58º Caderno Cultural de Coaraci
58º Caderno Cultural de Coaraci
58º Caderno Cultural de Coaraci
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WHATSAPP!!!
CADERNO CULTURAL DE COARACI!!
Em abril de 2014 criamos um Grupo no
Zap, que denominamos de Caderno Cultural de Coaraci, nossa intenso era compartilhar Educao, Cultura, Artes, Msica e
Imagens que fizeram parte da histria de
Coaraci.
Na poca alguns convidados adicionados
por ns, desligaram-se, e no conseguimos
alcanar os nossos objetivos, ento resolvi
excluir o grupo em junho de 2014.
Por no conhecer as regras do Whatsapp
na poca, no sabia que se exclusse o grupo, este continuaria sob a administrao de
outro participante. Estava certo que havia
excludo, at que fui alertado de sua existncia e sobre os comentrios publicados l,
e que no combinavam em nada com o perfil de nossa revista.
Aps constatarmos que o grupo ainda
existia e sob a administrao de outra pessoa, entramos em contato com ela, explicamos a situao e pedimos para nos adicionar. Da, seguimos com o objetivo de apagar o grupo e os passos corretos foram conseguidos com o aplicativo: 1. Excluir todos
os participantes; 2. Excluir a mim mesmo;
3. Apagar definitivamente o grupo, que foi
criado por ns em 15 de abril de 2014.
No sei se ainda existe, com o nome
Caderno Cultural de Coaraci, mas se porventura for positivo, no somos responsveis pelas opinies publicadas l, desde
junho de 2014.
O Caderno Cultural de Coaraci sempre
esteve focado no resgate da Histria de
Coaraci, e de sua Cultura e pretendemos
continuar assim...
PauloSNSantana
EXPEDIENTE
Diretor: PauloSNSantana, Endereo: Rua Jos Evangelista de Farias, n16, 1 andar, Centro, Coaraci-Ba.
Fones: (73) 8121-8056 - (73) 3241-2405.
Correo textual, redao e diagramao, imagens e artes: PauloSNSantana
Internet: O site: www.informativocultural.wix.com/coaraci - E-mail: [email protected].
www.informativocultural.wix.com/revistacoaraci Impresso Grfica Mais.
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QUMICA
A ESCOLA SAGRADA FAMLIA, INOVA MAIS UMA VEZ EM SEUS PROJETOS PEDAGGICOS E SE
INSPIRA NO SERIADO INVESTIGATIVO CSI PARA A REALIZAO DE AULAS DE QUMICA.
Inspirado na srie CSI e contando com o total apoio da diretora, Maria Anglica da Cruz Cerqueira, a professora de Qumica,
Caroline Santos Santana desenvolveu este projeto visando contextualizar a qumica presente nas mais diversas aplicaes
forenses com o contedo programtico visto em sala de aula. Este projeto ainda est em andamento, e tem como principal
intuito despertar nos alunos do 3 ano do Ensino Mdio, o esprito investigativo pautado em abordagens qumicas. Com fins
didticos, foram utilizados recursos de multimdia para montar a cena do crime e toda ambientao da sala de aula fez-se
necessria para climatizar o ambiente investigativo. Este projeto vem possibilitando aos estudantes a experincia de
vivenciarem as aplicaes da qumica na percia criminal, para reconhecerem a sua suma importncia na resoluo de casos
policiais e na vida. Foto e autora do texto da matria de CarolineSSantana.
Dana de Salo
O grupo de Dana de Salo, dirigido
pelo professor David Guimares Oliveira,
so duas turmas de vinte e cinco alunos
(as) cada, nos dias de segundas e quintas
feiras, no Salo da Creche da Igreja Matriz.
As aulas so realizadas em dois horrios: primeira turma das 19 s 20 horas e
segunda turma das 20 s 21 horas. As
turmas so compostas por alunos e alunas at a terceira idade.
O professor David trabalha o corpo fsico
e mental, atravs da dana de salo com
ritmos diversos, entre eles o forr, o bolero, e um pouquinho das msicas dos anos
sessenta e dos anos setenta. O projeto
comeou a ser executado a partir de Abril
de 2015, e j existe uma turma no municpio vizinho, Almadina, todas as sextasfeiras noite das 19 s 21 horas.
Quem quiser fazer parte do grupo basta
comparecer e fazer a aula inaugural, se
gostar continua. Geralmente quem faz a
primeira aula, gosta, e permanece no
grupo. rica a coordenadora, ela
quem faz as inscries e controla a frequncia e d suporte ao professor David e
aos alunos (as).
