Elementos Do Bloco S

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Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Campus Jequi

Departamento de Qumica e Exatas - DQE


Disciplina: Qumica Inorgnica Experimental I Turma: P02
Professora: Marlcia Barreto
Aluno: Geovane Santos Souza
Atividade: Aula prtica

Data: 25.08.2014

Elementos do bloco s

Relatrio de aula prtica apresentado


disciplina de Qumica Inorgnica Experimental
I, ministrada pela professora Marlcia Barreto,
como avaliao parcial do II semestre-2014.

Jequi Bahia,
Agosto de 2014.

1.

INTRODUO

Os elementos do bloco s so todos metais, excelentes condutores trmicos e


eltricos e bastante reativos. Seus eltrons de valncia encontram-se em um
orbital s e suas principais caractersticas so: a) formao de ctions; b) seus
xidos e hidrxidos so bsicos; c) atuam unicamente como redutores; d) so
bastante reativos.
Os metais alcalinos compem a primeira coluna da tabela peridica. Este
grupo formado pelos elementos: Li, Na, K, Rb, Cs e Fr, que constitui compostos
univalentes e os maiores tomos em seus respectivos perodos, apresentam baixa
densidade, baixa energia de coeso ao ponto de poderem ser cortados com uma
faca, formam compostos univalentes, inicos e incolores, seus hidrxidos e xidos
so bases so muito fortes, e so altamente reativos.
As propriedades fsicas e qumicas desses elementos esto intimamente
relacionadas com a sua estrutura eletrnica e seu tamanho. Seus elementos tm
um eltron de valncia no orbital mais externo um eltron s, que ocupa um
orbital esfrico. Este eltron encontra-se bastante afastado do ncleo, logo, as
energias necessrias para remov-lo dos tomos no so muito grandes. Assim,
em suas reaes formam ons M+.
Os metais alcalinos terrosos constituem a segunda coluna da tabela
peridica. Este grupo formado pelos elementos: Be, Mg, Ca, Sr, Ba e Ra, que
so divalentes, com as mesmas tendncias nas propriedades observadas dos
metais alcalinos, porm de carter menos acentuado. Assim, formam compostos
inicos incolores, seus xidos e hidrxidos so menos bsicos que os metais
alcalinos, so mais duros, mais densos, menores e bem menos reativos do que os
alcalinos.
Todos seus elementos possuem dois eltrons s no nvel eletrnico mais
externo. Essa carga adicional faz com que o ncleo atraia mais fortemente os
eltrons, consequentemente, possui maior energia de ionizao que os alcalinos.
Em suas reaes formam ons M2+.

Como resultado de baixas energias de ionizao, quando os elementos do


grupo so irradiados com luz, a energia luminosa absorvida pode ser
suficientemente elevada para fazer com que o tomo perca um eltron. Este
denominado fotoeltron.
Os eltrons tambm podem ser facilmente

excitados para um nvel de

energia superiores, por exemplo, no teste de chama. No caso dos metais do


Grupo 1, a energia emitida na forma de luz visvel, provocando o aparecimento
de cores caractersticas na chama.
O fenmeno de dissoluo de sais em gua conhecido por hidrlise. A
hidrlise de um sal a reao entre seu ction ou seu nion ou, de ambos com as
molculas da gua. Ao depender da natureza do sal, sua dissoluo em gua
pode gerar solues cidas, neutras, ou alcalinas.
2. OBJETIVOS

Comparar a reatividade de alguns metais dos grupos 1 e 2 frente

gua e o ar.

Identificar elementos dos grupos 1 e 2 atravs dos testes de chama e

formao de precipitados.

Verificar o comportamento dos sais destes elementos frente gua.

