PDR 2020 Integral
PDR 2020 Integral
PDR 2020 Integral
para 2014-2020
ndice
I.
ENQUADRAMENTO ........................................................................................................................... 4
II.
DIAGNSTICO .................................................................................................................................. 6
III.
IV.
NECESSIDADES ................................................................................................................................. 2
V.
ESTRATGIA .................................................................................................................................. 14
VI.
VII.
VIII.
MEDIDAS ...................................................................................................................................... 55
PDR2020
X.
FINANCIAMENTO.......................................................................................................................... 329
XI.
XII.
XIII.
XIV.
XV.
XVI.
XVII.
PDR2020
I.
ENQUADRAMENTO
O Continente portugus, a unidade de anlise territorial do PDR, ocupa uma superfcie de 89.089
km2, da qual 70% corresponde a rea agrcola e florestal, e abrange uma populao de 10.028 mil
habitantes, em mdia 113 habitantes por km2.
10.028
1.473
6.580
1.975
100,0
14,7
65,6
19,7
89.089
42.108
1.724
20.222
14.153
6.624
3.100
1.159
134,1
100,0
47,3
1,9
22,7
15,9
7,4
3,5
1,3
-
112,7
PDR2020
Fonte: IGEO
Classificao da regio
O continente portugus subdivide-se nas seguintes categorias de regies:
1. Regies menos desenvolvidas Norte, Centro e Alentejo
2. Regies em transio Algarve
3. Outras regies Lisboa
Legenda
Regies em Transio
Regies Menos Desenvolvidas
Outras Regies
0 Km
50 Km
100 Km
PDR2020
II.
DIAGNSTICO
Diagnstico
O texto que se apresenta procura enquadrar e descrever os principais aspetos que caracterizam o
desenvolvimento rural em Portugal Continental, nas dimenses econmica, social, territorial e
ambiental no perodo 2000-2012. Foi elaborado a partir do documento Programa de
Desenvolvimento Rural do Continente 2014-2020 Diagnstico (Anexo Diagnstico),
correspondendo sua sntese e no o substituindo, constituindo este a anlise, entre outros, dos
indicadores comuns e especficos de contexto.
Socio Economia
A evoluo da economia nacional no perodo 2000-2007 evidenciou dificuldades importantes - queda
do investimento, consumo a crescer mais do que o produto e consequente dfice elevado na Balana
de Bens e Servios (cerca de 9% PIB). As causas apontadas para esta evoluo prendem-se, entre
outros fatores, com a deslocao da atividade econmica para os sectores de bens no
transacionveis e, portanto, menos indutores de crescimento da produtividade. O perodo 20072012 foi marcado pela recesso econmica, diminuio do PIB e da procura interna e aumento do
desemprego, no obstante o contributo positivo das exportaes e da diminuio das importaes.
O Complexo AgroFlorestal inclui os seguintes ramos da CAE-Rev.3 (Classificao Portuguesa das
Atividades Econmicas - Reviso 3):
Complexo Agroalimentar:
Agricultura: ramo 01 (Agricultura, Produo Animal, Caa e atividades dos servios relacionados)
IABT Indstrias Alimentares, das Bebidas e do Tabaco:
ramo 10 - Indstrias Alimentares
ramo 11 - Indstrias das Bebidas)
ramo 12 - Indstria do Tabaco
Complexo Florestal:
O CAF gerava 5,8% do PIB em 2012, quando em 2000 representava 7,5%. A diferena do crescimento
dos preos implcitos no produto do CAF (devido agricultura e, em menor grau, silvicultura) face
aos preos implcitos no PIB nesta ltima dcada explica na sua maior parte essa perda de
importncia, tendo a variao real do VAB do CAF (mdia anual 2000-12 de 0,1%) sido muito prxima
da do conjunto da economia portuguesa (0,2%). Nesta evoluo destacam-se, pela positiva, as
indstrias alimentares das bebidas e do tabaco (0,8%) e, pela negativa, a silvicultura (-1,9%).
Com efeito, as indstrias tm sido o segmento do CAF com uma evoluo mais positiva, com o
crescimento do produto e das exportaes muito acima do conjunto da economia portuguesa.
assim de apontar que a valorizao das matrias-primas nos processos de transformao produz uma
transferncia de valor para jusante, a qual pode representar um efeito redistributivo a favor deste
segmento da cadeia, embora existam processos de integrao / participao vertical nem sempre
reproduzidos na representao estatstica.
O emprego do complexo agro-florestal representa cerca de 13% do emprego total portugus, sendo
a agricultura a grande empregadora, com 10,2% (mdia 2007-2011). Tambm aqui se assiste a uma
perda de importncia relativa da varivel.
SALDO COMERCIAL DO COMPLEXO AGRO-FLORESTAL (MILHES DE EUROS)
3.000
2.000
1.000
-1.000
-2.000
-3.000
-4.000
-5.000
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Complexo Alimentar
2008
2009
2010
2011P
2012E
Complexo Florestal
PDR2020
Globalmente, embora o saldo da balana comercial agro-florestal continue negativo (apesar de ser
positiva a componente florestal), tem apresentado melhorias significativas. Apesar disso, representa
um dos dfices estruturais da economia portuguesa.
Quanto composio da SAU (3,5 milhes de ha), os prados e pastagens permanentes representam quase metade
(47,4%), as Terras arveis, 32,7% e as Culturas Permanentes 19,4%. Observou-se, nas ltimas dcadas, uma significativa
transferncia na ocupao do solo de terras arveis para os prados e pastagens, com particular destaque para as
espontneas pobres.
2
A SAU mdia por explorao no Alentejo de 61,5 hectares. Ao nvel das NUTS III esta varivel varia de 1,95 hectares no
Pinhal Interior a 65,7 hectares no Baixo Alentejo, existindo quinze NUTS III com mdia inferior a 5 hectares e 4 NUTS III com
mdia superior a 48 hectares.
3 A Dimenso Econmica mdia na NUTs II Alentejo e na Regio Agrria Lisboa e Vale do Tejo o dobro da mdia do
Continente.
4 VPP < 8.000 .
5 VPP >= 8 000 e < 25 000 ;
6 VPP >= 25 000 e < 100 000;
7 VPP >=100 000 ;
PDR2020
Nos ltimos dez anos, verificou-se um aumento da dimenso mdia das exploraes (12,7 ha/expl.
em 2009 face aos 9,8 ha/expl. em 1999), resultado da reduo do nmero de exploraes (-27%), em
particular das pequenas exploraes, muito superior ao verificado com a superfcie agrcola utilizada
(-5%). Paralelamente assistiu-se a um aumento do nmero e a uma reestruturao do tecido
produtivo nas exploraes de maior dimenso consubstanciado na transferncia de culturas arveis
para pastagens, no sentido de uma agricultura mais extensiva.
Apesar desta alterao estrutural, a falta de dimenso econmica continua a constituir um dos
problemas econmicos principais das exploraes agrcolas do continente, quer porque no lhes
permite reduzir custos por efeitos de economias de escala quer porque lhes confere um fraco poder
negocial na cadeia alimentar, o que se tem refletido no diferencial verificado entre a evoluo dos
preos dos bens adquiridos e vendidos. De facto, o grau de organizao e concentrao da produo
agrcola baixo quando comparado com a UE, embora se verifique uma resposta positiva dos
agricultores aos incentivos polticos neste domnio. Nomeadamente, no Setor Frutas e Hortcolas,
com apoios especficos nesta rea, a evoluo tem sido positiva, com a produo comercializada por
organizaes a representar atualmente 20% da produo total (face a um valor de 43% na UE). H
ainda subsectores em que este indicador apresenta valores superiores, como o arroz (42%), o milho
(36%), outros cereais (21%) e ovinos (21%) mas, de modo geral, os outros subsectores apresentam
um menor grau de concentrao da oferta.
Acresce um tecido produtivo envelhecido e com pouca formao:
A idade mdia dos produtores agrcolas era de 63 anos, em 2009. O nmero de produtores
com menos de 35 anos era apenas de 2,3% do total, o que representa a proporo mais
baixa de todos os Estados-membros da Unio Europeia. O nmero de produtores com mais
de 65 anos atingia 48% do total, a percentagem mais alta da Unio Europeia;
Apenas 8% dos produtores detinham o ensino secundrio ou superior, sendo que mais de
metade dos produtores (52%) apenas completou o 1 ciclo do ensino bsico e 22% no
completaram esse nvel de formao. Relativamente formao agrcola, apenas 1% dos
produtores agrcolas tem formao agrcola completa e 10,1% profissional, apresentando a
grande maioria (88,8%) conhecimentos exclusivamente obtidos da prtica;
Os indicadores de gesto revelam que 94% das exploraes no detinham contabilidade nem
qualquer registo sistemtico de receitas e despesas, sendo que somente 20% dos produtores
trabalham a tempo inteiro na explorao.
Economia Agrcola
A agricultura, apesar de dados positivos recentes, registou num longo perodo uma reduzida
capacidade em aumentar o produto. Em resultado, registou-se o aumento do dfice alimentar
nacional, um dos dfices estruturais da balana comercial nacional, j que a procura de bens
agroalimentares teve um aumento muito significativo. Mesmo o subsector mais dinmico do
complexo no passado recente, a indstria agroalimentar, tem registado um crescimento insuficiente
para responder s necessidades da populao portuguesa.
PDR2020
10
Preo
Valor
Volume
2012 E/2000
Preo
Valor
2012 E/2011 P
Produo agrcola pm
-0,2
0,8
0,5
-2,7
3,9
1,1
Consumos intermdios
0,1
2,6
2,7
-2,8
4,6
1,7
VABpm Agricultura
-0,8
-2,2
-2,9
-2,5
2,3
-0,3
PIBpm
0,2
2,0
2,2
-3,2
-0,1
-3,3
O indicador de produtividade total dos fatores na agricultura, indicador de contexto, correspondeu ao valor 107,6
(mdia 2009-2011 para 2005=100) segundo os dados apresentados pela Comisso Europeia. A mdia calculada pelo GPP
para o mesmo indicador correspondeu a 103,3;
9 Os ndices so calculados como mdias ponderadas das variaes dos produtos e dos fatores. As ponderaes de cada
produto e fator so calculadas com base no peso na estrutura de produo e na estrutura de consumos, respetivamente;
10 Este indicador assume o valor de 6,1 mil euros/UTA (mdia 2009-2011);
PDR2020
11
exploraes mais pequenas, quer com o aumento da produtividade mdia do trabalho nos diferentes
estratos de agricultura, sendo reflexo de melhorias tecnolgicas e de alteraes da ocupao cultural
reveladoras de capacidades de inovao.
Este crescimento da produtividade foi contudo insuficiente para anular o efeito do decrscimo dos
preos implcitos pelo que o poder aquisitivo do rendimento unitrio do trabalho agrcola conheceu
uma variao no mesmo perodo de -2,4 %, ou seja -0,2% em mdia anual. Este decrscimo, s no
foi maior, devido ao aumento do valor dos subsdios (em mdia anual, +4%).
Sem se inverter a trajetria do rendimento, a manuteno de nveis de investimento indispensveis
para aumentar a competitividade constitui um desafio muito exigente para os agricultores. De facto,
os agricultores apresentam nveis de vida inferiores aos verificados ao conjunto da economia com
tendncia decrescente.
semelhana do conjunto da Economia, tambm o investimento na atividade agrcola (medido pela
formao bruta de capital fixo) sofreu uma queda: -2,8% em mdia anual, no perodo 2000-2011, a
preos constantes. Essa quebra tornou-se mais clara nos anos mais recentes.
Tal evoluo dever-se- conjuntura econmica (com dificuldade de acesso ao crdito, custos de
crdito mais elevados e expectativas negativas), descida do rendimento, ou seja, menor capacidade
financeira dos agricultores, e ao surgimento de novos fatores de risco, como o aumento substancial
da volatilidade dos preos e a necessidade de adaptao da atividade s alteraes climticas. A
crescente exposio do sector ao risco desincentivadora do investimento, mas poder ser atenuada
atravs de instrumentos de gesto do risco que contribuam para a estabilizao e previsibilidade
temporal dos rendimentos na atividade.
As condies edafoclimticas provocam uma grande variabilidade da produo que, sem uma gesto
adequada, conferem um risco individual demasiado elevado a parte das atividades agrcolas. Neste
mbito, deve-se ter presente que o regadio assume uma importncia decisiva para a reduo da
vulnerabilidade dos sistemas de produo agrcola atravs do armazenamento da gua, o qual
permite a regularizao intra e inter-anual da sua disponibilidade para as culturas, mais premente
ainda num contexto de alteraes climticas e de ocorrncia de fenmenos extremos como a seca.
11
Destacam-se o eucalipto (26%), o sobreiro (23%) e o pinheiro-bravo (23%), que representam 72% da rea total de
floresta. As espcies subsequentemente mais representativas so a azinheira (11%) e o pinheiro-manso (6%);
PDR2020
12
A floresta portuguesa maioritariamente detida por proprietrios privados (cerca de 92%, sendo 6%
gerida por empresas industriais). O Estado detm cerca de 2% da floresta e as autarquias e
comunidades locais os 6% remanescentes. A propriedade florestal tem uma distribuio geogrfica
muito marcada quanto sua dimenso. Uma parte significativa da superfcie de povoamentos de
pinheiro-bravo e de eucalipto distribui-se nas regies de propriedade mais fragmentada, com uma
dimenso mdia por prdio rstico inferior a 1 hectare, localizada essencialmente na regio norte e
centro do continente. A reduzida dimenso da propriedade, aliada a uma perceo de risco elevado,
so fatores desfavorveis ao investimento e a uma gesto adequada.
Economia silvcola
O VAB silvcola em volume registou uma diminuio de 18% em 2011 face ao ano 2000 (mdia anual
-1,8%). Analisando a evoluo do VAB em valor, esta tendncia resulta ainda mais acentuada,
diminuindo 24,2% na dcada (mdia anual de -2,5%), verificando-se, tambm neste sector, alguma
degradao dos preos implcitos no produto.
A madeira de folhosas para fins industriais (20,9%) e a cortia (21%) destacam-se como os produtos
silvcolas nacionais de maior peso relativo.
Nos ltimos dez anos, cresceu a produo de madeira de folhosas para fins industriais (aumento de
36,1%, ou seja, 2,8% ao ano) e diminuiu a produo de cortia (decrscimo de -48,3%, ou seja, -5,8%
ao ano), devido quer diminuio dos preos quer da produo (-24,5% no preo e -31,4% em
volume). A madeira de folhosas para fins industriais, constituda fundamentalmente pelo eucalipto, o
principal produto florestal em termos de valor de produo, assume cada vez maior importncia, em
detrimento da Cortia.
O emprego na silvicultura tem vindo a diminuir na ltima dcada: reduo de 13,2% de 2000 a 2011
(-1,3% em mdia anual).
A produtividade da atividade florestal no tem evidenciado uma evoluo positiva, para o que tm
contribudo os incndios e danos causados por agentes biticos nocivos cujos efeitos se tm vindo a
agravar com as alteraes climticas, tendo no entanto evoludo positivamente, a partir de 2008,
sobretudo devido reduo do volume de trabalho.
O rendimento do sector, medido pelo rendimento empresarial lquido, tem vindo a diminuir na
ltima dcada: reduo de 32,8% entre 2000 e 2011 ou seja -3,5% em mdia anual. Em resultado da
forte degradao dos preos da produo silvcola face ao que se verificou nos preos dos consumos
intermdios, e de ser um sector muito fragmentado, com uma frgil organizao da produo, o
sector florestal apresenta uma baixa capacidade negocial.
PDR2020
13
12
Em 2010, a Comisso Europeia adotou uma nova tipologia de regies predominantemente rurais, intermdias e
predominantemente urbanas baseada numa variao da metodologia OCDE previamente utilizada. No caso de Portugal, as
sub-regies NUTS III consideradas predominantemente urbanas so: Ave, Grande Porto, Entre Douro e Vouga, Grande
Lisboa e Pennsula de Setbal. As sub-regies intermdias so: Cvado, Tmega, Baixo Vouga e Algarve. As restantes subregies so consideradas predominantemente rurais;
PDR2020
14
Inovao
Na ltima dcada, verificou-se uma convergncia da capacidade em investigao e inovao face
mdia da UE2713, registando-se um crescimento sustentado da produo cientfica nos domnios
cientficos e tecnolgicos setoriais, nomeadamente cincias agrrias14; neste perodo cresceu a
experincia de cooperao para a inovao entre o sistema I&D e as empresas do setor promovida
pela aplicao dos instrumentos de apoio cofinanciados pela UE15 e assegurou-se um aumento
generalizado da acessibilidade a TIC pelos agentes do setor agroflorestal.
Foram, no entanto, identificadas barreiras existentes inovao por pequenas e mdias empresas16,
nomeadamente os custos elevados, a indisponibilidade de capitais prprios e a dificuldade de acesso
ao crdito, a fraca disponibilidade de recursos humanos que se exponenciam numa situao de crise
econmica generalizada e num sector em que proliferam as microempresas com gesto pouco
profissionalizada, uma populao ativa com fracos nveis de habilitao, e um frgil grau de
organizao.
Acresce as restries ao financiamento e os problemas de execuo oramental das entidades
pblicas do sistema I&DT, com peso significativo no I&D da agricultura, associado a uma deficiente
orientao da resposta do sistema I&D s necessidades dos agricultores e das empresas resultante
da falta de articulao entre as vrias entidades constituintes que participam no ciclo de inovao.
Por outro lado persiste no sistema de I&D uma valorizao do conhecimento que no considera
suficientemente a partilha de conhecimento com o setor produtivo, excluindo-o da classificao das
entidades do Sistema de I&D e da valorizao da carreira dos investigadores, o que no favorece a
produo de conhecimento orientada pelas necessidades e oportunidades do setor produtivo.
13
A despesa de I&D no PIB representa em Portugal apenas 75% da mdia UE, contudo verificou-se um ritmo de
crescimento mdio anual dos mais elevados (6,8%) entre 2000 e 2011 (Fonte: Diagnstico do sistema de Investigao e
Inovao Desafios, foras e fraquezas rumo a 2020;FCT 2013);
14 Taxa de crescimento mdio anual (nmero de publicaes) nos ltimos 5 anos de 26%;
15 Programas apoiados pelo FEOGA-O (AGRO) pelo FEADER (PRODER) pelo FEDER (QREN) tiveram projetos em cooperao
entre unidades de I&D e empresas do setor;
16 Segundo Inqurito Comunitrio Inovao realizado em 2010 pelo Eurostat, os principais obstculos inovao:
identificados pelas empresas so os elevados custos (40%), indisponibilidade de capitais prprios (33%), problemas de
acesso ao financiamento (30%), dificuldades de acesso aos mercados e incerteza quanto ao sucesso da inovao (24%),
dificuldades de estabelecimento de parcerias (15%) e falta de pessoal qualificado (12%);
PDR2020
15
pequena agricultura com regadio. No entanto, verificou-se que a proporo de superfcie irrigvel17,
que efetivamente regada, aumentou no mesmo perodo cerca de 21%, o que demonstra o
aproveitamento crescente das infraestruturas de rega existentes. Em 2009, foi efetivamente regada
87% da rea equipada, ou seja, 13% da SAU (num total de 469 mil hectares).
A adoo crescente de mtodos de rega mais eficientes (o volume de gua consumido por hectare de
superfcie irrigvel diminuiu de forma muito expressiva, mais de 45% numa dcada)18, associada
reduo da rea regada, contribuiu para a diminuio do uso da gua pelo sector, que se calcula em
cerca de 3,5 mil milhes de m3, com um peso no consumo nacional total de apenas 63%, quando em
1990 era da ordem de 78%. Esta diminuio, a par da estabilizao do produto agrcola, traduziu-se
numa maior eficincia na utilizao da gua pelo sector, segundo INAG 2010 e O uso da gua na
agricultura em 2011 - INE 2009)
Relativamente qualidade da gua verificou-se uma reduo da presso do uso de fertilizantes,
traduzida pela evoluo do balano do azoto (-71% de excedentes entre 1995 e 2010) e do fsforo (79% de excedentes entre 1995 e 2010), e de produtos fitofarmacuticos sobre este recurso,
expressa pela evoluo da venda de produtos fitofarmacuticos (-10,8% entre 2000 e 2010). Salientese que o indicador de excedente de azoto por hectare apresenta valores significativamente mais
baixos em Portugal face mdia UE27 (mdia 2005-2008: 15 kg N/ha/ano em Portugal face a 50,8 kg
N/ha/ano na UE27). (fonte: balanos do azoto e do fsforo: Eurostat; venda de produtos
fitofarmacuticos: Instituto Nacional de Estatstica)
Quanto concentrao de nitratos na gua subterrnea em Portugal, os dados da AEA (Agncia
Europeia do Ambiente) apontaram para um predomnio de estaes de monitorizao com gua de
elevada ou mdia qualidade (em 2010, 76,2% de estaes apresentavam gua de elevada qualidade
e 14,1% de mdia qualidade) e na gua superficial, os dados revelam que todas as estaes
analisadas apresentaram gua de elevada ou de mdia qualidade. Destaque-se que Portugal
apresenta valores superiores mdia UE27 para este indicador, o que indiciar uma melhor
qualidade das guas relativamente presena de nitratos em Portugal face mdia UE27. (fonte:
concentrao de nitratos na gua subterrnea e superficial em Portugal e na UE27: Agncia Europeia
do Ambiente).
Ainda assim, continuam a persistir situaes localizadas de poluio por nitratos de origem agrcola e
um insuficiente tratamento e valorizao de efluentes oriundos de atividades de pecuria intensiva
que levaram identificao de zonas vulnerveis (Esposende -Vila do Conde, Estarreja Murtosa,
Litoral Centro, Tejo, Beja, Elvas, Estremoz Cano e Faro, Luz- Tavira) que se encontram sujeitas ao
cumprimento de um Plano de Ao, de forma a impedir a propagao da referida poluio.
No que respeita s massas de gua, no mbito do 1ciclo dos Planos de Gesto de Regio
Hidrogrfica foram identificadas, nas oito regies hidrogrficas de Portugal Continental, 1546 massas
de gua naturais. As massas de gua superficiais foram identificadas de acordo com o estado
ecolgico e de acordo com o estado qumico, mas foram tambm identificadas massas de gua
fortemente modificadas. O estado ecolgico das massas de gua superficiais envolve parmetros
17
541 mil hectares, compreendendo 163 mil exploraes, o que corresponde a cerca de 15% da superfcie agrcola utilizada
(SAU) e a cerca de 53% das exploraes recenseadas;
18 A rega por asperso predomina em mais de metade das terras arveis regadas e a rega das culturas permanentes feita
por gota a gota em 88% da rea regada, o que significa que a tradicional rega por gravidade foi substituda por sistemas
com maior eficincia de rega, sendo atualmente utilizada apenas em cerca de da rea regada;
PDR2020
16
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17
PDR2020
18
Indicador
Valor
10.028.234
rural
intermdia
urbana
Inhabitants
Unidade
Ano
2012 p
33,3
% of total
2012 p
18
% of total
2012 p
48,8
% of total
2012 p
2 Estrutura etria
Indicador
Valor
Unidade
Ano
14,7
% of total population
2012 p
total 15 - 64 anos
65,6
% of total population
2012 p
19,7
% of total population
2012 p
13,2
% of total population
2012 p
rural 15 - 64 anos
62,8
% of total population
2012 p
24
% of total population
2012 p
Valor
Unidade
total
89.089
rural
Ano
Km2
2012
81,4
% of total area
2012
intermdia
12
% of total area
2012
urbana
6,6
% of total area
2012
4 Densidade populacional
Indicador
Valor
Unidade
Ano
total
112,7
Inhab / km2
2011
rural
46,1
Inhab / km2
2011
5 Taxa de emprego
Indicador
Valor
Unidade
Ano
62
2012
65,1
2012
58,9
2012
62,8
2012
66,6
2012
70,1
2012
63,3
2012
21,2
Valor
Unidade
Ano
2012
7 Taxa de desemprego
Indicador
Valor
Unidade
Ano
15,6
2012
37,3
2012
PDR2020
19
13,2
2012
35,5
2012
80
Unidade
Index PPS (EU-27 = 100)
Ano
2010
65,3
2010
Valor
total
* rural
9 Taxa de pobreza
Indicador
Valor
Unidade
Ano
total
24,4
% of total population
2011
27,4
% of total population
2011
Valor
Unidade
143.397,9
Ano
EUR million
2010
2,2
% of total
2010
secundrio
24,4
% of total
2010
tercirio
73,4
% of total
2010
rural
27,4
% of total
2010
intermdia
14,3
% of total
2010
urbana
58,3
% of total
2010
primrio
11 Estrutura do emprego
Indicador
total
Valor
Unidade
4.714,2
Ano
1000 persons
2010
primrio
10,9
% of total
2010
secundrio
26,1
% of total
2010
tercirio
63
% of total
2010
rural
32,4
% of total
2010
intermdia
17,3
% of total
2010
urbana
50,3
% of total
2010
Valor
Unidade
Ano
30.418,3
EUR/person
2010
6.036,8
EUR/person
2010
secundrio
28.445,7
EUR/person
2010
tercirio
35.460,4
EUR/person
2010
rural
25.771,2
EUR/person
2010
intermdia
25.146,8
EUR/person
2010
urbana
35.220,4
EUR/person
2010
primrio
PDR2020
20
II Agricultura/Anlise setorial
13 Emprego por atividade econmica
Indicador
Valor
4.426
1000 persons
Ano
2012
agricultura
433,2
1000 persons
2012
agricultura
9,8
% of total
2012
silvicultura
12,3
1000 persons
2012
silvicultura
0,3
% of total
2012
1000 persons
2012
% of total
2012
1000 persons
2012
% of total
2012
total
indstria alimentar
87,7
indstria alimentar
turismo
262,8
turismo
5,9
Unidade
Valor
5.919,6
Unidade
2009 2011
EUR/AWU
Valor
59.883
Ano
Unidade
Ano
Unidade
Ano
2011
Unidade
EUR/AWU
Valor
28.447,3
EUR/person
total
Valor
278.110
No
Ano
2009
total
Comment: Proxy: Continente =PT
17 Exploraes agrcolas
Indicador
133.250
No
2009
75.170
No
2009
31.830
No
2009
17.480
No
2009
5.660
No
2009
4.690
No
2009
4.010
No
2009
6.030
No
2009
110.250
No
2009
66.200
No
2009
43.690
No
2009
22.240
No
2009
11.490
No
2009
10.100
No
2009
6.700
No
2009
5.120
No
2009
1.500
No
2009
PDR2020
21
830
No
2009
12,7
ha UAA/holding
2009
EUR of SO/holding
2009
15.131,84
2,3
Persons/holding
2009
1,2
AWU/holding
2009
18 Superfcie agrcola
Indicador
total SAU
Valor
3.542.310
Unidade
Ano
ha
2009
terras arveis
32,7
% of total UAA
2009
47,4
% of total UAA
2009
culturas permanentes
19,4
% of total UAA
2009
Valor
Unidade
Ano
37.260
ha UAA
2009
3.580
ha UAA
2009
% of total UAA
2009
1,2
20 Regadio
Indicador
total
Valor
461.980
percentagem da SAU
13
Unidade
Ano
ha
2009
% of total UAA
2009
21 Cabeas normais
Indicador
total
Valor
1.986.990
Unidade
LSU
Ano
2009
22 Mo de obra agrcola
Indicador
Valor
Unidade
Ano
649.600
Persons
2009
311.750
AWU
2009
Valor
278.130
Ano
No
2009
2,3
% of total managers
2009
3,1
2009
Unidade
Valor
Unidade
Ano
12,4
% of total
2009
44,1
% of total
2009
Indicador
total
Valor
4.991
total (ndice)
91,3
Unidade
Ano
EUR/AWU
2011
2011
PDR2020
Valor
2.781,1
30,4
Unidade
Ano
EUR/AWU
2011
2012 e
22
Valor
107,6
Unidade
Index 2005 = 100
Ano
2009 2011
Unidade
Ano
Valor
656,45
20,7
EUR million
2011
% of GVA in agriculture
2010
Valor
total
3.611
39,2
Unidade
Ano
1000 ha
2010
2010
Unidade
No of bed-places
Ano
2011
Valor
447.311
rural
34,8
% of total
2011
intermdia
36,6
% of total
2011
urbana
28,6
% of total
2011
III Ambiente/clima
31 Ocupao do solo
Indicador
Valor
Unidade
Ano
47,3
% of total area
2006
1,9
% of total area
2006
22,7
% of total area
2006
15,9
% of total area
2006
7,4
% of total area
2006
3,5
% of total area
2006
1,3
% of total area
2006
Valor
Unidade
Ano
92,4
% of total UAA
2005
30,2
% of total UAA
2005
57,9
% of total UAA
2005
4,4
% of total UAA
2005
PDR2020
23
Valor
Unidade
Ano
baixa intensidade
83,8
% of total UAA
2007
intensidade mdia
8,2
% of total UAA
2007
% of total UAA
2007
57,9
% of total UAA
2010
alta intensidade
pastagens
34 Zonas Natura 2000
Indicador
Valor
percentagem do territrio
Unidade
21
Ano
% of territory
2011
18,4
% of UAA
2011
19,5
% of forest area
2011
Valor
total (ndice)
Unidade
NA
Ano
Comment: Ver indicador especfico para Indicator Year: 2009; Indicator unit: index 2004=100; Fonte: SPEA
36 Estado de conservao de habitats agrcolas (prados)
Indicador
favorvel
Valor
Unidade
43,8
% of assessments of habitats
56,3
% of assessments of habitats
% of assessments of habitats
% of assessments of habitats
Ano
Valor
Unidade
51,8
% of total UAA
Ano
2011
Comment: GPP
38 Florestas protegidas
Indicador
classe 1.1
Valor
Unidade
Ano
% of FOWL area
2005
0,3
% of FOWL area
2005
17,5
% of FOWL area
2005
PDR2020
24
27,1
% of FOWL area
2005
Valor
Unidade
3.412.300,8
1000 m3
Ano
2009
40 Qualidade da gua
Indicador
Valor
Unidade
13,5
kg N/ha/year
kg P/ha/year
Ano
85,7
% of monitoring sites
2010
14,3
% of monitoring sites
2010
% of monitoring sites
2010
76,2
% of monitoring sites
2010
14,1
% of monitoring sites
2010
9,8
% of monitoring sites
2010
Valor
Unidade
Ano
17,8
mega tons
2009
10,6
g kg-1
2009
Valor
Unidade
7,6
811.100
18,6
Ano
tonnes/ha/year
2006
1000 ha
2006 - 2007
% of agricultural area
2006 - 2007
PDR2020
Valor
Unidade
Ano
25
da agricultura
256,2
kToe
2010
2.582
kToe
2010
Valor
agricultura e silvicultura
Unidade
316
kToe
Ano
2011
Comment: Proxy: Continente =PT. Uma vez que os dados de consumo de energia pela agricultura so de baixa qualidade elaborou-se
indicador especfico.
uso por ha (agricultura e silvicultura)
43,9 kg of oil equivalent per ha of UAA
2011
Comment: Proxy: Continente =PT
indstria alimentar
549
kToe
2011
Valor
7.203,5
Unidade
Ano
2010
2010
11,9
PDR2020
26
III.
ANLISE SWOT
PONTOS FORTES
A - Sector Agroalimentar
Potencial de produo com qualidade diferenciada para a maior parte dos produtos agrcolas
nacionais e com um nmero muito significativo de denominaes de origem;
B - Sector Florestal
Silvoindstrias dinmicas nas trs principais fileiras florestais (cortia, pasta e pinho) com
forte orientao exportadora;
C - Ambiente e Territrio
PDR2020
27
18% da SAU na rede natura e mais de 50% da SAU ocupada com sistemas agrcolas de alto
valor natural (HNV);
Reduo dos balanos de azoto e fsforo e dos produtos e dos produtos fitofarmacuticos;
PDR2020
28
PONTOS FRACOS
A - Sector Agroalimentar
Degradao dos preos da produo agrcola face aos preos dos consumos intermdios;
Fraco poder negocial dos produtores agrcolas no mbito da cadeia de valor agroalimentar;
Maior volatilidade dos preos agrcolas face ao resto da cadeia de abastecimento alimentar;
Dificuldades de acesso aos mercados agrcolas, das exploraes agrcolas em geral e das
pequenas exploraes em particular;
PDR2020
29
B - Sector Florestal
Decrscimo do valor acrescentado silvcola acompanhado por uma degradao dos preos na
produo face aos consumos intermdios;
Os PFs e ZIFs com limitaes na sua capacidade de atuao e fragilidade no apoio tcnico e
de prestao de servios;
C - Ambiente e Territrio
PDR2020
30
Rendimento per capita da populao das zonas rurais inferior mdia do Continente com
27,4% da populao em risco de pobreza (aps transferncias sociais);
Deficiente interligao entre o sistema I&DT e o setor agrcola e florestal, com reduzida
partilha de conhecimentos no setor;
OPORTUNIDADES
A - Sector Agroalimentar
Abertura crescente dos mercados de bens alimentares dos parceiros comerciais da UE27 em
consequncia dos compromissos alcanados no mbito dos acordos multilaterais e bilaterais
atualmente em negociao no contexto da OMC e respetivo impacto positivo sobre os
sectores agroalimentares atualmente mais competitivos;
Imagem positiva junto da opinio pblica sobre a importncia do sector agroalimentar para a
recuperao da economia portuguesa;
Procura crescente, por parte de jovens, de apoios para a instalao na atividade agrcola;
Expanso das reas regadas em zonas de grande estrutura fundiria e de riscos de alteraes
climticas;
PDR2020
31
B - Sector Florestal
C - Ambiente e Territrio
Maior procura dos produtos endgenos (produtos locais, recursos silvestres, cinegticos);
Atrao crescente por parte das zonas rurais de jovens com esprito empreendedor,
qualificao tcnica e capacidade de inovao;
PDR2020
32
AMEAAS
A - Sector Agroalimentar
Diminuio do empreendedorismo;
Volatilidade dos preos das matrias-primas (cereais, petrleo) e dos consumos intermdios
agrcolas;
B - Sector Florestal
C - Ambiente e Territrio
Efeitos negativos das alteraes climticas sobre a floresta portuguesa com especial relevo
para as zonas mais suscetveis desertificao;
PDR2020
33
Envelhecimento da populao;
PDR2020
34
IV.
NECESSIDADES
P1
Necessidades
1A
1B
P2
1C
2A
P3
2B
3A
P4
3B
P5
4A
4B
4C
5A
5B
5C
P6
5D
5E
6A
6B
Objetivos transversais
6C
Ambiente
Clima e adaptao s
alteraes climticas
Inovao
Combate desertificao
PDR2020
X
X
X
X
X
X
X
X
Acresce a forte dependncia do pas em energia e o fato do crescimento da produo agrcola ter
dependido, parcialmente, de setores fortemente consumidores de consumos intermdios
importados, designadamente cereais para alimentao animal cujos preos tm tido um
comportamento muito voltil e tendencialmente crescente.
PDR2020
uma baixa escolaridade na medida em que metade dos produtores apenas possui o 1 ciclo
do ensino bsico, embora se tenha verificado um crescimento de produtores com ensino
secundrio e superior face a 1999; e,
uma baixa formao agrcola, somente 1% dos produtores agrcolas com formao agrcola
completa, apesar de se ter verificado uma evoluo positiva relativamente a 1999, e 10,1%
profissional.
Sublinhe-se que, no caso dos produtores com menos de 35 anos, 39,6% apresentam ensino
secundrio ou superior e 7,7% formao agrcola completa, contudo pesam apenas 2% no total de
produtores agrcolas.
Saliente-se que recentemente a atividade agrcola tem vindo a assumir um interesse crescente por
parte dos jovens, evidenciado pela procura crescente de apoios para a instalao na atividade
agrcola, com espirito empreendedor, qualificao tcnica e capacidade de inovao. Ainda assim, o
acesso terra, ao financiamento, custo dos fatores de produo e elevada carga fiscal so apontados
como entraves entrada na atividade.
Predominam as exploraes de reduzida dimenso fsica (75% das exploraes apresenta menos de
cinco hectares) e econmica (79% das exploraes so de muito pequena dimenso econmica
VPP <8000), pouco especializadas ou no especializadas e frequentemente caraterizadas pela
pluriatividade e plurirrendimento, apresentando problemas de viabilidade econmica.
Um dos traos mais marcantes da evoluo agregada da economia agrcola portuguesa na ltima
dcada foi a forte degradao dos preos da produo agrcola face aos preos dos bens intermdios
por ela utilizados. Em resultado verificou-se um decrscimo do VAB em valor.
O setor agrcola, em particular em determinados subsetores, apresenta nveis de organizao ainda
reduzidos, pese embora uma tendncia crescente do grau de organizao. Saliente-se que mesmo
um (sub)setor com apoios especficos para financiamento de Programas Operacionais das
PDR2020
140
120
100
80
60
40
20
0
2000
2001
2002
Produo
2003
2004
2005
2006
2007
Consumos intermdios
2008
2009
2010
2011P
2012E
VABpm
positivo tem apresentado alguma incapacidade da oferta interna de bens silvcolas para responder
procura das indstrias florestais nacionais.