Foto histrica
Vista parcial de Coaraci 1957
Foto: Bilioteca.IBGE.GOV.Ba.
Tipo de material:
fotografia da
vista parcial de
Coaraci, BA
Fotografo:
[s. n.]
Ano:
1957
Srie:
Acervo dos
municpios brasileiros
Assuntos:
Bahia; Cidades e vilas;
Coaraci (BA);
Habitaes;
Vistas panormicas.
Fonte: IBGE
Eu morava na caverna
Andava para caar
Caminhava mundo afora
Ligeiro sem atrasar
Pra ter comida na casa
Rapidez no calcanhar
Depois que veio o cavalo
Andar ficou devagar
Comeou a correria
Menos tempo pra pensar
Mas, mesmo assim a paisagem
Dava para apreciar
Inventaram o automvel
Conforto pra viajar
A que ficou corrido
Com Deus fui me apegar
Correndo pra todo canto
Sem tempo pra respirar
Depois veio o avio
Com asas para voar
A que foi desgraceira
Corre aqui, chega acol
Nem paisagem, nem descanso
De sossego nem pensar
Pirmide Etria
Em 2010 havia em Coaraci, seis homens e oito mulheres com mais de 100 anos. 12 homens e 14 mulheres com 95 a 99
anos. 37 homens e 29 mulheres com 90 a 94 anos. 58 homens e 65 mulheres com 85 a 89 anos... 782 bebs do sexo masculino e 758 do sexo feminino. 959 meninos e 887 meninas de 5 a 9 anos... 1012 adolescentes do sexo masculino e 1010
do sexo feminino...
Rua 1 de Janeiro
Fotografia IBGE-GOV_BA.
CARNAVAL
Geraldo, Yda,
D. Venncinha e
Dr. Eldebrando no
Carnaval de Coaraci
nos idos dos anos
FESTA
Dr. Eldebrando, M
das Graas Feitosa,
Dr. Vanderlino, D.
Venncia em festa no
Clube Social de
HISTRIA
CINE GLRIA
Autor da montagem fotogrfica, desconhecido
DINHEIRO E CINEMA EM
COARACI NOS ANOS 30 e 40
As notas de um e dois cruzeiros com as
estampas do Marqus de Tamandar e
Duque de Caxias eram as mais comuns
nas mos da turma, embora tambm
fossem encontradas as de cinco, com
estampa de Baro do Rio Branco e no
to frequente nota de 10 cruzeiros que
trazia a foto do Getlio Vargas, devido
ao alto valor que representava naqueles
anos. As moedas de 100, 200, 300 e
400 Reis, algumas de prata, eram as
mais encontradas entre os anos 30 e a
partir dos anos 40.
O cinema em Coaraci tambm se constituiu em mais um animado ponto de
reunio de boa parte da populao que
demoradamente observava todos aqueles cartazes e psteres, dos mais variados tamanhos e cores, mostrando a longa programao a cumprir. As paredes
de suas antessalas, inteiramente ocupadas por cartazes dos grandes artistas
Clark Gable, Errol Flynn, Humphrey Bogart, Tyrone Power, Robert Taylor, Olivia
de Havilland, Durango Kid, Tim Holt e
muitos outros, precisavam ser protegidos dos admiradores mais ardentes,
principalmente as mulheres que suspiravam pelos seus artistas prediletos. O
Cine Teatro Coaraci teve ainda os nomes
Ana e Hage, em decorrncia de mudanas em sua direo, estima-se que tenha exibido cerca de 5000 filmes ao
longo dos seus 25 anos de atividades.
O Cine Glria comeou suas atividades
por volta de 1949, num prdio projetado
para ser cinema, devido, sobretudo ao
imenso sucesso at ento, apresentado
pelo Cine Teatro Coaraci, logo caindo na
simpatia da classe mais nobre da cidade.
Localizado na Rua Rui Barbosa em meio
ao quarteiro existente entre a atual
Avenida Juracy Magalhes e Rua Sete de
Setembro, sempre se destacou por sua
excelente programao.
Ostentava o
requinte de ter a tela protegida por uma
grande cortina que se abria eletronicamente com o apagar das luzes, enquanto a msica Barril de Chopp de L. Brown,
Pensamentos e Memrias
de Joaquim Moreira
14. Garrafas vazias nas festas so des1. Sou um homem rico, muito rico, mais prezadas; assim como muitos em cargos
rico possivelmente do que aqueles que importantes, quando os deixam...
tm bens e dinheiro em espcie, atravs
de indstrias ou aconchegos de gover-
10
Continuao...
