Monografia - A Importancia Do Marketing Digital para Pequenas e Médias Empresas

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1

CENTRO UNIVERSITRIO FUNDAO SANTO ANDR

ELIAS LEITE FRANCISCO


IRUAM HENRIQUE MARTINS CARDOSO

A IMPORTNCIA DO MARKETING DIGITAL PARA


PEQUENAS E MDIAS EMPRESAS

SANTO ANDR
2015

ELIAS LEITE FRANCISCO


IRUAM HENRIQUE MARTINS CARDOSO

A IMPORTNCIA DO MARKETING DIGITAL NAS


PEQUENAS E MDIAS EMPRESAS

Trabalho
de
Concluso
de
Curso
apresentado Faculdade de Cincias
Econmicas e Administrativas do Centro
Universitrio Fundao Santo Andr, como
exigncia parcial para obteno do grau de
Bacharelado em Administrao com nfase
em Negcios Digitais e Finanas.
Orientadora:
Prof. Me. Vivian Bella

SANTO ANDR
2015

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo apresentar as principais caractersticas do


marketing digital e como aplic-las na prtica, como foco foram as pequenas e
mdias empresas. O estudo mostrou como utilizar ferramentas uteis para o sucesso
no mbito digital. Dentro disso, foram levantados dados sobre a histria e o
crescimento da internet e a histria do marketing tradicional e sua evoluo. O
crescimento da internet fez com que os hbitos mercadolgicos dos consumidores
mudaram, fazendo com que as empresas se adequassem a este novo modelo de
mercado. Foi utilizado como referncia bibliogrfica os principais autores de
marketing digital, para ressaltar a importncia do mesmo para as pequenas e
mdias empresas. Douglas Gomides, consultor e especialista em marketing digital
foi o convidado para participar do estudo de caso. A partir disso foi relatado
acontecimentos reais deste campo. Este trabalho consiste em mostrar a partir de
autores, estudo de caso e observaes a importncia da aplicao do marketing
digital para pequenas e mdias empresas e como esta mudana pode ser relevante
ao crescimento de uma empresa.

Palavras-chave: marketing digital, internet, comunicao, mdias digitais, marketing


digital para pequenas e mdias empresas.

AGRADECIMENTOS

A esta universidade, seu corpo docente, direo e administrao que nos


deram a oportunidade de apresentar este trabalho.
Nossos maiores agradecimentos so aos professores por nos proporcionar o
conhecimento no apenas tcnico, mas em mbitos como tica e profissionalismo,
nos mostrando o quo importante seguir o caminho correto, profissional e trilhar o
caminho do conhecimento.
Dentre os professores, agradecemos principalmente nossa orientadora Prof.
Me. Vivian Bella que nos deu total suporte para que est pesquisa fosse concluda,
tendo pacincia em nos auxiliar e ao mesmo tempo ateno e flexibilidade quanto s
nossas dificuldades.
Agradecemos tambm nosso professor Me. Abner Netto por aceitar nosso
convite de avaliador da banca de nossa monografia e, alm disto, pelas aulas
ministradas durante o curso.
Fica aqui tambm nosso agradecimento Douglas Gomides, que aceitou
participar de nossa pesquisa como entrevistado e por sua vez nos foi muito
atencioso quanto s perguntas e proposies da entrevista, esclarecendo-nos mais
sobre uma rea em que no atuamos.
No podemos deixar de mencionar nossos familiares, por parte do Elias,
agradecemos aos seus pais Ivone Leite Ferreira Francisco e Antonio Srgio
Francisco e por parte do Iruam agradecemos aos seus pais Rosinete Sanches
Martins Cardoso e Mauri Jos Cardoso, sua irm Kelly Maria Martins Cardoso e sua
esposa Raquel Marculino da Rocha e seu bem maior, sua filha Julia Rocha Cardoso.
E por fim agradecemos imensamente as amizades que fizemos at chegar
aqui, foram quatro anos de muita amizade e companheirismo, companheirismo tal
que se no houvesse, talvez no estivssemos aqui hoje apresentando este trabalho
a vocs.

SUMRIO

Contedo
SUMRIO DE FIGURAS ........................................................................................................ 7
GLOSSRIO ......................................................................................................................... 8
1 INTRODUO ................................................................................................................. 10
1.1 IDENTIFICAO DO PROBLEMA ................................................................................... 11
1.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 12
1.3 OBJETIVO GERAL ......................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO ESPECFICO .................................................................................................. 13
1.5 HIPTESE .................................................................................................................... 14
2 FUNDAMENTAO TERICA........................................................................................... 15
2.1 O MARKETING, INTERNET E OS USURIOS.................................................................... 15
2.1.1 Histria da Internet ....................................................................................................................... 15
2.1.2 Histria da Internet no Brasil ........................................................................................................ 16
2.1.3 Marketing antes da Era da Internet .............................................................................................. 17
2.1.4 Marketing Digital........................................................................................................................... 18
2.1.5 Perfil do Internauta e sua evoluo .............................................................................................. 21
2.1.6 Pequenas e Mdias Empresas: E-branding ................................................................................... 22
2.2 FERRAMENTAS PARA MARKETING DIGITAL .................................................................. 23
2.2.1 Redes Sociais ................................................................................................................................. 23
2.2.2 Redes Sociais na Internet .............................................................................................................. 23
2.2.3 E-mail Marketing ........................................................................................................................... 31
2.2.4 Marketing Viral ............................................................................................................................. 34
2.2.5 SEO ................................................................................................................................................ 34
2.2.6 Busca Orgnica .............................................................................................................................. 36
2.2.7 Links Patrocinados ........................................................................................................................ 37
2.2.8 Google Analytics............................................................................................................................ 41
2.2.9 Google Webmasters Tools ............................................................................................................ 42

3 METODOLOGIA .............................................................................................................. 43
3.1 O propsito do estudo de caso..................................................................................... 45
3.2 Planejamento do estudo de caso ................................................................................. 45
3.3 Fonte geral da informao ........................................................................................... 45
4 ESTUDO DE CASO ........................................................................................................... 48
4.1 Questes do estudo de caso ........................................................................................ 48
4.2 Proposies do estudo de caso .................................................................................... 49
4.3 Unidade de Anlise...................................................................................................... 51
4.4 Anlise ........................................................................................................................ 51
4.4.1 Anlise das questes ..................................................................................................................... 52
4.4.2 Anlise das proposies ................................................................................................................ 54
5 CONSIDERAES FINAIS ................................................................................................. 57
6 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ....................................................................................... 59

SUMRIO DE FIGURAS

Figura 1 - Uso das mdias sociais Pesquisa Brasileira de Mdia (2015) ................................ 24
Figura 2 - Logo Facebook ................................................................................................................. 26
Figura 3 - Logo Twitter....................................................................................................................... 27
Figura 4 - Logo LinkedIn ................................................................................................................... 28
Figura 5 - Logo Youtube .................................................................................................................... 30
Figura 6 - Porcentagem de acesso aos e-commerces - The Data Driven Guide to Acquiring
E-commercer Traffic from Social Media (2014). ............................................................................ 34
Figura 7 - entre as ferramentas de marketing digital - bestseo.com (2014) ............................. 36
Figura 8 - Logo Google AdWords .................................................................................................... 41
Figura 9 - Logo Google Analytics ..................................................................................................... 42
Figura 10 - Logo Google Webmasters Tools ................................................................................. 42

GLOSSRIO

E-Branding:

Marca empresarial digital.

B2B:

Negcios para negcios.

B2C:

Negcios para consumidores.

Backbone:

Rede principal por onde passam os


dados dos clientes da internet.

Bitnet:

Rede remota.

Adwords:

Busca patrocinada do Google.

Links:

Um navegador web em modo texto,


desenvolvido em cdigo livre.

Microblogging:

uma forma de publicao de blog.

Analytics:

Analisador de mtricas do Google.

Spam:

o termo usado para referir-se aos emails no solicitados.

Spammer:

Internauta que realiza o ato do spam.

Off-line:

Significa no estar disponvel para


acesso imediato a uma pgina de
Internet, em tempo real.

On-line:

Significa estar disponvel para acesso


imediato a uma pgina de Internet, em
tempo real.

ULR:

Localizador-Padro de Recursos.

SEO:

Busca otimizada.

Page Title:

Pgina de um site.

E-Branding:

Marca digital.

Display Ads:

Busca patrocinada do Google.

Search:

Busca.

Referrals:

Referncias.

Web Sites:

Pgina ou a um agrupamento de
pginas

relacionadas

entre

acessveis na internet atravs.

si,

E-commerce:

Comrcio eletrnico.

Mobile Marketing:

Marketing via celulares ou dispositivos


mveis.

Gameplay:

Gravao realizada em um jogo.

Meta descripiton:

uma breve descrio do site ou da


pgina de um site.

DirectMessage:

Mensagem direta.

Hashtags:

Ferramenta

para

busca

de

um

determinado assunto.
Tweets:

So

as

postagens

realizadas

no

Twitter.
Twittar:

a ao de realizar as postagens no
Twitter.

Unfollow:

Deixar de seguir.

Hippie:

Pessoas adepta de um movimento de


juventude.

Interconnected network:

Rede interligada.

Google Docs:

Ferramenta

de

elaborao

questionrios do Google.

de

10

1 INTRODUO

A sociedade tem passado por diversas mudanas, onde a gerao adulta da


dcada de 80 e 90 so pessoas acostumadas a usar ferramentas como: mquina de
escrever, relgio digital entre outros aparelhos, no imaginariam o quanto a
tecnologia evoluiria.
Essa passagem de ciclo gerou mudanas de hbito nas pessoas, que
influenciam diretamente o mercado, a facilidade ao acesso a informaes como
produtos, fornecedores e clientes. Por sua vez, clientes pesquisam muito mais do
que antes para realizar uma compra, compram um espao fsico j entram na loja
com um produto certo em mente.
Passam

aumentar

nmero

de

fornecedores,

aumentando

competitividade, onde dificilmente um nicho de mercado encontra-se com um


fornecedor monopolizando o setor.
No meio de tanta concorrncia, onde o produto produzido por mais dezenas
e as vezes at por centenas de fornecedores, preciso ter um diferencial, porm
diferencial no somente o melhor produto, ou o melhor preo, nem sequer o
melhor custo benefcio. Onde pode-se encontrar o diferencial no atendimento e at
mesmo na acessibilidade do produto.
O produto pode ser o melhor em todos os sentidos, mas se no estiverem
acessveis para os clientes, nada ir adiantar. Quando se fala de marketing, fala-se
de produto, venda e ps-venda; contudo este pensamento est se tornando
obsoleto, em uma era moderna onde a comunicao rpida e dinmica. Para um
bom marketing essencial relao direta com o cliente, conhecer o mximo possvel
do perfil e necessidade do mesmo. Esta necessidade foi um dos pontos para o
Marketing Digital ser utilizado, que alm de ser interativo, dispe de diversas
ferramentas para ter contato importante com os clientes e fornecedores.
A internet veio para ficar, e cada vez mais est envolvida na vida das
pessoas. um hbito natural no dia a dia realizar consultas para qualquer tipo de
ao mercadolgica. No estar engajado no ambiente digital estar um passo atrs
dos concorrentes.