A necessidade de diminuio de dfice da balana comercial agroflorestal estar, em parte, associada
dinamizao da produo agroflorestal nacional dirigida ao mercado externo e interno,
nomeadamente para aumento de exportaes e substituio de importaes.
A dificuldade de acesso aos mercados, em particular na pequena agricultura, est associada
necessidade de dinamizao de canais de escoamento direcionados a nichos especficos da produo
agrcola.
7. REFORO DOS MECANISMOS DE GESTO DO RISCO INCLUINDO SEGUROS E TCNICAS DE GESTO DO RISCO E
DE MITIGAO DE FENMENOS CLIMTICOS ADVERSOS
A atividade agrcola e florestal decorre num ambiente de maior suscetibilidade ao risco face s
restantes atividades econmicas. Esta suscetibilidade tem vindo a aumentar, quer pelo contexto
econmico adverso, com o aumento substancial da volatilidade dos preos, quer devido s
tendncias de agravamento das alteraes climticas com impactos no rendimento da atividade. A
gesto do risco assume, assim, uma importncia crescente, quer no mbito da preveno de riscos,
quer na manuteno do rendimento da atividade.
PDR2020
A agricultura e as florestas tm vindo a ser gravemente afetadas pelas alteraes do clima nas
ltimas dcadas em Portugal, especialmente pela ocorrncia de secas e outros eventos climticos e
meteorolgicos extremos, traduzindo-se, nomeadamente, em perdas de produtividade no sector
agrcola e o aumento do risco meteorolgico de incndio e de agravamento das condies favorveis
aos agentes biticos nocivos no sector florestal. A crescente exposio do sector ao risco um fator
desincentivador ao investimento.
2012).
P dados provisrios
Fonte: GPP, a partir de CEA (Base 2006), INE.
10. AUMENTAR
suscetibilidade. Assim, as exploraes agroflorestais enfrentaro, cada vez mais, o risco de condies
restritivas de produo, nomeadamente por via da reduo da fertilidade do solo e do elevado risco
de eroso hdrica.
A agricultura e a floresta tm um papel muito importante na proteo do solo contra a eroso hdrica
que poder ser posto em causa devido ao impacto das alteraes climticas pela degradao da
cobertura do solo ou devido ao desajustamento territorial de espcies florestais, designadamente
por efeito da ocorrncia de incndios e agentes biticos.
A utilizao de prticas agrcolas para proteo do solo contra a eroso tem vindo a expandirse.
Cerca de 1/4 da SAU com culturas temporrias, tradicionalmente realizada por mobilizao
convencional do solo, hoje em dia objeto de prticas de mobilizao especficas (mobilizao na
zona, na linha e reduzida) ou mesmo no mobilizada recorrendo tcnica da sementeira direta.
Neste contexto, a presena de coberto florestal e agrcola determinante na proteo do solo contra
a eroso hdrica e aumento da sua fertilidade, sendo indispensvel a utilizao de prticas/sistemas
de produo agrcolas adequados s condies edafo-climticas existentes e de um reordenamento e
gesto sustentvel da produo florestal, com vista ao incremento da produtividade do solo.
PDR2020
14. DIVERSIFICAR
AGRCOLA
19
PDR2020
10
como manter a atividade agrcola nestas zonas conferindo capacidade de resilincia econmica e
coeso social e territorial.
Nomeadamente a diversificao para atividades associadas atividade agrcola, como seja o turismo
em espao rural (e.g. agroturismo), valorizando os seus recursos endgenos, cuja procura tem vindo
a registar uma evoluo positiva. Assim como, produo de produtos diferenciados e de qualidade
(e.g. DOP e certificados) procurando colmatar a perda de rendimento da atividade agrcola. De fato,
o nvel de rendimento da atividade agrcola inferior aos restantes sectores de atividade (30% da
mdia da economia).
PDR2020
11
populao rural tem ensino superior, valor inferior mdia do continente (11,9%), e 7,1% da
populao das zonas rurais no sabe ler nem escrever, representando cerca de metade da populao
analfabeta do continente.
Para a fixao de populaes, nomeadamente jovens e com formao torna-se essencial uma
melhoria das condies de vida nas zonas rurais.
PDR2020
12
essencial para a introduo de inovao, para a melhoria da eficincia no uso dos recursos, a
integrao no mercado e o desempenho ambiental das exploraes e empresas.
Tendo em conta o perfil da populao ativa agrcola so de valorizar formas de transmisso e partilha
de conhecimento numa base demonstrativa e prtica e em particular a transmisso entre pares.
A formao considerada relevante, em particular para os jovens agricultores, que no caso de
existncia de ligao ao sector e que decidem instalar-se por conta prpria, possibilitando-lhes a
aquisio de competncias sobretudo ao nvel da gesto e da nova orientao produtiva onde se
querem instalar, quer para os jovens sem ligao anterior s atividades agrcolas, que por esta via
adquirem os conhecimentos bsicos e especficos para se instalarem.
Questionados os jovens agricultores que se instalaram na ltima dcada sobre fatores que poderiam
minimizar as dificuldades sentidas no processo de instalao, para alm da resposta sobre o processo
de agilizao da instalao (reduo de burocracia) que reuniu 46% das respostas, a formao reuniu
5,2% das respostas e o apoio tcnico e a envolvente organizativa (criao de agrupamentos de
produtores) representaram cada uma 7,3% das respostas. Por outro lado, a necessidade de apoio a
uma tipologia de acompanhamento tcnico que permita o enquadramento do jovem na nova
atividade, a monitorizao do desenvolvimento do projeto, o ajustamento estratgico se necessrio
e o apoio na obteno de financiamento.
O reduzido mbito do aconselhamento de natureza tcnica, implementado em PT, tem sido
considerado um ponto negativo para o desenvolvimento da atividade agrcola e florestal.
PDR2020
13
V.
ESTRATGIA
PDR2020
14
PDR2020
15
oferta florestal.
Esta necessidade tem enquadramento na Prioridade 2.
1.7 Reforo dos mecanismos de gesto do risco no mbito da atividade agrcola assume uma
importncia crescente num contexto das alteraes climticas, sendo fundamental para dar
previsibilidade e estabilidade financeira s exploraes agrcolas, sem a qual a atratividade sectorial
decresce de modo significativo. Nomeadamente, aumentar o recurso a tcnicas de preveno do
risco, viabilizar instrumentos de gesto do risco, designadamente seguros de colheitas e mitigar os
efeitos dos fenmenos climticos adversos, dos riscos biticos e abiticos.
Esta necessidade tem enquadramento, essencialmente, na Prioridade P3b de apoio preveno e
gesto de riscos das exploraes agrcolas.
Objetivo estratgico 2: Promoo de uma gesto eficiente e proteo dos recursos
Constitui um objetivo estratgico a melhoria da gesto dos recursos naturais e a proteo do solo,
gua, ar, biodiversidade e paisagem. Nesta matria apresentam-se duas temticas: promover uma
gesto eficiente dos fatores de produo e a proteo dos recursos naturais: gua, solo e
biodiversidade. Apresentando grande relevncia para Prioridade 4 e Prioridade 5, em estreita relao
com o reforo da viabilidade das exploraes agrcolas e a competitividade de todos os tipos de
agricultura em todas as regies e incentivar as tecnologias agrcolas inovadoras e a gesto
sustentvel das florestas (P2a). A este objetivo esto associadas quatro conjuntos de necessidades:
2.1 Ultrapassar as limitaes na disponibilidade de gua e melhoria da eficincia na suautilizao.
Constituindo o recurso gua um dos principais fatores de competitividade do sector agrcola assume
especial importncia a gesto que feita do mesmo num contexto de adaptao s alteraes
climticas. Tendo em conta que a gua um recurso escasso torna-se necessrio colocar o enfoque
na melhoria do seu aproveitamento e da sua utilizao (P2a e P4b), a qual deve ser enquadrada na
necessidade crescente que a atividade agrcola tem em termos de otimizao dos recursos em geral
e dos fatores de produo em particular. Esta necessidade resulta no s da melhoria da
competitividade mas fundamentalmente de uma atividade agrcola que se pretende que seja cada
vez mais sustentvel no uso dos recursos naturais. Neste mbito, saliente-se a necessidade de
melhorar a eficincia na utilizao da gua (P5a e P2a).
2.2 Aumento da eficincia energtica. A intensidade energtica no sector tem vindo a reduzir-se,
ainda assim considera-se necessrio prosseguir na melhoria da eficincia energtica, nomeadamente
pelos elevados custos associados utilizao deste fator. Neste particular, assume especial destaque
a necessidade da utilizao/produo de energias renovveis na explorao agrcola e
aproveitamento para fins energticos de subprodutos agrcolas e florestais (P5c e P2a).
2.3 Aumentar a produtividade da terra, neste mbito, destaca-se a necessidade do aumento da
produtividade da terra, nomeadamente atravs de melhorias na fertilidade do solo, pela escolha
adequada das variedades culturais, rega e do reordenamento de produes florestais no adaptadas
PDR2020
16
PDR2020
17
PDR2020
18
simultaneamente, para o cumprimento das metas de reduo a que Portugal se obrigou no mbito
dos compromissos internacionais do Protocolo de Quioto20, no foi constituda nenhuma
necessidade neste mbito.
Deste modo, face ao contributo positivo do sector agrcola para a reduo das emisses de GEE e de
amnia, considera-se que o domnio 5 d) reduo das emisses de gases com efeito de estufa e de
amonaco provenientes da agricultura no representava uma necessidade abranger pelo PDR.
Relativamente ao domnio 6c melhoria da acessibilidade, utilizao e qualidade das tecnologias da
informao e da comunicao em zonas rurais (TIC) no foram encontradas necessidades no mbito
desta temtica especificas ao sector agroflorestal, pelo que se considera uma prioridade negativa.
Em suma, a estratgia elaborada por Portugal foca-se em trs pilares: criao de valor, proteo e
gesto eficiente dos recursos e sustentabilidade do territrio.
O sector tem demonstrado uma tendncia de estagnao do Valor Acrescentado Bruto gerado, para
o qual tem contribudo a forte degradao da relao entre os preos da produo e dos fatores de
produo da atividade agrcola afetando o rendimento da atividade, para o qual contribuir, entre
outros, a fraca concentrao da oferta, a baixa formao e envelhecimento da ativos do setor, a falta
de capacidade disseminao da inovao e focagem nas necessidades no setor.
A implementao de instrumentos de poltica agrcola, no mbito do Programa de Desenvolvimento
Rural, que contribuam para a criao de valor do sector agroflorestal (agricultura, silvicultura e
indstrias conexas), implica a seleo de medidas associadas Prioridade P2, nomeadamente a
modernizao das exploraes agrcolas e o apoio aos jovens agricultores; Prioridade P3, atravs do
apoio organizao da produo e gesto do risco e Prioridade P5, no que se refere melhoria da
eficincia na utilizao dos recursos - pilar fundamental para este objetivo com vista ao aumento da
produtividade dos fatores. Igualmente importantes so a inovao e transferncia de conhecimentos
(P1).
A melhoria da produtividade dos recursos implica a sua proteo e uma gesto eficiente dos
mesmos, objetivos concretizados atravs das medidas associadas s prioridades P4, P5 e P1.
Para o desenvolvimento sustentvel do territrio, a proteo dos recursos naturais um pilar
essencial assim como o papel socioeconmico da atividade agroflorestal na ocupao do territrio.
Para prossecuo destes objetivos associam-se as medidas s prioridades P6 e P4.
20
O Protocolo de Quioto estabelece que a Unio Europeia, como um todo, est obrigada a uma reduo das emisses de
gases com efeito de estufa (GEE) de 8% em relao s verificadas em 1990. No acordo de partilha de responsabilidades a
nvel comunitrio ficou estabelecido que Portugal poderia aumentar as suas emisses em 27% em relao a 1990, no
podendo exceder no perodo 2008-2012 os 381,94 milhes de toneladas de equivalentes de CO2 (Mt CO2e), representando
um valor mdio anual de 76,39 Mt CO2e. (Avaliao do cumprimento do Protocolo de Quioto - 2012)
PDR2020
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O incremento da inovao nas zonas rurais tem como principal instrumento, no PDR 2020, o apoio
criao e funcionamento de Grupos Operacionais (GO) para a realizao dos objetivos da PEI
Produtividade e sustentabilidade agrcolas. O apoio aos Grupos Operacionais tem como objetivo
promover a interao entre o setor agroflorestal e as entidades de I&D, de forma a facilitar a
incorporao do conhecimento relevante no tecido produtivo.
Acresce que, a Rede Rural Nacional integrar uma rea temtica relacionada com a Inovao com
funes de dinamizao da criao dos GO, da articulao das respetivas iniciativas a nvel nacional e
internacional e disseminao alargada dos seus resultados.
Em matria de disseminao destes resultados, prev-se ainda o desenvolvimento e a utilizao dos
servios de aconselhamento bem como de transferncia de conhecimento, nomeadamente nas
PDR2020
20
Para reforar as ligaes entre o setor agro-florestal e a investigao e a inovao o PDR 2020 utiliza
a medida relacionada com a Inovao que promove o trabalho em cooperao dos produtores e
empresas do setor e as unidades de I&D tecnolgico bem como o trabalho em rede com os servios
de aconselhamento e de transferncia de conhecimento.
Este reforo ser potenciado pela articulao com outros instrumentos de poltica nomeadamente
com os que apoiam a investigao e inovao, quer atravs dos Fundos da Coeso quer do Horizonte
2020, bem como pela participao dos diversos agentes do setor em redes internacionais,
nomeadamente na rede Europeia PEI.
O reforo das ligaes ser ainda concretizado atravs do apoio cooperao com vista ao fomento
do interprofissionalismo, cooperao empresarial e, no mbito das estratgias Leader, o
desenvolvimento de cadeias de abastecimento curtas e mercados locais.
Tendo em conta o nvel geral de escolaridade dos agricultores portugueses, a crescente procura de
jovens sem formao especfica para instalao no setor e a necessidade de adaptao contnua a
novos desafios, estes instrumentos tm de ser disponibilizados de forma adequada e abrangente,
sendo necessrio uma participao ativa do setor na sua operacionalizao. Desta forma, a formao
generalizada de ativos bem como dos jovens agricultores ser apoiada pelo FSE, conforme o previsto
no acordo de parceria potenciando as sinergias entre os FEEI dentro das respetivas reas de
especializao.
As atividades de formao bem como os intercmbios de curta durao esto essencialmente
direcionados para os beneficirios de investimento no quadro do PDR. Neste domnio, a ao Cod.
1.1 a 1.3 - Ac2.1. Capacitao e Divulgao contribuir para aumentar o nvel de formao tcnica e
empresarial e a base de conhecimento dos produtores agrcolas e florestais, nomeadamente para
PDR2020
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PDR2020
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especificas tero um papel importante na viabilizao da pequena agricultura, muito importante nas
zonas rurais e na diversificao de atividades o que permite encontrar outros meios de melhoria do
desempenho econmico e alargamento de oportunidades de mercado.
O respeito pelo cumprimento dos objetivos previstos na Diretiva Quadro da gua, sero assegurados
atravs da exigncia em todos os investimentos que envolvam a utilizao de recursos hdricos, do
respetivo licenciamento e ainda, quando aplicvel, pela realizao duma Avaliao Impacto
Ambiental ou de uma Avaliao de Incidncia Ambiental. No que se refere s zonas ameaadas de
cheias, embora no existindo Plano de Ao, estas encontram-se j delimitadas, sendo tomadas em
considerao pela Agncia Portuguesa do Ambiente as condicionantes especificas, aquando da
emisso da licena.
A ao Cod. 6.1 - Ac3.1. Jovens Agricultores tem um papel central no PDR 2020 tendo em conta as
necessidades de renovao geracional e a entrada de novos agricultores. importante que a entrada
destes novos agricultores se efetue de forma sustentada atuando-se por isso a trs nveis:
- o apoio instalao;
- a ligao desse apoio instalao a projetos de investimento, com viabilidade econmica e
orientao para o mercado.
- A qualificao nas tcnicas agrcolas e de gesto pelo que se disponibiliza particular ateno
aos jovens agricultores nas aes Cod. 1.1 a 1.3 - Ac2.1. Capacitao e Divulgao e Cod. 2.1 a
2.3 - Ac2.2. Aconselhamento.
Os servios de aconselhamento agrcola so de grande importncia para permitir uma integrao no
sector de jovens e profissionais oriundos de outras actividades, devendo esta entrada ser
acompanhada de projectos de investimento que reflictam uma nova atitude, inovao e
disponibilidade para assumir riscos, associativismo, tendo em conta igualmente as novas tendncias
P3A - AUMENTO DA COMPETITIVIDADE DOS PRODUTORES PRIMRIOS MEDIANTE A SUA MELHOR INTEGRAO
NA CADEIA AGROALIMENTAR ATRAVS DE REGIMES DE QUALIDADE, DO ACRESCENTO DE VALOR AOS PRODUTOS
AGRCOLAS, DA PROMOO EM MERCADOS LOCAIS E CIRCUITOS DE ABASTECIMENTO CURTOS, DOS
AGRUPAMENTOS E ORGANIZAES DE PRODUTORES E DAS ORGANIZAES INTERPROFISSIONAIS;
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PDR2020
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P4B - MELHORIA DA GESTO DA GUA, ASSIM COMO DOS ADUBOS E DOS PESTICIDAS
Medidas relativas a terras agrcolas
A gesto da gua uma das questes fulcrais para a sustentabilidade dos sistemas agrcolas e para a
sua viabilidade econmica. O PDR tem um conjunto de aes atuam ao nvel da proteo e da
racionalizao do uso da gua.
Atravs do apoio a prticas mais exigentes (M11 - Ac7.1. Modo de produo biolgico e da. M10.
Ac7.2. Produo integrada), saliente-se os planos de fertilizao constantes na ao Cod. 10.1 - Ac
7.5. Uso eficiente da gua e os limites aos encabeamentos. So ainda de referir o apoio criao e
manuteno de galerias ripcolas (Cd.8.5 e do Cd.4.4) e a proteo do solo, a conservao do solo,
pastoreio extensivo, no mbito da M10. A generalidade das medidas florestais tm um impacto
positivo na regularizao do recurso gua.
Acresce ainda, que a regulao que feita nas reas identificadas como vulnerveis a nitratos, bem
como a integrao dos princpios da proteo integrada na condicionalidade. No que se refere s
zonas ameaadas de cheias, embora no existindo Plano de Ao, estas encontram-se j delimitadas,
sendo tomadas em considerao pela Agncia Portuguesa do Ambiente as condicionantes
especificas, aquando da emisso da licena.
ainda de referir, no caso do Cod. COM 4.1 - Investimento na explorao agrcola, o compromisso
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PDR2020
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A agricultura e a floresta ocupam cerca de 3/4 da superfcie do continente pelo que o seu papel neste
domnio da maior relevncia constituindo uma das preocupaes centrais do PDR 2020. O solo
quer ao nvel da melhoria da sua fertilidade (uma fragilidade estrutural de base), quer no que diz
respeito sua proteo pelo elevado risco de eroso, perda de matria orgnica e desertificao
interseta as prioridades da competitividade com a gesto eficiente e de proteo dos recursos. Ou
seja, existe uma interdependncia clara nas repetivas aes previstas no PDR. Neste particular
acresce ainda referir a regulao efetuada ao nvel das boas condies agrcolas e ambientais com
vista preveno dos fenmenos erosivos.
O PDR 2020 tem um conjunto de medidas incentivadoras da adoo de prticas mais eficazes na
preveno da eroso e da gesto do recurso solo: Cod. 8.1 a 8.5 - Ac8.1 Silvicultura sustentvel, Cod.
11.1 a 11.2 - Ac7.1. Agricultura Biolgica,Cod. 10.1 - Ac7.2. Produo integrada, Cod. 10.1 - Ac7.9 Mosaico agroflorestal, Cod. 10.1 - Ac7.4. Conservao do solo e Cod. 10.1 - Ac7.7. Pastoreio
extensivo.
A Medida de apoio s zonas desfavorecidas visa manter a atividade agrcola em zonas com
desvantagens naturais, contribuindo para uma ocupao equilibrada do territrio.
O investimento na explorao agrcola, com componentes de melhoria da estrutura e ou fertilidade
do solo, ter uma discriminao positiva de modo a promover a atratibilidade deste tipo de
intervenes, de natureza estrutural, que tero um efeito duradouro embora de retorno em prazo
mais dilatado.
Em paralelo, as aes Cod. 1.1 a 1.3 - Ac2.1. Capacitao e Divulgao e Cod. 16.1 - Ac1.1. Inovao
por Grupos Operacionais, ao melhorarem a transferncia de conhecimento na rea da gesto e da
utilizao eficiente dos recursos e ao incentivarem a adoo de produtos e processos inovadores,
sero igualmente importantes para a melhoria da gesto do solo e potenciaro os efeitos dos apoios
das outras medidas.
O aumento da produtividade e uso sustentvel dos fatores de produo um dos objetivos a atingir
pelo PDR 2020. Constituindo o recurso gua um dos principais fatores de competitividade do sector
PDR2020
29
agrcola assume especial importncia a gesto que feita do mesmo num contexto em que a
atenuao das alteraes climticas se torna premente.
A promoo do investimento em infraestruturas, modernizao e em tecnologias mais eficientes de
regadio, simultaneamente uma reserva estratgica na adaptao do setor aos riscos decorrentes
das alteraes climticas, bem como um dos motores de desenvolvimento e competitividade das
exploraes agrcolas, devendo o mesmo ser promovido de uma forma sustentvel, quer atravs da
proteo da qualidade da gua, quer seja atravs do seu uso eficiente. Procura-se, assim, atravs das
aes de Cod. 4.1 - Ac3.2. Investimento na explorao agrcola e em Cod. 4.3 - Ac3.4. Infraest.
Coletivas, apoiar a adoo de processos e tcnicas inovadoras e eficientes nesta matria permitindo
aos agricultores uma maior sustentabilidade econmica das suas exploraes atravs alternativas
produtivas com maior valor e por outro lado uma menor imprevisibilidade das condies de
produo.
Com o objectivo de adotar prticas eficientes na utilizao da gua pelo sector agrcola, o PDR
apresenta uma ao especifica para o Cod. 10.1 - Ac7.5. Uso eficiente da gua. de realar que
prprias as infraestruturas de natureza coletiva tm um papel relevante na eficncia na utilizao da
gua tendo em conta a gesto em escala, a utilizao de equipamentos mais eficientes e uma
monitorizao mais eficaz.
Em paralelo, as aes Cod. 2.1 a 2.3 - Ac2.2. Aconselhamento, Cod. 1.1 a 1.3 - Ac2.1. Capacitao e
Divulgao e Cod. 16.1 - Ac1.1. Inovao por Grupos Operacionais, ao melhorarem a transferncia de
conhecimento na rea da gesto e da utilizao eficiente dos recursos e ao incentivarem a adoo de
prticas inovadoras, sero igualmente importantes para a melhoria da eficincia na utilizao da
gua pela agricultura e potenciaro os efeitos dos apoios das outras medidas.
30
utilizao de consumos energticos por unidade produzida, reduzindo o peso dos consumos
intermdios.
Tendo em conta que a melhor eficincia da utilizao de gua no sector agrcola est diretamente
relacionada com a melhoria da utilizao de energia necessria sua disponibilizao, a ao Uso
eficiente da gua na agricultura inclui a verificao da adequao da componente de
gerao/alimentao eltrica do equipamento de rega a qual est relacionada com os ganhos que
decorrem de uma gesto em escala proporcionada pelas Infraestruturas coletivas e a sua
complementaridade com os investimentos na explorao agrcola.
Em paralelo, as aes do Cod. 2.1 a 2.3 - Ac2.2. Aconselhamento, Cod. 1.1 a 1.3 - Ac2.1. Capacitao
e Divulgao e Cod. 16.1 - Ac1.1. Inovao por Grupos Operacionais, ao melhorarem a transferncia
de conhecimento na rea da gesto e da utilizao eficiente dos recursos e ao incentivarem a adoo
de prticas inovadoras, sero igualmente importantes para a melhoria da eficincia na utilizao da
energia na agricultura e na indstria alimentar.
P5D - REDUO DAS EMISSES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA E DE AMONACO PROVENIENTES DA AGRICULTURA
Relativamente ao domnio 5 d) reduo das emisses de gases com efeito de estufa e de amonaco
provenientes da agricultura, uma vez que o setor agrcola tem vindo a diminuir as emisses de gases
com efeito de estufa e sendo o nico sector econmico com emisses relevantes em que isso
PDR2020
31
aconteceu, dando, assim, um contributo positivo para a mitigao das alteraes climticas e
simultaneamente, para o cumprimento das metas de reduo a que Portugal se obrigou no mbito
dos compromissos internacionais do Protocolo de Quioto[1], no foi constituda nenhuma
necessidade neste mbito.
Deste modo, face ao contributo positivo do sector agrcola para a reduo das emisses de GEE e de
amnia, considera-se que o domnio 5 d) reduo das emisses de gases com efeito de estufa e de
amonaco provenientes da agricultura no representava uma necessidade abranger pelo PDR.
PDR2020
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o caso das medidas de apoio ao investimento, organizao da produo, cooperao (para alm
da 16.1) que permitem resolver problemas de contexto facilitando o investimento empresarial na
reestruturao da produo e do produto, no uso de novas tecnologias mais sustentveis, na criao
de capacidade para intervir nos mercados atravs de novos processos. Tambm a operacionalizao
de estratgias de desenvolvimento local e de aes de cooperao atravs dos GAL potencia a
inovao na resposta a problemas que se colocam s empresas e territrios locais.
Considera-se, desta forma, que o PDR tem uma abordagem estratgica e operacional para a
abordagem Inovao satisfazendo os objetivos nacionais e as prioridades comuns.
P3
P4
P5
P6
AMBIENTE
Com exceo das aes operacionalizadas no quadro da prioridade 3, a generalidade das medidas do
PDR contribuem para a realizao do objetivo ambiente, sendo destacar as concebidas diretamente
para dar resposta s prioridades 4 a 5, concretizadas atravs das medidas agroambientais e clima e
da proteo e reabilitao dos povoamentos florestais.
Atravs das medidas/aes enquadradas nas prioridades 4 a 5 pretende-se apoiar sistemas de
produo agrcolas e/ou florestais com importncia na preservao dos valores naturais. Pretendese, igualmente, alterar prticas de forma a racionalizar o uso da gua, de fertilizantes e pesticidas,
melhorar a fertilidade e a minimizar a perda de matria orgnica do solo com efeitos na mitigao da
desertificao. ainda de referir o apoio a investimentos na modernizao tecnolgica das
exploraes de forma a aumentar da eficincia na utilizao de energia, valorizar economicamente
os subprodutos e incentivar a utilizao de fontes de energia renovvel. Destaca-se ainda a
obrigatoriedade no caso das medidas agroambientais clima do cumprimento da condicionalidade
que obriga o respeito por um conjunto de normas (BCAA e RLG como diretiva Nitratos, Lamas, guas
Subterrneas, Rede Natura 2000, aplicao sustentvel de pesticidas) que contribuem diretamente
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PDR2020
38
Valor da meta
para 2023
Despesa Pblica
Planeada (euros)
Combinao das
medidas
1A
2,64%
1B
78,00
M16
1C
19.781,00
M01
Prioridade 2
Domnio de
incidncia
Valor da meta
para 2023
Despesa Pblica
Planeada (euros)
2A
2,73%
1.328.223.386,00
2B
1,79%
206.595.239,00
Combinao das
medidas
M01, M02, M04,
M08, M13, M16
M02, M06
Prioridade 3
Domnio de
incidncia
Valor da meta
para 2023
Despesa Pblica
Planeada (euros)
Combinao das
medidas
3A
2,97%
36.109.311,00
3B
0,28%
73.693.132,00
Prioridade 4
Domnio de
incidncia
PDR2020
Valor da meta
para 2023
Despesa Pblica
Planeada (euros)
Combinao das
medidas
39
4A (agri)
38,11%
4B (agri)
9,80%
4C (agri)
27,55%
4A
(forestry)
0,90%
4B
(forestry)
1,24%
4C
(forestry)
1,24%
886.959.982,00
206.967.524,00
Prioridade 5
Domnio de
incidncia
5A
5B
Valor da meta
para 2023
Despesa Pblica
Planeada (euros)
Combinao das
medidas
10,24%
377.577.056,00
95.509.061,00
69.886.208,00
5C
53.721.047,00
29.822.325,00
5E
0,53%
439.075.064,00
Prioridade 6
Domnio de
incidncia
6A
6B
Valor da meta
para 2023
2.641,00
72,73%
0,08%
Despesa Pblica
Planeada (euros)
433.483.130,00
Combinao das
medidas
2.348,00
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40
Esto previstos no PDR vrios instrumentos para apoiar a realizao destas aes. o caso do plano
de comunicao do programa, da interveno da Rede Rural Nacional, das aes de transferncia de
conhecimento e informao, dos servios de aconselhamento, da utilizao da Assistncia Tcnica do
PDR e do apoio ao funcionamento dos GAL.
A Rede rural Nacional prev como reas de interveno:
Divulgao e Informao tendo em vista a execuo dos PDR, onde sero desenvolvidas
aes destinadas a uma eficaz e eficiente execuo dos PDR, nomeadamente: publicidade,
atuao ao nvel do esclarecimento para melhoria da implementao das operaes pelos
beneficirios, em particular em matrias frequentemente geradoras de incumprimento,
criao de capacidade de resposta a questes transversais para melhoria na anlise e
acompanhamento dos pedidos de apoio.
PDR2020
41
PEI AGRI, onde divulgada informao, documentos e eventos produzidos pela Rede PEI, bem como
outro tipo de informao relevante para a concretizao da PEI, nomeadamente os concursos
apoiados pelo programa Horizonte 2020.
Atravs da RRN ser dinamizada a Bolsa de Iniciativas onde iro ser apresentadas pelos proponentes
as iniciativas/ideias para criao de Grupos Operacionais. O apoio concretizao destas iniciativas
em candidaturas ao PDR, ser realizado atravs de atividades de esclarecimento dos interessados
sobre o seu enquadramento nas condies regulamentares da medida e sobre os contedos
necessrios preparao do plano de ao.
A RRN tem vindo a promover, em conjunto com outros parceiros, vrios workshops regionais para
esclarecimento e capacitao dos interessados sobre a constituio dos grupos operacionais, as
temticas previstas no acesso ao apoio, o papel da RRN na facilitao e divulgao. Estas iniciativas
tero continuidade atravs de transferncia de conhecimento para entidades regionais e locais de
forma a capacitar para a dinamizao da inovao atravs dos GAL, DRAP, CCDR, Servios de
aconselhamento, organizaes de produtores.
Para facilitao do acesso informao sobre inovao, para alm do espao dedicado na plataforma
da Rede Rural, est prevista uma newsletter, a disponibilizao de documentos estratgicos,
legislao, instrumentos de apoio (FEADER, Horizon, FEDER, resultados de projetos de Inovao (de
quadros de programao anteriores e do quadro 2014-2020), bem como a divulgao de eventos
locais, nacionais e internacionais.
Em particular para os grupos Operacionais est prevista a criao de apoio de help-desk, a
disponibilizao de contedos informativos on-line exemplo fichas informativas sobre medidas, e a
elaborao de FAQs.
Estas atividades da RRN so realizadas em articulao com as entidades envolvidas na Gesto dos
programas, com outros organismos pblicos com atividade nas reas das polticas de apoio
Inovao, com agentes dinamizadores de inovao, com os membros da Rede Rural Nacional,
incluindo os Grupos Operacionais.
PDR2020
42
VI.
CONDICIONALIDADES EX-ANTE
PDR2020
Cumprimento da
Condicionalidade
ex ante aplicvel
Sim
Critrio
Cumprimeto
do critrio
sim
Prioridades/dominios/
Medidas
6B
M16, M19, M01, M02
No aplicvel
Sim
6B
Sim
G2.b) Disposies para a formao do pessoal das autoridades
administrativas envolvido na gesto e controlo dos FEEI nos domnios
da legislao e da poltica da Unio em matria de igualdade entre
homens e mulheres e da integrao da perspetiva de gnero.
Sim
Sim
6B
M06, M19, M16
43
Cumprimento da
Condicionalidade
ex ante aplicvel
Critrio
PDR2020
Cumprimeto
do critrio
Prioridades/dominios/
Medidas
No aplicvel
No aplicvel
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
44
Cumprimento da
Condicionalidade
ex ante aplicvel
Critrio
Cumprimeto
do critrio
Prioridades/dominios/
Medidas
Sim
PDR2020
Sim
Sim
Sim
No aplicvel
Sim
Sim
Sim
45
PDR2020
Cumprimento da
Condicionalidade
ex ante aplicvel
Critrio
Cumprimeto
do critrio
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Prioridades/dominios/
Medidas
Sim
M16, M17, M15, M13, M09,
M20, M10, M11, M12, M04,
M05, M08, M01, M19, M06,
M03, M18, M02
46
PDR2020
Cumprimento da
Condicionalidade
ex ante aplicvel
Critrio
Cumprimeto
do critrio
Prioridades/
dominios/
Medidas
Sim
Sim
Sim
3B
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
M08,
P4
M10,
M11
M12,
P4
M12,
M10
Sim
Sim
M05,
M17
M11,
P4
M11,
M10
M12,
47
PDR2020
Cumprimento da
Condicionalidade
ex ante aplicvel
Critrio
Cumprimeto
do critrio
Prioridades/
dominios/
Medidas
No aplicvel
No aplicvel
Sim
No aplicvel
Sim
5B
Sim
Sim
M06,
M04
M16,
5A
M16, M08
48
PDR2020
Cumprimento da
Condicionalidade
ex ante aplicvel
Sim
Critrio
Cumprimeto
do critrio
Prioridades/
dominios/
Medidas
No aplicvel
Sim
5C
M16,
M06,
M08, M04
49
VII.
QUADRO DE DESEMPENHO
Prioridade
PDR2020
Objetivo
2018 %
Valor-alvo (2023)
Valor absoluto do
objetivo
1.534.818.625,00
25%
383.704.656,25
12.577,00
25%
3.144,25
8.250,00
25%
2.062,50
783,00
25%
195,75
Justificao da
Meta
Meta definida com
base no perodo de
realizao de despesa
ocorrido e na
experincia do
passado, tendo em
conta a medida similar
anterior.
Meta definida com
base no perodo de
realizao de despesa
ocorrido e na
experincia do
passado, tendo em
conta a medida similar
anterior.
Meta definida com
base na expectativa de
uma execuo similar
s Medidas includas
na P2 tendo em conta
a interligao no PDR
entre estas medidas.
Meta definida com
base na expectativa de
uma execuo similar
s Medidas includas
na P2 tendo em conta
a interligao no PDR
entre estas medidas.
50
Prioridade
PDR2020
Objetivo
2018 %
Valor-alvo (2023)
Valor absoluto do
objetivo
109.802.443,00
25%
27.450.610,75
1.093.927.506,00
30%
328.178.251,80
1.374.075,00
60%
824.445,00
432,00
20%
86,40
Justificao da
Meta
Meta definida com
base na expectativa de
uma execuo similar
s Medidas includas
na P2 tendo em conta
a interligao no PDR
entre estas medidas
Meta definida com
base no perodo de
realizao de despesa
ocorrido, na
experincia do
passado.
Meta definida com
base no perodo de
realizao de despesa
ocorrido, na
experincia do
passado.
51
Prioridade
PDR2020
Objetivo
2018 %
Valor-alvo (2023)
Valor absoluto do
objetivo
916.360.653,00
20%
183.272.130,60
85.446,00
30%
25.633,80
92,00
20%
18,40
3.734.564,00
90%
3.361.107,60
Justificao da
Meta
Meta definida com
base no perodo de
realizao de despesa
ocorrido e, tendo em
conta a que se trata de
uma medida nova,
num ritmo de
execuo que atingir
a velocidade do
cruzeiro a meio do
perodo.
Meta definida com
base no perodo de
realizao de despesa
ocorrido e, tendo em
conta a que se trata de
uma medida nova,
num ritmo de
execuo que atingir
a velocidade cruzeiro a
meio do perodo.
Meta definida com
base no perodo
passado, tendo em
conta a medida similar
anterior.
Meta definida com
base no perodo no
passado, tendo em
conta a medida similar
anterior.
52
Prioridade
PDR2020
Valor-alvo (2023)
433.483.130,00
Objetivo
2018 %
25%
Valor absoluto do
objetivo
108.370.782,50
Justificao da
Meta
Meta definida com
base no perodo de
realizao de despesa
ocorrido e na
experincia do
passado, tendo em
conta a que contem
medidas novas.
53
Reserva de desempenho
Prioridade
P2: Aumentar a
competitividade e a
viabilidade das
exploraes agrcolas,
todos os tipos de
agricultura, em todas as
regies, e promover
tecnologias agrcolas
inovadoras e a gesto
sustentvel das florestas
P3: Promover a
organizao da cadeia
alimentar, incluindo a
transformao e
comercializao dos
produtos agrcolas, o
bem-estar animal e a
gesto de riscos na
agricultura
P4: Restaurar, preservar
e melhorar os
ecossistemas
dependentes da
agricultura e das
florestas
P5: Promover a
utilizao eficiente dos
recursos e apoiar a
passagem para uma
economia hipocarbnica
e resiliente s alteraes
climticas nos setores
agrcola, alimentar e
florestal
P6: Promover a incluso
social, a reduo da
pobreza e o
desenvolvimento
econmico das zonas
rurais
PDR2020
Total da
contribuio
da Unio
prevista (EUR)
Total da
contribuio
da Unio
prevista (EUR)
(excludos art.
