Avaliação de Riscos em Postos de Trabalho de Soldadura
Avaliação de Riscos em Postos de Trabalho de Soldadura
Avaliação de Riscos em Postos de Trabalho de Soldadura
trabalho de soldadura
Coimbra, 2013
Dissertao
de
Mestrado
apresentado
Coimbra, 2013
Agradecimentos
Em primeiro lugar, queria agradecer aos meus pais e avs por me terem acompanhado e
apoiado sempre em todas as minhas decises.
Gostaria de agradecer de forma muito especial s pessoas que me acompanharam ao longo
deste ltimo ano: Carla, Elizabete e Bartolomeu, responsveis por tornar possvel a
concretizao deste projeto. Queria agradecer-lhes pela pacincia, pela vontade, pela
motivao, pela fora, porta e mente sempre abertas, pela discusso, pela persistncia, pela
influncia, por me alargar os horizontes, pela oportunidade e, principalmente, pela aposta e
confiana que depositaram em mim e no projeto que d origem a este trabalho.
Gostaria de agradecer tambm, de uma maneira especial, ao Eng. Neto Simes, orientador
deste projeto. Agradeo pela orientao, pela pacincia, pela disponibilidade prestada, pelo
acompanhamento nos momentos difceis e pela palavra amiga sempre que necessrio.
Ao Professor Massano Cardoso, pela prestabilidade demonstrada.
Amigos, famlia, companheiros e por a adiante. A todos aqueles que diretamente me apoiaram
e apoiam, a todos aqueles que esto sempre l quando preciso e quando no preciso, o
meu muito obrigada.
E deixo para o fim as pessoas mais importantes da minha vida: o meu amigo e companheiro
dos bons e dos maus momentos; a pessoa que me transmite tranquilidade, calma, serenidade,
alegria e todo um conjunto de diferentes sensaes e sentimentos todos ao mesmo tempo; a
pessoa sem a qual eu seria incapaz de escrever o que quer que fosse ou viver o que quer que
fosse, a pessoa que me faz e quer bem; ao meu namorado, Filipe, obrigada por seres quem s,
obrigada por todo o contributo que deste a esta tese. Marianinha pelos beijinhos e abraos,
por todo o carinho que me d! Obrigada por tudo!
IV
ndice Geral
Agradecimentos ........................................................................................................................... IV
ndice Geral ................................................................................................................................... V
ndice de Tabelas
Tabelas .......................................................................................................................... X
ndice de Figuras .......................................................................................................................... XI
ndice de Grficos ...................................................................................................................... XIII
ndice de Quadros ..................................................................................................................... XIV
Lista de Abreviaturas.................................................................................................................. XV
Resumo ................................................................................................................................... XVIII
Abstract ...................................................................................................................................... XX
Parte I Enquadramento terico ................................................................................................ 22
Captulo I - Introduo ................................................................................................................. 23
1.Pertinncia do tema .............................................................................................................. 23
2. Objetivos do estudo ............................................................................................................. 23
3.Hipteses de Investigao.................................................................................................... 23
4. Estrutura do Trabalho .......................................................................................................... 24
5. Apresentao da empresa em estudo ................................................................................. 24
5.1 Populao da empresa .................................................................................................. 28
5.2 Estudo da sinistralidade da empresa ............................................................................. 29
Captulo II Avaliao de Riscos ................................................................................................ 30
1. A avaliao de riscos no local de trabalho .......................................................................... 30
2.Conceito de Perigo e Risco .................................................................................................. 31
V
3.2.
3.3
3.4
3.5
IX
ndice de Tabelas
Tabela 1 - Distribuio dos funcionrios por idade. .................................................................... 28
Tabela 2 - Sinistralidade entre Janeiro de 2010 a Dezembro de 2012....................................... 29
Tabela 3 - Determinao do nvel de deficincia. ....................................................................... 38
Tabela 4- Determinao do nvel de exposio. ......................................................................... 38
Tabela 5 - Determinao do nvel de probabilidade. .................................................................. 39
Tabela 6 - Significado dos diferentes nveis de probabilidade .................................................... 39
Tabela 7 - Significado dos diferentes nveis de consequncia. .................................................. 40
Tabela 8 - Clculo do nvel do risco e de interveno. ............................................................... 40
Tabela 9 - Significado do nvel de interveno. .......................................................................... 40
Tabela 12 - Tempos de resposta tica. ....................................................................................... 78
Tabela 15 - Classificao das luminrias de acordo com a CIE (Comisso internacional sobre
iluminao). ................................................................................................................................. 84
Tabela 16 - Nveis de iluminao para algumas atividades de processamento de metal. ......... 87
Tabela 17 - Nvel de metabolismo em funo da atividade fsica desenvolvida. ....................... 89
Tabela 18 - Resistncia Trmica do vesturio ............................................................................ 90
Tabela 19 - Escala de sensao trmica. ................................................................................... 91
Tabela 20 - Limites fisiolgicos que no devem ser ultrapassados............................................ 93
Tabela 23 - Descrio dos caudais e respetivos tempos de amostragem relativos a cada
composto a analisar. ................................................................................................................. 102
Tabela 24- Concentrao de poeiras totais observadas na amostra. ...................................... 115
Tabela 25- Concentrao de poeiras inalveis observadas na amostra. ................................. 115
Tabela 26 - Concentraes de metais observadas na amostra. .............................................. 116
Tabela 27 - Resultados da avaliao da iluminncia - perodo da manh. .............................. 117
Tabela 28 - Resultados da avaliao da iluminncia - perodo da tarde. ................................. 117
Tabela 29 - Resultados da avaliao da iluminncia - perodo da noite. ................................. 118
ndice de Figuras
Figura 1 - Sistema de escape. .................................................................................................... 25
Figura 2 Catalisador. ................................................................................................................ 25
Figura 3 - Fluxograma do processo produtivo. ........................................................................... 26
Figura 4 - Processo de gesto de riscos. .................................................................................... 32
Figura 5 - Tipos de mtodos de avaliao de riscos................................................................... 35
Figura 6 - Mtodo Simplificado de Avaliao de Riscos ............................................................. 37
Figura 7 - Representao do processo de soldadura MIG/MAG. ............................................... 50
Figura 8 - Instalao para soldadura MIG/MAG. ........................................................................ 52
Figura 9 Modos de transferncia de acordo com a classificao do IIS/IIW. ......................... 53
Figura 10 - Gama de frequncias de vrias fontes sonoras. ...................................................... 63
Figura 11 - Curvas de ponderao. ............................................................................................ 64
Figura 12 - Anatomia do ouvido humano. ................................................................................... 65
Figura 13 - Audibilidade de um som. .......................................................................................... 67
Figura 14 - Alteraes fisiolgicas reversveis sob efeitos dos rudos no organismo humano. . 69
Figura 15 -Corte transversal do olho humano ............................................................................. 75
Figura 16 - Olho humano Vs. Cmara fotogrfica ...................................................................... 76
Figura 17 - Relao entre idade e luz necessria para ler um livro impresso. ........................... 78
Figura 18 Representao de um sistema de iluminao bsico.............................................. 82
Figura 19 - Lmpada incandescente comum / Filamento incandescente................................... 85
Figura 20 - Grfico de eficincia energtica dos principais tipos de lmpadas. ......................... 86
Figura 21 - Percentagem previsvel de insatisfeitos (PPD) em funo do voto mdio previsvel
(PMV). ......................................................................................................................................... 91
Figura 22 - Valores permissveis de exposio ao calor. ........................................................... 93
Figura 23 - Layout - zona de soldadura. ..................................................................................... 96
Figura 24 - Bancadas de soldadura MIG MAG. .......................................................................... 96
Figura 25 - Contentores utilizados / Stracker. ............................................................................. 97
XI
XII
ndice de Grficos
Grfico 1 - Distribuio da amostra por sexo e por idade. .......................................................... 98
Grfico 2 - Caraterizao da amostra face ao grau de escolaridade. ........................................ 99
Grfico 3 - Horas dirias despendidas na atividade de Soldadura. ............................................ 99
Grfico 4 - Distribuio dos trabalhadores relativamente ao tempo de permanncia da empresa
em estudo. ................................................................................................................................. 100
Grfico 5- Caraterizao dos riscos por tarefa. ........................................................................ 114
Grfico 6 - Caraterizao da tarefa 1 face aos riscos identificados.......................................... 114
Grfico 7 - Caraterizao da tarefa 2 face aos riscos identificados.......................................... 114
Grfico 8 - Caraterizao da tarefa 2 face aos riscos identificados.......................................... 115
Grfico 9 Valores de Laeq resultantes das medies efetuadas no perodo da manh. ...... 119
Grfico 10 Valores de Laeq resultantes das medies efetuadas no perodo da tarde. ....... 119
Grfico 11 - Valores de Laeq resultantes das medies efetuadas no perodo da noite. ........ 119
Grfico 12 Representao grfica dos valores de LCpico avaliados nos trs perodos. ...... 120
Grfico 13 - Valores da velocidade do ar por perodo de medio........................................... 122
Grfico 14 - Valores da temperatura ambiente por perodo de medio. ................................. 123
XIII
ndice de Quadros
Quadro 1 - Vantagens e limitaes das metodologias de avaliao de riscos. .......................... 36
Quadro 2 - Tipos de soldadura por arco eltrico......................................................................... 45
Quadro 3 - Principais funes dos constituintes do olho Humano. ............................................ 76
Quadro 4 Defeitos de iluminao. ............................................................................................. 80
Quadro 5 - Efeitos psicolgicos das cores. ................................................................................. 81
Quadro 6 - Consequncias do Stress Trmico ........................................................................... 94
Quadro 7 Estrutura do questionrio realizado aos colaboradores. ......................................... 101
XIV
Lista de Abreviaturas
C: Graus Celsius
Pa:
Pa microPascal unidade de presso
A: constante aplicvel velocidade do ar
A: Alta aplicvel no nvel de probabilidade, na utilizao do Mtodo simplificado de Avaliao
de Riscos.
ACGIH: American Conference Industrial Hygienists
AIMMAP: Associao do industriais metalrgicos metalomecnicos e afins de Portugal
B: Baixa aplicvel no nvel de probabilidade, na utilizao do Mtodo simplificado de
Avaliao de Riscos.
cd/ m2 candela por metro quadrado
cm: centmetro
CO:
CO monxido de carbono
CO2: Dixido de Carbono
dB: Decibel, para exprimir o nvel de presso sonora
dB(A): Rudo avaliado com malha de ponderao (filtro) A, para exprimir o nvel de presso
sonora
EPI: Equipamento de Proteo Individual
g/h: gramas de gua por hora
G: Gravidade
H2O: gua
HC:
HC Hidrocarbonetos
Hz: Hertz unidade de frequncia
IF:
IF ndice de frequncia relativo aos acidentes de trabalho
IG:
IG ndice de gravidade relativo aos acidentes de trabalho
IGA:
IGA ndice de avaliao de gravidade
XV
ta: Temperatura do ar
tg: Temperatura do globo
TIG: Tungsten inert gas
to: Temperatura operativa
tr: Temperatura radiante
var: Velocidade do ar
W: trabalho externo, em watts por metro quadrado
WBGT:
WBGT Wet bBulb Globe Temperature
XVII
Resumo
Com o constante desenvolver da sociedade, a soldadura tem sido largamente utilizada em
muitas reas industriais. Nos ltimos anos tm sido desenvolvidos novos mtodos, novas
aplicaes e novos sistemas. O contnuo desenvolvimento da soldadura faz dela um processo
fundamental nas indstrias. Alm disso, contribui para a melhoria da qualidade de vida das
populaes,
simplifica
acelera
vrios
processos
industriais
torna
possvel
A soldadura consiste num processo que tem, por objetivo a unio de duas ou mais peas,
assegurando ao mesmo tempo a continuidade das propriedades fsicas, qumicas e
metalrgicas da pea a soldar.
O presente estudo foi realizado numa metalrgica, em postos de soldadura MIG MAG e
pretendeu-se avaliar os seguintes parmetros fsicos: agentes qumicos, iluminao, rudo e
ambiente trmico. Em cada situao, os valores obtidos foram comparados com os valores
legislativos / normativos aplicveis a cada situao. Pretendeu-se ainda proceder avaliao
de riscos dos locais de trabalho por aplicao do mtodo simplificado.
XVIII
Quanto aos resultados obtidos verificamos que, aps aplicao do mtodo simplificado de
avaliao de riscos, a tarefa de soldadura em si, aquela que apresenta risco mais elevado
para os colaboradores. Em relao exposio a agentes qumicos, verificamos que, face aos
agentes em anlise, estes se encontravam abaixo dos valores limite de exposio. J a
avaliao do rudo revelou-nos que os colaboradores se encontram expostos a este agente,
podendo ocasionar risco para a sade dos mesmo, visto os valores determinados se
encontrarem acima do valor de ao inferior. Quanto aos nveis de iluminao, conclumos que
estes cumpriam em todas as bancadas em anlise. Finalmente face avaliao do ambiente
trmico aferimos que os colaboradores se encontram em situao aceitvel de conforto
trmico.
PalavrasPalavras-chave:
chave soldadura, risco, ruido, iluminao, agentes qumicos, ambiente trmico.
XIX
Abstract
With the society constant development, the welding process has been widely used in many
industrial areas. In recent years new methods, applications and systems have been developed
and as a result of this continuous process, welding is now a fundamental process in industries.
Besides these, welding contributes to improving the quality of life of populations, simplifies and
accelerates several industrial processes making possible the development of new industries
which increase the supply of goods.
By definition, welding is a process that has the objective of joining two or more pieces while
ensuring the continuity of the physical, chemical and metallurgical properties of a workpiece.
In general, risk assessment consists in a structured analysis of all the aspects related to the
work accomplished through the identification of risk factors and their estimation and evaluation,
and identification of exposed workers, defining in each case, the preventive or protective
measures.
Welders are a professional group that is exposed to various risks: mechanical risks (crushing,
cutting and projection of particles), physical agents risks (light, noise and exposure to nonionizing radiation) and chemical agents exposure risks, among others.
This study was conducted in metallurgy with MIG MAG welding stations and aims to evaluate
the following physical parameters: chemical, lighting, noise and thermal environment. In each
situation, the obtained values were compared with values legislative / regulatory requirements
applicable to each situation.
A second aim of this work was to access to the workplace risks by applying the simplified
method.
In this context, the present study is a descriptive type study.
As a result, after application of the simplified method of risk assessment, the task of welding
itself is one that presents the highest risk for employees. In relation to exposure to chemical
agents, we found that they were below the exposure limit values. Related with the noise
evaluation, the results showed that employees are exposed to this agent and it may cause
XX
health risk, as those determined values are above the lower action. As for the light levels we
conclude that these fulfilled in all worktops analysis. Finally related to the evaluation of the
thermal environment we determinate that employees are in an acceptable thermal comfort
situation.
In conclusion, we can say that having assessed the environmental conditions of employment,
there isnt significant risk to the health of employees, although, due to the need for the use of
individual protection equipments, required by the process, we cant fail to say that this job is a
job generator discomfort. It should also be noted that, with the risk assessment as ongoing and
dynamic process, this should be a solid foundation for any business, in order to meet legal
requirements, providing at the same time, quality of life for everyone in the surrounding process.
XXI
22
Captulo I - Introduo
1.Pertinncia
1.Pertinncia do tema
O presente trabalho surge de uma preocupao, enquanto profissional da rea da Segurana e
Higiene do trabalho e exercendo a minha atividade principalmente na rea da metalomecnica,
relativa aos postos de trabalho de soldadura, visto estes evidenciarem vrios riscos
profissionais.
Uma correta avaliao de riscos permite identificar o qu, ou seja, o conhecer os locais de
trabalho e sua envolvente, verificando os pontos sobre os quais h que intervir. a partir desta
avaliao que se pode determinar quando e como intervir. Pelas razes apresentadas justificase que a avaliao de riscos ocupe um lugar central na legislao de Segurana e Sade no
trabalho.
