Perda de Carga - Comprimentos Equivalentes

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Prof.

Flvio Eduardo Torresan


Hidrulica I

Perda de Carga
e
Comprimento Equivalente
Objetivo
Este resumo tem a finalidade de informar os conceitos bsicos para
mecnicos e tcnicos refrigeristas sobre Perda de Carga e Comprimento
Equivalente, para que os mesmos possam utiliz-los, futuramente, para especificar
bombas hidrulicas e tubulaes para instalao de condicionadores de ar do tipo
Split.

Tubulao
O perfeito dimensionamento de uma instalao hidrulica e seus
componentes, tais como vlvulas e principalmente de bombas hidrulicas depende
em muito das dimenses e da correta disposio da tubulao a serem utilizadas.
Abordaremos a perda de presso, conhecida como perda de carga de uma rede
hidrulica.

Dimensionamento da Tubulao
Ao se dimensionar as linhas de suco e recalque, as consideraes
relativas ao custo tendem a favorecer as linhas de dimetro to pequeno quanto
possvel. Entretanto, quedas de presso, ou perda de carga, na linhas de recarga
e suco causam perda de capacidade da bomba e compressor e aumentam a
potncia necessria. Perdas excessivas nas linhas de suco, no caso de bombas
hidrulicas,

podem causar o aparecimento de cavitao, no rotor,

conseqentemente a perda desta bomba.

Perda de Carga em Instalaes Hidrulicas

Prof. Valter Rubens. Gerner

Perda de Carga (P)


Sempre que um fluido se desloca no interior de uma tubulao ocorre atrito
deste fluido com as paredes internas desta tubulao, ocorre tambm uma
turbulncia do fluido com ele mesmo, este fenmeno faz com que a presso que
existe no interior da tubulao v diminuindo gradativamente medida com que o
fluido se desloque, esta diminuio da presso conhecida como Perda de Carga

(P).
Desta forma a perda de carga seria uma restrio passagem do fluxo do
fluido dentro da tubulao, esta resistncia influenciar diretamente na altura
manomtrica de uma bomba (H) e sua vazo volumtrica (Q), e em caso de
sistemas frigorficos, a diminuio de sua eficincia frigorfica. Em resumo, em
ambos os casos um aumento de potncia consumida.
Velocidade
Da mecnica dos fluidos sabemos que quanto maior a velocidade de um fluido
dentro de uma tubulao maior ser a perda de carga deste fluido. Desta forma
podemos concluir que para diminuirmos a perda de carga basta diminuirmos a
velocidade do fluido.
Mas velocidade menor para mantermos uma mesma vazo volumtrica (Q) ser
necessrio utilizar tubulaes de maior dimetro, o que acarreta em uma instalao
de custo mais elevado.
A relao entre a vazo volumtrica e a velocidade pode ser escrita como:
Vazo Volumtrica = Velocidade x rea interna da tubulao
.

. Q = v .A
Onde:
Q = Vazo volumtrica (m3 / s)
V = Velocidade do fluido dentro da tubulao (m / s)
A = rea interna do Tubo (m2)
Resumindo com velocidades muito grande ocorrer um aumento da perda
de carga (P) do sistema, o que acarretar um maior consumo de energia nas
bombas e compressores, desta forma quando estivermos dimensionado as
tubulaes da rede hidrulica ou sistema frigorfico devemos pensar em um projeto
que garanta ao mesmo tempo que se possa ter velocidade, para garantir a
2
Perda de Carga em Instalaes Hidrulicas

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Hidrulica I

necessria vazo de fluido com uma mnima perda de carga, com o menor custo
da instalao.
Para facilitar o projeto, a ABNT estabelece alguns valores de vazo de gua e
sua respectiva velocidade mxima dentro de uma tubulao.

A Tabela 1 apresenta alguns valores de velocidade recomendados para


gua dentro de tubulao.

A Tabela 2 e a Tabela 4 apresentam detalhes, como a rea interna (A)


de alguns tipos de tubulaes utilizadas em instalaes hidrulicas e tubos
de cobre para sistemas de refrigerao.

