Manual Técnico de Obras e Reformas
Manual Técnico de Obras e Reformas
Manual Técnico de Obras e Reformas
APRESENTAO
O MANUAL TCNICO DE OBRAS E REFORMAS (arquivo PDF) e a PLANTA
TCNICA DA LOJA (arquivo PDF) so partes integrantes do seu Instrumento de
Contrato e apresentam informaes indispensveis para a execuo de obras e
reformas no CATUA LONDRINA SHOPPING. O manual tem por objetivo oferecer o
mximo de subsdios aos lojistas e aos profissionais que iro projetar e executar
obras nas dependncias do shopping.
Os
dois
arquivos devero
ser
enviados
para
seu
Arquiteto,
Projetistas
3
condicionado,
etc. e
outras interferncias
da
loja. Os
projetos devero
SUMRIO
1.
2.
3.
4.
5
23. INSTALAES DE ESGOTO E IMPERMEABILIZAO........................................... 44
DIRETRIZES GERAIS DE PROJETO .............................................................................. 44
24. INSTALAO DE GS .............................................................................................. 46
DIRETRIZES GERAIS DE PROJETO .............................................................................. 46
25. PREVENO E COMBATE A INCNDIO ................................................................. 48
25.1. SPRINKLERS ......................................................................................................... 48
25.2. EXTINTORES ......................................................................................................... 50
25.3. HIDRANTES ........................................................................................................... 51
25.4. DETECO DE FUMAA ...................................................................................... 51
DIRETRIZES GERAIS DE PROJETO .............................................................................. 51
26. AR CONDICIONADO, EXAUSTO E VENTILAO MECNICA .............................. 53
DIRETRIZES DE PROJETO ............................................................................................ 53
REDE DE DUTOS............................................................................................................ 55
CONDICIONADORES...................................................................................................... 56
GABINETE ....................................................................................................................... 56
VENTILADOR .................................................................................................................. 56
SERPENTINA DE RESFRIAMENTO ............................................................................... 57
FILTROS DE AR .............................................................................................................. 57
BANDEJA AUXILIAR ....................................................................................................... 57
PAINEL ELTRICO ......................................................................................................... 58
HIDRULICA ................................................................................................................... 58
FIXAO DAS TUBULAES ........................................................................................ 60
ISOLAMENTO TRMICO DAS TUBULAES ............................................................... 60
DUTOS DE DISTRIBUIO DE AR................................................................................. 60
DIFUSOR DE AR ............................................................................................................. 61
SISTEMA DE CONTROLE DE GUA GELADA............................................................... 61
27. SISTEMAS DE VENTILAO E EXAUSTO ............................................................ 62
DIRETRIZES GERAIS DE PROJETO .............................................................................. 62
COIFAS DE EXAUSTO ................................................................................................. 63
DUTOS DE EXAUSTO .................................................................................................. 64
VENTILADORES ............................................................................................................. 66
DESPOLUIDOR DE AR ................................................................................................... 66
PAINEL ELTRICO ......................................................................................................... 66
SISTEMA DE EXTINO DE INCNDIO ........................................................................ 67
SISTEMAS DE INJEO DE AR EXTERIOR .................................................................. 68
INTERTRAVAMENTO ELTRICO ................................................................................... 68
MACROPROCESSO
O macroprocesso apresenta as principais atividades a serem realizadas at a
inaugurao da loja. As principais fases foram agrupadas e cronologicamente
dispostas para facilitar o entendimento integral desde a fase pr-projeto at a
inaugurao da loja.
7
1. INSTRUES GERAIS PARA APROVAO DE PROJETOS
O projeto arquitetnico deve ser encaminhado antes dos demais
projetos. Dever ser enviada uma cpia fsica no mximo em tamanho A1
(594x841mm) comisso tcnica do shopping, que realizar a anlise em at 05
(cinco) dias teis. Apenas aps a aprovao do projeto arquitetnico devem ser
encaminhados os demais projetos.
Os projetos complementares elaborados devero ser encaminhados
digitalmente pelo logista Comisso Tcnica, que se responsabilizar em
reencaminhar os projetos empresa responsvel pela anlise dos mesmos. Essa
empresa ter o prazo de 05 (cinco) dias teis para emitir um parecer com uma das
seguintes consideraes: projeto liberado; projeto liberado com ressalvas ou
projeto no liberado.
Caber ao lojista o pagamento do valor de RS480,00 para a anlise dos
projetos realizada pela empresa terceirizada contrata pelo Shopping. Essa taxa referese aprovao dos seguintes projetos:
a.
b.
c.
aplicvel;
d.
e.
Projeto de ar condicionado;
f.
g.
h.
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conhecimento do contedo deste Manual de Reformas de Lojas, ao profissional
responsvel pelas obras da loja e o mesmo dever repassar estas informaes aos
projetistas, empreiteiros ou executantes dos servios. O TERMO DE RECEBIMENTO
DA LOJA (SHELL) (ANEXO 02) tambm dever ser apresentado COMISSO
TCNICA assim que a rea for disponibilizada ao locatrio.
4.1.3. As revises do Manual de Reformas de Lojas devero ser
obrigatoriamente com datas e textos associados ao nmero da reviso (ex.: REV02).
4.1.4. Este manual no altera as Normas Gerais do Shopping ou Normas
Tcnicas Nacionais (NBRs) que prevalecero sempre e em qualquer hiptese.
Prevalecero, em relao s Normas do Shopping, diretrizes que, eventualmente,
constarem nos contratos especficos firmados com os lojistas.
4.1.5. A comisso tcnica ao concluir seu parecer poder liberar o incio dos
servios com restries, fato que no eximir o projetista de apresentar o projeto
revisado durante o decorrer da obra. O no atendimento s exigncias, implicar na
responsabilidade de executar novamente os servios em desacordo com o laudo
tcnico e as premissas estabelecidas pelo Catua Shopping.
4.1.6. Os projetos somente sero aceitos completos, contendo: ARTs ou
RRTs com comprovante de pagamento e assinadas, desenhos tcnicos (plantas,
cortes, sees, elevaes, detalhes ou perspectivas), memoriais descritivos,
especificaes de materiais, memrias de clculo e arquivos digitais de todos os itens
apresentados.
4.1.7 Os projetos devero ser entregues Comisso Tcnica, das 10h00min
s 17h00min, de segunda sexta-feira, por email.
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Este manual de reforma de lojas poder ser alterado pela comisso tcnica a
qualquer momento em decorrncia de alteraes de Normas Tcnicas, exigncias de
rgos Pblicos e/ou alteraes tcnicas para o bom andamento da obra. Se
ocorrerem estas alteraes as lojas sero comunicadas atravs de circulares.
4.3. Responsabilidades
11
execuo de estrutura metlica, execuo de instalao de rede sprinkler e/ou
hidrante, execuo de instalaes hidrossanitrias).
5.3. Para instalaes de ar condicionado e/ou exausto devero ser recolhidas
ARTs especificas de execuo, assinadas por profissional devidamente habilitado.
5.4. A lateral direita e inferior do desenho ser destinada ao carimbo do projeto,
que deve conter o NMERO (LUC) DA LOJA, o TTULO DO PROJETO, as
REVISES DATADAS (DD/MM/AA). As plantas devero ter numerao sequencial,
quantitativa, e informao do nmero total pranchas do projeto.
5.5. Todos os desenhos devero ser apresentados com o mximo de clareza,
com o maior nmero de informaes possveis para ilustrar e elucidar a obra. No
sero aceitos desenhos incompletos ou sem cotas. A escala de apresentao dos
projetos dever permitir a completa visualizao das informaes, podendo ser 1:50
para os desenhos gerais e 1:10 ou menores para detalhes.
5.6. Os projetos sero analisados por especialistas de cada rea, tendo por
princpio o atendimento s premissas mnimas estabelecidas neste manual. Sero
avaliados aspectos tcnicos, de segurana do patrimnio, funcionalidade do sistema
e estticos (harmonia com os padres dos projetos do Catua Shopping).
5.7. Quaisquer instalaes reaproveitadas devero ser submetidas a vistorias
e liberao pelo Departamento de Operaes. Podero ser solicitados laudos
tcnicos que comprovem as condies das instalaes. Caso determinada instalao
seja reaproveitada, dever ser recolhida ART ou RRT e termo de responsabilidade
emitido pelo profissional responsvel pela obra e/ou pela instalao, mesmo que j
existam esses documentos da instalao executada anteriormente.