2. Objetivos do estudo
Ao longo deste trabalho, meu objetivo o estudo de fatores de risco que podero afetar a
sade de trabalhadores em postos de soldadura MIG MAG: o rudo, as condies trmicas dos
locais de trabalho, a exposio a agentes qumicos e a iluminao.
Aps a recolha e tratamento dos dados, estes sero comparados com as referncias
normativas / legislativas aplicveis a cada situao.
ainda meu proceder avaliao de riscos, utilizando para isso o mtodo simplificado de
avaliao de riscos.
3.Hipteses
3.Hipteses de Investigao
Foram formuladas as seguintes hipteses de investigao:
23
4. Estrutura do Trabalho
O presente trabalho composto por duas partes distintas de forma a permitir um melhor
entendimento de acordo com os objetivos descritos.
Sistemas de escapes
Figura 2 Catalisador.
O fabrico de catalisadores surge da preocupao cada vez maior com a qualidade do ar que
respiramos. As Leis Ambientais tornaram-se cada vez mais restritivas, o que levou ao
desenvolvimento de novas tecnologias e a melhoria da qualidade dos combustveis.
O conversor cataltico tem como funo a eliminao dos gases poluentes produzidos nas
combustes produzidas no interior dos cilindros (HC, NOX e CO), transformando-os, atravs de
25
reaes qumicas, em substncias incuas para a atmosfera, ambiente e sade humana, tais
como vapor de gua (H2O), dixido de carbono (CO2) e azoto (N2).
Matria Prima:
Fluxograma do processo:
Receo da matria-prima
Seco de corte
Prensas
Curvatura
Montagem de silenciosos
Pintura / embalagem
Armazenagem:
Armazenagem A armazenagem dos materiais realizada com recurso a equipamento de
movimentao mecnica de cargas, o empilhador, stacker ou porta-paletes. Esta pode ser
26
Corte de chapa: o incio de todo o processo. realizado o corte da chapa com recurso a
guilhotina e mquina de corte de chapa alimentada por enrolador.
Prensas: Efetua-se o corte e/ou conformao das peas metlica de modo a obter a forma
pretendida.
27
A soldadura realizada:
Homens
Mulheres
Total
18 a 49 anos
85
24
109
50 e mais anos
47
13
60
Total
132
37
169
Analisando a tabela 1 verificamos que a faixa etria com maior populao a que se situa
entre os 18 e os 49 anos, representando esta aproximadamente 65% da populao fabril.
28
5.2
5.2 Estudo da sinistralidade da empresa
N. de
Dias
Seco
IF
Acidentes
IG
IGA
Perdidos
Armazm de escapes
60,7607
131,0788
83
2,1759
16,5999
Curvatura
44,532
163
3,6294
81,5009
Montagem de silenciosos
108,2342
119
1,4311
13,2223
Produo 2. Turno
88,715
286
2,8192
31,7782
Pintura Embalagem
321,4314
20
1,0714
3,3332
Prensas
140,798
62
2,1824
15,5002
80,49
29
0,389
4,8329
Total de acidentes
51
80,24
929
1,46
18,22
=
.
=
.
A tabela 2 refere-se sinistralidade, por seco, da empresa em estudo entre os anos 2010 e
2012. Da anlise da mesma conclui-se que a seco em estudo, montagem de silenciosos,
aquela onde se verifica o quarto maior ndice de frequncia, denotando-se mais uma vez a
importncia do presente estudo.
29
Esta condio pressupe, assim, o exerccio de uma atividade de avaliao de riscos, visto
como um processo dinmico que deve cobrir o conjunto das atividades da empresa, envolver
todos os setores e todos os domnios da atividade produtiva, acompanhando todos os seus
momentos determinantes (Roxo, 2006).
A filosofia preventiva, mais do que uma mera observncia de um conjunto de regras tcnicas
previstas na lei, visa a obteno de nveis elevados de segurana, sade e bem-estar. A
metodologia a adotar para a preveno dos riscos dever respeitar a hierarquia estabelecida
nos Princpios Gerais de Preveno na fase se conceo: evitar os riscos; avaliar os riscos que
no possam ser evitados; substituir elementos perigosos por outros no perigosos os menos
perigosos; combater os riscos na origem; planear a preveno; aplicar medidas de proteo
coletiva preferencialmente s medidas de proteo individual; adaptar o trabalho ao homem,
especialmente ao que se refere conceo dos locais de trabalho, escolha dos equipamentos
e dos mtodos de trabalho e de produo e atender ao estado de evoluo da tcnica
(Fonseca et al., 2006).
30
2.Conceito
2.Conceito de Perigo e Risco
Segundo Freitas (2008), um perigo/fator de risco a propriedade ou capacidade intrnseca de
um componente material de trabalho poder potencialmente causar dano. Reporta-se pois, a
uma condio esttica de algo com potencial de causar dano, designadamente substncias e
produtos, mquinas, mtodos e processos de trabalho, etc. (Roxo, 2006).
3.Anlise,
3.Anlise, avaliao, controlo de gesto de riscos
A identificao de perigos que ocorrem no trabalho uma das etapas mais importantes no
processo de avaliao dos riscos a ele associados. Para levar a cabo a identificao de perigos
devem ser equacionadas as seguintes questes: quais as fontes de dano? / que trabalhadores
e que componentes do trabalho podem ser afetados por esses danos? / como podem ocorrer
esses danos? (Cabral, 2011)
obter a informao necessria para que o empregador rena condies para a correta tomada
de deciso sobre a necessidade de medidas preventivas a adotar.
Identificao dos
perigos.
Anlise de riscos.
Estimativa dos
riscos
Avaliao
Valorao dos
de
riscos.
riscos
Gesto
?
Sim
Risco controlado
de
riscos.
Risco Controlado
(Aceitvel)
No
Controlo de riscos
4.Metodologias
4.Metodologias de Avaliao de Riscos
Ao longo do tempo foram sendo criados, desenvolvidos e aperfeioados inmeros mtodos
com capacidade para identificar os perigos existentes no local de trabalho. Tal facto, permitiu
efetuar a anlise racional das consequncias dos riscos associados, bem como as possveis
redues dos danos, mediante a adoo de diferentes medidas de controlo (Ricardo, 2006).
32
Assim, nas fases de estimativa e valorizao do risco, podem ser empregues diferentes tipos
de mtodos: Mtodos de Avaliao Qualitativos (MAQl); Mtodos de Avaliao Quantitativos
(MAQt) e Mtodos de Avaliao Semi-Quantitativos (MASqt) (Carvalho, 2007).
Face ao exposto este mtodo adequa-se a avaliar situaes simples, em que os perigos
possam ser identificados facilmente pela simples observao, sendo de seguida comparados
com as boas prticas exigveis em cada situao.
Assim sendo, constituiu uma boa prtica iniciar a avaliao de riscos com uma avaliao
qualitativa das tarefas/atividades, de modo a identificar as prticas corretas para cada situao.
No entanto, conforme se pode verificar, este tipo de mtodos torna-se pobre sempre que haja
necessidade de avaliaes mais exigentes, tornando-se necessrio o recurso a mtodos de
avaliao quantitativos ou semi-quantitativos.
33
Segundo Carvalho (2007), este tipo de mtodos particularmente til nos casos de risco
elevado ou de maior complexidade (ex.: na indstria nuclear, na indstria qumica, etc.). Na
aplicao de MAQt existem vrias metodologias e tcnicas com caratersticas prprias que
devem ser utilizadas na etapa de identificao dos perigos. Estas tcnicas devem ser
escolhidas consoante a situao em anlise, pois apresentam diferentes nveis de robustez e
fragilidade.
Assim sendo, este tipo de mtodo visa a quantificao do que pode acontecer e atribui
valorao probabilidade de uma determinada ocorrncia. Como exemplo de mtodos
quantitativos evidenciam-se as rvores lgicas e os mtodos de esquemas de pontos. As
rvores lgicas permitem quantificar um risco, desde que a cada acontecimento esteja
associado um valor para a probabilidade da sua materializao, bem como estimada a
dimenso dos prejuzos esperados. Os chamados mtodos de esquemas de pontos, em que
se integram o Mtodo de Gretener e o Mtodo Simplificado de Avaliao do Risco de Incndio,
baseiam-se num modelo matemtico, no qual se atribui um valor numrico aos diversos
factores que podem originar ou agravar o risco, permitindo estimar um valor numrico para o
risco efectivo (Pedro, 2006).
34
Mtodos qualitativos:
Descritivos;
rvores lgicas.
Mtodos
Mtodos quantitativos:
quantitativos:
semisemi-
quantitativos:
Estatsticos;
Pontuais;
Matemticos;
Matriz;
William Fine.
acontecimento,
Falhas/efeitos;
causas; decises).
Mtodo
Vantagens
Limitaes
MAQl
Dependem
consequncias;
avaliadores;
muito
da
experincia
dos
35
Mtodo
Vantagens
Limitaes
Apresentam complexidade e morosidade de
Permitem
resultados
objetivos
(mensurveis);
Permitem
anlise
do
efeito
da
de risco;
Permitem
efetuar
anlises
linguagem
objetiva
custo/Benefcio;
Assumem
(facilitando
sensibilizao
da
administrao).
clculos;
Necessitam de metodologias estruturadas;
Necessitam de dispor de base de dados
experimentais
ou
histricos
de
adequada
fiabilidade e representatividade;
So bastante onerosos e requerem recursos
humanos experientes e com formao adequada;
Requerem
elevada
quantidade
tipo
de
informao;
Revelam dificuldade na valorao quantitativa
do peso da falha humana (erro de deciso, de
comunicao, entre).
as
prioridades
de
Apresentam
subjetividade
associada
aos
riscos;
dos avaliadores.
organizao.
Quadro 1 - Vantagens e limitaes das metodologias de avaliao de riscos.
Fonte: Carvalho, 2007
O ponto de partida a deteo das no conformidades verificadas nos locais de trabalho para,
de seguida, se proceder ao clculo da probabilidade de ocorrer um acidente e, face
magnitude, avaliar o risco associado a cada uma das consequncias (Freitas, 2008).
Pedro (2006), classifica o risco como sendo o resultado do produto da probabilidade pela
severidade. Tendo em ateno que estamos no campo dos acidentes laborais, a probabilidade
traduz a medida de desencadeamento do acontecimento inicial. Integra em si a
durao/exposio das pessoas ao perigo e as medidas preventivas existentes. Assim sendo,
podemos afirmar que a probabilidade funo do nvel de exposio e do conjunto das
36
deficincias (que o oposto das medidas preventivas existentes para os fatores em anlise)
que contribuem para desencadear de um determinado acontecimento no desejvel.
No desenvolvimento do mtodo no se aplicam valores absolutos mas antes intervalos
discretos pelo que se utiliza o conceito de nvel. Assim, o nvel de risco (NR) ser funo do
nvel de probabilidade (NP) e do nvel de consequncias (NC).
O presente mtodo pode ser representado pelo seguinte esquema:
Nvel de deficincia.
Nvel de probabilidade.
Nvel de exposio.
Nvel de Risco.
Nvel de severidade.
Freitas (2008) define os procedimentos de atuao na aplicao deste mtodo como sendo os
seguintes:
1. Definio do risco a analisar;
2. Elaborao da lista de verificao sobre fatores que possibilitam a sua materializao;
3. Atribuio do nvel de relevncia a cada um dos fatores;
4. Preenchimento do questionrio no local de trabalho e estimao da exposio e
consequncias esperadas em condies habituais;
5. Determinao do nvel de deficincia;
6. Clculo da probabilidade a partir do nvel de deficincia e do nvel de exposio;
7. Comparao do nvel de probabilidade, a partir de dados histricos disponveis;
8. Clculo do nvel de risco a partir do nvel de consequncias e do nvel de
probabilidade;
9. Estabelecimento dos nveis de interveno considerando os resultados obtidos e a sua
justificao socioeconmica;
37
Nvel de deficincia
ND
Significado
Foram detetados fatores de risco significativos que
10
Deficiente (D)
Melhorvel (M)
Aceitvel (B)
----
Nvel de exposio
NE
Continuada (EC)
Frequente (EF)
Ocasional (EO)
Espordica (EE)
Significado
Contnua: vrias vezes ao longo do perodo laboral, com
exposio prolongada.
Vrias vezes ao longo do perodo laboral ainda que por
curtos perodos.
Uma vez por outra, ao longo do perodo de laborao, por
um reduzido lapso de tempo.
Irregularmente.
38
(NE)
Deficincia
Nvel de
10
MA-40
MA-30
A-20
A-10
MA-24
A-18
A-12
M-6
M-8
M-6
B-4
B-2
Nvel de probabilidade
NP
Entre
40-24
Significado
Situao deficiente, com exposio continuada ou muito deficiente,
com exposio frequente.
A materializao deste risco ocorre com frequncia.
Situao deficiente, com exposio frequente ou ocasional, ou
Alta (A)
Entre
20-10
Entre
Mdia (M)
8-6
Entre
Baixa (B)
4-2
Nvel
Nvel de
consequncias
NC
Mortal ou catastrfico
100
Muito Grave
60
Significado
Leses
Danos materiais
1 morto ou mais.
39
Nvel de
Significado
NC
consequncias
Leses
Danos materiais
Leses com
Grave
25
incapacidade
temporria absoluta ou
parcial.
Pequenas leses que
Leve
10
no requerem
processo.
internamento.
Tabela 7 - Significado dos diferentes nveis de consequncia.
Fonte: Freitas, 2008
100
60
25
10
2020-10
8-6
4-2
II
40004000-2400
20002000-1200
800800-600
400400-200
II
24002400-1440
12001200-600
480480-360
II
III
240
120
II
II
III
10001000-600
500500-250
200200-150
100100-50
II
II
400400-240
200
III
III
100
6060-40
III
IV
40
20
Nvel de interveno
NR
Significado
4000-600
II
500-150
III
120-40
IV
20
40
1. Evoluo Histrica
Embora a soldadura, na sua forma atual, seja um processo recente, com cerca de 100 anos, a
brasagem, processo que permite unir peas metlicas com o auxlio de um metal de adio
(solda) em estado lquido, e a soldadura por forjamento tm sido utilizadas desde pocas
remotas (Dias, 2005).
A soldadura foi usada, na antiguidade e na Idade Mdia, para o fabrico de armas e outros
instrumentos cortantes. As ferramentas eram produzidas com ferro e com tiras de ao soldadas
nos locais de corte e endurecidas por tmpera. Espadas de elevada resistncia mecnica
foram fabricadas no Mdio Oriente utilizando-se um processo semelhante, no qual tiras
alternadas de ao e ferro eram soldadas entre si e deformadas por compresso e toro. O
resultado era uma lmina com uma fina alternncia de regies de alto e baixo teor de carbono,
ao e ferro, respetivamente. Assim, a soldadura foi, durante este perodo, um processo crucial
e fundamental na tecnologia metalrgica (Marques et al., 2007).
Nos ltimos anos tm sido desenvolvidos novos mtodos, novas aplicaes e novos sistemas.
O contnuo desenvolvimento da soldadura faz dela um processo fundamental nas indstrias.
41
Alm disso, contribui para a melhoria da qualidade de vida das populaes, simplifica e acelera
vrios processos industriais e torna possvel o desenvolvimento de novas indstrias, que
aumentam a oferta de bens (Sacks, 2005).
2. Processos de soldadura
A maior parte dos processos de soldadura requer a gerao de altas temperaturas localizadas
de forma a permitir a unio de metais. O tipo de fonte geradora de calor frequentemente
usado como designao bsica de um processo, como por exemplo, a soldadura oxigs ou a
soldadura por arco eltrico ( Escola Secundria de Avelar Brotero, 2013).
