Manual de Financiamentos Externos
Manual de Financiamentos Externos
Manual de Financiamentos Externos
Setor Pblico
com
Organismos Multilaterais e
Agncias Bilaterais de Crdito
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2005
do Setor Pblico
com
Organismos Multilaterais e
Agncias Bilaterais de Crdito
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2005
ELABORAO:
NORMALIZAO: DIBIB/CODIN/SPOA
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Dentro dos limites de seus objetivos, o Manual pretende constituir -se um instrumento de
orientao para o potencial tomador de recursos externos, nas diferentes etapas do processo de
contratao do emprstimo com os organismos internacionais de financiamento.
S UM RI O
ABREVIATURAS ..........................................................................................................................................................................7
1.
2.
3.
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Cabe SEAIN/MP (a) coordenar operacionalmente todo o processo de negociao para a obteno de
financiamentos externos relativos a Projetos pleiteados pelos rgos ou entid ades do setor pblico com
organismos multilaterais e agncias bilaterais de crdito; (b) acompanhar a execuo dos Projetos,
observando o cumprimento das clusulas contratuais; (c) avaliar a performance da carteira de projetos
e, se necessrio, recomendar medidas que conduzam a um melhor desempenho da carteira; e (d) na
qualidade de Secretaria-Executiva da COFIEX, entre outras incumbncias, adotar todas as
providncias administrativas relativas s atividades da COFIEX.
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O GTEC Grupo Tcnico da COFIEX foi institudo por meio do Decreto n. 3502, de 12 de junho de
2000, com a finalidade de assessorar a COFIEX no desempenho de suas funes e composto por
representantes dos respectivos membros titulares daquela Comisso.
Seu objetivo especfico :
a)
subsidiar com anlises tcnicas os pareceres dos membros titulares da COFIEX, com relao aos
pleitos de rgos e entidades do setor pblico, interessados em obter, dos organismos
internacionais, apoio financeiro reembolsvel ou no para implementao de Projetos; e
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A partir deste item ser utilizado o termo Projeto para denominar, indistintamente, programa ou projeto. O significado de cada um destes termos encontra-se
no Glossrio, pg.
9
As atribuies da COFIEX , conforme disposto no Decreto n. 3502, de 12 de junho de 2000, so as
seguintes:
(1)
(2)
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Encontram-se listadas, a seguir, as diretrizes bsicas definidas pela COFIEX sobre as quais, em
conjunto, aquela Comisso se basear para identificar Projetos passveis de financiame ntos externos.
A. ENQUADRAMENTO DOS P ROJETOS
(i) No caso de entidades do Governo Federal, ser verificado o enquadramento do Projeto dentro
dos programas, aes e recursos previstos no Plano Plurianual - PPA e a observncia, na Lei
de Diretrizes Oramentrias - LDO, de fontes de recursos vinculadas, contraparte ao
financiamento externo; e
(ii) No caso de Estados, Municpios e suas entidades, ser verificada a compatibilidade das aes
previstas no Projeto com as prioridades dos planos e programas de investimentos do Governo
Federal.
10
B. P OSIO F INANCEIRA DO M UTURIO
Quando o muturio for Estado, Municpio, Distrito Federal, Empresa Estatal (federal, estadual ou
municipal) ou Autarquia, na avaliao da posio financeira os seguintes critrios sero
observados, quando aplicvel:
Incluso do montante a ser financiado no Contrato ou Programa de Ajuste Fiscal assinado
com a Unio;
Limite de endividamento;
Capacidade de pagamento;
Capacidade de aporte de recursos de contrapartida;
Adimplncia com o Poder Pblico Federal; e
Oferta de contragarantia(s) que efetivamente cubra(m) a concesso do aval pelo Tesouro
Nacional.
C. DESEMPENHO DO M UTURIO /E XECUTOR
Constituem aspecto relevante na avaliao da proposta a experincia e o desempenho do muturio
e/ou do executor em Projetos financiados com recursos externos.
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O proponente muturio obteno de emprstimo externo com organismos multilaterais e agncias
bilaterais de crdito apresenta a proposta por meio de
CARTA-CONSULTA
A carta-consulta o documento que descreve aes e custos previstos na execuo de Projetos com
recursos externos e de contrapartida local. Esta dever ser elaborada segundo o modelo constante do
Anexo 1, atendendo s orientaes do Manual de Preenchimento Anexo 2. Ressalte-se que, em
funo da especificidade da proposta, informaes adicionais podero ser solicitadas pelos membros
da COFIEX.
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A carta-consulta dever ser enviada SEAIN/MP, na qualidade de Secretaria -Executiva da COFIEX,
acompanhada de ofcio de encaminhamento assinado:
a) pelo Ministro de Estado, quando o proponente muturio for a Unio;
b) pelo titular mximo dos poderes legislativo e judicirio, quando proponente muturio for um
rgo do poder legislativo ou do poder judicirio;
c) pelo Governador, quando o proponente muturio for o Estado;
d) pelo Prefeito, quando o proponente muturio for o Municpio; ou
e) pelo respectivo Presidente, quando o proponente muturio for empresa estatal ou sociedade de
economia mista.
O envio da carta-consulta dever ser feito em papel, em 11 (onze) vias, para o seguinte endereo.
Secretaria-Executiva da COFIEX
Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto
Esplanada dos Ministrios, Bloco K, 5 andar
70040-906 Braslia-DF
ATENO:
12
Uma cpia da carta-consulta dever ser enviada por meio eletrnico: (i) em disquete, que
acompanhar o original em papel;
ou
(ii) diretamente para o seguinte e-mail: [email protected].
No ofcio de encaminhamento da carta-consulta dever ser:
a)
b) informada, no caso de propostas apresentadas por Estado, Municpio, Distrito Federal, Empresa
Estatal (federal, estadual ou municipal) ou Autarquia, quando aplicvel, a insero do montante a
ser financiado em Contrato ou Programa de Ajuste Fiscal assinado com a Unio.
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A SEAIN/MP, aps distribuir a carta-consulta aos membros da COFIEX e previamente considerao
da proposta por aquela Comisso, convida o proponente muturio a fazer exposio tcnica do Projeto,
oportunidade em que podero ser obtidos os esclarecimentos que se fizerem necessrios, bem como
solicitadas informaes adicionais que possibilitem o parecer final do GTEC.
A apresentao do pleito ao GTEC tem o objetivo de, to somente, possibilitar o conhecimento mais
detalhado do projeto, no implicando o seu imediato encaminhamento COFIEX.
Importante ressaltar que, quando se tratar de proposta de interesse de Estado, Municpio ou Distrito
Federal ou ainda de suas empresas estatais, a SEAIN/MP poder dar conhecimento da respectiva carta consulta ao Ministrio setorial ao qual as aes previstas estejam afetas, e este poder participar da
reunio do GTEC e acompanhar o desenvolvimento do Projeto na sua fase de prepara o.