Clculo da Perda de Carga (P)


Existem diversas equaes que podem ser utilizadas para o calculo da
perda de carga no interior de uma tubulao, que so estudados em cursos de
Mecnica

dos

Fluidos,

em

nosso

caso

adotaremos

equao

de

DarcyWeissbach;
A perda de Presso ou perda de carga (P) provocada pelo atrito no interior
de um tubo cilndrico, para diversos fluidos homogneos, como no caso da gua,
pode ser expresso pela equao de Darcy-Weissbach;

P = f . L . V2
D
2.g

Onde:

P = Perda de Presso
(m)
L = Comprimento Equivalente da Tubulao (m)
D = Dimetro Interno da Tubulao (m)
V = Velocidade media do Refrigerante (m/s)
g = Acelerao
da gravidade
(9,8 m/s2)
f = Fator de Frico
(adimensional)

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Fator de Frico (f)


O Fator de Frico (f), tambm algumas vezes conhecido como Fator de
Frico de MoodY ou tambm Coeficiente de Perda de Carga Distribuda.
O Fator de Frico (f), pode ser determinado atravs de equaes matemticas,
as quais so funo do Nmero de Reynolds (Re) e da Rugosidade Relativa ,
para facilitar os clculos apresentamos os valores em forma de tabela para alguns
tipos de tubulao

As Tabelas 5 e 8 apresentam alguns valores de Fator de Frico (f),


para alguns tipos de tubulaes em funo do dimetro da tubulao e da
velocidade da gua no seu interior.

Comprimento Equivalente (LEQU)


Todos os tubos tem um comprimento que medimos em seus trechos retos,
este comprimento podemos definir como o comprimento real da instalao, as
curvas, vlvulas e demais singularidades existentes no sistema tambm
representam uma grande parcela da perda de carga, e representaremos como se
ela fosse um tubo reto, e qual seria a perda de carga que ela causaria se ela fosse
um tubo reto. Esta representao de uma singularidade como se fosse um tubo reto
conhecida como Comprimento Equivalente
Existem diversas tabelas, como a Tabela 9 e Tabela 10 que apresentam o
comprimento equivalente para diversas singularidades em funo de seu dimetro
nominal, para tubos de ao e cobre.
Comprimento Equivalente (LEQU) Tubulao de cobre
Vamos fazer um exemplo de uma tubulao de cobre, conforme o desenho a
seguir:

5 m

Curva de
Raio Pequeno

2m

Tubo de Cobre Dimetro

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Hidrulica I

Repare que temos um tubo de cobre de dimetro de polegada (No Sistema


Internacional DN = 12 mm) com trechos retos de 5 metros e 2 metros, que esto
interligados por uma cura de raio pequeno, para sabermos qual o comprimento
equivalente desta instalao basta sabermos quantos metros a curva de raio
pequeno representa. Na tabela 10 de comprimento equivalente, para um tubo
de polegada de raio pequeno, encontramos um comprimento equivalente para
esta cura de 1,4 metros. Esta cura gerar a mesma perda de carga, mesmo que
seja um tubo reto de 1,4 metros.

Podemos montar uma tabela para esta instalao, a qual pode ser muito til quando
se tratar de instalaes com muitas curvas e diversos trechos retos.
Tipo

Quantidade

Comprimento
(m)

LEQU (m)

Trecho Reto Horizontal

-----

5,0

5,0

Trecho Reto Vertical

----

2,0

2,0

Cura Raio Pequeno

1,0

1,4

Comprimento Equivalente Total (m)

8,4

Apesar dos tubos retos terem um comprimento real de 7,0 m ( 5,0 m + 2,0 m), o
comprimento equivalente da tubulao de 8,4 m.

Comprimento Equivalente (LEQU) Tubulao de ao


Em tubulaes de gua de grandes instalaes hidrulicas utilizamos
normalmente tubos de ao e os valores de seus respectivos comprimentos
equivalentes de diversas singularidades podem ser obtidos na Tabela 9
.

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Exemplo 1
Vamos calcular o comprimento equivalente de uma instalao hidrulica, de um
sistema aberto, construda com tubo de ao galvanizado novo, conforme desenho
a seguir, que deve transportar uma vazo de gua de Q = 30 m3/h.
Nota: Sistema aberto pode ser exemplificado como aquele em que uma bomba
de gua transporta gua at um outro ponto a outro, como no caso de um
reservatrio inferior, de um prdio, at outra caixa no topo do prdio.

