Pavimento Intertravado de Concreto - Estudo Dos Elementos e Métodos de Dimensionamento. Luiz Otávio Maia Cruz

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PAVIMENTO INTERTRAVADO DE CONCRETO:

ESTUDO DOS ELEMENTOS E MTODOS DE DIMENSIONAMENTO

Luiz Otvio Maia Cruz

TESE

SUBMETIDA

AO

CORPO

DOCENTE

DA

COORDENAO

DOS

PROGRAMAS DE PS-GRADUAO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE


FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSRIOS
PARA A OBTENO DO GRAU DE MESTRE EM CINCIAS EM ENGENHARIA
CIVIL.
Aprovada por:

________________________________________________
Prof. Laura Maria Goretti da Motta D.Sc.
________________________________________________
Prof. Jacques de Medina, L.D.
________________________________________________
Prof Ldia da Conceio Domingues Shehata, D.Sc.
________________________________________________
Prepredigna Delmiro Elga Almeida da Silva, D.Sc.

RIO DE JANEIRO, RJ BRASIL


JUNHO DE 2003

CRUZ, LUIZ OTVIO MAIA


Pavimento Intertravado de Concreto: Estudo
dos Elementos e Mtodos de Dimensionamento.
[Rio de Janeiro] 2003.
XVIII, 281 p., 29,7cm (COPPE/UFRJ, M.Sc.,
Engenharia Civil, 2003)
Tese - Universidade Federal do Rio de
Janeiro, COPPE
1. Pavimento de concreto, 2.
Dimensionamento de pavimentos, 3. Peas prmoldadas de concreto.
I. COPPE/UFRJ II. Ttulo (srie)

iii

Na vida, muitas vezes encontramos pessoas...


Inteligentes ou Espertas
Boas ou Perigosas
Positivas ou Limitadas
Simples ou Arrogantes
Lderes ou Comuns
...,...
No importa, Porm,
Quando encontramos pessoas AMIGAS,
Encontramos o sentido das
Realizaes da Raa Humana.
Para voc, meu querido irmo e AMIGO
Jlio Daniel Da Cruz Netto
Para voc, meu AMIGO e eterno chefe
Jos Eduardo Kattar

s vezes me pergunto,
o que seria tudo para uma pessoa...
E penso... Sade! Paz! Humildade!
Sabedoria! Amor! Fraternidade!
Honestidade! Perseverana!
ALEGRIA!
Para vocs, minhas filhas,
Beatriz, Luza e Jlia
e minha companheira amada
Andra
Obrigado por serem tanto do meu tudo.

iv
AGRADECIMENTOS
Holcim (Brasil) S.A., que me proporcionou esta oportunidade mpar de realizar este
trabalho, mesmo nos meus momentos de plena atividade profissional na equipe de
Assessoria Tcnica, me facultando horas e horas para dedicar a ele. Especialmente, a
trs amigos da Holcim (Brasil) S.A., meu eterno chefe Eng. Jos Eduardo Kattar, que
mesmo nos momentos finais de sua vida em nenhum momento deixou que algo
afetasse o desenvolvimento deste trabalho. Espero algum dia, receber mais uma vez a
graa de com ele conviver.
Ao meu amigo e incentivador das minhas idias e projetos, Amauri Ribeiro de Barros,
que sempre esteve ao meu lado, me incentivando e me dando todo o tipo de apoio.
Ao Sergio Bautz, que prontamente ofereceu e proporcionou toda a infraestrutura para
que fizssemos a pista experimental de pavimentos de peas pr-moldados, na fbrica
da Holcim, situada em Cantagalo RJ. Ele foi quem possibilitou a execuo da
primeira pista experimental do Brasil de pavimentos intertravados de concreto, que
ser instrumentada pela equipe da COPPE-UFRJ. Certamente, das observaes
desta pista sairo vrias concluses para aplicao imediata na engenharia de
pavimentos intertravados de concreto.
incrvel Prof Laura Maria Goretti da Motta, que consegue passar a todos os seus
alunos, alm de seu vasto conhecimento acadmico e tcnico, uma lio de
humildade, capacidade de coordenao, liderana e afeto. Agradeo por seu apoio e
pacincia nos momentos mais difceis da preparao deste trabalho.
Prof Ldia Shehatta, que me permito chamar de uma grande amiga. Foi responsvel
direta por minha entrada na COPPE para a realizao desta especializao.Agradeo
por seus exemplos de determinao, competncia e fraternidade.
Ao Fbio Aurlio Augustin, Luiz Carlos Marques e Regis Moura da Rocha meus
amigos de batalha no laboratrio da Holcim Rio de Janeiro. Com esta maravilhosa
equipe conseguimos o impossvel, fizemos o trecho experimental, todos os traos na
fbrica da Pavibloco, executamos quase 9.000 ensaios e analisamos estes dados.
Somente com confiana, competncia, profissionalismo e entusiasmo pudemos juntos
desenvolver todo esse trabalho.

v
Ao amigo Eduardo Grey, proprietrio da Pavibloco Rio de Janeiro, empresa que
desde o primeiro momento no somente permitiu o desenvolvimento de todo o estudo
em suas instalaes, como o apoiou e dele participou.Sua dedicao possibilitar
levar a tecnologia da pavimentao de peas pr-moldadas de concreto bem mais
longe em nosso pas.
A minha me, Neiva Maia Cruz, minha luz divina, de quem, com meu querido e
inesquecvel pai, Juniel da Silva Cruz, recebi ensinamentos de honestidade, humildade
e fraternidade. Foi difcil para eles educarem os filhos, mas sempre com amor e
carinho, proporcionando o que nunca sonharam e puderam ter nesta vida terrena. O
exemplo deles tem sido fundamental para mim e meus quatro irmos.
minha mulher amada Andra e minhas queridas filhas Beatriz, Luza e Jlia, a quem
peo desculpas pela ausncia durante o tempo que dediquei a este trabalho e que
dedico minha vida profissional objetivando proporcionar-lhes alm de amor, carinho,
carter, honestidade, alegria, as condies para que sejam mulheres felizes.

vi
Resumo da Tese apresentada COPPE/UFRJ como parte dos requisitos
necessrios para a obteno do grau de Mestre em Cincias (M.Sc.)

PAVIMENTO INTERTRAVADO DE CONCRETO


ESTUDO DOS ELEMENTOS E MTODOS DE DIMENSIONAMENTO

Luiz Otvio Maia Cruz

Junho / 2003

Orientadora: Laura Maria Goretti da Motta


Programa: Engenharia Civil
Este trabalho tem como objetivo principal mostrar a evoluo tecnolgica de
pavimentos de intertravados e o estado do conhecimento sobre o assunto.Foram
realizados estudos experimentais em ambiente industrial de fabricao das peas prmoldadas de concreto e em laboratrio. Tambm foi executado um trecho
experimental em local de trfego pesado de caminhes a fim de observar o seu
comportamento, utilizando na camada de revestimento peas pr-moldadas de
concreto com espessuras de 10, 8, 6 e 4cm. Alm da parte experimental, foram
resumidos os principais mtodos de dimensionamento existentes. Eles consideram o
funcionamento estrutural semelhante o de pavimentos flexveis e ainda existe uma
grande discusso sobre o mdulo resiliente a utilizar para a camada de revestimento
composta pelas peas pr-moldadas de concreto e a camada delgada de areia. So
comentadas diferentes normas internacionais e nacionais sobre peas pr- moldadas
de concreto. Foi proposta uma metodologia de dosagem especfica para o ambiente
de fabricao das peas pr-moldadas de concreto, pois no h mtodo prprio que
garanta o controle de homogeneidade na produo e o desempenho das peas
produzidas.

vii
Abstract of Thesis presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Master of Science (M.Sc.)
INTERLOCKING CONCRETE PAVEMENT:
STUDY OF ELEMENTS AND METHODOLOGY OF DESIGN

Luiz Otvio Maia Cruz

June / 2003

Advisor:

Laura Maria Goretti da Motta

Department: Civil Engineering

The major purpose of this work is to show the technological evolution of


interlocking concrete pavement throughout experimental tests that were made on a
plant of precast concrete unit and in laboratory. The performance of an Interlocking
concrete pavement was observed in an experimental section that was constructed for
this purpose, under a heavy traffic of trucks. The experimental section was carried out
with the thickness of 10, 8, 6 and 4 cm in laying face. The most important design
methods of interlocking concrete pavement were analyzed. Although the structural
mechanism is close to the one of flexible pavement, there is still a discussion about the
correct valor of modulus of resilience of laying course plus bedding sand. An evaluation
of international and national standards was carried out. In view of the lack of mix
design methods for that kind of pavement, it is proposed one based on an environment
industrial manufacturing, according to the high control of homogeneity and
performance of precast concrete unit.

viii

NDICE
CAPTULO 1................................................................................................................... 1
INTRODUO................................................................................................................ 1
CAPTULO 2................................................................................................................... 4
O PAVIMENTO INTERTRAVADO.................................................................................. 4
2.1

Breve histrico da pavimentao......................................................................... 4

2.2

A estrutura do pavimento PPC .......................................................................... 11

2.3

Influncia do tipo de mquina na fabricao das PPC............ .......................... 29

2.4

Estgio atual das normas internacionais e brasileiras....................................... 31

CAPTULO 3................................................................................................................. 46
PRINCIPAIS MTODOS DE DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
INTERTRAVADO.......................................................................................................... 46
3.1

Introduo .......................................................................................................... 46

3.2

Critrios gerais utilizados nos procedimentos de dimensionamento ................. 48

3.3

Mtodos utilizados pela Inglaterra (BSI) e Estados Unidos (AASHTO)............. 54

3.4

Modelo Mecanstico ........................................................................................... 59

3.5

Dimensionamento para trfego leve .................................................................. 68

CAPTULO 4................................................................................................................. 72
METODOLOGIA DE DOSAGEM.................................................................................. 72
4.1

Consideraes gerais ........................................................................................ 72

4.2

Materiais Constituintes....................................................................................... 76

4.3

Proposta de Metodologia de Dosagem para a fabricao de PPC ................... 80

CAPTULO 5................................................................................................................. 88
PROGRAMA EXPERIMENTAL REALIZADO............................................................... 88
5.1

Introduo .......................................................................................................... 88

5.2

Ensaios Tecnolgicos dos Materiais.................................................................. 88

5.3

Ensaios Realizados ........................................................................................... 94

5.4

Vibroprensas utilizadas na confeco das PPC ................................................ 95

5.5

Materiais Utilizados Caractersticas fsicas/origem......................................... 97

5.6

Definio das Dosagens .................................................................................. 101

5.7

Resultados Obtidos.......................................................................................... 110

5.8

Trecho Experimental Realizado....................................................................... 140

CAPTULO 6............................................................................................................... 155


ANLISE DOS RESULTADOS .................................................................................. 155

ix
6.1

Consideraes Iniciais ..................................................................................... 155

6.2

Anlises realizadas de resistncias obtidas .................................................... 155

6.3

Resistncia a Abraso ..................................................................................... 164

Captulo 7 ................................................................................................................... 170


CONCLUSES E SUGESTES PARA ESTUDOS FUTUROS ................................ 170
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

173

ANEXOS..................................................................................................................... 181

NDICE DE FIGURAS
Figura 2. 1 Fotografia do pavimento de p-de-moleque situado entre as cidades de
Paraty-RJ e as cidades de Minas Gerais ................................................................ 9
Figura 2. 2 Fotografia de uma rua de pavimento de p-de-moleque localizada na
cidade de Paraty - RJ .............................................................................................. 9
Figura 2. 3 Estrutura tpica do pavimento de PPC (Compilado de ICPI n 10) ......... 14
Figura 2. 4 - Tipos de Intertravamento existente (Compilado de ICPI n 4) ................. 14
Figura 2. 5 Formatos tpicos das peas com intertravamento horizontal (Compilado
de Hallack, 2001)................................................................................................... 16
Figura 2. 6 Efeito da espessura das PPC no desempenho do pavimento sob
solicitao do trafego (Shackel, 1991) .................................................................. 17
Figura 2. 7 Exemplos de peas de Intertravamento Vertical ..................................... 17
Figura 2. 8 Arranjo de assentamento das PPC - tipo espinha-de-peixe.................... 19
Figura 2. 9 Arranjo de assentamento das PPC - tipo Fileiras.................................... 19
Figura 2. 10 - Arranjo de assentamento das PPC - tipo Trama.................................... 19
Figura 2. 11 Efeito da espessura da camada de areia de assentamento no
desempenho do pavimento (Shackel, 1991) ......................................................... 21
Figura 2. 12 - Influncia do efeito combinado entre as espessuras do revestimento e
da base no desempenho do pavimento, para a forma geomtrica da PPC indicada
no grfico (Compilado de Shackel, 1991) ............................................................. 28
Figura 2. 13 - Perda progressiva de nivelamento da superfcie do pavimento devido a
variaes de espessura nas PPC (Fonte: Morish, apud Shackel, 1991). ............. 34
Figura 2. 14 - Estrutura funcional do CEN e as sub-divises do TC 178 ..................... 41
Figura 2. 15 - Princpio de ensaio de trao por compresso diametral na prpria PPC
(prEN 1338, 1996) ................................................................................................. 42
Figura 2. 16 - oto ilustrativa do dispositivo de ensaio de trao, utilizado nos ensaios
de resistncia trao desta tese......................................................................... 42
Figura 3. 1 Efeito progressivo do intertravamento em funo do carregamento
inicial do pavimento (Compilado de Shackel, 1992)

53

Figura 3. 2 Efeitos da superposio de tenses geradas pelo eixo tandem na


profundidade da estrutura do pavimento. (Compilado de Shackel, 2000); ........... 65
Figura 3. 3 Diagrama esquemtico do processo de dimensionamento para PPC.
(Compilado de Shackel, 2000). ............................................................................. 66

xi
Figura 3. 4 Fluxo de dimensionamento emprico para trfego leve Pedestres e
carros leves. (Compilado de Cook, 1996) ............................................................. 70
Figura 3. 5 - Fluxo de dimensionamento emprico de PPC para trfego leve veculos
Leves e poucos veculos pesados. Fonte: Cook, 1996 ......................................... 71
Figura 4. 1 Fluxo de dados do sistema de dosagem proposto nesta tese. ............... 84
Figura 4. 2 Tela de Sada da Planilha de Clculo da Dosagem Mtodo Proposto
nesta tese .............................................................................................................. 85
Figura 4. 3 - Diagrama representativo dos fatores que interferem no desempenho das
PPC ....................................................................................................................... 86
Figura 5. 1 - Fotografia do tipo de cura das PPC, do tipo A, que foram acondicionadas
em cmara de cura por 24 horas .......................................................................... 91
Figura 5. 2 - Fotografia do tipo de cura das PPC, do tipo B, que foram acondicionadas
em cmara de cura por 24 horas e envolvidas por plstico preto por 07 dias ...... 91
Figura 5. 3 - Fotografia do tipo de cura das PPC, do tipo C, que foram curadas em
ambiente natural.................................................................................................... 92
Figura 5. 4 - Colocao de equipamento termohigrgrafo na cmara de cura (Tipo A)
para acompanhamento de temperatura e umidade relativa do ar (URA).............. 93
Figura 5. 5 - Diagrama da famlia de dosagens elaboradas na etapa 1, em funo do
tipo de vibroprensa utilizada......................................................................................
Figura 5. 6 Exemplo da etapa de desmoldagem das PPC na vibroprensa de
desforma imediata. ................................................................................................ 96
Figura 5. 7 - Curva granulomtrica dos agregados utilizados neste estudo............... 100
Figura 5. 8 - Grfico dos feixes de granulometria dos concretos, .............................. 106
Figura 5. 9 - Grfico dos feixes de granulometria dos concretos, .............................. 106
Figura 5. 10 Foto ilustrativa do ensaio de umidade por aparelho de microndas ..... 110
Figura 5. 11 Medio do desgaste de abraso do corpo de prova aps percurso de
1000 metros no disco de Amsler-Laffon.............................................................. 128
Figura 5. 12 Vista do equipamento para realizao do ensaio de abraso............. 128
Figura 5. 13 Amostra da rocha de Traquito para realizao do ensaio de Abraso 130
Figura 5. 14 Preparao da amostra de rocha para ensaio de Abraso................. 130
Figura 5. 15 Corpo de prova preparado para realizao do ensaio de Abraso..... 131
Figura 5. 16 Detalhe do equipamento Pndulo Britnico, com dispositivo de
aplicao de gua. .............................................................................................. 133

xii
Figura 5. 17 Detalhe do ensaio no aparelho Pndulo Britnico sob aplicao de
gua. ................................................................................................................... 133
Figura 5. 18 Ensaio de Compresso Axial, com placas cilndricas Mtodo Brasileiro
NBR 9780 ............................................................................................................ 138
Figura 5. 19 Ensaio de Trao por Compresso Norma pr EN 1338...................... 138
Figura 5. 20 Ensaio de Compresso direto na PPC Mtodo Americano ASTM
C140. ................................................................................................................... 139
Figura 5. 21 Peso submerso da PPC, realizado na balana hidrosttica para clculo
da rea lquida..................................................................................................... 139
Figura 5. 22 Entrada principal da fbrica da Holcim - RJ, unidade de Cantagalo,
mostrando a posio das duas balanas rodovirias em sua portaria................ 142
Figura 5. 23 Local de construo do trecho experimental....................................... 146
Figura 5. 24 Etapa de escavao do trecho experimental e vista do perfil do corte do
terreno. ................................................................................................................ 147
Figura 5. 25 Compactao do Subleito com rolo p-de-carneiro e placa vibratria 147
Figura 5. 26 Detalhes do espalhamento, compactao e verificao do nvel da subbase..................................................................................................................... 148
Figura 5. 27 Espalhamento e moldagem de corpos de prova do material da base
tratado com cimento. ........................................................................................... 149
Figura 5. 28 Compactao final da base do segundo sub-trecho para receber as
PPC de 8,0 cm. ................................................................................................... 149
Figura 5. 29 Espalhamento do colcho de areia ..................................................... 150
Figura 5. 30 Colocao das PPC de10,0 cm Sub-trecho 1 .................................. 150
Figura 5. 31 Vista geral dos sub-trechos e preparao das espessuras finais da
camada de base .................................................................................................. 150
Figura 5. 32 Assentamento do sub-trecho 2, PPC de 8,0 cm ................................. 151
Figura 5. 33 Assentamento do sub-trecho 3, PPC de 6,0 cm ................................. 151
Figura 5. 34 Junta de transio entre os sub-trechos 2 e 3 .................................... 151
Figura 5. 35 Perfil vertical das PPC de 8 cm e 6 cm na regio da junta de transio
............................................................................................................................ 152
Figura 5. 36 Colocao do sub-trecho 4, de PPC de 4,0 cm .................................. 152
Figura 5. 37 Perfil vertical das PPC de 6 e 4 cm ..................................................... 152
Figura 5. 38 Etapa de Compactao das PPC........................................................ 153
Figura 5. 39 Vista geral do trecho experimental concludo...................................... 153

xiii
Figura 6. 1 Desempenho de resistncia compresso axial (MPa) em funo do
consumo de cimento por m ................................................................................ 157
Figura 6. 2 Desempenho resistncia compresso axial em funo do total de finos
passante na # 0,300 mm ..................................................................................... 157
Figura 6. 3 Influencia do tipo de CURA na resistncia a compresso .................... 159
Figura 6. 4 Correlao de resistncia Compresso / Trao .................................. 162
Figura 6. 5 Desempenho de resistncia compresso axial (MPa) em funo do
consumo de cimento por m ................................................................................ 163
Figura 6. 6 Desempenho resistncia a trao por compresso em funo do total de
finos passante na # 0,300 mm ............................................................................ 163

xiv

NDICE DE TABELAS

Tabela 2. 1 - Problemas estruturais relacionados com a camada de areia (Compilado


de Beaty, 1992 e Karasawa, 2000) ....................................................................... 23
Tabela 2. 2 - Limites granulomtricos e forma dos gros para o colcho de areia
(Compilado de Shackel, 1991, Burack, 2002, Knapton, 1997).............................. 24
Tabela 2. 3 - Especificaes da areia de rejuntamento (Compilado de Burack, 2002,
Shackel, 1990, Knapton, 1997) ............................................................................. 24
Tabela 2. 4 - Limites aceitveis da areia aps o teste de durabilidade Lilley and
Dowson (Knapton (1997)....................................................................................... 25
Tabela 2. 5 - Resumo dos ensaios de areia para a camada de assentamento das PPC
.............................................................................................................................. 27
Tabela 2. 6 - Requisitos fsicos para produo de PPC no Brasil (NBR 9781/87) ....... 37
Tabela 2. 7 Granulometria da areia para o colcho de areia para pavimento de PPC
(Dutra, 1998) ......................................................................................................... 38
Tabela 2. 8 - Requisitos Fsicos e limites aceitveis no projeto de norma europia EN
1338 para PPC ..........................................................................................................
Tabela 2. 9 - Resumo dos requisitos fsicos e limites aceitveis nas normas
Americanas e Canadense ..................................................................................... 45
Tabela 3. 1- ndice de classificao de carga (LCI) para pavimentos Industrial de
grandes cargas. Fonte: Knapton (1997)................................................................ 58
Tabela 3. 2 Medidas de Mdulo de PPC atravs de FWD e ensaios de laboratrio.
(Compilado de Shackel, 2000) .............................................................................. 64
Tabela 3. 3 Fatores de Drenagem para dimensionamento mecanstico adotados no
programa LOCKPAVE (Compilado de Shackel, 2000) ......................................... 65
Tabela 3. 4 Categorias de Trfego para pavimentos ................................................. 70
Tabela 4. 1 Tabela estimativa de k nt , representando o desvio padro ( s ) e o
coeficiente de Student ( t ), sugerida a ser utilizada na primeira fase de produo.
Fonte: Tango (1994).............................................................................................. 74
Tabela 4. 2 Valores sugeridos para t s , por tipo de controle de produo. ............ 75
Tabela 4. 3 Ensaios dos materiais constituintes que compem a dosagem das PPC,
na metodologia proposta na tese .......................................................................... 83

xv
Tabela 4. 4 Tabela de controle visual de umidade tima durante a fabricao das
PPC proposta nesta tese....................................................................................... 87
Tabela 5. 1 - Controle de temperatura (C) e umidade relativa do ar (%)
correspondente, atravs de medio de equipamento termohigrgrafo instalado
ao lado das PPC, em funo dos tipos de cura descritos: A, B ou C.................... 93
Tabela 5. 2 - Relao de ensaios de laboratrio realizados nesta pesquisa para a
dosagem e controle das PPC................................................................................ 94
Tabela 5. 3 - Modelos de Vibroprensas utilizadas no estudo de dosagem experimental
desta tese .............................................................................................................. 97
Tabela 5. 4 - Caracterizao fsica e qumica do cimento utilizado neste estudo ........ 98
Tabela 5. 5 - Quadro das composies granulomtricas dos agregados utilizados na
etapa dos ensaios de 19/04/2002 ......................................................................... 99
Tabela 5. 6 - Quadro das composies granulomtricas dos agregados utilizados na
etapa dos ensaios em fevereiro de 2003. ........................................................... 100
Tabela 5. 7 - Composies dos traos experimentais para vrios consumos de cimento
e MF = 2,8 0,2 e umidade do concreto fresco = 5,0 1,0%............................. 101
Tabela 5. 8 - Caractersticas gerais dos traos de concreto com............................... 102
Tabela 5. 9 - Caractersticas gerais dos traos de concreto com............................... 103
Tabela 5. 10 - Composies dos traos experimentais para vrios consumos de
cimento e MFC = 3,0 0,2 e umidade concreto fresco (U%).............................. 103
Tabela 5. 11 - Caractersticas gerais dos traos de concreto com............................. 104
Tabela 5. 12 - Caractersticas gerais dos traos de concreto com............................. 105
Tabela 5. 13 - Acompanhamento de controle de umidade do concreto durante a
fabricao das PPC Etapa 1 19/04/2002 ......................................................... 109
Tabela 5. 14 - Acompanhamento de controle de umidade do concreto durante a a
fabricao das PPC Etapa 2 16/02/2003 e 21/02/2003 ................................... 109
Tabela 5. 15 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 2,8,
............................................................................................................................ 112
Tabela 5. 16 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 2,8,
............................................................................................................................ 112
Tabela 5. 17 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 3,0,
............................................................................................................................ 113
Tabela 5. 18 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 3,0,
............................................................................................................................ 113

xvi
Tabela 5. 19 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC
2,8, ...................................................................................................................... 114
Tabela 5. 20 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 2,8,
............................................................................................................................ 114
Tabela 5. 21 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 3,0,
............................................................................................................................ 115
Tabela 5. 22 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 3,0,
............................................................................................................................ 115
Tabela 5. 23 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 2,8,
............................................................................................................................ 116
Tabela 5. 24 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 2,8,
............................................................................................................................ 116
Tabela 5. 25 -Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 2,6,
Tipo de Cura = C ................................................................................................. 117
Tabela 5. 26 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 2,6,
Tipo de Cura = C ................................................................................................. 117
Tabela 5. 27 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para
MFC 2,8,........................................................................................................... 118
Tabela 5. 28 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para
MFC 2,8,........................................................................................................... 118
Tabela 5. 29 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para
MFC 3,0,........................................................................................................... 119
Tabela 5. 30 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para
MFC 3,0,........................................................................................................... 119
Tabela 5. 31 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para
MFC 2,8, Tipo de Cura = B .............................................................................. 120
Tabela 5. 32 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para
MFC 2,8, Tipo de Cura = B .............................................................................. 120
Tabela 5. 33 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para
MFC 3,0, Tipo de Cura = B .............................................................................. 121
Tabela 5. 34 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para
MFC 3,0, Tipo de Cura = B .............................................................................. 121
Tabela 5. 35 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para
MFC 2,8, Tipo de Cura = C .............................................................................. 122

xvii
Tabela 5. 36 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa),
para MFC 2,8, Tipo de Cura = C ...................................................................... 122
Tabela 5. 37 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para
MFC 2,6, Tipo de Cura = C .............................................................................. 123
Tabela 5. 38 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para
MFC 2,6, Tipo de Cura = C .............................................................................. 123
Tabela 5. 39 Resultados de Absoro/Umidade, MFC = 2,8, Cura - TIPO A.......... 124
Tabela 5. 40 - Resultados de Absoro/Umidade, MFC = 3,0, Cura - TIPO A .......... 124
Tabela 5. 41 Resultados de Absoro/Umidade, MFC = 2,8, Cura - TIPO B........... 125
Tabela 5. 42 - Resultados de Absoro/Umidade, MFC = 3,0, Cura - TIPO B .......... 125
Tabela 5. 43 - Resultados de Absoro/Umidade, MFC = 2,8, Cura - TIPO C .......... 126
Tabela 5. 44 - Resultados de Absoro/Umidade, Etapa 2, MFC = 2,6, Cura - TIPO C
............................................................................................................................ 126
Tabela 5. 45 Resultados de Abraso, MFC 2,8, umidade 5% e 7%, sem cura....... 129
Tabela 5. 46 Resultados de Abraso, MFC 2,8, umidade 5% e 7%, com cura....... 129
Tabela 5. 47 Resultados de Abraso, MFC 3,0, umidade 5% e 7%, com cura....... 129
Tabela 5. 48 Resultados de Abraso, Rocha Traquito............................................ 131
Tabela 5. 49 Tabela de Valores de Abraso em Concretos de Alta Resistncia.
Fonte: Almeida (1990) ......................................................................................... 131
Tabela 5. 50 Resultados da Resistncia ao Escorregamento atravs do Pndulo
Britnico............................................................................................................... 132
Tabela 5. 51 Resultados das dimenses, umidade e absoro das PPC de diferentes
fabricantes ........................................................................................................... 135
Tabela 5. 52 Resultados dos pesos e Resistncia a Compresso Axial, mtodo
Brasileiro de diferentes fabricantes ..................................................................... 135
Tabela 5. 53 Tabela de correo de altura da pea para ensaio de resistncia
compresso axial, conforme norma NBR 9781................................................... 136
Tabela 5. 54 Tabela de clculo da rea de ruptura, atravs de fator de correo de
espessura da pea ensaiada............................................................................... 137
Tabela 5. 55 Resultados comparativos entre as metodologias de ensaio para o
clculo da resistncia compresso PPC com espessura de 80 mm............. 140
Tabela 5. 56 - Resultados comparativos entre as metodologias de ensaio para o
clculo da resistncia compresso PPC com espessura de 60 mm............. 140
Tabela 5. 57 Variveis de entrada para dimensionamento do trecho experimental
pelo programa da ABCP, utilizando o mtodo da CCA....................................... 144
Tabela 5. 58 Dimensionamento do pavimento de acordo com mtodo da CCA..... 144

xviii
Tabela 5. 59 Estratificao das camadas da estrutura do pavimento do trecho
experimental. ....................................................................................................... 145
Tabela 5. 60 Caracterizao da Areia utilizada no colcho e rejuntamento............ 154
Tabela 5. 61 Resultados de resistncia compresso axial das PPC utilizadas no
trecho experimental mtodo brasileiro NBR 9780............................................ 154
Tabela 6. 2 Influncia da CURA no desempenho de resistncia compresso axial
(MPa) das PPC.................................................................................................... 158
Tabela 6. 3 Influncia da Umidade e MFC no desempenho das resistncias
compresso axial nas idades de 28 e 180 dias................................................... 160
Tabela 6. 4 Influncia da compactao na resistncia compresso axial (MPa)
MFC = 2,8 0,2................................................................................................... 161
Tabela 6. 5 - Valores estatsticos para correlao entre as resistncias de Compresso
Axial / Trao por Compresso ........................................................................... 162
Tabela 6. 6 Resultados comparativos de Abraso .................................................. 164

CAPTULO 1
INTRODUO

Desde a dcada de 1980, com a disponibilidade no mercado de equipamentos de


grande produtividade e com elevado grau de preciso dimensional, a indstria de
pavimentos de peas pr-moldadas de concreto PPC - vem crescendo em grandes
propores em todo o mundo, inclusive no Brasil. O que era um tipo de material
utilizado apenas em reas que demandavam efeitos arquitetnicos ou paisagsticos,
deu lugar a um material nico extremamente verstil para harmonizar qualquer tipo de
pavimento,

inclusive

industrial

rodovirio,

tanto

esteticamente

quanto

estruturalmente. Outra caracterstica de destaque neste tipo de pavimento sua


manuteno, que ao contrrio de outros tipos de pavimento que demandam
equipamentos dispendiosos, pode ser realizada com uma pequena equipe e
ferramentas manuais.
No momento, a tecnologia de pavimentos de peas pr-moldadas de concreto oferece
a opo do assentamento mecnico, dando competividade ao material em termos de
velocidade na sua aplicao. Tcnicas como esta ainda no esto disponveis em
nosso pas.
Smith (2003) relata que, nos Estados Unidos, a cada cinco anos dobra a quantidade
em metros quadrados de rea aplicada de Peas Pr-moldadas de Concreto. O que
era 4 milhes de metros quadrados em 1980, em 2000 j atingia a marca de 40
milhes a mais de metros quadrados aplicados. Para 2005, o mesmo autor prev que
sero utilizados mais 60 milhes de metros quadrados. O mesmo crescimento tem
sido registrados na Blgica, Alemanha, Austrlia, Nova Zelndia e frica do Sul.
No Brasil, este consumo tem sido registrado pela Associao Brasileira de Cimento
Portland como um dos mais expressivos dos produtos pr-moldados que utilizam o
cimento portland. Na cidade do Rio de Janeiro, programas de urbanizao como o Rio
Cidade e Favela Bairro j assentaram mais de 1.000.000 de metros quadrados de
pavimentos de peas pr-moldadas na rea urbana da cidade, nos ltimos cinco anos.

2
Diante da importncia deste material de pavimentao, e por ainda haver limitado
estudo em nosso pas deste tema, este trabalho visa inicialmente a promover uma
discusso geral dos mtodos de dimensionamento, materiais, tcnicas de produo e
execuo dos pavimentos de peas pr-moldadas e as normas brasileiras atuais em
relao s especificaes internacionais.
Assim, o CAPTULO 2 faz um histrico deste tipo de pavimento, descreve suas
capacidades estruturais, sua grande versatilidade de utilizao em reas urbanas das
cidades (praas, ciclovias, caladas, passeios, caminhos, fontes, acessos a estdios,
ruas secundrias, intersees), portos e aeroportos e at em rodovias. Aborda os
princpios fundamentais do conceito estrutural do pavimento, tipos e formas das peas.
No CAPTULO 3, feito o resumo dos modelos de dimensionamento existentes e
aplicados no mundo, ressaltando os conceitos utilizados nos mtodos pesquisados,
objetivando propor para estudos futuros uma modelagem prpria para nosso pas.
No CAPTULO 4, proposta uma metodologia de dosagem baseada no controle de
fabricao da prpria fbrica. Este assunto, no especificamente abordado na
bibliografia mas seu desenvolvimento de grande importncia.
O CAPTULO 5 apresenta o programa experimental do trabalho, que dividido em
duas partes. A primeira constituda de vrios ensaios em ambiente real de fabricao
das PPC, e nela se analisam as caractersticas que definem o desempenho das peas
produzidas. So comparadas e correlacionadas vrias destas caractersticas e
apresentada discusso sobre os diferentes mtodos de ensaio de resistncia no
Brasil, na Europa e no Estados Unidos. So avaliados resultados de aproximadamente
9000 peas ensaiadas.
A segunda parte um trecho experimental, que foi construdo para avaliar a
capacidade estrutural deste pavimento em uma rea de trfego exclusivo de
caminhes, com um volume de trfego de 107 para um perodo de projeto de 20 anos.
Devido ao curto intervalo de tempo entre a execuo do trecho e a avaliao de seus
resultados, neste trabalho somente so comentados as etapas de execuo e os
ensaios de materiais que j realizados, no perodo de 120 dias aps a construo do
trecho.

3
O CAPTULO 6 analisa todos os resultados dos ensaios realizados, fazendo as
devidas correlaes entre as caractersticas estudadas. As inspees tcnicas
realizadas no trecho experimental so descritas e feita anlise das observaes.
No CAPTULO 7 so apresentadas as concluses e sugestes para estudos futuros,
que no so poucas, pois este um dos primeiros trabalhos cientficos existentes em
nosso pas sobre o assunto abordado.

CAPTULO 2
O PAVIMENTO INTERTRAVADO
2.1 BREVE HISTRICO DA PAVIMENTAO
Para melhor entender a importncia dos pavimentos com camada de revestimento
constituda de peas pr-moldadas de concreto, que doravante neste trabalho ser
designada por PPC, relevante recorrer a alguns dados histricos que mostram como
os povos atravs dos sculos, sentiram a necessidade de criar e construir caminhos,
trilhas e atalhos com o objetivo de vencer as distncias existentes entre os povoados e
suas colnias, estabelecendo assim algum tipo de comunicao entre eles.
Knapton (1996) proporciona uma abordagem dos primrdios da civilizao ocidental,
descrevendo a importncia das tcnicas de construo de pavimentos de vrias
pocas, que permitiram o desenvolvimento dos povos atravs dos sculos. Alguns
destes fatos relevantes do desenvolvimento histrico da pavimentao sero
ressaltados a seguir.
Os povos Etruscos dominaram a Itlia no perodo compreendido entre 800 e 350 a.C.
creditado a estes povos o pioneirismo na construo de caminhos especficos com
fins de transporte de pessoas e cargas entre as vilas e colnias da poca. As tcnicas
utilizadas pelos Etruscos visavam ligar distncias longas, com a preocupao de
garantir conforto e resistncia atravs de uma superfcie mais plana possvel,
utilizando os materiais disponveis e conhecidos na poca. As ruas das cidades
Etruscas chegavam a 15 metros de largura e no seu revestimento era adicionada
pedra de mo, juntamente com um material mais fino, objetivando permitir s pessoas
maior segurana quanto ao escorregamento, na presena de gua na superfcie.
Muito dos conhecimentos dos Etruscos sobre a construo de caminhos foram
herdados pelos Romanos, o que muito contribuiu para a expanso de seu Imprio.
medida que os Romanos conquistavam novas regies houve necessidade de construir
ligaes com o Imprio para principalmente manter o deslocamento de tropas
militares, se necessrio fosse. O auge do Imprio Romano foi por volta do sculo 117
d.C., mas desde os primeiros sculos d.C. o poder e a riqueza do Imprio permitiram
sua expanso a regies distantes de toda a Europa como a Glia (Frana),

5
Bretanha (Inglaterra) e parte da Germnia (Alemanha). Enfim, Roma dominava
todo o mundo Mediterrneo (Knapton, 1996, Globo, 1995);
Os caminhos Romanos foram construdos de vrias formas de acordo com sua
importncia e expectativa de utilizao, disponibilidades locais de materiais para
construo, clima e topografia. Os materiais utilizados como revestimento dos
caminhos de longa distncia eram geralmente constitudos por solos arenosos
misturados a pedras naturais do tipo seixos rolados. Pedras talhadas manualmente
nas formas retangulares e poligonais eram utilizadas nos revestimentos das ruas mais
utilizadas das cidades.
A maioria dos caminhos era construda, inicialmente, com propsitos militares, a fim de
garantir o rpido deslocamento das tropas. A poltica de desenvolvimento das colnias
conquistadas pelo Imprio Romano levou estes caminhos a serem utilizados para
propsitos civis e de cunho econmico, transportando os tesouros e riquezas para
Roma.
Os caminhos Romanos construdos na regio da Bretanha, hoje conhecida como
Inglaterra, tinham caractersticas inditas. Eram construdos aterros sobre o terreno
natural, a fim de obter maior visibilidade contra os possveis ataques dos Britons,
como eram conhecidos os povos que habitavam originariamente a Bretanha,
considerados muito hostis. O material empregado no aterro era extrado de
escavaes paralelas aos caminhos, que indiretamente formavam um canal dos dois
lados e em toda a extenso destes caminhos, servindo como uma drenagem natural.
Outra importante caracterstica das tcnicas de pavimentao utilizadas pelos
Romanos ficou demonstrada em escavaes arqueolgicas realizadas em 1887, em
Londres, em famosas ruas da poca da Idade Mdia, como por exemplo, a Watling
Street, Ermine Street e Fosse Way Street. Nas escavaes realizadas, foram
encontradas estruturas compostas por trs ou quatro camadas de materiais de
diferentes espessuras e granulometrias.
A tcnica das escavaes dos canais foi disseminada pelas vias Romanas o que muito
facilitou a criao dos aquedutos de Roma e implantou o conceito de drenagem nas
vias principais.

6
Os Romanos tambm j reconheciam a importncia dos tipos de areia utilizada na
construo dos caminhos. Existem relatos de classificao das areias como as de rio,
as extradas dos canais e do solo natural. Havia uma proposta de mistura entre elas,
juntamente com cal ou calcrio, formando assim um tipo de argamassa na qual
posteriormente era adicionado seixo rolado ou mesmo pedras de mo espalhadas
sobre o caminho. Esta experincia j demonstrava a preocupao com a capacidade
estrutural das camadas.
No sculo 150 a.C. foi descoberto na cidade Italiana de Puzzeoli um material
conhecido na poca como puzzolana. Rapidamente percebeu-se que este material
utilizado em conjunto com a argamassa de cal e areia apresentava considervel
resistncia mecnica ao longo do tempo. Isto evoluiu para o que hoje se conhece
como o cimento portland.
Na histria da pavimentao Romana, fica clara a importncia da utilizao de pedras
talhadas manualmente, que serviam como revestimento final da via. Um dos exemplos
vivos dessa tecnologia que resiste at os tempos de hoje a via pia, que foi uma
importante via que ligava a cidade de Roma at o sul da Itlia. Grande parte da via
pia foi pavimentada pelos construtores da poca com pequenas peas de pedras
aparelhadas em forma octogonal.
Com o passar dos sculos, cada vez mais se utilizavam os caminhos para fins
mercantis, onde as composies das cargas transportadas foi se modificando,
exigindo cada vez mais da camada de revestimento.
Shackel (1990) relata que a pavimentao de peas segmentadas vem sendo aplicada
pelo homem desde a Idade Mdia. A natureza das peas utilizadas era basicamente
funo da oferta dos materiais locais aliada ao desenvolvimento das tcnicas de
execuo. O processo evolutivo dos tipos de peas de pavimentao segmentadas
representado basicamente por 4 tipos de materiais. Algumas caractersticas destes
materiais so descritas resumidamente a seguir.

7
Blocos de tijolos de argila
Existem evidncias de uso de tijolos de argila em revestimento na Mesopotnia h
5.000 anos. Os primeiros relatos da utilizao do betume em pavimentao foi desta
mesma poca, juntamente com os revestimentos de tijolos de argila. Nesta tcnica, os
tijolos eram aplicados sobre uma camada de betume objetivando garantir a aderncia
dos tijolos ao leito do terreno. Mesmo assim, a durabilidade destes blocos no era
grande devido ao excessivo desgaste superficial gerado pela ao do trfego da
poca. Sua utilizao ficava restrita a regies que no dispunham de outro material de
maior resistncia. No final do sculo XIX, apareceram os primeiros fornos que
queimavam os tijolos em altas temperaturas. Esta tcnica resultava no aumento de
resistncia mecnica dos tijolos, passando ento a ser muito utilizada na Europa e
Amrica.
Em 1926 teve incio a pesquisa cientfica americana utilizando pistas experimentais
para testes acelerados em pavimentao. Os primeiros estudos foram realizados em
pavimentos com revestimento de tijolos de argila queimados. Muitas cidades
Americanas como Baltimore, por exemplo, preservam este tipo de pavimento em sua
parte central, apesar de grandes reas j terem sido recapeadas com asfalto.
Historicamente, a cidade brasileira de Rio Branco, capital do Acre, vem utilizando a
tecnologia dos blocos de tijolos de argila na pavimentao de suas ruas desde 1940. A
inexistncia de pedra naquela regio do pas, aliada grande disponibilidade de
material para a produo de tijolo cermico contribuiu de forma decisiva para este fato.
A tecnologia de assentamento feita diretamente sobre um aterro previamente
preparado em termos geotcnicos oferecendo uma superfcie que confere segurana
ao rolamento, alm de oferecer resistncia infiltrao de gua. A matria prima para
a fabricao dos blocos de tijolos de argila deve apresentar alto ndice de resistncia
compresso, para que, quando convenientemente preparada e queimada, d origem a
blocos que apresentem boa resistncia compresso e ao desgaste (FUNTAC, 1997).
Pedras talhadas e aparelhadas manualmente
Revestimento de pedras talhadas foi o preferido pelos Romanos, quando era exigida
grande resistncia ao desgaste. Porm, sua utilizao dependia essencialmente da
disponibilidade de materiais. Para executar 1 quilmetro de revestimento com 8 metros

8
de largura (8.000 m) deste tipo de pavimento eram necessrios aproximadamente
70 homens por um perodo de 1 ms (Knapton, 1996).
No sculo XVIII, surgiam os primeiros modelos de assentamento em fileiras ou tipo
espinha de peixe. Naquela poca j existia grande preocupao em manter as juntas
estreitas entre as peas, exigindo esforos para homogeneizar as dimenses das
peas. As espessuras variavam entre 90 e 180 mm.
No sculo XX, foi instituda a prtica de selar as juntas com argamassa de cimento ou
com uma mistura de asfalto e areia. Esta prtica visava principalmente atenuar o
barulho sob a ao do trfego.
No Brasil, este tipo de pavimento mais conhecido como o pavimento de
paraleleppedos ou paralelos e p de moleque. Nos pavimentos de paralelos, as peas
tem dimenses aproximadas de 12 cm de largura, 20 cm de comprimento e 20 cm de
altura. Este tipo de pavimento muito utilizado nos dias de hoje nas cidades do interior
do pas e reas como baias de nibus das grandes cidades. O seu assentamento
sobre uma espessa camada de areia, guardando as juntas entre peas de at 2 cm.
As pedras tipo p-de-moleque so mais antigas que o paralelo. Foram trazidas pelos
portugueses a partir de 1600. As pedras tm formatos irregulares e dimenses de at
50 cm e so arrumadas sobre o terreno natural. Exemplos de aplicao dos
pavimentos de pedras p-de-moleque podem se vistos em cidades histricas do Rio
de Janeiro e Minas Gerais, como Paraty, no Rio de Janeiro, e Tiradentes, em Minas
Gerais. Os portugueses construram este tipo de pavimento para facilitar o transporte
do ouro que era explorado nas cidades mineiras de Tiradentes, So Joo Del Rey e
Ouro Preto e trazido at a cidade de Paraty no Rio de Janeiro para embarque nos
navios que o levavam a Portugal.
As figuras 2.1 e 2.2 ilustram este tipo de pavimento no caminho entre Paraty e as
cidades mineiras e na rea urbana da cidade de Paraty, no chamado Caminho do
Ouro.

Figura 2. 1 Fotografia do pavimento de p-de-moleque situado entre as cidades de


Paraty-RJ e as cidades de Minas Gerais

Figura 2. 2 Fotografia de uma rua de pavimento de p-de-moleque localizada na


cidade de Paraty - RJ
Blocos de tijolos de madeira
No incio do sculo XIX, os revestimentos de peas de madeira eram utilizados
objetivando diminuir o nvel de rudo, principalmente onde o trfego era composto de
carruagens equipadas com rodas de ferro. Os blocos de madeiras tinham em mdia
dimenses entre 125 mm e 250 mm de comprimento e 75 e 100 mm de largura. As
peas eram envolvidas por uma camada de mastique betuminoso onde polvilhavam-se
gros pequenos de pedra para auxiliar sua ancoragem base do pavimento.

10
Embora os pisos de madeira reduzissem o barulho durante o trfego, tornavam-se
escorregadios quando molhados. Com o aparecimento do automvel dotado de pneus
de borracha, este tipo de revestimento foi definitivamente abandonado.
Peas pr-moldadas de concreto (PPC)
Passar destes tipos de solues descritas anteriormente para a PPC parece ser uma
evoluo natural. A primeira pea pr-moldada de concreto foi fabricada no final do
sculo XIX e algumas patentes foram registradas antes da primeira guerra mundial.
Rapidamente foi reconhecido que as PPC forneciam melhor uniformidade que as
peas aparelhadas e obviamente no necessitavam re-aparelhamento antes do
assentamento como acontecia com as pedras naturais.
Os primeiros avanos no desenvolvimento da utilizao da pavimentao de PPC,
ocorreram na Holanda e Alemanha no perodo de reconstruo dos pases aps a
Segunda Guerra Mundial. A partir de 1950, houve uma evoluo dos modelos de
frmas existentes para a fabricao das PPC. Primeiramente as peas imitavam os
tijolos e pedras aparelhadas utilizadas na poca, objetivando obter sua substituio
gradual. Nesta fase, as nicas vantagens de utilizao eram os custos mais baixos e a
homogeneidade dimensional.
Passado este perodo, foi incorporado um refinamento maior nas formas das peas,
disponibilizando outros modelos de peas com formatos dentados, principalmente. O
conceito de intertravamento e um melhor controle de espessuras das juntas comeava
a ser implantado. Benefcios prticos para o assentamento das peas eram facilmente
detectados permitindo a utilizao correta de mo de obra pouco especializada.
Por fim, o desenvolvimento da pavimentao de PPC permitiu relacionar a escolha da
forma geomtrica com o desempenho do pavimento, em funo do tipo de trfego.
Mais recentemente, novas e importantes mudanas ocorreram com a iniciativa de
desenvolver o assentamento mecnico.
Alm de grande parte dos pases europeus, em meados dos anos 1960, o pavimento
de PPC j estava consolidado comercialmente nas Amricas Central e do Sul e frica
do Sul. Na dcada de 1970 cresceu o uso nos Estados Unidos, Austrlia, Nova
Zelndia e Japo.

11
No final da dcada de 1970, proliferaram os sistemas de fabricao de PPC em
todo o mundo e pelo menos 200 tipos de formas e diversos tipos de equipamentos de
fabricao eram comercializados.
No incio da dcada de 1980, a produo anual j ultrapassava 45 milhes de metros
quadrados, sendo 66% deste total aplicados em vias de trfego urbano. A indstria
mundial de fabricao de PPC no final da dcada de 1990 chegou impressionante
marca de produo de 100 m por segundo durante os dias teis de trabalho (Smith,
2002).
2.2 A ESTRUTURA DO PAVIMENTO PPC
O pavimento de PPC tem sua estrutura tpica formada pelas camadas de revestimento
e base sobre o subleito. A figura 2.3 ilustra esta condio.
Hallack (2000) ressalta que o revestimento do pavimento composto por PPC de
grande durabilidade e resistncia assentadas sobre uma camada delgada de areia.
Neste trabalho, esta camada ser referenciada como colcho de areia.
O revestimento capaz de suportar as cargas e tenses de contato provocadas pelo
trfego protegendo a camada de base do desgaste por abraso. Alm disto, mantm a
camada de base com baixos nveis de umidade, permitindo melhor estabilidade do
material.
A camada de base o componente estrutural que recebe as tenses distribudas pela
camada de revestimento. Sua funo principal proteger estruturalmente o subleito
das cargas externas, evitando deformaes permanentes e conseqente deteriorao
do pavimento.
Shackel (1991) ressalta que o dimensionamento tambm poder requerer uma
camada de sub-base. Sua necessidade depender da magnitude das cargas geradas
pelo trfego e das caractersticas de resistncia mecnica e mdulo de elasticidade da
base e subleito. Tambm deve ser utilizada a subbase quando houver muita variao
do nvel do lenol de gua ou considervel presena de material fino (dimetro menor
que 0,075 mm) na granulometria do subleito.

12
Outros materiais que comeam a ser muito utilizados no projeto e execuo de PPC
so as membranas de geossintticos. Estas membranas tm a finalidade de proteger
as camadas inferiores ao geotextil, de infiltrao de gua, evitar o bombeamento de
partculas finas entre camadas gerado pela ao continuada do trfego ou conter a
fuga de material em reas prximas s contenes laterais tais como: meio fio, drenos
ou caixas de serventia (gua, esgoto, telefonia, etc.).
A metodologia de execuo das camadas bem como sua qualidade dever ser a
utilizada em outro tipo de pavimento, desde a especificao dos materiais at o tipo e
grau de compactao dos materiais constituintes das camadas (Shackel, 1991).
Este tipo de pavimento para funcionar adequadamente deve contar com confinamento
lateral e com o intertravamento das peas. Uma seo tpica de um pavimento de PPC
mostrada na figura 2.3.

2.2.1

Caracterstica do Intertravamento das PPC

Hallack (2000) define o intertravamento das PPC como sendo a capacidade que as
PPC possuem de adquirir resistncia aos movimentos de deslocamento individual,
seja ele vertical, horizontal, de rotao ou girao em relao s peas vizinhas.
Shackel (1991), Knapton (1996), Hallack (2000) e Burack (2002) descrevem que no
pavimento de PPC existem trs tipos de intertravamento que atuam simultaneamente
em servio detalhados a seguir.
Intertravamento Horizontal
Knapton (1996) descreve o intertravamento horizontal como sendo a incapacidade de
uma pea se deslocar horizontalmente em relao s peas vizinhas em qualquer tipo
de arranjo de assentamento.
Est relacionado diretamente com o formato e arranjo de assentamento das PPC
sobre a camada de areia. Neste sentido contribui na distribuio dos esforos de
cisalhamento horizontal sob a atuao do trfego, principalmente em reas de
acelerao e frenagem.

13
As juntas entre as peas, quando convenientemente cheias com tipo adequado de
areia e bem compactada, so, na verdade, as responsveis pelo nvel deste tipo de
intertravamento.
Intertravamento Vertical
Knapton (1996) descreve o intertravamento vertical como sendo a incapacidade de
cada pea se mover no sentido vertical em relao s peas vizinhas. conseguido
atravs dos eforos de cisalhamento absorvidos pelo rejuntamento de areia entre as
peas e a capacidade estrutural das camadas inferiores do pavimento.
Pode ser obtido utilizando PPC especiais com formatos e encaixes reentrantes uma a
uma. Assim, quando aplicada uma carga vertical sobre as PPC existe um contato do
tipo macho-fmea distribuindo os esforos para as peas vizinhas.
Outro tipo de intertravamento vertical independe do formato das peas. Este
alcanado atravs da malha de juntas formada pelos gros de areia bem compactados
lateralmente e a estabilidade estrutural do colcho de areia compactado e confinado.
Intertravamento Rotacional ou Giratrio
Knapton (1996) descreve o intertravamento como a incapacidade da pea girar em
relao ao seu prprio eixo em qualquer direo. conseguido pela espessura das
juntas entre as peas e conseqente confinamento oferecido pelas peas vizinhas.
Geralmente este fenmeno provocado pelo tipo e freqncia do trfego,
principalmente nas reas de frenagem, acelerao e tenses radiais dos pneus
(curvas), alm de regies de confinamento lateral duvidoso. Assim, sua ocorrncia
depende principalmente da natureza das juntas entre as peas de PPC, isto , da sua
largura, do tipo de areia utilizada e rejuntamento.
A figura 2.4 exemplifica os tipos de intertravamento e sua importncia no
comportamento das PPC, influenciando diretamente o desempenho global do
pavimento.

14

Confinamento lateral

Peas Pr-moldadas
de Concreto
Camada de
colcho de areia

Membrana de
geotextil (quando
requerida pelo
jt)

Base compactada com


material granular ou
estabilizada comcimento
(Funo do trfego e
caractersticas ambientais)

Subleito
Compactado

Figura 2. 3 Estrutura tpica do pavimento de PPC, ICPI n 10 (2002)

Figura 2. 4 - Tipos de Intertravamento existente, ICPI n 4 (2002)


2.2.2

Camada de Peas Pr-moldadas de Concreto

Por formarem a camada de rolamento do pavimento, as PPC estabelecem as


condies de conforto de utilizao, durabilidade do pavimento e contribui
decisivamente para a funo estrutural do pavimento atravs de sua caracterstica
singular do intertravamento das peas. Possuem caractersticas especiais para
diferentes nveis de frenagem dos veculos e escorregamento de pedestres.

15
Shackel (1990) classifica as PPC em trs grandes grupos de utilizao: peas com
intertravamento horizontal, peas com intertravamento vertical e peas tipo grelhas.

Peas com Intertravamento Horizontal

So do tipo de PPC mais utilizadas em todo o mundo. Seus custos de fabricao so


menores em relao aos outros e possibilitam um sistema de assentamento bem
simplificado. Neste grupo, Hallack (1998, 2001) divide as peas, em funo de seu
formato, em trs classes. A figura 2.5 apresenta esta classificao.
Hallack (1998) e Shackel (1990) divergem com relao influncia da espessura das
PPC no desempenho final do pavimento. Enquanto Knapton (1976) preconiza que a
espessura no tem influncia no comportamento estrutural dos pavimentos, Shackel
(1991) apresenta resultados de ensaios realizados na frica do Sul, com o simulador
de Veculos Pesados, que mostram que as deformaes permanentes no pavimento
eram consideravelmente menores com PPC de 80 mm que com peas de 60 mm,
para um mesmo nvel de solicitao. Isto mostrado na figura 2.6.
A camada de revestimento possui funo estrutural devido elevada rigidez do
concreto e o sistema de intertravamento das peas. consenso entre vrios autores
(Hallak, 1998, Shackel, 1991, Knapton, 1992, Beaty, 1996, Karasawa, 2000) que
existe uma pequena deformao em todo o tipo de pavimento PPC no incio de sua
utilizao oriunda da acomodao inicial do colcho de areia. Aps este perodo, a
capacidade estrutural da camada de revestimento funo da espessura tanto das
PPC como tambm do colcho de areia.
Peas com Intertravamento Vertical (com ou sem intertravamento horizontal)
Shackel (1991) relata que este tipo de peas tem uma geometria geralmente
complexa, sendo, conseqentemente, mais difceis de executar e dispendiosas que
aquelas de intertravamento horizontal. Geralmente suas dimenses so grandes, e
seu manuseio necessita utilizar as duas mos. Atualmente so pouco utilizadas.
A figura 2.7 mostra alguns modelos deste tipo.