3. MATERIAIS UTILIZADOS
Tubos de ensaio
Bquer
Esptula
Pra
Vidro de relgio
Fio de platina
Papel indicador de pH
Bico de Bunsen
Caixa de fsforos
Pina

3.1 SOLUES E REAGENTES


Sdio metlico
Cloreto de clcio
Soluo de fenolftalena a 0,1 % (m/v) alcolica.
Fita de magnsio.
Soluo de cido clordrico (NaOH) 0,1 mol/litro
Soluo de cloreto de potssio 0,01 mol/litro
Soluao alcolica de tetrafenilborato de sdio a 0,1 % (m/v)
Soluo de cloreto de ltio Soluo de cloreto de sdio a 0,1% (m/v)
Soluo de carbonato de brio 0,1% (m/v)
Soluo de carbonato de estrncio 0,1% (m/v)
Nitrato de magnsio
Nitrato de sdio
Sulfeto de sdio
Cloreto de potssio
Carbonato de potssio
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
ATENO
Cuidados especiais ao usar sdio metlico:
A.

No tocar com as mos. Use sempre uma pina.

B.

Sdio reage fortemente com gua. Pea orientao ao

professor.

4.1 Propriedades redutoras dos metais

4.1.1) Pegou-se com uma pina um pequeno pedao de sdio metlico que
se encontra imerso em querosene. Colocou-se sobre uma folha de papel filtro e
fez-se um corte com a esptula. Observou-se a aparncia da superfcie recmcortada e o que aconteceu em seguida.
4.1.2) colocou-se gua destilada em um bquer e 2 a 3 gotas de soluo de
fenolftalena a 0,1 % (m/v) alcolica. Cortou-se um pedao de sdio do tamanho
aproximado da cabea de um palito de fsforo. Obteu-se um vidro de relgio limpo
e seco. Colocou-se o pequeno pedao de sdio no bquer e, imediatamente,
cobriu-se o vidro de relgio. Observou-se.
4.1.3) Lixou-se um pedao de magnsio para retirar a camada que a protege.
Observou-se a aparncia, esperou-se alguns segundos e verificou-se se houve
modificao. Em um tubo de ensaio contendo gua destilada e gotas de soluo
de fenolftalena a 0,1 % (m/v) alcolica e colocou-se a fita de magnsio lixada.
Observou-se.
4.1.4) Colocou-se, em um tubo de ensaio, um pouco de soluo de cido
clordrico 0,1 mol/litro e adicionou-se um pedao de fita de magnsio. Observouse.
4.1.5) Lixou-se um pedao de fita de magnsio para retirar a camada
preta que o protege. Segurou-se com uma pina e aqueceu-se chama de um
bico de Bunsen, at que observou-se alguma transformao. Recolheu-se o
produto desta reao em um tubo de ensaio contendo gua destilada e gotas de
soluo de fenolftalena a 0,1 % (m/v) alcolica. Observou-se.
4.2 Identificao de alguns elementos do bloco s.
4.2.1) Identificao atravs do teste de chamas.
Manipulou-se em capela. Limpou-se um fio de platina, aquecendo-o at a
incandescncia na parte mais quente da chama e, em seguida, introduziu-o em
HCl concentrado. Repetiu-se esta operao. Mergulhou-se o fio de platina limpo

na soluo a ser testada e em seguida aqueceu-se na chama. Anotou-se a


colorao da chama. Caso no houvesse convico da colorao observada,
repetiria o processo. Testou-se cada uma das solues a 1% (m/v): cloreto de
potssio, cloreto de sdio, cloreto de clcio. Cloreto de ltio, carbonato de
estrncio e carbonato de brio.
4.3 Hidrlise de sais.
4.3.1) Em um tubo de ensaio, colocou-se cristais do sal a ser testado e
adicionou-se agua destilada. Testou-se o pH da soluo. Sais que foram testados:
nitrato de magnsio; cloreto de clcio; cloreto de sdio e outros indicados pelo
professor.

