Matemática e Raciocínio Lógico - Aula 01

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TRF 2a Regio RACIOCNIO LGICO

PROFESSORA: KARINE WALDRICH

Aula 1

1. Aula 1 - Conjuntos numricos: racionais e reais - operaes, propriedades,


problemas envolvendo as quatro operaes nas formas fracionria e decimal.
Conjuntos numricos complexos ............................................................... 2
1.1 Conjuntos Numricos: Racionais, Reais e Complexos ........................... 2
1.1.1 Conjuntos Numricos Racionais ................................................... 2
1.1.2 Conjuntos Numricos Reais ........................................................ 3
1.1.3 Conjuntos Numricos Complexos................................................. 4
1.1.4 Demais detalhes sobre Conjuntos ................................................ 8
1.2 Operaes com fraes e decimais .................................................... 9
2. Exerccios comentados ....................................................................... 14
3. Memorex ......................................................................................... 43
4. Lista das questes abordadas em aula ................................................. 46
5. Gabarito .......................................................................................... 51

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1. Aula 1 - Conjuntos numricos: racionais e reais - operaes,
propriedades, problemas envolvendo as quatro operaes nas formas
fracionria e decimal. Conjuntos numricos complexos
A aula de hoje uma reviso de assuntos do 2o Grau.
Nem por isso deve ser estudada menos. Esses assuntos vm sendo fortemente
cobrados em concursos da FCC. Dem especial ateno ao que veremos hoje!
1.1 Conjuntos Numricos: Racionais, Reais e Complexos
Comearemos a aula de hoje falando sobre os conjuntos.
1.1.1 Conjuntos Numricos Racionais
Observem o seguinte diagrama:

NMEROS RACIONAIS (Q)


Ex: 1,333333 (...); 2/5;

11

...

NMEROS INTEIROS (Z)


Ex: -2; -1; 0; 1; 2

NMEROS NATURAIS (N)


Ex: 0; 1; 2

Por este diagrama, vocs podem perceber que os nmeros Racionais englobam
tambm os nmeros Inteiros e os Naturais.
impossvel falar dos nmeros Racionais sem falar dos nmeros Inteiros e dos
Naturais.
Os nmeros Inteiros so aqueles que no so fraes. Por exemplo,
= {..., 2, -1, 0, 1, 2, ...}. Normalmente, o conjunto dos nmeros Inteiros expresso
pela letra .
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Assim, sabemos que

3
no um nmero inteiro, pois ele uma frao.
4

Dentro dos nmeros Inteiros, como o diagrama mostra, existem os nmeros


Naturais. So todos os Inteiros positivos, incluindo o Zero. O conjunto
dos nmeros Naturais expresso por
= {0, 1, 2, ...}.
Portanto,

3
no um nmero Natural. Assim como 2.
4

Por fim, temos os nmeros Racionais. Eles so os nmeros Inteiros mais


as fraes. Qualquer nmero que possa ser expresso por uma frao um
nmero Racional. Normalmente, o conjunto dos nmeros Racionais chamado
de , isso porque Q vem de quociente.
Assim,

3
3
um nmero Racional. - tambm.
4
4

E 1,33333333...? Ser que um nmero Racional?


Sim, pois 1,33333333... pode ser expresso sob a forma de frao. o nmero
4
.
3
Nmeros como o 1,33333333... so chamados de dzimas peridicas. So
nmeros resultantes de divises de fraes.
No entanto, 1,376983987... no nmero racional.
, sim, um nmero Irracional. Nmeros Irracionais so nmeros que no
so dzimas peridicas e possuem nmero infinito de casas decimais.
Os nmeros Irracionais no podem ser expressos por fraes.
1.1.2 Conjuntos Numricos Reais
O conjunto dos nmeros Reais formado pelos nmeros Racionais mais os
nmeros Irracionais.
Basicamente, qualquer nmero que possa ser extrado de uma raiz um
nmero Real.
O conjunto dos nmeros Reais denotado por

Ficam de fora os nmeros Complexos.

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1.1.3 Conjuntos Numricos Complexos
Quem j resolveu uma Equao de 2o Grau e, aps resolver o Delta ( = b2
4ac), encontrou um nmero negativo?
Normalmente, dizemos que a Equao, neste caso, no possui razes Reais.
Foi ento, que um cientista chamado Gauss (isso no cai em concurso, claro,
mas fui pesquisar quem por curiosidade mesmo) criou um grupo de nmeros
que ele chamou nmeros complexos.
A base dos nmeros complexos o conhecimento de qu:
i=

Assim, por exemplo, se voc resolve uma Equao de 2o Grau e chega no


seguinte Delta:

= -4
Lembrando que as razes de uma Equao de 2o Grau so:

b
2a

x=

A Equao no ter razes Reais, mas no plano complexo, denotado pela


letra , podemos resolver o da seguinte maneira:
= -4
=

4 . 1

= 2i
Viram como simples? Basta isolar o 1 e substituir pela letra i. Ou seja,
assim a Equao de 2o Grau passa a no ter razes Reais, e sim razes
pertencentes ao Conjunto de Nmeros Complexos.
Vamos chamar de z um nmero qualquer do Conjunto de Nmeros Complexos
( ). z pode ser expressado assim:
z = a + bi
a e b so nmeros Reais. Assim, qualquer nmero pode ser expressado sob a
forma de z.
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Por exemplo:
9 = 9 + 0i
a=9
b=0
4i = 0 + 4i
a=0
b=4
2 + 2 =2 + 2 + 0i
a=2+ 2
b=0
2 + 2 = 2 +

2i

a=2
b= 2
E assim por diante.
a tambm chamado de parte real de z, e b chamado de parte imaginria
de z.

Tambm h uma maneira mais simples de expressar z, que atravs de


parnteses. Para o nmero 4i, por exemplo, onde a = 0 e b = 4, temos:
4i = (0,4)
Bem, existem algumas operaes com os nmeros complexos. J adianto que
elas so simples e intuitivas, na maioria das vezes basta utilizar o i como se
fosse um nmero qualquer. Sempre lembrando que, se i = 1 , i2 = 1.

Adio e Subtrao de nmeros complexos:

Soma-se a parte real e a parte imaginria, separadamente:


Exemplo: 2 + i e 5 + 7i
Soma: (2 5) + (1 + 7)i = -3 + 8i
Subtrao: (2 (-5)) + (1 7)i = 7 6i
Simples, no acharam?
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Multiplicao de nmeros complexos:

A multiplicao de nmeros complexos tambm tranquila, e obedece s


regras gerais de multiplicao.
Vou utilizar como exemplo os mesmos nmeros complexos l de cima:
Exemplo: 2 + i e 5 + 7i
(2 + i).(5 + 7i) = 2.(-5) + 2.7i + i.(-5) + i.7i
-10 + 14i -5i + 7i2
i2 = -1, ento:
-10 + 14i -5i + 7(-1)
-10 + 14i -5i 7
-17 + 9i
Assim, para multiplicar nmeros complexos, basta ter em mente que i2 = -1, e
substituir quando necessrio.

Potenciao de nmeros complexos:

Se, por definio, temos que i =


i0
i1
i2
i3
i4
i5
i6
i7

=
=
=
=
=
=
=
=

1 ,, ento:

1
i
-1
i2.i = -1.i = -i
i2.i2=-1.-1=1
i4. 1=1.i= i
i5. i =i.i=i2=-1
i6. i =(-1).i=-i ...

