B
B
B
PORTO ALEGRE
2003
Andriei Jos Beber
Porto Alegre
Julho 2003
ii
Andriei Jos Beber
Comportamento Estrutural de Vigas
de Concreto Armado Reforadas com
Compsitos de Fibra de Carbono
Esta tese de doutorado foi julgada adequada para a obteno do ttulo de
DOUTOR EM ENGENHARIA e aprovada em sua forma final pelo professor
orientador e pelo Programa de Ps-Graduao em Engenharia Civil da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul.
Porto Alegre 28 de julho de 2003.
foi
muito importante, principalmente nos momentos de dificuldade.
Gostaria de agradecer a importante contribuio da Votorantim Cimentos S/A,
Siderrgica Rio-Grandense S/A e Belgo-Mineira, pela doao de materiais para a
realizao
dos ensaios desta tese. Alm disso, gostaria de prestar meus agradecimentos aos
engenheiros
Jos Eduardo Granato, Paulo Cruz e Fbio Andr Viecili, funcionrios da Master Builders
Technologies do Brasil, pela doao dos sistemas de reforo CFK 200/2000 e
C-Sheet 240 empregados nesta tese.
Gostaria de agradecer, ainda, ao CNPq pelo suporte financeiro durante a elaborao
deste trabalho.
A Deus, pela fora e graa de poder realizar este trabalho.
v
SUMRIO
Lista de
Quadros ........................................................................................................................................ x
Lista de
Tabelas ......................................................................................................................................... xi
Lista de
Figuras ......................................................................................................................................... xii
Notao e
Simbologia ............................................................................................................................ xvii
Resumo .............................................................................................................................................
......... xx
Abstract .............................................................................................................................................
........ xxi
Glossrio ...........................................................................................................................................
....... xxii CAPTULO 1
INTRODUO .................................................................................................................. 1
1.1 Consideraes
iniciais .............................................................................................................. 1
1.2 Reabilitao de estruturas de
concreto ................................................................................. 5
1.3 Mtodos convencionais de reforo
estrutural ..................................................................... 9
1.3.1 Aumento de seo transversal .....................................................................................
10
1.3.2 Protenso
externa .......................................................................................................... 10
2.4.1.2 Fadiga
....................................................................................................................... 29
vi
2.4.1.3 Fluncia
.................................................................................................................... 30
2.4.1.4 Coeficiente de expanso
trmica .................................................................................. 30
2.4.2 Compsitos de CFRP ...................................................................................................
30
2.4.2.1 Sistemas pr-fabricados
.............................................................................................. 31
2.4.2.2 Sistemas curados in
situ ............................................................................................. 32
2.4.3 Vantagens e desvantagens do reforo estrutural com compsitos de CFRP ....... 35
2.4.3.1 Resistncia
...................................................................................................................... 36
2.4.3.2 Peso
prprio ............................................................................................................... 36
2.4.3.3
Transporte ................................................................................................................. 36
2.4.3.4 Versatilidade de
projeto ............................................................................................. 36
2.4.3.5 Facilidade de
aplicao ............................................................................................... 37
2.4.3.6 Menor necessidade de
fixao ..................................................................................... 37
2.4.3.7 Durabilidade
............................................................................................................. 38
2.4.3.8 Resistncia ao do
fogo ........................................................................................... 38
2.4.3.9 Manuteno
............................................................................................................... 38
2.4.3.10 Menor tempo de
interdio ....................................................................................... 39
2.4.3.11 Protenso
................................................................................................................. 39
CAPTULO 3 COMPORTAMENTO
ESTRUTURAL ............................................................................ 40
3.1 Histrico das principais
investigaes ................................................................................ 40
3.2 Aplicaes de compsitos de
CFRP ................................................................................... 47
3.3 Modos de
ruptura .................................................................................................................. 49
3.4 Comportamento de vigas reforadas
flexo .................................................................... 53
3.4.1 Condio
inicial ............................................................................................................. 54
3.4.2 Anlise no estado limite ltimo (ELU) ......................................................................
56
3.4.3 Verificao de modos de ruptura prematuros ...........................................................
62
3.5 Comportamento de vigas reforadas ao
cisalhamento ..................................................... 67
3.5.1
Generalidades ................................................................................................................. 68
3.5.2 Configuraes de um reforo ao cisalhamento .........................................................
70
3.5.3 Princpios gerais de dimensionamento .......................................................................
73
3.5.3.1 Contribuio do concreto
............................................................................................. 76
3.5.3.2 Contribuio da armadura transversal
........................................................................ 79
3.5.3.3 Contribuio do reforo externo
.................................................................................. 81
vii
CAPTULO 4 PROGRAMA
EXPERIMENTAL ...................................................................................... 93
4.1 Consideraes
iniciais ............................................................................................................ 93
4.2 Caractersticas das
vigas ........................................................................................................ 94
4.2.1 Vigas reforadas
flexo .............................................................................................. 96
4.2.2 Vigas reforadas ao cisalhamento ...............................................................................
97
4.3
Concreto .................................................................................................................................. 99
4.3.1
Dosagem ....................................................................................................................... 100
4.3.2
Mistura .......................................................................................................................... 101
4.3.3
Moldagem ..................................................................................................................... 101
4.3.4 Adensamento ...............................................................................................................
101
4.3.5 Retirada das frmas e cura .........................................................................................
102
4.3.6 Controle tecnolgico ...................................................................................................
103
4.4
Ao ......................................................................................................................................... 103
4.5 Compsitos de
CFRP .......................................................................................................... 104
4.5.1 Sistema pr-fabricado .................................................................................................
104
4.5.2 Sistema curado in situ ..................................................................................................
104
4.5.3 Aplicao do reforo ...................................................................................................
105
4.5.3.1 Preparao da
superfcie ........................................................................................... 105
4.5.3.2 Aplicao do compsito de
CFRP ............................................................................ 107
4.6 Metodologia de ensaio ...................................................................................................
113
4.6.1 Instrumentao ............................................................................................................
116
4.6.1.1 Cargas .....................................................................................................................
116
4.6.1.2 Deslocamentos
verticais ............................................................................................ 116
4.6.1.3 Deformaes especficas do
concreto ............................................................................ 117
4.6.1.4 Deformaes especficas da armadura e
reforo ........................................................... 121
4.6.2 Sistema de aquisio de dados ...................................................................................
123
CAPTULO 5 AVALIAO DOS RESULTADOS
EXPERIMENTAIS ................................................. 125
5.1 Vigas reforadas
flexo .................................................................................................... 125
APNDICE
.............................................................................................................................................. 206
ix
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1-1 Possveis causas para o surgimento de manifestaes patolgicas no
concreto ............ . 6
QUADRO 2-1 Tipos de fibra de vidro e suas principais
aplicaes .......................................................... 25
QUADRO 2-2 Descrio das mantas e tecidos empregados nos sistemas FRP curados
in situ ............ 34
QUADRO 2-3 Principais caractersticas e aspectos de instalao de sist. de reforos
com CFRP ..... . 35
QUADRO 3-1 Modos de ruptura possveis [Juvandes, 1999; Hollaway & Leeming,
1999] .................. 51
QUADRO 4-1 Esquema de reforo das vigas do grupo
F ......................................................................... . 97
QUADRO 4-2 Esquema de reforo das vigas do grupo
C ......................................................................... 99
QUADRO 4-3 Consumo de materiais para 1 m3 de
concreto .................................................................. 101
QUADRO 4-4 Propriedades do laminado pr-fabricado CFK 200/2000 S&P
Reinforcements ......... 104
QUADRO 4-5 Propriedades da manta flexvel Replark 20 Mitsubishi Chemical
x
LISTA DE TABELAS
TABELA 2-1 Propriedades mecnicas de algumas resinas [Nanni et al,
1993] ........................................ 23
TABELA 2-2 Propriedades tpicas de algumas fibras [Kendall,
1997] ...................................................... 27
TABELA 4-1 Composio granulomtrica do agregado
grado .............................................................. 100
TABELA 4-2 Composio granulomtrica do agregado
mido ............................................................... 100
TABELA 4-3 Caractersticas das
armaduras ................................................................................................ 103
TABELA 5-1 Comparao entre cargas e modos de ruptura (grupo
F) ................................................. 126
TABELA 5-2 Comparao entre cargas e deformaes especficas no escoamento
(grupo F) .......... 137
TABELA 5-3 Resultados das tenses mximas no reforo (grupo
F) ..................................................... 147
TABELA 5-4 Resultados de tenses mximas no reforo (grupo
F) ...................................................... 152
TABELA 5-5 Comparao entre cargas de ruptura experimentais e tericas (grupo
F) ...................... 153
TABELA 5-6 Comparao entre cargas de ruptura de acordo com a abordagem de Teng
et al (2001) 154
TABELA 5-7 Comparao entre cargas de ruptura de acordo com a abordagem do ACI
(2002) ..... 154
TABELA 5-8 Comparao entre cargas de ruptura experimentais (grupo
C) ........................................ 158
xi
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1-1 Tipos de estratgia de
renovao ............................................................................................... 7
FIGURA 1-2 Esquema organizacional da
tese .............................................................................................. 17
FIGURA 2-1 Diagrama tenso-deformao de fibras e
metais .................................................................. 27
FIGURA 2-2 Diagrama esquemtico do processo de
pultruso ................................................................ 32
FIGURA 2-3 Diagrama esquemtico do processo de fabricao do sistema curado in
situ ................... 33
FIGURA 3-1 Modos de ruptura possveis [Juvandes, 1999; Hollaway & Leeming,
1999] ..................... 51
FIGURA 3-2 Modos de ruptura observados por Buyukosturk & Hearing
(1997) .................................. 52
FIGURA 3-3 Efeito de peeling off na interface concreto/compsito [Buyukosturk &
Hearing, 1997] .. 52
FIGURA 3-4 Diagrama esquemtico de equilbrio da seo transversal
reforada ................................. 57
FIGURA 3-5 Fluxograma para a determinao da capacidade resistente
flexo .................................. 59
FIGURA 3-6 Possveis localizaes de uma falha na
interface ................................................................... 63
FIGURA 3-7 Falhas no
concreto ..................................................................................................................... 63
FIGURA 3-8 Modelo tenso de adernciadeslizamento proposto por Chen & Teng
(2001) ............. 64
FIGURA 3-9 Dependncia entre mdulo de elasticidade e orientao das
fibras ................................... 70
FIGURA 3-10 Possveis configuraes de um reforo ao
cisalhamento .................................................. 71
FIGURA 3-11 Exemplo de aplicao do envolvimento da seo transversal com tiras de
reforo ..... 72
FIGURA 3-12 Exemplos de distribuio do reforo com compsitos de CFRP
.................................... 72
FIGURA 3-13 Exemplos de orientao das fibras de reforo dos compsitos de
CFRP ...................... 73
FIGURA 3-14 Mecanismos de resistncia ao cisalhamento de vigas de concreto armado
.................... 74
FIGURA 3-15 Notao para esquema de reforo ao
cisalhamento ........................................................... 82
FIGURA 4-1 Etapas bsicas da engenharia
estrutural .................................................................................. 94
FIGURA 4-2 Detalhamento da armadura das vigas do grupo
F ................................................................ 96
FIGURA 4-3 Detalhamento da armadura das vigas do Grupo
C .............................................................. 98
FIGURA 4-4 Detalhe das
armaduras .............................................................................................................. 98
FIGURA 4-5 Detalhes da
concretagem ........................................................................................................ 102
FIGURA 4-6 Preparao da superfcie de concreto para receber o
reforo ........................................... 106
FIGURA 4-7 Esquema de preparao da superfcie para o sistema curado in situ
................................ 107
xii
FIGURA 4-8 Corte do laminado prfabricado .......................................................................................... 108
FIGURA 4-9 Preparao da resina
epxi ..................................................................................................... 108
FIGURA 4-10 Aplicao do
laminado ......................................................................................................... 109
FIGURA 4-11 Corte da manta
flexvel ........................................................................................................ 110
FIGURA 4-12 Esquema de aplicao da manta
flexvel ........................................................................... 111
FIGURA 4-13 Mistura e aplicao da resina de
saturao ........................................................................ 111
FIGURA 4-14 Posicionamento da manta
flexvel ...................................................................................... 112
FIGURA 4-15 Retirada do ar aprisionado e acabamento do
FIGURA 5-33 Diagrama momento vs. curvatura e deformada das vigas V1, V5 e
V7 ............................... 145
FIGURA 5-34 Diagrama momento vs. curvatura e deformada das vigas V1, V2 e
V6 ............................... 145
FIGURA 5-35 Perfil de tenses da viga
V2_B ............................................................................................ 148
FIGURA 5-36 Perfil de tenses da viga
V3_B ............................................................................................ 148
FIGURA 5-37 Perfil de tenses da viga
V4_B ............................................................................................ 149
xiv
FIGURA 5-38 Perfil de tenses da viga
V5_B ............................................................................................ 149
FIGURA 5-39 Perfil de tenses da viga
V6_B ............................................................................................ 149
FIGURA 5-40 Perfil de tenses da viga
V7_B ............................................................................................ 150
FIGURA 5-41 Perfil de tenses normalizado das vigas V2_B e
V3_B ................................................... 150
FIGURA 5-42 Perfil de tenses normalizado das vigas V4_B e
V5_B ................................................... 151
FIGURA 5-43 Perfil de tenses normalizado das vigas V6_B e
V7_B ................................................... 151
FIGURA 5-44 Relao tenso vs. rigidez do
reforo ...................................................................................... 152
FIGURA 5-45 Detalhe do modo de ruptura das vigas V8_A e
V8_B .................................................... 159
FIGURA 5-46 Desempenho das vigas reforadas em tiras orientadas
90o .......................................... 160
FIGURA 5-47 Detalhes do modo de ruptura das vigas V9_A, V9_B e
V21_A .................................... 160
FIGURA 5-48 Detalhes do modo de ruptura das vigas V9_A, V9_B e
V21_A .................................... 161
FIGURA 5-49 Detalhes do modo de ruptura das vigas V10_A, V10_B e
V17_A ............................... 162
FIGURA 5-50 Detalhe do modo de ruptura das vigas V11_A, V11_B e
V17_B ................................. 162
FIGURA 5-51 Detalhe do modo de ruptura das vigas V11_A, V11_B e
V17_B ................................. 163
FIGURA 5-52 Detalhe do modo de ruptura das vigas V11_A, V11_B e
V17_B ................................. 163
FIGURA 5-53 Detalhe do modo de ruptura das vigas V12_A, V18_A e
V20_A ................................. 164
FIGURA 5-54 Detalhe do modo de ruptura das vigas V12_A, V18_A e
V20_A ................................. 164
xvi
NOTAO E SIMBOLOGIA
LETRAS MINSCULAS
a = distncia entre o ponto de aplicao da carga e o apoio; vo de cisalhamento
[cm]
bw = largura da base da viga
[cm]
bf = largura do reforo flexo
[cm]
d = distncia entre a fibra mais comprimida e o centride da armadura longitudinal [cm]
tracionada
d = distncia entre a fibra mais comprimida e o centride da armadura longitudinal [cm]
comprimida
df = distncia entre a fibra mais comprimida e o centride do reforo
[cm]
fc = resistncia compresso do concreto
[kN/cm2]
fy = resistncia de escoamento da armadura longitudinal
[kN/cm2]
fyw = resistncia de escoamento da armadura transversal
[kN/cm2]
h = altura da viga
[cm]
hf! = altura do reforo colado na lateral
[cm]
hf,e = altura efetiva do reforo colado na lateral
[cm]
hf,t = distncia entre a face comprimida e a extremidade superior do reforo
[cm]
k1/k2 = coeficientes de modificao
[-]
"! = vo
[cm]
n = nmero de camadas de reforo
[-]
s = espaamento entre estribos medido segundo o eixo longitudinal da pea
[cm]
sf = espaamento entre tiras de reforo ao cisalhamento
[cm]
tf = espessura do compsito
[cm]
wf = largura do reforo ao cisalhamento
[cm]
x = posio da linha neutra
[cm]
LETRAS MAISCULAS
Ac = rea da seo transversal de concreto
[cm2]
As = rea da seo transversal da armadura longitudinal tracionada
[cm2]
As = rea da seo transversal da armadura longitudinal comprimida
[cm2]
xvii
Ad = coeficiente de ajuste da forma
[-]
Af = rea da seo transversal de reforo flexo
[cm2]
Afv = rea da seo transversal de reforo ao cisalhamento
[cm2]
Asw = rea da seo transversal de um estribo
[cm2]
Df = fator de distribuio de tenso do reforo ao longo de uma fissura de [ - ]
cisalhamento
Ec = mdulo de elasticidade do concreto
[kN/cm2]
Ef = mdulo de elasticidade do compsito de CFRP [kN/cm2]
Es = mdulo de elasticidade do ao
[kN/cm2]
I = momento de inrcia da seo homogeneizada de concreto
[cm4]
II = momento de inrcia da seo homogeneizada de concreto no estdio I
[cm4]
III = momento de inrcia da seo homogeneizada de concreto no estdio II
[cm4]
Le = comprimento de ancoragem efetivo
[cm]
Lmx = comprimento de ancoragem mximo
[cm]
Mi = momento fletor atuante na ocasio da aplicao do reforo
[kN.cm]
Mn = momento fletor atuante
[kN.cm]
Mr = momento de fissurao
[kN.cm]
Mu = momento ltimo
[kN.cm]
Pf = fora mxima de ancoragem de um reforo flexo
[kN]
Vc = parcela da fora cortante resistida pelo concreto
[kN]
Vf = parcela da fora cortante resistida pelo reforo externo
[kN]
Vr = fora cortante resistida por uma viga reforada
[kN]
Vsw = parcela da fora cortante resistida pela armadura transversal
[kN]
LETRAS GREGAS
[-]
xviii
90
= deformao especfica do concreto na direo 90o (rosetas)
[-]
1
= deformao especfica principal (rosetas)
[-]
2
= deformao especfica principal (rosetas)
[-]
c
= deformao especfica do concreto comprimido
[-]
f,e
= deformao especfica efetiva do reforo
[-]
f,u = deformao especfica de ruptura do reforo
[-]
i
= deformao especfica no instante da aplicao do reforo
[-]
= parmetro geomtrico
[-]
m
= coeficiente de minorao da tenso em um reforo flexo
[-]
v
= coeficiente de minorao da tenso em um reforo ao cisalhamento
[-]
s
= tenso na armadura longitudinal comprimida
[kN/cm2]
s
= tenso na armadura longitudinal tracionada
[kN/cm2]
f
= tenso no reforo
[kN/cm2]
f,e = tenso efetiva no reforo
[kN/cm2]
f,mx = tenso mxima admissvel no reforo
[kN/cm2]
bu
= tenso ltima de aderncia
[kN/cm2]
F
= tenso de aderncia no reforo
[kN/cm2]
xix
RESUMO
BEBER, A. J. Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com
Compsitos de Fibra de Carbono. 2003. Tese (Doutorado em Estruturas) Programa de
Ps-Graduao em Engenharia Civil, UFRGS, Porto Alegre.
Atualmente, a necessidade de reabilitao estrutural tem se tornado cada vez mais
freqente.
Desde o advento do concreto, diversas metodologias de reabilitao estrutural vm sendo
desenvolvidas e aplicadas; e tm tornado-se cada vez mais sofisticadas. A aplicao de
regarding
the use of carbon fibre composites in the external strengthening of reinforced concrete
beams. In order to accomplish this task it was imperative to carry out an extensive
research,
essentially experimental, based on testing the flexural strength of reinforced concrete
beams
externally strengthened in shear and bending with two types of carbon fibre composite
systems. In order to establish a comprehensive analysis of these experimental evidences a
very thorough literature review on the subject was carried out. The experimental
programme
comprised two sets of beams. The first set, consisting of 14 beams strengthened in flexure
and the second set, consisting of 30 beams, strengthened in shear. For both sets, two types
of carbon fibre composite systems were applied (pre-fabricated laminates and
pre-impregnated sheets). The experimental procedure was especially conceived and
implemented for this thesis and it was completely computer controlled, providing very
good
results reliability. Failure loads and modes were analysed together with strains,
displacements
and stress profiles. Finally, these results are discussed and some analytical models to
simulate
the behaviour of such structures are analysed.
vidro
xxiii
Impregnao processo de saturao dos interstcios de um sistema de reforo com
fibras (laminados, mantas, tecidos) ou substrato de concreto, atravs de uma resina.
Interface define a fronteira, a junta ou a superfcie entre dois materiais distintos.
Existem, por exemplo, os casos das interfaces concreto-adesivo, adesivo-compsito
ou concreto-adesivo-compsito.
Kevlar marca registrada de uma fibra tipo de aramida e cuja sigla (K).
Laminado pr-fabricado resulta da impregnao de um conjunto de feixes ou camadas
contnuas de fibras (sistema unidirecional) por uma resina termorrgida, consolidado
por um processo de pultruso, com controle de forma (espessura e largura) do
compsito.
Manta flexvel e pr-impregnada sistema de agrupamento de fibras, atravs da
disposio de faixas contnuas e paralelas (unidirecionais) sobre uma rede simples de
proteo e/ou com espalhamento de uma resina de pr-impregnao.
Mat termo internacional para representar o tipo de tecido que resulta do
espalhamento aleatrio das fibras em uma esteira rolante e, posteriormente, da
pulverizao com resina para adquirir consistncia. O seu estado final do tipo
pr-impregnado.
Matriz polimrica representa a outra componente do compsito de FRP.
constituda base de uma resina, termorrgida ou termoplstica, que envolve
completamente as fibras de reforo.
Orientao das fibras refere-se ao direcionamento das fibras em um compsito de
FRP. freqentemente expressa em um ngulo em relao ao eixo longitudinal do
elemento de concreto reforado.
PAN (poliacrilonitrila) uma das possveis matrias-primas na fabricao de fibras de
carbono.
Peeling off designao da literatura internacional, para o efeito conjunto da ao das
tenses normais de trao e das tenses de cisalhamento na interface
xxiv
concreto-adesivo- FRP e que provocam as rupturas prematuras por
delaminao/descolamento nesta zona.
Piche material com elevado peso molecular que resduo da destilao destrutiva de
derivados de carvo e petrleo Piche utilizado para a fabricao de fibras de
carbono com alto mdulo de elasticidade.
Polmero define um material orgnico composto por molculas caracterizadas pela
repetio de um ou mais tipos de monmeros, de forma regular. Nesta fase, este
sistema no contm fibras de reforo.
Polimerizao reao qumica que liga os monmeros para formar polmeros, pode
ser interpretada como a cura de um polmero.
Pr-impregnado quando um sistema de fibras (fios, mantas ou tecidos) semi-curado;
resultado da impregnao com resina, em pequena percentagem, para garantir a
consistncia mnima do produto at sua aplicao in situ.
Primer apesar de no se tratar de uma formulao do tipo adesivo, este produto
CAPTULO 1
INTRODUO
Este captulo tem por objetivo apresentar aspectos gerais da engenharia estrutural,
particularmente das estruturas de concreto armado e sua inerente necessidade de
reabilitao.
Materiais e tcnicas tradicionais de reabilitao so apresentadas e introduz-se a
possibilidade
do emprego de materiais compsitos como alternativa na soluo desses problemas.
Essas
informaes, organizadas sistematicamente, servem como ponto de partida para o
desenvolvimento desta tese.
1.1 CONSIDERAES INICIAIS
A histria da humanidade tem sido marcada pela inquietude do homem no ato
contnuo de explorar as potencialidades do universo ao seu redor. Desde cedo, o homem
aprendeu a conviver e, em diversas oportunidades a desafiar, as leis da matria,
construindo
estruturas cada vez maiores, mais altas e grandiosas.
Para edificar, o homem teve que buscar um poderoso aliado, a tcnica, ou seja, um
conjunto de habilidades e regras que tornaria possvel a implementao de todos os seus
sonhos. A construo do Pantheon, em 27 a.C. (reconstrudo no sculo II), marcou o
incio da
aplicao da pozzolona, tambm conhecida como cimento romano, que se constituiu em
uma
tcnica que revolucionou a indstria da construo e abriu novos horizontes para a
expresso
2
arquitetnica da poca. A grande descoberta consistiu no aglomerante que, combinado
com
areia e pedra, alm de proporcionar um material de grande resistncia, permitiu a criao
eo
desenvolvimento de novas formas e tipologias de estruturas, com necessidades funcionais
especficas [ fib, 1999].
O interesse pelo concreto foi tambm manifestado durante o perodo renascentista,
tendo como exemplo a Baslica de So Pedro, em Roma, onde foi empregado um
aglomerante similar pozzolana. Entretanto, foi somente com a introduo do concreto
armado, em fins do sculo XIX, que teve incio sua extraordinria evoluo, que se
estendeu
em meados do sculo XX, com a introduo do concreto protendido [McCormac, 1998;
fib, 1999].
O sculo XX foi, portanto, marcado pela consolidao do concreto armado como um
dos mais importantes materiais da engenharia estrutural. O desenvolvimento da
tecnologia
do concreto e suas respectivas tcnicas construtivas, em conjunto com a implementao
de
ferramentas computacionais sofisticadas, capazes de reproduzir com grande preciso o
comportamento do concreto e do ao, permitiram explorar, plenamente, suas
propriedades
[Beber, 1999a]. Este fato notrio principalmente aps a II Guerra Mundial, quando
passaram a ser construdas estruturas mais esbeltas e arrojadas [Juvandes, 1999].
O concreto um material extremamente verstil, contudo est sujeito ocorrncia de
alguns problemas, ignorados at h alguns anos. O concreto apresenta dificuldades de
reajuste, sobretudo de sua capacidade de carga, uma vez consolidada a estrutura
[Juvandes, 1999].
Em todo o mundo, tm sido considerveis os investimentos em obras destinadas
moradia e ao transporte de pessoas, mercadorias e servios. Uma infra-estrutura eficiente
a
espinha dorsal de qualquer sociedade e se constitui em um importante indicador da sade
scio-econmica de uma nao. De acordo com o Civil Engineering Institution, do Reino
Unido, uma infra-estrutura eficiente e adequada pode ser considerada como a base da
economia de qualquer nao [Silva Filho, 1999]. No entanto, a segurana destes
investimentos vem sendo questionada [Swamy & Mukhopadhyaya, 1999;
projeto
original. No raro, ainda, que estas estruturas, depois de construdas, apresentem
diferenas
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
4
em relao ao projeto original. Adicionalmente, podem existir falhas intrnsecas, geradas
pela
adoo de hipteses inadequadas durante as fases de planejamento e projeto, bem como
incorporao de materiais e componentes de baixa qualidade [Nanni, 1995;
Souza & Ripper, 1998; Juvandes, 1999].
Assim, neste incio de terceiro milnio, coloca-se, frente da indstria da construo
civil, o desafio de manter esta infra-estrutura, respeitando as enormes restries
econmicas
dos dias atuais, buscando-se fazer mais com menos. Um exemplo da necessidade e
importncia da reabilitao estrutural, como alternativa para a manuteno da infraestrutura,
tem sido evidenciado atravs dos esforos de norte-americanos, europeus e japoneses.
Em 1981, a quantia de recursos investidos em programas de reabilitao de estruturas
em territrio britnico foi de cerca de US$ 10 bilhes. Menos de quinze anos mais tarde,
em
1995, este nmero aumentara em quatro vezes [Beeby & Etman, 1999]. Estes nmeros
tornam-se ainda mais expressivos quando comparados ao total de investimentos na
construo civil. Em 1995, o Reino Unido investiu, na indstria da construo, cerca de
US$ 79 bilhes, dos quais 48% foram direcionados para o reparo, manuteno e melhoria
das
estruturas.
Um estudo realizado pelo governo do Reino Unido identificou que cerca de 17% das
pontes britnicas encontram-se deterioradas e necessitando de intervenes para seu
reparo
ou reforo. Alm do envelhecimento e dos processos inerentes de deteriorao destas
estruturas, o volume de trfego sofreu um aumento de 40% nos ltimos vinte anos, com
um
significativo incremento no peso dos veculos de transporte de mercadorias [Ziara, 2000].
Nos Estados Unidos, de acordo com o FHWA Federal Highway Agency, cerca de
35% das pontes norte-americanas esto classificadas como deficientes ou em necessidade
de
reabilitao ou substituio [Klaiber et al, 1987; Karbhari & Zhao, 1999]. A maioria
destas
pontes apresenta deficincias em sua capacidade portante, que no suficiente ou
apresenta-se inadequada para os atuais nveis de trfego.
O volume de recursos efetivamente gastos ou que deveriam ser gastos com a
manuteno, reparo e reforo de estruturas de concreto atinge, anualmente, montantes da
ordem de centenas de bilhes de dlares [Beber, 1999b]. Entretanto, h fortes indcios de
Fibra de Carbono
8
originais da estrutura ou componente. Esta ao, em muitas oportunidades, destina-se
simplesmente a reduzir a taxa de deteriorao, sem melhorar significativamente o nvel
atual
de funcionalidade.
Por outro lado, o reforo caracteriza-se como uma atividade especfica para os casos
em que se deseja elevar o desempenho de uma estrutura, dotando-a de maior resistncia
e/ou
rigidez. Finalmente, o termo retrofitting, ou em alguns casos seismic retrofitting, define
as atividades de reforo que visam, exclusivamente, dotar o elemento estrutural de resistncia
ao ssmica, atravs do aumento da ductilidade e da resistncia ao cisalhamento,
permitindo
maior capacidade de deformao e dissipao de energia [Beber et al, 1999;
Karbhari & Zhao, 2000].
As aes para a reabilitao de estruturas constituem-se em um complexo ramo da
engenharia, cujo impacto torna-se cada vez maior, na medida em que a demanda por
reparos,
reforos e manuteno, aumenta a cada dia. Estratgias de reabilitao eficientes e que
satisfaam uma multiplicidade de restries de projeto e execuo representam o grande
desafio a ser enfrentado. Na maioria dos casos, a opo pela reabilitao de uma estrutura
representa a melhor alocao dos escassos recursos disponveis [Beber, 1999b].
A civilizao moderna est baseada na manuteno do desempenho de uma grande
variedade de estruturas (edifcios residenciais, comerciais e industriais, pontes, viadutos,
barragens, etc.). Aparentemente, embora estas estruturas possam parecer diferentes,
identificam-se, entre elas, diversas semelhanas:
(i) Degenerao estrutural ocasionalmente acelerada pela ao de agentes agressivos;
(ii) Mudanas no regime de utilizao e aumentos nas solicitaes;
(iii) Necessidade de mnima interrupo durante as possveis intervenes de reparo;
(iv) Necessidade de estender a vida til, minimizando os custos de manuteno;
(v) Restries econmicas que impem uma rigorosa avaliao do custo-benefcio
das diversas solues de manuteno.
O nmero de estruturas continua a crescer em todo o mundo, assim como a sua idade
mdia. Cada vez mais, a necessidade de manuteno est tornando-se inevitvel. A
completa
reposio de uma estrutura tende a tornar-se muito onerosa e certamente representa um
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Projeto de Tese Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
9
desperdcio de recursos naturais e econmicos, na medida em que a reabilitao uma
alternativa vivel [Hollaway & Leeming, 1999].
1.3 MTODOS CONVENCIONAIS DE REFORO ESTRUTURAL
Juntamente com o advento do concreto, a demanda pelo reforo de estruturas surgiu
1988, Calder & Lloyd, 1982]. Os resultados demonstraram que aps longos perodos de
exposio, a corroso nas chapas de ao evidente, em especial na interface
adesivo/chapa.
Esta corroso, ocorrendo ao longo da interface do adesivo, compromete perigosamente a
aderncia entre os elementos, alm de ser muito difcil de ser diagnosticada em inspees
de
rotina.
Embora sejam altamente suscetveis corroso, este processo emprega chapas de ao
com baixo teor de carbono. Imediatamente aps a sua instalao, o reforo deve ser
protegido, criando tarefas adicionais de manuteno, alm do comprometimento da
durabilidade em funo do grande potencial para a manifestao da corroso na interface
chapa/adesivo [Emmons et al, 1998a]. Alm disso, outro problema que envolve a tcnica
de
chapa colada est relacionado ao manuseio de elementos que possuem grandes
dimenses,
devido ao elevado peso prprio do ao. Apresenta-se, ainda, como dificuldade, a
fabricao
de chapas para o reforo de elementos com formas complexas. Este mtodo demanda,
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13
tambm, um sistema de escoramento para suportar o peso destes elementos durante as
operaes de fixao das chapas [Spadea et al, 1997].
Embora no sejam to freqentes, em funo das dificuldades inerentes de cada
metodologia de reforo, a aplicao de estribos externos pr-tracionados (variao da
protenso externa), a adio de vergalhes ou perfis metlicos colados com resina epxi e
a
incorporao de novos elementos estruturais, se constituem, tambm, em alternativas
viveis
para o reforo de estruturas de concreto armado [Emmons et al, 1998; Pinto, 2000].
O emprego de materiais convencionais, como ao e concreto, na reabilitao de
estruturas, apresenta inmeras vantagens, principalmente por causa da tradio destes
materiais na construo civil e em funo de apresentarem um custo relativamente baixo.
Contudo, embora estes materiais e tecnologias sejam adequados em muitas situaes, a
falta
de longevidade em alguns casos, e a rpida deteriorao em outros, conduzem
necessidade
de um melhoramento em suas propriedades e o desenvolvimento de novas tecnologias
[Karbhari & Zhao, 2000]. Em alguns casos, ainda, restries de projeto podem impedir a
aplicao de determinadas alternativas de reabilitao, tanto do ponto de vista estrutural
quanto de funcionalidade.
1.4 REFORO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COM MATERIAIS
COMPSITOS
Nos ltimos anos, diversos centros de pesquisa, espalhados por todo o mundo, tm se
dedicado proposio e ao desenvolvimento de novas alternativas para o reforo de
estruturas de concreto armado; o objetivo permanece o mesmo: estender a vida til das
estruturas.
Uma das mais notveis tcnicas, apresentadas nos ltimos anos, envolve a aplicao
de materiais compsitos, mais especificamente os compsitos de fibra de carbono, como
alternativa de substituio s tradicionais chapas de ao, empregadas, com indubitvel
sucesso, desde a dcada de 60 [Beber, 1999b]. Diferentemente do ao, os compsitos de
fibra de carbono no so afetados pela corroso eletroqumica e resistem aos efeitos
corrosivos de cidos, lcalis, sais e outros agentes agressivos [Hollaway, 1993].
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
14
Os compsitos, inicialmente desenvolvidos para aplicaes nas indstrias aeroespacial,
automotiva, naval, de equipamentos esportivos e armamentos, passam a ocupar um lugar
de
destaque como alternativa vivel no reforo de estruturas de concreto armado e
protendido.
Os materiais compsitos podem resolver uma srie de problemas no mbito da
reabilitao
estrutural. A combinao de fibras e polmeros permite que o elemento de reforo seja
confeccionado para atender a uma soluo particular, tanto em relao sua geometria
quanto s suas propriedades mecnicas [Beber, 1999b]. Dentre suas principais virtudes,
destacam-se a alta resistncia, o baixo peso prprio, a grande durabilidade e a capacidade
de
assumir formas complexas [Norris et al, 1997].
Embora o nmero de aplicaes nesta rea seja ainda reduzido, motivado
principalmente pelo elevado custo de produo dos compsitos de fibra de carbono,
existe
um imenso potencial em sua utilizao na reabilitao estrutural de elementos de
concreto
armado. Em muitos casos, a aplicao de compsitos pode significar um meio de
estender a
vida til de uma estrutura que possivelmente no poderia ser reforada utilizando
materiais
convencionais [Karbhari & Zhia, 2000]. Ainda, a habilidade de se conduzir a completa
operao de reforo em perodos muito curtos de tempo, sem que seja necessrio
interromper, completamente, a utilizao da estrutura, , sem dvida alguma, a maior
vantagem dos compsitos. Contudo, alguns aspectos como o projeto, detalhamento e
garantia da integridade da ligao concreto/reforo deve, ainda, ser melhor
compreendida.
constitui
o captulo 5 da presente tese.
Finalmente, luz das discusses e avaliaes realizadas, pretende-se, no captulo 6,
apresentar as principais concluses alcanadas atravs do desenvolvimento da presente
tese.
Na figura 1-2, so apresentados os principais objetivos de cada etapa.
!"
Definio, propriedades mecnicas e fsicas dos
materiais compsitos;
Reviso
!"
Histrico das principais investigaes;
Bibliogrfica
!"
Comportamento geral/Modos de ruptura;
!"
Natureza da ligao compsito/concreto;
!"
Reforo flexo e ao cisalhamento.
Comportamento
Estrutural de Vigas
!"
Reforo flexo de vigas de seo retangular com
laminados e mantas flexveis;
de Concreto
Programa
!"
Reforo ao cisalhamento de vigas de seo retangular
Armado Reforadas
Experimental
com laminados e mantas flexveis, avaliando diversas
com Compsitos de
configuraes.
Fibra de Carbono
!"
Discusso do comportamento e proposio de
Discusso dos
ferramentas analticas para a verificao do
Resultados
comportamento experimental de vigas reforadas ao
cisalhamento e flexo.
FIGURA 1-2 Esquema organizacional da tese
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
CAPTULO 2
MATERIAIS COMPSITOS
O termo compsito derivado do latim compositus, que por sua vez tem como raiz a
palavra componere: com junto + ponere colocar; ou seja, aglutinar, juntar. No entanto,
luz das aplicaes da engenharia estrutural, os compsitos devem ser definidos de maneira
mais especfica. O objetivo deste captulo , portanto, apresentar e discutir diversos
aspectos
relacionados a estes materiais definio, propriedades mecnicas e geomtricas,
tcnicas de
fabricao e aplicao, desempenho estrutural, etc.
2.1 CONSIDERAES INICIAIS
Genericamente, considera-se compsito todo material multifsico, artificialmente
construdo, que apresente uma significativa parcela das propriedades de todos os
materiais
que o integram, de forma que a melhor combinao destas propriedades seja alcanada.
Entretanto, no existe uma definio universalmente aceita para materiais compsitos. O
problema reside em que nvel feita esta definio. No contexto do presente estudo,
materiais compsitos so definidos em termos macro-estruturais (matrizes, partculas,
fibras,
etc.), onde o compsito uma combinao macroscpica de dois ou mais materiais
distintos,
possuindo uma interface distinta entre si [Schwartz, 1984; Mano, 1991; Callister Jr.,
1997].
19
Muitos compsitos so formados pela combinao de apenas dois componentes; um
denominado matriz, que contnua e envolve completamente o outro componente,
freqentemente denominado componente disperso. As propriedades dos compsitos so
funo destes componentes, suas quantidades relativas e principalmente da geometria do
componente disperso. De acordo com tipo de componente disperso, os compsitos podem
ser classificados em trs grupos: particulares (reforados com partculas), fibrosos
(reforados
com fibras) e compsitos estruturais. Entende-se por partcula um componente disperso
que
apresenta aproximadamente a mesma dimenso em todas as direes, enquanto as fibras
apresentam uma elevada relao entre seu comprimento e dimetro [Callister Jr., 1997].
A interao entre matriz e partcula, nos compsitos reforados com partculas, pode,
ou no, ocorrer em nvel atmico ou molecular. A natureza desta interao que
determina
o mecanismo de reforo. Um exemplo de material reforado com partculas, largamente
empregado em aplicaes da engenharia civil, o concreto. De uma maneira geral, o
concreto um compsito que consiste de partculas (agregados mido e grado) que so
unidas atravs de uma matriz (pasta de cimento). Esta interao no ocorre em nvel
atmico
ou molecular e como as partculas apresentam maior rigidez, seu objetivo o de restringir
o
movimento da matriz nas zonas adjacentes a cada uma destas partculas [Callister Jr.,
1997].
O concreto armado, por sua vez, tambm caracteriza um compsito, que combina a
resistncia compresso do concreto e sua rigidez com a elevada resistncia trao do
ao,
produzindo estruturas de grande resistncia e rigidez [Beber, 1999b].
Tecnologicamente, os compsitos mais importantes so aqueles cujo componente
disperso se caracteriza por elementos fibrosos [Callister Jr., 1997]. Como a forma fibrosa
da
maioria dos materiais apresenta, inerentemente, melhores propriedades de resistncia e
rigidez, que o mesmo material em sua forma a granel, a utilizao de fibras torna-se
muito
interessante sob o ponto de vista estrutural. O mtodo mais eficiente encontrado consiste
em combinar um material fibroso de alta resistncia trao e alto mdulo de
elasticidade
com um material de baixo mdulo e baixa resistncia [Schwartz, 1984; Taylor, 1994;
Beber, 1999a].
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
20
2.2 HISTRICO
Os materiais compsitos, de origem natural ou sintetizados pelo homem, vm sendo
utilizados por milhares de anos. A madeira um exemplo de compsito natural. Trata-se
da
combinao de fibra celulsica e lignina. Compsitos sintticos podem ser fabricados a
partir
de materiais naturais. Os egpcios, por exemplo, utilizavam a palha misturada argila
para a
fabricao de tijolos com o objetivo de melhorar o seu desempenho estrutural. Antigos
artesos conheciam a relao simbitica entre fases contnuas e descontnuas quando
utilizavam o piche para colar o junco e fabricar barcos, 7000 anos atrs
[Emmons et al, 1998].
Argamassas de gesso e cal so encontradas nas pirmides egpcias. No antigo imprio
termorrgidas
representam a matriz ideal para a confeco dos compsitos de FRP, porque
proporcionam,
dentre outras propriedades, boa estabilidade trmica, boa resistncia qumica e baixa
fluncia
[ACI, 1996].
Polmero termorrgido aquele que, quando curado, pela ao do calor ou tratamento
qumico, transforma-se em um produto substancialmente infusvel e insolvel, com uma
estrutura molecular tridimensional complexa. Por outro lado, polmero termoplstico
aquele que, em funo da natureza de suas cadeias moleculares, pode ser fundido e
reciclado.
Dentre as resinas termorrgidas mais utilizadas em compsitos para o reforo estrutural,
esto
o polister, ster-vinlico, uretano metacrilato, fenol e epxi [Hollaway & Leeming,
1999].
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PPGEC/UFRGS, 2003
23
Algumas propriedades mecnicas importantes na caracterizao de matrizes polimricas
dos
compsitos so apresentadas na tabela 2-1.
TABELA 2-1 Propriedades mecnicas de algumas resinas [Nanni et al, 1993]
Resinas
Propriedade
Polister ster-vinlico Epxi
Resistncia trao [MPa]
20 100
79 90
55 130
Mdulo de elasticidade [GPa]
2,1 4,1
3,0 3,3
2,5 4,1
Deformao na ruptura [%]
16
3,9 5,2
19
Resistncia flexo [MPa]
125
110 149
131
Peso especfico [kN/m3]
9,8 14,2
10,9 12,9
10,8 12,7
mdulo de elasticidade de cerca de 85 GPa, com resistncia trao variando entre 2000
e
3000 MPa, como por exemplo as fibras do tipo R, S e AR [Hollaway & Leeming, 1999].
As
fibras de vidro do tipo R e S, caracterizam-se pela alta resistncia e so largamente
empregadas na indstria aeroespacial, porm, devido ao elevado custo de produo no
so
atraentes em aplicaes na engenharia civil [Kendall, 1997]. Estas fibras e suas principais
aplicaes so apresentadas no quadro 2-1.
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25
QUADRO 2-1 Tipos de fibra de vidro e suas principais aplicaes
Tipo de fibra
Principal aplicao
E
aplicaes usuais, baixo contedo de lcalis(< 1%)
A
elevado contedo de lcalis (10-15%)
excelente resistncia corroso, utilizado para
C
acabamento de superfcies
E-CR
livre de boro, boa resistncia corroso por cidos
excelentes propriedades mecnicas, utilizados para
R, S
aplicaes de alto desempenho
resistente ao de lcalis, empregado em concretos
AR
reforados com fibras
2.3.2.2 Fibras de aramida
A mais popular das fibras orgnicas, a aramida, foi comercialmente introduzida pela
DuPont no ano de 1965, sendo, no incio da dcada de 70, aplicada na fabricao do
Kevlar, compsito utilizado na confeco, entre outros, de coletes prova de balas [Juvandes
et al,
1996].
As fibras de aramida apresentam resistncias da ordem de 3000 MPa e mdulo de
elasticidade variando entre 60 GPa e 120 GPa. As fibras de aramida so resistentes ao
fogo e
apresentam excelente desempenho sob elevadas temperaturas [Hollaway & Leeming,
1999].
A maior virtude das fibras de aramida sua tenacidade, o que contribui para o seu
excelente
desempenho em situaes de impacto de veculos e cargas.
2.3.2.3 Fibras de carbono
tm sido utilizados, com grande xito, nas indstrias, aeroespacial, automotiva, naval e de
armamentos [Juvandes et al, 1996]. Dentre suas principais virtudes, destaca-se a alta
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27
resistncia, o baixo peso prprio, a grande durabilidade e a facilidade de assumir formas
complexas [Norris et al, 1997].
TABELA 2-2 Propriedades tpicas de algumas fibras [Kendall, 1997]
Aramida (A)
Carbono de
Carbono de
Propriedade Vidro-E
Kevlar 49
elevada
elevado mdulo
Ao CA-50
resistncia (HS)
(HM)
500 (escoamento)
Resistncia trao
[MPa]
2400
3600
3300 5000
1500 4700
550 (ruptura)
Mdulo de elasticidade
[GPa]
70
130
230 300
345 590
210
0,2 (escoamento)
Deformao na ruptura
[%]
3,5
2,5
1,5 2,2
0,6 1,4
6 (ruptura)
Peso especfico
[kN/m3]
25,6 14,4
18
19
78,5
-2 (longitudinal) -1
(longitudinal)
Coeficiente de dilatao
trmica [10
-1 (longitudinal) 12
(longitudinal)
-6/oC]
5,0
+59 (transversal) +17
(transversal)
Custo da fibra
[US$/kg]
2
22
15 - 22
90
1
5000
Carbono (HS)
4000
Carbono (HM)
Aramida
a]
Polietileno
3000
ao [MP
Vidro-E
2000
Ao
(protenso)
Tenso de tr
1000
Ao CA-50
0
0
1
2
3
4
Deformao [%]
FIGURA 2-1 Diagrama tenso-deformao de fibras e metais
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
28
Segundo Taylor (1994) a razo principal para reforar polmeros aumentar a sua
rigidez, embora ao empregar-se elementos de grande rigidez, aumente-se, tambm, a
resistncia trao, compresso e ao impacto, alm de melhorar a resistncia fadiga.
Selecionando-se dentre as diversas fibras disponveis, geometrias e polmeros, as
propriedades
mecnicas e de durabilidade podem ser adequadas a uma aplicao particular. A partir das
principais fibras comercialmente disponveis como o vidro (G), a aramida (A) e o
carbono (C), confeccionam-se, respectivamente, os compsitos reforados, denominados
internacionalmente por GFRP (Glass Fibre Reinforced Polymer), AFRP (Aramid Fibre
Reinforced
Polymer) e CFRP (Carbon Fibre Reinforced Polymer).
Polmeros reforados com fibras oferecem vantagens nicas em muitas aplicaes,
onde materiais convencionais no conseguem fornecer desempenho e vida til
satisfatrios.
A alta relao resistncia/peso prprio e a excelente resistncia corroso eletroqumica
tornam os materiais compsitos muito atraentes para aplicaes estruturais [Beber,
1999a].
Os polmeros reforados com fibras so capazes de suportar tenses mais elevadas do
que cada componente individualmente, porque matriz e fibras interagem na redistribuio
das
tenses provenientes de solicitaes externas. A maneira como as tenses so distribudas
dentro da estrutura do compsito, depende da natureza e eficincia da aderncia. Em
alguns
casos, agentes de acoplamento so empregados para melhorar o desempenho da aderncia
entre fibra e matriz visto que esta interface est freqentemente sob um estado de tenses
de
cisalhamento, quando o compsito est sob carga [ACI, 1996; Hollaway & Leeming,
1999].
Muitos polmeros reforados com fibras apresentam propriedades de amortecimento
interno [ACI, 1996]. Isto conduz a uma melhor absoro de energia dinmica, reduzindo
a
transmisso para estruturas adjacentes. Este aspecto do comportamento dos materiais
compsitos pode ser extremamente relevante, principalmente para aplicaes em
estruturas
tais como pontes e viadutos, sujeitas ao de cargas mveis.
Fi
bras de carbono
Manta flexvel
de de fibra de
carbono
Papel de
proteo
situ
in situ
materiais
compsitos, onde sua aplicao bem mais simples, necessitando apenas de uma
superviso
criteriosa.
2.4.3.6 Menor necessidade de fixao
Mantas flexveis e laminados pr-fabricados de material compsito apresentam
menores espessuras que chapas de ao com capacidade equivalente. Isto ajuda a reduzir
efeitos das tenses que conduzem ao descolamento do reforo, diminuindo a necessidade
da
utilizao de elementos para a ancoragem e fixao dos reforos. Parte deste fenmeno
est
associada rigidez axial do reforo. Comparaes entre resultados experimentais e
tericos
das tenses atuantes nos reforos, em vigas reforadas com chapa de ao colada e
compsitos de CFRP, permitiram identificar que as tenses nos compsitos seriam
menores,
principalmente em funo dos seguintes aspectos [Hollaway & Leeming, 1999]:
(i) Capacidade do compsito de se ajustar mais facilmente ao perfil longitudinal da
superfcie de concreto;
(ii) As ondulaes no reforo, provocadas pela excentricidade da fora no reforo em
relao ao plano do adesivo;
(iii) As tenses na interface (ou cisalhamento longitudinal) so menores nos reforos
com CFRP uma vez que, quanto mais prximo o reforo da superfcie de
concreto, menor a tenso de cisalhamento longitudinal desenvolvida.
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
38
2.4.3.7 Durabilidade
Diferentemente das chapas de ao, os materiais compsitos no sofrem deteriorao
proveniente da ao de agentes agressivos, qumicos, fsicos ou biolgicos. No entanto,
ateno especial deve ser dada ao da radiao ultravioleta.
2.4.3.8 Resistncia ao do fogo
Os materiais compsitos apresentam menor condutividade trmica que o ao,
conseqentemente reduzindo o efeito do fogo nas camadas internas de adesivo. O
material
compsito carboniza ao invs de queimar, mantendo o reforo operante por um perodo
de
tempo maior do que o reforo com chapa de ao colada. A resistncia ao de elevadas
temperaturas sobre os compsitos de CFRP depende fundamentalmente da resina, uma
vez
que a fibra de carbono, individualmente, capaz de manter suas propriedades mecnicas
e de
resistncia at cerca de 1000o C [ fib, 2000].
Meier (1997) apresenta resultados de ensaios flexo realizados com vigas reforadas
CAPTULO 3
COMPORTAMENTO ESTRUTURAL
As implicaes estruturais, resultantes da aplicao dos compsitos de fibra de
carbono no reforo estrutural de peas fletidas de concreto armado, so apresentadas e
discutidas neste captulo. Este conjunto de informaes tem por objetivo fundamentar a
presente tese atravs de uma compreensiva reviso das principais contribuies, tericas
e
experimentais, acerca do assunto.
3.1 HISTRICO DAS PRINCIPAIS INVESTIGAES
O incio das investigaes sobre os reforos estruturais empregando compsitos de
fibra de carbono, datam de meados da dcada de 80. Durante este perodo, centros de
pesquisa, espalhados por todo o mundo, concentraram seus esforos no desenvolvimento
de
diversos programas de pesquisa, visando investigar uma srie de aspectos relacionados a
esta
nova tcnica de reforo estrutural.
As primeiras pesquisas sobre a aplicao de compsitos de fibra de carbono no
reforo de estruturas de concreto armado aconteceram no EMPA - Swiss Federal
Materials
Testing and Research Laboratories, na Sua, no incio da dcada de 80, com os
trabalhos de Meier e Kaiser [McKenna & Erki, 1994; Meier, 1997; Hollaway & Leeming, 1999].
Neste programa
experimental, os reforos foram executados utilizando laminados pr-fabricados de
41
compsito de CFRP, colados sobre a superfcie de concreto, empregando os mesmos
adesivos epxi utilizados, at ento, para o reforo com chapa de ao colada. Os
resultados
demonstraram o excelente desempenho desta tcnica de reforo, embora todas as vigas
apresentassem taxas de armadura reduzidas; o que contribui para que os incrementos de
em suas extremidades, foi desenvolvido por Malek et al (1998). Este mtodo foi
desenvolvido com base em um comportamento elstico linear do concreto, considerando,
ainda, o efeito das fissuras de flexo e a natureza anisotrpica dos compsitos. Os
resultados
obtidos a partir da aplicao do modelo analtico proposto por Malek et al (1998),
apresentaram boa concordncia com resultados numricos e experimentais.
As pesquisas realizadas pelos japoneses diferem um pouco em relao quelas que
vm sendo realizadas por europeus e norte-americanos. Uma modificao no sistema de
reforo com laminados de compsitos de CFRP, at ento largamente empregado na
Europa,
aconteceu atravs da aplicao de sistemas curados in situ (mantas flexveis e tecidos). O
Japo est localizado em uma regio de grande atividade ssmica. Os sistemas curados in
situ
apresentam uma srie de vantagens, principalmente nas atividades de seismic retrofitting
de
estruturas sujeitas ao de solicitaes oriundas de terremotos.
As mantas e tecidos de fibra de carbono foram desenvolvidos no incio da dcada de
90. O reflexo da aceitao deste tipo de reforo pode ser demonstrado pelos mais de 1000
projetos de reforo j realizados. Em 1996, por exemplo, o maior fabricante de sistemas
curados in situ do Japo aplicou cerca de 372.000 m2 deste material [Emmons et al,
1998].
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
44
Koga & Ohtsu (1997) realizaram um estudo bastante minucioso sobre sistemas de
reforo com compsitos de fibra de carbono. Neste trabalho, apresentaram a problemtica
dos abalos ssmicos, que conduzem necessidade de retrofitting de estruturas de concreto
armado, localizadas em regies de grande atividade ssmica. O trabalho de Koga e Ohtsu
discute alguns aspectos tecnolgicos que envolvem a aplicao deste sistema de reforo,
bem
como resultados experimentais, passando, ainda, pela apresentao de diversos exemplos
de
aplicao deste sistema de reforo.
A utilizao de sistemas curados in situ permite, ainda, variar o nmero de camadas,
bem como a orientao das fibras, visando atender a uma soluo particular. Beber
(1999a),
afirma que esta possibilidade permite maior amplitude na aplicao desta tcnica de
reforo,
tornando possvel obter-se maiores incrementos nas cargas de ruptura e
conseqentemente
dotar o elemento de maior rigidez.
O programa experimental desenvolvido por Norris et al (1997) investigou o
comportamento de vigas de concreto armado reforadas flexo e ao cisalhamento. O
efeito
do reforo foi considerado para diferentes situaes de orientao das fibras. Foram
utilizados trs diferentes tipos de sistemas de reforo. Observou-se que, para as fibras
dispostas perpendicularmente em relao s fissuras, existe um aumento significativo na
rigidez e resistncia da viga, tendo como resultado uma ruptura frgil devido ruptura do
concreto na regio prxima aos apoios. Quando as fibras foram posicionadas
obliquamente
em relao s fissuras, observaram menores incrementos em resistncia e rigidez,
contudo
apresentando uma ruptura mais dctil.
Os estudos sobre a aplicao de compsitos de CFRP no reforo ao cisalhamento de
vigas de concreto armado tm sido limitados e, de certa forma entremeados de certa
controvrsia. Verifica-se que, apesar da existncia de alguns estudos sobre o reforo ao
cisalhamento de vigas de concreto, os procedimentos de projeto e verificao esto,
ainda,
distantes de um consenso [Triantafillou, 1998]. Os modelos analticos propostos so
variados
e, em alguns casos, contraditrios.
O reforo ao cisalhamento e, principalmente, o efeito da orientao das fibras sobre a
ductilidade de vigas reforadas com mantas flexveis de fibra de carbono foram, tambm,
investigados por Triantafillou (1998). Nos reforos ao cisalhamento, a disposio
diagonal
das mantas mais eficiente que a combinao de duas camadas, nas direes horizontal e
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
45
vertical, reduzindo as solicitaes sobre os estribos, para um mesmo nvel de
carregamento.
Esta configurao do reforo apresenta a mesma facilidade de aplicao que as mantas
orientadas verticalmente, porm utiliza menos material que a combinao de duas
camadas
[Hutchinson et al, 1997]. A influncia da orientao das fibras sobre o aumento da
resistncia
ao cisalhamento foi tambm demonstrada por Chajes et al (1995).
Os mecanismos de aderncia e transferncia de esforos entre os compsitos de FRP
e o concreto foram investigados, tambm, por Chajes et al (1996). O programa
experimental
demonstrou que a preparao da superfcie e a resistncia compresso do concreto tm
influncia significativa sobre o desempenho da ligao concreto/compsito. O estudo
confirmou, ainda, a existncia de um comprimento de ancoragem efetivo, alm do qual
nenhum incremento de carga alcanado. A existncia de um comprimento de ancoragem
efetivo foi tambm corroborada atravs dos experimentos e modelos analticos propostos
por
Maeda et al (1997), Tljsten (1998), De Lorenzis et al (2000).
Contudo, de forma contraditria, Brosens & Van Gemert (1997) demonstraram que
comprimentos de ancoragem maiores conduzem, igualmente, a maiores cargas de ruptura.
No entanto, este mesmo estudo salienta que esta influncia diminui sensivelmente para
grandes comprimentos de ancoragem. Este estudo recomenda, ainda, que para aplicaes
computacionais, pode-se considerar uma distribuio linear de tenses de aderncia no
compsito. Embora um nmero considervel de programas experimentais tenha sido
conduzido at o momento, no existe, porm, consenso sobre modelos tericos (analticos
e
numricos) para a determinao da resistncia da ligao concreto/compsito e de um
comprimento de ancoragem efetivo [De Lorenzis et al, 2000].
Para atingir-se a melhor aderncia, a superfcie de concreto deve ser preparada
adequadamente, mantendo-a o mais regular possvel [Swamy & Mukhopadhyaya, 1995;
Chajes et al, 1996; Beber, 1999a]. Este procedimento ir garantir que a espessura de
adesivo
seja relativamente uniforme, tornando mais eficiente a transferncia de tenses entre o
reforo e o concreto, permitindo assim seu funcionamento como um sistema integrado
[Hollaway & Leeming, 1999; De Lorenzis et al, 2000]. Embora esta tcnica seja menos
sensvel mo-de-obra do que a tcnica de chapa colada, o procedimento de aplicao
dos
compsitos de fibra de carbono requer uma superviso apropriada para garantir que todas
as
etapas sejam cumpridas adequadamente [Robery & Innes, 1997, Beber, 1999a].
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
46
A anlise numrica, atravs do mtodo dos elementos finitos, tem demonstrado ser
uma ferramenta eficiente para a simulao do comportamento de elementos de concreto
armado reforados com compsitos de fibra de carbono [Arduini et al, 1997; He et al,
1997;
Beber, 1999a]. Segundo He et al (1997), a anlise bi-dimensional, que considera as
tenses de
cisalhamento de forma mais realista, fornece resultados mais precisos. Arduini et al
(1997)
desenvolveu modelos numricos e analticos para simular o comportamento de vigas de
concreto armado reforadas flexo com compsitos de fibra de carbono, demonstrando
que, como resultado do reforo, o modo de ruptura pode modificar-se de dctil para
frgil,
sendo de extrema importncia a sua considerao.
Diversos procedimentos analticos para a previso das cargas de ruptura de vigas de
concreto armado reforadas flexo com compsitos de fibra de carbono tm sido
desenvolvidos [An et al, 1991; Hota et al, 1997; Ahmed & Van Gemert, 1999; Beber,
1999a;
El-Refaie et al, 1999]. As hipteses de manuteno das sees planas e aderncia perfeita
entre o reforo e concreto para a previso das cargas e modos de ruptura so, ainda,
corroboradas atravs da comparao entre resultados tericos e experimentais
[El-Refaie et al, 1999].
As investigaes realizadas at o momento identificaram uma srie de vantagens da
recuperao.
A ponte Hata foi reforada para suportar o momento fletor adicional causado pela ao
do
vento sobre o guarda-corpo da ponte, que havia sido aumentado. O tabuleiro da ponte
Hiyoshikura apresentava elevado nvel de fissurao em decorrncia da deformao
excessiva
das armaduras. A aplicao das mantas de fibra de carbono, cerca de 164 m2, em duas
camadas, uma paralela ao trfego e outra perpendicular, permitiram redues entre 30% e
40% nas deformaes das armaduras [Nanni, 1995].
Um pavilho industrial prximo cidade de Pergia, na regio central da Itlia teve as
vigas pr-moldadas protendidas de sua cobertura reforadas com tecidos de fibra de
carbono
[Nanni, 1997]. O elevado gradiente de temperatura resultou no colapso do cobrimento em
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
49
uma rea de cerca de 4 m2 alm da perda de 25% da protenso. Cerca de 4600 m2 de
tecido
foram aplicados. Provas de carga foram realizadas antes e aps a aplicao do reforo. Os
resultados demonstraram que a rigidez da rea danificada foi completamente
restabelecida.
No Brasil, as primeiras aplicaes dos compsitos de fibra de carbono, envolveram,
primeiramente estruturas de pequeno porte. Em 1998, o viaduto Santa Tereza, construdo
entre anos de 1925 e 1927, localizado na cidade de Belo Horizonte, foi reforado
utilizando
mantas flexveis de fibra de carbono. Por tratar-se de obra tombada pelo patrimnio
histrico, a opo pelas mantas de fibra de carbono foi motivada por aspectos estticos.
Foram utilizados cerca de 3.870 m2 de manta de fibra de carbono, que permitiram ao
viaduto
atingir a classe 45 toneladas.
podendo ocorrer sob cargas significativamente menores que aquelas previstas pelos
modelos
tericos tradicionais. Assim, existe a necessidade de um melhor entendimento destes e de
outros mecanismos de ruptura de vigas de concreto armado reforadas com compsitos
de
FRP [Buyukosturk & Hearing, 1997].
A aplicao efetiva dos compsitos no reforo estrutural de elementos de concreto
armado ser somente vivel quando o entendimento do comportamento e dos
mecanismos
de ruptura em sistemas estruturais reforados com compsitos de FRP estiver disponvel.
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
50
Diversos pesquisadores apontam para a necessidade de estabelecer-se critrios de
falha/ruptura para elementos estruturais reforados com compsitos de FRP
[Saadatmanesh
& Ehsani, 1991; Buyukosturk & Hearing, 1997; Arduini et al, 1997; Triantafillou, 1998;
Beber, 1999a].
Solicitadas flexo, vigas de concreto armado, reforadas com compsitos de FRP,
podem apresentar modos de ruptura variados. Quando as taxas de armadura e a
quantidade
de reforo forem significativamente reduzidas, o escoamento da armadura pode ser
seguido
da ruptura do reforo trao. Por outro lado, se estes valores forem elevados, a ruptura
ocorrer por esmagamento do concreto, enquanto o ao poder ou no ter entrado em
escoamento, dependendo da taxa de armadura. Finalmente, a ligao entre o compsito e
o
concreto pode falhar. O descolamento pode ocorrer em funo da propagao repentina
de
fissuras no adesivo (a maioria das resinas frgil); peeling off do compsito de FRP por
causa de fissuras de flexo e cisalhamento no concreto; e o arrancamento da camada de concreto
entre o compsito e a armadura longitudinal [Triantafillou & Plevris, 1992].
A maioria dos programas experimentais conduzidos at o momento sobre a aplicao
de compsitos de CFRP (laminados pr-fabricados, mantas flexveis e tecidos) no reforo
de
peas fletidas de concreto armado, faz referncia a diversos modos de ruptura observados
[Juvandes, 1999]. Os modos de ruptura associados flexo tm sido amplamente
discutidos
e investigados, com diversos modelos analticos propostos para a sua verificao [Ritchie
et
al, 1991; He et al, 1997; Malek et al, 1998; Beber, 1999a].
De forma geral, estes modos de ruptura podem ser divididos em trs categorias,
apresentadas no quadro 3-1 e esquematicamente ilustradas na figura 3-1 [Juvandes, 1999;
Hollaway & Leeming, 1999].
Adicionalmente, existem outros modos de ruptura possveis, embora ainda no
51
QUADRO 3-1 Modos de ruptura possveis [Juvandes, 1999; Hollaway & Leeming,
1999]
Ruptura clssica de estrutura [1] Deformao plstica excessiva da armadura
longitudinal
de concreto armado
[2] Esmagamento do concreto
[3] Ruptura do reforo trao
submetida flexo
[4] Colapso da viga por cisalhamento
[5a] Devido irregularidade da superfcie
Destacamento do reforo
[5b] Devido a fissuras de cisalhamento ( sudden peel off)
[5c] Devido a fissuras de flexo ( continuous peel off)
[6] Peeling off
Efeitos de extremidade
[7] Arrancamento da camada de concreto junto armadura
longitudinal
2
4
MM
7
1
8
6
10
9
3
Adesivo
5
Laminado
Detalhe da ruptura do tipo 5
Tipo 5 caso [a]
Tipo 5 caso [b]
Tipo 5 caso [c]
V
CFRP
F
CFRP
F
CFRP
FIGURA 3-1 Modos de ruptura possveis [Juvandes, 1999; Hollaway & Leeming,
1999]
Diversos pesquisadores vm conduzindo investigaes dos modos de ruptura em
elementos estruturais reforados com sistemas de CFRP curados in situ [Norris et al,
1997; Triantafillou, 1998; Hota et al, 1998; Beber, 1999a]. Ateno especial tem sido dada aos
modos de ruptura bruscos e sbitos, associados ao mecanismo de ligao
concreto/compsito, que conduzem ao colapso prematuro destas estruturas. De acordo
com
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
52
Buyukosturk & Hearing (1997), o comportamento de vigas de concreto armado
reforadas
com mantas flexveis de FRP, se resumem a seis modos de ruptura distintos, ilustrados na
figura 3-2.
[1] Escoamento da armadura e ruptura do reforo trao
[2] Esmagamento do concreto
[3] Colapso da viga por cisalhamento
[4] Arrancamento da camada de concreto junto armadura
longitudinal
[5] Destacamento do compsito na interface ( end-peeling)
reforados.
A capacidade resistente flexo, correspondente aos modos de ruptura clssicos, pode
ser avaliada com base nos procedimentos convencionais preconizados nos principais
cdigos
normativos de projeto de estruturas de concreto armado, supondo que, alm das hipteses
bsicas da flexo, seja adicionada a hiptese de aderncia perfeita entre o concreto e o
reforo
[Almusallam & Al-Salloum, 2001].
conveniente ressaltar, porm, que, embora sejam necessrias para permitir uma
simplificao da anlise, algumas destas hipteses no refletem plenamente o
comportamento
fundamental de uma viga reforada com compsitos de FRP. No entanto, a adoo destas
hipteses no comprometer significativamente a preciso dos resultados [ACI, 2002].
Estes procedimentos consideram apenas a ruptura flexo por falha do compsito
trao ou esmagamento do concreto, sem ruptura prematura por descolamento.
Preferencialmente, o modo de ruptura a ser considerado no dimensionamento deve ser o
esmagamento do concreto aps o escoamento da armadura longitudinal e ruptura do
compsito aps o escoamento da armadura, sendo mais favorvel o primeiro [El-Mihilmy
&
Tedesco, 2000; Teng et al, 2001]. Em ambos os modos, o escoamento da armadura
longitudinal precede a ruptura do compsito ou esmagamento do concreto, o que garante
que
o colapso ocorrer aps a formao de grandes fissuras de flexo.
Contudo, como a maioria dos estudos nesta rea tem sido eminentemente
experimentais, no foi possvel, ainda, implementar um procedimento geral de
dimensionamento e verificao. Isto se deve, em grande parte, ao fato destes estudos
serem
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
54
incapazes, at o momento, de avaliar todos os parmetros que influenciam o projeto.
Alm
disso, alguns dos modelos analticos propostos freqentemente recorrem a fatores de
calibrao que so aplicveis somente em estudos particulares [Challal et al, 1998].
3.4.1 Condio inicial
O efeito do carregamento inicial, anterior aplicao de um reforo flexo, deve ser
considerado no clculo do elemento reforado. Em situaes prticas, a presena de
algum
tipo de carregamento sobre a estrutura, ou apenas a ao de seu peso prprio bastante
freqente. Alm disso, salvo as situaes em que todas as cargas so removidas
(peso-prprio, foras de protenso, etc.), o substrato, no qual ser aplicado o reforo,
apresentar alguma deformao. Esta deformao inicial deve ser, ento, deduzida da
deformao do compsito de reforo [ACI, 2002]. Assim, de acordo com Teng et al
(2001),
i
I Ecs
onde: Mi = momento fletor atuante no instante de aplicao do reforo;
h = altura da seo transversal;
x = altura da linha neutra;
I = momento de inrcia da seo homogeneizada de concreto;
Ecs = mdulo de elasticidade secante do concreto (NBR 6118)
E = 1505 f
cs
c
[kN/cm2]
Ao longo de sua histria, porm, uma viga de concreto armado poder ser solicitada
por um momento Mn, superior a seu momento de fissurao, Mr. Desta forma, a
determinao da deformao especfica no substrato de concreto, no instante da aplicao
do
reforo com CFRP, passa pela verificao do estdio em que a estrutura se encontra, para
que
seja possvel avaliar o incremento de resistncia que se deseja implementar. Assim, o
momento de fissurao de acordo com a NBR 6118, para uma seo retangular, de uma
viga
de concreto armado pode ser determinado atravs da expresso:
2
3
2
M = 0,0348 f b h [kN.cm] (eq.
3.3)
r
c
w
Desta forma, dependendo do momento atuante, Mi, na ocasio da aplicao do
reforo, a viga de concreto poder encontrar-se no estdio I (concreto no-fissurado) ou
estdio II (concreto fissurado) de deformao.
M<M
Estdio I(concreto no fissurado)
i
r
M>M
Estdio II(concretofissurado)
i
r
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
56
Baseado na teoria da elasticidade e com o valor do momento Mi, atuando sobre a
seo transversal em estudo, durante a aplicao do reforo, possvel determinar-se o
perfil
de deformaes especficas. O momento de inrcia da seo transversal homogeneizada e
a
altura da linha neutra, a serem empregados na equao 3.2, respectivamente, dependem
do
estdio de deformao em que se encontra o elemento estrutural; e podem ser
determinados
atravs das expresses:
Estdio I (concreto no fissurado)
b x2
b
w
w (h
x)2
+ (
= (eq.
