Aparelho Locomotor de Cães e Gatos
Aparelho Locomotor de Cães e Gatos
Aparelho Locomotor de Cães e Gatos
ALINE MIRANDA
CAROLINA SANTOS
GABRIEL SANDER
MATEUS WATERLOO
THOMS SOUZA
WALESKA SILVA
RECIFE
2015
INTRODUO
Artrologia
Parte da anatomia que estuda os meios que os ossos se unem para formar o
esqueleto.
Classificao das articulaes:
Miologia
Parte
sistema
fornecem
msculos
lmina
perimsio.
da
a
anatomia
Forma
do
msculo:
Ao funcional do msculo
Os msculos podem ser extensores, flexores, adutores, abdutores, rotadores,
esfinctricos, dilatadores, elevadores e depressore
CES
ESQUELETO AXIAL DOS CES
CRNIO
O crnio resulta de unies de ossos pares que formam uma caixa oco rgida,
contendo o encfalo, os olhos, a face, a orelha e os rgos do equilbrio, bem como
os do olfato e da gustao. Alm disso, o crnio encerra o segmento proximal do
aparelho respiratrio e digestrio, e as superfcies sseas livres servem como locais
de insero e origem da musculatura da mastigao e facial. Os ossos mpares da
cabea so unidos uns aos outros principalmente por suturas no crnio superior;
dentre esses ossos, so mveis e apostos ao crnio a mandbula e o osso hiide. A
abbada craniana toda formada por ossificao desmal (osso de revestimento).
Os ossos mpares desenvolvem-se a partir de centros independentes de
ossificao, os quais so unidos, nos animais jovens, com frequncia por tecido
conjuntivo e mais raramente por tecido cartilaginoso. Esse princpio de construo
permite uma adaptao dinmica do crnio durante o desenvolvimento ps-natal.
- A parede nucal
Do osso mpar occipital com a sua poro escamosa e com sua parte lateral;
- As paredes laterais
- O teto
- A parede nasal
MANDBULA(Mandibula)
A mandbula desenvolve-se de forma par e origina-se no local do primrdio do
primeiro arco branquial e funde-se medialmente em um plano longitudinal mediano no
ngulo mentoniano atravs de uma snfise intermandibular. Para os carnvoros e
ruminantes pode ocorrer uma sinostose mais tarde, mas pode ou no existir.
OSSO HIIDE, CONJUNTO HIDEO ( Apparatus hyoideus Os hyoideum)
O osso hiide surge, em parte, do segundo e terceiro arcos branquiais, cujas
unidades cartilaginosas se ossificam muito cedo, unindo-se estreitamente umas s
outras, posicionando-se entre os ramos da mandbula, tendo raiz da lngua em
sentido rostral. O hiide articula-se com o osso temporal. Podem ser diferenciados
dois segmentos: o hiide, em um sentido restrito, posicionado lateralmente lngua, e
o aparelho de sustentao.
Seios paranasais (Sinus paranasales)
Os seios paranasais representam cavidades pneumatizades entre as lminas
externa e interna dos ossos do crnio, cujos stilos ocorrem atravs das cavidades
nasais.
10
COLUNA VERTEBRAL
A coluna vertebral ou espinha faz parte do esqueleto axial e compreende a
base do crnio at a ponta da cauda. composta por ossos (as vrtebras) que so
unidas umas s outras pelos discos intervertebrais e ligamentos, que proporcionam
estabilidade mesmo no sendo rgida, trazendo o fortalecimento do eixo do corpo e
mantendo a postura do animal.
11
1. VRTEBRAS
1.1 CERVICAIS
Composta por sete ossos: o atlas, o xis e mais cinco vrtebras. Servem de base ao
pescoo do animal.
ATLAS
a primeira vrtebra cervical, auxilia no movimento de rotao da cabea com
o auxilio do xis e das articulaes atlanto-occipital e atlantoaxial. O atlas serve de
insero das musculaturas flexoras, ventral e dorsal, da cabea. articulado
cranialmente com os cndilos do occipital e caudalmente com o xis (segunda
vrtebra cervical). uma vrtebra atpica, pois no lugar do corpo apresenta duas
12
massas laterais e dois arcos (dorsal e ventral) e o processo espinhoso foi substitudo
pelo tubrculo dorsal.
O atlas composto por um arco dorsal com um tubrculo dorsal, um arco
ventral com um tubrculo ventral. Projetado dorsalmente temos o processo transverso
(asa do atlas), cranialmente temos a incisura alar, ao seu lado temos o forame
vertebral lateral. Caudalmente a asa do atlas temos o forame transverso. No arco
ventral existem as faces articulares craniais (que faz a articulao com os cndilos do
occipital), caudalmente existe a fvea do dente e lateralmente de ambos os lados
temos as facetas articulares caudais que se une ao processo articular cranial do xis.
Vista dorsal da primeira vrtebra cervical (Atlas)
AXIS
a segunda vrtebra cervical e junto com o atlas auxilia no movimento de
rotao da cabea. caracterizado por seu comprimento ( a vrtebra mais longa) e
pelo seu processo espinhoso. Apresenta um dente que permite que se articule
cranialmente com o atlas atravs da fvea do dente e caudalmente com a terceira
vrtebra cervical. Seu corpo cilndrico e composto pelo dente, pelo processo
articular cranial, pela ampla incisura vertebral cranial, pelo processo espinhoso (larga
superfcie plana que se estende do arco vertebral nos sentidos cranial e caudal). Na
parte caudal do processo espinhoso existe o processo articular caudal, abaixo dele
temos a incisura vertebral caudal. Existe tambm o processo transverso que
atravessado pelo forame transverso (serve para a passagem da artria, a veia e o
nervo vertebrais) e ventralmente apresenta a crista ventral.
13
14
Vista dorsal
das vrtebras
cervicais
16
18
19
Discos intervertebrais
Est presente em todos os espaos
intervertebrais, com exceo do espao entre o atlas e
o xis. Ele ajuda na flexibilidade da coluna e na
distribuio da presso que atua na coluna. Problemas
nos discos intervertebrais acarretam em vrios outros
problemas.
Discos
intervertebrais
2. OSSOS DO TRAX
O trax composto pelas vrtebras torcicas, as costelas e o esterno.
2.1 COSTELAS
O co possui 13 pares de costelas. Elas formam a parede ssea lateral da
cavidade torcica, so dispostas em pares, encurvada e entre elas existem os
espaos intercostais. Cada costela tem uma parte dorsal (que se articula com a
coluna vertebral) e uma parte cartilaginosa ventral (que se articula diretamente com o
esterno). Elas se encontram na articulao costocondral. As cartilagens costais das
costelas falsas se combinam e formam o arco costal. A primeira costela se articula
diretamente com o manbrio esternal. Na juntura do esterno com as costelas, aps a
cartilagem costal, temos um encurvamento que origina o joelho da costela.
21
2.2 ESTERNO
O esterno composto por trs partes que se juntam por causa da ossificao
da cartilagem juntacional.
- Parte cranial: Manbrio. Apresenta o formato de um basto e est localizado na
parte cranial do esterno. Tem uma fossa articular para o primeiro par de costelas.
- Corpo do esterno: Apresenta o formato cilndrico, constitudo por seis estrnebras.
Na margem dorsolateral apresenta incisuras costais para articulao das cartilagens
costais das costelas.
- Processo xifoide: Cartilagem achatada que mais projetada entre as partes mais
baixas dos arcos costais. Ela responsvel por suportar a parede abdominal ventral.