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O consumidor mudou to rapidamente que muitos ainda no conseguiram


acompanhar a mudana, muito menos entender por que ela ocorreu. Se no
trabalharmos duro para entend-la e acompanh-la, vamos ficar margem dos
negcios, at o ponto da invisibilidade, seja de marketing seja empresarial.
(TORRES, 2010, p. 23).
1.1 IDENTIFICAO DO PROBLEMA

A internet importante para a comunicao como, por exemplo, transaes


bancrias, giro de capital, bolsa de valores, semforos de trnsito, ou seja,
absolutamente a internet tambm considerada um meio de comunicao.
A internet trouxe ao mundo um modo de entretenimento totalmente inovador,
onde os usurios no so presos s grades de contedo. Como por exemplo, um
programa de televiso, passando determinada mensagem que talvez nem seja de
acordo com o que se identifica ou concorda, porm pela falta de opo, era aquilo
que a sociedade tinha como forma de entretenimento e comunicao.
Na internet o acesso ao contedo de escolha do usurio a qualquer hora,
basta um clique e pronto: o usurio se depara com contedo que realmente fazem
sentido, diferente do que era imposto para o mesmo.
Segundo VASKYS (2009) navegar na rede se tornou um hbito de vida. No
h como falar de entretenimento digital sem citar dois fenmenos indiscutveis: sites
de busca e redes sociais. Neles, as pessoas criam identidade e realizam buscas
para variados temas.
Empresas esto cada vez mais adotando ferramentas na internet para
alavancar as vendas: muitas delas esto fechando seu espao fsico e trabalhando
somente via e-commerce.
Com toda informao gerada pela internet, fica claro dizer que relaes entre
empresas e consumidores so cada vez mais relevantes, sendo o marketing criado
dentro da rede pea fundamental para o sucesso de uma empresa.
O crescimento da internet trouxe mais consumidores, porm com eles vieram
os concorrentes. Competir com tantos concorrentes nesse meio uma tarefa muitas

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vezes difcil, pois os consumidores tm totais acesso a informaes como: preo,


produto, entrega, facilidade, entre outros.
Analisando a mudana de hbito em aes de compra, permanecer utilizando
uma estratgia de marketing tradicional uma estratgia empresarial arriscada.
O marketing digital tem como caracterstica tambm conhecer a fundo cada
cliente e seu perfil, desta forma conhecendo as necessidades reais e assim atendlas. Pequenas e mdias empresas devem se adequar a este modo que no mais
considerado uma tendncia e sim uma realidade.

1.2 JUSTIFICATIVA

Conforme os perfis dos consumidores mudam, fazem com que a mdia


tradicional perca espao no mercado econmico. Quando uma pessoa deseja
realizar uma compra pouco provvel que ela consulte meios de comunicao
como: televiso, rdio e jornal para procurar o que deseja.
No h mais motivos para ir de loja em loja procurando o melhor produto ou
servio. Com apenas alguns cliques o consumidor tem todas as informaes
necessrias para a compra.
O no acompanhamento tecnolgico de marketing de pequenas e mdias
empresas, faz com que as empresas no consigam acompanhar seus concorrentes
no mercado, perdendo espao. Concorrentes inovadores atropelam essas empresas
que determinam manter uma estratgia tradicional. A mudana que acontece com o
consumidor deve ser diretamente ligada a mudana que acontecer nas empresas.
Esta pesquisa prope alm de uma mudana de hbitos empresariais, uma
transio entre o marketing tradicional (off-line) para o marketing digital (on-line).
Conceitos novos e revigorados quanto a abordagem de novos clientes.

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1.3 OBJETIVO GERAL

O trabalho tem como objetivo mostrar a importncia de pequenas e mdias


empresas estarem inseridas no marketing digital, conhecendo assim as vantagens
competitivas e ferramentas de trabalho. Mostrar que no h o porqu se manter em
uma estratgia ultrapassada, mas sim avanar tecnologicamente, como empresa e
marca, uma vez que tais caminham juntas.

Podemos classificar esta pesquisa em pontos:


Marketing, Internet e usurios;
Histria e Evoluo da internet;
Marketing antes da era da internet;
Redes sociais;
Perfil do internauta e sua evoluo;
A importncia das pequenas e mdias empresas: Marca digital (ebranding);
Ferramentas para Marketing Digital.

1.4 OBJETIVO ESPECFICO

Tendo como base um estudo de caso, podemos classifica-lo em quatro


etapas:

1) Realizar um estudo a respeito da evoluo da Internet e tambm do perfil


dos consumidores quanto a seus hbitos e maneiras de se comportar
mercadologicamente.

2) Analisar tambm uma pesquisa sobre o marketing tradicional e o


marketing digital quanto as pequenas e mdias empresas e consumidores,
dissertando sobre a transio entre esses dois tipos de fazer comunicao
e a importncia de cada um deles.

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3) Entender o porqu pequenas e mdias empresas devem se aliar as


ferramentas de marketing digital e as estratgias, e o quanto essa unio
beneficiar alm de as vendas, a marca.

4) Mostrar a importncia das ferramentas de marketing digital e como utilizalas para alavancar as vendas. Tambm mostrar como criar uma marca
digital, ou seja, levar a empresa para o mundo digital em busca de novos
negcios.

1.5 HIPTESE

Diante de alguns fatores correspondentes ao marketing e as pequenas e


mdias empresas, possvel notar que o problema maior em questo a no
atualizao das metodologias do marketing. Quanto metodologia, no dizer
somente das ferramentas e da tecnologia trazida pelas mesmas, mas sim da
transio de pensamento quanto as mudanas dos consumidores.
Os novos consumidores trazidos pela gerao Y, tem acesso a informao na
palma da mo. Consumidores da gerao X tem se atualizado tambm quanto as
tecnologias e tambm na maneira de pensar em questo mercadolgica, ou seja,
no se adequar a estar mudanas perder competitividade no mercado, e muitas
vezes ir falncia.
Traremos neste estudo, uma introduo bsica das principais ferramentas do
marketing digital, mostrando que pode-se aplica-las em pequenas e mdias
empresas.

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2 FUNDAMENTAO TERICA

2.1 O MARKETING, INTERNET E OS USURIOS.

2.1.1 Histria da Internet

Segundo LIMEIRA (2007), o nome internet derivado da juno de duas


palavras em ingls: interconnected network, que significa rede interconectada e
designa a rede mundial pblica de computadores. Interligados por cabos ou
tecnologias sem fio, ela permite a transmisso de informaes para qualquer outro
computador que esteja conectado rede, e devido a essas caractersticas, tornou-se
a primeira mdia em massa que possibilita a interao entre pessoas, clientes e
empresas

baixo

custo

com

velocidade

da

luz.

No existe uma coisa fsica chamada internet. Voc no


pode v-la, toc-la ou ouvi-la. O que h so milhes de
computadores, em mais de 100 pases. Todos ligados em
uma nica rede de ponto central. Esto ligados uns aos
outros, redes com redes, formando uma malha cheia de ns
(CHARLAB, 1996, p. 21).

Segundo PINHO (2000) o princpio da conectividade entre computadores se


teve na Guerra Fria, quando em 1957, a antiga Unio Sovitica colocou em rbita o
seu primeiro satlite espacial artificial na histria da humanidade, que se
denominava

Sputnik.

Em reao a esse avano tecnolgico, quatro meses aps o acontecimento o


presidente norte-americano Duight Eisenhower anunciou a criao da Advanced
Research Projects Agency, ligada ao departamento de defesa, cujo o objetivo era
pesquisar e desenvolver projetos de alta tecnologia para aplicaes militares.

A criao de uma rede que pudesse


conectar diferentes computadores, distncia, de
modo que a informao, a qual trafegava em pacotes
separados e roteados entre esses computadores,

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pudesse fluir independentemente da disponibilidade


de qualquer ponto dela (LIMEIRA, 2007, p. 15).

2.1.2 Histria da Internet no Brasil

Em 1988 foi quando a internet teve seu incio no Brasil, formados por alguns
embries independentes de redes era utilizada para conectar grandes universidades
brasileiras e centros de pesquisa de So Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro aos
Estados Unidos, aps dois anos, em 1990, ao mesmo tempo em que nascia a
internet, o Brasil passou a se conectar na rede mundial de computadores.
Segundo PINHO (2000) com conexes usadas para divulgar os servios da
internet para a comunidade acadmica, por meio de seminrios, montagem de
repositrio acadmico e treinamentos, no mesmo ano a Rede Nacional de Pesquisa,
iniciou a montagem da fase nmero um da chamada espinha dorsal ou fase inicial,
mais conhecida como backbone.
At 1988, as universidades brasileiras conectavamse s redes internacionais de pesquisa por
intermdio da Bitnet, uma contrao da expresso,
Because its Time Network, nome dado a rede de
comrcio eletrnico. Com o objetivo de implantar no
Brasil uma rede de pesquisa que interligasse as
principais universidades, rgos governamentais e
instituies de pesquisa, o Ministrio da Cincia e
Tecnologia formou um grupo para discutir o tema um
ano depois (LIMEIRA, 2007, p. 29).

Segundo Pinho (2000) de 1994 a 1996, a Rede Nacional de Pesquisa passou


por uma transformao redefinindo o seu papel, ela deixaria de ser como antes uma
backbone, sendo restrita apenas ao meio acadmico para aumentar a seus
servios de acesso para toda a sociedade. Consolidando-se no Brasil muito mais
rpido do que em outros pases, a internet deixaria de ser novidade no ano de 1997,
mesmo ano da exploso da mesma como rede mundial amplamente disseminada e
aceita.

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2.1.3 Marketing antes da Era da Internet

Na primeira metade do sculo XX nos cursos de Distribuio foi quando o


Marketing surgiu como tpico de estudo nos Estados Unidos. Tendo como base as
teorias da economia, o Marketing procurou completar as lacunas deixadas pelos
conceitos econmicos quanto oferta e procura. Mas o Marketing s veio a ter um
desenvolvimento acelerado em 1959 quando a AMA trouxe um novo conceito em
relao ao mesmo.
Marketing todo o processo entre planejar e executar a concepo,
estabelecer os preos, promover e distribuir as ideias, bens e servios com o intuito
de criar trocas para satisfazer as metas individuais e da organizao.
Como citado por CHURCHIL E PETER (2000), segundo definio
desenvolvida pela AMA, Marketing O Processo de Planejar e executar a
concepo, estabelecimento de preos, promoo e distribuio de ideias, bens e
servios a fim de criar trocas que satisfaam metas individuais e organizacionais.
Alguns outros autores como SANDHUSEN (1998) diz que O marketing um
sistema total de atividades de negcios que direciona o fluxo de bens e servios dos
produtores para os consumidores ou usurios a fim de satisfaz-los e realizar os
objetivos da empresa.
A partir do momento em que procurasse atender as necessidades dos seus
clientes, muitas empresas so beneficiadas, com isso aumentaro seus lucros.
Sendo assim o Marketing contribui diretamente para o crescimento econmico e
social da sociedade como um todo, conforme citado por SANDHUSEN (1998) que
fala Na livre iniciativa de mercado, o processo de marketing como principal fora na
criao de mercados, produo e distribuio em massa, tambm ajuda a aumentar
os nveis de atividades de negcios, as oportunidades para investimento e o nvel de
emprego.
O marketing est voltado a comercializao, desde os tempos antigos quando
o comrcio era tratado de uma forma rudimentar j se via o marketing sendo
aplicado. O seu conceito bsico seria a troca, conforme citado por KOTLER (2005)
O marketing comeou com os primeiros seres humanos, ainda quando Eva
convenceu Ado a comer a fruta proibida, segundo o que consta na Bblia.