Livro Pensamentos e
Memorias de Joaquim
F. Moreira.
15.Se algum dia me candidatar a cargo eletivo e for eleitor, no quero saber quem
votou em mim, pra no sair
de porta em porta: "Olha aqui
o valor do seu voto", como
muitos fazem por antecipao." Espere em mim o seu
quinho".
16.A poltica uma coisa terrvel, nos trs contrariedades
amargas, nos leva ao crime e
at ao suicdio, no entanto o
homem fora da poltica um
homem com a vida apagada.
MACACOS 1930
Foto. Net
Caminhando na Mata.
Adaptao de
PauloSNSantana.
Autor da obra de
pesquisa e publicao:
Enock Dias de
Cerqueira*
Em 1930, macacos ainda era
uma incerteza dentro do contexto do municpio de Ilhus.
Seus poucos habitantes divertiam-se com o que a monumentalidade da Mata Atlntica
e as guas do rio Almada
ofereciam. Observar o alapo, arapuca ou lao era uma
rotina que se repetia mais de
uma vez a cada dia, para ver
de perto qual o pssaro ou
animal de carreira havia sido
capturado. Na mata, a mais
rica e variada fauna e flora
produzida na Terra: rvores
seculares, animais e peixes,
aos milhares, era um convite
caa e pesca. Os enigmas
que a mata ocultava excediam em tudo o que a capacidade do homem fosse capaz
de imaginar, e tornavam-se
maiores, medida que nela
se penetrava. Admirar a fauna, o rio, a mata representava um grande prazer naqueles pioneiros que aqui chegaram, quando os sculos XIX e
XX se uniam, formando uma
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PRIMEIRA AGNCIA
DO BANCO BRASIL
MERCADO MUNICIPAL
PRAA JRIO DE ARAJO
MAONARIA
A EVA ETERNA
Mulher uma deusa
Que o Criador Supremo
Deu ao homem como prmio
Para ostentar,
Para curtir e apreciar.
Este anjo de candura,
De meiguice e alma pura,
De cobia irresistvel,
De presena imprescindvel,
De emanao e ternura.
Quando Deus criou o homem,
Deu-lhe a vida e formao,
Para lhe dar distino,
Tambm dotou-lhe de nome
Dizendo bom que lhe chame
Pelo nome de Ado.
Dizendo tenha ateno!
Tu no podes desviar,
E o pecado original
Pode vir a acontecer.
Vindo s vezes a padecer
Num descontrole imprevisto,
Nem os Santos nem Jesus Cristo
Podero lhe socorrer.
J vo mais de dez mil anos
Da feitura da mulher,
E ela no arreda o p
Nem jamais mudou o plano,
Continua conquistando
Com seus dotes cativantes,
Com gestos fascinantes.
Seu glamour ningum resiste,
E assim o homem persiste
Ser seu eterno amante.
Autor: Solon Planeta
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colheita ( no sentido comum da palavra), como sejam: a) "Colheita": restringia-se mas ao perodo do meio da
"safra" (no sentido regional); b)
"catagem": colheita de frutos que amadureciam
fora
dos
perodos
do
"temporo" e da "safra"; c) "bongabonga: acontecia no ms de janeiro,
quando se dava a "catagem do resto",
mais conhecido por essa designao. O
termo gerente no tinha expresso regional.
O nvel de vida do contratista estava na
dependncia do tipo de uso da terra,
neste ou naquele municpio. Nas zonas
de cultura em terreno de mata derrubada, o contratista, durante cinco anos,
dispunha de toda a terra, sobre os seus
cuidados sem prejudicar o desenvolvimento do cacaual, para fazer a lavoura
de culturas temporrias, dispunha totalmente, das safras. Nessa zona, alm
dos emprstimos que recebiam por conta do pagamento, podiam auferir outras
rendas e oportunidades para melhorar a
sua alimentao. O mesmo no acontecia nos municpios de Una, Canavieiras e
Belmonte. A a mata brocada para o
cacau no permitia o desenvolvimento
das culturas temporrias. Se contava
com a boa vontade do fazendeiro, para
ter a sua disposio um pedao de terra
imprestvel para lavoura do cacaueiro.