Assim por diante.


Percebam que, a partir do i4, a sequncia 1, i, -1, -i se repete.
Ento, se uma questo de concurso perguntar: Qual o valor de i367? Como
fazer?
A maneira mais fcil dividir 367 por 4. O resto dever estar entre 0 e 3,
claro.
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Portanto, i367 ser igual a iresto da diviso 367/4.


367/4 = 91 mais 3 de resto. Ou seja, i367 = i3 = -i.

Interpretao Geomtrica dos Nmeros Complexos:

possvel expressar os nmeros complexos em um plano geomtrico. J vi


cair em concurso (tem at uma questo nos exerccios dessa aula). simples:

Im

Re
Representando o nmero 2 + 3i:

Im
3

Re

A parte imaginria (Im = 3i) representada no eixo vertical. J a parte


real (Re = 2) representada no eixo horizontal.

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1.1.4 Demais detalhes sobre Conjuntos

Conjuntos um assunto cheio de detalhes... que nunca caem em concurso. A


maioria das questes de conjuntos em concurso envolvem os conceitos que
vimos at aqui, e outros de Lgica em si, em que se usa o raciocnio e no
algum conhecimento prvio.
No vou fazer repetio do que j vimos, ento vou passar para vocs
basicamente o que eu acho mais importante, que a noo de intervalos.
Acho bem difcil cair uma questo s disso, mas est contemplado no edital e
um conhecimento importante para outros assuntos (funes, estatstica, etc).
Pensem, por exemplo, na mdia que vocs tinham que fazer para passar nas
matrias do colgio. Na colgio em que estudei, por exemplo, a mdia para
passar era 7,0.
Ento, falando em termos de intervalo, o intervalo de notas que eu poderia
tirar era igual a [7,0;10,0].
O que isso significa? Que eu poderia tirar qualquer nota entre 7,0 e 10,0
incluindo esses extremos. Quando o colchete est assim (virado para
dentro), os extremos esto inclusos.
Vamos supor que no fosse assim. Digamos que exista um colgio em que a
nota para aprovao seja superior a 7,0, mas sem incluir o 7,0 propriamente
dito. Por exemplo, quem ficasse com mdia 7,0 estaria reprovado, mas quem
tirasse 7,1 passaria.
Poderamos expressar o intervalo de notas que um aluno poderia tirar da
seguinte forma: ]7,0;10,0].
Esse intervalo o que chamamos de intervalo aberto esquerda e fechado
direita. Quando um dos lados aberto, significa que o nmero prximo ele
no est incluso no intervalo.
A tabela abaixo traz outras variaes dos intervalos.

Tipo de intervalo
Fechado
Fechado esquerda
Fechado direita

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Intervalos Numricos
Descrio
Simbologia
Os dois extremos esto
[p;q] = {x
R|px
includos
q}
O extremo esquerda
[p;q[ = {x
R|px<
est includo, o extremo
q}
direita est excludo
O extremo direita est
]p;q] = {x
R|p<x
includo, o extremo
q}
esquerda est excludo
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Aberto
Semifechado

Ambos extremos esto


excludos
O intervalo vai de infinito
at um valor p ou q,
incluindo estes

]p;q[ = {x
]-

R|p<x<
q}
;q] = {x
R | x q}

(neste caso, x menor ou


igual a q)
[p;+

] = {x
p}

R|x

(neste caso, x maior ou


igual a p)
Semiaberto

O intervalo vai de infinito


at um valor p ou q,
excluindo estes

]-

;q[ = {x

R | x < q}

(neste caso, x menor do


que q)
]p;+

[ = {x
p}

R|x>

(neste caso, x maior do


que p)

1.2 Operaes com fraes e decimais

Operaes com fraes so arroz de festa em concurso. Caem toda hora. Fora
que outros assuntos da Matemtica e do Raciocnio Lgico muitas vezes
incluem fraes, ento acaba caindo dentro de outras questes tambm...
Inicialmente, cabe lembrar que a parte de cima da frao o numerador, e a
parte de baixo o denominador, como no esquema abaixo:

2
7

Numerador

Denominador

Na adio, subtrao, multiplicao e diviso com fraes alguns cuidados


devem ser tomados. Vamos analisar cada uma das quatro operaes:

Adio e Subtrao de fraes:

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Na adio e subtrao de fraes, o importante manter todos os


denominadores iguais. Essa a regra principal. E como fazer isso? Vejam a
soma abaixo:
2 + 1 + 3
7
9
5

Para reduzir os trs denominadores a um s, devemos encontrar o famoso


MMC Mnimo Mltiplo Comum. O MMC o menor nmero divisvel pelos
trs denominadores, tendo zero como resto. Na verdade, o menor nmero
divisvel por qualquer nmero o zero (pois podemos dividir o zero por
qualquer nmero e ter zero como resto). Ento, o MMC o menor mltiplo
comum, a exceo do zero.
No nosso exemplo, temos trs denominadores: 7, 9 e 5. Cada um tem os seus
mltiplos. So eles (j exclumos o zero):
Mltiplos de 7: {7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63, 70, 77, 84, 91, 98,
105, 112, 119, 126, 126, 133, 140, 147, 154, 161, 168, 175, 182, 189,
196, 203, 210, 217, 224, 231, 238, 245, 252, 259, 266, 273, 280, 287,
294, 301, 308 315, 322, 329, ...}
Mltiplos de 9: {9, 18, 27, 36, 45, 54, 63, 72, 81, 90, 99, 108, 117, 126,
135, 144, 153, 162, 171, 180, 189, 198, 207, 216, 225, 234, 243, 252,
261, 270, 279, 288, 297, 306, 315, 324, 333, ...}
Mltiplos de 5: {5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70,
75, 80, 85, 90, 95, 100, 105, 110, 115, 120, 125, 130, 135, 140, 145,
150, 155, 160, 165, 170, 175, 180, 185, 190, 195, 200, 205, 210, 215,
220, 225, 230, 235, 240, 245, 250, 255, 260, 265, 270, 275, 280, 285,
290, 295, 300, 305, 310, 315, 320, 325, ...}
Percebam que o menor nmero que divisvel pelos trs nmeros 315.
Mas como descobrir isso sem precisar escrever todos esses nmeros? Na hora
da prova vocs no podem perder esse tempo todo.
Para isso, utilizamos a Fatorao. Na fatorao, dividimos o nmero pelo
menor nmero primo possvel, e seguir na diviso, at que se chegue a um
quociente igual a 1.
Vamos fazer com os nossos denominadores (7, 9 e 5). Fatorando o 7:
7
1

Notem que como o 7 um nmero primo, a fatorao do 7 igual a ele


mesmo. Fatorando o 9:
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O contedo deste curso de uso exclusivo de Maria B. Peixoto21583200444, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,
cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

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9
3
1

3
3

Fatorao do 9 = 32.
Fatorao do 5:
5
1

Temos, ento, a regra de ouro do MMC:


REGRA DE OURO DO MMC
Fatores no
comuns a todas
as fatoraes

Entra no clculo do MMC

Fatores comuns
a todas as
fatoraes

Entra no clculo do MMC


com o maior expoente

Seguindo essa regra, temos que o MMC (7, 5, 9) = 7 x 32 x 5 = 315.


