Cfa Cartilha Trabalho PDF
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DOS TRABALHADORES
DADOS PESSOAIS
Nome:_______________________________________________
Endereo residencial:_______________________________________
Fone | Fax | Celular:________________________________________
Site ou e-mail:___________________________________________
Carteira de trabalho:_______________________________________
Carteira de identidade:______________________________________
CPF:_________________________________________________
Ttulo eleitoral:__________________________________________
Carteira de habilitao:_____________________________________
Outros:_______________________________________________
DADOS PROFISSIONAIS
Empresa: ______________________________________________
Cargo | Funo: __________________________________________
Fone | Fax | Celular: ________________________________________
Site: ________________________________________________
E-mail: _______________________________________________
Endereo comercial: _______________________________________
CNPJ: ________________________________________________
Inscrio Estadual: ________________________________________
Meu Sindicato: __________________________________________
Meu advogado: __________________________________________
TRABALHADORES BRASILEIROS!
Com essa famosa frase, Getlio Vargas presidente brasileiro de 1930
a 1945 e de 1951 a 1954, ano em que cometeu suicdio comeava o
discurso de 1 de maio, dia consagrado ao trabalhador.
No dia 1 de maio de 1886, em Chicago uma das cidades mais industrializadas dos
Estados Unidos milhares de trabalhadores organizaram grande manifestao para
reivindicar melhores condies de trabalho, entre elas, a reduo da jornada de trabalho para oito horas: naquela poca alguns operrios trabalhavam at 14 horas por
dia. A polcia reprimiu a manifestao com violncia, ocasionando a morte de quatro
operrios. No dia 4 de maio do mesmo ano, em um conflito de rua, manifestantes
atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Este fato foi o estopim para que policiais comeassem a atirar no grupo de manifestantes, provocando
a morte de 12 pessoas e dezenas de feridos. Para homenagear aqueles que morreram
nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida em Paris (Frana) em 20 de
junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1 de maio
de cada ano. No Brasil, em setembro de 1925, esta data tornou-se oficial, aps decreto
do ento Presidente da Repblica, Artur Bernardes.
Considerando o simbolismo do dia 1 de maio para os trabalhadores brasileiros, o Conselho Federal de Administrao (CFA) incluiu a data no calendrio de comemoraes
do Jubileu de Ouro do Sistema CFA/CRAs, contribuindo com esta cartilha: Direitos dos
Trabalhadores, originalmente editada pelo Ministrio Pblico do Trabalho (MPT), que
gentilmente autorizou sua publicao.
Nesta nova edio, que trata dos direitos do trabalhador, trabalho decente e assdio
moral, o CFA na condio de signatrio do Pacto Global da Organizao das Naes
Unidas (ONU), procurou incorporar novos contedos que foram agregados publicao. Destaca-se, em particular, a incluso da legislao aplicada ao tema, alm das
novas regulamentaes sobre as relaes de trabalho, aprovadas recentemente pelo
poder pblico.
MPT
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SUMRIO
CARTEIRA DE TRABALHO (CTPS)..........................................................................................................15
CONTRATO DE TRABALHO.....................................................................................................................16
TIPOS DE CONTRATO DE TRABALHO.....................................................................................................17
ALGUNS DEVERES DO EMPREGADO.....................................................................................................18
ALGUNS DEVERES DO EMPREGADOR...................................................................................................19
SALRIO...............................................................................................................................................20
SALRIO-FAMLIA................................................................................................................................21
13 SALRIO.........................................................................................................................................23
FGTS.....................................................................................................................................................24
ABONO SALARIAL PIS/PASEP...............................................................................................................26
JORNADA DE TRABALHO......................................................................................................................27
DESCANSO SEMANAL REMUNERADO E FRIAS....................................................................................28
ADICIONAL NOTURNO..........................................................................................................................29
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E DE PERICULOSIDADE......................................................................30
LICENA-MATERNIDADE/ PATERNIDADE.............................................................................................31
MEIO AMBIENTE DO TRABALHO...........................................................................................................32
ACIDENTE DE TRABALHO......................................................................................................................33
COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES (CIPA)................................................................34
ESTABILIDADES PROVISRIAS.............................................................................................................35
INCLUSO DAS PESSOAS COM DEFICINCIA NO MERCADO DE TRABALHO..........................................36
ASSDIO MORAL...................................................................................................................................38
ASSDIO SEXUAL..................................................................................................................................39
AVISO PRVIO.......................................................................................................................................41
RESCISO CONTRATUAL.......................................................................................................................42
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TIPOS DE RESCISO..............................................................................................................................43
SEGURO-DESEMPREGO........................................................................................................................45
COMO PEDIR O SEGURO-DESEMPREGO................................................................................................46
SINDICATO E ASSISTNCIA SINDICAL...................................................................................................47
GREVE...................................................................................................................................................48
EMPREGADO DOMSTICO....................................................................................................................49
TERCEIRIZAO TRABALHISTA.............................................................................................................52
ADOLESCENTE TRABALHADOR.............................................................................................................54
ADOLESCENTE APRENDIZ.....................................................................................................................55
TRABALHO ESCRAVO............................................................................................................................56
APRENDIZAGEM E ESTGIO PARA PESSOAS COM DEFICINCIA...........................................................57
MOTOCICLISTA PROFISSIONAL.............................................................................................................59
MOTORISTA PROFISSIONAL LEI 12.619/2012...................................................................................61
RGOS QUE PODEM AUXILIAR O TRABALHADOR..............................................................................64
MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO (MPT)........................................................................................65
JUSTIA DO TRABALHO........................................................................................................................66
SUPERINTENDNCIA REGIONAL DO TRABALHO E EMPREGO (SRTE)...................................................67
RECURSOS JUDICIAIS...........................................................................................................................68
DEFENDA SEUS DIREITOS.....................................................................................................................69
ANEXO I................................................................................................................................................71
ANEXO II...............................................................................................................................................74
PRINCIPAIS UNIDADES DO MPT............................................................................................................85
SISTEMA CFA/CRAS..............................................................................................................................86
CONSELHOS REGIONAIS DE ADMINISTRAO (CRAs)..........................................................................90
NDICE REMISSIVO...............................................................................................................................105
CRDITOS..............................................................................................................................................112
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A Carteira de Trabalho e Previdncia Social (CTPS) o documento de identidade obrigatrio para todos os empregados com Contrato de Trabalho regido pela Consolidao das Leis do Trabalho (CLT). o registro do histrico de vida profissional, no qual
o empregador anota informaes importantes sobre o trabalhador, como o dia em
que comeou e parou de trabalhar, o salrio e seus aumentos, as frias, a contribuio
sindical, os benefcios previdencirios e o FGTS. A CTPS tambm garante alguns dos
principais direitos trabalhistas, como o seguro-desemprego.
Aps a contratao, o empregador obrigado a assinar a CTPS no prazo mximo de
48 horas, sob pena de multa (art. 29 CLT). A falta da anotao formal do Contrato de
Trabalho no impede o reconhecimento do vnculo empregatcio.
O empregador no pode fazer anotaes desabonadoras na CTPS de seus empregados.
Entende-se por desabonadora a informao caluniosa, discriminatria e que no diga
respeito unicamente aos dados do Contrato de Trabalho e que possa dificultar ao trabalhador conseguir novos empregos, como, por exemplo, ocorrncia de dispensa por
justa causa.
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CONTRATO DE TRABALHO
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O Contrato de Trabalho pode ser por tempo indeterminado (sem data prevista para
acabar) ou por tempo determinado (o trabalhador j sabe quando o contrato termina).