5.8. O lojista dever entregar primeiramente os projetos de arquitetura para
anlise e aprovao. Com o projeto de arquitetura aprovado podero ser
desenvolvidos os projetos tcnicos complementares. de inteira responsabilidade do
lojista o desenvolvimento em paralelo de todos os projetos. A compatibilizao entre
todos os projetos da loja de responsabilidade dos profissionais envolvidos na
elaborao dos projetos.
5.9. Toda e qualquer alterao nos projetos implicar em reapresentao dos
mesmos para nova anlise.
5.10. Todos os projetos devero atender s normas das concessionrias locais
e ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) e devero ser executadas por
profissionais habilitados junto aos rgos representativos de classe.
12
13
6.3. Lojas de alimentao (fast-food, restaurantes e quiosques), devero estar
inscritas no PAS (Programa Alimento Seguro) oferecido pelo SENAC/SEBRAE para
abertura da loja.
6.4. A aprovao dos projetos nos rgos pblicos necessrios para a
liberao do funcionamento da loja de exclusiva responsabilidade do lojista.
Projeto de arquitetura;
14
15
providenciado pelo lojista, em tempo hbil, para que a loja no fique por nenhum
momento sem cobertura de seguro). Caso precise de mais dias de cobertura o lojista
poder requisitar com antecedncia de 48 horas junto a COMISSO TCNICA, para
tentar conseguir um acrscimo de cobertura por um perodo curto de prazo.
Responsabilidade
Civil
Obras
e/ou
Servios
de
Instalao
16
17
antecedncia. O empapelamento dever ser em toda a extenso da vitrine (no
poder ser a meia altura), sem rasgos ou furos.
9.12. Todos os empregados da obra devem ser registrados pelos seus
empregadores, conforme legislao vigente do Ministrio do Trabalho, pois em caso
de fiscalizao dos rgos pblicos, se o Shopping sofrer alguma infrao est ser
cobrado do lojista via condomnio, sendo est responsabilidade inteiramente do
lojista.
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dos trabalhos somente ser permitido aps as 00:00h. Nos locais prximos ao
cinema, somente aps o trmino da ltima sesso.
11.4. Em virtude da operao de Natal, as obras podero ser paralisadas no
perodo de 15 de novembro at a primeira segunda-feira til do ano seguinte.
11.5. terminantemente proibida a instalao de alojamento no interior da loja
ou em qualquer dependncia do CATUAI SHOPPING.
11.6. Por motivo de segurana, no permitido acender fogueiras ou qualquer
tipo de fogareiros no interior das lojas.
11.7. No permitida a circulao de funcionrios das obras em trajes
inadequados pelo mall.
11.8. Os enchimentos de piso, para atender a imposio de projetos que so
locados sobre laje, tero que ser executados com materiais leves, tipo bloco de
concreto celular, sinasita, argila expandida, etc, no sendo permitida a utilizao de
entulho.
11.9. Todos os materiais devero ser ensacados e o seu trnsito s ser
permitido nos locais previamente estabelecidos, mediante o uso de carrinho com
rodas de borracha. Quando do transporte de materiais, o piso do percurso, dever
ser protegido com lona para evitar danificar e sujar o piso do mall.
11.10. A porta de acesso loja dever estar sempre fechada. Dever ser
colocado um pano constantemente umedecido na porta do tapume.
11.11. Entre o tapume e o limite da loja dever ser prevista proteo do piso
do mall. Esta rea no dever servir de depsito de entulho ou papelo.
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12.2. O lojista, o profissional responsvel pelas obras, os projetistas, os
empreiteiros e os executantes dos servios devero estar cientes dos procedimentos
de segurana e/ou preventivos, que sero supervisionados durante toda a execuo
das obras, para que se evite em eventuais sinistros questionamentos indesejveis
por parte da seguradora ou at mesmo o declnio de indenizaes. Dentre eles, mas
no limitados a estes:
Obrigatoriedade do uso de EPIs pelos funcionrios/operrios ( vedada a
locomoo no interior do canteiro de obras a quem estiver usando calados
inadequados (tamancos, chinelos, sandlias e similares), bermudas ou sem camisa).
Exigncia da colocao de extintores de CO2 ou P Qumico sempre que
forem realizados servios com solda. Nestes casos, o isolamento da rea e o
acompanhamento pelo Bombeiro do CATUA SHOPPING so obrigatrios.
Proibio da realizao concomitante de solda, pintura ou servios de colagens (piso,
papel de parede, carpete, etc), utilizando materiais inflamveis, tais como solventes,
tintas especiais, cola, etc. Estes servios somente podero ser iniciados mediante a
presena de representantes da Brigada de Incndio do CATUA SHOPPING.
As obras que tenham em seu escopo demolies ou outros servios que
venham a interferir em itens estruturais da construo (lajes, vigas, pilares, etc)
devem ser claramente identificadas, para prvia consulta s Seguradoras quanto
aceitao do Seguro. O descumprimento destes procedimentos pode acarretar na
negativa de eventuais sinistros.
12.3. Os sinistros por incndio ocorridos em obras desta natureza surgem, na
maioria das vezes, por curto circuito das instalaes eltricas, lmpadas
superaquecidas sobre material combustvel, cigarros acesos, vapores volteis das
colas de contato usadas na aplicao de laminados e tapetes. Dever ser observado
rigoroso controle das normas de segurana sendo o lojista responsvel pelos danos
causados por negligncia, incapacidade, impercia ou imprudencia na obra. As
aplices de seguro devem cobrir estes riscos.
12.4. obrigao do lojista a imediata comunicao ao Departamento de
Segurana e COMISSO TCNICA da ocorrncia de qualquer sinistro ou acidente
no interior de sua loja ou em qualquer dependncia do CATUA SHOPPING,
envolvendo pessoas de sua equipe ou de terceiros, ou ainda seus bens ou de outrem,
sem que tal comunicao implique na partilha de responsabilidade ou em eximir-se
dela. O Departamento de Segurana e a COMISSO TCNICA, atravs de sua
20
14. FISCALIZAO
14.1. Todas as instalaes sero vistoriadas periodicamente durante as obras
para verificao da correta execuo do projeto. A COMISSO TCNICA ter livre
acesso ao interior de qualquer loja em obras, a qualquer tempo, para verificar o
andamento e a qualidade dos servios.
14.2. A Administrao ou a COMISSO TCNICA podero, a qualquer tempo,
exigir a reparao de qualquer falha de natureza tcnica relacionada a
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especificaes, qualidade ou quantidade dos materiais empregados, bem como
solicitar a correo de qualquer servio executado em desacordo com os projetos
liberados.
14.3. O no atendimento s solicitaes da fiscalizao por parte do locatrio,
seus prepostos, empreiteiros ou qualquer de seus contratados poder implicar na
interdio dos servios e, ainda, na aplicao das sanes previstas na Escritura
Declaratria de Normas Gerais regedora das locaes do CATUA SHOPPING.
14.4. A COMISSO TCNICA, atravs da sua equipe de fiscalizao, poder
exigir, a seu nico critrio, a substituio de qualquer dos contratados do lojista que
no esteja satisfazendo a qualquer dos preceitos ticos e/ou profissionais, quando
qualidade, prazos e o bom andamento dos servios.
14.5. A existncia da fiscalizao da COMISSO TCNICA, no exclui a
responsabilidade do lojista pelo emprego de materiais e tcnicas inadequadas, uma
vez que se destina apenas a acompanhar os trabalhos e a fazer cumprir as normas
do CATUA SHOPPING. A falta de objeo por parte da COMISSO TCNICA, a
qualquer servio executado, no significa a aprovao deste, podendo ser exigida
sua retificao a qualquer tempo, mesmo aps a inaugurao da loja.
14.6. A vistoria final de obra (vistoria de inaugurao) ser executada antes da
retirada do tapume e dever ser solicitada formalmente por meio da SOLICITAO
DE VISTORIA FINAL (ANEXO 4) com 48 horas de antecedncia. A entrada de
produtos no ser liberada antes da vistoria final.
15. TAPUME
15.1. obrigatria a instalao de tapume padro em todas as lojas. O tapume
ser montado e desmontado pelo lojista. A colocao do tapume dever ser solicitada
COMISSO TCNICA com no mnimo 48h de antecedncia e ocorrer sempre no
perodo da madrugada.
