
-R. VII, 134.- D. V, 593; VII, 239, 534; VIII, 195; X, 135.
Art. 726." No B applicavel o que fica disposto nos dois artigos
precedentes, quando sobre os mesmos objectos que elles regulam,
os contrahentes houverem estipulado outra cousa; porque, n'este
caso, deve observar-se a estipulao. - Artt. 1531.O, 1550.O
Art. 727." Consistindo a prestao em r&, satisfaz o devedor
pagando a mesma somma numerica, ainda que o valor da moeda tenha sido alterado depois do contracto,
Artt. 1531.O, 1550."
R. IX, 201. - D. VI, 180.
223
180.
Art. 742.O Nas dividas, que tem de ser pagas em prestaes, a
falta de pagamanto d e uma d'estas d4 ao credor o direito de exigir o pagamento de todas as que ainda se devera. - R. IV, 19.
D. IV, 180; VII, 54.
Art. 743.O Se o tempo da preetano nOo fr determinado, s e r i
esta feita quando o credor a exigir, salvo o iapso do tempo, dependente da natureza do contracto. - D. IX, 78.
8. unico. Se o tempo da presta&o foi deixado na posaibilidado
do devedor, n?io pde o credor exigil-a foradamente, excepto provando a dicta possibilidade.
krt. 744." Se o logar da presta<;ose nAo achar designado, e s
dicta prestao consistir em objecto move1 determinado, dever8 ser
feita no logar onde esse objecto existir no tempo do contracto. Em
qualquer outro caso ser feita no logar do domicilio do devedor.-
5. unico. Se, depois do contracto, o devedor mudar d e dnmicilio, deve indemnisar o credor daa deapezss que firer de mais por
CauBa d'esaa mudana.
Art. 745." A entrega dos immowsie tem-se pos feita omn a entrega dos respectivas titulos.
Art. 746.O As despezas da entrega 0210 por m n t s do h e d o r , se
outra cousa no foi estipulada.
Art. 747.O A preatailo pbde ser feita pelo proprio devedor 4 pelos seus representantes, ou por qualquer outra pessoa interessada
ou no interessada n'ella. Mas, n'este ultimo caso, sendo feita sem
o consentimento do devedor, no fica este 0brigado.a conea alguma
,para com a pessoa, que por clle tiver $&to a prestalio, e+to
achando-se ausente, e se receber com iaso manibsto proveito.
R. vrI, 303.
S. unico. O credor no pde, comtudo, ser constrangido a receber de terceiro a prestao, havendo no contracto dedarafo ,expresta em contrario, ou se com isso f6r prejudicado.
crsdor, ou ao
Art. 748." A prestao deve ser feita ao propio
- seu legitimo reprkentaite.
749.0 A prestao feita a terceiro nzo extiqgus a obrigaC,;LO,
~ x c e p t o:
1." Se assim foi estipulado ou 6 conaeutido pelo credor;
2." Nos casos em que a lei o determinar.
Art. 750.O Sendo diversos os credores, ,com direito igual a receber a prestao por inteiro, pde o devedor satisfazer a qualquer
d'elles, se jA n3o tiver sido requerida judicialmente por outro. Art. 1444.O
Art. 751," O credor solidario pbde livrar o deivedar, tanto pelo
pagamento, que este lhe faa da divida, corno por compensa~5 nova2to ou perdo, salva a sua responsabilidade parar com os outrs
credores.
Artt. 815.", 1444."
Art. 752.O O credor de uma prestao, a que a80 obrigados solidariamonte varios devedores, pde exigil-a de todos aonjunctamente ou s6 de alguns d'elles, sem que o demandado possa implorar o beneficio da diviso.
Art. 753." O credor, que exigir de algum dos com-devedores solidarios a totalidade ou parte da prestao devida, no fica por isso
inhibido de proceder contra os outros, no caso de insolvacia
d'aquolle.
Art. 754.O O devodor solidario, que pagar pelos outros, serA indemnisado por cada um d'elles na parte respectiva; e, se algiiiii f . ~ r
insolvente, ser& a sua quota repartida entre todos,
Art. 755P Se a oouaa, que objecto da prestapo, se perder por
I,
126
DA PBOPOBTA DE PACIAPENTO E DA C O N S I ~ N A ~ E
OY DEPOSITO
Art. 759.O O devedor p6de livrar-se, fazendo depositar judicialmente, com citago do credor, a cousa devida nos casos seguintes:
-C. PROC., 628 e seg. - R. IV, 306; v, 101; VIII, 56. - D.
VIII, 61.
1 . O Se o credor recusar recebel-a;
2." Se o credor ntio vier, ou no mandar recebel-a na poca do
pagamento, ou no logar para isso designado;
3 . O Se o credor no quizer dar quitao;
4." Se o credor fr incapaz de receber;
5." Se o credor for incerto.
8. unico. No caso do n." 5 . O d'este artigo 8 dispensada a citao
do credor.
Art. 760.O Se os credores forem conhecidos, mas duvidoso o seu
respectivo direito, poderh o devedor fazer depositar a cousa devida,
fazendo-os citar, para que faam certo o seu direito pelos meios
competentes. -C. PROC.,art. 628.O e seg.
Art. 761.O Se o deposito no for contestado, a cousa ficar& a
risco do credor, e a obrigao extincta desde a data do mesmo de-
127
,Art. 778." Aquelle, que paga polo devedor com seu consentimento, expressamente manifeutado, ou por factos d'onde tal consentimento claramente se deduza, fica subrogado nos direitos do cr,edor.
-C. Pnoc., art. 890."-R. IX, 324.
Art. 779." Aquelle, que paga pelo devedor, aem seu consentimento, s adqiiire os dircitns do credor nos casos seguintes : R.
111, 83; IX, 324. -D.
IX, 465.
129
130
Art 796.O Confundindo-se na mesma pessoa a qualidade de credor e a de devedor, pela mesma causa, extingue-se o credito e a
divida.
Art. 7 9 7 . O A confuso, que se verifica na pessoa do principal devedor, aproveita ao seu fiador.
Art. 7 9 8 . O A confuso, que se d nas qualidades de fiador o de
credor, nfo extingue a obriga3io.
Art. 799." A confus80, que se opra na pessoa do credor ou do
devedor solidario, 8 6 produz os seus effcitos na parte proporcional
ao seu credito ou divida.
Art. 8 0 0 . O No ba confusfo concorrendo na mesma pessoa as
qualidades de credor e de devedor, por titulo de herana acceita a
beneficio de inventario.
Art. 8 0 1 . O Se a confuso se desfizer, renascera a obrigao qom
todoe os seus accessorios, ainda em relao a terceiro, se o facto
tem effeito retroactivo. -D. VIII, 244.
VII,
IV,
353. - D.
IV,
614;
132
que deva pagar em seu logar, ou feita pelo credor, de pessoa que
deva receber em seu logar, no produz novao.
Art. 807." Extincta a divida antiga pela novao, ficam igualmente extinctos todos os direitos e obrigaee, aa~esaorios,no havendo reserva expressa. -R. IV, 353. - D. VI, 532.
9. unioo. Se a reserva disser respeito a terceiro, Q tambem neceaeario o consentimento d'este.
Art. 808.O Quando, porm, a novaao se eEeitua entre o credor
e algum devedor aolidario, os privilegios e hypothecas do antigo credito sO podem ser reservados em relao aos beus do devedor, que
contrahe a nova divida,
Art. 889.O Pela novao, feita entre o credor e algum dos devedorea aolidarics, ficam exonerados todos os mais com-devedores.
A F ~ . 810." Se a primoira obrigqto se aclxar extincta ao tempo
em que a segunda fr contrahida, ficar a novao sem effeita.
ATt. 814." Ainda que a obrigago anterior seja subordinada a
uma condi@ suspensiva, s6 fica a novalio dependate do seu @umprimento, no caso em que assim seja estipulado.
Art. 81-2." Se a obrigaso p~im'itivafor abso!u$amente reprovada
pela lei, ou tal que no possa ser sanada ou confirmada, ser:t nulla
a obrigao que a substituir.
Art. 813." Se a novapilo for nulla, subsistir8 a antiga obrigato.
Art. 814." O devedor substituido no pbde oppor ao credor as
excepes, que poderia oppor o primeiro devedor ; irias pbde opprlhe as que pessoalmente tenha contra o meamo credor.
CODMO
CIVIL POR'PDGUEB
CAPITULO X
Da caugo ou garantia dos contractos
s~coI
DA FXANA
S U B - S E C ~ , ?I~
Da flanga em geral
134
133
mesma divida, cada um d'elles responze pela totalidade, no havendo declarap~em contrario; mas, sendo demandado 86 algum d'elles, pde fazer citar os outros para com elles se defenderem ou serem conjunctamente condemnados, cada um na sua parte; e, sb
n'eate caso, responder na falta d'elles. - C. PROC.,art. 3%.
5. unico. O beneficio da diviso, entre os com-fiadores, ngo se
verifica nos casos em que se no d i a exousso contra o principal
devedor.
Art. 836.' O fiador, que implorar o bencfiuio da divisZo, sb responder proporcionalmente pela iiisolvencia dos outros fiadores, anterior h dioisiio, e nem por esta niesma, se o credor voliintariamente tiver feito o rateio, sem que este haja sido impugnado pelo fiador.
Art. 837.' O abonador do fiador gosa do beneficio da excuuso,
,taato contra o fiador, como contra o devedor principal.
Dos effeitos da flanga em rullQXo ao devedor e ao fiador
Art. 838.' O fiador, que lei obrigado a pagar pelo devedor, tem
o direito de ser por elle indemnisado: - D. v, 99; VII, 423.
1." Da divida principal;
2." Dos juros respectivos quantia paga, contados desde que a
pagou, ainda que a divida os no vencesse para o credor;
3 . O Das perdas e darmos, que lhe tenham sobrevindo por causa
do devedor.
8. unico. O que fica disposto ri'este artigo cumprir-se-ha, ainda
quapdo a fianpa tenha sido preet.al3a sem conhecimento do devedor;
mae, n'eete caao, os juros sb sero contados, desde que o fiador noticiar o pagameiito ao devedor. - C . PROC.,
art. 645.O
Art. 839." O fiador, que pagou ao credor, fica snbrogado em todos os direitos, que o mesmo credor tinha contra o devedor. - D.
VII, 482.
8. unico. Se o fiador, porm, transigiu com o credor, no p6do
exigir do devedor seno o que na realidade desemboluou, excepto
se Q credor lhe fez doa920 de qualquer abatimento feito na divida.
Art. 840.O Sendo dois ou mais os devedores com solidariedade
pela mesma divida, pdde o fiador exigir de qualquur d'elles a totalidade do que pagou.
Art. 841." O devedor, emquanto no consente no pagamento voluntariamente feito pelo fiador, p6de oppor-lhe todas as cxceppes,
que, AO tempo do pagamento, poJeria oppr ao credor.
5. unico. O mesmo pdde fazer, se o fiador, tendo pago em conse uenoia de acpo contra elle intentada pelo credor, n%ofez citar
o evedor para essa acpao.
$rt. 842." Se o devedor pagou de novo, iguorando o pagamento,
136
par falta de avisa do fiador, nEo tem eate regresso contra o deve&,
mas s contra o eredor.
Art. 843P
a divida era a praso, e o fiador a paga antes do
vencimento, ia80 pde exigil-a ao devedor, wnBo depoi~do dicto rencimento.
Art. 844.O O fiador pde, ainda antes de haver pago, exigip? que
o devedor pague a divida, ou o deeonere da fiana, noe a e g a i n h
casos : - R. 11, 276.
1 . O Se f6r demaildado judicialmente pelo pagamente;
2.O
Se o devedor decahir de fortuna, e houver risco de iraraalvencia; .
3." Se o devedor pretender ausentar-se do reino;
4.O Se o devedor se tiver obrigado a desonerar o fiadm em tempo determimdo,. que j& tenha decomido;
5." Se a divida se tornar exigivel pelo vencimento do praso;
6." Se houverem decorrido dez annos, no tendo a obrigao
principal tempo picho, e o fiador o d o fr por titnlo oneroso.
8. unico. No caso do n.O 5." poder tambem o fiador exigir, que
o credor proceda contra o devedor, ou contra elle pro-prio, admittindo-lhe o beneficio da excaeaEo; e se o credor assim o n3o fizer,
n9io responder&o fiador palainsolvencia do devedor. -C. PROC.,art.
638.O
SUE-SECO IV
170.
Art. 849." Se a obrigazo do devedor e a do fiador se confixnditem, herdando um do outro, no se extinguir& por isso a obrigao
do abonador, se o houver.
Art. 8 5 0 . O Se o credor acceitar voluntariamente qualquer cousa
e a pagamento
~
de divida, ficar desonerado o fiador, ainda que o credor venha depois a perder por evico a couaa prestada.
Art. 8 5 1 . O Se o credor desonerar algum dos fiadores, sem consentimento dos outros, ficaro todos elles deeonerados, em proporcj30
h obrigao remittida.
Art. 8 5 2 . O A moratoria concedida ao devedor p d o credor, sem
wnwntimeuto do fiador, extingue a fiana.
D. 1x1, 304.
Art. 8 5 3 . O Os fiadores, ainda qrie solidarios, ficaro desonerados
da sua obrigao, se, por algum facto do credor, no poderem ficar
nibrogados nos direitos, privi1egioe.e hypothecas do mesmo credor.
Art. 8 5 4 . O O fiador pde oppr ao credor todas as excepes elttinctivau da obrigqao, que compitam ao devedor principal, e lhe
n2Io sejam meramente pessoaes. -R. 111, 426.
Att. 8 5 5 . O O devedor pde assegurar o cumprimento da sua obrigaHo, entregando ao credor, ou a quem o represente, d g u m ab-
41.
1." De ser pago de sua divida elo valor do penhor, com prcferenoia aos deiuaia crcd~resdo devedor;
2 . O De usar de todoa oe meios conservatorim de sua posae, ate
138
1i39
%;
141
142
CODIGO CIVIL P O R T U G U ~
Art. 887.O SBo creditos privilegiados sobre os immoveis do devcdor, ainda quando estes se achem onerados com hypotheca: L. TIYP.,art. 88.O -R. 11, 41, 43, 677; VII, 440. - D. I, 2-41 ;
111, 243, 341.
1.0 Os creditos por impostos devidos t i fazenda nacional pelos
ultimos tres annos, e no valor dos bens em que recahirem os mencionados inipostos ;
2.0 Os creditos provenientos de despezas feitas nos ultimos tres
annos para a conservao dos predios, com rela8o quelles a que
essas despezas forem applicadas, no excedendo a quinta parte do
valor dos mesmos predios; - Art. 1014.O - C. PROC.,art. 939.O
5. 1."
3.0 Os creditos provenientes de custas judiciaes, feitas no iateresse commum dos credores, no valor do predio com relazo ao
qual foram feitas.
$45
SUB-SECO 111
AA.
146
DOM LUIZ, por graa de Deus, Rei dc Portugal e dos Algarves, etc. Fazemos saber a todos os nossos subditos, que as cortes geraes decretaram c n6s
queremos a lei seguinte :
Artigo 1.0 E o governo auctorisado a decrrtar as formalidades e condiGes
que devam ter os titulos reconhecidos nos artigos 906.0 n.0 6 o, 933.0 e 978.0
do codigo civil, pertencentes aos estabelecimentos de credito predial auctorisados a emittil-os.
Art. 2.0 Estes titulos para todos os effeitos serlio considerados como escripturss publicas.
Art. 3.0 Fica revogada a I<gislaSLo em contrario.
31:~11damospor tanto a todas as auctoridades, a quem o conhecimento e
execuo da referida lei pertencer, que a cumpram e faam cumprir e guardar
tito inteiramente como n'ella se contbm.
O ministro e secretario d'estado doa negocios ecclesiasticos e de justia a
faa imprimir, publicar e correr. Dada no pago da Ajuda, aos 16 de abril de
1874. = EL-REI,com rubrica e guarda. = Angusto Cesar Barjona de fieiras.
Carta de lei pela qual Vossa Magestade, tendo sanccionado o decreto das
crt,es geraes de 1 do corrente, que auctorisa o governo a decretar a6 formalidades e condiges que devam ter os titulos reconhecidos nos artigos 906.0 n.0
6.0, 933.0 e 978 o do codigo civil; manda cumprir e guardar o mesmo decreto
como n'elle se contm, pela f6rma acima declarada.
Para Vossa Mageetade vr. = JoiEo Maria Lopes a fez. (Diario do Governo n.0 87 de 21 de abril de 1874).
147
908.", 918."
3 . O A m u l h e r c a s a d a p o r c o n t r a c t o dotal, n o s bens do marido,
para p a g a m e n t o d o s valores mobiliarios d o t a e s e d o s alfinetes estiiulad&i-
307, 308.
Artt.
n.O
1.O,
969.O
- D.
111,
148
241.
Art. 911.O Estas hypothecas sb podem recahir sobre bens certos
e determinados, e por quantia certa e determinada, ao menos aproximadamente. - R. v, 433.
D. IV, 20, 689.
Art. 912.O As hypothecas voluntarias, provenientes de contra-
CODIGIO
CIVIL
149
PORTUGUEZ
ctos, podem provar-se por escriptura ou auto publico, ou, se o valor assegurado por hypotheca no exceder a cincoents mil reis, por
documento particul:~r, escripto e assignado pela pessoa que a c o n e
tituir, ou, se essa no souber ou n2o poder escrever, por outrem a
seu rogo, tendo a assignatura de duas testemunhae que escrevam
os seixs nomes; sendo, em todo o caso, as aasignatums reconhecidas
por tabellio. - R. III, 738. - D. I, 213; III, 81.
Art. 913.O A hypotheca p6de ser estipulada por tempo indeterminado, e com as condies que aprouverem aos estipulantes, salvos os effeitos, e as formalidades e restricaes expressamente estabelecidas na lei.
Art. 914.O O devedor nlo fica inhibido, pelo facto da hypotheoa, de hypothecar de novo o predio, mas n'esse caso, reaiisando-se
o pagamento de qualquer das dividas, o predio fica hypothecado Se
restantes, no em parte, mas na sua totalidade.
L. HYP., art.
106." D. I, 241.
Art. 915.O O predio commum de diversm proprietarioe nSeo pde ser hypothecado na sua totalidade, sem consentimento de todoe;
mas, se fr divisivel, cada um p6de hypothecar separadamente s
parte que n'elle tiver, e s6 a respeito d'essa parte vigora a indiviaibilidade da hypotheca. - L. HYP., art. 107.0
150
da, e o praso em que cumprirh fazer o registo, motivando a del i b e r a ~ %~ .Art. 1002.O - L. HYP., art. 111.0 R. 11, 28 ; 111,
205.--D. IV, 15; v, 403.
3. unico. Nos casos em que, na conformidade da lei, n%o houver nomeao do conselho de familia, as attribuies d'elle serlo
exercidas, n'eeta parte, pelo juiz de direito, ouvido o curador
geral.
Art. 920.O Se o conselho de familia no fizer a designato dos
bens, poder o nomeado fazcl-a no praso de dez dias, e, n l o o
fazendo ou fazendo-a insiifficiente, o juiz designar quaesquer
bens, que lhe constar pertencerem ao nomeado, para em relao
a elks se fazer o registo da hypotheca.
D. v, 405.
Art. 92i.O Ser licito ao conselho de familia, quando o julgar
conveniente, escusar o tutor, O curador, ou o administrador nomeado, da hypotheca, ou s6 do registo, e demais actos prdvios,
para que entre logo na gerencia, preenchendo-se depois essas formalidades, e bem assim admittir hypotheca de bens, cujo valor seja inferior Bo dos moveis e rendimentos, quando o nomeado o0
,to tiver sufficientes, e o conselho 1-130 preferir nomear outro.
R. r, 802, 818; 111, 521.- D. VI, 470.
Art. 922." O nomeado sorti intimado para, dentro do praso assignado pelo conselho de familia, fazer o registo da hypotheca, e
apresentar em juizo o respectivo certificado, e, se no satisfizer ou
no allegar e provar escusa, qiie o conselho tenha por sufficiente,
o juiz lhe impor& uma multa de dez mil reis a cem mil reis, e
mandar& ex-officio, mas custa do nomeado, fazer o registo.
krt. 923." Os recursos, que os nomeados, ou o pro-tutor, e o
curador geral interpozeroin das deliberaaes, tomadas pelo conselho de familia, oii dos despa.chos do Juiz, nos termos dos artigos
antecedentes, nunca suspenderho os effeitos d'aquella ou d'estes.
Art. 924." Quando houver mais de um tutelado ou administrado, o tutor ou administrador, ao passo que fr fazendo a cada um
a entrega dos seus respectivos bens, e obtendo a approva7io das
contas geraes, poder requerer ao conselho de familia aiictori.oao
para o cancellamento do registo hypothecario, pelo valor correspondente 4 responsabilidade finda. - L. HYP., art. 121.O - D. I, 292.
Art. 925." A hypotheca a favor da mulher casada, de que tracta o n.O 3.0 do artigo 906.", 6 constituida pela respectiva escriptur a dotal. - L. HYP., art. 122.O
8. unico. Quando esta hypotheca no tiver sido registada antes
do casamento, ~ ? d e r 861-0 durante elle, oix ainda depois de dissolvido, sem prejuizo do direito de terceiros anteriormente inscripto.
Art. 928.0 A hypotheca de que tracta o artigo antecedente,
quando consistir em bens expressamente designados para seguran9s db dote, 86 em relao a esses mesmos bens poder8 ser registada.
L. HYP., art. 123.O - D. 111, 243.
151
5.
4.O Se por qualquer motivo esta hypotheca se tornar ineffi,tanto a mulher, como aquelles que a dotaram, poder80 requerer, que a mesma hypotheca seja reforada.
9. 2O
. Na falta de designao de bens, ou de se reforar a hypotheca, ser, esta registada em .relaPo a quaesquer bens pertencentes ao marido, salvo o direito que elle tem de pedir reduclo
aos justos limites.
Art. 927.O A hypotheoa constituida por escriptura dta:, se originariameilte foi registada na totalidade dos bcna do ruaridi?, pde
depois, a requerimento d'este, ser reduzida As suas tlsvidau yroporGes, subsistindo o 'registo s6 em tantos dos diotos bens quautos
bastem para effectiva segurana, e ficando (lesoueradoe todos os
outros, que constituem o putrimouio do marido. -L. HYP., art.
124.O
A r t . 928.O i nulla a renuncia do direito de registar, ou de qualquer outro que provenlia do registo, feita pela mulher a favor do
marido, ou de terceiros. -L. IIYP., art. 125.O
Art. 929.O Para o casaiiieiito doe menores, por contracbo dotal,
no se passar& alvura de consautimeato, sem que, aId~ndos outros
docuuientos, quc forem exigidos por lei, o requerirueuto v ~ docul
mentado com a certido do registo yrovisorio do dote, liaveudo-o
e m bens immobiliarios, e da hypothecn para seguranp clos valores
m,1l )' i1 '. i . i ~ i o sdotaos, se a houv~r. O oacrivHo, que aeu isso passar o
dicto alvarh, perder o officio, e ser. responsavcl por perdas e damnos. - Art. 968.O -L. HYP., art. 126.O
A r t . 930.O NBo C: perniittido deferir o requerimento para entreg a de bens, na hypothese de casamento de menor, sem que se most r e averbaLlode definitivo o registo provisorio do dota e da hypotheca, havendo-o. - L. HYP., art. 126.O 5. 1." - D. III, 307, 308.
5. unico. O tutor, que, sem despacho do juiz, fizer a mencionada entrega tle beue ou de rcudimentos, responder, por elles, como
se tal entrega no houvera feito.
Art. 931.O A hypotheca a favor da viuva, de que trata o n.O 4."
do artigo 90G.O, constituida pelo titulo promiusorio dos alfinetes,
arrhas ou apanagios. - L. HYP., art. 127.O-D. VI, 385.
Art. 932." B hypotheca a favor da pessoa, que tem direito aos
alimentos, de que tracta o n.O 5 . O do artigo 906.0, constituida,
L. HYP.,
pelo titulo, d'onde resulta a obrigao de os prestar.
art. 12.3.O - R. VIII, 120.
3. iinico. Havendo bens deeignadamente onerados com essa
obrigauo, em relao a elles ser8 registada a hypotheca; mas se
no forem designados bens alguns, ou sendo designada a totalidade
de um patrimonio, pbde a mencionada hypotheca ser registada, c.m
relazo a todos ou bens immoveiu do devedor, ou em relaiio aos que
compozerem a totalidade do patrimonio, salvo sempre o direito d e
pedii reduco nos termos do artigo 909.O
-5,
k52
AI%. 933.O A hypotheca, mencionada noa titulo8 dos esbabelecimentos de credito predisl, serA registada em relago aos bens que
n'esses titulos forem designados - L. HYP.,
art. 129.O
Art. 934." A hypotheca, mencionada no n.O 7.O do artigo 906.0,
B constituida pelo titulo legal da partilha, e seri registada em rehg3o aos bens reapectivoa. - L. HYP., art. 130.O D. v, 223.0
Art. 935.O A hypotheca, mencionada no n.' 8.O do artigo 906.0,
6 constituida pelo teatamento, e ser8 registada em relao aos bens
mjeitos ao pagamento do legado. -L. H Y ~ .art.
, 131.0
Art. 936.O As hypothecas voluntariaa so constituidas pelos respectivos contractoa, ou disposies de ultima vontade, e podem ser
registadas s em relao aos bena, que easea titulos especificadamente designarem, ou a quaeequer bens do devedor, ou do testador
n a falta de designaIo, salvo o direito de reduc%o, conforme o artigo 909.O Art. 1001.O L. HYP.,
art. 133.O D. I, 241.0; IV,
687.
rt. 937.O Quando ae offerecer duvida Acerca do valor dos bens
para constituir a hypotheca, poder& fazer-se prvia avalia2lo d'estes; mas essa avaliao no se far4 judicialmente, nem que se moaL. HYP., art.
t r e ter-se registado provisoriamente a hypotheca.
133." - D. VI, 538.
'.
Art. 938.O Aquelle que de novo adquiriu um predio hypotliecado, e quer conseguir a expurgao da hypotheca, ou hypothecas,
p6de obter o seu fim por qualquer doa modos seguintes:-L.
ITYP.,
art. 134." -R. 111, 83; V, 129. D. 111, 15; V, 874; VI, 41 8.
1.0 Pagando integralmente aos credores hypothecarioe as dividas, a que o mencionado predio estava hypothecado;
2.0 Depositando o preo da airematao do predio, quando a
acquisio d'elle tenha sido feita em hasta publica;
3.0 Declarando em juizo, que est prompto a entregar aos credores, para pagamento das suas dividas, at6 a quantia pela qual
obteve o predio, ou aquella em que o estima, qua~idoa acquiuic;o
d'elle nIo tenha sido feita por titulo oneroso.
Art. 941.O n.""
1.* e 2."- C. PROC.,art. 532.0 a 543.O
5. unico. As disposiqee d'este artigo ,380 applicaveis 80 caso
previsto no artigo 1484.O 5. 1.'
Art. 939.O Em qualquer das hypothesea do artigo antecedente,
o novo possuidor do predio mandar citar todos os credores hypothecarios inscriptoe, para que venham a juizo levantar a parte do
153
preo que lhes pertencer, julgando-se a final o predio livre e deuonerado da hypotheca, ou hypobhecaa, a que se d a v a sujeito.
C. PROC.,art. 533.O - L. HYP., art. 135."- R. 111, 18.
Art. 940.O Consi~tindoa obrigao assegurada por hypotheaa
em prestapes periodicas, no sendo d'aquellas que oonstituem ohus
real da propriedade, opera-se a expurgapo pelo deposito de um
capital correspondente a essas presta~es, feito em moeda metallica, em fundos publicos, ou em aces de bancos legalmente constituidos. - L. IIYP.,art. 137."
8. 1 . O O capital depositado reverte em proveito do depositante,
ou de quem o representa, logo que fique extinota por qualquer modo a obrigazo que motivou o deposito.
8. 2." E m quanto dura o deposito, o credor recebe os juros ou
dividendos dos tituloe depositados, cuja escolha fioa dependente d a
vontade do depositante, assegurando elle ao credor a integridade
da prestazo.
Art. 941." Qualquer dos interessados p6de requerer, que o predio seja arrematado pelo maior preo que se obtiver sobre aquelle
que o novo possuidor tiver dado por elle, ou em que o estimar, nos
casos seguintes : - L. HYP., art. 138."
1." Quando o novo possuidor no expurgar a hypotheca pelos
meios para isso estabelecidos no artigo 938."
2." Quando, pretendendo o novo poesuidor expurgar a hypotheca pelo modo estabelecido no na03." do artigo 938.O, a quantia por
elle offerecida, para pagamento dos credores, fr inferior ao computo dos creditoa privilegiados, ou hypothecarios e dos onus registados anteriormente s hypotliecas, aos quaes o predio esteja sujeito.
Art. 942." Quando, na h~pothesedo artigo antecedente, o valor, de que ahi se tracta, no fr coberto em praa, os direitos cloa
interessado5 serao exercidos sobre esse mesmo valor, salva a aciCo
contra o devedor originario, pelo que ficar restando. -L. HYP.,
art. 139." - R. I, 665; IX, 267.'
9. unico. Quanto parte, de que no forem emboleados pelo
producto da hypotheca, sero considerados como credorea communs.
Art. 943." Ainda que o credor, que roqiiereu a arrematab do
predio, venha depois a desistir d'ella, no deixar4 por isso a mesma arremata?io de progredir nos seus termos regulares, quando
algum dori outros credores se opponha desistencia. - L. HYP.,
art. 140." -R. 11, 355, 370, 855. - D. VI, 4.
Art. 944.O O direito dos credores, que, tendo sido citados, nto
vierem a juizo, ser8 julgado h revelia, pondo-se em depoaito a somma que lhes tocar em irt tu de da seritena. - L. HYP., art. 141.O
- D. IV, 405.
Ast. 945." Quando, porhm, a referida somma no fr bastante
para completo pagamento do capital e juros, devidos aos dictos credores, estes conservaro sempre, como credores communs, relativa-
154
mente iimportancia n/ paga, todos os seus direitos contra o devedor. - L. HYP., art. 142.O - R. IX, 267.
Art. 946.O Realisado que seja o pagamento dos credores que tiverem acudido a juizo, e feito o deposito com relao aoa que deixaram de comparecer, ser o predio julgado livre e desonerado de
hypothecas, e se cancellarao oa respectivos registos. - Art. 992.O
-L. HYP., art. 143.O- D. IV, 405.
Art. 947." A sentena, porbm, nunca ser proferida, sem que
se mostre, que foram citados todos os credorea constantes da certido passada pelo conservador. -L. HYP., art. 144.O
Art. 948." O credor que, tendo o seu credito regiatado, por
qualquer motivo no tiver sido incluido na certido passada pelo
conservador, ou sendo incluido, n8o fGr citado, no perder os seus
direitos como credor hypothecario, seja qual for o sentena proferida em relao aos outros credores. - C: PHOC., art. 934.O 5. 1.O
-L. HYP., art. 145.O - D. 111, 612; IV, 51.
Do registo
Do registo em geral
Art. 949." Estgo sujeitos ao registo: - Artt. 967.O n.O 3.0, !)3-1.0,
1722. - L. RYP., art. 33.O -R. 11, 217, 520, 853 ; 111, 19, 98,
100, 189; IV, 113, 117, 146, 258, 397; v, 262, 327; VI, 300, 309,
535; v r ~ ,446, 606; VIII, 45, 244, 250, 252, 550, 590. - D. 11,
343, '393; 111, 306, 563, 582, 661 ; IV, 407, 655; v, 392, 400;
VI, 269, 449, 478; VII, 418; IX, 383.
1." As hypothecas; - Artt. 967.O n.O 1.O, 969.O, 970.
2.O Os onus reaes ; Art. 967.O n.O 2.O - D. 111, 307, 308.
3," As aces reaes sobre designados bens irnmobiliarios, e
quaesquer outras que se dirigem a haver o dominio ou a posse
d'eller;; as aces sobre nullidede do registo ou do seu canceliomonto; e as sentenpas proferidas e passadas em julgado sobre qualquer d'eatas ao<;es;-Artt. 952.O, 967.' n.O 4.O, 968. - C, PROC.,
artt. 354." a 356."
4." As transmisses de propriedade immovel, por titulo gratuito
ou oneroao; Art. 1591."
5." A posse nos termos do artigo 524.O;
6.O A penhora em bens immobiliarios.
C. PBOC.,art. 835.O
155
5. 1." P6de tambem ter lugar o registo do dominio, sendo requerido pelo proprietario I.
8. 2." S6 se reputam onus reaes para os effeitos do n.O 2.O d'este artigo: - D. x, 268.
1." A servido e o compascuo;
Artt. 2267.O a 2286.O,
2262." a 2266.0
2." O uso, a habitaao e o usufructo; - Artt. 2197.O a 2261."
3." A emphyteuse e a sub-emphyteuse; - Artt. 1653.0 a 1708."
4." O censo e o quinhto; - Artt. 1644.O a 1632.O, 1706." a
170D.O, 2190." a 2196."
5." O dote; - Artt. 968.O, 971.O, 1134." e seg. - D. 111, 307,
308.
6.' O arrendamento por mais de um anno, havendo adiantamento da renda, e por mais de quatro, no o havendo;
Art.
1622.' - D. X, 49.
7." A consignao de rendimentos para pagamentos de quantia
determinada ou por determinado numero de arinos. - Art. 875.O
- C. PROC.,art. 884.0
Art. 950.O O registo deve ser feito na conservatoria, em cujo
districto estB situado o predio a que elle tem de se referir, e no
L. HYP., art.
em outra, sob pena de nullidadq. - Art. 1722."
34."
R. IX, 308.
S. nico. Se o predio fGi. situado cm territorio de mais de uma
t r . i < t b . l toria, ria, O registo ser8 feito em cada uma d'ellas.
Art. 951." A falta de registo dos titulos, e direitos a elle su,jeitos, nLo impede que sejam invocados em juizo entre as proprias
partes, ou seus herdeiros ou representantes; mas, para com terceiros, os effeitos de taes titulos ou direitos s6 comeam desde o registo. - Artt. 934.O, 0 5 5 . O , l'i22.O - C. PROC.,art. 355.O - L.
HYP.,art. 36." -R. 11, 803, 853; 111, 98, 283; IV, 145, 268, 370,
397; VII, 27; VIII, 189, 590. - D. I, 150; 1x1, 117, 307, 308; IV,
689; VI, 450, 482; VII, 247, 417.
9. unico. Exceptua-se do que fica disposto na ultima parte d'es-
156
2.O
3."
4.'
5."
Registo de descripes;
Registo de inscripes;
Registo de hypothecas;
Registo de transmisses.
5. 1." O registo indicado na n.O 1 . O B destinado h nota doe registos que em cada dia forem requeridoa, a qual ser& feita snmmariamente na ordem em que se apresentarem.
5. 2." O registo indicado no n." 2." 6 destinado 4 descripo de
predios pela primeira vez submettidos a resgisto, e indicao dos
addicionamentos, divises ou outras modificapes dos mesmos predios, que posteriormente occorrerem.
5. 3." O registo indicado no n.O 3.O 6 destinado B inscrippo de
todos os factoe qencionados no artigo 955.O, excepo das hypothecas e traneimiestjes.
5. 4.O 0 registo indicado no n.O 4.O destinado a6 ti inscripo
das hy pothecas.
8. 5 . O O registo indicado no n.O 5 . O 6 destinado ao registo das
transmisses do todo ou de parte de cada um dos predios, descriptos no conipetente registo, seja qual fr o modo, admittido em direito, por que ellas se operem.
5. 6.O A liga2lo das descrip&s, feitas no rsgisto indicado no
n.O 2.O, com as inscripes hypothecarias ou com outras, e com se
:. ..,i-..ii>sZes, e vice-versa, far-se-ha por meio de cotas eummariae,
lariadas ao lado de cada um d'estes registos, pela f 6 b a que for
declarada nos respectivos regulamentor.
Art. 958.O Os registos serito lavrados, por extracto, no livro
competente, ao passo que forem requeridos, em confmmidsde do
artigo antecedente. -Art. 1722.O - D. I, 150.
Art. 959.0 O extracto, quanto A descripo predial, deve conter: - Artt. 961.O, 1722.O - L. HYP., art. 45.' - D. I, 150.
1." Um numero de ordem;
2." A data em que foi feito, por anno, mez e dia;
3." O nome, qualidade e sitaago, e a confrontao e nioJi~30,
havendo-as, do predio a que o regirto se refere;
4.0 A avaliao do predio, tendo sido feita, e na falta d'ella, o
valor venal, renda annual ou produco, que o registante attribuir
ao dito predio, declarando-o por escripto, ou o que se deprehender
do titulo ou documento que apresentar;
5." O numero do masso do respectivo anno, em que fica o titulo ou declarao pelo qual a inscripfio foi feita, ou a designaHo do cartorio ou archivo publico onde o titulo existe.
Art. 960." O extracto, quanto A inscripSo predial, alm de
um numero de ardem e da data por anno, mez e dia, assim do
titulo, como da sua apresentazo no registo, deve conter: -Artt.
962.O, 1722.O- L. HYP., art. 46.O -D. I, 960.
S. 1 . O O nome, estado, profiss2lo e domicilio:
158
159
Do registo provisorio
160
161
s.
162
definitivo titulos manifestamente nulloe ou illegaes, e, eendo escriptos particulares, tambem aquelles a que faltar o reconhecimento
das assignaturas, quando as acharem duvidosas. N'esse caso, feita
a declarapo do motivo da recusa, o conservador far8 o registo, mas
provisorio. - Artt. 967." n.O 5.O, 1722.O - C. PROC.,
artt. 788.O a
791.O- L. HYP., art. 67.O - R. 11, 107, 791 ; IV, 388; v, 457. D. I, 328, 406, 408; 111, 149, 310, 326; IV, 229; v, 262; VI,
101 ; VII, 434.
S. 1." Se a recusa provier da falta de reconhecimento de assignaturas, o registo converter-se-ha em definitivo pela apresentalo
de documento devidamente reconhecido, ou acompanhado de prova
da authenticidade das assignaturas.
6. 2.O Se a recusa se fundar em nullidade ou illegalidade do
titulo, ser&a questzo rosolvida pelo poder judicial, ouvido o ministerio publico, e o registo se tornar8 definitivo, quando a decislo,
que assim o determinar, tiver passado em julgado, e fr apresentada ao conservador.
Art. 983." O conservador n2to incorre em responsabilidade pela
recusa, ainda que o motivo d'ella se ngo julgue procedente, excepto 4e se provar, que houve dolo no seu procedimento. -Art. 1722.O
-L. HYP., art. 69." -R. IV, 388.
Art. 983.O O titulo, que houver de ser registado, s& apresentado em duplicado ao conservador, que verific.ar8 a sua perfeita
igualdade; excepto se o original, ou c6pia authentica d'este titulo,
existir com permanencia em algum archivo ou cartorio publico.Art. 1722.O- L. HYP., art. 70.O - D. I, 407; IX, 401.
Art. 984.O Quem fizer registar qualquer dos factos mencionados
no artigo 949.", sem que elle exista juridicamente, ser8 responsavel por perdas e damnos, e, quando o fizer dolosamente, incorrer8
Artt, 995.",
nas penas comminadas ao crime de falsidade.
i o o a . O , 1003.0, 1722.0
Art. 985." Os conservadores so obrigados a deixar vr os registos a qualquer pessoa que o pretenda, e a passar as certidaes positivas ou negativas, que Ihes sejam pedidas, tantd das descripaes,
como das inscripes e das notas existentes relativas a quaeequer
predios, situados na 8rea das respectivas conservatorias.
Art. 986." Os conservadores s2lo responsaveis, sem prejuizo das
163
164
'
165
Vid. nota ao art. 150.0 n.0 6.0 do Regul. do Reg. Pied., noappendice.
CODIGO
CIVIL PORTUQUEZ
Art. 1007.O Os credores, que tem privilegio especial sobre certos e determinados moveis, preferem aos que tem privilegio geral
sobre todos os moveis do devedor. -L. HYP., art. 154.O
Art. 1008.O O privilegio mobiliario da fazenda nacional, de que
tracta o artigo 885.". dA-lhe preferencis sobre todos os outros credores privil@iados, especial 8 u geralmente. - L. HYP,, art. 1 5 5 . O
- D. I. 216.
~ r t . '1009.O No concurso entre privilegios mobiliarios especiaes
da mesma classe, a preferencia B regulada pela ordem, por que cada
um dos creditos se acha numerado nas suas respectivas classes.
L. ISYP., art. 157.O -D. I, 323.
5. unico. DL-se a mesma regra no concurso de privilegios mobiliarios geraes entre si.
Art. 1010.O Concorrendo credores, que tenham todos privilegio
mobiliario especial sobre os mesmos objectos, e tendo os seus respectivos creditos tambem a mesma numerapIo, o pagamento ser4
feito rateando-se entre elles o valor do objecto ou objecto5 sobre que
recahem OS privilegios. - L. I-IYP., art. 158.O - D. I, 323.
9. unico. A mesma regra B applicavel aos privilegios mobiliarios gernea da mesma classe e com igual numerago.
Art. 1011.O Em todos os concursos entre credores privilegiados,
de qualquer natureza que sejam, a preferencia recahirh sobre o producto liquido, depois de pagas as respectivas custas, as despezas de
transporte, ou quaesquer outras, que forem inherentes 4 liquidao
que se fizer para pagamento dos credores. -L. HYP., art. 159.O
168
2.
CAATADE LEI DE
10 DE SETEMBRO DE 1868
DOM LUIZ, por graa de Deds, Rei de Portugal e dos Algarves, rt,c. Fazemos saber a todos os nossos subditos, que as crtes geraes decretaram e n6s
quereplos a lei seguinte :
Artigo 1.0 O praso estabelecido no 9. unico do artigo 102.7.0 do Codigo civil fip ampliado a treu annos, n coiitar da piiblicagrio do dito Codigo, uriicamentci no que respeita ao onus resultante d a emphyteuse, da sub-emphyteuse e
do censo.
Art. 2.0 Fica revogada a legisla&o em contrario.
Mandamos portanto, etc.
O ministro e seeretario d'estado dos negocios ecclesiaeticos e de justia a
faga imprimir, publicar e correr. I h d a no pao de Belem, aos 10 de setembro
de 1868. =EL-REI, com rubrica e guarda =Antonio Pequito Seixas de Andrade. =Logar do sllo grande das armas reees.
169
170
depois de ser averbada no competente registo, e 06 pde cier attendida em juizo, quando 6 apresentada a certidso de averbamento.
L. HYP., art. 147.O R. IV, 369.
Art. 1029.O No caso de extinco da obrigapto principal por pagamento, se este fr annullado, renascer4 a hypotheca; mas se a
inscripo tiver sido cancellada, renascer4 s6 desde a data da nova
inscripo, salvo o direito que fica ao credor de ser indemnisado,
pelo devedor, dos prejuizos que d'ahi lhe provenham.
CAPITULO XI
Dos aotos e oontraotoa celebrados em prejuizo de teroeiro
171
terceiro a cona adquirida, aproveitar8 a este a sua boa fti, nos termos sobredictos, salvo o regresso do credor contra o transmittente.
-D. I, 241.
Art. 1038.O A resciso pde dar-se, tanto nos casos em que o
devedor aliena os bens que effectivamente possue, como n'aquellea
em que renunca a direitos que lhe advieram, e que no sejam exclusivamente pessoaes. - D. I, 241.
Art. 1039." Pde igualmente rescindir-se o pagamento, feito pelo
devedor insolvente, antes do praso do vencimento da obrigao. D. I, 241.
Art. 1040.O A acgto de resciso, mencionada no artigo 1033.")
cessa logo que o devedor satisfaz a divida, ou adquire bens com
que possa desempenhar-se. D. I, 241.
Art. 1041." O adquirente demandado pde tambem fazer cessar
a aco, satisfazendo a importancia da divida. -D. I, 241.
Art. 1042.O Da fraude, que consiste unicamente na preferencia
indevida obtida por algum credor, resulta s a perda d'essa vantagem. -D. I, 241.
Art. 1043." Se a parte, que allega a insolvencia do devedor,
provar a quanto montam'as dividas d'este, ao mesmo devedor incumbe a prova de que tem bens de igual ou de maior valor. - D.
I, 241.
Art. 1044.O Rescindido o acto ou contracto, revertem os valores
alienados ao cumulo dos bens do devedor, em beneficio dos seus
credores.
Ai%. 1045.0 Esta acqo prescreve, no sendo intentada dentro de
um amo, contado desde o dia em que a insolvencia do devedor haja
sido judicialmente verificada. -D. I, 241.
CAPITULO XII
D a evico
172
CODIGIOCIVIL PORTUGIUEZ
173
TITULO I1
Dos contractos em particular
CAPITULO I
Do casamento
DIBPOB~~E
COMPUNS
S
A APBAB AS ESPECIRS DE CABIMENTO
174
Art. 1069.O O casamento catholico s6 produz effeitos civis, sendo celebrado em conformidade com as leis canonicas recebidas n'este reino, ou por ellas reconhecido, salvas as eeguintes diepoaiges.
D.
I,
65.
176
Art. 1072.O O casamento entre subditos portuguezes, nHo catholicos, produz tambem todos os effeitos civis, se tiverem sido observados os requisitos essenciaes doe contractos, as disposies do artigo 1058." e as seguintes.
Art. 1073.O NHo podem contrahir casamento: - Art. 1076.O pr.
-R. 11, 52. - D. I, 65.
1.O 0 s parentes por consanguinidade ou afinidade na linha recta;
2O
. Os parentes em segundo grau na linha collateral;
3 . O Os parentes em terceiro grau na linha collateral, salvo se
obtiverem dispensa; - Art. 1075.O 3. 2.O
4.O Os menores de quatorze annos, sendo do sexo masculino, e
de dose, sendo do feininino;
5.O Os ligados por casamento no dissolvido.
9. unico. A dispensa, a que se refere o n." 3.O, ser4 concedida
pelo governo, occorrendo motivos ponderosoa. -Art. 1075.O 9. 2 . O
Art. 1074.O A infraco do que fica disposto no artigo precedente produz a nullidade do casamento. - R. 11, 62.
fbrma
Art. 1075.O Quem pretender contrahir casamento, pal!
instituida na lei civil, apresentar ao official do registo mvil do seu
domicilio, ou da sua residencia, uma declarao assignada por ambos os contrahentes, a qual deve especificar :
1 . O Os nomes e appellidoa, a idade, a profissXo, o domicilio ou
a residencia dos contrahentes;
2." 0 s nomes e appellidos, a profissHo e o domicilio ou a residencia de seus paes.
3. 1 . O Se o oficial do registo civil, escolhido para a celebralto
do contracto, nlo f6r o do domicilio de ambos os contrahentes, a
declarao supra-mencionada ser apresentada ao oficial do registo civil do domicilio de cada um, com a designalo d'aquelle que
elegeram para a celebralo do contracto.
9. 2.O A declarao deve tambem ser acompanhada das certides de idade dos contrahentes, e de documentos que provem o consentimento dos seus superiores legitimos, se d'elle carecerem, bem
como da dispensa, a que se referem o n.O 3 . O e o 9.. unico do artigo 1073.O, quando seja neceasaria.
178
CODIGO CIVIL P O R T U ~ U E Z
179
t i r i tranemittir ao parocho, perante quem tiver sido celebrado o casamento, uma certido da sentena, para ser sverbada 4 margem
do respectivo registo.
Art. 2450.O - C. PROC.,art. 43.0
Art. 1089." A annullay.lo do casamento, contrahido entre subditos portugueses pela frma instituidn na lei civil, s pde ser proferida pelos tribunaes civis.
Art. 1090.O Eete casamento n l o pde ser annullado por motivo
da religito dos contrahentas.
Art. d091.O Qualquer casamento, ainda que annullado seja, nzo
deixar& de produzir effeitos civis, desde o dia da siia celebrao, em
relao taiito aos conjuges como a seus filhos, se houver sido contrahido em boa f, por ambos os conjuges. - Art. 1168."
Art. 1092." Se um s6 dos conjuges tiver estado em boa f, s6
a elle e aos filhos aproveitaro os dictos effeitos.
Art. 1093." Se os conjuges separados no chegarem amigavelmente a um accordo quanto aos filhos, serh convocado um conselho
de familia, organisado nos termos do artigo 1206.O A este conselho
competira, prover nos termos do artigo 1207.O, n.O 3.O C. PROC.,
art. 472.O
Art. 1094." Se ambos os conjugcs separados tiverem estado em
boa fbb no poderi o pai apartar as filhas da companhia da mi,
contra vontade d'esta. - C. PROC.,art. 472.O
Art. 1095." A annullalo do casamento produz, quanto aos bens
dos conjuges, os mesmos effeitos, que tem a dissoluito por morte.
-C. PROC.,artt. 775.", 776."
SECAO V
DA C O N V E R ~ ODOS ESPOSOS BELATIVAXEWE k SEUS BERS
SUB-SEC~OI
Disposies geraes
Art. 1099.O $e os esposos declararem simplesmente em eeu contracto que pretendem casar-se segundo o costume do reino, observar-se-hb as disposies doa artigoe 1108.O s 1124.O- R. 111, 410.
D. III, 307, 308.
Art. 1100.O Se os esposos declararem simplesmente, que querem
casar-se com simples commnnho de adquiridos, observar-se-ho as
disposies dos artigos 1130.O a 1133.O - D. 111, 307, 308.
Art. 4101.O Se os esposos declararem simplesmente, que pretendem assar-se com separato de bens, observar-se-ho as disposies
dos artigos 1125.O a 1129.O
D. 1x1, 307, 308.
Art. 1102.O Se os esposos pretenderem casar-se segundo o regimen dotal, observar-se-h2lo as disposiges dos artigoe 1134.O a 1165.O
D. 111, 307, 308.
Art. 1103." Ter-se-ha por no escripta qualquer conven~Po,que
altere a ordem legal da successto dos herdeiros legitimarios, ou os
direitos e obrigaes paternaes e conjugaes, consagrados por lei.
Art. 2042."
D. VI, 263; VII, 173, 450; VIII, 257, 260, 263.
Art. 4104." A mulher no p6de privar o marido, por convenfio
ante-nupcial, da administraiio dos bens do casal ; mas pde reservar para si o direito de receber, a titulo de alfinetes, uma parte
dos rendimentos de seus bens, e dispor d'ella livremente, comtanto
que nao exceda a tera dos dictoe rendimentos liquidoe.
D. I,
437; 111, 225; v, 113; VI, 386.
Art. 1105." As convenes ante-nupciaes no podem eer revogadas, nem alteradas por nova conveno, depois da celebrao do
casamento.- R. V, 325; VII, 314. - D. 111, 403, 642.
Art. 1106.O As convenes aiite-nupciaes, estipuladas em paiz
estrangeiro, entre subditos portuguezes, regulam-se pelas disposiges da presente secgo; podendo, todavia, as dictas convenes ser
redigidas ou pela fhrma authentica, estabelecida n'esse pais, ou perante os agentss consulares do governo portuguez que ahi exiatirem.
Art. 1107.O Se o casamento fr contraliido em gaiz estrangeiro
entre portuguez e estrangeira, ou entre estrangeiro e portugueza,
e nada declararem nem estipularem os contrahentes ,relativamente
a seus bens, entender-se-ha, que casaram conforme o direito commum do paiz do conjuga varo, sem prejuizo do que se acha disposto n'este codigo relativamente aos bene immoveis.
181
Art. 1109." So exc.eptuados da communhto: - Art. 1099.0R. I, 797; 11, 422; IV, 168, 467; v, 539; VIII, 192, 197.-D. I,
809; 11, 390; IV, 117, 433; VI, 135; VII, 53, 130; VIII, 337.
1.' Os prasos de livre nomeat;o, emquanto n l o tomarem a natureza de fateosins hereditarios, como se dir no titulo respectivo;
2.O Os bens doados ou legados com a condip5o de iocommunicabilidade, ou os subrogados em logar d'elles;
3." Os bena doados pelo pai ou mi viuvos por morte do filho
de outro matrimonio, existindo irmos germanos do filho fallecido;
-Art. 1236.O
4." As duas teras partes dos bens que possuir o conjuge, que
passar a segundas nupcias, ou dos que herdar de seus parentes,
tendo, de anterior rnatrimonio, filhos ou outros descendentes;
Art. 1235.O
5.0 Os vestidos e roupas do uso pessoal dos esposos, e as joias
esponsalicias dadas pelo esposo antes do casamento.
5. unico. A incommunicabilidade dos bens, mencionados n'este
artigo, n3o abrange os fructos e rendimentos dos dictos bens, o valor das bemfeitorias, nem o prepo de prazo comprado na constancia
do matrimonio.
Art. 1110.O So igualmente incommunicaveis as dividas doa es~ 0 9 ,anteriores ao matrimonio, excepto :- Art. 1099.O - D. I,
"$?3
T I ,560; VIII, 318.
1.O
Se o outro consorte estiver pessoalmente obrigado, ou quizer obrigar-se ao pagamento d'ellas;
2." Se tiverem sido applicadas em proveito commum dos conjuges.
Art. 1111.O Comprehencleni-se entre as dividas anteriores, as
que resultam de qualquer facto anterior dos consortes, ainda que a
obri~a#ode pagar s6 venha a tornar-se effectiva na constancia do
matrimonio. -Art. 1099.O - D. I, 535.
Art. 4112: OJ credores pelas dividas mencionadas nos artigos
precedentes podem, todavia, fazer-se pagar, n%o chezando os bens
trazidos para o casal pelo devedor, pela sua metade dos adquiridos,
mas s6 depois.de dissolvido o matrimonio, ou havendo separayno.
Art. 1099.O - D. I, 533.
Art. 1113.0 As dividas contrahidas na constancia do matrimonio
por acto ou contrauto de ambos OS conjuges, ou pelo marido, aom
outorga da mulher, ou pela mulher, com nnctorisap?io do marido, ou
pela mulher s6, nos casos em que permittido pelo artigo l l l R . o ,
s?io communicaveis. -Art. 1099." - li. IV, 5; VI, 373; VIII, 369.
- D. IX, 210.
S. 1 . O Se os bens communs no forem sufficientes para o I :ir7
ments das dividas, de que trata este artigo, ficartio a elle sujeitos
os bens proprios de qualquer dos conjuges.
5. 2.O O conjuge que for obrigado a pagar pelos seas bena pro-
182
a3
Art. 1128.O h applicavel 4 mulher, quanto aoe seue bens mobiliarios separados da communho, e 4 tera parte doe seus rendirnentos, o que no zcrtigo 1118." fica disposto, relativamente ao marido,
Artt. llO1.O, 1129.O n.9
Acerca dos bens mobiliarios commune.
4." R. IV, 7.
9. uriico. Exceptuam-se d'esta dispoeiio os capitaes postos a
juros, aos quaes, bem como As outras duas teras partes dos rendimentos, e aos bens immobiliarios, 6 applioavel o que fica diepsto
no artigo 1119.O
Art. ii29.O Acerca das dividas dos conjuges, observar-se-ha o
seguinte : - Art. 1 1 0 1 . O - R. IV, 7 ; v, 66, 157.
D. 111, 497 ;
v, 62; VII, 254.
1.O As dividas anteriores ao oasamento sero pagaa pelos bens
do conjuge devedor;
As dividas contrahidas durante o matrimonio ser80 pagae por
ambos os conjuges, se conjunctamente x isso se obrigaram;
3," Se se tiver obrigado s o maritlo, ou 06 a mulher oom auctorieat$o d'elle, respondem pelas obrigaes contiahidas todoa os
bens proprioa do conjuge que se obrigou;
4." Se a mulher se tiver obrigado sem auctorisaZo do marido,
a6 respondem pelas obrigaes contrahidas os bens proprioe d'ella,
cmja livre alienato lhe B perinittida pelo artigo 1128.O
Art. 1130.O Se ou esposos declararem, que pretendem oasar-se
oom simples communho de adquiridos, os bens, que cada um dos
mwmor conjuges tiver ao tempo do casamento, oa depois houver
por successo, ou por outro qualquer titulo gratuito, ou por direito
proprio anterior, serao considorados e regidos como o d o orr bens
proprios, quando o casamento feito segundo o co8tume do reino.
Artt. 1100.0, 1125." - R. r i , 548.
Art. i131.O Os esposos com simples oommunho de adquiridos
devem, antes do seu casamento, inventariar ou no contracto antenupcial, ou em outra escriptura, ou auto publico, os bens que levam
para o casal, sob pena d'estes serem havidos como adquiridos.Artt. 1100.", 1125." - R. $11, 630.
5. unico. A anterior disposio abranger os bens supervenientes, mencionadoe no artigo precedente, se o inventario d'elles no
fr feito dentro de seis mezes, depois que vieram ao poder do conjuge a quem pertencem.
Art. 1132." A communh30 dos adquiridoe acaba nos mesmos casos, em que termina a communhgo universal. Artt. 1100.*, 1121.O,
1125."
Art. 1433." As dividas dos conjuges soei08 nos adquiridos, a n d o
anteriores ao casamento, se forem pagas pelos adquiridos, serao leArt.
vadas em conta na parte respectiva ao conjuge devedor.
110O.O
Art. 1134." Se os esposos pretenderem casar-se segundo o regimen dotal, e assim o declararem em seu contracto, observar-se-h30
as seguintes disposies. - Art. 1102.O - B. V, 47. - D. m, 262,
307, 308.
rt. 1135.O A mulher pde dotar-se a si propria com os eeus
bens, ou ser dotada por seus p a a ou por outrem, comtanto que todos os interessados intervenham, por si ou por seus procuradoree,
no mesmo con tracto.
Art. 1102.O D. 111, 307, 308.
Art. 1136." Podem ser objecto de dote tanto os beus mobiliarios,
como os immobiliarios, e tanto os bens, que a mulher j&possue,
como os que de futuro venha a adquirir por testamento ou crb intetlato. - Art. 1102.O - R. 11, 834. - D. 111, 307, 308.
Art. 1 1 3 7 . O Consistindo o dote em bens presentes liquidas, serto
estes especificados no contracto do casamento, ou em qualquer documento ou auto publico, anterior ao mesmo contracto; e, sendo
illiquidos, mencionar-se-ha no contracto a provenimcia do direito a
elles, devendo, n'este oaso, especificar-se, quando se liquidarem, sob
pena de serem havidoe como bens commane.
Art. 1102.O
D.
VIlI,
?C'?.
S. uiiico. Abrangendo o dote bens futuros, s r r b estee devidemente especificados dentro de seis mezes depois que vierem a poder do dotado ; aliirs serto tambem havidos corno bens communa.
Art. 1138.O Se o dote consistir em bens moveis, ser8 declarado
o valor d'elles no contracto dotal, sob a mesma comminaEo exArt. 1102." - D. 11, 337.
pressa no artigo precedente.
Art. 1139." Oa esposos podem estipular na escriptura dota1 fiana, ou qualquer outra cauo, ou designar os bens e m que deve reeahir a hypotheca. -Artt. ll02.O, 1221.O
Art. 1140." Se no dote, quer este seja constituido pela mulher,
quer pelo marido, quer por outrem, fr incluido dinheiro, ser este
convertido, dentro de tres mexes, contados desde O casamento, em
bens imnioveis, inscripes de assentamento, ou aces de companhias, ou dado a juros, por escriptura publica, com hypotheca. 0
dote em dinlieiro, que niIo fr converticlo na frma sobredicta, twse-ha coino i ~ oexistente, e entrard na communh80. -Art. llO2.*
R. 11, 640, 834 ; 111, 835. - D. I, 323 ; 111, 307, 308 ; VIII,
258.
Art. 1141.O Durante o matrimonio no pde constituir-se dote,
nem augmentar-se o constituido, salvo se fr por effeito de accesages naturaes. - Artt. 1102.O, 1153.O - D. VIIX, 292.
Art. 1142.O Se o dote tiver sido constituido pelos paes ou pelos
avs da dotada, serato as dotadores responsaveb pela importancia
186
I
i
'
187
188
mas os rendimentos d'ells sero communs, salvo havendo estipulao em contrario. -Artt.
1102.O, 1141.O-D.
i, 437; 111, 307,
308.
Art. 1154.O A mulher n2io gosa do direito de hypotheca quanto
aos bens mencionados no artigo precedente, nem de privilegio, que
lhe no possa competir por direito commnm.-Art.
1102.O
Art. 1155.O Os bens do marido, casado segundo o regimen dotal, sb havidos como proprios.
Art. 1102.'- R. V, 536.
D.
III, 307, 308, 654.
Art. 1156." Dissolvido o matrimonio, ou havendo separao, s e r i
O dote restituido 6 mulher, ou a seus herdeiros, com qiiaesquer outros bens, que direitamente lhes pertencerem. -Art. 1102.O
Art. 1157." O marido, ou os eew herdeirw, no sero responsaveia pela restituipo, mencionada no artigo precedente, se os bens
da mulher se perderem por accidente, que lhee no seja imputavel.
-Art. 1102.O
Art. 1158.O Se fizerem parte do dote bons immobiliarios, serato
restituidos, logo que sejam pedidos; mas os bens mobiliarioa, que
fizerem parte do mesmo dote, s podem ser exigidos passado um
annr, depois da dissolugo do matrimonio, ou depois de legalmente
R. [Ir,
se effaitiiar a separapo. - Artt. 1102.O, 1160.O 9. un.
512; VIII, 375.
9. iinico. D'esta moratoria ficam exceptuados os moveis conservados em poder do marido.
Art. 1159.O A mulher ou seus herdeiros podem, todavia, exigir
os juros logaes das sommas demoradas na frma sobredicta. - Art.
1102."
Art. 1160.O Se o doto consistir em usufructo, oensoe, f6ros ou
qi~inhes,a rostituipo se f a r i com a entrega dos respectivos titn108, cessando de fruir ou receber a s prestaas - Art. 1102.O
5. unico. A esta especie de bens no 6 applicavel a moratoris
concedida na ultima parte do artigo 1158.O
Art. li61.0 Se o dota consistir em dividas activas, responder&
o marido pelas quantias recebidas, e pela importancia d'aquellas
que AO perderem, ou acharem prescriptas por sua culpa ou negligencia. Quanto s demais, satisfar4 com restituir os titulo8 que tiver em seu poder.
Art. 1102.O
Art. 1163." Os fructos pendentes, e os rendimentos de quaesquer bens dotaes, ser30 partilhados entre o marido e a mulher ou
seus herdeiros, em propor~odo tempo que tiver durado o matrimonio no ultimo anno. -Art. 1102.O - R. IV, 416; V, 201. -D.
111, 41, 78; v, 392.
Art. 1163." O marido, ou seus herdeiros, t6em direito de serem
pagos, pela mulher ou por seus herdeiros, das bemfeitorias necesa r i a s e uteis, mas s na importancia do valor accrescido ao tempo
da rmtituio. As bemfeitorias voluptuarias a6 podem sor levanta-
1%9
das pelo marido ou pelos seus herdeiros, nos termos do artigo 500."
-Artt. 498.O, 499.O 5 1.O, 5 0 0 . O 9. 1.O, 1102.O-D. v, 392.
Art. 1164.O As despezas, e os encargos ordinarios dos bens dotaes, reputam-se compensados com o rendimento dos mesmos bens.
-Art. 1102.O -D. I, 437.
Art. 1165." As regras, Acerca da reatituiso doe bens dotaes, 090
applicaveis restituip&o dos proprios da mulher. -Artt. 1102.a,
1156." a 1159.O - D. I, 437; v, 113.
Das dosg6es entre esposados
190
CODIQO
CIVIL PORTUGUEZ
t 92
l.93
13
194
Art. 1205.0 A separaIo a6 p6de ser requerida pclo conjuge inD. I, 307.
nocente.
Art. 1206." O conjuge, que pretender a dicta separapto, recorrer ao juiz de direito da comarca do seu domicilio, ou residencia,
para que este faa convocar o conselho de familia, que ser8 composto de seis parentes mais proximos de um e de outro conjuge, trea
de cada lado, e do competente magistrado do ministerio publico, que
ter voto meramente consultivo. - Artt. 1093.0, 1209.O 9. 3.0 C. PROC.,artt. 21." n.O 4.", 444.O-R. I, 302; 11, 42; IV, 365,
558, 606 +; V, 1GO; VII, 48; VIII, 574.-D.
I, 5, 51, 65, 143,
342; 11, 67 ; III, 209, 247, 433; 111, 58, 557; IV, 159, 211, 385,
428, 482, 591 ; IV, 117, 191, 270, 501 ; v, 470; VI, 551 ; VII, 236.
S. 1.0 A falta de parentes ser supprida com os amigos da familia, e a d'estes com homens bons c?a visinhana.
S. 2." Em caso de empate, clecidir& o juiz.
S. 3." Nomeado o consclho de familia, sero ambas as partes
ouviclas sobre a constituio d'elle, e poder30 requerer a substituio dos membros, em que se derem algumas das circumstancias
mencionadas nos n.08 I.", 2.", 3.") 4.", 5." e 6." do artigo 234." Igusl
requerimento podero fazer, offerecendo-se a provar, na falta c l a ~
dictas circumstancias, alguma (!as seguintes :
1 . O Suborno ;
2." Interesse na separa$?io.
S. 4 . O A mulher poderk requerer ao mesmo tempo o deposito provisorio, quer ella seja a queixosa, qyer seja queixoso o marido.
Art. 1207.O O conselho de faniilia, ouvido o ministerio publico,
e as partes, e no conseguindo reconciliar estas, examinar& quaesquer provas, que se deduzirem perante elle Acerca da questo, e
resolver&: C. PROC.,
art. 392."- R. IX, 483. - D. I, 307, 342;
rv, 325; v, 151, 267; VI, 551 ; VII, 453; VIII, 386; IX, 130.
1." Se dove, ou no, auctorisar a separa3o das pessoa8 ;
2." Qual deve ser a somms dos alirneritos, se algum dos conjuges separados carecer d'elles, e o outro tiver meios de Ih'oir prestar;
3." E, finalmente, havendo filhoe, sobre o modo de providenciar
a respeito d'ellee, se os conjugee se no accordarem amigavelmente
Acerca d'isso. -Artt. 1093.", 1209." S. 3.'
Art. 1208.O As decises do conselho de familia ser30 homolog*
das pelo juiz de direito, e d'ellas nlo haverti recurso, excepto no
caso do n." 2." do artigo precedente, quanto verba dos alimentos.
- R. IX, 483. D. I, 307.
Art. 1209." XO caso dos n.OS li0e 2O
. do artigo 1204.", licito
s~ conjuge offendido recorrer ao conselho de familia, ou intentar
contra o outro conjuge a competente aco criminal. -C. PROC.,
rtrt. 471." -R. IX, 521. D. III, 702.
5. 1." PoL.Bm,se o conjrige offensor reincidir, poder8 o conjuge
I
I
195
ar
exercer antecipadamante direitos, dependentw da dissdupo do matrimonio. - R. IX, 480. -D. I, 325.
Art. 1218." Seja qual fr o modo, como a separaiio se bpa, ser&
sempre licito aos wnjugeb~restabelecer a sociedade conjugal, noe
termos em que tinha sido constituida, comtanto que o f a p m por
acto de conciliaflo perante o reepectivo juiz de paz.
5. unico. Esta reconciliao em nada prejudimr quaesqdier direitos de terceiro adquiridos durante a separao,
Da simples separago Jndioial d o i bens
197
Art. 1226.O A separalo de bens nlo exonera a mulher de concorrer, para as despezas do casal, com os rendimentos doa seus bens,
em proporo dos seus haveres, com relao aos do marido. -R. I,
53.
Art. 1227.O Esta separa#o de bens n l o pde fazer-se por conven30.-R.
v, 325; rx, 463. -D. VI, 528.
Art. 1228.O Os credores especiaes de qualquer doa conjuges podem intervi: como oppoentes na demanda de separato.
Art. 1229.O Os effeitos da separalio podem seiB annullados por
conveno entre os conjuges, comtanto que seja celebrada por escriptura, ou auto publico, e annnnciada pela mesma frma, que fica
determinada para o requerimento e sentena de separa30. -C.
PROC.,art. 483.O
9. unico. Os effeitos d'esta eomenb, pelo que toca a terceiroa, 86 comeam a correr desde a data dos referidos annuncios.
Art. 1230." Ainda que no haja aepara80 judicial de bens, s
mulher ter8 sempre o direito de embargar de terceiro, sem n e m sidade de auctorisa80 do marido, qualquer executo feita sobre OS
rendimentos dos seus bens dotaes, ou proprios, administrados pelo
marido, se por essa execuo f6r privada dos necessarioa alimentos.
Art. 1192.O n.O 3."- C. PROC.,art. 924.O -R. I, 752,; v, 91;
IX, 227. - D. I, 437; IV, 271.
AI%. i231.O Fosse qual fome o contracto do dissolvida casmento, o conjage, qpe, por morte do outro, se achar sem meios de snbdistencia, ter8 d~reitoa ser alimentado peloa rendimentos dos bens
deixados pelo fallecido, sejam de que natureza forem. -Art. 87."
8. un. -D. IV, 268; v, 17, 450; VI, 386.
9. anico. Esta dispoeiLo nto abrange os bens, de que o conju:
ge faltecido tenha sido mero usufructusrio.
Art. 1232.O Os alimentos durarro, emquanto o alimentado d'elles precisar, ou no passar a segundas nupcias, e serIo taxados pelo
prudente arbitrio do julgador, em proporfio dos rendimentos doe
sobredictos bens, e conforme s necessidade e condilo do alimentado, salvo se as partes se accordarem sobre isso amigavelmente.
5. unico. A disposiEo d'este artigo verificar-se-ha, haja ou no
filpos do matrimonio, e ainda quando o conjuge defuncto tenha deixado filhoa, havidos de o ~ t r omatrimonio anterior.
Art. 1233." A viuva, que quizer contrahir segundas nupcias, antes de terem decorrido trezentos dias depois da morte do marido,
ser4 obrigada a fazer verificar se est8 ou nno gravida. -Art. 157."
-C. PROC.,art. 650.O - D. VIII, 275.
Art. 1234.O A viuva, que casar, desobedecendo ao que fica disposto mo artigo precedente, perder8 todos os lucros nupciaes que
por lei ou convenHo tenha recebido ou haja de receber por parte
do marido anterior, os quaes passarlo aos legitimos herdeiros d'elle;
e o segundo marido no pode& contestar a sua
relativamente ao filho que nascer, pasiados cento e oitenta dias depcis de
seu casamento, salvo, comtudo, o direito do filho para reclamar, se
assim lhe convier, a paternidade do marido anterior, podendo proval-a.
D. VIII, 278.
Art. 1235.O 0-varIo, ou a mulher, que contrahir segundas nupcias, tendo filhos ou outros descendentes successivaia de anterior
matrimonio, nso poder communicar com o outro conjuge, nem por
nenhum titulo doar-lhe mais do que a tera parte dos bens, que tiver ao tempo do casamento, ou que venha a adquirir depois por
doato ou herana de seus ascendentes ou de outros parentes. Artt. 1109.0 n." 4.", 1237.O - R. 11, 167, 753; v, 165; VII, 372;
VIII, 246; IX, 7. - D. I, 359; 11, 278; IV, 194, 454; V, 148,165,
355; VI, 565; VII, 13, 53, 130, 140, 269, 293; VIII, 69, 466.
Art. 1236.O Se ao dicto varo ou mulher ficarem de algum dos
filhos de qualquer dos matrimonios bens, que este filho houvesse
herdado de seu fallecido pai ou mBi, e existirem irmos germanos
d'equelle filho fallecido, a estes pertencer8 a propriedade dos mesmos bens, e o pai ou a mfti a6 ter o. usufructo. - Artt. 1109." n.O
3 . O , 1993.O 8. un. - R. 11, 743, 767; 111, 395; v, 167; VI, 185,
436; VII, 372; VIII, 246. -D. I, 356, 565, 609 ; 11, 56, 67; III,
163, 194, 321 ; VII, 530; VIII, 81.
Art. 1237." A mulher, que contrahir segundas nuycias depois de
oompletar cincoenta annos, no poder alhear por titulo algum,
desde o dia em que haja contrahido o segundo matrimonio, a propriedade das duas teras partes dos bens mencionados no artigo
1235.", emquanto tiver filhos e descendentes, que os possam haver.
- R. 11, 167; IV, 268 ; VII, 151. - D. I, 359.
Art. 1238.O O varo, ou a mulher, com filhos de anterior m'strimonio, que casar com pessoa que os no tenha, presumir-se-ha
casado, no havendo convenp&oem contrario, segundo O costume do
reino, salvo o disposto n'esta secHo, que ser sempre mantido.
D. IV, 194; VI, 565 ; VLI, 55.
199
DA SOCIEDADE UNIVERSAL
DA SOCIEDADE PImICULAB
201
202
relagzo
a teroeiro
Art. 1272." Os socios no sZo obrigados solidariamente pelas dividas 'da sociedade, nem al8m da sua parte no fundo social, excepto
havendo conveno expressa em contrario. -Art. 2179.O
Art. 1273.O Os socios s?la responsaveis, para com os seus crcdo-
203
res, por quotas proporcionaes s suas respectivas partes na sociedade, salvo havendo expressa conveno em contrario. - Art. 2179."
Ilrt. 1274." Oa credores da sociedade preferem aos credoree de
cadalum dos socios, pelo que toca aos bens sociaes; mas podem os
credoree particulares d e cada socio penhorar, e fazer execuo, na
parte social do devedor. -Art. 2179.0
8. unico. N'eate ultimo caso. ficarai, dissolvida a sociedade. e o
executado responder0 por perdas e dnmnos, para com os oiitros socios, verificando-ee a dissoluo extemporaneamente. - Art. 1276."
n." 5."
u
Art. 1275." A sociedade comea desde a celebra2lo do contracto, nos termos do artigo 1240.", se outra cousa no fr accordada;
fica, porm, sem effeito, se promettendo algum dos socios conferir
a propriedade, ou o uso de alguma cousa essencial existencia da
sociedade, a entrega d'essa propriedade ou d'esse uso nHo chegar a
redisar-se. - Art. 21'79."
Art. 1276." A sociedade acaba : - Art. 2179.O
1 ." Findo o tempo por que foi contractada;
2 . l'eln extinco do seu objecto;
3." Por se achar preenchido o fim d'ella;
4." Pela morte ou pela interdico de algum dos socios;
5." Pela renuncia de algum dos socios, e no caso do artigo 1274.O
S. unico.
Art. 1277." A sociedade continuar, comtudo, ainda que fallea
algum dos socios, se tiver sido estipulado que, n'esse caso, a sociedade continuaria com os seus lierdeiros, ou com os socios existentes.
- Art. 2179.O
8. unico. N'este ultimo caso, os herdeiros do fallecido sb tero
direito 4 parte que a este pertencer no momento da sua morte, conforme o estado da sociedade, e sc participaro dos direitos e obrig a g e s posteriores, que forem dependencia neceasaria dos direitos
adquiridos pelo fallecido.
Art. 1278." A dissoluo da sbciedade, pela renuncia de algum
dos socios, s6 Q permittida nas sociedades de durao illimitada,
salvo o disposto no artigo seguinte. - Art. 2179.O
8. 1." Esta renuncia s6 produz effeito, sendo feita de boa f, em
tempo opportuno, e notificada aos socios.
9. 2." A renuncia 6 de m i f, quando o socio renunciante pretende apropriar-se exclusivamente dos beneficias, que os socios so
propunham colher em commum.
5. 3." A renuncia serai, havida por inopportuna, se as cousas no
804
CODIGH)
CIVIL PORTUBUEB
estiverem no seu estado integral, ou se. a sociedade pod6r ser prejudicada com a dirraioluo n'esse momento.
Art. 1279.O A rrociedade, por tempo determinado, no p6de ser
dissolvida por effeito de renuncia de algum dos socios, sen%ooccorrendo causa legitima. -Art. 2179.O
9. unico. E causa legitima a que resulta da incapacidade de algum dos socios para os negocios da sociedade, ou da falta de cumprimento das suas obrigapes, ou de outro facto semelhante, de que
possa resultar prejuizo irreparavel 4 sociedade.
Art. 1280." So applicaveis As partilhas entre os socios as regras geraes, que regulam as partilhas entre coherdeiros. - Artt.
2138.O e segg., 2179.O
SECAO V
DA EOCIEDADE FAMILIAB
205
pra B feita em commum, se para isso no tiverem sido especialmente auctorisados pelos outros aocios; nalva a indemnisapo da sociedade, so essas acquisies tiverem sido feitas com fundos communs.
- Art. 2179." -R. v, 630; VIII, 196. - D. 111, 356; v, 371;
VIII,
363.
Art. 1288.O As perdas e damnoe, que, por caso fortuito, padecerem os bens de algum dos socios, recahiro sobre o proprietario.
-Art. 2179."
Art. 1289.O Dissolvida a sociedade, far-se-ha a partilha pela
frma seguinte, salvo havendo estipulalo em contrario. - Art.
21 79."
Art. 129Q.O Se houver immoveis, indivisoa ao tempo em que comear a sociedade, aerto repartidos igualmente por glebas, ou por
valor entre todos os socios, se alguns no tiverem direito certo a
maior por(;o. - Art. 2179.O -R. v, 84.
Art. l291.O Se existirem fructos, ou quaesquer proventob, resultado da cultura dotr immoveis, na qual alguns dos socios hauverem trabalhado, e outros no, fsr-se-ho dois montes : o primeiro
ser repartido entre os proprietarios dos immoveis, em proporgo do
seQ capital ; o segundo ser4 repartido, por cabea, entre os que trsbalharam. - Art. 2179.O - R. v, 178.
Art. 1292.O Se algum dos socios tiver filho, ou mulher, que igualmente trnballiasse, observar-se-ha o seguinte :'as mulheres vencer%ometade da quota dos homens; e os filhos, o que merecerem, e
que, attendendo As circumstancias, Ihes for assignado. -Art. 2179.O
-R. V, 179.
Art. 1293." Se, todavia, algum doe filhos, que nHo tenha trabalhado na cultura, houver contribuido para o casal em outra eapecie
de industria, ser contemplado como os que trabalharam.-Art.
217.9." -R. V, 243.
Art. 1294.O Se houver na sociedade gados empregados na cultura, .que sejam proprios de algum dos socios, ser aasignada ao
proprietario, tirando-se do segundo monte, a parte que parecer razoavel. - Art, 2179.O
Art. 1295.O Se houver bens adquiridos, serto repartidos conforme a regra de propor"a ordenada no artigo 1290.O- Art. 2179.O
- a.~ r t .1296.O
290.
'
Se os socios houverem
V.
"i
207
Da garoeria peouaria
208
Art. 1317.O O proprietario, cujo gado fr indevidamente alienado pelo pensador, tem direito a reivindical-o, excepto sendo esse
gado arrematado em praa, ficando, nl&a hypothese, salvo o seu
direito por perdas e damnos contra o pernador, que o n?o haja
avisado a tempo.
CAPITULO 111
Do mandato ou proonradoria
209
DO OBJEOTO DO MANDATO, E
s~cAo111
Art. 1335,.O O mandatario Q obrigado a. cumprir o seu mandato,
D. 111, 628.
nos termoa e pelo tempo por que lhe foi conferido.
Art. 1336.O O mandatario deve dedicar 8 gerencia de que 6
encarregado a diligericia e cuidado, de que 6 capaz, para o bom
desempenho do mandato; se a s ~ i mo no fizer, responder& pelas
perdas e damnos a que d6r causa.
Art. 1337.O O mandatario no p6de compensar os prejuizoe, a
que deu causa, com os proveitos que, por outro lado, tenha diligenciado para o seu constituinte.
Art. 1338." O mandatario, que exceder os seus poderes, serA
reaponsavel pelas perdas e damnos que causar, tanto para com 01
14
constitainte, como para com qualquer terceiro com quem haja contractsdo. -R. IV, 598. - D. III, 424.
Art. 1339.O O mandqtario 6 obrigado a dar contam exactas da
sua gerencia. - C. PROC?.,art. 611.O e seg.
Art. 1340.O Se o mandatario distrahir, em proveito seu, o dinheiro. do seu constituinte, ser& responsavel pelos juros, desde que
se achar constituido em mra, se esse dinheiro os n2lo vencer por
oiitro titnlo.
Art. 1341.O Sendo varias pessoas encarregadas conjunctamente
do mesmo mandato, responder cada uma d'ellas pelos seus actos,
se outra cousa no fr estipulada.
5. nnico. No caso de inexecupb do mandato, ser8 a responsabilidade repartida, por igual, entre os mnndatarios.
Art. 4342.O O mandatario no pds encarregar a outrem o cumprimento do mandato, se para isso no lhe tiverem sido dados poderes; e se lhe forem dados sem designao de pessoa, reeponder6
pelo substituido, sendo esto not~riamenteinhabil ou insolvente.
Art. 1343.O O mandatario substituido tem para com o mandant e os mesmos direitos e obrigaes, que tinha o mandatario origina~io.
S E Q ~ OIV
Art. 1344.O O constituinte tem obrigago de indemnisar o mandata150 de todas as despezas, que este fizer, e de todos os prejuieos, que lhe provierem do cumprimento do mandato, com tanto
que o dicto mandatario nfo excedesse os seus poderes, e procedcsse
de boa f. -R. IV, 574, 598; VII, 357.
Art. 1345.O O constituinte no pde escusar-se de cumprir todas as obrigaes, qiie o mandatario houver contrahido em seu noIV, 598.
me, dentro dos limites do mandabo. - Art. 1350.O-R.
Art. 1346." No licito ao constituinte eximir-se de cumprir o
que lhe ordenado nos artigos antecedentes, com o fundamento d e
no ter percebido os proveitos, que do mandato esperava.
Art. 1347.O O constituinte 6 obrigado a pagar ao mudatario os
salarios estipulados, ou que lhe sejam devidos, conforme o que fioa
dispoato no artigo 1331.O, ainda que o mandato no tenha sido vantajoao ao dicto constitiiinte, excepto quando isso acontecer por culpa OU negligencia do mandatario. -R. IV, 574.