A regra geral o Contrato por Tempo Indeterminado, ou seja, o trabalhador contratado por uma empresa sem um prazo certo. O Contrato por Tempo Determinado s
poder ocorrer se estiver enquadrado em uma das hipteses de que trata o art. 443 da
CLT e no pode durar mais de dois anos. O Contrato por Tempo Determinado passa a ser
Contrato por Tempo Indeterminado, se for prorrogado mais de uma vez.
O Contrato de Experincia um tipo de teste, por isso no pode durar mais de 90 dias.
importante destacar que, na hiptese de o trabalhador ser despedido sem justa causa, antes do trmino do Contrato por Tempo Determinado, o empregador dever pagar
uma indenizao no valor da metade dos salrios devidos at o fim do contrato.
O Contrato Temporrio est previsto na Lei n 6.019/74 e s pode ser utilizado em situaes especiais. Deve ter durao mxima de trs meses e deve ser feito por empresas cadastradas no Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE).
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SALRIO
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SALRIO-FAMLIA
Quem tem filhos com at 14 anos ou invlidos de qualquer idade pode receber
o salrio-famlia que, apesar do nome, um benefcio previdencirio e no salrio. Tambm pode receber o benefcio quem tem enteados ou tutelados que no
possuam bens suficientes para o prprio sustento. Para receb-lo necessrio
apresentar: o requerimento de salrio-famlia; CTPS; certido de nascimento do
filho (original e cpia); comprovao de invalidez, para os maiores de 14 anos, a
cargo da percia do INSS; caderneta de vacinao e comprovante de frequncia
escolar dos filhos. paga uma cota de salrio-famlia por filho com at 14 anos
de idade ou invlido de qualquer idade.
Tm direito ao salrio-famlia os trabalhadores empregados e os avulsos. Os empregados domsticos, contribuintes individuais, segurados especiais e facultativos e desempregados no recebem salrio-famlia.
O benefcio de salrio-famlia tambm devido aos aposentados por invalidez ou por
idade, e aos demais aposentados, quando completarem 65 anos, se homem, ou 60
anos, se mulher (ou, no caso de trabalhadores rurais aposentados, 60 anos homem ou
55 anos mulher). O salrio-famlia pago pela Previdncia Social junto com a aposentadoria. Tambm tm direito ao benefcio os trabalhadores em gozo de auxlio-doena.
Pode ser solicitado pelo empregado empresa, pelo trabalhador avulso ao Sindicato ou
rgo gestor de mo de obra e pelos aposentados nas Agncias da Previdncia Social.
O direito ao salrio-famlia cessa automaticamente: a) por morte do filho ou equiparado, a contar do ms seguinte ao do bito; b) quando o filho ou equiparado completar
14 anos de idade, salvo se invlido, a contar do ms seguinte ao da data do aniversrio;
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13 SALRIO
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FGTS
O Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS) um direito concedido a todo trabalhador brasileiro com contrato de trabalho formal, regido pela CLT (Consolidao das Leis do Trabalho) e,
tambm, a trabalhadores rurais, temporrios, avulsos, safreiros (operrios rurais que trabalham
apenas no perodo de colheita) e a atletas profissionais. Assim, todo empregado tem direito a
uma conta de FGTS na Caixa Econmica Federal1, na qual o empregador deve depositar, todos
os meses, o percentual de 8% (oito por cento) do salrio pago ou devido ao trabalhador.
No caso de contrato de trabalho firmado nos termos da Lei n 11.180/05 (Contrato de
Aprendizagem), o percentual reduzido para 2%. O FGTS no descontado do salrio,
pois obrigao do empregador.
O FGTS funciona como se fosse uma poupana para o trabalhador, e os depsitos do
fundo so corrigidos monetariamente, alm de capitalizarem juros de 3% ao ano.
O trabalhador tem direito a sacar o FGTS, quando a dispensa for sem justa causa ou
similar, alm das parcelas recolhidas mensalmente, ao acrscimo rescisrio de 40%
sobre o montante total do fundo, que tambm depositado na conta vinculada. Havendo dispensa por culpa recproca ou fora maior, o acrscimo rescisrio ser de 20%.
O FGTS no pode ser sacado a qualquer momento, mas apenas nas seguintes hipteses:
Demisso sem justa causa;
Trmino do contrato por prazo determinado;
Aposentadoria;
A Caixa Econmica Federal envia extrato da conta de FGTS para a residncia do trabalhador. Para tanto,
necessrio que o trabalhador mantenha seu endereo atualizado na CAIXA.
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JORNADA DE TRABALHO
O limite da jornada de trabalho existe para proteger a sade do trabalhador, bem como garantir
o direito convivncia familiar e ao lazer. Na histria da luta dos Direitos dos Trabalhadores, a
limitao da jornada foi a primeira e uma das mais importantes conquistas dos trabalhadores.
A Constituio do Brasil estabelece que a durao normal de trabalho de oito horas por
dia ou 44 horas semanais, se no houver outros limites na Lei ou nas negociaes coletivas. Para quem trabalha em turno ininterrupto de revezamento, a jornada mxima de
seis horas, exceto se houver acordo ou conveno coletiva dispondo de forma diferente.
A hora extra aquela trabalhada alm da jornada normal (geralmente oito horas). O empregador no pode exigir trabalho extraordinrio superior a duas horas extras por dia, salvo necessidade.
A hora extraordinria deve ser paga com um adicional, no mnimo, de 50% sobre a
hora normal trabalhada ou de 100% (cem por cento) se realizada em domingos (no
previstos em escala) e feriados. Esses adicionais podem ser majorados por acordos ou
convenes coletivas de trabalho.
O trabalhador tambm tem direito ao intervalo para refeio ou lanche. Alm disso,
tem direito a um intervalo mnimo de 11 horas consecutivas entre o fim de uma jornada de trabalho e o incio de outra.
O empregador que tiver mais de dez empregados obrigado a ter carto de ponto,
livro ou outro meio legal para controlar o horrio de seus empregados.
O incio e o trmino da jornada de trabalho devem ser anotados pelo prprio trabalhador, e
o horrio registrado deve ser aquele que foi realmente trabalhado. Registrar falsos horrios,
que no revelam a verdadeira jornada de trabalho, fraude aos Direitos dos Trabalhadores.
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O trabalhador tem direito ao descanso semanal (24 horas consecutivas), preferencialmente aos domingos (ou outro dia da semana), e ao descanso anual, que so as frias.
Todo trabalhador tem direito a descansar at 30 dias, depois de ter trabalhado 12 meses, e a receber o salrio com mais um tero (1/3) do seu valor. Aps 12 meses de trabalho, o trabalhador adquire o direito s frias, e o empregador deve conced-las dentro
do perodo de 12 meses seguintes.
As frias existem para preservar a sade do trabalhador, por isso s possvel a venda de
at dez dias. No caso de rompimento do contrato, o trabalhador tem direito ao pagamento das frias proporcionais, mesmo antes de completar um ano de trabalho, exceto se for
dispensado por justa causa.
No caso das frias no serem concedidas no perodo legal, elas devem ser pagas em
dobro e sobre esse valor que dever ser pago o 1/3 constitucional.
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ADICIONAL NOTURNO
Todos os empregados que trabalham em perodo noturno tm direito ao adicional noturno, que, para os trabalhadores urbanos, de 20% e, para os rurais, de 25% sobre
o valor da hora diurna. Segundo a legislao, o perodo noturno pode ter incio e fim
variveis: na rea urbana, ele se estende das 22h s 5h da manh; na lavoura, das 21h
s 5h; e, na pecuria, das 20h s 4h. Para a Lei Trabalhista, a hora noturna urbana de
52 minutos e 30 segundos e a hora noturna rural de 60 minutos.