15.2. obrigatrio o lojista apresentar ao Departamento de Marketing do
Shopping uma proposta de layout para adesivagem total do tapume. Caber ao
Departamento de Marketing a avaliao e aceitao ou no desta proposta. O layout
do adesivo dever ser apresentado ao Departamento de Marketing durante o perodo
de aprovao dos projetos, de forma que o mesmo possa ser aprovado em tempo
hbil para a produo em data anterior a instalao do tapume. O adesivo dever ser
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solicitada, por meio de SS. Aps a vistoria e finalizao das pendncias, poder ser
solicitada a retirada do tapume;
17.2. A inaugurao da loja somente ocorrer caso no hajam mais
pendncias projetuais ou de execuo de obra;
17.3. Os LOCATRIOS que tiverem suas obras suspensas e no inaugurarem
na data prevista em contrato incorrero nas penalidades previstas no instrumento por
eles firmado com a LOCADORA.
23
18. PROJETO DE ARQUITETURA
O projeto de arquitetura dever conter:
Fachada (ou fachadas, quando existir mais de uma face voltada para o mall),
com indicao das vitrines, acessos, letreiros, iluminao prevista, materiais e
cores.
DIRETRIZES DE PROJETO
18.1. Materiais
indispensvel indicao das especificaes dos materiais,
acabamentos e cores definitivas nas plantas, cortes, elevaes e fachadas.
Os materiais, texturas e cores a serem empregados, devero estar em
sintonia com o alto padro de acabamentos do CATUA SHOPPING, a quem compete
o exclusivo critrio, a no aceitao de especificaes que venham a denegrir ou
depreciar a sua imagem.
Os materiais utilizados no devero ser aqueles considerados como
agravantes do risco de incndio.
Todos os materiais decorativos combustveis devero sofrer processo
de ignifugao.
Todos os materiais devero ser novos, de primeira linha e satisfazer
24
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contra piso, pois o mesmo no impermeabilizado.
Na execuo da obra, dever ser tomado cuidado adicional para no
danificar o piso do mall. Dever ser prevista a proteo do mesmo de forma a evitar
danos.
Normalmente, no haver enchimento de pisos uma vez que a diferena
de nvel entre o piso acabado do mall e a laje de piso, das lojas em osso ser em
mdia 8 cm. Caso seja necessrio, os enchimentos de piso, para atender s
imposies de projetos, ou em lojas que possuam rebaixos, os enchimentos tero que
ser executados com materiais leves (bloco tipo sical, concreto celular, sinasita, isopor,
etc) no sendo permitida a utilizao de entulhos de obra.
Nas lojas com pontos de gua e esgoto, caber ao lojista a
impermeabilizao do piso, sendo necessrio um prolongamento vertical na parede
de 40 cm de altura. Dever ser realizado um teste de impermeabilizao com o
acompanhamento da COMISSO TCNICA para liberao da mesma. Todo e
qualquer dano causado por infiltraes ou vazamentos nas dependncias de uso
comum do Shopping ou dos demais lojistas, ser de exclusiva responsabilidade do
lojista que dever promover a imediata recuperao.
A impermeabilizao dever ser executada com materiais de qualidade
e eficcia comprovada.
Especificao: manta asfltica 6mm de espessura (no mnimo). Dever ser apresentado
a COMISSO TCNICA o projeto de impermeabilizao acompanhado de ART de projeto
e execuo.
Quando houverem juntas de dilatao, atravessando o piso ou paredes,
as mesmas devero ficar aparentes e serem transferidas para o piso acabado e/ou
revestimento da parede atravs de elemento adequado para tal funo, evitando
assim, possveis fissuras.
O CATUA SHOPPING foi construdo por um processo pr-fabricado,
portanto a sua estrutura bsica (pilares, vigas, lajes de piso, lajes de cobertura e
painis de fechamento) difere do sistema construtivo convencional. Os lojistas e seus
prepostos, quando da execuo das obras de montagem e decorao das lojas
devero atentar, no mnimo, s premissas abaixo:
proibido descascar, desgastar ou quebrar pilares, vigas e lajes de
concreto. No ser permitido, em hiptese alguma, escarificar ou furar a laje de
26
27
comuns ou fantasia.
Lojas que possuem balces para atendimento ao pblico, como parte
integrante da fachada, devero locar os balces com, no mnimo, 40 cm de
afastamento em relao ao limite da loja com o mall.
Vitrines, letreiros e outros arranjos no interior das lojas devero
permanecer iluminados durante os perodos determinados pelo Shopping.
18.6. Letreiros
obrigatrio o uso de letreiro ou adesivo de identificao na fachada da
loja.
Os letreiros podero ser iluminados ou no, devendo conter apenas o
nome fantasia da loja. Qualquer denominao diferente daquela que consta no
contrato dever ter prvio consentimento da Administrao do Shopping.
A projeo do letreiro no mall no poder ser superior 15cm.
No sero permitidos letreiros com movimentos, utilizao de iluminao
intermitente. No ser permitida a colocao de logotipos ou marcas de qualquer
produto de terceiros na fachada, bem como a instalao de spots e luminrias.
Tambm no sero permitidos luminosos com filetes de neon expostos, devendo tais
filetes ser protegidos com chapa acrlica ou outro material.
Em hiptese alguma ser permitido aplicar, afixar ou pendurar o letreiro
ou luminoso no elemento metlico do rodateto.
18.7. Utilidades e Tubulaes
No ser permitida, em hiptese alguma, a alterao da posio de
entrada de energia, telefone, gua, sprinklers, hidrante, aparelho de Fan-Coil, tomada
de ar externo e tomada de exausto.
Poder eventualmente ocorrer passagem de colunas ou tubulaes
junto aos pilares, paredes e teto das lojas. Estas so indispensveis ao funcionamento
do Shopping e no sero desviadas ou removidas, sob qualquer pretexto. Fica ao
encargo do lojista eventual fechamento para proteo da tubulao.
Todas as instalaes, que por ventura corram no piso, devero ser
embutidas no contrapiso.
18.8. Diversos
As portas de ferro instaladas pelo Shopping, nas lojas com acesso
28
29
19. MEZANINOS, PATAMARES TCNICOS E ESCADAS
O projeto de estrutura metlica dever conter:
Planta baixa;
tcnicas de execuo,
necessria
apresentao
de
ART
(Anotao
de
30
necessria
apresentao
de
ART
(Anotao
de
31
degraus antiderrapantes. Largura mnima ser de 80 cm e a altura do corrimo de 90
cm.
Sendo o mezanino usado pelo cliente a escada no poder ser
helicoidal, dever ter corrimo nos dois lados e largura mnima de 1,20m. Para as
escadas do tipo helicoidal (caracol), dever ser atendido os pr-requisitos da NPT 011
item 5.7.5.
O shopping no recomenda a utilizao de escadas do tipo helicoidal em
reas de estoque, reservando-se o direito de aceitar ou no tal soluo.
Sendo o mezanino usado pelo cliente, a escada dever ter corrimo nos
dois lados, espelho de 18 cm, patamar mnimo de 28 cm e largura mnima de 12 cm.
Neste caso, no ser autorizado escada do tipo caracol.
Toda a escada, mezanino e corrimo devero ser pintados com tinta anti
chamas conforme NR 23.
32
Detalhes construtivos;
Memorial de clculos;
Memorial descritivo;
necessria
apresentao
de
ART
(Anotao
de
33
disponibilidade de carga nos alimentadores principais e na subestao eltrica do
Shopping. Todas as despesas decorrentes do acrscimo solicitado sero de
responsabilidade do LOJISTA interessado;
O fornecimento de energia para as lojas ser feito em baixa tenso de
380/220V, 60hz, trifsico, com neutro e terra, medio individual no piso tcnico;
No ser permitido embutir instalaes (eletrodutos, caixas, etc.) nas
paredes de divisa, pertencentes ao Shopping;
Antes de iniciar qualquer servio em uma loja, ser necessrio executar
uma instalao de iluminao provisria para a execuo da obra;
As lojas ncoras e com carga acima de 112,5 kVA devero ter sua
prpria alimentao e medio diretamente com a concessionria local (subestao
prpria);
Devero ser instalados sistemas autnomos de Iluminao de
Emergncia, sendo no mnimo uma para cada 50m. Considerar uma junto caixa
registradora e outra na entrada da LOJA. As LOJAS com rea superior a 100 m
devero instalar tambm, sistemas automticos de Iluminao de Emergncia no
mezanino. Nas LOJAS de alimentao uma das unidades dever estar junto ao
acesso tcnico (circulao de servio). Estes sistemas devero ter acionamento
automtico, com bateria incorporada e carregador e instalados em circuito separado.