3.4)
e
)1A's (x d' ) ( e )1As (d x) 0
2
2
3
bx
bhx
w
w(
)3
2
I=
+
+ 1 A x d + 1 A d x (eq.
3.5)
I
( e ) 's (
')(e
)(
)2
s
3
3
Estdio II (concreto fissurado)
b x2
w
+ (
= (eq.
3.6)
e
)1A's (x d' )
A
e
s (d
x) 0
2
3
bx
2
w
I=
+ 1 A x d + A d x (eq.
3.7)
II
( e ) 's (
')
e
(
)2
s
3
onde:
e = relao entre o mdulo de elasticidade do ao e do concreto;
As = rea da seo transversal da armadura longitudinal comprimida;
As = rea da seo transversal da armadura longitudinal tracionada;
c
f
c
c
d
R
A
s
s
s
s
R
x
0,8x
c
d
M
h
df
As
s
s
Rs
f
Rf
f
FIGURA 3-4 Diagrama esquemtico de equilbrio da seo transversal reforada
A determinao da capacidade resistente flexo de uma viga de concreto armado
reforada com compsitos passa, obrigatoriamente, pela verificao da seo transversal
tanto para os modos de ruptura clssicos quanto para a possibilidade de falha prematura
na
ligao concreto/reforo [Beber, 1999a].
Os procedimentos de clculo, so necessariamente iterativos e a implementao de
programas computacionais recomendada. As seguintes hipteses bsicas so
consideradas:
(i) at a ruptura, as sees transversais permanecem planas (hiptese de Bernoulli);
(ii) o encurtamento de ruptura do concreto 3,5;
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
58
(iii) o alongamento mximo permitido para a armadura de trao 10;
(iv) desprezada a resistncia trao do concreto;
(v) existe aderncia perfeita entre o ao e o concreto; e
(vi) existe aderncia perfeita entre o reforo e a superfcie de concreto.
Postuladas estas hipteses, pode-se escrever as expresses que definem a posio da
linha neutra, as deformaes especficas e as equaes de equilbrio para a seo
transversal
do elemento reforado. Atravs destas expresses, determina-se, ento, a capacidade
resistente flexo da seo transversal reforada, conforme o fluxograma apresentado na
Se x < x =
Domnio 2
23
0,0035 + 0,010
0,0035 d
Se x < x < x
=
Domnio 3
23
lim
0,0035 + y
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
59
Estimativa inicial da posio
da Linha Neutra x
i
Determinao dos valores limites entre
domnios de deformao
Verificao do
domnio de
deformao
Domnio 2
Domnio 3 e 4
=10
=3,5
s
c
Determinao das
Determinao das
deformaes especficas
deformaes especficas
s, c, f
s, s, f
Determinao das tenses
, , ,
s
s
c
f
Nova posio da
Linha Neutra xi+1
Mdia aritmtica entre
x ex
i
i+1
Critrio de
convergncia
x
NO
i+1 - xi
0,001
SIM
Determinao do
momento ltimo
FIGURA 3-5 Fluxograma para a determinao da capacidade resistente flexo
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
60
Segundo as recomendaes da NBR 6118, outro importante aspecto no procedimento
de clculo est associado determinao do domnio de deformao em que se encontra a
seo transversal. Para o caso em que a seo transversal encontra-se no domnio 2, temse
como valor de deformao especfica para a armadura de trao, uma deformao s de
10.
J para os domnios 3 e 4, o valor da deformao especfica no concreto, c, vale 3,5.
x
c
s
=
=
(eq.
3.10)
c
s
x
dx
dx
'
'
xd
s
s
'
=
=
(eq.
3.11)
'
s
s
dx
xd
dx
dx
c
s
=
=
(eq.
3.12)
s
c
x
dx
x
dx
s
f
f
=
=
(eq.
3.13)
f
s
dx
dx
dx
f
onde:
s = deformao especfica na armadura longitudinal tracionada;
s = deformao especfica na armadura longitudinal comprimida;
c = deformao especfica no concreto;
f = deformao especfica no reforo;
d = distncia entre a fibra mais comprimida e o centride da armadura tracionada;
d = distncia entre a fibra mais comprimida e o centride da armadura comprimida;
df = altura til do reforo
A determinao do valor destas deformaes especficas decorre da hiptese de
Bernoulli, ou seja, a manuteno das sees planas at a ruptura. A partir dos resultados
das
deformaes especficas e dos diagramas tenso-deformao, correspondentes a cada um
dos
materiais, pode-se encontrar facilmente as tenses a que esto sendo submetidos cada um
deles. Calcula-se, ento, um novo valor de x e, atravs da mdia aritmtica entre este
valor e Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
61
o anterior, determinam-se sucessivamente os valores das deformaes especficas e,
conseqentemente, tenses, at que seja atingida a convergncia.
Encerrado o processo de iterao, que calcula a posio da linha neutra, procede-se a
determinao do momento ltimo, Mu, da seo transversal. Este momento, representa o
mximo momento a que pode ser submetida a seo transversal e obtido atravs do
equilbrio das foras, que concorrem na seo (figura 3.4), e dado por:
2
'
'
'
M = A d + A d 0,32 b f x A d [kN.cm] (eq.
3.14)
u
s
s
f
f
f
wc
s
s
O valor expresso na equao 3.14, representa o momento ltimo da seo transversal
em estudo e alcanado ao se utilizar os valores das propriedades dos materiais
empregados,
sem a considerao de quaisquer coeficientes de segurana [Beber, 1999a]. Alm disso,
este
valor de reflete, exclusivamente, a capacidade resistente flexo sem a considerao dos
modos de ruptura prematuros que, eventualmente, podem ocorrer.
A maioria dos autores considera ser indispensvel a realizao de ensaios
experimentais de aderncia, com objetivo de proporcionar uma melhor compreenso dos
parmetros intervenientes no mecanismo de transferncia de esforos entre os materiais
envolvidos nesta tcnica de reforo.
Atualmente, a grande maioria das metodologias analticas para a previso deste
comportamento caracterizam-se por aproximaes grosseiras da realidade, uma vez que,
alm
de no contemplarem a no-linearidade deste comportamento, tambm no consideram
os
mecanismos localizados de ruptura prematura, que, em muitas oportunidades, comandam
a
ruptura das estruturas reforadas [Costeira et al, 2000].
como o modo de ruptura prematuro mais freqente. O incio desta falha deve-se alta
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63
concentrao de tenses na interface concreto/reforo, junto extremidade do reforo
[Teng et al, 2001].
concreto
adesivo
falha na interface
compsito
adesivo/ concreto
falha no adesivo
falha na interface
adesivo/compsito
FIGURA 3-6 Possveis localizaes de uma falha na interface
64
parmetros como o comprimento de ancoragem e as resistncias de aderncia e ao
cisalhamento.
Dentre os diversos modelos encontrados na literatura, o modelo proposto por
Chen & Teng (2001), desenvolvido atravs da combinao dos conceitos da mecnica da
fratura e evidncias experimentais tem conseguido fornecer resultados com razovel
preciso.
O modelo prope que a relao tenso de adernciadeslizamento de uma ligao
concreto/compsito pode ser representada por um modelo triangular, como mostra a
figura 3-8. De acordo com este modelo, o valor tpico de deslizamento no pico de tenso
(1=0,02 mm), muito pequeno quando comparado ao valor do deslizamento na ruptura
(f=0,2 mm). A rea sob a curva tenso de adernciadeslizamento representa a energia
de
fratura Gf.
f
G
f
(2001)
1
f
FIGURA 3-8 Modelo tenso de adernciadeslizamento proposto por Chen & Teng
Observa-se, ainda, que a relao entre a largura do reforo e a largura da viga, afetam
significativamente a resistncia de aderncia. Se o reforo apresentar, por exemplo, uma
largura inferior largura da viga, a transferncia de esforos do reforo para o concreto
conduz a uma distribuio no-uniforme de tenses ao longo da largura da viga. Esta
diferena pode resultar, ainda, em um aumento nas tenses de cisalhamento na interface,
por
conta da contribuio do concreto que se encontra fora da rea de aderncia
[Teng et al, 2001]. A relao entre estas larguras, denominada p. determinada atravs
da
expresso:
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65
bf
2b
w
=
(eq.
3.15)
p
bf
1+ bw
onde:
p = coeficiente de largura de reforo flexo;
bf = largura do reforo;
Como a determinao dos parmetros, f e f, bastante difcil e pouco prtica,
desejvel que sejam empregados, na determinao do modelo tenso de adernciadeslizamento, parmetros mais simples, como por exemplo, a resistncia do concreto.
Assim,
verificou-se que a resistncia de aderncia pode ser relacionada com a raiz quadrada da
resistncia compresso. Esta observao, associada ao valor tpico de f=0,2 mm,
permite,
ento, empregar a expresso 3.16, para estimar o comprimento de ancoragem efetivo, Le.
Et
f
f
L = 0,5623
[cm] (eq.
3.16)
e
fc
onde: Le = comprimento de ancoragem efetivo;
Ef = mdulo de elasticidade do reforo;
tf = espessura do reforo;
fc = resistncia compresso do concreto.
A partir do valor do comprimento de ancoragem efetivo, pode-se determinar a
mxima fora que pode ser ancorada pelo reforo, sem que ocorra o descolamento ou
arrancamento do mesmo. Assim o valor de Pf pode ser determinado pela equao:
P = 0,3162
f b L [kN] (eq.
3.17)
f
p
L
c
f
e
O fator L, que relaciona os comprimentos de ancoragem, determinado atravs da
expresso:
= 1 se L L
L
e (eq.
3.18(a))
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
66
L
sen
se L < L
L=
e (eq.
3.18(b))
2Le
Finalmente, dividindo-se o valor da fora Pf, pela rea da seo transversal de reforo,
obtm-se a mxima tenso admissvel no reforo com compsito de CFRP. Assim, a
mxima
tenso no reforo ser:
E
f
f
c
= 0 1956
,
[kN/cm2] (eq.
3.19)
f ,mx
p
L
tf
O ACI 440.2R (2002) reconhece, igualmente, que reforos com maior rigidez so mais
suscetveis ao descolamento, ou seja, quanto maior a rigidez do reforo mais severa deve
ser a
limitao na tenso mxima admissvel. Alternativamente, so apresentadas as expresses
3.20(a) e 3.20(b), de acordo com recomendaes do ACI, que permitem determinar um
coeficiente de limitao, m, a ser aplicado tenso de ruptura do compsito de CFRP.
1
1 n t E
f
f
=
0,90 para n t
m
f Ef 1800 kN/cm
(eq. 3.20(a))
60 3600
f ,u
1
900
=
0,90 para n t
m
f Ef > 1800 kN/cm
(eq. 3.20(b))
60
n t E
f ,u
f
f
Uma vez determinada a mxima tenso admissvel no reforo, aplica-se o valor da
mxima tenso admissvel no reforo, em conjunto com um valor inicial da posio da
linha
neutra ( x) arbitrado, nas equaes 3.10, 3.11 e 3.12; determinam-se as deformaes
especficas nas armaduras e no concreto.
Calculadas as deformaes especficas de cada material e, conhecendo-se seus
diagramas tenso-deformao, aplica-se estes valores na equao 3.9, que determina a
nova
posio da linha neutra.
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
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67
Neste instante, repete-se o processo iterativo descrito no item 3.5.2, com o valor da
deformao no reforo sempre constante e igual quele determinado atravs das equaes
3.19 ou 3.20.
Encerrado o processo iterativo, com a convergncia do valor da posio da linha
neutra, determina-se, atravs da equao 3.14, o momento ltimo da seo transversal
reforada, caracterizado pela ruptura do reforo por descolamento/arrancamento.
3.5 COMPORTAMENTO DE VIGAS REFORADAS AO CISALHAMENTO
Apesar da aplicao dos compsitos de fibra de carbono no reforo flexo de vigas
de concreto armado, constituir-se em uma alternativa vivel, com modelos tericos para o
dimensionamento e verificao j consolidados, identificou-se que, em muitas situaes,
pode-se ultrapassar a resistncia ao cisalhamento do elemento estrutural [Khalifa et al,
1998;
Beber, 1999a, Carolin, 2001]. Rupturas por flexo e cisalhamento so as principais
formas de
falha de vigas normalmente armadas. Geralmente desejvel que se tenha uma ruptura
por
flexo pois esta mais dctil que a ruptura por cisalhamento. Isto explica porque as vigas
de
concreto armado so primeiramente dimensionadas flexo e, ento verificadas ao
cisalhamento [Rebeiz, 1999; Teng et al, 2001].
Uma ruptura dctil permite a redistribuio de tenses e alerta os ocupantes para a
possibilidade de colapso, enquanto uma ruptura frgil repentina e, conseqentemente,
catastrfica. Uma viga reforada com compsitos de CFRP apresenta uma ductilidade
muito
reduzida quando comparada a uma viga no reforada, porm, ainda mais dctil que uma
ruptura por cisalhamento. Assim, interessante garantir que a resistncia ao cisalhamento
de
uma viga seja maior (exceda) sua resistncia flexo.
O respaldo alcanado pela tcnica no reforo flexo, abriu um novo horizonte em
sua aplicao, ou seja, a possibilidade da sua utilizao, tambm, para elevar a resistncia
ao
cisalhamento de vigas de concreto armado [Swamy et al, 1999].
Para estes casos, os compsitos (laminados, mantas e tecidos) demonstram ser
eficientes, tambm, na elevao da resistncia ao cisalhamento. Entretanto, o nmero de
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
68
aplicaes significativamente menor e poucos estudos tm-se dedicado,
especificamente, ao
tema. O reforo ao cisalhamento freqentemente um importante aspecto de uma
estratgia
de reforo [Teng et al, 2001].
No entanto, residem, ainda, algumas dvidas quanto ao comportamento de estruturas
de concreto armado reforadas ao cisalhamento. Isto se deve, principalmente, ao fato de
que
cisalhamento, a viga apresenta uma ruptura frgil sem que sejam evidenciados indcios de
que
sua capacidade portante est se esgotando. Assim, para evitar este colapso prematuro,
uma
quantidade adequada de armadura transversal , geralmente, dimensionada [Park &
Paulay,
1975; Watanabe & Lee, 1998].
Embora ningum tenha sido capaz, ainda, de determinar precisamente a resistncia ao
cisalhamento puro de vigas de concreto armado, no h a necessidade de faz-lo, pois
pouco provvel que este tipo de estrutura sofra uma solicitao desta natureza. Ainda, de
acordo com os princpios da elasticidade, se um elemento solicitado ao cisalhamento
puro, a
tenso principal, de trao, de igual magnitude, ocorrer em um outro plano. Como a
resistncia trao do concreto menor que sua resistncia ao cisalhamento
(determinada a
partir de ensaios especficos), o concreto ir falhar por trao, antes que sua resistncia ao
cisalhamento seja alcanada [McCormac, 1998].
Os estudos sobre o reforo ao cisalhamento de vigas de concreto armado utilizando
materiais compsitos tm sido limitados e, de certa forma, entremeados de alguma
controvrsia. Verifica-se que, apesar da existncia de alguns estudos sobre o reforo ao
cisalhamento de vigas de concreto armado, os procedimentos de verificao e
dimensionamento destes elementos so, ainda, bastante complexos. Os modelos
analticos
propostos so diversos e, em alguns casos, contraditrios [Triantafillou, 1998].
Entretanto, importante observar que, como no se dispe, ainda, de um modelo
analtico simples e preciso para a determinao da resistncia ao cisalhamento de uma
viga de
concreto armado, no seria razovel, neste momento, imaginar que seja possvel
apresentar,
igualmente, um modelo simplificado para uma viga reforada [Carolin, 2001].
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
70
3.5.2 Configuraes de um reforo ao cisalhamento
A orientao das fibras nos compsitos de CFRP, empregados no reforo de
elementos de concreto armado, tem importncia fundamental sobre seu desempenho e
eficincia. Isto se deve natureza anisotrpica dos compsitos de CFRP. Portanto, para
que
seja possvel explorar o mximo de suas propriedades, deve-se procurar orientar as fibras
de
acordo com a direo das tenses principais atuantes. Atravs deste procedimento, a
eficincia do compsito pode ser maximizada [Beber, 1999a; fib, 2001]. A figura 3-4,
Mdulo de Elasticidade
30o
60o 90o
Orientao da fibra
FIGURA 3-9 Dependncia entre mdulo de elasticidade e orientao das fibras
A seleo de uma configurao de reforo ao cisalhamento, para uma determinada
situao deve estar baseada nos seguintes aspectos [Teng et al, 2001]:
(i) acesso ao local, verificando a possibilidade de acesso ao permetro da viga para a
execuo de um eventual reforo por envolvimento total da seo transversal;
(ii) a necessidade ou finalidade do reforo quanto tipologia do carregamento
(monotnico ou cclico);
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71
(iii) magnitude do incremento de resistncia ao cisalhamento necessrio;
(iv) disponibilidade de recursos materiais (tipos de compsitos) e recursos financeiros.
O mtodo mais eficiente de reforo ao cisalhamento o envolvimento total
wrapping, ou seja, o completo envolvimento da seo transversal da viga, como pode ser
observado na figura 3-10(a). Contudo, em algumas situaes, esta pode no se constituir
em
uma alternativa vivel do ponto de vista prtico. A presena de uma laje ou outro
elemento,
contguo viga, freqentemente impede que seja possvel envolver o topo da seo. Uma
alternativa seria perfurar a laje e envolver a seo com tiras ou bandas de reforo como se
pode observar na figura 3-11. Esta alternativa , porm, igualmente bastante complicada e
onerosa.
O mtodo mais comum de reforo ao cisalhamento caracteriza-se pela colagem do
reforo nas laterais e base da seo, conforme a figura 3-10(b). Este mtodo
denominado
U wrap, isto , envolvimento tipo U. Trata-se de uma alternativa prtica e bastante
eficiente no aumento da resistncia ao cisalhamento [MBT, 1998; Machado, 2002].
O envolvimento tipo U altamente eficiente em regies de momento positivo. Nas
(a)
(b)
(c)
FIGURA 3-10 Possveis configuraes de um reforo ao cisalhamento
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
72
Em algumas situaes, ainda, pode no ser possvel envolver a base da viga. Nestes
casos possvel simplesmente colar o reforo em ambos os lados, conforme a figura 310(c).
A eficincia desta configurao, porm, limitada e por conta de possveis problemas de
ancoragem.
reforo
12(a)
e 3-12(b) ilustram estes dois esquemas de reforo. A utilizao de tiras pode ser eficiente
na
otimizao do material. Em alguns casos, pesquisadores apontam uma economia de at
40%
no consumo de compsito de CFRP para um mesmo incremento na resistncia ao
cisalhamento [Khalifa et al, 1998]. Ainda, se todo o comprimento da viga deve ser
reforado,
o emprego de tiras permite ao concreto certa permeabilidade, garantindo, assim, a
migrao
da umidade.
(a)
(b)
FIGURA 3-12 Exemplos de distribuio do reforo com compsitos de CFRP
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73
Adicionalmente, na figura 3-13 so apresentados alguns exemplos de orientao das
fibras de reforo com compsitos de CFRP.
(a) +45o
(b) +90o
(c) 0o/90o
(d) 45o
FIGURA 3-13 Exemplos de orientao das fibras de reforo dos compsitos de CFRP
Baseado em resultados experimentais disponveis, pode-se afirmar que o reforo ao
cisalhamento com compsitos de CFRP colados somente nas laterais o mais suscetvel
ao
descolamento, enquanto que o completo envolvimento da seo transversal representa a
metodologia mais eficiente. Por sua vez, o envolvimento tipo U apresenta um
desempenho intermedirio entre estes.
d
d
V = 0,4952,5
3
f b d [kN] (eq.
3.25)
c
a
c
aw
onde:
a = vo de cisalhamento;
= taxa de armadura longitudinal.
fib (1999)
A resistncia ao cisalhamento do concreto, de acordo com as recomendaes da fib,
est associada s dimenses da seo transversal, propriedades do concreto e taxa de
armadura longitudinal; e pode ser determinada atravs da expresso 3.26.
20 100 A
V = 0,0345 1
s
+
3
f b d [kN]
(eq. 3.26)
c
d b d c
w
V = 0,04 + 0,3162 f
[kN] (eq.
3.27)
c
c
(2,7 0,4 Ad )b d
a
w
sw
V=09
,
f [kN] (eq.
3.29)
sw
yw
s
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81
3.5.3.3 Contribuio do reforo externo
A dificuldade em mensurar a contribuio do reforo externo no incremento da
resistncia ao cisalhamento reside no fato de que no se dispe, ainda, de uma
formulao
nica que permita avaliar este incremento, principalmente em funo da falta de
resultados
experimentais que confirmem estas aproximaes [Khalifa et al, 1998; Triantafillou,
1998;
Carolin, 2001].
Swamy et al (1999) sugerem, ainda, que o critrio de ruptura para o reforo ao
cisalhamento determinado muito mais pela eficincia da ancoragem do que pela
resistncia
trao do compsito. Apresentam-se, a seguir, alguns dos modelos analticos
desenvolvidos
at a presente data.
Khalifa et al (1998)
Este estudo apresenta duas abordagens, baseadas em dois possveis modos de ruptura.
A primeira supe que o compsito falha por trao, apresentando uma deformao efetiva
significativamente menor que sua deformao de ruptura. Este fenmeno se explica
atravs
da concentrao de tenses no compsito de fibra de carbono [Triantafillou, 1998;
Khalifa et al, 1998; MBT, 1998]. Esta abordagem similar ao conceito utilizado para
quantificar a contribuio da armadura transversal.
A deformao efetiva pode ser determinada, experimentalmente, atravs da
comparao da rigidez dos compsitos de CFRP em vrias configuraes de reforo ao
cisalhamento [Triantafillou, 1998]. Entretanto, em virtude da falta de resultados
experimentais, esta abordagem no considera o efeito da resistncia do concreto ou da
forma
da superfcie de aderncia [Khalifa et al, 1998].
A tenso no compsito de CFRP deve ser calculada na direo vertical e multiplicada
pela rea de reforo que cruza uma fissura potencial de cisalhamento. Contudo, esta
tenso
no est associada uma deformao de ruptura, mas sim uma deformao efetiva, f,e,
a
partir da qual pode-se determinar, atravs da equao 3.30, a contribuio do reforo
externo
para a resistncia ao cisalhamento da viga reforada.
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
82
V
[kN] (eq.
3.30)
f=E
f
f
b 0,9d
f ,e
w
(sen+ cos)
onde:
f = taxa de reforo
2tw
f
f
=
;
f
bs
w
f
f,e = deformao especfica efetiva do compsito;
tf = espessura do compsito;
Ef = mdulo de elasticidade do compsito de CFRP;
wf = largura do reforo ao cisalhamento com compsito de CFRP;
sf = espaamento entre tiras de reforo ao cisalhamento;
= ngulo de inclinao entre a orientao das fibras e o eixo longitudinal da pea.
Na figura 3-15, observa-se a notao empregada para a abordagem proposta por
Khalifa, e que ser adotada ao longo deste trabalho.
w
w
f
f
sf
sf
FIGURA 3-15 Notao para esquema de reforo ao cisalhamento
A partir de resultados experimentais, observou-se que a deformao especfica efetiva
no reforo funo da rigidez axial do compsito de CFRP (f Ef). Atravs de diversos
ensaios, Triantafillou (1998) estabeleceu uma relao entre a deformao efetiva e a
rigidez
axial. Estes ensaios foram realizados utilizando diversos tipos de compsitos (fibra de
vidro,
aramida e carbono) e configuraes (envolvimento tipo U e reforo somente na lateral).
Assim, de posse do valor da deformao especfica, obtm-se o valor da contribuio do
compsito de CFRP no reforo externo ao cisalhamento.
No entanto, Khalifa et al (1998) sugerem pequenas modificaes ao modelo de
deformao efetiva apresentado por Triantafillou (1998). Estas modificaes baseiam-se
na
observao de um conjunto de vigas reforadas onde, a rigidez axial (f Ef ) no
ultrapassou o
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83
valor de 110 kN/cm2. Estabelece-se, ento, uma relao entre a deformao efetiva e
deformao de ruptura R=f,e/f,u , que pode ser calculado a partir da equao 3.31
R = 0,5622106 ( E
(eq.
3.31)
f
f )2
,
1 2188 10 2 ( E
f
f)
0,778 0,50
L=e
e
[cm] (eq.
3.32)
Ainda, uma vez que uma fissura de cisalhamento se desenvolve, apenas parte do
comprimento do reforo estar efetivamente suportando a fora de cisalhamento. Sugerese,
portanto, substituir a altura do reforo, hf, por uma altura efetiva, hf,e. O valor desta
altura
efetiva depende da configurao de reforo adotada e pode ser determinada a partir das
equaes 3.33(a) envolvimento total, 3.33(b) envolvimento tipo U e 3.33(c)
somente
nas laterais.
h = h (eq.
3.33(a))
f ,e
f
h = h L (eq.
3.33(b))
f ,e
f
e
h = h 2 L (eq.
3.33(c))
f ,e
f
e
onde:
hf = profundidade do reforo externo (geralmente igual a d para sees retangulares).
Assim, o coeficiente de reduo R, para um modo de ruptura controlado pelo
descolamento do reforo, pode ser determinado atravs da expresso 3.34. importante
observar que esta equao aplicvel para valores de Ef tf entre 200 e 900 kN/cm.
3
2
fh
6
c
f ,e
R = 4,641610
[738,930,406(E t (eq.
3.34)
f
f )]
d
f ,u
f
fib (2001)
Com algumas excees, a maioria dos pesquisadores tem idealizado o comportamento
do reforo ao cisalhamento com compsitos de FRP de maneira anloga ao
funcionamento
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85
dos estribos, considerando que a contribuio do compsito para a resistncia ao
cisalhamento deriva-se da capacidade das fibras suportarem tenses de trao sob uma
deformao relativamente constante, que igual a deformao de ruptura ou um valor
reduzido [ fib, 2001].
Recentemente, Tljsten (1998), Triantafillou (1998) e Triantafillou & Antonopoulos
(2000), demonstraram que quando o elemento de concreto alcana sua capacidade de
resistncia ao cisalhamento (um pouco antes de seu colapso), o reforo externo com
compsito de FRP alongado na direo principal das fibras em um nvel que, em geral,
3
f
c
= ,1073
(eq.
3.35)
f ,e
f ,u
E
ff
Por outro lado, aplica-se a equao 3.36 para os casos de envolvimento tipo U e
colagem
do reforo somente nas laterais. Este resultado comparado com aquele obtido atravs da
equao 3.34 e adotando-se o menor dentre eles.
0,56
2
3
f
c
= 0,2024
(eq.
3.36)
f ,e
E
ff
ACI (2002)
De acordo com as recomendaes do ACI, a contribuio do reforo externo com
compsitos de fibra de carbono pode ser determinada atravs da seguinte expresso:
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87
A
sen + cos h
fv
f ,e (
)
f
V=
[kN] (eq.
3.37)
f
sf
onde: Afv = rea da seo transversal de reforo ao cisalhamento ;
A=2ntw
fv
f
f
88
O comprimento de ancoragem efetivo, Le, pode ser determinado atravs da
equao 3.42.
,
161 2
L=
e
(
[cm] (eq.
3.42)
ntE
f
f )0,58
A considerao da resistncia do concreto e da configurao de reforo alcanada
atravs dos coeficientes de modificao k1 e k2, respectivamente.
3
2
k = 0,516 f (eq.
3.43)
1
c
hL
f
e
k=
envolvimento tipo U
(eq. 3.44(a))
2
hf
h 2L
f
e
k=
somente nas laterais
(eq. 3.44(b))
2
hf
Adicionalmente, salienta-se que, embora esta metodologia no tenha sido confirmada
para o reforo em regies submetidas combinao de elevadas solicitaes de flexo e
cisalhamento, assim como em regies de momento negativo, o valor de v considerado
adequado, tambm, para estes casos.
TENG et al (2001)
O modelo de Teng et al (2001) para a determinao da contribuio do reforo
externo com compsitos de CFRP na resistncia ao cisalhamento de vigas de concreto
armado aplicvel tanto para o reforo em tiras quanto para o reforo contnuo.
Da mesma forma que os modelos apresentados anteriormente, este tambm
estabelece dois possveis modos de ruptura. O primeiro, associado ruptura do compsito
por trao, e o segundo, ao seu descolamento. Teng et al observam, ainda, que, no estado
limite ltimo, a distribuio de tenses no compsito, ao longo de uma fissura de
cisalhamento, no uniforme.
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89
Assim, a tenso efetiva no compsito pode ser determinada atravs da expresso:
=D
[kN/cm2] (eq.
3.45)
f ,e
f
f ,mx
onde:
f,e = tenso efetiva no reforo;
Df = fator de distribuio de tenso do reforo ao longo de uma fissura de cisalhamento;
f,mx = tenso mxima admissvel no reforo.
Os valores de Df e f,mx dependem do modo de ruptura da viga. Para o caso de
envolvimento total da seo transversal, a verificao realizada atravs da considerao
de
ruptura do compsito trao. J para os casos de envolvimento tipo U e reforo
colado
somente nas laterais, verificam-se ambas as situaes, tomando-se o menor valor dentre
elas.
Por razes prticas, e sem comprometer os resultados, este modelo recomenda, no
caso de falha controlada pela ruptura do compsito, uma distribuio linear de tenso,
determinada atravs da equao 3.46.
1+
D=
(eq.
3.46)
f
2
h
onde:
f ,t
= parmetro geomtrico ;
= h h+0 9,d
f
hf,t = distncia entre a face comprimida e a extremidade superior do reforo;
hf = altura do reforo.
Para as configuraes em que o reforo colado, por exemplo, em toda altura da viga,
verifica-se que =0 e, portanto, Df=0,5. O compsito comea a romper se a tenso
mxima
admissvel atinge sua tenso de ruptura. Portanto, a mxima tenso admissvel ser:
=f [kN/cm2] (eq.
3.47)
f ,mx
f
Portanto, a contribuio do reforo externo pode ser determinada atravs da equao:
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
90
(sen + cos)h
f ,e
V = 2 t w
[kN] (eq.
3.48)
f
f ,e f
f
sf
onde: hf,e = altura efetiva do reforo
Para a determinao da altura efetiva do reforo, este modelo considera, ainda, que a
fissura de cisalhamento termina a uma distncia de cerca de 0,1d abaixo da face
comprimida
da viga. Portanto, a altura efetiva pode ser determinada atravs da equao:
h = h h + 0,9 d h [cm] (eq.
3.49)
f ,e
f
f ,t
Conforme discutido anteriormente, o descolamento do reforo se caracteriza como
forma predominante de ruptura para elementos com reforo somente nas laterais e
envolvimento tipo U. Nestes casos, a resistncia do elemento reforado controlada
pela
aderncia reforo/concreto. A mxima tenso no compsito ocorre no local em que o
reforo apresenta seu maior comprimento de ancoragem. Assim, a mxima tenso
admissvel
no compsito determinada atravs do menor valor entre as equaes 3.45 e 3.50.
E
f
f
c
= 0,0759
[kN/cm2] (eq.
3.50)
f ,mx
w
L
tf
onde:
f,mx = tenso mxima admissvel no compsito ao longo de uma fissura de
cisalhamento;
w = coeficiente de largura de tira de reforo ao cisalhamento;
L = coeficiente que relaciona comprimentos de ancoragem;
Ef = mdulo de elasticidade;
fc = resistncia compresso do concreto;
tf = espessura do compsito.
Os valores de L e w, refletem, respectivamente, o efeito do comprimento de
ancoragem e a relao entre largura e espaamento do reforo, e podem ser determinados
atravs das seguintes expresses:
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91
= 1 se 1
(eq. 3.51(a))
L
= sen
se < 1
(eq. 3.51(b))
L
2
w
2(f
s sen
f
)
L
envolvimento tipo U [cm] (eq.
3.54(a))
mx =
f ,e
sen
h
L
somente nas laterais [cm] (eq.
3.54(b))
mx =
f ,e
2sen
Et
f
f
L = 0,5623
[cm] (eq.
3.55)
e
fc
Como a ligao reforo/concreto geralmente apresenta um certo deslizamento aps
atingir sua mxima resistncia de aderncia (comportamento pseudo-plstico), o modelo
proposto considera que todo compsito interceptado pela fissura de cisalhamento pode
desenvolver sua resistncia de aderncia plenamente.
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
92
Salienta-se, porm, que a resistncia de aderncia de uma determinada poro depende
da posio da fissura relativamente extremidade do reforo. Com base nestas
consideraes, o fator de distribuio da tenso no compsito pode ser determinado
atravs
das equaes 3.56(a) e 3.56(b).
1 cos
2
2
D
se 1
(eq. 3.56(a))
f=
sen
2
2
D
se > 1
(eq. 3.56(b))
f = 1
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CAPTULO 4
PROGRAMA EXPERIMENTAL
Este captulo tem por finalidade apresentar a metodologia adotada para avaliar o
comportamento de vigas de concreto armado reforadas com compsitos de fibra de
carbono. So apresentadas as caractersticas das vigas utilizadas, bem como de todos os
materiais intervenientes e tcnicas experimentais empregadas na conduo do programa
experimental da presente tese.
4.1 CONSIDERAES INICIAIS
A anlise experimental constitui-se em uma das mais importantes etapas da engenharia
estrutural. Em conjunto com as demais:(i) anlise; (ii) projeto; (iii) fabricao e
montagem
(produo ou construo) e (iv) utilizao; estabelece uma relao de interdependncia,
onde
cada uma destas etapas fornece e requer informaes das demais. A relao entre as
etapas
da engenharia estrutural apresentada no diagrama da figura 4-1 [Reese & Kawahara,
1993].
Esta interao altamente influenciada pelo desenvolvimento individual de cada uma
destas etapas. A evoluo nas ferramentas computacionais, por exemplo, ampliou o
espectro
das tcnicas analticas e numricas, que por sua vez auxiliam a anlise experimental,
principalmente, sob o ponto de vista de seu planejamento, diagnstico e instrumentao
[Reese & Kawahara, 1993]. A anlise experimental de um determinado elemento envolve
a
94
imposio de uma ou mais condies de carregamento com o intuito de se obter alguma
medida ou outra indicao que permita descrever a resposta estrutural do referido
elemento.
anlise
fabricao e
experimental
montagem
ENGENHARIA
ESTRUTURAL
anlise
utilizao
projeto
FIGURA 4-1 Etapas bsicas da engenharia estrutural
Dentre as possveis razes para a necessidade da conduo de uma anlise
experimental, destacam-se [Reese & Kawahara, 1993]:
(i) compreender minuciosamente como e porqu uma estrutura responde a
determinada solicitao;
(ii) satisfazer alguma necessidade estabelecida por alguma norma ou regulamento;
(iii) obter dados especficos, como por exemplo, resistncia, deformaes,
deslocamentos, etc.
4.2 CARACTERSTICAS DAS VIGAS
O programa experimental da presente tese compreende a investigao do
comportamento de vigas de concreto armado, de seo retangular, reforadas
externamente
com compsitos de fibra de carbono. O nmero de vigas e seu respectivo
dimensionamento
foram elaborados buscando-se atender a uma srie de restries.
O nmero de vigas foi determinado com base na reviso da literatura e nos objetivos
inicialmente elaborados para a conduo do programa experimental desta tese. Foram
construdas 44 vigas em escala real, com seo transversal 15 x 30 cm e comprimento de
300 cm. Estas vigas foram divididas em dois grupos.
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95
O primeiro, denominado Grupo F, totalizando 14 vigas, reforadas flexo e o
segundo, denominado Grupo C, em um total de 30 vigas, reforadas ao cisalhamento. O
nmero de exemplares do grupo F foi definido em funo do nmero de sistemas de
reforo
disponveis (3). Alm das vigas de controle (sem reforo), cada sistema foi utilizado para
reforar um conjunto de 4 vigas. O nmero de exemplares do grupo C, por sua vez, foi
definido para que fosse possvel testar 12 configuraes de reforo ao cisalhamento,
empregando dois sistemas de reforo distintos. Alm disso, restries materiais,
operacionais
e financeiras foram de fundamental importncia no dimensionamento e detalhamento das
vigas.
Quanto sua geometria, dois importantes aspectos condicionaram o tamanho das
vigas. Para que fosse possvel utilizar um conjunto de frmas metlicas disponvel no
laboratrio, seria interessante que as vigas apresentassem a mesma seo transversal.
Assim,
dependendo do tipo de reforo, modificaria-se, apenas, sua armadura. Alm disso, havia
tambm, uma limitao de peso, uma vez que o laboratrio no dispe de equipamentos
para
a movimentao de elementos deste porte. Adicionalmente, havia uma limitao quanto
ao
comprimento da viga, para que fosse possvel utilizar a prensa universal como
instrumento de
aplicao do carregamento.
O dimensionamento das armaduras, por sua vez, depende do tipo de reforo que deve
ser aplicado. No caso das vigas reforadas flexo, a taxa de armadura longitudinal deve
ser
reduzida, para que seja possvel avaliar o desempenho do reforo. Entretanto, a armadura
transversal deve ser superestimada, para garantir que o modo de ruptura por cisalhamento
ocorra por esmagamento da biela (para uma carga bastante elevada) e no por
escoamento
dos estribos. Por outro lado, o dimensionamento das vigas reforadas ao cisalhamento
seguiu o caminho inverso, ou seja, taxa de armadura longitudinal elevada e, no caso das
vigas
desta tese, sem armadura transversal. Alm disso, o dimensionamento das vigas deve ser
realizado sem a considerao de qualquer coeficiente de segurana, com base nas
propriedades reais dos materiais, determinados a partir de ensaios laboratoriais.
Finalmente, outro importante aspecto na determinao das caractersticas das vigas
est relacionado restrio de recursos materiais (agregados, aglomerantes, ao, material
de
reforo, strain gages, etc.) disponveis para a fabricao, reforo, instrumentao e ensaio
das vigas.
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
96
Aps a considerao de todas estas restries, as vigas foram, ento, dimensionadas e
suas caractersticas so apresentadas a seguir.
4.2.1 Vigas reforadas flexo
As vigas deste grupo possuem seo transversal de 15 x 30 cm e comprimento de
300 cm. A armadura longitudinal inferior composta por duas barras de ao CA-50, com
12,5 mm de dimetro, correspondendo a uma taxa de armadura de = 0,0055. A
armadura
superior, composta, igualmente por ao CA-50, com 6,3 mm de dimetro. A armadura
transversal consiste de estribos com dimetro de 6,3 mm e espaamento uniforme de 7
cm.
A armadura possui um cobrimento de 1,5 cm. Na figura 4-2, apresenta-se o detalhamento
das vigas do grupo F.
A
6,5
Seo A-A
12
30
A
777
27
6
2 6,3 mm
297
15
6,3 mm c/ 7
L= 90 cm
2 12,5 mm
297
FIGURA 4-2 Detalhamento da armadura das vigas do grupo F
Para cada uma das configuraes de reforo estudada, foram construdos dois
exemplares, assim, as 14 vigas do grupo F foram distribudas em 7 pares. O quadro 4-2
apresenta o esquema de reforo de cada viga.
As vigas V1_A e V1_B no receberam qualquer reforo e so denominadas vigas de
controle, a partir das quais sero estabelecidas consideraes a respeito do desempenho
do
reforo. As vigas reforadas com os sistemas de reforo Replark 20 e C-240 sheet foram
reforadas com sees transversal de reforo iguais, para que fosse possvel estabelecer
comparaes entre seu desempenho.
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97
QUADRO 4-1 Esquema de reforo das vigas do grupo F
Vigas
Esquema de reforo
V2_A
Replark 20 (6 camadas)
V5_B
bf = 15 cm
Af = 0,999 cm2
31
119
L = 238 cm
150
15
V6_A
C-240 sheet (1 camada)
V6_B
bf = 9,5 cm
Af = 0,1672 cm2
31
119
L = 238 cm
150
9,5
V7_A
C-240 sheet (4 camadas)
V7_B
bf = 15 cm (3 camadas)
bf = 11,75 cm (1 camada)
31
119
Af = 0,999 cm2
150
11,75
15
L = 238 cm
98
consiste, fundamentalmente, na configurao da armadura longitudinal, composta por
seis
barras de ao CA-50, com 16,0 mm de dimetro na parte inferior (dispostas em duas
camadas) e duas barras com dimetro de 16,0 mm na parte superior. Alm disso, as vigas
do
grupo C no possuem armadura transversal, excetuando-se estribos de montagem em suas
extremidades. Na figura 4-3, apresenta-se o detalhamento das vigas do grupo C.
A
4,5
Seo A-A
12
A
666
30
27
6
2 16 mm
6,3 mm
297
15
L= 90 cm
3 16 mm (2a camada)
297
3 16 mm
297
FIGURA 4-3 Detalhamento da armadura das vigas do Grupo C
Da mesma forma que as vigas do grupo F, diversas configuraes de reforo ao
cisalhamento foram estudadas. O quadro 4-2, apresenta, esquematicamente, estas
configuraes. As figuras 4-4(a) e 4-4(b) apresentam, em detalhe, as armaduras das vigas
do
grupo F e C, respectivamente.
(a) (b)
FIGURA 4-4 Detalhe das armaduras
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99
QUADRO 4-2 Esquema de reforo das vigas do grupo C
Esquema de reforo
Vigas
Replark 20
55
Somente nas
laterais
V9_A V9_B V21_A
sf = 10 cm
Tipo L
V10_A V10_B V17_A
wf = 5 cm
Tipo U
V11_A V11_B V17_B
= 90o
5
32
65,5
Envolvimento
completo
V12_A V18_A V20_A
14,14
Replark 20
Somente nas
5
sf = 14,14 cm laterais
V12_B V14_B
wf = 5 cm
= 45o
Tipo L
V19_A V19_B
32
65,5
Replark 20
Somente nas
sf = 65,5 cm
laterais
V13_A V13_B
wf = 65,5 cm Tipo U
V15_B V16_B
= 90o
Envolvimento
32
65,5
completo
V18_B V_16_A
Replark 20
sf = 65,5 cm
w
Somente nas
f = 65,5 cm
laterais
V14_A V15_A
= 45o
32
65,5
55
CFK 200/2000
sf = 10 cm
w
Somente nas
f = 5 cm
laterais
V22_B V20_B
= 90o
5
65,5
14,14
CFK 200/2000
5
sf = 14,14 cm
w
Somente nas
f = 5 cm
laterais
V21_B V22_A
= 45o
32
65,5
4.3 CONCRETO
O concreto utilizado para a confeco das vigas do grupo F e C do tipo
convencional e foi dosado em laboratrio, sem a incorporao de qualquer aditivo.
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
100
4.3.1 Dosagem
Adotou-se como critrio para a dosagem do concreto o mtodo IPT/USP. Aps a
realizao das caracterizaes de cada um dos materiais, agregado grado, mido e
cimento,
procedeu-se o ajuste do trao. Os agregados utilizados foram previamente lavados, secos
ao
ar e peneirados, alm de estarem livres de matria orgnica e impurezas.
O agregado grado de origem natural, proveniente do basalto e o agregado mido,
areia, oriunda do rio Jacu. As caractersticas principais dos agregados so apresentadas
nas
tabelas 4-1 e 4-2.
TABELA 4-1 Composio granulomtrica do agregado grado
Abertura peneira [mm] 19,0
12,5
9,5
6,3
4,8
< 4,8
% Retida mdia
2,30 54,30 29,78 11,93 1,48 0,21
% Retida acumulada
2,30 56,60 86,38 98,31 99,79 100
Dimenso mxima caracterstica [mm]
19,0
Massa especfica [kN/m3]
27,5
TABELA 4-2 Composio granulomtrica do agregado mido
Abertura peneira [mm]
4,8
2,4
1,2
0,6
0,3
0,15 < 0,15
% Retida mdia
0,95 5,39 12,69 23,71 41,48 15,06 0,72
% Retida acumulada
0,95 5,39 18,73 42,44 83,92 98,98 100
Dimenso mxima caracterstica [mm]
4,8
Mdulo de finura
2,5
Massa especfica [kN/m3] 26,3
Neste trabalho, o aglomerante utilizado foi o cimento Portland de alta resistncia inicial
(CPV-ARI). Aps o ajuste do trao, determinou-se, atravs da classe de resistncia
desejada
(fcj > 3,0 kN/cm2), a relao gua/cimento (0,575) e a relao cimento/materiais secos
(1:6,51). O consumo de cimento igual a 305 kg/m3 e o teor de argamassa igual a 50%.
A
consistncia, estimada atravs de ensaio de abatimento de tronco de cone, deve ser igual a
51 cm. O consumo dos materiais por m3 apresentado no quadro 4-3.
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101
QUADRO 4-3 Consumo de materiais para 1 m3 de concreto
Material Consumo
Cimento 305
kg
Agregado mido
851 kg
Agregado grado
1135 kg
gua 175,4
kg
4.3.2 Mistura
A mistura foi executada mecanicamente atravs de uma betoneira intermitente de
queda livre e eixo inclinado, com ps solidrias cuba, e capacidade de mistura de 0,192
m3.
Todos os materiais foram dosados em massa, inclusive a gua.
Cada betonada correspondeu ao volume de concreto de uma viga e a moldagem de 9
corpos de prova 10 x 20 cm, para a determinao de suas propriedades mecnicas. Antes
de
cada etapa a betoneira recebeu uma imprimao com nata de cimento. A determinao da
consistncia do concreto (figura 4-5(a)), para cada betonada, foi realizada atravs do
ensaio de
abatimento de tronco de cone, seguindo as recomendaes da NBR 7223.
4.3.3 Moldagem
As frmas utilizadas para a moldagem dos prottipos so de ao, do tipo regulvel,
102
viga. O adensamento do concreto foi mecnico atravs da utilizao de vibrador de
imerso,
conforme a figura 4-5(d). Utilizou-se um vibrador do tipo agulha com 420 mm de
comprimento, dimetro de 25,4 mm e com freqncia de 3450 rpm. Concludo o
adensamento, as frmas eram cobertas com plstico, objetivando-se atenuar os efeitos de
retrao do concreto pela evaporao da gua de amassamento, nas primeiras horas aps
a
concretagem.
(a) (b)
(c) (d)
FIGURA 4-5 Detalhes da concretagem
4.3.5 Retirada das frmas e cura
A utilizao de um cimento de alta resistncia inicial permitiu a retirada das frmas ao
primeiro dia de idade. A cura, do tipo mida, atravs do envolvimento das vigas em sacos
de
aniagem, estendeu-se desde cerca de quatro horas aps a concretagem, at o stimo dia.
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103
4.3.6 Controle tecnolgico
O controle tecnolgico do concreto foi realizado atravs da moldagem de corpos de
prova cilndricos do tipo 10 x 20 cm. A cada betonada, foram moldados nove corpos de
prova, e estes ensaiados compresso simples e compresso diametral, na data em que
cada
uma das vigas correspondentes foi ensaiada. Os ensaios foram realizados utilizando uma
prensa universal SHIMADZU com capacidade de 2000 kN.
A partir dos ensaios, obteve-se uma resistncia compresso mdia de 3,28 kN/cm2,
com um coeficiente de variao de 5,24%. A resistncia trao mdia, obtida atravs do
ensaio de compresso diametral, foi de 0,29 kN/cm2, com um coeficiente de
variao de 9,09%.
4.4 AO
As barras de armadura, do tipo CA50, empregadas na construo das vigas, foram
ensaiadas trao para a determinao de sua tenso de escoamento e ruptura. Foram
ensaiadas duas amostras de cada dimetro de ao utilizado. Na tabela 4-3 so
apresentadas as
propriedades destas armaduras.
TABELA 4-3 Caractersticas das armaduras
Tenso de
Tenso de
Amostra
Dimetro
[mm]
escoamento
ruptura
[kN/cm2]
[kN/cm2]
1 6,3 57,74
75,03
2 6,3 59,67
74,42
1 12,5 70,24 80,35
2 12,5 71,06 79,69
1 16,0 61,87 79,11
2 16,0 63,16 81,07
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
104
4.5 COMPSITOS DE CFRP
Na conduo do programa experimental da presente tese, foram empregados os dois
sistemas de reforo com compsitos de CFRP disponveis atualmente no mercado
nacional,
proveniente de trs fornecedores distintos.
4.5.1 Sistema pr-fabricado
O sistema de laminados pr-fabricados, empregado neste programa experimental, do
tipo CFK 200/2000, produzido pela S&P Reinforcements. Este sistema foi utilizado tanto
para o reforo flexo quanto ao cisalhamento. As propriedades do laminado, segundo
informaes do fabricante, so apresentadas no quadro 4-4.
QUADRO 4-4 Propriedades do laminado pr-fabricado CFK 200/2000 S&P
Reinforcements
Resistncia trao
250 kN/cm2
Mdulo de elasticidade
20500 kN/cm2
Deformao especfica na ruptura
0,0122
Contedo de fibras
70%
Massa especfica
1,7 g/cm3
Espessura 0,14
cm
Largura 5
cm
4.5.2 Sistema curado in situ
No caso do sistema curado in situ, foram empregados dois tipos de manta flexvel. O
primeiro sistema, denominado Replark 20, produzido pela Mitsubishi Chemical
Corportation; e
o segundo, denominado C-Sheet 240, produzido pela S&P Reinforcements. Estes dois
tipos
de manta flexvel apresentam caractersticas distintas, principalmente quanto ao peso de
fibra
por rea. Alm disso, para cada um dos tipos de manta flexvel, existe um conjunto de
resinas correspondentes, para imprimao e saturao. As propriedades das mantas
flexveis
Replark 20 e C-Sheet 240, so apresentadas nos quadros 4-5 e 4-6, respectivamente.
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105
QUADRO 4-5 Propriedades da manta flexvel Replark 20 Mitsubishi Chemical
Corporation
Resistncia trao
340 kN/cm2
Mdulo de elasticidade
23000 kN/cm2
Deformao especfica na ruptura
0,0148
Peso de fibra por rea
200 g/m2
Espessura 0,0111
cm
Largura 25
cm
QUADRO 4-6 Propriedades da manta flexvel C-Sheet 240 S&P Reinforcements
Resistncia trao
380 kN/cm2
Mdulo de elasticidade
24000 kN/cm2
Deformao especfica na ruptura
0,0158
Peso de fibra por rea
300 g/m2
Espessura 0,0176
cm
Largura 30
cm
4.5.3 Aplicao do reforo
O processo de aplicao de um reforo externo, empregando compsitos de fibra de
carbono, bastante simples. Observa-se, apenas a necessidade de uma superviso
criteriosa
durante todas as etapas, com o objetivo de garantir a qualidade e funcionalidade do
reforo.
4.5.3.1 Preparao da superfcie
Para os reforos executados com chapa de ao, argamassa de alto desempenho ou
concreto convencional, existe a necessidade do apicoamento da superfcie de concreto.
Este
procedimento consiste na retirada, com o auxlio de equipamentos como ponteiras ou
marteletes, da camada superficial de nata de cimento e a conseqente exposio dos
agregados. Ainda, aps este procedimento, a superfcie passar a apresentar
irregularidades,
cujo efeito bastante positivo, pois melhora a aderncia entre o reforo e o concreto.
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
106
Por outro lado, a preparao da superfcie de concreto, que receber o reforo com
compsitos de fibra de carbono, distingue-se exatamente no aspecto regularidade da
superfcie. De acordo com recomendaes do fib (2001), os valores aceitveis de
irregularidade da superfcie so apresentados no quadro 4-7. Atravs destas
recomendaes,
pode-se observar, claramente, que os sistemas curados in situ so mais sensveis s
irregularidades da superfcie de concreto [Meier, 1995].
QUADRO 4-7 Valores aceitveis de irregularidade da superfcie de concreto
superfcie de concreto
compsito
SISTEMA DE REFORO
irregularidade
Irregularidade aceitvel em um Irregularidade aceitvel em um
comprimento de 2 m
comprimento de 0,3 m
Laminado pr-fabricado (espessura > 1 mm)
10 mm
4 mm
Laminado pr-fabricado (espessura < 1 mm)
6 mm
2 mm
Curado in situ
4 mm
2 mm
No caso da aplicao dos compsitos de fibra de carbono, a camada de nata de
cimento, deteriorada ou frgil, deve, tambm, ser removida e os agregados expostos. No
entanto, este procedimento deve ser realizado utilizando-se um equipamento que permita
que
a superfcie seja mantida o mais regular possvel. Para o desgaste da superfcie de
concreto,
utilizou-se uma esmerilhadeira equipada com um disco diamantado (figura 4-6(a)). Esta
tarefa pode ser realizada, tambm, atravs de lixao, jato de areia ou jato dgua.
(a) (b)
FIGURA 4-6 Preparao da superfcie de concreto para receber o reforo
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107
Na figura 4-7, apresenta-se um esquema da fase de preparao da superfcie.que
receber o reforo com um sistema curado in situ. Neste caso, em particular, observa-se a
necessidade da aplicao do primer, cujo objetivo principal reforar o substrato de
concreto para receber a resina de saturao que impregnar a manta.
Ainda, dadas as condies de deteriorao do elemento a ser reforado, pode ser
necessria a regularizao da superfcie com o putty, alm da necessidade de preencher-se
as
fissuras de grande abertura e vazios atravs da injeo de resina. Alm das
recomendaes
quanto regularidade da superfcie, especial ateno deve ser dispensada para o
arredondamento dos cantos que sero envolvidos pelas mantas flexveis, com um raio no
inferior 1,5 cm. Este procedimento tem por objetivo evitar a concentrao de tenses
nesta
posio. A superfcie deve, tambm, apresentar-se livre de qualquer poeira ou resduo,
cuja
retirada pode ser realizada atravs de jato de ar.
elemento de concreto
retificao da supefcie
esmerilhadeira
com putty
aplicao do primer
FIGURA 4-7 Esquema de preparao da superfcie para o sistema curado in situ
4.5.3.2 Aplicao do compsito de CFRP
O procedimento de aplicao do compsito de CFRP depender do tipo de sistema
de reforo empregado. No caso dos laminados pr-fabricados, a funo do adesivo
garantir
exclusivamente a aderncia entre o reforo e o substrato de concreto. Geralmente, um
adesivo de alta viscosidade aplicado. No caso das mantas flexveis, a funo da resina
no
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
108
se restringe somente aderncia, mas tambm na impregnao das fibras com o objetivo
de
formar a matriz do compsito, o que conduz utilizao de uma resina de baixa
viscosidade.
Laminados pr-fabricados
Uma vez concluda a etapa de preparao da superfcie de concreto procede com o
corte do laminado na dimenso desejada, como pode ser observado nas figuras 4-8(a) e
4-8(b). A resina epxi, do tipo bi-componente ento misturada (figura 4-9).
(a) (b)
FIGURA 4-8 Corte do laminado pr-fabricado
(a) (b)
FIGURA 4-9 Preparao da resina epxi
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109
Uma fina camada do adesivo epxi aplicada no concreto imediatamente aps sua
mistura. Sobre o laminado, aplica-se, tambm, uma camada de resina, com uma espessura
levemente superior ao longo da linha central do laminado. Na figura 4-10(a), observa-se
o
dispositivo construdo para permitir este procedimento. A adoo desta recomendao
contribui para a reduo do risco da formao de vazios quando o laminado for aplicado
sobre a superfcie de concreto. O laminado , ento, posicionado sobre a superfcie de
concreto, pressionando-se com um rolo de borracha para garantir o contato com o
concreto
(figura 4-10(b)).
O adesivo excedente ser espalhado pelas laterais. Esta presso deve ser aplicada para
garantir que no haja a formao de vazios (do centro para as extremidades). A espessura
final do adesivo deve ser uniforme ao longo de toda a extenso do laminado e deve
apresentar uma espessura mnima entre 1,5 mm e 2,0 mm. Geralmente, aplica-se apenas
uma
camada de laminado. Alternativamente, todo o volume de adesivo pode ser aplicado
integralmente sobre o laminado.
(a) (b)
FIGURA 4-10 Aplicao do laminado
Mantas flexveis
No caso das mantas flexveis, aps a preparao da superfcie, procede-se a
imprimao do substrato de concreto atravs da aplicao do primer. Conforme
observado
anteriormente, o objetivo deste procedimento o de reforar a superfcie de concreto
atravs
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
110
da impregnao de seus poros. A imprimao garante a criao de uma ponte de
aderncia
entre o substrato de concreto e o reforo. O primer , ento, dosado, misturado e
distribudo uniformemente por toda a extenso da superfcie que receber o reforo. A aplicao
do
primer pode ser realizada com pincel comum ou rolo de espuma. Durante a aplicao
possvel evidenciar a absoro (impregnao) que o concreto apresenta. Decorridas cerca
de
duas horas aps a aplicao do primer, a superfcie j encontra-se pronta para receber a
resina de saturao e as mantas de fibra de carbono.
As mantas flexveis de fibra de carbono, levemente pr-impregnada com resina epxi,
so fornecidas em rolos com comprimentos de at 100 metros (figura 4-11(a)). Em alguns
casos possvel se conseguir comprimentos especiais de at 300 metros. A primpregnao
tem por objetivo apenas manter as fibras de carbono orientadas em uma direo. A manta
flexvel , geralmente, fornecida com um papel ou plstico protetor colado em uma de
suas
faces e que facilmente retirado durante a aplicao. As mantas podem ser cortadas
facilmente com tesoura ou qualquer ferramenta de corte, como mostra a figura 4-11(b).
Esta
facilidade permite com que a manta flexvel e, conseqentemente o reforo, possam
assumir
formas e tamanhos diversos.
(a) (b)
FIGURA 4-11 Corte da manta flexvel
Na figura 4-12, apresenta-se um esquema do procedimento de apliao das mantas
flexveis de fibra de carbono.
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111
elemento de concreto
elemento de concreto
aplicao da resina
manta flexvel
aplicao da resina
manta flexvel
de saturao
(1a camada)
de saturao
(2a camada)
FIGURA 4-12 Esquema de aplicao da manta flexvel
A resina de saturao, base de epxi, tambm bi-componente, ou seja, possui um
agente principal e um catalisador. Sua funo principal formar a matriz do compsito de
fibra de carbono. Alm disso, a resina de saturao tambm responsvel pela aderncia
do
compsito ao substrato de concreto, devidamente preparado com o primer. A quantidade
de
resina deve, no entanto, ser cuidadosamente controlada, de acordo com as recomendaes
do
fabricante do sistema de reforo. Quanto mais espessa a camada de resina, menos
eficiente
ser o reforo. Por outro lado, se esta quantidade no for suficiente para promover a
impregnao das fibras de carbono, no ocorrer a formao do compsito, o que poder
comprometer seu desempenho estrutural. Nas figuras 4-13(a) e 4-13(b) so apresentadas,
respectivamente, a preparao da resina de saturao e sua aplicao sobre o substrato de
concreto.
(a) (b)
FIGURA 4-13 Mistura e aplicao da resina de saturao
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
112
Alternativamente, pode-se realizar uma pr-saturao das fibras em uma bancada,
previamente sua aplicao sobre a superfcie de concreto.
A manta, com a face oposta ao papel ou plstico protetor, , ento, colada
cuidadosamente observando um nico sentido nesta colocao. Com a simples presso
das
mos, o aplicador deve retirar o ar aprisionado e vai fixando a manta na posio,
observando
os limites do elemento (figura 4-14).
(a) (b)
FIGURA 4-14 Posicionamento da manta flexvel
Uma vez posicionada, aplica-se o rolo de borracha, em um nico sentido, com o
objetivo de pressionar uniformemente a camada de fibra de carbono, expulsar o ar
aprisionado e o excesso de resina (figura 4-15(a)). Cumprida esta etapa, verifica-se se h,
ainda, a presena de ar aprisionado. Se houver necessidade, aplica-se novamente o rolo,
porm observando o sentido contrrio ao da primeira aplicao. O excesso lateral de
resina
removido e aplicado sobre a lmina, juntamente com o restante da resina de saturao
destinada formao do corpo do compsito de fibra de carbono. Se o projeto de reforo
prever mais de uma camada, basta aplicar, sobre a superfcie j acabada (figura 4-15(b)),
a
segunda manta e repetir todas as operaes descritas acima.
O tempo de cura da resina e conseqentemente do reforo, depende das condies
climticas, temperatura e umidade. Este perodo, salvo condies extremas, no
ultrapassa os
7 dias. Aps terminado o perodo de cura, a superfcie reforada pode receber reboco,
proteo contra o fogo ou pintura de qualquer natureza.
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113
(a) (b)
FIGURA 4-15 Retirada do ar aprisionado e acabamento do reforo
Desde o seu incio, o desenvolvimento desta tese, buscou, alm de seus objetivos
especficos, contribuir para uma mudana no paradigma da anlise experimental de
elementos
estruturais de concreto armado, at ento adotado pelo LEME. O valor de uma anlise
experimental est associado qualidade das informaes obtidas durante a sua execuo
e sua
relevncia para a compreenso do comportamento do elemento estrutural sob anlise.
Alm
disso, a mobilizao de recursos materiais, financeiros e humanos para a realizao de
uma
anlise experimental bastante significativa. Desta forma, alm da qualidade de
fundamental importncia que a quantidade de informaes obtidas em cada ensaio seja
suficiente para justificar a mobilizao destes recursos.
114
deste porte devem possuir, tanto em nvel nacional quanto internacional. Em funo de
sua
qualidade, espera-se que os resultados experimentais desta tese possam contribuir para o
pleno entendimento do comportamento de vigas de concreto armado reforadas
externamente com compsitos de CFRP. Alm disso espera-se que estes resultados
possam
contribuir para o desenvolvimento de modelos analticos e numricos.
Dentro desta perspectiva, idealizou-se um sistema em que fosse possvel a completa
automatizao dos ensaios, tanto do ponto de vista de carregamento quanto de aquisio
de
dados, buscando-se assim, garantir a qualidade e fidelidade destes resultados. Para tanto,
implementou-se um sistema de carregamento atravs de uma prensa servo-controlada
com
capacidade de 2000 kN (Shimadzu 2000kNA).
Desta forma, tornou-se possvel a conduo de um ensaio com deslocamento
controlado de 2 mm/min. Contudo, em funo da configurao da prensa (pisto
localizado
em sua parte inferior), as vigas foram ensaiadas com o carregamento sendo aplicado de
baixo
para cima. Foram, construdas, ento, duas estruturas auxiliares, em ao, para abrigar os
apoios. Estas estruturas foram dimensionadas e testadas para garantir que os
deslocamentos
nos apoios fossem desprezveis frente aos deslocamentos das vigas. Alm disso, os
115
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FIGURA 4-17 Vista lateral do sistema de ensaios
A metodologia de ensaio, adotada nesta tese, estabelece como estratgia experimental,
para avaliao do comportamento das vigas reforadas, a conduo de ensaios de flexo
simples. Todas as vigas foram ensaiadas com duas cargas concentradas aplicadas em seus
teros mdios, como pode ser observado na figura 4-18(a). Este esquema de
carregamento,
ilustrado na figura 4-18(b), gera um esforo de corte constante, no vo de cisalhamento,
com
um momento elevado sob o ponto de aplicao da carga que vai a zero no apoio. Embora
no se caracterize como um carregamento usual na prtica, onde freqentemente so mais
comuns carregamentos distribudos, esta configurao geralmente utilizada, uma vez
que
permite uma anlise simplificada [Swamy et al, 1987; Ritchie et al, 1991; Triantafillou &
Plevris, 1992; Chajes et al, 1995; Campagnolo et al, 1997; Beber, 1999a].
105 (grupo C)
84,3 (grupo F)
P
M=37,00 P (grupo C)
M=42,17 P (grupo F)
+0,5 P
23,5
23,5
-0,5 P
300
(a)
(b)
FIGURA 4-18 Esquema de ensaio
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
116
4.6.1 Instrumentao
A avaliao do comportamento estrutural das vigas, a partir de diferentes
configuraes de reforo, foi feita com base no monitoramento de cargas, deslocamentos
e
deformaes especficas, atravs de um sistema de aquisio de dados completamente
automatizado.
4.6.1.1 Cargas
As cargas verticais, aplicadas de baixo para cima atravs do pisto hidrulico da prensa
universal, foram medidas atravs da clula de carga da prpria prensa. A aquisio dos
dados
de carga for realizada atravs de um sistema de aquisio de dados conectado diretamente
prensa.
4.6.1.2 Deslocamentos verticais
Os deslocamentos verticais foram determinados atravs de LVDTS ( linear variation
displacement transducer), da marca SENSOTEC, com curso de 50,8 mm e preciso de
0,01
mm. O princpio de funcionamento destes transdutores consiste na determinao de uma
medida linear a partir da induo eletromagntica entre um conjunto conhecido de
bobinas.
Cada transdutor calibrado para que seja possvel estabelecer uma correlao entre a
resposta eletromagntica e um deslocamento linear. Na conduo dos ensaios desta tese
foram utilizados cinco LVDTS, posicionados na seo central (1), nos pontos de
aplicao
das cargas (2) e sobre os apoios (2, para medir possveis deslocamentos). Nas figuras 419(a)
e 4-19(b), observa-se, em detalhe, o posicionamento dos LVDTS durante o ensaio.
O principal valor de deslocamento vertical, a ser utilizado como objeto de
comparao, aquele obtido na seo central. No entanto, a informao proveniente dos
demais LVDTS de fundamental importncia durante a conduo do ensaio para a
verificao da simetria do carregamento e possveis deslocamentos nos apoios.
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117
LVDT
LVDT
(a) (b)
FIGURA 4-19 Detalhes do posicionamento dos LVDTS
4.6.1.3 Deformaes especficas do concreto
A determinao das deformaes especficas do concreto, na seo central, foi
realizada atravs de transdutores de deslocamento superficial confeccionados
especialmente
para a conduo dos ensaios desta tese. Na figura 4-20, observa-se o esquema de
posicionamento destes transdutores (TRD-1 a TRD-5). Este esquema foi empregado
somente nas vigas do grupo F.
126,5
9
TRD-1
7
TRD-2
7
TRD-3
7
TRD-4
7
TRD-5
Dimenses em cm
FIGURA 4-20 Detalhe do posicionamento dos transdutores de deslocamento superficial
(grupo F)
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
118
O funcionamento destes transdutores est baseado na correlao estabelecida entre a
deformao especfica na seo central do arco, com um deslocamento relativo entre os
119
desta metodologia permite a reutilizao dos transdutores, reduzindo sensivelmente os
custos
e tempo de instalao destes sensores.
TRD-5
TRD-4
TRD-3
TRD-2
TRD-1
(a)
(b)
FIGURA 4-22 Detalhe do posicionamento dos transdutores de deslocamento superficial
(grupo F)
Por outro lado, o monitoramento das deformaes especficas no concreto das vigas
do grupo C seguiu uma orientao distinta. Em funo das caractersticas das vigas
elevada taxa de armadura longitudinal e ausncia de armadura transversal , verificou-se
que
uma informao importante, para efeito de comparao do desempenho das diferentes
configuraes de reforo ao cisalhamento, seriam a magnitude e a orientao das
deformaes principais, no vo de cisalhamento. Assim, optou-se pela combinao de
trs
strain gages, dispostos sob a forma de uma roseta, como mostra a figura 4-23.
De posse destas trs deformaes especficas (0, 45, 90), combinadas de acordo com
conceitos elementares da elasticidade, possvel determinar as deformaes principais
(1 e
2) e suas respectivas orientaes (1 e 2).
2
2
+
+
0
90
0
90
0
90
=
+
+
(eq.
4.1)
1
45
2
120
0 + 90
2 45
arctg
(eq.
4.2)
1=
2
0 90
2
2
+
0
90
0
90
0
90
=
+
(eq.
4.3)
2
45
2
+
0
90
2
45
2
0
= arctg
+ 90 (eq.
4.4)
2
2
0
90
45
45o
90
1,0
0
1,0
Dimenses em cm
FIGURA 4-23 Detalhe da instrumentao atravs de rosetas (grupo C)
As rosetas foram, ento, posicionadas nos dois vos de cisalhamento, em uma das
faces da viga, utilizando strain gages da marca KYOWA com resistncia de 20 mm de
comprimento. O esquema de posicionamento das rosetas apresentado na figura 4-24. A
aquisio da deformao especfica foi realizada de forma independente para cada um
dos
strain gages.
Nas figuras 4-25(a) e 4-25(b), apresenta-se, respectivamente o posicionamento das
rosetas em duas situaes distintas, uma diretamente sobre a superfcie de concreto e a
outra
sobre o reforo.
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121
32
65,5
64,75
15
Dimenses em cm
FIGURA 4-24 Esquema de posicionamento das rosetas (grupo C)
(a) (b)
FIGURA 4-25 Detalhe do posicionamento das rosetas (grupo C)
4.6.1.4 Deformaes especficas da armadura e reforo
O monitoramento das deformaes especficas da armadura e do reforo foi realizado
atravs da colagem de strain gages da marca KYOWA, com resistncia de 10 mm de
comprimento.
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Fibra de Carbono
122
Todas as barras de armadura foram instrumentadas em sua seo central, com um
strain gage em cada barra (S3A e S3B). Alm disso, as barras de armadura das vigas
V2_B a
V7_B receberam, adicionalmente, mais dois pares de strain gages, localizados a 60,5 cm
(S2A e S2B) e 118,2 cm (S1A e S1B) da seo central da armadura.
As deformaes especficas do reforo, por sua vez, foram determinadas a partir da
colagem de um strain gage em sua seo central. Da mesma forma que as barras de
armadura
das vigas V2_B a V7_B, a instrumentao do reforo nestas vigas recebeu a colagem de
mais
onze strain gages. Os resultados destes strain gages, alm de permitir o traado de um
perfil de deformao e, conseqentemente tenso no reforo, podem ser comparados com as
deformaes especficas da armadura.
O quadro 4-8 apresenta as coordenadas de posicionamento dos strain gages da
armadura e reforo das vigas do grupo F, ilustrado na figura 4-26.
QUADRO 4-8 Coordenadas de posicionamento dos strain gages da armadura e reforo
(grupo F)
Posio P do strain gage [cm]
armadura reforo
S1AS1B S2AS2B S3AS3B F1
F2
F3
F4
F5 F6 F7 F8 F9 F10 F11 F12
118,2
60,5
0,0
118,2 115,2 112,2 109,2 104,2 99,2 91,7 80,5 60,5 40,5 20,5 0,0
S1AS1B
S2AS2B
S3AS3B
F1 F3 F5 F6 F7
F8
F9
F10
F11
F12
F2 F4
Posio P
FIGURA 4-26 Esquema de posicionamento dos strain gages da armadura e reforo
(grupo F)
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123
De posse destes valores possvel traar um perfil de tenses tangenciais, entre os
pontos instrumentados. Cada uma destas tenses pode ser determinada atravs da
seguinte
expresso:
+
F( i 1)
F( i )
=
E t (eq.
