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ESPECIFICAO TCNICA
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TTULO
DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE
PROCESSO
PR 009606/18/DE/2006
DOCUMENTOS DE REFERNCIA
OBSERVAES
Esta especificao tcnica substitui a seo 3.03, sub-bases e bases de solo-cimento, do manual de normas
- pavimentao de 1991, a partir da data de aprovao deste documento.
REVISO
DATA
DISCRIMINAO
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NDICE
1
OBJETIVO.....................................................................................................................................4
DEFINIO ..................................................................................................................................4
MATERIAIS ..................................................................................................................................4
3.1
Cimento ......................................................................................................................................4
3.2
gua ...........................................................................................................................................4
3.3
Solo.............................................................................................................................................4
3.4
3.5
Aditivos ......................................................................................................................................5
EQUIPAMENTOS.........................................................................................................................5
4.1
4.2
EXECUO ..................................................................................................................................7
5.1
Condies Gerais........................................................................................................................7
5.2
Produo da Mistura...................................................................................................................7
5.3
Espalhamento .............................................................................................................................9
5.4
Compactao ..............................................................................................................................9
5.5
Acabamento..............................................................................................................................10
5.6
Juntas de Construo................................................................................................................10
5.7
Cura ..........................................................................................................................................11
5.8
CONTROLE.................................................................................................................................11
6.1
6.2
6.3
Controle da Execuo...............................................................................................................13
6.4
6.5
Deflexes..................................................................................................................................14
ACEITAO...............................................................................................................................14
7.1
Materiais...................................................................................................................................14
7.2
Produo...................................................................................................................................15
7.3
Execuo ..................................................................................................................................15
7.4
Deflexes..................................................................................................................................16
8
8.1
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Execuo ..................................................................................................................................16
10
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.........................................................................................18
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OBJETIVO
Definir os critrios que orientam a produo, execuo, aceitao e medio dos servios de
sub-bases e bases de solo-cimento em obras rodovirias sob a jurisdio do Departamento
de Estradas de Rodagem do Estado de So Paulo DER/SP.
DEFINIO
A sub-base e base de solo-cimento o produto endurecido resultante da cura mida da mistura homognea compactada de solo, cimento e gua, em propores estabelecidas em projeto e determinadas por ensaios prvios de laboratrio por dosagem experimental.
MATERIAIS
3.1
Cimento
O cimento empregado deve atender a especificao de material DNER EM 036(1), para recebimento e aceitao do material. Devem ser empregados:
a) cimento Portland comum - NBR 5732(2);
b) cimento Portland de alto-forno - NBR 5735(3);
c) cimento Portland pozolnico - NBR 5736(4).
3.2
gua
A gua deve ser isenta de teores nocivos de sais, cidos, lcalis, de matria orgnica ou outras substncias prejudiciais. Deve atender aos requisitos estabelecidos pela NBR NM
137(5).
3.3
Solo
Os solos empregados devem ser os provenientes de ocorrncias de materiais das reas de
emprstimo e jazidas, devendo apresentar as seguintes caractersticas:
a) limite de liquidez menor que 40%, determinado conforme NBR 6459(6); inferior a
25%;
b) ndice de plasticidade menor que 18 %;
c) a curva granulomtrica do material deve enquadrar-se nas faixas da Tabela 1;
d) a faixa de trabalho, definida a partir da curva granulomtrica de projeto, deve obedecer tolerncia indicada para cada peneira na Tabela 1, porm, sempre respeitando os
limites da faixa granulomtrica;
e) no deve conter matria orgnica e outras impurezas nocivas.
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mm
76
100
No 4
4,8
50 100
5%
N 40
0,42
15 100
2%
No 200
0,075
5 35
2%
3.4
Tolerncia
% em Massa,
Passando
Mistura Solo-Cimento
A mistura de solo-cimento deve ser dosada conforme os critrios estabelecidos em projeto,
onde a porcentagem de cimento a ser incorporada ao solo deve sempre ser determinada em
relao a massa de solo seco.
3.4.1
Teor de Cimento
Define-se teor de cimento em massa, a relao entre a massa de cimento a ser aplicada e a
massa de solo seco, multiplicado por 100.
A porcentagem em massa de cimento a ser incorporada ao solo para constituio da mistura
deve ser fixada de modo a atender a resistncia compresso simples, aos vinte oito dias de
cura, fixadas no projeto da estrutura do pavimento.