ESQUELETO APENDICULAR
1. MEMBRO TORCICO
O membro torcico dos ces formado pela cinta torcica (clavcula e escpula),
brao (mero), antebrao (rdio e ulna) e mo (carpos, metacarpo, falanges e ossos
sesamides).
22
23
24
1.2 BRAO
formado por um nico osso chamado mero. Este osso longo e
desempenha funo importante no movimento do membro torcico, apresentando
forte musculatura. Articula-se proximalmente com a Escpula e distalmente com o
Rdio e a Ulna.
A cabea do mero, nos ces, dividida em Tubrculo maior, na direo
craniolateral e em Tubrculo menor, no sentido crnio medial. Os tubrculos so
separados pelo Sulco Intertubercular.
A Tuberosidade Deltoide situa-se lateralmente na metade proximal, onde o m.
deltoide se insere.
Na extremidade distal encontra-se o Cndilo do mero, onde ocorre a
articulao com o Rdio e a Ulna. Proximalmente ao cndilo situa-se a fossa radial.
Apenas nos ces existe o Forame supratroclear, localizado no interior dessa fossa.
25
1.3 ANTEBRAO
formado por dois ossos, o Rdio e a Ulna. So dois ossos longos que se
articulam um com o outro em cada extremidade. O seus eixos so separados pelo
espao intersseo.
RDIO
Esse osso articula-se proximalmente, junto com a ulna, ao mero e
distalmente aos ossos do carpo.
Sua extremidade proximal formada pela cabea do Rdio e pela Fvea da
cabea do Rdio, que junto com a incisura troclear da Ulna e da superfcie distal do
26
ULNA
Em sua extremidade proximal encontra-se o Olcrano e seu processo terminal
(tuberosidade do olcrano). Esse processo est situado acima da superfcie articular
com o mero.
27
1.4 MO
O esqueleto da mo formado pelos ossos do carpo, ossos do metacarpo e
pelas falanges. Esses ossos formam a extremidade dos membros torcicos e
articulam-se proximalmente (fileira proximal dos ossos do carpo) com o Rdio e a
Ulna.
28
DO
OSSOS
CARPO
O carpo
formado por duas fileiras (proximal e distal), totalizando sete ossos. A fileira proximal
articula-se proximalmente com o Rdio e a Ulna e distalmente com a fileira distal do
carpo. Essa, por sua vez, articula-se distalmente com os ossos metacrpicos.
A fileira distal formada pelos seguintes ossos (no sentido medial-lateral): osso
crpico primeiro, que o menor e articula-se lateralmente com o crpico segundo e
distalmente com o osso metacrpico primeiro; osso crpico segundo, cuja superfcie
distal cncava e articula-se com o segundo osso metacrpico; osso crpico terceiro,
que se assemelha ao segundo e articula-se distalmente com o terceiro metacarpo; e o
osso crpico quarto, que o maior da fileira e articula-se com o quarto e quinto
metacarpos.
A fileira proximal possui um dedo a menos que a distal. Esse fato deve-se
fuso do osso radial com o osso intermdio, que juntos constituem um osso chamado
intermdio-radial. Esse osso se articula com a superfcie distal do rdio e com os
ossos da fileira distal. O osso carpo ulnar longo e articula-se proximalmente com o
rdio e a ulna e palmarmente com o osso acessrio do carpo. Ele tambm repousa
distalmente no osso crpico quarto e se prolonga para tambm articular-se com o
quinto osso do metacarpo. O osso acessrio posiciona-se na direo palmar e
articula-se com a ulna e com o osso carpo ulnar.
Obs.: possvel identificar um osso sesamide articulado face medial do
osso intermdio-radial.
A figura ao lado uma representao esquemtica dos ossos do carpo em uma
mo esquerda.
29
OSSOS METACRPICOS
Os ces apresentam os cinco metacarpos. Eles articulam-se proximalmente com
o carpo e distalmente com as falanges e com os sesamides frontais e palmares. O
primeiro metacarpo, posicionado medialmente, o mais curto e estreito. Os principais
ossos metacrpicos so os intermdios (terceiro e quarto), que so mais longos que o
segundo e quinto.
OSSOS DIGITAIS DA MO
Os ossos da mo so constitudos por cinco dedos. Cada um deles formado
por trs falanges, exceto pelo primeiro, que formado por duas. O primeiro dgito
bastante curto e no entra em contato com o solo. Os dgitos mais longos so os
intermdios (terceiro e quarto).
As falanges proximais so as mais longas e se articulam proximalmente com os
metacarpos correspondentes. Na poro distal possuem uma trclea que se articula
com a falange mdia. Esta, que a faltante no primeiro dgito, se articula na falange
distal. As falanges distais correspondem forma das garras do co
Ossos sesamides- h geralmente dez ossos sesamides palmares e cinco
sesamides dorsais. Eles se articulam com a extremidade distal do osso metacrpico
e com as facetas que as falanges possuem proximalmente.
30
Vista dorsal
mo direita
da
Vista lateral da mo
direita
2. MEMBRO
PLVICO
31
O membro plvico dos ces formado pela cinta plvica (ossos coxais e
sacro), coxa (fmur), perna (tbia e fbula) e ps (tarsos, metatarsos, falanges e ossos
sesamides).
CINTA PLVICA
32
OSSO COXAL
O osso coxal maior entre os ossos planos. Ele formado por trs ossos que
se fundem, so eles o squio, o lio e o pbis. Os trs ossos se unem no acetbulo,
uma cavidade profunda que se articula com a cabea do fmur.
LIO
a poro dorsocranial do osso coxal, formado por uma poro cranial, as
asas do lio e uma poro caudal, o corpo do lio.
Cada asa possui uma tuberosidade sacral, a qual apresenta duas espinhas
iacas dorsais (cranial e caudal) e uma tuberosidade coxal, que apresenta espinhas
ilacas ventrais (cranial e caudal). A superfcie externa (face gltea) das asas uma
regio cncava onde h a insero dos msculos glteos. A superfcie interna (face
sacroplvica) uma regio praticamente plana e em sua poro lateral h a insero
dos msculos da coxa.
No corpo do lio, a margem ventral prolonga-se na linha arqueada. Na poro
medial dessa linha eleva-se o tubrculo do m. psoas, onde esse msculo inserido.
PBIS
composto pelo corpo, pelo ramo acetabular cranial e pelo ramo caudal.
Identifica-se uma grande abertura, o forame obturado, por onde passa o nervo
obturador.
O ramo acetabular cranial forma o pcten do osso pbis e as eminncias
iliopbicas (lateral e medial), onde h a insero da musculatura abdominal.
O pbis une-se ao squio atravs da snfise plvica (tecido conjuntivo
cartilagneo). No pbis, identifica-se a poro pbica dessa snfise, localizada no
segmento cranial deste osso.
SQUIO
33
composto pelo corpo, pela tbua do osso squio e pelo ramo isquitico. O
corpo contribui na formao do acetbulo e forma uma espinha isquitica juntamente
com o lio.
A tbua delimita o forame obturado e eleva-se caudolateralmente, formando
uma tuberosidade isquitica saliente. As duas tbuas do osso squio se unem no arco
isquitico, no limite caudal. J o ramo forma a snfise isquitica, segmento caudal da
snfise plvica.
34
2.2 COXA
formada por um nico osso chamado Fmur, que o maior dentro todos os
ossos longos. No esqueleto da coxa tambm so encontrados quatro ossos
sesamides, cujo mais conhecido a Patela.
FMUR
Desempenha funes importantes no movimento e do suporte do peso. Pode
ser divido em trs segmentos: extremidade proximal, corpo do fmur e extremidade
distal.