5. RESULTADOS E DISCUSSO

4.1.1 Ao cortar-se com uma esptula um pedao de sdio metlico


que estava imerso em querosene, observou-se que o local recm-cortado
apresentou um brilho, que caracterstico dos metais. Aps alguns segundos,
notou-se que houve mudana no aspecto da parte recm-cortada, pois o brilho
diminuiu.
A diminuio da intensidade do brilho na parte recm-cortada deve-se a alta
reatividade do sdio, assim como os demais elementos do mesmo grupo na
Tabela Peridica.
A reao ocorrida durante a exposio do sdio metlico ao ar em excesso
ocorre em duas etapas e se encontra logo abaixo:
2Na(s) + 1/2O2(g) Na2O(s)
Na2O(s) + 1/2O2(g) Na2O2(s)

Na primeira etapa, a reao gera xido de sdio, e posteriormente perxido


de sdio.
O sdio apresenta apenas um eltron em sua camada de valncia. Devido
distncia da mesma em relao ao ncleo atmico e o efeito de blindagem, a
carga nuclear efetiva que chega a camada externa baixa. A alta reatividade do
sdio em presena de ar explicada pelo fato do sdio se estabilizar ao perder
um eltron, pois adquire configurao eletrnica de gs nobre, tendo seu orbital de
valncia completamente preenchido.
O sdio um metal alcalino muito reativo e facilmente oxidvel, constituindo
assim, um forte agente redutor.
4.1.2 Inicialmente a mistura formada por gua destilada e trs gotas de
fenolftalena a 0,1 % (m/v) no apresentava colorao. Ao adicionar o pedao de
sdio metlico mistura, notou-se que o mesmo flutuava sobre a gua. Houve
uma reao rpida, com efervescncia. Aps alguns segundos o pequeno pedao
de sdio foi totalmente consumido e a soluo tornou-se rsea.
A reao do sdio com gua representada abaixo:
Reao global:
Oxid.:
Red.:

2Na(s) +2 H2O(l) 2 NaOH( aq) + H2(g)


2Na0(s) 2Na+(aq) + 2e2H2O(l) + 2e- H20(g) + 2OH-(aq)

2Na0(s) + 2H2O(l) 2Na+(aq) + 2OH-(aq) +H20(g)


Por ser altamente reativo, quando o sdio entrou em contato com a gua
iniciou-se uma rpida reao de carter extremamente exotrmico. O sdio, que
um forte agente redutor, reduziu o hidrognio da gua a hidrognio atmico, que
por ser muito instvel, uniu-se a outro tomo de hidrognio, gerando o gs
hidrognio, e foi oxidado a ons Na+ que partiram para a soluo formando
hidrxido de sdio. O NaOH, por ter um acentuado carter bsico (de pH 12,9)

quando em contato com o indicador cido-base fenolftalena, faz com que a


soluo assuma colorao rosa.
O sdio flutuou sobre a gua, pois um metal que apresenta baixa
densidade (0,97gcm-3), visto que seu tamanho (raio atmico) relativamente
grande, devido baixa carga nuclear efetiva.
Por ser um metal malevel e liberar muita energia quando em contato com a
gua, o sdio adquire uma superfcie esfrica, que aumenta sua superfcie de
contato com a gua, este se move vigorosamente sobre a mesma.
4.1.3 Ao lixar-se um pedao da fita de magnsio, notou-se que o metal
apresenta um brilho intenso. Aps alguns segundos de observao, verificou-se
que houve modificao na cor da superfcie lixada, pois houve formao de uma
camada escura sobre a fita. Quando colocou-se a fita de magnsio lixada na
soluo de gua destilada com gotas de soluo de fenolftalena a 0,1 % (m/v),
notou-se a formao lenta de pequenas bolhas e uma mudana na colorao da
soluo, tornando-se rsea.
A reao ocorrida representada abaixo:
Mg(s) + 2 H2O(l) Mg(OH)2(aq) + H2(g)
Semi-reao de oxidao

Mg 0(s) Mg2+ (aq) +2e-

Semi-reao de reduo

2H2O(l) + 2e- 2OH-(aq) + H2(g)

Na reao com a gua, o magnsio por apresentar bom potencial redutor,


reduziu o hidrognio da gua, gerando hidrognio atmico, que por ser muito
instvel uniu-se a outro tomo de hidrognio, gerando assim o gs hidrognio e foi
oxidado a Mg2+ formando o hidrxido de magnsio na superfcie do metal, onde a
concentrao de seus ons era maior. O hidrxido de magnsio por possuir
caracterstica alcalina (pH~ 10), deixou a superfcie do metal com ligeira colorao
rosa ao entrar em contato com o indicador fenolftalena. .