59., n. 4,
alnea e), e
R/73/2009)
Reserva de
desempenho
(EUR)
Min. reserva
de
desempenho
(min. 5 %)
Max. reserva
de
desempenho
(max. 7%)
Taxa de
reserva de
desempenho
1.317.101.777,00
1.343.547.038,55
80.612.822,31
67.177.351,93
94.048.292,70
6%
92.229.358,00
94.081.173,51
5.644.870,41
4.704.058,68
6.585.682,15
6%
933.999.806,00
952.753.003,05
57.165.180,18
47.637.650,15
66.692.710,21
6%
787.360.977,00
803.169.904,86
48.190.194,30
40.158.495,24
56.221.893,34
6%
381.838.997,00
389.505.703,04
23.370.342,18
19.475.285,15
27.265.399,21
6%
54
VIII. MEDIDAS
CONDIES GERAIS
Na definio das medidas garantiu-se o adequado enquadramento do Regulamento (UE) N
1305/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho e das disposies constantes dos atos delegados
acordados entre o Parlamento Europeu e o Conselho e da proposta de atos de execuo conhecida
data.
Na definio da arquitetura de programao procurou-se, partida, ter em considerao as medidas
regulamentares e a codificao da Comisso, todavia, a abrangncia de determinadas medidas e a
preocupao com a comunicao interna das opes de poltica para com os potenciais beneficirios
do programa determinaram uma relao diferente.
A relao entre a codificao da Comisso e a codificao das medidas/aes/operaes do PDR2020
encontra-se no final do captulo.
Foram classificadas como rurais exceto as que fazem parte, ou incluem, aglomerados
populacionais com mais de 15 000 habitantes.
PDR2020
55
Apresentao de candidaturas
A apresentao de candidaturas pode revestir as seguintes modalidades: concurso, convite (em casos
excecionais), perodo pr-definido ou em contnuo, a definir na regulamentao especifica de cada
medida. Antev-se que a modalidade de perodo pr-definido deva ser a mais utilizada, seguindo-se
o princpio de planificao com antecedncia dos perodos de candidatura.
A apresentao de candidaturas ser acompanhada do estabelecimento de critrios de seleo cujos
princpios so enunciados ao longo das medidas. No que respeita frmula de aplicao dos critrios
de seleo, respetivos ponderadores e limiares mnimos, quando for o caso, estes dependero das
medidas, salvaguardando-se ainda o disposto do n1 do art.49 do Regulamento (EU) 1305/2013 de a
Autoridade de Gesto definir os critrios de seleo das operaes depois de consultado o Comit de
Acompanhamento.
PDR2020
56
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
A Resoluo do Conselho de Ministros n 33/2013, que determina os pressupostos na configurao
do Acordo de Parceria, identifica a situao financeira das empresas portuguesas como um fator
condicionante utilizao de fundos comunitrios no perodo 2014-2020.
Por seu turno, a Resoluo do Conselho de Ministros n 39/2013 que determina o modelo de
governao dos fundos comunitrios, determina ainda a criao da Instituio Financeira de
Desenvolvimento que assegura a gesto de instrumentos financeiros com recurso a financiamento
do Banco Europeu de Investimento e de outras Instituies Financeiras e ainda a gesto de
reembolsos associados aos diferentes perodos de programao, no mbito das polticas de coeso.
Neste contexto pondervel a disponibilizao de Instrumentos Financeiros tendo em vista a
facilitao do financiamento das empresas, numa lgica de potenciao da aplicao do FEADER.
O PDR2020 integra uma avaliao ex-ante da aplicao dos Instrumentos Financeiros para o FEEI
2014-2020.
CONCESSO DE ADIANTAMENTOS
Os beneficirios de apoios ao investimento e os Grupos de Ao Local podem beneficiar de
adiantamentos, em condies a definir na legislao nacional no respeito dos requisitos
regulamentares, nomeadamente os relativos a garantias.
PDR2020
57
PDR2020
58
M1 Inovao
Aes
Inovao
Operaes
Ac2.2. Aconselhamento
Ac3.4. Infraestruturas
Coletivas
M4. Valorizao
Valorizao dos recursos
dos recursos
florestais
florestais
M5.
Ac5.1. Criao AP /OP
Organizao da
PDR2020
35
16.1
Grupos Operacionais
2.1.1
Aes de formao
1.1
2.1.2
Atividades de demonstrao
1.2
2.1.3
2.1.4
Aes de informao
1.2
2.2.1
2.1
2.2.2
2.2.3
3.1.1
Jovens Agricultores
3.2.1
3.2.2
Ac3.2. Investimento na
explorao agrcola
Ac3.3. Investimento na
M3. Valorizao
transformao e
da Produo
comercializao produtos
Agrcola
agrcolas
Cdigos
COM
1.0.1
Ac2.1. Capacitao e
Divulgao
M2.
Conhecimento
Artigos
14
1.3
15
2.2
2.3
19
6.1
4.1
3.3.1
3.3.2
Investimento Transformao. e
comercializao de produtos
agrcolas
Pequenos Investimentos de
Transformao. e comercializao
de produtos agrcolas
3.4.1
Desenvolvimento do regadio
eficiente
3.4.2
3.4.3
4.0.1
4.0.2
5.1.1
Investimentos em produtos
florestais identificados como
agrcolas no Anexo I do Tratado
Investimentos em produtos
florestais no identificados como
agrcolas no Anexo I do Tratado
Criao de agrupamentos e
organizaes de produtores
4.2
17
4.3
17
4,2
21
8.6
27
9.1
59
Medidas
Produo
Aes
Ac5.2. Organizaes
Interprofissionais
Operaes
5.2.1
Artigos
Interprofissionais
Cdigos
COM
16.10
35
M6. Gesto
Risco e
Restabel.
potencial
produtivo
Ac5.3. Cooperao
empresarial
5.3.1
Ac.6.1. Seguros
6.1.1. Seguros
6.2.1.
Cooperao empresarial
Restabelecimento do potencial
produtivo
5.2
7.1.1
11.1
7.1.2
Manuteno em agricultura
biolgica
7.2.1
Produo Integrada
28
10.1
7.3.1
30
12.1
7.3.2
28
10.1
7.4.1
10.1
7.4.2
7.5.1
28
10.1
7.6.1
10.1
7.6.2
28
10.1
28
10.1
29
Ac.7.6. Culturas
permanentes tradicionais
7.7.1
7.7.2
7.7.3
7.8.1
7.8.2
PDR2020
5.1
6.2.2.
17.1
18
36
Preveno de calamidades e
catstrofes naturais
16.3
11.2
60
Medidas
Artigos
Cdigos
COM
28
10.2
7.8.5
Conservao e melhoramento de
recursos genticos florestais
34
15.2
7.9.1
Mosaico agroflorestal
28
10.1
7.10.1
15.1
Aes
Operaes
7.8.3
7.8.4
Ac.7.9. Mosaico
agroflorestal
Ac.7.10. Silvoambientais
Manuteno e recuperao de
7.10.2
galerias ripcolas
Ac.7.11 Investimentos no
produtivos
17
4.4
28
10.1
Ac.8.1 - Silvicultura
sustentvel
M8. Proteo e
reabilitao de
povoamentos
florestais
8.1.1
8.1
8.1.2
8.2
8.1.3
8.3
Restabelecimento da floresta
afetada por agentes biticos e
8.1.4
abiticos ou acontecimentos
catastrficos
PDR2020
8.4
8.1.5
8.5
8.1.6
8.6
8.2.1
7.4
M9.
Manuteno da
atividade
Manuteno da atividade
agrcola em
agrcola em zonas
zonas
desfavorescidas
desfavorescidas
21
20
8.2.2
7.4
9.0.1
Zonas de Montanha
13.1
9.0.2
9.0.3
31
13.2
13.3
61
Medidas
Aes
Operaes
10.2.Implementao das
estratgias
10.2.1
10.3 Atividades de
cooperao dos GAL
10.4 Funcionamento e
animao
10.4.1
Cdigos
COM
19.1
M10. Leader
PDR2020
Artigos
19.2
35 CPR
Custos de Funcionamento e
animao
19.3
19.4
62
MEDIDA 1 INOVAO
Medida 1 INOVAO
PDR2020
63
Artigo 35.
55 (Objetivos da PEI)
56 (Grupos Operacionais)
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
O apoio aos Grupos Operacionais, concedido para desenvolvimento de aes de inovao em quatro
domnios temticos prioritrios, contribui ainda para as prioridades de desenvolvimento rural P2 a
P6:
Prioridade 1 Fomentar a transferncia de conhecimento e a inovao nos setores agrcola e
florestal e nas zonas rurais, nomeadamente para os domnios a) e b).
Prioridade 2 - reforar a viabilidade das exploraes agrcolas e a competitividade de todos os tipos
de agricultura em todas as regies e incentivar as tecnologias agrcolas inovadoras e a gesto
sustentvel das florestas, nomeadamente no domnio a).
Prioridade 3 promover a organizao das cadeias alimentares, nomeadamente no que diz respeito
transformao e comercializao de produtos agrcolas. O bem-estar animal e a gesto de riscos
na agricultura, em particular no domnio a).
Prioridade 4 - restaurar, preservar e melhorar os ecossistemas ligados agricultura e silvicultura,
PDR2020
64
em todos os domnios.
Prioridade 5 - promover a utilizao eficiente dos recursos e apoiar a transio para uma economia
de baixo teor de carbono e resistente s alteraes climticas nos setores agrcola, alimentar e
florestal, em todos os domnios.
Prioridade 6 - promover a incluso social, a reduo da pobreza e o desenvolvimento econmico das
zonas rurais, no domnio b.
Prioridade horizontal Ambiente, Clima e Inovao
DESCRIO DA OPERAO
Destina-se a apoiar a Inovao no setor agrcola nacional no quadro da Parceria Europeia para a
Inovao (PEI) para a produtividade e sustentabilidade agrcola.
Tem como objetivo promover:
Estes domnios temticos so detalhados em sede do documento Linhas de orientao para o apoio
Inovao no setor agrcola, agroalimentar e florestal, coordenado pelo GPP, de acordo com os
resultados da consulta pblica realizada em 2013.
PDR2020
65
TIPO DE APOIO
Os apoios so concedidos sob a forma de incentivos no reembolsveis. Prev-se uma abordagem
baseada em custos simplificados para determinado tipo de despesas, designadamente de
funcionamento.
BENEFICIRIOS
Nota: As entidades de outros EM que pertenam ao Grupo Operacional podem beneficiar de apoio
deste PDR desde que tenham domiclio fiscal em Portugal.
DESPESA ELEGVEL
Despesas relacionadas com a criao do Grupo Operacional, nomeadamente, custos operacionais de
cooperao associados dinamizao, constituio do Grupo Operacional e preparao do respetivo
plano de ao, realizados aps a data de registo da iniciativa na Bolsa de Iniciativas da Rede Rural
Nacional e desde que o Grupo Operacional constitudo apresente uma candidatura para
implementao de um Plano de Ao, decidida pela Autoridade de Gesto do PDR.
Despesas relacionadas com o funcionamento dos Grupos Operacionais e com a implementao do
Plano de Ao apresentado, nomeadamente:
PDR2020
66
elegveis ao abrigo da ao 7.8 (artigo 28 cod. 10.2) deste PDR relativas ao apoio
conservao e melhoramento de recursos genticos.
Notas:
Ser estabelecido um limite para as despesas com custos operacionais em relao despesa elegvel
total, bem como um teto em valor absoluto.
As contribuies em espcie so elegveis, nos termos do n. 3 do Artigo 61. do Regulamento (UE)
n. 1305/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho de 17 de Dezembro de 2013.
CONDIES DE ACESSO
Beneficirios (Grupo Operacional)
composto por trs ou mais entidades, devendo incluir obrigatoriamente entidades das
alneas a), b) e c) descritas no ponto referente aos Beneficirios;
Os parceiros do grupo operacional esto inscritos como membros da Rede Rural Nacional;
Plano de Ao
PDR2020
67
O plano de ao prev uma durao mxima de implementao cujo limite ser definido em
regulamentao nacional;
A candidatura resulta de uma iniciativa previamente registada na Bolsa de Iniciativas PEI da Rede
Rural Nacional, considerando-se esta data como aquela a partir da qual so elegveis as despesas
relacionadas com a criao do Grupo Operacional.
COMPROMISSOS
Esto associados os seguintes compromissos:
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: avaliao do Plano de Ao e do Plano de Divulgao, tipo e qualificao da parceria face ao
plano de ao, rea temtica prioritria.
68
de funcionamento da vida real visa servir de primeira experincia para se aferir da sua eficcia na
introduo de alteraes que consubstanciam novas melhorias tcnicas nos produtos, processos ou
prticas; no se incluem alteraes de rotina ou peridicas ainda que tais alteraes sejam
suscetveis de representar melhorias.
PDR2020
69
MEDIDA 2 CONHECIMENTO
Medida 2 CONHECIMENTO
PDR2020
70
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
Esta medida tem como objetivo melhorar a informao e capacitao tcnica e empresarial dos
ativos do setor agrcola, alimentar e florestal, tendo em vista a promoo do crescimento econmico
e o desenvolvimento das zonas rurais atravs da melhoria da sustentabilidade, competitividade,
eficincia de recursos e desempenho ambiental das exploraes e empresas.
O perfil de habilitaes dos ativos do setor, bem como um conjunto de necessidades a que as
exploraes e empresas tm de dar resposta para um bom desempenho e insero nos mercados,
leva a que se recorra a aes de transferncia de informao e de conhecimento que utilizam
processos, linguagens e tempos de transmisso diferenciados. Para um pblico mais alargado, todos
os ativos do setor, prev-se a divulgao de informao, bem como aes de demonstrao e
transmisso pela prtica, em perodo mais curto. As aes de formao e de transmisso produtorprodutor em perodo mais longo, so dirigidas s exploraes e empresas com investimento ao
abrigo do PDR 2020 procurando satisfazer as necessidades identificadas para concretizao desse
investimento.
Esta medida complementa a ao dos Fundos da Coeso, de acordo com o previsto no Acordo de
Parceria e atua de forma sinrgica com outras medidas apresentadas neste PDR.
No mbito do PDR, est previsto que outras medidas contribuam para a transferncia de
conhecimento e informao no seio da populao ativa no setor. o caso da medida relativa aos
Servios de Aconselhamento bem como da medida relativa Cooperao, onde no mbito da
inovao, so previstas aes de divulgao e disseminao de conhecimento que permitam alcanar
tcnicos e produtores.
O apoio Capacitao e Divulgao destina-se a melhorar as competncias das pessoas ativas nos
setores agrcola, agroalimentar e florestal, atravs da promoo de aes de transferncia
informao e de conhecimento e que contribuam para a melhoria do desempenho das exploraes e
empresas, alcanando os objetivos preconizados no programa de desenvolvimento rural.
Esta medida contribui para as seguintes Prioridades do Desenvolvimento Rural:
Prioridade 1 - Fomentar a transferncia de conhecimentos e a inovao nos setores agrcola e
florestal e nas zonas rurais: (a) - incremento da inovao, cooperao e desenvolvimento da base de
conhecimentos nas zonas rurais; (c) incentivo da aprendizagem ao longo da vida e da formao
profissional nos setores agrcola e florestal.
Prioridade 2 - reforar a viabilidade das exploraes agrcolas e a competitividade de todos os tipos
PDR2020
71
DESCRIO DA OPERAO
O apoio previsto complementa a resposta dos fundos europeus da coeso disponveis e
vocacionados para o apoio qualificao dos recursos humanos e das empresas, nomeadamente do
FSE.
O acesso a aes de formao destinadas a satisfazer necessidades de conhecimento, em matrias
setoriais e no setoriais, que se colocam aos ativos do setor agro- alimentar e florestal e s PME em
zonas rurais, bem como a formao ao destinada aos jovens agricultores no PDR 2020 ser
promovida atravs de outros programas operacionais financiados pelo FSE. Esta abordagem obriga a
que se potencie de forma concertada o apoio dos vrios instrumentos de poltica para a capacitao
dos agentes do setor, em funo das suas especificidades, atravs de operaes ajustadas no
contedo e no modo de operacionalizao.
Em consequncia, o PDR 2020 vai implementar este tipo de operao de forma mais dirigida
focando-se, essencialmente, na aquisio de conhecimento necessrio concretizao de projetos
PDR2020
72
Aes de formao
a) Formao base
Pblico-alvo:
Ativos das exploraes, empresas e outras entidades beneficirias das medidas de apoio ao
investimento do PDR 2020 com projetos apresentados para financiamento nestas medidas,
incluindo jovens agricultores em instalao com projeto de instalao aprovado no PDR
2020.
Jovens agricultores instalados ao abrigo do PRODER desde que tenham concludo formao
obrigatria naquele mbito e mantenham a atividade empresarial;
Quadros tcnicos que intervm no setor agrcola, agroalimentar ou florestal, nas atividades
de apoio tcnico.
PDR2020
73
COMPROMISSOS
Elaborao de relatrio relativo execuo do plano de ao.
TIPO DE APOIO
Incentivos no reembolsveis
BENEFICIRIOS
PDR2020
74
DESPESA ELEGVEL
Custos de organizao e operacionalizao
Despesas que decorrem da implementao da operao, nomeadamente salrios, custos
de deslocao, consumveis necessrios ao, utilizao do espao onde decorre a ao.
Custos dos participantes
Despesas de deslocao, alojamento, ajudas de custo;
Despesas com a prestao de servios de substituio durante a ausncia do chefe da
explorao.
CONDIES DE ACESSO
Beneficirios
No caso das aes de formao base, ser uma entidade formadora certificada pela DGERT
ou, no caso da certificao regulada sectorialmente, pelo organismo responsvel pela
certificao setorial;
Demonstrar a suficincia dos recursos humanos e dos meios materiais necessrios aos
servios de transferncia de conhecimento ou informao que se prope prestar;
Operaes
Apresentao de um plano calendarizado com uma durao mxima a definir, devidamente
justificado e fundamentado, onde conste a identificao das atividades a realizar, dos
destinatrios a envolver bem como os objetivos a alcanar.
CRITRIOS DE SELEO
As operaes sero selecionadas na sequncia de um convite apresentao de propostas, de
acordo com as regras da contratao pblica.
Os critrios de seleo das candidaturas devem ter em conta a tipologia de atividades proposta no
plano, a sua relevncia e abrangncia para os objetivos a atingir.
O pagamento das despesas dos participantes pode vir a ser efetuado mediante vales
PDR2020
75
As taxas de apoio aos vrios tipos de operaes podem ser ajustadas nos nveis previstos s
regras de auxlios de Estado nos casos de atividades no relacionadas com produtos do
Anexo I do Tratado.
DESCRIO DA OPERAO
Atividades de demonstrao
Sesses prticas de demonstrao nos domnios: tecnolgicos, de tcnicas de produo, de novos
mtodos de proteo das culturas bem como de novos equipamentos, relevantes para a atividade
das empresas a envolver nas atividades de demonstrao.
Podem realizar-se em exploraes ou empresas bem como em centros tecnolgicos, de
demonstrao ou laboratoriais, ou outros locais de exposio onde possa ser demonstrado o
conhecimento nos domnios mencionados.
So realizadas em grupo a constituir de acordo com caratersticas/necessidades especficas das
exploraes/empresas que o integram.
Aps a sua realizao so objeto da respetiva avaliao, da identificao das concluses retiradas e
das perspetivas individuais que abriram aos participantes.
TIPO DE APOIO
Incentivos no reembolsveis
BENEFICIRIOS
Entidades do setor pblico ou privado.
PDR2020
76
DESPESA ELEGVEL
Custos de organizao e operacionalizao
Despesas que decorrem da implementao da operao, nomeadamente salrios, custos
de deslocao, consumveis necessrios ao, utilizao do espao onde decorre a ao;
Despesas de investimento diretamente relacionadas com o projeto de demonstrao,
aplicando-se o Art. 45 do regulamento FEADER.
CONDIES DE ACESSO
Beneficirios
Demonstrar a suficincia dos recursos humanos e dos meios materiais necessrios aos
servios de transferncia de conhecimento ou informao que se prope prestar;
Operaes
As entidades beneficirias devem desenvolver operaes deste tipo em favor de pessoas coletivas ou
singulares que lhe sejam externas.
COMPROMISSOS
Elaborao de relatrio relativo execuo do Plano de ao.
CRITRIOS DE SELEO
As operaes sero selecionadas na sequncia de um convite apresentao de propostas, de
acordo com as regras da contratao pblica.
Os critrios de seleo das candidaturas devem ter em conta a tipologia de atividades proposta no
plano, a sua relevncia e abrangncia para os objetivos a atingir.
PDR2020
77
O apoio despesa de investimento elegvel no pode exceder o limite de 100.000 euros para
um perodo de trs anos.
Notas:
O pagamento das despesas dos participantes pode vir a ser efetuado mediante vales
emitidos pela Autoridade de Gesto, de acordo com as regras estabelecidas no artigo 6. do
Regulamento de Execuo (UE) n 808/2014 da Comisso de 17 de Julho de 2014;
As taxas de apoio aos vrios tipos de operaes podem ser ajustadas nos nveis previstos s
regras de auxlios de Estado nos casos de atividades no relacionadas com produtos do
Anexo I do Tratado.
DESCRIO DA OPERAO
Esta tipologia de operao tem como objetivo a aprendizagem direta de agricultor para agricultor ou
de produtor florestal para produtor florestal sendo realizadas em exploraes agrcolas ou florestais,
nacionais ou no espao da UE.
Estas aes so focadas na aprendizagem de mtodos e tcnicas direcionadas para a agricultura e
floresta sustentveis, na diversificao das exploraes, na participao das exploraes em cadeias
de abastecimento curtas, controlo da qualidade dos produtos no desenvolvimento de novas
oportunidades de negcio e novas tecnologias e melhoria da resilincia das florestas.
Visitas a Exploraes
Pblico-alvo: Ativos nos setores agrcola, florestal incluindo caa e pesca em guas interiores.
As visitas a exploraes realizam-se em perodos curtos 3 a 5 dias, sendo realizadas em grupo e
revestem natureza temtica seguindo uma abordagem professor-aluno, em que um produtor
domina uma tcnica que o outro produtor pretende aprender.
PDR2020
78
Jovens agricultores instalados ao abrigo do PRODER desde que tenham concludo formao
obrigatria naquele mbito e mantenham a atividade empresarial.
TIPO DE APOIO
Incentivos no reembolsveis
BENEFICIRIOS
Entidades do setor pblico ou privado.
DESPESA ELEGVEL
Custos de organizao e operacionalizao
Despesas que decorrem da implementao da operao, nomeadamente salrios, custos de
deslocao, consumveis necessrios ao, utilizao do espao onde decorre a ao.
Custos dos participantes
Despesas de deslocao, alojamento, ajudas de custo;
Despesas com a prestao de servios de substituio durante a ausncia do chefe da
explorao.
CONDIES DE ACESSO
Beneficirios
Demonstrar a suficincia dos recursos humanos e dos meios materiais necessrios aos
PDR2020
79
Operaes
As entidades beneficirias devem desenvolver operaes deste tipo em favor de pessoas coletivas ou
singulares que lhe sejam externas.
COMPROMISSOS
Elaborao de relatrio relativo execuo do Plano de ao.
CRITRIOS DE SELEO
As operaes sero selecionadas na sequncia de um convite apresentao de propostas, de
acordo com as regras da contratao pblica.
Os critrios de seleo das candidaturas devem ter em conta a tipologia de atividades proposta no
plano, a sua relevncia e abrangncia para os objetivos a atingir.
O pagamento das despesas dos participantes pode vir a ser efetuado mediante vales
emitidos pela Autoridade de Gesto, de acordo com as regras estabelecidas no artigo 6. do
Regulamento de Execuo (UE) n 808/2014 da Comisso de 17 de Julho de 2014;
As taxas de apoio aos vrios tipos de operaes podem ser ajustadas nos nveis previstos s
regras de auxlios de Estado nos casos de atividades no relacionadas com produtos do
Anexo I do Tratado.
PDR2020
80
DESCRIO DA OPERAO
Pblico-alvo: Ativos no setor agrcola, agroalimentar e florestal.
Esta tipologia de operao destina-se a apoiar atividades de disseminao de informao relativa aos
setores agrcola, agroalimentar e florestal, nomeadamente informao tcnica, econmica ou
organizacional.
As aes de informao destinam-se a melhorar o desempenho dos ativos no setor, designadamente
nos domnios da competitividade, da organizao da produo, do ambiente e clima, e do
desenvolvimento dos territrios rurais.
Podem assumir, nomeadamente, a forma de suporte de informao fsico e eletrnico, reunies,
apresentaes e exposies
Neste contexto importa considerar o contributo relevante do associativismo, enquanto forma de
organizao potenciador e facilitador do conhecimento e do acesso informao, ao permitir
identificar as necessidades e fragilidades dos setores e, de forma estruturada e permanente,
contribuir para a resposta a esses problemas atravs da melhoria do nvel de informao dos
produtores agrcolas e florestais incluindo seus recursos endgenos.
TIPO DE APOIO
Incentivos no reembolsveis.
BENEFICIRIOS
Confederaes de Agricultores e de Cooperativas; Organizaes de agricultores e de produtores
florestais de mbito nacional, plurirregional e unies cooperativas; Outras organizaes de mbito
nacional ou plurirregional que tenham como objetivo o desenvolvimento agrcola e rural e Centros
Tecnolgicos.
DESPESA ELEGVEL
Custos de organizao e operacionalizao: Despesas que decorrem da implementao da operao,
nomeadamente salrios, custos de deslocao, consumveis necessrios ao, utilizao do espao
onde decorre a ao.
CONDIES DE ACESSO
Beneficirios
Demonstrar ter suficincia dos recursos humanos e dos meios materiais necessrios aos
servios de transferncia de conhecimento ou informao que se prope prestar;
PDR2020
81
As entidades beneficirias devem desenvolver operaes deste tipo em favor de pessoas coletivas ou
singulares que lhe sejam externas.
CRITRIOS DE SELEO
As operaes sero selecionadas na sequncia de um convite apresentao de propostas, de
acordo com as regras da contratao pblica.
Os critrios de seleo das candidaturas devem ter em conta a tipologia de atividades proposta no
plano, a sua relevncia e abrangncia para os objetivos a atingir.
INFORMAO Especifica da Ao
Princpios gerais
Constituem capacidades adequadas disporem de recursos humanos com habilitao nas reas do
conhecimento a transferir conferida por grau acadmico e competncias pedaggicas, sempre que
aplicvel, e constitui formao regular a demonstrao de experincia mnima de 3 anos ou
formao profissional nas reas de conhecimento a transferir obtidas nos ltimos cinco anos.
PDR2020
82
AO 2.2 ACONSELHAMENTO
Enquadramento Regulamentar
Artigos do Regulamento (UE) n. 1305/2013, do Conselho e do Parlamento Europeu:
Artigo 15. - Servios de aconselhamento, de gesto e servios de substituio;
Artigo 35. (Cooperao) e artigo 53. (PEI);
Artigo 41. Regras de seleo dos organismos e entidades prestadoras do aconselhamento;
Anexo II - Montantes mximos e taxas de apoio.
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
PDR2020
83
decorrendo assim que tanto os agricultores como os produtores florestais tm acesso a este tipo de
servio.
Tendo em conta a importncia destas matrias salienta-se a obrigatoriedade prevista no caso do
aconselhamento florestal do primeiro servio de aconselhamento incluir as obrigaes pertinentes
previstas nas Diretivas Aves e Habitats.
De igual forma o aconselhamento agrcola abranger requisitos mnimos das medidas
agroambientais que so a baseline para as MAA e que englobam as normas relativas utilizao dos
adubos e produtos fitossanitrios.
Sem uma adequada formao dos utilizadores profissionais de produtos fitofarmacuticos, nos seus
diferentes contextos profissionais, no possvel garantir que so salvaguardados os princpios de
segurana para a sade ou para o ambiente, e so minimizados os riscos e efeitos potenciais da sua
utilizao. Existe j um sistema de formao e certificao profissional implementado a nvel
nacional, o qual deve ser permanentemente atualizado. O Plano de ao para o uso sustentvel dos
produtos fitofarmacuticos prev um conjunto de medidas para alcanar este objetivo. As medidas
apresentadas visam atualizar os cursos j existentes e criar novas formas de aquisio de
competncias, implementar um sistema que permita garantir a qualidade da formao, promover a
continuidade das diversas formas de financiamento e identificar em tempo til as necessidades de
formao. Para alm das aes de formao previstas, considera-se que as aes de sensibilizao
constituem uma fonte adicional de transmisso de conhecimentos e de troca de experincias, pela
maior proximidade aos utilizadores, pelo que o plano de ao tambm prev um conjunto de
medidas para alcanar este objetivo.
A ao contribui para os seguintes objetivos:
Prioridade 1 - fomentar a transferncia de conhecimentos e a inovao nos setores agrcola e
florestal e nas zonas rurais: (a) incremento da inovao, cooperao e desenvolvimento da base de
conhecimentos nas zonas rurais;
Prioridade 2 - reforar a viabilidade das exploraes agrcolas e a competitividade de todos os tipos
de agricultura em todas as regies e incentivar as tecnologias agrcolas inovadoras e a gesto
sustentvel das florestas: (a) melhoria do desempenho econmico de todas as exploraes agrcolas
e facilitao da restruturao e modernizao das exploraes agrcolas, tendo em vista
nomeadamente aumentar a participao no mercado e a orientao para esse mesmo mercado,
assim como a diversificao agrcola; (b) facilitao da entrada de agricultores com qualificaes
adequadas no setor agrcola e, particularmente, da renovao geracional;
Prioridade 3 promover a organizao das cadeias alimentares, nomeadamente no que diz respeito
transformao e comercializao de produtos agrcolas, o bem-estar animal e a gesto de riscos
na agricultura: (a) aumento da competitividade dos produtores primrios mediante a sua melhor
integrao na cadeia agroalimentar atravs de regimes de qualidade, do acrescento de valor aos
produtos agrcolas, da promoo em mercados locais e circuitos de abastecimento curtos, dos
agrupamentos e organizaes de produtores e das organizaes interprofissionais;(b) apoio
preveno e gesto de riscos das exploraes agrcolas;
Prioridade 4 - restaurar, preservar e melhorar os ecossistemas ligados agricultura e silvicultura;
PDR2020
84
Prioridade 5 - promover a utilizao eficiente dos recursos e apoiar a transio para uma economia
de baixo teor de carbono e resistente s alteraes climticas nos setores agrcola, alimentar e
florestal: (a) melhoria da eficincia na utilizao da gua pelo setor agrcola; (b) melhoria da
eficincia na utilizao da energia no setor agrcola e na indstria alimentar; (c) facilitao do
fornecimento e utilizao de fontes de energia renovveis, de subprodutos, resduos e desperdcios e
de outras matrias-primas no alimentares para promover a bioeconomia; (e) promoo da
conservao e do sequestro de carbono na agricultura e na silvicultura;
Prioridade horizontal Ambiente, Clima e Inovao.
Cdigo CE
2.1 - Apoio destinado a facilitar o aproveitamento de servios de aconselhamento
DESCRIO DA OPERAO
O apoio ao fornecimento do servio de aconselhamento dado nas seguintes reas temticas:
Aconselhamento Agrcola:
- Condicionalidade;
- Prticas Greening e Manuteno da Superfcie Agrcola;
- Medidas ao nvel da explorao previstas no programa de desenvolvimento rural que tenham
por objetivo a modernizao das exploraes agrcolas, a melhoria da competitividade, a
integrao setorial, a inovao, a orientao para o mercado e a promoo do
empreendedorismo. A atuao nesta rea tem como objetivo a apresentao de propostas de
recurso a medidas/aes do PDR 2020 que o beneficirio poder adotar no sentido de dar
resposta s necessidades por ele identificadas;
- Requisitos mnimos das medidas agroambientais (outros que no os da utilizao dos produtos
fitofarmacuticos);
- Requisitos ao nvel do agricultor resultantes da aplicao dos programas de medidas que
constam dos Planos de Gesto de Bacias Hidrogrficas em aplicao da Diretiva - Quadro da
gua;
- Requisitos de utilizao dos produtos fitofarmacuticos, em particular os princpios gerais da
proteo integrada;
- Primeira instalao dos Jovens Agricultores, atravs de aes de acompanhamento e
esclarecimento das obrigaes inerentes ao cumprimento do Plano Empresarial associado ao
respetivo projeto de instalao;
PDR2020
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Aconselhamento Florestal:
- Aconselhamento florestal nas obrigaes relevantes para o agricultor ou produtor florestal
decorrentes da Diretiva 92/43/CEE (preservao dos habitats naturais e da fauna e da flora
selvagens) e da Diretiva 2009/147/CE (conservao das aves selvagens);
- Obrigaes pertinentes previstas na Diretiva-Quadro da gua;
- Aconselhamento dirigido s reas da defesa da floresta contra agentes biticos e abiticos
nomeadamente sobre Fitossanidade Florestal e/ou Defesa da floresta contra incndios;
- Acompanhamento para efeitos de implementao do Plano Gesto Florestal;
- Acompanhamento da manuteno da certificao florestal, incluindo certificaes de grupo ou
regionais;
- Condicionalidade, quando aplicvel.
Aconselhamento Agrcola ou Florestal:
- Normas de Segurana no trabalho.
No perodo de programao o primeiro servio de aconselhamento agrcola prestado a um agricultor
ter de incluir obrigatoriamente as reas temticas da condicionalidade, prticas greening e
manuteno da superfcie agrcola. O primeiro servio de aconselhamento prestado a um produtor
florestal ter de incluir, pelo menos, as obrigaes pertinentes previstas nas Diretivas 92/43/CEE
(preservao dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens) e 2009/147/CE (conservao das
aves selvagens) e na Diretiva - Quadro da gua. Exceto em casos devidamente justificados o segundo
servio dever abranger reas temticas no abrangidas pelo primeiro servio.
TIPO DE APOIO
Apoio no reembolsvel
BENEFICIRIOS
Entidades selecionadas para a prestao dos servios de aconselhamento de acordo com princpios
de contratao pblica.
DESPESA ELEGVEL
Encargos incorridos para fornecer o servio de aconselhamento, incluindo salrios, deslocaes,
material e outros custos relacionados com a sua prestao.
PDR2020
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CONDIES DE ACESSO
Entidades reconhecidas para efeitos da prestao do servio no mbito do Sistema de
Aconselhamento Nacional no qual exigido a existncia de recursos adequados, nomeadamente,
em termos de pessoal qualificado, experincia e fiabilidade;
O reconhecimento das entidades prestadoras do servio de aconselhamento ser realizado
pela autoridade nacional responsvel pela gesto do sistema de aconselhamento agrcola e
florestal. Os critrios relativos ao processo de reconhecimento das entidades prestadoras do
sistema de aconselhamento agrcola e florestal tero que verificar, nomeadamente, a capacidade
tcnica demonstrada pela Entidade nas reas temticas previstas para o aconselhamento, a
capacidade de organizao e experincia de apoio tcnico aos agricultores, e os meios
operacionais disponveis para a prestao do servio;
A candidatura a este apoio decorre de uma manifestao de interesse na prestao de um
determinado servio, ou conjunto de servios, ao qual est associada uma estimativa de custos
incorridos com a respetiva prestao.
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: abrangncia dos servios e Jovens agricultores.
No caso de aconselhamento em grupo de exploraes a taxa de apoio acima referida reduzida para
metade at um montante mximo de apoio de 300.
O nmero de servios prestado mesma explorao est limitado a dois servios num perodo
mximo de cinco anos, sendo este perodo contabilizado a partir da data de contratao com a
Entidade prestadora do servio.
PDR2020
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DESCRIO DA OPERAO
Tem como objetivo, ao nvel da oferta, apoiar Entidades na criao de servios de aconselhamento
nas diferentes reas temticas.
As entidades prestadoras do servio de aconselhamento devem assumir compromisso de manter as
condies financeiras necessrias ao exerccio da respetiva atividade, at ao termo da operao.
TIPO DE APOIO
O Apoio atribudo sob a forma de subsdio no reembolsvel, de forma degressiva durante um
perodo mximo de 3 anos.
BENEFICIRIOS
Entidades selecionadas para a prestao dos servios de aconselhamento de acordo com princpios
de contratao pblica.
DESPESA ELEGVEL
Encargos relacionados com a criao dos servios de aconselhamento agrcola e florestal incluindo
custos com apoio tcnico, jurdico e administrativo, equipamento e material de software desde que
associados diretamente atividade de aconselhamento.
CONDIES DE ACESSO
PDR2020
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CRITRIOS DE SELEO
Ser tida em considerao, nomeadamente, a abrangncia das aes como princpio na definio dos
critrios de seleo.
Cdigo CE
2.3 - Apoio para a formao de conselheiros.
