Codigo de Etica Do Iefp
Codigo de Etica Do Iefp
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CDIGO DE TICA
Prembulo
O respeito pela observncia de todos os princpios plasmados no Cdigo do Procedimento
Administrativo, e pelos quais a atuao da Administrao Pblica se deve pautar, e as
obrigaes de transparncia e de responsabilizao do IEFP, I.P., enquanto servio pblico,
impem que o comportamento de todos os seus colaboradores, em todos os nveis
hierrquicos, seja orientado por regras de natureza tica e deontolgica, no relacionamento
entre si e com terceiros.
Os valores expressos devem ser entendidos, no s como mera declarao de intenes. Pelo
contrrio, devem ser sentidos como princpios orientadores, a serem vividos e garantidos com
convico por todos os colaboradores da organizao e como inseparveis da sua identidade,
da sua atividade e, sobretudo, do valor e da responsabilidade social do IEFP, I.P.
O presente Cdigo de tica, enquanto conjunto de regras que se impem conscincia coletiva
como modelo comportamental, deve ser observado como referncia dos valores e dos
princpios de elevado padro de conduta moral e profissional, constitutivos de condio
necessria consolidao da imagem do IEFP, I.P. em termos de excelncia, responsabilidade
e rigor.
Com este Cdigo de tica, refora-se a cultura do IEFP, I.P. como organizao que sabe assumir
os desafios e exigncias que sobre si recaem, pela enorme expectativa na relevncia e
qualidade da sua interveno como servio pblico atuante no mercado de trabalho,
permitindo, assim, reforar a sua identidade e incrementar o seu prestgio e credibilidade
institucional perante a sociedade.
tica: valores que definem o que "quero" e "posso". Devo, porque nem tudo que eu quero eu posso,
nem tudo que eu posso eu devo e nem tudo que eu devo eu quero.
Ea de Queirz
CAPTULO I
Disposies Gerais
Artigo 1.
mbito de aplicao
1. O presente Cdigo de tica, adiante designado por Cdigo, institui os princpios gerais de
tica e normas de conduta profissional a observar, e aplicveis a todas as pessoas que
exercem funes pblicas no IEFP, I.P., entendendo-se, como tal, todos os dirigentes e
trabalhadores (adiante referidos como colaboradores), no exerccio das suas funes e em
todas as atividades relacionadas com a organizao, independentemente do vnculo
contratual e posio hierrquica que ocupem.
2. O presente Cdigo aplicvel aos colaboradores do IEFP, I.P., incluindo quando estes se
desloquem ao estrangeiro no exerccio das funes profissionais que lhes esto atribudas.
3. A aplicao do presente Cdigo e a sua observncia no impede a aplicao de outros Cdigos
e manuais relativos a normas de condutas especficos para determinadas funes, atividades
e/ou grupos profissionais.
Artigo 2.
Princpios fundamentais
Todos os que atuem em nome do IEFP, I.P., nos seus desempenhos profissionais, devem
pautar-se pelos valores patentes neste Cdigo, nomeadamente:
1.
2.
3.
4.
A competncia profissional;
5.
6.
A responsabilidade social;
7.
A excelncia institucional;
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8.
9.
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CAPTULO II
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Artigo 7.
Diligncia e eficincia
1. Os colaboradores devem cumprir com iseno, competncia, rigor, zelo e eficincia, as
funes que lhe estejam atribudas e os deveres que lhes sejam cometidos, bem como ser
coerentes no seu comportamento com as decises e as orientaes superiores.
2. No exerccio das suas funes, os colaboradores devem evidenciar elevado
profissionalismo, respeito, honestidade e cortesia no trato com todos os interlocutores,
atuando de forma a proporcionar um servio eficiente.
Artigo 8.
Imparcialidade e independncia
1. Os colaboradores devem ser imparciais e independentes, abstendo-se de qualquer ao
que prejudique arbitrariamente qualquer interlocutor, bem como de qualquer tratamento
preferencial, quaisquer que sejam os motivos.