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A COFIEX rene-se periodicamente em reunies plenrias para apreciar os pleitos previamente
agendados e, em suas deliberaes, procura buscar o consenso entre os membros presentes, admitindo se deliberao por maioria simples.
As deliberaes da COFIEX so consubstanciadas em:
a)
b) RESOLUO, quando a COFIEX rejeita o pleito ou retira-o de pauta porque sua anlise no foi
conclusiva, submetendo a deciso ao Ministro de Estado do Planejamento, Oramento e Gesto
para ratificao e comunicao apenas ao proponente muturio.
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Uma vez aprovada a carta-consulta pela COFIEX e, havendo interesse do Agente Financiador, ter
incio o processo de preparao do projeto.
De acordo com o ciclo especfico de cada Agente Financiador, este realiza misses tcnicas com o
objetivo de detalhar a proposta juntamente com o rgo responsvel pela execuo do projeto e com
outros rgos envolvidos no Projeto.
Concluda a preparao do projeto, o Agente Financiador elabora as minutas contratuais e as
encaminha SEAIN/MP que, na qualidade de rgo coordenador de todo o processo de negociao, as
distribui aos seguintes rgos: STN/MF, PGFN/MF, ao proponente muturio e ao rgo executor.
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1Esclarecimentos sobre o RDE-ROF podem ser obtidos nas seguintes representaes do DECEC / Link Dvidas e Sugestes, de acordo com o zoneame nto geogrfico em vigor
ou no site http://www.bcb.gov.br/
Distrito Federal: CONAR
Minas Gerais, Gois e Tocantins: GTBH1
Paran, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina: GTCUR
Rio Grande do Sul: GTPAL
Pernambuco, Acre, Alagoas, Amap, Amazonas, Bahia, Cear, Maranho, Par, Paraba, Piau, Rio Grande do Norte, Rondnia, Roraima e Sergipe: GTREC
Rio de Janeiro e Esprito Santo: GTRJA
o Emprstimo em Moeda e Pagamento Antecipado de Exportao
o Financiamento a Importao, Arrendamento Mercantil e demais modalidades
o
So Paulo: GTSP1
o
o
o
o
o
o
14
1.
2.
3.
Parecer dos rgos tcnicos e jurdicos, assinado pelos tcnicos responsveis, sobre a
relao custo-benefcio do projeto demonstrando o interesse econmico e social da
operao de crdito externo, indicando fontes alternativas de financiamento;
Cronograma anual estimativo de utilizao dos desembolsos anuais por fonte (externa e
contrapartida), na moeda do financiamento externo, indicando a data prevista para seu
incio;
d) Minuta do contrato de emprstimo enviada pelo credor, ressalvando que nos contratos
no podem conter qualquer clusula de natureza poltica, atentatria soberan ia
nacional e ordem pblica, contrria Constituio e s leis brasileiras e que implique
compensao automtica de dbitos e crditos.
Trmites do Processo
1.
2.
Caso a anlise seja efetuada no final de um exerccio fiscal, tambm ser verificada a
suficincia das dotaes alocadas na proposta oramentria para o exerccio seguinte.
d) prioridade dos crditos oramentrios dentro dos limites even tualmente estabelecidos
por meio de decretos de programao financeira, mediante consulta respectiva
15
Subsecretaria de Planejamento, Oramento e Administrao SPOA ou rgo
equivalente. Solicita-se o compromisso de priorizao financeira e oramentria das
futuras dotaes, de modo a viabilizar o pleno cumprimento do cronograma de
execuo do projeto;
e)
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2.
3.
b)
Cronograma anual estimativo de utilizao dos desembolsos anuais por fonte (externa e
contrapartida), na moeda do financiamento externo, indicando a data prevista para seu
incio;
c)
Minuta do contrato de emprstimo enviada pelo credor, ressalvando que nos contratos
no podem conter qualquer clusula de natureza poltica, atentatria soberania
nacional e ordem pblica, contrria Constituio e s leis brasileiras e que implique
compensao automtica de dbitos e crditos.
Trmites do Processo:
1.
2.
16
pagamento; (ii) a adimplncia junto ao Poder Pblico Federal; e (iii) quando aplicvel, se as
contragarantias oferecidas so suficientes e aceitveis ao Tesouro Nacional.
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DIRET A OU INDIRET AM ENT E 1, F OREM OS M UTURIOS
2.
Trmites do Processo
A STN/MF forma o processo, examina preliminarmente se a documentao exigida est
completa e adicionalmente verifica os seguintes itens:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
os limites de endividamento;
a capacidade de pagamento;
a insero da operao no Contrato ou Programa de Ajuste Fiscal, quando aplicvel;
a adimplncia do proponente muturio com a Unio e suas entidades controladas;
os limites para concesso de garantia;
a lei autorizativa Estadual/Municipal para concesso das contragarantias;
as contragarantias oferecidas; e
o PPA estadual.
Observao: Quando for o caso, solicita manifestao de outros rgos da esfera federal ou da
prpria esfera do proponente muturio relacionados com a operao.
1
S pode ser proponente muturia da operao de crdito empresa considerada independente, ressalvando que a Unio poder exigir a garantia do ente controlador. No caso de
empresa considerada dependente, nos termos da nos termos da Lei n 101, artigo 2, o proponente muturio dever ser o ente controlador .
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Aps verificao do cumprimento de eventuais ressalvas registradas na Recomendao da
COFIEX e diante do pronunciamento favorvel do Ministrio da Fazenda/MF, a SEAIN/MP, na
qualidade de rgo coordenador operacional do processo de negociao, agenda reunio para
anlise e discusso das minutas contratuais com a participao de representantes da STN/MF, da
PGFN/MF, do proponente muturio, incluindo representante de sua rea jurdica, do rgo
executor e, se for o caso, de representantes de outros rgos envolvidos no processo.
Na reunio consolidada a posio que subsidiar a delegao brasileira - normalmente composta
pelos participantes das reunies de pr-negociao - nas negociaes com o Agente Financiador.
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Concludo o processo de pr-negociao das minutas contratuais, que inclui a verificao do
atendimento, pelo Muturio, das exigncias mencionadas no item 2.7 deste Manual, a SEAIN/MP
define com o Agente Financiador a data e o local de realizao das reunies de negociao das
minutas contratuais.
Concluda a negociao, o proponente muturio dever providenciar: (a) parecer(es) jurdico(s)
sobre a minuta contratual negociada; (b) caso o contrato negociado seja em lngua estrangeira, a
sua traduo juramentada e, posterior encaminhamento PGFN /MF.
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Os agentes financiadores, de modo geral, requerem um prazo mnimo entre a negociao e a
apresentao da operao Diretoria Executiva para sua aprovao.