Atualmente, as terras boas para o plantio do cacau esto, praticamente, cultivadas. No tem hoje, o contratista, a
mesma importncia que desfrutou no
passado. A cultura do cacau, de carter
permanente, capaz de produzir, s vezes, at 80 anos de idade, no teve
ainda, em virtude da modernidade da
lavoura, necessidade de restaurao
total em grande parte da zona explorado. Por isso, poucos so os contratos
que tm sido feitos nestes ltimos anos.
somente nas regies mais novas, como Poes, Boa Nova, Jequi Ipia,
que contratista ainda um pouco solicitado.
Outro tipo que entrou em decadncia
foi o tropeiro. Abertura das rodovias foi
afastando tropeiro dos centros urbanos,
deixando o seu campo de ao restrito
as roas de cacau, onde a tropa o nico meio de transporte das bagas de
cacau para os cochos de fermentao.
O progresso dos transportes e comunicaes e ocupao intensiva da zona
cacaueira foram os fatores decisivos
para reduzir o papel do tropeiro e do
contratista na economia da regio.
Antes de se iniciar o ciclo rodovirio, o
contratista era o pioneiro, que, a soldo
do "coronel", embrenhava-se pelo desconhecido, derrubava mata e plantava
cacau. Nas suas pegadas, caminhando
pela trilha que abrira na mata, seguia o
condutor da tropa, para levar aos centros compradores, o fruto do seu trabalho. A roa do contratista era o ponto
avanado da ocupao e o tropeiro o elo
que o ligava civilizao. Nas pocas de
safra, trabalhando ao lado do tropeiro,
aparecia o empreiteiro que era auxiliado pelos membros da sua famlia ou
valendo-se de "camaradas" assalariados, encarrega-se de todos os servios,
desde a colheita at a "limpa do cacau",
construo dos "casqueiros", fermentao das bagas dos cochos, secagem na estufa ou na "barcaa" e o ensacamento eram as operaes que demonstravam a sua passagem na fazenda (fig. 8 a 14). Fonte: Biblioteca IBGE.
13
Como o contratista, que
percorre as fazendas
em busca de terras
para cultivar, o empreiteiro e seus empregados
tambm
constituram a mo
de obra instvel da
zona cacaueira. Aps
a safra e os trabalhos
de "limpa" retiravamse para outras tarefas nas Vilas ou nas
cidades da zona cacaueira, quando no
se retiravam para
outras regies, espeF14
F8
Marcos Til
rando voltar no ano agrcola seguinte. Ficavam muitas vezes, nessa contingncia, porque a fazenda
de cacau no exigia o concurso de mo de obra numerosa. E, por isso, poucos eram os assalariados
permanentes.
A ESTACA OU BALIZA
MARCAVA O LUGAR ONDE ERA PLANTADA A
SEMENTE E PARA SOMBREAR O P DE CACAU
PLANTAVA-SE
BANANEIRAS.
FTS.BIBLIOTECA IBGE.
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F13
Nas pocas de safra, trabalhando ao lado do tropeiro, aparecia o empreiteiro que era auxiliado pelos membros da sua famlia ou valendo-se de "camaradas" assalariados, encarregava-se de todos os servios, desde a colheita at a "limpa do
cacau", construo dos "casqueiros", a fermentao das bagas dos cochos, a secagem na estufa ou na "barcaa" e o
ensacamento eram as operaes que demonstravam a sua
passagem na fazenda. Fonte. Biblioteca IBGE.GOV.BA.
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UM GIGANTE AMADO
De Z Leal
L em Presidente Dutra (BA), conheci
um homem bastante curioso, que era
amado e respeitado pela populao local. Alm de poltico, pai de famlia e
proprietrio de uma farmcia, era conselheiro e adorava contar histrias. Alto,
mulato, calvo, bem forte! Um gigante de
aproximadamente 70 anos de idade. Era
Antnio Flix Machado. Quando ele queria empregar o aumentativo de qualquer coisa, dizia, por exemplo: - A festa foi muito bonita! A festa foi um abismo de beleza.
Diariamente, aps o almoo, sentvamos porta de sua farmcia que era
um anexo de sua residncia localizada
na praa principal da cidade, em frente
ao Banco do Brasil. L tomvamos um
gostoso cafezinho,
feito no coador de
pano e torrado no
quintal, por sua
dedicada esposa.
Ele me contou que
certa
vez
chegou um paciente
gritando e pedindo
pra morrer, pois a
dor que sentia era insuportvel. Um
abismo de dor! Na verdade era um panarcio no dedo anular da mo esquerda. Parecia um limo mirim maduro.