16

Figura 2. 5 Formatos tpicos das peas com intertravamento horizontal


(Hallack, 2001)

17

Figura 2. 6 Efeito da espessura das PPC no desempenho do pavimento sob


solicitao do trafego (Shackel, 1991)

Figura 2. 7 - Exemplos de peas de Intertravamento Vertical


Peas tipo grelha
As peas tipo grelha so para uso em reas gramadas e no possuem nenhum tipo de
intertravamento. So utilizadas quando so requeridos efeitos arquitetnicos e
permeabilidade, como em caladas e rea de entrada de garagem. So mais
conhecidos como pisograma, por serem utilizados para proteger as reas gramadas

18
da ao do trfego de pedestres ou veculos. A Figura 2.8 mostra alguns modelos
destes tipos de peas.

Figura 2. 8 Exemplos de peas para proteo de gramados, pisos permeveis

2.2.3

Modelo de Assentamento

O tipo de arranjo para assentamento escolhido definir a aparncia esttica do


pavimento de PPC. No h consenso entre os pesquisadores sobre a interferncia do
formato das PPC no desempenho dos pavimentos, mas h concordncia com relao
ao fato de que o arranjo influi em sua durabilidade.
O boletim tcnico 4 do ICPI (2003) recomenda que em reas de trfego veicular se
utilize o tipo de arranjo espinha-de-peixe por ele apresentar maiores nveis de
intertravamento e conseqente melhor desempenho estrutural. As Figuras 2.9, 2.10 e
2.11 mostram os tipos de arranjos mais utilizados nos pavimentos PPC.

19

Figura 2. 9 Arranjo de assentamento das PPC - tipo espinha-de-peixe

Figura 2. 10 Arranjo de assentamento das PPC tipo Fileira

Figura 2. 11 - Arranjo de assentamento das PPC tipo Trama

20
2.2.4

Colcho de Areia

Beaty (1996) define o colcho de areia como a camada responsvel por fornecer
regularidade final ao pavimento, acomodando, quando necessrio, as possveis
variaes dimensionais de altura das PPC e irregularidades da camada de base.
Beaty (1992) relata que as principais funes do colcho de areia so:

No momento da compactao da PPC, parte da areia do colcho dever ser capaz


de preencher as juntas na parte inferior das peas iniciando o processo de
intertravamento;

Fornecer um suporte homogneo para as peas assentadas evitando a


concentrao de tenso em uma determinada rea, que poderia causar
deteriorao ao pavimento;

Fornecer uma superfcie lisa onde as peas podem ser assentadas;

Acomodar as possveis diferenas de espessuras das peas e desnveis da base


permitindo a regularizao final do pavimento.

Esta camada faz a ligao entre as PPC e a base do pavimento, atuando como uma
barreira de proteo propagao de fissuras s camadas inferiores do pavimento
(Shackel, 1990).
Burak (2002) diz que, apesar da espessura do colcho de areia corresponder a
menos de 10% da espessura total do pavimento, sua funo estrutural no menos
importante que a de qualquer outra camada. O desempenho final do pavimento
depende diretamente da metodologia de execuo desta camada, bem como da
correta especificao do tipo de areia a ser utilizada.
2.2.4.1 Influncia da Espessura do Colcho de Areia
A espessura e a qualidade da areia utilizada influi diretamente no desempenho final do
pavimento (Shackel 1990, Beaty, 1996, Karasawa et. al, 2000, Yaginuma et.al., 2000).
Shackel (1990) ressalta que o comportamento estrutural do pavimento est
intimamente ligado espessura da camada de areia bem como sua granulometria e

21
ndice de forma dos gros. Quanto espessura, a prtica tradicional europia de
adotar uma espessura final compactada de 50 mm.
Beaty (1996) relata que na Austrlia a recomendao de espessura varia de 20 a
40mm, enquanto na Blgica de 30 a 50mm. Aps a compactao o valor mnimo
recomendado de espessura de 15 mm. Acrescenta que uma espessura excessiva no
colcho gera grandes problemas de afundamento na camada de revestimento.
Shackel (1990) mostra no grfico da figura 2.12 as deformaes plsticas de
pavimentos experimentais com camadas de areia solta de 100, 70 e 40 mm de
espessura.

Figura 2. 12 Efeito da espessura da camada de areia de assentamento no


desempenho do pavimento (Shackel, 1991)
2.2.4.2 Influncia da granulometria
A seleo da areia que ir compor o colcho e o rejunte das peas dever levar em
considerao

disponibilidade local,

porm em

nenhuma

hiptese

dever

comprometer a funo estrutural do pavimento, mesmo que onere o oramento inicial


da obra. importante fazer um estudo de viabilidade local com diversos tipos de
areias.

22
Beaty (1996) cita que no Porto de Rotterdan, na Holanda, foi utilizada uma mistura
de agregados artificiais com areia natural de graduao de 0 a 8 mm sobre uma
camada estabilizada de areia-cimento.
consenso entre alguns autores (Shackel, 1990, Beaty, 1996, Yaginuma, 2000) que a
forma dos gros interfere diretamente no comportamento e deformao do pavimento,
sendo que as partculas angulares possuem maior coeficiente de atrito, o que provoca
melhor distribuio dos esforos.
Outra caracterstica que influencia negativamente o desempenho do colcho a
presena de silte e argila na areia. Trabalhos, como o de Yaginuma et al (2000),
confirmam que a presena de partculas com dimetro abaixo de 75 m provoca perda
de rejuntamento, desnvel entre as peas alm de acarretar um endurecimento
(Hardening) excessivo nesta camada. Este fenmeno tambm pode resultar do
esmagamento das partculas de areia devido passagem das cargas repetidas sobre
o pavimento, afetando a regularidade da superfcie do pavimento.
Beaty (1992) e Karasawa et al (2000) relacionam as principais caractersticas da areia
que geram patologias de endurecimento do colcho, desnvel do revestimento e
flutuao das peas, comprometendo totalmente o intertravamento das PPC. A tabela
2.1 relaciona causas e efeitos observadas por esses autores.
Beaty (1996), relata que em pases como Inglaterra, Austrlia, Canad e Estados
Unidos comum especificar agregados com dimetro mximo de gro de 5,0 mm e
material passante na peneira n 200 (75m) 3,0 %, e em locais de trfego pesado
no admitir nenhum material passante na peneira de n 200.
Grande parte dos pesquisadores consideram que os defeitos prematuros do
pavimento intertravado esto direta ou indireta relacionados com a qualidade ou m
execuo do colcho de areia e rejuntamento das PPC.
As especificaes dos tipos de areia a serem utilizadas como camada do pavimento
de PPC so similares s existentes na tecnologia do concreto (Shackel, 1991).
A Tabela 2.2 apresenta as recomendaes tcnicas utilizadas na Austrlia, Inglaterra,
Nova Zelndia e frica do Sul para as areias utilizadas na camada de assentamento e

23
rejuntamento das PPC. Observa-se que nos Estados Unidos e Canad as
especificaes no fazem referncia forma dos gros da areia utilizada, apesar de
ser recomendada a utilizao de gros angulares ou pontiagudos por vrios
pesquisadores e institutos tcnicos daqueles pases
Tabela 2. 1 - Problemas estruturais relacionados com a camada de areia
(Compilado de Beaty, 1992 e Karasawa, 2000)
Caracterstica da areia

Patologia apresentada

Presena de partculas menores


que 75m na areia utilizada

serem equidimensionais
do

Perda de rejuntamento
Efeito de flutuao das PPC

Forma dos gros com tendncia a

Endurecimento

Deformao vertical permanente

Esmagamento do gros sob cargas do


trfego
Diminui o engastamento entre os gros

colcho

(Hardening)

Propagao de fissuras nas camadas


inferiores
Deformao Permanente
Deformao Permanente

Espessura do colcho > 50 mm

Perda de rejuntamento
Efeito de flutuao das PPC

As especificaes granulomtricas para os materiais a serem utilizados no


rejuntamento das peas so mostradas na Tabela 2.3.
Nos pavimentos de PPC que recebem trfego pesado, vrios pesquisadores
recomendam considerar nas especificaes do projeto a realizao de ensaios de
degradao ou durabilidade da areia que ser utilizada no colcho e rejuntamento.
Os estudos mais recentes mostram a importncia de se avaliar preventivamente a
resistncia da areia para suportar as cargas impostas ao pavimento atravs de
ensaios de laboratrio. Os ensaios mais utilizados em vrios pases e que devem fazer
parte das prximas normas de especificao e execuo de pavimentos de PPC, so
comentados resumidamente a seguir. No Anexo I, so descritas as metodologias dos
ensaios de degradao mais utilizados internacionalmente.

24
Tabela 2. 2 - Limites granulomtricos e forma dos gros para o colcho de areia
(Shackel, 1990, Burack, 2002, Knapton, 1997)
Propriedades

Colcho de areia

Granulometria

Austrlia

Inglaterra

Estados

Canad

Unidos

CSA

(ASTM C 33)

A23.1

frica do

(Peneiras)

Sul

% passante
9,52 mm

100

100

100

100

100

4,75 mm

95-100

90-100

90-100

95-100

95-100

2,36 mm

80-100

75-100

75-100

85-100

80-100

1,18 mm

50-85

55-90

55-90

50-85

50-90

0,60 mm

25-60

35-59

35-70

25-60

25-65

0,30 mm

10-30

8-30

8-35

10-30

10-35

0,15 mm

5-15

0-10

1-10

2-10

2-10

0,075 mm

0-3

0-3

Forma dos gros

Angular e/ou pontiagudos

Tabela 2. 3 - Especificaes da areia de rejuntamento


(Burack, 2002, Shackel, 1990, Knapton, 1997)
Granulometria para rejuntamento das PPC
Norma

Norma Americana ASTM C144


Peneira

Areia Natural

Areia Artificial

Canadense
CSA A179

Austrlia
frica do Sul

% passante
4,75 mm

100

100

100

100

2,36 mm

95-100

95-100

95-100

100

1,18 mm

70-100

70-100

90-100

90-100

0,600 mm

40-75

40-100

35-80

60-90

0,300 mm

10-35

20-40

15-50

30-60

0,150 mm

2-15

10-25

2-15

15-30

0,075 mm

0-1

0-1

5-10

25
Beaty (1996) relaciona trs ensaios de degradao (Degradation Tests) para avaliar
a durabilidade do agregado fino atravs do desgaste acelerado de suas partculas.
Dois destes ensaios so anlogos ao de abraso mini-Los Angeles, e diferem
principalmente na quantidade de material ensaiado e na agressividade da carga
utilizada. O terceiro chamado de ensaio de atrito (Atrition Test).
a) Ensaio de Durabilidade Lilley and Dowson
Este ensaio o mais utilizado e especificado internacionalmente.
Foi desenvolvido na Inglaterra como resultado da colaborao conjunta da Cement
and Concrete Association e uma das maiores produtoras de PPC daquele pas. Foi
desenvolvido especificamente para aplicaes na camada de colcho de areia
utilizado nos pavimentos de PPC. Atualmente o ensaio mais recomendado pela
maioria dos autores e Institutos Internacionais de Pesquisa. No Anexo I apresenta-se
uma descrio sinttica deste ensaio.
Knapton (1997) d os limites mnimo e mximo recomendados para os resultados do
ensaio de durabilidade Lilley and Dowson, que so reproduzidos na tabela 2.4.
Tabela 2. 4 - Limites aceitveis da areia aps o ensaio de durabilidade Lilley and
Dowson (Knapton, 1997)
Variao %
Peneiras

antes e depois da

% passante

(% passante)

utilizao da areia

mxima

no colcho
N 200
(0,075 mm)
N 100
(0,150 mm)
N 50
(0,300 mm)

2%

2%

5%

15%

5%

35%

b) Ensaio de Degradao MicroDeval


O ensaio de degradao Micro-Deval foi originalmente desenvolvido na Frana como
um ensaio para agregado grado. Foi adaptado pelo Ministrio de Transporte de
Ontrio, Canad, para avaliao da qualidade do agregado mido para concreto e
asfalto, adaptado do ensaio de sanidade a sulfatos.

26
c) Ensaio de Atrito Modificado
O ensaio de atrito para determinao da resistncia ao desgaste por atrito est
normalizado na Inglaterra desde 1960 e na norma Americana ASTM D2-1698 desde
1972. Este ensaio continua sendo utilizado at hoje na Inglaterra em lastro de ferrovia
para o material passante na peneira de 50 mm e retido na peneira de 37,5 mm. Este
ensaio foi adaptado para a areia do colcho de areia dos pavimentos PPC, reduzindo
o volume do cilindro de atrito e ajustando a malha das peneiras para 10 vezes menor.
Yaginuma (2000) indica outros dois tipos de ensaio para avaliar a degradao da
areia: o ensaio de Impacto e o ensaio de Viscosidade Seca da areia.
O ensaio de Viscosidade Seca serve para avaliar a qualidade da areia atravs da
forma de seus gros. Mori (2000) e Yaginuma (2000) utilizaram o ensaio de
Viscosidade Seca correlacionando o tempo de escoamento da areia em um funil
padro com a forma de seus gros. Quanto mais angular a forma dos gros maior
o tempo de escoamento (Ver anexo I).
O ensaio de Triturao um ensaio complementar que segue a mesma linha do
ensaio de Impacto. Tambm indicado por Mori (2000), e seu resultado referido
porcentagem de areia passante na peneira de 0,075 mm aps a triturao. No Anexo I
apresenta-se uma descrio deste ensaio.
Dentre todos os ensaios citados na reviso bibliogrfica realizada, o ensaio de impacto
o mais simples de todos na opinio do autor desta tese. realizado no cilindro do
ensaio de CBR de 150 mm de dimetro, que preenchido com areia com umidade
natural, at 1/3 de sua altura. Utilizando um soquete de compactao de 4,5 kg e 45
cm de altura, aplicam-se 67 golpes por camada na amostra moldada no cilindro. Aps
a aplicao dos golpes, efetua-se a granulometria por lavagem na peneira 0,075 mm.
O resultado expresso como o percentual passante na peneira 0,075 mm antes e
depois do ensaio em cada peneira.
Como mencionado, a forma dos gros da areia utilizada no colcho influi diretamente
no fenmeno do endurecimento progressivo do colcho (Hardening), o que provoca o
fenmeno de flutuao de peas da camada de revestimento (Shackel, 1990; Knapton,
1997; Beaty, 1992; Yaginuma et al, 2000; Karasawa, 2000).

27
A tabela 2.5 relaciona os ensaios que devem ser utilizados para anlise da areia a
ser usada na camada de assentamento e rejuntamento das PPC.
Tabela 2. 5 - Resumo dos ensaios de areia para a camada de assentamento das PPC
Ensaio

Tipo do Mtodo Utilizado

Objetivo

Verificar limites fsicos de


tamanho dos gros em
todas as peneiras;
Granulometria
Mdulo de finura;
Percentual
na
peneira
0,075mm
Verificar a densidade real
Massa
Frasco de Chapman
dos gros
especfica
Massa unitria
Caixa retangular normalizada
Conhecer volume aparente
Presena de substncias
Matria
Ensaio Qualitativo com soluo de indesejveis que possa
Orgnica
cido tnico
comprometer a estabilidade
da camada ou junta
Verificar capacidade de
Absoro
Saturao dos gros em gua
absoro de gua
Verificar o comportamento
Teste de Durabilidade (Lilley-Dowson)
do material sob condies
Testes
de Ensaio Degradao Micro-Deval
de desgaste;
Durabilidade
Ensaio de Atrito Modificado
Presena de partculas
Teste de impacto
inferiores a 75 m
Forma
dos
Teste de Viscosidade Seca
Verificar a forma dos gros
gros
Granulometria atravs de peneiras
normalizadas
de
4,75/2,36/1,18/0,6/0,3/0,15/0,075 mm);
Faixas
granulomtricas
prestabelecidas

2.2.5

Demais camadas do pavimento de PPC e Subleito

Segundo Shackel (1990), o tipo, qualidade e espessura do material utilizado na base e


sub-base so os fatores que afetam diretamente o desempenho estrutural destas
camadas no pavimento de PPC.
O pavimento de PPC apresenta comportamento estrutural bem prximo ao dos
pavimentos flexveis. Esta constatao registrada na maioria dos mtodos de
dimensionamento existentes. Os requisitos de especificao de qualidade e execuo
para as camadas de base, sub-base e subleito so basicamente os mesmos dos
pavimentos asflticos.
Knapton (1995) relata que os procedimentos de dimensionamento da Federal Aviation
Administration (FAA), utilizam a mesma metodologia para os pavimentos flexveis e os

28
pavimentos de PPC, onde, basicamente, no processo de dimensionamento as
variveis independentes so:

Resistncia do subleito (determinada atravs do mtodo do CBR)

Tipo de material a ser utilizado na base granular ou estabilizado quimicamente.

Trfego (No caso, seleo dos tipos de aeronaves e nmero de decolagens


equivalentes anuais).

As variveis dependentes ou resposta so:

Espessura total do pavimento

Espessura do revestimento (PPC + colcho de areia) + camada de base

Espessura mnima da Base

Shackel (1991) cita que, em duas pesquisas em pistas de ensaios acelerados, foram
estudadas correlaes entre deformao permanente, deflexes plsticas e tenses
no subleito em relao espessura da PPC. Conforme j mostrado nas figuras 2.6 e
2.12, a variao da espessura na camada de revestimento, mais precisamente na
espessura das PPC, mais significativo que a variao da espessura da base,
confirmando a importncia estrutural da camada de revestimento. Por outro lado, o
custo da camada de base e sub-base menor que o da espessura da camada de
PPC, em termos de m de material.

Figura 2. 13 - Influncia do efeito combinado das espessuras do revestimento e da


base no desempenho do pavimento, para a forma geomtrica da PPC indicada no
grfico (Shackel, 1990).

29
2.3 INFLUNCIA DO TIPO DE MQUINA NO PROCESSO DE FABRICAO DA
PPC
Os processos de moldagem das PPC so divididos em dois grandes grupos: manual e
mecnico.
No processo manual, a quantidade de moldes disponveis e a qualidade da mo de
obra determinaro a capacidade produtiva da indstria. O preenchimento dos moldes
realizado por via manual, utilizando um concreto de consistncia plstica,
geralmente sobre uma mesa vibratria. Neste processo, as PPC tm a vantagem de
propiciar um excelente aspecto visual na superfcie dos pisos, oriundo do tipo de
molde utilizado (metal, PVC ou fibra de vidro) e da consistncia plstica do concreto
utilizado (Abreu, 2000). Porm este processo no representa a maioria das aplicaes
atualmente e no o mais utilizado atualmente e, por isto, o seu processo produtivo
no ser particularmente abordado neste trabalho.
No processo mecnico, a resistncia e a durabilidade das PPC so obtidas atravs de
alta presso e cuidadosa regulagem de vibrao dos equipamentos especificamente
projetados para a produo em escala, que necessariamente utiliza concreto com
consistncia seca. Os benefcios da produo em escala so principalmente o controle
de homogeneidade das resistncias mecnicas, textura e dimenses que pode ser
exercido durante a fabricao dos produtos produzidos (Shackel, 1990).
Estes equipamentos so vibroprensas multifuncionais que podem ser utilizadas na
produo de uma grande famlia de produtos de artefatos de cimento, tais como:
blocos de concreto, tijolos, meio fio, grelhas, peas pr-moldadas de concreto (PPC),
placas e etc.
Desde a dcada de 1970, vrios tipos de equipamentos tm sido patenteados em todo
o mundo. Uma classificao inicial destes tipos de equipamentos quanto ao seu
processo de desforma.

Vibroprensa tipo poedeira

Vibroprensa com desforma sobre paletes

Vibroprensa com desforma de multi-camada

30
As vibroprensas tipo poedeira so equipamentos dotados de pneus ou trilhos para
se movimentarem livremente. Utilizam o prprio piso onde se movimentam para fazer
a desforma das PPC. Este tipo de equipamento pouco utilizado em nosso pas nos
dias de hoje, devido a necessidade de grandes espaos horizontais para atender a
sua capacidade produtiva. Geralmente, o perodo de endurecimento inicial das peas
recm desmoldadas em torno de 24 horas, o que dificulta e/ou impede os
procedimentos de cura. Existem pouqussimos equipamentos deste tipo operando em
nosso pas, pois necessitam de grande mo de obra nas etapas de transporte para a
estocagem final das peas, alm das resistncias variarem bastante quando os
cuidados de cura no so tomados.
As vibroprensas de desforma sobre paletes utilizam a prpria mesa da mquina para
efetuar as operaes de desmoldagem. Os equipamentos so estticos e a desforma
realizada sobre paletes, que alimentam manual ou automaticamente o equipamento
a cada ciclo de fabricao. Os paletes so recolhidos em mesas transportadoras e
dispostos em prateleiras especiais ou colocadas em reas pr-determinadas para
iniciar a etapa de cura. A cura feita geralmente em cmaras especiais de alta
capacidade e rotatividade at o empilhamento das peas no estoque, consumindo
uma pequena rea do local de fabricao. Em funo do tamanho do equipamento e
custo inicial de implantao, podem ser utilizados paletes de ao ou madeira.
A capacidade produtiva dos equipamentos com desforma sobre paletes definida pelo
seu tamanho, tipo de acionamento de vibrao e prensagem (pneumtico e/ou
hidrulico), potncia e tipo de vibradores empregados. Um fator diferenciador o
sistema de alimentao do concreto mquina que permite manter a constncia e
homogeneidade de produo. Estas caractersticas levam os equipamentos a definir
sua produtividade por unidade de ciclo de produo, definida como sendo a
capacidade do equipamento de produzir um nmero de paletes por minuto em funo
do tipo de produto fabricado.
Apesar das caractersticas multifuncionais das vibroprensas, sua regulagem de
energia de vibrao e prensagem funo do tipo de pea a ser produzido. A mxima
compacidade da mistura seca nas peas vibroprensadas obtida atravs do ajuste
conjunto da dosagem do concreto utilizado com a potncia e vibrao do
equipamento. A forma geomtrica, volume de concreto por pea, altura e superfcie de

31
contato entre a pea e a forma da mquina tambm influem no desempenho das
peas produzidas.
A principal diferena entre essas prensas e as de multi-camadas que nas ltimas as
peas so desmoldadas em camadas. Este equipamento o mais moderno existente
atualmente e representa um grande avano no processo de fabricao das PPC, pois
as mesmas j saem da mquina previamente arrumadas no prprio palete que ser
enviado obra. Ainda no existe nenhum equipamento deste tipo operando no pas.
Usando-se esse equipamento a cura fica muito facilitada, pois desde a desmoldagem
as peas protegem umas as outras evitando perder a gua de amassamento. Existe
tambm o sistema que permite pr-organizar o modelo de assentamento com a
possibilidade de inserir peas de cores distintas automaticamente no mesmo palete.
Na verdade, este sistema um grande paletizador automtico integrado mquina de
multicamada.
Imazu (1996) diz que as principais vantagens do sistema de arranjo automtico com
cores distintas so:

Possibilita combinar peas de trs diferentes cores e trs diferentes formas


geomtricas concomitantemente;

Possibilita a montagem de quatro arranjos de assentamento;

Mistura modelos de peas no mesmo palete;

Produz uma bandeja de at 1,14 m de peas por palete.

2.4 Estgio atual das normas internacionais e brasileiras


2.4.1 Introduo

Os pases europeus so os que tm mais tradio na utilizao da pavimentao de


PPC. Basicamente, as normas existentes em todo o mundo tiveram sua origem nas
experincias de pases europeus, como: Alemanha, Holanda, Blgica e Frana.
Somente a partir da dcada de 1970, os Estados Unidos e Canad apareceram no
cenrio internacional como pases exportadores de equipamentos de fabricao e
experincia tecnolgica neste tipo de pavimentao.

32
Devido ao impressionante crescimento registrado nos ltimos anos deste tipo de
pavimentao em todo o mundo, percebe-se que na maioria dos pases acontece uma
grande reviso nos processos normativos, na tentativa de obter o consenso sobre os
tipos de ensaios utilizados para verificar o desempenho das PPC. tendncia tambm
estabelecer especificaes de qualidade para controles de recebimento e das tcnicas
construtivas.
A Alemanha um dos pases pioneiros em todo o processo de fabricao e utilizao
da tecnologia de pavimentao de peas pequenas e segmentadas desde a dcada
de 1940. dos alemes o mrito do desenvolvimento tecnolgico dos primeiros
equipamentos do tipo vibroprensa para fabricao das PPC em larga escala, que
possibilitou a existncia de peas de excelente resistncia mecnica e controle
dimensional. Tudo isto levou a um crescimento exponencial da utilizao das PPC em
todo o mundo aps a dcada de 1970 provocando sucessivas revises das normas
internacionais.
Na Blgica, por exemplo, nos anos de 1970 e 1980 a pavimentao de PPC ganhou
grande importncia. Sua utilizao se deu principalmente na reurbanizao
arquitetnica das cidades, com nfase nas reas e ruas residenciais, caladas,
praas, etc.. A produo de PPC passou de 742.000 m em 1970 para 4.800.000 m
em 1989 (Decramer, 1992).
A grande demanda pela pavimentao PPC tambm observada em outros pases
europeus, na Amrica do Norte, Austrlia, Japo e frica do Sul.
Segundo Shackel (1990) as especificaes gerais sobre PPC compreendem cinco
caractersticas consideradas importantes para o respectivo controle, que so:
a) Materiais
Faz-se necessrio a especificao dos tipos de materiais que podem ser utilizados na
fabricao e execuo dos pavimentos de PPC.
O tipo de cimento, agregados midos e grados, aditivos, pigmentos e gua
normalmente seguem as mesmas especificaes relativas ao concreto, sendo usadas
as normas nacionais de cada pas. Em alguns casos especificada, por exemplo, a
faixa granulomtrica do agregado grado para a fabricao das PPC.

33
O objetivo principal de estabelecer padres de qualidade para materiais utilizados
garantir a durabilidade das PPC, nas condies ambientais e de utilizao onde o
pavimento ser construdo.
b) Anlise Dimensional Tolerncias
A falta de um controle dimensional das PPC influencia o funcionamento do pavimento
de PPC. Ela afeta o perfeito alinhamento horizontal das PPC, prejudicando o
assentamento e a manuteno (no caso da necessidade de substituir uma PPC aps
assentada). No havendo preciso dimensional entre as PPC, as juntas no mais se
encontram, o que impede a execuo do modelo escolhido para o assentamento.
Apenas no modelo de fileiras, possvel variar a espessura das juntas sem atrapalhar
o assentamento.
Existe uma forma simplificada de verificar o aspecto dimensional das PPC em uma
rea j assentada, atravs da seguinte frmula:

L = n B + (n 1 ) X

(2.1)

onde:
L : Segmento de reta escolhido sobre uma rea qualquer do pavimento de PPC
B: Largura de uma pea aleatria contida no segmento (L)
n : nmero inteiro que corresponde ao total de peas contidas no segmento (L)

X : Mdia aritmtica do nmero de juntas contidas em um determinado comprimento


de peas assentadas (L)
Caso a expresso 2.1 no seja satisfeita, existem grandes variaes nas dimenses
das PPC. Neste caso, no ser possvel manter o alinhamento de juntas para o
modelo de assentamento utilizado.
A outra importncia do aspecto dimensional das peas est relacionada com sua
espessura, o que afeta o nivelamento final do pavimento aps um determinado
perodo de trfego.
De acordo com Morrish, apud. Shackel (1991), a experincia alem mostra que uma
variao considervel na altura das peas provoca uma perda progressiva de
nivelamento da superfcie do pavimento, conforme ilustra a figura 2.14.

34

Figura 2. 14 - Perda progressiva de nivelamento da superfcie do pavimento


devido a variaes de espessura nas PPC (Morish, apud Shackel, 1990).
Na maior parte das especificaes existentes, as tolerncias das variaes de
comprimento e largura das peas vo de 2,0 a 3,0 mm, enquanto para a espessura
so de 2,0 a 5,0 mm.
c) Resistncia
As PPC devem ter resistncia suficiente para garantir seu manuseio durante a sua
fabricao e execuo do pavimento, alm de ter capacidade estrutural suficiente para
resistir s aes do trfego e quaisquer outras formas de utilizao. Na maioria das
especificaes internacionais o controle de resistncia das PPC um dos ensaios
mais requeridos. A incidncia de problemas registrados nos pavimentos devido a uma
resistncia baixa das PPC muito pequena.
Na frica do Sul foi realizada uma pesquisa em pistas experimentais onde concluiu-se
no haver correlao entre a resistncia da PPC e o comportamento estrutural do
pavimento. Foram investigadas PPC com resistncias compresso variando entre 25
e 55 MPa (Shackel, 1990). Esta experincia sugere que uma alta resistncia da PPC
no necessria para garantir uma boa performance do pavimento de PPC.

35
Apesar disso, a maioria das especificaes mundiais estabelece que as PPC devem
apresentar resistncia compresso maior que 40,0 MPa ou resistncia flexo
maior que 3,5 MPa, independentemente do mtodo de ensaio utilizado.
No que se refere s especificaes de resistncias mecnicas a interpretao dos
resultados, no existe consenso sobre os mtodos de ensaios utilizados, tipos de
equipamentos, corpos de prova (pea inteira, cilindros, cubos serrados), condies de
umidade da amostra a ser ensaiada (saturada com superfcie seca, seca em ambiente
natural, seca em estufa), idade de ensaio e nmero de corpos de prova que deve ter
cada amostra.
Entretanto, uma pesquisa realizada em vrios pases apontou que norma geral
estabelecer um valor mnimo de resistncia compresso para resultado individual
dentro de uma faixa de 45,0 MPa a 50,0 MPa independentemente da metodologia de
ensaio utilizada (Shackel, 1990).
d) Durabilidade
Basicamente, a durabilidade da PPC est relacionada resistncia Abraso e
capacidade de suportar ciclos de gelo e degelo nos pases de clima frio. Assim as
especificaes internacionais de durabilidade so norteadas pelas condies
climticas, incluindo ou no resistncia aos ciclos de gelo/degelo.
Existem excees, como a Inglaterra e a Holanda, onde, apesar de situadas em
regies frias, considera-se que a durabilidade das PPC pode ser controlada pela
especificao de resistncia compresso ou flexo e pela relao gua/cimento.
Shackel (1990) relata que entre as dcadas de 1970 e 1980, foram observadas vrias
patologias de desgaste nos pisos, independentemente do tipo de clima do pas, ou
mesmo da resistncia da PPC. Deste fato, resultou que as revises das normas
internacionais em geral, tm indicado a necessidade de se realizar ensaios de
abraso.
Como no ensaio de resistncia compresso ou flexo, no existe ainda consenso
sobre a metodologia mais apropriada para realizar o ensaio de abraso.

36
e) Aparncia
Uma das caractersticas que mais diferencia os pavimentos de PPC dos de outros
tipos de materiais seu aspecto esttico. Apesar deste ser um fato importante, no se
observa nas especificaes internacionais algum tipo de controle para estas
caractersticas. Geralmente, a uniformidade, textura e cor da superfcie da PPC so
especificadas apenas de maneira subjetiva.
Devido constante reviso das normas internacionais desde a dcada de 1970 e
falta de consenso com relao aos principais ensaios de controle, a seguir ser feita
uma descrio resumida do processo de normalizao no continente Europeu, na
Amrica do Norte e no Japo. Tambm ser apresentada uma comparao das
especificaes utilizadas nos pases que hoje integram a Unio Europia, nos Estados
Unidos e no Canad e nos pases da Amrica do Sul.
Cabe destacar que, no Brasil, o CB18, Comit Tcnico Normativo responsvel por
criar e atualizar as normas tcnicas vigentes no pas para cimento, concreto e
argamassa, criou um grupo de trabalho para fazer a reviso das normas nacionais de
pavimentao de PPC.

2.4.2

Norma Brasileira atual

Apesar do mercado Brasileiro ter registrado um grande crescimento na pavimentao


de PPC nos ltimos anos, a aplicao deste material tem sido basicamente em reas
de reurbanizao e revitalizao das cidades. A prpria norma brasileira NBR 9781,
que foi editada em 1987, estabelece como objetivo principal fixar as condies
exigveis para a aceitao das PPC, destinadas pavimentao de vias urbanas,
ptios de estacionamento ou similares. No contempla, portanto, outras aplicaes
como portos, aeroportos e rodovias de trfego mdio, por exemplo.
De acordo com a norma NBR 9781, PPC definida como uma pea pr-moldada de
formato geomtrico regular, com comprimento mximo de 400 mm, largura mnima de
100 mm e altura mnima de 60 mm.

37
No captulo de condies especficas, a resistncia caracterstica estimada
compresso calculada de acordo com a seguinte expresso:

f pk = f p t s , onde:

f pk = resistncia caracterstica compresso, em MPa


f p = resistncia mdia das peas ensaiadas de acordo com a NBR 9780, em
MPa

s = desvio padro da amostra

( f

f pi ) 2

n 1

, em MPa

f pi = resistncia individual das peas ensaiadas de acordo com a NBR 9780,


em MPa

n = nmero de peas da amostra

t = Coeficiente de Student, fornecido por tabela na NBR 9781


A metodologia de execuo do ensaio de resistncia compresso das PPC ser
discutida no captulo 5.
O resumo dos requisitos de aceitao das PPC constantes na NBR 9781
apresentado na Tabela 2.6.
Tabela 2. 6 - Requisitos fsicos para produo de PPC no Brasil (NBR 9781/87)
Requisitos Fsicos
Tolerncia
Dimensional
(mm)
Resistncia
Compresso Axial
(MPa)

Comprimento
Largura
Altura
1
2

Limites admissveis
3,0 mm
3,0 mm
5,0 mm
35,0
Veculos comerciais de linha
50,0
Veculos especiais ou cargas que
produzem acentuados efeitos de abraso

Dutra (1998) recomenda utilizar, para o colcho de areia, areia com uma frao de
silte< 5,0 % e no mximo 10% de material retido na peneira 4,8 mm. A granulometria
recomendada apresentada na Tabela 2.7.

38
Tabela 2. 7 Granulometria da areia para o colcho de areia para pavimento de
PPC (Dutra, 1998).
Abertura peneira

% que passa

(mm)

em massa

9,5

100

4,8

95 100

1,2

50 85

0,6

25 60

0,3

10 30

0,15

0,5 15

0,0075

0 - 10

2.4.2.1 Parmetros necessrios a serem introduzidos na norma Brasileira


Como em outros pases, a norma brasileira tem aproximadamente 15 anos. Com o
expressivo aumento da demanda por este tipo de pavimentao no pas, e a
experincia prtica adquirida durante estes anos, condio prioritria a reviso dos
parmetros normativos atuais, adequando-os aos parmetros internacionais. Neste
processo, devero ser levadas em considerao as experincias em outros pases,
como, por exemplo, a Colmbia, Estados Unidos e Canad, e o projeto de norma da
Unio Europia (UE).
Na Amrica do Sul, a Colmbia vem se destacando como um bom exemplo de
atendimento s exigncias atuais dos pavimentos PPC. A sua nova norma NTC 2 017
Adoquines de Concreto para Pavimentos contempla vrios ensaios relacionados
durabilidade das PPC, como Abraso e Absoro, alm de adotar os critrios de
resistncia trao na flexo ao invs de compresso.
Outro importante projeto de norma, que atualmente est em fase final de aprovao,
o da Unio Europia (UE), que abrange os tpicos de controle de qualidade de
produo de PPC e ensaios de escorregamento com pndulo britnico, alm de
sugerir rotinas de controle de qualidade, atravs de ensaios de verificao j durante o
processo

de

fabricao

das

PPC,

homogeneidade das peas produzidas.

objetivando

principalmente

garantir

39
Na Amrica do Norte, destaca-se a utilizao de procedimentos especficos para
recepo das PPC na obra, e a existncia do ICPI (Interlocking Concrete Pavement
Institute), rgo que disponibiliza manuais e folhetos tcnicos concisos visando a
correta aplicao de PPC. Estes folhetos tcnicos passam a ser, na prtica, anexos
norma da ASTM nos Estados Unidos e CSA no Canad.
Aqui no Brasil, o que se observa que as normas existentes no conseguem cobrir as
necessidades do mercado que utiliza as PPC. Um exemplo recente a adoo pela
Prefeitura do Rio de Janeiro de PPC de 40 mm de espessura para praas, ciclovias,
caladas, etc., apesar da norma NBR 9781 especificar 60 mm como espessura
mnima de utilizao. Segundo levantamento realizado pelo autor deste trabalho,
existem mais de 600.000 m de PPC aplicadas na cidade do Rio de Janeiro em reas
como caladas, praas, ciclovias, reas residenciais e comerciais, com espessura de
40 mm. Pelo menos 20 % das reas identificadas possuem mais de 8 anos em
servio, apresentando excelente desempenho. O problema neste tipo de produto
reside no fato de no existir regulamentao, os parmetros de qualidade so
acordados entre fabricante e consumidor sem nenhum compromisso formal.
Nas revises futuras da norma brasileira, alm da regulamentao de outros limites de
espessura, torna-se necessria a incluso de novas exigncias, como, por exemplo,
ensaios de abraso e absoro. Alm disto, essencial a criao de um anexo de
recomendao para a execuo do pavimento de PPC, limitando espessura do
colcho de areia, definindo materiais e espessura de camadas de base, e tcnicas de
assentamento.

2.4.3

Processo de Reviso da Normalizao Europia

Van der Vring (1992) aponta a data de 01 de janeiro de 1993 como o marco histrico
da unificao Europia (UE) para a criao de uma rea de livre comrcio para os
produtos fabricados pelos pases participantes do bloco de unificao. Assim, foi
criado como o rgo mximo de normalizao, o Comit Europeu de Normalizao
(CEN Committee European Standardization). Desde ento, seu objetivo principal
vem sendo construir um sistema harmonizado das inmeras normas e especificaes
locais, independentes, dos produtos produzidos em cada pas, aceito em toda a
comunidade participante.

40
Resumidamente, a figura 2.15 representa a organizao hierrquica do CEN. Nesta
estrutura existem centenas de comits tcnicos (TC), responsveis por cada tipo de
assunto.
No caso da pavimentao de PPC, o comit tcnico responsvel o CEN/TC 178,
chamado de Paving Units and Kerbs. O TC 178 foi formado antes mesmo do
processo de unificao da Europa, sendo integrado como comit da CEN em 1991.
formado por representantes de 14 pases: ustria, Blgica, Dinamarca, Finlndia,
Frana, Alemanha, Irlanda, Itlia, Holanda, Noruega, Espanha, Sucia, Sua e
Inglaterra.
Especificamente, o TC 178 dividido em trs grupos de trabalho (WG) e subdividido
em trs grupos Tcnicos (TG). A normalizao das PPC est ligada ao WG1, que
gerencia trs grupos tcnicos (TG) responsveis por elaborar os anteprojetos das
normas em desenvolvimento (TG1), Resistncia gelo-degelo (TG2) e Estatsticas
(TG3).
O objetivo principal do WG promover as reunies tcnicas e harmonizar os pontos
de vista das propostas elaboradas pela equipe dos TGs. Caso seja impossvel obter o
consenso entre os assuntos discutidos, so formulados objetivamente os diferentes
pontos de discordncia para serem levados ao conhecimento do TC. Neste caso, nova
discusso realizada e, quando necessrio, a deciso do tpico discutido se dar
atravs do voto dos participantes.

Projeto de Norma EN 1338

Em 1993 foi elaborado o projeto de norma especificamente para as PPC, identificado


como EN 1338 Concrete Paving Blocks Requirements and Test Methods, a
serem utilizadas em reas como: Caladas, reas urbana das cidades, Ciclovias,
Estacionamentos, Estradas, Rodovias, reas industriais como Portos e Terminais de
carga, Aeroportos, Baias de nibus e Postos de gasolina.
O projeto de norma EN 1338 (1996) diferencia-se das outras normas internacionais
principalmente por incorporar um sistema no processo de fabricao das PPC que
possibilita ao produtor garantir um sistema adequado de qualidade dos produtos

41
fabricados e despachados para os respectivos clientes, de acordo com as normas
especficas dos pases produtores e do CEN.

CEN
Assembllia Geral
CEN
Diretores do Conselho
CEN
Secretaria Central
CEN (BT)
Diretoria Tcnica

TC

TC

BTS

Comits Tcnicos

Secretaria de Comit

TC

TG1

TC 178

WG1

WG2

TG2

TG3

TC

BTS 1

BTS 2

BTS 3

BTS

WG3

Legenda:
BTS1 = Mecnica
TG1 = Projetos de Norma
BTS2 = Construo
TG2 = Resistncia Gelo-Degelo
BTS3 = Sade, Segurana e Meio Ambiente TG3 = Estatsticas
TC178 = Peas Pavimentao e Meio-fio
WG1 = Peas pequenas de pavimentao
feitas com concreto pr-moldadas
WG2 = Produtos de pedra Natural
WG3 = Produtos de Argila
Figura 2. 15 - Estrutura funcional do CEN e as sub-divises do TC 178
A norma consta de trs partes interligadas, sendo a primeira parte destinada s
definies gerais e requisitos de materiais e produtos fabricados (Captulos 3, 4 e 5). A
segunda parte trata da avaliao da conformidade dos produtos produzidos e critrios

42
de atendimento aos requisitos especificados (Captulos 6 e 7). Ela tem ainda oito
anexos que descrevem a metodologia dos ensaios que so requeridos no captulo 5
Requisitos de produtos.
O ensaio de resistncia adotado o de trao indireta, que uma adaptao do
mtodo do Prof. Lobo Carneiro desenvolvido inicialmente para concreto, utilizando
corpos de prova cilndricos de 150 x 300 mm.
No caso das PPC, este ensaio tem uma vantagem quando comparado com o ensaio
compresso, pois no necessrio utilizar nenhum tipo de capeamento, apenas um
espaador de madeira. A figura 2.16 mostra um esquema do ensaio, e a figura 2.17
uma foto do dispositivo para a realizao do ensaio.

a
3

onde:
1 Espaador de madeira (Espessura 4 1 mm; Largura 15 1 mm)
2 PPC
3 Viga de metal semi - esfrica (raio 75 5 mm)
Figura 2. 16 Esquema do ensaio de trao por compresso na prpria PPC (EN
1338, 1996)

Figura 2. 17 - Foto do dispositivo de ensaio de trao, utilizado nos ensaios de


resistncia trao desta tese.

43
O ensaio de resistncia a ciclos de gelo-degelo no ser comentado por no ter
utilidade em pases de clima tropical como o caso do Brasil.
Os mtodos dos ensaios de abraso propostos so dois. O primeiro o
especificamente idealizado para PPC, conhecido como ensaio de abraso do disco de
desgaste metlico. Este mtodo foi desenvolvido a partir da norma francesa NF P 98303, e atualmente o mais utilizado pela comunidade europia (Valls, 1997). O
segundo mtodo o tradicional ensaio alemo, realizado com o disco de Bohme,
conforme norma especfica DIN 52108.
Os ensaios especificados na EN 1338 que determinam a conformidade das PPC esto
listados na tabela 2.8.
Tabela 2. 8 - Requisitos do projeto de norma europia EN 1338
Tipo de requisitoo
Resistncia a ciclos de gelo-degelo

Limites Aceitveis
Mdia de 3 resultados < 1,0 kg/m e
nenhum resultado individual > 1,5 kg/m

Absoro
Resistncia trao por compresso

Resistncia abraso

< 6,0 %
Nenhum resultado individual < 3,6 MPa e
a Carga de ruptura < 250 N/mm
23 mm Ensaio com disco metlico
20 cm/50 cm Disco de Bohme

Resistncia
frenagem/escorregamento

> 45

(Pndulo Britnico)
Nenhuma PPC deve apresentar fissuras,
Aspectos visuais Textura e Cor

quebras ou delaminao
(no caso de PPC de dupla camada)

Tolerncia

Altura da pea

Comprimento

Largura

Altura

Dimensional

< 100 mm

(mm)

> 100 mm

44
2.4.4 Processo Norte Americano de Normalizao e Institucionalizao da
tecnologia de PPC

Smith (1992) relata que em 1980 j era registrado um grande crescimento dos
pavimentos de PPC na Amrica do Norte, porm as aplicaes se concentravam em
reas residenciais, comerciais e programas de reurbanizao de cidades onde
somente os requisitos estticos e arquitetnicos eram especificados. Nos segmentos
onde se exigia a comprovao de desempenho estrutural do pavimento no era
indicado por no existir experincia anterior de utilizao naqueles pases.
Reconhecendo o enorme potencial deste mercado, a indstria Norte Americana de
PPC fez uma pesquisa buscando conhecer os motivos da rejeio da pavimentao
de PPC nos segmentos de trfego pesado como por exemplo: rodovias, portos,
aeroportos e terminais de carga. Entre outros tpicos, observou-se que era premente a
necessidade de criar normas de dimensionamento e especificaes gerais de
fabricao e qualidade das PPC. A partir desta constatao, vrios rgos e institutos
de pesquisa foram envolvidos na empreitada de especificaes como o ACI, NCPA,
NRMCA, NAPA, FHWA, FAA, TAC, AASHTO, ASTM e TRB.
Na dcada de 1990, o Instituto de Pavimentos de Peas Pr-Moldadas de Concreto
(ICPI) conseguiu regulamentar mtodos de dimensionamento especficos para
pavimentos em PPC. Quanto normalizao de fabricao e controle das PPC,
revises foram feitas nas normas americana ASTM C936 (1996) e canadense CSA
A231.2-95 (1995).
Nessas normas, as caractersticas requeridas so basicamente as mesmas das
normas europias, mas no existe consenso na metodologia dos ensaios. Na tabela
2.9 so apresentados os principais requisitos de desempenho e controle de fabricao
de PPC prescritos nas normas americana e canadense atualmente em vigor.

45
Tabela 2. 9 Requisitos para PPC das normas Americana e Canadense
Limites aceitveis
Requisitos

Norma
Americana

Norma Canadense
CSA A231.2-95

ASTM C 936
rea da PPC
Dimenses

Relao

das peas

comprimento/

< 0,065 m
4

espessura
Tolerncia
Dimensional

Resistncia
Compresso
(MPa)

Comprimento

1,6 mm

- 1,0/+ 2,0 mm

Largura

1,6 mm

- 1,0/+ 2,0 mm

Altura

3,2 mm

3,0 mm

Mdia

55,0

50,0

Individual

50,0

45,0
Cubo ou cilindro extrado

Corpo de prova
para o ensaio

Pea inteira

da pea relao
comprimento ou dimetro /
altura = 1/1

rea considerada no ensaio de


Resistncia Compresso
Absoro

rea Lquida*

Mdia

5,0 %

Individual

7,0 %
Perda de massa <

Resistncia ciclos gelo-degelo

1,0 %
(depois de 50
ciclos)

Resistncia Abraso
(Perda de Volume)

15 cm/50 cm

*Conforme norma ASTM C 140-02, item 9.6

rea da seo de aplicao


da carga
__
Mdia de 3 amostras
Depois de 25 ciclos 200
g/m
Depois de 50 ciclos 500
g/m
__

46

CAPTULO 3
AVALIAO DOS PRINCIPAIS MTODOS DE
DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO INTERTRAVADO
3.1 Introduo
Shackel (1990) e Hallack (1998) observam que os mtodos de dimensionamento dos
pavimentos PPC podem ser divididos em quatro categorias:

Baseados em experincia de campo ou experincias locais

Baseados em dados empricos;

Baseados em modificaes dos mtodos existentes para pavimentos


flexveis, atravs da modelagem de equivalncia dos materiais;

Baseados em modelos computacionais mecansticos

O dimensionamento dos pavimentos PPC tem se desenvolvido num contexto de vrios


tipos de aplicaes nos ltimos 20 anos, desde sua utilizao exclusiva em via de
pedestres at aplicaes especiais em reas de grandes concentraes de cargas
estticas, como reas porturias e aeroporturias.
Hallack (1998) relata que a grande dificuldade de dimensionamento ou de verificao
estrutural dos pavimentos PPC a determinao do valor do mdulo de elasticidade
do revestimento composto (PPC + colcho de areia). Os valores obtidos nos estudos
realizados em simuladores acelerados de trfego ou medies in situ apresentam uma
grande disperso. Alm disto, a simulao complexa para sua determinao em
conjunto com vrios tipos de base (estabilizadas com cimento, estabilizadas com
material

betuminoso,

granulares

areia),

deve-se,

portanto,

estabelecer

procedimentos para obteno dos resultados atravs de ensaios de laboratrio,


retroanlise a partir de medies de deflexes fornecidas pelo FWD (Falling Weight
Deflectometer) em pistas experimentais ou atravs da observao e acompanhamento
de pavimentos em servio.
A maioria dos mtodos de dimensionamento de pavimentos PPC vem de adaptaes
da metodologia de clculo para pavimentos flexveis, onde o conceito de camadas
equivalentes necessariamente utilizado. Duas importantes escolas mundiais, a
Americana e a Britnica, promovem atualmente esta metodologia. Nos Estados

47
Unidos, a NCMA (National Concrete Masonry Association), fez a adaptao do
mtodo de dimensionamento de pavimentos flexveis da AASHTO (American
Association of State Highway of Transportation Officials) para utilizao em
pavimentos PPC. Na Inglaterra, um processo semelhante foi implementado para
pavimentos rodovirios e, em separado, foram feitas adaptaes especficas para o
dimensionamento de pavimentos de aeroportos.
Shackel (1990) explica que nos mtodos de dimensionamento de pavimentos
asflticos comum se transformar o efeito destrutivo de cada eixo no efeito de dano
do eixo padro por meio de fatores de equivalncia (FEC), sendo o mais conhecido
destes fatores os chamados de lei da quarta potncia(expoente 4) dado no mtodo
da AASTHO (1993). No h evidncia, entretanto, de que esta mesma lei se aplique a
pavimentos de PPC.
Dados sugerem que para cargas de 70kN ou menos, nem a magnitude da carga nem
o nmero de repeties tem efeito substancial na resposta do pavimento de PPC e
no seriam aplicveis os FEC. Porm, pela facilidade de tratar situaes distintas
quanto a nmero de veculos e cargas, este conceito acaba sendo usado tambm nos
pavimentos intertravados.
O ideal seria considerar todos os eixos e suas propores na frota para clculo das
tenses, como se faz no dimensionamento de pavimentos de concreto, admitindo um
valor abaixo do qual no teria importncia no dimensionamento, ou seja, o nmero de
repeties para estas cargas seria ilimitado.
No caso de pavimentos para carga industrial, esttica ou mvel, utiliza-se o conceito
de equivalncia da rea de Portos da Inglaterra, que usa equivalncia com uma carga
com 120 KN em um eixo simples de pneu com 0,8 MPa de presso de contato.
As peas pr-moldadas so altamente resistentes a puncionamento por carga esttica,
portanto, mesmo em rea de estocagem de contineres, aconselhado o
dimensionamento para as cargas mveis somente. Tambm se considera que as PPC
so menos sensveis a sobrecarga do que os pavimentos de concreto e de CBUQ.
Quanto aos fatores ambientais, o pavimento de PPC no apresenta evidncias de que
sua condio estrutural seja afetada por temperatura; ao contrrio dos pavimentos de

48
concreto, os PPC no apresentam expanso nem empenamento (Shackel,
1990).Quanto ao critrio de desempenho ligado deformao elstica, normalmente
nos pavimentos asflticos a deflexo admissvel est por volta de 0,5mm, mas os
pavimentos intertravados admitem maiores deflexes sem ficarem inservveis, quando
tm base granular. Portanto, neste caso, no se deve utilizar diretamente um mtodo
de dimensionamento de pavimento flexvel para PPC, pois as exigncias so maiores.
Caso o pavimento de PPC seja com camada cimentada, esta exigir deflexes at
menores do que o pavimento asfltico, e, de novo, o mtodo no se aplica.
A deformao permanente nos pavimentos de PPC deve ser controlada como no caso
dos pavimentos asflticos pois afeta a segurana e o conforto ao rolamento e gera
acmulo de gua. O valor do afundamento admissvel depende da seo transversal
do pavimento. Nos pavimentos asflticos, esta deformao permanente em geral se
situa entre 10 e 40mm. Na Holanda, admite-se para os pavimentos de PPC at 25mm
de afundamento para nvel de serventia e at 35mm para limite estrutural
(Shackel,1990). Nos blocos, a presena das juntas das peas permite ter referncia
visual para os desalinhamentos, o que leva a se ter maior crtica ao PPC do que ao
CBUQ com mesmo afundamento.
Segundo Shackel (1990), um pavimento que apresenta bom intertravamento entre as
PPC pode suportar altas cargas e se comportar muito mais como um pavimento
flexvel homogneo do que como um grupo de placas individuais. Os primeiros
mtodos propostos para dimensionamento de pavimentos de PPC baseavamse
diretamente nos mtodos de pavimentos asflticos, admitindo equivalncia estrutural 1
para 1 para espessuras entre CBUQ e PPC mais colcho. Por isso, durante algum
tempo, houve esforos para investigar rigorosamente o mecanismo de trabalho dos
PPC.
3.2 Critrios gerais utilizados nos procedimentos de dimensionamento
No caso dos pavimentos de PPC, a anlise global das tendncias dos mtodos
automticos de dimensionamento indica que a maioria dos mtodos oficiais, ou seja,
aqueles mtodos indicados por alguma entidade ou rgo de governo:
-

Trata o pavimento intertravado como um pavimento flexvel, passando a


empregar mtodos de clculo de tenses originalmente desenvolvidos para
pavimentos asflticos.

49
-

Usa a relao linear para representar o comportamento tenso - deformao


dos materiais das camadas e subleito, inclusive admitindo que a camada
composta pela PPC e colcho de areia trabalha como uma camada equivalente
ao revestimento asfltico composto de concreto betuminoso quanto ao valor
modular, quando vai-se considerar as caractersticas gerais da estrutura para a
distribuio de tenses.

Admite que a existncia das juntas entre as peas pr-moldadas dispensa que
se considerem as tenses de trao nesta camada quando se faz o
dimensionamento, ou seja, a analogia com o revestimento asfltico de uma
camada contnua s vale na hora da modelagem numrica da distribuio de
tenses, mas o comportamento real est longe de ser contnuo. As juntas
funcionam como descontinuidades para tenses de trao, ou seja, no
transmitem esforos de trao entre peas e a pequena dimenso das peas
em relao rea de contato das cargas no leva ao desenvolvimento de
flexo na prpria pea.

Considera que a utilizao de base estabilizada com cimento quase uma


imposio da maioria das consideraes de carga.

Considera a espessura e forma das peas pr-moldadas so consideradas


fixas em muitos dos mtodos.

Alguns destes mtodos sero discutidos a seguir.


Cabe ressaltar que nos anais de congressos recentes de pavimentos intertravados
possvel encontrar muitos trabalhos, acadmicos principalmente, que propem
solues mais elaboradas para o dimensionamento de pavimentos com PPC.
Por exemplo, Huurman (1996 a, b e c) mostra estudos realizados na Universidade de
Delft, na Holanda, onde investigada a caracterizao por ensaio de carga repetida
de areias do colcho de assentamento e dos materiais de base e subleito,
representando este comportamento na parcela elstica por mdulo de resilincia no
linear e na parcela permanente por equaes de previso da contribuio de cada
camada no afundamento. Utiliza um programa de MEF axi-simtrico e modela as PPC
com molas representando as juntas, sendo que a rigidez destas molas estabelecida
a partir de retroanlise. Calcula deformaes permanentes acumuladas e deflexes e
prope um mtodo de projeto baseado na deformao permanente transversal e
longitudinal, considerando a contribuio de todos os componentes.