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2.1.4 Marketing Digital

Seguindo o mesmo conceito do Marketing Tradicional, o Marketing Digital


desenvolve estratgias de planejar e executar todas as informaes referentes
concepo e estabelecimento de preos, o que diferencia uma da outra so as
ferramentas de comunicao e distribuio dessas informaes, que so realizadas
por meio de recursos digitais para a promoo de produtos, marcas, ideias e demais
aes. Tais ferramentas incluem Internet, Web Sites, Blogs, Mdias Sociais, Ecommerce, Mobile Marketing, E-mail, entre outros.
O Marketing Digital desenvolve estratgias de Marketing atravs da internet,
aonde as empresas e os consumidores tentam melhor desempenho na troca de
informaes, mais rapidez e maior interatividade. Web Marketing ou Marketing
Digital, corresponde a toda concentrao de esforos no sentido de adaptar e
desenvolver estratgias de marketing no ambiente Web (OLIVEIRA, 2000, p. 4).
Alm disso, o Marketing Digital pode proporcionar para as empresas maior
ampliao de seus negcios, fortalecimento da marca no mercado, e conquista de
clientes criando um relacionamento de fidelidade, gerando assim mais negcios.
Segundo VAZ (2008) o marketing destes novos tempos interage com o
consumidor de maneira completa e faz dele, em tempo real, seu objeto de estudo e
de direcionamento de suas tticas.

2.1.4.1 Websites

Criados por jovens estudantes como resposta aos desabafos da nova tecnologia
ou at mesmo como meio de expresso pessoal, os primeiros sites da web eram
divulgados "boca a boca". O contedo desses sites "foram despertando o interesse
de um nmero crescente de pessoas, a ponto de comearem a rivalizar com a
prpria televiso, o principal meio de informao, entretenimento e educao ento
existente(PINHO,2000,p.108).
Para Pereira (1999), Website um lugar no ambiente Web da Internet que
ocupado com informaes como textos, fotos, animaes grficas, sons e vdeos de
uma empresa ou de uma pessoa, sendo que cada website possui uma URL, que
significa Uniform Resource Location, ou, local uniforme do recurso. Uma URL um

19

endereo virtual que indica exatamente onde as informaes da 53 empresa ou da


pessoa se encontram e o conjunto de todos os sites pblicos existentes compe a
WorldWideWeb. Citando alguns tipos de sites e suas definies bsicas, ESTEVES
(2009)diz:
Sites Institucional: normalmente feito pelas instituies comerciais e pelas
instituies sem fins lucrativos, geralmente nos sites do gnero so encontrados
links para pgina inicial, histria da empresa, servios e contato.
Site Miditico: Nessa categoria se encaixam os sites de jornais e revistas, blogs,
flogs, fotologs. Diferente do site institucional, o site miditico mais dinmico e conta
com uma maior interao dos leitores.
Sites Aplicativos: uma ferramenta on-line que pode ser utilizada pelo usurio com
aplicativos que por muitas vezes podem substituir os instalados no computador
pessoal ou da empresa.
Site de Banco de Dado: um catalogo de registros e mais comum se usar na
forma de motores de busca, o autor cita o Google como exemplo.
Site Comunitrio: talvez o mais conhecido da populao internauta brasileira, sites
comunitrios

so

fruns,

chats,

sites

de

relacionamento

afins.

Portal: a forma mais completa de site so os portais, uma vez que o portal traz em si
caractersticas de todos os outros sites citados.

2.1.4.2 Redes Sociais

A rede social formada pessoas, organizaes ou outros relacionamentos


conectados por um conjunto de relaes sociais. Sendo elas desde relaes de
amizades, trabalho ou apenas para troca de informaes, conforme citado por
CASAS (2010).

20

A rede social formada por grupo de pessoas, de organizaes ou de outros


relacionamentos conectados por um conjunto de relaes sociais, como amizades, o
trabalho em conjunto ou a simples troca de informaes. Na terminologia das redes
sociais, as pessoas so denominadas como atores e as conexes como ligaes.
Segundo RECUERO (2009), as redes sociais tm a funo de reconstruir
relaes, sejam em redes afetivas, relacionais e profissionais. As redes sociais so
relaes entre indivduos que possuem interesses em comum num mesmo
ambiente, na internet, as redes sociais so conhecidas como comunidades de
relacionamento on-line, as quais permitem que os usurios se comuniquem e
compartilhem informaes e conhecimento uns para os outros.

2.1.4.3 E-mail

Um dos primeiros meios de comunicao na internet foi o e-mail, muito


utilizado por todos os tipos de usurio. No ramo empresarial seu uso crescente
com novas solues grficas, procurando garantir que a mensagem de fato atinja o
consumidor (TORRES, 2009, p. 76).
Devido a seu formato digital, a informao
administrada na tela, eliminando a necessidade de
cpias impressas. A entrega instantnea.
relativamente barato. confivel. As mensagens
podem ser armazenadas sem necessidade adicional
ou tempo para arquivamento. Permite filtragem. O
usurio pode verificar quais so importantes. No
entanto, essa tambm a desvantagem para a
empresa anunciante, porque permite ao usurio
desconsiderar ou excluir a mensagem. (COSTA,
2003, p. 107).

Segundo LAS CASAS (2010) o e-mail representa uma poderosa ferramenta


para a construo de marcas, pois possibilita estabelecer contatos personalizados
ao criar uma conexo, o que refora a marca na mente dos clientes. Por ser popular,
o uso do e-mail exige cautela e bom senso para evitar invases ou abusos, devendo
ser limitado e relevante, alm de permitir que os destinatrios anulem seu
recebimento.

21

2.1.5 Perfil do Internauta e sua evoluo

No h como saber quantas pessoas esto acessando a internet ao redor do


mundo em um exato momento ou a quantidade de internautas que tm condies de
acesso no mundo, isso se deve ao fato de no existir um nico ponto de controle
para tais informaes na internet.
O crescimento da rede um fenmeno que ocorre em diversos pases em
taxas constantes e elevadas (PINHO, 2000, p. 67).
Devido a esse crescimento elevado as estimativas da quantidade de usurios
so muito conflitantes e nem um pouco definitiva. Mas h alguns indicadores gerais
que apontam os traados e contornos da internet, com isso o leitor tem uma
avaliao da seca presena no pas e no mundo.
Um estudo feito pela Nua Internet Surveys em janeiro de 1999, indicou a
existncia de 153 milhes e 300 mil usurios conectados internet no mundo inteiro,
com o passar do tempo foram surgindo empresas que trabalham com foco em
pesquisas para divulgar os dados sobre a internet e o perfil dos usurios da mesma.
Em 2008, o nmero de pessoas que navegavam na web chegou a 824 milhes,
segundo pesquisa divulgada pela empresa de pesquisa Comscore.
Dentro da mesma pesquisa nmeros mostram que a internet deixou de ser
centrada nos Estados Unidos e se formou global. No mesmo ano, cerca de 21% dos
usurios da internet eram norte-americanos, sendo que no ano de 1996 essa
porcentagem chegava a 66% das pessoas.
Segundo a empresa de pesquisa o crescimento percentual de pessoas que
utilizam a web no mundo to grande que chegava a ser estimada em um bilho,
quatrocentos e sete milhes, setecentos e vinte e quatro mil e novecentos e vinte
usurios at o quadrimestre de 2008. (1.407.724.920)
No Brasil em relao a utilizao da internet, PINHO (2000) lembra que a
internet se tornou no pais um dos maiores fenmenos mercadolgicos de todos os
tempos, de 1995 a 1998, consolidando-se no Brasil muito mais rpido do que em
muitos outros pases.
Dados do Data Folha em 1998 que PINHO (2000) nos traz, diz que o pblico
brasileiro que utilizava a internet na poca era de 2% da populao, no mesmo

22

levantamento o Brasil ficava em 8 lugar no mundo, e 1 lugar entre o nmero de


pessoas conectadas entre as naes em desenvolvimento.
Quanto aos internautas, entende-se que cada um deles est navegando na
internet em busca de algum tipo de contedo. TORRES (2010) define tais contedos
com quatro atividades bsicas: Relacionamento, informao, comunicao e
diverso.
Podemos prever para 2010 que a internet estar
atingindo cerca de 40% dos domnios brasileiros, j
em 2020 esse nmero ter subido para 60%,
propiciando
uma
presena
majoritria.
Se
adicionarmos a isso as possibilidades oferecidas
pela internet na televiso, essa penetrao poder
ser sensivelmente ampliada, vindo a atingir os
mesmos padres do rdio, hoje o meio de maior
penetrao no panorama da mdia brasileira (PINHO
apud PITERMAN, 2000, p. 75).

2.1.6 Pequenas e Mdias Empresas: E-branding

Constatando esta tendncia que a internet e seus consumidores, fica difcil


imaginar as estratgias de marketing de uma empresa somente off-line, visto que o
marketing digital tem ferramentas para atrair clientes potencias. No que o marketing
tradicional no faa o mesmo, porem a eficcia do marketing digital maior, sem
dvida.
preciso criar uma identidade digital para uma marca (e-branding), da
mesma forma que marca criou identidade e perfil em ambiente off-line. notvel a
importncia de as empresas criarem uma identidade digital, com isso gera-se
credibilidade que por sua vez, converte-se em vendas. Assim como a marca em
termos off-line demora para ter uma credibilidade, no mundo on-line a mesma
coisa.
Uma marca on-line deve ter carter, personalidade,
identidade e objetivos claro. Um perfil psicogrfico
planejado e bem posicionado da sua marca no
ambiente on-line, preparado para respostas rpidas
e bem elaboradas. Voc leva anos para ter

23

credibilidade no ambiente on-line e segundos para


perde-la. (ANDR TELLES, 2010, p. 45).

As razes para se criar uma marca digital so cada vez mais explicitas, porem a
maior vantagem a interao e aproximao dos consumidores, tendo assim uma
relao mais direta com o cliente final, entendendo a necessidade real do mesmo.
Alm disso, a vivncia de uma empresa digitalmente faz com que o leque de
consumidores futuros aumente, da mesma forma em que existem consumidores que
so resistentes a tecnologia, ou seja, no arriscam em fazer compras on-line,
existem consumidores que realizam qualquer aquisio de forma digital.

2.2 FERRAMENTAS PARA MARKETING DIGITAL

2.2.1 Redes Sociais


LAS CASAS Luzzilas Casas (2010), define que A rede social um grupo de
pessoas, de organizaes ou de outros relacionamentos conectados por um
conjunto de relaes sociais, como amizades, o trabalho em conjunto ou a simples
troca de informaes. O autor ainda afirma que na terminologia das redes sociais,
as pessoas so denominadas como atores e as conexes como ligaes.

2.2.2 Redes Sociais na Internet

CASAS (2010) aponta tambm a Redes Sociais na internet, dizendo que


pode-se dizer que rede social uma troca, interao. O advento da internet trouxe
a possibilidade de expresso e socializao por meio de ferramentas de
comunicao medidas pelo computador, defende que uma rede social na internet
caracterizada por representar de maneira virtual as redes sociais preexistentes no
mundo real (off-line). De acordo com Raquel Recuero (2009), as redes sociais na
intente so redes formadas a partir de interaes mediadas por computador.
RECUERO (2009) ainda diz que Rede social no so uma ferramenta, mas
apropria-se dela para expressar suas identidades, construir seus valores e operar de
maneira coletiva. O mesmo afirma que as redes sociais so diferentes umas das

24

outras, algumas so compostas apenas de conexes, outras de conversas e outras


ainda fazem uma mistura de ambos.
Quanto ao mercado consumidor, CASAS (2010) diz que as redes sociais tm
poder mercadolgico que no passa despercebido pelas organizaes, fazendo que
as redes sociais se tornam uma importante ferramenta de aproximao das
empresas junto ao pblico.
Entender a internet no mais questo de opo. No se esconda atrs da
ideia de que possvel fazer marketing sem a internet. No se iluda, achando que
criar um site resolve seus problemas. (TORRES, 2010, p. 45).