3.5
Aditivos
A executante pode, a seu nus e se autorizado pela fiscalizao, utilizar aditivos plastificantes ou retardadores de pega. A utilizao de aditivos no deve acarretar diminuio da resistncia do solo-cimento.
EQUIPAMENTOS
Antes do incio dos servios todo equipamento deve ser examinado e aprovado pelo
DER/SP.
O equipamento bsico para a execuo da sub-base ou base de solo-cimento compreende as
seguintes unidades:
4.1
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silos: para cimento e solo, providos de comportas e equipados com dispositivo que
permita a produo contnua da mistura;
correia transportadora: que transportem os solos e o cimento, na proporo conveniente, at o equipamento misturador;
reservatrios de gua e canalizaes que permitam aspergir a gua, aps a homogeneizao da mistura seca, deixando-a no teor de umidade timo previsto;
equipamento de carga de caminhes constitudo de um silo, abastecido por transportadores de correia ou elevadores de canecas e colocado de modo que o caminho
transportador possa receber, por gravidade, a mistura. Este dispositivo utilizado
quando no possvel deixar o misturador na altura adequada, para que o carrega-
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EXECUO
5.1
Condies Gerais
No permitida a execuo dos servios em dia de chuva.
A camada de sub-base e base de solo-cimento s deve ser executada quando a camada subjacente estiver liberada quanto aos requisitos de aceitao de materiais e execuo.
A superfcie deve estar perfeitamente limpa, desempenada e sem excessos de umidade antes
da execuo da sub-base ou base de solo-cimento.
Durante todo o tempo que durar a execuo da sub-base ou base de solo-cimento, os materiais e os servios devem ser protegidos contra a ao destrutiva das guas pluviais, do trnsito e de outros agentes que possam danific-los. obrigao da executante a responsabilidade desta conservao.
5.2
Produo da Mistura
5.2.1
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5.2.2
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ra.
Aps concluda a mistura e homogeneizao do material, deve-se proceder ao umedecimento da camada. A adio de gua deve ser feita progressivamente, no sendo aconselhvel
que, em cada passada do carro-tanque, o teor de umidade do solo aumente mais que um
ponto percentual. A cada aplicao de gua, devem-se seguir operaes de revolvimento para evitar o acmulo desta na superfcie.
A incorporao de gua mistura deve ser executada sem interrupo de forma que o teor
de umidade fique compreendido entre -2,0 % a +1,0 %, da umidade tima de compactao,
determinado conforme NBR 12023(7).
O tempo decorrido entre a adio da gua na mistura solo-cimento e o incio do espalhamento no deve ser superior a 1 hora, a menos que, a critrio da fiscalizao, e devidamente
comprovado por ensaios, constate-se a possibilidade de aumentar este tempo.
Em qualquer hiptese o limite de tempo entre a adio da gua e o final da compactao est fixado em 3 horas.
5.3
Espalhamento
A mistura de solo-cimento deve ser adequadamente espalhada e conformada, de forma que a
espessura solta seja suficiente para que se obtenha a espessura da camada acabada definida
em projeto, nunca inferior a 10 cm e no mximo 20 cm. As sub-bases ou bases de espessuras superiores a 20 cm devem ser executadas em mais de uma camada.
A mistura processada em usina deve ser espalhada com o distribuidor de solos, capaz de distribuir a mistura de solo-cimento em espessura uniforme, sem produzir segregao e de
forma a evitar conformao adicional da camada, e que ao final das operaes de compactao resulte na espessura definida em projeto.
A mistura processada na pista deve ser espalhada e conformada com a motoniveladora.
5.4
Compactao
Na fase inicial da obra, devem ser executados segmentos experimentais, com formas diferenciadas de execuo, na seqncia operacional de utilizao dos equipamentos de modo a
definir os procedimentos a serem obedecidos nos servios de compactao. Deve-se estabelecer o nmero de passadas necessrias dos equipamentos de compactao para atingir o
grau de compactao especificado, alm do respectivo tempo gasto para finalizao das operaes.
Deve ser realizada nova determinao sempre que houver variao do material ou do equipamento empregado.
O teor de umidade do solo-cimento imediatamente antes do incio das operaes de compactao, deve estar compreendido no intervalo 2,0 % +1,0 % da umidade tima de compactao.
A compactao de solos arenosos ou pouco argilosos deve ser feita, de preferncia, com o
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emprego de rolos vibratrios corrugados e rolos pneumticos de presso varivel, que assegurem a obteno do grau de compactao exigido nesta especificao.