O sistema de Iluminao de Emergncia dever ter autonomia mnima de 2,0 horas
de funcionamento ininterrupto.
As instalaes devero ser todas tubuladas, estas devero ser externas,
salvo se houver parede falsa (parede dupla);
As tubulaes de teto devero ser fixadas na laje e no nas nervuras da
laje, no podendo em hiptese nenhuma amarrar em outras partes (tubulaes de
sprinklers, ar condicionado, etc);
vedado escariar ou romper a laje piso, sob qualquer pretexto.
Os parmetros estabelecidos para clculo de demanda mxima provvel
de cada loja tem por base a demanda constatada em estabelecimentos similares, bem
como as normas da ABNT e normas internacionais afins.
A potncia para iluminao de cada loja ser de at 60 W/m. Foram
adotados os valores constantes na norma ABNT NBR-6401 que so em funo do
tipo de ocupao e das condies internas de cada ambiente.
Iluminao de vitrines e letreiros devero permanecer iluminados
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rigorosamente
especificaes
da
ABNT-NBR-5410
as
20.1. CONDUTORES
Os condutores devero atender as normas da ABNT, sendo dentre elas:
NBR 6148, NBR 5410 e NBR 13248.
Condutores com isolamento termoplstico anti-chamas de cobre
eletroltico, sistema eletrificado, encordoamento classe 5, para 1kVA / 90C, AFUMEX,
composto de fios de cobre flexveis (tmpera mole), com bitolas mnimas de 2,5 mm2.
Todos os condutores devero estar protegidos e no podero estar aparentes. Haver
fio terra percorrendo toda a tubulao (cor verde).
O fio Neutro nunca poder ser conectado ao fio Terra.
Todos os condutores devero ser protegidos por disjuntores compatveis
com suas respectivas capacidades nominais, de acordo com projeto aprovado.
Sero observadas as seguintes cores para os condutores, circuitos
trifsicos (380V):
-
Fase A _________________________preto
Fase B _________________________vermelho
Fase C _________________________branco
Terra __________________________verde
Neutro_________________________azul claro
Dever ser mantida norma das cores dos fios R, S, T, neutro, terra,
respectivamente preto, vermelho, branco, azul claro e verde.
Circuitos monofsico (220V): verde (terra), azul claro (neutro), preto
(fase), vermelho (retorno).
35
Todas as distribuies dos circuitos devero ser aterradas atravs de
condutor independente.
Todas as emendas dos condutores devero ser feitas em caixas de
passagem.
Qualquer isolamento de emendas de condutores dever ser feita com
fita de alta fuso e fita isolante plstica, SCOTT 3M ou PIRELLI P44 ou similar.
Os condutores at # 6 mm2 recebero solda 50/50 para emendas e
terminais; os condutores de bitolas superiores recebero conectores de presso com
uso de ferramenta apropriada.
Identificar no projeto os condutores de cada circuito, em cada trecho, a
fim de facilitar a execuo das instalaes.
20.2. ELETRODUTOS
S ser permitido o uso de eletroduto de alumnio ou de PVC rgido tipo
anti-chama, de acordo com a NBR 5624 (EB-568), com dimetro interno mnimo de
3/4", fabricao de 1 linha;
Para ligao das luminrias ser admitido o uso de eletroduto metlico
flexvel SEAL-TUBE, sendo vedado o uso de mangueira de plstico, eletrodutos
corrugados ou de polietileno, ou instalar, fiao no dutada, em qualquer caso e
hiptese.
Em hiptese alguma sero admitidos circuitos em fios aparentes ou tipo
DUPLAST, mais comumente conhecido como PLAST CHUMBO.
Os perfilados e eletrocalhas devero ser metlicos, galvanizados a fogo,
com tampas e fixao adequadas (Eletropol, Mopa, Cemar), bitolas de chapas mnima
#18.
Todas as deflexes e terminaes devero ser feitas por caixas de
passagem.
Utilizar caixas de passagem de alumnio ou PVC, sendo fabricao de
1 linha, com tampas dotadas de 2 ou 4 parafusos imperdveis, em todos os pontos
de iluminao para ligao e nas extremidades dos eletrodutos, utilizar bucha e
arruela de arremate.
Os conduletes devero ser de pvc rgidos ou de alumnio fundido quando
aparentes, de fabricao Tigre, Wetzel ou Hidrossol.
36
20.3. DISJUNTORES
Termomagntico de padro europeu 240V de marca Siemens,
Schneider ou GE com capacidade de ruptura mnima de 10kA para quadros unipolares
e tripolares, montados em quadros da mesma procedncia, com barras em cobre para
terra e neutro, devidamente dimensionadas.
No permitido acoplamento mecnico de disjuntores monopolares
para substituir disjuntores bi ou tripolares.
Todos os motores devero ser ligados atravs de sistema de disjuntores
motores, contatores, etc. e possuir fusveis de proteo do tipo Diazed ou NH de
fabricao de 1 linha (Siemens ou similar).
Para ar condicionado, instalar disjuntor tripolar de acordo com a potncia
do motor. Para demais circuitos de distribuio, instalar disjuntor individual de acordo
com as cargas.
Instalar na entrada geral do quadro, disjuntor tripolar de acordo com as
cargas a serem instaladas, tambm um disjuntor diferencial residual DR, compatvel
com a carga, com sensibilidade de 30 mA ou 300 mA e DPS (dispositivo de proteo
contra surtos de tenso).
20.4. REATORES
Para iluminao fluorescente, os reatores sero eletrnicos de 1 linha
com alto fator de potncia mnima igual a 0,92, partida rpida.
Os transformadores ou reatores devero ser apoiados sobre material
incombustvel e instalados em local de fcil acesso, onde exista ventilao.
20.5. QUADROS
A caixa de quadro de distribuio dever ser de sobrepor.
Os quadros sero em chapa de ao 16/14/12 com porta metlica e
ventilada, provida de trinco sem chave, com barramento de cobre eletroltico, corrente
nominal compatvel, ruptura para 10 kA em 380V e isolados com termo-contrtil, para
37
emprego de disjuntores trifsicos e monofsicos.
As lojas de alimentao devero prever 02 quadros, sendo um QDL para
iluminao e tomadas de uso geral e um QDF para equipamentos e pontos de fora.
A caixa de fora dever possuir dimenses que comportem todos os
disjuntores, DR, timer, contatores e barramentos de neutro e terra.
Os quadros devero possuir contratampa em acrlico transparente,
fixada mecanicamente, atravs de porcas ou parafusos.
Instalar o quadro de distribuio sempre no pavimento trreo da loja e
em local de fcil acesso.
Barramentos independentes com parafusos de ligao de Neutro e Terra
(isolados do quadro).
Todos os circuitos do quadro de distribuio devero estar anilhados
(identificao) e com terminaes tipo terminal agulha.
Disjuntor geral, trifsico, com protetor de corrente de sobrecarga e curto
circuito, curva C, adequado a demanda eltrica e coordenado com a proteo do
Centro de Medio.
Circuitos parciais, com uso de disjuntores monofsicos e trifsicos.
Interruptor Diferencial Automtico de alta sensibilidade (dispositivo IDR),
com corrente nominal de atuao no superior a 30 mA, conforme recomendvel por
norma.
Os circuitos de iluminao, tomadas e pontos de fora (ar condicionado,
exausto, iluminao de emergncia, equipamentos e outros) devero ser
independentes. A iluminao de vitrine e de fachada tambm dever ser alimentada
atravs de circuito independente.
Devero ser previstos no quadro, comando manual e automtico,
atuando (liga/desliga) atravs de TIMER (programvel), para a iluminao de
LETREIROS e VITRINES e circuito independente para limpeza da LOJA. O projeto
dever mostrar de forma clara o esquema funcional destes comandos.
Painel de alimentao eltrica para o motor do fan-coil dever ser
fabricado em chapa de ao pintada contendo: o controlador de temperatura, chave
seletora (manual desliga automtico), botoeira para acionamento e desligamento
do motor, disjuntor motor, contator e bornes para interligao com o controlador de
temperatura. No ser permitida utilizao de chaves de partida fabricado em caixa
termoplstica.
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20.6. ALIMENTADORES
A carga total no poder ultrapassar o limite estabelecido previamente
em projeto.
Todas as instalaes sero distribudas nas 3 fases para que as cargas
fiquem balanceadas.
Identificar todos os circuitos de distribuio atravs de plaquetas
contendo o nmero do circuito e nome dos locais atendidos.
