Sebenta Badminton FADEUP 2010
Sebenta Badminton FADEUP 2010
Sebenta Badminton FADEUP 2010
OTOZ/6OOZ~OA.
BADMINTON
FEDE RAO
PORTUGUESA DE
BADMINTON
B
CURSO DE TREINADORES NVEL 1
TECNJCA DE
BATIMENTOS
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INTRODUO
A tcnica de batimento pode ser definida como um sistema (experimentado e testado na
prtica) de movimentos sucessivos e simultneos que permitem ao jogador atingir o
objectivo do jogo, ou seja, bater o volante por cima da rede para o cho do campo
adversrio.
A fim de ser considerada eficaz e prtica a tcnica de batimentos de um jogador, deve:
-
respeitar os limites
a velocidade de execuo;
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SUPORTE ANATMICO
Nesta anlise iremos restringir-nos s articulaes do pulso, cotovelo e ombro, pois
estas esto implicadas em todos os batimentos. No entanto, no deixaremos de realar o
facto de, a maioria dos batimentos envolver tambm, significativamente, as articulaes
e os msculos do tronco e pernas.
PULSO
O pulso um complexo muito adaptvel de articulaes, ofrecendo rotao nos tr6s
eixos corporais.
EIXO TRANSVERSAL
Flexo: palma da mo aproxima-se do antebrao.
Extenso: costas da mo aproximam-se do antebrao.
EIXO NTERO-POSTERIOR
Abduo (flexo radial):o lado do polegar aproxima-se do antebrao.
Aduo (flexo cubital):a parte do dedo mnimo aproxima-se do antebrao.
EIXO VERTICAL
Existe uma rotao muito limitada ao longo deste eixo.
A combinao sucessiva destas aces chama-se circunduo.
Os msculos responsveis pela movimentao do pulso, assim como dos dedos, esto
localizados no antebrao; eles geralmente trabalham em conjunto em vrias
combinaes.
O COTOVELO
A articulao do cotovelo composta por duas unidades fncionais contendo dois eixos
de rotao distintos.
Uma unidade une o brao ao antebrao, movimentando-se segundo o eixo transversal.
Definindo FLEXO pela contraco de um grupo de msculos (bicpite braquial e
outros) localizados no brao e antebrao, aproximando estes dois segmentos e a
EXTENSO ekctuada pelo tricpite no brao, distanciando o brao do antebrao.
A outra unidade permite a rotao do antebrao segundo o eixo vertical pela qual o
rdio se desloca volta do cbito. O antebrao pode ser rodado para dentro (no sentido
contrrio ao dos ponteiros do relgio) PRONAO
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vencidas pela activao dos mais volumosos grupos musculares das pernas e do tronco;
-
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Num jogo rpido como o badminton isto depende frequentemente do tempo disponvel
e dos segmentos corporais implicados neste movimento preparatrio, mas todos os
esforos devem ser feitos para rodarmos o tronco cerca de
900
em relao rede.
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sentido oposto. A amplitude deste movimento depende de vrios factores como o tempo
disponvel, etc;
-
produtor de fora;
-
para os batimentos potentes, a fora deve ser desenvolvida por aces articulares
o tronco deve estar envolvido tanto nos batimentos potentes como nos mais lentos para
4
)
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base para o local onde vamos bater o volante e o balano atrs da raquete;
EXECUO contendo em termos gerais, o balano frente da raquete e o impacto da
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mesma no volante;
RECUPERAO contendo a continuao do movimento e a recuperao para a base.
