MACKENZIE2006 1dia

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Prova Tipo A

REDAO
Redija uma dissertao a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.
Texto I

A ptria a famlia amplificada.


Rui Barbosa

Texto II

Seguindo a tradio da poca em que os


portugueses se instalaram no Brasil, a famlia no se
compunha apenas de marido, mulher e filhos. Era um
verdadeiro cl, incluindo a esposa, eventuais (e
disfaradas) concubinas, filhos, parentes, padrinhos,
afilhados, amigos, dependentes e ex-escravos. Uma
imensa legio de agregados submetidos autoridade
indiscutvel que emanava da temida e venerada figura
do patriarca. Temida, porque possua o direito de
controlar a vida e as propriedades de sua mulher e
filhos; venerada, porque o patriarca encarnava, no corao e na mente de seus comandados, todas as virtudes
e qualidades possveis a um ser humano.
Coleo Nosso Sculo

Texto III
Confundir a esfera pblica com a esfera familiar
uma transgresso. Enquanto imaginarmos que o
governante um pai-provedor, e o governante, por sua
vez, explorar essa fantasia, continuaremos produzindo
atitudes demaggicas e populistas, com seus inevitveis subprodutos: o clientelismo, o nepotismo, o protecionismo... assim que transformamos o que seria
uma poltica pblica em poltica privada.
Ronald Martinz

OBJETIVO

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Comentrio proposta de Redao


Props-se o desenvolvimento de uma dissertao cujo
tema fosse comum aos textos oferecidos pela Banca
Examinadora. Rui Barbosa encabea a coletnea com
uma mxima que define a ptria como uma extenso
da famlia. No segundo fragmento, extrado da Coleo
Nosso Sculo, a famlia brasileira descrita como uma
reproduo do modelo patriarcal de famlia que vigorava
no pas poca da Colonizao. No terceiro texto,
Ronald Martinz alerta para os riscos de se confundir
a esfera pblica com a esfera familiar, sob pena de
surgirem os inevitveis subprodutos dessa nefasta
confuso.
No deve ter havido, por parte do candidato, qualquer
dificuldade em associar as idias contidas nesses
textos a cenrios polticos cujos lderes tm levado ao
extremo prticas como o clientelismo, o nepotismo, o
protecionismo..., revestindo-as de atitudes paternalistas, em que demagogia e populismo so explorados como forma de ludibriar as massas, levando-as a
crer que seus direitos esto assegurados por um
pretenso pai-provedor. Dentre as conseqncias
decorrentes dessa confuso entre esferas to distintas,
caberia mencionar a perpetuao da dependncia dos
cidados, que, desprovidos de autonomia, acabam por
deixar-se conduzir passivamente, sem sequer
discernirem o significado de uma e outra esfera.

P O RT U G U S
Texto para as questes de 01 a 03
Observe a tira do garoto Calvin e do tigre Hobbes,
publicada por Bill Watterson.

OBJETIVO

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E
1Assinale a alternativa
correta.
a) Calvin apresenta um bom comportamento e, por
isso, espera pacientemente a chegada de seus
presentes.
b) Comportar-se bem fcil para Calvin, pois ele sabe
que seus pais gostariam dessa atitude.
c) O tigre no acredita em Papai Noel e quer convencer
Calvin a fazer o mesmo.
d) Calvin no acredita em Papai Noel e nem na entrega
de presentes pelo velhinho.
e) Calvin evita comportar-se mal apenas para ganhar
presentes de Natal.
Resoluo
Todas as falas de Calvin indicam que lhe custa muito
ser bonzinho e que ele se esfora em s-lo apenas
para iludir Papai Noel.

B
2Assinale a alternativa
correta.
a) A interjeio Ei! (2 quadrinho) utilizada para
expressar o cansao do garoto causado pela espera
dos presentes.
b) No ltimo quadrinho, a fala do tigre faz com que o
garoto mude as concluses a que tinha chegado.
c) Na expresso velhote duro (4 quadrinho), o
aumentativo indica o tamanho do Papai Noel, imaginado como um velho alto pelo garoto.
d) A palavra comprida (1 quadrinho) pode ser trocada
por cumprida, j que as duas formas da escrita
tm o mesmo sentido.
e) A forma verbal carregue (4 quadrinho) expressa fato
dado como certo.
Resoluo
A fala do tigre leva Calvin a alterar suas concluses a
respeito do momento adequado para deixar de ser
bonzinho.

OBJETIVO

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E
3 correto afirmar que
a) apenas o advrbio agora, em t carregando o tren
agora, denota representao de tempo concomitante
ao da fala.
b) puxa, no ltimo quadrinho, forma verbal de puxar
na 3 pessoa do singular.
c) o pronome quanto, em estar decidindo o quanto eu
sou bom, representa de forma precisa o resultado da
avaliao do comportamento do garoto.
d) o uso da conjuno Se (3 quadrinho) introduz nova
concluso, excluindo a hiptese levantada pelo
garoto no quadrinho anterior.
e) o pronome Esta, em Esta foi a semana (1 quadrinho), indica o tempo presente e por isso no
poderia ser substitudo por Essa.
Resoluo
Esta indica a semana mais prxima no caso, a semana
em curso ou em vias de terminar quando se passa a
cena. Essa indicaria a semana j transcorrida, j
encerrada.

Texto para as questes de 04 a 08

Breve histria do tique


01
02
03
04
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06
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12
13

A palavra parece nascida da linguagem dos


desenhos animados. Segundo alguns, sua clara
origem onomatopaica derivaria do alemo ticken,
que significa tocar ligeiramente, ou de um termo
da medicina veterinria que, j no sculo XVII,
associava ticq e ticquet a um fenmeno no qual os
cavalos sofrem uma sbita suspenso da
respirao, seguida por um rudo: uma espcie de
soluo que produz no animal comportamentos
estranhos e sofrimento. Da a extenso a vrias
manifestaes que tm em comum a rapidez, o
carter repetitivo e pouco controlvel e a piora em
situao de stress.
Rosella Castelnuovo

OBJETIVO

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E
4 correto afirmar que
o texto
a) identifica precisamente a lngua e o termo de que
provm a palavra tique.
b) tem por principal meta esclarecer que os animais,
mais do que os homens, experimentam tenses
psicolgicas.
c) descreve as diferentes manifestaes de um
fenmeno e os vrios nomes que elas recebem na
lngua portuguesa.
d) define os tiques como manifestaes exclusivamente sonoras, produzidas por cavalos e por
homens em situao de estresse.
e) trata da histria da palavra e comenta sua migrao
do vocabulrio especfico de uma rea para o
vocabulrio geral.
Resoluo
A alternativa e resume, sucinta e precisamente, o texto
em questo, que apresenta as hipteses existentes
sobre a origem da palavra tique e descreve sua
passagem do vocabulrio da veterinria para o vocabulrio geral.

5Infere-se do textoAque
a) palavras de origem onomatopaica costumam ser
empregadas em desenhos animados.
b) as onomatopias so criadas exclusivamente a partir
do sentido do tato.
c) tique hoje uma palavra de uso mais restrito do que
o apresentado originalmente.
d) a palavra tique deixou de nomear as manifestaes
observadas no sculo XVII.
e) os tiques so manifestaes de intensidade constante e independente de contexto.
Resoluo
A primeira afirmao do texto, segundo a qual a palavra
onomatopaica tique parece nascida da linguagem dos
desenhos animados, implica a idia constante da
alternativa a: palavras de origem onomatopaica costumam ser empregadas em desenhos animados.