Resgatando nossa soma inicial:

2 + 1 + 3
7
9
5

Agora, substitumos os denominadores pelo MMC. Em seguida, para cada


frao, dividimos pelo denominador original e multiplicamos pelo numerador,
da seguinte forma:

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Segundo passo:
MULTIPLICAR
2 X 32 x 5

2 + 1 + 3
7
9
5

Primeiro passo:
DIVIDIR
315 7 = 32 x 5

2x3 x5 + 1x7x5 + 3x3 x7


315
314
Fazendo a soma, chega-se no resultado de 315 .

Multiplicao e diviso de fraes:

A multiplicao de fraes obtida diretamente, apenas multiplicando os


numeradores e denominadores entre si.
Exemplo:
3x4 = 3x4 = 4 = 4
15
5 9
5x9
5x3

J a diviso de fraes encontrada pela inverso da frao pela qual se quer


dividir, seguida da multiplicao tradicional. Uma maneira mais fcil atravs
do Extremos pelos Meios, ou seja:

Extremos

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Meios

3
5
= 3 x 9 = 27
4
5x4
20
9

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Bem, passemos s questes.

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2. Exerccios comentados

Questo 1 FCC/TCE-SP/AFF/2010
De gosto muito duvidoso, Alfonso, a fim de distrair-se, estava escrevendo
a sucesso dos nmeros naturais comeando do zero - quando sua
esposa o chamou para jantar, fazendo com que ele interrompesse a escrita
aps escrever certo nmero. Considerando que, at parar, Alfonso havia
escrito 4 250 algarismos, o ltimo nmero que ele escreveu foi
(A) 1 339.
(B) 1 353.
(C) 1 587.
(D) 1 599.
(E) 1 729.

Sucesso dos nmeros naturais sabemos o que . Afinal:

= {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8...}
Mas e o que Algarismo? Algarismo o smbolo que compe o nmero. So
algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Com estes smbolos, formamos todos
os nmeros existentes. Por exemplo, o nmero 35 formado de 2
algarismos o 3 e o 5.
Se o Alfonso da questo escreveu 4250 algarismos, ele escreveu vrios
nmeros tambm. E para saber qual foi o ltimo nmero escrito por ele,
precisamos repetir sua faanha e escrever todos os algarismos novamente?
No. Basta termos em mente de quantos algarismos os nmeros so
formados. Vejamos a tabela abaixo:
Quantidade Quantidade Quantidade
total de
total de
de
algarismos
nmeros
algarismos
por
nmero
9
1
10
10
99
2
90
180
999
3
900
2700
9999
4
9000
36000

Sequncia

0
10
100
1000

Alfonso escreveu 4250 algarismos... Isso quer dizer que o ltimo nmero est
entre 1000 e 9999 (pois se ele tivesse escrito 9999 nmeros j seriam 36000
algarismos).
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Para saber o ltimo nmero, precisamos saber a quantidade de algarismos


entre os nmeros 1000 e 9999. Para isso, basta somar a quantidade total de
algarismos existente at 999, e diminuir este resultado de 4250. Como os
nmeros entre 1000 e 9999 possuem 4 algarismos, basta dividirmos a
quantidade encontrada por 4:
2700 + 180 + 10 = 2890

4250 2890 = 1360

1360 = 340
4

Assim, sabemos que Alfonso escreveu 340 algarismos entre 1000 e 9999. O
primeiro algarismo 1000, o segundo 1001... assim por diante. Dessa
forma, quando ele escrever o nmero 1339, ter escrito 4250 algarismos.
Resposta: Letra A.
Questo 2 FCC/TCE-SP/AFF/2010
Considere que os nmeros inteiros que aparecem na tabela abaixo foram
dispostos segundo determinado padro.
1 Coluna
0
7
14
21
28

2 Coluna
2
9
16
23
30

3 Coluna
4
11
18
25
32

4 Coluna
6
13
20
27
34

Se esse padro fosse mantido indefinidamente,


seguintes com certeza NO estaria nessa tabela?

5 Coluna
8
15
22
29
36
qual

dos

nmeros

(A) 585
(B) 623
(C) 745
(D) 816
(E) 930

Essa questo contempla aspectos de Compreenso, que veremos intensamente


na aula 4. Mas achei importante traz-la para esta aula pois, com ela,
podemos revisar/aprender passo a passo a operao matemtica da diviso
entre nmeros.
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Reparem que, em cada coluna, a linha seguinte a soma do nmero da linha


anterior + 7. Vejam s a coluna 1:
1 Coluna
0
7 (0 + 7)
14 (0 + 7 + 7 ou 0 + 2x7)
21 (0 + 7 + 7 + 7 ou 0 + 3x7)
28 (0 + 7 + 7 + 7 + 7 ou 0 + 4x7)

O mesmo ocorre nas demais colunas:


2 Coluna
2
9 (2 + 7)
16 (2 + 2x7)
23 (2 + 3x7)
30 (2 + 4x7)

3 Coluna
4
11 (4 + 7)
18 (4 + 2x7)
25 (4 + 3x7)
32 (4 + 4x7)

4 Coluna
6
13 (6 + 7)
20 (6 + 2x7)
27 (6 + 3x7)
34 (6 + 4x7)

5 Coluna
8
15 (8 + 7)
22 (8 + 2x7)
29 (8 + 3x7)
36 (8 + 4x7)

Desta forma, temos as seguintes relaes:


1 Coluna
0
7 (0 + 7)
14 (0 + 2x7)
21 (0 + 3x7)
28 (0 + 4x7)
.
..
...
(0 + nx7)

2 Coluna
2
9 (2 + 7)
16 (2 + 2x7)
23 (2 + 3x7)
30 (2 + 4x7)
.
..
...
(2 + nx7)

3 Coluna
4
11 (4 + 7)
18 (4 + 2x7)
25 (4 + 3x7)
32 (4 + 4x7)
.
..
...
(4 + nx7)

4 Coluna
6
13 (6 + 7)
20 (6 + 2x7)
27 (6 + 3x7)
34 (6 + 4x7)
.
..
...
(6 + nx7)

5 Coluna
8
15 (8 + 7)
22 (8 + 2x7)
29 (8 + 3x7)
36 (8 + 4x7)
.
..
...
(8 + nx7)

Desta forma, para um nmero estar em alguma das colunas, ele deve,
obrigatoriamente, obedecer a alguma das relaes encontradas:

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0
2
Nmero
pertencente
tabela

nx7

4
6
8

O nmero que no obedecer relao acima ser a resposta da nossa


questo.
Mas como vamos descobrir isso? Basta fazer a operao inversa. A operao
inversa da multiplicao a diviso. A diviso compreende quatro partes
importantes. So elas: dividendo, divisor, quociente e resto. O dividendo o
resultado da multiplicao do divisor versus o quociente, adicionado do resto:

Dividendo
=
Resto +

Divisor x
Quociente

No nosso caso, o Dividendo o nmero apresentado na alternativa, o Divisor


o nmero 7, e o Quociente o 7. O resto, para a alternativa pertencer
tabela, s pode ser 0, 2, 4, 6 ou 8. Se o resto for outro nmero que no estes,
a alternativa representa um nmero que em hiptese alguma poderia
pertencer tabela, ou seja, a resposta da nossa questo! Esquematizando, a
diviso fica:
Nmero
pertencente
tabela

Resto:
0, 2, 4, 6, 8

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Vamos para as alternativas?