DESCRIO DA OPERAO
Esta operao tem como objetivo apoiar as entidades prestadoras de servios na formao dos seus
tcnicos para efeitos da melhoria da qualidade do servio prestado no mbito do sistema de
aconselhamento agrcola e/ou florestal, tendo como preocupao central a atualizao permanente
das suas competncias.
A formao dos tcnicos contempla a frequncia de aes de formao, de seminrios, workshops,
visitas de estudo (incluindo visitas de estudo no estrangeiro), estgios e sesses de demonstrao.
As entidades prestadoras de servios de aconselhamento podem, elas prprias, com base na
identificao e fundamentao das necessidades, elaborar planos de formao com vista
atualizao dos conhecimentos dos seus conselheiros ou contratarem entidades formadoras para o
efeito.
TIPO DE APOIO
O Apoio atribudo sob a forma de subsdio no reembolsvel.
PDR2020
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BENEFICIRIOS
Entidades selecionadas para a prestao dos servios de aconselhamento de acordo com princpios
de contratao pblica.
DESPESA ELEGVEL
Encargos incorridos com a formao de conselheiros incluindo salrios, deslocaes, material de
suporte formao e custos relacionados com o local onde a formao prestada, ou aquisio de
servios para o efeito.
A formao dos conselheiros realizados com recursos humanos internos prpria Entidade, de forma
a melhorar a homogeneidade com que prestado o servio de aconselhamento aos agricultores e
produtores florestais elegvel, sem prejuzo de se considerar muito importante o papel que as
entidades externas especializadas tm na formao dos mesmos.
CONDIES DE ACESSO
As entidades reconhecidas para efeitos da prestao do servio no mbito do Sistema de
Aconselhamento Nacional tm de demonstrar a existncia de recursos adequados, nomeadamente,
em termos de pessoal qualificado, experincia e fiabilidade. As candidaturas devem apresentar
coerncia tcnica e financeira e demonstrar estarem asseguradas as fontes de financiamento.
CRITRIOS DE SELEO
Ser tida em considerao, nomeadamente, a abrangncia das aes como princpio na definio dos
critrios de seleo.
PDR2020
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PDR2020
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PDR2020
92
Enquadramento Regulamentar
Art. 19 do Regulamento (UE) 1305/2013, do Conselho e do Parlamento.
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
A renovao e melhoria de gesto das estruturas agrrias, com o aumento da dimenso fsica e
econmica das exploraes, a promoo do acesso terra, nomeadamente a jovens e ativos
qualificados, e a formao tcnica empresarial so objetivos determinantes para o aumento
sustentvel da capacidade de gerar valor pelo sector primrio.
A populao agrcola caracteriza-se por um grau de envelhecimento acentuado e um nvel de
educao muito baixo, com dificuldades na adeso a formas de agricultura mais eficientes e
sustentveis o que origina situaes de abandono, contribuindo para a desertificao dos territrios.
A renovao geracional e a entrada de novos agricultores com melhores qualificaes tcnicas e de
gesto fundamental para a dinamizao do setor e dos territrios.
Esta ao procura inverter esta trajetria, de forma a aumentar a atratividade do setor aos jovens
investidores, atravs do apoio aos jovens que se instalam pela 1 vez na atividade agrcola,
promovendo o investimento, a organizao da produo e a transferncia do conhecimento.
A necessidade de ter uma resposta consistente para a sustentabilidade econmica de primeiras
instalaes traduz-se numa coresponsabilizao do jovem agricultor, quer ao nvel da sua formao,
quer ao nvel financeiro, quer ainda ao nvel da participao no mercado atravs de Organizaes de
Produtores.
Esta ao contribui essencialmente para a Prioridade 2 - reforar a viabilidade das exploraes
agrcolas e a competitividade de todos os tipos de agricultura em todas as regies e incentivar as
tecnologias agrcolas inovadoras e a gesto sustentvel das florestas, nomeadamente no seu domnio
facilitao da entrada de agricultores com qualificaes adequadas no setor agrcola e,
particularmente, da renovao geracional e para a Prioridade horizontal Inovao, dado papel que
o aconselhamento e formao de jovens agricultores ter na divulgao e capacitao para a
inovao.
93
DESCRIO DA OPERAO
A presente operao prev o apoio aos jovens agricultores que se instalem pela primeira vez numa
explorao agrcola enquadrado por um Plano Empresarial.
O Jovem Agricultor deve possuir ou obter formao e compromete-se executar um Plano Empresarial
que ter que incluir investimentos em bens materiais (incluindo terra e animais) e imateriais na
atividade agrcola, garantindo o respeito pelas regras ambientais, de bem-estar animal e de higiene e
segurana no trabalho.
O apoio constitudo por um prmio aos Jovens Agricultores que associado ao Plano Empresarial,
sendo majorado nomeadamente pelo compromisso de adeso a uma Organizao de Produtores e
ao nvel de investimento.
TIPO DE APOIO
Prmio 1instalao, sob a forma de um incentivo no reembolsvel.
BENEFICIRIOS
Jovem que se instale pela primeira vez como agricultor na qualidade de responsvel pela explorao,
com idade igual ou superior a 18 anos e no ter mais de 40 anos, possua aptido e competncia
profissional adequada.
Entende-se como Instalao na qualidade de responsvel pela explorao a situao em que o jovem
agricultor assume pela primeira vez a titularidade e a gesto de uma explorao agrcola, devendo
preencher cumulativamente as seguintes condies:
No caso de pessoas coletivas, o controlo da explorao, tem que ser assegurado por jovens
agricultores, de forma efetiva e a longo prazo, em termos de decises relativas gesto, resultados e
riscos financeiros associados. A maioria do capital e o exerccio da gerncia das pessoas coletivas tem
que ser assegurado por jovens agricultores e legalmente comprovvel.
PDR2020
94
CONDIES DE ACESSO
No caso de pessoas coletivas demonstrar atravs de registos oficiais que a maioria do capital
e o exerccio da gerncia das pessoas coletivas assegurado por jovens agricultores.
COMPROMISSOS
A execuo dos investimentos inseridos no plano empresarial dever ser concluda no prazo
de 24 meses aps a data da deciso de concesso do apoio, devendo o incio do plano
ocorrer no mximo at 6 meses aps essa data;
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: organizao da produo, iniciativas pblicas para facilitar o acesso terra, regies que
evidenciam perda demogrfica.
PDR2020
95
INFORMAO ESPECFICA DA AO
Aplicao de perodo de tolerncia artigo 2,n3do Regulamento Delegado (UE) n807/2014
Aos Jovens Agricultores que beneficiam de uma ajuda 1 instalao da atividade pode ser
concedido um apoio aos investimentos destinados a dar cumprimento s normas da UE aplicveis
produo agrcola, incluindo a segurana no trabalho. O apoio aos investimentos efetuados para fins
de cumprimento dessas normas da UE pode ser concedido por um perodo mximo de 24 meses a
contar da data da instalao.
Outras informaes
De modo a reduzir a taxa de erro, na medida de apoio aos jovens agricultores sero seguidos
princpios de atribuio do prmio tendo como base a execuo financeira do projeto de
investimento indicado no Plano Empresarial:
PDR2020
96
Art 45 - Investimentos;
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
O aumento sustentvel do valor acrescentado bruto agrcola deve ser conseguido atravs da
renovao e melhoria de gesto das estruturas agrrias, com o aumento da dimenso fsica e
econmica das exploraes, promoo do acesso dos jovens ao investimento, atravs de melhorias
da gesto e formao tcnica e aumento da capacidade organizacional. Deste modo ser possvel
aumentar a produo, reduzir o dfice alimentar, melhorar a eficincia na utilizao dos consumos
intermdios na produo agrcola e a produtividade dos fatores, reduzir o recurso a consumos
intermdios importados e aumentar o investimento em processos e tcnicas, nomeadamente
inovadoras e mais eficientes e melhorar a rentabilidade econmica da agricultura.
O reforo do investimento, nomeadamente em exploraes agrcolas, constitui um ponto decisivo
para o crescimento e desenvolvimento do sector e para o acrscimo de valor na economia nacional
em todo o territrio. Para alm dos apoios que estimulam diretamente o investimento, necessrio
melhorar o acesso ao crdito e s condies de financiamento.
O apoio no mbito desta medida tem especial incidncia na P2A, contudo contribui de forma
transversal para a grande maioria das prioridades e objetivos transversais do Desenvolvimento Rural,
uma vez a sua operacionalizao ser determinante para potenciar o investimento agrcola,
promover a integrao nos mercados, ultrapassar as limitaes decorrentes das condies edafoclimticas de PT, potenciando uma utilizao eficiente e sustentvel dos recursos, inovando e
melhorando a organizao da produo.
Saliente-se o impacto que esta medida ter na prioridade 3. Nomeadamente, a diferenciao positiva
para Organizaes de Produtores efetuada atravs de majoraes do apoio para membros destas
organizaes de produtores e priorizao de projetos no mbito do investimento nas exploraes,
transformao e comercializao de produtos agrcolas, promovendo, desta forma, a organizao e
orientao para o mercado, assim como os efeitos diretos a montante que as indstrias
transformadoras tm na criao de valor, tendo em conta a interdependncia destes dois segmentos
da cadeia produtiva e a sua integrao no mercado (P3A). Por outro lado, a medida de investimento
ao majorar a taxa de apoio de projetos associados a instrumentos de gesto do risco (seguro de
colheitas ou investimento em medidas de preveno) potenciar a sua adeso, nomeadamente ao
seguro que se pretende que seja o mais universal possvel (P3b).
PDR2020
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DESCRIO DA OPERAO
Prev o apoio realizao de investimentos na explorao agrcola destinados a melhorar o
desempenho e a viabilidade da explorao, aumentar a produo, criar valor, melhorar a qualidade
dos produtos, introduzir mtodos e produtos inovadores e garantir a sustentabilidade ambiental da
explorao, visando nomeadamente.
PDR2020
98
de gesto de bacia hidrogrfica notificado para a rea abrangida pelo investimento ou outra
rea afetada pelo mesmo;
O aumento lquido da rea regada ser aferido pelas Autoridades Competentes no mbito do
processo de licenciamento. Nesta avaliao sero tidas em conta as superfcies que deixaram
de ser irrigveis nos ltimos 5 anos recorrendo aos sistemas de informao administrativos e
georreferenciados residentes na administrao pblica,
No caso de investimentos que levem ao aumento lquido da rea regada e que pelas suas
caractersticas no esto sujeitos a Anlise de Incidncia Ambiental ou Avaliao de Impacto,
o licenciamento assegura a avaliao tcnica e ambiental, que demonstra que o investimento
no tem impactos ambientais negativos significativos. Nos restantes casos, a anlise
ambiental assegurada pela Anlise de Incidncia Ambiental e/ou Avaliao de Impacto
Ambiental;
No caso de um investimento que leve a aumento lquido da rea regada, numa massa de
gua classificada com estado inferior a bom por razes relativas quantidade consideram-se
as derrogaes previstas no ponto 6 do Art. 46 do Reg. 1305/2013;
Na ausncia de classificao do estado das massas de gua ser efetuada uma anlise
especfica pelas Autoridades Competentes, sem prejuzo de, at obteno da mesma,
poderem ser impostos os requisitos aos investimentos em massas de gua classificadas como
PDR2020
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TIPO DE APOIO
Subsidio reembolsvel, num limite de 2 milhes de euros, para a componente dos montantes
de apoio acima de 2 milhes de subsdio no reembolsvel;
(O equivalente de subveno bruta (ESB) do apoio, quando haja bonificao de juros, no
pode ser superior aos limites mximos regulamentares).
RJAIA Regime Jurdico da Avaliao de Impacte Ambiental dos projetos pblicos e privados
suscetveis de produzirem efeitos significativos no ambiente: DL n. 151-B/2013, de 31 de
outubro, alterado pelo D-L n. 47/2014, de 24 de maro;
PDR2020
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BENEFICIRIOS
Pessoas individuais ou coletivas que exeram a atividade agrcola.
DESPESA ELEGVEL
PDR2020
101
Quando a regulamentao imponha novas exigncias aos agricultores, pode ser concedido
apoio aos investimentos efetuados para dar cumprimento a essas exigncias por um perodo
mximo de doze meses a contar da data em que passem a ser obrigatrias para as
exploraes agrcolas, nomeadamente, a aplicao da Diretiva Nitratos, associada
designao de novas zonas vulnerveis, ao seu alargamento ou alterao do Plano de Ao;
Aos Jovens Agricultores que beneficiam de uma ajuda ao arranque da atividade pode ser
concedido um apoio aos investimentos destinados a dar cumprimento s normas da UE
aplicveis produo agrcola, incluindo a segurana no trabalho. O apoio aos investimentos
efetuados para fins de cumprimento dessas normas da UE pode ser concedido por um
perodo mximo de 24 meses a contar da data da instalao.
CONDIES DE ACESSO
Beneficirios
Projetos
COMPROMISSOS
Cumprimento da legislao e normas obrigatrias para o exerccio da atividade relacionadas com a
natureza do investimento, designadamente licenciamentos
PDR2020
102
CRITRIOS DE SELEO
Os critrios sero avaliados por forma a definir ponderadores e uma hierarquizao das
candidaturas, podendo ser fixados limiares abaixo dos quais os projetos no tero acesso por no
constiturem prioridades a apoiar. No mbito da gesto dos projetos de investimento podem ser
estabelecidos avisos de candidatura relativamente a objetivos, abordagens territoriais ou reas
temticas especficas.
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: organizao da produo, gesto de risco, rendibilidade do projeto, jovens agricultores,
proteo e utilizao eficiente dos recursos, impacto no solo agrcola, reduo da volatilidade dos
preos dos fatores/produtos agrcolas, tecnologias de preciso. No caso de investimentos em
irrigao, ser ponderada a poupana potencial de gua gerada pelo investimento, dando prioridade
s situaes que obtenham maiores ganhos.
Majorao da taxa base - 10 p.p. nas regies menos desenvolvidas ou zonas com
condicionantes naturais ou outras especficas;
III. Com exceo dos jovens agricultores em 1 instalao, no caso dos tratores e outras
mquinas motorizados matriculadas a taxa de apoio de 40% nas regies menos
desenvolvidas, com condicionantes naturais ou outras especficas, e de 30% nas restantes
regies.
PDR2020
103
DESCRIO DA OPERAO
A melhoria das condies de vida, de trabalho e de produo, com reflexo no desempenho das
exploraes agrcolas, implica a realizao de investimentos materiais de pequena dimenso, de
natureza pontual e no inseridos em planos de investimento, que, pelos baixos montantes
envolvidos, dispensam uma anlise aprofundada, justificando-se um processo de candidatura
simplificado.
Este tipo de investimentos, acessveis a qualquer agricultor independentemente da dimenso da sua
explorao, pode interessar a um nmero importante de promotores, pelo que se justifica uma
implementao especfica e uma gesto eficaz por forma a promover um acesso eficiente.
Os apoios previstos prosseguem os seguintes objetivos:
a) Melhorar as condies de vida, de trabalho e de produo dos agricultores;
b) Contribuir para o processo de modernizao e capacitao das empresas do sector
agrcola.
Por outro lado, o desenvolvimento e sustentabilidade das produes locais implicam a realizao de
pequenos investimentos que no caso das pequenas exploraes assumiro uma importncia
decisiva. Neste mbito e tendo em conta a natureza dos investimentos considera-se haver vantagens
na operacionalizao deste regime de apoio ao nvel do territrio do Continente preferencialmente
atravs da abordagem LEADER. Contudo, nos territrios no cobertos por EDL e GAL aprovados no
mbito da abordagem LEADER 2014-2020, o mesmo integrado atravs desta tipologia de operao.
TIPO DE APOIO
Os apoios so concedidos sob a forma de subsdios no reembolsveis.
104
RJAIA Regime Jurdico da Avaliao de Impacte Ambiental dos projetos pblicos e privados
suscetveis de produzirem efeitos significativos no ambiente: DL n. 151-B/2013, de 31 de
outubro, alterado pelo D-L n. 47/2014, de 24 de maro;
PDR2020
105
BENEFICIRIOS
Pessoas individuais ou coletivas que exeram a atividade agrcola.
DESPESA ELEGVEL
So elegveis as despesas associadas a investimentos fsicos tangveis de pequena dimenso
necessrios ao desenvolvimento da atividade produtiva agrcola, nomeadamente mquinas,
equipamentos, pequenas construes agrcolas e pecurias, pequenas plantaes plurianuais,
incluindo apoio a equipamentos de preveno contra roubos.
No so elegveis, nomeadamente os equipamentos em segunda mo; compra de direitos de
produo agrcola, de direitos ao pagamento, de animais e de plantas anuais e sua plantao e
equipamentos de substituio.
CONDIES DE ACESSO
Beneficirio
Projetos
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo, segundo a tipologia dos investimentos: proteo e utilizao eficiente dos recursos,
melhoramentos fundirios, jovens agricultores, organizao da produo.
PDR2020
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Art 45 - Investimentos;
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
PDR2020
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Cdigo CE
4.2 - Apoio a investimentos na transformao/comercializao e/ou no desenvolvimento de
produtos agrcolas
DESCRIO DA OPERAO
Prev o apoio realizao de investimentos na transformao e comercializao de produtos
agrcolas, predominantemente em ativos tangveis, destinados a melhorar o desempenho
competitivo das unidades industriais, atravs do aumento da produo, da criao de valor baseada
no conhecimento, em processos e produtos inovadores, na melhoria da qualidade dos produtos,
numa gesto eficiente dos recursos, no uso de energias renovveis, desde que pelo menos 70%
produo de energia seja para consumo prprio garantindo simultaneamente a sustentabilidade
ambiental das atividades econmicas.
Estes investimentos consistem, nomeadamente, na aquisio e instalao de mquinas e
equipamentos, na edificao de construes e instalaes fabris, sendo igualmente apoiados
investimentos intangveis, entre outros, no domnio da propriedade industrial (aquisio de patentes,
licenas, direitos de autor ou marcas comerciais), do software aplicacional, honorrios de arquitetos,
engenheiros e consultores e despesas de aconselhamento em matria de sustentabilidade ambiental
e econmica, incluindo os estudos de viabilidade.
PDR2020
108
TIPO DE APOIO
BENEFICIRIOS
Pessoas singulares ou coletivas legalmente constitudas data de apresentao da candidatura.
DESPESA ELEGVEL
Construo, aquisio, requalificao de bens imveis; compra ou locao de mquinas e
equipamentos novos, investimentos em ativos intangveis, designadamente no domnio da eficincia
energtica e energias renovveis, software aplicacional, propriedade industrial, diagnsticos,
auditorias, planos de marketing e branding e estudos de viabilidade, projetos de arquitetura e de
engenharia associados ao investimento. Os investimentos em ativos intangveis podem ser
considerados elegveis mesmo quando no associados a investimento tangvel.
No constituem despesas elegveis outros custos relacionados com os contratos de locao
financeira, como a margem do locador, o refinanciamento de juros, os prmios de seguro e as
despesas gerais.
CONDIES DE ACESSO
Beneficirios
PDR2020
109
Projetos
COMPROMISSOS
Cumprimento da legislao e normas obrigatrias para o exerccio da atividade relacionadas com a
natureza do investimento, designadamente licenciamentos.
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: rendibilidade do projeto, organizao da produo, eficincia, redimensionamento,
cooperao e emprego.
PDR2020
110
O apoio por beneficirio no perodo de vigncia do programa est limitado a um nmero mximo de
dois projetos.
Cdigo CE
4.2 - Apoio a investimentos na transformao/comercializao e/ou no desenvolvimento de
produtos agrcolas
DESCRIO DA OPERAO
A renovao da estrutura produtiva agroindustrial, atravs do apoio a iniciativas empresariais
orientadas para a criao de valor, tendo como referncia a inovao, a qualidade e segurana
alimentar, a eficincia dos recursos, as energias renovveis, desde que pelo menos 70% da energia
produzida seja para consumo prprio, so fatores determinantes para o reforo da competitividade
dos sistemas de produo agrcola. As intervenes de criao e modernizao das unidades de
transformao e comercializao de produtos agrcolas assumem frequentemente alguma
relevncia, permitindo s empresas modernizar ou expandir linhas de produo ou efetuar
investimentos em outros domnios, sem que os mesmos, pelos montantes envolvidos, se insiram
necessariamente em planos de investimento mais abrangentes.
Por outro lado, uma forma essencial para o aumento do valor acrescentado das atividades agrcolas a
nvel local corresponde valorizao dos produtos locais de qualidade, representando os pequenos
investimentos na transformao e comercializao desses produtos uma importncia decisiva. Neste
mbito e tendo em conta a natureza dos investimentos, considera-se haver vantagens na
operacionalizao deste regime de apoio ao nvel do territrio do Continente preferencialmente
atravs da abordagem LEADER. Contudo, nos territrios no cobertos por EDL e GAL aprovados no
mbito da abordagem LEADER 2014-2020, esta ao integra o mesmo atravs desta tipologia de
operao.
TIPO DE APOIO
Os apoios so concedidos sob a forma de subsdios no reembolsveis
111
Uma forma essencial para o aumento do valor acrescentado das atividades agrcolas a nvel local
corresponde valorizao dos produtos locais de qualidade, representando os pequenos
investimentos na transformao e comercializao desses produtos uma importncia decisiva. Neste
mbito e tendo em conta a natureza dos investimentos, considera-se haver vantagens na
operacionalizao deste regime de apoio ao nvel do territrio do Continente preferencialmente
atravs da abordagem LEADER. Contudo, nos territrios no cobertos por EDL e GAL aprovados no
mbito da abordagem LEADER 2014-2020, esta ao integra o mesmo atravs desta tipologia de
operao.
BENEFICIRIOS
Pessoas singulares ou coletivas legalmente constitudas data de apresentao da candidatura.
DESPESA ELEGVEL
Construo, aquisio, incluindo locao financeira, ou requalificao de bens imveis; compra ou
locao-compra de mquinas e equipamentos novos, software aplicacional, estudos, propriedade
industrial, diagnsticos, auditorias, planos de marketing e branding e projetos de arquitetura e de
engenharia associados ao investimento.
No constituem despesas elegveis outros custos relacionados com os contratos de locao
financeira, como a margem do locador, o refinanciamento de juros, os prmios de seguro e as
despesas gerais.
CONDIES DE ACESSO
Beneficirios
Projetos:
PDR2020
112
Back, podendo-se prever excees sua aplicao para projetos de natureza ambiental ou
de melhoria da eficincia energtica.
COMPROMISSOS
Cumprimento da legislao e normas obrigatrias para o exerccio da atividade relacionadas com a
natureza do investimento, designadamente licenciamentos.
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: rendibilidade do projeto, organizao da produo e emprego.
Art 45 - Investimentos;
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
113
DESCRIO DA OPERAO
PDR2020
114
115
O aumento lquido da rea regada ser aferido pelas Autoridades Competentes no mbito do
processo de licenciamento. Nesta avaliao sero tidas em conta as superfcies que deixaram
de ser irrigveis nos ltimos 5 anos recorrendo aos sistemas de informao administrativos e
georreferenciados residentes na administrao pblica;
No caso de investimentos que levem ao aumento lquido da rea regada e que pelas suas
caractersticas no esto sujeitos a Anlise de Incidncia Ambiental ou Avaliao de Impacto,
o licenciamento assegura a avaliao tcnica e ambiental, que demonstra que o investimento
no tem impactos ambientais negativos significativos. Nos restantes casos, a anlise
ambiental assegurada pela Anlise de Incidncia Ambiental e/ou Avaliao de Impacto
Ambiental;
No caso de um investimento que leve a aumento lquido da rea regada, numa massa de
gua classificada com estado inferior a bom por razes relativas quantidade consideram-se
as derrogaes previstas no ponto 6 do Art. 46 do Reg. 1305/2013;
Na ausncia de classificao do estado das massas de gua ser efetuada uma anlise
especfica pelas Autoridades Competentes, sem prejuzo de, at obteno da mesma,
poderem ser impostos os requisitos aos investimentos em massas de gua classificadas como
inferior a bom em termos de quantidade, previstos no Artigo 46 do 1305/2013.
TIPO DE APOIO
As ajudas so atribudas sob a forma de subsdios no reembolsveis.
116
Legislao especfica:
Diretiva Quadro da gua Diretiva 2000/60/CE;
Plano Nacional da gua e Planos de Gesto de regio hidrogrfica;
Lei da gua;
Plano Nacional para o Uso Eficiente da gua;
Estratgia Nacional de Adaptao s Alteraes Climticas;
RCM n. 56/2012;
Estratgia para o Regadio 2014-2020.
BENEFICIRIOS
DESPESA ELEGVEL
So elegveis para a atribuio de ajudas, as despesas associadas descrio do objeto da ao,
nomeadamente:
PDR2020
117
obras e segurana;
CONDIES DE ACESSO
CRITRIOS DE SELEO
Os Regadios de interesse regional, com infraestruturas de armazenamento j concludas, visando-se
a rentabilizao dos investimentos pblicos j efetuados.
PDR2020
118
DESCRIO DA OPERAO
Esta operao tem como objetivos:
119
PDR2020
120
infraestrutura existentes;
Na ausncia de classificao do estado das massas de gua ser efetuada uma anlise
especfica pelas Autoridades Competentes, sem prejuzo de, at obteno da mesma,
poderem ser impostos os requisitos aos investimentos em massas de gua classificadas como
inferior a bom em termos de quantidade, previstos no Artigo 46 do 1305/2013.
TIPO DE APOIO
As ajudas so atribudas sob a forma de subsdios no reembolsveis.
Lei da gua;
RCM n. 56/2012;
BENEFICIRIOS
PDR2020
121
DESPESA ELEGVEL
So elegveis para a atribuio de ajudas, as despesas associadas descrio do objeto da ao,
nomeadamente:
CONDIES DE ACESSO
Demonstrar numa avaliao ex ante que oferecem uma poupana de gua potencial mnima
de 5 % de acordo com os parmetros tcnicos da instalao ou infraestrutura existentes
PDR2020
122
CRITRIOS DE SELEO
Reabilitao e modernizao:
a) Projetos j iniciados ou aprovados, visando-se a rentabilizao dos investimentos pblicos
j efetuados;
b) Outros projetos, a priorizar segundo a urgncia da interveno.
Prioridade da vertente de reforo da segurana de barragens:
a) Urgncia da interveno de adaptao das barragens hidroagrcolas s exigncias do
Regulamento de Segurana de Barragens.
Regadios tradicionais:
a) Elevado grau de aproveitamento;
b) Urgncia da interveno de reabilitao.
Em todos os casos, ser ponderada a poupana potencial de gua gerada pelo investimento, dando
prioridade s situaes que obtenham maiores ganhos.
DESCRIO DA OPERAO
Esta operao tem os seguintes objetivos:
123
TIPO DE APOIO
As ajudas so atribudas sob a forma de subsdios no reembolsveis.
PDR2020
124
Lei da gua;
RCM n. 56/2012;
BENEFICIRIOS
Defesa, Drenagem e Conservao do Solo
Agricultores utentes das obras, organizados em: (i) Associaes de Beneficirios; (ii) Juntas
de Agricultores; (iii) outras pessoas coletivas; (iv) associaes das anteriores com Organismos
da Administrao Central ou Local.
Estruturao Fundiria
DESPESA ELEGVEL
So elegveis para a atribuio de ajudas, as despesas associadas descrio do objeto da ao,
nomeadamente:
Defesa, Drenagem e Conservao do Solo:
PDR2020
125
Estruturao Fundiria:
Sistematizao de terrenos;
Atualizao do cadastro;
126
CONDIES DE ACESSO
Defesa, Drenagem e Conservao do Solo
Estruturao Fundiria
CRITRIOS DE SELEO
Drenagem e conservao do solo:
a) Intervenes de defesa, drenagem e conservao do solo em que: (i) as infraestruturas
existentes esto em risco de colapso; (ii) risco de degradao do solo causada por inundaes
frequentes, deficientes condies de drenagem ou especial vulnerabilidade a fenmenos de
eroso torrencial.
Estruturao fundiria:
a) Projetos tecnicamente aprovados pelo organismo competente, posteriores a 2009.
PDR2020
127
PDR2020
128
Enquadramento Regulamentar
Artigos do Regulamento (UE) n. 1305/2013 do Conselho e do Parlamento Europeu:
35 - Cooperao;
45 - Investimentos.
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
129
Cdigo CE
4.2 Apoio a investimentos na transformao/comercializao e/ou no desenvolvimento de
produtos agrcolas
DESCRIO DA OPERAO
Esta operao prev o apoio a investimentos que visam o aumento do valor dos produtos
agroflorestais atravs de: criao e modernizao das empresas de transformao; adaptao s
exigncias ambientais, de segurana e preveno de riscos, participao dos produtores
agroflorestais, novos produtos, processos e tecnologias e processos de certificao, integrao no
mercado, numa gesto eficiente dos recursos, no uso de energias renovveis, desde que pelo menos
70% produo de energia seja para consumo prprio.
Pretende apoiar os seguintes tipos de investimento: equipamento e tecnologias de colheita,
mobilizao, concentrao, triagem e comercializao e primeira transformao de produtos
florestais identificados como agrcolas no Anexo I do tratado (cortia, pinha/pinho e produtos
silvestres designadamente cogumelos selvagens).
As operaes de explorao florestal at transformao industrial incluem o abate, desrama,
descasque, toragem, rechega, carga e descarga, medio e pesagem, transporte, concentrao,
triagem, armazenamento, tratamentos sanitrios, impregnao e secagem.
TIPO DE APOIO
PDR2020
130
Legislao especfica
Colocao pela primeira vez, no mercado interno da Unio Europeia, de madeira ou seus
derivados: D-L n. 76/2013, de 5 de junho (registo de operadores);
Biomassa florestal: RCM n. 29/2010, de 15 de abril (ENE 2020 Estratgia Nacional para a
Energia 2020) (revogada); RCM n. 81/2010, de 3 de novembro (medidas para incentivar a
produo e a utilizao de biomassa florestal); D-L n. 5/2011, de 10 de janeiro, alterado pelo
D-L n. 179/2012, de 3 de agosto (centrais dedicadas a biomassa florestal); RCM n. 20/2013,
de 10 de abril (PNAER 2020 Plano Nacional de Ao para as Energias Renovveis para o
perodo 2013-2020);
BENEFICIRIOS
PME e agrupamentos e organizaes de produtores florestais e Organizaes Comerciais de
Produtores Florestais, reconhecidos ao abrigo da legislao aplicvel, que tenham atividade na rea
da colheita, comercializao e 1 transformao de Cortia, pinha/pinho e produtos silvestres,
designadamente, cogumelos selvagens.
PDR2020
131
DESPESA ELEGVEL
CONDIES DE ACESSO
Beneficirios
Projetos
COMPROMISSOS
PDR2020
132
aplicvel.
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: organizao da produo, proximidade s zonas de produo da matria-prima, inovao.
Regies menos desenvolvidas 40%, majorada de 10%, no caso das Organizaes Comerciais
de Produtores Florestais, e do apoio Certificao da cadeia de responsabilidade.
Outras regies 30%, majorada de 10%, no caso das Organizaes Comerciais de Produtores
Florestais, e do apoio Certificao da cadeia de responsabilidade.
No caso de:
O apoio por beneficirio no perodo de vigncia do Programa, est limitado a um nmero mximo de
dois projetos.
Cdigo CE
8.6 Apoios a investimentos em tecnologias florestais e na transformao, mobilizao e
comercializao de produtos florestais
DESCRIO DA OPERAO
Esta operao prev o apoio a investimentos que visam o aumento do valor dos produtos florestais
atravs de: criao e modernizao das empresas florestais; adaptao s exigncias ambientais, de
segurana e preveno de riscos, participao dos produtores florestais, novos produtos, processos e
tecnologias e processos de certificao, integrao no mercado, numa gesto eficiente dos recursos,
no uso de energias renovveis, desde que pelo menos 70% produo de energia seja para consumo
PDR2020
133
prprio.
Pretende apoiar os seguintes tipos de investimento: equipamento e tecnologias de colheita,
mobilizao, concentrao, triagem e comercializao e primeira transformao de produtos
florestais como sejam madeira, resina, gomas e respetivas operaes complementares.
As operaes de explorao florestal at transformao industrial incluem o abate, desrama,
descasque, toragem, rechega, carga e descarga, medio e pesagem, transporte, concentrao,
triagem, armazenamento, tratamentos sanitrios, impregnao e secagem.
TIPO DE APOIO
Colocao pela primeira vez, no mercado interno da Unio Europeia, de madeira ou seus
derivados;
Biomassa florestal: RCM n. 29/2010, de 15 de abril (ENE 2020 Estratgia Nacional para a
Energia 2020) (revogada); RCM n. 81/2010, de 3 de novembro (medidas para incentivar a
produo e a utilizao de biomassa florestal); D-L n. 5/2011, de 10 de janeiro, alterado pelo
PDR2020
134
BENEFICIRIOS
PME com atividade no setor florestal, Agrupamentos e Organizaes de Produtores Florestais,
Organizaes Comerciais de Produtores Florestais, reconhecidas ao abrigo da legislao aplicvel,
empresas de explorao florestal, comercializao ou outra atividade at transformao industrial
material lenhoso, biomassa florestal e resina.
DESPESA ELEGVEL
CONDIES DE ACESSO
Beneficirios
PDR2020
135
Projetos
COMPROMISSOS
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: organizao da produo, proximidade s zonas de produo da matria-prima, inovao.
Regies menos desenvolvidas 40%, majorada de 10%, no caso das Organizaes Comerciais
de Produtores Florestais, e do apoio Certificao da cadeia de responsabilidade;
PDR2020
136
O apoio por beneficirio no perodo de vigncia do Programa est limitado a um nmero mximo de
dois projetos.
PDR2020
137
PDR2020
138
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
A fraca concentrao da oferta ao nvel da produo constitui uma das principais fragilidades do
setor agrcola e florestal nacional, constatao partilhada pela quase totalidade das entidades
representativas do sector. A promoo da organizao, atravs de apoio aos Agrupamentos e
Organizaes de Produtores foi assim identificada como a forma de fazer frente a um dos principais
problemas estruturais do setor, contribuindo para aumentar a capacidade de gerar valor a montante,
e contrariar o desequilbrio que se verifica na cadeia de valor.
Enquadrando-se, assim na Prioridade 3 - promover a organizao das cadeias alimentares,
nomeadamente no que diz respeito transformao e comercializao de produtos agrcolas, o
bem-estar animal e a gesto de riscos na agricultura, nomeadamente no domnio (a) aumento da
competitividade dos produtores primrios mediante a sua melhor integrao na cadeia
agroalimentar atravs de sistemas de qualidade, do acrescento de valor aos produtos agrcolas, da
promoo em mercados locais e circuitos de abastecimento curtos, dos agrupamentos e
organizaes de produtores e das organizaes interprofissionais.
As organizaes de produtores tm, entre outros, objetivos relacionados com inovao, ambiente e
clima, nomeadamente, investigao e promoo de iniciativas nos domnios da produo sustentvel
e das prticas inovadoras que respeitem o ambiente; gerir os subprodutos e resduos
nomeadamente para proteger a qualidade das guas do solo e da paisagem e preservar ou fomentar
a biodiversidade e contribuir para uma utilizao sustentvel dos recursos e para a mitigao das
alteraes climticas.
PDR2020
139
DESCRIO DA OPERAO
A ao reveste a forma de um apoio concedido aos Agrupamentos (AP) ou s Organizaes de
Produtores (OP) abrangidos pela definio de PME e oficialmente reconhecidos21, com base num
Plano de Ao, com um carter temporrio correspondente ao perodo de arranque do AP/OP. O
apoio ser calculado em funo do respetivo Valor da Produo Comercializada (VPC).
TIPO DE APOIO
O apoio anual, de base forfetria, para determinadas tipologias de investimento prev-se a utilizao
de custos simplificados, nomeadamente na forma de taxas fixas.
Reg, (UE) 1308/2013 que estabelece uma organizao comum de mercados dos produtos
agrcolas;
BENEFICIRIOS
Agrupamentos de Produtores ou Organizaes de Produtores que respeitem a definio de PME, e
estejam reconhecidos:
E que:
Em Portugal a figura e o reconhecimento de Organizao de Produtores est j prevista no DN 11/2010, que ser alterado
para incluir tambm a figura de Agrupamento de Produtores, de acordo com o Regulamento de execuo do FEADER.
21
PDR2020
140
Demonstrem ter meios para assegurar o financiamento prprio das aes propostas no
plano de ao.
DESPESA ELEGVEL
Para efeitos de oramento do plano de ao no sero considerados elegveis investimentos
tangveis, com exceo de equipamentos relacionados com controlo de qualidade, classificao dos
produtos e processos de acreditao ou certificao, bem como equipamentos e software
informtico.
Os custos operacionais associados execuo global do plano de ao esto limitados at 5% do
valor total do oramento;
Os custos de preparao do Plano de Ao (incluindo os estudos e custos de desenvolvimento deste
plano) esto limitados at 3% do valor total do oramento;
Os custos com a demonstrao e divulgao de resultados esto limitados at 3% do valor total do
oramento.
CONDIES DE ACESSO
Os AP/OP reconhecidos devem apresentar para efeitos de elegibilidade ao apoio um Plano de Ao
aprovado em Assembleia-Geral, que deve constituir um compromisso relativamente realizao de
determinadas atividades, fixando objetivos, metas e limites temporais para essa realizao e
apresentando o respetivo oramento de execuo.