O uso deste processo generalizou-se ao longo dos tempos sendo, hoje em dia, um dos
processos mais utilizados numa grande diversidade de produtos: construo civil, indstria
automvel, pontes, edifcios, entre outros.
Existem basicamente 3 tipos de soldadura: soldadura por fuso, soldadura no estado slido e o
corte trmico.
A fonte transfere energia junta atravs da rea de contato entre a fonte e a pea, causando o
aquecimento do material adjacente at a sua fuso. Contudo, devido elevada condutividade
42
43
presente trabalho vai incidir sobre a soldadura MIG/MAG que se insere nos processos de
soldadura por fuso.
Santos et al. (1998), define arco eltrico como sendo um condutor gasoso no qual se
transforma energia eltrica em calorfica. O arco eltrico estabelecido atravs de uma
descarga eltrica entre dois eltrodos a qual mantida devido ao desenvolvimento de um meio
gasoso condutor. Estes eltrodos, por norma, so em carvo ou em metal onde, o eltrodo
negativo, ou ctodo, constitui o emissor de ies e o eltrodo positivo, ou nodo, o recetor.
Neste contexto, o deslocamento dado pela diferena de potencial dos dois eltrodos.
Existem cinco tipos principais de soldadura a arco eltrico, como veremos no quadro seguinte,
onde se sistematiza as principais caratersticas deste tipo de soldadura.
arame consumvel.
O eltrodo de arame, que adiciona o enchimento solda, fornecido
continuamente de um rolo, da ferramenta de solda ao arco.
44
revestimento.
Em vez de fundente, um jato de gs mantido sobre a solda para protegela do ar.
semelhante ao mtodo anterior: utiliza um eltrodo de tungstnio, que
Arco eltrico-Tungstnio a
gs
Arco eltrico-Plasma
Nos processos de soldadura por arco eltrico utilizam-se dois tipos de corrente: corrente
alterna e corrente contnua. Neste ltimo caso importante selecionar adequadamente o polo a
ligar ao eltrodo e pea denominando-se polaridade direta, quando o eltrodo ligado ao
polo negativo, e polaridade inversa quando o eltrodo ligado ao polo positivo. A escolha do
tipo de corrente e polaridade, depende principalmente do processo de soldadura, do tipo de
eltrodo, da atmosfera, da potncia do arco e do metal a soldar. A utilizao da corrente
contnua em relao corrente alterna, traz algumas vantagens entre as quais se destaca a
ocorrncia de um arco mais estvel devido ausncia do problema de reescorvamento do
mesmo. Tal situao motivada por uma polaridade constante que, em todos os meios ciclos,
conduz a uma transferncia mais fcil e regular atravs do arco. Por outro lado, a utilizao de
corrente alterna evita problemas de sopro magntico e permite a utilizao de equipamentos
mais baratos que os utilizados em corrente contnua (Santos et al., 1998).
45
Este processo utiliza o calor do arco eltrico produzido entre o eltrodo revestido e o material a
soldar, para fundir o material de base e o eltrodo, formando assim o material de adio o qual
depositado em estado de fuso, na junta a soldar. Os dois materiais, fundidos pelo calor do
arco, isto , os materiais a soldar (ou os materiais de base) e o material de adio (ou material
do eltrodo) formam assim o banho de fuso, cuja composio qumica no mais do que a
mistura das composies qumicas dos materiais fundidos que lhe deram origem (Santos et al.,
1998).
Formar uma atmosfera gasosa que protege o arco e o banho de fuso do oxignio e
azoto de ar, os quais tm um efeito prejudicial na elasticidade do metal depositado;
Formar uma camada de escria a qual tem uma dupla funo de proteo do banho
de fuso e ao mesmo tempo produzir uma purificao do metal depositado, e contribuir
para melhorar as caratersticas operatrias do eltrodo.
46
Para classificar os diversos processos de soldadura eltrica por resistncia, h que considerar
diversos fatores: o tipo de junta soldada; o tipo de soldadura; o processo mecnico utilizado e a
forma de aquecimento (Santos et al., 1998).
So vrios os processos de soldadura por resistncia: Soldadura por Pontos (Spot Welding);
Soldadura por projeo ou por bossas (Projection Welding); Soldadura por costura (Resistance
Seam Welding); Soldadura topo a topo (Upset Welding); Soldadura por centelhamento (Flash
Welding) e Soldadura por resistncia de alta frequncia (High Frequency Resistance Welding)
(Marques et al., 2007).
Na soldadura por pontos, as peas so soldadas entre elas, atravs de pores limitadas das
suas respetivas superfcies, isto , apenas por pontos de soldadura (Santos et al., 1998).
A soldadura por projeo no menos utilizada que a soldadura por pontos. O processo
semelhante ao anterior, em que pelo menos uma das peas possui pequenas salincias
(bossas), que permitem realizar, utilizando apenas um par de eltrodos, um nmero de pontos
de soldadura igual ao nmero de bossas existentes (Santos et al., 1998).
47
Na soldadura topo a topo, a corrente eltrica passa atravs das faces das peas, que so
pressionadas frente a frente. As peas so pressionadas uma contra a outra, por meio de um
dispositivo de compresso sendo em seguida submetidas passagem de uma corrente de
soldadura adequada (Marques et al., 2007).
Na soldadura por centelhamento, ao contrrio da soldadura topo a topo, em geral no
necessria nenhuma preparao das superfcies de contato. Neste processo as peas so
energizadas antes de entrarem em contato, e as suas faces so aproximadas at que o contato
ocorra em pontos discretos da superfcie da junta, gerando o centelhamento (Marques et al.,
2007).
Na soldadura por alta frequncia, a soldadura obtida pelo calor gerado pela resistncia
passagem de uma corrente eltrica alternada de alta frequncia e pela aplicao rpida da
presso (Marques et al., 2007).
Soldadura TIG (Tungsten Inert gas) um processo de soldadura no qual se produz um arco
eltrico entre um eltrodo no consumvel e a pea numa atmosfera de um gs inerte. O calor
48
desenvolvido pelo arco suficiente para fundir a pea formando um banho de fuso ao qual se
pode juntar um metal de adio para completar a soldadura. A proteo do metal fundido
feita pela atmosfera de gs inerte. O eltrodo utilizado em geral de tungstnio (Pereira,2011),
podendo tambm utilizar-se eltrodos de tungstnio com adio de trio ou zircnio e xido de
crio (Santos et al., 1998).
Soldadura TIG por pontos: de um modo geral executada manualmente com um porta
eltrodo do tipo de uma pistola;
Soldadura TIG com corrente pulsada: aqui a corrente varia entre dois nveis, um nvel
de pico e um nvel de base;
Soldadura TIG com fio quente: semelhante soldadura TIG, exceto no facto do fio
consumvel ser aquecido por efeito Joule at uma temperatura perto do seu ponto de
fuso;
espessura necessria uma tocha especial para chanfro apertado (Santos et al.,
1998).
Santos et al., (1998) define soldadura MIG MAG como sendo um processo de soldadura por
arco eltrico, no qual se utiliza um fio eltrico consumvel de alimentao contnua, na ponta do
50
qual se estabelece o arco eltrico, e uma proteo gasosa. O eltrodo, o arco, a zona fundida e
a pea a soldar so protegidos da contaminao atmosfrica por um fluxo de gs ativo ou
inerte, que passa atravs da tocha de soldadura. Este processo permite a obteno de elevada
densidade de corrente dado o pequeno dimetro do fio eltrodo, o que tambm ocasiona uma
elevada taxa de fuso do fio.
Quanto utilizao, o processo MIG MAG utilizado em diversas aplicaes, sendo exemplos:
fabricao de componentes e estruturas, indstria automvel, manuteno de equipamentos e
peas metlicas, recuperao de peas desgastadas, etc. A grande vantagem deste processo
a sua alta produtividade, que advm da elevada taxa de deposio e da alta velocidade da
soldadura. Apresenta ainda as seguintes vantagens: um processo semi-automtico bastante
verstil, que pode ser adaptado para a soldadura automtica; exige uma menor habilidade de
soldadura face ao processo com eltrodo revestido; no h formao de escria e o facto de a
soldadura poder ser executada em todas as posies (Fogagnolo, 2011).
Uma bancada / posto de trabalho de soldadura MIG MAG pode ser manual (semi-automtica)
ou automtica. A denominao semi-automtica deve-se ao facto da alimentao do fio
eltrodo, ou seja, do material da adio, se fazer automaticamente pela mquina, sendo as
restantes operaes realizadas pelo soldador. No caso da soldadura totalmente automtica,
aps a regulao dos parmetros pelo operador, este no tem mais interferncia na operao.
O equipamento necessrio para o funcionamento do processo MIG MAG constitudo pelos
seguintes elementos: fonte de alimentao da corrente de soldadura, fonte de gs de proteo,
unidade e alimentao do fio, tocha ou pistola de soldadura, caixa de comando manoredutor e
51
debitmetro (no caso de se utilizar o dixido de carbono - CO2 necessrio utilizar tambm
um pr-aquecedor) (Santos et al., 1998).
52
classificao dos modos de transferncia que ocorrem em soldadura MIG MAG foi realizada
pelo Instituto internacional de Soldadura em 1977 (Santos et al., 1998).
Parmetros do processo
Os principais parmetros que influenciam a qualidade do cordo de soldadura so: a
intensidade de corrente, a tenso do arco, a velocidade de soldadura, a extenso do eltrodo,
a posio da tocha, o dimetro do eltrodo e o tipo de gs de proteo (Pereira, 2011).
Etapas do processo
1. Preparao das superfcies;
2. Abertura do arco (toque do eltrodo na pea);
3. Incio da soldadura pela aproximao da tocha pea e acionamento do gatilho
para incio do fluxo de gs, alimentao do eltrodo e energizao do circuito da
soldadura;
53
54
55
considera que praticamente todos os trabalhadores possam estar expostos, dia aps
dia, sem efeitos adversos para a sade.
Valor limite de exposio concentrao mxima (VLE CM): concentrao que nunca
deve ser excedida durante qualquer perodo da exposio.
56
Com base em Rodrigues et al., (2003) os agentes qumicos so classificados de acordo com o
seu grau de perigosidade:
Muito txicos: aqueles que por inalao, ingesto ou por via cutnea, podem originar
intoxicaes extremamente graves, agudas ou crnicas ou mesmo a morte;
Txicos: os que, por inalao, ingesto ou por via cutnea, podem originar intoxicaes
graves, agudas ou crnicas ou mesmo a morte;
Nocivos: os que, por inalao, ingesto ou por via cutnea, podem causar efeitos de
gravidade limitada;
Corrosivos: os que, em contato com os tecidos vivos, podem exercer sobre eles uma
ao destrutiva;
Irritantes: os que, por contato imediato, prolongado ou repetido, com a pele ou mucosa,
podem provocar uma reao inflamatria;
Carcinognicos: os que, por inalao, ingesto ou por via cutnea, podem originar
cancro ou aumentar a sua frequncia;
Txicos para a reproduo: os que, por inalao, ingesto ou por via cutnea, podem
produzir
ou
induzir
desvios
funcionais
ou
anomalias
no
hereditrias
no
57
Mutagnicos: os que, por inalao, ingesto ou por via cutnea, podem induzir
alteraes no material gentico, em qualquer parte do tecido.
Medidas tcnicas:
58
A ventilao por aspirao local ou localizada capta os poluentes o mais prximo possvel da
sua fonte de emisso e antes que eles penetrem a zona das vias respiratrias. Este processo
necessita de muito menos caudais de ar que a ventilao por diluio e, portanto, os custos de
investimento, de funcionamento e de aquecimento so menores. A ventilao geral ou por
diluio consiste na introduo de ar limpo em quantidade suficiente para levar as
concentraes de substncias txicas a valores inferiores aos limites de exposio. Este
mtodo admite um nvel de poluio residual nos locais de trabalho (Macedo, 2006).
Medidas Organizacionais:
60
2. Rudo
A preveno dos riscos associados ao rudo encontra-se estabelecida no Decreto-Lei n.
182/2006, de 6 de Setembro. Esta legislao incide, de forma particular, na metodologia que
deve ser observada na avaliao deste risco e no programa de medidas preventivas que deve
ser elaborado e seguido em cada caso concreto, conforme os nveis de rudo avaliados
(Cabral, 2011). Este documento legal aplica-se a todas as empresas, estabelecimentos e
servios, incluindo a Administrao Pblica.
Segundo Dias (2007), o som pode definir-se de duas formas distintas: como fenmeno fsico e
como fenmeno psicolgico. O fenmeno fsico pode definir-se como um movimento vibratrio
de um corpo que desencadeia o deslocamento de partculas de um determinado meio elstico.
J o fenmeno psicolgico uma sensao auditiva agradvel ou desagradvel provocada
pelo movimento vibratrio de um corpo.
A exposio ao rudo nos locais de trabalho provoca consequncias variadas, que vo desde
consequncias fsicas a consequncia psquicas. Em Simes (2009) refere-se que a exposio
ao rudo provoca a diminuio da produtividade em 1%, um aumento o risco de perda de
audio em 1,5% e um aumento do risco de patologias cardiovasculares em 0.5%.
2.1 O som
O som uma sensao, e neste sentido um fenmeno subjetivo. Mas a causa desta sensao
sempre uma vibrao que se propaga num meio elstico, geralmente o ar e que atinge o
nosso ouvido, designadamente o tmpano (Simes, 2009).
Miguel (2006), refere que as principais caratersticas do rudo so: o nvel sonoro e a
frequncia (se se tratar de um rudo puro) ou a composio e o espectro (se se tratar de um
som complexo).
61
Outra caraterstica intrnseca de um som a altura. O termo altura permite a classificao dos
sons em agudos e graves.
O timbre permite a distino entre, por exemplo, um violino e um clarinete, mesmo que estes
instrumentos toquem com a mesma intensidade e mesma altura. O timbre permite assim a
identificao e a distino de diferentes fontes sonoras (Simes, 2009).
A medida da presso sonora numa escala linear contudo impraticvel, pois compreende
cerca de 1 milho de unidades. Contudo, o limiar da audibilidade a 1000Hz provocada por
uma presso de 20 Pa, enquanto o limiar da dor ocorre a uma presso de 100 Pa. Alm
62
disso, de acrescentar que, o ouvido no responde linearmente aos estmulos, mas sim
logaritmicamente (Miguel, 2006).
Os nveis sonoros so expressos nos valores correspondentes das trs grandezas acsticas intensidade, presso ou potncia - por norma, no so apresentados nas unidades referidas,
mas sim numa unidade logartmica designada decibel, cujo smbolo dB (Simes, 2009).
De acordo com Miguel (2006), define-se dB como sendo o logaritmo da razo entre o valor
medido e um valor de referncia padronizado, e corresponde praticamente mais pequena
variao da presso sonora que um ouvido humano normal pode distinguir nas condies
normais de audio.
A avaliao do rudo feita atravs de nveis sonoros ponderados. Nvel sonoro ponderado
essencialmente um processo de seleo do som nas frequncias mais altas e mais baixas,
onde a sensibilidade do ouvido menor. A curva de ponderao do som em dB(A)
geralmente a mais usada, devido demonstrao de vrios estudos de psicologia que
demonstram que os nveis sonoros medidos em dB(A) fornecem uma boa avaliao da
perceo subjetiva do som (Grandjean et al., 2005).
A medida dB com ponderao A, baseia-se nas curvas de Fletcher e Munson, que descobriram
que o ouvido humano no sensvel a todas as frequncias de igual forma. A partir de
63
Existem vrios tipos de filtros normalizados que correspondem, de uma forma no linear, s
diferentes frequncias, designando-se geralmente por filtros de ponderao (A, B, C, D). A
mais importante a nvel do rudo industrial a malha de ponderao A, pelos motivos j
mencionados.
