Fichamento - Direito Constitucional I
Fichamento - Direito Constitucional I
Fichamento - Direito Constitucional I
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: DIREITO CONSTITUCIONAL I
PROFESSORA: FERNANDA ABREU
ALUNO: FRANCISCO PABLO FERNANDES DE OLIVEIRA
DATA: 24/04/2014
A INTERPRETAO DA CONSTITUIO
A interpretao das normas jurdicas
Trata-se evidentemente de operao lgica, de carter tcnico mediante a qual se
investiga o significado exato de uma norma jurdica, nem sempre clara ou precisa. (p.
437).
[...] No h norma jurdica que dispense interpretao. (p. 437).
A interpretao autntica aquela ministrada pelo legislador mesmo. (p. 438).
forma rara de interpretao. Alguns juristas, [...], se recusam a admiti-la. Entendem
ordinariamente que a lei interpretativa representa uma nova lei, de todo o ponto
distinta daquela preexistente, no havendo portanto como falar nesse caso de
intepretao. (p. 439).
A interpretao judiciria ou jurisprudencial procede dos juzes e tribunais [...] que
aplicam a norma jurdica aos casos concretos [...]. (p. 439).
A interpretao doutrinria aquela que deriva da doutrina, [...] dos que, mediante
obras, pareceres, estudos e ensaios jurdicos intentam precisar [..] o contedo e os
fins da norma ou abri-lhe caminhos de aplicao a situaes inditas ou de todos
imprevistas. (p. 439).
O mtodo de interpretao gramatical [...] supe uma anlise ou averiguao do teor
da lei. Est volvida sobretudo para o significado literal das palavras, que se examinam
aplicao, o que equivale a reconhecer [...] que a norma no contm nenhuma deciso
referente a maior importncia valorativa dos interesses em jogo, cabendo dantes ao
ato estabelecedor da produo normativa [...] a deciso judiciria [...]. (p. 450).
[...] Uma norma pode ter tambm um contedo destitudo de sentido. No haver
nesse caso nenhuma interpretao que lhe possa atribuir sentido. Mediante
interpretao, no se pode extrair da norma aquilo que dantes j no se ache contido
nela. (p. 451).
Subjetivistas o objetivistas na teoria da interpretao
As escolas que se construram com respeita interpretao das normas jurdicas se
reduzirem basicamente a duas posies: a dos subjetivistas e dos objetivistas. (p.
452).
posio subjetivista pertence a [...] os juristas que, abraados primeiro tradio
romana, vieram [...] a sistematizar regras de hermenutica jurdica. [...] Tratava-se de
um agudo esforo por determinar a mens legis, entendida como a vontade oculta do
autor da proposio normativa, vontade que ao intrprete incumbiria revelar a vontade
oculta do autor da proposio normativa, vontade que ao intrprete incumbiria revelar
com fidelidade. (p. 452).
A tese bsica da corrente objetivistas gira, no dizer de Karl Engisch, ao redor da lei,
do texto, da palavra que se fez vontade. (p. 454).
Entendem os adeptos do mtodo objetivo que a lei mais sbia que o legislador
[...]. (p. 454).
Avaliao do mtodos de interpretao
[...] Savigny [...] afirmou que os quatro elementos tradicionais [...] no constituam
quatro formas de interpretao entre as quais poderamos escolher vontade, mas
diferentes atividades a atuarem conjugadas, se porventura quisermos obter uma
interpretao bem-sucedida. (p. 457).
A constituio interpretada
moderna
metodologia
de
interpretao
da
Constituio
ampliou