2. No exerccio das suas funes e competncias, os colaboradores devem ter sempre
presente o interesse da organizao, atuando com imparcialidade e deontologia
profissional, recusando tratamentos de favor, no podendo pautar a sua conduta por
interesses pessoais, familiares ou por presses polticas, sociais ou econmicas.
3. Os colaboradores no podem participar numa deciso ou num processo no qual tenham, ou
um dos membros da sua famlia, direta ou indiretamente, interesses de qualquer natureza.
Artigo 9.
Responsabilidade profissional
1. Os colaboradores do IEFP, I.P. devero pautar a sua atuao pelo estrito cumprimento dos
limites das responsabilidades inerentes s funes que exercem. Devem, assim, usar os
bens atribudos e o poder delegado de forma no abusiva, orientado prossecuo do
interesse pblico.
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Artigo 10.
Integridade
1. Os colaboradores do IEFP, I.P. no podem aceitar ou recorrer a ofertas, pagamentos, favores
ou outros benefcios que possam criar nos seus interlocutores expectativas de
favorecimento nas suas relaes com a organizao, devendo recus-los de imediato no
momento, no caso de o ato ocorrer presencialmente. Se se tratar de situao de oferta por
terceiros ou por meio no presencial devem proceder sua devoluo, por correio registado
e com aviso de receo, dando conhecimento do facto ao seu superior hierrquico.
2. As ofertas a terceiros no devero ser feitas a ttulo pessoal, mas segundo as vias
estabelecidas pelo IEFP, I.P.
Artigo 11.
Confidencialidade e sigilo profissional
1. Os colaboradores devem guardar absoluto sigilo em relao a todas as informaes, dados
e factos de que tenham conhecimento, relativos s atividades da organizao ou ao
exerccio das suas funes, no podendo ceder, revelar, utilizar ou referir, diretamente ou
por interposta pessoa, quaisquer informaes, quando aquelas sejam consideradas como
confidenciais em funo da sua natureza e contedo e que, de algum modo, possam
prejudicar a organizao, entidades externas ou qualquer interlocutor.
2. Incluem-se no nmero anterior, nomeadamente, dados de mbito pessoal ou outros
considerados reservados, informao estratgica sobre mtodos de trabalho, bem como a
relativa a qualquer projeto realizado ou em desenvolvimento, quando tal for considerado
como devendo ficar obrigatoriamente circunscrito aos servios ou pessoas que da mesma
necessitam no exerccio das suas funes ou por causa delas.
3. Os colaboradores devem ainda abster-se de produzir quaisquer declaraes pblicas ou
emitir opinies sobre matrias e assuntos que possam pr em causa a imagem do IEFP, I.P.
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CAPTULO III
Relaes Internas
Artigo 12.
Relacionamento interpessoal e cooperao
1. Nas relaes entre si, os colaboradores do IEFP, I.P. devem pautar a sua atuao pela
manuteno de um clima saudvel e de confiana, fomentar o esprito de equipa e
promover a colaborao e cooperao mtuas, o envolvimento e participao, bem como o
respeito pela estrutura hierrquica vigente, revelando sempre honestidade, cortesia,
transparncia e abertura no trato pessoal com superiores, colegas e subordinados.
2. No exerccio das suas funes, os colaboradores no podem praticar qualquer ato
indiciador de assdio psicolgico, profissional e sexual, bem como de consumo de lcool ou
drogas.
3. Os colaboradores devem manter ao corrente dos trabalhos em curso os superiores, colegas
e subordinados, que intervenham no mesmo assunto, bem como permitir-lhes dar os
respetivos contributos.
4. Todos os colaboradores devem revelar e transmitir, a superiores e colegas, informaes
indispensveis para o decurso dos trabalhos, no sendo admissvel o fornecimento de
informaes falsas, inexatas ou exageradas, bem como a recusa em colaborar com os
colegas ou a demonstrao de atitude de obstruo.