50
Em geral, programas de MEF que utilizam a elasticidade no linear para as
camadas granulares e subleito estimam melhor a deflexo nos pavimentos asflticos
do que os mtodos de camadas elsticas (Motta, 1991). Isto tambm acontece para os
pavimentos de PPC (Shackel, 1992).
Ensaios de laboratrio em modelos reduzidos instrumentados, submetidos a
carregamentos estticos ou dinmicos, tm sido bastante freqentes. Murai et al
(1996); Festa et al (1996); Wellener e Gleitz (1996), Muralledharan e Nanda (1996);
Karasawa et al (2000) e Kagata et al (2000) citam ensaios realizados em vrios pases
que com certeza vo permitir esclarecer o modelo de comportamento dos pavimentos
de PPC.
Outra linha de ao que tambm vai ajudar muito na determinao de modelos de
desempenho estrutural dos pavimentos de PPC o uso de equipamentos de medio
de deflexo em campo, conhecidos como FWD (Falling Weight Defletometer), de uso
corrente em pavimentos asflticos h uma dcada, inclusive no Brasil. O FWD
utilizado para avaliao da capacidade de intertravamento dos vrios tipos de
pavimento de PPC, da eficincia relativa dos tipos de peas e de mtodos
construtivos. Sendo um ensaio no destrutivo permite medies repetidas em vrias
pocas, num mesmo trecho.
Baba et al (2000) e Geller (1996) realizaram trabalhos com uso de FWD, mostrando a
alta potencialidade deste equipamento na avaliao sistemtica de pavimentos de
PPC no campo, ao longo da vida til, permitindo tambm inferir os mdulos de
elasticidade por processo de retroanlise.
Knapton e Cook (2000), a partir de observaes realizadas em vrias obras de
pavimento de PPC com usos variados, na Inglaterra, tiraram algumas concluses
sobre os tipos de ruptura deste tipo de pavimento:
-

raramente ocorre quebra dos componentes (peas); quando ela ocorre quase
sempre por sobrecarga.

os maiores problemas ocorrem com as juntas dos PPC, tendo sido observado
que muitas rupturas ocorrem porque as juntas param de operar: juntas muito
largas ou muito estreitas, juntas no preenchidas ou preenchidas com material
inadequado. Esta forma de ruptura pode ser sbita. As juntas precisam ser

51
consideradas em conjunto com o material de assentamento, mas tendo o
cuidado para que o material da junta no se misture com o colcho.
-

o colcho de areia pode induzir ruptura quando o material to fino que no


permite o fluxo de gua, o que causa presso neutra e reduz a resistncia. Foi
observado at caso de areia movedia.

no foi observado nenhum caso de ruptura de base, especialmente nos casos


em que a obra foi acompanhada de perto por engenheiros experientes.

a manuteno um fator importante para evitar a deteriorao dos pavimentos


de PPC. Deve ser explicitada uma estratgia de manuteno, que no deve ser
o nada fazer mas no necessariamente precisa incluir procedimentos
sofisticados tais como utilizar equipamentos de vcuo para limpar as juntas.
Pode-se por exemplo, estabelecer uma meta de uma certa porcentagem de
correo de defeitos por ano.

Em resumo, Knapton e Cook (2000) concluram que as principais causas de ruptura


em pavimentos de PPC so:
- juntas no operando corretamente.
- instabilidade no colcho de areia.
- escolha inadequada da base.
- regime de manuteno.
Segundo esses autores, para se montar um programa de qualidade em pavimentos de
PPC preciso definir estratgias para controle das juntas, especificar adequadamente
a areia a ser usada no colcho de assentamento, controlar as caractersticas da base
e estabelecer um programa de manuteno.
Knapton e Algin (1996) apresentam solues matemticas para previso do
intertravamento entre PPC em pavimentos de peas pr-moldadas. O intertravamento

definido

como

no

habilidade

de

uma

pea

individual

se

mover

independentemente de suas vizinhas, sendo possvel trs componentes de


movimento: rotacional, vertical e horizontal (Figura 2.4). As equaes desenvolvidas
mostram que as tenses transmitidas pelas peas ao colcho de areia podem ser
maiores do que 45% da tenso aplicada na superfcie da PPC quando esta carga est
a 45 em relao pea.

52
Knapton (1992) relata que, nos mtodos de dimensionamento dos pavimentos PPC
existentes, a primeira hiptese assumida que a camada de revestimento formada
pelas PPC e o colcho de areia contribui estruturalmente para o pavimento segundo
um

comportamento

de

material

homogneo

elstico,

sendo

equivalente

estruturalmente a camada de mistura asfltica. Esta hiptese permite a adaptao de


grande parte dos mtodos para pavimentos flexveis para serem utilizados para
dimensionar pavimentos de PPC.
A equivalncia dos materiais entre as PPC e mistura asfltica tem sua origem em uma
pesquisa realizada pela Associao de Concreto e Cimento da Inglaterra iniciada em
1974 cujos resultados foram publicados em 1976. Nesta pesquisa foi utilizado um
carregamento esttico aplicado em vrios tipos de pavimentos de PPC e pavimentos
asflticos, medindo-se a tenso normal na direo vertical gerada abaixo do colcho
de areia e assim estabelecendo a equivalncia entre os materiais.
Deve-se ainda considerar que:

As PPC desenvolvem intertravamento, impedindo que as peas possam se


movimentar livremente O resultado do intertravamento um comportamento
estrutural similar ao do pavimento flexvel.

As PPC tm uma espessura equivalente da camada de revestimento asfltico


usualmente empregado em trechos rodovirios.

Em reas de trfego comercial, as PPC necessitam de uma espessura maior que


65 mm e menor ou igual a 80 mm.

O formato da PPC no interfere na performance do pavimento.

As PPC so suficientemente permeveis para saturar as camadas inferiores.

O colcho de areia dever ser o menos espesso possvel, obedecendo as


tolerncias requeridas.

O material utilizado no colcho no dever perder estabilidade quando estiver


saturado de gua.

O trfego para clculo de dimensionamento utilizado para as aplicaes em rodovias,


d-se atravs do nmero N, calculado atravs do nmero de repeties do eixo
padro no perodo de projeto, ou pela simples contagem de veculos comerciais por
dia por perodo de projeto.

53
O CBR utilizado para avaliar a resistncia do subleito. Existem recomendaes
para os solos argilosos e siltosos, onde devero ser utilizados os valores de CBR por
imerso de quatro dias em gua. recomendada em bacos empricos a utilizao de
camada de reforo do subleito, quando o CBR for menor de 5%.
Existem tabelas de equivalncia dos materiais que so utilizados em todas as
camadas do pavimento. A partir do CBR do subleito e conhecido o trfego no perodo
de projeto, as espessuras das camadas so extradas facilmente de bacos semiempricos. Assim, fica simplificado propor um fluxograma para a determinao do tipo
do material e espessura das respectivas camadas.
Shackel (1992) relata que, em estudos experimentais realizados em pavimentos PPC,
foi observado um aumento de rigidez progressivo da camada de PPC + colcho de
areia nos estgios iniciais de vida do pavimento at atingir um equilbrio ou uma
condio de intertravamento mxima. Esta condio ocorre durante as primeiras
10.000 repeties do eixo padro. Testes realizados com FWD em vrios pavimentos
tambm confirmaram esta tendncia. No grfico da figura 3.1 est representado
esquematicamente o efeito progressivo do intertravamento com o trfego. Esta
caracterstica influi diretamente nas premissas da metodologia de dimensionamento
utilizada. Como se pode observar, as PPC segmentadas atingem at 3200 MPa de
mdulo resiliente, enquanto as retangulares podem chegar a 2.500 MPa.

Construo
PPC em MPa

Trfego

10.000
N
3200 - Segmentados
2500 - Retangular

Intertravamento
Final

350 MPa Base Granular


2000 MPa Base Estabilizada
Nmero de Repetioes do eixo padro

Figura 3. 1 Efeito progressivo do intertravamento em funo do carregamento inicial


do pavimento (Shackel, 1992)
Rada (1992) aproveitou a reviso da norma da AASHTO de 1986 para propor uma
adaptao para aplicaes em pavimentos de PPC. Na adaptao do mtodo,
estabeleceu as seguintes premissas para considerar o conceito de equivalncia de
camada estrutural entre o asfalto e as PPC:

54

As PPC devem possuir 8,0 cm de espessura, ser do modelo segmentado (ou 16


faces), e estarem assentadas no modelo de espinha de peixe.

O valor do mdulo da camada de PPC e colcho de areia varia de 350 MPa at


3.100 MPa.

A partir de 10.000 solicitaes do eixo padro o pavimento atinge o


intertravamento total, atingindo a equivalncia estrutural comparada com a massa
asfltica de mesma espessura.

Tendo por base premissas e experincias australianas da CCAA (Cement and


Concrete Australian Association), o valor do coeficiente estrutural da camada de PPC
+ colcho de areia fornecido pela frmula abaixo:

E
ab / s = 0,44 b / s
3100

1/ 3

(3.1)

ab / s = coeficiente estrutural da camada de PPC + colcho de areia


Eb / s =Mdulo da camada de PPC + colcho de areia
As demais consideraes de serventia, coeficientes estruturais de outras camadas so
os extrados das tabelas da AASHTO. A resistncia do subleito expressa pelo mdulo
de resilincia dever ser obtida atravs de ensaio de laboratrio. Na ausncia destes
valores, podero ser utilizadas as tabelas do USACE (U.S. Corps of Engineers), onde
se correlaciona a classificao do solo com o seu mdulo.
3.3 Mtodos utilizados pela Inglaterra (BSI) e Estados Unidos (AASHTO)
De acordo com Knapton (1992), na Inglaterra h mais de 26 anos existem mtodos de
dimensionamento de pavimentos PPC adaptados de metodologia semi-emprica
utilizada em pavimentos flexveis. A metodologia de dimensionamento est descrita na
norma BS 7533, sendo que a associao de portos da Inglaterra, BPA (British Ports
Association), adaptou a metodologia para utilizao em pavimentos porturios. A
metodologia desenvolvida pela BPA foi implementada tambm nos manuais de
dimensionamento da AASHTO.
Nestas metodologias utiliza-se o conceito de camada equivalente entre o revestimento
de material betuminoso para os pavimentos flexveis e a camada de PPC mais colcho
de areia para os pavimentos de PPC.

55
3.3.1

Mtodo para Pavimentos Industriais e reas Porturias - Mtodo da


ICPI (1997)

Knapton e Bullen (1996) descrevem a 3 edio do mtodo ingls para


dimensionamento de pavimentos de PPC para Portos em locais de carga pesada. O
mtodo mecanstico utilizou as espessuras obtidas do mtodo emprico anterior
apresentado na Norma inglesa BS 7533, que, por sua vez foi baseada no mtodo
emprico de dimensionamento de pavimento asfltico ingls de 1970, para calibrar os
critrios de ruptura do novo mtodo. Isto parece no ser adequado porque, em geral,
os mtodos empricos no tm os critrios de ruptura e o nvel de confiabilidade
claramente estabelecidos.
O mtodo apresentado pela ICPI (1997) para pavimentos intertravados de portos, em
segunda edio, foi preparado por Knapton et al (1997) seguindo a mesma linha do
mtodo ingls apresentado anteriormente por Knapton e Bullen (1996). Neste caso,
alm de utilizar a mesma concepo comentada no pargrafo anterior, a nica
diferena foi que os autores tambm compararam com o mtodo da AASHTO (1993).
Portanto, faz- se uma descrio detalhada do manual da ICPI, mas que vale para o
ingls tambm. Este mtodo dito adequado para todos os tipos de pavimentos de
portos e de depsitos similares, sendo tambm possvel utiliz-lo para projeto de
rodovias de trfego pesado.
O procedimento de projeto baseado no princpio de que o pavimento de PPC deve
atender uma condio final de serventia que est associada a critrios de ruptura
ligados a deformao vertical de compresso no subleito ou a deformao de trao
na base considerada no processo de criao do mtodo como sendo tratada com
cimento (BGTC). Admite-se que a deformao permanente de 50 a 75mm
corresponde ruptura.
Tambm possvel, segundo o Manual, calcular um reforo de pavimento com PPC
quando o pavimento existente est deteriorado ou quando no h capacidade de
carga para novos equipamentos, ou cargas mais pesadas a serem introduzidas.
mostrado como se avaliar a capacidade de carga residual do pavimento existente para
clculo do reforo.

56
A tcnica que gerou o grfico de dimensionamento teve por base uma anlise de
tenses com MEF, com os materiais representados por mdulo de Elasticidade E e
coeficiente de Poisson . A fadiga levada em conta definindo-se uma tenso de
trao limite na base cimentada e aplicando-se um fator de reduo para considerar
as repeties.
A calibrao do mtodo foi feita com a sistemtica de se dimensionar algumas
estruturas considerando trs valores de CBR do subleito (1%, 2% e 5%), utilizando o
mtodo BS 7533 (antigo e emprico) com uma estrutura composta de reforo de
subleito de 60cm no caso de CBR=1%, 35cm para CBR=2% e sem reforo no caso de
CBR=5%. Em todos os casos foi considerada uma subbase de 15cm. A base
escolhida foi de BTC, com uma certa resistncia estabelecida, e varivel com o
trfego, expresso em repeties do eixo padro de 82 KN, resultando em espessuras
variando de 10 a 22,5cm, independentemente do CBR do subleito.
Calcularam se as tenses mdias de trao na base e admitiu-se que estas so as
tenses admissveis para quaisquer outras situaes. Parece ser uma situao bem
simplificadora da questo, mas assim foi feito no mtodo ingls e americano.
O mtodo de clculo de tenses utilizado foi o programa LUSAS, de MEF (elementos
axisimtricos), da Universidade de Newcastle. Admitiu-se uma estrutura de dimetro
de 7m e profundidade de 2,4m, com 63 elementos (PPC) retangulares, cada pea
tendo um n em cada canto e no meio de cada lado. Os ns do permetro do modelo
tm restries de movimento horizontal e cada n na profundidade extrema tem
restrio horizontal e vertical. Aplicou-se uma carga simples no centro da malha
circular de raio calculado de forma que a presso de contato sempre fosse de 0,8
MPa. Os materiais usados nesta modelagem foram:
-

PPC de 8cm sobre colcho de areia de 3cm modelada como sendo um


material de E= 4.000MPa e =0,15.

Base tratada com cimento (BTC) com resistncia compresso de 10MPa a 7


dias, representada por um E= 35.000MPa e =0,15.

Subbase granular de E= 300MPa e =0,20.

Reforo de subleito de E= 150MPa e =0,25.

Subleito de E= 10CBR e =0,25.

57
O grfico de dimensionamento gerado e includo no Manual correspondente a
estes materiais e condies. Dimensiona-se para estes materiais e utiliza-se, se for de
interesse, uma tabela de fator de equivalncia entre materiais que permite substituir o
material de base de BTC de 10MPa por outro. A equivalncia foi estabelecida atravs
dos fatores do Mtodo da ASSHTO (1993) para pavimentos asflticos, tomando a BTC
como referncia. Por exemplo, a espessura necessria de brita no tratada
quimicamente ser de 2 a 4,67 vezes maior do que a obtida no grfico de
dimensionamento que a espessura para a base de BTC de resistncia compresso
de 10MPa e flexo de 1,9MPa. Se for usada base tratada com asfalto, a espessura
pode ser 2,8 vezes.
O manual estabelece que no se pode usar base de brita graduada nem que tenha
CBR=100% quando a carga de roda for maior que 11,4tf.
Pode-se constatar que este mtodo da ICPI, como o ingls, calcula tenses e
especifica os materiais por E e , mas muito aproximado.
Outra importante caracterstica do mtodo a introduo do conceito de uma unidade
de carga que avalia a agressividade de cada carga real sobre o pavimento,
denominada PAWL (Port Area Wheel Load). Esta unidade est correlacionada com um
ndice de classificao do tipo de carregamento, denominado LCI (Load Classification
Index). O clculo da agressividade feito segundo a expresso:

W
D=

12.000

3, 75

0,8

1, 25

, onde:

D = Faixa de agressividade da carga do equipamento


W = Carga da roda (kN)
P = Presso do pneumtico (N/mm)
12.000 = carga de 120 kN por roda
0,8 = Presso de contato em N/mm
A Tabela 3. 1 mostra a classificao LCI em funo do tipo de equipamento.
Hallack (1998) observa que, segundo esse mtodo, aumentando o nmero de
solicitaes de carga em 10 vezes, o aumento da espessura do pavimento ser da

58
ordem de 20 mm, enquanto que ao multiplicar a carga solicitante por um fator igual
a 2, o aumento de espessura do pavimento ser da ordem de 75 mm a 100 mm.
Tabela 3. 1- ndice de classificao de carga (LCI) para pavimento industrial de
grandes cargas. (Knapton, 1997)

3.3.2

Nmero de PAWLS

LCI

Exemplos de equipamentos

Menor que 2

Veculos de rodovia

2-4

Empilhadeira Container vazio

4-8

Vago sobre trilhos

8-16

Empilhadeira Container de 20 ft

16-32

Empilhadeira Container de 40 ft

32-64

Empilhadeira Pesada Frenagem

64-128

Ponte rolante Para cargas de granel

128-256

Guindaste de pneus

Mtodo para reas Aeroporturias Ptios de taxiamento

Os critrios de dimensionamento para reas aeroporturias podem ser considerados


os mesmos estabelecidas pela norma BS 7533, para terminais de cargas industriais.
Para determinao do trfego, considerado o nmero de decolagens anuais por tipo
de aeronave, bem como as cargas crticas distribudas por eixo das aeronaves.
A FAA (Federal Aviation Administration) estabelece, em seu boletim 150/5320-6C
Aiport Pavement Design and Evaluation, que o dimensionamento utilizado em
pavimentos flexveis para as reas de taxiamento de aeronaves pode ser aplicado em
sua ntegra para os pavimentos de PPC.
Mc Queen (1995) relata que, pelo mtodo de dimensionamento da FAA, geralmente a
camada de revestimento poder ter uma espessura variando entre 100 mm a 125 mm
de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ). Esta camada de CBUQ poder ser
substituda por PPC mais colcho de areia de mesma espessura resultando em um
revestimento mais resistente que o flexvel de CBUQ especificado no manuais de
dimensionamento da FAA. Este fato tem sido comprovado nas pesquisas de
pavimentos PPC, onde observado que neste tipo de pavimento a transmisso das

59
cargas para a camada de base menor do que a observada nos pavimentos
asflticos.
Segundo Knapton (1996), as PPC utilizadas em reas aeroporturias devero ter
espessura de 80 mm e o colcho de areia deve ser de 30 mm, conforme
recomendao da prpria FAA.
3.4 Modelo Mecanstico
Essencialmente, qualquer dimensionamento mecanstico consiste em um processo de
verificao, que pode ser sintetizado nos seguintes passos (Motta, 1991):
a) Uma estrutura bsica tentativa escolhida. Esta escolha baseada na
experincia do projetista, porm pode ser totalmente arbitrria. A estrutura
bsica representada por uma srie de camadas colocadas sobre o subleito
que o solo local ou a camada final de terraplenagem.
b) As propriedades dos materiais que comporo as camadas e do subleito devem
ser conhecidas. Normalmente se trabalha com a teoria da elasticidade na
resoluo dos problemas e neste caso as propriedades de interesse so o
mdulo de elasticidade (E) e o coeficiente de Poisson (). As espessuras de
cada material tambm j esto escolhidas. Pode-se comear com espessuras
mnimas construtivas ou no.
c) As cargas dos veculos por tipo de eixo so caracterizadas em termos de
magnitude, localizao, rea e presso de contato e tambm o nmero de
repeties previstas.
d) As tenses e deformaes induzidas no pavimento pelas rodas so calculadas
por um mtodo predeterminado que se aplique ao tipo de estrutura a ser
dimensionada.
e) Estas tenses ou deformaes so usadas para estimar o nmero de
repeties que causam os danos de ruptura considerados: fadiga e
deformao permanente.
f)

Compara-se o nmero de repeties previsto para o local com o nmero de


repeties admissvel para a estrutura. Se o nmero de repeties admissvel
for menor que as repeties previstas, ser necessrio aumentar a espessura
de uma ou mais camadas do pavimento e repetir o processo a partir do passo
4 at que as repeties admissveis sejam maiores que as previstas para os
dois tipos de ruptura.

60
O clculo de tenses e deformaes se faz com uso de um programa de clculo
numrico, existindo atualmente inmeros programas preparados para os diversos tipos
de pavimentos flexvel e rgido.
Como vrias combinaes de estruturas podem satisfazer o mesmo projeto e a
deciso final deve ser tomada a partir de uma anlise econmica.
No caso dos pavimentos de PPC, antes de chegar ao clculo das tenses e
deformaes, que permitem calcular a vida til do pavimento, deve-se definir: forma e
espessura das PPC, tipos de base e subbase, coeficiente de Poisson e Mdulo de
elasticidade das camadas e subleito e das PPC.
Na seo seguinte ser apresentada a metodologia de dimensionamento do mtodo
mecanstico para pavimento PPC conhecido como LOCKPAVE.

3.4.1

Mtodo LOCKPAVE

O LOCKPAVE um sistema de dimensionamento automtico de pavimentos de PPC


desenvolvido na Austrlia. Shackel (1988, 1990, 1992, 2000), autor do mtodo,
descreve o desenvolvimento do mtodo que um sistema de dimensionamento
mecanstico de pavimentos de PPC, tanto para rodovias quanto para situaes
industriais.
As hipteses do mtodo so as usuais:
-

O afundamento de trilha de roda estimado atravs da deformao de


compresso vertical induzida pelo trfego no topo do subleito;

Eventualmente, caso a camada de base ou sub-base seja tratada com cimento


ou asfalto, a fadiga nestas camadas levada em conta atravs da deformao
horizontal de trao admissvel.

No se considera fadiga nos PPC, mesmo admitindo que o conjunto das peas
atue como se tivesse um mdulo de resilincia prximo ao que apresentaria
uma mistura asfltica.

Os materiais so considerados elsticos lineares, sendo que para os PPC considerase uma camada elstica equivalente isotrpica, com mdulos variando de 900MPa a

61
7.500 MPa, o mais comum sendo 3.200 MPa. Estes valores foram estimados
atravs de FWD, por retroanlise, tendo, portanto, um grau de incerteza. Tambm se
admite que o mdulo do revestimento de PPC tem um valor inicial que prximo do
mdulo resiliente da base granular e que vai crescendo gradualmente, aumentando
sua rigidez durante a passagem do trfego at 10.000 ciclos aproximadamente, por
ao da rotao progressiva e do intertravamento, conforme mostrado na figura 3.1
(Shackel, 1992).
A escolha da espessura da PPC neste programa possvel dentro de quatro valores:
6, 8, 10 e 12cm. Alm disto, a escolha do tipo de base e subbase funo do trfego
e do subleito.
O programa permite estimar as caractersticas de elasticidade dos materiais por
correlaes e tambm levando em conta a drenagem.
A carga de projeto obtida de uma combinao de cargas, quer para rodovias, quer
para rea industrial e aeroportos. A resposta do pavimento obtida considerando a Lei
de Miner. A presso de contato de 0,70 MPa.
Para estrutura com a base de camada granular, considera-se somente ruptura por
deformao permanente, ou seja, afundamento, sendo considerada a seguinte
equao para a deformao admissvel no subleito:

v =

2800
(2)
N 0, 25

v = Deformao vertical do subleito (MPa)


Caso a estrutura tenha base tratada com cimento, a expresso utilizada para calcular
a fadiga :
'

993500 f c
t = 1, 022 0, 0502
(3) onde:
Eb N

t = Deformao de trao admissvel na BGTC (MPa)


,
fc

= resistncia caracterstica compresso do material da base (MPa)

Eb= mdulo de elasticidade da base (GPa)


N= nmero de repeties de carga.

62
A nica referncia ao mtodo de clculo de tenses que Shackel usa no
LOCKPAVE est no seu livro (Shackel.1990, pgina 121) que diz empregar o
processo de Odemark para estabelecer camadas equivalentes.
No modelo mecanstico empregam-se anlises computacionais que permitem fazer
rapidamente uma previso do desempenho da vida til do pavimento, a partir da
repetio das cargas do trfego que produzem deformaes na estrutura do
pavimento que acumulativamente provocam sua ruptura. Shackel (2000) desenvolveu
um programa que permite fazer o dimensionamento mecanstico de tal forma que se
escolhe um sistema combinado de espessura e propriedades dos materiais utilizados
nas camadas que garantir que a deformao crtica gerada pelo carregamento
analisado no ser suficiente para promover fissuras e/ou deformaes permanentes
na estrutura do pavimento durante seu perodo de projeto.
Este programa de dimensionamento mecanstico, especialmente desenvolvido para
utilizao em pavimentos PPC foi iniciado em 1985 (Shackel, 1992) e vem sendo
muito

utilizado

em

vrios

pases,

sendo

uma

importante

contribuio

no

dimensionamento deste tipo de pavimento.


Basicamente, o algoritmo da metodologia de dimensionamento consiste no seguinte:
a) Escolher uma estrutura tpica de um pavimento. Esta escolha geralmente
baseada em experincias anteriores, porm poder tambm ser arbitrria. A
estrutura do pavimento definida como uma sucesso de camadas
sobrepostas ao subleito;
b) Informar as propriedades dos materiais utilizados na estrutura do pavimento;
c) Fornecer

uma

automatizado,

espessura
as

inicial

espessuras

para

iniciais

cada

camada.

geralmente

No

processo

correspondem

espessuras mnimas usualmente praticadas (geralmente para base e subbase a espessura mnima adotada de 100 mm);
d) O trfego dos veculos previsto para o perodo de projeto caracterizado por
sua magnitude, rea de contato e presso dos pneus. O tempo de vida til
que se espera do pavimento quantificado por meio da capacidade
estrutural do pavimento em suportar o nmero de repeties da aplicao
das cargas do trfego;

63
e) A tenso e/ou deformao no pavimento devida ao carregamento do
trfego calculada usando-se o programa computacional de anlise de
tenso, deformao e deflexo de multi- camadas elsticas do pavimento;
f)

O nmero de repeties das cargas do trfego e as tenses e deformaes


calculadas so utilizadas para estimar a vida til do pavimento. As hipteses
utilizadas para esta previso so duas: o nmero de repeties das cargas
para atingir a fadiga em qualquer camada cimentada do pavimento menos
nas PPC, medido atravs das tenses horizontais de flexo, ou da
deformao vertical que cause afundamento permanente no subleito.

g) Se verificado no passo f, que o nmero de repeties das cargas menor


que o previsto pelo projeto (passo d), ser necessrio aumentar a espessura
da estrutura do pavimento ou adicionar uma ou mais camadas. Repetir os
passos a partir do c at que sejam satisfeitos os parmetros estabelecidos
para garantir a durabilidade do pavimento nas condies do projeto.
O programa desenvolvido em uma plataforma constituda por 4 mdulos
independentes, que, quando necessrio, podero ser modificados a partir de novas
premissas tecnolgicas sem prejuzo do funcionamento do programa principal.
Na modelagem da camada de revestimento, algumas premissas so adotadas:

As PPC de formato dentados possuem melhor desempenho que as


retangulares;

Em pavimentos com trfegos de veculos ou movimentao de carga, o modelo


de assentamento tipo espinha de peixe possui melhor desempenho que o tipo
trama;

PPC com espessuras menores que 80 mm so somente utilizadas em reas de


trfego leve.

Uma estimativa da rigidez da camada de revestimento pode ser obtida em


experimentos com medies de deflexo atravs de equipamentos FWD (Falling
Weight Deflectometer), por retroanlise, considerando o PPC + colcho de areia uma
camada equivalente elstica e homognea.
Atravs dos ensaios triaxiais dinmicos, so obtidos os mdulos resiliente (Mr), e o
coeficiente de Poisson para as camadas de base e sub-base e subleito. Quando no
for possvel realizar os ensaios triaxiais, o Mr poder ser estimado atravs do sistema

64
de classificao de solos, como o da AASHTO e FAA. Para o subleito, na ausncia
de ensaio do Mr, podero ser usadas relaes empricas entre Mr e CBR tais como:

E = 10 CBR , ou

E = 17,6 CBR 0,64 , com E em MPa e CBR em %.

So considerados especialmente critrios de drenagem nas camadas de base, subbase e subleito, uma vez que este item interfere diretamente na rigidez e resistncia
das camadas.
A Tabela 3.2 apresenta valores tpicos dos mdulos de PPC medidos por FWD e em
laboratrio por vrios autores e a Tabela 3.3 mostra os fatores de drenagem que so
considerados
Tabela 3. 2 Medidas de Mdulo de PPC atravs de FWD e ensaios de laboratrio.
(Shackel, 2000)
Condio do Ensaio

Mdulo (MPa)

FWD Trfego em PPC Retangular

500 700

FWD Trfego em PPC Diversos

720 9600

FWD Trfego em PPC Faces segmentadas

75 19000

Laboratrio PPC Retangular

600 750

Laboratrio PPC Faces Segmentadas

400 6000

Laboratrio PPC Faces segmentadas 1000 - 4000


peas tipo grelha
O carregamento, dado de entrada requerido pelo programa, representado pelo nvel
de carga aplicado bem como pelo nmero de repeties do carregamento durante a
vida de projeto. O programa cobre o efeito da superposio na distribuio de cargas
do eixo tandem, representado pela figura 3.2.
Uma avaliao de custo pode ser realizada pelo programa, inclusive clculo de taxa de
retorno.
Um diagrama esquemtico do processo de dimensionamento usando o programa
LOCKPAVE apresentado na figura 3.3.

65
Tabela 3. 3 Fatores de Drenagem para dimensionamento mecanstico adotados
no programa LOCKPAVE (Shackel, 2000)
Tempo que o pavimento
CONDIES DE DRENAGEM

permanece saturado
< 1%

1% at >5% at >25%
5%

25%

1,00

0,90

0,85

0,80

BOM Tempo de drenagem de 24 horas

0,90

0,85

0,75

0,70

REGULAR Tempo de drenagem de 01

0,85

0,75

0,70

0,60

RUIM Tempo de drenagem de 01 ms

0,75

0,70

0,60

0,50

MUITO RUIM No capaz de drenar

0,70

0,65

0,50

0,40

EXCELENTE Tempo de drenagem de 12


horas ou menos (Pavimento usualmente
seco)

semana ou menos (Pavimento usualmente


mido)

(Pavimento usualmente molhado)

Figura 3. 2 Efeitos da superposio de tenses geradas pelo eixo tandem na


profundidade da estrutura do pavimento. (Shackel, 2000);

66

TRFEGO

DRENAGEM

MATERIAIS

SUBLEITO

VARIVEIS
ENTRADA

sim
Melhorar
Sub-Leito?
no
Tipo de PPC
Formato da PPC ?
Espessura ?
Colcho de Areia ?
Mdulo do
Sub -Leito ?

Tipo de Base ou Sub-Base

DECISES

Mdulo da Base ou Sub -Base

Mdulo da PPC ?

Taxa Desconto

Anlise Tenso/Deformao

ANLISES
Anlise Econmica
no

Custos
sim

Tentar outra estrutura ?

ESPESSURA

ESPECIFICAES

RESULTADOS

Figura 3. 3 Diagrama esquemtico do processo de dimensionamento para PPC.


(Shackel, 2000).

3.4.2

Mtodo proposto por Hallack (1998)

No Brasil, devido a grande escassez de trabalhos cientficos nesta rea, os mtodos


de dimensionamento para PPC usados pelos projetistas brasileiros so basicamente
os descritos nas sees precedentes deste trabalho. Um dos nicos trabalhos
existentes foi apresentado por Hallack (1998).
Hallack (1998) prope uma metodologia de dimensionamento mecanstica para
aplicaes em reas de terminais de carga e ptios industriais onde circula grande
variedade de veculos e equipamentos com diversas configuraes de eixos,
compreendendo,

alm

dos

caminhes

rodovirios,

empilhadeiras

pesadas,

carregadeiras, guindastes e prticos sobre pneus. As cargas utilizadas foram extradas


dos equipamentos mais comuns nos portos brasileiros.

67
O programa utilizado foi o ELSYM 5 (Elastic Layered System), que considera
exclusivamente a elasticidade linear para todas as camadas constituintes do
pavimento. O conceito de carga de roda simples equivalente foi levado em
considerao, sendo tomados para anlise os pontos dos eixos perpendiculares ao
plano de superfcie do pavimento, sendo que o primeiro passa pelo centride da rea
de contato de um dos pneus do conjunto, o segundo distando R (raio da rea de
contato) do primeiro, e assim sucessivamente at que o ltimo coincida com o eixo de
simetria do conjunto.
A premissa principal do mtodo admitir um pavimento em trs camadas, onde a
camada de base tem rigidez suficiente para no sofrer ruptura por fadiga. Assim,
condio essencial do mtodo a adoo de material estabilizado com alto mdulo de
elasticidade e baixa deformao na camada de base. Enfim, o dimensionamento que
se faz a determinao da espessura da base (H2), uma vez que a camada de
revestimento (PPC + colcho de areia) definida de antemo, sendo os demais
parmetros conhecidos. Considera um mdulo resiliente para a camada de
revestimento de 3.000 MPa.
So fornecidas quatro equaes para rodagem simples (uma roda) e rodagem dupla
(duas rodas), onde suas variveis respostas so a tenso mxima na fibra inferior da
camada de base e a deformao vertical no topo do subleito.
As variveis de entrada das equaes so:

Mdulo de elasticidade da camada

Espessura da camada neste modelo somente arbitrada a H2 da base,


uma vez que o sistema de trs camada e conhecido o H1

Carga do pneu

Presso de contato do pneu

Espessura da camada

Distncia entre pneus (para a modelagem de roda dupla)

Para verificar se a espessura da camada de base calculada pela metodologia atende o


critrio de ruptura pr-estabelecido para verificar a tenso mxima admissvel na fibra
inferior da camada de base, o mtodo recomenda utilizar as equaes propostas por
Balbo (1997), para camadas de brita graduada tratada com cimento (BGTC), e por
Trichs (1993) para camadas de concreto compactado com rolo (CCR):

68

max
f ctMk

= 0,871 0,054 log N , Balbo (1997),

onde:

f ctMk = Resistncia trao na flexo da BGTC;


N = Nmero previsto de repeties de carga

max
f ctMk

= 0,961 0,060 log N , Trichs (1993),

onde:

f ctMk = Resistncia trao na flexo do concreto compactado com rolo


N = Nmero previsto de repeties de carga

Para verificar se a espessura da camada de base calculada pela metodologia


apresentada atende o critrio de ruptura pr-estabelecido para verificar a deformao
vertical no topo do subleito, o mtodo recomenda utilizar as equaes propostas pela
Shell para dimensionamento de pavimentos flexveis, apresentadas por Shackel
(1990), ou a apresentada por Knapton (1988), utilizada no mtodo ingls da British
Ports Association:

adm =

28.000
10 6 , Shackel (1990)
0 , 25
N

adm =

21.600
10 6 , Knapton (1988), onde:
0 , 28
N

adm = Deformao admissvel no subleito


N = Nmero previsto de repeties de carga
3.5 Dimensionamento para trfego leve
Apesar de ser um dos segmentos em que mais se utiliza o pavimento de PPC em todo
o mundo, muito pouco existe sobre o dimensionamento de pavimentos de PPC em
reas de trfego leve. Estas reas so as preferidas pelos arquitetos e paisagistas,
que utilizam a potencialidade de formatos e cores que este tipo de pavimento oferece.

69
As reas de trfego leve so, geralmente, estacionamentos, ptios, caladas,
praas, ciclovias e ruas secundrias.
Os problemas que ocorrem nestes tipos de aplicao de pavimento PPC esto, em
sua maioria, associados a aspectos construtivos: deficincia de compactao da
camada de base granular e falta de confinamento em regies de borda.
Na maioria dos projetos deste tipo, mais importante a prtica do projetista e sua
habilidade que outras classes de pavimentos. So em geral projetos pequenos que
devem ser bem baratos, e o pavimento deve precisar de pequena ou nenhuma
manuteno durante sua vida til.
Cook (1996) prope metodologia emprica para o dimensionamento dos pavimentos
de trfego leve, tendo por base experincias anteriores. Classifica os pavimentos de
trfego leve em duas categorias:

Trfego de pedestres e veculos leves;

Trfego de veculos leves e poucos veculos pesados.

Em funo da categoria da rea a ser pavimentada, so propostos fluxogramas de


dimensionamento, descritos na figura 3.4 para a categoria A, e figura 3.5 para a
categoria B.
Cook (1996) prope para os pavimentos desta categoria, na ausncia de ensaios
disponveis do solo (o que geralmente acontece), proceder um teste prtico, que ,
caminhando sobre o subleito, verificar a presena da impresso das marcas dos
passos no solo. A partir desta observao, classifica-se o subleito conforme indicado
na figura 3.4.
A Associao Espanhola de PPC (1997) prope uma classificao dos trfegos leves
em 5 categorias, conforme mostrada na tabela 3.4.

70
Tabela 3. 4 Categorias de Trfego para pavimentos
(Euroadoquin, 1997)
CATEGORIA

C0

C1
C2
C3

C4

TRFEGO DE PROJETO (Veculos pesados por dia)


50 a 150
Ruas ou artrias principais de elevado trfego
Parada de nibus
Estaes de servio
Terminais para caminhes e reas de armazenamento que no
superam 150 veculos por dia
25 49
Ruas comerciais, Ruas com lagura > 6 metros, sem parada de nibus
Travessias de carretas com trfego at 49 veculos por dia
15 24
Ruas de grande atividade comercial, Ruas com largura > 6 metros e
Servio de nibus
25 49
Ruas comerciais com largura maior que 6 metros, sem servio regular
de nibus
04
reas de pedestres, ruas com largura menor que 6 m sem trfego
comercial, ruas exclusivamente comerciais. Aparecimento espordico
de veculos.

Condies do subleito

Forte impresso
de marcas de p

PPC de 50 mm
Colcho de 50 mm

250 mm
base granular

Marca normal do
p e calcanhar

Sem nenhuma
imresso ou
marca de p

PPC de 50 mm
Colcho de 50 mm

PPC de 50 mm
Colcho de 50 mm

200 mm
base granular

150 mm
base granular

Nota: A camada do colcho de areia,


os gros devem se agudos

Figura 3. 4 Fluxo de dimensionamento emprico para trfego leve Pedestres e


carros leves. (Cook, 1996)

71

Figura 3. 5 - Fluxo de dimensionamento emprico de PPC para trfego leve veculos


leves e poucos veculos pesados.(Cook, 1996)

72

CAPTULO 4
Metodologia de Dosagem
4.1 Consideraes gerais
Segundo Neville (1995), a dosagem, por ele chamada de seleo de materiais, o
processo adequado de escolher os ingredientes do concreto e determinar suas
quantidades relativas, com o objetivo de produzir o mais econmico concreto possvel,
atendendo propriedades importantes como resistncia, durabilidade e tipo de
consistncia requerida.
Apesar da dosagem dos concretos ser governada por slidos princpios tcnicos,
pode-se dizer, por vrias razes plausveis, que o processo da dosagem no est
inteiramente no campo da cincia. Assim, apesar de muitos engenheiros no ficarem
vontade no trato de matrias que no possam ser transformadas num conjunto de
nmeros exatos, com o entendimento dos princpios bsicos e com alguma prtica, a
arte do proporcionamento das misturas de concreto pode ser dominada (Metha, 1994).
A metodologia de dosagem utilizada para produo de PPC depende do tipo de
tcnica de produo adotada. A maioria das fbricas utilizam vibroprensas requerendo
concretos de consistncia seca e coeso suficiente para se manterem ntegros at seu
endurecimento, sem sofrer desmoronamentos ou quebra de arestas. A coeso da
mistura obtida principalmente em funo da correta quantidade de finos em conjunto
com a vibrao e presso de adensamento exercidas pelo equipamento no momento
da moldagem das PPC (Shackel, 1991, Abreu, 2002).
Coutinho (1988) lista as principais caractersticas fsicas que intervem diretamente na
trabalhabilidade, que so:

ngulo de atrito interno das partculas constituintes do trao;

Coeso;

Viscosidade;

Massa especfica;

Segregao;

Exsudao.

73
Os trs primeiros esto relacionados com a maior ou menor mobilidade da massa, a
quarta com o tipo de compactao utilizada e as duas ltimas com a estabilidade da
massa durante a mistura e compactao.
Abreu (2002) relata que a dosagem dos concretos secos geralmente executada pelo
mtodo do menor volume de vazios, ou seja, consiste em encontrar a melhor
proporo entre os agregados de maneira a proporcionar o menor volume de vazios
possveis entre os agregados e demais componente do concreto. Alm disso,
conseguido um ganho de resistncia para uma mesma energia de vibrao e
compactao, atravs do aumento relativo do teor de gua na mistura, beneficiando a
acomodao das partculas, e reduo no volume de vazios.
Devido grande influncia exercida pelo equipamento de moldagem nas
caractersticas de qualidade final das PPC, aconselhvel que os mtodos de
dosagem utilizados sejam inferidos diretamente nas instalaes industriais da fbrica
produtora. Por este motivo, no comum encontrar na bibliografia a descrio de
mtodos, nem empricos, especificamente para este tipo de aplicao.
Tango (1994) apresenta uma adaptao do mtodo de dosagem do IPT (Instituto de
Pesquisas Tecnolgicas) para utilizao em concretos de consistncia de terra mida,
visando a obteno de traos econmicos para confeco de blocos estruturais a
partir dos materiais disponveis para o fabricante. O mtodo proposto desenvolvido
em 5 passos, conforme apresentado resumidamente a seguir:
1 Passo Ajuste nos agregados
Trabalhar com dimenso mxima do agregado inferior metade da espessura das
paredes dos blocos;
Obter experimentalmente a melhor relao de mistura entre os agregados grados e
midos para atingir a mxima massa unitria expressa em quilogramas por bloco ou
pea produzida.
2 Passo Estabelecimento da Resistncia Mdia Requerida
Utilizar na resistncia de dosagem os parmetros estatsticos, definindo o tipo de
controle de fabricao atravs da seguinte frmula:

74

Rmdia = R jdias + t s ,

onde:

Rmdia = Resistncia mdia ou de dosagem na idade de j dias;


R jdias = Resistncia caracterstica de dosagem na idade de j dias;
t = Coeficiente t de Student para amostragem infinita e quantil de 5% ( 1,65);
s = estimativa do desvio padro da produo calculada pelo desvio padro
obtido em n exemplares em experincia anterior, similar na resistncia mdia
dos blocos, nos materiais e nos processos empregados.
Durante a primeira fase de produo poder-se- empregar os valores da Tabela 4.1.
para a estimativa do desvio padro, onde atribuido a t s o valor de k nt .

Tabela 4. 1 Valores de k nt , representando o desvio padro ( s ) e o coeficiente de


Student ( t ), sugeridos para utilizao na primeira fase de produo. (Tango,1994)
nmero de
exemplares (n)

k nt

20

25

30

35

200

2,23

2,15

2,06

1,98

1,82

Na produo corrente, os valores sugeridos de t*s so estabelecidos atravs do


conceito de controle rigoroso e razovel, conforme Tabela 4.2.
3 Passo - Estimativa teores de agregado / cimento
Definir para execuo pelo menos 3 traos de concreto, com consumo de cimento
varivel, chamados de trao rico, mdio e pobre. Estes traos devero estar dentro
dos limites esperados de resistncia mdia a j dias;
4 Passo Determinao do teor de argamassa e umidade tima do trao mdio:
Utilizando o teor agregado / trao mdio, deve-se confeccionar blocos variando o teor
de argamassa seca (alfa), optando pelo trao que oferea:
Bom aspecto visual;
Massa unitria mais elevada;
Boa trabalhabilidade;

75

alfa = (1 + a ) /(1 + a + p ) ,
onde: a = gua, p = pedra.
A quantidade de gua dever ser suficiente para que os blocos no se esboroem, e
no to grande que faa com que os mesmos tenham dificuldade de desforma por
aderncia da mistura aos moldes, ou perda de formato adequado.
Tabela 4. 2 Valores sugeridos para t s , por tipo de controle de produo.
(Tango, 1994).
Medida dos
traos

Umidade dos
agregados

Controle de
peso dos
blocos

Controle de
tempo de
mistura

Conceito de
Controle

Traos
medidos em
massa

Umidade dos
agregados
medidos por
perodo de 4
horas de
servio
ininterrupto.

Sim

Sim

Rigoroso

Cimento em
massa e
demais
materiais
em volume

Correo de
inchamento da
areia na
padiola.

Sim

Sim

Razovel

Valores de s t , para R jdias


Conceito do
controle
7,0 MPa
6,0 MPa
10,0 MPa 9,0 MPa 8,0 MPa
Rigoroso
3,5
3,2
2,8
2,4
2,1
Razovel
4,5
4,2
3,8
3,4
3,1

5,0 MPa
1,6
2,6

5 Passo Confeco de misturas experimentais


De posse dos dados definidos nos passos anteriores, confeccionar concretos com os
traos rico, mdio e pobre, em quantidade suficiente para a moldagem das amostras
necessrias aos ensaios pr-estabelecidos.
Assim feito, correlacionar os resultados graficamente, ou de preferncia empregandose o mtodo dos mnimos quadrados, podendo empregar as expresses genricas:

Rmdia = k1 / k 2

a/c

m = k3 + k4 a / c

76

Consumocimento = (k 5 + k 6 m )

Consumocimento = ( k 7 + k8 log Rmdia ) 1 ,


onde:
K1 a k8, so constantes obtidas a partir dos resultados experimentais.
4.2 Materiais Constituintes
Os materiais constituintes na produo das PPC so as britas de dimenso mxima de
9,5 mm, areia natural e ou artificial, cimento portland, gua, aditivos qumicos,
pigmentos e adies minerais, estas usadas quando so requeridas algumas
caractersticas especiais, como, por exemplo, o controle de eflorescncia e maior
resistncia abraso das PPC.
a) Cimento Portland
Os cimentos portland utilizados na fabricao das PPC devem atender s
especificaes brasileiras NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 11578, NBR 5737
quanto aos limites mnimos de qualidade. Dentre os cimentos utilizados, destacam-se
os cimentos de alta resistncia inicial (NBR 5733) devido necessidade por parte da
indstria de pr-fabricados de obter altas resistncias iniciais nas pequenas idades,
atender as especificaes de desempenho mecnico precoce, aumentando sua
rotatividade do estoque e diminuindo o capital de giro da indstria.
b) Adies Minerais
As adies minerais mais utilizadas e disponveis no mercado brasileiro, so: slica
ativa, metacaulim, cinzas volantes e escria de alto forno. Geralmente so utilizadas
para obter caractersticas especiais, como: controle de eflorescncia, maiores
resistncias abraso, compresso e trao na flexo.
As patologias de eflorescncia so mais notadas nas peas coloridas, mas isto de ser
considerado um problema de pequenas propores que no afeta diretamente a
durabilidade das PPC.

77
Shackel (1990), descreve o fenmeno da reao do hidrxido de clcio (Ca(OH)2)
presente na matriz cimentcia, com o dixido de carbono (CO2) presente na atmosfera
e at com sais como carbonatos sulfatos e cloretos contidos no ambiente ou na gua
de amassamento. O tipo mais comum observado atravs da formao de um filme
branco na superfcie da PPC, originado da reao entre Ca(OH)2 e CO2, que ser um
p branco insolvel de carbonato de clcio (CaCO3).
Humpola (1996) relata que alguns autores diferenciam o fenmeno da eflorescncia
em primria e secundria. A eflorescncia primria ocorre durante o perodo de pega
do concreto, onde um deficiente sistema de cura e as caractersticas do trao utilizado
so fundamentais para sua ocorrncia. A secundria vem em decorrncia da primria,
e ocorre principalmente devido a condies de estocagem inadequadas e a condies
ambientais adversas como constantes perodos de sol e chuva (reas de molhagem e
secagem). Dentre os vrios fatores que contribuem para a formao da eflorescncia,
o autor considera cinco como principais:

Concretos com baixa densidade;

Secagem rpida da superfcie da PPC, no perodo da fabricao;

Cimento que contenha alto teor de lcalis;

Dosagem deficiente (granulometria dos agregados imprpria, falta de


aditivos);

Grande capilaridade da PPC, facilitando a migrao dos cristais;

Impurezas no agregado

c) Agregados
Os agregados devero atender os requisitos prescritos na norma brasileira NBR 7211
Especificaes de Agregados para Concretos.
A escolha do correto tipo de granulometria dos agregados fundamental para a
obteno de peas pr-moldadas de concreto de qualidade, influenciando a
compacidade e at na textura final das peas (Shackel, 1990).
A compacidade de uma mistura granular definida como o empacotamento do volume
de slidos por unidade total de volume. Assim, o objetivo ser a escolha correta e
proporcionamento dos gros para obteno da menor porosidade, possibilitando uma
quantidade menor de finos de aglomerante.

78
O empacotamento de vrios agregados misturados depender de trs parmetros
principais: da curva granulomtrica de cada agregado, da forma dos gros e do
mtodo utilizado para efetuar o empacotamento (Larrard, 1999).
Segundo Shackel(1991), a dimenso mxima dos agregados utilizados em uma
dosagem de PPC deve ficar entre 6 e 12 mm, no sendo admitida a presena de
materiais carbonosos (resto de vegetais) ou contaminados por impurezas orgnicas.
Dentre os materiais utilizados na produo das PPC, so os agregados que merecem
maior ateno nos procedimentos de controle de recebimento na fbrica e verificao
da homogeneidade de suas caractersticas fsicas. Os seguintes ensaios so
recomendados no dia a dia de produo, atravs de plano de amostragem
previamente definido.

Na chegada dos materiais na fbrica;

Inspeo visual no momento da descarga

Cubagem de volume

Presena de materiais carbonosos no agregado natural mido

Excessiva presena de materiais finos (< 0,30 mm) no agregado grado

Umidade da areia influncia no controle de estoque devido variao do


coeficiente de inchamento.

Ensaios de Controle de Produo:

Granulometria

Massa Especfica Real

Material Pulverulento

Umidade da areia pelo menos duas vezes ao dia, ou quando ocorrer o


recebimento de novos materiais.

d) Aditivos Qumicos
Os aditivos qumicos so utilizados para melhorar as propriedades do concreto fresco
e endurecido das PPC. Participam da mistura em pequenas quantidades, geralmente
dosados sobre o percentual de aglomerante.

79
O tipo mais utilizado pela indstria so os incorporadores de ar, porm quando se
deseja obter efeitos combinados de plasticidade e reduo de gua utilizam-se os
plastificantes e/ou superplastificantes. Na presena de pigmentos para a fabricao de
peas coloridas, estes aditivos tornam-se essenciais para melhorar sua disperso na
massa do concreto. Os hidrorepelentes base de estereato de clcio tambm so
muito utilizados para reduzir a absoro de gua nas PPC (Shackel, 1991).
Segundo Coutinho (1988), o aditivo incorporador de ar promove uma introduo de
quantidades controladas de micro bolhas de ar no interior do concreto, que aumenta a
coeso e facilita de sobremaneira a compactao e plasticidade das PPC quando
esto sendo produzidas. O seu mecanismo de ao principal fsico, agindo como um
agente lubrificante e redutor do atrito interno existente entre as partculas.
e) Pigmentos
Os pigmentos propiciam aos pavimentos de PPC uma diferenciao em relao a
outros tipos de pavimento. Potencializam o seu uso em projetos arquitetnicos e
paisagsticos, despertando grande interesse em todo o mundo. Geralmente so
dosados na proporo de 3 a 5% da massa do aglomerante, podendo chegar a
valores mais altos se assim for requerido.
Shackel (1990) classifica os pigmentos em orgnicos e inorgnicos. Os orgnicos
produzem um grande efeito inicial devido s cores vivas e brilhantes nas PPC. Porm,
tem sua durabilidade comprometida pois se desgastam com facilidade na presena do
ambiente alcalino da matriz cimentcia ou pela ao dos raios ultravioletas do sol. Os
inorgnicos so mais estveis e durveis, resistindo ao dos raios solares e ao
ataque de alcalinidade da matriz. Os pigmentos inorgnicos so obtidos de minerais
(xidos) naturais ou materiais sintetizados.
Existe no mercado uma gama grande de cores, mas as mais utilizadas so o cinza,
ocre, vermelho e amarelo. O azul e o verde so originados de cobalto e tm seus
preos na maioria das vezes inviveis.

80
4.3 Proposta de Metodologia de Dosagem para a fabricao de PPC

4.3.1

Consideraes Iniciais

A necessidade particular de se estabelecer mtodos experimentais de dosagem de


concretos com consistncia seca para a fabricao de PPC foge regra normalmente
estabelecida pelos vrios mtodos disponveis. Na bibliografia existente constata-se o
pequeno nmero de estudos especficos sobre o tema.
Segundo Abreu (2002), no caso do concreto de consistncia seca, como, por exemplo,
concreto compactado com rolo, projetado via seca, para estaca tipo Franki, para tubos
de gua pluviais, para blocos de alvenaria e PPC, devem ser tomados certos cuidados
quando da elaborao de sua dosagem.
Algumas caractersticas comuns que so observadas nestes tipos de concreto so:

Concretos com consistncia de terra mida, cuja trabalhabilidade no pode


ser caracterizada pelo abatimento do tronco de cone;

Concretos com tendncia segregao quando de seu transporte,


lanamento e adensamento;

Precisam necessariamente ser adensados com auxlio de energia mecnica


adequada sua trabalhabilidade ou simplesmente compactados com
mquina;

Caractersticas finais dependem sempre do equipamento utilizado na etapa


de adensamento;

Permite um manuseio precoce em relao ao concreto plstico.

A metodologia de dosagem para produo de PPC proposta neste trabalho visa


subsidiar principalmente os fabricantes de PPC e blocos de concretos para alvenaria,
no somente para chegar a uma dosagem otimizada no processo produtivo, usando
os materiais de uso corrente, mas tambm pela produo da fbrica ajustada ao
desempenho adequado do equipamento de vibroprensa utilizado. Alm disto, a
metodologia de dosagem desenvolvida experimentalmente na prpria indstria, no
restringindo-se apenas a determinar o proporcionamento correto dos materiais
constituintes do trao, mas incluindo a implementao de um controle de fabricao,
garantindo uma produo de PPC com qualidade homognea.

81
4.3.2

Metodologia de Dosagem de Concreto para PPC

A dosagem proposta neste trabalho procura estabelecer procedimentos qualitativos e


quantitativos dos materiais constituintes do trao de concreto para atender as
condies preestabelecidas de qualidade. O mtodo dividido em trs etapas, que
podem ser implementadas independentemente uma da outra, em momentos
diferentes. Uma vez adotado todo o sistema de dosagem, garantido um controle de
qualidade na produo, baseado principalmente no aspecto de homogeneidade das
caractersticas fsicas exigidas dos produtos.
Inicialmente, um estudo preliminar do trao timo j dever ter sido realizado. A
determinao do trao timo poder ser feita atravs de metodologia do IPT
modificada. Aps gerado o trao ideal, registram-se as variveis independentes, que
serviro para controlar a homogeneidade dos traos produzidos.
Caso j se tenha experincia anterior da produo da fbrica (equipe e tipo de
equipamento) e se conheam as caractersticas dos agregados disponveis, o trao
ideal poder ser escolhido atravs da aplicao da planilha eletrnica do prprio
sistema para o ajuste do trao final.
As variveis independentes, que serviro como base de entrada do sistema so:

Granulometria dos agregados disponveis

Mdulo de finura do concreto (MFC)

Consumo de cimento por m

Teor ou consumo de gua por m

Teor de argamassa

Umidade do concreto fresco

Densidade da PPC( massa/unidade de volume de pea).