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A PGFN/MF, com fundamento no parecer da STN/MF, no parecer jurdico do proponente
muturio sobre a minuta contratual negociada, e de posse do credenciam ento da operao junto ao
BACEN, emite parecer sobre a referida minuta e elabora Exposio de Motivos do Ministro da
Fazenda ao Presidente da Repblica, solicitando o envio de mensagem ao Senado Federal, com
vistas autorizao da contratao e/ou concesso de garantia da Unio.
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O Senado Federal autoriza a contratao da operao de crdito externo e/ou a concesso da
garantia da Unio mediante publicao da Resoluo especfica no D.O.U. 1
A Resoluo do Senado Federal tem prazo de validade de, normalmente, 540 dias corridos (18 meses).
18
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A PGFN/MF, de posse (a) do parecer final da STN/MF, com manifestao preliminar do Agente
Financiador quanto ao cumprimento das condies de efetividade dos recursos do emprstimo
externo; (b) da Resoluo do Senado Federal; e (c) da aprovao da operao pela Diretoria do
Agente Financiador, prepara o despacho do Ministro da Fazenda autorizando a contratao da
operao de crdito externo e/ou autorizando a concesso de garantia da Unio.
Assinado o despacho pelo Ministro da Fazenda, o(s) contrato(s) pode(m) ser firmado(s) pelas
partes diretamente envolvidas. Na assinatura do contrato de emprstimo ou de garantia, o Ministro
da Fazenda ou, por delegao, a PGFN/MF ou o Embaixador Brasileiro no exterior, representa a
Unio, na qualidade de muturia ou garantidora da operao.
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Com vistas a tornar o contrato efetivo e permitir o desembolso dos recursos, o proponente
muturio, doravante Muturio, toma as seguintes providncias, alm daquelas expressas nas
disposies contratuais:
(a) solicita ao BACEN o registro da operao de crdito externo. No caso de o contrato ser em
lngua estrangeira, a solicitao do registro deve ser acompanhada da traduo juramentada do
contrato e cpia da verso original, devidamente reconhecida por notrio pblico e
consularizada1;
(b) solicita ao rgo jurdico de sua esfera de competncia parecer sobre os aspectos legais da
operao de crdito externo e o encaminha PGFN/MF que, por sua vez, emite seu parecer
legal, na qualidade de representante legal do muturio da operao, nos termos da Portaria
MEFP n. 650, de 01.10.92; e
(c) publica no D.O.U. o Extrato do Contrato de Emprstimo Externo com as caractersticas
bsicas da operao, discriminando: a espcie e o valor da operao, as partes envolvidas
(devedora e credora), o objeto do financiamento, a data da celebrao do contrato de
emprstimo e os representantes das partes nominalmente.
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O Banco Europeu de Investimento (BEI) uma instituio de crdito autnoma no seio da
Unio Europia (UE), com sede em Luxemburgo. Foi criado em 1958 pelo Tratado de Roma que
instituiu a Comunidade Europia, com o objetivo de financiar projetos de investimento que promovam
o desenvolvimento harmonioso e equilibrado da Unio Europia e contribuam para a consecuo dos
objetivos de poltica geral desta.
Os financiamentos do Banco destinam-se essencialmente a projetos nos Estados-Membros
da UE. Hoje, entretanto, o BEI participa nas polticas de desenvolvimento e cooperao, atuando em
cerca de 150 pases, incluindo a Amrica Latina.
Para cumprir a sua misso, o Banco capta grande parte dos seus fundos nos mercados de
capitais. Os acionistas do BEI so os 15 (quinze) Estados-Membros da UE, que subscreveram o seu
capital. O BEI um dos maiores emitentes internacionais, e tem sempre merecido o rating AAA das
principais agncias de notao; este fato permite-lhe mobilizar fundos vultosos nas melhores
condies, as quais repercute nos financiamentos que concede.
O BEI apia investimentos em projetos do setor pblico e do setor privado, que objetivem
transferncia de tecnologia, desenvolvimento das infra-estruturas econmicas, da indstria, da
agroindstria, extrativa mineral, das telecomunicaes, do transporte, da energia e do turismo, dando
especial ateno melhoria e proteo do meio ambiente.
A maior parte dos emprstimos no Brasil tem se destinado ao financiamento de
investimentos no setor privado, com exceo do projeto Gasoduto Bolvia -Brasil, que resultou de
uma parceria en tre entidades do setor pblico e privado.
Os projetos que representem um investimento total superior a 25 milhes podem ser
financiados por meio de emprstimos individuais, que so concedidos quer diretamente ao promotor
do projeto, quer indiretamente, atravs de um Governo ou de um intermedirio financeiro.
Os projetos de menor dimenso so, na medida do possvel, financiados atravs dos
emprstimos globais (linhas de crdito) concedidos a instituies financeiras selecionadas, que
subemprestam os fundos, na maioria dos casos, a pequenas e mdias empresas (PME). Estas
instituies procedem avaliao de cada projeto, assumem o risco de crdito e estabelecem as
condies de emprstimo ao beneficirio final, de acordo com critrios acordados com o BEI.
Encontram-se no Anexo 3
Banco Europeu de Investimento.
Informaes mais detalhadas sobre o BEI podem ser obtidas no site http://www.bei.org e
informaes sobre os procedimentos de contratao podem ser obtidas na Secretaria de Assuntos
Internacionais, do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto SEAIN/MP.
22
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O Banco Interamericano de Desenvolvimento BID, com sede em Washington D.C.,
fundado em 1959, uma das principais fontes de financiamento multilateral para o desenvolvimento
econmico, social e institucional da Amrica Latina e do Caribe. Desempenha tambm u m papel
fundamental na integrao regional.
O Banco prov emprstimos e assistncia tcnica utilizando capital fornecido por seus
pases membros, bem como recursos obtidos nos mercados mundiais de capital mediante emisso de
obrigaes. O Banco tambm participa de um nmero importante de acordos de co -financiamento com
outras organizaes multilaterais, bilaterais e privadas.
O Grupo BID composto por trs instituies, a saber:
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que apia o desenvolvimento
socioeconmico e a integrao regional da Amrica Latina e do Caribe, principalmente mediante
emprstimos a instituies pblicas. Financia tambm alguns projetos do setor privado, especia lmente
em infra-estrutura e desenvolvimento de mercados de capitais. As grandes reas prioritrias apoiadas
pelo BID incluem as que promovem eqidade social e reduo da pobreza; reforma econmica e
modernizao do Estado; e integrao regional.
A Corporao Interamericana de Investimentos (CII) uma organizao multilateral de
financiamento que promove o desenvolvimento econmico da Amrica Latina e do Caribe mediante o
financiamento de pequenas e mdias empresas privadas;
O Fundo Multilateral de Investimentos (FUMIN) , um fundo autnomo administrado pelo
BID que concentra seu apoio ao setor privado brasileiro em quatro reas: (i) investimentos em
transporte, energia, infra-estrutura e gua potvel; (ii) consolidao de pequenas e mdias empresas
atravs do acesso a fundos de capital de risco; (iii) estabelecimento de mecanismos de resoluo de
conflitos; e (iv) melhora da competitividade da mo -de-obra.