Adicional por Trabalho Noturno o acrscimo percentual feito remunerao do empregado com o fim de indenizar-lhe o desconforto do servio prestado durante a noite.
Ressalte-se que, mesmo que a jornada se estenda alm do horrio noturno, ela dever
ser remunerada integralmente como tal (desde o incio da hora noturna at o trmino
da jornada).
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ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
E DE PERICULOSIDADE
Existem determinados trabalhos que podem prejudicar a sade do trabalhador e outros em que h risco de morte. Nesses casos, so devidos, pelo empregador, os adicionais de insalubridade ou de periculosidade.
A insalubridade ocorre quando o empregado trabalha em ambiente prejudicial
sade, como aquele realizado com exposio a rudo excessivo, a produtos qumicos
txicos, a agentes biolgicos (por exemplo: o lixo), entre outras hipteses previstas na
Norma Regulamentar n 15 do Ministrio do Trabalho e Emprego. Quando existe a insalubridade, devido adicional de 10%, 20% ou 40%, respectivamente, que incide
sobre o salrio mnimo, conforme deciso do Tribunal Superior do Trabalho segundo
se classifiquem nos graus mnimo, mdio ou mximo.
J a periculosidade, pela Lei, ocorre quando o indivduo realiza tarefa com exposio a
produtos inflamveis (como gasolina, lcool, entre outros), explosivos, energia eltrica, roubos ou outras espcies de violncia fsica nas atividades profissionais de segurana pessoal ou patrimonial. Nesse caso, o adicional de 30% sobre a remunerao e
no sobre o salrio mnimo.
O direito ao recebimento do adicional de insalubridade ou de periculosidade cessa com
o desaparecimento da condio de trabalho que o motivou.
Caso o trabalhador tenha direito percepo dos dois adicionais, poder escolher o
que lhe for mais vantajoso.
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LICENA-MATERNIDADE/ PATERNIDADE
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ACIDENTE DE TRABALHO
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A CIPA foi criada nas empresas para informar os trabalhadores e para prevenir acidentes, bem como para dar orientaes sobre sade, higiene e segurana no trabalho;
reforar a importncia das medidas de proteo coletiva e do uso dos Equipamentos
de Proteo Individual (EPI): luvas, botas, capacetes, mscaras, cintos de segurana,
culos, entre outros.
O empregado no pode se recusar a usar os equipamentos de proteo sem motivo
justo, pois pode ser punido, inclusive com a demisso por justa causa.
O trabalhador responsvel por cumprir as normas de sade e segurana e deve informar ao responsvel sobre os problemas que surgirem nessa rea.
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ESTABILIDADES PROVISRIAS
O trabalhador que sofre acidente de trabalho e precisa ficar mais de 15 dias afastado
pela Previdncia Social (INSS) tem direito estabilidade de um ano aps a alta mdica.
O dirigente sindical tambm tem estabilidade, desde o momento em que registrar sua
candidatura at um ano depois do fim de seu mandato.
Tambm tem direito garantia de emprego quem for membro da CIPA, desde o registro
da candidatura at um ano depois do fim do mandato. E, ainda, a mulher grvida, desde
a confirmaao da gravidez at cinco meses aps o parto.
Os trabalhadores que tm estabilidade provisria no podem ser despedidos, a no
ser que a dispensa seja por justa causa. O trabalhador que for dispensado sem justa
causa tem direito reintegrao ao emprego e deve procurar a Justia do Trabalho
para consegui-lo de volta.
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nifica acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correo
ptica; os casos nos quais a somatria da medida do campo visual em ambos
os olhos for igual ou menor que 60; ou a ocorrncia simultnea de quaisquer
das condies anteriores;
IV deficincia mental funcionamento intelectual significativamente inferior mdia, com manifestao antes dos 18 anos e limitaes associadas a
duas ou mais reas de habilidades adaptativas, tais como: a) comunicao; b)
cuidado pessoal; c) habilidades sociais; d) utilizao dos recursos da comunidade; e) sade e segurana; f) habilidades acadmicas; g) lazer; e h) trabalho;
V deficincia mltipla associao de duas ou mais deficincias.
Importante destacar que a Lei n 12.470, de 31/8/2011, traz alteraes substanciais
nas regras do Benefcio de Prestao Continuada (BPC) e da Penso para as Pessoas
com Deficincia, demandas antigas do movimento das pessoas com deficincia. Com
essas mudanas, passa a haver de fato incentivo ao trabalho das pessoas at ento
excludas do mercado de trabalho em razo do medo de perda de benefcio assistencial
ou de penso previdenciria.
O Benefcio da Prestao Continuada (BPC) ser suspenso quando a pessoa com deficincia exercer atividade remunerada. Contudo, extinta a relao trabalhista e, quando for o
caso, encerrado o prazo de pagamento do seguro-desemprego, e no tendo o beneficirio adquirido direito a qualquer benefcio previdencirio, poder ser requerida a continuidade do pagamento do benefcio suspenso, sem necessidade de realizao de percia
mdica ou reavaliao da deficincia e do grau de incapacidade para esse fim.
Alm disso, a contratao de pessoa com deficincia como aprendiz no acarreta a
suspenso do benefcio da prestao continuada, limitado a dois anos o recebimento
concomitante da remunerao e do benefcio.
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ASSDIO MORAL
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ASSDIO SEXUAL
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No mbito laboral, no necessrio que haja uma diferena hierrquica entre assediado e assediante, embora normalmente haja. A Organizao Internacional do Trabalho
define assdio sexual como atos, insinuaes, contatos fsicos forados, convites impertinentes, desde que apresentem uma das caractersticas a seguir: ser uma condio
clara para manter o emprego; influir nas promoes da carreira do assediado; ou prejudicar o rendimento profissional, humilhar, insultar ou intimidar a vtima.
A vtima de assdio sexual dever denunciar o fato para que, se comprovado, as sanes penais possam ser aplicadas. Alm disso, haver o direito indenizao por danos
materiais e morais.
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AVISO PRVIO
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RESCISO CONTRATUAL
Nos contratos por prazo indeterminado, o fim da relao de emprego pode acontecer
por vontade do empregador e se chama dispensa sem justa causa; pode tambm
ocorrer pela vontade do empregado e se denomina pedido de demisso. Mas existem
outras hipteses, como a dispensa por justa causa, que pode ser responsabilidade do
empregador (resciso indireta) ou do empregado, conforme o caso. Pode ainda ocorrer
a extino da empresa ou a culpa recproca.
muito importante saber que todo trabalhador com mais de um ano de servio somente deve realizar sua resciso contratual com a assistncia do SINDICATO DA CATEGORIA. Esse servio deve ser oferecido gratuitamente pelo Sindicato (art. 477 1 da
CLT), independentemente de ser o empregado filiado ou no entidade sindical. Na
ausncia de entidade sindical que a faa, a homologao dever ser feita perante a
Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego.
Obs.: a resciso do contrato de trabalho do empregado domstico no est sujeita
homologao, seja pelo Sindicato, seja pela Superintendncia Regional do Trabalho
e Emprego.
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TIPOS DE RESCISO
Ocorre quando o fim do contrato se d por vontade nica do empregador. Nessas circunstncias, o empregado tem direito ao aviso prvio, frias vencidas, acrescidas de
1/3, frias proporcionais, 13salrio proporcional, saldo de salrio, alm de multa de
40% sobre o FGTS, que a penalidade para a dispensa imotivada. Tem direito tambm
de sacar os depsitos do FGTS. O empregador ainda tem que emitir os documentos
necessrios para que o trabalhador possa se habilitar ao recebimento do Seguro-Desemprego.