A extremidade proximal articula-se com o acetbulo do osso coxal atravs da
cabea do fmur. Esta, por sua vez, tem formato esferoidal e posui uma rea articular
sem cartilagem, a fvea da cabea, onde se insere o ligamento da cabea do fmur.
Ainda na extremidade proximal, encontra-se o trocanter maior, na regio lateral, onde
acontece a insero do msculo glteo mdio. Na parte medial, situa-se o trocanter
menos, onde h a insero do m. Iliopsoas.
Na poro caudal do corpo do fmur h a insero da musculatura adutora e
na extremidade distal (em sua poro caudal) encontram-se os cndilos lateral e
medial, que se articulam com a tbia. Entre esses cndilos h uma fossa intercondilar
35
36
Vista lateral
do fmur esquerdo
PATELA
um osso sesamide longo e estreito. Sua superfcie livre convexa e situase sob a pele; j sua superfcie articular, voltada para o fmur, convexa de lado a
lado e cncava prximo-distalmente.
2.3 PERNA
formada por dois ossos, a tbia e a fbula. Assim como o rdio e a ulna, so
dois ossos longos que se articulam um com o outro. A tbia articula-se proximalmente
com o fmur e distalmente com o osso maleolar e com os ossos do tarso.
TBIA
Sua extremidade proximal tem um formato triangular e possui dois cndilos,
lateral e medial que so separados por uma eminncia intercondilar. Cada cndilo
possui uma face articular lateral que se articula com os cndilos do fmur e os
meniscos. O cndilo lateral possui a face articular para a cabea da fbula.
37
Sua extremidade distal pode ser identificada pela cclea da tbia (que
articulada com a trclea do talo) e pelos malolos lateral e medial. O malolo medial
o ponto de juno da tbia com a fbula..
FBULA
A fbula delgada e se estende por todo comprimento da tbia da qual
separada por um grande espao intersseo na parte proximal. Na regio sua distal, a
fbula achatada e sua extremidade se funde com a tbia no malolo lateral.
38
2.4 P
O esqueleto do p formado pelos ossos do tarso, ossos do metatarso e pelas
falanges. Esses ossos formam a extremidade dos membros plvicos e articulam-se
proximalmente (fileira proximal dos ossos do tarso) com a tbia e a fbula.
OSSOS DO TARSO
O carpo formado por trs fileiras (proximal, intertarsal e distal), totalizando
sete ossos. A fileira proximal articula-se proximalmente com a tbia e a fbula e
distalmente com a fileira distal do tarso. Essa, por sua vez, articula-se distalmente
com os ossos do metatarso.
A fileira proximal formada (no sentido medial-lateral) pelo talo e pelo
calcneo. O talo caracterizado por um corpo compacto que se articula distalmente
(atravs da sua trclea) com a cclea da tbia. O calcneo possui na sua extremidade
livre uma tuberosidade calcnea, que um ponto palpvel do osso. Distalmente,
possui o processo coracide, que se articula com o quarto osso do tarso.
Na fileira intertarsal se encontra, medialmente, o osso central do tarso, que
possui uma superfcie proximal cncava adaptada para a cabea do talo. Sua
extremidade distal articula-se com o primeiro, segundo e terceiro ossos trsicos, que
so ossos pequenos localizados na fileira distal do tarso. O quarto osso trsico mais
elevado que os outros; sua superfcie proximal articulada com o calcneo e a distal
39
OSSOS DO METATARSO
Os ces apresentam os cinco
metatarsos.
Eles
articulam-se
proximalmente com o tarso e
distalmente com as falanges e com os sesamides frontais e plantares. O primeiro
metacarpo, posicionado medialmente, muito pequeno, podendo sofrer fuso com o
primeiro osso do tarso em alguns casos. Os demais metatarsos tm caractersticas
semelhantes aos ossos do metacarpo, sendo geralmente mais longos.
OSSOS DIGITAIS DO P
Os ossos do p tm caractersticas semelhantes aos ossos digitais da mo e
so constitudos por trs falanges cada, exceto pelo primeiro, dgito, que na maioria
dos casos est ausente. Quando est presente formado por duas falanges.
40
Vista lateral
da mo direita
Vista dorsal
da mo direita
ARTICULAES DO CRNIO
41
Vista lateral
esquerda do crnio
42
servem de reforo conjuntivo da cpsula articular, elas passam dos arcos do atlas s
partes correspondentes da margem do forame magno. A primeira articulao realiza o
movimento de extenso e flexo.
43
44
Discos
intervertebrais
45
Ligamentos
interespinhais:
Esto
entre
os
processos
espinhais,
so
corpo vertebral.
Ligamentos intertransversais: Localizados entre os processos transversos das
vrtebras lombares.
xis at o sacro.
Ligamento longitudinal ventral: Une-se da 8 vrtebra torcica at o osso
46
48
natureza elstica.
Articulaes interesternais: So as sindesmoses mais inconstantes.
1. MEMBRO TORCICO
49
50
51
52
1.3 ARTICULAES DA MO
1.3.1 Articulaes do carpo
A articulao do carpo une os ossos do antebrao, ossos do carpo e do
metacarpo. Trata-se de uma diartrose composta, discordante e independente do tipo
gnglimo que proporciona movimentos de extenso e flexo. Tambm permite, com
grau restrito, movimentos de rotao e lateralidade.
formada por trs articulaes:
54
Articulao metacarpofalangeana
troclear do tipo gnglimo e articula a trclea da extremidade distal do osso
metacrpico com a face articular proximal da falange correspondente e com os
sesamides da face palmar. Esses dois ossos sesamides so envolvidos pela
cpsula articular, que bastante ampla.
55
56
2. MEMBRO PLVICO
2.1 ARTICULAO SACROILCA
Os ossos coxais (lio, squio e pbis) so unidos atravs de um tecido
fibrocartilaginoso na snfise plvica. Esse cinturo plvico, por sua vez, se une ao
tronco do co atravs da articulao sacroilaca. Essa articulao uma juntura
sinovial plana que une as faces articulares da asa do lio com a asa do sacro.
57
59
60
Vista medial dos ligamentos cruzados e vista caudal da articulao do joelho esquerdo.
61
2.4 ARTICULAES DO P
62
MSCULOS DO CRNIO
A superfcie da cabea e do tronco envolta, sob a pele, por fscias que
servem origem ou a insero dos msculos sob a forma de tecido conjuntivo
denso e superficialmente estendido. Alm disso, providenciam sua mobilidade entre si
e formam envoltrios para rgos profundos (por exemplo, no pescoo, para o
esfago, para a traqueia, para as glndulas salivares). As fscias envolvem,
superficialmente, em seus espaos intersticiais profundos, ao lado de vasos e nervos,
a musculatura cutnea. Conforme a posio que ocupam, podem ser distinguidas as
seguintes fscias: fscias superficiais e fscias profundas.
Fscia superficial da cabea
Envolve, nos carnvoros, toda a cabea, sendo facilmente deslocvel. Cobre a
glndula partida, o msculo masseter e o msculo temporal. Alm disso, ela envolve
os msculos cutneos da cabea, bem como a musculatura lateral superficial da
orelha. Em direo ao pice do nariz (rostral), inserem-se nela os msculos da
63
Msculos do nariz
Msculo da orelha
Origem
Msculo
esfinctrico
Insero
///////////////
Funo
Fechar
bucal
Arco alveolar
M.orbicular
boca
M.elevador
Nasolabial
N.facial
M.canino
N.facial
Fronte e dorso do
nariz
M.orbicular
da
boca lateralmente
ao orifcio nasal
Lateralmente
ao
orifcio nasal
M.zigomtico
Arco zigomtico
Eleva
o
lbio
superior e Traciona
os lbios
Aumenta o orifcio
nasal e Eleva o
lbio superior
Dilata
o
orificionasal
e
traciona
caudalmente
o
lbio superior
Traciona
Rostral
facial
crista
M.orbicular
da
da
fenda
66
N. facial
boca
M.bucinador
N. facial
M.mentalis
N.facial
M.drepressor
lbio inf.
da
Borda
da
mandbula
Lateralmente
parte incisiva da
mandbula
Tuberosidade
maxilar
Tendo central
Mento
Labio inferior
caudalmente
o
ngulo da boca
Estreita o vestbulo
da bochecha.