A seguir h uma pesquisa ilustrada em grfico pela Pesquisa Brasileira de


Mdia (2015) que mostra o uso das redes sociais no Brasil:

Figura 1 - Uso das mdias sociais Pesquisa Brasileira de Mdia (2015)

2.2.2.1 Facebook

No h como falar de redes sociais sem citar o gigantesco Facebook. A rede


social mais usada do mundo criada em outubro de 2003 pelo estudante Mark
Zuckerberg, onde a funo inicial era um site em que os alunos comparassem duas
fotografias de identidade para selecionar a mais atrativa. Posteriormente tornou-se
uma rede social apenas para os alunos da universidade de Harvard. Onde em 2006

25

finalmente foi liberado para que, qualquer pessoa com uma conta de e-mail pudesse
entrar para a rede social.
Como afirma CASAS (2010) as redes sociais tm poder mercadolgico potencial,
sendo assim existem mtodos e ferramentas para utilizar o Facebook da maneira
correta para atrair clientes.
Andr Telles (2010) cita algumas bases potenciais de marketing do Facebook:
Criar um perfil, promover eventos, enviar mensagens, realizar pesquisas, participar
de grupos pertinentes, criar um grupo para seu negcio, atribuir a uma agencia
digital, criar uma estratgia de marketing.
O mesmo autor nos apresenta tambm algumas ferramentas e cases de
sucesso:
FacebookFriend Wheel um aplicativo para Facebook que organiza a lista de
amigos em um grande crculo formado por pontos interligados. Ao colocar o mouse
sobre esses pontos visualiza-se o detalhamento das interconexes daquele amigo
particular.
TouchGraph um aplicativo para Facebook que mostra as conexes entre
amigos, lugares e fotos. Use o boto curtir no site e blog para poder interagir com os
usurios. Por meio dele, pode-se favoritar eventos, notcias, fotos etc., alm de
divulgar o Facebook ou a empresa.
Intstrending TrendsTopic do Facebook Esse site publica as notcias e links mais
populares do Facebook de maneira integrada. Dentre o contedo, o mais
compartilhado, o mais acessado, o mais falado do momento entre os vdeos, games,
notcia, entre outros.
O crescimento do Facebook fez com que empresas invadissem as redes, com
isso, o Facebook criou um espao para as empresas, as fanpages, nela so
realizados anncios, promoes, preos, divulgaes, entre outros contedos
publicitrios para atrair clientes.
Entre tantas ferramentas utilizadas pelo Facebook, a mais utilizada pelos
anunciantes o Facebook ADS. O Facebook ADS uma grande ferramenta para
amplificar os investimentos em contedo e SEO, indicado para empresas que no
possuem tanta autoridade com a Web.
A principal ideia do uso do Facebook ADS e atrair clientes potenciais que
esto em estgios iniciais de preparao e interesse de compra. Alm disso, o uso
desta ferramenta oferece a possibilidade de o usurio curtir a pgina da empresa e

26

adquirir com o tempo a confiana na mesma, surgindo assim uma futura


possibilidade de compra.
De acordo com o e-book Facebook ADS do site resultadosdigitais.com.br antes
de comear a campanha preciso definir os objetivos:
A) Branding / Comunicao geral;
B) Promover ofertas especiais;
C) Criar uma audincia;
D) Impactar e engajar a audincia;
O ponto de maior vantagem da utilizao do Facebook ADS a segmentao, pois
tem mais uma maior capacidade de alcanar clientes realmente potenciais.

Figura 2 - Logo Facebook

2.2.2.2 Twitter

O Twitter, tambm conhecido como microblogging, uma rede onde pode-se


postar mensagens de at 140 caracteres. Composta por seguidores onde cada
Twitter escolher quem ir seguir. Tambm possvel enviar mensagens privadas as
DirectMessage, ou mensagens pblicas direcionadas, devendo-se utilizar @+ Twitter
do usurio em questo. No Twitter pode-se usar tambm as famosas hashtags, que
permite realizar uma busca por determinado assunto. O Twitter uma mdia social
que mistura diversos elementos de comunicao e relacionamento e pode ser
utilizado para complementar as aes de marketing de contedo e para integrar a
comunicao com as demais mdias sociais, diz TORRES (2009, p. 152) .
Quebrando qualquer tipo de preconceito contra o Twitter, VAZ (2011, p. 706)
afirma o seguinte Antes de qualquer coisa, entenda: Twitter uma ferramenta de
marketing direto. A resposta imediata a uma determinada comunicao. O
mesmo complementa dizendo que No estou falando de pessoas que twittam

27

coisas como minha me fez feijoada hoje, ou agora vou tomar banho, estou
falando de comunicao voltada para mercado, vendas, para negcios.
Importante o comentrio do Conrado, pois existe sim um pr-conceito sobre
esta rede social, uma vez que utilizada de forma equivocada por muitos usurios.
Por se tratar de uma rede social com o nmero de pessoas fsicas maior, de
extrema importncia entende a forma de abordagem de um cliente em potencial, h
vezes que, melhor usar um perfil pessoal para a abordagem do que um perfil
empresarial como afirma VAZ (2011) Lembre-se que mais fcil ter seguidores de
pessoas fsicas de que de pessoas jurdicas. Prefira ter um perfil pessoal como
representante da empresa do que o perfil da empresa. O ideal ter os dois, mas
preciso aliment-los continuamente.
A ideia do Twitter ser um ambiente de comunicao direta e rpida, no h
tempo a se perder, usurios desta rede desejam informaes claras e
principalmente objetivas.
VAZ (2011) afirma a colocao acima dizendo O Twitter um ambiente
rpido, gil, jovem e informal. Esse deve ser o espao em que seus consumidores
sentiro que esto participando das ltimas notcias da marca. A ansiedade de
informao em um grau mais elevado.
O Twitter uma tima opo quando se trata de campanhas em mdias
sociais, portanto h de se atentar quanto as publicaes, elas devem ser relevante e
com um intervalo considervel, se os seus tweets no tiverem relevncia e tambm
intervalos entre postagens, seu Twitter ser considerado um SPAM gerando assim,
uma incredibilidade quanto a marca, como afirma TELLES (2010) Em uma
campanha de mdias sociais no Twitter, importante twittar diariamente sobre a
ao, respeitando um intervalo de tempo para no levar unfollow.

Figura 3 - Logo Twitter

28

2.2.2.3 LinkedIn

Segundo TELLES (2010) o conceito de LinkedIn um site que busca a


criao de redes sociais voltadas aos negcios, diferente de sites de relacionamento
pessoal como Facebook e Orkut, voltados para o pblico geral. Diz que o LinkedIn
est focado em profissionais e seu desejo de construir uma rede de contatos
profissionais que de fato possa ser utilizada para negcios. Andr Telles diz tambm
que esta rede social pode ser usada de vrias formas, uma delas como um
currculo profissional, em que costa a posio atual acadmica e profissional,
detalhes de seus interesses profissionais e outros. Porm pode ser utilizado quando
o perfil do seu pblico-alvo for adequado aos membros do LinkedIn, como o caso
de empresas de recursos humanos, de ensino, de negcios ou at mesmo
empresas focadas no B2B. Segundo a pesquisa Wave.3, da Universidade McCann,
o LinkedIn detm cerca de 6% do mercado mundial, o que um nmero bastante
considervel se tratando de um nicho de mercado profissional.
J VAZ (2011) diz o seguinte O LinkedIn atualmente a melhor opo para
encontrar fornecedores, clientes potenciais, colegas de trabalho, especialistas em
determinado assunto. A ferramenta de busca de pessoas bem interessante,
existem muitos filtros, porm os melhores so pagos.
Como dito por VAZ (2011), uma empresa ter um LinkedIn de suma
importncia, uma vez que a rede alm de conexes de pessoas com pessoas,
existem conexes de B2B.

Figura 4 - Logo LinkedIn

2.2.2.4 Youtube
TELLES (2010) diz que em 2005 os fundadores registraram o domnio e
comearam a trabalhar no site, em abril do mesmo ano, o primeiro vdeo foi
carregado e em dezembro de 2005 foi o lanamento oficial do site, com

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impressionantes 8 milhes de vdeos assistidos por dia. No se passou muito tempo


e o Youtube gerava 100 milhes de vdeos assistidos por dia, sendo carregados
65000 vdeos por dia. O trafego no site no parava de crescer at que em outubro
de 2006 a gigante Google comprou o Youtube por 1.65 bilho de dlares. Vendo
tudo isto, como no estar neste mercado?
Usurios do Youtube o utilizam para diversas finalidades como: assistir um
filme, escutar msica, tutoriais, gameplay, vdeos engraados, enfim, todo tipo de
entretenimento consegue-se encontrar pelo Youtube. Porm, as empresas
comearam a usar deste trafego para atrair clientes potenciais como diz VAZ (2011)
O Youtube, como segundo maior buscador do mundo, um instrumento poderoso
para comunicar sua marca, seja por intermdio dos prprios consumidores, seja por
ao da sua empresa.
O autor ainda exemplifica Digite aula de violo no Youtube e ver um curso
completo do Cifra Club, o CifraClub.TV. . Nesse raciocnio entende-se que uma
empresa precisa estar no Youtube de alguma forma dentro do contexto de eu
negcio. Por exemplo, uma empresa que presta servios de consultorias de finanas
pessoais, neste caso, crie vdeos dizendo detalhadamente sobre seu servio,
passando credibilidade, exemplificando resultados de cases de sucesso, e vincule
seu vdeo com textos e segmentaes a buscas como estou endividado, soluo
para as finanas pessoais, como sair do vermelho. Veja, todos as buscas so
associadas ao seu servio.
Existem alguns mtodos para que seu vdeo seja visto para clientes em
potenciais, e o preenchimento dos campos no envio de seu vdeo de forma correta
uma delas. Torres (2010), nos traz dicas de como realizar esta ao de forma eficaz:
Ttulo: importante criar um ttulo representativo de seu contedo em vdeo.
Lembra-se que quando v o vdeo, o internauta tem somente uma imagem esttica e
o ttulo para decidir se vai ou no assistir.
Descrio: Faa uma descrio completa, comeando pelo que considerado
mais importante sobre o vdeo, mas incluindo as palavras-chave que acredite que o
internauta utilizar para encontrar seu vdeo.
Palavras-chave: Inclua todas as palavras-chave relevantes ao contedo do
vdeo. Aqui se faz uma lista simples das palavras mais importantes.
Categoria: Selecione a categoria adequada a seu contedo.

30

Miniatura do vdeo: O Youtube oferecer trs opes de imagem inicial.