3,0 m

5m
2,5m

Soluo

1. Determinar o dimetro da tubulao.


Na Tabela 01 podemos encontrar o dimetro de tubulao em funo da vazo
de gua transportada em um sistema aberto

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Tabela 01

Parmetro mximos para seleo da tubulao de gua

Vazo Q = 30 m3 / h

necessrio um tubo de Dimetro Nominal DN = 3

2. Determinar o cumprimento equivalente da Tubulao (LEQ)


Com o auxilio da tabela de singularidades para tubo de ao, Tabela 9,
encontramos os seguintes valores para a instalao, que utiliza tubo de

DN

= 3
Tipo

Quantidade

Comprimento
(m)
Trecho Reto Horizontal
----5,0
Trecho Reto Vertical
---5,5
Vlvula de P
1
20,0
Vlvula Gaveta
1
0,5
Vlvula de Reteno (Pesada)
1
9,7
0
Cotovelo 90
2
1,6
Comprimento Equivalente Total (m)

LEQU (m)
5,0
5,5
20,0
0,5
9,7
3,2
43,9

O comprimento equivalente da instalao hidrulica de LEQU = 43,9 m poderia


ser resumido da seguinte maneira

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10,5 m

9,7 m

0,5 m

20,0 m

1,6 m

1,6m

43,9 m

Exemplo 2
Calcular a Perda de Carga P da instalao hidrulica, de um sistema aberto,
construda com tubo de ao galvanizado novo, do esquema anterior, conforme
esquema abaixo que deve transportar uma vazo de gua de Q =

30 m 3/h

Soluo
1. Determinar a vazo em m3 / s
Q = 30 m3/h = 8,33 x 10-3 m3 / s
2. Determinar a rea interna da tubulao de DN = 3 A
rea pode ser determinada na tabela 1
A = 4796 mm2 = 4796 x 10-6 m3
DI = 77,93 mm = 0,07793 m
Tabela 2

Dimensionamento de tubos de Ao

Dimetros

Peso por
metro de tubo

Perda de Carga em Instalaes Hidrulicas

rea superficial por


metro de comprimento

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Hidrulica I
Dimetro
Nominal
in
mm
3

80

Sd

Dimetro
externo
mm

Dimetro
interno

Espessura
da parede
do tubo mm

Kg/m

rea interna
do tubo
mm2

Externa
m2

Internam2

40
80

89.91

77.93
73.66

5.49
7.62

11.27
15.25

4796
4261

0.279
0.279

0.245
0.231

3. Calcular a velocidade da gua dentro da tubulao (V)


V=Q/A
V = 8,33 x 10 m3 / s / 4796 x 10-6 m3
-3

V = 1,73 m/s
4. Determinar o Fator de Frico (f)
O fator de frico (f), para tubo de ao galvanizado com DN = 3, para uma
velocidade V = 1,73 m/s pode ser obtido na Tabela 6
Tabela 6

Valores de Coeficiente de atrito (f) para tubos conduzindo gua a 25 0C

Tubos de Ao Galvanizado Novo (Sd 40)


Dimetro
Velocidade mdia (m/s)
DN
DI (mm) 0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,50
2,00
2,50
2 62,71 0,033 0,030 0,029 0,028 0,028 0,027 0,027 0,027 0,026 3
77,93 0,031 0,028 0,027 0,027 0,026 0,026 0,025 0,025 0,025
4
102,26 0,029 0,026 0,025 0,025 0,024 0,024 0,024 0,023

3,00

0,023

Por aproximao V = 1,73 m/s = 2,0 m/s


Fator de Frico (f) = 0,025 Fator de Frico (f)

5. Calcular a Perda de Carga P


Utilizando-se a expresso pela equao de Darcy-Weissbach;

P = f . L . V2
D
2.g

Onde:

P = Perda de Presso
L = Comprimento Equivalente da Tubulao
Perda de Carga em Instalaes Hidrulicas

(m)
(43,9 m)
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D = Dimetro Interno da Tubulao


V = Velocidade media do Refrigerante
g = Acelerao
da gravidade
f = Fator de Frico

(0,07793 m)
(1,73 m/s)
(9,8 m/s2)
(0,025)

P = 0,025 x 43,9 x 1,732


0,07793 2x9,8

P = 2,15 m
*******
Concluso
Devemos prever uma linha hidrulica, sempre que possvel, com o menor nmero
de singularidades, e com a velocidade mais baixa possvel, desde que isto seja
economicamente vivel, pois estes dois fatores influem diretamente no resultado da
perda de carga da instalao, abaixo algumas tabelas que podero auxiliar no
clculo da perda de carga em uma rede hidrulica.