DISPENSA POR JUSTA CAUSA CAUSADA PELO EMPREGADO
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A resciso do contrato de trabalho pode ocorrer por culpa recproca, ou seja, quando o
empregado e o empregador praticam infraes trabalhistas. Nesse caso, h justa causa
de ambas as partes. Somente a Justia do Trabalho pode declarar a resciso do contrato
de trabalho por culpa recproca. Nesse caso, algumas verbas rescisrias so devidas
apenas pela metade, sendo elas: multa do FGTS, aviso prvio indenizado, 13 salrio
proporcional e frias proporcionais acrescidas de 1/3.
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SEGURO-DESEMPREGO
Tem direito o trabalhador dispensado sem justa causa; por aqueles cujo contrato de trabalho
foi suspenso em virtude de participao em curso ou programa de qualificao oferecido
pelo empregador; por pescadores profissionais durante o perodo em que a pesca proibida
devido ao defeso e por trabalhadores resgatados em condio anloga de escravido.
A MP 665, editada pelo Governo, que vale desde 28/2/2015, estabelece que para receber o benefcio pela primeira vez, isto , quando o trabalhador nunca solicitou o
benefcio, deve ter recebido 18 salrios, consecutivos, ou no, nos ltimos 24 meses
imediatamente anteriores data da dispensa; e, ter trabalhado 18 meses, consecutivos, ou no, nos ltimos 36 meses imediatamente anteriores data da dispensa.
Para receber o benefcio pela segunda vez, ou seja, quando j houve o recebimento do
benefcio apenas uma nica vez, o trabalhador deve ter recebido 12 salrios consecutivos, ou no, nos ltimos 16 meses imediatamente anteriores data da dispensa; e,
ter trabalhado 12 meses, consecutivos ou no, nos ltimos 36 meses imediatamente
anteriores data da dispensa.
Para receber pela terceira vez, deve ter recebido seis salrios consecutivos; e, ter
trabalhado seis meses, consecutivos ou no, nos ltimos 36 meses imediatamente
anteriores data da dispensa.
A MP 665 foi aprovada, com alteraes, pela Cmara dos Deputados, mas ainda deve
ser votada pelo Senado.
O benefcio no devido queles trabalhadores que estiverem recebendo benefcio
de prestao continuada da Previdncia Social, exceto por morte ou auxlio-acidente.
Texto com redao atualizada de acordo com a MP 665.
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O trabalhador deve ir agncia da Caixa Econmica Federal ou ao Ministrio do Trabalho e Emprego Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), levando
sua Carteira de Trabalho e Previdncia Social (CTPS), do 7 dia at 120 dias aps a data
da dispensa sem justa causa.
Para requerer o benefcio, o trabalhador dever portar os seguintes documentos: Comunicao de Dispensa CD (via marrom) e Requerimento do Seguro-Desemprego
SD (via verde); Termo de Resciso do Contrato de Trabalho TRCT; Carteira de Trabalho; Documento de Identidade (carteira de identidade ou certido de nascimento ou
certido de casamento com Protocolo de requerimento da carteira de identidade, ou
Carteira Nacional de Habilitao CNH (modelo novo), dentro do prazo de validade,
ou passaporte, ou certificado de reservista); comprovante de inscrio no PIS/PASEP;
documento de levantamento dos depsitos no FGTS ou extrato comprobatrio dos depsitos; CPF e comprovante dos dois ltimos contracheques ou recibos de pagamento
para o trabalhador formal.
No caso de empregado domstico, o prazo de sete a 90 dias.
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O Sindicato mantido por meio das contribuies que os trabalhadores pagam. Tais
contribuies permitem melhorar os servios oferecidos pelos Sindicatos, como a assistncia jurdica. dever da entidade sindical defender gratuitamente todos os trabalhadores da categoria, mesmo aqueles que no so filiados/associados.
No ato da resciso de contrato, o trabalhador no deve assinar nenhum documento
antes de ter a assistncia do seu Sindicato, nem deve devolver qualquer valor ou cheque ao empregador.
A assistncia do Sindicato da categoria a que pertence o trabalhador, no momento da
resciso do contrato, obrigatria se o empregado tiver mais de um ano de servio,
no importando se pediu demisso ou se foi dispensado, devendo sempre ser gratuita.
A resciso do contrato de trabalho somente poder ocorrer na presena de representante do Sindicato da categoria ou, na impossibilidade deste, da Superintendncia
Regional do Trabalho e Emprego (SRTE).
O empregado deve sempre procurar o seu Sindicato para tirar suas dvidas e jamais
procurar advogado indicado pela empresa ou pelo empregador. O empregado deve
sempre estar atento e buscar informaes sobre seus direitos.
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GREVE
Greve a suspenso coletiva, temporria e pacfica, total ou parcial, de prestao pessoal de servios ao empregador. , portanto, a paralisao do trabalho como forma de
presso para conseguir melhorias para a categoria.
A greve um direito dos trabalhadores e est prevista na Constituio Federal. Durante
a greve, o patro no pode contratar ningum, nem forar ningum a trabalhar. A
dispensa s pode ocorrer se for por justa causa, e os salrios dos dias parados s sero
pagos se houver negociao.
Durante a greve, os trabalhadores podem utilizar diversos meios para manifestar sua
indignao, tais como: fazer piquetes, propaganda, barulho. Entretanto, importante
lembrar que no podem usar a violncia, nem danificar o patrimnio da empresa. Atitudes violentas podem ser punidas, inclusive, com priso.
Nas atividades consideradas essenciais, como hospitais, transporte coletivo e energia
eltrica, a greve no pode prejudicar o interesse da populao, por isso proibida a
paralisao total (Lei n 7.783/89).
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EMPREGADO DOMSTICO
Empregado domstico todo trabalhador, com idade mnima de 18 anos, que presta
servios de natureza contnua (frequente, constante), com finalidade no lucrativa
pessoa ou famlia, no mbito residencial. Assim, o trao diferenciador do emprego
domstico o carter no econmico da atividade exercida no mbito residencial do
empregador. Nesses termos, integram a categoria os seguintes trabalhadores: empregado, cozinheiro, governanta, bab, lavadeira, faxineiro, vigia, acompanhante de
idosos, motorista particular, jardineiro e at piloto de avio particular, entre outros.
DIREITOS DO EMPREGADO DOMSTICO
Carteira de Trabalho e Previdncia Social, devidamente anotada, com especificao das condies do contrato de trabalho (data de admisso, salrio ajustado e
condies especiais, se houver). As anotaes devem ser efetuadas no prazo de 48
horas, depois de entregue a Carteira de Trabalho pelo(a) empregado(a), quando da
sua admisso. A data de admisso a ser anotada corresponde do primeiro dia de
trabalho, mesmo em contrato de experincia;
Salrio-mnimo fixado em lei, ainda que receba remunerao varivel;
Feriados civis e religiosos. Caso haja trabalho em feriado civil ou religioso o empregador deve proceder com o pagamento do dia em dobro ou conceder uma folga
compensatria em outro dia da semana (art. 9o da Lei no 605);
Irredutibilidade salarial, salvo disposto em conveno ou acordo coletivo;
13o salrio, com base na remunerao integral;
Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
Frias anuais de 30 dias, remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais que o salrio
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TERCEIRIZAO TRABALHISTA
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ADOLESCENTE TRABALHADOR
A Constituio Federal, a CLT e o Estatuto da Criana e do Adolescente probem o trabalho de crianas e de adolescentes menores de 16 anos, exceto se houver um contrato de
aprendizagem que pode ser feito a partir de 14 anos de idade.