-
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FASES DO BATIMENTO
IMPACTOS
Clear atacante
A.mortie lento
Amortie
rpido
Remate
Clear
defensivo
/4
Balano
frente
continuao
do
movimento
~1
Recuperao
para a base
Movimentao
para o volante
movimentao para o volante, balano atrs
1 Preparao
balano frente, impacto
2 Execuo
3 Recuperao continuao do movimento, recuperao para a base
-
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OS ELEMENTOS CRAVE
Se o treinador quer analisar a execuo de um batimento de um jogador sem a ajuda
cinematogrfica, ele no dever passar muito tempo a observar os movimentos da
raquete (ou da mo). Isto particularmente verdade nos batimentos potentes, onde a
velocidade da cabea da raquete tal que o olho humano se toma incapaz de observar
ou analisar a natureza exacta das aces. O treinador dever antes concentrar a sua
ateno nas posies e movimentos das principais articulaes, visto que as suas aces
subsequentes durante a fase de preparao, execuo e recuperao determinam tanto a
velocidade como a preciso do batimento.
As articulaes a observar so:
-
os tornozelos;
os joelhos;
as ancas;
a coluna vertebral;
os ombros;
os cotovelos.
ALGUMAS CONSIDERAES
Quando observamos por vezes um jogo entre dois jogadores de classe mundial
reparamos, s vezes, que estes no utilizam movimentos que possam ser denominados
ideais ainda que eficazes, ou infi-ingem importantes leis ou princpios anatmicos,
fisiolgicos ou mecnicos.
Existem quanto a ns, duas razes que explicam ou justificam este tipo de
comportamento:
-
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que do ponto de vista biomecnico esto longe do ideal, podem no obstante produzir
resultados satisfatrios se o jogador tem tempo suficiente e oportunidade de melhorar a
sua consistncia por meio de longas horas de tremo.
Ns estamos, contudo, convencidos que um jogador tirar grandes dividendos da
utilizao da tcnica baseada nos princpios referidos anteriormente.
Finalmente existe o factor sade. Empregando uma tcnica defeituosa, mesmo que
eficaz, significa colocar em esforo indevido certas articulaes, ligamentos e msculos,
resultando frequentemente em permanente dano dessas reas.
CONCLUSES FINAIS AO NVEL DA TCNICA DE BATIMENTOS
a) movimentos harmnicos e coordenados;
b) movimento ondula desde as pernas para o tronco e deste para o membro superior;
c) rotao do tronco: 1
velocidade,
2 controlo da direco;
-
d) sempre loops;
e) rotao do antebrao como elemento ffindamental nos batimentos potentes;
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direita (palma)
esquerda (costas)
TRAJECTRIA
Esta segunda varivel classifica os batimentos em geral, segundo o tipo de voo
assumido pelo volante. Assim vamos apresentar uma classificao dos batimentos
executados para a execuo do servio e outra aps o incio da jogada, ou seja, depois
do servio ser executado.
Entende-se por trajectria a linha imaginria definida pelo volante desde o ponto onde
batido, at ao seu ponto de queda.
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PRINCIPAIS TRAJECTRIAS
4I
t-Servio1 Curto~V
Servio Longo
e--
-*
17?
---------.---.
1 N~
Clear
Amortl
,-~N
77
c~ ;,~
.,l
wv 1
Remate
Lob
Escosto
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~ ~
Drive
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1UEA DE IMPACTO
Esta terceira varivel classifica os batimentos segundo a rea em que o volante
contacta com a raquete, rea essa em relao ao corpo do executante.
Assim consideramos os batimentos em pancadas executadas:
1 acima da cabea,
2 ao lado do corpo e
3 abaixo da cintura.
Dentro da rea por cima da cabea podemos considerar ainda uma subdiviso,
ou seja, os batimentos volta da cabea, que so os batimentos de direita
executados do lado esquerdo do nosso corpo (em basculao).
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A PEGA DA RAQUETE
A raquete deve-se segurar de forma a teimos o mximo controlo possvel da sua face ou
cabea, e portanto permitir que o volante seja batido facilmente em qualquer posio.
O controlo da raquete deve ser garantido mais pelos dedos que pela palma da mo. A
nossa pega deve ser firme mas ao mesmo tempo relaxada, de forma a que as
articulaes do pulso e do antebrao se mantenham flexveis.