Art. 1348." Se muitas pessoas houverem constituido um s6 msndatario para algum negocio commum, s e r i cada um das w n d t u i n tss solidariamente responsavel por todas as obrigaaee, que resultarem da execu2lo do mandato, salvo o regresso do constituinte,
que
. - - haja pago, contra os outros, pela parte respectiva a ca&a u m
21.1
Art. 1349.O O mandatario tem direito d e retenplo sobre o objecto do mandato, atO que esteja embolsado do que, em razEo d'este,
se lhe deva. -R. vIrI, 222.
DO MAND-\TO JUDICIAL
1334.O
101:
1 Como n'este artigo 80 nlo imluiu a incompatibilidade, que devia waultar da falta das h*ibilitaGesesigidas pelo decreto de 6 de setembro de 1866,
que regulava o exercicio das func3es de solicitadores forenses, e se suscitassem dvidas a tal respeito, foi publicado, para esclarecer o regular a investid ~ r na
a procuradoria judicial, o seguinte
Attendendo ao que me representou O minietro e secretario d'estado dos negocio~ecolesiaaticos e de justia, e tendo em vista o que dispe o #. 12.0 do
@
212
1.p'
2.0 As mulhere~,excepto em causa propria, ou doa seus ascendentes e descendentes ou de seu marido, achando-se estes impedidos ;
3 . O Os juizes em exercicio, dentro dos limites da sua jurisdic9";
4 . O Os escrives c officiaes de justia nos respectivos julgadoa,
excepto em causa propris;
0th
i A folha corrida foi eubatituida pelo certi6cado de registo criminal, instituido pelo
dooretd de 7 de novembro de 1872 (Dlarw do &verno n . O 258), que diz sssiin:
.,Art. 40." O certificado de rogisto crimiual fica sribstitiiindo a folha corrida pata to@oe w effeitos..
213
14
Art. 1 3 5 5 . O O mandato judicial- a6 pc'ide ser conferido por procuao publica, ou havida por tal. - Artt. 1320.0, 1322." -R. IV,
8, 408; V, 89; VII, 361; VIII, 163. - D. v, 421; VI, 256.
Art. 1 3 5 6 . O No ser& admittida em juizo procuraplo a &us ou
iaie procuradores, com a clausula de que um nada possa fazer sem
s outros; m a s podem conferir-se os mesmos poderes a differentes
reaaoas simultaneamente.
Art. 1357." S e os procuradores do juizo, por attenpo h parte
215
C~DIGO CIVIL P O R T ~ U E Z
E916
Art. 35.0 Os solicitadores encartados, nos termos do decreto de 6 do ~etembro de 1Efi6, ficam ern tudo equiparados aos que o forem em conformidade do
presente decreto, gosando do9 mesmos direitos e sujeitos 4s mesmas obrigaes.
Art. 36.0 Os pretendentes a solicitadores que tiverem sido examinados, em
conformidade do decreto de 6 de setombro de 1866, no seriro obrigados a nove
exame, podendo ser approvados pelos conselheiros presidentes das respectivas
relaGes, e ficando, caso lhes seja a nomealo approvada, sujeitos Ae disposi93es do prencnte decreto.
Art. 37.0 Os solieitadores que j4 estiverem nomeados pelos consellieiros
presidentes das rela;>espodero ser approvados pelo governo sem preceder nova nomeao.
O ministro e secretario d'estado dos negocios ecclesiasticos e de justia O
tenha assim entendido e faa executar. Par;e, em 12 de novembro de 1869. REI. JosC Luciano de Castro.
(Dia& do Governo, n.0 262).
293.
Art. 1367." Se, em consequencia da morte do mandatario, expirar o mandato, devero os seus herdeiros avisar o constituiate, e
fazer entretanto o que fr possivel para evitar qualquer prejuizo
d'este. - Art. 1369.O n.0 1." - R. I, 147.
Art. 1368.O E m caso de renuncia do mandatario, ser este obrigado a continuar com a gerencia, se do contrario poder seguir-se
algum prejuizo ao constituinte, em quanto eate no for avisado e
no tiver o tempo neceasario para prover aos seus interesses. Art. 1369.O n." 1."
Art. 1369.O Os actos praticados pelo mandatario depois da expirao do mandato no obrigam o constituinte, nem para com o
mandatario, nem para com terceiro, excepto :
1 . O Nos casos dos artigos 1386.O, 1367." e 1368.O;
2." Se o mandatario ignora a expira930 do mandato;
3.0 Se o mandatario, auctorisado a trsctar com certa e determi.
nada pessoa, houver com ella contractado, ignorando esta si expira930 do mmdato, posto que o dicto mandatario a no ignorasse.
VI,
a9
9. unico. N'este ultimo caso, porem, o mandatario 8 responsav01 para com o constituinte por todas as perdas e d a m o s , a que
b r oausa.
CAPITULO IV
Do oontracto de prestag de servi~os
147.
Art. 1375.O No sendo o rrervipal ajnstado para certo e deterniinndo servio, entender-se-ha, que 6 obrigado a todo e qualquer
u u r v i ~ ucompativel com as suas foras e condiIo.
520
I1
221
5. unico. Se o amo nilo fizer o desconto no momento do pagamento, no ter aco contra o servial, senEto durante um me5
depois da sua despedida ou do termo c10 contrrcto.'
Art. 1389." O contracto de servio dos menores a6 pde ser celebrado com as pessoas, a cujo cargo elles estiverem.
Art. 1 3 9 0 . O Mas se, por acaso, o menor n%o tiver quem o represente, observar-se-ha o seguinte: - D. VIII, 496.
1." Se o menor no exceder dez annos de idade, sendo do sexo
masculino, e doze, sendo do feininino, s ser obrigado o amo aos
alimentos ;
2 . O Se exceder esta idade, vencer tudo o que fs de costume
na terra, relativamente aos serviaes da mesma condip2lo e idade.
DO BEBVIO SILABIADO
SECAO
111
DAS EHPBEITADAS
232
CODIGO CIVS
PORTUGTIB~
223
Art. 1409." Os vencimentos dos que exercerem artes e profisses liberaes, sero ajustados entre os que prestarem essa especie
da servios, e os que os receberem.
9. unico. E m falta de ajuste, os tribunaes arbitrar50 os vencimentos, conforme o costume da terra. A verba dos vencimentos regulada por este costume poder&, corntudo, ser modificada, tendo
atten8o 5 iniportancia especial do servipo, reputao de quem o
houver prestado, e s posses de quem o houver recebido.
Art. 1410.O Diz-se recovagem, barcagem e alquilaria o contra&o, por que qualquer ou quaesquer pessoas se obrigam a transportar, por agua ou por terra, quaesquer pessoas, ou snimaes, alfaias
ou mercadorias de outrem.
Art. 1 4 1 1 . O Este contracto ser regulado pelas leis commerciaes,
e pelos regulamentos administrativos, se os conductores tiverem
constituido alguina empreza ou companhia regular e permanente.
E m qualquer outro caso, observar-se-hlo as regras gerrres dos contractos civis, com as modificaes expressas n a presente secgo.
Art. 1412." Os recoveiros e barqueiros sero havidw, para todos os effeitos, por depositarios dos objeetos conduzidos, desde O
mornenta rn que estea Ihes forom entregues.
24
de, sobre a quantia da retribuib devida por este Bquelle, o hospede satisfarh, depositando perante a competente auctoridade judicial do logar, onde 8 situada a pousada, toda a quantia pedida.
- C. PROC.,art. 389.O
S. unico. A contenda ser& resolvida, attendendo-se aos preos
ordinarios da terra, quanto aos objectos ministrados, e aos servios feitos ao hospede, e a divida liquidada ser4 paga pela somma
depositada. O excedente, havendo-o, ter& a applicato que o depoaitante houver indicado, ou, na falta de indicao, continuar
em deposito, at8 que o depositante venha, ou mande recebel-o.
DA APREHDIZAOEY
Art. 1424.O Chama-se contracto de prestalo de servio de ensino, ou contracto de aprendizagem, aquelle que se celebra entre
maiores, ou entre maiores e menores devidamente aactoreados, pelo
qual uma das partes se obriga a ensinar 9, outra uma indnstria ou
um officio. -Artt. 224.O n." 7.O, 243.O n." 5 . O
Art. 1425.O Este contracto 06 p6de ser rescindido nos casos seguintes :
1.O Por inexecn4to das obrigqges contrahidas por uma au por
0111 ra p r t e ;
8." Por mau tratamento da parte do mestre;
3.O
Por mau procedimento da p a r t ~do aprendiz.
8. unico. Nos diversos casos d'este artigo, havers a q I o de indemnisapo de perdas e damnos, contra o que der csusa re.esci&o
do contracto.
Art. 142.O Pbde ser reescindido todo e qualquer eontracto d'esta
eapeaie, em que o aprendiz se tenha obrigado a h b a l h a r por tanto
tempo, que o seu trabalho viria a valer mais do dobro da, retrihito que rasoavelmente deveria dar ao mestre, pagando o ensino a
bh&o.
A?t. 4427." Nenhum aprendiz, antem &s q n & m annoir, @de ser
obrigado a trabalhar mais de nove horas em cada vink e quatro;
nem, antes de dezoito, mais de doze.
Art. 1428.O O meetre no pohA reter o apren&, d6m do
tempo convencionado an do oostztme. Se a, fim nem
ajuste,
ser4 obrigado a pagar-lhe o servio que prestar.
M.4429.O Se o aprendiz abandonar o mestw, eem u m m s a ,
antes de acabado o tempo do ajuste, poder4 a mestre emsndal-o,
ou a pessoa que o haja abonado, ou que tenha contractado por elle,
pela indemnisato do prejhizo, que lhe reeultar da inexecno do
contracto.
Art. 1430." Eete contracto termina:
25
226
228
CODIGO CIVLL P O R T U G U ~
CAPITULO V
po da doa@.
"
1
I
8 9
I."
t c ~ i -o
i
1i.O
230
'
Oo, na parte em que exceder o valor dos encargos impostos. I, 269; III, 30, 201, 300; v, 460, 527, 541.
Art. 1456." As doac;es, que tiverem de produzir os seus effeitos entre vivos, so irrevogaveiu duu(1e q u e forem acceitas, excepto
nos casos declarados na lei. - R. IX, 500.
Art. 1457." As doa~es,q u e tivcrern de produzir os seus effeitos
por morte do doador, team a natureza de disposio de ultima vontade, e ficam sujeitas As regras edtabelecidas no titulo dos testamen-
D.
digo civil, e dos artigos 9.0 d a carta de lei de 31 de agosto de 1869, e 7.0, 3.
14.O, do regllamento de 30 dc junho de 1870, sendo d'esta deciso que vem
interpogto o presente recurso para o supremo tribuiial administrativo :
O que tudo visto e o mais dos autos, e a resposta do ministerio publico:
Considerando que, no accordo recorrido, a junta dos repartidores fez indevidamente applicao dos artigos 1454.O e 1455.0 do codigo civil, hypothese do recurso, por quanto tratando-se de urna questo de lanqampnto de imposto, deve esta ser resolvida pclas leis cspccixes que regulam este assumpto;
Considerando que, se o codigo civil nos artigos j.l. citados considera como
onerosas todas as doaes que trazcrn cwn~igocertos encargos, todavia, a cart a do lei do 31 do agosto de 1869, no seu artigo 9.0 e o regulamento de 30 de
junho dc 187'3, no 9. 14.0 do aitigo 7.0, rcstriiigem ii'eute poiito, para os effeitos fiscaes, a disposig%ogenerica do codigo civil, e sujeibm unicamente ao imposto do registo por titulo oiieroso as do ~esonerosas, em que se do bens
iinmobilinrios em pagamento de alguma divida ;
Considerando que, ainda que a dispodio dos artigos d a lei e do regulamento j citados seja pouco cuplicita, tendo offerecido duvida, se t l o dmente
se refere As dividas do doador, dc quc o donatario 6 credor, ou tambem LqnielIas quc (.ste tiver de pagar a tcrceiros, Q comtado certo que os mesmos artigos
n?io f:rxeiii expressa menpo Cestas ultimas ;
Consideraudo quc as leis fircaes so de interpretazo restricta, n l o devendo O julgador distinguir, onde a lei no distingue, nem ampliar as disposies
d'esta, alGm do que ella detcrmina ;
Considerando mais o officio da direco gcral dos proprios nacionaes, de
12 de maro de 1873, pclo qual se determina que nas doaes com obrigaplo
para o doado de pagar as dividas que oneram os bens transmittidos, t8o 86mente se deve o imposto do registo por titulo gratuito, sobre o valor liquido
dos bens depois de dcdueida a iinportancia das dividas ;
Coiisiderarido que n'ebt~sttlrrnos sRo improcedentes os fundamentos em que
a junta recorrida bascia a sua decis&o:
Hci por bem, conformando-me com a referida consulta, dar provimento,
e annullar a liquidapiio contra a qual se recorre.
O ministro e secretario d'estado dos negocios da fazenda assim o tenha
entendido e faa executar. Pao, em 26 de novembro de 1873. -REI. =Antonio de Serpa Pinaenbel.
Est8 conforme. - Repartigo central da direcgo geral dos proprios nacionaes, aeogo de impostos, 1 d e dezembro do 1873. = J O G O Pada da Mata
Leal.
E s t i conforme. -Secretaria do supremo tribunal administrativo, em 15
de janeiro de 1874. =Jos6 Gabriel Holbeehe, secretario geral.
(Diario do Governo, n.0 57 de 1874).
Esta disposipo foi reproduzida no artigo 7.0 d a carta de lei de 13 de abril
de 1874, que vai publicada no appendice.
1 Vid. nota antecedente.
I
I
231
tos. -R. VII, 330; IX, 500. D. 111, 373; V, 20; VI, 610; VIU,
70;. IX,. 257.
5. unico. A disposio d'este artigo no abrange as doapes para
casamento, ainda que hajam de produzir o seu effeito depois da
morte do doador.
Art. 1458." A doazo p6de ser feita verbalmente ou por escripto. -R. vxr, 565, 568; IX, 504.
5. 1." A doago verbal s6 p6de ser feita com tradio da cousa
doada, sendo esta mobiliaria.
5. 2.0 A doago de cousas mobiliarias, nHo sendo acompanhada
de tradio, s6 p6de ser feita por escripto.
Art. 1459." A doato de bens immobialiarios, ae o valor d'ellee
nEto exceder a ciilcoenta mil reis, poder ser feita por eecripto particular com a assignatura do doador, ou de outrem s een rogo, no
aabendo elle escrever, 0 de mais duas testemunhas, que escrevam
o seu nome por inteiro; se exceder aquella quantia, sd poder8 ser
feita por escriptura publica. - R. 111, 446. - D. I, 81, 150; VI,
386; YIII, 110.
9. unico. Estas doaes s6 produziro effeito em relapzo a tereeiros, desde que forem registadas, corno se determina no titulo
respectivo. - Artt. 949." n.O 4.O, 951m0,1472.O
Aft. 1460." k nulla a doapo, que abrange a totalidade dos
bens do doador sem reserva de usufructo. ou uue deixa o doador
. : ) I iieios de subsistencia. -R. I, 586; '111, i60. -D. 11, 161;
VIII, 370.
rt. 1461.O Se o doador fizer doaHo de todos os seus bens moveis e immoveis, entender-se-h, que a doao abrange os direitos
e aoes.
R. v, 597.
Art. 1462." Se o doador, em contracto de casamento, fizer doao de seus bens por morte, sem fazer reserva alguma, ou reservando alguns bens sem designapo d'elles ou de por@o certa, eu: .I ! .,c-ha, que reserva a tera dos doados. -R. 11, 41.
Art. 1463." So 0 doador, em contracto de casamento, dispozer
da sua tera legal, entender-se-ha, que reserva a tera da tera.
Art. 1464." Se o doador se finar sem dispr da reserva legal,
pertencerh esta ao donatario. -R. ~ v 469;
,
VI, 575.
5. unico. Se, porbm, a reserva tiver sido feita por estipulazo
expressa no acto da doao, e o doador se finar sem dispr d'ella,
pertencer a dicta reserva aos seus herdeiros legitimo8 dentro do
quarto grau, e a6 na falta d'estes accrescerb ao donatario.
Art. 1465." A doao caduca nlo sendo acceita em vida do doador, salva a disposio do artigo 1478.O
Art. 1466.O Se a doazo n3o fr acceita no proprio acto, e a acceitago n8o fr inserida no contexto do documento, do qual consta a
doao, ser depois averbada n'elle. -R. I, 586; 111, 160; v, 597.
Art. 1467." Sendo a doao feita a varias pessoas conjuncta-
232
m a t a , n2(o se dar entre ellas o direito de accrescer, salvo se o doador expressamente houver declarado o contrario.
Art. 1468." O doador no reeponderh pela evic5to da cousa doada, se a isso se no obrigar expressamente, salvas as disposig5ea
dos artigos 1142." e 1143."
8. anico. O donatario ficar, pordm, subrogado em todos oa direitos que possam competir ao doador, verificando-se a evico.
Art. 1469.O Se a doao fr feita com encargo de pagamento das
dividas do doador, entender-se-ha essa, clausula, n8o havendo outra
dedara80, como obrigando ao pagamento das que, ao tempo da
doapo, existirem com data authentica ou authenticada. - R. VII,
211. D. 11, 161.
M 1470.O Na falta de estipulala a respeito das dividas do
doador, observar-se-ha o seguinte. -R. VIII, 86, 551 ; IX, 504.
D. 11, 161 ; VIII, 193, 370.
9. 1 . O Se a doao fr de certos e determinados bens, o donat*
r i o no responder4 pebs dividas do doador, excepto no caso d e hypotheca ou de fraude, em prejuizo dos credores.
& 2 . O Se a doalo fr da totalidade dos bens, responder& o donatario por todas as dividas do doador, anteriormente contrahidas,
salvo havendo declara* em oontrario.
ArL 4471." As doaes de moveia ou dinheiro, feitas pelo'marido, sem consentimento da mulher, serIo levadas em conta na meaa d'rlie, excepto sendo remuneratoriaa ou de pouca importancia
Art. 1472.O A doa2lo legitimamente feita, seja de que valia f6r,
prodruirti todoe oe sema effeitos jnridioos, independenttmenta de insinuaBo ou de qualquer outra formalidade posterior , meema doa910, salvo o que fica disposto no . unico do artigo 1459." -R. 11,
489, Mil; VII, 385, 389, 398, 536, 654.
D. 111, 657; IV, 470;
v, 311, 461, 529; VII, 230.
rt. 1473.O O doador p6de estipular a reverszo da cousa doada,
com tanto que eeja a seu favor e no de outras pessoas, salvo nos
m o s em que a substituio testamentaria 6 perrnittida. -Art.
1867."-R.
11, 787; V, 118, 373.-D.
IV, 452; IX, 113.
Art. 1474.O A reverso, estipulada pelo doador a favor de terceiro, com quebra da disposio do artigo antecedente, 6 nulla, mas
neto produz a nullidade da doao.
Art. 1475." Os bens doados, passando, pela clausula de reveralio, para o poder da pessoa ou pessoas a favor de quem tal clauaula foi estipulada, passam livres de quaesquer cncargoa, que lhea
tenham sido impostos no tempo em que estavam em poder do donatario.
R. 11, 516, 623:
COblUO CIVIL P O B m m e
a34
1.O
Se o doador j tiver algum filho ou descendente legitimo,
vivo ao tempo da doao;
2." Sendo a doa980 feita para casamento.
Art. 1484.O Rescindida a doao por supervenioncia de filhos,
ierEto restituidos ao doador os bens doados, ou, se o donatario os
houver alienado, o valor dlelles. Art. 1489:0, 1501.0
9. 1 . O Se os bens se acharem hypothecados, subsistir a hypotheca ; mas poder& ser espurgada pelo doador, com regreaso contra o donatario, pelo que o dicto doador despender por essa causa.
-Art. 938.O 8. un.
9. 2.O Quando os bens n b pod6rem ser restituidos em especie,
o valor exigivel ser o que os dictos bens tinham ao tempo d a
doao.
Art. 1485.O Pertencem ao donatario os fructos ou rendimentos
dos bens doados, at6 o dia em que fr proposta a aco de revogao pnr superveniencia de filhos do doador. -Art. 1489.O
Art. 1486.O O doador nIio p6de renunciar o direito de revoga$210 por superveniencia de filhos.
Art. 1487.O A aco de revogao, por superveniencia de filhos,
a6 se transmitte a estes s a seus descendentes legitimos.
Art. 1488." A doaao pde ser revogada por ingratido :-D.
IV, 230; V ~ I , 291.
' 1.0 Se o donatario commetter algum crime contra a pessoa, bens,
ou honra do doador;
2.O Se o donatario accusar judicialmente o doador por crime,
em que o ministerio publico tenha aco, salvo se houver sido commettido contra o proprio donatario, sua mulher ou filhos, que ostejam debaixo do patrio poder;
3.O
Se, cahindo o doador em pobreza, o donatario reciisar soccorrel-o de modo proporcionado A importancia que, deduzidos os encargos, teve a doao.
Art. 1489.O & applicavel 4 revogapo da doao por ingratido
o que fica disposto nos artigos 1483." n." 2." 11484." e 1485." -R.
111, 687. - D. I, 248.
Art. 1490.O A aco de revogao por ingratidxo nto p6de ser
renunciada antecipadamente, e prescreve por um anno, contado
desde o facto que lhe deu causa, ou desde que houve noticia
dlelle.
Art. 1491.O Esta aco n3o p6de ser intentada, nem contra os
herdeiros do donatario ingrato, nem pelos herdeiros do doador, mas
ser transmissivel, se, porventura, se achar pendente ao tempo da
morte do doador. - R. VII, 179.
Art. 1492.O A doa~o,seja quem f$r o donatario, pde ser revogada ou reduzida por inofficiosa, se envolver prejuizo da legitima dos herdeiros legitimarios do doador. - R. V, 310; VI, 73.
D. 111, 308, 309; IV, 276; VII, 164.
235
9. 1." Nas, se o prejuizo da legitima no abranger o valor total da doaso, ser8 esta reduzida em tanto quanto fr necessario,
para que a dicta legitima seja preenchida.
$j.2." O calculo da terya, para se conheoer se ha ou no inofficiosidade, seri feito pelo modo estabelecido no titulo das suacesses. - Art. 1790."
Art. 1493." A reduco das doaoes inofficiosas comear8 pelas
doap3es testamentarias oix legados, e s6 se estender8 As doaes entre vivos, se no chegarem os bens legados. - Art. 1489.O D.
111, 308; x, 363.
Art. 1494." Se bastar rediic2lo parcial dos legados, ser8 esta
rateada entre os legatarios, salvo se o testador houver ordenado,
que para este effeito seja preferido um d'elles, ou que algum fique
exempto de tal encargo. - Art. 1489." -D. III, 308 ; X, 363.
Art. 1495." Se fr necessario recorrer s doaes entre vivos,
comeyar-se-ha pela ultima, em todo ou em parte; e, se n2to bastar,
passar-ae-ha i immediata, e assim por diante, emquanto doaes
houver. -Art. 2111.O 3. 1."
Art. 1496.O Havendo diversas doaes, feitas no mesmo acto ou
da mesma data, far-se-hs a reduco ,entre ellas rateadamente. Art. 2111." 5. 1.0
Art. 1497." Consistindo a doao em objectos mobiliarios, attender-se-ha, na reduco, ao valor, que elles tinham ao tempo da doa-
$ao.
3. unico. BBo ser imputada ao donatario a perda ou deteriorao dos objectos mobiliarios, se tiverem desapparecido, ou estiverem deteriorados por causa fortuita ou forpa maior.
Art. 1498." Consistindo a doao em objectos immobiliarios, ser
a reduco feita em especie. - R. 111, 639. - D. VI, 309 ; IX, 117.
9. 1.O A estas doaes applicavel o que fica disposto no 5.
unico do artigo antecedente.
8. 2." O valor dos bens immobiliarios doados serd calculado com
relao i epocher, em que se houver de fazer a reducpo, no se incluindo no calculo, nem o augmento de valor proveniente de bemfeitorias feitas pelo donatario, nem, por outra parte, a diminuio
d'eese valor procedida de deterioraes imputaveis ao mesmo donatario.
Art. 1499." Se algum immovel n t o pod6r ser dividido sem detrimento, observar-se-ha o seguinte :
5. 1.O Se a importancia da reduco exceder metade do valor,
haveri O donatario o resto em dinheiro.
9. 2." Se a reduc5o no exceder a dicta metade, repor8 o donatario a irnportancia da reducpo.
Art. 1500.0 Se, porhm, o donatario fr tambem coherdeiro, sb
poder4 reter o immovel doado, se o valor d'eese immovel no exceder o' da legitima do coherdeiro accumulado com o da doao redu-
236
d a . No caso contrario, o donatario entrar com o immovel doajo para o casal, e ser pago da legitima e da doaEto i'eduzida,
3m conformidade das regras geraes que regulam aa partilhas.
,
Art. 1501.O I? aapplicavel A revogapo, ou reduco por inofficio,idade, o que fica disposto nos artigos 1483.0 n.O 2.0 e 1484.O - R.
[I, 340, 376; 111, 178; VIII, 280; IX, 166.D. I, 248; VI, 145.
Art. 1502.O Se os immoveis se nXo acharem, ao tempo da revogapo ou reducqlo, em poder do donatario, ser este reaponssvel
pelo valor d'elles ao tempo da doao.
Art. 1503.O Esta acpzo prescreve, no sendo intentada dentre
de dois annoa, contados desde o dia em quo o herdeiro legitimario
haja acceitado a herana.
Art. 1504.O Se a doao consistir em moveis, e o donatario 196
achar insolvente, s poder20 os interessados demandar o immediato
sdquirente, pelo valor d'oeses moveis ao tempo da acquisio, tendo
eido transferidos gratuitamente, e no abstando a preacri 980.
Art. 1505.O O donatario, eobre quem rec.e revoga o ou wducgo de doao por inofficiosidade, s6 responde pelos fructoa e
rendimentos desde que demandado; aalvo sendo coherdeiro, porque, n'eese caso, responde por ellea desde a morte do doador.
i!'
CAPITULO VI
D o emprestimo
Art. 1506.O O contracto de emprestimo coneiste na cedencia gratuita de qualquer couaa, para que a pessoa a quem Q cedida se sirva d'ella, com a obrigaXo de a restituir em especie ou em couaa
equivalente.
Art. 1507.0 O emprestimo diz-se commodato, quando vewa aobw cousa que deva ser restituida na mesma especie; e mutuo,
quando versa sobre cousa que deva ser restituida por outra do meamo genero, qualidade e quantidade. -R. IV, 487. - D. I, 213.
Art. 1508.O O emprestimo 6 essencialmente gratuito. Logo que
o commodato ou o mutuo Q retribuido, toma aquelle a natureza de
aluguer, e este a de usura. - Artt. 1633.O, 1636.0 -R. IV, 276,
379. -D. I, 213.
Art. 1509.O Os direitos e as obriganes, resultantes do emprestimo, a&otransmissiveis, tanto aos herdeiros e representantes do que
empresta, como aos do que recebe o empreatimo. -D. v, 18,
Art, 1510." O commodatario 6 obrigado a restituir a cousa emprestada, findo o praso convencionado.
Art. 1511." Se no houver declarao sobre o praso do empsestimq entender-se-ha, que fora pelo tempo indispensavel para o uso
concedido.
Art. 1512." Se o uso da cousa emprestada no estiver determi.nado, poder$ o commodante exigil-a quando lhe aprouver.
D.
v. 18.
8. unico. Qualquer duvida, que se levante a este respeito, ser8
resolvida r ela declarado do commodante.
Art. 1k13.0 O commodante poder4 exigir a ;ousa, antes que finnecessidade urgente, ou
de o praso convencionado, s~brevindo~lhe
finando-se aquelle a quem o empreatimo foi feito.
Art. 1514.O O commodatario tem obrigao de velar pela conserva!io da cousa emprestada, como se fra sua propria.
Art. 1515." O commodatario fica tambem sujeito, pelo que respeita 6 cousa emprestada, fts mesmas obrigaes que o artigo 1451.0
impe ao depoaitario, em relao 4 cousa depositada.
Art. 1516." Se a cousa perecer, ou se deteriorar no uso que lhe
B proprio; ou por acontecimento fortuito ou fora maiur, n sendo
a dicta cousa empregada em uso differente d'aquelle para que foi
emprestada, ser4 toda a pwd-a ~ O Tconta do dono, salvo havendo
eatipula30 do contrario.,
5. 'unico. Porm, se, ainda no caso de fora maior ou de auontecimento fortuito, o commodatario, podendo salvar a cansa emprestada, no a salvou ou preferiu salvar as suas, deixando perder a
reatada, toda a perda ser5 por conta d'elle.
Art. 1517." Se o caso fortuito ou fora maior fr tal, que seja
obvio, que tal caso ou fora no se teria dado, se a cousa estivesse
em poder de seu dono, responder o commodatario -por metade das
perdas e damnos.
Art. 1518." O commodatario responde por perdas e damnos, desde o momento em que se acha constituido em m6ra.
Art. 1519." O commodatario 8 obrigado 4s despezas, que a cans s r v a ~ oda cousa naturalmente exige.
D. I, 144.
Art. 1520." Sendo dois ou mais os commodstarios, estaro d i dariamente adatriotos s mesmas obrigaes.
81%.1521." O commodante 6 obrigado :-Art. 1532.0
1
.
0 A indemnisar o commodatario das deapezas extritordinarias
e h v i t a v e i s que elle fizer com a c w s emprestada, eem que pw
irm o dioto commodatario gose do direito de reteqb;
238
CODIGO
CIVIL POBTUGUEZ
2.O A reparar os prejuizos que o commodatario padecer em rae80 dos defeitos occultos da cousa emprestada, se o commodante o
ngo preveniu, tendo conhecimento d'esses defeitos.
Art. 1532.0
Art. 1522." As aces por perdas e damnos, on por despezas feitas com a cousa emprestada, prescrevem dentro de um mez, contado desde a entrega da mesma couaa. - D. I, 433.
DO MUTUO
239
Art. 1535.O O emprestimo feito a menor, eem a devida auctorisao, no pde sqr exigido, nem do mutuario, nem do fiador, se
o houver. -Artt. 822.0 5. 2.", 1536."
5. unico. Porm, se o menor tiver pago a cousa pedida ou parte
d'ella, no ter& direito de pedir a sua restituipo.
Art. 1536.O A dispoai2to do artigo 1535." no produzir effeito:
- Art. 822." 5. 2."- R. I, 98.
1." Se o emprestimo fr ratificado por aquelles cuja auctoriaa:
po era, aliis, necessaria, ou pelo mutuario, depois da sua emancipao ou maioridade;
2." Se o menor tiver bens com livre administra30, que possam
responder pelo emprcstimo, at onde os dictos bens chegarem;
3." Se o dicto menor, achando-se ausente das pessoas a quem
pertencia auctorisal-o, se viu obrigado a contrahir o emprestimo
para seus alimentos.
CAPITULO VII
Dos oontractos aleatorios
Art. 1537." k contracto aleatorio aquelle, pelo qual uma pessoa
se obriga para com outra, ou ambas se obrigam reciprocamente, a
prestar ou fazer certa couaa, dado certo facto ou acontecimento futuro incerto.
Art. 1538.O Se a prestao em todo o caso obrigatoria e certa
para uma das partes, e a outra e6 6 obrigada a prestar ou fazer alguma cousa em retribuio, dado um determinado evento incerto,
o contracto aleatorio diz-se de rieco ou de seguro.
Art. 1539." Se a obrigaao de fazer ou prestar alguma cousa 6
commnm, e deve necessariamente recahir em uma das partea, conforme a alternativa do evento, este contracto aleatorio chama-se
jogo ou aposta. -R. 11, 194.
-Art. 4540.0 O contracto de rieco ou de aeguro, que n8o disser
respeito a objectos commerciaes, aer4 regulado pelas regras geraes
240
114.
1." No caso de c1010 ou fraude da outra parte, ou quando se der
alguma outra circumstancia das que, conforme as regrga geraes,
obstam a que os contractos produzam effeito;
2." Se a somma ou cousa tiver sido paga em resultado de perda
em jogo de azar.
9. 1 . O Diz-se jogo de azar aquelle, em que a perda ou o ganho
depende unicamente da sorte e nto das combinaes do calculo ou
da pericia do jogador.
Art. 1543.O As disposies dos artigos antecedentes 830 applicaveis As apostas.
R. 111, 623 ; VII, 114. - D. I, 248.
CAPITULO TTIII
Do oontraoto de oompra e venda
kw*
241
Art. 1553.O Podem ser objecto de compra e venda todas as cousas que ebtzo em commsrcio, e no so exceptuadas por lei ou pelos regulamentos administrativos. - R. 11, 10, 117, 217. - D. I,
154; .VII, 21.
Art. 1554.O S6 podem ser vendidos nos casos e pela f6rma e&belecida na lei :-R. VIII, 376. - D. v, 227 ; YIII, 132.
1
.
O
Os bens dos menores e dos interdictos, e quaesquer ouffos
que este'am em administrapHo;
2.O
s bens dotaes ;
3." Os bens nacionaes, municipaes ou parochiam, ou de qualquer estabelecimento publiao;
4.O
Os bens penhorados.
Crt. 1555.O Ninguem pde vender mnllo o que f6r propsedade
aua, .ou a que tenha direito; e se vender cousa, que pertenp a ouser8 o contracto nullo, e o vendedor responderti por perdas e
damnos, tendo procedido com dolo ou mS f6.
D. I, 164.
16
242
9. 'unico. O contracto ser&, comtudo, revalidado, e ficari Q vendedor quite da responsabilidade penal em que tiver incorrido, se
antea que se d a evico ou accusaIo, o dicto vendedor adquirir
por qualquer titulo legitimo a propriedade da cousa vendida.
Art. 1556." No pde ser objecto de compra e venda o dirbito
a herana de pessoa viva, ainda havendo coiisentimento d'ella, nem
o podem ser os alimentou devidos por direito de familia. - R. I,
197; 111, 599; IX, 469.- D. IV, 513, 516; V, 398; IX, 499.
Art. 4557." A venda de cousa ou direito litigiosos no 6 defeza;
mas, se o vendedor no declarar, como a cousa vendida 6 litigiosa,
responder por perdas e damnos, se a dicta cousa fr qvicta, ou se
no litigio se provar, que no tinha esse direito. - Art.'986.O e seg.
-R. 111, 377.
Art. 1558. h nnlla a venda de cousa que j no existe, ou nLo
pde existir, e o vendedor responder por perdas e damnos, se tiver procedido com dolo ou m f6.
9. nnico. Se, porm, a cousa vendida tiver perecido s em parte, ficar ao arbitrio do comprador desfazer o contracto, ou accei%ar a parte restante, reduzindo-se proporcionalmente o preo.
'E
D A 8 Q U E PODEM VEIPDEB
ht.4569: Podem vender todas as pessoas, que no ato legalmente inhibidas de dispor de seus bens, ou seja em raz8o do seu
estado ou da natureza da cousa. - R. 11, 10, 117 ; IV, 284. - D.
I, 565.
4rt. 4560.O Podem comprar todas as pessoas, que podem contractar, salvas as seguintes excepes. - R. 11, 789. - D. IV, 533.
w. 3S4.0 No podem comprar bens immobiliarios as associagea ou corporaies prpetuas, seno nos casos e pela frma em que
por lei lkba 4 plnittido.
Art. 1562.O Nlo podem ser compradores, nem directamente, nem
por i n t e r p b h pessua: Artt. 1669.O n." 2.", 2136.O - D. IV, 533.
1.0 Oa tx+andatarioa ou procnradaes, e os estabelecimentos,
qnanto aos kna, de cuja venda ou administrao se acham encarregados ;
2.0 Os tutores e os protutores, quanto aos bens dos seus tuteladas ,ouprtrtutebdos, duramte a tutela ou protutela;
3.0 Os testamenteiros, quanto aos bem da herana, em quanto
durar a teatamentaria;
4;0 Os funocionarim publioae, qirantto aos bens em caja venda
iiitbheiti, como Weq qmr -se& %ens sejam nacianaes, municipazs
eu pamehiaes, quer de medares, de interdiotoa au de qnrre8quer autrae pesmas.
243
Art. 1563.O NIo podem comprar cousa litigiosa os que n2o podem
ser cessionarios, conforme O que fica disposto no 9. unico do artigo
785.0, excepto no caso de venda de acpes hereditariss, sendo os
compradores coherdeiros, ou de os compradores possuirem bens bypothecados para segurana do direito litigioso. - D. IV, 533.
Ark. 1564.O No podem comprar nem vender reciprocamente os
casadoa, excepto achando-se judicialmente separados de pessoas e
bens.
Artt. 1216.O) 1660.O n." 2."- R. VIII, 4. -D. ix, 19.
5. unico. No ser&, comtudo, havida como venda prohibida entre cllesdoe a cessIo ou doao em pagamento, feita pelo conjuge
devedor ao seu consorte, por causa de alguma divida legitima.
Art. 1565.O NZto podem vender a filhos, ou netos, os paes ou avds,
se os outros ilhos ou netos no consentirem na venda.-Art.
1669.0
n.O 2."-R.
I, 2 6 5 ; ~ 1 1 , 195, 420.-D.
I, 49; 11,55; TV, 183;
v, 537; VI, 613; VII, 275; VIII, 86; IX, 369, 517.
5. unico. Se algum d'elles recusar o seu consentimento, poder
este ser supprido por um conselho de familia, que para esse fim ser
convocado. - C. PROC.,art. 485."
Art. 1566.O No podem os com-proprietarios de cousa indivisivel vender a estranhos a sua respectiva parte, se o consorte a quizer tanto por tanto. O cum-proprietario, a quem nno se der conhecimentro da venda, pdde, depositando o preo, haver para si a parte
vendida a estranho, comtanto que O requeira no praso de mie meR C ~ .- Artt. 1669." n.O 2.", 2015.O - C. PROC.,artt. 641.O) 848."
n." 7.0 - R. VIII, 136, 564. - D. V, 494; VII, 100; PIII, 163;
r;, 378.
S. unico. Se forem mnitos os mm-proprietarios, preferirai, o que
tiver a maior parte, Se as par% f o ~ e miguaes, havero todos os consortes, ou os que a quiserem, a parte vendida, feito previamente
o deposito do prego.
Art. 1567.O Os contractos de compra e venda, quer feitos directamente, quer por interposta pessoa, com quebra das disposipee
contidas nos artigos antecedentes, sero de nenhum effeito. - R.
VII, 195, 420. - D. VI, 613.
5. unico. Entende-se, que a compra Q feita por interposta p e sos : Art. 1699.O . un.
1.O Quando 6 feita pelo consorte do mhibido, ou por pessoa
d e quem este seja herdeiro presumido;
2.O Quando 6 feita por brceiro, de accordo com osinhibido,
m m o fim de tranmittir a este a consa comprda.
244
2.O
Art. 1569.O A entrega das cousas moveis effeitua-se pela transferencia d'ellas para o poder do comprador, ou pelo facto do serem
postas sua disposipo.
Art. 1 5 7 0 . O Os gastos da entrega da cousa vendida sero por
conta do rlevedor, no havendo estipulapo em contrario.
Art. 1 5 7 1 . O A entrega dos bens immoveis e dos direitos reputase feita, logo que o vendedor entrega ao comprador o respectivo
titiilo, abandonando-lhe o goso da cousa ou do direito, nBo havendo
estipulao em contrario.R. 111, 18; Ix, 10.
Art. 1 5 7 2 . O Se o vendedor deixar de fazer a entrega, por causa que lhe s e j a irnputavel, ao tempo e no logar convencionado, poder o comprador requerer a entrega da cousa, com perdas e damnos, ou a rescisto do contraoto.
Art. 1 5 7 3 . O Se a venda for feita com espera do prego, poder o
vendedor exigil-o com os intereaeee da mdra, se no fr pago no
proso convencionado ; mas nlo poder, pedir a resciso do contracto.
- Artt. 1577.O, 1585.O -R. 11, 260. .
Art. 1574." O vendedor no B obrigado a entregar a cousa vendida, sem que o preo lhe seja pago, salvo se houver conveno em
contrario. - D. I, 298; VIII, 45.
Art. 1 5 7 5 . O O vendedor deve entregar a couea vendida no estado em auo estava ao t e m ~ odo contraoto. e bem assim todos oe
seus fructos, rendimentos, accesses e titulos, se outra oousai no
foi estipulada. -R. VIII, 534; IX, 10.
Art. 1 5 7 6 . O Se a cousa fr vendida em razo de certo numero,
peso ou medida, poder ser o contracto rescindido pelo comprador,
havendo na entrega falta consideravel ou excesso, que no possa separar-se sem prejuizo da cousa; mas se o comprador quizer manter
o contracto, poder, exigir a reducpo do preo em proporo da falta, assim como o deve augmentar em proporo do excesso.
Art. 1 5 7 7 . O Sendo o contracto rescindido, em conformidade das
disposies do artigo precedente, eerh o vendedor obrigado a restituir o prego, se o tiver recebido, e a satisfazer todas as despezas,
que o comprador tiver feito com o contracto.
Art. 1573.O -R.
11,
10.
Art. 1 5 7 8 . O Se a mesma couaa fr vendida pelo mesmo vende-
dor a diversas pessoas, observar-se-ha o seguinte: se a cousa vendida for mobiliaria, prevalecer4 a venda mais antiga em data; se
n8o f6r poesivel verificar a prioridade da data, prevalecer a venda
feita ao que se achar de posse da cousa.
Art. 1580.O
CODIGO
CIVIL PORTUGUEZ
245
Art. 1579.O Em qualquer dos casos mencionados no artigo precedente, responder8 o ve~idedorpelo preo, que tenha recebido indevidamente, e por perdas e damnos, al8m da responsabilidade penal em que tiver incorrido. - Art. 718.O
Art. 1580." Se a cousa vendida fr immobiliaria, prevalecer4 a
venda primeiramente registada, e, se nenhuma se achar registada,
Art. 718.Oobservar-se-ha o que fica disposto no artigo 1578.O
R. III, 18 ; VIII, 587.
Da garantia e da eviogo
DAS OBBIQA~BS DO C O M P u D o i
CAPITULO IX
CAPITULO X
Do contracto de locao
Art. 1595." DA-se contracto de locao, quando alguem t r u passa L outrem, por certo tempo, e mediante certa reftribuib, o
uso e Sruigo de certa cousa. - R. VIII, 402. - D. I, 849;IV, 3262
vn,, 18, 275.
Art. 4596.O A loca3o diz-se arrendamento, quando versa sobra
couaa immovol ; aluguer, quando versa sobre coma movel.
I?. IY,
33, 305.
Art. 1597." Podem locar todos os que podem contractar e dispor
do uso o11 fruio da cousa locada. -Artt. 1189.0, 1599.O - R.
I \ , :)I.>.
-11. VII, 435.
Art. 1598." No pde, todavia, locar o com-proprietario de cousa
indivisa, sem consentimento dos outros com-proprietarios ou de quem
os represente, excepto o que, Acerca do quinhLo, vae estabelecido
no artigo 2191.".
Art. 4599.O. Podem acceitar a IocaIo todos os que pedem contractar, salvas as seguintes excepes : - D. I, 449.
1." h defexo aos magistrados, juizes, e quaesquer<mt~os
empregados ~ublicos,tomar de aluguer ou de arrendamento, quer por si,
quer por interposta pessoa, quaesquei: bens postas em locago pela
tribunal, juizo ou repartio, onde exercem magistratura, jurisdic$80 ou emprego ;
2." 1.1 defezo aos membros de qualquer estabelecimento publico
tomar de aluguer ou de arrendamento, por si, ou por interposta
pessoa, quaesquer bens pertencentes ao diato estabelecimento.
Z48
249
250
do senhorio, precedendo, em tal oaso, citqllo d'este com praso carart. 638.O -R.. 11, 347; VIII, 65,
to. -Art. 1614.O - C. PROC.,
177. - D. X, 299.
Art. 1612.O Se o arrendatario &r estorvado, ou privado do uso
do predio por caso fortuito ou por fora maior, relativa ao mesmo
predio, e no propria pessoa do arrendatario, poder4 exigir que
lhe seja abatido na renda o valor proporcional 4 privago que padecer, se outra cousa nLio tiver sido estipulada. -R. VIII, 73. D. x, 299.
Zz'Art. 1613.O Se a privato do uso provier da evico do predio,
abservar-se-ha o que fica disposto no artigo precedente, excepto se
a locador tiver procedido de m f6 ; porque, n'esse caso, responder tamb,em por perdas e damnos,
Art. 1614." O a r r e n u a r i o n& p 6 d ~mousar a entrega do predio, findo o arrendamento. S no caeo de bemfeitorias expressamente consentidas por esoripto, ou auctorieadas pdas disposies
do artigo 1611.O, ter, o direito de reteno, at8 h a ~ e ra iroportanis, imnwdiatamenta provada, das d i c t . ~bemfeitorias. -C. PROC.,
artt. 499.O 9. 2.", S 0 0 . O $,.4.O-R. U, 347; 111, 116, 133; VII, 149;
VIII, 177, 209, 402, 503, - D. IX, 162.
Art. 1615." No arrendamento de predio rustico por menos de
vinte annos, o arrendatario tem direito, depois do d e q e j ~ ,de haver do senhorio o valor das bemfeitorias agricolas, tanto neceasaoias como uteis, ainda que no fossem expsessamente consentidas,
salvo havendo estipuia3o em contrario. -Artt. 498.O, 499." Cj. 1 . O
-R. I, 727; 111, 188; VIII, 503. -D. VII, 115; IX, 162.
4. unico. N'esto caso, porbm, o valor das bemfeitorias e os juros d'elle sero pagos elo augmento de rendimento annual, que
d'ellas resultou, no predio em que foram feitas. -Art. 499.O e 95.
Art. 1616.O O arrendatario, que indevidamente retiver o predio
arrendado, ficar& sujeito a perdas e damnos.
Art. 1617.O Consistindo a renda em fructos, e no tendo sido
paga no devido praso, ser eatisfeita em dinheiro pelo preo corrente no tempo do vencimento, com juros desde a mra. -Art. 711.O
Art. 1618.O Se, depois do findar o arrendamento, o arreadatario
continuar sem opposio na frailo do predio, presumir-se-ha renovado o contracto, nos predioa rusticoe, por um anno, e nos predios
urbanos, por um anno ou por seis mezes, ou por menos t w p o , conforme o costume da terra. - C. PRoc., artt. 498.O a 507.O -R.
VII, 130, 576.O; VIII, 402, 548. - D. VI, 479.
Art. 1619." O contracto de arrendamento, cuja data fr declsrada em titulo authentico ou authenticab, mia0 se r w i n d e por morte do senhorio nem do arrendatario, nem por transmissilo da propriedade, quer por titulo universal, quer por titulo singular, ealvo
o que vai disposto nos artigos subquentes. - R. VI, 489; VII,
577. -D. I, 565; III, 324; IV, 1Q3, 306 ; VII, 370; VIU, 163.
261
CODIQO CIVIL P Q R T I J Q U ~
Art. 1620." Se a transmisso resultar de expropriao por utilidade publica, ser rescindido o contracto, com pr8via indemnisalo
do arrendatario.
R. IX, 280.
Art. 1621." Se a transmisso proceder de execeo observar-seha o seguinte:
R. 111, 19, 89. - D. 111, 563.
S. 1." Os arrendamentos sujeitos a registo subsistiro, se estiverem registados anteriormente ao registo do acto ou facto de que
a cxecuo resultou.
S. 2.0 Os arrendamentos no sujeitos a registo subsistiro, apesar da execuo, por todo o tempo por que tiverem sido feitos, salvo se outra coirsa se houver estipulado.
Art. 1622." Esto sujeitos a registo os arrendamentos excedentes s um anno, se houver antecipao de renda, e os excedentes s
quatro annos, no a havendo.
Artt. 949." 9. 2." n.O 6.O, 978." nP
7." -R. 111, 1 9 ; IV, 310; VIII, 549. - D. I, 437; X, 49.
Art. 1623." Quando o tempo do arrendamento dos predios urbanos no tifer sido determinado no contracto, entenderse-ha, que o
to arrendamento foi feito por semestre ou por anno, ou por mebs tempo, conforme o costume da terra. -R. VII, 442; VIII, 185.
- L). I, 449; v, 495; VI, 479; VIII, 308.
5. unico. Se houver costume de arrendar tanto por anno como
por semestre, entender-se-ha, que o arrendamento foi feito par semestre.
Art. 1624." Presume-se renovado o contracto, se o arrendatario
se no tiver despedido, ou o senhorio o no despedir ao tempo e
pela frma costumados na terra. - C. PROC.,artt. 498." a 507."
-R. 111, 116, 133, 136; VIII, 17, S l , 185. - D. v, 625.
Ai t. 1625." Nas terras onde se usarem escriptos, haver se-ha por
despedido o arrendatario que os pozer, e ser4 obrigado a mostrar o
interior da casa a quem preteilder vl-a. - C. PROC.,artt. 498." a
507."
A r t . 1626." Nas terras onde se no usam escriptos, deve o arrendatario prevenir o senhorio, ou este o arrendatario, da cessao
C. PROC.,
do arrendamento, quarenta dias antes d'este findar.
artt. 498." a 507." -R. I, 776; VII, 593.
%"
-
Art. 1627." O arrendatario de predios rasticos 8 obrigado a culque n8o eejam deteriorados, alis p6de ser despe-
, tival-os de modo
252
Do despejo
PROC.,
111, 564,
DO ALUPUEB
253
posipi3es contidas nos artigos 785.O a 795.O, salvo o que nas leis fiscaes se ordenar cm relao As rendas do estado.
CAPITULO XI
s.
CAPITULO XII
D a renda ou censo consignativo
D E FUTURO
Art. 1644." Contracto de censo consignativo, ou renda, 6 aquelle, pelo qual uma pessoa presta a outra certa somma ou capital,
para aempre, obrigando-se aquelle que o recebe a pagar certo interesse rannual, em generos ou em dinheiro, consignando em dguns,
ertoa e determinados immoveis, a obrigao de satisfazer ao en:argo.
Art. 2189." 5. un. - C. PROC., art. 615.O, 616.O - R.
71, 37 ; IX, 260. - D. VII, 488.
Art. 4645." : da natureza d'este contracto a ceasiio perpetua
10 capital prestado; porbni a obrigaj de pagar o interesse estiIulado p6de ser ou perpetua ou temporaria. -Art. 2189.O 5. un.
Art. i646.O Este contracto 56 p6de ser celebrado por escriptura
~ublica,e para produzir effeito, para com terceiros, deve ser regisdo.-Art.
2189."'. un. -D. 111, 81.
Art. d647.O Sao applicaveis a este oontracto as disposies eata~eleoidasnos artigos 1640." e 1662."-Art.
2189.O, 9. na.- C.
'ROC., drt. 559." e seg.
Art. 1648.O O censo ou perpetuo, ou por mais de vinte annos, 6
listractdvel no fim d'este praso, querendo o censuario, por meio da
estituigo da aomma prestada. -Art. 2189.O 5. un. -C. PRoc.,
rrt. 636."
Art. 1649.O Se o rendeiro, ou ceneuario, deixar de pagar o inteesse por tres annos consecutivos, poder4 o credor exigir o reem)01so do capital. -Artt. 1652.", 2189." 5. un.
Art. 1650." Os censos cansignativos, eniatentes na data da pronulgao d'este codigo, podem ser remidos pelo oensuario, mos ter2189." . nu.-C. PRoc., art. 636.O-R.
nos seguintes:-Art.
7111, 454; IX, 57, 260. -D. VII, 488.
1.0 Se tiverem sido convencionados psr tempo @&O, que n b
~xcedaa vinte annos, podem ser remidos depois de findo o praao
istipulado ;
2.0 Se tiverem sido convencionados por mais de vinte annos, sb
iodem ser remidos no fim d'este praso;
3." Se tiverem sido convencionados sem limitao de tempo, e
tiverem decorrido menos de vinte annoe, sb podem ser remidos depois de findo este praao;
4.O Nu caso do namero anteoendente, se na data da promulgaHo do codigo j tiverem decorrido vinte ou mais annos, pde darse a remiesso quando o aensuario qniaer.
Art. 1651." A remiss8s conei'~tir4na restitnio do capital; mas
se no constar qual a importancia d'eate, far-se-ha a remisslo n a
rasgo de vinte por um.
Art. 2189.O 3. uti. -R. V I I ~434; IX, 57.
Art. 1652.O Aos censos de preterito 6 applicaval o que fica aisposto no artigo 1649.O -Art. 2189." . nn.
CAPITULO XIII
Do contracto de emprasamento
256
Art. 1664." Sb podem ser objecto de emprasamento os bens immoveis alienaveia, salvas as seguintes disposigaes. Art. 2189.O
9. un.
Art. 1665." Ao omprazamento dos bens de menoree, e interdictos, applicavel o que fica disposto nos artigos 267." e sequintes. - Art. 2189." S. un. - C. PROC.,
art. 758.O - D. 111, 68.
Art. 1666." Ao emprazamento dos bens dotaes applicsvel o que
fica disposto nos 5s. 2.O e 3 . O do artigo 1149."-Art. 2189.O 5. un.
17
Rb8
CODLGO
CIVIL
PBRTUOUEP;
DQM LUIZ, por graga de Deus, rei de Portugal e dos Algarvee, &c. Fa-
zemos saber a todos os nossos subditos, que as cortcs geram decretaram e n6a
queremos a lei scguinte :
Art. 1.0 O senhorio directo B obrigado a abonar ao foreiro as contribui~ O e scorrespondentes ao foro, nos termos do
unico do artigo 1675.0 do codigo civil, exce to havendo conveniio em contrario.
Art. 2.0 Ras ilhas adjacentes, onde por costurnc gcral da terra o pagamonto do dizimo correspondente ao fro estava a cargo do foreiro, no poder este
exig4r que o senhono lhe abone senlo o que por elle pagar a maior, por effeito
do -vamento
eventual da contribuigo que ficar substituindo o extincto
dieipio.
Att. 3.0 Rcam d'este modo dcclarados o artigo 1689.0 e o #. unico do
artigo 1675.0 do codigo civil e revogadas as disposi~3esem contrario.
M d a m o s por tanto a todas as auctoridades a quem o conhecimento e
exeeuglo da referida lei pcrtencer que a cumpram e faam cumprir e g u a r d a
%o iatcuamente aomo n'ella se cont6m.
O ministro e secretario d'estsdo dos negocios ecclesiasticos e de justi a a
ta a irnprirnir, publicar e correr. Dada no paqo da Ajuda, aos 3 de a b d d e
ia?t3. -3%-RUI, com rubrica e gunrda. = Avguslo Cuar Barjana de F~eitoa.
= (Logar do sllo grande das armas reaes).
Cairta de lei pela qual Vossa Magesthdc, tendo sanccicmsdo o decreto das
cdrBes geraes de 24 de marpo proximo findo, declara o artigo 1689.0 e o . uni.
co do artigo 1675.0 do codigo civil nos termos indicados no mesmo deoreto; e
O manda cumprir e guardar na forma acima declarada.
3at.s Voasa Magwh.de vr. = Jodo Maria Lapa a fe5.
18'13).
(&vio do Governo, n.0 79, de 8 de a b d
I
1
s.
259
Art. 27.0 S. 18.0 Se a expropriago com rehender s6 parte & uma propriedade sujeita a foro, ccneo, penso, servi &o, ou outro qualquer encmgo,
as diversos interessados, podera estipular que o seu encargo fique subsistiudo
por intBiro na parte no expropri~ida,y d o possa ser, e n'esse caso os p a
suidores d'csta receber50 a indemnisag O que for julgada, ou a poro d'elln
que ocinvencionarem, menos o respectivo laudemio, que pertspcer ao 'r. .senhoiio. No caso de se no eonvenoimarern, ser4 feita re~nissiiod a parte do
terreno cozregpondente k expropria@o.
(Diotin do &vvno, n.0 178, de 1850').
*:
260
a.
SECAO
II
~UR-s~co
I
Dispoaiges geraee
D.
I,
329.
Art. 1693.O O laudemio estipulado nos emprasamentos de preterito 'serA conservado na forma da estipulao. Este laudemio serh
do quarentena, se por outro modo se n%o achar determinado. A r t t . 1702.0, 2189." S. un. -R. V, 406; VI, 460; VII, 141; VIII,
213. - D. VII, 462; IX, 463.
3. unico. A obrigapto de pagar o laudemio incumbe ao adquirente.
Art. 1694.O So applicavcis aos emprasamentos de preterito as
disposies dos artigos 1661.O, 1662.O e 1663.O e da sub-seco IV
da seco precedente. -Artt.
1702.O, 2189.O S. un.- R. I, 407,
590; VII, 130; VIII, 232. -D. I, 78, 238, 349, 386, 579, 612,
644; 11, 392; vrr, 283; VIII, 531.
Art. 1695.O Os fhros vencidos ao tempo da promulgao d'este
codigo podem ser exigidos, no obstante a disposio do artigo
1684.*, com tanto quo o sejam no praso de um anno, contado desde
a dicta promulga%o. - Artt. 1702.O, 2189.O S. un.
R. 11, 451,
262
Arti 1697.O Todos os prasos de vidas, ou de nomeato, quer wt a seja livra, quer restriota, ou de pacto e providencia, reveetirg
a natureza de fateusins hereditarios puros em poder doa emphyteutaa, que o forem ao tempo da promulgapiio do presente codigo, salvau w ddieposies dos artigos subsequentes. - Artt. 1702.O, 2189."
5. un. -R. I, 54, 425, 517 ; 11, 422, 767 ; III, 97, 590, G57 ; IV,
467; VI, 64 ; VII, 521 ; vrrI, 192, 197. - D. 11, 309, 323, 390; &v,
433, 469; VI, 135, 146, 356, 433, 439 ; VII, 532; VIII, 227, 371;
s, 49, 140.
Art. 1698.O Os prasos, que, ao tempo da prornulga3o do presente codigo, se acharem nomeados, ou transferidos irrevogavelmente, e por instrumento authentico, mas com reserva do usufructo, e6 tomaro a natureza de fateusins hereditariw, quando vierem ao poder dos nomeados, ou d'aqiielles para quem o praso tiver
sido transferido. - Artt. 1700.", 2189." 9. un. -R. I, 810, 425 ;
IV, 168; v, 298, 338, 336; VII, 314, 429; IX, 53.-D.
I, 323,
500; 11, 390; v, 343; VIII, 274.
Art. 1699.O Se a nomeao, ou transferencia, feita, como dicto 6,
por instrumento authentico, fr revogavel, produzir& o mesmo effeito, se o nomeante, ou o transferente, no a revogar. - Art. 2189.O
6. un. -R. I, 310, 324, 325, 470, 564, 662; 11, 422 ; 111, 590; IV,
168 ; V, 298 ; VI, 54 ; VII, 275. - D. I, 390 ; v, 343.
Art. 1700.O Os prasos, a que se refere o artigo 1698.", continuar80 a ser regidos pela legislao anterior a este codigo, ern quanto nas termos do mesmo artigo, no tomarem a natureza de fateueins.
Art. 2189.O 8. un. -R. I, 423; IV, 207 ; VI, 338 ; VII,
275.
D. 11, 390.
CAPITULO XIV
Do oenso reservativo
264
3u
CAPITULO XV
Art. I7102 A transacgo 6 o contracto pelo qual os transigenes previnem ou terminam uma contestao, cedendo um d'elles, ou
,mbos, de parte das suas pretenses, ou promettento um ao outro
,Iguma cousa em troca do reconhecimento do direito contestado. 3. UROC., artt. 44.O, 140.O %147.O
Art. i74i.o A transaco pde ser judicial ou extrajudicial, conbrme a pendencia se achar, ou no, em juizo.
Art. i7i2.O A transaco extrajudicial pde ser feita por esApto particular, ou publico, ou em auto de conciliao; mas, veriando eobre direito immobiliario, 136 pde ser feita por escriptura
3n por auto de conciliaf o. - R. 11, 88.
D. 111, 81.
Art. 4713.O A transaco judicial far-se-ha por escriptura publica junta aos autos, ou por termo nos mesmos autos. -D. 111,
31.
Art. 1714.O A transaco judicial s6 produzir effeito, desde que
pesar em julgado a sentena que a homologar.
Art. 1715.O Aquelle, que transigir sobre direito proprio e adquirir depois, por qualquer frma, outro direito aimilhante, n l o ficar& obrigado, a respeito d'este, pela anterior trausaco.
Art. 4716.O A transaclo feita por um dos com-interessados, nEo
,briga os outros, nem ptle ser invocada por elles.
Art. 1717.O A transaco sobre interee~ccivil, resultante de deicto, no pre.judic a acpo do ministerio publico.
Art. 4718.O A tranuao3o prodw entre as pwtes o effeito de cou,a julgada. - C. Pnoc., art. 146.O
Art. 1719." A transaco nEto pde ser rescindida por erro de
lireito; mas pde sl-o por erro de facto, ou por causa de dolo ou
le violencia, nos termos geraes de direito. - R. IX, 4.
Art. 1720." 0 descobrimento de titulos novos no invalida a
265
CAPITULO XVI
Do registo de transmisso de bens e direitos immobiliarios
Art. 1722.O Todas as transmisses de bens ou direitos imrnobiliarioa esta0 su'jeitas a registo, que ser& regulado pelas disposies
estabelecidas nos artigos 949.O e seguintes.
Artt. 375.O e nnmeros, 715.", 953.O, 2011.O
LIVRO 111
Dos direitos que se adquirem por mero facto
le outrem, e dos que se adquirem por simples
disposio da lei
Da gesto de negocias
Art. 1723.' Aquelle que, sem auctorisao e volontariamente,
intromette na gesto de negocios de outrem, torna-se responsavel para com o proprietario dos dictos negocios, e para com aquelles com quem contractar em nome d'elle.
Art. 1724.' Se o proprietario, ou aquelle a quem pertence O negocio, ratificar a gesto, e quizer aproveitar-se dos commodos e proveitos que d'ella provierem,fserA obrigado a indemnisar O gestor,
das despezas necessarias que houver feito, e dos prejuizos que tiver padecido por causa da dicta gesto. - Art. 1731.'
Art. 1725.' Se o proprietario no ratificar a gesto, e esta tiver
por objecto, no obter um lucro, mas evitar algum damno imminente e manifesto. dever em todo o caso indemnisar o gestor
DB"
*
las despezas f ~ i t a sn'esse intuito.
9
Art. 1726.O A ratificao da gesto produzir os mesmos effeitos
que produziria o mandato expresso. - Art. 646.O
Art. 1727.O Desapprovando o proprietario a gesto, dever o gestor repor as cousas, A sua custa, no estado em que se achavam, indemnisando o proprietario do prejuizo resultante da differena que
houver.
Art. 1728.' Se as cousas no podrem ser repostas no antigo estado, e os beneficios excederem os prejuizos, o proprietario tomar
A sua conta uns e outros.
Art. 1729.' Se os beneficios no excederem os prejuizos, poder
o proprietario obrigar o gestor a tomar todo o negocio sobre si, exigindo d'elle a devida indemnisapo.
Art. 1730." Se aquelle, a quem o negocio pertence, tiver conhecimento da gesto, e no se oppozer a ella antes que chegue a seu
termo, ser4 havido por consentidor; mas no ficar8 obrigado para
com o gestor, se no houver effectivo proveito.
Art. 1731.' Aquelle, que intervier em negocio de outrem, contra sua vontade declarada, reaponderd por todas as perdas e dam30
I
1
267
CODIBO CIVIL P O B T O ~ ~ U E ~
TITULO I1
Das success8es
CODIGO
CIVIL PORTUUEZ
CAPITULO 11
Da euoaesso teetamentaria
- D. I,
277.
Art. 1 7 4 3 . O O testador p6de dispor, quer pura e simplesmente,
luer com certas condies, comtanto que estas n t o seajam impossireis, absoluta, ou relativamente, oix contrarias LL lei. - R. 111, 236:;
7111,
5.
538. - D.
11,
406;
IV,
340;
V,
269
270
Art. 1763." Podem testar todos aqnelles a quem a lei e x p w s a mente o no prohibe. -Art, 1924.0-R. rir, 750; IX, 371.
D.
I, 177.
Art. 1764."
prohibido testar: -R. I, 258, 273, 393; 11, B58,
288, 728; Ix, 404. -D. I, 4; VI, 92; WI, 156; IX, eeo.
1." Aos que no estiverem em seu perfeito jui'zo;
2." Aos condemnados, nos termos do artigo 355.O;
3." Aos menores de quatoree annos, de um e outro sexo;
4." As religiosas professas, em quanto se no seciilarisarem, ou
a8 suas communidades no forem supprimidae.
3. unico. Oa cegos, e OS que no podem ou no sabem lr, n t o
podam teatar em testamento cerrado. - Art. 1923.'
Art. 1765." A capacidade do testador ser regulada pelo estado
em que se achar, ao tempo em que o testamento for feito. -R. I,
422, 582. - D. IV, 193.
Art. 1766." Os casados, segundo o costume do reino, n2Eo podem
dispor determinadamente de certos bens do casal, salvo ae essm
bens lhes tocarem em partilha, ou nSto tiverem entrado em communhZLo. - R. 11, 4 1, 832, 871 ; v, 87, 553 ; VII, 336 ; IX, 102, SOO.
D. I, 323; 11, 278; IV, 214; VIII, 164, %4; ix, 291.
Art. 1767." O menor n8o pde testar em beneficio do seu tutttr,
salvo se estiver emancipado, e o tiitor tiver dado conta da sua gerencia. -Art. 1773.0-R. 111, 750; vn, 605. - D. V, 351; VI,
294, 340.
8. unico. Esta ~rohibilono abrange os testamentos em favor
dos ascendentes e dos irmos do menor.
Art. 1768." Do mesmo modo 6 prohibido aos menores testar em
favor dos seus mestres, ou pedagogos, ou de quaeequer outras pessoas a cujo cuidado estejam entregues. -Art. 1773.e
Art. 1769." N k produziro effeito aa disposip8es do enfermo em
fsvor dos facultativos, que lhe assistirem na sua moiestia, ou dos
oonfesaores que, durante ella, o confessarem, se morrer d'esm molestla. -Art. 1773.O
Art. 1770.0 A prohibi80 dos dois artigos precedentes no
abrange :
1." Oa legados remuneratorios doe servios recebidos pelo menor, ou pelo enfermo;
2.0 Aa disposi8ee, quer por titulo iiniversal, quer por titulo particular, em favor dos arentes do testador, at6 o quarto grau indaaiwune~,Oe,no haven o h d e h s l e g d h r i o s .
i'
272
m"z
C O D I W CIVIL PORTWQUW
18
274
275
Art. 1791.O Podem ser instituidos herdeiros, uma ou mais pessoas, e nfo deixaro de ser havidos por taes, ainda que as suae qnotas Ihes sejam assignadas em certa proporo. - Art. 1736.0-D.
I, 177.
Art. 1792.O O herdeiro responde por todas as dividas e legados
do auctor da herana, at6 por seus proprios bens, salvo se acceitar
a herana a beneficio de inventario. - Artt. 1838.O, 2115.O- R. I,
632 ;11, 11 ; V, 313, 324; VII, 347. - D. IV, 662; VII, 533; X, 302.
encargos do
Att. 1793." 0 legatario, porbm, no responde
legado seno atb onde chegarem as foras do mesmo legado. R.'vII, 347. - D. VI, 277.
Art. 1794." Se a herana fr toda distribuicla em legados, sero
as dividas e encargos d'ella rateados entre todos os legatarios, em
proporfo dos seus legados, salvo se o testador houver ordenado o
contrario. - C. PROC., artt. 112.O e 715.O
Art. 1795.O Se os bens da herana no chegarem para cobrir todos os legados, sero eetes pagos pro-rata, salvo os que forem deixados cm recompensa de servios ; pois n'esse caso sero consideradoq cni.io divida da herana. - R. IV, 18, 70. - D. 111, 308, 309,
1 ; I \ , 101.
Art. 1796.O Se o testador houver disposto 56 de certa e determinada parte da herana, ser4 esta parte havida como legado. R. 11, 40; v, 634.-D. 111, 308, 309, 481; vrr, 17.
Art. 1797.O Se o testador nomear certos herdeiros individualmente e outros collectivamente, e, por exemplo, disser a instituo
por meus herdeiros Pedro e Paulo e os filhos de Francisco B, sero
havidos por individualmente nomeados os que o foram collectivamente. -R. v, 509; VI, 169.
Art. 1798.O Se o testador instituir, em geral, seus irmitos e os
tiver germanos, coiisanguineos e uterinos, conferir-se-ha a herana
como se fora ah intestnto.
Vid. nota ao art. 1781.0
8w
Art. 1709." Se o testador chamar oerta pessoa e seus filhos, entender-se-ha que so todos instituidos simultaneamente c no sucw i v a m e n t e . - R. IX, 261.
Art. 1800.O O herdeiro ou herdeiros que tiverem adininistrado
aheranps absorvida por legados, s tero direito a serem indemnid o s pelos legatarios das despezas que houverem feito com a herana, se a tiverem acceitado a beneficio de inrentario.
Art. 1801.0 h nu110 o legado de cousa alheia, mas Ele do testametito se deprehender que o testador ignorava que llie nRo pertencia a cousa legada, devera, o herdeiro adquiril-a para cumprir a disposilio, e se isto no fr possivel pagar ao legatario o valor d'ella.
- Art. 1804." - C. PROC.,art. 7.O
Art. 4802.O Se a cousa legada, que no pertenoia ao testador no
momento da feitura do testamento, se tiver d e p o i ~tornado sua por
qualquer titulo, terA effeito a disposilo relativa a ella, como se ao
tempo do testamento pertencesse ao testador.
Art. 1803.O Se o testador ordenar, que o herdeiro ou o legatario
entxgue a outrem cousa que pertenqa a qualquer d'elles, sero obrigados a cumprir o disposto pelo dicto testador ou a entregar o vnlos da cousa, se no preferirem renunciar a herana ou o legado.
Art. 1804.O Se o testador, o hetdeiro ou o legatario fr serilior
smente de parte da cousa legada, ou a6 tiver algum direito a
essa cousa, nlo valerti o legado seno pelo que tocar a essa parte
ou a esse direito, salvo se constar, que o testador estava persuadido
de que a cousa lhe pertencia integralmente, ou ao herdeiro ou ao
legatario; pois, n'csse caso, se observar o que fica disposto no artigo 1801."
Art. 1805.O O legado de cousa move1 indetcrminada, incluida em
certo genero ou esp6cie, ser vhlido, posto que tal cousa ngo exkta entre os bens do testador ao tempo da sua morte. - R. ix, 115.
Art. 1806.O Se o testador legar cousa propria, designando-a eingularmente, ser nullo o legado, se ao tempo da sua morte tal consa
se no achar na heranpa. - R. 11, 194.
Art. 1807." Se a cousa mencionada no artigo precedente existir
na herana, mas nlo ha quantidab ou poro designada, haver o
Iagatario o que existir, nem mais nem menos. - R. VII, 146 ; VIII,
391, 423.
Art. 1808." A condio, que inhibir o herdeiro ou o legatario de
casar-se ou de deixar de casaz-se, excepto sendo imposta ao viuvo
ou viuva com filhos pelo conjuge fallecido, ou pelos ascendentes ou
deseendentw d'este, e bem assim a que o obrigar a tomar ou a deide twnar o estado ecclesiastico ou certa e determinada grofisso, haver-se-ha por no escripta. - Art. 1848.O - R. 111, 673; V,
536, 542 ; VIII, 538. - D. 11, 389 ; 111, 180 ; IV, 145, 228, 581 ; V,
467; VI, 440; v ~ i 10,
, 517; VIII, 36.
Art. 1809.O @ nulla a disposi$ito feita sob a ccsndipo, de que o
277
i78
279
Art. 1828.O Se a escolha fr attribuida ao legatario, por disposiBo oxpressa do testador, escolheri o dicto legatario, entre as cousas
d a mesma especie, a que bem lhe parecer, e, se no houver cousa
alguma da mesma especie, tocar ao herdeiro escolher essa cousa
que ha de prestar, e que no seri, nem da melhor, nem da peior
qualidade.
Art. 1829." Se o legado for alternativo, pertencerh ao herdeiro a escolha, se esta no fr conferida expre~samenteao legatario.
Art. 1830.O Se o herdeiro, ou o legatario, no podbr fazer a escolha, nos casos em que lhes 6 attribuit-la, passara, este direito aos
seus herdeiros; mas, feita ella, ser irrovogavel.
Art. 1831.O O legado de alimentos abrange sustento, vestuario,
habitnno, e, sendo o legatario menor, educao. - Art. 171.O e .
un. - R. VI, 420. - D. IV, 425.
5. 1.O Esta obrigao de sub~idiopara educao dura at, que o
alimentado haja adquirido a periia, ou a habilitao regular, no
officio ou profisso que tiver adoptado. No tendo adoptado algum
officio ou profisso. cessar8 esta obiipaco.
S. 2." A' dicta ;brigaso 6 applicav~lo que fica disposto no artigo
" 181."
5. 3." A doutrina dos 5s. antecedentes applicavel ao legado,
deixado unicamente para despezas de educao.
Art. 1832.O Sendo legada uma casa com tudo o que se achar
dentro d'ella, n3o se entenderi, que so tanibem legatlau as dividas
activas, ainda qiie na casa se encontrem as escriptiiras c os documeptos reqpectivos a taes dividaq. - Art. 3 7 8 . O -R. VII, 431.
Art. 1833." O legado de iisrifi.ucto, sem determinao de tompo,
entender-se-ha, q3e 8 feito para em quanto durar a Tnda do legatario. - R. 111, 4%. - D. 111, 308, 309.
Prt. 1834.O Se o legatario de usi~fructo; sem determinalo de
,, fC,r alguma corpora~operpetua, 861-o-ha por eapao de trinta ~riiios.e n8o mais.
Art. i835.0 O legado deixado a um menor, para quando cliegar
4 maioriilade, no poder8 ser por elle exigido antes d'esse tompo,
ainda que emancipado seja.
Art. 1836." O legado para obras pias, sem outra declarao, entenller-se-lia, que 6 feito para obres de beneficencia e caridsde. R. IX, 310, 541, 589.-D. I, 613; v, 132; VII, 225.
Art. 1837.O O equivoco do testador a respeito da pessoa do legatario, ou da cousa legada, nEo annullar8 o legado, .se podr mostrar-se claramente qiial era a inteno do testador. - R. 11, 40.
Art. 1838." O legataria reqilererii ao herdeiro o cumprimento do
legado, se tiko se achar de powe da cousa legada. - Art. 1792."
-R. IX, 199, 341 - D. VI, 610.
5. 1.O Se os herdeiros se demorarem em tomar conta da heran-
&
poderto
i,
ser citadoa para que a acceitern ou a renunciem.
irt. 2041."
8. 2.0 Se os herdeiroa renunciarem a herana, poderao os legatados requerer, que seja nomeado curador herana jacente, e a este
wdiro a entrega do legado. -C. PROC., art. 689."
5. 3 . O Se o legado recahir, como encargo, sobre outro legada,
leve ser pedido ao legatario d'este.
Art. 4839." Se a heranpa tiver sido toda distribuida em legados,
3 o testador no houver nomeado testamenteiro, ser8 havido por
sxecutor do testamento o legatario mais beneficiado. Em igualdade
l e oircumstancias, ser8 o que fr designado pelos legatarios, e, se
n8o podbrem accordar, ou se houver entre os legatarios algum menor, ausente ou interdicto, ser8 o executor designado judicialmenb.-C.
PROC.,artt. 27." n.O I.", 660." e eeg.-D.
X, 297.
Art. 1840." O legatario tem direito, desde a morte do testador,
soa fruatos ou rendimentos da cousa legada, excepto se este houver
ordenado o contrario. -R. VIII, 423 ; IX, 199. - D. VKI, 135 ; IX,
517.
Art. 1841.O Se o testador legar qualquer presta%o periodica,
CODZGIOCIVIL POXTUGIUEL
281
\ ,
-R.
VII,
297.
8. u&o. A
*,
282
9. anico. Se, porm, sendo o legado onerado com algum encargo, este caducar, lucrar& o legatario o proveito que d'ahi lhe resultar, se o testador no tiver ordenado o contrario.
Art. 1855." Os herdeiros, que houverem o accrescido, succedero
em todos os direitos e obrigazes, que caberiam Aquelle que no
quiz ou nlo pde receber a deixe, se a houvera acceitado.
Art. 1856.O 0 s herdeiros, a quem a dicta por3o acrescer, poder80 repudihl-a, se ella tiver encargos especiacs impostos pelo testador; mas, n'este caso, a dicta porc;o reverter para a pcssoa OU
pessoas, a favor de quem esses encargos houverem sido conqtituidos.
Art. 1857.O Os leratarios
tem o direito de reivindicar de aual"
quer terceiro a cousa legada, quer mobiliaria quer immobiliaria,
comtanto que seja certa e determinada. -R. rx, 199.
SECAO V
288
284
285
1876.0, applicando aos paes o que alli se diz Acerca dos filhos; e
bem assim o pae, se attentar contra a vida da me, ou esta, se attentar contra a vida do pae, e no se houverem reconciliada. Art. 1879."
Art. 1879.O As disposies dos artigos 1876.0 e 1 8 7 8 . O so applicaveis tanto aos paes como aos outros ascendebites, e tanto aos
filhos corno aos descendentes.
Art. 1880." A desherdao sb p6de ordenar-se em teetomento, e
com espresaa declara~oda causa.
Art. 1881.O Sendo contestada a exactidao da caasa da desherdao, incumbe a prova d'ella aos interessados em que essa desherdao so verifique.
Art. 1882." A desherdasSto feita sem causa expressa, ou que se
no prove, ou por causa illegitima, far caducar s as disposier,
do testador, que prejudicarem a legitima do desherdado.
Art. 4883." O que se aproveita dos bens, de que foi excluido o
desherdado, obrigado a prestar alimentos a este, se elle nDo tiver outros meios de subsistencia, mas no al6m dos rendimentos
dos ditos bens, salvo se por outra causa dever os dictos alimentos.
Art. 1884." A aco do desherdado para impugnar a desherdao prescreve dentro de dois amos, contados desde a abertuaa do
testamento. - C. PROC.,art. 640.O
DO8 TESTAYENTEIBOS
'86
97.
TIII,
Art. 1895.O Se o testador deixar herdeiros legitimarios, no poler6 auctorisar o testameriteiro, para 6 8 apoderar da herana, mas
06 ordenar, que eascs herdeiros no possarn toitiar conta d'ella, a
no ser por inventario, com citao do testamciiteiro.
Art. 1896.O Se o testador deixar herilciros n5o legitimarios, poder8 auctorisar o testamenteiro para que se apodere da herana,
mas no dispensil-o de inventario. - D. v, 536.
Art. 1897.O Os herdeiros, mencionados no artigo precedente, poAem evitar a deteno pelo testnmenteiro, entregando-lhe as sommas necessarias para supprimento das despezas a seu cargo.
Art. 1898.O Se no houver na herana dinheiro baritante para as
despezss a cargo do testamenteiro, e no quizerem ou n%opodrem
os herdeiros adiantar as sommas necessariae, ser& licito ao dicto testamenteiro promover a venda dos moreis, e, no bastando estes, a
de algum ou de alguns immoveis, mas sempre com aiidiencia dos
herdeiros.
C. PROC., art. 654.O
5. unico. Se, todavia, algum dos herdeiros fr menor, ausente
ou interdicto, a venda, tanto dos moveis como dos immoveis, ser6
feita em hasta publica.
Art. 1899.O Se o testador no especificar os deveres do testamenteiro, consistirao estes no seguinte : - Art. 21 16.O - R. I, 225,
392 ; VII, 180; VIII, 381 ; IX, 87, 341, 420. - D. I, 19 ; VII, 223 ;
VIII,
97.
1.9
287
- D.
VII,
225.
I
288
Di6~0sigefIpreliminares
R.
Art. 1910.O O testamento, quanto A sua fdrma, p6de ser: 49, 609; 111, 17. - D. I, 274.
1,O Publico; -Artt. 1911.O a 1919.O
2." ,Cerrado; -h t t . 1920.O a 1943.O
j-Artt.
1944.O a 1947.O
-1948.O a 1960.O
I,
289
1965.O
- Artt.
1961.O a
Do testamento publico
19
S90
-R.
500. -D.
34, 81, 112, 192, 209; 11, 396; sr, 91; IX, tQ7, 878,
I, 274; 111, 4 ; rv, 49, 182, 691.
Do testamento cerrao
'
291
292
ArE. 1933.0 Verificada a morte do testador, ou no caso do artise o testamento cerrado existir em poder de algum partigo
cular, ou apparecer no espolio do finado, ser levado ao administrador do concelho, o qual, na presenc,a do apresentante e de duas teetemunhas, far lavrar o auto do abertura, ou publicao, onde se
declarar o estado em que o.testarnento 6 apresentado, e se est4,
ou nzo, nos termos indicados no encerramento. - Art. 1939.0 S.
un. - R. I, 513, 529, 545, 561, 609, 625, 721 ; 11, 22 ; III, 97 ;
VII, 19; rx, 2.51. - D. I, 161 ; 111, 146 ; VIII, 237, 320.
5. utiico. Quando, por qualquer circumstancia, no fr possivel
recorrer proriiptamente ao administrador do concelho, poder& o testamento ser Iovado ao regedor da parochia, o qual, para o effeito
d'este artigo, far as vezes do administrador do concelho.
Art. 1934.O O auto, mencionado no artigo precedente, ser lanado em um livro niimerado, rubricado e encerrado pelo governador
civil.-Art.
1939." . un.-R. I, 513, 577, 642, 657. -D. I, 93.
S. unico. Quando a abertura for feita pelo regedor da parochia,
lavrar-se-ha este auto na folha exterior do testamento, ou, no havendo espao n'esta, em folha conjuncta; 0 ser remettido o dicto
testamento com o auto, dentro das virite e quatro horas seguintes,
ao administrador do concelho, para ser lanado no livro competente, e para os demais effeitos, de que trata o artigo 1935.O
Art. 1935.O Lanado no livro o auto de abertura, ou publicaao,
far o administrador registar o testamento no livro competente, e
devolvel-o-ha aos interessados com a nota rubricada pelo mesmo admiiiistrador, de como foi aberto e registado, e se appareceu ou no
c.ou.ia que duvida fizesse. - Artt. 1934.O, 1939.O 5. un., 1967.O
R. I, 513, 593, 609, 625, 641; VII, 180; IX, 420.-D.
III, 390 ;
IS, 253, 266.