Essa proibio visa garantir o direito das crianas e dos adolescentes ao crescimento saudvel, bem como o direito de estudar e de se preparar adequadamente para
o ingresso no mercado de trabalho, no tempo devido. Tem por finalidade, tambm,
garantir o direito ao lazer e convivncia familiar, pois o trabalho precoce prejudica o
desenvolvimento fsico e mental da criana.
Alm disso, existem crianas e adolescentes trabalhando em atividades altamente
prejudiciais, muitas vezes nas piores formas de trabalho infantil, como a explorao
sexual, o trfico de drogas e em atividades insalubres e perigosas, que podem destruir
o seu futuro.
J o adolescente trabalhador, com idade entre 16 e 18 anos, pode trabalhar com
todos os direitos assegurados, mas recebe proteo especial, pois no pode trabalhar no horrio noturno; em atividades perigosas ou prejudiciais sade (insalubres
ou penosas) e ao seu desenvolvimento fsico, psquico, moral e social; realizado em
horrios e locais que no permitam a frequncia na escola. Esto proibidos, ainda,
os trabalhos realizados em ruas, praas e outros logradouros e servios que demandem emprego de fora muscular superior a 20 quilos para trabalhos contnuos ou 25
quilos para trabalhos eventuais.
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ADOLESCENTE APRENDIZ
O adolescente, a partir dos 14 anos at o limite de 24 anos, pode ser contratado como
aprendiz. Ele ter um contrato especial de trabalho, ajustado por escrito e por prazo
determinado que visa sua profissionalizao.
A durao da aprendizagem de, no mximo, dois anos.
Alm de estar estudando, o adolescente deve participar de cursos profissionalizantes
ministrados por instituies qualificadoras reconhecidas, responsveis pela certificao (empresas, SENAI, SENAC, SENAR, SENAT, SESCOOP ou por instituies sem fins
lucrativos, que tenham por objetivos a assistncia ao adolescente e educao profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente).
Aprendiz no estagirio. O aprendiz s pode desenvolver as atividades previstas no
programa de aprendizagem.
Na aprendizagem, a Carteira de Trabalho e Previdncia Social (CTPS) do adolescente
deve ser assinada e ele ter direito s verbas trabalhistas, ressalvando-se que o FGTS
ser de 2% e o salrio proporcional s horas trabalhadas.
Alm da assinatura da CTPS e da inscrio em programa de aprendizagem, caso o
aprendiz no tenha concludo ainda o ensino fundamental, a validade do contrato
de aprendizagem condicionada, ainda, sua matrcula e frequncia na escola.
A durao do trabalho do aprendiz no exceder seis horas dirias. So proibidas a
prorrogao e a compensao de jornada. A jornada do aprendiz compreende as horas
destinadas s atividades tericas e prticas.
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TRABALHO ESCRAVO
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MOTOCICLISTA PROFISSIONAL
O profissional de moto no exerccio de suas atividades conhecido de acordo com a atividade que realiza, podendo ser MOTOTAXISTA, quando transporta passageiros, ou MOTOFRETISTA, quando entrega cargas. Ele pode ainda trabalhar em servio comunitrio de
rua. Popularmente, de uma forma geral, esse profissional chamado de MOTOBOY.
REQUISITOS MNIMOS
1) O motociclista:
deve ter 21 anos de idade completos;
deve possuir habilitao na categoria A por pelo menos dois anos;
deve ser aprovado em curso especializado;
deve estar vestido de colete de segurana dotado de dispositivos retrorrefletivos e
capacete com viseira, culos de proteo e adesivos retrorrefletivos. Deve usar os
demais itens exigidos no cdigo de trnsito brasileiro e, alm disso, sempre portar
a CNH, o DUT, o IPVA e o seguro obrigatrio, devidamente regularizados. Os equipamentos de proteo devem ser aprovados pelo Inmetro e o motociclista deve sempre estar atento aos sinais de trnsito e obedecer a legislao.
2) A motocicleta:
deve ter registro como veculo da categoria de aluguel;
deve estar equipada com protetor de pernas e de motor, aparador de linha e antena
corta-pipas;
deve ter alas metlicas, traseira e lateral, destinadas a apoio do passageiro (quando no servio de mototxi);
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para transporte de cargas, o equipamento (por exemplo o ba) deve atender s dimenses mximas fixadas na Resoluo 356 do Contram e observar as especificaes
do fabricante do veculo no tocante instalao e ao peso mximo admissvel; e dever
ser inspecionado semestralmente para verificao dos equipamentos obrigatrios e de
segurana, nos termos da regulamentao do CONTRAN.
SO PRTICAS PROIBIDAS:
qualquer tipo que estimule o aumento de velocidade, tais como: oferecer prmios
por cumprimento de metas, por nmero de entregas ou prestao de servio; dispensar o consumidor de pagar caso a entrega do produto ocorra fora do prazo estabelecido; incentivar competio entre motociclistas, com o objetivo de elevar o
nmero de entregas ou de prestao de servio;
transportar combustveis inflamveis ou txicos. As excees so botijes de gs e
gales de gua mineral, desde que com auxlio de sidecar; e
usar simultaneamente sidecar e semirreboque.
REGULAO LEGAL
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Integram a categoria os motoristas profissionais de veculos automotores cuja conduo exija formao profissional e que exeram a atividade mediante vnculo empregatcio nas atividades de transporte rodovirio de passageiros e transporte rodovirio
de cargas.
Esses motoristas, alm de todos os direitos assegurados aos trabalhadores empregados, tm direito: ao acesso gratuito a programas de formao e aperfeioamento
profissional; de contar com atendimento pelo sistema SUS, inclusive profiltico, teraputico e reabilitador das enfermidades que mais so acometidos; a no responderem
perante o empregador por prejuzo patrimonial por ao de terceiro, a menos que haja
com dolo ou culpa por desdia; a receberem proteo do Estado contra aes criminosas no exerccio da profisso; ao controle de jornada exercido pelo empregador de maneira fidedigna, valendo-se de dirio de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo
ou de outros meios eletrnicos idneos instalados nos veculos; ao seguro obrigatrio
custeado pelo empregador.
A jornada de trabalho do motorista profissional a mesma do trabalhador comum,
ou seja, de oito horas dirias, com intervalo de uma hora para refeio, admitindo-se
a prorrogao da jornada por at mais duas horas dirias, que devem ser pagas como
extraordinrias. Intervalo de 11 horas a cada 24 horas e descanso semanal de 35 horas.
Ser considerado como trabalho efetivo o tempo de trabalho que o motorista estiver
disposio do empregador, excludos os intervalos para refeio, repouso, espera e
descanso, sendo que as horas de espera sero indenizadas com base no salrio-hora
normal acrescido de 30%.
Considera-se tempo de espera as horas que excederem jornada normal de trabalho,
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de comisso ou outra vantagem, se essa forma de remunerao comprometer a segurana rodoviria, a coletividade ou a violao das normas estabelecidas nesta nova lei.
SO DEVERES DO MOTORISTA PROFISSIONAL:
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JUSTIA DO TRABALHO
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SUPERINTENDNCIA REGIONAL
DO TRABALHO E EMPREGO (SRTE)
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RECURSOS JUDICIAIS
Depois que o juiz proferir a sentena, a parte que tiver perdido a causa poder buscar
um novo exame do processo, para que se confirme ou se modifique a sentena, apresentando recursos para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Na hiptese de a deciso
desfavorvel ter sido dada pelo Tribunal Regional do Trabalho, a parte poder recorrer
ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) e, em alguns casos, at ao Supremo Tribunal
Federal (STF).