Os dois principais objetivos do Banco , como parte de sua estratgia institucional, so a
reduo da pobreza buscando a eqidade social e o crescimento sustentvel do ponto de vista
ambiental. O Banco trabalha em quatro reas prioritrias:
Incentivo competitividade mediante o apoio a polticas e programas que aumentem o
potencial de desenvolvimento de um pas numa economia aberta e globalizada ;
modernizao do Estado pelo fortalecimento da eficincia e transparncia das instituies
pblicas;
investimento em programas sociais que expandam as oportunidades para os pobres ;
promoo da integrao regional com o estabelecimento de laos entre pases que
desenvolvem mercados para bens e servios.
O BID somente financia projetos dos pases-membro da Amrica Latina e do Caribe. Entre
as entidades que podem receber financiamento direto do BID esto os governos federais, estaduais e
municipais, as instituies pblicas autnomas e as organizaes da sociedade civil que contam com
aval governamental. At 5% da carteira de emprstimos do Banco podem ser diretamente canalizados
para empresas privadas sem garantia de governos.
Encontram-se no Anexo 3 informaes gerais sobre as condies de financiamento do
Banco Interamericano de Desenvolvimento.
23
EMPRSTIMOS DE INVESTIMENTO
Emprstimos para Projetos Especficos: destinam-se ao financiamento
de projetos de investimento definido previamente aprovao do
emprstimo do Banco. Esses projetos geralmente concentram-se em
determinado setor ou sub-setor do desenvolvimento como, por exemplo,
um programa de reforma do ensino, um programa de distribuio e
transmisso de eletricidade ou um programa de segurana pblica.
Time-Slice Operations
CCLIP-
Lines
Conditional Credit
24
Reimbursable Resources
25
Sectorial - Mechanisms
PROPREF - Project
Preparation and Executing
Falicity
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26
EMPRSTIMOS DE INVESTIMENTO
(normalmente envolvem contrapartida de 50%)
SIL - Specific Investment Loan
Emprstimos de investimento especfico - criao e manuteno de
ativos produtivos e infra-estrutura econmica, social e
institucional.TAL - Technical Assistance Loan Emprstimos de assistncia tcnica - fortalecimento de instituies;
construo de capacidade em agncias ligadas a polticas,
estratgias e reformas
LIL - Learning and Innovation
Emprstimos de aprendizagem e inovao - projetos piloto para
preparar intervenes maiores. At US$ 5 milhes.
Loan
FIL - Financial Intermediary Loan Emprstimos de intermediao financeira - reformas do setor
financeiro, fundos usados por intermedirios financeiros para
emprstimos dirigidos ao mercado
ERL - Emergency Recovery Loan Emprstimos de recuperao de emergncia - restaurao de bens e
nveis de atividade imediatamente aps catstrofes; implementao
rpida (2-3 anos).-SIM - Sector Investment and
Emprstimos de investimento e manuteno setorial - apia um ou
mais setores; busca a eficincia dos gastos do setor pblico, atravs
Maintenance Loan
de ajustes de polticas e despesas
APL - Adaptable Program Loan
Emprstimo programado adaptvel - srie de emprstimos que
visam um objetivo de investimento a longo prazo. A transio entre
as fases do programa requer aprendizagem e adaptaes baseadas
nos resultados obtidos.
EMPRSTIMOS DE AJUSTE
(normalmente no requerem contrapartida)
SAL - Structural Adjustment
Loan
27
Garantias
SWAPs - Sector-Wide
Approaches
OUTROS INSTRUMENTOS 1
Emprstimos de reduo de dvida - reduzir o servio de dvidas
comerciais como parte de programas de crescimento de mdio prazo;
racionalizar e converter dvidas, ou recomprar com desconto;
normalmente associado a operaes de ajuste.
Promovem o financiamento privado ao cobrirem riscos polticos, de
regulamentao ou de desempenho governamental; podem ser
oferecidas por projeto ou baseadas em polticas.
So mecanismos que buscam apoiar programas de reformas setoriais
baseados em objetivos de desenvolvimento de longo prazo.
Representam uma abordagem em parceria em prol de programas
amplos, executados pelo pas. Eles normalmente abarcam um setor
inteiro, especialmente as reas sociais .
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A CAF Corporao Andina de Fomento, com sede na Venezuela, constituda em 1968,
uma instituio financeira multilateral que apia o desenvolvimento sustentvel de seus pases
acionistas e a integrao regional.
Atende aos setores pblico e privado, oferecendo produtos e servios financeiros mltiplos a
uma ampla carteira de clientes constituda pelos governos dos Estados acionistas, instituies
financeiras e empresas pblicas e privadas. Em sua poltica de gesto integra as variveis sociais e
ambientais e inclue em suas operaes critrios de eficincia e sustentabilidade.
A CAF formada atualmente por 16 (dezesseis) pases da Amrica Latina e Caribe. Seus
principais acionistas so: (a) os cinco pases da Comunidade Andina de Naes (CAN): Bolvia,
Colmbia, Equador, Peru e Venezuela, (b) mais 11 (onze) scios: Argentina, Brasil, Espanha, Chile,
Costa Rica, Jamaica, Mxico, Panam, Paraguai, Trinidad & Tobago e Uruguai; e (c) 18 (dezoito)
bancos privados da regio andina.
Os principais negcios da CAF esto estreitamente relacionados com os pilares bsicos de sua
misso: reforar e expandir seu papel co mo propulsor da integrao latinoamericana e fortalecer o
enfoque de sustentabilidade de todas as suas operaes.
A CAF oferece uma diversidade de servios similares aos de um banco comercial, de
desenvolvimento e de investimento, particularmente queles que potencializam as vantagens
competitivas da Corporao nas reas de infra-estrutura, indstria e sistemas financeiros, que
1
Estes emprstimos, exceo dos estruturais, que so especficos para Governo Federal, podem ser contratados com as seguintes
modalidades:
emprstimos com spread fixo baseados na LIBOR (EMF)
emprstimos com spread varivel baseados na LIBOR (EMV)
28
propiciem a integrao da ao pblica e privada nos pases acionistas e que fortaleam seu papel
catalizador, inovador e integrador da regio.
Em linhas gerais os produtos e servios oferecidos pela CAF so: emprstimos de curto,
mdio e longo prazos; estruturao e financiamento de projetos sem recursos ou com garantias
limitadas; co-financiamento com instituies multilaterais; assessoria financeira; garantias e avais;
participaes acionrias; servios de tesouraria; cooperao tcnica e programas estratgicos.