Durante a utilizao da planilha de clculo de dosagem, facultada ao usurio a


escolha de diferentes porcentagens de agregados midos, para aproximao ao MFC
desejado.
A metodologia desenvolvida diretamente no ambiente produtivo, e suas etapas de
implementao esto descritas a seguir:

82

Etapa 1: Dados de entrada atravs dos ensaios de agregados do laboratrio

Durante a produo, so acompanhadas a textura e a umidade do concreto que


est sendo produzido. comum haver em certos traos alteraes destas duas
caractersitcas. Isto acontece principalmente no momento da chegada dos
agregados midos, durante a produo ou modificao de granulometria dos
agregados recebidos. Para evitar estes incovenientes, o sistema de dosagem
dever ser abastecido com as informaes da granulometria que est entrando no
processo de fabricao. Assim, nesta etapa, dever ser estabelecida uma
amostragem para execuo dos ensaios requeridos em funo da produo da
fbrica.
Na Tabela 4.3 mostram-se os ensaios requeridos nesta etapa.

Etapa 2: Clculo por meio de planilhas eletrnicas:

Esta etapa a parte central do sistema. O sistema recebe informaes dos


ensaios dos materiais constituintes, e ensaios de umidade, densidade e inspeo
visual de textura, para, se necessrio, tomar aes de ajustes no trao.

Etapa 3: Ensaios de controle de produo e avaliao de resistncia:

Este acompanhamento se dar no momento da sada da PPC da vibroprensa,


onde so efetuados os ensaios de umidade e densidade, dentro do programa de
amostragem previamente estabelecido.
O sistema iterativo, e medida que aumenta o intervalo de confiana do sistema,
tendo por base resultados de resistncia executados, a amostragem diminui.
As figuras 4.1 e 4.2 mostram o fluxo de dados que alimentam o sistema de dosagem e
a tela de sada da planilha utilizada, com todos os dados de uma dosagem executada.
No diagrama mostrado na Figura 4.3, se relacionam todas as etapas e variveis que
interferem no desempenho final das PPC.
Para um controle visual do ponto da umidade tima da PPC que moldada na
vibroprensa, a Tabela 4.5 fornece alguns parmetros que auxiliam neste controle.

83
Tabela 4. 3 Ensaios dos materiais constituintes que compem a dosagem das PPC
ETAPA 1: Procedimentos de Controle dos Materiais Constituintes do Trao
DADOS DE ENTRADA: Ensaios de Laboratrio e Controle Visual
Material

Tipos de Ensaios de
Laboratrio
1. Granulometria

Areia
2. Massa Unitria
(Todo
o
agregado 3. Massa especfica
mido utilizado dever
atender a especificao
da norma NBR 7211) 4. Umidade da Areia
5.

6.
Brita
1.
(Todo o agregado
grado utilizado dever 2.
atender a especificao 3.
da norma NBR 7211)

A cada 10.000 m produzido ou em


perodo mximo de 15 dias interruptos
ou quando se observar mudana na
textura da PPC
A cada 10.000 m produzidos ou em
perodo
mximo
de
15
dias
ininterruptos de produo

Duas vezes ao dia, na chegada de


nova carga ou quando se observar
variao na umidade da PPC
produzida
Um ensaio mensal ou quando se
Material
observar quebras de PPC nas etapas
Pulverulento
de estocagem e transporte
Em todo o recebimento de areia,
Inspeo Visual
deve-se verificar o volume, umidade e
presena de materiais carbonosos
A cada 10.000 m produzido ou em
Granulometria
perodo mximo de 15 dias interruptos
Massa Unitria
ou quando observar mudana na
Massa especfica textura da PPC

Um ensaio mensal ou quando


observar quebras de PPC nas etapas
de estocagem e transporte
Em todo o recebimento de brita, deve5. Inspeo Visual
se verificar o volume
Solicitar ao fornecedor, havendo
Ensaios Fsicos e
dvida enviar amostra a laboratrio
qumicos
competente
4. Material
Pulverulento

Cimento Utilizado

Amostragem

84

Ensaios de Agregados:

Granulometria

Massa especfica

Umidade

Execuo

da

planilha

FABRICAO DAS PPC

Testes de Concreto
Fresco

Modificar

parmetros
SIM

PPC OK ?

ESTOQUE

NO
SIM
NO

RESISTNCIA
OK ?

LOTE LIBERADO

Figura 4. 1 Fluxo de dados do sistema de dosagem proposto nesta tese.

85

CONSUMO DE MATERIAIS POR KG/M


18,1%

MASSA
UNITRIA

TRAO EM
VOLUME

3,1

1,32
1

124,1

52,1%
5,8%
24,0%

2,6
2,58
2,68

100,0%
AREIA 3
(%RETIDA)

BRITA 0
(%RETIDA)

1,42

362,7
41,9
152,9

90%
80%

% PASSANTE
70%
60%

BRITA 1
(%RETIDA)

681,7

BRITA 2
(%RETIDA)

40%
30%
20%
10%
0%
0

0,15

0,3

0,6

1,2

2,4

4,8

9,5

19

25

32

38

PENEIRAS
si (mm)

5,0%
38,0%

1,0%

24,0%

2,4
1,2

5,0%
15,0%

3,0%
7,0%

29,0%
3,0%

16,0%
27,0%
35,0%
11,0%
100%

1,3
1,25

100%

50%

1,0%

40,0%
29,0%
9,0%
1,0%
100%

42,9

GRANULOMETRIA (CONCRETO)

4,8

0,6
0,3
0,15
FUNDO
SOMA

GUA TOTAL UTILIZADA N O TRAO


(litros)

1,0%
100%

MF com aglomerante

MF sem aglomerante NBR


Teor de material fino total
< 0,15mm e 0,30mm
(
kg / % )
DADOS DO
TRAO

164
CIMENTO
ADITIVO MINERAL 1
ADITIVO MINERAL 2
ADITIVO MINERAL 3
472
AREIA 1
52
AREIA 2
AREIA 3
217
BRITA 0
BRITA 1
BRITA 2
TOTAL DE SECOS 904,9425
AREIA 1
AREIA 2
PENEIRAS (%RETIDA) (%RETIDA)
38
32
25
19,5
12,5
9,5
6,3

MASSA
ESPECFICA

3,01
3,45
176,5 /
0,19

Consumo de cimento
(kg/m)

417,5

M
ARG
A/C
A%

4,525
76,00%
0,26
4,74%

237,2 /
26,21

FORNECEDOR

Figura 4. 2 Tela de Sada da Planilha de Clculo da Dosagem Mtodo Proposto nesta tese

Finos inertes/aglomerant

7,72%

Ar incorporado
3,0%

86
MTODO PROPOSTO
Fatores principais que determinam o desenvolvimento do mtodo de ajuste de dosagem para produo de PPC por equipamento de
vibroprensa
Metodologia de Dosagem

Materiais

Agregados

Granulometria

Aglomerante

ndice
de Forma

Empacotamento
Massa Unitria

Equipamentos

Cimento

Aditivos

Incorporador de ar
Redutores de gua

Mo de Obra

Tipo de Cura

Dosagem

Educao
Tcnica

Ar Livre

Misturador

Valorizao

Asperso
Confinada

Vibroprensa

Adio
Mineral

Modelo Terico

Figura 4. 3 - Diagrama representativo dos fatores que interferem no desempenho das PPC

Vapor

87
Tabela 4. 4 Tabela de controle visual de umidade tima durante a fabricao das
PPC proposta nesta tese.
Nvel de umidade

Observaes visuais nas peas produzidas


Aparncia seca

Abaixo do ponto timo

No apresentam formao de canais de gua em suas


paredes laterais aps sua compactao
Desmoronam com facilidade quando manuseadas
Presena de ranhuras de gua nas paredes

No ponto timo

Formao de arestas vivas


Resiste a retirada do palete sem desmoronamento
Excesso de gua nas paredes da pea

Acima do ponto timo

Apresenta deformao lateral


A pea apresenta aderncia ao palete

88

CAPTULO 5
Programa Experimental
5.1 Introduo
O programa experimental deste trabalho compreendeu duas partes. Na primeira foi
desenvolvido um amplo estudo tecnolgico dos materiais que compem os PPC, alm
dos aspectos relacionados confeco das peas. O objetivo principal foi implementar
a metodologia de dosagem proposta do captulo 4 e avaliar o desempenho das PPC
dentro dos critrios estabelecidos nas normas Brasileira e Europia. No foi avaliado o
desempenho quanto aos ensaios de ciclo de gelo-degelo, por no se aplicar ao clima
tropical do pas.
Dentro da linha de estudos dos materiais, foi feita anlise dos mtodos de execuo
de ensaio de resistncia compresso que tm sido discutidos pela comunidade
tcnica internacional.
A segunda parte foi a elaborao de um trecho experimental em ambiente real de
utilizao, buscando avaliar a influncia da espessura da PPC em uma rea de trfego
intenso de caminhes pesados. Devido ao pequeno perodo de observao do trecho
experimental, no foi possvel sua instrumentao, embora algumas clulas de carga
tenham sido adquiridas com este propsito. Tambm no foi possvel a realizao de
ensaios no destrutivos de capacidade de carga. Apesar disso, ser apresentada toda
a metodologia utilizada no dimensionamento e na execuo do trecho experimental,
bem como as primeiras observaes iniciais de comportamento estrutural atravs de
inspees tcnicas realizadas no trecho. Espera-se que haja continuidade da
pesquisa, possivelmente em outras teses, que permitam obter resultados com
instrumentao bem como com a avaliao do comportamento estrutural do trecho.
5.2 Ensaios Tecnolgicos dos Materiais
Estudo de dosagem e desempenho das PPC

89
Apesar das PPC poderem ser produzidas com concretos de consistncia plstica
atravs de processo de moldagem manual, o objetivo do programa de estudo deste
trabalho foi aplicar a metodologia de dosagem proposta no captulo 4.
Para a correta aplicao da metodologia de dosagem, os traos foram confeccionados
diretamente em ambiente de produo de PPC. Assim, a empresa PAVIBLOCO,
estabelecida na cidade do Rio de Janeiro no bairro de Santa Cruz, permitiu a
realizao de todos os ensaios necessrios diretamente em sua linha de produo. Os
equipamentos utilizados pela Pavibloco so fabricados no Brasil pela empresa Piorotti
Tecnomecnica LTDA.
A figura 5.1 resume as variveis do estudo realizado. Os dois valores de mdulo de
finura foram extrados da curva granulomtrica do concreto previamente estabelecida.
Para cada valor de mdulo de finura foram considerados dois valores de umidade,
medida no momento da moldagem das PPC. Para cada caso, foram feitos quatro
traos onde foram variados os consumos de cimento objetivando a determinao da
resistncia mxima.
As PPC produzidas foram acondicionadas em trs ambientes de cura distintos, para
avaliar a influncia da forma da cura no desempenho das PPC. Os ambientes de cura
considerados foram os seguintes:

CURA TIPO A - Imediatamente aps a moldagem das PPC, as mesmas foram


acondicionadas em cmara fechada com ciclos de asperso de gua contnua,
por perodo de 24 horas. Aps este perodo as PPC foram levadas para
ambiente natural.

CURA TIPO B - Imediatamente aps a moldagem das PPC, as mesmas foram


acondicionadas em cmara fechada com ciclos de asperso de gua contnua,
por perodo de 24 horas. Aps este perodo as peas foram transferidas para
paletes, foi aspergida gua sobre todo o lote de PPC e finalmente foram
envolvidas por um plstico preto, impedindo a evaporao de gua diretamente
para o ambiente, e protegendo as PPC do ataque de vento e sol. As amostras
ficaram neste ambiente at sete dias. Aps este perodo foram levadas para
ambiente natural.

90

CURA TIPO C - Imediatamente aps a moldagem das PPC, as mesmas


foram transportadas diretamente para o estoque, sem preocupao de
qualquer tipo de cura.

As fotografias dos tipos de acondicionamento de cura descritos acima, so mostradas


nas figuras 5.2, 5.3 e 5.4.

Tipo de vibroprensa

Mdulo de Finura
2,8 +/- 0,2

Umidade
5,0 +/- 1,0 %

Mdulo de Finura
3,0 +/- 0,2

Umidade
7,0 +/- 1,0 %

Umidade
5,0 +/- 1,0 %

Umidade
7,0 +/- 1,0 %

1: 3,0 (+/- 0,3)


cimento: 550 kg/m

1: 3,0 (+/- 0,3)


cimento: 550 kg/m

1: 3,0 (+/- 0,3)


cimento: 550 kg/m

1: 3,0 (+/- 0,3)


cimento: 550 kg/m

1: 4,5 (+/- 0,3)


cimento: 420 kg/m

1: 4,5 (+/- 0,3)


cimento: 420 kg/m

1: 4,5 (+/- 0,3)


cimento: 420 kg/m

1: 4,5 (+/- 0,3)


cimento: 420 kg/m

1: 6,0 (+/- 0,3)


cimento: 330 kg/m

1: 6,0 (+/- 0,3)


cimento: 330 kg/m

1: 6,0 (+/- 0,3)


cimento: 330 kg/m

1: 6,0 (+/- 0,3)


cimento: 330 kg/m

1: 7,5 (+/- 0,3)


cimento: 270 kg/m

1: 7,5 (+/- 0,3)


cimento: 270 kg/m

1: 7,5 (+/- 0,3)


cimento: 270 kg/m

1: 7,5 (+/- 0,3)


cimento: 270 kg/m

Figura 5. 1 - Diagrama da famlia de dosagens elaboradas na etapa 1, em funo do


tipo de vibroprensa utilizada.

Durante o perodo de cura, as condies ambientais de armazenamento das PPC


foram acompanhadas atravs de medies por termohigrgrafo, conforme a figura 5.4.
A tabela 5.1 apresenta os valores mximos e mnimos de temperatura e umidade
relativa do ar registrados pelo termohigrgrafo durante os sete primeiros dias de cura,
em cada perodo de trabalho para esta tese.

91

Figura 5. 2 - Fotografia do tipo A de cura das PPC, que foram acondicionadas em


cmara de cura por 24 horas

Figura 5. 3 - Fotografia do tipo B de cura das PPC, que foram acondicionadas em


cmara de cura por 24 horas e envolvidas por plstico preto por 7 dias

92

Figura 5. 4 - Fotografia do tipo C de cura das PPC, que foram curadas em ambiente
natural
Aps o perodo de cura, nas instalaes da fbrica da Pavibloco, as PPC foram
transportadas para o laboratrio da Holcim Brasil S.A., em Marechal Hermes RJ,
onde permaneceram at a idade de rompimento.
Para avaliar a influncia do tipo de equipamento de prensagem no desempenho das
PPC, inicialmente foi feito estudo da famlia de traos apresentados na figura 5.1. Em
uma segunda etapa, foram escolhidos os quatros traos que apresentaram melhor
desempenho em funo da umidade da massa utilizada, e repetidos em outro modelo
de vibroprensa da Pavibloco, utilizando os mesmos materiais da confeco dos traos
da primeira etapa.
Um extenso programa de ensaios foi realizado para os diferentes concretos usados,
objetivando analisar o desempenho das PPC e correlaes entre os resultados dos
ensaios listados na tabela 5.2.

93
Tabela 5. 1 - Controle de temperatura (C) e umidade relativa do ar (%)
correspondente, atravs de medio de equipamento termohigrgrafo instalado ao
lado das PPC, em funo dos tipos de cura descritos: A, B ou C
Data

Condies
Ambientais

Mxima

Mnima

Mxima

Mnima

Mxima

Mnima

Temp.

Temp.

Temp.

Temp.

Temp.

Temp.

39,5 C

30C

39,5 C

30C

38 C

28C

80 %

98 %

80 %

98 %

49 %

87 %

36 C

28C

35 C

28C

75 %

96 %

50 %

84 %

36 C

29C

35 C

29C

80 %

95 %

47 %

83 %

37 C

29C

35 C

29C

70 %

91 %

48 %

82 %

37 C

25C

37 C

26C

72 %

90 %

55 %

86 %

35 C

29C

34 C

27C

69 %

88 %

47 %

85 %

34 C

27C

33 C

26C

61 %

88 %

54 %

87 %

19/04/2002

Sol

20/04/2002

Sol

(*)

(*)

21/04/2002

Sol

(*)

(*)

22/04/2002

Sol

(*)

(*)

23/04/2002

Sol

(*)

(*)

24/04/2002

Sol

(*)

(*)

25/04/2002

Sol

(*)

(*)

(*) As medies de temperatura e umidade do tipo de cura A, aps decorridas 24


horas, so as mesmas que as do tipo de cura C.

Figura 5. 5 - Colocao de equipamento termohigrgrafo na cmara de cura (Tipo A)


para acompanhamento de temperatura e umidade relativa do ar (URA).

94
5.3 Ensaios Realizados
Para avaliar o desempenho das PPC, foram realizados os principais ensaios indicados
nas normas brasileiras e o novo projeto da norma da comunidade europia. Estes
ensaios esto relacionados na tabela 5.2.
Como descrito no captulo 2, um dos principais ensaios referenciados na maioria das
normas internacionais, para avaliar o desempenho das PPC, o de resistncia
mecnica compresso. A norma NBR 9781, por exemplo, tem a resistncia
compresso como nico parmetro de desempenho mecnico das PPC, assumindo
que todas as outras caractersticas esto diretamente relacionadas com essa
capacidade estrutural de receber esforos de compresso.
A partir dos ensaios realizados neste trabalho analisam-se as correlaes existentes
entre os resultados e avaliam-se as especificaes Brasileiras e o projeto de norma da
comunidade europia.
Todos os ensaios laboratoriais relatados neste trabalho foram realizados no laboratrio
da Holcim Brasil S.A., localizado no bairro de Marechal Hermes Rio de Janeiro, com
exceo do ensaio de Abraso, que foi realizado no laboratrio do IME (Instituto Militar
de Engenharia).
Tabela 5. 2 - Relao de ensaios de laboratrio realizados nesta pesquisa para a
dosagem e controle das PPC
Tipo de Ensaio

Norma

Freqncia

Resistncia Compresso

NBR 9780

07, 28, 90, 180 dias

Resistncia Trao por Compresso

pr EN 1338

07, 28, 90, 180 dias

Absoro

MB-3459

28 dias

Abraso

MB-3379

> 28 dias

Pndulo Britnico

pr EN 1338

> 28 dias

Discusses sobre a resistncia mecnica das PPC so relatadas em inmeros


trabalhos tcnicos. Estas discusses apontam uma falta de consenso sobre o melhor

95
mtodo de ensaio para resistncia e a influncia do estado de umidade das
amostras no momento de realizao do ensaio nos resultados.
Para o ensaio de absoro, no requerido na norma NBR 9780 de especificao de
PPC, foi utilizada a metodologia descrita na norma MB 3459 - Blocos vazados de
concreto simples para alvenaria Determinao da absoro de gua, teor de
umidade e rea lquida.
feita aqui comparao entre os resultados do ensaio de resistncia compresso
realizados segundo os mtodos Brasileiro, Europeu e Americano. Para os ensaios
foram coletados na linha de produo normal de uma mesma fbrica duas sries
distintas de PPC com espessuras de 60 e 80 mm. As amostras coletadas so
representativas do mesmo trao e batelada.
Alm dos dois estudos acima descritos, tambm foi avaliada a influncia do estado de
umidade da PPC no momento do ensaio de resistncia compresso. Os ensaios
foram realizados utilizando os mtodos Brasileiro e Europeu. A amostragem foi
realizada em vrios fabricantes de PPC do Rio de Janeiro independentemente do tipo
de trao utilizado. O objetivo foi analisar a diferena percentual dos resultados
relativos entre os estados de umidade da PPC no momento do ensaio, para os
diversos tipos de traos, produzidos por equipe, equipamentos e materiais diferentes.
5.4 Vibroprensas utilizadas na confeco das PPC
As vibroprensas utilizadas neste trabalho so do tipo de desforma automtica sobre
paletes, usadas atualmente pela grande maioria dos fabricantes no Brasil.
Para verificar a influncia deste equipamento no desempenho das PPC, utilizaram-se
neste estudo dois modelos de vibroprensas do mesmo fabricante, com potncia de
vibrao e prensagem diferentes. Dentre outras caractersticas tcnicas diferentes das
duas vibroprensas utilizadas, as de maior interesse para fins de interpretao de
resultados tecnolgicos so a forma e a intensidade de vibrao transmitida s PPC.
O primeiro modelo identificado comercialmente com o nome de BLOCOPAC 900.
Este equipamento transmite a energia de vibrao diretamente na frma ou matriz de

96
moldagem da pea, localizada sobre a mesa de moldagem. Neste caso, a energia
de vibrao se espalha intensamente em toda a parede da frma, sendo ento
transmitida pea por toda a superfcie de contato entre frma e pea.
O segundo modelo identificado comercialmente com o nome de BLOCOPAC 700. A
energia de vibrao aplicada atravs da prpria mesa, situada abaixo da palete.
Neste sistema, a energia de vibrao transmitida frma preponderantemente no
sentido vertical de baixo para cima.
As caractersticas tcnicas dos dois modelos de vibroprensas utilizadas durante o
estudo de dosagens e desempenho das PPC esto descritos na tabela 5.3. A figura
5.6 mostra a operao de desmoldagem imediata de uma das vibroprensas utilizadas.

Figura 5. 6 Exemplo da etapa de desmoldagem das PPC na vibroprensa de


desforma imediata.
Os misturadores que equipam cada modelo de vibroprensa na fbrica da Pavibloco
so diferentes. No modelo 1, BLOCOPAC 900, um misturador forado com eixo
horizontal, produzido pela mesma empresa que fabrica a vibroprensa. Tem
capacidade de mistura de 800 litros com um ciclo mdio de produo que varia entre

97
60 e 90 segundos. No modelo 2, BLOCOPAC 700, o sistema de alimentao de
concreto vibroprensa uma central pr-misturadora do fabricante CIBI. Seu
misturador forado de eixo vertical com capacidade de mistura de 800 litros e com
um ciclo mdio de produo entre 50 e 90 segundos.
Os traos da etapa 1, descritos na figura 5.1, foram realizados com a vibroprensa de
modelo 1, e os traos da etapa 2, foram realizados com o modelo 2.
Tabela 5. 3 - Modelos de Vibroprensas utilizadas no estudo de dosagem experimental
Modelo 1

Modelo 2

Fabricante: Piorotti Tecnomecnica Ltda.


BLOCOPAC 900
Vibrao aplicada diretamente na frma
5paletes/minuto

Ciclo de produo PPC

3600 PPC/hora

BLOCOPAC 700
Vibrao aplicada diretamente na mesa
Ciclo de produo PPC

4 paletes/minuto
2400 PPC/hora

Vibradores

2x7,5 CV

Vibrador gaveta frontal

0,5 CV

1x 4 CV

Agitador

1x 3 CV

Unidade Hidrulica

30 CV

Unidade Hidrulica

15 CV

rea til de moldagem

940 x 480 mm

rea til de moldagem

640 x 480 mm

Vibradores

2x12,5 CV

Agitador

Peso

aproximado

do

equipamento(sem matriz)

12.000 kg

Peso

aproximado

do

equipamento(sem matriz)

7.200 kg

5.5 Materiais Utilizados Caractersticas fsicas/origem.


Devido ao fato do programa experimental ser realizado em uma indstria localizada
na cidade do Rio de Janeiro, os materiais utilizados nos testes foram os mesmos
materiais utilizados pelo fabricante rotineiramente e disponveis no mercado do Rio de
Janeiro

98
5.5.1 Cimento
O cimento utilizado em todo o estudo foi o cimento de alta resistncia inicial e final, do
fabricante Holcim (Brasil) S.A. produzido em sua fbrica de Pedro Leopoldo.
Est classificado como CP-V-ARI cimento portland de alta resistncia inicial, segundo
a norma da ABNT NBR-5733. Sua composio tpica formada com cerca de 90 % de
clnquer portland, 5 % de material carbontico e 5% de gesso.
A Tabela 5.4 mostra as caractersticas qumica e fsica do cimento utilizado nos dois
perodos de teste. Os resultados foram fornecidos pelo fabricante.

Tabela 5. 4 - Caracterizao fsica e qumica do cimento utilizado neste estudo


Ensaios Qumicos

Resultados de Resultados de
19/04/2002

21/02/2003

CO2 (%)

2,97

2,70

Perda ao Fogo 1000 C (%)

3,62

3,5

Resduo Insolvel (%)

0,41

0,28

SO3

2,6

2,75

MgO

0,60

0,66

Resduo peneira 325 (%)

2,7

2,4

Blaine (cm/g)

4530

4727

Incio de Pega (min.)

140

136

Fim de Pega (min.)

210

208

fc 24 horas (MPa)

27,2

28,1

fc 3 dias (MPa)

42,5

42,2

fc 7 dias (MPa)

48,0

47,4

fc 28 dias (MPa)

54,0

55,5

Ensaios Fsicos

99
5.5.2 Agregados Grados e Midos

O agregado grado foi caracterizado por meio dos ensaios de granulometria, massa
especfica, massa unitria, de acordo com as normas NBR 7217, NBR 7251, NBR
9937. Foi empregada brita de gnaisse com dimenso mxima de 9,5mm. Os
agregados midos foram areias de origem natural, procedentes da regio de Itagua,
RJ. Foram utilizados dois tipos de areia com dimenso mxima diferente, classificadas
quanto aos limites granulomtricos da ABNT (Associao Brasileira de Normas
Tcnicas) como mdia e fina.
Nas tabelas 5.5 e 5.6 encontram-se as caractersitcas de todos os agregados
utilizados e a figura 5.6 apresenta as curvas granulomtricas desses agregados.
Tabela 5. 5 - Quadro das composies granulomtricas dos agregados utilizados na
etapa dos ensaios de 19/04/2002
Peneira
(mm)
9,5

Porcentagem Retida em massa


Areia Natural
Areia Natural
Brita 0
Mdia
Fina
Indiv Acum. Indiv Acum. Indiv
Acum.
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
2
2

6,3

26

28

27

55

4,8

2,4

33

88

1,2

12

92

0,6

37

49

14

95

0,3

36

85

24

38

97

0,15

13

98

48

86

98

< 0,15

100

14

100

100

Dmax

2,4

1,2

9,5

Mdulo de Finura

2,48

1,45

5,27

Massa Especfica (g/cm)

2,63

2,61

2,72

Massa Unitria (kg/dm)

1,459

1,345

1,472

Material Pulverulento (%)

1,3

4,2

XX

Impurezas Orgnicas (ppm)

< 300

< 300

XX

100
Tabela 5. 6 - Quadro das composies granulomtricas dos agregados utilizados
na etapa dos ensaios em fevereiro de 2003.
Peneira
(mm)
9,5
6,3
4,8
2,4
1,2
0,6
0,3
0,15
< 0,15
Dmax
Mdulo de Finura
Massa Especfica (g/cm)
Massa Unitria (kg/dm)
Material Pulverulento (%)
Impurezas Orgnicas (ppm)

Porcentagem Retida em massa


Areia Natural
Areia Natural
Brita 0
Mdia
Fina
Indiv Acum. Indiv Acum. Indiv
Acum.
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
0
0
31
31
37
68
3
3
2
2
29
97
11
14
3
5
1
98
34
48
14
19
1
99
33
81
29
48
0
99
16
97
428
90
0
99
3
100
10
100
1
100
2,4
1,2
9,5
2,43
1,64
5,60
2,63
2,62
2,70
1,484
1,372
1,484
1,2
4,4
0,95
< 300
< 300
XX

% Retida Acumulada

100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Fundo

0,15

0,3

0,6

1,2

2,4

4,8

6,3

9,5

Peneira (mm)
Areia Mdia abril 2002

Areia Fina abril 2002

Brita 0 abril 2002

Areia Mdia fev 2003

Areia Fina fev 2003

Brita 0 fev 2003

Figura 5. 7 - Curva granulomtrica dos agregados utilizados neste estudo

101
5.5.3-Aditivos
Foi utilizado em todos os traos o aditivo incorporador de ar Mastermix 610, na
dosagem de 0,30% em relao massa do cimento. O objetivo de seu uso foi
melhorar a eficincia de mistura e da compactao das PPC, atravs da diminuio do
atrito entre as partculas, devido incorporao de micro-bolhas de ar.
5.5.4-gua
A gua utilizada em todo o trabalho foi a obtida de poo artesiano da fbrica da
Pavibloco.
Definio das Dosagens
Procedeu-se a dosagem das PPC conforme a metodologia apresentada no captulo 4.
Os parmetros iniciais para clculo dos traos, efetuado pela planilha eletrnica, so
os do diagrama da figura 5.1 e os resultados dos ensaios de agregados da tabela 5.5.
As composies finais dos concretos esto apresentadas nas tabelas 5.7 e 5.10 e as
caractersticas dos traos nas tabelas 5.8, 5.9, 5.11 e 5.12.
Tabela 5. 7 - Composies dos traos experimentais para vrios consumos de
cimento, MF = 2,8 0,2 e umidade do concreto fresco = 5,0 1,0%

Materiais

Composies de Concreto (Consumo de Materiais por m)


Mdulo de Finura do Concreto (MFC)/Umidade da massa do
concreto fresco (U%)
MFC = 2,8 0,2
U = 5,5 1,0%
U = 6,5 1,0%
547
418
328
268
547
417
328
268
110
110
110
110
130
130
130
130
468
464
414
413
457
453
405
403

Cimento (kgf)
gua (kgf)
Brita 0 (kgf)
Areia Mdia
1054
(kgf)
Areia Fina
264
(kgf)
Aditivo
1,38
(litros)
MFC real do
2,68
concreto

1076

1090

1046

1023

1044

1060

1018

359

467

563

256

348

454

548

1,05

0,83

0,68

1,38

1,05

0,83

0,68

2,79

2,79

2,82

2,67

2,78

2,78

2,81

102

Tabela 5. 8 - Caractersticas gerais dos traos de concreto com


MFC = 2,8 e U = 5,5%
PENEIRAS

0
0,15
0,3
0,6
1,2
2,4
4,8
9,5
19
25
32
38

Caractersiticas
MF c/ cimento
MFs/ cimento
% passante 0,15
% 0,15
% passante 0,30
% 0,30
Finos
inertes/aglomerante
Consumo de cimento
M
ARG
A/C
A%

MF1U6M3
0,0%
25,4%
33,4%
49,6%
69,5%
77,6%
86,0%
99,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%

MF1U6M4,5
0,0%
20,5%
30,1%
47,7%
68,8%
77,4%
86,0%
99,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%

MF1U6M6
0%
17%
29%
48%
70%
79%
87%
99%
100%
100%
100%
100%

MF1U6M7,5
0,0%
15,1%
27,8%
47,7%
69,9%
79,0%
87,2%
99,1%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%

MF1U6M3
2,68
3,30
594,3
25,4%
781,9
33,4%

MF1U6M4,5
2,79
3,22
474,8
20,5%
697,1
30,1%

MF1U6M6
2,79
3,09
396,4
17,2%
658,1
28,6%

MF1U6M7,5
2,82
3,04
346,5
15,1%
637,8
27,8%

8,06%

13,05%

20,13%

28,35%

546,9
3,252
80,00%
0,20
4,70%

417,5
4,518
80,00%
0,26
4,75%

327,9
5,975
82,00%
0,33
4,78%

268,2
7,488
82,00%
0,41
4,80%

103
Tabela 5. 9 - Caractersticas gerais dos traos de concreto com
MFC = 2,8 e U = 6,5%
PENEIRAS

0
0,15
0,3
0,6
1,2
2,4
4,8
9,5
19
25
32
38

Caractersiticas

MF c/ cimento
MFs/ cimento
% passante 0,15
% 0,15
% passante 0,30
% 0,30
Finos
inertes/aglomerante
Consumo de cimento
M
ARG
A/C
A%

MF1U7M3
0,0%
25,9%
33,9%
49,9%
69,6%
77,7%
86,0%
99,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%

MF1U7M4,5
0,0%
20,9%
30,4%
47,9%
68,8%
77,4%
86,0%
99,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%

MF1U7M6
0,0%
17,5%
28,9%
48,0%
70,1%
79,1%
87,3%
99,1%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%

MF1U7M7,5
0,0%
15,4%
28,0%
47,8%
69,9%
79,0%
87,2%
99,1%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%

MF1U7M3
2,67
3,31
592,9
25,9%
774,6
33,9%

MF1U7M4,5
2,78
3,22
473,3
20,9%
689,1
30,4%

MF1U7M6
2,78
3,09
394,6
17,5%
649,1
28,9%

MF1U7M7,5
2,81
3,04
344,5
15,4%
628,1
28,0%

7,81%

12,68%

19,58%

27,60%

547,0
3,157
80,00%
0,24
5,69%

417,5
4,393
80,00%
0,31
5,74%

327,9
5,816
82,00%
0,39
5,78%

268,3
7,295
82,00%
0,48
5,80%

Tabela 5. 10 - Composies dos traos experimentais para vrios consumos de


cimento e MFC = 3,0 0,2 e umidade concreto fresco (U%)

Materiais

Composies de Concreto (Consumo de Materiais por m)


Mdulo de Finura do Concreto (MFC)/Umidade da massa do
concreto fresco (U%)
MFC = 3,0 0,2
U = 5,5 1,0%
U = 6,5 1,0%
547
418
328
268
547
417
328
268
110
110
110
110
130
130
130
130
586
580
553
551
572
567
541
538

Cimento (kgf)
gua (kgf)
Brita 0 (kgf)
Areia Mdia
1146
(kgf)
Areia Fina
60
(kgf)
Aditivo
1,38
(litros)
MFC real do
2,93
concreto

1189

1209

1180

1109

1153

1175

1148

132

213

295

58

128

207

287

1,05

0,83

0,68

1,38

1,05

0,83

0,68

3,05

3,09

3,16

2,91

3,04

3,08

3,12

104
Tabela 5. 11 - Caractersticas gerais dos traos de concreto com
MFC = 3,0 e U = 5,5%
PENEIRAS

0
0,15
0,3
0,6
1,2
2,4
4,8
9,5
19
25
32
38

Caractersitica
MF c/ cimento
MFs/ cimento
% passante 0,15
% 0,15
% passante 0,30
% 0,30
Finos
inertes/aglomerante
Consumo de cimento
M
ARG
A/C
A%

MF2U6M3
0,0%
24,5%
29,8%
44,7%
64,7%
73,0%
82,7%
98,8%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%

MF2U6M4,5
0,0%
19,5%
26,1%
42,5%
63,9%
72,7%
82,7%
98,8%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%

MF2U6M6
0,0%
16,1%
24,1%
41,8%
64,2%
73,4%
83,3%
98,8%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%

MF2U6M7,5
0,0%
13,9%
23,0%
41,4%
64,0%
73,4%
83,3%
98,8%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%

MF2U6M3
2,93
3,57
574,0
24,5%
698,2
29,8%

MF2U6M4,5
3,05
3,48
452,2
19,5%
605,4
26,1%

MF2U6M6
3,09
3,38
371,1
16,1%
554,6
24,1%

MF2U6M7,5
3,12
3,33
319,8
13,9%
529,2
23,0%

4,36%

7,67%

12,45%

18,43%

547,0
3,259
75,00%
0,20
4,70%

417,5
4,526
75,00%
0,26
4,74%

327,9
5,987
76,00%
0,33
4,77%

268,3
7,504
76,00%
0,41
4,79%

105
Tabela 5. 12 - Caractersticas gerais dos traos de concreto com
MFC = 3,0 e U = 7,0%
PENEIRAS

0
0,15
0,3
0,6
1,2
2,4
4,8
9,5
19
25
32
38

Caractersiticas
MF c/ cimento
MFs/ cimento
% passante 0,15
% 0,15
% passante 0,30
% 0,30
Finos
inertes/aglomerante
Consumo de cimento
M
ARG
A/C
A%

MF2U7M3
0,0%
25,0%
30,3%
45,0%
64,8%
73,0%
82,7%
98,8%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%

MF2U7M4,5
0,0%
19,9%
26,4%
42,7%
64,0%
72,7%
82,7%
98,8%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%

MF2U7M6
0,0%
16,4%
24,3%
41,9%
64,3%
73,5%
83,3%
98,8%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%

MF2U7M7,5
0,0%
14,2%
23,3%
41,6%
64,1%
73,4%
83,3%
98,8%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%

MF2U7M3
2,91
3,58
573,2
25,0%
693,5
30,3%

MF2U7M4,5
3,04
3,49
451,3
19,9%
600,0
26,4%

MF2U7M6
3,08
3,39
370,0
16,4%
548,3
24,3%

MF2U7M7,5
3,12
3,33
318,4
14,2%
522,2
23,3%

4,22%

7,45%

12,11%

17,94%

547,1
3,163
75,00%
0,24
5,68%

417,6
4,402
75,00%
0,31
5,73%

328,0
5,828
76,00%
0,39
5,77%

268,3
7,310
76,00%
0,48
5,79%

Granulometria das Composies dos Concretos usados neste estudo

Os grficos das granulometrias dos concretos so mostrados nas figuras 5.8 e 5.9.
Na figura 5.8 so plotados os dados das duas famlias de traos em funo do mdulo
de finura do concreto para uma umidade de massa de concreto fresco prestabelecida de cerca de 6,0 %. No grfico da figura 5.9, feita a mesma coisa para
uma umidade estimada em torno de 7,0 %. A variao do consumo de cimento
refletida na curva granulomtrica do concreto apenas na peneira de 0,15 mm, devido
granulometria dos cimentos que apresentam valores de dimetros mdios dos gros
bem menores que 0,15 mm.

106
Comparando os dois feixes de curvas por mdulo de finura do concreto, nas duas
situaes de umidades verifica-se que existe uma diferena mdia percentual nas
peneiras 0,6 mm, 1,2 mm, 2,4 mm e 4,8 mm, de menos 3,6% de material retido
acumulado do MFC de 2,80 0,2 para o MFC DE 3,0 0,2.

100,0

% Retida Acumulada

90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
Fundo

0,15

0,3

0,6

1,2

2,4

4,8

9,5

19

Peneiras
MF2U6M3

MF2U6M4,5

MF2U6M6

MF2U6M7,5

MF1U6M3

MF1U6M4,5

MF1U6M6

MF1U6M7,5

Figura 5. 8 - Grfico das famlias de granulometria dos concretos,


para umidade de 6,0% e MFC de 2,80 0,2 e 3,0 0,2.

100,0

% Retida Acumulada

90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
Fundo

0,15

0,3

0,6

1,2

2,4

4,8

9,5

19

Peneiras (mm)
MF2U7M3

MF2U7M4,5

MF2U7M6

MF2U7M7,5

MF1U7M3

MF1U7M4,5

MF1U7M6

MF1U7M7,5

Figura 5. 9 - Grfico dos feixes de granulometria dos concretos,


para umidade de 7,0% e MFC de 2,80 0,2 e 3,0 0,2.

107
Controle de fabricao das amostras utilizadas nos ensaios

Conforme j descrito anteriormente as PPC utilizadas nos ensaios deste trabalho


foram fabricadas em ambiente industrial, com duas vibroprensas cujas caractersticas
j foram descritas na tabela 5.3.
Para a elaborao dos concretos foram utilizadas duas centrais dosadora de concreto,
uma para cada vibroprensa, dotadas de sistema especial de pesagem com clulas de
cargas instaladas nos silos de agregados e na balana de cimento. A gua e o aditivo
tambm so medidos por instrumentos eletrnicos, comandados por painel central
informatizado e sincronizado com os ciclos de mistura do misturador. Apesar do
ambiente de medio da dosagem possuir controle digital de pesagem, admite-se uma
variao de materiais entre 1 a 3%, o que no prejudica a integridade dos parmetros
da dosagem considerando o ambiente industrial.
A confeco dos concretos e das PPC foi acompanhadas por trs profissionais de
laboratrio: um nas reas de dosagem no painel de comando da central, outro prximo
ao misturador coletando amostras do concreto fresco para medio de umidade da
massa o terceiro prximo vibroprensa para acompanhamento da compactao,
pesagem aleatria das PPC recm-fabricadas e identificao das gaiolas de
armazenamento para cura.
Considerando o controle da umidade da massa de concreto fresco como um bom
parmetro de controle da produo para compactao da PPC na umidade tima,
estabeleceu-se um programa comparativo entre mtodos de determinao de umidade
a fim de avaliar a preciso e rapidez na determinao dos resultados.
Foram escolhidos os mtodos do aparelho de speedy, de frigideira e de microondas.
O speedy e de frigideira so mtodos tradicionalmente utilizados na tecnologia do
concreto, mas o microondas foi testado experimentado na segunda etapa dos ensaios
deste trabalho.
As tabelas 5.13 e 5.14 mostram os resultados de umidade da etapa 1 realizada em
19/04/2002 e da etapa 2 realizada em 17/02/2003 e 21/02/2003.

108
Os resultados obtidos usando o microondas foram similares aos obtidos usando a
frigideira. Os do mtodo do speedy, nem sempre foram similares aos dos outros dois.
Um dos motivos desta diferena est relacionado amostra utilizada para fazer a
determinao, cerca com 20 g. No caso do concreto das PPC, a presena de brita 0
faz com que a amostra de 20 g seja heterognea e no representativa da umidade
geral da massa.
Assim, parece ser boa prtica a utilizao do mtodo de microndas no processo de
fabricao para a realizao deste tipo de controle.
A determinao de umidade por processo de microondas foi inicialmente feito com
amostras de diferentes tamanhos e potncias e tempo de funcionamento do aparelho.
A massa da amostra que mais levou a resultados mais prximos dos ensaios da
frigideira foi de 200 gramas, podendo-se utiliz-la tambm para areia. O procedimento
bsico o seguinte:

No momento do ensaio, o aparelho de microndas dever ser regulado em sua


potncia mxima; nos aparelhos comuns existentes no mercado esta potncia
corresponde a 10

Regular o tempo de funcionemanto em 150 segundos.

A amostra deve ser espalhada com a ajuda de uma colher sobre um prato com
diiamtro entre 20 e 30 cm, de modo que a amostra fique com uma pequena
espessura.

Aps decorrido o tempo estabelecido, manusear a amostra verificando visualmente


seu estado de umidade. Se necessrio for, levar a amostra a novo processo de
secagem.

Fazendo-se diferena percentual da massa antes e a secagem, tem-se a umidade da


amostra
A figura 5.11 mostra os equipamentos utilizados.

109
Tabela 5. 13 Resultados do controle de umidade do concreto durante a
fabricao das PPC Etapa 1 19/04/2002.
Trao
Etapa

MFC = 2,80 e U%= 5,5%

MFC = 2,80 e U%= 6,5%

Consumo
de Cimento Speedy

Frigideira

Microndas

Speedy

Frigideira

Microonda

SRIE 1

por m
550

5,9

6,3

6,3

6,8

420

6,0

6,4

6,5

6,4

330

5,8

6,3

6,2

6,7

270

6,1

6,5

6,3

6,6

MFC = 3,0 e U%= 5,5%


SRIE 2

MFC = 3,0 e U%= 6,5%

550

5,0

5,8

6,0

6,4

420

4,8

5,2

5,6

7,0

330

4,7

5,5

6,1

6,9

270

4,7

5,2

6,4

7,0

Tabela 5. 14 Resultados do controle de umidade do concreto durante a a fabricao


das PPC Etapa 2 16/02/2003 e 21/02/2003

Etapa

Trao

17/02/2003

21/02/2003

Consumo

MFC = 2,60 e U%= 7,5%

MFC = 2,60 e U%= 5,5%

de Cimento

Speedy

Frigideira

Microndas

Speedy

Frigideira

Microndas

550

6,5

7,7

7,5

5,3

6,0

5,9

420

7,1

7,6

7,4

5,3

5,7

5,5

330

7,7

7,46

7,7

5,3

5,8

6,0

270

5,3

7,24

6,9

5,3

5,6

5,8

por m

110

Figura 5. 10 Foto ilustrativa do ensaio de umidade por aparelho de microondas


5.6. Resultados Obtidos
Os resultados de resistncia compresso e traoesto divididos por tipo de cura.
Foram rompidos para cada determinao oito PPC para as idades de 07, 28, 90 e 180
dias. Na etapa 2, os resultados para a idade de 180 dias no foram apresentados por
no sido completada esta idade at a apresentao deste trabalho.
Na etapa 2, somente foi realizado um tipo de cura, o tipo TIPO A.
Para a obteno de resistncias compresso e trao foram rompidos 3.584 PPC.
As tabelas de 5.15 a 5.38 apresentam os valores mdios de resistncia de oito PPC, e
seu respectivo desvio padro. No Anexo II esto relacionados todos os resultados
individuais obtidos.
Para os ensaios de absoro, foram amostradas trs PPC para cada tipo de trao e
cura. Os valores mdios dos resultados dessas 3 peas e seu desvio padro
encontram-se nas tabelas 5.39 a 5.44. Os resultados individuais dos ensaios de
absoro esto apresentados no Anexo III.

111
Para os ensaios de abraso, foram amostradas 3 PPC somente da srie do tipo de
cura A da etapa 1 e apenas na idade de 97 dias. Os valores mdios dos resultados de
abraso so tambm apresentados pelo resultado nas tabelas 5.45 a 5.47. Os
resultados individuais dos ensaios de abraso esto apresentados no Anexo IV.
Os ensaios com o pndulo britnico foram realizados para apenas uma srie de cada
MFC da etapa 1. Isto porque a textura da PPC funo do MFC do trao utilizado,
mesmo variando o consumo de cimento.
Para cada trao analisado foram amostrados 2 PPC.
O total de amostras submetidas a ensaios de absoro, abraso e pndulo britnico
foram de 240 PPC.

112
5.6.1 - Resultados de Resistncia Compresso Axial Etapa 1 / Abril 2002 Mquina BLOCOPAC 900

Idade (dias)

Tabela 5. 15 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 2,8,


Tipo de Cura = A (Norma Brasileira NBR 9780)
Tipo de Cura
CURA EM ESTUFA 24 HORAS
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 2,8 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 5,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento (Kg/m)
550
420
330
270
Identificao do trao
1
2
3
4
07
23,6
1,6
26,0
1,8
24,8
1,3
25,1
28
32,7
3,8
35,0
5,2
34,5
2,1
31,2
90
30,9
3,3
38,3
2,4
37,2
2,2
31,4
180
39,2
3,8
44,3
3,3
38,5
3,4
39,1
Resistncia
(MPa)

Desvio
Padro (MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(Mpa)

Idade (dias)

Tabela 5. 16 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 2,8,


Tipo de Cura = A (Norma Brasileira NBR 9780)
Tipo de Cura
CURA EM ESTUFA 24 HORAS
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 2,8 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 7,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento (Kg/m)
550
420
330
270
Identificao do trao
5
6
7
8
07
26,0
3,9
32,5
4,8
30,7
4,0
25,4
28
34,8
1,9
44,6
2,6
39,2
2,8
34,4
90
36,1
4,6
45,2
5,3
36,9
4,9
32,8
180
45,2
4,3
47,9
6,3
45,7
4,7
39,4
Resistnci
a (MPa)

Desvio Padro
(Mpa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

1,7
3,1
1,8
2,3

2,2
2,2
3,8
2,0

Desvio Padro
(MPa)

113

Idade (dias)

Tabela 5. 17 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 3,0,


Tipo de Cura = A (Norma Brasileira NBR 9780)
Tipo de Cura
CURA EM ESTUFA 24 HORAS
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 3,0 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 5,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento
550
420
330
270
(Kg/m)
Identificao do trao
9
10
11
12
07
21,3
1,4
22,9
3,3
22,5
2,4
21,9
28
27,1
4,8
28,7
3,8
30,7
3,3
28,1
90
29,5
4,7
32,0
1,9
31,6
1,4
26,2
180
32,6
2,4
36,2
2,8
34,8
4,8
32,7
Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Idade (dias)

Tabela 5. 18 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 3,0,


Tipo de Cura = A (Norma Brasileira NBR 9780)
Tipo de Cura
CURA EM ESTUFA 24 HORAS
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 3,0 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 7,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento
550
420
330
270
(Kg/m)
Identificao do trao
13
14
15
16
07
32,9
3,8
30,3
1,4
29,0
2,1
25,7
28
41,1
2,7
38,3
6,0
33,7
4,4
28,3
90
42,9
2,9
43,8
4,9
36,2
2,9
29,7
180
46,7
6,7
47,3
5,3
41,3
1,1
34,7
Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(Mpa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

1,8
1,7
2,1
2,4

1,9
2,7
1,8
3,4

Desvio Padro
(MPa)

114

Idade (dias)

Tabela 5. 19 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 2,8,


Tipo de Cura = B (Norma Brasileira NBR 9780)
Tipo de Cura
CURA EM ESTUFA LONADO AT 7DIAS
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 2,8 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 5,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
Consumo Cimento
550
420
330
(Kg/m)
Identificao do trao
1
2
3
07
23,2
2,7
26,1
1,5
23,8
1,6
28
26,4
3,3
31,0
4,7
34,3
4,8
90
32,6
3,2
40,0
4,0
40,3
2,2
180
37,0
3,2
42,1
2,5
38,2
2,0
Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

m = 7,5
270
4
24,0
29,8
30,3
37,5

1,6
3,7
5,7
3,0

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Idade (dias)

Tabela 5. 20 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 2,8,


Tipo de Cura = B (Norma Brasileira NBR 9780)
Tipo de Cura
CURA EM ESTUFA LONADO AT 7DIAS
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 2,8 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 7,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento
550
420
330
270
(Kg/m)
Identificao do trao
5
6
7
8
07
24,5
2,8
31,3
1,5
28,3
1,3
25,3
28
33,0
3,7
43,8
2,1
36,1
1,6
32,8
90
39,0
1,9
45,8
6,7
35,9
3,9
31,1
180
46,1
4,1
49,0
5,5
43,6
3,9
37,3
Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(Mpa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

3,2
2,7
2,8
2,7

Desvio Padro
(MPa)

115

Idade (dias)

Tabela 5. 21 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 3,0,


Tipo de Cura = B (Norma Brasileira NBR 9780)
Tipo de Cura
CURA EM ESTUFA LONADO AT 7DIAS
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 3,0 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 5,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento
550
420
330
270
(Kg/m)
Identificao do trao
9
10
11
12
07
20,1
0,9
21,1
0,9
21,3
2,0
17,8
28
24,3
5,2
27,0
3,7
27,8
2,1
24,1
90
29,9
4,1
29,4
4,0
32,4
3,9
28,4
180
32,5
3,4
35,2
3,0
35,1
3,8
30,8
Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Idade (dias)

Tabela 5. 22 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 3,0,


Tipo de Cura = B (Norma Brasileira NBR 9780)
Tipo de Cura
CURA EM ESTUFA LONADO AT 7DIAS
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 3,0 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 7,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento
550
420
330
270
(Kg/m)
Identificao do trao
13
14
15
16
07
37,3
9,9
27,2
1,7
28,0
3,0
24,2
28
39,1
2,4
33,4
5,0
33,7
2,7
29,5
90
51,7
1,8
47,6
5,7
39,7
2,1
32,0
180
53,9
3,3
46,4
3,9
43,5
1,9
37,3
Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(Mpa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

1,1
1,6
1,3
3,0

1,4
4,0
2,1
4,6

Desvio Padro
(MPa)

116

Idade (dias)

Tabela 5. 23 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 2,8,


Tipo de Cura = C (Norma Brasileira NBR 9780)
Tipo de Cura
SEM CURA
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 2,8 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 5,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento (Kg/m)
550
420
330
270
Identificao do trao
1
2
3
4
07
20,6
1,2
23,9
2,4
22,1
1,4
20,9
28
24,9
4,1
31,7
4,3
30,6
4,8
26,4
90
27,4
4,5
34,4
3,0
31,7
2,9
27,9
180
33,7
0,8
37,4
4,2
35,6
2,8
29,9
Resistncia
(MPa)

Desvio
Padro (MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(Mpa)

Idade (dias)

Tabela 5. 24 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 2,8,


Tipo de Cura = C (Norma Brasileira NBR 9780)
Tipo de Cura
SEM CURA
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 2,8 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 7,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento (Kg/m)
550
420
330
270
Identificao do trao
5
6
7
8
07
24,1
3,2
28,8
2,0
26,3
2,7
24,6
28
34,5
7,0
36,9
3,5
38,1
2,4
29,3
90
39,4
3,9
41,0
2,7
40,3
3,3
30,6
180
40,3
3,6
47,6
4,4
40,8
2,0
35,4
Resistncia
(MPa)

Desvio
Padro (Mpa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

2,1
1,8
2,6
2,5

2,7
2,1
2,3
2,5

Desvio Padro
(MPa)

117
5.6.2- Resultados de Resistncia Compresso Axial Etapa 2 / Fevereiro 2003 MQUINA BLOCOPAC 700

Idade (dias)

Tabela 5. 25 -Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 2,6, Tipo de Cura = C
(Norma Brasileira NBR 9780) DATA DO ENSAIO: 17/02/2003
Tipo de Cura
SEM CURA
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 2,6 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 7,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento
550
420
330
270
(Kg/m)
Identificao do trao
1M3,0
2M4,5
3M6,0
4M7,5
07
54,8
2,7
45,9
1,9
36,9
5,1
24,7
28
57,3
2,5
51,3
2,6
41,4
3,6
28,3
90
57,3
3,5
53,9
4,5
43,7
2,2
27,9
180
XX
XX
XX
XX
XX
XX
XX
Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(Mpa)

Idade (dias)

Tabela 5. 26 - Resultados de Resistncia Compresso Axial (MPa), para MFC 2,6, Tipo de Cura = C
(Norma Brasileira NBR 9780) DATA DO ENSAIO: 21/02/2003
Tipo de Cura
SEM CURA
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 2,6 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 5,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento
550
420
330
270
(Kg/m)
Identificao do trao
5M3,0
6M4,5
7M6,0
8M7,5
07
33,6
4,9
24,3
3,4
18,4
2,6
11,6
28
36,8
4,7
32,0
4,5
20,1
2,0
15,4
90
43,6
4,8
38,3
3,6
29,4
5,2
18,8
180
XX
XX
XX
XX
XX
XX
XX
Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(Mpa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

1,1
1,4
2,0
XX

1,2
2,4
2,8
XX

Desvio Padro
(MPa)

118
5.6.3- Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial Etapa 1 / Abril 2002
Tabela 5. 27 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para MFC 2,8,
Tipo de Cura = A (Norma Europia EN 1338)

Idade (dias)

Tipo de Cura
Caractersticas gerais de
MFC e U%
Trao 1:m
Consumo Cimento
(Kg/m)
Identificao do trao
07
28
90
180

CURA EM ESTUFA 24 HORAS


Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 2,8 0,2 e
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 5,01,0%
m = 4,5
m = 6,0

m=3

m = 7,5

550

420

330

270

1,81
2,04
2,68
3,40

0,32
0,54
0,26
0,63

1,85
3,04
2,86
4,00

0,33
0,54
0,31
0,68

2,27
2,38
2,68
3,20

0,49
0,40
0,17
0,52

2,14
1,98
3,62
3,21

0,55
0,29
0,39
0,26

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(Mpa)

Tabela 5. 28 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para MFC 2,8,
Tipo de Cura = A (Norma Europia EN 1338)
Tipo de Cura
CURA EM ESTUFA 24 HORAS
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 2,8 0,2 e
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 7,01,0%

Caractersticas gerais de
MFC e U%

Idade (dias)

Trao 1:m
Consumo Cimento (Kg/m)
Identificao do trao
07
28
90
180

m=3
550
5

m = 4,5
420
6

m = 6,0
330
7

m = 7,5
270
8

2,11
2,16
3,58
3,19

0,36
0,36
0,78
0,43

2,41
2,68
3,45
3,33

0,44
0,67
0,48
0,35

2,75
3,07
4,23
3,61

0,35
0,63
0,60
0,62

2,01
2,24
2,76
3,91

0,26
0,41
0,58
1,58

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(Mpa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

119

Idade (dias)