********
Ateno
Futuramente com estes conceitos, determinaremos o dimetro necessrio
para uma instalao de condicionamento de ar Split-System
Prof. Valter Rubens Gerner engenheiro mecnico formado pela Faculdade de
Engenharia Industrial, em 1981, na modalida RAC - Refrigerao e Ar Condicionado
atua como professor do SENAI na escola Oscar Rodrigues
Alves.

Tabelas
Tabela 1

Parmetros mximos para seleo da tubulao de gua

Dimetro do Tubo

(mm)

(in)

19
25
32
38
50

3/4"
1
1.1/4
1.1/2
2

10

Sistema Aberto

Sistema Fechado

Vazo
(m/h)
1,5
3
6
9
17

Velocidade Perda (%)


(m/s)
1,2
10
1,5
10
1,7
10
1,9
10
2,2
10

Vazo
(m/h)
1,0
2,2
4
6
12

Perda de Carga em Instalaes Hidrulicas

Velocidade
(m/s)
0,8
1,1
1,2
1,3
1,6

Perda
(%)
10
10
10
10
10

Prof. Flvio Eduardo


Torresan
Hidrulica I

2.1/2
3
4
5
6

65
75
100
125
150

28
48
90
143
215

Tabela 2

Dimetro
Nominal
in
mm
1/4
8
3/8

10

1/2

15

3/4

20

25

1. 1/4

32

1. 1/2

40

50

2. 1/2

65

80

100

150

200

10

250

12

300

14

350

2,5
2,8
3,1
3,1
3,2

10
10
9
7
5,5

23
36
75
136
204

2,1
2,1
2,5
2,9
3,1

10
10
10
10
9

Dimensionamento de tubos de Ao

Sd

40
80
40
80
40
80
40
80
40
80
40
80
40
80
40
80
40
80
40
80
40
80
40
80
30
40
40
80
40
80
40
80

Dimetros
Dimetro
externo
mm
13.73

Dimetro
interno

17.14
21.34
26.67
33.41
42.16
48.25
60.33
73.02
89.91
114.30
168.27
219.07
273.03
323.90
355.60

Espessura
da parede
do tubo mm

9.25
7.67
12.52
10.74
15.80
13.87
20.93
18.85
26.64
24.31
35.05
32.46
40.89
38.10
52.51
49.25
62.71
59.00
77.93
73.66
102.26
97.18
154.05
146.33
205.0
202.7
254.5
242.9
303.2
289.0
333.4
317.5

2.24
3.02
2.31
3.20
2.77
3.73
2.87
3.91
3.38
4.55
3.56
4.85
3.68
5.08
3.91
5.54
5.16
7.01
5.49
7.62
6.02
8.56
7.11
10.97
7.04
8.18
9.27
15.06
12.70
17.45
11.10
19.05

Peso por
rea interna
rea superficial por
metro de tubo
do tubo
metro de comprimento
Kg/m
mm2
Externa
Internam2
m2
0.631
0,796
0.844
1.098
1.265
206.5
1.682
2.19
2.50
3.23
3.38
4.45
4.05
5.40
5.43
7.47
8.62
11.40
11.27
15.25
16.04
22.28
28.22
42.49
36.73
42.46
60.20
95.66
79.59
131.62
94.13
157.82

67.1
46.2
123.2
90.7
196.0
151.1
344.0
279.0
557.6
464.1
965.0
827.0
1313
1140
2165
1905
0.197
0.185
4796
4261
8213
7417
18639
16817
33007
32275
50874
46349
72214
65575
87302
79173

0.043
0.043
0.054
0.054
0.067
0.067
0.084
0.084
0.105
0.105
0.132
0.132
0.152
0.152
0.190
0.190
0.229
0.229
0.279
0.279
0.0359
0.359
0.529
0.529
0.688
0.688
0.858
0.858
1.017
1.017
1.117
1.117

0.029
0.024
0.039
0.034
0.050
0.044
0.066
0.059
0.084
0.076
0.110
0.102
0.128
0.120
0.165
0.155
0.197
0.1`85
0.245
0.231
0.321
0.305
0.484
0.460
0.644
0.637
0.800
0.763
0.953
0.908
1.047
0.997