9. unico. Se no houver interessados, que reclamem o testamento, ser$ este archivado na administrao do concelho com a devida
segurana, e sob responsabilidade do administrador.
Art. 1936.O Se o testamento tiver sido depositado no archivo do
governo civil, ahi, verificada a morte do testador, ser aberto n a
presena do gov'ernador civil, de quem requerer a abertura, e de
mais duas testemunhas, e se observar o mais que a tal respeito
fica disposto. -R. I, 514, 673, 705, 721.
Art. 4937.O Toda a pessoa, que tiver em seu poder testamento
oerrado, e, no caso do artigo 66.O, no o apresentar, ou, no caso do
fallecimento do testador, no o apresentar dentro de tree dias, contados desde o conhecimento do mesmo fallecimento, ser responsavel por perdas e damnos. Se a ngo apresentao provier de dolo,
perder0, alm d'isso, qualquer direito herana do testador, que
porventura tivesse, afra ficar sujeito 4 punio, em que no8 termos
da lei penal tiver incorrido.- Art. 1940.O C. PBOC.,art. 463.O
-R. I, 753, 769, 783.
CODIUO
CIVIL PORTUQUEZ
293
OL
Art. 1944." Testamento militar B o que podem fazer os militares, e os empregados civis do exercito em campanha fdra do reino,
ou ainda dentro do reino, estando cercados em praa fechada, OU
residindo em terra, cujaa cammunicaea com outras estejam cortadas, se n'essa prac;a ou terra no houver tabellio. - R. 11, 337,
290, 303, 337, 353, 369, 393, 765.
Art. 1945.O O militar, ou o empregado civil do exercito, que
quizer fazer tostamento, declarar8 a sua ultima vontade na presen-
294
Do testamento maritimo
'
15, % I .
296
lemnidades requeridas nos artigos 1949.0, 1950." e 1951.", nXo produzirh effeito algum. - R. I, 34.
Art. 1961." Os testamentos, feitos por portuguezes em paiz estrangeiro, produzirlo os seus effeitos legaes no reino, sendo formalados authenticamente, em conformidade da lei do paiz onde forem
celebrados. -R. I, 34; III, 18, 73, 233.
Art. 1962." Os consules ou vice-consules portuguezee poderto
servir de tabelliiies, na celebralo e approvalo dos testamentos dos
subditos portuguezes, comtanto que se conformem cam a lei portugueza, excepto no que diz respeito 9, nacionalidade das testemunhas, que podero, n'este caso, ser estrangeiras. - R. 111, 121,
137.
Art. 1963.O Os consules ou vice-consules, logo que hajam formulado algum testamento em nota publica, transmittiro uma cbpia ao ministerio dos negocios estrangeiros, que dar4 a esta a direcgo indicada no 5. 3 . O do artigo 1945.0-R. 111, 169, 233.
Art. 1964." Se o testamento Rir cerrado, o consul ou vice-consul, que o houver approvado, lanar4 por c6pia na respectiva nota
o termo de approvao, e assim o participarh ao governo, pelo miniuterio dos negocios estrangeiros.-R.
111, 170, 201, 233.
5. unico. Se o testamento fr dado a guardar ao consul OU v i c s
conpul, o depositario farh menlo d'esta circumstancia, e passar4
recibo da entrega.
Art. 1965." O testamento, feito por subdito nlto portuguez f6ra
de Portugal, produzirL n'este reino os seus effeitos legaes, ainda com
relao aos bens n'elle existentes, observando-se no testamento a8
disposies da legielao do paiz onde fr feito. -R. 111, 18, 233.
Disposlges oommans 6s diversas frmae de testamento
CODIGO
CIVIL POBTUGUEZ
29 7
298
Art. 1980." DB-se o direito de representao, quando a lei chama certos parentes de uma pessoa fallecida a succeder em todos os
direitos, em que essa pessoa succederia, se viva foeiso. -R. I, 71 ;
IX, 116. - D. I, 177, 273; 111, 33.
Art. 1981.O O direito de representao d8-ae sempre na linha
recta descendente, mas nunca na ascendente. - R. I, 71 ; 111, 769.
- D. I, 177, 273; 1x1, 33.
Art. 1982." Na linha transversal 06 se dd o direito de representapo em favor doe filhos de irmos do fallecido, quando concorrem com algum irmlo do dicto fallecido. - D. I, 177, 273, 577 ;
111, 33; VI, 243; VII, 208; VIII, 166.
299
(KTB-SEC~O11
300
do artigo 1783.0, nem por isso ter80 direito a mais cousa alguma,
e ser4 a tera rateada entre ellea. -Art. 129.' n.O 3.O D. I, 177,
273; 111, 33, 226, 614; x, 234.
DA B U C C E S S ~ O DO8 ASCENDENTES
Art. 1993.' Se o filho legitimo fallecer sem descendentes, succeder-lhe-hrio seu pae e sua m8e por partes iguaes, ou na totalidade
da herana, se existir s6 algum d'elles. - Art. 1969.O n.O 2.. - R.
I, 71; vIIr, 42'3.-D.
I, 177, 273; 111, 33, 196.
3. unico. Exceptua-se da disposio d'este artigo o que fica disposto no artigo 1236.O
SUB-SEC~O Ll
Art. 4996.0 Na falta de paes, ser4 a heraiia do fallecido conferida aos ascendentes do segundo grau e dos seguintes. - Artt.
1787.O, 1969.O n.O 2.0-R. 11, 638. -D. I, 177, 273; III, 33; VI, 24.
Art. 1997.O Se os ascendentes sobrevivos estiverem todos no
mesmo grau, ser4 a herana repartida entre elles por iguaes pores, seja qual fr a linha a. qiie pertenam. -D. I, 177, 273 ;
111, 33.
Art. 1998.O Se os ascendentes se no acharem no mesmo grau,
ser4 a herana conferida ao mais proximo, sem distincc;Slo de linha.
- D. I, 177, 273; 111, 33.
Art. 1999.O O que fica disposto n'esta sec8o 6 applicavel 4 herana de filho perilhado ou reconhecido, salva a limitao do artigo 1995." -D. I, 177, 273; nI, 33.
Art. 2000.O Se o fallecido n l o deixar descendentes nem ascendentes, e no dispozer dos seus bens, herdarb os irmos legitimos
e os descendentes d'estes. - Art. 1969.O n.O 3.O -R. V, 246, 468,
55-1. - D. 111, 453; VI, 258; VII, 307; VIII, 145.
Art. 2001.O Se o fallecido deixar, ao mesmo tempo, irmos germanos e irnios consanguineos ou uterinos, h a v e r b os irmos germanos dobrada parte da herana. -R. 111, 702; V, 554; IX, 35. D. I, 356; 111, 166, 627; IV, 225, 387, 644; VI, 225, 258; VII,
307 ; VIII, 145.
S. iinico. A mesma,disposio se observar, quando cobcorrerem
descendentes de irmos germanos com descendentes de irmaos consanguineoo ou uterinos.
Art. 2002." Na falta de irmatos legitimos o de descendentes seus,
herdar80 do mesmo modo os irmos perfilhados ou reconhecidos. R. v, 246, 468, 554; IX, 35. - D. 111, 453 ; IV, 225; VI, 258, 508 ;
VII, 307; VIII, 145; IX, 76.
CAPITULO IV
Diaposies communs & successo testamonthria
e & suocessa legitima
Art. 2009.O A herana abre-se pela morte do seu auctor; o 10gar da abertura da herana determinar-se-ha nos termos seguintes:
-C. PROC., art. 22.O R. I, 291, 293; 11, 430, 578, 695; IV,
144; V, 43; VI, 428; VIII, 560. - D. 111, 134; IV, 174; V, 37, 176;
VI, 246; VII, 238, 439; VIII, 165; IV, 263.
9. 1.0 Se o finado tiver domicilio, abrir-se-ha a herana no 10gar d'esse domicilio.
5. 2.0 Na falta de domicilio, abrir-ae-ha a herana no logar onde o finado tiver bens immoveis.
5. 3.0 Se tiver bens immoveie em diversos logares, abrir-se-ha
a herana onde ee achar a maior parte d'eases bens, sendo esta parte calculada pela respectiva contribuio directa.
9. 4.0 Se o finado no tiver domicilio nem bens immoveis em
parte alguma, abrir-ee-ha a herana no logar onde elle se finar.
Art. 2010.O Havendo justo receio de que se extraviem valores
mobiliarios da herana, poder8 qualquer auctoridade judicial, a requerimento de algum dos interessados ou do curador geral, e aiaela
ex-officio, ordenar a imposio de sllos, conforme se determinar no
codigo de processo. -C. PROC.,artt. 22.O 5. un., 675." e aegg. R, Irr, 377; VIII, 560.
Art. 2011.O A transmissto do dominio e posse da herana para
os herdeiros, quer instituidos, quer legitimos, d4-se desde o momen-
'-
'
304
Art. 2021." A acceita2lo ou o repdio da herana 6 um acto inteiramente voluntario e livre. -R. 111, 64.
Art. 2022.O Ninguem pde acceitar ou repudiar a herana em
parte, com termo ou condicionalmente. -R. III, 64. - D. VII, 491.
Art. 2023.O Podem acceitar ou repudiar a herana todos os que
teem a livre administrao de seus bens. -R. 111, 64.
Art. 2024.O A mulher casada no p6de validamente acceitar ou
repudiar a herana sem auutorisao do marido, nem o marido sem
consentimerito da mulher. A auotorisao do marido e o consentimento da mulher podem ser suppridos judicialmente. - Art. 1120.O
- C. PROC.,art. 484.O e segg. -R. III, 64, 240.
Art. 2025.O A herana, deixada aos menores e aos interdictos,
e6 pde ser acceita a beneficio de inventario por aquelles que os
represeiitarn. l - Artt. 243.O n.O 11.O, 2046."-R. 111, 64.
Art. 2026.O Os surdos-mudos, que no estiverem em tutela, e
souberem escrever, acceitaro ou repudiaro a herana, ou por ai,
ou por seu bastante procurador; mas, se no souberem escrever,
ser a herana acceita a beneficio de inventario por um curador,
que ser& nomeado em conselho de familia. -R. 111, 64; VIII, 172.
Art. 2027." A acceitaao B expressa ou tacita.
S . 1." -, expressa, quando o herdeiro toma este titulo ou qualificasao em algum acto publico ou privado.
5. 2." fi tacita, quando o herdeiro pratica algum facto de que
necessariamente se deduz a inteno de acceitar, on de tal natureza, que elle no poderia pratical-o seno na qualidade de herdeiro.
Art. 2028.O 0 s actos puramente conservatorios, ou de adminiatra" e guarda provisoria da herana, nZo implicam acceita2to d'elIa. -D. IV, 500.
Art. 2029.0 A cesso da herana no envolve acceitao d'ella,
sendo feita gratuitamente em favor de todos os co-herdeiros, a quem
deveria pertencer na falta do cedente.
Art. 2030." O que fr declarado herdeiro por sentena passada
em julgado, ou condemnado n'essa qualidade expressamente, ser4
havido por herdeiro, tanto em relao aos credores ou aos legatarios, que hajam figurado no processo, como em relao a quaesquer
outros. - C. PROC., art. 343." - D. IV, 163.
Art. 2031.O Se os herdeiros se nZo accordarem sobre a acceita1
305
o OU sobre o repdio da herana, podero uns acceital-a e repudial-a outros; mas, se uns quizerem acceital-a simplesmente, e outros a beneficio de inventario, haver-se-ha por acceitada beneficiariamente. - Art. 2047.0
Art. 2032." Se o herdeiro fallecer sem acceitar ou repudiar a
herana, passar. a seus herdeiros o direito de acceitar ou repudiar.
Art. 2033.O O herdeiro, que tivor acceitado a heransa do fitllecido, i1630 repudiar a herana que este no tivesse acceitado ao
tempo da sua morte; mar; o repitdio da herana do falleido trar
comriigo o repdio de toda e qualquer herana que lhe fosse conferida.
Art. 2034." O repdio deve ser feito por torno, assignado pelo
repudiante ou por seu procurador, perante o juiz do logr da abertura da horana. - C. YI~oc., art. G89.O 5. 2.0
9. 1." Estes termos sero lanados em um livro numerado, rubricado e encerrado pelo juiz.
9. 2.O Se o repdio for feito por procurador, ser8 a procura8o
conservada no cartorio respectivo.
Art. 2035." Entende-se, que o herdeiro, que repuda, nunca foi
herdeiro, nem pde haver, em tal caso, direito de representaqo;
mas o repdio da hernnpa no priva o repudiante do direito de haver os legados, que lhe tenham sido deixados. -Art. 1813.O
Art. 2036." Ninguern pde reclamar a acceitao que haja feito,
CXCt'I
to :
20
Art. 2044.O O herdeiro maior ou emancipado, em cujo poder wQiaier a herana, ou parte d'olla, e que pretender acceital-a a bene-
Art. aOtio.o Se, em mzEo de se acharem os bens a grandes dietancise, ou por serem numeroso%, ou por alguma outra justa causa,
parecerem insufficientes os sessenta dias sobredictos, poder o juiz
prolongar este praso, conforme f6r necessario. -Artt. 2064.0 5. 1.O,
2068.0 D. 111, 162.
Art. 2051.0 N b se dando prinaipio ao inventario, e no se concluindo este, por culpa do beneficiario, no6 prasos declarados, haver-ar-lia a heranpr por acceitada para e eimplesmente. -Art.
20t;ti:
Art. 2052.O O herdeiro beneficiario, que se achar na posae effectiva da herana, serh mantido n'ella, mas poder ser constrangido
a prestar cau80, havendo perigo de extravio; e, se o hwdeiro nao
a preatar, ser4 a administrqgo conferida a outrem pelo juia, ouvidos os interessados.
C. PROC.,art. 737.-R. VII, 21.
9. anico. Se o beneficiario nPo estiver n a posse efEc0iva da herana, o juiz prover&, sendo requerido, sobre a guarda e adminiatrslo d'ella.
rArt. 2QS3.O Os herdeiras, que sonegarem no inventario alguns
bens da herana, perder20 o direito ao beneficio do mesmo inventario.
2054." O admtnistzudor da heranqa, quer seja o proprio herdeiro, quer outra pemocl, n?io poder& exercer, sem auctorisa2lo judicial. actos que no sejam de mera administrao. -Art. 59.O
A i t. 2055.O Se houver de proceder-se A venda dos bens hereditarios, ser8 esta feita em hasta publica, salvo se todoa os herdeiros,
eredores e legatarios ooncmdarem no contrario.
Art. 2056.O Durante a formafo do inventario podero ser pagoe pelo administrador da h e r a n p os legados e as dividas passivas,
quando no pagamento concordarem todos oa herdeiros, credores e
legatarios. - C. PROC.,art. 508.O
8. 1." No concordando no pagameiubo algum d'estea interessados, po(ler80, tanto m credores, como os legatarios, demandar judicialiiiente os herdeiros; e se, quando obtiverem sentena passada
em julgado, ainda n8o estiver concluido o inventario, podero ser
pagos; devendo, porbm, os legatarios prestar cauo.
5. 2.0 O pagamento de divida e a entrega de legado, feitos por
modo differente do estabelecido n'este artigo e no 5. I.', so nullos,
e o aclministrador da herana, que os fizer, responderii @O deafalque, que a divida ou o legado tenha de padecer, em raao dm no
ohegar a h e r a n p para inteiro pagamenb das dividas e dos legados.
Jrt. 2OS7.O No caso de .execupto, podero quaesqaer credores
aeudir a ella com os seus proteatoa ou preferen&as, e sero pagora
na ordem em que forem graduados.
Art. 2068.O Se no m apresentarem medorea com sentefica exemimia contra a beranga, e os bem dle&a chegarem para pagamento de todos os credores, sero estes pagoa pela ordem em que se h
&.
308
,
L
DO IHVEHTABIO
Art. 2064.O Haver sempre inventario, quando qualquer doa herdeiros fr menor, interdicto, ausente ou desconhecido. Art. 2012.O
- C. PROC., artt. 22.O,, 23.O, 25.O, 27.O, 28.O, 29.O, 700.O -R. I,
291, 293; 11, 638, 659; IV; 244, 604; v, 98, 114, 120, 132, 550;
VIII, 26, 224, 502; IX, 334. -D. 111, 36, 518 ; IV, 307, 33% V,
547; VIII, 101; x, 131.
$. 1." Em casos taes, o inventario ser, ooncluido dentro de seasenta dias, contados desde aquelle em que fr principiado; #alvas
as disposies do artigo 2050.O
309
.,
3 1.0
2." O nome, estado, idade e capaaidede das h e h i r o s bee$amentarios ou legitimos, sem excluir os que ponsam existir em *tado de
concepo conhecida;
D. x, 131.
3." 8e o auctor da heranpa falleceu aom testamento, e n'seta caso apresentar& o original ou d p i a ailthea%ieabo &to tei4matentrr;
4.O Se Q auctor da herana, sendo casado, o foi, ~ e & n d o eaariptu~a,e n'este caso apresentar8 o traalado ou &pua authe.ortieo
d'ella.
I
Art. 2073." O cabea de casal dar& & de@crip@, fielmente e
debaixo de juramento, todos os bens da l i e r w .
Artt. 2079.O,
2 0 . " - R. 111, 474. - D. I, 171 ; III, 259.
Art. 2074." Os bens moveis sero especificdos pelos seu8 &
gnaes carscteristicos, e de f6rma que no possam trocar-se ou confundir-se com outros.
Art. 2075.O Os bens immoveie sero descriptos com as suas confrontaes, nomes ou numeros, portenas e servides, e quando deverem paesar precipuos, aero desoriptas aa bemfetoriw, que kiverem recebido e que forem parhiveis. -Artt. 2081.", 2097.O, 2LI.O
- R. VII, 434.
Art. 2076.O Os fundos consolidados sero descriptos, ospecificando-so a sua natureza, e os numero que Oiverem.
D. IV, 6!3.
Art. 2077.O A descrip3~daa dividam activa8 e ps6ifaa
acompanhada da declarab dosi titulos em que se fundam.
Art. 2078." Se existirem na heranga algune bena, que p e r t a gam a terceiro, ou que devam paeriar pracipuaanente a algum ber&ro, ser30 arrolados separadamede, ajuntando-se os respectiva
titulos. - R. VII, 488. - D. IV, 102.
5. unico. Os bens, que p e r t e w r m a terceiro, no lhe sero
entregues, havendo alguma duvida, sem que o dicto terceiro prwe
o 9eu direito.
Art. 2079.O Pelo facto de sonegar b n s da heranpa, o eabegb de
m l perder, em benefiaio doa co-herdeirm, o direito que poeea ter
a qualquer parte dos bens sonegados, e, se nlto for. herdeiro, inmicreri na pena de furto. -R. vn, 21, 228; VIII, 7, 66. D. tx, ,208 ;
VII, 195.
Art. 2080." O cabea de casal, que ddosamente descrete~orelitos, direitos ou encargos que se fundem em titulos eimulados, kL
10s ou falsificados, ser obrigado a reparar o prejubo c a u d o , e,
dem d'isao, punido com aa penas de furto, ou de falsifica@, conorme as circumstancias.
Art. 2081.O O cabea de casal que dolosamente crccultar titulo8
iecessa~ioa para o conhecimento da natureza ou Qos enmrgoa de
3ms partiveis, serti responsavel pelos prejuizos que d'essa omiselto
esultarem. - Artt. 2153.", 2155."
Art. 2082.O O cabea de casal aontinuar4 na administra.o da
ierana, que tiver, ate, se ultimarem as partilha, exoepto no que
COWIGO
CIVIL POR!lVGUE5
312
tocar aos bens no partiveis, que houverem de passar precipuamente a outros herdeiros ou successores. - Art. 1122.O -D. VII, 306,
458.
Art. 2083.O O cabea de casal exercerk todos os direitos conservatorios, e promover4 a cobrana e arrecada980 das dividas mtivas,
q w i d o essa cobrana e arrecadao pessam perigar na demora. -r
R. I, 290 ; V, 517 ; IrIIT, 42 ; I X , 315. -D. IV, 370; V, 400 ; vn,
173, 195, 424, 458.
5 iinico. Se, para a arrecadao das dividas, de que se tmta
n'este artigo, o cabea de casal propoaer alguma aciro ou promover alguma execuo, qualquer dos co-herdeiros poder$, kitetrk no
processo.
C. P~oc.,art. 329.O
Art. 2084." Os credores da herana poderh igualmente mar,
oeatra o cabea de casal, dos meios conservdwiw; maa no poder80 dernandal-o nas questes do dominio ou por dividas da heraqa,
sem citao de todos os co-herdeiros. R. IV, 509; v, 218.
D.
vu, 424, 458; VIII, 454.
Art. 2085." O cabea de casal, como administrador da heran+
raesberti todos os fruetos e rendimentos dos bem, cuja poese tiver,
e satisfarei o0 encargos ordinarios, com obriga$% de dar contas, ae
Q wufructo dos dictos bena lhe n%opertencer ; mas no po&eri ttlhear
bena alguns da heranp, excepto os fructos e outros objectos qure
nau poderem ser ceriaervados sem perigo de se deteriorarem.
C,
T'r:o( , nrtt. 611.O e segg., 739.O - R. V, 218; VI, 136; VII, 309.L). 111, 95; IV, 175, 629 ; VII, 17 ; VIII, 150.
Art. 2086." O cabea de casal tem direito de ser i~teiradodas
desvpezas que fizer i sua custa por conta da heranga, e d'ellas podw, exigir juros; mas nPo ser obrigado a pagal-oe daa somque receber por conta da herana, seno desde que se adqar em
mora.
, Art. 2087.O As qnestaes, que se suscitarem mbre a habilSta~P0i
doo, herdeiros indicados pelo cabea de casal, ou dos que concorrerem ao inventario, ou Acerca da propriedade dos bens hereditarioa,
eu da, sua qualidade de nto partiveis, que nzo possam ser resolvi&e por simples inspeco de documentos authenticos, sero resolvidae pelas vias ordinarias sem prejuizo da continuao do inventa.
rio e partilha. - Art. 2112.O - C. PKOC.,
art. 724.O S. I."- R. 11,
430, 585 ; 111, 803 ; IV, 9, 249, 270; v, 428, 542; VI, 408 ; VIII,
70, 196, 226; IX, 142, 200. - D. 111, 288; IV, 354; V, 344, 360,
547; VI, 515, 520, 576, 675; VII, 23, 97, 145; VIII, 132, 307,
568.
Art. 2088." O cabea de casal, que dolosamente demorar a prosecuo do inventario, poderi ser removido a requerimento dos interessados, entregando-se a outrem a administrao provisoria drir
herana, para o que seri preferido o co-herdeiro maia idoneo. -C.
PBQC.,t ~ t 735.
. O
D. V, 415.
Das avaliages
Art. 2089." Os bens do inventario entre maiores sero avaliados por louvados nomeados por accordo entre elles. R. VI, 89. D. I, 49, 290; 111, 405; IV, 142; VI, 519; IX, 85.
S. unico. No se accordando os herdeiros na escolha dos louradoa ou de parte d'elles, sero todos os que faltarem escolhidos pelo
juiz, mas nTlo de entre os propostos pclos herdeiros.
Art. 2090." Se o inventario for 86 de bens de menores, sero os
louvados nomeados pelo conselho de familia. - R. I, 102, 122. D. IV, 629; IX, 85.
Art. 2091." S e o inventario fr entre maiores e menores, ser&
nomeado um louvado pelo conselho de familia, outro por parte
dos maiores, e o terceiro pelo juiz, para o caso de empate. -C.
PROC.,artt. 252." a 260.O, 701.", 702.", 706." a 709."- R. VI,
601. -D. I, 49; IV, 146, 291.
9. unico. O louvado, que fr chamado para o desempate, ser&
obrigado a conformar-se com um dos outros louvados.
Art. 2092." As joias e objectos de ouro e prata serIo avaliados pelos contrastes e ensaiadores, no seu valor intrinseco, accreecendo metade do feitio, se merecerem ser conservados. - C. PROC.,
art. 256." 5. 2.O
Art. 2093.O Os objectos especiaes, que os louvados n2io souberem avaliar, serso estimados por peritos, ou pessoas competentes,
nomeados pelo juiz, salva qualquer legitima opposito dos intereaaados, ou dos seus representantes. - C. PROC.,art. 701.0 S. 3."
D. VI, 672.
Art. 2094." Os predios rusticos e urbanos sero estimados pelos
louvados, com attengto ao seu rendimento ou producto mbdio, ao
tempo por que podem continuar a dar o mesmo producto ou renda, As circumstancias da localidade onde so situados, aos seus
encargos, e As despezas de amanho e de conservato, declarando-se em todo o caso as bases que se tomaram para a avaliago.
C. PROC.,
artt. 253.O n." I.", 254.O, 709." - R. 11, 233 ; VIT, 57.
-D. 111, 527.
Art, 2095." O valor do dominio util dos prasos ser calculado
conforme as regras estabelecidas no artigo precedente, abatida a
importancia do dominio directo. - C. PROC.,art. 253." n." 7."
Art. 2096." O valor do dominio directo ser reputado igual a
vinte penses annuaes, e se, al8m das penses annuaes, abranger
alguma prestaLo eventual, accrescerh a importancia de uma d'esaas prestages.
C. PIZOC.,
art. 253." n.O 3." -R. IV, 41 ; VII,
339; VIII, 450.
S. unico. Se o valor da prestao nem f6r conhecido nem esti-
313
Art. 2098." Diz-se collaEio a restituilo, que os herdeiros legitimarios, que pretendem entrar na successto, devem faeer 4 maasa
da herana, dos valores que lhes houverem sido doados pelo anctor
d'ella, para o calculo da tera e igualao da partilha. -R. 11,
233; 1x1, 378; VI, 73, 152; VII, 275, 565, 608; IX, 102. -D. IV,
355; v, 30, 433, 632; VI, 175, 529; VII, 84, 141.
Art. 2099.O A collao poder4 escusar-se entre os herdeiros legitimarios, se o doador o houver assim declarado, ou o donatario
re udiar a herana, salvo o direito de reduolo no caso de inofficioai ade. -R. VII, 565. -D. v, 632.
Art. 2100.O Quando os netos succederem aos avds, representando seiiq pnes, trarxo 4 collago tudo aqui110 que os dictos seus paes
devessem conferir, ainda que o no hajam herdado. -R. VII, 565.
D. v, 632.
Art. 2104." Oa paes no so obrigados a conferir na herana de
seus ascendentes o que foi doado por estes a seus filhos, nem os filhos o que lhes foi doado pelos ascendentes, siiccedendo-lhe8 representativamente. -R. VI, 115. D. v, 632.
Art. 2102.O Os ascendentes, que concorrem 4 sriccessto do descendente doador, no eo obrigados 6 collao. - D. V, 632.
Art. 2103.O As doapes feitas ao conaorte do filho no esto sujeitas A collao; mas, se forem feitas conjunctamente aos dois consortes, ser o filho obrigado a conferir metade do valor ou da cousa doada. - R. rx, 102. -D. v, 632.
Art. 2104.O Todo o dispendio, que o fallecido tiver feito em favor de seus filhos, quer em dote e enxoval, quer como patrimonio
para ordenao, quer com estudos maiores ou com servio militar,
OU para estabelecimento d'elles ou pagamento de suas dividas, ser&
conferido. - R. VIII, 50. - D. 11, 89 ; 111, 517 ; v, 632 ; VII, 70,
497.
8. 1." Mas, no computo d'esee dispendio, haverh sempre attenqo, para serem abatidos, os gastos ordinarios, a que os paes seriam, alis, obrigados; e podergo os mesmos paes dispensar a collaEo, comtanto que nEto haja exc8sso da quota disponivel.
9. 2." Devem igualmente abater-se no v* ctonferido w v&res, que os filhos houverem prestado a seaa paas sem ssr pos doa@@.
3s
Art. 2112.0 Se occorrer entre os co-herdei908disputa sobre a obrigaLo de conferir, ou sobre os objectos da wllaq#o, no deixar4 por,
isso de se proseguir na partilha, prestando o oonferente c s ~ g o .
Art. 2087.O-C.
PROC.,artt. 508.O, 704.0, 705.O D.V, 632; VI,
976.
316
659, 847 ; 111, 502, 506, 511, 522 ; IV, 197 ; V, 143. - D.
3, 516; VII, 402.
111,
S.
I,
49 ;
317
118
quo sobejar pertencer& ao mesmo parocho. Niio havendo coadjuctor todo o ren&imenta ser do parmho.
Ad. 8.0 Em oada ooneelho do continente do reino, excepto nos de U s b m
e Parto, haver8 uma junta para o arbitramento e derrama das con uas, compoeta de om eaclesiastim nomndo pelo pre1;tdo dioaes%no, do a g i n i s h a d o r
do concelho, do presidenb e vereador fiscal d a camara, e &o juiz de paz da
respectiva freguezia.
. 1.0 Nos conoelhoe de Lisboa e Porto, haver tantas jantas urantoe fotem os julgados, e cada nma dlellas ser4 w m p t a de um ecoleaias&o wmeado pelo prelado diocesano, do administrador iespeotivo, e de tree veresdoree
ou substitutos da c:tmnra municipal, nomcados pela mesma camam: quando
os vereadores e substitutos no forem bastantes para as juntas, on nPo poderem ser dispensartol das suae furic6es para este servio, as mmaras ainnfdipaes pod~rrionomear cidadiipre idoneos, que faam a s suas vezes.
5 2 O O prelado diocesano nomear& tambem outro mclesiastioo, para eervir ern lognr do primeiro, quando se tractar da congrua d'este, se fr parocho
ou coadjuctor, ou quando estiver impedido or qualquer outeo motivo.
Art. 9.0 Cada uma das juntas nomear um presidciitc d'entre seus membros, e ara secretario um cidadko idoseo: ao q u d arbitrar6 por ceda l a n ~ a mento
freguezis orna gratificaglo pmporcionnda ao scu trabalho, que se&
accrescontada il totalidade da congua, e com ella derramada e cobrada.
S. unico. Quando a congrua do parocho se perfizer p ~ l o sbolos ou pieia&,
o: ouhas prestap3es doe freguaam eetabelecidae por contracto, ou c0stuu-m letimo no haverit gratifica<io para o eecretario, nem para o eobrrtdo~:e os
premios, ou prcsta>es ser80 cobradas scgundo o antigo costume.
Art. 10.0 As juntas procedero ao arbitramerito, e derrama das coagruas
de todos os arochos do seu respectivo concelho ou julgado, e dos oo&juctoree,
que n'clle ouver, conformc o artigo 2.0, ouvindo os mesmoe parocliae, e c m
informq2io dc dois moradores de cada fregiiezia, nomeados pela respeadiw camara munioipnl.
3. 1.0 Nenhum membro da junta estar& presente no a& do laxhgaaenb,
quando se tractar da verba que deva pagar.
S. Os mombros da junta que dolosamente infringirem a t ~dspo-8
d'ecita lei, incorrer20 em inna miitta de vinte a einaoenta mil r&, a qual ser&
a p p l i ~ ~ dpara
a
indemniam as despezas dos prejudicados, entrando O reato
canta no langamento seguinte.
3. 3.0 A derrama deve ser a&ada na porta principal d a igreja paroohid
por e s p q o de oito dias, e e6 findos estes que comcgark. a correr o praso para
a interpoeio dos recupeae.
'k
&
foles,
f:
2.0
CODIGO CIVIL P O ~ U ( X U ~
319
9.
rA a sua parte repartida entre todos proporcionalmente, se ao tempo da partilha o encargo era desoonhecido, ou era questioiiads a
sua existencia.
Art. 2124.O Os titulos de exe.cm$o
--
320
Da lioitago da partilha
321
39%
oahir em cousa, que, por sua natureza ou sem detrimento, no possa ser dividida, e em que algum co-herdeiro tenha rt maior parte,
ou recahir em cousa na qual necessariamente elle haja de ser enoabegado, esse co-herdeiro poderh impugnar a licitao, e requerer
que a avaliao seja rectificada. - C. PROC.,art. 720.O - R. VI,
89; VIU, 568; rx, 71, 502.-D.
I, 97, 290, 309.
Art. 2129." Se a dicta declarao recahir em cousas, cujo valor
exceda a poro que o declarante deie ter nos bens partiveis, e, o
mesmo declarante no se obrigar a entrar desde logo em deposito
com o valor excedente, as cousas licitadas ser30 postas em hasta
publica, e arrematadas pelo maior lanpo que obtiverem acima da
avaliao.-Art. 2136."-C. PROC.,artt. 718.0, 719.0-R. I, 674;
V, 568, 619, 620, 622; VIII, 54, 390. - D. I, 97, 147, 246, 279;
142; x, 307.
S. unico. No havendo lano que cubra a avaliapo, serti tida
por n feita
~ a declaraiio de licitao, e proseguir-se-ha no prooesso da partilha, como se tal declarao no houvera.
art. 2130." Nos inventarios de menores ou similhantes, ser80
q t e s qdruittidos a licitar, sendo representados por seus tutores ou
curadores, devidamente auctorisados pelos respectivos conselhos de
imilia, nos casos em que os deve haver. -Art. 2136." - C. PROC.,
v,
8'
1 Esta decreto foi ictstorial; mns n C?rts d e Lei de 21 de deeempro do mesmo anuo
(iXq5-b do Qovcm, n.O 294, do 18T0), roloando a rsponsabilldnde em que incorreu o governo
Hla8 medkdae de natureza le&islativa, qus pron>ulgou desde o mez de maio em diante, conibuq 8np-e outra8 leis, esto, docoetg.
323
art. 746.O-R.
11, 659; 111, 521; V, 7, 114, 120, 618, 621; IX,
53. D. I, 97 ; V, 579.
Art. 2131.O A licita3o legalmente feita no pdde retractar-se.
R. VIII, 54. - D. I, 97.
Art. 2132." Se algum dos interessados entender que 8 exbrbitante a avaliao de alguma ooum, assim o declarari no acto de
responder sobre a f6rma da partilha, deolarando ao mcsmo tempo 6maior preo em que reputa a diata cousa. C. PROC.,art. 719.0
D. I, 37, 246, 279; 1x1, 322.
Art. 2133." Se todos os intereosadoe, sendo maiores, concordarem
no prepo declarado, por esse p r e p , e no pelo da avalialo, ser4 regulada a partilha.
C. PROC.,art. 719.O g. 1 . O D. I, 97 ; VI, 518.
Art. 2134.O Se algum dos interessados f6r menor, ou se, senda
todos maiores, no coccordarem no prepo declarado, ser4 a couss,
a que a declarago se referir, posta em hasta publica, com o dicto
prepo, e arrematada pelo maior l a n p que acima d'elle tiver, ainda
que no chegue ao da avaliapto.
Art. 2136.O
R. I, 674 ; VII,
178.- D. I, 97, 147, 246, 279.
Art. 2135. Se algum doa interessados, sendo maior, declarar,
que acceita a cousa, a que s deelarah se refere, pelo valor que
lhe foi d d o na avaliago, e ella oouber na poro qae elle deve ter
nos bens partiveia, ou, no cabendo, elle se obrigar a entrar em de&
posito com o valor excedente; e tambem sendo o iaventario de
maiorw, se elles concordarem, em que se lhe adjudique aeni deposito, no se proceder4 a hasta publica, e prmeguir-se-ha no processo da partilha, como se nenhuma Beclarago houvera.
C. PROC.,
art. 719.OS. 2.O, 721.'-D.
I, 91, 246, 279s
Art. 2136.O Nas hypothesee dou artigos 2129.O e 2134.O, todoa
os interessados sero adrnittidos a arrematar, ihclusivamente oa menores ou similhantes, representados nos termos do artigo 2180.0 Art. 1562.0 - D. v, 97, 147, 246.
Art. 2131.O Se a adjudicao fr feita a algum estranho, depositar& este no mcsmo acto o preo da arremata80, ou dar4 cauo
ao prompto pagamento; sendo, podm, feita a algum dos interessados, sb serh obrigado a depositar, ou dar cauto, pelo valor excedenite 4 porzo, que elle veimaimilmente vir& a teT noa bens partiveia. -Art. 2146." . un. - R, viii, %. D. i, 97,147, 246, 279.
9. unico. O preo da arriematqt30, ou seja deposita& tm alei
entrar na massa partivel..
Art. 2138.O Conclaidas as licitazea, proseguir-ec-ka na partilha,
mparando-se em primeiro logar os bens necesaarios para pagamento
das dividas que estiverem no eaeo de mrem attendidari, e, em seguida, os necesearios para O peenohimento da mea8o do conjitge
ou sobreviva, ou da tera, ser eda separrrgie hoiurtr de fazer-se.
C, PBOC.,art, 724.O-R. ir, 4f, 790; vzr, 55; VIII, 567. - D. I,
97;TrI, 374; VI, 517; x, 133,
324
CODIGO
CIVIL
POBTUGUEZ
Art.'2139." Tendo havido lioitapes entre os co-herdeiros ou collazes, sero os no licitantes ou nXo conferentes intoirados em outro tanto, nos termos indicados nos artigos 2109." e 2110.0 - C.
PROC.,art. 714.O, 717.O-E.
VIII, 54; rx, 166. - D. I, 93, 323;
IX, 166.
Art. 2140.O Os bens restantes aerio repartidos 4 sorte entre os
co-herdeiros, por lotes iguaes. -C. PROC.,artt. 727.", 728.O, 751.O
-R. IX, 166.
D. I, 323; IV, 290, 371; VI, 518.
Art. 2141." Se os herdeiros, ou algum d'elles, n8o tiverem direito a porpo igual, formar-se-ho tantos lotes, quantos forem necessarios para que cada um possa inteirar-se da sua parte.
Art. 2142." 0 s lotes sero formados com a maior igualdade, entraudo quanto seja possivel, em cada um d'elles igual poro de
bens do mesmo genero, ou da mesma especie. - R. VIII, 562. - D.
11, 376; VI, 335.
Art. 2143.O' Havendo diviso de predioa! que torne indispensaveis novas servides, far-se-ha d'ellas a devida declarao. -Art.
2311." 5. un.
Art. 2144." Formados os lotes, podero os interessados fazer as
reclnmaes, que se liies offorecerem a bem da sua igualdade. - C.
PROC.,
art. 726.O - R. 11, 114; VII, 53; VIII, 236; IX, 198. - D.
IV, 118.
Art, 2145." Se houver entre os bens partiveia algum objecto,
que no tenha sido licitado, e que rio caiba nos lotes nem possa
dividirTse por sua natureza, ou sem detiimeiito, deliberaro os interessados ou 08 seus representantes, se deve ser vendido e como,
ou se ha-de ser adjudicado a algum dos herdeiros, repondo as Qevidas tornas, ou, finalmente, se preferem usufruil-o em commum. D. 111, 141; rv, 395; x, 132.
Art. 2146." Se algum dos interessados declarar, que no quer
sujeitar-se a dar tornas, no ser& obrigado a isso, se as dictas tornas excederem um terpo do seu lote, e proceder-se-ha na venda do
mencionado objecto em hasta publica.
S. unico. A esta arremataLio ser applicavel o que fica disposto no artigo 2137.O
Art. 2147.O Se o objecto no achar comprador, e o inventario
fr de maiores, far-se-ha a respcito d'euse objecto aqui110 em que
estes concordarem; e se o inventario fr de menores, far-se-ha o
que fr decidido pelo conselho de familia.
Art. 2148." Se o auctor da heranga em partilha, entre herdeiros
legitimarios menores ou similhantes, houver legado alguma penso
vitalicia annual para ser paga pela sua quota disponivel, sem que
esta seja posta especialmente a cargo de algum herdeiro ou legatario, separar-se-ha um capital equivalente a vinte penses, e este capital ser entregue ao legatario, que ficar sujeito a todas as obrigapes de mero usufructuario, fazendo-se, comtudo, desde logo a
325
Art. 2159.O Os co-herdeiros s8o reciprocamente obrigados a indemnisar-se, em caso de evicho, dos objectos repartidos. -R. VII,
472. - D. VII, 404.
Art. 2160.O Esta obrigago cessa, havendo conveno em con-
126
ai
PARTE
D O DIREITO DE PROPRIEDADE
LIVRO UNICO
TITULO I
Disposies preliiilnares
Art. 2167.O Diz-se direito de propriedade a faculdade, que o homdtn tem, de applicar B conservao da sua existencia, e ao melhoradento da sua condito, tudo qiianto para esse fim legitimamente
TITULO I1
Da propriedade absoluta e da propriedade resoluvel
Art. 2171.O A propriedade absoluta a que, pelo titulo da sua
~onstituito,no pdde ser revogada sen3.0 por consentimento db
proprietario, excepto no caso de expropriao por utilidade publica; a propriedade resoluvel 6 a que, conforme o titulo da sua cons-
328
TITULO I11
Da propriedade singular e da propriedade commum
Art. 2175.O Propriedade singular a que pertence a uma unica
pessoa; propriedade commum 6 a que pertence a duas ou mais pesArt. 2320." 5. 3 . O
soas simultaneamente.
Art. 2176.O O proprietario singular exerce exclusivamente os
seus direitos, nos termos declarados nos titulos precedentes; o proprietario em commum, consorte ou com-proprietario, exerce, oonjupctamente com os outros seus consortes, todos os direitos que pertencem ao proprietario singular, em proporlo da parte que tem na
propriedade commiim. - Art. 2320.O 5. 3.O
Art. 2177." O com-proprietario n5o pde, todavia, dispor especificadamente de qualquer parte do objecto commum, sem que esta
lhe seja assignada em partilha; e a ceado do direito, que tem
arte que haja de pertencer-lhe, poder8 ser limitada na conformida$e da lei. - Art. 2320.O 5. 3.. - E. viir, 56. -D. I, 164; VI,
476; VIII, 163, 564; IX, 291; x, 268.
Art. 2178.O Todo o com-proprietario tem o direito de constranger OS seus consortes a contribuirem para as despezas da conservao da cousa, ou do direito commurn, salvo se estes renunciarem
pnrte da cousa que possa pertercer-lhes.
Artt. 1270.0 n.O 3.0,
2320.0 8. 3.O, 2334.O) 2335.O, 2350.O, 2352.0-R. IV, 378.
Art. 2179.O O uso e a administraao da cousa, oir do direito
commum, serao regulados pelo que fica disposto nos ai tigos 1249.O
e seguintes. - Art. 2320.O 5. 3.'- C. PROC.,art. 653.O
Art. 2180.O Nenhum com-proprietario ser8 obrigado n permanecer na indivi~o,e poder cm todo o tempo requerer paitilha, excepto : - Art. 2320.O 8. 3." - R. VII, 185. - D. vr, 368.
1." Nos casos de casamento ou sociedade, em conformidade das
respectivas di~posi0esd'este codigo;
2." Se a cousa cju o direito for de sua natureza ngo partivel.
Art. 2181.O A diviszo da cousa commum pde fazer-se amigavelmente, ou por arbitros nomeados a aprazimerito das partas, no
sendo estas incapazes. - Artt. 2013.O, 2320.O 9. 3 . O - C. PKOC.,
art. 568." e aegg. - R. VIII, 173.
329
Art. 2182." No
&e ser feita a divislo por arbitros, estes devem formar as sortes Q perfeita igiialdade, tanto em relato
quantidade, como om relao qualidade daa cousas, evitando,
quanto seja possivel, as tornas a dinheiro.-Art.
2320." 0. 3 . O
-C. PROC.,
art. 568." e seg. -R. IV, 283.-D.
111, 141.
Art. 2183." Se a cousa no poddr ser dividida em substancia, e
0s consortes nzo convierem, em que se adjudique a algum d'elles,
inteirando-se os outros a dinheiro, ser vendida e repartir-se-ha O
preo. - Art. 2.720." 5. 3." -C. PROC., art. 568." e seg. - R. I,
341; 11, 200; Ir:, 10; VIII, 564. -D. VIII, 179.
Art. 2184." A diviso de bens immobiliarios 6 nulla, nZo sendo
feita em escriptura ou auto publico. - Artt. 2013.", 2320." 0. 3.'
- C. PRQC., art. 568." e aeg. - D. 111, 81.
Art. 2185." Os com-proprietarios no podem renunciar o direito
de exigir diviso, mas podem convencionar, que a couw se conserve ititlivisa por certo espao de tempo, com tanto que no exceda
a cinco nnnos; sera, todavia, licito renovar este praso por nova
conven8o. -Art. 2320." 9. 3 . O
Art. 2186.O O com-proprietario, a quem tocar a cousa commum
ou parte d'ella, gosarh dos direitos, de que gosam os herdeiros na
partilha da herana. - Artt. 1566.", 2320.O 9. 3.O
TITULO IV
Da propriedade perfeita e da propriedade imperfeita
CAPITULO I
Disposies geraes
330
mm(fo CIVILP O R ~ G U E Z
CODIBO CIVLL P O R ~ O U E E
331
guinte :- C. PROC.,
artt. 641e0, 848.O n.O 8.O-R.
11, 441.-D.
I, 236, 253; VIII, 225.
1." Quando algum dos quinhoeiroa qaizer vender, ou dar em
pagamento o seu quinho ou parte d'elle, ter preferencia o posseiro, e, na falta d'estc, os outroe quinhoeiros. Se mais de um qiiinhoeiro quizer usar do direito de preferencia, escolhera, o alheador
qual d'elle3 lhe aprouver.
8. 2." Igual prefcrencia ter80 os quinhoeiros, quando o posseiro
quizer vender, ou dar em pagamento a sua posse, ou o seu respectivo quinho, ou parte d'elle.
3. 3 . O O modo de exercer estas preferencias 6 o mesmo que no
artigo 1678.O e seus $5. fica estabelecido para a emphyteuse.
Brt. 2196." Para o futuro B prohibida a constituilo de quinhillee.
A propriedade, a cuja fruio fr por qualquer modo dada esta f6rma, regular-se-ha pelas diapoaigties estabeleoidas nos artigos 2210."
e ~eguiiites,para reger a propriedade commum.
a.
CAPITULO 111
Do usufructo e do uso e habitao
DO USUFRUOTO
Disposiges geraes
Art. 2197.O Usufructo 6 o direito de converter em utilidade propria o uso ou producto de couaa alheia, mobiliaria ou immobiliaria.
Art. 2198.O O usufructo p6de ser constituido por acto c n t r e vivos, por ultima vontade, ou por disposio da lei.
Art. 2199.O O usufructo pde dar-se em favor de uma ou de
mais pessoas simultanea ou successivamente, com tanto que existam
ao tempo em que se torna effectivo o direito do primeiro usufructmrio. '-R.
v, 102.-D. v, 99, 195,291.
332
394.
5. unico. Os fructos naturaes, industriaes e civis sero qualificados nos termos do artigo 495." 9. 3."
Art. 2203.O Os fructos agrarios naturaes ou industriaes, pendentes ao tempo em que o usufructo comea, pertencem ao iisufructixario; Os pendentes ao tempo da extinco do usiifructo pertencem
ao pmprietari0.-Artt.
495.O 9. 3.O, 2261.''-R.
IV, 453. - D. rv,
19; VII, 547.
5. 1." Nos casos sobredictos, o usiifructuario, ao comear o iisufructo, n t o 6 obrigado a abonar ao proprietario despeza alguma feita; mas o proprietario A obrigado a abonar, no fim do usufructo,
ae despezas de cultura, sementes, e outrns similhantes, feitas pelo
usufructuario com a produco dos fructos pendentes.
. 2." A disposito do 5. precedente rio prejudica os direitos
de terceiro, adquiridos ao comear ou ao terminar o usufructo.Art. 2204: 5. unico.
Art. 2204.O Quanto aos protluctos industriaes fabris, os no ultimados ao comear o usufructo pertencem ao iisufrnctuario, sem
o b r i p t o de abonar despeza alguma; os no ultimados no fim do
usufructo pertencem ao proprietario, com obrigalo de abonar ao
usufructuario, on a seus herdeiros ou representantes, as despozae
feitas com taes productos.
0. unico. applicavel aos casos previstos n'este artigo a disposito do . 2.'' do artigo antecedente.
Art. 2205.O Os fructos civis pertencem ao usiifriictuario, dia por
dia, em proporgo do tempo que dura o seu usiifriicto. - Art. 495."
5. 3."- R. 11, 804; v, 376. -D. IV, 19; VII, 547.
Art. 2206.O O usufructuario tem direito de gosar das COL18as
accrescidas, das servides, e, geralmente, de todos os direitos inherentea 4 co~isausufruida.
Art. 2207." O usufructnario p6de gosar pessoalmente da cnusa,
emprestal-a, srrendal-a ou alugal-a, e at6 alienar o seu usufriicto;
mas O B contractos que fizer n3o produziro effeito, seno emquanto
o usufructo durar.-R.
iv, 252.-D. VI, 181, 278, 559.
333
334
CODIGIO
CIVIL
POBTUQZTEZC
Art. 2216.O Se o uaufructuario descobrir no predio d a i d o algum thesouro, observar-se-h80 as disposies d'este codigo Acerca
dos que acham thesouro em terreno alheio. -Art. 422.O e seguintes.
Art. 2217.O O nsufriictiiario pde fazer na cousa usufruida r c ~
bemfeitorias uteis e de recreio, que bem lhe parecerem, comtanb
que no altere a fbrma ou a subetancia da cousa, mas nao terh para isso direito a indemnisao alguma; pfder, todavia, levantar
as dictas beuifeitorias, se o fizer sem detnmento da causa.-Art.
2261.O-R. 11, 2G2.
Art. 2218.O O uuufructuario de invento, que obtiver carta de sddiso ao mesnio iiiverito, nfo poderh impedir, que o proprietario se
utilise, querendo, da mesma addio, quando o usufructo terminar :
mas, n'este caso, ter8 direito a ser previamente indemnisado.
Art. 2219." O usufructuario pde usar de todos os meios, que
oompetem ao proprietario, para ser mantido no seu usufructo.R. I, 786; 11, 394; VI, 538; VIII, 453.
8. 1." As custas do iitigio sero por conta do usufructuario b b
&mente, tendo sido o usufructo constituido por titulo gratuito.
5. 2.O Se o usufructo tiver sido constituido por titulo oneroso,
observar-se-ha o que so acha disposto relativamente evicto.
Art. 2220.O O usufructuario p6de compensar deteriorahs com
meihoramentos que haja feito.
279.
$. 1.0 Mas, se o propriebrk n31o as fizer, e eliaa forem de uti-
336
337
6." Pela perda total da cousa usufruida, excegto m aao previsto no n." 1." do artigo 2246."
Art. 2242.O Os credores do uea;fructuario podem, em crsw de r@nuncia, fazer rescindir esta, sendo feita em prejuiao dos direitos
d'elles. -Art. 2261 .O
Art. 2243.O Se a cousa se perder s em parte, continuar Q usufructo na parte restante. -Art. 2261.0
Art. 2244." No p6de estabelecer-se usufructo a favor de qualquer estabelecimento, corporao ou sociedade, por mais de trinta
aniios; mas, se antes d'este praso, o estabelecimento, corporago ag
eociedade se extinguir, acabard igualmente o usufructo a favor do
respectivo proprietario. -Art. 2261.O
Art. 2245.O O usufructo, concedido a alguem at certa idade
de terceira pessoa, durar4 pelos a m o s prefixos, ainda que essa terceira pessoa fnllepa antes, salvo se o dicto usufructo tiver sido expressamente concedido s em atteno i exiritencia da dicta pessoa.
-Art. 2261.O
Art. 2246." Se o uaufructo fr constituido em algum edificio, e
este se destruir por qualquer causa, ngo ter8 o usufructuario direit~ a desfructar, nem o 5610, nem os materiaes restantes. -Art.
2261.-R. 11, 546, 836.
9. 1.O Se, porbm, o usufructuario houver concorrido com o proprietario para o seguro do predio, o usufructo continuar, em WSQ
de sinistro, ou no predio reedificado, se o for, ou no preo do seguro, se a reedificapZo n3o convier ao proprietario. -Art. 2241.O
9. 6."
S . 2.' Se o proprietario, solicitado pelo usufruatuario, liouver
recusado contribuir para o seguro, e o usufructuario o effeituar, ficar este, r?om o direito de haver por inteiro, em caso de sinistro, o
preo do seguro.
5. 3.0 Se o usufructuario, solicitado pelo proprietario, houver
recusado contribuir para o seguro, e o proprietario o effeituar, haver4 este por inteiro o preo do seguro, em caso de sinistro.
Art. 2247." Se o usufructo for constituido em alguma propriedade rustica, de que fapa parte o edificio destruido? p:deri o usufructuario gosar do s610 e dos materiaes.- Art. 2261.
Ar(, 2248.O Se a couss usufruida fr expropriada por utilidade
publica, no todo ou em parte, a indemnisalio serd, na falta de con,
yenpo entre os interessados, applicada i compra de titulos de divida publica con&olidada,ou dada a juros com hypotheca, conforme
o proprietario entender, sendo, todavia, no segundo caso, ouvido
previamente sobre a idoneidade da dicta hypotheca o usufructuario,
a quem pertencerto os juros emquanto o uspfructo durar.
Art. 2249.O O usufructo no se extingue, ainda quo o usufructuario faa mau uso da cousa usufruida; mas, se o abuso se tornar
consideravelmente prejudicial ao proprietario, poder eatc requerer,
339
540
CAPITULO IV
Do direito de compasouo
Art. 2262." O direito de compascuo consiste na commonhilo de
D. I,
pastos de predios pertencrntes a diversos proprietarios.
187; VI, 403.
rt: 2263." A communho de pastagens de terreno8 publicoe,
quer esses terrenos pertenam a freguezias, quer a municipios ou
ao estedo, 8. inteiramente regulada pelas leis administrativas. -R.
VI, 252. - D. VI, 403.
Art. 2264.O Fica abolido o direito de compascuo, estabelecido
em predios psrticulares, por concesso tacita, anteriormente B promulgao d'este codigo. De futuro s6 poder& ser constituido por
concesso expressa dos proprietarios. -R. VIII, 252; IX, 232. D. I, 187; 111, 146 ; VI, 406.
3. unico. Concesso expressa 6 a que resulta de contracto, ou
dc ~li~posio
de ultima vontade.
Art. 2265.O Fica igualmente abolido o direito de compascuo, estabelecido anteriormente 6 promulgao d'este codigo, entre uma
universalitiade de individuos sobre uma universalidade de bens,
ainda que tenha sido por conveno expressa. D e futuro, a6 ser8
permittido estabelecer tal direito sobre predios certos e determinados, e por conveno expressa entre individuos tambem certos e
determinados. -R. IV, 532. - D. I, 187 ; 111, 146; VI, 306.
S . unico. O compascuo, estabelecido nos termos d'este artigo,
rege-se inteiramente pelo titulo da sua instituilo.
,
Art. 2266.O As propriedades oneradas com encargo perpetuo de
pastagem, por algum titulo particular, podero ser isentas d'esse
encargo, mediante o pagamento do justo valor d'elle. - C. PROC.,
art. 550.O -D. I, 157; VI, 406.
CAPITULO V
Das servides
Art. 2267.O Servidso Q um encargo imposto em qualquer predio, em proveito ou servio de outro predio pertencente a dono
differente; o predio sujeito 4 servido diz-se a serviente a, e o que
d'ella se utilisa a dominante 2 .
Art. 2312.O R. IX, 480.
D.
VIII, 205.
Art. 2268.O As servidea so inseparaveis dos predios, a que,
activa ou passivamente, pertencem. - Art. 2312.O -R. IX, 480.
- D. I, 199 ; VIII, 205.
Art. 2269.O As servides s&oindivisiveis: se o predio serviente
fr dividido entre varios donos, cada porgo ficar4 sujeita 4 parte
de servido que lhe cabia; e, ae o predio dominante fr dividido,
poder4 cada consorte usar da servidgo sem alterao nem mudan;a.
Art. 2312."- D. x, 51.
* 1 Art. 2270.O As servidties podem ser continuas, ou descontinuaa,
npparentes, ou nHo apparentes. Artt. 490.O, 2312." -R. 111, 789;
I,%, 422; VI, 244; VIII, 199, 312; IX, 196, 493, 523, 540.
D.
r, 372; VIL, 530; VIII, 241.
5. 1." Contnuas SEIO aquellas, cujo uso 8 , ou pde ser, incerr$ante, independentemente de facto do homem.
5. 2." Descontinuas so as que dependem de facto do homem.
5. 3.0 Apparentes s%oas que se revelam por obras, ou signaes
3xteriores.
5. 4." N31o apparentessilo as que nHo apresentam indicio algum
exterior.
Art. 2271.O As servides podem ser constituidas por facto do
homem, ou pela natureza das cousas, ou pela lei. -Art. 2312.O
Art. 2272.O As servides continuas, apparentes, podem ser constituidas pbr qualquer dos ,modos de adquirir, declarados no presente codigo. -Art. 2312.O -R. 11, 88, 671 ; VIII, 584 ; IX, 495, 525,
540.
Art. 2273.O As servides continuas, no apparentes, e as descontinuas, apparentes, ou n b apparentes, tambem podem ser adquiri-
processo.
- D.
344
TITULO V
Do direito de fruio
CAPITULO I
Disposies geraes
CAPITULO I1
Da accesso
Art. 2289.O DA-se accesso quando, com a cousa que B propriedade de alguem, se une e encorpora outra cousa que lhe nto pertencia.
0. unico. A accesslo pde ser produzida pela aclo da natureza,
ou por industria do homem. -Artt. 2290.' e segg., 2298.0 e segg.
345
r a r qualquer objecto, ou porllo conhecida de terreno, e arrojar essas cousas sobre os predios alheios, conservar& o dono d'elltrs o seu
direito, e poderi exigir, que lhe sejam entregues, com tanto que o
faa dentro em tres mezes, se antes n8o fr intimado para fazer a
remoEo no praso, que judicblmente lhe fr assignado.
Art. 2293.O Se a corrente mudar de direclo, os donos dos predios invadidos adquirirao direito ao terreno, que occupava o alveo
antigo, cada um em proporlo do terreno perdido pela variao da
corrente.
Art. 2294." As ilhas e mouches, que se formarem nos mares
adjaceotes ao territorio portuguez, ou nos rios navegaveis ou fluctuaveis, pertencerlo ao estado, e a6 podero ser adquiridos pelos
particulares, por legitima concesso, ou por prescriplo.
Cj. unico. PorBm, se, por o c a s i l o da formalo de mouch?Ses e
aterros nos rios, algum dos predios marginaes, ou mais de um padecerem diminuilio, os mouches ou aterros pertencer30 aos proprietarios dos terrenos, onde a diminuio houver occorrido, e em
proporlo d'ella.
Art. 2295.O Os mouches e aterros, que se formarem nos rios nPlo
navegaveis nem fluctuaveis, pertencero aos proprietarios marginaes, de cujo lado se formarem, tirando uma linha divisoria pelo
meio do alveo do rio.
S. unico. A estes mouchaes e aterros Q applicavel o que fica dis1" - t o no 5. unico do artigo antecedente.
Art. 2296.O Se a corrente se dividir em dois ramos, OU braos,
sem que o leito antigo seja abandonado, o dono ou 08 donos doa
predios invadidos conservarao os direitos, que tinham no terreno
que lhes pertencia, e que foi invadido pela corrente.
Art. 2297." As disposies dos artigos antecedentes e30 igualmente applicaveis aos lagos e lagoas, nos factos analogos que ahi
possam occorrer.
Art. 2298.O DA-se accessIo industrial, quando, por facto do homem, se confundem objectos pertencentes a diversos donoa; ou
quando um individuo applica o proprio trabalho a materia que pertence a outrem, conft~ndindoo resultado d'esae trabalho, propriedada sua, com a propriedade alheia.
5. unico. Esta accesso p6de ser mobiliaria ou immobiliaria,
conforme a natureza dos objectos.
8, 1 . O N'este ultimo MO, porhm, kr6 o dono d a materia O direito de ficar com o objecto, se a valia db valor nHo exceder a da
materia.
8. 2.O Em ambos os casos acima dicbos, ser4 obrigado o que fia
car com a cousa a indemnisar o outro do valor, que direitamente
ihe pertencer.
Art. 2303." Se a especificapo tiver sido feita de mt4 fB, ser a
cousa especificada restituida a seu dono no estado em que se achar,
com perdas e damnos, sem que o dicto dono seja obrigado a iadbmnisar o especificador, se o valor da especificapo no tiver augmentado em mais de um tero o valor da cousa eapecificada ; pois, n'eate caso, deverb o dono da souea repor o que exceder o dicto tero.
348
Pordm, se o dono do terreno preferir ficar com as obras, sementeiras ou planta5es, poder4 fazel-o, pagando ao auctor d'ellas o valor que tiverem n'esse tempo, ou o dos materiaes e trabalho empregado n'ellas, como mais quizer.
Art. 2305." O dono do predio, onde existirem arvores alheias,
poder4 adquiril-as, pagando o seu valor, excepto se, por effeito d e
contracto, se tiver obrigado a conserval-as no domnio alheio, por
certo numero de annos, que nunca podero exceder a trinta. - D.
I, 421.
CAPITULC) 111
Do direito de aoceseo ou transito
Art. 2309.O 0 3 proprietarios de terrenos encravados, isto 8, que
no tenham communicao alguma com as vias publicas, podem exigir caminho ou passagem pelos predios visinhos, indemnisando o
prejuizo, que com esta passagem venham a causar. - C. PBOC.,
art. 544." e segg. - R. 11, 214 ; VII, 209.
D. 111, 606.
Art. 2310.O A passagem ser4 concedida pelo lado, por onde haja
de ser menos prejudicial aos donos dos predios sujeitos.
Art. 2311.O Se o predio encravado tiver sido transmittido por
algum dos donos doe predios confinantes, por onde possa abrir-se a
passagem, sobre o predio ou predios, de quem fez a transmissZo,
recahir de preferencia a obrigao da servido. -R. 111, 767.
5. unico. Se a encravao do predio provier de partilhas, por
n8o se haver satisfeito EL diuposillo do artigo 2143.", a servido recahir4 no predio ou predios, de que o encravado era parte.
Art. 2312." Ao adquirente do direito de passagem no pertence
a propriedade do terreno, mas to smente uma servido, que ser8
regulada nos termos dos artigos 2267." a 2285."- R. 11, 214. D. 11, 83; vrI, 165.
Art. 2313.O A obrigapao de prestar passagem p6de cessar a requerimento do proprietario do predio serviente, cessando a neceasidade da servid80, ou, se o dono do predio dominante, por qualquer
modo, tiver possibilidade de communicao, igualmente commoda,
com a via publica por terreno seu, com tacto que o desonerado reatitua a indemnisago recebida. - C. PROC.,art. 551." e seg. -R.
11, 214; IV, 242; v, 634; VII, 209, 225.D. iv, 36, 686; VI:,
.c.
.140.
TITULO VI
Do direito de transformao
CAPITULO I
Disposies geraes
Art. 2315." O direito de transforma30 abrange a 'faculdade de
modificar ou alterar por qualquer maneira, em todo ou em parte,
e, at6, de destruir a substancia da cousa p~oyria.
5. unico. Este direito pertence ao dono da cousa, quer esta seja
mobiliaria, quer immobiliaria.
Art. 2316.O O direito de transformao 06 pde ser limitado por
vontade do dono da cousa, ou por disposiEo da lei.
CAPITULO I1
Daa reatrioes impostas & propriedade em defesa
da propriedade alheia
387.
Art. 2320.O Se algum dos proprietarios da arvore ou do arbusto
commum, o quizer arrancar, no poder o outro oppor-se, mas ter
o diteito de haver metade do valor da arvore ou do arbusto, ou me-
850
245.
Art. 2325.O O proprietario, que levantar muro, parede ou orrCPa
III,
CODIGO
CIVIL
PORTUOUEII
351
99 dois predios.-R.
111, 96; IX, 280.-D.
VI,
163; VIII, 228.
. I . 1 . ' disposiplio
~
d'este artigo n i o abrange as frestas, settei-
hcimetros entre
547.
DOS MUROS E PAREDES-MEIAS
-R.
IV,
378.-D.
5. unico.
VI,
24, 547.
547.
Art. 2332.O Se o muro, ou parede commum, no eativer em estado de aguentar o alamento, deverL o que pretender levantal-o
reconstruil-o por inteiro L sua custa, e se quizer augmentar-lhe a
espessura, ser, o espao para isso necessario tomado do seu lado.
-D.
VI,
547.
352
Art. 2333.O O consorte, que n8o tiver contribuido para o alamcnto, pde adquirir communhLo na parte augmentada, pagando
metade do que houver custado, e, no caso de augmento de espeaaura, metade do valor do espao acrescentado.
Art. 2334.O A reparao e reconstrucpo do muro commum ser
feita por conta dos consortes, em proporlo da sua respectiva parte.
-Art. 2276.O S. 1.O-R. IV, 378.
5. 1." Se o muro fr simplesmente de vedao, a despeza seri
dividida pelos consortes por partes iguaes.
5. 2." Se, alm da vedao, algum dos consortes tirar do muro
outro proveito, que nLo seja commum ao outro, ou aos outros consortes, a despeza ser8 rateada entre elles, em proporlo do proveito
que cada um tirar.
9. 3." Se a ruina do muro provier exclusivamente de facto, de
que um dos consortes tire proveito, a6 esse consorte ser, obrigado
a reconstruil-o ou reparal-o.
Art. 2335." Se os diversos andares de um edificio pertencerem
a diversos proprietarios, e o modo de repara~oe concerto se no
achar regulado nos seus respectivos titulos, observar-se-ha o seguinte :-D. VI, 227.
5. 1.' As paredes communs e os tectos sero reparados por todos, em proporgo do valor que pertence a cada um.
5. 2." O proprietario de cada andar pagar8 a despeza do concerto do seu pavimento e forro.
5. 3." O proprietario do primeiro andar pagar8 a despeza do
concerto da escada de que se serve; o proprietario do segundo a da
partc da escada de que igualmente se serve, a partir do patamar
do 1 1 1 iiueiro andar, e assim por diante.
Art. 2336.O Quando entrar em duvida, se o muro ou parede
divisoria entre dois edificioa B ou no commum,. presumir-se-ha
commum em toda a sua altura, sendo iguaes os dictos edificios, e
at , altura do inferior, se no forem iguaes, salva qualquer prova em contrario.
Art. 2337.O Os muros entre predios rusticos, ou entre pateos
e quintaes do predios urbanos, presumem-se igualmente communs,
no havendo prova ou signal em contrario.
8. 1." So signaes que excluem a presumpo de communho:
1.O A existeucia de espigiio em ladeira s para um lado;
2.O O sustentar o muro em toda a sua largura qualquer edificio ou construcpo, que esteja a6 de um dos lados;
3.O Haver na parede, s de um lado, cachorros de pedra salientes, entravados em toda a largura da parede;
4.0 NEo se achar o predio contiguo igualmente murado pelos
outros lados.
5. 2.O No caso do n.' I." presumir-se.ha, que o muro pertence
quelle, para cujo lado se inclina a ladeira, e nos outros casos
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TITULO VI1
Do direito de excluso e de defeza
Art. 2339.O O proprietario tem direito de gosar da sng wugg
com excluso de qualquer outra pessoa, e de empre$gp par8 ,esse
fim todos os meios que as leis no vedam; este direito (rbr?ngq 9s
dn &qnarc@flo* de tapagem e de defeza. -Art. 367.0- R. UL,
774, ,778.
CAPITULO I
Do dirsito de demarcao
23
$54
CAPITULO 11
Do direito de tapagem
&t.2346." Todo o proprietario pde murar, vallar, rodear d e
sebes a sua propriedade, ou tapal-a de qualquer modo, conformando-se com as disposies d'esta sec8o.-R.
III, 96.
Art. 2347." O proprietario, ue pretender abrir valla ao redor
da 8Ua propriedade, ser8 obriga o a deixar mota externa, de largura igual 4 profundidade da valla; e se quizer fazer vallado, dever& deixar externamente regueira ou alcorca. salvo, em ambos 08
casos, USO e costume da terra em contrario. R. IV; 571. -D. V,
87, 625.
Art. 2348." Os vallados e regueiras entre predios de diversos
donos, a que faltarem as condies impostas no artigo antecedente,
presumem-se communs, no havendo prova ou signal em contrario.
Art, 2349." E signal, de que a valla ou regueira sem mota externa nZo B commum, o achar-se a terra da excavao ou limpeza
lanada s6 de um lado, durante mais de um anno; n'este caso presume-se, que a valla B do proprietario, de cujo lado a terra estiver.
Art. 2350." A conservao e limpeza da valla, ou regueira com2276."
mum, regula-se pelas disposies do artigo 2178."-Art.
9. 1."
Art. 2351." Se dois predios forem separados por sebe viva, deVer8 presumir-se, que esta d'aquelle que mais precisar d'ella, e
se ambos estiverem no mesmo caso, reputar-se-ha commum, se no
houver costume da terra pelo qual se determine de outro modo a
propriedade de taes sebes.-D.
v, 625.
Brt. 2352.O A sebe commum ser& conservada, e replantada
custa doa consortes, conforme o que fica disposto no artigo 2178."
-AI%! 2276." 5. 1."
Art, 2353." As sebes mortas ou estacadas podem ser collocadas
na elttrenia doa predios, comtanto que ngo pendam para alm d a
Imha divisoria perpendicular.
CODIGO
CIVIL PORTUGCUEZ
CAPITULO 111
Do direito de befeza
TITULO VIII
Do direito de restituio e da indemnisao dos direitos violados
Art. 2356.O Todo aquelle, cuja propriedade, ou cujos direitos forem violados ou usurpados, ser9, restituido e indebnisado, nos termos dealarridos no presente oodigo, e no codigo do pr~esso.D. 111, 146.
TITULO IX
Do direito de alienaao
PARTE IV
D A OFFENSA D O S DIREITOS
E -A SUA REPARAQO
Da responsabilidade civil
TITULO I
Disposies preliminares
CAPITULO I
Art. 2367.O Aquelle, que f6r aggrediilo por outro com videncias, que possam legar os seus direitoa primitivm, oti esbulhal-o do
gma de seus direitos adquiridos, ou perturbal-o par qualquer f 6 r m
n'ease gmo, 6 auctorisado a repellir a forpa com a fora, comtssnto
que nlo ultrapasse os limites da justa defesa.-Art. 83'1Ob0
AT~.2368: Cabe AquelIes, que presencearm taes trggressel~,
auxiliar o aggredido, nlio excedendo os limites d a justa defeea d'este, e se, n3o correndo risco, deixarem de obstar ao maldcio, s&
wbsidiariamente responsaveis por perdas e damnos. -Artt. 2370.O,
2505."
art. 2369.O Am tribunaen compete avaliar e d e d a w , se 6 aggredido, ou oe eeu8 defensores, excederam ou &i os iimites da jwt a defeza. Art. 2505.'
Art. 2370.O As d i ~ p o ~ i 8doa
e ~ artigos 2367." e 238Sh0,a6 teem
appiicaSo, quando n b seja porsivd ao aggredido, QU aos seus dafanma, recorrm A fap. pobtica, a fim de evitar o dsanno p r e m ta, iu prevenir o ckmno immiaente. -Art. 2605.O -R. III, 669.
An. 237i.* 0 s encarregados de vigiar pela segurana publios,
ue, sendo prevenidos, deisarem perpetrar os sobredictoe sttentados,
losrIlo responsaveia por perdas e damnos solidariamente com os
perpetradores do delicto, tendo depois regresso contra elles.
Art.
2505."
Art. 2372." Se a offensa dos direitos fr commettida por niais de
um individuo, ser80 todos solidariamente responaaveim, salvo o direito do que pagar pelos outros a havor d'elles as quotas respedioas.-Artt.
2398." 5. un., 2505."-D. IV, 533.
8. 1.0 Estas quotas serao proporcionadas A responsabilidade criminal de cada um dos delinquentes, se essa reeponshbilidsde fr
differentemente graduada.
3. 2." Esta proporo ser8 regulada pelos tribunaes, no mesmo
aoto em que a responsabilidade criminal fr graduada, se o Iwado
tiver requerido a devida indemnisafio.
Art. 2373.O A indemnisazo civil, conncxa com a responsabilidade criminal, p6de ser determinada a aprazimento das partes;
mas no poder& ser exigida judicialmente, sem que o facto criminoso tenha sido verificado pelos meios competentes, nos casos em
358
CODIQO CIVIL
PORTOBUEZ
I
a
CAPITULO I1
Da gradua950 da responsabilidade proveniente de
faotoe criminosos
Art. 2382." Os prejuizoe, que resultam de d e n s a recebida, podem ser relativos aos direitos primitivos, ou aos direitos adquiridos.
- ,\ rt. 2505.O
Art. 2383." Os prejuizos que derivam da offensa de direitos primitivos, podem dizer respeito h personalidade physica, ou 4 pergonalidade moral ; os prejuizos relativos aos direitos adquiridos referem-se aos interesses materiaes externos. -Art. 2505.O
Art. 2384.O A indemnisaiio por perdas e damnos, nos casos de
homicidio commettido voluntariamente, consistir:-Art.
250S.O
1." Na satisfao de todas as despezas, feitas pare salvar o offendido, e com o seu funeral;
2." Na presta5io de alimentes B viuva do fallecido, em quanto
viva for, e precisar d'elles, ou nHo passar a segundas nupcias, excepto se tiver sido cumplice no homicidio;
3.O Na prestapo de alimentos aos doscendentes ou ascendentes,
a quem os devia o offendido, excepto se tiverem sido cumplices no
homicidio.
5. iinico. Fra dos casos anteriormente mencionados, nenhum
parcnte ou herdeiro poder& requerer indemnisao por homicidio.
Art. 2385." Se o homicidio tiver sido commettido involuntariamente, mas com circumstancias, que, ainda assim, o tornem punivel, em conformidade da lei penal, a6 poderh haver indemnisao
por alimentos em favor dos filhos menores ou dos ascendentes invAlidos do fallecido, que d'elles precisarem. -Art. 2305.O
Art. 2386.O Nos casos de ferimentos voluntariamente feitos, ser4
o? rig;ido o delinqaente a indemnisar o ferido dos gastos que tiver
ft:ito no curativo, e dos lucros que tiver perdido por causa do ferimento; mas, se dos dictos ferimentos resultar aleijo ou deformidade, ser o ferido indemnisado dos prejuizos, que de tal aleija0 ou
Art. 2505.O
deformidade resultarem.
Art. 2387." Kos casos de ferimentos involuntariamente feitos,
mas puniveis, s haver& indemniea30 pelos gastos do curativo, e
pelos interesses que o ferido perdesse por essa causa; e se o ferido
padecer aleijzo ou qualquer outro damno irreparavel, ter& direito a
metade da indemnisao, determinada no artigo antecedente, se
d'ella precisar. - Art. 2505.O
Art. 2388." A indemnisao, motivada por factos offensivos da
liberdade pessoal, consistir8 na reparao das perdas e dos dsmnoe
padecidos por essa causa. -Art. 2505."
Art. 2389.O A indemnisapo por injuria, ou por qualquer outra of
TITULO III
Da responsabilidade meramente civil
de obrigages
CAPITULO I1
D a responsabilidade pebs prejuizos causados por animaes,
e por outras cousas do dominio pai-ticular
Art. 2394." Aquelle, cjos animaes, oii outras consas suas? pre&dicarem a outrem, aer reaponsavel pela satisfa$t do prajuizo,
d i a elgnem, reqmndwi @o damno o dono do dicto edificio, pvando-se, que houve negligencia da sua parte em reparal-o, au ein
Wat. as preoangtlea nm~~sariids
contrk o 8 s a h b b b d'fie. -R.
tal 131.
CAPITULO III
Da responsabilida'de por $e&s e dB;tiinoli
feitos para evitar outro8 damnoa
Art. 2396.O Se, para evitar algum prejuizo imminente, que por
outro modo se no possa impedir, ee fitar a l p m dhmno em propriedade alheia, ser eese damm indemaiido por aqaelb a h v o r
de quem fr feito.
9. uriico. Se o damno for feito em propeiko db msls de um individuo, a indemniflao ser paga por todos elles, na prqorso do
beneficio que cada um tiver mebido.
brt. 2397." Quando o beneficio se estender a uma povoaqLo inteir-a, ou quando o damno for oirdenada pela auchridade publica no
exercicio das suas attsibii:e~, a indern'niaa~oser paga pelas pe6soas em favor das quaes o darnno Rir feito, sendo distribuida e paga na conformidade dos regu3mentos tidmini~trativos.
TITULO IV
Da .responsabilidade par perdas e damnos,
proveniientee da inobservancia
de regulamentos, ou por desleixo ou imprudencia
Art. 2398." Os emprehendedores, ou executores de edificses,
quer proprietarjos, quer empreiteiros da obra, os donos de eatabelecimentos industriaes, comrnerciaes ou agricolas, e as ~ompan~hias,
ou individuos constructores de estradas e de caminhos de ferro, ou
de outras obras publicas, bem como os emprezarios de viao por
vapor, ou por qualquer outro ayatema de transporte, serto responsaveis, no a6 pelos damnos, ou prejuizoa causados & proprieclde
alheia, mas tambem pelos accidentes, que, por culpa sua, ou de
agentes seus, occorrerem 4 pessoa de alguem, quer esses damnos
procedam de factos, quer de omisso de factos, se os primeiros forem
contrarios aos regulamentos geraes, ou aos particulares de similhantes obras, industrias, trabalhos, ou emprezas, e os segundos exigidos pelos dictos regulamentos. -C. PROC.,
artt. 487.' a 491.O
S. 1 . O Esta mesma responeabilidade recahirb sobre aquolles, que,
na feitura das obras, ou no exercicio das emprezas, profisses, ou
362
TITULO V
Da responsabilidade por perdas e damnos
causados por empregados publicos no exercicio das suas funces
Art. 2399." Os empregados publicos, de qualquer ordem ou graduao que sejam, no so responsaveis pelas perdas e damnos, que
causem no desempenho das obrigagi3es que lhes so impostas pela
lei, excepto se excederem ou nBo cumprirem, de algum modo, as
disposies da mesma lei. - C . PROC.,artt. 1092." a 1 1 0 6 . O - R.
111, 8 0 2 ; IV, 3 8 8 ; IX, 309. - D. 111, 289; VII, 260, 471.
Art. 2400." Se os dictos empregados, excedendo as suas attribuiaes legaes, praticarem actos, de que resultem para outrem perdas
e damnos, serao responsaveis do mesmo modo que os simples cidados. - R. rv, 388.
Art. 2401." Os juizes sero irresponsaveis noa seus julgamentos,
exceyto nos casos, em que, por vis de recursos competentes, as
suas sentenas forem annulladas ou reformadas por sua illegalidade, e se deixar expressamente aos lesados direito salvo para Laverem perdas e damnos, ou se os mesmos juizes forem multados ou
condemnados nas custas, em conformidade do codigo do processo.
Art. 2402." O que fica disposto no artigo precedente no obsta
s aces, que podem ser intentadas contra os juiaes, pelos crimes,
abusos e erros de oficio, que commettam no exercicio de suas unees.
Art. 2403." Mas, se alguma sentena criminal fr executada, e
vier a provar-se dopois, pelos meios legaes competentes, que fra
injusta a condemnapo, ter8 o condemnsdo, ou os seus herdeiros, o
direito de haver reparao de perdas e damnos, que ser8 feita pela
fazenda nacional, precedendo sentena controvertida com o ministerio publico em processo ordinario.
'
I
i
Art. 2404.O Prova 6 a demonstraHo da verdade dos factos allegados em juizo. - D. IV, 62.
Art. 2405." A obrigao de provar incumbe Aquelle que allega
o facto; excepto se tiver em seu favor alguma preeumpo de direito. - D. IV, 62.
Art. 2406." Nos casos em que fr invocado algum estatuto ou
postura municipal d'este paiz, ou alguma lei estrangeira, cuja existencia seja contestada, serh obrigado a provar a dicta existencia
aquelle que tiver allogado tal estatuto, postura ou lei.
Art. 2407." Os unicos 'meios de prova admittidoe por este codigo 820: - D. 111, 81.
1." A confisso das prrr'tes; -Artt. 2408.O a 2417.O
2." 0 3 exames e vistorias; - Artt. 2418.O, 2419."
3." Os documentos; -Art. 2420.O e segg.
4." O caso julgado; -Artt. 2502.O a 2505.0
5.' O depoimento de testemunhas; - Artt. 2506.O a 2515."
6." O juramento; - 2520." a 2534.O
7." As presumpes. -Artt. 2516." a 2519."
CAPITULO I1
D a confisso das partes
Art. 2408.O A confissHo B o reconhecimento expresso, que a parte faz, do direito da parte contrAria, ou da verdade do facto por
esta allogado. -Artt. 2415.O, 2423." .3.", 2426." -C. Pnoc., brtt.
140." a 147.O, 230.O a 234.O -R. 11, 755 ; IV, 45; VIII, 45, 353.
Art. 2409." A oonfissElo pde ser judicial on extra-judicial.
Art. 2410.O Confisso judicial a que se faz, em juizo competente, por termo nos autos, nos articulados, ou em depoimento pela propria parte, ou por seu procurador com poderes especiaes.
364
%r;
2." Se produzir a perda dos direitos, ,que o *&tente nBo f 4 ~ renunciar, ou sobre os qaaes n2to possa Orabaigir.
Art. 2413.O A confisso jndiciab 86 p6de ser revogada por emo
de facto. -D. I, 305 ; VI, 179.
Apt. 2414.' Con6mX0 extra-judicial d a que se
por m d o div a s o do que fim estabelecido no artigo 2410.O
A&. 2415.O A mnfisso extra-judicial pde ser wthentica ou s r r
articular. A .anthentica Q a qtie ee faz em escriptnra 6~ auto puiiioo; particular B a que ne faz verbalineote, ou par dmipto particular. - Artt. 2423." . 3.", 2426." - R. vIrx, 4b,
Art. 2416.O A confissAo extr+j,dfcial, m e ~ a m d everbel, B
inadmissivel nos casos em que no p6de dmittir-se prova tes'temunhal: nos casos em qm esta pde ser acknittida, fioa a0 prudente
conforme as airoumsarbitrio do julgador avaliar ae aeue
tanoias e demais provas dos auboe. A oo~isdtopor eeor3pta iparticnlar ser4 apreciada conforme ai Bisponies dos artigos 2431.. a
2440.O
Art. 2417.O A confisso 6 indivisivel: no poder&, p_or isso, a
parte que d'ella se quizer aproveitar, acceitar o que lhe for favoravel, e rejeitar o que lhe possa ser prejudicial, salvo abrangendo a
dicta confisso factos, cuja falsidade se ache alids demonstrada.
