Lição 06 - Conselhos Gerais IEADPE
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2.6 Trato com os senhores (ITm 6.1-2). Todos os servos que esto debaixo do jugo estimem a seus senhores por
dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina no sejam blasfemados Nas relaes de trabalho, as
recomendaes paulinas que os servos empregados, obedeam aos empregadores, respeitando-o, cumprindo com os
compromissos de seu trabalho (Fp 4.8), para que o nome de Deus e a doutrina no sejam blasfemados. Pois a rebeldia,
preguia, ineficincia no trabalho so atitudes que vo de encontro ao princpio estabelecido por Deus para a vida
humana, que criou o trabalho (Gn 2.15; Dt 8.11-18), e que o mesmo deveria ser utilizado para a glria de Deus (Rm
11.36; I Co 10.31; Cl 1.15,16; Hb 2.10,13,20,21).
III CONSELHOS GERAIS QUANTO A FALSOS MESTRES
Paulo orienta a Timteo a tomar cuidado com os falsos mestres, e elenca algumas caractersticas desses falsos
obreiros. Vejamos:
3.1 Traz outra doutrina (ITm 6.3). Se algum ensina alguma outra doutrina (...). Uma das grandes caractersticas
do falso mestre a difuso de outra doutrina. Algumas pessoas tem se desviado da f por no observarem os conselhos
paulinos com relao a preservao doutrinria (Gl 1.7,8,9; 1Tm 1.5-7, 18-20; 4.1,6,7,14-16; 6.11-16, 20; 2Tm 1.13; 2.14;
3.14-17).
3.2 No concorda com a doutrina (ITm 6.3). (...) e no concorda com as ss palavras (Almeida Revista Atualizada).
No NT, temos homens como Himeneu e Alexandre (1Tm 1.20; 2Tm 4.14,15); Fileto (1Tm 6.21; 2Tm 2.17); Demas
(2Tm 4.10); Ditrefes (3 Jo 9-11), que so exemplos de maus obreiros que procuravam desestabilizar a unidade da igreja.
3.3 Seu ensino busca apenas sua autopromoo (ITm 6.4). (...) soberbo, nada sabe (...). O estrelismo sempre ser
o objetivo do falso mestre. Para ele, os que esto ao seu redor, sabem menos que ele, so ignorantes, desinformados, e por
isso, caem na armadilha da soberba que foi o pecado de Satans (Is 14.13-15; Ez. 28.13-18). Entretanto, toda soberba
sempre preceder uma runa (Pv 16.18; 29.23; Sl 101.5; Jr. 13.9; 48.29-47).
3.4 Gosta de discusses e debates da doutrina (ITm 6.4). (...) mas tem mania por questes e contendas de palavras
(...). Esses falsos mestres gostam promover discusses infrutferas (1Tm 1.6,7); (...)que produzem de invejas,
provocaes, difamaes, suspeitas malignas. Altercaes sem fim, por homens cuja mente so privados da verdade
(...) (1Tm 6.4,5 Almeida Revista Atualizada). Acerca destes, Paulo recomenda a Timteo: Tu, homem de Deus,
foge destas coisas(...) (v. 11). O cristo deve ler a Bblia para sua edificao, e no para promover debates que no
promovem edificao alguma.
IV CONSELHOS GERAIS QUANTO A BUSCA DESENFREADA DAS RIQUEZAS
Paulo passa, agora, a orientar Timteo quanto ao perigo de se adquirir riquezas, e adquiri-las a qualquer custo. Ele
mostra que o cristo que assim procede est ignorando que a vida no consiste em riquezas: Nada trouxemos para este
mundo, manifesto que nada podemos levar dele. (1Tm 6.7), que Deus o dono de tudo (Dt. 8.11-18; Sl 24.1; Rm
11.36) e que o contentamento deve estar presente em nossa vida: Tendo, porm, com o que nos cobrirmos, estejamos
com isso contentes (1Tm 6.8). Porm, os que desprezam tais verdades diz Paulo: (a) Caem em tentao; (b) Em laos; e,
(c) Em muitas concupiscncias loucas e nocivas, levando a perdio e runa (1Tm 6.9). Mas Timteo deveria seguir: a
justia, a piedade, a f, o amor, a pacincia, e a mansido (1Tm 6.11).
CONCLUSO
Nestes dois ltimos captulos de primeira carta a Timteo, pudemos perceber, o cuidado pastoral de Paulo ao
orientar, no s o pastor Timteo, mas a Igreja em feso, sobre os mais diversos assuntos relacionados vida crist e ao
bom desenvolvimento do relacionamento interpessoal dos membros na Igreja, demonstrando assim, como pastor e
apascentador, o seu amor pelo rebanho.
REFERNCIAS