Fonte: ASHRAE HANDBOOK HVAC System Ref.: ASTM B36.10

Tabela 3
Dimetro
Nominal

in

mm

3/8

5/8

7/8

6
10
12
15
19
22
28
35

1 1/8
1 3/8

Dimenses de tubos de Cobre


Dimetros
Exterior
mm

Interior mm

6,35
9,52
12,7
15,58
19,05
22,23
28,58
34,93

4,77
7,94
10,92
13,84
16,92
19,94
26,04
32,13

Espessura da
Peso por
parede do
metro de tubo
tubo
Kg/m
mm

0,79
0,79
0,89
1,02
1,07
1,14
1,27
1,40

0,1239
0,1946
0,295
0,424
0,539
0,677
0,973
1,316

rea interna
do tubo mm2

18
50
94
151
225
312
532
811

Perda de Carga em Instalaes Hidrulicas

rea superficial por metro de


comprimento
Exterior m2

Interior m2

0,02
0,03
0,04
0,05
0,06
0,07
0,09
0,11

0,0149
0,0249
0,0343
0,0435
0,0531
0,0626
0,0818
0,1009
11

Prof. Valter Rubens.


Gerner

1 5/8 42
2 54
2 5/8 67
3 1/8 79
3 5/8 92
4 1/8 105
5 1/8 130
6 1/8 156

41,28
53,98
66,68
79,38
92,08
104,78
130,018
155,58

38,23
50,42
62,61
74,80
87,00
99,19
123,83
148,46

1,52
1,78
2,03
2,29
2,54
2,79
3,18
3,56

1,701
2,606
3,69
4,95
6,39
8,0
11,32
15,18

1148
1997
3079
4395
5944
7727
12041
17311

0,13
0,17
0,209
0,249
0,289
0,329
0,409
0,489

0,1201
0,1584
0,1967
0,2350
0,2733
0,3116
0,3890
0,4664

Fonte: ASHRAE HANDBOOK HVAC System 1992

Tabela 4

Tabela de tubos de PVC rgidos para solda (cola)

Dimetro nominal
mm
in
16
3/8
20

25

32
1
40
1
50
1
60
2
75
2
85
3
110
3/8

DI
mm
13
17
21,6
27,8
35,2
44
53,4
66,6
75,6
97,8

DE
mm
16
20
25
32
40
50
60
75
85
110

Espessura
mm
1,5
1,5
1,7
2,1
2,4
3,0
3,3
4,2
4,7
6,1

rea interna
mm2
132,73
226,98
366,44
606,99
973,14
1520,53
2239,61
3483,68
4488,84
7512,21

Fonte: instalao hidrulica Archibald J. Mancityre

Tabela 5 Valores de coeficiente de atrito f para tubos conduzindo gua


Dimetro
DN
DI (mm)
1/4
9,25
3/8
12,52
1/2
15,8
3/4
20,93
1
26,64
1
35,05
1
40,89
2
52,51
2
62,71
3
77,93
4
102,26

12

0,20
0,055
0,050
0,046
0,042
0,038
0,035
0,034
0,031
0,030
0,028
0,026

Tubos de Ao Forjado Novo (Sd 40)


Velocidade mdia (m/s)
0,40
0,60
0,80
1,00
1,50
0,046 0,042 0,040 0,039 0,037
0,042 0,038 0,036 0,035 0,033
0,039 0,036 0,034 0,033 0,031
0,035 0,033 0,031 0,030 0,029
0,033 0,030 0,029 0,028 0,027
0,030 0,028 0,027 0,026 0,025
0,029 0,027 0,026 0,025 0,024
0,027 0,025 0,024 0,024 0,022
0,026 0,024 0,023 0,023 0,022
0,025 0,023 0,022 0,021 0,020
0,023 0,022 0,021 0,020 0,019

