Calibragem de Pneus (1) 2

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CALIBRAGEM DE PNEUS

1. OBJETIVO
Estabelecer procedimentos para Calibragem de Pneus.
2. AMPLITUDE
Estas instrues aplicam-se todos os Borracheiros das Oficinas Automotivas de todas Unidades da
Noble Bioenergia.
3. DOCUMENTOS ASSOCIADOS
IT.AG.00.AUT.0001 - Borracheiro
IT AG 00 AUT 0013 - Retirar e Colocar o Conjunto Roda-Pneu do Equipamento
IT AG 00 AUT 0014 - Retirar e Colocar Pneu da Roda
ATR - Autorizao para trabalho em risco.
4. RESPONSABILIDADES
4.1. Gerente Agrcola
Aprovar o contedo desta elaborao.
4.2. Coordenador de Manuteno Automotiva e Supervisor de Manuteno Automotiva
Monitorar a aplicao desta instruo.
4.3. Borracheiros e Lderes
Executar a I.T conforme orientao.
5. INSTRUES DE TRABALHO
5.1. CALIBRAGEM DOS PNEUS
DESCRIO
O conjunto de Rodagem composto basicamente por pneus e rodas que so fixadas atravs de
parafusos e porcas e so responsveis pela absoro do atrito/impacto causado pelo deslocamento do
equipamento em relao ao solo, com o maximo de durabilidade possvel atravs de sua composio
fsica e estrutural.
1 - Pneu
2 - Roda completa
3 - Bico
4 - Camara de Ar
5 Protetor
5.2. CALIBRAGEM DE PNEUS (PREVENTIVA BSICA)
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Mrio Tuena Neto
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Fernando Cavalcanti de Albuquerque Filho
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5.2.1. Receber a O.S de servio, conferir os dados da solicitao do servio no equipamento.


5.2.2. Apontar o servio no equipamento no sistema SISMA.
5.2.2. Avaliar tecnicamente a situao fsica dos pneus e rodas para que sejam garantidas as
condies iniciais de segurana na execuo desta tarefa;
5.2.3. Profundidade dos sulcros abaixo de 3 mm, deformao estrutural na carcaa (bolhas,
deslocamento) ou cortes, rodas amassadas, enferrujadas ou quebradas neste caso deve-se esvaziar o
pneu e efetuar a remoo para reparao ou troca, ou seja, no executar a calibragem preventiva.
5.2.4. Verificar a temperatura da Roda se est dentro da normalidade, caso tenha aquecimento
excessivo solicitar avaliao mecnica do sistema de freio.
5.2.5. Verificar se os ferramentas e equipamentos a ser utilizados esto em conformidade com as
condies de uso e normativas.
5.2.6. Conferir a aferio o Calibrador eletrnico (Figura 1).

Figura 1 - Calibradores digitais


5.2.7. Conferir as condies do bico, abraadeiras e mangueira de Calibragem, se apresentar cortes
ou bolhas efetuar a reparao ou a substituio antes do inicio da tarefa. (Figura 2)

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Figura 2 - Mangueira e Bico de Calibragem


5.2.8. Ajustar a presso do Calibrador Eletrnico observando a tabela de aplicao do pneu a ser
calibrado localizada nos pilares centrais do prdio da borracharia e na Cabine do caminho SOS
Borracharia conforme modelo abaixo:

CALIBRAGEM PADRO DOS PNEUS


- RODOVIARIOS
MEDIDA

APLICAO

CALIBRAGEM

CALIBRAGEM DE
SEGURANA

11.00 R 22

RODOVIARIO

105 110

55

11.00 R 22

RODOVIARIO

110 115

55

11.00 X 22

RODOVIARIO

100 105

50

10.00 R 20

RODOVIARIO

100 105

50

275/80 R 22,5

RODOVIARIO

105 110

55

215/75 R 17,5

RODOVIARIO

100 105

50

MEDIDA

APLICAO

CALIBRAGEM

CALIBRAGEM DE
SEGURANA

10.5/80 - 18

AGRICOLA

60 - 65

30

7.50 - 16

AGRICOLA

75 - 80

40

9.00 - 16

AGRICOLA

75 - 80

40

11 L 15

AGRICOLA

50 - 55

25

17.5 - 25

AGRICOLA

50 - 60

30

20.5 - 25

AGRICOLA

50 - 60

30

- AGRCOLAS

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24.5 - 32

AGRICOLA

23 - 26

13

16.9 - 30

AGRICOLA

23 - 26

13

18.4 - 26

AGRICOLA

23 - 26

13

18.4 - 38

AGRICOLA

23 - 26

13

14.9 - 26

AGRICOLA

23 - 26

13

23.1 - 30

AGRICOLA

23 - 26

13

400/50 - 15,5

AGRICOLA

65 - 70

35

400/50 - 22,5

AGRICOLA

50 - 55

25

600/50 - 22,5

AGRICOLA

45 - 50

25

650/60 - 38

AGRICOLA

18 - 22

11

MEDIDA

APLICAO

CALIBRAGEM

CALIBRAGEM DE
SEGURANA

710/65 - 38

AGRICOLA

18 - 22

11

850/65-38

AGRICOLA

18 - 22

11

****AO CALIBRAR OS PNEUS, CERTIFIQUE-SE QUE O BICO


ESTA BEM FECHADO E NA POSIO CORRETA, E QUE NO
ESTEJA VAZANDO AR PELA VLVULA E/OU RODA.****

5.2.9. Remover a tampa do bico do pneu girando-a no sentido anti-horrio, acoplar a conexo da
mangueira do Calibrador ao Bico do pneu acionar a trava de fixao para a horizontal, aguardar a uma
distncia mnima de 10 metros e no permanecer na linha frontal do pneu, at que o mesmo seja
inflado at a presso de trabalho. (Figura 3; Figura 4; e Figura 5)