Essas atividades respeitaro nomeadamente a:
PDR2020
141
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: representatividade (em termos econmicos, nmero de produtores, rea e abrangncia do
Plano de Ao) e grau de organizao de produo j existente.
142
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
Contribuir para o abastecimento seguro e estvel de alimentos para consumo humano e para
os animais assim como de biomateriais;
PDR2020
143
legisladores.
Abordagem em cooperao entre os diferentes atores dos setores agrcola, cadeia alimentar
ou florestal que contribua para os objetivos e prioridades do desenvolvimento rural.
A ao enquadra-se na prioridade 3 do PDR que tem em vista a promoo da organizao das cadeias
alimentares, nomeadamente no que diz respeito transformao e comercializao de produtos
agrcolas, o bem-estar animal e a gesto de riscos na agricultura, nomeadamente no domnio
aumento da competitividade dos produtores primrios mediante a sua melhor integrao na cadeia
agroalimentar atravs de sistemas de qualidade, do acrescento de valor aos produtos agrcolas, da
promoo em mercados locais e circuitos de abastecimento curtos, dos agrupamentos e
organizaes de produtores e das organizaes interprofissionais. Ainda na Prioridade 1 - fomentar a
transferncia de conhecimentos e a inovao nos setores agrcola e florestal e nas zonas rurais,
nomeadamente no domnio b).
DESCRIO DA OPERAO
Visa apoiar a execuo de Planos de Ao a implementar por Organizaes Interprofissionais (OI), no
mbito dos respetivos setores e reas de abrangncia, tendo em conta os objetivos estabelecidos
estatutariamente e as respetivas metas a atingir.
Pretende reforar a cooperao dos agentes representativos da fileira, com o incremento do esforo
de autorregulao que permita desenvolver aes que vo para alm do funcionamento e gesto
corrente destas estruturas associativas e que permitam uma evoluo qualitativa e quantitativa das
fileiras que estas organizaes representam.
Procura-se apoiar a melhoria da rentabilidade econmica das fileiras, melhoria da segurana
alimentar ou da qualidade dos produtos das fileiras e melhoria do acesso dos produtos ao mercado
com base no oramento do plano de ao com atividades inerentes atuao da OI.
TIPO DE APOIO
Apoio concedido sob a forma de incentivos no reembolsveis.
144
BENEFICIRIOS
E que:
Demonstrem ter meios para assegurar o financiamento prprio das aes propostas no
plano de ao
DESPESA ELEGVEL
Para efeitos de oramento do plano de ao no sero considerados elegveis investimentos
corpreos, com exceo de equipamentos relacionados com controlo de qualidade, classificao de
produtos e processos de acreditao ou certificao, bem como equipamentos e software
informtico.
Despesas relacionadas com a implementao do Plano de Ao apresentado assumidas pela prpria
OI.
Atividades includas no plano de ao aprovado pela OI, enquadradas nas seguintes tipologias de
despesa:
1. Melhoria da rentabilidade econmica das fileiras
PDR2020
145
Criao de marcas
controlo/certificao);
coletivas
da
OI
(cadernos
de
encargos
sistemas
de
PDR2020
146
CONDIES DE ACESSO
As OI devem apresentar para efeitos de elegibilidade ao apoio um Plano de Ao, que deve constituir
acordo relativamente realizao de determinadas atividades, fixando objetivos, metas e limites
temporais para essa realizao e apresentando o respetivo oramento de execuo.
Essas atividades respeitaro nomeadamente a:
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: representatividade da OI no setor, avaliao do Plano de Ao.
147
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
No quadro dos anteriores perodos de programao, foram apoiadas aces que visavam a
cooperao para o desenvolvimento de novos produtos, processos e tecnologias no setor
agroalimentar e no setor florestal. Com a recente abertura dada pelas elegibilidades do novo
regulamento do desenvolvimento rural (artigo 35), considerou-se que seria vantajoso apoiar, por
essa via, um nmero mais significativo de tipos de cooperao, com um leque mais vasto de
beneficirios, contribuindo para a concretizao dos objetivos da poltica de desenvolvimento rural.
Neste contexto, o PDR 2020 adota polticas que visam, por um lado, estimular as dinmicas
colaborativas, numa lgica de servios partilhados e de funcionamento em rede, em matria de
produo, desenvolvimento tecnolgico, marketing e financeira, proporcionando um melhor
desempenho no domnio da gesto, contribuindo, dessa forma, para aprofundar a insero dos
agentes econmicos na cadeia de valor agro-alimentar e aumentar o domnio dos canais de
distribuio, compensando a fragmentao do tecido rural, caracterizado pela reduzida dimenso da
maioria das empresas agrcolas e agro-industriais (incluindo aqui o universo das cooperativas), pelo
baixo grau de integrao empresarial e de insero em redes de conhecimento.
O estmulo cooperao horizontal e entre intervenientes na cadeia de abastecimento, poder
reforar o desempenho competitivo das empresas, ampliando a capacidade de atuao e de
PDR2020
148
negociao, qualificando-as para intervir de forma mais eficiente nos mercados nacional e
internacional.
A ao enquadra-se na prioridade 3 do PDR que visa promover a organizao das cadeias
alimentares, nomeadamente no que diz respeito transformao e comercializao de produtos
agrcolas, ao bem-estar animal e gesto de riscos na agricultura, promovendo o reforo da
competitividade dos produtores primrios e da sua integrao na cadeia agro-alimentar, a adopo
de sistemas de qualidade, a valorizao dos produtos agrcolas, a promoo em mercados locais e
circuitos de abastecimento curtos, dos agrupamentos e organizaes de produtores e das
organizaes interprofissionais. Ainda na Prioridade 1 - fomentar a transferncia de conhecimentos
e a inovao nos setores agrcola e florestal e nas zonas rurais, nomeadamente no domnio b).
DESCRIO DA OPERAO
Pretende-se promover a cooperao empresarial entre organizaes, por via, designadamente, de
um contrato de consrcio, de parceria ou da participao societria em nova empresa criada com a
finalidade de prestar servios partilhados nas reas funcionais nucleares de duas ou mais
organizaes.
TIPO DE APOIO
Os apoios so concedidos sob a forma de subsdio no reembolsvel.
BENEFICIRIOS
Pessoas coletivas que se dediquem atividade de transformao ou comercializao de produtos
agrcolas do Anexo I do Tratado, desde que sejam microempresas.
DESPESA ELEGVEL
PDR2020
149
CONDIES DE ACESSO
Beneficirio deve possuir uma situao econmico-financeira equilibrada, expressa no indicador de
autonomia financeira pr-projecto que ter de ser igual ou superior a 20%.
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: valor acrescentado e adensamento das redes de cooperao.
PDR2020
150
PDR2020
151
AO 6.1 SEGUROS
Enquadramento Regulamentar
Artigos do Regulamento (UE) n. 1305/2013, do Conselho e do Parlamento Europeu:
Artigos 36 e 37
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
A gesto do risco no mbito da atividade agrcola assume uma importncia crescente num contexto
de globalizao, preocupaes ambientais e alteraes climticas, sendo fundamental para dar
previsibilidade e estabilidade financeira s exploraes agrcolas, sem a qual a atratividade sectorial
decresce de modo significativo, tendo em conta a especificidade do sector neste particular.
Os seguros constituem um importante instrumento de gesto do risco, proporcionando a partilha de
risco do agricultor, contribuindo para atractabilidade e sustentabilidade da atividade agrcola.
A preocupao de sinalizar a importncia de implementao de instrumentos de gesto
concretizada, quer pela priorizao de projetos associados a instrumentos de gesto do risco,
nomeadamente apresentados por detentores de seguros de colheitas ou investimentos em medidas
de preveno de risco, quer pela majorao do respetivo nvel de apoio. Princpios idnticos so
aplicados no mbito da medida de apoio ao restabelecimento do potencial produtivo.
Esta ao tem enquadramento na Prioridade 3, nomeadamente no domnio b) de apoio preveno
e gesto de riscos das exploraes agrcolas e Prioridade horizontal clima.
DESCRIO DA OPERAO
Comparticipao dos prmios relativos a seguros, contratados pelos agricultores, que cubram as
perdas resultantes de um fenmeno climtico adverso, de uma doena dos animais ou das plantas,
de uma praga, ou de acidentes ambientais, cuja ocorrncia seja reconhecida pelo MAM, ou de uma
medida adotada em conformidade com a Diretiva 2000/29/CE para erradicar ou circunscrever uma
doena das plantas ou praga, que destruam mais de 30 % a respetiva produo anual mdia nos trs
anos anteriores ou da sua produo mdia em trs dos cinco anos anteriores, uma vez excludos o
valor mais elevado e o valor mais baixo.
A tipologia de seguros alvo de apoio corresponde estabelecida no Sistema de Seguros desenvolvido
PDR2020
152
O prmio de seguro pago pelo agricultor seguradora lquido do apoio, o que significa que
nesse momento o agricultor beneficia de imediato da totalidade do apoio concedido no
mbito desta medida;
TIPO DE APOIO
Apoio no reembolsvel relativo a comparticipao dos prmios de seguros.
BENEFICIRIOS
Agricultores ativos nos termos do artigo 9 do Regulamento (UE) n1307/2013, individualmente ou
agrupados.
DESPESA ELEGVEL
Aplices de seguro, individuais ou coletivas, aprovadas pelo IFAP, que renam as seguintes condies
mnimas:
PDR2020
153
CONDIES DE ACESSO
No cobertura do mesmo objeto seguro, para o mesmo perodo temporal, por instrumentos
contratados ao abrigo da regulamentao da OCM nica do regime de apoio aos Programas
Operacionais (PO) de Organizaes de Produtores (OP) do setor hortofrutcola ou ao abrigo
dos instrumentos com financiamento pblico nacional ou comunitrio;
CRITRIOS DE SELEO
Ser tida em considerao na definio dos critrios de seleo a existncia, nomeadamente, de
contratos coletivos ou contratos individuais relativos a Jovens Agricultores.
O preo deve corresponder ao preo esperado. Se o preo declarado for igual ou superior a 20% do
preo de referncia, anualmente fixado, o tomador de seguros ou o segurado devem estar na posse,
e disponibilizar, sempre que solicitado, documentos comprovativos do preo declarado.
PDR2020
154
Por sua vez, a indemnizao a pagar em caso de sinistro sempre inferior ao valor do capital seguro,
obtido atravs do processo atrs mencionado, independentemente da causa de sinistro. Isto porque
em todos os sinistros so aplicadas franquias (20% de franquia relativa - para a generalidade das
situaes e 15% ou 25% de franquia absoluta - para os seguros especiais).
Para alm do referido, est previsto, por via do sistema informtico que d suporte ao seguro de
colheitas, um mecanismo de validao ao nvel da rea segura que garante que para a mesma
parcela e mesma cultura, a rea segura no pode ser superior rea da respetiva parcela. Esta
validao visa salvaguardar a inexistncia de acrscimos da rea segura, para alm da superfcie da
parcela.
Se o agricultor tem histrico de produtividade, o valor a considerar tem por base o valor
mdio de produtividade obtido nos ltimos trs anos ou, em alternativa, nos ltimos cinco
anos excludos o valor mais elevado e o valor mais baixo;
Se o agricultor no tem histrico de produtividade, o valor a considerar tem por base o valor
constante da tabela de referncia de produtividades.
PDR2020
155
Artigo 18 do Regulamento (UE) n. 1305/2013, do Conselho e do Parlamento Europeu Restabelecimento do potencial de produo agrcola afetado por catstrofes naturais e
acontecimentos catastrficos e introduo de medidas de preveno adequadas.
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
A gesto do risco no mbito da atividade agrcola assume uma importncia crescente num contexto
de globalizao, preocupaes ambientais e alteraes climticas, sendo fundamental para dar
previsibilidade e estabilidade financeira s exploraes agrcolas e florestais, sem a qual a
atratividade sectorial decresce de modo significativo, tendo em conta a especificidade do setor neste
particular. Assim, deve-se procurar aumentar o recurso a instrumentos de gesto do risco, quer ao
nvel da preveno, quer da atenuao dos efeitos na produo. Se a vulnerabilidade do setor s
condies climatricas muito significativa, justificando aes de restabelecimento do potencial que
afetado por condies adversas, importa igualmente investir na preveno, quer individual, quer
com carcter coletivo, tendo em vista maior eficcia nos apoios pblicos que so concedidos. No
caso da preveno esta medida visa investimentos de carcter coletivo.
Esta medida enquadra-se na Prioridade 3 - promover a organizao das cadeias alimentares,
nomeadamente no que diz respeito transformao e comercializao de produtos agrcolas, o
bem estar animal e a gesto de riscos na agricultura, nomeadamente no domnio (b) Apoio
preveno e gesto de riscos das exploraes agrcolas e na prioridade horizontal Clima.
DESCRIO DA OPERAO
Os apoios concedidos no mbito desta operao visam apoiar investimentos de carcter coletivo
destinados a reduzir o impacto de provveis calamidades naturais, acidentes climticos adversos ou
eventos catastrficos.
PDR2020
156
Os agricultores encontram-se cada vez mais expostos a riscos econmicos e ambientais decorrentes
das alteraes climticas, no contexto das quais, fenmenos como por exemplo tempestades e
chuvas fortes podem tornar-se mais frequentes.
Torna-se assim relevante criar condies de apoio a intervenes que visem reduzir o impacto de tais
eventos atravs de aes preventivas.
Tem aplicao em todo o territrio do continente, nas zonas afetadas ou passveis de serem afetadas
por calamidades naturais, acidentes climticos adversos ou eventos catastrfico.
Tendo em vista a garantia do interesse pblico da interveno, os projetos de deciso da autoridade
de gesto devero obter homologao prvia de membro do Governo competente ou, em funo da
sua dimenso, da Comisso Interministerial de Coordenao.
TIPO DE APOIO
Apoio no reembolsvel sobre o montante de despesa elegvel.
BENEFICIRIOS
Organizaes de Agricultores;
DESPESA ELEGVEL
Despesas relativas a Investimentos tangveis ou intangveis de carter coletivo e pblico, destinadas a
reforar a resilincia ou reduzir os impactos nas exploraes agrcolas de provveis calamidades
naturais, acidentes climticos adversos ou eventos catastrficos, nomeadamente estudos prvios,
construes e outros melhoramentos fundirios.
PDR2020
157
CONDIES DE ACESSO
Apresentao de estudo prvio que demonstre vulnerabilidade da zona de interveno a catstrofes
naturais ou fenmenos climticos adversos ou acontecimentos catastrficos, e o benefcio da
interveno em termos ambientais e nas reas com potencial agrcola afetadas ou passveis de serem
afetadas pelos riscos identificados.
CRITRIOS DE SELEO
100% da despesa elegvel Entidades pblicas cujo mbito de atuao vise a estabilizao do
potencial de produo agrcola;
DESCRIO DA OPERAO
Os apoios concedidos no mbito desta operao visam apoiar a reconstituio ou reposio das
condies de produo das exploraes agrcolas afetadas por calamidades naturais, acidentes
climticos adversos ou eventos catastrficos por forma a criar condies para o seu regresso a uma
atividade normal.
Concretiza-se atravs do apoio ao reinvestimento de capital necessrio para restituir s exploraes
uma situao idntica existente previamente ocorrncia dos acidentes catastrficos ou
calamitosos que as atinjam.
Tem aplicao em todo o territrio do continente, nas zonas afetadas ou passveis de serem afetadas
por calamidades naturais, acidentes climticos adversos ou eventos catastrficos sendo, necessrio o
prvio reconhecimento da ocorrncia por deciso governamental.
Aps prvio reconhecimento, por deciso governamental, da ocorrncia de uma catstrofe natural,
proceder-se-, por ordem do Ministrio da Agricultura e do Mar , ao levantamento dos danos
PDR2020
158
causados nas exploraes agrcolas, atuao que deve ser realizada em tempo til, por forma a
identificar devidamente os danos causados.
A certificao das quebras de potencial produtivo e do nvel de afetao da cultura sero efetuados
por tcnicos dos servios regionais do Ministrio da Agricultura e do Mar (Direes Regionais de
Agricultura e Pescas - DRAP). Aps identificao dos produtores atingidos, verificam o nvel de
afetao da cultura, constatando-o numa base individual, de modo a confirmarem se os casos so
elegveis para o apoio. Todas as situaes sero identificadas, verificadas e avaliadas in loco, no
perodo em que os danos esto visveis. O clculo dos investimentos identificados que sero alvo de
apoio no mbito desta medida ser efetuado com o apoio dos tcnicos das DRAP atravs de contas
de Investimento e tabelas de referncia.
TIPO DE APOIO
Apoio no reembolsvel sobre o montante de despesa elegvel, a definir por Despacho do Ministro
da Agricultura e do Mar.
BENEFICIRIOS
Produtores agrcolas cujas exploraes agrcolas sofram diminuies significativas no respetivo
capital agrcola e fundirio em consequncia de catstrofes ou calamidades naturais reconhecidas
por deciso governamental.
DESPESA ELEGVEL
Despesas de investimento relativas reconstituio e ou reposio de:
PDR2020
159
Dos apoios a conceder devero ser deduzidos os montantes das indemnizaes de seguros ou outros
mecanismos de gesto de risco, bem como outras ajudas recebidas a ttulo de compensao pelas
perdas registadas.
CONDIES DE ACESSO
Operaes que, cumulativamente, cumpram os objetivos desta ao e renam as seguintes
condies:
CRITRIOS DE SELEO
Detentores de seguros de colheitas.
PDR2020
160
PDR2020
161
Enquadramento Regulamentar
Artigo 29 - Agricultura biolgica do Regulamento (UE) n. 1305/2013, do Conselho e do Parlamento
Europeu.
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
162
DESCRIO DA OPERAO
A presente operao tem como objetivo apoiar a converso dos sistemas de produo de agricultura
convencional para a Agricultura Biolgica.
Os beneficirios da operao devem cumprir a regulamentao comunitria relativa Agricultura
Biolgica, estando sujeitos a controlo por parte de Organismo de Controlo e Certificao.
Os compromissos a ttulo da presente operao so assumidos por um perodo de at 3 anos,
conforme determinado pelo Organismo de Controlo e Certificao. O beneficirio transitar
automaticamente para a operao 7.1.2 Manuteno em agricultura biolgica, por um perodo de
compromisso complementar. O perodo de compromisso total, no conjunto das duas operaes, ser
de 5 anos. Este perodo de compromisso, no conjunto das duas operaes, pode ser prolongado, por
deciso da Autoridade de Gesto, at um mximo de 7 anos.
TIPO DE APOIO
Majorao, no perodo de converso para Agricultura Biolgica, at trs anos, do nvel de apoio de
manuteno referido na operao 7.1.2.
163
BENEFICIRIOS
Agricultor que respeite a condio de agricultor ativo na aceo do artigo 9. do Regulamento (UE)
n. 1307/2013
CONDIES DE ACESSO
rea mnima de superfcie agrcola de 0,5 hectares candidata agricultura biolgica, com
exceo de culturas especficas, nomeadamente aromticas, condimentares e medicinais
para as quais poder ser definida uma rea mnima no inferior a 0,3 hectares;
COMPROMISSOS
Esto associados os seguintes compromissos:
22
PDR2020
164
Respeitar, no caso das culturas permanentes, as seguintes densidades mnimas por parcela:
o
Vinha 2.000 cepas por ha, excepto nos casos de reas ocupadas com vinha
conduzida em prgula ou de reas situadas na Regio Demarcada dos Vinhos Verdes,
em que a densidade mnima de 1.000 cepas por ha.
Deter registo das atividades efetuadas nas parcelas agrcolas e espcies pecurias abrangidas
pela Agricultura Biolgica, de acordo com contedo normalizado.
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: peso da rea em Agricultura Biolgica no total da explorao, Programa de Ao Nacional de
Combate Desertificao, sinergias com o aconselhamento agrcola, jovens agricultores, organizao
da produo.
No perodo mximo de converso para Agricultura Biolgica, at trs anos, o nvel de apoio
de manuteno referido na operao 7.1.2 majorado em 20%.
Majorao anual do nvel de apoio para os agricultores que recorram a assistncia tcnica,
prestada por tcnicos reconhecidos pela DGADR integrados em organizaes de agricultores,
sendo o valor igual a 15% do montante global do apoio, limitado a um mnimo de 250 e um
mximo de 1750.
Majorao de 5% no nvel de apoio base para os beneficirios associados de uma AP/ OP,
que no caso especifico das AP/OP de cereais ser de 10%;
O apoio cumulativo limitado ao mximo regulamentar: 900 /ha nas culturas permanentes
especializadas; 600 /ha nas culturas anuais, e 450 /ha nas outras utilizaes.
PDR2020
165
Grupos de Culturas
Frutos Frescos de Regadio
Frutos Frescos de Sequeiro
Culturas
permanentes
Horticultura
Pastagem permanente
<=25
>25
900
<=5
<=10
<=25
>25
<=10
<=20
<=50
>50
Sequeiro
300
<=20
<=40
<=100
>100
618
<=5
<=10
<=25
>25
600
<=20
<=40
<=100
>100
456
<=20
<=40
<=100
>100
96
<=30
<=60
<=150
>150
600
<=5
<=10
<=25
>25
204
<=20
<=40
<=100
>100
<=10
643,2
Arroz
(2)
<=5
Regadio
Vinha
900
(1) Culturas de Primavera-Vero feitas em regadio, com exceo do arroz e das culturas que se inserem na classificao Horticultura.
(2) Inclui: as culturas de Outono-Inverno; as culturas de Primavera-Vero efetuadas em sequeiro e todas as culturas forrageiras.
(3) Para alm das culturas hortcolas e horto-industriais realizadas ao ar livre e em estufa, inclui ainda as culturas aromticas,
condimentares e medicinais.
(4) At ao 1 escalo recebe 100%, at ao 2 recebe 80%, at ao 3 recebe 50% e no 4 recebe 20%;
DESCRIO DA OPERAO
A presente operao tem como objetivo apoiar a manuteno dos sistemas de produo agrcola em
Agricultura Biolgica suportando os custos acrescidos relacionados com este modo de produo
comparativamente agricultura convencional.
Os beneficirios da operao devem cumprir a regulamentao comunitria relativa Agricultura
Biolgica, estando sujeitos a controlo por parte de Organismo de Controlo e Certificao.
Os beneficirios da operao 7.1.1 Converso para agricultura biolgica transitam automaticamente
para esta operao 7.1.2., no fim do seu perodo de compromisso, de at trs anos. Estes
beneficirios tero um perodo de compromisso na operao 7.1.2 que adicionado ao perodo de
compromisso na operao 7.1.1 totalizar um mximo de 5 anos. Este perodo de compromisso, no
conjunto das duas operaes, pode ser prolongado, por deciso da Autoridade de Gesto, at um
mximo de 7 anos.
PDR2020
166
TIPO DE APOIO
O nvel de apoio anual manuteno em Agricultura Biolgica atribudo por hectare de superfcie
agrcola, durante o perodo de compromisso, sendo o mesmo modulado por escales de rea de
grupo de culturas.
BENEFICIRIOS
Agricultor que respeite a condio de agricultor ativo na aceo do artigo 9. do Regulamento (UE)
n. 1307/2013.
CONDIES DE ACESSO
rea mnima de superfcie agrcola de 0,5 hectares candidata agricultura biolgica, com
exceo de culturas especficas, nomeadamente aromticas, condimentares e medicinais
para as quais poder ser definida uma rea mnima no inferior a 0,3 hectares;
COMPROMISSOS
Esto associados os seguintes compromissos:
24
25
Baseline constituda pelos requisitos obrigatrios relativos condicionalidade, s atividades estabelecidas para efeitos
do artigo 4. (c) (ii) do Regulamento (UE) n. 1307/2013, bem como os requisitos mnimos de utilizao de adubos e
produtos fitofarmacuticos, bem como outros requisitos obrigatrios estabelecidos em legislao nacional e identificados
no PDR.
PDR2020
167
Respeitar, no caso das culturas permanentes, as seguintes densidades mnimas por parcela:
o
Vinha 2.000 cepas por ha, excepto nos casos de reas ocupadas com vinha
conduzida em prgula ou de reas situadas na Regio Demarcada dos Vinhos Verdes,
em que a densidade mnima de 1.000 cepas por ha.
Deter registo das atividades efetuadas nas parcelas agrcolas e espcies pecurias abrangidas
pela Agricultura Biolgica, de acordo com contedo normalizado.
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: peso da rea em Agricultura Biolgica no total da explorao, Programa de Ao Nacional de
Combate Desertificao, sinergias com o aconselhamento agrcola, jovens agricultores, organizao
da produo.
PDR2020
168
Grupos de Culturas
Culturas
permanentes
900
<=5
<=10
<=25
>25
760
<=5
<=10
<=25
>25
Regadio
536,0
<=10
<=20
<=50
>50
Sequeiro
250
<=20
<=40
<=100
>100
515
<=5
<=10
<=25
>25
530
<=20
<=40
<=100
>100
380
<=20
<=40
<=100
>100
80
<=30
<=60
<=150
>150
600
<=5
<=10
<=25
>25
Arroz
Culturas temporrias de Primavera-Vero de regadio (1)
Outras Culturas temporrias
Horticultura (3)
(2)
Pastagem permanente
170
<=20
<=40
<=100
>100
(1) Culturas de Primavera-Vero feitas em regadio, com exceo do arroz e das culturas que se inserem na classificao Horticultura.
(2) Inclui: as culturas de Outono-Inverno; as culturas de Primavera-Vero efetuadas em sequeiro e todas as culturas forrageiras.
(3) Para alm das culturas hortcolas e horto-industriais realizadas ao ar livre e em estufa, inclui ainda as culturas aromticas,
condimentares e medicinais.
(4) At ao 1 escalo recebe 100%, at ao 2 recebe 80%, at ao 3 recebe 50% e no 4 recebe 20%;
Majorao anual do nvel de apoio para os agricultores que recorram a assistncia tcnica,
prestada por tcnicos reconhecidos pela DGADR integrados em organizaes de agricultores,
sendo o valor igual a 15% do montante global do apoio, limitado a um mnimo de 250 e um
mximo de 1750.
Majorao de 5% no nvel de apoio base para os beneficirios associados de uma AP/ OP,
que no caso especifico das AP/OP de cereais ser de 10%;
O apoio cumulativo limitado ao mximo regulamentar: 900 /ha nas culturas permanentes
especializadas; 600 /ha nas culturas anuais, e 450 /ha nas outras utilizaes.
As reas forrageiras so pagas se se verificar um encabeamento mnimo superior a 0,2 CN de efetivo
pecurio de bovinos, ovinos e caprinos, do prprio em pastoreio por ha de superfcie forrageira.
PDR2020
169
Enquadramento Regulamentar
Artigo 28. Agroambiente e clima do Regulamento (UE) n. 1305/2013 do Conselho e do
Parlamento Europeu.
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
A adoo de modos de produo com um desempenho ambiental mais elevado, onde se inclui o
modo de produo integrado, contribui positivamente para a melhoria da gesto sustentvel das
exploraes agrcolas, nomeadamente em termos ambientais e num contexto de alteraes
climticas. De igual forma aproxima-se das exigncias dos consumidores finais com maiores
preocupaes ambientais, de segurana alimentar e de preferncia por produtos de qualidade,
justificando-se assim a implementao de uma ao de apoio adoo do modo de produo
integrada.
A produo integrada um sistema agrcola de produo de alimentos e de outros produtos
alimentares de alta qualidade, atravs de uma gesto racional dos recursos naturais, privilegia uma
utilizao dos mecanismos de regulao natural em substituio de utilizao de fatores de
produo, contribuindo, deste modo, para uma agricultura mais sustentvel.
A nvel nacional so estabelecidas normas atravs do Decreto-lei n 256/2009 sobre este modo de
produo e esto atribudas competncias de coordenao do sistema de controlo e certificao dos
modos de produo agrcola Direco Geral de Agricultura e do Desenvolvimento Rural.
Para a prtica da produo integrada estabeleceu-se um conjunto de normas tcnicas que definem
aspetos relativos produo. O exerccio da produo integrada implica, por parte dos agricultores
que aderem ao modo de produo, a adeso a um conjunto de determinadas obrigaes que
seguem um conjunto de objetivos relacionados com a regulao do ecossistema, importncia do
bem-estar dos animais e preservao dos recursos naturais, a manuteno da estabilidade dos
ecossistemas agrrios, o equilbrio do ciclo dos nutrientes, reduzindo as perdas ao mnimo, a
preservao e melhoria da fertilidade intrnseca do solo, o fomento da biodiversidade, o
entendimento da qualidade dos produtos agrcolas como tendo por base parmetros ecolgicos,
assim como critrios usuais de qualidade, externos e internos, a proteo das plantas tendo
obrigatoriamente por base os objetivos e as orientaes da proteo integrada,
Esta operao contribui de modo relevante para os trs domnios (biodiversidade, solo e gua) da
prioridade 4.
PDR2020
170
DESCRIO DA OPERAO
Tem como objetivo apoiar os agricultores na adoo das prticas da Produo integrada.
Os beneficirios devem cumprir a regulamentao relativa Produo Integrada, estando sujeitos a
controlo por parte de Organismo de Controlo e Certificao (OC). A validao administrativa
assegurada atravs do acesso informao administrativa da autoridade competente pela
coordenao do sistema de controlo e certificao dos modos de produo agrcola.
Os compromissos a ttulo da presente ao so assumidos por um perodo de 5 anos, podendo este
ser prolongado, por deciso da Autoridade de Gesto, at um mximo de 7 anos.
TIPO DE APOIO
Majorao anual do nvel de apoio para os agricultores que recorram a assistncia tcnica,
prestada por tcnicos reconhecidos pela DGADR integrados em organizaes de agricultores,
sendo o valor igual a 15% do montante global do apoio, limitado a um mnimo de 250 e um
mximo de 1750.
Majorao de 5% no nvel de apoio base para os beneficirios associados de uma AP/ OP,
que no caso especifico das AP/OP de cereais ser de 10%;
O apoio cumulativo limitado ao mximo regulamentar: 900 /ha nas culturas permanentes
especializadas; 600 /ha nas culturas anuais, e 450 /ha nas outras utilizaes.
BENEFICIRIOS
Pessoas singulares ou coletivas de natureza pblica ou privada que exeram atividade agrcola.
PDR2020
171
CONDIES DE ACESSO
Ter submetido a rea candidata26 ao modo de produo integrada a controlo efetuado por
um organismo de controlo e certificao (OC) reconhecido para o efeito.
No caso de culturas permanentes regadas ter realizado anlise de terras que inclua teor de
matria orgnica para a rea a submeter a compromisso.
COMPROMISSOS
Esto associados os seguintes compromissos:
Respeitar, no caso das culturas permanentes, as seguintes densidades mnimas por parcela:
o
26
produtos fitofarmacuticos, bem como outros requisitos obrigatrios estabelecidos em legislao nacional e
identificados no PDR.
PDR2020
172
Vinha 2.000 cepas por ha, excepto nos casos de reas ocupadas com vinha
conduzida em prgula ou de reas situadas na Regio Demarcada dos Vinhos Verdes,
em que a densidade mnima de 1.000 cepas por ha.
Deter registo das atividades efetuadas nas parcelas e espcies pecurias abrangidas pela
Produo Integrada, de acordo com contedo normalizado;
Realizar anlise de terras nas reas de culturas permanentes, que inclua teor de
matria orgnica, no quinto ano do compromisso;
Nas parcelas com IQFP superior a 2, as eventuais mobilizaes para efeitos de instalao de culturas
permanentes devero ser realizadas segundo as curvas de nvel;
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: cobertura da explorao, Programa de Ao Nacional de Combate Desertificao, sinergia
com aconselhamento agrcola, jovens agricultores, organizao da produo.
PDR2020
173
Grupos de Culturas
2 escalo
3 escalo
4 escalo
526
<=5
<=10
<=25
>25
377
<=5
<=10
<=25
>25
Regadio
234
<=10
<=20
<=50
>50
Sequeiro
164
<=20
<=40
<=100
>100
225
<=5
<=10
<=25
>25
Arroz
376
<=30
<=60
<=120
>120
175
<=50
<=100
<=200
>200
40
<=70
<=140
<=320
>320
510
<=5
<=10
<=25
>25
Culturas
permanentes
Olival e Frutos
Secos
Vinha
(2)
(3)
Pastagem permanente
95
<=20
<=40
<=100
>100
(1) Culturas de Primavera-Vero feitas em regadio, com exceo do arroz e das culturas que se inserem na classificao Horticultura.
(2) Inclui: as culturas de Outono-Inverno; as culturas de Primavera-Vero efetuadas em sequeiro e todas as culturas forrageiras.
(3) Para alm das culturas hortcolas e horto-industriais realizadas ao ar livre e em estufa, inclui ainda as culturas aromticas,
condimentares e medicinais.
(4) At ao 1 escalo recebe 100%, at ao 2 recebe 80%, at ao 3 recebe 50% e no 4 recebe 20%;
Enquadramento Regulamentar
Artigos do Regulamento (UE) n. 1305/2013, do Conselho e do Parlamento Europeu:
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
Tendo em considerao que 18,4% da SAU do Continente inserem-se em reas classificadas para
efeitos de proteo da biodiversidade no mbito da rede ecolgica comunitria denominada Rede
Natura 2000, a qual ocupa 21% do territrio nacional, e que o agricultor que desenvolve as suas
atividades nestas reas se assume como elemento central na manuteno e adoo de prticas
essenciais manuteno dos valores naturais em presena nessas reas, afigura-se ser da maior
relevncia a criao de um Pagamento Natura.
Sero consideradas as restries existentes nestas reas em termos da atividade agro-florestal e que
resultam das obrigaes que vo alm das boas condies agrcolas e ambientais, estabelecidas ao
abrigo da condicionalidade e das prticas greening.
PDR2020
174
A operao 7.3.1 compreende assim um Pagamento Natura que consiste num apoio ao conjunto das
reas classificadas no mbito da implementao das Diretivas Aves e Habitats, e que esto sujeitas a
condicionantes em termos de florestao ou intensificao da atividade agrcola, genericamente
impostos pelo art. 9 do Decreto-Lei n 140/99, de 24 de Abril, republicado pelo Decreto-Lei n
49/2005, de 24 de Fevereiro, e identificados e detalhados no Plano Sectorial da Rede Natura 2000 e
outros estudos28.
Numa lgica coerente de interveno na rea agroambiental h que dar continuidade a apoios que,
tendo tido adeso no atual perodo de programao 2007-2013, caso de algumas das Intervenes
Territoriais Integradas, permitiram de uma forma eficaz e focada responder aos objetivos de
conservao de valores naturais mais especficos.
So assim estabelecidos Apoios Zonais em zonas inseridas em Rede Natura que apresentem valores
naturais especficos que sendo cumulveis com o Pagamento Natura, so complementados por um
conjunto muito alargado de medidas agroambientais previstas no PDR 2020, que pelos objetivos que
se propem alcanar e pela rea geogrfica de aplicao prevista tm um papel importante na
gesto ativa da Rede Natura 2000, e pelas medidas de ecologizao do 1 pilar, sem prejuzo dos
instrumentos de planeamento e ordenamento do territrio, de natureza fortemente regulamentar.
Os beneficirios com compromissos ao nvel da operao 7.3.2 sero priorizados nas candidaturas
Ao 7.11 relativa aos investimentos no produtivos.
Esta ao enquadra-se na Prioridade 4 - restaurar, preservar e melhorar os ecossistemas ligados
agricultura e silvicultura, nomeadamente no domnio Restaurao, preservao e reforo da
biodiversidade, inclusivamente nas zonas Natura 2000, nas zonas sujeitas a condicionantes naturais
ou outras condicionantes especficas e nas zonas agrcolas de elevado valor natural, bem como das
paisagens europeias e na Prioridade horizontal Ambiente.
DESCRIO DA OPERAO
O Pagamento Natura destina-se a apoiar os agricultores ativos com parcelas de superfcie agrcola,
situadas nas reas designadas ao abrigo das Diretivas Aves e Habitats, visando compens-los
parcialmente das desvantagens e restries impostas pelos planos de gesto ou outros instrumentos
equivalentes e que se traduzem em restries na alterao de uso do solo.
28
Instituto Superior de Agronomia para o ICNF Santos, L. et al. (2006): Uma estratgia de gesto agrcola e florestal para a
Rede Natura 2000. Relatrio final e Anexos.
PDR2020
175
Tendo em conta a necessidade de traduzir estas restries foram selecionadas duas tipologias
relevantes em funo do grau de condicionamento crescente (restrio de no florestao de reas
agrcolas29 e restrio da intensificao da atividade agrcola30).
TIPO DE APOIO
O apoio anual atribudo, de forma degressiva em funo de escalo de rea, durante o perodo de
compromisso superfcie agrcola no irrigada constituda por culturas temporrias, pousio, culturas
permanentes e prados e pastagem permanente nas exploraes cuja rea se situe maioritariamente
na rea geogrfica elegvel ao apoio diferenciado por tipo de restrio de uso.
BENEFICIRIOS
Pessoas singulares ou coletivas de natureza pblica ou privada que exeram atividade agrcola.