PEGA DE DIREifA
Segurar a raquete pela haste (parte compreendida entre a cabea e pega da mesma) com
a mo esquerda. Haste horizontal ao nvel da cintura, cabea ou face em posio
vertical.
Colocar a mo direita com os dedos abertos na face sob as cordas, deslizar a mo ao
longo da haste at atingir o cabo, dedo mnimo ao nvel da base do mesmo. Fechar a
mo e segurar a raquete de fonua estvel sem apertar demasiadamente. O dedo polegar
e o indicador formam um V. Este tipo de pega, que por vezes se confunde com a pega
universal, permite-nos executar a maioria dos nossos batimentos, em especial os
efectuados do lado direito do corpo, acima e abaixo da cintura, por cima da cabea e em
basculao.
PEGA DE ESQUERDA
Relativamente descrio efectuada para a pega de direita, caracteriza-se por uma
rotao externa da raquete (sentido contrrio aos ponteiros do relgio) de cerca de 45.
O dedo polegar fica assente sobre uma das faces mais largas do cabo da raquete
(correspondem s faces de batimento). Nos batimentos efectuados com este tipo de
pega, o dedo polegar assume uma importncia vital no controlo do batimento. Este tipo
de pega, permite-nos executar a maioria dos batimentos efectuados do lado esquerdo do
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corpo, acima e abaixo da cintura, bem como a maioria dos batimentos efectuados
frente, ou dirigidos ao tronco.
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POSIO BASE
uma posio adoptada mais ou menos no meio do campo,
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TCNICA DE BATIMENTOS
SERVIO LONGO
O objectivo enviar o volante o mais alto e longe possvel para a rea de servio
diagonalmente oposta, de forma a fazer cair o volante verticalmente perto da linha de
fundo dificultando assim as possibilidades de ataque deste batimento e deslocando ao
mximo o opositor da sua posio 1Se.
Servio Longo
PREPARAO adoptar uma posio descontrada no meio do campo ao lado da linha
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SERVIO CURTO
O servio curto o servio bsico de pares. O seu objectivo enviar o volante numa
trajectria baixa o mais plana possvel, roando o topo da rede para a rea de servio
diagonalmente oposta de forma a fazer cair o volante o mais perto possvel da linha de
servio curto, anulando assim as possibilidades de ataque a este batimento.
Este batimento utilizado fhndamentalmente nas diversas variantes de pares, pois o
comprimento da rea de servio nas mesmas, torna o servio comprido facilmente
atacvel e por tal desaconselhavel.
Tambm utilizado por vezes nos singulares como variante do servio comprido.
Servio Curto
Existem duas variantes deste servio, o servio curto direita e esquerda.
O servio esquerda apresenta algumas vantagens na medida em que batido frente
do nosso corpo, dando menos tempo ao recebedor para reagir pois a sua trajectria
mais curta. O servio direita executado ao lado do nosso corpo e tem uma
aprendizagem mais facilitada pois ele j dominado pelos jogadores graas aos
singulares e frequentemente aos pares mistos. Muitos jogadores por esta razo o
consideram-no mais preciso. Ao colocarmo-nos mais atrs no campo e mesmo se a
distncia a percorrer pelo volante for maior em relao ao servio esquerdas
trajectria no entanto mais facilmente controlvel. Ela deve atingir o seu ponto mais
alto no campo do servidor, antes de comear a descer no do adversrio, o que toma o
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seu ataque mais dificil. Portanto face ao exposto cabe a cada um escolher aps bastante
treino qual o servio mais conveniente.
SERVIO CURTO
DIREITA
nossa colocao que um pouco mais adiantada, o seja, devemo-nos colocar o mais
perto possvel da linha de servio curto, pega da raquete pode ser um pouco encurtada
de forma a obtermos mais preciso e controle do volante.
EXECUO
junto linha de servio curto, com o peso do corpo no p mais adiantado que tanto pode
ser o direito ou o esquerdo que se encontra mesmo em cima desta ltima linha.