4.5)
F
f
f
P+P
( i 1)
(i)
onde:
F = tenso tangencial;
F = deformao especfica no reforo;
Pi = posio relativa do strain gage;
Ef = mdulo de elasticidade do reforo;
tf = espessura do reforo.
Nas figuras 4-27(a) e 4-27(b) so apresentados, em detalhe, a instrumentao da
armadura e reforo.
(a) (b)
FIGURA 4-27 Detalhe da instrumentao da armadura e reforo (grupo F)
4.6.2 Sistema de aquisio de dados
Para a aquisio dos dados provenientes da prensa universal, LVDTS, transdutores
de deslocamento superficial e strain gages, utilizou-se uma ponte multicanal
computadorizada,
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
124
que realiza a aquisio de dados automaticamente e os armazena em arquivos de sada de
dados. A utilizao deste sistema, em conjunto com a automatizao do processo de
carregamento, permitiu maior agilidade durante os ensaios. O System 5000, composto por
5
mdulos, permite o monitoramento de at cem elementos de aquisio de dados ao
mesmo
tempo. Na figura 4-28 observa-se a disposio dos equipamentos durante um dos ensaios.
CAPTULO 5
AVALIAO DOS RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Neste captulo so apresentados e discutidos os principais resultados alcanados
durante a conduo do programa experimental desta tese. A incorporao dos compsitos
de CFRP no reforo estrutural de vigas de concreto armado pode alterar dramaticamente
seu
comportamento estrutural. So discutidas as principais implicaes estruturais
decorrentes da
aplicao de diferentes sistemas e configuraes de reforo flexo e ao cisalhamento.
5.1 VIGAS REFORADAS FLEXO (GRUPO F)
No caso particular das vigas do grupo F, as principais implicaes estruturais da
aplicao dos compsitos de CFRP esto associadas a significativos incrementos em
resistncia e rigidez. A utilizao de diferentes sistemas de reforo laminados
pr-fabricados e mantas flexveis embora permita resultados expressivos tanto no
incremento da resistncia quanto rigidez, apresentam, inerentemente, pequenas diferenas
quanto sua eficincia. Desta forma, torna-se mais interessante avaliar, separadamente, a
influncia do reforo no aumento da resistncia e rigidez. Alm disso, realiza-se, tambm,
uma avaliao do comportamento do reforo, analisando a distribuio de tenses com a
evoluo do carregamento.
126
5.1.1 Avaliao da resistncia: cargas e modos de ruptura
A partir da avaliao do comportamento experimental das vigas do grupo F,
notadamente suas cargas e modos de ruptura, possvel confirmar o excelente
desempenho
dos compsitos de CFRP no reforo flexo de vigas de concreto armado. Os
incrementos
em resistncia so evidentes, chegando at 78,9%. Contudo, a aplicao dos compsitos
de
CFRP conduz a modificaes severas no comportamento de uma viga reforada,
influenciando, principalmente, seu modo de ruptura. Na tabela 5-1, so apresentados as
principais caractersticas das vigas reforadas, suas cargas e modos de ruptura.
TABELA 5-1 Comparao entre cargas e modos de ruptura (grupo F)
Viga
Sistema de
Af
Incremento
reforo
[%]
[cm2] Af/As
Modo de ruptura
Carga de
ruptura [kN]
V1_A 104,63
alongamento excessivo da
-V1_B
armadura longitudinal
102,72 V2_A 117,89
13,7
descolamento na interface
laminado CFK 0,70 0,286
V2_B
adesivo/compsito
116,66 12,5
V3_A 139,69
34,7
descolamento na interface
laminado CFK 1,40 0,572
V3_B
adesivo/compsito
148,10 42,8
V4_A 132,81
28,1
ruptura por fissurao
manta Replark
0,167 0,068
V4_B
excessiva de flexo
130,05 25,4
V5_A 185,49
78,9
arrancamento do
manta Replark
0,999 0,408
V5_B
cobrimento
170,39 64,3
V6_A 118,56
14,4
ruptura por fissurao
manta C-Sheet 0,167 0,068
V6_B
excessiva de flexo
118,50 14,3
V7_A 167,07
61,1
descolamento na interface
manta C-Sheet 0,999 0,408
V7_B
concreto/reforo
154,79 49,3
Obs.: a determinao do incremento na carga de ruptura das vigas reforadas realizada
sobre a mdia aritmtica das cargas de ruptura das vigas V1_A e V1_B.
Em funo de uma taxa de armadura reduzida, o modo de ruptura apresentado pelas
vigas de controle se caracterizou pela deformao excessiva da armadura longitudinal.
Neste
caso, a ruptura da viga est associada a um quadro de fissurao bastante acentuado em
conjunto com grandes deslocamentos verticais. Nas figuras 5-1(a) e 5-1(b) apresenta-se,
em
detalhe, este modo de ruptura.
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127
(a) (b)
FIGURA 5-1 Detalhes do modo de ruptura das vigas V1_A e V1_B
De um modo geral, as vigas reforadas apresentaram aumentos significativos em suas
cargas de ruptura. No entanto, como era de se esperar, a aplicao do reforo modificou
dramaticamente o modo de ruptura destas vigas.
As vigas reforadas com o laminado pr-fabricado (V2_A, V2_B, V3_A e V3_B)
apresentaram um ganho razovel de resistncia, variando entre 12,5% e 42,8% para as
situaes de colagem de uma e duas tiras de laminado. A ruptura destas vigas
caracterizou-se
pelo descolamento do reforo na interface adesivo/compsito, a partir de sua
extremidade,
conduzindo, na seqncia, ao progressivo descolamento do reforo em praticamente toda
sua
extenso.
Em funo da considervel rigidez proporcionada pela aplicao deste sistema de
reforo, no foi possvel verificar, at alguns segundos antes da separao do reforo,
qualquer indcio de sua ocorrncia. Nas figuras 5-2(a) e 5-2(b) apresenta-se um aspecto
geral
do descolamento do reforo para as vigas reforadas com uma e duas tiras de laminado,
respectivamente. A partir das figuras 5-3(a) e 5-3(b) possvel observar, em detalhe, o
ponto
de incio do descolamento, junto extremidade do reforo.
A aplicao de compsitos de CFRP, sob a forma de mantas flexveis, conduziu a um
comportamento distinto daquele apresentado pelas vigas reforadas com laminados
pr-fabricados. No caso das vigas reforadas com a manta flexvel do tipo Replark 20, o
incremento de resistncia oscilou entre 25,4% e 78,9%. J as vigas reforadas com as
mantas
do tipo C-Sheet 240, apresentaram incrementos de resistncia um pouco menores, entre
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Fibra de Carbono
128
14,3% e 61,1%. Embora tenham sido reforadas com a mesma seo transversal de
reforo,
essas pequenas diferenas em resistncia so aceitveis em virtude das caractersticas
particulares de cada sistema de reforo, notadamente, quantidade de fibra por m2,
resistncia
trao, mdulo de elasticidade, espessura e combinao de resinas de imprimao e
saturao.
(a) (b)
FIGURA 5-2 Aspecto geral do descolamento nas vigas reforadas com laminado prfabricado
(a)
(b)
FIGURA 5-3 Detalhe do descolamento na interface adesivo/compsito
O modo de ruptura apresentado pelas vigas reforadas com uma camada de manta
flexvel (V4_A ,V4_B, V6_A e V6_B) aconteceu em decorrncia da fissurao excessiva.
Este quadro est associado, principalmente, a maior ductilidade que estas vigas
apresentaram,
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129
em funo da pequena espessura das mantas. Nas figuras 5-4(a) e 5-4(b) observa-se o
deslocamento na seo central e um detalhe da fissurao da viga V4_B.
(a) (b)
FIGURA 5-4 Deslocamento vertical e fissurao da viga V4_B
Com o aumento do carregamento aplicado sobre a viga, as fissuras tendem a
apresentar maiores aberturas devido ao escoamento da armadura longitudinal. Assim, em
funo de sua elevada resistncia e capacidade de absorver grandes deformaes, o
reforo
torna-se, gradativamente, responsvel por uma parcela maior da resultante das tenses de
trao. Entretanto, a pequena rigidez do reforo na direo transversal (paralela ao
carregamento) torna-o extremamente sensvel a possveis deslocamentos diferenciais que
ocorrem em dois segmentos adjacentes a uma determinada fissura. As figuras 5-5(a) e 55(b)
apresentam, em detalhe, este modo de ruptura.
manta
(a)
(b)
FIGURA 5-5 Detalhe do modo de ruptura das vigas reforadas com uma camada de
130
Os modos de ruptura apresentados pelas demais vigas reforadas com manta flexvel
foram similares quanto ao mecanismo, sendo necessrio, porm, estabelecer algumas
distines quanto sua origem.
O modo de ruptura das vigas reforadas com a manta do tipo Replark 20 (V5_A e
V5_B) teve sua origem a partir da extremidade do reforo. Este modo de ruptura pode ser
identificado como uma falha na ancoragem do reforo com conseqente arrancamento do
concreto junto armadura longitudinal, ou seja, o concreto do cobrimento.
Este modo de ruptura bastante comum e est associado ao mecanismo de
transferncia de esforos entre reforo e concreto. Como os adesivos utilizados nos
sistemas
de reforo apresentam uma resistncia trao muito maior que a do concreto, este acaba
tornando-se o elemento frgil nesta ligao e, conseqentemente aquele que desencadear
o
processo de ruptura. A ruptura est, portanto, associada combinao de tenses
tangenciais
e de trao nesta regio. Nas figuras 5-6(a) e 5-6(b) apresenta-se, em detalhe, este modo
de
ruptura.
(a)
(b)
FIGURA 5-6 Detalhe do modo de ruptura das vigas V5
Por outro lado, o modo de ruptura apresentado pelas vigas reforadas com a manta
do tipo C-Sheet 240 (V7_A e V7_B) teve sua origem a partir do meio do vo. Embora
pouco
comum, este modo de ruptura est associado ao processo de transferncia de tenses
junto s
fissuras. Basicamente, quando uma fissura se forma, a tenso de trao correspondente
transferida para o reforo, resultando no surgimento de tenses tangenciais entre concreto
e
reforo, prximo a esta fissura. O incremento na carga aplicada conduz a um aumento
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
131
natural nas tenses de trao e a conseqente elevao da tenso tangencial na interface
concreto/reforo, ao longo de um comprimento de ancoragem efetivo. Quando esta
tenso
tangencial atinge valores crticos, o descolamento tem incio neste ponto e se propaga
para
uma das extremidades, geralmente a mais prxima.
Em outras palavras, as tenses so transferidas ao concreto, ao longo deste
comprimento at que uma falha localizada promova uma mudana na posio deste
comprimento de ancoragem efetivo. Esta mudana de posio do comprimento de
ancoragem efetivo ocorre at o completo destacamento do reforo. Nas figuras 5-7(a) e
5-7(b) pode-se observar detalhadamente este modo de ruptura.
(a)
(b)
FIGURA 5-7 Detalhe do modo de ruptura das vigas V7
Em ltima anlise, este modo de ruptura pode conduzir, ainda a um arrancamento do
concreto do cobrimento. Alm disso, o conceito de um comprimento de ancoragem
efetivo,
pode explicar, em parte, o modo de ruptura das vigas V5.
Outro importante aspecto, relacionado s cargas de ruptura, pode ser verificado
quando so comparados os incrementos de resistncia alcanados com cada um dos
sistemas
de reforo. A comparao entre estes resultados abre a perspectiva para que seja avaliada,
tambm, a eficincia dos diferentes sistemas de reforo utilizados. No caso particular
desta
tese, esta avaliao se limitar comparao entre as cargas de ruptura das vigas V2_A e
V2_B com V6_A e V6_B que, por coincidncia, apresentaram, praticamente, o mesmo
incremento de resistncia em relao s vigas de controle (cerca de 14%). Neste caso,
observa-se que a seo transversal de reforo das vigas V6_A e V6_B representa,
somente,
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
132
24% da seo transversal de reforo das vigas V2_A e V2_B. Isto significa dizer que, se a
escolha do sistema de reforo, neste caso, estivesse condicionada exclusivamente ao
incremento de resistncia, a aplicao da manta flexvel representaria menor consumo de
material e, possivelmente, menor custo.
importante salientar, ainda, que a taxa de armadura longitudinal adotada para as
vigas do grupo F (=0,55%) tem importncia significativa sobre os valores dos
incrementos
nas cargas de ruptura. Com esta taxa de armadura, a ruptura das vigas de controle
ocorre
por deformaes plsticas excessivas da armadura longitudinal, dentro do domnio 2 de
deformao, segundo a NBR 6118/2003. Isto significa dizer que a viga est sendo
submetida
flexo, sem ruptura compresso do concreto e com o mximo alongamento permitido
para a armadura longitudinal.
Maiores valores de taxa de armadura conduzem a viga a situar-se no domnio 3 de
deformao, caracterizado pela flexo, com ruptura por esmagamento do concreto e
escoamento da armadura longitudinal. A aplicao do reforo, ento, faz com que a viga
tenha sua ruptura situada no domnio 3, uma vez que a resultante de tenses de trao da
armadura e do reforo so somadas, ou seja, como se a taxa de armadura fosse
aumentada. A
aplicao de reforos em estruturas, que originalmente j apresentem taxas de armadura
elevadas, conduz, por esta razo, a menores incrementos nas cargas de ruptura.
5.1.2 Avaliao da rigidez: deslocamentos e deformaes especficas
Uma vez evidenciado o excelente desempenho dos compsitos de CFRP na elevao
da resistncia das vigas reforadas, discute-se, nesta seo, o comportamento das vigas
reforadas em relao rigidez, avaliada atravs de parmetros como os deslocamentos
verticais e deformaes especficas na armadura e no concreto.
5.1.2.1 Deslocamentos verticais
Os deslocamentos verticais de uma viga dependem do carregamento, vo, vinculao,
geometria da seo e propriedades dos materiais. A incorporao de um elemento de
reforo
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
133
resulta em um aumento significativo na rigidez da seo, embora, o aumento de rea da
seo
transversal seja muito pequeno.
O aumento em rigidez das vigas reforadas torna-se mais evidente aps a fissurao
do concreto. De modo geral, possvel perceber que o comportamento de todas as vigas
semelhante at a carga de fissurao, em cerca de 24 kN. Aps a carga de fissurao,
pode-se, verificar, ento, o significativo aumento na rigidez das vigas reforadas. Isto
ocorre
pois, aps a fissurao, o reforo passa a atuar de maneira efetiva, restringindo a abertura
de
fissuras e conseqentemente as deformaes e deslocamentos das vigas reforadas. Nas
figuras 5-8, 5-9 e 5-10, so apresentados os diagramas carga vs. deslocamento das vigas
reforadas, comparadas com as vigas de controle.
200
200
180
180
160
160
V3_B
140
V3_A
140
120
N]
V1_A
120
N]
V1_B
k
k
[
V2_A
V1_A
[
V2_B
V1_B
a 100
V2_A
a 100
V2_B
rg
rg
80
V3_A
V3_B
Ca
80
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
0
1
2
3
4
5
6
0
1
2
3
4
5
6
Deslocamento vertical na seo central [cm]
Deslocamento vertical na seo central [cm]
(a)
(b)
FIGURA 5-8 Diagramas carga vs. deslocamento das vigas V1, V2 e V3
200
200
V5_A
180
180
V5_B
160
160
140
140
V4_A
V4_B
120
N]
V1_A
120
N]
V1_B
k
k
[
V1_A
[
V1_B
a 100
V4_A
a 100
V4_B
rg
rg
80
V5_A
V5_B
Ca
80
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
0
1
2
3
4
5
6
0
1
2
3
4
5
6
Deslocamento vertical na seo central [cm]
Deslocamento vertical na seo central [cm]
(a)
(b)
FIGURA 5-9 Diagramas carga vs. deslocamento das vigas V1, V4 e V5
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
134
200
200
180
180
V7_A
160
160
V7_B
140
140
V6_A
V6_B
120
N]
V1_A
120
N]
V1_B
k
k
V1_B
[
V1_A
[
a 100
V6_A
a 100
V6_B
rg
rg
80
V7_A
V7_B
Ca
80
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
0
1
2
3
4
5
6
0
1
2
3
4
5
6
Deslocamento vertical na seo central [cm]
Deslocamento vertical na seo central [cm]
(a) (b)
FIGURA 5-10 Diagramas carga vs. deslocamento das vigas V1, V6 e V7
Alm da anlise individual do desempenho de cada sistema de reforo quanto ao
deslocamento na seo central, possvel, ainda, estabelecer comparaes entre os
diferentes
sistemas empregados. A figura 5-11 apresenta uma comparao entre as vigas V4 e V6,
reforadas com a mesma seo transversal de reforo, porm empregando dois sistemas
distintos de manta flexvel. Neste caso, observa-se que, embora as vigas V6 no tenham
alcanado o mesmo incremento em resistncia, seu comportamento, quanto ao
deslocamento
na seo central, foi absolutamente idntico quele apresentado pelas vigas V4.
200
200
180
180
160
160
140
140
V4_A
V4_B
120
N]
V1_A
120
N]
V1_B
k
k
[
V6_A
V1_A
[
V6_B
V1_B
a 100
V4_A
a 100
V4_B
rg
rg
80
V6_A
V6_B
Ca
80
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
0
1
2
3
4
5
6
0
1
2
3
4
5
6
Deslocamento vertical na seo central [cm]
Deslocamento vertical na seo central [cm]
(a)
(b)
FIGURA 5-11 Diagramas carga vs. deslocamento das vigas V1, V4 e V6
Por outro lado, a comparao entre as vigas V5 e V7, ilustrada atravs dos diagramas
da figura 5-12, no conduz, necessariamente, mesma constatao. Embora apresentem a
80
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
0
1
2
3
4
5
6
0
1
2
3
4
5
6
Deslocamento vertical na seo central [cm]
Deslocamento vertical na seo central [cm]
(a) (b)
FIGURA 5-12 Diagramas carga vs. deslocamento das vigas V1, V5 e V7
Finalmente, realiza-se uma comparao entre as vigas V2 e V6 que, apesar de
utilizarem dois sistemas de reforo distintos, apresentaram o mesmo incremento em
resistncia. Neste caso, embora o incremento de resistncia tenha sido o mesmo, o
diagrama
apresentado na figura 5-13 evidencia o desempenho superior das vigas V2 quanto
rigidez.
Esta constatao confirma as expectativas quanto ao desempenho do sistema de reforo
com
laminados pr-fabricados na medida em que este apresenta seo transversal e espessura
muito maior que a do sistema de reforo com mantas flexveis.
200
200
180
180
160
160
140
140
120
V2_A V6_A
V2_B
V6_B
N]
V1_A
120
N]
V1_B
k
V1_A
k
[
[
V1_B
a 100
V2_A
a 100
V2_B
rg
rg
80
V6_A
V6_B
Ca
80
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
0
1
2
3
4
5
6
0
1
2
3
4
5
6
Deslocamento vertical na seo central [cm]
Deslocamento vertical na seo central [cm]
(a)
(b)
FIGURA 5-13 Diagramas carga vs. deslocamento das vigas V1, V2 e V6
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
136
Por outro lado, identifica-se que a aplicao da manta flexvel permite, guardadas as
devidas propores, um comportamento mais dctil, com um quadro de fissurao e
deslocamentos verticais mais pronunciados, o que pode se constituir em um aspecto
favorvel sua utilizao.
5.1.2.2 Deformaes especficas na armadura
Alm de sensveis modificaes no comportamento dos deslocamentos verticais, a
aplicao de um reforo na zona tracionada de uma viga faz com que este passe a dividir,
com as barras de armadura, a resultante das tenses de trao atuantes na seo
transversal
desta viga. Portanto, a presena de um elemento de reforo conduz, naturalmente, a uma
reduo na deformao especfica das armaduras e, conseqentemente, na tenso que
atua
sobre elas.
A partir dos resultados experimentais, observou-se que o escoamento da armadura das
vigas de controle, V1_A e V1_B, ocorreu em 65,79 kN e 58,52 kN, respectivamente.
Como
esperado, o incio do escoamento na armadura das vigas reforadas ocorreu sob cargas
superiores. Atravs dos resultados apresentados na tabela 5-2, pode-se verificar que as
cargas
de incio do escoamento nas armaduras das vigas reforadas sofreram um aumento
considervel. Este aumento situou-se entre 32,7% e 115,1%.
Alm disso, quando comparados os valores de deformao especfica para a carga de
incio do escoamento da armadura nas vigas de controle (cerca de 62,15 kN), observa-se,
uma
sensvel reduo nestes valores. Esta reduo oscilou entre 40,7% e 66,5%. A avaliao
destes resultados permite confirmar a ao do reforo, retardando o incio do escoamento
da
armadura.
A ao do reforo aps o escoamento da armadura , igualmente considervel.
Verifica-se que o reforo limita grandes deformaes plsticas nas armaduras, uma vez
que a
maior parcela do aumento na capacidade de carga obtida aps o incio do escoamento
do
ao, ou seja, quando o reforo passa a ser, ento, plenamente solicitado. Nas figuras 5-14,
5-15 e 5-16 so apresentados os diagramas carga vs. deformao especfica na armadura
das vigas reforadas, onde possvel observar, claramente, este comportamento.
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
137
TABELA 5-2 Comparao entre cargas e deformaes especficas no escoamento
(grupo F)
Carga no incio
Deformao
Viga
do escoamento Diferena especfica na carga Diferena
da armadura
[%]
[%]
[kN]
de 62,15 kN [x10-6]
V1_A
65,79
- 3362 V1_B
58,52
- 3362 V2_A
99,50
+ 60,1
1642
- 51,2
V2_B
97,48
+ 56,8
1767
- 47,4
V3_A
133,67
+ 115,1
1125
- 66,5
V3_B
130,54
+ 110,0
1162
- 65,4
V4_A
86,24
+ 38,8
1797
- 46,5
V4_B
84,21
+ 35,5
1993
- 40,7
V5_A
128,36
+ 106,5
1149
- 65,8
V5_B 130,94 +110,7
1163
65,4
V6_A
85,54
+ 37,6
1807
- 46,3
V6_B
82,47
+ 32,7
1964
- 41,6
V7_A
118,71
+ 90,1
1288
- 61,7
V7_B
122,53
+ 97,1
1235
- 63,3
Obs.: a determinao da diferena entre cargas e deformaes especficas das vigas
reforadas realizada sobre a mdia aritmtica das cargas e deformaes especficas
das vigas V1_A e V1_B.
200
200
180
180
160
160
V3_B
140
V3_A
140
N] 120
V2_A
N] 120
k
V1_A
k
V1_B
[
V1_A
a 100
V2_A
rg
[a 100
V2_B
rg
V2_B
V1_B
80
V3_A
80
V3_B
Ca
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
0
3000
6000
9000
12000
15000
18000
0
3000
6000
9000
12000
15000
18000
Deformao especfica na armadura (
Deformao especfica na armadura (
s3 ) [x10-6]
s3 ) [x10-6]
(a)
(b)
FIGURA 5-14 Diagramas carga vs. deformao especfica na armadura das vigas V1,
V2 e V3
200
200
V5_A
180
180
V5_B
160
160
140
140
V4_A
V4_B
N] 120
N] 120
k
V1_A
k
V1_B
[
V1_A
[
a 100
V4_A
a 100
V4_B
rg
rg
V1_B
80
V5_A
V5_B
Ca
80
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
0
3000
6000
9000
12000
15000
18000
0
3000
6000
9000
12000
15000
18000
Deformao especfica na armadura (s3 ) [x10-6]
Deformao especfica na armadura (s3 ) [x10-6]
(a) (b)
FIGURA 5-15 Diagramas carga vs. deformao especfica na armadura das vigas V1,
V4 e V5
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
138
200
200
180
180
V7_A
160
160
V7_B
140
140
V6_A
N] 120
N] 120
k
V1_A
k
V1_B
[
V1_A
[
V6_B
a 100
V6_A
a 100
V6_B
rg
rg
V1_B
80
V7_A
V7_B
Ca
80
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
0
3000
6000
9000
12000
15000
18000
0
3000
6000
9000
12000
15000
18000
Deformao especfica na armadura (s3 ) [x10-6]
Deformao especfica na armadura (s3 ) [x10-6]
(a) (b)
FIGURA 5-16 Diagramas carga vs. deformao especfica na armadura das vigas V1,
V6 e V7
Realizando-se novamente uma comparao entre as vigas que empregaram sistemas
de reforo com mantas flexveis diferentes, possvel identificar que as deformaes
especficas na armadura apresentam um comportamento similar quele identificado para
os
deslocamentos verticais.
Na figura 5-17 apresenta-se uma comparao entre as vigas V4 e V6. Neste caso fica
evidente que, embora no tenham atingido a mesma carga de ruptura, o comportamento
das
deformaes especficas na armadura foi idntico para ambas.
200
200
180
180
160
160
140
140
V4_A
V4_B
N] 120
N] 120
k
V1_A
k
V1_B
[
V6_A
V1_A
[
V6_B
a 100
V4_A
a 100
V4_B
rg
rg
V1_B
80
V6_A
V6_B
Ca
80
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
0
3000
6000
9000
12000
15000
18000
0
3000
6000
9000
12000
15000
18000
Deformao especfica na armadura (s3 ) [x10-6]
Deformao especfica na armadura (s3 ) [x10-6]
(a) (b)
FIGURA 5-17 Diagramas carga vs. deformao especfica na armadura das vigas V1,
V4 e V6
Diferentemente do que ocorreu quando se avaliaram os deslocamentos verticais, a
comparao das deformaes especficas na armadura das vigas V5 e V7 demonstra,
tambm,
um comportamento bastante parecido. Os diagramas destas vigas so apresentados na
figura
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
139
5-18. No caso particular da comparao entre as vigas V5_A e V7_A observa-se, a partir
de
uma carga de cerca de 120 kN uma pequena divergncia entre as duas curvas, com um
comportamento ligeiramente superior para a viga V5_A.
200
200
V5_A
180
180
V5_B
160
160
V7_B
140
140
V7_A
N] 120
N] 120
k
V1_A
k
V1_B
[
V1_A
[
a 100
V5_A
a 100
V5_B
rg
rg
V1_B
80
V7_A
V7_B
Ca
80
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
0
3000
6000
9000
12000
15000
18000
0
3000
6000
9000
12000
15000
18000
Deformao especfica na armadura (s3 ) [x10-6]
Deformao especfica na armadura (s3 ) [x10-6]
(a) (b)
FIGURA 5-18 Diagramas carga vs. deformao especfica na armadura das vigas V1,
V5 e V7
J a comparao entre as vigas V2 e V6, conduz, novamente, constatao de que, em
decorrncia da utilizao de um material com maior espessura e seo transversal
(laminado
pr-fabricado), as deformaes especficas na armadura das vigas V2 so
significativamente
menores do que aquelas observadas nas vigas V6, principalmente aps a carga de 60 kN,
embora tenham atingido o mesmo incremento em resistncia.
200
200
180
180
160
160
140
140
V2_A
V2_B
N] 120
N] 120
k
V1_A
V6_A
k
V1_B
[
V1_A
[
V6_B
a 100
V2_A
a 100
V2_B
rg
rg
V1_B
80
V6_A
V6_B
Ca
80
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
0
3000
6000
9000
12000
15000
18000
0
3000
6000
9000
12000
15000
18000
Deformao especfica na armadura (s3 ) [x10-6]
Deformao especfica na armadura (s3 ) [x10-6]
(a) (b)
FIGURA 5-19 Diagramas carga vs. deformao especfica na armadura das vigas V1,
V2 e V6
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
140
5.1.2.3 Deformaes especficas no concreto
Outro importante indicador do desempenho das vigas reforadas, quanto ao
incremento em rigidez, pode ser observado a partir da comparao entre as deformaes
especficas no concreto. Nas figuras 5-20 a 5-25, so apresentados os diagramas carga vs.
deformao especfica no concreto, registradas atravs do transdutor de deslocamento
superficial TRD-1, localizado a 1 cm do topo da seo transversal.
A observao destes diagramas corrobora, uma vez mais, o importante efeito do
reforo no incremento da rigidez das vigas reforadas, conduzindo, tambm, a
significativas
redues nas deformaes e, conseqentemente, tenses impostas ao concreto.
200
200
180
180
160
160
V3_B
V3_A
140
140
120
V2_B
N]
V1_A
120
N]
V1_B
k
V1_A
V2_A
k
[
[
a
V2_A
a
100
V2_B
rg
100
rg
V1_B
80
V3_A
V3_B
Ca
80
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
-3500
-3000
-2500 -2000
-1500 -1000
-500
0
-3500
-3000
-2500
-2000
-1500
-1000
-500
0
Deformao especfica no concreto [x10-6]
Deformao especfica no concreto [x10-6]
(a) (b)
FIGURA 5-20 Diagramas carga vs. deformao especfica no concreto (TRD-1) das
vigas V1, V2 e V3
200
200
V5_A
180
180
V5_B
160
160
140
140
V4_A
V4_B
120
N]
V1_A
120
N]
V1_B
k
k
[
V1_A
[
a
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a
100
V4_B
rg
100
rg
V1_B
80
V5_A
V5_B
Ca
80
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
-3500
-3000
-2500 -2000
-1500 -1000
-500
0
-3500
-3000
-2500
-2000
-1500
-1000
-500
0
Deformao especfica no concreto [x10-6]
Deformao especfica no concreto [x10-6]
(a) (b)
FIGURA 5-21 Diagramas carga vs. deformao especfica no concreto (TRD-1) das
vigas V1, V4 e V5
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
141
200
200
180
180
V7_B
160
160
V7_A
140
140
V6_B
120
N]
V1_A
120
N]
V1_B
k
V1_A
V6_A
k
[
[
a
V6_A
a
100
V6_B
rg
100
rg
V1_B
80
V7_A
V7_B
Ca
80
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
-3500 -3000 -2500 -2000 -1500 -1000 -500 0
-3500
-3000
-2500
-2000
-1500
-1000
-500
0
Deformao especfica no concreto [x10-6]
Deformao especfica no concreto [x10-6]
(a) (b)
FIGURA 5-22 Diagramas carga vs. deformao especfica no concreto (TRD-1) das
vigas V1, V6 e V7
200
200
180
180
160
160
V4_B
140
140
V4_A
V6_B
120
N]
V1_A
120
N]
V1_B
k
V1_A
V6_A
k
[
[
a
V4_A
a
100
V4_B
rg
100
rg
V1_B
80
V6_A
V6_B
Ca
80
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
-3500
-3000
-2500 -2000
-1500 -1000
-500
0
-3500
-3000
-2500
-2000
-1500
-1000
-500
0
Deformao especfica no concreto [x10-6]
Deformao especfica no concreto [x10-6]
(a) (b)
FIGURA 5-23 Diagramas carga vs. deformao especfica no concreto (TRD-1) das
vigas V1, V4 e V6
200
200
V5_A
180
180
V5_B
160
160
V7_A
140
V7_B
140
120
N]
V1_A
120
N]
V1_B
k
k
[
V1_A
[
a
V5_A
a
100
V5_B
rg
100
rg
V1_B
80
V7_A
V7_B
Ca
80
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
-3500
-3000
-2500 -2000
-1500 -1000
-500
0
-3500
-3000
-2500
-2000
-1500
-1000
-500
0
Deformao especfica no concreto [x10-6]
Deformao especfica no concreto [x10-6]
(a) (b)
FIGURA 5-24 Diagramas carga vs. deformao especfica no concreto (TRD-1) das
vigas V1, V5 e V7
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
142
200
200
180
180
160
160
140
140
V2_B
120
N]
V1_A
120
N]
V1_B
k
V1_A
k
V6_B
[
V6_A
[
a
V2_A
a
100
V2_B
rg
100
V2_A
rg
V1_B
80
V6_A
V6_B
Ca
80
Ca
60
60
40
40
20
20
0
0
-3500 -3000 -2500 -2000 -1500 -1000 -500 0
-3500
-3000
-2500
-2000
-1500
-1000
-500
0
Deformao especfica no concreto [x10-6]
Deformao especfica no concreto [x10-6]
(a) (b)
FIGURA 5-25 Diagramas carga vs. deformao especfica no concreto (TRD-1) das
vigas V1, V2 e V6
Adicionalmente, os resultados das deformaes especficas no concreto, registrados a
partir dos demais transdutores superficiais de deslocamento, posicionados ao longo de
toda a
altura da viga, permitem avaliar o comportamento da seo transversal, atravs de sua
inclinao (ou curvatura) com a evoluo do carregamento. A anlise deste
comportamento
permite, ainda, verificar que a hiptese de Bernoulli vlida, tambm, para sees
transversais reforadas com compsitos de CFRP. Observa-se, porm, algumas
distores
nestes valores, principalmente junto ao banzo tracionado, em funo da fissurao.
Nas figuras 5-26 a 5-28 so apresentados os diagramas que mostram a distribuio de
deformaes na seo transversal das vigas reforadas para patamares de carregamento
0
-5000
5000
15000
25000
35000
45000
-5000
5000
15000
25000
35000
45000
Deformao especfica [x10-6]
Deformao especfica [x10-6]
(a) (b)
FIGURA 5-26 Distribuio das deformaes na seo transversal (curvatura) das vigas
V2_B e V3_A
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
143
30
30
25
25
]
]
m
20% Carga de ruptura
m
20% Carga de ruptura
c
20
c
20
[
40% Carga de ruptura
[
40% Carga de ruptura
iga
60% Carga de ruptura
iga
60% Carga de ruptura
v
15
v
15
a
da
80% Carga de ruptura
d
80% Carga de ruptura
ra
ra
10
100% Carga de ruptura
10
100% Carga de ruptura
ltu
tu
A
Al
5
5
0
0
-5000
5000
15000
25000
35000
45000
-5000
5000
15000
25000
35000
45000
Deformao especfica [x10-6]
Deformao especfica [x10-6]
(a) (b)
FIGURA 5-27 Distribuio das deformaes na seo transversal (curvatura) das vigas
V4_B e V5_B
30
30
25
25
]
]
m
20% Carga de ruptura
20% Carga de ruptura
20
m
c
20
c
[
40% Carga de ruptura
[
40% Carga de ruptura
iga
60% Carga de ruptura
iga
60% Carga de ruptura
v
15
v
15
a
da
80% Carga de ruptura
d
80% Carga de ruptura
ra
ra
10
100% Carga de ruptura
10
100% Carga de ruptura
ltu
tu
A
Al
5
5
0
0
-5000
5000
15000
25000
35000
45000
-5000
5000
15000
25000
35000
45000
Deformao especfica [x10-6]
Deformao especfica [x10-6]
(a) (b)
FIGURA 5-28 Distribuio das deformaes na seo transversal (curvatura) das vigas
V6_B e V7_A
Outro importante aspecto que permite identificar o efeito do reforo no incremento
da rigidez pode ser verificado atravs de diagramas momento vs. curvatura. Nas figuras
5-29(a) a 5-34(a), so apresentadas comparaes entre os diagramas momento vs. curvatura das
vigas
reforadas e vigas de controle.
Em conjunto com estes, so apresentados, nas figuras 5-29(b) a 5-34(b), diagramas
que permitem comparar a distribuio das deformaes na seo transversal das vigas
reforadas para uma carga de cerca de 80% da carga de ruptura das vigas de controle.
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
144
30
8000
700
25
0 V3_A
6000
]
]
m
20
m
c
V2_A
[
.c 5000
V1_A
N
V1_A
V1_A
k
iga
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v
15
V2_A
o [ 400
a
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0
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d
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e 3000
ra
m
tu
10
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Al
2000
5
100
0
0
0
0
0.00025 0.0005 0.00075 0.001 0.00125 0.0015
-3000
0
3000
6000
9000
12000
15000
Curvatura [1/cm]
Deformao especfica [x10-6]
(a) (b)
FIGURA 5-29 Diagrama momento vs. curvatura e deformada das vigas V1, V2 e V3
30
8000
V5_B
25
7000
]
] 6000
m
m
20
V4_B
c
.c 5000
V1_B
[
N
V1_B
k
V1_B
V4_B
iga v
15
o[
a
V4_B
nt
V5_B
d
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4000
V5_B
3000
ra
mo
tu
10
M 2000
Al
1000
5
0
0
0
0.00025 0.0005 0.00075 0.001 0.00125 0.0015
-3000
0
3000
6000
9000
12000
15000
Curvatura [1/cm]
Deformao especfica [x10-6]
(a) (b)
FIGURA 5-30 Diagrama momento vs. curvatura e deformada das vigas V1, V4 e V5
30
8000
V7_A
7000
25
6000
]
]
V1_A
m
20
c
m
V6_A
[
.c 5000
V6_A
V1_A
N
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k
V1_A
V7_A
v
15
V6_A
a
o [ 4000
d
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V7_A
e
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m 3000
10
tu
o
Al
M 2000
5
1000
0
0
-3000
0
3000
6000
9000
12000
15000
0
0.00025 0.0005 0.00075
0.001
0.00125 0.0015
Deformao especfica [x10-6]
Curvatura [1/cm]
(a) (b)
FIGURA 5-31 Diagrama momento vs. curvatura e deformada das vigas V1, V6 e V7
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
145
30
8000
7000
25
6000
]
]
m
20
c
m
V6_B
V4_B
V1_B
[
.c 5000
V1_B
N
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iga
k
V4_B
v
15
V4_B
o [ 4000
V6_B
ad
nt
V6_B
e
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m 3000
tu
10
o
Al
M 2000
5
1000
0
0
-3000
0
3000
6000
9000
12000
15000
0 0.00025 0.0005 0.00075 0.001 0.00125 0.0015
Deformao especfica [x10-6]
Curvatura [1/cm]
(a) (b)
FIGURA 5-32 Diagrama momento vs. curvatura e deformada das vigas V1, V4 e V6
30
8000
V5_A
7000
25
V7_A
]
6000
m
]
V1_A
20
c
m
[
.c 5000
V5_A
V1_A
N
iga
k
V1_A
V7_A
v
15
a
V5_A
o [ 4000
d
V7_A
nt
e
ra
10
m 3000
tu
o
Al
M 2000
5
1000
0
0
-3000
0
3000
6000
9000
12000
15000
0
0.00025 0.0005 0.00075
0.001
0.00125 0.0015
Deformao especfica [x10-6]
Curvatura [1/cm]
(a) (b)
FIGURA 5-33 Diagrama momento vs. curvatura e deformada das vigas V1, V5 e V7
30
8000
7000
25
]
6000
m
]
20
c
m
V2_A
V6_A
V1_A
[
.c 5000
V1_A
N
iga
k
V1_A
V2_A
v
15
a
V2_A
o [ 4000
V6_A
d
nt
V6_A
e
ra
10
m 3000
tu
o
Al
M 2000
5
1000
0
0
-3000
0
3000
6000
9000
12000
15000
0
0.00025 0.0005 0.00075
0.001
0.00125 0.0015
Deformao especfica [x10-6]
Curvatura [1/cm]
(a) (b)
FIGURA 5-34 Diagrama momento vs. curvatura e deformada das vigas V1, V2 e V6
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
146
5.1.3 Avaliao do comportamento do reforo: deformaes especficas e tenses
Os resultados apresentados e discutidos anteriormente comprovam a eficincia dos
compsitos de CFRP na elevao da resistncia e rigidez de vigas de concreto armado
f
da extremidade
f
da extremidade
[kN/cm2]
[cm]
[kN/cm2]
[cm]
20% 6,37 119,0 0,0225 48,50
V2_B
60% 49,79 119,0 0,1575 23,55
100% 98,80 119,0 0,4662 8,30
20% 6,09 58,5 0,0299 48,50
V3_B
60% 48,45 119,0 0,1203 17,30
100% 91,82 119,0 0,4661 8,30
20% 1,70 119,0 0,0005 32,90
V4_B
60% 74,03 119,0 0,0182 23,55
100% 237,71 119,0 0,1058 2,30
20% 4,77 78,5 0,0080 48,50
V5_B
60% 48,07 98,5 0,1099 17,30
100%
104,04 98,5 0,3030 2,30
20% 5,44 78,5 0,0031 68,50
V6_B
60% 77,43 119,0 0,0399 23,55
100% 241,44 98,5 0,1178 48,50
20% 9,60 78,5 0,0164 48,50
V7_B
60% 63,72 58,5 0,1075 23,55
100% 126,18 119,0 0,3093 17,30
Embora as vigas V4_B e V6_B no tenham apresentado um modo de ruptura
associado ao descolamento/arrancamento do reforo, a diferena entre as tenses
tangenciais
mximas, para ambas, foi muito pequena. No entanto, observa-se uma diferena
significativa
quanto localizao destas tenses. Enquanto a mxima tenso tangencial, para 100% da
carga de ruptura, ocorre, na viga V4_B, em 2,30 cm; para V6_B localiza-se em 48,5 cm.
A
distribuio das tenses tangenciais pode ser observada, graficamente, atravs dos
diagramas
das figuras 5-37(b), 5-39(b), 5-42(a) e 5-43(a). Diferenas neste perfil de tenses esto
associadas ao mecanismo de transferncia de esforos entre concreto e reforo e
dependem
das caractersticas inerentes a cada sistema de reforo.
A mais interessante constatao surgiu, no entanto, da anlise das vigas V5_B e V7_B
que, mesmo tendo a mesma seo transversal de reforo, apresentaram modos de ruptura
muito diferentes. Este fenmeno, pode ser explicado, em parte, pela evoluo da tenso
tangencial e sua respectiva localizao.
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
148
Enquanto a viga V5_B apresentou, em 100% da carga de ruptura, uma tenso
tangencial mxima de 0,3030 kN/cm2, localizada em 2,30 cm; a viga V7_B apresentou
uma
tenso tangencial de 0,3093 kN/cm2, localizada em 17,30 cm. Embora as tenses
apresentem
a mesma magnitude, sua localizao foi diferente, explicando, parcialmente, o fenmeno
de
descolamento/arrancamento ocorrido nestas vigas.
Como pode ser observado nas figuras 5-38(b) e 5-42(b), as tenses tangenciais foram,
consistentemente maiores, prximo extremidade do reforo. Contudo, como pode ser
observado nas figuras 5-40(b) e 5-43(b), o comportamento da viga V7 foi ligeiramente
diferente, com as tenses tangenciais mais distantes extremidade do reforo. Para melhor
ilustrar a evoluo das tenses tangenciais e longitudinais e suas respectivas posies, so
apresentados, nas figuras 5-35 a 5-40, os perfis de tenses das vigas reforadas.
250
0.50
100% Carga de ruptura
60% Carga de ruptura
]
200
2
0.40
20% Carga de ruptura
]
2
/cm
m
N
/c
k
0.30
N 150
[ia
l [k
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0.20
100% Carga de ruptura
m
100
al
60% Carga de ruptura
itudi
ci
0.10
20% Carga de ruptura
en
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o
50
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a
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0.00
n
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0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100 110 120
0
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T
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100 110
120
-50
-0.20
Distncia a partir da extremidade [cm]
Distncia a partir da extremidade [cm]
(a) (b)
FIGURA 5-35 Perfil de tenses da viga V2_B
250
0.50
20% Carga de ruptura
60% Carga de ruptura
]
200
2
0.40
]
100% Carga de ruptura
2
/cm
m
N
/c
k
0.30
N 150
[ia
l [k
d
na
0.20
100% Carga de ruptura
m
100
al
60% Carga de ruptura
itudi
ci
0.10
20% Carga de ruptura
en
ong l
g
o
50
n
a
s
t
0.00
n
o
Te
s
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100 110 120
0
neT -0.10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100 110
120
-50
-0.20
Distncia a partir da extremidade [cm]
Distncia a partir da extremidade [cm]
(a) (b)
FIGURA 5-36 Perfil de tenses da viga V3_B
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
149
250
0.50
20% Carga de ruptura
60% Carga de ruptura
]
]
2
0.40
2
200
100% Carga de ruptura
m
/cm
/c
N
N
k
0.30
[
l [k 150
iad
na
0.20
100% Carga de ruptura
m
itudi
al
60% Carga de ruptura
100
ci
ong
0.10
20% Carga de ruptura
l
en
o
g
n
s
a
n
t
50
0.00
Te
os
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100 110 120
ne -0.10
T
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
-0.20
Distncia a partir da extremidade [cm]
Distncia a partir da extremidade [cm]
(a) (b)
FIGURA 5-37 Perfil de tenses da viga V4_B
250
0.50
20% Carga de ruptura
60% Carga de ruptura
]
200
2
0.40
]
100% Carga de ruptura
2
/cm
m
N
/c
k
0.30
N 150
[ia
l [k
d
na
0.20
100% Carga de ruptura
m
100
al
60% Carga de ruptura
itudi
ci
0.10
20% Carga de ruptura
en
ong l
g
o
50
n
a
s
t
0.00
n
o
Te
s
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100 110 120
0
ne -0.10
T
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100 110
120
-50
-0.20
Distncia a partir da extremidade [cm]
Distncia a partir da extremidade [cm]
(a) (b)
FIGURA 5-38 Perfil de tenses da viga V5_B
250
0.50
20% Carga de ruptura
60% Carga de ruptura
]
]
2
0.40
2
200
100% Carga de ruptura
m
/cm
/c
N
N
k
0.30
[
l [k 150
iad
na
0.20
100% Carga de ruptura
m
itudi
al
60% Carga de ruptura
100
ci
ong
0.10
20% Carga de ruptura
l
en
o
g
n
s
a
n
t
0.00
50
Te
os
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100 110 120
neT -0.10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
-0.20
Distncia a partir da extremidade [cm]
Distncia a partir da extremidade [cm]
(a) (b)
FIGURA 5-39 Perfil de tenses da viga V6_B
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
150
250
20% Carga de ruptura
0.50
60% Carga de ruptura
]
]
100% Carga de ruptura
2
0.40
2
200
m
/cm
/c
N
N
k
0.30
[
l [k 150
iad
na
0.20
100% Carga de ruptura
m
itudi
al
60% Carga de ruptura
100
ci
ong
0.10
20% Carga de ruptura
l
en
o
g
n
s
a
n
t
50
0.00
Te
os
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100 110 120
neT -0.10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
-0.20
Distncia a partir da extremidade [cm]
Distncia a partir da extremidade [cm]
(a) (b)
FIGURA 5-40 Perfil de tenses da viga V7_B
Com o intuito de complementar a anlise destas tenses, apresentam-se, nas figuras
5-41, 5-42 e 5-43, diagramas das tenses normalizadas. A apresentao dos resultados
neste
formato permite avaliar, em um mesmo diagrama, alm de sua evoluo, a interao
existente
entre as tenses tangenciais e longitudinais.
A avaliao dos diagramas acima apresentados permite identificar, facilmente, que o
nvel de tenso normal cresce, a partir da extremidade, em direo ao meio do vo,
enquanto
as tenses tangenciais mximas tendem a localizar-se prximo extremidade. Outro
importante aspecto est associado aos picos na curva de tenso tangencial. A ocorrncia
destes picos depende da variao nas medidas das deformaes especficas. Como estas
deformaes especficas e, conseqentemente tenses normais, foram medidas em pontos
discretos, unidos atravs de retas, pequenas variaes nestes valores, ou seja, na
inclinao
destas curvas, afetam diretamente o nvel de tenso tangencial calculado.
1.0
1.0
0.8
0.8
da
0.6
a
a
d
0.6
a
liza
liz
Tenso normal
a
m
0.4
Tenso normal
Tenso tangencial
rm
0.4
nor
o
Tenso tangencial
o
n
o
s
0.2
ns
0.2
Te
Te
0.0
0.0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100 110 120
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100 110
120
-0.2
-0.2
Distncia a partir da extremidade [cm]
Distncia a partir da extremidade [cm]
(a) (b)
FIGURA 5-41 Perfil de tenses normalizado das vigas V2_B e V3_B
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
151
1.0
1.0
0.8
0.8
0.6
0.4
Tenso normal
0.6
a
da
d
a
Tenso tangencial
a
liz
0.2
liz
a
a
0.4
m
Tenso normal
0.0
rmo
nor
n
Tenso tangencial
o
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100 110
120
o
0.2
-0.2
sn
ns
-0.4
Te
Te
0.0
-0.6
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100 110
120
-0.2
-0.8
-1.0
-0.4
Distncia a partir da extremidade [cm]
Distncia a partir da extremidade [cm]
(a) (b)
FIGURA 5-42 Perfil de tenses normalizado das vigas V4_B e V5_B
1.0
1.0
0.8
0.8
ada 0.6
da
0.6
a
liza
Tenso normal
liza
rm
Tenso tangencial
m
Tenso normal
0.4
o
0.4
no
nor
Tenso tangencial
o
ns
0.2
sn 0.2
Te
Te
0.0
0.0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100 110 120
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100 110
120
-0.2
-0.2
Distncia a partir da extremidade [cm]
Distncia a partir da extremidade [cm]
(a) (b)
FIGURA 5-43 Perfil de tenses normalizado das vigas V6_B e V7_B
5.1.4 Modelos analticos para a previso do desempenho das vigas reforadas
A necessidade de estabelecer-se algum tipo de formulao que permitisse estimar a
tenso mxima admissvel no reforo, conduziu tentativa de relacionar estas tenses
com a
rigidez do reforo, atravs do produto Ef tf, uma vez que se identificou que, quanto maior
este produto (principalmente devido espessura do reforo), menor a deformao e
conseqentemente, tenso desenvolvida no reforo.
Diversos autores (ACI, 2002; Teng et al, 2001; Triantafillou, 1998; Khalifa et al, 1998)
identificaram, igualmente, esta tendncia. Na tabela 5-4 so apresentados os resultados
das
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
152
tenses tangenciais e longitudinais, na ruptura, e as respectivas propriedades dos sistemas
de
reforo utilizados em cada viga.
TABELA 5-4 Resultados de tenses mximas no reforo (grupo F)
Espessura Mdulo de
E
Viga
f x tf
f
f
t
elasticidade
f [cm]
[kN/cm]
E
[kN/cm2]
[kN/cm2]
f [kN/cm2]
V2_B 0,14 20500 2870,0 98,80
0,4662
V3_B 0,14 20500 2870,0 91,82
0,4661
V4_B 0,0111 23000
255,3 237,71
0,1058
V5_B 0,0176 23000 1531,8 104,04
0,3030
V6_B 0,0666 24000
422,4 241,44
0,1178
V7_B 0,0704 24000 1689,6 126,18
0,3093
Desta forma, a partir da disperso dos resultados das tenses longitudinais e
tangenciais mximas no reforo, possvel traar os diagramas apresentados nas figuras
5-44(a) e 5-44(b), respectivamente.
300
0.60
]2
]
2
m/c 250
N
/cm 0.50
k
N
[
k
a
[a
200
im
m 0.40
x
xi
l m 150
m 0.30
na
alci
itudi
en
100
g 0.20
n
long
ta
o 50
o 0.10
s
s
n
ne
Te
T
0
0.00
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
Efxtf [kN/cm]
Efxtf [kN/cm]
(a) (b)
FIGURA 5-44 Relao tenso vs. rigidez do reforo
Para o caso da tenso longitudinal, verificou-se que uma relao potencial apresenta o
melhor coeficiente de determinao (R2=0,9364), enquanto que, para a tenso tangencial,
uma reta (R2=0,9266) consegue melhor representar o seu comportamento frente
variao
da rigidez do reforo. Estas equaes so apresentadas a seguir:
,
2667 3
=
[kN/cm2] (eq.
5.1)
f ,mx
(E tff )0,4205
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
153
4
P7 136,0
0,939
1,20 0,12
144,9
David et al
P8
143,0
0,987
laminado
15000
(1998)
P9 156,0
0,912
2,40 0,24
171,0
P10
159,0
0,930
VR3 65,2
1,019
0,133 0,011
64,0
VR4
62,0
0,969
VR5 102,2
1,087
0,533 0,044
94,0
Beber
VR6
100,6
1,070
manta flexvel
23000
(1999a)
VR7 124,2
1,133
0,932 0,077
109,6
VR8
124,0
1,131
VR9 129,6
1,065
1,332 0,111
121,7
VR10
137,0
1,126
V1 1,20
280,0
284,5
0,984
Pinto (2000)
laminado
0,12 16500
V3
1,80
300,0 311,8 0,962
B3 55,2
1,066
0,60 0,04
51,8
Rahimi &
B4
52,5
1,014
Huntchinson
manta flexvel
12700
B5 69,7
0,941
(2001)
1,80 0,12
74,1
B6
69,6
0,939
Mdia 1,0152
Coef. de variao
7,35%
Os resultados desta formulao so bastante promissores e apontam, claramente, um
caminho em direo ao desenvolvimento de prescries normativas para o projeto de
estruturas de concreto armado reforadas com compsitos de CFRP. No entanto, o
nmero
de resultados experimentais deve ser estendido uma vez que, nesta tese, foram
empregados
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
154
apenas trs sistemas de reforo com diferentes espessuras e mdulos, e a resistncia do
concreto permaneceu inalterada.
Adicionalmente realiza-se uma comparao entre estes mesmos resultados
experimentais e os resultados tericos, obtidos a partir dos modelos propostos por
Teng et al (2001) e pelo ACI 440.2R (2002), descritos no item 3.4.3. Estes resultados so
apresentados nas tabelas 5-6 e 5-7, respectivamente. Estas abordagens caracterizam-se
como
ferramentas analticas destinadas ao dimensionamento de vigas de concreto armado
reforadas flexo com compsitos de CFRP.
TABELA 5-6 Comparao entre cargas de ruptura de acordo com a abordagem de Teng
et al (2001)
Carga de ruptura
Referncia Viga Sistema
de
reforo
[kN]
Exp./Ter.
Exp. Ter.
P7 136,0
1,0312
131,89
David et al
P8 143,0
1,0842
laminado
(1998)
P9 156,0
1,0471
148,98
P10
159,0
1,0673
VR3 65,2
1,0194
63,96
VR4 62,0
0,9694
VR5 102,2
1,1251
90,84
Beber
VR6 100,6
1,1074
manta flexvel
(1999a)
VR7 124,2
1,2029
103,25
VR8 124,0
1,2010
VR9 129,6
1,1506
112,64
VR10
137,0
1,2163
V1 280,0
253,18
1,1059
Pinto (2000)
laminado
V3
300,0 274,07 1,0946
B3 55,2
1,2264
45,01
Rahimi &
B4 52,5
1,1664
Huntchinson
manta flexvel
B5 69,7
1,1892
(2001)
58,61
B6
69,6
1,1875
Mdia 1,1218
Coef. de variao
6,75%
TABELA 5-7 Comparao entre cargas de ruptura de acordo com a abordagem do ACI
440.2R (2002)
Carga de ruptura
Referncia Viga Sistema
de
reforo
[kN]
Exp./Ter.
Exp. Ter.
David et al
P7 136,0
laminado
0,9058
(1998)
150,15
P8
143,0
0,9524
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
155
P9 156,0
1,0425
149,64
P10
159,0
1,0626
VR3 65,2
1,0194
63,96
VR4 62,0
0,9694
VR5 102,2
0,9676
105,62
Beber
VR6 100,6
0,9525
manta flexvel
(1999a)
VR7 124,2
1,0067
123,37
VR8 124,0
1,0051
VR9 129,6
0,9550
135,70
VR10
137,0
1,0096
V1 280,0
269,78
1,0379
Pinto (2000)
laminado
V3
300,0 298,07 1,0065
B3 55,2
1,2308
44,85
Rahimi &
B4 52,5
1,1706
Huntchinson
manta flexvel
B5 69,7
0,9439
(2001)
73,84
B6
69,6
0,9426
Mdia 1,0100
Coef. de variao
8,04%
A anlise destes resultados aponta, naturalmente, para uma excelente aproximao
entre os resultados tericos e experimentais, com uma ligeira vantagem para a proposio
do
ACI, que apresentou uma diferena mdia de apenas 1% em relao aos resultados
experimentais, enquanto o modelo proposto por Teng et al apresentou uma diferena
mdia
de 12,18%. Alm disso, salienta-se a pequena variabilidade destes resultados, para
diferentes
sistemas de reforo.
Comparando a aproximao destas abordagens com o modelo gerado a partir dos
resultados experimentais desta tese, pode-se confirmar, novamente, a importncia que a
rigidez do reforo tem sobre seu desempenho. A adoo da rigidez do reforo, como
elemento determinante para o fenmeno do descolamento pode, inclusive, conduzir ao
desenvolvimento de ferramentas para a avaliao de reforos ao cisalhamento, uma vez
que
fica clara a tendncia ao descolamento em qualquer reforo externo, principalmente
aqueles
que dependem exclusivamente do adesivo para transferir tenses entre os materiais.
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
156
5.2 VIGAS REFORADAS AO CISALHAMENTO (GRUPO C)
Os resultados experimentais das vigas do grupo C, reforadas ao cisalhamento, so
apresentados e discutidos nesta seo. importante observar que esta anlise est
concentrada, principalmente, na avaliao dos incrementos em resistncia proporcionados
pela aplicao dos compsitos de CFRP no reforo ao cisalhamento. As diferentes
configuraes estudadas so analisadas com o objetivo de identificar as peculiaridades
inerentes a cada uma delas.
5.2.1 Avaliao da resistncia: cargas e modos de ruptura
A aplicao dos compsitos de CFRP no reforo ao cisalhamento produz sensveis
modificaes sobre o comportamento de vigas de concreto armado. Estas modificaes
so
evidentes, principalmente, na elevao da resistncia. Em alguns casos, a aplicao de um
reforo ao cisalhamento com compsitos de CFRP pode, at mesmo, modificar o modo
de
ruptura da viga que, eventualmente, pode deixar de estar associado a uma falha por
cisalhamento e passe a estar associado a uma falha por flexo.
No caso particular das vigas desta tese, o esforo de cisalhamento total resistido pela
soma das contribuies do concreto e do reforo com compsito de CFRP, uma vez que
estas no apresentavam armadura transversal. Com o aumento do carregamento, a parcela
resistida pelo reforo aumenta progressivamente, principalmente aps a formao de uma
ao
mecanismo de resistncia destas vigas e, principalmente, associadas aplicao dos
compsitos de CFRP no reforo ao cisalhamento. Com o objetivo de estabelecer
comparaes acerca do desempenho das diferentes configuraes de reforo estudadas
nesta
tese, as vigas reforadas foram agrupadas, inicialmente, de acordo com a distribuio e
orientao do reforo. Posteriormente, comparam-se vigas reforadas com diferentes
distribuies e orientaes para que seja possvel estabelecer consideraes sobre a
eficincia
destas configuraes.
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
158
TABELA 5-8 Comparao entre cargas de ruptura experimentais (grupo C)
Qtdade de
Modo de
Carga de
Viga
Configurao do reforo
reforo
Incremento
ruptura
ruptura
[%]
[m2]
[kN]
V8_A 114,70
-- trao
diagonal
V8_B
112,98 V9_A
196,24
72,4
somente nas
descolamento
V9_B
208,58 83,2
laterais
0,4200
do reforo
V21_A
Replark 20 em tiras 90o
230,38 102,4
V10_A
214,97 88,8
descolamento e
V10_B
tipo L
0,5824
ruptura do
211,98 86,2
V17_A
reforo
Replark 20 em tiras 90o
205,57 80,6
V11_A
196,85 72,9
descolamento e
V11_B
tipo U
0,5075
ruptura do
249,60 119,3
V17_B
reforo
Replark 20 em tiras 90o
185,86 63,3
V12_A
232,71 104,4
envolvimento
ruptura do
V18_A
0,6615
254,57 123,6
completo
reforo
V20_A
Replark 20 em tiras 90o
280,24 146,2
V12_B
203,30 78,6
somente nas
descolamento
0,3891
laterais
do reforo
V14_B
Replark 20 em tiras 45o
183,30 61,0
V19_A
descolamento e
236,83 108,0
tipo L
0,5489
ruptura do
V19_B
reforo
230,26 102,3
Replark 20 em tiras 45o
V13_A
descolamento
244,01 114,3
somente nas
do reforo e
laterais
0,7860
V13_B
arrancamento
251,50 120,9
Replark 20 contnuo 90o
do cobrimento
V15_B
descolamento
276,74 143,1
tipo U
0,9498
do reforo e
V16_B
arrancamento
224,85 97,5
Replark 20 contnuo 90o
do cobrimento
V16_A
esmagamento
367,92 223,2
envolvimento
1,230
do concreto
completo
V18_B
(flexo)
404,82 255,6
Replark 20 contnuo 90o
V14_A
descolamento
256,78 125,6
somente nas
do reforo e
laterais
0,7860
V15_A
arrancamento
241,12 111,8
Replark 20 contnuo 45o
do cobrimento
V20_B
descolamento
285,82 151,1
somente nas
0,4200
do reforo e
laterais
V22_B
arrancamento
225,02 97,7
CFK 200/2000 em tiras 90o
do cobrimento
V21_B
descolamento
271,40 138,4
somente nas
0,3891
do reforo e
laterais
V22_A
arrancamento
251,19 120,7
CFK 200/2000 em tiras 45o
do cobrimento
Obs.: a determinao do incremento na carga de ruptura das vigas reforadas realizada
sobre a mdia aritmtica das cargas de ruptura das vigas V8_A e V8_B.
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
159
O comportamento das vigas de controle, V8_A e V8_B, foi rigorosamente compatvel
com o que se esperava. Como estas vigas no apresentavam armadura transversal, o
modo
de ruptura apresentado por ambas caracterizou-se pela ruptura por trao diagonal, de
forma
brusca e repentina, com a formao de uma grande fissura, com inclinao aproximada
de 45o
em relao ao eixo longitudinal da viga. Nas figuras 5-45(a) e 5-45(b), apresenta-se, em
detalhe, este tipo de ruptura. importante ressaltar que as vigas foram ensaiadas de
forma
invertida e, portanto, a orientao das fissuras de cisalhamento aparecer, igualmente, de
forma invertida nas ilustraes.
(a) (b)
FIGURA 5-45 Detalhe do modo de ruptura das vigas V8_A e V8_B
Um diagrama comparativo das cargas de ruptura das vigas que receberam o reforo
em tiras orientadas 90o em relao ao eixo longitudinal das vigas apresentado na
figura 5-46. A observao destes resultados confirmou a expectativa de que o
envolvimento
completo da seo transversal, embora complexo do ponto de vista executivo, apresentou
o
melhor desempenho, elevando a carga de ruptura de forma consistente, alcanando
incrementos de at 146,2%.
Por outro lado o desempenho das demais vigas foi relativamente semelhante,
principalmente, quanto magnitude dos incrementos de resistncia alcanados. Alm
disso,
destaca-se a relativa disperso observada entre os resultados das vigas com configuraes
de
reforo iguais. Esta situao pode ser atribuda, em parte, s dificuldades no
procedimento
de preparao das arestas das vigas que receberam o reforo tipo L e U. Apesar de
contar com o apoio de tcnicos qualificados, existe uma certa dificuldade na obteno da
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
160
melhor conformao da superfcie para que seja possvel assentar, corretamente, a
manta
de reforo.
420
350
280,24
280
249,60
254,57
230,38
232,71
N]
208,58
214,97
k
211,98
[
196,24
205,57
196,85
a 210
185,86
rg
Ca
140
114,70 112,98
70
0
V8_A
V9_A
V10_A
V11_A
V12_A
V8_B
V9_B
V10_B
V11_B
V18_A
V21_A
V17_A
V17_B
V20_A
FIGURA 5-46 Desempenho das vigas reforadas em tiras orientadas 90o
Embora tenham apresentado incrementos de resistncia semelhantes, os modos de
ruptura apresentados pelas vigas deste conjunto foram diferentes. O modo de ruptura
apresentado pelas vigas que receberam o reforo somente na lateral foi controlado pelo
descolamento do reforo, como pode ser observado na figura 5-47.
(a) (b)
FIGURA 5-47 Detalhes do modo de ruptura das vigas V9_A, V9_B e V21_A
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
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161
Nesta figura, possvel observar, ainda, a formao de uma grande fissura, com uma
inclinao aproximada de 45o, estendendo-se por praticamente todo o vo de
cisalhamento.
Esta fissura intercepta as tiras de reforo, definindo, assim, os comprimentos de
ancoragem
disponveis em cada uma destas tiras. Na figura 5-48 possvel observar, em detalhe, o
descolamento do reforo.
(a) (b)
FIGURA 5-48 Detalhes do modo de ruptura das vigas V9_A, V9_B e V21_A
A tentativa de empregar o reforo sob a forma de tiras em L, como forma de
melhorar as condies de ancoragem e permitir, posteriormente, a comparao destes
resultados com as vigas reforadas com tiras inclinadas, demonstrou ser a mais estvel
neste
conjunto de vigas testadas. O incremento na carga de ruptura oscilou entre 80,6% e
88,8%.
O modo de ruptura destas vigas caracterizou-se pela combinao do descolamento com a
ruptura do compsito trao.
As evidncias experimentais apontam, neste caso, que o incio do descolamento
ocorre junto ao banzo comprimido, uma vez que o reforo conta com ancoragem
suficiente
na base da viga. No entanto, a ruptura do compsito ocorre prximo ao banzo tracionado,
junto fissura diagonal, no ponto em que o reforo, tambm em decorrncia do maior
comprimento de ancoragem, est sendo solicitado maior deformao e,
conseqentemente
tenso. Na figura 5-49 observa-se o modo de ruptura das vigas que receberam o reforo
tipo L.
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
162
Da mesma forma que as vigas que receberam o reforo tipo L, a combinao de
descolamento e ruptura do compsito, fica, no caso das vigas que receberam o reforo
tipo
U, ainda mais evidente.
Na figura 5-50 possvel observar a formao de duas zonas distintas na regio
reforada. A primeira, prxima ao apoio, junto ao incio da fissura diagonal, na poro
tracionada da viga, onde ocorre a ruptura do compsito trao, e a segunda, na
extremidade
oposta, onde tem incio o descolamento do reforo.
ruptura
descolamento
(a) (b)
FIGURA 5-49 Detalhes do modo de ruptura das vigas V10_A, V10_B e V17_A
(a) (b)
FIGURA 5-50 Detalhe do modo de ruptura das vigas V11_A, V11_B e V17_B
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163
As figuras 5-51(a) e 5-51(b) apresentam, em detalhe, respectivamente, estas duas
zonas. Em conseqncia do elevado carregamento, observou-se, ainda, que, prximo ao
apoio, h sinais de esmagamento. Esta situao fica ainda mais evidente atravs da
comparao das figuras 5-52(a) (sem carregamento) e figura 5-52 (b) (na ruptura).
apoio
(a) (b)
FIGURA 5-51 Detalhe do modo de ruptura das vigas V11_A, V11_B e V17_B
(a) (b)
FIGURA 5-52 Detalhe do modo de ruptura das vigas V11_A, V11_B e V17_B
Finalmente, as vigas que receberam o reforo atravs do envolvimento completo da
seo transversal, apresentaram um modo de ruptura associado, exclusivamente, ruptura
do
compsito. Nesta situao, contando com um comprimento de ancoragem suficiente, as
tiras
de reforo tem seu desempenho maximizado, conduzindo a maiores incrementos em
resistncia. Esta configurao contribui, ainda, para o retardamento no surgimento da
fissura
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
164
diagonal de trao, atravs do confinamento parcial proporcionado pelas tiras de reforo.
Este efeito pode ser observado na figura 5-53. Na figura 5-54 observa-se o modo de
ruptura
destas vigas, caracterizado pela ruptura do compsito trao.
fissura
fissura
(a) (b)
FIGURA 5-53 Detalhe do modo de ruptura das vigas V12_A, V18_A e V20_A
(a) (b)
FIGURA 5-54 Detalhe do modo de ruptura das vigas V12_A, V18_A e V20_A
Quanto ao incremento de resistncia, o desempenho das vigas deste conjunto (reforo
somente nas laterais, tipo Le tipo U), foi muito parecido. O desempenho mdio
destas
alternativas foi de cerca de 85%. Contudo, observa-se que a soluo de reforo tipo L
utiliza uma quantidade de fibra 15% maior que a soluo tipo U e 39% maior que
soluo
de reforo colado somente nas laterais.
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165
Em virtude da natureza anisotrpica dos compsitos, deve-se procurar orientar as
fibras, preferencialmente, na direo das tenses principais atuantes. Em funo desta
condio, um conjunto de vigas recebeu o reforo em tiras orientadas 45o em relao ao
eixo longitudinal da viga. Neste grupo foram testadas duas alternativas de ancoragem:
reforo colado somente nas laterais e tipo L. O diagrama da figura 5-55, ilustra o
desempenho destas alternativas.
420
350
280
236,83
230,26
N]k
[
203,30
a 210
183,30
rg
Ca
140
114,70
112,98
70
0
V8_A
V12_B
V19_A
V8_B
V14_B
V19_B
FIGURA 5-55 Desempenho das vigas reforadas em tiras orientadas 45o
O modo de ruptura das vigas que receberam o reforo somente nas laterais
caracterizou-se pelo descolamento, de forma semelhante ao reforo orientado 90o. O
reforo tipo L, por sua vez, apresentou um modo de ruptura combinando o
descolamento
das tiras de reforo, prximo ao banzo comprimido, e sua ruptura na regio prxima ao
apoio, junto ao incio da fissura diagonal de trao.
O incremento mdio de resistncia das alternativas foi de cerca de 70% e 105%,
respectivamente. O desempenho superior do reforo tipo L se justifica na medida
emque
esta configurao permite maiores comprimentos de ancoragem das tiras de reforo. Por
outro lado, a quantidade de fibra utilizada no reforo tipo L foi 41% maior.
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
166
O modo de ruptura destas vigas pode ser observado nas figuras 5-56 e 5-57. Na
figura 5-57 observa-se, novamente, a formao de duas zonas distintas, correspondendo
s
posies onde ocorrem a ruptura do reforo e seu descolamento.
(a) (b)
FIGURA 5-56 Detalhe do modo de ruptura das vigas V12_B e V14_B
(a) (b)
FIGURA 5-57 Detalhe do modo de ruptura das vigas V19_A e V19_B
Alm da execuo sob a forma de tiras, convenientemente espaadas, um reforo ao
cisalhamento, empregando compsitos de CFRP, pode ser aplicado de forma contnua.