Latejava e a dor causava espanto
aos presentes. Dizia o pobre homem:
- Seu Antnio me livre desta dor pelo
amor de Deus.
Ele examinou o infeliz e sentenciou:
- Quer se livrar logo ou com pacincia?
O homem respondeu:
- Logo no, quero agora! Tenha pena de
mim!
E seu Flix perguntou:
- Voc homem? Tem coragem? macho?
O pobre respondeu:
- Faa o que for
preciso.
Foram para o
quintal,
onde
tinha um cepo de
cortar carne e
seu Antonio disse:
- Vou cortar este
mal pela raiz.
Pegou um machado amolado,
colocou o dedo
no cepo e p! O homem puxou o
dedo e o machado ficou enfiado na madeira que deu trabalho pra tirar. Seu
Flix ficou furioso e disse ao pobre coitado:
- Voc um covarde! V embora daqui
e morra com a sua dor.
O homem implorou uma segunda chan-
fazia todos os dias, quando se aproximou um homem com um capo debaixo do brao. Capo para quem
no sabe um galo capado, que fica
enorme, com a carne macia, e muito
saboroso. Nos finais de ano, o capo
forte concorrente do peru.
Seu Antnio disse sua mulher:
- L vem um vendedor de capo, eu no
quero nem ver.
O chegante disse a seu Antnio:
- Vim aqui lhe pedir um conselho.
Ele disse:
- Pea.
Disse o matuto:
- Minha mui no quer mais nada comigo, todo dia inventa uma coisa diferente. Um dia dor de cabea, outro dia
est indisposta, deita pra l nem ia
mais pra mim. O que eu fao seu Antnio?
Ele respondeu imediatamente:
-O conselho que lhe dou (ele era conselheiro) que voc largue esta infeliz,
arrume outraREFORMA
mulher que MUNICIPAL
possa lhe fazer feliz.
O homem agradeceu e deu o capo de
presente ao seu Flix como pagamento
pelo conselho, retirando-se em seguida.
Passado uns dias, l vem o homem de
novo com outro capo bem mais gordo
debaixo do brao, e aproximando-se de
seu Flix e disse:
-Seu Antnio, o senhor um homem
muito sbio. Seu conselho foi maravilhoso. Mandei a mulher antiga embora,
botei outra no lugar que me faz muito
carinho e quando deitamos ela passa
perna em riba deu e diz:
-Vem c meu nego!
Por isso quero que receba este outro
capo como agradecimento ao seu conselho.
Ele foi embora todo feliz da vida.
Antnio Flix Machado uma lenda que
viveu e ajudou a construir aquela cidade. Hoje conhecida como a capital
brasileira da pinha. Mais um grande
homem que conheci.
Grupo
Chaves
Coaraci Ba
Nossos agradecimentos :
15
Educao e Cultura
15 DE OUTUBRO:
DIA DOS MESTRES DA EDUCAO.
PARABNS PROFESSORES!!!!
As Instituies Educacionais Municipal, Estadual e Particulares prestaram homenagens ao dia da Independncia, comemorando juntamente com os seus alunos durante toda a semana da Ptria. Foram realizados desfiles,
torneios esportivos, palestras, hasteamentos das bandeiras de Coaraci, da Bahia e do Brasil; Os professores e
alunos fizeram trabalhos e expuseram nos corredores de cada escola. As cores verde, azul, amarelo e branco
criaram um clima de respeito Ptria e renovaram as esperanas em um futuro melhor.
15 de Outubro dia do Professor: S a Educao pode salvar o Brasil, e as Escolas com seus Professores dedicados e qualificados tem um papel importantssimo neste processo. Nas fotos podemos ver alunos do Colgio
Municipal de Coaraci, perfilados em homenagem s bandeiras e execuo do hino nacional; O Diretor do Centro Educacional de Coaraci o Professor Gilson Moreira acompanhando os seus alunos em um desfile de abertura da semana da Ptria. Um policial fazendo uma palestra sobre civismo e cidadania para os alunos do CMC.
P R A R E F L E X O !
ATENO LEITORES!!!
Confira informaes importantes sobre Coaraci, personalidades histricas, datas importantes,
eventos, emancipao politica, polticos, causos engraados, prosas e contos fantsticos. Veja os
ltimos dados do IBGE, viaje no mapa interativo da regio, oua msicas e o hino de Coaraci,
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