A ponderao A d assim lugar a nveis ponderados como por exemplo Leq (Nvel sonoro
contnuo Equivalente). O nvel sonoro contnuo equivalente, LAeq,T, ponderado A de um rudo
num intervalo de tempo T, expresso em dB (A) dado pela seguinte relao (Gomes, 2006):
, 10
1 2
0
em que:
64
O rgo da audio divide-se em trs partes: ouvido externo, ouvido mdio e ouvido interno,
conforme se mostra na figura.
O ouvido mdio, ligao do ouvido externo ao interno, constitudo pela membrana do tmpano
que a parede de separao com o ouvido externo, e por uma cavidade que tem trs
pequenos ossculos ligados mecanicamente entre si, e que so conhecidos por martelo,
bigorna e estribo. Esta cavidade contm ainda dois msculos que operam no martelo e no
estribo, contrariando-se nas respostas a nveis sonoros elevados, e cuja ao limita os
movimentos dos ossculos, limitando por esta forma a intensidade do som transmitida ao
ouvido interno. O ouvido mdio est tambm ligado ao exterior, atmosfera, atravs de um
canal para a nasofaringe que se chama trompa de Eustquio. Esta ligao permite controlar o
equilbrio das presses nas duas faces do tmpano (Simes, 2009).
65
O ouvido interno est encerrado numa cpsula ssea e comunica com o ouvido mdio pelas
janelas oval e redonda. O ouvido interno um sistema muito complexo de canais cheios de um
lquido (perilinfa). Este sistema composto por dois sub-sistemas: um responsvel pela
audio, que a cclea ou caracol; outro, responsvel pelo equilbrio, onde se destacam os
canais semicirculares. A cclea o receptor de som e nela que se encontra o orgo de Corti
que contm as clulas ciliadas (cerca de 23 000) responsveis pela audio e que convergem
no nervo acstico, atravs do qual e sob a forma de vibraes eltricas, se transmitem as
ondas sonoras recebidas pelo crebro, onde realmente se forma a sensao de som. A
membrana basilar atua como um filtro seletivo ou como analisador de frequncias (Simes,
2009).
2.5 Audibilidade
Devido estrutura do aparelho auditivo humano e das caratersticas do sistema nervoso
relacionadas com a audio, o ser humano reage de modo diverso aos sons de diferentes
frequncias, no obstante um mesmo nvel de presso sonora (Miguel, 2006).
O ouvido humano s capta sons entre determinadores valores de frequncia, ou seja, ente os
20 Hz e os 20000 Hz. No entanto medida que nos tornamos cada vez mais velhos, o limite
mximo de frequncias captadas pelo ouvido humano baixa para valores da ordem dos 16000
Hz (Dias, 2007).
Para que o ouvido humano capte um som, a onda de presso correspondente tem que
apresentar uma intensidade compreendida entre o valor mnimo e um mximo, para cada
frequncia emitida. Estes valores, mnimo e mximo, de intensidade constituem os limites de
audibilidade (Dias,2007).
66
O ouvido humano ouve melhor nas frequncias compreendias entre os 500 e 5000Hz;
Neste seguimento, Simes (2009) classifica o rudo em: rudo uniforme, rudo intermitente e
rudo impulsivo.
67
impulsivo, quando o nvel de presso acstica muito elevado e de curta durao (menos de 1
/5 do segundo) como, por exemplo, um disparo de uma arma de fogo.
, ,
+ 10 log
0
em que,
LEX, 8 h Exposio pessoal diria ao rudo em dB (A)
LAeq, Te Nvel sonoro contnuo equivalente ponderado A ao fim do tempo de exposio Te
Te Tempo de exposio
T0 Tempo de referncia = 8 horas
68
Figura 14 - Alteraes fisiolgicas reversveis sob efeitos dos rudos no organismo humano.
Fonte: Brandalise, 2013
Para alm dos efeitos referidos, o rudo causa ainda perturbaes as nvel social e econmico.
Independentemente do facto dos efeitos fisiolgicos se traduzirem em consequncias nefastas
para a famlia e para a economia, tanto domstica, como da Nao, o rudo afeta de modo
direto:
a produtividade, baixando-a;
Segundo Simes (2009), quanto mais exigente for uma ocupao do ponto de vista intelectual,
tanto maior o prejuzo causado pelo rudo sobre o bem-estar geral.
Organizacionais;
69
Com base nas medidas apresentadas, quando o nvel sonoro a que o trabalhador est
submetido ultrapassa os valores admissveis e no vivel (tcnica ou economicamente)
qualquer das solues anteriormente descritas ou o controlo efetuado no se revela eficaz, ter
ento que se recorrer proteo individual. (Miguel, 2006).
70
71
Valores limite de exposio: LEX,8h = LEX,8h = 87 dB e LCpico = 140 dB (C) equivalente a 200 Pa;
Valores de ao superiores:: LEX,8h = LEX,8h = 85 dB e LCpico = 137 dB (C) equivalente a 140 Pa;
Valores de ao inderiores:: LEX,8h = LEX,8h = 80 dB e LCpico = 135 dB (C) equivalente a 112 Pa;
72
3. Iluminao
O olho humano o recetor mais importante de informaes. Alguns estudos mostram que 80 a
90 % de todas as nossas percees nos chegam atravs da viso (Ecivilnet, 2013).
Uma iluminao adequada , pois, uma condio imprescindvel para a obteno de um bom
ambiente de trabalho. A inobservncia deste ponto resulta normalmente em consequncias
mais ou menos gravosas, tais como: leses visuais, menor produtividade e aumento do nmero
de acidentes de trabalho (Miguel, 2006).
Os locais de trabalho devem ser iluminados com luz natural, recorrendo-se artificial,
complementarmente, quando aquela seja insuficiente. Excetuam-se os casos em que
razes de ordem tcnica impossibilitem utilizao de luz natural.
A iluminao dos locais referidos no nmero anterior deve ser adequada s operaes
e tipos de trabalho a realizar.
73
Quando for necessria iluminao local intensa esta deve ser obtida por uma
conveniente combinao de iluminao geral com iluminao suplementar no local
onde o trabalho for executado.
74
3.2 A viso
Os olhos, rgos recetores muito importantes para os seres humanos, captam a energia do
mundo exterior na forma de ondas de luz e convertem-nas numa forma de energia
reconhecvel pelo nosso organismo os impulsos nervosos. Apenas pela integrao dos
impulsos da retina com o crebro que se tem a perceo visual. A perceo em si, no
fornece a imagem precisa do mundo exterior: as nossas impresses so uma modificao
subjetiva daquilo que reportado pelo olho onde, por exemplo, uma cor parece mais escura
quando vista contra um fundo claro do que contra um fundo escuro (Grandjean et al., 2005).
rgo
Principais Funes
Plpebras
Clios
Crnea
Cristalino
Retina
Mcula
Forma as imagens.
Nervo tico
Pupila
Msculos ciliares
Canais lacrimais
75
rgo
ris
Glndulas lacrimais
Principais Funes
Fecha ou dilata a pupila consoante a quantidade de luz
grande ou pequena.
Lubrificar os olhos.
Em Simes (2006) compara-se o olho a uma cmara fotogrfica, a qual contem os seguintes
elementos:
Um sistema tico que tem a seu cargo a formao de uma imagem invertida numa
superfcie sensvel luz e que constitudo por crnea e cristalino;
Um diafragma, que regula o fluxo luminoso que penetra no olho e que constitudo
pela pupila;
Uma pelcula fina, sensvel luz e cor e na qual se forma a imagem, a retina.
76
Um outro aspeto importante a fadiga visual que se manifesta por uma srie de sintomas de
incomodidade que vo desde a viso toldada at s dores de cabea, por contrao dos
msculos faciais ou mesmo, por uma postura do corpo incorreta (Miguel, 2006).
O tempo de resposta tica, ou seja, o tempo que medeia entre a perceo de um impulso pela
vista e a resposta subjetiva, determinado pelas condies fisiolgicas dos trabalhadores. Este
tempo, varivel entre 0,16 e 0,30 segundos, torna-se importante para se calcular o tempo de
trabalho para algumas tarefas especiais. Esta durao dever depender de vrios fatores: do
nmero de decises que o trabalhador tenha que tomar, da diferena de brilhos entre o objeto
e o fundo e da luminncia em geral (Dias, 2007).
77
Tempo de resposta
(Cd/m2)
(segundos)
32
0.182
64
0.178
320
0.172
32
0.264
64
0.220
329
0.182
Condies
Figura 17 - Relao entre idade e luz necessria para ler um livro impresso.
Fonte: Bommel et al., 2004
78
De acordo com Simes (2006) num local de trabalho, a iluminao deve estar adaptada no s
ao Homem mdio, mas a 90-95% das pessoas que ocupam o local tendo em conta no s a
sua idade mas tambm as suas anomalias visuais.
H ainda a considerar o efeito estroboscpico que surge devido cintilao das lmpadas
fluorescentes, cuja frequncia de operao iguala a frequncia de rotao das mquinas,
iludindo o trabalhador. Quando essas condies so satisfeitas a viso humana no consegue
detetar o movimento da mquina em questo, dando a falsa sensao de que esta se encontra
parada (Grupo 4work, 2012).
O quadro seguinte identifica alguns dos defeitos mais frequentes que se podem identificar em
postos de trabalho, assim como a forma de os minimizar ou eliminar.
rgo
Baixo nvel de iluminncia (pouca luz)
Principais Funes
Aumentar a potencia das lmpadas e/ou aumentar o nmero de
lmpadas e/ou utilizar lmpadas de maios rendimento.
Aumentar os contrastes entre os objetos e os fundos.
79
rgo
Principais Funes
Alterar a posio e/ou orientao das lmpadas.
Encandeamentos
Contrastes fracos
80
Cor
Efeito de distncia
Efeito de Temperatura
Efeito psquico
Azul
Afastamento
Frio
Calmante
Verde
Afastamento
Frio e Neutro
Muito Calmante
Vermelho
Aproximao
Quente
Laranja
Muita aproximao
Muito Quente
Excitante
Amarelo
Aproximao
Muito Quente
Excitante
Castanho
Muita aproximao -
Neutro
Excitante
Claustrofobia
Violeta
Muita aproximao
Frio
Muito estimulante
Cansativo
Agressivo, cansativo,
deprimente
3.7 Fotometria
Aquando da fase de projeto, ou de avaliao dos sistemas de iluminao nos locais de trabalho
torna-se necessrio a aplicao de conceitos de fotometria.
Fluxo luminoso (lm - lumen): define-se como sendo a quantidade de luz emitida por
uma fonte luminosa numa unidade de tempo em todas as direes logo sada da
fonte;
Iluminncia (lx lux): uma medida do fluxo luminoso incidente por unidade de
superfcie;
81
Para um conforto visual, e bom desempenho tico, devem garantir-se as seguintes condies:
nvel de luminncia adequado, equilbrio espacial das luminncias das superfcies,
uniformidade temporal da iluminao e a eliminao de ofuscamento com luzes prprias. Os
requisitos fisiolgicos destes itens so vlidos quer para a luz natural quer para a luz artificial
(Grandjean et al., 2005).
Luz natural
A viso do Homem est adaptada ao seu ambiente natural. A quantidade e a qualidade de luz
natural que atinge a Terra e que o Homem utiliza no constante. Basta pensarmos na luz de
um dia de Vero ao meio dia, ao amanhecer e ao anoitecer. A quantidade de luz e as suas
tonalidades variam muito, conseguindo o Homem adaptar-se a todas estas variaes (Simes,
2006).
82
Dependendo da via pela qual a luz solar penetra, existem dois sistemas de luz natural:
iluminao zenital, assegurada por claraboias, tetos de dupla inclinao, etc., e iluminao
natural, assegurada por portas e janelas (Dias, 2007).
Luz artificial
Em Dias (2007), refere-se que a iluminao artificial, pode assumir as seguintes formas:
iluminao geral (destinada a garantir uma iluminao uniforme em todos os possveis postos
de trabalho), iluminao localizada (destinada a iluminar uma zona especfica, como uma
secretria) e iluminao combinada (quando se combina iluminao geral com iluminao
localizada).
Luminrias
Existem contudo outros tipos de luminrias que combinam a luz direta que vem da luminria
com a luz que refletida pelo teto, paredes, equipamentos, etc. Determinadas tarefas exigem
uma forte iluminao direta, localizada em reas restritas. Devemos contudo, combinar este
83
Classe da
luminria
Para baixo
Direta
0-10
90-100
Semidirecta
10-40
60-90
Difusa
40-60
40-60
Semi-indireta
60-90
10-40
Indireta
90-100
0-10
Tabela 11 - Classificao das luminrias de acordo com a CIE (Comisso internacional sobre iluminao).
Fonte: Miguel, 2006
Figura 19 - Sistemas principais de iluminao artificial. (a) Iluminao geral. (b) Iluminao localizada. (c) Iluminao de
tarefa.
Fonte: Silva, 2011
Nota: Facho a designao Brasileira de Feixe.
Tipos de lmpadas
As lmpadas podem assumir a seguinte natureza: lmpadas incandescentes, fluorescentes e
de descarga.
percorrido por corrente eltrica aquece e emite luz. Genericamente este tipo de lmpadas so
baratas e fceis de instalar, mas apresentam um fraco rendimento e um tempo de vida curto
(Simes, 2006).
caratersticas
luminotcnicas
de
quantidade,
qualidade
tonalidades
de
luz
85
3.9 Iluminao
Iluminao para condies timas de trabalho
No sentido de obter uma iluminao adequada, devem ser tidas em conta as seguintes
recomendaes:
86
Todas as luminrias devem ser cobertas com anteparos contra encandeamento, para
impedir que a luminncia da fonte luminosa exceda 200 cd/m2;
Tubos de lmpadas fluorescentes devem ser alinhados em ngulo reto com a viso;
Geralmente prefervel usar mais luminrias, cada uma com menor potncia, do que
poucas de maior potncia;
Para evitar encandeamento por reflexo, as linhas imaginrias que fazem a ligao
entre o posto de trabalho e as luminrias, no devem coincidir com nenhuma das
direes em que o trabalhador normalmente tem que olhar;
Nenhum reflexo que gere contraste superior a 10:1 deve estar dentro do campo visual;
Tarefa
Estampagem / forjamento
200
Soldadura
300
Tarefas
de
desbaste:
de
preciso:
300
500
Tarefas de inspeo
750
Galvnica
300
Pintura
preparao
superfcies
de
750
87
4. Ambiente trmico
O ambiente trmico definido como o conjunto das variveis trmicas do posto de trabalho que
influenciam o organismo do trabalhador. O ser humano homeotrmico, ou seja, para
sobreviver necessita de manter a temperatura interna do organismo (crebro, corao e rgos
do abdmen) aproximadamente constante (370,8 C). Este facto obriga a que o fluxo de calor
produzido e recebido pelo organismo seja sensivelmente igual ao fluxo de calor cedido pelo
organismo ao ambiente envolvente (Eurisko, 2007).
Segundo Miguel (2006), o fluxo de calor trocado com o ambiente pode processar-se por quatro
vias: conduo (K), conveco (C), radiao (R) e evaporao (E).
M= K C R E
Por norma, o fluxo de calor por conduo no calculado. Com efeito, as superfcies do corpo
em contato com um outro elemento slido (ps, mos, etc.) so geralmente pequenas em
relao superfcie total. Por outro lado, quando as temperaturas dos slidos so muito
diferentes das temperaturas cutneas, forma-se uma camada isolante que separa as duas
superfcies (Miguel, 2006).
Assim, = 0
M= C R E
88
Atividade
met*
Em repouso
80-100
0,8-1,0
Atividade sedentria
100-120
1,0-1,2
Trabalho leve
140-180
1,4-1,8
200-300
2,0-3,0
Ginstica
300-400
3,0-4,0
Desporto de competio
400-600
4,0-6,0
Temperatura do ar (ta);
Velocidade do ar (va);
Temperatura mdia radiante das superfcies da envolvente interior (tr) (Ruivo et al.).