A compactao de solos argilosos deve ser iniciada com o emprego de rolos p de carneiro e
terminada com rolos vibratrios corrugados e lisos ou, de preferncia, com rolos pneumticos de presso regulvel.
Nos trechos em tangente, a compactao deve ser executada das bordas para o centro, em
percursos eqidistantes da linha base, eixo. Os percursos ou passadas do equipamento utilizado devem distar entre si de forma tal que, em cada percurso, seja coberta metade da faixa
coberta no percurso anterior.
Nos trechos em curva, havendo sobrelevao, a compactao deve progredir da borda mais
baixa para a mais alta, com percursos anlogos aos descritos para trechos em tangente.
Nas partes adjacentes ao incio e ao fim da camada em construo, a compactao deve ser
executada transversalmente linha do eixo. Nos locais inacessveis aos rolos compactadores, como cabeceiras de obra de arte etc., a compactao deve ser executada com compactadores portteis, manuais ou mecnicos.
As operaes de compactao devem prosseguir at que se atinja o grau de compactao de
100% em relao massa especfica aparente seca mxima, obtida na energia intermediria
ou a especificada em projeto, obtida conforme NBR 12023(7).
Ao final das operaes de compactao, se necessrio a camada pode ser levemente umedecida de forma que a umidade seja mantida na umidade tima ou ligeiramente prximo a desta.
O intervalo tempo mximo permitido entre o incio e o trmino das operaes de compactao de 2 horas.
5.5
Acabamento
Aps a concluso da compactao, deve ser feito o acerto final da superfcie com motoniveladora, somente em operaes de corte, complementado em seguida por algumas passadas
com rolos pneumticos de presso varivel.
5.6
Juntas de Construo
Ao fim de cada jornada de trabalho, ou em caso de interrupo dos servios, deve ser executada uma junta transversal de construo, mediante corte vertical da camada, podendo ser utilizado rompedores, ferramentas manuais ou lmina da motoniveladora.
As juntas transversais de construo no devem coincidir entre dois panos de servios adjacentes.
A face da junta deve ser umedecida antes da colocao da camada subseqente.
As juntas transversais no devem coincidir com os locais de juntas da camada subjacente
anteriormente executada.
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Nas juntas geradas nos pontos de incio e fim da execuo da camada, a compactao deve
ser executada transversalmente ao eixo da pista
5.7
Cura
Todo o trecho, logo aps a sua execuo de acordo com esta especificao, deve ser submetido a um processo de cura, devendo ser protegido contra a perda rpida de umidade, por pelo menos sete dias. A pintura de cura deve ser constituda por imprimao com emulso asfltica tipo RR-2C.
A emulso asfltica tipo RR-2C deve ser aplicada com caminho razo de 0,6 l/m. Sua
aplicao deve ser executada sobre a superfcie limpa com jato de ar comprimido, e suficientemente umedecida. O material deve ser aspergido, em uma nica aplicao e na temperatura adequada.
5.8
Abertura ao Trfego
A sub-base ou base de solo-cimento no deve ser submetida ao direta das cargas e da
abraso do trfego. No deve ser executado pano muito extenso, para que a camada no fique exposta ao de intempries que possam prejudicar sua qualidade.
O trfego deve ser interditado e deve-se tambm impedir o deslocamento de qualquer equipamento at que a camada tenha resistncia compatvel com sua solicitao de carga, no
mnimo de sete dias, a imprimao esteja completamente rompida e curada.
CONTROLE
6.1
6.1.1
Cimento
Todo carregamento de cimento e cal que chegar obra deve vir acompanhado de certificado
de qualidade que ateste que:
-
Realizar um ensaio de finura, conforme NBR 11579(8), a cada 2.000 m de camada acabada.
6.1.2
gua
Deve ser examinada sempre que houver dvida sobre a sua sanidade, conforme NBR NM
137(5).
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6.1.3
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Solo
Devem ser executados os ensaios abaixo discriminados, com materiais coletados na pista ou
na jazida. Os lotes para coleta de material devero corresponder a 1.500 m de camada acabada.
a) anlise granulometria do solo, de acordo com NBR 7181(9);
b) limite de liquidez, conforme NBR 6459(6);
c) limite de plasticidade, conforme NBR 7180(10);
d) classificar o solo de acordo com a metodologia MCT, conforme DER/SP M 196(11),
atravs dos ensaios de Mini-MCV, conforme DER/SP M 191(12), e perda de massa
por imerso, conforme DER/SP M 197(13).