Selecione a que for mais significativa para divulgar seu vdeo.
Lembre-se de que ela a imagem esttica que o internauta ver antes de
assistir ao vdeo.
de suma importncia que os vdeos postados estejam organizados a seu
usurio. Este usurio no deve ser um usurio comum de pessoas que utilizam o
Youtube apenas para assistir vdeos. O usurio deve ser o perfil de uma empresa,
ou seja, o canal de comunicao via contedos em base de vdeos. Sendo assim,
preciso que os vdeos sejam organizados dentro da plataforma e sigam uma linha
cronologia de contedo.

Figura 5 - Logo Youtube

2.2.2.5 Blogs
H quem diga que blogueiros so desocupados, pessoas que tem tempo de
sobra para dissertar sobre assuntos inteis. Eis um grande equvoco. VAZ (2010) diz
o seguinte para quebrar este pensamento: Os Blogs j tiveram seus dias de hippie
hoje alcanaram uma maturidade maior, encontrando seu papel na sociedade
digital.
O autor diz tambm que, a dita web 2.0 (exploso dos blogs) promove alm
das relaes entre pessoas, relaes entre os prprios sites.
Os blogs segundo FOLLETO (2009) so considerados uma nova forma de
pesquisa na web, onde cada blog abrange determinado assunto, o mesmo
denomina cinco tipos de blogs, sendo eles: dirios, publicaes, literrios, clipping e
mistos.
O Termo Blog vem de uma palavra de origem
inglesa composta pelas palavras Web que uma
pgina de Internet e log que dirio de bordo, com o
tempo a palavra foi abreviada para Blog e a grande
diferena de um Blog para um site institucional, alm
dos contedos atuais ficando sempre acima dos
contedos menos recentes a interatividade, o
espao
para
comentrio,
ento
um
blog
necessariamente tem que abrir espao para
comentrios. (TERRA, 2008, p. 71).

31

J TORRES (2010), j dentro do mbito empresarial definem trs tipos de


blogs: pessoais, profissionais e os corporativos. Sendo pessoais, fazendo com que
os blogueiros a compreender o comportamento do consumidor na rede. Por sua vez
o blog profissional um blog de pessoas ou grupos que falam sobre diversos
assuntos com o interesse de gerar audincia e posteriormente gerar negcio. J o
blog corporativo surge na necessidade das empresas se relacionarem com a
comunidade digital, divulgando informaes teis e relacionadas a seu negcio.
Um exemplo desta ligao a seguinte: Existe uma loja de produtos para
bebes, contudo, cria-se um blog que diariamente realiza postagens sobre dicas
sobre bebes, como fazer o bebe dormir tranquilo, alimentao adequada, tcnicas
de desenvolvimento, ou quaisquer outros assuntos relacionados ao seu produto
final. As visitas obtidas no blog, so cliente extremamente potenciais ao seu negcio
inicial.
VAZ (2011) diz que os blogs esto trazendo uma mudana radical nas mdias,
o autor defende que daqui algum tempo, em vez se seguirmos o contedo produzido
no blog pela pessoa que o administra, seguiremos o contedo produzido por essa
pessoa em toda a rede, tendo como ponto de partida seu prprio blog.
Assim como outros as mdias sociais, o blog tambm tem algumas
ferramentas para aumento de trfego. Ter uma plataforma de gesto de contedo
uma tima opo para manter seu blog com um nvel de contedo bom.
O site e-book Blog para negcios do site resultadosdigitais.com.br nos traz
alguns pontos que no podem ser esquecidos na criao de seu blog:
a) Opes de assinaturas no blog;
b) Opes de busca;
c) Comentrios;
d) Botes para compartilhar;
e) Sistema Web Analytics.

2.2.3 E-mail Marketing


O e-mail marketing a forma direta de marketing entre empresa e cliente
final. A funo principal que o maior nmero de clientes potenciais leia seu
anuncio. Segundo VAZ (2011) o e-mail marketing uma das melhores ferramentas
de marketing direto, porm diz que a maioria das pessoas no tem ideia de como
utilizar de esta ferramenta. Muitas empresas simplesmente disparam e-mails para

32

destinatrios avulsos em busca de um retorno comercial, sem ao menos antes ter


avaliado o destinatrio, visto se o mesmo um cliente potencial ou at mesmo se o
e-mail ainda est vlido. Existem empresas que fornecem lista de e-mails, uma lista
que no tem o menor potencial, com isto so gerados os famosos spammers.
O raciocnio do spammer que se 0,1% dos
cinco milhes de e-mails que forem enviados
entrarem em meu site para fazer um
oramento estar rico. (VAZ, 2010. p. 673).

1) Na compra desses e-mails a maior parte falsa, so e-mails produzidos


por programas geradores de e-mail;
2) Um e-mail tem vida til muito curta;
3) Os softwares antisspam esto cada vez melhores;
4) Quanto mais spam, menos credibilidade a marca ter no mercado.

A principal falha na hora de utilizar o e-mail marketing no Brasil, est na falta


de estratgia de segmentao e linguagem adequada ao pblico visado. O e-mail
marketing gera muito retorno quando bem empregado, a ferramenta deve ter como
base o marketing de permisso (FREITAS apud POMERANZ, 2009).
TORRES (2010) cita outro ponto crtico quanto ao uso dessa ferramenta,
segundo pesquisa realizada em 2010: entre 40% e 60% dos e-mails que circulam
por toda a internet so spams, mensagens no solicitadas contendo e-mails falsos,
vrus ou golpes. Tais acontecimentos enfraquecem a credibilidade do e-mail
marketing tanto para quem envia quanto para quem recebe. Porm nem tudo so
espinhos, o e-mail marketing uma ferramenta quando bem utilizada traz retornos
significativos, lembrando que o envio de um e-mail no gera custo, isso j um ponto
relevante para se criar uma boa metodologia quanto a estes envios.
Uma pesquisa sobre e-mail marketing nas empresas foi levantada pela
Associao Brasileira de E-business, que segundo GUN ET AL (2008), apontou que
80% das empresas consideram imprescindvel a utilizao da internet como canal de
relacionamento com o cliente, no mesmo estudo foi relevado que 83% desses
recursos so via e-mail marketing.
TORRES (2010) afirma que temos alguns pontos cruciais para a obteno de
resultados quanto ao uso do e-mail marketing como:
Como adquirir endereos de e-mail;
Adequao da lista mensagem;

33

Estrutura do e-mail enviado;


Tipo de oferta ou mensagem enviada;
Periodicidade do envio.

O autor conclui dizendo que esses fatores influenciam a taxa de retorno, que
o percentual de pessoas que respondero efetivamente oferta. Sendo que este
retorno dividido em dois acontecimentos. O primeiro que um percentual
significativo tenha lido o e-mail, o segundo que haja um retorno comercial. Visto
tais declaraes percebe-se que enviar e-mails em massa alm de no dar retorno,
mancha a marca da empresa com os leitores, e at mesmo futuros clientes que
comprariam o produto/servio.

preciso criar laos quanto ao e-mail coletado, por exemplo:


A empresa uma fornecedora de cursos de Marketing Digital, e ento
anuncia em blogs de assuntos relacionados a Marketing Digital a seguinte oferta
Curso bsico de Marketing Digital - Grtis. Ao clicar neste anncio ser
apresentado ao leitor uma opo de baixar o curso gratuitamente, porm para isto
preciso preencher um cadastro, contendo: nome e e-mail. Pronto! A lista de clientes
potenciais est formada. Este um exemplo de coleta de e-mails saudvel e
plausvel.
De acordo com ambos autores, podemos afirmar que uma boa estratgia de
e-mail marketing baseia-se no no acmulo de e-mails aleatrios, mas sim em uma
dedicada busca por clientes potenciais, sendo por cadastro em sites relacionados ao
produto/servio, pesquisas de interesses ou algo que realmente faa que o e-mail
enviado ter boa chance de sucesso comercial.
A seguir h um grfico onde ilustra a porcentagem de acesso aos ecommerces, pesquisa realizada pelo instituto The Data Driven Guide to Acquiring Ecommercer Traffic from Social Media (2014):

34

Figura 6 - Porcentagem de acesso aos e-commerces - The Data Driven Guide to Acquiring E-commercer Traffic
from Social Media (2014).

2.2.4 Marketing Viral

O marketing viral a forma de marketing digital mais orgnica, pois trata-se


apenas da velha e famosa comunicao boca a boca. Porm com as redes sociais
a todo vapor, este efeito bastante potencializado. Isto chamado de efeito viral.
TORRES (2010) define marketing viral como o uso de um efeito para transmitir uma
mensagem de marketing e, diz tambm que embora esteja baseado em um dos
mais fortes conceitos da Internet, o relacionamento, ele ainda pouco usado pelas
empresas e que este tipo de campanha requer criatividade e entendimento do ser
humano e necessidades bsicas.

2.2.5 SEO

A maneira mais eficaz de se manter bem posicionado nas pginas de busca do


Google ter um site com um bom contedo relacionado ao negcio, com qualidade,
volume significativo e trafego alto.
De conexo em conexo, de clique em
clique,
a
busca
est
construindo
possivelmente o mais duradouro, forte e
significativo artefato cultural da histria da
espcie humana: a base de dados de
intenes. Ela constituda simplesmente
pelos resultados agregados de todas as
buscas j feitas, todas as listas de resultados

35

j oferecidas e todos os caminhos tomados


em consequncia delas. Ela vive em muitos
lugares, mas quatro em particular AOL,
Google, MSN e Yahoo detm um volume
destes
dados.
Em
conjunto,
estas
informaes representam uma histria em
tempo real da cultura ps web uma enorme
base de dados de desejos, necessidades,
seguidas e exploradas para todos os fins.
(BATTELLE, 2007, p. 5).

TURCHI (2010) afirma que 88% das pessoas que adquirem qualquer produto
pesquisam na internet antes de comprar o produto antes de realizar as compras. Se
o consumidor no comprar de um e-commerce com uma pesquisa, simplesmente ir
a uma loja fsica j com o produto escolhido. A maior parte de pesquisas num geral
so realizadas pelo Google, ou seja, no estar nele, estar morto para muitos
consumidores em potencial.
Uma empresa que no utiliza as ferramentas de busca do Google,
simplesmente no ser vista por qualquer cliente potencial que use a internet como
busca, que como TURCHI (2010) nos aponto, passam dos 85% de pessoas em
geral.
Segundo a autora, preciso estar com uma estratgia de busca bem defina,
onde com palavras chaves, usurios de pesquisas via Google achem a empresa, ou
por uma palavra chave ou at mesmo por um questionamento simples, ou seja,
questionamento da necessidade atual.
Usando o exemplo da pizzaria, qual a chance de a pizzaria do anunciante
aparecer na primeira pgina de busca do Google? Uma vez que segundo pesquisas
do site resultadosdigitais.com mais de 80% das pessoas no acessam a segunda
pgina do Google e 60% dos cliques acontecem somente entre os trs primeiros
anncios.
H questionamentos sobre o investimento nas ferramentas de SEO. Porm,
deve-se entender que o SEO um ativo de longo prazo, uma autoridade que vai
sendo construda e continua oferecendo benefcios ao longo do tempo.
Segundo o E-book Introduo ao SEO da resultadosgisitais.com.br antes de
fazer qualquer trabalho de SEO necessrio fazer uma pesquisa de palavras-chave.
Caso contrrio, todo trabalho ser um tiro no escuro. A seguir identificaremos tais
consideraes:

36

1) Qual o volume de buscas mensais que so feitas no Google para as


palavras-chave importantes para o negcio;
2) Qual a dificuldade de se posicionar bem para cada palavra-chave;
3) Qual o valor que cada palavra-chave tem no mercado;
4) Qual a posio em que meu site est atualmente para cada palavrachave;
5) Qual a relevncia que cada palavra-chave tem para meu negcio em
especfico.