Art. 2440.O - C. PROC.,
art. 230.O - R. IV, 141 ; VIII, 157. - D.
I, 307; v, 432.
8a
D a s vistoriae e exames
CAPITULO I'v
Da prova d o o u m ~ t a l
Art. 2430." Prava documental 4 a que resulta de doourpento esoripto. C. PROC.,artt. 209." a 2 15.O D. ir, 2'23.
$I%, 248J.." Ch documantoa, pam o effeito da prova, podem'ser
authenticos ou particulares. -Antt.
2422." a 2$30.O, B31.O a
2440~"
r;a;ac&o I
DOM LUIZ, por .graa de Deus, Rei de Portugal e dos Algarpee, etc. Pazemos saber a todos os nossos subditos, que as crtee gwwi demetaram e 116s
queremos a lei seguinte:
Art. 2431.O So documentos particulares os escriptoa ou ser~ignados por qualquer pessoa, sem intervenpo de official publico.*Art. 241G.O
D. I, 408.
Art. 2432.O Os documentos particularee, eecriptos e,aaaignadoe
pela pessoa em cujo nome sRo feitos, que forem reconhecidos pela&
partes, ou havidos judicialmente como reconhecidos, tero, entre os
signatarios e seus herdeiros e representantes, a mesma forpa probatoria que os documento8 authenticos, excepto nos casos em que rt
lei ordenar outra cousa. -Artt. 2416.O, 2508.O - R. VIII, 243.
D. I, 2, 213; VI, 515; VII, 12.
Art. 2433." Os documentos particulares, to s6mente assignados
ou firmados pela pessoa em cujo nome so feitos, f a d o prova unicamente contra o signatario, sendo por elle reconhecidos, ou por
seus herdeiros e representantes; mas, achando-se tambem assignados por duas testemunhas, cujos nomes hajam sido declarados no
contexto do documento, faro principio de prova, que poder4 ser
completada pelo depoimento d'ellas em juizo. - Artt. 2416.0. 2508.0
me
Representando-se que os tqbelliles da cidade e da comarra de Evoiur, fnndados ga pratica seguida de escrevcrein por dgarismo a data do recsnheoimento de signaes ou assignaturas, se recusam a escrevl-a por extenso, como
o exige o governo civil d'Evora nos recibos que por alli se legalisam, com o
fim de melhor prcvcnir alguma f a l s i f i c q b que poasa dar-se; c achando-qe j&
adeptftda esta p~ovidesoisem casos analogos : mauds Sua Magestade a Raipha
que o conselheiro presidente da Relaio de Lisboa faa expedir ns ordeis qecessarias para quo os dictos tabclliiics escrevam por extenso o dia, mez e anno,
no reconhecimento dos recibos de que se tiacta, ou no de quaesquer o u t r a papeis, sempre gqe assim $e pretenda. Pago, em 22 de novembro de 1852. =;Rodr@o &c F o m flagathlles.
~
369.
mentos, que at8 ento eram admittidos para prova de taes factos.
V, 383.-D.
V, 404; VIII, 211, 515.
Art. 2444." Nas certides que forem passadas dos livros do registo civil devero incluir-se sempre os averbamentos, ou notas
marginaes.
sua-~~cito
I
R.
Do registo civil
24
372
Art. 2470.O Se nos lazaretou occorrer algum nascimento, os inspectores, ou directores d'esses estabelecimentos abriro, dentro de
vinte e quatro horas, o respectivo assento de nascimento, guardando, em tudo aqui110 a que forem applicaveis, as prescripzes d'este
codigo.
5. tinico. O assento scr& lavrado em um livro de registo, tiran-'
373
DIVISO IV
Art. 2475.O Os assentos de oasamento devem ser lanados no registo do logar onde foi celebrado o matrirnonio.
R. IV, 408.
D.
IV,
485.
374
Art. 2476.' Quando o casamento fr celebrado perante o parocho, serti por elle transmittida ex-officio, no praso de quarenta e
oito horas, a acta do contracto ao offioial do registo oivil, e por este
registada, archivando-se o original.
8. unico. Quando, por determinasao da auctoridade eaclesiastica, o matrimonio religioso fr celebrado por um sacerdote nHo parooho, a acta do contracto serti exarada e remettida, nos termos
d'este artigo, pelo parocho de um dos contrahentes.
deoretadoa;
I
1
1
376
Attcndcndo a que todas as disposiges do codigo civil, oyjs execugb depender ubsolutnmente da existencia de reparti93es publicas, ou de outras insttdiges que no estiverem creadas, e6 obrigargo, na conformidade do artigo
4.0 d a lei de 1 de julho de 1867, desde que taee institui98es funaoionarem ;
Attcndcndo portanto a que sctualmento eubsiste como unico registo dos
casamentos o ecclesiaetico, regulado pelo decreto de 2 d e abril d e 1862, c@as
disposiUes se acham em pleno vigor;
Coiiformnnd~~se
com o arecer do conselheiro procurador geral d a coroa :
t b u v e Sua Magestade 8 1 - ~ mpor bem resolver que emquanbo n l o fdr inatituido o registo civil, nem revogado o referido decreto de 2 de abril de 18tX2,
os prochos, ou os ecclesiasticoa que legalmente os substituirem, continuem a
observar nos casamentos de menores, e a fazer nos amentos de taes casamentos as prescrip0es e deelaraq0es contidas no artigo 14.0 e scu 5. 2.0do citado
decreto, e na portaria de 20 de janeiro do corrente anno.
O quo Sua Magestade manda declarar aos reverendos preIs8oe das iocesea do continente do reino e das ilhas adjaoentes, para sou conhecimento e effeitos competentes.
Pao, cm 2G de outubro de 1868.
Antonio Pequito S e i a s de Andrade.
(Diurio de Lisboa, n.O 244, de 27 d'outubro de 1868).
8.
ceaehi.
376
a.
Art. 2481.0 Nenhum cadaver poder4 ser sepultado, sem que primeiro se tenha lavrado assento de obito no livro de registo.
Art. 2482.O Logo que alguma pessoa fallecer, o seu mais proximo parente, ou, na falta ou ausencia de parentes, os seus familiares, ou, em ultimo caso e na falta d'estes, os seus visinhos, farto
declarao do obito ao official do registo civil do logar, onde o obito
houver acontecido, o11 estiver o cadaver.
9. unico. O modo como estas declaraes devem ser authenticadas, se14 declarado no respectivo regulamento.
Art. 2483.0 O assento, al8m de todas as declaraes mencionadas no artigo 2448.O, que fr possivel obter, mencionari:
1." O dia, hora e logar do fallecimento;
2.O
O nome, sexo, appellido, idade, profiasllo e domicilio do fallecido ;
3." Os nomes, domicilio, naturalidade e profisallo dos paea e a v b
do fallecido, se-d'isso houver noticia;
377
379
528;
D. 1,'161;
81;
9. 3.0
CODIGIO
CIVIL
POKTUWEZ
Art. 2498." Oa traslados e certides extrahidos, na devida f6rma, dos documentog authenticos originaes, quer sejam oqciaes, quer
extra-officiaes, ter%o a fora probatoria dos proprios originaes.
R. 11, 296, 516 ; 111, 801.
Art. 2499." Quando nos documentos originaes se fizer menilo
de procura0es, nos termos do artigo 2495.", n." 7.", as c6pias d'ellas seguir-se-hfo immediatamente aos traslados, sem o que estes nilo
terlo f15.-R. v, 426. - D. 111, 468, 677.
Art. 2500." Em caso de suspeita de falsidade,.poder!-io os interessados requerer, que os traslados oii certides sejam confrontados
e concertados com os originaee, na sua presena. - Art. 2501.O 9.
un. -C. PROC.,art. 250." -R. 111, 178; IV, 383 ; VIII, 56. -D.
IV, 386.
Art. 2501." Os traslados e certides dos documentos originaes
authenticos s6 tero f6 :
1." Quando aquelles documentos forem officiaes, sendo os traslados ou certides passados por official publico competente, na conformidade das leis e regulamentos respectivos;
2.' Quando aquelles documentos forem extra-officiaes, sendo os
dictos traslados ou certidzes passados pelo official publico, por quem,
ou mediante cuja interveno, os originaes tiverem sido exarados,
ou por aquelle que lhe houver succedido, e pela f6rma estabelecida
n a Cpoca em que tiverem sido passados. -R. IV, 286, 383; VIII,
478.
S. unico. As publicas-f6rmas a6 faro prova, sendo extrahidas
com citao da parte, contra a qual forem apresentadas, ou offereoendo-se o apresentante a exhibir os documentos de que foram extrrrhidas, logo que isso seja requerido, nos termos do artigo 2500."
CAPITULO V
Do caso julgado
Art. 2502." Caso julgado o facto ou o direito, tornado certo
por sentena de que jh no ha recurso. - C. PKOC.,artt. 3.q n."
3." e 5. 3." n." 1 . O , 148.O a 150."-R. 11, 275; 111, 163, 562, 755;
VIII, 165; IX, 476. -D.
IV, 163; v, 110; VI, 242; VII, 157; VIII;
114, 566.
Art. 2503." O caso julgado 86 p63e ser invocado como prova,
verificando-se as seguintes condies :
1.' A identidade do objecto, sobre que versa D julgamento;
2.. A identidade do direito ou causa de pedir;
381
R.
520.
unico. P o r h o caso julgado sobre quest0es de capacidade,
filiao ou casamento, tendo sido legitimo o contradictor, far, prova oontra qualquer outra pessoa.
Art. 2504." O caso julgado executorio em materia criminal cons;.
titue presumpo legal no oivil, em quanto esta nBo for iiiidida por
prova em contrario.
Art. 2505." A absolvi2to do reu nos tribunaea crirninaes ou corrcc~ioiiacsno illide a aec;o de perdas e damnoa; salvo o quo fica
disposto nos artigos 2365." e seguintes. - D. 1x1, 241; VIII, 562.
IX,
5.
CAPITULO VI
Da prova testemunhal
-R.
filhos.
CAPITULO VI1
CAPITULO VII
DO JUBAMENTO DECISOBIO
Art. 2523.O O juramento decisorio p6de tomar-se em toda e qualquer pendencia civil, mas nEo sobre factos reputados criminosos pela
lei, nem sobre convenaes, que s6 devam ser provadas por inatnamento publico, nem, finalmente, sobre questes, Acerca das quaes
PBOC.,artt. 219.O, 587.O e eegg.
as artes no podem transigir.-C.
. I, 636; IV, 489; VI, 530, 561 ; VII, 10.
Art. 2524.O O juramento decisorio pde ser deferido em todo o
estado da causa, ainda que no haja comeo algum de prova.
Art. 2525.O Aquelle, que recusar prestar o juramento deforido,
ou referil-o A parte contraria, ficar8 inhibido de dar qualquer outra
prova. -R. VII, 65.
Art. 2526.O O juramento nHo p6de ser referido, quando o f a d a
a que reeipeita 6 puramente pewoal Bquelle a quem foi deferido.
C. PROC.,art. 588.0-R. VII, 65.
Art. 2527.O Depois de prestado o juramento deferido, ou referido, no podorh a outra parte ser admittida Q prova de faIsidade
d'elle.
0. unico. Mas, se a falsidade do juramento fr verificada por
a c h criminal, ter8 o lesado direito a perdas e damnos.
Art. 2528.O A parte, que deferir ou referir o juramento, no
p6de retractar-se depois de se mostrar prompta a prestal-o a outra
parte.-R.
vrI, 97.
-5
384
DO JUBAPENTO BUPPLETOBIO
TITULO II
Das aces
Art. 2535.O Ninguem B auctorisado a fazer-se restituir ao exercicio dos seus direitos por auctoridade propria, salvo nos casos
declarados na lei.-C.
Pwoc., artt. 1 . O a 4 . O
Art. 2536.O A lei estatue, por quaes meios os lesados ou amesadotl nos seus direitos podem ser restitudos, indemnisadoa ou
assegurados na fruio d'elles.
Art. 2537." Estes meios so os juizoe e acaes.
Art. 2538." A organisz80 e a jurisdicpo dos juizos slo reguladas por leis especiaes. As regras relativas 4s acges pertencem ao codigo do processo.-C.
Paoc., artt. 1 . O a 4.O
Pao, em 1 de julho de 1867.
Frsitar.
APPENDICE
389
1.' Se nas conservatorias se do os requisitos e condies mencionadas no 5. unico do artigo 3 . O do regulamento geral da lei hypothecaria ;
2.O Se os conservadores de 2." ordem, no caso de terem provado nos termos do . unico do artigo 13.O da lei hypothecaria, e do
artigo 28." do regulamento, a impossibilidade de prestar alguma
das caues especificadas nos artigos 1 1 . O e 12.O da mesma lei, teem
regular e competentemente depositado a quarta parte dos seus emoluinentos, na conformidade das disposies do citado 5. unico do
artigo 13.O, e dos artigos 29." e 228." n." 4." do sobredicto regulamento; e a quanto monta j a somma depositada;
3." Qual a quantia, com que, em cumprimento da portaria de
4 de junho ultimo, e dos artigos 35.O e 228." n.O 2.O do regulamento geral da lei hypothecaria, os conservadores de 2." ordem
teem entrado j nas recebedorias competentes, por conta do preo
da primeira collec3o de livros de registo, .que lhes foi distribuida;
e se nas conservatorias d'aquelles que ainda no tiverem pago integralmente o dicto preo ha guias impressas, conformes ao niodlo
annexo sobredicta ~ o r t a r i a :
4." Se os conservadores tomam, com a devida promptido, no
livro diario as notas de apresentao dos titulos que as partes pretendem registar, e se do mesmo modo lavram oe registos respectivos; bem como se entregam s mesmas partes as certides por ellati requeridas ;
5." Qual o numero total de registos, que se tem effectuado em
cada conservatoria. declarando se~aradamente:auantos a30 de dominio ou propriedade; quantos i e hypothecas ;A quantos de onus
reaea; quantos de aces; quantos de sentenas n'ellas proferidaa;
quantos de transmisses de propriedade immovel por titulo gratuito, ou oneroso; quantos de posse devidamente comprovada; quantos do privilegio immobilario, a que se refere o artigo 88.O n.O 2."
da lei hypothecaria; e quantos finalmente ato definitivos, e quantos provisorios;
6.' Se nos extractos, quanto 1 descripo e inscripo, os conservadores tcem devidamente cumprido as disposies dos artigos
45." e 46.O da lei hypothecaria, e dos artigos 89." e 92.O do regulamento ;
7." Se, al6m da obrigato mencionada no numero antecedente,
os deveres. reos conservadores teem ~ontualmentedesemuenhado
I
copilados no artigo 211." do citado regulamento; e, no caso negativo, quaes as faltas e irregularidades por elles commettidas, com
especificapo das circumstancias que as acompanharam; tendo-se
em vista o que, a tal respeito, se declara nos artigos 212.O e 213."
do mesmo regulamento;
8." Qual a somma total dos emolumentos cobrados em cada conservatoria, com especificato da importancia resultante dos que se
1
oobraram dos registos &e cada claeiie das mencionadas no n.O 4.O,
e das certid8es passadas pelo conservadao;
9.0 Qual a despeza que em cada conservatoria se tem feito com
o expediente, e, aldm dJessa, qual a que nas conservatoriaa de 2."
ordem se tem feito com os empregados subalternos, segundo o que
dispem o 5. 1.O do artigo 32.O da lei hypothecaria, e o n.O 1.O do
artigo 228." do regulamento ;
10.O Se na contagem dos emolumentos os conservadores teem
pontualmente cumprido as disposies da tabella 2.", annexa S lei
hypothecaria, e dos artigos 229.O a 232.O inclusiv do regulamento;
bem como, se nas conservatorias de 2." ordem se tem observadq
quanto 4 distribuilo dos mesmos emolumentoei, o que dispaem os
artigos 226.O a 228.", tambem inclusiv, do regulamento citado.
Finalmente, al8m dos pontos constantes dos numeros antecedentes, os referidos delegados incluirb nos seus relatorios todas as outras inforrnagea e esclarecimentoe que poderem obter, nBo a6 quanto ao modo como tem sido desempenhado o importante servio dse
soaservatorias, mas tambem quanto a difficuldades e embaraoe
que se tonham opposto promptido e regularidade do mererrico.
Seoretaria d'estado dos negocios ecclesiasticos e de justia, direcgao geral dos negocios de justia, em 3 de setembro de 1867.O director geral, Henripue O'NeilZ.
(Diario de Lisboa, n.O 198, de 1867).
8.0 Que onde pela referida dfvi&o tarriborirrl ficar cabepa de concelho alguma povoag%o,que o no fmee pela div*
anteriw, &rvam y ara o registo da conservatoria, no concelho assim organisdo,
os livros proprios da conserva4oria d'aqedle, que contribuiu com
maior numero de fogos para eesa organ~sa~o;
9 . O Que, se qualquer predio estiver jI desoripte, em virtude d
a l e registo anterior, no limo compebate da eonmvstoria extincta, a cujo districto pertenceu anteriormente, se nlo faa 60
mesmo predio segunda descripb, quando, depois de pertencer ao
districto da nova conservatoria, se requeira sobre elle outro regist ; txcepto se, no intervallo d'este Aquelle, tiver passado por alguma alteraLo iaipertaate; sende stifficitxite, sdoa a exceptie mmcionada, qye o conservador faa riti colilm~lbasa descrip@es de livro respectivo uma simples dedar8Bo de que o predio ji 00th descripto, indicando o livro e paginas em que se encontra a descripo,
e fazendo, em ssguida a esta, referemia 4 &echra20 sobredicta;
10." Que, do mesmo modo, nas inscripes que fizer de predio,
sobre que jd existam outras nos livros aransferidos, indique a existeneia d'estas e o livro e foihaa onde ae acham, fazendo tsmbgm s h i
referencia Aquellas ;
11.O Que, se alguma fregueraia fr encorporada em comervatoda, pkra a qual, em virtude da di~posipodo n.O 2.O, se n k h n ~ firam a livros em que existem as registos d'essa freguesia, deve o
emervador da conservatoria, pbra onde tiverem sido transferidos,
passar gratuitamente e remettei. '6bdflci0,dentro do praso de ees-
senta dias, contados da entrega dos mesmos livros, certidaes authenticas e de theor de todos aquelles registos, ao conservador da. conservatoria, a que a referida freguezia tiver sido annexada, o qual,
logo que receber as dictas certides, tomar8 no livro diario nota da
apresentairo de cada uma d'ellas, e gratuitamente e ex-oficio as
copiar8 verbo ad aerbuw nos livros respectivos com o numero de ordem competente e seguido, ficando assim resalvados os direitos resultantes das inscripi3es, a que as mencionadas certidties se referem ;
12." Que do mesmo modo, na hypothese do numero anterior, se
ainda nRo estiverem lavrados os registos, mas simplesmente lanadas as notas de apresentao, dever8 o conservador da conservatoria, em que estiverem os livros da conservatoria extincta, extrahir
e=-#cio-e gratuitamente, no praso do numero antecedente, certides authenticas dap referidas notas de apresentao, e remettel-as
conjunctamente com os titulos e respectivos documentos ao conservador a quem competir, o qual lanar8 no livro diario chpia verbo
a d verbum das mencionadas certides, que servir$, para todos os
effeitos legaes, de nota de apresentatio;
13." Que, se em alguma conservatoria tiverem sido apresenta..
dos titulo0 para registo, e este, no obstante haver-se tomado nota
de apresentalo no livro diario respeetivo, fie n21o achar ainda feito
ao tempo da extincso da mesma conservatoria, sejam os referidos
titulas enviados tambem com os livros, documentos e mais papeis
conservatoria em que aquella for encorporada, a fim de que o conservador d'esta tome o registo nos livros competentes da conservatoria extincta com o numero de ordem que lhe for devido.
Pao, em 6 de dezembro de 1867. -Augusto Cesar Barjona de
Freitas.
(Diario de Lisboa, n.O 278, de 1867).
Resoliaes d e duvidas siascitadas na vigencia
do regulamento gora1 d a lei hypothocariis d o
4 do agosto d o 1 8 6 4 .
Os escriptoa particulares de
oontractos, cujo valor nHo exceda a 508000 reie, mandados admittir a registo pelos artigos 64.O
da lei hypothecaria e 96.O do
respectivo regulamento, so unioamente os feitos depois da publicao da referida lei, ou tambem os feitos anteriormente?
Qual o modo de remediar n'eate caso a falta de duplicado?
dados que lhe subministrar O titulo apresentado para a inacripo do onus real, e quando esses dados forem deficientes, .pel a declaraes em frma feitas
ris, se esses interessados n8o ti- por quem solicitar o registo. (Arverem em seu poder os Walor tigo 89.O do regulamento).
precisos?
4."
A tabella
2 da lei diz
que pela inscripo, averbamento, cancellao ou outras vcrbas,
se levarto 40 reis; ora como o
artigo 231.O do regulamento 86
n8o manda contemplar para a
contagem dos emolumentos as
notas da apresentab no diario,
aeverEto contar-se todaa a8 outras, como por exemplo as que
se lanam nos documentos apresentados para o registo, e no indice real e pessoal?
n.O
5."
E por todo o servip que ee 6- Deve contar-se por todo o sereer dever, al8m do molumen- vio, porque os emolumentos, seto, contar-se sempre a r u a , au gundo declara a tabella, so alQm
86 dever esta contar-se nos cer- da rasa.
tifioados eu certidba?
."
6
A referencia Q ao nome das
pessoas que figuram conjwnotamente no mesmo registo.
A referencia deve fazer-se, escrevendo-se t t o s6mente a letra
do alphabeto a que o nome pertence, e o numero de ordem do
mesmo nome, como est8 no respectivo modlo livro E.
Nito existe antinomia alguma.
i( .a
O nome do fdlecido nETo deve
Francisco vai regi&ar um hescrever-se no hdiee pecsaeal,
gado em especie que Ib d&au
Zum ; dever& o conservador tan- oamo se deduz do artigo 53.O
ger o nome de ambos srs reipe- r e g u h e n t o .
."
APPENDICE
Se a nota de apresentao no
diario pde ser, al6m de lavrada por um dos empregados auctorisados pelo conservador, tambem rubricada pelo mesmo empregado, ou se a rubrica 6 da
exclusiva competencia do conservador?
30 7
VUL-I10
17."
17."
Se uma publica frina Q dupliA publica f6rma 6 sufficiente
cado sufficiente do titulo, segun- como j se respondeu ao 2." quedo o que dispe o artigo 63.O do sito da duvida 1."
regulamento para se fazer o registo ?
18."
18."
Se tendo de registar-se uma
NKa 6 in&spenssd a inscrt
hypotheca sobre um predio que po do dominio para a inacrip5to
ainda se nlo ache descripto no hypothecaria, porque nem a lei,
limo respectivo, basta to a6- nem o regulamento o determinam
mnte que se descreva+, a m o &i
expreesamente, e aeria perigo~a
o artigo 102.O do regulamento, aonceder o direito de fsaer a imar se 6 neceaaario q w no mesmo cripqlo do dominio de um prelbro (B) ek8 mja insoripto?
dia a quem nEto 6 proprieimio
d'elle,
19."
P6de ser constituida por aaeripto particular nos termos indicados, e esse eecripto admittido tz registo, artigo 64.* cb I&&
hypothecari~.
20."
No deve fazer-se o registo dos
tituloa que forem sujeitos a manifesto pela legislao respectiva, sem que este se tenha verificado, porque a obrigaalo de manifestar no deve confundir-se
com a obrigaqo de pagar decima.
Deve recusar-se absolutamente a tomar registo, quer definitivo, quer provisorio, porque os artigos citados nlo fazem dietinoo alguma, e o registo provisorio s tem logar nos casos especificados no artigo 53.O da lei
hypothecaria.
juroi clcvcrii, o requerente apresentar certido do mesmo manifeato, ou bastar que no titulo se
leia nota de -manifestado escripta pclo escrivo de fazenda?
E quando deva apresentar certido, devera, esta ficar archivada na conservatoria?
E para pagamento da contribuio do registo basta que da
escriptura conste por cpia o teor
do conhecimento, ou 6 necessario
o proprio conhecimento ou certido d'elle?
400
APPENDICE
26 ."
."
29."
DeverA admittir-se a registo
definitivo um titulo de compra e
venda com data anterior a quaroiita annos sem que se apresentc u certido da contribui80 do
registo? Ou dever4 tornar-se o
registo provisorio?
30."
Tendo um individuo herdado
umas propriedades sem ser por
testamerito, ou por outro qualquer
titulo, sero suficientes para ellas serem admittidas a registo
definitivo, as declaraes do registante, ou dever, n'esto caso,
tomar-se apenas o registo provisorio, at6 que a parte justifique
no juizo competente o dominio
d'esses bens ?
Poder um conservador, em
MBo p6de, porque as dividas
vista do que dispe o artigo 6 5 . O provnnientes de,emprestimo grada lei hypothecaria, admittir a tuito devem tambem ser maniregisto qualquer titulo, ou seja festadas, se excedem a 104000
26
34."
E m harmonia oom o que determina o artigo 43.O do regu.bmento devem deixar-se algumas
folhas em branco no livro B,
conforme a maior ou menor probabilidade do movimento predial,
comeando depois d'ellas em numero de ordem seguido qualquer
nova descripo? Pondera um
conservador que? podendo lavrarse nas folhas deixadas em branao novo registo com o numa-s de
ordem qne ee segue ao miamdantes nesultarh ;d'aqui hmsir
muiicia fprediw com igual n u m .
H80 procede a p o n d e r q b do
conservador, porque rse as hcrip8es sobre qualquer predio se
vito tomando em numero de orh seguido, a descrip30 do
memo predio tem o seu numero
privativo e permanente. (Artigo
48.0 do regulamento e modelo
do livro B).
Quando algup titulo fr apreDeve ser mencionado o conssentado por procurador deve este tituinte no registo, mas aocresser mencionado no registo, como tentando-se a declarago de apresentante, ou deve sl-o o por seu bastante procurador.
constituinte?
Dever fazer-se registo de descripo de uma propriedade sem
declarnpIo do um valor ou rendimento, quando nio constar do
tihlo ou o requerente o n%odeclara;r por escripto?
No caso negativo como obigar as partes a que dem estee
ou outros esclarecimentos?
Devera tornar-se, n'emte casa,
o registo provisorio?
B competente qualquer con- Nao 6 competente, e deve reservador para fazer o registo de correr ao substituto legal.
titulsa que lhe digam respeiko,
ou dever, n'este caso, pasmar 8
conservatoria ao substituto?
38.n
Qiiando por falta de tempo n2lo
Est4 resolvido no 6. unico do
pod0r fazer-se no dia da apre- artigo 104.O dQ w g u i a m ~ t o .
sentaao do titulo um registo de
hypotheca, qual 6 o dia que deve
designar-se no espao a que se
refere o 5. 2." do artigo 46." do
regulamento da lei hypothecaria
-o dia da apresentaito do titulo no diario, ou aquelle em que
se effectuar o registo?
39:
Como devera proceder-se, quanDeve o onservadar emrever
do lanada no diario a apresen- w &mio -n&o registado
tao de um titulo, depois se co- dsnde na declarapk da encerranhecer que elle no esti em cir- mente da servi90 d'me dia s r&-
-,
404
APPEXDICE
."
41
Quando se apresentar ao conservador um titulo de divida hypothecaria com estipulao de juros superiores a 5 poa <tento,deve
o mesmo conservador verificar
em primeiro logar se o titulo est
ou no manifestado, e; no caso
affirmativo, examinar se o emprestimo 6 commercial ou civil,
admittindo-o a registo na primeira hypothese, e no admittindo
na segunda. Se ao conservador
se offerecer duvida sobre ae o
emprestimo Q commercial ou civil, dever recorrer 9, providencia do artigo 67." da lei hypothecaria.
41."
No p6de considerar-se authentico, visto ter sido a hypotheca
constituida por escriptura publica.
42."
O cedificado deve conter a c6pia do acto que com elle se quer
certificar. (Artigo 50." da lei, e
63.", 5. 5." e 182." do regulamento).
."
45."
Os extractos, de que tractam
os artigos 45." e 46.O da lei hypothecaria, devem ser lanados
pelo conservador nos livros competentes, e as minutas que d'elles queira fazer previamente p6de
fazel-as em qualquer papel.
Quando o conservador tiver alDeve fazer a declarao em seguma duvida Acerca de um titu- parado do titulo.
10, dever declaral-a n'esse mesmo titulo?
P6de ser numerado e rubricaO livro I da receita e despeza
das conservatorias deve ser nu- do para mais regularidade.
mcrado e rubricado pelos conservadores ?
48.'
48."
Devem os emolumentos ter a
Est& resolvido no artigo 32.O
distribuio fixada no nO
. 3.0 do 5. 1 . O da lei hypothecaria, e do
artigo 228." do regulaento da artigo 228.O n.O 3." do regulalei hypothecaria, ainda meemo mento.
na hypothese de ser feito todo o
servio pelo conservador ?
Secretaria d'estad~dos negocios ecclesiastioos e de justia, direcIo geral dos negocios de justia, em 16 de abril de i867. O director geral, Henripue O'Neill.
(Diario de Lisboa, n.O 88, de 1867).
tivo,
4w1
AWENDICE
porque a carta de sentena contdm s6rnente a escriptura de emprasamento, e o titiilo deve moatrar e provar o dominio qae
aqqella communidade tinha nos
bens que emprasou, e pelo qual
se possa conhecer o verificar se
sPo ou nIo devidos alguns direitoo fazenda nacional.
N'estas cir~umstan~ias,
e nPo
se achando ainda executada a
sentena, que passou em julgado. deve o conservador tomar algum registo 3
E no caso affirmativo qual, e
em que termos ?
E quem 6 que deve pagar os
respectivos emolumentos?
Tendo de fazer-se registo provimrio de uma aco,. proposta
em juizo sobre bens immoveis
determinados, ou relativa a qualuer direito real eripecificado,
everi o conservador, em vista
da certido, y e mostre achar-se
proposta em juizo a referida aco, fazer s inscriplo provisoria do dominio dos predios a que
ella respeita a favor do auctor?
Oa no caso negativo em que termos dever ser feito tal registo?
4."
Segundo o que dispife o 5. 2.O
do artigo 46." do regulamento
geral da lei liypothecaria, por
baixo da ultima inscripao hypothecaria se ho-de passar duas
linhas horisontaes para nos regpectivos espaos, que ellas formarem, se designar o anno, mes
e dia, em que se continua o registo, devendo praticar-se o mesmo por baixo de cada um doa
AO CODIGO C I V ~ L
POBTUGUEZ
409
=.
9."
Tendo de passar-sei uma, certido de registo antigo, dever4 levar-se da certido o salario de
120 reis, conforme a t a b d a antiga, ou de 80 reis, conforme a
tabdla n." 2 da lei lappotheatrria?
10.=
Na primeira columna de cada
pagina do livro B poder8 descrever-se mais de uma propriedade,
deixando-se o etififoiieetie inkrvallo ?
11.8
Dtwerd, a receita de uma aon-
AO CODIGO C~VILPORTUGUEZ
411.
Deveri ser inutilisads noe termos do artigo 69.O do regulamento uma nota de apresentaLo
lanada no diario pelo eacriv2Eo
de uma adminiritrao?
APPENDICE
O artigo 65." da lei hypothecaria e 76." do regulamento mandam que se no faa registo algum de titulos sem que se prove
que por elles nenhuns direitos se
devem 4 fazenda nacional.
Devero os conservadores, em
vista d'estes artigos, contentarse com o documento legal em
que se Ihes certifica o pagamento do imposto, ou devero rever
o processo da liquidao e negar
o registo, logo que este se nEo
ache conforme as diriposifles daa
leis fiscaes?
14."
Devem contentar-se com a
apresenta2to de documento legal, que certifique o pagamento,
porque para o mais nto teem
competencia.
15:
,
Podem, e devem, porque, para os effeitos do registo, a concesso do pagamento em prestaties equivale a pagamento effectivo.
O artigo 1 0 2 . O do regullmienmento manda que todas as vezes quo haja do registar-se uma
hypotheca sobre um predio, que
ainda ec no ache descripto, se
faa previamente a descrippo.
E deterrninando o artigo 4 5 . O da
lei qi?e esta descripo contenha
o nome, estado, profiss2to e domicilio do ultimo possuidor, como deverao proceder os conser-
413
1.9.a
O registo dos testamentos em
si 6 estranho ao servio das conservatorias.
20,"
Devem contar-ee na, propor-
w*
21."
Poder& um conservador descrever uma propriedade pertencente a uma confraria, quando
no constar das escripturas o valor venal, renda annual ou producpHo d'essa propriedade, e o
procurador da confraria no poder fornecer estes esclarecimentos?
No caso affirmativo deverldepois o conservador averbar esses
esclarecimentos, se por ventura
lhe fiir apresentado algum docamento que d'elles falle?
Serfo obrigados os institutos
de beneficencia e de caridade a
subministrar os referidos esclarecimentos em papel sellado?
3 .O
2'2."
N2Co baeb o fadto da apresenPara um individuo ser conuderado parte legitima para soli- taEo do titulo; B neceesaria p m
citar em nome de outrem oe curagZo bastante.
actos de que tracta o 5. unico do
artigo 59." do regulamento, baetar o simples facto de apreaentao de titulo, ou ser, preciso
que elle seja acompanhado de
procurapgo bastante?
23..
Devem ser selladm m aerbficados de que tracta o sr6go 5 0 . O
da lei hypothecaria; e tm declarapes complementares a que se
refere o 5. unico do artigo 64."
do regulamento? E as assignaturas d'estas devem ser r e c o b
cidas por tabellifo?
24."
Segundo o artigo 212.O, n.O
Quando se apresentar qual11.O,
do regulamento, tem o con- quer parte a requerer um regiaservador de exigir dos requeren- to com os titulos respectivos, 6
tea escriptas e assignadas as declaraes complementares indiapensaveis para a descripgo predial e hypothecaria; ora dandose q caso de se apresentar um
requerente sem trazer ta- declarapes, dever no diario tomar-se-lhe apresentao do titulo, e csperar-se que elle apresente as declarapes exigidas?
Ou dever8 o conservador s6
tomar a apresentao no diario
quando o titulo vier acompanhado de todas as declaraes indispeneaveis para se fazer O registo
na frma da lei?
25."
Quando um registo hypothecaDevem contar-se 40. reis de
rio comprehender muitos pedioa emolumento par cada deacripZo,
dever contar-se pela descripggo e igual quantia por cada averbade cada um d'elles no lioro B, mento.
e por cada, um dos averbamentm
que tem de fazer-se, um emohmento alm da raza, ou t t o sdmente um emolumento por todaa
as descripea, e um por todoa
oe averbamentos?
Para que um testamento cerEstando $4 'lanado no registo
rado ou mystico, com inutrumen- dos testamentoa ngo B preciso
t de apy-ovapzo, possa ser ad- chplicado.
ittido a registo, deverti eer
apresentado em duplicado3
E, no caso a5rmativ0, deverB o duplicado ser passado por
oaial publico ?
2.
416
APPENDICE
29."
N b p6de por oaso nenhum deSendo apresentado a um con:
servador um requerimento pe- morar a certidIo por mais de
dindo uma certidgo, dever&elle, tres dias.
caso lhe tenha sido apresentado
anteriormento to grandc numero de titulos que os n8o possa registar dentro de tres dias, pospr o registo d'estes titulos, a fim
de cumprir a disposio do artigo 177.' do regulamento que
manda que as certides nlo sejam demoradas al8m d'aquelle
praso?
30.a
30."
417
Quando um conselho de familia designar bens para a hypotheca que os tutores s&o obrigados a prestar, e que esta seja
feita por orclern do juiz, a ordem
d'este suffioiente para se fazer
a inscripo e descrip80 predial,
quando esses bens ainda n8o estiverem descriptos?
No caso affirmativo, a que documento se ha-de referir a inscripo que comprove o dominio
do possuidor dos bens?
-,
27
&mulas,
35."
NEo sufficiente a declarao
da parte; deve portanto provar
pelos meios legaes a sua qudidade de herdeiro.
36."
Dever, um conservador, no
caso do apresentante no ser
legitimamente interessado, nem
dar-se a circumstancia prevista
no artigo 6 9 . O e 9. do regulamento; tomar no diario tl nota
da apresentao, no obntante o
disposto no artigo 1 5 6 . O do dito
regulamento, e aguardar que o
apresentante offerea documentos comprovativos da sua legitimidade?
E tomando-se a aprenentsIodeved o conserrador, no caso
do apreeenitaiite ngo apparecer
no mesmo dia, lanpar no diario
uma ontrs apresentao, ou deve
vigorar a primeira ?
E dever8 o conservador proceder em harmonh com a diepo3&0 d o :ar$& 89.O do #qplaaWnL4, d e ebstante a r&ripC&(o de
mesmo artigo e numeroe?
30..
Se a parte que soPicitar um
re@.~tonlb pagar logo depois
d'elle feito os emolumenCos respectivos, qual o meio que o conservador tem para effectuar jndicialrnents s cobranp ?
40."
8endo apreaentadaa a um oonservador para registar eertldes
de causas da faeenda nacional,
dever elle faaer os regista p
tuitsmente?
42."
42.a
Dever4 registar-se o compasregistavel, se fr estabelecuo e outras parcellas da pro- cido por contracto entre particupriedade ?
lares.
O artigo 152.O da lei 6 taxativo ou exemplificativo?
O artigo 231." do regulamenO artigo 231.O do regulamento falla sbmente de emolumentos to comprehende tanto os emolumentoa, como a razti.
ou tambem de raza?
45."
N3o
6
admissivel
a hypothese
Quando o escrivto de uma administrao diz que no regista sujeita, porque se O escrivo
porque no sabe, deve ser con- realmente incapaz cumpre ao
templado com o tergo dos emolu- conservador reclamar superiormente as providencias convementos 3
nientes.
421
Ngo basta.
O decreto de 6 de setembro
Podem tE(o s6mente ser procuradores para requerer o registo de I866 naEo d appIicave1 , esae pesaoas habiditadas nos ter- pecie sujeita.
mos do decreto de 6 de setemiira cBa $866 1
'.
&, 80 conselheiro p r o c w d o r geral da aara, como determina o artigo 2 L . O do regulameiato do registo predial da 14 de maio ultimo,
e que a este magistrado cumpre, an virtude do que dispae o artigo 24.0, n.O ?>.O, da novissima reforma judicial, vigiar qpe aa sem
subordinados cumpram os deveres dos seus cargos e dar-lhes as ordens e instruces convenientes :
Manda Sua Magestade El-Rei pela secretaria d'estado dos negocias eccleeiasticoe e de juetia, que de ora em diante oe conserd o r e s do registo predial, quando entrarem em duvida Leerca da
execnto do respectivo regulamento, se dirijam ao proourador rem
gio a quem estejam immediatamente subordinados, a fim de que este
d84 duvidas suscitadas ao conselheiro
magistrado d conheci-to
procurador geral da coroa, acompanhando-as da sua informao,
para que o dicto conselheiro, em vista de tudo, as haja de resolver
na conformidade das respectivas disposies legaes e regulamentaree, e de expedir as ordens e instrucc;es que julgar adequadas;
devendo, q.uanto As duvidas que para a sua aoluo caream de alguma providencia legislative ou dependente do governo, dirigir-se
h mesma secretaria d'estado para os fins convenientes.
O que por ordem do mesmo augusto senhor assim se communica ao conselheiro procurador geral da cortia, para sua intelligencia
e devidos effeitos.
Pago, em 7 de setembro de 1868. -Antonio Pepita Sdxae de
Andrade.
( D i a r i o o% Lisboa, n." 202, de 1868).
~ o l u c sde duvidara suscitadas na vigencia
do rcgulamento do rcgisto proiial de 14 de
maio de 1 8 6 H .
COROA
Em virtude das disposi8es da portaria de 7 de setembro pasd o , do ministerio dos negwios ecclesiasticos e de justiga, publicada no Diapio de Li&0ct n . 202 de 8 do mesmo mez, e da ordem do mesmo minieterio de 5 do corrente mez de dezembro, publicam-se as seguintes resoluiJee sobre as duvidas occorridas iceroa
da intolligencia e applicap?io do regulamento de 14 de maio do corrente anno que regulou o regiato predial:
2.'
Nlo, porque o regimen hypoSe podem ser comprehendidos
em hypotheca voluntaria os bens thecario estabelecido no codigo
civil 6 baseado na especificao
que de futuro se adquiram?
da propriedade (codigo civil, artigos 909.O, 911.0 e 936.").
4."
Como deve satisfazer-se 4s indicages do modlo B (livro dos
registos das descripties prediaes)
quando as glebas de qualquer
praso forem todas da mesma freguezia, mas de differente natureza, compondo-se de predios urbanos e rusticos, e entre estes
umas de vinha e outras de pinhaes, etc.?
i
.
Se para documentar a restituilio de emolumentos indevidamente recebidos pela antiga tabella, estando j em vigor a nova, deva o conservador iniitilisar
os recibos ou conhecimentos passados, cosendo-os aos respectivos
tales, contar de novo os emolumentos e dar novos recibos?
O coneervador pde cobrar recibo particular, como melhor entender, mas nlio p6de alterar a
ewriptura@io feita em harmonia
com o regulamento predial.
A parte interessada.
14."
Qwando durante muitos mema
NiEo se deu ainda s hypothese
a6 haja a regidar fros, cujo ca- consultada, quando ae der deve
pita4 nto exceda a 14000 reir e represmtar-ae ao governo, que
ooja regiato 6 gratuib, quem b resolvera como convier.
de fsaer ae despezas do e x p e
&Pente, livros e empregados?
So (luando houver a registar
Deve fazer-se nova inscripao,
juros em divida deve fazer-se porque B credito distincto (codiinscripo distincta 3'
go civil, artigo 900.O).
% poder4 servir de docunteato para o registo predii definitivo a certido de auio de cancilia@ em que M estipule a
compra e venda de propriedab
de valor superior a 508000 reis?
NSto pde servir de documento para o registo, porque a venda de propriedade immobiliaria
que exceda o valor de 50d000
reia, nos termos do artigo 1590.O
5. Z0 do codigo civil, sb p6de
ser feita por mRptura publica.
17."
Basta que venha appenso ao
Se a venda de propriedade de
d a r inferior a 50b000, feita em auto, porque quanto besta paaizto de conciliao e verificada ra, haver a prova de ter sido pasntes da8 inetrue5ea do miniate- ga a contribuio de registo.
rio & faaenda de 12 de outubro
de 1860, para que possa ser IW
gistada, n e d necer~sario que o
conhecimento da contribuio de
regiato venha transcripto no corpo do auto de conciliao, OU
baetar que se ache appenso 4
certido do dicto auto?
Tendo sido apresentado a registo um titulo, o conservador
tomou rt competente nota de
apresentao no livro diario e
reproduziu-a no titulo, e tendo
pelo exame entendido que no
devia admittil-o a registo definitivo, entregou-o 4 parte com a
nota das condies exigidas. Interposto recurso pela parte das
duvidas suscitadas, foram estas
julgadns n8o procedentes e a sentena intimada ao conservador,
mas no lhe foi nem ento nem
depois apresentado o titulo para
ser registado. Deverti inutilisar
a nota de apresentao lanads
no livro diario ?
Quando por sinistro se inutilisarem os livros de qualquer conservatoria, devero logo ser rubricados tantos livros dos mod10s quantos estavam preenchidos,
e lanar-se cada inscripo e
descripo nas mesmas folhas
dos livros novos, que pelos titu10s que se apresentarem se conhecer que eetavam nos inutilisados 3
O registo das glebas dos prasoa deve fazer-se conforme o artigo 1 1 5 . O do regulamento de 1 4
de maio ultimo. O que o artigo
285.0, do regulamento citado,
manda observar, 6 s6mente quan-
429
O artigo 107." do regulamento de 14 de maio ultimo tem tinicamente por fim verificar a identidade do predio que se quer registar. Quando as confrontaes
do predio no constarem do respectivo titulo, e as declaraes
supplementaros se tornem indispensaveis para se verificar a
identidade do predio deve negarse o registo. Verificando-se por8m a identidade do predio, nao
obstante a falta de designaso
das confrontages, deve tomqr-se
o registo, poiieiido os requerentes posteriormente sanar aquella
falta pelo addicionamento facultado no artigo 11." do citado
regulamento.
24.8
A descripLo do praso 0 uma
Se deve levar-se unicamente
80 reis por cada descripo de 86, ou contenha uma ou miiitas
praso ainda que se componha de glebas, artigo 1 1 5 . O do regula-
Se
no0
tigo
28..
A hypotheca, cujo registo no
fui xenovado dentro do pram do
artigo 5." do decreto de 26 de
30."
Se para se fazer a renova980
do registo provisorio ser4 neceaeario a repetizo do mesmo regi*,
bmando nova inacriplo
do kcto jnridico que d'elle fiaer
abjeoto?
A r e m o do ragisto provisorio deve fazer-se como se pratica para o converter em definit h (regalamen90 de 14 de m i o ,
artigo 103.O) por averbamento
feite 4 margem do mesmo registo em vista do documento competente. (Citado regulamento, artigos 104." e 105."
31.'
Dispondo o artigo 974.O do codigo civil e 10G.O do regulamento que o registo proviemio que,
ao praao de um anno oontado
desde a sua data, nHo fr averbado de definitivo, ou no fr
renovado como provisorio fica
alrtincto, deveri ser admittido
wvo registo provisorio da aco
quando esteja extincto o anteriormente feito, por no ter sido
renovado ou averbado de definitiw dentro de um anno, embora
da sua recusa resulte a paralysa980 da aco em juizo?
32."
A descripo de predio conti-
32."
Deve fazer-se uma s6 descriguo, mas composto de differentes po por no ser mais do que um
leiras com seus nomes privati- 86 predio.
vos, ou divididas por muros por
necessidade de terreno, mas que
todas formem uma s6 propriedade, dever fazer-se n'uma s6
descrippo ou em tantas descripges quantas as differentes leiras que compe a propriedade?
33."
Que destino devero ter os exOs extractos de que tracta o
tractos de que falla o artigo 76." codigo civil nos artigos 959.O e
do regulamento de 14 de maio? 960.", a que se refere o artigo
76." do regulamento, so os feitos no registo (codigo civil, artigo 958.") e no constituem trabalho oficial em separado a que
haja de dar-se destino.
Os extractos que o conservador ou o seu ajudante fizerem
fbra d'aquelles livros no so
mais do que minutas destinadas
a facilitar a escripturaqo.
A escripturao de doao de
prasos certos e designados, sem
que n'ella todavia se mencionem
ou descrevam as propriedades ou
glebas que as compem poder8
ser registada sendo supprida a
omisstlo notada pelas declara8es
que a parte interessada prestar?
28
1 . O Se a disposillo do artigo
200." do regulamento de 14 de
maio, que determina que os conaervadores devem entregar s
partes os certificados, se estas o8
pedirem, 6 applicavel unicamente aoe registos, cujos titulos foram apresentados depois de publicado o citado regulamento,
ou tambem aos anteriormente
apresentado^, mas registados posteriormente?
2.O Se quando as partes nHo
satisfizerem os emolumentos em
divida no praso legal, 6 o ministerio publico quem deva promover a cobrana executiva de que
tracta o artigo 283.0 do regulamento?
1.0 JQfoi resolvido na respoata n.O 8.", que a legislalo applicavel 6 a vigente ao tempo da
entrega.
2.0
o conservador a quem
compete promover; o art. 283.O
do regulamento no estabelece a
interferencia do ministerio publico, pem como parte principal,
nem como assistente.
Se as propriedades de vinonlo
Nto p6de. A lei de contribuiem que depois da lei de 30 de gto de registo de 30 de junho de
junho de 1860, mas antes da lei 1860 nto exceptuou os bens de
de 19 de maio de 1863, succe- vinculos (artigos 2.O, 4.O, 5 . O e
deu um irmto do ultimo admi- s:, 5. 3.O).
nistrador do vinculo podem ser
admittidas a registo predial sem
que primeiro se moetre paga a
contribui~ode registo?
40."
No livro que se destinar para
.'
41
Das certides de registo predial requisitada8 pelo ministerio
publico, e dos registos pelo mesmo mandados fazer a bem da fazenda publica, devem pagar-se
emolumentoe ?
I-,
46."
Tendo sido hypothecado a dois
o mesmo predio, mas com confrontaes absolutamente differentes, e feito o registo hypothecario a favor de um dos credores, para se fazer em relao ao
outro serA necessaria nova descripo do predio?
Deve fazer-se uma 86 inscripHo, fazendo succinta referencia aos titulos apreaentados das
differentes propriedades, nos termos do artigo 119.O do regulamento.
Deve fazer-ae o registo conforme o titulo que apresentado,
sendo authentico, e com as condies necessarias para ser regiatado.
."
47
Tendo sido deixado em testamento o legado de um predio, e
no tendo os herdeiros entregado o legado, poderA o legatario
com o testamento fazer registar
o dominio do predio, ou deverse-ha fazer s6 o registo da aco,
&hdo esta intentada?
P6de fazer registar o testamento, porque documento admissivel n registo (codigo civil,
artigo 978.O n.O 4.O; regulamento, artigo 118.O n.O 4.O), satisfeitas primeiro as prescripes
do artigo 980.O do codigo civil.
Sendo intentada a acHo p6de fazer tambem o registo d'ella.
48."
das dividas hyfi necessario previo manifesto,
potheoarias, constituidas por ea- segundo a expressa disposio do
oripto particalar, nos casos n." artigo 980.O dg codigo civil.
Para o regiato
A 0 CODIGO C t a t POBTUGUEZ
51."
49."
O conservador (regulamento,
artigo 196.O).
50."
No deve. O artigo 179." do
regulamento euumera os casos
em que ambos os registos d e v e m
ser ~ e c u s a d o s ; v-se expresaamente do n.O 1.O O artigo 180."
designa aquelles em que o conservador pde negar registo definitivo.
51.G
"/'
Um 86 (regulamento, artigos
Para o registo dos differentes
predios comprehendidos n'uma 77." 5. 3.O e 79.O).
doao seri necessario junctar
tantos documentos da doao
quantos tiverem de ser os registos, ou um 862
Achando-se jt descripto um
Basta ligar a descripgo j feipredio que foi parte de um pra- ta com a nova por cotas de reso, dever ser novamente des- ferencia, nos termos do artigo
cripto quando a descrpElo do 109." 5. 3 . O do regulamento.
ptaso fr feita?.
Est4 resolvida na consulta n.O
Quando as glebas, que constituem um predio, componentes de 3: do Diario de Lisboa, n P 288,
um s6 praso, forem situadaa em de 18 de dezmbro de 1868.
differontes freguezias, no indice
real de qual das freguezias dever ser indicado o predio total que
Mrma e praso?
Sendo requerida a descripo
de um predio de denominao
igual a outro j descripto do mesmo dono, no mesmo sitio, mas
bom algumas confrontafies divergeates e valor venal calculado
em preo differente, devera, o coneemador desorevel-o como predo &tincto ou suspender o registo e pedir informaes?
439
Deve admittir ambos os titu10s a registo pela ordem determinada no artigo 79.O do regulamento, se ambos tiverem as formalidades legaes, porque da 1%gitimidade do titulo para a validade do contracto, B ao juizo e
nHo ao conservador que compete
conhecer. (Codigo civil, artigo
1580.0).
Se por8m suspeitar que algum
dos titulos, ou ambos, so falsos,
ou faleificadoe, deve recusar o
registo definitivo, fazer o provisorio e remetter o titulo ou tituloe suspeitos ao juiz de direito
respectivo. (Regulamento, artigo
1 8 0 . O n." 1." e 9. unico).
(Diario do Governo, n.O 46, de 1869).
61."
61
.'
1.O
Por sentena passada em
jiilgailo foi mandado converter
em definitivo o registo provisorio, que havia sido tomado a favor da massa fallida de um commerciante sobre varios predios
ue por disposio testamentaria
%e pertenciam,
'2.0 E m Bpoca posterior ao registo provisorio, mas anterior 9,
sentena, foi tambem pedido o
registo de algumas das referidas
propriedades em vista da sentena que as adjudicava a outrem.
Qual dos registos se deven fa-
aer?
1 . O O conservador
nZo p6de
em caso algum recusar os regiatos mandados fazer por sentenas passadas em Julgado. (Codigo civil, artigo 981.O 5. 2.O, regulamento, artigos 187.O e 101.O,
n.O 2.O).
1 . O No registo de propriedade
Com mina que se prolonge sob
terreno alheio, ser necessario
fazer a descriplo da propriedade serviente sob a qual a mina
se prolonga?
2.O No tendo o dono da mina
titulo, ou tendo 06 contracto particular de que no conste valor,
deveri fazer-se o registo de serYidto ?
'
."
A 0 CODIGO C
W POBTUGUEZ
66."
Nas servides de regos ou levadas de agua como dever fazer-se a descripto quando a levada regar differentes predios separados pertencentes ao mesmo
dono'?
Sendo regados pela mesma levada todos ou muitos dos predios
de dma povoalo, deverao con&?derar-secomo dominantes para
terem ama 06 descripo?
r'
AO CODIQO
CIVIL POBTUQUEZ
443
sufficiente. Quando no haja titalos possessorios pde admittirse a indicao feita pelo apresentante com as formalidades requeridas para as declaraaee complementares.
71."
O documento authentico em
virtude do qual foi requerido e
feito o caneellamento de um registo deverl entregar-se i parte requerente, declarando-se no
averbamento a designao do cartorio ou archivo publico onde o
titulo existe?
72."
Eoder-se-h80 admittir a r e g b
to escripturas ~ublicas,nPo conhecendo o conservador o signal
do tabellio que as lavrou, ou
11x0 se achando reconhecido por
outro tabellio cujo signsl O conservador conhea?
."
75.O
445
1.O
Como ha-de ser admittida
a registo a hypotheca que resultava da sentena civel, proferida
em ac5lo de separapo de damno
produzido pelo crime?
2."Como se deve entender que
a sentenpa B anterior ti lei de 1
de julho de 18631
Tendo fallecido um moservador, deixando alguns registos feios, mas sem os ter assignado,
os qnses todavia se acham passados e aesignados pelo mesmo
conservador os certificados respectivos, u m j. entregues Ps par-
i'
j& se
achar archivada na conservatmia procurapZo ao mesmo individuo com poderes para solicitar quaespuer acto do registo, e
no tiver decorrido um anno desde
a sua data, por essa procurapo
No estR comprehendida, se os
poderes da procuralo forem sufficientes para o registo. A dieposio do regulamento no alterou
nem podia alterar a disposilo
legislativa do codigo civil nos artigos 1324.O e 1363.O, que determinam a natureza e durapo do
mandato; tractou apenas de regula,? que pela procurao archivada na conservatoria, e com referencia a ella se tomar& o registo, se no tiver decorrido um
ann da aua data.
79.8
Pela maneira por que se faz
Como dever4 fazer-se o registo de dominio de arvores sitas qualquer outro registo de dominio, devendo designar o numero
em predio alheio?
e qualidade de arvores, que forem sitas em cada predio alheio,
e a marca que as distinguir, se
a tiverem.
80.'
80."
Se na reforma dos registos anA do actual regulamento. (Vonteriores ao actual regulamento sulta n.O 35.').
de 14 de maio de 1868, no caso
do 'attgo 71.O, deve seguir-se a
83.a
Tendo sido feito arrendamento
por dez annos, por escriptura publica, de todos os bens do senhorio, sem que estes por6m tenham
sido especificados, poder4 a escriptura ser admittida a registo
nos termos dos artigos 949.", n.O
Ci 978.", n.O 7.O, e 1622.O do
codigo civil, supprindo-se a designago de bens por declara8es
supplementares?
43."
O,
84."
N3o p6de. O registo das minas
Poder admittir-se a registo
na conservatoria o alvar4 de oon- 6 sujeito R legislao especial
(codigo civil, artigo ,467.O). Dewma de mina?
creto de 31 de dezembro de 1852,
regulamento de 17 de junho de
1858 e mais legislaao respectiva.
86..
Tendo sido recusado registo
definitivo, mas feito o provisorio
Deve fazer-se pela data a inscrippo do titulo unico que comprehende os differentes predios,
e ligal-a pelas competentes quotas de referencia com a descrippo de cada um dos predios no
titulo comprehendidos, e viceversa.
80..
Se o conservador no caso de
EstB providenciado no regulaaccumulao de differentes ser- mento, artigos 75.O e 76.O, .
vios do seu cargo pde encarre- unico, 77.O, 5. &O, e artigo 80.O
gar O substituto na administragKo do desempenho d'aquelles a
que nfo posaa aasistir ?
90P
Pde ser adrittida a registo
No pdde.
Para haver registo de hypo-
449
theca era necessario que houvesse obrigaZo hypothecaria sxpressamente designada, impondo
o onua real hypotheaario sobre
os bens, quer estes fossem eapecificados, quer d o . Era 08th a
jurispradencia que prevalecia anteriormente ao codigo civil.
Actualmente o registo s pde
recahir sobre bens certos e determinados (codigo civil, artigo
911 .O). Da decislo do conservador podem por6m as partes recorrer.
SHo cousas differentes o contracto com garantia de hypothecal e o registo. Este, e por isbo
a hypotheca, ho de recshii aobre bens certos e determinados,
que na hypothese consultada podem ser parte ou todos os do devedor, sobre os quaes o registo
far feito. (Codigo civil, artigo
936."). A hypotheoa s6 pde recahir sobre bens certos e d e t e m i nados, codigo civil, artigos 911.",
e 909.O applicavel a esta hypothese pelo artigo 936.", e comprehende s os bens especificamepte designados no titulo que
a comtituir, ou aquelles sobre os
quaes fr registada na falta de
outra designao. (Concorda esta
intelligencia dos dois artigos do
codigo civil com a disposi?So do
artigo 132.O da anterior lei de
registo predial de 1 de julho de
1863, e com algumas das propostas de lei que a precederam).
P6de pois o conservador registar a hypotheca sobre os bens,
que nos termos dictos forem competentemente especialieadou.
29
92." .
Tendo sido feito o registo d e
dominio de certas propriedades
adquiridas por titulo oneroso,
e apresentando-se depois um
formal de partilhas de data posterior em que as mesmas propriedades ficam sujctitas a tornas devidas pelo vendedor, dever fazer-se o registo hypothecario reapectivo?
Deve, porque o c o n a e ~ ~ a d o r ,
como j& tem sido dicto, no conhece do direito das partes, mes
unicamente se o titulo apresentado 8 admissivel a registo. (Codigo civil, artigos 980." e 981.").
451
P6de ser promovido pelo responsavel, porque uma das partes directamente interessadas,
visto ser o afianado. O citado
numero do artigo 146." do regulamento no o exclue nem podia
excluir, indica apenas quem
que, por parte da fazenda, pde
promover o registo, o que nfio
impede a promoo por parte do
interessado.
No teem
appliwo, porque
99."
Se se publicas frmas dos titu10s s que se refere o artigo 978.O
do codigo civil so titulo sufficiente para ser admittido a registo como se fossem originaes,
no estando elles em algum archivo publico?
99."
No sfo admisaiveis a registo,
salvo nas condities prescriptag
pelo 3. unico do artigo 2501."
do codigo civil. Para a classifica$0 dos documentos authenticos
deve seguir o que se acha disposto no artigo 2242." e seguintes do codigo civil.
1.O
Achando-se dividido um
predio em differentes pores emphyteuticadas devera, considerarse para o registo do dominio directo como um 86 praso, ou tantos quantos forem as emphyteuses distinctas ;
2." N'esta segunda hypothese
dever& cada poro ser tida como predio distincto para os effeitos do registo do indicado dominio ?
."
101
Pde recusal-as, se confronSe o conservador pde recusar-se a receber as declaraes tando-as com os titulos as achar
complementares quando d'ellas em opposito com o que nos
mesmos fr expresso. (Reguladuvidar 3
mento, artigo 83.O, . unico).
102."
P6de ser admittida a registo
P6de ser admittida a registo
a escriptura de um praso reno- quando pelo titulo ou por qualvado na vida dos antepassados quer outro documento se mostre
do spresentante, sem que este a qualidade de. sumessor, nos
C58
9. I.", do
454
APPENDICE
110."
O arresto por ser em regra
Os arrestos em bens immoconsistente em bens moveis nDo
veis sPo admissiveis a registo?
6 expressamente mencionado no
codigo civil, como sujeito a registo; se porm tiver logar sobre
bens immoveis, como nos alcances da faaenda, deve ser admittido a registo como paocedimento executivo, que para a segurana do credor recabe sobre a propriedade e a onera, como a penhora. (Codigo civil, artigo 949.").
111."
1." Para serem admittidos a
1." h necessario pela expressa
registo bens immobiliarios ser4 disposiao do artigo 3."da lei de
necessaria a apresentaLo de do- 30 de agosto e do regulamento
cummto de que se acham com- de 9 de setembro passados.
prehendidos na matriz?
2 . O NAo pbde, porque o regis2.". NO caso afimativo e no to provisorio acto velativo a
se juntando aquelle documento bens immoveis, e por isso compoder4 ter logar o registo provi- prehendido expressamente nos
sorio ?
artigos citados no numero ante3." O praso mareado no arti- rior.
go 1 . O do regulamento de 9 de
3.O
O praso marcado no artisetembro do corrente anno abran- go 1." do regulamento de 9 de
ge tambem a execuo do artigo setembro limitado concesso
9." do mesmo regulamento para feita n'esse artigo e nlo compreo fim de a6 passado aquelle pra- hende o artigo 9.O
so se comear a exigir nas conservatorias a prova de que os
predios se aoham comprehendidoe na matriz 3
Nato alo novamente respondidse ae duvidas que, supposto j
fossem resolvidas, voltaram a ser propostas.
455
'.
Attondendo ao que me representou o ministro e secretario d'estado dos negooios ecclesiasticos e de jiistia, tendo ouvido o conselho de ministros, com cuja opiniEio me conformei ; e usando das auctorisa3es concedidas ao governo no
artigo 987.0 do codigo civil, e na lei de 23 de agosto ultimo ;hei por bem dem t a r o eeguinte :
Arti o 1.0 So creadas conservatorias privativas em todas as comarcas do
reino e i k a s adjacentes, e supprimidas na actuaes conservatorias de 2.aordem.
f . 1.0 Haver4 em cada comarca uma conservatoria, com n sde na cidade
ou vi Ia que fr cabega d a mesma comarca.
5. 2.0 Nos julgados muito distantes da cabea da comaroa poder& haver
urna coneervatorin privativa, se o movimento do registo o permittir.
Art. 2.0 As conservatorise privativas de Lisboa e Porto ficam reduzidas a
uma ara cada comarca, compostas dos districtos criminaes respectivos.
3.0 Os livros, e os documentos nrcbivados ou apresentados para re-
kt.
457
'.
458
APPENDICE
Art. 6.O Os ajudantes ser80 propostos pelos conservadores e approvados pelo governo, precedendo informa2fo do presidente da
respectiva relao e do procurador regio nas sQdes das relaaes, e
do juiz de direito e delegado do procurador regio nas outras comarcas.
Art. 7.O Os ajudantes dos conservadores fazem as vezes d'estea
durante os seus impedimentos, e deeempenham cumulativamente
com os mesmos conservadores os actos de servio do registo, segundo as indicaes que estes lhe8 derem.
Art. 8.O Os conservadores e seus ajudantes, al8m das penas em
que possam incorrer, so responsaveia pela indemniealo dos prejuizoa que causarem no exercicio de suas attribuies, ou seja 4 fazenda nacional ou aos particularee.
i
I
Art. 12.0 Para os logares de conservador privativo de Lisboa e Porto podero ser despachxdos, a rcquerimento seu c sem novo concurso, os actuaes
ajudantes doa conservadores privativos, e os bacbareis formados em direito,
que tiverem dois annos de bom e effectivo servip, aomo conservadores d e 2.a
ordem.
5. 1.O Para conservadores privativos das oomarcas f6ra de Lisboa e Porto
poderao ser despachados, sem concurso c a rkquerimento seu:
I. Os actuaes conservadores de L i d o u e Porto ;
11. OJ actuaes ajudantes d'aquelles conaervadoree;
111. Os actuaes conservadoros de 2.a ordem, que forem bachareis formados
em direito, e tiverem um anuo de bom e eEectivo servio n'aquella qualidade.
5. 2.0 Para os eKeitoe d'eete artigo 15 concedido o praso de trinta dias,
contados da publicao do presente decreto, a fim de se receberem na secretaria d'estado dos uegocioa eccleaiasticoe e de justiga os requerimentos dos pretendentes.
Art. 13.0 Ficam subsistindo a s a&uaes conservatorias privativas de Lieboa e Porto, bem como o seu pessoal e respectivo vencimento ;n l o podendo ser
providos os logares de conservador ou de ajudante que forem vagando, at se
realisar o quadro iixado n'este decreto, pelo modo e nos termos que opportunamente se determinarem.
Art. 14.0 So applicaveis As coneervatorias privativas e ao pessoal respectivo a s disposipes do decreto de 14 d e maio de 1868, em tudo quanto no f6r
alterado pelo presente decreto.
Art. 15.0 As dispoaies d'este decreto i r - s s h b realisando i medida que
ee verifique, obtidas as convenientes informages, que o rendimento das coneervatoriss nas comarcas 8 auperior s 4008000 reis.
Art. 16.0 Pica revogada a legielaqlo em contrario.
Os ministros e secretarios d'eatado dos negocios do reino e doe negocios eceleaiaeticos e de 'ustia assim o tenham entendido e faam executar. Pao d a
Ajuda, em 17 de &membro de 1869. =REI.
Lhque de L o d L Joad M a no & -Outro.
(Dlario do Governo, n.0 290, de 1869).
'
459
460
APPENDICE
e certificados que passarem, como nas declaraes escriptas relativas a objectos de sua competencia, ato considerados como officiaee
que teem fB publica em juizo.
Art. 18." Os conservadores podem, ouvidos previamente, ser
suspensos ou demittidos pelo governo, quando commetterem faltas
que dem motivo a esse procedimento.
9. unico. Os conservadores podero ser transferidos por conveniencia de servio de umas para outras conservatorias.
Art. 19." Nas comarcas-onde no houver ajudante do conservador, ser este substituido nos seus impedimentos temporarios pelo
delegado do procurador regio e no impedimento d'este pelo respectivo administrador do concelho.
1;. unico. Os delegados do procurador regio serIo nos seus impedimentos substituidos pelos conservadores, e na falta d'estes pela
f6rma actualmente usada. -Dec. de 23 de maio de 1873, art. 2.O
Art. 2 0 . O Os conservadores e seus ajudantes so dispensados de
qiiaesquer outras funces ou encargos publicos, al6m das attribui3es determinadas n'este regulamento.
Art. 21." Os conservadores podem corresponder-se com todas as
auctoridades; e estas Ihes prestaro qualquer auxilio que a bem do
servio publico reclamarem.
Art. 22." Os conservadores accumularlo, querendo, e quando
Ih'o permittir o servio do registo, que ser sempre preferido, as
funcaee de tabellio de notas nas respectivas camarcas; precedendo sempre auctorisa~odo governo, que lhes ser concedida, havidas as competentes informaaes.
S. unico. O governo poderd fazer cessar a faculdade da accumulao, ouvindo previamente o conservador, quando este deixar
atrazar o servio do registo, para se dedicar mais s funces de
tsbellio.
Art. 2 3 . O Verificando-se a vacatura da conservatoria por transferencia, demisso, despacho judiciario ou qualquer outro, o conservador no poder desamparar as suas funces antes que d'ellas to:
me conta o seu substituto legal, ou o conservador despachado de
novo, ficando no caso contrario responsavel por pordas e damnos.
--.-.
9. unico. O conservador despachado de novo dever assegurarse, ao entrar no exercicio do seu cargo, da existencia real de todos
os livros do registo, indices ou reportorios, massos de documentos
do archivo e titulo8 apresentados para registo; e de tudo se far4 o
competente inventario, assistindo a elle e assignando-o o respectivo
magistrado do ministerio publico.
Art. 2 4 . O Os ajudantes que durante dois annos tiverem prestado bom servio, attestado oficialmente pelos respectivos conservadores, sero, em igualdade de circumstancias, preferidos para qualquer outro cargo publico; e quando forem bachareis formados em
461
TITULO I1
Dos livros do registo
CAPITULO I
Dos requisitos e legalisao dos livros do registo
462
APPENDICE
463
464
APPXNDICE
nente pela ordem chronologica da apresentaZo, sem mediar espao algum em branco.
Art. 35." O livro das hypothecas, modlo C, tsmbem de grande
formato, seri, como os modlos F e 0, cortado no alto da pagina
por linhas horizontaes, e do d t o 4 extremidade por uma linha perpendicular, formando dois espaos para o mesmo fim,porm com
as seguintes modificaes I
1.O
A columna destinada 4s inscrip8es hypothecarias comprehender metade da largura da pagina, e a destinada aos averbamentos a outra metade;
2O
. No alto da primeira columna haver4 mais quatro espaos em
branco para a dosignaao do anno, mez e dia, e do numero de ordem do dia em que se apresentou o titulo para registo;
3." No alto da segunda columna haverh tres espaos destinados
para o anno, mea e dia em que se requereu o averbamento.
5. unico. Por baixo da ultima inacrip-jlo hypothecaria se passar30 duas linhas ho~izontaes, formando os mesmos quatro espaos
para a dexignapo da data em que se requereu o registo seguinte,
e para o numero de ordem do dia. O mesmo se praticara, por baixo
de cada um dos averbamentos, formando os tres espaos respectivos.
Art. 36.O Os averbamentos 4s inecrip8ee, tanto nos livros F e
G, como no livro C, serao lanyados na columna respectiva em numeros seguidos e correlativos ao da inscripo. Se n'esss columna
faltar espao para se concluir o averbamento, continuar-se-ha na
columna das inscrippae nos livros da mesma classe, em seguida Q
ultima c com referencia reciproca.
Art. 37.O Haver& para cada uma das fiegueeias de que s i compe a conservatoria um indice real.
8. unico. As paginas do indice real ser?lo cortadas por linhss
horizontaes e perpendiculares para conter, al6m do titulo e freguezia :
1.O
O numero de ordem da indicaZo ou o numero seguido dos
predios de cada freguezia;
2." O numero de ordem da deecripgo, livro e pagina;
3 . O A natureza, qualidade, alterago e outros elementos de identificago do predio ;
4."O seu valor;
5.0 O nome do possuidor.
Art. 38.O Haver& em cada conservatoria dez indicee pessoaes,
sendo o primeiro destinado 4 letra A, o segundo Qn letras B e C, o
tereeiro s letras D e E, O quarto Qs letras F e G, o quinto 4s 10tras H e I, o sexto 4 letra J, o eetimo h 1 s t E
~ e~ L, o oitavo 4
letra M, o nono Qs letras N, O, P, Q e R, e o decimo As reetantes
lebras do alphabeto.
9. 1.0 Aa paginas do livro do indice pessoal ser80 tambem cor-
i445
CAPITULO I1
Do 'modo de aproveitar os livros j& impressos, harmonisando-os,
quanto poasivel, com os moddlos d'este regulamento
&t. 42.O E m cada uma das paginas dos livros P e G riscar-seh b irs palavras a referencia aos outros livros n , e se escrevero os
CAPITULO I11
Da reforma dos livras que vierem a perder-se
Art. 4 6 . O $e os 15vros de [email protected] inutilisarem ou descaminharem por incendio, roubo, ou por qualquer outro caso, se proceder8
oom interveno do ministerio publico & sua reforma, em presena
dos livros que por ventura se conservarem, dos certificados ou certidzes em poder dos interessados, e doa ttulos e doclaraes que
estas apresentarem.
9. nnico. Esta reforma ser& feita sem prejuizo nem i n t e r r u m b
do servio regular da conservatoria e em livros differentes doe deetinadoe para este servio, com tanto que se no dupliquem as deecripes prediaes.
Art. 47.0 Na reforma dos livros, seja qual fr a causa da sua
perda, observar-se-ha o processo seguinte :
1 . O Por solicitao do ministerio publico se affixarao editaes chamando os interessados para no praso de sessenta dias apresentarem
na conservatoria, al8m de quaesquer declarapi3es, os certificados,
certides e titulos relativos s descrippes e inscripi3es feitaa nos
livros perdidos, declarando-se nos editaes o periodo dentro do qual
taea descrip~ese inscripes se fizeram.
2 . O A1Bm dos editaes se farh igual convocapo na folha offieial
do governo e jornaea da localidade em tres numeros seguidos, contando-se o praso de sessenta dias desde a publioapo do ultimo d'esses annuncios.
3." Findo o praso, o conservador, em vista dos documentos que
os interessados lhe apresentarem, e dos livros que por ventura ainda se conservarem, organisarb uma relaplo das descrippes, e outra
das inscrippe~diversas, das hypothecas e das transmisses. Em seguida se far nova convocao edita1 e com annuncios para os interessados virem, no praso de trinta dias, examinar aquellas relaqcs e deduzir a respeito d'ellas qualquer reclamao 4cerca da ordem das inscrippes ahi mencionadas.
4." Se houver reclamao ser o processo d'esta remettido ao
jui5 de direito da comarca, para que, distribuido por fora da audiencia e ouvidos os interessados e o ministerio publico em determinado praso, profira deciso, da qual s6mente se poder&aggravar
para a relao do districto, no havendo recurso do accord3to d'esta.
Art. 48." Quando, findos os prasos indicados no artigo antecedente, pretenda qualquer fazer lanar alguma inscripRo no livro
reformado, como pertencente ao mesmo, s6 o poder4 conseguir por
meio de aco ordinaria contra aquelles a quem entenda dever preferir, e comtanto que n'ella prove justo impedimento para concorrer durante aquelles prasos.
8. unico. Proferida e passada em julgado a sentena que mandar fazer a inscripfo, esta se lanar& no livro corrente, declaranno contexto do registo quaes as inscripe~que precede no
livro reformado.
Art. 492 As descrippes feitas no livro corrente nunca se repetiro no livro reformado, e vice-versa; por8m na columna das referencias aos outros livros declarar-se-ha expressamente em qual das
classes, reformados ou correntes, fica a inscripgo. Assim, quando
a cota de referencia do livro B reformado se referir aos livros correntes, dir-se-ha a liv. C - 2 . O corr. a fl., liv. G corr. a fl., liv. F
corr. a fl. s; e quando pelo contrario a cota de referencia do livro
B corrente se referir aos livros reformados, escrever-se-ha a liv. C2.O ref. a fl., etc. n.
9. unico. Semelhantemente se proceder4 no lanamento dos indicee reaea.
I
TITULO 111
Do servio das conservatorias
Art. 50." O servio nas conservatorias comear pela8 nove horas da manhl e terminar4 s tres da tarde nos mezes de abril a
outubro, e nos restantes mezes comear&Bs dez horas da manh at6
s quatro da tarde, em todos os dias no feriados.
5. unico. So feriados smente os domingos e dias sanctificados,
os do carriaval, e quinta e sexta-feira ssnta.
Art. 51.O Todos os actos resultantes de titulos apresentados em
dias feriados, e antes ou depois das horas fixadas no artigo 50.0,
so nullos, e os conservadores responsaveis por perdas e damnos,
alm das peilas estabelecidas no Codigo Penal para o caso de haver falsfdade.
Art. 5 2 . O Nas conservatorias, durante as horas de servio, es.taro sompre presentes os conservadores ou quem legalmente os representar.
Art. 53." Os titulos para o registo serao aprebentados em duplicado ao conservador, excepto se o original ou c6pia authentica existir com permanencia em algum archivo ou cartorio publico, ou se
o registante no requerer a restituio d'elles.
9. 1." Verificada a identidade do apresentante, o conservador,
sem fazer exame nem reparo algum sobre os documentos, tomar
no diario nota de apresentapo, a qual reproduzir8 nos titulos, incluindo os duplicados. A apresentao no diario ser4 rubricada pelo
conservador ou ajudante, e a dos titulos por qualquer d'elles e pelo
apreaentarite, excepto se este no souber ou no pod6r assignar, o
que o mesmo conservador declarar&. -Decr. de 23 de maio de
1873, art. 3."
9. 2." A nota de apresenta2to do diario deve ser lanada summariamente e pela ordem chronologica por que se apresentarem os
titulos e requerimentos para certides; mas n'estes n b carece de
ser reproduzida, salvo o disposto no artigo 174."- Cit. Decr.
art. 3.O
5. 3." Se durante o registo sobrevier qualquer requerente, no
se suspender4 nem interromper4 o servio, mas deve ser logo annotada no diario, e no titulo com o competente numero de ordem,
a nova apresentapo por um doe empregadoe da oonservatoria, auctoriaado pelo conservador, ao qual ou ao seu ajudante exclusivamente pertence rubrical-a.
S. 4.O Antoe de fazer o registo, o conservador verifimrh a perfeita igualdade dos titulos apresentadoe em duplicado.
Art. 54." Quando os conservadoree se reousarem s annotar
'
469
4T0
APPENDICE
com os titulos nZo as achar em opposigo com o que n'ellea f6r expresso quanto 4 substancia do registo, porque no caso contrario os
extractos serlo feitos pelos titulos e declaraes.
Art. 5 8 . O Quando o registo no podr fazer-se no m a m o dia em
que for solicitado, dar-se-ha ao apresentante, se este a requerer,
certidHo da apresentao.
Art. 5 9 . O Os registos sero feitos sem emenda nem raaura. As
entrelinhas que forem indispensaveis e tiverem cabimento sero resalvadas 4 margem da pagina, f6ra das columnas, ou no fim do registo, s e ainda nLo estiver assignado. Quando as entrelinhas nIo
tiverem cabimento, o registo se trancar com a simples nota de
inutilisado, que o conservador deve rubricar, e depois o comear
de novo.
Art. 60.O Os registos ser30 feitos pela ordem inalteravei da apresentapo dos titulos no diario.
(5. unico. Exceptyam-se a conversno dos registos provisorios em
definitivos, os cancellamentos, ou quaesquer averbamentos, que podem fazer-se, sondo assim requerido, sem ae esperar pelo seu nu:
mero de ordem, e as certides, que devero ser passadas dentro de
tres dias, e com preferencia a outro qualquer servio.
Art. 61.3 Os actos do servio do registo sero praticados cumulativamente pelos conservadores e seus ajudantes, qiiando os haja.
5. 1.0 O conservador ou ajudante assignaro, cada um respectivametite, com o sen nome por inteiro, as descripes e inscripes
prediaes e hypothecarias, depois de por elles conferidas, e rubricaro com o seu appellido os averbamentos.
8. 2.O Os extractos de qualquer acto do registo ser20 sempre
feitos pelos conservadores ou seus ajudantes; mas podem ser escriptos nos livros rospectivos pelos empregados que elles designarem.
Art. 62." Concluido o registo e annotado nos indices e no diario, sero os titulos restituidos ao apresentante com o competente
certificado, conferido e assignado pelo conservador ou .ajudante;
por6m quando os titulos houverem sido apresontados em duplicado,
ser restituido uin dos exemplares, e ficar o outro emmassado e
archivado junctamente com as minutas, declaraes e procuraes,
se as houver. - Decr. de 23 de maio de 1873, artt. 6.O e 5. un.
e 7."
Art. 63.O Chegada a hora de fechar a conservatoria, terminar
o servio com uma nota de encerramento no diario, no qual ser
indicado o numero de apresentaes verificadas, e o servipo feito
depois do mencionado no encerramento anterior.
Art. 64.O F'6ra das horas marcadas n'esta regulamento podem
OS conservadores praticar os differentes actos de servio do registo
por eua ordem, mas nunca os de apresentao no diario.
TITULO .IV
Das pessoas legitimas para requerer o registo
Art. 65." 0 8 actos de registo, ou a ellea relativas, nuno eep.go
praticados pelos conservadores officiosamente, mas s6 a reguerimerito especificado de pessoa legitima.
5. unico. Exceptua-se o que vai disposto no artigo 140."
Art. 66.O E m geral pessoa legitima para requerer os actos de
registo quem tiver algum direito predial ou hypothecario, apreeentando por si, ou por seu legitimo representante, documentoe SUEcientes e legaes, nos termos do Codko Civil e d'este regulamento.
Art. 67." Em especial so peesoae legitimas para requerer diversos actos de registo :
1 . O Por parte da fazenda nacional, cemaras municipeeo e &abelecimentos publioos, o ministerio publico, syndicos ou quwquer
pessoas encarregadas de promover e defender os interessee dos mesmos estabelecimentos, e tambem os funccionarios responmvcis, no
caso de registo de hypotheca legel;
2 . O Por parte do menor, do ausente ou do interdicto, 4 paes,
tutores, curadores ou administradores, e 'na falta d'estee, o jui~;,08
membros do conselho de familia, havendo-o, e os pawntes do menor ou interdicto, nos termos dos artigoe 922." e 1002." do Codigo
Civil ;
3 . O Por parte da mulher casada, para o registo do seu dote ou
hyphtheca dotal, alm da propria dotada sem dependencia de auctorbao do marido, os paes, irmos, filhos maiores ou quaeefiuer
outros parentes, os dotadores e ex-tutores;
4: Por parte dos estabelecimentos de credito predial, os administradores, gerentes ou mandatarios, na f6rma dos respectivoe estatutps ;
5 . O No onus real de arrendamento, tanto o locador como o . 1 ~ ~
tario;
6.O Nas aces, os r808 quando os auctores no promoverem o
registo ;
7." Nas inscripnes provisorias, os que quizerem transmittir,
onerar, ou hypothecar os seus predios ou direitos prediaes.
Art. 68.O Quando os titulos forem apresentados por procurador,
dever4 este entregar a competente procurato; porm, se j4 tiver
sido archivada nh oonservatoria e no houver decorrido um anno
desde a data da sua apresentago, por ella e com referencia ao
masso aonde estiver, se far4 o novo registo, comtanto qiie pma isso
tenhg poderes eufficientes.
TITULO V
Das hypothecas
Art. 70.O A bypotheca onera os bem em que recahe, e sujeita-os
directa e immediatamente ao cumprimento daa obrigages a que
serve d6 seguranpa, seja qual fr o possuidor dos meamos bene.