Tabela 5. 29 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para MFC 3,0,
Tipo de Cura = A (Norma Europia EN 1338)
Tipo de Cura
CURA EM ESTUFA 24 HORAS
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 3,0 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 5,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento (Kg/m)
550
420
330
270
Identificao do trao
9
10
11
12
07
1,41
0,27
1,72
0,35
1,78
0,35
1,74
0,32
28
2,10
0,63
1,93
0,24
2,60
0,34
1,98
0,28
90
2,28
0,34
2,43
0,30
2,50
0,44
3,11
0,54
180
2,71
0,38
2,71
0,42
2,20
0,26
2,64
0,40
Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Idade (dias)

Tabela 5. 30 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para MFC 3,0,
Tipo de Cura = A (Norma Europia EN 1338)
Tipo de Cura
CURA EM ESTUFA 24 HORAS
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 3,0 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 7,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento (Kg/m)
550
420
330
270
Identificao do trao
13
14
15
16
07
2,89
0,33
2,84
0,36
2,29
0,32
2,16
0,54
28
3,67
0,54
2,52
0,40
3,15
0,40
2,58
0,39
90
3,36
0,37
3,03
0,52
3,09
0,53
2,19
0,31
180
3,49
0,43
3,59
0,76
3,27
1,54
2,63
0,56
Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(Mpa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

120
Tabela 5. 31 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para MFC 2,8, Tipo de Cura = B

Idade (dias)

Tipo de Cura
Caractersticas gerais de
MFC e U%
Trao 1:m
Consumo Cimento (Kg/m)
Identificao do trao
07
28
90
180

m=3
550
1

(Norma Europia EN 1338)


CURA EM ESTUFA LONADO AT 7DIAS
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 2,8 0,2 e
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 5,01,0%
m = 4,5
m = 6,0
420
330
2
3
2,23
0,27
1,90
0,36
2,50
0,49
2,80
0,31
2,65
0,39
2,98
0,56
2,76
0,29
3,70
0,52

2,08
2,30
2,43
3,03

0,38
0,38
0,30
0,28

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

m = 7,5
270
4
1,84
2,60
2,45
3,36

0,31
0,42
0,26
0,44

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Idade (dias)

Tabela 5. 32 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para MFC 2,8, Tipo de Cura = B
(Norma Europia EN 1338)
Tipo de Cura
CURA EM ESTUFA LONADO AT 7DIAS
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 2,8 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 7,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento (Kg/m)
550
420
330
270
Identificao do trao
5
6
7
8
07
2,21
0,46
2,91
0,34
2,36
0,64
1,87
0,36
28
2,51
0,37
3,04
0,64
2,93
0,57
2,91
0,31
90
3,66
0,78
3,64
0,69
3,36
0,46
3,35
0,28
180
3,78
0,18
3,71
0,62
3,39
0,39
3,38
0,33
Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(Mpa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

121

Idade (dias)

Tabela 5. 33 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para MFC 3,0, Tipo de Cura = B
(Norma Europia EN 1338)
Tipo de Cura
CURA EM ESTUFA LONADO AT 7DIAS
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 3,0 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 5,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento (Kg/m)
550
420
330
270
Identificao do trao
9
10
11
12
07
1,41
0,23
2,65
0,42
2,35
0,29
1,83
0,37
28
1,77
0,33
2,02
0,40
1,86
0,29
1,95
0,28
90
2,60
0,33
2,37
0,41
2,64
0,30
2,23
0,35
180
2,98
0,59
3,12
0,60
3,31
0,38
2,92
0,32
Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Idade (dias)

Tabela 5. 34 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para MFC 3,0, Tipo de Cura = B
(Norma Europia EN 1338)
Tipo de Cura
CURA EM ESTUFA LONADO AT 7DIAS
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 3,0 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 7,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento (Kg/m)
550
420
330
270
Identificao do trao
13
14
15
16
07
2,97
0,43
2,70
0,28
2,53
0,34
2,02
0,34
28
3,27
0,54
2,70
0,25
2,39
0,28
1,99
0,42
90
3,20
0,54
3,09
0,45
3,17
0,44
2,51
0,45
180
4,26
0,36
3,71
0,78
2,98
0,39
2,85
0,36
Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

122

Idade (dias)

Tabela 5. 35 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para MFC 2,8, Tipo de Cura = C
(Norma Europia EN 1338)
Tipo de Cura
SEM CURA
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 2,8 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 5,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento (Kg/m)
550
420
330
270
Identificao do trao
1
2
3
4
07
1,28
0,19
1,73
0,20
1,68
0,26
1,78
0,21
28
2,50
0,45
2,76
0,43
2,54
0,37
1,99
0,30
90
2,13
0,32
2,32
0,27
2,47
0,20
2,97
0,50
180
3,00
0,55
3,95
0,64
3,24
0,68
2,91
0,30
Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(Mpa)

Idade (dias)

Tabela 5. 36 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para MFC 2,8, Tipo de Cura = C
(Norma Europia EN 1338)
Tipo de Cura
SEM CURA
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 2,8 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 7,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento (Kg/m)
550
420
330
270
Identificao do trao
5
6
7
8
07
1,80
0,24
1,96
0,55
1,95
0,31
1,68
0,31
28
2,67
0,26
3,08
0,55
2,81
0,26
2,03
0,32
90
3,05
0,35
3,37
0,64
3,06
0,43
2,58
0,36
180
3,75
0,52
3,52
0,48
3,59
0,47
2,90
0,25
Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(Mpa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

123
5.6.4- Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial Etapa 2 / Fevereiro 2003

Idade (dias)

Tabela 5. 37 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para MFC 2,6, Tipo de Cura = C
(Norma Europia EN 1338) DATA 17/02/2003
Tipo de Cura
SEM CURA
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 2,6 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 7,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento (Kg/m)
550
420
330
270
Identificao do trao
1M3,0
2M4,5
3M6,0
4M7,5
07
3,18
0,42
2,98
0,54
2,30
0,28
1,86
0,22
28
4,36
0,43
3,56
0,30
3,20
0,27
2,51
0,18
90
4,50
0,31
3,96
0,56
3,70
0,44
2,48
0,31
180
Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(Mpa)

Idade (dias)

Tabela 5. 38 - Resultados de Resistncia Trao por Compresso Axial (MPa), para MFC 2,6, Tipo de Cura = C
(Norma Europia EN 1338) DATA 21/02/2003
Tipo de Cura
SEM CURA
Caractersticas gerais de
Mdulo de Finura do Concreto(MFC) = 2,6 0,2 e
MFC e U%
Umidade da massa do Concreto Fresco(U%) = 5,01,0%
Trao 1:m
m=3
m = 4,5
m = 6,0
m = 7,5
Consumo Cimento (Kg/m)
550
420
330
270
Identificao do trao
5M3,0
6M4,5
7M6,0
8M7,5
07
1,70
0,38
1,93
0,25
1,35
0,21
0,79
0,15
28
3,06
0,34
2,82
0,15
2,34
0,33
1,71
0,24
90
3,25
0,59
2,89
0,53
2,28
0,46
1,49
0,32
180
Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(Mpa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

Resistncia
(MPa)

Desvio Padro
(MPa)

124

5.6.5- Resultados de Absoro e Umidade Etapa 1 / Abril 2002 MQUINA


BLOCOPAC 900

Tabela 5. 39 Resultados de Absoro e Umidade, MFC = 2,8, Cura - TIPO A

ETAPA 1
DATA:19/04/02

Etapa
Data

Identificao
Tipo de cura
Caractersticas gerais
de MFC e U%
Trao 1:m
Consumo Cimento
(kg/m)
Mdia
Absoro
(%)

Umidade
(%)

ABSORO / UMIDADE (%)


TIPO A
TIPO A
MFC = 2,8 0,2 e
MFC = 2,8 0,2 e
U% = 5,01,0%
U% = 7,01,0%
3,0 4,5 6,0 7,5 3,0 4,5 6,0 7,5
550

(3 valores)
4,67
PPC (%)
Desvio
0,07
Padro (%)
Mdia
(3 valores)
3,81
PPC (%)
Desvio
0,16
Padro (%)

420

330

270

550

420

330

270

5,32 5,11 5,03 4,97 4,44 5,42 4,57


0,73 0,96 0,51 0,22 0,29 0,80 0,05
3,50 3,43 3,30 4,12 3,10 3,55 3,37
0,22 0,28 0,33 0,43 0,11 0,11 0,05

Tabela 5. 40 - Resultados de Absoro e Umidade, MFC = 3,0, Cura - TIPO A

ETAPA 1
DATA:19/04/02

Etapa
Data

Identificao
Tipo de cura
Caractersticas gerais
de MFC e U%
Trao 1:m
Consumo Cimento
(kg/m)
Mdia
Absoro
(%)

Umidade
(%)

ABSORO / UMIDADE (%)


TIPO A
TIPO A
MFC = 3,0 0,2 e
MFC = 3,0 0,2 e
U% = 5,01,0%
U% = 7,01,0%
3,0 4,5 6,0 7,5 3,0 4,5 6,0 7,5
550

(3 valores)
5,69
PPC (%)
Desvio
0,52
Padro (%)
Mdia
(3 valores)
3,08
PPC (%)
Desvio
0,21
Padro (%)

420

330

270

550

420

330

270

5,14 4,72 5,02 5,42 4,14 4,87 5,31


0,47 0,33 0,57 0,96 0,24 0,37 0,32
2,82 2,42 2,78 3,19 2,69 3,24 2,90
0,01 0,04 0,13 0,22 0,23 0,12 0,14

125

Tabela 5. 41 Resultados de Absoro e Umidade, MFC = 2,8, Cura - TIPO B


Etapa
Data

Identificao
Tipo de cura

ETAPA 1
DATA:19/04/02

Caractersticas gerais
de MFC e U%
Trao 1:m
Consumo Cimento
(kg/m)
Mdia
(3 valores)

Absoro
(%)

PPC (%)
Desvio
Padro
(%)
Mdia

Umidade
(%)

PPC (%)
Desvio
Padro
(%)

(3 valores)

ABSORO / UMIDADE (%)


TIPO B
TIPO B
Mdia
MFC = 2,8 0,2 e
U% = 5,01,0%
3,0
4,5
6,0
7,5
550

420

330

5,91

6,22

1,05

(3 valores)

3,0

PPC (%)
4,5
6,0

7,5

270

550

420

330

270

4,69

6,16

4,34

5,74

4,81

5,86

0,55

0,86

0,44

0,39

0,30

0,18

0,33

4,39

4,08

3,58

3,39

4,14

4,03

3,99

4,34

0,31

0,42

0,11

0,20

0,35

0,20

0,20

0,14

Tabela 5. 42 - Resultados de Absoro e Umidade, MFC = 3,0, Cura - TIPO B

ETAPA 1
DATA:19/04/02

Etapa
Data

Identificao
Tipo de cura
Caractersticas gerais
de MFC e U%
Trao 1:m
Consumo Cimento
(kg/m)
Mdia
(3 valores)

Absoro
(%)

PPC (%)
Desvio
Padro
(%)
Mdia

Umidade
(%)

PPC (%)
Desvio
Padro
(%)

(3 valores)

ABSORO / UMIDADE (%)


TIPO B
TIPO B
MFC = 3,0 0,2 e
MFC = 3,0 0,2 e
U% = 5,01,0%
U% = 7,01,0%
3,0
4,5
6,0
7,5
3,0
4,5
6,0
7,5
550

420

330

270

550

420

330

270

5,69

5,14

4,72

5,02

5,42

4,14

4,87

5,31

0,52

0,47

0,33

0,57

0,96

0,24

0,37

0,32

3,08

2,82

2,42

2,78

3,19

2,69

3,24

2,90

0,21

0,01

0,04

0,13

0,22

0,23

0,12

0,14

126

Tabela 5. 43 - Resultados de Absoro e Umidade, MFC = 2,8, Cura - TIPO C

ETAPA 1
DATA:19/04/02

Etapa
Data

Identificao
Tipo de cura
Caractersticas gerais
de MFC e U%
Trao 1:m
Consumo Cimento
(kg/m)
Mdia
(3 valores)

Absoro
(%)

PPC (%)
Desvio
Padro (%)
Mdia

Umidade
(%)

PPC (%)
Desvio
Padro (%)

(3 valores)

ABSORO / UMIDADE (%)


TIPO A
TIPO A
MFC = 2,8 0,2 e
MFC = 2,8 0,2 e
U% = 5,01,0%
U% = 7,01,0%
3,0 4,5 6,0 7,5 3,0 4,5 6,0 7,5
550

420

330

270

550

420

330

270

6,18 4,60 5,60 4,99 4,28 4,58 3,77 3,92


0,27 0,68 1,37 0,23 0,61 0,26 0,20 0,52
3,28 3,26 2,65 2,30 2,19 2,59 1,94 2,01
0,10 0,23 0,13 0,06 0,12 0,25 0,28 0,21

5.6.6- Resultados de Absoro e Umidade Etapa 2 / Fevereiro 2003

ETAPA 2

Tabela 5. 44 - Resultados de Absoro e Umidade, Etapa 2, MFC = 2,6, Cura - TIPO C


Identificao
Tipo de cura
Data
Caractersticas gerais de
MFC e U%
Trao 1:m
Consumo Cimento
(kg/m)
Mdia
(3 valores)

Absoro
(%)

PPC (%)
Desvio
Padro (%)
Mdia

Umidade
(%)

PPC (%)
Desvio
Padro (%)

(3 valores)

ABSORO / UMIDADE (%)


TIPO C
TIPO C
19/04/2003
21/02/2003
MFC = 2,6 0,2 e
MFC = 2,60,2 e
U% = 7,51,0%
U% = 5,01,0%
3,0
4,5 6,0 7,5 3,0 4,5 6,0
7,5
550

420

330

270

550

420

330

270

3,36

3,61 3,88 4,95 7,60 8,97 9,40 11,31

0,04

0,02 0,18 0,79 0,36 0,50 0,56

0,49

3,20

2,92 2,93 2,87 2,06 1,65 1,48

1,13

0,10

0,16 0,17 0,27 0,07 0,04 0,03

0,07

127

5.6.7- Resultados de Abraso

Na norma Brasileira MB 3379, Materiais inorgnicos Determinao do desgaste por


Abraso, a determinao dos resultados obtida por diferena, entre as medidas de
realizadas antes e depois da realizao do ensaio.
Segundo Almeida (1990), no ensaio utiliza-se a mquina de desgaste Amsler-Laffon,
composta basicamente por disco horizontal de ferro fundido que gira em torno do seu
eixo vertical; dispositivos que mantm os corpos de prova apoiados sobre a face
superior do disco, sob uma fora de 334 N, e os obriga a uma velocidade angular de
de volta por minuto; dispositivo que deixa cair sobre o disco, junto a cada corpo de
prova, com gua e areia (partculas com dimenses compreendidas entre 0,2 mm e
0,6 mm) com uma vazo de 150 g/min.
A carga abrasiva utilizada a areia normalizada, conforme NBR 7214, de dimenso
dos gros de 0,3 mm. O ensaio realizado via seca. Aps 250 voltas do disco
tomada a primeira medida, correspondendo a 250 metros de percurso e a 500 voltas
medida correspondendo a 1.000 metros de percurso. Neste estudo tomou-se apenas a
medida correspondente a 1.000 metros de percurso, sendo que quando o
equipamento registrava 250 voltas, o ensaio paralisado e o corpo de prova era
girado 90 no sentido horrio mudando a aresta do corpo de prova que atacada de
frente pela carga abrasiva. A figura 5.12, mostra a tomada das medidas para a
determinao do desgaste e a figura 5.13 mostra o equipamento descrito acima no
momento do ensaio realizado.
Os resultados obtidos no ensaio de abraso esto relacionados nas Tabela 5.45 a
Tabela 5.47.

128

Figura 5. 11 Medio do desgaste de abraso do corpo de prova, aps percurso de


1000 metros no disco de Amsler-Laffon

Figura 5. 12 Vista do equipamento usado no ensaio de abraso

129
Tabela 5. 45 Resultados de Abraso, MFC 2,8, umidade 5% e 7%, sem cura.
Identificao
Tipo de cura
Data
Caractersticas gerais
de MFC e U%
Trao 1:m
Consumo Cimento
(Kg/m)

Abraso
(mm)

Medida 1
Medida 2
Medida 3
Mdia
(3 valores)

Desvio
Padro

ABRASO
TIPO C SEM CURA
19/04/2002
19/04/2002
MFC = 2,8 0,2 e
U% = 5,01,0%

MFC = 2,80,2 e
U% = 7,01,0%

3,0

4,5

6,0

7,5

3,0

4,5

6,0

7,5

550

420

330

270

550

420

330

270

0,847 1,084 0,725 1,334 0,636 1,027


0,376 0,735 0,622 0,682 0,920 1,032
1,262 0,448 1,757 0,946 1,086 0,733

1,048 0,782
0,857 1,034
1,003 0,981

0,828 0,756 1,034 0,987 0,881 0,931

0,969 0,933

0,443 0,318 0,628 0,328 0,227 0,171

0,100 0,133

Tabela 5. 46 Resultados de Abraso, MFC 2,8, umidade 5% e 7%, com cura


Identificao
Tipo de cura
Data
Caractersticas gerais
de MFC e U%
Trao 1:m
Consumo Cimento
(Kg/m)

Abraso
(mm)

Medida 1
Medida 2
Medida 3
Mdia
(3 valores)

Desvio
Padro

ABRASO
TIPO A CURA 24 HORAS EM CAMARA ASPERSO
19/04/2002
19/04/2002
MFC = 2,8 0,2 e
U% = 5,01,0%

MFC = 2,80,2 e
U% = 7,01,0%

3,0

4,5

6,0

7,5

3,0

4,5

6,0

7,5

550

420

330

270

550

420

330

270

0,172 0,545 0,138 0,436 0,852 0,159


0,626 0,662 0,155 0,425 0,759 0,148
0,143 0,154 0,236 0,256 0,754 0,679

0,118 1,052
0,447 0,656
0,612 0,570

0,314 0,454 0,176 0,372 0,788 0,327

0,392 0,759

0,271 0,266 0,052 0,101 0,056 0,301

0,251 0,257

Tabela 5. 47 Resultados de Abraso, MFC 3,0, umidade 5% e 7%, com cura


Identificao

ABRASO

Tipo de cura
Data
Caractersticas gerais
de MFC e U%
Trao 1:m
Consumo Cimento
(Kg/m)

TIPO A CURA 24 HORAS EM CAMARA ASPERSO


19/04/2002
19/04/2002
MFC = 3,0 0,2 e
MFC = 3,00,2 e
U% = 5,01,0%
U% = 7,01,0%

Abraso
(mm)

Medida 1
Medida 2
Medida 3
Mdia
(3 valores)

Desvio
Padro

3,0

4,5

6,0

7,5

3,0

4,5

6,0

7,5

550

420

330

270

550

420

330

270

0,389 0,193 0,626 0,949 0,639 1,003


0,474 0,172 0,928 0,802 0,792 0,993
0,706 0,300 0,809 0,289 0,187 0,298

0,855 0,457
1,280 0,859
1,094 0,985

0,523 0,221 0,787 0,680 0,539 0,764

1,076 0,767

0,164 0,069 0,152 0,347 0,315 0,404

0,213 0,276

130
Para fins de comparao dos resultados obtidos com os da rocha me do agregado
grado foi realizado ensaio de uma amostra natural de rocha de traquito, coletada na
pedreira Vign, localizada na cidade de Nova Iguau. Foi coletada na pedreira uma
amostra de rocha de aproximadamente 300 mm de dimetro, que depois foi
convenientemente transformada em cubos de 7x7x7 cm.
As figuras 5.14, 5.15, 5.16 mostram a preparao dos corpos de prova da rocha de
traquito.

Figura 5. 13 Amostra da rocha de Traquito para realizao do ensaio de Abraso

Figura 5. 14 Preparao da amostra de rocha para ensaio de Abraso

131

Figura 5. 15 Corpo de prova preparado para realizao do ensaio de Abraso


Os resultados obtidos nos ensaios de abraso da rocha de traquito, esto relacionado
na Tabela 5.48.
Tabela 5. 48 Resultados de Abraso, Rocha Traquito
Identificao
Medida 1
Medida 2
Abraso Medida 3
Mdia
(mm)

Valores de Desgaste
0,535
0,500
0,830

(3 valores)

Desvio
Padro

0,621
0,181

Tambm para auxiliar a analise dos resultados de abraso, alm dos valores
encontrados na rocha de traquito, Na ausncia de parmetros comparativos para PPC
deste ensaio, a Tabela 5.49 mostra os valores encontrados por Almeida (1990), em
concretos de Alta Resistncia.
Tabela 5. 49 Tabela de Valores de Abraso em Concretos de Alta Resistncia.
(Almeida, 1990)
Caractersticas dos Concretos e Valores
de Abraso
Identificao do tipo de concreto*
Consumo de Cimento (kg/m)
Consumo de Slica Ativa (kg/m)
Fator gua/Aglomerante
Resistncia Compresso Axial (28 dias)
Valores de Desgaste de Abraso (mm)
* Identificao segundo Almeida (1990), pp. 275-276.

Tipos de Concretos com Consumo de


Cimento e Slica Ativa diferentes
B1
B2
B4
500
500
450
--50
0,36
0,24
0,24
67,2 MPa
83,7 MPa 105,4 MPa
0,40
0,33
0,40

132

5.6.8- Resultados obtidos no ensaio de pndulo britnico

O ensaio de resistncia ao escorregamento das PPC com o pndulo britnico


classificado como requisito de qualidade, no projeto da norma europia. Como a
resistncia ao escorregamento funo da textura da superfcie da PPC, foram
escolhidos 2 traos para cada mdulo de finura do concreto (MFC) para a realizao
deste ensaio. Para cada trao os ensaios foram realizados considerando a superfcie
da PPC no estado seco e em presena de gua corrente. Foram realizadas 5
determinaes em cada PPC ensaiada, e fez-se a mdia dos valores medidos. As
Figuras 5.17e 5.18, mostram os detalhes de execuo do ensaio no aparelho pndulo
britnico e a Tabela 5.50 os resultados obtidos.
Tabela 5. 50 Resultados da resistncia ao escorregamento usando o pndulo
britnico
Identificao
Caractersticas gerais de
MFC
Umidade do concreto fresco
(%)

PNDULO BRITNICO (BPN)


MFC = 2,8 0,2
5,0 %

7,0 %

Consumo Cimento (kg/m)

MFC = 3,00,2
5,0 %

7,0 %

420

Via seca

83,6

83,0

85,2

79,6

Via mida

74,6

74,1

76,1

72,2

Indice BPN

133

Figura 5. 16 Equipamento Pndulo Britnico, com dispositivo de aplicao de gua.

Figura 5. 17 Ensaio no aparelho Pndulo Britnico sob aplicao de gua.

5.6.9- Influncia do estado de umidade do corpo de prova no momento do ensaio de


Resistncia

Aqui apresentada as resistncias obtidas nos corpos de prova, nas trs


metodologias utilizadas pelas diferentes normas internacionais para execuo do
ensaio de resistncia mecnica a compresso axial, trao ou flexo. O objetivo
comparar esta influncia no mtodo utilizado no Brasil e no projeto de norma da

134
comunidade Europia. Cabe ressaltar, que o mtodo proposto pela comisso de
norma do CEN, j est em uso pr vrios pases Europeu e de outros continentes.
Quando da chegada das amostras em laboratrio, foram determinados a umidade e a
absoro, dos corpos de prova envolvidos nesta analise. Os trs estados de umidade
considerados foram:

Normal (N) Os corpos de prova foram ensaiados no estado de umidade


de seu recebimento no laboratrio, isto , com a umidade natural.

Seco em Estufa (SE) Os corpos de prova foram secos em estufa, em


temperatura variando entre 100 e 105 C, por perodo de 24 horas e at
atingir a constncia de massa.

Saturado (S) Os corpos de prova foram saturados por imerso de gua


pr perodo de 24 horas, at atingir a constncia de massa. Antes do
momento

do

ensaio,

os

corpos

de

prova

foram

deixados

pr

aproximadamente 60 minutos em repouso, para que o excesso de gua


no interferisse nos resultados. Alem disto os corpos de prova foram secos
com um pano momento antes do ensaio para obter a condio de saturada
superfcie seca (SSS).
Fez-se uma amostragem aleatria dos corpos de prova, coletados em quatro
empresas cariocas, fabricantes de PPC, as do mercado da cidade do Rio de Janeiro.
O formato escolhido foi o mais utilizado pelo mercado, conhecido como modelo de 16
faces e com espessura de 80 mm, minimizando o efeito dos fatores de correo de
altura nos resultados obtidos. A nica preocupao com a idade para o rompimento
dos corpos de prova foi que estas deveriam possuir pelo menos 28 dias.
Na Tabela 5.51 esto relacionadas as dimenses das peas e os resultados obtidos
de umidade e absoro, e nas Tabelas 5.52 e 5.53, os resultados de resistncia
compresso pelo mtodo brasileiro e a resistncia trao por compresso diametral
pelo projeto de norma da comunidade europia, respectivamente.

135
Tabela 5. 51 Dimenses, umidade e absoro das PPC de diferentes fabricantes

Fabricante

Idade

Dimenses medias dos

(dias)*

corpos de prova (mm)

Corpo
Prova

Resultados em %

Comprimento

Largura

Altura

Umidade

Absoro

123

234

108

78

1,7

3,3

45

229

107

78

2,2

6,5

51

229

106

78

1,7

7,7

66

232

106

84

1,1

5,6

64

228

107

79

1,4

3,8

* Informado pelo fabricante

Tabela 5. 52 Massa e resistncia a compresso apelo mtodo brasileiro de PPC de

Fabricante

diferentes fabricantes

Idade
(dias)

Massa mdio

Resistncia a Compresso Axial (MPa)

da PPC (g)

Mtodo Brasileiro NBR 9780

AMOSTRAGEM 18 PPC

Peso

Desvio
Padro

Normal
Mdia

Desvio
Padro

Seca
Mdia

Saturado

Desvio
Padro

Mdia

Desvio
Padro

123

4084,9

117,5

30,4

3,0

36,8

3,6

30,1

3,8

45

3926,3

260

29,5

4,3

33,4

6,4

29,0

7,5

51

3931,3

85,4

13,9

2,1

18,0

2,7

10,7

3,0

66

4161,6

96,8

26,5

9,4

30,0

4,5

21,8

3,0

64

4141,9

110,3

37,4

2,3

42,2

4,6

35,6

7,6

5.6.10- Resistncia obtida por meio dos mtodos brasileiro, americano, europeu

Foram coletadas aleatoriamente em uma indstria de PPC, situada na cidade do Rio


de Janeiro, 25 peas de espessura de 80 mm e 25 peas de espessura de 60 mm. Em
cada tipo de ensaio foram ensaiadas 6 peas e 3 peas de cada espessura foram
utilizadas para a determinao da rea lquida. Utilizou-se o valor mdio destas
determinaes para o clculo da resistncia. Os resultados obtidos dos ensaios esto

136
relacionados nas Tabelas 5.55 e 5.56. Para determinao da resistncia
compresso pelo mtodo americano, as peas de 60 mm de espessura precisaram ser
cortadas ao meio no sentido de sua menor dimenso. Isto se fez necessrio devido
mquina de ensaio utilizada com capacidade de carga de 100 toneladas, no ter sido
capaz de levar as peas ruptura. O clculo da rea lquida destas peas foi feito por
diferena entre a rea liquida da pea da e da metade no rompida de cada pea.
A norma NBR 9781 especifica que a resistncia compresso seja determinada
aplicando-se a carga por meio de cilindros com dimetro de 90 0,5 mm. Estes
cilindros so acopladas mquina de ensaio de compresso, uma no prato inferior e
outra no superior, de maneira que seus eixos longitudinais fiquem perfeitamente
alinhados. A resistncia da PPC obtida dividindo-se a carga de ruptura (N) pela rea
de carregamento (em mm), multiplicando o resultado pelo fator de correo de altura
fornecido na Tabela 5.53.
Tabela 5. 53 Fator de correo de altura da pea para o ensaio de resistncia
compresso, conforme norma NBR 9781.
Altura Nominal da pea Fator multiplicativo
(mm)

60

0,95

80

1,00

100

1,05

A proposta da CEN EN-1338, especifica que a resistncia trao por compresso,


seja determinada com aplicao da carga por meio de dispositivo especial, conforme
descrio no captulo 2. A resistncia da PPC calculada com a seguinte frmula:

Tn = 0,637 k P S
onde:

Tn : Resistncia a trao por compresso (MPa)

P: Carga de ruptura (N)

S: rea do plano de ruptura da pea (mm), S = l t

l : comprimento do plano longitudinal de ruptura, medido na parte superior e na


parte inferior da pea ensaiada

t : Fator de correo de espessura da pea, dada pela Tabela 5.54.

137
Tabela 5. 54 Tabela de clculo da rea de ruptura, atravs de fator de correo
de espessura da pea ensaiada, conforme a pr EN 1338

50

60

70

80

90

100

110

120

0,79

0,87

0,95

1,00

1,06

1,11

1,15

1,19

O fator k , pode ser calculado diretamente pela frmula, abaixo:

k = 1,3 30 (0,18 t 1000) 2


A norma ASTM C 936 define as PPC como peas que so capazes de ser
manuseadas com apenas uma das mos e possuir uma rea exposta para rolamento
mxima de 0,065 m e a relao comprimento / espessura 4.
As metodologias dos ensaios de resistncia compresso e de absoro so
descritas na ASTM C 140. Para o ensaio de resistncia, toda a pea capeada e
colocada na mquina de ensaio de compresso, na condio de umidade seca obtida
mantendo-se em ambiente natural por at 48 horas ou at que se atinja a constncia
de peso. Caso a mquina no tenha capacidade suficiente para levar a pea inteira a
ruptura, esta deve ser cortada no sentido transversal e realizado o ensaio na metade
da pea. A resistncia da PPC calculada dividindo-se a carga de ruptura (N), pela
rea lquida da PPC calculada pela seguinte frmula:

An = (m2 m1) 10 6 h ,
onde:

An : rea lquida (mm)


m 2 : massa da PPC saturada por imerso durante 24 horas em gua e constncia de
massa

m1 : massa submersa da PPC obtido atravs de balana hidrosttica, com a PPC


saturada

h : altura mdia da PPC, obtida a partir de pelo menos trs determinaes com
preciso de 0,5 mm.
A determinao da rea lquida pode tambm ser calculada de acordo com a norma
Brasileira MB 3459, seguindo basicamente os mesmos procedimentos da ASTM C140.

138
As figuras 5.17, 5.18 e 5.19 mostram a execuo dos ensaios de resistncia
descritas acima.

Figura 5. 18 Ensaio de compresso, com peas cilndricas Mtodo da NBR 9780

Figura 5. 19 Ensaio de trao por compresso - mtodo da norma pr EN 1338.

139

Figura 5. 20 Ensaio de compresso direto na PPC mtodo Americano ASTM C140.

Figura 5. 21 Massa na condio submerso da PPC obtida com balana hidrosttica


para clculo da rea lquida.

140
Tabela 5. 55 Resistncias de PPC com espessura de 80 mm obtidas segundo
diferentes metodologias de ensaio
PPC com espessura de 80 mm Amostra de 6 peas
Massa
Idade*
Umidade Resistncia
NBR
mdia das
Pr EN1338
Dias
da PPC
(MPa)
9780
PPC (g)
Mdia
34,1
2,49
(
6
peas)
Normal
Desvio
3,1
0,18
Padro
95
4012,3
Mdia
30,0
2,25
(6 peas)
Saturado
Desvio
3,1
0,30
Padro
* Informado pelo fabricante

ASTM
C140
37,5
2,7
---

Tabela 5. 56 - Resistncias de PPC com espessura de 60 mm obtidas segundo


diferentes metodologias de ensaio
PPC com espessura de 60mm Amostra de 6 peas
Resistncia
Massa
Umidade
pr
Idade*
Obtida
NBR 9780
mdia das
da PPC
EN1338
Dias
(MPa)
PPC (g)
Mdia
45,4
3,10
(6 peas)
Normal
Desvio
3,1
0,49
Padro
61
3152,4
Mdia
39,1
2,68
(6 peas)
Saturado
Desvio
4,3
0,17
Padro
* Informado pelo fabricante

ASTM
C140
41,6
6,7
XX
XX

5.7 -Trecho Experimental Construdo

5.7.1 -Introduo

Para verificar o desempenho das PPC sob condies reais de trfego, foi construdo
um trecho experimental de pavimento, no acesso fbrica de cimento da empresa
Holcim (Brasil) S.A., localizada no interior do Estado do Rio de Janeiro, prximo
cidade de Cantagalo, e a aproximadamente 185 km da cidade do Rio de Janeiro.

141
A unidade industrial de Cantagalo uma fbrica de cimento de aproximadamente
30 anos de existncia, sendo que no ano de 2000 sofreu uma ampliao no seu
sistema de moagem, elevando consideravelmente sua capacidade de produo de
cimento portland. Atualmente a fbrica produz mensalmente cerca de 50.000
toneladas de cimento, podendo chegar nos prximos cinco anos em 70.000 toneladas.
A fbrica tambm uma grande importadora de insumos que complementam as
matrias primas existentes na fbrica, como as jazidas de calcrio e argila, para a
produo final do clnquer portland. Dentre estes insumos, os mais importantes so
escria granulada de alto forno, gesso natural, minrio de ferro, areia, combustveis e
resduos alternativos que so processados nos fornos da unidade industrial,
empregando-se para isto alta tecnologia de co-processamento destes resduos. Em
uma avaliao aproximada, a fbrica recebe mensalmente cerca de 25.000 toneladas
de insumos.
Para receber e expedir todos esses materiais utilizado transporte rodovirio. Assim,
a fbrica dispe de dois acessos principais, sendo um deles exclusivamente destinado
ao trfego dos caminhes. Conceber um trecho experimental nestas condies pode
ser considerado como ideal, em relao determinao precisa do trfego e das
cargas que o compe, pois todos os veculos de carga, passam obrigatoriamente por
balana na portaria de entrada da fbrica, o que possibilita o conhecimento das
massas quando vazios (peso prprio) e carregados. Apesar disto, este sistema
somente possibilita a pesagem total dos caminhes com e sem carga, porm como
todo o trfego e os tipos dos caminhes so conhecidos previamente, facilita a
aproximao para o clculo dos fatores de carga e para o clculo do nmero N para
fins de dimensionamento do eixo padro de 8,2 tf.
A figura 5.22 mostra a vista da entrada principal, onde esto localizadas duas balana
rodovirias para aferio das cargas recebidas e expedidas.
O trecho experimental de pavimento PPC foi construdo no acesso de veculos de
carga descritos acima, possuindo uma rea trapezoidal de aproximadamente 135 m,
distribuda em uma largura varivel de 12 a 15 metros e comprimento de 10 metros
(sentido do trfego). O pavimento foi dividido em quatro subtrechos de 2,50 metros,
onde foram assentadas PPC de formato dentado (ou de 16 faces), com as espessuras
de 100, 80, 60 e 40 mm. No ambiente em que o trecho experimental est construdo,

142
recomendado pelos mtodos existentes de dimensionamento que seja utilizada
PPC com espessura maior que 80 mm, porm durante a pesquisa bibliogrfica
realizada mostrou que esta recomendao vem de observaes prticas, no havendo
sobre isto um estudo adequado. Assim, o trecho experimental objetiva, em uma
segunda etapa, o acompanhamento do desempenho do pavimento em cada
subtrecho, atravs de medies de ensaios no destrutivos de capacidade de carga e
instalao de clulas de presso nas camadas inferiores do pavimento.
Neste trabalho, so apresentados a metodologia de dimensionamento do pavimento,
todas as etapas de execuo do trecho, resistncia das PPC utilizadas, caracterizao
da areia utilizada no colcho e rejuntamento e inspees tcnicas realizadas aps 120
dias do trecho em servio.

Figura 5. 22 Entrada principal da fbrica da Holcim - RJ, unidade de Cantagalo,


mostrando a posio das duas balanas rodovirias.

143
5.7.2-Dimensionamento do Trecho Experimental
Para o dimensionamento do pavimento do trecho experimental, foi utilizado o
programa de computador disponibilizado pela ABCP (Associao Brasileira de
Cimento Portland), compilado a partir dos mtodo desenvolvido pela CCA (Concrete
and Cement Association). No mtodo da CCA, o nmero N calculado se refere a
solicitaes do eixo padro de 80 kN (8,2 tf), segundo os fatores de equivalncia dos
estudos de Lilley e Walker, conforme informao do prprio programa. O mtodo se
aplica para um nmero N, estabelecido de projeto de 104 e 108. Alm do mtodo da
CCA, a ABCP tambm disponibiliza os mtodos de dimensionamento da PCA
(Portland Cement Association) e ICPI (Interlocking Concrete Pavement Institute).
Hallack (1998) relata que o mtodo da PCA (1984) para pavimentos de PPC
aplicado em reas industriais, como portos, por exemplo. Na verdade este mtodo
uma verso adaptada do mtodo de dimensionamento para pavimentos flexvel
desenvolvido pelo USACE.
O mtodo do ICPI baseia-se no mtodo da AASHTO adaptado para utilizao em
pavimentos de PPC, para aplicao em rodovias e estacionamentos. Para valores de
N < 3x107 o mtodo no se aplica, e na tela de entrada de dados do programa da
ABCP no contempla a utilizao do eixo Tandem Triplo.
Os dados de entrada do programa da ABCP, baseado no mtodo da CCA, so:

Valor do ISC do subleito, que varia de 2% a 20%.

Nmero de dias por ano que haver solicitao do pavimento.

Perodo de projeto, em anos.

Ordem dos veculos tipos que utilizaro o pavimento, informando


seqencialmente:

tipo de eixo (simples ou tandem duplo ou tandem triplo).

Carga por eixo em toneladas.

Nmero de eixos do veculo, para o tipo de carga informado.

Nmero de solicitaes por dia do veculo.

144
facultada ao usurio a escolha do tipo de material de base, granular e
cimentada. Na Tabela 5.58, a sada do programa. No Anexo IV, so apresentadas as
telas do programa de entrada dos dados, o menu de ajuda e a tela de sada dos
dados.
Tabela 5. 57 Variveis de entrada para dimensionamento do trecho experimental
pelo programa da ABCP, utilizando o mtodo da CCA
Dados de Entrada
ISC do Subleito

5%

Utilizao do pavimento dias/ano

300

Perodo de Projeto (anos)

20

Composio do trfego Informado


Tipos dos
Veculos
1
2

Caractersticas dos Eixos


Nmero de

Nmero

solicitaes

de eixos

10

Simples

6,0

10

Simples Roda Dupla

10,0

70

Simples

6,0

70

Tandem Duplo

17,0

70

Simples

6,0

70

Simples Roda Dupla

10,0

70

Tandem Triplo

30,0

Tipo do eixo

Carga por
eixo (tf)

Tabela 5. 58 Dimensionamento do pavimento de acordo com mtodo da CCA


Variveis de sada do programa de dimensionamento da CCA
Nmero N (conforme critrio da CCA)

1,4 x 107

Expectativa de vida do pavimento

20 anos

Espessura da

26 cm

Sub-base Granular (ISC 30 %)


Espessura da Base Cimentada

10 cm

O mtodo recomenda para N > 106, utilizar PPC de espessura de 100 mm;

O mtodo no especifica a espessura do colcho de areia

145
As espessuras sugeridas pelo mtodo da CCA foram substitudas por uma
espessura de 15 cm de camada de base granular tratada com cimento e 20cm de
camada de sub-base para o sub-trecho de 100 mm de espessura da PPC e, assim,
estabelecido o nvel do pavimento. Nos sub-trechos adjacentes, com espessura de 80
mm, 60 mm e 40 mm, a camada de base foi acrescida de 2, 4 cm, 6 cm
respectivamente. A Tabela 5.59 mostra as camadas do trecho experimental.
Tabela 5. 59 Espessura das camadas da estrutura do pavimento do trecho
experimental.
Estrutura das camadas do pavimento do trecho experimental
PERFIL DOS SUB TRECHOS

Camadas (cm)

10,0

8,0

6,0

4,0

5,0

5,0

5,0

5,0

Base

15,0

17,0

19,0

21,0

Sub-base

20,0

20,0

20,0

20,0

PPC
Revestimento Colcho de
Areia fofa

Subleito

Semi-infinito

5.7.3-Execuo do Trecho Experimental

O local onde foi executado o trecho experimental tinha sido construdo originalmente
h cerca de 20 anos, e existe registro de pelo menos 4 intervenes de reconstruo
bsica da base e colocao de capa asfltica. A fbrica no dispe de um relatrio
tcnico das intervenes executadas.
O trecho foi construdo entre os dias 23/01/2003 e 26/01/2003, com uma equipe de
trabalho composta por 1 engenheiro, 02 laboratoristas, 01 pedreiro e 01 ajudante.
Foram utilizados os seguintes equipamentos para o preparo e lanamento das
camadas:

1 Retro-escavadeira

1 Rolo P de Carneiro vibratrio

1 Moto Niveladora

146

Caminho de asperso de gua

1 Placa vibratria para compactao das PPC

1 Caminho Betoneira para espalhamento das BGTC

Equipamentos de pequeno porte como, nveis, rguas, enxadas, ps, etc.

Figura 5. 23 Local de construo do trecho experimental

A execuo foi dividida em 05 etapas, que so descritas a seguir.


a) Escavao do terreno natural:
Durante as etapas de escavao, as camadas estratificadas do pavimento
existente foram encontradas, do topo para fundo, uma camada de 3 5 cm de
capa asfltica, uma base granular variando entre 35 a 40 cm, um subleito
constitudo por argila e material granular de origem calcria, fruto de um aterro
com 1,0 metro de espessura mdia, realizado sem acompanhamento tcnico
h aproximadamente 10 anos atrs, As escavaes foram realizadas com
retroescavadeira at a cota () 60 cm tendo como de referncia o topo do meio
fio. A figura 5.22 mostra a operao de compactao do subleito e o perfil do
corte em aproximadamente 50 cm.

147

Figura 5. 24 Etapa de escavao do trecho experimental e vista do perfil do corte do


terreno.
b) Regularizao do subleito
O subleito foi nivelado com auxlio de uma moto niveladora e compactado com rolo
p-de-carneiro. Nos cantos da rea, foi realizada a compactao final com a placa
vibratria. A Figura 5.26, mostra a compactao do subleito com rolo p-decarneiro,e o acabamento com placa vibratria.

.
Figura 5. 25 Compactao do subleito com rolo p-de-carneiro e placa vibratria
c) Espalhamento e compactao da camada de sub-base
A sub-base, constituda de material granular, foi espalhada com auxlio de
motoniveladora. Aps o espalhamento da sub-base, a compactao foi realizada com
orientao de medidas de nvel. A figura 5.27 mostra as operaes de espalhamento,
compactao e verificao do nivelamento final.

148

Figura 5. 26 Detalhes do espalhamento, compactao e verificao do nvel da


sub-base.
Foram coletadas amostras do subleito e sub-base para ensaios de caracterizao e
determinao de seus respectivos mdulos resilientes em laboratrio. Estes resultados
sero apresentados posteriormente, em outra tese que objetivar a verificao
estrutural deste trecho experimental.
d) Espalhamento e compactao da camada de base
A camada de base, por ter um nvel distinto a cada sub-trecho, em funo da
espessura da PPC, foi inicialmente nivelada para o sub-trecho de PPC de 10,0 cm, e a
cada sub-trecho foi lanada uma camada adicional de 2 cm, 4 cm ou 6 cm. Foram
moldados para ensaio de compresso 8 corpos de prova cilndricos de 15x30 cm. Na
moldagem foi utilizado o soquete Proctor de 4,5 kg.
As figuras 5.27 e 5.28 mostram o espalhamento, moldagem de corpos de prova e
compactao final da base do segundo sub-trecho.

149

Figura 5. 27 Espalhamento e moldagem de corpos de prova do material da base


tratada com cimento.

Figura 5. 28 Compactao final da base do segundo sub-trecho para receber as


PPC de 8,0 cm.
e) Nivelamento do colcho de areia e assentamento das PPC de 10,0 cm do primeiro
sub-trecho
O nivelamento do colcho de areia foi realizado com auxlio de uma mestra, no sentido
do comprimento do pavimento. A areia utilizada no colcho apresentava uma umidade
de 4,0%. Os ensaios de caracterizao da areia so mostrados na tabela 5.60.
Todas as PPC foram assentadas manualmente, uma a uma. As PPC utilizadas foram
de um fabricante da cidade do Rio de Janeiro, da sem a preocupao de especificar

150
uma resistncia caracterstica para a PPC, objetivando usar o que se encontra no
mercado. Os resultados de resistncia compresso axial pelo mtodo brasileiro, das
peas utilizadas no trecho experimental esto apresentados na tabela 5.61. As figuras
5.30 a 5.39 mostram a seqncia do assentamento e compactao das PPC.

Figura 5. 29 Espalhamento do colcho de areia

Figura 5. 30 Colocao das PPC de10,0 cm Sub-trecho 1

Figura 5. 31 Vista geral dos sub-trechos e preparao da camada de base

151

Figura 5. 32 Assentamento do sub-trecho 2, PPC de 8,0 cm

Figura 5. 33 Assentamento do sub-trecho 3, PPC de 6,0 cm

Figura 5. 34 Junta de transio entre os sub-trechos 2 e 3.

152

Figura 5. 35 Perfil vertical das PPC de 8 cm e 6 cm na regio da junta de transio

Figura 5. 36 Colocao do sub-trecho 4, de PPC de 4,0 cm

Figura 5. 37 Perfil vertical das PPC de 6 e 4 cm

153

Figura 5. 38 Etapa de Compactao das PPC

Figura 5. 39 Vista geral do trecho experimental concludo

154
Tabela 5. 60 Caracterizao da areia utilizada no colcho e rejuntamento
Porcentagem
Retida em
massa
Areia Natural
Mdia
Indiv Acum.
(%)
(%)

Peneira
(mm)

9,5
6,3
4,8
2,4
1,2
0,6
0,3
0,15
< 0,15
Dmax
Mdulo de Finura
Massa Especfica (g/cm)
Massa Unitria (kg/dm)
Material Pulverulento (%)
Impurezas Orgnicas (ppm)

1
2
9
37
36
13
2

1
3
12
49
85
98
100
2,4
2,48
2,63
1,459
1,3
< 300

Tabela 5. 61 Resultados de resistncia compresso axial das PPC utilizadas no

Massa mdia
(cm)

Espessura da PPC

trecho experimental mtodo da NBR 9780.

Idade
(dias)

da PPC (g)
AMOSTRAGEM 8 PPC

Peso
10
8
6
4

> 28

Desvio
Padro

Resistncia Compresso
Axial (MPa)
Umidade da PPC
(Ambiente Natural)
Mdia

Desvio Padro

5203,7

109,7

41,8

4,9

4232,0

49,0

43,8

3,2

3436,2

67,8

36,2

4,0

1078,9

16,7

26,6

3,1

155

CAPTULO 6
ANLISE DOS RESULTADOS
6.1-

Consideraes Iniciais

Neste captulo so analisados os fatores que influenciaram os resultados dos ensaios


realizados e as correlaes existentes entre estes. Considera-se como famlia de PPC
o conjunto de peas onde se manteve constante o mdulo de finura do concreto (
0,2) no momento da moldagem ( 1%). Estas variaes so comuns no processo de
fabricao de PPC, onde os equipamentos utilizados no possibilitam preciso maior,
apesar de dispor de sistemas de pesagem eletrnica. Por outro lado, estas variaes
no afetam o desempenho relativo de cada famlia de trao.
So avaliadas as caractersticas de resistncia compresso, trao por compresso,
abraso e escorregamento. Os resultados de absoro, densidade das peas e
umidade so tratados em separado, correlacionando-os com a resistncia
compresso.
6.2 Anlises de resistncias compresso e trao
As resistncias das PPC variam em funo do consumo de cimento, MFC, U% e tipo
de cura.
6.2.1 - Resistncia compresso mtodo brasileiro
Os ensaios de resistncia compresso axial foram realizados de acordo com a
norma NBR 9780. Porm, no momento do rompimento, as PPC estavam em sua
umidade natural, e no na condio saturada como determina a NBR 9780. Isto se fez
necessrio devido grande quantidade de amostras a serem ensaiadas nos dias prdeterminados de idade de rompimento. Aps efetuados os ensaios comprobatrios
entre os diferentes ensaios de umidade das PPC no momento do ensaio podero ser
realizadas as devidas correes.

156
Nas anlises de resistncia compresso, tomou-se como referncia a famlia de
traos de MFC = 2,8 e U = 7,0 %, por ter sido a que apresentou os melhores
resultados relativos dentre todas as famlias de traos estudadas.
6.2.1.1 -Influncia do consumo de cimento
Como visto no captulo 4, nos concretos de consistncia seca, a resistncia fator
dependente da compacidade final da pea moldada, que, por sua vez, depende da
seleo do trao para o tipo de energia de adensamento que empregado. A
definio do teor de finos presentes na mistura afeta diretamente o MFC, a quantidade
de gua utilizada para obter o percentual de umidade requerida, o tempo e o tipo de
mistura, influenciando diretamente a textura da pea a ser moldada.
Os finos presentes na mistura podem ser do cimento portland ou adies minerais
pozolnicas, como tambm do prprio agregado. Assim, a resistncia da pea no
funo direta do consumo de cimento, como nos concretos plsticos. Isto
comprovado nas curvas da figura 6.1, onde se correlaciona a resistncia
compresso nas idades de 7, 28, 90 e 180 com o consumo de cimento (kg/ m). Na
figura 6.2 correlaciona-se a quantidade de finos totais presentes nos traos com a
resistncia compresso. Assim existe um teor timo de finos para obter a
compacidade mxima.

157
M'dulo de Finura do Concreto = 2,8 e Umidade = 7% - CURA 24 horas

Resistncia Compresso Axial (MPa)

60,0
50,0
40,0
30,0
20,0

R7 = -0,0004x2 + 0,2942x - 27,835


R2 = 0,9945

R90 = -0,0005x2 + 0,4133x - 44,592


R2 = 0,8981

10,0

R28 = -0,0005x2 + 0,3968x - 38,397


R2 = 0,9638

R180 = -0,0003x2 + 0,2643x - 9,7603


R2 = 0,9706

0,0
250

300

350

400

450

500

550

Consumo de Cimento (kg/m)


7

28

90

180

Figura 6. 1 Curvas tpicas da resistncia compresso em funo do consumo de


cimento por m
Mdulo de finura do concreto = 2,8 Umidade = 6,5% CURA 24 horas

Resistncia Compresso Axial (MPa)

50,0
45,0
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0

R7 = -0,0003x2 + 0,3663x - 100,01


R2 = 0,8351
R28 = -0,0006x2 + 0,9163x - 287,92
R2 = 0,8616

15,0
600

620

640

660

R90 = -0,0014x2 + 1,9865x - 654,27


R2 = 0,9342
R180 = -0,0009x2 + 1,2613x - 402,17
R2 = 0,6798

680

700

720

740

760

780

800

Finos totais ( passante na 0,30 mm) por m de concreto


7

28

90

180

Figura 6. 2 Curvas tpicas da resistncia compresso em funo do total de finos


passante na # 0,300 mm

158
6.2.1.2 -Influncia da cura
A tabela 6.1 apresenta os resultados de resistncia a compresso para os diferentes
tipos de cura descritos na seo 5.2.1, para a famlia de concretos de referncia. Os
resultados de resistncia so a mdia dos 8 amostras ensaiadas e correspondem aos
traos que foram fabricados na primeira etapa deste trabalho, com o equipamento
BLOCOPAC 900.
Tabela 6. 1 Influncia da cura na resistncia compresso das PPC.
Resistncia Compresso Axial (MPa)
Tipo de

Consumo de Cimento (kg/m)

CURA
550

420

330

270

34,8

44,6

39,2

34,4

33,0

43,8

36,1

32,8

34,5

36,9

38,1

29,3

As PPC com consumo de cimento de 420 kg/m apresentaram maiores valores de


resistncia, determinando uma faixa prxima de consumo de cimento que representa a
compacidade mxima desta famlia de concretos. Esta caracterstica independe do
tipo de cura adotado.
As peas que foram armazenadas em cmara de cura por 24 horas e aps este
perodo recolhidas rea de estoque (cura TIPO A) apresentaram os maiores
resultados, seguidos, com pequena diferena, pelas peas que aps as 24 horas na
cmara de cura ficaram acondicionadas sete dias em ambiente coberto com lona preta
(cura TIPO B). As PPC que no sofreram nenhum tipo de cura obtiveram valores de
resistncia em mdia 20% menores que as que tiveram cura.
Percebe-se que o tipo de cimento utilizado interferiu nos resultados. A hidratao dos
compostos do cimento de alta resistncia inicial, definida nas primeiras horas da fase
de seu endurecimento. Para este tipo de cimento no necessria cura prolongada
(perodos at sete dias). Estas observaes so especficas para o tipo de concreto,
com consistncia seca, produzido no ambiente industrial das PPC.

159
A figura 6.3 mostra a influncia do tipo de cura na resistncia compresso das
PPC em funo do consumo de cimento.

Influncia do tipo de CURA na resistncia a compresso axial (MPa)

Resistncia compresso axial


(MPa)

50
45
40
35
30
25
20
15
250

TIPO A
R2 = 0,9638

TIPO B
R2 = 0,8746

350

TIPO C
R2 = 0,7476

450

550

Consumo de cimento por m


TIPO A

TIPO B

TIPO C

Figura 6. 3 Influencia do tipo de cura na resistncia a compresso


6.2.1.3 -Influncia da Umidade e MFC
Para esta anlise, optou-se por considerar como famlia de referncia de PPC a com
tipo de cura A, fabricadas na etapa 1 do estudo experimental com o equipamento
BLOCOPAC 900. Os resultados correspondentes as idades de 28 e 180 dias esto na
tabela 6.2.
Esses resultados mostram a relao existente entre o MFC e a umidade do concreto
fresco e a resistncia a compresso. Analisando os resultados de mesma umidade
variando o MFC, os resultados de resistncia so menores quando fixada uma
umidade abaixo da considerada tima e aumentado o MFC, porm quando se
aumenta o MFC em conjunto com a umidade um novo ponto de compacidade
determinado, influenciando positivamente na resistncia compresso.

160
Para os traos de mesmo MFC, aumentando o percentual de umidade de 5,0 para
7,0%, observa-se, em geral, um aumento de resistncia, particularmente para maiores
valores de consumo de cimento.
Tabela 6. 2 Influncia da Umidade e MFC nas resistncias compresso axial nas
idades de 28 e 180 dias
Resistncia compresso (MPa)
Umidade = 5,0 1,0 %
Cimento (kg/m)
MFC = 2,8
MFC = 3,0

Umidade = 7,0 1,0 %

550

420

330

270

550

420

330

270

28 dias

32,7

35,0

34,5

31,2

34,8

44,6

39,2

34,4

180 dias

39,2

44,3

38,5

39,2

45,2

47,9

45,7

39,4

28 dias

27,1

28,7

30,7

28,1

41,1

38,3

33,7

28,3

180 dias

32,6

36,2

34,8

32,7

46,7

47,3

41,3

34,7

O tipo de curva parbola observado em todas as famlias que foram estudadas, com
exceo de algumas famlias de maior MFC e umidade. Neste caso observou-se que
para atingir a mxima compacidade e conseqentemente valores maiores de
resistncia compresso axial, necessitaria aumentar o consumo de cimento por m.
Apesar do cimento utilizado no estudo ser um cimento de alta resistncia inicial, houve
um crescimento mdio de resistncia de 26,5 % entre as idades de 28 para 180 dias,
para o caso de cura tipo A.
6.2.1.4 -Influncia da energia de compactao
A influncia da energia de compactao na resistncia compresso pode ser
verificada a, tabela 6.3 onde constam os resultados obtidos nas PPC fabricadas com
os dois equipamentos utilizados, cuja energia de compactao diferente. Existe uma
diferena no desempenho de resistncia de 17% entre as vibroprensas utilizadas.
Com o equipamento (2), no foi obtido o ponto timo de compacidade para a faixa de
consumo de cimento e a quantidade de finos (< 0,300 mm) da famlia de traos
analisados, devidos existir potencial de incremento de resistncia com a energia de
compactao da vibroprensa (2).