(A) 585

585
Resto:
4

83

Como o resto 4, o nmero 585 pertence tabela.


(B) 623

623
Resto:
0

89

Como o resto 0, o nmero 623 pertence tabela.


(C) 745

745
Resto:
3

106

Vejam s! O resto igual a 3. Com este resto, o nmero pode pertencer


tabela proposta? No... Ou seja, ele o gabarito da questo!
(D) 816

816
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Resto:
4

todo

116

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Como o resto 4, o nmero 816 pertence tabela.


(E) 930

623
Resto:
0

7
89

Como o resto 0, o nmero 623 pertence tabela.


Resposta: Letra C

Questo 3 FCC/TCE-SP/Auxiliar de Fiscalizao Financeira/2010


obtm-se um nmero da forma x + y z , em que
Desenvolvendo
x, y e z so racionais. Nessas condies a soma x + y + z um nmero
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)

cubo perfeito.
menor que 50.
primo.
maior que 70.
divisvel por 6.

Nessa questo, temos uma multiplicao que resulta em um nmero com 3


nmeros racionais.
Fazemos da seguinte maneira:

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( 27 + 3 + 2).( 27 + 3 + 2)
27. 27 + 27. 3 + 27. 2 + 3. 27 + 3. 3 + 3. 2 + 2. 27 + 2. 3 + 2. 2
272 + 81 + 54 + 81 + 32 + 6 + 54 + 6 + 22
27 + 9 + 2.33 + 9 + 3 + 6 + 2.33 + 6 + 2
27 + 9 + 3 6 + 9 + 3 + 6 + 3 6 + 6 + 2
50 + 8 6
Portanto:
x = 50
y=8
z=6
x + y + z = 64
Agora analisamos as alternativas:
(A)

cubo perfeito.

Cubo perfeito um nmero com raiz cbica. 64 realmente um cubo perfeito,


pois:
3

64 =

4.4.4 = 4

Muita gente no sabia o que era um cubo perfeito na hora da prova, e mesmo
assim acertou a questo, atravs da eliminao das demais alternativas.
Alternativa verdadeira.
(B)

menor que 50.

64 maior que 50. Alternativa falsa.


(C)

primo.

Nmeros primos so aqueles que no so divisveis por nenhum outro nmero


alm de si mesmo e do 1.
64 divisvel por 32, 16, 8, 4, 2 e 1. Portanto, 64 no primo. Alternativa
falsa.
(D)

maior que 70.

64 no maior que 70. Alternativa falsa.

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(E)

divisvel por 6.

64 no divisvel por 6. Alternativa falsa.


Resposta: Letra A.

Questo 4 FCC/TCE-SP/Agente de Fiscalizao Financeira/2010


Sabe-se que se i unidade imaginria do conjunto dos nmeros
complexos, ento, para cada nmero natural n, a potncia in igual a 1, i,
-1 ou - i. Usando essa informao, correto afirmar que a soma
a:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)

igual

0
-1 i
1+i
1i
i-1

Essa questo uma variao do que vimos na teoria, sobre o expoente de i.


Primeiramente, vou explicar o que o

50

n =1

O smbolo

indica somatrio. O nmero que est embaixo indica onde

comea o somatrio. O nmero acima indica onde termina. E o nmero ao lado


indica o que se est somando.
No caso de

50

, pede-se o somatrio de in, em que n comea no 1 e termina

n =1

no 50.
um jeito mais simples de escrever algo que ficaria muito grande. Ento,
temos que:
50

= i1 + i2 + i3 + i4... + i49 + i50.

n =1

Entendido?
Passando resoluo da questo, j sabemos que in, independente do valor de
n, pode ser igual a 1, i, -1 e i.
Somatrio de i1 at i1 = i
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Somatrio
Somatrio
Somatrio
Somatrio

de
de
de
de

i1
i1
i1
i1

+
+
+
+

i2
i2
i2
i2

=
+
+
+

i-1
i3 = i 1 - i = -1
i3 + i4 = i 1 i + 1 = 0
i3 + i4 + i5 = i

Portanto, o somatrio tambm obedece a um ciclo. Ele s pode ter 4 valores:


-

i: quando o expoente for equivalente a um resto 1;


i - 1: quando o expoente for equivalente a um resto 2;
-1: quando o expoente for equivalente a um resto 3;
0: quando o expoente no tiver resto (for multiplo de 4).

50/4 = 48 + 2 de resto.
Ou seja, para saber o somatrio de i1 at i50 basta fazer o somatrio de i49 e
i50.
i49 = i
i50 = -1
Portanto, o somatrio

50

igual a i 1.

n =1

Resposta: letra E.
Questo 5 FCC/BAHIAGS/Analista de Processos Organizacionais/2010
Considere:

O resultado da operao

Essa questo fala sobre a soma de nmeros complexos.


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Um dos nmeros est expresso sob a forma geomtrica. Ento, para realizar a
soma, temos que transformar essa forma geomtrica para a forma algbrica:
Q& = 1060
Esse smbolo indica o ngulo em relao base do plano complexo. Temos,
ento:

Im

10

60

Re

Para transformar 1060 em algo da forma a + bi, precisamos calcular o


cateto oposto e o cateto adjacente ao ngulo de 60. O 10 a hipotenusa
deste tringulo:

Im

10

Cateto oposto

60

Cateto
adjacente

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Re

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sen60 =

3 CatetoOposto
=
2
Hipotenusa

3 CatetoOposto
=
2
10
CatetoOposto =

10 3
=5 3
2

Assim, como o cateto oposto vale 5 3 , essa a parte imaginria do nmero


complexo na forma algbrica.
Fazemos o mesmo, utilizando o cosseno, para descobrir o valor da parte real:
1 CatetoAdjacente
=
2
Hipotenusa
1 CatetoAdjacente
=
2
10
CatetoAdjacente = 5

cos 60 =

Assim, o nmero complexo, na forma algbrica, vale 5 + 5 3 i:

Im

5 3
10

60

Re

Portanto, temos a soma dos seguintes nmeros complexos:


P& = 10 + 10i

Q& = 5 + 5 3
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Para somar dois nmeros complexos, soma-se, separadamente, a parte real e


a parte imaginria de cada um deles:
P& + Q&
(10 + 5) + (10 + 5 3)i
15 + (10 + 5 3)i

Portanto, a resposta a letra D.


Resposta: letra D.

Questo 6 FCC/TCE-SP/Auxiliar de Fiscalizao Financeira/2010


Em uma seo do Tribunal de Contas do Estado de So Paulo trabalham 23
pessoas, entre homens e mulheres. Se, nessa seo, 5/14 do nmero de
funcionrios do sexo masculino usam culos, a quantidade de mulheres
um nmero
(A) par.
(B) primo.
(C) menor que 7.
(D) maior que 10.
(E) quadrado perfeito.

