Manual 01
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Manual 01
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MANUAL DE OPERAO E
MANUTENO DE MATRIZES E
ROLOS
Crescendo em conjunto por inovao crescendo em conjunto por inovao crescendo em conjunto por inovao crescendo em conju
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ndice Geral
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Objetivos do manual
Benefcios do manual
Dimenses principais dos furos
Identificao da matriz para sua compra
Especificao da matriz para seu controle
Recebimento de uma matriz nova
Montagem das matrizes
Controle das dimenses da abraadeira e do eixo oco
Inspeo da chaveta e do canal da matriz
Montagem da abraadeira
Ovalizao dos furos do suporte dos rolos
Recomendaes
Outros aspectos tcnicos / benefcios do ajuste adequado dos rolos
Exemplo de sub-conjunto lateral da matriz com rolos
Vista frontal de subconjunto da matriz com rolos
Procedimento para o ajuste dos rolos
Recomendaes para por em funcionamento uma matriz nova
Lubrificao dos conjuntos de rolos
Componentes necessrios para a alimentao e operao dos rolos
Posio de montagem dos rolos e da matriz na peletizadora
Descrio dos componentes de alimentao
Montagem dos pinos guia de segurana CPM-2000 / 3000 / 7000
Montagem dos pinos guia de segurana Koppers 21-W / Bhler
Causas do desgaste e danos na operao de matrizes e rolos
Desgaste na face interna das matrizes
Desgaste incorreto das matrizes
Desgaste correto das matrizes
Entupimento dos furos
Formao de favos (colmia)
Metal solto
Alimento Queimado
Desgaste na superfcie externa do rolo
Corroso
Formao de sulcos (abraso)
Responsabilidades
Resumo Desgaste e danos nas matrizes e suas solues
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Objetivo:
Proporcionar aos elementos ligados a rea de peletizao, correto uso de matrizes e rolos.
Matriz para peletizao
conjunto de rolos
Benefcios:
1 - Controle de qualidade das matrizes novas.
2 - Aumento da vida til das matrizes e rolos.
3 - Aumento de produtividade das prensas.
4 - Diminuio dos custos de peletizao.
Dirigido a:
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D = 3/16
T = 2
X =
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Dimenses de montagem.
Dureza p/ ao liga: 58-62 HRC.
Dureza p/ ao inox: 51-54 HRC.
Amaciamento dos furos.
Uniformidade da furao.
Acabamento geral.
Teste de Pr - prensagem:
A matriz nova colocada na prensa e testada normalmente, com produto por um perodo de
2 horas.
Caso o teste resultar negativo, a matriz ser devolvida ao fabricante.
Limpeza:
Depois do teste, feita uma limpeza nos furos da matriz com uma mistura de milho modo e
leo vegetal na proporo de 100kg de milho para 8 litros de leo.
Armazenagem:
A matriz inspecionada, testada e limpa armazenada no almoxarifado.
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fig. 5
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fig. 6
Instrues de uso:
As peas : (abraadeira, eixo oco e matriz), estaro em condies de uso quando:
1. Inspecionar o anel de desgaste (anel de ajuste) montado no eixo oco, quanto ao desgaste,
corroso e folga.
2. Inspecionar a chaveta trava da matriz que dever ter cantos quadrados, fig. 7
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fig. 7
3. Inspecionar o canal da chaveta da matriz, que dever ter os cantos inteiros e quadrados.
Veja fig. 8
a aresta no dever estar desgastada ou quebrada.
fig. 8
4. No utilize martelo de ao para forar o encaixe da matriz no local exato, a matriz dever
ser montada batendo-a com uma madeira.
5. Inspecionar a face traseira da matriz, que no dever estar espelhada em nenhum ponto,
veja fig. 9
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fig. 9
6. Instalar a abraadeira da matriz na seqncia correta, as faces extremas de cada setor da
abraadeira, no devem estar em contato quando estiverem montadas, ver fig. 10
fig. 10
7. Alinhar os furos do encaixe da abraadeira da matriz com o encaixe do eixo oco caso
houver.
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O dimetro dos eixos excntricos e dos rolos a respeito dos seus desgastes.
ver fig. 12
verifique se est ovalizado
fig. 11
fig. 12
Verifique o dimetro do eixo excntrico
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Recomendaes
a- Quando a matriz montada no eixo-oco, pode ocorrer pequenos desalinhamentos e
excentricidades, devido a isso o rolo sofre uma presso maior em determinados pontos
da matriz se no for bem ajustado, portanto o rolo deve ser ajustado na parte onde sofre
maior contado com a matriz, veja fig. 13
b- Matriz sem alimento sobre a sua face: Os rolos devem tocar levemente os pontos mais
altos e girar, cessando o contato os rolos param.
c- Matriz com alimento sobre as suas faces: Os rolos devem girar constantemente.
fig. 13
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fig. 15
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Procedimentos:
fig. 16
1- Limpar a face interna da matriz e a face externa dos rolos (totalmente).
2- Soltar os parafusos de ajuste B a uma determinada distncia de engrenagem de ajuste.
3- Para ajustar o rolo, encoste-o contra a matriz, gire o parafuso de ajuste A at ele
deslocar a engrenagem de ajuste (colar) na direo da seta.
4- Rolos corretamente ajustados apenas tocaro um ponto alto da face da matriz.
5- Se o limite mximo da engrenagem de ajuste for alcanado, afastar completamente o
parafuso A e remover a engrenagem de ajuste para uma posio mais elevada.
6- Aps reajustar os rolos com o parafuso A, travar a engrenagem de ajuste na posio
correta, apertando o parafuso B contra a engrenagem de ajuste.
7- Ligar o motor da mquina e observar se os rolos viram permanentemente, caso isso
ocorra, desligue a mquina e afaste levemente os rolos evitando o contato direto entre os
rolos e a matriz.