161
Tabela 6. 3 Influncia da compactao na resistncia compresso (MPa)
MFC = 2,8 0,2
Resultados de resistncia compresso (MPa) - 28dias

MODELO DA
VIBROPRENSA

Umidade = 5,0 1,0 %

Umidade = 6,5 1,0 %

Cimento (kg/m)

550

420

330

270

550

420

330

270

BLOCOPAC 900 (1)

32,7

35,0

34,5

31,2

34,8

44,6

39,2

34,4

BLOCOPAC 700 (2)

36,8

32,0

20,1

15,4

57,3

51,0

43,7

27,9

Os resultados comprovam que a umidade influi na resistncia compresso para uma


mesma energia de vibrao e granulometria do trao. Para os dois equipamentos
utilizados houve uma variao de resistncia compresso de 25 a 50%.
6.3 Resistncia trao por compresso projeto de norma da Unio Europia
As peas de PPC foram ensaiadas na condio de umidade natural, mas a pr EN 1338
especifica que se ensaie as PPC em condio saturada superfcie seca. Esta deciso
foi tomada devido grande quantidade de peas a serem ensaiadas no mesmo dia.
Com os ensaios comprobatrios entre os diferentes ensaios de umidade das PPC no
momento do ensaio podero ser realizadas as devidas correes.
A execuo deste ensaio mais simples do que a NBR 9780, devido as PPC no
necessitarem de capeamento.
Para algumas famlias dos traos estudados, aos resultados de resistncias de trao
por compresso, em funo da idade no conseguiu-se ajustar curva que que
apresentasse boa correlao. Este fato pode estar relacionado com o estado de
umidade do corpo de prova no momento do ensaio.
A figura 6.4 mostra a relao existente entre as resistncias trao por compresso
em funo das idades de 28 e 90 dias. Esta correlao foi feita com as famlias de
trao de MFC = 2,8 e umidade de 7,0%.

162

Trao por Compresso (MPa)

Mdulode Finura do Concreto = 2,8 / Umidade = 7,0%


6,00

Trao(corr)=-2,5382.LN(fator)+9,525

5,00
R2 = 0,7766

4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
0

10

15

20

25

Compresso / Trao

Figura 6. 4 Resistncia compresso / trao por compresso


Os valores de resistncias compresso determinados segundo a norma NBR 9780 e
de trao por compresso, determinado pela prEN 1338, para uma amostra de 64
valores tomadas na figura 6.4, so apresentados na tabela 6.4.
Tabela 6. 4 - Valores estatsticos para correlao entre as resistncias de Compresso
Axial / Trao por Compresso
Caractersticas

Valores para 28 e 90 dias

Amostra

32 sries de 8 corpos de provas


Compresso

Trao por

Axial

Compresso

(MPa)

(MPa)

Mdia

38,0

3,0

12,6

Maior Valor

50,8

5,1

9,9

Menor Valor

26,1

1,5

17,4

Desvio Padro

5,6

0,85

Xx

Parmetros
Estatsticos

Relao Compresso
/ Trao

6.3.1 Influncia do consumo de cimento.


As figuras 6.5 e 6.6 mostram o efeito do consumo de cimento na resistncia trao
medida pelo mtodo proposto pela norma da Unio Europia.

163
Mdulo de Finura do Concreto = 2,8 / Umidade = 6,5% / Tipo de CURA = A (24 horas)

Resistncia Trao (MPa

4,0
3,5
3,0
2,5
2,0

R7 = -4E-05x2 + 0,0353x - 4,7002


R2 = 0,9721

1,5
1,0

R28= -2E-05x + 0,0115x + 0,9001

0,5

R = 0,9411

0,0
250

300

350

400

450

500

550

Cimento (kg/m)
7

28

90

Polinmio (90)

Figura 6. 5 Resistncia trao por compresso em funo do consumo de cimento

Resistncia Trao po
Compresso (MPa)

Mdulo de finura do Concreto = 2,8 / Umidade = 6,5% / Tipo de CURA A (24 horas)
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
550

R7= -0,0002x2 + 0,2435x - 83,269


R2 = 0,9998

R90 = -3E-05x2 + 0,0417x - 11,822


R2 = 0,9025

R28 = -6E-05x2 + 0,0747x - 22,307


R2 = 0,9794
600

650

700

750

800

Finos Totais( passante na # 0,300 mm) por m de concreto


7

28

90

Figura 6. 6 Resistncia trao por compresso em funo do total de finos


passante na # 0,300 mm

A figura 6.6, mostra a quantidade de materiais finos passante na peneira 0,300 mm


constante na curva granulomtrica dos concretos da famlia de MFC = 2,8, umidade =
6,5 %. Em todas as famlias estudadas, apresenta- se um ponto timo de teor de finos
para a mxima resistncia de compresso por trao.

164
6.3 - Resistncia a Abraso
Nesta seo sero analisados os resultados obtidos de abraso utilizando o
equipamento Amsler-Laffon. Os ensaios seguiram a metodologia descrita na norma
brasileira NBR 3379. Como no existe ndice especfico para conceituar o
desempenho das PPC, para servir como comparativo, foi realizados o ensaio de
abraso com uma amostra de rocha de traquito, fornecido ao mercado da cidade do
Rio de Janeiro pela pedreira Vign, situada na cidade de Nova Iguau Baixada
Fluminense. Foi considerado o resultado obtido por Almeida (1990), em seu estudo de
concreto de Alta Resistncia, que utilizou a mesma metodologia.
Os ensaios de Abraso foram realizados apenas nas amostras da Etapa 1. Para
anlise da abraso, foi considerado os traos da famlia MFC = 2,8 e U = 7,0 %, com o
tipo de cura A. Os resultados de abraso so valores mdios de trs corpos de prova,
e so apresentados na tabela 6.5.
Tabela 6. 5 Resultados comparativos de Abraso
TIPO DE
AMOSTRA
Consumo de
cimento (kg/m)
Resultados
PPC

Valores obtidos de abraso por desgaste (mm) NBR 3379


550

420

330

270

0,788

0,323

0,392

0,759

Rocha Traquito
Almeida (1990)

0,621
67,0 MPa

0,40

83,7 MPa

0,33

105,4 MPa

0,40

Resultados
Concretos 28
dias (MPa)

Os valores obtidos nas PPC, no trao de consumo de 420 kg comprova um bom


desempenho abraso comparado com o concreto de Alta Resistncia apresentado
por Almeida (1990), alm dos resultados da amostra de traquito.

165
No caso de PPC com baixo ou alto consumo de cimento, apresentaram valores de
abraso mximos na famlia de traos avaliados. Estes resultados comprovam que
para os concretos de consistncia seca, no basta ter como parmetros apenas o
consumo de cimento para garantir baixo nvel de desgaste no ensaio de abraso.
Apesar desta caracterstica merecer um estudo mais aprofundado, percebe-se sua
importncia para estar presente nas especificaes Brasileiras.
Humpola (1996), conceitua que apesar de negligencivel na maioria dos casos, o
aspecto de cura um dos fatores que mais influencia na resistncia a abraso das
PPC. Relata que comum estabelecer relaes entre a resistncia a compresso e a
abraso sem contudo saber informaes sobre o processo de cura utilizado. Segundo
este autor, os aspectos mais importantes que influenciam a abraso das PPC, so:

Inadequada resistncia a compresso

Agregado de baixa resistncia

Processo de cura inadequado

Perodo de cura insuficiente

Bullen (1992), em seu estudo de correlao de durabilidade das PPC, dentro de uma
produo controlada de PPC utilizando o mesmo processo de cura, aponta apenas
uma linha de tendncia entre abraso e resistncia a compresso, mostrando que com
o aumento da resistncia a compresso h de fato uma tendncia de aumento da
resistncia abraso. Os ensaios de abraso feitos por Bullen, foram utilizados a
norma Australiana MA20.
No

presente

estudo,

os

resultados

de

resistncia

compresso

tiveram

variaorelativamente pequena entre os valores mximos e mnimos. Este fato


provocou uma concentrao de pontos em uma faixa de resistncia entre 26,0 a 45
MPa, em mdia, para valores dispersos de abraso. A figura 6.7 mostra o grfico que
relaciona a resistncia a compresso e a abraso obtidas neste estudo indicando a
baixa correlao existente entre estas medidas, ao contrrio do que se espera
normalmente, pois justifica-se a no colocao do ensaio de abraso na norma
brasileira com a alegao de que a abraso teria relao direta com a resistncia a
compresso.

166

Compresso Axial (MPa)

Compresso Axial X Abraso


50,0
45,0
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
0,00

Correlao = -2,3225x + 35,189


R2 = 0,0133

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

Abraso (MB 3379)

Figura 6. 7 Relao obtida entre a Resistncia a compresso e a abraso.


6.4 Resultados de Absoro
Os resultados de absoro, apresentados no captulo 5, mostram que esta
caracterstica est associada ao consumo de cimento utilizado e a compacidade da
PPC.
O controle de absoro das PPC faz-se importante em reas midas, devido a que
acelera o processo de eflorescncia entre as PPC. O valor tpico de controle utilizado
pelas normas internacionais de no mximo 5%.
Bullen (1992) relata que a absoro fornece uma medida de durabilidade da PPC, pois
indiretamente aponta o volume de vazios existentes na PPC e com isso sua
permeabilidade. Reduzindo a permeabilidade da PPC aumentar sua resistncia a
carbonatao e ataque de sais.
6.5 Resultados do Ensaio de Pndulo
A resistncia a derrapagem definido como a resistncia a movimentao entre o
pavimento e os pneus do veculo. No boletim Tech Spec 13 (2002), especifica que
considerado satisfatrio o ndice de BPN (ndice do Pndulo Ingls) que variam entre
45 e 55 para condies normais de temperatura. A faixa de ndice maior de 55

167
aceitvel para a maioria das condies severas de temperatura (abaixo de 0).
Acima de 65 indica um excelente ndice de resistncia a derrapagem dos veculos.
A resistncia ao escorregamento de pedestres definida como a resistncia frico
entre o sapato ou qualquer tipo apoio no pavimento sob vrias condies de
temperatura, textura e umidade do piso, velocidade e estilo de caminhar ou correr das
pessoas.
Dowson (1996), relata que a classificao do Grande Conselho Ingls, para os ndices
BPN em relao ao coeficiente de frico, so mostrados na tabela 6.6.
Tabela 6. 6 Classificao do ndice BPN em relao a frico
Valor BPN

Categoria

> 65

Muito Bom

35 65

Bom

25 34

Regular

< 24

Insatisfatrio

Na execuo dos ensaios de pndulo foram escolhidos quatro traos variando a sua
umidade de MFC, por estas caractersticas influrem na textura final da PPC. Os
valores obtidos, descritos na seo 5.7.8, demonstram o excelente desempenho das
PPC de acordo com as classificaes acima.
Para verificar a correlao entre o ensaio de pndulo e a abraso, a figura 6.7 mostra
uma excelente correlao entre as duas caractersticas tanto para as superfcies secas
quanto midas.
Somente para avaliao comparativa, tambm foi realizado o ensaio de pndulo em
uma PPC feita com concreto plstico, com uma superfcie completamente lisa. Os
resultados do ndice BPN foram de 70 para a condio de superfcie seca e 45 para a
condio de superfcie molhada.

168
Correlao ndice BPN x Abraso (MB 3379)
86
84
ndice BPN

82

BPN seco = -9,1309x + 86,776


R2 = 0,9093

80
78
76
74

BPN mido = -6,1441x + 76,892


R2 = 0,8833

72
70
0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

Desgaste de Abraso (mm)


ndice BPN Seco

ndice BPN mido

Figura 6. 8 Correlao entre ndice BPN e Abraso (MB 3379)

169

CAPTULO 7
CONCLUSES E SUGESTES PARA ESTUDOS FUTUROS
Alm da ampla reviso bibliogrfica, este trabalho apresenta os resultados de
programa experimental que envolveu 24 tipos traos de concreto produzidos
diretamente em ambiente real de fabricao, divididos em quatro famlias de
caractersticas em funo do mdulo de finura do concreto e dois tipos de umidade do
concreto fresco.
Nos modelos de dimensionamento existe em todo mundo, observou que as maiorias
dos mtodos utilizadas so adaptaes dos mtodos existentes de pavimento flexvel,
dentro de um enfoque semi-emprico. No existe consenso do valor mdulo a ser
utilizado na camada de PPC mais o colcho de areia, o que produz resultados de
espessura das camadas muito variveis.
O primeiro programa mecanstico, disponvel internacionalmente apresentado pelo
prof. Shackel da Universidade de New South Wales, na Austrlia e utiliza as hipteses
de Odemark.
Quanto a metodologia de dosagem existente, como funo diretamente do ambiente
de fabricao das PPC, a bibliografia no fornece uma metodologia cientfica para a
determinao das dosagens. Existem mtodos aproximativos, que vo depender
essencialmente da equipe envolvida no processo bem como na experincia prtica de
cada profissional.
Foi dado tambm um enfoque nas principais normas internacionais, objetivando
posicionar os requerimentos atuais constantes nas normas brasileiras e assim propor
alteraes pertinentes ao atual momento tecnolgico em que vivemos. Neste captulo
foi verificados que apesar de se adotar internacionalmente as mesmas faixas de
valores de resistncia nas especificaes existentes, os mtodos de ensaio utilizados
so diferentes e a maioria das vezes no existe correlao entre eles.

170
O assunto aqui abordado, apesar de um alto crescimento destes tipos de
pavimentos, em todos os segmentos, iniciando inclusive como uma boa opo para
vrias situaes rodovirias, que outrora no se pensava em utilizar esta tcnica, vem
ganhando confiana entre os consumidores finais, apesar de no existir no pas
normas especficas para seu dimensionamento. As atuais normas de especificao de
PPC, somente contemplam espessuras de peas maiores que 60 mm, apesar do
mercado j utilizar por mais de 15 anos peas de 40 mm de espessura.
Os trabalhos de pesquisa de tese existente so praticamente inexistentes neste
momento, salvo a grata exceo do trabalho do Eng. Abdo Hallack, que prope uma
metodologia de avaliao para dimensionamento de portos, concebidos atravs de
modelagem do programa ELSYM 5.
Diante disto s sugestes de pesquisas futuras, so:

Avaliar os critrios de dimensionamento existente, adaptados aos materiais


brasileiros, avaliando a faixa de capacidade estrutural da camada de revestimento.
No

trecho

experimental

executado

deste

trabalho

ser

realizado

um

acompanhamento atravs ensaios de avaliao estrutural no destrutivo, e


tambm ser instalado clulas de presso para avaliar a transmisso de esforos
entre as camadas.

Avaliar e normalizar as PPC de 4cm de espessura para uso em reas de


pedestres. Este tipo de PPC amplamente utilizado em nosso pas, porm sem
amparo normativo.

Estudar um modelo de ensaio para durabilidade da areia a ser utilizado no colcho


de areia e rejuntamento das peas. Neste sentido aprofundar o estudo no
fenmeno de hardening, que o endurecimento progressivo da camada do
colcho perdendo capacidade de suporte.

171

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Sixth International Concrete Block Paving Conference, pp. 121-130, Tokyo, Japan,
September, 2000.

181

ANEXO I

DESCRIO DOS ENSAIOS DE


DURABILIDADE DA AREIA PARA
UTILIZAO EM PAVIMENTOS DE PPC

182

ENSAIO DE DEGRADAO LILLEY AND DOWSONS


Metodologia de Ensaio:
1. Coletar uma amostra representativa de areia de aproximadamente 5 kg;
2. Homogeneizar a amostra convenientemente;
3.

Utilizando um quarteador, separar 1200 gramas da amostra principal;

4. Secar a amostra em estufa, a temperatura constante de 100 105 C, por um


perodo de 24 horas;
5. Da amostra seca, quartear novamente 03 sub-amostras de 200 g respectivamente;
6. Proceder o ensaio de granulometria com as 03 sub-amostras;
7. Aps o ensaio de granulometria, remisturar as 03 amostras,, colocando-as em um
jarro de porcelana ou material inerte e resistente, juntamente com uma esfera de
ao com 25 mm de dimetro e com uma massa de 135 3 g;
8. O jarro devidamente tampado e posto em movimento giratrios com uma rotao
de 50 rpm durante 6 horas, aproximadamente 18000 revolues;
9. As amostras so removidas cuidadosamente da jarra de porcelana e um novo
ensaio de granulometria executado;
10. A mdia dos 03 valores obtidos na porcentagem passante em cada peneira
registrada;
11. A diferena aritmtica encontrada entre as duas percentagens passantes de cada
peneira antes e depois do ensaio denominado o valor da degradao da areia.

183

ENSAIO DE DEGRADAO MICRO DEVAL

Metodologia de Ensaio:
1. Preparar uma amostra representativa de agregado fino, com granulometria
passando na peneira 4,75 mm;
2. Utilizando um quarteador, separar 02 amostras com 700 g e 250 g
respectivamente;
3. Lavar com gua corrente as amostras selecionadas, sobre uma peneira 0,075 mm
desprezando as partculas passante nesta peneira;
4. Secar as amostras em estufa a temperatura constante de 100 105 C at a
constncia de peso;
5. Da amostra que contm 700g, separar 500g, saturando-a em gua por 24 4
horas, eliminando o excesso de gua ;
6. Colocar a amostra saturada em um recipiente cilndrico de ao inoxidvel de
capacidade de 5 litros, com 750 ml de gua;
7. Uma carga de bolas de ao inoxidvel, com dimetro de 9,5 0,5 mm e com
massa total de 1250 5 g, colocada no interior do cilindro fechando
adequadamente;
8. O cilindro posto em rotao com 100 5 rpm por 15 minutos 10 segundos;
9. Remover as bolas de ao atravs de lavagem nas peneiras de 6,7 mm e proceder
granulometria por lavagem na peneira 0,075 mm do material ensaiado;
10. material retido seco em estufa at atingir massa constante e pesado;
11. resultado do ensaio calculado como a perda de massa, expresso como a
percentagem da massa inicial (Massa seca aps o teste/Massa seca antes do
teste*100), com preciso de 0,1%

184

ENSAIO DE DEGRADAO ATRITO MODIFICADO

A metodologia deste ensaio a seguinte:


1. Preparar 03 amostras de areia com 500 g (passando nas peneiras de 5 mm);
2. Cada amostra colocada juntas com a mesma massa de gua em um cilindro de
ao inoxidvel de 150 mm de altura com 100 mm de dimetro, respectivamente;
3. Os cilindros so montados em um eixo inclinado a 30, com rotao sobre o seu
prprio eixo, e colocado em rotao a 30 33 rpm por 10.000 revolues.
4. desgaste acontece com o prprio movimento dos gros uns sobre os outros e
como o cilindro encontra-se inclinado os gros das amostras se movimentam em
toda a extenso do cilindro ;
5. A amostra seca e nova granulometria entre todas as peneiras entre a 4,75 mm
at a 0,075 mm deve ser realizada e verificada a diferena de perda massa da
amostra antes e depois.
6. resultado expresso na quantidade de material passante na peneira 0,075 mm.

ENSAIO DE DURABILIDADE VISCOSIDADE SECA


A metodologia de execuo deste ensaio a seguinte:
1. Preliminarmente realizado uma granulometria com as peneiras 0,6 mm e 0,3
mm,;
2. Separar o material retido na peneira 0,3 mm at obter uma massa de 500 g ou 680
cm;
3. A amostra preparada, com dimetro entre 0,3-0,6 mm colocada no funil com
capacidade suficiente para armazenar 500 g de amostra. O bico do funil dever ter
dimetro de 10 mm;
4. Utilizando um cronmetro mede-se o tempo de escoamento de toda a amostra;
5. O tempo de escoamento, expresso em segundos ser a medida da viscosidade

185

ENSAIO DE DEGRADAO -TRITURAO

1. Uma amostra da areia a ser testada convenientemente preparada em uma


granulometria com dimetro de 0,3-0,6 mm, em quantidade suficiente para encher
um molde de compactao de proctor;
2. A smopstra colocada no molde, em uma espessura de 2 cm;
3. Nesta condio aplicar 100 golpes com o soquete j descrito.
4. O resultado do ensaio a diferena antes e depois da granulometria passante na
peneira 0,075 mm.

ENSAIO DE DEGRADAO IMPACTO


realizado no cilindro do ensaio de CBR de 150 mm de dimetro, onde preenchido
com areia em 1/3 de sua altura. Utilizando um soquete de compactao de 4,5 kg e 45
cm de altura, aplicar 67 golpes na amostra amoldada no cilindro. Aps a aplicao dos
golpes efetuar granulometria por lavagem na peneira 0,075 mm. O resultado
expresso como o percentual passante na peneira 0,075 mm antes e depois do ensaio
em cada peneira.

186

ANEXO II

RESULTADOS GERAIS DOS ENSAIOS DE


COMPRESSO NBR 9780
E
TRAO POR COMPRESSO prEN 1338

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,480

Mdulo de Finura do concreto


2,68

areia grossa

1,921

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

0,850

5,7

gua

0,200

aditivo

0,300

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

80

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)

A%

A/C

3,252

4,70

0,200

Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

C
Amostra

1C1
1C2
1C3
1C4
1C5
1C6
1C7
1C8
1C1
1C2
1C3
1C4
1C5
1C6
1C7
1C8
1C1
1C2
1C3
1C4
1C5
1C6
1C7
1C8
1C1
1C2
1C3
1C4
1C5
1C6
1C7
1C8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

135570
141070
123170
129670
131670
122270
142270
127870
146000
151200
189500
179300
163200
104000
169800
169800
152600
187400
148000
203000
132100
183400
217300
176000
213400
216800
213300
221500
218600
214900
204400
219800

Resistncia Compresso l (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

21,2
22,1
19,3
20,3
20,6
19,1
22,3
20,0
22,8
23,7
29,7
28,1
25,5
16,3
26,6
26,6
23,9
29,3
23,2
31,8
20,7
28,7
34,0
27,5
33,4
33,9
33,4
34,7
34,2
33,6
32,0
34,4

20,6

1,2

19,6

24,9

4,1

21,2

27,4

4,5

23,3

33,7

0,8

33,0

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,854

Mdulo de Finura do concreto


2,79

areia grossa

2,561

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,104

6,2

gua

0,262

A%

A/C

aditivo

0,300

4,518

4,75

0,262

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

80

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C)

24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

C
Amostra

2C1
2C2
2C3
2C4
2C5
2C6
2C7
2C8
2C1
2C2
2C3
2C4
2C5
2C6
2C7
2C8
2C1
2C2
2C3
2C4
2C5
2C6
2C7
2C8
2C1
2C2
2C3
2C4
2C5
2C6
2C7
2C8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

160270
147570
171770
160070
151970
135470
167470
127170
232300
183600
161300
224600
240100
191600
187700
197800
205400
251200
221800
216200
197500
230600
200000
237100
244100
281300
197300
267300
216000
245200
229700
232000

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

25,1
23,1
26,9
25,0
23,8
21,2
26,2
19,9
36,4
28,7
25,2
35,1
37,6
30,0
29,4
31,0
32,1
39,3
34,7
33,8
30,9
36,1
31,3
37,1
38,2
44,0
30,9
41,8
33,8
38,4
35,9
36,3

23,9

2,4

21,7

31,7

4,3

27,8

34,4

3,0

31,8

37,4

4,2

33,7

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

1,416

Mdulo de Finura do concreto


2,79

areia grossa

3,303

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,255

gua

0,333

aditivo

0,300

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
BRASIL Norma
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

80

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)

4,8

A%

A/C

5,975

4,78

0,333

Comprimento Largura
Altura
232
108
80
Placa auxiliar de Rompimento
Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C)

24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

C
Amostra

3C1
3C2
3C3
3C4
3C5
3C6
3C7
3C8
3C1
3C2
3C3
3C4
3C5
3C6
3C7
3C8
3C1
3C2
3C3
3C4
3C5
3C6
3C7
3C8
3C1
3C2
3C3
3C4
3C5
3C6
3C7
3C8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

126070
144670
143270
158470
140670
138470
136570
141870
217400
211500
219900
124300
199200
186300
201700
204400
208600
165500
221400
188300
209600
221500
209600
198100
221000
207200
231100
235600
207600
236000
218300
260600

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

19,7
22,6
22,4
24,8
22,0
21,7
21,4
22,2
34,0
33,1
34,4
19,5
31,2
29,2
31,6
32,0
32,6
25,9
34,6
29,5
32,8
34,7
32,8
31,0
34,6
32,4
36,2
36,9
32,5
36,9
34,2
40,8

22,1

1,4

20,8

30,6

4,8

26,3

31,7

2,9

29,1

35,6

2,8

33,1

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

2,086

Mdulo de Finura do concreto


2,82

areia grossa

3,874

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,528

5,0

gua

0,407

A%

A/C

aditivo

0,300

7,488

4,80

0,407

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

82

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C)

24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

C
Amostra

4C1
4C2
4C3
4C4
4C5
4C6
4C7
4C8
4C1
4C2
4C3
4C4
4C5
4C6
4C7
4C8
4C1
4C2
4C3
4C4
4C5
4C6
4C7
4C8
4C1
4C2
4C3
4C4
4C5
4C6
4C7
4C8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

133870
127170
137570
137470
116970
145370
154070
115170
166500
176800
179900
175500
143500
171000
166000
171700
201100
161400
170100
197800
188000
178900
176100
153700
197100
193000
207900
174700
174400
209900
170000
203600

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

20,9
19,9
21,5
21,5
18,3
22,7
24,1
18,0
26,1
27,7
28,2
27,5
22,5
26,8
26,0
26,9
31,5
25,3
26,6
31,0
29,4
28,0
27,6
24,1
30,8
30,2
32,5
27,3
27,3
32,8
26,6
31,9

20,9

2,1

19,0

26,4

1,8

24,8

27,9

2,6

25,6

29,9

2,5

27,7

Observao

Resistncia Compressol (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,465

Mdulo de Finura do concreto


2,67

areia grossa

1,860

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

0,831

6,6

gua

0,236

aditivo

0,300

Materiais

Teor de argamassa (%)


80

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

NBR 9780

19/04/2002

Data de Fabricao:
Dimenses da pea (mm)

A%

A/C

3,157

5,69

0,236

Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C)

24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

C
Amostra

5C1
5C2
5C3
5C4
5C5
5C6
5C7
5C8
5C1
5C2
5C3
5C4
5C5
5C6
5C7
5C8
5C1
5C2
5C3
5C4
5C5
5C6
5C7
5C8
5C1
5C2
5C3
5C4
5C5
5C6
5C7
5C8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

183070
162870
115470
146870
151970
166170
139570
167870
245000
243300
223800
142300
243100
161900
237400
268800
227700
222200
247800
289000
230400
252100
261000
283600
236700
284300
259100
240100
233100
282100
240000
284300

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

28,6
25,5
18,1
23,0
23,8
26,0
21,8
26,3
38,3
38,1
35,0
22,3
38,0
25,3
37,2
42,1
35,6
34,8
38,8
45,2
36,1
39,5
40,8
44,4
37,0
44,5
40,5
37,6
36,5
44,1
37,6
44,5

24,1

3,2

21,2

34,5

7,0

28,3

39,4

3,9

35,9

40,3

3,6

37,1

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,829

Mdulo de Finura do concreto


2,78

areia grossa

2,486

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,079

7,2

gua

0,310

A%

A/C

aditivo

0,300

4,393

5,74

0,310

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

80

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C)

24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

C
Amostra

6C1
6C2
6C3
6C4
6C5
6C6
6C7
6C8
6C1
6C2
6C3
6C4
6C5
6C6
6C7
6C8
6C1
6C2
6C3
6C4
6C5
6C6
6C7
6C8
6C1
6C2
6C3
6C4
6C5
6C6
6C7
6C8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

188970
200670
179770
200670
173070
163770
183570
181070
259900
238000
236800
225700
191500
263200
236500
233700
281800
272600
257700
243500
232900
264700
282500
260300
309200
330600
310500
336100
308700
308000
247400
283400

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

29,6
31,4
28,1
31,4
27,1
25,6
28,7
28,3
40,7
37,2
37,1
35,3
30,0
41,2
37,0
36,6
44,1
42,7
40,3
38,1
36,4
41,4
44,2
40,7
48,4
51,7
48,6
52,6
48,3
48,2
38,7
44,4

28,8

2,0

27,0

36,9

3,5

33,8

41,0

2,7

38,5

47,6

4,4

43,7

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

1,377

Mdulo de Finura do concreto


2,78

areia grossa

3,212

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,227

7,5

gua

0,394

aditivo

0,300

Materiais

Teor de argamassa (%)


82

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

NBR 9780

19/04/2002

Data de Fabricao:
Dimenses da pea (mm)

A%

A/C

5,816

5,78

0,394

Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C)

24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

C
Amostra

7C1
7C2
7C3
7C4
7C5
7C6
7C7
7C8
7C1
7C2
7C3
7C4
7C5
7C6
7C7
7C8
7C1
7C2
7C3
7C4
7C5
7C6
7C7
7C8
7C1
7C2
7C3
7C4
7C5
7C6
7C7
7C8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

133570
164570
174170
160270
187770
164970
188370
168770
259100
222100
247500
222600
236500
262000
252100
244400
254900
261700
219900
245900
273700
244000
277200
283300
256800
283900
259200
275300
245000
260600
249000
255100

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

20,9
25,8
27,3
25,1
29,4
25,8
29,5
26,4
40,5
34,8
38,7
34,8
37,0
41,0
39,5
38,2
39,9
41,0
34,4
38,5
42,8
38,2
43,4
44,3
40,2
44,4
40,6
43,1
38,3
40,8
39,0
39,9

26,3

2,7

23,8

38,1

2,4

35,9

40,3

3,3

37,4

40,8

2,0

39,0

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

2,031

Mdulo de Finura do concreto


2,81

areia grossa

3,771

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,493

6,8

gua

0,481

aditivo

0,300

Materiais

Teor de argamassa (%)


82

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

NBR 9780

19/04/2002

Data de Fabricao:
Dimenses da pea (mm)

A%

A/C

7,295

5,80

0,481

Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

C
Amostra

8C1
8C2
8C3
8C4
8C5
8C6
8C7
8C8
8C1
8C2
8C3
8C4
8C5
8C6
8C7
8C8
8C1
8C2
8C3
8C4
8C5
8C6
8C7
8C8
8C1
8C2
8C3
8C4
8C5
8C6
8C7
8C8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

186170
155470
135270
146870
163970
154570
142170
175470
207400
195600
179700
173300
171900
192400
178400
200700
203500
189900
199300
188700
201100
185100
174500
224000
228500
242800
223600
240200
193000
240500
219000
223200

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

29,1
24,3
21,2
23,0
25,7
24,2
22,2
27,5
32,5
30,6
28,1
27,1
26,9
30,1
27,9
31,4
31,8
29,7
31,2
29,5
31,5
29,0
27,3
35,1
35,8
38,0
35,0
37,6
30,2
37,6
34,3
34,9

24,6

2,7

22,3

29,3

2,1

27,5

30,6

2,3

28,6

35,4

2,5

33,1

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

NBR 9780

cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

Mdulo de Finura do concreto

Comprimento

Largura

Altura

areia fina
areia grossa

0,480
1,921

2,68

232

108

80

brita 0

0,850

gua

0,200

A%

A/C

aditivo

0,300

3,252

4,70

0,200

Materiais

Teor de argamassa (%)

19/04/2002

Data de Fabricao:

80

Dimenses da pea (mm)

Umidade do concreto fresco (%)


5,7

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

1,00

24 horas + 7 dias* (B)

A
Amostra

1A1
1A2
1A3
1A4
1A5
1A6
1A7
1A8
1A1
1A2
1A3
1A4
1A5
1A6
1A7
1A8
1A1
1A2
1A3
1A4
1A5
1A6
1A7
1A8
1A1
1A2
1A3
1A4
1A5
1A6
1A7
1A8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

143570
145170
139770
150570
147270
171270
152170
158970
186200
230200
179500
212900
247200
209200
219900
184100
188100
182200
203400
230800
203900
172600
177000
220500
250900
240900
247500
220400
276800
273900
216500
275800

Resistncia Compressol (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

22,5
22,7
21,9
23,6
23,0
26,8
23,8
24,9
29,1
36,0
28,1
33,3
38,7
32,7
34,4
28,8
29,4
28,5
31,8
36,1
31,9
27,0
27,7
34,5
39,3
37,7
38,7
34,5
43,3
42,9
33,9
43,2

23,6

1,6

22,2

32,7

3,8

29,3

30,9

3,3

27,9

39,2

3,8

35,8

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,854

Mdulo de Finura do concreto


2,79

areia grossa

2,561

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,104

6,2

gua

0,262

aditivo

0,300

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

80

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)

A%

A/C

4,518

4,75

0,262

Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

A
Amostra

2A1
2A2
2A3
2A4
2A5
2A6
2A7
2A8
2A1
2A2
2A3
2A4
2A5
2A6
2A7
2A8
2A1
2A2
2A3
2A4
2A5
2A6
2A7
2A8
2A1
2A2
2A3
2A4
2A5
2A6
2A7
2A8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

167370
161970
141770
160070
179370
173270
173270
171970
159900
241200
237600
187100
225500
259800
228800
247300
241700
270500
236000
250300
248000
216900
253200
242600
272000
291400
326200
286600
265400
257600
283900
282300

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

26,2
25,3
22,2
25,0
28,1
27,1
27,1
26,9
25,0
37,7
37,2
29,3
35,3
40,7
35,8
38,7
37,8
42,3
36,9
39,2
38,8
33,9
39,6
38,0
42,6
45,6
51,0
44,9
41,5
40,3
44,4
44,2

26,0

1,8

24,4

35,0

5,2

30,3

38,3

2,4

36,2

44,3

3,3

41,4

Observao

Resistncia Compresso (MPa)

Metodologia
BRASIL Norma
Dados Gerais

Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

1,416

Mdulo de Finura do concreto


2,79

areia grossa

3,303

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,255

4,8

gua

0,333

A%

A/C

aditivo

0,300

5,975

4,78

0,333

Materiais

Teor de argamassa (%)

19/04/2002

Data de Fabricao:

80

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C)

24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

A
Amostra

3A1
3A2
3A3
3A4
3A5
3A6
3A7
3A8
3A1
3A2
3A3
3A4
3A5
3A6
3A7
3A8
3A1
3A2
3A3
3A4
3A5
3A6
3A7
3A8
3A1
3A2
3A3
3A4
3A5
3A6
3A7
3A8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

154170
175670
154370
150870
158670
151070
161970
163170
231900
219000
214500
224300
236300
192500
215500
228900
241300
251000
259300
219800
224500
243100
236600
224400
220200
261400
245500
280800
234800
263300
217200
244300

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

24,1
27,5
24,2
23,6
24,8
23,6
25,3
25,5
36,3
34,3
33,6
35,1
37,0
30,1
33,7
35,8
37,8
39,3
40,6
34,4
35,1
38,0
37,0
35,1
34,5
40,9
38,4
43,9
36,7
41,2
34,0
38,2

24,8

1,3

23,7

34,5

2,1

32,6

37,2

2,2

35,2

38,5

3,4

35,4

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

2,086

Mdulo de Finura do concreto


2,82

areia grossa

3,874

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,528

5,0

gua

0,407

aditivo

0,300

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

82

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)

A%

A/C

7,488

4,80

0,407

Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

A
Amostra

4A1
4A2
4A3
4A4
4A5
4A6
4A7
4A8
4A1
4A2
4A3
4A4
4A5
4A6
4A7
4A8
4A1
4A2
4A3
4A4
4A5
4A6
4A7
4A8
4A1
4A2
4A3
4A4
4A5
4A6
4A7
4A8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

168870
155370
180770
156470
158870
150870
145470
165170
203300
181700
175900
179100
202300
202800
232700
218600
206800
219000
202700
209400
200500
183900
199900
185500
226000
277000
238400
245800
257800
249500
250500
254100

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

26,4
24,3
28,3
24,5
24,9
23,6
22,8
25,8
31,8
28,4
27,5
28,0
31,7
31,7
36,4
34,2
32,4
34,3
31,7
32,8
31,4
28,8
31,3
29,0
35,4
43,3
37,3
38,5
40,3
39,0
39,2
39,8

25,1

1,7

23,5

31,2

3,1

28,4

31,4

1,8

29,8

39,1

2,3

37,0

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,465

2,67

areia grossa

1,860

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

0,831

gua

0,236

A%

A/C

aditivo

0,300

3,157

5,69

0,236

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

80

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)

Mdulo de Finura do concreto

6,6

Compriment
o
232

Largura

Altura

108

80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

1,00

24 horas + 7 dias* (B)

A
Amostra

5A1
5A2
5A3
5A4
5A5
5A6
5A7
5A8
5A1
5A2
5A3
5A4
5A5
5A6
5A7
5A8
5A1
5A2
5A3
5A4
5A5
5A6
5A7
5A8
5A1
5A2
5A3
5A4
5A5
5A6
5A7
5A8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

167170
153170
166370
213670
177170
137470
177270
135470
220500
244600
211800
222000
211600
235300
220900
211000
237600
234400
228900
227800
228200
166800
258000
265700
274700
257200
280100
275200
324200
269600
334600
292600

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

26,2
24,0
26,0
33,4
27,7
21,5
27,7
21,2
34,5
38,3
33,1
34,7
33,1
36,8
34,6
33,0
37,2
36,7
35,8
35,6
35,7
26,1
40,4
41,6
43,0
40,3
43,8
43,1
50,7
42,2
52,4
45,8

26,0

3,9

22,4

34,8

1,9

33,1

36,1

4,6

32,0

45,2

4,3

41,3

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,829

Mdulo de Finura do concreto


2,78

areia grossa

2,486

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,079

7,2

gua

0,310

aditivo

0,300

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

80

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)

A%

A/C

4,393

5,74

0,310

Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C)

24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

A
Amostra

6A1
6A2
6A3
6A4
6A5
6A6
6A7
6A8
6A1
6A2
6A3
6A4
6A5
6A6
6A7
6A8
6A1
6A2
6A3
6A4
6A5
6A6
6A7
6A8
6A1
6A2
6A3
6A4
6A5
6A6
6A7
6A8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

166470
244170
189170
246770
181170
189170
216970
229170
292800
288200
273200
284300
317300
263600
272500
288600
259700
308700
315700
292300
261600
324500
316700
231600
291600
272100
290500
335900
313800
333900
368900
241500

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

26,1
38,2
29,6
38,6
28,4
29,6
34,0
35,9
45,8
45,1
42,8
44,5
49,7
41,3
42,6
45,2
40,6
48,3
49,4
45,7
40,9
50,8
49,6
36,2
45,6
42,6
45,5
52,6
49,1
52,3
57,7
37,8

32,5

4,8

28,3

44,6

2,6

42,3

45,2

5,3

40,5

47,9

6,3

42,2

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

1,377

Mdulo de Finura do concreto


2,78

areia grossa

3,212

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,227

7,5

gua

0,394

A%

A/C

aditivo

0,300

5,816

5,78

0,394

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

82

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

A
Amostra

7A1
7A2
7A3
7A4
7A5
7A6
7A7
7A8
7A1
7A2
7A3
7A4
7A5
7A6
7A7
7A8
7A1
7A2
7A3
7A4
7A5
7A6
7A7
7A8
7A1
7A2
7A3
7A4
7A5
7A6
7A7
7A8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

163270
173470
220870
210270
173470
194970
195570
237170
247900
222600
236100
245200
260900
282500
258100
248900
245200
225500
221800
204600
204800
288600
275000
220500
302600
321600
254800
237900
290800
304300
306600
316800

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

25,6
27,1
34,6
32,9
27,1
30,5
30,6
37,1
38,8
34,8
36,9
38,4
40,8
44,2
40,4
39,0
38,4
35,3
34,7
32,0
32,0
45,2
43,0
34,5
47,4
50,3
39,9
37,2
45,5
47,6
48,0
49,6

30,7

4,0

27,1

39,2

2,8

36,7

36,9

4,9

32,5

45,7

4,7

41,5

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

2,031

Mdulo de Finura do concreto


2,81

areia grossa

3,771

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,493

6,8

gua

0,481

aditivo

0,300

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

82

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)

A%

A/C

7,295

5,80

0,481

Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

A
Amostra

8A1
8A2
8A3
8A4
8A5
8A6
8A7
8A8
8A1
8A2
8A3
8A4
8A5
8A6
8A7
8A8
8A1
8A2
8A3
8A4
8A5
8A6
8A7
8A8
8A1
8A2
8A3
8A4
8A5
8A6
8A7
8A8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

171770
149170
160570
142070
177270
148870
177070
170370
195800
223100
219000
245800
212700
226300
216600
217600
220200
173700
237300
226600
210400
195800
233000
178900
249800
254500
277500
241300
255400
244300
256400
236400

Resistncia Compressol (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

26,9
23,3
25,1
22,2
27,7
23,3
27,7
26,7
30,6
34,9
34,3
38,5
33,3
35,4
33,9
34,1
34,5
27,2
37,1
35,5
32,9
30,6
36,5
28,0
39,1
39,8
43,4
37,8
40,0
38,2
40,1
37,0

25,4

2,2

23,4

34,4

2,2

32,4

32,8

3,8

29,4

39,4

2,0

37,7

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,110

Mdulo de Finura do concreto


2,93

areia grossa

2,084

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,065

4,6

gua

0,200

A%

A/C

aditivo

0,300

3,259

4,70

0,200

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

75

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

A
Amostra

9A1
9A2
9A3
9A4
9A5
9A6
9A7
9A8
9A1
9A2
9A3
9A4
9A5
9A6
9A7
9A8
9A1
9A2
9A3
9A4
9A5
9A6
9A7
9A8
9A1
9A2
9A3
9A4
9A5
9A6
9A7
9A8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

134170
124970
133870
144570
137070
127170
153270
134970
182800
146300
186600
124600
200800
173300
217900
151200
211700
189000
158200
148600
169600
187300
239200
205100
219000
202300
240800
203000
201600
193100
197000
208100

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

21,0
19,6
20,9
22,6
21,5
19,9
24,0
21,1
28,6
22,9
29,2
19,5
31,4
27,1
34,1
23,7
33,1
29,6
24,8
23,3
26,5
29,3
37,4
32,1
34,3
31,7
37,7
31,8
31,5
30,2
30,8
32,6

21,3

1,4

20,0

27,1

4,8

22,8

29,5

4,7

25,3

32,6

2,4

30,4

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,314

Mdulo de Finura do concreto


3,05

areia grossa

2,830

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,382

5,1

gua

0,262

A%

A/C

aditivo

0,300

4,526

4,74

0,262

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

75

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

A
Amostra

10A1
10A2
10A3
10A4
10A5
10A6
10A7
10A8
10A1
10A2
10A3
10A4
10A5
10A6
10A7
10A8
10A1
10A2
10A3
10A4
10A5
10A6
10A7
10A8
10A1
10A2
10A3
10A4
10A5
10A6
10A7
10A8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

121170
124970
125170
169970
153270
155770
144770
175870
187100
133900
186700
215500
199700
195900
168100
180600
203400
189800
184100
221800
212200
212000
207800
203600
205600
241900
219700
236700
223100
225400
230800
267100

Resistncia Compressol (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

19,0
19,6
19,6
26,6
24,0
24,4
22,7
27,5
29,3
21,0
29,2
33,7
31,3
30,7
26,3
28,3
31,8
29,7
28,8
34,7
33,2
33,2
32,5
31,9
32,2
37,9
34,4
37,0
34,9
35,3
36,1
41,8

22,9

3,3

20,0

28,7

3,8

25,3

32,0

1,9

30,3

36,2

2,8

33,6

Observao

Resistncia Compressol (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,647

Mdulo de Finura do concreto


3,09

areia grossa

3,664

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,677

5,7

gua

0,333

A%

A/C

aditivo

0,300

5,987

4,77

0,333

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

76

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

A
Amostra

11A1
11A2
11A3
11A4
11A5
11A6
11A7
11A8
11A1
11A2
11A3
11A4
11A5
11A6
11A7
11A8
11A1
11A2
11A3
11A4
11A5
11A6
11A7
11A8
11A1
11A2
11A3
11A4
11A5
11A6
11A7
11A8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

162470
146970
143970
124370
123970
161670
135670
153170
201300
187600
217400
210800
196700
152500
213700
189800
196100
194600
220200
206800
203800
201000
193200
197200
243100
204400
180600
248200
273200
199700
203700
226100

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

25,4
23,0
22,5
19,5
19,4
25,3
21,2
24,0
31,5
29,4
34,0
33,0
30,8
23,9
33,4
29,7
30,7
30,5
34,5
32,4
31,9
31,5
30,2
30,9
38,0
32,0
28,3
38,8
42,8
31,3
31,9
35,4

22,5

2,4

20,4

30,7

3,3

27,8

31,6

1,4

30,3

34,8

4,8

30,5

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

1,093

Mdulo de Finura do concreto


3,12

areia grossa

4,370

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

2,041

6,0

gua

0,407

A%

A/C

aditivo

0,300

7,504

4,79

0,407

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

76

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

1,00

24 horas + 7 dias* (B)

A
Amostra

12A1
12A2
12A3
12A4
12A5
12A6
12A7
12A8
12A1
12A2
12A3
12A4
12A5
12A6
12A7
12A8
12A1
12A2
12A3
12A4
12A5
12A6
12A7
12A8
12A1
12A2
12A3
12A4
12A5
12A6
12A7
12A8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

157370
156770
136970
137570
141470
127770
127970
134870
192600
165800
172000
187100
194500
179000
172600
171300
149900
172800
166100
183200
147800
164300
180300
175500
215000
227700
186600
210000
226000
208100
208100
188000

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

24,6
24,5
21,4
21,5
22,1
20,0
20,0
21,1
30,1
25,9
26,9
29,3
30,4
28,0
27,0
26,8
23,5
27,0
26,0
28,7
23,1
25,7
28,2
27,5
33,6
35,6
29,2
32,9
35,4
32,6
32,6
29,4

21,9

1,8

20,3

28,1

1,7

26,6

26,2

2,1

24,4

32,7

2,4

30,5

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,106

Mdulo de Finura do concreto


2,91

areia grossa

2,016

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,041

6,7

gua

0,236

A%

A/C

aditivo

0,300

3,163

5,68

0,236

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

75

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

1,00

24 horas + 7 dias* (B)

A
Amostra

13A1
13A2
13A3
13A4
13A5
13A6
13A7
13A8
13A1
13A2
13A3
13A4
13A5
13A6
13A7
13A8
13A1
13A2
13A3
13A4
13A5
13A6
13A7
13A8
13A1
13A2
13A3
13A4
13A5
13A6
13A7
13A8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

229770
225170
201970
204170
242470
211770
206570
161770
265800
255800
245900
283000
278600
283700
246700
243100
281700
280700
274400
255600
294100
290600
238100
278600
202500
297800
348600
330300
303100
308600
302200
296300

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

36,0
35,2
31,6
32,0
37,9
33,1
32,3
25,3
41,6
40,0
38,5
44,3
43,6
44,4
38,6
38,0
44,1
43,9
42,9
40,0
46,0
45,5
37,3
43,6
31,7
46,6
54,6
51,7
47,4
48,3
47,3
46,4

32,9

3,8

29,5

41,1

2,7

38,7

42,9

2,9

40,3

46,7

6,7

40,7

Observao

Resistncia Compressoa)
Pas

Caractersticas do trao

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

NBR 9780

cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

Mdulo de Finura do concreto

Comprimento

Largura

Altura

areia fina

0,305

3,04

232

108

80

areia grossa

2,746

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,350

gua

0,310

A%

A/C

aditivo

0,300

4,402

5,73

0,310

Materiais

Teor de argamassa (%)

19/04/2002

Data de Fabricao:

75

Dimenses da pea (mm)

6,2

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

A
Amostra

14A1
14A2
14A3
14A4
14A5
14A6
14A7
14A8
14A1
14A2
14A3
14A4
14A5
14A6
14A7
14A8
14A1
14A2
14A3
14A4
14A5
14A6
14A7
14A8
14A1
14A2
14A3
14A4
14A5
14A6
14A7
14A8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

194870
182570
195870
208470
195170
185670
184970
203070
218200
194300
267500
190400
260600
262400
292700
271000
293500
287200
308600
213700
282600
304300
256000
291500
274200
232600
318800
307200
333300
312100
334700
305900

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

30,5
28,6
30,7
32,6
30,5
29,1
28,9
31,8
34,1
30,4
41,9
29,8
40,8
41,1
45,8
42,4
45,9
44,9
48,3
33,4
44,2
47,6
40,1
45,6
42,9
36,4
49,9
48,1
52,2
48,8
52,4
47,9

30,3

1,4

29,1

38,3

6,0

32,9

43,8

4,9

39,4

47,3

5,3

42,6

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,628

Mdulo de Finura do concreto


3,08

areia grossa

3,561

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,639

7,2

gua

0,394

A%

A/C

aditivo

0,300

5,828

5,77

0,394

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

76

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

A
Amostra

15A1
15A2
15A3
15A4
15A5
15A6
15A7
15A8
15A1
15A2
15A3
15A4
15A5
15A6
15A7
15A8
15A1
15A2
15A3
15A4
15A5
15A6
15A7
15A8
15A1
15A2
15A3
15A4
15A5
15A6
15A7
15A8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

177570
185370
189870
184570
213870
188570
169870
174270
150100
243500
224600
228100
220700
228400
214400
213000
268800
212700
234500
212200
226800
238500
238400
220100
261500
272300
266500
258900
251800
269700
260300
272200

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

27,8
29,0
29,7
28,9
33,5
29,5
26,6
27,3
23,5
38,1
35,1
35,7
34,5
35,7
33,6
33,3
42,1
33,3
36,7
33,2
35,5
37,3
37,3
34,4
40,9
42,6
41,7
40,5
39,4
42,2
40,7
42,6

29,0

2,1

27,1

33,7

4,4

29,8

36,2

2,9

33,6

41,3

1,1

40,3

Observao

Resistncia Compressol (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

1,063

Mdulo de Finura do concreto


3,12

areia grossa

4,252

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,994

7,0

gua

0,481

A%

A/C

aditivo

0,300

7,310

5,79

0,481

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

76

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

A
Amostra

16A1
16A2
16A3
16A4
16A5
16A6
16A7
16A8
16A1
16A2
16A3
16A4
16A5
16A6
16A7
16A8
16A1
16A2
16A3
16A4
16A5
16A6
16A7
16A8
16A1
16A2
16A3
16A4
16A5
16A6
16A7
16A8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

174370
174570
156670
142170
156870
176370
161570
173370
178100
161100
184500
164800
186300
162000
203200
204200
189700
185600
173800
206800
203700
183000
196800
179200
211300
194100
243600
207000
258900
231900
221600
204200

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

27,3
27,3
24,5
22,2
24,5
27,6
25,3
27,1
27,9
25,2
28,9
25,8
29,2
25,4
31,8
32,0
29,7
29,0
27,2
32,4
31,9
28,6
30,8
28,0
33,1
30,4
38,1
32,4
40,5
36,3
34,7
32,0

25,7

1,9

24,0

28,3

2,7

25,8

29,7

1,8

28,1

34,7

3,4

31,6

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

NBR 9780

cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

Mdulo de Finura do concreto

Comprimento

Largura

Altura

areia fina

0,480

2,68

232

108

80

areia grossa

1,921

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

0,850

gua

0,200

A%

A/C

aditivo

0,300

3,252

4,70

0,200

Materiais

Teor de argamassa (%)

19/04/2002

Data de Fabricao:

80

Dimenses da pea (mm)

5,7

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

B
Amostra

1B1
1B2
1B3
1B4
1B5
1B6
1B7
1B8
1B1
1B2
1B3
1B4
1B5
1B6
1B7
1B8
1B1
1B2
1B3
1B4
1B5
1B6
1B7
1B8
1B1
1B2
1B3
1B4
1B5
1B6
1B7
1B8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Carga (N)

124370
166370
142170
147170
178870
146570
138470
140370
194100
174700
186700
159000
188300
143100
162700
139200
223400
174500
184800
232300
200700
206300
216800
227700
225400
226300
252000
273500
205300
234800
231200
241100

Resistncia Compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

19,5
26,0
22,2
23,0
28,0
22,9
21,7
22,0
30,4
27,3
29,2
24,9
29,5
22,4
25,5
21,8
35,0
27,3
28,9
36,4
31,4
32,3
33,9
35,6
35,3
35,4
39,4
42,8
32,1
36,7
36,2
37,7

23,2

2,7

20,8

26,4

3,3

23,4

32,6

3,2

29,7

37,0

3,2

34,1

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,854

Mdulo de Finura do concreto


2,79

areia grossa

2,561

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,104

6,2

gua

0,262

A%

A/C

aditivo

0,300

4,518

4,75

0,262

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

80

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

B
Amostra

2B1
2B2
2B3
2B4
2B5
2B6
2B7
2B8
2B1
2B2
2B3
2B4
2B5
2B6
2B7
2B8
2B1
2B2
2B3
2B4
2B5
2B6
2B7
2B8
2B1
2B2
2B3
2B4
2B5
2B6
2B7
2B8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Resistncia Compresso l (MPa)


Carga (N)
Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

170870
172370
171270
162070
157170
162670
183270
154170
217000
185000
166200
247200
192900
163300
227300
186300
277500
234700
259600
239400
210200
265300
287600
269000
270800
257600
242100
288700
258000
273600
288600
271800

26,7
27,0
26,8
25,4
24,6
25,5
28,7
24,1
34,0
29,0
26,0
38,7
30,2
25,6
35,6
29,2
43,4
36,7
40,6
37,5
32,9
41,5
45,0
42,1
42,4
40,3
37,9
45,2
40,4
42,8
45,2
42,5

26,1

1,5

24,8

31,0

4,7

26,8

40,0

4,0

36,4

42,1

2,5

39,8

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

1,416

82
2,79

areia grossa

3,303

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,255

4,8

gua

0,333

A%

A/C

aditivo

0,300

5,975

4,78

0,333

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

80

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

B
Amostra

3B1
3B2
3B3
3B4
3B5
3B6
3B7
3B8
3B1
3B2
3B3
3B4
3B5
3B6
3B7
3B8
3B1
3B2
3B3
3B4
3B5
3B6
3B7
3B8
3B1
3B2
3B3
3B4
3B5
3B6
3B7
3B8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Resistncia Compresso (MPa)


Carga (N)
Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

161570
141670
144870
147570
144270
168670
145170
160970
157000
227600
207600
236100
252300
247200
199900
223700
250300
253900
277400
254400
270800
258800
230300
262300
247200
227700
233900
247100
238900
269400
235700
252500

25,3
22,2
22,7
23,1
22,6
26,4
22,7
25,2
24,6
35,6
32,5
36,9
39,5
38,7
31,3
35,0
39,2
39,7
43,4
39,8
42,4
40,5
36,0
41,0
38,7
35,6
36,6
38,7
37,4
42,2
36,9
39,5

23,8

1,6

22,3

34,3

4,8

29,9

40,3

2,2

38,3

38,2

2,0

36,4

Observao

Resistncia Compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

2,086

Mdulo de Finura do concreto


2,82

areia grossa

3,874

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,528

5,0

gua

0,407

A%

A/C

aditivo

0,300

7,488

4,80

0,407

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

82

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

B
Amostra

4B1
4B2
4B3
4B4
4B5
4B6
4B7
4B8
4B1
4B2
4B3
4B4
4B5
4B6
4B7
4B8
4B1
4B2
4B3
4B4
4B5
4B6
4B7
4B8
4B1
4B2
4B3
4B4
4B5
4B6
4B7
4B8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Resistncia Compresso l (MPa)