Figura 3 - Remoo da Tampa do Bico

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Figura 4 - Posio do Borracheiro

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Figura 5 - Tabela de Presso


Obs: Ao atingir a Presso solicitada o Calibrador emite um sinal sonoro e digital.
5.2.10. Acionar a trava do Bico do Calibrador para a posio vertical e desacopla-lo, colocar a tampa
no bico do pneu girando-a no sentido horrio, remover os calos devolver a chave de contato ao
motorista ou operador do equipamento e liber-lo, finalizar o apontamento na O.S.
5.2.11. Limpar e enrolar a mangueira de calibragem, limpar a rea onde foi efetuado a tarefa e guardar
as ferramentas utilizadas.
5.3.1. CALIBRAGEM DE PNEUS (MANUTENO CORRETIVA)
5.3.1. Receber a O.S de servio, conferir os dados da solicitao do servio no equipamento.
5.3.2. Apontar o servio no equipamento no sistema SISMA.
5.3.2. Avaliar tecnicamente a situao fsica dos pneus e rodas para que sejam garantidas as
condies iniciais de segurana na execuo desta tarefa;
5.3.3. Profundidade dos sulcros abaixo de 3 mm, deformao estrutural na carcaa (bolhas,
deslocamento) ou cortes, rodas amassadas, enferrujadas ou quebradas neste caso deve-se esvaziar o
pneu e efetuar a remoo para reparao ou troca, ou seja, no executar a calibragem preventiva.
5.3.4. Verificar a temperatura da Roda se est dentro da normalidade, caso tenha aquecimento
excessivo solicitar avaliao mecnica do sistema de freio.
5.3.5. Verificar se os ferramentas e equipamentos a ser utilizados esto em conformidade com as
condies de uso e normativas.
5.3.6. Conferir a aferio o Calibrador eletrnico (Figura 1)

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Figura 6 - Calibradores digitais


5.3.7. Conferir as condies estruturais da Gaiola, bico, abraadeiras e mangueira de Calibragem, se
Apresentar Trincas, cortes ou bolhas efetuar a reparao ou a substituio antes do incio da tarefa.
(Figura 7)

Figura 7 - Gaiola de Segurana

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5.3.8. Ajustar a presso do Calibrador Eletrnico presso de Segurana (50% P.T.), observando a
tabela de aplicao do pneu a ser calibrado, localizada nos pilares centrais do prdio da borracharia e
na Cabine do caminho SOS Borracharia conforme tabela (item 5.2.8);
5.3.9. Alocar o Pneu dentro da Gaiola de Segurana instalada na Borracharia Automotiva (Figura 8,
remover a tampa do bico do pneu girando-a no sentido anti-horrio, acoplar a conexo da mangueira
do Calibrador ao Bico do pneu acionar a trava de fixao para a horizontal, aguardar a uma distncia
mnima de 10 metros, at o pneu ser inflado at a presso de segurana (Figura 9).

Figura 9 Gaiola para inflar pneus

Figura 8 - Tabela de Presso

Obs: Ao atingir a Presso solicitada o Calibrador emite um sinal sonoro e digital.


5.2.10. Acionar a trava do Bico do Calibrador para a posio vertical e desacopla-lo, colocar a tampa
no bico do pneu girando-a no sentido horrio, remover o Pino Trava da portinhola de acesso da Gaiola
de segurana, Retirar o pneu da gaiola. Consultar a IT AG 00 AUT 0013 e a IT AG 00 AUT 0014 para
montagem do pneu no equipamento.
5.2.11. Limpar e enrolar a mangueira de calibragem, limpar a rea onde foi efetuado a tarefa e guardar
as ferramentas utilizadas.

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NOTA: Todos as Rodas Reservas alocadas na Borracharia Automotiva ou no caminho SOS devem
estar Calibrados com a Presso de Segurana, ou seja, com 50% de sua presso de trabalho
conforme tabela 5.2.8.

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6. ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS


ASPECTOS

IMPACTOS

Risco de vazamento de
Contaminao do solo e
efluente contaminado com
da gua.
leo.

Gerao de efluente lquido


Contaminao do solo e
contaminado ((gua, leo e
da gua.
detergentes)

Risco de vazamento
produto qumico.

Risco de incndio.

de Contaminao do solo e
da gua.

Contaminao do solo, da
gua e do ar.