OBJETIVO

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6Indique a alternativaC correta.


a) Segundo alguns (linha 02) enfatiza a expresso de
certeza presente em sua clara origem onomatopaica.
b) Em uma espcie de soluo (linhas 08 e 09), a palavra
destacada equivale a tipo especfico e bastante
conhecido.
c) sbita (linha 07) adjetivo com sentido equivalente
ao de repentino.
d) estranhos (linha 10) pode ser substitudo, sem
prejuzo de sentido, por desconhecidos.
e) piora (linha 12) uma forma verbal que compara a
situao de stress quela de autocontrole.
Resoluo
Sbita sinnimo de repentina e no de repentino como foi apresentado, por um lapso, na
alternativa correta.

7Transpondo a fraseAuma espcie de soluo que produz


no animal comportamentos estranhos e sofrimento
para a voz passiva, a forma verbal destacada acima
corresponde a
a) so produzidos.
b) produzido.
c) foram produzidos.
d) esto produzidos.
e) havia sido produzido.
Resoluo
A forma verbal produz tem como objeto direto
comportamentos estranhos e sofrimentos, expresso que se torna sujeito na passagem para a voz
passiva, pedindo o verbo auxiliar (ser) na terceira pessoa do plural, no presente do indicativo.

C
8A alternativa que associa
corretamente a palavra regra
que justifica sua acentuao grfica :
a) veterinria: paroxtona terminada em a.
b) sculo: paroxtona terminada em o.
c) fenmeno: proparoxtona.
d) rudo: ditongo u.
e) tm: forma da 3 pessoa do singular de um verbo.
Resoluo
Em a temos paroxtona terminada em ditongo; em b,
proparoxtona; em d temos a vogal i formando hiato e
sozinha na slaba; em e, a forma verbal tm, com
acento diferencial, caracteriza terceira pessoa do plural.

OBJETIVO

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Texto para as questes de 09 a 12


Faz a imaginao de um bem amado,
Que nele se transforme o peito amante;
Daqui vem que a minha alma delirante
Se no distingue j do meu cuidado.
Cludio Manuel da Costa

Obs. : do meu cuidado = da pessoa amada

D
9Depreende-se corretamente
do texto que
a) a pessoa amada, por meio da imaginao, transforma
o peito amante em alma delirante.
b) a distncia entre amante e pessoa amada to
grande, que faz do amor algo irremediavelmente
perdido.
c) nem nos sonhos possvel realizar plenamente o
desejo amoroso.
d) o amante, no plano do imaginrio, transfigura-se no
ser amado.
e) o bem amado atrai para si o peito amante, graas ao
delrio amoroso.
Resoluo
Os versos de Cludio Manuel da Costa constituem uma
variante do clebre soneto camoniano Transforma-se
o amador na cousa amada. O sentido central, tanto do
poema de Cames quanto do de Cludio, est bem
resumido na alternativa d.

B
10
Assinale a alternativa correta.
a) O termo a imaginao de um bem amado (verso 1)
objeto direto do verbo fazer.
b) O termo o peito amante (verso 2) sujeito do verbo
transformar.
c) O segmento Daqui vem (verso 3) introduz idia de
causa.
d) O segmento Se no distingue (verso 4) introduz idia
de condio.
e) O segmento que a minha alma delirante / Se no
distingue j do meu cuidado (versos 3 e 4) objeto
direto do verbo vir.
Resoluo
O termo o peito amante sujeito paciente do verbo
transformar, que est em construo da voz passiva
sinttica (com o pronome se).

OBJETIVO

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A
11
Assinale a alternativa que apresenta comentrio crtico
adequado obra de Cludio Manuel da Costa, poeta do
Arcadismo brasileiro.
a) ... sua poesia prolonga uma atmosfera lrica e moral
que descortinamos na poesia camoniana, evidente
no emprego constante da anttese, do paradoxo e do
racionalismo ...
b) ... a essncia doutrinria revela um homem primitivo,
apegado ainda Idade Mdia: os poemas respiram
uma f inabalvel, intocada pelos ventos crticos da
Renascena.
c) ... o sentimento amoroso se espraia livremente; notase que o poeta infringe os princpios clssicos da
conteno e manifesta a emoo dum modo tal que
seus versos acabam adquirindo foros de crnica
amorosa.
d) ... preciso ver na fora desse poeta o ponto exato
em que o mito do bom selvagem, constante desde
os rcades, acabou por fazer-se verdade artstica.
e) ... os seus versos agradaram, e creio que ainda
possam agradar aos que pedem pouco literatura:
uma expresso fcil, uma sintaxe linear, uma
linguagem coloquial e brejeira...
Resoluo
Os versos transcritos primeiro quarteto de um dos
sonetos mais camonianos de Cludio Manuel da Costa
apresentam duas das caractersticas apontadas no
trecho constante da alternativa a: uma atmosfera lrica
e moral que descortinamos na poesia camoniana e o
racionalismo. A anttese e o paradoxo so igualmente
freqentes na poesia de Cludio.

E
12
Toms Antnio Gonzaga, outro poeta rcade brasileiro,
assim expressa o sentimento amoroso: Se no lhe
desse, / compadecido, / tanto socorro / o deus Cupido;
/ se no vivera / uma esperana / no peito seu, / j
morto estava / o bom Dirceu.
Nesses versos, encontram-se ndices que apontam
para o fato de que a poesia brasileira do sculo XVIII
I. preservou da cultura clssica as referncias
mitolgicas.
II. adotou explicitamente o fingimento potico, ao
desenvolver motivos pastoris.
III. apoiou-se tambm em padres mtricos mais
populares, como o verso tetrasslabo.
Assinale:
a) se apenas a afirmao I estiver correta.
b) se apenas a afirmao II estiver correta.
c) se apenas a afirmao III estiver correta.
d) se apenas as afirmaes I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmaes estiverem corretas.
Resoluo
As referncias mitolgicas da cultura clssica e o
fingimento potico esto, respectivamente, em
Cupido (deus do amor) e Dirceu (nome do pastor). Os
versos so tetrasslabos, prximos dos redondilhos de
gosto popular.
OBJETIVO

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Texto para as questes de 13 a 16

O dr. Cludio encetou uma srie de prelees


01
02 aos sbados, imitao das que fazia s quintas
03 Aristarco sobre lugares-comuns de moralidade. O
04 doutor narrava-nos a vida.
Falava uma vez sobre educao.
05
Discutiu a questo do internato. Divergia do
06
07 parecer vulgar, que o condena.
uma organizao imperfeita, aprendizagem de
08
09 corrupo, ocasio de contato com indivduos de
10 toda origem? O mestre a tirania, a injustia, o
11 terror? O merecimento no tem cotao ...?
Tanto melhor, a escola da sociedade.
12
Adaptado de Raul Pompia, O Ateneu: crnica de saudades
Obs.: encetar = comear
preleo = palestra com finalidade educativa

B
13
Neste fragmento,
a) o narrador em terceira pessoa relata o cotidiano do
internato, em que pedagogos respeitados educavam
adolescentes.
b) o trecho narrava-nos a vida (linha 04) revela juzo de
valor positivo em relao figura do Dr. Cludio.
c) as indagaes do a conhecer as restries feitas por
pessoas que
condenavam o Ateneu, crticas
negadas pelo Dr. Cludio.
d) a palavra vulgar (linha 07) expressa o julgamento
negativo que o Dr. Cludio fazia das pessoas incultas
que criticavam o Ateneu.
e) acompanha-se o dilogo agressivo que o Dr. Cludio
estabeleceu, um dia, com aqueles que censuravam o
internato.
Resoluo
Nesse fragmento adaptado, fica claro que as palestras
do doutor Cludio fugiam do ramerro hipocritamente
moral das prelees de Aristarco. Doutor Cludio falava
de outros temas e com outro enfoque, um e outros
avaliados positivamente na expresso narrava-nos a
vida diferena de Aristarco, que falava banalmente
a respeito de abstraes.