Encontram-se no Anexo 3 informaes gerais sobre as condies de financiamento da
Corporao Andina de Fomento.
Informaes mais detalhadas sobre a CAF podem ser obtidas no site http://www.caf.com/
(pgina em espanhol) e informaes sobre os procedimentos de contr atao podem ser obtidas na
Secretaria de Assuntos Internacionais, do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto
SEAIN/MP.
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O Global Environment Facility GEF (Fundo Global para o Meio Ambiente) uma
organizao financeira independente, criada em 1991, com a finalidade de promover a cooperao
internacional e financiar alocaes de doaes, aes em seis reas focais: diversidade biolgica;
mudana climtica; guas internacionais; destruio da camada de oz nio; degradao de terras e
poluentes orgnicos persistentes.
Informaes mais detalhadas sobre o GEF podem ser obtidas no site http://www.gefweb.org
(pgina em ingls) e informaes sobre os procedimentos de contratao podem ser obtidas na
Secretaria de Assuntos Internacionais, do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto
SEAIN/MP, que est elaborando manual especfico de cooperaes e xternas no reembolsveis.
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Criado em 1999, o Japan Bank for International Cooperation um organismo constitudo
por 100% de capital do governo japons, cujos oramentos esto sujeitos aprovao do Congresso e
suas atividades operacionais esto especificadas na "Lei do JBIC".
O JBIC Japan Bank for International Cooperation- um organismo constitudo de 100%
de capital do governo japons, cujos principais objetivos so o fornecimento de apoio financeiro para o
investimento externo e o comrcio internacional das empresas japonesas, e apoiar os pases em
desenvolvimento atravs de recursos em condies financeiras subsidiadas para implementar a
melhoria da infra-estrutura scio ecnomica e a estabilidade econmico -financeira.
O JBIC possui basicamente duas operaes de financiamento, que so o IFO (International
Financial Operation) e o ODA (Official Development Assistance).
30
Operaes IFO
As operaes IFO tm como objetivo promover as atividades ecnomicas japonesas no
exterior e contribuir, ao mesmo tempo, para a estabilidade da ordem econmica dos pases em
desenvolvimento. A escolha dos projetos candidatos a serem beneficiados com o respectivo
financiamento cabe principalmente ao JBIC.
Estes projetos, porm, devem envolver
NECESSARIAMENTE a promoo da atividade econmica de uma empresa japonesa, quer seja
atravs de uma atividade exportadora, importadora ou financeira.
Dentre as modalidade de financiamento das operaes IFO, esto o Financiamento
Exportao, o Financiamento Importao, o Financiamento para Investimento Externo, o
Financiamento no Vinculado (Untied Loan), a Garantia e a Participao Acionria.
H 3 grandes grupos de tomadores de emprstimos IFO presentes no Brasil:
. Exportador/Importador/Investidor no Japo;
. Importador/Instituio Financeira/Filial Japonesa no Brasil; e
. Governo Federal/Estadual/Municipal e Instituio governamental no Brasil.
As taxas de juros dos emprstimos das operaes IFO esto sujeitas mescla dos custos de
captao dos recursos pelo JBIC no mercado financeiro com a taxa de emprstimo concedida pelo
governo japons. Aconselha-se uma consulta junto ao JBIC s condies vigentes relacionadas
modalidade de financiamento desejado. O prazo de financiamento estabelecido de acordo com a
caracterstica do projeto, variando, em mdia, entre 3 a 10 anos.
Segue abaixo exemplo de procedimento de obteno de um emprstimo IFO:
. contato com JBIC;
.escolha da modalidade de financiamento a ser adotada:
- anlise da viabilidade de projeto;
- anlise do risco de crdito do tomador ou do projeto;
. negociao do contrato, da garantia e das condies;
. aprovao pela diretoria do JBIC;
. assinatura do contrato; e
. monitoramento do projeto, incluindo aspecto ambiental.
Operaes ODA
Neste segmento, o JBIC atua como o rgo executor de recursos em condies financeiras
subsidiadas para apoiar os pases em desenvolvimento na implementao d a melhoria da infraestrutura scio econmica e na estabilidade econmica financeira. Os projetos cujos financiamentos
baseiam-se nas Operaes ODA devem necessariamente ser encaminhados diretamente ao governo
japons oriundo do governo brasileiro, atravs de um processo diplomtico. Cabe ao governo japons
a escolha de um determinado projeto a ser beneficiado, tendo como diretrizes a viabilidade e a
necessidade deste no contexto do pas, com base na anlise do JBIC.
Os recursos so aplicados, em princpio, na melhoria da infra-estrutura scioeconmica, no aprimoramento do meio -ambiente, na reduo da pobrezae no desenvolvimento
social, incluindo-se a capacitao de recursos humanos.
Dentre as operaes ODA, os recursos para Pesquisa tm o objetivo de incrementar a
qualidade do processo de acompanhamento da execuo e utilidade do projeto, desde a sua localizao
inicial at o follow-up, aps a sua concluso. Exitem 4 tipos de assistncia complementar: SAPROF
para elaborao do projeto, SAPI para implementao do projeto, SAPS para a sustentabilidade do
projeto e PESQUISA PARA PROCUREMENT (obteno de bens e servios).
31
US$1416
Pases de renda
mdia
condies
Padro
1.50
25
gerais
Opo 1
1.05
20
Opo 2
0.90
15
Opo 3
0.80
10
Padro
0.75
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10
Opo 1
0.65
30
10
Opo 2
0.60
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Opo 3
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US$2935
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Taxa de
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Juros
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O KFW, criado em 1948, uma agncia oficial do Gover no alemo, com sede em Frankfurt.
Em 1949, o KFW j tinha vrias fontes de recursos sua disposio para financiar projetos de
reconstruo alem mais urgentes. Atualmente, na qualidade de instituto central de crdito da
federao e dos estados, um banco de fomento para a economia domstica alem e um banco de
desenvolvimento oficial para pases em desenvolvimento.
No Brasil, o KfW vem financiando projetos nas reas de meio ambiente, sade e
saneamento, principalmente nas regies Nordeste e Norte.
A cooperao bilateral com pases em desenvolvimento, financiada com fundos federais,
divide-se em:
a) Cooperao Financeira que consiste na concesso de emprstimos e contribuies
financeiras, a fundo perdido. O KfW avalia projetos do ponto de vista da poltica de desenvolvimento,
verifica se precisam ser incrementados e intervm em sua preparao. Os fundos da cooperao
financeira destinam-se a: (a) programas de infra-estrutura econmica e social;, (b) investimentos nos
setores agropecurio e industrial; (c) projetos de conservao do meio ambiente e dos recursos
naturais; (d) projetos de pequenas e mdias empresas; e (e) financiamento de estudos e servios; e
b) Outros Instrumentos de Cooperao que envolvem o Servio Alemo de Cooperao
Tcnica e Social, as Fundaes Polticas (fortalecimento de sindicatos e partidos e cooperativas, entre
outros), as Organizaes no Governamentais e as Instituies Eclesisticas
Encontram-se no Anexo 3 informaes gerais sobre as condies de financiamento do KfW.