6.2
6.2.1
se a distribuio do cimento for realizada por processo mecnico, uma determinao a cada 8 horas por jornada de trabalho, por intermdio de pesagens;
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Controle da Execuo
O controle da execuo da camada deve ser realizado pelos seguintes procedimentos:
a) determinao do teor de umidade com umidmetro Speedy, conforme DER/SP M
145(14) ou similar, imediatamente antes da compactao, 1 determinao a cada 150
m, ou quantas vezes forem necessrias; se o teor de umidade deve estar compreendido no intervalo de -2,0 % a + 1,0 % da umidade tima, o material pode ser liberado
para compactao;
b) determinao da massa especfica aparente seca mxima e umidade tima, conforme
NBR 12023(7), na energia intermediria, em amostras coletadas na pista; 1 ensaio a
cada 350 m de pista;
c) moldagem de corpos cilndricos com material retirado na pista imediatamente antes
da compactao, conforme NBR 12024(15) a cada 250m para determinao da resistncia a compresso simples , aos 28 dias de cura, conforme NBR 12025(16), e a cada
750m para determinao da resistncia aos 7 dias de cura para avaliao dos resultados iniciais em relao resistncia final a ser atingida;
d) determinao, aps o trmino da compactao, do teor de umidade e massa especfica
aparente seca in situ, de acordo com NBR 7185(17), e o respectivo grau de compactao, em relao os valores obtidos na alnea b, em amostras retiradas na profundidade
de no mnimo 75% da espessura da camada; 1 determinao a cada 150 m de pista
compactada;
e) anotao do intervalo de tempo entre o incio e final da compactao, que no deve
ser superior a 2 horas, para cada sub-trecho executado;
f) devem ser registrados os locais de aplicao da mistura, sempre associados s datas
de produo e com os respectivos ensaios de controle tecnolgico.
6.4
6.4.1
6.4.2
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Deflexes
Deve-se verificar as deflexes recuperveis mximas (D0) da camada, aps sete dias de cura, a cada 20 m por faixa alternada e 40 m na mesma faixa, atravs da viga Benkelman, conforme DNER ME 024(18), ou FWD, Falling Weight Deflectometer, de acordo com DNER
PRO 273(19).
ACEITAO
Os servios so aceitos e passveis de medio desde que atendam simultaneamente as exigncias de materiais e de execuo estabelecidas nesta especificao e discriminadas a seguir.
7.1
Materiais
7.1.1
Cimento
O cimento aceito desde que o certificado de qualidade ateste o atendimento da especificao de material de aceitao e recebimento de cimento, DNER-EM 036(1), apresente ndice
de finura satisfatrio, e que o material atenda s seguintes normas:
7.1.2
gua
A gua aceita desde seja isenta de matria orgnica ou outras substncias prejudiciais hidratao do cimento. Quando houver indcios sobre a sanidade da gua aceita desde que
atenda a NBR NM 137(5).
7.1.3
Solo
Os solos so aceitos desde que:
a) os resultados da granulometria da mistura analisados estatisticamente, para conjuntos
de no mnimo 4 e no mximo 10 amostras, atravs do controle bilateral conforme anexo B, estejam dentro faixa granulomtrica de trabalho estabelecida no projeto de
dosagem da mistura;
b) apresentem resultados individuais LL < 40% e IP < 18%.
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Produo
7.2.1
Pulverizao
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Teor de Cimento
A variao individual admitida para o teor de cimento, tanto para a mistura processada na
pista, com distribuio mecnica de cimento, quanto para a mistura processada em usina,
de 0,5 ponto percentual do teor de cimento do projeto da mistura.
Para mistura processada na pista, com distribuio manual de cimento, o nmero de sacos
de cimento consumido no sub-trecho em anlise aceito se igual ao determinado no projeto
da mistura.
7.3
Execuo
7.3.1
Resistncia
Os resultados da anlise estatstica das resistncias caractersticas estimadas compresso
simples, obtidas atravs da equao 3 do anexo B, devem ser maiores ou iguais a resistncia
do projeto da estrutura do pavimento.
No so admitidos resultados de resistncia compresso simples inferiores a 90% da especificada.
7.3.2
Compactao
O grau de compactao aceito desde que no sejam obtidos valores individuais inferiores a
100%, ou os resultados da anlise feita estatisticamente para conjuntos de no mnimo 4 e no
mximo 10 amostras, atravs da equao 3 do anexo B, sejam iguais ou superiores a 100%.