A questo diz que, numa seo, trabalham 23 pessoas, entre homens e


mulheres. A questo quer saber o nmero de mulheres.
H + M = 23
Do total de homens, 5/14 usam culos. Ou seja, o nmero de homens s pode
ser mltiplo de 14. Se forem 14 homens, 5 usam culos. Se forem 28 homens,
10 usam culos, assim por diante.
No pode ser 20 homens, por exemplo, pois nesse caso teramos 5/14 de 20
homens usando culos, o que resultaria em 7,14 homens usando culos.
O mesmo acontece para qualquer outro nmero de homens, que no sejam
mltiplos de 14.
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Portanto, temos que o nmero de homens s pode ser 14, 28, 42...
Nesse caso, s pode ser 14 o nmero de homens, pois a questo fala que a
soma de homens e mulheres de 23 pessoas. Se forem 28 homens esse
nmero j estar ultrapassado.
Assim, temos, na seo, 14 homens.
H + M = 23
M = 23 14 = 9
Vamos anlise das alternativas:
(A)

par.

Falso, 9 no par.
(B)

primo.

Falso, como vimos, nmeros primos s so divisveis por si mesmo e por 1. 9


divisvel por 3.
(C)

menor que 7.

Falso, 9 maior que 7.


(D)

maior que 10.

Falso, 9 menor que 10.


(E)

quadrado perfeito.

Correto. 9 quadrado perfeito do nmero 3, afinal 32 = 9.


Resposta: Letra E.

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Questo 7 FCC/TRT 12a Regio/Tcnico Judicirio/2010


Sejam x e y nmeros inteiros e positivos tais que a frao x/y
irredutvel, ou seja, o mximo divisor comum de x e y 1. Se
ento x + y igual a
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)

53.
35.
26.
17.
8.

Essa questo mistura vrios conhecimentos que j vimos, sobre os nmeros


inteiros e sobre as fraes.
x e y so nmeros inteiros e positivos. Ou seja, eles pertencem ao conjunto
= {0, 1, 2, ...} e no so decimais.
dos nmeros naturais,
No entanto, na frao dada eles esto na forma decimal.
Ento, necessrio multiplicar os nmeros da frao at que se encontrem
dois nmeros inteiros, positivos e irredutveis, tal como a questo exige.
Temos:
x 0, 00125.104
=
y
0,75.108

Primeiramente, vamos reduzir os expoentes que esto na base 10.


10-8 o mesmo que 10-4. 10-4. Em multiplicao de potncias de mesma base,
soma-se os expoentes.
Portanto:
0, 00125.104
x
=
y 0,75.104.104
0, 00125
x
=
y 0,75.104
Agora, temos que multiplicar o numerador e o denominador por um nmero
que os torne inteiros, positivos e irredutveis.
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Vamos tomar como base o nmero que est no denominador, ele parece ser
mais fcil, afinal 0,75*2 = 1,5 * 2 = 3. Ou seja, 0,75*4 = 3.
Alm de multiplicar por 4, multiplicamos tambm por 104, pois temos 10-4 no
denominador. Lembrando que 10-4.104 = 100 = 1.
Temos, ento:
x
0, 00125
0, 00125 4.104
x
=
=
y 0,75.104 0,75.104 4.104

x
12,5.4
=
y 0,75.4.104 + 4
x 12,5.4
=
y
3
x 50
=
y
3
50/3 uma frao irredutvel, de nmeros inteiros e positivos, que satisfaz o
que foi exigido pelo enunciado. Portanto:
x + y = 50 + 3 = 53
Resposta: Letra A.

Questo 8 FCC/BB/Escriturrio/2011
Gertrudes e Rubem - funcionrios de uma Agncia do Banco do Brasil receberam, cada um, uma mesma quantidade de folhetos para a
divulgao de servios e produtos oferecidos pelo Banco. Sabendo que, se
Gertrudes repassar a tera parte de seu total de folhetos para Rubem,
ento ele ter que distribuir 64 folhetos a mais do que ela. correto
concluir que o total de folhetos que cada um recebeu inicialmente um
nmero compreendido entre
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)

10 e 25.
25 e 50.
50 e 75.
75 e 100.
100 e 125.

Chamaremos Gertrudes de G e Rubem de R.


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G recebeu x folhetos no incio, assim como R.


No entanto, G repassou 1/3 dos folhetos para R. Assim, G ficou com:
G= x

1
x
3

J R, que recebeu os folhetos de G, ficou com 1/3x a mais de folhetos do que


no comeo:
R= x+

1
x
3

A questo informa que, dessa maneira, R ficou com 64 folhetos a mais do que
G. Assim a diferena R G de 64 folhetos.
Temos, ento:
R G = 64
x+

1
1

x x x = 64
3
3

x+

1
1
x x + x = 64
3
3
2
x = 64
3
2 x = 192
x = 96

Inicialmente, cada um recebeu 96 folhetos, o que est compreendido entre 75


e 100.
Resposta: letra D.

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Questo 9 FCC/BB/Escriturrio/2011

Se x um nmero inteiro positivo tal que


inteiro, ento,
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)

seja um nmero

existem infinitas possibilidades distintas para x.


x mltiplo de 12.
x maior do que 84.
x tem oito divisores.
E pode ser maior do que 2.

E uma soma de fraes, e deve ser um nmero inteiro.


Sendo apenas uma soma de fraes, E deve ser no mximo 1. Afinal ele a
soma de uma metade, mais uma tera parte, mais um sete avos, e mais a
parte determinada pela razo 1/x.
Mas, detalhe importante: E deve ser inteiro. Ou seja, ele s pode ser 1, pois se
for menor do que 1 ou maior do que 1 no ser inteiro.
Assim, temos:
E =

1 1 1 1
+ + +
2 3 7 x

1 1 1 1
+ + +
=1
2 3 7 x
1
1 1 1
=1( + + )
x
2 3 7

Nesse ponto, fazemos o Mnimo Mltiplo Comum das fraes:

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1 2.3.7 3.7 2.7 2.3


=
2.3.7
x
1 42 21 14 6
=
42
x
1
1
=
x 42
x = 42
Assim, para que E seja igual a 1, x deve ser igual a 42.
Se x for maior do que 42, E ser menor do que 1, mas um nmero fracionrio,
e no inteiro, como pedido pela questo.
Se x for menor do que 42, E ser maior do que 1. Mas ainda no chegar a 2,
pois todos os nmeros so fraes de 1.
Vamos analisar as alternativas:
(A)

existem infinitas possibilidades distintas para x.

Falso. x deve ser igual a 42 apenas, pois, do contrrio, E no um nmero


inteiro.
(B)

x mltiplo de 12.

Falso. 42 no mltiplo de 12.


(C)

x maior do que 84.

Falso. 42 no maior do que 84.


(D)

x tem oito divisores.

Os divisores de 42 so: 1, 2, 3, 6, 7, 14, 21, 42. So, portanto, 8 divisores.


Resposta correta.
(E)

E pode ser maior do que 2.