Art. 71.O S6 podem ser hypotheoados os bens immobilia~iosdeterminados nos artigos 889.O e 890.O do Codigo Civil.
Art. 72.O A hypotheca de sua natureza indivisivel, subsiste
em todos e em cada um dos predios hypothecados e em cada uma
da8 partes que os comtituem, aalvo se fr dmignada no competente titulo constitutivo da hppotheca a parte do predio ou predios,
que com ella fica onerada.
9. unico. Exceptua-se o caso previeto no artigo 915.0 do Codigo Civil.
Art. 73.O Para se cohstituir hypotheca, ou onus real, no dominio util que abranja s totalidade do prcdio empraaado, ngo 6 necea&rio consentimento do senhdrio directo, o qudl aliiis conserva todos os seus direitos; mas a hypotheca, OU onus real, nunca pde
sbranger a parte do' valor do predio que corresponde ab faro e
mais um quinto. (Codigo Civil, artigos 898.O e 1676.O).
Art. 74." O dsvedor no fica inhibido, pelo facto da hypatheca,
de hypothecar de nwo o predio; tnas nbsae caeo, realisaado-se o
pagamento de qualquer das dividas, o predio fica hypothecado na
Bha totalidade As restantes,
Art. 75." Quando por qualquer motivo a hypotheca se tornar
inbtifflcisiite para segtiraqa da obrigaglio contrahida, o credor tem
direito de exigir que o detedor a reforce.
N'este caso o credor teqaerierlr ao juiz de dirito tspegi'
&96, deduzindo as raz8ea por qas' a hypotheca se toriibC1 inenflciMg que o devedor a reforce at8 &de o exigir a seguranga da
Wio.:
e o meemo juiz, ouvida a p ~ %em um termo, e manclanab, tid @mode conteataHo, avaliar o p&io hypothecado, se tanta
fr preciso, decidiri como fr de justiq' h Mcurso de aggrsvb
473
'.
TITULO VI
Do registo e do modo de o effectnar e rectificar
CAPITULO I
Do registo em geral e sua diviso
Art. 81.O Estlo sujeitos ao registo todoe oe factos jnridlcoa mencionados no artigo 949.O do Codigo Civil.
Art. 82.O O registo deve ser feito na conservatoria em cnjo districto esta, situado o pwdio a que se refere, e d o em outra, sob
pena de nullidade.
Art. 83.O Se o predio for aituado em territorio de maip de uma
conservatoria, o regieto se fart em cada uma d'ellaa. O mesmo se
praticara, se o registo affectar differentes predios situados em diversas conservatorias.
Art. 84.O 0 s registos ser80 lavrados por extracto nos livros
competentes, em numeros de ordem seguidos, e conforme a prioridade da apresentao dos titulos no diario.
Art. 85.O O regieto 6 definitivo ou provieorio, e ambos 8x0 langados nos mesmos livros segundo a prioridade da apresentao dos
titulos respectivos.
Art. 86.O Tanto o registo definitivo como o provisorio compemse de descripo do predio ou predios que affectam, e de inscripqo do direito ou direitos, que sobre elles recahem, e sero feitos
A vista dos titulos e declaraoes complementares.
DO REGISTO DBPINITIVO
Art. 87.O A falta de registo dos direitos a elle sujeitos no impede que sejam invocados em juizo entre as proprias partes, seus
herdeiros, ou representantes; mas para com terceiros os effeitos de
taes direitos 86 comepam desde o registo.
8. unico. Exceptua-se a transmisso de propriedade immovel
emquanto niEo fr determinada (Codigo Civil, artigo 951.O S. unico),
e o dominio adquirido antes de 1 de abril de 1867. (Citado Codigo,
artigo 949.O 9. 1.").
Art. 88.O Os effeitos do registo definitivo subsistem emquanto
no f6r cancellado.
Art. 89.O Podem ter registo definitivo todos os factos juridicos
mencionados no artigo 949." do Codigo Civil.
475
Brt. 90.O S6 ao admittidos a registo definitivo oa titulos mencionados no artigo 978.O do Codigo Civil, sendo legaes e sufficientee, e a c6pia authentica dos autos de arrematao dos bens da fazenda nacional nos termos do artigo 17.O das instruc8es de 25 de
novembro de 1869 e artigo 71." do regulamento de 1 2 de dezsmbro de 1863.
5. unico. Exceptua-se o que vai disposto no artigo 1 3 5 . O e seguintes.
Art. 91.O S2Lo documentos legaes para o registo as publicas-fGrmas dos titulos a que se refere o artigo antecedente, quando revestdas das solemnidades determinadas no artigo 2501." 8. unico do
Codigo Civil.
Art. 92." Os titulos expedidos por auctoridades estrangeiras 06
so admissiveis a registo definitivo ou provisorio, depois de traduzidos em lingua portugueza, visados pelo agente diplomatico ou
consular portuguez na respectiva localidade, e reconhecidos no ministerio dos negocios estrangeiros ; e, sendo precatorias, requisitorias OU sentenas, s6 depois de revestidas das formalidades legaes.
Art. 93." O registo da hypotheca legal 4 seguranga de divida
de fros, censos ou quinhes sobre predios a elle sujeitos, pde ser
feito em presena de declarapes, escriptas e assignadas pelo registante, e reconhecidas por tabellio, nos termos do artigo 969." do
Codigo Civil, comtanto que esteja registado anteriormente o dominio directo ou o direito de roceber as referidas penses (Codigo Civil, artigos 880.O, 881." e 907.O).
3. uuico. A mesma faculdade 6 concedida ao credor de juros,
anteriores ao ultimo anno e ao corrente, quando estiver registado
o credito hypothecario (Codigo Civil, artigo 900." 5. unico).
Brt. 94.O Nenhum acto submettido a registo, e sujeito a direits
devidos & fazenda nacional ou a manifesto fiscal, poder ser definitivamente registado sem se mostrarem pagos ou devidamente assegurados os referidos direitos, e feito o manifesto competente.
DO BEOISTO PROVIBOBIO
Art. 95.O O registo provisorio deve ser feito com as mesmas formalidades do definitivo; mas sempre que se fizer uma inscripEo
provisoria, assim se declarar& expressamente no seu contexto.
Art. 96." Podem ter registo provimrio todos os factos juridicoa
mencionados nos artigos 525.", 937.O, 967." e 976." do Codigo Civil.
drt. 97.O O registo provisorio obrigatorio para oa dotes, hypotheaas dotaes e alfinetes, no msamento de menores, e para as
aces. Em todos os outros casos 6 facultativo.
476
APPENDICE
Art. 98.O O registo proviaorio! quando 6 convertido em definitivo, conserva a ordem de prioridade que tinha como provisorio.
Art. 99." O registo provisorio que no praso de um anno, contado desde a sua data, nLo fr averbado de definitivo, ou no fr
renovado como provisorio, fica extincto.
9. unico. Exceptua-se o mencionado nos artigos 976." do Codigo Civil, e 138." d'este regulamento.
Art. 100.O O registo provisorio converte-se em definitivo, e renova-se como provisorio, por meio de averbamento respectiva
inscripo e sob um numero de ordem oorrelativo a ella.
Art. 101.O So documentos admissiveis a registo provisorio os
mencionados nos artigos 969.O, 971.O e 976." do Codigo Civil, e
137." e 138." d'este regulamento.
5. unico. Os registos provisorios sero avcrbados de definitivos vista dos documentos referidos nos artigos !370.", 971." e
976." do Codigo Civil, e 138.O 3. 5.O, 159.O e 167." d'este regulamento, e podem ser renovados como provisorios nos termos dos
artigos 975.O e 977." do mesmo Codigo.
Art. 102." Constando dos titulos apresentados para a converso definitiva qualquer restrico ou ampliao da substancia do
registo provisorio, deve mencionar-se aquella sdmente, e d'esta,
sendo assim requerido, se far& nova inscripleo abreviada com referencia outra.
SECAO I11
Art. 103." O systema de registo, segundo o Codigo Civil, assenta essencial e invariavelmente na identificao dos predios sobre que recahe a inscripfio.
Art. 104." O extracto da deecripo predial, tendo unicamente por fim verificar a identidade dos predios, ser lanado no livro B, conforme o respectivo modlo, e dever conter :
1." O numero de ordem, que ser& immediato ao da ultima
descrip20, langada no mesmo livro, ou no antecedonte se estiver
findo;
2O
. O nome, qualidade, situalo por logares e freguezias, confrontao ou numera%o policial, e medilo, havendo-a;
3.O
Avaliao, e na falta d'ella, o valor venal ou renda annual, que o registante attribuir ao predio, declarando-o por esc~ipto,ou o que se deprehender dos titulos apresentados;
4." O numero do masso do respectivo anno em que fica o titulo ou declaralo, d'onde se extractou a descrip2l0, oh a desip a g o do a r t o r i o ou archivo publico onde o titulo existe4
5." A data, por anno, mez e dia, em que foram aprereon-
477
lanar4 no indice pessoal, conforme o modt3lo E, e no iipdice aubaidiario mencionado no artigo 39.O, o ww, profieeflo e doaiicilio das
pessoas que n'ella figuram paeaivamente, oom remies2lo -ma
inscripb; e, alhm d'we, o do poseuidor do predio oom relago
descripIo, quando no figurar psoaivamente no registo.
5. unico. Exceptua-se o caso de eetar j$ lanpdo qupiquer dos
nomqs nos termos do artigo 3 8 . O $. 3.O
Art. 1 2 4 . O Feita uma inacripiio a favor de qualquer pessoa,
no ser&, sem sua interveno ou de seu legitimo successor, admittida a favor de outra pessoa nova inacripb relativa ao mesmo direito registado, salvo se a anterior, por falsa ou indevidamente feita, tiver sido cancellada.
Art. 1 2 5 . O Os conservadoms ou seus ajudantes assignerHo as
inscripes, do mesmo modo que as descripes, com o seu nome
por inteiro, e rubricaro os averbamentos.
CAPITULO I1
Da justiioao da mera posse
Art. 1 2 6 . O Para os effeitos do artigo 949.O n.O 5." do Codigo Civil, a posse comprova-se por meia de justifioalo jul ada por sent e n p , com precedencia de citao edita1 por trinta fias a pessoas
incertas, e de publicao de annuncio no periodico da oabea da
comsrca, liavendo-o, e no o havendo na gazeta da respectiva relapiio, e com interveno do ministerio publico, nos termos doa artigos 524." e 5 2 5 . O do Codigo Civil.
Art. 1 2 7 . O h competente para estas justificaes o juiz de direito da comarca om que estiver situado o predio, objecto. da posse.
Art. 1 2 8 . O Apparecendo alguem a requerer contra a justi6oalo
da posse, ou sendo impugnada pelo ministerio publico, ficar4 contenciosa at6 sentena que passe em julgado. Qualquer impugnaso
ser& deduzida por embargos.
8. unico. 0 s embargos 56 poderEo ser deduzidos depuis de feita
a justificao por testemunhas e documentos que provem actos possessorios.
Art. 129." Nenhuma justificapto do posse eer&procedente, provando-se :
1.O
Detenpo de uso, usufruoto, coneignao, simples arrendamento, mandato, mera administrak, favor ou qualquer outro titulo precario;
2.O
A existencia de registo de propriedade ou poaee sobre o
mesmo objecto a favor de outra pessoa.
Art. 1 3 0 . O Os embargos podero conter a allegao de alguma
das circumstanciaa mencionadas no artigo antecedente e quaesquer
o u t r a tendentes ao mesmo fim.
AO CODIQO ~
48 1
L POBTUOUEZ
L
31
CAPITULO IV
Da reotiflcao dos errw em qualquer acta de registo
483
5. 2.O Reunidos os interessados no praso da convoca?Eo, se todos concordarem entre si e com o conservador em fazer-se a rectifica@~,effectuar-se-ha esta, reduzindo-se a termo, assignado pelo
conservador e interessados, esse accrdo, do qual o conservador farA um extracto, que lanar por averbameuto no livro respectivo.
S. 3 . O No caso de todos ou algum dos interessados, tendo sido
devidamente intimados, deixarem de comparecer, no ser essa falt a motivo suficiente paro que se no faa a rectificao; porBm, se
os interessados nto concordarem entre si e com o conservador a respeito d'ella, este, fazendo uma breve exposio Acerca do erro que
elle, ou algum dos interessados, entenda dever rectificar-se, e das
razes oppostrzs A rectificao, enviara, tudo ez-oj'icio, ou a requerimento da parte, ao juiz de direito da comarca da situac;to do predio, para decidir como entender de justia, seguindo-se o processo
ordenado no artigo 160.O o seguintes.
9. 4." Quando algum dos interessados niEo tiver sido intimado,
ou no comparecer depois na conservatoria voluntariamente, o conservador requisitara, segunda convocaDo.
Art. 141." As rectificaes feitas nos termos do artigo antecedente nunca poder30 prejudicar as pessoas inscriptas em outros registos que affectem o mesmo predio, salvo se voluntariamente comparecerem e n'ellas concordarem.
TITULO VI1
Art. 142." O cancellamento pde ser total ou parcial. Um e outro ser50 feitos com as mesmas formalidades.
Art. 143." C) cancellamento consiste na declarazo do conservador, feita por averbamento ao lado da respectiva inscrip30, de como esta fica extincta em todo ou em parte.
Art. 144." Para o cancellamento do registo definitivo ou provisorio, dever& o conservador exigir os titulos authenticos ou authenticados, conformo tiverem sido precisos para o mesmo registo, e observar os mais preceitos determinados nos artigos 988.0 at6 999.O
do Codigo Civil, e nos artigos 138." 5. 4 . O e 165.O d'este regulamento.
Art. 1 U . O Nas aces sobre nullidade de registo ser8 este cancellado ti vista da respectiva sentena passada em julgado.
Art. 148." O cancellamento do registo definitivo B nullo faltando-lhe algum dos requisitos do artigo 998." do Codigo Civil. Serai.
declarado nullo o cancellamento, alBm d'aquelles, nos casos do artigo 999.O do mesmo Codigo.
5. unico. Quando por sentena for julgada procedente a nullidade do cancellamento, o oonservador averbsrh de deflnitivo o re-
a.
TITULO VI11
Doa effeitos do registo ou da sua omi~so
Art. 149." O registo definitivo de qualquer direito predial a favor de uma pessoa constitue preaumpzo juridica de que o mesmo
direito lhe pertence, em quanto no fr cancellado o registo por virtude de sentena proferida em ac%ointentada para esse effeito, ou
nxo houver legitima transmiss~odo direito registado.
8. unico. O direito hypothecario subsiste emquanto nlEo fr cancellado ou legalmente extincto o respectivo registo.
Art. 150." Nenhum direito predial ou hypothecario, sujeito a registo, produz effeito contra terceiros, que expressamente o nlo reconhecessem, seno depois da data do registo respectivo.
Exceptuam-se :
1." O dominio adquirido antes de 1 de abril de 1867. (Codigo
Civil, artigo 949." 5. I.", e lei de 1 de julho do 1863);
2.0 A transmisso de bens indeterminados emquanto por algum
modo no se especificam e determinam. (Citado Codigo, artigo 951."
5. unico);
3." A posse para fundamentar as aces meramente possessorias.
(Citado Codigo, artigo 952." 9. unico);
4.O O onus real na emphyteuse at6 22 de setembro de 1870 (Lei
de 10 de setembro de 1868);
5.0 As servides, censos ou quinhes, constituidos antes de 1 de
abril de 1867, at8 22 de maro de 1871 (Decreto de 3 de maro de
1870);
6." As hypothecas nlo sujeitas a registo antes de I de abril de
1867, ou registadas antes d'aquella data, ate 22 de maro de 1871
(Decreto de 17 de maro de 1870).
1
&ver-
485
Art. 151." A falta de registo dos direitos a elle sujeitos no impede que sejam invocados em juizo entre as propriaa partes, seus
herdeiros ou representantes (Codigo Civil, artigo 951.").
Exceptuam-se :
1." As aces, as quaes ngo podem proseguir depois de findos
os articulados, sem se registarem provisoriamente (Codigo Civil, artigo 968."). - Deor. de 23 de maio de 1873, art. 1 1 . O - C. PROC.,
artt. 354.O a, 356."
2.O Os dotes, hypothecas dotaes e de alfinetes, no casamento de
menores, nos termos dos artigos 929." e 968." do mesmo Codigo
Civil ;
3.0 A entrega e posse judicial do bens immobiliarios, a qual no
p6de dar-se sem previ0 registo do acto juridico em que o requerimento se funda, quando esse acto fr sujeito a regiato (Codigo Civil,
artigos 949.O e 954.").
n.0 65, de 21 de m a r p ) o praso findou em 22 de m a q o de 1875 e n b em
22 de mar90 de 1871, pois que diz assim :
780,
DOM LUIZ, por graga de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, eth. Fazemos saber a todos os nossos subditos, que as cortes geraes decretaram e ns
queremos a lei seguinte:
Artigo 1.0 E prorogado at6 22 de m a r p de 1876 o praso estabelecido no
artigo 2.0, n.06 1.0 e 2.0 da lei de 15 de junho de 1871, e por mais seis mezes
o i l u w v ~ p e i t ; tQ. esigencia dos foros, de que tracta o n.0 3.0 do citado artigo.
Art. 2.0 Eeta lei ter vigor para todos os seus effeitos desde a data da sua
publicao no Diario do Governo.
Art. 3.0 Fica revogada a legislao em contrario.
Mandamos portanto a todas a s auctoridades, a quem o conhecimento e
execugo da referida lei pertencer, que a cumpram e guardem e fagam eumprir e guardar to inteiramente como n'ella se eontm.
O miiiistro e secretario d'estado dos negocios ccclesirtstieos e de jushiga x
faa imprimir, publicar e correr. Dada no pago da Ajuda, aos 20 de maro de
1873. =EL-RE , com rubrica o guarda. =Auga~stoCesar Barjona de Freitm.
- (@ar do s8llo grande das armas reaes).
Carta de lei pela qual Vossa Magestade, tendo sanecionxdo o decreto das
crtee geracs de 15 do corrente, que proroga, nos termos indicados no mesmo
decreto, o praso estabelecido na lei de 15 de junho de 1871 ; manda cumprir e
g;usi,dar o mesmo decreto como n'elle se contm, pela forma retrb declarada.
Para Vosea Magestade vr. =JoXo Carlos de Valladas Mascarenkaa a fez.
CARTA DE LEI DE 15 DE JONHO DE 1871
DOM LUIZ, por graga de Deue, Rei de Portugal e dos Algarves, etc. Fazemos saber a todoe os noseos subditos, que aa cortes geraes decretaram e n6s
queremos a lei seguinte:
drtigo 1 . O : relevada ao governo a reeponsabilidade em que incorreu pela
promulgaglto do decreto de 14 de fevereiro do corrente amo.
A*. 2." E prorogado at 22 de maro de 1873 o praeo estabelecido no
meneionado decreto de 14 de fevereiro :
1.0 Para o registo das hypothecas, a que ae referem os artigos 1:OOO.o e
1019.0 do Codigo Civil, e n.0 6.0 do a&go 150.0 do regulamento de 28 de abrili
de 1870 ;
TITULO IX
Da recusa d e registo e d o s reanrsos para o poder judicial
Art. 155.O Os conservadores e seus ajudantes, depois de verificada a identidade do apresentante, e de lanada tt nota de apresentazo no diario e nos titulos, devem recusar-se a fazer registo
ou a praticar qualquer acto a elle relativo nos casos seguintes:
1." Se o facto, cujo registo se requer, no estiver oomprehendido nas disposies do artigo 949.O do Codigo Civil;
2.0 Para o re ieto dos onus reaes de servido, emphyteuse e sub-emphyteuse, censo e quin 50;
8.0 Para a exigencia dos foros vencidos ao tempo da promulgao do Codigo Civil, com rehcndidos na disposio do artigo 1695.0 do mesmo Codigo.
k t . 3.0 i i c a revogada a legislqko em contrario.
Mandamos portanto a todas as auctoridadzs, a quem o conhecimento e execulio da referida lei pertencer, que a cumpram e guardem e fagam cumprir e
guardar to inteiramente como n'ella se contm.
Os ministros e secretarios d'estado dos negocios do reino, eoclesiasticos e
de juitiga, d a fazcnda, da guerra, das obras publicas, cominercio e induetria,
e da marinha e ultramar, a faam imprimir, publicar e oorrer. Dada no pao
d a Ajuda, em 15 de junho de 1871. -EL-REI, com rubrica c guarda. = Marques d'Avda e de Bolarna. == Josk Marcellino de S Vargas. = Carlos Bento da
Silva. J O S ~ Maria de 1ioraes Rego. = Visconde de Chancelleiros. =Jos de
Mello Gouveia. - (Logar do sllo grande das armas reaes).
Carta de lei pela qual Vossa Magcstadc, tendo sanccionado o decreto das
ertes geraes de 1 do corrente, que releva ao governo a responsabilidade em
que incorreu pela promulgaElo do decreto de 14 de fevereiro do corrente anno, e que proroga at6 22 de maro de 1873 o praso estabelecido para o registo
das hypothecas, onue reaes e exigencia de fdros, nos termos indioadoe no me*
mo decreto ; o manda cumprir c gusrdar como n'elle se cont6m. pela f6rma
rctrb declarada.
Para Vossa Magestade ver. =Joo Maria Lopes a fee.
(Diario do Governo, n.0 135, de 19 de junho).
487
2.O
Se os titulos apresentados no forem do numero d'aquelles
que se mencionam no Codigo Civil e n'este regulamento como admissiveis a registo definitivo ou provisorio;
3.O Se nHo forem legitimas as pesaoas que o requererem, ou s e u
representantes;
4 . O Se, quando fr solicitado por procurador, a procura2to n21o
tiver poderes sufficientes para o registo, e especiaes para o cancsllamento ; ,
5.O Se, quando o titulo fr insuficiente para a descripo, aa
partes no apresentarem declaraes complementares indispensaveia ;
6 . O Se o predio sobre que recahe o registo no se identificar ou
distinguir bem de qualquer outro jt descripto;
7.O Se nfo estiverem pagos ou assegurados os direitos devidos B
fazenda nacional, e feito o manifesto nos termos legaes, pelos actos
que se pretendem registar.
Art. 156." E m qualquer dos casos mencionados no artigo antecedente o conservador, em logar de recusar o registo pde fazel-o
provisorio, quando duvidar se os actos e respectivos titulos, aubmettidos a registo, esto ou no comprehendidos nas disposi8es do
mesmo artigo.
Z
Art. 157." Os conservadores podem fazer registo provisorio, em
logar do definitivo, quando duvidarem da veracidade, authenticidade, suficieucia ou legalidade dos documentos aprescntadoa.
Art. 1 5 8 . O Quando recuarem o rcgisto, ou o fizerem s6mente
provisorio, ou conservadores daro As partes verbalmente, e por escr'ipto, sendo-lhes pedida, declaraito dos motivos da recusa ou da
duvida.
Art. 1 5 9 . O Os interessados podero apresentar novos documentos
ao conservador, para este, removidas as suas duvidas, fazer o registo recusado, ou averbar de definitivo o registo duvidado; e poder30 tambem recorrer ao juiz da respectiva comarca para resolver
sobre a procedencia ou improcedencia das duvidas.
C. PROC.
CIV., art. 788." e segg.
Art. 1 6 0 . O No caso de recurso judicial, os interessados, ou seus
procuradores, se dirigiro ao juiz de direito, por meio de simples
peti80, junctaudo os titulos recusados ou duvidados, a declarao
do conservador, e allegando logo os fundamentos que tiverem para
demonstrar a improcedencia da duvida.
Art. 1 6 1 . O Estes processos sero tractados por fra da audiencia;
e, distribuida a petio pelo mesmo modo por que Q feita a dietrib u i b orphanologica, sero julgados com preferencia a qualquer
outro negocio.
Art. 1 6 2 . O O juiz mandarai ouvir o ministerio publico, que deve
responder, em tres dias improrogaveis, sobre a petio.
Art. 1 6 3 . O Decorridoa os tres dias, o eaorivlo cobrar8 do minis-
488
APPENDICE
terio publico os autoe, com resposta ou sem ella, e oe far4 immediatamente conclueos ao juiz, para decidir como for justo.
Art. 164." D'esta decisgo poder6 a parte ou o ministerio publico interpor o recurso de aggravo, que ser6 sempre de petizo. Da
deciso sobre o aggravo no haver& recurso algum.
5. unico. O aggravo por parte do ministerio publico ser6 dispensado de termo, e constar4 apenas de uma nota ou declaralo
por elle feita nos autos na occasio em que lhe fr intimada a sentena, devendo os mesmos autos ser-lhe posteriormente continuados
com vista para minutar.
Art. 165.O Tanto da sentena do juiz, como do accordo da reIaEto no caso de recurso, se tanto aquella como este confirmarem
as duvidas por virtude das quaes o conservador fez o registio proviabrio, dar6 o respectivo escrivo, logo que a deciso passe em
julgado, conhecimento ao mesmo conservador, que, ex-oficio, cancellar o registo provisorio, e guardari a participazo annotada com
a competente referencia.
8. unico. Se a confirma80 fr da recusa de registo, no nem e a r i a a participao ao conservador.
Art. 166." No caso de provimento transitado em julgado, ou se
far o registo recusado, ou se averbarh de definitivo o provisorio,
com referencia 6 sentena, que ficar archivada.
Art. 167." D'estes processos e para os effeitos de ser, nos casos
de provimento, convertido em definitivo o registo provisorio, se
extrshiri srnente certido que contenha o theor da sentena, excepto se a parte requerer que a certido comprehenda outras pegas
do proceeso;.p_orbm para os effeitos de se fazer o registo recusado,
al6m
da certidao da sentenca. devem ser de novo aoresentados to-.
dos oe mesmos tituloe, que o foram anteriormente.
Art. 168.O Os titulos duvidados ou recusados pelo conservador,
e que as partes tiverem junctado ao processo, haja-ou no provimenl
to, aeir-lhes-ho sempre restituidos, se os reclamarem, independentemente de traslados. - C. PROC.artt. 215.O e $5. e 790.O 5. un.
Art. 1 6 9 . O Se a duvida do conservador provier da falta de reconhecimento das assignaturas, o registo converter-se-ha em definitkoo pela apresentao do documento devidamente reconhecido, ou
mompanhado de prova da authenticidade das assignaturaa.
Art. 170.O Os conservadores azo isentos de custas e de responsabilidade, ainda que asl duvidas por elles suscitadas se julguem
improcedentes, salvo o caso de se provar que houve dolo no seu
procedimento (Codigo Civil, artigo 982.O).
m
TITULO X
Das certides e certificados
Art. 171." Os conservadores e seus ajudantes, tanto nas certides e certificados que passarem, como nas declaraes escriptas
que aesignarem, relativas a objectos de sua competencia, ao considerados como officiaes, que, segundo a lei, teem fB publica em juizo.
Art. 172.O As certidaes podem ser reqaeridas por qualquer pessoa, e sero passadas :
1." Ou litteralmente de tudo quanto se houver registado, com
relago a determinado predio ou predios;
2." Ou reatrictamente quanto a determinadas descripes, inscripaes ou averbamentos;
3." Ou de narrativa, com referencia a determinado quesito ou
quesitos.
Art. 173." Sempre que houver algum acto posterior, que por
qualquer modo altere o que o conservador tiver de certificar, este
mencionar na certido essa circumstancia, debaixo das penas comminadas n'este regulamento, e de responsabilidade por perdas e
damnos resultantes da omiss8o.
Art. 174." Dos requerimentos para certidos se tomar nota de
apresenta8o no diario, e poder30 as partes fazer esses requerimentos em duplicado, para que se l h a entregue um exemplar com a
declarao de aapresentado~.
Art. 175." Os requerimentos para certides devem ser feitos com
toda a individuaplo precisa para se facilitar a busca e identifica980 dos predios, contendo o nome, numero de policia ou confrontaes, logar e fregnezia onde est&osituados, e os nomes, pronomes
e appellidos dos possuidores.
8. unico. Quando no requerimento n2to houver as condies necessarias para se identificarem os predios, o conservador 6 isento
de responsabilidade pelas omisses da certidzo.
Art. 176.O Doe documentos archivados podero tambem passarse certides, como dos livros de registo.
Art. 177." Os conservadores passar80 as certidqs com a maior
brevidade, n%oas podendo demorar por mais de tres dias.
Art. 178." Na mesma folha dos requerimentos, e sem dependencia de despacho algum, se passar80 as certides pedidas, continnando-se em outras folhas do sllo competente.
Att. 179." Quando a certido estiver passada, se farh d'isso
men&ono encerramento do diario.
Art. 180." Os certificados que os conservadores h80 de entregar
4s partes, segundo o disposto no Codigo Civil e n'este regulamento, ser80 paesados em f6rma de certido, e devem conter a cpia
TITULO XI
Dos emolumentos do registo, f6rma da sua cobrana
e escripturao
Art. 1 8 4 . O Em cada uma das conservatorias do reino e ilhas adjacentes pagar-se-ho pelos diversos actos de registo os emolumentos constantes da tabella annexa a este ,regulamento. '
Art. 185." Os emolumentos sero satisfeitos pela pessoa que requerer o registo ou qualquer acto a elle relativo.
3. unico. O ministerio publiao no 13 obrigado ao pagamento de
emoliimentos pelos actos de registo que solicitar a bem da fazenda
nacional, mas entraro em regra de custas, quando as houver, para
serem satisfeitos ao conservador respectivo.
Art. 186.O Haver, em todas as conservatorias livros de recibos
com talo impressos, e rubricadas as folhas no alto do talo pelo
juiz de direito da respectiva comarca, ou por pessoa a quem elle
d6r commisso.
S. unico. D'estes livros sero separados os recibos para se entregarem 5s pessoas que fizerem o pagamento dos emolumentos.
491
Art. 1 8 7 . O Os espaos em branco d'estes re~ibose seu talao sero preenchidos conforme o modlo R:
1 . O Com a sua numeraslo;
2.O Com o nome da pessoa que solicitou o registo;
3.O Com a somma total que pagou de emolumentos;
4." Com o numero do ordem do dia da apresentao no diario;
5.O Com a rubrica do conservador.
Art. 1 8 8 . O Se, no aoto de se preencherem os espaos em branco
do recibo e talo, alguns d'elles se inutilisarem, renovar-se-ha a cscripta no recibo e talto immediato, em numerao seguida, como
se o numero antecedente no fosse inutilisado.
. unico. Se a escripta se inutilisar depois que o recibo fr separado do tallto, seri a este collado e se por em ambos a palavra
uinutilisado~.
Art. 189.O Se os emolumentos forem pagos em nome e no exclusivo interesse de outrem, o recibo do tallto . prova suficiente
para se exigir do interessado a importancia respectiva.
Art. 1 9 0 . O A rasa das certidaes e certificados ser8 sempre contada por linhas na conformidade da tabella; mas cada uma,das linhas no poder ser integralmelite contada tendo menos de trinta
letras.
9. unico. O excesso das letras ser reduzido a linhas, e contado
como se fossem eacriptas em linhas distinctas, excepto as palavras
que por erro ou equivoco, resalvado no contexto, tiverem sido repetidas ou rectificadas.
Art. 191." So applicaveis s certides que se extraliirem dos
livros do ,registo, anteriores A installao das conservatorias, as taxas fixadas na tabella annexa a este regulamento.
9. unico. Os emolumentos relativos 4s buscas n'esses livros ser80 contados em conformidade da legislao e regulamentos anteriores.
Art. 192.0 Aos conservadores, seus ajudantes ou substitutos,
compete fazer a contagem dos emolumentos pelos differentes actos
do registo.
Brt. 193.0 Quando a parte interessada, depois de ter pago a
conta dos emolumentos, no se conformar com ella, poder8 requerer ao respectivo juiz de direito que a mande rever pelo contador
do juizo.
5. 1 . O Se por algum erro nzo for confirmada, o juiz mandara
ouvir o conservador, e com sua prompta resposta decidirh, sem recurso,
.ordenando a restituilo do excesso, quando o tiver havido.
9. 2.O Todos estes actos se praticar%o no proprio requerimento
por f6ra da audiencia e cartorio.
brt. 194.O Quando acontea repetirem-se as reclamaes por
erros de conta de emolumentos, o juiz de direito officiosamente dar&
492
APPENDICE
TITULO XII
Dos deveres dos conservadores e penas a que esto sujeitos
Art. 199.O Os deveres do conservador 080 es~ecialmente:
1." Abrir e encerrar as conservatorias nos dias e horas marcadas n'este regulamento ;
2.O Estar presente, ou seu ajudante, na conservatoria, durante
o tempo de servio, salvo o caso de legitimo impedimento ;
3.O
Guardar em boa ordem e logar seguro todos os livros e documentos pertencentes 4 conservatoria;
4." Lanar por sua ordem a verba de apresentaso no diario e
nos titulos, e a nota de encerramento no mesmo livro, em cada dia;
5 . O Fazer as necesaarias annotaes nos indices reaes e pessoaes,
e as cotas de referencia no livro B ;
6." Fazer o registo on qualquer acto a elle relativo, nos casos e
pela f6rma determinados no Codigo Civil e n'este regulamento; C. Psoc., art. 730.O n.O 1 . O e 8. un.
1
498
?.O Mencionar nas inscripSee o numero de ordem, livro e folhas da deacripo predial respeotiva;
8." Declarar expressamente no contexto da inscripEto que elia
provisoria, quando fizer registo provisorio;
9.0 Examinar os titulo8 depois de apresentados e por sua ordem,
verificar a sua legalidade, sendo em duplicado, e extractar fielmente toda a sua substancia;
10." Lanar os registos nos livros e columnas competentes, resalvando e rubricando 4 margem, ou no fim do extracto e antes da
assignatura, qualquer emenda, borro ou entrelinha ;
11.0Pasuar certificados e certides com a maior exactido, nos
termos d'este regulamento, nEo demorando as certides mais de tres
dias ;
12." Contar devidamente os emolumentos;
13." NBo deixar sahir da conservatoria os livros de registo ;
1 4 . O Observar nos oancellamentos a disposi80 do artigo 998."
do Oodjgo Civil, e exigir para elles procurao especial, quando
solicitados por procurador ;
15." Exigir dos requerentes escriptas e assignadas as declaragea complementares indiepensaveis para as descripes prediaes ;
16." Praticar todos os actos e observar todos os preceitos determinados no Codigo Civil e n'este regulamento.
Art. 200.O O conservador que nto cumprir os deveres mencionado3 tio artigo antecedente p6de ser suspenso por um mez at8 um
anno, alUu de incorrer na responsabilidade pelas perdas e damnos
a que d8r causa.
Art. 201.O P6de ser suspenso por um anno o conservador que
raticar algum acto relativo a registo e sujeito a direitoa devidos ti
&zenda nacional ou a manifesto fiscal, sem que se mostrem pagos
ou devidamente assegurados os referidos direitos, e feito o manifesto competente.
S. unico. Incorrer4 na mesma pena o que omittir qualqucr das
declaraes de que tracta o artigo 104." d'este regulamento.
Art. 202.O As faltas declaradas nos artigos anteriores podem ser
causa de demisso, quando forem aggravadas com as circumstancias seguintes :
1." O concurso de faltas, ou omisses da mesma ou de diversa
natureza, juncto 9, frequencia em todas ou em algumas d'ellas;
2." A reincidencia em qualquer das mesmas;
3." O damno resultante em prejuizo da fazenda publica ou das
pessoas interessadas no registo, quando o mesmo damno tenha sido
julgado por sentena;
4." A ante-data ou post-data nas inscripges e averbamentos,
quando d'ella resultar a preferencia ou rateio.
Art. 203." Imposta primeira e segunda vez a pena de suspenso
ao conservador, , terceira ser8 demittido.
494
APPENDICE
TITULO XIII
'
405
orphoa e ausentes, que defender4 os direitos do executado, emquanto este no comparecer em juizo, por si ou por seu bastante
procurador.
A T ~ .2 1 0 . O Se o executado nELo pagar ou no deduzir embargos
dentro do mencionado praao de dez dias, effectuar-se-ha a penhora
de que tracta o artigo 2 0 7 . O
Art. 2 1 1 . O Os embargos do executado podem ser unicamente
fundados :
1." Na illegitimidade da pessoa do credor;
2." Falsidade do titulo constitutivo da hypotheca;
3.O Nullidade ou extinco da mesma hypotheca;
4 . O Novao ou pagamento, provado immediatamente por documento legal.
Art. 212." Se os embargos offerecidos articularem unicamente
materia diversa da que fica mencionada no artigo antecedente, sero desprezados i n limine, e se mandar proceder a penhora nos
bens da hypotheca para continuarem nos termos da execurto.
5. unico. Se porcm os embargos contiverem a niateria comprehendida no dicto artigo, podero sor recebidos com suspenso da
exeauo ou sem ella. No primeiro caso correm os embargos nos
proprios autos, e no segundo correro em separado, e se mandar
proceder a penhora e proseguir nos termos do processo exocutivo.
Art. 2 1 3 . O E m qualquer das hypotheses do artigo antecedente,
ou os embargos sejam recebidos com suspenso ou sem ella, serlo
contest:~dospelo exequente, dando-se-lhe para isto vista pelo praso
de cinco dias, e logo decididos pelo respectivo juiz de direito sem
allega0es finaes, fazendo-se-lhe para isso os autos conclusos.
Art. 214.O De qualquer decisgo definitiva, proferida sobre os
embargos, podero as partes interpor o recurso de appellatio para
o tribunal competente; mas esta ser sempre recebida no effeito
devolutivo, quando fr interposta pelo executado, e a execuo correr seus termos.
Art. 2 1 5 . O A penhora feita nos bens hypothecados no ser20 admittidos embargos de terceiro, que tenham por fundamento contracto ou acto juridico, que no esteja registado em data anterior ao
registo da hypotheca.
Art. 2 1 6 . O De quaesquer despachos interlocutorios proferidos
pelo juiz, ou seja nos proprios autos, ou em requerimentos avulsos
ue se lhes devam junctar, n l o cabe outro recurso, que n2o seja o
!e aggravo no auto do processo.
Art. 2 1 7 . O A avaliao dos bens, que houverem de ser arrematados, far-se-ha nos termos de direito, salvo o caso de estar j feita
judicialmente; mas, ainda mesmo n'esta hypothese, a avaliao se
poder repetir, achando o juiz que assim convbm, se, a contar desde a primeira, tiverem decorrido mais dez annos.
Art. 218.O Os bens hypothecadm, postos em praa, ser30 arre-
matados, logo que haja landor, que oabra a importancia de quatro quintas partes do valor da avalialo.
Art. 219: Quando no houver lanador, que cubra a importaneia mencionada no artigo antecedente, ser8 transferida para outro
dia a arrematalo doa bens.
Art. 220.O Se o credor exequente, antes de terem voltado os
bens segunda vez A praa, entender, que lhe convem a adjudicao
dos mesmos na importancia de quatro quintas partes do valor da
avaliao, poder requerer ao juiz, que Ih'os adjudique para pagamento da sua divida, se o executado, que o juiz mandar4 ouvir,
nZEo declarar no praso de tres dias, contados da intimao, que in-,
aiste pela segunda praa.
Art. 221.O No havendo a adjudica2Eo referida no artigo precedeste, voltarto os bens segunda vez 4 praa, publicando-se com toda a clareza nos editaes, e annuncioe em periodicos, se os houver
na localidade, que os mesmos bens seraio effectivamente arrematadoa a quem maior lano offerecer, ainda que seja inferior As quatro
quintas partes do seu valor.
$. unico. N'esta nova praa, do mesmo modo que na primeira,
se o exequente fr o srrematante doe bens, no serh obrigado a entrar no deposito com a quantia correspondente & importancia da
sua execuo, sendo para todos os effeitos considerado como adjudidatario.
Art. 222.0 A arrematao dos predios far-se-ha sempre pela raiz,
seja qual fr o valor d'elles, e a quantia pela qual correr a execulo, salvo se o credor requerer, que lhe sejam adjudicados os rendimentos, e n'isso concordar o executado.
S. unico. O mesmo se observar& na arrematao dos direitos
prdiaea hypothecadoa.
. Brt. 223.O Se da respectiva certido do registo constar, que nenhuma outra hypotheca esta registada sobre os bens arrematados,
provando o credito por certido authentica! que dos referidos bena
nenhuns impostos se devem fazenda nacional, nos termos do artigo 887." n.O 1.O do Codigo Civil, ser4 immediatamente pago pelo
producto da srrematao.
Art. 224." No caso de haver mais hypotheeas registadas, o levantamento da quantia que tocar a cada um dos diversos credores
a6 poder effectuar-se depois de julgados os direitos de preferencia.
Art. 225.O Para julgamento das preferencias, na hypothese do
artigo antecedente, sero citados pessoalmente ou por editos, segundo o domicilio fr ou no conhecido em juizo, todos os credores
que tiverem credito8 hypothecarios regiatados sobre os bens penhorados, e bem assim a fazenda nacional com relaato a impostos devidos, para que venham a juizo deduzir seus artigos, e lhes junotem
oe documentos que tiverem.
.g. unico. O prseo para os credoras, que forem citadoa perieoal-
.mente, serti de vinte dias para todos, sem que se ihee mande dar
vista dos autos; e ser de mais dez dias para os credores que forem citados por editos.
Art. 226.O Findo o praeo acima referido, se faro logo oa autos
conclueos ao juiz, que, em vista da lei e das certides do registo,
far& a classificao de todos os credores que tiverem deduzido artigos, e de todos os outros que foram citados e nSlo os deduziram.
Art. 227.O Durante o praso a que se referem os artigos antecedentes, poder qualquer doa credores que tiverem de ser graduados, deduzir, em requerimento dirigido ao juiz da execuo, o que
ee lhe offerecer contra documentos, que lhe conste terem sido jentos
por algum dos outros eredores a seus articulados ou requerimentos.
N'este caso o juiz, se o julgar necessario, poder mandar ouvir, em
termo breve, o credor a quem o requerimento disser respeito, dando-se-lhe cbpia do mesmo.
9. unico. Sempre que as partee quiserem examinar alguns documentos, por si, seus advogados ou procuradores, o escrivo Ihes facilitar esse exame no cartorio, e lhes dar tambem, sem dependencia de deqpacho, quaesquer certides que lhe sejam pedidas.
Art. 228." Decidido o concurso, no ser admittido outro de novo, nem outra qualquer questlo, sobre o producto dos bens arrematados.
Art. 229.O Se nos bens hypothecados, ou no producto d'elles depositado, existirem algumas penhoras, que no tenham sido contempladas no concurso, o juiz, que o decidiu, ser o competente para
ordenar o levantamento d'ellas, ainda que tenham sido mandadas
faser por outros juizes.
Art. 230.O So appliaaveis a todo o processo da expropriao,
regulado n'este titulo, as dispoaipes geraes sobre as execues e
expropriaes particulares, n2to sendo incompativeis com as que ficam mencionadas nos artigos antecedentes.
TITULO XIV
Da alienao de predios hypothecados
Art. 233.O Aquelle que de novo adquiriu um predio hypothwdo, e quizer conseguir a expurgato da hypotheca ou hypothecas,
pbde obter o seu fim por qualquer dos modos seguintes:
1.0Pagando integralmente aos credores as dividas, a que o predio eet4 hypothecado;
2.0 Entrando no deposito com a quantia, que tiver dado pelo pre-dia, se a acquisio d'elle tiver sido feita em hasta publica;
3.0 Declarando em juizo que est4 prompto a entregar aos oredores, para pagamento das snm dividas, at 4 quantia pela qual
obteve o predio, ou aquelle em que o estima, quando a acquisigb
d'elle no tiver sido feita por titulo oneroso.
Art. 234." As disposi8es do artigo antecedente so applicaveb
ao doador, que, rescindida a doao por snperveniencia de filhoe,
quizer expurgar os bens doadoe das hypothecas com que os tiver
onerado o donatario, nos termos dos artigos 938." 8. unico e
1484." 8. I." do Codigo Civil.
Art. 235." O novo possuidor, que quizer expurgar o predio da
hypotheca, solicitarh do conservador certido, em que este declare,
em presena do indice real e pessoal, e dos livros de registo, quaea
sfo os credores hypothecarios inscriptos sobre o mesmo predio.
Art. 236." Com a certido, de que se tracta no artigo antecedente, o novo possuidor do predio far requerimento ao juiz de direito
da comarca em que estiver situado o mesmo predio, declarando
qual dos meios facultados no artigo 233." prefere para o expurgar
da hypotheca, e concluindo por pedir que os credores constantes d a ,
referida certido, sejam citados, para vir a juizo receber a parte,
que lhes pertencer do valor do predio.
Art. 237." Distribuido o requerimento, a citaao ser feita nos
termos da lei aos credores, OU pessoalmente, ou por editos com o
praso de trinta dias, segundo O domicilio fr ou n2to conhecido em
juizo.
unico. Accusada a citao, assignar-se-hlo duas audienciaa
aos credores, a fim de receberem a parte que lhes pertencer do valor do predio, ou requererem o que fr a bem da sua justia.
Art. 238.O No caso do n." 1.O doeartigo 233.O, far-se-ha o pagamento a todos os credores, segundo a parte que pertencer a cada
um, no cartorio do escrivo, lavrando-se nos autos termo da entrega, ou por mandado ou prec?torio, quando haja precedido deposito ; e o predio ser julgado livre e expurgado das hypothecas, e ee
oancellaro os respectivos registoe.
Art. 239." No catm do n." 2." do artigo 233.", e se o valor do
predio no chegar para integral pagamento dos credores hypothecarios, depositado o sobredito v h r , sobre elle ser80 emrhdoe os
direitos dos interessados, 6.0 predio ser8 julgado livre e expurgado
a.
499
daa hypothecse sobre o mesmo inscriptas, seguindo-se depois oa termos legaes do processo do concurso, mas em continuo e sem dependenbia de novas citaes aos oredores inscriptos.
Art. 240." No caso do n.O 3." do citado artigo, s6mente se entender& fixado o valor do predio, conformando-ss os credores com
as declaraes do possuidor, oil depois de ter ido praga no0 termos dos artigos seguintes.
Art. 241.O Qualquer dos interessados p6de requerer que o predio seja arrematado pelo maior preo, que se obtiver sobre aquelle
que o novo possuidor tiver dado por elle, ou em que o estimar, nos
caeos seguintes :
1." Quando o novo possuidor n l o expurgar a hypotheca pelos
meios para isso estabelecidos no artigo 233.O;
2." Quando, pretendendo o novo possuidor expurgar a hypotheca
pelo modo estabelecido no n." 3." do artigo citado, a quantia por
elle offerecida para pagamento dos credores fr inferior ao computo dos creditos privilegiados ou hypothecarios e dos onus registadoe
anteriormente $8 hypothecas, aos quaes o predio esteja eujeito;
3." Quando, tendo feito citar os credores para a expurga80,
no fizer accusar as respectivas citaes, ou se, tendo-as feito accusar na audiencia competente, no proseguir at8 terceira seguinte, nos termos regulares da mesma expurgao.
Art. 242." Quando, na hypothese do artigo antecedente, o valor,
de que ahi se tracta nOo Rir coberto em praa, os direitos dos interessados sero exercidos sobre esse mesmo valor, salva a continua8o
da execuilo contra o devedor originario pelo que ficar restando.
9. nnico. Quanto 4 parte, de que no forem embolsados pelo
producto da hypotheca, sero considerados como credores commune.
Art. 243." Na hypothese do n." 2." do artigo 241.", feito pelo
interessado o requerimento, para que O predio seja posto em hasta
publica, o juiz, verificando ou fazendo verificar pelo respectivo
contador & face das certides dos onus e creditos hypothecarios, m
o valor do predio 6 ou no inferior B importancia do capital e juros
devidos dos mesmos onus e creditos, deferir& como fsr de justia,
Art. 2U.O Arrematado o predio, e posto em deposito o producto
da arrematao, sobre elle exercerao os credores os seus direitos,
precedendo ao levantamento do mesmo producto a graduao dos
dictos credores, e despacho do juiz nos precisos termos do Codigo
Civil, artigos 1012.O a 1025." inclusiv8, attendidos os direitos de
preferencia, ou os de rateio, mas em acto continuo, e sem depeildencia de novas citaes a00 credores inscriptos.
Art. 245.O O direito dos credores, que, tendo sido citados, n b
vierem a juizo, serti julgado ti revelia e depositada a somma, que
l h a :tocar em virtude da sentenga.
501
TITULO XV
'
1
\
i
503.
504
APPENDICE
TABELLA
Artigo
...........................
...........................
.........................
........................
.....
........................................
Foi revogada pela Carta de Lei de 24 de abril de 1873, que vai adiante.
Art. 2O
. O registo ie penses emphyteutiw ou censiticae, c*
capital, calculado smente em vinte penszes, n2la exceder a 1fiW
reis, ser8 gratuito.
9. 1.O Se o capital fr de 16000 a 24000 reis, se levar80 por
100
todos os actos do registo sdmente..
S. 2." Se o capital fr de 26000 a 48000 reis, se levaro
pelos mesmos actos..
200
Art. 3.O Em todos oe casos, especificados no artigo antecedeate,
as partes pagar30 os slloa dos certificados.
Art. 4.O Quando o capital exceder a 44000 reis, ae partea pagarZo os emolumentos por inteiro.
......................
...............................,..
LIVRO A
Termo de abertura
Tem este livro uatrmentas paginas ou duzentas folhas, incluidas s d'este
encerramento; e ba de servir para n'eile se lansarem
as notas de apresentaiio aos titnlos e requerimentos para certidks na conserratoria ~ l e.. .
E eu F. , escrivo do juizo de direito de.. ., lavrei e subscrevo este
*o,
que vai ser assi6nado pelo juiz F.
de. de mil oitocentos e setenta.
termo a a do termo
..
... ..
10
..
O juiz de direito
F...
DIARIO
Dla
5
6
7
D
D
.......................................
.........................................
Anthero de Bastos.. ......................................
.........................................
n
u
a
D
..............................................
...................................
................................
......................
...............................
---2
D
I Miguel
Aotunes Barreto.. ..................................
Antonio Alves d a Graqa, por intervengo do admMstrador do I
..........................................
.... i
concelho d e . .
I
A d r i b Ribeiro, por intervenpBo do mesmo administrador..
por seu prosurador Fran-
..............................
................................
..................................
n
..................................
n
..................................
.......................................
Antonio Candido ..........................................
Joaquim Jos6 Seabra.. ....................................
D
.
D
50
AO CODIOO CIVILPORTUGUEZ
ANNO DE 187..
Livros e b l h do registo
Titulas
..............
........................
Escriptura publica..
Certidlio..
Declarao para reg. prov. de hyp..
Certido. ........................
Carta regia de arrematago.
Esoriptura publica..
Carta de sentena..
ftequerimento para oertidgo..
Idem..
Idem..
Oliveira
Oliveira
.......
..............
..............
.....
..........................
..........................
.............
............
.................
f
...................
...............
................
................
..............
.........................
, desoripqo......................
Ilequerimento para certidiio. .......
Escriptura publica.. ..............
Auto de conciliagiio..
Carta de arrematao..
Esuriptura publica
I E i c r i ~ ' t 'particular
~
de arrendamen( to duplicado)
Escriptura publica.
Carta de aentenp..
Certidgo de auto..
Auto de conciliagilo..
Certido.
Requerimento para reatXcago d e )
!
I
i B-1, fl.
2, e &i, fl. 2
Oliveira
Oliveira
Oliveira
Oliveira
Oliveira
Oliveira
Oliveira
Oliveira
Oliveira
Oliveira
Oliveira
..
B-2 a fl. 6
Livro O s f l . 1 v . - B - 1 , f l . l ~ .
I
Oliveira
Oliveira
Deferido
I B-3 s fl. 8-
I I
U-2 s fl. 30
Termo de encem'amento
Tem este livro duzenDss folhas, incluidas as dos termos de abertura e enoerramento. Aaham-se todas as folhas numeradas e rubricadse por mim, a
quem o respectivo juiz deu commiesb, para esse effeito; do que dou ft5 eu F.. .,
que lavrei e subscrevo este termo, e vai ser aesignado pelo juiz F..
O escrivilo
P...
O juiz de direito
P...
LIVRO B
DESCRIP&S PREDIAES
Termo de abertura
Tem eete limo qua-ntas
pa as ou duzentae folhss, incinidae s d'este
e a do termo de encerramento ; e a de servir p m as desaripves prediaes,
...
..,
..
O eecrivito
F...
regulaPnemto).
Referenda
moo o a t r a l l v m
N.o 1
de regbto
...,
...,
i
I
Deaorip* predial
Referencls
averbamentoa
aos
outro. llvrw
reglato
de
N.0 2-Pela apolice n.0 2:580, apresentada por Ambroaio Martins, posauidor do,predio supra, sob n.0 2 do diario
de ..., verifiquei que o p e d i 0 &iE&nb, oonetruido n a gleba n.O 1 do praso, estb seguro na compai~biaFidelidade
no valor de 1:8008000 reis. Restitui a apolice, ficando
uma publica-f6)a wohivada no maeeon.O... = Oliveira.
,N.o 3 -ti;= gceesqa do r w ~ x i w n t oapresentado sob
n.~... do diario de. pelo possuidor do praso supra, Ambrosio Martins, declaro que o p w u denopinado- o
Paraiao - no bitio das Covas (gle a n.0 5) foi cxpropriado por utilidade publica para a construciio da estrada
de
sendo o preco da expropriao depositado cm jdzo
at final accordo corn o crcdor hypothecario iuscripto n o .
Oliveira.
liv. C-1 a fl. 1 v.
..
...,
N . 4-
- -
OUTRO MODELO DE
F1. 100
D~CBIP~O
N.0 2
..
.. . ...
- Por
Oliveira.
APPENDICE
Termo de encerramento
Tem este livro duzentas folhas, incluidas as dos termos de abertura e en-
pelo dito j u l .
de . de mil oitocentoe e setenta.
... ..
O escrivo
P..
O juiz de direito
P...
LIVRO C
REGISTO DE HYPOTHECAS
Termo de abertura
Tem este livro quatrocentas paginas ou duzentas folhas, inoluidss a d'eete
e a do termo de en-amento:
e ha-de servir para n'elle se registarem
as hypothecns na conservatoria de.. .
E cu F.. ,eecrivo do juizo de direito de. , lavrei e subscrevo este termo, que vai ser assignado pelo juiz F . . .
de.. de mil oitocentoe e ectenta.
...
..
O eacrivEto
P..
O juiz de direito
..
P.
REGISTO DE
INSCBIPB BYPOTIIECARIAS
Anno
Mez
1870
Jnlho
Numero de ordem
O conservador privativo
JoaE Henriquw de Campos e Oliveiva.
lira
Julho
...
O ajudante do conservador
FralacMco de Campos Moreira.
--
--
HYPOTHECAS
AVERBAMBNTOS
a r L i r , i r rGu-db
vuc r
--
___
Dia
N.O 1. Cancello, Q. vista do titulo apresentado sob n.0 3 do diario na data su,
ra, o registo definitivo da hypotheca n.0 1, feito em 1 de julho de 1870. O titulc
uma esoriptura publica, outorgada nas notas do tabelligo Manoel Beinirdinc
Soares de Brito, aos 15 de setembro do corrente anno, e apresentada n'esta con
servatoria por Ambrosio Martins, euj:~ideutidadc c legitimidade reconheci c ve.
rifiquci.
Consta d a referida esciiptura que o ex-credor Eleuterio Miranda recebeu d<
apresentante e de sua mulher Antonia da Cruz Martins a. quantia de noveceutor
mil reis, dando-lhes quitacjo geral. = Olireirn.
Fevereiro
APPENDICE
Termo de encerramento
Tem este livro duzentas folhas, incluindo as dos termos dc abertura e eneerramento. Foram todas as folhas at6 n.0 104 numeradas e rubricadas elo
juia F.. , e tendo este fallecido, concluiu a numeraglo e rubrica o seu su stituto F. ., do que dou f eu F. , que lavrei e subscrevo este termo, e vai ser
assignado pelo dito F.
de.. . de mil oitocentos e setenta.
.
.
...
..
O eecriviio
F...
..
AO CODIGO C N I L PORTUOUEZ
LIVRO F
REGISTO DE INSCRIPES DIVERSAS
Termo de abertura
Tem este livro quatrocentas prtgiilas ou duzentas folhas, incluidae a d'este
e a do termo de encerramento, e ha de servir para n'elle se langarem as in-
scripi;i)~<de direitos prediaes sujeitos a registo, com excepgiio das transmisGee o hypothccas, na conservatoria de.. .
E eu F.. ., escriviio do juizo de direito de. . ., lavrei e subscrevo este termo, que vai ser assignado pelo juiz F. . .
de.. de mil oitocentos e setenta.
...
O escrivb
F...
O juiz de direito
F...
--
Inscripes
--
N.0 1
,t
do diario, um escripto particular de arrendamento, datado de 37 dc dezembro do 1869, assignndo pelo senhorio e arrendatario e por duas testemunh:is com os signaes reconhecidos por tabellio.
Por eusc titulo mostrou o apresentante ter tom:tdo de
arrendamento R Manoel de. . .,solteiro, propuietni io, morador em.. ., o predio n.0.. ., descripto no livro B . . a
fl.. ., por tempo de t r c ~annos, a contar dc 1 de janeiro
de 1870, e pela quantia de sessenta mil reis annunes
com antecipako das rendas dos dois prim~irosannos,
devendo ser paga n terceira adiantadamente em janeiro
de 1872, e isto com a s condi3es especiaes seguintes :
(ae condies geraes de direito niio (levem ser ertractada~).
Nos termos expostos fao a presente inscripo definitiva de arrendamento d vista do titulo mencionado, cujo
duplicado ou publica-forma, depois dc conferida pelo
ori 'nal, fica archivada junctameiite com a procurago.
&
pesa.
I
. n. 1 da letra P a 8...
O conservador privativo ( n m e por Meiro).
Averbamentos
521
Insarlpes
N.0 1
Averbo dedeproprietaria, moradora em. . , representada por seu ir- finitivo o registo
mo o bacharel Antonio de Menezes Costa, viuvo, advo- rovisorio n.O 3
visLa de uma
gado, residente n'esta cidade, apresentou, sob n.0 6 e
ti-A do diario, os seguintes titulos, depois de verificada certidio de ca- I
eamento, extraa idciitidade do seu representante.
-Primeiro - Uma escriptura dotal, antenupcial, Ia- hida do livro.
vrada em 20 de dezembro de 1869, nas notas do tabel- dos matrimonios
liKo I?. ,-pela
qual mostrou ter contractado o seu d a freguezia de I
e apreeenta- I
casamento com Jos6 de Oliveira Mendes, proprehio,
residente em. . . dotando-se com t ~ d o sos bens presen-' da n'estri. cmser- I
teb, e futuros, e com clausnla expressa de incommuni- toria ria, sob n.O I
cabilidade, n%o 56 dos mesmos bens, mas dos seus reii- 2 do diario, de 1
dimentos.
1% d'agosto de
Conveiicionou-se especialmente :
1870, pelo ba1.0 Que, no caso de haver filhos d'este matdmonio, &are1 Antonio
os bens da nubente conservaro a natureza e privilegias de Menezes Cos- 1
ta.
de dotaes, incornmunic:iveis ;
2 . O Que por seu fallecimento devero succeder-lhe
Mostra-se peos seus herdeiros legitimas ou testamentarios ;
la certido que
3.0 Que s0mrute entrario em communho os bens D. Maria de Me
adquiridos por titulo oneroso na constancia do matrimo- nezes Costa efnio, haja ou no filhos ;
fectuou o seu ca- (
4.0 Finalmente, que nem mesmo dos bens communi- eamento com Jo- I
r ireis o futuro esposo poderl onerar, obrigar ou anteci- 8.4 de Oliveira I
par 03 rendimentos, sem expresso consentimento da nu- Mendes aos 20
bente, quando esses bens tiverem sido comprados com de ju!ho de 1870
os rendimentos do dote d'ella.
na igreja ma- Segundo Sentena civil de formal de partilhas, triz da freguezitt I
extrahida dos autos de inventario, a que se procedeu d e . .
por fallecirnento de D. Eupenia de hlenezes Costa no
Restitui ncerjuizo de direito da terceira vara dc Lisboa (escrivo tido.
Coatinho), dada aos 11 de agosto de 1856, e transitada
(R~~,.M~).
1icl:i chancellnria da relao, -d'onde
consta terem
~ I rti
I
iicirlo h reprcsentante como legitima materna, entre outros bens, os predios n.Oa 1205, 1206 e 1207,
descriptos a fl. 45, 45-A e 46 do livro B-10, o primeiro
no valor de tres contos e oitocentos mil reis, o segundo
de oito contos de reis, e o terceiro de um conto e quinhentos mil reis.
E m vista d'estes titulos e por me n%o ser apreeentad a a certido de casamento, fao o presente registo
provisorio de dote a favor da a p r e s e n b t e sobre os
mencionados predioe.
Ind. pess. n.0.. da letra M a fl..
e n.O.. da
letra J a fl..
O conservador p r i ~ a t i v o(nome por inteiro).
N.0 3
fl
..
..
. ..
..
..
Termo de encerramento
Tem este livro duzentas folhas, induidae ari doa termos de abertara 6
eerramento. Acham-se todse as folhas numerada^ e rubriaadaa pelo juiz F..
do que dou f eu F.. .,que lavrei e subearevo este termo, e vai ser aesignado
@o diato juiz.
de.. . de mil oitocentos e setenta.
.,
...
O escrido
P..
O juiz de direito
1P. .
LIVRO G
REGISTO DE TRARSMISSES
Termo de abertura
Tem este livro quatrocentas paginas ou duzentas folhas, incluidas a d'est e e a do termo de encerramento, e ha de servir para n'elle se registarem as
trnti!nissies de propriedade ou direitos prediaes na conservatoria do.. .
1.. eu P.. ., escrivo do juizo de direito de.. ., lavrei e subscrevo este termo, que vai ser assignado pelo juiz F.. .
. de.. . de mil oitocentos e setenta.
..
O juiz de direito
P.. .
5%
APBENDIOE
-
--
REGISTO DE TRANSMISSOES
Avorbamentos
1nacripGs
N.0 1
Em 2 de julho de 1870 a firma comm~rcialCorra &
Companhia, com residencia na rua da Sophis n.O.. . 1
, d'esta cidi~dc(Coimbrn), representada pclo socio gerenI te Antouio Bclcrn Corra, vinvo, ~prt:sentou, sob n . O 1
do diario, uma escriptura public:~outorgada nas iiotas
do tabelliiio F . . ., aos 24 dc inaro do mesmo anno, no
liv. 110 a fl. 11 v., pelo qual inscrevo definitivamente
em favor da referida firma, o pr $9 jL deecril~to,sob
numero de orscm 314, no liv.
da btkiiicta oon- 1
servatoria de Condeixa, e compr:ido pcln qnanti:~de seto contos de reis a Aurelio da Cunha Lopes, hach:trel
, formado, e sua cspoea D. Luiz:i Vieira da Cunha Lopes,
proprietarios, residentes na villa de Condeixa.
Ind. pese. n.0 1d a letra C, n fl. 30.
O aaifamwido~&$ati\~o
(nome por inteiro).
lh
1,
Termo de encerramento
Tem esto livro diizentas folhas, incluidas as dos termos de abertura e encerramento. Acham-se todas as folhas numeradas e rubricadas pelo juiz I?. . ;do
que dou f15 eu F . .., que lavrei c subscrevo este termo, e vai ser assignado
pelo dicto juiz.
.. de.. . de mil oitocentos c setonta.
O esciivIo
F.. .
O juiz de direito
F.. .
Termo de abertura
Temneste livro duzentas paginas ou cem folhas, incluidas a d'este e a dd
t e d o de encerramento ; e ha de servir para n'elle serem indicados os prediod
d a freguezia de.. , que 0e registarem n s conservatoria de.
E eu F . . ., eeorivo do juizo de direito de.. lavrei e enbscrevo este termo, que vai ser assignndo pelo juiz E..
de.. de mil oitocentos e setenta.
...
O osclrivo
F..
.,
..
O juiz de direito
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LIVRO E
INDICE PESSOAL
Termo de abertura
Tem este livro duzentas paginas ou cem folhas, incluidas a d'este e a do
termo de encerramento; e ha de servir para n'elle serem indicados os nomes
da letra A (ou letras. . ! daa pessoas insoriptas passivamente nos registos, e
os nomes doe possuidores dos predios descriptos na conservatoria de.. .
E eu F . . , escrivo do juizo de direito de. , lavrei e subscrevo este
termo, que vai ser assi ado pelo juiz F.. .
. de.. . de mil %eBatos e setenta.
..
..
O escrivb
F...
( W l e o artigo 38.0 d'este regulamento).
O juiz de diiieito
F...
'
4
-
Relerencir
domioiilo
ao.
U m de re&to
............ 1 ~ i o ~ r i e t a r icalo,
...
qada dc Arroyos
n.0 10.
ProBsdo e
I
Ambrosio Martina
1
2
..
de Lisboa, rua
Aurea n.O 100,
2.0
'
1
'
/
b Menezes..
4 ~ n t de
Acacio de Miranda..
.. ....... i Car
1
... ...... i
-
V
-
--
&o
- Anselrno Primo.. ..............' Negociante,
-
i7
Alberto Rodriguee..
.........
--.
--
Tecelilo, rua do
Prinoipe n.O 12,
1.o
li-
Termo de encerramento
Tem este livro aem folhas, inaluidas as dos termos de abertura e encerramento. Acham-se todas se folhas numeradas e rubricedaa pelo juiz F.. ; do
que dou f15eu F. . , que lavrei e subscrevo este termo, e vai ser aesignado
pelo dioto juiz.
de.. de mil oitooentos e setenta.
O juir de direito
O eeorivtio
... .
F...
P...
529
Xod6lo R
RECIBOS DE EMOLUMENT-OS
CONSERVATORIA DO l,o DISTRICTO DE LISBOA
...
..
---
. do mez
ri
4
.
w
...
O conservador
F...
CONSERVATORIA DO
{,O
DISTRICTO BE LISBOA
..
O conservador
P. ..
...
dia..
. do mez d e . . . de 187.. .
O conservador
P..
O conservador
F.. .
DOM LUIZ, por graa de Deus, rei de Portugal e doa Algarves, etc. Fazcrnos saber a todos os nossos subditos, que as csortea
geraes decretaram e nos queremos a lei seguinte:
Tabella dos emolumentos a cobrar nas conservatorias
..........................
.......................
))
..........
..........
..........
..........
..........
............
.....................................
.....................................
......................................
...............
....................
............
................................
..................
..........
.....
532
APPENDICE
quando se no indicar o numero da descrippo, ou o livro e folhas do respectivo registo, por aada predio.
100 reis
15.O Pela raza, que 06 se contar4 nos certificados,
certidaes e termos de rectificagllo, por cada pagina de
100 n
vinte e cinco linhas, com trinta letras cada uma..
Art. 2.O Em qualquer registo de acto, cujo valor soja inferior a 50&000 reis, levar-se-ha de emolumentos
por todo o servio, alhm da nota de apresentalo e do
certificado, sendo exigido, o seguinte :
Sendo o valor do acto at6 54000 reis, excl~isivb..
250 n
Sendo o valor do acto de 5b000 reis at 1 0 ~ 0 0 reis,
0
exclusiv..
300
Sendo o valor do acto de 104000 reis at6 20M000
reis, exclusiv..
350 a
Sendo o valor do acto de 20d000 reis at 308000 reis,
exclusiv..
400 V
Sendo o valor do acto de 308000 rois at8 40R000 reis,
exclusivB..
450 a
Sendo o valor do acto de 404000 reis at6 50b000
reis, exclusiv8..
500 B
S. 1 . O Nos registos de emphytense, sub-emphyteuse, censo e
quinho, cuja penso annual no attinja 230 reis, levar~se-hapor
todo o servio, alm da nota de apresentao e do certificado, sendo exigido, smente o valor de uma penso annual.
9. 2." Os emolumentos dos certificados dos registos comprehendidos n'este artigo ser30 ametade dos taxados no artigo 1 . O
Art. 3." Para os effeitos d'esta tabella o valor do acto inscrinto
6 o do respectivo direito predial ou hypothecario.
5. unico. O valor dos dominios directos ser calculado pela somma de vinte penses, na emphyteuse constituida depois da promulgao do codigo civil, e de vinte pensifes e um laudemio na eiriphyteuse de preterito, salvo nos casos do artigo 2.O, em que se nto
contar8 o Iaudemio.
Art. 4." Recahindo o registo sobre predios situados na Ltrea de
mais de uma conservatoria, no se designando o valor do acto que
tem de se inscrever sobre cada predio, ser4 tal valor calculado, e
o emdiimento correiatiro, fixado no n.O 3.O do artigo 1 . O , distribuido por todas as conservatorias em que houver de se fazer registo
na' proporlo do numero de predios correspondentes a cada uma.
5. iinico. Igual calculo para o valor e igual distribuio para os
emolumentos se far4 nos casos previstos no artigo 2.O
Art. 5." Os sellos do livro C, dos certificados e das certidoes sSo
pagos separadamente pelos requerentes.
Art. 6.O O certificado fica sendo facultativo, e 06 ser8 dado ao
apresentante quando elle o tiver requerido. - Vid. Decr. de 23 de
maio de 1873, art. 6.O, que vai adiante.
....
....
...
.......................................
..................................
.....................................
.......................................
.................................
533
534
APPLWDICE
Depois da publica2lo do d i g o civil foram publicados dois regulamentos por dois dos meus illustrea anteceesoree, e. p6de dizerse que o ultimo, que tem a data de 88 de abril de 1870, sat~faza
quaei todas as exigencias do eervio do registo, como ee acha organisado entre 116s.
Todavia no ministerio a meu cargo existem relatorios de conservadores, e reclamaes partic~xlares,que bem revelam a imperiosa
necessidade de algumas modificaes. Assim o entendeu tambem o
meu illustrado predecessor, o qual havia nomeado uma commisago
de'jurisconsultos, encarregando-a de apresentar um projecto de tabella de emolumentos para as conservatorias, e de dar parecer sobre as alterayes que convinha fazer no citado regulamento. Esta
commisso, cumprindo o encargo que lhe foi confiado com a illiistrago e zelo que era de esperar dos membros que a compumrham,
formulou o projecto de tabella que tive a honra de apresentar 4s
cortes e de vr convertido em lei, e redigi11 as demais disposies
que entendeu convenientes.
: este ultimo trabalho, salvas ligeiras modificaes, que tenho
a honra de sujeitar , approvaTlo de Vossa Magestade.
Uma providencia, porAm, me parece necossario acrescentar 4s
que me foram propostas pela commissto, e consiste em aproveitar
a elevao da tabella dos emolumentos nas conservatorias, para desde j augmentar n'este servio o numero dos funccionarios especiaes.
Sobre a utilidade de separar o registo predial das administraes dos concelhos, confiando-o a conservadores devidamente habilitados, no p6de hver &ria contestapilo.
Tambem o governo nIo cria agora de novo as conservatoriae
privativas nas comarcas, pois que j, estto creadas pelo decreto de
17 de dezembro de 1869.
Interpretando pois o espirito do mesmo decreto, julguei que
n l o haveria inconveniente em prover desde jB com funccionarios
especiaes aquellas em que o rendimento actual excedesse 250fi000
reis, atteudendo a que o servio do registo estt atrazado, j& por
falta de remunerao sufficiente, j, por se distrahirem oe conservadores de segunda ordem com as funcea das administraes dos
concelhos, e a que a nova tabella ha de necessariamente elevar o
rendimento das conservatorias.
Mais tarde, colhendo as devidas inforrnajea, poder& ampliar-se
o beneficio a quasi todaa as comarcas do reino.,
Bem sei que o systema do registo prodial entre n6e carece ainda de profundas reformas para satisfazer completamente ao seu fim
e ser o que effectivamente 6 em alguns paizes d a Europa. Mas essas reformas, que h50 de encontrar grandes difficuldades, e teem
de alterar profundamente o codigo civil, estlo por emguanto f6ra
das attribuies do poder executivo. Limito-me poie por @goraa
535
aperfeioar este ramo de servipo, sem que por isso levante mlo d e
assumpto que sempre me tem merecido especial cuidado.
As disposies qua venho submetter 4 illustrada apreciaIo de
Vossa Magestade, devem contribuir muito para a simplificapo do
servio cio registo predial, sem diminuir de modo algum a segurana com que deve ser sempre executado.
So formuladas para satisfazerem reclamap0os de conservadores
ou de particulares,-que ao governo parecera& justas e rasoaveis.
E r a mister publical-as, no s6 para attender 4quellas instantes reclamaes, mas tambem para melhor intelligencia e completa execuo da nova tabella que o parlamento approvou. Facilitando-se
igualmente o registo dos onus reaee das servides da emphyteuse,
sub-ernphyteuse, censo e quinho, tornam-se dispensaveia as prorogaes de praso para este effeito; o que muito contribuirti para
completar to importante servio.
Estas providencias tendem a regular o modo por que os conservadores podem substituir os delegados; a organisar o diario das
conservatorias e o systema de apresentaes a registo, a fim de que
os interessados no soffram com O atrazo em que possa encontrarse o servio; a simplificar a escripturao, aproveitando muitos livros existentes nas conservatorias; a determinar a frmula dos certificados, quando as partes o exigirem; a facilitar o registo provisorio das aces, e sobretudo o das servides, emphyteuse, subemphyteuse, censo e quinho, quando hajam sido constituidos antes
da execu3o da lei de 1 de julho de 1863; a regularisar o servio
das conservatorias de Lisboa e Porto, quanto ser possa nas circumstancias excepcionaes em que estas reparties actualmente se enoontram; e a conseguir para til0 util servio o maior numero de
funcaionarios devidamente habilitados.
E m vista pois da importrlncia e vantagens que ficam resumdamente expostas, confio que Vossa Magestade se dignar4 approvar o
seguinte projecto de decreto.
Secretaria d'eetado dos negocios ecclesiasticos e de justiga, em
23 de maio de 1873. =Augusto Cesar Barjona de Freitas.
Attendendo ao que me representou o ministro e secretario d'estado dos negocios ecclesiasticos e de justipa; hei por bem decretar
o eeguinte :
Artigo 1 . O As disposies do artigo 1 . O do decreto de 17 de dezembro de 1869 poderto realisar-se desde j nas comarcas em que
se mostrar que o rendimento actual das conservatorias Q superior a
2506000 reis.
Art. 2 . O Os conservadores aubstituiro os delegados do procurador regio, quando tiverem ajudantes que fiquem faaenjio o servio
na8 reepeotivas consorvatorias.
536
APPENDICE
8. 1." Se os conservadores ngo tiverem ajudantes, serto os delegados substituidos pela f6rma por que o eram antes da promulgaElo do decreto de 17 de dezembro de 1869 e do regulamenta de 28
de abril de 1870.
5. 2." E m Lisboa e Porto os conservadores 06 exercerao as funces do miriisterio publico quando, havendo ajudantes que os substituam nas conservatorias, nEto estiver nas raras da comarca delegado algum em servio. -REGUL. de 28 de abril de 1870, art.
19.O e DECR.de 17 de dezembro de 1869.
Art. 3." A nota de apresentao dos requerimentos, titulos para
registo e mais documentos, ser d'ora em diante lanada no diario,
pela frma constante do artigo seguinte e rubricada pelo apresentante depois de lida ou ouvida ler por elle, devendo em seguida
o conservador apontar nos documentos apresentados o numero de
ordem, dia, mez e anno que Ihes correspondem.
5. iinico. As indicazes exigidae para a nota que deve ser
lanada no diario (e que so precisamente as referidas no artigo
seguinte), serfo extrahidae do requerimento apresentado pela
parte.
Art. 4." O diario (livro A) ser4 dividido pelo modo seguinte :
Cada folha, comprehendendo duas paginas do livro aberto, ser&
cortada na parte superior por linhas horizontaes, ficando entre ellas
o espao sufficiente para a indicao do titulo do livro e do anno
em que se faz o servio. O resto do espao ser& cortado por linhas
perpendiciilares, formando columnas pela ordem e das dimenses
que seguem.
A pagina da esquerda ter seis columnas, as tres primeiras da
largura de um sexto, as duas seguintes da largura de dois sextos
cada uma e a ultima da largura de um sexto.
A 1." das referidas columnas servir8 para a indicaeto do numero de ordem.
A 2." (um pouco mais larga do que a 1." c a 3.") para n'ella s e
indicar o mez.
A 3." para a designao do dia.
A 4.a para a indicao dos nomes, pronomes e appellidos dos
apresentantes.
A 5." para a enumeraao e designa30 externa dos documentos
apresentados.
A 6.' para a menao do acto ou actos comprehendidos no artigo 949.0 do codigo civil, cuja inscripao se requer ou de que s e
pretende certidto e para a das emendas, rectifioaee, cancellamentos, etc., que forem solicitados.
A pagina da direita ser dividida em quatro columnas, as dnae
primeiras de dois sextos cada uma, as duas ultimas dos dois sextos
restantes.
A 1.a servir& para a indica2to dos vredios sobre que se pede
537
538
APPENDICE
539
Nodlo para a nota do registo que deve ser lanada no documento principal dos apresentados,
quando tenham de ser restituidos, e o apresentante no exija certificado
Em. . (data da apresentaito) foi registado s favor de.. (nome por wtmd da pessoa respectiva) o . . (&o inscripto) sobre
o predio (indicaflo do predio) descripto n'esta wnservatoria de. com o n.0.. . (numero de ordem).
( R u b r h do conseruador).
(Vide art. 7.0)
..
Modlo do livro A .
DIA RIO
Me.
Dia
Nomes,
187..
pronomes e appeliidos
dos aprescnbntes
.
.-m.=
drn pwdioa
5
li
Zob
---
claramente a sua irrecnaavel idoneidade para o exercicio immediato das funces, que vo desempenhar.
O aystema de provas, que vai consignado no presente projecto
de decreto, a meu ver, satisfaz cabalmente a estas indica2iea.
Quanto s demais disposi8es, pelas quaes s%o modificados os
decretos de 6 de abril de 1865, e 23 de agosto de 1866, como as
que se referem exigencia de dois annos de pratica, e de informaes academicas, para a admisso aos concursos, fi3ra grave injuse l conservadores
tica e notavel incoherencia nElo fazer a ~s~ l i c a vaos
-..
o que se dispoz para os delegados. O que para estes se dispensou,
no devia exigir-se para aquelles. Onde eram iguaes os fundamentos, no podiam ser &versas as prescripes le&es.
So cstas summariamente as razes que me determinaram a propr a Vossa Magestade o seguinte
de decreto.
Secretaria d'estado dos negocios ecclesiasticos e de justia, 27
de janeiro de 1870. =Jos Ltcciano de Castro.
I
Attendendo ao que me representou o ministro e secretario d'estado dos negocios ecclesiasticos e de justia: hei por bem decretar
o seguinte :
Artigo 1 . O O provimento dos logares de conservadoree privativos do registo predial recahir sempre em bachareis formados em
direito pela universidade de Coimbra, que tenham sido approvados
em concurso nos termos d'este decreto.
S. unico. SHo exceptuados do concurso os provimentos que houverem de ser feitos por transferencia, reintegrao ou compensato.
Art. 2 . O O governo, sempre que o julgar conveniente, mandar4
abrir concurso para provimento dos referidos logares.
Art. 3.O O praso para a admisso dos requerimentos a concurso
ser4 de trinta dias seguidos, contados desde a publicao do respectivo annuncio no periodico official do governo. Os bachareis que
residirem nas ilhas adjacentes podero remetter A secretaria d'estado dos negocios ecclesiasticos e de justia em qualquer tempo os
seus requerimentos, que sero admittidos no primeiro concurso que
depois se abrir.
5. unico. Os individuos jA approvados em concurso, nos termos
do presente decreto, nEto so obrigados a novo exame; devem porhm, em cada novo concurso que se abrir, declarar, por meio de
requerimento, que mantem a pretenso de serem providos e juntar
folha corrida ao dicto requerimento.
Art. 4.0 Os requerimentos dovem conter a declaraBo da naturalidade e do domicilio doa requerentes, e ser acompanhados dos seguintes docnmentoe :
b43
1 . O Cartas de bacharel e de formatura em direito pela nniversidade de Coimbra, ou originaes, ou em publica f6rma;
2." Documento que prove terem cumprido os preceitoe da lei de
recrutamento ;
3." Folha corrida em tempo nas terras da naturalidade e da residencia ;
4." Quitao para com a fazenda publica, se tiverem exercido
emprego, de que lhes podesse resultar responsabilidade para com
ella ;
5." CertidIo de pagamento de direitos de merc e de sello, e de
emolumentos, se tiverem anteriormente servido emprego, de que os
devessem ;
6." Certides ou attestados de habilitaes litterariaa ou de servios allegados, e da qualidade d'elles.
Art. 5." Findo o praso para a admias8o dos requerimentos, farse-ha o exame dos candidatos, por meio de exercicios eecriptoe, no
dia que para tal fim fr assignado e annunciado no periodico oficial
do governo.
9. unico. Este annuncio ser feito com antecipa80 de dez dias,
pelo menos.
Art. 6.O Os exercicios escriptoa sero feitos em presena do ministrn e secretario d'estado dos negocios ecclesiasticos e de justia,
ou perante a pessoa que este designar antes do exame ou no acto
d'ello.
Art. 7." O exame constar& de duas partes: uma theorica e outra pratica.
9. 1: Na parte theorica versarh sobre a analyse de um artigo
do codigo civil relativo a hypothecas, privilegios ou onus reaes.
5. 2." Na parte pratica responderllo summariamente os concorrentes a u m ponto relativo ao servio do registo predial, empregando as fdrmulas usadaa e preacriptas para o desempenho das funces do conservador.
6. 3.O Para os fins do 6. 1." haveri na secretaria d'estado dos
negcios ecclesiasticos e de justia vinte pontos, e dez para os fina
do 6. 2.O
Art. 8." Os pontos sero extrabidos sorte pelo primeiro concorrente na ordem alphabetica, entregues pessoa que presidir ao
exame, e lidos em alta voz. Seguidamente serh entregue a cada um
dos oppositores, para poderem conferir com elle o que tiverem escripto. Depois serb inutilisado.
5. unico. No concurso que se seguir, ser80 os pontos inutilisados
substituitios por outros da mesma especie.