Esta
soluo, embora possa significar, inicialmente, uma elevao nos custos, pode representar
FIGURA 5-58 Desempenho das vigas com reforo contnuo orientado 90o
Alm disso, esta alternativa promoveu uma modificao fundamental no
comportamento das vigas V16_A e V18_B. Em oposio a um modo de ruptura
associado
ao cisalhamento, estas vigas apresentaram uma ruptura clssica de flexo, atravs do
esmagamento do concreto e conseqente flambagem da armadura de compresso, como
pode ser observado na figura 5-59.
Por outro lado, o comportamento das alternativas de reforo colado somente nas
laterais e tipo U foi bastante parecido, embora o consumo de material do reforo tipo
U
tenha sido cerca de 21% maior. O incremento em resistncia de ambas as solues
oscilou
entre 114% e 143%, e seus modos de ruptura foram idnticos, caracterizados pelo
descolamento do reforo e arrancamento do concreto do cobrimento, como pode ser
observado na figura 5-60 (a).
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
168
O mecanismo de transferncia de esforos entre concreto e reforo ajuda a explicar o
fenmeno de arrancamento do concreto do cobrimento, observado nas vigas que
receberam
o reforo contnuo. Como o reforo se estende por uma rea bastante grande, neste caso
todo o vo de cisalhamento, todo o concreto do cobrimento, nesta rea, mobilizado para
a
transferncia de tenses entre os materiais. Com a evoluo do carregamento, surgem
fissuras ao longo do cobrimento, formando um plano de fratura. No instante do
descolamento do reforo, em funo de uma alterao dramtica na distribuio de
tenses
ao longo do reforo, partes do cobrimento so arrancadas junto com o reforo. O
surgimento destas fissuras pode ser observado atravs da figura 5-60(b).
(a) (b)
FIGURA 5-59 Detalhe do modo de ruptura das vigas V16_A e V18_B
(a) (b)
FIGURA 5-60 Detalhe do modo de ruptura das vigas V13_A, V13_B, V15_B e V16_B
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169
A aplicao do reforo contnuo, orientado 45o, colado somente nas laterais,
apresentou um comportamento semelhante ao reforo orientado 90o. Esta alternativa
proporcionou uma elevao de cerca de 119% na carga de ruptura. O modo de ruptura
destas vigas caracterizou-se, igualmente, pelo descolamento associado ao arrancamento
do
concreto do cobrimento. Este modo de ruptura pode ser observado na figura 5-61.
(a) (b)
FIGURA 5-61 Detalhe do modo de ruptura das vigas V14_A e V15_A
A principal virtude das mantas flexveis est associada grande versatilidade em sua
aplicao. A utilizao das mantas flexveis permite a execuo de reforos com as mais
variadas configuraes e solues de ancoragem possveis. Entretanto, algumas
configuraes de reforo podem ser altamente eficientes do ponto de vista estrutural mas
extremamente complexas do ponto de vista executivo.
No caso particular desta tese, observou-se que, embora o desempenho das vigas
reforadas com mantas orientadas 45o tenham sido compatveis com as demais
solues, a
execuo destes reforos demonstrou ser bastante complexa. O processo de preparao da
superfcie de concreto torna-se mais complexo, principalmente, para reforos em tiras.
Alm
disso, o procedimento de corte das mantas, nas dimenses projetadas, bastante
complexo e
o desperdcio de material elevado.
Para o reforo do ltimo conjunto de vigas foram empregados laminados
pr-fabricados. Estas vigas receberam o reforo atravs de tiras, orientadas a 45o e 90o,
coladas somente nas laterais. O modo de ruptura apresentado nestas vigas foi controlado
pelo descolamento do reforo em conjunto com o arrancamento do concreto do
cobrimento.
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
170
O incremento em resistncia oscilou entre 124% e 129%, para ambas as solues. Nas
figuras 5-62 e 5-63 pode-se observar este modo de ruptura.
(a) (b)
FIGURA 5-62 Detalhe do modo de ruptura das vigas V20_B, e V22_B
(a) (b)
FIGURA 5-63 Detalhe do modo de ruptura das vigas V21_B e V22_A
A comparao entre o desempenho de diferentes distribuies e orientaes de
reforo torna possvel a avaliao da eficincia das diversas configuraes testadas. O
diagrama da figura 5-64 apresenta a comparao entre o reforo com tiras coladas
somente
nas laterais, orientadas 45o e 90o.
Atravs da comparao entre as cargas de ruptura destes dois conjuntos de vigas
420
350
280
236,83 230,26
N]k
214,97 211,98 205,57
[a 210
rg
Ca
140
114,70
112,98
70
0
V8_A
V10_A
V19_A
V8_B
V10_B
V19_B
V17_A
FIGURA 5-65 Desempenho das vigas com reforo em tiras do tipo L
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
172
Esta superioridade no desempenho pode ser atribuda, em parte, ao maior
comprimento de ancoragem das tiras de reforo na base da viga, em virtude de sua
orientao. Enquanto o comprimento de ancoragem na base das vigas que receberam o
reforo orientado 90o estendia-se por 15 cm, nas vigas cujo reforo estava orientado
45o
este comprimento estendia-se por 21 cm.
Outro importante aspecto na avaliao da eficincia de uma configurao de reforo
est associado otimizao de sua aplicao. Isto significa dizer que, sob determinadas
condies, possvel que a utilizao de maiores quantidades de reforo no
necessariamente
estaro associadas a maiores incrementos nas cargas de ruptura. No caso das vigas desta
tese,
as evidncias experimentais confirmam esta possibilidade.
As vigas que receberam o reforo contnuo, colado somente nas laterais e tipo U,
utilizaram uma quantidade de reforo cerca de 87% maior que as vigas que receberam o
reforo em tiras, adotando estas mesmas solues de ancoragem. Entretanto, mesmo
aumentando consideravelmente a quantidade de reforo, o desempenho destas vigas foi
apenas 38% maior. No caso das vigas com reforo contnuo orientado 45o esta
diferena
fica ainda mais evidente onde, para que se alcanasse um desempenho 38% maior foi
necessrio o dobro da quantidade de reforo.
A observao destes resultados confirma a expectativa de que possa existir, em funo
das caractersticas peculiares de cada situao de reforo, um ponto de equilbrio entre
consumo de material e desempenho.
A utilizao dos laminados pr-fabricados no reforo ao cisalhamento caracteriza-se
como uma alternativa menos verstil do que a aplicao das mantas flexveis. A principal
limitao dos laminados pr-fabricados est associada nica soluo de ancoragem
possvel,
ou seja, apenas a colagem do reforo nas laterais da viga. Embora tenham apresentado
um
desempenho superior ao das vigas reforadas com mantas flexveis, o modo de ruptura,
controlado pelo descolamento do reforo, impede que maiores incrementos em
resistncia
sejam alcanados. Embora tenham utilizado a mesma quantidade de reforo, para as tiras
orientadas 45o e 90o, o desempenho das vigas reforadas com laminados foi, em mdia,
45% maior.
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
173
Isto implica em dizer, que, sem a adoo de medidas adicionais para a melhoria das
condies de ancoragem do reforo, a utilizao dos laminados, em determinadas
situaes,
pode no representar a melhor alternativa. importante lembrar que o processo de
fabricao destes dois sistemas de reforo bastante diferente e, alm dos aspectos
tcnicos,
os aspectos econmicos podem representar um importante fator para a escolha deste
sistema.
Finalmente, a maior rigidez dos laminados teve, tambm, influncia sobre o modo de
ruptura destas vigas. Mesmo tendo sido controlado pelo descolamento do reforo e
arrancamento do concreto do cobrimento, o dano causado viga, aps a ruptura, foi
bastante
elevado. Nas figuras 5-66 e 5-67 possvel observar a gravidade dos danos causados a
estas
vigas.
(a) (b)
FIGURA 5-66 Detalhe da ruptura das vigas reforadas com laminados pr-fabricados
(a) (b)
FIGURA 5-67 Detalhe da ruptura das vigas reforadas com laminados pr-fabricados
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
174
5.2.2 Deslocamentos verticais
As vigas do grupo C foram dimensionadas com o objetivo de apresentarem uma
evidente deficincia ao cisalhamento. Para tanto, foi necessria uma elevao em sua
resistncia flexo que, conseqentemente conduziu a um aumento considervel em sua
rigidez. Desta forma, a aplicao dos reforos dificilmente produziria modificaes
significativas neste comportamento.
A observao dos resultados experimentais dos deslocamentos verticais confirmou
esta expectativa, impossibilitando qualquer considerao acerca do desempenho dos
reforos
na elevao da rigidez das vigas reforadas. Alm disso, o prprio mecanismo de
resistncia
ao cisalhamento, em que o reforo passa a ser solicitado apenas aps a formao da
primeira
fissura diagonal, ajuda a explicar esta situao. Nas figuras 5-68(a) e 5-68(b) so
apresentados
diagramas carga vs. deslocamento, comparando as alternativas de ancoragem testadas nas
vigas
que receberam o reforo em tiras e contnuo, orientados 90o em relao ao eixo
longitudinal
da viga. Na figura 5-68(b) evidencia-se, ainda, que, mesmo modificando seu modo de
ruptura
dramaticamente, no houve qualquer alterao no comportamento da viga V18_B.
420
420
V18_B
350
350
280
V8_B
280
V8_B
N]
V20_A
V9_A
N]
k
k
V13_B
[
[
V13_B
a 210
V10_A
a 210
rg
V16_B
V16_B
V11_B
rg
V11_B
Ca
Ca
V18_B
140
V20_A
140
V10_A
70
V8_B
70
V8_B
0
0
0
1
2
3
4
0
1
2
3
4
Deslocamento na seo central [cm]
Deslocamento na seo central [cm]
(a)
(b)
FIGURA 5-68 Diagramas carga vs. deslocamento das vigas do grupo C
Por outro lado, a comparao entre os dois sistemas de reforo testados aponta, em
virtude da maior rigidez dos laminados pr-fabricados, para uma ligeira vantagem das
vigas
reforadas com laminados. Nas figuras 5-69(a) e 5-69(b) so apresentados os diagramas
comparativos das vigas reforadas com mantas flexveis e laminados pr-fabricados
orientados 90o e 45o, respectivamente.
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
175
420
420
350
350
280
280
V20_B
N]
V8_B
N]
V21_B
V8_B
k
k
[
[
a 210
V9_B
a 210
V12_B
rg
V9_B
rg
V20_B
V12_B
V21_B
Ca
Ca
140
140
70
V8_B
70
V8_B
0
0
0
1
2
3
4
0
1
2
3
4
Deslocamento na seo central [cm]
Deslocamento na seo central [cm]
(a)
(b)
FIGURA 5-69 Diagramas carga vs. deslocamento das vigas do grupo C
5.2.3 Deformaes especficas
A necessidade de gerar informaes adicionais que permitissem analisar o
comportamento das vigas reforadas ao cisalhamento alm da avaliao das cargas de
ruptura,
motivou a instrumentao das deformaes especficas no meio do vo de cisalhamento.
Esta instrumentao foi realizada atravs de strain gages disposto sob a forma de roseta.
Esta configurao alm de permitir o monitoramento das deformaes verticais e horizontais
permite a determinao das deformaes principais e suas respectivas direes.
Contudo, a grande variabilidade que estas deformaes apresentam com o aumento
do carregamento inerente ao prprio mecanismo de resistncia ao cisalhamento.
Entretanto, no caso das deformaes especficas verticais, possvel observar um
comportamento padro que pode auxiliar no entendimento de mecanismo de
funcionamento
das vigas reforadas.
Os diagramas apresentados nas figuras 5-70 e 5-71 permitem verificar que, at a carga
de ruptura das vigas de controle, cerca de 113 kN (posio onde o eixo das ordenadas
intercepta o eixo das abscissas), o comportamento destas deformaes muito parecido.
Uma vez ultrapassado este patamar de carregamento que coincide com a formao da
primeira fissura diagonal, o comportamento destas deformaes modifica-se
dramaticamente,
sem que seja possvel, porm, estabelecer qualquer relao com a distribuio,
orientao,
soluo de ancoragem ou sistema de reforo testado.
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
176
200
200
180
180
160
V9_A
160
V18_A
V19_B
140
V11_A
140
V8_B
V12_B
V10_B
N]
V9_A
k
120
120
N]
V8_B
k
[
V8_B
[
V8_B
a -50
100 0
50
100
V10_B
a -50
100 0
50
100
V12_B
rg
rg
V11_A
V19_B
Ca
80
Ca
80
V18_A
60
60
40
40
20
20
0
0
Deformao especfica na direo vertical [x10-6]
Deformao especfica na direo vertical [x10-6]
(a)
(b)
FIGURA 5-70 Diagrama carga vs. deformao especfica vertical no vo de
cisalhamento
200
200
180
V18_B
180
V15_A
160
160
V15_B
140
V16_A
140
V8_B
V13_B
120
N]
V13_A
N]
k
120
k
[
[
V8_B
a -100
-50
100 0
50
100
V15_B
a -50 V8_B
100 0
50
100
rg
V15_A
V8_B
V16_A
rg
Ca
80
Ca
80
V18_B
60
60
40
40
20
20
0
0
Deformao especfica na direo vertical [x10-6]
Deformao especfica na direo vertical [x10-6]
(a) (b)
FIGURA 5-71 Diagrama carga vs. deformao especfica vertical no vo de
cisalhamento
Outra importante informao extrada a partir da instrumentao atravs de rosetas
est relacionada s deformaes principais e suas respectivas direes. Uma informao
particularmente interessante determinada a partir das direes principais est associada
inclinao da biela, no meio do vo de cisalhamento. Os resultados experimentais das
inclinaes das bielas, apesar da relativa disperso nestes resultados, permitem identificar
uma
tendncia relativa no comportamento das vigas reforadas. Estes resultados so
apresentados
na tabela 5-9.
59,11 58,95
V13_B 54,32
49,59 51,95
V15_B 66,88
58,84 62,86
V16_B 47,09
57,22 52,16
V16_A 75,39
63,42 69,40
V18_B 68,87
68,87 68,87
V14_A 48,36
68,35 58,36
V15_A 63,56
66,85 65,21
V20_B 74,99
80,65 77,82
V22_B 73,11
62,32 67,72
V21_B V22_A 122,03
118,30 120,17
A anlise destes resultados permite identificar, inicialmente, uma inclinao mdia de
cerca de 70o nas bielas das vigas reforadas, apesar da disperso em alguns desses
resultados.
A relativa uniformidade desses valores aponta para a pouca influncia que diferentes
alternativas de ancoragem e configuraes de reforo tm sobre o comportamento das
tenses principais no vo de cisalhamento destas vigas. Para o conjunto de vigas
reforadas
com tiras orientadas 90o, a inclinao das bielas apresentou valores mdios oscilando
entre
60o e 70o, excetuando-se a soluo de envolvimento completo cuja inclinao da biela
oscilou
entre 71o e 110o. Por sua vez, o conjunto de vigas que receberam o reforo em tiras
orientadas 45o apresentou comportamento similar, com a inclinao da biela oscilando
entre
53o e 75o. O comportamento das vigas reforadas com os laminados pr-fabricados
seguiu
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
178
esta mesma tendncia, embora os resultados das vigas V21_B e V22_A, reforadas com
tiras
orientadas 45o, tenham sido prejudicados por problemas em sua instrumentao.
Este mesmo comportamento foi tambm observado para as vigas que receberam o
reforo contnuo. Neste conjunto de vigas, as inclinaes das bielas oscilaram entre 51o e
69o. No entanto, estes resultados devem ser analisados cautelosamente, uma vez que
esto
associados a um nico ponto do vo de cisalhamento. Alm disso, o comportamento das
deformaes nesta regio altamente varivel, tanto em funo da evoluo do
carregamento
e o mecanismo de resistncia ao cisalhamento quanto em funo da heterogeneidade do
concreto.
5.2.4 Modelos analticos para a previso do desempenho das vigas reforadas
Nesta seo so avaliados e discutidos os resultados tericos alcanados atravs dos
quatro modelos analticos para a previso da contribuio do reforo externo, discutidos
no
captulo 3. Estes resultados so confrontados com os resultados experimentais desta tese
e
so realizadas consideraes a respeito da eficincia destes modelos, principalmente com
vistas ao desenvolvimento de ferramentas para o dimensionamento de vigas de concreto
armado reforadas com compsitos CFRP.
Previamente determinao da parcela referente contribuio do reforo ao
cisalhamento empregando compsitos de CFRP, de fundamental importncia a
determinao da parcela resistida pelo concreto, conforme discusso apresentada no
item 3.5.3.1. Neste caso, so propostos cinco modelos para a determinao da
contribuio
do concreto na resistncia ao cisalhamento. A tabela 5-10 apresenta os resultados destes
modelos, comparando-os com os resultados experimentais das vigas de controle V8_A e
V8_B.
A anlise destes resultados confirma o modelo proposto pela fib (1999), como o mais
adequado na previso da contribuio do concreto na resistncia ao cisalhamento. Este
resultado ser adicionado ao valor da contribuio do reforo externo, determinado
atravs
dos modelos propostos no captulo 3, e posteriormente comparados com os resultados
experimentais.
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
179
Este procedimento tem por objetivo uniformizar esta comparao, utilizando um
nico modelo para a determinao da contribuio do concreto na resistncia ao
cisalhamento. Contudo, embora seja uma prtica adotada por diversos pesquisadores para
quantificar o desempenho de um reforo ao cisalhamento, a simples adio da
contribuio
do reforo parcela referente ao concreto, no necessariamente retrata a realidade do
comportamento das vigas reforadas. A simples sobreposio de efeitos no considera as
possveis interaes entre os diversos materiais e sua influncia sobre o comportamento
global das vigas reforadas.
[kN]
Exp./Ter.
Exp. Ter.
V9_A 196,24
1,5734
Replark 20 - em tiras 90o
V9_B 208,58
124,72
1,6724
somente nas laterais
V21_A
230,38
1,8472
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
180
V10_A 214,97
1,5894
Replark 20 - em tiras 90o
V10_B 211,98
135,25
1,5673
tipo L
V17_A
205,57
1,5199
V11_A 196,85
1,4555
Replark 20 - em tiras 90o
V11_B 249,60
135,25
1,8455
tipo U
V17_B
185,86
1,3742
V12_A 232,71
1,5962
Replark 20 - em tiras 90o
V18_A 254,57
145,79
1,7461
envolvimento completo
V20_A
280,24
1,9222
V12_B 203,30
Replark 20 - em tiras 45o
1,6301
124,72
V14_B
somente nas laterais
183,30
1,4697
V19_A 236,83
Replark 20 - em tiras 45o
1,8989
135,26
V19_B
tipo L
230,26
1,7024
V13_A 244,01
Replark 20 - contnuo 90o
1,7252
141,44
V13_B
somente nas laterais
251,50
1,7781
V15_B 276,74
Replark 20 - contnuo 90o
1,7029
162,51
1V16_B
tipo U
224,85
1,3836
V16_A 367,92
Replark 20 - contnuo 90o
2,0269
181,52
V18_B
envolvimento completo
404,82
2,2302
V14_A 256,78
Replark 20 - contnuo 45o
1,6536
155,29
V15_A
Configurao do reforo
[kN]
Exp./Ter.
Exp. Ter.
V9_A 196,24
1,3493
Replark 20 - em tiras 90o
V9_B 208,58
145,44
1,4341
somente nas laterais
V21_A
230,38
1,5840
V10_A 214,97
1,4781
Replark 20 - em tiras 90o
V10_B 211,98
145,44
1,4575
tipo L
V17_A
205,57
1,4134
V11_A 196,85
1,3535
Replark 20 - em tiras 90o
V11_B 249,60
145,44
1,7162
tipo U
V17_B
185,86
1,2779
V12_A 232,71
1,4739
Replark 20 - em tiras 90o
V18_A 254,57
157,89
1,6123
envolvimento completo
V20_A
280,24
1,7749
V12_B 203,30
Replark 20 - em tiras 45o
1,3247
153,47
V14_B
somente nas laterais
183,30
1,1944
V19_A 236,83
Replark 20 - em tiras 45o
1,5432
153,47
V19_B
tipo L
230,26
1,5004
V13_A 244,01
Replark 20 - contnuo 90o
1,5367
158,79
V13_B
somente nas laterais
251,50
1,5839
V15_B 276,74
Replark 20 - contnuo 90o
1,7428
158,79
V16_B
tipo U
224,85
1,4160
V16_A 367,92
Replark 20 - contnuo 90o
1,9463
189,04
V18_B
envolvimento completo
404,82
2,1415
V14_A 256,78
Replark 20 - contnuo 45o
1,4279
179,83
V15_A
somente nas laterais
241,12
1,3408
V20_B 285,82
CFK 200/2000 tiras 90o
1,3197
216,58
V22_B
somente nas laterais
225,02
1,0390
V21_B 271,40
CFK 200/2000 tiras 45o
1,1316
239,84
V22_A
somente nas laterais
251,19
1,0473
Mdia 1,4700
Coef. de variao
16,83%
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
182
O ACI apresenta uma srie de expresses para estimar a contribuio do reforo para
a resistncia ao cisalhamento. A deformao especfica mxima e, conseqentemente a
tenso no reforo, so limitados atravs da adoo de coeficiente de reduo baseados nas
condies de ancoragem e resistncia compresso do concreto. Os resultados das cargas
de
rupturas previstas atravs das expresses propostas pelo ACI so apresentados na tabela
5-13.
Neste caso, a diferena mdia entre os resultados tericos e experimentais foi de cerca de
58,68%.
Dentre os modelos propostos, a soluo apontada por Teng et al a mais elaborada.
As expresses propostas neste modelo esto baseadas em um vasto conjunto de
resultados
experimentais assim como em conceitos da mecnica da fratura para explicar o
mecanismo de
aderncia concreto/reforo. Na tabela 5-14 so apresentados os resultados da abordagem
proposta por Teng et al. Embora represente um modelo mais elaborado, os resultados
experimentais foram, em mdia, 63,95% maiores que os resultados tericos.
TABELA 5-13 Comparao entre cargas de ruptura experimentais e tericas (ACI,
2002)
Carga de ruptura
Viga
Configurao do reforo
[kN]
Exp./Ter.
Exp. Ter.
V9_A 196,24
1,4964
Replark 20 - em tiras 90o
V9_B 208,58
131,14
1,5905
somente nas laterais
V21_A
230,38
1,7567
V10_A 214,97
1,6392
Replark 20 - em tiras 90o
V10_B 211,98
131,14
1,6164
tipo L
V17_A
205,57
1,5676
V11_A 196,85
1,4199
Replark 20 - em tiras 90o
V11_B 249,60
138,64
1,8003
tipo U
V17_B
185,86
1,3406
V12_A 232,71
1,6785
Replark 20 - em tiras 90o
V18_A 254,57
138,64
1,8362
envolvimento completo
V20_A
280,24
2,0214
V12_B 203,30
Replark 20 - em tiras 45o
1,5500
131,16
V14_B
somente nas laterais
183,30
1,3975
V19_A 236,83
Replark 20 - em tiras 45o
1,8057
138,64
V19_B
tipo L
230,26
1,6608
V13_A 244,01
Replark 20 - contnuo 90o
1,5815
154,29
V13_B
somente nas laterais
251,50
1,6300
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
183
V15_B 276,74
Replark 20 - contnuo 90o
1,6349
169,27
V16_B
tipo U
224,85
1,3284
V16_A 367,92
Replark 20 - contnuo 90o
2,1736
169,27
V18_B
envolvimento completo
404,82
2,3916
V14_A 256,78
Replark 20 - contnuo 45o
1,4803
173,46
V15_A
somente nas laterais
241,12
1,3901
V20_B 285,82
CFK 200/2000 tiras 90o
1,2838
222,64
V22_B
somente nas laterais
225,02
1,0107
V21_B 271,40
CFK 200/2000 tiras 45o
1,2189
222,66
V22_A
somente nas laterais
251,19
1,1281
Mdia 1,5868
Coef. de variao
18,82%
2001)
TABELA 5-14 Comparao entre cargas de ruptura experimentais e tericas (Teng et al,
Carga de ruptura
Viga
Configurao do reforo
[kN]
Exp./Ter.
Exp. Ter.
V9_A 196,24
1,4300
Replark 20 - em tiras 90o
V9_B 208,58
137,23
1,5199
somente nas laterais
V21_A
230,38
1,6788
V10_A 214,97
1,5225
Replark 20 - em tiras 90o
V10_B 211,98
141,20
1,5013
tipo L
V17_A
205,57
1,4559
V11_A 196,85
1,3941
Replark 20 - em tiras 90o
141,20
V11_B 249,60
1,7677
tipo U
V17_B
185,86
1,3163
V12_A 232,71
1,6481
Replark 20 - em tiras 90o
V18_A 254,57
141,20
1,8029
envolvimento completo
V20_A
280,24
1,9847
V12_B 203,30
Replark 20 - em tiras 45o
1,4567
139,56
V14_B
somente nas laterais
183,30
1,3134
V19_A 236,83
Replark 20 - em tiras 45o
1,6970
142,36
V19_B
tipo L
230,26
1,6174
V13_A 244,01
Replark 20 - contnuo 90o
1,6339
149,34
V13_B
somente nas laterais
251,50
1,6841
V15_B 276,74
Replark 20 - contnuo 90o
1,7860
154,95
V16_B
tipo U
224,85
1,4511
V16_A 367,92
Replark 20 - contnuo 90o
2,3744
154,95
V18_B
envolvimento completo
404,82
2,6126
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
184
V14_A 256,78
Replark 20 - contnuo 45o
1,5007
171,11
V15_A
somente nas laterais
241,12
1,4092
V20_B 285,82
CFK 200/2000 tiras 90o
1,8426
155,12
V22_B
somente nas laterais
225,02
1,4506
V21_B 271,40
CFK 200/2000 tiras 45o
1,5857
171,15
V22_A
somente nas laterais
251,19
1,4677
Mdia 1,6395
Coef. de variao
17,90%
Em princpio observa-se que os quatro modelos analticos propostos subestimam a
contribuio dos compsitos de CFRP, na elevao da resistncia ao cisalhamento das
vigas
testadas nesta tese. Os resultados experimentais foram, em mdia, cerca de 59% maiores,
enquanto o coeficiente de variao oscilou entre 12,13% e 18,82%.
Mesmo caracterizando-se como um aspecto positivo, a utilizao de um modelo
analtico que subestima a contribuio do reforo, aumenta, inerentemente a segurana de
seu
dimensionamento. Contudo, esta impreciso pode, em algumas situaes particulares,
inviabilizar a execuo do reforo com compsitos de CFRP.
Os modelos testados apresentaram grande versatilidade na considerao das
distribuies, orientaes e sistemas de reforo possveis. Entretanto, nenhum desses
modelos permite considerar a soluo de ancoragem tipo L. Os resultados
experimentais
demonstraram que esta alternativa de ancoragem bastante eficiente, melhorando
consideravelmente o desempenho do reforo em tiras orientadas 45o. Em todos os
modelos testados, esta soluo de reforo foi considerada igual ao reforo tipo U.
Os quatro modelos propostos abordam a contribuio do reforo de maneira similar.
A idia de uma deformao especfica efetiva, que depende da rigidez axial do reforo e
da
resistncia do concreto, compartilhada por diversos autores. Alm disso, a necessidade
da
observao dos resultados experimentais de diferentes configuraes de reforo
demonstra
ser de fundamental importncia para o entendimento do comportamento deste tipo de
reforo. Este procedimento permitir a gerao de modelos analticos mais refinados,
capazes de estimar a contribuio do reforo com maior preciso.
Assim, diante da relativa impreciso destes modelos, utiliza-se, a exemplo do reforo
flexo, o conceito de tenso mxima admissvel obtido a partir dos resultados
experimentais
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
185
desta tese. Este modelo, portanto, combina o conceito de comprimento de ancoragem
efetivos, proposto por Khalifa et al (1998), e a expresso 5.1 que determina a mxima
tenso
admissvel no reforo em funo de sua rigidez axial. Os resultados desta abordagem so
apresentados na tabela 5-15.
TABELA 5-15 Comparao entre cargas de ruptura experimentais e tericas
Carga de ruptura
Viga
Configurao do reforo
[kN]
Exp./Ter.
Exp. Teor.
V9_A 196,24
1,1386
Replark 20 - em tiras 90o
V9_B 208,58
172,35
1,2102
somente nas laterais
V21_A
230,38
1,3367
V10_A 214,97
1,0097
Replark 20 - em tiras 90o
V10_B 211,98
212,90
0,9957
tipo L
V17_A
205,57
0,9656
V11_A 196,85
0,9246
Replark 20 - em tiras 90o
V11_B 249,60
212,90
1,1724
tipo U
V17_B
185,86
0,8730
V12_A 232,71
0,9182
Replark 20 - em tiras 90o
V18_A 254,57
253,45
1,0044
envolvimento completo
V20_A
280,24
1,1057
V12_B 203,30
Replark 20 - em tiras 45o
1,1795
172,36
V14_B
somente nas laterais
183,30
1,0635
V19_A 236,83
Replark 20 - em tiras 45o
1,3740
169,27
V19_B
tipo L
230,26
1,3603
V13_A 244,01
Replark 20 - contnuo 90o
1,4156
172,37
V13_B
somente nas laterais
251,50
1,4591
V15_B 276,74
Replark 20 - contnuo 90o
0,8706
317,87
V16_B
tipo U
224,85
0,7074
V16_A 367,92
Replark 20 - contnuo 90o
0,9221
399,00
V18_B
envolvimento completo
404,82
1,0146
V14_A 256,78
Replark 20 - contnuo 45o
0,8853
290,06
V15_A
somente nas laterais
241,12
0,8313
V20_B 285,82
CFK 200/2000 tiras 90o
no
V22_B
somente nas laterais
225,02
aplicvel
V21_B 271,40
CFK 200/2000 tiras 45o
no
V22_A
somente nas laterais
251,19
aplicvel
Mdia 1,0724
Coef. de variao
19,06%
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
186
Embora este modelo tenha sido gerado a partir dos resultados de tenses em reforos
flexo, verifica-se que, mesmo com alguma variabilidade (cerca de 19,06%), existe uma
boa
concordncia com os resultados experimentais. Estes resultados confirmam, novamente, a
viabilidade da adoo deste conceito na determinao da contribuio de reforos ao
CAPTULO 6
CONCLUSES E SUGESTES
As principais concluses alcanadas atravs da conduo deste trabalho so
apresentadas neste captulo. So apresentadas, ainda, sugestes para o desenvolvimento
de
outros trabalhos cientficos que permitam dar continuidade e/ou complementar esta tese
de
doutorado.
6.1 CONCLUSES
A civilizao moderna est baseada na manuteno do desempenho de sua
infra-estrutura edifcios residenciais, comerciais e industriais, pontes, viadutos,
barragens . O nmero de estruturas continua a crescer em todo o mundo, assim como
sua idade mdia. Cada vez mais, a necessidade de manuteno est tornando-se
inevitvel. O
grande desafio, neste milnio, consiste em manter esta infra-estrutura, respeitando as
enormes
restries econmicas dos dias atuais, fazendo mais com menos.
A utilizao dos compsitos de fibra de carbono na reabilitao de estruturas de
concreto armado representa o que existe de mais moderno, disponvel atualmente, neste
importante segmento da engenharia estrutural. Os resultados desta tese confirmam
integralmente esta constatao, tanto no reforo flexo quanto ao cisalhamento,
empregando os dois sistemas de reforo disponveis no mercado nacional atualmente.
188
O procedimento de reforo flexo consiste, basicamente, na colagem de mantas ou
laminados na parte tracionada das vigas. A elevao na resistncia das vigas reforadas
nesta
tese evidente, com ganhos de at 78,9% em relao s vigas de controle. Contudo, a
incorporao de um material com comportamento puramente elstico-linear, conduz,
invariavelmente, a severas modificaes no comportamento estrutural das vigas
reforadas.
Enquanto as vigas de controle apresentaram uma ruptura dctil (principalmente em
funo de sua reduzida taxa de armadura longitudinal), o modo de ruptura de todas as
vigas
reforadas ocorreu de forma frgil e repentina. Esta mudana de comportamento est
associada, basicamente, ao mecanismo de transferncia de esforos entre concreto e
reforo.
do
sistema de reforo mais adequado, permite, em ltima instncia, um melhor
aproveitamento
dos recursos disponveis.
A instrumentao do reforo, ao longo de seu comprimento, permitiu identificar o
comportamento das deformaes especficas e seu desenvolvimento. A evoluo e
distribuio das tenses tangenciais, em cada viga, contriburam de maneira fundamental
para
o entendimento dos modos de ruptura das vigas reforadas.
Evidncias experimentais desta tese conduziram proposio de um modelo analtico
que permite estimar a tenso mxima admissvel no reforo. Neste modelo, a tenso
depende
da rigidez do reforo, relacionando-se atravs de uma equao exponencial. Este modelo
apresentou uma excelente aproximao com diversos resultados experimentais,
corroborando
a sua eficincia, apresentando uma diferena mdia de apenas 1,52%. Os resultados do
modelo proposto nesta tese so confirmados, ainda, por outros dois modelos, destacandose
dentre eles, o modelo proposto pelo ACI.
A aplicao dos compsitos de CFRP no reforo ao cisalhamento apresentou,
igualmente, um excelente desempenho. Os incrementos de resistncia foram expressivos,
com ganhos de at 255,6%. Alm disso, as diferentes distribuies, orientaes e
solues de
ancoragem permitiram explorar vrias configuraes e sua eficincia na elevao da
resistncia das vigas reforadas.
De modo geral, o comportamento das vigas reforadas foi controlado, basicamente,
por dois modos de ruptura. O descolamento do reforo caracterizou-se como o modo de
ruptura mais freqente e est, como fora identificado anteriormente para as vigas
reforadas
flexo, associado ao mecanismo de transferncia de esforos entre concreto e reforo. No
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
191
entanto, para as vigas que contavam com ancoragem suficiente, este modo de ruptura
evitado e a ruptura do reforo trao passa a ser dominante. Existiram situaes
intermedirias, em que houve uma combinao destes dois modos de ruptura. O resultado
mais expressivo na elevao da resistncia foi alcanado pelas vigas que receberam o
reforo
contnuo orientado 90o com a soluo de ancoragem de envolvimento completo. Alm
disso, esta soluo de ancoragem promoveu uma modificao fundamental no
comportamento destas vigas. Em oposio a um modo de ruptura associado ao
cisalhamento, estas vigas apresentaram uma ruptura clssica de flexo, atravs do
esmagamento do concreto e conseqente flambagem da armadura de compresso.
Em todas as vigas reforadas, verificou-se que o fator mais importante associado
elevao da resistncia depende, fundamentalmente, da soluo de ancoragem
empregada.
Entretanto, no caso das vigas reforadas com tiras orientadas 90o, excetuando-se as
vigas
que receberam o envolvimento completo, as demais solues proporcionaram
incrementos
similares de resistncia.
No caso particular das vigas reforadas com tiras orientadas 45o, a soluo de
ancoragem tipo L representou uma alternativa eficiente na elevao da resistncia. No
entanto, o desempenho das vigas reforadas com mantas orientadas 45o tenham sido
compatveis com as demais solues, a execuo destes reforos demonstrou ser bastante
complexa, podendo inclusive, inviabilizar a adoo desta alternativa.
A utilizao de reforos contnuos, nas vigas desta tese, embora representem a
utilizao de maiores quantidades de reforo no proporcionaram incrementos de
resistncia
na mesma proporo. Esta constatao, portanto, confirma a idia, em funo das
caractersticas particulares de cada viga, da existncia de um ponto de equilbrio entre
quantidade de reforo e desempenho.
Finalmente, a utilizao dos laminados pr-fabricados permite, tambm, incrementos
significativos na resistncia das vigas reforadas. Contudo, em funo de suas
caractersticas,
a nica soluo de ancoragem possvel, neste caso, a colagem do reforo somente na
lateral.
Esta restrio limita o desempenho das vigas reforadas com os laminados, uma vez que
o
modo de ruptura controlado pelo descolamento do reforo. Em algumas situaes,
portanto, a variedade de solues de ancoragem decorrentes da utilizao das mantas
flexveis
pode representar uma vantagem deste sistema de reforo.
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
192
Nas vigas do grupo C, em funo de suas caractersticas geomtricas e mecnicas no
foi possvel observar qualquer incremento na rigidez das vigas reforadas, a no ser um
pequeno aumento na rigidez das vigas reforadas com laminados. Esta avaliao foi
realizada
com base nos deslocamentos da seo central e se deve, principalmente, maior
espessura
dos laminados.
A avaliao de quatro modelos de previso da resistncia das vigas reforadas
confirma, novamente, a idia de uma deformao especfica efetiva, que depende da
rigidez
axial do reforo e da resistncia do concreto. No entanto, todos os modelos apresentaram
resultados bastante conservadores. Assim, mesmo com base nos resultados obtidos a
partir
das vigas reforadas flexo, o modelo sugerido nesta tese apresenta uma excelente
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53,91 0,004 5,909 6,468 5,541 -0,029 -541 549 2143 3354 4185 2472 2348
58,33 0,000 6,599 7,231 6,196 -0,030 -612 606 2373 3705 4627 2784 2632
62,39 -0,006 7,314 8,012 6,864 -0,032 -627 650 2590 4071 5099 3115 2936
66,19 0,004 8,030 8,806 7,544 -0,036 -698 650 2848 4449 5585 3483 3291
69,39 0,000 8,756 9,580 8,219 -0,069 -741 664 3119 4801 6086 3883 3697
72,39 0,006 9,491 10,370 8,899 -0,078 -783 722 3377 5207 6616 4333 4188
75,16 0,002 10,248 11,186 9,595 -0,077 -798 751 3675 5599 7146 4848 4784
77,00 0,002 11,013 12,007 10,270 -0,084 -855 765 3987 6059 7736 5423 5459
79,03 -0,011 11,767 12,818 10,948 -0,078 -926 765 4340 6545 8325 6074 6205
80,68 -0,019 12,524 13,649 11,632 -0,080 -954 808 4679 7018 8959 6774 6977
82,34 -0,015 13,297 14,470 12,308 -0,078 -997 837 5031 7533 9564 7496 7743
83,69 -0,026 14,063 15,298 13,006 -0,075 -1068 881 5411 8033
10241
8239 8507
85,17 -0,025 14,847 16,148 13,726 -0,077 -1097 938 5791 8519
10875
8990 9267
86,33 -0,023 15,614 16,987 14,436 -0,077 -1139 996 6143 9074
11567
9727 9999
87,19 -0,021 16,399 17,861 15,161 -0,087 -1225 1039 6469 9547
12187
10438
10706
88,11 -0,021 17,151 18,721 15,898 -0,087 -1239 1097 6835 10034 12805 11122 11296
89,03 -0,023 17,898 19,582 16,626 -0,093 -1296 1155 7188 10521 13395 11759 11862
89,89 -0,021 18,672 20,462 17,375 -0,089 -1325 1242 7472 11008 14029 12327 12406
90,69 -0,023 19,414 21,318 18,102 -0,087 -1382 1314 7825 11455 14603 11836 12901
91,37 -0,021 20,164 22,180 18,817 -0,093 -1439 1371 8137 11901 15178 12068 13380
92,04 -0,021 20,916 23,069 19,545 -0,094 -1496 1458 8421 12333 15723 12285 13839
92,72 -0,021 21,689 23,938 20,263 -0,093 -1538 1530 8733 12752 16298 12473 14272
93,21 -0,021 22,456 24,823 20,993 -0,093 -1609 1646 9032 13172 16799 12645 14583
93,76 -0,025 23,224 25,716 21,733 -0,096 -1652 1718 9317 13618 17344 12851 14628
94,31 -0,019 23,987 26,602 22,477 -0,096 -1666 1805 9602 14038 17860 12919 14378
94,81 -0,021 24,749 27,488 23,220 -0,098 -1738 1891 9859 14443 18390 13117 14398
95,30 -0,021 25,528 28,390 23,969 -0,098 -1795 1963 10171 14849 18950 13242 14504
95,73 -0,021 26,288 29,265 24,706 -0,098 -1852 2064 10469 15254 19436 13373 14709
96,28 -0,021 27,058 30,139 25,440 -0,094 -1880 2151 10727 15674 19952 13553 14893
96,65 -0,023 27,834 31,017 26,184 -0,093 -1923 2223 10999 16052 20483 13766 15092
97,14 -0,021 28,581 31,877 26,914 -0,096 -1980 2310 11256 16458 20969 13889 15277
97,57 -0,021 29,338 32,734 27,640 -0,096 -2051 2382 11514 16796 21455 14049 15452
98,12 -0,021 30,088 33,613 28,379 -0,098 -2122 2454 11771 17202 21957 14229 15630
98,55 -0,019 30,829 34,474 29,096 -0,096 -2137 2526 12029 17567 22428 14390 15803
99,04 -0,021 31,573 35,352 29,828 -0,096 -2193 2599 12300 17986 22943 14522 99,29 -0,015 32,312 36,240 30,556 -0,100 -2265 2671 12544 18270 23445 14684 -
99,78 -0,023 33,053 37,146 31,295 -0,100 -2322 2743 12816 18649 23960 14852 100,14 -0,021 33,801 38,048 32,046 -0,096 -2350 2815 13073 19041 24461 14998 100,57 -0,021 34,551 38,953 32,769 -0,096 -2421 2902 13358 19515 24963 15129 100,88 -0,021 35,288 39,855 33,504 -0,094 -2478 2959 13602 19866 25493 15281 101,19 -0,019 36,066 40,769 34,266 -0,096 -2507 3060 13846 20272 25964 15438 101,62 -0,023 36,850 41,669 35,014 -0,093 -2535 3118 14077 20637 26466 15586 101,49 -0,017 37,628 42,558 35,751 -0,089 -2592 3205 14335 21016 26966 15738 101,49 -0,021 38,436 43,459 36,518 -0,091 -2606 3291 14606 21367 27438 15887 101,80 -0,028 39,212 44,319 37,287 -0,089 -2663 3349
14863
21800
27939 - 101,98 -0,025 39,988 45,169 38,063 -0,087 -2720 3421
15108
22124
28381 - 15904
102,17 -0,026 40,771 45,993 38,846 -0,087 -2749 3479
15365
22422
28882 - 15843
102,35 -0,026 41,555 46,787 39,610 -0,089 -2749 3537
15609
22828
29354 - 15665
102,66 -0,026 42,313 47,537 40,361 -0,082 -2777 3609
15853
23180
29826 - 15312
102,91 -0,036 43,092 48,262 41,153 -0,098 -2820 3652
16097
23544
30297 - 13883
102,91 -0,038 43,833 48,879 41,887 -0,094 -2834 3739
16328
23883
30798 - 13574
102,97 -0,032 44,565 49,399 42,595 -0,091 -2877 3782
16572
24234
31240 - 13455
103,15 -0,038 45,281 49,828 43,307 -0,091 -2906 3869
16803
24559
31712 - 13234
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
208
103,52 -0,038 45,968 50,154 43,980 -0,089 -2934 3927
17060
24870
32154 - 13151
103,58 -0,042 46,624 50,380 44,620 -0,087 -2906 3956
17277
25127
32581 - 13106
103,83 -0,042 47,251 50,535 45,216 -0,087 -2948 4042
17535
25411
33008 - 13074
103,89 -0,040 47,824 50,630 45,760 -0,086 -2963 4013
17766
25735
33391 - 12210
104,13 -0,043 48,344 50,660 46,241 -0,084 -2977 4085
17969
25965
33863 - 12123
104,01 -0,042 48,794 50,691 46,657 -0,084 -3005 4129
18172
26249
34217 - 12064
104,20 -0,042 49,156 50,684 46,994 -0,078 -3048 4158
18362
26520
34600 - 12009
104,38 -0,043 49,494 50,693 47,264 -0,093 -3048 4215
18593
26696
34998 - 11962
104,38 -0,042 49,723 50,701 47,484 -0,086 -3105 4230
18769
26926
35336 - 11920
104,56 -0,043 49,889 50,704 47,637 -0,089 -3119 4259
18986
27183
35675 - 11883
104,56 -0,043 49,990 50,691 47,744 -0,087 -3148 4259
18986
27372
36029 - 11851
28832
38461 - 11674
104,07 -0,092 50,068 50,710 47,946 -0,077 -3219 4259
20749
28981
38667 - 11672
103,89 -0,092 50,070 50,712 47,946 -0,080 -3219 4273
21238
29157
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21590
29360
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18539
29509
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18701
29833
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18620
30550
41924 - 99,23 -0,115 50,068 50,714 47,944 -0,077 -4045 3248
19230
31564
43427 - 99,60 -0,111 50,072 50,714 47,950 -0,071 -4102 3003
20153
32808
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20953
33958
45460 - 100,51 -0,175 50,070 50,717 47,953 -0,103 -3675 3133
21767
34986
46138 - 100,88 -0,181 50,072 50,717 47,948 -0,103 -3547 3176
22458
35986
46772 - -
42,37 0,004 -19,965 -17,725 -21,469 -0,036 -527 390 1654 2894 3728 2147 2060
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71,66 -0,023 -13,672 -10,830 -15,738 -0,055 -1011 1169 3933 6518 8031 5513 6190
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
209
73,87 -0,025 -12,882 -9,943 -15,017 -0,057 -1054 1299 4285 7086 8738 6187 3896
75,89 -0,025 -12,054 -9,000 -14,266 -0,105 -1154 1429 4679 7681 9475 6918 6331
77,61 -0,058 -11,218 -8,049 -13,500 -0,105 -1196 1559 5045 8303
10271
7691 79,21 -0,060 -10,382 -7,098 -12,747 -0,107 -1268 1675 5425 8953 11067 8485 7379
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81,85 -0,062 -8,696 -5,178 -11,232 -0,105 -1410
1934
6184
10210
12658
10091
-2532
83,08 -0,064 -7,858 -4,212 -10,481 -0,107 -1467
2079
6604
10846
13439
10215
-9469
83,88 -0,060 -6,997 -3,246 -9,720 -0,109 -1524
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2368
7336
12117
14986
9011 -
91,06 -0,117
1,480
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2,323
7,454
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8,433
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-1980
3912
11785
19258
23474
4985 93,27 -0,043
4,849
10,387 1,451
-0,126 -2037 4013 12151 19852 24137 4995
94,07 -0,040
5,687
11,362 2,261
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94,87 -0,038
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36280
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18566
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18932
31212
37695
5166 101,06 -0,021 22,510 30,924 18,695 -0,139 -2293 6236
19271
31794
38431
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19596
32403
39139
5182 101,74 -0,019 24,200 32,928 20,384 -0,144 -2122 6438
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32984
39846
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20234
33538
40553
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34053
41187
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34553
41806
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21088
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42439
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21319
35499
42999
5268 102,66 -0,015 29,167 38,889 25,637 -0,143 -1282 6828
21508
35878
43544
5275 102,35 -0,023 29,999 39,879 26,519 -0,146 -1296 6539
21563
36149
43972
5275 101,92 -0,017 30,827 40,925 27,418 -0,143 -1040 6294
21441
36230
44252
5272 99,72 -0,006 31,629 42,057 28,397 -0,144 -328 5443
20803
35973
44547
5185 99,84 -0,013 32,392 43,118 29,260 -0,146 -85 5212
20831
36284
45092
3898
27761
54162
-7913 - 102,41 -0,004 55,294 57,226 57,518 -0,178 21265
4028
27747
54649
-9888 - 102,48 -0,004 55,781 57,226 57,524 -0,180 22148
4187
28032
55312
-8031 - RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V2_A
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 TRD-1 TRD-2 TRD-3
TRD-4 TRD-5 S3A
S3B
F12
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,006
-43,807
-48,340
-33,103
0,005 14 14 0 0 29 1 1 1
2,27 0,006 -43,682
-48,217
-32,987 0,002 -28 -14 0 -14 0 6 5 6
3,87 0,009 -43,529
-48,066
-32,852 0,000 -43 -29 -14 27 44 14 12 14
5,65 0,011 -43,391
-47,938
-32,739 0,002 -43 -14 0 27 29 22 18 22
61,03 -0,038 -37,536 -41,781 -27,649 -0,018 -669 43 1492 122 3242 1613 1594 1794
62,26 -0,036 -37,368 -41,604 -27,509 -0,016 -684 29 1519 108 3330 1664 1642 1857
63,49 -0,038 -37,200 -41,434 -27,365 -0,016 -698 58 1587 81 3433 1711 1689 1916
64,78 -0,036 -37,031 -41,259 -27,219 -0,023 -712 58 1614 41 3507 1761 1738 1974
66,01 -0,047 -36,865 -41,091 -27,081 -0,053 -712 58 1654 27 3596 1810 1784 2033
67,30 -0,047 -36,693 -40,918 -26,937 -0,053 -726 72 1682 27 3699 1860 1831 2090
68,46 -0,047 -36,521 -40,744 -26,793 -0,053 -755 72 1736 -14 3772 1911 1879 2146
69,75 -0,049 -36,352 -40,573 -26,651 -0,053 -755 87 1790 -81 3861 1962 1926 2204
70,98 -0,043 -36,184 -40,399 -26,512 -0,055 -769 87 1817 -95 3964 2013 1973 2261
72,33 -0,049 -36,014 -40,232 -26,368 -0,048 -783 101 1844 -95 4067 2064 2019 2317
73,50 -0,045 -35,842 -40,054 -26,230 -0,050 -840 130 1926 -122 4126 2117 2067 2374
74,73 -0,057 -35,672 -39,887 -26,086 -0,048 -812 130 1953 -149 4244 2169 2115 2433
75,96 -0,058 -35,499 -39,715 -25,944 -0,053 -826 115 1966 -176 4332 2223 2163 2495
77,12 -0,058 -35,327 -39,544 -25,804 -0,052 -840 130 2007 -189 4436 2276 2210 2551
78,23 -0,060 -35,150 -39,370 -25,658 -0,055 -883 130 2061 -257 4509 2329 2257 2607
79,46 -0,060 -34,986 -39,197 -25,512 -0,053 -869 115 2102 -298 4627 2385 2304 2663
80,56 -0,064 -34,816 -39,027 -25,369 -0,052 -883 144 2156 -325 4686 2438 2350 2718
81,79 -0,068 -34,643 -38,854 -25,223 -0,055 -912 130 2170 -365 4789 2491 2394 2770
83,02 -0,066 -34,471 -38,678 -25,084 -0,052 -897 188 2224 -419 4892 2546 2440 2824
83,88 -0,066 -34,301 -38,512 -24,942 -0,050 -940 159 2251 -460 4981 2600 2485 2875
85,04 -0,062 -34,133 -38,348 -24,804 -0,053 -940 188 2278 -487 5084 2654 2528 2923
86,09 -0,064 -33,965 -38,186 -24,671 -0,066 -969 188 2333 -514 5158 2708 2572 2973
87,13 -0,064 -33,794 -38,018 -24,532 -0,064 -954 173 2373 -527 5261 2765 2618 3025
88,24 -0,062 -33,628 -37,851 -24,394 -0,064 -1011 202 2414 -541 5364 2823 2664 3076
89,28 -0,077 -33,458 -37,683 -24,257 -0,064 -997 202 2468 -581 5452 2882 2711 3127
90,38 -0,074 -33,290 -37,515 -24,122 -0,064 -997 231 2482 -622 5541 2943 2758 3176
91,43 -0,077 -33,122 -37,347 -23,985 -0,064 -1011 217 2550 -622 5629 3004 2806 3228
92,47 -0,077 -32,954 -37,172 -23,843 -0,066 -1040 202 2563 -690 5718 3067 2855 3279
93,52 -0,074 -32,790 -37,002 -23,705 -0,066 -1054 245 2604 -717 5850 3131 2904 3331
94,62 -0,077 -32,622 -36,834 -23,570 -0,064 -1054 245 2658 -744 5953 3195 2953 3384
95,67 -0,077 -32,454 -36,663 -23,431 -0,066 -1054 260 2699 -771 6056 3261 3001 3434
96,59 -0,077 -32,286 -36,493 -23,293 -0,071 -1097 260 2739 -825 6145 3327 3050 3485
97,51 -0,079 -32,124 -36,322 -23,158 -0,073 -1111 260 2767 -852 6248 3394 3099 3533
98,43 -0,075 -31,958 -36,150 -23,016 -0,075 -1139 274 2834 -879 6380 3464 3152 3573
99,53 -0,075 -31,788 -35,979 -22,877 -0,073 -1139 303 2862 -893 6483 3538 3204 3622
100,33 -0,077 -31,627 -35,807 -22,740 -0,069 -1139 303 2929 -920 6558 3612 3255
3672
101,31 -0,077 -31,460 -35,634 -22,598 -0,071 -1154 289 2970 -960 6646 3686 3305
3722
102,11 -0,077 -31,295 -35,458 -22,460 -0,071 -1182 332 2997 -974 6749 3763 3357
3774
103,15 -0,077 -31,127 -35,285 -22,318 -0,080 -1196 318 3038 -987 6881 3841 3410
3826
103,89 -0,077 -30,956 -35,119 -22,179 -0,077 -1225 346 3092 -1055 6970 3920 3463
3878
104,63 -0,077 -30,786 -34,944 -22,035 -0,078 -1211 361 3119 -1068 7058 4000 3515
3928
105,55 -0,075 -30,614 -34,765 -21,891 -0,080 -1225 361 3187 -1068 7146 4080 3566
3978
106,34 -0,072 -30,441 -34,590 -21,751 -0,078 -1268 346 3241 -1109 7250 4160 3618
4027
107,08 -0,072 -30,271 -34,411 -21,607 -0,080 -1253 361 3228 -1136 7368 4242 3671
4076
107,94 -0,098 -30,099 -34,233 -21,467 -0,078 -1268 346 3295 -1150 7427 4326 3726
4126
108,68 -0,096 -29,922 -34,053 -21,312 -0,078 -1268 390 3323 -1150 7515 4413 3782
4177
109,54 -0,096 -29,751 -33,875 -21,174 -0,080 -1296 404 3377 -1190 7633 4498 3837
4227
110,27 -0,096 -29,583 -33,702 -21,035 -0,086 -1310 404 3390 -1177 7722 4585 3892
4276
110,95 -0,096 -29,409 -33,525 -20,892 -0,087 -1325 404 3431 -1204 7824 4672 3948
4292
111,56 -0,098 -29,237 -33,346 -20,749 -0,086 -1353 419 3499 -1231 7913 4763 4005
4337
112,42 -0,098 -29,068 -33,174 -20,613 -0,086 -1353 404 3512 -1271 8016 4849 4057
4385
112,98 -0,096 -28,898 -32,997 -20,467 -0,084 -1367 404 3567 -1271 8119 4935 4112
4434
113,59 -0,094 -28,730 -32,818 -20,323 -0,086 -1410 462 3594 -1312 8222 5020 4165
4483
114,27 -0,098 -28,562 -32,647 -20,178 -0,082 -1410 448 3635 -1325 8311 5106 4219
4530
115,00 -0,098 -28,392 -32,468 -20,034 -0,086 -1410 448 3675 -1393 8414 5193 4275
4577
115,68 -0,096 -28,226 -32,289 -19,888 -0,084 -1453 448 3716 -1406 8502 5280 4330
4626
116,35 -0,096 -28,053 -32,112 -19,746 -0,086 -1453 462 3757 -1447 8620 5367 4386
4674
116,72 -0,098 -27,879 -31,936 -19,599 -0,084 -1467 476 3797 -1501 8709 5456 4445
4713
117,46 -0,096 -27,711 -31,759 -19,455 -0,082 -1481 476 3838 -1501 8812 5546 4503
4764
75,46 -0,098 -26,114 -31,179 -17,480 -0,062 -1353 1112 4733 -2421 10433 7273 5589
-24
76,57 -0,094 -25,958 -31,002 -17,354 -0,064 -1367 1126 4855 -2488 10639 7404 5692
-20
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
212
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V2_B
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 TRD-1 TRD-2 TRD-3
TRD-4 TRD-5 S1A
S1B
S2A
S2B
S3A
S3B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,000
-47,010
-42,275
-41,586
-0,004 0 0 14
-14
15 1 1 1 2 2 2
1,17 -0,004 -46,861 -42,117 -41,435 -0,004 -14 -14 -14 -14 -29 2 2 5 7 7 7
3,13 0,000 -46,671 -41,921 -41,272 -0,005 -28 -14 -27 -14 15 3
4 13 12 15 15
4,97 0,000 -46,527 -41,766 -41,121 -0,005 -57 -14 -14 0 29 3
5 19 18 24 23
6,75 -0,002 -46,455
-41,680
-41,041 -0,009 -43 -29 -14 14 29 4 6 25 25 33 33
8,96 -0,002 -46,363
-41,580
-40,945 -0,011 -57 -29 -14 27 59 6 7 33 34 50 46
11,61 -0,002 -46,266
-41,473
-40,844 -0,012 -71 -58 0 27 88 7 9 42 45 71 65
14,06 0,000 -46,154
-41,354
-40,741 -0,014 -71 -58 -14 27 133 8 10 51 56 98 85
16,09 0,002 -46,065
-41,251
-40,647 -0,014 -71 -29 -14 41 133 10 11 60 67 118 100
18,48 0,002 -45,940 -41,113 -40,533 -0,016 -100 -58 -27 54 162 10 12 116 93 162 124
20,69 0,000 -45,820 -40,981 -40,420 -0,018 -114 -43 0 95 206 11 13 152 121 228 176
22,72 -0,002 -45,693 -40,843 -40,301 -0,018 -142 -72 27 135 280 12 14 212 199 298 231
24,01 0,000 -45,579 -40,726 -40,205 -0,020 -157 -58 41 162 339 14 14 282 299 350 276
25,54 0,002 -45,438 -40,575 -40,089 -0,023 -157 -72 27 176 383 15 15 393 394 398 319
26,89 -0,002 -45,298 -40,429 -39,967 -0,021 -171 -58 54 257 472 15 16 449 444 445 375
28,00 0,002 -45,152 -40,267 -39,842 -0,025 -185 -43 122 379 560 16 17 498 482 497 443
29,10 0,000 -45,033 -40,140 -39,739 -0,027 -214 -29 163 433 663 16 17 538 521 545 492
30,27 0,000 -44,887 -39,980 -39,604 -0,025 -228 -58 231 527 781 17 19 589 571 599 554
31,68 -0,004 -44,742 -39,821 -39,471 -0,027 -256 -58 298 581 869 17 18 640 624 658
615
32,97 -0,006 -44,585 -39,659 -39,336 -0,030 -228 -29 325 649 943 18 19 687 671 708
670
33,96 0,000 -44,445 -39,534 -39,230 -0,029 -271 -43 366 717 1046 19 20 723 707 745
714
35,31 -0,004 -44,303 -39,372 -39,097 -0,030 -285 -29 407 784 1149 20 21 766 754 791
765
36,78 -0,002 -44,162 -39,214 -38,965 -0,030 -299 -14 448 852 1223 21 21 813 800 839
815
38,07 -0,004 -43,997 -39,051 -38,828 -0,030 -342 -29 488 893 1282 22 21 853 842 884
864
39,24 -0,002 -43,885 -38,926 -38,724 -0,030 -342 0 515 960 1341 22 22 884 876 920 903
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2586 2646
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
213
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1251
1296
1666
53,11