Perda de Carga em Instalaes Hidrulicas

2,00
0,035
0,032
0,030
0,028
0,026
0,024
0,023
0,022
0,021
0,020
0,019

2,50
0,035
0,032
0,030
0,027
0,026
0,024
0,023
0,021
0,021
0,020
0,018

3,00
0,034
0,031
0,029
0,027
0,025
0,023
0,023
0,021
0,020
0,019
0,018

Prof. Flvio Eduardo


Torresan
Hidrulica I

6
8
10
12
14

154,05
202,7
254,5
303,2
333,4

0,024
0,022
0,021
0,020
0,020

0,021
0,020
0,019
0,018
0,018

0,020
0,018
0,018
0,017
0,017

0,019
0,018
0,017
0,016
0,016

0,018
0,017
0,016
0,016
0,016

0,017
0,016
0,016
0,015
0,015

0,017
0,016
0,015
0,015
0,015

0,017
0,016
0,015
0,015
0,014

0,017
0,016
0,015
0,014
0,014

2,00
0,289
0,222
0,185
0,152
0,130
0,110
0,101
0,088
0,081
0,073
0,064
0,054
0,049
0,045
0,042
0,040

2,50
0,289
0,222
0,185
0,151
0,130
0,110
0,101
0,088
0,081
0,073
0,064
0,054
0,049
0,045
0,042
0,040

3,00
0,289
0,222
0,185
0,151
0,129
0,110
0,101
0,088
0,081
0,073
0,064
0,054
0,048
0,045
0,042
0,040

Tubos de Ao Forjado Usado (Sd 40)


Dimetro
DN
1/4
3/8
1/2
3/4
1
1
1
2
2
3
4
6
8
10
12
14

DI (mm)
9,25
12,52
15,8
20,93
26,64
35,05
40,89
52,51
62,71
77,93
102,26
154,05
202,7
254,5
303,2
333,4

Velocidade mdia (m/s)


0,20
0,301
0,230
0,192
0,157
0,134
0,113
0,104
0,091
0,083
0,075
0,066
0,055
0,050
0,046
0,043
0,041

0,40
0,295
0,226
0,188
0,154
0,132
0,111
0,102
0,089
0,082
0,074
0,065
0,055
0,049
0,045
0,042
0,041

0,60
0,293
0,224
0,187
0,153
0,131
0,111
0,102
0,089
0,081
0,073
0,065
0,054
0,049
0,045
0,042
0,041

0,80
0,292
0,224
0,186
0,153
0,130
0,111
0,101
0,089
0,081
0,073
0,065
0,054
0,049
0,045
0,042
0,041

1,00
0,291
0,223
0,186
0,152
0,130
0,110
0,101
0,089
0,081
0,073
0,064
0,054
0,049
0,045
0,042
0,041

1,50
0,290
0,222
0,185
0,152
0,130
0,110
0,101
0,088
0,081
0,073
0,064
0,054
0,049
0,045
0,042
0,041

Fonte : Valter Rubens Gerner Termofluidomecnica

Tabela 6 Valores de Coeficiente de atrito (f) para tubos conduzindo gua a 25 0C


Dimetro
DN
DI (mm)
1/4
9,25
3/8
12,52
1/2
15,8
3/4
20,93
1
26,64
1
35,05
1
40,89
2
52,51
2
62,71
3
77,93
4
102,26
6
154,05
8
202,7

0,20
0,065
0,058
0,053
0,048
0,044
0,040
0,038
0,035
0,033
0,031
0,029
0,026
0,024

Tubos de Ao Galvanizado Novo (Sd 40)


Velocidade mdia (m/s)
0,40
0,60
0,80
1,00
1,50
0,058 0,055 0,053 0,052 0,051
0,051 0,049 0,048 0,047 0,045
0,047 0,045 0,044 0,043 0,042
0,043 0,041 0,040 0,039 0,038
0,039 0,038 0,037 0,036 0,035
0,036 0,034 0,034 0,033 0,032
0,034 0,033 0,032 0,032 0,031
0,032 0,030 0,030 0,029 0,029
0,030 0,029 0,028 0,028 0,027
0,028 0,027 0,027 0,026 0,026
0,026 0,025 0,025 0,024 0,024
0,024 0,023 0,022 0,022 0,021
0,022 0,021 0,021 0,020 0,020

Perda de Carga em Instalaes Hidrulicas

2,00
0,050
0,045
0,041
0,038
0,035
0,032
0,030
0,028
0,027
0,025
0,024
0,021
0,020

2,50
0,050
0,044
0,041
0,037
0,034
0,032
0,030
0,028
0,027
0,025
0,023
0,021
0,020

3,00
0,049
0,044
0,041
0,037
0,034
0,031
0,030
0,028
0,026
0,025
0,023
0,021
0,020

13

Prof. Valter Rubens.