Movimenta o mento
Baixa
o
enferior
lbio
N.facial
4. Msculos do nariz
Os msculos do nariz so formados rudimentarmente nos carnvoros e no suno;
somente nos ruminantes e nos equinos so dignos de ateno.
5. Msculos extra-orbitais das plpebras
O msculo orbicular do olho representa uma lmina muscular circular, ampla e
fechada em si mesma, que adere em torno da fenda palpebral, como msculo de
fechamento.
O msculo levantador da plpebra superior, representado por uma lmina
muscular tnue, mais desenvolvida nos carnvoros, origina-se na fscia frontal e
insere-se na plpebra superior. No co, a contrao desse msculo provoca a
frequente expresso de piedade.
O msculo retrator do ngulo lateral do olho, que s ocorre nos carnvoros,
origina-se na fscia temporal e traciona as plpebras caudalmente.
O msculo malar visto como um segmento do msculo esfncter profundo do
pescoo e pouco desenvolvido, com exceo dos ruminantes. No co, esse
msculo origina-se na fscia rostral e rbita, parcialmente coberto pelo platisma, com
alguns feixes isolados, que seguem em direo dorsoventral da margem mandibular e
ventralmente para a regio do maxilar.
6. Msculos do pavilho auricular
Os animais domsticos possuem um grande nmero de pequenos msculos
auriculares, os quais parcialmente se originam da lmina cartilaginosa triangular ou
quadradra, da cartilagem escutular, ou diretamente do crnio, inserindo-se, com fibras
radiais em forma de estrela, no pavilho auricular.
O grupo tensor da cartilagem escutular representado por finas lminas
musculares aderidas ao crnio, podendo alterar a sua posio. Segundo sua posio,
distingue-se o msculo frontoescutular, o msculo entre as cartilagens e o msculo
cervicoescutular.
67
Musculatura da mastigao
- msculo massater
- msculos pterigoideos
- msculo temporal
68
- msculo digstrico
- msculo milo- hioideo
70
71
72
1. MSCULOS CERVICAIS
Os msculos cervicais estendem-se da nuca e superfcie lateral do pescoo ao
trax, e alguns deles esto associados com o aparelho hiideo.
O M. esplnio situa-se entre o occipital e a cernelha. Ele lateralmente coberto de
forma ampla pelos msculos superficiais, localizando-se, por sua vez, sobre os
msculos longos do pescoo. Tem sua origem no ligamento dorso-escapular e no
ligamento da nuca, e termina nos processos transversais das vrtebras cervicais
mdias (da 3 at a 5 vrtebra). O msculo esplnio, em ao conjunta, estende o
pescoo e a cabea, e pode flexion-lo lateralmente, em ao isolada. Inervao:
ramos dorsais dos nervos cervicais e torcicos.
73
74
2. MSCULOS DORSAIS
Os msculos dorsais incluem todos os msculos situados dorso-lateralmente
coluna vertebral cervical, torcica e lombar, originando-se em seus processos
espinhosos vertebrais.
Segundo sua posio e considerando o trajeto das pores musculares, pode
ser feita uma subdiviso sistemtica em msculos dorsais longos e curtos.
Os. Mm. dorsais longos esto ordenados sob forma de dois estratos musculares
alongados, e denominados sistemas lateral e medial.
Mm. do sistema lateral:
75
76
77
Os Mm. serrteis dorsais originam-se da fscia toracolombar e do ligamento supraespinhoso, inserindo nas costelas, lateralmente aos msculos iliocostais. Conforme o
trajeto de suas fibras musculares, podem ser diferenciados um msculo serrtil dorsal
cranial e um msculo serrtil dorsal caudal.
O M. serrtil dorsal cranial: origina-se nas primeiras 6 a 8 vrtebras torcicas
at a fscia toracolombar, inserindo-se na superfcie lateral da 3 at a 10 costela.
Em sua contrao, esse msculo gira as costelas para fora, servindo, assim,
inspirao. Inervao: nervos intercostais.
79
Os Mm. intercostais permitem distinguir pelo menos duas camadas, cujas fibras se
sobrepem, cruzando em ngulo reto de uma camada para outra.
Os Mm. intercostais internos: situam-se mais profundamente no espao
intercostal, passando em direo caudocranial e dorsoventral, da margem cranial de
uma costela para a margem caudal da costela precendente. Inervao: nervos
intercostais.
80
81
Os. Mm. levantadores das costelas: aparecem como auxiliares dos msculos
intercostais externos e dificilmente so isolados dos mesmos. Se originam no
processo transverso e mamilar da primeira at a penltima vrtebra torcica com
trajeto oblquo em direo caudoventral at o ngulo da costela subsequente, em cuja
margem cranial se inserem todos os feixes musculares. So cobertos pelo msculo
82
84
4. MSCULOS ABDOMINAIS
Os msculos abdominais representam lminas musculares largas e
relativamente finas que, juntamente com suas aponeuroses, formam, com o msculo
reto do abdmen, a base msculo-tendnea da parede abdominal.
Os msculos abdominais originam-se na margem cranial da pelve, na regio
torcica, formando a parede abdominal lateral e ventral. Inserem-se na mediana da
linha alba, bem como no tendo pr-pbico e no ligamento inguinal.
Esses msculos apresentam funes mltiplas. Basicamente, assumem, como
parte da construo do tronco do corpo, funes esttico-dinmicas de suspenso, de
apoio e sustentao das vsceras. Esses msculos participam na fase final da
expirao de modo bastante ativo, principalmente na respirao de esforo. Eles
participam tambm na locomoo do animal, servem para a fixao da coluna
vertebral durante a locomoo; havendo contrao unilateral, o tronco flexiona;
havendo tenso bilateral, ocorre uma flexo do dorso.
Podem ser distinguidos quatro msculos na parede abdominal:
O M. oblquo externo do abdmen coberto parcialmente pela fscia profunda do
tronco, pela tnica amarela abdominal, pela fscia superficial do tronco e pelo
msculo cutneo do tronco. o mais superficial dos quatro msculos abdominais.
Tem sua origem da ltima at a 4 costela, alternando suas digitaes com as do
msculo serrtil ventral. Insere-se na linha alba e ligamento inguinal. Inervao:
ramos ventrais dos nervos torcicos e lombares.
85
86
5. MSCULOS DA CAUDA
87
88
89
1. MEMBRO TORCICO
A miologia do membro torcico compreende a musculatura do cinturo
escapular e a musculatura prpria do membro torcico, que engloba as
musculaturas do ombro, brao, antebrao e mo.
90
Vista lateral
dos msculos
do cinturo
escapular
91
Vista ventral
dos msculos
do cinturo
escapular
1.1.2
92
O m. serrtil ventral possui uma poro serrtil ventral cervical e uma poro
serrtil ventral torcica. Elas tm origem nos processos transversos da das cinco
ltimas vrtebras cervicais e da poro mdia das primeiras sete costelas. Os feixes
de msculo convergem para a insero, na face serrtil da escpula.