A raquete encontra-se no lado esquerdo do nosso corpo quase paralela ao cho, O
membro superior encontra-se flectido e cruzado frente do nosso corpo, cotovelo
apontando para a rede, brao em rotao interna, antebrao em pronao.
EXECUO da referida posio atravs da extenso do cotovelo e da rotao externa
-
CLEAR
O clear um batimento por cima da cabea que impe ao volante uma trajectria alta e
longa para o findo do campo do adversrio o mais perto possvel da linha de fluido.
Este batimento toma-se bastante importante pois oferece-nos uma base slida na qual
construmos os outros batimentos por cima da cabea; o amorti e o remate,
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Podemos considerar que existem dois tipos de clear segundo a altura da sua trajectria,
ainda que, em ambos, o comprimento seja um aspecto fhndamental.
3) o
Clear
CLEAR DEFENSIVO
acontece no servio comprido, enviar o volante o mais alto e longe possvel, para a
linha de fi.indo contrria de forma a fazer cair o volante verticalmente dificultando assim
as possibilidades de ataque a este batimento e deslocando o opositor para o fbndo do
campo.
Este batimento usado essencialmente em singulares quando nos encontramos em
desequilbrio ou numa situao dificil de forma a arranjarmos tempo para recuperarmos
a nossa posio base.
CLEAR ATACANTE este batimento tem como objectivo surpreender um adversrio
-
adiantado com um batimento rpido e plano batido pouco acima do seu alcance, fazendo
cair o volante perto da linha de fundo o mais rapidamente possvel no dando ao
adversrio tempo de se colocar atrs dele para executar o prximo batimento, logo,
dificultando-lhe a execuo do mesmo.
Este batimento usado em todos os tipos de jogo como alternativa ao clear defensivo,
remate ou amorti quando nos encontramos bem colocados em relao ao volante.
A execuo global destas duas variantes praticamente idntica diferindo somente no
ponto de impacto, que um pouco mais frente no clear atacante, e no ngulo formado
pela cabea da raquete em relao vertical que de cerca de 45 graus no clear
defensivo, e nitidamente menor no atacante.
PREPARAO
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importncia do papel jogado pelo brao esquerdo tanto na preparao como na fase de
execuo, pois ele apoia a rotao do tronco e o equilbrio do corpo.
TERCEIRA SUB-FASE
AMORTI
O amorti um batimento que pode ser executado de qualquer parte do campo e a
qualquer altura, e que tem como objectivo enviar o volante para a zona junto da rede.
No entanto, iremos descrever essencialmente o amorti clssico, ou seja o executado por
cima da cabea. Podemos referir que existem dois tipos de amortis por cima da cabea;
o amorti rpido e o amorti lento. As diferenas entre estas variantes situam-se ao nvel
da trajectria e da zona de queda do volante.
Em linhas gerais podemos considerar o amorti como um batimento atacante, pois coloca
o volante no campo adversrio abaixo do nvel da rede obrigando o opositor a levantar o
mesmo.
comprido de pares como alternativa ao clear, pois nesta situao o remate torna-se
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pouco eficaz. Um dos pontos principais a referir deve ser a sua preparao muito
idntica ao clear, de forma a no darmos ao nosso adversrio a possibilidade de prever e
antecipar o nosso batimento.
ff~
Amorti
Tambm neste batimento podemos considerar algumas diferenas em fhno da
trajactria do volante, assim deveremos considerar:
AMORTI LENTO
raramente utilizado nos pares mistos pois toma-se facilmente atacvel pela senhora que,
em princpio, se encontra junto rede.
AMORTI RPIDO
clear. No entanto, para o amorti lento o ponto de impacto identico ao clear atacante,
ou seja por cima da cabea com a raquete ligeiramente inclinada atrs, havendo uma
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igualmente importante, pois dele depende tambm, como nos restantes batimentos, a
preciso e a colocao dos mesmos, logo o seu sucesso.
