Sistemas de Transmissão de Movimento
Sistemas de Transmissão de Movimento
Sistemas de Transmissão de Movimento
Sistemas de transmisso
Alexandre Soares
Gilberto Pimenta
Salviano Evaristo
Professor: Silvio
Rio de Janeiro
Setembro de 2015
Introduo
Entende-se
por
transmisso
mecnica
equipamentos
Tipos de transmisso
Os mecanismos de transmisso que sero abordados so:
- Roscas de transmisso
- Correias
- Correntes
- Engrenagens
- Rodas de atrito
-Acoplamentos
-Cabos
Roscas de transmisso
O mecanismo de transmisso por roscas um dos tipos mais comuns. muito
utilizada em macacos mecnicos, morsas e mquinas operatrizes. Possui alto torque e
Correias
Na mecnica as correias so definidas como sendo uma cinta de material
flexvel, normalmente feitas de camadas de lonas e borracha vulcanizada. Servem para
transmitir a fora e movimento de uma polia a outra. Sua aplicao diversa sendo
encontrada em diversos equipamentos e mquinas, possuindo alta aplicabilidade,
maleabilidade, rendimento e durabilidade.
Uma caracterstica das correias a alta capacidade de resistncia a carga
aplicada sobre elas. Trabalha com excelente rendimento em altas rotaes.
A transmisso por correia bem adequada para utilizaes em que a distncia
entre eixos rotativos grande, e usualmente mais simples e mais econmica que as
Relao de transmisso:
Em que:
D1 = Dimetro da polia menor
D2 = Dimetro da polia maior
n1 = Nmero de rotaes por minuto (rpm) da polia menor
n2 = Nmero de rotaes por minuto (rpm) da polia maior
Engrenagens
Engrenagens so rodas com dentes padronizados que servem para transmitir
movimento e fora entre dois eixos. Muitas vezes, as engrenagens so usadas para
variar o nmero de rotaes e o sentido da rotao de um eixo para o outro.
Sistema de engrenagens
Partes de uma engrenagem:
Dentes retos
Dentes helicoidais
Engrenagens cnicas
Engrenagens cnicas so aquelas que tm forma de tronco de cone. As
engrenagens cnicas podem ter dentes retos ou helicoidais.
As engrenagens cnicas transmitem rotao entre eixos concorrentes. Eixos
concorrentes so aqueles que vo se encontrar em um mesmo ponto, quando
prolongados.
Engrenagem helicoidais
Nas engrenagens helicoidais, os dentes so oblquos em relao ao eixo.
Entre as engrenagens helicoidais, a engrenagem para rosca sem-fim merece
ateno especial. Essa engrenagem usada quando se deseja uma reduo de velocidade
na transmisso do movimento.
Cremalheira
Rodas de Atrito
A transmisso entre dois eixos paralelos, situados a pequenas distncias um em relao
ao outro, pode ser conseguida com a utilizao de cilindros de contato, denominados de
rodas
de
frico.
dimetro. Estas desvantagens fizeram com que as rodas de frico passassem a ser
aplicadas apenas em situaes especiais.
Geralmente, elas so utilizadas onde o deslizamento no interfere no funcionamento da
mquina, ou na qualidade final do produto. Deste modo, uma de suas aplicaes na
rea de diverso, como por exemplo, o acionamento de rodas gigantes, onde elas servem
tambm como freios do sistema.
Acoplamento
Acoplamento um conjunto mecnico, constitudo de elementos de mquina,
empregado na transmisso de movimento de rotao entre duas rvores ou eixo-rvores.
- Acoplamentos Elsticos:
Esses elementos tornam mais suave a transmisso do movimento em rvores que
tenham movimentos bruscos, e permitem o funcionamento do conjunto com
desalinhamento paralelo, angular e axial entre as rvores. Os acoplamentos elsticos so
construdos em forma articulada, elstica ou articulada e elstica. Permitem a
compensao de at 6 graus de ngulo de toro e deslocamento angular axial. Esse
grupo subdivide-se em:
- Acoplamento elstico de pinos
Os elementos transmissores so pinos de ao com mangas de borracha.
- Acoplamento perflex
Os discos de acoplamento so unidos perifericamente por uma ligao de borracha
apertada por anis de presso. Esse acoplamento permite o jogo longitudinal de eixos.
- Acoplamentos mveis
So empregados para permitir o jogo longitudinal das rvores. Esses acoplamentos
transmitem fora e movimento somente quando acionados, isto , obedecem a um
comando. Os acoplamentos mveis podem ser: de garras ou dentes, e a rotao
transmitida por meio do encaixe das garras ou de dentes. Geralmente, esses
acoplamentos so usados em aventais e caixas de engrenagens de mquinas-ferramenta
convencionais.
Cabos
Cabos so elementos de transmisso que suportam cargas (fora de trao), deslocandoas nas posies horizontal, vertical ou inclinada. Os cabos so muito empregados em
equipamentos de transporte e na elevao de cargas, como em elevadores, guindastes e
pontes rolantes.
umidade, em contrapartida sao mais caras e por isso utilizadas apenas em cabos
especiais.
- Alma de algodo:
Utilizada em cabos de pequenas dimenses
- Alma de asbesto
Tipo de alma utilizado em cabos especiais, sujeitos a altas temperaturas
- Alma de ao
A alma de ao pode ser formada por uma perna de cabo ou por um cabo de ao
independente, sendo que este ltimo oferece maior flexibilidade somada alta
resistncia trao.
Os cabos de ao, quando tracionados, apresentam toro das pernas ao redor da alma.
Nas pernas tambm h toro dos fios ao redor do fio central. O sentido dessas tores
pode variar, obtendo-se as situaes: Toro regular ou em cruz. Os fios de cada perna
so torcidos no sentido oposto ao das pernas ao redor da alma. As tores podem ser
esquerda ou direita. Esse tipo de toro da mais estabilidade ao cabo.
Regular Direita
Regular Esquerda
Concluso
Ficou claro que onde houver trabalho mecnico vai se necessitar de uma transmisso
da energia adquirida por esse trabalho pra algum lugar, as transmisses mecnicas so
os agentes responsveis por transferir toda essa energia aos componentes acoplados ou
unidos pelos diversos modelos de unio que temos.
Temos uma transmisso especifica para cada aplicao ou local que necessitamos
instalar uma, e em sua maioria respondem com alto rendimento e aproveitamento,
porem isso s alcanado se todo o sistema de projeo, implantao e manuteno for
bem dimensionado e estudado, com isso se tem todos os dados necessrios para um
desenvolvimento e atuao correta de todo o sistema de transmisso.
Referncias
SHIGLEY, Joseph E., Mischke, C. R. e Budynas, R. G., Projeto de Engenharia
Mecnica, Bookman, Porto Alegre, 2005.
SHIGLEY, J. E., Elementos de Mquinas, Vol. 2, 3ed., LTC, Rio de Janeiro, 1984.
NORTON, R., Projeto de mquinas, Bookman, Porto Alegre, 2004.