Gerner

10
12
14

254,5
303,2
333,4

Dimetro
DN
DI (mm)
1/4
9,25
3/8
12,52
1/2
15,8
3/4
20,93
1
26,64
1
35,05
1
40,89
2
52,51
2
62,71
3
77,93
4
102,26
6
154,05
8
202,7
10
254,5
12
303,2
14
333,4

0,023
0,022
0,021

0,20
0,344
0,258
0,213
0,172
0,146
0,122
0,112
0,097
0,089
0,079
0,070
0,058
0,052
0,048
0,045
0,043

0,021
0,020
0,020

0,020
0,019
0,019

0,020
0,019
0,018

0,019
0,019
0,018

0,019
0,018
0,018

Tubos de Ao Galvanizado Usado (Sd 40)


Velocidade mdia (m/s)
0,40
0,60
0,80
1,00
1,50
0,337 0,334 0,333 0,332 0,331
0,254 0,252 0,251 0,251 0,250
0,209 0,208 0,207 0,207 0,206
0,169 0,168 0,168 0,168 0,167
0,144 0,143 0,142 0,142 0,142
0,121 0,120 0,120 0,120 0,119
0,110 0,110 0,110 0,109 0,109
0,096 0,096 0,095 0,095 0,095
0,087 0,087 0,087 0,087 0,087
0,078 0,078 0,078 0,078 0,078
0,069 0,069 0,069 0,069 0,068
0,058 0,058 0,057 0,057 0,057
0,052 0,052 0,051 0,051 0,051
0,047 0,047 0,047 0,047 0,047
0,044 0,044 0,044 0,044 0,044
0,043 0,043 0,043 0,043 0,043

0,019
0,018
0,018

0,019
0,018
0,018

0,019
0,018
0,017

2,00
0,331
0,250
0,206
0,167
0,142
0,119
0,109
0,095
0,086
0,078
0,068
0,057
0,051
0,047
0,044
0,043

2,50
0,330
0,249
0,206
0,167
0,142
0,119
0,109
0,095
0,086
0,078
0,068
0,057
0,051
0,047
0,044
0,042

3,00
0,330
0,249
0,206
0,167
0,141
0,119
0,109
0,095
0,086
0,078
0,068
0,057
0,051
0,047
0,044
0,042

Fonte : Valter Rubens Gerner Termofluidomecnica

Tabela 8 Valores de coeficiente de atrito f para tubos conduzindo gua


Tubos de Cobre
Dimetro
DN
12
15
19
22
28
35
42
54
67
79
92
105
130
156

DI (mm)
10,92
13,84
16,92
19,94
26,04
32,13
38,23
50,42
62,61
74,80
87,00
99,19
123,83
148,46

Velocidade mdia (m/s)


0,20
0,048
0,044
0,042
0,039
0,036
0,034
0,033
0,030
0,028
0,027
0,026
0,025
0,024
0,023

0,40
0,038
0,036
0,034
0,032
0,030
0,028
0,027
0,025
0,024
0,023
0,022
0,021
0,020
0,020

0,60
0,034
0,032
0,030
0,029
0,027
0,026
0,024
0,023
0,022
0,021
0,020
0,020
0,019
0,018

0,80
0,032
0,030
0,028
0,027
0,025
0,024
0,023
0,021
0,020
0,020
0,019
0,018
0,018
0,017

1,00
0,030
0,028
0,026
0,025
0,024
0,023
0,022
0,020
0,019
0,019
0,018
0,018
0,017
0,016

1,50
0,027
0,025
0,024
0,023
0,022
0,021
0,020
0,019
0,018
0,017
0,017
0,016
0,016
0,015

2,00
0,025
0,024
0,022
0,022
0,020
0,019
0,019
0,018
0,017
0,016
0,016
0,015
0,015
0,014

2,50
0,024
0,022
0,021
0,021
0,019
0,019
0,018
0,017
0,016
0,016
0,015
0,015
0,014
0,014

3,00
0,023
0,022
0,021
0,020
0,019
0,018
0,017
0,016
0,016
0,015
0,015
0,014
0,014
0,013

2,00

2,50

3,00

Tubos de PVC - Soldado (mm)


Dimetro
DN

DI (mm)

14

Velocidade mdia (m/s)