Art. 9." Extrahidoa os pontos ficarto todos os concorrente8 em
uma ou mais salas, onde no ter80 communicato com pessoa alguma estranha ao acto do concurso'.
9. unico. prohibido aoe ooncorrente~servir-se de quaesqner
544
APPENDICE
848
2 . O Bom-pma
os que satisfizerem completamente,. mas-aem
dietiniciio ;
3 . O E8pe~ado para os que n l o chegarem a satisfazer ~ c a ~ l a i
tamente.
5. unico. A graduallo dos candidatos em cada uma d'estas classes resultar8 do numero de votos que obtiverem, e quando algum
concorrente obtenha numero igual de votos para duas das classes
estabelecidas n'est artigo, ter-se-lia como collocado ria que llie fr
mais favoravel.
Art. 15." A classificaiio de cada um dos concorrentes eerh feia
t a depois de previa discusso, terminada a qual se procedera, 4 votalo, que nunca ser4 feita por escrutinio secreto, coneignando-se
em seguida o seu resultado.
5. unico. N'esta classificao se attender4 mais 4 intelligencia
com que cada um dos concorrentes desenvolver as idt5as que kuguiu,
e aos conhecimentos juridicoa que mostrar com relao aos pontos,
do que ao simples facto de acertar com a soluplo mais segura das
questes que 08 mesmos pontos possam envolver.
Art. 1 6 . O Se fr nccessario, uin empregado da secretaria d'estado dos negocios ecclesiasticos e de justia, designado pelo respectivo ministro, assistir , sesso do jury, e d'ella lavrar uma acta,
que ser8 rubricada pelo presidente do mesmo jury, e sssignada por
todos os vogaes d'elle.
Art. 17." Concluida a classificalo de todos os candidatos, ou
acj'i i10 proprio dia em que tiver comeado, ou em outro, seriio e m
trahidos do cofre e abertos os j'apeis que contiverem a8 aesiguturas nos termos do artigo 1 0 . O , 5. 2 . O , e confrontadas com os origic
naes as linhas n'elles copiadas, escrever-se.ha o nome de cada oanb
didato ao lado do numero correspondente ao que tiver tido o respe*
ctivo exercicio escripto.
9. 1." A votao sobre o merito dos candidatos approvados, e a
sua classificao, sero publicados por meio de um edita1 afixado
na secretaria d'estado dos negocios ecclesiasticos e de justia,iem
lagar onde possam ser examinados por todos os interessados.
5. 2.O Se no poder fazer-se em um a6 dia a classificaBo de to?
dos os concorrentes, continuar-se-ha nos dias immediatos que forem
n e c e s ~ r i o s ;porem o resultado d'ella ser8 secreto atb ao firn, e s6
ento publicado nos termos do 0. nntecedente.
Art. 1 8 . O Os concorrentes classificados como muito bons, ou como bons, entraro com a respectiva classifica5io n'uma l i r k que m
ira, formando na secretaria d'estado dos negocios eoclesiasticos a de
justis, para que n'elles possa recahir a nauieao competente.
Art. 19." De entre os candidatos approvados escolheri o g o v e r ~
no os mais idoneos, attendendo-se 4 classifica?io que ob&iveram, ao
seu procedimento, 4 qualidade do servio publico~quehajam p w *
tado,,.devendo sempre preferir-se os que tiverem sido na qualidadb
35
546
APPENDICE
DISPOSISOES
TRANSITORIAS
DOM LUIZ, por graa de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, etc. Fazemos saber a todos os nossos subditos, que as cortes
geraes decretaram e n6s queremos a lei seguirite:
Artigo 1." l?, prorogado att5 22 de maro de 1877 o praso estabelecido no artigo 1: da lei de 20 de maro de 1873, para o registo dos onus reses de servido, emphyteuse, sub-emphyteuee,
censo e quinho.
Art. 2: k tambem prorogado at6 30 de junho de 1876 o praso
estabelecido no artigo 1." da lei de 23 de maro de 1874, para a
exigencia doa froa vencidos ao tempo da promulgapo do codigo
tivil.
Art. 3." Terminado o praso estabelecido na citada lei de 23 de
maro de 1874, no podero os senhorios a quem aproveita a proroga8o cstabelecida na presente lei, exigir mais de metade dos
f6ros que lhe eram devidos ao tempo da promulgapo do codigo civil.
Art. 4.0 Os fros, censos e penses na posse da fazenda e que
estiverem vencidos ao tempo da promulgapo do codigo civil, poder80 ser pagos em prestaes annuaes que n%o excedam ao foro de
um anno jB reduzido a 50 por cento nos termos do artigo antecedente.
9. unico. A falta de pagamento de qualquer d'estas prestahs
me prasos que f m m determinados nos respectivos regulamentos,
torna immediatamente exigiveia todas as prestsifea em divida.
547
APPBNDICE
549
justia a faa impri ir, publicar e correr. Dada no Pao da Ajuda, aos 18 de maro$e 1819. El-Rei, com rubrica e guarda. =
Antonio Maria do Couto Monteiro. = (Logar do sello grande das
armas reses).
Carta de lei, pela qual Vossa Magestsde, tendo sanccionado o
decreto das cortes geraes de 15 do corrente, que proroga, nos termos indicados no mesmo decreto, o praso fixado na lei de 15 de
maro de 1877, manda cumprir e guardar o mesmo decreto como
n'elle se cont6m, pela f6rma retr declarada.
Para Vossa Magestade vr. = Auggusto Maria de Almsida e
Silva a fez.
a.
AO CODIGO
mPOBTUOUEZ
'551
Freitao.
(Diar2o do Governo, n.O 168, de 29 de julho de 1873).
1874
563
555
O ministro e secretario d'estado dos negocios da fazenda s faa imprimir, ~ u b l i c a re correr. Dada no Pao, aoa 1 3 de abril de
1874. = EL-REI. com rubrica e uguarda. Avatonio de Serva
Pis
mentel. =(Logar do sello grande das armas reses).
Carta de lei pela qual V o ~ s aMageatade, tendo sanccionado O
decreto dati crtes geraes de 30 de maro ultimo, que estabelece
diversas providencias relativamente B contribuiZo de registo; manda cump;ir e guardar o mesmo decreto como rcelle se iontbm, pela frma retr declarada.
Para Voesa Magestade vr. =Augusto Xauier de S a fez.
(Diario do Governo,
n.O
DOM LUIZ, por graa de Deus, Rei de Portugal e dos Algarvea. etc. Fazemos saber a todos os nossos subditos. aue as crtes
geraes decretaram e nbs queremos a lei seguinte:
Artigo 1 . O Ficam extinctos os juizes eleitos e os logares de subdelegado do procurador regio.
Art. 2.O Fica o governo auctorisado:
1.O
A fazer uma nova divisso dos julgados;
2.O A crear novas comarcas onde ellas tiverem actualmente mais
de 9:000 fogos, ou onde um quarto da sua populao ficar a mais
de 15 kilometros da cabea da comarca;
3.. A alterar. sendo necessario. a actual classificaco daa comarcas, em cuja circumscripo se fizer alterao, augmentando-a
ou dimiriuindo-a, e a mudar a skde d'ellas nos caaos em que razes
de grande utilidade publica assim o aconselhem.
8. 1 . O Quando houver necessidade de crear alguma nova comarca se proceder 4 sua organisa80, de maneira que as antigas comarcas n8o fiquem com menos de 6:000 fogos cada uma.
8. 2.O A regra estabelecida n'este artigo e 9. 1 . O sb poder6 ter
excep2io quando a necessidade, devida e plenamente comprovada,
o exigir; mas, em todo o caso, o numero das comarcas creadas de
novo n l o poder4 exceder a trinta.
3. 3." As respectivas camaras municipaes sero necessariament e ouvidas Acerca da divialo e circumscripo de que tracta este
artigo.
Art. 3.O E m cada julgado haveri um juiz ordinario.
Art. 4.O'Os juizes ordinarioa sero de nomeao regia, feita de
tree em tres annoa, sobre proposta de tres nomes para cada julgado, feita pelo presidente da relago rcspectiva.
8. 1 . O Para estas propostas aero necessariamente ouvidos os
juizee de direito dae respectivas comarcas e as camaras municipae0
I
AO CODIGO C I ~ LPOBTUOUEZ
557
558
APPENDICE
559
861
DOM LUIZ, por grapa de Deus, Rei de Portugal e doa AIQarves, etc. Fazemos saber a t o d a oa nossos subditon, que as crtee'
geraes decretaram e n6s queremos a lei seguinte:
Artigo I." E m todos os wsoa de substitui#o, auctorisada pela
carta de lei de 11 de setembro de 1861, seraio providos os respectivos officios de justia nos termos do artigo 2 . O da mesma lei.
9. unico. Os actuaes substitutos que estiverem habilitados em
conciirso e tiverem bom servio durante o tempo da snbstituigo,
ou tiverem mais de dez annos de bom e effectivo servio embora
nao habilitados em concurso, ser80 nomeados pelo governo nos termos do artigo antecedente, e gosar&odas vantagens que lhe8 so
conferidas por esta lei.
Art. 2." Os substitutos nos termos d'esta lei ter30 preferencia
no provimento definitivo do officio por morte do substituido, se tiverem prestado, durante o tempo da substituio, trea annoa de bom
e effectivo servio.
Art. 3." Os substituidos recebero metade do rendimento do officio, e ficaro isentos da responsabilidade civil e solidaria a que estavam~sujeitos pelo artigo 1 . O da carta de lei de 11 de setembro de
1861.
8. iinico. O juiz ou presidente do tribunal respectivo suspender a temporariamente o substituto que no cumprir a obrigao que
lhe B imposta por este artigo, dando immediatamente parte ao governo.
Art. 4.O Fica alterada, nas disposies respectivas, a lei de 11
de setembro de 1861, e revogada a lqislalo em contrario.
Mandamos por tanto a todas as auctoridades a quem o conhedmento e execuo da referida lei pertencer, que a cumpram e faam cumprir e guardar, to inteiramente como n'ella se contdm.
O ministro e secretario d'estado dos negocios eccleaiasticos e de
justia a fapa imprimir, publicar e correr. Dada no pao da Ajuda, aos 17 de fevereiro de 1876. =EL-REI, com rubrica e guarda. =dugusto Cesar Barjona de Freitas. = (Logar do sello grande das armas reaes).
Carta de lei pela qual Vossa Magestade, tendo sanccionado o
decreto das cortes geraes de 28 de janeiro do corrente anno, que
modifica as disposies da lei de 11 de setembro de 1861, quanto
subetitui30 dos empregados de justia; manda cumprir e guardar
o mesmo decreto como n'elle se contem pela f6rma retrb declarada.
Para Vossa Magestade vr. - JolEo Maria Lopes a fez.
(Dhrio do Governo, n.O 40, de 21 fevereiro de 1876).
APPENDICE
563
564
APPENDICE
Art. 9O
. So operai3ee da o a k a gora1 de depositos, a l h das
que se referem rucepo, guarda e restituiao dor depositos:
1." Fazer adiantamentos de juros de quaeequer titulo$ da divida publica fundada interna ou externa;
2." Fazer emprestimos a curto praao sobre penhor doe mesmos
titulos
:
. .
3 . O Fazer emprestimos ao thesouro publico, nos termos e com as
condies que regulam para a divida fluctuante do mesmo thesouro.
5. unico. O juro, praso e demais condies d'estas transaces
sero determinados, segundo as condies do mercado e estado da
caixa, a prudente arbitrio (!a sua administraEo.
Art. 10." Dos lucros auferidos pela caixa geral dos depositos saKirSio as despezas da gerencia da mesma caixa. O saldo empregarse-ha na amortisao da divida publica consolidada, comprando-se
para esse effeito no mercado titulos, que a junta do credito publico
farA cancellar. -RE~uL., artt. 76.O n.O I.", 77.O, 78.O, 94.O
Art. 11." A administrao da caixa geral dos depositos publicar& todos os mezea o balano d'esta caixa, e submetterh ao tribunal
de contas os actos da sua gerencia annual. - REUUL.,art. 10."
Art. 12.O O governo fica auctorisado :
1." A organisar os servios da caixa geral dos depositos e a determinar o processo que deve ser observado para a entrada e para
o levantamento dos mesmos, nTio podendo exceder a 5:000W000 reis
a despeza annual ;
2." A reorganisar o quadro do pessoal da contadoria da junta
do credito publico, comtanto que a despeza com esta reorganisagHo
niio exceda que na actualidade effectivamonte se faz. - REGUL.,
artt. 88." e segg. e 121."
5. unico. Das decises da junta do credito publico Acerca do levantamento dos depositos cabe aos interessado; recurso para a relapo de Lisboa com effeito suspensivo. Para a deciso d'estes recursos ser sempre ouvido o ministerio publico. - REUUL.,art.
46.O 5. un.
Art. 13." Os empregados das juntas dos depositos publicos de
Lisboa e Porto sero collocados, segundo as habilitaes e idoneidade que tiverem, no quadro dos funccionarios da nova caixa geral
dos depositos, e em categorias correspondentes s func0es que
actualmente exercem. 0 s que no entrarem no quadro effectivo sero collocados como addidos, com vencimentos correspondentes aos
emolumentos que actualmente percebem, e n'esta situao permanecero emquanto no tiverem outras collocaes. -REGUL., art.
121."
Art. 14.O Logo que as disposies da presente lei estejam em
completa execuSlo, ficam extinctas as juntas doe depositos publicos
de Lisboa e Porto, e bem assim os respectivos juims das praas dos
leili3es.
565
no referido projecto, a fim de esclarecer alguns pontos que porventura possam parecer mais diividosos ou confusos, e de justificar outros em que, ou por omisso ou por obscuridade, a lei deixou margem a maior controversia de doutrina.
Quanto a systema, o projecto de regulamento procurou especialmente accommodar-se B natureza coniplexa da instituilo. A
nova caixa Q principalrnentc destinada 4 arrecadao, guarda e
restituio do que, om phrsse consignada por lei, uso e costume,
se denomina ou reputado deposito publico. A par d'esta feio,
que se deve ter como a proeminente, a caixa geral de depositos
reune a de uma instituipilo economica e financeira, pelas faculdades que lhe slo concetiidas, quanto 8. usufruio e adminietrao
dos dinheiros depositados, e pelos preceitos que lhe sgo impostos,
quanto applicao dos lucros a auferir de siias operaes. Por
isso, o regulamento, que precedido de um titulo especial, com
as disposies geraes sobre o assumpto, desenvolve e regula nos
dois titulos seguintes as disposies da lei relativas quellas duas
distinctas feies da nova caixa. Por ultimo, corria naturalmente
tractar, em titulo separado, das disposies transitorias, sempre interessantes a proposito de qualquer nova organisalo, mas especialmente importantes quanto a esta, que vem desarreigar usos largamente inveterados, prejudicar interesses de ha muito constituidos,
e reformar um systema profundamente divergente na sua actual
maneira de ser.
Como razo de ordem, consigna o projocto, entre as suas disposies geraes, a classifica%o dos depositos em necessarios e voluntarios. Sem entrar na discussZo, do que posaa ter de menos genuina a designao de necessarios, quanto a certos depositos cuja constitui80, embora voluntaria ou espontanea, Q feita a titulo e sob f
de deposito publico, 6 certo que tal classifica%o se acha geralment e recebida, vem consignada no artigo 7." da lei, e resulta da propria natureza da instituio, emquanto lhe pertence o exclusivo da
arrecadao dos depositos necessarios e lhe 6 imposta a obrigao
de os nIo poder rocusar. Em resultado d'esta classificao, que pelo
menos offerece a vantagem de abranger sob uma simples denomina980 toda uma classe de servio?, e a mais importante, da caixa geral de depositos, o projecto occupa-se, no titulo 2 . O , dos depositos
necessarios, considerando-os, quanto A sua constituio, quanto s
m~dificaessupervenientes da mesma constituiEo, quanto ao seu
levantamento, quanto ao juro que vencerem, e quanto ao processo
e f6rma do seu assentamento.
SobresBe n'esta parte do projecto, e porventura, por alguns, em
seu desabono, a apertada centralisa2to que se estabelece, quanto B
arrecadao e restituio dos depositos, conatituidos nos depositos
delegados da caixa geral.
A lei, forgoso 6 confessal-o, no 6 explicita a eemelhante reg-
567
peito. Se, por um lado, parece permittir a descentralisato, determinando que a restitnio dos depositos s6 possa ser reclamada ao
cofre onde os mesmos depositos houverem sido effectuados; por outro lado, parece inculcar o systema de centralisao, pelo facto de
limitar aos cofres centraes dos districtos as delegaes da caixa geral, e pelo praso que concedeu quanto restituio dos dopositos,
espeoialmente no que respeita s delegaes da caixa nas ilhas adjacentes. Depois de reflectido exame (Ia questo, a junta entendeu
ser mais prudente e menos inconveniente optar pelo systema de centralisar, por agora, na caixa geral todos os servios relativos ao assentamento dos depositos e resoluao sobre a restituiiio dos mesmos.
A junta reconhoce os inconvenientes de tal centraliesto, para
os casos, alids muito frequentes, da constituio de pequenos depositos e do levantamentos muito fraccionados, inconvenientes que no
s6 apresentaro incommodo para o publico pela morosidade nas restituies, mas tambem importaro uma consideravel affluencia de
servios 6 caixa geral. Nito obstante; a deficiencia de possoal nas
roparti~esd2 fazenda dos districtos, j tato sobrecarregadas de servio; o exemplo de analoga centralisao que, a respeito das mesmas repartizes de fazenda, a junta tem mantido, pelo que respeit a aos sorvios de pagamento de juros e de desamortisao; a necessidado de se estabelecerem os servios da caixa, desde o principio, com toda a homogeneidade, certeaa e segurana, por f6rma a
firmar o systema e a fazer praxe; a conveniencia de uma fiscalisao mais directa em aesumpto de tanta responsabilidade: todas estas consideraes, e, alm d'ellas, o convencimento de que, pela excluso temporaria das ilhas adjacentes, ficaria rgmovido o mais grave inconveniente, determinaram a junta a consignar no projecto as
disposies centralisadoras contidas nos artigos 18.O a 24.O, 26.O a
28.O, 33.", 34.", 37.O e 39.0 a 42.O Na idha, porbm, de uma futura,
e talvez proxima descentralisao, o projecto consigna no artigo
54.0 a distribuilo do assentamento por tantae classes de livros
quantas as delega8e8, e faculta, pelo artigo 81.O, 9, administraito
da caixa o poder estabelecer uma successiva e gradual descentralisao de servios, conforme o f o r e m p e r m i t t i n d o e aconselhaado a
e x p e r i e n c i a e p r a t i c a dos negocios, a segurana e estabilidade d a s
operagiies, a conveniencia e interesse d a s looalidades. Escusado se-
!%8
APPEWMCE
669
571
APPENDIOE
REGULAMENTO PROVISORIO
CAIXA =ERA=
DE DEPOSITOS
TITULO I
Disy osies geraes
Artigo 1." A caixa geral de depoaitos tem por fim a arrecadaPo,
guarda, administrao e restituio de todos os depositos em dinheiro, valores de ouro, prata e pedras preciosas, e qiiaesquer papeis
de credito, que nos termos da carta de lei de 10 de abril de 1876,
possam ou devam ser recebidos pela mesma caixa ou pelas suas de.
legaes. - C. DE LEI cit., art. 2O
5. 1." So considerados delegaes da caixa geral de depositos
os cofres centraes dos districtos do continente do reino e ilhas adjacentes. - C. DE LEI cit., art. 1 . O , S. 1 . O
9. 2.O As recebedorias de comarcas, que nBo forem cabegas de
districto, c suas delega6es7 podero servir de intermedio para a
arrecndao e restituipilo dos depoeitoe auctoriasdos ou ordenados
por auctoridades das mesmas comarcae.
Art. 2." Para os effeitos do presente regulamento e em conformidade da legislaEo em vigor, quanto a deposito publico, os depositoe classificam-se em necessarios e voluntarios. So depositos necessarios os que so effectuados por virtude de disposipSio de lei, de
resolules do governo, de decises doa tribunaer, de prescripes
administrativas, com intervenpo da auctoridade publica, qualquer
que seja a denominaPo official da pessoa ou entidade que e x e r p
essa auctoridade; e bem assim os que forem conetituidos para salva-guarda de quaeaquer direitos, iseno de responsabilidades? garantia ou caulo de obrigaes legitimamente contrahidas, a titub
e sob f6 de deposito publico. Silo depositos voluntarios os que so
livremente constituidos e podem ser livremente levantados pelas
partes interessadas. -Art. 5 9 . O ; - Cit. LEI, artt. 2.O, 6.O
Art. 3.O A caixa geral de depositos, por si e suas delegaaes, 6
a unica repartio competente para a arrecadao dos depoaitos necessarios, e em caso algum se poder8 recusar a recebel-os. Os depositos voluntarioe poderlo ser, ou deixar de ser recebidos pela
mesma caixa, a arbitrio de sua administrao e nos precisos ter-
A 0 CODIGO CiVLL
573
PORTUGUEZ
L,
11."
TITULO I1
Dos depositos necessarios
CAPITULO I
D a constitni~odos der ositos
Art. 13." Os depositos ser30 effectuados face de guias em duplicado, mandadas passar pela auctoridade quo tiver auctorisado ou
ordenado o deposito, ou A face de declaraes escriptas pelas proprias partes, qnando o deposito fr constituido Bem interveno da
auctoridada publica. A constituito dos depositos ser4 regulada e
effectuads em conformitlade do que constar das guias
ou declara8es respectivas.
1 . O As guias deverito conter:
1 . O Designao do nome c qualidade do depositante e da auctoridade que auctorisou ou ordenou o deposito;
8." Designao do cofre em que se dever effectuar a entrega do
deposito ;
3.0 Designa930 da quantia e eapecies do dinheiro depositado;
4.O Designao da provoniencia, fins e effeitos do deposito e.do
acto OU contracto que o originou;
5 . O Declarano das clausulas e condies de que deva ficar dependente a restituio do deposito ou dos respectivos proventcns;
6.0 DesignaIo do juizo ou auctoridade & ordem de quem deva
ser levantado o deposito, quando possa ser determinado;
7 . O Se o deposito comprehender objectos de ouro, prata e pedras
preciosas, declarao comprovada do valor e descripo minuciosa
dos obiectos de~ositados:
8.0"Se o dGosito coisistir em papeis de credito, designaio do
valor representativo de cada papel, da pessoa a quem se referir o
ultimo pertence ou endosso, de quaeequer clausulas exaradas no
mesmo pertence ou endosso, da Bpoca a que respeitar o ultimo juro ou dividendo pago e de todaa as maie caracteristicas essenciaee
de cada titulo depositado.
9. 2.O As declara7See das partes, nos casos em que.Gsnham lo-
a.
9 5
i'
578
APPENDICE
'677
9. 1. Nos casos em que as guias declarem o destino que e deva dar ao conhecimento do deposito, seri n'essa conformidade que
se far& a remessa ou entrega do mesmo conhecimento.
S. 2.0 Se o deposito tiver sido constituido sem interveno da
auctoridade publica, ser& o conhecimento entregue ao depositante
ou remettido & auctoridade ordem de quem haja de ser levantado
o deposito, conforme forem a natureza e condies do depofiito.
Art. 22." Se, dentro do praso de tempo que rasoavelmente permittir a distancia do logar onde o deposito fr effectuado, nko tiver
sido recebido pela auctoridade competente o conhecimento de que
se tracta. deverB a mesma auctoridade reauisital-o directamente da
caixa geral de depositos, a fim de por este meio se obviar a qualquer irregularidade no servio das delegaes da mesma caixa, ou
a qualquer descaminho havido, q>er das participaes das dietas delegages, quer do conhecimento J A remettido. Em qualquer dos casos, prover-se-ha em ordem a que o titulo definitivo do depoeit~tieja promptamente expedido a seu destino.
Art. 23." Para o efleito de evitar quanto possivel as delongas na
expedio e remessa dos conhecimentos relativos a depositos effectuados nas delegaes, os delegados do thesouro devero proceder
em ordem a qae os duplicados das guias ou declaraes, e mais documentos que acompanharem os depositos, sejam promptamente enviados A caixa geral do depositos, com a competente participao de
haver ficado o thesoureiro pagador do districto debitado pela importancia depositada. - Artt. 14.O e 17.O
Art. 24.O Os conhecimentos dos depositos effectuados na caixa
geral sero de um s talgo, que ficar& archivsdo na mesma caixa;
os que forem relativos a depositos effectuados nas delegaes ter30,
al6m d'aquelle, mais outro talo para ser remettido A respectiva delegao, onde serA archivado.
CAPITULO I1
D& m o ~ o a e sna oonstituio dos depositos
ctoridade competente poder, 05ciosamente ou por premtorio a requerimento de parte, fazer constar & administraito da caixa geral
d e depositos o erro ou omissalo que se houver notado, a fim de no
assentamento respectivo se exarar por verba a rectificatgo ou additamento, conforme fr a hypothese. -Artt. 25.O n." 1 . O e 34.O
Art. 27." Se a modificao resultar de acto superveniente l constituilo do deposito, que importe alterao nas condies do mesmo
deposito, como em casos de embargos, arrestos, penhoras ou quaesquer outros, os interessados requerero 4 auctoridade competente a
expedio de precatorio caixa geral de depositos, que contenha a
declarao explicita do acto, que deu origem modificallo, e c&
pia textual dos termos ou autos lavrados a tal respeito perante a
mesma auctoridade. - Art. 34.O
Art. 28." As penhoras e embargos ou arrestos, nos casos em que
segundo a lei possam ter logar, sero feitos nos proprios conhecimentos dos depositos, lavrando-se 08 autos ou termos respectivoa
nos processos onde os mesmos estiverem e perante a auctoridade
que tiver jurisdico sobre o deposito. Em caso algum podero taes
actos ser proce~sadospela administrao da caixa geral de clepositos, a qual se limitar a fazer averbar o assentamento do deposito
com a declarao da penhora, embargo ou arresto, nos termos e de
conformidade com o precatorio expedido para esse effeito. -Artt.
25." n.0 2.0, 34.0 - C. PROC.,art. 815.O e n.O 5 . O
Art. 29.O A inodificao do deposito, por converso da especie
do mesmo deposito, pde dar-sc quanto aos depositos de peas de
ouro e prata, :joias e outros objectos preciosos, por meio de venda
em piiblico l e i l ~ od'esses objectos, passados dez annos sobre a data da constituio do deposito, no tendo havido reclamaqo em
oontrario, ou sobre a data da reclamao, se a tiver havido.
Artt. 25.0 n." 3.O e 30."
5. 1.0 A venda ser& ordenada e processada pela administralo
da caixa geral de depositos, tendo precedido a avaliao doa objectos por peritos competentes e annuncio na folha oficial com antecedencia & trinta dias; e n l o poderl aei: effectuada por preo inferior ao da avaliao. - Art. 30.O, S. 1 . O
9. 2.0 Realisada a venda, O seu producto ser& arrecadado e ficar substituindo para todos os effeitos o deposito originario, em
cujo assentamento se lavrar a competente verba, extrahindo-se
conhecimento da modificao? que serh remettido l auctoridade, 4
ordem de quem estiver constituido o deposito.
Art. 30.0 A convers2to dos depositos mencionados no artigo antecedente, bem como a dos que consistirem em qnaesquer papeis de
credito, pbde tambem dar-se em qualquer poca, quando haja sido
requerida pelos legitimoa interessados e deferida pelas auotoridsdes
competentes, as quaej devero em tal caso dirigir 9, administrao
da caixa geral de depositos OE seus precstorios, em que declarem a
579
annnencia dos interessados e o despacho que tiver permittido a converetio, bem como as condies de que a mesma deva ficar dependente. - Art. 29.0
9. 1 . O O processo da avalia980 e da venda, em tal hypothese,
e salvas quaesquer restrices estabelecidas nos precatorios, ser o
mesmo que fica determinado no artigo antecedente, devendo preferir.se, quanto 4 determinalo do valor dos papeis de credito, a
cotao official que os mesmos tiverem no mercado, se a houver. Art. 29.O 5. 1.O
9. 2." Realisada a venda e deduzida do preo a importancia das
despesas feitas com a converso, proceder-se-ha, quanto ao liquido
producto, em conformidade do 5. 2." do artigo antecedente.
Art. 31.O Em caso algum ser permihtida a converso dos deposito~de dinheiro effectivo por quaesquer outros valores. .
Art. 32.O As modificaes de qun tractam os artigos 26.O, 27.O,
28.O e 30.O: quando se referirem a depositos judiciaes, 56 poder30
ser permittidas ou ordenadas pelos juizos por onde foi mandado
constituir o deposito, ou onde estiver o respectivo conhecimento.
Art. 33.O A caixa geral dos depositos, depois de admittida e
averbada qualqurr modificao na constituio dos depositos, dirigir 4 delegao respectiva uma nota da modifica30 operada, em
ordem, e ficar30 constaiido na mesma de1egac;o os termos e condi8es supervenientes do deposito.
Art. 34.0 Os precatorios para modificato, quanto aos depositoa
effectiiados nas delegaes, podero ser dirigidos 4 caixa geral de
depositos por intermedio das mesmas delegaes, quando assim convenha aos interessados, e sempre em ordem a evitar s partes novos circuitos e despezas superfluas. Para a receplo e expedio
d'estes precatorios, em taes caaoa, proceder-se-ha em conformidade
do que vai determinado quanto aos precatorios de levantamento,
na parte applicavel. - Artt. 26.O a 28.O e 35.O e segg.
CAPITULO I11
Do levantamento dos depositos
581
682
APPEIDICE
583
opposio, salvo se este tiver origem na causa 2." do artigo precedente, e houver motivo para procedimento criminal.
Art. 46." Das decises da junta do credito publico, que denegarem cumprimento aos precatorios para levantamento dos depositos, cabe aos interessados recurso para a relao de Lisboa, que
ser interposto por meio de petiito dirigida Bquelle tribunal, em
que se exponha a improcedencia da recusa.
8. 1.O O recorrente devera, junctar ti petiito de recurso o precatorio recusado e a declarao da junta do credito publico e que w
refere o S. unico do artigo antecedente.
8. 2." O processo, logo depois de distribuido e de preparado,
como se fora de aggravo, ser4 continuado ao ministerio publico para
responder no praso de tres dias. - Cit. LEI, art. 12.O 5. un.
5. 3.0 Findo este praso, serti cobrado o processo e concluso ao
juiz relator, seguindo-se, em tudo o mais, o que se acha determinado nos artigos 1072.O, 1073.O e 1074.O do codigo de proesso
civil.
8. 4." Se o recurso fr provido, dever o recorrente requerer
certidito do accordo e das custas do processo para a apresentar,
conjunctamente com o precatorio, que em todos os casos lhe ser4
restituido sem ficar traslado, 9, junta do credito publioo, a quai
mandari immediatamente fazer a entrega do deposito e o reembolso das custas pagas pelo recorrente.
5. 5." D'estee accordos, quer concedam quer neguem provimento, no ha recurso.
CAPITULO IV
DOSjuros dos depositos
Art. 47.O A caixa geral de depositos abonar o juro de 2 por
cento no anno a todas as quantias em dinheiro effectivo que derem
entrada nos seus cofres, como depoeito necessario, e n'elles se conservarem al6m de sessenta dias completos. Este juro ser calculado
desde esse praso at6 ao dia, inclueiv, em que se apresentar o precatorio para levantamento, ou fr reclamada a restituigso do deposito.
Cit. LEI, artt. 2.O, 4.' e 5.O
Art. 48." A entrega dos juros ser regdada em conformidade
do que a tal respeito vier deprecado nos precatorios para levantamento dos depositos. - Cit. LEI, art. 5.O
Art. 49." Em casos de levantamentos parciaes, e nHo havendo
declaraEto em contrario nos respectivos preoatorios, aa quantias restituidas sero imputadas primeiramente em oonta do capital do deCi. LEI, srt. 5 . O
posito e subsidiariamente em conta doe juros.
C. CIV., art. 730.
rt. 50.O Nos w s em que, oonforms o artigo 37.O, allo h@&
58a
APPENDICE
logar A expediao de precatorios para o levantamento dos depositos, a administrao da caixa geral de depoaitos proceder4 quanto
aos juros da mesma f6rma que quanto aos depositos, tendo em vista
a natureza, proveniencia e fins do deposito, e attendendo, em principio, a que os juros, como accessorios do principal, derem pertencer a quem tiver direito sobre o deposito. - Cit. LEI, art. 5."
COD. c ~ v . ,art. 1642.O
Art. 5 1 . O Em caso algum ser4 a caixa geral de depositos obrigada a abonar juros de juros.- Cit. LEI, art. 5."
CAPITULO V
Do proaesso e forma do assentamento cios depoaitos
Art. 52." A constitui#o dos depositos, as modificaes subsequentes d'essa constituic;o, e o levantamento, no todo ou em parte, dos meemos depositos, so actos sujeitos a registu em livros especiaes, chamados do assentamento dos depositos.
Art. 53.O O assentammto dos depositos serS feito por meio de
termos claros e explicitos, onde fiquem registadas todas as circumstancias de cada deposito, desde a sua originaria constituiso atd ao
seu levantamento, inclusiv.
9. 1." Os depositos sero assentados pela ordem de suas apreaentaes, e em ordem seguida de folhas de um mesmo livro, de
f6rma que o primeiro assentamento de cada deposito comece sempre no principio de folha nova; e quando se d o caso de que o assentamento de um mesmo deposito reclame mais do que a respectiva folha, se notar4 no fim d'esta a nova folha em que vai continuar o assentamento, e assim tantas vezes quantas necessario seja.
8. 2." 011termos devero comear pela data das apresentagea
dos documentos que lhes derem origem, com exzepo dos termos
relativos a qualquer levantamento, que tero a data da effectiva
entrega, e sero todos assignados pelo scrivo do assentamento ou
por quem auas vezes fizer, bem como rubricados por dois vogaes da
junta do credito publico.
8. 3." Os livros do assentamento tero termos de abertura e de
encerramento, e contero um numero igual de folhas, todas devidamente numeradas e rubricadas, conforme dever& constar dos mesmos termos.
9. 4." As folhas ter80 duas margens e um espao central, sendo
este para os termos do assentamento, e aquellas, a da esquerda para
as referencias que forem necessarias, e a da direita para o extracto
aynthetico e brevissimo dos termos do assentamento.
Art. 54." Haver& uma classe especial de livros de asaentamento, quanto aos deposita effectnados na caixa geral de depositos, e
585
tantas classes, quantas as delegaflps, para oa depositos dependentes das mesmas delegaes.
Art. 55." A administralo da caixa geral de depositos poder,
permittir que simultaneamente se escripturem dois ou mais livros
da mesma classe, quando pela affluencia dos termos assim se torne
indispensavol para a manuteno em dia do assentamento dos deposito~.
CAPITULO VI
Disposies particulares quanto a oertos depositos
Art. 56." O que fica disposto nos capitulos precedentes observar-se-ha tambem quanto aos depositos provenientes de heranas
vindas das possesses ultramarinas ou arrecadadas pelos consulea
portuguezes em paizes estrangeiros, com a differena, por6m, de
que as letras, pelas quaes houver sido effectiiada a transferencia
dos valores de cada heranpa, serlo guardadas na respectiva secretaria d'estado at6 ao seu vencimento para serem cobradas, devendo
o deposito representar a quantia liquida das mesmas heranas, feita
j6 a deduelo dos cinco quartos por cento, que segundo a lei pertencem Et fazenda publica. - C. PROC., artt. 3 8 . O e 694.O
Art. 5 7 . O Aos depositos em dinheiro effectivo, por virtude de
cau8o dos exactores e responsaveis da fazenda publica, continuar
a ser applicavel o disposto no artigo 7 . O das instruces regulamentares de 14 de novembro de 1860, quanto ao vencimento, taxa e
pagamento do respectivo juro. Estes depositos sero effectiiados com
guias da direclo geral da thesouraria do niinisterio da faaenda, e
6 6 podero ser levantados por virtude de portaria do mesmo ministerio.
Art. 5 8 . O A administrao da caixa geral de depositos regular$, de combina30 com a direclo geral da thesouraria do ministerio da fazenda, o servio da arrecadaao e restituio doa depositos, que houver de se effectuar pelas recebedorias de comarca do
districto de Lisboa e suas delegages, seguindo-se, na parte applicavel, o que fica dieposto nos capitulos precedentes, quanto aos
outros districtos.
TITULO 111
Das operapes da caixa geral de depositos
CAPITULO I
Dos depwitos voluntarios
Art. 59." A adminietralto da caixa geral de depositos poderti
receber na mesma caixa depositoa em dinheiro dfectivo, em titulos
li87
CAPITULO I1
Das operages por appiicago dos dinheiros depositados
588
APPENDICE
5. 2.O Para o effcito da liquidao de que tracta o 5. antecedente, reputar-se-ha que cada amortisato semestral se effectua no ultimo dia de cada semestre. - Art. 67.O n.O 1 . O
8. 3." Sendo de assentamento os titulos, cu,joo J'uroa forem consignados, poderh a caixa ou fazer averbar nos mesmos titulos a
consignato, a fim de ser ella propria quem formalise os recibos
dos juros consignados, ou receber desde logo devidamente formalisados, sellados, assignados e reconhecidos os mesmos recibos. Na
primeira hypothese, os mutuarios indemnisaro a caixa da importancia dos sllos correspondentes aos recibos dos diversos semestres ;
na segunda hypothese, os recibos tero a data do contracto e declarargo que o juro foi recebido por antecipaao feita pela caixa geral
de depositos: em ambos os casos, os tituloti ficar80 retidos atk integral mortisao.
9. 4." Se os titulos a que ne referir a consignato forem de coupons, sero estes desde logo separados dos mesmos titulos e entregues 9, caixa, acompanhados das respectivas relaes semestraes com
reoibo devidamente sellado.
8. 5.0 Se a consignao fr feita por um 86 semestre de juros
do anuo economico corrente. a transacc20 ser effectuada scm mais
formalidades do que as que se acham estabelecidas para pagamento
ordinario dos juros de titulos de divida publica. A liquidato do
juro do emprestimo reportar-se-ha ao dia que j estiver fixado para
pagamento do juro consignado, ou ao ultimo dia do semestre, se
nto fr ainda conhecido aqiielle outro dia.
8. 6.0 A consignao effectuada nos termos do 8. 3." poderl ser
remida a todo o tempo pelo matuario, pagando 8 caixa a importancia que ainda estiver devendo, e recebendo d'alla a restituiy50 de
metade do juro correspondente A antecipaeto. A remis$io reputaree-ha sempre feita no ultimo dia do respectivo semestre. Art. 70."
3. 5:
5. 7.O Afra oe casos do 5. 5.O, estes emprestimos sereto sempre
589
gal-os-ha com a sua aasignatura em branco devidamente reconhecida se o ultimo averbameiito fr a pessoa diversa, reputar-ae-ha
esta como dador do penhor e n'esaa qualidade intervir4 no contracto.
5. 3.0 O juro d'estes emprestimos serti liquidado e pago na occasio de se effeotuar o contracto. -Art. 167.", n.O 2."- Cit. LEI,
art. 6.O, n.O 2.O
9. 4." Vencida a divida e nXo paga, poder4 a caixa fazer procedur A venda dos titulos em praa, por interveno de corretor de
numero, applicando o producto da venda ao pagamento do seu credito, despezas o juros accrescidos, e restituindo o remanescente ao
mutuario ou a seus legitimas representarites.
3. 5." E m qualquer Bpoca da durao do contracto, poder4 o
penhor scr remido, sem haver direito a restituio de juros. Art. 69.O 8. 6.O
S. 6.O Os titulos de divida externa ser80 reputados para o effeito do penhor ac cambio de 53 I/, d. por 1W000 reis.
5. 7.O h permittida a renovao d'estes contractos, sem dependencia de novos escriptos, e bastando a simples declarao da
renovao nos originarios.
Art. 71." Os ernprestimos ao thesouro publico aoro feitov, ou
por meio de compra dos escriptos ou letras do thesouro, ou por
meio de operazes em conta corrente. Para uns e outros regular8o os termos e condies que estiverem estabelecidos para os out r o ~cicdores da mesma natureza, salvo quanto 4 taxa do juro,
que n2o ser4 superior a 6 por cento. - Art. 67.O n.O 3.O
Art. 72.O A administrao da caixa geral de depositos regular4 a seu prudente arbitrio a distribuipilo dos fundos disponiveis
pelae tres referidas classes de operapiies, bem como a percentagem da reserva metallica, que dever4 conservar em seus cofres.
CAPITULO 111
Das opera5es por transferenaia de ihndos
Art. 73.O As transferencias dos fundos disponiveis, tanto das delegaes para a caixa geral de depositos, como d'esta para aquellas,
e ainda de delegao para delegao, podero ser effectuadas por
meio de saques 4 vista ou a praso, cuja negociao constituir4 o objecto d'estas operaes.
Art. 74." A transferencia de fundos, para arrecadago e restituio dos depositos, por interrnedio das recebedorias de comarca e
suas delegaes nos concelhos, podero tambem fazer objecto d'estas operaes.
Art. 75.O A caixa geral de depoaitos rgularti para cada delegato os termos, condies e limites d'estas operaes, conformando-
Art. 76." Os lucros auferidos pela caixa geral de depositos, depois de cada gerencia annual, sero applicados :
1 . O Ao pagamento das despezas de gerencia; - Cit. LEI,art.
10."
9." A compra de titixlos de divida publica consolidada para constituio de um fundo de amortisao da mesma divida. -Art. 7 8 . O
Art. 77." Consideram-se despezas de gerencia todas as que se
fizerem com o pessoal e com o material, quer na caixa geral de deposito~,quer nas suas delegaes, conforme o exigirem as necessidades dos serviyos. - Cit. LEI, art. 1 0 . O
Art. 78." Toda a importancia dos lucros que restar, depois de
satisfeitas as despezas de gerencia, ser immediatamente applicada
A compra, pelo preo do mercado, de titulos de divida publica conCit. LEI, art. 10."
solidada. - Art. 76.", n." 2.O5. 1." Os titulos comprados, se forem de assentamento, eero
immediatamente averbados ao fundo de amortisagi70 meado pelo artigo 10." da carta de lei de 10 de abril de 1876; se forem de coupons, serlo cancellados por meio da imposito de um carimbo, que
tenha em legenda os mesmos dizeres.
5. 2." A administrao da caixa geral de depositos fica auotorisada a cobrar os juros que os titulos comprados forem vencendo e
a carregal-os em receita do mesmo fundo de amortisao, para serem applicados 4 compra de novos tituloa, a respeito dos quaes se
proceder pela mesma forma indicada no 5. antecedente.
5. 3." Nunca, em caso algum, e sob qualquer pretexto, se poder4 dar applicao diversa ao fundo assim constituido para este effeito.
CAPITULO V
D a contabilidade e sua escripturag.o
AO CODICIOCIVIL POBTUOUEZ
691
do a proveniencia, natureza e especie dos diversoa valores oonfiadoa A sua guarda, de conformidade com as pratioas eetabelecidas
quanto ao exame, fiscalisaato e escriptura80, dos actos que constituem a responsabilidade do thesoureiro pagador da junta do credito publico, por todos os outros servios e operaes da competencia da mesma junta.
Art. 81." Emquanto o servio da arrecadaato e rostituiHo dos
depositos, por cada uma das delegaes e suas dependenoias, estiver centralisado na caixa geral de depositos pela f6rma que fica
determinada no presente regulamento, a escripturafio da contabilidade relativa As mesmas delegaes limitar-se-ha a contas correntes, que os respectivos thesoureiros pagadores devero abrir sob a
epigraphe de opevaes pela caixa geral dd depositos, nas quaes se
debitarto por todas as importancias arrecadadas por tal origem, e
se creditaro por todas as despezas auctorisadas e abonadas pela
mesma caixa, havendo alm d'isso um registo geral de entrada e
sahida de dopositos por comarcas, conforme modlos impressos que .
sero fornecidos a cada unia das delegaes.
A administrao da caixa geral de depositos fica, porm, auctorisada a estabclecer o servio, em todas ou em parto das delegases, em termos habeis para uma gradual e successiva descentralisao, conforme o forem permittindo e aconselhando a experiencia
e pratica dos negocios, a segurana e estabilidade das operaes,
a convoniencia e interesse das localidades.
Art. 8 2 . O A contabilidade geral resume em si todas as operaes
da caixa geral de depositos, e serti escripturada por partidas dobradas com todo o desenvolvimento, explanao e certeza, que tal
aystema de escripturallo comporta. A escripturao geral dever8
fazer constar em qualquer Qpoca:
1." Importancia total doa depositos entrados, sahidos e existentes por naturezas, especies, classes e circumscripes;
2." Eitado geral da caixa e especial de cada cofre;
3.0 Estado geral dar conta de credores por deposito e individual
de cada conta;
4." Estado geral da conta de operaaes por emprego dos deposito~,especial de cada uma das trea classes permittidas, c individual de cada devedor por cada uma das dictas classes;
5.0 Estado geral da conta de lucros e perdas;
6." Eatado geral da conta de applicao dos lucros da caixa,
e especial da conta de despezas de gerencia e de fundo de amortisao.
Art. 8 3 . O Toda a receita e despem que se effectuar nos cofres
centraes dos districtos, por conta da caixa geral de depositos, ser
comprehendida nas tabellas menaaes e annuaes que as respectivas
reparties de fazenda teem de remetter A direc?io gera1 da contabilidade do ministerio da faaenda, conforme o modlo n.O 2 9 . O
592
APPENDICE
CAPITULO VI
Do pessoal da caixa geral de depositos
um primeiro escrivlo e um segundo escrivo, denominados escrivges do assentamento, e dois o mais ajadantes, conforme as necessidades do servio. Aos escrivies do assentamento e seus ajudantes, sob a direco do primeiro escrirao, Incumbir4:
1 . O O servio de entrada e registo dos documentos relativos 6
constituio, modificaes e levantamento dos deposito8 necessarios;
2." A imposio do seu visto nas guias para a recepo dos depositos e a formalisalo immediata das respectivas minuta8 de roceita ;
3 . O O servio relativo ao assentamento dos mesmos depositos;
4 . O As informaes, certides e certificados, que houver a dsr
ou passar, Acerca do mesmo assentamento;
5." O servio relativo clasaificao, coordenao e guarda doa
documentos que servirem de base ao assentamento, bem oomo o que
se referir aos proprios livros do assentamento.-Cit.
LEI, artt. 1 2 . O
n." 2 . O e 1 3 . O
Art. 91." Para o servio da contabilidade haver um chefb de
servio, um sub-chefe, dois escripturarios e dois ou mais praticanCit. LEI, artt. 12.p n.O
tes, conforme as necessidades do servio.
2.O,
13.O
Art. 92." Alkm dos empregados que ficam enumerados nos artigos precedentes, a caixa geral de depositos ter4 um empregado,
denoniinado visitador, que ter a sau cargo fazer a inspeco ordin:irin cxtraordinaria das delegaes e suas dependencias, em conformidade das instruces que lhe forem dadas para esse affeito.Cit. LEI, artt. 1 2 . O n . O 2.O e 13.O
Art. 93.O Os vencimentos e gratificapties do pessoal sero fixados provisoriamente pelo governo, ouvida a junta do credito publico; e, emquanto no forem providos os novos logares, poder a
mesma junta applicar aos servios de installao da caixa geral de
depositos os empregados da sua contadoria que julgar conveniente.
- Cit. LEI, artt. 1 2 . O n.O 2 . O e 1 3 . O
Art. 94." A junta do credito publico far conta separada de todas as despezas com a installaplo da caixa geral de depositos ate
sua definitiva constituio, tanto'de pessoal como de material, e
far especial menLo d'essa conta no primeiro relatorio e conta de
sua gerencia como administradora da mesma caixa.
Cit. LEI, art.
10."
1.
APPENDICE
TITULO IV
Disposies transitorias
CAPITULO I
Doe praaos para a instaliago da caixa geral de deposito8
595
596
APPENDICE
Art. 1 1 0 . O A transio dos depositos, de que tracta este capitulo, effectuar-se-ha no dia 28 de fevereiro de 1877, por interniedio da repartipgo de fazenda do districto do Porto, observando-se,
quanto A mesma transipo, o que fica disposto no capitulo antecedente, na parte applicavel.
CAPITULO IV
Da tranaigo dos depositos de quaesquer outros depositarios
697
598
APPENDICE
pelo escrivo de fazenda remettido ao respectivo delegado do thesouro e outro ficar4 em juizo.
5. 1." Os livros de entradas e sahidas existentes em cada arca,
ou quaesquer outros relativos 4 escripturaLo da mesma, sero igualmente entregues ao escrivo de fazenda -para serem enviados ao delegado do thesouro.
3. 2." Os delegados do thesouro, depois de feita a escripturaao
necessaria, enviar20 os dictos termos e livros 4 caixa geral de deposito~,a qual procederh, quanto a estas transies, conforme se
acha disposto no capitulo 2.", na parte applicavel.
5. 3.0 As transies de que tracta este artigo devero effectuarse durante o mez em que tiver logar a installalio da caixa geral
de depositos para as respectivas comarcas, conforme as datas fixadas no artigo 95.O
Art. 119.O A transio dos depositos, quanto 4s ilhas adjacentes, ser8 regulada ulteriormente pelo mesmo decreto a que ee refere o artigo 96.O
Art. 120.O AOS de~ositostransitados, nos termos d'este ca itulo, Q applicavel a disposio do artigo 109.O, quanto 4 liqui a980 dos juros a abonar pela caixa geral de depositos.
CAPITULO V
Disposies diversas
%I$
rrichivados nos respectivos cartorios. AtB entto, as arremataaes ser?lo ordenadas e presididas pelos juizes das respectivas varas, ao8
quaas incumbir regular entre si a distribuillo dos dias e horas para aa arremataes, emquanto se fizerem n'um mesmo local. - C.
Psoc., art. 846.O 5. 1."
9. unico. As arremata3es continuargo a ser processadas peloe
actuaes escrives das praas, sobre mandados dos juizes que as ordenarem e tiverem de presidir.
Art. 123." Os moveis que se acharem depositados ordem das
juntas do deposito publico de Lisboa e Porto, nas Qpocas das respectivas transies, sero postos L disposi<;o dos juizos, por onde
foram mandados depositar; fazendo-se relaes, em duplioado, t i face dos livros de entrada, por cada um dos mesino juizos.
5. unico. Um dos duplicados das dictas relaes serL remettido
para os juizos respectivos, com a assignatura dos fieis, a cuja guarda estiverem confiados os moveis, e o outro duplicado ficar&em poder dos mesmos fieis.
Art. 124." A administrao da caixa geral de depositos fica anctorisada a providenciar quanto a todos os pontos omissos no presente regulamento, a propor ao governo quaesquer alteraaes, que
julgue indispensaveis para o regular expediente dos servios, e a
apresentar, depois do primeiro anno da sua gerencia, o projecto de
regulamento definitivo da mesma caixa.
Pao, G de dezembro de 1876. =Antonio Maria de Fontes Pereira tle 1Ciello. =Antonio Rodrigues Bampaio. = Antonio Cardoso
Auelino. =Antonio de Serpa Pimentel. =Joo de Andrads Corvo.
I
Loureno Antonio de Carvalho.
(Diario do Governo, n.0 280, de 12 de dezembro de 1876).
.
. .
&S..
..
F...
A administralo d a caixa geral de depositos rtcceita a presente o b r i g a m
em todas as suas partes e declara ter recebido os titulos de que na mesma se
tracta.
~ o g a er era supra.
Pela caixa geral de depositou
Oa administradores,
..
E%.
RI...
Vencimento em..
. de.. . de 187.. .
.
her:
...
601
como de juro pela mdra e qnaesquer despezse que houver feito para seu reemboleo. O excedente que houver ser.. ha entregue aponae reclamado, sem juros
pela mbra at6 4 reclamao.
Para todos os effeitos da presente obriga0010 declar.. que o.. domicilio 8
n'esta cidade.
Feita em duplicado! para uma e6 ter vigor.
Lisboa e &de da caixa geral de depositos, aos.. de.. . de 187..
O devedor,
P..
FF...
( B a r i o do Govwno, n.0 11'2.0, de 1877).
REGULAMENTO
TITULO I
Disposi6es geraes
Artigo 1 . O O registo civil para os subditos portuguezes, n?lo atholicos, comear8 a ter execupo a contar do 1.O de janeiro do proximo anno de 1879, nos termos e pelo modo prescriptos no presente regulamento.
Art. 2." O official do registo civil 8, em cada concelho ou bairro, o respectivo administrador.
Art. 3." O registo civil abrange:
1." Os nascimentos;
2." Os casamentos ;
3 . O Os obitos;
4.O Os reconhecimentos e legitimaes doe filhos.
Art. 4." Os nascimentos, w m e n t o s e obitoe occorridos anterior-
6m
TITULO I1
Da escripturao dos livros do registo
Art. 10.O Os assentos do registo civil sero lanados por extenao, sem que possa usar-se de abreviatura8 ou algarismo8 nem sequer nas datas, e seguir-se-ho uns aos outros, com intervalloe de
uma linha, que ser4 coberta por um trao.
8. unico. Os riscos, emendas, entrelinhas, ou outra qualquer
cousa que possa occasionar duvida, devem ser resalvados pela mesma letra, e antes das assignaturas, fazendo-se d'isso especial men$0 antes de encerrar o registo, sob pena de nullidade.
Art. 1 1 . O A margem da columna do registo deve ficar outra
mais estreita onde se inscrever80:
1.O O numero de ordem do registo;
2 . O O nome da pessoa ou pessoas a que elle se mfere;
3.O O numero de ordem .dos documentos de que se fizer men930 ;
4.O Qualquer nota das que devem averbar-se, nos termos d'wte
regulamento.
Art. 12.O O registo antes de ser assignado ser8 sempre lido na
presena das pessoas que tiverem de o assignar, do que se far expressa meqo.
Art. 13.O Quando depbis de concluido e assignado o regieto, e
em aicto oonmoutivo, se conheoer a neoessidade de proceder-se t i
sua rectificaBo, esta se farti por uma declarago escripta em seguida e na mesma columna, por quem lanou o registo. Esta rectificaHo ser asliignada por todos os que tiverem assignado o registo.
Art. 14." Nenhum assento deve conter mais ou menos declaraes do que as determinadas n'este regulamento. Estas declaraes
sergo feitas na conformidade das informaaes das pessoas interessadas no registo, dos documentos por ellas apresentadoe, ou das proprias observaes, r10 administrador do concelho ou bairro todas as
vezes que a lei no determinar o contrario.
Art. 1 5 . O Os assentos lanados no registo, sero redigidos conforme os modlos que acompanham este regulamento.
Art. 1 6 . O Assignado o assento do registo, nenhuma declarago,
emenda, rectificao, additamento ou alterano poderh ser feita seno em virtude de sentena passada em julgado, proferida nos tribanaes judiciaes.
5. 1.O Na columna margem dos respectivos assentos sero lanadas as foras d'essas sentenas em uin sumrnario que deve conter
o resumo do julgado, mencionando a data da sentena, a indicao
do juizo onde foi proferida, e o cartorio onde correu o processo.
5. 2 . O As cartas de sentena serZo devidamente archivadas.
Art. 17." Todos os documentos apresentados sero rubricados
nela administrador do concelho ou bairro e emmassados com um nuk e r o de ordem correspondente ao do registo respectivo.
Art. 18." Os actos do estado civil que forem feitios fhra do domicilio das partes interessadas podero, a requerimento d'estas, ser
transcriptos no registo civ;' dos seus domicilios, vista de certid7cs authenticas, passadas pelos competentes administradores de
concelho ou bairro.
Art. 19." Os assentos do registo civil podero ser lavrados na
residencia das partes interessadas, quando estas assim o requererem.
Art. 20." Os actos do estado civil dos estrangeiros residentes em
Portugal podero ser lanados no registo civil, se elles o requererem, seguindo-se as disposiges d'este decreto, na parte em que lhes
forem applicaveis.
Art. 21.0 Os administradores de coticelho ou bairro enviaro B
secretaria d'estado dos negocios ecclesiaaticos e de justia mappaa
estatiaticos trimestraes, extrahidos dos livros do registo, conforme
os modlos que para esse fim lhes forem remettidos pelos governadores civis dos respectivos districtos.
TITULO 111
Da reforma dos livros inutilisados ou perdidos
Art. 2 2 . O No oaee de se inutilisarem ou extraviarem algum ou
606
alguns livros, proceder-se-ha 9, sua reforma sem prejuizo nem interrupo do servio regular do registo.
Art. 23." Se doa livros, que se inutilisarem ou extraviarem, subsistirem os respectivos duplicados, far-se-ha a reforma em conformidade com os duplicados, convocando-se as pessoas interessadas par a que, no praso de tres mezes, examinem perante o respectivo administrador do concelho ou bairro a reforma effectuada e apresentem qualquer reclamapo.
9. unico. Findo o praso, e nao havendo reclamao, cumpre ao
presidente d a camara municipal conferir o novo livro com o antigo
e rubrical-o.
Art. 24.. Se no subsistirem os duplicados convocar-se-hh as
pessoas interessadas para que, no praso de seis mezes, apresentem
ao respectivo administrador as certides, declaraes e documentos
que possam esclarecer a verdade.
S. uriico. Findo o praso reformar-se-h30, no que for possivel, os
livros perdidos, pelas declaraes e documentos que se obtiverem,
e convocar-se-ho de novo as pessoas interessadas para que, no praso de tres mezes, examinem a reforma effectuuda e apresentem
qualquer reclamalo.
Art. 25.O As convocaes sero feitas por editaes affixados em
todas as freguezias do concelho, e por annuncio publicado na folha
official do governo.
Art. 26." Se houver alguma reclamapo extrahir-se-ha cpia do
registo ou registos impugnados, e sero estes remettidos com a reclamao e documentos ao juiz de direito respectivo para a decidir,
ouvidos os interessados e o ministerio publico.
S. unico. Esperar-se-ha que a deciso judicial passe em julgado, e em vista d'ella far-se-ha a reforma devida no livro competente.
Art. 27." Os livros reformados tero a mesma validade que os
priuiitivos.
Art. 28." Se a perda dos livros do registo civil fr imputavel
aos funccionarios encarregados da sua guarda, A custa d'elles ser
feita a reforma; se fr occasionada por fora maior, ou caso fortuito, as despezas da reforma sero satisfeitas pela camara municipal.
TITULO IV
Das certides extrahidas do registo
Art. 29.O Os administradores do concelho ou bairro ser80 os unicos competentes para passarem as certidi3es dos respectivos registos,
que podero ser escriptas pelos escrives da administra80.
5. unico. S6 na hypothese de se terem perdido os livros do re-
TITULO V
Do registo dos nascimentos
Art. 3 2 . O O recemnascido, que na f6rma d'este regulamento tiver de ser apresentado para registo, ael-o-ha dentro do praso dr
trinta dias, da data do nascimento, ao administrador, para se f a z a
o respectivo assento.
5. unico. No caso de doena do recemnascido, ou em qualquer
outra circumstancia grave, de que para elle resulte perigo em ea
levado h presena do adpinistrador, devera este funccionario~trans
portar-se ao logar onde o recemnascido estiver e lavrar ahi o tzsento do nascimento.
Art. 3 3 . O So obrigados a fazer as declaraes do nascimento u
respectiva administrao do concelho ou bairro : em primeiro Ioga-.
o pai ; na sua falta ou impedimento, a mi ; e na falta ou impecmento de ambos, o parente mais proximo do recemnascido, seni:
maior, e residindo onde o nascimento occorreu; na sua falta ou irrpedimento o facultativo OU a parteira que tiver assistido ao parto:
em ultimo logar, o dono ou dona da casa onde occorreu o nascimento, quando este tenha sobrevindo f6ra do domicilio da mli.
9. unico. Se o nascimento acontecer em algum estabelecimena
ou edificio publico, ou pertencente a alguma corpora%o,a pessoa o
cujo cargo estiver a direco d'esse estabelecimento O tambem, su'rsidiariamente, e em ultimo logar, sujeita A obrigao imposta n'e;
te artigo.
Art. 3 4 . O O registo do nascimento deve ser escripto pelo a d ~ nistrador do concelho ou bairro, e assignado por este, pelo dechrante e por duas testemunhas.
3. unico. Quando o declarante no souber escrever asaignar, a
seu rogo, mais uma testemunha.
Art. 3 5 . O No registo do nascimento deve declarar-se:
1.0O logar, hora, dia, mez e anno em que 6 feito;
2." A hora, dia, mez, anno e logar do nascimento;
3.0 O sexo do recemnascido;
4.0 O nome que lhe foi ou ha de ser posto;
5.0 Os nomes, appellidos, profisso, naturalidade e domicilio C :s
paes, mHes e avds, quando os dictos nomes houverem de ser d e c i
rdoe, e oa das tastemwhas;
g. 1."
TITULO VI
Do registo dos casamentos
Art. 39.O O registo do casamento civil, celebrado com as formalidades prescriptas no Codigo civil, ser6 assignado pelo administrador do concelho ou bairro, pelos contrahentes e pelas testemunhas.
9. unico. Quando algum dos contrahentes, ou ambos no souberem escrever, acrescer& por parte de cada um mais uma testemunha que assignarh a seu rogo.
Art. 4 0 . O No regista dss oemeirfoa deve bolrrait-se:
celebrado ;
5 . O Serem os contrahentes filhos legitimoe, illegitimos ou expostos ;
6." O seu estado civil anterior;
7.O 0 s nomes, appellidos e naturalidade dos paes e m b , avos e
av6s dos contrahentes, sendo conhecidos.
5. 1.O Havendo disponsa de idade, mencionar-se-ha a apresentao dos diplomas d'essa concesso.
5. 2." O mesmo se far8 quanto aos diplomas de consentimento,
se algum dos contrahentes fr menor.
S. 3." Se algum dos contrahentes fr viuvo, declarar-se-ha o nome do conjuge fallecido e o logar onde falleceu.
Art. 41.O A concesso da dispensa, a que se refere o n.O 3.O e
5. unico do artigo 1073.O do Codigo civil, fica dependente de regalamente especial.
Art. 42.O Se o caeameuto fr annullado, serai a respectiva sentena averbada ao lado do aesento, declarando-se a sua data, o juizo onde foi proferida, e o cartorio por onde correu o processo.
'I-ITULO VI1
Do registo dos obitos
Art. 43.. Nenhum cadaver poder8 ser sepultado sem que primeiro se tenha lavrado assento de obito no livro do registo.
Art. 44.O Logo que alguma pessoa fallecer, o seu mais proximo
parente, ou, na falta ou ausencia de parentes, os seus familiares,
ou, em ultimo caso, e na falta d'estes, os seus visinhos faro declarao do obito ao adminiatrador do concelho ou bairro onde o
obito houver acontecido, ou estiver o cadaver.
Art. 45.O A declara20 poder& ser feita verbalmente, ou por escripto, assignada e datada pelo declarante; e serl authenticada,
sempre que fr possivel, com a declarao escripta e assignada por
medico ou cirurgio, designando a causa da morte, e o dia, hora e
logar onde o obito occorreu; e na falta d'esta declaraflo com um
attestado do regedor que pessoalmente tiver verificado o obito.
Art. 46.O O assento de obito deve ser assignado pelo respectivo
administrador do concelho ou bairro, pelos declarantes, e na falta
ou impedimento d'estee, por duae teetemunhas, escolhidas com preferencia d'entre os parentes ou visinhoe do fallecido.
Art. 47.O No registo de obito deve declarar-se:
TITULO VI11
Do registo dos reconhecimentos e legitimahs
Ilrt. 482 No registo dos reconhecimentos e legitima3es de fil h o ~deve mencionar-se :
1 . O O logar, hora, dia, mez e anno em que Q feito;
2.O Os nomes, appellidos, estado, naturalidade e domicilio dos
legitimadores ou perfilhadores;
3." Os uomea, appellidos, estado, naturalidade e domioilio, sendo conhecido, do legitimdo ou perfilhado;
4." A designalio do documento pelo qual a legitimao ou perfilhao B feita;
ti0 Os nomes, appellidos, estado, naturalidade e domicilio das
feitamnnhas.
8. 1." No caso de legitimano por subsequente casamento, indicar-se-ho o livro onde estii lanado o assento do casamento e o numero de ordein d'esto. Se o dicto assento estiver no registo civil de
outro concelho, ou em registo anterior poca ein que comear a
ter execuo o presente decreto, serA esse registo designado, e farse-ho equellas indicaes vista da respectiva certido que ficarti
wchvada.
4. 2.O Se o recorihecirnento ou perfilhao fr feito por testamento, declarar-se-ha o logar onde esti registado; se por escriptur, o
cartorio do tabellio onde foi feita; se por qualquer outro auto publico, o tribunal ou repartilo publica onde foi exarado.
Art. 49." O averbamento d'estes assentos ser& feito pela f6rma
declwada no artigo 38.O d'este regulamento, no praso de dois mezea, a contar do dia em que se tiver ultimado o acto de legitimao ou do reconhecimento ou d'aquelle em que se tiver passado em
julgado a eentena de filia80.
TITULO IX
Disposies penaes
paee.
TITULO X
Dos emolumentos
Art. 56.O Peloe diversos actos do registo, pagar-se-h80 os emolamentos constantes da tabella actualmente em vigor, emquantb em
c o n w i d a d e wm o artigo 892." do codigo administrativo no fr
detemainada nova tabella.
AM. 57.O Os emolumentos serLo satisfeitos pela pessoa que requerer o registo ou qualquer acto a elle relativo.
&oretaria d'estado dos negocios eoclesiasticos e de justip, em
28 de novembro de 1878. - Thomar Antonio Riheiro Fevv@iva.
(Diario do Governo, n.O 271, de 29 de novembro de 1878).
@E
n.0
P m ~ o sLEGlTIMOS
..
1
i
O declarante,
O administrador do ooncelho
OU
P...
bairro,
F...
As testemunhas,
E%. .
aida Be..
..
se chama (ou ee h s de ahamar) E'. , filho nadeclarar-se o mome dos paes, sem o seu exForam testemunhas FF.. . (os aomee,
se fizer menko ;
4.0 Qualquer
sverbamento
que, na forma do
artigo 38.0 d'este
decreto. tenha de
L)
O declarante,
O abinistrador do concelho
ou bairro,
3'. . .
BEaIITO
F...
Em casa de.. . (des?gnao d a cma onde se lavrou o registo) no concelho ou bairro de. . i s . . . horas da. . (manh ou t a d e ) do d i a . . . do mez de.. do anuo de.. . com&:
1.0 O numero pareceram na minha presenga FF.. (nomes e appellidoa
d e ordem do re- dos contruhenfe~),os quaee sei serem os proprios, tendo cumprido todas as disposig0es d e lei e sem impedime~itoalgum
gisto ;
2.0 Os nomes para o casamento; (:lie, (idade, Mado, naturalidade e dodoscoptrahentes; nzicilio do contrahente. Sendo menor, deve mencionar-se o
3.0 O numero consentifiento do superior legithno, com a declaralFo de que
de ordem dos do- assignou o re,qisto, ou de que se juntou documento authentico
cumentos de que d'esse consentimento. Havendo supprimento legal assim se
declarar, mencionando-se o respectivo diploma), filho legise fizer mengo.
timo de FF.. (nomes, appellidos e naturalidade doa paea,
se n&o filho illegitimo ou aposto, porque em qualquer d'eates casos dir-se-ha smente iilho natural ou exposto) e neto
de FF.. . (nomes, appellidos e naturalidade dos avs, sendo
conhecidoa), e ellu (idade, estado, naturalidade e domicilio
da contrahente. Sendo menor, far-se-ho as declara8es acima
indicadas), filha legitima de FF.. . (nomes, appellidos e naturalidades don paes, sc no filha illegitima ou exposta,
porque em qualquer d'estea casos dir-se-ha smente filha natural ou exposta), neta de FF.. . (nomes, appeilidos e naturalidade dos avs, sendo conhecidos), os quaes, depoie de'me
ouvirem ler os artigos 1056.0 e 105'7.0 do Codi o civil, declararam que permaneciam na reaoluq&o de cJebrar, oonm
por este acto celebram, o casamento ela forma esfabdeoida na lei aivil. Foram testsmunha I&'.. . (nome#, appeUrUC
dos, profisaZo, naturalidade e domicilio das testemunhas) que
sei sorem os proprios.
E para constar lavrei, em dupIicado, este registo, que,
depois dB ser lido e conferido perante os oonjnges e teste
N'ests colum-
..
613
FF...
F...
Ae testemunhae,
FP...
Modelo
n
.
0
REGISTO D E OBITO
Em aasa de.. . (designqo da casa onde se lavrols o veN'esta aolumna deve decla- gisto) no concelho OU bairro de. . , 6s. . . horae da. . . (manh. tarde OU noite) do dia.. do mez de.. . do anno de. ..
rar-se :
1.0 O numero ' lavrei o
Assento de obito de F.. . (idade, estado, naturalidade,
de ordem do reprofiss80 e domictlb do falkcido. N(Eo sendo conhecido o nogisto ;
2.0 O nome do me, dece declarar-se o eexo, i d a d e presumivel, estatwra, feiBes, vestuario e quaPsquer outro? signaea r: indkios queposfsllecido ;
3.0 O numero e m concorrer para se descobrir a i~eriinde)tilho legitimo de
de ordem dos do- FF. .. nome^, appellidos, rstado, profiasi"lo, naturalidade e
cumentos de que domicilio dos paes, se no filho natlrral ou exposto) que
se fizer meno. falleceu de. . . (deaigna20 da molestia ou causa da morte)
as.. horae d a . . . ( m a ~ ~ h tarde
,
o u noite) do dia..
do
mez de.. . do anno d e . . . com.. . (ou sem) testamento, e
ha de ser sepultado no cemiterio publico (074 o logar do ja-
R...
FF..
oar-ee :
..
Em casa de.
(deaJgncsLto d a casa d e ae lavrou o re. horas da. . . (manhS ou. tarde) do dia. do mez
de.. do anno de.. compareceram FF.. nomes, appdlidos, naturalidade, projiss80 e d o m w i o doa egitimadorea),
. .
@to) As.
. I ..
de ordem do re-
gisto ;
2.0 O nome do
legitimado ;
3.0 O numero
d e ordem dos documentos de que
ee h e r meno.
..
..
I/
I/
RloiTO
.
FF...
N'eeta colum-
na devem indicar-se :
1 .O O numero
de ordem do registo ;
2.0 O nome do
perillhado ;
3.0 O numero
d e ordem dos documentos de que
se fizer mengiio.
E m casa de.. . (designqo da casa onde se lavrou o regbto) s.. . horas d a . .. (manh ou tarde) do dia.. do
mez de.. . do anno d e . . . compareceu F . . . (nomes, appeb
lidos, naturalidade, rofisso e domicilio do perfilhador ou
FF... se a perfilha& E feita por ambos os es de communi
aicordo) que declarou ter perfilhado seu file F . . . (nomes,
appellidos, e naturalidade do perfilhado, e o estado, profisbo e domicilio, se forem conhecidos) nascido no dia.. do
mez d e . . . do anno de.. . tendo sido a dicta perfilhab
feita por escriptura publica nas notas do tabellio F.. (se
a perfilhario for feita por qualquer outro auto publico, designar-se-Ila o tribunal ou repartilio publica onde foi e m
r d o ) . Foram testemunhas presentes FF.. . (nomes, appellidos, estado, profisso, naturalidade, e residencia da&testemunhas) que sei serem os proprios.
E para constar lavrei, e m duplicado, este assento, que,
depois de ser lido e conferido perante o perfilhador (oupevfilhadores) e testemunhas, foi por m i m e por todoe assignado.
(Quando algum dos pevjlhadores &o eotlber assignar,
assignar, a seu rogo, mais uma testemunha). ,
O perlhador
O addni@k&er db ooncelho
ou perilhadoree,
ou bairro,
F... ou FF...
P.-..L
Aa testemunhas,
.
.
PF..
Modelo
REGISTO DE
PEBFILEAXO
n.0
P3B
9'
TESTAXnNTO
Em casa de.. (deeignao da casa onde se breu o registo) i s . . horas da.. . (maiih& ou t a ~ d e )do dia.. . do
mez de.. do anno de.. . compareceu F.. . (nomes, appellidos, naturalidade, profisstio e donticilio do perflhado, ou,
se este !t menor, F.. . como tutor de F. .), o qual declarou
que no testamento que esti registado.. . (designao do logar onde ect o registo), o fallecido F. (nomes, appellidos,
naturalidade, estado e projissao do testador) o reconheceu
como seu filho (ou reconheceu corno 61ho o seu tuteiado
F . . .). Foram testemunhas presentes FF . . . (nomes, appdlidos, estado, profisstio, naturalidade e residenela das testemunhasj.
E para constar lavrei, em duplicado, este assento, que,
depois de ser lido e conferido perante o perfilhado (ou O tutor do perfilhado) e as testemunhas, foi por mim e por todoa assignado.
O perfilhado, ou o seu tutor,
P...
ou F...
O administrador do ooncelho
As testemunhas,
ou bairro,
..
11
II
F...
Secretaria d'estado dos negocios ecclesiaaticoa e de justia, em 28 do novembro de 1878. Thomaz Antonio Ribeiro Ferreira.
(Diario do Governo, n.0 271, de 1878).
CODIGO C I V I L
................................. : ' ?
PARTE I
Da capacidade civil
LIVRO UNICO
.....
...
.....
T1~ur.oI
.Da
capacidade civil. e da lei que a regula em geral
TITULO
11 - De como se adquire a qualidade de cidadao portuguee
TITULO
I11 - De como sc perde a qualidade de cidado portuguez
TITULO
IV -Dos cidados portuguezee em paiz estrangeiro
TITULO
V - DOSestra~igeirosem Portugal
TITULO
VI - Das pessoas moracs
TITULOVII - Do domicilio
Capitulo I - DisposiOes geraes
Capitulo 11 -Do domicilio voluntario
C:rpitulo 111 - Do domicilio necsssario
r
IITULO
VIII-Da auseucia
Capitulo I - Da curadoiia provisoria dos bens do ausente
Capitulo I1 -Da curadoria definitiva do ausente solteiro
Seco I - Da, installno da curadoria definitiva e de seus effeitos
SecgBo I1 - Do inventario e da cauao dos bene do aueente ......
Seco I11 - Dos direitos e obriga0es dos curadores definitivoe e
demais interessados .........................................
Seco IV -Do tcrrno da curadoria definitiva ...................
Capitulo I11 - Da. administrago doe bens do ausente casado
Secpo I -Da administralo dos bens do ausente casado, niio havendo filhos................................................
Seco I1 -Da administralo dos bens do ausente casado, havendo filhos ...................................................
Seco I11 - Da ausrncia simultanea ou successiva
T I T ~ IO
X - Da incapacidade por menoridade e do seu supprimento
Capitulo I - Disposies geraea
Capitulo I1 - Do poder paternal
Seco I -Dos filhos legitimos
Seco I1 -Da prova da filiao legitima
Secgo 111-Dosfilhoslegitimados
Seco IV -Dos filhos perfilhados .............................
Seco V .. Da investigao da paternidade illegitima
Seco V I - Dos filhos espurios
Seco VI1 - Do poder paternal na constancia do matrirnonio
Secgo VIII- Do poder paternal, dissolvido o matrimonio.
Seco IX - Do poder paternal em relagb aos filho8 illegitimoe
7
...........
.........................
..................................
.........................................
.................................
...........................
...........................
........................................
.........
...........
.......
..............
....
.................................
.................................
..............................
.....................
............................
..........
..............................
...
.......
IV
........
..................................
..........
.......................
.....................
.................
...
PARTE I1
Da a c q i x i s i G o d o s dircitos
LIVRO I
Dqs direitos originarios e dos que s e adquirem por facto e vontade
propria independentemente da cooperao de outrem
TITULO
1 .
DOLI
dipeitos originarios ................................
TZTUL~
I1 -Da$ coiieas que podem ser objecto de apropriao. e de suas
..
.........................
69
70
73
73
73
Pag
SecgFloI - D n c ~ n......................................... 73
SecRo I1 - D a pesca ........................................ 75
Seco 111 - Da oc~upaodos animaes bravios qiie j tiveram dono. 75
Seco IV - Da occupa%o dos unimncs dornesticos .~bnndoiiados.
perdidos ou extraviados .....................................
76
Capitulo 111 - Da occupacto das cousas inanirnadm .................. 77
SecLo I - Da occiipao das c o u s ~ smovcis abandonadas ......... 77
S e ~ oI1 -Da occnpago das cousas inovcis perdidas ............. 75
79
Sec%o111 - Dn occupao de tbesouros e cousas escondidas. . . . . . .
S e c y h IV - Da occupago das cmbarcabes c de outros objecto. i1 I
finqados ..................................................
80
Capitulo IV -Da occupa~odos objectos e produatos naturaes communs
ou n8o apropriad as ......................................... 80
Seco I - Dispoyio geral .................................... 80
Seco I1 - Das aguas ......................................... 81
Sub-seco I - Das aguaq publicas, e particul:%rmcnte das aguae navegavcis e fluctyaveis ......................................
81
Sub-secgo 11- Das correntes de agiias no iiavcgaveis nem fluctuaveia ....................................................... 81
S~ib-seco111 - Ilas fontes e nascentes .......................... 83
81
Sub-seco IV - Das aguas pluviaes .............................
Sub-secgBo V - Dus canaes. arlucducto~particulares e outras obras
relativas ao uso das aguas ................................... 85
86
Sec&o111 - Dos mincraes ......................................
Seco IV - Das substaiicias vegetaes, aquaticas ou terrcstr?~..... 86
Sub seco I - Das substancias aquaticas .......................
Sub-eeco I1 - Das substancias vegetacs terrestres ...............
TITULOIV - Dos direitos que sc adquirem por mera posse e preseripiio
Capitulo I - Da posse .........................................
Capitiilo I1 - Da proscrip50 ...................................
8ocgiio 1 - D a prescripo em geral ...........................
Se*
I1 - Da prescripo positiva ............................
Sub-seco I - Da prescripo das cousas immoveis e dos direitos
immobilirtrioe ..............................................
Sub-eec I o I1 - Da prescrjpo dns cousns rnov~is.,.............
SccGo 111 - Da pres~ripqkonegativa ..........................
Seco IV -Disposies relativa3 :L ninbas as prcscripcs .......
Sul)-sccllo I - Da suspeu35.o da prcscripo ..................
Suh-secqo 11 - Da iilterru!~cjod a prcscripo .................
Sub-seco I11 -Da contsgein do teinpo para o cffeito da prescripo ......................................................
Sub-soe Bo IV - Disposies transitorias .......................
TITULOV - O trabalho...........................................
Capitulo I - Disposii>es gtlraes ................................
Capitulo I1 - Do trabalho litterario e artistico ....................
Seco I -Do trabalho littcrnrio em geral
Seco I1 -Dos direitos dos auctores dramatieos ...............
Scco III -Da propriedade artistica ..........................
SccHo IV -De algumas obrigabcs communs aos auctores de obras
littcrarias, dramaticas e nrtisticas ...........................
Seco V - Da recponsabilidade dos oontrafactoree ou ueurpadores da propriedade litterrtria ou artistica ......................
Capitulo 111 -Da propriedade dos iuventos
Seco I - Disposi~besgeraes ...............................
Seco I1 -Das addies aos invento8
Secgo I11 - Da transmisso da propriedade dos inventos ........
...................
......................
........................
VI
S e c ~ oIV .
Da publicao doa inveiitoa .......................
Da iiullidade e perda do privilegio
Seqo V
S e q o VI -Das aces de nul1id;tde e rescisao do privilegio
SeogO VII-Da re;lponsabilidade dos contrafactores
................
.....
.............
Psg
111
-111
112
112
LIVRO I1
Dos direitos que se adquirem por facto e vonta4e propria
e de outrem conjunctamente
TITULO
1 Dos contractos e obrigaiies em geral ..................... 113
.........................
Capitulo Z
- Disposijes preiirninares
Capitulo 11 -Da crrpacidadc dos contrahentes
Capitiilo 111 - Do mutuo consenso .............................
capitulo IV - Do objecto dos coiltrnctos........................
Capitulo V
- Das con.lic;cs o ci:~u6ulasdos contractos
Capitulo VI - Da interprc3tayHo tlos contractos ................S.
Caoitulo VI1 - Da frms euteriia clos cootractos
capitulo VI11 .
Da reeois8o dos contractos
Caoitulo IX .
Dos effeitos e cumurimento dos contractos
Seco I .
Dieposijes g~racs...............................
SecGo 11 .
Da prestatio de factos ..........................
Seco 111 - Da preotno de cousas ..........................
Sech IV - Da prestxilo com alternativa
Seco V -Do logar e do tempo dx preetx80
Seco VI -Das pessoas que podem fazer a prestao, e das pMsoas a quem deve eer feita ..................................
SecQoVI1 -Da propostri, de pagamento e da consignao em de................e.
..........
.................
.........
......................a
...................e.
................
ato.. ...................................................
SecgQoVI11 - Da compensao
SccgBo IX - Da subrogaio
Seco X - Da cerisAo......................................
Seco X l -Da coufuso de direitoa e de obrigaes
Secgo XII - Da novao
Seciio XIII- Do perdHo e da renuncia
Capitolo X- Da cauo ou garantia doe cortractos
Seco I - D a fiana
Sub-seco I -Da fiaria em geral
Sub-seco I1 -Dos etti:itos da iaiia em relago ao fiador e ao
credor .....................................................
Sub-seciio 111 - Dos effeitos da fiana em relao ao devedor e ao
fiador .....................................................
Sub-seq5.0 IV - Dos effeitos d a fiaua em relao aos fiadores entreei ......................................................
Sub-seco V -Da extinco da fiana
Seciio I1 -Do penhor
Seoo 111- Da coueigna50 de rendimentos
Sec5.o IV - 110s privilegios creditorios e das hypothecae
Sub-seco I - Dos privilcgios cr~ditorios
Diviso I - Dos privilegios creditorios em geral e das suae diversas especies ..........:....................................
Divisko 11 - Dos privilegias mobiliarios
Diviso 111 - Dos privilegio8 immobiliarioa
Sub-seco 11 - Das hypotheoas em geral
Sub-eecqo 111 -Das hypothecas legaes 4
..............................a.
................................e.
............