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D
14
Considerados o fragmento e a perspectiva adotada na
obra, assinale a alternativa correta.
a) A personagem dr. Cludio faz um contraponto
personagem Aristarco: o primeiro representa os
vcios que o realismo do escritor exige que sejam
denunciados; o segundo, o ideal de comportamento
que defende na obra.
b) A expresso Tanto melhor expressa uma apreciao
do dr. Cludio que estaria coerentemente apoiada na
seguinte crena: a escola deve ilustrar o esprito, no
temperar o carter.
c) A vivncia no internato construdo pelo escritor
abstrai qualquer trao de darwinismo, presena que
poderia ser esperada pelo contexto de produo da
obra.
d) As frases interrogativas expressam uma viso que
coincide com a do narrador, e a valorizao das
circunstncias adversas sugere que o dr. Cludio
est fundamentado no mecanismo de seleo
natural.
e) Fugindo s idias deterministas, o relato das
trajetrias de jovens confinados no Ateneu por
desvios de conduta trata exatamente da fora das
entidades educacionais contra a negatividade do
meio social.
Resoluo

Nesse romance, o narrador-personagem Srgio relembra sua vida no internato O Ateneu. Destacam-se,
nesse relato, o desajuste, a agressividade e a selvageria
do ambiente da escola, representados com
deformaes de fundo expressionista. As interrogaes retricas do doutor Cludio apontam para as
circunstncias adversas desse ambiente, vendo-as
como repetio em miniatura das vicissitudes da vida e
da sociedade, servindo, pois, como aprendizado para a
luta pela vida numa sociedade agressiva e injusta.

D
15
Assinale a alternativa correta.
a) A forma verbal discutiu (linha 06) expressa uma ao
que se repete no passado.
b) O vocbulo corrupo (linha 09) est corretamente
separado em slabas assim: cor-ru-po.
c) O plural de abaixo-assinado formado segundo a
mesma norma encontrada em lugares-comuns
(linha 03).
d) Em imperfeita (linha 08), o prefixo indica privao.
e) Em Divergia do parecer vulgar (linhas 06 e 07), o
segmento grifado tem a mesma funo sinttica do
assinalado em inquietaes de jovens.
Resoluo
O termo imperfeita formado por derivao prefixal,
com o prefixo in-/im-, que indica privao ou negao.
Imperfeita no-perfeita, privada de perfeio.

OBJETIVO

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C
16
Assinale a alternativa correta a respeito do autor de
O Ateneu.
a) Tendo recebido, como Alusio de Azevedo, a
influncia de Zola e Ea de Queirs, Raul Pompia,
dado o desprezo que revelou pelos dramas interiores
das personagens, considerado mais preso ao
iderio naturalista que o autor de O cortio.
b) Aproximaes podem ser feitas entre Raul Pompia
e Machado de Assis partilhavam, por exemplo, a
finura da observao moral , mas a linguagem
popularesca, marcada pela presena de grias, que
caracteriza o primeiro, no se v no segundo.
c) NO Ateneu, Raul Pompia lida com a memria,
assim como Machado de Assis em Memrias
pstumas de Brs Cubas; entretanto, os distinguem, na reviso dos relacionamentos vividos, a
atitude passional do primeiro e o cinismo do
segundo.
d) O adolescente representado sem as angstias
sexuais da puberdade aproxima Raul Pompia, sem
ser romntico, de escritores como Joaquim Manuel
de Macedo, que retrata essa poca da vida como
pura e alegre.
e) A caracterizao do protagonista aproxima O Ateneu de Memrias de um sargento de milcias,
pois nas duas obras o heri o pcaro que vive de
truques e em busca de emprego.
Resoluo
Memrias Pstumas de Brs Cubas e O Ateneu so
romances memorialistas. Brs Cubas, ao relembrar
toda a sua vida, cnico, muitas vezes acintosamente
cnico. J o narrador de O Ateneu, Srgio, restringe
suas memrias poca do internato. to passional
que deforma caricaturalmente personagens e ambiente. O estilo expressa tenso interior e foge objetividade buscada pelo Naturalismo.

Texto para as questes de 17 a 20


Samba da caixa preta
(da srie Poesia numa hora dessas?)
01
02
03
04
05
06
07
08
09

Nosso amor explodiu no ar


e foi destroo pra tudo que lado.
Recuperaram aquele colar
e um bilhete chamuscado
dizendo no tente me achar,
entre ns est tudo acabado.
E dentro da caixa preta
o meu corao a pulsar.
Oi, a pulsar.
Lus Fernando Verssimo

OBJETIVO

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17
O texto

a) sugere que, mesmo aps o trmino, tenham restado


marcas de um relacionamento amoroso.
b) expe a contradio entre as fases de conflito (Nosso amor explodiu no ar) e aquelas de perfeita harmonia entre os amantes (O meu corao a pulsar).
c) atribui s freqentes aes de terroristas a
impossibilidade do amor nos dias atuais.
d) refere-se, por meio do verbo explodir, ao momento em que um amor desabrochou, e, em
seguida, narra o seu desfecho trgico.
e) denota o sarcasmo do eu em face da perda da
mulher amada em um acidente areo.
Resoluo
A sugesto de que tenham restado marcas do relacionamento amoroso no est apenas nos vestgios
fsicos (um colar e um bilhete de despedida), mas
tambm na dor do eu lrico, expressa por meio da
metfora dentro da caixa preta/o meu corao a
pulsar.

B
18
correto afirmar que o Samba da caixa preta
a) minimiza a intensidade da ruptura amorosa por meio
da explorao de imagens que transmitem
tranqilidade.
b) se apropria de traos de letras de samba, principalmente pelo uso de Oi, expresso comum em
performances musicais desse gnero.
c) apresenta subttulo que reflete a adequao do tipo
de texto situao em que foi produzido.
d) comprova, por meio do trecho entre aspas, que o ser
amado j havia tentado escapar do eu lrico muitas
vezes.
e) confere maior destaque s caractersticas das
personagens e dos espaos do que s da situao
em foco.
Resoluo
As imagens e a situao do rompimento amoroso, com
bilhete e expresses como oi e entre ns est tudo
acabado, lembram letras de samba (que, observe-se,
no faziam parte do programa exigido para esta prova).

OBJETIVO

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D
19
Assinale a alternativa correta.
a) Em E foi destroo pra tudo que lado (verso 02), o
trecho em negrito um adjunto adnominal, uma vez
que qualifica destroo.
b) a pulsar, em ambas as ocorrncias (versos 08 e 09),
expressa finalidade e corresponde a para pulsar.
c) Recuperaram aquele colar / e um bilhete chamuscado (versos 03 e 04) construo em que o predicado antecede um sujeito composto.
d) Em dizendono tente me achar...(verso 05), a forma destacada poderia ser substituda por que dizia, sem prejuzo de sentido.
e) entre ns est tudo acabado (verso 06) exprime
uma conseqncia da orao no tente me achar.
Resoluo
A orao adjetiva reduzida de gerndio dizendo pode
ser desenvolvida utilizando-se o pronome relativo (que)
e o verbo dizer na forma finita adequada (no caso, como se trata de ao contnua no passado, o imperfeito
do indicativo).