Defendem tambm que para criar um a lista de palavras chaves deve-se pensar
em palavras que descrevam a empresa, produto ou servio. Medir as palavras
chaves utilizadas com as ferramentas analticas.

A seguir o grfico elaborado pelo site bestseo.com.br ilustra a variao entre as


ferramentas de marketing digital entre 2005 e 2013:

Figura 7 - entre as ferramentas de marketing digital - bestseo.com (2014)

2.2.6 Busca Orgnica

Quando digitado algo no campo de pesquisa do Google, ocorre a chamada


busca orgnica. A ordem em que os sites aprecem na pgina do Google
totalmente dependente de algumas variveis.

37

O resultado orgnico, ou natural, da busca uma lista de sites, ordenados por


um critrio prprio da ferramenta de busca e que normalmente tem muitas pginas
de extenso. (TORRES, 2010, p. 302).
Porm estar na primeira pgina de busca do Google hoje, no garante estar
amanh. Neste momento entram as ferramentas e estratgias da busca orgnica, o
Google atualiza-se constantemente, sendo assim a pgina pode perder espao
rapidamente.
Sem dvida nenhuma a base do Google a
chamada busca orgnica. Esse nome se
refere ao resultado usual da busca, a lista de
resultados que aparece aps a digitao de
uma palavra-chave e o clique no boto de
busca. (TORRES, 2010 p. 302).

A funo da busca orgnica trazer contedos com maior relevncia com o


que foi buscado de acordo com a mesma. Ttulos, subttulos, textos, legendas,
imagens, tudo considerado na hora do resultado de uma busca. Ou seja, quo
mais o contedo no geral tiver relao com as palavras buscadas, maior a chance
de a pgina aparecer nas primeiras posies do Google.
H alguns fatores que auxiliam para que a pgina esteja bem posicionada no
Google, porm ainda h alguns fatores a serem levantados como, por exemplo:
Page Title;
ULR;
Imagens;
Headings;
Meta description;
Textos simples;
Links internos.

2.2.7 Links Patrocinados

Outra maneira de alcanar clientes potenciais uso dos Links Patrocinados.


Quando um internauta realiza pesquisas via busca orgnica, alm dos sites
ordenados seguindo a regra que citamos acima, ao lado direito da pgina e em
algumas vezes acima dos resultados de busca orgnica onde so encontrados os
Links patrocinados como forma de publicidade.

38

Interessados em anunciantes criarem anncios on-line nesta plataforma, o


Google criou uma ferramenta especfica para esta ao publicitria, o Google
Adwords (www.google.com.br/adwords).
Diferente da busca orgnica, quando digitado alguma busca no Google o
mesmo utiliza das palavras chave digitadas no campo de busca, exibindo os
anncios que foram configurados com as mesmas palavras chaves definidas em
uma campanha no Google Adwords.
Neste caso, os anncios via Link Patrocinado so pagos pelo anunciante, porm
so pagos somente quando o anncio for clicado, ou seja, o cliente entrar na pgina
pelo link do anncio.
Segundo Conrado VAZ (2011), uma campanha de links patrocinados traz para o
site um tipo de cliente, que tende a ficar mais tempo no site do que outros que vm
por meio de outras mdias. O autor tambm afirma que por conta disso, o usurio em
questo tem maior tendncia a comprar o produto e se tornar um cliente fiel, uma
vez que o nvel de interesse alto.
Este fato ocorre por conta de que o usurio em questo, fez uma busca por algo
relacionado ao produto, ou seja, um cliente potencial, pois algo que ele quer e no
momento exato.
VAZ (2011) diz tambm que h uma grande aceitao no Brasil pelos links
patrocinados, e em cima desta afirmao cita alguns motivos para tal razo:
Penetrao da internet entre as empresas e conscientizao;
Diminuio gradativa do preconceito;
Evoluo tecnolgica dos meios de transao digital;
A alta concentrao de pequenas e mdias empresas;
As agncias do Brasil so reconhecidas mundialmente pela criatividade e
pioneirismo em novas formas de comunicao.

Conforme citado acima os links patrocinados so pagos, e o investimento para


anunciar depende das palavras-chave configuradas pelo anunciante. O Google gera
constantemente um leilo, e este leilo que define a colocao nos links
patrocinados e tambm o valor que o anunciante vai pagar por clique (CPC custo
por clique).
O anunciante disposto a pagar mais pelo valor das palavras chaves aparecer
nas primeiras posies dos links patrocinados.

39

Segundo VAZ (2011), aps criar uma conta no Google Adwords, o anunciante
poder comear a campanha de links patrocinados, mas antes disso, importante
detalhar alguns tpicos:

A) CAMPANHA:

onde se rene todas as informaes da campanha publicitria. Podendo na


conta do Google Adwords ter mais de uma campanha. Cada campanha
depender do que o anunciante pretende atingir. Veja alguns exemplos:
Campanha 1- O anunciante deseja promover trfego na pgina, ou seja,
realizada uma campanha que o contedo seja apenas para trazer trfego, e
no foca em nenhum produto em especfico.

Campanha 2- Nesta campanha o anunciante pretende realizar a divulgao


de um novo produto, ou seja, as caractersticas da campanha devem estar
totalmente ligadas a um produto X, seria uma campanha focada em um
pblico alvo, fazendo com que as configuraes fossem diferentes da
campanha citada acima.

B) GRUPO DE ANNCIOS:

o ambiente em que o anunciante organiza e configura os anncios. Aqui


separa-se cada anncio por foco, onde tambm pode ser criado grupos
ilimitados.

C) ANNCIOS

O anncio o texto que ser exibido para o internauta quando encontrar a


publicao, nele em que o anunciante deve usar da criatividade, afinal com
poucos caracteres o anuncio deve chamar a ateno dos clientes potenciais.

40

D) PALAVRA-CHAVE

So as palavras chaves que quando digitadas na busca orgnica, devem


ativar o anncio. O Anunciante pode definir quantas palavras chaves achar
conveniente.

E) LANCE

o valor mximo que o anunciante pagar pela ativao do anncio.


Lembrando que constantemente o Google (a toda busca orgnica) passa por
um leilo, quanto maior o lance, maior a chance de estar bem posicionado. O
valor que se coloca como lance, no necessariamente o valor a ser pago
pelo clique, mas sim o valor mximo que o anunciante aceita pagar.
Geralmente o anunciante pagar um valor um pouco acima do valor do
segundo valor de lance e assim sucessivamente.

F) ORAMENTO DA CAMPANHA

Em resumo o valor dirio que se pretende gastar na campanha. Este


oramento serve para que haja um controle da campanha publicitria, sendo
que dependendo das buscas de uma determinada palavra-chave, o dinheiro
investido em uma campanha poder acabar-se em um nico dia, fazendo que
o anunciante perca clientes potenciais.
O link patrocinado uma das melhores maneiras de aproveitar o grau de
atividade do consumidor para campanhas sazonais e rpidas que a busca natural
no teria como ajudar, principalmente para palavras momentneas da moda.
(CONRADO VAZ, 2010 p. 631).
VAZ (2010) diz que mais atraente em uma campanha de links patrocinados que
o anunciante no paga pela veiculao do anncio, ou seja, nenhum dos
anunciantes pagam por aparecem na busca, o pagamento s acontece quando o
usurio que buscou pela palavra-chave clica no anncio.

41

Figura 8 - Logo Google AdWords

2.2.8 Google Analytics

O Google Analytics por sua vez nos traz as anlises de monitoramento. O


marketing digital agrega facilidade, eficcia, boas prticas e acima de tudo, os to
esperados resultados. Contudo, a vantagem chave para todo esse mundo a
possibilidade de medir o que est sendo executado, e com isso, mudar as
estratgias at que possa alinhar um novo mtodo a seguir, resultando assim em
uma melhor estratgia.
O Google Analytics monitora uma infinidade de informaes do site,
apresentando-as em forma de relatrios e grficos. (TORRES, 2010, p. 287).
Com o Google Analytics pode-se por exemplo analisar quantas pessoas em
determinado horrio clicaram no anncio, quantas pessoas viram o anncio, porm
no clicaram e at quantas pessoas clicaram no anncio e chegaram ao objetivo
final, que a aquisio de algo em uma pgina, ou qualquer que seja a meta.
Os relatrios gerados trazem dados como:
Visitas;
Exibio de pgina;
Pgina/visita;
Taxa de rejeio;
Tempo mdio no site;
Novas visitas.

Assim como o Google Adwords, para usufruir desta ferramenta, deve-se ter uma
conta no Google. (www.google.com.br/analytics)

42

Figura 9 - Logo Google Analytics

2.2.9 Google Webmasters Tools

Se seguir as dicas acima e mesmo assim no ter certeza se o contedo da


pgina relevante, o Google Webmaster resolve o problema. Alm da ferramenta de
anlise de visitas, o Google disponibiliza o Google Webmaster para anlise de
contedo da pgina. Ele faz uma varredura na pgina e determina qual a relevncia
do contedo, assim podendo ser modificada algumas estratgias e at mesmo
implantar novas.

Figura 10 - Logo Google Webmasters Tools

43

3 METODOLOGIA

A metodologia utilizada foi atravs de uma seleo de profissionais realizada via


LinkedIn. A tarefa no foi muito fcil, uma vez que o LinkedIn traz uma gama de
profissionais de diversas reas, porm, nem todo profissional est apto para
participar deste tipo questionamentos acadmicos.
Alm de o profissional ter experincia no mercado do marketing digital, preciso
que o mesmo seja flexvel a questionamentos e tenha maturidade para esse tipo de
anlise.
Durante a busca, foram selecionados inicialmente 25 profissionais da rea de
marketing digital. Dentro desses pr-requisitos, foi realizado um filtro entre os
profissionais escolhidos, onde classificamos por 5 etapas:

1) Experincia profissional
Nesta etapa, conforme citado acima haviam 25 profissionais. Treze deles foram
descartados, uma vez que muitas das perguntas e proposies elaboradas
precisavam de uma experincia profissional mais madura. Boa parte dos 13
descartados estavam iniciando sua carreira no mercado digital, sendo assim seria
invivel prosseguir com tais.

2) Experincia acadmica
Doze candidatos foram convidados a participar do estudo de caso. Com isso foi
analisado as experincias acadmicas, tendo como parmetros cursos superiores,
cursos livres e palestras envolvidas com o tema, dentro desta analise foram
dispensados 5 profissionais.

3) tica profissional
Nesta etapa houve o convite formal via mensagem no LinkedIn, contudo
houveram 2 etapas, uma vez que quando foi feito o convite, dos 7 profissionais, 2
recusaram o convite, sendo assim no passaram para a prxima etapa, que foi a
pr-entrevista.
Na pr-entrevista, houve uma conversa um tanto informal com o profissional,
para que fosse analisado seu perfil tico e se o mesmo se encaixaria para o estudo

44

de caso, com isso, eliminamos apenas 1 dos 5 profissionais, fazendo com que
restassem 4 profissionais.

4) Comprometimento quanto ao assunto


Aqui houve uma segunda entrevista com os profissionais, onde aqui foi explicado
melhor sobre o contedo da monografia, dentro disso, 2 profissionais diziam no
conseguir dar a importncia devida para o assunto.