Funo: Suspenso do tronco; movimento da escpula e do tronco. | Inervao:
Ramos dorsais e ventrais dos nervos cervicais; N. torcico longo. | Irrigao: artria
cervical profunda; vertebral; intercostal dorsal.
Representao dos
msculos profundos
do cinturo escapular
Grupo lateral
O m. supraespinhoso preenche completamente a fossa supraespinhosa da
escpula, na qual tem a sua origem. Sua poro distal situada cranialmente
articulao do ombro e tem sua insero na poro cranial do tubrculo maior do
mero, atravs de um forte tendo.
Funo: extenso e fixao da articulao do ombro | Inervao: N. supraescapular
Irrigao: Artria supraescapular, artria umeral circunflexa caudal e artria escapular
circunflexa.
O m. infraespinhoso coberto pelo m. deltoide e preenche completamente a
fossa infraespinhosa, tendo sua origem nela e na espinhada escpula. Em uma rea
spera, localizada ventralmente poro cranial do tubrculo maior do mero, ocorre
a insero desse msculo.
Funo: auxilia a flexo da articulao do ombro e possibilita movimentos de abduo
e supinao. | Inervao: N. supraescapular. | Irrigao: Artria subescapular.
O m. deltoide possui duas parcelas que se localizam lateralmente escapula
e caudalmente espinha escapular. A parcela maior, chamada parte escapular, tem
origem situada ao longo da espinha da escpula, por uma aponeurose; enquanto que
a parcela menor (parte acromial) tem origem no acrmio, encobrindo parcialmente a
poro escapular do msculo. A insero de ambas as partes ocorre na tuberosidade
deltoide do mero.
Funo: flexo da articulao do ombro e contribuio na abduo e rotao do
membro torcico. | Inervao: N. axilar. | Irrigao: Artria subescapular atravs da
artria umeral circunflexa cranial.
Grupo medial
O m. redondo maior tem origem no ngulo caudal da escpula, localizando-se
caudalmente ao msculo subescapular e distal e medialmetne ao m. redondo menor e
trceps do brao. Sua insero ocorre na tuberosidade redonda maior do mero. Na
insero, ele se funde com o tendo do m. grande dorsal, que tambm se insere
nesse local.
Funo: flexo da articulao do ombro e atuao (em pequeno grau) nos
movimentos de aduo do membro torcico | Inervao: N. axilar. | Irrigao: Artria
subescapular, artria braquial e artria umeral circunflexa cranial.
O m. subescapular preenche toda a fossa subescapular, onde tem sua
origem. Ele envolve medialmente a articulao do ombro ele se une ao m. redondo
maior. Esse msculo atravessado por interseces tendinosas na direo
longitudinal que convergem na insero, no tubrculo menor do mero.
Funo: age como ligamento colateral medial da articulao do ombro | Inervao: N.
subescapular. | Irrigao: Artria subescapular, artria supraescapular e artria umeral
circunflexa cranial.
O m. coracobraquial curto e fusiforme que se posiciona medialmente na
articulao do ombro. Ele se origina, atravs de um longo e estreito tendo, no
processo coracoide da escpula. Sua insero acontece na face medial do mero, no
tubrculo redondo.
Funo: flexo da articulao do ombro e atuao nos movimentos de aduo do
brao | Inervao: N. musculocutneo | Irrigao: Artria umeral circunflexa cranial e
artria braquial.
95
Vista lateral
esquerda dos
msculos do
ombro e do
brao
Vista medial
esquerda dos
msculos do
ombro e do
brao
O m. braquial tem como origem a regio logo abaixo ao colo do mero, na sua
poro caudal. Ele ocupa o longo da crista do tubrculo maior, da face caudal para as
faces lateral e cranial. Ele ento cruza a face flexora da articulao mero-rdio-ulnar
e tem sua insero no processo coronoide medial da ulna.
Funo: flexo da articulao do cotovelo. | Inervao: N. musculocutneo e N. radial.
| Irrigao: Ramos da artria braquial.
O m. bceps braquial bastante forte, pois traciona duas articulaes, a do
ombro e a do cotovelo. Tem como origem o tubrculo supraglenide da escpula. O
msculo mantido em posio entre os tubrculos umerais maior e menor por meio
do ligamento transverso do mero. Na articulao do ombro, o tendo terminal se
divide em dois; o ramo mais forte tem insero no processo coronoide medial,
enquanto o mais fraco se insere na tuberosidade do rdio.
Funo: flexo da articulao do cotovelo e extenso da art. do ombro; fixao da art.
escapulo-umeral e do carpo atravs do lacerto fibroso. | Inervao: N.
musculocutneo. | Irrigao: Ramos da artria braquial e cbita transversa.
O m. trceps braquial ocupa o espao caudal entre a escpula, o brao e a
tuberosidade do olecrano. Como o nome indica, um msculo que possui quatro
cabeas, a longa, lateral, medial e acessria. A poro longa a maior, sendo um
msculo espesso, triangular e bastante forte, que se estende da borda caudal da
escpula (origem) at a parte caudal da tuberosidade do olecrano (insero). A
poro lateral constitui um msculo quadriltero que encoberto (no tero proximal)
pelos mm. deltoide e redondo menor. Tem sua origem na crista lateral do mero por
uma aponeurose e seu tendo de insero se funde com o da poro longa. A poro
medial a menor das trs, tendo como origem a tuberosidade redonda do mero e
como insero a parte medial cranial da tuberosidade do olecrano. A poro acessria
tem origem na parte caudal do colo do mero e forma um tendo que se une s
outras partes no olecrano.
Funo: extenso da art. mero-radial-ulnar; flexo da art. do ombro (parte longa)
Inervao: N. radial. | Irrigao: Artria braquial profunda; artria subescapular (parte
longa); artria umeral circunflexa (parte lateral); e artria ulnar colateral (parte medial).
O m. ancneo um pequeno, mas forte msculo encoberto pelo m. trceps
braquial e que cobre a fossa do olecrano. Tem como origem o tero distal da
superfcie caudal do mero e como insero a superfcie lateral do olecrano.
Funo: extenso da art. do cotovelo | Inervao: N. radial. | Irrigao: Artria braquial
profunda.
O m. tensor da fscia antebraquial fino e se situa na superfcie medial da
cabea longa do m. trceps braquail. Tem sua origem na margem caudal da escpula
e sua insero no olecrano.
Funo: tensor da fscia o antebrao e extensor da art. do cotovelo | Inervao: N.
radial. | Irrigao: Artria subescapular, artria ulnar colateral e artria braquial
profunda.
97
98
Vista medial
esquerdados
msculos do
antebrao de dedos
2. MEMBRO PLVICO
A miologia do membro plvico compreende a musculatura da cintura plvica
e a musculatura prpria do plvico, que engloba as musculaturas da coxa, perna e
p.
2.1 MUSCULATURA DA CINTURA PLVICA
Os msculos desse grupo tambm podem ser chamados de sublombares e se
situam ventralmente coluna vertebral lombar, possuindo no osso coxal e no fmur. A
musculatura constituda pelos msculos psoas menor, iliopsoas e quadrado lombar.
O m. psoas menor se situa ventralmente ao m. quadrado lombar. Ele largo
na sua origem que a regio das trs ltimas vrtebras torcicas e das 4 primeiras
vrtebras lombares.Sua insero ocorre no corpo do osso lio atravs de um tendo.