CONDIES DE ACESSO
rea mnima de cultura temporria de 1 hectare em explorao situada maioritariamente nas reas
geogrficas de aplicao do apoio.
rea condicionada
tipo 1
rea condicionada
tipo 2
COMPROMISSOS
Os compromissos a ttulo do Pagamento Natura so assumidos anualmente.
A esta operao esto associados os seguintes compromissos:
A rea geogrfica desta condicionante constituda pelo conjunto das reas classificadas listadas em anexo [Fonte:
Santos, L. et al. (2006)]
29
30
A rea geogrfica sujeita a esta condicionante e anterior constituda pelo conjunto das reas classificadas listadas em
anexo [Fonte: Santos, L. et al. (2006)]e pelas Zonas de Proteo Especial estabelecidas em 2008.
PDR2020
176
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: sinergias com apoios Medida 7, peso da rea elegvel no conjunto da explorao, Programa
de Ao Nacional de Combate Desertificao, sinergias com o aconselhamento agrcola, jovens
agricultores.
31
Baseline constituda pelos requisitos obrigatrios relativos condicionalidade, s atividades estabelecidas para efeitos do artigo 4. (c) (ii)
do Regulamento (EU) n. 1307/2013, bem como os requisitos mnimos de utilizao de adubos e produtos fitofarmacuticos, bem como
outros requisitos obrigatrios estabelecidos em legislao nacional e identificados no PDR.
PDR2020
177
DESCRIO DA OPERAO
Os Apoios Zonais sero constitudos por AZ Peneda-Gers, AZ Montesinho-Nogueira, AZ Douro
Internacional, Sabor, Mas, e Vale do Ca, e AZ Castro Verde e AZ Outras reas Esteprias.
Os compromissos a ttulo dos Apoios Zonais so assumidos por um perodo de 5 anos, podendo este
ser prolongado, por deciso da Autoridade de Gesto, at um mximo de 7 anos.
TIPO DE APOIO
O apoio anual atribudo, de forma degressiva em funo de escalo de rea, durante o perodo de
compromisso superfcie agrcola no irrigada constituda por culturas temporrias, pousio, culturas
permanentes e prados e pastagem permanente nas subparcelas situadas na rea geogrfica elegvel
ao apoio diferenciado por tipo de restrio de uso.
BENEFICIRIOS
Pessoas singulares ou coletivas de natureza pblica ou privada que exeram atividade agrcola e
rgos de Gesto de Baldio na operao Gesto do pastoreio em reas de baldio no AZ PenedaGers.
CONDIES DE ACESSO
Gesto do pastoreio em reas de baldio no AZ Peneda-Gers:
Deter plano de gesto para a rea candidata aprovado pelo ICNF, com discriminao da
componente referente a pastoreio.
PDR2020
178
Candidatar uma rea com pelo menos 0,5 hectares de pomar de Castanheiros (Castanea
sativa), com pelo menos 60 anos de idade por subparcela e com uma densidade mnima de
25 rvores/ha.
Candidatar uma rea igual ou superior a 1 hectare de culturas temporrias, incluindo pousio,
em parcelas com IQFP 3 na rea geogrfica de aplicao do apoio.
Candidatar uma rea igual ou superior a 5 hectares culturas temporrias, incluindo pousio,
em parcelas na rea geogrfica de aplicao do apoio
AZ Montesinho-Nogueira
PDR2020
179
AZ Douro Internacional,
Sabor, Mas, e Vale do
Ca
AZ Castro Verde
AZ Outras reas Esteprias
Da ZPE de Vale do Rio gueda, Sabor, Mas e Vale do Ca, criada atravs do
Decreto-Lei n. 384-B/99, de 23 de setembro.
rea geogrfica correspondente ZPE de Castro Verde, criada atravs do DecretoLei n. 384-B/99, de 23 de setembro.
rea geogrfica delimitada pelo polgono resultante da sobreposio:
COMPROMISSOS
Compromisso Geral
32
Baseline constituda pelos requisitos obrigatrios relativos condicionalidade, s atividades estabelecidas para efeitos do artigo 4. (c)
(ii) do Regulamento (UE) n. 1307/2013, bem como os requisitos mnimos de utilizao de adubos e produtos fitofarmacuticos, bem como
outros requisitos obrigatrios estabelecidos em legislao nacional e identificados no PDR.
PDR2020
180
Compromisso Especficos
Gesto do pastoreio em reas de baldio no AZ Peneda-Gers
Elaborar um relatrio anual de atividades de acordo com minuta disponibilizada pela ELA ou
estrutura equivalente a designar por ICNF;
Manter um encabeamento entre 0,2 e 0,6 CN/ha de rea forrageira elegvel tendo em conta
o efetivo dos compartes que utilizam a rea candidata;
Para efeito do acesso majorao ao pastoreio de percurso, nas reas pastoreadas, o efetivo
acompanhado por cada pastor deve situar-se entre um mximo de 100 CN de bovinos ou 75
CN de pequenos ruminantes e um mnimo de 50 CN de bovinos ou de 22,5 CN de pequenos
ruminantes.
Realizar as podas de acordo com o manual produzido pela ELA ou estrutura equivalente a
designar por ICNF;
Sempre que as rvores apresentem cancro, deve ser comunicado ELA ou estrutura
equivalente a designar por ICNF;
O controlo da vegetao herbcea e arbustiva deve ser feito sem recorrer a mobilizao do
solo, podendo ser efetuado atravs de pastoreio;
PDR2020
181
Respeitar e registar as datas a aplicar nos cortes, incluindo os relativos cereais praganosos de
forma a atingir o grau de maturao, a efetuar nas reas de compromisso e na mobilizao
de pousios, a indicar anualmente pela ELA ou estrutura equivalente a designar pelo ICNF;
Nas parcelas com IQFP superior a 1 as mobilizaes de solo devem ser executadas segundo
as curvas de nvel;
Nas culturas anuais, se o IQFP for igual a 3 e a dimenso da parcela for maior que 1 hectare,
manter pelo menos 2 faixas de solo no mobilizado por hectare, com largura no inferior a 5
metros, orientadas em curva de nvel;
Respeitar as datas a aplicar nos cortes a efetuar nas reas de compromisso e na mobilizao
de pousios, assim como o limite mximo de rea de cereal objeto de corte a indicar
anualmente pela ELA ou estrutura equivalente a designar pelo ICNF;
As mobilizaes de solo devem ser executadas segundo as curvas de nvel em parcelas com
IQFP superior a 1;
Nas culturas anuais, se o IQFP for igual a 3 e a dimenso da parcela for maior que 1 hectare,
manter pelo menos 2 faixas de solo no mobilizado por hectare, com largura no inferior a 5
metros, orientadas em curva de nvel;
Nas parcelas sujeitas a monda qumica, deixar superfcies faixas no mondadas e com
superfcie nunca inferior a 5 % da rea total;
Nas exploraes com mais de 50 hectares de compromisso, semear pelo menos 2% da rea
de compromisso e manter at ao fim do seu ciclo as culturas para consumo da fauna bravia,
de acordo com as orientaes da ELA ou estrutura equivalente a designar pelo ICNF;
PDR2020
182
A rea sob compromisso deve ser mantida com culturas temporrias de sequeiro incluindo
pousio;
As mobilizaes do solo devem seguir as curvas de nvel em parcelas com IQFP superior a 1;
Fazer mobilizao do solo sem reviramento, exceto se autorizado pela ELA ou estrutura
equivalente a designar pelo ICNF;
Nas parcelas sujeitas a monda qumica, deixar faixas no mondadas de largura igual ou
inferior a 12 metros, cuja superfcie deve ser igual ou superior a 5% da rea da parcela, a
verificar pela ELA ou estrutura equivalente a designar pelo ICNF;
Nas exploraes com mais de 50 hectares, semear pelo menos 2% da rea de compromisso e
manter at ao fim do seu ciclo, efetuando as necessrias prticas culturais, feijo-frade, grode-bico, ervilhaca, chcharo, gramicha, ceziro, tremoo doce ou outras culturas para a fauna
bravia, podendo a rea ser inferior de acordo com orientaes da ELA ou estrutura
equivalente a designar pelo ICNF;
PDR2020
183
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: sinergias com outros compromissos agroambientais, cobertura da explorao, Programa de
Ao Nacional de Combate Desertificao, sinergia com aconselhamento agrcola, jovens
agricultores.
Tipos de apoio
Escales
Escales
1.
2.
3.
4.
1.
2.
3.
4.
240
0,2
600
450
250
0,2 a 2
>2a5
>5
120
90
45
15
120
90
45
15
100
70
30
15
100
70
30
15
80
50
25
Manuteno de
rotao de sequeiro
cereal-pousio
Gesto Pastoreio em reas de Baldio: Apoio Zonal Peneda-Gers (*)
> 500
(*) Apoio majorado em 20% no caso de reas pastoreadas por rebanhos acompanhados por pastor.
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
Esta ao, com aplicao em todo o Continente, tem como objetivo contribuir para obter benefcios
ambientais diretos ao nvel do recurso solo, atravs da adoo de prticas benficas para a sua
conservao, permitindo reduzir fenmenos de eroso, melhorar a estrutura, aumentar o teor em
matria orgnica do solo e com efeitos diretos nas alteraes climticas pelo sequestro de carbono
no solo. A adoo voluntria de rotaes especficas permite melhorar a estrutura do solo.
Os compromissos a ttulo da presente ao so assumidos por um perodo de 5 anos, podendo este
ser prolongado, por deciso da Autoridade de Gesto, at um mximo de 7 anos.
As operaes 7.4.1 - Conservao do solo - Sementeira direta ou mobilizao na linha e 7.4.2 Conservao do solo - Enrelvamento da entrelinha de culturas permanentes enquadram-se na
Prioridade horizontal Ambiente e nas Prioridade 4 e 5, respetivamente nos domnios P4 (c)
PDR2020
184
preveno da eroso dos solos e melhoria da gesto dos solos e, especialmente, P5 (e) promoo da
conservao e do sequestro de carbono na agricultura e na silvicultura. Esta ao tambm tem um
efeito positivo na capacidade de reteno de gua do solo tendo por isso impacto ao nvel do
domnio b) gua dentro da prioridade 4.
DESCRIO DA OPERAO
Destina-se a apoiar os agricultores que pratiquem sementeira direta ou mobilizao na linha, no caso
de culturas temporrias de sequeiro ou regadio, ou enrelvamento da entrelinha nas culturas
permanentes.
Prev ainda apoios opcionais em caso gesto da palha, ou utilizao de prticas culturais
melhoradoras da estrutura do solo.
TIPO DE APOIO
O nvel de apoio anual atribudo por hectare de superfcie agrcola semeada, durante o perodo de
compromisso, sendo modulado por escales de rea por tipo de apoio e majoraes para
compromissos opcionais.
BENEFICIRIOS
Pessoas singulares ou coletivas de natureza pblica ou privada que exeram atividade agrcola.
CONDIES DE ACESSO
33
Ter realizado anlise de terras que inclua teor de matria orgnica para a rea a submeter a
compromisso.
PDR2020
185
COMPROMISSOS
Os compromissos a ttulo da presente ao so assumidos por um perodo de 5 anos, podendo este
ser prolongado, por deciso da Autoridade de Gesto, at um mximo de 7 anos.
Esto associados os seguintes compromissos:
Realizar anlise de terras, que inclua teor de matria orgnica, no ltimo ano do
compromisso;
No caso da cultura do arroz recorrer a rebaixa do solo com rodas arrozeiras e incorporando o
restolho no solo;
34
Baseline constituda pelos requisitos obrigatrios relativos condicionalidade, s atividades estabelecidas para efeitos do artigo 4.
(c) (ii) do Regulamento (UE) n. 1307/2013, bem como os requisitos mnimos de utilizao de adubos e produtos fitofarmacuticos, bem
como outros requisitos obrigatrios estabelecidos em legislao nacional e identificados no PDR.
PDR2020
186
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: ligao a medidas anteriores de Conservao do Solo, Sementeira Direta, Mobilizao na
Linha; Programa de Ao Nacional de Combate Desertificao, sinergias com os apoios ao
aconselhamento agrcola; organizao da produo.
At 20 ha
Culturas Temporrias De 20 at 40 ha
de Regadio (1)
De 40 at 100 ha
Mais de 100 ha
At 30 ha
Culturas Temporrias
De 30 at 60 ha
de Sequeiro e culturas
De 60 at 150 ha
forrageiras (2)
Mais de 150 ha
Apoio Base
(euros/ha)
Manuteno da
palha (euros/ha)
95
25
Prticas
melhoradoras da
estrutura do solo
(euros/ha)
25
81
21
20
57
15
15
24
50
25
25
43
21
20
30
15
15
13
(1) Culturas de Primavera-Vero feitas em regadio, incluindo as culturas forrageiras para a produo de silagem, com exceo das culturas
que se inserem na classificao Horticultura ao ar livre.
(2) Inclui as culturas de Outono-Inverno; as culturas de Primavera-Vero efetuadas em sequeiro e todas as culturas forrageiras com
exceo das que se destinam produo de silagem feitas em regadio na Primavera-Vero; as culturas aromticas, condimentares e
medicinais feitas em regime no intensivo.
187
DESCRIO DA OPERAO
Destina-se a apoiar os agricultores que pratiquem sementeira direta ou mobilizao na linha, no caso
de culturas temporrias de sequeiro ou regadio, ou enrelvamento da entrelinha nas culturas
permanentes.
Os compromissos so assumidos por um perodo de 5 anos, podendo este ser prolongado, por
deciso da Autoridade de Gesto, at um mximo de 7 anos.
TIPO DE APOIO
O nvel de apoio anual atribudo por hectare de superfcie agrcola com cultura permanente,
durante o perodo de compromisso, sendo modulado por escales de rea.
BENEFICIRIOS
Pessoas singulares ou coletivas de natureza pblica ou privada que exeram atividade agrcola
CONDIES DE ACESSO
Ter realizado anlise de terras que inclua teor de matria orgnica para a rea a submeter a
compromisso.
COMPROMISSOS
Esto associados os seguintes compromissos:
Os beneficirios devem respeitar as condies de baseline35 e so compensados pelos
compromissos que vo para alm dessas mesmas condies:
Realizar anlise de terras, que inclua teor de matria orgnica, no quinto ano do
compromisso;
35
PDR2020
188
Nas parcelas com IQFP superior a 2, as mobilizaes para efeitos de instalao de culturas
permanentes devero ser realizadas segundo as curvas de nvel.
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: ligao a medidas anteriores de Conservao do Solo, Sementeira Direta, Mobilizao na
Linha; Programa de Ao Nacional de Combate Desertificao, sinergias com os apoios ao
aconselhamento agrcola; organizao da produo.
Culturas permanentes
PDR2020
At 10 ha
105
De 10 at 25 ha
89
De 25 at 50 ha
79
Mais de 50 ha
26
189
PDR2020
190
Enquadramento Regulamentar
Artigo 28 - Agroambiente e Clima do Regulamento (UE) n. 1305/2013, do Conselho e do
Parlamento Europeu.
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
Constituindo o recurso gua um dos principais fatores de competitividade do sector agrcola assume
especial importncia a qualidade da sua gesto, que feita do mesmo num contexto em que a
adaptao s alteraes climticas assume especial importncia.
Sendo a gua um recurso escasso torna-se necessrio colocar o enfoque na melhoria da eficincia do
seu uso, a qual deve ser enquadrada na necessidade crescente que a atividade agrcola tem em
termos de otimizao do uso dos recursos em geral e dos fatores de produo em particular. Esta
necessidade resulta no s do seu impacto na melhoria da competitividade mas, fundamentalmente,
da exigncia de uma atividade agrcola que se pretende que seja cada vez mais sustentvel.
Assim, sendo o regadio um dos motores de desenvolvimento e competitividade das zonas rurais, ele
deve ser promovido de uma forma sustentvel, visando a preservao deste recurso, atravs do seu
uso eficiente. Uma melhor eficincia da utilizao da gua no sector agrcola est tambm
diretamente relacionada com a reduo da energia necessria sua disponibilizao.
Deste modo, a presente ao agroambiental tem como objetivo obter benefcios ambientais diretos,
por um lado ao nvel da melhor gesto do recurso gua, permitindo uma poupana efetiva no
consumo de gua de rega, atravs do aumento da eficincia de rega e, por outro, contribuindo para
o combate s alteraes climticas, atravs da melhoria da eficincia do uso da energia.
Esta ao enquadra-se na Prioridade horizontal Ambiente e na Prioridade 4 e 5 nos domnios:P4 (b)
melhoria da gesto da gua, assim como dos adubos e dos pesticidas e P5a) melhoria da eficincia na
utilizao da gua pelo setor agrcola.
DESCRIO DA OPERAO
Tem como objetivo compensar os agricultores na adoo de prticas de regadio que assegurem
PDR2020
191
TIPO DE APOIO
O apoio anual atribudo por hectare de superfcie agrcola regada de culturas temporrias, frutos
frescos, frutos secos e olival, sob compromisso, utilizando sistemas de rega por asperso, localizada
(micro asperso, gota-a-gota) ou subterrnea, durante o perodo de compromisso, sendo o nvel de
apoio degressivo por escales de rea, diferenciado em funo da classe de regante (decrescente de
A para B), e por grupo de culturas.
BENEFICIRIOS
Pessoas singulares ou coletivas de natureza pblica ou privada que exeram atividade agrcola
CONDIES DE ACESSO
36
Deter uma rea mnima instalada de regadio de 1 hectare, utilizando sistemas de rega por
asperso, localizada (micro asperso, gota-a-gota) ou subterrnea36.
PDR2020
192
COMPROMISSOS
Os beneficirios devem respeitar as condies de baseline37 e so compensados pelos
compromissos que vo para alm dessas mesmas condies.
Compromissos base
Manter sob compromisso toda a superfcie declarada irrigada por tipo de sistema de rega da
explorao, sendo os sistemas de rega considerados rega por asperso, localizada (micro
asperso, gota-a-gota) ou subterrnea;
Utilizar plano de rega, elaborado a partir de recomendaes efetuadas com base no Balano
Hdrico de periodicidade mnima semanal, recorrendo ainda a um pluvimetro e tendo em
considerao o equipamento de rega, tipo de solo, clima e fase vegetativa da cultura a regar;
37
Baseline constituda pelos requisitos obrigatrios relativos condicionalidade, s atividades estabelecidas para efeitos do
artigo 4. (c) (ii) do Regulamento (UE) n. 1307/2013, bem como os requisitos mnimos de utilizao de adubos e produtos
fitofarmacuticos, bem como outros requisitos obrigatrios estabelecidos em legislao nacional e identificados no PDR.
PDR2020
193
Compromisso adicional.
Regante Classe
A (gua)
Compromissos
Regante de classe B todo o regante que cumpra em simultneo as condies i, ii, iii, iv, v e vi e
que no cumpra a condio vii.
Regante de classe A (gua) todo o regante que cumpra, em simultneo, as condies todas as
condies.
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: proporo da rea irrigvel no total da explorao, Programa de Ao Nacional de Combate
Desertificao, sinergias com o aconselhamento agrcola, jovens agricultores, organizao da
produo.
PDR2020
194
Classe de regante
1. esc.
130
185
<=40
<=80
<=150
>150
150
220
<=5
<=10
<=25
>25
130
185
<=10
<=20
<=50
>50
4. esc.
(1)
at ao 1 escalo recebe 100%, at ao 2 escalo recebe 80%, at ao 3 escalo recebe 50% e no 4 escalo
recebe 20%.
(2)
com exceo das culturas que se inserem na classificao Horticultura.
(3)
Inclui horto-industriais.
Enquadramento Regulamentar
Artigo 28 - Medidas Agroambiente e Clima do Regulamento (UE) n. 1305/2013, do Conselho e do
Parlamento Europeu
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
195
DESCRIO DA OPERAO
Destina-se a apoiar os agricultores que assegurem a manuteno de sistemas tradicionais de culturas
permanentes em reas geogrficas delimitadas, de forma a assegurar uma gesto ambientalmente
sustentvel das reas em questo, permitindo preservar os benefcios ambientais e em termos de
biodiversidade associados a estes sistemas de produo.
TIPO DE APOIO
O apoio anual atribudo por hectare de superfcie elegvel, durante o perodo de compromisso,
sendo o nvel de apoio modulado por escales de rea e majorado em 5%para os beneficirios
associados de uma AP/ OP.
PDR2020
196
BENEFICIRIOS
Pessoas singulares ou coletivas de natureza pblica ou privada que exeram atividade agrcola
CONDIES DE ACESSO
rea mnima de superfcie agrcola38 com cultura permanente de 0,3 hectares, situada nas reas
geogrficas de aplicao definidas, sendo elegveis as seguintes culturas permanentes:
Olival tradicional: olival, com uma idade mnima de 30 anos e com densidade entre 45 e 240
oliveiras por ha;
Cultura frutcola de Alfarrobal com densidade entre 30 e 150 alfarrobeiras por ha;
Cultura frutcola de Amendoal com densidade entre 45 e 150 amendoeiras por ha;
Cultura frutcola de Figueiral com densidade entre 60 e 150 figueiras por ha; ou
Misto de culturas permanentes das espcies atrs referidas incluindo olival, com
densidade entre 60 e 150 rvores por ha;
BEJA
38
Municpio
Freguesias
ALJUSTREL
Todas as Freguesias
ALMODVAR
Todas as Freguesias
ALVITO
Todas as Freguesias
BARRANCOS
Todas as Freguesias
BEJA
Todas as Freguesias
PDR2020
197
Distrito
BRAGANA
CASTELO BRANCO
COIMBRA
VORA
GUARDA
GUARDA
PDR2020
Municpio
Freguesias
CASTRO VERDE
Todas as Freguesias
CUBA
Todas as Freguesias
FERREIRA DO ALENTEJO
Todas as Freguesias
MRTOLA
Todas as Freguesias
MOURA
Todas as Freguesias
OURIQUE
Todas as Freguesias
SERPA
Todas as Freguesias
VIDIGUEIRA
Todas as Freguesias
ALFNDEGA DA F
Todas as Freguesias
BRAGANA
Todas as Freguesias
CARRAZEDA DE ANSIES
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
MACEDO DE CAVALEIROS
Todas as Freguesias
MIRANDELA
Todas as Freguesias
MOGADOURO
Todas as Freguesias
TORRE DE MONCORVO
Todas as Freguesias
VILA FLOR
Todas as Freguesias
VIMIOSO
Todas as Freguesias
VINHAIS
Todas as Freguesias
Todos os Municpios
ARGANIL
Todas as Freguesias
GIS
Todas as Freguesias
LOUS
Todas as Freguesias
MIRANDA DO CORVO
Todas as Freguesias
OLIVEIRA DO HOSPITAL
Todas as Freguesias
PAMPILHOSA DA SERRA
Todas as Freguesias
PENELA
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
Todos os Municpios
ALMEIDA
Todas as Freguesias
CELORICO DA BEIRA
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
FORNOS DE ALGODRES
Todas as Freguesias
GOUVEIA
Todas as Freguesias
GUARDA
Todas as Freguesias
MANTEIGAS
MDA
Todas as Freguesias
PINHEL
Todas as Freguesias
198
Distrito
LEIRIA
PORTALEGRE
SANTARM
SETBAL
Municpio
Freguesias
SABUGAL
Todas as Freguesias
SEIA
Todas as Freguesias
TRANCOSO
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
ALVAIZERE
Todas as Freguesias
ANSIO
Todas as Freguesias
CASTANHEIRA DE PRA
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
PEDRGO GRANDE
Todas as Freguesias
PORTO DE MS
Todas as Freguesias
Todos os Municpios
Todas as Freguesias
ABRANTES
Todas as Freguesias
ALCANENA
Todas as Freguesias
ALMEIRIM
Todas as Freguesias
ALPIARA
Todas as Freguesias
CARTAXO
Todas as Freguesias
CHAMUSCA
Todas as Freguesias
CONSTNCIA
Todas as Freguesias
CORUCHE
Todas as Freguesias
ENTRONCAMENTO
Todas as Freguesias
FERREIRA DO ZZERE
Todas as Freguesias
GOLEG
Todas as Freguesias
MAO
Todas as Freguesias
OURM
Todas as Freguesias
RIO MAIOR
Todas as Freguesias
SALVATERRA DE MAGOS
Todas as Freguesias
SANTARM
Todas as Freguesias
SARDOAL
Todas as Freguesias
TOMAR
Todas as Freguesias
TORRES NOVAS
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
ALCCER DO SAL
Torro
Azinheira dos Barros e So Mamede do Sdo; Melides;
GRNDOLA
VILA REAL
PDR2020
ALIJ
Todas as Freguesias
CHAVES
Todas as Freguesias
MURA
Todas as Freguesias
199
Distrito
VILA REAL
VISEU
Municpio
Freguesias
SABROSA
Todas as Freguesias
VALPAOS
Todas as Freguesias
VILA REAL
Todas as Freguesias
ARMAMAR
Todas as Freguesias
LAMEGO
Todas as Freguesias
MOIMENTA DA BEIRA
Todas as Freguesias
PENEDONO
Todas as Freguesias
RESENDE
Todas as Freguesias
SO JOO DA PESQUEIRA
Todas as Freguesias
SERNANCELHE
Todas as Freguesias
TABUAO
Todas as Freguesias
TAROUCA
Todas as Freguesias
SANTARM
Municpio
Freguesias
ALCANENA
Todas as Freguesias
SANTARM
Todas as Freguesias
TOMAR
Todas as Freguesias
TORRES NOVAS
Todas as Freguesias
Municpio
Todos os Municpios
Freguesias
Todas as Freguesias
BRAGANA
PDR2020
Municpio
Freguesias
ALFNDEGA DA F
Todas as Freguesias
CARRAZEDA DE ANSIES
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
MACEDO DE CAVALEIROS
Todas as Freguesias
MIRANDELA
Todas as Freguesias
MOGADOURO
Todas as Freguesias
TORRE DE MONCORVO
Todas as Freguesias
200
GUARDA
VILA FLOR
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
MDA
Todas as Freguesias
PINHEL
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
Alij; Favaios; Pegarinhos; Pinho; Sanfins do Douro;
Santa Eugnia; So Mamede de Ribatua; Unio das
ALIJ
MESO FRIO
Todas as Freguesias
MURA
Todas as Freguesias
PESO DA RGUA
Todas as Freguesias
Celeirs; Covas do Douro; Gouvinhas; Paos; Sabrosa;
VILA REAL
Todas as Freguesias
VALPAOS
Todas as Freguesias
Abaas; Folhadela; Guies; Mateus; Parada de Cunhos;
Unio das freguesias de Nogueira e Ermida; Unio das
VILA REAL
ARMAMAR
VISEU
LAMEGO
RESENDE
Barr
SO JOO DA PESQUEIRA
Todas as Freguesias
Municpio
Freguesias
AVEIRO
AROUCA
Todas as Freguesias
BRAGA
VILA VERDE
Todas as Freguesias
ALFNDEGA DA F
Todas as Freguesias
BRAGANA
Todas as Freguesias
BRAGANA
PDR2020
201
Distrito
CASTELO BRANCO
COIMBRA
GUARDA
PORTALEGRE
PORTO
VIANA DO CASTELO
VILA REAL
VISEU
PDR2020
Municpio
Freguesias
MACEDO DE CAVALEIROS
Todas as Freguesias
MIRANDELA
Todas as Freguesias
VIMIOSO
Todas as Freguesias
VINHAIS
Todas as Freguesias
BELMONTE
Todas as Freguesias
COVILH
Todas as Freguesias
FUNDO
Todas as Freguesias
PENAMACOR
Todas as Freguesias
OLIVEIRA DO HOSPITAL
Todas as Freguesias
AGUIAR DA BEIRA
Todas as Freguesias
ALMEIDA
Todas as Freguesias
CELORICO DA BEIRA
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
FORNOS DE ALGODRES
Todas as Freguesias
GOUVEIA
Todas as Freguesias
GUARDA
Todas as Freguesias
MDA
Todas as Freguesias
PINHEL
Todas as Freguesias
SABUGAL
Todas as Freguesias
SEIA
Todas as Freguesias
TRANCOSO
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
CASTELO DE VIDE
Todas as Freguesias
MARVO
Todas as Freguesias
PORTALEGRE
Todas as Freguesias
AMARANTE
Todas as Freguesias
BAIO
Todas as Freguesias
ARCOS DE VALDEVEZ
Todas as Freguesias
PONTE DA BARCA
Todas as Freguesias
PONTE DE LIMA
Todas as Freguesias
CHAVES
Todas as Freguesias
MURA
Todas as Freguesias
VALPAOS
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
ARMAMAR
Todas as Freguesias
CASTRO DAIRE
Todas as Freguesias
CINFES
Todas as Freguesias
LAMEGO
Todas as Freguesias
202
Distrito
Municpio
Freguesias
MANGUALDE
Todas as Freguesias
MOIMENTA DA BEIRA
Todas as Freguesias
OLIVEIRA DE FRADES
Todas as Freguesias
PENALVA DO CASTELO
Todas as Freguesias
PENEDONO
Todas as Freguesias
RESENDE
Todas as Freguesias
SO JOO DA PESQUEIRA
Todas as Freguesias
SO PEDRO DO SUL
Todas as Freguesias
STO
Todas as Freguesias
SERNANCELHE
Todas as Freguesias
TABUAO
Todas as Freguesias
TAROUCA
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
VISEU
Todas as Freguesias
COMPROMISSOS
Os compromissos so assumidos por um perodo de 5 anos, podendo este ser prolongado, por
deciso da Autoridade de Gesto, at um mximo de 7 anos.
Esto associados os seguintes compromissos:
Os beneficirios devem respeitar as condies de baseline39 e so compensados pelos
compromissos que vo para alm dessas mesmas condies.
Nas parcelas com IQFP inferior a 3 garantir uma vegetao de cobertura do solo no perodo
entre 15 de novembro a 1 de maro, devendo o controlo do desenvolvimento vegetativo ser
efetuado atravs de pastoreio ou de cortes sem enterramento;
Nas parcelas com IQFP superior a 2, praticar as mobilizaes do solo segundo as curvas de
nvel.
39
Baseline constituda pelos requisitos obrigatrios relativos condicionalidade, s atividades estabelecidas para efeitos do
artigo 4. (c) (ii) do Regulamento (UE) n. 1307/2013, bem como os requisitos mnimos de utilizao de adubos e produtos
fitofarmacuticos, bem como outros requisitos obrigatrios estabelecidos em legislao nacional e identificados no PDR.
PDR2020
203
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: declive, Programa de Ao Nacional de Combate Desertificao, sinergias com o
aconselhamento agrcola, jovens agricultores, organizao da produo.
Majorao de 5% no nvel de apoio base para os beneficirios associados de uma AP/ OP.
DESCRIO DA OPERAO
Esta ao destina-se a apoiar os agricultores que assegurem a manuteno de sistemas tradicionais
de culturas permanentes em reas geogrficas delimitadas, prevendo-se um apoio manuteno
dos muros de pedra posta no Douro Vinhateiro respondendo necessidade de preservar o efeito
positivo que os mesmos tm na biodiversidade, nomeadamente enquanto local de refgio e de
alimentao para a fauna bravia local e preservao da paisagem caracterstica do Douro.
TIPO DE APOIO
O apoio atribudo em funo rea que corresponde rea armada em socalco ponderado pelo
muro de suporte.
BENEFICIRIOS
Pessoas singulares ou coletivas de natureza pblica ou privada que exeram atividade agrcola
PDR2020
204
CONDIES DE ACESSO
rea geogrfica abrangida: Regio Demarcada do Douro.
rea mnima de 0,1 hectares de parcelas armadas em socalcos40[1], no todo ou em parte, sendo
elegveis as suportadas por muros em pedra posta na regio demarcada do Douro, e que tenham
como ocupao:
Citrinos;
Cerejeiras;
COMPROMISSOS
Os compromissos a ttulo da presente ao so assumidos por um perodo de 5 anos, podendo este
ser prolongado, por deciso da Autoridade de Gesto, at um mximo de 7 anos.
A esta operao esto associados os seguintes compromissos:
Os beneficirios devem respeitar as condies de baseline41 e so compensados pelos
compromissos que vo para alm dessas mesmas condies:
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: declive, Programa de Ao Nacional de Combate Desertificao, sinergias com o
aconselhamento agrcola, jovens agricultores, organizao da produo.
40
41
Baseline constituda pelos requisitos obrigatrios relativos condicionalidade, s atividades estabelecidas para efeitos do
artigo 4. (c) (ii) do Regulamento (UE) n. 1307/2013, bem como os requisitos mnimos de utilizao de adubos e produtos
fitofarmacuticos, bem como outros requisitos obrigatrios estabelecidos em legislao nacional e identificados no PDR.
PDR2020
205
Enquadramento Regulamentar
Artigo 28 - Medidas Agroambiente e Clima do Regulamento (UE) n. 1305/2013, do Conselho e do
Parlamento Europeu
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
PDR2020
206
aes de silvicultura que garantam a regenerao do sistema, que geralmente no tem sido
suficiente para garantir a perpetuidade do mesmo.
A rea de Montado encontra-se desde h vrios anos em recesso, a densidade das rvores tem
vindo a diminuir, a taxa de renovo a decrescer, e a mortalidade a aumentar ameaando o equilbrio
destes sistemas de alto valor natural os quais so reconhecidos como Habitats especficos no mbito
da respetiva Diretiva.
A ao prev ainda um apoio que visa promover o estado de conservao favorvel do lobo-ibrico
em reas de ocorrncia da espcie, com vista a reduzir a potencial conflitualidade com a prtica do
pastoreio extensivo.
Esta a ao enquadra-se na Prioridade horizontal Ambiente e na Prioridade 4 - restaurar, preservar
e melhorar os ecossistemas ligados agricultura e silvicultura, nos domnios: (a) Restaurao,
preservao e reforo da biodiversidade, inclusivamente nas zonas Natura 2000, nas zonas sujeitas a
condicionantes naturais ou outras condicionantes especficas e nas zonas agrcolas de elevado valor
natural, bem como das paisagens europeias e (c) preveno da eroso dos solos e melhoria da gesto
dos solos.
DESCRIO DA OPERAO
Tem como objetivo apoiar os agricultores com vista adoo ou preservao de prticas de
pastoreio extensivo que assegurem a manuteno de lameiros de elevado valor natural.
TIPO DE APOIO
O apoio anual atribudo por hectare de superfcie elegvel, durante o perodo de compromisso,
sendo o nvel de apoio modulado por escales de rea elegvel.