5) Disponibilidade de tempo
Na ltima etapa restaram 2 profissionais, e a abordagem para a etapa foi
diferente das demais. Sabendo que esta escolha seria de suma importncia para o
progresso do estudo, foi realizado um contato mais direto com ambos profissionais,
para isso usou-se o aplicativo mobile WhatsApp. O aplicativo permitiu um contato
mais rpido e dinmico, onde assim permitiu-se a explicao completa e detalhada
do estudo, e foi questionado aos profissionais se eles teriam tempo hbil para tal
projeto. Os dois apresentaram total interesse em participar, porm apenas um deles
teria o tempo disponvel para o estudo de caso, e assim conclumos o processo de
seleo do profissional.
Concludo o processo de seleo, iniciou-se a programao da entrevista. Neste
ponto, as perguntas e as proposies j estavam elaboradas, o que precisava ser
feito era a entrevista.
Foram elaborados dois formulrios de perguntas pelo Google Docs, onde uma
delas foi a entrevista com 19 perguntas e outro foram 10 proposies.
Feito isso, foi marcado uma reunio via Skype, onde o profissional selecionado
realizaria tanto a entrevista quanto as preposies com o apoio dos autores da
monografia, assim podendo ter uma relao mais direta e tambm uma possibilidade
de se discutir melhor tais questes, para que o entrevistado tivesse apoio quanto
eventuais dvidas sobre os questionamentos.
A entrevista durou cerca de 1:30h, onde foram discutidas e respondidas
questes e em uma entrevista bastante descontrada, onde aps o trmino do
contedo, houve uma conversa sobre o mercado de trabalho e assuntos
relacionados a marketing digital.

45

3.1 O propsito do estudo de caso

A propsito para este estudo de caso, o levantamento de dados de um


profissional com vivncia no marketing digital, que possa esclarecer melhor os
estudos levantados at o momento.
Partindo do estudo terico para a prtica, analisando assim as estratgias e
ferramentas do marketing digital e o impacto causado no mercado.
O estudo diretamente focado a pequenas e mdias empresas, para que ao
final, seja concludo qual a importncia do marketing digital para pequenas e mdias
empresas.

3.2 Planejamento do estudo de caso

A pessoa escolhida para a realizao do estudo de caso um profissional


que atua na rea do marketing digital, com maior foco em mdias digitais h 6 anos.

3.3 Fonte geral da informao

O entrevistado para o estudo foi Douglas Gomides. Jornalista formado pela


Universidade Federal de Ouro Preto (2008-2012) comeou a trajetria em abril de
2009 na TV UFOP como estagirio de Webdifuso, tratando de assuntos como:
planejamento e posicionamento de marca, coordenao da equipe de estagirios,
produo e redao de contedo, analise de mtricas e monitoramento em redes
sociais e programao de posts, onde exerceu tais funes at agosto de 2010.
Aps atuar neste cargo, Gomides j tinha engatilhado um projeto para ele, onde
entrou como Bolsista de Pesquisa na CNPq MCT logo em agosto de 2010, l ficou
por dois anos, onde foi o idealizador da linha de pesquisa nas redes sociais.
Gomides teve uma rpida ascenso de cargo, onde no segundo ano da
graduao ocupou o cargo de coordenador de Marketing Digital pela Iphan
Programa sentidos urbanos. Nesta fase fez a difuso da marca em ambiente digital,
analisava mtricas, programava posts, realizava planejamento de SEO, Social
Media, responsvel pela produo de contedo para o blog e redes sociais. Exerceu
a funo de abril de 2009 a janeiro de 2012.

46

No final de 2010 tambm deixou o cargo de assessor de imprensa pela


Secretaria, cargo que exercia em paralelo com a TV UFOP e a Iphan.
Em abril de 2011 comeou a tomar um rumo mais especifico no mbito digital,
quando assumiu o cargo de coordenador de Social Media no Festival de Inverno de
Ouro Preto e Marina, Gomides exerceu o cargo por quatro meses, e a partir do curto
tempo, pode crescer bastante profissionalmente, pois nesta etapa foi posto um foco
na carreira profissional, o Social Media.
No houve tempo ocioso na carreira deste profissional, ao sair do cargo de
Coordenador de Marketing Digital pela Iphan Programa Sentidos Urbanos no inicio
de 2012, entrou em um novo desafio, onde na JCEBLY assumiu o cargo de Social
Media Planner (Planejador de Mdia Social). Fez projetos de planejamento de aes
para SouBH, Itamb, Forno de Minas, Rede Pitgoras, Colgio Pitgoras e Farmax.
Nas empresas citadas, realizou servios como: produo de contedo nas redes
sociais, planejamentos de campanha publicitria digital, planejamento de aplicativos,
analise de mtricas e monitoramento, programao de posts, entre outros, Gomides
esteve neste cargo at fevereiro de 2013.
Mais uma vez Gomides saia de um desafio para entrar em outro, logo em
fevereiro de 2013, assumiu o cargo de Social Media Specialist (Especialista em
Mdia Social) pela NZT, onde fez a cobertura do New Brand Communication 2013,
foi responsvel por planejar estratgias em redes sociais para clientes da empresa,
realizava avaliao de usabilidade de sites de contedo, avaliao de designer e
programao de posts.
Gomides esteve neste cargo por apenas dois meses, quando em maro de 2013
assumiu a gerncia de redes sociais pela iZap, onde implantou o setor de redes
sociais na empresa, planejou aes em redes sociais para clientes como
Patchoulee, Centro de Diabetes de Belo Horizontee Nutrifit. Produziu contedo para
Instagram, Twitter, Facebook e Blog. Realizou atendimento ao cliente, responsvel
pelo planejamento dos fluxos internos de aes no ncleo de redes sociais,
contratao de pessoas fsicas, reunies com clientes, entre outras funes.
Em paralelo com o cargo de gerente pela iZap, tambm assumiu um cargo de
gerente no incio de 2013 pela LinkCOM Solues em TI, onde planejou e criou a
arquitetura do novo website da empresa, mudana de design produo de contedo
nas redes sociais, gerenciamento de mdia com Facebook ADS, Google Adwords,

47

gerenciamento de relatrios peridicos sobre os resultados da empresa e


abordagem de novas estratgias na web.
Com mais experincia, em maro de 2014 Gomides entra em seu maior desafio,
onde foi Planejador Digital Pleno no exterior, em Dublin na Irlanda pela
empresa Connector360. A primeira experincia fora do pais constituiu em produo
de relatrios sobre campanhas no Instagram para Sony Irlanda, produo de
relatrios sobre campanhas no Youtube para University Central of Dublin. Analise e
planejamento das redes sociais, planejamento de Google Adwords para diversas
empresas em Dublin, programao de posts e participando tambm da curadoria e
planejamento de social mdia, onde exerceu o cargo por trs meses.

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4 ESTUDO DE CASO

O propsito do estudo de caso foi mostrar como as questes de marketing digital


discutidas at o momento so realizadas na prtica, buscando atravs de
questes e proposies uma considerao sobre os temas discutidos at ento.

4.1 Questes do estudo de caso

O marketing digital um assunto bem amplo, onde envolvem vrias reas do


mbito digital. Dentro disso, foram abordadas algumas questes sobre o marketing
digital, para que com que elas, sejam respondidas algumas possveis dvidas.

1) Conte um pouco sobre a empresa em que voc implantou estratgias de


Marketing Digital.

2) Como voc v a importncia do Marketing Digital para a empresa?

3) O cliente teve resistncia quanto a implantao do Marketing Digital?

4) Quanto ao investimento, o cliente teve alguma discordncia ou algo que


atrapalhasse o processo?

5) A empresa em questo j havia uma marca digital?

6) Qual foi o valor inicial investido em Marketing Digital? E quanto a empresa


investe atualmente?

7) Qual foi o valor inicial investido em Marketing Digital? E quanto a empresa


investe atualmente?

8) De todas as ferramentas de marketing digital, por qual ferramenta ou


estratgia comeou-se o projeto de implantao?
9) Qual a maior dificuldade na implantao das estratgias de Marketing Digital
e qual o maior desafio?

49

10) Houve uma pesquisa quanto aos concorrentes antes da implantao das
estratgias?

11) Qual foi o tempo de retorno financeiro aps a implantao das estratgias de
Marketing Digital?

12) possvel checar se as implantaes das estratgias esto dando certo? De


que forma possvel faze-la?

13) Quais as ferramentas que deram os melhores resultados nesta implantao?

14) Foi implantado estratgias de e-mail marketing? Como foram?

15) No planejamento, foram usadas ferramentas de SEO? Quais?

16) Aps o projeto em andamento, houve aumento no faturamento da empresa


devido a implantao do marketing digital? Pode citar alguns nmeros?

17) O sucesso das estratgias do marketing digital est ligado somente a


empresa que est implantando, ou parte do sucesso vem do cliente em
questo?

18) Voc acredita que empresas que utilizam estratgias somente off-line podem
obter sucesso?

19) Qual sua aposta para o Marketing Digital no Brasil?

4.2 Proposies do estudo de caso

A seguir seguem dez proposies, onde os autores do estudo de caso


expressaram alguns pontos sobre marketing digital.

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1) O marketing digital no depende do marketing tradicional para seu


sucesso.

2) A propagao do Marketing Digital tem um Custo versus Benefcio melhor


que o marketing tradicional.

3) A mdia tradicional tem prazo de validade.

4) Pode-se alcanar timos resultados com estratgias de Marketing Digital


sem investir nada.

5) Apesar da crise, o Mercado do Marketing Digital est em uma tima fase


para os profissionais.
6) Com tantas solues e facilidades quanto as estratgias de Marketing
Digital, em longo prazo, a tendncia que um nmero relevante empresas
fsicas migrem apenas para lojas virtuais.

7) Para ter sucesso em mdias sociais, essencial que os posts da empresa


tenham muitas curtidas, independente da mdia em questo.

8) Nem toda empresa que deseja usufruir de estratgias de Marketing Digital


precisa ter uma fanpage.

9) Pequenas e Mdias empresas conseguem competir com mais fora com


empresas de maior porte devido as estratgias de Marketing Digital.

10) A Gerao Y e suas mudanas de hbito, influenciam diretamente no


contexto mercadolgico de empresas que utilizam estratgias de Marketing
Digital.

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4.3 Unidade de Anlise

A Campfire Digital Marketing Knowledge uma empresa especializada em


conhecimento digital que atende em todo Brasil, onde tem a sua frente nosso
entrevistado Douglas Gomides, como scio e fundador.

Por meio de cursos, palestras e consultorias a Camfire de uma maneira diferente


de ensinar e de aprender marketing digital, visando uma dinmica mais
horizontalizada e bidirecional do que as demais empresas do mercado.
O principal foco da empresa oferecer cursos e palestrar dos temas a seguir:

Contedo digital;

Planejamento;

Monitoramento de Social Media.

A Campfire uma troca de ideias, na qual todos trazem e levam informaes.


Entendem-se as suas dificuldades, resolve-se os problemas, sem que a empresa
atendida perca identidade no ambiente virtual. O intuito no s prestar um servio,
a ambio da empresa de educar o nosso consumidor.
Alm disso, a Campfire tem experincia na produo de contedo dos mais
diferentes tipos, dentre eles: sade, educao, moda, beleza e alimentao.