....................................
.........................
................
.......................................e
...........................
.......................
......................................
....................
........
.......................
......................
....................
.....................
... ....................
113
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117
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VI1
...................
................
.................
..................................
............................
............................
Sub-secgo IV .
Das hypothecas voluntarias
Sub-seco V .
Da constituio das hypothecas
Sub-seco VI .
Da expurgao das hypothecas
Srib-sccgo VI1 .
Do registo
Diviso I .
Do registo em geral
Diviso I1 -Do registo provisorio
Uiviao 111- L)os titulos que podem ser admittidos ao registo ...
Diviso IV -Da publicidade do registo e d a responsabilidade dos
conservadores ..............................................
Diviso V -Do cancellamento do registo provisorio e do rc:giyto
definitivo..................................................
Divisito VI - Do regirto das hypothecas de preterito ............
Sub-seco VI11 -Do concurso de creditos privilegiados e hypothecaiios, e da ordem do pagamento d'elles
Diviao I -Do concurso dos creditos mobiliarios
Diviso I1 - Do concurso dos creditos immobiliarios
Sub-sccHo IX - Ila extinco dos privilegio8 e das hypothecas ...
Capitu!o XI - Dos actos e contractor, celebrados em prejuizo d e terceiro
Capitulo XII -Da evico ... :
TITULO
TI - Dos contractos em particular
Ca itulo I -Do casamento
ieeo 1 - Disposiks gemes ................................
Seco I1 - Disposiges communs a ambas as especies de casamento
Sub-secgo I -Disposiges especiaes relativas ao casamento catholico ....................................................
Sub-seco I1 - Disposiges especiaes relativas ao casamento feito
pela forma instituida na lei civil
Seco 111 - Da prova do casamento
Seco IV - Da annullago do casamento e dos effeitos d'ella
SecgLo V -Da conveno dos esposos relativamente a seus bens
Sub-secgo I - Disposiges geraes............................
Sub-secgo I1 -Do casamento segundo o costume do reino
Sub-seco I11 Da separegfo de bens ou da simples commuph&o
de adquiridos
Sub-seco IV Do regimen dotal
Sub-secqiio V
Das doaes entre espoeados
S e q o VI
Das doages feitas por terceiros aos esposados .....
Seoiio VI1 - Das doag0ee entre casados .......................
S e c ~ oVI11 - Dos direitos 0 obrigages geraes dos coqjuges
Seoo IX - Da intct-rupgllo da sociedade conjugal
Sub-seco I
Da separagilo de pessoas e bens
Sub-seco I1 - Da simples seaaraXo judicial de bens
Seco X - Do apanagio doe conjugos vivos
Scogo 3 1 - Das segundas nupcias ............................
Capitulo I1 - Do contraeto de sociedade
Seoiio I - L)isposiOes geraee
Seco I1 - Da sociedade universal
Secgo 111- Da sociedade particular
Sub-aeqFio I - Dos direitos e das obrigages reciprocas dos socios .
Sub-secgo I1 - Das obrigaes dos socios em relago a teroeiro
Seco IV -Da durago e d a extincgo dd sociedade
Scco V - Da sociedade familiar
Seco V I - Da parceria rurnl
Sub-secgEio I
Da parceria agricola
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VI11
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Pag
Sub-seciio I1 .
Da parceria pecuaria
207
208
Ca 'tu10 I11 - Do mandato ou procuradoria
Eciio 1 -Disposi@es geraes ................................ 208
Seco I1 -Do objecto do mandato, e das pessoas que podem conferir e aceitar procurao ................................... 209
Secpo I11 - Das obrigagces do mandatario em relago ao constituinte
209
Seco IV - Das obrigacs do constituinte em relao ao mandatario ...................................................... 210
Seco V - Dos direitos e das obrigaes do constituinte o do mandatario em relaiio a terceiro ................................. 211
Seco VI - Do mandato judicial ............................. 211
SecBo VI1 -Do termo do mandato ............................ 218
219
Ca itulo IV - Do contracto de prestngo de servios
8ecqiio I - Do servigo domestico ............................. 211
Sccqo I1 - Do servio alariad do.. ............................ 221
Ssco ITI - Das empreitadas ................................. 221
Secpo IV - Dos servios prestados no exercicio das artes e profissoes liberacs ............................................... 223
Seco V
- Da recovngem, barcagem e alquilaria
223
Seco VI -Do coiltracto de albergaria oii pousada
224
S e q o VI1 -Da aprendizngem ............................... 425
SocOo VI11 -Do contracto de deposito ........................ 226
Sub-seclo I -Do contracto dc deposito em geral ............... 226
Sub-seco I1 - Dos direitos e obrigaes do depositario e do depositante .................................................... 227
Capitulo V - Das doaes ....................................... 228
Seclo I -Das doagzes cm geral ............................ 228
SeeBo I1 -Das pessoas que podem fazer ou receber doaes .... 233
233
Seco 111 -Da revogagRo c reducgiio das doaes
Capitulo VI - Do emprestimo ................................... 236
Secggo I - DisposigOes geraes ............................... 236
S e c h I1 -Do commodato .................................. 237
Secg%o 111 -Dornutu0 ....................................... 238
seco IV -Do emprestimo feito aos filhos familias
239
Capitulo VI1 - Dos contractos aleatorios ......................... 239
Capitulo VI11 - Do contracto de compra e venda .................. 240
Secieo I - Da compra e venda em geral ...................... 248
Seclo I1 -Do objecto da compra e venda ..................... 241
Seco ITI- Das pessoas quc podem comprar e das que podem
vender .................................................... 242
S q o IV - Das obrigaes dos vendedores .................... 243
Sub-seco I -Da entrega da cousa vendida
244
Sub-seco I1 -Da garantia e da evico ...................... 245
Seq2lo V - Das obrignGes do comprador
245
Seco VI -Da venda a retro................................ 246
SeciEo VI1 - Da Wrma do contracto de compra e vcnda
246
Capitulo IX - Do escambo ou troca
246
Capitulo X -Do contracto de loca8o
247
Secpo T - Disposies geraes ................................ 247
Secieo I1 - Do arrendamento ................................. 248
Siib-secgo I -Dos direitos e obrigaes dos senhorios e doa srrendatarios
248
Sub-seco I1 - Disposies especiaes dos arrendamentos de predios urbanos
251
Sub-seco I11 - Disposies especiaes dos arrendamentos de pre-
.....................................................
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..............
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..............................
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IX
...............................................
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......................................
Pag
dios ruaticos
251
Sub-sec o IV - Do despejo
sec%o -DO aluguer
Capitulo XI - Da usura ........................................
Ca itulo XII - Da rcnda ou censo consignativo ...................
Qectio I -Da renda ou censo consignativo dc futuro
Seco I1 -Do oenso codignativo dc preterito ..................
Ca itulo XIII - Do contracto de cmprasamcnto ...................
bPBco I - DOS emprasameut~sde futuro .......................
Suh-secBo I - 1)isposies geracs ...........................
Sub-seco I1 -Dos bens que podem ser emprtsados ............
Sub-seco I11 - Dos que podem dar e receber de emprasamento
Sub-seco IV -Dos direitos e obrigaes dos senhorios directos e
dosfor~iros
...............................................
Secgo I1 - Dos emprasamcntos de preterito ....................
Bub-seco I - Disposies gcracs ............................
Sub-seco I1 - Dos prasos fateusins ..........................
Sub-seclo 111 - Dos emprasamentos de vidas e dc nomeago
S c c b ITI - Da siibempliyteuse ou subemprasamento............
Capitulo XIV - Do censo rescrvativo ............................
Capitulo YV - Da transacLo ..................................
Capitulo XVI - Do registo de transmisslo de bens c direitos immobiliarios ...................................................
FII
...........
.....
LIVRO I11
Dos direitos que se adquirem por mero facto de outrem. e dos
que se adquirem por simples disposio da lei
TITULO
I .
Da gesto de negocios ..................................
TITULOI1 .
Das successes .........................................
Capitulo I - Disposies preliminares ............................
Capitiilo I1 - Da successo testamenthria .........................
Stro I -Dos testamcntos em gcral..........................
Sc.l.i;o I1 -Dos que podcm testar e dos que podcm adquirir por
tc.stamento .................................................
Seco I11 .
Da legitima e das disposies iuofficiosae ...........
Secco IV .
Da instituioo dc herdeiros . e da nomcactio de legatirios e dos scus direitos e obrigaes .........................
Seco V
-Das substituies
Secgo VI -Da desherdao................................:
Seco VI1 - Dos testamenteiros .............................
Secqo VI11 - Da forma dos testamentos
Snb-secgo I - Disposies preliminares ......................
Bnh-seco I1 - Do testameuto publico
Sub-seco I11 - Do testamento cerrado .......................
Snb-seco IV -Do testamento militar
Sub-seco V - Do testamento maritimo ......................
Sub-seco VI -Do testamento externo ou feito em paia estranr i r 0 ......................................................
u -seco VI1 -Disposi5ce communs hs diversas f6rmas de testamento
..
................................
.......................
........................
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...................................................
266
267
267
268
268
271
274
............................
................................
.......................
....................
Capitulo 111 .
Da successo legitima
Seco I .
DisposiUes geraes
Seco 11 - Do direito de representaiio
Seco 111- Da succesao dos descendentes
Sub-seco I - I>a suceesso dos desoendentes 1egit.imos
Sub-aecGo 11 - Da successo dos filhos illegitimos
Seco IV -Da buccesao dos ascendeutes
Sub-seqo I - Da suocesso dos paes legitimo8
Sub-seco I1 - Da successo doa pses illegitimos
Sub-seco 111-Da succeaso dos ascendentes de scgundo grau e
seguintes
Secl;o V - Da suceessiio dos irmos e dos seus descendentes
Seco VI - Da successo do conjuge sobrevivo e dos tnrnsversaes .
Seckio VI1 - Da succesao da fazenda nacional
Capitulo IV - 1)isposiUcs communs B sucoesso testameut4ria e B
suecesso legitiina
Secqo I -Da abertura e tranauiisso das heraligas
Seco I1 - Da acccitayo e do repudio d a hertmga
Sub-seco I - Da acceitao simples e do repudio da hernna
Sub-secpiio TI -Da acccitago a beneficio de inventario
Sccp5.0 111-Doinventario
Sub-secyo I - Do cabea de casal, e do arrolamento e descripo de bens
Sub-sec%oIT - Da, avalia0es
Sub-seco I11 - D:LScollaes
Divisno I -Das collaUes relativas aos bens partiveis
Diviso I1 -Das colla~Udsrelativas aos bens ufio partiveis
Sub-seoo I V - Do pagamento das dividas ....................
Gub-sec9ilo V -Da licitao e da partilha
Sub-mecyo V I - DOSeEeitos da partilha
Sub-seco VI1 - Da resciso da partilha
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PARTE I11
D o direito de propriedade
LIVRO UNICO
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TITULO
I .
Disposi3es preliminares
TITULO
TI .
Da propriedade absoluta e da propriedade resoluvel ......
TITULO
I11 -Da propriedade singular e da propriedade commum ......
TITULO
IV - Da propriedade perfeita e da propriedade imperfeita ......
Capitulo I - Disposiocs geraes
Capitulo I1 - Do quinho
Capitulo 111 - Do usufructo e do uso e habitago..................
Seco I - Do usufructo ......................................
Sub-seco I -Disposies geraes
Sub-seco I1 - Dos direitos do usufructuario ..................
Sub-seco I11 - Das obrigrt5es do usofruotuario
Sub-seco IV - Da extincqo do usufr,ucto .....................
Seco II - Do uso e'habitayo
Capitulo I V - Do direito dc compascuo
................................
......................................
............................
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XI
.....................................
...............................
......
Ca itulo V .
Das scrvidOcs
8eco I - Disposigi>esgemes
Seci;o I 1 - Das serrid0es constituidas por facto do homem
Seco I11- Das sorvid3ca constituidas pela natureza da oousa ou
pela lci
Tr~aV
o.
Do direito de fruiiio ...................................
Capitulo I - Disposir,Ocs geraes
Capitulo I1 - Da acceseo .......................................
Seco 1' - Disposio gcral
Seco I1 - Da accesso natural ...............................
SecBo I11-Da accesso industrial ou por facto do homem .......
Sub-seco I - Da accesso mobiliaria ........................
Sub-sec o I1 Da accesso imtnobiliaria .......................
direito de nccesso ou transito
Capitulo
TJTL'LO
VI -DO direito de trannforinno
Capitulo I - DisposigOes geiaes .................................
Capitulo I1 -Das rstriccj0cs impostas S propriedade em defcza da
propriedade alheia ..........................................
Seco I - Da plantao das arvores e arbustos
Sccc;iio IT - Das cxcavl*~es
..................................
Seco 111- Das conatrucpos e ediicaOes
Seco I V - Dos inuros e parcdcsiueias ........................
SecBo V -Da construco de depositps de matorias nocivas e de
outras conetrucqOes siiniihaiitcs ..............................
TITULO
VI1 - Do direito do excluaiio e de defeza .....................
Capjtulo I -Do direito de demarcao..........................
Capitulo I1 -Do direito de tapagem ............................
Capitulo 111- Do direito de defeza ..............................
TITULO
VI11 - Do direito de re~tituigoe da indemnisaqo dos direitos
violados
TITULOIX - DO direito de alienaggo................................
...................................................
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.................................
h-
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Pag
341
341
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353
353
35%
355
355
355
LIVRO I
D; responsabilidade civil
................................
Tx~a1
o .
DisposiOes preliminares
TITULOI1-Da responsabilidade civil conuexa com a responsabilidade
criminal ...................................................
Capitulo I .
Da imputag5.0 da responsabilidade ..................
Capitulo I1 -Da graduago da responsilbilidade proveniente de factos criminosos .............................................
TITULO
111.
Da responsabilidade meramente civil ....................
Capitulo I - Da responsabilidade proveniente da no execuo de
obriga3es .................................................
Capitulo I1 - Da responsabilidade pelos prejuizos causados por snimacs, e por outras cousas do doininio particular
Capitulo 111- Da rcsponsabilidade por perdas e damnos feitos para
...............
356
357
357
359
360
3G0
360
........................................
TITULO
V -Da responsabilidade por perdas c damnos causados por em-
...............
LIVRO I1
Da prova dos direitos e da restituio d'elles
TXTULQ
I.
Das provas .............................................
Das provas ern geral ..............................
Capitulo I .
...........................
Capitulo I1 - D3 c o ~ s das
o partes
Capitulo I11 - Das vistorias c exames ...........................
Capitulo XV -Da prova documental ............................
Seco I - 110s documentos authenticos
S e c g b I1 -Dos documentos particulares
S e c h 111 - Dn prova de nascimentos, casamentos e obitos
Snb-seco I - Do registo civil ................................
Diviso I - DispoaigGcs geraee
Diviso I1 -Do registo dos nascimentos
Diviso 111 - Do registo dos nascimentos em casos especiaee
Diviso IV -Do registo dos casamentos ......................
Diviso V - Do registo dos obitos ...........................
Diviso VI - Do registo dos rcconhecirnentos c 1egitimagGes
Sec@o IV - Das testemunhas instrumentarias
Secgiio V -Dos vicios que podem illidir a forga probatoria doe documentos ..................................................
Secgo VI - Dos traslados e certides
Capitulo V -Do caso julgado .................................
C:rpitulo VI -Da prova testemunhal
Capitulo VI[ - Das presump0ee ................................
Capitulo VI11 - Do jdramento ...................................
Secgo I -DisposigOes geraes................................
S y o II - Do juramento decisorio ............................
Sec o I11 - Do juramento suppletorio ..........................
TITULO
as acOes
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19-
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REPORTORIO GERAL
ALPHABETICO E REMISSIVO
no
PELOANNOTADOR
REPORTORIO GERAL
ALPHBBETICO E REMISSI\'O
Abandonados ou expostos - I
quando ficam a cargo das camaras municipaes, 284.0
-salvo o disposto nos regulamentos especines de beneficencia, auctori- I
sados por lei, id., g. un.
- 8o eiitregues logo quo perfaam
OS 7 a n m s ao conselho de beneficencia 1
pupillar, ou a qualquer outra magistratura incumbida d'esse mister, 285.0
- qualquer d'elles lhes dar9 o rumo
de vida mais vantajoso, fazendo-os eutrar em algum estabelecimento, ou entregando-os por contracto a pedsoa, que 1
se ewarreguo do seu ensino e educago, 886.0
-as pessoas que assim se encarregarem ficam sendo seus tutores, salva
a superinteudencia do conselho ou da
magistratura, que o substituir, 287.0
-quem pdde fazer rescindir o contracto, itr novo rumo aos menores em
o a s ~de abuso, ou de falta de cumpri- i
mento das obriga?ies, 287.0
-nem o conselho, ncm a magistratura que o substituir lhes podem impii:, ou eitip~ilarem oornc d'elles obrig:ri>es excedentes a 15 annos de sua
I
idade, 288.0
- polem ser emancipados tendo 15
annos, mostrando ter capacidade necessaria, 289.0
-tero a propriedade e o usufrocto
dc tudo o que adquirirem durante a 1
1
menoridade, 290.0
,I
'1
,
'
I
'
ABE
- 4 -
AC
*C
837.0
g8,1884.0
13-2.0
-a de investigaqo de maternidade e de paternidade 86 p6de ser admittida em vida dos pretensos paes, e com
que excepqes, 133.O e seus $9.
- para impugnao da Iegitimidade dos filhos, V. 107.0 e seg. e
113.0
11
'
1 -
9. 1.0
- o direito a exigir a pena convencional, nasce da simples mora na execugilo dos contractos, id. 5. 2.0
-para expurgar os pedios da hypotbeea, 938.1
- para evitar prejuizo resultante do
ueo de aguas contra o dono ou possui'doi da predioa atravessados por ellas,
tem os donos ou possuidoreu dos predios confinantes e inferiores, 434.0 e
mgg.
- para repartir au aguas, 436.0
-para fazer cesear a polase &e i r
buscar agua ao rio pelo8 predios de terceiro, quando tem logar, 440.0 #. 3.0
- para evitar a coustrucqo dos fornos, latrinas e deposito8 nocivos, quando a ha, 2538.0
-ou excepo de nullidade, pertence aos qiioxosos e seus fiadores, 694.0
e eeg.
-de vindicar o estado de filho, B
imprescriptivel, e quando podem intental-a os herdeiros d'elle, 111.0 c seg.
- para fazer cumprir os contractos
e obrigaGes, regula-se pelos priricipios
a ellas applieuveis, 2393.0
-para fazer restituir as agums ao
scu ctirso anterior teem os donos dos
predios visinhoe, e deve propor-se dcntro de 2 annos, 449.0 e 9. uii.
-para fazer prestar urna cousa a
que muitos eram obrigados, 731.0 e
732.0
-para haver a cousa vendida e que
depois sc alienou, 718.0,1579.0 e 1580.0
-para fazer as obras necessaiias ti
servidlo, tem o dono do predio dominante, 2276.1
- sc forem diversos os donos doepredios dominantes concorrem todos em
proporgo, e se o serviente anferiit otilidade, , obrigado a contribuir, id. 9s.
1 . O e 2.0
-obrigado o serviente a fazer a s
.-
/
/
- 11 *C
AC
-e
- para
2165.0
'
o 1721.0
23-28.0
'I testamento,
pagar a divida depds, id.
Un.
j.
1821.0
-tem o legatario dc pensao vitalicia
annual para lhe ser entregue o equivalente em usufructo, 2148.0 e segg.
-tem o legritario, n quem o legado
foi evicto para repetir o que houvcs
pago, e se por sii:i culpa o no receber
no todo, ser& o eucargo reduzido proporcioualmeiite, 1851.0
-tem o legatario para reivindicar
a couss certa e determinada, que Ihe
foi legada, 1867.0
-tem a mulher ou os herdeiros pelos bciis do dote contra o marido e
quando nito, 1156.0 e segg.
- e os titulou do usufructo, 1160.0
- tem o marido ou seus Iierdeiros
para I i a v ~ ras bemfeitorias necessarias
c uteis, 1163.0 e scg.
-tem a mulher para haver os rendimentos de scos bens, que na escriptura ante-niipcial ficaram reservados
para seus alimentos, 1104.7
-&em os herdeiros legitimnrios,
paes. filhos e coiijciges para annullar
as, escripturas ante-nupciaes na parte,
que alterar a ordem legal da successo, 1103.0
-e para aiiiiullmr as conven0es posteriores ao consorcio, 1105.0
-tem o mcnor de 21 annos para
annullar os contraatos feitos durante a
menoridade, 97.0 e segg.
-tom aquelle que recebe prejuizo
pela revogao extemporanea, que o
marido faa da auctorisalo dada 4
mulher, 1197.0
-tem o propriotario para tirar a
predio a quem o der de parceria rural, pngando as despozas, 1300.0 e 5.
uu
- e quando o parceiro por perdari e
damnos, 1302.0
-tem o proprietario para replantar
a sebe ou tapagem aommum para haver a parte do custo do coniinante,
2178.0 e 29.52-0
-tem o proprietario para obriysr o
usufructuario a fazer iuventario e a
prestar cauiro e quando n%o, 2221.0
e numeros.
-nBo sendo prestada a csiro que
se observar&, 2222.0
-tem o proprietario da cousa de
v
- 14 AC
ACC
maior valor a que outra esteja adjuncta por accesso, ou para com ella ficar, 2299.0
-ou para ser indemnisado, id. 9.
niencia de iilhos, a quem sero restituidou os bens, ou o seu valor, se o donatario os tiver alienado, 1484.0
-e se os bens se acharem liypotliecados, id. 9. 1.0
-quando no podrrem ser restituidos em especie, i. 9. 2.0
-os fructos dos bens da doaiio
que reseiiidida por superveniencia de
filhos pertencem no donatario atB ao
dia da propositura da aciio, 1485.0
-o direito de revogazo por superveniencia dc filhos no p6de renunciar-se, 1486.0
-r quem i e transmitte idmente,
1487.0 V. 1488.O e 1489.0
prescreve por um aiino, a de revoag8o por ingrntid%o, 14!l0.0 e 1491.0
I
Re~cislloi h r i s d i q P o l Doao inoficiosa, Direito de acpllo, Acaes, Reducho.
Acccitaq~o
-da heranga. V.
1 Herana.
-da proposta do contracto torna-o
perfeito e deve ser feita no mesmo
acto, ou quando se estipultr, mas se
1 no forem presentes os estipulantes,
ser& feita no praso aasignado pelo proponente, 6.50 o e sagg.
-na falta de praso marcado e no
vindo resposta, julga-se uso acceita a
proposta, 652.0
-nas doaq3ea ectre esposos no
neceasaria, 1169.O
-nem nas feitas por tcrcciros no
contracto ante-nupcial, esccpto sendo
em acto separado, 1176.
-e aproveita aos filhos, ainda que
o doliatario morra primeiro, 1177.0
-escepto se o doador sobreviver a
todos, id.
-de doaiio deve ser feita cni vida
do doador sob pena de caducar i. quando no, 1478.0 e 1465.0
I -pde fazer-se pura e siuiplesmente ou a beneficio de inveutario, 2018.0
-quando niw 6 o herdeiro responsavel a16m das foras da herana,
2019.0 9. un. e seg.
-no pude reclamar-se e quando,
2036.0
j - seus effeitos retrotrahem-se ao dia
da abertura da herana, 2043.0
1 - a beneficio de inventario quem a
p6de requerer, como e em que tempo
para produzir effeitos, 2044.0 o
un.
, V. 2045 e seg.
1.o
! &.
'
5.
- 1sACC
-nRo se dando principio ao inventario, nem se concluindo por culpa do
beneficiario no praso legal, ha-se a
herana por acceito pura e simplesmente, 2051.0
-bciieficiaria da herana entre
maiores so-lhes applicaveie os artt.
2044.0, 2043.0, 2049.0,2050.0, 2051.0 e
2066.0
- a dc qualquer cousa em partilha,
com prcbio dcclarndo, em que carne
suspendi, n hasta publica e que effeitos produz, 2134.0 e 2135.0
-quando dcve acceitnr-se na parte
mesmo em que for prejudicial ao acceitante, 2439.0 e 2440.0
-simples ou re2mdio da herana
compaehende um acto livre e voluntario, 2021.0 V. 2022.0 e seg.
- E expraasa ou tacita e em que casos consiste, 2027.0 c 2028.0
-a cerso da h c r a n ~ ano envolve
aoceitiao, sendo feita gratuitamente
em ftwor de todos os co-herdeiros, a
qucm devi:&pcitencer na f'ilts do cedente, 2029.0 V. 2030.0 c seg.
Acceidc-- preciso o da doa%o, e, como sc far, no sendo acceita no proprio acto, 1466.0 V. 1478.0
Ace.cs.jio- um dos direitos
de friii$iio, 2287 o n.0 2.0
-e d8-se rluaiido com a cousa que
6 propriedad(. de alguein se incorpora
outracoiisa que lhe no pertencia 2289.0
-p6dc ser produzida pela acgo da
natnpeza, ou por industria do homem,
id. Cj. un.
1
Acccnar"ioimmohiliaria
- em que colisiqtc estc direito, e com
que responsabilidade, 2304.0 e segg. V.
Accesees.
AcccsnZo industnial ou por facto do homem, o que 8, p6de
eer mobiliaria ou immobiliaria, e em
que oonsistem estas, 2298.0
-direitos c obriga0es respectivas,
2300.0 e segg. e 2304.0 e segg.
-quanto ao direito de sccesso, serveutia ou transito, V. 2309.0 e segg.
Accese?o mob5liaria o que , 2299.0 a 2303.O
Anocss%o natiira1 - ao
dono da cousa ou do predio, pertence
tudo o que, por cffeito da natureza ou
casualmcritc, accrescer R mesma cousa
ou ao mesmo predio, 2290.0, 2291.0 e
Mgg.
1
i
'
'
'I
i
1
1
*c9
V. Ac&o.
Acges de companhias
-Acocs
V. ca.tae8 a juro.
conservntor-ias
-quando deve propl-as o curador
provisorio do ausente, 59
Aces pcrsecutorias
-para a s propbr o tiitor do menor,
pelo conselho de familia auctoiisado,
224.0 n.0 17.0
-1;8-
ADN
ACT
Acqes rocacl3i
qancs, e
diil'ereiitcs outras, esto sujeitas n registo, 949.0 n.0 3.0
A c c u n a Z o - a do filho contra
seu pai, quando auctorisa a de~herd a ~ o , 1876.0 n.O 2.0 V. 1877.0 e
18i8.0
Achador -faz sun a cousa perdida, te em que termos, 419.0 e $ S . ,
420.0
-o do niiimnl perdido ou extraviado deve restituil-o e em que termos
proceder, 406.0 c sepg.
-tem direito para haver as despezas feit:ts corn o animal, 409.0
- e tem as responsabilidades do,
410.0
- q!iando se no souber se a eouea
E perdida ou nbniidonada presumir-ee
ha perdida, 421.0
-de objectos escondidos ou enterrados, cujo dono 6, desconhecido, como
se proceder&, 422.0
-o no sabendo cujo , 423.0
-se o dono da eousa f6r desconhecido c o deposito for de mais de 30 aniios, a quem pertence, 424.0
-c o predio, onde fr o achado, fr
etnphyteutico oii sub-emphyteutico, id.
3. un. V. Tha.~ouro.
-dc cousas perdidas, seus devcres,
interesses e reaporisabilidade, 414.0 e
sem.
A c q i x i s i Z o -no ee faz por
prescripilo da posse de receber as
agua da chuva, que cahem sobre predio particular, 455.0
Acontecimento futuro
incerto - C a base do contracto
aleatorio, 1537.0
A c q i x i w i o de direitos
-suas ditforcntes f6rmas e disposies
respectivas, 359.0 n.0 1.0 e segg.
h c q i x i w i e a - coatiguas &a
cousas legadas, nfio se entendem lega.
das, 1844.0
Accroscor -a quem compete
este direito, 1853.0 c segg.
Acto -o verdadeiro, mas celebra.
do pelo devedor em prejuizo do c r e
dor, quando p6de ser rescindido.
1033.0
--o praticado contra a disposiiia
d s lei B nullo, 10.0
-aomo se sana esta nullidade, id.
9. un.
Acto entre v i v o s - p o r 01.
-17ADM
ADQ
I ver
prodigo, e dos despachoe do juiz harecurso para a rela~go,que re-
'
AFO
ADV
ou avisar o constituinte para que nomeie outro e sob que penas, 1362.0
-na sua8 retribuies prescrevem
pelo lapso de dois annoe, e quando comeam a correr, 540.0 (5. no.
Afiancztr - quem o p6de faaer
e ein que termos, 818.0 c segg.
- as mulheres nLo sendo eonimer&antes n&o o podem fazer, 819.0
A'or.niiicnto - este contracb
quando se dit, 1653.0
- 6 perpetuo eate eontracto e quando B considerado e tido como arrendamento, 1654.0
-deve celebrar-se por escriptura
publica e em que termos, 1655.0 e
sem. V. 1689.0
- a qualidade e quantidade de fro deve s q certa e determinada e regulada a aprazimcnto das partes,
1656.0
-niio se lhe pdde impor encargo
dgam extraordinario ou casual a titulo do luctnosa, laudemio ou qualquer outro, 1657.0
- no de predios urbanos ou chgo
para edificar, o fro scrA sempre a dinheiro, 1658.0
-o predio emprasado serR denominado, descripto e coufrontado, 1659.a
-o fro ser& pago ao tempo e no
logar convencionados, 1660.0
- n l o havendo deelarago sobre o
logar o tempo, que se obscrvar,
1661.0 e gg.
-os prasos so herditarios como
Bens allodiaes; nKo podem dividir*
por glebaa, excepto convindo o senhorio, 1662.0
- a repartiLo do seu valor entre
os herdeiros, como se faz, id. 9. 1.a
- c no falta d'accordo, id. 3. 2.0
- no o qusreudo nenhum dos herd e i r o ~ id.
, 5. 3.0
- se o senhorio consentir na divisgo, id. 9. 4.0
-como ser8 feita a divie&oe a deenn.
-quaes os salarios que devem re- trina, para terem validade, id. 9. 5ro
-no caso de diviso e e&rinp,
beber, 1359.0
-nfio p6dc advogar pela parte con- pddc o faro ser augmentado, id. 9.6.a
-quando se devolve O predio a o
traria 4quella de quem acceitasee procura0o na mesma causa e sob que senhorio, 1663.0
-de que bens se pdde h r , 1664.0
pena, 1360.0
-em que caso para eempe inhi- e eegg.
que poseoas podem Paaels, 1667.0
bido de advogar em juizo, 1361.O
-nRo podem farel-o os casados
-niEo pdde abandonar a procuradoria eem substabeleeer a prooui90b1 consentimento eommum, lfirjao
- -.
AFO
AFO
- ?a30 AGU
AGR
' -
'
/I
- e1 ALB
ALI
3 .
- *&ALI
ALI
'
-88-
AMO
APP
- $24ARR
ARR
-tem
logar da sentena que registar os embargos, id. g. 2.0
Apprehsns&o-por ella eo
apropria o caador do animal e quando se d&, 388.0
Approvago-do testamento
cerrado como se faz, 1922.0
Aprendiz -seu tempo de trabalho, 1427.0 e 1428.0
-quando e como respondo peln indemnisagko do prejuizo, 1420.0 V. Condracto de aprendizagem.
Aprcnsntao do testamento - preciso que seja declarada no auto de approva80 do testamento cerrado, 1922 o n O 7.0
-a do documento em juizo, ou em
alguma repartiqiio publica, constitue a
data do documerito ou escripto, 2436.0
- 96 ASC
A SY
- no
11.0
'
''
-=AUC
-qu.ziido no houver a do oficial
publico que lavrar o acto, 8 este nullo,
2495.0 n.0 9.0
-tambem E nullo o acto que n80
fr asuigiiado pelas partes, id. n.0 4.0
V. 5. un., e Sesi,ynatwae.
Aswig-nrtturas - a rogo ou
de cruz, que prova fazem em juizo,
2434.0
-as que se fizerem em escriptos
particulares do direito ao apresentant e a exigir dcclarnZo, se o escripto
OU assigiiatuia pertence ao proprio que
assignoti, 2436.0
- qu:tndo se consideram datadas
com relao a terceiros, 2436.0
-a dos titulo8 particulares quando
se devern reconhecer para o respectivo
registo, n'oste caso como procede o
conservador, 9P1.0 e segg.
- se alguma testemunha no souber
escrever deve fazer o signal, 1915.0
Assoc>ia~Zo 8 um direito
orieinario e em que consiste, 359.0 n.0
3.0 e 365.0 V. Direito de aseocia&o e
AssodaqiaKca.
Assoc~ia~0eo
- quando e em
que termus representam uma individnalidadc juridica, 32.0
- 6 iiecessario que estejam legalmente authorisndas. 33.0 e 34.0
-n h podcin adquirir por titulo
oneroso bens immohiliarioe, e com que
excepo, 35: 5 . 1 0
- qiines sao :LS havidas como perpetuas, 35 O 8. 2.O
- sobre 04 bens adquiridos por titulo gratuito, 35 O , 2.a parte.
- extiiiguindo-se por qualquer motivo so os seus bens encorporndoa na
fazenda nacional, quando por lei n80
tenham outra applicao, 36.0
- n8o gosam de privilegio de restitui@ por iiitciro, 38.0
-as de interesses particulares 880
regidas pelas regras do contracto da
sociedade, 39.0
A t e r r o R -quanto ao direito
respnctivo, 2290.0 e scgg.
Auctor - de cscriptos publicados, seus direitos, 574.0e segg. V. 603.0,
604.0 e 007.0
Ainctoi. cla horanga percceudo este e seus lierdeiros ou lega- I
tario3 no mesmo desastre, sem que se i
possa averiguar quaes os primeiros finados, reputam-se fallecidos ao mes-
AUS
9.
Auctorisa&o judieial
1
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AUT
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AVE
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'1
- 9s BEM
BEN
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BEN
99
'
1
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V. 1157.0
-quaen os qlie se podem etnpraaar,
1664.0 e segg. V. 16fl9.0
154.0
-so devidos com todos os seua rendimentm, e quando i e pbdo exigir a sua
restituio, 1144.0 e 1145.0
-de quaes se pdde dispor, 1147.0 e
segg.
-sobre a sua alieuagao, 1160.0 e
segg.
-nLo podem ser prcseriptos, 1152.0
- quaes 04 que ntio sao havidos como dotaes, sendo eomtiidn communs os
rendimentos, 1153 o e srgg.
s&o divisiveis todos os seus rendimentos e fructos pendentes. 1162.0
-sobre a restituio, 1165.0 V. Venda, Marido, Brmfeitorim, Deppezccs,
DiuPdas e Bens dos menores.
Ben~
do testador -d'elles
n%o toma conta o testamenteiro, sem
qtlc primeiro sejam arrolados e como,
19@,.0 S.un.
E 3 c - n s f u t i i r o s - n o podem ter
logxr nas doaces e o que se euteude
pai clles, 1453 O V. Bens dotaes.
Bens em i a s u f i - u c t o
os
tributos, e quaesquer outros encargos
alli impostos, quem os paga, 2238.0
Bons i m m o v e i s - c o m o
se
descrevem, 2075.0
-os seus arrendamentos teem registo definitivo, 978.0 n.0 7.0
-o fiador que ora n k tiver livres e
dosembargados, d& diteito ao credor
para os no acceitar, 824.0
'
-as
do inlcrdioto n2o se podem
vender scin aiictoiisaqo do couselho
de fainilia, 327.0 5 1.0
-os das corporaves perpetuas, extinctas estaq, perteiicern A fazenda nacioilal, e sob que limitao, 36.0
-- todoa se entregam iros filhos, com
os sciis rcndirneritos, depois da emancipao ou de chegarem A maioridade,
2055.0
BEM
376.0
- 30 BOR
BEN
Bens peahox-adosl - V.
B e n s precfpuos respa
ativs oolla@o a quo esti obrigado o
aumescicn, 2113.0 e 2114.0 V. CdZqlto.
Bcns sonegados - o herdeim que sonegar alguns perde o direita a beneficio de inventario, 2063.0
-o aabea de assal em que penas
incorre, aonegando os bem, 2079.0
Bibliothocm publica do
Lisboa - tcm direito a dois exemplerwde todas as obras litlerarias, drameticas e artisticas, 604.0
- A obrigada e. publicar rnenstllrnente na folha official os seus reupectivos
registos, 605.0
- a aertido extrnhida do registo faz
presumir a propriedade da obra, 606.0
S o a fO -quando 6 precisa, na
prcauiplo de cousas moveia, 532.0
9. un.
-6 precisa na prescripiio negativa
e em que consiste esta, 535.0 9. un.
-6 necessaiia no rnorneuto drr ncquidglio, 520.0
-de boa ou de m& f , . ~ d d cser
a posse, como meio da adquirir, 475.0
- qual a posse de boa f6, e a de mB
f, 476.0
- prcsume-ae om quanto o contrario
se no provar, 478.0
- - q u e direitos dS ao possiiidor que
a exercitou, 19 k . 0 e 493.0 c $5.
- quando se reputa ter cessado, 495.0
5. 4.0
-auctorisa, e em que factos, a responsabi1id:ide da sociedade para com o
socio, 1261.0
- precisa para o mandatario haver
os yrejuiios do constituinte, 1344.0
-quando e em quc caso produz eKeito sdmeute, 1278.0 3 1.0
- quando se transmitte ao novo adquirente, 1037.0
quando nao aproveita ao allicador,
1047.0
-quando aproveita no caso de nullidade de qualquer casamento, 1091.0
e 1092.0
providencias respectivns hnvendo-a eobre objectos confuodidos, 2302.0
V. Possuidor.
RorrZio - se o tem ou n8o o testamento cerrado escripto pelo testador,
devc o tabellio declarar no respectivo
auto de approveke, 1922.0 n.0 4.0
CAM
Cabea de c a s a l - o qae
8 , a quem pertence eel-o, e em que
'
- SfC
CAP
CM.
C m x m i n f i o s de f e r r o - c o m o
se proceder8 ahi ria occupaiio e entreg a das coiisas moveie abandonadas, ,
412 0
I
Canaos correntes de aguu doce, naveg:rveis ou fluctuaveie, com seus
leitos oii alveos, e a s fontes publicas,
a50 coris:~s publicas, 340 o 1 1 . 0 3.0 V.
9. 1 .O d'eqtr artigo e 53 segg
C t l r i c c . l l i t c ; Z o - por ella acabam os ciicitos do registo, 965.0
C a i i c - c l l a m c n t o -- consiste
na tiecl;ir L$LO d , ~extiuego do rcsiiccti80 registo, como e por quem feita,
989.0
-coiiio se f i d sendo provisorio t~
registo, 9ilO.o
-4uwido 18 faz por disposis50 da
lei, 391 o
-o do r r ~ i s t ndefinitivo por quem
pdde scr rcqucrido, '392.0 e segg.
I
- qu:~iido6 nullo, 998.0
- corrio sein declarado tal, 999 O I
- o da accjio como se faz, 990.0 S.
I .o
-por effcito d a recusa como aa faz,
id. 9. 2.0
1
- sobre o de registo provisorio
definitivo, 988.0 e segg.
quando sn pdde renovar o provisorio, 975 O e Fj. un.
Chnos de despedo - sua
coiistructio e providencias respectivas, )
2338 o V. Fosnos.
C a p a c t i d a d e -doa coiitrahentesE precisa para avalidade dos coiitr:~ctos, ti43.O e eegg.
- a jtcritiica, nos direitos o obriga~ O e sdo homem, queclla conaiste, 1.0 I
--corno se eiitendern cstes direitos,
como se liinitsrn e coino siio regidos, e
d'ondt? se dcrivum, 2 0, 3.O e 4.0
-a lei civil i.ccouhrcc e especifioa
esses divcitos e obrigagcbe, e assegura j
n frui9.20 do uns c o cuinpriineuto de
outros, 5.0
- coino se adquire a capacidade juridica, 6
-para ohriynr-se, o fiador quc :L i150
tiver ii&o i,6dt? ser acceito pelo eredor,
824.0 c 110 1 0
- a do testador B regiilada pelo e?tado ern que se achar ao tempo em que
o testamento se fizer, 1765.0
- para ndyairir por testamento q u d
a precisa, 1778.0 e segg.
Capucicladc civil -conser- 1
,
'
i
/
''
/
- as C&8
CAU
aom eeparaio de bens, 1060.0 5. 3.0 ( tuguezes no catholioos tsmbem produz todos os effeitos civis e em que
V. 1069.0 e segg.
-aobre a licenca para casamento fbrma, 1072.0 e 1073.0
- a infracilo de que fica disposto
dos filhos, 1061.0, 1062.0 e 1071.0
-o do menor, bem como as conven- n'este artigo produz a nuliidade do
ges ante-nupciacs, so auetorisadas casamento, 1074.0
@o conselho de familia, no sendo , - qual a forma de contrshir o casamento civil, 1075.0 V. Cauumentoa.
tutor d'este o av, 224.0 n.0 18.0
realisa, em que termos e por que
Ca s a m c nt o s - dispoaic;5es
forma, a c.rnancipaodo menor, 304.0, 1 communs 4s duas especies de aasamen1 tos, 1058.0 e segg.
e scgp.
-legitima os filhos o assento dos
-disposites especiaes quarito ao
assamentoe em que os paes e mes os casamento catholico, 1069.0 e eegg.
- disposies especiaes iaobre o oareconhecem, 119.0 n.0 1.0 V. 9. 1.0,
aamento civil, 1072.0 e eegg.
120.0 e 121.O
- de viuco ou viwa, quando no - quanto As convenes dos espoeos
produz commuuicao de bens, 1235.0 relativas a seus bens, 1096.0 e aeg .
-quaudo se preaume segundo o coa- -quanto aos que se fazem uegunfo
tume do reino, 1238.0
o aostume do reino, 1108.0 e segg.
-quando para este feita a doa-quanto A separao doi bens ou
$80, a superveniencia de filhos n l o a de simples comrnuuho dos adquiridos,
revoga, 1483.0 n.0 2
1125.0 c segg.
-segundo o costume do reino em
-quanto ao regimen dotal, 1134.0
que consiste e q u a u as exccpges, e aeg.
1108.0 e segg.
I
-sobre doaes entre esposados,
- ainda qiie snriullado, sempre e ' 1166.0 e segg.
em que termos, produz os effeitos ci- 1 -sobre doaes de terceiro aos esvis, ~ n d contrahido
o
em boa ft5,1091.0 posados, 1175.0
1092.0 e segg. V. Contractos, Con- sobre doaes entre casados,
&imento, Sociedade conjugal.
1178 o e segg.
C:.-:i~~irnto
c ~ i f h o l ~c o -quanto aos direitos e geraes obrip6de se1 :~iiiiulladono juizo ecclesiasti- ga0es dos coiijuges, 1184.0 e segg.
-sobre a interrup%oda sociedade
oo, e em que termos, 1086.0 e segg. V.
1096.0 a segg.
conjugal e d a sapsragPo de bens,
quanto 5 prova do casamento, 1203.0 e seg. e 1219.0 e eegg.
1083.0 e segg.
-quanto no apanagio dos eonjuges
-sobre a annullao do casamento viuvos, 1231.0 e 1232.0
e de sciis effeitos, 1086.0 e segg.
- quarito As segundas nupcias,
- qnz~nto
9s respectivas convenes 1233.0 e segg.
6olil.c' O . bens, 1096.0 e scgg.
-como se provam, 2441.0 e segg. V.
- dos casamentos segundo o costu- Registo de casamentoa e Miztrimonio.
me do reino, 1108.0 c segg.
Caso foriiuito - se por elle
- quanto 5 separafigo dos bens e I tiverem perecido os moveis no ha obrisimples cornmuiilio dos adquiridos, i gao dos paes, de os restituirem aos
lld5.0 c scgg.
filhos, 154.0 8. un.
- disposies sobre o regimen doCaso julgado - B um dos
tal, 1134.0 e segg.
prescriptoa meios de prova, 2407.0 n.0
- quanto 4s differentei doaes, 4.0 V. 2502.0 e 2503.0
1166.0 e segg.
Caso julgado sxeciito-quando produz effeitos aivis e r i o - em materia crime, constitue
w& que excepves, 1069.0
presumpiio legal no crime, 2501.0
Cassxxnonto r t f v i l - em que
- a absolvigiio do r80 nos tribunaos
casos niio p6de contestar-ae o de pessoa criminaea n l o illide a aco de perdas
fdlecida na posse d'este estado em e damnos e com que excepes, 2605.0
prejuizo de filhos de taes pessoas,
Cauo -quando a podem pedir
1084.0
e a quem, os herdeiros do ausente sol-o contrahido entre aubditos por- teiro, 64.0 E. un. V. 69.0 e 70.0
3
'
I
1
- 34 CED
CER
'
'
'
1
- 36
CES
Certificado do registo
passado pelo conservador, e faz
prova em juizo de se ter realisxdo o
registo, 963.0 S. un.
Ceswiio - feita sem que se de
noticia ao devedor, p6de este oppr ao
cessionario a compcnsa$50 dos creditos
que tiver contra o cedentc, sejam anterioues ou posteriores ;i cessgo, 777.0
-verifica-se no cessionario pelo facto i10 co,itr:rcto, mas quanto ao devedoi ou ;L teiceiro, E preciso que lhe
seja notificada, 789.0
-- quando no mesmo dia se fizerem
differentes cessGes, qual o direito respectivo, 790.0
-em quanto a notificao ou o conhecimeiito se no d., como se livra o
devedor, e direitos do cedente e ceasionario, 791.0
- o credor do cedente p6de exercer
seus direitos sobre a divida cedida,
em quanto no fr notificada a cedeucia, 792.0
-o que paga pelo devedor com seu
consenao expresso fica subrogado no
direito do credor, 778.0
-se a divida fr paga pelo devedor rrom dinheiro emprestado, quando
Boa subrogdo o terceiro que fez o emprcztim 780.0
n ibrogado excree todos os direitos contra o devedor e fiadores, 781.0
-quando o crcdor e seu cessionario
prefeeem ao subrogado, 782.0 o . un.
-em divida cuja aaluho 6 infivisivel n%oscdR a siibrogtito parcial,783.0
- quando ser. feito pela ordem suocrssira o pagamento dos subrogados,
7.;
- dc Iiera~ia,quando no envolve
acecitaiio, sendo feita gratuitamente,
2029.0
-por ella passa o credito para o
cessionario com todos os direitos e obrign3cs aceessoriss, 793.0
- pdde fazer o crcdor, e sem depeiidencia de conseatimento do devedor,
78i.o
- em que casos so niio pde fazer
e sob pena de nullidade, id. 9. un.
-por ella, e em que tcrmos feita,
adquire o qiie paga os direitos de credor, 779.0
-n'ella
deve o cedente assegurar
a existeilcia e a legitimidade do credito, 794.0
-E
CIT
/
I
a,
/
I
,
1
/
I
Je
- 88 COD
COL
o d e outros objectos d a g a d o s ,
428.0
,
,
-m-
COM
COM
Cam.rdcvedoros quando
e em que caso flcam exonerados,
763.0
com-fiailorcs - quando se
no verifica entra ellea o beneficio da
diviso, 835.0 5. un.
Comdnteressad~
a
traiiaaco de um nHo obrigs os oiltm,
1716.0
Comxncl-cio- p6de ser exdrcido 1wla mulher casada, e de que Mrma, 1194.0 e segg. V. Trabaiho.
-&e cousas que esta0 fora d'elle
por sua natureza ou pela lei, 371.0 e
sea..
C-mbsBao
-foi uma nomesda, e em que termos, psra sreviso do
codigo civil, lei do 1.0 da julho de
1867, 7.0
Commdaate sua&obriga@os para com O commodatario, 1521.0
Commoda*ario - deve ~ e
tituir a cousa emprestada no praso cmvencmmdo, 1510.9
eobre quaesquer duvidas quanto
ao praao do empreatimo, 1511.0 e segg.
-respectivos direitos e obrigqes
do cmhrnodante e commodafaria, 1513.0
e sem.
Conimodato- o que 8,1507.0
e 150'4. V. 1509.0 e Commodunts
e Commodatario.
C6mmunh&%oaomo ss crd*
v i r e em todo, ou em parte, nos muros
e pateden, meias, 2528.0 o segg.
Comlminnh&odo Z>oilrri
na do todos os presentes e futuros e
com que exeepi>es,8 que eiia consiste,
11OP.o
- quacs os bens que se n l o communicam, 1109.0 n.0 4.0 e segg.
-a de bens, e em que termoe tem
logar no contracto de sociedade, 1240.0
e segg.
-sempre se supp0c existir quando
nSio haja expressa escluso dos adquiridos, 1125.0 V. 1130.0 e scgg.
-a de bens adqdiridos, produz a
divisa0 dos mesmos entre os conjuges,
e de que fi-ms, 1123.0
- aoaba ou pela separailo, ou pela
dissoluo do matrimonio, 1121.0
-cpandr) a n%ohha no segundo casamento de viuvo ou viuva, 1235.0
Commixnn - G O U S ~ R , O que so
segundo a lei civil, 381.0 e 99.
-quando se podem tornar as pare-
da.
Ooinpraiioi-- pertence-lhe a
cousa comprada, desde que o coutracto
celebrado, 1519.0
-quando p6de requerer a rescisno
do ccmtracto, 1572.0
suas obrigai>es, 1583.0
-quando pdde depositar o preo,
1
1584.0
Comprui-o vendor n i o
podern reciprocamente os cxrsados,
1564.0 V. S. un.
-outras pessoas que 1180 podem
cornprar, 1562.0 V. 1563.0 c scgg.
Com-yroprictctrio - na
indiviso nenhum obrigado a perma- 1
necer, e em que tcmpo, e em que casos
6de rcquerer a partilha res?octiva,
El80.0
--com que excepo, id. n.0 1.0 e
2.0
-quando gora dos direitos que teem
os herdeiros, 2186.0
Com-pi-opi-ietai-ios
quando e ern que terrnos podem dispor
do objecto coinmum, 2177.0
- devem com os consortes contribuir
com as derpezas communn e de commum utilidade, 2178.0
-quando podarn requerer a partilha, 2180.0
I
quando se lhes d i o nome de posaeiros, e aos outros com-proprietarios e
1
nome de quiuhoeiros, 2190.0 9.
Conc.cn.to- de rnoveis c machinas, pelo custo d'clle ha privilegio
mobiliario, 882 o n . O 3.0
Conc.o~s?io
-pelado pae, me,
ou do conselho de farnilia, se emancipa
o menor, corn que effeitos e e m que '
termos, 304.0 e seg. V. 1061.0
,
Conciliaiio - V. 8 1 ~ t o sde
oonciliao.
-n'ella se pde fazer traiisa~go
sobre objecto iininobiliario, 1718.0
-deve preccder a acgo para canatruir aqueductor, 457.O
-para aclo de separa&o de pessoas e bens tem logr porantc o conselho de farnilia, 1209.0 e 95.
-perante o juiz do paz se restabelece a sociddade dos conjuges separados e seus effeitos, 1218.0
1
'
Cbncnbina 6 nulda e quando, a d o a g b que Lhe f6r feita por homrm casado, 1480.0
Concurso dir direi toe eguues,
Concursos, e art. 15.0
Coiiciii-sos - nb pngamento
dos credores pelo preo doe bens do devedor, ntio pde haver preferencia que
no seja fundada em privilegio ou em
hypotheca, 1005.0
-nlestes no ha differena entre
craditor que slo npie~eiit;idospor qualquer dos titulos que podcm ser admittidos a rcgisto, 1025.0
-nos mobiliarios certos e determinados, prefere o que tem privilegio
espeoinl no que o tem geral sobre todo4 os moveis, 1007.0
- mas a fazenda publica prefere a
todos os credores, 1008.0
-dor
- 39 CON
CON
I/
5%.
i a
d.
s@.*
-n6
-Ao
/
/
8.
197.0
226.0
%B.@
+.
'
- 452 CON
CON
-sobre a sua interpretago, 684.0
c seggse fr nullo, nulla ser4 a condii@t
que estipular esta prestao em
p e d de no cumprimento do meemo,
.sem I que a nullidade da pena p r d u z a
a nullidadg do contracto, ti73.o
3 qFBes as cousas, que no podem
-mar .objesto do eontmcto, 671.0
- o verdadeiro, mas celebrado pelo
dewdor em prejuizo do oredor, quaudo pde ser rescindido, 1033 O
--o que 6, e suas d i s t i ~ ~ e ~641.0
es,
e segg.
o que 8 preciso para a sua validade, 643.0
de compra e venda, o que k e
quando se coiisidera do troca ou escambo, 1544 o e 1545.0
-quacs as estipulaqes que se p6dom fazer, e com que egeitos, e sobre
que condi0cs e seus efrcitos, 1546.0 e
sem.
-sobre que objectos p6dc reaahir
este contracto, 1559.0 e segg.
- quaes as pessoas que podem wmprar e vetidcr, 1559.0 e segg.
-sobro obriga0es dos vendedores
e entrega d a eousa veiidida, 1568.0 e
seg. V. 1581.0 c 1582.0
-quanto A venda a retrh, 1686.0 e
S%g.
- <l-~.tato
ti frma do contrarto &e
compra c venda, 1589.0 e seg.
-o de bens mobiiiarios II&O depende de formalidade alguma, 1589.0
quanto aos bens immobiliarios
sem registo no produz effeito e m relagiio a terceiro, 1591.0
-aleatoi+io, o que 6 , quando se diz
contracto de risco ou de seguro, quando se clisina jogo ou aposta, 1537.0 c
seg. V. 1540 o, 1521.o e segg.
-em C~LIO as p,~rtcscencederam a
seus advogados ou procnradores alguma parte do pedido na aco, 6 nullo,
1358 0
-como 6 punido o exorcicio de tal
contracto, id. 5. un.
-de risco oii dz sryicro, quando se
d& este contracto, 1588 o V. 1540.0
-de mandato ou procuradoria, o
que 6 e como se pAde realisrir, 1318.0
- como se constituo, c prova, quacs
os seus eRcitos, e por que meio se torna valido, 1319.0 o segg.
-do parceria rural, 1298.0 e segg.
- de
,
/
I segg.
- de sociedade particular, 1149.0
- 43 CON
CY)N
1-
1
'
I
'1
os respectivos direitos e obriga966s se transmittem tanto aos herdeir m d o que empresta, como aos d'aquelle que recebe, 1509.0 V. Mutuo.
Contruoto de looaoO que 8, quaudo se diz arrei~damentoe
quahdo ahgiidr, 1595.0 e 1596 0
quem o p6de fazer, 1597.0 e
1598.0
-L quem pdde acceitar a locao e
por que tcmpo, 1599.0 e segg.
Contraoto de usura - o
qua e disposies respectivas, 1636.0
e sdg. V. Contvaotoe.
Oontracto por coaco
I
I
,
I
/
/
1,
10
- 4e
CRE
%Rf
'
/
'
'1
'
CUR
- 49' -
Crime do homioiio - o
mnjugre condemnado mmo auctor ou
como oumpliee d'este crime contra o
seu conserte, n i o p6de casar com a
pessoa que como auctor ou wmo cumplke haja perpetrado aquelle crime,
1058.0 n.O 4.0
- nem d'ella p6de haver cousa alguma por doa<;ooii testamento, 1063.0
e 1064 o
Ciilpn - motiva responsahilidade do tutor para com o seu pupillo,
948.0
quando por ella responsavel o
socio, 1258 0
Ciilpn oii ncpligenoia quando se d5 sobre transferencia de
propriedade alienada, 717.0 $9. 2.0 e
3 0 V. Perda*.
'ixlti,~:itlor- V. Proprietario 3F2.0 e $. un.
Cmrndor nas tutelas dos filhos espurios exerce as attribuiges do
protutor, 282 O
se db, c c111 que termos, ao condemnado por scntena criminal, 355.0
e scgg.
-quniido se nomeia ao ventre, e
com ~ I I I ,csfYeitos, 157.0 S. uu.
-o (10s orph8oa promove o andan7 - 3 ~niiclusodo inventario a fai I i iiieiior, e como f i r de direito,
\
sol, pen:~de pprdas e damiios, 158 o
-8 nome;itlo no ausente, tem 5 por
cento do que liqiiidar, e quando termina n ci~rndoria,ti0 0 , 61.0 e 63.0
- o tutor oii administrador no conscllio CII. rnili.1, como dcve proceder
qi:,tntn :\o r ~ g i s t oda8 hypotheeas antisriori,-, 5 promulgatio d'este codigo,
1002.0
L
assiste aos arrendamentos dos
bens dos menores quando se fizerem
por mais de tres annos, 265.0 e 266.0
-6 necessario para a tutela dos filhos legitimas e illegitimos, 187 o
- suas obrigaes, 190.0 e segg.
- qiiando se nomeia em conselho
de f:imilia para acceitao da herana
a surdos-mudos, 2086.0
- & heraflgct jacente, quando se requer pelos legatarios, 1838.0 9. 2.0
-provisorio do ausente, quem e
quando, 65.0
-6 com preferencia o herdeiro presumido, 57.0
-recebe por inventario os bens,
1
1
CUR
fcr
p1iZ.o~
- podem recorrcr do que e
para onde, 226.0
-quando o juiz o no ouvir, quanto aos direitos e iuteresses doa menores, 8 responsavel por erro de officio,
ainda que d'este despacho no rksulte
prejuizo aos menores, 223.0
-teem a scu cargo velar pelos in1 teresses
e direitos dos menores,
220.0
-so ouvidos em tudc) q u q yt') diga
respeito aos menores, e sZo H ,lidariamente responsaveis por perdas e damnos que Ihes causarem em suas promoes, 222.0
-devem sempre assistir aos conselhos de familia, e teein s6mcnte voto
consultivo, 215 0
Curadoria - a definitiva do
ausente solteiro faz terminar a cursdoria provisoria do mesmo, 63.0 n.0 4.0
- em que termos B installada aquel1 la, 64.0 e scgg.
-deferida, tanto os legatnrios aomo os herdeiros, podem requerer o que
lhes pertence, 67 O e 68.0
- direitos e obrigages dos euradoI res definitivos e dos mais intercasados,
1 71.0 e segg.
I
'
-4M-
DAT
-sobre a provisoria dos b~ do
ausente, 55.0 a 02.O
- sobre a curadoria definitiva do
ausente solteiro, 64.0 c segg., 78.O e
Segg.
-finda ella, wmo se procede, 80.O
Curatola - se dh, e em que
termos, ao criminoso condemnado por
sentenga, 355.0 e segg.
-qual a que existe s6mente em
quanto durar a gestao, 157.0 5. un.
Custas -quando as paga o menor, 239.0
-quando u7ellas pdde ser mndemnado o conselho de familia, id.
as do inventario c suas dependeutias a80 pagas pela heranga, exccpto
no caso de condemnalo do herdeiro
por seu d610 e m f6, 2063.0
-quando s8o por conta do usufructuario, 2219.0 Ij. 1.0
-no interesse de ambos 08 conjuges, quem as paga, 1115.0
DEF
Decises as do oonselhio de
familicl, so tomadas por maioria absoluta, 219.0 V. 218.0 V. Qzseslgea, e
Reczsreoe.
Deularao - nenhuma deo1arag.0, emenda, rectificao, additamento ou altera80, seja de que natureza for, se pdde fazer nos assentos
do registo civil, seno em virtude de
~ n t e n g apassada em julgado, a em
que termos e com que oxcepo, 2450.0
e 5.un. V. 1088.O
Declaraes -quaes a s que
deve fazer o cabea de casal para os
devidos offeitos do inventario, 2072.0
Defeitos -occultos dae cousas
arrendadas, por quaes responde o senhorio, 1606.0 n.0 5.0
-das cavalgaduras deve declarar o
alquilador, sob que pena, 1416.0
Defensox- - nomeado pelo
juiz ao interdicto no caso de demencia
e em que eircumstancias, 316.0 n.0 2.0
S. un.
Defoza - 8 um dos direitos que
resulta d a propriedade, 2169.0 n.0 3.0
- este direito tem o proprietario.
repdlindo a forga pela fora em defe-
- 49 DE h1
za da propriedade,
011
DEP
de recorrer
ti
- auctorid:~decoinpetente, 2354.0
-ou ~ ~ o r m e de
i o embargo A obra,
2335.0
-- 6 um direito originario, e em que
consiste, 359.0 n . O 5.0 e 367.0
-fundada em prescripgo d tem
logar por via de excepo, 514.0
Dcixas - entre esposos 8 licito
estipular no contracto ante-uupcial,
1166.0 e segg.
DclcgaqCio - nfio se p6de fazer do encargo da testamentaria,
1906.0
Delegado - deve velar pelos
interrsseu do ausente, 62.0
- deve reqiicrer a cuiadoria dos
seus brnq d'elle, 56.0
- dei c requerer inventario dos bens
que depois do desapparecimcnto lhe
advicrcm, 72.0 e segg.
deve appellnr da sentena, que
decreta a demencia, 317.0 j 7.0
-6 ouvido durante o rccurao, id. 5.
8.0
-informado pelo protutor do demente, deve requerer o quo convier,
330.0
7 quando deve propor a m%o de
demencia, 316.0
- pddc propor a aco de prodigalidade x favor dos menores, 341.0 e
seg.
4n'esta aco proposta por outrem,
6 o defensor do arguido, 315.0 9. nu.
-quando p6de requerer a nullidade ou a resciso de privilegio do invento, 631..0
-O ouvido sc~brcas duvidas que o
conservador tenha Acerca do registo,
981.0 9. 2.0
Delioto -resultando d'elle interesqe, c havendo sobre elle transactio, esta nlio prejudica a acgo do ministerio publico, 1717.0
qu:d o commettido pelo filho que
auotorisa o pai a desherdal-o, 176.0
Dclictoscorrcccionacs -V. Prejuizos.
Delir-io- motiva a resciso e a
favor de quem, do acto ou contraoto
praticado durante elle, feito o protesto, 353.0 9. un. V. 354.0
Dcmanda - contra o fiador dB
direito para este demandar o devedor,
844.0 n.0 1.0 V. Pleito8 e Quest8es.
Demandar -e ser demanda-
- 50 DES
DES
s$.
-SI1)ES
DEV
1
Ii
1
'
Destringa-de
prasos, s se
faz por acto authentico, q,u,e contenha
o consenso do senhorio, lbb2.o
D e s t r i i i q B i o - pala perda ou
destruio se perde a posse, 482.0 n.0
3.O
- havendo-a na cousa transferida
por eff'eito de contracto, por conta de
quem corre, 717.0
Dosiiso da lei n l o motiva
direito para alguem se eximir dos preceitos estabelecidos na lei, 9.0
Detorioraes -pde o usufructuario coinpensal-as com melhora-
- como assegura o
cumprimento da sua obrigaFo, 855.0
- em que termos pde dispor dos
bens consignados em pagamento pelos
seus rendimentos, 874.0 Fjs. 1.0 e 2.0
-o acto ou contracto verdadeiro
por elle celebrado em prejuizo do seu
credor, phde ser rescindido e em que
caso, 1033.0 e 1034.0 e scgg.
-tem obrigao de indemnisar o
I fiador e em que termos, 838.0
1 -que escepes pdde oppr ao seu
fiador, 841.0 e 9. un.
-este ou outro em seu favor pde
hypothecar, 895 O
-quando pdc hypothecar de novo
o predio, 914.0
-o seu direito, quando o registo da
hypotheca se faa em relaEio a todos
os seus bens, 909.0 V. 702.0 e segg. e
714 o e segg.
- quando estL obrigado a um de
dois factos cumpre e paga, satisfazendo um
sua escolha, 733.0 e 734.0 e
segg.
-o solidario, que pagar pelos outros que direitos adquire, 754.0 e segg.
P
- &eDEV
DIR
-e6 6 adstricto aos effeitos da ccssElo da sua divida depois de lhe ser iiotificada, 789.0 c 7 9 1 . ~
- substituido pela novauo, 3180 O
mais perse uido pelo credor, 805.0
=ia-&. Dios.
Dfario -deve existir nas conservatorias, '357.0 n.0 1 . 0
Dias - so de vinte e quatro horas, comeando-se a contar depois da
meia noite, 561.0
-o da prescripo 8 contado por
inteiro, ainda que no seja completa
n'aquelle em que ella priiicipioii, 562.0
- sendo feriado o ultimo dia. da
presoi+po, 66 esta se considera finda
no primeiro dia seguinte niio feriado,
563.0
Dignidade moral - a do
homem nOo ccmprehende 06 a sua vida
e integridade pessoal, mas tambem o
seu bom noine r reputao, 360.0
Diminufgo do rendano pdde ter logor em caso alg~iin,a
no ser o estipulado no contracto,
1630.0 e 1631.0 V. Perdm e Damnos,
1611.O
Dinheiro 80 no dote f6r incluido. ser convertido, e em que tempo, um bens immoveis, eut insoripgks,
ou dado a juro, 1140.0
-do menor, V. Joian.
- emprestado, prcsum~-scc;l-n por
30 dias, no havendo com P I I , ; ' - '7 .O
e 1524.0
-recebido por um soei0 como deve
repartir-ee, 1256.0
- e com que excep@o, id. 55. 1.0
e20
Dreito - a privqo d'elle por
tempo de um anuo, interrompe a preawipgo, 552.0 n.0 1.0
-o adquirido posteriormente., ainda
que eemelhante, n8o fica ligado :itrausec$o anteriormente feita, 1715.0
-o cedido pama ao oeolsionario pelo
facto do cootracto, mas quanto ao ded o r , ou a terceiro, a cesso sd depois
de notificada ao devedor p6de reduzir
os seus Heitoe, 789.0
p6de renunoiar-ee, 815.0
-transfere-se e se adquire por contrae80, 641.0
-no o p6de vender, alugar, nem
keepaasar, o nsuario, ou morador usuario, 2258.0 e ea80.o
-o de exigir rsparqb, bem m o
%.e
- 53 DIR
DIR
I -
i
/
- 64 DIR
DIR
- 66 DIS
DIR
1 ;>2.
DIV
---
DIV
'
- 6'7 DOA
DIV
tambem gosam privilegio geral so- e eobre que limitada exceyh, ficam a
bre os moveis as despezas do funeral oargo da sooiedade universal, sendo
do dcvedor e qlie outras, 884.0, 8%.0e
esta de todos os bens presentes e futuros, 1246.0 e 1247.0
889.0 V. Impostos.
- uando por ellae no teem rcspnas do dote paga o mnrido r e c e
bendo-as, ou deixando de as receber aabililade solidaria os socios em sociepor culpa sua as no recebidss, aspa- dade particular, 1272.0
g a com a entrega dos titulos, 1161.0
- quaes as que estilo a cargo da s e
- entre os conjuges com pacto de ciedade familiar, 1285.0n.O 2.0 e Cj. un.
sep:irnqri de bens, 1129.0 e 1133.0
-activas, quando se entendem como
i d
esposos aiiteriores ao matri- no legadas, 1832.0
ino 1111,t ~ i oincommunicaveis e sobre
- a separao para seu pagaivcnto,
que excepgGes, 1110.0 e 1111.0 e eegg. no inventario entre maiores, coti.o si:
-quaes as communicaveis, 1115.0 1 farQ, 2152.0
-nos inventarios de maiores, se
$5. 1.0 e 2.0 V. 1114.0 e #Cj. 1.0 e 2.0
e 1115.0
attendidas consentindo todos os inte-quando ao no p6de contrahir a ressados, 2117.0
-nas doa menores, interdictos, ou
mulher sem auctorisa@o do marido,
1116.0
ausentes, 56 por auetorisago do conseI I L B I I ~ O ,para pagamento d'ellas,
lho de firmili:~no havendo opposi0o
sc podem vender bens dotaes, 1149.0 dos interessados, 2118 O
n.O 3.0
-da leranca, por ellaa respondo u>.
-se a doao se fizer com encargo I lidariamente a herana, 2116.0
-mas
cada uni dos co-herdeiros,
de as pagar, como se entender esta
olausula, 1469.0
depois, 06 responde pela parte reape-na falta de estipulaiio quanto As etiva, id.
-quando ter& logar o rateio, 2126.0
dividas do doador, qual o direito n'es-as do filho pagas pelo yai, vem S
t e caso, 1470.0 e $9.
-as do jogo no podem ser pedidas collao, 2104.0 5. 2.0 o 2 105.0
quaee aa que no paga o usufrujudicialmente, mas tendo-se satisfeito,
em que casos as no p6de reclamar o ctuario, 2234.0 9. un. e 2235.0 e 2dd6.0
D i v i s o - a da cousa commum
j o tdor,
~
1542.0 e 1543.0
--de fros, B summaria a respecti- como se p6de fazer, 2181.0 e segg.
-quando p6de ter logar a dos prava ao~tio,1685.0
-por todas as da herana responde aos e c ~ i nque effeitos, 1662.0 $5. 1.0
e segg. V. Direito da divisiio, 2185.0
o herdeiro, 17'32.0
Divorcio -quaeci as cauiaar, le- quando ho rateadas pelos legagitimas para a sep:~rsod a pessoa e
tarios, 1794.0
- a sua cobrana e arrecadalo bens, fdriria do pn>cessoe provicleuciaa
coriipete ao cabega de casal, 2083.0 5. a adoptar, 1204 o a 1208.0
- quem p6de requerer a separab,
un.
ae de foros, censos ou quinhks, e 1205.0
- como se devo proceder n'ells,
por que tempo tebm privilegio rnobiliario espmial nos fructos dos predios rus- 1206.0 e aegg.
-havendo separ:lgo, como se prol
ticos respectivos, 880.0 n.0 1.0 c $9. 1.0
cede, 1212.0 e seg.
e 2.0 V. 881.0 n.0 1.0
-o que perde o conjuge que d6r
- a de rcn<ls, e por que tempo tem
privihgio mobiliario especial nos fru- , causa A scparaqlo, 1213.0
-se houver filho, o que se observactor dou prt.<lioa rueticos respectivos,
b>o ' 11 > 2.0
I rA, 1212.0 e seg.
- os conjuges podem eni qualquer
-as que provm de sementes, ou do
emprestimos para grangeios ruraes, e tempo restabelecer a unio, 1318 V.
d e que tempo teern privilegio mobi- 1 Sociedade conjugal e Conjwges.
liario espccial nos fructos dos predios
Doac;o-feita por ai11'1,s os
rusticos respectivos, 880.0 n.0 3.0 e 9. conjuges conferir-se-ha metadv , i 111ventario dc cada in d'ellc~,211 , I ,
3.O
-todas as anteriores ou posteriores, , 2109.0 e 2110.0
'
-6sDOC
DOA
-qunndo caduca,
1465.0
2104.0
1173.0
,
1
1790.0
-por ella nsda p6de receber o tutor ou seu descendente que casar com 1
a pessoa tutelada, 1063.09. un. e 1064.0
-a favor de filhos ou para seus estabelecimentos, e de bens dotaes immobiliarios, podem fazer os paes,
1149.0
i
-quando se entende que abrange
os direitos e acgaes, 1461.0
1
-quando so entende que por ella 1
se reserva a tera, 1462.0
/
-qu%ndo 6 irrevogavel, 1456.0
I
- qii.~ndotem a natureza de ultima
vontade e nrodiiz os effeitos testamentarios, 1457.0 e 9: un.
qual a condicional, 1454.0 5. 2.0
- a onerosa o que E, id. 9. 3.0
245.0
-em que parte 6 s6mente consideDoar - p6de fazel-o livremente o
foreiro, e se ein 60 dias o no fizer sarada como dong%o,1455
-verbal, quando e como se fas, ber ao senhorio, que responsabilidade
1458.0
tem, 1677.0 1679.0
- d o a b por escripto particular D o c ix m o n t o w - todos os
quando se pdde fazer, 1459.0
apresentados l~ura'registo civil sero
-necessidade do seu registo, id. 9. rubricados pelo oficial de registo, e
un.
emmassados cod o numero do ordem
- sobre sua iiullidade, 1460.0
correspondente ao do registo respecti-remuneratoria o que , 1454.0
vo, 2451.0 e 2436.0 n.0 3.0
-pura o que , ia. 9 1.0
-produzem um dos uniooe meios de
-inoffioiosa pdde ser revogada e em prova, 2407.0 n.0 3.0
que termos, 1492.0 e segg.
- quacs os vicios que podem illidir
-respectiva prescripr;o, 1503.0 V. a sua fora probatoria, 24b3.0 e
DoaBea.
Doaes -o que so, que bens
-os officiaes so niillos quando nieo
podem abranger, como e em que ter- eo feitos em conformidade com o disrqas se podem fazer, suas ditYerentee posto nas leis e regulamentos, que dequalidades e effeitbs, quando caducam, terminam o modo como elles devem ser
sobre que condi3es be padem fazer, e exaradoa e expedidos, 2494.0
','
Dolo o m&f6
no exercicio
do cargo do testamenteiro, tornam eete
respousavel por perdas e damnos,
1909.0
....
-no herdeiro, obriga-o ao pagamento de custas e quando, 2063.0
-na evico no se pdde renunciar
h responsabilidade que possa resultar
do dolo o m f4, 1055.0
-quando auctorisa a accjo de perdas e damnos no coutracto de deposito, 1433.0 n.O 3.0
- o dolo com fraude, quando obsta
aos contractos. 1542.0 n . O 1.0
- o dolo &nniilla o testamento,
1748.0
- e motiva a acr,o penal, 1749.0 e
1750.0
.\
- nos interess:!los nas partilhas,
motiva a rescisao d'estae provado que
scja, 2165.0
Domicilio -cm casos diversos
provistos na lei, o exercicio do direito
c o cumprimento dc obriguGes, 6 determinado pelo domicilio, 40.0
-qual 6 o do cidado e o das corporaGcs ou associagGes, 41.0
- pbde ser voluntsrio e necessario,
o como se definem, 42.0
-sobre o voluntario e respectiva
mudana, 43.0 e 44.0
-nao havendo residencia permanente, 6 considerado dornicilio o logar
aonde o cidado sc achar, 45.0
-quando se pde estipular o domicilio particular, 46.0 e S. un.
- sobre o domicilio necessario,
quaes as pessoas a clle sujeitas, e em
quc termos, 47.0 e segg.
- o nccessario cessa desde o momento em que cessa o facto de que depende, 54.0
-necessar20, qual o dos menores nBo
emancipados, 47.0
qual o dos maiores sujeitos t i tutela, 48.0
- qual o da mulher casada, 49 o
-qual o dos maiores ou menores
emancipados, que trabalham habitualmente em casa alheia, 50.0
- qual o dos empregados public o ~ 51.0
,
- qual o dos militares arregimentados, ou no, 52.0
-qual o dos msritimos, id.
v
-qual o dos ros condemnados a
priso, desterro ou degredo, 53.0
-80-
DOT
IION
'
'
EIR
- 81 -
EMB
'
@o.
Embargo -pdde fazer o auctor nos exemplares da obra reproduzidos fraudulentamente, 611.0
-este embargo n l o prejudica a acso de perdas e damnos, nem obsta ha
uc0es criminaes, 612 O
-o da cousa depositada interrompe
a respectiva restituiiio, 1448.0
Embargo obra - p6d;
oppr o proprietario 4obra nova, 23%.
Embargos - no suspendem
a execu50 d:t sentena da prodigalidade, 345.0 Fj. 1.0
Embai-gos de terce2k.o
-quando os p6de oppr a mulher mad a & execuZo em bens pelo marido administrados, 1230.0
Embriaguez -motiva a maciso, e a favor dc quem, do acta ad
contraeto duranto ella, feito o pr&to, 353.0 5. un. e 354.0
- 8 5 3 -EMP
E~rihririgixczcompleta
motivar a responsabilidade
criminal, mas niio desol:riga d a reparaiio civil, 2377.0
Emhry 50 -para adquirir por
testamento 6 considerado como creatur a se nascer com vida e figura humana, 1776.0
Emenda-nos assentos do registo civil, V. Declarao.
- se a tem ou ngo, o testamento
cerrado escripto pelo testador, deve o
tabelli5o declarar no respectivo auto
dc nppiovao, 1922.0 n.0 4.0
E i i i o n d a s oii. e n t r e l i nhas- quando o official publico as
niio rcsalva, sendo o acto celebrado
por procurador, este acto B nullo,
2495.0 n O 8 o c rj. un.
FJmoluiiientosdos funccionai-ios puhlicos - quando prescrevem, 55X1 n.0 3.0 e tj. 2.0
Empate - em conselho de familia, havendo-o, decide o juiz, 1206.0
5. 2.0
Emphytouse -8 propriedade imperfeita, 2189.0 n.0 1.0
esta e n subemphyteuae reputamse onus reaes e se acham sujeitos a registo, 949.0 <i. 2.0 n.0 3.0 V. Pens8es.
Emprasaxnonto - quando
se exti~igiie, 1678.0 5. 2.0 e 1689.0
V. Emprasamentos.
E m p r a s a m e n t o s -V.
1653.0 e segg., e 168'3.0
-quando e em que termos teem 10gar eiltes contractos, 1653 0 e scgg.
-quaes os bens que podem ser emprasados,1664.0 e segg.
-qiiaes as pessoas que podem receber e dar de emprasamento, 1667.0 e
seg.
-os pnrticularcs anteriores d promulgao do codigo, eHo mantidos, e
em que termos, 1689.0 e segg.
-como se pdde fazer prova d'elles,
1690.0
- mbre as respectivas estipula8es
e reduc0esl e foros vencidos, 1691.0 e
Segg- os frtteusins ficam hereditarioe puroa, 1696.0
- providcncias sobre os emprasamentos dc vidas ou de nomeailo,
1697.0 e segg.
-quanto a subemphyteusea ou subempraaamc?itos, 1701.0 e segg.
- p6de
EMP
- 68 ESC
ENT
1533.0
- e\cc<lciite a 2003000 reis como se
prova, 1534.0
-e excedente a 4003000 reis, id.
Entrega- a da cousa e a do
preto constituem o contracto de venda,
1544.0
1837.0
-64-
EST
ESC
- as EST
Estrt1.>elecirnontos publiuos
so considerados como
particulares quanto A preucripo dos
bens e direitos ~usceptiveisde dominio
privado, 516.0
- teem hypotheca legal, 906.0 n.0
1.0 e 916.0 e 917.0
- qu:~iido niio podem comprar,
1562.0 n.O 1.0
Est:~do
- duccedc na falte de
todo3 04 h~rdciros testnmentarios ou
legi tiinos, 20UG o
- os seus direitos e obriga3es em
relao & heranqa s%o os mesmos que
oa de qualquer herdeiro, 2007.0
- precha st>ntenapara tomar posse da herana, 2008.3
- emquanto ao exercicio dos direitos civij, havido como pessoa moral,
s:il\ o n L parte em que a lei ordenar o
coiltrario, 37.0
- no gosa do privilegio de restituio por inteiro, 38.0
-coiisiderado como possoa moral, B
caplz de piopricdadc particular, 382.0
9. Yn.
EXA
resindindo em Portugal, teem os mesmos direitos e obrigaq3es civis dos cidadiios portuguezes, cmquanto aos
actos que ho-de produzir os seus effeitos no reino, e com que eucepgo,
26.0
- a sua capacidade civil e o seu estado si0 regulados pela lei do seu paiz,
27.0
quando podem ser demandados
pelas juqtias portuguezas, 28.0, 29.0 e
30.0
-uso podem ser testemunhas em
testamento, '966.0 n.0 1.0
F,vi<:no- quando responde
por ella o credor do peuhor, 869.0
-o que , e quaes as obriga0es e
direitos que d'ahi resultam, 1016.0 e
segg.
- a que obrigs o vendedor ou nlheador da cousa, quc pertencia a terceiro,
1047.0, 1050.0, 1052.0 e 1053.0
-quando
no obriga o alheador,
1051.0
-quando nLo pde intentar-se a
sua acgo, 1053.0
- n'este caso, os dotadores, sendo pneu ou avhs tla dotada, so responsaveis pela itnportancia do doto,
1142.0
- smente havendo mA f, responde
pela evicpo qiixlquer outra possoa
que tenha constituido o dote, 11&3.0
- quando por ella res2onde o parceiro proprietario, 1307.0
I
- por ella no responde o doador,
e sobre que excepflo, 1468.0 e 9. un.
-a ella obrigado o vendedor, c a
assegurar a propriedade e posse pacifica do comprador, 1681.0 e 1568.0 n.0
3.0
- no caso de troaa, 1693.0
-quando extingue a respcotiva cousa legada, 1811.0 n.0 4.0
- quando por ella responde o que
estA obrigado a prestar a cousa legada, 1811.0 . dn.
- 8 reciproca entre oe abhcrdeiros,
e sobre OS objectos partidos; Bm que
termos terA logar entre estes, e quando cessa entre os meemos, 2159.0 e
segg.
- esta aco quando presareve,
216.2.0
Exame do testamento. f:icult a l a aos interessados, e quando, p e r
tame aos testamentoiros, 1899.0 U.O 4.0
n.0 &,a
1.0 e 360.0
- quanto legitimamonte ee sdqdrft,
p6de o homem applhar S, eonservqgo
s.
I
1
Comoros.
s.
-88-
FIA
Fs~lsi<ltadc a do documento,
seja 11u:ilfor, torna-o iiiutil, 2493.0
- a do documento p6de oonsistir e
eiu que casos, 2496.0 u.0 1.0 e segg.
- a suspeita d'ella nas certidaes OU
traslado3, dti direito aos interessados
a requerer a sua confrontrio com 0s
origiiiaes, 2500.0 V. 2501.0 e S. un.
- quando incorre no crime d'ella O
regiskinte, 984.0
F a a l t u , - a de data do dia, mez,
anno c logar, aumllla o acto feito pr:lo
oficial publico, 2495.0 11.0 3.0 e 5 uii.
-a do j u i ~ oinhibe a pessoa de ser
teaternuii!ia em testaincuto, 1966.0 n.O
3.0
Fl A
- e9 FIL
FIL
6e
w
.
0
& 1.0
8.0
eaF
--or,
ou caso fortuib, qne direito d ao commodatario, 151610 o l W 7 P
-probatoria do depoimento da testemunhas, como se deve a v d i a ~2514.0
,
Foreira - seus direitoa, 1633.0
e segg.