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ANEXO I
LEGISLAO
Essas so algumas das leis pertinentes ao assunto abordado nesse manual e utilizadas
como fonte de consultas.
Decreto n 5.452, de 1 de maio de 1943
Regulamenta a Consolidao das Leis do Trabalho CLT, que estatui as normas que
regulam as relaes individuais e coletivas de trabalho
Lei n 13.015, de 21 de julho de 2014
Altera a Consolidao das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n 5.452,
de 1/5/1943, para dispor sobre o processamento de recursos no mbito da Justia do
Trabalho
Lei n 4.266, de 3/10/1963
Institui o salrio-famlia aos trabalhadores
Lei n 4.090, de 13/7/1962
Institui a gratificao de Natal (13 Salrio) para os trabalhadores
Lei n 4.749, de 12/8/1965
Dispe sobre o pagamento do dcimo terceiro salrio
Lei n 5.107, de 13/9/1966
Institui o FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Servio
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ANEXO II
Apresentamos, a seguir, algumas informaes sobre uma das reas mais importantes
para os profissionais de Administrao e trabalhadores em geral.
ADMINISTRAO DE RECURSOS HUMANOS
Folha de Pagamento: nome dado a uma lista mensal, semanal, ou diria da remunerao paga aos trabalhadores de uma instituio. Toda empresa no Brasil tem a
obrigao legal de prepar-la contendo: nome dos funcionrios, cargo e diviso dos
funcionrios por categoria de contribuio previdncia (segurado empregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual). Enfim, um conjunto de procedimentos
trabalhistas feito pela empresa para fazer o pagamento ao empregado.
Para a empresa, se trata da soma de todos os registros financeiros: vencimentos, salrios, bnus e descontos.
Na contabilidade, refere-se ao montante pago aos funcionrios por servios prestados
durante um determinado perodo de tempo.
O processo para execuo da folha de pagamento muito importante para o departamento pessoal por causa da riqueza tcnica que existe para transformar todas
as informaes do empregado e da empresa num produto final, que a folha de
pagamento. Ela, por sua vez, tem funo operacional, contbil e fiscal, devendo ser
constituda por base em todas as ocorrncias mensais do empregado. a descrio
dos fatos que envolveram a relao de trabalho de maneira simples e transparente,
transformando em valores numricos, por meio de cdigos, quantidade, referncias, percentagens e valores.
Do ponto de vista contbil crucial, porque os salrios e encargos sociais afetam consideravelmente o lucro da empresa e costuma ser regulamentada na legislao de cada
pas, ou melhor, segue uma normatizao, implicando direitos e deveres.
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Mtodo muito utilizado nas empresas para iniciar o processo de contratao de funcionrios. um conjunto de tcnicas e procedimentos para atrair candidatos potencialmente qualificados. Atravs dele, a empresa divulga e oferece ao mercado de recursos
humanos as oportunidades de emprego que pretende preencher.
SELEO DE PESSOAS
Funciona como um filtro que permite o ingresso somente de algumas pessoas com as
caractersticas desejadas pela organizao. Ela visa manter (ou aumentar) a eficincia
e o desempenho do pessoal, bem como a eficcia da organizao.
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As etapas de seleo de pessoas devem seguir uma ordem lgica e precisam ser personalizadas para cada corporao ou cargo.
Primeira etapa: descrio detalhada do cargo oferecido para facilitar a execuo das
prximas etapas;
Segunda etapa: so os requisitos que os candidatos devem apresentar para cumprir
a funo de forma eficiente;
Terceira etapa: obteno de dados dos indivduos recrutados por meio de formulrios, questionrios, entrevistas e aplicao de testes psicolgicos.
Quarta etapa: verifica-se o resultado global do indivduo (determinado pela combinao dos vrios resultados parciais) dando-se um peso diferente a cada prova, conforme a importncia da caracterstica.
Como vimos, a seleo de pessoal possui uma srie de etapas que precisam ser realizadas para se escolher, de maneira eficaz, os candidatos para o preenchimento de vagas
em uma empresa.
A seleo benfeita aumenta o rendimento da equipe, j que teremos uma maior probabilidade de ter uma pessoa trabalhando na funo mais adequada para ela, trazendo maior satisfao ao profissional contratado.
ADMISSO E TREINAMENTO
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a interao do novo colaborador com a equipe, alm de detalhar sua funo. O novo
colaborador deve passar por treinamentos, sempre acompanhado e supervisionado de
perto. No entanto, no so apenas os novatos que precisam da ateno da equipe de
recursos humanos. Para que a empresa tenha melhores resultados, todos os funcionrios devem passar por treinamentos e acompanhamentos constantes.
AVALIO POR COMPETNCIAS
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AVANO NA CARREIRA
Faa um teste. Chegue para um colega de trabalho e diga: Fale sobre sua carreira.
Provavelmente voc ouvir uma histria que comea alguns anos atrs, quando o seu
colega se formou na faculdade. Depois ele falar sobre o primeiro emprego, a promoo para supervisor, e o segundo emprego, e o terceiro, a promoo para gerente e
assim por diante. Isso se repete com a maioria das pessoas. Elas tendem a falar sobre
sua carreira olhando para trs, para o caminho que percorreram, os cargos que ocuparam, as habilidades que desenvolveram, a experincia que acumularam. Mas ser
que carreira isso o que j foi feito? Carreira , na verdade, o caminho que se tem
pela frente. No o passado, o futuro! O problema de fazer carreira olhando para o
passado que isso limita o profissional. Ele ter a tendncia de trilhar um caminho
que seja a continuao do que tem trilhado, onde pode usar o conhecimento e a experincia que adquiriu. Isso pode restringir suas possibilidades de carreira quilo que j
conhece, alm de dificultar suas iniciativas em reas completamente novas. Enquanto
isso, o mundo se transforma numa velocidade cada vez maior e novas oportunidades
surgem todos os dias. Para aproveit-las, comum que os profissionais tenham de se
aventurar a fazer o que nunca foi feito antes, nem por eles nem por ningum! Cada vez
mais, precisamos nos atualizar, perceber para onde o mundo est indo e nos adaptar,
mesmo que isso signifique mudar de rea ou profisso. Ter no currculo uma s ocupao, exercer a mesma profisso por muito tempo ou fazer carreira longa ser, cada vez
mais, coisa do passado.
SELEO POR COMPETNCIAS
A gesto por competncias tem o objetivo de fornecer ferramentas para realizar gesto e desenvolvimento de pessoas, com clareza, foco e critrio rea de recursos humanos e aos gestores das empresas. Essas ferramentas geralmente so alinhadas s
atribuies dos cargos e funes de cada organizao.
Atravs do mapeamento e mensurao por competncias so identificados os conhecimentos, habilidades e atitudes necessrios para a execuo das atividades de um
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cargo ou funo e, a partir da, mensurados os graus ideais para cada grupo de competncias que a pessoa deve ter para atingir os objetivos da empresa.
Na etapa da seleo por competncias so realizadas entrevistas comportamentais
para identificar os perfis ideais para as vagas de emprego. J o plano de desenvolvimento por competncias busca aperfeioar e potencializar estas individualidades dos
empregados por meio de aes de desenvolvimento.
AVALIAO POR DESEMPENHO
Uma das ferramentas mais importantes em gesto de pessoas, j que objetiva analisar
o desempenho individual ou de um grupo de funcionrios. Ela permite ao empreendedor diagnosticar e analisar o comportamento de um colaborador durante um perodo
de tempo determinado. Pelo resultado de uma Avaliao de Desempenho possvel
constatar se a postura individual e coletiva do avaliado condizem com a cultura da
empresa. Se o resultado for satisfatrio, o ideal analisar o que fazer para que sigam
o exemplo do funcionrio em questo. Caso o resultado seja insatisfatrio, preciso
compreender at onde a empresa influenciou para permear aquele comportamento e
descobrir como ajudar no desenvolvimento desse colaborador.
