Aprendizagem PDF
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Livros:
1. AUSUBEL, D. NOVAK, J.
PSICOLOGIA EDUCACIONAL,
INTERAMERICANA
RIO DE JANEIRO 2A. EDICAO HANENSIAN, H.
2. AUSUBEL, D. P. THE PSYCHOLOGY OF MEANINGFUL USA 1a. ED.
VERBAL LEAARNING G. STRATTORN 1963
3. AUSUBEL, David. Psicologia educativa: um ponto de vista cognitivo.
Editorial Trillas, Mxico,1976.
4. AUSUBEL, D P et alii. (1980) Psicologia Educacional. Rio de Janeiro, Ed
Interamericano
Jerome Bruner
Bruner preocupa-se em induzir uma participao ativa do aluno no processo de
aprendizagem, contemplando a "aprendizagem por descoberta". Seu enfoque
a explorao de alternativas e o currculo em espiral. O conceito de explorao
de alternativas pressupe que o ambiente ou contedo de ensino deve
proporcionar alternativas para que o aluno possa inferir relaes e estabelecer
similaridades entre as idias apresentadas, favorecendo a descoberta de
princpios ou relaes. Por sua vez o currculo em espiral permite que o aluno
veja o mesmo tpico em diferentes nveis de profundidade e modos de
representao.
O desenvolvimento intelectual depende da maturao para representao e da
integrao. A maturao para representao depende do nvel de
amadurecimento do aluno e varia com o crescimento, atravs de refinamentos
constantes, sendo dividida em trs modos de representao do mundo: enativo,
icnico e simblico. Atravs desses trs modos de representao, os
indivduos passam por trs estgios de processamento e representao de
informaes: manuseio e ao, organizao perceptiva e imagens e utilizao de
smbolos. A integrao a capacidade do sujeito transcender o momentneo,
desenvolvendo meios de ligar passado-presente-futuro.
Um dos pontos chave para o desenvolvimento intelectual so os ambientes
abertos, onde a capacidade de representao e integrao so estimuladas,
atravs de tcnicas provenientes da exposio ao ambiente especializado de
uma dada cultura.
(interpessoal),
depois, no nvel individual (intrapessoal). A aprendizagem humana pressupe
uma natureza social especfica e um processo atravs do qual as pessoas
penetram na vida intelectual daquelas que as cercam.
Portanto, uma atualizao destas noes nos possibilita pensar o novo estilo de
pedagogia, que favorece a aprendizagem coletiva em rede ( nvel social ou
interpessoal) e, ao mesmo tempo as aprendizagens personalizadas ( nvel
individual ou intrapessoal).
Vygotsky identifica trs estgios de desenvolvimento na criana e que podem
ser estendidos a qualquer aprendiz:
tarefa complexa que ele, por si s, seria incapaz de realizar, e foi desenvolvido
por BRUNER (1983). Este conceito. indica como o adulto implementa
processos de suporte que se estabelecem atravs da comunicao e que
funcionam como apoio ou andaimao. O controle da tarefa transferido
gradualmente do adulto (o apoio / andaime ) para a criana, ou do professor
para o aluno. Segundo tais princpios, a concepo e uso de ambientes
interativos de aprendizagem devero apresentar diferentes graus de
complexidade, de forma a possibilitar a cada sujeito, em cada momento,
atuaes que esto nesta zona desenvolvimento proximal, com
variados recursos de andaimao. Estes recursos so gradativamente retirados
de acordo com o desenvolvimento do aluno.
Livros
VYGOTSKKY, L.S.; LURIA, A.R. e LEONTIEV, A.N. Linguagem,
Desenvolvimento e Aprendizagem. So Paulo: cone-Ed. USP, 1988.
VYGOTSKY, L. A formao social da mente: o desenvolvimento dos processos
psicolgicos superiores. So Paulo: Martins Fontes, 1998.
VYGOSTKY, L.S. (1988) A Formao Social da Mente. So Paulo: Martins
Fontes.
VYGOSTKY, L.S. (1989). Pensamento e Linguagem. So Paulo: Martins Fontes.
VYGOTSKY L. S. (1929) The problem of the cultural development of the
child, II. Journal of GeneticPsychology, 36, 414-434.
VYGOTSKY L. S. (1930/1985) La mthode instrumentale en psychologie, In B.
Schneuwly et J.-P.Bronckart (Eds.) (1985), pp. 39-48;
VYGOTSKY L. S. (1978) Mind in society: The development of higher
psychological processes, Harvard,Cambridge (Massachusetts);
VYGOTSKY L. S. (1981) The Genesis of Higher Mental Functions, In J.V.
WERTSCH (Ed.) (1981)
VYGOTSKY L. S. (1981) The instrumental method in psychology, In J.V.
WERTSCH (Ed.) (1981), pp.134-143..
VYGOTSKY L. S. (1985) Pense et langage, Paris, Messidor/Editions Sociales;
Paulo Freire
A preocupao de Freire resultava na construo de uma nova sociedade, em
que ensinar no transmitir conhecimentos, mas sim a conscincia do
1. colaborao;
2. unio;
3. organizao;
4. sntese cultural.
A preocupao de Paulo Freire estava na anlise do contexto da educao. A
sua obra traz uma concepo do papel poltico que a educao pode vir a
desempenhar e conseqentemente desempenha sempre, na construo de uma
outra sociedade. A sua teoria traz uma ntima relao com a prtica
pedaggica. A sua metodologia conceber o aluno como aquele que se
descobre como sujeito do processo histrico, onde o "universo vocabular" e
as "palavras geradoras", partem do sensvel, do imediato, do dado, do
emprico para o concreto. A dialtica presente no seu pensamento constri
uma metodologia que parte do emprico para o abstrato, do particular para
o contextualizado.
O saber, para Freire, tem um papel emancipador, pois a teoria e a prtica
realacionam-se com o conhecimento e seus interesses. A mensagem de Paulo
Freire uma pedagogia que dignifica o outro. Forma a conscincia, sem
violent-lo, sem humilh-lo. O respeito dialtico fundamental (ter respeito e
indicar outro caminho), salto da conscincia ingnua para conscincia crtica. O
mtodo consiste em fazer da pergunta um jogo: pega a pergunta, trabalha a
pergunta e volta a pergunta para o aluno, pois s conhecemos aquilo que
significativo para ns.
Pode-se dizer que existe uma complementaridade entre Freire e Piaget. Piaget
se preocupava com a construo do conhecimento, como se organiza o
desenvolvimento das estruturas mentais no indivduo. J Freire se preocupava
com o tipo de homem que vem por a, quem realmente o homem do seu
tempo, onde a insatisfao e a auto-realizao so aspectos importantes
nesse homem. O ensino, portanto, deve preparar o homem para a
autonomia intelectual, para a compreenso da realidade, para a facilidade
da comunicao, para a oralidade, no prepar-lo para a cultura do
silncio, e, somente desse modo ele poder afirmar-se como soberano.
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