4.4 Anlise

Dentre todos os estudos levantados, teorias de autores, materiais, ferramentas


utilizadas, estratgias da rea, existe algo mais relevante: o real depoimento sobre
um profissional da rea.
A seguir encontram-se relatos de Douglas Gomides, estrategista de Marketing
Digital, onde o mesmo mostra como todo este mecanismo funciona na pratica, podese notar o que realmente significativo e como abordado o assunto no mbito
digital.

52

4.4.1 Anlise das questes


1) Conte um pouco sobre a empresa em que voc implantou estratgias de
Marketing Digital.
R: J trabalhei para diversas empresas e implantei o Marketing Digital na
maioria delas. Tenho 6 anos que trabalho na rea,e, portanto peguei tudo bem
no comeo. Somente agora as pessoas esto comeando a se estruturar
melhor, porm h muitas pessoas com medo ainda de investir. Acredito que o
trabalho inicial seja ainda de instruo e educao do marketing digital. Por isso,
trabalho nessa rea agora.

2) Como voc v a importncia do Marketing Digital para a empresa?


R: um novo ecossistema miditico e quem est de fora, est perdendo
oportunidades. No s negcios, mas a construo de relacionamentos pelo
digital essencial para a marca.

3) O cliente teve resistncia quanto a implantao do Marketing Digital?


R: Alguns clientes tm. Os mais antigos ento, no acreditam na fora da mdia.
Mas, eles acreditam em nmeros. Nada que um bom grfico e um relatrio bem
preparado no resolva.

4) Quanto ao investimento, o cliente teve alguma discordncia ou algo que


atrapalhasse o processo?
R: Sim. Voc vende e depois convence. A maioria dos contratos iniciais so de
curta durao, s para mostrar a qualidade do servio. Depois, eles fecham
coisas maiores.

5) A empresa em questo tinha j havia uma marca digital?


R: Somente um site.

6) Qual foi o valor inicial investido em Marketing Digital? E quanto a empresa


investe atualmente?
R: Depende do tamanho da empresa.

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7) Qual foi o valor inicial investido em Marketing Digital? E quanto a empresa


investe atualmente?
R: Infelizmente no posso passar esta informao.

8) De todas as ferramentas de marketing digital, por qual ferramenta ou


estratgia comeou-se o projeto de implantao?
R: O marketing digital comea pelo site. Tem que se ter um plataforma de
contedo para que voc possa direcionar seu pblico, e fazer com que eles
conheam melhor a sua empresa.

9) Qual a maior dificuldade na implantao das estratgias de Marketing Digital e


qual o maior desafio?
R: Mostrar que o projeto vivel e que vai trazer lucro para empresa. Grficos
so tudo.

10) Houve uma pesquisa quanto aos concorrentes antes da implantao das
estratgias?
R: Sim. Voc tem que entender como os concorrentes trabalham. Isso
essencial para a construo de um trabalho melhor planejado. Voc deve se
apoiar nos concorrentes e pode se inspirar tambm em aes feitas por outros
mercados.

11) Qual foi o tempo de retorno financeiro aps a implantao das estratgias de
Marketing Digital?
R: No mnimo, 1 ano. Marketing Digital, na maioria das vezes, no d retorno
imediato.

12) possvel checar se as implantaes das estratgias esto dando certo? De


que forma possvel faze-la?
R: Relatrios. possvel e essencial fazer isso.

13) Quais as ferramentas que deram os melhores resultados nesta implantao?


R: Depende do seu pblico-alvo. Cada implantao tem um tipo de ferramenta.
Depende do seu negcio.

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14) Foi implantado estratgias de e-mail marketing? Como foram?


R: Essa estratgia traz um timo retorno, principalmente para B2B. Hoje em dia
a febre o email marketing com contedo. O retorno melhor, pois no tem
cara de SPAM.

15) No planejamento, foram usadas ferramentas de SEO? Quais?


R: Utilizo a SEMRUSH e o Google Webmaster tool, principalmente.

16) Aps o projeto em andamento, houve aumento no faturamento da empresa


devido a implantao do marketing digital? Pode citar alguns nmeros?
R: No posso citar nmeros de clientes infelizmente. Mas j alcancei nmeros
de aumento de at 30% aps trs meses de implantao.

17) O sucesso das estratgias do marketing digital est ligado somente a


empresa que est implantando, ou parte do sucesso vem do cliente em
questo?
R: Vem da empresa. Uma boa estratgia atinge o cliente.

18) Voc acredita que empresas que utilizam estratgias somente off-line podem
obter sucesso?
R: Depende do tipo de negcio. Se seu target est somente no off line, por que
no utilizar s o off line?
19) Qual sua aposta para o Marketing Digital no Brasil?
R: O Contedo. O marketing de contedo vai ser mais importante do que j .
Quem produz contedo diferenciado, vai se destacar no mundo web.

4.4.2 Anlise das proposies

1) O marketing digital no depende do marketing tradicional para seu sucesso.


R: Errado. Bom sempre ter estratgias hbridas, trabalhando com as duas coisas em
paralelo.

2) A propagao do Marketing Digital tem um Custo VS Benefcio melhor que o


marketing tradicional.

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R: Depende da situao, mas se no for melhor, ao menos mais mensurvel. Voc


para onde seu dinheiro foi.

3) A mdia tradicional tem prazo de validade.


R: No. Ela vai se adaptar mas no some. Tudo ir conviver junto.

4) Pode-se alcanar timos resultados com estratgias de Marketing Digital sem


investir nada.
R: Sim. S produzir um bom contedo e pensar em ideias boas de distribuio.

5) Apesar da crise, o Mercado do Marketing Digital est em uma tima fase para os
profissionais
R: Errado. Est saturado. Muita gente ruim, cobrando barato e entregando servios
ruins.

6) Com tantas solues e facilidades quanto as estratgias de Marketing Digital, em


longo prazo, a tendncia que um nmero relevante empresas fsicas migrem
apenas para lojas virtuais.
R: Errado. O mundo no vai virar virtual no. As lojas virtuais, por exemplo, so um
algo a mais, somente.

7) Para ter sucesso em mdias sociais, essencial que os posts da empresa tenham
muitas curtidas, independente da mdia em questo.
R: No. Voc deve elencar indicadores. Muitas vezes voc quer mais comentrios,
por exemplo. Tudo depende do que voc quer. Voc delimita o que busca alcanar.

8) Nem toda empresa que deseja usufruir de estratgias de Marketing Digital precisa
ter uma fanpages.
R: Hoje em dia, Facebook a principal rede social do mundo. Portanto, bem
interessante a f page para o branding.

9) Pequenas e Mdias empresas conseguem competir com mais fora com


empresas de maior porte devido as estratgias de Marketing Digital.

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R: Sim. Um pequena empresa com um bom planejamento e estratgia bate de frente


com grandes empresas.

10) A Gerao Y e suas mudanas de hbito, influenciam diretamente no contexto


mercadolgico de empresas que utilizam estratgias de Marketing Digital.
R: Sim. Vivemos o dia todo conectado. O acesso mobile, por exemplo, gigante.
Tudo deve ser planejado para esse tipo de pessoa, que est na internet a todo
momento e em qualquer lugar.

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5 CONSIDERAES FINAIS

Ao passar dos anos, houve uma mudana notvel com os consumidores, no


s com hbitos cotidianos, mas como comportamentos mercadolgicos. O consumo
da internet por sua vez foi um fator decisivo nesta transio.
A internet fez com que os meios de comunicao se revolucionassem, todo e
qualquer tipo de informao se tornou mais acessvel. Com esta mudana as
empresas tiveram que se adequar ao movimento, implantando assim estratgias
envolvendo a internet.
Este novo canal de comunicao tem aberto vrias possibilidades para as
empresas se engajarem em um mbito digital, uma vez que contam com vrias
estratgias e ferramentas para tal.
Considerando o estudo terico levantado e a entrevista realizada com
Douglas Gomides, notou-se que a empresa estar engajada neste mundo essencial
para sua competitividade.
Todo este processo foi til tanto para o estudo de caso quanto para a vida
profissional, uma vez que o tema discutido bastante amplo e da uma viso prtica
deste ambiente que o marketing digital, pode-se concluir que este contato alm de
acadmico, h a possiblidade de se tornar um vnculo para futuros projetos
relacionados ao mbito digital.
Com os novos meios de comunicao trazidos pelas plataformas digitais, o
contato entre fornecedor e cliente ficou mais prximo e rpido, onde o contato entre
ambos no precisa ser apenas por contato pessoal, onde uma vantagem na
questo do tempo de deslocamento.
Este contato pode ser atravs de vrios meios, facilitando ainda mais a
interatividade. Existem estratgias pagas como, por exemplo, um e-commerce ou
at mesmo estratgias gratuitas como blogs, presena em redes sociais, perfis de
representativos comerciais, entre outros.
Analisando por este lado, notou-se que no h empecilho financeiro para
utilizar das estratgias de marketing digital. Se a empresa em questo no houver
capital para investir em links patrocinados, existe a possibilidade de fazer uma
estratgia de busca orgnica, por exemplo. Ou seja, no importa se a empresa tem
um capital bom ou at mesmo no tem algum, sempre haver uma forma de
interagir sua marca em mbito digital.

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Concluiu-se que a presena digital das empresas aumenta o leque de clientes


potenciais, uma vez que alm da internet trazer novos consumidores, existem
ferramentas que capturam os consumidores potenciais para o produto ou servio da
empresa a adotar tal estratgia.
Alm da capacidade de alcance potencial dos clientes, existem ferramentas
de mensurao de resultados, ou seja, se alguma estratgia est sendo mal
aplicada, h total possibilidade de reavaliar a estratgia e realizar eventuais
mudanas para ao alinhamento de sua campanha publicitaria.
Notou-se pela entrevista concedida por Douglas Gomides, que existem
inmeras estratgias de marketing digital para que empresas de pequeno e mdio
porte consigam alavancar suas vendas e tambm reconhecimento no mercado.
Empresas de pequeno e mdio porte podem sim competir com empresas com
o porte maior segundo Gomides, onde a partir de uma estratgia bem planejada, o
mbito digital traz maior credibilidade e lucratividade em um negcio.
No caso de Gomides, que dirige uma empresa de consultoria e treinamento
de marketing digital com foco em mdias sociais, nos mostrou que a interao com
os clientes via mdias sociais pode ser bastante relevante e at mesmo a maior
forma de encontrar clientes potenciais.
O marketing off-line no precisa deixar de ser aplicado, mas a no utilizao
do marketing digital deixa a empresa atrs de seus concorrentes.
Segundo Douglas Gomides, as pequenas e mdias empresas tm seu trfego
e faturamento elevados aps uma implantao de estratgias de marketing digital,
onde com o mesmo pode-se confirmar o que as referncias bibliografias nos
trouxeram.
Sendo assim, estratgias de marketing digital podem influenciar diretamente
no aumento das vendas de pequenas e mdias empresas no mercado, uma vez que
o marketing digital possibilita que empresas de menor porte utilizem de canais
alternativos para a captura de novos clientes, fugindo assim do marketing tradicional
que por sua vez exige mais investimento para suas campanhas publicitrias.
Considerou-se que o marketing digital importante para pequenas e mdias
empresas pelo fato de alm de conhecer melhor o seu pblico alvo, as ferramentas
permitem a realizao de uma campanha digital eficiente, podendo tambm analisar
os resultados para possveis alteraes na estratgia.

59

6 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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negcios e esto transformando nossas vidas",
(2005. Traduzido 2006), Ed. Campus. p. 1-257.

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