LOB
O lob um batimento essencialmente defensivo executado geralmente na zona
compreendida entre a linha de servio curto e a rede, batendo o volante que se encontra
abaixo do topo da rede, impondo-lhe uma trajectria alta e longa para a linha de fhndo
do campo do adversrio, de forma a dar tempo para recuperar a posio base e limitar as
possibilidades de sucesso de ataque deste.
Este batimento utilizado em todos os tipos de jogo como resposta a um amorti, quando
encontramos o volante j abaixo do nvel do topo da rede em alternncia ou como
variao ao encostar, ou seja, o amorti rede. Este batimento pode, quando contactamos
o volante perto do nvel da rede,
77
Lob
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LOB DIREITA
PREPARAO
dois ou trs passos em direco ao volante, de forma a que o ltimo seja mais amplo, ou
seja, um afundo sobre o nosso p direito. Ao mesmo tempo o membro superior trazido
para trs do tronco, cotovelo bem flectido apontando para o cho, mo perto do ombro
direito segurando a raquete que se encontra praticamente perpendicular ao cho, brao
em rotao externa, antebrao em supinao.
EXECUO
frente orientado pela rotao para a frente do tronco, e assistimos ento s aces
sucessivas de rotao interna do brao, extenso do cotovelo e pronao final do
antebrao. O impacto com o volante efectuado bem frente do nosso corpo e para a
direita deste mais ou menos altura do joelho.
RECUPERAO
esquerda como resultado das aces descritas. Ao mesmo tempo executamos uma
extenso enrgica da perna direita de forma a recuperarmos a nossa posio base.
LOU
ESQUERDA
PREPARAO
damos dois ou trs passos em direco ao volante, de forma a que o ltimo seja mais
amplo, ou seja, um afundo no p direito. Ao mesmo tempo o membro superior trazido
para o lado esquerdo do nosso tronco, cotovelo flectido junto ao estmago apontando
para o cho mo perto do ombro esquerdo segurando a raquete, que se encontra
praticamente perpendicular ao cho, brao em rotao interna, antebrao em pronao.
EXECUO
para a frente orientado pela rotao para a frente do tronco. Verifica-se ento as aces
sucessivas de rotao externa do brao, extenso do cotovelo e supinao do antebrao.
O impacto com o volante efectuado bem frente e do lado esquerdo do nosso corpo,
mais menos altura do joelho.
RECUPERAO
resultado das aces descritas. Ao mesmo tempo executamos uma extenso enrgica da
perna direita para recuperarmos a nossa posio base.
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REMATE
O remate um batimento importante do nosso jogo e no qual, batemos o volante mais
energicamente impondo-lhe uma trajectria descendente o mais rpida e picada
possvel, com o objectivo de acabarmos a jogada ou pelo menos forarmos uma
resposta fraca que possibilite a finalizao.
Este batimento pode ser executadc em qualquer parte do campo, embora geralmente
entre as linhas de servio curto e as linhas de servio comprido pares (para trs destas
linhas o remate tem poucas possibilidades de xito).
Os factores mais importantes desta pancada so a sua potncia, ou seja a velocidade
imposta ao volante, o ngulo da sua trajectria, ou seja, quanto mais picado mais dificil
se toma a sua devoluo. Portanto devemos bater volante o mais alto possvel, e termos
em considerao a sua colocao. O remate a direito percorre uma distncia
consideravelmente menor, portanto alcanando mais rapidamente o campo adversrio,
dando a este menos tempo para ver o volante e intercept-lo. Este batimento utilizado
em todos os tipos de jogo para acabarmos uma jogada ou forar resposta fraca passvel
de finalizao como j referimos.
Remate
PREPARAO idntica do clear.
-
EXECUO
frente do nosso corpo, a raquete inclinada frente de forma a imprimir ao volante uma
trajectria claramente descendente.