11 37 47 67 99 101 160 492
1260
1295
1341
1712
54,53
12 39 49 68 104 106 179 557
1298
1348
1393
1769
55,82
12 39 50 71 107 111 202 627
1336
1399
1445
1824
57,10
12 40 51 71 110 116 231 693
1373
1447
1495
1888
58,27
12 40 51 74 114 121 266 742
1403
1485
1534
1933
59,50
12 41 53 76 118 127 307 799
1442
1534
1585
1992
60,91
12 42 53 78 123 134 344 849
1482
1584
1638
2047
62,14
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1520
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1688
2100
63,24
12 42 55 81 132 153 405 957
1552
1674
1729
2144
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65,82 13 44 57 86 148 190 482 1051 1636 1774 1831 2250
66,99 12 44 57 89 157 210 530 1096 1675 1825 1881 2303
57,41 -0,021 -36,872 -30,982 -40,999 -0,041 -484 -87 -68 122 619 953 1046 1023
62,51 -0,036 -36,372 -30,449 -40,549 -0,066 -527 -115 -81 243 766 1074 1192 1168
67,60 -0,034 -35,837 -29,884 -40,086 -0,070 -584 -101 -81 379 914 1198 1341 1317
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106,41 -0,087 -31,641 -25,552 -36,392 -0,096 -969 -72 -68 609 2372 2192 2564 2504
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115,13 -0,089 -30,558 -24,423 -35,411 -0,096 -1082 -101 -95 595 2741 2439 2871 2804
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137,17 -0,151 -27,325 -21,059 -32,490 -0,127 -1424 -159 -95 473 3772 3163 3789 3707
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90,32 -0,170 -19,107 -12,204 -25,656 -0,105 -1695 462 -285 -230 7869 7864 7320 62
90,94 -0,164 -18,554 -11,597 -25,150 -0,105 -1738 491 -285 -243 8252 8222 7300 61
91,61 -0,178 -18,006 -10,976 -24,644 -0,105 -1766 520 -298 -230 8664 8574 7250 24
92,04 -0,178 -17,427 -10,325 -24,101 -0,107 -1823 549 -285 -216 9062 8940 6497 43
92,66 -0,179 -16,892 -9,708 -23,582 -0,111 -1837 563 -285 -216 9430 9272 5955 24
93,15 -0,189 -16,358 -9,078 -23,069 -0,111 -1894 577 -285 -216 9814 9590 5766 45
93,58 -0,193 -15,808 -8,454 -22,550 -0,111 -1937 592 -285 -216 10138
9902 5663 43
94,13 -0,189 -15,231 -7,788 -21,994 -0,111 -1951 635 -285 -216 10477
10229
5545 44
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
216
94,56 -0,204 -14,700 -7,171 -21,486 -0,111 -1980 635 -271 -216 10801
10532
5356 43
94,99 -0,208 -14,174 -6,556 -20,959 -0,111 -2037 664 -271 -203 11111
10832
5204 68
95,42 -0,200 -13,606 -5,892 -20,410 -0,111 -2051 678 -271 -203 11450
11147
5020 72
95,73 -0,215 -13,073 -5,254 -19,879 -0,111 -2108 693 -271 -216 11789
11435
4901 76
95,91 -0,212 -12,547 -4,631 -19,343 -0,111 -2165 722 -271 -176 12098
11719
4816 54
96,34 -0,212 -11,998 -3,971 -18,789 -0,112 -2179 751 -285 -176 12422
12016
4693 74
96,65 -0,213 -11,474 -3,358 -18,263 -0,111 -2222 765 -271 -176 12731
12291
4642 39
96,95 -0,210 -10,948 -2,730 -17,741 -0,111 -2250 780 -258 -189 13026
12574
4585 68
97,32 -0,215 -10,392 -2,081 -17,196 -0,111 -2279 780 -271 -176 13351
12879
4531 59
97,63 -0,212 -9,868 -1,469 -16,672 -0,111 -2307 808 -258 -162
13660
13175
4484 49
98,06 -0,212 -9,342 -0,854 -16,159 -0,111 -2336 837 -271 -162
13999
13461
4445 57
98,37 -0,215 -8,816 -0,246 -15,638 -0,112 -2350 852 -258 -176
14279
13739
4414 56
98,80 -0,213 -8,254 0,408 -15,086 -0,114 -2407 866 -271 -135
14588
14030
4398 32
99,17 -0,213 -7,713 1,027 -14,571 -0,114 -2450 881 -271 -149
14854
14304
4351 32
99,41 -0,215 -7,189 1,635 -14,060 -0,112 -2464 895 -271 -135
15148
14575
4319 50
99,78 -0,213 -6,623 2,282 -13,504 -0,112 -2521 938 -285 -135
15458
14860
4309 24
100,08 -0,213 -6,099 2,897 -12,978 -0,114 -2535 909 -271 -122 15767
15131 4315 64
100,51 -0,212 -5,573 3,511 -12,458 -0,116 -2578 938 -285 -108 16032
15401 4362 59
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15686 4427 78
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101,56 -0,213 -3,968 5,403 -10,866 -0,112 -2663 982 -285 -95 16828 - 4371 75
101,86 -0,212 -3,411 6,056 -10,316 -0,112 -2692 982 -285 -108 17123 - 4332 72
102,11 -0,212 -2,883 6,667 -9,794 -0,111 -2735 982 -298 -108
17388 - 4280 73
102,41 -0,212 -2,355 7,286 -9,272 -0,112 -2777
1025 -298 -95 17609 - 4250 76
102,60 -0,215 -1,793 7,937 -8,714 -0,109 -2792
1011 -271 -81 17904 - 4226 77
102,91 -0,219 -1,269 8,556 -8,191 -0,112 -2834
1011 -271 -81 18155 - 4214 78
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1025 -271 -95 18434 - 4203 78
103,52 -0,213 -0,231 9,781 -7,137 -0,112 -2920
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104,07 -0,212 0,858 11,041 -6,054 -0,112 -2977 1039 -258 -54 19201 - 4171 78
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104,50 -0,212 1,961 12,298 -4,964 -0,111 -3034 1068 -285 -54 19731 - 4148 82
104,75 -0,212 2,502 12,907 -4,431 -0,112 -3077 1083 -271 -68 19982 - 4139 84
104,99 -0,210 3,030 13,513 -3,911 -0,111 -3105 1097 -271 -54 20276 - 4130 84
105,18 -0,213 3,597 14,162 -3,357 -0,109 -3148 1097 -271 -68 20527 - 4121 81
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-0,004 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
217
3,38 -0,004
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-48,909
-47,896
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31,25 -0,015 -46,999 -45,303 -43,778 -0,021 -157 -14 -27 14 103 14 12 202 242 215 306
34,45 -0,019 -46,727 -45,018 -43,552 -0,021 -199 0 -81 -14 44 17 12 294 336 354 428
37,64 -0,032 -46,397 -44,718 -43,311 -0,025 -199 14 -81 -41 -59 17 13 385 439 452 526
40,83 -0,032 -46,106 -44,419 -43,060 -0,020 -228 29 -108 -68 -88 20 15 458 522 553 619
44,15 -0,034 -45,813 -44,115 -42,806 -0,025 -271 58 -136 -68 -147 20 16 532 606 643
717
47,34 -0,034 -45,524 -43,813 -42,535 -0,025 -299 43 -149 -95 -206 21 17 596 687 730
809
50,66 -0,038 -45,246 -43,509 -42,286 -0,023 -342 58 -163 -81 -251 22 19 662 770 815
900
53,85 -0,036 -44,966 -43,205 -42,029 -0,020 -356 115 -163 -81 -295 22 20 714 849 901
991
57,23 -0,040 -44,680 -42,894 -41,760 -0,023 -370 115 -203 -81 -324 24 20 779 926 983
1081
60,54 -0,060 -44,398 -42,590 -41,496 -0,048 -413 144 -217 -95 -383 25 20 844 1000
1066 1170
63,80 -0,060 -44,106 -42,284 -41,224 -0,052 -442 144 -217 -54 -427 26 21 906 1072
1154 1262
67,11 -0,062 -43,818 -41,977 -40,972 -0,053 -470 159 -217 -81 -486 28 22 966 1147
1247 1357
70,18 -0,064 -43,522 -41,671 -40,714 -0,061 -499 173 -244 -68 -545 29 22 1014 1225
1336 1450
73,25 -0,058 -43,231 -41,361 -40,455 -0,057 -499 173 -271 -68 -589 29 24 1075 1297
1422 1542
76,39 -0,077 -42,930 -41,052 -40,187 -0,059 -527 188 -258 -68 -619 30 26 1133 1360
1508 1633
79,46 -0,079 -42,641 -40,746 -39,926 -0,059 -570 217 -285 -68 -634 31 27 1193 1425
1597 1727
82,46 -0,077 -42,350 -40,439 -39,665 -0,062 -598 245 -298 -95 -693 32 28 1254 1489
1687 1818
85,53 -0,089 -42,064 -40,131 -39,407 -0,059 -627 245 -285 -108 -722 34 30 1314 1555
1778 1913
88,54 -0,104 -41,770 -39,812 -39,139 -0,078 -641 245 -325 -95 -752 36 31 1374 1618
1868 2008
91,67 -0,104 -41,460 -39,497 -38,878 -0,078 -684 231 -312 -122 -810 39 32 1432 1682
1958 2104
94,68 -0,121 -41,139 -39,178 -38,621 -0,077 -698 274 -353 -108 -869 42 33 1492 1747
2049 2200
97,81 -0,134 -40,833 -38,857 -38,356 -0,077 -698 260 -353 -135 -884 45 36 1549 1815
2140 2296
100,88 -0,130 -40,518 -38,539 -38,084 -0,077 -741 289 -380 -149 -943 51 38 1607 1881
2231 2392
103,70 -0,136 -40,204 -38,214 -37,805 -0,078 -769 289 -407 -162 -973 64 43 1661 1945
2318 2485
106,53 -0,140 -39,889 -37,888 -37,523 -0,077 -812 289 -407 -189 -1031 75 50 1716 2011
2407 2582
109,54 -0,162 -39,585 -37,569 -37,248 -0,080 -812 289 -420 -203 -1076 86 59 1774 2079
2497 2679
112,55 -0,181 -39,249 -37,241 -36,965 -0,102 -840 361 -448 -216 -1090 113 117 1831
2148 2586 2777
115,31 -0,187 -38,932 -36,915 -36,692 -0,103 -869 346 -461 -243 -1135 146 182 1885
2216 2676 2876
117,95 -0,183 -38,609 -36,586 -36,415 -0,105 -883 332 -448 -257 -1179 195 251 1946
2284 2767 2977
119,55 -0,202 -38,275 -36,279 -36,168 -0,110 -912 332 -488 -284 -1223 877 1009 1983
2333 2832 3054
122,43 -0,202 -37,950 -35,954 -35,893 -0,105 -912 332 -502 -284 -1238 1175 1205 2062
2397 2926 3152
125,13 -0,200 -37,611 -35,617 -35,616 -0,114 -954 346 -515 -298 -1282 1294 1294 2123
2468 3021 3257
127,59 -0,202 -37,299 -35,289 -35,337 -0,112 -969 375 -529 -325 -1341 1326 1367 2151
2537 3111 3365
129,98 -0,204 -36,993 -34,959 -35,055 -0,114 -983 390 -570 -352 -1400 1384 1426 2200
2609 3206 3474
132,26 -0,221 -36,687 -34,621 -34,756 -0,114 -1025 390 -583 -365 -1415 1427 1478
2285 2677 3294 3581
134,65 -0,221 -36,376 -34,286 -34,463 -0,121 -1068 375 -597 -406 -1474 1476 1527
2346 2747 3388 3695
136,80 -0,253 -36,051 -33,954 -34,174 -0,121 -1068 390 -610 -406 -1503 1534 1583
2419 2821 3485 3808
139,13 -0,260 -35,730 -33,616 -33,884 -0,123 -1125 404 -637 -433 -1533 1586 1648
2481 2897 3582 3928
141,41 -0,258 -35,415 -33,277 -33,591 -0,134 -1139 404 -651 -433 -1577 1633 1699
2544 2975 3677 4048
143,06 -0,260 -35,096 -32,934 -33,284 -0,135 -1168 433 -651 -446 -1562 1694 1747
2602 3049 3763 4159
144,41 -0,274 -34,771 -32,572 -32,948 -0,139 -1196 419 -637 -500 -1606 1740 1787
2660 3115 3837 4254
146,38 -0,275 -34,452 -32,233 -32,653 -0,135 -1225 404 -637 -500 -1621 1797 1830
2727 3190 3922 4363
147,98 -0,274 -34,118 -31,895 -32,364 -0,139 -1225 419 -624 -527 -1636 1835 1875
2815 3288 4006 4469
81,48 -0,160 -33,275 -31,036 -32,119 -0,077 -1196 924 -665 -730 973 1197 1265 3049
3665 5907 6705
82,83 -0,158 -32,963 -30,672 -31,835 -0,077 -1211 996 -637 -771 943 1217 1271 3111
3745 6148 7004
84,06 -0,158 -32,637 -30,305 -31,536 -0,078 -1225 1011 -610 -771 914 1227 1276 3164
3821 6404 7312
85,10 -0,158 -32,303 -29,940 -31,240 -0,073 -1282 1097 -610 -825 958 1232 1280 3214
3896 6669 7623
86,21 -0,160 -31,973 -29,576 -30,956 -0,077 -1296 1140 -570 -838 987 1237 1283 3264
3972 6940 7929
87,07 -0,158 -31,635 -29,212 -30,673 -0,082 -1296 1198 -556 -852 973 1132 1287 3260
4047 7199 8228
87,87 -0,160 -31,307 -28,843 -30,382 -0,082 -1310 1285 -488 -865 1017 1147 1289 3317
4125 7473 8522
88,48 -0,158 -30,976 -28,472 -30,073 -0,080 -1325 1343 -448 -906 1061 1150 1291 3368
4203 7742 8808
89,10 -0,162 -30,648 -28,097 -29,773 -0,084 -1353 1415 -366 -947 1120 1155 1294 3416
4280 8012 9089
89,53 -0,164 -30,301 -27,710 -29,460 -0,082 -1396 1444 -271 -960 1164 1169 1300 3462
4355 8285 9372
89,96 -0,162 -29,974 -27,335 -29,160 -0,084 -1396 1516 -203 -1001 1223 1175 1304
3507 4434 8554 9646
90,51 -0,162 -29,629 -26,958 -28,862 -0,084 -1396 1588 -122 -1028 1297 1182 1307
3558 4514 8830 9917
90,94 -0,162 -29,288 -26,583 -28,555 -0,080 -1424 1660 -54 -1055 1370 1179 1310 3607
4594 9103 10182
91,43 -0,162 -28,945 -26,205 -28,249 -0,080 -1467 1689 27 -1055 1429 1184 1313 3654
4676 9371 10438
91,80 -0,162 -28,611 -25,832 -27,944 -0,086 -1467 1761 54 -1095 1518 1188 1316 3700
4758 9635 10686
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
218
92,23 -0,166 -28,271 -25,455 -27,644 -0,086 -1481 1819 136 -1122 1636 1197 1319
3746 4843 9898 10930
92,66 -0,164 -27,931 -25,081 -27,349 -0,084 -1524 1877 190 -1136 1783 1198 1322
3793 4930 10152 11172
92,90 -0,166 -27,597 -24,708 -27,056 -0,086 -1524 1949 285 -1177 1945 1200 1323
3835 5016 10406 11411
93,27 -0,166 -27,262 -24,331 -26,764 -0,091 -1553 2021 339 -1204 2092 1187 1325
3874 5103 10651 11645
93,64 -0,166 -26,928 -23,956 -26,470 -0,093 -1581 2050 353 -1231 2225 1175 1327
3905 5195 10892 11871
94,01 -0,164 -26,584 -23,587 -26,173 -0,091 -1567 2093 448 -1258 2358 1200 1329
3951 5286 11132 12093
94,31 -0,164 -26,250 -23,205 -25,878 -0,093 -1609 2165 515 -1258 2461 1197 1331
3981 5378 11368 12315
94,68 -0,168 -25,909 -22,838 -25,569 -0,098 -1624 2238 556 -1285 2549 1202 1333
4025 5468 11602 12532
94,87 -0,168 -25,575 -22,452 -25,253 -0,098 -1638 2281 610 -1312 2726 1202 1336
4070 5557 11841 12750
95,24 -0,164 -25,234 -22,066 -24,907 -0,096 -1666 2324 692 -1339 2903 1191 1337
4117 5645 12075 12967
95,48 -0,166 -24,894 -21,684 -24,585 -0,096 -1681 2411 732 -1352 3065 1202 1340
4164 5729 12303 13179
95,79 -0,164 -24,556 -21,301 -24,273 -0,096 -1709 2440 787 -1366 3242 1203 1342
4211 5812 12527 13387
96,22 -0,162 -24,224 -20,921 -23,960 -0,096 -1723 2512 827 -1393 3478 1211 1344
4260 5897 12748 13595
96,40 -0,164 -23,888 -20,546 -23,641 -0,096 -1766 2555 868 -1420 3654 1212 1344
4312 5982 12961 13799
96,65 -0,164 -23,547 -20,168 -23,332 -0,094 -1766 2599 909 -1420 3846 1200 1346
4366 6070 13173 14002
97,02 -0,164 -23,215 -19,800 -23,017 -0,094 -1809 2627 976 -1461 4097 1219 1346
4425 6161 13383 14200
97,32 -0,168 -22,873 -19,424 -22,708 -0,093 -1795 2685 990 -1474 4362 1214 1346
4475 6251 13591 14397
97,69 -0,183 -22,545 -19,051 -22,397 -0,094 -1866 2714 1044 -1515 4657 1213 1347
4529 6341 13795 14593
97,94 -0,185 -22,204 -18,665 -22,072 -0,093 -1894 2772 1098 -1542 4922 1317 1345
4662 6429 14013 14788
98,12 -0,183 -21,873 -18,283 -21,748 -0,093 -1909 2830 1139 -1555 5113 1302 1349
4698 6514 14214 14976
98,18 -0,187 -21,543 -17,904 -21,423 -0,093 -1966 2858 1193 -1582 5349 1229 1353
4683 6598 14405 15160
98,49 -0,189 -21,215 -17,529 -21,101 -0,093 -1994 2916 1234 -1609 5570 1220 1354
4724 6685 14601 15343
98,55 -0,185 -20,885 -17,144 -20,780 -0,093 -2051 2959 1302 -1623 5703 1220 1356
4769 6777 14799 15526
98,92 -0,187 -20,551 -16,771 -20,456 -0,093 -2065 3017 1356 -1650 5880 1222 1358
4810 6867 14997 15707
99,17 -0,183 -20,222 -16,390 -20,137 -0,094 -2108 3032 1451 -1650 6086 1224 1359
4833 6958 15192 15885
99,35 -0,185 -19,883 -16,010 -19,812 -0,094 -2122 3089 1505 -1677 6263 1226 1361
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4935 7137 15581 99,84 -0,185 -19,217 -15,245 -19,160 -0,103 -2193 3162 1627 -1745 6660 1234 1363
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Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
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129,86 -0,225 -12,778 -14,960 -13,994 -0,084 -1894 1097 -4272
-12861
12319
10026
15090 8457
130,41 -0,221 -12,474 -14,630 -13,701 -0,086 -1909 1112 -4041
-12861
12466
10054
15262 8551
130,97 -0,221 -12,172 -14,293 -13,408 -0,084 -1923 1112 1153 -12874
12555
10039
15437 8644
131,40 -0,225 -11,839 -13,925 -13,079 -0,086 -1951 1126 1139 -12847
12702
10031
15627 8747
132,01 -0,225 -11,550 -13,597 -12,783 -0,079 -1966 1155 1180 -12847
12849 9655 15800 8847
132,50 -0,231 -11,263 -13,267 -12,490 -0,079 -2008 1169 1180 -12847
12968 9501 - 8975
132,81 -0,248 -10,936 -12,887 -12,152 -0,080 -2023 1198 1180 -12847
13144 9294 - 9095
97,02 -0,206 -9,668 -11,934 -9,634 -0,080 -1909
1732
11622
-11062
8311
8973 - -2089
97,32 -0,208 -9,000 -11,647 -8,972 -0,077 -1951
1761
10822
-11116
8296
7681 - -1280
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V4_B
90,57 -0,143 -36,898 -36,521 -33,842 -0,075 -954 534 -1912 6140 5511 29 42 3573 3939
3708 4654
91,80 -0,142 -36,544 -36,130 -33,506 -0,075 -954 577 -2048 6288 5659 30 42 3701 4099
3861 4890
92,78 -0,140 -36,208 -35,768 -33,202 -0,073 -1025 592 -2129 6464 5821 31 40 3819
4247 4002 5112
93,82 -0,140 -35,853 -35,376 -32,867 -0,078 -1025 621 -2211 6626 5968 32 41 3954
4415 4162 5369
94,99 -0,145 -35,497 -34,979 -32,529 -0,077 -1068 678 -2333 6775 6130 33 38 4095
4586 4327 5633
95,91 -0,153 -35,176 -34,618 -32,224 -0,078 -1040 707 -2414 6937 6263 33 42 4225
4746 4480 5881
96,89 -0,151 -34,818 -34,219 -31,884 -0,075 -1082 765 -2509 7113 6424 35 39 4369
4928 4648 6163
97,81 -0,151 -34,467 -33,820 -31,544 -0,077 -1111 765 -2604 7289 6587 36 42 4515
5112 4820 6456
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5274 4980 6727
99,53 -0,153 -33,781 -33,053 -30,899 -0,077 -1168 837 -2794 7600 6911 39 33 4812
5457 5155 7033
100,45 -0,162 -33,413 -32,652 -30,558 -0,077 -1196 866 -2875 7776 7073 40 39 4967
5641 5335 7350
101,13 -0,164 -33,092 -32,287 -30,252 -0,078 -1211 895 -2956 7979 7220 41 40 5104
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101,86 -0,164 -32,736 -31,890 -29,911 -0,073 -1282 938 -3051 8168 7397 43 42 5259
5972 5666 7949
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12279
11022 Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
223
125,32 -0,294 -19,804 -17,418 -17,231 -0,093 -2364 1848 -7798 14349
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[x10-6]
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[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
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[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
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3115
78,17
25 34 41 41 49 242 777
1483
2180
2320
1896
3219
79,88
24 35 42 43 52 270 829
1525
2358
2426
1987
3333
81,42
25 36 43 43 54 302 873
1566
2534
2527
2074
3438
82,83
25 37 44 44 60 333 911
1608
2674
2616
2153
3532
84,31
26 37 44 44 69 357 963
1635
2836
2710
2245
3636
85,72 26 39 45 45 76 381 1008 1660 3016 2806 2338 3742
87,01 28 39 45 46 84 403 1043 1685 3182 2888 2424 3840
88,30 28 41 45 47 89 433 1074 1711 3303 2980 2523 3962
89,53 29 41 47 48 98 470 1099 1737 3353 3071 2621 4063
90,57 29 41 47 47 111 501 1119 1759 3391 3155 2710 4154
91,80 29 43 47 46 128 534 1140 1784 3430 3250 2811 4257
92,78 30 43 45 44 154 556 1159 1804 3407 3335 2904 4352
93,82 29 43 44 42 191 579 1179 1823 3465 3434 3009 4464
94,99 29 42 43 40 211 602 1200 1838 3542 3533 3117 4574
95,91 30 43 43 38 229 626 1216 1854 3620 3623 3217 4672
124,40 85 1176 1155 181 659 1326 1690 2646 7230 8105 8193 9034
124,77 88 1200 1179 197 667 1335 1701 2671 7324 8199 8322 9148
125,32 90 1221 1203 210 676 1345 1711 2704 7401 8299 8454 9259
125,63 93 1238 1223 221 684 1352 1721 2736 7470 8392 8569 9360
126,24 95 1253 1243 232 691 1360 1729 2783 7545 8492 8696 9468
126,67 97 1267 1259 242 697 1368 1739 2823 7619 8621 8806 9564
127,04 100 1281 1276 250 704 1378 1749 2876 7699 8717 8929 9672
127,65 101 1294 1291 259 711 1385 1758 2942 7768 8811 9042 9774
128,08 103 1304 1303 267 718 1392 1766 2999 7838 8894 9143 9870
128,51 104 1313 1315 277 725 1400 1775 3051 7923 8987 9254 9979
128,82 108 1328 1330 287 733 1408 1785 3107 8013 9056 9365 10083
129,31 110 1337 1342 295 739 1415 1794 3173 8084 9125 9465 10175
129,80 112 1348 1355 304 746 1422 1804 3248 8158 9206 9574 10272
89,65 95 1104 1141 255 611 1148 1467 2626 4565 1667 1639 -2883
91,24 94 1115 1149 256 617 1163 1486 2569 2776 677 1400 93,15 95 1124 1156 259 623 1174 1499 2586 2809 810 1482 -1632
94,19 96 1126 1158 259 625 1179 1505 2595 2807 816 1528 -1515
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V5_A
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 TRD-1 TRD-2 TRD-3
TRD-4 TRD-5 S3A
S3B
F12
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,006 -44,092 -43,947 -44,961 -0,011 -14 29 0 14 29 1
1
1
10,25 0,008 -43,880 -43,675 -44,641 -0,009 -14 -29 -14 0 15 4
8
6
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
225
14,31 0,008 -43,788
-43,575
-44,542 -0,007 -43 0 14 27 15 18 32 27
17,99 0,004 -43,710
-43,485
-44,470 -0,011 -71 0 27 27 0 33 63 45
22,47 0,009 -43,611 -43,364 -44,373 -0,012 -71 0 14 27 29 66 113 64
25,97 0,008 -43,509 -43,252 -44,277 -0,009 -71 -14 68 27 44 107 161 90
29,47 0,006 -43,367 -43,097 -44,142 -0,011 -114 -14 68 14 44 162 225 131
32,24 0,006 -43,223 -42,937 -44,014 -0,012 -128 -14 68 -14 88 253 328 187
35,06 0,004 -43,064 -42,745 -43,852 -0,011 -142 14 54 -27 118 326 400 257
37,70 -0,009 -42,882 -42,545 -43,686 -0,011 -157 14 54 -54 192 394 473 334
39,97 -0,009 -42,710 -42,363 -43,531 -0,014 -199 14 41 -41 236 471 552 403
42,43 -0,008 -42,525 -42,148 -43,355 -0,012 -199 43 14 -54 324 547 634 481
44,64 -0,006 -42,361 -41,960 -43,195 -0,012 -199 14 27 -54 354 608 700 546
47,10 -0,008 -42,178 -41,746 -43,009 -0,012 -228 29 14 -54 457 680 780 614
49,25 -0,040 -42,003 -41,557 -42,840 -0,012 -242 14 0 -95 472 739 847 670
51,70 -0,042 -41,811 -41,341 -42,655 -0,014 -271 29 -27 -81 545 805 923 732
53,91 -0,042 -41,633 -41,145 -42,485 -0,014 -256 29 0 -54 604 863 989 787
56,37 -0,040 -41,438 -40,921 -42,286 -0,016 -271 43 14 -81 634 927 1062 842
58,82 -0,042 -41,242 -40,694 -42,085 -0,016 -285 29 0 -54 707 993 1136 902
60,97 -0,040 -41,066 -40,494 -41,906 -0,014 -328 0
0 -68 737 1049 1198 953
63,37 -0,042 -40,863 -40,269 -41,704 -0,016 -328 43 -14 -81 810 1112 1269 1011
65,46 -0,055 -40,686 -40,073 -41,535 -0,014 -342 29 -14 -81 884 1167 1330 1063
67,97 -0,055 -40,479 -39,838 -41,334 -0,014 -356 14 -14 -81 958 1232 1401 1124
70,06 -0,057 -40,296 -39,633 -41,148 -0,025 -370 29 -41 -81 973 1289 1465 1178
72,52 -0,062 -40,089 -39,396 -40,943 -0,027 -413 43 -54 -68 1031 1355 1537 1239
74,97 -0,066 -39,880 -39,165 -40,741 -0,023 -399 29 -41 -54 1076 1424 1611 1301
77,00 -0,074 -39,689 -38,953 -40,560 -0,061 -413 29 -81 -41 1149 1484 1677 1356
79,58 -0,072 -39,477 -38,712 -40,357 -0,066 -442 29 -41 -54 1223 1553 1753 1419
81,60 -0,076 -39,283 -38,503 -40,166 -0,062 -456 29 -68 -68 1267 1615 1820 1474
84,00 -0,077 -39,066 -38,263 -39,958 -0,059 -456 43 -68 -41 1312 1687 1896 1535
85,96 -0,087 -38,876 -38,046 -39,770 -0,064 -470 29 -81 -41 1356 1748 1959 1587
88,30 -0,104 -38,650 -37,789 -39,546 -0,064 -513 29 -68 -68 1429 1819 2032 1646
90,32 -0,108 -38,458 -37,563 -39,358 -0,068 -484 29 -68 -54 1474 1881 2095 1697
92,66 -0,110 -38,228 -37,308 -39,144 -0,068 -527 43 -81 -54 1518 1953 2167 1755
94,81 -0,106 -38,001 -37,049 -38,935 -0,059 -555 14 -95 -54 1562 2024 2241 1816
96,77 -0,123 -37,797 -36,827 -38,740 -0,068 -584 0 -54 -27 1621 2086 2304 1866
98,98 -0,125 -37,561 -36,568 -38,521 -0,070 -598 0 -81 -27 1665 2159 2379 1927
101,06 -0,134 -37,350 -36,335 -38,326 -0,071 -598 -14 -68 -14 1695 2223 2447 1981
103,21 -0,130 -37,102 -36,076 -38,100 -0,068 -598 -29 -81 -14 1754 2296 2525 2048
105,24 -0,147 -36,881 -35,843 -37,903 -0,068 -627 -14 -68 -14 1798 2360 2593 2099
107,39 -0,142 -36,644 -35,582 -37,679 -0,070 -655 0 -81 14 1871 2432 2673 2157
109,41 -0,159 -36,441 -35,348 -37,482 -0,068 -655 -14 -81 0 1901 2496 2742 2207
111,56 -0,164 -36,199 -35,087 -37,260 -0,070 -698 -43 -95 41 1945 2569 2822 2266
113,53 -0,168 -35,952 -34,811 -37,031 -0,070 -698 -29 -95 14 2004 2643 2901 2323
115,31 -0,174 -35,741 -34,580 -36,834 -0,070 -726 -43 -95 14 2048 2707 2971 2375
117,40 -0,178 -35,495 -34,312 -36,601 -0,068 -755 -29 -81 27 2107 2781 3051 2432
119,24 -0,187 -35,284 -34,081 -36,401 -0,066 -755 -58 -108 41 2137 2846 3122 2484
121,20 -0,191 -35,029 -33,810 -36,173 -0,068 -798 -43 -68 41 2181 2923 3204 2543
122,92 -0,195 -34,818 -33,577 -35,973 -0,121 -798 -43 -108 68 2225 2989 3277 2593
124,83 -0,206 -34,564 -33,301 -35,735 -0,121 -840 -72 -68 68 2284 3067 3361 2653
126,85 -0,204 -34,314 -33,023 -35,499 -0,118 -855 -58 -81 68 2343 3145 3447 2715
128,45 -0,210 -34,087 -32,788 -35,292 -0,121 -869 -72 -95 68 2372 3212 3519 2764
130,17 -0,213 -33,842 -32,505 -35,039 -0,119 -869 -58 -81 81 2402 3281 3592 2813
131,64 -0,213 -33,622 -32,261 -34,824 -0,121 -926 -43 -95 122 2461 3347 3663 2860
133,48 -0,213 -33,364 -31,985 -34,582 -0,121 -926 -87 -95 108 2490 3425 3749 2919
135,02 -0,215 -33,135 -31,731 -34,362 -0,119 -954 -72 -68 135 2549 3493 3822 2971
136,68 -0,225 -32,879 -31,463 -34,129 -0,119 -969 -72 -81 122 2594 3569 3904 3026
138,34 -0,236 -32,652 -31,220 -33,920 -0,134 -1011 -58 -95 122 2652 3640 3979 3080
139,93 -0,232 -32,391 -30,935 -33,671 -0,130 -1025 -87 -68 122 2726 3720 4062 3143
141,59 -0,230 -32,124 -30,656 -33,424 -0,132 -1040 -58 -95 135 2756 3800 4145 3212
143,19 -0,249 -31,894 -30,404 -33,200 -0,132 -1082 -87 -81 135 2785 3871 4221 3270
144,60 -0,255 -31,639 -30,137 -32,964 -0,132 -1082 -87 -81 122 2859 3944 4299 3325
145,89 -0,253 -31,420 -29,895 -32,753 -0,134 -1111 -101 -81 135 2888 4013 4372 3413
147,55 -0,259 -31,157 -29,617 -32,506 -0,130 -1111 -87 -81 149 2962 4096 4459 3520
149,02 -0,257 -30,932 -29,375 -32,289 -0,134 -1154 -87 -81 135 3021 4170 4535 3590
150,62 -0,261 -30,667 -29,089 -32,037 -0,134 -1196 -72 -54 149 3050 4253 4621 3686
151,91 -0,291 -30,441 -28,849 -31,821 -0,132 -1196 -72 -81 162 3109 4327 4696 3759
153,50 -0,291 -30,180 -28,567 -31,570 -0,132 -1225 -101 -81 135 3168 4411 4779 3835
155,04 -0,293 -29,918 -28,286 -31,316 -0,128 -1268 -101 -68 135 3198 4497 4865 3911
156,39 -0,291 -29,695 -28,049 -31,098 -0,132 -1268 -87 -81 135 3257 4572 4939 3977
157,86 -0,291 -29,432 -27,769 -30,847 -0,136 -1310 -87 -81 135 3301 4659 5024 4057
159,21 -0,289 -29,208 -27,519 -30,627 -0,132 -1339 -101 -68 135 3316 4735 5098 4126
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
226
160,75 -0,295 -28,948 -27,238 -30,377 -0,141 -1339 -87 -68 135 3404 4824 5185 4201
162,04 -0,295 -28,724 -26,997 -30,158 -0,134 -1382 -72 -95 149 3433 4902 5259 4265
163,39 -0,295 -28,469 -26,718 -29,906 -0,130 -1439 -87 -81 149 3492 4991 5342 4336
164,80 -0,293 -28,208 -26,438 -29,652 -0,136 -1439 -87 -95 135 3522 5080 5426 4433
166,09 -0,321 -27,980 -26,196 -29,439 -0,137 -1481 -87 -68 135 3581 5154 5496 4501
167,44 -0,321 -27,726 -25,916 -29,185 -0,134 -1510 -87 -81 122 3625 5242 5576 4574
168,67 -0,336 -27,500 -25,679 -28,967 -0,130 -1538 -87 -68 135 3669 5320 5647 4639
169,96 -0,332 -27,245 -25,403 -28,718 -0,136 -1567 -87 -81 149 3728 5409 5727 4708
171,12 -0,329 -27,015 -25,159 -28,496 -0,134 -1581 -130 -81 162 3758 5488 5796 4776
172,41 -0,327 -26,750 -24,876 -28,246 -0,136 -1609 -101 -81 135 3817 5575 5874 4852
173,64 -0,327 -26,527 -24,631 -28,027 -0,132 -1624 -87 -81 122 3846 5647 5942 4915
174,93 -0,349 -26,265 -24,352 -27,779 -0,134 -1666 -101 -68 122 3876 5733 6018 4983
176,04 -0,349 -26,002 -24,072 -27,528 -0,132 -1681 -101 -68 135 3949 5821 6093 5051
177,26 -0,351 -25,771 -23,826 -27,308 -0,134 -1738 -115 -95 122 3935 5899 6156 5109
178,43 -0,348 -25,513 -23,544 -27,056 -0,134 -1738 -115 -68 122 3979 5986 6226 5172
179,41 -0,351 -25,280 -23,298 -26,834 -0,132 -1780 -101 -68 149 4038 6062 6288 5226
180,46 -0,344 -25,019 -23,013 -26,582 -0,132 -1795 -115 -68 108 4067 6146 6355 5287
181,62 -0,368 -24,786 -22,774 -26,360 -0,130 -1837 -115 -68 135 4097 6220 6411 5339
182,73 -0,370 -24,512 -22,485 -26,104 -0,134 -1880 -115 -68 135 4111 6301 6473 5398
183,65 -0,376 -24,275 -22,239 -25,880 -0,132 -1894 -130 -81 149 4156 6367 6522 5443
184,51 -0,374 -24,006 -21,958 -25,628 -0,139 -1937 -115 -54 122 4170 6442 6576 5494
185,31 -0,376 -23,730 -21,676 -25,369 -0,139 -1951 -130 -81 149 4185 6510 6625 5542
76,63 -0,196 -24,353 -8,702 57,609 -0,016 -1553 -144 -68 108 2019 6481 6356
-2253
78,72 -0,200 -23,881 -8,595 57,611 -0,018 -1595 -144 -95 108 2166 6567 6422
-2038
80,56 -0,196 -23,556 -8,830 57,609 -0,023 -1595 -130 -68 108 2284 6660 6488
-1922
82,46 -0,195 -23,202 -9,140 57,607 -0,018 -1638 -130 -81 122 2372 6825 6565
-1854
83,81 -0,193 -22,909 -9,321 57,612 -0,023 -1638 -144 -95 108 2402 7058 6638
-1816
84,86 -0,200 -22,513 -10,616 57,611 -0,023 -1638 -144 -68 108 1768 7360 6733 -1797
85,29 -0,200 -21,853 -11,772 57,611 -0,023 -1681 -144 -81 81 1930 7625 6818 -1749
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V5_B
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 TRD-1 TRD-2 TRD-3
TRD-4 TRD-5 S1A
S1B
S2A
S2B
S3A
S3B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 -0,004 -45,759
-41,406
-47,754 -0,004 14 14 14 14 29 1 -3 -2 -1 0 -1
11,11 -0,006 -45,641 -41,276 -47,616 -0,007 -14 0 -14 14 15 3 -2 9
7 14 9
227
72,52 -0,093 -41,525 -36,872 -43,741 -0,055 -427 274 1193 2313 1503 15 11 1354 1300
1562 1356
74,30 -0,091 -41,352 -36,680 -43,568 -0,054 -442 274 1261 2353 1577 16 11 1404 1346
1614 1400
76,08 -0,098 -41,182 -36,490 -43,405 -0,054 -456 289 1329 2448 1621 16 11 1454 1391
1668 1446
78,23 -0,100 -40,980 -36,268 -43,211 -0,057 -456 332 1370 2556 1709 16 11 1513 1447
1735 1502
80,19 -0,102 -40,809 -36,076 -43,052 -0,055 -499 332 1410 2624 1768 17 12 1563 1496
1791 1549
82,10 -0,102 -40,635 -35,889 -42,886 -0,059 -484 375 1451 2732 1783 17 13 1616 1546
1848 1595
83,88 -0,119 -40,456 -35,693 -42,723 -0,055 -513 361 1505 2786 1871 18 12 1668 1592
1905 1642
85,72 -0,115 -40,277 -35,492 -42,558 -0,055 -527 375 1573 2894 1930 19 13 1721 1640
1963 1688
87,68 -0,134 -40,070 -35,263 -42,366 -0,070 -541 390 1641 2975 1975 20 14 1782 1693
2029 1742
89,59 -0,136 -39,893 -35,069 -42,206 -0,071 -555 419 1654 3083 2034 20 14 1834 1737
2084 1786
91,37 -0,151 -39,715 -34,867 -42,041 -0,073 -541 433 1709 3137 2078 20 14 1887 1782
2140 1830
92,96 -0,162 -39,534 -34,668 -41,872 -0,068 -584 433 1777 3219 2137 22 15 1940 1827
2196 1874
94,62 -0,162 -39,355 -34,461 -41,704 -0,070 -598 462 1804 3327 2210 22 16 1984 1870
2252 1917
96,71 -0,174 -39,148 -34,233 -41,512 -0,087 -598 476 1831 3408 2284 22 16 2037 1921
2315 1966
98,43 -0,183 -38,969 -34,036 -41,348 -0,086 -655 505 1899 3489 2343 24 16 2085 1965
2374 2009
99,90 -0,185 -38,786 -33,833 -41,187 -0,084 -627 505 1953 3584 2387 27 18 2133 2009
2430 2051
101,56 -0,183 -38,609 -33,642 -41,027 -0,087 -641 491 2007 3638 2431 27 19 2179 2050
2485 2091
103,52 -0,185 -38,393 -33,411 -40,832 -0,086 -669 534 2048 3733 2505 31 22 2238 2106
2551 2140
105,06 -0,187 -38,219 -33,215 -40,670 -0,091 -669 549 2116 3800 2549 32 23 2290 2156
2611 2183
106,77 -0,197 -38,042 -33,016 -40,508 -0,095 -684 563 2156 3908 2623 34 27 2345 2210
2670 2226
108,37 -0,200 -37,859 -32,816 -40,345 -0,095 -712 563 2197 3989 2667 35 28 2400 2269
2731 2272
109,91 -0,208 -37,672 -32,610 -40,175 -0,093 -726 592 2224 4044 2711 39 31 2455 2324
2794 2315
111,44 -0,214 -37,456 -32,373 -39,976 -0,095 -755 606 2278 4165 2800 44 38 2516 2382
2870 2367
113,04 -0,212 -37,275 -32,171 -39,810 -0,096 -755 621 2346 4233 2844 49 44 2570 2435
2936 2412
114,51 -0,208 -37,092 -31,974 -39,644 -0,095 -755 650 2400 4328 2888 55 53 2625 2489
3004 2458
116,11 -0,210 -36,908 -31,776 -39,480 -0,095 -755 635 2468 4422 2962 64 60 2679 2541
3071 2504
117,70 -0,212 -36,728 -31,575 -39,313 -0,096 -812 664 2522 4503 3006 71 67 2734 2595
3143 2551
119,55 -0,206 -36,514 -31,342 -39,120 -0,096 -783 664 2563 4598 3109 81 82 2797 2660
3227 2605
120,96 -0,204 -36,327 -31,142 -38,954 -0,093 -826 693 2604 4679 3153 90 96 2854 2714
3303 2652
122,37 -0,238 -36,141 -30,946 -38,788 -0,091 -840 707 2645 4747 3212 102 107 2910
2770 3380 2699
123,84 -0,242 -35,954 -30,747 -38,621 -0,089 -840 736 2685 4814 3286 114 119 2968
2826 3455 2746
125,20 -0,242 -35,758 -30,547 -38,454 -0,091 -855 736 2753 4896 3330 127 131 3026
2883 3536 2794
127,04 -0,242 -35,546 -30,311 -38,255 -0,093 -883 751 2780 5017 3419 150 154 3097
2952 3635 2850
127,96 -0,246 -35,325 -30,117 -38,091 -0,091 -883 765 2821 5071 3448 594 558 3145
2999 3705 2889
128,57 -0,244 -35,129 -29,945 -37,956 -0,091 -897 765 2848 5085 3492 1103 1118 3174
3024 3750 2913
130,11 -0,255 -34,943 -29,746 -37,789 -0,093 -897 765 2916 5193 3537 1148 1173 3233
3083 3834 2964
131,83 -0,259 -34,734 -29,522 -37,592 -0,095 -912 794 2943 5288 3625 1174 1211 3302
3151 3936 3022
133,05 -0,257 -34,559 -29,317 -37,418 -0,152 -940 780 2997 5369 3669 1193 1236 3362
3211 4022 3070
134,34 -0,285 -34,370 -29,114 -37,237 -0,150 -954 808 3024 5437 3743 1212 1258 3423
3272 4110 3119
135,51 -0,285 -34,180 -28,914 -37,058 -0,152 -983 837 3051 5545 3802 1229 1281 3486
3332 4204 3170
136,86 -0,283 -33,990 -28,713 -36,884 -0,150 -983 852 3106 5585 3876 1246 1304 3549
3396 4300 3223
138,40 -0,285 -33,764 -28,474 -36,683 -0,155 -997 852 3160 5680 3949 1264 1328 3627
3473 4414 3286
139,56 -0,282 -33,562 -28,267 -36,509 -0,153 -997 866 3201 5761 3979 1278 1350 3696
3538 4513 3341
140,79 -0,291 -33,325 -28,064 -36,330 -0,150 -1025 866 3255 5815 4052 1294 1369
3765 3605 4616 3395
142,20 -0,295 -33,133 -27,864 -36,163 -0,153 -1025 881 3323 5896 4111 1308 1387
3836 3673 4721 3453
143,31 -0,308 -32,945 -27,659 -35,983 -0,168 -1054 895 3350 5991 4156 1325 1406
3906 3742 4825 3510
144,84 -0,314 -32,734 -27,428 -35,793 -0,170 -1082 924 3404 6085 4259 1343 1428
3984 3819 4946 3577
146,01 -0,304 -32,536 -27,225 -35,616 -0,166 -1097 924 3445 6140 4303 1361 1447
4054 3888 5052 3637
147,18 -0,314 -32,346 -27,031 -35,447 -0,168 -1097 924 3485 6221 4377 1372 1470
4123 3957 5158 3695
148,34 -0,306 -32,154 -26,826 -35,277 -0,166 -1097 953 3512 6288 4406 1388 1492
4194 4027 5265 3756
149,63 -0,317 -31,965 -26,624 -35,104 -0,166 -1125 967 3580 6370 4494 1402 1514
4268 4099 5371 3819
150,92 -0,321 -31,747 -26,393 -34,902 -0,164 -1139 982 3621 6477 4568 1422 1537
4352 4182 5496 3892
152,09 -0,319 -31,555 -26,192 -34,733 -0,162 -1154 996 3662 6532 4583 1438 1555
4423 4252 5601 3952
153,19 -0,331 -31,363 -25,985 -34,550 -0,155 -1182 1025 3689 6613 4642 1454 1575
4493 4321 5703 4012
154,05 -0,333 -31,178 -25,785 -34,364 -0,153 -1168 1039 3757 6694 4715 1469 1593
4556 4384 5792 4066
155,10 -0,334 -30,958 -25,547 -34,143 -0,152 -1196 996 3770 6775 4774 1484 1611
4637 4458 5900 4132
156,27 -0,333 -30,766 -25,342 -33,968 -0,157 -1211 1054 3811 6856 4819 1499 1630
4715 4528 5998 4192
157,49 -0,334 -30,579 -25,138 -33,790 -0,155 -1225 1039 3838 6937 4863 1513 1645
4797 4598 6097 4253
158,41 -0,336 -30,392 -24,933 -33,609 -0,153 -1211 1054 3892 6992 4951 1527 1661
4883 4671 6195 4313
159,46 -0,333 -30,196 -24,728 -33,431 -0,155 -1253 1054 3933 7086 4981 1541 1677
4979 4739 6293 4374
160,44 -0,325 -29,969 -24,499 -33,224 -0,152 -1268 1054 3987 7127 5054 1556 1695
5095 4816 6403 4443
161,48 -0,331 -29,779 -24,290 -33,046 -0,157 -1268 1054 4028 7222 5099 1569 1710
5184 4886 6496 4500
162,53 -0,325 -29,594 -24,083 -32,868 -0,153 -1282 1097 4055 7262 5143 1581 1725
5272 4956 6590 4560
163,39 -0,325 -29,413 -23,878 -32,678 -0,152 -1310 1097 4082 7330 5172 1593 1737
5347 5024 6675 4615
164,37 -0,323 -29,221 -23,669 -32,490 -0,150 -1310 1097 4123 7397 5246 1608 1752
5428 5101 6766 4675
165,66 -0,382 -29,006 -23,434 -32,281 -0,162 -1325 1112 4136 7505 5320 1626 1770
5522 5197 6874 4747
166,64 -0,380 -28,818 -23,226 -32,094 -0,153 -1353 1083 4191 7560 5379 1641 1787
5601 5281 6967 4808
167,62 -0,382 -28,624 -23,013 -31,915 -0,152 -1367 1112 4231 7614 5408 1660 1806
5677 5364 7057 4869
168,30 -0,380 -28,426 -22,808 -31,732 -0,157 -1410 1140 4231 7654 5467 1683 1837
5741 5433 7136 4922
169,16 -0,385 -28,228 -22,606 -31,563 -0,159 -1396 1126 4285 7722 5496 1709 1867
5802 5496 7209 4974
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
228
169,90 -0,380 -27,984 -22,366 -31,353 -0,155 -1396 1126 4299 7776 5555 1733 1893
5882 5591 7290 5029
170,33 -0,384 -27,777 -22,170 -31,185 -0,157 -1396 1112 4353 7816 5585 1752 1910
5952 5677 7345 5068
84,18 -0,168 57,205 -18,697 -31,819 -0,100 -1068 1516 5208 9074 -2549 1084 1214
9889 10739 8077 6541
81,79 -0,170 57,341 -14,649 -31,389 -0,086 -1025 1602 5181 9034 5703 1065 1189 9824
10682 8042 6462
82,10 -0,172 57,341 -14,766 -31,288 -0,086 -1025 1617 5194 9088 5555 1065 1187 9835
10693 8069 6476
CARGA
F1
F2
F3
F4
F5
F6
F7
F8
F9
F10
F11
F12
[kN]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
0,00
-1 -1 0 0 -1 0 0 0 0 0 1 0
11,11
1 0 2 2 3 4 5 7 10 14 14 11
15,72
1 3 6 7 9 10 12 16 28 37 35 32
20,57
3 7 9 11 14 18 21 27 46 61 60 52
25,11
4 9 13 14 20 22 29 36 66 88 86 71
28,98
5 11 17 17 24 31 37 45 100 113 129 106
31,81
5 12 20 20 28 34 42 53 133 152 167 149
34,20
7 14 21 22 31 36 47 58 162 207 201 194
36,41
8 15 22 23 33 40 51 63 213 258 240 262
38,25
7 16 23 25 35 42 54 66 264 302 296 404
40,53
9 17 25 27 38 46 60 70 329 361 386 485
42,25
9 18 26 28 40 49 64 75 387 419 450 538
44,39
10 19 28 30 42 52 67 82 445 476 514 588
46,30
10 20 29 31 44 54 72 87 511 530 570 638
48,20
10 21 30 33 47 56 74 115 571 582 627 686
50,60
11 22 32 35 49 59 78 142 641 647 689 744
52,56
11 22 34 35 51 62 81 167 697 701 742 794
54,46
12 24 35 37 53 64 84 188 757 754 796 845
56,49
12 25 36 38 55 68 88 215 816 813 849 893
58,52
12 27 38 40 57 70 93 242 877 872 908 943
60,79
13 27 39 41 59 74 101 290 961 936 973 997
62,75
14 28 40 43 60 78 111 332
1024
990
1027
1047
64,78
14 29 41 43 63 83 127 372
1084
1043
1080
1094
66,62
15 29 42 44 63 90 142 417
1137
1092
1132
1141
68,83
15 31 43 45 65 103 164 504
1200
1149
1189
1191
70,61
15 31 44 46 66 119 183 564
1251
1197
1238
1238
72,52
16 31 45 47 69 132 206 634
1306
1246
1286
1284
74,30
17 32 46 49 73 145 231 689
1351
1294
1332
1326
76,08
16 33 47 51 75 159 255 734
1397
1342
1379
1372
78,23
17 33 49 53 80 181 290 784
1451
1401
1436
1434
80,19
17 35 51 55 88 215 347 822
1497
1448
1484
1481
82,10
18 35 52 57 96 241 391 866
1544
1494
1533
1521
83,88
19 37 54 61 105 269 422 907
1591
1540
1584
1566
85,72
19 38 56 65 115 297 453 951
1638
1586
1635
1610
87,68
20 38 58 66 124 344 499 999
1687
1641
1692
1660
89,59
20 40 60 70 133 380 540
1038
1730
1685
1739
1703
91,37
20 41 62 73 145 418 578
1068
1772
1730
1786
1747
92,96
21 42 64 77 158 483 614
1100
1816
1775
1833
1790
94,62
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1134
1857
1818
1877
1830
96,71
21 43 70 91 196 560 688
1176
1906
1869
1931
1883
98,43 23 44 73 100 225 598 725 1207 1948 1912 1978 1927
99,90 23 47 78 112 267 667 772 1237 1987 1957 2023 1969
101,56
24 50 91 147 357 746 825 1264 2026 1998 2066 2008
103,52
25 54 116 199 442 790 867 1296 2072 2049 2122 2056
105,06
26 59 129 227 481 818 896 1324 2112 2094 2189 2098
106,77
29 63 147 260 530 833 922 1354 2152 2139 2234 2139
108,37
30 67 164 293 557 856 947 1383 2194 2184 2280 2182
109,91
32 74 193 349 580 877 973 1413 2233 2228 2326 2224
111,44 37 85 242 414 610 908 1007 1449 2276 2277 2379 2277
113,04 40 96 278 452 631 931 1033 1478 2312 2321 2425 2320
114,51
45 110 309 490 653 954 1058 1506 2350 2366 2470 2364
116,11
54 126 336 525 673 976 1082 1536 2388 2410 2517 2407
117,70
60 147 358 558 693 997 1104 1565 2427 2455 2563 2451
119,55 70 175 388 598 718 1022 1131 1598 2472 2509 2616 2503
120,96 76 195 431 631 737 1043 1152 1627 2513 2554 2662 2544
122,37 83 214 460 656 755 1066 1175 1659 2553 2599 2709 2587
123,84 93 238 483 678 771 1086 1197 1690 2592 2645 2755 2632
125,20 104 263 504 699 789 1105 1219 1719 2630 2690 2802 2674
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
229
127,04 123 285 517 718 808 1127 1244 1752 2674 2742 2858 2724
127,96 -36 74 368 624 766 1117 1261 1772 2702 2775 2898 2755
128,57 -56 7 317 616 778 1126 1275 1784 2715 2793 2916 2772
130,11 -59 6 308 610 785 1135 1293 1809 2756 2836 2963 2816
131,83 -59 2 298 604 790 1149 1315 1836 2801 2888 3016 2865
133,05 -57 0 290 600 796 1162 1332 1857 2839 2930 3060 2904
134,34 -57 -1 282 596 802 1174 1350 1881 2876 2972 3103 2944
135,51 -58 -4 275 594 812 1187 1369 1904 2915 3016 3148 2984
136,86 -57 -5 266 589 818 1199 1388 1926 2954 3060 3193 3025
138,40 -57 -5 254 584 827 1212 1414 1954 3000 3112 3246 3075
139,56 -56 -6 243 577 833 1226 1435 1978 3040 3154 3290 3116
140,79 -55 -6 233 572 842 1238 1456 2000 3080 3199 3336 3156
142,20 -54 -6 224 569 851 1250 1476 2024 3124 3243 3382 3200
143,31 -53 -7 213 565 864 1261 1495 2045 3168 3287 3428 3243
144,84 -51 -8 199 558 876 1275 1516 2071 3218 3339 3481 3291
146,01 -51 -8 185 551 888 1287 1536 2093 3258 3386 3527 3333
147,18 -49 -7 166 535 897 1295 1553 2113 3298 3428 3574 3375
148,34 -48 -7 145 519 906 1302 1572 2133 3339 3473 3618 3416
149,63 -46 -7 126 506 919 1310 1589 2153 3380 3518 3665 3457
150,92 -44 -7 105 495 930 1319 1611 2175 3429 3570 3718 3504
152,09 -44 -6 85 483 939 1329 1630 2194 3471 3613 3764 3545
153,19 -43 -8 56 466 945 1335 1647 2214 3508 3656 3807 3581
154,05 -42 -8 34 454 953 1343 1664 2233 3543 3693 3846 3616
155,10 -41 -11 12 448 966 1354 1688 2258 3583 3741 3893 3658
156,27 -40 -10 -7 443 977 1368 1708 2284 3625 3783 3936 3697
157,49 -41 -9 -26 441 989 1381 1725 2311 3665 3825 3980 3735
158,41 -40 -8 -46 439 1001 1397 1743 2349 3703 3868 4023 3775
159,46 -39 -8 -69 438 1015 1417 1762 2387 3735 3909 4066 3814
160,44 -39 -4 -96 440 1029 1442 1787 2437 3769 3954 4113 3859
161,48 -39 -4 -123 442 1041 1464 1805 2478 3803 3994 4154 3900
162,53 -39 -2 -150 445 1051 1484 1820 2511 3840 4035 4195 3942
163,39 -39 -2 -195 446 1059 1499 1828 2539 3874 4074 4233 3977
164,37 -38 -2 -232 448 1068 1515 1838 2567 3912 4117 4274 4021
165,66 -37 -2 -293 452 1086 1531 1842 2596 3957 4167 4324 4073
166,64 -37 -3 -360 455 1094 1533 1846 2621 3993 4210 4366 4116
167,62 -35 -4 -492 474 1089 1517 1845 2643 4027 4251 4409 4158
168,30 -35 -18 -822 522 1008 1391 1790 2650 4052 4284 4442 4191
169,16 -36 -30 -587 510 1075 1306 1765 2661 4071 4314 4472 4223
169,90 -36 -70 -41 481 1128 1200 1801 2685 4089 4346 4506 4258
170,33 -38 -207 653 479 1337 1015 1745 2659 4091 4361 4526 4278
84,18 -2 -19 -40 -94 -79 -100 -167 -279 -422
-1034
-405 156
81,79 -4 -20 -44 -83 -55 -73 -149 -209 -275 -898 -239 -311
82,10 -6 -21 -45 -76 -45 -59 -133 -168 -204 -825 -174 -303
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V6_A
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 TRD-1 TRD-2 TRD-3
TRD-4 TRD-5 S3A
S3B
F12
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,002
-48,085
-46,360
-49,766
0,000 0 29 0 14 0 2 3 2
13,57 0,002 -47,917 -46,185 -49,605 0,000 -43 -29 14 0
0 17 19 19
18,05 0,000 -47,740
-46,004
-49,443 -0,005 -43 -43 -14 14 29 34 38 37
21,92 0,002 -47,580
-45,819
-49,290 -0,005 -57 -58 -14 41 29 53 67 54
26,10 0,006 -47,374 -45,599 -49,107 -0,009 -100 -58 0 54 0 97 145 68
28,68 0,002 -47,186 -45,385 -48,937 -0,011 -128 -58 0 162 -44 168 251 78
30,95 0,002 -46,955 -45,122 -48,738 -0,012 -128 -72 149 446 -133 302 353 105
32,54 -0,002 -46,734 -44,891 -48,564 -0,014 -171 -43 258 622 -177 389 429 125
34,39 0,002 -46,490 -44,624 -48,356 -0,012 -185 -43 393 798 -236 475 513 164
35,98 0,002 -46,249 -44,356 -48,141 -0,012 -199 -14 488 920 -236 550 587 204
37,52 0,002 -46,033 -44,123 -47,953 -0,014 -228 14 556 1041 -295 621 652 242
39,11 0,002 -45,787 -43,851 -47,735 -0,014 -256 29 665 1177 -324 705 732 285
96,89 -0,125 -35,506 -32,526 -38,161 -0,105 -855 1083 3757 6059 88 4736 5152 3784
97,75 -0,155 -35,241 -32,225 -37,926 -0,105 -869 1083 3879 6234 88 4883 5350 3828
98,49 -0,155 -35,003 -31,966 -37,715 -0,104 -897 1097 3933 6356 88 5012 5519 3896
99,35 -0,163 -34,732 -31,672 -37,475 -0,096 -926 1184 4041 6491 147 5156 5716 3975
99,96 -0,168 -34,467 -31,379 -37,244 -0,093 -912 1198 4109 6626 147 5300 5908 4053
100,63 -0,170 -34,234 -31,122 -37,035 -0,091 -940 1227 4191 6748 162 5426 6077 4119
101,31 -0,185 -33,967 -30,816 -36,791 -0,095 -940 1256 4272 6883 177 5570 6268 4200
102,05 -0,183 -33,725 -30,555 -36,575 -0,089 -940 1285 4367 7005 206 5696 6434 4271
102,60 -0,181 -33,454 -30,253 -36,319 -0,089 -954 1299 4435 7167 206 5838 6622 4354
103,21 -0,185 -33,211 -29,994 -36,101 -0,089 -969 1299 4530 7275 251 5963 6784 4425
103,64 -0,189 -32,891 -29,693 -35,859 -0,087 -983 1357 4625 7424 236 6105 6972 4512
104,32 -0,191 -32,626 -29,399 -35,605 -0,086 -983 1386 4706 7573 280 6246 7160 4596
104,81 -0,187 -32,383 -29,132 -35,381 -0,087 -1011 1415 4774 7708 324 6370 7324
4669
105,48 -0,187 -32,113 -28,832 -35,129 -0,087 -1054 1472 4869 7857 368 6509 7507
4756
106,04 -0,187 -31,885 -28,575 -34,909 -0,087 -1025 1472 4964 7965 383 6632 7662
4833
106,53 -0,204 -31,616 -28,271 -34,657 -0,087 -1068 1501 5045 8114 427 6769 7838
4922
106,96 -0,206 -31,383 -28,012 -34,438 -0,089 -1082 1530 5113 8236 413 6892 7991
5007
107,51 -0,202 -31,118 -27,715 -34,188 -0,087 -1097 1559 5208 8384 501 7033 8165
5100
108,00 -0,204 -30,846 -27,421 -33,937 -0,086 -1111 1588 5276 8533 530 7171 8334
5193
108,49 -0,206 -30,611 -27,167 -33,710 -0,084 -1139 1646 5357 8668 560 7290 8480
5488
109,05 -0,229 -30,346 -26,871 -33,458 -0,087 -1139 1646 5465 8804 589 7427 8645
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5792
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6005
111,38 -0,234 -29,073 -25,446 -32,250 -0,091 -1211 1776 5886 9466 619 8071 9406
6101
111,75 -0,240 -28,840 -25,181 -32,019 -0,095 -1239 1805 5940 9601 619 8187 9541
6181
112,42 -0,240 -28,571 -24,881 -31,762 -0,091 -1239 1819 6008 9737 648 8321 9697
6270
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
231
112,79 -0,240 -28,340 -24,616 -31,540 -0,089 -1268 1819 6116 9845 648 8437 9832
6350
113,28 -0,236 -28,075 -24,318 -31,286 -0,091 -1282 1848 6184 9967 648 8570 9989
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113,59 -0,238 -27,842 -24,050 -31,060 -0,095 -1296 1877 6252 10116 678 8688 10126
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7040
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116,54 -0,251 -25,778 -21,728 -29,089 -0,091 -1439 2064 6862 11102 678 9700 11280
7209
117,15 -0,248 -25,512 -21,428 -28,825 -0,091 -1439 2079 6916 11251 663 9826 11420
7297
117,15 -0,251 -25,280 -21,154 -28,590 -0,093 -1481 2108 6984 11332 663 9938 11545
7373
117,64 -0,251 -25,021 -20,854 -28,338 -0,086 -1496 2122 7052 11481 634 10063
11686 7461
118,07 -0,251 -24,793 -20,595 -28,120 -0,086 -1496 2165 7133 11590 648 10172
11810 7538
118,44 -0,251 -24,530 -20,296 -27,867 -0,086 -1524 2180 7201 11766 604 10299
11954 7620
95,05 -0,215 -24,049 -19,692 -27,795 -0,073 -1439 2570 7852 12604
10226
11140
12826 -1821
96,22 -0,219 -23,812 -19,387 -27,507 -0,077 -1424 2584 7960 12766
10182
11299
12975 -1366
97,08 -0,215 -23,597 -19,112 -27,272 -0,080 -1481 2627 8083 12942
10108
11479
13156 -1560
37,58 -0,008 -37,585 -36,301 -43,618 -0,027 -342 0 570 1163 2048 9 11 627 702 723 796
39,54 -0,013 -37,322 -36,029 -43,398 -0,032 -370 29 651 1339 2269 11 11 701 775 826
893
41,26 -0,013 -37,077 -35,753 -43,171 -0,032 -413 58 759 1461 2535 11 11 781 847 920
985
42,86 -0,013 -36,866 -35,514 -42,970 -0,032 -385 58 841 1650 2756 11 11 851 909 995
1062
44,58 -0,013 -36,616 -35,240 -42,743 -0,029 -427 101 936 1785 2977 12 11 923 974
1075 1148
46,30 -0,011 -36,365 -34,968 -42,522 -0,032 -442 115 1017 1934 3212 12 12 993 1038
1154 1231
47,96 -0,011 -36,118 -34,705 -42,306 -0,032 -470 130 1085 2083 3330 12 13 1068 1120
1230 1312
49,49 -0,009 -35,906 -34,470 -42,107 -0,041 -499 144 1166 2204 3168 14 13 1132 1184
1299 1386
51,27 -0,011 -35,659 -34,200 -41,881 -0,039 -541 159 1234 2340 309 15 14 1196 1256
1374 1468
52,99 -0,019 -35,409 -33,937 -41,659 -0,037 -527 188 1315 2475 486 15 14 1263 1329
1452 1554
54,71 -0,017 -35,152 -33,665 -41,430 -0,034 -541 217 1370 2583 604 16 15 1330 1405
1535 1643
56,31 -0,021 -34,932 -33,434 -41,238 -0,030 -598 202 1465 2718 693 15 14 1387 1471
1602 1719
57,90 -0,021 -34,674 -33,163 -41,011 -0,030 -598 217 1546 2826 840 16 16 1457 1547
1680 1809
59,56 -0,019 -34,420 -32,893 -40,789 -0,029 -612 245 1627 2989 973 17 17 1525 1625
1760 1899
61,22 -0,023 -34,167 -32,626 -40,567 -0,032 -627 245 1695 3110 1135 18 16 1593 1703
1841 1993
62,82 -0,023 -33,907 -32,354 -40,347 -0,032 -655 260 1790 3259 1297 17 17 1663 1781
1930 2097
64,23 -0,021 -33,682 -32,117 -40,151 -0,029 -655 303 1858 3367 1444 19 18 1726 1850
2004 2181
65,76 -0,030 -33,428 -31,841 -39,931 -0,039 -698 289 1953 3530 1650 20 19 1796 1930
2087 2277
67,30 -0,036 -33,169 -31,575 -39,706 -0,041 -698 332 2034 3638 1783 20 18 1860 2014
2169 2369
68,89 -0,042 -32,909 -31,306 -39,482 -0,043 -712 332 2088 3773 1945 20 20 1937 2093
2253 2465
70,00 -0,034 -32,678 -31,062 -39,288 -0,037 -726 375 2156 3908 2122 20 20 2009 2163
2330 2549
71,53 -0,040 -32,420 -30,793 -39,068 -0,039 -755 375 2211 4017 2299 21 21 2094 2232
2418 2649
73,13 -0,040 -32,159 -30,538 -38,848 -0,037 -755 390 2305 4165 2446 22 22 2180 2307
2511 2751
74,42 -0,042 -31,900 -30,264 -38,626 -0,039 -783 419 2373 4260 2387 23 23 2264 2381
2605 2853
75,71 -0,045 -31,670 -30,025 -38,429 -0,039 -798 404 2441 4382 2255 23 25 2342 2444
2686 2941
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
232
77,06 -0,049 -31,404 -29,746 -38,196 -0,045 -812 390 2536 4544 -2299 24 26 2430 2519
2780 3046
78,35 -0,049 -31,129 -29,460 -37,960 -0,045 -826 404 2577 4652 -2269 24 26 2516 2592
2878 3152
79,58 -0,049 -30,868 -29,186 -37,733 -0,046 -840 419 2645 4774 -2210 26 30 2600 2668
2975 3260
80,87 -0,045 -30,599 -28,908 -37,502 -0,093 -855 419 2739 4950 -2196 27 30 2686 2743
3077 3372
81,97 -0,055 -30,376 -28,670 -37,301 -0,093 -869 404 2794 5058 -2181 26 31 2760 2809
3169 3471
83,14 -0,066 -30,107 -28,398 -37,072 -0,096 -883 419 2875 5153 -2151 27 32 2847 2885
3276 3586
84,43 -0,072 -29,846 -28,124 -36,846 -0,096 -897 419 2929 5328 -2092 27 32 2938 2961
3388 3705
85,47 -0,068 -29,581 -27,853 -36,617 -0,103 -926 404 2997 5450 -2078 28 31 3024 3036
3500 3825
86,52 -0,066 -29,346 -27,609 -36,410 -0,103 -926 404 3065 5545 -2019 28 33 3100 3103
3605 3934
87,68 -0,079 -29,079 -27,335 -36,180 -0,103 -940 448 3146 5693 -2004 29 33 3188 3180
3725 4062
88,48 -0,079 -28,812 -27,061 -35,941 -0,100 -954 419 3228 5842 -1945 30 35 3278 3256
3847 4189
89,53 -0,081 -28,551 -26,790 -35,705 -0,103 -983 419 3309 5977 -1930 30 34 3368 3336
3973 4316
90,26 -0,083 -28,316 -26,546 -35,504 -0,102 -997 433 3377 6072 -1930 31 36 3455 3419
4087 4430
91,24 -0,083 -28,045 -26,272 -35,275 -0,112 -1025 433 3445 6234 -1960 32 36 3559
3517 4226 4567
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3623 4372 4710
93,03 -0,098 -27,504 -25,720 -34,815 -0,114 -1040 433 3594 6545 -1989 32 38 3781
3803 4515 4850
93,70 -0,091 -27,232 -25,452 -34,589 -0,111 -1054 448 3689 6694 -1960 34 39 3909
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4069 4796 5131
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4183 4946 5282
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11087
117,03 -0,142 -15,496 -13,375 -24,495 -0,102 -1638 751 7024 12766 -1533 421 428
10381
11225
10693
11198
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10550
11424
10812
11323
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10721
11635
10930
11449
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10887
11834
11048
11570
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10753
11768
12150
13027
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
233
CARGA
F1
F2
F3
F4
F5
F6
F7
F8
F9
F10
F11
F12
[kN]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
0,00
001000001000
9,21
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13,82
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1103
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1714
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1305
1987
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1662
1377
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47,96
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1694
1739
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1738
1803
1543
2287
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1783
1875
1622
2335
52,99
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1833
1950
1709
2388
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1882