5. Os colaboradores que desempenhem funes de direo e coordenao devem instruir os
seus subordinados de uma forma clara, objetiva e compreensvel, oralmente ou por escrito.
Artigo 13.
Privacidade e discrio
1. A preservao da intimidade, da privacidade, da lealdade, da honra, da imagem dos colegas
de trabalho e superiores hierrquicos fundamental ao adequado relacionamento
interpessoal e profissional.
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2. A vida privada dos colaboradores assunto pessoal dos mesmos, no devendo ser objeto
de qualquer interferncia, desde que no cause prejuzo ao desenvolvimento do seu
trabalho, a terceiros, s atividades e imagem da organizao.
Artigo 14.
Desempenho e aperfeioamento profissional
1. Os colaboradores do IEFP, I.P. devem, no exerccio das suas funes, dedicar o seu melhor
esforo no cumprimento das tarefas que lhes esto atribudas, procurando atualizar os
seus conhecimentos e competncias, de forma contnua, para o desenvolvimento das suas
capacidades profissionais e o consequente aperfeioamento do seu trabalho e prestao
de melhores servios.
2. Os superiores hierrquicos so responsveis, em articulao com os seus subordinados,
por identificar as necessidades de aperfeioamento e/ou aquisio de novas
competncias, e por promover a formao considerada necessria e mais ajustada s
funes dos mesmos.
3. Os colaboradores tm o direito de saber como avaliado o seu desempenho, devendo
buscar, de forma contnua, o aperfeioamento e a atualizao dos seus conhecimentos
profissionais.
CAPTULO IV
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2. Por interesse pessoal ou privado entende-se qualquer potencial vantagem para o prprio,
para os seus familiares e afins, para o seu crculo de amigos, para outro colaborador da
organizao, para empresa em que tenha interesse ou organizao a que pertena.
3. Os colaboradores do IEFP, I.P. que, no exerccio das suas funes e competncias, sejam
chamados a intervir em processos ou decises em que estejam ou possam estar em causa
interesses financeiros ou outros, que envolvam, direta ou indiretamente, pessoas,
entidades ou organizaes com as quais o trabalhador, cnjuge, algum parente ou afim em
linha reta ou at ao 2 grau da linha colateral, bem como qualquer pessoa com quem viva
em economia comum ou familiar colabore, ou tenha colaborado, devem comunicar ao IEFP,
I.P. a existncia dessas relaes, devendo, em caso de dvida no que respeita sua
imparcialidade, abster-se de participar nesses processos ou tomada de decises.
4. Os eventuais conflitos de interesses de qualquer colaborador sujeito ao regime deste
Cdigo devero ser imediatamente comunicados ao superior hierrquico respetivo.
Artigo 16.
Relaes com fornecedores e empreiteiros
Os colaboradores com responsabilidades na seleo do fornecedor de bens ou servios e de
empreitadas no podem ter qualquer interesse pessoal, financeiro ou econmico, relacionado
com o fornecedor ou o fornecimento, uma vez que pode afetar a sua capacidade de
imparcialidade e independncia.
Artigo 17.
Atividades externas
1. Durante o exerccio de funes pblicas, nenhum colaborador do IEFP, I.P. pode, salvo
expressa autorizao escrita em contrrio, prestar servios profissionais (atividades
privadas/pblicas) fora da organizao, sempre que as mesmas ponham em causa o
cumprimento dos seus deveres, enquanto colaborador do IEFP, I.P., interfiram
negativamente com as suas obrigaes ou gerem conflitos de interesses.
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2. Para efeitos do nmero anterior, os colaboradores devem comunicar ao IEFP, I.P. o exerccio
de outras atividades profissionais (remuneradas ou no remuneradas) e os eventuais
casos de impedimento ou incompatibilidades para o exerccio de funes ou tarefa
especfica.
3. O exerccio de atividades externas que no se enquadrem nas limitaes previstas no
nmero 1 deve ser objeto de autorizao expressa por parte do rgo mximo do IEFP, I.P.
Artigo 18.