A liberao de gs hidrognio e a colorao do produto foram menos


intensas que na correspondente reao do sdio, pois, os metais alcalinos
terrosos so menos reativos e formam hidrxidos menos bsicos que os
elementos dos metais alcalinos, em consequncia da diferena entre suas
configuraes eletrnicas (os metais alcalinos terrosos possuem dois eltrons s no
nvel mais externo, consequentemente menor raio e maior energia de ionizao
que os metais alcalinos).
4.1.4 Aps a adio da fita de magnsio no tubo de ensaio contendo soluo
de

cido

clordrico,

observou-se

uma

rpida

reao

efervescente,

consequentemente a formao de gs. A reao foi fortemente exotrmica.


A reao representada abaixo:
Mg(s) + 2HCl(aq) MgCl2(aq) + H2(g)
Semi-reao de oxidao

Mg 0(s) Mg2+ (aq) +2e-

Semi-reao de reduo

2H+ (aq) + 2e- H20(g)

Mg0(s) + 2H+(aq) Mg2+(aq) + H20(g)

E= +2,37 V
E= - 0,00V
E= +2,37 V

Na reao acima, o Mg (s) sofreu oxidao, perdendo 2 eltrons e passando a


ter nox 2+. Os ons H+ do cido clordrico foram reduzidos a H0, que por serem
altamente instveis em sua forma atmica rapidamente se uniram a outros tomos
de hidrognio, gerando gs hidrognio.
Analisando-se a variao de potencial eltrico para a reao, pode-se afirmar
que a reao espontnea, pois quando o valor da fem positivo, a energia livre
adquire um valor negativo que indica espontaneidade da reao. O clculo da
energia livre se encontra abaixo:

G= -nFE
G= -(2) (96.500 J/v.mol)(+ 1,54 V)
G= -297.220 J/mol
Transformando de J para kJ:
-297.220/1000 = G= -297,22 kJ/mol
4.1.5 Lixou-se um pedao de fita de magnsio para retirar a camada
que o protegia. Ao queimar a fita de magnsio na chama do bico de Bunsen,
houve a emisso de uma intensa luz branca e uma grande liberao de calor.
Formou-se um slido branco e quebradio. Aps a adio do slido branco na
soluo de gua e fenolftalena, a mesma apresentou colorao rosa.
A reao ocorrida durante o aquecimento fita de magnsio descrita
pela equao qumica abaixo:
2Mg(s) + O2(g) 2MgO(s)
Nessa reao exotrmica, o magnsio sofreu combusto ao reagir com o
oxignio, formando xido de magnsio. Quando o magnsio exposto chama, a
sua energia aumenta, em consequncia disto um ou mais eltrons localizados na
camada valncia do tomo de magnsio passam para uma camada mais
energtica, a isto se chama estado de excitao do eltron. O estado de excitao
do eltron instvel, logo o eltron retorna para camada de valncia, liberando
energia em forma de ftons, que neste caso esto compreendidos na regio do
espectro visvel.
A cor rosa do produto em soluo aquosa com o indicador cido/base
fenolftalena resultante do carter bsico do hidrxido de magnsio, que foi
formado na reao do xido de magnsio (advindo da combusto) com a gua. .

4.2 Identificao de alguns elementos do bloco s

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4.2.2 Aps realizar o procedimento de limpeza do fio de platina em HCl


concentrado, o teste de chamas foi realizado. Os resultados encontrados esto na
tabela abaixo:
Tabela 01:
Solues