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Advertncias:
1. No ajustar os rolos com a matriz girando.
2. Desligar a peletizadora antes de ajustar os rolos.
3. Qualquer ajuste com a mquina em funcionamento extremamente perigoso,
podendo resultar em graves acidentes pessoais e leses permanentes.
4. Para efetuar o ajuste dos rolos, recomendvel a atuao de duas pessoas, uma
delas vira a matriz manualmente e a outra efetua o ajuste.
Recomendaes para por uma Matriz nova em funcionamento.
Toda a matriz nova antes de ser colocada na peletizadora, dever ter passado pelos
processos de inspeo e qualidade e da pr-prensagem.
Operar a nova matriz utilizando-se de um alimento fcil de ser peletizado, ex: alimento
com alto teor de gro ao invs de fibras, alimento com maior oleosidade.
Nas matrizes com dimetro igual ou inferior a , iniciar a alimentao com alimento
mido (com vapor), reduzir gradualmente a adio de vapor at que os pellets ou
cubos estejam firmes, se a quantidade de vapor for reduzida rapidamente a matriz
entupir.
Aps algum tempo de utilizao e mesmo quando a matriz entupir, deve-se abrir a
porta da peletizadora e verificar se todos os furos esto trabalhando, comum nesta
fase o entupimento dos furos das carreiras laterais, caso isso ocorra, deve-se
desobstru-los quantas vezes for necessrio para que os mesmos trabalhem durante
toda a vida til da matriz.
Ao final de cada turno, as matrizes (novas ou usadas devem ser limpas com uma
mistura de milho modo e leo vegetal, numa proporo de 100 kg / 8 litros de leo,
com esse procedimento asseguramos uma fcil partida da matriz na utilizao
posterior e principalmente evitamos a corroso das paredes laterais devido a
componentes cidos da mistura).
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O lubrificante de rolos deve ser uma graxa para pistolas, grau 1 NLGI (Penetrao
300/340), deve ser adequado para trabalhar em temperaturas de 120C, trabalhar
bem na presena de umidade, passar um teste TIMKEN de carga de 50 libras por 10
minutos a ser feito com leo de viscosidade mnima de 75 SUS a 99C e no deve
conter ativos EP com enxofre ativo, chumbo, naftalina clorinada ou qualquer outro
material a ser peletizado j que o lubrificante dos rolos vazam diretamente no produto.
2 Os alimentos de difcil peletizao (alto teor de minerais alimentos com uria) daro
origem a altas temperaturas na cmara de peletizao, neste caso a lubrificao a cada 1 ou
2 horas necessria para aumentar a vida til dos rolamentos.
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Rolos
Engrenagem de ajuste
Eixo principal
fig. 19.
fig. 20.
Eixo oco
Matriz
Anel giratrio de
alimentao
Anel de reforo
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fig. 17-1
fig. 17-2
fig.19-1
fig.19-2
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Defletores
O defletor fig.18 (21-W) e fig.18-1 (CPM-2000), direcionam e distribuem corretamente o
material atravs da face de furao da matriz.
fig.18
fig.18-1
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Trava
Eixo principal
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Canal
Eixo principal
Pinos de segurana
Fig.22
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fig. 23
fig. 25
Observe o desgaste uniforme da matriz da fig. 25, o que se espera quando a distribuio
do alimento ocorre da forma correta.
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fig. 26
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fig. 27
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Metal Solto
o metal que acompanha o fluxo de alimento no sistema de peletizao e se encaixa nos
furos da matriz (veja fig. 28).
fig. 28
Em casos extremos, pode ocorrer a quebra da matriz, neste caso retirar imediatamente o
metal depois de detectado.
Para evitar ou diminuir danos, limpe a placa magntica de peletizadora em cada parada.
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Alimento Queimado
o material velho que permanece no interior dos furos da matriz, devido a interrupo do
fluxo de alimentao.
O material velho entope os furos diminuindo a produtividade.
Este material deve ser retirado dos furos, para eliminar estas ocorrncias, diminuir a
interrupo do fluxo de alimentao na matriz, principalmente no final da cada ciclo de
peletizao (descarga do resfriador) (veja fig. 29).
fig. 29
Matriz com rao queimada nas primeiras fileiras de cada lado
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Formao de canais
fig.30
Outro tipo de desgaste aparece na fig. 31, como conseqncia do mal estado do defletor e
do ngulo do mesmo que concentra a rao em um dos lados do rolo, soluo: substituir o
defletor e (ou) regular o ngulo do mesmo.
fig.31
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Corroso
a perfurao das paredes dos furos devido a utilizao de ingredientes corrosivos.
Este dano pode ser diminudo com a utilizao de matrizes de ao inoxidvel.
A limpeza da matriz no final do turno com milho modo e o leo vegetal indispensvel para
evitar a corroso (ver fig. 32)
Observe as paredes perfuradas
fig. 32
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fig. 33
Responsabilidades
Observando todos os pontos desta publicao, os operadores da peletizadora e os
supervisores, so os primeiros responsveis imediatos pela vida e correto funcionamento
das matrizes, capas de rolos e demais componentes da mquina para a obteno dos
melhores resultados do produto fabricado.
Eles devem conhecer perfeitamente todos os instrumentos de controle do processo e a
funo de cada componente.
Depender deles, evitar o mau funcionamento da peletizadora e trabalhar sempre
corretamente, aumentando assim a produo e a vida das matrizes e capas de rolos.
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Solues
1. Desgaste irregular na
face dos furos.
3. Formao de favos
(desgaste colmia)
4. Metal solto
5. Alimento queimado
6. Formao de canais
laterais nos rolos
7. Corroso
8. Formao de sulcos