Falso. Como vimos, impossvel E ser maior do que 1. Imaginem que E uma
pizza, formada por pedaos, mas que s pode ser servida inteira.
Voc pede que a pizza seja mussarela, 1/3 calabresa, 1/7 quatro queijos. O
atendente da pizzaria fala: falta 1/x para completar a pizza.
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J vimos que esse 1/x 1/42. Se voc pedir 1/43, o pedacinho restante vai ser
menor, e a pizza (o E) vai vir menor do que 1. E se voc pedir 1/41, a pizza
vai vir maior do que 1. Mesmo que o x valha 1, os pedaos restantes somam
+ 1/3 + 1/7, o que d 41/42.
Ou seja, mesmo que x valha 1, a soma ser 1 + 41/42. O que no d 2.
Resposta: letra D.

Questo 10 FCC/TCE-SP/Agente de Fiscalizao Financeira/2010


Em uma viagem de turismo Argentina, Estanislau ficou fascinado com as
mquinas de caa nqueis de um cassino e, sabendo que poderia usar
moedas brasileiras, resolveu testar a sua sorte em uma mquina.
Primeiramente, usou todas as moedas que tinha no bolso: teve sorte e
duplicou a quantia que tinha colocado na mquina; entretanto, logo a
seguir, perdeu 4 reais. Na terceira jogada novamente teve sorte e duplicou
a quantia com que ficara, mas, em seguida, perdeu outros 4 reais. Na
quinta jogada, de novo a sorte duplicou a quantia com que ficara, aps o
que perdeu mais 4 reais. Se aps essa ltima jogada Estanislau ficou sem
nenhuma moeda, ento, antes de comear a jogar, o total de moedas que
tinha no bolso totalizava, em reais, uma quantia compreendida entre
(A) 2,25 e 3,00.
(B) 3,00 e 3,75.
(C) 3,75 e 4,50.
(D) 4,50 e 5,25.
(E) 5,25 e 6,00.

Vamos aproveitar essa questo para falar um pouco sobre a ordem de


resoluo das operaes com nmeros.
A questo pergunta qual o valor inicial que Estanislau possua no bolso.
importante, para resolv-la, transformar em equaes o que o enunciado diz
em forma de frases. Vamos passo a passo (e exatamente assim que vocs
devem resolver a questo na hora da prova):
Primeiramente, usou todas as
chamaremos este valor inicial de x.

moedas

que

tinha

no

bolso:

duplicou a quantia que tinha colocado na mquina: 2x


logo a seguir, perdeu 4 reais: 2x - 4
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Na terceira jogada novamente teve sorte e duplicou a quantia com
que ficara: 2.(2x 4)
mas, em seguida, perdeu outros 4 reais.: 2.(2x 4) 4
Na quinta jogada, de novo a sorte duplicou a quantia com que ficara:
2.[2.(2x 4) 4]
aps o que perdeu mais 4 reais.: 2.[2.(2x 4) 4] 4
Se aps essa ltima jogada Estanislau ficou sem nenhuma moeda:
2.[2.(2x 4) 4] 4 = 0
ento, antes de comear a jogar, o total de moedas que tinha no
bolso totalizava, em reais, uma quantia compreendida entre: x = ???

Nosso passo a passo nos conduziu seguinte expresso:


2.[2.(2x 4) 4] 4 = 0

Para resolv-la, importante sabermos a ordem de prioridade com as quais as


operaes dentro das expresses devem ser resolvidas. Algumas devem ser
resolvidas por primeiro, outras em seguida e outras por ltimo. O esquema
abaixo demonstra essa prioridade:
PRIORIDADE DE RESOLUO DE
OPERAES EM UMA EXPRESSO
ALGBRICA

Potenciao e Radiciao

Multiplicao ou Diviso

Adio ou Subtrao

Outra prioridade existente relativa presena de parnteses, colchetes ou


chaves nas expresses:

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PRIORIDADES PARNTESES, COLCHETES
E CHAVES EM UMA EXPRESSO
ALGBRICA

Parnteses (

Colchetes [

Chaves {

Sabendo esses conceitos, basta aplic-los resoluo da expresso:


2.[2.(2x 4) 4] 4 = 0
2. [4x 8 4] 4 = 0

2. [4x 12] 4 = 0

8x 24 4 = 0

8x 28 = 0

8x = 28 x = 28 = 3,5
8

Logo, a quantia est compreendida entre 3,0 e 3,75.


Resposta: Letra B.

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Questo 11 FCC/TRE-AC/Tcnico Judicirio/2010


Simplificando-se a expresso

obtm-se um nmero:
(A)
(B)

(C)

(D)
(E)

quadrado perfeito.
divisvel por 5.
mltiplo de 6.
primo.
mpar.

Mais uma questo de simplificao de fraes. Alguma dvida de qu esse


assunto muito cobrado pela FCC?
A expresso :
3 102

12,15 + 40 50 0, 0025

Vou fazer sem muito segredo para vocs verem onde isso d...
3 486 + 3 489

=
12,15 + 40 =
40
40

Segunda parte:
102
101, 875
50 0, 0025 =
50

Agora dividimos uma equao pela outra:


489
40
101, 875
50
Podemos simplificar o 50 com o 40, sobram 5 e 4:
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489
4
101, 875
5
E agora? Na hora da prova, como fazer a diviso entre 489 e 101,875? Muito
demorado e complicado...
Por isso, vou sugerir a vocs outro tipo de resoluo, que considero mais
eficiente na hora da prova: transformar os decimais em fraes.
Comeamos pela primeira parte:
3

12,15 + 40

Para transformar o 12,15 em frao, multiplicamos por 100 o numerador e


dividimos tudo por 100:
3
1215
100 + 40

A primeira frao pode ser dividida por 5:


3
243
20 + 40

Somando as duas fraes:


3 489
486
40 + 40 = 40

A segunda equao:
102

50 0, 0025

0,25 . 0,0025 dividido por 100, ou seja, 0,0025 1/400.


1
102
50 400

Somando as duas equaes:


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1 816
1 815
102
50 400 = 400 400 = 400

Assim, a diviso fica:


489
40
815
400
Extremos pelos meios:
489
40 = 489.400 = 489.10 = 4890
815
40.815
815
815
400
Agora no tem jeito, tem que fazer a diviso. 4890/815 igual a 6.
Vamos anlise das alternativas:
(A)

quadrado perfeito.

Falso. 6 no quadrado perfeito.


(B)

divisvel por 5.

Falso. 6 no divisvel por 5.


(C)

mltiplo de 6.

Verdadeiro. 6 mltiplo de 6, o primeiro deles. Os mltiplos de 6 so 6, 12,


18, 24... assim por diante.
(D)

primo.

Falso. 6 no nmero primo.


(E)

mpar.

Falso. 6 par.
A questo ficou um pouco mais fcil de ser resolvida transformando os
decimais em fraes. Mesmo assim so questes chatas, daquelas para se
deixar para o final na hora da prova, se sobrar tempo.
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Resposta: Letra C.

Questo 12 FCC/TCE-GO/Tc. Jud./2009

2
A prefeitura de um pequeno municpio estabeleceu que 7 da sua receita
3
anual seja aplicada em educao. Daquilo que sobra, 5 deve ser destinado
sade. Descontando tudo que foi gasto em educao e sade, o restante
dividido igualmente entre as despesas com funcionrios e gastos com
transporte e habitao. Sabendo que no ano de 2008 foram gastos R$
300.000,00 com transporte e habitao, pode-se concluir que a receita
daquele ano, em milhares de reais, foi
(A) 600
(B) 1.200
(C) 1.500
(D) 2.100
(E) 3.000

Questo com fraes.