AO
Iniciar a operao, somente aps a
verificao de que o veculo est
estacionado dentro do local com
canaletas
de
conteno,
que
encaminharo o efluente para o SAO
e ETE.
O efluente dever ser drenado
atravs das canaletas para o SAO e
posterior ETE.
O efluente j tratado dever retornar
ao processo e no ser descartado em
solo ou gua.
Onde houver manipulao ou
armazenamento de produto qumico
deve conter bacia ou canaletas de
conteno de gua residuria.
Sistema de controle e combate a
incndio instalado e em perfeitas
condies de serem utilizados.
A rede eltrica deve est em boas
condies de conservao.

Alterao da qualidade da
Uso de gua superficial e
uso de circuito fechado para o reuso
gua e esgotamento do
subterrnea.
da gua
recurso hdrico.
o efluente sanitrio deve ser
drenado para rede de esgoto
sanitrio, onde ser tratado atravs
Contaminao da gua e do sistema de fossas spticas. Aps o
Esgoto sanitrio.
do solo
tratamento,
o
efluente
ficar
armazenado, at que o caminho
venha succion-lo e encaminh-lo
ETE municipal.
Gerao de embalagens e
os resduos gerados devem ser
Contaminao do solo e
resduos contaminadas com
encaminhados para o ptio de resduo
da gua.
leo e outros resduos
para depois ter a destinao correta.
uso do efluente tratado para
lavagem de veculos, ou controle de
poeira dentro das instalaes da
Alterao no volume de oficina, desde que o mesmo no
Reuso da gua
gua
emita substncias odorferas e atenda
aos
padres
da
FIESP/ANA/Sindiscon, para gua de
reuso padro 2.
7. SADE E SEGURANA OCUPACIONAL
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7.1 Na execuo desta instruo de trabalho sero necessrios a utilizao dos seguintes EPIs:

8.

Protetor Auricular
culos de Segurana Incolor
Luva de couro (vaqueta)
Calado de Segurana com biqueira de ao
BLOQUEIO DE SEGURANA

8.1 Os Procedimentos de Segurana desenvolvidos pela NOBLE BIOENERGIA tem a finalidade de


estabelecer medidas de controle visando preservar a integridade fsica dos trabalhadores, bem
como danos a propriedade e o meio ambiente.
8.2 Os Procedimentos para Travamento e Sinalizao de Fontes de Energia visam estabelecer
normas mnimas para neutralizar todas as fontes de energia, incluindo eltrica, mecnica,
hidrulica, pneumtica, qumica etc.; assegurando que mquinas e/ou equipamentos sejam
mantidos em Estado de Zero Energia e, prevenindo a ocorrncia de Acidentes que possam
resultar do acionamento acidental de mquinas e equipamentos.
8.3 Para obter-se o mximo de proteo diante da possibilidade de um movimento mecnico
inesperado, se faz necessrio estabelecer passo a passo um Estado de Zero Energia.
8.4 Todas as fontes de energia que possam gerar movimento de parte da mquina devem estar
bloqueadas
8.5 Bloquear os fluidos pressurizados (ar, leo etc.), fechar vlvulas e reduzir a presso no lado da
mquina atravs do escape para atmosfera ou escoamento para um tanque/reservatrio/meio
externo.
8.6 Todos os tanques/reservatrios de ar-comprimido devem se reduzidos presso atmosfrica
ou tratados como fonte de energia e serem bloqueados.
8.7 O potencial de energia mecnica de todas as partes da mquina deve estar abaixo de valores
prticos (operacionais), assim o rompimento de uma tubulao ou mangueira no produzir um
movimento inesperado.
8.8 A energia cintica das partes da mquina deve ser mantida em baixos valores.
8.9 As partes da mquina, soltas ou livres devem estar asseguradas contra movimentos acidentais
(caladas, amarradas etc.).
8.10 Peas ou materiais suportados ou controlados pela mquina sero considerados como partes
da mquina e devero estar em conformidade com este procedimento.
8.11 O Estado de Zero Energia ser alcanado executando-se passo a passo os procedimentos,
assegurando-se da inexistncia de presso residual em qualquer tubulao e/ou
componentes do maquinrio.
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8.12 Fica sob a responsabilidade de todos os funcionrios obterem informao junto ao seu
superior imediato referente aos riscos da atividade. Caso as informaes no sejam
suficientes, consultar o setor de segurana do trabalho.
9.

AES NO CASO DE NO CONFORMIDADES DE SEGURANA

As no conformidades de todas as atividades relacionadas a segurana do trabalho que ultrapassem o


nvel de autoridade do mecnico devem ser alavancadas junto ao Lder/Supervisor.
10.

AES NO CASO DE NO CONFORMIDADES OPERACIONAIS

Paralisar as operaes em casos de: incndios e falta de segurana no local de trabalho.


Todas as no conformidades de todas as atividades relacionadas que ultrapassem o nvel de
autoridade do Borracheiro devem ser alavancadas junto ao Lder/Supervisor.
Todas as no conformidades que ultrapassem o nvel de autoridade do Lder/Supervisor devem ser
alavancadas junto ao Coordenador.

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Fernando Cavalcanti de Albuquerque Filho
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