Atividades cientficas e acadmicas
1. Os colaboradores podem dedicar-se docncia ou investigao, proferir conferncias,
redigir livros ou artigos de natureza tcnico-cientfica ou desenvolver outras atividades da
mesma natureza, desde que sejam autorizados pelo rgo mximo do IEFP, I.P.
2. Nos contributos cientficos ou acadmicos, os colaboradores no devem aparentar
reproduzir uma posio oficial do IEFP, I.P., exceto se previamente autorizados pelo seu
rgo mximo.
3. Caso a prtica das atividades referidas no ponto 1 configurem situao de acumulao de
funes, com ou sem interferncia no horrio de trabalho do colaborador, deve o exerccio
das mesmas ser objeto de autorizao prvia.
Artigo 19.
Atividades polticas
1. No exerccio de atividades polticas, os colaboradores devem preservar a independncia do
IEFP, I.P. e no comprometer a sua capacidade e a sua aptido para prosseguir as funes
profissionais que lhes foram atribudas.
2. Os colaboradores no podem exercer atividades de natureza poltica dentro das instalaes
do IEFP, I.P.
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CAPTULO V
Relaes externas
Artigo 20.
Interao com a comunicao social
1. As informaes prestadas aos meios de comunicao social ou contidas em publicidade
devem possuir carter informativo e verdadeiro, respeitando valores institucionais,
parmetros culturais e ticos da comunidade, o meio ambiente e a dignidade humana.
2. O contedo das informaes referidas no nmero anterior deve contribuir para a
dignificao da imagem da Administrao Pblica, em especial do IEFP, I.P. e para o reforo
da credibilidade e prestgio do mesmo.
3. Em matrias e assuntos relacionados com as atividades e a imagem pblica da
organizao, os colaboradores no podem, por iniciativa prpria ou a pedido dos meios de
comunicao social, conceder entrevistas ou fornecer informaes consideradas como
confidenciais ou reservadas, ou que no estejam ao dispor do pblico em geral, sem que,
em qualquer dos casos, as mesmas tenham sido validadas pelas hierarquias respetivas e
obtida autorizao prvia do rgo mximo do IEFP, I.P., na sequncia da anlise de
oportunidade pelas vias competentes.
4. Sempre que pretendam escrever artigos para jornais ou revistas, ou conceder entrevistas,
sobre temas relacionados com as suas funes profissionais, os colaboradores devero
informar os seus superiores hierrquicos e obter autorizao superior, caso se justifique.
Artigo 21.
Relacionamento com outras instituies
1. Os contactos, formais ou informais, com representantes de outras instituies pblicas ou
privadas, nacionais ou estrangeiras, devem sempre refletir as orientaes e as posies do
IEFP, I.P., caso estas se encontrem definidas, devendo os colaboradores pautar o seu
relacionamento por critrios de qualidade, integridade, cortesia e transparncia.
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CAPTULO VI
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Artigo 25.
Rapidez de resposta e fundamentao das decises
1. Qualquer correspondncia escrita, endereada ao IEFP, I.P., deve ser respondida ou
acusada a sua receo com a maior celeridade possvel, ou dentro dos prazos legais, nos
casos em que os mesmos estejam previstos.
2. As reclamaes, crticas e sugestes formuladas ao IEFP, I.P., devem ser respondidas com
rapidez e preciso, respeitando-se os prazos legais, quando aplicveis.
3. Todas as decises a transmitir aos pedidos formulados, devem ser justificadas, indicando
claramente os factos pertinentes e os fundamentos da deciso, podendo ser utilizadas
respostas padro quando decises idnticas disserem respeito a um nmero elevado de
pessoas.
4. Os colaboradores no podem tomar decises que se baseiem em motivos sumrios, vagos
ou que contenham argumentos pessoais.
5. Para alm do cumprimento legal no tocante aos mecanismos de interao com os utentes,
os colaboradores devem tambm ter em conta os normativos e regulamentos internos.
CAPTULO VII
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CAPTULO VIII
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CAPTULO IX
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