RECUPERAO
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Poderemos execut-lo tanto direita como esquerda, mas tentaremos defender o mais
possvel esquerda pois desta forma em geral anteciparemos mais cedo o volante, pois
o contacto acontece niti~mente frente do nosso corpo, dando menos tempo ao
adversrio para preparar o seu prximo batimento.
Esta pancada fundamentalmente executada em singulares e tambm, embora com
menos frequncia, nos jogos de pares, desde que seja dirigida para um local fora do
alcance do jogador da rede.
PREPARAO
raquete altura dos ombros, frente do nosso corpo e olhos fixando o volante.
EXECUO
superior e de seguida, pela flexo deste, trazemos novamente a raquete para a frente do
nosso corpo.
BATIMENTOS
REDE
So batimentos executados junto rede enviando o volante para o campo oposto, para
uma zona prxima da rede. Podemos distinguir dois tipos de situaes as quais
determinam o tipo de batimentos que podemos executar:
-
ascendente.
Os batimentos rede podem ser executados tanto direita como esquerda e so
utilizados em todos os tipos de jogos.
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ENCOSTO
O encosto, um batimento executado quando o volante est abaixo do uivei da rede. O
objectivo deste batimento devolver o volante para junto da rede, de forma a forarmos
o adversrio a levant-lo.
il~
Es costo
PP.EPAR.AO
RECUPERAO
encostar esquerda.
DAB OU FINALIZAO REDE
O dab um batimento executado quando o volante est acima do nvel da rede. O
objectivo desta pancada bater o volante para o cho rapidamente, de forma
,__~_
7/
___
EXECUO
RECUPERAO
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DRWE
O drive um batimento executado ao lado e frente do corpo, batido essencialmente
entre o meio do campo e o fndo do campo, junto s linhas laterais, tanto do lado direito
como do lado esquerdo.
O objectivo deste batimento enviarmos o volante que se encontra mais ou menos ao
nvel da rede, numa trajectria rpida, plana ou ligeiramente descendente roando o
topo da rede para o fundo do campo adversrio.
Este batimento essencialmente utilizado pelo homem nos pares mistos e, por ambos os
parceiros, nas outras modalidades de pares com a finalidade de manter o ataque ou
finalizar uma jogada.
t
_~__~~_~:
~W
fq
Drive
DRJVE DIREITA
PREPARAO
e trazemos o membro superior para a frente e para o lado verificando-se ento as aces
sucessivas de rotao interna do brao, extenso do cotovelo e finalmente a pronao do
antebrao. O ponto de impacto situa-se um pouco frente do nosso p direito altura do
ombro para o drive a direito, e um pouco mais frente para o drive cruzado.
RECUPERAO
para o lado esquerdo, enquanto pela extenso da perna direita iniciamos a nossa
recuperao para a base.
DRIVE ESQUERDA
PREPARAO
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trazemos o membro superior para a frente e para o lado, verificando-se ento as aces
sucessivas de rotao externa do brao, extenso do cotovelo e finalmente a supinao
do antebrao. O ponto de impacto situa-se um pouco frente do p direito, altura do
ombro para o drive a direito e um pouco mais frente para o drive cruzado.
RECUPERAO
naturalmente para a frente e para o lado direito, enquanto pela extenso da perna direita
iniciamos a nossa recuperao para a base.
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volta da cabea podemos executar os trs j referidos batimentos por cima da cabea, o
clear, o remate e o amorti.
So utilizados em todos os tipos de jogo como forma de devoluo de um clear ou um
lob enviados para o lado esquerdo do nosso corpo, evitando assim os batimentos de
esquerda e o virarmos as costas ao adversrio e, possibilitando em certos casos, o
ataque ou a manuteno deste. No entanto, estes batimentos so menos econmicos que
os batimentos de esquerda pois na sua execuo global teremos de nos deslocar mais
e pelo facto da sua recuperao se tomar mais dificil.