Os cabos alimentadores da Loja devero ser do tipo SINTENAX 1kv.
90C, (Pirelli ou Ficap), atendendo as normas NBR-6880, NBR-7288, NBR-6245 e
NBR-6818. As bitolas de cada cabo devero ser iguais s entregues pelo Shopping
no limite da Loja.
20.7. MEDIDORES
Os medidores sero do tipo individual a serem instalados no piso tcnico,
sendo seu custo arcado pelos LOJISTAS.
Ser feita mensalmente a leitura do consumo que ser cobrado do
LOJISTA.
20.8. LUMINRIAS
As luminrias no podero ser de material combustvel e devero ser
aterradas.
Os reatores das lmpadas fluorescentes devero ser com alto fator de
potncia (mnimo 0,92) e partida rpida, e filtro para harmnicas (THD) menor ou igual
a 15%.
Nenhum componente das instalaes eltricas, tais como luminrias,
soquetes, tomadas e interruptores poder ser fixado sobre material combustvel. Se
necessrio o material dever ser revestido com chapa metlica devidamente aterrada.
Os transformadores e reatores das luminrias devero ser instalados
sobre placas incombustveis.
Nas instalaes para gs non os transformadores devero estar em
39
local arejado, protegidos por tela metlica, aterrados e com capacitor para correo
do fator de potncia, sendo analisados caso a caso.
Luminrias metlicas devero ser aterradas, bem como todos os demais
elementos metlicos da instalao, atravs de conexo ao condutor de proteo (terra
- cor verde), a fim de assegurar a continuidade eltrica do sistema.
40
comunicao
necessria
apresentao
de
ART
(Anotao
de
41
Sonorizao ambiente no interior da loja, caso seja liberado pelo
Shopping, dever ser alimentada por fonte prpria e especfica da loja.
No ser permitido embutir instalaes (eletrodutos, caixas, etc.) nas
paredes limtrofes, pertencentes ao Shopping.
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Perspectiva isomtrica;
43
galvanizado a quente (DIN 2444) classe mdia e conexes roscveis.
As tubulaes de gua quente, quando aparentes, devero ser isoladas
em l de vidro ou Elumaflex e revestidas em alumnio corrugado ou liso.
Caso seja necessria a existncia de aquecedores (s sero permitidos
eltricos), devero possuir duas vlvulas de segurana por presso e dupla proteo
por termostato.
No ponto de entrada de gua potvel na loja, recomendvel a
instalao de registro geral;
A suportao de rede de gua dever ser feita atravs de vergalho
roscado com braadeiras ou fita perfurada e demais materiais necessrios,
procurando a melhor fixao que permita a boa rigidez da suportao.
Para as lojas que no possuem a previso de ponto de gua, o mesmo
ficar a cargo do lojista. Neste caso, haver a necessidade de um estudo de
viabilidade tcnica por parte do Shopping para instalao do ponto.
44
Perspectiva isomtrica;
45
instalada no ponto de conexo do esgoto da loja com a rede do Shopping no lado
interno da loja, para receber o esgoto da loja antes de descarreg-lo na rede de esgoto
do Shopping. Esta caixa dever ser provida de tela metlica no septo, devendo
obedecer aos padres previstos nas normas da ABNT. No ser admitida a instalao
de ralos em piso de cozinha que no estejam conectados caixa de gordura e em
todas as pias internas devero ser instaladas caixas de gorduras individuais.
As instalaes de esgoto devero ser devidamente ventiladas atravs
de tubos com sada a ser definida em conjunto com o Shopping
No sero permitidas curvas foradas na tubulao de esgoto.
Recomenda-se o uso de curvas longas e com ngulo mximo de 45.
No ser permitido o despejo de materiais incompatveis com o coletor
principal, seja por sua composio qumica ou fsica.
No ser permitido o despejo do dreno de ar condicionado junto as
tubulaes de esgoto.
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24. INSTALAO DE GS
O projeto de instalao de gs dever conter:
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esfera, junto a central de distribuio, em pontos estratgicos da rede de distribuio,
e na derivao de cada loja. Os registros, preferencialmente, devem ser localizados
em reas comuns e de fcil acesso.
No ser permitida a instalao de recipientes com gs ou lquidos
inflamveis no interior das lojas.
Todas as conexes devero ser vedadas com material adequado, no
se admitindo o emprego de massa de zarco ou fios de cnhamo.
Na possibilidade de fechamento da fachada da loja, com elementos que
possibilitem a vedao da mesma em relao ao espao externo, dever o lojista
prever rea de ventilao permanente.
Os dispositivos de alarme devero ser prprios para vazamentos de gs
GLP, instalados em local adequado com as orientaes do fabricante. A altura de
instalao dever ser de 30cm acima do piso. O dispositivo dever ter alimentao de
baixa voltagem (12 a 24 VAC ou CC). O sensor dever dispor de um rel de alarme
SPDT, para conexo com o sistema de deteco de incndio e tambm de um rel de
alarme para problemas no elemento sensor ou de falha na alimentao eltrica.
48
e outros.
em planta).
Bombeiros, NBR 10897 para rede de sprinklers, NFPA 13, Tarifa de Seguro Incndio
do Brasil Publicao no. 19 do IRB 20. Edio e Cdigo de Preveno de
Incndios do Estado do Paran para rede de hidrantes e extintores.
25.1. SPRINKLERS
As lojas satlites e de alimentao possuem registros tipo vlvulas
individuais e as lojas ncoras possuem registros tipo vlvula de governo em virtude
das dimenses da loja. Tais registros esto instalados em reas comuns do Shopping.
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proibido instalar qualquer tipo de registro interno s lojas. Apenas a
equipe de Bombeiros do Shopping poder realizar manobras de fechamento e
abertura das vlvulas, sejam elas quais forem.
As instalaes de sprinklers devero ser testadas durante 48 horas com
uma presso mnima de 10Kgf, antes da liberao para o fechamento do forro e da
ligao definitiva rede do Shopping. O teste dever ser acompanhado pelo
Bombeiro. A vlvula individual da loja (ou vlvula de governo) s ser aberta aps
apresentao do laudo do Teste Hidrosttico, emitido por empresa qualificada e
assinado pelo responsvel tcnico pela execuo da rede.
Dever ser utilizado sprinklers (chuveiros automticos), com dimetro de
, do tipo pendente ou up-right (exemplo: acima de forros falsos), nas reas sem
forro e com canopla nas reas de forro falso.
Os modelos devero ser aprovados pela ABNT, obedecendo as
seguintes temperaturas de acionamento:
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25.2. EXTINTORES
Devero ser previstos no mnimo 2 (dois) extintores por loja, sendo um
de CO2 de 6 kg para risco especial (centrais de equipamentos eltrico/eletrnicos em
geral) e outro de p qumico seco 4 Kg para risco geral.
Os extintores devero ser dispostos de tal maneira, que possam ser
alcanados de qualquer ponto da rea protegida, sem que haja necessidade do
operador percorrer distancia superior a 15 metros.
Os extintores deveram ser localizados em rea de fcil localizao e
acesso, instalados a uma altura do piso, entre 1,00 e 1,70 metros.
Para cada frao de 250 metros quadrados dever ser acrescido no
mnimo mais um extintor.
As lojas de alimentao devero ser equipadas obrigatoriamente com,
no mnimo um extintor de CO2, para proteo das cozinhas.
Os extintores devero ter a marca de conformidade ABNT/INMETRO
devero ser devidamente sinalizados conforme as normas do Corpo de Bombeiros;
Todos os extintores devero ser fixados na parede atravs de gancho
ou instalado no cho atravs de suporte metlico e sinalizados. Quando fixados na
parede a altura mxima de 1,60m
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25.3. HIDRANTES
Para todas as lojas que necessitem de hidrantes, ser deixado um ponto
de entrega na entrada da loja e ser informada a vazo e presso deste ponto.
A partir deste ponto os hidrantes sero distribudos conforme o Cdigo
de Preveno de Incndios do Estado do Paran para risco leve atualmente, e o
clculo hidrulico dever ser feito pelo projetista e entregue junto com o projeto.
Os hidrantes devero ser duplos com mangueiras de d=11/2 (38mm) e
esguicho tipo jato slido d=16mm.
contendo a lista dos materiais utilizados, como eletrodutos, equipamentos, bem como
as suas marcas e caractersticas tcnicas;
devero ser separadas das demais, bem como os condutores de energia eltrica e
outros.