Carga (N)
Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

137170
162570
140170
164570
159470
155870
147370
159270
201000
184700
193700
174800
173300
173800
177900
243400
188000
193900
127000
233500
172200
200200
187900
245000
209500
247700
254700
261700
231400
218100
258300
235800

21,5
25,4
21,9
25,8
25,0
24,4
23,1
24,9
31,5
28,9
30,3
27,4
27,1
27,2
27,8
38,1
29,4
30,3
19,9
36,5
26,9
31,3
29,4
38,3
32,8
38,8
39,9
41,0
36,2
34,1
40,4
36,9

24,0

1,6

22,5

29,8

3,7

26,5

30,3

5,7

25,2

37,5

3,0

34,8

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,465

Mdulo de Finura do concreto


2,67

areia grossa

1,860

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

0,831

6,6

gua

0,236

A%

A/C

aditivo

0,300

3,157

5,69

0,236

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

80

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

B
Amostra

5B1
5B2
5B3
5B4
5B5
5B6
5B7
5B8
5B1
5B2
5B3
5B4
5B5
5B6
5B7
5B8
5B1
5B2
5B3
5B4
5B5
5B6
5B7
5B8
5B1
5B2
5B3
5B4
5B5
5B6
5B7
5B8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Resistncia compresso (MPa)


Carga (N)
Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

199170
156970
156370
150170
154170
147570
143870
144170
205200
244300
201700
230800
230900
204300
169900
202100
249900
232200
252300
262200
258500
232800
263600
242400
274900
329500
327600
262000
311400
295800
270400
285500

31,2
24,6
24,5
23,5
24,1
23,1
22,5
22,6
32,1
38,2
31,6
36,1
36,1
32,0
26,6
31,6
39,1
36,3
39,5
41,0
40,5
36,4
41,3
37,9
43,0
51,6
51,3
41,0
48,7
46,3
42,3
44,7

24,5

2,8

22,0

33,0

3,7

29,8

39,0

1,9

37,3

46,1

4,1

42,5

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,829

Mdulo de Finura do concreto


2,78

areia grossa

2,486

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,079

7,2

gua

0,310

A%

A/C

aditivo

0,300

4,393

5,74

0,310

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

80

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

B
Amostra

6B1
6B2
6B3
6B4
6B5
6B6
6B7
6B8
6B1
6B2
6B3
6B4
6B5
6B6
6B7
6B8
6B1
6B2
6B3
6B4
6B5
6B6
6B7
6B8
6B1
6B2
6B3
6B4
6B5
6B6
6B7
6B8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Resistncia compresso (MPa)


Carga (N)
Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

181970
191970
200370
211370
206370
200370
199970
208570
276800
286800
257500
293100
301900
273100
275600
274900
249800
316700
337600
317600
309500
232600
245500
332800
295700
261700
341400
359600
290700
353400
313500
286900

28,5
30,0
31,4
33,1
32,3
31,4
31,3
32,6
43,3
44,9
40,3
45,9
47,2
42,7
43,1
43,0
39,1
49,6
52,8
49,7
48,4
36,4
38,4
52,1
46,3
41,0
53,4
56,3
45,5
55,3
49,1
44,9

31,3

1,5

30,0

43,8

2,1

41,9

45,8

6,7

39,8

49,0

5,5

44,0

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

1,377

Mdulo de Finura do concreto


2,78

areia grossa

3,212

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,227

7,5

gua

0,394

A%

A/C

aditivo

0,300

5,816

5,78

0,394

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

82

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

B
Amostra

7B1
7B2
7B3
7B4
7B5
7B6
7B7
7B8
7B1
7B2
7B3
7B4
7B5
7B6
7B7
7B8
7B1
7B2
7B3
7B4
7B5
7B6
7B7
7B8
7B1
7B2
7B3
7B4
7B5
7B6
7B7
7B8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Resistncia compresso (MPa)


Carga (N)
Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

167170
188370
193170
181170
174470
187370
175170
180170
231600
235500
238300
221400
245800
234500
220300
216600
244200
239300
183700
261600
249100
210200
227700
221500
284700
300000
290200
287400
233300
286200
300100
244700

26,2
29,5
30,2
28,4
27,3
29,3
27,4
28,2
36,2
36,9
37,3
34,6
38,5
36,7
34,5
33,9
38,2
37,4
28,7
40,9
39,0
32,9
35,6
34,7
44,6
46,9
45,4
45,0
36,5
44,8
47,0
38,3

28,3

1,3

27,1

36,1

1,6

34,7

35,9

3,9

32,5

43,6

3,9

40,0

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

2,031

Mdulo de Finura do concreto


2,81

areia grossa

3,771

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,493

6,8

gua

0,481

A%

A/C

aditivo

0,300

7,295

5,80

0,481

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

82

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

B
Amostra

8B1
8B2
8B3
8B4
8B5
8B6
8B7
8B8
8B1
8B2
8B3
8B4
8B5
8B6
8B7
8B8
8B1
8B2
8B3
8B4
8B5
8B6
8B7
8B8
8B1
8B2
8B3
8B4
8B5
8B6
8B7
8B8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Resistncia compresso (MPa)


Carga (N)
Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

141070
157570
209770
160170
151370
152170
159570
159770
197600
210600
220400
208400
176000
207200
223200
232200
194500
215200
179400
209900
196100
228200
174100
192900
210100
219000
262100
255700
234600
248300
239200
239300

22,1
24,7
32,8
25,1
23,7
23,8
25,0
25,0
30,9
33,0
34,5
32,6
27,5
32,4
34,9
36,3
30,4
33,7
28,1
32,8
30,7
35,7
27,2
30,2
32,9
34,3
41,0
40,0
36,7
38,9
37,4
37,4

25,3

3,2

22,4

32,8

2,7

30,4

31,1

2,8

28,6

37,3

2,7

34,9

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,110

Mdulo de Finura do concreto


2,93

areia grossa

2,084

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,065

4,6

gua

0,200

A%

A/C

aditivo

0,300

3,259

4,70

0,200

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

75

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

B
Amostra

9B1
9B2
9B3
9B4
9B5
9B6
9B7
9B8
9B1
9B2
9B3
9B4
9B5
9B6
9B7
9B8
9B1
9B2
9B3
9B4
9B5
9B6
9B7
9B8
9B1
9B2
9B3
9B4
9B5
9B6
9B7
9B8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Resistncia compresso (MPa)


Carga (N)
Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

137170
122670
131170
118170
129370
125870
130070
130670
95550
152800
159900
183200
148500
149300
211200
143800
169000
169600
233300
203900
187900
179000
162800
223300
212200
181900
242300
193000
213300
234000
199600
185300

21,5
19,2
20,5
18,5
20,2
19,7
20,4
20,4
15,0
23,9
25,0
28,7
23,2
23,4
33,1
22,5
26,4
26,5
36,5
31,9
29,4
28,0
25,5
34,9
33,2
28,5
37,9
30,2
33,4
36,6
31,2
29,0

20,1

0,9

19,2

24,3

5,2

19,7

29,9

4,1

26,2

32,5

3,4

29,4

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,314

Mdulo de Finura do concreto


3,05

areia grossa

2,830

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,382

5,1

gua

0,262

A%

A/C

aditivo

0,300

4,526

4,74

0,262

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

75

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

B
Amostra

10B1
10B2
10B3
10B4
10B5
10B6
10B7
10B8
10B1
10B2
10B3
10B4
10B5
10B6
10B7
10B8
10B1
10B2
10B3
10B4
10B5
10B6
10B7
10B8
10B1
10B2
10B3
10B4
10B5
10B6
10B7
10B8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Resistncia compresso (MPa)


Carga (N)
Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

134570
143570
139370
128670
135970
128270
130170
139170
140500
139100
167000
180400
204200
176600
176200
197300
179400
164300
167400
209300
217900
163900
226200
172900
239300
193200
207900
235000
231600
254800
219800
220200

21,1
22,5
21,8
20,1
21,3
20,1
20,4
21,8
22,0
21,8
26,1
28,2
32,0
27,6
27,6
30,9
28,1
25,7
26,2
32,8
34,1
25,6
35,4
27,1
37,4
30,2
32,5
36,8
36,2
39,9
34,4
34,5

21,1

0,9

20,3

27,0

3,7

23,7

29,4

4,0

25,7

35,2

3,0

32,5

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,647

Mdulo de Finura do concreto


3,09

areia grossa

3,664

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,677

5,7

gua

0,333

A%

A/C

aditivo

0,300

5,987

4,77

0,333

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

76

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

B
Amostra

11B1
11B2
11B3
11B4
11B5
11B6
11B7
11B8
11B1
11B2
11B3
11B4
11B5
11B6
11B7
11B8
11B1
11B2
11B3
11B4
11B5
11B6
11B7
11B8
11B1
11B2
11B3
11B4
11B5
11B6
11B7
11B8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Resistncia compresso (MPa)


Carga (N)
Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

158270
146270
120670
126270
128970
129570
144170
135970
198800
189300
181440
177500
180300
157900
166000
168100
178000
217600
185700
226900
238100
227600
209900
174700
225900
179600
198000
247600
230500
226900
251700
233300

24,8
22,9
18,9
19,8
20,2
20,3
22,6
21,3
31,1
29,6
28,4
27,8
28,2
24,7
26,0
26,3
27,9
34,1
29,1
35,5
37,3
35,6
32,8
27,3
35,4
28,1
31,0
38,7
36,1
35,5
39,4
36,5

21,3

2,0

19,6

27,8

2,1

25,9

32,4

3,9

29,0

35,1

3,8

31,7

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

1,093

Mdulo de Finura do concreto


3,12

areia grossa

4,370

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

2,041

6,0

gua

0,407

A%

A/C

aditivo

0,300

7,504

4,79

0,407

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

76

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

B
Amostra

12B1
12B2
12B3
12B4
12B5
12B6
12B7
12B8
12B1
12B2
12B3
12B4
12B5
12B6
12B7
12B8
12B1
12B2
12B3
12B4
12B5
12B6
12B7
12B8
12B1
12B2
12B3
12B4
12B5
12B6
12B7
12B8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Resistncia compresso (MPa)


Carga (N)
Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

113370
112470
114870
124770
120670
103170
110270
107970
153400
166800
148400
142200
164300
163500
153000
139300
182400
177600
177300
172800
191400
195500
182100
172900
188100
200500
174600
192500
198800
180000
201700
238400

17,7
17,6
18,0
19,5
18,9
16,1
17,3
16,9
24,0
26,1
23,2
22,3
25,7
25,6
23,9
21,8
28,5
27,8
27,7
27,0
30,0
30,6
28,5
27,1
29,4
31,4
27,3
30,1
31,1
28,2
31,6
37,3

17,8

1,1

16,8

24,1

1,6

22,6

28,4

1,3

27,2

30,8

3,0

28,1

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,106

Mdulo de Finura do concreto


2,91

areia grossa

2,016

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,041

6,7

gua

0,236

A%

A/C

aditivo

0,300

3,163

5,68

0,236

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

75

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

B
Amostra

13B1
13B2
13B3
13B4
13B5
13B6
13B7
13B8
13B1
13B2
13B3
13B4
13B5
13B6
13B7
13B8
13B1
13B2
13B3
13B4
13B5
13B6
13B7
13B8
13B1
13B2
13B3
13B4
13B5
13B6
13B7
13B8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Resistncia compresso (MPa)


Carga (N)
Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

211270
242770
206170
204370
210270
391700
208870
231270
223900
260100
243200
257700
274600
253600
242700
243400
342900
323400
319900
326300
346500
340000
330300
313500
333800
351000
333200
372700
310500
373300
340500
340300

33,1
38,0
32,3
32,0
32,9
61,3
32,7
36,2
35,0
40,7
38,1
40,3
43,0
39,7
38,0
38,1
53,7
50,6
50,1
51,1
54,2
53,2
51,7
49,1
52,2
54,9
52,1
58,3
48,6
58,4
53,3
53,3

37,3

9,9

28,4

39,1

2,4

37,0

51,7

1,8

50,0

53,9

3,3

50,9

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,305

Mdulo de Finura do concreto


3,04

areia grossa

2,746

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,350

6,2

gua

0,310

A%

A/C

aditivo

0,300

4,402

5,73

0,310

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

75

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

B
Amostra

14B1
14B2
14B3
14B4
14B5
14B6
14B7
14B8
14B1
14B2
14B3
14B4
14B5
14B6
14B7
14B8
14B1
14B2
14B3
14B4
14B5
14B6
14B7
14B8
14B1
14B2
14B3
14B4
14B5
14B6
14B7
14B8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Resistncia compresso (MPa)


Carga (N)
Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

183470
182870
165370
166070
154670
172770
177970
185970
226800
174100
205800
260300
245500
193300
175100
227900
275000
312800
390500
291900
285200
294600
290900
294100
323000
303900
280200
292400
278800
269500
284100
341700

28,7
28,6
25,9
26,0
24,2
27,0
27,9
29,1
35,5
27,2
32,2
40,7
38,4
30,3
27,4
35,7
43,0
49,0
61,1
45,7
44,6
46,1
45,5
46,0
50,5
47,6
43,8
45,8
43,6
42,2
44,5
53,5

27,2

1,7

25,6

33,4

5,0

29,0

47,6

5,7

42,5

46,4

3,9

43,0

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,628

Mdulo de Finura do concreto


3,08

areia grossa

3,561

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,639

7,2

gua

0,394

A%

A/C

aditivo

0,300

5,828

5,77

0,394

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

76

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

B
Amostra

15B1
15B2
15B3
15B4
15B5
15B6
15B7
15B8
15B1
15B2
15B3
15B4
15B5
15B6
15B7
15B8
15B1
15B2
15B3
15B4
15B5
15B6
15B7
15B8
15B1
15B2
15B3
15B4
15B5
15B6
15B7
15B8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Resistncia compresso (MPa)


Carga (N)
Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

174670
170970
156070
161370
207470
206270
173370
182470
222900
184400
241000
220700
222400
197900
217300
214700
260000
256300
271400
243900
242000
237700
247400
271600
283800
282600
288600
293400
266600
265000
283600
259500

27,3
26,8
24,4
25,3
32,5
32,3
27,1
28,6
34,9
28,9
37,7
34,5
34,8
31,0
34,0
33,6
40,7
40,1
42,5
38,2
37,9
37,2
38,7
42,5
44,4
44,2
45,2
45,9
41,7
41,5
44,4
40,6

28,0

3,0

25,4

33,7

2,7

31,3

39,7

2,1

37,9

43,5

1,9

41,7

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

1,063

Mdulo de Finura do concreto


3,12

areia grossa

4,252

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,994

7,0

gua

0,481

A%

A/C

aditivo

0,300

7,310

5,79

0,481

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

19/04/2002

Data de Fabricao:

76

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

B
Amostra

16B1
16B2
16B3
16B4
16B5
16B6
16B7
16B8
16B1
16B2
16B3
16B4
16B5
16B6
16B7
16B8
16B1
16B2
16B3
16B4
16B5
16B6
16B7
16B8
16B1
16B2
16B3
16B4
16B5
16B6
16B7
16B8

Peso (g)

Idade
(dias)

28

90

180

Resistncia compresso (MPa)


Carga (N)
Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

148140
138340
154540
150340
163240
161540
161740
159540
204700
173200
150600
206700
182900
169800
231100
190300
205800
193500
207800
208400
195800
216900
223500
182600
221800
269000
241200
248100
217200
219800
200400
289400

23,2
21,6
24,2
23,5
25,5
25,3
25,3
25,0
32,0
27,1
23,6
32,3
28,6
26,6
36,2
29,8
32,2
30,3
32,5
32,6
30,6
33,9
35,0
28,6
34,7
42,1
37,7
38,8
34,0
34,4
31,4
45,3

24,2

1,4

23,0

29,5

4,0

26,0

32,0

2,1

30,1

37,3

4,6

33,1

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,466

Mdulo de Finura do concreto


2,41

areia grossa

1,862

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

0,781

7,6

gua

0,255

A%

A/C

aditivo

0,300

3,108

6,20

0,255

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

17/02/2003

Data de Fabricao:

81

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

C
Amostra

Peso (g)

1M3,0C1
1M3,0C2
1M3,0C3
1M3,0C4
1M3,0C5
1M3,0C6
1M3,0C7
1M3,0C8
1M3,0C1
1M3,0C2
1M3,0C3
1M3,0C4
1M3,0C5
1M3,0C6
1M3,0C7
1M3,0C8
1M3,0C1
1M3,0C2
1M3,0C3
1M3,0C4
1M3,0C5
1M3,0C6
1M3,0C7
1M3,0C8
1M3,0C1
1M3,0C2
1M3,0C3
1M3,0C4
1M3,0C5
1M3,0C6
1M3,0C7
1M3,0C8

4138,2
4289,5
4216,2
4281,1
4262,5
4273,2
4082,5
4105,2
4221,2
4342,6
4334,2
4199,3
4202,4
4139,6
4266,3
4176,3
4300,6
4159,0
4131,6
4124,9
4134,1
4201,0
4038,0
4176,0
4298,3
4326,7
4339,5
4274,8
4323,8
4319,7
4098,0
4262,5

Idade
(dias)

28

90

Carga (N)

319300
332200
312000
325000
343300
300000
307500
293700
336200
347000
365800
358600
357400
314100
361200
361200
391000
360600
354800
363100
385600
361100
342300
369000
363300
399600
386800
369800
344900
364000
327900
371700

Resistncia compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

50,0
52,0
48,8
50,9
53,7
46,9
48,1
46,0
52,6
54,3
57,2
56,1
55,9
49,2
56,5
56,5
61,2
56,4
55,5
56,8
60,3
56,5
53,6
57,7
56,9
62,5
60,5
57,9
54,0
57,0
51,3
58,2

49,5

2,6

47,2

54,8

2,7

52,4

57,3

2,5

55,0

57,3

3,5

54,1

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,855

Mdulo de Finura do concreto


2,36

areia grossa

2,566

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

0,905

7,5

gua

0,333

A%

A/C

aditivo

0,300

4,326

6,26

0,333

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

17/02/2003

Data de Fabricao:

83

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

C
Amostra

Peso (g)

2M4,5C1
2M4,5C2
2M4,5C3
2M4,5C4
2M4,5C5
2M4,5C6
2M4,5C7
2M4,5C8
2M4,5C1
2M4,5C2
2M4,5C3
2M4,5C4
2M4,5C5
2M4,5C6
2M4,5C7
2M4,5C8
2M4,5C1
2M4,5C2
2M4,5C3
2M4,5C4
2M4,5C5
2M4,5C6
2M4,5C7
2M4,5C8
2M4,5C1
2M4,5C2
2M4,5C3
2M4,5C4
2M4,5C5
2M4,5C6
2M4,5C7
2M4,5C8

4308,9
4149,9
4288,4
4255,9
4294,0
4274,9
4270,8
3981,2
4180,2
4350,3
4254,3
4252,6
4193,6
4103,4
4271,4
4290,3
4370,2
4206,8
4240,8
4204,8
4194,3
4293,2
4326,8
4195,0
4279,7
4200,2
4313,4
4367,2
4164,9
4031,1
4305,4
4167,5

Idade
(dias)

28

90

Carga (N)

259700
284300
279300
300700
217000
256600
261800
231100
298600
314300
290400
303500
283500
294800
276100
284000
305200
316000
345400
331300
320000
316100
333300
354000
323700
324000
330800
369500
373900
355500
379300
299200

Resistncia compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

40,6
44,5
43,7
47,1
34,0
40,2
41,0
36,2
46,7
49,2
45,4
47,5
44,4
46,1
43,2
44,4
47,8
49,5
54,1
51,8
50,1
49,5
52,2
55,4
50,7
50,7
51,8
57,8
58,5
55,6
59,4
46,8

40,9

4,3

Observao

37,0

Apresentar
am
pequenos
sinais de
deformao

As 4
ltimas
peas
estavam
buchudas

45,9

1,9

44,1

51,3

2,6

49,0

53,9

4,5

49,8

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

1,338

Mdulo de Finura do concreto


2,58

areia grossa

3,121

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,280

7,6

gua

0,424

A%

A/C

aditivo

0,300

5,739

6,30

0,424

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

17/02/2003

Data de Fabricao:

81

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

C
Amostra

Peso (g)

3M6,0C1
3M6,0C2
3M6,0C3
3M6,0C4
3M6,0C5
3M6,0C6
3M6,0C7
3M6,0C8
3M6,0C1
3M6,0C2
3M6,0C3
3M6,0C4
3M6,0C5
3M6,0C6
3M6,0C7
3M6,0C8
3M6,0C1
3M6,0C2
3M6,0C3
3M6,0C4
3M6,0C5
3M6,0C6
3M6,0C7
3M6,0C8
3M6,0C1
3M6,0C2
3M6,0C3
3M6,0C4
3M6,0C5
3M6,0C6
3M6,0C7
3M6,0C8

4156,4
4066,6
3963,4
3948,2
4125,3
4155,4
4084,6
4037,7
4073,2
4039,3
4022,2
4117,7
3986,6
4074,4
4036,3
4024,4
4063,7
4217,6
4149,6
4138,9
4056,5
4089,6
4066,5
4094,2
4139,4
4067,5
4219,2
4021,4
4041,4
4164,1
4076,7
4124,0

Idade
(dias)

28

90

Carga (N)

210900
214400
181400
189400
231900
214800
219100
240200
162100
217900
234200
254800
250600
250100
260200
254800
250600
228600
286000
288900
253900
256400
294100
256300
296500
294800
290100
267300
270600
285200
261700
267100

Resistncia compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

33,0
33,6
28,4
29,6
36,3
33,6
34,3
37,6
25,4
34,1
36,7
39,9
39,2
39,1
40,7
39,9
39,2
35,8
44,8
45,2
39,7
40,1
46,0
40,1
46,4
46,1
45,4
41,8
42,3
44,6
41,0
41,8

33,3

3,1

30,5

36,9

5,1

32,3

41,4

3,6

38,2

43,7

2,2

41,7

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

2,003

Mdulo de Finura do concreto


2,57

areia grossa

3,719

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,476

7,2

gua

0,519

A%

A/C

aditivo

0,300

7,198

6,32

0,519

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

17/02/2003

Data de Fabricao:

82

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

C
Amostra

Peso (g)

4M7,5C1
4M7,5C2
4M7,5C3
4M7,5C4
4M7,5C5
4M7,5C6
4M7,5C7
4M7,5C8
4M7,5C1
4M7,5C2
4M7,5C3
4M7,5C4
4M7,5C5
4M7,5C6
4M7,5C7
4M7,5C8
4M7,5C1
4M7,5C2
4M7,5C3
4M7,5C4
4M7,5C5
4M7,5C6
4M7,5C7
4M7,5C8
4M7,5C1
4M7,5C2
4M7,5C3
4M7,5C4
4M7,5C5
4M7,5C6
4M7,5C7
4M7,5C8

3863,7
3763,1
3777,8
3995,1
3938,8
4023,2
4066,2
3992,6
4008,8
3925,5
3932,2
4066,6
4029,4
4008,8
3921,3
3956,6
4009,3
3955,2
3937,1
3856,4
4041,0
3986,3
3891,1
3893,6
4108,8
3992,5
3939,2
3966,7
3910,1
3995,0
3985,8
3901,7

Idade
(dias)

28

90

Carga (N)

108000
114500
108800
145500
120600
136100
142600
135500
149700
153900
168700
165200
162600
150000
156700
155500
183100
170300
167400
190600
192000
184600
179800
179200
191400
166600
175300
160100
187200
166800
188200
192000

Resistncia compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

16,9
17,9
17,0
22,8
18,9
21,3
22,3
21,2
23,4
24,1
26,4
25,9
25,4
23,5
24,5
24,3
28,7
26,7
26,2
29,8
30,0
28,9
28,1
28,0
30,0
26,1
27,4
25,1
29,3
26,1
29,5
30,0

19,8

2,4

17,7

24,7

1,1

23,7

28,3

1,4

27,1

27,9

2,0

26,1

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,473

Mdulo de Finura do concreto


2,42

areia grossa

1,893

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

0,790

6,0

gua

0,236

A%

A/C

aditivo

0,300

3,156

5,69

0,236

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

21/02/2003

Data de Fabricao:

81

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

C
Amostra

Peso (g)

5M3,0C1
5M3,0C2
5M3,0C3
5M3,0C4
5M3,0C5
5M3,0C6
5M3,0C7
5M3,0C8
5M3,0C1
5M3,0C2
5M3,0C3
5M3,0C4
5M3,0C5
5M3,0C6
5M3,0C7
5M3,0C8
5M3,0C1
5M3,0C2
5M3,0C3
5M3,0C4
5M3,0C5
5M3,0C6
5M3,0C7
5M3,0C8
5M3,0C1
5M3,0C2
5M3,0C3
5M3,0C4
5M3,0C5
5M3,0C6
5M3,0C7
5M3,0C8

3758,7
4024,3
3905,4
3827,6
3926,5
3890,9
3853,2
3900,9
3988,5
4062,1
4095,1
3890,2
3952,5
3910,4
3789,2
3820,0
3916,0
4045,8
3894,3
4035,7
4110,7
3926,3
3891,2
3893,0
4041,0
3950,4
3819,5
3880,6
3905,2
3915,0
3925,9
3941,3

Idade
(dias)

28

90

Carga (N)

189800
248900
213500
202700
191700
203200
228400
207800
203300
271200
252300
185900
215700
191300
186100
212100
230400
239400
219900
246700
300600
223600
199000
221600
327500
299600
234400
246500
290200
289400
284600
257900

Resistncia compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

29,7
39,0
33,4
31,7
30,0
31,8
35,7
32,5
31,8
42,4
39,5
29,1
33,8
29,9
29,1
33,2
36,1
37,5
34,4
38,6
47,0
35,0
31,1
34,7
51,3
46,9
36,7
38,6
45,4
45,3
44,5
40,4

33,0

3,1

30,2

33,6

4,9

29,2

36,8

4,7

32,6

43,6

4,8

39,3

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

0,868

Mdulo de Finura do concreto


2,37

areia grossa

2,604

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

0,916

5,3

gua

0,310

A%

A/C

aditivo

0,300

4,389

5,74

0,310

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

21/02/2003

Data de Fabricao:

83

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

C
Amostra

Peso (g)

6M4,5C1
6M4,5C2
6M4,5C3
6M4,5C4
6M4,5C5
6M4,5C6
6M4,5C7
6M4,5C8
6M4,5C1
6M4,5C2
6M4,5C3
6M4,5C4
6M4,5C5
6M4,5C6
6M4,5C7
6M4,5C8
6M4,5C1
6M4,5C2
6M4,5C3
6M4,5C4
6M4,5C5
6M4,5C6
6M4,5C7
6M4,5C8
6M4,5C1
6M4,5C2
6M4,5C3
6M4,5C4
6M4,5C5
6M4,5C6
6M4,5C7
6M4,5C8

3869,8
3773,2
3835,4
3885,4
3791,0
3839,8
3888,7
3752,1
4001,2
3921,8
3939,3
3923,3
3845,6
3921,1
3954,2
3776,4
4096,0
3939,5
3992,0
4059,0
4090,0
4025,8
3917,3
3985,6
3932,8
4060,5
3978,8
3853,2
3810,6
3881,8
3898,6
4037,7

Idade
(dias)

28

90

Carga (N)

170100
148400
134500
171800
154100
149500
161200
141400
202300
143100
171900
143500
148100
149700
148800
135400
243600
195300
189800
193700
256600
185700
177000
195000
246100
251300
276300
201300
228400
236600
252200
266900

Resistncia compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

26,6
23,2
21,0
26,9
24,1
23,4
25,2
22,1
31,7
22,4
26,9
22,5
23,2
23,4
23,3
21,2
38,1
30,6
29,7
30,3
40,2
29,1
27,7
30,5
38,5
39,3
43,2
31,5
35,7
37,0
39,5
41,8

24,1

2,1

22,2

24,3

3,4

21,3

32,0

4,5

28,0

38,3

3,6

35,1

Observao

Resistncia compresso (MPa)


Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

1,357

Mdulo de Finura do concreto


2,58

areia grossa

3,166

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,295

5,8

gua

0,394

A%

A/C

aditivo

0,300

5,818

5,78

0,394

Materiais

Teor de argamassa (%)

Metodologia
Norma
BRASIL
Dados Gerais

21/02/2003

Data de Fabricao:

81

NBR 9780

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Tipo de Cura
Ar Livre (C) 24 horas (A)

24 horas + 7 dias* (B)

C
Amostra

Peso (g)

7M6,0C1
7M6,0C2
7M6,0C3
7M6,0C4
7M6,0C5
7M6,0C6
7M6,0C7
7M6,0C8
7M6,0C1
7M6,0C2
7M6,0C3
7M6,0C4
7M6,0C5
7M6,0C6
7M6,0C7
7M6,0C8
7M6,0C1
7M6,0C2
7M6,0C3
7M6,0C4
7M6,0C5
7M6,0C6
7M6,0C7
7M6,0C8
7M6,0C1
7M6,0C2
7M6,0C3
7M6,0C4
7M6,0C5
7M6,0C6
7M6,0C7
7M6,0C8

3824,3
3803,2
3809,8
3819,8
3967,6
3787,6
3725,4
3807,6
3931,0
3729,1
3877,2
3900,6
3934,2
3941,1
3892,5
4006,8
3749,5
3903,8
3896,8
3749,3
3818,6
3813,8
3800,3
3744,5
3974,7
3999,3
3736,1
3808,6
3969,5
4069,4
3920,4
3986,9

Idade
(dias)

28

90

Carga (N)

139300
113500
127000
112500
161900
123900
113200
123000
151600
97900
127900
113500
118800
109700
107200
112700
115900
131000
151700
110900
128100
130700
137300
120400
197000
232800
129800
158800
207000
218000
180200
180600

Resistncia compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

21,8
17,8
19,9
17,6
25,3
19,4
17,7
19,2
23,7
15,3
20,0
17,8
18,6
17,2
16,8
17,6
18,1
20,5
23,7
17,4
20,0
20,5
21,5
18,8
30,8
36,4
20,3
24,9
32,4
34,1
28,2
28,3

19,8

2,6

17,5

18,4

2,6

16,1

20,1

2,0

18,3

29,4

5,2

24,8

Observao

Resistncia compresso (MPa)

Metodologia
BRASIL Norma
Dados Gerais

Pas

Caractersticas do trao
cimento

Trao
Unitrio
1,000

adio

0,000

areia fina

2,031

Mdulo de Finura do concreto


2,57

areia grossa

3,771

Umidade do concreto fresco (%)

brita 0

1,493

5,3

gua

0,481

A%

A/C

aditivo

0,300

7,295

5,80

0,481

Materiais

Teor de argamassa (%)

Data de Fabricao:

82

NBR 9780

21/02/2003

Dimenses da pea (mm)


Comprimento
232

Largura
108

Altura
80

Placa auxiliar de Rompimento


Altura

Dimetro

rea (mm)

100 + 9

90,2

6390,05
1,00

Fator Multiplicativo:
Ar Livre (C)

Tipo de Cura
24 horas (A)
24 horas + 7 dias* (B)

C
Amostra

Peso (g)

8M7,5C1
8M7,5C2
8M7,5C3
8M7,5C4
8M7,5C5
8M7,5C6
8M7,5C7
8M7,5C8
8M7,5C1
8M7,5C2
8M7,5C3
8M7,5C4
8M7,5C5
8M7,5C6
8M7,5C7
8M7,5C8
8M7,5C1
8M7,5C2
8M7,5C3
8M7,5C4
8M7,5C5
8M7,5C6
8M7,5C7
8M7,5C8
8M7,5C1
8M7,5C2
8M7,5C3
8M7,5C4
8M7,5C5
8M7,5C6
8M7,5C7
8M7,5C8

3798,7
3462,1
3903,2
3548,7
3575,4
3666,5
3693,2
3831,1
3938,7
3716,3
3755,0
3775,5
3651,8
3754,6
3657,2
3667,6
3705,0
3724,4
3883,4
3744,5
3805,5
3891,4
3911,4
3828,7
3708,3
3814,5
3712,3
3777,5
3949,2
3572,5
3737,8
3780,1

Idade
(dias)

28

90

Carga (N)

97700
58100
100500
63400
70300
78300
74000
90400
81600
68000
87100
76400
63300
76100
72900
69700
89500
79500
96900
93000
126600
115000
97600
87000
110000
119500
119400
115000
157600
96600
115100
127900

Resistncia compresso (MPa)


Desvio
Individual
Mdia
Fpk
Padro

15,3
9,1
15,7
9,9
11,0
12,3
11,6
14,1
12,8
10,6
13,6
12,0
9,9
11,9
11,4
10,9
14,0
12,4
15,2
14,6
19,8
18,0
15,3
13,6
17,2
18,7
18,7
18,0
24,7
15,1
18,0
20,0

12,4

2,5

10,2

11,6

1,2

10,6

15,4

2,4

13,2

18,8

2,8

16,3

Observao

Resistncia Trao por Compresso (MPa)


Pas

Metodologia
Norma
EUROPA
Dados Gerais

EM 1338
Caractersticas do trao
Trao
19/04/2002
Materiais
Teor de argamassa (%)
Data de Fabricao:
Unitrio
1,000
80
Cimento
Dimenses da pea (mm)
0,000
Adio
Mdulo de Finura do concreto Comprimento Largura
Altura
0,480
2,68
232
108
80
Areia fina
1,921 Umidade do concreto fresco (%)
areia grossa
Tipo de Cura
0,850
5,7
brita 0
Ar Livre (A) 24 horas (B) 24 horas + 7 dias* (C)
0,200
A
gua
m
A%
A/C
0,300 3,252
4,70
0,200
aditivo
Comprimento de Espessura de Carga de
Clculo da
rea de
Fator Tenso (Mpa)
Peso Ruptura - L (mm) Ruptura - T (mm) Ruptura
Amostra Idade
Ruptura
K * Indivi Mdia /
(g)
(N)
Mdia
Mdia
S=L*T
1
2
1
2
dual* Desvio
(mm)
(mm)
1A1
215 209 212
79 79
79
27800
16748,0 0,994 1,051
1A2
213 208 210,5 81 81
81
32700
17050,5 1,006 1,229
1A3
209 211 210
80 79
79,5
40200
16695,0 0,997 1,529
1A4
216 213 214,5 78 79
78,5
28100
16838,3 0,991 1,053 1,280 /
7
1A5
206 210 208
79 79
79
31900
16432,0 0,994 1,229 0,189
1A6
216 214 215
79 79
79
39400
16985,0 0,994 1,469
1A7
211 213 212
80 80
80
39300
16960,0 1,000 1,476
1A8
213 213 213
79 79
79
32000
16827,0 0,994 1,204
1A1
210 212 211
78 82
80
86800
16880,0 1,000 3,276
1A2
206 208 207
78 82
80
61200
16560,0 1,000 2,354
1A3
218 218 218
78 79
78,5
60400
17113,0 0,991 2,228
1A4
209 211 210
78 80
79
49400
16590,0 0,994 1,885 2,500 /
28
1A5
214 211 212,5 77 78
77,5
61200
16468,8 0,985 2,331 0,449
1A6
212 211 211,5 78 79
78,5
61300
16602,8 0,991 2,331
1A7
216 217 216,5 81 80
80,5
70300
17428,3 1,003 2,577
1A8
215 217 216
81 81
81
82500
17496,0 1,006 3,022
1A1
214 211 212,5 80 80
80
51900
17000,0 1,000 1,945
1A2
208 209 208,5 80 78
79
57300
16471,5 0,994 2,203
1A3
215 216 215,5 79 79
79
60700
17024,5 0,994 2,257
1A4
210 213 211,5 78 79
78,5
57800
16602,8 0,991 2,198 2,130 /
90
1A5
209 210 209,5 79 80
79,5
70200
16655,3 0,997 2,677 0,321
1A6
210 210 210
80 80
80
41300
16800,0 1,000 1,566
1A7
211 213 212
80 78
79
51700
16748,0 0,994 1,955
1A8
212 210 211
79 80
79,5
59200
16774,5 0,997 2,241
1A1
215 210 212,5 79 78
78,5
103700 16681,3 0,991 3,924
1A2
213 213 213
78 80
79
76100
16827,0 0,994 2,863
1A3
213 208 210,5 78 79
78,5
96500
16524,3 0,991 3,686
1A4
210 209 209,5 78 79
78,5
82600
16445,8 0,991 3,170 3,000 /
180
1A5
213 212 212,5 79 78
78,5
63000
16681,3 0,991 2,384 0,552
1A6
210 211 210,5 78 78
78
71700
16419,0 0,988 2,748
1A7
213 212 212,5 77 77
77
70800
16362,5 0,982 2,706
1A8
212 214 213
80 79
79,5
67200
16933,5 0,997 2,520

Resistncia Trao por Compresso (MPa)


Pas

Metodologia
Norma
EUROPA
Dados Gerais

EM 1338
Caractersticas do trao
Trao
19/04/2002
Materiais
Teor de argamassa (%)
Data de Fabricao:
Unitrio
1,000
80
Cimento
Dimenses da pea (mm)
0,000
Adio
Mdulo de Finura do concreto Comprimento Largura
Altura
0,854
2,79
232
108
80
Areia fina
Areia grossa 2,561 Umidade do concreto fresco (%)
Tipo de Cura
1,104
6,2
Brita 0
Ar Livre (A) 24 horas (B) 24 horas + 7 dias* (C)
0,236
A
gua
m
A%
A/C
0,300 4,578
4,75
0,236
Aditivo
Comprimento de Espessura de
Clculo da
Carga de rea de
Fator Tenso (Mpa)
Peso Ruptura - L (mm) Ruptura - T (mm)
Amostra Idade
Ruptura Ruptura
K * Indivi Mdia /
(g)
Mdia
Mdia
(N)
S=L*T
1
2
1
2
dual* Desvio
(mm)
(mm)
2A1
214 214 214
78 78
78
50100
16692,0 0,988 1,889
2A2
216 219 217,5 78 79
78,5
51800
17073,8 0,991 1,915
2A3
217 215 216
78 78
78
48500
16848,0 0,988 1,811
2A4
219 217 218
79 78
78,5
53000
17113,0 0,991 1,955 1,731 /
7
2A5
219 218 218,5 77 77
77
38200
16824,5 0,982 1,420 0,205
2A6
216 216 216
77 77
77
39400
16632,0 0,982 1,481
2A7
216 214 215
77 78
77,5
47100
16662,5 0,985 1,773
2A8
216 215 215,5 78 78
78
42800
16809,0 0,988 1,602
2A1
213 214 213,5 79 79
79
60500
16866,5 0,994 2,271
2A2
214 212 213
78 77
77,5
80100
16507,5 0,985 3,044
2A3
210 212 211
79 79
79
91200
16669,0 0,994 3,464
2A4
211 213 212
79 80
79,5
84000
16854,0 0,997 3,165 2,763 /
28
2A5
211 213 212
78 77
77,5
70300
16430,0 0,985 2,684 0,434
2A6
213 214 213,5 77 77
77
60700
16439,5 0,982 2,309
2A7
208 209 208,5 78 79
78,5
71800
16367,3 0,991 2,769
2A8
212 213 212,5 79 78
78,5
63400
16681,3 0,991 2,399
2A1
211 209 210
76 77
76,5
62300
16065,0 0,979 2,417
2A2
209 207 208
78 78
78
52200
16224,0 0,988 2,025
2A3
211 212 211,5 78 77
77,5
69400
16391,3 0,985 2,656
2A4
210 209 209,5 78 78
78
53400
16341,0 0,988 2,056 2,323 /
90
2A5
215 212 213,5 77 76
76,5
54700
16332,8 0,979 2,088 0,265
2A6
210 210 210
78 78
78
64600
16380,0 0,988 2,482
2A7
208 209 208,5 78 77
77,5
68600
16158,8 0,985 2,663
2A8
210 210 210
78 78
78
57200
16380,0 0,988 2,197
2A1
216 215 215,5 78 79
78,5
93100
16916,8 0,991 3,474
2A2
212 210 211
78 79
78,5
83400
16563,5 0,991 3,178
2A3
210 208 209
77 77
77
83000
16093,0 0,982 3,225
2A4
214 214 214
77 80
78,5
100500 16799,0 0,991 3,776 3,947 /
180
2A5
211 213 212
78 79
78,5
131000 16642,0 0,991 4,969 0,635
2A6
222 221 221,5 77 77
77
119300 17055,5 0,982 4,374
2A7
212 218 215
78 78
78
114400 16770,0 0,988 4,293
2A8
206 209 207,5 79 79
79
111000 16392,5 0,994 4,287

Resistncia Trao por Compresso (MPa)


Pas

Metodologia
Norma
EUROPA
Dados Gerais

EM 1338
Caractersticas do trao
Trao
19/04/2002
Materiais
Teor de argamassa (%)
Data de Fabricao:
Unitrio
1,000
82
cimento
Dimenses da pea (mm)
0,000
adio
Mdulo de Finura do concreto Comprimento Largura
Altura
1,416
2,79
232
108
80
areia fina
3,303 Umidade do concreto fresco (%)
areia grossa
Tipo de Cura
1,255
4,8
brita 0
Ar Livre (A) 24 horas (B) 24 horas + 7 dias* (C)
0,333
A
gua
m
A%
A/C
0,300 5,975
4,78
0,333
aditivo
Comprimento de Espessura de
Clculo da
Carga de rea de
Fator Tenso (Mpa)
Peso Ruptura - L (mm) Ruptura - T (mm)
Amostra Idade
Ruptura Ruptura
K * Indivi Mdia /
(g)
Mdia
Mdia
(N)
S=L*T
1
2
1
2
dual* Desvio
(mm)
(mm)
3A1
209 209 209
78 78
78
54900
16302,0 0,988 2,119
3A2
207 210 208,5 77 78
77,5
46100
16158,8 0,985 1,790
3A3
207 209 208
78 77
77,5
46800
16120,0 0,985 1,821
3A4
212 212 212
80 80
80
38800
16960,0 1,000 1,457 1,685 /
7
3A5
218 217 217,5 80 79
79,5
46300
17291,3 0,997 1,701 0,262
3A6
216 214 215
79 79
79
45400
16985,0 0,994 1,692
3A7
213 214 213,5 80 79
79,5
32800
16973,3 0,997 1,227
3A8
210 213 211,5 78 78
78
43800
16497,0 0,988 1,671
3A1
208 213 210,5 80 80
80
65200
16840,0 1,000 2,466
3A2
211 212 211,5 79 78
78,5
64300
16602,8 0,991 2,445
3A3
211 210 210,5 80 80
80
86400
16840,0 1,000 3,268
3A4
215 216 215,5 78 80
79
71200
17024,5 0,994 2,648 2,540 /
28
3A5
216 217 216,5 80 80
80
57000
17320,0 1,000 2,096 0,371
3A6
209 211 210
81 80
80,5
70900
16905,0 1,003 2,680
3A7
208 209 208,5 78 81
79,5
55100
16575,8 0,997 2,111
3A8
210 211 210,5 79 79
79
68500
16629,5 0,994 2,608
3A1
209 207 208
81 79
80
76700
16640,0 1,000 2,936
3A2
208 208 208
79 79
79
62400
16432,0 0,994 2,404
3A3
210 212 211
79 78
78,5
61300
16563,5 0,991 2,336
3A4
210 211 210,5 80 79
79,5
66700
16734,8 0,997 2,531 2,470 /
90
3A5
207 209 208
79 78
78,5
64700
16328,0 0,991 2,501 0,204
3A6
209 208 208,5 78 78
78
61300
16263,0 0,988 2,372
3A7
210 211 210,5 79 79
79
60800
16629,5 0,994 2,315
3A8
209 208 208,5 79 79
79
61400
16471,5 0,994 2,360
3A1
214 218 216
79 80
79,5
82000
17172,0 0,997 3,033
3A2
210 209 209,5 80 80
80
90900
16760,0 1,000 3,455
3A3
213 214 213,5 80 79
79,5
119900 16973,3 0,997 4,486
3A4
210 210 210
79 80
79,5
83400
16695,0 0,997 3,173 3,237 /
180
3A5
213 215 214
80 80
80
84200
17120,0 1,000 3,133 0,683
3A6
218 217 217,5 78 80
79
58400
17182,5 0,994 2,152
3A7
212 213 212,5 80 80
80
98600
17000,0 1,000 3,695
3A8
210 211 210,5 77 78
77,5
72100
16313,8 0,985 2,773

Resistncia Trao por Compresso (MPa)


Pas

Metodologia
Norma
EUROPA
Dados Gerais

EM 1338
Caractersticas do trao
Trao
19/04/2002
Materiais
Teor de argamassa (%)
Data de Fabricao:
Unitrio
1,000
82
cimento
Dimenses da pea (mm)
0,000
adio
Mdulo de Finura do concreto Comprimento Largura
Altura
2,086
2,82
232
108
80
areia fina
3,874 Umidade do concreto fresco (%)
areia grossa
Tipo de Cura
1,528
5,0
brita 0
Ar Livre (A) 24 horas (B) 24 horas + 7 dias* (C)
0,407
A
gua
m
A%
A/C
0,300 7,488
4,80
0,407
aditivo
Comprimento de Espessura de
Clculo da
Carga de rea de
Fator Tenso (Mpa)
Peso Ruptura - L (mm) Ruptura - T (mm)
Amostra Idade
Ruptura Ruptura
K * Indivi Mdia /
(g)
Mdia
Mdia
(N)
S=L*T
1
2
1
2
dual* Desvio
(mm)
(mm)
4A1
216 213 214,5 78 79
78,5
47700
16838,3 0,991 1,788
4A2
214 213 213,5 80 80
80
43000
17080,0 1,000 1,604
4A3
216 215 215,5 80 80
80
48800
17240,0 1,000 1,803
4A4
214 212 213
80 80
80
42300
17040,0 1,000 1,581 1,778 /
7
4A5
211 211 211
79 80
79,5
55800
16774,5 0,997 2,113 0,210
4A6
213 213 213
78 78
78
44200
16614,0 0,988 1,674
4A7
217 216 216,5 79 79
79
55800
17103,5 0,994 2,066
4A8
215 211 213
78 78
78
42100
16614,0 0,988 1,595
4A1
209 212 210,5 80 79
79,5
46600
16734,8 0,997 1,768
4A2
209 209 209
79 81
80
65500
16720,0 1,000 2,495
4A3
210 210 210
80 80
80
44400
16800,0 1,000 1,684
4A4
209 209 209
81 78
79,5
47700
16615,5 0,997 1,823 1,994 /
28
4A5
213 211 212
79 80
79,5
64700
16854,0 0,997 2,438 0,304
4A6
217 218 217,5 81 80
80,5
52900
17508,8 1,003 1,930
4A7
207 208 207,5 80 79
79,5
49200
16496,3 0,997 1,894
4A8
208 210 209
80 80
80
50300
16720,0 1,000 1,916
4A1
215 217 216
81 79
80
105100 17280,0 1,000 3,874
4A2
209 211 210
79 79
79
65200
16590,0 0,994 2,488
4A3
211 213 212
79 80
79,5
62900
16854,0 0,997 2,370
4A4
214 215 214,5 78 79
78,5
88800
16838,3 0,991 3,329 2,974 /
90
4A5
210 209 209,5 80 80
80
76800
16760,0 1,000 2,919 0,502
4A6
209 210 209,5 79 79
79
67000
16550,5 0,994 2,563
4A7
213 213 213
79 79
79
81000
16827,0 0,994 3,048
4A8
212 211 211,5 79 78
78,5
84100
16602,8 0,991 3,197
4A1
213 214 213,5 80 80
80
89000
17080,0 1,000 3,319
4A2
212 210 211
78 80
79
77700
16669,0 0,994 2,951
4A3
212 213 212,5 79 80
79,5
79100
16893,8 0,997 2,974
4A4
211 211 211
78 78
78
72500
16458,0 0,988 2,772 2,915 /
180
4A5
210 212 211
80 79
79,5
69200
16774,5 0,997 2,620 0,296
4A6
209 211 210
80 80
80
85300
16800,0 1,000 3,234
4A7
206 207 206,5 81 81
81
78500
16726,5 1,006 3,007
4A8
213 213 213
77 80
78,5
64600
16720,5 0,991 2,439

Resistncia Trao por Compresso (MPa)


Pas

Metodologia
Norma
EUROPA
Dados Gerais

EM 1338
Caractersticas do trao
Trao
19/04/2002
Materiais
Teor de argamassa (%)
Data de Fabricao:
Unitrio
1,000
80
cimento
Dimenses da pea (mm)
0,000
adio
Mdulo de Finura do concreto Comprimento Largura
Altura
0,465
2,67
232
108
80
areia fina
1,860 Umidade do concreto fresco (%)
areia grossa
Tipo de Cura
0,831
6,6
brita 0
Ar Livre (A) 24 horas (B) 24 horas + 7 dias* (C)
0,236
A
gua
m
A%
A/C
0,300 3,157
5,69
0,236
aditivo
Comprimento de Espessura de
Clculo da
Carga de rea de
Fator Tenso (Mpa)
Peso Ruptura - L (mm) Ruptura - T (mm)
Amostra Idade
Ruptura Ruptura
K * Indivi Mdia /
(g)
Mdia
Mdia
(N)
S=L*T
1
2
1
2
dual* Desvio
(mm)
(mm)
5A1
213 211 212
79 79
79
36700
16748,0 0,994 1,387
5A2
214 213 213,5 77 77
77
48100
16439,5 0,982 1,830
5A3
213 209 211
76 77
76,5
48900
16141,5 0,979 1,889
5A4
214 211 212,5 77 77
77
44900
16362,5 0,982 1,716 1,796 /
7
5A5
210 212 211
78 78
78
46100
16458,0 0,988 1,763 0,236
5A6
212 209 210,5 78 78
78
48100
16419,0 0,988 1,843
5A7
217 215 216
77 78
77,5
59700
16740,0 0,985 2,237
5A8
215 215 215
79 79
79
45600
16985,0 0,994 1,700
5A1
209 209 209
78 78
78
68000
16302,0 0,988 2,625
5A2
211 209 210
79 78
78,5
68700
16485,0 0,991 2,631
5A3
210 209 209,5 77 77
77
67600
16131,5 0,982 2,621
5A4
211 211 211
77 77
77
76000
16247,0 0,982 2,925 2,669 /
28
5A5
207 206 206,5 78 78
78
60600
16107,0 0,988 2,368 0,259
5A6
205 206 205,5 77 77
77
77400
15823,5 0,982 3,059
5A7
206 206 206
78 77
77,5
71800
15965,0 0,985 2,821
5A8
210 208 209
77 78
77,5
59500
16197,5 0,985 2,304
5A1
215 213 214
76 76
76
77600
16264,0 0,976 2,965
5A2
208 207 207,5 76 78
77
70700
15977,5 0,982 2,767
5A3
211 212 211,5 77 78
77,5
72600
16391,3 0,985 2,779
5A4
214 211 212,5 76 78
77
91900
16362,5 0,982 3,512 3,045 /
90
5A5
212 213 212,5 77 76
76,5
95600
16256,3 0,979 3,666 0,350
5A6
209 210 209,5 77 76
76,5
75800
16026,8 0,979 2,948
5A7
216 214 215
78 77
77,5
78900
16662,5 0,985 2,971
5A8
211 211 211
76 76
76
71100
16036,0 0,976 2,755
5A1
210 211 210,5 76 76
76
120100 15998,0 0,976 4,665
5A2
213 212 212,5 76 77
76,5
89400
16256,3 0,979 3,428
5A3
214 215 214,5 77 77
77
113300 16516,5 0,982 4,290
5A4
209 211 210
77 78
77,5
83900
16275,0 0,985 3,234 3,748 /
180
5A5
211 210 210,5 78 77
77,5
101400 16313,8 0,985 3,899 0,522
5A6
213 211 212
77 77
77
90600
16324,0 0,982 3,471
5A7
210 209 209,5 77 76
76,5
82100
16026,8 0,979 3,193
5A8
212 210 211
78 78
78
99400
16458,0 0,988 3,801

Resistncia Trao por Compresso (MPa)


Pas

Metodologia
Norma
EUROPA
Dados Gerais

EM 1338
Caractersticas do trao
Trao
19/04/2002
Materiais
Teor de argamassa (%)
Data de Fabricao:
Unitrio
1,000
80
cimento
Dimenses da pea (mm)
0,000
adio
Mdulo de Finura do concreto Comprimento Largura
Altura
0,829
2,78
232
108
80
areia fina
2,486 Umidade do concreto fresco (%)
areia grossa
Tipo de Cura
1,079
7,2
brita 0
Ar Livre (A) 24 horas (B) 24 horas + 7 dias* (C)
0,310
A
gua
M
A%
A/C
0,300 4,393
5,74
0,310
aditivo
Comprimento de Espessura de
Clculo da
Carga de rea de
Fator Tenso (Mpa)
Peso Ruptura - L (mm) Ruptura - T (mm)
Amostra Idade
Ruptura RupturaK * Indivi Mdia /
(g)
Mdia
Mdia
(N)
S S=L*T
1
2
1
2
dual* Desvio
(mm)
(mm)
6A1
212 213 212,5 77 77
77
55000
16362,5 0,982 2,102
6A2
216 216 216
76 77
76,5
80000
16524,0 0,979 3,018
6A3
211 210 210,5 75 76
75,5
57300
15892,8 0,972 2,233
6A4
213 214 213,5 76 77
76,5
37700
16332,8 0,979 1,439 1,964 /
7
6A5
211 212 211,5 77 77
77
41100
16285,5 0,982 1,578 0,549
6A6
208 207 207,5 76 78
77
32800
15977,5 0,982 1,284
6A7
212 210 211
76 77
76,5
54300
16141,5 0,979 2,097
6A8
210 209 209,5 77 78
77,5
50700
16236,3 0,985 1,959
6A1
212 213 212,5 77 77
77
89000
16362,5 0,982 3,402
6A2
210 210 210
76 75
75,5
80500
15855,0 0,972 3,145
6A3
211 209 210
75 77
76
73200
15960,0 0,976 2,850
6A4
215 213 214
76 78
77
48000
16478,0 0,982 1,822 3,075 /
28
6A5
211 212 211,5 76 77
76,5
84100
16179,8 0,979 3,240 0,553
6A6
212 214 213
75 75
75
85400
15975,0 0,969 3,301
6A7
213 212 212,5 75 76
75,5
94000
16043,8 0,972 3,629
6A8
211 215 213
77 76
76,5
84000
16294,5 0,979 3,214
6A1
211 210 210,5 76 76
76
65000
15998,0 0,976 2,525
6A2
209 207 208
76 76
76
103200 15808,0 0,976 4,057
6A3
211 212 211,5 76 75
75,5
97700
15968,3 0,972 3,790
6A4
210 215 212,5 76 75
75,5
105200 16043,8 0,972 4,062 3,366 /
90
6A5
213 212 212,5 75 75
75
82900
15937,5 0,969 3,212 0,645
6A6
211 213 212
76 75
75,5
88200
16006,0 0,972 3,413
6A7
214 216 215
75 76
75,5
61800
16232,5 0,972 2,358
6A8
212 213 212,5 75 75
75
90700
15937,5 0,969 3,514
6A1
211 210 210,5 75 76
75,5
83500
15892,8 0,972 3,254
6A2
209 209 209
77 76
76,5
102800 15988,5 0,979 4,008
6A3
210 212 211
75 77
76
83200
16036,0 0,976 3,224
6A4
208 210 209
73 75
74
71200
15466,0 0,963 2,824 3,524 /
180
6A5
209 213 211
77 76
76,5
87300
16141,5 0,979 3,372 0,477
6A6
212 211 211,5 74 74
74
106800 15651,0 0,963 4,186
6A7
210 211 210,5 75 76
75,5
85700
15892,8 0,972 3,340
6A8
208 209 208,5 74 73
73,5
99800
15324,8 0,960 3,981