C
20
Considere as seguintes afirmaes acerca dos sentidos
em que so empregadas algumas palavras e
expresses no texto.
I. Oi (verso 09) interjeio que apresenta significado
equivalente ao de Ol.
II. destroo (verso 02) termo que engloba aquele
colar, bilhete chamuscado e caixa preta, itens que
resistiram ao acidente.
III. aquele colar (verso 03) expresso que indica o
conhecimento prvio do objeto mencionado.
Assinale:
a) se apenas I e II estiverem corretas.
b) se apenas I e III estiverem corretas.
c) se apenas II e III estiverem corretas.
d) se todas estiverem corretas.
e) se todas estiverem incorretas.
Resoluo
Em I, incorreto afirmar que oi equivale a ol, pois no
se trata de interjeio, mas de expresso destituda de
significado, empregada apenas para imprimir cadncia
ao samba e, aqui, para imitar um tique do samba.

OBJETIVO

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INGLS
The following texts refer to questions 21 to 24

How to Lose Your Job


Make these mistakes and you may
be kissing your career goodbye
BY KATE ZIMMERMAN

illustration by Jason Schneider

In Sechelt, B.C., teacher Heather Ingram earned herself


a never-ending professional-development day by having
a relationship with one of her 17-year-old students.
Meanwhile, two years ago, lawyer Thomas Haythe was
dismissed from his Bay Street firm after allegations of
sexual harassment following a night on the town. That
was what the newspaper said, anyway. But we know
what it really was: a world-class career-limiting move
a CLM.
Most workers never err on such a grand scale. Indeed,
there are much more common mistakes that can land
you in serious trouble. A survey of Canadian career
professionals came up with this list of the most
dangerous CLMs. Needless to say, criminal acts are not
includedtheyre too obvious. Neither are sexual or
racial harassment, which as career-limiting moves go,
are no-brainers. Here are the other, more subtle crimes
against success:
Garbage in, user out. Using your office computer
inappropriately is an easy exit strategy. That means
surfing the Internet for pornography or using work time
to cruise for information on any topic of a controversial
nature. Dont exchange highly personal e-mails either.
Biting the hand that pays you. Embarrass your boss
regularly, and expect to feel her boot to the seat of your
pants sooner or later. A similar class act would be using
the reply all function on your computer to answer, in
grisly detail, your supervisors call for frank feedback.
OBJETIVO

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Dont talk about colleagues performance to others.


A round hole takes a round peg. Clash as obviously
as possible with your workplace culture and everyone
will start to wonder why youre there. Informally or
formally, every workplace dictates how employees
should dress, what they can discuss around the water
cooler and how they treat clients and co-workers. Know
the culture and make it second nature. Companies
hire people for competencies, says Karen Coe of TMP
Worldwide Executive Search in Calgary. They fire
them for fit.
Dig in your heels. When change looms, cling to the
way things have always been done and you may be the
next casualty. You may not like it, but change is a fact
of life. And if its introduced by a new boss, it can be
especially intimidating, says Livingstone. But, she
notes, once the waves settle in the new bosss wake,
many changes prove beneficial. In fact, the problems
you faced under the old boss usually right themselves
once the new boss takes full control.
Mind your own business. Take a myopic view of your
companys business and your role in it, and one day you
may have no business to go to. Coe says employees
often make the mistake of learning only about matters
directly related to their own jobs. Instead, you should
interact with customers and suppliers, and pursue
networking opportunities. Otherwise, someone with a
broader worldview may scoop the opportunities.
(Adapted from http://www.readersdigest.ca/mag)

C
21
Grisly detail in the text is the same as:
a) insincere, pretentious detail
b) totally unimportant, uninteresting detail.
c) extremely nasty, horrible detail.
d) pleasant, enjoyable detail.
e) influential, admired detail.
Resoluo
Grisly detail, no texto, o mesmo que detalhe horrvel e rude.

B
22
According to the text, if you cling to an idea or way
of behaving, you:
a) are trying to recover your sense of dignity after you
have been made to appear foolish or stupid.
b) continue to believe in its value or importance, even
though it may no longer be valid or useful.
c) decide to behave in a way that you do not admire or
respect, because you want or need something that is
very important to you.
d) have the courage to do things which might be
dangerous or which shock or anger other people.
e) make someone believe something that is not true,
usually in order to get some advantage for yourself.
Resoluo
De acordo com o texto, se voc cling a uma idia ou
maneira de se comportar, voc continua a acreditar
em seu valor ou importncia, mesmo que ela no
seja vlida ou til.
OBJETIVO

M A C K E N Z I E - ( 1 D i a - G r u p o s I I e I I I ) D e z e m b r o /2 0 0 5

Teste Defeituoso
23
According to the text:
a) if you mind your own business, you can reach a very
high position in a company.
b) a myopic view of your business can really scoop
opportunities.
c) when you agree to changes, you might soon become
the next victim in the company.
d) if leaving the company is on your mind, try
exchanging personal e-mails with your friends.
e) a dress code must have been implemented in every
office.
Resoluo
De acordo com o gabarito oficial, estaria correta a alternativa D cuja traduo : se voc pensa em deixar a
empresa, tente trocar e-mails pessoais com seus
amigos. A resposta no pode ser encontrada no texto,
visto que um dos crimes contra o sucesso seria,
exatamente, Dont exchange highly personal e-mails
either.

E
24
Its right to say that:
a) criminal acts and sexual or racial harassment happen
too often and too much to be considered CLMs.
b) lawyer Thomas Haythe was considered guilty for
spending a night on the town.
c) the relationship with her student gave teacher
Heather Ingram a development course that has never
ended.
d) when changes are introduced by a new boss, the
employee should accept them; in spite of that, he
will be fired.
e) if you bite the hand that pays you, you probably
betray your employer.
Resoluo
certo dizer que se voc morde a mo que lhe paga
(= cospe no prato que o alimenta), voc provavelmente
trai o seu empregador.

OBJETIVO

M A C K E N Z I E - ( 1 D i a - G r u p o s I I e I I I ) D e z e m b r o /2 0 0 5

The following text refers to questions 25 to 27


INSIDE A MAKEOVER

One Companys story illustrates how music-industry


giants are retooling in an attempt to survive the digital
future.
by Karen Lowry Miller
The battle for digital control ___ ( I )____ in the movie
business, but ___( II )___ virtually over in music. The
giants are winning. Court rulings have forced free music
upstarts like Grokster and Napster out of business, and
earlier this month required Kazaa, the producer of filesharing technology, to introduce filters to prevent
piracy. The idea that free music would gut the big
record companies seems a distant memory, even
though it was still the conventional wisdom just a year
ago. Were finally seeing a raft of new initiatives from
really big players, says Eric Nicoli, chairman of one of
the big four music companies, the EMI Group. This
stuff is happening all day, every day now.

One of EMIs new ventures is a virtual


hip-hop band, Gorillaz.
Just consider the last month: Apple and Motorola
unveiled a phone that can play music from iTunes, and
announced partnerships with big U.S. and British phone
companies to develop the mobile music market. In
London, two giant retailers, HMV and Virgin,
announced digital music ventures, a sign that the online
sector is reaching mass-market size. The big labels
have arrested a four-year, 25 percent plunge in sales
and can now concentrate on exploring new business
models to navigate the digital landscape. Nicoli has the
buoyant air of a man who has just survived a close
scrape with death. In a recent series of interviews, he
and other top execs at EMI offered a detailed glimpse
at the recent tumult, and where EMI and their
industry is likely to go from here.
(Adapted from Newsweek.)

OBJETIVO

M A C K E N Z I E - ( 1 D i a - G r u p o s I I e I I I ) D e z e m b r o /2 0 0 5

C
25
The words and verb forms which properly fill in blanks
I and II in the text are:
a) has still raged itll have been
b) will have raged its being
c) is still raging its
d) was still raged it had been
e) would still be raged it has been
Resoluo
As palavras e formas verbais que preenchem adequadamente os espaos I e II no texto so is still raging e
its.