7.3.3
Geometria
Os servios executados so aceitos, quanto geometria, desde que:
a) as variaes individuais das cotas obtidas estejam compreendidas no intervalo de
-2 cm a +1 cm em relao de projeto;
b) no se obtenham diferenas nas espessuras superiores a 10% em relao a espessura
de projeto, em qualquer ponto da camada;
c) no se obtenham valores individuais da semi-largura da plataforma inferiores as de
projeto;
d) o abaulamento transversal esteja compreendido na faixa de 0,5 % em relao ao valor de projeto, no se admitindo depresses que propiciem o acmulo de gua.
O acabamento da superfcie aceito desde que a variao mxima entre dois pontos de contato de qualquer uma das rguas e a superfcie da camada seja inferior a 0,5 cm.
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Deflexes
A deflexo caracterstica de cada sub-trecho determinada de acordo equao 4 do anexo B,
para nmero mnimo 15 determinaes, deve ser a estabelecida em projeto.
CONTROLE AMBIENTAL
Os procedimentos de controle ambiental referem-se proteo de corpos dgua, da vegetao lindeira e segurana viria. A seguir so apresentados os cuidados e providncias para
proteo do meio ambiente a serem observados no decorrer da sub-base ou base de solocimento.
8.1
8.2
Execuo
Durante a execuo devem ser conduzidos os seguintes procedimentos.
a) deve ser implantada a sinalizao de alerta e de segurana de acordo com as normas
pertinentes aos servios;
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b) deve ser proibido o trfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar danos desnecessrios vegetao e interferncias na drenagem natural;
c) caso haja necessidade de estradas de servio fora da faixa de domnio, deve-se proceder o cadastro de acordo com a legislao vigente;
d) as reas destinadas ao estacionamento e manuteno dos veculos devem ser devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resduos de lubrificantes ou
combustveis no sejam carreados para os cursos dgua. As reas devem ser recuperadas ao final das atividades;
e) todos os resduos de lubrificantes ou combustveis utilizados pelos equipamentos, seja na manuteno ou operao dos equipamentos, devem ser recolhidos em recipientes adequados e dada a destinao apropriada;
f) proibida a disposio de materiais provenientes da escarificao nas bordas da pista
de forma causar soterramento da vegetao lindeira. A remoo de materiais quando
necessria deve obedecer a especificao tcnica Depsito de Materiais Excedentes;
g) deve-se providenciar a execuo de barreiras de proteo, tipo leiras de solo, quando
as obras estiverem prximas a cursos dgua ou mesmo sistema de drenagem que descarregue em cursos dgua, para evitar o carreamento de solo ou queda, de blocos ou
fragmentos de rocha em corpos dgua prximos a rodovia;
h) obrigatrio o uso de EPI, equipamentos de proteo individual, pelos funcionrios.
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UNIDADE
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
1
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER EM 036 Cimento Portland recebimento e aceitao. Rio de Janeiro, 1995.
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 5732. Cimento Portland comum. Rio de Janeiro, 1991.
____. NBR NM 137. Argamassa e concreto gua para amassamento e cura de argamassa e concreto de cimento Portland. Rio de Janeiro, 1997
____. NBR 6459. Solo Determinao do limite de liquidez. Rio de Janeiro, 1984
____. NBR 11579. Cimento Portland. Determinao da finura por meio da peneira de 75
micrmetros (nmero 200). Rio de Janeiro, 1991.
10 ____. NBR 7180. Solo - Determinao do limite de liquidez. Rio de Janeiro, 1984
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11 DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE SO PAULO. DER-SP M 196 Classificao de solos tropicais segundo a metodologia MCT.
So Paulo, 1989;
12 ____. DER-SP M 191 Ensaio de Compactao de Solos em equipamento miniatura.
So Paulo, 1988.
13 _____.DER/SP M 197 Determinao da massa por imerso de solos compactados
com equipamento miniatura. So Paulo, 1988.
14 DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE SO PAULO. DER/SP M 145. Mtodo de determinao da umidade de solos pelo speedy. So
Paulo, 1960
15 ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 12024 Solo-cimento
Moldagem e cura de corpos de prova cilndricos. Rio de Janeiro, 1992.
16 ____. NBR 12025 Solo-cimento Ensaio de compactao simples de corpos cilndricos. Rio de Janeiro, 1990
17 ____. NBR 7185. Solo - Determinao da massa especfica aparente, in situ, com emprego do frasco de areia. Rio de Janeiro, 1986.
18 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 024.