Vamos analisar cada parte do enunciado e resolvendo aos poucos.
2
7 da receita anual do municpio deve ser aplicado em educao.
2
A prefeitura de um pequeno municpio estabeleceu que 7 da sua

receita anual seja aplicada em educao.: chamando a receita anual de


2x
x, a parte correspondente educao equivale a 7 .
3

Daquilo que sobra, 5 deve ser destinado sade:


3 x 2 x

7
Receita para sade = 5
Descontando tudo que foi gasto em educao e sade, o restante
dividido igualmente entre as despesas com funcionrios e gastos com
transporte e habitao. Despesas com funcionrios = Gastos com
1 x 2 x 3 x 2 x

5
7
7
transporte e habitao = 2

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TRF 2a Regio RACIOCNIO LGICO


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Sabendo que no ano de 2008 foram gastos R$ 300.000,00 com
transporte e habitao, pode-se concluir que a receita daquele ano, em
milhares de reais, foi: Gastos com transporte e habitao =
1 x 2 x 3 x 2 x = 300.000

2
5
7
7
1 x 2 x 3 x + 6 x = 300.000
2
5
35
7
1 (35x 10x 21x + 6x) = 300.000
2
35
1 10x = 5x = 300.000

2 35
35
x = 2.100.000

Como a questo pede o resultado em milhares de reais (1 milhar de real =


1000 reais), a resposta 2.100.
Resposta: Letra D.

Questo 13 FCC/TCE-GO/Tc. Jud./2009


Certo ms, do total de equipamentos que estavam em uma oficina, sabe-se
3
5
que: 8 foram reparados por Eustquio, 12 por Alceste e os demais por
Corifeu. Assim sendo, nesse ms, o total de equipamentos reparados
nessa oficina poderia ser igual a
(A) 36
(B) 40
(C) 60
(D) 72
(E) 84

Essa questo pode ser facilmente resolvida atravs da anlise das alternativas.
3
8 dos equipamentos foram reparados por Eustquio, lgico que o

Se
nmero de equipamentos deve ser um mltiplo de 8, certo? Caso contrrio,
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poderia ser encontrado o valor de meio equipamento, e lgico que no


existe meio equipamento.
Dessa maneira, eliminamos as alternativas a, c e e.
5
12
Alm disso,
foram reparados por Alceste. Tanto 72 (alternativa d) quanto

84 (alternativa e) so mltiplos de 12, podendo ser resposta da questo.


Passamos ento para os equipamentos reparados por Corifeu, que o restante
dos equipamentos (os que no foram reparados nem por Eustquio nem por
Alceste). Traduzindo para uma equao (e chamando o total de equipamentos
reparados na oficina de x), temos:
x 3x 5 x
8
12
Total de equipamentos reparados por Corifeu =

Total de equipamentos reparados por Corifeu =


24x 9x 10x = 5 x
24
24

Da mesma maneira como pensamos antes, o nmero total de equipamentos da


oficina deve ser mltiplo de 24, para no haver possibilidade de meio
equipamento. 84 no mltiplo de 24, j 72 sim.
Resposta: letra D.

Questo 14 FCC/TCE-AM/ACE/2008
Um cidado viveu a sexta parte da sua existncia como criana, um doze
avos como jovem e uma stima parte como adulto solteiro. Seis anos aps
ter se casado comprou um iate no qual viveu com a esposa por
exatamente a metade da sua existncia. Vendeu o iate tendo vivido ainda
trs anos. Quantos anos viveu o cidado?
(A) 56
(B) 63
(C) 72
(D) 84
(E) 96

Mais uma questo para treinarmos as operaes com fraes.


O enunciado divide a vida do cidado em fases, e pergunta o tempo de vida
(ou existncia) do mesmo. Esquematizando as informaes (e chamando a
existncia total de e):
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Fase da vida

Criana
Jovem
Adulto solteiro
Adulto casado antes da compra do
iate
Adulto casado com iate
Adulto casado aps ter vendido o
iate

Tempo de durao da fase (em


anos)
1e
6
1 e
12
1e
7
6
1e
2
3

Desta forma, existncia total = soma do tempo de durao de todas as fases.


e = 1e + 1 e + 1e + 6 + 1e + 3
12
7
2
6

e 1e 1 e 1e 1e = 9
12
7
2
6

Precisamos agora saber o MMC de 6, 12, 7 e 2, para encontrarmos o


denominador comum de todas as fraes. Fatorando cada um desses nmeros,
encontramos:
Fatorao de 6 = 2.3
Fatorao de 12 = 22.3
Fatorao de 7 = 7
Fatorao de 2 = 2
Relembrando a regra de ouro do MMC: mesmo fator utilizar aquele com maior
expoente, e fatores diferentes incluir todos.
MMC (6, 12, 7, 2) = 22.3.7 = 84
Retornando equao, dessa vez com o mesmo denominador:
84e 14e 7e 12e 42e = 9
84

9e = 9
84
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e = 84 anos de existncia.
Resposta: Letra D.

Ficamos por aqui. Bons estudos e at a prxima aula.


Abraos,
Karine

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3. Memorex

Nmeros
Inteiros

Descrio
So os nmeros que no so
fraes

Exemplos
Z = {..., -2, -1, 0, 1, 2,
...}
OBS!

Naturais

= no um nmero
inteiro
N = {0, 1, 2, ...}

So os nmeros inteiros
positivos (inclusive o zero)

OBS!
, -2 = no so nmeros
naturais
Racionais

So os nmeros (de qualquer


sinal) que podem ser
expressados por fraes

= nmeros
racionais

1,333333... (e demais
dzimas perodicas) =
so nmeros racionais
(1,333333... = )

Reais

So todos os nmeros
racionais e irracionais

Tipo de intervalo
Fechado
Fechado esquerda
Fechado direita
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OBS!
1,376983987... = no
nmero racional =
Nmero Irracional (so
nmeros que no so
dzimas peridicas e
possuem nmero infinito
de casas decimais)
Todos os nmeros que
vimos acima so reais

Intervalos Numricos
Descrio
Simbologia
Os dois extremos esto
[p;q] = {x
R|px
includos
q}
[p;q[ = {x
R|px<
O extremo esquerda
q}
est includo, o extremo
direita est excludo
O extremo direita est
]p;q] = {x
R|p<x
includo, o extremo
q}
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Aberto
Semifechado

esquerda est excludo


Ambos extremos esto
excludos
O intervalo vai de infinito
at um valor p ou q,
incluindo estes

]p;q[ = {x
]-

R|p<x<
q}
;q] = {x
R | x q}

(neste caso, x menor ou


igual a q)
[p;+

] = {x
p}

R|x

(neste caso, x maior ou


igual a p)
Semiaberto

O intervalo vai de infinito


at um valor p ou q,
excluindo estes

]-

;q[ = {x

R | x < q}

(neste caso, x menor do


que q)
]p;+

[ = {x
p}

R|x>

(neste caso, x maior do


que p)

REGRA DE OURO DO MMC


Fatores no
comuns a todas
as fatoraes

Entra no clculo do MMC

Fatores comuns
a todas as
fatoraes

Entra no clculo do MMC


com o maior expoente

Dividendo
=
Resto +
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Divisor x
Quociente