O equilbrio trmico atingido quando a taxa de produo de energia, sob forma de calor,
emitida pelo corpo humano iguala a taxa de calor cedida para o ambiente envolvente quer seja
por meio de processos de conduo, de conveco ou de radiao entre a superfcie do corpo
exposta, o ar e as superfcies da envolvente, atravs dos processos de respirao e
evaporao (Almeida, 2010).
89
Resistncia Trmica
Tipo de vesturio
clo*
m2.C/W
N (sem vesturio)
Cales
0,1
0,016
Vesturio Tropical
0,3
0,047
0,5
0,078
Vesturio de Trabalho
0,7
0,124
Vesturio de Inverno
1,0
0,155
Fato completo
1,5
0,233
Na sequncia do seu trabalho, Fanger definiu uma escala se sensao trmica de sete nveis,
para poder traduzir a grau de desconforto associado s diferentes combinaes das variveis
ambientais e pessoais testadas (Franger, 1972).
= 0,303 ,
+ 0,028
Em que:
M - Nvel de atividade metablica;
W Trabalho mecnico exterior:
H Perda de calor sensvel
Ec trocas de calor por evaporao na pele;
Cres trocas de calor por conveco na respirao;
Eres Trocas de calor evaporativas na respirao.
90
Voto
Sensao Trmica
+3
Quente
+2
Tpido
+1
Ligeiramente tpido
Neutro
-1
Ligeiramente fresco
-2
Fresco
-3
frio
Para alm deste ndice, Fanger, props um outro indicador que estimasse a percentagem
previsvel de insatisfeitos PPD (Predicted Percentage of Dissatisfied).O clculo feito atravs
da relao proposta (Almeida, 2010):
100 95
,
,
onde a relao entre os ndices PMV e PPD pode ser apresentada sob a forma grfica, como
se mostra na figura seguinte.
Figura 22 - Percentagem previsvel de insatisfeitos (PPD) em funo do voto mdio previsvel (PMV).
Fonte: Digilander, 2013
91
0,5 <
< 0,5
< 10%
WBGT, do Ingls Wet Bulb Globe Temperature um indicador do nvel de desconforto trmico
ou de stress trmico.
92
Indicador fisiolgico
Trabalhador aclimatizado
Trabalhador no aclimatizado
260
520
Desidratao (g)
2600
3900
2,4
2,4
Variao da temperatura da
pele (C)
93
Designao
Descrio
Choque Trmico
Colapso trmico
Consequncias
Convulses e alucinaes;
(mecanismos de dissipao
insuficientes)
Morte
Vertigens, tonturas;
arterial
Diminuio da capacidade
mental;
Desidratao
Diminuio da destreza;
Aumento
do
tempo
de
reao
Desmineralizao
Cambras trmicas.
4.8
4.8 Medidas de preveno aplicveis
De acordo com Freitas (2008) refere-se as seguintes medidas de forma a permitir limitar os
efeitos derivados desta temtica nos diferentes locais de trabalho:
automatizao
de
processos;
alterao
das
instalaes
ou
da
94
Parte II
II Contribuio Pessoal
95
com
uma
pelcula
superficial
de
alumnio
com
seguinte
designao:
96
97
As bancadas funcionam em pares, ou seja, em cada duas bancadas feita uma referncia de
material. Um dos colaboradores solda a frente da pea, passando a mesma para a bancada
vizinha, onde realizada a solda da parte de trs. Este processo encontra-se assim otimizado,
de forma a reduzir o tempo de produo de cada pea.
Importa ainda referir que so produzidas uma mdia de 55 escapes por hora, sendo que o
nmero de peas produzidas depende do nmero de componentes a soldar, que pode variar
entre 2 e 22.
No presente trabalho foram avaliados os seguintes parmetros fsicos: ruido, ambiente trmico,
iluminao e agentes qumicos (poeiras totais, poeiras respirveis, alumnio, chumbo e
mangans). A recolha dos referidos dados decorreu nos meses de Janeiro, Fevereiro e Maro
de 2013.
Foi ainda realizada a avaliao de riscos aos locais, utilizando o mtodo de avaliao de riscos
simplificado.
Masculino
0%
100%
31-40
41-60
mais de 60
7% 0%
40%
53%
98
Por anlise dos grficos verifica-se que a totalidade da nossa amostra do sexo masculino.
Constata-se ainda que 53% da amostra apresenta idades compreendidas entre os 31 e os 40
anos, 40% idades compreendidas entre os 41 e 60 e 7% dos inquiridos tinham idade superior a
60 anos.
7% 6%
Ensino Bsico
80%
Ensino Secundrio
Ensino Superior
Em relao ao grau de escolaridade verificou-se que 80% dos inquiridos possuam como
habilitaes literrias o ensino bsico, 7% o ensino secundrio, 7% o ensino superior e 6% no
sabem ler nem escrever.
73%
Por anlise do grfico 3 constata-se que 73% dos operadores questionados passam entre 4 a 8
horas dirias nas bancadas de soldadura, enquanto 13% dos inquiridos permanecem menos
de 1 hora, 7% de 1 a 4 horas e 7% mais de 8h dirias.
99
27%
20%
de 5 a 9 anos
de 10 a 14 anos
15 ou mais anos
Em relao ao tempo de permanncia na empresa em estudo, por anlise ao grfico, verificase que 33% dos inquiridos laboram na empresa 15 ou mais anos, 27% h menos de 5 anos,
20 % entre 10 a 14 anos e os restantes 20% entre 5 e 9 anos.
100
Parte
Descrio
Parte A
Parte B
Parte C
Parte D
Instrumentao:
Calibrador DryCal DC-Lite SKC - Bios International Corp. Modelo DCL ML.
A amostragem foi realizada ao nvel das vias respiratrias dos soldadores, escolhidos
aleatoriamente. A bomba foi ligada diretamente ao porta-filtros, tendo sido retirada em primeiro
lugar as tampas (uma azul e uma vermelha), para que a entrada do ar se efetuar pelo lado que
possui a tampa azul. O conjunto das 3 amostras recolhidas foi acompanhado por trs cassetes,
designadas brancas, as quais se mantiveram intactas, de modo a servirem de comparao
aquando da pesagem.
Composto
Poeiras inalveis
Poeiras totais
Metais
Fluxo aproximado
Tempo de recolha
(L/min.)
(min.)
Inicial: 1015
Final:997
Inicial: 1035
Final:1015
Inicial: 1045
Final:1005
430
190
220
*os valores apresentados na tabela foram escolhidos de acordo com o indicado pelo laboratrio.
Tabela 17 - Descrio dos caudais e respetivos tempos de amostragem relativos a cada composto a analisar.
A massa de poeiras recolhida nos filtros foi determinada em balana analtica, sensvel ao
centsimo de miligrama. Os metais foram determinados por espectrometria de absoro
atmica, aps digesto cida do filtro contendo a amostra.
102
103
Trip, Brel & Kjaer, com o n. de srie 285227 ajustvel at uma altura mxima de 1,5
m.
As medies foram realizadas nos postos de trabalho na presena dos trabalhadores, com o
microfone colocado a uma distncia de 10 a 30 cm em frente orelha mais exposta dos
mesmos.
Nos locais assinalados na figura seguinte (A, B, C e D) foram realizadas 3 medies em cada
perodo do dia: perodo da manh (08.00h 10.30h), perodo da tarde (16.00h 18.00h) e
perodo da noite (21.30h 22.30h). Cada medio teve o tempo mnimo de 10 minutos, sendo
este tempo representativo relativamente aos ciclos de trabalho.
104
Termo anemmetro, da marca TSI Modelo 8330: Permite medir os parmetros para
calcular os ndices de Conforto Trmico, como sejam a temperatura ambiente e a
velocidade do ar.
Trip.
As medies foram realizadas nos postos de trabalho na presena dos trabalhadores. Visto o
trabalho ser realizado na posio de p, as medies foram realizadas ao nvel do abdmen, a
aproximadamente, 1 metro do pavimento.
perodo da noite (21.30h 00.00h). Cada medio teve o tempo mnimo de 15 minutos. Antes
de cada perodo de medio foram efetuadas 3 avaliaes no exterior de forma a obter um
termo de comparao entre as medies.
Figura 34 - Termohidrmetro.
106
3. Resultados
3.1. Avaliao de riscos utilizando o mtodo simplificado
Apresentam-se de seguida as matrizes de identificao de perigos e avaliao de riscos por
tarefa realizada nas operaes de soldadura.
107
Identifica
o da
operao
Colocao
Consequncias
Riscos
Retirada
das
panelas
Corte
Nvel de
exposio
Nvel de
deficincia
1- Espordica
(EE)
2- Ocasional
(EO)
3- Frequente
(EF)
4- Continuada
(EC)
1- Aceitvel
(A)
2- Melhorvel
(M)
6- Deficiente
(D)
10- Muito
deficiente(MD)
Nvel de
probabilidade
(NP= NExND)
Baixa (B)
Mdia (M)
Alta (A)
Muito alta
(MA)
Nvel de
consequncia
(NC)
10- Leve (L)
25- Grave (G)
60- Muito
Grave(MG)
100- Mortal ou
catastrfico
(M)
Prioridade de Interveno
Magnitude
do Risco
(NR=NPxN
C)
Medidas
Preventivas/Corretivas
dos
membros
superiores devido
Cortes /
respetivos
leses
componentes do
rebarbas
gabarit
peas;
presena
de
25
100
ao corte.
nas
Queda da panela
sobre os membros
inferiores;
Coliso
Leses
mltiplas
10
80
Uso
de
botas
com
proteo frontal.
Tomar ateno aquando
contra
da
objetos do posto
de trabalho (mesa,
Leses
cestos,
mltiplas
gabarit,
10
60
etc.)
realizao
das
tarefas;
Dimensionamento
correto dos postos de
trabalho.
Tropeamento
Manter
queda
circulao
devido
presena
de
obstculos
no
Leses
mltiplas
10
30
de
permanentemente livres
estado de conservao.
Quedas
ao
mesmo
nvel
devido presena
pavimento
inadequado;
zonas
de obstculos e em bom
pavimento;
de
as
10
80
liso, no apresentando
qualquer
tipo
de
salincias.
108
Identifica
o da
operao
Colocao
Consequncias
Riscos
Retirada
das
panelas
Ferimentos
face
na
Cortes
rosto
Leses
aquando
do
respetivos
manuseamento da
componentes do
panela
gabarit
respetivos
Nvel de
exposio
Nvel de
deficincia
1- Espordica
(EE)
2- Ocasional
(EO)
3- Frequente
(EF)
4- Continuada
(EC)
1- Aceitvel
(A)
2- Melhorvel
(M)
6- Deficiente
(D)
10- Muito
deficiente(MD)
Nvel de
probabilidade
(NP= NExND)
Baixa (B)
Mdia (M)
Alta (A)
Muito alta
(MA)
Nvel de
consequncia
(NC)
10- Leve (L)
25- Grave (G)
60- Muito
Grave(MG)
100- Mortal ou
catastrfico
(M)
Prioridade de Interveno
Magnitude
do Risco
(NR=NPxN
C)
Medidas
Preventivas/Corretivas
mltiplas
2
25
100
adequados;
Tomar ateno aquando
do manuseamento das
panelas.
componentes.
Riscos
Leso
ergonmicos:
msculo-
rotao do tronco.
esqueltica
Movimentao
Leso
Aplicao
de
tcnicas
manual de cargas.
msculo-
adequadas
esqueltica
movimentao
manual
24
25
25
200
200
Formao
dos
colaboradores.
de
de cargas;
Formao
dos
colaboradores.
109
Identificao
da operao
Soldadura
Consequncias
Riscos
Exposio
Nvel de
exposio
Nvel de
deficincia
1- Espordica
(EE)
2- Ocasional
(EO)
3- Frequente
(EF)
4- Continuada
(EC)
1- Aceitvel
(A)
2- Melhorvel
(M)
6- Deficiente
(D)
10- Muito
deficiente(MD)
Nvel de
probabilidade
(NP= NExND)
Baixa (B)
Mdia (M)
Alta (A)
Muito alta
(MA)
Nvel de
consequncia
(NC)
10- Leve (L)
25- Grave (G)
60- Muito
Grave(MG)
100- Mortal ou
catastrfico
(M)
Prioridade de Interveno
Magnitude
do Risco
(NR=NPxN
C)
Uso de equipamentos de
agentes
qumicos
Doenas
(fumos
respiratria
metlicos
25
200
proteo
individual
adequados (mscara);
Sistema
de
extrao
adequado.
gases)
Exposio
Medidas
Preventivas/Corretivas
radiaes no
Leses
ionizantes
oculares /
(infravermelha
drmicas
25
100
Uso
de
viseira
de
proteo.
e ultravioleta)
Projeo
de
Uso de equipamentos de
materiais
(partculas
incandescente
s
ou
partes
Leses
mltiplas
proteo
2
10
20
individual
adequados,
nomeadamente proteo
das peas a
facial.
trabalhar)
Esmagamento
Leses
mltiplas
10
60
da
realizao
das
tarefas.
Contacto com
superfcies
temperaturas
Queimaduras
10
30
Uso
de
luvas
de
proteo.
extremas
110
Identificao
da operao
Soldadura
Consequncias
Riscos
Exposio ao
Leses
rudo
auditivas
Risco
associados s
condies de
iluminao.
Nvel de
exposio
Nvel de
deficincia
1- Espordica
(EE)
2- Ocasional
(EO)
3- Frequente
(EF)
4- Continuada
(EC)
1- Aceitvel
(A)
2- Melhorvel
(M)
6- Deficiente
(D)
10- Muito
deficiente(MD)
Nvel de
probabilidade
(NP= NExND)
Baixa (B)
Mdia (M)
Alta (A)
Muito alta
(MA)
Nvel de
consequncia
(NC)
10- Leve (L)
25- Grave (G)
60- Muito
Grave(MG)
100- Mortal ou
catastrfico
(M)
Prioridade de Interveno
Magnitude
do Risco
(NR=NPxN
C)
25
150
Cansado
Leses
Medidas
Preventivas/Corretivas
18
25
450
mltiplas
Aumentar o nmero de
luminrias.
Isolamento
Riscos
Choque
eltricos
eltrico
das
luminrias.
10
40
adequado
dos equipamentos;
Manuteno
preventiva
dos equipamentos.
Movimentos
repetitivos de
mos e
braos;
Leso
msculo-
25
150
Rotatividade
dos
colaboradores.
esqueltica
Presena
de
material
Queimaduras
60
240
trabalho;
Formao
dos
colaboradores;
Planeamento
da
emergncia.
111
Identificao
da operao
Transporte
contentores
Riscos
Consequncias
Nvel de
exposio
Nvel de
deficincia
1- Espordica
(EE)
2- Ocasional
(EO)
3- Frequente
(EF)
4- Continuada
(EC)
1- Aceitvel
(A)
2- Melhorvel
(M)
6- Deficiente
(D)
10- Muito
deficiente(MD)
Nvel de
probabilidade
(NP= NExND)
Baixa (B)
Mdia (M)
Alta (A)
Muito alta
(MA)
Nvel de
consequncia
(NC)
10- Leve (L)
25- Grave (G)
60- Muito
Grave(MG)
100- Mortal ou
catastrfico
(M)
Prioridade de Interveno
Magnitude
do Risco
(NR=NPxN
C)
dos
Medidas
Preventivas/Corretivas
Manter
Queda e choque
Leses
com objetos
mltiplas
25
100
as
vias
de
circulao
permanentemente
desobstrudas.
A carga a elevar ter que
Queda de
objetos sobre os
ps.
Leses
mltiplas
estar
2
25
100
devidamente
equilibrada.
Uso
de
calado
com
proteo frontal.
Quedas dos
operadores ao
mesmo nvel.
Atropelamento.
Esmagamento.