Funo: Flexo da coluna lombar. | Inervao: Ramos ventral do 4 e 5 nervos
lombares| Irrigao: artria intercostal dorsal; lombar; e ilaca circunflexa profunda
O m. iliopsoas o mais forte da cintura plvica e dividido em duas partes: o
m. psoas maior e o m. ilaco. O primeiro tem sua origem nos processos transversos
das vrtebras lombares 2 e 3 e parte de sua insero nas vrtebras lombares de 4 a
7. O m. ilaco tem origem na asa do lio. As duas pores se unem e tm sua insero
no trocanter menor do fmur
Funo: Flexo da art. coxofemoral; projeo do membro plvico na direo cranial |
Inervao: Ramos ventral do 4 e 5 nervos lombares| Irrigao: artria lombar; ilaca
circunflexa profunda; e femoral profunda
O m. quadrado lombar tem origem na superfcie ventral das ltimas trs
costelas e sua insero na asa do lio. Ele coberto ventralmente pelos mm. psoas.
Funo: Fixao da coluna lombar | Inervao: Ramos ventral do 4 e 5
nervos lombares
101
102
104
105
106
107
109
GATOS
CRNIO
110
1. OSSOS DO NEUROCRNIO
OSSO FRONTAL
111
A imagem mostra apenas um lado, o qual apresenta um lado do osso frontal, que um
osso par, logo, devemos considerar que os animais tambm tero do outro lado.
OSSO TEMPORAL
O osso temporal dos recm-nascidos compe-se de trs partes distintas, que se
fundem mais tarde:
1 Parte Escamosa: contribui para a formao da parede lateral da cavidade
craniana. Ela se une aos ossos frontal, parietal e esfenoide em suturas sseas
slidas;
2 Parte Petrosa: com processo mastoide: a parte caudo-ventral do osso
temporal e faz limite com as partes escamosas e timpnicas. Ela envolve a orelha
interna com a cclea, o vestbulo e os canais semicirculares, o poro acstico interno;
3 Parte Timpnica: a parte ventral do osso temporal. No gato, a cavidade
timpnica se divide em duas partes, e a parede mdia formada pelo precursor
cartilaginoso de uma parte endotimpnica separada.
112
OSSO OCCIPITAL
O osso occipital forma a parede nucal do crnio e pode ser dividido em:
1 Corpo Basal: constitui na parte caudal da base do crnio;
2 Parte Escamosa: situa-se em posio dorsal s partes laterais e aos cndilos
occipitais, completando dorsalmente o forame magno;
3 Partes Laterais: formam os limites laterais do forame magno, incluem os
cndilos occipitais que se unem ao atlas para formar a articulao atlanto-occipital.
Esses ossos formam um anel que circunda a medula espinal, o forame magno,
onde ocorre a juno com primeira vrtebra (axis), interligando o crnio e a coluna
vertebral.
OSSO ESFENOIDE
Formam a parte rostal da base do neurocrnio e composto por dois segmentos
semelhantes:
1 Presfenoide: na parte rostral;
2 Basisfenoide: na parte caudal.
Em seres humanos, esses ossos se fundem firmemente cedo, enquanto em
mamferos domsticos adolescentes eles so separados por uma sutura cartilaginosa,
que se ossifica no adulto. Portanto, eles so tratados como ossos separados na
anatomia veterinria.
113
OSSO PARIETAL
um osso par que forma a maior parte dorsolateral da parede cranial.
Caudalmente, ele faz limite com o osso occipital e rostralmente com o osso frontal,
pode ser dividido em:
1 Plano Parietal: Formando a parede dorsal do neurocrnio;
2 Plano Temporal: Formando a base lateral.
OSSO INTERPARIETAL
114
OSSO ETMIDE
Situa-se na base das paredes orbitais e contribui para a formao das partes
cranial e facial do crnio.
2. OSSOS DA FACE
115
OSSO NASAL
OSSO LACRIMAL
Osso pequeno localizado prximo ao ngulo medial do olho, formando
segmentos da rbita e da parede lateral da face.
Ele se articula com o osso frontal, o osso zigomtico e o maxilar em todos os
mamferos domsticos; ele tambm se articula com o osso nasal em carnvoros com o
osso palatino.
116
MAXILAR
par e forma a base ssea de grande parte da face facial do crnio: contribui
para a formao das paredes laterais da face, das cavidades nasais e orais e do
palato duto.
Maior osso da face articula-se com todos os ossos faciais e pode ser dividido em
vrios segmentos:
1 Corpo maxilar: face externa; face interna; face pterigopalatina; face orbital.
2 Processo alveolar;
3 Processo palatino;
4 Processo zigomtico.
O forame infraorbital se abre dorsalmente e rostralmente extremidade rostral
da crista facial.
OSSO INCISIVO
Os ossos incisivos pares so compostos por:
Corpo: apresenta duas faces face palatina e a face labial convexa. Ele
se prolonga rostralmente para formar o processo alveolar;
Processo Nasal;
117
OSSO PALATINO
Os ossos palatinos pares situam-se entre a maxila e os ossos esfenoide e
pterigoide. Eles se dividem em:
118
VMER
um osso mpar que se
prolonga da regio das coanas at a
cavidade nasal, onde se fixa crista
nasal mediana no assoalho da
cavidade nasal.
OSSO PTERIGIDE
um osso par, uma placa ssea delgada entre o osso esfenoide e a lmina
horizontal do osso palatino que forma parte das paredes dorsal e lateral da cavidade
nasofarngea.
MANDBULA
119
OSSO ZIGOMTICO
120
121
Vrtebras cervicais: composta por sete ossos: o atlas, o xis e mais cinco
vrtebras. Servem de base ao pescoo do animal. No h grandes diferenas
entre ces e gatos.
123
124
Vrtebras sacrais: assim como o co, o gato apresenta trs vrtebras sacrais As
vrtebras sacrais so ossificadas junto com os discos intervertebrais no osso sacro.
Essa fuso impossibilita a movimentao da regio sacral, traz estabilidade cintura
plvica.
125
Esterno: composto por trs partes que se juntam por causa da ossificao da
cartilagem juntacional.
- Parte cranial: Manbrio. Apresenta o formato de um basto e est localizado na
parte cranial do esterno. Tem uma fossa articular para o primeiro par de costelas.
126
ESQUELETO APENDICULAR
Levando em considerao as grandes semelhanas anatmicas entre ces e
gatos, esta parte dar maior destaque para as particularidades do gato em relao ao
co, assim como as principais diferenas entre eles.
127
1. MEMBRO TORCICO
Formado, assim como nos ces, pela cinta torcica (clavcula e escpula), brao
(mero), antebrao (rdio e ulna) e mo (carpos, metacarpo, falanges e ossos
sesamides).
ESCPULA
Osso plano, relativamente longo e estreito, situando-se lateralmente no tero
cranial do tronco. Assim como no co, a face lateral possui uma espinha (bem
desenvolvida) que divide a face lateral da escpula em duas fossas (supraespinhal e
infraespinhal). A margem dorsal apresenta uma estreita margem cartilagnea.
Prximo ao ngulo articular existe o acrnimo. No gato, alm do processo
hamato (tambm existente no cachorro), existe tambm o processo supra-hamato.
A face medial da escpula no possui diferenas significativas em relao do
co, possuindo a fossa subescapular, a face serrtil e distalmente a cavidade
glenoidal,
onde
ocorre
a
juno
com
o
mero.
129
1.2 BRAO
Formado por um nico osso longo, o mero. A nica diferena significativa deste
osso nos gatos em relao ao co a ausncia de diviso do tubrculo maior em
duas partes (cranial e caudal) e a presena do forame supracondilar. O restante do
osso extremamente semelhante ao do co.