34
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O Banco Nrdico de Investimento (NIB), cujas operaes foram iniciadas em 1976, uma
instituio financeira internacional conjunta formada pela Dinamarca, Finlndia, Islndia, Noruega e
Sucia. O Banco possui sede em Helsinque, Finlndia, e escritrios regionais em Cingapura,
Copenhague, Estocolmo, Oslo e Reykjavik.
O objetivo da instituio oferecer emprstimos de longo prazo e garantias para projetos
voltados aos setores pblico e privado, dentro e fora da regio nrdica, que apresentem adequada
avaliao tcnica e boa classificao de risco. A prioridade, contudo, para projetos de investimento
voltados ao meio ambiente e exportao de produtos dos pases da regio nrdica.
O foco das operaes do NIB consiste em Emprstimos para Projetos de Investimento
Project Investment Lending (PIL) que, em geral, so concedidos a governos, podendo, contudo,
contemplar tambm o setor privado sem a necessidade de garantia governamental.
O NIB financia at 50% do custo total dos projetos. Conforme disposto em seus estatutos,
77% dos emprstimos devem dirigir-se a pases nrdicos, e os demais 23% a pases fora daquela
regio.
Em 1999, o Brasil firmou Acordo-Quadro de Cooperao Financeira com o Banco, visando
estabelecer as bases de uma cooperao a longo prazo na utilizao dos financiamentos
disponibilizados pelo Banco para projetos de interesse do Brasil e dos pases nrdicos.
Encontram-se no Anexo 3 informaes gerais sobre as condies de financiamento do NIB.
Informaes mais detalhadas sobre a Instituio podem ser obtidas no s ite www.nib.fi.
(pgina em ingls) e informaes sobre os procedimentos de contratao podem ser obtidas na
Secretaria de Assuntos Internacionais, do Ministrio do Planejamento, Oramen to e Gesto
SEAIN/MP.
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O Programa Piloto para a Proteo das Florestas Tropicais do Brasil - PPG7 foi criado
com o intuito de fortalecer e maximizar os benefcios ambientais das florestas tropicais brasileiras, de
maneira compatvel com o desenvolvimento do pas. Representa um modelo nico de cooperao entre
o governo brasileiro, a sociedade civil e a comunidade internacional.
O PPG7 foi institudo por intermdio do Decreto n 563, em junho de 1992, e modificado
pelo Decreto n 2.119 em janeiro de 1997. Sua execuo compete ao governo brasileiro, por
intermdio do Ministrio do Meio Ambiente (Coordenador do Programa), do Ministrio da Justia e
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A Carta-Consulta dividida em quatro (4) grandes itens:
123454-
Caso o projeto inclua, na fonte interna, recursos oriundos de terceiros, dever ser
apresentada a adeso, por escrito, da referida fonte.
38
VALORES
100%
TOTAL (1+2)
JUSTIFICATIVAS
1.2.1.1
Descrio da Situao-Problema
Identificar o problema ou os problemas que, no mbito do projeto candidato a
financiamento externo, prope solucionar ou minorar, descrevendo clara e
sucintamente a situao-problema atual, apresentando dados numricos que a
caracterizem e demonstrando a relevncia do problema ou, se for o caso, de cada
problema com relao ao desenvolvimento socioeconmico em nvel local,
regional ou nacional.
1.2.1.2
1.2.1.3
39
Objetivo(s) Geral(is)
Identificar o(s) objetivo(s) geral(is), constitui(em)-se o alvo ou situao-problema
do projeto.
1.2.2.2
Objetivo(s) Especfico(s)
Identificar o(s) objetivo(s) especfico(s), do projeto, exclusivamente em funo
das atividades implementadas no seu mbito, tendo como referncia a situao problema descrita no item 2.1 acima e deve(m) estar necessariamente vinculado(s)
ao(s) objetivo(s) geral(is). Os objetivos especficos devem ser mensurados com
dados que sero avaliados no futuro para definir o sucesso do projeto (p.ex.:
reduzir, em 34%, o desperdcio de papel).
Obs.: Cuidado especial deve ser dado ao enunciado do objetivo especfico do projeto,
evitando-se utilizar termos vagos ou ambguos.
1.2.2.3
Localizao
Definir claramente a localizao geogrfica do projeto (local ou locais onde as aes
previstas sero executadas).
1.2.2.4
Beneficirios
Identificar os beneficirios diretos e os indiretos do projeto (indivduo, grupos,
categorias econmicas e profissionais etc), quantificando-os.
40
1.2.3.2
1.2.3.1.3
2.2.3.1.4
1.2.3.3
41
Identificao do Muturio
Identificar a pessoa jurdica de direito pblico interno, que ser responsvel pelo
pagamento do principal e demais encargos financeiros decorrentes da contratao
do emprstimo externo.
Possveis Muturios: Unio, Governos Estaduais, Governos Municipais, Empresas
Pblicas e Empresas de Economia Mista
1.4.1.2
42
1.4.1.3
(a)
(b)
1.4.1.4
1.4.1.5
Indicao de Contragarantias
Quando o muturio for Estado, Distrito Federal, Municpio ou entidades estaduais e
municipais, informar as contragarantias que o interessado pretende vincular ao aval
da Unio, nos termos da Resoluo n. 96 do Senado Federal, de 15.12.1989,
publicada no Dirio Oficial da Unio de 29.12.89, Seo I, pgina 24.784.
Identificao do Executor
43
1.4.2.2
1.4.2.3
(b)
(c)
44
1.4.2.4
(b)
COMPONENTES
So categorias gerais de gastos em que o projeto est dividido.
Obs.: Conforme exemplo do subitem 1.3.2 deste Anexo, dois dos componentes seriam,
dentre outros:
1.
OBRAS DE ESGOTAMENTO SANITRIO
2.
CONTROLE DE ENCHENTES
1.5.1.2
SUB-COMPONENTES
So categorias especficas de gastos dentro dos componentes.
Obs.: Conforme exemplo do subitem 2.3.2 deste Anexo, os sub-componentes referentes aos
componentes acima seriam, dentre outros:
No componente 1:
Implantao de Interceptores
Implantao de Emissrio de ETE
No componente 2:
Construo de Bacias de Amortecimento de Cheias
Construo de Canais de guas Pluviais
Construo de Pontes ao longo do Crrego x.
1.5.1.3
FONTES DE RECURSOS
Distinguir no cronograma as fontes externas e internas e adequar as colunas do
quadro ao nmero de fontes utilizadas no projeto.