- obrigado a todos os euoargos e
tributos rcspectivamcnte ltuqados,
1G73.0 e 1689.0
- p6de liqpotheear o predio, doal-o
e vendal-o, e em qae &mos e formas,
1676.0 e scgg e 3689.0
-o que deteriona o pred<o t
'O
de n30 valer o capitnl correspi~iideiitc
ao fio c um 5 0, perde o domindo ntil
sem direito a indemuisaiio, 1676.0
- perturbado no seu direito em
questo sobre o dominio direito deve
ehamar o senhorio ti autoria, 1674.O
- phde doar ou trocur livremente o
prcdio, fazelido-o saber ao senhorio
dentro da 60 dias, 1677.0 e scg.
Frma - oxte~na doe contr*
&os, (186 O
- de testamento como $de sec,
1910.0
-do partilha quando tem logar,
2126.0 c segg.
-na resposta sobre a da partilha
sc itnpugii:~a :~valia%o,2132.0
F'sxmn%odo conselho
de familirs -de que pessoas se
eomp00, de que frina se constituo e
providencias respectivas, 207.0 e
- suas attribui0es1 224.0 e sem.
-pessoas que podem escusar-se
-VI-
FRU
FOZ
ierem tutores, pmtutores ou vogaes,
227.0
- quacs as pessoas que no podem
ser tutores, protutores nem vogdes do
cous~lbode familia, 234.0
- quacs podem ser removidos d a
tutela, 235.0 e segg.
-sobrc a excluso e remoo de tutores, e protiitores, 236.0
41
c direitos e obrigaes do tut , ' > I b ' c scgg.
- sobre direitos e obrigaes do
protutor, 258.0 e segg.
F~rmalidados
- quaes as
precisa@ nos testameutos piiblicoq,
19'11.0 e eegg.
Frmulas -V. Fdrma, 686.0
For-nos - para a sua construc$50 o que deve fazer-se, 2338.0
F6ro -este, ou quinho, ou serv i d a ~con? que estiver onerada a cousa
lugada, passa com o respectivo encargo ao legatario, e quando E pago por
conta da hcranga, 1845.0 c 9. un.
-quando e em que termos serb pago, 1660.0 V. Dote, Diaidn~, Ajoramernto c Fdroe.
F6r.o ~ i m
-T O eompetcnte
para jiilgar todaa se quest<ice eiitrc
auctoi . c empresarios de obras +a-
1
L
' c
ij'1.0
l i 7 c t i - o s -quanto
ao pagamento
dos antcriorcs h promuIga2lo do eodigo, 1691.0
-quanto &e prestag0es d'esteg fSros
c sua reduco ao laudciuio e obriga$90 &e o pagar, 1692.0 c segg.
-cu vencidos ao tempo da promulgajio do cocligo podem ncr c~igidos,c
em qilc pl.nsoe, 1684 o c 1695 O
-dos ultimos tres annos, para terem prefereacia devem scr rcgistados,
pois 86 da data do registo E que comea a correr o privilegio da'preferencia, 880.0 n.0 e 1.0 gS.1.0 e 2 o e 881.0
-vencidos antes de casamento ou
dcpoia d'elle, impostos sobre bens
immobiliarios, quem deve pagal-os,
1115 O V. Aforameuto.
Foesou ou vallas - ou canos de despejo, quando os no podem
a b ~ i roa proprietarios em scu proprio
gradio, 2323 o
quanto & sua construco e providencias r e a ~ e c t i ~ a2338.0
s.
X'ozo& - s; eousas publicas,
380.0 n.O 2.3
nida, 401.0
- nas doa&esngo prejudka og oradores, 1470 o e $. 1i.0
-auem por meio d'ella impcrlir que
se rcGogue -o testamento, nbio'pa
por
elle adquivir, 1789.0
33'1-&tas- V. i U h s e paredu
meias, e 2345 0 9. I..*
Fructos dtreibo do fegstsrlo,
s cates, e qundo, $MQ.*
-como se dividem nas sociedades
familiares, 1291.0
- quando os faz seus o possuidor de
boa fE, 495.0 e $9.
-quando os restitue o possuidor de
m& f, 497 O e 498.0
- responde por elles o usufruetuario
quando colhido* prematuramebte, e
por dolo, 2253.0
- e com que mutua o o q e n q 8 o
deixaudo parte dos friictos, id.
-os de um predio, em qne temos,
e atE que ponto os p6de gosar o usuario ou morador usnaria, '2257.0
- o direito de perceber todoe os naturaes, industriaes ou civie, da eonsa
propria, (5 iim dos direitos de fruio,
2287.0 n.0 1.0
- em predio alheio os a p a d a e dono das aworcs plantadas em terreno
proprio, respondendo por qual7uer prejuizo, 2318.0 c 2319.0 e segg.
- pcrtoncem ao donatario et6 ao dia
eni que for pror>osta a a c b &a revoga$%; por ul;crveuienah de filhos,
1485.0 e 1505.0
- sejam natumes, industdaes e oivis, so recebidos pela umfi.ue~uarioe
como siio classificados, 2202.0 e 9. nn.
- qiraes os que pertencem as groprietario, e quaes os que psrdenoem ao
usufructuario, 2203.0
- quaes as despezaa qite daquelle
ca5o E o propiietario obrigado a sdisfazer no usufructrartrio, 2208.0 99. 1.0
e 2.0
-os civls, ertencem ao trs~frnctuario. e como. g05.0
no caao de resciso,
-793-
GOV
GES
Gados
- V.
Parceria pecua-
- 7s HER
HEB
11
114
V. 1853.0 e 1972.0
"-
-mHER
RETR
szo
- 76 HER
HER
1
I
1
1
'
1
+%
1
'
HYP
- 77 -
HYP
- k fundamento de prefereucia,
1005.0 n.0 2.0
- ainda que legalmente constituida,
no estando registada, uo d ao credor mais direito que aos credorea oommuns, 1018.0
- como se extingue e desde quaudo
se tem por extiiicta, 1027.0 e segg.
-por capital a juros abrange os
vencidos no ultimo arino e no correute,
indepeiidentemeute de registo, 900.0
-anterior ao codigo 15 admissivel a
registo e em que terinos, 100S.o u segg.
-a anterior especial ou geral, como
dio.
se regista, 1001.0
IIonn-as- do marido, de quaes
-quem deve mandar registar a angosa a mullier ernquauto n%opassar a terior, para seguraiia da iesponsabilisegundas iiupcias, 1188.0
dade do tutor, curador ou admiuistraIIosyede - no caao de duvidas dor, 1002.0
sobre qu:hlitias de retribuiqiiu de divi- a anterior? para segirranga do doda de lio~,>edagein,paga depositando, te, beiis proprios da mulher casada,
e de que forma se resolver& a duvida, arrhas ou apanagios, .por quem p61423 o e S. uu.
de ser mandada registar e como,
H y p o t l r o c a -o que e quaes 1ooJ.o
os seus effcitos sobre beus immobilia-a anterior com que praso p6de ser
rios estando devidamente registada, registada, e que effeitos produz, 1019.0
1188.0
e 1020.0
-seinpre que abranger predioa su- -qual no pde ser renunciada,
jeitos a onus reaej, iiBo affceta scii8o 908.0
o valor do predio, deJusidos aquelles
-por quam e por que titulo8 wnsonus, 889 O 9. un.
tituida, 916.0 c Hegg.
- quaea os beus que s6 podem ser - p3r que titulo se aonstitue,
hypothecttdos, 8W.0
936.0
-quaes os seus effeitos, 892.0
-havendo duvida Acerca do valor
-quaes os bens que abrange, 891.0 dou bens, para a constituir pds farer- 6 de sua natureza iiidivilivel, e se previa a aralia+io jiidicial, preceem que termos, 893.0
dendo registo provisoiio, 937.0
- quem pGde hypothecar, e como, e - como se cxpurga, 938.0 e segg.
por quem pbde ser coustituida, 894.0,
-de bens sitos iio reino, coustituida no eatrangciro, quando produz effei895.0 o segg.
- qiiaudo se no d & nas obriga0es to, 974.0 e 979.0
proprias de herdeiros, 897.0
-por que titulo se prova, 912.0
-em (lorniuio util, 898.0 e 899.0
- pde ser estipulada por tetnpo in-qual o eEeito da hypotheca que determinado e com que condies,
913.0
veiicc juros, 899.0 e segg.
quaiido se pJde reforar, 901.0
-mais de que uma no mesmo pre- sobre o caso de destruigo do pre- dio p6de o devedor constituir, mas padio hypothecado, qual o direito do cre- ga qualquer das dividas, o onus perdor, 902.0
manece palas outras em todo o predio,
-qualido por excepgo e por que 914.0
frma pGde o credor apropriar-se do
-so a ella sujeitos os immoveis
predio hy pothecado, 903.0
para pagamento dos legados, 1846.0 e
- 8 legal ou voluntaria ;aquella re- 9. un.
sulta immediatamante da lei, 904.0 e
-como se procede, havendo-a nos
905.0
bens do inventario, 2121.0 e eegg.
-a quem compete a hypotheca le-permanece nos bens doados ainda
gal, 906.0 e 907.0
que ee anndie a doago por resciso,
collectivameute e com que ercepgc
pela tot.~lidadeda divida, 757.0
I X e i * d ~ i n * o do
u ausente
seus direit bs, 64.0 e seg.
I'ferdoii-oslegitimar-ios
- qualquer eo~iveuiioque alterar a
ordem d'satcs herdeiros se haverh coino i160 csciipta, 1103.0
IHoiiioiii - s6 elle susceptivel
de direitos e obrigac;Ges, 1.0
IIoanicido - quaiido for eominettido voluutariaincuto, em que consiste a indrinriisaBo de perdas e damiios, 2334.0 V. Crime de homici-
- vmHYP
HPP
Llvror, Pirivilcgwa ~ r e d i t ~ o q ,
Creditou, Dividas e Preferencim.
cae,
'
Impomsivel piiy-ioo
V. Imposcibil 'dado.
?.
lltterariar.
Impi*oss%o
- V. Publkao.
Xiicapacidudo - a de um doe
estipulantes no contrncto de dtx,~osito,
n5o exime o que ecccitou o dcposito
d ~ obrigaYes
s
a que os depositaiios
eato sujeitos, 1433.0 n.08 1.0, 2.0 e 3.0
-a dos paes judiuialmentc? reconhecidn, suspende o poder paternal, 168.0
-a do herdeiro termina ri'eete, os
filhos d'este lhe succedem como se tal
iecapaeidade nLo tivesse existido,
1979.0
-por demencia e seus effeitoe, 314.0
e segg.
-dos surdo8 vn%doa?e proviepciae
respectivas, 337.0 e aegg.
I
-doa prodigoa, providencias r e s p e
etivw, 340.0 C eegg.
- acoidentai por deliaio, emkmguez, ou outra cousa semclhants, p r 5
videncias respectivas, 353.0 e 354.0
- e0 IND
INH
-1
1 ni"Ind~mnisaocs
-e
quaea
se conlp[.ehendem nas hypothecas,
801.0 n.06 3.0 e 4 o
Individualidade juri&
ca- quando a tem as eorpora&s,
32.0 e segg.
Indivduo que res~onsabllidade tem o que no prestar soecorro
ao aggredido nos seus direitos primitiV 0 3 ou no goso dos adluiridos, 2368.0
e segg.
I n d i v i w o -em
ests n e d u m
com-proprietario 6 obrigado a permanecer, e sob que excepes, 2180.,
Ind~icg?io
- se a r~solu%o
'do
matracto del>onderde terceiro, julgiirse-ha no resolvido, se a tiver h ivido
dolosa, 681.0
I i i d i i s t r i a - s e i i d o o iinico capita1 de entrada dos socios, no havendo accordo entre os mesmos, qual ta
parte que Ihes compete. 1263. o e 1261.0
provideilcias em ben~ficiod'esta,
e quanto a canaes e aqueductu articulares e outriis obras relativas%
das aguas, 456.0 e segg.
a todos 6 licito applicar a
dustriri, e trabalho, d producao, 6
trs~iuformakoe ao commeicio, e om
que termos, 567.0, 568.0 e 569.0 V. fiduslriaa illicitas.
-a de cada u m dos socios faz parte da sociedade familiar, 1284.0 V.
Trabalho, e Contracto de apreradFa-
w-
gem.
-81INT
INT
consideram inhabeis, 1481.0 e Cj. un.
Inhilhizo de casament o - no testxmcnto tem-sc por n.0 escripta c com que esccp;o, 1808.0
Inimigos dos menores
-no podem sc:r tutores, protiitores,
nem membros do coiiselho, 234.0 n.0
5.0
Injili-ia v e r b a l - a
sua reparao, qu:~iido:,rcscreve, 533.0 n.O
6.0
Inofficiosi~lade
- motiva a
rcvogz5o da doao, 1482.0 n . 3.0
~
-por este .,meio se p6de revogar a
doao entre con,juug;es 1182.0
In.rsct-ipg50-R do registo do
titulo traiislativo de propriedadc que
cfleitos piodun, 953.0
- ~ r e d % a l ,o que deve conter, 960.0
Inscr.ip~i,ow
-V. L1:uros.
Insii~cxaqBo
- no 6 precisa
nas doafie sendo registadas, 1472.0 ,
In:~olv<~~=oia-czso
em que
s e dR na pessoa do d~vcdor,1036.0 e
1043.0
- o risco d'esta dR direito ao fiador
para demandar o devedor afim de pagar a divida, 811.0 11.0 2.0
-por cstn, o:i pela uindana de estado, acab:~o rri:Lndato, 1.3G3.o n.O 4.0
Inriitit~i~ip%o
do hc3-deiros- s favor de qiiein se p6dc.fazer, 1791.0
- ;~rovidencias rrsi~nctivas, 1792.0
e segg.
-quando caduca dc direito, 1814.O
-qnando O limitada :i terga dos
bens, 1814.0 9. 1.0 e 1815.0
Innti-iimontoa-03
que se
extraviarem, podein ser judicialmente
reforiiiados, 2429.0 V. Docnmeittos.
Intoi~g?%o
- a do tastador,
quando n.%o prejudica ao legatario,
mostrando-se ella claramente, 1837.0
I n t c l - d i c ~ zo por eeta, do
coiidtituinte ou do maiidzt.ai.io, ac:iba
o matidato, 1363.0 n.O 3.0
-@o interdictos do exercicio de
seus direitos, os ineiitecaptoj, e 03 que
p d o estado norin:il de suas faculdades
ment2es er? mostrarem inca;~azosdo gov e r d r s11aspeswas e beiis ; c a monopddc applicar esta interdicgo,
ripa vez que seja rer1uerid:r dentro do
anno proximo h sua menoridade, 31-1.0
8. uu.
--por quem pdde ser requeiidri, e :
/I
INT
---
INV
,
1
B18.0
quando comea a contar-se a
priedade exclusiva, 616.0
-quando se lhe addicionar klgum
melhorameiito, que direito gosit e por
que tempo o auctor, 619.0, MO.0 e
segg.
- a cess%od'elle por que tittilo ?e
faz, 627.0 e 628.0
-como dcve ser publico, (;?!).o e
631.0
-o privilegio d'elle em que casos
nullo, 632.0 e iiumeroe.
-para ser valido quando deve ser
exeeutado, 6 3 . 0
-o que lesar o encartado no exwcicio do seu direito exclusivo, qd~ereepoiisabilidade tem, 636.0
-qiiaiido pde o encartado requei-er arresto nos objectos contrafeitos o
como, 637.0 e segg.
Inventor -seus direitos e publica8es dos inventos, nullidade e
perda de seus privilegios e ac@es r e 5
pcctivas, 613.0 e segg.
Invc-ntos- V. Inventor e 1%
vento.
-sobre as addictis aos inventos,
619.0 e segg. e 629.0 e segg.
- guaes no so susceptiveis de authenticao, 615.0
- a sua expropria~ocomo e quan-se deve fazer e como, dos bens do p6de ser decretada por lei,
dos esposos que casarem com a sim- 618.0
ples eommunhRo dos adquiridos, 1131.0
InvcstigagUo de pntcrc 5. un.
nidaclc illegitinin - 6 prohi- dos bens do ausente na curadoria bida esta aciio, c com que exccp$Ces,
definitiva, 69.0 e 70.0 V. 82.0,90.0,96.0
130.0 e segg.
e 201a.O
- a aco de investigao de ma-sempre o haverh, aendo herdeiro ternidade permittida, e em que termenor, interdicto, auseiito ou deseo- mos, 131.0 e segg.
I r m o -no tendo descendentes
nhecido, no praso de sessenta Tis, e
sob aue e x c e ~ c l oser8 concluido. 2064.0 nem ascendentes, o de seus bens no
$9. i.. e 2.; '
dispozer, quem lhe snccede, 2000.0 e
- elifre maiores e6 tem loaar o in- seggna falta d'elle, quando succedc o
ventario :L requerimento de dguna doe
Iif.i.dciros, "06.0
conjuge aobrcvivo, 2003.0
r111.1ndon'este inventario lha
- quando os transversaes, 2004.0
a plicsvel a disposiqio dos artt.
-quando os filhos illegitimos, 2005.0
2844.: c segg. do codigo, 2066.0
quando a fazenda nacional,
-quando e em que praw deve re- 2006.0
querer-se pelo curador dos orph0os O
11-mos em concorrencia dos
dos bens do finado que deixou meno- germanos, com uterinos e consanguineos, como se procede na success8o da
we, 190.0
Invento-a sua respectiva a r - ~eepectivaheranp, 2001.0
m-
- 84 JUI
JUI
- o mesmo se observari em conciirso de dc?sceiidentes de irrniios germanos, com descendentes de' irmPos
uterinos ou eonsanguineos, id. .
un.
-na falta d'estes irmtos c descendentes d'estes, herdam os irmos perfilhados ou reconhecidos, 2002.0,1989.0
e 1990.0
1 to64.0,R curadoria
do ausente, 55.0, 57.0,
66.0 e segg.
I
-e
1 ~ r ~ h a n o l o g i c o188.0,
s~
191.0, 211.0,
214.0 e 216.0
I immediatos
- fdrmn com seus dou. substitutos
o conselho de tutela, 22G.o
I
S.
1.0
1'
'
1'
/
-QB-
JUR
JUL
dores de menores, ausentes ou interdi- so, o depositario obrigado a entrectos, 919.0 e segg.
gar os objecto3 depositados, 1439.0 e
-que penas impor4 aos que, sem 1440.0 e segg.
- quando c de que forma pdde ser
provarem escusas, deixarem de apreseiitar o certificado do registo da hy- requerido, c por quem, contra o que
potheca no praso legal e como proce- oppozer prescripGes, 542.0
1 -deve prestar o cabega dc casal
dera, 922.0
-na hypothese de casamcnto do me- I para dar 5 descripgo todos oa bens da
noi. n:to riiniid:~entregar os bens sem herana, 2073.0
. .#.*:.t>-trcaverbado de definitivo o
-como
meio de prova, i :{o pVde
rcgirto provirorio do dote e hypotheca, ser prestado pelo procurador.
havendo-a. 930.0
i
- no p6de recahir sobre f . ) t , t <,lue
i~
-preside ao termo de repudio da nRo toquem 4 parte a quem 6 deferiherana, 2031.0
do, id.
- decisorio ou suppletorio, e qual
manda setisfazer as dividas da
heranqa se os bciia d'esta no chegam um u outro, 2521.0 e 3522.0
.
o decisorio em que casos se n h
para os credores c legatarios, 2061.0
- iiornei8 peritos para av:rliaqbo de pdde tomar e quando tem logar,
~ c ' t j t ' c t l l i es!~cci:~es
dos bens d a heran- I 2523.0
- deferido este juramento em qual$3, e ( I U : L I Ino,
~ O 2093.0
- ein que casos E responsavel pelo# quer estado d a causa, 2524.O
o que o nko prestar 6 iuliibido de
seus julgamentos, 2401.0
pdde ser accusado por crime de dar qualquer outra prova, 252,-).O
abuso e erro de officio que comrnetta
-quando no pdde ser referido, e
no exercicio de suas funcg3ea, 2402.0 se n l o admitto a falsidade d'elle,
- o condemsado e seus herdeiros 2~Y26.0e 2527.0
teem direito a reparago de perdas e
- quando no pdde a parte retradninnod, qu:indo se prove que foi injus- ctar-se a prestal-o, 2528.0
t:rii~ent~.co:idernnado, 2403.0
- contra quem faz prova, 2.529.O
-e com que excepgGei, 25Yl.O 0
T I i i z o s - quando nELo podem ser
.!i iiiores, 1354.0 n.0 3.0
2532.0
- - ;iii:rs responsabilidades em scur
- o de um credor solidario, 86 faz
julgamentos e respectivas excepges, prova a favor do devedor no q$e toca
2401.0 e segg.
, 4 parte d'este credor, 2630.0
no podem tomar de arrendamen- o deferido 05ciosamente pelojulto ou de aluguer quacsquer bens pos- gador, a uma das partes, no pdde ser
tos em nrrciidamento pelo tribunal, por ella referido a outra, 2534.0
I ):!I:
Juimmcnto supp~leto. J i ~ i zo nAo podem testar os que rio - quando sdmente adinittido,
1150 c~fiveremcin seu perfeito juizo, 2533.0 e $9.
1764.0 n.0 1 . 0 V. Perfeito juizo.
Juri~dicLo
- a do juiz ecJiuixo rsccleaiastic'o B o clesiastico 6 a competente para a ancompetente lia arinullagiio do casamen- nullag90 do oasamento catholico,
to catliolico, e em quc teriiios, i086.0 I 1086.0, 1087.0 e segg.
.Tiiizos
so as jurisdicges
Juroe - e quaesquer prelstages
competentes para a propositura das vencidas, pagas em certos tempos,
acg&:s, %:3i.o e 2557.0
quando prescrevem; 54Y.O 9. 1.0 e
~iilgador.
- do seu prudente 544.0
:iyl~itiiodt?pcnde qualificar a culpa ou
- obrigado a pagal-os o mutuario
ll(3gli,:~~iiciu
da conaervac;iio da cousa, desde que se acha constituido em mo717.0
1 ra, 1583.0
cin que casos avalia a prova tes-nas obrigagaes com juros ou rentemunhal, segundo o seu prudente ar- das, o tempo da prescripo coisro desbitrio, 251.0
de o dia do ultimo pagamento, 545.0
Juranrento - um dos meios
- quando por elles respondc o riiand e prova, 2407.0 11.0 6 . 0
datario, 1340.0
- pelo do cpnsitante, fi em que ca- 1 -tem o devedor 6brigario de os
i
/
I
;
- 87
LBG
LEG
%.
- 88 LEI
LEO
no caso do recusar o legado, 1858.0
-substituido por partes iguaes reciproc:irnente, entende-se sel-o na mosma proporo, 1865.0
-de pensiio vitalicia e em heranya
de que se faa inventario, que deve receber, 2148.0 e segg. V. Leydarios.
Legatarios -durante a forma Bo do inveutario, podem demalidar
os e d c i r o s e sob que cauo e responsabilidudo, 2056.0 e $5. 1.0 e 2.0
2058.0 e stagg.
-seiido nienores, ou como taes considerados, o testxmenteiro dar&conhecimento d:i )ie~.arigxou legado ao respcctivo juiz, lf)01 O
-taem diicito com hypotheca legal
nos bens respectivos, 90ti.o n 0 8
sLo chamados por editos para assistirem ao respectivo proccsso do inveiitario, 2048.0
-seus direitos e ohrigayi>os, 1791.0
e eegg. V. Pe~isBo.
Legislao -foi revogada toda a anteiior que comprehender materias previstas, e que abranger o Codigo civil portuguez, L. do 1.0dc julho de
1867, 5.0
Legitima -o que 8 , em variadas e differexites especies, e em que
consiste, 1784.0 e eegg.
Legitimao - a dos illegitiiiioi, e quando, torna sem effeito
s instituiso dc herdeiro, 1814 0 e
1816.0
a dos filhos ou por eecriptura, ou
por testamento, ou por qualquer outro
acto solemue, ser4 notada A margem
dos respectivos assentos dc nascimento precedendo despacho do juiz que assim o determine, 2469.0 e (5 2 0
-quaes s8o os filhos legitimados,
119.0 e scgg.
-aproveita tanto aos filhos, como
aos seus dcsceiidcntcs, 120.0 V . Acpilo
e Paternidade illegitima.
Lcgitiinao de fillios
-V. 2445.0 11 o 4.0 e 2488.0 e scgg
Legitimados - por subse- I
quente matriinoiiio, teem na successUo
iguaes direitos aos filhos legitimas, I
1988.0
-quaes s2io os filhos legitimados,
119.0 e segg.
-por subsequente matrimonio, silo
equiparados em tudo aos filhos legitimos, 121.0
I
"
- SD LIN
LOC
3;
- 01MAR
MAN
:asar sem licena, 1058.0 e 1071.0
-qual o seu domicilio, 48.0 e 50.0
R ' I a i o n - i c l a d o - a sua poca
aesigtlada, sem di~tincode scxo, aos
vinte e um :rtliios completos, e por ella
ae disp3o livremente de pessoas e bens,
311.0
para a rcspcctiva cxecuo, e com
a certidao de idade, se requer a eiitrcg a dos beiis, e baixa no registo de tutelas, 312 o
-a entrega porm deixa de realisar-se com a sentenca dc iriterdicco
OU a existencia do processo re~pectivo, 313.0
-pela cios filhos termina o poder
paterno, 170.0 n.0 3.0
- a do exposto ou abandonado,
aos 18 annoe, 291.0
Mdas postas-como
se
proccdcrh ahi na occupao e cntrega das cousas moveis abandonadas,
422 .o
Mandado -do que se passar
para a coiivocaHo do conselho de familia, se deve declarar o objecto prinaipal que vai subincttcr-se li sua delibeiaLo, 211.0
Mandante -em que caso tem
a c p o coutra a mulher casada mandataria, e coutra o mandatario, c coutra
o menor riko emancipado, 1334.0 V.
Maridato judicial.
IMandaturio - quando responde pelo substitiiido, 1342.0 e 1343.0
V. Makdaio jr~dicial.
quaudo e com que cxcopgoes o$
actos d'ejlc, depois de acabar o mandato, no obrigam o constituinte, nem
para com o ninndatario ncin para com
o terceiro, 1369.0
quando 5t responsavel para o constituinte, id. 9. un.
-morto cdte, qual a obrigao de
eeus hcid':iuoe, 13G7.o
-s~ias oliiiga0es e respansabilidades, 1336." e segg.
p6de ncceitar proeuru(jh em actos
que a lei lhe ii&o vede, 1333.0
-tem direito de rcteno do objecto.do matidato at ser pago da despeza, 1949.0
--seu direito e obrigaPo para com
terceiro, 1350.0
no p6de comprar bens de que estiver encarregirdo, 1552.0 n.0 1.0 V.
Mamdatarios.
Mandatal-ios - quando no
podem comprar, 1562.4 n.0 1.0
Mandato - quando a gestiio se
considera como mandato em todos os
seus effeitos, 1726.0
-qual o seu objecto e pessoas que
O podem conferir e acceitar procurario,
1333.0 e segg. V. Mandatario e Mandato judicial.
-o que 8 , como se pode rcalisar,
1318.0
-por que forma se coristitue, como
se prova, e como se torna valido, 1319.0
e segg.
- quando se presume gratuito,
1331.0
acaba pela revogao da procura@o, 1306.0
Mandato judicial - quaes
ae pessoas que o no podem exercitar,
1354.
-como p6de ser conferido e em que
termos, 1356.0 e segg.
- quando acaba e quaudo se pbde
revogar, 1363.0, 1364.0 e 1365.0
-acabando pela morte do constituinte, deve o mandatario continuar na
gerencia, em que termos, e at quando, 1366.0
-em caso de renuncia, quando
obrigado a continuar-se na gercncia,
1368.0
Manhas V. Defeitos.
M a n i f ' c s t o - sem que este se
faa, quando se no p6de fazer o registo definitivo, 9SO O e 5. un.
ManutenZio dc posse por quem pde scr iiitentucia, e contra
quem, esta aco, 504.0
-quando prescreve, id. Ej. un.
Mal-aches, ou motas
tudo o que ellas produ~em natural*
melite compete aos doiios dos predios
servientes e as obrign0es d'estes,
458.0
Marido - o que alhear ou obrigar bens dotaes nod casos em que o
iiBo possa faeer, responsavel por perdas e damno~,e para quem, 1151.0
- no pde ser testemunlia uns cau*
sas da mulher, 6511.0 n.0 4.O
-tem obrigalio espeeiill de proteger a pessoa de sua mulher, 1185.0
perkence-lhe a adininistrao dos
bens do casal, 1189.0
- sem auctorisab da mulher nLo
p6de alienar bens ima~ubiliarios,nem
- BR
MEM
MAT
ter qucetCes em juizo sobre a pmpriedade, 1191.0 e
-93-
MEN
nHo pdde tomar de locaio, 1599.0
u.0 2.0
Menor-sobre
o contraeto de
servio coin mcnor, 1389.0 e 1390.0
-no ernaucipado, no pdde ser procurador em juizo, 1351.0
-o emprestimo que lhe 6 feito,
quando no pdde ser exigido nem do
mutuario iiem do fiador, 1535.0
-no p6de pedir a rcstituipo do
que tiver pago, id 5. un. V 1536.0
-quando tido por abaudonado e
considerado como cxposto, 283.0 V.
Expostoe.
-por que fdrmn se emancipa, 304.0
e scgg.
eerido herdeiro se procede jiidicialqente a inventario e partilhas,
2012.0
-sendo hciciciro haver& sempre inventario, 2062.0
-e rio prnqo de sessenta dias ser&
ooncluido, id. slj. 1.0 e 2.0
-os scus direitos so defeiididos e
sustentados pelo protutor, todas as vezes que se acharem em oppofiio com
os interesses do tutor, 258.0 n o 1.0
- teiido bcns em grande distancia,
como se procede na sua administraqo, 225.0
-cm quc penas incorre, no selido
rmnncipado, e casado scm licena,
IOG0;0 e 1071.0
-tem hypothrca legal nos bens de
seus tutores, 906.0 n.O 2.0 e 918.0 e
SCgg-determinar a sua profir~so,oficio
ou servio a que dcvc dedicar-se, pcrtence ao conselho de farnilia, 224.0 u.0
7.0
-n%o p6de sor prrso sc.m nnctorieagito do conscllio de faniilia, e em qiie
termos, 224.0 n 0 12.0
conccdidn a emnqcip~ilo,nLo lhe
p6de ser revopda, 310.0
-quando nao pdde exigir o legado
antes do tempo rnarc.ulo, ainda que
emanci;i:icto seja, 1855.0
-6 vali40 0 crn,rc,titno q u contra~
hir parn :~lirnentos,1375.0 c 153G.O
- E a ppssoa de ainbos os sexos at
que complctr 21 annos, 97.0
-no p6dc exercer seus dircitoe civis o seus nctos n%oo obrigam juridicamentc c com que excepfo, 98.0
-celcbr:irido actos illcgitimos, n50
podem os outros estipiiln.~tcs impz-
MEN
iin.
MEN
- 84 -
M1.N
,
I
'
- QSMOD
MOR
-96-
MUL
MUL
mandato, 136;
O ri.(>
il: o
- 99' MUR
mente passando de cincoenta annoe,
1233.0 e segg.
- p6ds, sem dependeiicia do marido, mandar registar a hypotheca pelo
dote ou bens proprios, 1003.0 V. Honras, 1188.0
Mulheres -no podem ser testemunhas em testameuto, 19G6.o n.0 2.0
Mril ta -quando p6de a camara
iini) 1 :i 103 proprictarios, cujos pred i ~ , *J L I I i~travessadospor aguas correntes, 413.0
RXuiiicipalidades - suas
~bsig+cs,quanto aos filhos menores
do pessoas miseravcis, 294 o e segg.
-slo tutores d'cstes menores, sem
quebra doo direitos paternos, 296.0
Muliieipio - 8 como pessoa
ino LI, c L ~ % Lde propriedade particulat , .;dL S. un.
bMuros e paredes meias
-quaudo se adquirem pelo proprietario wnfinante, 23.28.0 S. un. e 132'3.0
e 1330.0
-a reparao e construco do muro commum, a sua alteao, direitos
e obiigaes respcctivas dos consertes,
1331.0 e segg.
-n'elloa nLo p6de um doe proprietario; a ; r i;estas, janellaa ou qualiL v i i ~ ~aom
r
licenga do outro,
q!i V
232.1
-pde edificar-se sobre elies, quan.h c~inmuns,e introduzir traves ou
barrotps com tanto que
ultrapasgepi oimeio d'elles, 2330.0
-qu:rndo p6de o consorte alteal-os,
e quc dvvcrl observar, 2331.0
-e se no p~dcremagueutar o alqamento, que deve fazer o que pretender levantal-o, 2332.0
-o coiisortc que no tiver contribuido para o alqainento, como adquirir& a communlio d'elle, 2333.0
- quando coininuns, como feita a
reparalo e construcrio, 2334.0 V.
2335.0
>
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-a
848.0
- 10s OCC
dem ser afianadas, e em que termos
c com que effeitos, 818.0 e segg.
sua confuso, 796.0 e segg.
-do credor com penhor, 861.0
as que oneram o predio expropriado desde a sua data, obrigam o
predio expropriado, 1024.0 V. 1023.0
-as que so impostas por lei no
podem ser objecto de oontracto, 671.0
n.O 4.0
- quaes as dos socioa em sociedade particular, 1251.0 e segg.
-580 reconhecidas e osyecificadas
pela lei, a qual mantem e assegura o
seu cumprimento, 5.0
- ninguem p6de eximir-se de oumprir as que sHo impostas pela lei, oom
o pretexto de iguorancia d'esta, ou
com o seu dcsuso, 9.O V. Obrigaao do
homem, e Queat6es.
-os portuguezes que as contrahirem em paiz estrangeiro podcin ser
demandados no reino pelos nacionaes
ou estrangeiros com quem as hajam
contrahido, 25 o
extinguem-se pelo facto de se uo
ter exigido o seu cumprimento no tempo determinado, 505.0
-nas obriga0es com juro ou renda, quando comea a correr o tempo
da prescripo do capitirl, 515.0
-coi~jugaes, no podem alterar-se
por c1u:llquer convengo ante-nupcial,
110'3.0, 1184.0 e segg.
-do commodante, 1521.0
Obr-igrrgcs c direitos
-dos senhorios e dos foreiros, 1670.0
e se=. e 1689.0
Obrigagoos yntcrnaos
- ntio podem alterar-se por qualquer
declarao e pacto ante-nupcial, 1103.0
V. Contrncto.
Ocouprt50-devem os paea
dar aos filhos, 140."
- dos matos, pastos e leulias, V.
Pastos.
-como ser8 regulada a das substaneias animaes de qualquer natureza,
creadas nas aguas publicas ou communs que vierem arroladas s margens ou s praias, 429.0
- em qur: casos 6 licito occupar estes objectos, 430.0
- a das embarca0es e de outros
objeotos naufragados ser8 regulada
pelas disposies do codigo eornmercial o das leis administrativas, 428.0
/
i
1
i
/)
,
I
i
I
ONU
- 10s PAE
PAE
Oniis rcaes - esto sujeitos
a registo, 949.0 n . O 2.0
-podem ter registo proviaorio, 967.0
n.O 2.0, 9G9 .o e 970.0
- acompanham o predio alienado, e
do seu valor total 6 deduzida a respectiva imporkancia, 1022.0
-excepgo respectiva, 1023.O 5.
un .
- ehlto sujeitos a registo, e em que
termos, 950.0 n.0 2.0 e segg.
- o que sejam onus reaes para os
effeito~do regieto, 949.0 5. 2.0
Opo - quando tem o legatario
direito de optar, 1854.0
-quando tem o senhorio, 1682.0 e
1230.0
Ovos
Paes.
nol.
PA'&
PAR
- 106 PEN
PA8
1,
1
i
- 107 PEN
PER
'
l1
1.0
1.0
'
n.0
motivado, 494.0
- do priailegio, quando se db, 632.0
e segg.
Pordo -se p6de dar das presta3es que so devidas, 815.0
- o concedido ao devedor apdoveita
ao fiador, 816.9
-o concedido ao fiader, no aproveita ao devedor, id. e 817 .O
-por este se livra o devedor, 751.0
Perdas e damnos - nos
aoutraetos, 704.0 e segg.
- mfg
PER
-por ellas responde o que se obrigou por um facto que no prestou,
711.0, 712 e segg.
-quando no podem exceder os juros se a prestao do contracto se limitae a certa quantia, 720.0
-quando responde por ellas o testamenteiro nomeado, 1890.0 V. 1891.0
e 1909.0
- quando responde por ellas o testamenteiro, 1909.0
em que caqo por ellas responde
o que no apresentar o testamento
cerrado tendo-o em sua guarda e poder, 1937.0
-no cctso de dolo, alm da puni8o
penal, perde o direito que tiver B herana, id.
- e e h aco nffo se illide com a
absqlvio do rEo, nos tribnnaes criminaes ou correccionaes, 2505.0
6 '-quando por ellas i: responsavcl o
alheador de m8 ft!,1018.o
-tem obrigao de as pagar o devedor ao seu fiador, 538.0
uaiido por dlas responde o conaeryalor, 980.0 3. un.
- 15 por ellas rcsponsavel o que pretender rcgistar algum facto sujeito a
registo que n8o exista, 984.0
-em que casos esto a ellas sujeitos os conservadores, 986.0 e 5. un.
--quando responde por ellas o depositante, 1450.0
- quando responde por ellas o depositario, 1437.0
- osta peiia 6 imposta aos curadorcs, que n8o requererem a favor &e
menom o que for de direito, 15b.o
- quando responde por ellas o socio, 1274.9 e g. un.
-por caso fortaito, e em bens d a
socicdndc particiilar, recahirao sobro o
proprictnrio d'cllas, 1288.0
- qunndo por ellas responde o parceiro pecuario, 1306.0 e 1307.0
- quando por ellas responde o mandatario, 1336.0 e 1338.0
- quando a ellan csts eujeito o
advogado e o procurador, 1362.0
- resaonde Dor ellas o vendedor
que n entregar a cousa vendida,
1572.0
- quando por ellas responde o vendedor da cousa litigiosa, 1557.0 e
1558.0 c 9. un.
- quando por ellas p6de eer deman-
PER
99.-quanto
4 responsabilidade motiva& por empregados publicos no exercicio de sua0 funa@es, 8399.0 e segg.
-quando por ellas responderh os
juizes, 2403.0
-responde por ellaa o que intervier
em negocio de outro contra sua vontado, 1731.0
-quando responde por ellas o arrendatario de predios rusticos, 1w7.0
-quando responde por ellas o senhorio, 1610.0 e 1611.0 e segg.
- quando responde por ellas o tabelliiio, 1619.0
- quando por ellas respondo o usufructuario para com o proprietaria,
2240.0
- em conta d'elles podem eer tomadoe 08 ~reiuixosaue neceesarism*nte
resultam d"a fa1ta.de cumprimenta do
oontrncto. 707.0
-paga o devedor ao fiador que por
elle pagou a divida afianpada, 838.0
n'ellas incorre quem eubtrahir dolosamento o testamento do espolio do
-HS9POD
PES
-1x0 POS
esto sujeitos ao poder paternal, e como sero tutelados, 167.0
-quando se suspende e termina,
168.0 .
-obriga@es dos paes e seu poder
na constancia do matrimonio, 137.0 e
segg.
- seu poder e obrigaoes, dissolvido
o matrimonio, 155.0 e negg.
- quando termina, 170.0
-seus effeitoe, dissolvido o matrimonio por morte de um dos conjuges,
155.0 e senrr.
- obii&$es do conjugo sobrevivo,
id. e segg.
- rliinnto aos filhos legitimas,
101.0
e segg.
- sobre a filiagto legitima e sua
prova, 114.0 e segg.
- rruanto aos filhos legitimados.
"
119.0 e segg.
-quanto aos filhos perfilhados, 122.0
e segg.
- quanto b paternidade illegitima,
130.0 e segg.
- quanto nos filhos espurios. 134.0
e segg.
- sobre alimentos, 171.0 e segg.
- na falta ou impedimento dos par,s
8 supprido pela tutela, e d'csta no
p6de haver escusa seniio nos casos exprc==nqiiz l ~ i 185.0
,
e 186.0
i 1 1 , 1 l w e aincapacidade do menor,
100.0 V. Menor e Menores.
Pontes - so cousas publicas,
380.0 n.0 1.0
Portugucz - casando no estrangeiro, deve seguir a lei portugueza e para qu, 1065.0
-pdde contrahir o casamento civil,
seja qual fr a sua religio, e o que
precisa fazer, 1072.0 V. Cidadclo portuguea.
POS
- 111 POS
s e n i o decidir a quem pertena, id
-se tiver durado por mais de um
anno, 8 n'ella mantido o possuidor,
emquanto no for convencido na quest20 de propriedade, 489.0
- as ac0cs de manuteno e a de
restittii&o de posse, por quem podem
ser intentadas, e em que termos, 504.0
- qhando prescrevem, id. $. un.
- pern efiito de prescripko, o que
deve conter, 517.0 $. un.
- qual a que s e ' chama titulada,
518.0
-a posse fixa 8 a que se adquire
sem violencia, 521.o
-a contnua qual 8, 522.0
- a publica qual , 523.0
- a mera posse em que termos p6de
ser registada, 524.0 e 525.0
-o que a tem de boa f, em que
termos faz seus os fructos naturaes e
industriaes da cousa preferida e quando se reputa ter cessado a boa f8,
495.0
-o que b, tem de mS f, 8 obrigado
a restituir os fruetos produzidos durant e a reteno, 497.0
- qucm n tom de boa ou m. fE, a
que iiidcmnisao tem direito, e que
btlmfeitorias uteis p6de levantar, 498.0
6-
.,,&*g
PRA
-em
V. 116.0 e 130.0
- XlR
PRE
PEE
- 113 PRE
PRE
1025.0
p~-qj"zo - quan30 por elle 6
responsavcl o cabea de casal, 2080.O
e 2081.0
-de
terceiro, quando se d, tem
logar a relicisiio, e em que termos,
1030.0 e seg
- 6 por efe, e em que termos, respo:isavel, o que falta ao cumprimento
do coiitr:~cto,705.0
-a indcmniseo em que pdde consistir, 7UG.o e segg.
-o mantido ou restituido na posse,
6 d'ellc iudcinnisado, e em que termos, 498.0 e segg.
-sua graduago proveniente de factos criminosos, 2382.0 e segg.
-quando respondem por elle o juiz
e o curador dos orphilos, 190.0 e segg.
-a obrigao de reparar os prejuizos resultantes de delictos correccionaes, ou de pagar quaeequer multas
543.0
9. 3.0
- nilo
551.0
-existe nos moveis dotaea, mas responde por estes o marido, id.
-na aogo d e soldadss, 1387.0
0. un.
- 1114 REP
PRE
'
/ 803.0
-6
- 116 PBE
PRI
- 116 PRI
PRO
1'1-i-50-V.
Menor.
lDi-ivilegio-dhdireitode preferciicia, independente de registo, 1006.0
-o que C, 878.0
-6 mobiliario geral ou especial, e
immobiliario especial, 879 e g$j.
-qaaes os creditos que gosam do
privilegio mobiliario especial nos fructos dos prcdios riisticos constituindo
uma classe, 880 O
-quaes os crcditos que goqam do
privilegio csprcial mobilinrio, n m vendas dos predios urbanos respectivos,
condituindo uma clagse, 881.0
~ I 11.3
I
os creditos que gossm de
p ~ iilogio
\
c3pecial mobiliario, constituindo uma clasre, 882.0
- quacs OS creditos que gosam tambem de privilegio mobiliario, constituindo uma classe, 887.0
- qures os creditos que gosam dt.
privilegio geral sobre os moveis, 884.0
e segq. V. Diuida9.
-sobre a nullidade e perda do privilegio, 632.0 e scgg.
-mobiliario em todas as classrs
compete B fazenda nacional por impos60s devidos e d4-lhe preferencia sobre
todos os cr~dorcsprivilegiados, especial 03 pr~ralmsnte,885 0 e 1008.0
- innbili.irio tern-no o credor pi: -I
i i o prrqo dos objectos empe1111 dos, wndo considerado pelo resto
como credor commum, 886 o
- mobiliario especial sobre certos
inoveis, prefere ao privilegio sobre tbdos em geral, 1007.0
-mobiliario espccial em fructos ou
moveia do predio, no I5 prejudicado
pela aliena8o do mcsmo predio, 1021.0
irnrnoiliario, tl quem compete nos
immoveis do devedor, ainda onerados
com hypotheca, 887.0 e numeros.
-immobiliario, concorrendo com
outros, como se gradua, 1013.0
-quem pbde intentar acgo para a
resciso d'elle, 634.0 e 635.0
-w m relao aos onus reses, 1022.0
e .1023.0
-havendo-o em predio expropriado
s8o desde logo exigiveis a s obrigai>es,
1024.0
-do direito de preferencia, independente de registo, 1006.0
PrivflegXo credito90 o que 6 e urres a s suas especies em
que se divile, e oom que iubdiviibei,
'
-por ella, e em que termos, se pdde fazer o termo de deposito do testamento, 1929.0 S. un.
pbde dar-se para consentimento
para casamento, e em que termos,
1068.0
-deve eer copiada em seguida ao
- ,117PRO
PRO
Ti%.
Procuradorca -quando no
podem comprar, 1562.0 n 0 1.0
Procurac3Loi.ia- V. Ma~ldato e Procurao.
Prodigos -quanto incapacidade d'estts, e seu julgamento e providencias respec:ivas, 340.0 e segg.
-quem p6de requerer a interdiczo, 341.0
-perante que juiz, 342.0
-a respectiva aco 8 summaria,
sem citao do arguido e no pde ser
confessada, 343.0
-quando p6de o ministerio publico
requerer a iuterdico d'elles, 341.0
-sendo casado com separao de
bens, a mulher conserva a adminiat r q o dos seus bens proprioe que niio
poder& alienar sem auctorisao judicial, 347.0
- 118 PRO
PRO
- me PBD
PRO
-sobre seus direitos d e tapagem,
8346.0 e segg.
-sobre scua direitos de restitui@o
e iudeniiiisao, 2356.0
sobre seus direitos de alienafio,
2357.0 e segg.
. -condicioual, c o a que declaraqhs
p6de hypothear para evitar a pena de
urla, 396.0 e 9. un.
-criino se p6de tapar aom sebes,
s$.,
- 190 PRO
PRO
- 1QlPRO
ctor nos assentos, registos ou quaesquer outros escriptos domeeticos, e
quando e pelo contrario fazem prova
contra ellc, 2439.0 e 2440.0
-como scrh avaliada, 2514.0
- quan(10 prevalece a produzida pelo ro, 2515.0
-existe quando existir e presumpo legal, 2517.0, 25lF.0 e 2519.0
- a dada com o depoimento d'uma
e6 test~munhano faz f6 em juizo,
2512.0
-cabal para acIo de demencia pdde resultar do interrogatorio e exame,
que se faz ao arguido, alis se requerem testemunhas, 317.0 e 95.
depois d'ellas tem logar a sentena, id. 5. 6.0
-da aco de eoldadas, Q falta de
maior prova, faz-se pelo juramento do
amo, 1387.0
-na cnusa da desherdao, a quem
incumbe fazel-a, 1882.0
- como se faz a da existeneia do registo, 963.0 e 5.
- a da extinco da hypotheca, como se faz, 1028.0
-por qiie modo se faz a de filia$80, 104.0 e 119.0, numeros e 99. 1.0
e 2.0
-a
de insolvcncia como se d,
1043.0
- a da propriedade das obras litterarias, como se faz, 606.0
-a da venda por que titulo se faz,
1589.0 e segg.
-das omiss0es do conservador, como se faz, 986.0 e n.08 1.o, 2.0 e 3.0 e
8. un.
-a dos eontractos e doaijes sobre
bens de raiz excedentes a 50J000 reis,
como se phcle f:izer, 1459.0
-a de divida de foros anteriores a
cinco annos como se faz, 1684.0
- a de divida excedente a 50$000
reis, ou nEo exccdeute como se faz,
912.0
-de que a herana no tinha bens
aufficientes para os eocargos, a quem
incumbe, 2019.0 c 5. un.
- de que as dividas contrahidas por
um soeio o foram em proveito commum, a quem incumbe, 1285.0 e 9.
un.
-de colitracto de censo consignativo, 1644.0 e segg.
'-dos eontractos pbde ser feita sem
PUB
escriptura publica at8 508000 reis,
978.0 n.0 6.0
-dos direitos sobre aguas, adquiridos antes do codigo, como sc p6de fazer, 438.0
-da venda do uso das aguas, por
que titulo, 439.0
-para que 8 nocessario documento authentico, carece de procurago
publica, 1527.0 e segg.
-te8temu~hhal, fica ao prudente arbitrio do julgador, 2913.0 V. Falsidade, 2500.0 e 2501.
Prova de servido -resulta dos respectivos predios, e quando, 2274.0
- a que nasce do contracto ou testamento em que houver falta de deelaraiio, como ser& resolvida, 2275.0 e
segg.
l'rova testemunhal - B
admittida em todos oe casos em que
no seja expressamente dcfexa, 2506.0
-em que casos especiaes 6 inadmissivel, 2507.0 e 2508.0
- quaes as pessoas habeis para serem testemunhas, e quaes as que o no
podem ser, 2509.0 e seg. V. Provas.
13rovas-sobre as que houver
na separago entre marido e mulher,
conhece e resolve o conselho de familia, e sobre quc pontos, 1207.0
- a da sociedade, quando se faz por
factos, 1241.0
Proveito -que o evicto tiver
tirado da eousa evicta encontra-se na
indemniuao, 1047.0 5. 3.0
Proviiicias rilti*amarinas -auctorisao :&oovcrno a tornar extensiva a estas provincias o codigo civil, lei do 1.0 de julho de 1867,
9.0
Publicao- quem a fizer de
qualquer n~riniiscriplo, sem permisso
do auctor ou de seus herdeiros, responeavel por perdas e damnos, 610.0
- se faz, e em que termoe, das sentenas de interdico, 319.0
- a do codigo civil portuguez e a s
suas disposies Principiam a ter vigor
seis mezcs depois da publicao d a
carta de lei de 1de julho de 1867, artt.
1.0e 2.0
Publicao dos inventos - V . 629.0 e segg.
Publicaeslitterarias
-6 licito ao auctor publical-as pela im-
-BB-
QUE
QUI
- o direito exclusivo de obra poh&uma a quem pertence c por que praao, 585.0
- a de obra inedita de proprietario
desoonheoido que direita confere e a
quem, 686.0
- quando Q permittida a expropria+Fio de obra litteraria, a quem e como,
587 .o
-de qualquer obra durante a vida
do auctor ou seus herdeiros no p6do
fazer-se com alterao do texto, e ha-de
eonservar sempre o titulo ue o auobor
lhe deu e o nome d'este, 568.0
-deve ser comeada pelo editor
dentro de um anno da data do conhraato com o auotor e continuada regular9.0
mente sob pena de pcrdas e damnos,
-este direito se transmitte para 5893
seus herdeiros c em que termos,
p6de ser feita no caso de hersgs.
577.0
jacente e os escriptos reimpressos por
diflerentes outras pmvidmciaa, qualquer, salvos os direitos dos credo918.e a aegg.
res, 591.0
-responsabilidades dos contrafaeto-de quslqnor obra de musica, deres ou usurpador- da propriedade lit- senho, pintura, esculptura ou gravura
teratia e artietica, 607.0 e segg., 603.0, eomo se regula, 602.0
6Wr e 606.0
-antes de ser feita, onde devem ser
-a de manuscripto no pde wr depositados dous exemplares, e para
feita seno por seu auotor ou com li- qu, 603.0 e segg.
oenm sua, 574.0 V. Cartas miosivau,
Publicas cousas -o que
576.0
sHo em dircito civil, 380.0
-o direito exclusivo d'clIa passa
Publicas frmx~s
-q&
pnrn 0 3 herdeiros do auctor fallecido, fazem f sendo extrahidas com c i t a ~ & o
por espavo de 50 annos, 570.0
da parte e confrontadas e conecrtadan
-o direito exclusivo de obra de va- com os originaes, 2500.0 e 2501.0 e Ij.
rios co-auctores ou collaboradoree, a un.
quem pertence, 581.o
Publicidade de regis&o
-o direito de obras anonymas ou - 8 colisigiiada, e em que termoe,
pseudonymas, que exolusivo tem, 583.0 985.0
@.
REC
- lS8 -
REC
-so todos parte6 na acElo que tiver por fim diminuir o valor do predio,
2193.0
- podem onerar o seu quinho,
2194.0
-mas n&o p6de ser onerado o pradio indiviso sem consentimento de todos os quinhoeiroe, 2195.0
- teem o direito de alhoar a eua
posse, 9195.0 e 5.1 . O e segg.
- 8 o nome que se dL aos com-propriebrios do prcdio encabeado a outros, 2190.0 qfj. 1 . O e 2.O
&uinh&os
-vencidos antes do
cassmento, qticm os paga, 1116.0 na0
2 .o
-no se podem instituir de futuro,
2196.0 V. Dote e Dividas.
Qixitao quando o credor se
nega a dal-a tem logar O pagamento
oorn deposito, e em que termo6 e em
que oaaos, 759.0 e segg.
- quando pde ser partioular ou por
escriptura, 1534.0 9. un.
Qiiota p a r k o -quando significa quinhe, 8190.O
Itampas V. Comoros.
IBeodfri-nascfdo - apre= a p t o- quando faz prova da sentado ao oficial cio registo aivil para
paternidade, 130.0 n.0 3.0
se fazer o respectivo assento, 2459.0 e
Rateio como se faz do liquido 8. un.
dos bens moveis, 1014.0
- quaes, e por quem se fazom as
- quando se faz entre os legatarios, declara0es respectivas, 2460.0 e 5.
para pagamento dss dividas e legados, un.
2059.0 e
quanto tl dcolarao da existcncia
Ratlheao - do contracto dos expostos, como e por quem se fartl,
por aquellc, em oujo nome se faz, tor- 2461.0
na-o valido, sendo feito antes de se re- aobrc competencia do registo, e
solemnidades com quc so deve fazer,
tractar a outra parte, 646.0
2463.0, 2464.0 e 2465.0
- 0 wntracto nu110 por incipaeidaapresentando o cadaver de algum
de, erro ou coaego, quando p6de rareeem-nasoido, como se procede, 2466.0
tific:~r-se, 696.0
-de gcstiio de negocio, quando 6 Reuibos -so precisos para lenecesaaria e para qu, 1724.9 e segg. gitimao &as contas do tutor, 251.0
- tem os cEeitou de mandato expres- ' Reclzcrri~iEo- da acceita8o
de herana no se p6de fazer, e com
so, 1726.0
Rocehimento - quando se que excepc)tio, 2036.0
r e c u a , dO diroito ao devedor para de-de mustl furtada do depoaito, tem
positar, c em que termos, 759.0 c eegg. seu dono em 15 dias a contar da data
Reoebiinentos- em que ca- da p a r t i c i p ~ o ,1442.0
sos no pde o aredm ser cumpellido a
Roclainacs - quando se
1 podem fazer em partilhas, 2144.0
verifica-108, 747.0 e 9. un.
- lua REC
RED
Rcconhecimento-do
filho por subsequente matrimonio, ou por
escriptura publica, ou por testamento
ou seutena, deve averbur-se o requerimento d'elle ou do eeu tutor, S margem dos rcspectivos assentos, 2469.0
qiiando faltar o da assignatura
dos titiilos particulares apresentados
a registo, motiva a recusa do registo,
e corno deve proceder o conservador,
981.0 e $9.
quando o da identidade dos outorgantes se no reconhece no acto, 8 este
I
nullo, 2495.0 n.0 6.0 e 9. un.
-expresso, quer de palavra, quer i
por eecripto, do direito da pessoa, a I
quem a prescripo podia prejudicar,
ou por factos de que se deduza tal reconhecimento, interrompe a prescriI
p ~ o 5-32
, 0 n.0 4.0
Reconhecimento authentico - se diz o feito por tabellio na presena das partes, e duas
testemunhas, 2430.0 9. un.
- liavido como datado no dia do
I
reconhecimento, id., n.0 1.0
Re<:onhecimentode fii
1 1 1 0 s - V . 119.0 e seg
-se o pae ou a me zerem em separado o reconhecimento do filho, no
podem ahi revelar o nome d e pessoa
de que houveram o filho, 124.0 e 125.0
-sem coiisentimento do filho maior,
n l o pdde ser perfilhado, 126.0
- o reconhecimento do menor pdde
por cate ser impugnado e em que tempo, 127.0
-o rcconhocimento e a impugnaZO podem ser coiitestados, 128.0
qunes os direitos que adquirem os
perfilhados, 129.0
- o de filho O necessario para este
succeder a seu pae, 1989 0, 1990.0 c
2488.0
Rcc.on1rocimento do
testc~cioi.
-deve o tabellio declaral-o no auto de approvatio do testamento cerrado, escripto e apresentado
pelo testador, 1922.0 n.0 5.0 V. Assig7katul'a.
Reconhecimento dos
filhos illegitimos -feito por
escriptur:~publica, testamento ou qualquer outro acto solemne, ser8 notado
margeui dos respectivos assentos, precedecdo despacho do juiz que assim o
detcrminc, 2469.0 e 5. 3.0
Recovage~i
-em que consiste este contracto, como A regulado em
f.
,.'
~~
- 15x5 REG
REG
REG
- 1Bt3 -
REG
respectivas fizerem pessoalmente, OU
por seu baa)+nte piw?urador, as declarac;es cornpetbbq, 2467.0, 2468.0 e
2469.0
todoa os actm do &hb
fcitos fora dos domiciiios das p
como podem Ber t r a n a r i p t o ~no
to civil dos seus domicilios, 2454.8
- podem e qusnao ser lavrados Ea
residenaia daa parte6 interessadae,
2455.0
os dos estrangeiros residentes no
reino podem ser langados no registo
civil a seu requerimn-, 2466.0
-quanto , parte orgs;ca das Rpartices dos rcgietos, o b r i g a q ~regpectivas o f 6 m a de registo, ~ e n $ a +
transgreseGea, 2457.0 e 2458.0
-haver$ um dos rcconhecimentoe e
das IegitimaOes, seus respectivos assentos e quaes, 2488.0 e 2489.0
-o que devem conter estes assmtos, 2490.0
- que declaraqijes devem apresmtar n'elle os que pretenderem colitmhir casamento pela forma da lei civil,
1075.0
- que processo devem segair 0s 0 s ciaes d'elle, 1076.0 e segg.
-do nascimento do filho legiti&
nascido na canstancia do matrimonio,
1
quando no admitte declarao em
contrario, 2468.0
Registo das doagV. 15C8.o e 1549.0 3. un.
Registo do casamentos - 6 uma das obriga3es comtituidas no registo civil, e como se pro-,
cede n'este caso, 2445.0 n.0 2.0, e 2475.0
e segg.
- em paiz estrangeiro, 2479 o
R e g i s t o definitivoquaes os titulos que a elle s90 admittidos, 978.0 e 980 0
i
Registo de dote - V. Conse~itimeiito,Nullidade, Menores, Registos, e Proca.
Registo do obitos -6 uma
das obrigages coiistitiiidns no r ~ g i s t n
civil, c corno se procede a'este e - ~ s o ,
2445.0, 2481.0 e segg.
-como se far!l, 2481.0 e segg. V.
Asset~tosrle o2toe, 2485.0 e segg.
ncgfbto c l c a-c<:oa~hecimerito - e 1egitimnqZio de fillio~,/.
uma das obrigaes constituidris i10 rcgisto civil, c como se procede n'csk
-1PCY-
Ri%
REG
246J.O
CL.e
+nos
-IR8 REN
REN
- decide os recursos das determinaGrs (10 juiz sobre providencias relativ'is a filhos eapurios, 282.0
-toma conhecimento d a appellao da sentena que decreta a interdico, 317.0 $9. 7.0 e 8.0
- resolve definitivamente as decis3cs do juiz sobre as queixas dos prodigos coiitra seus curadores, 350.0
Rcligiso - pde ser portuguez
o estrangeiro naturnlisado, seja qual
for a sua religio, 18.0 n.0 5.0
Religiosas professas no p~dcin testar, 1764.0 n.0 4.0 V.
1779.0 V. Pessoas moraes, 1781.0 e S.
un.
Xteriiedios - dos ultimos seis
mezes e de~pezascom o facultativo,
tecm privilegio gcral sobre os moveis,
884.0 n.0 3.0
RcmissUo - em que consiste,
e ooino sc pcidc fazcr a dos censos consignativos de preterito, 1650.0 e aegg.
-$e froe c encargos remiveis em
bens de inventario, havendo dinheiro
disponivcl na herana, podem aer romidos a requcrimeiito de qualqurr coherdeiro, 2121.0 V. 2122.0 2123 O c 9.
un .
Romiss%odo ponlior d'ella no rcsulta presumpo da remisqo da divida, 872.0 V. Restituino,
879 O
Reinoco - ou ezclusZo do tutor eprotutor, por quem fcita, em
que processo e recurso, 235.0 e acgg.
Remunerar - em doazs,
quer dizer -recompensar servios recebidos, que no haja direito a exigir,
1454.0 . 4.0
Renda quando se n%o paga
dtl.diroito ao senhorio p x a despcdir o
srrendatario, 1067.0 n.06 1.0 e 2.0
-em caso algum tem logar a sua
diminuio a no ser o estipulado no
contracto, 1630.0 e 1631.0 V. Cetzso
consignatiuo.
- quando p6de o arrendatario exigir do scnhor;o abatimento n'ella,
1612.0 e 1613.0
-n'ella se abonam os enca?gos que
o senhorio deve pagar, 1609.0
-de fruotos no paga em tempo,
como dever pagar-se, 1617.0
-a de um predio indiviao encabegado em um dos quinhoeiros, 6 raaebia pelo parceiro, 2190.0 e eegg.
'
REP
1B*-
EaP
-civil, por injuria verbal ou por
qualquer damno feito por animal ou
por pessoa, por quem o devedor seja
responsavel, prescreve por um aniio,
53!).0 n.0 6.0
-a
obrigagHo da do damno por
quebra de postura municipal, prescreve por um anno, id. n . O 7.0
Reparaes -quaes as que
deve fazer o uaufriictuario nos bens
respecti.vos, 2228.0
- quando cessa essa obrigago,
2229.0 e 2230.0
Reparaes - V. Repara$0.
8clm
- 131 I1E8
RET
-e
g. un.
8.
segg.
-4.0
-
422
-- - .o
- 1853 SAL
- . .-
14 '> : .o
lSetroactividade - n&o B
permittida pela lei civil e com que excepiio, 8.0
Reunio - a de doua predios,
dominante a serviente, acabn a servid&o, 2279.0 n.0 1.0
- dos interessadoe no inventario deve dar-se e para que, 8155.0 V. 2156.0
2154.0
-tem logar para designar bens para pagar as dividas, 2151.0 e scgg.
-quando devo havel-a depois de
formados os lotes, 2144.0
.
Rcn-dia-quando existe para
os credores Bcercct do predio que da
hypotheca se gretende expurgar, 944.0
Revcrsao da cousa doada - quando e em que termo tem 10gar, 1473.0, 1474.0 e 1475.0
Revista - interp3c-se da sentena da relao, que decretar a interdicgo, mas sem suspenslo, 317.0 9.
9.0
Revogao -a da emancipato de menor no p6de ter logar, 310.O
- por ella acabs o mandato, 1363.0
n.0 1.0
-a das doaes entro conjuges, a
todo o tempo pdde ser revoeada ~ e i o s
conjiiges, 6 divc ser expressa, li81.0
c
V. ll'K?.o e 1183.0 V. AcEo.
f<evogagEodo doa5cs
- quando p6de ter logar, 1482.0
- quando no tem logar no caso de
superveniencia de filhos, 1483.0
-rescindida a doago por superveniencia de filhos, quaes os rebpectivos
effeitos, 1484.0 e segg.
-a a q 8 o de revoga80 por este
motivo, 86 se transmitte aos filhos e
seus descendentes legitimos, 1487.0
- quando c com que effeitos pde
ter logar esta revogao por ingratid.20, 1488.0 e scgg.
--quando, e em que;termos, phde
sa.
-r
Sal
SAL
ter logar a revogalo ou redut,io das
doa0es inofficiosas, 1492.0 e aegg .
- a acCIo de revogagb por ingratido no p6de ser antecipadamente renunciada, e por que tempo prescreve,
1490.0
-esta ac8o por quem e contra
quem nlo p6de ser intentada, e com
que excep80, 1491.o
Revogago do teiatamento - pbde realiear-ae pelo testador, 1754.0 e sogg.
Rias - so cousas publioae, 380.0
n.0 2.0
Rfboiros- V. Rias.
Rio - V. Correntes navegar.eb de
agua dce, 380.0 e EjEJ., e Access20 na~ Z C T U2291
~, .
O
Risco -auando fica a couea depositada a risuo do credor, 761.6 V.
762.o
-da obra, quando corre por conta
do empreiteiro, 1397.0
.
- e quando por conta do dono,
1398.0 V. 1399.0
-nos contractos em que a presta$80 da couea nHo envolve transferencia
da propriedade, por conta de quem
corre, 719.0
-o da perda, em que caeo obriga o
socio noi elle. 1259,o e 1260.0
- {tiando
elle responde a sociedade, l260.0 e 1261.0
-o da cousa vendida, como se regula, 1550.0
-corre por conta do mutuario desde
o momento em que adquiriu a cousa
mutuada, 1523.0 V. Seguro.
R o l de temtemunhas V. Reqlcerimento, 317.0 e 85.
R o i x p a s - do uso pessoal dos
conjuges e joias no se communicam,
1109.0 n.0 5.0
Ruhrca - quando ae fez no
testamento por quem o aseignou, se deve doolarar no auto de approvag0o do
tgetamento cerrado, 1922.0 n.0 3.0
- 13s SEN
SEG
10 no respectivo anditorio, al6m dae
drspezas que fizerem com a cawa,
1 I;rq
segurados, 883.0
6.
- 134 SEP
SEN
aycrhada ao lado do assento do casamento, e de que fdrma, 2480.0
-no se d& contra o ausente sem
citao cdital, 65.0
-quando tiver passado em julgado
sobre a prescripo, 8 ento, e com
clla, que se pdde requerer o caucellainwto do registo definitivo, 994.0
-passada em julgado, por effeito
d'eila se extingue a hypotheea, 1027.0
n.0 2.0
-os que por ella foram inhibidos
no podem ser procuradores, 1354.0 n.O
-.
fi o
SER
X 3 6
SER
SOC
- 136 -
soe
- Ias' SOL
SUB
129 1.o
- se algum dos socios tiver filho ou
1
1
casa
#)&?
- 138 SUC
-os fiadores ainda que solidarios,
quando ficam desonerados da sua obrigao, 853 0
- p6de fazcl-a doe seus direitos o
credor ao co-herdeiro e que effeitoa
produz, 2123.0 S. un.
'Suhi.ogado- exerce todos os
direitos que coinpetein ao credor, tanto contra o dcrcdor co:no contra os
seus Ilidores, 781.0 c 782: c segg.
-quniido o fica nos direitos do credor o que pagar pelo dcvedor, 779.O c
llumeros
Sinbstancias vcpctaes
tci-i-estres- disposi8es respectivas, 472.0 e 473.0
-veyetaes aquaticas, quando podem
ser livremente occupadas por qualquer
pessoa, 468.0c scgg.
-sendo arrojadas sobre qualquer
predio particular, ficam pcrteiicendo
ao dono d'este, 470.0
Substitiiio -a diresta OU
vulgar, o que i., quando e a quem se
p6de fazer, e quando expira, 1858.0
- n pupillar o que 6, quando se p6de fazer e qu:~ndo fica sem effeito,
1859.0 e eegg.
-quaes
os effeitos que produz,
1864.0 e 1865.0 '
-qual a fidcicommissaria, 1866.0
-em que caso esta prohibida no
futuro, 1867.0
-respectivos direito e nullidade de
esta substituigiio, 1868.0 e segg.
-o que 96 p6de abranger, 1863.0
V. Fideicom~nisso, 1869.0 a 1874.0 e
SubstiticiOes.
Siihstitui~es-asfideicoinmissavias so para o futuro proliibidas
e w m que excepGes, 1867.0
Subtn-ac-do testamento
que effeitos e ac<;i>esproduz, 1938.0
Saiccesso -desde ,quando a
adquire o fideicommissario e qual o seu
effuito para seus herdeiros, 1868.0
-doa filhos illegitimos perfilhados
ou legalmente reconhecidos, 1989.0 e
So&g-tem logar ou pela lei ou por dispoaigiio testamentaria, e assim ella se
d&, ou como succeseo tcstamentaria
ou como successo legitima, 1735.0
-dc irmlos e dos seus descendeutes, 2000.0 e segg.
-do conjuge sobrevivo e dos transversaes, 2003.0 e segg.
suc
- 130 TEM
TAB
-t8m logar a favor dos fiihos do in- tcm logar para qualquer dos conjucapaz d? succeder, como se tal incapa- ges poder acceitar a herana sem concid:idr n5o existisse. 1979.0
sentimento de outro. 2024.0
- e em que outros inni9 cnsos, 326.0
+ ~ i c . < . c s s T t o tcstamonta- I
i n i : i - ditiereiites disposicGes resne- 1 8 . 1.0. 466 o. 1119.0 6. un.. 1187.0.
ctivas, 2009.0 e segg.
~zlccese8e.:
1191.0 '3. 1.0; 1193.0 tj. un., 1216.8
s ~ c c e s s os differentes dis- forma de fazer o seu
posies preliminares, 1735.0 e segg. e Siii- o2.0
Su~*ccssoi*
- sua obrigaglio testainento, 1917.0
qunnto : collayo dos bens no parti-surdo-mudo, em que termos pirde
\ - v i z . '11 13.0 t: 2114.0
fazer testameuto cerrado, 1924.0 e 9.
*iilli.agios -pela alma do fal- un.
Surdos - no podem ser testelecido no os paga a herana, salvo
quando so ordcnados cni testamento, munhas, 1966.0 n . O 5.0
2116.0
- c nas cousas cujo conhecimento
-86 podem abranger a terga da , depender d'este sentido, 2510.0 n.O
tera do testador, 1775.0
' 2.0
siipcrvcnien~iade fi- 1
Siirdos o mudos -- sua tute1110s -sendo legitimas, e sendo ca- la, limites e termos d'csta, 337.O e segg.
sado o doador ao tempo da doao,
Siirdos-mudos -em que 0%
motiva a revogato da doato, 1482.0 sos a hcrann que lhcs for deixada
n.O 1.0 V. 1483.0 e 1485.0 e segg.
deve ser acceita por curador nomeado,
quando no annulla as doaiies em conselho de familia, 2026.0
entre esposos, 1169.0
Suspens%oda pi-escriSupprimentoJndicial- po -V. 548.0 e segg.
v.
2237.03
Ta?~c~lli2.o
-deve reconhecer o
t<sqt.ido-,certificar-ec de se achar este
em juizo perfeito e livre de toda a coac510, 1913.0
-deve
certificar o cumprimento
de todas as solemnidades testamentarias, 1918.0
-no p6de haver bens do testador,
1772.0 e 1773.0
-suas obrigncs nos testamcntos
cerrados, 1922.0
-deve tomar os protestos contra o
conservador, quando recuse ou retarde
o registo, 986.0 e n.os e S. un.
- competente para arrolar 'os bens
com citao dos interessados, 1900.0
5. un.
- escreve no seu livro de notas o
testamento publico, 1911.0
-16,
qiiaiido o no queira lr o
testador, o tertameuto em voz alta diante das testemunhas; datando-o e indicando o logar em que E feito, 1914.0
- admitte o signal da testemunha
que nto souber escrever, com tanto
que tres saibam escrever, 1915.0
-deve lavrar os protestos sobre a
i/
nuliidade de quaesquer actos ou contractos feitos por pessoas nccidentalmente privadas do uso de sua raz80, e
como, 363.0
-faz a respectiva declarao, se o
testador no sabe ou iio p6de escrever,
accrescendo n'csae caso outra testemunha, que assigna, a seu rogo, 1916.0
Tapadas - V . Comoros.
Tapai-- murando, vallando ou
de qualquer forma vedar, direito do
proprictario, 2316.0e scgg.
Tempo - o do legado em usufructo, quando se entende por toda a
vida, 1833.0
-sondo corporao perpetua, o legatario, sel-o-ha por tempo de trinta
annos, 1834.0
-antes do tempo marcado, no pdde o mcnor receber o Icgrido, 1835.0
-findo o da sociedade particular,
acaba o contracto social, 1276.0 n.0 1.0
-o da prescripo como se conta,
560.0 e segg.
- quanto ao da prescripo em testamentos, 1967.0
- qual, em que deve pagar o ceden-
- lt4Q
TfiR
TES
#.
- 141 TES
soas ao herdeiro, ou aos legatarios, em
que forma, c sob que consequencias,
1858.0 e fiegg.
'i+,-' :a sua morto se transmitte a
siicces3R~iao fideicommissario, 1868.O
- p6dc nomear uma ou mais pessoas
para cumprirem seu testamento, 1885.0
-com que condizes pdde dispor,
1743.0 e scgg.
- pde retirar do archivo o teetamcnto e com que formalidades, 1980.0
I' scgfi.
- se hir impedido de testar, a quem
pde recorrer, 1750.0 V. Tera, 1789.0
e segg.
- quando p6de dispor de metade da
heranga, 1787.0
- tendo ao mesmo tempo filhos tegitiinos, legitimados e perfilhados, que
se observara. na partilha, 1785.0
- nomeando berdeiros individualmente e outros collectivamente, qFaes
devem ser havidos por nomeados individualmente, 1797.o
-se instituir em geral seus irmos,
tendo-os germanos, consangui~zeos e
uterinos, confere-se a herana, como
se fora al-i~destato,1798.0
- se chamar certa pessoa e seus filhos, como se cntcndero instituidos,
1799.o
- p6de commetter a terceiro a repartiho da herana, instituindo certa
generalidade de pessoas, 1740.0 e 9.
u11.
-quando n&o p6de prohibir que o
tcstamcnto se impugce, 1752.0
- phde livremente revogar o testamento no todo ou em parte, mas no
renunciar a este direito, 1754.0
- p6dc ordenar ao herdeiro ou legatario que entregue a outrem a cousa
pertencente a qualquer d'elles, que ser80 obrigados a cumprir o disposto ou
entregar o valor da cousa, 1803.0
-se elle, o herdeiro ou o legatario
fr e6mente senhor de parte da c m a
legada, em que parte tem valor o legado, 1804.0
--d o p6de impor ao herdeiro ou legatario condigo de se casar ou &,
excepto sendo imposto 4 viuva ou viuvo pelo conjuge fallecido, 1808.0
-no p6de fazer disposib sob condiqo de que o herdeiro ou legatario
faa igual em seu test,amento em favor d'elle ou de outrem, 1809.0
TE8
-143TES
TE8
- 144 TEB
naiies c rspectivas disposies de direito, 1:ilO.o e segg. V. Tatamento.
- so admittidos a registo definitivo, 978.0 n.0 4.0 e 980.0
feitos em paiz estrangeiro por portuguezes, produzem effcito sendo formulados em conformidade da lei'do
paiz, onde forem celebrados, 1961.0 e
1965.0
-a sua approvao pbde ser feita,
e em que termos, pelos consules ou vicc-consules portuguezes, 1962.0 e segg.
Tefitar- todos aquellcs a quem
a lei expressamente o no prohibc, podem testar, 1763.0
-qunes as pessoas a quem Bgrohibido testar, 1764.0 e segg.
-nin ucm p6de antes dos 14 annos, 176f.o n P 3.0
- nem os coiidemnndos, id. n.0 2.0
- 6 valida a disposio em favor
dos nascituros, descendentes em 1.0
grau de certas e determinadas pessoas
vivas, posto que o futuro herdeiro venha 4 luz fora do vraso dos 300 dias.
Testcmixnhrc - o seu depoimento destituido de qualquer outra prova, n5o faz f6 em juizo, 2512.0, 2513.0
e segg.
Testemunhas - cinco. e ido114, I - .
+ i 1 1 precisas para o testamento
publico, 1912.0
-devem conhecer o testador, certificarem-se de estar em juieo perfeito e
livre de toda a coao, 1913.0
- quaes aa pessoas que o no podem
ser nos testamentos, 1966.0 e 3. un.
-quando provam a filialo legitima, 114.0
- uando estas no assignam o acto
fatm
oficial publico, existe nullidade, 2495.0 n.O 5.0 e 9. un.
L quaes as pessoas que o podem ser
e quaes os inhabeis para o serem,
2509.0 c 2510.0
-quaes as pessoas inhabeis por disposiELo da lei, 2511.0
quando so inadmissiveis para
pro$a, 2507.0 e segg. V. Prova testeaamhal e PTOV~.
-perante qiiantss deve ser celebrado o eaaamcnto civil, 1081.0
un.
-cinco e idoneas so precisas para
a approvaqo do testamento, 1921.0
n5o podcm ser contempladas uo
9.
TIT
45
- 146 TRA
TRA
-quando
-a47 TUT
TUT
8.
eWg.
-O
que, no sendo escuso, recorrer,
maOe(l a exnrcer a tutela at & de&h do zeaarso, e
qye penqB1.0
- d o pde exigir do menor, pagamento do que este lhe dever, sem ter
deokBdo no inventario a divida, e sob
que excepo, 246.0
-tem direito a ser gratiic.ido, e em
que termoa, 247.0
- responsavel, e em que termon,
pelos prejuizos que causar ao pupillo,
248.0
-te.atamentarw, quando pt.1 ~ i t .o direifo ao que lhe foi deixado ein testamento, 232.0 V. Tutela, Curadores e
Tutores.
-o tcstamentario, ou legitimo, quando p6de ser removido d a tutela, 235.0
o tutor e os seus descendentes nio
podem casar com a pessoa tutelada,
nos ccrsos prescriptos no art. 1058.0 n.0
2.0, 1003.0
-quando responde, e corno, pela
entrega de rendimentos ou bcli? :LU menor, 930.0 Zj. un.
-quaes os que n8o podem ser compellidos & tutela, 228.0 e 230.0
- a quem e em que termos d i conta da sua gcrencia, 249.0 e segg.
-desde quando e em que termos
vcncc juros o saldo de suas contas,
253.0 c segg.
-o que no paga o alcance, a que
fica sujeito, 255.0
- se fitllecei, s8o a s suas contas
prestad:is por seus herdeiros ou representantes, 256.0
- vende particularmente os moveis
de pouco valor, quando assim partwer
conveniente ao conselho. 267.0 e 269.9
V. Hypotheca, 918.0 e segg. e l~ontaa,
325.0 c 331.0
-dentro do praso marcado pelo conselho ou pelo juiz, faz o r e g i s t ~de hy:
potheca e apresenta o certificado, sob
que pena, 922.0 V. 921.0
--nomeado pelo juiz aos espurioa,
prop3e contra os paes d'elles ou seus
herdeiros as precisas aces, 281.
-fica-o sendo dos expostos ou abandonados a pessoa que d'elles se encarregou, 287.0
- o do interdicto solteiro ou viuvo<
que tem filhos meriores legitimos ou
perfilhados, 6 tambem o dos filha,
329.0
-nHo p6de praticax actos ou coutractor em nome do menor sem anotarisago, 298.0 e segg.
-no caso de preffirippiio positiva,
Pi
-148-
uso
USU
-6
11.0
usu
- 140 USU
-quanto d renda dos fructos e morte do u e u f r ~ t p a r i q , antes da colheita
--
til,
1.
9.
- 1VAL
VAE
&,
- i V n U a s - V. Fosror, 2823.0
Wdor - oomo proceder gaa
constituir hypotheca no valor dos bens,
harcndo duvida n'este valer, 937.0
aomo se d i aos pedios rueticoa e
n t b ~ s 2094.0
,
em todo o caso se deve declarar
s base tomada para a avaliago, id.
- a do dominio util como eerh calculada, 2095 O
- a do dominio directo, como eerh
reputada, 2096.0 e Sj. un.
-dos bens doados. como so procede
excedendo elle a poro legitimaria do
donatario, 2111.0 e 35.
se deve declarar, e como, de todoe os bens em usufructo, 2221.0 n.0
1.0
- 16%
VEN
-cobre os objectos de compra e
senda, 1653.0 e sagg.
- p6de ser
e c o m , 2195.0
-<tpaodo e do que tem logar nas
parti1 as, 2145.0 e 2146.0
- se se nho verifica a venda quem
delibera o que sn ha-de fazer, 2147.0
na do dominio do predio subemphyteutico, a quem pertence o direito
de preferencia, 1703.0 59. 1.0 e 2.0 e
1704.0
- quanto ao laudemio, 1705.0
- p6de fazel-a o foreiro do predio e
dxl-o-em pagamento, e em que-termos,
1678.0
-o que a fizer de qualquer obra
litteraria ou artistica, fraudulcntamente, e impressa, solidariamente
resnonaavel com o editor, e em que
termos, 609.0 V. Publicafio, e Usuryadores.
'-sobre a venda de propriedade, sua
transferencia e seus effeitos, e mais
disposiqiies de direito respectivas,
714.0 e segg.
-quando, e em que termos, se procede 9, venda do objecto em penhor,
863.0,864 o P segg.
- quem pdde fazel-a e em que termos, 1559.0 e segg.
-de bens hereditarios 8 feita em
hasta piiblica, salvo accordo em contrario. 2055.0
- d e bens de menores, quando 8
foita por deprecada, 269.0 V. 270.0 e
272.0
-de bens immobiliarios serQ sempre reduzida a escripto, 1590.0
- at 504000 reis como p6dc faaerse, id. 5. 1.0
- e se exceder a 503000 reis, id.
5. 2.0
- quanto a terceiro s6 produz effeito depois de tegistada, 1561.0
-de animal achado, quando tem logar, 407.0 9.7.0
- de cousrt commum quando tem
l o g ~ r 2189.0
,
- B de bens de menor, deve assistir
o protutor, 258.0 9.3.0
- a dos bens em usufructo para pagamento de dividas, quem p6de requerol-os, 2235.0 e segg.
-quando
fica perfeita, 1549.0 e
.segg, 1
-como se regula o risco, 1550.0
VEN
-..
VIC
-168
1581.o
VIU
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