E
26
According to the text, if you unveil something, you:
a) are noble and morally admirable.
b) look at something carefully or with great interest.
c) are unkind and feel unhappy and upset.
d) put something where someone can find it and where
it will be safe.
e) make something known to the public.
Resoluo
De acordo com o texto, se voc unveil algo, voc
torna algo conhecido do pblico.

D
27
According to the passage, its wrong to say that:
a) the mobile music market is about to be developed.
b) free music hasnt smashed big record companies.
c) Eric Nicoli is the chairman of one of the most
important music companies in the world.
d) Grokster and Napster are currently offering free
music on the net.
e) the online sector is growing bigger and bigger.
Resoluo
De acordo com o trecho, errado dizer que Grokster e
Napster esto atualmente oferecendo msica gratuita
na internet.

L-se no texto que Court rulings have forced free


music upstarts like Grokster and Napster out of
business,...

OBJETIVO

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28

If only I had known, I would


have become a watchmaker.
Albert Einstein, on his role in helping develop the atom
bomb, 1955.
(Adapted from Newsweek.)

According to the charge:


a) Einstein knew he would become a watchmaker.
b) Einstein didnt become a watchmaker, but he knew
he wouldnt.
c) Einstein regretted not having become a watchmaker.
d) Einstein was sure he would never become a
watchmaker.
e) Einstein knew the atom bomb would make him
become a watchmaker.
Resoluo
De acordo com a charge, Einstein lamentou no ter se
tornado um fabricante de relgios.

The following text refers to questions 29 and 30

Tw i n s S e p a r a t e d a t B i r t h
A re Reunited!

Mark likes hunting, fishing, and


Chinese food. So does Gerald.
(Grammar Express)

OBJETIVO

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B
29
According to the newspaper page:
a) the men like different things.
b) they like doing the same activities.
c) Gerald goes fishing along with Mark.
d) Mark likes fishing and he appreciates the Chinese.
e) Mark likes Chinese food, but Gerald doesnt.
Resoluo
De acordo com a pgina do jornal, eles gostam de fazer
as mesma atividades.
Traduo do trecho: Mark gosta de caar, pescar e de
comida chinesa. Gerald tambm.

30
Both men:

a) are together again.


b) were born in different places.
c) separated from their wives.
d) reunited after two years.
e) were born from different mothers.
Resoluo
Os dois homens esto juntos novamente.
to reunite = reunir, juntar.

QUMICA
A
31
Cientistas descobriram que guas de giseres, dentro
do Parque Yellowstone (E.U.A.), so moradia de certos
microorganismos. Essas guas, as mais quentes do
mundo, so ricas em cido sulfrico. A descoberta permite supor a existncia de vida em outros ambientes
inspitos, dentro e fora da Terra.
Considere que, nas guas dos giseres, predomine o
equilbrio
H SO (aq)
H1+(aq) + HSO1 (aq)
4

e que, numa amostra dessa gua, se tenha verificado


que [H2SO4] = 0,6 mol/L e [HSO1
] = 0,2 mol/L. O valor
4
da constante de equilbrio, na temperatura em que a
experincia foi feita, K=3,0.101.
Assim, o pH da gua da amostra analisada
a) 1 b) 2
c) 3
d) 4
e) 6
Resoluo

H SO (aq)
H1+(aq) + HSO1
(aq)
2
4
4
[H2SO4]
K =
1+
[H ] [HSO1
4]
0,6
3,0 . 101 =
[H1+] 0,2
[H1+] = 1,0 . 10 1 mol/L
pH = log [H1+]
pH = 1
OBJETIVO

M A C K E N Z I E - ( 1 D i a - G r u p o s I I e I I I ) D e z e m b r o /2 0 0 5

E
32
Para neutralizar totalmente 2,0L de soluo aquosa de
cido sulfrico contidos em uma bateria, foram usados
5,0L de soluo 0,8 mol/L de hidrxido de sdio. A
concentrao, em mol/L, do cido presente nessa
soluo de
a) 5 mol/L.
b) 4 mol/L. c) 3 mol/L.
d) 2 mol/L.
e) 1 mol/L.
Resoluo
A equao qumica do processo:
2NaOH + H2SO4 Na2SO4 + 2H2O

2 mol 1 mol
nB nA
2nA = nB
2 . MAVA = MBVB
2 . MA. 2,0L = 0,8 mol/L . 5,0L
MA = 1 mol/L

B
33
A luz, a concentrao de nutrientes e a temperatura das
guas ocenicas so fatores que influem na produo
de grandes cardumes.
Assim, regies mais produtivas para a pesca esto
localizadas em guas
I) mais quentes e com baixa concentrao de nutrientes.
II) costeiras, prximas a litoral, que possua esturio
com manguezal preservado.
III) das profundezas das fossas ocenicas.
IV) prximas costa, rica em corais, que receba
despejo de grande quantidade de solues cidas e
de metais pesados.
V) frias, iluminadas e com elevada concentrao de
nutrientes.
Das afirmaes feitas, esto corretas somente:
a) I, III e IV.
b) II e V.
c) III e IV.
d) I e II.
e) III, IV
Resoluo
As regies mais produtivas para a pesca esto localizadas em guas
II. costeiras, prximas ao litoral, que possuem esturio com manguezal preservado.
V. frias, iluminadas e com elevada concentrao de
nutrientes.

OBJETIVO

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D
34
10,0g de um alcino, que possui cadeia carbnica contendo um carbono quaternrio, ocupam 3,0 L a 1 atm.
e 27C . A frmula estrutural desse hidrocarboneto
Dados: massa molar (g/mol) H = 1 ; C = 12.
L . atm
Constante Universal dos gases R = 0,082
mol . K

Resoluo
Clculo da massa molar do alcino:

m
PV = RT
M

PV = n R T

10,0g
atm . L
1,0 atm . 3,0L = 0,082
M
mol . K

300K

M = 82 g/mol
Frmula geral do alcino: CnH2n2
MM = 82u
12n + 2n 2 = 82
n=6
C6H10
A frmula estrutural :
CH3
carbono quaternrio
|
HC C C CH3
|
CH3

OBJETIVO

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B
35
Luvas cirrgicas, bales e chupetas so feitos de
poliisopreno, material obtido na polimerizao do
isopreno. O isopreno, cujo nome oficial metil-1,3-butadieno,
a) tem frmula molecular C4H6.
b) ismero do ciclopenteno.
c) ismero do 3-metil-1-pentino.
d) possui cadeia carbnica aberta, saturada e ramificada.
e) possui dois carbonos tercirios.
Resoluo
Frmula estrutural do isopreno:
H
|
H2C = C C = CH2
|
CH3

frmula molecular: C5H8


H
C
HC
|
|
H2C CH2

CH2
C5H8

ciclopenteno

Isopreno e ciclopenteno so ismeros.

36

E
Local

Altitude em relao ao
nvel do mar (m)

Rio de Janeiro

Cidade do Mxico

2240

So Paulo

750

Monte Everest

8845

Nos locais acima citados, foram colocadas batatas para


cozinhar em panelas abertas idnticas, contento o
mesmo volume de gua. de se esperar que as
batatas fiquem cozidas, em menos tempo,
a) no Rio de Janeiro, pois a temperatura de ebulio da
gua menor do que nos outros locais.
b) no Monte Everest, pois quanto maior for a altitude,
maior a temperatura de ebulio da gua.
c) em So Paulo, pois quanto maior for a poluio
atmosfrica, menor ser a temperatura de ebulio
da gua.
d) na Cidade do Mxico, por estar mais prxima do
equador.
e) no Rio de Janeiro, pois, ao nvel do mar, a gua ferve
a uma temperatura mais elevada.
Resoluo
As batatas ficam cozidas em menos tempo no Rio de
Janeiro, pois, no nvel do mar, a gua ferve a uma
temperatura mais elevada.