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do tipo termovelocimtrico;
Modelo: P2R
Modelo: MCP2A
Modelo: FZM1
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26. AR CONDICIONADO, EXAUSTO E VENTILAO MECNICA
O fornecimento, montagem e instalao dos sistemas de ar
condicionado, ventilao e exausto devero obedecer rigorosamente as disposies
constantes das Normas ABNT NBR-6401, ABNT NBR-14518, ASHRAE e SMACNA,
bem como as da Portaria 3523 do Ministrio da Sade e da Resoluo RE-176 de
24/10/2000 da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, devidamente atualizada
nos termos da RE-09 de 16/01/2003.
Todos os Projetos devero ser elaborados obrigatoriamente por
Empresas de Engenharia ou Engenheiro Mecnico legalmente habilitados e
tecnicamente capazes e idneos.
DIRETRIZES DE PROJETO
O projeto de ar condicionado dever conter:
54
55
Visando a perfeita compatibilizao e integrao entre os sistemas de
controle e de automao predial, todos os controles sero do tipo DDC e
obrigatoriamente das mesmas marcas e modelos dos demais elementos de
controle utilizados no Shopping, no sendo aceitas em hiptese alguma
outros fabricantes.
clculo
dimensionamento
das
instalaes
devero
ser
REDE DE DUTOS
Os dutos devero ser executados em chapas galvanizadas de ao, com
costuras longitudinais lacradas mquina e com material de vedao adequado. Os
aspectos construtivos (bitolas e detalhes construtivos de juntas e reforos) devero
obedecer s recomendaes da SMACNA.
Os dutos de ar condicionado (insuflamento e retorno) sero isolados com
mantas de l mineral (l-de-vidro ou l-de-rocha), espessura 1 e densidade mnima
de 32 kg/m3, revestidas com papel aluminizado. O acabamento do isolamento dever
ser em cantoneiras corridas de chapas galvanizadas, fixadas por parafusos autoatarrachantes nos cantos dos dutos, ou fita JAC mod. 52030T (0,03 mm de espessura
- alumnio). Todas as juntas devero ser calafetadas com frio asfalto.
A interligao dos dutos com os equipamentos dever ser feita com
conexes flexveis e incombustveis de lona ou equivalente.
Todas as sadas de ar devero possuir reguladores de vazo. Todas as
curvas devero possuir veias direcionais fixas.
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CONDICIONADORES
Todos os condicionadores devero ser novos e de marcas tradicionais
(CARRIER, YORK. HITACHI, BRYANT, TROX ou TRANE).
Os condicionadores devero ser instalados sobre suportes anti-vibrantes
para evitar a transmisso de vibraes para as estruturas do prdio ou do mezanino;
A mquina fan-coil dever estar instalada em casa de mquina
exclusiva localizada no mezanino, com corredor de circulao em torno da mquina
de no mnimo 70 cm;
Quando a instalao da mquina no for possvel no mezanino, esta
dever ser instalada em plataforma com acesso adequado para manuteno;
As unidades fan-coil devero ser de fabricao em srie e com
capacidades adequadas para vencer as cargas trmicas calculadas pelo projetista.
Todos os condicionadores devero ser selecionados para um diferencial
de temperatura de 8C (TEA = 7,5C / TSA = 15,5C) e possuir serpentinas com 8
(oito) rows e 14 aletas/pol;
GABINETE
Ser feito de painis de parede dupla, tipo sanduche, em chapa de ao
tratada contra corroso e pintada, com isolamento trmico interno de l de vidro, ou
poliuretano expandido.
Ter bandeja inferior de material imune a corroso (chapa de ao
inoxidvel, ou chapa de ao galvanizado tratada contra corroso com pintura a base
de epxi, ou ainda, chapa de plstico de engenharia), com formato e dimenses que
permitam o recolhimento de toda a condensao da umidade e caimento adequado
na direo do dreno. Os detalhes de fabricao e montagem devero ser de forma a
permitir fcil limpeza e desinfeco. A bandeja ser isolada termicamente na face
inferior. A bandeja da unidade condicionadora dever ser interligada ao dreno
disponibilizado na loja.
VENTILADOR
Os ventiladores sero do tipo centrfugo, de dupla aspirao e de ps
curvadas para frente com construo robusta, em chapa de ao com tratamento
57
anticorrosivo, rotores balanceados esttica e dinamicamente, acionados por motor
eltrico do tipo induo, IP-54 classe de isolamento B, trifsico, 60 Hz, complementado
por polias regulveis, correias e trilhos esticadores. Os ventiladores e respectivos
motores devero ser montados em uma base nica rgida. Os eixos sero bipartidos
e unidos por acoplamentos elsticos, sendo montados sobre mancais de lubrificao
permanente e auto-alinhantes. Os ventiladores devero ter capacidade suficiente para
circular as vazes de ar previstas, com velocidades de descarga no superiores a 8
m/s.
A fixao do ventilador nas armaes do gabinete metlico dever ser
do tipo elstico.
SERPENTINA DE RESFRIAMENTO
Ser construda de tubos de cobre, com aletas de cobre ou alumnio,
para circulao de gua gelada, com 8 a 12 aletas por polegada linear.
Os tubos coletores sero, tambm, de cobre sem costura, de parede
grossa, classe I de construo conforme ABNT NBR 13206.
A velocidade do ar na face dever ser inferior a 3m/s.
As serpentinas de resfriamento devero obrigatoriamente ser de 8 (oito)
rows.
FILTROS DE AR
Sero de fibra de vidro ou de fibra sinttica, com eficincia e
caractersticas que se enquadram na classe G3 da norma NBR 6401 da ABNT. A
armao dever ser vedada na juno com os filtros. A velocidade do ar nos filtros
no dever ser superior a 2,5 m/s;
BANDEJA AUXILIAR
Para proteo de eventuais vazamentos, incluindo a proteo dos
elementos de interligao hidrulica (vlvulas e acessrios), dever ser instalada uma
bandeja coletora de gua, em chapa de ao galvanizada, na bitola # 18, tratada com
fundo para galvanizados e pintura de acabamento, localizada abaixo do
condicionador. A bandeja dever ser conectada, tambm, ao dreno disponibilizado na
58
loja.
PAINEL ELTRICO
O painel de alimentao eltrica para o motor do fan-coil dever ser
fabricado em chapa de ao pintada contendo: o controlador de temperatura,
transformador de comando, chave seletora (manual desliga automtico), botoeira
para acionamento e desligamento do motor, disjuntor motor, contator e bornes para
interligao com o controlador de temperatura.
Todas as instalaes eltricas devero obedecer a norma NBR 5410 e
este manual.
O quadro eltrico dever ser incorporado ao prprio gabinete e conter
todos os dispositivos e controles necessrios perfeita operao da unidade.
HIDRULICA
Todas as tubulaes de gua gelada devero ser de ao carbono preto
construdo de acordo com norma ASTM-A53, classe SCHEDULE 40, sem costura.
As tubulaes e conexes devero ser testadas contra vazamentos,
suportando uma vez e meia a soma correspondente s parcelas devidas presso
de shut off da bomba e da coluna hidrosttica.
As conexes de at 2 de dimetro devero ser de ferro malevel
galvanizado. As conexes de dimetros superiores devero ser de ao carbono
forjado preto, classe Standard (STD-W).
A interligao hidrulica das unidades fan-coil dever apresentar:
vlvula de bloqueio no avano e retorno de gua gelada; vlvula de controle de duas
vias; unio; poos para instalao de termmetro; previso para instalao de
manmetro, com a instalao de vlvulas esfera e; ponto de drenagem da tubulao.
Os registros de bloqueio de 2 a 5, sero do tipo gaveta com corpo,
castelo e sobre-castelo em ferro fundido ASTM-126a, castelo aparafusado, internos
em bronze, haste ascendente, volante fixo e flanges com face plana ANSI-B-16.5,
classe 150 lbs. E, at 2, sero do tipo gaveta com corpo em bronze ASTM-B-52 ou
B-584, castelo roscado, internos de bronze, haste fixa, rosca BSP, classe 125 lbs.
As vlvulas de regulagem de 2 a 5, sero do tipo globo com corpo
e castelo em ferro fundido ASTM-A-126a, castelo aparafusado, internos de bronze,
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haste ascendente com flanges plana padro ANSI-B-16.1, classe 125 lbs. E, at 2,
sero do tipo globo com corpo de bronze ASTM-B-52, castelo roscado, internos de
bronze, haste fixa, rosca BSP, classe 125 lbs.