A avaliao do desempenho do colaborador pode ser dividida em trs etapas bsicas: a primeira delas, a apreciao diria do comportamento do funcionrio. Por meio
dessa sondagem podem ser analisados pontos como relacionamento com a equipe,
comprometimento, postura, progressos e limitaes, sempre oferecendo um feedback
ao funcionrio; A segunda parte consiste em saber identificar os problemas para resolv-los junto ao avaliado e manter a produtividade da empresa. Para isso, no cabem broncas ou dispensas, e sim conversa e motivao em prol de bons resultados;
A terceira parte fica por conta da realizao de entrevistas peridicas, que permitem
analisar a evoluo do funcionrio e, se necessrio, adotar medidas, que servem como
um termmetro para entender se h condies de evoluo ou reverso de alguma
situao fora do padro.
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LIDERANA
A conduo de um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados chamada de liderana. essa a habilidade de motivar e influenciar os liderados,
de forma tica e positiva, para que eles contribuam voluntariamente e com entusiasmo no alcance dos objetivos da equipe e da organizao.
Assim, o lder diferencia-se do chefe, que aquela pessoa encarregada por uma tarefa
ou atividade de uma organizao e que, para tal, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obedincia. Para os gestores atuais, so necessrias
no s as competncias do chefe, mas principalmente as do lder.
Acadmicos argumentam que a liderana como tema de pesquisa cientfica surgiu
apenas depois da dcada de 1930, fora do campo da filosofia e da histria. Com o
passar do tempo, a pesquisa e a literatura sobre liderana evoluram de teorias que
descreviam traos e caractersticas pessoais dos lderes eficazes, passando por uma
abordagem funcional bsica que esboava o que lderes eficazes deveriam fazer, e
chegando a uma abordagem situacional ou contingencial, que prope um estilo mais
flexvel, adaptativo para a liderana eficaz.
ESTILOS DE LIDERANA
Liderana autocrtica: o lder focado apenas nas tarefas. Este tipo de liderana
tambm chamado de liderana autoritria ou diretiva. Este tipo de lder toma decises individuais, desconsiderando a opinio dos liderados, e determina as providncias e as tcnicas para a execuo das tarefas de modo imprevisvel para o grupo. Alm
da tarefa que cada um deve executar, ele determina ainda qual o companheiro de
trabalho do colaborador. um lder que tende a ser dominador e pessoal nos elogios e
crticas ao trabalho de cada membro.
Liderana democrtica: chamada ainda de liderana participativa ou consultiva,
mais voltada para as pessoas e conta com a participao dos liderados em seu processo
decisrio. Aqui as diretrizes so debatidas e decididas pelo grupo, que estimulado e
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assistido pelo lder. O prprio grupo esboa as providncias para atingir o alvo solicitando aconselhamento tcnico ao lder quando necessrio. Aqui o lder tambm tem
a tarefa de sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher e essas tarefas
ganham novas perspectivas com o debate. Sua diviso fica a critrio do prprio grupo
e cada membro pode escolher os seus prprios companheiros de trabalho. Neste caso
o lder procura ser um membro normal do grupo, sempre objetivo e limitando-se aos
fatos nas suas crticas e elogios.
Liderana liberal ou Laissez faire: Laissez faire a contrao da expresso em
lngua francesa: laissez faire, laissez aller, laissez passer, que significa literalmente
deixai fazer, deixai ir, deixai passar. Neste tipo de liderana as pessoas tm mais liberdade na execuo dos seus projetos, indicando possivelmente uma equipe madura,
autodirigida e que no necessita de superviso constante. Por outro lado, a Liderana
liberal tambm pode ser indcio de uma liderana negligente e fraca, na qual o lder
deixa passar falhas e erros sem corrigi-los.
Liderana paternalista: o paternalismo uma atrofia da liderana, em que o lder e
sua equipe tm relaes interpessoais similares s de pai e filho. Pode ser confortvel
para os liderados e evitar conflitos, mas no o modelo adequado num relacionamento profissional, pois numa relao paternal o mais importante para o pai o filho, incondicionalmente. J em uma relao profissional, o equilbrio deve preponderar e os
resultados a serem alcanados pela equipe so mais importantes do que um indivduo.
Liderana por ideal: um estilo de conduzir equipes por meio das convices e dos
valores do lder, sem desmerecer os objetivos individuais dos liderados, gerando um
ambiente de participao e integrao dentro do grupo. O lder por ideal vai alm de
suas fronteiras organizacionais e cria um forte elo entre os colaboradores, os clientes,
a cadeia de suprimentos e ele. Muitos exemplos deste estilo podem ser dados, tais
como: Steve Jobs, Eiji Toyoda, Walt Disney e Slvio Santos. A liderana por ideal um
estilo identificado pelos professores brasileiros Evandro Prestes Guerreiro e Roberto
Arajo da Silva, tendo como base de mtodo o Sistema LIDI (Sistema que caracteriza e
explica o conceito de lder por ideal).
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GESTO DE CARREIRA
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A denncia pode ser realizada por qualquer pessoa, mesmo aquela que no tem relao
direta com o fato denunciado. No entanto, importante que a informao seja a mais
completa possvel especialmente contendo o nome, o nmero do CNPJ e o endereo
completo do denunciado a fim de que a investigao atinja o objetivo almejado.
A denncia pode ser annima ou, quando solicitado, poder ser mantido o sigilo dos
dados do denunciante.
As denncias podem ser feitas:
Pelo site do Ministrio Pblico do Trabalho:
www.mpt.gov.br;
Por telefone ou pessoalmente, na Procuradoria do seu Estado.
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SISTEMA CFA/CRAS
Os nmeros relacionados Administrao so expressivos. No ltimo censo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP-MEC), em 2013, foram registrados 823.309 alunos matriculados em 2.217 cursos de Bacharelado em Administrao
no Brasil. Em janeiro de 2015, haviam 338.248 Administradores registrados nos Conselhos Regionais de Administrao (CRAs). Vale lembrar que Administrao um dos
cursos mais procurados no ensino superior.
Conselho Federal de Administrao (CFA) um rgo normativo, consultivo, orientador
e disciplinador do exerccio da profisso de Administrador e Tecnlogo em determinada rea de Administrao, sediado na capital federal, responsvel por controlar e
fiscalizar as atividades financeiras e administrativas do Sistema CFA/CRAs, cuja misso
promover a Cincia da Administrao valorizando as competncias profissionais, a
sustentabilidade das organizaes e o desenvolvimento do Pas. Ele integrado pelo
CFA e pelos 27 CRAs, sediados em todos os Estados da Federao.
O Profissional de Administrao habilitado no Sistema CFA/CRAs, reconhecido no
mercado de trabalho como uma pessoa apta a exercer a profisso. O registro profissional no apenas importante para o profissional de Administrao, importante
tambm para a sociedade e para o Pas. Um Conselho forte, atuante e representativo
capaz de promover a valorizao da profisso, alm de provocar avanos na prpria
prtica da Administrao, o que se reverte em benefcios para todos. O registro profissional o primeiro passo para que esse ciclo se torne possvel.