OBJETIVO

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37
Para

a decomposio do dixido de nitrognio,


produzindo monxido de nitrognio e gs oxignio a
uma temperatura t, a lei de velocidade v = k[NO2]2. Se
a concentrao em mol do NO2 for triplicada, sem
variao da temperatura, a velocidade dessa reao
a) fica multiplicada por dois.
b) fica multiplicada por trs.
c) fica multiplicada por seis.
d) fica multiplicada por nove.
e) permanece a mesma.
Resoluo

v = k [NO2]2
v1 = k x2
v2 = k (3x)2
v2 = 9 k x2
v2 = 9v1

C
38
Na dissoluo de bicarbonato de sdio em gua, ocorre
a hidrlise apenas do nion, resultando numa soluo
com
a) pH = 7, pois NaHCO3 um sal de cido e base
fortes.
b) pH<7, pois o NaHCO3 um sal de cido forte e base
fraca.
c) pH>7, pois o NaHCO3 um sal de cido fraco e base
forte.
d) pH<7, pois o NaHCO3 um sal de cido e base
fracos.
e) pH>7, pois o NaHCO3 um sal de base fraca e cido
forte.
Resoluo

A hidrlise do nion representada pela seguinte


equao:
H CO + OH1
HCO1
+ HOH
2
3
3
pH> 7, pois o NaHCO3 um sal de cido fraco e base
forte.

OBJETIVO

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C
39
Considerando as substncias de frmula Fe(OH)

e
H2SO4 , pode-se dizer que Fex(OH) (SO4)4 representa
uma substncia neutra, se x for igual a
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
3

Resoluo
3+
Fe x (OH)1(SO4) 2
4
+ 3x 1 8 = 0
3x = 9
x=3

A
40
O nitrognio, que no estado lqido usado na
conservao de embries e em criocirurgias, reage
com o hidrognio em presena de catalisador,
formando amnia. Esta, em soluo aquosa, recebe o
nome comercial de amonaco. Dentre as frmulas
abaixo, a nica que no se encaixa na descrio feita
Dados: nmero atmico H = 1 ; N = 7 ; O = 8.
a) N2O

b) H2

c) H2O

d) NH3

e) NH4OH

Resoluo
As equaes qumicas citadas so:
N2 + 3H2 2NH3

NH OH NH + + OH
NH3 + HOH

4
4
A frmula que no se encaixa na descrio feita N2O.

A
41
Considere a equao
Cu + HNO3 Cu(NO3)2 + NO + H2O.
Aps o balanceamento, os menores coeficientes
inteiros do agente oxidante e do agente redutor so,
respectivamente,
a) 8 e 3.
b) 2 e 3.
c) 3 e 2 .
d) 3 e 8.
e) 8 e 1.
Resoluo
0

5+

2+

2+

3Cu + 8HNO3 3Cu(NO3)2 + 2NO + 4H2O


oxidao = 2
reduo = 3
Cu: 2 . 1 = 2

3 Cu

NO: 3 . 1 = 3
2 NO
agente oxidante: HNO3: 8
agente redutor: Cu: 3

OBJETIVO

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E
42
Na dissoluo em gua do cloreto de hidrognio gasoso
(ou gs clordrico), formam-se ons H3O1+ e Cl1. A
respeito desse fenmeno, fazem-se as afirmaes.
Dado: nmero atmico H= 1 ; O = 8 ; Cl = 17.
I)

As molculas do HCl, por serem polares, so


atradas fortemente pelas molculas de gua.
II) H a quebra da ligao covalente no HCl.
III) A reao de ionizao.
IV) O nion produzido tem oito eltrons na ltima
camada.
Esto corretas
a) I e II, somente.
b) I, III e IV, somente.
c) II e III, somente.
d) I, II e III, somente.
e) I, II, III e IV.
Resoluo
A equao qumica do processo:

Cl

H O1+ +
3

H Cl + H O

H+

H
polar
quebra da ligao covalente

8 eltrons na
ltima camada

A reao de ionizao, pois temos formao de ons.

43

A nica fonte de energia, dentre as citadas abaixo, que


no resulta na produo de substncias poluentes, nem
causa qualquer impacto ambiental, a energia
a) termeltrica.

b) nuclear.

c) elica.

d) de biomassa.

e) hidreltrica.
Resoluo
A nica fonte de energia que no resulta na produo
de substncias poluentes, nem causa nenhum impacto
ambiental, a energia elica (energia dos ventos).

OBJETIVO

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44

tomos do elemento qumico potssio, que possuem


20 nutrons, esto no quarto perodo da tabela
peridica, na famlia dos metais alcalinos.
Em relao a seus ons, correto afirmar que
a) tm Z=18.
b) tm 20 eltrons e A = 40.
c) tm 18 eltrons e A = 39.
d) so ctions bivalentes.
e) tm A = 38.
Resoluo
39
K:
19

4 perodo, grupo 1, subnvel mais energtico: 4s1


1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1

39 1+
K
19

e = 19, p = 19

p = 19, e = 18, N = 20, A = 39

D
45
Usando volumes iguais de soluo de HCl (cido clorO
//
drico) e de H3C C (cido actico) de mesma concen\
OH
trao, verifica-se, experimentalmente, que a condutibilidade eltrica do HCl(aq) maior.
Isso significa que
a) a soluo de HCl contm uma quantidade maior de
molculas que a do cido actico.
b) o cido actico tem grau de ionizao maior que o
cido clordrico.
c) o cido clordrico mais fraco que o cido actico.
d) o cido clordrico tem grau de ionizao maior que o
cido actico.
e) a condutibilidade eltrica s depende da molcula do
cido ser inorgnica ou orgnica.
Resoluo

As equaes qumicas so:


HCl

cido forte

H
+ Cl
muitos ons
grau de ionizao
elevado

H 3C C
H3C C
OH
cido fraco

OBJETIVO

O
poucos ons
grau de ionizao
pequeno

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FSICA

46

Uma partcula alfa (q = 3,2 . 10 19 C e m = 6,7 . 10 27 kg),


animada de velocidade v = 2,0 . 107 m/s, paralela ao plano
xOy, lanada numa regio onde existe um campo de
induo magntica uniforme, de mesma direo orientada
que o eixo y e de intensidade 8,0 . 10 1 T.
As aes gravitacionais e os efeitos relativsticos so
desprezados. No instante em que esta partcula chega
regio em que existe o campo, fica sujeita ao de
uma fora de intensidade:

a) 2,56 . 10

12

N e direo orientada igual do eixo z.