Resistncia Trao por Compresso (MPa)


Pas

Metodologia
Norma
EUROPA
Dados Gerais

EM 1338
Caractersticas do trao
Trao
19/04/2002
Materiais
Teor de argamassa (%)
Data de Fabricao:
Unitrio
1,000
82
cimento
Dimenses da pea (mm)
0,000
adio
Mdulo de Finura do concreto Comprimento Largura
Altura
1,377
2,78
232
108
80
areia fina
3,212 Umidade do concreto fresco (%)
areia grossa
Tipo de Cura
1,227
7,5
brita 0
Ar Livre (A) 24 horas (B) 24 horas + 7 dias* (C)
0,394
A
gua
m
A%
A/C
0,300 5,816
5,78
0,394
aditivo
Comprimento de Espessura de
Clculo da
Carga de rea de
Fator Tenso (Mpa)
Peso Ruptura - L (mm) Ruptura - T (mm)
Amostra Idade
Ruptura Ruptura
K * Indivi Mdia /
(g)
Mdia
Mdia
(N)
S=L*T
1
2
1
2
dual* Desvio
(mm)
(mm)
7A1
212 212 212
75 76
75,5
54800
16006,0 0,972 2,121
7A2
211 211 211
76 77
76,5
45700
16141,5 0,979 1,765
7A3
215 216 215,5 77 78
77,5
38100
16701,3 0,985 1,431
7A4
219
219
219
77
77
77
46400
16863,0 0,982 1,721 1,953 /
7
7A5
209 211 210
78 77
77,5
59800
16275,0 0,985 2,305 0,306
7A6
211 214 212,5 76 77
76,5
53100
16256,3 0,979 2,036
7A7
212 212 212
77 78
77,5
60700
16430,0 0,985 2,318
7A8
209 211 210
79 79
79
50600
16590,0 0,994 1,931
7A1
210 211 210,5 76 77
76,5
74300
16103,3 0,979 2,876
7A2
208 214 211
77 77
77
71100
16247,0 0,982 2,737
7A3
207 209 208
78 77
77,5
86100
16120,0 0,985 3,351
7A4
213 211 212
79 78
78,5
76100
16642,0 0,991 2,886 2,807 /
28
7A5
212 211 211,5 77 77
77
64000
16285,5 0,982 2,458 0,264
7A6
214 214 214
79 80
79,5
75900
17013,0 0,997 2,833
7A7
214 214 214
78 78
78
72000
16692,0 0,988 2,714
7A8
211 208 209,5 77 77
77
67000
16131,5 0,982 2,597
7A1
215 218 216,5 79 78
78,5
73900
16995,3 0,991 2,745
7A2
213 214 213,5 77 78
77,5
76600
16546,3 0,985 2,904
7A3
210 211 210,5 78 78
78
102400 16419,0 0,988 3,925
7A4
210 214 212
77 77
77
87200
16324,0 0,982 3,341 3,065 /
90
7A5
211 213 212
78 78
78
74600
16536,0 0,988 2,839 0,429
7A6
210 212 211
79 77
78
67900
16458,0 0,988 2,596
7A7
212 212 212
78 78
78
86000
16536,0 0,988 3,273
7A8
214 211 212,5 77 76
76,5
75500
16256,3 0,979 2,895
7A1
217 215 216
77 76
76,5
93300
16524,0 0,979 3,520
7A2
210 211 210,5 75 78
76,5
87000
16103,3 0,979 3,368
7A3
221 220 220,5 78 79
78,5
107400 17309,3 0,991 3,917
7A4
210 211 210,5 76 78
77
76200
16208,5 0,982 2,940 3,593 /
180
7A5
207 207 207
77 77
77
76800
15939,0 0,982 3,013 0,473
7A6
212 213 212,5 77 77
77
112600 16362,5 0,982 4,303
7A7
212 213 212,5 77 77
77
97900
16362,5 0,982 3,742
7A8
213 215 214
79 78
78,5
104800 16799,0 0,991 3,938

Resistncia Trao por Compresso (MPa)


Pas

Metodologia
Norma
EUROPA
Dados Gerais

EM 1338
Caractersticas do trao
Trao
19/04/2002
Materiais
Teor de argamassa (%)
Data de Fabricao:
Unitrio
1,000
82
cimento
Dimenses da pea (mm)
0,000
adio
Mdulo de Finura do concreto Comprimento Largura
Altura
2,031
2,81
232
108
80
areia fina
3,771 Umidade do concreto fresco (%)
areia grossa
Tipo de Cura
1,493
6,8
brita 0
Ar Livre (A) 24 horas (B) 24 horas + 7 dias* (C)
0,481
A
gua
m
A%
A/C
0,300 7,295
5,80
0,481
aditivo
Comprimento de Espessura de
Clculo da
Carga de rea de
Fator Tenso (Mpa)
Peso Ruptura - L (mm) Ruptura - T (mm)
Amostra Idade
Ruptura Ruptura
K * Indivi Mdia /
(g)
Mdia
Mdia
(N)
S=L*T
1
2
1
2
dual* Desvio
(mm)
(mm)
8A1
210 210 210
81 80
80,5
35100
16905,0 1,003 1,327
8A2
215 216 215,5 81 80
80,5
35300
17347,8 1,003 1,300
8A3
214 213 213,5 78 78
78
51900
16653,0 0,988 1,961
8A4
210 210 210
79 79
79
50700
16590,0 0,994 1,935 1,676 /
7
8A5
217 212 214,5 79 79
79
54900
16945,5 0,994 2,051 0,307
8A6
209 209 209
78 77
77,5
36000
16197,5 0,985 1,394
8A7
213 212 212,5 78 78
78
42400
16575,0 0,988 1,610
8A8
212 211 211,5 79 79
79
48200
16708,5 0,994 1,827
8A1
213 217 215
79 80
79,5
61700
17092,5 0,997 2,293
8A2
212 214 213
81 79
80
53600
17040,0 1,000 2,004
8A3
208 211 209,5 77 77
77
63100
16131,5 0,982 2,446
8A4
207 212 209,5 79 79
79
53100
16550,5 0,994 2,031 2,030 /
28
8A5
214 216 215
78 78
78
44800
16770,0 0,988 1,681 0,318
8A6
213 210 211,5 77 80
78,5
49200
16602,8 0,991 1,871
8A7
207 208 207,5 78 78
78
40200
16185,0 0,988 1,563
8A8
208 207 207,5 80 80
80
61200
16600,0 1,000 2,348
8A1
205 206 205,5 77 76
76,5
78600
15720,8 0,979 3,117
8A2
213 210 211,5 78 76
77
62300
16285,5 0,982 2,392
8A3
216 219 217,5 81 80
80,5
69500
17508,8 1,003 2,536
8A4
209 210 209,5 78 79
78,5
68300
16445,8 0,991 2,622 2,581 /
90
8A5
214 214 214
79 79
79
56700
16906,0 0,994 2,124 0,364
8A6
210 209 209,5 80 80
80
79700
16760,0 1,000 3,029
8A7
212 214 213
80 79
79,5
57500
16933,5 0,997 2,157
8A8
212 213 212,5 79 79
79
70900
16787,5 0,994 2,674
8A1
209 211 210
80 79
79,5
65600
16695,0 0,997 2,495
8A2
212 210 211
79 79
79
83300
16669,0 0,994 3,164
8A3
208 210 209
80 81
80,5
76400
16824,5 1,003 2,901
8A4
210 211 210,5 79 79
79
75800
16629,5 0,994 2,886 2,900 /
180
8A5
210 213 211,5 81 81
81
75200
17131,5 1,006 2,813 0,250
8A6
212 214 213
80 81
80,5
76500
17146,5 1,003 2,851
8A7
212 210 211
79 78
78,5
87100
16563,5 0,991 3,319
8A8
212 212 212
80 80
80
73800
16960,0 1,000 2,772

ANEXO III
RESULTADOS GERAIS DOS ENSAIOS DE
ABSORO E UMIDADE
MB 3459 / ASTM C 140 02

RESULTADOS DE ABSORO E UMIDADE

Nas planilhas deste anexo, a identificao do trao que foi realizado, o ensaio de Absoro e Umidade a seguinte:
Identificao
Laboratrio
(N. Piso)
1
2
3
4
5
6
7

Identificao
1C
2C
3C
4C

Mdulo de Finura do Umidade da concreto Tipo de CURA


Concreto
Fresco
(MFC)
U(%)
2,8
5,0 %
C

N do Piso ( Identificao nas planilhas anexas)


1
2
3
4
5
6
7
8
1
2
3
4
5
6
7
8

Referncia do trao
MFC = 2,8, Umidade = 5%, CURA C
MFC = 2,8, Umidade = 5%, CURA C
MFC = 2,8, Umidade = 5%, CURA C
MFC = 2,8, Umidade = 5%, CURA C
MFC = 3,0, Umidade = 7%, CURA C
MFC = 3,0, Umidade = 7%, CURA C
MFC = 3,0, Umidade = 7%, CURA C
MFC = 3,0, Umidade = 7%, CURA C
MFC = 2,8, Umidade = 5%, CURA C
MFC = 2,8, Umidade = 5%, CURA C
MFC = 2,8, Umidade = 5%, CURA C
MFC = 2,8, Umidade = 5%, CURA C
MFC = 3,0, Umidade = 7%, CURA C
MFC = 3,0, Umidade = 7%, CURA C
MFC = 3,0, Umidade = 7%, CURA C
MFC = 3,0, Umidade = 7%, CURA C

Data do Ensaio: 19/04/2002 - Tipo de Cura = C

CONTROLE DE UMIDADE E ABSORO DE PISOS


TIPO DE CURA :

SEM CURA

24 HORAS

Data de moldagem :

LONADO

19/04/2002
UMIDADE

N PISO

DATA DO ENSAIO

A
06/05/02

06/05/02

236

236

06/05/02

06/05/02

08/05/02

08/05/02

08/05/02

08/05/02

PESO (g)

PESO SECO (g)

PESO
SATURADO (g)

Individual

78

3914,9

3796,2

4035,1

3,13%

108

78

4074,6

3944,0

4171,8

3,31%

109

79

4104,6

3970,0

4227,1

3,39%

79

4164,2

4024,4

4183,1

3,47%

3976,6

4200,1

2,91%

108

110

ABSORO

MDIA

DESVIO

Individual

3,28%

0,10%

5,78%

0,23%

77

233

108

78

4199,6

4061,7

4234,2

3,40%

4,25%

4241,1

4128,8

4275,1

2,72%

3,54%

80

2,65%

0,13%

5,62%

230

107

78

3706,7

3606,2

3872,2

2,79%

233

108

80

4188,6

4088,4

4329,0

2,45%

5,88%

235

110

82

4346,4

4246,2

4466,4

2,36%

5,19%

233

113

78

4249,5

4153,0

4346,0

2,32%

4277,2

4184,5

4399,8

2,22%

235

111

81

232

109

77

3938,3

3850,0

4030,8

2,29%

77

3935,9

3848,5

4032,2

2,27%

4193,6

4110,9

4249,2

2,01%

232

109

233

112

77

231

108

77

3936,9

3845,2

4019,9

2,38%

3866,2

4058,5

2,96%

232

109

76

3980,8

232

109

76

4009,4

3914,2

4080,0

2,43%

77

4158,3

4081,7

4223,1

1,88%

232

109

2,30%

0,06%

7,38%

4,65%

0,12%

4,77%

0,25%

4,97%

0,28%

3901,0

2,36%

232

109

76

3972,7

3910,4

4057,8

1,59%

3,77%

4056,3

3980,4

4147,5

1,91%

4,20%

231

112

79

4320,0

4243,7

4377,3

1,80%

80

4234,4

4138,2

4321,2

2,32%

230

107

4,99%

0,23%

4,28%

0,61%

4,58%

0,26%

3,77%

0,20%

3,92%

0,52%

3,46%
1,94%

3748,5

1,37%

4,24%

3837,1

5,60%

4,54%
2,59%

75

77

0,68%

3,36%

107

107

4,60%

4,70%
2,19%

232

232

0,27%

5,15%

6,18%

3,94%
3,26%

112

108

DESVIO

6,48%

233

234

MDIA

6,29%

4092,2

A
7

233

ALTURA (mm)

A
3

235

A
2

COMPRIMENTO
LARGURA (mm)
(mm)

2,01%

0,21%

4,07%

3,15%
4,42%

19/04/2002 24 HORAS ( 1 a 8 )
CONTROLE DE UMIDADE E ABSORO DE PISOS
TIPO DE CURA :

SEM CURA

24 HORAS

Data de m oldagem :

LONADO

19/04/2002
ABSO RO

UM IDADE
N PISO

DATA DO ENSAIO

13/05/02

13/05/02

13/05/02

13/05/02

13/05/02

13/05/02

14/05/02

14/05/02

Individual

MDIA

DESVIO

Individual

108

78

4012,2

3865,6

4044,8

231

112

80

4186,1

4040,8

4226,5

3,60%

231

113

78

4069,3

3911,1

4097,7

4,04%

4,77%
6,41%

232

109

77

4144,0

3991,2

4247,0

3,83%

232

109

78

4180,8

4040,2

4250,6

3,48%

232

108

78

4287,4

4154,2

4334,7

3,21%

232

107

78

4060,6

3918,4

4174,8

3,63%

232

109

80

4246,5

4122,5

4292,0

3,01%

232

106

78

4135,3

3989,2

4175,4

3,66%

4171,2

3,74%

231

108

79

4109,9

3961,6

232

113

79

4220,0

4083,1

4308,9

3,35%

232

112

80

4270,0

4153,8

4331,1

2,80%

4191,2

3,47%

232

109

78

4139,2

4000,2

232

108

77

4090,4

3921,1

4129,0

4,32%

231

106

77

4078,4

3900,7

4088,7

4,56%

4383,6

2,94%

232

108

77

4338,8

4215,0

231

107

75

4160,0

4029,8

4213,4

3,23%

232

112

76

3996,2

3874,8

4059,4

3,13%

3906,2

3,64%

232

107

75

3797,2

3663,9

232

109

76

4086,9

3943,8

4127,6

3,63%

232

108

75

3971,5

3841,2

4032,8

3,39%

4370,2

3,42%

A
8

PESO
SATURADO (g)

231

A
7

PESO SECO (g)

A
6

PESO (g)

3,79%

A
5

ALTURA (mm)

A
4

COMPRIMENTO
LARGURA (mm)
(mm)

233

110

77

4320,9

4178,0

233

108

77

4178,9

4041,9

4228,3

3,39%

232

112

77

4270,1

4133,6

4319,6

3,30%

MDIA

DESVIO

4,67%

0,07%

5,32%

0,73%

5,11%

0,96%

5,03%

0,51%

4,97%

0,22%

4,44%

0,29%

5,42%

0,80%

4,57%

0,05%

4,64%
3,81%

3,50%

0,16%

0,22%

4,60%

5,21%
4,35%
6,54%

3,43%

0,28%

4,11%
4,67%
5,29%

3,30%

0,33%

5,53%
4,27%
4,77%

4,12%

0,43%

5,30%
4,82%
4,00%

3,10%

0,11%

4,56%
4,76%
6,61%

3,55%

0,11%

4,66%
4,99%
4,60%

3,37%

0,05%

4,61%
4,50%

19/04/2002 24 HORAS ( 9 a 16 )
CONTRO LE DE UMIDADE E ABSORO DE PISO S
T IPO DE CURA :

SEM CURA

24 HORAS

Data de m oldagem :

LONADO

19/04/2002
UM IDADE

N PISO

D AT A D O EN SAIO

A
9

10

11

14/05/02

14/05/02

14/05/02

13

14

15

16

14/05/02

15/05/02

15/05/02

15/05/02

15/05/02

233
232

109
106

ALTU R A (mm)

PESO (g)

PESO SEC O (g)

PESO
SAT UR AD O (g)

83

4408,1

4288,3

4499,0

2,79%

4085,6

3,40%
3,05%

80

3985,7

3854,7

Individual

231

107

79

4016,6

3897,8

4137,7

232

108

79

4106,3

3993,5

4188,5

2,82%

232

111

78

4196,1

4081,8

4273,1

2,80%

233

109

79

4056,5

3945,1

4175,7

2,82%

232

110

80

4177,0

4075,7

4256,9

2,49%

233

111

82

4432,8

4329,4

4524,0

232

110

80

4142,5

4045,5

4256,4

2,40%

4395,7

2,81%

4306,5

2,95%

A
12

CO MPR IMEN TO
LAR G U R A (mm)
(mm)

231
233

113
109

80
80

4268,8
4239,6

4152,0
4118,1

2,39%

233

113

79

4202,8

4096,8

4285,6

2,59%

232

109

78

4099,6

3965,6

4214,8

3,38%

4129,0

3,33%
2,87%

232

109

75

4025,5

3895,7

231

113

76

4251,6

4133,0

4297,6

232

110

79

4433,2

4331,8

4498,2

2,34%

4365,5

2,76%
2,98%

231

110

80

4310,6

4194,9

232

109

79

4334,8

4209,5

4398,9

232

108

80

4248,1

4107,4

4316,3

3,43%

232

109

80

4298,5

4169,4

4386,1

3,10%

231

108

80

4312,7

4178,5

4358,7

3,21%

233

109

81

4302,8

4175,0

4416,4

3,06%

232

110

81

4225,3

4104,5

4314,4

2,94%

232

109

79

4228,8

4117,9

4325,0

2,69%

ABSO RO

MD IA

D ESVIO

Individual

3,08%

0,21%

5,99%

MDIA

D ESVIO

5,69%

0,52%

5,14%

0,47%

4,72%

0,33%

5,02%

0,57%

5,42%

0,96%

4,14%

0,24%

4,87%

0,37%

5,31%

0,32%

4,91%

6,15%
4,88%
2,82%

0,01%

4,69%
5,85%
4,45%

2,42%

0,04%

4,49%
5,21%
5,87%

2,78%

0,13%

4,57%
4,61%
6,28%

3,19%

0,22%

5,99%
3,98%
3,84%

2,69%

0,23%

4,07%
4,50%
5,09%

3,24%

0,12%

5,20%
4,31%
5,78%

2,90%

0,14%

5,11%
5,03%

19/04/2002 LONADO ( 1 a 8 )
C O N T R O LE D E U M ID A D E E A B S O R O D E P IS O S
T IP O D E C UR A :

SE M C U RA

24 H O RA S

D ata de m oldagem :

LO N A D O

19/04/2002
ABSO RO

U M ID A D E
N P IS O

D A T A D O E N S A IO

A
1

21/05/02

21/05/02

21/05/02

21/05/02

21/05/02

21/05/02

22/05/02

22/05/02

C O M P R IM E N T O
LA R G U R A (m m )
(m m )

232
232

109
110

A LT U R A (m m )

P E S O (g)

P E S O S E C O (g)

PESO
S A T U R A D O (g)

Individual

78

4158,3

3966,0

4245,7

4,85%

4331,8

4,11%

80

4241,0

4073,6

232

108

80

4220,2

4049,8

4225,5

4,21%

232

109

78

4148,9

3963,9

4243,5

4,67%

233

111

79

4217,2

4050,4

4295,5

4,12%

232

112

78

4314,5

4170,3

4402,2

3,46%

231

112

80

4291,0

4144,9

4392,8

3,52%

232

108

80

4233,1

4080,0

4250,2

3,75%

232

113

80

4327,8

4182,4

4346,7

3,48%

232

111

80

4217,8

4085,5

4310,0

3,24%

4372,2

3,68%

232

110

81

4247,6

4096,8

233

114

81

4306,4

4171,2

4432,0

3,24%

232

109

78

4212,6

4056,5

4222,0

3,85%

231

109

78

4153,8

3968,7

4164,6

4,66%

232

113

77

4221,6

4062,3

4225,5

3,92%

232

107

75

4029,1

3868,3

4072,9

4,16%

4045,3

4,20%

232

107

75

3970,6

3810,6

232

109

75

3998,1

3854,7

4077,4

3,72%

232

109

76

4081,0

3918,7

4117,5

4,14%

232

106

75

3968,4

3827,2

4004,6

3,69%

232

110

76

4095,6

3932,8

4118,1

4,14%

232

109

79

4271,3

4101,6

4347,7

4,14%

231

108

78

4192,1

4011,1

4226,2

4,51%

233

109

78

4200,9

4024,8

4275,5

4,38%

M D IA

D E S V IO

4,39%

0,31%

Individual

M D IA

D E S V IO

5,91%

1,05%

6,22%

0,55%

4,69%

0,86%

6,16%

0,44%

4,34%

0,39%

5,74%

0,30%

4,81%

0,18%

5,86%

0,33%

7,05%
6,34%
4,34%
7,05%
4,08%

0,42%

6,05%
5,56%
5,98%

3,58%

0,11%

4,17%
3,93%
5,50%

3,39%

0,20%

6,72%
6,25%
4,08%

4,14%

0,35%

4,94%
4,02%
5,29%

4,03%

0,20%

6,16%
5,78%
5,07%

3,99%

0,20%

4,64%
4,71%
6,00%

4,34%

0,14%

5,36%
6,23%

19/04/2002 LONADO ( 9 a 16 )
C O N T R O L E D E U M ID A D E E A B S O R O D E P IS O S
T IP O D E C U R A :

SEM CU RA

24 HO RAS

D a ta d e m o ld a g e m :

LO N A D O

1 9 /0 4 /2 0 0 2
U M ID A D E

N P IS O

10

11

12

13

14

15

16

D A T A D O E N S A IO

2 2 /0 5 /0 2

2 2 /0 5 /0 2

2 2 /0 5 /0 2

2 2 /0 5 /0 2

2 7 /0 5 /0 2

2 7 /0 5 /0 2

2 7 /0 5 /0 2

2 7 /0 5 /0 2

C O M P R IM E N T O
L A R G U R A (m m )
(m m )

A L T U R A (m m )

P E S O (g )

P E S O S E C O (g )

PESO
S A T U R A D O (g )

In d ivid u al

232

113

81

4 3 1 9 ,0

4 1 1 0 ,6

4 3 5 4 ,0

5 ,0 7 %

232

110

80

4 3 1 8 ,8

4 0 4 9 ,4

4 2 6 4 ,2

6 ,6 5 %

233

114

80

4 3 0 8 ,7

4 1 5 1 ,2

4 3 9 9 ,2

3 ,7 9 %

232

109

79

4 0 4 3 ,6

3 9 1 2 ,9

4 2 0 5 ,9

3 ,3 4 %

232

107

80

4 0 7 8 ,2

3 9 3 1 ,8

4 1 7 5 ,6

3 ,7 2 %

232

114

78

4 1 2 8 ,4

4 0 0 3 ,5

4 2 8 8 ,0

3 ,1 2 %

233

109

81

4 3 6 7 ,5

4 2 5 6 ,4

4 4 6 6 ,3

2 ,6 1 %

233

109

79

4 1 2 9 ,8

4 0 0 4 ,4

4 1 9 7 ,7

3 ,1 3 %

232

107

79

4 0 4 5 ,1

3 9 2 9 ,4

4 1 3 4 ,6

2 ,9 4 %

232

115

80

4 3 0 1 ,8

4 1 4 1 ,5

4 4 2 3 ,3

3 ,8 7 %

231

110

82

4 3 7 1 ,3

4 2 1 4 ,5

4 4 9 8 ,1

3 ,7 2 %

232

111

83

4 5 1 2 ,1

4 3 6 6 ,7

4 6 3 3 ,5

3 ,3 3 %

232

111

76

4 1 1 9 ,0

3 9 8 2 ,3

4 2 4 7 ,4

3 ,4 3 %

232

109

79

4 3 4 4 ,5

4 1 5 4 ,0

4 3 9 4 ,2

4 ,5 9 %

233

109

78

4 3 3 2 ,1

4 1 6 0 ,4

4 3 8 9 ,0

4 ,1 3 %

232

108

77

4 1 8 9 ,6

4 0 2 9 ,8

4 2 7 0 ,9

3 ,9 7 %

231

110

78

4 2 0 2 ,8

4 0 2 5 ,0

4 2 7 9 ,5

4 ,4 2 %

232

108

78

4 1 8 3 ,8

3 9 9 2 ,8

4 2 6 3 ,0

4 ,7 8 %

232

108

83

4 4 3 0 ,0

4 2 5 6 ,5

4 4 8 6 ,0

4 ,0 8 %

232

111

81

4 4 1 1 ,4

4 2 3 4 ,0

4 4 8 3 ,7

4 ,1 9 %

232

109

80

4 3 2 9 ,7

4 1 6 3 ,5

4 3 8 9 ,6

3 ,9 9 %

232

110

80

4 2 7 9 ,6

4 0 7 1 ,5

4 3 2 8 ,8

5 ,1 1 %

233

110

81

4 3 2 0 ,6

4 1 4 0 ,2

4 4 0 5 ,7

4 ,3 6 %

233

109

81

4 3 8 0 ,2

4 2 0 8 ,1

4 4 2 6 ,7

4 ,0 9 %

M D IA

ABSO RO
D E S V IO

In d ivid u al

M D IA

D E S V IO

5 ,7 3 %

0 ,2 9 %

6 ,9 3 %

0 ,4 9 %

4 ,9 9 %

0 ,1 5 %

6 ,5 5 %

0 ,2 9 %

5 ,9 8 %

0 ,4 5 %

6 ,3 6 %

0 ,2 7 %

5 ,5 7 %

0 ,2 2 %

5 ,9 8 %

0 ,5 2 %

5 ,9 2 %
5 ,1 7 %

0 ,9 9 %

5 ,3 0 %
5 ,9 7 %
7 ,4 9 %

3 ,3 9 %

0 ,2 2 %

6 ,2 0 %
7 ,1 1 %
4 ,9 3 %

2 ,9 0 %

0 ,1 9 %

4 ,8 3 %
5 ,2 2 %
6 ,8 0 %

3 ,6 4 %

0 ,2 1 %

6 ,7 3 %
6 ,1 1 %
6 ,6 6 %

4 ,0 5 %

0 ,4 1 %

5 ,7 8 %
5 ,4 9 %
5 ,9 8 %

4 ,3 9 %

0 ,2 8 %

6 ,3 2 %
6 ,7 7 %
5 ,3 9 %

4 ,0 9 %

0 ,0 7 %

5 ,9 0 %
5 ,4 3 %
6 ,3 2 %

4 ,5 2 %

0 ,3 9 %

6 ,4 1 %
5 ,1 9 %

17/02/2003
C O N T R O L E D E U M ID A D E E A B S O R O D E P IS O S
T IP O D E C U R A :

SEM CU RA

24 HO RA S

D ata d e m o ld a g em :

LO N A D O

1 7 /0 2 /2 0 03
ABSO RO

U M ID A D E
N P IS O

T1

T2

T3

T4

T5

T6

T7

T8

D A T A D O E N S A IO

2 5 /0 2 /0 3

2 5 /0 2 /0 3

2 5 /0 2 /0 3

2 5 /0 2 /0 3

2 5 /0 2 /0 3

2 5 /0 2 /0 3

1 0 /0 3 /0 3

1 0 /0 3 /0 3

C O M P R IM E N T O
LA R G U R A (m m )
(m m )

A L T U R A (m m )

P E S O (g)

P E S O S E C O (g )

PESO
S A T U R A D O (g )

In d ividu al

2 29

1 08

77

4 2 54 ,5

4 1 2 8,8

4 2 6 7,1

3 ,04 %

2 28

1 07

75

4 0 99 ,4

3 9 6 9,0

4 1 0 0,4

3 ,29 %

2 28

1 06

76

4 1 29 ,5

3 9 9 8,7

4 1 3 5,1

3 ,27 %

2 29

1 07

78

4 1 60 ,2

4 0 4 4,4

4 1 8 9,7

2 ,86 %

2 30

1 08

77

4 2 05 ,9

4 0 7 7,5

4 2 2 6,1

3 ,15 %

2 30

1 09

77

4 1 98 ,5

4 0 8 6,7

4 2 3 3,4

2 ,74 %

2 31

1 07

76

4 0 80 ,5

3 9 6 2,4

4 1 2 7,0

2 ,98 %

2 30

1 07

75

3 9 86 ,6

3 8 6 5,7

4 0 1 4,2

3 ,13 %

2 30

1 07

76

4 0 70 ,2

3 9 6 4,3

4 1 0 8,7

2 ,67 %

2 27

1 05

77

3 8 71 ,2

3 7 5 2,2

3 9 6 6,7

3 ,17 %

2 28

1 06

77

4 0 44 ,4

3 9 2 7,2

4 0 7 5,0

2 ,98 %

2 28

1 06

78

3 9 32 ,0

3 8 3 7,4

4 0 4 3,6

2 ,47 %

2 29

1 06

80

4 1 39 ,7

4 0 1 1,5

4 2 0 4,3

3 ,20 %

2 28

1 06

77

3 9 97 ,6

3 8 7 8,0

4 1 0 2,3

3 ,08 %

2 28

1 06

80

4 1 59 ,5

4 0 3 7,7

4 2 1 5,6

3 ,02 %

2 29

1 06

79

4 2 07 ,3

4 1 0 9,5

4 2 1 7,5

2 ,38 %

2 28

1 06

79

4 2 05 ,2

4 1 0 0,3

4 2 6 6,7

2 ,56 %

2 28

1 06

77

3 9 73 ,1

3 8 8 4,0

4 0 8 9,7

2 ,29 %

2 28

1 06

77

3 8 65 ,6

3 7 4 9,9

3 9 2 6,1

3 ,09 %

2 27

1 06

78

4 0 87 ,9

3 9 4 9,1

4 0 8 4,0

3 ,51 %

2 29

1 06

78

4 1 23 ,6

3 9 9 4,2

4 0 9 8,5

3 ,24 %

2 27

1 06

77

4 0 05 ,0

3 8 8 3,3

4 0 1 6,7

3 ,13 %

2 27

1 06

77

3 9 38 ,0

3 8 0 5,0

3 9 2 2,5

3 ,50 %

2 28

1 05

76

3 7 67 ,5

3 6 4 8,9

3 8 7 1,2

3 ,25 %

M D IA

D E S V IO

3 ,2 0 %

0 ,1 0 %

In divid ual

M D IA

D E S V IO

3 ,3 6 %

0,0 4%

3 ,6 1 %

0,0 2%

3 ,8 8 %

0,1 8%

4 ,9 5 %

0,7 9%

5 ,0 0 %

0,5 2%

3 ,9 9 %

0,9 1%

3 ,5 8 %

0,7 5%

4 ,2 1 %

1,2 6%

3 ,3 5 %
3 ,3 1 %
3 ,4 1 %
3 ,5 9 %
2 ,9 2 %

0 ,1 6 %

3 ,6 4 %
3 ,5 9 %
4 ,1 5 %

2 ,9 3 %

0 ,1 7 %

3 ,8 4 %
3 ,6 4 %
5 ,7 2 %

2 ,8 7 %

0 ,2 7 %

3 ,7 6 %
5 ,3 7 %
4 ,8 1 %

3 ,1 0 %

0 ,0 6 %

5 ,7 8 %
4 ,4 1 %
2 ,6 3 %

2 ,4 1 %

0 ,1 0 %

4 ,0 6 %
5 ,3 0 %
4 ,7 0 %

3 ,2 8 %

0 ,1 6 %

3 ,4 2 %
2 ,6 1 %
3 ,4 4 %

3 ,2 9 %

0 ,1 3 %

3 ,0 9 %
6 ,0 9 %

21/02/2003
C O N T R O L E D E U M ID A D E E A B S O R O D E P IS O S
T IP O D E C U R A :

SE M C U R A

24 HORAS

D ata de m o lda ge m :

LO N A D O

2 1 /0 2 /2 0 03
ABSORO

U M ID A D E
N P IS O

D A T A D O E N S A IO

A
T1

T2

T3

T4

T5

T6

T7

T8

1 0 /0 3 /0 3

1 0 /0 3 /0 3

1 0 /0 3 /0 3

1 0 /0 3 /0 3

1 2 /0 3 /0 3

1 2 /0 3 /0 3

1 2 /0 3 /0 3

1 2 /0 3 /0 3

C O M P R IM E N T O
L A R G U R A (m m )
(m m )

2 28

106

A L T U R A (m m )

P E S O (g)

P E S O S E C O (g)

PESO
S A T U R A D O (g)

Individ ual

78

3 8 01 ,6

37 0 3,0

3 94 6 ,0

2,6 6%

2 28

106

77

3 9 24 ,3

38 1 3,2

3 98 5 ,0

2,9 1%

2 28

107

77

3 7 35 ,0

36 3 7,3

4 06 7 ,5

2,6 9%

2 29

105

78

3 6 80 ,0

36 0 1,5

4 01 7 ,1

2,1 8%

2 28

105

77

3 6 99 ,0

36 1 9,1

4 10 5 ,6

2,2 1%

2 28

107

78

3 8 64 ,2

37 8 2,2

3 97 5 ,2

2,1 7%

2 29

106

78

3 9 03 ,2

38 3 0,0

4 10 4 ,2

1,9 1%

2 29

105

78

3 7 62 ,5

36 8 6,8

4 02 7 ,3

2,0 5%

2 28

105

78

3 6 12 ,6

35 4 4,4

3 85 9 ,1

1,9 2%

2 28

107

78

3 6 13 ,6

35 4 8,9

3 92 2 ,4

1,8 2%

2 28

105

77

3 6 35 ,3

35 6 1,2

3 95 2 ,7

2,0 8%

2 28

106

78

3 7 56 ,5

36 8 3,9

4 05 3 ,1

1,9 7%

2 27

106

77

4 0 10 ,1

39 2 8,8

4 20 6 ,3

2,0 7%

2 28

105

77

3 9 12 ,7

38 3 0,4

4 13 1 ,0

2,1 5%

2 28

105

77

3 8 78 ,6

38 0 4,5

4 10 5 ,0

1,9 5%

2 27

106

77

3 8 18 ,0

37 5 3,9

4 10 0 ,7

1,7 1%

2 27

106

78

3 8 15 ,0

37 5 4,3

4 10 9 ,0

1,6 2%

2 27

105

78

3 7 80 ,2

37 1 9,7

4 02 5 ,4

1,6 3%

2 27

106

77

3 7 12 ,3

36 5 7,5

4 03 2 ,1

1,5 0%

2 27

105

78

3 8 63 ,4

38 0 6,0

4 16 3 ,2

1,5 1%

2 28

105

78

3 7 49 ,5

36 9 6,1

4 01 2 ,7

1,4 4%

2 28

105

78

3 6 19 ,2

35 7 5,4

3 98 6 ,7

1,2 3%

2 28

106

77

3 5 89 ,0

35 5 0,0

3 97 0 ,9

1,1 0%

2 28

106

78

3 5 41 ,8

35 0 4,8

3 87 5 ,3

1,0 6%

M D IA

D E S V IO

In dividual

M D IA

D E S V IO

7 ,63 %

2 ,8 0 %

1 0 ,0 3 %

3 ,2 8 %

8 ,42 %

0 ,8 4 %

1 0 ,5 1 %

0 ,3 3 %

7 ,60 %

0 ,3 6 %

8 ,97 %

0 ,5 0 %

9 ,40 %

0 ,5 6 %

1 1 ,3 1 %

0 ,4 9 %

6 ,56 %
2,7 5%

0 ,11 %

4 ,51 %
1 1 ,8 3 %
1 1 ,5 4 %

2,1 9%

0 ,02 %

1 3 ,4 4 %
5 ,10 %
7 ,16 %

1,9 6%

0 ,06 %

9 ,24 %
8 ,88 %
1 0 ,5 2 %

1,9 6%

0 ,09 %

1 0 ,9 9 %
1 0 ,0 2 %
7 ,06 %

2,0 6%

0 ,07 %

7 ,85 %
7 ,90 %
9 ,24 %

1,6 5%

0 ,04 %

9 ,45 %
8 ,22 %
1 0 ,2 4 %

1,4 8%

0 ,03 %

9 ,39 %
8 ,57 %
1 1 ,5 0 %

1,1 3%

0 ,07 %

1 1 ,8 6 %
1 0 ,5 7 %

ANEXO IV

RESULTADOS GERAIS DOS ENSAIOS DE


DESGASTE POR ABRASO
MB 3379

SEM CURA
MATERIAIS INORGNICOS - DETERMINAO DO DESGASTE POR ABRASO - MB 3379
( Equipamento AMSLER )
Data de Moldagem:
Data do Ensaio:
Idade:
Desgaste aos

Serie

Amostra

0 metros
500 metros
1000 metros

1C

Desgaste aos

Serie

Amostra

0 metros
500 metros
1000 metros

1C

Desgaste aos

Serie

Amostra

0 metros
500 metros
1000 metros

1C

Desgaste aos

Serie

Amostra

0 metros
500 metros
1000 metros

2C

Desgaste aos

Serie

Amostra

0 metros
500 metros
1000 metros

2C

Desgaste aos

Serie

Amostra

0 metros
500 metros
1000 metros

2C

Desgaste aos

Serie

Amostra

0 metros
500 metros
1000 metros

3C

Desgaste aos

Serie

Amostra

0 metros
500 metros
1000 metros

3C

Desgaste aos

Serie

Amostra

0 metros
500 metros
1000 metros

3C

Desgaste aos

Serie

Amostra

0 metros
500 metros
1000 metros

4C

Desgaste aos

Serie

Amostra

0 metros
500 metros
1000 metros

4C

19/04/2002
18/07/2002
90

1
3,065
2,229
1,958

2
2,327
1,65
1,403

LEITURAS (mm)
3
4
1,963
2,767
1,744
2,297
1,604
1,769

Mdia
2,531
1,980
1,684

Desgaste
0,297
0,847

1
3,662
3,446

2
3,772
3,583

LEITURAS (mm)
3
4
4,213
4,048
3,802
3,860

Mdia
3,924
3,673

Desgaste
0,251

1
3,336
2,185
1,479

2
2,790
2,729
2,106

LEITURAS (mm)
3
4
2,595
2,778
2,845
1,776
1,774
1,093

Mdia
2,875
2,384
1,613

Desgaste
0,771
1,262

1
3,245
2,886
2,318

2
2,942
2,718
2,385

LEITURAS (mm)
3
4
3,932
4,336
3,325
3,600
2,705
2,713

Mdia
3,614
3,132
2,530

Desgaste
0,602
1,084

1
3,860
3,243

2
4,093
3,362

LEITURAS (mm)
3
4
4,578
4,372
3,752
3,605

Mdia
4,226
3,491

Desgaste
0,735

1
3,967
3,631

2
3,722
3,523

LEITURAS (mm)
3
4
4,122
4,437
3,644
3,659

Mdia
4,062
3,614

Desgaste
0,44775

1
3,988
3,861
3,711

2
3,798
3,258
3,167

LEITURAS (mm)
3
4
4,226
4,535
3,064
3,701
3,077
3,694

Mdia
4,137
3,471
3,412

Desgaste
0,059
0,725

1
4,274
3,426
3,296

2
4,350
3,691
3,626

LEITURAS (mm)
3
4
4,104
3,688
3,741
3,580
3,610
3,397

Mdia
4,104
3,610
3,482

Desgaste
0,127
0,622

1
4,230
3,240
2,142

2
4,106
3,364
2,902

LEITURAS (mm)
3
4
4,717
4,814
3,381
3,155
3,186
2,130

Mdia
4,467
3,285
2,710

Desgaste
0,575
1,757

1
4,251
3,543
2,898

2
3,828
3,308
2,643

LEITURAS (mm)
3
4
4,165
4,385
3,139
3,498
2,946
2,807

Mdia
4,157
3,372
2,824

Desgaste
0,549
1,334

1
4,400
3,328

2
4,137
3,302

LEITURAS (mm)
3
4
3,757
4,202
3,694
3,446

Mdia
4,124
3,443

Desgaste
0,682

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES
Quebrou o tardoz(lasca)

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES
Broca superficial

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

MATERIAIS INORGNICOS - DETERMINAO DO DESGASTE POR ABRASO - MB 3379


( equipamento AMSLER )
Data de Moldagem:
Data do Ensaio:
Idade:

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
500 metros
1000 metros

4C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
500 metros
1000 metros

5A

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
500 metros
1000 metros

5B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
500 metros
1000 metros

5C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
500 metros
1000 metros

6A

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
500 metros
1000 metros

6B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
500 metros
1000 metros

6C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
500 metros
1000 metros

7A

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
500 metros
1000 metros

7B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
500 metros
1000 metros

7C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
500 metros
1000 metros

8A

19/04/2002
18/07/2002
90

1
4,272
3,842
3,659

2
4,631
3,764
3,295

LEITURAS (mm)
3
4
4,612
4,262
4,063
3,977
3,528
3,512

Mdia
4,444
3,912
3,499

Desgaste
0,413
0,946

1
3,824
3,288

2
4,257
3,181

LEITURAS (mm)
3
4
3,889
3,659
3,248
3,367

Mdia
3,907
3,271

Desgaste
0,636

1
4,754
3,911
3,672

2
4,790
3,807
3,709

LEITURAS (mm)
3
4
4,081
4,610
4,175
4,279
3,710
3,464

Mdia
4,559
4,043
3,639

Desgaste
0,404
0,920

1
4,366
3,700
3,154

2
4,377
3,614
3,273

LEITURAS (mm)
3
4
4,294
4,017
3,586
3,634
3,212
3,073

Mdia
4,264
3,634
3,178

Desgaste
0,456
1,086

1
3,887
3,132
2,589

2
3,806
3,134
2,700

LEITURAS (mm)
3
4
3,460
3,781
3,235
3,101
2,736
2,800

Mdia
3,734
3,151
2,706

Desgaste
0,444
1,027

1
4,516
3,454

2
4,420
3,500

LEITURAS (mm)
3
4
4,268
4,095
3,139
3,078

Mdia
4,325
3,293

Desgaste
1,032

1
4,456
3,582

2
4,480
3,648

LEITURAS (mm)
3
4
4,238
4,189
3,624
3,575

Mdia
4,341
3,607

Desgaste
0,733

1
4,549
3,240

2
4,758
3,454

LEITURAS (mm)
3
4
4,250
4,250
3,436
3,486

Mdia
4,452
3,404

Desgaste
1,048

1
3,115
2,221

2
3,048
2,314

LEITURAS (mm)
3
4
3,043
3,076
2,098
2,221

Mdia
3,071
2,214

Desgaste
0,857

1
4,302
3,634

2
4,365
3,389

LEITURAS (mm)
3
4
4,514
4,695
3,327
3,515

Mdia
4,469
3,466

Desgaste
1,003

1
4,088
3,714

2
4,708
3,608

LEITURAS (mm)
3
4
4,395
4,086
3,347
3,479

Mdia
4,319
3,537

Desgaste
0,782

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

MATERIAIS INORGNICOS - DETERMINAO DO DESGASTE POR ABRASO - MB 3379


( equipamento AMSLER )
Data de Moldagem:
Data do Ensaio:
Idade:

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
500 metros
1000 metros

8B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
500 metros
1000 metros

8C

19/04/2002
18/07/2002
90

1
4,366
3,174

2
4,000
2,839

LEITURAS (mm)
3
4
3,850
4,074
2,867
3,273

Mdia
4,073
3,038

Desgaste
1,034

1
3,811
3,234

2
4,241
2,956

LEITURAS (mm)
3
4
4,408
3,975
3,102
3,219

Mdia
4,109
3,128

Desgaste
0,981

OBSERVAES

OBSERVAES

CURA 24 HORAS
MATERIAIS INORGNICOS - DETERMINAO DO DESGASTE POR ABRASO - MB 3379
( equipamento AMSLER )
Data de Moldagem:
Data do Ensaio:
Idade:
Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

1A

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

1B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

1C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

2A

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

2B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

2C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

3A

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

3B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

3C

19/04/2002
18/07/2002
90

1
2,802
2,474

2
2,785
2,642

LEITURAS (mm)
3
4
3,123
3,125
3,076
2,955

Mdia
2,959
2,787

Desgaste
0,172

1
4,157
3,115

2
4,256
3,138

LEITURAS (mm)
3
4
4,548
4,383
3,315
3,192

Mdia
4,336
3,190

Desgaste
1,146

1
3,467
3,200

2
2,669
2,653

LEITURAS (mm)
3
4
1,850
2,598
1,844
2,617

Mdia
2,646
2,579

Desgaste
0,067

1
3,084
2,610

2
3,535
2,568

LEITURAS (mm)
3
4
3,015
2,684
2,503
2,457

Mdia
3,080
2,535

Desgaste
0,545

1
4,139
3,158

2
3,557
2,888

LEITURAS (mm)
3
4
3,038
3,613
2,705
2,947

Mdia
3,587
2,925

Desgaste
0,662

1
3,117
3,105

2
3,505
3,354

LEITURAS (mm)
3
4
3,725
3,200
3,327
3,147

Mdia
3,387
3,233

Desgaste
0,154

1
4,175
3,996

2
3,625
3,300

LEITURAS (mm)
3
4
2,971
3,443
2,950
3,415

Mdia
3,554
3,415

Desgaste
0,138

1
3,788
3,468

2
3,223
3,216

LEITURAS (mm)
3
4
3,096
3,679
3,006
3,477

Mdia
3,447
3,292

Desgaste
0,155

1
3,380
3,133

2
3,010
2,932

LEITURAS (mm)
3
4
3,480
3,602
3,298
3,165

Mdia
3,368
3,132

Desgaste
0,236

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

MATERIAIS INORGNICOS - DETERMINAO DO DESGASTE POR ABRASO - MB 3379


( equipamento AMSLER )
Data de Moldagem:
Data do Ensaio:
Idade:
Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

4A

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

4B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

4C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

5A

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

5B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

5C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

6A

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

6B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

6C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

7A

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

7B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

7C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

8A

19/04/2002
18/07/2002
90

1
2,884
2,677

2
3,642
2,798

LEITURAS (mm)
3
4
3,398
2,770
2,808
2,669

Mdia
3,174
2,738

Desgaste
0,436

1
2,442
2,027

2
2,267
2,106

LEITURAS (mm)
3
4
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3,061
2,414
2,169

Mdia
2,604
2,179

Desgaste
0,425

1
3,079
2,980

2
3,106
3,085

LEITURAS (mm)
3
4
3,878
3,663
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Mdia
3,432
3,175

Desgaste
0,256

1
2,328
2,019

2
2,510
1,902

LEITURAS (mm)
3
4
3,409
3,168
2,105
1,980

Mdia
2,854
2,002

Desgaste
0,852

1
2,854
2,712

2
4,079
3,274

LEITURAS (mm)
3
4
4,263
3,181
3,086
2,270

Mdia
3,594
2,836

Desgaste
0,759

1
2,03
1,560

2
2,785
2,122

LEITURAS (mm)
3
4
3,289
2,375
2,189
1,594

Mdia
2,620
1,866

Desgaste
0,754

1
3,208
2,901

2
2,745
2,680

LEITURAS (mm)
3
4
2,669
3,150
2,641
2,913

Mdia
2,943
2,784

Desgaste
0,159

1
2,945
2,835

2
2,403
2,367

LEITURAS (mm)
3
4
2,610
3,171
2,529
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Mdia
2,782
2,635

Desgaste
0,148

1
2,787
2,171

2
3,427
2,227

LEITURAS (mm)
3
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3,091
2,407
2,407
2,210

Mdia
2,928
2,254

Desgaste
0,674

1
2,658
2,660

2
3,119
3,106

LEITURAS (mm)
3
4
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3,083
3,345
2,913

Mdia
3,124
3,006

Desgaste
0,118

1
3,087
2,780

2
3,261
2,544

LEITURAS (mm)
3
4
2,963
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2,451

Mdia
3,012
2,565

Desgaste
0,447

1
2,982
2,304

2
3,363
2,428

LEITURAS (mm)
3
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3,020
2,478
2,449
2,213

Mdia
2,961
2,349

Desgaste
0,612

1
3,320
1,820

2
3,019
1,872

LEITURAS (mm)
3
4
2,426
2,813
1,815
1,865

Mdia
2,895
1,843

Desgaste
1,052

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

MATERIAIS INORGNICOS - DETERMINAO DO DESGASTE POR ABRASO - MB 3379


( equipamento AMSLER )
Data de Moldagem:
Data do Ensaio:
Idade:
Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

8B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

8C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

9A

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

9B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

9C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

10A

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

10B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

10C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

11A

Desgaste aos

Identificao do cp

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1000 metros

11B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

11C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

12A

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

12B

19/04/2002
18/07/2002
90

1
2,672
2,095

2
2,883
2,134

LEITURAS (mm)
3
4
2,765
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1,988

Mdia
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2,100

Desgaste
0,656

1
2,898
2,365

2
3,204
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LEITURAS (mm)
3
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2,542

Mdia
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Desgaste
0,570

1
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3,207

2
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3,355

LEITURAS (mm)
3
4
3,563
2,939
3,111
2,365

Mdia
3,398
3,010

Desgaste
0,389

1
3,676
3,010

2
3,052
2,765

LEITURAS (mm)
3
4
2,76
3,455
2,600
2,673

Mdia
3,236
2,762

Desgaste
0,474

1
3,519
2,754

2
3,385
2,761

LEITURAS (mm)
3
4
3,340
3,363
2,660
2,608

Mdia
3,402
2,696

Desgaste
0,706

1
3,216
2,572

2
3,112
2,537

LEITURAS (mm)
3
4
3,227
2,715
3,140
3,250

Mdia
3,068
2,875

Desgaste
0,193

1
2,862
2,512

2
3,17
2,895

LEITURAS (mm)
3
4
3,498
3,096
3,433
3,100

Mdia
3,157
2,985

Desgaste
0,172

1
3,227

2
3,573

LEITURAS (mm)
3
4
3,114
2,632

Mdia
3,137
#DIV/0!

Desgaste
#DIV/0!

1
2,128
1,844

2
2,44
1,702

LEITURAS (mm)
3
4
2,543
2,533
1,863
1,733

Mdia
2,411
1,786

Desgaste
0,626

1
3,237
2,681

2
3,69
2,792

LEITURAS (mm)
3
4
4,078
3,828
2,957
2,693

Mdia
3,708
2,781

Desgaste
0,928

1
3,532
2,726

2
3,208
2,430

LEITURAS (mm)
3
4
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3,634
2,633
2,785

Mdia
3,453
2,644

Desgaste
0,809

1
3,293
2,612

2
3,801
2,998

LEITURAS (mm)
3
4
4,365
3,861
3,068
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Mdia
3,830
2,881

Desgaste
0,949

1
2,895
2,163

2
2,77
2,186

LEITURAS (mm)
3
4
3,157
3,248
2,241
2,273

Mdia
3,018
2,216

Desgaste
0,802

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

MATERIAIS INORGNICOS - DETERMINAO DO DESGASTE POR ABRASO - MB 3379


( equipamento AMSLER )
Data de Moldagem:
Data do Ensaio:
Idade:
Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

12C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

13A

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

13B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

13C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

14A

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

14B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

14C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

15A

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

15B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

15C

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

16A

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

16B

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

16C

19/04/2002
18/07/2002
90

1
2,789
2,711

2
2,719
2,622

LEITURAS (mm)
3
4
3,051
3,457
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3,422

Mdia
3,004
2,912

Desgaste
0,092

1
3,235
2,218

2
2,652
2,258

LEITURAS (mm)
3
4
2,495
3,207
2,266
2,293

Mdia
2,897
2,259

Desgaste
0,639

1
2,805
2,152

2
2,436
2,016

LEITURAS (mm)
3
4
2,995
3,523
2,088
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Mdia
2,940
2,148

Desgaste
0,792

1
4,196
3,902

2
3,617
4,030

LEITURAS (mm)
3
4
4,005
4,007
3,506
3,641

Mdia
3,956
3,770

Desgaste
0,187

1
4,371
3,336

2
4,634
3,377

LEITURAS (mm)
3
4
4,383
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3,460
3,333

Mdia
4,379
3,377

Desgaste
1,003

1
3,958
2,902

2
3,648
2,764

LEITURAS (mm)
3
4
3,445
4,008
2,735
2,688

Mdia
3,765
2,772

Desgaste
0,993

1
3,528
2,686

2
3,139
2,647

LEITURAS (mm)
3
4
2,683
2,920
2,866
2,881

Mdia
3,068
2,770

Desgaste
0,298

1
3,699
2,991

2
3,603
2,199

LEITURAS (mm)
3
4
3,404
3,236
2,638
2,694

Mdia
3,486
2,631

Desgaste
0,855

1
3,815
2,509

2
4,232
2,769

LEITURAS (mm)
3
4
3,824
3,786
2,703
2,556

Mdia
3,914
2,634

Desgaste
1,280

1
4,012
2,853

2
3,448
2,674

LEITURAS (mm)
3
4
3,720
4,257
2,607
2,929

Mdia
3,859
2,766

Desgaste
1,094

1
4,640
3,833

2
3,708
3,616

LEITURAS (mm)
3
4
3,755
4,724
3,701
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Mdia
4,207
3,750

Desgaste
0,457

1
3,347
2,894

2
3,96
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LEITURAS (mm)
3
4
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Mdia
3,845
2,986

Desgaste
0,859

1
3,660
2,944

2
4,114
3,005

LEITURAS (mm)
3
4
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3,688
2,899
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Mdia
3,934
2,949

Desgaste
0,985

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

ROCHA
MATERIAIS INORGNICOS - DETERMINAO DO DESGASTE POR ABRASO - MB 3379
( equipamento AMSLER )
Data de Moldagem:
Data do Ensaio:
Idade:
Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

Desgaste aos

Identificao do cp

0 metros
1000 metros

19/04/2002
18/07/2002
90

1
1,873
1,575

2
2,050
1,708

LEITURAS (mm)
3
4
2,836
2,536
2,166
2,007

Mdia
2,324
1,864

Desgaste
0,460

1
2,663
2,202

2
2,243
2,028

LEITURAS (mm)
3
4
3,152
3,562
2,628
2,762

Mdia
2,905
2,405

Desgaste
0,500

1
2,935
1,897

2
2,241
1,601

LEITURAS (mm)
3
4
2,383
3,015
1,634
1,924

Mdia
2,644
1,764

Desgaste
0,880

OBSERVAES

OBSERVAES

OBSERVAES

ANEXO V
RESULTADOS GERAIS DOS ENSAIOS DE
PNDULO BRITNICO

ENSAIO DO PNDULO BRITNICO


BPN - ndice do Pndulo Britnico
DATA DO
IDENTIFICAO
ENSAIO
PEA ( PISO )

30/10/2002

30/10/2002

30/10/2002

30/10/2002

TIPO DE TEMPERATURA
TEXTURA
DA GUA

NDICE BPN
3

MDIA
1

MFC = 2,80

SECO

82

84

85

86

87

85

U=5%

SECO

83

84

81

81

83

82

F- LISA

GUA - 23 (

C)

67

77

75

74

74

73

19/04/2002

GUA - 23 (

C)

74

77

77

76

75

76

MFC = 2,80

SECO

82

80

83

84

82

82

U=7%

SECO

82

82

84

84

87

84

CURA = B

F- LISA

GUA - 23 (

C)

77

78

78

76

75

77

19/04/2002

GUA - 23 (

C)

59

75

75

73

75

71

MFC = 3,00

SECO

80

84

85

87

87

85

U=5%

SECO

85

85

85

86

88

86

CURA = B

F- LISA

GUA - 23 (

C)

65

75

76

77

76

74

19/04/2002

GUA - 23 (

C)

72

82

80

79

79

78

MFC = 3,00

SECO

78

78

78

79

80

79

U=7%

SECO

80

80

81

81

81

81

CURA = B

CURA = B

F- LISA

19/04/2002

30/10/2002

PISO LISO

F- LISA

GUA - 23 (

C)

80

72

71

70

70

73

GUA - 23 (

C)

72

73

74

70

70

72

SECO

71

75

69

68

68

70,2

SECO

GUA - 23 (

C)

45

46

46

44

44

GUA - 23 (

C)

45

MDIA
2
84

75

83

74

85

76

80

72

70

45

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