Em comparao com os batimentos direita por cima da cabea, verificamos um menor
aproveitamento da rotao do tronco, e uma flexo lateral do mesmo que juntamente
com a flexo mais pronunciada do cotovelo no balano frente do brao e no momento
do impacto nos permite batermos o volante no lado esquerdo do nosso corpo. Para
mantermos o equilbrio, o nosso p esquerdo agora o mais recuado encontrando-se
bastante afastado para o lado e o nosso brao esquerdo encontra-se cruzado frente do
nosso tronco.
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~4.
n
cho que se encontrar mais adiantado em relao linha de ffindo e que suportar o
peso do nosso corpo, elevamos o cotovelo na direco e simultaneamente rodamos o
brao internamente, e colocamos o antebrao em pronao impondo desta forma
cabea da raquete a fase descendente do seu loop. De seguida e sem pausa rodamos
externamente o brao, estendemos o cotovelo e por fim fazemos a supinao enrgica
do antebrao, provocando desta maneira a fase ascendente do ioop.
Os pontos de impacto so semelhantes aos dos batimentos direita, tanto na sua
colocao como nos respectivos ngulos de impacto.
RECUPERAO
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SL-aear-clear-...
SC - Encosta - Encosto -
SL-Amarti-Lah-..
SI-clear-Amarti-Iob-..
t
St - Remate - Bloqueio - Encosta - [oh -
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SI
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~i)
4,
SL-Remate-Defesa alta-...
SC - Drive - D,ive -
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BIBLIOGRAFIA
Federao Portuguesa de Badminton, Departamento de Formao, Curso de treinadores
de nvel 1 Tcnica de Batimentos (2001) (Documento adaptado).
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~Ip
-~
BAbMINTON
LEIS bE JOGO
1- O CAMPO
1.1.
brancas ou amarelas.
1:3.
1.4.
1.5.
2- POSTES
2.1.
2.2.
Quando n5o possvel ter postes sobre as linhas laterais, dever ser
utilizado um mtodo tal que indique a posi& das linhas laterais, no
ponto em que passam sob a rede, isto , quer pelo uso de postes finos,
quer por fitas de material com 4Omm de largura, fixadas nas linhas
laterais e erguendo-se at a tira de lona da rede, presos sua malha.
2.3.
3-AREbE
3.1.
3.2.
3.3.
O cimo da rede dever ser orlado por uma tira de lona branca
de 75mm de largura, dobrada sobre uma corda ou cabo que
possa pelo seu interior e que sustentar firmemente a lona.
3.4.
3.5.
3.6.
4- O VOLANTE
Princpios:
O volante pode ser feito de materiais naturais e/ou sintticos. 5eja
de que tipo de material for feito, as caractersticas de andamento, na
generalidade, dever& ser similares s produzidas por um volante de
penas verdadeiras, com uma base de cortia coberta por uma fina
camada de cabedal.
2
Desenho geral
4.1.1. O volante tem de ter 16 penas fixadas na base.
4.5. Modificaffes
besde que se verifiquem altera6es no desenho geral, no modo de voar e no
andamento do volante, podem-se fazer modifica&s ao acima especificado,
com a aprova& da Federa~o respectiva;
4.5.1. Em lugares onde as condi6es atmosfricas, devido altitude ou
ao clima, tornem o volante estandardizado inadequado.
4.5.2. Se existirem circunstncias especiais que o tomem necessrio, o
interesse do jogo.
5- A PAQUETE
5.1.
5.2.
5.3.
5.4.
5.5.
EQUIPAMENTO APROVAO
7.2.
O jogo ser jogado, no caso de pares, por dois jogadores de cada lodo
do campo; no caso de singulares, por um jogador de cada lado.
7.3.
8.1.
O SORTEIO
Antes de comear a partida, os lados oponentes deverao realizar o
sorteio e o lado vencedor poder exercer o direito de escolha, de
acordo com o estabelecido tanto na Lei 8.1.1. como na Lei 8.1.2.
