IEFP Compositos
IEFP Compositos
IEFP Compositos
PTC 7
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AVIAO EM GERAL
INDSTRIA AUTOMOTIVA
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COMPSITO NA AVIAO
Compsito no Boeing 777-200.
Compsito no ERJ-145.
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COMPSITO NA AVIAO
Compsito no Airbus A380.
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1982
- A produo de compsitos atinge a marca de 21 milhes kg/ano.
1990
- Desenvolvimento para melhorias dos sistemas de matrizes.
- Expanso no uso de compsitos no setor aeroespacial.
- Diminuio nos custos de fabricao de peas e matria-prima.
2000
- Nas aeronaves modernas cerca de 25 a 30% de sua estrutura so de
compsitos e o uso da tecnologia de colagem estrutural (metal/metal).
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COMPONENTES DO COMPSITO
Compsito o produto da combinao de dois ou mais elementos para se obter
uma estrutura cujas vantagens e melhorias nenhum dos constituintes em
separado poderia fornecer em termos de rigidez, resistncia especfica etc.
Dentro da Industria Aeronutica os chamados compsitos so essencialmente
sistemas formado por fibra/resina. E dentro desse conceito os principais
constituintes dos compsitos so a matriz
aglutinante (resina) e o reforo
(fibra).
Frequentemente esse sistema tem sua rigidez aumentada atravs de utilizao
de materiais de enchimento, ou seja, ncleos de colmia, espumas, etc e
exerce um papel importante de ligao entre os ncleos os chamados adesivos.
RESISTNCIA DO COMPSITO
Compsito
Compsito com
maior rigidez
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CARACTERSTICAS DO COMPSITO
A escolha por determinada tecnologia paro fabrico de um produto no uma
mera deciso pessoal, e sim uma deciso analisada atravs do estudo de vrios
fatores, entre os quais destacam-se:
- Compromisso estrutural do componente: com conseqente avaliao da
relao resistncia/peso.
- Condies de trabalho: temperatura, umidade e intempries sujeitas pelo
componente.
- Fabricabilidade: existncia de meios disponveis paro fabrico do componente,
o que engloba mo- de- obra qualificada, equipamentos e manuteno de
prazos compatveis com o planejamento.
- Custo: pode barrar uma escolha apesar da viabilidade tcnica e de meios
disponveis de fabrico.
As pessoas envolvidas na escolha por compsito ou metal devem ter em mente
as caractersticas bsicas de cada tecnologia, estando assim aptas a fazer a
melhor opo.
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GABARITO
FABRICAO DE GABARITOS
Os moldes, gabaritos ou tacos, como podem ser chamados, tm papel decisivo
na qualidade do produto final e podem ser metlicos e de compsito. A escolha
depende de alguns fatores:
- Geometria da pea;
- Ciclo de cura (temperatura e presso);
- Preciso dimensional.
PROCESSOS
METLICOS
BSICOS
DE
FABRICAO
DE
GABARITOS
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GABARITO MAQUINADO
A figura abaixo mostra um exemplo de um molde com chapa usinada.
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GABARITO DE COMPSITO
Os gabaritos de compsitos so obtidos atravs de um modelo dimensional
estvel (maquete).
Podem ser feitas passagens intermedirias de fabricao dependendo do
acabamento e do tipo de molde.
Ao gabaritos so definidos em funo da temperatura de cura do produto, ou
seja cura 120 C e cura 180 C.
PRODUO DE GABARITOS DE COMPSITO
Os moldes de compsitos so obtidos atravs de informaes de um modelo
dimensionalmente estvel (maquete) e, dependendo do lado que se deseja
bom acabamento, e do tipo do molde que se procura, faz-se uma ou mais
"passagens" intermedirias de fabricao como ilustra a seqncia a seguir:
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TIPOS DE GABARITOS
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COMPONENTES DO COMPSITO
MATRIZ AGLUTINANTE (RESINA)
As resinas utilizadas em compsitos, tem por finalidade de formar uma liga
com os reforos, de modo a:
- Transmitir, por corte, os reforos entre os filamentos;
- Proteger os filamentos de abraso mtua, danos e meios de degradao;
- Atuar como um meio de transferncia de carga para filamentos descontnuos
e quebrados;
As resinas podem ser termofixas (molculas tridimensionais) e termoplsticas
(molculas lineares, que podem der fundidas e resfriadas vrias vezes).