1.3 ANTEBRAO
Formado por dois ossos longos, o rdio e a ulna. Ambos articulam-se entre si e
so separados por um espao intersseo.
Rdio
Sem diferenas significativas em relao ao co. Como no co, possui a cabea
do rdio na extremidade proximal, a fvea da cabea do rdio, tuberosidade radial
(onde se insere o msculo bceps braquial), trclea na superfcie distal que se conecta
130
Ulna
Sem grandes diferenas em relao ao co. Dividida em trs segmentos (extremidade
proximal, corpo e extremidade distal). Na extremidade proximal apresenta o olcrano
(onde se insere o msculo trceps braquial) e a tuberosidade do olcrano. O olcrano
apresenta uma incisura troclear, que projeta dorsalmente um processo ancneo. Em
pares posicionados em sentido lateral e medial se encontram os processos
coronides. O corpo da ulna triangular e caudal em relao ao rdio. Por fim, na
extremidade distal se une ao rdio por meio da superfcie articular ulnar. A superfcie
articular distal se articula com a fileira proximal dos ossos do carpo.
131
1.4. MO
Forma a base ssea da extremidade dos membros torcicos. Composta pelos
ossos do carpo, metacarpo e falanges. No h diferenas entre os ossos da mo do
co e do gato.
Ossos do carpo
Assim, como o co, os ossos se posicionam em uma fileira proximal e outra
distal. Cada fileira formada por quatro ossos. So elas:
Fileira prximal, do sentido medial para lateral: osso carporradial, osso carpo
intermdio, osso carpoulnar e osso carpo acessrio.
Fileira distal, do sentido medial para lateral: osso crpico primeiro, osso crpico
segundo, osso crpico terceiro, osso crpico quarto.
132
O quinto osso do carpo no est presente no gato, assim como nos demais
animais domsticos e o osso carporradial se funde com o osso carpo intermdio. No
total os gatos tm 7 ossos do carpo, assim como os ces.
Ossos metacrpicos
Formados por cinco ossos cilndricos como no co. So formados como dedos
pares. Os dois ossos mediais so os mais compridos, o segundo e o quinto so
menores e o primeiro extremamente reduzido.
2. MEMBRO PLVICO
Formado pela cinta plvica, perna e ps, assim como nos ces.
133
squio
134
No gato o squio mostra uma crista longitudinal que divide a face externa em
duas. Composto pelo corpo, a tbua do osso squio e o ramo do osso squio. Sem
outras diferenas em relao ao cachorro.
Pbis
Sem diferenas em relao ao cachorro. Tem forma de L e composto pelo
corpo, o ramo acetabular cranial do osso pbis e o ramo caudal do osso pbis. Tem
como caracterstica marcante a presena do forame obturado, onde passa o nervo
obturador. A parte sinfiseal do pbis espessa e funde-se com o osso oposto.
135
2.2. COXA
136
137
Patela
138
139
2.4 P
O p formado pelos ossos do tarso, metatarso e falanges.
Ossos do tarso
Compreende sete ossos. O tlus consiste no corpo, colo e cabea. O corpo
apresenta uma trclea proximal para articulao com a tbia e fbula. O calcneo tem
um grande processo coracide dorsal. O tber do calcneo apresenta um sulco
sagital. O osso central do tarso articula-se na sua superfcie distal com o primeiro,
segundo e terceiro ossos trsicos. O quarto osso trsico articula-se com o calcneo
na superfcie proximal, na superfcie distal articula-se com o quarto e quinto ossos
metatrsicos e a superfcie medial com o osso central do tarso e o terceiro osso
trsico.
Ossos metatrsicos
So cinco ossos. O primeiro muito pequeno, articula-se com o primeiro osso
trsico e fornece insero para o msculo tibial cranial. Os demais ossos so
ligeiramente mais longos e semelhantes aos ossos metacrpicos.
140
Dgitos
Geralmente no h o primeiro dgito, e quando h, seu desenvolvimento varia
contendo uma ou duas falanges. As falanges so semelhantes s do membro
torcico.
141
ARTICULAES DO CRNIO
Em animais jovens, os ossos do crnio so unidos por junes cartilaginosas
(sincondroses), as quais se ossificam mais tarde e formam suturas sseas. Algumas
articulaes na base do crnio permanecem cartilaginosas e, portanto, so visveis
por meio de radiografia durante toda a vida do animal e so denominadas de acordo
com a nomenclatura do osso que participa de sua funo, sendo elas:
1. Sincondrose Esfeno-Etmoidal
2.Sincondrose Esfeno-Occiptal
142
3.Sincondrose Interesfenoide
Gonfoses
- Apresentam pouqussimo tecido
- Articulao de pino e encaixe
- Dentes e alvolos dentrios
Suturas
- Os ossos unidos por elas encontram-se prximos.
- A maioria encontra-se na cabea
- Apresenta pouco tecido conjuntivo
- As suturas podem ser:
Serrada ou serrtil
143
Escamosa
Plana
Folheada
144
Alm das suturas e das sincondroses descritas anteriormente, temos outras trs
tipos de articulaes cranianas:
1.Articulao Intermandibular
a unio ssea mediana, unindo os corpos mandibulares direito e esquerda
(sutura intermandibular).
2.Articulao Temporo-hioide
Une a parte de sustentao do aparelho hioide base do crnio.
3.Articulao Temporomandibular (ATM)
145
Articulao elipside
Articulao trocide
146
Cada umas das vrtebras est em conexo com toda a coluna vertebral. Os
discos intervertebrais esto localizados entre a superfcie cranial e caudal das
vrtebras. Nos discos, est presente um ncleo pulposo que envolvido por um anel
de fibras cartilaginosas.
Discos intervertebrais
Articulao costovertebral
Articulao costotransversria
Ligamentos das costelas com as vrtebras
Articulao esferoidal
147
MSCULOS DO CRNIO
148
1.Fscias
A cabea e o tronco so envoltos por amplas lminas de tecidos conjuntivos.
Essas lminas de fscias so interpostas entre as estruturas mais profundas e a pele
ou cobrem e passam por entre os msculos. Elas formam pontos de fixao para
msculos e tambm facilitam o movimento entre eles.Diversas estruturas mais
profundas tambm so recobertas por fscias, como o esfago, a traqueia e as
glndulas salivares. As fscias ainda envolvem msculos cutneos e fornecem rotas
de passagem para vasos sanguneos e linfticos e nervos. Podem ser divididas:
1. Fscias superficiais da cabea, do pescoo e do tronco;
2. Fscias profundas da cabea, do pescoo e do tronco;
3. Fscias pronfundas da cauda.
1.1.Fscias superficiais da cabea, do pescoo e do tronco
A fscia superficial da cabea forma uma cobertura sobre toda a cabea e
prossegue pelo pescoo como um cilindro. Ela se situa diretamente sob a pele e pode
ser deslocada manualmente em carnvoros. Ela cobre a glndula salivar partida, o
msculo masseter e o msculo temporal. Envolve os msculos cutneos da cabea e
149
partes dos msculos auriculares. Rostralmente ela se une aos msculos da bochecha
e do nariz e recobre ventralmente a regio da mandbula e da laringe.
1.2.Fscias profundas da cabea, do pescoo e do tronco
A fscia profunda da cabea se prolonga sobre a parte principal da mandbula,
parcialmente unida fscia superficial, como fscia bucofarngea. Alguns msculos
so recobertos individualmente pela fscia profunda da cabea, como o msculo
bucinador e o msculo canino. Caudalmente, ela se torna a fscia temporal, que
cobre o msculo temporal e se fixa rbita, ao arco zigomtico e fscia
faringobasilar, a qual se prolonga entre o pterigoide, a margem dorsal da mandbula e
o aparelho hioide.