8.2.
A PONTUAO
9.1.
9.2.
9.3.
9.4.
9.5.
9.6.
11
O SERVIO
12
SINGULARES
13
PAPES
15- FALTAS
Ser falta Quando:
15.1. O servio nao for correcto (Lei 11.1)
15.2. O servidor, na tentativa de servir, falhar o volante.
15.3. No servio, depois de passar por cima da rede, o volante fique
preso nesta ou em cima dela.
15.4. O volante est em jogo e:
15.4.1. Cai fora das linhas limites do campo.
15.4.2. Passa atravs ou sob a rede.
15.4.3. Nao consegue passar sobre a rede.
15.4.4. Toca no telhado, no tecto ou nas paredes laterais.
15.4.5. Toca no corpo ou vesturio de um jogador.
15.4.6. Toca em qualquer outro objecto ou pessoa fora da rea de
jogo (sempre que necessrio, devido estrutura do edifcio,
a autoridade local pode, sujeito ao direito de veto da sua
Federaao, estabelecer acordos relacionados com casos em
que o volante toque qualquer objecto que possa fazer
obstruao).
15.5. Em jogo, o ponto inicial de contacto do volante com a raquete
nao executado do lado da rede do jogador que executa o
batimento (No entanto, o jogador que executa o batimento pode
11
REPETIES
12
16.2. Se um volante, depois de passar por cima do rede, preso nas malhas
desta ou fica em cimo dela, haver lugar de repeti&o, excepto se tal
se verificar na execu~o do servio.
16.3. Se durante o servio, o recebedor e o servidor forem ambos punidos,
simultaneamente, com uma falta, haver lugar a repeti&.
16.4. Se o servidor executar o servio antes do recebedor estar
preparado, haver lugar a repeti&.
16.5. Se, durante a jogada, o volante se desintegrar e a base se separar
completamente do resto do volante, haver lugar a repetiao.
16.6. Se um juz-de-linha nao tiver visto a jogada e o rbitro n~o puder
tomar a decis5o, haver lugar a repetiao.
16.7. Sempre que hqja lugar a repetiao, o jogo produzido desde o ltimo
servio executado nao contar, e o jogador que entao serviu
executar novo servio, excepto quando o disposto na Lei 14 for
aplicvel.
mesma
17.2. Atinge a rede ou os postes e inicia uma queda em direcao
superfcie do campo, do lado do jogador que executou o batimento
17.3. Atinge a superfcie do campo
17.4. Uma falta ou repetido assinalada
18.8.4. Ser culpado de mau comportamento, mesmo que ele nao esteja
contemplado nas Leis do Badminton.
18.9. O rbitro deve sancionar qualquer viola~o s Leis 18.4, 18.5, 18.6. e
18.8, de acordo com o seguinte:
18.9.1. Admoestando o lado prevaricador com um cartdo amarelo.
18.9.2. Punindo com uma falta o lado prevaricador, se
admoestado e mostrando um cartao vermelho.
j o tiver
19
verifique
19.5.7. Quando nao for nomeado outro auxiliar, providenciar para que as
suas responsabilidades sejam executadas.
19.5.8. Quando o seu auxiliar n6o tiver visto uma jogada, tome uma
decis~o, no caso de ter visto a jogada, ou mand-la repetir.
19.5.9. becidir sobre qualquer interrupao de jogo.
19.5.10. Tomar nota e comunicar ao juiz-rbitro todos os assuntos que
possam estar relacionados com a Lei 18.
19.5.11. Levar ao conhecimento do juiz-rbitro todas as reclama5es nao
satisfeitas, apenas sobre matria constante das leis de jogo.
(estas reclama6es dever& ser feitas antes do servio seguinte
ser executado, ou, no caso do jogo ter terminado, antes que o
lado que reclama tenha abandonado o campo).
Rcvis5o 25/Fev/2009
51Cm--.>
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