O mecanismo de cura processa-se atravs de combinaes qumicas com
agentes de cura ou pela ao de catalisadores (normalmente sem evoluo de
subproduto). de uso comum nas empresas fabricantes de aeronaves a resina
epxi, a resina fenlica e a polimida.
RESINA EPOXI
So as resinas termofixas em forma de lquidos viscosos ou slidos
quebradios. Tem excepcional resistncia qumica e elevada resistncia as
tenses.
APLICAES E CARACTERSTICAS
Usada principalmente em peas estruturais (alta resistncia mecnica) cada
vez menos usada em interiores. Custo relativamente baixo (s mais cara que
a resina polister).
RESINAS FENLICAS
Basicamente utilizadas em substituio s resinas Epxi convencionais, devido
resistncia, ao calor e baixa emisso de fumaa (requisito bsico para
homologao de aeronaves.
APLICAES E CARACTERSTICAS
Usada principalmente em peas de interiores. A formulao da resina
geralmente auto-extinguvel. Baixa toxidez, quando em chama. Aplicao onde
a resistncia alta temperatura importante (tubulao de ar quente).
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RESINAS POLIMIDAS
Caracterizam-se por serem polmeros de alta resistncia, ou seja, alta
resistncia temperatura, boas propriedades mecnicas, boa resistncia
qumica e baixa emisso de fumaa. Antes essas resinas eram termoplsticas.
Atualmente com algumas alteraes na sua cadeia bsica obtida maior
facilidade no processo, temos um termofixo que recebeu a designao de
Resina
Bismaleimida.
A
temperatura
mxima
de
trabalho
de
aproximadamente 210 C.
APLICAES E CARACTERSTICAS
Boa resistncia a temperatura, boas propriedades mecnicas, boa resistncia
qumica e baixa emisso de fumaa.
RESISTNCIA TEMPERATURA DAS DIFERENTES RESINAS
Influncia da temperatura na resistncia mecnica das resinas.
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REFOROS
Os reforos utilizados para compsitos so as fibras de vidro, carbono e
aramida (comercialmente conhecida como Kevlar).
As fibras so responsveis pela rigidez estrutural do compsito j que a resina
no tem a funo estrutural, apenas um elemento de ligao.
Existem vrias formas de construir-se um esforo por meio de fibras, ou seja,
as fibras podem estar alinhadas, tecidas, torcidas ou mesmo picadas.
Fibra de vidro: Resistncia ao esforo de compresso.
Fibra de aramida (Kevlar): Resistncia ao esforo de impacto e trao, mas
perde desempenho na compresso.
Fibra de carbono: Resistncia a trao, mas no resiste a impactos.
FIBRA DE VIDRO
o mais barato e portanto, o mais usado tipo de reforo. largamente
utilizado na confeco de peas onde no h grande responsabilidade
estrutural, embora tenha boa resistncia ao esforo de compresso, o que
impossibilita o uso do Kevlar.
As fibras de vidro so aplicadas em peas de formas complexas como duto e
canaletas. Sua densidade de 2.550 g/cm (maior que a das outras fibras).
CARACTERSTICAS PRINCIPAIS
- Baixo custo;
- Boas qualidades de maquinagem;
- Boa durabilidade.
PONTOS NEGATIVOS
- Baixa resistncia mecnica;
- Baixa rigidez;
- Mais pesado que a aramida e o carbono.
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FIBRA DE CARBONO
a fibra que apresenta alta resistncia e rigidez sendo assim largamente
utilizada na confeco de peas com grande responsabilidade estrutural.
Existem duas matrias-primas bsicas de onde obtm-se as fibras de carbono,
ou seja, poliacrilonitrila (PAN) do petrleo (resduo do processo de refinao).