Em carnvoros, a regio do dorso do nariz, a fscia profunda e a fscia
superficial da cabea se unem e se fundem ao peristeo da face externa do osso
parietal.
A fscia profunda da cabea sempre se situa sob os vasos sanguneos
superficiais maiores.
2. Msculos cutneos da cabea
So camadas musculares delgadas aderentes s fscias, com as quais formam
uma bainha contrtil extensa que cobre a maior parte do corpo e cuja funo principal
tensionar e contrair a pele.
Esto confinados dentro da fscia superficial da cabea. Eles compem parte da
musculatura facial superficial e so inervados pelo nervo facial. Entre eles esto:
O Msculo esfncter superficial do pescoo uma faixa muscular transversa
delgada, que nos carnvoros se projeta ao longo do aspecto ventral da regio
larngea, na unio da cabea com o pescoo.
O Msculo cutneo da face uma lmina muscular extensa que cobre o
msculo masseter, tensiona e movimenta a pele da cabea e retrai caudalmente a
comissura dos lbios
O Msculo esfncter profundo do pescoo se localiza sob o platismo e os
msculos cutneos da face no aspecto lateral da cabea e do pescoo. Ele tensiona a
fscia superficial na regio da laringe;
O Msculo frontal responsvel pelo movimento da pele na frente.
3. Msculos faciais
A musculatura facial pode ser subdividida em camadas superficiais e
camadas profundas, ambas atendidas pelo nervo facial.
Camada Superficial: Inclui os msculos cutneos da cabea e do pescoo e uma
grande quantidade de msculos menores, os quais so responsveis pelo
150
posicionamento dos lbios, das narinas, das bochechas, das orelhas e das plpebras.
Por serem responsveis pela expresso facial, tambm so chamados de
musculatura da mmica facial.
Camada Profunda: Os msculos faciais profundos incluem os msculos fixados ao
osso hioide, os msculos considerados como parte do msculo digstrico, ou que se
prolongam at a orelha mdia, e so inervados por ramificaes profundas do nervo
facial.
Podem ser divididos em:
151
3.2.Msculos do nariz
Os msculos do nariz so rudimentares em carnvoros. Sua principal funo a
dilatao das narinas.
3.3.Msculos extraorbitais das plpebras
152
4. Msculos mandibulares
Compreendem os msculos da mastigao e os msculos superficiais do
espao mandibular. So inervados pelo nervo mandibular, que o terceiro ramo do
nervo branquial, o nervo trigmeo. responsvel pelos movimentos da mandbula
necessrios para a mastigao e tambm cobre o espao mandibular e o aparelho
hioide ventralmente.
Podem ser divididos:
Msculos da mastigao
Msculos superficiais do espao mandibular.
4.1.Msculos da mastigao
154
temporal, a qual forma a borda da fossa temporal e da fscia temporal. Desse ponto
ele se pronuncia para baixo, coberto pelos msculos auriculares e se insere no
processo coronoide da mandbula. Trata-se do msculo mais forte da cabea em
carnvoros.
4.2.Msculos superficiais do espao mandibular
da
O msculo reto lateral da cabea uma pequena faixa muscular que ocupa a
fossa alar do atlas e se estende desde o arco ventral at o processo paracondilar do
occipcio. Ele flexiona a articulao atlanto-occipital e inclina a cabea.
O msculo reto ventral da cabea corre entre o arco ventral do atlas e o osso
basioccipital, ao qual ele se insere entre o tubrculo muscular e a bula timpnica. Ele
flexiona a articulao atlanto-occipital.
O msculo oblquo cranial da cabea um msculo curto que se estende
obliquamente no sentido craniolateral sobre a articulao atlanto-occipital, coberto
pelo esplnio e partes do msculo braquioceflico. Em carnvoros, ele se divide em
duas partes. A parte principal que se origina das partes lateral e ventral da asa do
atlas e se insere no processo mastoide do osso temporal e na crista nucal. Ele amplia
a articulao atlanto-occipital e, quando contrado unilateralmente, flexiona a cabaa
para p lado que contrai.
O msculo oblquo caudal da cabea cobre o atlas e o xis dorsalmente. Ele
se origina do processo espinhoso do xis, atravessa obliquamente no sentido
craniolateral at sua insero na asa do atlas.
O msculo longo da cabea representa a continuao cranial do msculo
longo do pescoo. Ele flexiona a articulao atlanto-occipital e movimenta a cabea
lateralmente e o pescoo para baixo. Trata-se de um msculo forte, que se situa nos
lados lateral e ventral da segunda sexta vrtebras cervicais. Ele se origina dos
ramos caudais dos processos transversos e se insere no tubrculo muscular do osso
basiooccipital. Origina-se da segunda quarta vrtebra cervical. Antes de sua
insero, ele se une ao msculo correspondente do lado oposto na linha mdia entre
as bolsas guturais. Ele irrigado pelas ramificaes ventrais do primeiro ao sexto
nervo cervical nos gatos.
MSCULOS DA COLUNA
Os msculos do gato seguem o padro para os carnvoros, e assim so
semelhantes aos do co. Exceto pelo fato de refletirem uma conformao corporal
diferente, a maioria dos msculos pode ser estudada ao usar as descries escritas
para o co. As principais diferenas sero citadas a seguir:
1. No h nenhum intervalo entre as pores caudal e cranial do msculo serrtil
dorsal.
157
158
159
160
- O verdadeiro msculo flexor superficial dos dedos tem uma poro ulnar que surge
da borda caudal do msculo palmar longo e uma poro radial que profunda ao
msculo palmar longo e surge do msculo flexor profundo dos dedos.
- Os tendes da poro ulnar vo para o quarto e quinto dgitos. Os da poro radial
vo para o segundo e terceiro dgitos para se inserirem da maneira costumeira.
- Os tendes da poro ulnar e radial normalmente no se unem.
- O msculo flexor profundo dos dedos descrito como tendo 5 pores. As pores
2, 3 e 4 constituem a poro umeral, como no co. As duas outras pores so radial
e ulnar.
- O msculo extensor radial do carpo est completamente dividido em duas partes
(longa e curta).
- O msculo extensor lateral dos dedos tem quatro tendes de insero, um para
cada dgito principal.
- O msculo extensor nos dedos 1 e 2 bem maior que o do co.
161
162
163
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
KONIG, H.E. Anatomia dos Animais Domsticos: texto e atlas colorido. Porto
Alegre: Artmed, 2002
Dyce, K. M. Textbook of Veterinary Anatomy. Elsevier. 2010
GETTY, ROBERT. Anatomia dos Animais Domticos. Rio de Janeiro: Guanabara,
1986
Projeto ADAV. Atlas Digital de Anatomia Veterinria. Universidade Federal de
Lavras. 2005
http://pt.slideshare.net/vet2011/apresentao-ossos-da-cabea Acesso dia 11/04/2015
https://www.youtube.com/watch?v=R0hJ7J08bUc Acesso dia 11/04/2015
http://www.auladeanatomia.com/osteologia/cabeca.htm Acesso dia 11/04/2015
http://pt.wikipedia.org/wiki/Osso_frontal Acesso dia 11/04/2015
http://anatomiavet2012.blogspot.com.br/2012/08/suturas-dos-ossos-docranio.htmlAcesso dia 11/04/15
http://anatomiavet2012.blogspot.com.br/2012/07/osso-da-cabeca-i.html
12/04/15
Acesso
dia
164
https://www.passeidireto.com/arquivo/1212759/musculos-do-cao
17/04/15
Acesso
em:
165