Cor obtida

Cor esperada

Comprimento

testadas
Cloreto de

violeta

violeta

potssio
Cloreto de

laranja

amarelo

589,2

Sdio
Cloreto de

Vermelho

Vermelho

620740

clcio
Cloreto de

tijolo
Vermelho

tijolo
Vermelho

670,8

ltio
Carbonato de

carmim
azul

estrncio
Carbonato de

verde

de onda em nm
766,5

carmim
Rosa

625680

magenta
verde

500570

brio
Os eltrons dos elementos do bloco s possuem baixa energia de ionizao,
Isto por que so metais de grande raio atmico e com efeito de blindagem
relevante. Devido a isso, eles tm pouca carga nuclear efetiva agindo sobre os
eltrons de sua camada mais externa, logo, podem ser facilmente excitados para
um nvel de energia superior no teste da chama.
A energia do calor da chama excitou um eltron para um nvel de energia
mais alto, quando o eltron retornou ao nvel de energtico inicial, ele liberou a
energia absorvida na forma de luz. Para os metais alcalinos e alcalinos terrosos a
energia emitida nas transies eletrnicas corresponde ao comprimento de onda
na regio do visvel, e como cada elemento libera essa radiao em um
comprimento de onda especfico (relativo diferena de energia entre os nveis
eletrnicos) o aparecimento de cores caractersticas na chama possibilita a
determinao dos mesmos.

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Algumas cores observadas diferiram das correspondentes da literatura


(Tabela 01), possivelmente por causa da contaminao do fio de platina por
analitos anteriores, e tambm existe a possibilidade de a contaminao est no
cido clordrico utilizado.
4.3 Hidrlise de sais.
4.3.1 Para os diferentes sais testados em soluo aquosa, utilizando-se o
papel tornassol, foram encontrados os seguintes valores de pH:
Sal testado

Valor

de

pH

encontrado
Nitrato de

magnsio
Cloreto de

clcio
Cloreto de

sdio
Era previsto que para hidrlise do nitrato de magnsio, a soluo resultante
fosse cida. Por ser um sal de um cido forte (cido ntrico, HNO3) e uma base
fraca (hidrxido de magnsio, Mg(OH)2), s o ction do sal se hidrolisa, ocorre
liberao de on H+ , logo, pH<7. O resultado obtido com o experimento ocorreu
segundo o que era previsto, obtendo-se uma soluo com pH 5.
A reao entre o nitrato de magnsio e a gua est descrita abaixo:
Mg(NO3)2(s) + 2H2O(l) Mg(OH)2(s) + 2NO-3(aq) + 2H+(aq)

No cloreto de clcio, era esperado que soluo fosse ligeiramente cida, pois
este sal oriundo de um cido forte (cido clordrico, HCl)

e de uma base

moderadamente forte (hidrxido de clcio, Ca(OH) 2), a hidrlise do ction


prepondera a do nion , pH<7. O resultado obtido com o experimento ocorreu
segundo o que era previsto, obtendo-se uma soluo com pH tambm igual a 5.
A reao entre o cloreto de clcio e a gua est descrita abaixo:

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CaCl2(s) + 2H2O(l) Ca2+(aq) + 2Cl-(aq) + 2H2O(l)


O resultado esperado para a o cloreto de sdio que no ocorra hidrlise,
pois ambos os ons gerados na soluo se dissociam fortemente em gua, j que
so provenientes de um cido forte (acido clordrico, HCl) e uma base forte
(hidrxido de sdio, NaOH) . Espera-se soluo resultante neutra (pH=7). O
resultado obtido com o experimento foi prximo do que era previsto, sendo
encontrado um pH igual a 6.
A reao entre o cloreto de sdio e a gua est descrita abaixo:
NaCl(s) + H2O(l) Na+(aq) + Cl-(aq) + H2O(l)

Alguns resultados encontrados diferiram dos esperados, devido ao fato do


papel de tornassol utilizado para medir o pH da soluo no ser um mtodo muito
preciso. Alm disso, no foi medido o pH da gua usada nos testes, podendo esta,
estar levemente cida ou bsica. Para valores mais concisos recomenda-se o uso
do pHmetro.
6. CONCLUSES
A partir dos experimentos efetuados, foi possvel analisar a reatividade dos
metais do Grupo 1 e 2, elementos do bloco s, frente gua e o ar. Tambm foi
possvel evidenciar e identificar alguns elementos atravs do teste de chama,
observando as cores emitidas por cada elemento. Foi notrio tambm o carter
cido/bsico dos sais de metais.
7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
LEE.J.D/ Qumica inorgnica no to concisa, 5. ed. Rio de Janeiro:
Edgard Blcher, 2008.
RUSSEL, B, JOHN/ Qumica geral, vol. 2, 2 Edio, - So Paulo: Makron
Books, 1994.

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