As fibras de carbono so fabricados em dois tipos; tecidos e teipe. O tecido de
carbono , geralmente, mais utilizado em componentes onde haja predomnio
de carregamento de corte e o unidirecional onde haja predomnio de
carregamento axial. Possui densidade mdia, isto, menor que a fibra de vidro
e maior que a fibra de aramida ou seja 1.770 g/cm.
CARACTERSTICAS PRINCIPAIS
- Alta resistncia a trao;
- Alta rigidez;
- Transparente ao Raio X.
PONTOS NEGATIVOS
- Maior peso na estrutura (Comparado ao Kevlar);
- Frgil;
- Necessita de ferramenta especial para maquinao;
- Pouco resistente ao impacto.
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FORMAS DE REFOROS
Os reforos apresentam-se das seguintes formas:
Unidirecionais: Todas as fibras esto colimadas na mesma direo as quais
so denominadas tapes.
Bidirecionais: So denominadas tecidos por conter urdume.
Aleatrias: So denominadas mantas.
Multi-Axiais: Tapes superpostos costurados entre si.
TIPOS DE REFOROS
TAPE
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REFOROS HBRIDOS
A funo de um reforo fornecer um material com propriedades ideais,
atravs da adio de elementos cujas caractersticas se completem.
O carbono por exemplo, possui rigidez mas perde em impacto. Por sua vez a
aramida de alta tenacidade, resistente ao impacto e fraco quanto a
resistncia compresso.
A adio de 50% de reforo de carbono aramida, aumenta sua resistncia ao
dobro, ou seja, de 182 Mpa para 413 Mpa.
Esta combinao dobra a resistncia ao impacto, em relao ao uso de 100%
de carbono.
FABRICAO DE MATERIAL PR-IMPREGNADO
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NCLEOS
Os ncleos so utilizados para formao de estruturas de compsitos, onde se
deseja alta relao entre rigidez e peso.
O ncleo caracteriza-se por ser um material de baixa densidade como
madeiras, espumas, sendo porm, mais usados os ncleos com construes
celulares ou colmias como so comumente conhecidas, e as espumas
estruturais, como a polimetacrilimida.
As colmias participam da construo em compsitos como parte integrante
dos chamados sanduche estruturais que so formados atravs de colagem de
um revestimento a elas.
Tais estruturas com ncleos so formadas atravs de colagem de um
revestimento que pode ser metlica ou no, a um ncleo de baixa densidade,
como mostra a figura a seguir.
A estrutura com ncleo anloga a viga l, onde as faces resistem aos
esforos de trao e compresso, como as flanges da viga, e o ncleo resiste
aos esforos de corte entre as faces estabilizando-as.
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MATERIAIS DO NCLEO
Os ncleos para aplicaes aeronuticas so colmias de liga de alumnio, de
tecido de fibra de vidro ou aramida resinado, de liga de ao inox, de liga de
titnio e de papel resinado.
As colmias mais utilizadas so:
COLMIA DE ARAMIDA
Colmias de papel de aramida (NOMEX) tratado com resina fenlica, de alta
resistncia mecnica e rigidez numa pequena clula, assim como baixa
densidade sendo recomendada para servios de at 150C. um bom isolador
trmico.
Aplicao: Compsitos (faces de materiais no metlicos)
COLMIA DE ALUMNIO
Colmia de alumnio, com alta resistncia mecnica, rigidez, boa absoro de
energia e resistncia a temperatura elevadas.
Aplicao: Em colagem estrutural (faces de materiais metlicos)
Estas colmias so produzidas com uma grande variao do tamanho das
clulas e espessura da parede. Com isso obtm-se uma gama variada de
densidade.
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TIPOS DE CLULAS
H uma grande variedade de configuraes de clulas, porm as mais
utilizadas so as colmias hexagonais e as de ncleo flexvel, flex-core,
apresentadas abaixo:
DIMENSES
As dimenses de clulas, variam de 1,6 mm (1/16) a 25 mm (1); com
variaes em mltiplos de 1,6 mm (1/16).