BENEFICIRIOS
Pessoas singulares ou coletivas de natureza pblica ou privada que exeram atividade agrcola
CONDIES DE ACESSO
rea mnima: 0,3 hectares de superfcie agrcola com Lameiros de alto valor natural
rea geogrfica abrangida pela Operao: reas geogrficas dos Apoios Zonais Peneda-Gers, AZ
PDR2020
207
E ainda:
Pastoreio Extensivo Apoio manuteno de Lameiros de Alto Valor Natural de Regadio
Distrito
AVEIRO
BRAGA
Municpio
AROUCA
Todas as Freguesias
VALE DE CAMBRA
Todas as Freguesias
CABECEIRAS DE BASTO
CELORICO DE BASTO
Borba
de Montanha;
Unio edas
freguesias
de Caarilhe e
das freguesias
de Gondies
Vilar
de Cunhas
So
Gens;
Unio
freguesiasdedeCarvalho
Aboim, Felgueiras,
Infesta;
Unio
dasdefreguesias
e Basto (Santa
FAFE
TERRAS DE BOURO
AGUIAR DA BEIRA
Campo
do Gers; Carvalheira; Covide; Gondoriz; Rio
Gontim
Tecla) e Pedrado; Unio de freguesias de Monte e
Todas
as
Freguesias
Caldo; Unio
das
freguesias
de Chamoim
e Vilar;
Unio
Queimadela;
Unio
de freguesias
de Moreira
do Rei
e
Aboim da Nbrega e Gondomar; Unio das freguesias da
das
freguesias
Vrzea
Cova de Chorense e Monte; Unio das
Ribeira do Neiva; Unio das freguesias de Oriz (Santa
freguesias de Cibes e Brufe; Valdosende; Vilar da Veiga
Todas as Freguesias
Marinha) e Oriz (So Miguel); Unio das freguesias de
Todas as Freguesias
Sande, Vilarinho, Barros e Gomide; Unio das freguesias
Todas as Freguesias
do Vade; Valdreu
Todas as Freguesias
ALMEIDA
Todas as Freguesias
CELORICO DA BEIRA
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
FORNOS DE ALGODRES
Todas as Freguesias
GOUVEIA
Todas as Freguesias
GUARDA
Todas as Freguesias
MANTEIGAS
MDA
Todas as Freguesias
PINHEL
Todas as Freguesias
SABUGAL
Todas as Freguesias
SEIA
Todas as Freguesias
TRANCOSO
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
AMARANTE
BAIO
PONTE DA BARCA
Gesta;
Gove; Mancelos;
Grilo; Loivos
do Monte;Salvador
Unio das
Jazente; Lufrei;
Rebordelo;
do Monte;
Paredes
de
Viadores
e
Manhuncelos;
Penhalonga
e Paos
freguesias
de Campelo
Ovil; UnioSanche
das freguesias
Unio
das freguesias
deeAboadela,
e Vrzea;de
Ferreira;
Freamunde;
Meixomil;Vrzea,
Paos de
Ferreira;
Seroa
de
Gaiolo;
Soalhes; Tabuado;
Aliviada
e Folhada
Teixeira
e Teixeir
Unio das
freguesias de Bustelo, Carneiro e Carvalho de
Todas as Freguesias
Rei; Unio das freguesias de Olo e Canadelo; Vila Caiz;
Cousso; Fies; Gave; Paderne; Unio das freguesias de
Vila Ch do
MaroPortela; Riba de Mouro; Tangil; Unio
Abedim;
Merufe;
Castro Laboreiro
e Lamas de Mouro; Unio das freguesias
Todas
as
Freguesias
dasParada
freguesias
de Anhes
e Luzio
de
do Monte
e Cubalho
Todas as Freguesias
PONTE DE LIMA
VIANA DO CASTELO
Afife;
Amonde;
Areosa;
Carreo;
de Refios
Soutelo;do
Estoros;
Labruj,
Rendufe
e VilarFreixieiro
do Monte;
Todos os Municpios
Montaria;
Unio das freguesias de Barroselas e Carvoeiro;
Lima
Todas as Freguesias
Unio das freguesias de Nogueira, Meixedo e Vilar de
Todas as Freguesias
Murteda
VIEIRA DO MINHO
VILA VERDE
BRAGANA
CASTELO BRANCO
COIMBRA
GUARDA
PORTO
Todos os Municpios
BELMONTE
COVILH
OLIVEIRA DO HOSPITAL
MARCO DE CANAVESES
PAOS DE FERREIRA
ARCOS DE VALDEVEZ
MELGAO
MONO
VIANA DO CASTELO
VILA REAL
VISEU
PDR2020
Freguesias
PAREDES DE COURA
ARMAMAR
CASTRO DAIRE
208
Distrito
VISEU
Municpio
CINFES
Todas as Freguesias
LAMEGO
Todas as Freguesias
MANGUALDE
Todas as Freguesias
MOIMENTA DA BEIRA
Todas as Freguesias
NELAS
Todas as Freguesias
OLIVEIRA DE FRADES
Todas as Freguesias
PENALVA DO CASTELO
Todas as Freguesias
PENEDONO
Todas as Freguesias
RESENDE
Todas as Freguesias
SO JOO DA PESQUEIRA
Todas as Freguesias
SO PEDRO DO SUL
Todas as Freguesias
STO
Todas as Freguesias
SERNANCELHE
Todas as Freguesias
TABUAO
Todas as Freguesias
TAROUCA
Todas as Freguesias
TONDELA
Todas
as Freguesias
Besteiros;
Unio das freguesias de Barreiro de Besteiros e
Todas as Freguesias
Tourigo; Unio das freguesias de Caparrosa e Silvares;
VOUZELA
VILA REAL
VISEU
PDR2020
Freguesias
Municpio
Freguesias
Todos os Municpios
VILA NOVA DE FOZ CA
Todas as Freguesias
ALIJ
Todas as Freguesias
BOTICAS
Todas as Freguesias
CHAVES
Todas as Freguesias
MESO FRIO
Todas as Freguesias
MONTALEGRE
Todas as Freguesias
MURA
Todas as Freguesias
PESO DA RGUA
Todas as Freguesias
SABROSA
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
VALPAOS
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
VILA REAL
Todas as Freguesias
ARMAMAR
Todas as Freguesias
LAMEGO
Todas as Freguesias
MOIMENTA DA BEIRA
Todas as Freguesias
PENEDONO
Todas as Freguesias
SO JOO DA PESQUEIRA
Todas as Freguesias
SERNANCELHE
Todas as Freguesias
TABUAO
Todas as Freguesias
TAROUCA
Todas as Freguesias
209
COMPROMISSOS
Os compromissos a ttulo da presente ao so assumidos por um perodo de 5 anos, podendo este
ser prolongado, por deciso da Autoridade de Gesto, at um mximo de 7 anos.
Esto associados os seguintes compromissos:
No fazer cortes para feno em lameiros de sequeiro, exceto se tal constituir uma tcnica
cultural de manuteno da pastagem considerada adequada pela DRAP;
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: rea da explorao na Rede Natura, Programa de Ao Nacional de Combate
Desertificao, sinergias com o aconselhamento agrcola, jovens agricultores, organizao da
produo.
PDR2020
210
Majorao de 5% no nvel de apoio base para os beneficirios associados de uma AP/ OP.
DESCRIO DA OPERAO
Tem como objetivo apoiar os agricultores com vista adoo ou preservao de prticas de
pastoreio extensivo que assegurem a manuteno de sistemas agro-silvo-pastoris no montado de
sobro, azinho ou carvalho negral.
TIPO DE APOIO
O apoio anual atribudo por hectare de superfcie elegvel, durante o perodo de compromisso,
sendo o nvel de apoio modulado por escales de rea elegvel existindo ainda apoios
complementares para compromissos opcionais para reas sob regenerao natural e utilizao de
corta mato e ainda ao aproveitamento do sob coberto explorado em regime de montanheira.
BENEFICIRIOS
Pessoas singulares ou coletivas de natureza pblica ou privada que exeram atividade agrcola
PDR2020
211
CONDIES DE ACESSO
rea mnima de 1 hectare nos sistemas agro-silvo-pastoris sob montado de sobro, azinho42,
ou carvalho negral43.
COMPROMISSOS
Os compromissos so assumidos por um perodo de 5 anos, podendo este ser prolongado, por
deciso da Autoridade de Gesto, at um mximo de 7 anos.
Esto associados os seguintes compromissos:
42
Os Montados (includo montados com composio mista de sobreiro e azinheira) devem deter uma densidade mnima de
40 rvores por hectare no Montado de sobro ou apresentar um grau mnimo de cobertura de 10 % no Montado de azinho
ou carvalho negral;
43 A superfcie sob compromisso ser georreferenciada no iSIP.
44 Baseline constituda pelos requisitos obrigatrios relativos condicionalidade, s atividades estabelecidas para efeitos do
artigo 4. (c) (ii) do Regulamento (UE) n. 1307/2013, bem como os requisitos mnimos de utilizao de adubos e produtos
fitofarmacuticos, bem como outros requisitos obrigatrios estabelecidos em legislao nacional e identificados no PDR.
45 Sendo a baseline apenas estabelece a obrigao de utilizar corta-mato nas parcelas com ndice de qualificao fisiogrfica
da parcela superior a 1 para o efeito de proteo do montado
46 No sendo esta rea contabilizada para efeitos do clculo do encabeamento.
PDR2020
212
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: rea de Montado de azinho ou carvalho negral na explorao, rea da Rede Natura na
explorao, Programa de Ao Nacional de Combate Desertificao, sinergias com o
aconselhamento agrcola, jovens agricultores, organizao da produo.
DESCRIO DA OPERAO
O objetivo do apoio proteo do lobo-ibrico o de atravs de um apoio manuteno do co de
guarda de rebanho ajudar os produtores pecurios a proteger melhor os seus efetivos contra os
ataques de Lobo, minimizando assim o conflito que se verifica entre a atividade pecuria em
PDR2020
213
TIPO DE APOIO
O apoio manuteno de co de guarda de rebanho calculado por CN de efetivo pecurio numa
proporo de 5 CN para cada co de guarda de rebanho, sendo o apoio total limitado a 10 CN.
BENEFICIRIOS
Pessoas singulares ou coletivas de natureza pblica ou privada que exeram atividade agrcola.
CONDIES DE ACESSO
rea mnima: No apoio proteo do lobo-ibrico a superfcie de prados e pastagens permanentes
da explorao deve estar localizada maioritariamente em rea de ocorrncia da espcie sendo a rea
mnima de 2,5 hectares.
Municpio
AROUCA
AVEIRO
CASTELO DE PAIVA
SEVER DO VOUGA
VALE DE CAMBRA
AMARES
BRAGA
CABECEIRAS DE BASTO
BRAGA
CELORICO DE BASTO
FAFE
GUIMARES
PVOA DE LANHOSO
TERRAS DE BOURO
BRAGA
VIEIRA DO MINHO
VILA VERDE
ALFNDEGA DA F
BRAGANA
FREIXO DE ESPADA CINTA
BRAGANA
MACEDO DE CAVALEIROS
MIRANDA DO DOURO
MIRANDELA
MOGADOURO
TORRE DE MONCORVO
PDR2020
Freguesias
Alvarenga; Moldes; Santa Eullia; Unio das freguesias de
Arouca e Burgo; Unio das freguesias de Cabreiros e
Real
Albergaria da Serra; Unio das freguesias de Canelas e
Couto
de Esteves
Espiunca;
Unio das freguesias de Covelo de Paiv e
Janarde;
Ares;
Cepelos
Urr
Barreiros; Bico; Bouro (Santa Maria); Bouro (Santa
Marta);
Carrazedo;
Dornelas;Gualtar;
Fiscal; Goes;
Adafe; Caires;
Braga (So
Vtor); Espinho;
Pedralva;
Rendufe;
Unio
das
freguesias
de
Amares
e Figueiredo;
Sobreposta; Unio das freguesias de Crespos
e Pousada;
Todas
as Freguesias
Unio das
das
freguesias de
de Este
Caldelas,
e Paranhos;
Unio
freguesias
(So Sequeiros
Pedro e So
Mamede);
Arnia;
Basto (So Clemente);
Codeoso; Moreira
do
Unio
e Besteiros;
Unio das
das freguesias
freguesias de
de Ferreiros,
Nogueir eProzelo
Tenes;
Unio das
Castelo;
Ribas;
Unio
das
freguesias
de
Britelo,
Gmeos
e
Unio
das
freguesias
de
Torre
e
Portela;
Unio
das
Estoros; Fafe;
Medelo;
Quinches;
Revelhe;
Ribeiros; So
freguesias
de Santa
Lucrcia
de Algeriz
e Navarra
Ourilhe;
Unio
das
freguesias
de
Caarilhe
e Infesta;
freguesias
dede
Vilela,
Seramil
Paredes
Secas
Gens;
Unio
freguesias
deeAboim,
Felgueiras,
Gontim e
Unio
das
freguesias
de
e Casteles
Unio
das Unio
freguesias
de Arosa
Canedo
BastoeeQueimadela;
Corgo; Unio
Pedrado;
de freguesias
dede
Monte
Covelas;
Ferreiros;
Galegos;eGarfe;
Geraz
do
Minho;
das
freguesias
de
Carvalho
Basto
(Santa
Tecla);
Unio
Unio de freguesias de Moreira do Rei e Vrzea Cova;
Lanhoso;
Monsul;
Pvoa de
Lanhoso
(NossaVale
Senhora
do
das
freguesias
de
Veade,
Gagos
e
Molares,
de
Bouro
Vinhsas Freguesias
Todas
Amparo); Rendufinho; So Joo de Rei; Serzedelo;
Todas
as Freguesias
Sobradelo
da Goma; Tade; Travassos; Unio das
Aboim
da Nbrega
Gondomar;
Aties;
Coucieiro;
freguesias
de guaseSantas
e Moure;
Unio
das freguesias
Dossos;
Freiriz;
Gme;
Lage;
Lanhas;
Loureira;
Moure;
de
Calvos
e
Frades;
Unio
das
freguesias
dedas
Campos
e
Alfndega da F; Cerejais; Sambade; Unio
freguesias
Pico;
Ponte;
Prado
(So
Miguel);
Sabariz;
Turiz;
Unio
das
Louredo;
Unio
das
freguesias
de
Esperana
e
Brunhais;
de Agrobom, Saldonha e Vale Pereiro; Unio das
Todas
as Freguesias
freguesias
da Ribeira
do
Neiva;eArcada
Unio
das
freguesias
Unio das freguesias
Fonte
e Oliveira;
freguesias
de
Eucisia,de
Gouveia
Valverde;
Unio Unio
das de
Carreiras
Unio
das(So
freguesias
Miguel)
dee Lagoaa
Fornos
Uniodas
das
das freguesias
de Verim,
Friande
Ajude;
freguesias
de Ferradosa
eCarreiras
Sendime(Santiago);
da
Serra;Vilela
Unio
freguesias
de
Escariz
(So
Mamede)
e
Escariz
(So
freguesias
Todas
as Freguesias
de Gebelim e Soeima; Unio das freguesias de
Martinho);
Unioda
dasRibeira;
freguesias
Esqueiros, Nevogilde
Paradaase Freguesias
Sendim
Vilarde
Cho
Todas
e Travasss; Unio das freguesias de Oriz (Santa Marinha)
Abambres;
Abreiro; Unio
Aguieiras;
Alvites; Boua;
Cabanelas;
e Oriz (So Miguel);
das freguesias
de Pico
de
Caravelas;
Carvalhais;
Cedes;
Cobro;
Fradizela;
Lamas
Regalados,
Gondies
e
Ms;
Unio
das
freguesias
de de
Todas as Freguesias
Orelho;
Mascarenhas;
Mirandela;
Mrias;
Passos;
So
Sande,
Vilarinho,
Barros
Gomide; Unio
das freguesias
Carviais;
Ms; Unio
dase freguesias
de Felgar
e Souto da
Pedro
Velho;
Sues;
Torre
de
Dona
Chama;
Unio
das
de
Valbom
(So
Pass
Valbom (So
Martinho);
Velha;
Unio
dasPedro),
freguesias
deeFelgueiras
e Maores
freguesias
de Avantosdo
e Romeu;
Unio das
Unio das freguesias
Vade; Valdreu;
Vilafreguesias
Verde e de
Avidagos,
Barbudo Navalho e Pereira; Unio das freguesias de
Barcel, Marmelos e Valverde da Gestosa; Unio das 214
freguesias de Franco e Vila Boa; Vale de Asnes; Vale de
Gouvinhas; Vale de Salgueiro; Vale de Telhas
Distrito
Municpio
VIMIOSO
Freguesias
Unio das freguesias de Vilas Boas e Vilarinho das
Azenhas
Todas as Freguesias
VINHAIS
Todas as Freguesias
AGUIAR DA BEIRA
Todas as Freguesias
ALMEIDA
Todas as Freguesias
Baraal; Forno Telheiro; Lajeosa do Mondego; Maal do
Cho; Minhocal; Ratoeira; Unio das freguesias de Aores
Todas as Freguesias
e Velosa; Unio das freguesias de Celorico (So Pedro e
Algodres; Casal Vasco; Figueir da Granja; Maceira;
Santa Maria) e Vila Boa do Mondego
Matana;
Muxagata;
Unio
das de
freguesias
Ado; Arrifana;
AvelsQueiriz;
da Ribeira;
Casal
Cinza; de
Corti
e
Vila
Ch;
Unio
das
freguesias
de
Sobral Jarmelo
Castanheira; Codesseiro; Gonalo Bocas; Guarda;
Todas
as eFreguesias
Pichorro
Fuinhas
So Miguel; Jarmelo So Pedro; Joo Anto; Marmeleiro;
Todas
asde
Freguesias
Panoias
Cima; Pra do Moo; Santana da Azinha;
Aldeia
Aldeiade
Velha;
Alfaiates;
Baraal;
Sobral da Ponte;
Serra; Unio
freguesias
de Avels
deBismula;
Ambom
Cerdeira;
Nave;Unio
Quadrazais;
QuintasdedePousade
So Bartolomeu;
eTodas
Rocamondo;
de
freguesias
e
Albardo;
as Freguesias
Rapoula
Ca; Rebolosa;
Rendo;
Souto; Margarida;
Unio das Vila
Unio dedo
freguesias
de Rochoso
e Monte
Almendra; Cedovim; Chs; Custias; Freixo de Numo;
freguesias
Maior e Badamalos;
Fernando; de
VilaAldeia
FrancadadoRibeira,
Deo; Vilar
Vila Garcia
Horta; Numo;
Santa Comba;
Sebadelhe;
Seixas;
Toua
Ansies;
Frido;
Gondar;
Gouveia
(So
Unio dasCandemil;
freguesiasFregim;
de Lajeosa
e Forcalhos;
Unio das
Simo);
Jazente;
Lomba;
Louredo;
Lufrei;
Mancelos;
freguesiasLoivos
de Ruvina,
RuivsUnio
e Vale
das
guas; Unio
Gesta;
do Monte;
das
freguesias
de das
Padronelo;
Rebordelo;
doSanto
Monte;
Unio
das e
freguesias
de
SabugalUnio
eSalvador
Aldeia
de
Antnio;
Unio
Ancede
e
Ribadouro;
das
freguesias
de
Campelo
Banho e Carvalhosa; Constance; Santo Isidoro e Livrao;
freguesias
de
Aboadela,
Sanche
Vrzea;
Unio
das freguesias
de
Seixo do
Ca
eeVale
Longo;
Viladas
Boa; Vila
Ovil;
Unio
das
freguesias
de
Teixeira
e
Teixeir;
Viariz
Marco; Penhalonga e Paos de Gaiolo; Soalhes;
freguesias
Todas
as Freguesias
de Amarante (So Gonalo), Madalena,
do Touro
Sobretmega; Tabuado; Vrzea, Aliviada e Folhada
Cepelos
e
Gato;
Unio das freguesias de Bustelo,
Todas as Freguesias
Carneiro e Carvalho de Rei; Unio das freguesias de Olo e
Todas as Freguesias
Canadelo; Unio das freguesias de Real, Atade e Oliveira;
Todas
as Freguesias
Vila Caiz;
Vila Ch do Maro
Todas as Freguesias
VILA FLOR
CELORICO DA BEIRA
FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO
GUARDA
FORNOS DE ALGODRES
GUARDA
MDA
PINHEL
SABUGAL
TRANCOSO
GUARDA
PORTO
BAIO
MARCO DE CANAVESES
VIANA DO CASTELO
ARCOS DE VALDEVEZ
CAMINHA
MELGAO
MONO
PAREDES DE COURA
VIANA DO CASTELO
PONTE DA BARCA
MESO FRIO
Todas as Freguesias
Anais; Arcozelo; Brrio e Cepes; Beiral do Lima;
Bertiandos; Boalhosa; Cabrao e Moreira do Lima;
Todas as Freguesias
Calheiros; Correlh; Estoros; Facha; Fonto; Fornelos e
Afife; Amonde; Areosa; Carreo; Freixieiro de Soutelo;
Queijada; Gandra; Gemieira; Gondufe; Labruja; Labruj,
Lanheses; Montaria; Outeiro; Perre; Santa Marta de
Rendufe
Todas
as eFreguesias
Vilar do Monte; Refios do Lima; Santa Cruz do
Portuzelo; Unio das freguesias de Nogueira, Meixedo e
Lima;
So
Pedro
d'Arcos; Serdedelo;
das Donas
Alij; Favaios; Pegarinhos;
Sanfins doVitorino
Douro; Santa
Vilar de Murteda; Unio das freguesias de Torre e Vila
Eugnia; Unio das freguesias de Carlo e Amieiro; Unio
Mou as Freguesias
Todas
das freguesias de Ppulo e Ribalonga; Vila Ch; Vila
Todas
Freguesias
Verde;as
Vilar
de Maada
Cidadelhe; Meso Frio (Santo Andr); Oliveira; Vila Marim
MONDIM DE BASTO
Todas as Freguesias
MONTALEGRE
Todas as Freguesias
MURA
Todas as Freguesias
Loureiro; Sedielos; Unio das freguesias de Galafura e
Covelinhas; Unio das freguesias de Moura Morta e
Todas as Freguesias
Vinhs; Unio das freguesias de Peso da Rgua e Godim;
Paos; Parada de Pinho; Sabrosa; So Loureno de
Vilarinho dos Freires
Ribapinho; Souto Maior; Torre do Pinho; Unio das
Todas as Freguesias
freguesias de So Martinho de Antas e Paradela de
Todas
Guiesas Freguesias
Todas as Freguesias
Abaas; Andres; Arroios; Campe; Folhadela; Lordelo;
Mateus; Mondres; Parada de Cunhos; Torgueda; Unio
das freguesias de Adoufe e Vilarinho de Samard; Unio
das freguesias de Borbela e Lamas de Olo; Unio das
freguesias de Constantim e Vale de Nogueiras; Unio das
freguesias
de Mous
e Lamares;
Unio das freguesias
de
Armamar; Cimbres;
Queimada;
Queimadela;
Santa Cruz;
Nogueira
e
Ermida;
Unio
das
freguesias
de
Pena,
Quint
So Cosmado; So Martinho das Chs; Unio das
Todas
as Freguesias
e Vila Cova;
dasefreguesias
de Sodas
Tom
do Castelo
freguesias
deUnio
Aricera
Goujoim; Unio
freguesias
de
e Justes;
Unio
das freguesias de Vila Real (Nossa Senhora
So
Romo
e Santiago
da Conceio, So Pedro e So Dinis); Vila Marim
PONTE DE LIMA
VALENA
VIANA DO CASTELO
VILA NOVA DE CERVEIRA
ALIJ
BOTICAS
CHAVES
VILA REAL
PESO DA RGUA
RIBEIRA DE PENA
SABROSA
SANTA MARTA DE PENAGUIO
VALPAOS
VILA POUCA DE AGUIAR
VILA REAL
VILA REAL
VISEU
PDR2020
VILA REAL
ARMAMAR
CASTRO DAIRE
215
Distrito
Municpio
CINFES
LAMEGO
MANGUALDE
MOIMENTA DA BEIRA
OLIVEIRA DE FRADES
PENALVA DO CASTELO
PENEDONO
RESENDE
SO JOO DA PESQUEIRA
SO PEDRO DO SUL
STO
SERNANCELHE
TABUAO
TAROUCA
VILA NOVA DE PAIVA
VISEU
Freguesias
Cinfes; Ferreiros de Tendais; Nespereira; Oliveira do
Douro;
Santiago
de Pies;
Cristvo
de Nogueira;
Britiande;
Ferreirim;
Lalim;So
Lamego
(Almacave
e S);
Tarouquela;
Tendais;
Unio
das
freguesias
de Alhes,
Lazarim; Penude; Unio das freguesias de Bigorne,
So
Joo da Frestae Ramires
Bustelo,
MagueijaGralheira
e Pretarouca; Unio das freguesias de Cepes,
Todas
as Freguesias
Meijinhos
e Melces; Vrzea de Abrunhais; Vila Nova de
Arcozelo
das Maias; Pinheiro; Ribeiradio; So Joo da
Souto
d'El-Rei
Serra; So Vicente de Lafes; Unio das freguesias de
Sezures; Unio das freguesias de Antas e Matela
Oliveira de Frades, Souto de Lafes e Sejes
Todas as Freguesias
Crquere; Paus; Resende; So Cipriano; So Joo de
Fontoura;
Martinho
de Mouros;
Unio
das freguesias
Paredes daSo
Beira;
Riodades;
Unio das
freguesias
de
de
Anreade
e
So
Romo
de
Aregos;
Unio
dasVilarouco
freguesias
Treves e Espinhosa; Unio das freguesias de
e
Todas
as Freguesias
de
Felgueiras
e Feiro;
Unio das freguesias de Freigil e
Pereiros;
Valongo
dos Azeites
Avelal;
Ferreira
Aves;
Mioma;deSto;
Silv
de Cima;
Miomes;
Uniode
das
freguesias
Ovadas
e Panchorra
Unio das freguesias de guas Boas e Forles; Unio das
Todas as Freguesias
freguesias de Roms, Decermilo e Vila Longa
Arcos; Chaves; Granja do Tedo; Longa; Sendim; Unio
das freguesias de Paradela e Granjinha; Unio das
Todas as Freguesias
freguesias de Pinheiros e Vale de Figueira; Unio das
Todas
as Freguesias
freguesias
de Tvora e Pereiro
Bodiosa; Calde; Cota; Lordosa; Ribafeita; So Pedro de
France; Unio das freguesias de Barreiros e Cepes
COMPROMISSOS
Os compromissos a ttulo da presente ao so assumidos por um perodo de 5 anos, podendo este
ser prolongado, por deciso da Autoridade de Gesto, at um mximo de 7 anos. Esto associados os
seguintes compromissos:
Os beneficirios devem respeitar as condies de baseline47 e so compensados pelos
compromissos que vo para alm dessas mesmas condies.
47
Baseline constituda pelos requisitos obrigatrios relativos condicionalidade, s atividades estabelecidas para efeitos do
artigo 4. (c) (ii) do Regulamento (UE) n. 1307/2013, bem como os requisitos mnimos de utilizao de adubos e produtos
fitofarmacuticos, bem como outros requisitos obrigatrios estabelecidos em legislao nacional e identificados no PDR.
PDR2020
216
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: rea da Rede Natura na explorao, Programa de Ao Nacional de Combate
Desertificao, sinergias com o aconselhamento agrcola, jovens agricultores, organizao da
produo.
Enquadramento Regulamentar
Artigos do Regulamento (UE) n. 1305/2013, do Conselho e do Parlamento Europeu:
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
A ao tem como o objetivo promover a conservao ex situ e in situ e o melhoramento dos recursos
genticos animais e vegetais, incluindo florestais.
As particularidades do territrio continental, com uma enorme variabilidade de condies de
orografia, solos, clima, estrutura fundiria, tradies sociais e culturais, fazem com que Portugal
mantenha um nvel muito diversificado de recursos genticos importantes para a agricultura, a
pecuria, e a floresta, de que so exemplo, a existncia de um nmero significativo de raas
autctones das espcies pecurias, nomeadamente bovinos, ovinos, caprinos, sunos, equdeos e
galinceos e de um elevado nmero de variedades vegetais tradicionais englobadas em diferentes
grupos de espcies vegetais: cereais, leguminosas gro, hortcolas, pastagens e forragens, aromticas
e medicinais e fibras.
Os recursos genticos para a agricultura e alimentao so ferramentas e fonte de diversidade vitais
para a alimentao mundial e sua segurana, para o desenvolvimento econmico sustentvel, para a
estabilidade e coeso social.
PDR2020
217
No caso da pecuria as raas autctones contribuem para a melhoria da viabilidade das exploraes
em zonas rurais com poucas alternativas, para a melhoria do ambiente e da paisagem rural, tendo
em conta os sistemas extensivos a que esto associadas. So um exemplo de multifuncionalidade na
atividade agrcola e constituem um contributo indispensvel para os sistemas de produo em
equilbrio com o meio ambiente. Assim, importa promover a conservao in situ das raas
autctones, bem como a conservao ex situ, apoiando o fornecimento de material gentico e
promovendo a gesto do Banco Portugus de Germoplasma Animal (BPGA), incluindo polos de
duplicados, assegurar a continuidade da caracterizao e do melhoramento gentico das raas
autctones, raas exticas e da raa bovina Frsia atravs da avaliao gentica, promover o
funcionamento regular dos Livros Genealgicos e Registos Fundadores, divulgar e promover as raas,
promover a realizao de estudos e de aes de caracterizao, inventariao de tendncias e riscos
de extino dos efetivos das raas autctones.
Quanto aos recursos genticos vegetais um dos grandes objetivos da conservao disponibilizar a
diversidade gentica para utilizao imediata ou futura. O programa de conservao de recursos
genticos vegetais deve promover e facilitar a sua utilizao, atravs da acessibilidade de material
vivel e de informao relevante, obtida atravs de uma adequada caracterizao e avaliao. A
caracterizao e avaliao asseguram em primeiro lugar a descrio individual de cada acesso e
tambm disponibilizam informao sobre caracteres agronmicos capazes de identificar os acessos
com caracteres desejveis a incluir em futuros programas de melhoramento, com vista a harmonizar
a produo agrcola com a salvaguarda do ambiente e a segurana alimentar.
A conservao de recursos genticos das espcies florestais deve ser feita de forma dinmica,
sobretudo ao nvel dos povoamentos de produo com seleo de Populaes de Conservao
Gentica (PCG) in situ e integradas na gesto florestal sustentada da espcie em questo.
Esta estratgia tem que ser apoiada por Populaes Especificas selecionadas e geridas para a
Conservao de Recursos Genticos Florestais (PECRGF) como sejam os ensaios de provenincias e
de descendncias, pomares clonais, parques clonais e outras estruturas produtoras de Materiais
Florestais de Reproduo (MFR). Esta sinergia, entre PCG e PECRGF proporciona a evoluo dinmica
das espcies e o fornecimento de material gentico necessrio a fazer face ao melhoramento
gentico, a problemas de eroso gentica por substituio ou ps-incndios, a adaptao a
alteraes climticas, resposta a pragas e doenas (com especial relevo para agentes exticos) e
tambm necessidade de novos produtos.
Esta ao enquadra-se nas prioridades horizontais Ambiente e Clima e Prioridade 4 no domnio: (a)
Restaurao, preservao e reforo da biodiversidade, inclusivamente nas zonas Natura 2000, nas
zonas sujeitas a condicionantes naturais ou outras condicionantes especficas e nas zonas agrcolas
de elevado valor natural, bem como das paisagens europeias.
PDR2020
218
DESCRIO DA OPERAO
Esta medida tem como objetivo apoiar a manuteno de raas autctones classificadas em risco de
eroso gentica.
TIPO DE APOIO
O apoio atribudo anualmente por cabea normal (CN) de fmeas e machos reprodutores
elegveis, por um perodo de compromisso de cinco anos, eventualmente prolongvel at um
mximo de sete anos por deciso da Autoridade de Gesto;
Para os bovinos e equdeos, no caso dos efetivos reprodutores serem inferiores a 10 CN, as
fmeas reprodutoras recebero o dobro do apoio no ano em que sejam inscritas no livro de
nascimentos as respetivas primeiras crias;
BENEFICIRIOS
Criador de animais de raas autctones em risco.
CONDIES DE ACESSO
Ser detentor de efetivo pecurio, explorado em linha pura, constitudo por fmeas reprodutoras
e/ou por machos reprodutores, pertencentes a uma das raas autctones classificadas como em
risco, e registado no respetivo Livro Genealgico ou Registo Fundador.
Bovina
PDR2020
Raa Autctone
Alentejana
Algarvia
Arouquesa
Barros
Brava de Lide
Cachena
Garvonesa
Jarmelista
Grau de Risco
Grau C
Grau A
Grau B
Grau C
Grau C
Grau B
Grau A
Grau A
219
Espcie
Ovina
Caprina
Suna
Equdea
Avcola
Raa Autctone
Marinhoa
Maronesa
Mertolenga
Minhota
Mirandesa
Preta
Bord. Entre Douro e Minho
Campania
Churra Algarvia
Churra Badana
Churra do Campo
Churra do Minho
Churra Galega Braganana
Churra Galega Mirandesa
Churra Mondegueira
Churra Terra Quente
Merina Branca
Merina Preta
Merino da Beira Baixa
Saloia
Serra da Estrela
Algarvia
Bravia
Preta Montesinho
Charnequeira
Serpentina
Serrana
Alentejana
Bisara
Malhado de Alcobaa
Burro de Miranda
Garrana
Lusitana
Sorraia
Amarela
Branca
Pedrs Portuguesa
Preta Lusitnica
Grau de Risco
Grau A
Grau C
Grau C
Grau C
Grau B
Grau B
Grau B
Grau C
Grau A
Grau B
Grau A
Grau B
Grau C
Grau B
Grau A
Grau C
Grau C
Grau C
Grau C
Grau B
Grau C
Grau B
Grau C
Grau A
Grau B
Grau B
Grau C
Grau B
Grau A
Grau A
Grau A
Grau A
Grau B
Grau A
Grau A
Grau A
Grau A
Grau A
* A listagem teve em conta o estudo - Avaliao do estatuto de risco de extino das Raas Autctones Portuguesas PDR2020 em anexo
(Anexo - Raas Autctones Portuguesas PDR2020) no qual participaram as instituies com a responsabilidade nacional na matria de
conservao dos recursos genticos animais, designadamente o Instituto Nacional de Investigao Agrria e Veterinria e a Direo Geral
de Alimentao e Veterinria.
PDR2020
220
COMPROMISSOS
Os seguintes compromissos a ttulo da presente ao so assumidos por um perodo de 5 anos,
podendo este ser prolongado, por deciso da Autoridade de Gesto, at um mximo de 7 anos;
Participar nas aes decorrentes das atividades diretamente relacionadas com a execuo de
um programa de conservao gentica animal e/ou de um programa de melhoramento
gentico animal sempre que solicitado pela respetiva Associao de criadores oficialmente
reconhecida ou pela Autoridade Competente;
Manter, em cada ano do compromisso, durante o perodo de reteno para cada espcie, a
explorao com um nvel de encabeamento de equdeos, bovinos, ovinos, caprinos, sunos e
aves de capoeira em pastoreio do prprio e de outrem, expressos em CN por hectare (ha),
igual ou inferior a:
o
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os efetivos pertencentes a raas com maior grau de
risco.
PDR2020
221
DESCRIO DA OPERAO
Esta operao tem como objetivo apoiar a utilizao de variedades vegetais, em risco de eroso
gentica. Pretende-se que a operao promova a utilizao de variedades de conservao
importantes para a biodiversidade gentica, disponibilizando aos agricultores e ao pblico em geral
sementes de variedades que se encontram usualmente fora dos circuitos comerciais normais e que
tm risco elevado de desaparecimento.
Numa primeira fase sero apoiadas as variedades de conservao inscritas no Catlogo Nacional de
Variedades (Decreto -Lei n. 154/2004, de 30 de junho) relativas a cereais e forragens.
GRUPO
Cereais
Forrageira
NOME CIENTFICO
NOME COMUM
DENOMINAO
Trigo Duro
Preto Amarelo
ANO DE
INSCRIO
2011
Triticum aestivum L.
Trigo Mole
Pirana
2011
Alentejo e Ribatejo
Cicer arietinum L.
Gro de bico
Do Ervedal
2013
Alentejo e Ribatejo
REGIO DE ORIGEM
Alentejo e Ribatejo
TIPO DE APOIO
O apoio anual atribudo por hectare elegvel, durante o perodo de compromisso.
BENEFICIRIOS
Pessoas singulares ou coletivas de natureza pblica ou privada que exeram atividade agrcola
CONDIES DE ACESSO
rea mnima de 0,5 hectares de superfcie agrcola.
PDR2020
222
COMPROMISSOS
Os compromissos a ttulo da presente ao so assumidos por um perodo de 5 anos, podendo este
ser prolongado, por deciso da Autoridade de Gesto, at um mximo de 7 anos devendo manter as
condies de acesso e ainda:
Deter registo das atividades efetuadas nas parcelas e espcies pecurias abrangidas pela
Produo Integrada, de acordo com contedo normalizado
DESCRIO DA OPERAO
Esta medida tem como objetivo apoiar as aes para conservao e melhoramento de recursos
genticos animais previstas nos programas de conservao ou de melhoramento gentico aprovados
pela DGAV.
Os programas de conservao ou de melhoramento gentico tm uma durao mxima de quatro
anos, podendo ser apresentado um segundo programa aps a concluso do primeiro.
TIPO DE APOIO
O apoio anual, de natureza forfetria, atribudo durante o perodo de compromisso, em funo do
tipo de operao e da raa abrangida. O apoio concedido atravs de custos simplificados e uma
taxa de apoio at 100% das despesas elegveis no caso das aes relacionadas com a caracterizao e
avaliao gentica.
PDR2020
223
BENEFICIRIOS
Organizaes associativas que tenham a seu cargo a gesto de livros genealgicos ou registos
fundadores e Entidades pblicas, suas parcerias incluindo parcerias com entidades privadas nos
apoios conservao e melhoramento de recursos genticos animais.
DESPESA ELEGVEL
Apoio s despesas relacionadas com as seguintes aes diferenciada por grau de risco das raas
autctones:
Melhoramento;
CONDIES DE ACESSO
Existncia de plano de conservao ou de melhoramento gentico aprovado pela Autoridade
Competente e disponibilizao da respetiva informao por parte das organizaes associativas para
as bases de dados oficiais.
PDR2020
224
CRITRIOS DE SELEO
Sero considerados, nomeadamente, as raas autctones por ordem decrescente de grau de ameaa
de extino e as Raas Exticas com menor efetivo de reprodutoras inscritas no livro genealgico ou
registo fundador.
Inscrio no Livro Genealgico ou Registo Fundador das Raas Autctones e Exticas: 100%
das despesas elegveis;
Aes de Melhoramento nas Raas Autctones: 80% das despesas elegveis para os nveis
Ameaada e Em risco;
Aes relacionadas com a caracterizao gentica das Raas Autctones: 100% das despesas
elegveis;
Aes relacionadas com Avaliao Gentica nas Raas Autctones: 100% das despesas
elegveis;
Aes relacionadas com Avaliao Gentica nas Raas Exticas: 70% das despesas
elegveis.
O apoio poder ser concedido sob a forma de ajuda forfetria, calculado com base nas despesas
elegveis correspondentes mdia dos custos padro das aes.
DESCRIO DA OPERAO
Esta operao tem como objetivo apoiar as aes para conservao e melhoramento de recursos
genticos vegetais previstas nos programas de conservao ou de melhoramento gentico aprovados
pela entidade competente.
Os programas de conservao ou de melhoramento gentico tm uma durao mxima de quatro
anos, podendo ser apresentado um segundo programa aps a concluso do primeiro.