Leses
mltiplas
Leses
mltiplas
Leses
mltiplas
O
2
25
100
pavimento
resistente
deve
no
ser
dever
possuir irregularidades.
2
25
25
100
100
adequado.
O manobrador do portapaletes
dever
sempre
Leses
pelos princpios
msculo-
ergonmicos.
esquelticas
sua
2
12
25
150
modo
movimentao)
a
evitar
desnecessrios
perturbaes
de
esforos
e
de
ordem
msculo-esqueltica.
Formao
dos
colaboradores.
112
Identificao
da operao
Riscos
Consequncias
Nvel de
exposio
Nvel de
deficincia
1- Espordica
(EE)
2- Ocasional
(EO)
3- Frequente
(EF)
4- Continuada
(EC)
1- Aceitvel
(A)
2- Melhorvel
(M)
6- Deficiente
(D)
10- Muito
deficiente(MD)
Nvel de
probabilidade
(NP= NExND)
Baixa (B)
Mdia (M)
Alta (A)
Muito alta
(MA)
Nvel de
consequncia
(NC)
10- Leve (L)
25- Grave (G)
60- Muito
Grave(MG)
100- Mortal ou
catastrfico
(M)
Prioridade de Interveno
Magnitude
do Risco
(NR=NPxN
C)
Medidas
Preventivas/Corretivas
Entalamento.
Leses
mltiplas
25
100
transporte de materiais.
Uso de calado de proteo
adequados.
113
Soldadura
10
Por anlise do grfico verificamos que a tarefa de soldadura foi aquela onde foram identificados
um maior nmero de riscos. Pelo contrrio, a tarefa de transporte dos contentores foi aquela
onde se identificaram um menor nmero de riscos.
50% 50%
Tarefa 2: Soldadura
10%
40%
50%
114
100%
Local da amostragem /
Composto
Concentrao (mg/m3)
VLE (mg/m3)
10
(Partculas sem outra classificao
0,52
partculas inalveis)
3
(Partculas sem outra classificao
partculas respirveis)
*Na Norma Portuguesa no se encontra VLE para poeiras totais, apenas para poerias inalveis e respirveis.
Tabela 18- Concentrao de poeiras totais observadas na amostra.
Local da amostragem /
Composto
Concentrao (mg/m3)
VLE (mg/m3)
10
(Partculas sem outra classificao
0,37
partculas inalveis)
3
(Partculas sem outra classificao
partculas respirveis)
115
Local da amostragem
Concentrao (mg/m3)
VLE (mg/m3)
10
<0,044*
[Al] (mgmetal/m3)
0,05
<0,011*
[Pb] (mgmetal/m3)
0,2
0,014
[Mn] (mgmetal/m3)
determinados
nas
amostras
recolhidas
foram
inferiores
ao
VLE fixado
Da anlise da tabela 23 verifica-se que os nveis de metais determinados foram inferiores aos
respetivo VLE.
116
I.R. (Valor de
I.M. (Valor mdio
Identificao do
iluminncia
de iluminncia
Posto
% IM /IR
Observaes
recomendado
medido)
(Lux)
Perodo da Manh (09.00 12.00)
Bancada 1
362
300
121
Bancada 2
443
300
148
Bancada 3
534
300
178
Estudo efetuado
Bancada 4
445
300
148
com iluminao
Bancada 5
583
300
194
localizada e
Bancada 6
717
300
239
iluminao natural
Bancada 7
586
300
195
Bancada 8
435
300
145
Nvel de
Nvel de
iluminncia
iluminncia
medido
recomendado
Identificao do
% IM /IR
Observaes
Posto
Perodo da Tarde (13.30 16.00)
Bancada 1
347
300
116
Bancada 2
477
300
159
Bancada 3
483
300
161
Estudo efetuado
Bancada 4
481
300
160
com iluminao
Bancada 5
439
300
146
localizada e
Bancada 6
687
300
229
iluminao natural
Bancada 7
572
300
191
Bancada 8
392
300
131
117
Nvel de
Nvel de
iluminncia
iluminncia
medido
recomendado
Identificao do
% IM /IR
Observaes
Posto
Perodo da Noite (22.00 23.00)
Bancada 3
362
300
121
Bancada 4
372
300
124
Bancada 5
376
300
125
Bancada 6
471
300
157
Estudo efetuado
coem iluminao
localizada
Pela anlise das tabelas 21, 22 e 23 verificamos que para a atividade de soldadura, todos os
postos satisfazem plenamente as condies exigidas, quer pela Norma EN 12464-1 de
Novembro de 2002, quer pela Norma ISO 8995:2002. Ambas as normas referidas recomendam
como valor ideal para atividades de soldadura 300 lux.
118
dB
Lmin
Laeq
Lmax
110
105
100
95
90
85
80
75
70
M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10M11M12
Amostra
dB
Lmin
Laeq
Lmax
110
105
100
95
90
85
80
75
70
M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10M11M12
Amostra
dB
Lmin
Laeq
Lmax
110
105
100
95
90
85
80
75
70
M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10M11M12
Amostra
119
Aps o tratamento de dados verificou-se que os valores de Laeq, t variam entre 79,7 dB e 83,4
dB. Os Valores de Lmin situam-se entre os 76,4 e os 79,2 dB, enquanto os de Lmax, variam ente
88,9 e 101,3 dB.
Identifica-se assim que o perodo da noite o que apresenta valores de Laeq mais baixos,
enquanto o perodo da manh aquele que apresenta os valores mais altos de Laeq. O mesmo
pode justificar-se pelo nmero de mquinas que se encontram a laborar, sendo este nmero
menor no perodo da noite.
124
122
120
118
116
114
112
110
108
106
104
Lcpico - manha
Lcpico -Tarde
M1
M2
M3
M4
M5
M6
M7
M8
M9
M10
M11
M12
Lcpico -Noite
Grfico 12 Representao grfica dos valores de LCpico avaliados nos trs perodos.
Os valores de LCpico encontram num intervalo entre 110 e 116 dB, verificando-se que os valores
mais elevados foram avaliados no perodo da tarde.
O clculo da mdia dos valores de Laeq nos trabalhadores do primeiro turno feito com base na
seguinte equao:
1
= 10
10,(,)
onde T representa o somatrio dos tempos de medio e K o nmero de amostras.
120
Por aplicao da referida frmula, constata-se que os trabalhadores do primeiro turno esto
expostos a um Laeq mdio de 82 dB.
dB Este valor encontra-se acima do valor de ao inferior (80
dB), considerando-se assim a existncia de risco para a sade dos trabalhadores.
Aplicando a frmula da mdia do Laeq s medies efetuadas no segundo turno, este resulta
num valor mdio de 81,3 dB,
dB o qual se encontra igualmente acima do limite de ao inferior, o
que pode ocasionar risco para a sade dos trabalhadores expostos.
121
0,2
0,18
0,16
0,14
velocidade do ar
Manha
0,12
0,1
velocidade do ar tarde
0,08
velocidade do ar Noite
0,06
0,04
0,02
M12
M11
M10
M9
M8
M7
M6
M5
M4
M3
M2
M1
Por anlise do grfico 12 conclui-se que a velocidade do ar oscila ao longo do dia o que poder
ser justificado pela constante circulao de empilhador / stracker junto da zona de soldadura, o
que poder provocar correntes de ar.
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Temperatura do ar
Manha
Temperatura do ar
tarde
M1
M2
M3
M4
M5
M6
M7
M8
M9
M10
M11
M12
Temperatura do ar
Noite
122
Em relao temperatura do ar, esta durante o perodo da manh vai aumentando atingindo
os 13.9C, decrescendo ao longo do perodo da tarde e da noite.
Passo 2: Tipo de vesturio utilizado pelos colaboradores: 1 clo (Anexo E da Norma ISO
7730:1994)
..
.
= 0
.
.
, representado va
a velocidade do ar e D o
..
..
hcg = 3.37
Analisando os valores obtidos conclui-se que o coeficiente de troca de calor feito atravs da
conveco forada visto o valor obtido ser superior em relao conveco natural.
123
1.1 10 .
( ) 273
= ( + 273) +
.
= 14.6
= 14.6
Passo 5: Clculo do valor de PPD a partir do valor de PMV. Por consulta ao abaco na Norma
Isso
7730:
1994
verificou-se
que
percentagem
de
pessoas
insatisfeitas
de
aproximadamente 5%.
124
Passo 2: Tipo de vesturio utilizado pelos colaboradores: 1 clo (Anexo E da Norma ISO
7730:1994)
..
.
= 0
.
.
, representado va
a velocidade do ar e D o
..
..
hcg = 3.37
Analisando os valores obtidos conclui-se que o coeficiente de troca de calor feito atravs da
conveco forada visto o valor obtido ser superior em relao conveco natural.
1.1 10 .
= ( + 273) +
( ) 273
.
= 15.7
125
= 15.7
Passo 5: Clculo do valor de PPD a partir do valor de PMV. Por consulta ao abaco na Norma
Isso
7730:
1994
verificou-se
que
percentagem
de
pessoas
insatisfeitas
de
aproximadamente 5.1%.
126
4.Discusso e Concluso
oncluso
Podemos definir local de trabalho todo o local destinado implementao de postos de
trabalho situados, quer em edifcios, quer em outros locais da empresa ou do estabelecimento,
a que o trabalhador tenha acesso no desempenho das suas funes. Estes, devem assegurar
condies adequadas de salubridade, assim como garantir a segurana compatvel com as
caratersticas e os riscos das atividades neles exercidas.
Neste contexto, verificamos a importncia do estudo dos locais de trabalho, por forma a
identificar os pontos que devero ser sujeitos a melhoria permitindo deste modo o cumprimento
dos objetivos propostos. Para comprovar o exposto, procedeu-se anlise do questionrio
aplicvel aos colaboradores, o qual avaliava a motivao dos mesmos face aos aspetos
relativos ao local de trabalho. Entre eles compreendeu-se o ambiente de trabalho, ergonomia,
existncia de condies de segurana e higiene e as tarefas propriamente ditas. Como
resultado verificou-se que 87% dos colaboradores inquiridos revelaram que o fator ambiente de
trabalho aquele que mais motiva os colaboradores, seguido da ergonomia.
O presente estudo recaiu sobre o processo de soldadura MIG/MAG, sendo este um processo a
arco eltrico muito utilizado na indstria e cada vez mais em atividades de manuteno e
serralharia. No caso de produo seriada como o caso da indstria automvel e acessrios
de mobilirio , sem dvida, o processo predominante j que apresenta grande versatilidade e
velocidade.
127
O processo de soldadura acarreta vrios riscos, pelo que, quer os colaboradores, quer as
entidades patronais devem estar bem cientes desta realidade, de forma a puder identificar e
corrigir os diversos fatores de riscos a eles associados.
O presente trabalho teve por objetivo a avaliao de postos de soldadura MIG MAG, pelo que o
estudo incidiu sobre 5 vertentes: a avaliao de riscos utilizando Mtodo Simplificado de
Avaliao de Riscos; a avaliao quantitativa dos agentes qumicos; a avaliao quantitativa
dos nveis de rudo a que os colaboradores se encontravam expostos; a avaliao quantitativa
dos nveis de iluminncia e a avaliao quantitativa do ambiente trmico. Face ao exposto,
concluiu-se o seguinte:
Das trs tarefas analisadas, e que fazem parte do processo em anlise, aps aplicao
do Mtodo Simplificado de Avaliao de Riscos, verificamos que a operao de
soldadura propriamente dita, aquela onde de podem identificar os riscos mais graves,
com 10% dos ricos identificados classificados como muito graves, 50 % classificados
como graves e 40% classificados como leves. Da avaliao efetuada verifica-se a
necessidade de adoo de medidas de preveno / correo de forma a permitir aos
colaboradores a execuo das tarefas em condies de segurana adequadas. Importa
ainda referir que os resultados da avaliao de riscos efetuada, no se relacionam
diretamente com os fatores ambientais em estudo, dizendo apenas respeito a questes
de equipamentos, espaos e mtodos de trabalho.
129
Fazendo uma anlise subjetiva da perceo dos colaboradores face aos fatores em estudo,
quanto questionados sobre a classificao dos mesmos nos seus locais de trabalho (muito boa
/ boa / sem opinio / suficiente / insuficiente), verificou-se que:
Os dados apresentados demonstram que o rudo , dos agentes fsicos apresentados, aquele
que os colaboradores classificam como estando em condies mais deficientes, ou seja,
aquele que mais contribui para o desconforto nos locais de trabalho.
Tendo como objetivo a reduo dos riscos identificados no processo de soldadura de vital
importncia a utilizao de EPIs adequados, por forma a evitar danos fsicos ou prejuzos
sade dos trabalhadores. O Decreto-lei n. 348/93 de 1 de Outubro, o qual estabelece as
prescries mnimas de segurana e de sade dos trabalhadores na utilizao dos
Equipamentos de Proteo Individual, obriga a que os EPIs respeitem as seguintes condies:
devero estar de acordo com as normas aplicveis relativamente sua conceo e fabrico, ser
adequados aos riscos a prevenir e s condies existentes no local de trabalho, sem implicar
por si prprio, um aumento do risco, devendo ainda respeitar as exigncias ergonmicas e de
sade dos colaboradores. Uma das protees mais importantes a proteo ocular, a qual
dever ser complementada com a proteo facial. Estas protees so de extrema
importncia, pois protegem o soldador contra os raios, os respingos e das altas temperaturas
emitidas durante o processo de soldadura. Relativamente ao vesturio usado, este dever ser
de material dificilmente combustvel, de mangas compridas e colarinho justo, evitando deste
modo possveis queimaduras e reduzindo o risco de incndio. Relativamente s botas, estas
devero ser de biqueira de ao, de forma a proteger contra possveis quedas de material.
Devero ser ainda utilizadas luvas de cano alto, ou manguitos, com proteo adequada ao
corte e, eventualmente polainas, de modo a proteger contra a projeo de chispas.
efetuadas
por
pessoa
ou
entidade
competente,
sempre
que
ocorram
presena de elementos mveis que possam causar acidentes por contato mecnico, os quais
devem dispor de protetores, evitando assim o acesso s zonas perigosas, bem como das
partes dos equipamentos que possam atingir temperaturas altas, as quais devem igualmente
ser protegidas de modo a evitar o contato do operador com as mesmas.
Salienta-se assim a importncia dos fatores de risco em estudo, bem como da avaliao de
riscos dos locais de trabalho. O estudo destes fatores dever ser entendido como um processo
dinmico que dever ser revisto e repetido frequentemente, identificando desta forma possveis
situaes que necessitem de interveno.
Este estudo apresenta como principal limitao o facto de apenas revelar a realidade de uma
populao, sendo esta de tamanho reduzido. O tamanho da amostra resulta, em parte, da
dificuldade de acesso s empresas, bem como da dificuldade de encontrar linhas de soldadura
com dimenso significativa (mais de cinco elementos), que justificassem a realizao do
estudo.
133
Num prximo trabalho sugere-se que seja avaliada a sade dos trabalhadores face aos fatores
de risco em estudo de forma a verificar se a exposio aos fatores de risco identificados tem ou
no repercusses negativas nos mesmos. Poder ainda verificar-se de que forma os diferentes
fatores fsicos interagem entre si, e quais as repercusses dessa interao na sade dos
colaboradores.
Outro ponto importante que poder ser estudado ser a avaliao ergonmica dos postos e
trabalho.
134
Bibliografia
Acustekpro
Informao.
Acedido
em
12
de
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http://www.acustekpro.com/57/informacao, 2012
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JoName
Fotografia
II.
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Porto Editora, Porto
Norma EN 12464 -1:2002 (E) Lighting and Lighting - Lighting of Work Places Part 1:
Indoor Work Places. CEN.
Norma ISO 8995:2002 (E) Lighting of indoor work places. 2 Edio, CIE.
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disciplina de Higiene Industrial. Escola Superior de Tecnologia de Sade de Coimbra,
Coimbra.