2028
1796
2463
56,31
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1921
2099
1871
2526
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1024
1963
2180
1960
2608
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1074
2012
2255
2055
2687
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1124
2063
2336
2144
2758
62,82
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1171
2116
2417
2236
2828
64,23
29 50 49 59 69 58 584
1209
2164
2490
2316
2894
65,76
29 51 51 62 71 59 629
1251
2213
2574
2403
2951
67,30
30 52 54 64 74 62 675
1290
2259
2654
2482
3025
68,89
32 54 54 64 76 64 716
1327
2303
2743
2566
3102
70,00
32 55 56 66 77 66 753
1357
2337
2821
2641
3171
71,53
33 56 56 69 79 69 791
1393
2373
2911
2728
3259
73,13
34 58 58 70 81 74 827
1425
2412
3003
2813
3345
74,42
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1458
2458
3094
2899
3431
75,71
35 61 61 75 85 80 885
1484
2508
3176
2976
3508
77,06
36 63 63 77 87 84 913
1511
2560
3272
3065
3596
78,35
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1544
2611
3370
3157
3684
79,58
38 67 67 84 94 90 980
1579
2663
3468
3260
3758
80,87
39 70 68 87 98 94 1021
1613
2720
3566
3357
3803
81,97 39 72 69 89 101 96 1052 1642 2766 3654 3441 3859
83,14 39 73 71 91 105 103 1086 1674 2820 3755 3538 3939
84,43 40 75 72 93 109 108 1119 1705 2883 3857 3638 4020
85,47 41 76 73 94 115 111 1149 1733 2939 3960 3738 4103
86,52 43 77 73 95 130 115 1177 1759 2988 4051 3827 4178
87,68 42 79 74 93 169 118 1210 1790 3043 4153 3932 4277
88,48 43 78 73 94 219 124 1245 1820 3096 4218 4036 4376
89,53 44 79 73 102 256 127 1277 1851 3149 4328 4142 4476
90,26 43 78 73 111 280 132 1303 1877 3194 4417 4241 4565
91,24 42 74 72 157 285 142 1330 1902 3245 4521 4352 4677
92,17 41 73 73 192 292 162 1355 1929 3294 4625 4468 4793
93,03 41 71 74 227 305 198 1376 1952 3357 4725 4583 4901
93,70 42 70 76 263 331 225 1398 1973 3444 4830 4702 5000
94,50 43 70 78 288 370 259 1415 1991 3496 4925 4807 5093
95,36 44 71 80 311 403 307 1433 2010 3554 5039 4923 5208
96,10 43 69 79 314 456 331 1449 2029 3611 5151 5040 5325
96,83 45 69 80 327 508 358 1468 2048 3670 5262 5155 5443
97,38 47 71 84 350 580 412 1482 2064 3720 5356 5254 5545
97,94 54 77 89 407 739 727 1515 2077 3771 5448 5331 5654
98,74 102 89 95 450 836 885 1537 2094 3823 5533 5440 5777
99,29 188 97 99 470 890 961 1557 2108 3884 5631 5552 5892
100,08 209 103 108 490 930 1009 1572 2120 3936 5713 5658 5990
100,51 221 113 118 518 975 1057 1590 2135 3996 5808 5778 6101
101,06 223 120 126 539 1012 1092 1603 2149 4059 5908 5895 6210
101,62 226 126 134 556 1040 1117 1617 2161 4129 6007 6019 6316
102,23 228 129 145 570 1062 1140 1629 2173 4204 6107 6141 6423
102,84 231 132 158 579 1080 1158 1640 2184 4269 6196 6253 6516
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
234
103,34 232 136 168 593 1101 1177 1652 2195 4351 6300 6380 6621
104,01 233 140 179 610 1120 1197 1665 2209 4436 6404 6513 6729
104,50 234 142 193 621 1138 1215 1676 2219 4523 6504 6639 6838
105,06 235 145 205 633 1153 1229 1686 2230 4613 6594 6750 6929
105,67 238 149 219 646 1170 1247 1697 2243 4812 6696 6879 6981
106,04 239 153 232 656 1187 1263 1707 2254 5033 6789 7007 7023
106,53 245 161 246 671 1204 1279 1718 2265 5182 6741 7130 7079
107,14 248 166 256 682 1220 1293 1729 2276 5298 6815 7240 7147
107,70 252 171 267 695 1236 1309 1739 2287 5428 6913 7362 7227
108,00 256 175 278 708 1256 1326 1751 2300 5551 7001 7485 7338
108,56 259 180 289 724 1275 1341 1761 2313 5669 7084 7605 7448
109,11 262 183 299 736 1292 1356 1771 2327 5818 7151 7727 7559
109,41 263 185 308 748 1306 1369 1780 2338 5942 7213 7835 7655
109,84 269 189 322 764 1326 1385 1792 2351 6082 7289 7952 7763
110,40 272 192 335 776 1342 1398 1802 2364 6230 7373 8069 7870
110,70 273 194 346 787 1357 1412 1813 2378 6361 7461 8189 7981
111,20 277 197 357 800 1371 1426 1822 2390 6478 7537 8290 8081
111,44 280 200 367 812 1386 1440 1833 2404 6547 7615 8406 8186
111,99 283 202 379 823 1398 1450 1842 2419 6724 7690 8512 8285
112,55 284 204 387 834 1411 1462 1852 2434 6902 7770 8621 8390
112,67 288 208 400 846 1426 1475 1862 2448 7066 7836 8724 8479
113,16 291 210 412 857 1437 1485 1871 2463 7239 7924 8838 8581
113,71 292 211 420 867 1448 1496 1880 2479 7443 8001 8958 8677
113,96 297 216 432 882 1465 1509 1892 2498 7594 8097 9068 8777
114,51 303 222 440 893 1476 1519 1902 2516 7710 8184 9172 8875
115,13 307 226 449 903 1486 1528 1909 2534 7780 8262 9272 8963
115,55 311 231 467 912 1497 1538 1918 2555 7851 8352 9383 9066
115,92 316 238 485 923 1510 1551 1930 2576 7960 8436 9496 9171
116,54 320 243 500 933 1520 1562 1940 2601 8087 8519 9606 9272
117,03 322 247 512 943 1528 1570 1948 2622 8179 8598 9707 9361
117,52 325 251 526 953 1537 1580 1958 2651 8219 8693 9821 9463
117,95 329 257 542 966 1548 1592 1969 2692 8242 8780 9932 9564
118,44 330 267 568 981 1553 1599 1979 2738 8314 8871 10039 9664
94,38 304 241 535 874 1385 1398 1739 2361 2189 -945 661 -439
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V7_A
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 TRD-1 TRD-2 TRD-3
TRD-4 TRD-5 S3A
S3B
F12
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,000 -41,227 -39,991 -42,006 -0,004 0 14 14 0 -74 0
1
1
6,32 0,004 -40,827 -39,510 -41,533 -0,002 -28 0 -14 14 -15 4
5
5
7,92 0,000
-40,514
-39,171
-41,226
-0,002 -28 0 14 0 15 8 11 12
10,81 0,002 -40,327 -38,979 -41,070 0,002 -57 0 14 0 29 20 24 27
14,18 0,002 -40,156
-38,801
-40,919 0,002 -71 0 0 27 44 32 39 43
18,36 0,000 -39,956 -38,585 -40,743 -0,012 -85 0 14 108 118 49 70 71
21,74 0,000 -39,777 -38,393 -40,585 -0,009 -85 -29 54 176 221 74 108 102
25,11 0,002 -39,592 -38,201 -40,418 -0,014 -128 -29 68 243 295 110 162 149
28,18 -0,002 -39,402 -37,998 -40,251 -0,021 -128 -29 122 365 427 157 226 241
30,76 -0,004 -39,201 -37,774 -40,073 -0,025 -157 -29 203 514 560 252 312 382
33,22 -0,006 -38,962 -37,511 -39,867 -0,021 -214 0 312 663 722 337 403 511
35,12 -0,002 -38,753 -37,276 -39,681 -0,020 -228 -14 420 798 781 400 468 582
36,96 -0,008 -38,548 -37,034 -39,482 -0,029 -242 0 475 879 869 468 532 662
39,05 -0,009 -38,339 -36,806 -39,295 -0,025 -256 29 583 1001 987 542 612 745
40,83 -0,008 -38,130 -36,572 -39,107 -0,025 -299 29 665 1095 1061 605 680 811
42,92 -0,006 -37,887 -36,301 -38,885 -0,029 -313 43 719 1177 1164 667 752 873
44,82 -0,006 -37,678 -36,074 -38,695 -0,030 -313 58 746 1271 1253 724 812 930
46,79 -0,004 -37,469 -35,841 -38,498 -0,027 -313 43 827 1366 1326 781 875 983
48,75 -0,002 -37,264 -35,609 -38,306 -0,025 -356 58 895 1447 1385 837 940 1035
50,66 -0,006 -37,055 -35,373 -38,116 -0,029 -356 72 963 1515 1474 894 1003 1089
52,87 -0,006 -36,812 -35,114 -37,898 -0,029 -385 58 1004 1609 1562 955 1071 1149
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
235
54,83 -0,006 -36,600 -34,890 -37,713 -0,034 -385 58 1044 1663 1650 1009 1134 1203
56,74 -0,006 -36,387 -34,662 -37,520 -0,030 -399 87 1112 1758 1709 1066 1195 1256
58,70 -0,008 -36,172 -34,435 -37,324 -0,036 -413 87 1153 1812 1812 1125 1259 1311
61,10 -0,006 -35,930 -34,176 -37,106 -0,039 -442 72 1193 1893 1871 1192 1332 1379
63,18 -0,002 -35,719 -33,944 -36,909 -0,036 -470 72 1261 1988 1989 1252 1397 1440
65,21 -0,006 -35,510 -33,715 -36,711 -0,034 -470 58 1315 2069 2048 1311 1461 1500
67,24 -0,006 -35,301 -33,484 -36,521 -0,030 -499 101 1370 2123 2107 1371 1525 1560
69,26 -0,006 -35,090 -33,247 -36,321 -0,032 -527 72 1424 2191 2196 1433 1588 1621
71,47 -0,006 -34,850 -32,984 -36,099 -0,029 -527 58 1465 2299 2284 1502 1662 1692
73,62 -0,004 -34,635 -32,751 -35,900 -0,029 -555 72 1532 2380 2387 1564 1729 1754
75,65 -0,006 -34,424 -32,518 -35,701 -0,029 -570 87 1573 2434 2461 1627 1795 1815
77,61 -0,023 -34,202 -32,291 -35,506 -0,027 -598 87 1627 2502 2505 1686 1859 1873
79,64 -0,025 -33,986 -32,063 -35,308 -0,030 -627 87 1682 2597 2594 1747 1924 1932
81,85 -0,034 -33,738 -31,800 -35,083 -0,029 -627 58 1736 2705 2667 1820 1999 2002
83,81 -0,030 -33,525 -31,577 -34,886 -0,030 -655 72 1763 2759 2756 1881 2064 2061
85,78 -0,032 -33,314 -31,345 -34,689 -0,034 -641 72 1831 2854 2815 1943 2130 2122
87,68 -0,028 -33,096 -31,112 -34,484 -0,032 -655 72 1885 2894 2932 2005 2195 2179
89,59 -0,047 -32,883 -30,881 -34,293 -0,032 -712 72 1926 2989 3006 2067 2262 2234
91,67 -0,047 -32,635 -30,626 -34,065 -0,053 -712 101 1980 3083 3080 2138 2340 2305
93,52 -0,051 -32,420 -30,396 -33,870 -0,050 -741 87 2048 3165 3198 2202 2407 2369
95,42 -0,053 -32,211 -30,180 -33,675 -0,075 -741 72 2116 3232 3286 2265 2477 2442
97,14 -0,053 -31,995 -29,953 -33,478 -0,096 -755 87 2143 3313 3375 2329 2549 2548
99,23 -0,051 -31,743 -29,686 -33,240 -0,094 -769 101 2224 3421 3507 2403 2632 2646
101,00 -0,079 -31,529 -29,459 -33,042 -0,098 -812 101 2292 3489 3566 2467 2705 2726
102,91 -0,074 -31,314 -29,233 -32,845 -0,100 -812 101 2319 3570 3684 2531 2780 2808
104,56 -0,075 -31,098 -29,005 -32,645 -0,103 -840 101 2400 3665 3758 2596 2857 2894
106,28 -0,075 -30,887 -28,778 -32,446 -0,105 -855 72 2441 3733 3876 2663 2933 2972
108,00 -0,070 -30,637 -28,517 -32,215 -0,103 -869 101 2509 3814 3949 2738 3022 3062
109,84 -0,081 -30,428 -28,289 -32,016 -0,102 -869 101 2577 3922 4067 2803 3100 3139
111,32 -0,081 -30,213 -28,053 -31,813 -0,100 -883 101 2617 4003 4170 2870 3179 3215
112,98 -0,089 -29,991 -27,823 -31,611 -0,102 -912 115 2672 4084 4273 2937 3259 3295
114,33 -0,089 -29,777 -27,592 -31,409 -0,103 -940 101 2739 4152 4347 3006 3339 3375
116,23 -0,092 -29,527 -27,331 -31,181 -0,123 -940 87 2780 4273 4450 3086 3434 3462
117,77 -0,096 -29,301 -27,100 -30,979 -0,125 -969 115 2862 4341 4524 3155 3520 3540
119,18 -0,089 -29,084 -26,872 -30,773 -0,121 -969 115 2862 4409 4642 3227 3607 3615
120,53 -0,091 -28,866 -26,641 -30,565 -0,119 -1011 130 2956 4530 4701 3296 3694
3687
121,94 -0,096 -28,652 -26,418 -30,361 -0,125 -997 115 3011 4612 4833 3368 3783 3759
123,41 -0,092 -28,398 -26,151 -30,128 -0,118 -1040 144 3065 4693 4937 3452 3889
3847
124,77 -0,108 -28,178 -25,923 -29,926 -0,119 -1040 101 3133 4801 4995 3527 3983
3917
126,05 -0,106 -27,954 -25,687 -29,721 -0,118 -1082 115 3173 4869 5113 3604 4077
3986
127,41 -0,111 -27,730 -25,455 -29,519 -0,121 -1068 87 3228 4950 5231 3684 4176 4049
128,88 -0,108 -27,476 -25,187 -29,292 -0,118 -1111 115 3309 5044 5349 3777 4289
4124
130,17 -0,138 -27,250 -24,956 -29,086 -0,119 -1111 130 3377 5139 5423 3860 4393
4185
131,34 -0,142 -27,028 -24,723 -28,887 -0,123 -1125 115 3445 5220 5541 3945 4498
4253
132,56 -0,138 -26,801 -24,491 -28,684 -0,119 -1139 130 3499 5315 5644 4029 4603
4323
133,67 -0,136 -26,569 -24,255 -28,484 -0,118 -1139 115 3567 5409 5747 4113 4708
4391
135,08 -0,140 -26,282 -23,984 -28,258 -0,125 -1182 130 3621 5518 5850 4210 4826
4461
135,63 -0,134 -26,032 -23,744 -28,063 -0,119 -1196 130 3675 5558 5924 4275 4906
4508
136,92 -0,134 -25,806 -23,505 -27,864 -0,121 -1211 115 3716 5653 5983 4351 4995
4569
138,15 -0,134 -25,586 -23,270 -27,661 -0,121 -1225 130 3784 5734 6086 4436 5097
4635
139,26 -0,136 -25,372 -23,037 -27,457 -0,121 -1253 130 3797 5815 6174 4525 5202
4705
140,61 -0,132 -25,137 -22,759 -27,226 -0,121 -1268 115 3892 5923 6292 4627 5325
4784
141,53 -0,136 -24,918 -22,530 -27,031 -0,125 -1253 130 3946 6018 6410 4717 5434
4855
142,70 -0,145 -24,694 -22,290 -26,832 -0,126 -1282 130 4001 6099 6483 4806 5542
4926
143,74 -0,168 -24,471 -22,053 -26,628 -0,126 -1282 130 4055 6180 6587 4896 5651
4995
144,66 -0,164 -24,248 -21,803 -26,425 -0,121 -1310 101 4109 6275 6675 4986 5760
5065
145,89 -0,162 -23,985 -21,536 -26,196 -0,123 -1325 115 4191 6356 6793 5088 5884
5143
147,05 -0,162 -23,743 -21,292 -25,987 -0,121 -1353 101 4218 6464 6852 5177 5992
5212
147,85 -0,160 -23,504 -21,050 -25,766 -0,119 -1367 115 4272 6532 6955 5255 6088
5270
148,84 -0,166 -23,286 -20,805 -25,560 -0,119 -1382 101 4326 6613 7058 5339 6191
5336
150,12 -0,175 -23,019 -20,526 -25,324 -0,119 -1410 130 4367 6707 7117 5439 6313
5414
151,35 -0,172 -22,797 -20,283 -25,118 -0,119 -1439 101 4448 6802 7235 5525 6418
5479
152,46 -0,187 -22,566 -20,041 -24,912 -0,116 -1453 115 4475 6883 7324 5610 6521
5544
153,44 -0,189 -22,340 -19,804 -24,712 -0,116 -1481 115 4543 6964 7427 5695 6626
5609
154,61 -0,191 -22,116 -19,560 -24,514 -0,126 -1481 144 4584 7045 7500 5779 6729
5675
155,77 -0,191 -21,858 -19,277 -24,282 -0,126 -1524 101 4652 7154 7589 5877 6850
5751
156,88 -0,198 -21,622 -19,030 -24,070 -0,121 -1553 87 4692 7222 7707 5964 6958 5818
158,11 -0,198 -21,401 -18,794 -23,861 -0,126 -1524 101 4747 7316 7795 6050 7064
5885
159,15 -0,191 -21,166 -18,540 -23,632 -0,116 -1581 101 4801 7384 7883 6136 7170
5952
160,38 -0,194 -20,929 -18,300 -23,417 -0,118 -1581 115 4814 7465 7957 6222 7274
6017
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
236
161,36 -0,217 -20,666 -18,020 -23,177 -0,118 -1595 101 4896 7573 8046 6318 7391
6090
162,53 -0,217 -20,439 -17,774 -22,968 -0,116 -1624 87 4964 7641 8134 6404 7492 6154
163,39 -0,215 -20,211 -17,531 -22,767 -0,126 -1652 72 4977 7735 8178 6488 7591 6215
164,37 -0,213 -19,974 -17,283 -22,552 -0,119 -1666 87 5045 7816 8266 6570 7686 6277
165,35 -0,211 -19,748 -17,047 -22,353 -0,123 -1681 87 5072 7897 8340 6650 7780 6336
166,46 -0,226 -19,491 -16,765 -22,110 -0,125 -1709 43 5126 8019 8414 6741 7883 6403
166,64 -0,243 -19,256 -16,517 -21,891 -0,123 -1738 72 5140 8060 8502 6817 7968 6459
166,83 -0,243 -19,004 -16,282 -21,696 -0,114 -1766 72 5167 8101 8517 6869 8027 6494
82,28 -0,053 -26,847 -14,979 -21,643 -0,110 -1681 476 7472 10981 4362 10012
11784 32
83,45 -0,051 -26,663 -14,820 -21,103 -0,118 -1709 491 7567 11076 4450 10082
11858 -47
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V7_B
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 TRD-1 TRD-2 TRD-3
TRD-4 TRD-5 S1A
S1B
S2A
S2B
S3A
S3B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,002
-43,598
-43,694
-41,798
0,002 0 0 0 0 29 0 0 3 1 0 0
10,50 0,000 -43,344 -43,440 -41,592 0,000 -28 -14 -14 14 0
2
0 14 11 15 12
14,12 0,002 -43,083 -43,185 -41,371 0,002 -85 -43 -27 0 15 4
2 28 22 33 27
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-42,987
-41,203 0,000 -85 -72 -14 14 29 6 2 39 39 50 43
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-42,717
-40,981 0,000 -157 -87 -14 14 103 9 4 50 73 75 65
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342
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1794 1776
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1975 1963
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2043 2035
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2507 2672 2682
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
237
107,63 -0,113 -32,706 -32,253 -32,337 -0,105 -1111 -144 1343 -717 3566 49 33 3256
2563 2737 2749
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10804 6599 6117
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10806 6597 6115
CARGA
F1
F2
F3
F4
F5
F6
F7
F8
F9
F10
F11
F12
[kN]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
[x10-6]
0,00
000000001002
10,50
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14,12
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29,29
10 18 20 22 30 36 44 59 201 355 191 145
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
238
31,81
12 19 22 25 33 40 51 67 298 421 266 213
33,83
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1491
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1551
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1683
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1810
1638
1805
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2011
1830
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145,70 20 29 445 543 1108 1851 2561 2993 5075 4625 4470 4617
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149,14 30 32 429 528 1148 1924 2757 3352 5110 4804 4642 4846
150,06 30 33 426 524 1162 1951 2818 3466 5130 4861 4700 4922
151,23 31 35 419 520 1180 1985 2906 3653 5127 4920 4764 5003
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
239
152,21 31 38 414 516 1194 2015 2971 3833 5139 4975 4820 5072
153,26 27 40 402 509 1203 2057 3073 3977 5160 5028 4876 5141
154,18 21 36 377 504 1204 2091 3155 4012 5157 5079 4932 5210
87,62
-19 -31 -1 -54 26 50 101 181 472 -909 -387 1232
90,14 -21 -27 -2 -55 24 38 81 145 394 -949 -375 1174
91,55 -20 -27 -1 -52 24 38 82 148 395 -950 -377 1139
92,72 -20 -25 -2 -51 26 39 82 150 395 -972 -437 1109
93,64 -20 -25 -3 -49 27 41 85 154 399 -1032 -1143 1051
87,25 -19 -23 -2 -48 29 42 88 160 403 -1926 -144 604
84,06 -19 -22 -2 -47 28 42 88 161 401 -1893 -136 641
83,69 -18 -23 -1 -45 28 41 89 159 397 -1878 -133 664
83,57 -18 -22 -2 -46 28 40 88 158 392 -1864 -131 676
83,57 -17 -21 -2 -45 27 40 86 154 384 -1832 -130 684
83,51 -16 -21 -2 -45 27 38 83 149 358 -1372 -141 648
83,32 -16 -21 -3 -45 26 39 85 154 366 -1318 -141 642
83,20 -18 -21 -3 -43 30 44 97 170 391 -1283 -137 639
83,08 -17 -20 -3 -43 27 40 85 146 352 -1273 -138 643
82,77 -17 -20 -2 -43 27 40 84 148 352 -1266 -138 644
-0,008
-46,878
-38,867
-47,388
-0,004 2 0 2 1 1 5
13,45
-0,013
-46,839
-38,820
-47,347
-0,004 2 0 3 2 1 7
15,11
-0,013
-46,800
-38,779
-47,305
-0,004 2 0 3 2 1 8
17,25 -0,021 -46,742 -38,714 -47,246 -0,002 3 -1 4
3
1 11
18,67
-0,013
-46,697
-38,669
-47,204
-0,005 2 0 5 3 1 12
20,14 -0,017 -46,658 -38,626 -47,161 -0,005 4 -1 6
4
2 13
21,25 -0,021 -46,613 -38,578 -47,127 0,000 4 -1 5
4
3 15
22,60 -0,021 -46,574 -38,533 -47,085 -0,004 5 -1 5
5
3 16
23,95 -0,017 -46,529 -38,485 -47,044 -0,005 6 -2 5
5
5 17
25,30 -0,019 -46,488 -38,445 -47,005 -0,005 7 -2 6
6
4 19
27,45 -0,023 -46,425 -38,376 -46,946 -0,007 7 -3 6
7
5 21
28,98 -0,021 -46,382 -38,326 -46,905 -0,005 8 -3 6
8
6 23
30,27 -0,019 -46,339 -38,279 -46,868 -0,005 9 -4 7
8
7 25
31,62 -0,019 -46,300 -38,235 -46,827 -0,005 10 -4 7
9
7 27
33,10 -0,015 -46,257 -38,184 -46,785 -0,002 10 -4 8
9
8 29
34,63 -0,019
-46,214
-38,143
-46,747
-0,004 12 -4 9 10 9 30
36,78 -0,011 -46,150 -38,072 -46,689 -0,005 12 -4 9 11 12 33
38,25 -0,019 -46,113 -38,028 -46,650 -0,002 13 -5 10 12 14 35
39,73 -0,013 -46,065 -37,977 -46,607 -0,004 14 -6 10 12 16 37
41,20 -0,015 -46,024 -37,931 -46,568 -0,007 15 -6 10 13 18 40
42,61 -0,015 -45,982 -37,884 -46,527 -0,005 16 -7 11 12 19 41
44,09 -0,021 -45,941 -37,838 -46,491 -0,004 18 -8 12 13 21 43
45,62 -0,013 -45,897 -37,789 -46,451 -0,004 18 -7 12 13 21 45
47,59 -0,026 -45,828 -37,714 -46,387 -0,004 19 -8 12 13 23 48
48,94 -0,023 -45,785 -37,666 -46,349 -0,005 20 -9 13 15 24 49
50,29 -0,017 -45,738 -37,612 -46,307 -0,002 21 -9 13 19 30 54
51,52 -0,023 -45,693 -37,562 -46,268 -0,011 22 -10 12 19 34 58
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
240
52,93 -0,019 -45,647 -37,509 -46,223 -0,011 23 -9 13 20 37 60
54,22 -0,023 -45,598 -37,455 -46,179 -0,007 24 -10 13 21 41 63
55,57 -0,023 -45,553 -37,405 -46,142 -0,012 24 -10 13 22 45 67
57,60 -0,025 -45,484 -37,329 -46,076 -0,011 25 -10 13 25 55 77
59,01 -0,023 -45,438 -37,278 -46,039 -0,011 25 -10 13 27 62 83
60,24 -0,025 -45,391 -37,226 -46,001 -0,014 26 -10 14 29 69 90
61,71 -0,025 -45,324 -37,176 -45,957 -0,011 26 -10 15 31 77 97
63,06 -0,025 -45,279 -37,122 -45,914 -0,011 28 -10 13 32 85 102
64,29 -0,032 -45,231 -37,068 -45,875 -0,018 28 -11 14 34 91 108
66,31 -0,032 -45,162 -36,991 -45,811 -0,018 30 -11 15 36 100 115
67,67 -0,032 -45,113 -36,939 -45,765 -0,018 29 -11 16 37 105 120
68,83 -0,032 -45,068 -36,887 -45,724 -0,018 30 -11 16 37 111 124
70,43 -0,034 -45,018 -36,833 -45,682 -0,025 32 -11 17 38 116 129
71,66 -0,032 -44,973 -36,780 -45,643 -0,020 33 -12 18 39 121 131
73,01 -0,034 -44,923 -36,724 -45,596 -0,021 35 -12 19 39 127 138
74,48 -0,034 -44,874 -36,674 -45,550 -0,025 36 -13 21 40 133 141
88,91 -0,034 -42,473 -34,770 -44,248 -0,062 -62 -20 -45 -107 340 166
88,67 -0,036 -42,473 -34,772 -44,250 -0,057 -62 -21 -45 -107 339 167
88,60 -0,038 -42,471 -34,772 -44,252 -0,059 -62 -21 -46 -107 340 166
88,36 -0,034 -42,471 -34,778 -44,252 -0,059 -62 -21 -45 -106 340 166
88,30 -0,036 -42,466 -34,778 -44,254 -0,064 -62 -21 -46 -107 339 167
88,17 -0,034 -42,466 -34,776 -44,256 -0,061 -62 -20 -46 -107 339 166
88,11 -0,034 -42,469 -34,778 -44,254 -0,061 -61 -21 -45 -107 340 166
88,11 -0,034 -42,469 -34,780 -44,257 -0,061 -62 -21 -45 -107 338 166
87,93 -0,034 -42,466 -34,780 -44,257 -0,059 -62 -21 -46 -107 338 166
87,87 -0,034 -42,466 -34,780 -44,257 -0,061 -62 -20 -45 -107 339 166
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
241
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V8_B
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 -0,006
-42,036
-45,534
-45,003
0,004 0 0 1 0 0 0
8,60 -0,002
-41,994
-45,493
-44,970
0,002 0 0 0 -1 0 0
9,70 -0,002 -41,908 -45,400 -44,902 0,005 -1 0
0 -1 0
2
-43,619
-43,522 0,002 -5 -6 12 -1 0 57
48,75 -0,023 -40,257 -43,558 -43,472 0,002 -4 -6 11 0
0 58
50,23 -0,019
-40,201
-43,500
-43,430 0,004 -3 -7 12 0 -1 60
51,64 -0,021 -40,146 -43,440 -43,380 0,002 -3 -8 13 0
0 62
53,11 -0,021
-40,096
-43,381
-43,336 0,007 -2 -8 14 -1 0 65
54,28 -0,021 -40,042 -43,321 -43,288 0,005 -1 -8 13 0
0 66
55,69 -0,023
-39,988
-43,258
-43,242 0,005 -1 -8 14 -1 1 69
56,98 -0,021 -39,937 -43,200 -43,199 0,005 -1 -9 15 1
1 72
58,33 -0,021 -39,887 -43,138 -43,149 0,005 0 -10 15 0
2 74
59,07 -0,019 -39,859 -43,108 -43,128 0,004 1 -9 15 0
2 76
60,48 -0,025 -39,805 -43,045 -43,080 0,005 1 -10 16 1
2 78
61,77 -0,019 -39,751 -42,984 -43,032 0,005 3 -11 17 0
3 80
63,00 -0,021 -39,701 -42,926 -42,988 0,004 3 -11 18 0
1 83
64,41 -0,017 -39,646 -42,864 -42,936 0,005 4 -11 18 0
2 87
65,64 -0,017 -39,589 -42,803 -42,890 0,005 5 -12 19 0
0 91
66,99 -0,013 -39,538 -42,741 -42,844 0,005 5 -12 19 1 -2 96
68,28 -0,011 -39,482 -42,685 -42,794 0,005 6 -12 19 2 -6 101
69,57 -0,015 -39,428 -42,618 -42,746 0,005 7 -12 19 4 -13 94
70,92 -0,015 -39,374 -42,557 -42,695 0,002 6 -12 20 7 -24 82
72,21 -0,015 -39,318 -42,499 -42,648 0,004 8 -13 21 7 -26 79
73,50 -0,017 -39,264 -42,437 -42,600 0,002 10 -15 22 7 -28 75
74,97 -0,019 -39,210 -42,378 -42,551 0,004 12 -16 20 7 -29 70
75,65 -0,019 -39,186 -42,342 -42,528 0,002 13 -17 21 7 -30 69
77,06 -0,019 -39,131 -42,288 -42,481 0,002 14 -17 21 8 -32 68
78,29 -0,017 -39,079 -42,227 -42,432 0,002 15 -17 20 9 -33 66
112,98
-0,051
-37,594
-40,547
-41,077
-0,009 33 -30 4 -83 -4 19
109,48 -0,053 -37,514 -40,397 -40,840 -0,009 31 -28 4 -147 -10 -27
108,86 -0,053 -37,450 -40,297 -40,709 -0,005 29 -27 4 -144 -14 -28
93,58 -0,047 -37,378 -40,047 -40,151 -0,021 25 -24 3 -143 -17 -24
94,01 -0,043 -37,320 -39,969 -40,050 -0,018 25 -24 5 -143 -16 -24
94,99 -0,043 -37,269 -39,896 -39,961 -0,016 24 -25 5 -144 -15 -24
96,10 -0,045 -37,219 -39,823 -39,880 -0,020 25 -25 6 -146 -15 -25
96,59 -0,053 -37,193 -39,792 -39,837 -0,021 25 -25 6 -146 -14 -25
97,14 -0,051 -37,152 -39,728 -39,775 -0,018 25 -25 7 -147 -14 -26
95,85 -0,051 -37,171 -39,737 -39,780 -0,023 24 -25 6 -146 -15 -26
100,82 -0,051 -36,984 -39,517 -39,567 -0,023 25 -25 11 -152 -13 -25
100,20 -0,045 -36,995 -39,523 -39,546 -0,018 24 -24 8 -150 -14 -26
99,66 -0,045 -36,997 -39,517 -39,535 -0,023 24 -24 9 -150 -14 -27
99,17 -0,045 -36,995 -39,508 -39,523 -0,020 23 -25 8 -150 -14 -26
98,80 -0,045 -36,993 -39,503 -39,514 -0,020 24 -25 8 -150 -14 -27
98,61 -0,043 -36,997 -39,506 -39,514 -0,023 24 -24 8 -149 -14 -27
98,24 -0,040 -36,991 -39,504 -39,503 -0,020 23 -24 8 -149 -14 -26
98,06 -0,040 -36,995 -39,503 -39,505 -0,023 23 -23 8 -150 -14 -26
97,94 -0,043 -36,997 -39,499 -39,498 -0,021 23 -24 8 -149 -14 -27
97,69 -0,040 -36,990 -39,493 -39,493 -0,018 22 -23 8 -150 -14 -27
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V9_A
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,002
-47,246
-46,806
-42,293
-0,002 1 1 0 0 0 1
6,63 0,002
-47,246
-46,808
-42,300
-0,004 0 0 0 0 0 -1
7,55 0,000
-47,177
-46,733
-42,240
-0,002 0 0 0 0 0 1
10,01 0,000 -46,964 -46,532 -42,075 -0,004 -1 0
0 -1 -1 3
12,40 0,000 -46,775 -46,330 -41,926 -0,004 0
0 -1 -2 -1 5
14,98 -0,006 -46,615 -46,159 -41,798 -0,005 -2 0 -1 -2 -1 7
17,87 -0,008 -46,477 -46,011 -41,688 -0,004 -3 0 -2 -3 -2 9
20,75 -0,011 -46,318 -45,838 -41,553 -0,007 -4 0 -2 -3 -2 11
24,01 -0,008 -46,165 -45,678 -41,434 -0,012 -3 0 -3 -4 -2 14
27,26 -0,009 -46,012 -45,514 -41,308 -0,009 -3 0 -3 -6 -3 15
30,64 -0,008 -45,856 -45,342 -41,178 -0,004 -3 1 -3 -7 -4 19
34,14 -0,004 -45,703 -45,174 -41,055 -0,009 -3 0 -4 -6 -4 20
37,82 -0,002 -45,561 -45,023 -40,938 -0,011 -4 0 -5 -8 -5 23
41,57 -0,008 -45,426 -44,865 -40,817 -0,011 -4 0 -5 -8 -6 25
45,32 -0,004 -45,292 -44,716 -40,709 -0,007 -3 0 -5 -8 -7 27
49,25 -0,004 -45,156 -44,567 -40,597 -0,009 -3 0 -5 -8 -6 31
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
243
52,99 -0,008 -45,023 -44,419 -40,485 -0,007 -4 0 -5 -10 -8 32
56,86 -0,006 -44,887 -44,274 -40,373 -0,009 -4 1 -5 -10 -8 36
60,54 -0,008 -44,751 -44,123 -40,260 -0,007 -4 1 -5 -10 -9 37
64,23 -0,009 -44,609 -43,972 -40,146 -0,014 -4 2 -5 -11 -10 41
67,91 -0,009 -44,471 -43,828 -40,038 -0,011 -6 2 -7 -11 -11 42
71,53 -0,015 -44,331 -43,673 -39,926 -0,016 -4 3 -7 -13 -11 45
74,91 -0,023 -44,191 -43,524 -39,812 -0,014 -5 2 -7 -12 -11 48
78,53 -0,021 -44,050 -43,373 -39,702 -0,016 -6 1 -9 -13 -11 50
81,91 -0,013 -43,915 -43,232 -39,594 -0,016 -5 1 -9 -13 -12 54
85,35 -0,043 -43,775 -43,082 -39,484 -0,021 -5 -1 -11 -14 -12 57
88,85 -0,043 -43,637 -42,931 -39,368 -0,020 -4 -2 -12 -15 -12 58
92,53 -0,049 -43,497 -42,790 -39,260 -0,027 -3 -4 -12 -16 -12 61
95,79 -0,042 -43,363 -42,646 -39,153 -0,023 -3 -5 -13 -17 -12 63
68,28 -0,066 -38,941 -35,634 -30,105 -0,064 92 556 578 -12 312 572
68,16 -0,059 -38,939 -35,628 -30,096 -0,055 92 557 579 -12 312 574
68,16 -0,062 -38,941 -35,632 -30,098 -0,061 93 558 579 -11 312 573
68,10 -0,059 -38,943 -35,630 -30,096 -0,057 92 558 579 -13 312 573
68,10 -0,060 -38,943 -35,632 -30,094 -0,061 93 558 579 -12 312 574
68,10 -0,059 -38,941 -35,628 -30,091 -0,061 93 559 580 -11 312 574
67,97 -0,057 -38,947 -35,630 -30,091 -0,061 93 560 579 -12 313 573
68,03 -0,059 -38,945 -35,628 -30,091 -0,062 93 560 579 -12 313 573
68,03 -0,060 -38,943 -35,626 -30,091 -0,059 93 560 579 -12 313 573
67,97 -0,066 -38,943 -35,626 -30,085 -0,061 93 561 579 -12 312 573
67,85 -0,059 -38,941 -35,628 -30,085 -0,057 93 562 580 -12 313 574
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
244
67,79 -0,062 -38,947 -35,628 -30,082 -0,061 93 562 580 -12 313 573
67,85 -0,064 -38,947 -35,626 -30,082 -0,061 93 562 580 -12 313 574
67,85 -0,060 -38,945 -35,623 -30,078 -0,057 93 563 580 -12 313 574
67,79 -0,062 -38,947 -35,626 -30,080 -0,064 94 563 580 -12 313 573
67,73 -0,055 -38,947 -35,626 -30,078 -0,055 94 563 580 -12 312 573
67,79 -0,062 -38,943 -35,624 -30,077 -0,059 94 564 580 -12 313 573
67,67 -0,057 -38,943 -35,624 -30,077 -0,054 94 564 580 -12 312 573
67,73 -0,060 -38,951 -35,626 -30,080 -0,057 93 564 581 -13 313 573
67,73 -0,059 -38,945 -35,621 -30,073 -0,055 94 565 581 -12 311 572
67,73 -0,060 -38,945 -35,626 -30,078 -0,061 94 566 581 -13 312 573
67,67 -0,055 -38,947 -35,623 -30,071 -0,057 94 566 582 -12 311 573
67,73 -0,060 -38,947 -35,623 -30,075 -0,061 94 566 581 -12 311 573
67,73 -0,057 -38,945 -35,621 -30,071 -0,055 94 567 582 -12 311 572
67,67 -0,060 -38,949 -35,623 -30,073 -0,061 94 569 582 -13 311 573
67,60 -0,064 -38,949 -35,623 -30,071 -0,061 94 568 581 -13 312 573
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V9_B
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,000
-40,410
-46,808
-45,460
-0,002 0 0 0 0 0 0
7,12 -0,002 -40,215 -46,584 -45,227 -0,002 0
0 -1 0
0
0
9,27 -0,006 -39,995 -46,351 -45,016 -0,004 0
0 -1 -1 -1 3
11,61 -0,006 -39,826 -46,176 -44,852 -0,004 0
0 -1 -1 0
6
14,37 -0,013 -39,689 -46,021 -44,716 -0,004 0
0 -1 0
0
9
17,56 -0,017 -39,562 -45,885 -44,600 -0,004 0
0 -1 -1 0 12
20,88 -0,013 -39,445 -45,754 -44,494 0,002 0 -1 -1 0
1 16
24,50 -0,015 -39,331 -45,629 -44,392 0,002 0 -1 0
0
1 21
28,12 -0,017 -39,225 -45,508 -44,295 -0,002 2 -2 0
0
2 26
31,87 -0,017 -39,111 -45,379 -44,193 -0,002 4 -2 0
0
3 32
35,74 -0,017 -39,001 -45,254 -44,092 0,002 4 -3 0
1
2 36
39,48 -0,017 -38,896 -45,133 -44,000 -0,002 6 -4 0
2
4 42
43,04 -0,017 -38,794 -45,010 -43,904 0,000 7 -4 1
3
4 47
46,60 -0,017 -38,686 -44,891 -43,813 0,000 8 -5 1
4
5 53
49,92 -0,015 -38,575 -44,760 -43,723 -0,002 11 -5 1
5
5 58
53,30 -0,013 -38,460 -44,632 -43,629 0,000 13 -5 2
8
6 65
56,67 -0,015 -38,346 -44,501 -43,531 -0,002 14 -6 3
9
7 71
59,81 -0,017 -38,230 -44,373 -43,437 0,004 16 -7 4 10 10 78
63,06 -0,017 -38,115 -44,238 -43,339 0,004 18 -8 4 12 12 83
66,31 -0,015 -37,993 -44,102 -43,236 0,005 18 -8 4 14 14 91
69,69 -0,015 -37,876 -43,968 -43,140 0,002 20 -8 3 17 19 102
72,76 -0,015 -37,756 -43,841 -43,048 0,002 22 -9 3 20 23 111
76,14 -0,017 -37,635 -43,705 -42,947 0,005 22 -10 3 21 27 115
79,46 -0,017 -37,519 -43,576 -42,854 0,004 24 -11 3 22 30 118
82,77 -0,021 -37,398 -43,448 -42,760 -0,004 23 -12 2 22 38 124
86,03 -0,021 -37,273 -43,314 -42,664 0,000 24 -13 4 16 57 143
89,22 -0,021 -37,150 -43,185 -42,570 0,000 26 -17 8
4 93 166
92,41 -0,019 -37,023 -43,049 -42,473 0,002 27 -19 9
1 126 177
95,73 -0,017 -36,904 -42,916 -42,373 0,002 28 -21 13 -6 169 180
98,92 -0,040 -36,753
-42,745
-42,263 -0,050 30 -24 15 -14 213 186
102,17 -0,042 -36,633
-42,616
-42,167 -0,048 35 -28 20 -18 257 193
105,30 -0,040 -36,478
-42,467
-42,048 -0,053 40 -32 24 -23 294 200
108,37 -0,038 -36,355
-42,331
-41,950 -0,046 49 -36 27 -28 320 205
111,69 -0,038 -36,225
-42,191
-41,839 -0,046 57 -40 31 -34 343 210
114,82 -0,062 -36,107
-42,066
-41,744 -0,050 66 -45 35 -37 373 213
117,95 -0,060 -35,973
-41,921
-41,629 -0,046 86 -50 38 -42 408 221
121,08 -0,062 -35,848 -41,785 -41,524 -0,055 102 -58 29 -47 451 230
124,21 -0,079 -35,732 -41,662 -41,432 -0,084 113 -63 26 -51 497 241
127,16 -0,077 -35,590 -41,505 -41,324 -0,080 113 -68 24 -57 560 260
130,35 -0,087 -35,430 -41,363 -41,215 -0,086 108 -69 20 -58 763 362
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
245
133,36 -0,085 -35,312 -41,238 -41,119 -0,080 103 -72 20 -56 918 444
136,43 -0,091 -35,137
-41,091
-41,009 -0,086 94 -73 20 -56 1057 529
139,32 -0,085 -35,003
-40,949
-40,899 -0,082 83 -70 20 -52 1250 647
142,27 -0,089 -34,881
-40,824
-40,798 -0,086 70 -67 22 -47 1451 812
145,15 -0,087 -34,747
-40,681
-40,684 -0,093 59 -64 24 -47 1591 928
148,04 -0,145 -34,620
-40,539
-40,563 -0,094 49 -62 28 -55 1685
1000
150,86 -0,142 -34,488
-40,390
-40,448 -0,094 42 -61 32 -60 1746
1048
153,93 -0,143 -34,363
-40,246
-40,325 -0,098 36 -58 37 -63 1816
1098
156,94 -0,147 -34,236
-40,105
-40,219 -0,105 31 -56 44 -67 1894
1150
159,70 -0,142 -34,096
-39,959
-40,095 -0,105 23 -50 52 -68 1992
1216
162,47 -0,151 -33,973
-39,825
-39,992 -0,105 14 -41 64 -70 2081
1288
164,98 -0,160 -33,850 -39,696 -39,889 -0,107 0 -30 81 -72 2170 1350
167,62 -0,162 -33,726 -39,566 -39,778 -0,103 -9 -26 93 -72 2318 1445
170,14 -0,170 -33,601 -39,435 -39,679 -0,105 -14 -24 106 -71 2485 1571
172,78 -0,175 -33,467 -39,290 -39,548 -0,135 -21 -22 110 -71 2653 1709
175,48 -0,174 -33,327 -39,145 -39,430 -0,135 -28 -18 113 -72 2820 1853
178,31 -0,172 -33,193 -38,999 -39,313 -0,134 -35 -13 116 -72 3000 2017
181,07 -0,175 -33,057 -38,852 -39,194 -0,135 -41 -8 129 -68 3222 2292
183,77 -0,175 -32,900 -38,669 -39,047 -0,135 -47 -3 148 -57 3494 2632
186,48 -0,185 -32,764 -38,522 -38,924 -0,134 -53 9 178 -48 3768 2971
189,18 -0,204 -32,622 -38,367 -38,798 -0,135 -61 32 222 -33 4036 3306
191,88 -0,200 -32,484 -38,212 -38,670 -0,132 -67 68 295 77 4430 3813
194,33 -0,202 -32,333 -38,063 -38,537 -0,135 -74 115 398 229 4812 4482
196,85 -0,200 -32,183 -37,895 -38,397 -0,132 -75 265 596 351 5051 4860
199,37 -0,209 -32,045 -37,741 -38,273 -0,162 -69 405 883 438 5240 5132
201,89 -0,209 -31,905 -37,591 -38,154 -0,160 -64 545 1224 562 5432 5413
203,05 -0,209 -31,752 -37,433 -37,983 -0,169 2 882 2317 637 5543 5524
204,77 -0,209 -31,600 -37,286 -37,873 -0,169 98 1136 2867 704 5678 5680
206,86 -0,206 -31,461 -37,136 -37,757 -0,167 270 1447 3621 747 5774 5808
208,09 -0,209 -31,333 -37,006 -37,651 -0,171 1074 3176 5264 761 5742 5827
208,58 -0,208 -31,182 -36,889 -37,488 -0,175 1542 4380 6286 769 5736 5835
205,94 -0,206 -31,105 -36,864 -37,495 -0,171 1305 5457 6346 769 5658 5762
44,58 -0,011 -27,711 -37,032 -39,869 -0,014 735 - -131 335 2230 2199
44,58 -0,015 -27,711 -37,036 -39,869 -0,016 686 - -235 330 2233 2199
43,96 -0,013 -27,708 -37,034 -39,874 -0,014 664 - -287 329 2235 2197
43,53 -0,015 -27,711 -37,041 -39,874 -0,012 649 - -322 327 2236 2197
43,17 -0,011 -27,708 -37,043 -39,878 -0,014 638 - -347 325 2236 2195
42,80 -0,011 -27,706 -37,040 -39,878 -0,012 630 - -365 325 2236 2195
42,67 -0,015 -27,711 -37,041 -39,876 -0,016 624 - -381 323 2236 2195
42,31 -0,013 -27,708 -37,043 -39,880 -0,012 619 - -393 324 2236 2194
42,12 -0,017 -27,709 -37,045 -39,881 -0,014 614 - -403 323 2236 2194
41,75 -0,013 -27,708 -37,043 -39,878 -0,011 611 - -412 322 2236 2193
41,69 -0,013 -27,709 -37,045 -39,885 -0,014 608 - -420 322 2236 2192
41,32 -0,011 -27,709 -37,043 -39,881 -0,012 605 - -429 321 2236 2191
41,32 -0,015 -27,711 -37,045 -39,883 -0,014 603 - -433 320 2235 2191
41,08 -0,013 -27,708 -37,045 -39,885 -0,012 600 - -441 319 2235 2190
41,14 -0,009 -27,706 -37,047 -39,883 -0,011 598 - -445 320 2235 2190
41,14 -0,015 -27,711 -37,049 -39,889 -0,016 595 - -450 319 2234 2190
41,14 -0,015 -27,709 -37,043 -39,889 -0,012 595 - -454 318 2235 2189
41,14 -0,009 -27,708 -37,049 -39,883 -0,012 592 - -458 318 2235 2188
41,08 -0,011 -27,711 -37,049 -39,889 -0,012 590 - -462 318 2234 2187
41,02 -0,013 -27,711 -37,051 -39,892 -0,018 589 - -466 318 2233 2187
41,08 -0,009 -27,706 -37,051 -39,887 -0,014 588 - -469 318 2234 2186
41,14 -0,009 -27,706 -37,049 -39,889 -0,014 586 - -473 317 2233 2186
41,08 -0,011 -27,709 -37,051 -39,892 -0,016 586 - -475 317 2233 2185
41,08 -0,015 -27,711 -37,051 -39,892 -0,018 584 - -477 316 2233 2185
40,96 -0,011 -27,711 -37,051 -39,890 -0,016 584 - -480 317 2233 2185
41,08 -0,009 -27,711 -37,049 -39,889 -0,012 582 - -482 315 2232 2184
41,20 -0,011 -27,708 -37,049 -39,890 -0,014 582 - -483 316 2232 2184
41,26 -0,013 -27,709 -37,049 -39,894 -0,012 581 - -487 316 2231 2184
41,20 -0,015 -27,711 -37,053 -39,892 -0,016 536 - -462 316 2231 2183
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
246
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V10_A
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,002
-45,486
-39,719
-35,266
0,000 1 0 1 1 0 1
8,23 -0,006
-45,443
-39,670
-35,223
-0,004 1 0 1 0 -1 3
10,87 -0,006 -45,339 -39,560 -35,126 -0,005 0 -1 2
0
0
4
13,02
-0,006
-45,260
-39,473
-35,053
-0,005 0 0 4 0 -1 7
15,41
-0,011
-45,193
-39,400
-34,989
-0,005 0 0 6 1 -1 10
17,87
-0,008
-45,121
-39,322
-34,923
-0,007 1 0 8 1 -1 12
20,26 -0,011 -45,050 -39,243 -34,859 -0,007 1 -1 10 1 -1 15
22,66 -0,009 -44,971 -39,159 -34,790 -0,007 1 -1 11 2 -2 18
25,36 -0,008 -44,900 -39,076 -34,717 -0,009 1 -1 14 2 -3 21
28,00 -0,013 -44,826 -38,995 -34,653 -0,012 1 -1 15 3 -4 23
30,70 -0,011 -44,753 -38,911 -34,586 -0,016 1 -1 17 4 -3 26
33,34 -0,009 -44,671 -38,820 -34,513 -0,011 2 -2 20 4 -4 29
35,25 -0,015 -44,615 -38,746 -34,461 -0,018 2 -2 21 5 -5 31
37,89 -0,009 -44,535 -38,654 -34,390 -0,014 3 -1 24 6 -6 34
40,46 -0,015 -44,460 -38,568 -34,323 -0,016 4 -2 25 7 -7 36
42,92 -0,011 -44,378 -38,479 -34,252 -0,018 4 -2 27 8 -8 39
45,62 -0,021 -44,259 -38,371 -34,179 -0,030 4 -2 30 9 -8 42
48,08 -0,019 -44,175 -38,279 -34,108 -0,030 5 -4 32 10 -10 45
50,47 -0,019 -44,098 -38,188 -34,037 -0,029 6 -3 35 11 -11 47
52,99 -0,023 -44,018 -38,097 -33,968 -0,030 7 -4 37 12 -11 50
55,39 -0,019 -43,923 -37,996 -33,893 -0,030 8 -5 39 14 -13 52
57,84 -0,023 -43,841 -37,905 -33,824 -0,029 10 -4 41 15 -13 54
60,42 -0,025 -43,740 -37,793 -33,737 -0,039 10 -4 43 16 -14 56
62,20 -0,025 -43,676 -37,720 -33,680 -0,039 11 -4 44 17 -16 58
64,72 -0,021 -43,583 -37,616 -33,598 -0,039 12 -5 46 19 -18 58
67,17 -0,025 -43,499 -37,521 -33,527 -0,043 14 -3 46 20 -19 59
69,63 -0,026 -43,402 -37,412 -33,446 -0,045 16 -2 47 23 -22 62
72,27 -0,028 -43,318 -37,317 -33,371 -0,043 17 -1 48 24 -23 63
74,73 -0,025 -43,227 -37,211 -33,293 -0,043 20 0 49 29 -21 67
77,37 -0,025 -43,130 -37,103 -33,211 -0,046 21 2 48 30 -19 69
79,82 -0,028 -43,040 -37,004 -33,133 -0,052 22 5 49 32 -18 69
82,53 -0,025 -42,939 -36,894 -33,048 -0,048 25 8 51 33 -16 68
85,10 -0,026 -42,848
-36,793
-32,971 -0,054 26 12 53 36 -16 65
87,62 -0,034 -42,757
-36,683
-32,886 -0,050 27 14 55 39 -21 70
89,59 -0,030 -42,686
-36,609
-32,828 -0,048 28 18 57 41 -22 76
92,10 -0,032 -42,581
-36,497
-32,740 -0,050 27 24 57 44 -27 87
94,81 -0,036 -42,488
-36,389
-32,652 -0,054 25 31 60 47 -27 108
97,26 -0,034 -42,393
-36,275
-32,568 -0,052 24 38 62 49 -21 131
99,78 -0,049 -42,288
-36,159
-32,476 -0,052 23 47 67 48 -7 175
102,29 -0,049 -42,188
-36,049
-32,389 -0,050 22 72 78 49 4 228
104,99 -0,051 -42,092
-35,936
-32,300 -0,054 19 93 91 63 12 281
107,51 -0,062 -41,988 -35,828 -32,209 -0,102 17 117 107 103 27 370
110,09 -0,064 -41,885 -35,706 -32,115 -0,105 17 139 125 126 43 445
112,61 -0,062 -41,781 -35,595 -32,023 -0,102 15 162 142 164 57 523
115,06 -0,062 -41,680 -35,479 -31,938 -0,103 14 178 155 193 71 595
116,72 -0,062 -41,598 -35,393 -31,869 -0,100 17 187 161 210 79 636
119,42 -0,064 -41,499 -35,279 -31,778 -0,100 16 201 173 227 91 681
121,82 -0,076 -41,393 -35,162 -31,684 -0,102 15 226 194 233 109 718
124,34 -0,079 -41,292 -35,052 -31,597 -0,105 13 251 215 236 124 741
126,73 -0,077 -41,186 -34,936 -31,503 -0,102 12 271 235 236 140 760
129,25 -0,079 -41,083 -34,821 -31,414 -0,103 7 292 255 233 153 777
131,70 -0,077 -40,979 -34,698 -31,314 -0,098 -2 308 268 226 167 792
134,16 -0,077 -40,870 -34,575 -31,213 -0,100 -12 323 277 219 182 804
136,43 -0,077 -40,760 -34,453 -31,116 -0,107 -28 338 287 213 198 821
138,83 -0,077 -40,652 -34,332 -31,018 -0,107 -43 346 290 208 218 841
141,16 -0,081 -40,529 -34,206 -30,913 -0,107 -52 353 296 204 234 862
143,06 -0,079 -40,451 -34,116 -30,840 -0,107 -59 360 306 200 245 875
145,52 -0,083 -40,340 -33,989 -30,743 -0,111 -68 371 321 195 261 895
147,91 -0,081 -40,223 -33,862 -30,638 -0,118 -75 375 349 191 279 916
150,31 -0,079 -40,111 -33,736 -30,538 -0,118 -82 388 380 185 297 936
152,58 -0,079 -39,999 -33,609 -30,434 -0,121 -89 400 412 175 316 948
154,91 -0,106 -39,878 -33,484 -30,329 -0,121 -96 413 443 168 334 964
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
247
157,19 -0,106 -39,764 -33,361 -30,224 -0,118 -102 427 474 159 351 982
159,64 -0,106 -39,650 -33,230 -30,121 -0,120 -107 443 510 150 371 997
162,04 -0,108 -39,536 -33,100 -30,018 -0,118 -110 455 539 134 386 1003
164,19 -0,138 -39,408 -32,966 -29,904 -0,118 -113 468 566 123 400 1009
166,52 -0,136 -39,292 -32,837 -29,801 -0,136 -116 481 590 114 414 1014
168,18 -0,142 -39,206 -32,740 -29,720 -0,134 -118 489 604 108 421 1019
170,39 -0,138 -39,089 -32,608 -29,615 -0,148 -121 500 621 103 432 1025
172,48 -0,195 -38,934 -32,453 -29,476 -0,175 -124 511 637 98 443 1033
174,75 -0,191 -38,816 -32,322 -29,379 -0,166 -127 525 654 93 455 1044
177,08 -0,193 -38,687 -32,190 -29,276 -0,171 -129 537 672 92 471 1060
179,29 -0,191 -38,566 -32,054 -29,169 -0,166 -132 553 689 89 488 1076
181,44 -0,189 -38,443 -31,922 -29,061 -0,164 -135 569 707 87 509 1090
183,47 -0,189 -38,320 -31,782 -28,958 -0,166 -139 584 726 86 528 1108
185,68 -0,191 -38,195 -31,649 -28,849 -0,164 -141 601 746 83 547 1128
187,83 -0,189 -38,075 -31,515 -28,736 -0,166 -145 622 771 82 571 1158
189,98 -0,189 -37,952 -31,385 -28,635 -0,170 -149 643 793 82 594 1193
191,51 -0,189 -37,853 -31,276 -28,551 -0,164 -153 659 812 81 617 1225
193,54 -0,189 -37,725 -31,135 -28,443 -0,162 -158 685 836 84 655 1281
195,38 -0,191 -37,596 -31,000 -28,331 -0,168 -163 719 869 88 698 1339
197,34 -0,195 -37,471 -30,864 -28,224 -0,162 -168 753 905 94 735 1395
199,37 -0,187 -37,342 -30,734 -28,114 -0,164 -172 788 942 99 776 1457
201,21 -0,191 -37,214 -30,594 -28,006 -0,162 -176 826 981 108 823 1530
203,18 -0,215 -37,087 -30,458 -27,894 -0,161 -180 867 1025 116 875 1593
205,08 -0,217 -36,963 -30,322 -27,786 -0,166 -184 914 1073 125 934 1663
206,86 -0,217 -36,835 -30,184 -27,674 -0,157 -188 967 1127 135 1003 1742
208,58 -0,215 -36,708 -30,046 -27,562 -0,157 -191 1025 1186 143 1069 1822
210,42 -0,214 -36,575 -29,904 -27,448 -0,152 -193 1101 1252 153 1131 1900
211,83 -0,217 -36,482 -29,802 -27,363 -0,153 -193 1163 1310 163 1178 1962
213,55 -0,217 -36,353 -29,667 -27,248 -0,152 -195 1258 1393 189 1249 2062
214,90 -0,214 -36,212 -29,507 -27,100 -0,152 -196 1358 1479 172 1173 1795
213,06 -0,283 -36,062 -29,278 -26,812 -0,132 -196 1451 1559 135 1238 1735
62,88 -0,051 -37,144 -28,116 -21,659 -0,066 -100 941 966 142 556 671
65,64 -0,053 -37,051 -27,995 -21,515 -0,071 -101 938 967 138 539 657
65,70 -0,047 -37,042 -27,965 -21,485 -0,070 -101 937 966 138 528 648
65,39 -0,049 -37,044 -27,973 -21,478 -0,066 -100 936 963 137 522 643
65,46 -0,053 -37,046 -27,974 -21,472 -0,071 -100 936 962 135 512 639
65,39 -0,051 -37,044 -27,973 -21,467 -0,075 -100 935 961 135 507 636
65,21 -0,049 -37,046 -27,971 -21,465 -0,070 -101 935 961 135 503 632
65,27 -0,053 -37,049 -27,974 -21,465 -0,082 -100 935 960 134 500 631
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V10_B
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 -0,004
-49,382
-45,982
-49,074
0,000 1 1 0 0 0 0
8,11 -0,004
-49,341
-45,944
-49,047
-0,004 0 0 0 1 0 1
10,56 -0,002 -49,195 -45,808 -48,942 -0,005 0 -1 -1 0
0
5
13,02
-0,004
-49,124
-45,734
-48,878
-0,002 0 0 0 0 0 7
15,84
-0,004
-49,020
-45,622
-48,791
-0,005 0 0 0 0 -1 12
18,42 -0,006 -48,930 -45,523 -48,713 -0,005 -1 0
0 -1 -1 14
20,20 -0,004 -48,869 -45,460 -48,658 -0,007 -1 -1 0 -1 -2 16
22,90 -0,002 -48,774 -45,359 -48,575 -0,011 -2 -1 0 -2 -1 19
25,60 0,000 -48,667 -45,245 -48,489 -0,007 -3 -1 0 -2 -1 23
27,69 -0,002 -48,593 -45,163 -48,427 -0,009 -2 -1 0 -2 -2 26
30,46 -0,004 -48,488 -45,049 -48,337 -0,012 -2 0 -1 -2 -2 30
33,53 0,000 -48,374 -44,928 -48,243 -0,012 -2 -1 0 -2 -3 33
35,55 0,000 -48,294 -44,841 -48,173 -0,009 -3 -1 0 -2 -2 37
209,69 -0,329 -39,251 -34,744 -40,123 0,034 1080 4165 6783 2146 4577 5471
209,75 -0,321 -39,148 -34,595 -39,965 0,037 1082 4248 6805 2132 5349 6489
210,79 -0,319 -39,025 -34,435 -39,803 0,037 1022 4328 6740 2081 5803 6080
206,31 -0,331 -38,908 -34,142 -39,409 -0,014 969 4498 6744 -170 -267 -410
65,15 -0,091 -40,962 -33,486 -34,167 -0,012 611 2843 3946 -695 -1007 -907
67,85 -0,091 -40,887 -33,374 -34,051 -0,023 606 2831 3951 -733 -1024 -896
70,43 -0,087 -40,785 -33,230 -33,902 -0,027 604 2829 3958 -757 -1036 -892
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V11_A
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 -0,002 -37,434 -39,338 -36,775 0,002 0
0 -1 0
0
0
7,61 -0,004 -37,353 -39,245 -36,694 0,000 0 -1 0
1
0
1
11,05 -0,004 -37,284 -39,167 -36,624 0,000 2 -3 1
2 -1 4
14,00 -0,006 -37,227 -39,104 -36,562 -0,002 1 -2 2
2 -2 7
16,95 -0,004 -37,165 -39,036 -36,502 0,002 2 -3 3
4 -2 11
20,20 0,000 -37,098 -38,962 -36,440 -0,002 3 -3 4
4 -3 13
23,70 0,000 -37,033 -38,884 -36,369 -0,002 4 -4 5
6 -4 17
26,96 0,000 -36,958 -38,796 -36,298 0,000 5 -5 7
7 -5 20
30,58 -0,006 -36,893 -38,718 -36,232 -0,004 5 -4 7
8 -6 24
34,08 0,004 -36,812 -38,622 -36,159 -0,004 6 -4 9 10 -8 27
36,84 -0,002 -36,747 -38,550 -36,097 -0,007 8 -6 9 11 -9 30
40,16 0,004 -36,648 -38,444 -36,014 -0,002 9 -6 10 13 -11 33
43,72 0,000 -36,555 -38,339 -35,932 -0,007 10 -7 11 15 -12 36
47,03 0,002 -36,456 -38,225 -35,843 -0,002 11 -8 12 18 -14 39
50,47 -0,004 -36,352 -38,108 -35,754 -0,009 12 -9 13 20 -16 42
53,60 0,002 -36,247 -37,989 -35,660 -0,007 12 -9 12 22 -18 45
56,80 0,004 -36,144
-37,864
-35,564 -0,005 13 -10 13 24 -18 47
60,11 0,000 -36,036
-37,744
-35,472 -0,011 15 -11 14 28 -21 47
63,43 -0,004 -35,922
-37,616
-35,376 -0,014 16 -12 14 31 -22 49
66,62 0,000 -35,807
-37,483
-35,271 -0,007 17 -12 14 31 -22 48
69,26 0,000 -35,717
-37,377
-35,188 -0,011 19 -13 15 31 -23 48
72,76 -0,004 -35,603
-37,250
-35,092 -0,007 21 -14 15 33 -24 49
76,14 -0,006 -35,482
-37,118
-34,991 -0,012 24 -14 18 34 -26 51
79,52 -0,015 -35,348
-36,980
-34,886 -0,014 26 -15 20 36 -27 54
83,02 -0,013 -35,213
-36,849
-34,781 -0,012 29 -16 24 36 -28 57
86,33 -0,015 -35,081
-36,710
-34,674 -0,012 32 -16 26 36 -29 56
89,65 -0,019 -34,963
-36,575
-34,570 -0,014 30 -14 28 34 -28 57
93,09 -0,015 -34,829
-36,432
-34,463 -0,014 31 -13 32 31 -26 60
187,76 -0,185 -30,402 -31,504 38,940 -0,182 490 1458 1288 -145 28 43
190,28 -0,187 -30,260 -31,353 39,065 -0,185 606 1888 1557 -149 30 45
192,86 -0,183 -30,113 -31,196 39,192 -0,180 729 2191 1846 -152 31 46
195,13 -0,187 -29,984 -31,060 39,299 -0,183 842 2462 2123 -153 31 48
195,44 -0,211 -29,829 -30,931 41,183 -0,191 1156 3144 2796 -153 32 48
194,27 -0,217 -29,700 -30,879 43,542 -0,191 1295 4102 3640 -152 32 48
66,62 -0,058 -26,997 -30,823 54,467 -0,066 240 -321 -372 -83 16 18
69,63 -0,058 -26,831 -30,678 54,540 -0,068 174 -343 -407 -83 15 19
72,27 -0,058 -26,652 -30,521 54,629 -0,071 146 -351 -417 -83 14 20
72,58 -0,064 -26,614 -30,490 54,650 -0,077 131 -355 -424 -83 15 20
71,84 -0,064 -26,616 -30,501 54,655 -0,073 121 -360 -429 -83 14 20
71,66 -0,062 -26,620 -30,506 54,650 -0,073 113 -363 -435 -83 15 19
71,53 -0,066 -26,629 -30,516 54,648 -0,075 105 -366 -440 -83 14 19
71,17 -0,062 -26,631 -30,521 54,652 -0,077 97 -369 -443 -83 15 20
70,92 -0,058 -26,635 -30,527 54,650 -0,071 93 -371 -446 -82 15 19
70,67 -0,058 -26,640 -30,534 54,647 -0,071 89 -373 -449 -82 15 19
70,43 -0,058 -26,644 -30,538 54,643 -0,071 86 -375 -451 -82 16 20
70,31 -0,062 -26,655 -30,547 54,641 -0,073 76 -378 -454 -83 15 19
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70,00 -0,060 -26,668 -30,559 54,632 -0,075 70 -381 -458 -83 16 19
69,69 -0,058 -26,672 -30,570 54,634 -0,073 70 -381 -459 -83 16 19
69,57 -0,058 -26,678 -30,573 54,632 -0,075 68 -382 -460 -82 16 19
69,39 -0,058 -26,680 -30,575 54,627 -0,071 65 -383 -462 -82 16 19
69,32 -0,057 -26,685 -30,585 54,623 -0,071 60 -387 -464 -82 15 19
69,08 -0,055 -26,694 -30,592 54,623 -0,073 61 -385 -465 -82 16 20
68,77 -0,058 -26,702 -30,598 54,620 -0,069 59 -386 -466 -83 15 18
68,53 -0,058 -26,706 -30,605 54,616 -0,073 58 -387 -466 -82 16 18
67,97 -0,058 -26,711 -30,613 54,615 -0,071 57 -387 -467 -82 16 18
67,60 -0,058 -26,721 -30,616 54,615 -0,071 56 -388 -469 -82 16 19
67,11 -0,058 -26,728 -30,626 54,609 -0,071 55 -390 -470 -83 16 19
66,87 -0,058 -26,728 -30,629 54,606 -0,073 55 -389 -470 -82 17 19
66,38 -0,057 -26,736 -30,631 54,606 -0,071 54 -390 -472 -82 16 18
66,01 -0,060 -26,745 -30,644 54,600 -0,071 42 -393 -473 -82 16 19
65,58 -0,058 -26,752 -30,652 54,600 -0,071 42 -394 -475 -82 16 19
65,03 -0,058 -26,756 -30,656 54,591 -0,073 41 -394 -476 -82 17 19
64,66 -0,057 -26,764 -30,661 54,593 -0,073 41 -395 -477 -82 16 18
64,35 -0,057 -26,765 -30,669 54,588 -0,077 40 -395 -477 -82 16 19
63,92 -0,058 -26,775 -30,674 54,588 -0,073 40 -395 -477 -82 16 18
63,49 -0,058 -26,778 -30,676 54,588 -0,073 39 -396 -477 -82 16 19
63,18 -0,055 -26,788 -30,691 54,586 -0,069 38 -396 -478 -82 16 18
62,75 -0,058 -26,790 -30,693 54,588 -0,071 39 -397 -479 -82 17 18
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
251
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V11_B
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,000
-31,392
-35,022
-28,384
0,000 0 0 1 2 0 1
7,80 -0,002
-31,279
-34,875
-28,217
-0,007 2 0 2 2 0 2
10,07
-0,004
-31,154
-34,720
-28,050
-0,005 3 0 5 2 0 4
12,53
0,000
-31,152
-34,733
-28,056
-0,005 5 1 9 4 0 7
14,31 0,002 -31,167 -34,746 -28,068 -0,007 6
0 12 5
0
8
-27,805
-0,025 37 -7 55 23 -9 36
51,52 -0,006 -30,853 -34,288 -27,747 -0,030 39 -8 58 24 -10 39
54,77 -0,004 -30,786 -34,198 -27,681 -0,032 44 -9 59 26 -11 41
57,29 0,000 -30,711
-34,118
-27,612 -0,030 47 -10 60 27 -11 43
60,48 -0,002 -30,635
-34,017
-27,535 -0,030 50 -12 61 29 -12 45
63,67 -0,002 -30,562
-33,920
-27,461 -0,030 54 -13 60 30 -12 47
66,44 -0,002 -30,502
-33,848
-27,399 -0,032 58 -14 60 32 -12 47
69,69 -0,006 -30,417
-33,743
-27,322 -0,036 61 -14 58 32 -12 48
73,01 -0,002 -30,327
-33,646
-27,240 -0,037 65 -15 58 33 -12 50
76,39 -0,015 -30,243
-33,538
-27,155 -0,036 70 -16 58 34 -12 53
79,15 -0,017 -30,168
-33,447
-27,084 -0,039 76 -16 57 35 -12 56
82,59 -0,034 -30,081
-33,333
-26,995 -0,041 84 -16 55 35 -10 59
86,09 -0,034 -29,991 -33,227 -26,919 -0,039 89 -15 54 35 -9 65
88,91 -0,042
-29,924
-33,143
-26,855
-0,041 94 -8 61 36 -9 71
92,47 -0,051 -29,812 -33,005 -26,741 -0,064 92 2 66 38 -7 77
96,10 -0,051 -29,713 -32,893 -26,663 -0,068 87 7 69 38 -6 84
98,61 -0,049 -29,633 -32,800 -26,590 -0,062 84 9 65 40 -6 90
102,23 -0,072 -29,521
-32,664
-26,471 -0,068 79 11 64 39 -2 98
105,61 -0,068 -29,424
-32,552
-26,381 -0,062 70 15 63 41 0 110
202,87 -0,172 -25,269 -27,849 -22,422 -0,212 181 258 210 1512 4001 4713
205,57 -0,170 -25,118 -27,684 -22,270 -0,212 210 278 230 1557 4150 4816
207,90 -0,168 -24,982 -27,542 -22,131 -0,209 240 302 257 1591 4292 4907
209,87 -0,204 -24,866 -27,415 -22,017 -0,209 265 317 278 1606 4393 4954
212,26 -0,204 -24,713 -27,251 -21,849 -0,207 283 333 299 1595 4481 4971
210,30 -0,208 -24,523 -26,990 -21,518 -0,216 289 350 318 1436 4598 4854
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217,73 -0,217 -23,974 -26,298 -20,792 -0,223 364 454 419 1409 4688 4937
219,63 -0,215 -23,860 -26,164 -20,666 -0,225 384 481 449 1412 4739 4991
222,03 -0,210 -23,715 -25,989 -20,503 -0,223 416 523 496 1414 4809 5082
224,30 -0,212 -23,571 -25,815 -20,341 -0,223 457 574 561 1413 4870 5107
226,14 -0,210 -23,457 -25,685 -20,213 -0,223 490 621 613 1419 4939 5168
228,60 -0,225 -23,310 -25,517 -20,064 -0,221 535 681 680 1426 5029 5254
230,99 -0,227 -23,170 -25,353 -19,906 -0,223 588 748 752 1437 5126 5354
232,77 -0,227 -23,051 -25,219 -19,783 -0,223 636 812 829 1446 5205 5436
235,04 -0,227 -22,909 -25,047 -19,632 -0,223 701 893 916 1445 5290 5524
237,26 -0,229 -22,758 -24,881 -19,478 -0,225 751 994 1008 1438 5364 5607
238,91 -0,225 -22,636 -24,743 -19,354 -0,223 777 1058 1065 1433 5446 5692
240,94 -0,231 -22,484 -24,572 -19,194 -0,227 817 1143 1141 1419 5538 5795
242,90 -0,232 -22,336 -24,398 -19,036 -0,227 854 1234 1220 1412 5666 5924
244,62 -0,231 -22,217 -24,262 -18,904 -0,225 872 1295 1283 1403 5771 6026
246,65 -0,232 -22,051 -24,042 -18,734 -0,225 898 1369 1356 1378 5883 6132
248,55 -0,232 -21,898 -23,865 -18,572 -0,223 923 1445 1409 1352 5985 6235