12

b) 2,56 . 10
N e direo igual do eixo z, porm, de
sentido contrrio ao dele.
c) 4,43 . 10 12 N e direo orientada igual do eixo z.
d) 4,43 . 10 12 N e direo igual do eixo z, porm, de
sentido contrrio ao dele.
e) Nula.
Resoluo
Fmag = q . v . B . sen

q = 3,2 . 10 19 C
V = 2,0 . 107m/s
B = 8,0 . 10 1 T

1
= 150 sen = sen 150 =
2
Fmag = 3,2 . 10 19 . 2,0 . 10 7 . 8,0 . 10 1 . (1/2)
Fmag = 2,56 . 10 12N
A direo e o sentido so obtidos pela regra da mo
esquerda:
direo do eixo z (perpendicular ao plano xOy)
sentido do eixo z

OBJETIVO

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E
47
Para a transmisso de energia eltrica, constri-se um
cabo composto por 7 fios de uma liga de cobre de rea
de seco transversal 10 mm2 cada um, como mostra
a figura. A resistncia eltrica desse cabo, a cada
quilmetro, :

Dado:
resistividade da liga de cobre = 2,1.10-2 .mm2/m
a) 2,1
b) 1,8
c) 1,2
d) 0,6
e) 0,3
Resoluo
Para cada fio, a resistncia eltrica dada pela 2 Lei de
Ohm:

Rfio = , em que:
A
. mm2
= 2,1 . 10 2
m

= 1,0km = 1,0 . 10 3m
A = 10mm 2
1,0 . 10 3
Rfio = 2,1 . 10 2 ()
10
Rfio = 2,1 (para cada fio)
O cabo possui 7 fios condutores em paralelo. Assim,
cada quilmetro ter resistncia:
Rfio
Rcabo =

OBJETIVO

Rcabo = 0,3

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E
48
No trecho de circuito eltrico mostrado abaixo, os geradores de tenso so ideais. A d.d.p. entre os terminais A e B :
a) 3 V
b) 5 V
c) 7 V
d) 8 V
e) 9 V

Resoluo
Inicialmente, calculemos a corrente eltrica que circula
na malha (fechada):

E
18V
i = = = 3A
R
(2 + 4)
Temos, ento:

Percorrendo-se o circuito de A para B, teremos:


VA VB = (3 + 4 . 3) volts
VA VB = +9V

OBJETIVO

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B
49
Uma unidade de medida de Energia muito utilizada em
Fsica Nuclear o eletronvolt (eV), e os mltiplos
quiloeletronvolt (keV) e megaeletronvolt (MeV) so
ainda mais usuais. Comparando o eletronvolt com a
unidade de medida do Sistema Internacional, temos
que 1 eV = 1,6 . 10 19 J. Durante uma experincia no
laboratrio, tem-se uma carga eltrica puntiforme fixa
(Q) de 3,0 nC (3,0 . 10 9C), praticamente no vcuo
(ko = 9 . 109 N.m2/C2), e, num determinado instante,
um psitron (q = + 1,6 . 10 19 C) abandonado do repouso num ponto A, distante 3,0 mm dessa carga Q.
Ao passar por um ponto B, situado a 6,0 mm de A,
sobre a mesma reta Q A, o psitron ter energia
cintica:
a)

c = 4,5 keV

b)

c = 6,0 keV

d)

c = 4,5 MeV

e)

c = 6,0 MeV

c)

c = 9,0 keV

Resoluo

A carga Q gera em um ponto P situado a uma distncia


d um potencial eltrico dado por:
Q
VP = k0
d

Ento, em A, teremos:
3,0 . 10 9
VA = 9 . 109 . (V) VA = 9,0 . 103V
3,0 . 10 3
Ento, em B, teremos:
3,0 . 10 9
VB = 9 . 109 . (V) VB = 3,0 . 103V
9,0 . 10 3
O trabalho da fora eltrica para deslocar a carga q de
A para B vale:

AB = q (VA VB )
A,B = +(1,6 . 10 19) . (9,0 . 103 3,0 . 103) (J)
AB = 6,0 . 10 3 . 1,6 . 1019J = 6,0 . 103 eV
AB = 6,0 keV

ou

Usando-se o Teorema da Energia Cintica:

A,B = Ecin Ecin


B

Como a carga foi abandonada em repouso no ponto A:


Ecin = 0
A

Ecin = A,B = 6,0 keV


B

OBJETIVO

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D
50
O corpo suspenso do pndulo simples ilustrado adiante
descreve o arco AB, no mesmo intervalo de tempo em
que o corpo C, de massa 100 g, d uma volta completa
na circunferncia de raio R. A velocidade angular de C
constante e o mdulo de sua acelerao centrpeta :
a) 1,25 m/s2

b) 1,75 m/s2

d) 2,5 m/s2

e) 2,75 m/s2

c) 2,25 m/s2

Resoluo
1) O perodo T do pndulo simples dado por:

L
2
=
g
T

T = 2

2
=
T
2
= 2,5
T

10
=
1,60

100
10,0
=
16,0
4,0

2
(SI) T = (s)
2,5

2) A acelerao centrpeta de C tem mdulo dado por:


2 2
T = perodo do MCU
a = 2 R = R
T

T
De acordo com o texto: T =
2
2
2
T = (s) = 5,0
5,0
T
Portanto: a = (5,0) 2 . 0,10 (m/s2)
a = 2,5m/s2

OBJETIVO

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D
51
Um objeto real O est diante de um espelho esfrico
cncavo de Gauss, conforme ilustra a figura adiante. A
distncia entre esse objeto e sua respectiva imagem
conjugada de
a) 25 cm
b) 30 cm
c) 32,5 cm
d) 52,5 cm
e) 87,5 cm

Resoluo
De acordo com a figura:
f = 25cm
p = 35cm
Usando-se a Equao de Gauss:
1
1
1
+ =
p
p
f

1
1
1
+ =
p
35
25
1
1
1
35 25
10
= = =
p
25
35
25 . 35
875

p = 87,5cm

d = p p
d = 52,5cm
OBJETIVO

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A
52
Uma massa de 20 mols de certo gs perfeito tem
volume de 123 litros temperatura de 27 C. A partir
desse estado, varia-se a temperatura do gs, mantendo-se constante sua presso e as caractersticas de
gs ideal. Nessas transformaes, a funo que fornece o volume V desse gs com sua temperatura
absoluta T :
Dado: Constante Universal dos Gases Perfeitos
atm
R = 0,082
mol . K
a) V = 0,41 T
c) V = 1,23 T
e) V = 2,05 T

b) V = 0,82 T
d) V = 1,61 T

Resoluo
1) Usando-se a equao geral dos gases perfeitos,
temos:
pV = n R T
p . 123 = 20 . 0,082 . 300

p = 4,0atm
2) Mantendo-se p constante, temos:
nR
V = T
p
20 . 0,082
V = T
4,0
V = 0,41T

OBJETIVO

T em K
V em litros

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D
53
Numa manh fria do inverno paulistano, registrou-se,
num ambiente, a temperatura de 10 C. Uma garrafa
trmica, inicialmente a esta temperatura, foi utilizada
para acondicionar 180 g de caf a 60 C. Porm, aps
um certo tempo (at o equilbrio trmico), verificou-se
que o caf, na garrafa, havia esfriado um pouco e
estava a 55 C. Esta mesma garrafa foi utilizada para
acondicionar suco de frutas num dia de vero, em que
a temperatura ambiente era 30 C. Colocou-se ento a
massa de 180 g deste suco, inicialmente a 2 C, na
garrafa que estava temperatura ambiente. Considerou-se que as trocas de calor se davam apenas entre
os lquidos e a garrafa e que o calor especfico do suco
igual ao do caf. Depois de atingido o equilbrio
trmico, a temperatura do suco passou a ser:
a) 0 C
b) 1,2 C
c) 3,0 C
d) 4,8 C
e) 6,0 C
Resoluo
1) Clculo da capacidade trmica da garrafa:
Q = C 1 = m c 2

C (55 10) = 180 . c . 5


C = 20c (cal/g)
2) Para o calor trocado com o suco, temos:
Q = C 2 = m c 3
20c (30 f) = 180 . c (f 2)
30 f = 9 (f 2)
30 f = 9 f 18
10 f = 48
f = 4,8C

OBJETIVO

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D
54
Uma haste metlica, constituda de material cujo

coeficiente de dilatao linear , possui comprimento


oa uma temperatura inicial o, medida na escala
Celsius, bem abaixo de seu ponto de fuso. Experimentalmente, a dilatao linear dessa haste dada por
= .o.. Observando o grfico do comprimento da
haste em funo da temperatura, obtido a partir desta
equao, podemos afirmar que:
a) b = o, qualquer que seja o.
b) b = . o . o , qualquer que seja o.
c) b = . o . o , somente se o = 0.
d) b = o . o . o , qualquer que seja o.
e) b = o . o . o , somente se o = 0.