45
Ateno:
Recursos oriundos de fontes externas no devero ser utilizados para financiar despesas de
custeio, exceto naqueles projetos das reas sociais (sade, educao e ambiental), para os
quais devero ser observadas as seguintes instrues:
(a) As despesas de custeio relativas a itens comprovadamente instrumentais e essenciais
estrutura e ao desenvolvimento do projeto podero ser financiadas com recursos externos,
desde que o financiamento para tais itens se apresente declinante ao longo do prazo de
execuo do projeto, e que essas atividades, no ltimo ano de sua implementao, sejam
totalmente financiadas com recursos prprios do(s) interessado(s).
(b) As despesas de custeio com pessoal, encargos sociais e atividades tpicas de manuteno
relativas ao desenvolvimento do projeto devero ser financiadas exclusivamente com
recursos de contrapartida nacional.
1.6
TITULAR
NOME:
CARGO:
RGO
TELEFONE:
ENDEREO:
CEP:
FAX:
E-MAIL:
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
SUBSTITUTO
NOME:
CARGO:
RGO:
TELEFONE:
ENDEREO:
CEP:
FAX:
E-MAIL:
_____________________________________________ _______
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
ATENO:
Os valores a serem apresentados em QUADROS contidos na carta -consulta devero estar expressos em
mil dlares americanos (US$ mil) e a taxa de cmbio adotada deve ficar explcita .
46
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QUADRO I:
QUADRO II:
CRONOGRAMA DE COMPROMISSOS
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O II
RO
DR
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AGNCIA
MUTURIO
EXECUTOR
COEXECUTOR
TTULO DO PROJETO
PRAZOS DE
EXECUO (ANOS)
ORIGINAL EFETIVO
48
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RO
DR
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QU
ESTADO:
CRONOGRAMA DE
COMPROMISSOS
POSIO: (*)
ESPECIFICAO
CRONOGRAMA DE COMPROMISSOS
VENCIDO E
NO PAGO
ANO I
ANO II
ANO III
1.2 EXTERNA
- AMORTIZAES
- ENCARGOS
2. CONTRAPARTIDA DE EMPRSTIMOS J
FIRMADOS
OBS: O QUADRO DEVER ESTAR ASSINADO PELO RESPONSVEL PELO CONTROLE DA DVIDA
(*) ESPECIFICAR DATA PARA QUAL A POSIO DA DVIDA VLIDA
(**) ESPECIFICAR A MOEDA E DATA DOS PREOS EM QUE ESTO OS VALORES
(***) ESPECIFICAR O ANO DE TRMINO DOS COMPROMISSOS
ANO IV
ANO V
ANO VI
Moeda (**)
ANO VII
APS (***)
49
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DR
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EXECUTOR
OU
CO-EXECUTOR
(NOME)
FONTES EXTERNAS
NOME DA NOME DA
FONTE I
FONTE II
ANO I
FONTES INTERNAS
NOME DA NOME DA
FONTE I
FONTE II
VALORES
TOTAL
VALOR
TOTAL
DO
ANO I
FONTES EXTERNAS
NOME DA
NOME DA
FONTE I
FONTE II
ANO II
FONTES INTERNAS
NOME DA NOME DA
FONTE I
FONTE II
VALORES
VALOR
TOTAL
DO
ANO II
VALOR
TOTAL
GERAL
50
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Este Anexo apresenta listagem das legislaes principais a serem cumpridas para
contratao de uma operao de crdito externo:
2.1 DECRETOS
2.1.1 Decreto n. 3502, de 12 de junho de 2002, dispe sobre a reorganizao da
Comisso de Financiamentos Externos COFIEX e d outras providncias.
Publicao: Dirio Oficial da Unio de 27.11.1992, Seo I, pgina 16400.
2.1.2 Decreto n. 890, de 10 de agosto de 1993, dispe sobre a unificao de
recursos movimentados pelo Tesouro Nacional e a abertura e manuteno de
contas em moeda estrangeira pela Unio, no Pas e no exterior.
2.1.3 Decreto n 4.329, de 8 de agosto de 2002, Altera o Decreto n 890, de 9 de
agosto de 1993, que dispe sobre a unificao de recursos movimentados pelo
Tesouro Nacional e a abertura e manuteno de contas em moeda estrangeira
pela Unio, no Pas e no exterior.
2.1.4 Decreto n 4.992, de 18 de fevereiro de 2004, dispe sobre a programao
oramentria e financeira e estabelece o cronograma mensal de desembolso
do Poder Executivo para o exerccio de 2004, e d outras providncias
2.2 RESOLUES DO SENADO FEDERAL
2.2.1
2.2.2
51
autorizao, e d outras providncias. Publicao: Dirio Oficial da Unio, de
26.12.2001, Seo I, Pgina n. 01.
2.2.6
2.3 PORTARIAS
2.3.1 Portaria do Ministrio da Economia, Fazenda e Planejamento (MEFP)
n. 497, de 27 de agosto de1990, que regula, no mbito do MEFP e de
entidades a ele vinculadas, o procedimento concernente a operaes de
crdito ou arrendamento mercantil, externo ou interno, a serem celebradas
pela Unio, bem assim concesso de garantia do Tesouro Nacional quelas
operaes, na forma da legislao aplicvel. Publicao: Dirio Oficial da
Unio, de 30.de agosto de 1990, Seo I, pgina 16489.
2.3.2 Portaria do Ministro da Economia, Fazenda e Planejamento n. 650, de 1
de outubro de 1992, que altera a redao do artigo 6, inciso VI, da Portaria
MEFP 497/90. Publicao: Dirio Oficial da Unio, de 9 de outubro de 1992,
Seo I, pgina 14312.
2.3.3 Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional - STN/MF n. 04, de 18 de
janeiro de 2002, que dispe sobre os procedimentos de formalizao de
pedidos de contratao de operaes de crdito externo e interno dos Estados,
do Distrito Federal, dos Municpios, e das respectivas administraes diretas,
fundos, autarquias, fundaes e empresas estatais dependentes.
2.3.4 Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional STN/MF n. 109, de 8 de
Maro de 2002, que dispe sobre a coleta de dados contbeis dos Estados, do
DF e dos Municpios para fins de consolidao anual das contas e
acompanhamento dos limites da dvida.
2.3.5 Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional STN/MF n. 90, de 12 de
maro de 2003, que altera a Portaria n. 109/2002, sobre consolidao e
encaminhamento das contas pblicas.
2.4 LEIS E MEDIDAS PROVISRIAS
2.4.1 Lei n. 10522, de 19 de julho de 2002, dispe sobre o Cadastro Informativo
dos crditos no quitados de rgos e entidades federais, e d outras
providncias.
2.4.2 Medida Provisria, MPV n. 2185, de 24 de agosto de 2001, estabelece
critrios para a consolidao, a assuno e o refinanciamento, pela Unio, da
Dvida Pblica Mobiliria e outras especificadas na MPV, de
responsabilidade dos Municpios.
