Decreto 46830
Decreto 46830
Decreto 46830
V - no quinto dia aps a sua publicao, que ocorrer uma nica vez no Dirio Oficial dos
Poderes do Estado, quando se tratar de notificao por edital.
1 A comunicao de ato processual realizada em dia sem expediente na administrao
pblica celebrante ou onde deva ser praticado o ato ser considerada efetivada no primeiro dia
seguinte em que houver expediente normal.
2 Se o interessado for notificado pessoalmente e se recusar a dar cincia da notificao, o
fato ser consignado por escrito pela autoridade que a efetuou.
Seo III
Dos prazos
Art. 7 Os prazos do PACE - Parcerias so contnuos, excluindo-se da contagem o dia do
comeo e incluindo-se o dia do trmino.
1 A contagem dos prazos s comea ou termina em dia de expediente na administrao
pblica celebrante ou no rgo ou entidade em que deva ser praticado o ato.
2 Salvo disposio em sentido diverso, considera-se dia do comeo do prazo a data:
I - de efetivao da comunicao do ato processual, nos termos do art. 6;
II - do recebimento do PACE - Parcerias;
III - da prtica de ato previsto neste Decreto.
Art. 8 So vlidos os atos do PACE - Parcerias praticados antes do prazo estabelecido,
renunciando aquele que o praticar ao prazo estabelecido em seu favor.
Art. 9 No havendo prazo previsto neste Decreto para a prtica de ato do PACE - Parcerias, a
autoridade competente o estabelecer, no podendo exceder dez dias, ressalvada hiptese de
comprovao de caso fortuito ou de fora maior, reconhecida formalmente pelo titular do rgo
ou entidade.
Art. 10. A inobservncia dos prazos do PACE - Parcerias pela Administrao Pblica no
acarretar a nulidade do procedimento, sem prejuzo da responsabilidade disciplinar do agente
pblico que lhe der causa.
Seo IV
Do Auto de Apurao de Dano ao Errio
Art. 11. A prestao de contas das parcerias dever observar os prazos e documentos
estabelecidos na regulamentao especfica.
Art. 12. Aps reprovao da prestao de contas de parcerias, em razo de irregularidade ou
invalidade da qual resulte dano ao errio, o responsvel pelo setor de anlise da prestao de
contas da administrao pblica celebrante dever lavrar o Auto de Apurao de Dano ao Errio
AADE e notificar o parceiro ou interessado para, no prazo de dez dias, efetuar o
ressarcimento dos valores ou apresentar defesa da deciso de apurao do dano.
1 O AADE ser lavrado em duas vias, destinando-se a primeira ao responsvel pelo dano e
a segunda administrao pblica celebrante, devendo o instrumento conter, no mnimo:
I - nmero de identificao sequencial por rgo;
II - data e local do processamento;
III - nome, domiclio ou endereo do responsvel pelo dano e os nmeros de sua inscrio no
CNPJ ou CPF;
IV - descrio clara e precisa dos fatos e fundamentos constitutivos do dano, com a indicao
das normas, regulamentos ou clusulas da parceria infringidos;
V - reincidncia, se for o caso;
VI - discriminao do valor total devido, com indicao do perodo a que se refere, atualizado
e acrescido dos encargos legais nos termos do 2;
VII - prazo de dez dias para pagamento ou defesa a contar do recebimento da notificao;
VIII - indicao da autoridade competente para receber a defesa; e
IX - identificao e assinatura do servidor responsvel pelo setor de anlise da prestao de
contas que realizou a autuao.
2 Sobre o valor total devido incidir a Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidao
e Custdia SELIC , disponibilizada no stio www.receita.fazenda.gov.br.
Art. 13. A defesa prevista no caput do art.12 dever ser apresentada em forma escrita, dirigida
administrao pblica celebrante responsvel pela autuao, sendo facultada a juntada de
documentos, independente de depsito prvio ou cauo.
Pargrafo nico. A pea de defesa, protocolada em duas vias, dever conter, no mnimo:
I - indicao da autoridade administrativa ou do rgo ou entidade a que se dirige;
II - identificao completa do interessado, com cpia do documento oficial respectivo, CPF ou
CNPJ, e, quando for o caso, contrato social e ltima alterao;
III - nmero de identificao do documento formal ao qual diz respeito a defesa;
IV - endereo residencial e comercial do interessado, se for o caso, com cpia de comprovante
de endereo emitido a menos de sessenta dias;
V - formulao do pedido, com exposio dos fatos e dos fundamentos jurdicos;
VI - especificao das provas que se pretende produzir;
VII - data e assinatura do interessado ou de seu procurador.
Art. 23. O parcelamento ser pago em parcelas mensais e sucessivas, cuja data de vencimento
ser o ltimo dia dos meses subsequentes ao do vencimento da entrada prvia.
Art. 24. O montante a parcelar corresponder ao somatrio dos valores do dano apurado,
atualizado pela Taxa SELIC, deduzida a importncia recolhida a ttulo de entrada prvia, mais
custas e honorrios, se houver.
Art. 25. O valor correspondente a cada parcela ser o resultado da diviso dos valores apurados,
na forma do art. 24, pelo nmero de parcelas.
1 Sobre o valor correspondente a cada parcela incidir juros moratrios equivalentes Taxa
SELIC, a partir do primeiro dia do ms subsequente ao do recolhimento da entrada prvia.
2 O valor correspondente aos juros moratrios ser calculado a cada dez parcelas pagas, caso
o parcelamento tenha sido efetuado em mais de dez meses, e na data de pagamento da ltima
parcela.
3 Os valores da entrada prvia e das parcelas no podero ser inferiores a R$ 500,00, salvo
autorizao do ordenador de despesas.
Art. 26. A data do vencimento da entrada prvia ser estabelecida pelo ordenador de despesas,
tendo como limite o ltimo dia do ms de implantao do parcelamento.
Pargrafo nico. O pagamento da entrada prvia constitui requisito indispensvel efetivao
do parcelamento.
Art. 27. O pagamento da entrada prvia e das parcelas ser efetuado em agncia bancria
credenciada a receber crditos estaduais no tributrios, preferencialmente, por meio de
Documento de Arrecadao Estadual DAE emitido pela repartio responsvel ou pela
internet.
Pargrafo nico. Os honorrios advocatcios, se parcelados, observaro as mesmas regras e
condies do parcelamento do crdito principal, devendo integrar o DAE com rubrica separada.
Art. 28. O beneficirio poder promover a liquidao antecipada, total ou parcial do valor do
parcelamento.
Pargrafo nico. Para efeito do clculo do valor a pagar, no haver a incidncia de juros de
mora de que trata o 1 do art. 25 sobre o saldo devedor dos juros parcelados, relativamente s
parcelas objeto da liquidao antecipada, observado o disposto no 2 daquele artigo.
Art. 29. Na hiptese de parcelamento de ressarcimento decorrente de dano ao errio:
I - a entrada prvia ser fixada em percentual no inferior a cinco por cento do valor do crdito
e no inferior ao valor de cada parcela, salvo autorizao do ordenador de despesas ou do
Advogado-Geral do Estado, quando for o caso;
II - o prazo mximo ser de sessenta meses.