Sobiologia
Audio.
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em
04
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Janeiro
de
2013
em:
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sentido4.php
140
Anexos
Dados do rudo;
141
CONSENTIMENTO INFORMADO
Participao em estudo de investigao cientfica
Ttulo do Estudo: O presente estudo intitula-se Avaliao de riscos em Postos de Trabalho de Soldadura.
Investigador: Susana Sofia Martins Simes Lavoura
Instituio: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Objetivo: O presente estudo tem como objetivo principal a avaliao dos riscos laborais a que os soldadores se encontram
expostos nos seus postos de trabalho.
Procedimento: Para a realizao do estudo necessrio o preenchimento do questionrio que se apresenta. Os dados
recolhidos no mesmo, sero analisados pelo investigador e respetivos orientadores, sendo que nenhuma informao capaz de
o (a) identificar ser includa na parte escrita deste estudo.
Riscos: Pode sentir algum incmodo relacionado com o tempo envolvido no preenchimento do questionrio. Todas as medidas
deste estudo no so invasivas e no prejudicam o desempenho no seu trabalho.
Benefcios: O principal benefcio do estudo a conscincia e valorizao dos riscos a que se encontra exposto (a) no seu local
de trabalho, podendo deste modo evitar efeitos adversos na sua sade. Acresce ainda o benefcio de participar num estudo
que poder servir para despertar conscincias, criando, deste modo, postos de trabalho aprazveis de trabalhar.
Alternativas: -lhe reservado o direito a ocultar qualquer informao que no deseje partilhar e/ou de recusar responder a uma
ou mais questes do questionrio.
Confidencialidade: A confidencialidade do seu questionrio ser mantida durante todo o estudo.
Disponibilidade para esclarecimento de dvidas: Qualquer dvida ou questo que poder ter sobre este estudo pode ser
colocada a Susana Lavoura atravs do nmero de telemvel 919275210.
Coero ou interrupo da colaborao: A sua deciso de participar ou no no estudo no ir interferir no seu trabalho. Se
decidir participar, ainda assim poder retirar o seu consentimento ou interromper a sua participao a qualquer momento.
Custos: A sua participao no ter qualquer custo ou retribuio.
Consentimento: A sua assinatura indicar que concordou em participar no estudo, indicando que leu e percebeu a informao
que consta neste documento.
Assinatura do Participante
Assinatura do Investigador
_____________________________________
______________________________________
Data: _____/_____/_____
Cdigo _____________________
Questionrio
O presente inqurito tem como objetivo registar as opinies dos trabalhadores com vista a
avaliar os riscos decorrentes de actividades de soldadura.
Trata-se simplesmente de um trabalho acadmico e destina-se a fins cientficos, da a garantia
de total sigilo e anonimato das opinies proferidas. O sucesso deste trabalho depende da sua
cooperao, por isso agradece-se que responda com sinceridade s perguntas formuladas.
Desde j muito obrigada pela sua colaborao.
A. Identificao
1. Sexo
Masculino
Feminino
2. Idade
Menos de 30
41 a 60
31 a 40
Mais de 60
3. Grau de ensino
No sabe ler nem escrever
4. ano de escolaridade
Bacharelato
6. ano de escolaridade
Licenciatura
9. ano de escolaridade
Mestrado
Outro. Qual?
B. Situao laboral
1. Atualmente, a sua relao jurdica de emprego :
Efectivo/permanente
Contrato de trabalho a termo certo
Prestao de servios
Sem relao jurdica de emprego
Outra. Qual ___________________
1
Mestrado em Sade Ocupacional
Jornada Contnua.
3. Quantas horas trabalha por dia, em mdia, passa a realizar operaes de soldadura ?
Menos de 1 horas dirias
Mais de 8
De 5 a 9 anos
De 10 a 14 anos
15 ou mais anos
De 5 a 9 anos
De 10 a 14 anos
15 ou mais anos
Iluminao
Rudo
Exposio a
Condies
contaminantes
atmosfricas
qumicos (gases)
Muito Boa.
Muito Boa.
Muito Boa.
Muito Boa.
Boa.
Boa.
Boa.
Boa.
Sem opinio.
Sem opinio.
Sem opinio.
Suficiente.
Suficiente.
Suficiente.
Suficiente.
Insuficiente.
Insuficiente.
Insuficiente.
Insuficiente.
Sem
opinio.
7.Na sua opinio, no seu local de trabalho, que tipo de risco considera mais significativos?
Rudo
Movimentao de cargas
Iluminao
Stress Trmico
Exposio a Radiaes
8 At que ponto cada um destes aspetos pode motiv-lo na execuo do seu trabalho?
No
influencia
Influencia
Pouco
Influencia
Influencia
Muito
O ambiente de trabalho.
Ergonomia (adaptao das condies
trabalho
s
caractersticas
psicofisiolgicas dos trabalhadores, de
modo a proporcionar-lhes o mximo de
conforto, segurana e eficincia no
desempenho).
A existncia de condies de Higiene e
Segurana.
As tarefas que executa diariamente.
D Responsabilidades
9. De entre os equipamentos de proteco individual mencionados, qual (ais) usa diariamente:
Viseira de Proteo
culos de proteo
Botas de proteo
Vesturio adequado
Auriculares / Abafadores
Mscaras/ dispositivos filtrantes
Luvas de proteo
Nenhum
Outros. Quais?_________________________ ____
Ex.mo Senhores,
Indstrias Metlicas Veneporte, S.A.
Eu, Susana Sofia Martins Simes Lavoura, na qualidade de aluna de Mestrado em
Sade Ocupacional na Faculdade de Medicina na Universidade de Coimbra, venho
por este meio, solicitar a vossa Exa. autorizao para realizar um estudo nas vossas
instalaes, para o trabalho que se intitula: Avaliao
Avaliao de Riscos em Postos de
Trabalho de Soldadura.
Soldadura
cod
sec
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
nomepre
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
ta
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
te
laeq
82,4
83,2
83,4
83,1
81,4
83
81
82,3
81,8
79,7
80,6
81,2
82,3
82,4
81,8
81,7
82,5
82,6
82,6
81
80,9
82
80,5
81,2
80,1
79,9
80,1
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Minimum
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7.5 C
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Average
10.5 C
8.8 C
11.3 C
Maximum
15.0 C
12.6 C
14.6 C
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9.3 C
0.0 C
5.3 C
60.0%
0.0 C
9.4 C
5.9 C
69.4%
9.6 C
78.7%
Minimum
11.6 C
10.2 C
11.6 C
0.0 C
Average
11.6 C
10.4 C
11.6 C
Maximum
11.7 C
10.7 C
11.7 C
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10.7 C
0.0 C
8.8 C
82.9%
0.0 C
10.7 C
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Minimum
11.6 C
10.2 C
11.6 C
0.0 C
Average
11.7 C
10.3 C
11.6 C
Maximum
11.7 C
10.4 C
11.7 C
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Minimum
11.7 C
10.3 C
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Average
11.9 C
10.4 C
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Maximum
12.1 C
10.6 C
11.9 C
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10.9 C
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0.0 C
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Minimum
12.0 C
10.3 C
11.9 C
0.0 C
Average
12.0 C
10.4 C
11.9 C
Maximum
12.1 C
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Minimum
12.0 C
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Average
12.1 C
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Maximum
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Average
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Maximum
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Minimum
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Average
12.6 C
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Maximum
12.7 C
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Minimum
12.7 C
11.3 C
12.6 C
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Average
12.8 C
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12.7 C
Maximum
12.9 C
11.5 C
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12.9 C
11.5 C
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Average
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Maximum
13.2 C
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10.7 C
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Minimum
13.2 C
11.8 C
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0.0 C
Average
13.4 C
11.9 C
13.3 C
Maximum
13.5 C
12.1 C
13.4 C
0.0 C
12.3 C
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0.0 C
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10.7 C
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10.8 C
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Minimum
13.5 C
12.1 C
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Average
13.7 C
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13.6 C
Maximum
13.9 C
12.5 C
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Minimum
13.9 C
12.4 C
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Average
14.1 C
12.6 C
13.9 C
Maximum
14.2 C
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14.1 C
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11.6 C
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Minimum
16.6 C
14.2 C
16.5 C
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Average
20.3 C
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18.3 C
Maximum
21.9 C
15.7 C
19.2 C
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16.7 C
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12.3 C
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0.0 C
16.5 C
12.6 C
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Minimum
16.9 C
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Average
17.5 C
15.0 C
17.5 C
Maximum
19.5 C
15.3 C
17.8 C
0.0 C
15.7 C
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0.0 C
15.7 C
13.1 C
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13.3 C
77.9%
Minimum
16.6 C
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Average
16.7 C
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16.8 C
Maximum
16.9 C
15.4 C
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Minimum
16.4 C
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Average
16.5 C
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Maximum
16.6 C
14.9 C
16.7 C
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Minimum
16.4 C
14.3 C
16.4 C
0.0 C
Average
16.4 C
14.4 C
16.4 C
Maximum
16.5 C
14.5 C
16.5 C
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Minimum
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16.5 C
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Maximum
16.6 C
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Average
16.6 C
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Maximum
16.8 C
15.9 C
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Average
16.8 C
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Maximum
16.9 C
15.2 C
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Minimum
16.7 C
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Average
16.7 C
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Maximum
16.8 C
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Minimum
16.7 C
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Average
16.8 C
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Maximum
16.8 C
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Minimum
16.5 C
14.7 C
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Average
16.6 C
14.9 C
16.6 C
Maximum
16.8 C
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16.7 C
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Minimum
16.4 C
14.8 C
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0.0 C
Average
16.4 C
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16.5 C
Maximum
16.5 C
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16.5 C
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Minimum
16.3 C
14.8 C
16.3 C
0.0 C
Average
16.4 C
14.8 C
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Maximum
16.5 C
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16.5 C
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15.3 C
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Minimum
12.4 C
11.7 C
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Average
13.3 C
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Maximum
15.7 C
12.8 C
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Average
14.5 C
13.3 C
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Maximum
14.7 C
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14.5 C
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Minimum
14.5 C
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Average
14.6 C
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Maximum
14.7 C
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0.0 C
Average
14.8 C
13.5 C
14.7 C
Maximum
14.8 C
13.6 C
14.7 C
0.0 C
13.9 C
0.0 C
12.3 C
85.7%
0.0 C
13.9 C
12.6 C
87.3%
12.7 C
87.9%
Minimum
14.7 C
13.6 C
14.7 C
0.0 C
Average
14.8 C
13.7 C
14.8 C
Maximum
14.8 C
13.8 C
14.8 C
0.0 C
14.0 C
0.0 C
12.8 C
87.9%
0.0 C
14.0 C
12.8 C
88.0%
12.9 C
88.9%
Minimum
14.8 C
13.5 C
14.7 C
0.0 C
Average
14.8 C
13.7 C
14.8 C
Maximum
14.9 C
13.8 C
14.8 C
0.0 C
14.0 C
0.0 C
12.6 C
86.8%
0.0 C
14.0 C
12.8 C
87.7%
13.0 C
89.0%
Instalaes de
Oeiras
Data de Emisso
Equipamento
Certificado de Calibrao
Certificado n.
2012-10-17
CACV1308/12
Pgina
Classe:
N srie:
N id:
MICROFONE
Marca:
01dB
Modelo:
MCE 212
N srie:
101178
PR-AMPLIFICADOR
Marca:
01dB
Modelo:
PRE 21 S
N srie:
14984
1 de
1
61730
---
Cliente
Data de
Calibrao
2012-10-17
Condies
Ambientais
Temperatura:
Procedimento
Proc. Interno PO.M-DM/ACUS 01, Ed. D tendo por base os documentos de referncia Norma IEC
61672-3: 2006-10.
Rastreabilidade
Estado
do Equipamento
Resultados
23,5 C
Humidad rel.:
51,0 %
Presso Atmosf:
99,8 kPa
DM/064.2/07
Calibrado por
Antnio Lopes
instituto de soldadura
e qualidade
Lisboa: Av. Prof. Cavaco Silva, 33 Taguspark 2740-120 Oeiras Portugal
Tels.: +351 21 422 90 34/81 86/90 20 Fax: +351 21 422 81 02
http://metrologia.isq.pt
O IPAC signatrio do Acordo de Reconhecimento Mtuo da EA e do ILAC para ensaios, calibraes e inspees. IPAC is a signatory to the EA MLA anda ILAC MRA for testing, calibration and inspection
Este documento s pode ser reproduzido na ntegra, excepto quando autorizao por escrito do ISQ. This document may not be reproduced other than in full, except with the prior written aproval of the issuing laboratory.
Laboratrio de Calibrao em
Metrologia Electro-Fsica
Certificado de Calibrao
Certificado n.
CACV1308/12
Pgina
2 de
Caractersticas Acsticas
Condies de referncia
Ponderao em frequncia
Rudo inerente
CONFORME
CONFORME
CONFORME
Caractersticas Elctricas
DM/064.2/07
Rudo inerente
Ponderao em frequncia
Ponderao no tempo
Linearidade escala de referncia/escalas
Resposta a sinais de curta durao
Indicao de sinais de pico em ponderao C
Indicao de sobrecarga
CONFORME
CONFORME
CONFORME
CONFORME
CONFORME
CONFORME
CONFORME
Calibrado por
Antnio Lopes
instituto de soldadura
e qualidade
Lisboa: Av. Prof. Cavaco Silva, 33 Taguspark 2740-120 Oeiras Portugal
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Laboratrio de Calibrao em
Metrologia Electro-Fsica
CERTIFICADO DE
VERIFICAO
de
INSTRUMENTO DE MEDIO:
Desp. Aprov. Modelo n.
245.70.04.3.56
Sonmetro
Microfone
Pr-amplificador
Calibrador
CARACTERSTICAS METROLGICAS:
Classe
1
OPERAO EFECTUADA:
Tipo / Data
Rastreabilidade
Documentos de referncia
Condies ambientais
RESULTADO
Local / Data
DM/065.2/07
Oeiras,
Verificao Peridica
/ 17/10/2012
Tenso contnua e alternada - Lab. Metrol. Elct. ISQ (Portugal)
Frequncia - IPQ (Portugal)
Nvel de presso sonora - Danak (Dinamarca)
Portaria 977/09 de 1 de Setembro de 2009
Proc. Interno PO.M-DM/ACUS 02, Ed. C tendo por base os documentos
de referncia Norma IEC 61672-3: 2006-10
Temp.:
23,5 C Hum. Rel.:
51,0 % Presso atmosf.: 99,8 kPa
Em conformidade com os valores regulamentares
O Valor do erro de cada uma das medies efectuadas so
inferiores aos valores dos erros mximos admissveis para a
classe do equipamento de medio
Verificado por
Antnio Lopes
17 de Outubro de 2012
O presente Boletim de Verificao s pode ser reproduzido no seu todo e apenas se refere ao(s) item(s) ensaiado(s).
O equipamento selado como consta no Despacho de aprovao de modelo respectivo.
A operao de controlo metrolgico efectuada evidenciada apenas pela aposio no instrumento do smbolo respectivo
como consta dos anexos da Portaria n. 962/90 de 9 de Setembro
instituto de soldadura
e qualidade
Lisboa: Av. Prof. Cavaco Silva, 33 Taguspark 2740-120 Oeiras Portugal
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ENTIDADE:
Nome
Hieme - Higiene e Segurana no Trabalho, Lda.