Para aplicaes especiais, tais como insertos, os ncleos podem
densamente localizados pela subexpanso ou amassamento das clulas.
ser
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COLMIAS FLEXVEIS
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ADESIVO ESPONJOSO
Os adesivos esponjosos so utilizados na unio colmia/colmia, pontos de
grandes esforos onde preenchem-se os vazios do ncleo ou ainda, em
extremidades.
Os adesivos esponjosos so fornecidos em forma de lamina e curam-se a
177C e podem ser usinados aps a cura.
ADESIVOS UTILIZADOS EM MATEIAL COMPSITO E SUAS APLICAES
FILME ADESIVO (120C)
ADESIVO PASTOSO
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Pg 33
oferece
mximo
em
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GABARITO
PREPARAO DO GABARITO
PARA LAMINAO
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DESMOLDAGEM DA PEA
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GABARITO
PREPARAO DO GABARITO
PARA LAMINAO
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APLICAO DO TECIDO E DA
RESINA
PRENSAGEM COM A OUTRA
METADE DO GABARITO
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MOLDAGEM EM AUTOCLAVE
Este sem dvida o melhor processo e o mais amplamente utilizado na
fabricao de peas de compsitos para a indstria aeronutica.
um processo semelhante ao da moldagem a vcuo. Aqui o laminado feito
somente de camadas pr-impregnadas de resina e submetido durante a cura a
presses bem maiores dentro de um vaso de presso especial, denominado
autoclave.
Observao: Na empresa aeronutica a presso controlada com nitrognio,
evitando o uso de oxignio j haveria a probabilidade de combusto do
material.
O processo em autoclave utiliza o vcuo para ajudar na remoo do ar preso e
volteis desprendidos durante a cura. Os ciclos de vcuo e presso da
autoclave so ajustados de modo a remover a mximo de ar sem provocar
fluxo excessivo de resina.
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MOLDAGEM EM AUTOCLAVE
O vcuo comumente aplicado durante o estgio inicial do ciclo, enquanto a
presso da autoclave mantida durante o ciclo de aquecimento e resfriamento.
As presses de cura variam normalmente entre 30 a 100 psi e as temperaturas
atingem de 120C a 180C, dependendo da resina empregada.
Quando comparada com a moldagem a vcuo, este processo produz laminados
com controle mais rgido da espessura, uma porcentagem de vazios bem
menores, melhor controle de proporo fibra/resina o que, em outras palavras
significa melhor nvel de resistncia, menor peso, melhor acabamento, maior
uniformidade de espessura e geometria das peas.
A figura a seguir ilustra a obteno de uma pea em pr-preg, at a sua
preparao para a cura.
Tais operaes so precedidas da retirada do material (pr-preg) do congelador
para que o mesmo atinja a temperatura ambiente dentro do invlucro que o
protege.
Evita-se deste modo a formao de umidade sobre o material, o que
deterioraria sua qualidades.
GABARITO METLICO
PREPARAO DO MOLDE
COM DESMOLDANTE
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MOLDAGEM EM AUTOCLAVE
COLOCAO DO SACO DE
VCUO PARA A CURA
CURA EM AUTOCLAVE
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MOLDAGEM EM AUTOCLAVE
PEA FINALIZADA
CICLO DE CURA
A cura deve ser efetuada de acordo com o ciclo de cura abaixo:
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Acabamento
Bom do lado do Molde
Caractersticas das Peas
Peas pesadas
Peas com bolha
Indicao Alguns
dutos Fabricao de
moldes
Acabamento
Todas as faces
Caractersticas das Peas
Peas com bom controle
dimensional
Peas com peso mdio
Indicao
Peas pequenas e de
geometria complexa
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MOLDAGEM A VCUO
Molde
Metlico (tipo aberto)
PRFV
Cura
Temperatura ambiente
Lmpada infravermelha
ou estufa
Acabamento
Impregnao manual:timo do
lado do molde e bom do lado
oposto
Caractersticas das Peas
Peas com peso menor que o
processo livre e prensado
Indicao
Impregnao manual para
peas com difcil acomodao
do tecido (pouco utilizado)
Reparos
MOLDAGEM EM AUTOCLAVE
Molde
PRFV
Fibra de carbono
Metlico (tipo aberto)
Cura
Compresso + Temperatura e
vcuo
Acabamento
timo em todas as faces
Caractersticas das Peas
Maior compactao e alta
relao fibra/resina
Menor peso
Indicao Pelas com alta
responsabilidade estrutural
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DESMOLDAGEM
A ltima fase do processo produtivo a desmoldagem das peas curadas e
conseqentemente o acabamento.
A desmoldagem deve ser feita somente com o auxlio de esptulas no
metlicas, no sendo permitido o uso de formo, pois pode causar danos
irreversveis no molde ou na pea.
Caso haja alguma dificuldade para a desmoldagem, deve-se verificar o projeto
do molde, se o ngulo de sada foi considerado ou se existem partes
destacveis.
Nunca forar a sada da pea, pois h risco de ocasionar delaminaes nos
bordos ou mesmo internamente.
Aps desmoldadas, as peas so levadas para o acabamento, onde as mesmas
so recortadas, rebarbadas, furadas, escareadas etc.
Terminadas as operaes de maquinao (quando necessrio e aprovado),
pode-se efetuar as operaes de retrabalhos superficiais na pea.
Inicia-se o acabamento final, utilizando-se lixas dgua com granas 150, 180,
220 em tanque de gua. (Observao: peas com poucas camadas e ncleo
no devem se lixadas na gua.
As peas devem ser secas em estufas com circulao de ar durante 15 minutos
em forno de 70C).
DEFEITOS SURGIDOS DURANTE A DESMOLDAGEM
Os defeitos em peas de compsito so identificados em dois tipos:
DEFEITOS REJEITVEIS
-
Delaminaes;
Descontinuidades de camadas;
Fibras esfiapadas;
Buracos;
reas pobres em resinas;
Dobras;
Curas incompletas;
Corpos estranhos.
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Top. test;
Visual;
Percusso;
Dimensional;
Ultra-som;
Eddy current.
REPAROS
So aquelas operaes executadas, para corrigir a pea aps a rejeio pelo
Controle da Qualidade. Peas (Instaladas ou no) que sofrem algum tipo de
dano, devero ser analisadas pelo Controle da Qualidade, que optar por
repar-la ou sucate-las.
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Nmero de camadas;
Material por camada;
Orientao das fibras;
Tipo de juno;
Dimenso do ncleo (caso haja);
Dimenso de cada camada, etc.
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PRANCHETAS
Lista de peas emitida manualmente pelos
desenhistas.
AUTOCAD E CATIA
Lista de peas mecanizadas feitas
com o auxlio do computador. A
lista mecanizada utilizada nos
programas mais modernos como
Empresa aeronutica 170/190 e
ERJ-145.
DESENHO DO COMPSITO
LEITURA DE DESENHOS
Quando se fala de leitura de desenhos deseja-se apenas referir compreenso
de poder olhar um desenho e saber exatamente o que o desenhista tenta
expressar, de maneira que o eleitor possa seguir as suas instrues, tal qual se
estivesse a ler qualquer instruo por escrito.
necessrio reconhecer as indicaes da direo de camadas, a quantidade de
camadas, as conexes, as juntas, os reforos e acima de tudo, a localizao
dos cortes dos reforos das nervuras e dos detalhes adicionais.
Enquanto se recebe o alumnio ou o ao j com suas prprias resistncias para
formar as peas desejadas, o compsito tem que ser desenhado e fabricado
medida daquela resistncia e comportamento necessrio a pea.
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DESENHO DO COMPSITO
Cada camada indicada no desenho corresponde a um tecido ou tape que,
juntamente com a matriz e o processo de cura, resultam num laminado.
Um ncleo metlico ou no metlico pode ser interposto entre as camadas,
juntamente com um adesivo, como mostra a figura abaixo.
NOTAS
1 - Cada camada recebe uma numerao prpria, mesmo que haja outra
exatamente igual em forma, dimenso, material e orientao.
2 - O ncleo, assim como insertos, filmes adesivos, telas metlicas, materiais
de acabamento e espumas adesivas, so chamados como posio e no so
indicados na tabela.
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