Pavimento determinao das deflexes pela Viga Benkelman. Rio de Janeiro, 1994.
19 ____. DNER PRO 273. Determinao das deflexes utilizando o deflectmetro de impacto tipo falling weight deflectometer FWD. Rio de Janeiro, 1996.
_____________
/ANEXO A
Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CDIGO
REV.
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EMISSO
A
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Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CDIGO
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EMISSO
A
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MTODO
FREQNCIA
ACEITAO
1.1 Cimento
Cimento Portland comum
Realizar mdulo de finura
Atender
(1)
DNER-EM 036
(2)
NBR 5732
Mdulo de finura satisfatrio
NBR 11579(8)
NBR 11579
(8)
NBR 11579
(8)
Resultados Individuais
Atender
DNER-EM 036(1)
NBR 5735(3) Mdulo de
finura satisfatrio
Atender
(1)
DNER-EM 036
(4)
NBR 5736 Mdulo de
finura satisfatrio
1.2 gua
Qualidade da gua
NBR NM 137(5)
Resultados individuais
/continua
Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.
CDIGO
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EMISSO
A
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/continuao
ENSAIO
MTODO
FREQNCIA
ACEITAO
1.3 Solo
Controle Bilateral
X = X K S LIE e
1
Anlise granulomtrica
NBR 7181(9)
Limite de Liquidez
NBR 6459(6)
Limite de Plasticidade
NBR 7180(10)
Classificao MCT
Ensaio de Compactao de solos com equipamento miniatura
Determinao da perda de massa por imerso de solos compactados com equipamento miniatura
DER/SP M 196(11)
DER/SP M 191(12)
DER/SP M 197(13)
X = X + K S LSE
1
Anlise de no mnimo 4
e no mximo 10 amostras
LL < 40%
Resultados Individuais
IP < 18%
Resultados individuais
Parmetro de controle
/continua
Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.
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EMISSO
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/continuao
ENSAIO
MTODO
FREQNCIA
ACEITAO
2. CONTROLE DA PRODUO
2.1 Misturas Processadas na Pista
2.1.1 Antes da adio de cimento
Resultados individuais
grau de pulverizao
maior ou igual a 80%.
Efetuar pesagem
Resultados individuais
Resultados individuais
Resultados individuais
1 determinao a cada 8 hs de
jornada de trabalho.
/continua
Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.
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A
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/continuao
ENSAIO
MTODO
ACEITAO
Resultados individuais
Parmetro de controle
Resultados individuais
FREQNCIA
3. CONTROLE DA EXECUO
Teor de umidade
12023(7)
DER/SP M 145(14)
Controle Estatstico
Unilateral
Massa especfica aparente seca, in situ, e o
respectivo grau de compactao
NBR 7185(17)
NBR 12024(15)
NBR 12025(16)
X = X KS LIE
Anlise de no mnimo 4
e no mximo 10 amostras
Parmetro de controle
Resultados Individuais
GC 100%
ou
GCest 100%
Resultados individuais
e
Controle Unilateral
Fctest Fctproj
X = X KS LIE
Anlise de no mnimo 4
e no mximo 10 exemplares
No sero admitidos
valores individuais inferiores a 90% da especificada
Resultados individuais
/continua
Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.
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/concluso
ENSAIO
MTODO
FREQNCIA
ACEITAO
Espessuras e cotas
Relocao e nivelamento topogrfico
Medidas de trena
Acabamento da superfcie
A cada 20 m
A cada 20 m
Resultados individuais
Resultados individuais
Resultados individuais
6. DEFLEXES
Controle Unilateral
X = X + KS LSE
Anlise de no mnimo 15
determinaes
A deflexo caracterstica
de cada sub-trecho deve
ser menor a estabelecida em projeto.
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/ANEXO B
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X=
Xi
N
Onde:
( X Xi )2
S=
N1
Controle Unilateral
X = X KS LIE
Ou
4 - controle pelo limite superior
X = X + KS LSE
Controle Bilateral
X = X K S LIE
1
e
X = X + K S LSE
1
K1
K1
K1
0,95
1,34
10
0,77
1,12
25
0,67
1,00
0,89
1,27
12
0,75
1,09
30
0,66
0,99
0,85
1,22
14
0,73
1,07
40
0,64
0,97
0,82
1,19
16
0,71
1,05
50
0,63
0,96
0,80
1,16
18
0,70
1,04
100
0,60
0,92
0,78
1,14
20
0,69
1,03
0,52
0,84
_____________
Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.