249,04 -0,268 -21,791 -23,742 -18,441 -0,223 946 1515 1459 1337 6117 6383
248,98 -0,291 -21,661 -23,585 -18,272 -0,236 988 1620 1550 1326 6258 6541
249,11 -0,291 -21,541 -23,453 -18,139 -0,236 1028 1786 1726 1321 6402 6729
45,01 -0,009 -23,250 -22,588 -11,355 -0,034 556 931 832 957 -1156
1085
46,54 -0,008 -23,138 -22,416 -11,154 -0,034 552 918 826 888 -1113 945
47,77 -0,011 -23,034 -22,247 -10,955 -0,037 550 915 825 841 -1102 875
49,12 -0,011 -22,939 -22,084 -10,767 -0,041 549 912 826 786 -1103 818
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V12_A
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 -0,009 -20,571 -33,527 -18,849 -0,004 1
1 -1 0
0
0
9,64 -0,008 -20,513 -33,460 -18,783 -0,007 1
1 -2 0 -1 -3
13,20 -0,002 -20,448 -33,383 -18,709 -0,007 3
0 -4 1
0 -6
16,27 -0,002 -20,392 -33,322 -18,652 -0,009 4
2 -6 2
0 -10
19,28 0,000 -20,336 -33,266 -18,602 -0,009 5
2 -8 3
0 -12
22,60 0,000 -20,280 -33,208 -18,553 -0,013 6
3 -9 3
0 -14
25,97 -0,002
-20,224
-33,141
-18,496
-0,011 8 3 -12 5 1 -19
29,29 -0,004
-20,155
-33,066
-18,439
-0,011 10 3 -13 6 0 -22
32,85 0,002 -20,086
-32,982
-18,377
-0,013 12 4 -15 7 1 -26
36,41 0,002 -20,006
-32,897
-18,302
-0,013 14 4 -17 9 0 -29
40,71 0,004 -19,903 -32,787 -18,217 -0,016 16 5 -20 11 0 -34
44,15 0,006 -19,816 -32,690 -18,142 -0,013 17 5 -22 12 0 -37
47,53 0,004 -19,717 -32,574 -18,059 -0,014 19 4 -24 13 0 -41
169,77 -0,064 -14,569 -26,690 -12,976 -0,068 1747 121 -311 450 128 -159
172,23 -0,066 -14,418 -26,516 -12,827 -0,068 1766 163 -311 1052 132 -162
174,32 -0,064 -14,248 -26,349 -12,683 -0,073 1877 212 -331 1451 141 -162
176,41 -0,066 -14,091 -26,183 -12,543 -0,068 1891 243 -327 1657 149 -180
178,74 -0,066 -13,901 -25,989 -12,387 -0,071 1509 296 -216 1801 161 -154
180,58 -0,076 -13,741 -25,832 -12,259 -0,129 1261 405 -235 1764 174 34
182,48 -0,074 -13,573 -25,664 -12,118 -0,130 1140 418 -320 1803 200 76
184,69 -0,078 -13,412 -25,498 -11,973 -0,129 1076 425 -357 1877 222 122
187,27 -0,074 -13,259 -25,327 -11,825 -0,130 1031 441 -382 1968 245 163
189,48 -0,087 -13,099 -25,159 -11,674 -0,134 975 462 -403 2050 290 155
191,82 -0,110 -12,937 -24,974 -11,493 -0,132 953 487 -427 1510 323 156
193,97 -0,108 -12,778 -24,780 -11,309 -0,132 934 514 -447 1413 374 204
196,18 -0,108 -12,606 -24,587 -11,133 -0,130 944 555 -466 1228 500 84
199,06 -0,110 -12,416 -24,372 -10,943 -0,134 862 595 -476 1077 645 87
201,70 -0,112 -12,261 -24,191 -10,779 -0,134 801 632 -468 927 825 104
204,04 -0,112 -12,110 -24,012 -10,623 -0,132 761 681 -466 792 1073 143
206,62 -0,115 -11,970 -23,841 -10,461 -0,132 733 749 -455 733 1297 176
208,83 -0,113 -11,823 -23,660 -10,302 -0,134 683 828 -443 690 1664 235
211,04 -0,119 -11,672 -23,477 -10,135 -0,134 645 905 -447 707 2453 51
213,31 -0,121 -11,520 -23,296 -9,974 -0,132 612 1004 -453 609 3971 208
215,64 -0,123 -11,364 -23,115 -9,808 -0,136 588 1109 -478 569 5065 382
218,04 -0,127 -11,211 -22,933 -9,643 -0,132 572 1213 -501 331 5539 787
220,31 -0,161 -11,026 -22,707 -9,427 -0,259 560 1345 -521 258 6185 719
220,31 -0,183 -10,888 -22,504 -9,205 -0,261 549 1463 -524 -27 4770 599
221,54 -0,182 -10,752 -22,317 -8,999 -0,264 544 1592 -529 76 5355 819
223,69 -0,182 -10,601 -22,135 -8,825 -0,261 533 1760 -523 124 5653 854
225,77 -0,185 -10,455 -21,960 -8,652 -0,263 500 2124 -488 163 5921 916
227,49 -0,182 -10,306 -21,769 -8,466 -0,266 472 2453 -448 185 6276 1007
229,33 -0,183 -10,149 -21,581 -8,283 -0,264 490 2768 -449 218 6591 1081
230,87 -0,182 -9,993 -21,387 -8,091 -0,268 455 2985 -408 243 6958
1191
231,97 -0,185 -9,851 -21,208 -7,912 -0,271 422 3228 -354 279 7356
1357
228,47 -0,206 -9,637 -20,858 -7,462 -0,273 406 3977 -248 131 8841
2329
46,67 -0,072 -13,076 -20,209 -3,493 -0,045 281 1853 -9 - -590 -684
45,38 -0,070 -13,080 -20,214 -3,497 -0,043 280 1842 -8 - -607 -658
45,62 -0,068 -13,097 -20,227 -3,506 -0,045 279 1837 -7 - -615 -638
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
254
45,81 -0,070 -13,103 -20,235 -3,511 -0,045 278 1833 -7 - -620 -624
45,99 -0,066 -13,108 -20,240 -3,520 -0,045 277 1831 -5 - -624 -612
45,81 -0,070 -13,119 -20,250 -3,529 -0,043 277 1828 -5 - -627 -601
45,81 -0,068 -13,123 -20,255 -3,536 -0,041 276 1827 -4 - -629 -591
45,68 -0,066 -13,129 -20,265 -3,543 -0,041 275 1826 -4 - -630 -584
45,56 -0,068 -13,136 -20,276 -3,555 -0,041 274 1826 -2 - -632 -575
45,32 -0,072 -13,145 -20,285 -3,557 -0,043 274 1826 0 - -633 -568
45,32 -0,070 -13,153 -20,289 -3,568 -0,041 274 1825 0 - -633 -562
45,01 -0,068 -13,157 -20,296 -3,577 -0,043 273 1826 0 - -633 -557
45,01 -0,068 -13,160 -20,308 -3,586 -0,043 273 1824 1 - -632 -554
44,70 -0,070 -13,164 -20,311 -3,589 -0,043 272 1825 1 - -632 -550
44,58 -0,070 -13,175 -20,319 -3,602 -0,043 271 1825 2 - -632 -545
44,52 -0,068 -13,177 -20,324 -3,607 -0,045 271 1824 2 - -598 -535
44,27 -0,070 -13,183 -20,330 -3,610 -0,041 271 1825 4 - -596 -531
44,03 -0,066 -13,188 -20,334 -3,619 -0,043 270 1824 3 - -595 -527
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V12_B
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,000
-42,744
-44,796
-38,006
0,004 0 0 0 0 0 1
7,25 -0,002 -42,734 -44,785 -37,999 0,000 0 -1 0
0
0 -1
9,39 -0,004 -42,611 -44,658 -37,900 0,002 0
0 -1 -1 0
3
12,22 -0,008 -42,447 -44,488 -37,770 0,000 -2 0
0 -1 0
4
14,43 -0,006 -42,322 -44,358 -37,667 0,005 -2 0 -1 -2 0
6
17,25 0,008 -42,165 -44,199 -37,544 -0,004 -3 0 -2 -4 0
9
19,16 0,026 -42,053 -44,074 -37,456 0,000 -4 0 -1 -4 0 10
21,92 0,043 -41,908
-43,929
-37,345
-0,004 -4 -1 -1 -4 1 12
23,95 0,051 -41,829
-43,821
-37,266
-0,004 -4 -1 -1 -5 0 14
26,71 0,064 -41,719 -43,690 -37,166 -0,002 -4 0 -2 -6 0 15
29,04 0,066 -41,632
-43,597
-37,097
-0,005 -5 -1 -1 -6 0 18
31,87 0,076 -41,527
-43,472
-37,006
-0,002 -5 -1 -2 -6 0 20
33,77 0,081 -41,443
-43,373
-36,930
-0,004 -6 -1 -2 -6 0 22
36,29 0,079 -41,359
-43,276
-36,861
-0,007 -5 -1 -2 -7 -1 24
38,99 0,085 -41,253
-43,149
-36,763
-0,009 -5 -1 -2 -7 -1 26
41,08 0,093 -41,167
-43,049
-36,690
-0,004 -5 -2 -2 -8 0 28
43,84 0,095 -41,055
-42,924
-36,598
-0,004 -4 -2 -2 -8 -1 32
46,11 0,095 -40,984
-42,831
-36,530
-0,009 -5 -2 -3 -7 -1 33
48,82 0,100 -40,882
-42,706
-36,434
-0,007 -5 -3 -2 -7 -2 35
50,72 0,104 -40,794
-42,603
-36,358
-0,004 -5 -3 -3 -7 -2 37
53,24 -0,013
-40,529
-42,422
-36,241
-0,032 -6 -3 -3 -8 -3 38
55,26 -0,017
-40,438
-42,324
-36,163
-0,032 -5 -3 -3 -8 -4 39
57,78 -0,017
-40,305
-42,182
-36,058
-0,032 -5 -4 -4 -7 -5 42
59,87 -0,019
-40,210
-42,085
-35,985
-0,034 -5 -4 -4 -6 -5 43
62,45 -0,017
-40,083
-41,947
-35,879
-0,036 -4 -5 -5 -7 -6 45
64,29 -0,015
-39,982
-41,841
-35,797
-0,034 -4 -5 -5 -7 -7 46
66,31 -0,013
-39,882
-41,734
-35,719
-0,032 -4 -4 -6 -5 -7 48
68,77 -0,015
-39,753
-41,600
-35,612
-0,032 -5 -5 -7 -7 -8 49
70,80 -0,011
-39,656
-41,496
-35,534
-0,030 -4 -5 -8 -7 -8 51
73,38 -0,015
-39,527
-41,360
-35,426
-0,032 -4 -5 -8 -6 -8 52
75,46 -0,019
-39,432
-41,257
-35,351
-0,032 -4 -6 -9 -6 -8 56
77,92 -0,011 -39,299 -41,117 -35,239 -0,034 -3 -7 -11 -4 -5 60
79,95 -0,015 -39,208 -41,020 -35,161 -0,032 -2 -8 -12 -2 -4 60
82,59 -0,013 -39,077 -40,884 -35,053 -0,034 -3 -10 -15 0 -2 65
84,61 -0,015 -38,986 -40,783 -34,973 -0,034 -4 -12 -18 0
2 68
87,07 -0,013 -38,852 -40,645 -34,861 -0,032 -3 -15 -21 -5 4 69
89,03 -0,011 -38,760 -40,549 -34,783 -0,030 -3 -17 -24 -11 4 66
91,80 -0,011 -38,626 -40,409 -34,671 -0,030 -6 -24 -32 -17 7 63
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Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
255
98,31 -0,013 -38,301 -40,071 -34,403 -0,030 -12 -37 -41 -32 12 58
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Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
257
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231,79 -0,155 -32,333 -32,272 -29,301 -0,241 450 2106 2438 959 5967 6488
233,45 -0,159 -32,213 -32,134 -29,180 -0,241 449 2206 2617 979 6058 6586
235,17 -0,161 -32,090 -31,998 -29,057 -0,241 455 2295 2796 997 6181 6733
236,89 -0,161 -31,967 -31,854 -28,931 -0,239 467 2388 2978 995 6327 6851
238,67 -0,159 -31,844 -31,718 -28,805 -0,239 480 2483 3158 991 6410 6972
240,63 -0,157 -31,685 -31,528 -28,638 -0,245 506 2631 3448 1168 6278 7496
242,04 -0,161 -31,557 -31,381 -28,489 -0,241 521 2733 3644 1367 6364 8052
243,27 -0,159 -31,426 -31,220 -28,326 -0,243 530 2825 3821 1541 6751 8723
243,83 -0,416 -31,277 -31,027 -28,121 -0,243 536 2909 3977 1752 7428 9617
56,67 -0,030 -32,911 -30,102 -20,339 -0,041 167 1336 1675 310 -1916 46,97 -0,055 -32,835 -29,941 -20,163 -0,034 178 1323 1690 226 -1889 47,34 -0,059 -32,801 -29,889 -20,096 -0,034 183 1320 1700 198 -1899 RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V13_B
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 -0,004
-38,758
-37,608
-35,339
0,005 0 0 1 0 0 0
8,29 -0,006
-38,762
-37,606
-35,342
0,004 1 0 0 0 0 0
8,90 -0,004
-38,743
-37,588
-35,323
0,002 0 0 0 0 -1 0
11,79 -0,002 -38,667 -37,494 -35,241 -0,004 0
0
2 -1 -1 2
14,18 -0,004 -38,590 -37,412 -35,174 0,002 0
0
3 -1 -1 4
16,39 -0,004 -38,518 -37,327 -35,095 -0,002 0
0
4 -1 -1 6
18,91 -0,004 -38,436 -37,235 -35,023 -0,002 0
0
5 -2 -1 7
21,25 -0,006 -38,363 -37,148 -34,950 -0,004 0 -2 7 -2 -1 8
24,01 -0,006 -38,284 -37,056 -34,877 -0,004 0 -2 9 -2 -1 11
26,77 0,000 -38,200
-36,969
-34,802
-0,005 1 -3 11 -2 -2 12
29,66 0,002 -38,118
-36,877
-34,730
-0,007 1 -2 13 -2 -3 15
32,67 -0,008
-38,029
-36,780
-34,650
-0,007 0 -4 15 -2 -3 17
35,74 -0,004
-37,947
-36,680
-34,571
-0,007 1 -4 18 -2 -2 18
38,75 -0,002
-37,861
-36,585
-34,493
-0,009 2 -5 19 -2 -4 21
41,82 0,000 -37,779
-36,486
-34,419
-0,012 3 -5 22 -1 -3 23
45,50 -0,004 -37,663 -36,361 -34,312 -0,012 4 -6 24 0 -4 27
48,57 -0,011 -37,577 -36,256 -34,227 -0,014 3 -6 27 0 -4 28
51,46 -0,011 -37,480 -36,143 -34,135 -0,014 6 -7 29 0 -4 31
54,22 -0,006 -37,381 -36,023 -34,033 -0,016 6 -8 29 2 -5 33
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
258
57,04 -0,011 -37,271 -35,898 -33,939 -0,016 7 -9 32 2 -6 35
59,87 -0,013 -37,176 -35,779 -33,845 -0,023 8 -10 34 4 -7 37
259
246,53 -0,302 -29,243 -26,761 -26,303 -0,255 911 2044 3146 -88 101 840
248,00 -0,301 -29,133 -26,639 -26,194 -0,254 918 2073 3379 -90 103 877
248,55 -0,304 -29,032 -26,539 -26,091 -0,257 918 2153 3718 -97 98 904
249,04 -0,299 -28,928 -26,432 -25,987 -0,254 905 2271 3960 -104 92 924
249,17 -0,308 -28,829 -26,319 -25,859 -0,257 876 2399 4095 -118 84 953
249,17 -0,308 -28,721 -26,211 -25,736 -0,259 838 2477 4160 -132 67 953
248,43 -0,310 -28,637 -26,112 -25,615 -0,257 813 2521 4217 -146 72 910
249,35 -0,306 -28,543 -26,002 -25,502 -0,257 795 2568 4307 -150 80 900
250,70 -0,314 -28,431 -25,892 -25,393 -0,261 781 2609 4393 -154 83 889
251,19 -0,304 -28,303 -25,744 -25,235 -0,273 769 2625 4448 -174 64 684
44,33 -0,055 -31,512 -24,296 -20,975 -0,021 270 1090 1978 -23 23 228
45,56 -0,053 -31,473 -24,238 -20,897 -0,023 273 1096 1996 -24 21 220
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V14_A
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,017
-39,525
-42,301
-41,476
-0,005 0 0 0 0 1 1
9,82 0,013
-39,451
-42,227
-41,412
-0,009 0 0 0 0 0 1
12,89
0,013
-39,303
-42,076
-41,284
-0,009 -1 0 0 0 0 5
15,11
0,011
-39,217
-41,982
-41,210
-0,011 -2 0 1 0 0 8
18,18 0,013 -39,118 -41,874 -41,130 -0,011 0 -1 1
0
0 11
21,43 0,013 -39,025 -41,775 -41,052 -0,014 0 -2 2
2
0 13
24,19 0,006 -38,956 -41,697 -40,991 -0,014 0 -2 3
2
0 17
28,06 0,011 -38,863 -41,593 -40,910 -0,021 1 -2 3
4 -1 21
31,56 0,009 -38,773 -41,488 -40,830 -0,021 1 -4 4
4 -1 26
34,69 -0,004 -38,699 -41,401 -40,766 -0,027 2 -4 5
5 -1 29
38,38 -0,002 -38,602 -41,291 -40,679 -0,027 2 -4 5
6 -1 34
42,31 -0,002 -38,497 -41,177 -40,592 -0,030 3 -4 7
7 -1 37
45,25 -0,004 -38,415 -41,084 -40,519 -0,032 4 -5 7
8 -3 40
48,75 -0,004 -38,309 -40,961 -40,420 -0,032 5 -5 8 10 -3 46
51,70 -0,002 -38,219 -40,860 -40,349 -0,037 6 -7 8 12 -4 48
55,08 -0,004 -38,111 -40,731 -40,249 -0,039 7 -7 10 13 -4 52
58,64 0,000 -37,995 -40,599 -40,150 -0,045 9 -9 10 15 -6 57
61,28 0,002 -37,904 -40,491 -40,059 -0,048 10 -10 11 17 -6 60
64,53 -0,002 -37,794 -40,362 -39,967 -0,050 10 -11 12 18 -8 63
67,91 -0,021 -37,680 -40,230 -39,866 -0,061 12 -12 13 21 -9 67
70,67 -0,017 -37,585 -40,127 -39,786 -0,064 13 -12 13 23 -9 71
73,99 -0,021 -37,465
-39,982
-39,675 -0,064 14 -13 13 24 -10 76
77,43 -0,019 -37,340
-39,836
-39,560 -0,066 14 -13 14 28 -11 82
80,13 -0,023 -37,243
-39,728
-39,475 -0,070 16 -14 15 30 -12 86
83,51 -0,019 -37,120
-39,590
-39,368 -0,073 18 -16 15 35 -12 90
86,95 -0,017 -36,990
-39,448
-39,262 -0,079 20 -18 15 39 -13 96
89,71 -0,013 -36,887 -39,340 -39,171 -0,082 23 -20 16 42 -12 100
93,15 -0,017 -36,758 -39,199 -39,049 -0,087 25 -22 17 47 -13 105
95,85 -0,013 -36,661 -39,089 -38,970 -0,089 28 -22 18 49 -12 110
99,35 -0,017 -36,531 -38,951 -38,866 -0,095 32 -23 19 50 -10 118
102,60 -0,013 -36,406
-38,813
-38,757 -0,095 36 -28 24 51 -2 129
105,42 -0,011 -36,303 -38,703 -38,672 -0,095 41 -31 30 50 3 140
108,92 -0,011 -36,178 -38,550 -38,560 -0,095 46 -32 38 50 14 159
112,36 -0,008 -36,042 -38,404 -38,439 -0,091 58 -32 49 53 31 184
115,13 -0,011 -35,943 -38,291 -38,356 -0,096 68 -32 57 53 40 202
118,56 -0,011 -35,816 -38,147 -38,242 -0,095 76 -31 64 54 48 228
122,00 -0,011 -35,687 -38,007 -38,130 -0,095 83 -30 68 54 59 254
124,64 -0,009 -35,588 -37,893 -38,043 -0,095 86 -30 72 51 70 277
127,96 -0,008 -35,463 -37,757 -37,937 -0,095 89 -31 77 53 85 305
130,66 -0,008 -35,365 -37,645 -37,850 -0,091 91 -31 79 58 98 325
133,85 -0,013 -35,241 -37,502 -37,734 -0,093 93 -30 84 64 109 353
137,29 -0,015 -35,113 -37,362 -37,621 -0,095 94 -29 88 75 124 390
139,93 -0,015 -35,012 -37,254 -37,532 -0,091 94 -26 91 93 138 426
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
260
143,12 -0,013 -34,885 -37,116 -37,424 -0,093 94 -21 96 113 157 467
146,44 -0,019 -34,758 -36,980 -37,301 -0,095 94 -15 98 133 176 507
149,02 -0,015 -34,659 -36,868 -37,212 -0,096 94 -11 101 151 193 543
152,21 -0,028 -34,532 -36,723 -37,100 -0,093 94 -5 105 171 221 592
155,47 -0,030 -34,407 -36,579 -36,992 -0,095 94 -1 110 189 254 641
157,98 -0,030 -34,299 -36,462 -36,905 -0,093 95 3 116 200 280 681
161,05 -0,034 -34,165 -36,325 -36,791 -0,105 96 8 125 212 314 732
164,31 -0,034 -34,003 -36,176 -36,662 -0,105 96 13 134 222 346 789
166,64 -0,036 -33,900 -36,066 -36,571 -0,098 98 14 144 229 374 835
169,77 -0,036 -33,773 -35,919 -36,456 -0,105 102 15 159 235 410 894
172,29 -0,036 -33,667 -35,807 -36,370 -0,105 102 18 173 239 438 942
175,42 -0,038 -33,531 -35,654 -36,239 -0,104 103 21 193 244 476 1003
178,55 -0,047 -33,387 -35,498 -36,099 -0,104 107 26 213 250 523 1070
181,13 -0,047 -33,277 -35,376 -36,001 -0,105 109 29 228 257 563 1127
184,08 -0,049 -33,129 -35,237 -35,882 -0,107 112 35 247 265 616 1208
187,15 -0,059 -32,993 -35,084 -35,761 -0,105 117 41 268 276 675 1296
189,61 -0,057 -32,891 -34,961 -35,662 -0,105 120 47 285 287 727 1372
192,55 -0,051 -32,762 -34,813 -35,534 -0,105 127 54 321 302 792 1469
195,69 -0,051 -32,633 -34,655 -35,403 -0,105 134 62 369 319 863 1572
198,26 -0,070 -32,523 -34,530 -35,303 -0,223 142 72 431 333 921 1654
201,15 -0,072 -32,389 -34,384 -35,182 -0,223 150 83 477 355 990 1749
203,42 -0,072 -32,277 -34,258 -35,065 -0,221 158 91 515 369 1044 1819
206,31 -0,072 -32,142 -34,105 -34,936 -0,223 168 103 565 386 1117 1910
209,26 -0,072 -32,001 -33,950 -34,809 -0,223 180 115 625 409 1206 2010
211,47 -0,077 -31,894 -33,823 -34,699 -0,225 190 126 675 432 1287 2093
214,35 -0,076 -31,764 -33,670 -34,573 -0,225 204 141 742 445 1404 2168
217,05 -0,077 -31,635 -33,519 -34,452 -0,225 224 154 799 461 1598 2309
219,33 -0,083 -31,523 -33,394 -34,351 -0,227 236 165 841 480 1720 2407
222,03 -0,072 -31,383 -33,238 -34,223 -0,223 247 181 886 506 1893 2541
224,79 -0,070 -31,239 -33,079 -34,092 -0,221 256 199 927 536 2063 2677
227,00 -0,072 -31,124 -32,954 -33,978 -0,221 264 216 964 554 2206 2789
229,70 -0,074 -30,989 -32,798 -33,842 -0,220 274 239 1013 569 2408 2964
232,34 -0,077 -30,848 -32,637 -33,705 -0,223 283 268 1060 578 2683 3178
234,19 -0,077 -30,741 -32,507 -33,589 -0,227 292 296 1102 576 2946 3393
236,70 -0,155 -30,607 -32,348 -33,454 -0,225 303 325 1151 541 3073 3501
238,79 -0,159 -30,497 -32,224 -33,343 -0,225 314 351 1194 535 3176 3591
241,25 -0,161 -30,363 -32,069 -33,211 -0,223 332 389 1258 527 3304 3690
243,83 -0,159 -30,232 -31,908 -33,065 -0,225 350 433 1328 523 3431 3799
245,79 -0,161 -30,126 -31,784 -32,962 -0,225 362 465 1377 529 3525 3891
248,31 -0,164 -29,980 -31,621 -32,828 -0,287 375 504 1432 544 3632 3992
250,64 -0,166 -29,831 -31,459 -32,678 -0,289 437 543 1512 566 3763 4097
252,67 -0,163 -29,721 -31,325 -32,565 -0,287 468 581 1578 581 3867 4179
254,88 -0,164 -29,583 -31,159 -32,415 -0,282 495 634 1656 602 3985 4275
255,61 -0,159 -29,430 -30,959 -32,197 -0,286 510 676 1719 630 3458 3924
255,25 -0,164 -29,299 -30,777 -31,973 -0,287 521 707 1763 656 2962 3516
255,00 -0,181 -29,118 -30,529 -31,668 -0,282 533 752 1824 730 2946 3421
255,61 -0,183 -28,980 -30,342 -31,458 -0,284 542 785 1873 767 3016 3367
256,23 -0,185 -28,803 -30,105 -31,172 -0,282 553 828 1937 755 3113 3196
256,54 -0,189 -28,614 -29,850 -30,876 -0,287 563 872 2003 879 3197 3170
253,83 -0,185 -28,459 -29,604 -30,560 -0,282 572 909 2061 1071 2881 3063
251,56 -0,189 -28,288 -29,324 -30,192 -0,282 586 951 2120 1159 2676 2959
244,68 -0,191 -28,073 -28,936 -29,604 -0,300 600 993 2185 873 1603 2231
232,10 -0,189 -27,883 -28,517 -28,913 -0,291 605 1026 2224 1012 2127 2171
43,72 -0,006 -29,639 -27,566 -22,088 -0,025 278 538 977 2065 44,33 -0,006 -29,599 -27,501 -22,000 -0,027 278 532 984 2030 44,27 -0,006 -29,594 -27,499 -21,996 -0,025 277 529 985 2009 44,33 -0,008 -29,594 -27,495 -21,984 -0,023 277 526 985 1999 -
44,46 -0,006 -29,596 -27,491 -21,978 -0,025 276 523 985 1988 -
173,27 -0,176 -35,260 -37,357 -36,134 -0,150 -81 116 52 -20 228 332
174,62 -0,174 -35,184 -37,267 -36,053 -0,148 -80 116 51 -23 234 328
176,16 -0,178 -35,098 -37,170 -35,967 -0,152 -79 114 51 -24 238 326
177,39 -0,176 -35,016 -37,079 -35,882 -0,150 -78 112 51 -24 240 322
179,17 -0,180 -34,904 -36,948 -35,763 -0,152 -80 108 50 -25 244 315
180,03 -0,180 -34,816 -36,846 -35,657 -0,154 -86 99 48 -26 245 305
179,66 -0,180 -34,734 -36,719 -35,504 -0,157 -85 90 44 -22 243 304
179,48 -0,180 -34,643 -36,594 -35,360 -0,161 -85 83 41 -22 246 308
181,13 -0,178 -34,529 -36,454 -35,207 -0,161 -84 76 39 -26 250 307
182,24 -0,178 -34,439 -36,340 -35,092 -0,166 -84 72 37 -30 255 304
183,34 -0,180 -34,348 -36,227 -34,985 -0,164 -94 68 35 -36 259 285
147,48 -0,178 -33,997 -35,268 -33,296 -0,155 -74 62 1 -2406 208 295
146,87 -0,174 -33,891 -35,093 -33,067 -0,152 -74 60 1 -3453 94 247
147,67 -0,170 -33,777 -34,895 -32,828 -0,152 -73 58 0 -3574 -18 222
146,99 -0,172 -33,706 -34,778 -32,636 -0,150 -73 53 -5
- -1081 135
102,35 -0,147 -34,111 -34,670 -31,494 -0,096 -69 53 -19 - 118
98,55 -0,146 -34,103 -34,605 -31,318 -0,093 -68 52 -20 - 142
96,34 -0,146 -34,118 -34,593 -31,247 -0,093 -67 52 -20 - 146
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V15_A
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 -0,004
-29,663
-36,570
-28,159
0,004 1 0 0 0 0 0
9,58 -0,004
-29,594
-36,501
-28,100
-0,002 0 0 0 0 0 1
12,53 -0,006 -29,463 -36,363 -27,993 -0,002 -1 0
1 -2 0
6
15,53 -0,006 -29,342 -36,228 -27,885 -0,004 -1 0
1 -3 0
9
18,73 -0,006 -29,219 -36,098 -27,773 0,002 -1 0
1 -4 0 12
21,80 -0,006 -29,112 -35,975 -27,672 -0,004 -1 -1 2 -5 0 16
24,56 -0,008 -29,014 -35,861 -27,578 -0,004 -3 -1 4 -5 0 20
27,39 -0,009 -28,913 -35,747 -27,480 -0,002 -2 -2 3 -6 0 23
30,21 -0,011 -28,810 -35,634 -27,390 0,002 -3 -2 3 -7 0 28
32,48 -0,015 -28,732 -35,544 -27,319 -0,002 -3 -1 4 -8 0 31
35,49 -0,015 -28,633 -35,429 -27,221 -0,005 -3 -2 5 -8 0 35
38,32 -0,019 -28,527 -35,315 -27,129 -0,002 -2 -3 6 -9 0 38
41,20 -0,028 -28,420 -35,196 -27,027 -0,002 -2 -3 6 -9 0 43
44,09 -0,030 -28,312 -35,071 -26,931 -0,002 -1 -2 7 -9 -1 47
46,91 -0,026 -28,206 -34,955 -26,832 0,000 0 -3 8 -9 -1 50
49,74 -0,023 -28,094 -34,826 -26,725 0,000 0 -4 8 -9 -1 55
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
263
52,38 -0,026 -27,984 -34,696 -26,630 -0,002 0 -5 9 -11 -2 59
54,40 -0,025 -27,903 -34,605 -26,576 0,000 0 -5 10 -11 -1 61
56,98 -0,023 -27,788 -34,480 -26,475 -0,002 1 -5 11 -10 -2 66
59,87 -0,025
-27,674
-34,343
-26,374 0,000 1 -5 11 -9 -3 71
62,63 -0,030
-27,560
-34,213
-26,271
-0,005 2 -6 12 -9 -3 74
65,39 -0,036
-27,450
-34,084
-26,173
-0,002 3 -5 13 -7 -5 78
68,22 -0,038
-27,342
-33,961
-26,081
-0,020 4 -5 14 -6 -5 80
71,04 -0,038
-27,228
-33,834
-25,988
-0,020 5 -6 14 -5 -5 84
73,68 -0,036
-27,118
-33,708
-25,889
-0,018 5 -7 16 -6 -5 87
76,45 -0,038
-27,010
-33,585
-25,793
-0,021 8 -7 17 -6 -5 92
78,60 -0,036
-26,933
-33,490
-25,726
-0,020 9 -7 17 -5 -5 96
81,30 -0,038
-26,821
-33,365
-25,631
-0,020 11 -8 18 -3 -5 102
84,06 -0,034
-26,713
-33,242
-25,536
-0,020 12 -9 16 -1 -5 106
86,95 -0,036 -26,605 -33,111 -25,440 -0,021 13 -9 18 0 -5 110
89,71 -0,038 -26,499
-32,990
-25,344 -0,020 15 -11 16 4 -1 119
92,60 -0,032 -26,390 -32,861 -25,250 -0,018 16 -13 17 7
5 127
95,42 -0,038 -26,284 -32,740 -25,156 -0,020 18 -14 18 11 19 142
98,18 -0,038 -26,174 -32,617 -25,056 -0,020 21 -16 19 20 72 204
100,33 -0,040 -26,094 -32,522 -24,987 -0,020 24 -18 20 24 101 236
103,09 -0,042 -25,982 -32,393 -24,889 -0,018 28 -19 23 30 154 288
105,98 -0,042 -25,877 -32,276 -24,793 -0,075 32 -21 26 33 190 323
222,21 -0,161 -20,724 -26,492 -20,044 -0,214 132 326 376 711 4152 4601
223,93 -0,155 -20,635 -26,391 -19,954 -0,213 143 353 397 696 4282 4648
226,08 -0,157 -20,515 -26,252 -19,833 -0,214 158 390 429 678 4462 4720
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
264
228,23 -0,155 -20,390 -26,115 -19,707 -0,216 174 428 465 655 4638 4789
230,32 -0,157 -20,269 -25,983 -19,590 -0,214 191 469 505 626 4824 4866
232,40 -0,159 -20,148 -25,841 -19,464 -0,218 206 516 549 588 5024 4934
234,37 -0,155 -20,021 -25,698 -19,338 -0,218 224 568 603 543 5249 4985
236,21 -0,157 -19,899 -25,564 -19,206 -0,300 246 628 670 497 5491 5062
238,30 -0,157 -19,774 -25,418 -19,073 -0,302 265 687 737 448 5763 5157
239,65 -0,157 -19,679 -25,317 -18,970 -0,300 279 732 787 415 5961 5243
240,63 -0,155 -19,554 -25,161 -18,807 -0,300 298 792 858 382 6077 5426
240,39 -0,157 -19,414 -24,959 -18,567 -0,297 315 856 935 382 5691 5735
226,33 -0,223 -19,157 -24,376 -17,739 -0,282 330 947 1053 -130 2685 5764
219,63 -0,221 -18,998 -24,040 -17,233 -0,277 352 1014 1138 -695 1938 5995
217,61 -0,221 -18,866 -23,805 -16,892 -0,280 365 1061 1198 -920 1327 6290
45,56 -0,017 -20,776 -23,505 -12,392 -0,016 180 595 563 -1746 - -2653
47,96 -0,017 -20,679 -23,367 -12,209 -0,013 179 571 557 -1744 - -2571
48,32 -0,015 -20,653 -23,322 -12,154 -0,013 179 564 555 -1660 - -2526
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V15_B
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 -0,008
-42,255
-43,356
-40,707
-0,002 1 0 0 0 0 0
7,25 -0,004
-42,029
-43,112
-40,468
-0,005 0 0 0 0 0 1
10,19 -0,006 -41,841 -42,928 -40,320 -0,009 -1 0
0 -1 0
5
13,57 -0,006
-41,680
-42,769
-40,194
-0,009 -1 -1 -1 -2 -1 8
17,01 -0,013 -41,549 -42,631 -40,089 -0,018 -2 -1 0 -2 -1 12
20,51 -0,015 -41,426 -42,504 -39,984 -0,018 -2 -2 0 -4 -1 16
24,56 -0,015 -41,318 -42,383 -39,890 -0,018 -2 -2 0 -4 -3 20
28,37 -0,017 -41,217 -42,273 -39,803 -0,023 -3 -2 0 -3 -4 24
32,30 -0,017 -41,113 -42,154 -39,707 -0,023 -2 -2 0 -3 -4 28
36,17 -0,017 -41,005 -42,033 -39,617 -0,025 -2 -3 0 -3 -6 33
39,97 -0,023 -40,900 -41,915 -39,525 -0,030 -2 -3 1 -2 -7 37
43,72 -0,017 -40,790 -41,788 -39,427 -0,030 -2 -4 0 -2 -7 41
47,34 -0,019 -40,678 -41,656 -39,327 -0,032 -1 -4 1
0 -9 46
50,60 -0,021 -40,566 -41,529 -39,230 -0,030 0 -5 2
0 -10 49
53,91 -0,021 -40,451 -41,391 -39,129 -0,027 0 -5 3
2 -12 54
57,10 -0,021 -40,339 -41,261 -39,034 -0,029 1 -6 2
6 -13 55
60,42 -0,023 -40,217 -41,127 -38,933 -0,030 1 -6 4
7 -14 59
63,61 -0,021 -40,098 -40,992 -38,832 -0,032 3 -7 4 10 -15 61
66,93 -0,025 -39,980 -40,860 -38,732 -0,030 2 -6 4 11 -15 62
70,12 -0,025 -39,863 -40,729 -38,633 -0,030 3 -6 4 12 -14 66
73,31 -0,025 -39,747 -40,604 -38,528 -0,030 3 -7 4 14 -12 72
76,69 -0,026 -39,620 -40,472 -38,427 -0,029 5 -7 3 16 -9 80
80,07 -0,026 -39,493 -40,340 -38,331 -0,030 7 -8 2 18 -7 89
83,38 -0,042 -39,368 -40,211 -38,233 -0,032 8 -9 1 19 -5 99
86,64 -0,051 -39,253 -40,079 -38,139 -0,034 10 -12 1 20 0 111
89,96 -0,051 -39,131 -39,944 -38,036 -0,032 11 -14 -1 24 3 129
93,39 -0,057 -38,999 -39,797 -37,921 -0,030 14 -17 -2 27 5 136
96,53 -0,057 -38,868 -39,667 -37,814 -0,029 19 -18 -1 29 8 140
99,84 -0,059 -38,742 -39,534 -37,710 -0,034 28 -22 0 25 10 140
103,09 -0,057 -38,611 -39,400 -37,599 -0,030 40 -25 0 22 14 141
106,41 -0,059 -38,488 -39,269 -37,493 -0,029 49 -31 -5 19 19 144
182,05 -0,134 -35,031 -35,583 -34,522 -0,148 63 280 223 3 454 306
184,88 -0,138 -34,885 -35,429 -34,394 -0,145 79 330 260 1 466 316
188,01 -0,147 -34,721 -35,261 -34,255 -0,148 108 402 313 -3 478 326
191,20 -0,170 -34,573 -35,099 -34,124 -0,145 136 457 364 -4 490 336
194,03 -0,172 -34,430 -34,942 -33,996 -0,146 158 499 402 -6 499 346
196,91 -0,174 -34,286 -34,784 -33,866 -0,146 178 544 440 -7 510 354
199,74 -0,176 -34,133 -34,623 -33,730 -0,146 202 594 482 -7 521 360
202,81 -0,176 -33,978 -34,455 -33,600 -0,150 229 666 545 -9 531 364
205,63 -0,172 -33,823 -34,289 -33,465 -0,148 263 733 610 -10 540 368
208,58 -0,174 -33,669 -34,123 -33,332 -0,146 311 817 700 -12 551 376
211,59 -0,176 -33,519 -33,959 -33,202 -0,146 350 905 792 -13 565 385
214,47 -0,174 -33,361 -33,792 -33,065 -0,146 376 969 860 -14 580 396
217,36 -0,172 -33,208 -33,622 -32,929 -0,146 390 1024 912 -17 598 409
220,80 -0,176 -33,031 -33,421 -32,772 -0,203 398 1093 976 -20 618 425
223,56 -0,174 -32,885 -33,256 -32,634 -0,203 410 1143 1026 -25 634 441
226,63 -0,178 -32,743 -33,091 -32,501 -0,207 417 1184 1065 -29 651 461
229,27 -0,172 -32,588 -32,921 -32,343 -0,203 422 1223 1101 -30 673 483
232,16 -0,174 -32,439 -32,755 -32,208 -0,207 429 1261 1138 -31 701 515
234,80 -0,249 -32,292 -32,589 -32,071 -0,203 436 1301 1176 -30 733 553
237,50 -0,249 -32,150 -32,427 -31,931 -0,202 443 1337 1212 -28 782 623
240,20 -0,251 -32,001 -32,259 -31,794 -0,205 448 1374 1249 -25 839 700
242,97 -0,248 -31,846 -32,089 -31,638 -0,200 451 1413 1294 -22 902 784
245,48 -0,263 -31,697 -31,923 -31,499 -0,207 457 1459 1344 -14 968 896
248,18 -0,261 -31,542 -31,756 -31,355 -0,203 464 1506 1395 -10 1033 1005
250,83 -0,259 -31,391 -31,590 -31,215 -0,205 470 1549 1446 -7 1113 1131
253,34 -0,263 -31,241 -31,416 -31,073 -0,205 479 1592 1499 -2 1204 1243
255,98 -0,259 -31,088 -31,247 -30,929 -0,203 484 1634 1555 3 1346 1462
258,38 -0,261 -30,937 -31,081 -30,785 -0,203 451 1681 1621 5 1522 1795
260,77 -0,321 -30,788 -30,909 -30,640 -0,202 441 1731 1692 12 1699 2148
263,17 -0,327 -30,639 -30,747 -30,499 -0,237 441 1786 1767 34 1875 2454
265,68 -0,352 -30,489 -30,577 -30,350 -0,239 440 1845 1842 58 2034 2731
267,96 -0,348 -30,336 -30,406 -30,201 -0,237 434 1906 1918 90 2186 2999
270,35 -0,352 -30,185 -30,242 -30,054 -0,234 429 1973 1995 115 2327 3228
272,62 -0,355 -30,038 -30,076 -29,913 -0,241 428 2056 2083 141 2431 3404
274,96 -0,346 -29,892 -29,913 -29,773 -0,237 423 2127 2165 173 2521 3560
276,25 -0,352 -29,775 -29,803 -29,666 -0,237 365 2228 2235 199 2589 3679
260,28 -0,404 -29,890 -30,158 -29,961 -0,321 446 3934 4408 198 2497 3540
260,83 -0,404 -29,777 -30,063 -29,924 -0,323 333 4382 4748 200 2487 3532
47,28 -0,057 -24,732 -29,610 -31,947 -0,059 -458 -959 -1357 88 1090 1432
49,98 -0,060 -24,543 -29,460 -31,847 -0,061 -506 -858 -1342 89 1082 1445
51,89 -0,060 -24,353 -29,309 -31,741 -0,061 -525 -823 -1330 89 1081 1453
53,73 -0,057 -24,153 -29,147 -31,627 -0,061 -539 -800 -1317 91 1083 1461
55,32 -0,059 -23,952 -28,987 -31,520 -0,062 -545 -783 -1298 92 1083 1468
56,74 -0,059 -23,745 -28,826 -31,407 -0,061 -550 -775 -1287 94 1084 1474
58,21 -0,057 -23,534 -28,653 -31,293 -0,061 -552 -768 -1278 94 1086 1481
59,50 -0,059 -23,316 -28,480 -31,178 -0,068 -550 -761 -1259 94 1088 1488
59,56 -0,055 -23,183 -28,381 -31,112 -0,066 -539 -759 -1254 95 1089 1490
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
266
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V16_A
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,000
-29,885
-37,929
-40,352
-0,002 0 0 0 0 0 0
14,12 -0,004 -29,682 -37,709 -40,155 -0,005 -1 -1 0
0 -1 7
19,71 0,000 -29,473 -37,483 -39,961 -0,004 -1 0
0
1 -3 13
25,85 -0,002 -29,254 -37,245 -39,757 -0,002 -1 -1 1
1 -4 20
31,62 -0,002 -29,060 -37,034 -39,590 -0,002 -2 -2 1
1 -6 27
38,19 -0,002 -28,844 -36,792 -39,400 -0,002 -1 -1 2
2 -9 34
43,96 0,008 -28,646 -36,572 -39,230 -0,002 -2 -4 2
3 -11 40
49,55 0,006 -28,439 -36,338 -39,049 0,000 -1 -3 2
5 -14 47
55,75 0,000 -28,189 -36,066 -38,835 -0,004 0 -3 2
8 -17 54
61,03 -0,009 -27,956 -35,813 -38,640 -0,007 1 -3 3 10 -19 59
67,11 -0,009 -27,695 -35,526 -38,423 -0,007 2 -4 4 10 -21 66
72,52 -0,009 -27,465 -35,265 -38,228 -0,009 4 -3 3 10 -22 70
77,92 -0,011 -27,234 -35,004 -38,029 -0,011 6 -4 1 12 -18 81
84,24 -0,009 -26,969 -34,711 -37,807 -0,012 7 -5 -1 15 -10 94
89,83 -0,019 -26,726 -34,446 -37,605 -0,018 7 -7 -4 20 0 108
96,03 -0,019 -26,458 -34,146 -37,381 -0,025 9 -10 -6 54 122 170
101,49 -0,030 -26,217 -33,885 -37,177 -0,025 13 -18 -8 55 217 174
106,84 -0,034 -25,980 -33,620 -36,969 -0,030 16 -25 -7 67 315 201
112,98 -0,036 -25,708 -33,324 -36,742 -0,039 15 -29 -7 75 421 239
118,38 -0,038 -25,471 -33,063 -36,537 -0,041 15 -26 -3 96 521 314
124,40 -0,040 -25,198
-32,770
-36,308 -0,048 10 -23 -3 143 634 440
129,62 -0,053 -24,961 -32,513 -36,111 -0,053 12 -16 13 216 776 597
135,63 -0,062 -24,696 -32,220 -35,873 -0,050 17 42 76 295 954 797
140,73 -0,081 -24,467 -31,970 -35,671 -0,059 27 161 204 351 1078 931
146,07 -0,096 -24,239 -31,733 -35,474 -0,064 53 296 406 384 1150 1019
151,48 -0,100 -23,993 -31,461 -35,257 -0,064 71 502 697 371 1176 1044
156,51 -0,108 -23,769 -31,219 -35,065 -0,066 98 718 976 366 1211 1072
162,22 -0,113 -23,506 -30,945 -34,847 -0,075 200 931 1272 367 1261 1120
167,32 -0,119 -23,284 -30,700 -34,651 -0,075 296 1093 1497 370 1306 1165
172,11 -0,121 -23,073 -30,462 -34,454 -0,077 363 1223 1655 371 1344 1208
177,76 -0,121 -22,819 -30,182 -34,232 -0,082 423 1355 1787 370 1368 1255
182,55 -0,140 -22,594 -29,940 -34,032 -0,084 469 1449 1901 367 1385 1287
188,01 -0,140 -22,344 -29,664 -33,806 -0,087 535 1550 2023 362 1409 1320
193,05 -0,140 -22,118 -29,414 -33,593 -0,089 576 1622 2117 360 1436 1356
197,77 -0,140 -21,886 -29,155 -33,373 -0,094 599 1696 2204 354 1456 1381
202,93 -0,142 -21,623 -28,860 -33,110 -0,096 630 1783 2308 342 1463 1388
207,90 -0,142 -21,383 -28,578 -32,874 -0,112 661 1869 2409 330 1467 1389
213,25 -0,140 -21,103 -28,265 -32,597 -0,132 683 1955 2507 313 1466 1381
218,10 -0,264 -20,862 -27,986 -32,350 -0,135 697 2032 2590 301 1464 1373
222,70 -0,260 -20,618 -27,713 -32,105 -0,135 693 2103 2660 287 1465 1365
228,04 -0,260 -20,340 -27,409 -31,845 -0,139 689 2162 2716 277 1471 1366
232,65 -0,262 -20,101 -27,141 -31,615 -0,143 679 2202 2743 270 1477 1368
237,81 -0,260 -19,827 -26,841 -31,353 -0,143 671 2250 2785 263 1485 1373
242,17 -0,260 -19,588 -26,574 -31,123 -0,141 661 2289 2816 258 1493 1379
247,26 -0,262 -19,321 -26,270 -30,863 -0,141 645 2322 2837 251 1504 1384
251,68 -0,262 -19,079 -26,005 -30,632 -0,141 629 2369 2866 246 1513 1390
256,11 -0,260 -18,832 -25,735 -30,402 -0,143 621 2423 2916 243 1524 1401
260,83 -0,270 -18,560 -25,429 -30,135 -0,143 618 2481 2976 240 1538 1418
265,07 -0,274 -18,312 -25,152 -29,895 -0,230 610 2532 3024 239 1551 1433
269,68 -0,274 -18,037 -24,842 -29,631 -0,226 595 2595 3083 242 1568 1457
273,85 -0,313 -17,786 -24,574 -29,388 -0,226 553 2654 3125 245 1586 1479
277,84 -0,315 -17,539 -24,296 -29,151 -0,228 531 2722 3173 250 1606 1507
282,02 -0,311 -17,263 -23,984 -28,880 -0,230 511 2793 3217 259 1638 1554
286,01 -0,315 -17,013 -23,710 -28,638 -0,226 496 2856 3264 275 1676 1615
290,06 -0,362 -16,735 -23,397 -28,368 -0,228 471 2945 3309 298 1753 1744
293,81 -0,362 -16,489 -23,119 -28,125 -0,226 444 3019 3333 320 1838 1880
297,43 -0,370 -16,241 -22,840 -27,882 -0,230 416 3096 3367 341 1926 2005
301,30 -0,408 -15,959 -22,519 -27,610 -0,276 384 3186 3413 376 2058 2181
304,61 -0,411 -15,713 -22,241 -27,361 -0,276 355 3269 3457 389 2253 2334
307,81 -0,408 -15,431 -21,918 -27,059 -0,274 322 3384 3525 404 2890 3018
311,12 -0,423 -15,175 -21,626 -26,805 -0,273 290 3493 3589 400 3124 3274
314,75 -0,440 -14,899 -21,303 -26,528 -0,274 254 3608 3658 425 3359 3570
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
267
317,69 -0,438 -14,646 -21,018 -26,281 -0,271 221 3708 3717 483 3571 3860
320,89 -0,441 -14,401 -20,731 -26,027 -0,276 188 3828 3786 549 3751 4123
324,14 -0,440 -14,119 -20,401 -25,749 -0,273 148 3999 3881 607 3921 4356
327,21 -0,441 -13,871 -20,112 -25,504 -0,278 105 4176 3976 638 4027 4487
330,22 -0,453 -13,588 -19,786 -25,223 -0,342 47 4355 4047 677 4140 4627
332,86 -0,453 -13,345 -19,495 -24,983 -0,346 3 4515 4119 719 4239 4752
335,44 -0,457 -13,088 -19,209 -24,735 -0,347 -47 4760 4267 756 4329 4870
338,26 -0,451 -12,800 -18,878 -24,450 -0,347 -100 4980 4388 796 4420 4994
340,78 -0,449 -12,550 -18,589 -24,202 -0,347 -143 5136 4465 833 4504 5100
343,48 -0,451 -12,265 -18,257 -23,919 -0,351 -172 5259 4543 880 4599 5220
345,63 -0,487 -12,004 -17,964 -23,673 -0,346 -198 5338 4620 918 4682 5320
347,84 -0,483 -11,752 -17,669 -23,422 -0,342 -224 5397 4686 956 4764 5422
350,24 -0,506 -11,461 -17,332 -23,135 -0,415 -257 5480 4727 1033 4872 5581
352,14 -0,506 -11,209 -17,034 -22,886 -0,415 -282 5567 4656 1073 4945 5669
354,29 -0,508 -10,914 -16,694 -22,596 -0,419 -312 5665 4670 1107 5011 5743
356,25 -0,506 -10,657 -16,396 -22,341 -0,411 -340 5748 4678 1133 5068 5808
357,97 -0,504 -10,394 -16,094 -22,083 -0,415 -367 5827 4683 1152 5124 5865
359,75 -0,506 -10,095 -15,751 -21,799 -0,411 -394 5909 4700 1171 5174 5916
361,47 -0,506 -9,821 -15,445 -21,543 -0,417 -413 5979 4721 1181 5212 5956
363,07 -0,509 -9,526 -15,102 -21,257 -0,417 -428 6050 4745 1190 5256 6002
364,30 -0,509 -9,258 -14,789 -21,007 -0,417 -443 6110 4770 1201 5296 6046
365,34 -0,536 -8,954 -14,436 -20,716 -0,417 -460 6172 4792 1216 5337 6097
366,20 -0,536 -8,683 -14,121 -20,462 -0,419 -476 6219 4813 1226 5368 6135
367,00 -0,538 -8,413 -13,800 -20,208 -0,419 -489 6260 4831 1234 5399 6170
367,49 -0,538 -8,103 -13,435 -19,922 -0,420 -501 6300 4847 1238 5428 6200
367,92 -0,536 -7,814 -13,099 -19,668 -0,413 -510 6330 4857 1240 5449 6220
367,67 -0,538 -7,482 -12,725 -19,387 -0,415 -520 6354 4864 1245 5481 6243
367,61 -0,538 -7,198 -12,380 -19,137 -0,417 -527 6370 4869 1248 5506 6257
367,12 -0,534 -6,905 -12,033 -18,890 -0,415 -533 6382 4870 1249 5520 6263
366,57 -0,538 -6,571 -11,634 -18,622 -0,419 -541 6394 4873 1249 5531 6270
366,02 -0,536 -6,273 -11,282 -18,375 -0,420 -545 6399 4873 1250 5539 6275
364,85 -0,538 -5,931 -10,871 -18,100 -0,415 -550 6404 4873 1249 5545 6278
363,93 -0,538 -5,625 -10,502 -17,864 -0,415 -552 6404 4874 1249 5547 6276
361,96 -0,534 -5,310 -10,122 -17,620 -0,411 -555 6397 4869 1245 5543 6265
358,83 -0,541 -4,933 -9,660 -17,356 -0,420 -560 6382 4850 1237 5529 6241
355,76 -0,538 -4,579 -9,250 -17,121 -0,415 -563 6368 4832 1231 5515 6219
158,97 -0,251 -0,688 -6,019 -17,292 -0,262 -532 4445
3119 746 3943
4118
137,23 -0,226 0,179 -5,539 -17,302 -0,260 -502 4171 2931 683 3669 3824
128,70 -0,219 0,524 -5,437 -17,363 -0,257 -485 4055 2854 659 3553 3703
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V16_B
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 -0,002 -44,162 -39,637 -46,250 0,002 0 -1 1
0
0
1
9,82 -0,006 -44,035 -39,510 -46,142 -0,002 -1 0 -1 0
0
3
11,79
-0,008
-43,874
-39,357
-46,010
-0,002 -1 0 0 0 0 5
13,75
-0,006
-43,760
-39,249
-45,952
-0,007 -1 0 0 0 0 7
15,84 -0,004 -43,671 -39,150 -45,863 -0,005 -2 0
0
0
0 10
18,18 -0,004 -43,570 -39,040 -45,778 -0,009 -1 0
1
0
0 12
20,63 -0,006 -43,473 -38,932 -45,687 -0,007 -2 -1 0
0
0 16
23,03 -0,002 -43,387 -38,828 -45,607 -0,012 -3 -1 0
0
0 19
25,79 -0,002 -43,283 -38,714 -45,518 -0,014 -2 0
1
0
0 22
28,37 0,002 -43,191 -38,604 -45,429 -0,014 -3 0
1
0
0 26
31,32 -0,002 -43,089 -38,494 -45,341 -0,018 -2 -2 2
1
1 29
34,20 0,000 -42,990 -38,382 -45,248 -0,020 -4 -2 2
0
0 32
36,96 0,002 -42,878 -38,266 -45,160 -0,025 -4 -2 2
0
0 36
39,73 -0,006 -42,779 -38,156 -45,071 -0,030 -2 -2 2
1
0 39
42,43 -0,006 -42,671 -38,037 -44,975 -0,030 -2 -4 4
2
0 43
45,13 0,000 -42,572 -37,921 -44,883 -0,032 -2 -3 4
2
0 46
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
268
152,83 -0,059 -37,740 -32,611 -40,595 -0,087 231 7 874 240 1775 2309
155,10 -0,072 -37,633 -32,488 -40,496 -0,143 299 20 945 254 1811 2359
157,43 -0,076 -37,521 -32,367 -40,395 -0,146 346 33 1021 257 1833 2394
159,52 -0,072 -37,413 -32,250 -40,295 -0,146 386 45 1104 271 1876 2452
161,91 -0,076 -37,305 -32,127 -40,196 -0,145 425 59 1205 290 1929 2528
164,25 -0,074 -37,195 -32,004 -40,095 -0,148 468 73 1319 313 1986 2618
166,46 -0,072 -37,083 -31,890 -39,993 -0,143 525 125 1477 343 2035 2698
168,73 -0,076 -36,971 -31,767 -39,897 -0,143 591 180 1658 366 2089 2777
171,06 -0,076 -36,863 -31,647 -39,796 -0,143 666 238 1837 393 2141 2846
173,33 -0,100 -36,755 -31,530 -39,697 -0,146 735 284 1999 419 2182 2887
175,61 -0,100 -36,648 -31,405 -39,596 -0,143 797 335 2173 438 2208 2903
177,69 -0,098 -36,546 -31,293 -39,494 -0,143 855 398 2350 451 2232 2920
180,03 -0,100 -36,434 -31,170 -39,395 -0,145 904 471 2508 471 2282 2960
181,99 -0,102 -36,331 -31,055 -39,295 -0,145 953 540 2684 490 2330 2992
183,96 -0,104 -36,230 -30,945 -39,205 -0,141 1004 600 2843 504 2377 3024
186,23 -0,111 -36,122 -30,821 -39,104 -0,143 1063 672 3018 523 2397 3089
188,32 -0,113 -36,014 -30,702 -39,004 -0,145 1115 744 3186 540 2452 3149
190,40 -0,113 -35,909 -30,590 -38,903 -0,141 1164 811 3338 561 2514 3230
192,37 -0,106 -35,799 -30,477 -38,809 -0,146 1210 877 3476 578 2567 3318
194,27 -0,119 -35,695 -30,365 -38,713 -0,148 1241 937 3594 594 2611 3424
196,36 -0,123 -35,588 -30,249 -38,613 -0,150 1269 995 3703 617 2675 3584
198,08 -0,127 -35,484 -30,126 -38,507 -0,153 1294 1047 3761 637 2742 3734
199,74 -0,136 -35,370 -30,001 -38,383 -0,212 1301 1085 3772 662 2829 3899
201,46 -0,134 -35,262 -29,878 -38,276 -0,211 1308 1126 3814 683 2913 4046
203,18 -0,132 -35,154 -29,753 -38,157 -0,211 1313 1164 3849 698 2969 4142
205,02 -0,132 -35,042 -29,636 -38,043 -0,214 1315 1204 3890 722 3025 4235
206,74 -0,134 -34,935 -29,514 -37,935 -0,212 1312 1246 3936 740 3080 4316
208,52 -0,138 -34,816 -29,380 -37,811 -0,209 1315 1292 3997 763 3133 4398
210,18 -0,144 -34,695 -29,238 -37,678 -0,211 1317 1338 4061 786 3179 4472
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
269
211,28 -0,149 -34,568 -29,089 -37,525 -0,212 1323 1381 4125 798 3213 4524
212,39 -0,151 -34,443 -28,944 -37,374 -0,218 1330 1425 4183 802 3237 4557
213,80 -0,159 -34,314 -28,789 -37,218 -0,223 1336 1468 4235 815 3265 4604
213,74 -0,172 -34,167 -28,603 -36,997 -0,225 1341 1509 4278 820 3249 4593
214,90 -0,172 -34,034 -28,439 -36,822 -0,225 1351 1551 4328 840 3257 4627
216,01 -0,176 -33,887 -28,269 -36,639 -0,225 1362 1600 4383 844 3244 4631
217,67 -0,181 -33,753 -28,116 -36,477 -0,223 1371 1651 4433 851 3241 4652
219,20 -0,185 -33,622 -27,954 -36,319 -0,225 1389 1697 4487 839 3216 4643
220,31 -0,183 -33,489 -27,788 -36,148 -0,227 1420 1745 4544 814 3161 4593
221,35 -0,189 -33,346 -27,616 -35,969 -0,228 1449 1789 4593 772 3104 4523
222,52 -0,185 -33,211 -27,450 -35,793 -0,230 1476 1837 4624 733 3062 4472
223,93 -0,225 -33,081 -27,290 -35,637 -0,237 1498 1901 4669 700 3022 4426
224,54 -0,227 -32,943 -27,111 -35,445 -0,243 1515 1961 4705 650 2942 4318
50,23 -0,051 -34,016 -25,344 -30,046 -0,023 634 1129 2132 952 359 615
52,74 -0,053 -33,891 -25,178 -29,833 -0,027 637 1124 2131 953 358 577
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V17_A
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 -0,008
-39,829
-36,948
-43,169
-0,011 0 0 0 0 0 0
10,56
-0,009
-39,743
-36,857
-43,119
-0,020 -1 0 0 -1 0 -3
13,20
-0,008
-39,585
-36,687
-42,991
-0,021 -1 0 1 -3 0 -6
14,98
-0,008
-39,475
-36,570
-42,906
-0,023 -2 0 -1 -4 0 -8
17,38 -0,009 -39,342 -36,428 -42,792 -0,023 -3 0
0 -5 1 -11
19,96 -0,008
-39,215
-36,292
-42,695
-0,027 -4 -1 -1 -6 1 -14
22,04 -0,008 -39,126 -36,197 -42,618 -0,030 -4 0 -1 -7 1 -16
24,75 -0,015 -39,010 -36,068 -42,519 -0,032 -5 0 -1 -8 1 -19
27,63 -0,021 -38,895 -35,943 -42,423 -0,036 -5 0 -1 -10 1 -22
29,96 -0,019 -38,801 -35,841 -42,345 -0,037 -7 0 -1 -10 1 -25
32,79 -0,021 -38,680 -35,714 -42,245 -0,037 -6 0 -2 -12 1 -28
34,94 -0,019 -38,590 -35,613 -42,172 -0,037 -7 0
0 -12 1 -31
38,07 -0,021 -38,467 -35,481 -42,068 -0,036 -8 0 -1 -13 1 -34
41,02 -0,025 -38,342 -35,347 -41,966 -0,039 -8 -1 0 -14 0 -38
43,17 -0,025 -38,251 -35,248 -41,890 -0,037 -8 -1 0 -15 0 -40
45,99 -0,028 -38,130 -35,114 -41,791 -0,039 -7 -1 0 -15 -1 -44
48,75 -0,028 -38,001 -34,977 -41,688 -0,039 -8 -1 1 -16 -1 -47
50,60 -0,032 -37,908 -34,877 -41,609 -0,041 -8 -2 1 -16 -1 -50
53,60 -0,030 -37,779 -34,739 -41,512 -0,043 -8 -1 2 -17 -2 -53
55,45 -0,030 -37,680 -34,631 -41,427 -0,043 -9 -1 2 -18 -2 -56
58,21 -0,032 -37,557 -34,493 -41,327 -0,043 -9 -2 4 -19 -3 -59
60,79 -0,034 -37,426 -34,357 -41,222 -0,043 -9 -1 4 -18 -4 -62
62,69 -0,034 -37,329 -34,254 -41,146 -0,046 -10 0
4 -19 -4 -64
65,33 -0,032 -37,197 -34,112 -41,043 -0,041 -10 0
4 -19 -3 -68
67,91 -0,028 -37,062 -33,971 -40,929 -0,037 -10 0
4 -20 -3 -72
69,75 -0,032 -36,967 -33,868 -40,855 -0,041 -10 0
4 -21 -3 -74
72,33 -0,034 -36,835 -33,723 -40,748 -0,039 -11 1
2 -23 -3 -77
75,03 -0,036 -36,704 -33,586 -40,649 -0,041 -14 1
0 -22 -2 -81
77,00 -0,034 -36,603 -33,476 -40,567 -0,045 -15 2 -2 -21 -1 -83
79,76 -0,034 -36,467 -33,335 -40,460 -0,043 -17 2 -3 -20 -2 -86
81,67 -0,028 -36,361 -33,208 -40,379 -0,043 -18 2 -2 -21 -5 -86
84,24 -0,028 -36,230 -33,068 -40,278 -0,045 -18 1 -3 -20 -6 -87
86,95 -0,030 -36,098 -32,928 -40,171 -0,043 -17 0 -4 -20 -7 -89
88,97 -0,028 -35,991 -32,820 -40,091 -0,045 -17 -1 -5 -21 -7 -90
91,55 -0,026 -35,857 -32,680 -39,988 -0,043 -17 -5 -5 -22 -6 -91
94,25 -0,030 -35,723 -32,539 -39,885 -0,054 -15 -8 -6 -25 -5 -91
96,10 -0,032 -35,616 -32,434 -39,807 -0,055 -13 -10 -7 -25 -4 -92
98,67 -0,032 -35,480
-32,287
184,63 -0,166 -30,663 -27,262 -35,637 -0,195 -83 28 0 994 1097 -102
186,48 -0,168 -30,540 -27,139 -35,527 -0,191 -87 33 1 945 1502 -52
187,89 -0,170 -30,454 -27,050 -35,452 -0,193 -88 35 2 847 1747 -10
189,98 -0,170 -30,327 -26,915 -35,339 -0,193 -91 38 6 756 2116 35
191,94 -0,174 -30,206 -26,790 -35,227 -0,195 -93 40 9 691 2602 69
193,54 -0,166 -30,113 -26,693 -35,145 -0,193 -95 41 11 664 2831 73
195,26 -0,174 -29,999 -26,589 -35,049 -0,196 -100 46 14 614 3063 82
196,67 -0,161 -29,913 -26,500 -34,976 -0,191 -101 49 17 590 3204 89
195,26 -0,251 -29,853 -26,483 -34,991 -0,175 -136 92 55 548 3294 97
194,64 -0,253 -29,782 -26,457 -34,975 -0,157 -202 155 209 518 3347 93
195,93 -0,251 -29,706 -26,390 -34,923 -0,155 -213 183 258 504 3406 86
197,96 -0,248 -29,605 -26,294 -34,838 -0,155 -223 229 311 486 3505 77
200,05 -0,246 -29,499 -26,179 -34,742 -0,173 -216 275 372 466 3631 64
200,66 -0,263 -29,411 -26,104 -34,669 -0,218 -202 345 454 449 3705 43
202,44 -0,270 -29,301 -25,996 -34,573 -0,259 -205 447 542 432 3821 -1
203,42 -0,270 -29,215 -25,918 -34,508 -0,262 -191 572 616 423 3908 -86
204,47 -0,268 -29,111 -25,828 -34,440 -0,259 -108 754 722 427 4031 -331
205,02 -0,270 -28,991 -25,737 -34,358 -0,243 -17 924 872 411 4135 -377
205,33 -0,278 -28,917 -25,688 -34,323 -0,245 265 1351 1387 397 4185 -411
93,88 -0,079 -27,135 -26,050 -35,298 -0,152 409 234 157 177 2932 -206
96,16 -0,078 -26,989 -25,935 -35,209 -0,155 403 218 140 181 2930 -213
97,69 -0,074 -26,870 -25,840 -35,140 -0,155 401 212 134 182 2931 -216
98,80 -0,076 -26,726 -25,733 -35,062 -0,154 399 207 129 183 2933 -221
97,81 -0,076 -26,711 -25,737 -35,065 -0,154 399 202 124 184 2931 -223
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
271
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V17_B
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 -0,004 -41,854 -28,349 -32,643 0,004 0
0 -1 0
0
0
9,76 -0,004 -41,788 -28,286 -32,590 -0,002 -1 0
0 -1 0
2
11,79 -0,006 -41,645 -28,140 -32,472 -0,005 -2 0 -2 -3 0
4
13,82 -0,006 -41,514 -28,004 -32,362 -0,007 -4 0 -1 -4 0
5
15,66 -0,008 -41,387 -27,874 -32,259 -0,005 -5 0 -1 -6 0
7
16,95 -0,004 -41,298 -27,782 -32,185 -0,007 -6 0 -1 -6 0
9
18,48 -0,006 -41,206 -27,689 -32,108 -0,007 -7 0 -1 -8 0 10
20,02 -0,004 -41,107 -27,594 -32,030 -0,005 -8 0 -3 -9 0 11
21,68 -0,006 -41,018 -27,478 -31,950 -0,004 -10 1 -3 -10 0 13
22,96 -0,002 -40,934 -27,395 -31,884 -0,005 -11 0 -1 -11 0 15
24,87 -0,006 -40,833 -27,277 -31,792 -0,005 -11 0 -3 -12 0 16
26,83 -0,002 -40,725 -27,160 -31,696 -0,005 -13 0 -2 -13 1 20
28,92 0,000 -40,617 -27,038 -31,604 -0,005 -14 0 -2 -15 0 22
31,32 -0,006 -40,505 -26,913 -31,510 -0,005 -15 2 -3 -16 0 24
32,97 -0,002 -40,411 -26,817 -31,428 -0,004 -16 0 -3 -17 0 26
35,43 -0,002 -40,288 -26,686 -31,334 -0,004 -18 0 -3 -19 0 30
37,70 -0,002 -40,165 -26,550 -31,233 -0,007 -18 0 -3 -20 -1 33
40,28 -0,004 -40,046 -26,418 -31,132 -0,007 -20 1 -3 -21 0 36
41,94 -0,002 -39,947 -26,317 -31,060 -0,002 -20 1 -2 -20 -1 38
44,46 -0,004 -39,824 -26,181 -30,956 -0,007 -21 0 -2 -21 -3 42
46,97 -0,004 -39,691 -26,041 -30,846 -0,004 -22 1 -3 -21 -3 45
49,18 -0,002 -39,566 -25,901 -30,739 -0,002 -24 0 -3 -22 -4 47
51,21 -0,004 -39,471 -25,793 -30,657 -0,007 -24 0 -3 -24 -3 49
53,42 0,000 -39,342 -25,647 -30,545 -0,004 -24 -2 -5 -23 -4 53
55,82 -0,004 -39,212 -25,511 -30,442 -0,009 -26 -2 -4 -24 -4 56
58,09 -0,002 -39,070 -25,358 -30,327 -0,005 -28 -3 -4 -24 -4 58
60,42 -0,008 -38,934 -25,215 -30,215 -0,007 -30 -2 -5 -25 -5 61
62,08 0,000 -38,831 -25,103 -30,132 -0,002 -28 -4 -5 -25 -5 63
64,47 -0,006 -38,704 -24,961 -30,029 -0,005 -29 -4 -7 -25 -6 67
66,99 -0,004 -38,572 -24,823 -29,922 -0,005 -30 -5 -9 -24 -7 70
69,39 -0,013 -38,447 -24,687 -29,819 -0,007 -30 -6 -10 -23 -8 69
71,17 -0,013 -38,344 -24,583 -29,737 -0,005 -31 -7 -11 -23 -9 70
73,87 -0,021 -38,223 -24,449 -29,638 -0,009 -32 -7 -12 -23 -11 70
76,32 -0,021 -38,092 -24,309 -29,531 -0,004 -31 -8 -12 -23 -12 70
78,78 -0,025 -37,969 -24,176 -29,434 -0,009 -31 -10 -13 -23 -12 70
80,74 -0,026 -37,874 -24,076 -29,356 -0,014 -31 -11 -13 -22 -12 71
83,26 -0,023 -37,736 -23,938 -29,251 -0,016 -30 -13 -15 -22 -12 72
85,84 -0,030 -37,613 -23,813 -29,150 -0,016 -29 -16 -17 -23 -12 75
88,30 -0,032 -37,484 -23,680 -29,045 -0,012 -27 -17 -20 -22 -10 76
90,81 -0,032 -37,355 -23,542 -28,940 -0,016 -23 -21 -27 -23 -9 80
92,90 -0,032 -37,256 -23,440 -28,864 -0,012 -22 -23 -31 -24 -8 83
95,30 -0,036 -37,131 -23,308 -28,761 -0,091 -21 -25 -33 -24 -7 91
97,94 -0,042 -37,001 -23,173 -28,658 -0,096 -19 -27 -36 -23 -7 109
100,63 -0,038 -36,870 -23,041 -28,556 -0,093 -17 -28 -34 -20 -10 135
102,48 -0,040 -36,773 -22,937 -28,478 -0,091 -15 -28 -33 -11 -10 199
104,99 -0,036 -36,643 -22,800 -28,373 -0,089 -13 -26 -31 16 0 326
107,51 -0,034 -36,512 -22,668 -28,267 -0,091 -11 -24 -29 49 6 445
110,15 -0,040 -36,381 -22,530 -28,164 -0,091 -8 -19 -25 67 12 534
111,99 -0,045 -36,284 -22,431 -28,086 -0,093 -6 -13 -22 81 15 597
114,70 -0,043 -36,154 -22,295 -27,981 -0,091 -3 -6 -17 101 22 681
117,21 -0,049 -36,025 -22,161 -27,876 -0,100 0
0 -13 122 31 762
119,67 -0,053 -35,898 -22,019 -27,775 -0,098 4
3 -9 145 41 862
122,25 -0,057 -35,771 -21,885 -27,674 -0,095 7
6 -6 199 56 1072
124,21 -0,055 -35,672 -21,786 -27,597 -0,091 9
8 -3 221 69 1196
126,61 -0,055 -35,544 -21,652 -27,491 -0,093 11 13 0 260 86 1349
129,06 -0,053 -35,415 -21,516 -27,388 -0,096 12 16 2 317 109 1522
131,70 -0,051 -35,288 -21,380 -27,281 -0,093 16 19 5 398 133 1739
133,55 -0,057 -35,189 -21,281 -27,205 -0,096 18 22 7 447 156 1928
135,94 -0,057 -35,053 -21,141 -27,095 -0,096 18 25 10 508 188 2140
138,21 -0,083 -34,921 -20,999 -26,981 -0,095 19 27 11 500 220 2225
139,93 -0,087 -34,792 -20,859 -26,848 -0,095 18 31 13 405 239 2134
141,71 -0,093 -34,693 -20,753 -26,759 -0,093 17 32 14 379 246 2118
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
272
144,05 -0,100 -34,557 -20,615 -26,649 -0,118 17 35 16 356 254 2107
146,19 -0,098 -34,426 -20,487 -26,548 -0,116 16 39 16 337 258 2099
148,22 -0,094 -34,290 -20,358 -26,447 -0,116 14 40 16 320 262 2085
150,49 -0,098 -34,157 -20,226 -26,345 -0,114 13 43 16 302 268 2076
152,27 -0,102 -34,062 -20,125 -26,260 -0,112 12 45 16 289 271 2071
154,67 -0,098 -33,930 -19,989 -26,154 -0,114 10 47 16 271 277 2064
156,88 -0,094 -33,794 -19,853 -26,040 -0,114 7 51 17 254 284 2059
159,15 -0,096 -33,659 -19,715 -25,933 -0,111 3 54 18 237 290 2053
160,75 -0,140 -33,560 -19,621 -25,859 -0,175 0 57 20 227 293 2049
162,84 -0,140 -33,437 -19,493 -25,756 -0,178 -8 68 24 212 299 2046
164,92 -0,136 -33,297 -19,357 -25,647 -0,177 -17 78 27 200 304 2043
166,95 -0,140 -33,165 -19,232 -25,550 -0,175 -28 92 31 187 310 2042
168,42 -0,140 -33,062 -19,133 -25,472 -0,177 -38 101 32 176 315 2040
170,26 -0,138 -32,926 -19,002 -25,374 -0,177 -51 118 37 164 319 2039
172,17 -0,136 -32,795 -18,878 -25,271 -0,177 -55 146 51 154 325 2038
173,83 -0,142 -32,663 -18,753 -25,177 -0,178 -55 187 73 144 329 2036
175,05 -0,140 -32,531 -18,646 -25,099 -0,177 -49 258 128 135 333 2035
176,34 -0,136 -32,435 -18,559 -25,024 -0,173 19 313 172 130 337 2034
178,25 -0,170 -32,305 -18,436 -24,932 -0,186 70 391 232 122 341 2035
180,15 -0,164 -32,182 -18,313 -24,838 -0,184 98 461 276 114 346 2036
182,36 -0,168 -32,051 -18,182 -24,736 -0,184 119 545 324 108 349 2038
183,90 -0,178 -31,961 -18,094 -24,664 -0,186 148 677 443 102 350 2038
185,86 -0,206 -31,836 -17,979 -24,573 -0,184 207 861 578 94 352 2040
172,11 -0,236 -31,831 -18,203 -24,790 -0,195 173 4930 3386 103 342 1987
173,95 -0,238 -31,726 -18,119 -24,738 -0,202 103 5237 3824 103 344 1985
175,42 -0,236 -31,644 -18,053 -24,687 -0,196 68 5411 4059 102 344 1985
177,26 -0,240 -31,538 -17,969 -24,617 -0,196 -3 5508 4262 101 344 1986
178,55 -0,234 -31,430 -17,884 -24,564 -0,196 -110 5707 4492 100 346 1984
165,78 -0,240 -31,480 -18,145 -24,775 -0,198 104 7460 4571 110 335 1923
167,07 -0,234 -31,405 -18,122 -24,752 -0,196 348 7492 4187 109 333 1913
168,55 -0,238 -31,340 -18,074 -24,722 -0,198 412 7467 4105 109 333 1907