2.4.3 Lei n 9496, de 11 de setembro de 1997, estabelece critrios para a
consolidao, a assuno e o refinanciamento, pela Unio, da divida pblica
52
mobiliaria e outras especificadas na Lei, de responsabilidade dos Estados e do
Distrito Federal.
2.4.4 Lei Complementar n. 101, de 4 de maio de 2000, estabelece normas de
finanas pblicas voltadas para a responsabilidade na gesto fiscal e d outras
providncias.
2.5 OUTROS DOCUMENTOS
2.5.1 Operaes de Crdito Manual da STN de Instrues de Pleitos
2.5.2 Norma de Execuo Conjunta STN N. 02 , de 14 de novembro de 2001,
DOU de 26 de novembro de 2001, dispe sobre abertura de Contas
Especiais em moeda estrangeira.
2.5.3 Instruo Normativa STN n 04, de 13 de agosto de 2002, D.O.U de 16
de agosto de 2002, dispe sobre a consolidao das instrues para
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INFORMAES BSICAS SOBRE FINANCIAMENTO DE ORGANISMOS INTERNACIONAIS DE CRDITO
BIRD
FINANCIAMENTO
MOEDA
Emprstimo com
Margem Fixa
(EMF)
TAXA DE JUROS
COMISSO DE
COMPROMISSO
(sobre o saldo no
desembolsado do
emprstimo)
OUTRAS
COMISSES
DESEMBOLSOS
AMORTIZAO
CARNCIA
BID
At 60% do custo total do projeto. Pode chegar a 70% em projetos
sociais e de reduo da pobreza
USD, EUR, JPY, SFr ou um mix dessas moedas
KfW
At 70% do custo total do projeto
EURO
Mecanismo Unimonetrio
Custo mdio ponderado das
captaes do Banco + "spread".
2% a.a
Taxa Libor de 3 meses + "spread".
0,85% a.a. nos primeiros 0,75% a.a.. Vigora a partir de 60 Contratualmente prev-se uma taxa de 0,75%a.a. A partir do 2
4 anos e 0,75% a.a. nos dias da assinatura do contrato
semestre de 2003, a taxa foi reduzida, por tempo indeterminado, para
demais. Vigora a partir
0,25% a.a. Vigora a partir de 60 dias da assinatura do contrato
de 60 dias da assinatura
do contrato
0,25% a.a
Comisso de abertura de crdito: 1,0% do valor do Comisso de Inspeo e Vigilncia: contratualmente prev-se uma taxa
No h
financiamento, pago na data de efetividade do emprstimo, de 1% do valor do financiamento. A partir do 2 semestre de 2003, a
podendo ser reduzido do valor do financiamento.
taxa foi reduzida a 0 (zero), por tempo indeterminado.
3 a 6 anos
Em funo do cronograma de execuo do
At 5 anos
projeto
20
a
25
anos
12 a 15 anos
at 30 anos
3 a 5 anos
At 6 anos
At 10 anos
54
FONPLATA
FINANCIAMENTO
MOEDA
USD
TAXA DE JUROS1
COMISSO DE
COMPROMISSO
(saldo no
desembolsado do
emprstimo)
OUTRAS
COMISSES
DESEMBOLSOS
AMORTIZAO
CARNCIA
LIBOR +
1,2% a.a. a
2,7% a.a.
Projetos Sociais
Obras
CAF
FIDA
ODA
50% a 70% do custo total
At 80% do custo total do
do projeto
projeto.
USD
Demais Projetos
Pr Investimentos
LIBOR +
0,2% a.a. a
1,7% a.a
At 5 anos
JBIC
YEN
OFI
At 85% do custo
total do projeto.
YEN ou USD
Emprstimos no
vinculados
compra de
Para projetos ambientais:
produtos
japoneses (untied
0,75% a.a.
Demais projetos: 1,5% a.a. loan): maior taxa
entre (LTPR) e
(FILP + 0,2%) +
taxa de garantia de
0.3%.
No h
No h
No h
No h
No h
4 anos
At 7 anos
At 3 anos
At 15 anos
15 a 18 anos
Em mdia 2 anos
3 anos
Projetos Ambientais: at 40
anos;
Demais projetos: at 25
anos
Projetos Ambientais: at 10
anos
Demais projetos: at 7 anos
Depende de cada
projeto, variando
de 10 a 12anos
Depende de cada
projeto, variando
de 2 a 3 anos.
Se o prazo de desembolso no for prorrogado, o spread sobre a taxa de juros pode ser reduzido em at 50%, dependendo da natureza do projeto.
55
BEI
NIB
FINANCIAMENTO
MOEDA
TAXA DE JUROS
COMISSO DE COMPROMISSO
No h
0,5% a.a.
OUTRAS COMISSES
No h
DESEMBOLSOS
AMORTIZAO
At 15 anos
At 20 anos
CARNCIA
At 4,5 anos
De 5 a 8 anos
57
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44 -- E
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Ed. do Banco Central do Brasil
Gerncia Tcnica de Operaes de Crdito - STN
Rua da Aurora, 1259 - 3 andar
R
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CIIA
A
Alagoas, Bahia, Cear,
Maranho, Paraba,
Pernambuco, Piau, Rio
Grande do Norte e Sergipe
Recife-PE.
Caixa Postal 8.670
CEP: 50.040-090.
Tel.: (0xx81) 3413-4134
Fax: (0xx81) 3413-4121
e-mail: [email protected]
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Ed. do Banco Central do Brasil
Esprito Santo,
Gois, Minas Gerais, Rio
de Janeiro e Tocantins
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Ed. do Banco Central do Brasil
Gerncia Tcnica de Operaes de Crdito - STN
Rua Carlos Pioli, 133 Bom Retiro
Curitiba-PR. Cx Postal 1408
CEP: 80520-170
Tel: (0xx41) 313-2960
Fax: (0xx31) 313-2975
e-mail: [email protected]
BBR
RA
ASSLLIIA
A
Secretaria do Tesouro Nacional.
Protocolo Geral.
Ministrio da Fazenda - Bloco P
Esplanada dos Ministrios
Anexo "A". CEP: 70048-900
Tel: (0xx61) 412-3112
Fax: (0xx61) 412-3101
email:[email protected]
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FONPLATA
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www.iadb.org/mif
GEF
http://www.gefweb.org/
IFC
www.ifc.org
CAF
JBIC
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PPG7
www.iadb.org/iic
www.worldbank.org/rfpp/overview/overview_wha
tP.htm
http://www.mma.gov.br/ppg7/
59
KfW
NIB
Fabianinkatu, 34
P.O. Box 249
FIN-00171 Helsinki
Finland
Telephone: +358 9 18 001
Telefax: +358 9 1800 210
E-mail: [email protected]
http://www.nib.fi/