Endereo
Largo Dr. Costa e Almeida, Edifcio S. Gabriel - Sala A/H - Ap. 206 - 3780-216 Anadia
CERTIFICADO DE
VERIFICAO - cont
de
Caractersticas Acsticas
CONFORME
CONFORME
CONFORME
CONFORME
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Calibrador acstico
Condies de referncia
Ponderao em frequncia
Rudo inerente
Caractersticas Elctricas
CONFORME
CONFORME
CONFORME
CONFORME
CONFORME
CONFORME
CONFORME
DM/065.2/07
Rudo inerente
Ponderao em frequncia
Ponderao no tempo
Linearidade escala de referncia/escalas
Resposta a sinais de curta durao
Indicao de sinais de pico em ponderao C
Indicao de sobrecarga
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e qualidade
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CARTA DE CONTROLO
METROLGICO
Data de emisso:
17 / 10 / 2012
Pgina 1 de 2
EQUIPAMENTO
Sonmetro Integrador
Marca:
01dB
Modelo:
Solo Premium
N Srie:
61730
ENTIDADE UTILIZADORA
245.70.04.3.56
FABRICANTE / IMPORTADOR
MRA - Instrumentao para Medio, Registo e Anlises, SA.
OPERAO EFECTUADA
Data
26 / 04 / 2010
ANO:
2010
1 Verificao
Documentos de referncia
Documentos de registo
Resultado
IEC 61672-3
CONFORME
Documentos de referncia
Documentos de registo
Resultado
IEC 61672-3
CONFORME
Documentos de referncia
Documentos de registo
Resultado
CONFORME
Verificao Peridica
Verificao Extraordinria
Banco de filtros
Tempo de reverberao
Data
ANO:
2011
1 Verificao
13 / 09 / 2011
Verificao Peridica
Verificao Extraordinria
Banco de filtros
Tempo de reverberao
Data
ANO:
2012
1 Verificao
17 / 10 / 2012
Verificao Peridica
Verificao Extraordinria
Banco de filtros
Tempo de reverberao
OBSERVAES
DM/065.2/07
instituto de soldadura
e qualidade
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Tipo:
CARTA DE CONTROLO
METROLGICO
( CONTINUAO )
Pgina 2 de 2
OPERAO EFECTUADA
Data
ANO:
Documentos de referncia
Documentos de registo
Resultado
Documentos de referncia
Documentos de registo
Resultado
Documentos de referncia
Documentos de registo
Resultado
Documentos de referncia
Documentos de registo
Resultado
Documentos de referncia
Documentos de registo
Resultado
Documentos de referncia
Documentos de registo
Resultado
1 Verificao
Verificao Peridica
Verificao Extraordinria
Data
ANO:
1 Verificao
Verificao Peridica
Verificao Extraordinria
Banco de filtros
Tempo de reverberao
Data
ANO:
1 Verificao
Verificao Peridica
Verificao Extraordinria
Banco de filtros
Tempo de reverberao
Data
ANO:
1 Verificao
Verificao Peridica
Verificao Extraordinria
Banco de filtros
Tempo de reverberao
Data
ANO:
1 Verificao
Verificao Peridica
Verificao Extraordinria
Banco de filtros
Tempo de reverberao
Data
ANO:
DM/065.2/07
1 Verificao
Verificao Peridica
Verificao Extraordinria
Banco de filtros
Tempo de reverberao
instituto de soldadura
e qualidade
Lisboa: Av. Prof. Cavaco Silva, 33 Taguspark 2740-120 Oeiras Portugal
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Banco de filtros
Tempo de reverberao
Certificado de Calibrao
Data de emisso:
Equipamento:
2011.09.09
ANEMMETRO
Marca:
TSI
Modelo:
8330-M-ES
Nident.:
N srie:
DM/064.2/07
Certificado N. : CGAS790/11
A.8330-M-ES.HST
56060494
Pgina 1 de 2
Indicao:
Intervalo de indicao:
Digital
2 m/s a 10 m/s
Resoluo
(do dispositivo afixador)
0,05 m/s
Cliente:
Data de
Calibrao:
2011.09.09
Condies
Ambientais:
Densidade do ar:
Procedimento:
Local do servio:
Rastreabilidade:
Estado
do equipamento:
Resultados:
Temperatura:
20,2 C
1,17 0,002 kg/m
Humidade relativa:
Presso Atmosfrica:
59 %hr
994,5 mbar
Calibrado por
Joo Calado
instituto de soldadura
e qualidade
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Laboratrio de Calibrao em
Metrologia Fsica
Continuao de Certificado
Certificado N. : CGAS790/11
Pgina 2 de 2
Ensaios Realizados
Ponto de teste do valor residual de zero do equipamento:
Valor do
Equipamento (m/s)
0,00
Valor de
Referncia (m/s)
0,00
Erro Absoluto
Erro Relativo
(m/s)
0,00
( %)
0,00
Erro
Absoluto
Erro
Relativo
Incerteza
Expandida
Factor de
Expanso
(m/s)
( %)
(m/s)
Valor de
Referncia (m/s)
2,05
2,00
0,05
2,50
0,10
2,01
4,95
5,00
-0,05
-1,00
0,16
2,00
10,10
10,00
0,10
1,00
0,27
2,00
Graficamente:
Resposta do Equipamento
12,00
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
DM/064.2/07
y =
-0,0028
x2 +
1,0221
Calibrado por
Joo Calado
instituto de soldadura
e qualidade
Lisboa: Av. Prof. Cavaco Silva, 33 Taguspark 2740-120 Oeiras Portugal
Tels.: +351 21 422 90 34/81 86/90 20 Fax: +351 21 422 81 02
-0,0265
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Laboratrio de Calibrao em
Metrologia Fsica
Instalaes de
Oeiras
Certificado de Calibrao
Data 2011-09-15
DM/064.2/07
Equipamento
Termohigrmetro
Marca:
Casella
Modelo:
Microtherm
N ident.: --N srie: 0462501
Pgina 1 de 2
Indicao: Digital
Intervalo de indicao: --Resoluo: 0,1 C / 0,1 %hr
Cliente
Data de
Calibrao
2011-09-12
Condies
Ambientais
Temperatura: 20,9 C
Procedimento
Rastreabilidade
Estado do
Equipamento
Resultados
Calibrado por
Brbara Marques
instituto de soldadura
e qualidade
Lisboa: Av. Prof. Cavaco Silva, 33 Taguspark 2740-120 Oeiras Portugal
Tels.: +351 21 422 90 34/81 86/90 20 Fax: +351 21 422 81 02
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Laboratrio de Calibrao em
Metrologia Fsica
Continuao de Certificado
Data 2011-09-15
Pgina 2 de 2
Temperatura (C)
Erro
Incerteza
expandida
Factor de
expanso
k=xx
9,9
34,9
0,0
-0,1
0,2
0,3
2,00
2,00
9,9
34,8
0,0
-0,2
0,2
0,3
2,00
2,00
Valor de
referncia
Valor do
equipamento
Ta
9,88
34,95
Tg
9,88
34,95
Tnw
9,88
9,9
0,0
0,3
2,00
34,95
34,8
-0,2
0,3
2,00
Valor de
referncia
Valor do
equipamento
Erro
Incerteza
expandida
Factor de
expanso
k=xx
50,35
65,4
15,0
1,3
2,01
85,49
89,8
4,3
1,8
2,01
Humidade (%hr)
DM/064.2/07
(a 20 C)
Calibrado por
Brbara Marques
instituto de soldadura
e qualidade
Lisboa: Av. Prof. Cavaco Silva, 33 Taguspark 2740-120 Oeiras Portugal
Tels.: +351 21 422 90 34/81 86/90 20 Fax: +351 21 422 81 02
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Laboratrio de Calibrao em
Metrologia Fsica
Certificado de Calibrao
ccc
Data de emisso:
Equipamento:
Certificado N. : CGAS50/11
Pgina 1 de 2
Intervalo de medio:
Intervalo de medio:
Intervalo de medio:
Indicao:
Nident.:
N srie:
Resoluo:
(do dispositivo afixador)
Resoluo:
(do dispositivo afixador)
Resoluo:
(do dispositivo afixador)
Cliente:
Data de Calibrao:
2011.01.20
Condies
Ambientais:
Temperatura:
Procedimento:
Local de Servio:
Rastreabilidade:
Estado do
Equipamento:
Resultados:
DM/064.2/07
2011.01.24
( 20 0,5) C
Humidade Relativa:
Digital
--108074
0,01 ml/min
0,1 ml/min
1 ml/min
58 %hr
Calibrado por
Pedro Pereira
instituto de soldadura
e qualidade
Lisboa: Av. Prof. Cavaco Silva, 33 Taguspark 2740-120 Oeiras Portugal
Tels.: +351 21 422 90 34/81 86/90 20 Fax: +351 21 422 81 02
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Laboratrio de Calibrao em
Metrologia Fsica
Continuao do Certificado
Certificado N. : CGAS50/11
DM/064.2/07
Registo de dados:
Pgina 2 de 2
Valor de
Valor de
Erro
Erro
Incerteza
Factor de
Equipamento
Referncia
Absoluto
Relativo
Expandida
Expanso
ml/min
ml/min
ml/min
ml/min
50,00
49,83
0,17
0,34
0,66
2,01
100,0
100,40
-0,40
-0,40
0,89
2,21
500,0
500,97
-0,97
-0,19
1,22
2,52
1000
1002,33
-2,33
-0,23
1,12
2,43
1999
2003,33
-4,33
-0,22
1,12
2,43
Calibrado por
Pedro Pereira
instituto de soldadura
e qualidade
Lisboa: Av. Prof. Cavaco Silva, 33 Taguspark 2740-120 Oeiras Portugal
Tels.: +351 21 422 90 34/81 86/90 20 Fax: +351 21 422 81 02
http://metrologia.isq.pt
O IPAC signatrio do Acordo de Reconhecimento Mtuo da EA e do ILAC para ensaios, calibraes e inspees. IPAC is a signatory to the EA MLA anda ILAC MRA for testing, calibration and inspection
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Laboratrio de Calibrao em
Metrologia Fsica
Certificado de Calibrao
ccc
Data de emisso:
Equipamento:
Certificado N. : CGAS78/11
Bomba de Colheita
Marca:
Modelo:
SKC
210-2002
Intervalo de medio:
Pgina 1 de 2
Indicao:
Nident.:
N srie:
Resoluo:
(do dispositivo afixador)
Cliente:
Data de Calibrao:
2011.01.27
Condies
Ambientais:
Temperatura:
Procedimento:
Local de Servio:
Rastreabilidade:
Estado do
Equipamento:
Resultados:
DM/064.2/07
2011.01.27
( 20 0,5) C
Humidade Relativa:
Digital
--36278
0,1 ml/min
56 %hr
Calibrado por
Pedro Pereira
instituto de soldadura
e qualidade
Lisboa: Av. Prof. Cavaco Silva, 33 Taguspark 2740-120 Oeiras Portugal
Tels.: +351 21 422 90 34/81 86/90 20 Fax: +351 21 422 81 02
http://metrologia.isq.pt
O IPAC signatrio do Acordo de Reconhecimento Mtuo da EA e do ILAC para ensaios, calibraes e inspees. IPAC is a signatory to the EA MLA anda ILAC MRA for testing, calibration and inspection
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Laboratrio de Calibrao em
Metrologia Fsica
Continuao do Certificado
Certificado N. : CGAS78/11
DM/064.2/07
Registo de dados:
Pgina 2 de 2
Valor de
Valor de
Erro
Erro
Incerteza
Factor de
Equipamento
Referncia
Absoluto
Relativo
Expandida
Expanso
ml/min
ml/min
ml/min
ml/min
5,0
5,5
-0,5
-10,60
0,3
2,00
10,0
10,9
-0,9
-8,60
0,3
2,00
20,0
20,9
-0,9
-4,45
0,3
2,00
40,0
41,1
-1,1
-2,65
0,3
2,00
60,0
61,2
-1,2
-2,07
0,3
2,00
80,0
81,4
-1,4
-1,69
0,3
2,00
100,0
101,6
-1,6
-1,60
0,3
2,00
Calibrado por
Pedro Pereira
instituto de soldadura
e qualidade
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Tels.: +351 21 422 90 34/81 86/90 20 Fax: +351 21 422 81 02
http://metrologia.isq.pt
O IPAC signatrio do Acordo de Reconhecimento Mtuo da EA e do ILAC para ensaios, calibraes e inspees. IPAC is a signatory to the EA MLA anda ILAC MRA for testing, calibration and inspection
Este documento s pode ser reproduzido na ntegra, excepto quando autorizao por escrito do ISQ. This document may not be reproduced other than in full, except with the prior written aproval of the issuing laboratory.
Laboratrio de Calibrao em
Metrologia Fsica
Certificado de Calibrao
Data de Emisso
DM/064.2/07
Equipamento:
2011-09-14
Luxmetro
Marca:
Modelo:
Indicao:
Certificado n.
COPT467/11
Sper scientific
840020
Digital
Pgina
N ident.:
N srie:
de
--043194
Cliente
Data de
Calibrao
2011-09-14
Condies
Ambientais
Temperatura:
Procedimento
PO.M-DM/OPT 01.
Local do Servio
Rastreabilidade
Estado
do equipamento
Resultados
23,2 C
Humidade relativa:
54,4 %
Calibrado por
Nicolau Morais
instituto de soldadura
e qualidade
Lisboa: Av. Prof. Cavaco Silva, 33 Taguspark 2740-120 Oeiras Portugal
Tels.: +351 21 422 90 34/81 86/90 20 Fax: +351 21 422 81 02
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Laboratrio de Calibrao em
Metrologia Electro-Fsica
Certificado de Calibrao
n. COPT467/11
Pgina
de 3
Mtodo de calibrao
A calibrao de luxmetros realizada num banco fotomtrico por comparao com um detector de referncia, usando uma fonte de radiao
com uma lmpada de incandescncia com filamento de tungstnio em atmosfera gasosa com temperatura de cor de 2856K (Iluminante A da
CEI), que produz nveis de iluminncia, com incidncia normal sobre a superfcie do detector.
Resultados obtidos
Os resultados obtidos so apresentados na tabela seguinte.
Da tabela resultaram os grficos representados nas folhas seguintes. Em abcissas apresentam-se os valores correctos de
Iluminncia (Valor padro), e em ordenadas, os valores medidos com o Luxmetro. Para uma mais fcil e melhor compreenso
destes resultados, representa-se tambm a recta de resposta ideal (45).
Os valores correctos obtm-se multiplicando o factor de calibrao pela leitura no equipamento.
Iluminncia
Escala de
medio
40 lx
DM/064.2/07
400 lx
Valor de
Valor do
referncia
equipamento
Erro
Incerteza
Expandida
5,72 lx
5,8 lx
1,4 %
15,40 lx
15,6 lx
1,4 %
1,6 %
1,5 %
25,1 lx
25,5 lx
1,4 %
1,5 %
34,2 lx
34,7 lx
1,4 %
1,5 %
1,5 %
59,5 lx
60 lx
0,8 %
154,1 lx
155 lx
0,8 %
1,5 %
248 lx
250 lx
0,8 %
1,5 %
341 lx
344 lx
0,8 %
1,5 %
Calibrado por
Nicolau Morais
instituto de soldadura
e qualidade
Lisboa: Av. Prof. Cavaco Silva, 33 Taguspark 2740-120 Oeiras Portugal
Tels.: +351 21 422 90 34/81 86/90 20 Fax: +351 21 422 81 02
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Laboratrio de Calibrao em
Metrologia Electro-Fsica
Certificado de Calibrao
n. COPT467/11
Pgina
de 3
Iluminncia (lx)
40
Calibrao da escala de
35
Factor de correco:
40 lx
0,9861
30
25
20
15
10
Leit. equipamento
Incerteza
5
0
0
10
15
20
25
30
35
40
Iluminncia (lx)
400
Calibrao da escala de
400 lx
350
Factor de correco:
0,9921
300
250
200
150
100
Leit. equipamento
Incerteza
50
0
0
50
100
150
200
250
300
350
400
DM/064.2/07
Calibrado por
Nicolau Morais
instituto de soldadura
e qualidade
Lisboa: Av. Prof. Cavaco Silva, 33 Taguspark 2740-120 Oeiras Portugal
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Metrologia Electro-Fsica