Resoluo

Admitindo-se que os eixos e esto cruzando-se na


origem (0; 0), temos:
= 0 b = . 0 . , em que:
= 0 0 = 0
0 b = . 0 . 0
b = . 0 . 0 0

b = 0 . 0 . 0

OBJETIVO

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55

Uma esfera homognea de raio R e peso P est


apoiada como mostra a figura abaixo. A intensidade da

fora F horizontal, aplicada no centro da esfera, capaz


de tornar o movimento iminente, :
d
a) F = P
Rh

h
b) F = P
Rd

Rh
c) F = P
R

Rh
d) F = P
d

R
e) F = P
d

Resoluo
Quando a esfera estiver na iminncia de movimento, a
fora de reao normal do apoio em B se anula:

O somatrio dos torques, em relao ao ponto de apoio


A, deve ser nulo:
F (R h) = P d
Pd
F =
Rh

OBJETIVO

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C
56
A figura em escala mostra os vetores deslocamento de
uma formiga, que, saindo do ponto A, chegou ao ponto
B, aps 3 minutos e 20 s. O mdulo do vetor velocidade
mdia do movimento da formiga, nesse trajeto, foi de:
a) 0,15 cm/s
b) 0,20 cm/s
c) 0,25 cm/s
d) 0,30 cm/s
e) 0,40 cm/s

Resoluo

1) Da figura: | d | 2 = (30) 2 + (40) 2

| d | = 50 cm
2) A velocidade vetorial mdia tem mdulo dado por:

|d|
50 cm
| Vm | = =
t
200 s

| Vm | = 0,25 cm/s

OBJETIVO

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B
57
Uma pequena caixa est escorregando sobre uma

rampa plana, inclinada de um ngulo com a horizontal,


conforme ilustra a figura. Sua velocidade escalar varia
com o tempo, segundo o grfico dado. Considerando
que o mdulo da acelerao gravitacional local g = 10
m/s2 , sen = 0,60 e cos = 0,80, o coeficiente de
atrito cintico entre as superfcies em contato :
a) c = 0,25
b) c = 0,50
c) c = 0,75
d) c = 0,60

e) c = 0,80

Resoluo
1) Do grfico dado, temos:
V
7,0 3,0
a = = (m/s2)
t
3,0 1,0

a = 2,0 m/s2
2)

PFD: Pt Fat = m a
m g sen c m g cos = m a
g sen a = c g cos
a
c = tg
g cos
2,0
c = 0,75 c = 0,50
10 . 0,80
OBJETIVO

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B
58
Da aresta superior do tampo retangular de uma mesa
de 80 cm de altura, um pequeno corpo disparado
obliquamente, com velocidade inicial de mdulo
5,00 m/s, conforme mostra a figura abaixo. O tampo da
mesa paralelo ao solo e o plano da trajetria descrita,
perpendicular a ele.

Sabendo que o corpo tangencia a aresta oposta, podemos afirmar que a distncia d de:
a) 0,60 m
b) 0,80 m
c) 1,20 m
d) 1,60 m
e) 3,20 m
Despreze a resistncia do ar e considere:
sen = 0,60; cos = 0,80; g = 10 m/s2
Resoluo

1) Quando o corpo retorna ao plano horizontal de


lanamento, sua velocidade tem mdulo igual ao

de V0 e a mesma inclinao com a horizontal,


conforma ilustra a figura.

Da figura, temos:
V1 = V1 cos = 5,00 . 0,80 (m/s) = 4,0 m/s
x

V1 = V1 sen = 5,00 . 0,60 (m/s) = 3,0 m/s


y

2) O tempo de queda at o solo dado por:


y
sy = V1 t + t2 (MUV)
y
2
10
0,80 = 3,0 t1 + t12
2
5,0t12 + 3,0t1 0,80 = 0
9,0 + 16,0
3,0
t1 = (s)
10,0

OBJETIVO

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3,0 + 5,0
t1 = (s)
10,0

t1 = 0,20 s

3) A distncia d dada por:


s = V t (MU)
d = V1 . t1
x

d = 4,0 . 0,20 (m)


d = 0,80m

OBJETIVO

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C
59
Sobre uma mesa disposta horizontalmente, na qual o
atrito desprezvel, encontra-se parada uma bola
indeformvel, de massa M. Uma segunda bola
indeformvel, de massa m, lanada contra a primeira,

atingindo-a com a velocidade v . Imediatamente aps o


choque, as bolas seguem por direes perpendiculares
entre si e com velocidades, respectivamente, iguais a

v1 e v2 . A direo de v2 forma 60 com a direo de v


e a relao entre seus mdulos :
b) v2 = v /
3
e) v2 = 2 v

a) v2 = v / 3
d) v2 = v

c) v2 = v / 2

Resoluo

1) Na direo y, temos:
m v2 cos 30 = M v1 cos 60
1

3
m v2 . = M v1
2
2
m
3 v2
v1 =
M
2) Na direo x, temos:
m v2 cos 60 + M v1 cos 30 = m v
1
m

3
m v2 . + M
3 v2 . = m v
2
M
2
v2
3
+ v2 = v
2
2
2 v2 = v
v
v2 =
2

OBJETIVO

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C
60
Durante a resoluo de um exerccio de Fsica, um
estudante observou que as dimenses de duas grandezas, A e B, eram, respectivamente, M L T 2 e L. Por
no se lembrar se as medidas disponveis deveriam ser
multiplicadas entre si (A x B) ou somadas (A + B),
tentou as duas operaes. A concluso correta que,
entre si,
a) as medidas dessas grandezas no podem ser nem
somadas e nem multiplicadas.
b) as medidas dessas grandezas s podem ser somadas.
c) as medidas dessas grandezas podem ser multiplicadas.
d) as medidas dessas grandezas podem ser somadas,
como tambm multiplicadas, pois os resultados das
operaes so iguais.
e) as medidas dessas grandezas podem ser somadas,
como tambm multiplicadas, porm, os resultados
das operaes so diferentes.
Resoluo
As grandezas A e B tm dimenses diferentes e no
podem ser somadas. No entanto, poderemos multiplic-las.
Observao:

[A] . [B] = M . L . T2 . L = M . L2 . T2
O produto tem a dimenso de energia.

OBJETIVO

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COMENTRIOS

GRFICOS

Portugus

Prova muito boa, equilibrada tanto na distribuio


dos testes (40% deles de interpretao de textos, 40%
de lngua e 20% de literatura) quanto nos variados
graus de dificuldade que apresentam. Prova que honra
a boa tradio recente dos vestibulares de Portugus
do Mackenzie.

Ingls

Apesar da existncia de um teste defeituoso, a


Universidade Mackenzie aplicou uma boa prova, que
exigiu de seus candidatos conhecimento de vocabulrio
acima da mdia dos alunos que esto terminando o
Ensino Mdio.

Qumica

A prova constou de enunciados curtos e bem


claros, no havendo dupla interpretao. Um aluno bem
preparado deve ter acertado a maioria das questes
propostas.

Fsica

Uma excelente prova, com questes claras, precisas e


algumas inditas, e bastante adequada para o programa
do ensino mdio.

OBJETIVO

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