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MISSO E PRINCPIOS
Tendo como misso Promover a Cincia da Administrao valorizando as competncias profissionais, a sustentabilidade das organizaes e o desenvolvimento do Pas,
o Sistema CFA/CRAs, tem seus princpios assentados em cinco pilares fundamentais:
Sociedade e Cidadania A defesa da sociedade deve ser feita em total comprometimento com a cidadania e com irrestrito cumprimento legislao.
Macroambiente As aes, atitudes e comportamentos devem guardar respeito
ao ser humano, sociedade e ao ambiente.
Conhecimento A valorizao do conhecimento deve ser considerada como fundamental para a profisso, assim como o compromisso com o avano tecnolgico e
com as mudanas que a atualizao requer.
Profisso A atuao profissional do Administrador deve ser realizada com independncia, mas guardando o respeito e buscando integrao com outras profisses.
Participao A participao e o comprometimento dos Administradores so fatores que valorizam a profisso e devem ser continuamente estimulados.
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O ADMINISTRADOR
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O TECNLOGO
A Lei no. 4.769, de 9 de setembro de 1965 (regulamentada pelo Decreto no. 61.934, de
2/12/1967) institui a profisso do Administrador e, a data de sua promulgao foi escolhida
para comemorar O Dia do Administrador, carreira profissional mais frequente no Pas.
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NDICE REMISSIVO
A
ABANDONO DO EMPREGO 43
ABONO SALARIAL 26
ACIDENTES DE TRABALHO 33-51
ACORDOS COLETIVOS 20-50
ADICIONAL NOTURNO 16-39
ADOLESCENTE TRABALHADOR 54
AGENTES BIOLGICOS 30
AGRESSO FSICA 43
AMBIENTE PREJUDICIAL SADE 30
AMEAA 39
ANOTAES DESABONADORAS 15
APOSENTADORIA 21-24-51
APRENDIZ 37-55-58-73
APRENDIZAGEM 24-54-55-57-77
ASSDIO MORAL 7-8-9-38
ASSDIO MORAL HORIZONTAL 38
ASSDIO MORAL VERTICAL 38
ASSDIO SEXUAL 39-40
ASSDIO SEXUAL CRIME 39
ASSISTNCIA DO SINDICATO DA CATEGORIA 42-47
ASSISTNCIA JURDICA 47-69
ATIVIDADES CONSIDERADAS ESSENCIAIS 48
AUXLIO-DOENA 21-50
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CANDIDATURA 35
CANTADAS 39
CARTO DE PONTO 27
CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDNCIA SOCIAL (CTPS) 15-19-26-46-55
CIPA 34-35-38-34
COMENTRIOS CONSTRANGEDORES 39
COMUNICAO DE ACIDENTE DE TRABALHO (CAT) 33
CONSOLIDAO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT) 15-71
CONTA VINCULADA 24-25
CONTRATO DE APRENDIZAGEM 24-54-55-57
CONTRATO DE EXPERINCIA 17-49
CONTRATO DE TRABALHO 15-16-17-24-33-41-24-44-45-46-47-49
CONTRATO POR TEMPO INDETERMINADO 17
CONVENES COLETIVAS 19-20-27
CURSOS PROFISSIONALIZANTES 55
D
104
DEFICINCIA VISUAL 36
DESCANSO ANUAL 28
DESCANSO SEMANAL 28-61-62
DIREITO DAS CRIANAS E DOS ADOLESCENTES 54
DIREITO DOS TRABALHADORES 48
DIRIGENTE SINDICAL 35-38
DISCRIMINAO 9-19-36-50-65
DISPENSA POR JUSTA CAUSA 15-42-43
DOENAS QUE SO CAUSADAS PELO TRABALHO 33
DURAO DO TRABALHO 50-55
E
EMBRIAGUEZ EM SERVIO 43
EMPREGADO DOMSTICO 42-46-49-51
EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL 20-34-36
ESCRAVIDO 45
ESTABILIDADE 31-35-38-50-83
ESTABILIDADE NO EMPREGO 31-50
ESTABILIDADE PROVISRIA 35-38
ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE 54
EXAMES MDICOS NO INCIO (ADMISSIONAL) 33
F
FALTAS GRAVES 43
FAVORECIMENTO SEXUAL 39
FRIAS 15-28-43-44-49-50
FRAUDE 20, 27-65
FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIO (FGTS) 24
105
HORA DIURNA 29
HORA EXTRA 19, 27
HORA EXTRAORDINRIA 27
HUMILHAO 38
I
IDOSOS 49
INCAPAZ 33
INDENIZAO 11-17-33-38-40-43
INDISCIPLINA 43
INSALUBRIDADE 30
INSINUAES 39-40
INTERVALO MNIMO DE 11 HORAS 27
INTERVALO PARA REFEIO OU LANCHE 27
INVALIDEZ 21-33
IRREDUTIBILIDADE SALARIAL 49
J
106
LEI 11.770/2008 31
LEI 12.506/2011 41
LEI N 8.213/91 33
LEI N 10.224 39
LICENA-MATERNIDADE 31
LICENA-PATERNIDADE 31-50
LIMITAO DA JORNADA 27
M
M CONDUTA 43
MEIO AMBIENTE DO TRABALHO 9-32-65
MEMBRO DA CIPA 35
MULTA DE 40% 43
N
NEGLIGNCIA 43
NEGOCIAES COLETIVAS 27
NORMA REGULAMENTAR N 15 30
P
PAGAMENTO SALARIAL 20
PARALISAO DO TRABALHO 48
PATRIMNIO DA EMPRESA 48
PEDIDO DE DEMISSO 42-43
PERICULOSIDADE 30
PERODO NOTURNO 29
PERMANNCIA NO EMPREGO 33
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PESCADORES PROFISSIONAIS 45
PESSOA COM DEFICINCIA 36-37-58
PIADINHAS 39
PIQUETES 48
PIS/PASEP 26-46
PROCESSO 33-66-68-74-75-80-81-89
PRODUTOS QUMICOS TXICOS 30
PROGRAMA EMPRESA CIDAD 31
PROTEO COLETIVA 32-34
PROTEO COLETIVA DE TRABALHO 32
PROTEO ESPECIAL 36-54
R
SALRIO-FAMLIA 21-71
SALRIO MNIMO 20, 26, 30
SALRIO POR FORA 20
SALDO DE SALRIO 43
SADE 27-28-30-32-33-34-37-38-50
SADE DO TRABALHADOR 27-28-30
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TERCEIRIZAO 52-53
TRABALHADORA GRVIDA 31
TRABALHO DE CRIANA 56-65
TRABALHO EXTRAORDINRIO 27
TRABALHO INFANTIL 54-65
TRABALHO NOTURNO 29-51
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO 30-52-68
TURNO ININTERRUPTO 27
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CRDITOS
REALIZAO:
Ministrio Pblico do Trabalho e Conselho Federal de Administrao
IDEALIZAO E PROJETO DA CARTILHA ACESSVEL:
Mauro Lcio Nascimento Wendell Lus Tboas
COORDENAO DO PROJETO E CONTEDO:
Ministrio Pblico do Trabalho no Estado do Esprito Santo
CRIAO E ATUALIZAO DE TEXTOS PARA ESTA EDIO:
Jader Goodson Ferreira Jnior, Joo Humberto de Azevedo e Renata Machado Beier
CONCEPO ORIGINAL DA CARTILHA DO TRABALHADOR:
Keley Kristiane Vago Cristo
PROJETO GRFICO:
Radiola Design e Publicidade
Esta obra poder ser reproduzida ou utilizada, no todo ou em parte, por qualquer mtodo,
eletrnico ou mecnico, desde que citadas as fontes: Ministrio Pblico do Trabalho
e Conselho Federal de Administrao
20 edio revista e atualizada maio/2015
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