0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,50

Perda de Carga em Instalaes Hidrulicas

Prof. Flvio Eduardo


Torresan
Hidrulica I

16
20
25
32
40
40
60
75
85
110

13
17
21,6
27,8
35,2
44
53,4
66,6
75,6
97,8

0,045
0,041
0,039
0,036
0,033
0,031
0,030
0,028
0,027
0,025

0,037
0,034
0,032
0,029
0,028
0,026
0,025
0,024
0,023
0,022

3/8
1/2
3/4
1
1
1
2
2
3
4

12,7
16,2
21,2
26,8
35
39,8
50,4
64,1
75,5
98,3

0,046
0,042
0,039
0,036
0,033
0,032
0,030
0,028
0,027
0,025

0,037
0,034
0,032
0,030
0,028
0,027
0,025
0,024
0,023
0,022

0,033 0,030 0,028 0,026


0,030 0,028 0,027 0,024
0,028 0,026 0,025 0,023
0,027 0,025 0,023 0,021
0,025 0,023 0,022 0,020
0,024 0,022 0,021 0,019
0,023 0,021 0,020 0,019
0,021 0,020 0,019 0,018
0,021 0,020 0,019 0,017
0,020 0,019 0,018 0,016
Tubos de PVC - Rosca (in)
0,033
0,031
0,028
0,027
0,025
0,024
0,023
0,022
0,021
0,020

0,030
0,028
0,026
0,025
0,023
0,023
0,021
0,020
0,020
0,019

0,029
0,027
0,025
0,024
0,022
0,022
0,020
0,019
0,019
0,018

0,026
0,024
0,023
0,022
0,020
0,020
0,019
0,018
0,017
0,016

0,024
0,023
0,021
0,020
0,019
0,018
0,018
0,017
0,016
0,016

0,023
0,022
0,020
0,019
0,018
0,017
0,017
0,016
0,016
0,015

0,022
0,021
0,020
0,019
0,018
0,017
0,016
0,016
0,015
0,014

0,024
0,023
0,021
0,020
0,019
0,019
0,018
0,017
0,016
0,015

0,023
0,022
0,020
0,019
0,018
0,018
0,017
0,016
0,016
0,015

0,022
0,021
0,020
0,019
0,018
0,017
0,016
0,016
0,015
0,014

Fonte : Valter Rubens Gerner Termofluidomecnica

Di

2.g

Di

Di = dimetro interno da tubulao (m)


V = velocidade do fluido no interior do tubo (m/s)
g = acelerao da gravidade (9,8 m/s2) f =
coeficiente de atrito (adimensional)

Di = dimetro interno da tubulao (m)


V = velocidade do fluido no interior do tubo (m/s)
g = acelerao da gravidade (9,8 m/s2) f =
coeficiente de atrito (adimensional)
!"

Perda de Carga em Instalaes Hidrulicas

15

Prof. Valter Rubens.


Gerner

Tabela 9

Comprimento equivalente de vlvulas e conexes Tubo de Ao (m)

Fonte: Manual Tcnico Bombas KSB

Tabela 10
Tamanho da
linha
Diam nom.
mm
12
15
19
22
28
35
42
54
67
79
92
105
130
156

Comprimento equivalente de vlvulas e conexes (m) - Cobre


Vlvula globo e
vlvula
solenide

Vlvula de
angulo

21
22
23
24
27
31
35
43
48
56
66
76
89
105

7,3
7,6
7,6
8,5
8,8
10,1
10,4
11,9
13,4
16,2
20,1
23,1
29,3
36,3

Cotovelos de
raio pequeno

1,4
1,7
2,0
2,4
0,8
1,0
1,2
1,6
2,0
2,4
3,0
3,7
4,3
5,2

Cotovelos de
raio grande

T de linha de
fluxo e visores
de vidro

Ramal de fluxo
em T

1,0
1,2
1,4
1,6
0,6
0,7
0,8
1,0
1,3
1,6
1,9
2,2
2,7
3,0

0,5
0,7
0,9
1,1
0,8
0,8
0,9
1,2
1,4
1,6
2,0
2,2
2,4
2,8

2,0
2,5
3,0
3,7
2,4
3,0
3,7
4,9
6,1
7,3
9,1
10,7
12,8
15,2

Fonte: Manual de Ar Condicionado - Trane

16

Perda de Carga em Instalaes Hidrulicas

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