As vlvulas de reteno de 2 e acima, sero do tipo portinhola, corpo
de ferro fundido ASTM-A-126, tampa parafusada, internos de bronze ANSI-B-16.10,
classe 125 lbs, flanges ANSI-B-16.1 de face plana. E, de at 2, sero do tipo
portinhola, corpo em bronze ASTM-B-62, tampa roscada, internos em bronze, rosca
BSP, classe 125 lbs,
Os purgadores de ar automticos devero possuir corpo em ao ASTMA- 278, classe 30, internos em ao inox, rosca BSP e presso mxima de 10 kg/cm2.
As vlvulas de esfera: devero ser com anel e bucha em lato ASTM-B24, acionamento por alavanca, anel de vedao e sede em Teflon, esfera em ao inox
AISI-304, rosca BSP, ANSI-B-2.1, classe 150 lbs.
Os filtros Tipo Y: de 2 e acima, corpo em ferro fundido, tela
removvel de ao inox ou lato perfurado de 0,8 mm, flange ANSI-B-16.5, face plana,
classe 125 lbs, com bujo de dreno. E, de at 2, corpo de bronze, tela removvel de
ao inox ou lato perfurado de 0,8 mm, rosca BSP, classe 150 lbs.
As flanges de 2 e acima, do tipo slip-on, ou sobreposto, de ao
forjado ASTM-A-181-Gr1, face plana para solda, classe 150lbs, furao conforme
ANSI-B-1.5. E, de at 2, roscadas, de ao carbono forjado, ASTM-A-181-G1, face
plana, furao conforme ANSI-B-16.5, classe 150 lbs, rosca BSP.
As conexes: curvas, redues e caps sero em ao carbono sem
costura, ASTM-A-234, norma ANSI-B-16.9, biselados para solda, classe STD. As
meias-luva sero em ao carbono preto, SAE 1020, com extremos solda x rosca BSP,
classe 3000 lbs. Os cotovelos, luvas, luvas de reduo, unies com assento cnico
em bronze, etc. sero em ferro malevel galvanizado, rosca BSP, ABNT-PB-110,
classe 10. Os tees, sero em ferro malevel galvanizado, rosca BSP, ABNT-PB-130,
classe 10.
As Ligaes Flexveis de 2 e acima, devero ser utilizadas juntas
amortecedoras de borracha, classe 125 lbs, com flanges conforme ANSI-B-16.5. E,
de at 2, devero ser utilizados mangotes flexveis com alma de ao, classe 125 lbs,
com fixao por braadeiras de ao carbono.
As juntas para vedao devero ser juntas de amianto grafitado e
comprimido, espessura 1/16 e furao conforme ANSI-B-16.5, para utilizao entre
60
flanges.
DUTOS DE DISTRIBUIO DE AR
Os dutos sero executados em chapas galvanizadas nas bitolas
recomendadas pela NBR 6401.
Devero ser construdos de forma a ficarem totalmente estanques para
evitar vazamento de ar.
Os dutos sero fixados s unidades condicionadoras atravs de
elementos flexveis para evitar a transmisso de vibraes e devero ser apoiados em
cantoneiras de ao pintadas ou em perfis de ao carbono galvanizado.
Todos os dutos devero ser isolados termicamente com mantas de l de
vidro de densidade mnima de 20kg/m3 e espessura de 25mm revestidas com folha
aluminizada DETALHE GENRICO DE ISOLAMENTO DE DUTOS (AC) (ANEXO
61
07).
No ser permitido o uso de poliestireno expandido (isopor) ou qualquer
material de isolamento combustvel.
DIFUSOR DE AR
Os difusores de ar devero ser de alumnio anodizado e dotados de
elemento de regulagem de modo a permitir o balanceamento do sistema.
62
transversal.
63
Os sistemas de exausto devero ser dotados de todos os
equipamentos necessrios sua eficiente operao, como tambm de proteo
contra incndio (no caso de exausto e coifas), de forma a permitir total segurana
durante a operao.
Da mesma forma, e a fim de evitar-se a migrao de vapores e odores
para as reas comuns, as cozinhas devero ser mantidas despressurizadas com
relao s mesmas mediante a rigorosa observao dos diferenciais de vazo
insuflada e exaurida indicadas nas tabelas de Projeto. Devero ser respeitadas todas
as disposies, exigncias e recomendaes constantes da Norma NBR-14518.
Para os sistemas de exausto com presena de gorduras, ser
obrigatria a utilizao de coifas lavadoras de ar (Wash Pull) ou precipitadores
hidrodinmicos com eliminador de gotas instalados antes do exaustor.
A descarga destes sistemas ser efetuada atravs das aberturas de
cada unidade na cobertura, enquanto que a admisso de ar ser efetuada diretamente
do mall do Shopping.
Todo o ar de exausto proveniente das coifas e que possuam vapores
de gordura devero ser tratados atravs de lavadores de ar antes da descarga na
atmosfera.
Ressalte-se que o fornecimento, montagem e instalao de todos os
equipamentos (ventiladores, exaustores, lavadores, etc.) ser de responsabilidade de
cada Lojista.
COIFAS DE EXAUSTO
As coifas devero ser construdas em chapa de ao inoxidvel (AISI 304)
com, no mnimo, 0,94mm de espessura (nmero 20 MSG). As coifas de captao de
vapores com gorduras devem possuir filtros de reteno de gordura, do tipo metlico
com espessura mnima de 25 mm, instalados com uma declividade para a calha
coletora de gordura.
As dimenses de todas as coifas devero exceder em aproximadamente
10 cm os equipamentos beneficiados (foges, fritadeiras, etc.). As coifas destinadas
exausto de gordura devero ainda ser providas de calhas coletoras de gordura,
filtros inerciais, sistema de extino de incndios com CO2 e dampers corta-fogo, com
acionamento automtico (por fusvel 145oC) e manual por alavanca, na conexo com
64
as redes de dutos. Devero ainda ser previstos intertravamentos eltricos entre estes
dispositivos e os ventiladores do sistema.
A altura da base da coifa superfcie do fogo dever estar
compreendida entre 0,75 e 1,0m.
Todo o permetro das coifas e as partes inferiores dos suportes de filtros
devero dispor de calhas coletoras dotadas de drenos tamponados para a remoo
eficiente de gordura e vapores condensados.
As coifas devero ser soldadas em todo o permetro externo e as partes
onde houver a possibilidade de acmulo de gordura. A solda deve ser contnua,
devendo se obter uma superfcie interna de acabamento liso e estanque e
vazamentos.
As fixaes dos dispositivos internos das coifas no necessitam ser
soldadas, porm devem ser seladas e com acabamento liso para evitar a impregnao
de gordura e facilitar a limpeza.
A construo das coifas deve permitir fcil acesso para a limpeza das
mesmas, sendo evitados pontos de passagem ou acmulo de gordura em locais
inacessveis.
A conexo com a rede de dutos deve ser feita atravs de solda contnua
ou junes flangeadas e aparafusadas, com o emprego de juntas de vedao de
material no combustvel e que assegure estanqueidade. Neste ltimo caso, as coifas
devem ser providas de colarinhos com flanges fixados nos mesmos por solda
contnua.
Devem ser dotadas de elementos para filtragem do ar, corretamente
posicionados para possibilitar a drenagem da gordura depositada nos mesmos para a
calha de drenagem da coifa. De acordo com norma brasileira, os elementos de
filtragem devem ser do tipo filtros inerciais, de modo a evitar o acmulo excessivo
de gordura nos mesmos, no sendo aceito o uso de filtros de tela colmia ou outro
tipo de filtro acumulativo, ou seja, que mantenham a gordura condensada exposta
ao fluxo de ar e sujeita a combusto.
DUTOS DE EXAUSTO
Todos os dutos de exausto de gordura devero ser dimensionados com
velocidades compreendidas entre 10 e 12 m/s e confeccionados em chapa preta #16
65
(mnima), totalmente estanques, com emendas soldadas ou flangeadas (com juntas
de teflon).
As redes de dutos devero ser montadas com inclinao de 2% no
sentido das coifas, possuindo ainda portas de inspeo e pontos de drenagem. Estes
dutos devero ainda ser isolados com duas mantas de l-de-rocha (2 cada) ou de
fibra cermica sobrepostas (1,5 cada), ref. Kaowool da Morganite, com densidade de
128 Kg/m3 ou equivalente. As mantas devero ser revestidas externamente com filme
de alumnio fornecido previamente aderido.