170,26 -0,236 -31,251 -18,014 -24,678 -0,198 257 7169 3528 109 332 1904
171,98 -0,236 -31,155 -17,945 -24,621 -0,196 265 7174 3381 109 332 1900
172,72 -0,240 -31,083 -17,897 -24,577 -0,203 320 7374 3308 109 331 1892
173,46 -0,240 -31,016 -17,846 -24,525 -0,205 355 7586 3410 109 332 1890
174,38 -0,246 -30,913 -17,776 -24,474 -0,207 426 7752 3898 109 330 1886
174,50 -0,242 -30,788 -17,682 -24,360 -0,207 481 6755 4254 109 330 1881
82,53 -0,055 -28,980 -17,563 -25,022 -0,128 1296 1410 288 122 258 1516
84,06 -0,053 -28,876 -17,483 -24,962 -0,134 1236 1398 218 122 258 1516
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V18_A
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,000
-38,038
-40,739
-40,585
0,000 0 0 0 0 0 0
9,64 0,000
-37,924
-40,625
-40,482
-0,002 -1 0 0 0 0 1
12,22 0,002 -37,762 -40,457 -40,343 0,000 -2 0
1 -1 -1 5
14,43 0,004 -37,609 -40,310 -40,219 -0,005 -2 0
0 -1 0
7
16,03 0,004 -37,510 -40,220 -40,135 -0,004 -2 -1 1 -2 0 10
18,48 -0,004 -37,381 -40,103 -40,027 -0,007 -3 0
1 -2 -1 12
21,12 -0,006 -37,251 -39,969 -39,928 -0,007 -4 0
1 -2 0 15
23,82 -0,009 -37,126 -39,836 -39,814 -0,007 -4 -1 1 -2 0 19
26,46 -0,011 -37,033 -39,741 -39,729 -0,005 -4 -1 2 -2 0 21
29,60 -0,015 -36,917 -39,622 -39,628 -0,007 -4 0
3 -1 0 25
32,91 -0,017 -36,797 -39,493 -39,523 -0,011 -4 -1 4 -1 0 28
35,55 -0,015 -36,700 -39,394 -39,445 -0,012 -4 -1 6 -1 0 31
38,87 -0,017 -36,579 -39,266 -39,345 -0,014 -3 -1 7
1
0 35
42,18 -0,015 -36,449 -39,139 -39,247 -0,016 -3 -2 9
1
0 37
45,38 -0,019 -36,322 -39,003 -39,137 -0,016 -3 -2 10 2 -1 42
47,89 -0,017 -36,217 -38,889 -39,054 -0,021 -1 -2 12 3 -1 44
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
273
51,03 -0,019 -36,090 -38,753 -38,944 -0,021 0 -2 12 4 -1 49
54,10 -0,015 -35,956 -38,613 -38,839 -0,023 0 -2 14 6 -2 50
56,49 -0,017 -35,850 -38,498 -38,747 -0,021 0 -3 14 8 -2 52
59,56 -0,015 -35,712 -38,356 -38,640 -0,027 1 -3 15 10 -1 54
62,57 -0,017 -35,581 -38,216 -38,528 -0,025 0 -3 17 12 -1 56
192,19 -0,123 -29,417 -31,500 -32,900 -0,127 1081 2903 2792 283 6688 6365
194,83 -0,123 -29,258 -31,327 -32,746 -0,125 1160 3187 3132 264 6780 6382
197,10 -0,121 -29,137 -31,189 -32,620 -0,130 1186 3381 3370 257 6833 6414
199,55 -0,127 -28,978 -31,012 -32,467 -0,132 1212 3621 3673 242 6942 6431
202,13 -0,138 -28,823 -30,840 -32,305 -0,141 1205 3884 3977 220 7080 6432
204,53 -0,140 -28,665 -30,661 -32,146 -0,141 1287 4127 4272 195 7218 6401
206,49 -0,140 -28,538 -30,523 -32,016 -0,143 1333 4292 4504 186 7343 6422
209,01 -0,140 -28,381 -30,344 -31,858 -0,141 1312 4503 4780 184 7439 6471
211,34 -0,144 -28,221 -30,167 -31,696 -0,145 1345 4695 5050 185 7550 6482
213,86 -0,142 -28,060 -29,988 -31,533 -0,145 1410 4899 5332 185 7676 6508
215,76 -0,136 -27,935 -29,843 -31,401 -0,141 1452 5055 5528 181 7758 6537
217,42 -0,151 -27,771 -29,680 -31,265 -0,141 1534 5413 5779 178 7797 6529
219,63 -0,153 -27,620 -29,511 -31,112 -0,139 1637 5571 5897 179 7890 6556
221,41 -0,157 -27,489 -29,371 -30,982 -0,145 1649 5681 5943 178 7994 6584
223,75 -0,155 -27,331 -29,196 -30,821 -0,145 1658 5805 6018 138 8119 6600
225,77 -0,155 -27,161 -29,017 -30,656 -0,145 1569 5937 5934 109 8184 6571
227,92 -0,151 -26,995 -28,839 -30,490 -0,143 1554 6060 6029 84 8306 6571
229,70 -0,161 -26,872 -28,696 -30,366 -0,141 1557 6157 6116 67 8421 6564
231,54 -0,170 -26,717 -28,528 -30,213 -0,137 1556 6347 6278 57 8507 6551
233,51 -0,176 -26,564 -28,353 -30,048 -0,141 1572 6491 6399 42 8628 6490
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
274
235,17 -0,178 -26,439 -28,209 -29,910 -0,141 1577 6601 6455 22 8741 6459
237,50 -0,178 -26,273 -28,023 -29,732 -0,145 1577 6739 6502 20 8889 6442
239,47 -0,172 -26,111 -27,836 -29,563 -0,139 1565 6897 6615 -5 9015 6389
241,19 -0,180 -25,943 -27,644 -29,372 -0,143 1555 7044 6742 -67 9097 6257
242,90 -0,180 -25,816 -27,501 -29,233 -0,143 1558 7139 6760 -114 9152 6175
244,99 -0,172 -25,650 -27,311 -29,064 -0,141 1545 7265 6811 -171 9197 6060
247,02 -0,172 -25,489 -27,141 -28,901 -0,143 1491 7291 6733 -217 9254 5924
248,68 -0,206 -25,364 -26,999 -28,773 -0,143 1457 7360 6718 -227 9336 5822
249,78 -0,257 -25,222 -26,846 -28,638 -0,295 1413 7566 6904 -290 9110 5202
251,38 -0,255 -25,054 -26,665 -28,468 -0,293 1409 7641 6974 -264 9203 5038
253,34 -0,259 -24,905 -26,492 -28,308 -0,296 1391 7722 7090 -217 9336 4907
254,33 -0,257 -24,782 -26,343 -28,164 -0,295 1382 7778 7174 -67 9617 4889
41,14 -0,038 -27,792 -24,068 -20,048 -0,016 895 3033 2745 - -330 44,03 -0,040 -27,674 -23,891 -19,826 -0,020 880 3019 2725 - -445 44,95 -0,045 -27,618 -23,807 -19,728 -0,021 873 3015 2717 - -481 RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V18_B
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,000 -37,702 -35,035 -36,775 0,002 -1 -2 0
0
0 -1
12,34 0,000 -37,408
-34,718
-36,504
-0,004 -2 -2 -1 -2 -2 4
18,36 -0,004 -37,126 -34,424 -36,264 -0,004 -3 -3 0 -4 -2 9
24,99 -0,004 -36,896 -34,166 -36,058 -0,007 -3 -2 0 -6 -3 16
32,36 -0,002 -36,676 -33,922 -35,857 -0,009 -2 -3 1 -8 -3 23
39,85 -0,004 -36,456 -33,669 -35,651 -0,009 -1 -3 3 -9 -6 30
47,22 -0,004 -36,213 -33,402 -35,436 -0,009 -1 -5 3 -9 -8 38
54,16 -0,004 -35,960 -33,126 -35,218 -0,005 0 -6 5 -8 -10 46
60,67 -0,004 -35,699 -32,837 -34,989 -0,007 1 -6 8 -7 -13 53
67,36 -0,006 -35,430 -32,552 -34,765 -0,007 1 -5 9 -7 -15 61
74,05 -0,006 -35,156 -32,259 -34,540 -0,004 6 -6 7 -7 -16 67
80,74 -0,006 -34,891 -31,970 -34,314 0,000 10 -5 3
2 -25 55
87,50 -0,006 -34,629 -31,677 -34,074 0,000 12 -2 -3 0 -26 41
94,01 -0,008 -34,368 -31,392 -33,849 0,000 13 -3 -10 -2 -26 37
100,88 -0,015 -34,103 -31,101 -33,605 0,000 16 -7 -12 -9 -22 40
108,37 -0,015 -33,797 -30,782 -33,351 0,000 18 -8 -9 -14 -11 50
115,13 -0,025 -33,517 -30,475 -33,103 -0,045 19 -7 -4 -20 1 58
122,06 -0,017 -33,221 -30,156 -32,858 -0,045 21 12 9 -27 15 69
129,13 -0,015 -32,943
-29,846
-32,613 -0,052 32 64 69 -39 26 78
135,94 -0,019 -32,656 -29,529 -32,348 -0,073 63 133 184 -71 24 71
142,94 -0,017 -32,364 -29,222 -32,089 -0,073 100 194 311 -93 26 69
149,51 -0,081 -32,079 -28,914 -31,828 -0,075 137 259 430 -107 30 69
156,27 -0,077 -31,784 -28,599 -31,568 -0,071 181 332 547 -118 36 73
162,47 -0,087 -31,506 -28,299 -31,311 -0,070 229 428 687 -128 42 76
168,85 -0,087 -31,236 -27,997 -31,062 -0,071 270 484 755 -131 56 89
175,30 -0,100 -30,939 -27,691 -30,803 -0,157 264 509 771 -138 73 100
181,62 -0,129 -30,657 -27,381 -30,535 -0,162 248 523 771 -144 88 109
187,89 -0,134 -30,364 -27,064 -30,263 -0,162 230 531 765 -147 114 126
194,03 -0,134 -30,073 -26,740 -29,993 -0,177 207 543 757 -141 165 157
200,84 -0,136 -29,752 -26,390 -29,689 -0,171 189 555 754 -121 277 266
206,98 -0,138 -29,461 -26,069 -29,418 -0,216 173 570 753 -95 388 388
213,25 -0,180 -29,157 -25,741 -29,130 -0,211 162 586 762 -68 525 531
219,20 -0,197 -28,862 -25,411 -28,857 -0,225 154 599 773 -11 711 734
225,10 -0,191 -28,570 -25,077 -28,569 -0,227 146 617 791 44 923 974
230,99 -0,191 -28,275 -24,749 -28,295 -0,227 140 628 810 99 1173 1244
236,46 -0,197 -27,986 -24,423 -28,020 -0,228 129 637 820 176 1432 1603
242,11 -0,231 -27,685 -24,089 -27,738 -0,225 120 650 835 232 1625 1844
247,51 -0,229 -27,390 -23,766 -27,455 -0,225 111 666 853 281 1791 2053
252,91 -0,231 -27,092 -23,438 -27,169 -0,225 100 682 870 318 1917 2236
258,32 -0,229 -26,797 -23,110 -26,887 -0,227 92 699 888 339 2025 2400
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
275
263,47 -0,232 -26,497 -22,780 -26,599 -0,227 87 714 905 357 2136 2551
268,69 -0,234 -26,198 -22,441 -26,312 -0,225 83 731 922 382 2280 2748
273,73 -0,232 -25,898 -22,096 -26,013 -0,227 80 755 944 405 2441 2980
279,32 -0,232 -25,571 -21,732 -25,699 -0,227 75 784 970 429 2591 3231
284,47 -0,272 -25,269 -21,395 -25,409 -0,307 71 809 994 460 2710 3472
289,32 -0,270 -24,959 -21,053 -25,116 -0,307 63 834 1020 497 2816 3765
294,05 -0,276 -24,650 -20,714 -24,822 -0,309 53 863 1045 524 2921 3994
298,72 -0,274 -24,346 -20,371 -24,514 -0,311 48 896 1075 530 3026 4172
303,32 -0,278 -24,034 -20,030 -24,218 -0,309 47 938 1117 532 3133 4323
307,81 -0,274 -23,739 -19,694 -23,928 -0,309 47 1000 1175 526 3218 4429
312,29 -0,352 -23,429 -19,344 -23,635 -0,305 45 1057 1226 527 3308 4548
316,77 -0,350 -23,118 -18,993 -23,337 -0,309 33 1138 1286 535 3405 4679
321,07 -0,352 -22,804 -18,641 -23,037 -0,312 23 1252 1357 540 3489 4789
325,12 -0,380 -22,500 -18,294 -22,733 -0,309 19 1366 1435 545 3571 4894
329,24 -0,380 -22,189 -17,942 -22,424 -0,309 17 1460 1495 548 3655 4990
333,04 -0,380 -21,877 -17,593 -22,128 -0,309 8 1483 1505 555 3750 5098
336,79 -0,378 -21,564 -17,240 -21,835 -0,309 -1 1526 1530 560 3843 5203
340,66 -0,382 -21,261 -16,892 -21,540 -0,307 -7 1576 1564 556 3922 5279
344,16 -0,425 -20,929 -16,508 -21,222 -0,314 -12 1636 1609 553 4031 5383
346,74 -0,425 -20,666 -16,196 -20,929 -0,312 -14 1684 1645 550 4312 5690
350,24 -0,421 -20,362 -15,864 -20,636 -0,314 -19 1735 1685 554 4457 5847
353,49 -0,420 -20,056 -15,514 -20,337 -0,316 -22 1792 1726 543 4547 5933
356,68 -0,420 -19,748 -15,163 -20,032 -0,314 -23 1854 1774 532 4629 6010
359,88 -0,421 -19,435 -14,817 -19,723 -0,312 -25 1912 1823 526 4718 6101
362,89 -0,423 -19,108 -14,453 -19,403 -0,314 -25 1970 1870 524 4806 6197
365,71 -0,484 -18,799 -14,099 -19,108 -0,396 -24 2030 1918 515 4886 6268
368,53 -0,484 -18,480 -13,745 -18,796 -0,394 -22 2092 1969 506 4965 6334
371,24 -0,480 -18,170 -13,401 -18,505 -0,400 -20 2155 2022 502 5046 6404
373,69 -0,484 -17,864 -13,047 -18,201 -0,400 -12 2214 2075 498 5123 6474
376,15 -0,486 -17,504 -12,695 -17,899 -0,400 0 2276 2134 495 5200 6547
378,54 -0,488 -17,194 -12,339 -17,599 -0,402 7 2340 2197 492 5272 6620
380,88 -0,484 -16,884 -11,984 -17,299 -0,396 9 2401 2270 493 5336 6703
383,27 -0,484 -16,528 -11,585 -16,951 -0,398 8 2453 2322 497 5409 6796
385,30 -0,493 -16,209 -11,224 -16,649 -0,398 11 2504 2374 499 5459 6883
387,26 -0,529 -15,896 -10,864 -16,331 -0,412 14 2557 2426 503 5513 6968
389,23 -0,527 -15,582 -10,500 -16,013 -0,418 17 2613 2478 503 5567 7052
390,95 -0,531 -15,269 -10,129 -15,692 -0,418 29 2666 2541 504 5618 7152
392,54 -0,541 -14,953 -9,766 -15,386 -0,416 40 2718 2598 505 5668 7229
394,14 -0,552 -14,636 -9,395 -15,084 -0,418 50 2771 2650 507 5719 7307
395,74 -0,544 -14,317 -9,030 -14,781 -0,416 70 2825 2706 509 5772 7383
397,15 -0,550 -13,996 -8,657 -14,475 -0,418 83 2877 2756 511 5828 7459
398,44 -0,554 -13,683 -8,282 -14,164 -0,416 93 2926 2806 513 5886 7526
399,54 -0,554 -13,364 -7,904 -13,848 -0,416 131 2971 2859 515 5945 7592
400,77 -0,554 -13,048 -7,527 -13,520 -0,418 146 3015 2906 516 6004 7653
401,57 -0,565 -12,722 -7,143 -13,214 -0,414 153 3060 2956 519 6059 7716
402,49 -0,567 -12,395 -6,757 -12,903 -0,416 166 3186 3042 525 6110 7770
403,35 -0,561 -12,047 -6,330 -12,552 -0,416 178 3256 3106 538 6159 7830
403,90 -0,567 -11,722 -5,940 -12,236 -0,416 185 3311 3161 571 6192 7893
404,45 -0,567 -11,405 -5,541 -11,911 -0,416 187 3357 3207 583 6227 7938
404,70 -0,567 -11,084 -5,142 -11,587 -0,418 189 3400 3248 591 6260 7974
404,70 -0,567 -10,759 -4,738 -11,273 -0,418 190 3437 3290 596 6286 8005
404,76 -0,567 -10,420 -4,324 -10,950 -0,416 194 3470 3324 601 6309 8028
404,45 -0,565 -10,089 -3,919 -10,627 -0,414 198 3497 3355 603 6328 8047
403,72 -0,573 -9,741 -3,492 -10,287 -0,452 201 3519
3381 605 6344
8062
402,92 -0,575 -9,379 -3,067 -9,970 -0,452 201 3538
3401 608 6354
8069
401,45 -0,571 -9,002 -2,631 -9,659 -0,452 202 3550
3415 608 6359
8066
398,93 -0,569 -8,595 -2,170 -9,363 -0,452 202 3554
3423 607 6357
8058
394,81 -0,571 -8,161 -1,682 -9,068 -0,453 202 3552
3421 605 6343
8034
387,39 -0,510 -7,681 -1,137 -8,782 -0,450 201 3538
3407 600 6311
7983
130,54 -0,244 -3,571 3,058 -9,670 -0,182 44 2209
2071 261 3763
4526
125,75 -0,236 -2,769 3,548 -9,514 -0,178 49 2193
2071 279 3731
4480
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
276
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V19_A
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,000 -41,273 -43,563 -38,535 -0,002 0
0 -1 0
0
0
11,67 -0,002 -41,171 -43,457 -38,447 0,002 -1 0 -1 -1 0
1
14,18 -0,006
-41,018
-43,302
-38,322
-0,002 -2 -1 -1 -2 0 5
16,70 -0,006 -40,885 -43,166 -38,216 -0,005 -2 -1 0 -4 0
8
18,85 -0,006 -40,743 -43,023 -38,100 -0,009 -4 -1 0 -5 0 11
21,25 -0,004 -40,596 -42,877 -37,981 -0,009 -4 -1 0 -6 0 13
23,52 -0,008 -40,447 -42,734 -37,866 -0,012 -4 -1 0 -8 0 17
26,03 -0,009 -40,299 -42,585 -37,749 -0,011 -6 -1 0 -8 0 20
130,29 -0,019 -36,003 -37,925 -34,028 -0,025 31 -16 5 1119 927 383
132,87 -0,053 -35,900 -37,808 -33,920 -0,025 35 -10 8 1191 1027 409
135,45 -0,053 -35,796 -37,687 -33,820 -0,027 35 -6 9 1236 1117 430
137,91 -0,053 -35,691 -37,567 -33,723 -0,029 39 -3 10 1241 1181 441
140,30 -0,068 -35,585 -37,448 -33,623 -0,109 46 8 21 1227 1224 446
142,70 -0,072 -35,480 -37,330 -33,525 -0,105 48 20 33 1211 1256 446
145,27 -0,074 -35,376 -37,213 -33,428 -0,109 26 7 17 1193 1278 446
148,41 -0,070 -35,245 -37,056 -33,303 -0,107 1 -4 4 1177 1291 453
150,74 -0,066 -35,135 -36,935 -33,209 -0,107 -12 -10 0 1168 1309 460
153,13 -0,066 -35,031 -36,818 -33,112 -0,109 -30 -18 -7 1160 1333 468
155,65 -0,066 -34,922 -36,696 -33,018 -0,105 -47 -29 -13 1154 1359 475
158,11 -0,066 -34,810 -36,573 -32,922 -0,107 -58 -35 -15 1151 1389 482
160,50 -0,066 -34,700 -36,452 -32,820 -0,107 -67 -39 -16 1150 1422 491
162,96 -0,094 -34,592 -36,335 -32,726 -0,107 -75 -43 -15 1148 1456 500
165,97 -0,094 -34,450 -36,178 -32,598 -0,107 -84 -43 -16 1144 1491 511
168,42 -0,094 -34,342 -36,057 -32,501 -0,105 -97 -43 -16 1143 1520 522
170,76 -0,130 -34,226 -35,934 -32,401 -0,109 -108 -42 -16 1142 1549 532
173,09 -0,130 -34,111 -35,813 -32,304 -0,105 -120 -43 -17 1142 1581 545
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
277
175,55 -0,130 -33,999 -35,690 -32,206 -0,107 -131 -43 -19 1142 1613 558
177,82 -0,138 -33,879 -35,567 -32,101 -0,105 -141 -43 -21 1142 1644 570
180,15 -0,144 -33,764 -35,444 -31,996 -0,105 -150 -41 -22 1140 1675 581
183,04 -0,138 -33,590 -35,279 -31,861 -0,105 -162 -40 -23 1140 1713 594
185,37 -0,181 -33,482 -35,153 -31,760 -0,205 -171 -39 -24 1140 1740 605
187,83 -0,183 -33,366 -35,028 -31,659 -0,207 -179 -37 -26 1143 1768 618
190,04 -0,183 -33,251 -34,903 -31,559 -0,207 -187 -36 -27 1141 1796 635
192,37 -0,181 -33,131 -34,776 -31,456 -0,205 -195 -35 -28 1135 1815 651
194,52 -0,183 -33,016 -34,646 -31,348 -0,203 -206 -32 -29 1130 1826 669
196,85 -0,181 -32,900 -34,519 -31,243 -0,207 -215 -30 -30 1127 1836 687
199,62 -0,183 -32,756 -34,358 -31,114 -0,207 -231 -24 -30 1124 1856 716
201,83 -0,183 -32,635 -34,230 -31,007 -0,207 -249 -22 -32 1121 1874 746
203,97 -0,189 -32,516 -34,101 -30,901 -0,205 -269 -20 -34 1116 1892 785
206,06 -0,187 -32,396 -33,976 -30,798 -0,205 -298 -14 -37 1112 1913 841
208,09 -0,191 -32,275 -33,844 -30,693 -0,203 -340 -12 -42 1116 1941 913
210,12 -0,189 -32,152 -33,710 -30,583 -0,205 -387 -14 -48 1120 1962 1012
211,90 -0,191 -32,029 -33,577 -30,474 -0,207 -473 -20 -56 1124 1990 1110
214,29 -0,210 -31,872 -33,411 -30,338 -0,202 -594 -54 -43 1124 2023 1239
216,32 -0,206 -31,752 -33,281 -30,235 -0,203 -750 11 48 1113 2051 1429
218,10 -0,212 -31,622 -33,143 -30,149 -0,207 -545 344 724 1100 2085 1648
219,82 -0,210 -31,493 -33,009 -30,052 -0,207 -430 505 1096 1082 2126 1940
221,60 -0,208 -31,372 -32,880 -29,963 -0,207 -371 641 1316 1063 2172 2262
223,38 -0,212 -31,243 -32,746 -29,858 -0,207 -345 732 1480 1045 2219 2579
225,04 -0,212 -31,113 -32,604 -29,737 -0,205 -332 856 1624 1021 2264 2865
227,12 -0,206 -30,950 -32,427 -29,586 -0,205 -326 1037 3072 998 2319 3228
228,72 -0,212 -30,820 -32,289 -29,467 -0,223 -275 1235 - 979 2361 3552
230,50 -0,212 -30,687 -32,145 -29,352 -0,225 -264 1369 - 964 2411 3905
232,04 -0,212 -30,562 -32,015 -29,249 -0,223 -253 1366 - 947 2464 4331
233,57 -0,210 -30,441 -31,886 -29,144 -0,221 -326 1398 - 894 2626 5405
234,92 -0,210 -30,318 -31,754 -29,029 -0,223 -399 1531 - 815 2809 6017
235,97 -0,214 -30,189 -31,623 -28,912 -0,223 -477 1754 - 756 3032 5307
234,68 -0,291 -30,036 -31,439 -28,786 -0,275 -614 2399 - 788 3431 5755
234,00 -0,291 -29,928 -31,368 -28,729 -0,275 -543 2713 - 806 3608 6061
234,55 -0,291 -29,799 -31,250 -28,633 -0,277 -472 3231 - 834 3847 6496
234,43 -0,293 -29,667 -31,142 -28,544 -0,277 23 3696 - 868 4065 6886
233,33 -0,291 -29,480 -31,013 -28,455 -0,269 3659 4132 - 894 4132 7086
51,27 -0,042 -25,211 -30,976 -30,704 -0,052 - 441 2136 3518
53,24 -0,040 -25,086 -30,887 -30,638 -0,057 - 459 2151 3507
53,30 -0,042 -25,082 -30,887 -30,641 -0,055 - 469 2154 3501
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V19_B
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,009 -36,868 -32,813 -38,754 0,002 0
0 -1 0
0
0
9,46 0,004
-36,811
-32,759
-38,701
-0,005 -1 0 0 0 0 0
12,46 0,006 -36,672 -32,617 -38,580 -0,005 -3 0 -2 -3 0
3
15,72 0,006 -36,542 -32,479 -38,471 -0,007 -3 0 -1 -5 0
4
18,73 0,004 -36,421 -32,352 -38,372 -0,009 -5 0 -1 -7 0
8
21,49 0,008 -36,303 -32,231 -38,274 -0,009 -6 0 -2 -8 0 10
24,25 0,006 -36,191 -32,117 -38,182 -0,007 -7 1 -2 -11 1 12
26,96 0,006 -36,085 -32,009 -38,098 -0,007 -8 0 -2 -12 1 14
29,96 0,006 -35,973 -31,894 -38,004 -0,011 -9 0 -2 -14 1 17
32,67 0,000 -35,861 -31,776 -37,916 -0,009 -10 0 -3 -15 1 19
35,86 -0,004 -35,749 -31,664 -37,825 -0,011 -11 -1 -4 -17 1 22
38,68 -0,008 -35,637 -31,545 -37,733 -0,011 -12 0 -3 -20 1 24
41,69 -0,006 -35,521 -31,426 -37,640 -0,011 -12 0 -4 -21 1 26
43,72 -0,011 -35,435 -31,338 -37,575 -0,009 -12 0 -2 -22 1 28
46,54 -0,013 -35,318 -31,211 -37,482 -0,009 -12 -1 -2 -24 1 31
49,43 -0,013 -35,197 -31,088 -37,385 -0,011 -11 -1 -1 -25 1 35
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
278
52,19 -0,017 -35,075 -30,963 -37,289 -0,009 -11 -1 -1 -27 0 37
54,83 -0,017 -34,952 -30,831 -37,189 -0,011 -12 -1 -2 -29 0 41
57,47 -0,015 -34,827 -30,697 -37,086 -0,011 -12 -2 -2 -29 0 43
59,99 -0,019 -34,697 -30,562 -36,983 -0,011 -13 -1 -2 -30 0 47
62,39 -0,017 -34,568 -30,422 -36,882 -0,012 -13 -3 -1 -31 -1 49
65,03 -0,017 -34,439 -30,286 -36,781 -0,011 -12 -5 0 -31 0 51
67,73 -0,019 -34,310 -30,150 -36,672 -0,011 -12 -5 1 -33 0 53
70,24 -0,015 -34,176 -30,012 -36,566 -0,011 -12 -6 2 -34 0 56
72,82 -0,015 -34,044 -29,876 -36,463 -0,023 -9 -10 2 -35 0 57
75,28 -0,017 -33,911 -29,731 -36,353 -0,023 -6 -12 4 -36 0 60
77,31 -0,017 -33,814 -29,632 -36,275 -0,023 -6 -15 4 -37 0 62
79,95 -0,019 -33,680 -29,490 -36,166 -0,021 -2 -18 6 -37 0 62
82,65 -0,017
-33,547
-29,349
-36,056
-0,021 1 -20 6 -37 0 64
85,29 -0,019
-33,411
-29,211
-35,948
PPGEC/UFRGS, 2003
279
222,03 -0,111 -26,323 -21,695 -29,856 -0,253 -314 584 21 -142 304 775
223,62 -0,113 -26,211 -21,568 -29,748 -0,253 -372 585 22 -148 305 782
224,91 -0,115 -26,125 -21,475 -29,665 -0,253 -436 594 23 -154 306 786
226,51 -0,113 -26,013 -21,355 -29,563 -0,251 -539 603 25 -160 305 791
228,11 -0,115 -25,898 -21,238 -29,460 -0,250 -643 606 26 -167 305 795
229,27 -0,113 -25,784 -21,126 -29,366 -0,250 -755 606 26 -175 303 798
230,19 -0,108 -25,693 -21,038 -29,297 -0,248 -921 615 31 -182 301 799
230,26 -0,106 -25,603 -20,977 -29,242 -0,250 -1106 619 29 -185 297 800
224,73 -0,145 -25,532 -21,033 -29,317 -0,250 -1807 476 17 -179 290 781
222,64 -0,162 -25,437 -21,007 -29,317 -0,251 -2841 301 -3 -176 285 770
206,19 -0,217 -25,383 -21,210 -29,535 -0,257 -7915 80 -70 -160 268 715
201,33 -0,213 -25,198 -21,154 -29,530 -0,255 -8780 -87 -10 -156 261 703
63,55 -0,008 -24,351 -20,865 -30,602 -0,127 - 2879 68 -95 144 403
64,10 -0,011 -24,301 -20,822 -30,576 -0,125 - 2887 69 -95 145 411
64,10 -0,011 -24,293 -20,824 -30,581 -0,128 - 2883 68 -96 145 413
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V20_A
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 -0,002 -37,178 -28,851 -37,871 0,002 0 -1 0
0
0
0
10,99 0,002 -37,040 -28,729 -37,772 0,000 0
0 -1 0 -1 2
12,83 -0,002 -36,878 -28,603 -37,674 0,000 -1 -1 0
0
0
4
15,66 0,000 -36,719 -28,459 -37,560 -0,002 -1 -1 -1 0
0
7
18,05 0,002 -36,602 -28,344 -37,470 -0,002 -2 -1 -1 0
0 10
21,25 0,000 -36,463 -28,209 -37,363 -0,004 -2 -2 -2 0 -1 13
25,48 0,004 -36,296 -28,040 -37,228 -0,005 -2 -1 -1 1
0 17
28,43 -0,004 -36,185 -27,926 -37,147 -0,009 -2 -1 -1 1 -1 20
32,30 0,004 -36,047 -27,784 -37,031 -0,011 -1 -3 -1 1 -1 25
36,10 0,004 -35,919 -27,652 -36,917 -0,016 0 -3 0
2 -2 29
39,85 0,002 -35,788 -27,512 -36,809 -0,016 0 -3 0
4 -1 33
43,72 0,000 -35,656 -27,368 -36,694 -0,025 0 -4 1
5 -3 37
47,28 0,008 -35,516 -27,221 -36,578 -0,025 1 -4 1
7 -3 41
50,72 0,008 -35,372 -27,074 -36,463 -0,030 1 -4 2
7 -5 44
54,28 0,006 -35,228 -26,919 -36,344 -0,030 2 -4 2 10 -5 49
57,53 0,006 -35,079 -26,764 -36,220 -0,030 2 -5 3 12 -6 52
60,73 0,008 -34,928 -26,606 -36,095 -0,030 3 -4 3 13 -7 55
64,17 0,006 -34,788 -26,455 -35,976 -0,034 4 -5 5 13 -8 54
67,36 -0,021 -34,633 -26,300 -35,848 -0,032 3 -4 5 14 -9 55
70,61 -0,025 -34,488 -26,147 -35,722 -0,034 5 -6 6 12 -10 58
73,99 -0,019 -34,340 -25,991 -35,598 -0,034 5 -6 6 13 -11 58
77,31 -0,026 -34,193 -25,840 -35,477 -0,038 8 -9 7 12 -12 58
80,56 -0,017 -34,042 -25,685 -35,349 -0,036 12 -10 8 11 -12 57
83,94 -0,025 -33,900 -25,534 -35,229 -0,036 18 -11 8
9 -13 58
87,25 -0,021 -33,751 -25,379 -35,101 -0,034 25 -10 4
7 -14 59
90,69 -0,044 -33,605 -25,226 -34,975 -0,034 29 -10 3
1 -13 59
93,95 -0,044 -33,462 -25,069 -34,849 -0,034 34 -9 -1 -3 -11 62
97,20 -0,042 -33,307 -24,911 -34,721 -0,030 38 -8 -4 -9 -4 70
100,57 -0,044 -33,167 -24,762 -34,600 -0,038 42 -8 -11 -11 4 81
103,89 -0,040 -33,014 -24,607 -34,472 -0,036 46 -8 -16 -13 18 92
107,20 -0,038 -32,864 -24,452 -34,349 -0,036 44 -9 -19 -15 28 99
110,46 -0,042 -32,719 -24,298 -34,225 -0,038 45 -10 -22 -21 42 105
113,59 -0,042 -32,573 -24,143 -34,097 -0,034 42 -10 -27 -28 90 127
116,60 -0,040 -32,428 -23,992 -33,966 -0,030 38 -12 -34 7 134 155
119,85 -0,074 -32,282 -23,835 -33,838 -0,036 37 -13 -36 68 179 185
122,86 -0,079 -32,141 -23,682 -33,712 -0,038 36 -12 -36 103 232 218
125,99 -0,078 -31,988 -23,526 -33,579 -0,034 34 -10 -35 133 293 263
129,19 -0,110 -31,838 -23,369 -33,447 -0,030 31 -8 -34 145 371 312
132,26 -0,108 -31,697 -23,222 -33,318 -0,036 28 -5 -29 174 501 415
135,45 -0,106 -31,547 -23,065 -33,186 -0,038 24 -3 -24 221 648 589
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
280
138,40 -0,106 -31,400 -22,909 -33,048 -0,034 21 1 -18 271 803 809
141,47 -0,106 -31,258 -22,756 -32,923 -0,032 13 8 -14 322 953 1004
144,66 -0,110 -31,116 -22,603 -32,796 -0,038 5 13 -11 394 1145 1274
147,48 -0,104 -30,971 -22,448 -32,668 -0,036 -2 19 -5 479 1354 1565
150,55 -0,121 -30,825 -22,295 -32,533 -0,038 -10 24 -1 556 1562 1853
153,38 -0,123 -30,682 -22,142 -32,396 -0,032 -20 28 2 618 1753 2117
156,33 -0,142 -30,536 -21,987 -32,265 -0,038 -30 31 5 685 1963 2388
159,15 -0,144 -30,389 -21,827 -32,117 -0,036 -39 35 9 720 2140 2572
162,04 -0,178 -30,249 -21,674 -31,987 -0,138 -47 37 13 760 2344 2764
164,80 -0,174 -30,103 -21,516 -31,847 -0,130 -55 40 18 788 2503 2927
167,56 -0,176 -29,967 -21,363 -31,714 -0,138 -64 44 25 809 2653 3071
170,26 -0,180 -29,821 -21,208 -31,575 -0,130 -71 47 31 822 2788 3197
172,97 -0,195 -29,682 -21,055 -31,441 -0,127 -78 51 42 825 2925 3319
175,73 -0,199 -29,529 -20,897 -31,300 -0,138 -83 61 63 826 3066 3442
178,49 -0,197 -29,379 -20,735 -31,156 -0,136 -88 69 85 826 3202 3557
181,13 -0,199 -29,234 -20,582 -31,020 -0,139 -96 81 122 813 3366 3672
183,65 -0,197 -29,084 -20,423 -30,883 -0,132 -102 103 168 830 3562 3833
186,17 -0,212 -28,943 -20,272 -30,744 -0,134 -109 139 227 846 3777 4034
188,62 -0,206 -28,790 -20,108 -30,604 -0,129 -115 211 284 867 4032 4272
191,33 -0,216 -28,639 -19,955 -30,469 -0,132 -121 394 362 883 4324 4526
193,72 -0,210 -28,489 -19,789 -30,323 -0,130 -129 549 454 914 4667 4818
196,12 -0,210 -28,342 -19,627 -30,180 -0,134 -136 668 553 941 5174 5192
198,63 -0,210 -28,195 -19,461 -30,030 -0,166 -143 765 643 959 5664 5569
201,09 -0,238 -28,049 -19,303 -29,890 -0,168 -149 874 765 867 5930 5731
203,55 -0,238 -27,900 -19,146 -29,745 -0,170 -154 981 878 870 6239 6033
206,06 -0,238 -27,749 -18,982 -29,606 -0,168 -159 1075 1003 845 6452 6234
208,58 -0,238 -27,599 -18,814 -29,459 -0,170 -165 1187 1141 805 6664 6396
210,91 -0,231 -27,450 -18,657 -29,327 -0,170 -169 1340 1429 702 6829 6469
213,37 -0,240 -27,301 -18,499 -29,190 -0,170 -178 1641 1975 624 7045 6598
215,70 -0,261 -27,144 -18,333 -29,047 -0,164 -174 1861 2360 593 7221 6714
218,28 -0,267 -26,989 -18,167 -28,908 -0,168 -164 2040 2721 569 7380 6824
220,80 -0,267 -26,833 -18,007 -28,768 -0,170 -153 2210 3027 541 7506 6917
223,13 -0,267 -26,678 -17,843 -28,626 -0,168 -130 2396 3349 501 7620 6934
225,71 -0,270 -26,527 -17,682 -28,485 -0,171 -112 2684 3647 437 7740 6854
228,11 -0,269 -26,372 -17,516 -28,342 -0,170 -80 2945 3954 394 7854 6871
230,69 -0,267 -26,211 -17,345 -28,196 -0,168 -56 3175 4249 342 7942 6804
233,08 -0,293 -26,060 -17,183 -28,057 -0,273 -34 3382 4497 327 7840 6885
235,60 -0,287 -25,898 -17,013 -27,908 -0,270 9 3587 4748 323 7819 7007
238,11 -0,287 -25,739 -16,845 -27,759 -0,268 48 3779 4972 302 7885 7068
240,82 -0,289 -25,584 -16,672 -27,613 -0,271 69 3961 5157 256 7970 7101
243,21 -0,287 -25,420 -16,498 -27,461 -0,266 88 4123 5323 212 8034 7133
245,79 -0,282 -25,262 -16,331 -27,317 -0,275 101 4266 5484 160 8021 7146
248,25 -0,282 -25,103 -16,159 -27,164 -0,270 115 4408 5639 92 8015 7120
250,76 -0,280 -24,941 -15,989 -27,020 -0,270 128 4533 5782 57 8070 7148
253,28 -0,286 -24,788 -15,822 -26,875 -0,271 140 4665 5917 30 8121 7188
255,25 -0,299 -24,618 -15,650 -26,727 -0,266 145 4824 6064 -1 8188 7213
257,52 -0,299 -24,461 -15,484 -26,582 -0,268 148 4970 6214 -34 8256 7241
259,73 -0,301 -24,303 -15,318 -26,438 -0,271 148 5113 6356 -60 8329 7269
261,94 -0,354 -24,140 -15,145 -26,289 -0,268 -23 5270 6555 -82 8402 7310
264,21 -0,376 -23,984 -14,977 -26,139 -0,289 -76 5427 6698 -106 8458 7336
266,24 -0,373 -23,823 -14,807 -25,990 -0,289 -87 5542 6597 -129 8523 7354
268,45 -0,371 -23,661 -14,632 -25,834 -0,286 -90 5690 6615 -156 8585 7360
270,11 -0,374 -23,500 -14,464 -25,687 -0,288 -94 5856 6602 -182 8643 7362
272,13 -0,374 -23,338 -14,302 -25,539 -0,291 -96 6030 6616 -207 8707 7373
273,97 -0,378 -23,178 -14,132 -25,392 -0,289 -106 6227 6630 -225 8768 7383
275,75 -0,378 -23,013 -13,968 -25,246 -0,289 -140 6394 6611 -243 8824 7398
277,60 -0,378 -22,853 -13,806 -25,104 -0,288 -179 6595 6572 -259 8880 7415
279,13 -0,410 -22,689 -13,649 -24,953 -0,291 -265 6887 6476 -274 8931 7425
34,82 -0,025 -16,341 -11,585 -31,030 -0,016 1155 - -262 2444 2056
36,04 -0,021 -16,127 -11,462 -30,959 -0,013 893 - -253 2456 2062
35,25 -0,021 -16,121 -11,464 -30,966 -0,020 797 - -250 2463 2064
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
281
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V20_B
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,011
-26,159
-30,911
-30,693
-0,002 0 0 0 0 0 0
9,03 0,004
-26,045
-30,803
-30,609
-0,005 0 0 1 0 0 2
12,16
0,004
-25,915
-30,669
-30,494
-0,009 0 0 4 0 -1 4
15,60 0,006 -25,818 -30,553 -30,396 -0,012 1 -1 7
0
0
6
19,34 0,004 -25,715 -30,436 -30,293 -0,014 2 -1 10 1
0
9
23,46 0,008 -25,584 -30,316 -30,192 -0,016 4 -2 15 1 -2 12
27,08 0,004 -25,493 -30,223 -30,116 -0,016 4 -3 17 2 -1 14
31,50 0,011 -25,377 -30,098 -30,020 -0,018 7 -3 21 4 -2 17
36,10 0,015 -25,271 -29,962 -29,908 -0,023 9 -4 25 4 -3 20
40,53 0,004 -25,137
-29,830
-29,798
-0,021 11 -4 29 5 -3 22
44,89 -0,004
-25,008
-29,684
-29,681
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48,39 -0,002
-24,888
-29,555
-29,576
-0,023 13 -6 34 7 -3 26
52,56 -0,008
-24,743
-29,399
-29,439
-0,029 14 -6 34 8 -3 27
56,80 -0,009
-24,607
-29,240
-29,302
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61,16 -0,011
-24,471
-29,086
-29,166
-0,030 17 -8 36 11 -3 31
65,39 -0,008
-24,316
-28,920
-29,018
-0,030 19 -8 36 12 -3 33
68,83 -0,017
-24,185
-28,778
-28,894
-0,032 20 -8 36 12 -4 35
73,13 -0,015
-24,047
-28,606
-28,748
-0,036 20 -6 38 15 -4 35
77,37 -0,019
-23,896
-28,440
-28,599
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-23,748
-28,276
-28,464
-0,036 19 0 43 19 0 34
85,90 -0,017
-23,594
-28,105
-28,315
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-23,428
-27,931
-28,160
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-27,794
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98,31 -0,055 -23,153
-27,626
-27,880 -0,046 14 17 57 19 14 39
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-27,450
-27,731 -0,050 11 22 59 17 18 42
106,77 -0,068 -22,842
-27,279
-27,583 -0,050 8 28 65 16 20 48
111,07 -0,091 -22,679
-27,107
-27,438 -0,050 5 34 75 13 24 53
114,70 -0,085 -22,551
-26,964
-27,319 -0,052 3 42 95 13 27 58
119,12 -0,098 -22,396 -26,792 -27,171 -0,055 4 58 125 15 32 67
123,41 -0,100 -22,232 -26,610 -27,013 -0,054 30 105 220 17 39 78
127,77 -0,106 -22,060 -26,432 -26,860 -0,061 70 157 327 23 50 94
132,01 -0,108 -21,896 -26,261 -26,706 -0,064 107 210 446 29 60 108
135,70 -0,115 -21,760 -26,108 -26,580 -0,061 137 254 530 32 68 119
139,93 -0,113 -21,592 -25,922 -26,413 -0,059 159 292 609 35 81 130
144,17 -0,117 -21,431 -25,739 -26,241 -0,061 175 325 677 36 94 137
148,65 -0,145 -21,273 -25,560 -26,079 -0,141 193 359 746 47 115 151
152,83 -0,140 -21,107 -25,372 -25,921 -0,137 208 394 827 57 131 165
156,33 -0,142 -20,980 -25,226 -25,788 -0,141 225 431 910 63 147 176
160,50 -0,162 -20,795 -25,027 -25,628 -0,139 236 465 975 70 159 187
164,55 -0,168 -20,612 -24,844 -25,466 -0,134 239 494 1027 74 175 199
168,73 -0,159 -20,442 -24,661 -25,303 -0,134 244 519 1070 80 190 213
172,91 -0,159 -20,284 -24,475 -25,140 -0,137 247 542 1105 87 204 229
177,14 -0,185 -20,116 -24,288 -24,973 -0,155 249 561 1136 92 217 243
180,46 -0,206 -19,978 -24,126 -24,829 -0,150 251 577 1157 96 229 255
184,39 -0,204 -19,814 -23,945 -24,662 -0,152 251 590 1171 104 241 269
188,62 -0,206 -19,636 -23,757 -24,504 -0,155 250 602 1182 109 253 283
192,31 -0,212 -19,467 -23,572 -24,337 -0,153 248 610 1184 114 264 295
196,24 -0,206 -19,293 -23,384 -24,173 -0,161 244 617 1184 119 276 307
199,43 -0,204 -19,148 -23,214 -24,030 -0,159 239 621 1183 124 289 317
203,36 -0,227 -18,961 -23,024 -23,856 -0,162 235 624 1179 129 307 330
207,05 -0,232 -18,758 -22,832 -23,676 -0,159 228 624 1171 133 321 341
210,73 -0,227 -18,586 -22,634 -23,507 -0,155 222 622 1164 138 333 353
214,29 -0,229 -18,412 -22,446 -23,342 -0,161 217 616 1154 140 345 364
217,24 -0,276 -18,271 -22,290 -23,202 -0,232 215 610 1148 141 353 371
220,49 -0,272 -18,092 -22,092 -23,035 -0,232 208 592 1129 140 361 377
223,87 -0,291 -17,909 -21,896 -22,865 -0,232 201 575 1116 138 369 384
227,06 -0,293 -17,730 -21,708 -22,696 -0,232 195 561 1101 136 373 389
230,19 -0,293 -17,554 -21,512 -22,529 -0,232 187 549 1085 133 374 392
232,59 -0,293 -17,401 -21,357 -22,390 -0,230 179 540 1068 129 376 395
235,29 -0,291 -17,213 -21,152 -22,216 -0,230 165 530 1044 126 378 398
237,32 -0,289 -17,015 -20,968 -22,044 -0,230 146 518 1013 117 379 398
232,04 -0,348 -16,827 -20,861 -21,980 -0,273 45 498 856 110 373 383
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
282
234,00 -0,348 -16,621 -20,692 -21,852 -0,277 6 492 792 105 372 382
234,80 -0,346 -16,297 -20,423 -21,646 -0,284 -59 472 676 100 373 385
235,90 -0,344 -16,080 -20,239 -21,510 -0,278 -96 466 619 97 373 386
238,54 -0,344 -15,871 -20,030 -21,346 -0,282 -118 466 590 92 373 386
241,31 -0,348 -15,670 -19,834 -21,179 -0,280 -138 464 565 85 371 387
243,70 -0,346 -15,459 -19,631 -21,007 -0,275 -157 459 543 79 369 387
246,16 -0,342 -15,269 -19,429 -20,833 -0,289 -173 455 525 70 366 385
248,12 -0,346 -15,105 -19,263 -20,682 -0,287 -186 453 509 62 364 382
250,03 -0,342 -14,910 -19,064 -20,508 -0,287 -201 450 492 50 361 378
251,93 -0,344 -14,729 -18,868 -20,330 -0,289 -215 448 477 35 363 373
253,34 -0,342 -14,556 -18,682 -20,153 -0,289 -227 447 466 11 366 363
254,69 -0,336 -14,384 -18,484 -19,959 -0,285 -236 446 456 -15 373 349
255,25 -0,336 -14,241 -18,318 -19,792 -0,287 -245 445 446 -42 377 337
255,49 -0,342 -14,091 -18,145 -19,579 -0,289 -251 444 438 -80 383 322
257,21 -0,346 -13,938 -17,958 -19,386 -0,285 -260 443 429 -101 389 313
259,24 -0,344 -13,772 -17,764 -19,197 -0,287 -269 442 420 -116 394 307
261,26 -0,344 -13,591 -17,570 -19,009 -0,289 -279 443 413 -130 398 302
263,04 -0,346 -13,431 -17,405 -18,853 -0,285 -287 442 405 -140 401 298
265,13 -0,344 -13,252 -17,211 -18,670 -0,287 -296 442 397 -150 406 294
267,34 -0,346 -13,058 -17,024 -18,492 -0,287 -306 441 390 -161 409 290
269,18 -0,342 -12,881 -16,828 -18,315 -0,287 -316 440 382 -171 413 286
270,90 -0,346 -12,696 -16,638 -18,144 -0,289 -327 439 372 -181 417 283
272,62 -0,367 -12,506 -16,444 -17,974 -0,326 -337 438 363 -191 422 279
273,97 -0,363 -12,325 -16,278 -17,808 -0,325 -347 438 357 -199 427 276
275,51 -0,378 -12,142 -16,083 -17,634 -0,328 -356 437 347 -207 431 272
277,11 -0,378 -11,948 -15,891 -17,457 -0,326 -367 437 340 -218 436 267
278,52 -0,376 -11,756 -15,693 -17,281 -0,328 -377 437 332 -227 442 264
279,87 -0,389 -11,565 -15,501 -17,098 -0,335 -388 435 323 -236 447 259
280,91 -0,387 -11,401 -15,337 -16,951 -0,335 -398 433 314 -243 451 256
282,14 -0,389 -11,198 -15,143 -16,777 -0,337 -409 429 304 -252 456 253
283,37 -0,389 -10,996 -14,943 -16,601 -0,337 -422 426 294 -260 459 246
284,29 -0,389 -10,791 -14,750 -16,432 -0,337 -434 421 282 -269 465 242
285,09 -0,389 -10,586 -14,550 -16,267 -0,339 -447 415 266 -276 470 237
285,46 -0,389 -10,412 -14,395 -16,130 -0,337 -459 408 251 -283 474 233
285,82 -0,389 -10,198 -14,201 -15,969 -0,337 -475 395 227 -288 478 228
284,90 -0,389 -9,969 -14,004 -15,802 -0,335 -502 371 181 -295 482 224
39,05 -0,008 2,127 -10,525 -18,160 -0,023 - -128 -205 -70 328 149
39,91 -0,009 2,263 -10,429 -18,091 -0,027 - -120 -187 -69 327 150
39,79 -0,006 2,265 -10,429 -18,093 -0,021 - -116 -178 -68 326 149
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V21_A
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 -0,002 -24,012 -42,704 -37,841 0,002 0
0 -1 0
0
0
9,64 -0,002 -23,915 -42,581 -37,711 -0,004 1 -1 0
0
0
0
11,05 -0,002 -23,711 -42,331 -37,463 -0,011 3 -1 2
1 -1 2
13,39 -0,002 -23,622 -42,227 -37,360 -0,009 2 -3 2
2 -2 5
15,78 0,000 -23,556 -42,152 -37,301 -0,012 4 -1 4
2 -3 8
18,36 -0,004 -23,498 -42,087 -37,251 -0,014 5 -2 5
2 -4 11
20,94 -0,004 -23,435 -42,020 -37,203 -0,012 4 -2 7
3 -6 14
23,52 -0,004 -23,379 -41,958 -37,159 -0,012 6 -3 8
3 -8 17
25,60 -0,002 -23,340 -41,913 -37,125 -0,014 6 -3 8
4 -8 19
28,25 0,000 -23,288 -41,856 -37,084 -0,014 7 -4 8
4 -9 22
31,13 0,002 -23,234 -41,790 -37,040 -0,014 7 -5 10 5 -10 25
33,96 0,002 -23,181 -41,729 -36,997 -0,018 8 -4 12 5 -11 28
36,84 -0,002 -23,122 -41,663 -36,951 -0,014 9 -5 12 5 -12 32
39,91 -0,004 -23,062 -41,596 -36,903 -0,014 9 -6 14 6 -14 35
42,86 -0,002 -22,995 -41,524 -36,848 -0,016 10 -5 14 7 -15 38
46,05 -0,004 -22,929 -41,453 -36,795 -0,018 11 -6 15 7 -16 42
48,39 -0,009 -22,881 -41,395 -36,756 -0,018 10 -6 17 8 -18 44
51,52 -0,009 -22,812 -41,324 -36,697 -0,020 11 -5 18 8 -20 47
54,59 -0,004 -22,741 -41,248 -36,639 -0,021 12 -6 19 8 -21 49
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
283
57,53 -0,004 -22,670 -41,173 -36,576 -0,021 13 -6 19 9 -22 51
60,36 -0,011 -22,594 -41,089 -36,513 -0,025 14 -7 21 8 -22 52
63,12 -0,015 -22,491 -40,998 -36,433 -0,023 16 -7 20 9 -23 54
65,82 -0,015 -22,401 -40,901 -36,356 -0,027 16 -7 21 9 -24 55
68,53 -0,013 -22,312 -40,793 -36,266 -0,029 17 -8 21 8 -25 55
70,61 -0,019 -22,230 -40,714 -36,202 -0,029 18 -8 21 7 -26 57
73,25 -0,017 -22,136 -40,610 -36,125 -0,030 19 -6 20 6 -27 58
75,83 -0,019 -22,039 -40,494 -36,031 -0,032 18 -5 19 4 -30 59
78,66 -0,019
-21,950
-40,392
-35,957
-0,034 19 -5 20 -2 -31 56
81,11 -0,023
-21,860
-40,289
-35,882
-0,032 20 -5 23 -8 -32 54
83,81 -0,025 -21,763 -40,189 -35,802 -0,032 21 -5 25 -17 -34 51
86,64 -0,021 -21,664 -40,084 -35,713 -0,034 21 -3 29 -23 -32 49
88,54 -0,021 -21,595 -40,010 -35,651 -0,030 23 -1 32 -27 -31 47
91,24 -0,021 -21,502 -39,907 -35,568 -0,034 23 -1 35 -36 -27 47
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101,98
-0,026
-21,110
-39,469
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-38,440
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-38,315
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-38,223
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132,87 -0,043 -19,864
-38,093
-34,083 -0,070 19 28 93 -125 76 79
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-37,966
-33,978 -0,079 21 31 99 -129 85 82
138,15 -0,047 -19,646 -37,841 -33,875 -0,079 23 36 107 -132 93 84
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150,37 -0,062 -19,082 -37,213 -33,341 -0,118 13 65 128 -132 162 116
152,89 -0,064 -18,970 -37,077 -33,227 -0,120 12 74 133 -131 194 131
155,34 -0,079 -18,847 -36,944 -33,119 -0,120 -1 86 132 -127 220 148
157,43 -0,081 -18,726 -36,821 -33,012 -0,116 -5 123 154 -123 244 167
159,64 -0,081 -18,605 -36,687 -32,902 -0,120 21 185 204 -119 267 183
161,79 -0,081 -18,476 -36,551 -32,792 -0,116 113 303 328 -115 288 197
164,00 -0,079 -18,353 -36,421 -32,680 -0,118 197 392 422 -110 316 217
165,91 -0,081 -18,269 -36,318 -32,590 -0,120 255 461 492 -107 335 231
168,24 -0,081 -18,149 -36,184 -32,476 -0,116 322 548 577 -100 361 252
170,69 -0,081 -18,028 -36,049 -32,364 -0,116 391 634 655 -95 390 273
173,09 -0,083 -17,909 -35,915 -32,249 -0,118 453 723 726 -89 422 297
175,42 -0,081 -17,795 -35,779 -32,135 -0,116 518 828 803 -74 455 323
177,69 -0,081 -17,675 -35,649 -32,021 -0,116 598 993 917 -61 490 350
180,03 -0,100 -17,556 -35,514 -31,909 -0,118 692 1271 1043 -53 530 379
182,30 -0,191 -17,439 -35,369 -31,794 -0,214 777 1594 1210 -45 577 413
184,02 -0,189 -17,345 -35,274 -31,709 -0,214 832 1746 1323 -38 615 440
186,23 -0,191 -17,226 -35,136 -31,591 -0,211 872 1944 1455 -33 665 481
188,44 -0,189 -17,108 -35,004 -31,474 -0,214 923 2118 1583 -36 721 530
190,71 -0,193 -16,993 -34,864 -31,357 -0,214 972 2299 1724 -35 786 598
192,74 -0,191 -16,873 -34,728 -31,242 -0,214 1019 2505 1942 -32 876 679
194,95 -0,191 -16,748 -34,591 -31,121 -0,214 1064 2710 2155 -21 975 760
197,10 -0,189 -16,634 -34,452 -31,002 -0,212 1109 2889 2358 -7 1083 844
198,51 -0,189 -16,543 -34,351 -30,913 -0,214 1144 3019 2505 3 1173 909
200,60 -0,191 -16,425 -34,213 -30,792 -0,214 1185 3193 2697 26 1492 1051
202,81 -0,193 -16,302 -34,073 -30,673 -0,212 1227 3362 2887 57 1839 1206
204,71 -0,206 -16,185 -33,935 -30,551 -0,214 1268 3536 3098 81 2032 1324
206,74 -0,204 -16,062 -33,803 -30,434 -0,212 1302 3737 3354 114 2233 1452
208,70 -0,204 -15,950 -33,665 -30,313 -0,212 1323 3935 3592 145 2424 1588
210,67 -0,202 -15,830 -33,525 -30,194 -0,212 1344 4124 3786 174 2610 1722
212,57 -0,229 -15,709 -33,385 -30,068 -0,212 1362 4337 3972 219 2862 1979
213,98 -0,232 -15,616 -33,273 -29,966 -0,214 1386 4580 4208 307 3145 2448
215,21 -0,231 -15,487 -33,119 -29,817 -0,212 1451 4846 4623 518 3634 3269
216,38 -0,238 -15,360 -32,962 -29,656 -0,212 1477 5039 4884 550 3785 3558
217,67 -0,238 -15,237 -32,802 -29,496 -0,212 1508 5206 5103 561 3880 3724
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono
284
218,90 -0,240 -15,118 -32,649 -29,340 -0,212 1536 5359 5298 563 3959 3835
220,55 -0,238 -14,991 -32,499 -29,194 -0,212 1581 5502 5543 560 4050 3945
222,09 -0,240 -14,873 -32,350 -29,054 -0,216 1630 5678 5806 556 4139 4051
223,87 -0,238 -14,750 -32,209 -28,919 -0,214 1685 5848 6014 552 4222 4152
224,97 -0,238 -14,657 -32,099 -28,814 -0,212 1713 5943 6149 547 4277 4220
226,45 -0,240 -14,535 -31,948 -28,670 -0,212 1749 6080 6352 535 4335 4287
227,68 -0,236 -14,410 -31,800 -28,523 -0,223 1789 6198 6603 525 4373 4335
228,72 -0,242 -14,285 -31,647 -28,366 -0,223 1846 6207 6922 509 4383 4351
229,89 -0,240 -14,168 -31,502 -28,215 -0,223 1881 6275 7181 498 4427 4395
217,48 -0,325 -13,948 -31,021 -27,478 -0,271 1898 6432 7466 271 4200 3998
51,09 -0,047 -17,136 -30,279 -23,303 -0,037 624 2980 3246 369 4579 51,52 -0,049 -17,116 -30,247 -23,255 -0,037 616 2958 3242 358 4570 RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V21_B
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00
0,006
-34,986
-31,013
-38,988
0,009 - - - - - 12,10
0,008
-34,853
-30,885
-38,885
0,002 - - - - - 15,90
0,002
-34,713
-30,743
-38,773
0,002 - - - - - 19,16
0,000
-34,592
-30,620
-38,672
0,005 - - - - - 23,21
0,000
-34,450
-30,465
-38,557
0,000 - - - - - 26,65
-0,004
-34,333
-30,344
-38,455
0,000 - - - - - 30,89
-0,004
-34,152
-30,186
-38,328
-0,005 - - - - - 34,51
-0,006
-34,029
-30,051
-38,226
-0,007 - - - - - 38,81
-0,006
-33,885
-29,895
-38,106
-0,005 - - - - - 42,37
-0,002
-33,756
-29,759
-38,001
-0,005 - - - - - 46,48
0,002
-33,603
-29,593
-37,869
-0,005 - - - - - 49,86
0,002
-33,463
-29,447
-37,757
-0,005 - - - - - 53,91
0,000
-33,288
-29,274
-37,612
-0,004 - - - - - 57,17
0,004
-33,144
-29,127
-37,491
-0,007 - - - - - 61,22
0,004
-32,969
-28,944
-37,333
-0,007 - - - - - 64,60
0,004
-32,825
-28,795
-37,219
-0,007 - - - - - 68,71
0,004
-32,644
-28,610
-37,077
-0,005 - - - - - 72,09
0,004
-32,497
-28,457
-36,957
-0,009 - - - - - 76,20
0,000
-32,288
-28,262
-36,809
-0,009 - - - - - 79,64
0,004
-32,146
-28,114
-36,692
-0,007 - - - - - 83,75
0,000
-31,971
-27,924
-36,546
-0,005 - - - - - 87,19
0,002
-31,728
-27,769
-36,408
-0,009 - - - - - 91,24
0,002
-31,519
-27,572
-36,253
-0,009 - - - - - 94,81
0,002
-31,366
-27,409
-36,127
-0,009 - - - - - 98,92
0,002
-31,178
-27,214
-35,973
-0,005 - - - - - 102,48
0,004
-31,019
-27,051
-35,841
-0,011 - - - - - 106,65
0,004
-30,833
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-0,091
-28,025
-23,975
-33,319
-0,027 - - - - - Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
285
170,20
-0,093
-27,868
-23,796
-33,184
-0,029 - - - - - 174,26
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-0,200
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-0,200
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-0,204
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-0,208
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-0,206
-23,691
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-0,210
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-19,360
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-0,208
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-0,206
-23,073
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-0,206
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-0,208
-22,707
-18,603
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-0,208
-22,551
-18,413
-28,594
-0,227 - - - - - 238,42
-0,208
-22,373
-18,176
-28,324
-0,227 - - - - - 238,42
-0,206
-22,232
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-28,084
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-0,206
-22,058
-17,748
-27,816
-0,230 - - - - - 240,26
-0,208
-21,900
-17,556
-27,603
-0,229 - - - - - 242,04
-0,216
-21,715
-17,326
-27,359
-0,229 - - - - - 243,83
-0,214
-21,558
-17,134
-27,171
-0,227 - - - - - 245,97
-0,214
-21,364
-16,914
-26,949
-0,230 - - - - - 247,82
-0,216
-21,205
-16,731
-26,777
-0,230 - - - - - 250,03
-0,212
-21,013
-16,517
-26,573
-0,227 - - - - - 251,81
-0,217
-20,849
-16,342
-26,406
-0,230 - - - - - 253,71
-0,214
-20,653
-16,133
-26,212
-0,230 - - - - - 255,49
-0,210
-20,493
-15,958
-26,049
-0,227 - - - - - 257,33
-0,212
-20,295
-15,740
-25,852
-0,230 - - - - - 258,93
-0,208
-20,129
-15,568
-25,688
-0,230 - - - - - 260,34
-0,236
-19,929
-15,367
-25,507
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-0,234
-19,761
-15,191
-25,354
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-0,236
-19,564
-14,996
-25,180
-0,246 - - - - - 264,52
-0,236
-19,403
-14,835
-25,038
-0,250 - - - - - 266,05
-0,242
-19,198
-14,638
-24,864
-0,248 - - - - - 267,34
-0,246
-19,032
-14,477
-24,726
-0,248 - - - - - 268,82
-0,244
-18,827
-14,287
-24,557
-0,246 - - - - - 269,98
-0,265
-18,556
-14,099
-24,397
-0,246 - - - - - 270,97
-0,267
-18,355
-13,927
-24,237
-0,248 - - - - - 271,33
-0,268
-18,181
-13,778
-24,111
-0,248 - - - - - 268,94
-0,267
-17,989
-13,664
-24,046
-0,252 - - - - - 40,34
0,009
-8,623
-13,187
-29,691
-0,041 - - - - - 41,32
0,009
-8,450
-13,051
-29,590
-0,046 - - - - - 39,48
0,009
-8,456
-13,057
-29,606
-0,045 - - - - - -
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 -0,004
-36,678
-36,376
-38,493
0,002 0 0 0 1 0 0
9,89 -0,004 -36,559 -36,271 -38,407 0,000 0
1 -2 0
0 -1
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0 -4
15,17
-0,004
-36,310
-36,020
-38,201
-0,004 -2 0 -5 -1 0 -7
17,81 -0,006 -36,199 -35,906 -38,113 -0,005 -2 1 -7 0
0 -10
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0 -12
23,27 -0,008 -36,006 -35,703 -37,942 -0,007 -2 1 -11 -1 -1 -15
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29,66 -0,013 -35,786 -35,466 -37,745 -0,011 -2 0 -15 0 -1 -22
32,79 -0,017 -35,671 -35,345 -37,654 -0,007 -2 2 -18 2 -2 -25
35,31 -0,019 -35,585 -35,251 -37,573 -0,007 -1 1 -19 2 -3 -27
38,19 -0,019 -35,484 -35,141 -37,486 -0,007 -1 2 -21 3 -2 -30
41,32 -0,021 -35,389 -35,039 -37,402 -0,011 0
1 -23 3 -2 -33
44,64 -0,021 -35,284 -34,927 -37,312 -0,011 0
2 -26 5 -3 -36
47,28 -0,023 -35,197 -34,830 -37,232 -0,011 0
2 -28 7 -4 -37
50,66 -0,023 -35,079 -34,700 -37,129 -0,011 0
3 -31 8 -4 -41
53,85 -0,023 -34,954 -34,573 -37,019 -0,011 1
2 -32 10 -5 -43
57,17 -0,021 -34,831 -34,435 -36,912 -0,009 2
3 -34 13 -5 -46
60,54 -0,023 -34,708 -34,299 -36,798 -0,011 2
3 -35 16 -5 -48
63,24 -0,015 -34,603 -34,185 -36,711 -0,012 3
2 -36 19 -7 -49
66,74 -0,015 -34,478 -34,045 -36,598 -0,011 4
3 -37 24 -7 -51
70,12 -0,015 -34,348 -33,900 -36,486 -0,011 5
3 -39 25 -7 -53
73,62 -0,015 -34,219 -33,756 -36,370 -0,012 6
4 -40 29 -9 -55
76,51 -0,015 -34,109 -33,642 -36,276 -0,011 6
4 -40 33 -8 -56
79,95 -0,013 -33,980 -33,501 -36,163 -0,012 7
6 -41 36 -9 -58
83,51 -0,017 -33,851 -33,357 -36,045 -0,011 7
6 -42 41 -9 -59
87,07 -0,015 -33,719 -33,208 -35,927 -0,011 8
7 -44 47 -10 -60
90,69 -0,017 -33,583 -33,064 -35,809 -0,011 10 8 -46 56 -10 -60
93,45 -0,026 -33,476 -32,947 -35,719 -0,009 10 9 -48 63 -9 -61
97,14 -0,025 -33,350 -32,803 -35,598 -0,012 10 10 -50 73 -10 -60
100,70 -0,028 -33,211 -32,656 -35,477 -0,011 12 9 -53 78 -10 -60
104,38 -0,023 -33,073 -32,509 -35,356 -0,011 15 8 -56 83 -10 -60
107,14 -0,026 -32,963 -32,391 -35,257 -0,012 19 7 -59 89 -9 -60
110,77 -0,025 -32,825 -32,238 -35,131 -0,004 22 7 -64 96 -10 -58
114,39 -0,026 -32,683 -32,087 -35,003 -0,005 26 6 -69 104 -9 -57
118,13 -0,045 -32,542 -31,936 -34,875 -0,005 27 5 -72 114 -8 -55
121,76 -0,047 -32,394 -31,780 -34,746 -0,007 30 4 -74 128 -6 -54
124,52 -0,047 -32,273 -31,640 -34,635 -0,005 34 4 -76 137 -1 -52
128,33 -0,049 -32,129 -31,487 -34,504 -0,005 39 4 -78 150 3 -54
131,83 -0,049 -31,984 -31,329 -34,371 -0,005 45 4 -81 159 10 -58
135,51 -0,051 -31,844 -31,174 -34,238 -0,007 53 5 -83 166 13 -62
138,58 -0,047 -31,726 -31,041 -34,129 -0,005 59 6 -87 170 18 -66
142,02 -0,049 -31,572 -30,881 -33,996 -0,004 64 6 -90 174 23 -73
145,70 -0,051 -31,432 -30,719 -33,854 -0,007 68 6 -92 179 28 -82
149,39 -0,055 -31,277 -30,559 -33,715 -0,007 67 7 -93 169 35 -92
152,89 -0,055 -31,131 -30,394 -33,582 -0,007 64 9 -96 162 42 -104
155,77 -0,055 -31,014 -30,264 -33,469 -0,007 61 10 -99 159 46 -112
159,34 -0,060 -30,864 -30,102 -33,334 -0,007 54 10 -101 157 50 -121
162,90 -0,060 -30,710 -29,940 -33,197 -0,009 46 11 -105 155 53 -130
166,34 -0,059 -30,564 -29,781 -33,060 -0,009 40 14 -108 152 54 -140
169,04 -0,060 -30,446 -29,652 -32,946 -0,005 34 19 -112 151 54 -148
172,54 -0,066 -30,303 -29,492 -32,810 -0,005 30 22 -116 148 55 -160
176,10 -0,068 -30,155 -29,326 -32,668 -0,007 25 30 -120 135 54 -180
179,48 -0,096 -30,002 -29,162 -32,526 -0,004 23 38 -125 121 53 -198
242,35 -0,297 -23,166 -22,060 -25,971 -0,245 -455 365 -514 -487 28 -594
240,57 -0,295 -22,903 -21,877 -25,848 -0,245 -458 375 -508 -490 27 -595
56,74 -0,009 -14,944 -21,594 -27,137 -0,086 - 192 - -283 8 -382
58,39 -0,009 -14,767 -21,443 -27,024 -0,087 - 192 - -283 8 -383
57,60 -0,009 -14,763 -21,441 -27,029 -0,089 - 191 - -282 8 -383
RESULTADOS EXPERIMENTAIS VIGA V22_B
CARGA LVDT # 2 LVDT # 3 LVDT # 4 LVDT # 5 LVDT # 6 0A
90A
45A
0B
90B
45B
[kN]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
[mm]
apoio
carga
central
carga
apoio
[x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6] [x10-6]
0,00 0,002
-33,842
-40,108
-34,037
0,004 0 0 0 0 0 1
9,46 -0,002 -33,734 -39,998 -33,945 0,000 -2 1
0 -1 0
3
11,42 0,000 -33,600 -39,866 -33,831 0,000 -2 0 -1 -3 0
3
13,63 0,000 -33,473 -39,739 -33,714 -0,002 -3 0 -1 -3 0
4
15,84 0,000 -33,350 -39,613 -33,605 0,000 -5 0
0 -4 0
6
18,18 0,000 -33,230 -39,493 -33,504 0,004 -4 0 -1 -4 0
8
20,69 -0,002 -33,111 -39,372 -33,396 0,000 -6 0 -2 -5 1 11
23,33 0,002 -32,997 -39,253 -33,293 0,000 -6 0 -2 -6 0 13
26,03 0,002 -32,881 -39,137 -33,197 0,000 -8 0 -2 -6 0 16
28,80 0,002 -32,764 -39,014 -33,089 0,000 -7 0 -2 -6 0 19
219,14 -0,166 -23,620 -29,130 -24,804 -0,184 -61 701 723 -103 163 236
220,31 -0,164 -23,502 -29,005 -24,701 -0,186 -94 684 674 -110 159 232
221,17 -0,164 -23,385 -28,894 -24,605 -0,186 -130 675 624 -115 158 227
Andriei Jos Beber www.ppgec.ufrgs.br Tese de Doutorado Porto Alegre:
PPGEC/UFRGS, 2003
289
222,03 -0,161 -23,267 -28,778 -24,511 -0,184 -164 669 583 -121 155 223
223,01 -0,161 -23,146 -28,655 -24,411 -0,182 -196 665 548 -128 155 221
224,36 -0,161 -23,023 -28,539 -24,307 -0,182 -219 662 523 -133 155 220
224,67 -0,166 -22,903 -28,420 -24,179 -0,182 -244 657 495 -153 147 216
218,96 -0,280 -22,870 -28,317 -23,946 -0,244 -256 649 472 -235 138 198
214,29 -0,280 -22,817 -28,187 -23,722 -0,244 -263 644 461 -271 127 186
215,46 -0,285 -22,728 -28,053 -23,563 -0,252 -267 645 459 -282 126 183
216,56 -0,285 -22,631 -27,926 -23,404 -0,252 -271 644 457 -296 125 179
217,54 -0,283 -22,536 -27,795 -23,248 -0,250 -277 645 454 -305 123 177
217,79 -0,282 -22,437 -27,672 -23,088 -0,250 -281 645 451 -315 119 172
122,62 -0,102 -23,590 -26,608 -19,259 -0,012 -194 457 314 -656 -1503 -2440
75,46 -0,142 -23,513 -26,334 -19,343 -0,043 -198 464 310 -620 -1401 -2228
78,23 -0,144 -23,411 -26,201 -19,195 -0,048 -198 465 312 -618 -1404 -2214
79,21 -0,142 -23,357 -26,115 -19,098 -0,046 -199 465 311 -617 -1406 -2207
78,35 -0,144 -23,368 -26,123 -19,103 -0,048 -200 465 308 -617 -1410 -2202
Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado Reforadas com Compsitos de
Fibra de Carbono