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PRIORIDADE DE RESOLUO DE
OPERAES EM UMA EXPRESSO
ALGBRICA

Potenciao e Radiciao

Multiplicao ou Diviso

Adio ou Subtrao

PRIORIDADES PARNTESES, COLCHETES


E CHAVES EM UMA EXPRESSO
ALGBRICA

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Parnteses (

Colchetes [

Chaves {

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4. Lista das questes abordadas em aula
Questo 1 FCC/TCE-SP/AFF/2010
De gosto muito duvidoso, Alfonso, a fim de distrair-se, estava escrevendo a
sucesso dos nmeros naturais comeando do zero - quando sua esposa o
chamou para jantar, fazendo com que ele interrompesse a escrita aps
escrever certo nmero. Considerando que, at parar, Alfonso havia escrito 4
250 algarismos, o ltimo nmero que ele escreveu foi
(A) 1 339.
(B) 1 353.
(C) 1 587.
(D) 1 599.
(E) 1 729.
Questo 2 FCC/TCE-SP/AFF/2010
Considere que os nmeros inteiros que aparecem na tabela abaixo foram
dispostos segundo determinado padro.
1 Coluna
0
7
14
21
28

2 Coluna
2
9
16
23
30

3 Coluna
4
11
18
25
32

4 Coluna
6
13
20
27
34

5 Coluna
8
15
22
29
36

Se esse padro fosse mantido indefinidamente, qual dos nmeros seguintes


com certeza NO estaria nessa tabela?
(A) 585
(B) 623
(C) 745
(D) 816
(E) 930
Questo 3 FCC/TCE-SP/Auxiliar de Fiscalizao Financeira/2010
obtm-se um nmero da forma x + y z , em que x,
Desenvolvendo
y e z so racionais. Nessas condies a soma x + y + z um nmero
(F)
(G)
(H)

(I)
(J)

cubo perfeito.
menor que 50.
primo.
maior que 70.
divisvel por 6.

Questo 4 FCC/TCE-SP/Agente de Fiscalizao Financeira/2010


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Sabe-se que se i unidade imaginria do conjunto dos nmeros complexos,
ento, para cada nmero natural n, a potncia in igual a 1, i, -1 ou - i.
Usando essa informao, correto afirmar que a soma
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)

igual a:

0
-1 i
1+i
1i
i-1

Questo 5 FCC/BAHIAGS/Analista de Processos Organizacionais/2010


Considere:

O resultado da operao

Questo 6 FCC/TCE-SP/Auxiliar de Fiscalizao Financeira/2010


Em uma seo do Tribunal de Contas do Estado de So Paulo trabalham 23
pessoas, entre homens e mulheres. Se, nessa seo, 5/14 do nmero de
funcionrios do sexo masculino usam culos, a quantidade de mulheres um
nmero
(A) par.
(B) primo.
(C) menor que 7.
(D) maior que 10.
(F)

quadrado perfeito.

Questo 7 FCC/TRT 12a Regio/Tcnico Judicirio/2010


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Sejam x e y nmeros inteiros e positivos tais que a frao x/y irredutvel,
ou seja, o mximo divisor comum de x e y 1. Se
igual a
(A)
(B)
(C)

(D)
(E)

ento x + y

53.
35.
26.
17.
8.

Questo 8 FCC/BB/Escriturrio/2011
Gertrudes e Rubem - funcionrios de uma Agncia do Banco do Brasil receberam, cada um, uma mesma quantidade de folhetos para a divulgao
de servios e produtos oferecidos pelo Banco. Sabendo que, se Gertrudes
repassar a tera parte de seu total de folhetos para Rubem, ento ele ter
que distribuir 64 folhetos a mais do que ela. correto concluir que o total de
folhetos que cada um recebeu inicialmente um nmero compreendido entre
(A)
(B)
(C)

(D)
(E)

10 e 25.
25 e 50.
50 e 75.
75 e 100.
100 e 125.

Questo 9 FCC/BB/Escriturrio/2011

Se x um nmero inteiro positivo tal que


ento,
(F)
(G)
(H)

(I)
(J)

seja um nmero inteiro,

existem infinitas possibilidades distintas para x.


x mltiplo de 12.
x maior do que 84.
x tem oito divisores.
E pode ser maior do que 2.

Questo 10 FCC/TCE-SP/Agente de Fiscalizao Financeira/2010


Em uma viagem de turismo Argentina, Estanislau ficou fascinado com as
mquinas de caa nqueis de um cassino e, sabendo que poderia usar moedas
brasileiras, resolveu testar a sua sorte em uma mquina. Primeiramente,
usou todas as moedas que tinha no bolso: teve sorte e duplicou a quantia que
tinha colocado na mquina; entretanto, logo a seguir, perdeu 4 reais. Na
terceira jogada novamente teve sorte e duplicou a quantia com que ficara,
mas, em seguida, perdeu outros 4 reais. Na quinta jogada, de novo a sorte
duplicou a quantia com que ficara, aps o que perdeu mais 4 reais. Se aps
essa ltima jogada Estanislau ficou sem nenhuma moeda, ento, antes de
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comear a jogar, o total de moedas que tinha no bolso totalizava, em reais,
uma quantia compreendida entre
(A) 2,25 e 3,00.
(B) 3,00 e 3,75.
(C) 3,75 e 4,50.
(D) 4,50 e 5,25.
(E) 5,25 e 6,00.
Questo 11 FCC/TRE-AC/Tcnico Judicirio/2010
Simplificando-se a expresso

obtm-se um nmero:
(F)
(G)

(H)
(I)
(J)

quadrado perfeito.
divisvel por 5.
mltiplo de 6.
primo.
mpar.

Questo 12 FCC/TCE-GO/Tc. Jud./2009

2
A prefeitura de um pequeno municpio estabeleceu que 7 da sua receita anual
3
seja aplicada em educao. Daquilo que sobra, 5 deve ser destinado sade.
Descontando tudo que foi gasto em educao e sade, o restante dividido
igualmente entre as despesas com funcionrios e gastos com transporte e
habitao. Sabendo que no ano de 2008 foram gastos R$ 300.000,00 com
transporte e habitao, pode-se concluir que a receita daquele ano, em
milhares de reais, foi
(A) 600
(B) 1.200
(C) 1.500
(D) 2.100
(E) 3.000
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Certo ms, do total de equipamentos que estavam em uma oficina, sabe-se
3
5
8
12
que: foram reparados por Eustquio,
por Alceste e os demais por Corifeu.
Assim sendo, nesse ms, o total de equipamentos reparados nessa oficina
poderia ser igual a
(A) 36
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(B) 40
(C) 60
(D) 72
(E) 84
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Um cidado viveu a sexta parte da sua existncia como criana, um doze
avos como jovem e uma stima parte como adulto solteiro. Seis anos aps
ter se casado comprou um iate no qual viveu com a esposa por exatamente a
metade da sua existncia. Vendeu o iate tendo vivido ainda trs anos.
Quantos anos viveu o cidado?
(A) 56
(B) 63
(C) 72
(D) 84
(E) 96

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5. Gabarito

1A
2C
3A
4E
5D
6E
7A
8D
9D
10 B
11 C
12 D
13 D
14 D

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