Devem ser mantidos afastamentos mnimos em relao a outras
instalaes da loja, de forma a possibilitar acesso para adequada manuteno e
limpeza dos dutos.
Todas as juntas longitudinais e as seces transversais devem ser
soldadas e totalmente estanques.
As conexes dos dutos com coifas e equipamentos, bem como as
seces transversais de dutos, tambm podero ser executadas atravs de flanges
soldados aos dutos, utilizando-se junta de vedao a utilizao de fita ou tecido de
amianto ou fibras cermicas revestidas com silicone para alta temperatura ("silicone
vermelho").
Os flanges devem ter espessura mnima igual ao duto e as junes
devem permanecer aparentes, permitindo a imediata deteco e eliminao de
vazamentos.
Para efeito de limpeza interna, dever ser instalada abertura de visita
(60x30 cm) a cada 150 cm de comprimento de duto, sendo esta janela de inspeo
flangeada e aparafusada com parafusos de lato tipo borboleta, com guarnio
estanque e incombustvel, conforme descrito anteriormente, sendo necessrio
garantia de acesso facilitado para manuteno.
A rede de dutos de exausto deve ser projetada minimizando o seu
desenvolvimento em direo ao ponto de descarga, reduzindo o seu percurso no
interior da loja. Os dutos horizontais devero apresentar uma declividade no sentido
das coifas. Os pontos inferiores dos dutos devero apresentar pontos de drenagens
de gordura com fcil acesso para limpeza. A pintura dos dutos dever ser realizada
com tintas resistentes a 800 C.
Todos os dutos de exausto devero ser isolados termicamente com
mantas de fibra cermica, de densidade mnima 96Kg/m3 e espessura 50mm,
66
revestidas com folha de alumnio sobre papel Kraft aluminizado de forma a garantir
uma proteo ao fogo de 1 hora. As juntas do isolamento devero ser seladas com
fitas auto-adesivas de alumnio DETALHE GENRICO DE ISOLAMENTO DE
DUTOS (EXAUSTO) (ANEXO 08).
No duto de exausto, junto parede limtrofe no interior da loja, dever
ser instalado um registro corta-fogo com acionamento por elemento fusvel.
O dutos devem ainda ser dotados de portas de inspeo, para
possibilitar a sua limpeza interna (remoo da gordura acumulada em paredes). As
portas de inspeo devero ser construdas em material idntico ao dos dutos,
providas de juntas de vedao estanques e em material incombustvel (amianto).
VENTILADORES
O ventilador destinado exausto de coifas com presena de gordura
dever ser do tipo limit load com construo anti-fasca e voluta provida de porta e
dreno para limpeza, no podendo ser utilizado ou interligado a outros sistemas, como
por exemplo exaustes de sanitrios ou de vapores. Nestes casos devero ser
adotados equipamentos especficos e dedicados.
DESPOLUIDOR DE AR
O despoluidor de ar poder ser do tipo lavador de gases silencioso com
eficincia mnima de 90%.
Preferencialmente, devem ser posicionados o mais prximo possvel da
coifa, de forma a evitar grandes trajetos do duto de exausto com ar no filtrado e,
com isto, reduzir o acmulo de gordura nos dutos.
PAINEL ELTRICO
Todas as instalaes eltricas devero obedecer, integralmente, s
disposies da norma NBR5410 da ABNT e nas informaes deste manual.
Os dutos de exausto devero ser conectado ao Terra.
A alimentao eltrica disponvel para os sistemas trifsica 380V /
60Hz.
67
SISTEMA DE EXTINO DE INCNDIO
Os sistemas de exausto de coifas devero ser providos de sistema de
extino de incndio a base de CO2. (Este sistema dispensvel no caso de lojas
que apresentem equipamentos de coco classificados como leve, conforme tabela 1
do item 5.5.2.1 da norma NBR 14518). Este sistema dever ser basicamente provido
de: Bicos de injeo de CO2 nos dutos e no filtro eletrosttico ou lavador; Cilindros de
CO2; Distribuio de CO2 atravs de tubos de ao galvanizado; Botoeira para
acionamento manual do sistema, localizada junto coifa, alm do disparo automtico
pelo sensor de fogo.
O sistema de extino de incndio e damper corta fogo dever, ainda,
possuir dispositivos que permitam sua operao de forma totalmente manual, sem
necessidade, por exemplo, de energia eltrica ou outra fonte de energia para
acionamento destes dispositivos de segurana (fechamento do damper e abertura da
vlvula de CO2), alm dos dispositivos citados anteriormente.
Dever
ser
previsto
intertravamento
eltrico
dos
diversos
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conceito de inundao total, sendo vedado o uso de bicos injetores nas coifas e aceito
nos demais elementos do sistema, desde que seja garantido que o CO2 seja mantido
em ambiente confinado.
INTERTRAVAMENTO ELTRICO
Todos os equipamentos do sistema de exausto, sistema de injeo de
ar exterior e sistema de proteo contra incndios, devem ser intertravados
eletricamente, de forma a: S permitir a operao simultnea dos sistemas de
exausto e injeo de ar exterior, evitando com isto a extrao de ar sem a devida
reposio, ou injeo de ar exterior sem que este seja removido, impedindo assim a
exfiltrao do mesmo para as reas condicionadas.
Desligar todos os sistemas em caso de acionamento do sistema de
proteo contra incndios.
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ANEXOS
ANEXO 01: TERMO DE RECEBIMENTO DO MANUAL TCNICO
ANEXO 02: TERMO DE RECEBIMENTO DA LOJA (SHELL)
ANEXO 03: CARTA DO PREPOSTO
ANEXO 04: SOLICITAO DE VISTORIA FINAL
ANEXO 05: DETALHE DO QUADRO ELTRICO (DIAGRAMA TRIFILAR)
ANEXO 06: DETALHE DO QUADRO ELTRICO
ANEXO 07: DETALHE GENRICO DO ISOLAMENTO DE DUTOS (AC)
ANEXO 08: DETALHE GENRICO DO ISOLAMENTO DE DUTOS (EXAUSTO)
ANEXO 09: MODELO DE SOLICITAO DE SERVIO DIGITAL SS
ANEXO 10: BOLETIM TCNICO INFORMATIVO PARA LOJAS DE ALIMENTAO
(EXAUSTO E SISTEMA FIXO DE EXTINO DE FOGO)
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LOJA: _______________________________________________
NMERO:_________
__________________________________
Locatrio e/ou responsvel pelo ESPAO COMERCIAL (nome legvel e assinatura)
___________________________________
Nome completo do recebedor em letra de forma
71
ANEXO 02 TERMO DE RECEBIMENTO DA LOJA (SHELL)
COMISSO TCNICA
Ref.: Incio das obras de instalao comercial
LOJA: ___________________________________________
NMERO: ________
__________________________________
Locatrio e/ou responsvel pelo ESPAO COMERCIAL (nome legvel e assinatura)
___________________________________
Nome completo do recebedor em letra de forma
72
cidade
de
__________________________,
Estado
do(a)
neste
ato
representada(o)
por
brasileiro(a),
(estado
civil)
de
identidade
n____________________,
RG
_____________________
residente
domiciliado(a)
na
do
cidade
CPF
de
EMPRESA: _____________________________________
(nome da empresa)
E-mail: ____________________________
Tel.: _______________________________
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ANEXO 04 SOLICITAO DE VISTORIA FINAL
Loja n:
Nome Fantasia:
PREO:
Vimos por meio desta, solicitar a vistoria final das obras de instalao da loja n
__________ no CATUA SHOPPING LONDRINA.
Declaramos que todos os servios foram executados em conformidade com os
projetos aprovados junto ao COMIT TCNICO e de acordo com as especificaes
do MANUAL TCNICO DE OBRAS E REFORMAS.
__________________________________
Locatrio e/ou responsvel pelo ESPAO COMERCIAL (nome legvel e assinatura)
___________________________________
Nome completo do recebedor em letra de forma
74
75
ANEXO 06 DETALHE DO QUADRO ELTRICO
76
77
ANEXO 08 DETALHE GENRICO DE ISOLAMENTO DE DUTOS (EXAUSTO)
78
N da loja
Material(is)
Empresa
Solicitante da entrega:
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SOLICITAO DE ENTRADA DE
FUNCIONRIOS
Nome da Loja
N da loja
RG dos Funcionrios
Solicitante
Londrina _____ de _________ de 2013
*Observaes: