Plano Diretor Crato
Plano Diretor Crato
Plano Diretor Crato
LEGISLAO BSICA
LEI DO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO
( PROJ ETO DE LEI )
2000
SECRETRIO DE INFRA-ESTRUTURA
FRANCISCO DE QUEIROZ MAIA JNIOR
ELABORAO
CONSRCIO VBA / ESPAO PLA NO
COORDENAO GERAL
E DUARDO A RAJO S OARES - Arquiteto
FAUSTO NILO C OSTA JNIOR - Arquiteto
A IRTON IBIAPINA M ONTENEGRO JNIOR - Arquiteto
COLABORAO T CNICA
RAQUEL V ERAS L IEBMANN - Arquiteta
A NA CRISTINA GIRO B RAGA - Arquiteta
JEANINE L IMA C AMINHA - Arquiteta
REGINA M ARIA ROCHA N OVAIS - Estagiria em Arquitetura
GEORGIANA M ARIA A. M ONT'A LVERNE - Estagiria em Arquitetura
M ARIA GUEDA P ONTES C AMINHA M UNIZ - Estagiria em Arquitetura
A LEXANDRE L ACERDA L ANDIM - Estagirio em Arquitetura
EQUIPE DE APOIO
FRANCISCO DE OLIVEIRA B RASIL
HENRIQUE S OARES DE C OIMBRA
A LEXANDRE E LIAS F ERNANDES
ROBERTO C ESAR O LIVEIRA CHAVES
DANIELLE A LVES L OPES
A ILA M ARIA A LMEID A OLIVEIRA
M ARIA A URENIR DA S ILVA L IMA
FERNANDA E LIAS FERNANDES
CCERO V IEIRA NOBRE
SUMRIO
08
08
08
09
...........................................................
10
12
............................................................................
12
......................
19
...........................................................
19
.......................................
20
21
21
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...................................
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25
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27
.......................................................................
....................................
29
29
...........................................................
30
30
...........................................................
31
33
33
36
37
......................................................................................
.....................................................................
41
PROJET O DE L EI
por funo bsica ordenar o pleno desenvolvimento das funes sociais da cidade e garantir o
bem-estar de seus habitantes, a partir da definio de objetivos estratgicos que per mitam a
obteno do perfil urbano ideal.
Pargrafo nico - A propriedade urbana cumpre sua funo social quando atende s
exigncias fundamentais de ordenao da cidade expressas no plano diretor.
Art. 4 -
fundamentais:
8
I-
II -
III -
IV -
V-
VI -
X-
XI -
Art. 5 -
Crato:
XII - definir padres urbanos de apoio s Unidades de Vizinhana existentes e aos distritos,
estruturando as referidas Unidades;
9
condies
desenvolvimento.
CA PTULO III
Do Plano Estratgico de Desenvolvim ento
Art. 6 -
II -
Linha Estratgica 2: Crato dever ser uma cidade de ensino especializado de qualidade;
III -
uma
economia
industrial forte e
Linha Estratgica 4: Crato dever ter uma economia agr cola de produtos
diferenciados para o mercado nordestino;
VArt. 7 -
Linha Estratgica 5: Crato dever ser um munic pio equilibrado fsica e socialmente.
Ficam definidos como componentes bs icos par a a consecuo da Linha
Estr atgica 1:
I-
II -
Art. 8 I-
munic pio
como
cidade
do
ensino,
adequando
educao
Estr atgica 3:
I-
continuar com a poltica de atrao de indstrias, buscando setores que sejam mais
adequados s condies naturais e sociais;
II -
II -
III -
IV -
V-
II -
III -
IV -
11
diretrizes para o planejamento e o futuro da cidade, estabelecendo metas a curto e a longo prazos,
objetivando viabiliz ar o desenvolvimento da comunidade nos aspectos fs icos, ambientais e sociais .
Pargrafo nico - Conforma, ainda, o Plano de Estruturao Urbana a indicao de um
elenco de intervenes estruturantes e respectivos projetos que, somados e implantados,
numa hierarquia temporal de complementariedade, devero, ao final de sua implementao,
configurar o perfil desejado para a Cidade do Crato e os demais distritos do municpio.
Seo I
Das Diretrizes Gerais
Art. 13 - A implementao do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Municpio do
Crato observar as diretrizes gerais e polticas traadas nos seus dois componentes: Plano
Estratgico e Plano de Estruturao Urbana.
1 - Constituem diretrizes bsicas para o futuro uso do solo:
I-
II -
III -
IV -
criar um sistema troncal de vias para priorizar a ligao entre os centros das
Unidades de Vizinhana atravs de transporte coletivo e ciclovias;
12
V-
VI -
VII -
VIII -
IX -
X-
XI -
XII -
criar uma rede de espaos de conviv ncia e lazer nas Unidades de Vizinhana e distritos;
XIII -
ordenar os novos usos das margens da Rodovia CE-292 no seu trecho urbano;
XIV -
XV -
XVI -
XX -
criar junto ao sis tema troncal uma trilha de ciclovias e caminhos para pedestres,
conectando as Unidades de Vizinhana entre si e essas aos espaos centrais da cidade;
II -
III -
IV -
criar uma malha de caminhos para pedestres na zona central, a partir da reduo do
trfego de veculos e do alargamento de alguns passeios e arborizao desses espaos;
V-
VI -
VII - implantar um sistema de anis virios para o desvio das cargas da rea central e para
garantir maior fluidez ao trfego.
3 - Constituem diretrizes bsicas quanto ao desenho urbano:
I-
II -
estabelecer critrios mais rgidos para aprovao de projetos, com vistas a obter
melhor qualidade arquitetnica das futuras construes;
III -
IV -
prover as reas abertas e futuros parques com mobilirio urbano e amenidades com
boa qualidade de desenho;
V-
II -
III -
IV -
V-
assegurar que a prestao de servios de sade populao deva ser realizada mediante
sistema composto de vrias unidades, artic uladas entre si e vinculadas ao Sistema nico
de Sade, SUS, para atendimento harmnico e abrangente comunidade;
15
VI -
VII - estabelecer que a prestao de servios educacionais populao deva ser realizada
mediante sistema composto por vrios estabelecimentos de diferentes graus de
ensino, articulados entre si para o atendimento har mnico e abrangente das
necessidades da populao infanto-juvenil.
VIII - Estabelecer polticas de promoo das atividades culturais e de lazer da comunidade.
5 - Constituem polticas bsicas de natureza ambiental:
I-
II -
III -
IV -
V-
VI -
X-
XI -
assegurar que todas as reas da cidade sejam servidas por infra-estrutura de servios,
de forma a garantir uma melhor qualidade de vida s Unidades de Vizinhana;
II -
III -
criar alternativa adequada para destinao final do lixo atravs de sistemas mistos de
aterros sanitrios controlados e implantao gradativa de coleta seletiva e reciclagem
de materiais;
IV -
V-
VI -
IX -
X-
estimular a parceria com os munic pios limtrofes, em especial com Juazeiro do Norte
e Barbalha, objetivando a criao de consrcios em alguns setores de servios
pblicos e infra-estrutura bsica.
II -
III -
IV -
V-
VI -
X-
XI -
TTULO II
DO PLANO DIRET OR DE DESENVOLVIMENT O URBANO
CA PTULO I
Da Definio e dos Objetivos
Art. 14 -
II -
III -
IV -
V-
VI -
promover uma gesto urbana integrada com a gesto ambiental, buscando-se sempre
modelos institucionais que articulem o poder pblico com os segmentos organizados
da sociedade civil;
XI -
XII - exigir, quando da liberao de toda e qualquer obra pblica ou privada, a observncia
das necessidades e dos direitos das pessoas deficientes ao acesso e uso de
ambientes e equipamentos adaptadas s suas limitaes.
CA PTULO II
Dos Instrumentos de Operacionalizao
Art. 15 - Constituem instrumentos de operacionalizao do Plano Diretor de Desenvolvimento
Urbano, sem prejuzo de outros previstos na legislao municipal, estadual e federal
pertinentes:
I-
II -
b)
c)
b)
c)
d)
Tombamento.
20
III -
Incentivos Fiscais;
b)
Imposto Progressivo;
c)
II -
III -
21
I-
II -
III -
IV -
V-
VI -
X-
XI -
22
II -
III -
de recursos
ambientais, consideradas
efetiva ou potencialmente
poluidoras;
IV -
V-
VI -
VII - manter intercmbio com as entidades pblicas e privadas de pesquisa com atuao na
rea ambiental;
VIII - identificar e representar junto aos rgos competentes as agresses ambientais
ocorridas no munic pio;
IX -
X-
Subseo III
Do Sistem a Integrado de Planejamento Municipal
Art. 20 -
entidades da administrao municipal, direta, indireta e fundacional, bem como o rgo colegiado e
as comisses institudas no mbito do municpio, com a seguinte estrutura bsic a:
I-
II -
III -
Art. 21 - Fica autorizado o Chefe do Poder Executivo Municipal a criar e implantar na estrutura
organizacional da Secretaria de Planejamento do Municpio uma unidade responsvel pelo
acompanhamento e gerncia do Plano Diretor.
Art. 22 - O Conselho Municipal do Plano Diretor, como rgo superior do Sistema de
Planejamento Municipal, poder constituir comisses permanentes ou temporrias, para
acompanhar a execuo do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano.
Pargrafo nico - Fica, de logo, instituda a Comisso Permanente de Avaliao do Plano
Diretor, qual compete, em especial, acompanhar a execuo do plano e avaliar,
sistematicamente, a legislao pertinente, no sentido de propor as alteraes e revises
necessrias.
Art. 23 - A estrutura, composio e normas de funcionamento da comisso a que se refere o
artigo anterior sero objeto de regulamentao no prazo de 30 (trinta) dias, competindo-lhe,
especialmente, elaborar termos de referncia e cronogramas de desenvolvimento e
acompanhamento dos seguintes planos diretores setoriais:
I-
saneamento bsico;
II -
drenagem;
III -
transporte;
24
IV -
habitao;
V-
meio ambiente;
VI -
cincia e tecnologia;
habilitados, a implantao de ativ idades, obras ou empreendimentos, pblicos ou priv ados, que
possam vir a representar uma excepcional sobrecarga na capacidade de infra-estrutura urbana dos
centros de Vizinhana, ou ainda possam vir a provocar danos ao ambiente natural ou construdo.
Pargrafo nico - O estudo a que se refere o "caput" deste artigo exigvel nos ter mos da
Constituio Federal e a do Estado do Cear e da Lei Orgnica do Municpio para instalao
25
II -
III -
Art. 28 - O Estudo Prvio de Impacto A mbiental ser apreciado pelos Conselhos Municipais
do Plano Diretor e de Defesa do Meio A mbiente, que podero recomendar ou no a aprovao
da obra, atividade ou empreendimento e, ainda, exigir do empreendedor, s suas expensas,
todas as obras e medidas atenuantes e compensatrias dos impactos previsveis.
1 -
I-
II -
III -
ser dado amplo conhecimento sociedade civil da proposta mencionada neste artigo
atravs de publicao em jornal de grande circulao e divulgao pelos demais
meios de comunicao;
II -
Art. 33 - O direito real de uso ser individualizado, preservando formas coletivas de titulao e
organizao do espao territorial.
Art. 34 - A urbanizao do espao coletivo ficar a cargo da municipalidade.
Art. 35 - A concesso de direito real de uso resolver-se- antes de seu termo, em favor da
Administrao, se o beneficirio transferir, transmitir, ceder o imvel a terceiros, a qualquer
ttulo, ou tornar-se proprietrio de outro imvel.
Art. 36 -
poder ceder reas para fins especficos de projetos de habitao coletiva, especialmente para:
I-
cooperativas habitacionais;
II -
sindicatos de trabalhadores.
Subseo III
Do Tom bamento
preservao ser feita pelo Conselho Municipal do Plano Diretor, mediante os seguintes critrios:
I-
II -
III -
IV -
V-
VI -
VII - valor ecolgico relao existente entre os diversos elementos naturais biticos e
abiticos e sua significncia;
VIII - valor paisagstico qualidade visual de elemento natural de caractersticas mpares;
IX -
quais quer elementos das fachadas das edif ic aes identif icadas como de interesse de preservao.
Art. 40 - Os bens tombados devero ser conservados e em nenhuma hiptese podero ser
demolidos, destrudos ou mutilados.
1 - As
obras
de restaurao somente
podero ser
inic iadas
mediante
prvia
1 - As edificaes de que trata o "caput" deste artigo podero gozar, nos termos da
legislao tributr ia municipal, de iseno dos respectivos impostos prediais, desde que as
mes mas sejam mantidas em bom estado de conservao, comprovado atravs de vistorias
realizadas pelos rgos municipais competentes.
2 - Os proprietrios dos imveis tombados ou que estiverem sujeitos s restries
impostas pelo tombamento vizinho gozaro de iseno ou reduo nos respectivos impostos
predial e territorial de competncia do munic pio
Subseo II
Do Im posto Progressivo
Art. 42 - O imposto progressivo de que trata o art. 182, 4, inciso II da Constituio Federal
combinado com o art. 296 da Constituio Estadual, incidir sobre terrenos no edificados ou
subutilizados ou no utilizados.
Art. 43 - O imposto progressivo no incidir sobre terrenos de at 250,00m (duzentos e
cinqenta metros quadrados), cujos proprietrios no possuam outro imvel.
Art. 44 - Lei de iniciativa do Poder Executivo regulamentar o imposto progressivo, dispondo,
dentre outros aspectos, sobre:
I-
II -
alquotas;
III -
b)
forma de pagamento;
c)
penalidades.
Subseo III
Do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano
II -
III -
IV -
Art. 48 - Dentro de 60 (sessenta) dias, a contar da publicao desta Lei, o Poder Executivo
regulamentar o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano, fixando as normas para
obteno e distribuio de recursos, assim como as diretrizes e os critrios para sua aplicao.
TTULO III
DAS Z ONAS DE PLANEJAMENTO
Art. 49 - O zoneamento urbanstico compreende a diviso do espao territorial do municpio,
objetivando possibilitar a vinculao da poltica urbana s normas de uso e ocupao do solo,
visando a uma distribuio social mais eqitativa dos custos e benefcios da urbanizao, na
forma a ser definida na Lei de Parcelamento, Uso e Ocupao do Solo.
Pargrafo nico - Na definio das Zonas de Planejamento devero ser respeitados os
seguintes princpios:
31
I-
II -
Art. 50 - O uso e ocupao do solo urbano nas diferentes zonas respeitaro os seguintes
princpios:
I-
II -
III -
IV -
V-
VI -
Art. 51 - As zonas sero delimitadas por vias, logradouros pblicos, acidentes topogrficos,
recursos hdricos e diviso de lotes, sempre que possvel.
Art. 52 -
II -
III -
IV -
V-
VI -
VII - evitar a expanso dos limites urbanizados da cidade e controlar o seu crescimento,
atravs da ocupao dos vazios urbanos disponveis e do incremento da densidade.
Art. 54 - O parcelamento do solo para fins urbanos proceder-se- na forma desta Lei,
observadas os princpios, normas e diretrizes gerais insertas na Lei Federal N 6766, de 19 de
dezembro de 1979, alterada pela Lei Federal N 9785, de 29 de janeiro de 1999, na legislao
33
estadual pertinente, bem como nas polticas bsicas definidas no Plano de Estruturao
Urbana do munic pio.
Pargrafo nico - Para aprovao dos projetos de parcelamento do solo, pelo munic pio,
ser necessrio o exame e a anuncia prvia do Estado nas hipteses alinhadas no artigo
13 da Lei Federal N 6.766, de 19 de dezembro de 1979, e alteraes posteriores, sem
prejuzo da licena ambiental legalmente exigvel.
Art. 55 - O parcelamento do solo a subdiviso de glebas em lotes, com ou sem abertura de
novas vias, logradouros pblicos ou seus prolongamentos, podendo apresentar-se sob as
formas de loteamento e des membramento.
Art. 56 - Considera-se loteamento a subdiviso de gleba em lotes destinados edificao,
com abertura de novas vias de circulao, logradouros pblicos ou prolongamento, modificao
ou ampliao das vias existentes.
Art. 57 - Considera-se desmembramento a subdiviso de gleba em lotes destinados
edificao, com aproveitamento do sistema virio existente, desde que no implique a abertura
de novas vias e logradouros pblicos, nem no prolongamento, modificao ou ampliao dos j
existentes.
Art. 58 - Para efeito desta Lei, entende-se como gleba o terreno que ainda no foi objeto de
parcelamento, sob a forma de des membramento.
Art. 59 - Para efeito desta Lei, entende-se como lote o terreno servido de infra-estrutura
bsica, contido em uma quadra, com pelo menos uma divisa lindeira via oficial de circulao
de veculos, cujas dimenses atendam aos ndices urbansticos definidos pela Lei de
Parcelamento, Uso e Ocupao do Solo urbano do municpio.
Art. 60 - Para preveno de possveis causas de degradao ambiental, ficam os loteamentos
sujeitos ao prvio licenciamento do rgo ambiental do Estado do Cear, nos ter mos do art. 11
da Lei Estadual N 11.411, de 20 de dezembro de 1987.
Art. 61 - Consideram-se infra-estrutura bsica os equipamentos urbanos de escoamento das
guas pluviais, iluminao pblica, redes de esgoto sanitrio, de abastecimento de gua
potvel e de energia eltr ica pblica e domiciliar e as vias de circulao, pavimentadas ou no.
Art. 62 - A percentagem de reas pblicas destinadas ao sistema de circulao,
implantao de equipamentos urbanos e comunitrios, bem como aos espaos livres de uso
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pblico, no poder ser inferior a 40% (quarenta por cento) da gleba, ressalvada a hiptese
prevista no art. 4 da Lei Federal N 6766, de 19 de dezembro de 1979, alterada pela Lei
N 9785, de 29 de janeiro de 1999.
1 - As reas destinadas ao sistema de circulao, implantao de equipamento urbano
e comunitr io, bem como a espaos livres de uso pblico, sero proporcionais densidade
de ocupao previstas nesta Lei ou aprovadas por lei municipal para a zona especfica em
que se situa, em conformidade com a Lei do Sistema Virio Bsico.
2 - A Lei de Parcelamento, Uso e Ocupao do Solo definir, para cada zona em que se
divide o territrio do municpio, os usos permitidos e os ndices urbansticos de
parcelamento e ocupao do solo, que incluiro, obrigatoriamente, as reas mnimas e
mximas de lotes e os coeficientes mximos de aproveitamento.
Art. 63 - Ao longo das guas correntes e dormentes e das faixas de domnio pblico das
rodovias, linhas de alta tenso eltrica, ferrovias e dutos, ser obrigatria a reserva de uma
faixa "non aedificandi" de 20,00m (vinte metros) de cada lado, salvo maiores exigncias da
legislao especfica.
Pargrafo nico - A faixa "non aedificandi" referida neste artigo no ser computada para o
clculo de reas pblicas destinadas aos espaos livres de uso pblico.
Art. 64 - Para efeito desta Lei, os Indicadores Urbanos de Ocupao a serem utilizados na
Cidade do Crato, so definidos na forma seguinte:
I-
II -
III -
IV -
V-
VI -
ndice de aproveitamento;
II -
III -
IV -
V-
VI -
criar junto ao sistema virio troncal uma trilha de ciclovias e caminhos para pedestres,
conectando as Unidades de Vizinhana entre si e essas aos espaos centrais da
cidade e seus equipamentos;
VII - criar uma malha de caminho de pedestres na zona central, a partir da reduo do
trfego de veculos e o conseqente alargamento de alguns passeios e arborizao
desses espaos.
36
II -
III -
Centro Histrico ou Zona Central Refere-se rea urbana contida entre a via
frrea e o Rio Granjeiro.
IV -
Crescim ento Contguo Crescimento urbano compacto que evita deixar vazios
urbanos, a no ser nos casos justif icados de zonas de interesse ambiental ou
espaos abertos de uso pblico.
37
V-
VI -
Desenho Urbano Aspecto global dos volumes construdos nas zonas urbanas e
suas relaes, incluindo os espaos pblicos.
VII -
VIII -
IX -
X-
XI -
XII -
XIII -
XIV -
38
XV -
XVI -
XVII -
XVIII -
XIX -
XX -
XXI -
XXII -
39
XXIII -
XXIV -
XXV -
XXVI -
XXX -
XXXI -
b)
40
integrantes
desta Lei,
independentemente de
42