PDR2020
225
TIPO DE APOIO
O apoio anual, de natureza forfetria, atribudo durante o perodo de compromisso, em funo do
tipo de operao. O apoio concedido atravs de custos simplificados e uma taxa de apoio at 100%
das despesas elegveis no caso das aes relacionadas com a caracterizao e avaliao gentica.
BENEFICIRIOS
Entidades pblicas, suas parcerias incluindo parcerias com entidades privadas ou por entidades
privadas em protocolo com o Estado.
DESPESA ELEGVEL
Apoio s despesas relacionadas com as seguintes aes:
CONDIES DE ACESSO
Existncia de plano de conservao e/ou de melhoramento gentico aprovado pela Autoridade
Competente.
CRITRIOS DE SELEO
Sero considerados, nomeadamente, as variedades de culturas arveis de outono-inverno.
O apoio anual poder ser atribudo atravs de pagamentos forfetrios durante o perodo de
compromisso, em funo do tipo de operao.
PDR2020
226
DESCRIO DA OPERAO
Esta operao tem como objetivo apoiar as aes para conservao e melhoramento de recursos
genticos florestais previstas nos programas de conservao ou de melhoramento gentico
aprovados pela entidade competente.
Os programas de conservao ou de melhoramento gentico tm uma durao mxima de quatro
anos, podendo ser apresentado um segundo programa aps a concluso do primeiro.
TIPO DE APOIO
O apoio anual, de natureza forfetria, atribudo durante o perodo de compromisso, em funo do
tipo de operao.
BENEFICIRIOS
Entidades pblicas, suas parcerias incluindo parcerias com entidades privadas.
CONDIES DE ACESSO
Existncia de plano de conservao e/ou de melhoramento gentico florestal aprovado pela
Autoridade Competente.
COMPROMISSOS
Cumprir o plano de conservao e/ou melhoramento gentico.
No plano de conservao e/ou melhoramento gentico incluem-se:
a) Aes orientadas: aes que promovem a conservao ex situ e in situ, a caracterizao, a recolha
e a utilizao dos recursos genticos na silvicultura, nomeadamente os inventrios em linha dos
recursos genticos habitualmente conservados in situ, incluindo a conservao in situ/na explorao
florestal, das colees ex situ (bancos de genes) e das bases de dados;
b) Aes concertadas: aes que promovem o intercmbio de informaes entre organizaes
competentes dos Estados-Membros com vista conservao, caracterizao, recolha e utilizao dos
recursos genticos na silvicultura da Unio;
PDR2020
227
CRITRIOS DE SELEO
Planos de conservao e melhoramento.
Aes relacionadas com a caracterizao e avaliao gentica: 100% das despesas elegveis.
O apoio anual poder ser atribudo atravs de pagamentos forfetrios durante o perodo de
compromisso, em funo do tipo de operao.
Aes relacionadas com a caracterizao e avaliao gentica: 100% das despesas elegveis.
O apoio anual poder ser atribudo atravs de pagamentos forfetrios durante o perodo de
compromisso, em funo do tipo de operao e de acordo com o Art. 67 do Regulamento
(UE) N 1303/2013 de 17 de dezembro de 2013.
O apoio no poder cobrir despesas relativas a materiais de propagao que sejam alvo de
financiamento SANCO.
Enquadramento Regulamentar
Artigo 28 - Medidas Agroambiente e Clima do Regulamento (UE) n. 1305/2013, do Conselho e do
Parlamento Europeu.
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
A ao tem como objetivo dar resposta necessidade de, ao nvel das zonas onde a floresta assume
um predomnio em termos de ocupao do solo, manter mosaicos agroflorestais que ao criarem
descontinuidades na ocupao do solo, se afiguram essenciais para contrariar a propagao de
incndios florestais, tendo ainda o benefcio da abertura da paisagem e da ocupao humana em
territrios de muito baixa densidade.
Esta necessidade resulta no s do aumento do risco de incndio que estas reas evidenciam mas
tambm do aumento efetivo das reas ardidas que tem como consequncia a degradao do solo,
PDR2020
228
DESCRIO DA OPERAO
A gesto ativa destas superfcies constitui a principal forma de minimizar os riscos de incndio,
promover a abertura da paisagem, e contrariar a desertificao humana, de modo a prevenir
impactos severos no s em termos econmicos mas tambm ambientais e da biodiversidade. Esta
ao foca o apoio de natureza agroambiental nos agricultores que, se localizando em zonas
predominantemente florestais, detm parcelas cultivadas com culturas temporrias bem como
parcelas de espaos agroflorestais no arborizados com aproveitamento forrageiro atravs de
pastoreio extensivo por efetivos de ovinos e caprinos.
TIPO DE APOIO
O apoio anual atribudo por hectare de cultura temporria anual48; e/ou hectare de espaos
agroflorestais no arborizados com aproveitamento forrageiro atravs de pastoreio extensivo por
efetivos de ovinos e caprinos, sendo o nvel de apoio diferenciado em funo do tipo de ocupao e
modulado, por escales de rea elegvel.
48
Inclui Pousio.
PDR2020
229
BENEFICIRIOS
Pessoas singulares ou coletivas de natureza pblica ou privada que exeram atividade agrcola
CONDIES DE ACESSO
Ter explorao cuja superfcie agrcola esteja maioritariamente localizada na rea geogrfica
de abrangncia da ao.
Municpio
GUEDA
ALBERGARIA-A-VELHA
Albergaria-a-Velha e Valmaior
ANADIA
Avels de Cima
Alvarenga; Moldes; Santa Eullia; So Miguel do Mato;
Unio das freguesias de Arouca e Burgo; Unio das
freguesias de Cabreiros e Albergaria da Serra; Unio das
freguesias de Canelas e Espiunca; Unio das freguesias de
Covelo de Paiv e Janarde; Urr
Real; Unio das freguesias de Raiva, Pedorido e Paraso;
Unio das freguesias de Sobrado e Bairros
AROUCA
AVEIRO
CASTELO DE PAIVA
BEJA
OLIVEIRA DE AZEMIS
Ossela
SEVER DO VOUGA
VALE DE CAMBRA
ALMODVAR
So Barnab
AMARES
BARCELOS
BRAGA
BRAGA
CABECEIRAS DE BASTO
49
50
Freguesias
Unio das freguesias de Belazaima do Cho, Castanheira
do Vouga e Agado; Unio das freguesias do Prstimo e
Macieira de Alcoba
Palme
Espores; Pedralva; Sobreposta; Unio das freguesias de
Escudeiros e Penso (Santo Estvo e So Vicente); Unio
das freguesias de Este (So Pedro e So Mamede); Unio
das freguesias de Guisande e Oliveira (So Pedro); Unio
das freguesias de Morreira e Trandeiras; Unio das
freguesias de Santa Lucrcia de Algeriz e Navarra
Abadim; Bucos; Cavez; Pedraa; Rio Douro; Unio das
freguesias de Arco de Balhe e Vila Nune; Unio das
freguesias de Gondies e Vilar de Cunhas
PDR2020
230
Distrito
Municpio
CELORICO DE BASTO
FAFE
GUIMARES
PVOA DE LANHOSO
TERRAS DE BOURO
BRAGA
VIEIRA DO MINHO
VILA VERDE
BRAGANA
CARRAZEDA DE ANSIES
BRAGANA
TORRE DE MONCORVO
VILA FLOR
VINHAIS
CASTELO BRANCO
COVILH
CASTELO BRANCO
PDR2020
Freguesias
Arnia; Codeoso; Fervena; Rego; Unio das freguesias
de Caarilhe e Infesta; Unio das freguesias de Canedo de
Basto e Corgo
Silvares (So Martinho); Travasss; Unio de freguesias de
Aboim, Felgueiras, Gontim e Pedrado; Unio de
freguesias de Agrela e Serafo; Unio de freguesias de
Ardego, Arnozela e Seides; Unio de freguesias de
Freitas e Vila Cova; Vinhs
Gona; Selho (So Cristvo); Unio das freguesias de
Arosa e Casteles; Unio das freguesias de Briteiros Santo
Estvo e Donim; Unio das freguesias de Briteiros So
Salvador e Briteiros Santa Leocdia; Unio das freguesias
de Leites, Oleiros e Figueiredo; Unio das freguesias de
Sande So Loureno e Balazar; Unio das freguesias de
Souto Santa Maria, Souto So Salvador e Gondomar
Ferreiros; Galegos; Lanhoso; So Joo de Rei; Sobradelo
da Goma; Travassos; Unio das freguesias de Calvos e
Frades; Unio das freguesias de Esperana e Brunhais;
Unio das freguesias de Fonte Arcada e Oliveira; Unio
das freguesias de Verim, Friande e Ajude; Vilela
Balana; Carvalheira; Rio Caldo; Unio das freguesias de
Chorense e Monte; Valdosende
Canteles; Guilhofrei; Mosteiro; Parada do Bouro;
Pinheiro; Rossas; Salamonde; Tabuaas; Unio das
freguesias de Aniss e Soutelo; Unio das freguesias de
Anjos e Vilar do Cho; Unio das freguesias de Caniada e
Soengas
Vilarinho das Cambas
Prado (So Miguel); Unio das freguesias da Ribeira do
Neiva; Unio das freguesias de Oriz (Santa Marinha) e
Oriz (So Miguel); Unio das freguesias de Pico de
Regalados, Gondies e Ms; Unio das freguesias de
Sande, Vilarinho, Barros e Gomide
Espinhosela; Rabal; Unio das freguesias de Aveleda e Rio
de Onor
Pereiros; Vilarinho da Castanheira
Cabea Boa; Carviais; Ms; Unio das freguesias de
Felgueiras e Maores; Unio das freguesias de Urros e
Peredo dos Castelhanos
Freixiel; Unio das freguesias de Candoso e Carvalho de
Egas
Edral; Unio das freguesias de Vilar de Lomba e So Jomil;
Vale das Fontes; Vilar Seco de Lomba
Almaceda; Santo Andr das Tojeiras; So Vicente da
Beira; Sarzedas; Unio das freguesias de Cebolais de Cima
e Retaxo
Aldeia de So Francisco de Assis; Cortes do Meio; Erada;
Paul; So Jorge da Beira; Sobral de So Miguel; Unio das
freguesias de Barco e Coutada; Unio das freguesias de
Casegas e Ourondo; Unio das freguesias de Peso e Vales
do Rio
FUNDO
OLEIROS
Todas as Freguesias
231
Distrito
Municpio
PROENA-A-NOVA
SERT
VILA DE REI
Todas as Freguesias
ARGANIL
CANTANHEDE
COIMBRA
FARO
COIMBRA
CONDEIXA-A-NOVA
FIGUEIRA DA FOZ
Bom Sucesso
GIS
LOUS
MIRA
Seixo
MIRANDA DO CORVO
Todas as Freguesias
OLIVEIRA DO HOSPITAL
PAMPILHOSA DA SERRA
Todas as Freguesias
PENACOVA
PENELA
Podentes
SOURE
TBUA
Todas as Freguesias
ALJEZUR
Aljezur
LAGOS
LOUL
Salir
MONCHIQUE
Todas as Freguesias
PORTIMO
Mexilhoeira Grande
SILVES
AGUIAR DA BEIRA
ALMEIDA
GUARDA
PDR2020
Freguesias
Montes da Senhora; Unio das freguesias de Proena-aNova e Peral; Unio das freguesias de Sobreira Formosa e
Alvito da Beira
232
Distrito
Municpio
CELORICO DA BEIRA
FORNOS DE ALGODRES
GOUVEIA
GUARDA
MANTEIGAS
GUARDA
PINHEL
Valbom/Bogalhal; Vale do Ca
TRANCOSO
ALVAIZERE
BATALHA
CASTANHEIRA DE PRA
Todas as Freguesias
Todas as Freguesias
LEIRIA
Arrabal; Caranguejeira
MARINHA GRANDE
Vieira de Leiria
PEDRGO GRANDE
POMBAL
Almagreira; Carnide
Alqueido da Serra; Unio das freguesias de Alvados e
Alcaria
SEIA
PORTO DE MS
PDR2020
MDA
SABUGAL
LEIRIA
Freguesias
Baraal; Linhares; Mesquitela; Prados; Unio das
freguesias de Aores e Velosa; Unio das freguesias de
Corti da Serra, Vide entre Vinhas e Salgueirais; Vale de
Azares
233
Distrito
LISBOA
PORTALEGRE
Municpio
SINTRA
CASTELO DE VIDE
So Joo Baptista
CRATO
Monte da Pedra
GAVIO
Todas as Freguesias
MARVO
NISA
PORTALEGRE
PORTALEGRE
AMARANTE
BAIO
FELGUEIRAS
PORTO
LOUSADA
MAIA
Folgosa
MARCO DE CANAVESES
PAOS DE FERREIRA
PAREDES
SANTO TIRSO
TROFA
Covelas
VALONGO
ALCANENA
CHAMUSCA
CONSTNCIA
Constncia
FERREIRA DO ZZERE
ABRANTES
PDR2020
GONDOMAR
PENAFIEL
SANTARM
Freguesias
234
Distrito
SANTARM
SETBAL
Municpio
MAO
OURM
RIO MAIOR
Arrouquelas
SARDOAL
TOMAR
Praia do Ribatejo
BARREIRO
ARCOS DE VALDEVEZ
CAMINHA
MELGAO
MONO
VIANA DO CASTELO
PAREDES DE COURA
PONTE DE LIMA
VALENA
VIANA DO CASTELO
ALIJ
PDR2020
PONTE DA BARCA
VILA REAL
Freguesias
Amndoa; Cardigos; Carvoeiro; Envendos; Unio das
freguesias de Mao, Penhascoso e Aboboreira
BOTICAS
CHAVES
Anelhe; So Vicente
MONDIM DE BASTO
Todas as Freguesias
235
Distrito
VILA REAL
Municpio
MONTALEGRE
MURA
PESO DA RGUA
Sedielos
RIBEIRA DE PENA
SABROSA
Paos
VALPAOS
Sonim e Barreiros
VILA REAL
ARMAMAR
CARREGAL DO SAL
CASTRO DAIRE
CINFES
LAMEGO
VISEU
MANGUALDE
MOIMENTA DA BEIRA
MORTGUA
Pala
NELAS
OLIVEIRA DE FRADES
PENEDONO
PDR2020
PENALVA DO CASTELO
VISEU
Freguesias
RESENDE
SANTA COMBA DO
SO JOO DA PESQUEIRA
Paredes da Beira
236
Distrito
Municpio
SO PEDRO DO SUL
STO
SERNANCELHE
Freguesias
Manhouce; Pindelo dos Milagres; Sul; Unio das
freguesias de Carvalhais e Candal; Unio das freguesias de
Santa Cruz da Trapa e So Cristvo de Lafes; Unio das
freguesias de So Martinho das Moitas e Covas do Rio
Ferreira de Aves; Unio das freguesias de guas Boas e
Forles; Unio das freguesias de Roms, Decermilo e Vila
Longa
Carregal; Cunha; Granjal; Lamosa; Quintela; Unio das
freguesias de Penso e Freixinho
TABUAO
TAROUCA
TONDELA
VISEU
COMPROMISSOS
Os compromissos a ttulo da presente ao so assumidos por um perodo de 5 anos, podendo este
ser prolongado
A esta operao esto associados os seguintes compromissos:
Nas parcelas de pousio com superfcie superior a 1 hectare, ao longo da sua estrema,
deve efetuar-se, anualmente, antes do dia 1 de julho, a limpeza de uma faixa com a
largura mnima de 3 metros;
51
PDR2020
237
No mobilizar o solo;
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: rea da Rede Natura na explorao, Programa de Ao Nacional de Combate
Desertificao, sinergias com o aconselhamento agrcola, jovens agricultores, reas ZIF.
25 /ha
AO 7.10 SILVOAMBIENTAIS
Enquadramento Regulamentar
Artigo 34 - Servios silvo ambientais e climticos e conservao das florestas do Regulamento (UE)
n. 1305/2013, do Conselho e do Parlamento Europeu.
PDR2020
238
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
A medida constituda pelo conjunto dos apoios contratualizao de compromissos silvoambientais que contribuam para a manuteno e promoo do estado de conservao favorvel de
espcies protegidas, como seja o lince ibrico o qual depende de ecossistemas ou povoamentos
florestais, assegurando por essa via o cumprimento dos objetivos de conservao e as orientaes de
gesto, assim como reforo das funes protetoras das galerias ripcolas to importantes para a
conservao do recurso gua.
Prioridade 4 - restaurar, preservar e melhorar os ecossistemas ligados agricultura e silvicultura;
(a) Restaurao, preservao e reforo da biodiversidade, inclusivamente nas zonas Natura 2000, nas
zonas sujeitas a condicionantes naturais ou outras condicionantes especficas e nas zonas agrcolas
de elevado valor natural, bem como das paisagens europeias; (b) melhoria da gesto da gua, assim
como dos adubos e dos pesticidas;(c) preveno da eroso dos solos e melhoria da gesto dos solos.
Prioridade 5 promover a utilizao eficiente dos recursos e apoiar a transio para uma economia
de baixo teor de carbono e resistente s alteraes climticas nos setores agrcola, alimentar e
florestal; (e) promoo da conservao e do sequestro de carbono na agricultura e na silvicultura.
Prioridade horizontal Ambiente
As operaes empreendidas nos termos do artigo 34. que se prolonguem para alm do termo do
perodo de programao em curso preveem uma clusula de reviso para permitir a sua adaptao
ao enquadramento jurdico do perodo de programao seguinte. Se essa adaptao no for aceite
pelo beneficirio, o compromisso cessa, no sendo exigido o reembolso relativamente ao perodo em
que o compromisso era aplicvel.
DESCRIO DA OPERAO
O mbito desta operao incide nas reas florestais e agroflorestais, com o objetivo de responder
necessidade de manter e promover o estado de conservao favorvel de espcies protegidas como
o caso do lince ibrico
TIPO DE APOIO
O apoio anual atribudo por hectare de superfcie elegvel, durante o perodo de compromisso.
PDR2020
239
BENEFICIRIOS
O apoio no mbito desta operao concedido aos detentores pblicos e privados de zonas
florestais e a outros organismos pblicos e de direito privado e respetivas associaes que
empreendam, a ttulo voluntrio, operaes que consistam num ou mais compromissos silvo
ambientais e climticos. No caso das florestas pertencente ao Estado, o apoio s pode ser concebido
se a entidade que gere essas florestas for um organismo privado ou um municpio.
CONDIES DE ACESSO
rea candidata deve estar includa numa rea submetida a regime cinegtico ordenado ou
de excluso de caa;
COMPROMISSOS
Os compromissos a ttulo da presente ao so assumidos por um perodo de 5 anos, podendo este
ser prolongado, por deciso da Autoridade de Gesto, at um mximo de 7 anos.
Os beneficirios devem ainda respeitar as condies de baseline52, sendo compensados por
compromissos que vo para alm dessas mesmas condies.
52
Baseline constituda pelos requisitos obrigatrios relativos condicionalidade, s atividades estabelecidas para efeitos do
artigo 4. (c) (ii) do Regulamento (UE) n. 1307/2013, bem como os requisitos mnimos de utilizao de adubos e produtos
fitofarmacuticos, bem como outros requisitos obrigatrios estabelecidos em legislao nacional e identificados no PDR.
PDR2020
240
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: sinergias com apoios Rede Natura 2000 e ao aconselhamento florestal, Programa de Ao
Nacional de Combate Desertificao
100
50
> 200 ha
10
DESCRIO DA OPERAO
O mbito desta operao incide nas reas florestais e agroflorestais, com o objetivo de responder
necessidade de manter e promover a biodiversidade.
TIPO DE APOIO
O apoio anual atribudo por hectare de superfcie elegvel, durante o perodo de compromisso
BENEFICIRIOS
O apoio no mbito desta medida concedido, por hectare de superfcie florestal ou agroflorestal,
aos detentores pblicos e privados de zonas florestais e a outros organismos pblicos e de direito
privado e respetivas associaes. No caso das florestas pertencente ao Estado, o apoio s pode ser
concebido se a entidade que gere essas florestas for um organismo privado ou um municpio.
PDR2020
241
CONDIES DE ACESSO
Candidatar rea mnima de 0,1 hectares de galerias ripcolas que apresentem largura mnima
de 5 metros, no devendo superar a largura mxima prevista nos elementos lineares, a
contar da margem da linha de gua e um comprimento mnimo de 25 metros.
rea geogrfica abrangida pelo apoio: stios da Rede Natura 2000, Rede Nacional de reas
Protegidas, e Rede de corredores ecolgicos estabelecidos nos PROF.
COMPROMISSOS
Os compromissos a ttulo da presente ao so assumidos por um perodo de 5 anos, podendo este
ser prolongado, por deciso da Autoridade de Gesto, at um mximo de 7 anos. A esta operao
esto associados os seguintes compromissos:
Manter as reas das galerias ripcolas sob compromisso em bom estado de conservao,
nomeadamente atravs da promoo de uma correta conduo do sob coberto da galeria
ripcola, impedindo a evoluo dos silvados, e da eliminao das espcies invasoras lenhosas,
promovendo a sua erradicao;
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: proporo da explorao na Rede Natura 2000 e ao aconselhamento florestal, Programa de
Ao Nacional de Combate Desertificao.
200
100
50
> 50 ha
10
53
Baseline constituda pelos requisitos obrigatrios relativos condicionalidade, s atividades estabelecidas para efeitos do
artigo 4. (c) (ii) do Regulamento (UE) n. 1307/2013, bem como os requisitos mnimos de utilizao de adubos e produtos
fitofarmacuticos, bem como outros requisitos obrigatrios estabelecidos em legislao nacional e identificados no PDR.
PDR2020
242
Enquadramento Regulamentar
Artigo 17 - Investimentos em ativos fsicos do Regulamento (UE) n. 1305/2013, do Conselho e do
Parlamento Europeu.
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
Os investimentos no produtivos contribuem para o reforo da realizao de objetivos agroambientais-climticos considerados relevantes para a preservao e reforo da biodiversidade e
preveno da eroso no caso da recuperao de muros de pedra posta. No sendo o objetivo
subjacente realizao destes investimentos no produtivos, os mesmos podem ter impacto indireto
mas no significativo na rentabilidade das exploraes agrcolas.
Especificamente, os investimentos no produtivos contribuem para o reforo da realizao de
objetivos agro-ambientais-climticos considerados relevantes, designadamente para os trs
domnios (biodiversidade, solo e gua) da prioridade 4 e para o objetivo transversal ambiente,
atravs de operaes com contributos no preservao da biodiversidade, como sejam e erradicao
de espcies invasoras lenhosas e as galerias ripcolas, gesto da gua e gesto do solo.
DESCRIO DA OPERAO
Esto previstos os seguintes tipologias de operao:
243
BENEFICIRIOS
Instalao e recuperao de galerias ripcolas;
Pessoas singulares ou coletivas de natureza pblica ou privada que exeram atividade
agrcola, e cuja explorao esteja localizada maioritariamente em stios da Rede Natura 2000,
Rede Nacional de reas Protegidas, e Rede de corredores ecolgicos estabelecidos nos PROF.
Erradicao de espcies invasoras lenhosas;
Pessoas singulares ou coletivas de natureza pblica ou privada que exeram atividade
agrcola, e cuja explorao esteja localizada maioritariamente em rea geogrfica de
aplicao dos Apoios Zonais da Peneda-Gers, de Montesinho-Nogueira e Douro
Internacional da Ao 7.3. Pagamentos Rede Natura;
Recuperao de muros de pedra posta.
Pessoas singulares ou coletivas de natureza pblica ou privada que exeram atividade
agrcola, e cuja explorao esteja localizada maioritariamente na rea de incidncia da
Regio Demarcada do Douro, e do Apoio Zonal da Peneda-Gers previsto na ao 7.3
Pagamentos Rede Natura.
DESPESA ELEGVEL
No mbito das trs tipologias de operao so tambm elegveis as contribuies em espcie.
CONDIES DE ACESSO
Instalao e recuperao de galerias ripcolas:
Candidatar rea mnima de 0,1 hectares de Galerias ripcolas que apresentem largura mnima
de 5 metros, no devendo superar a largura mxima prevista nos elementos lineares, a
contar da margem da linha de gua e um comprimento mnimo de 50 25 metros, devendo a
explorao estar localizada maioritariamente em stios da Rede Natura 2000, Rede Nacional
de reas Protegidas, e Rede de corredores ecolgicos estabelecidos nos PROF.
PDR2020
244
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: sinergias com apoio agroambiental, com o Programa da Ao Nacional de Combate
Desertificao e com o apoio ao aconselhamento agrcola, jovens agricultores.
Enquadramento Regulamentar
Artigo 28 - Medidas Agroambiente e Clima do Regulamento (UE) n. 1305/2013, do Conselho e do
Parlamento Europeu.
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
O declnio do efeito polinizador das abelhas considerado como redutor da biodiversidade de reas
importantes dos territrios rurais, considera-se assim importante associar um apoio que permita
promover a localizao de colnias de abelhas em Zonas de Montanha que se caracterizam por uma
limitao considervel das possibilidades de utilizao das terras e por um aumento aprecivel dos
PDR2020
245
custos de produo devido, quer a condies climatricas difceis, quer presena na maior parte da
zona de declives significativos, quer ainda a uma combinao destes dois fatores, dando o apoio aos
apicultores enquanto agentes que no territrio de forma mais eficaz conseguem potenciar este
objetivo.
A ao tem como objetivo assegurar a manuteno de uma atividade tradicional e com uma
relevncia particular na manuteno da biodiversidade e o importante efeito polinizador das abelhas
nos sistemas agrcolas tradicionais, predominantes nas zonas de montanha e de grande riqueza
ambiental, e na flora silvestre associada.
O apoio tambm relevante na manuteno das paisagens por ser uma atividade que favorece a
flora silvestre que um dos elementos chaves das paisagens europeias.
A situao remota da maioria destas reas, a obrigao de uma maior disperso das colnias de
abelhas no espao geogrfico, face ao previsto na legislao nacional, a obrigao de no efetuar a
transumncia de uma parte das colmeias e o clima menos favorvel, assim como as exigncias em
termos de registo de todas as operaes em caderno de campo originam custos mais elevados e
perdas de rendimento.
A operao 7.12.1 Apoio Agroambiental Apicultura enquadra-se na prioridade 4 - restaurar,
preservar e melhorar os ecossistemas ligados agricultura e silvicultura, nomeadamente no
domnio Restaurao, preservao e reforo da biodiversidade, inclusivamente nas zonas Natura
2000, nas zonas sujeitas a condicionantes naturais ou outras condicionantes especficas e nas zonas
agrcolas de elevado valor natural, bem como das paisagens europeias e na prioridade horizontal
Ambiente.
As operaes empreendidas nos termos do artigo 28. que se prolonguem para alm do termo do
perodo de programao em curso preveem uma clusula de reviso para permitir a sua adaptao
ao enquadramento jurdico do perodo de programao seguinte. Se essa adaptao no for aceite
pelo beneficirio, o compromisso cessa, no sendo exigido o reembolso relativamente ao perodo em
que o compromisso era aplicvel.
DESCRIO DA OPERAO
O apoio agroambiental apicultura importante para assegurar a manuteno da biodiversidade e
da conservao da flora dado que a abelha o principal agente polinizador.
Tendo em conta a necessidade de contrariar o declnio do efeito polinizador que se verifica nas
abelhas importante proporcionar um apoio aos apicultores que para alm de desenvolver a
atividade apcola em condies mais exigentes do que as previstas na legislao especfica localizem
PDR2020
246
TIPO DE APOIO
Apoio apicultura atribudo por hectare sob compromisso em que se verifique a existncia de um
mximo de uma colnia por cada 2 hectares, num mximo de 300 hectares por beneficirio.
O apoio destina-se a compensar custos acrescidos resultantes da exigncia de uma maior disperso
dos apirios a localizar nas reas elegveis operao, as quais se localizam em zona de montanha.
BENEFICIRIOS
Apicultor.
CONDIES DE ACESSO
Deter colnias de abelhas situadas em subparcelas localizadas em zona de montanha.
COMPROMISSOS
Os compromissos a ttulo da presente ao so assumidos por um perodo de 5 anos, podendo este
ser prolongado, por deciso da Autoridade de Gesto, at um mximo de 7 anos.
A esta operao esto associados os seguintes compromissos:
54
PDR2020
247
A distncia de instalao mnima do apirio mais prximo deve ser superior a 1000 metros
para apirios constitudos por mais de 30 colmeias mveis ou superior a 500 metros para
apirios constitudos por 30 ou menos colmeias mveis.
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: declive, Programa de Ao Nacional de Combate Desertificao, sinergias com o
aconselhamento agrcola, jovens agricultores, organizao da produo.
248
PDR2020
249
De acordo com a informao estatstica do Eurostat55[1] relativas aos balanos do azoto (N) e do
fsforo (P) por hectare verifica-se que em Portugal a presso exercida pela utilizao destes
fertilizantes sobre os recursos naturais (gua e solo) indica uma acentuada tendncia de reduo no
perodo de programao anterior (2007-2010) sendo que as percentagens de reduo de 1995 a
2010 so de 71% no caso do N e 85% no caso do P.
i.
ii.
PDR2020
250
Acresce ainda como requisito mnimo, o disposto nos n.os1 e 2 do Decreto-Lei n. 382/99, que
estabelece os requisitos das zonas classificadas como de proteo s captaes de guas
PDR2020
251
subterrneas para abastecimento pblico, que define obrigaes no que se refere aplicao de
pesticidas nas zonas de proteo imediata, intermdia e alargada.
BASELINE
Identificao dos contedos associados baseline relativas BCAA includo no quadro/figura
"Baseline".
Os pagamentos estabelecidos ao abrigo dos artigos 28. a 30. estabelecem compromissos mais
exigentes, e distintos, na obteno de ganhos ambientais ultrapassando assim as normas
obrigatrias pertinentes estabelecidas nos termos da condicionalidade prevista no Ttulo VI, Captulo
I, do Regulamento (UE) n. 1306/2013, os critrios aplicados nos termos do artigo 4., n. 1, alnea c),
subalneas ii), do Regulamento (UE) n. 1307/2013, os requisitos mnimos relativos utilizao de
adubos e produtos fitossanitrios e outros requisitos obrigatrios pertinentes estabelecidos no
direito nacional.
De igual forma, esta maior exigncia na definio dos compromissos respondem s obrigaes
previstas no Regulamento (UE) n. 1305/2013, quanto regra do no duplo financiamento, as quais
tomaram em conta a diferente natureza que os compromissos estabelecidos a ttulo dos pagamentos
acima referidos apresentam face s trs prticas greening.
PDR2020
252
PDR2020
253
PDR2020
254
Artigo 24 - Preveno e reparao de danos causados floresta por incndios florestais, catstrofes
naturais e acontecimentos catastrficos;
Artigo 35 - Cooperao;
Artigo 45 - Investimentos.
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
A floresta em Portugal continental registou nas duas ltimas dcadas uma regresso na capacidade
de produo de recursos florestais, resultante da diminuio progressiva, embora no elevada, da
sua superfcie e, em simultneo, de uma reduo dos valores de produtividade dos seus principais
sistemas de produo, o que fragiliza a prestao de servios de natureza ambiental e social e pe
em perigo a sustentabilidade do sector.
Para esta realidade tm contribudo de forma significativa os incndios e, mais recentemente a
deteriorao do estado sanitrio dos povoamentos florestais, com uma crescente ocorrncia de
pragas e doenas. Por outro lado, verifica-se tambm que esses fatores aumentam a perceo ao
risco do investimento na floresta e diminuem fortemente os rendimentos dos detentores de reas
florestais. Esta situao cria condies propcias ao envelhecimento ou depauperao de uma
percentagem muito significativa dos povoamentos florestais, consequncia da incapacidade dos
proprietrios procederem renovao sustentvel dos mesmos.
de notar que a modelao feita pelo Joint Research Centre confirma o aumento de risco
meteorolgico mdio de incndio para o sul da europa, em particular para a Pennsula ibrica e para
Portugal continental. As alteraes climticas podero determinar mudanas do regime de incndios
florestais alterando a durao e severidade da poca de maior risco e condicionando a
disponibilidade de combustveis presentes, que devem ser consideradas na ao de preveno.
PDR2020
255
Por sua vez, a Avaliao Nacional de Risco que incorpora, como um documento base, o Plano
Nacional de Defesa da Floresta Contra Incndios tendo o seu contedo uma leitura estruturante do
risco florestal, por via da perigosidade, tem permitido desde sua publicao estabelecer uma
estratgia de reestruturao orgnica e funcional das diversas entidades intervenientes, bem como
de uma poltica de ao que se estende do nvel nacional ao nvel municipal. A cartografia de
perigosidade baseia-se na informao histrica sobre a ocorrncia de incndios florestais, ocupao
do solo, orografia, clima e demografia esta carta indica o risco estrutural de perigosidade de incndio
florestal, sendo indicada para o planeamento de aes de preveno.
De acordo com a carta de perigosidade de incndios florestais que consta na Avaliao nacional de
Risco, em Portugal Continental as principais regies com maior nvel de risco estrutural
(perigosidade) de incndios florestais so a regio norte, centro e da serra algarvia at ao Alentejo
litoral. Note-se que apenas algumas zonas do norte litoral, lezria do Tejo e Algarve litoral
apresentam classe de perigosidade de incndio florestal baixo.
Um dos objetivos relevantes da poltica de desenvolvimento rural o de promover uma gesto
sustentvel das superfcies florestais, de modo a garantir que as funes ambientais, econmicas e
sociais que a floresta assegura contribuam plenamente para a melhoria do bem-estar das populaes
e para o desenvolvimento econmico.
No que respeita aos servios de natureza ambiental, destaca-se o papel da floresta portuguesa
enquanto sumidouro de carbono e a sua contribuio para a reduo dos impactos locais e globais
das emisses dos gases com efeitos de estufa e a sua funo de proteo do solo e da gua, em
particular nas zonas de elevada suscetibilidade desertificao e eroso e contribuio para a
preservao da biodiversidade e para a qualidade da paisagem.
Na silvicultura, os objetivos de natureza ambiental e econmica esto intrinsecamente ligados e so
interdependentes, pelo que esta ao integra um conjunto de apoios ao investimento que visam a
melhoria da gesto florestal e o aumento geral da eficincia ambiental e econmica no quadro das
exploraes florestais e agroflorestais.
Neste quadro prev-se alm de uma interveno integrada ao nvel da explorao florestal e
agroflorestal centrada na sua sustentabilidade, apoios em reas florestais com escala territorial
relevante identificados como de interesse coletivo, visando a proteo e a reabilitao de
povoamentos florestais danificados por agentes biticos e abiticos e de povoamentos florestais
envelhecidos ou em ms condies vegetativas que potenciam riscos ambientais graves e provocam
um impacto negativo na paisagem.
Os investimentos previstos nesta Ao esto definidos em conformidade com as orientaes de
planeamento e estratgia nacional previstas, designadamente:
Estratgia Florestal Europeia (EFE) - identifica como objetivo assegurar que as florestas
sejam geridas de acordo com os princpios da gesto florestal sustentvel, contribuindo para
equilibrar as diversas funes das florestas, satisfazer a procura e prestar os servios
ecossistmicos vitais e proporcionar uma base para que a silvicultura e toda a cadeia de valor
florestal sejam contribuintes competitivos e viveis para a bioeconomia. O Programa de
Desenvolvimento Rural, em consonncia com as orientaes da EFE, promove os
investimentos na: modernizao das tecnologias florestais; otimizao da contribuio do
PDR2020
256
Estratgia Nacional para as Florestas, que identifica como prioridades de atuao a reduo,
no curto prazo, dos riscos que afetam a sustentabilidade da floresta e, a mdio prazo, a
melhoria da competitividade do sector em reas e domnios especficos que contribuam para
garantir a sua sustentabilidade e para aumentar o seu valor econmico total;
257
Natura 2000, nas zonas sujeitas a condicionantes naturais ou outras condicionantes especficas e nas
zonas agrcolas de elevado valor natural, bem como das paisagens europeias, (b) melhoria da gesto
da gua, assim como dos adubos e dos pesticidas e (c) preveno da eroso e melhoria da gesto dos
solos;
Prioridade 5 - promover a utilizao eficiente dos recursos e apoiar a transio para uma economia
de baixo teor de carbono e resistente s alteraes climticas nos setores agrcola, alimentar e
florestal, nos domnios (c) facilitao do fornecimento e utilizao de fontes de energia renovveis,
subprodutos, resduos, desperdcios e outras matrias-primas no alimentares para promover a
bioeconomia e (e) promoo da conservao e do sequestro de carbono na agricultura e na
silvicultura.
Prioridade horizontal Ambiente e Clima
DESCRIO DA OPERAO
Promover a florestao de terras agrcolas e no agrcolas, melhorando os ecossistemas atravs da
constituio de zonas arborizadas com espcies bem adaptadas s condies locais que contribuam
para o aumento da capacidade de sequestro de carbono e para proteo dos recursos naturais (solo,
da gua, do ar e da biodiversidade).
TIPO DE APOIO
Apoio elaborao de Planos de Gesto Florestal56 para exploraes individuais, para ZIF e
para reas agrupadas.
56
No caso da elaborao de PGF no associados a investimento, os mesmos so elegveis no mbito do art. 25, na situao
de exploraes florestais predominantemente de caracter ambiental e art. 26, nos restantes tipos de exploraes.
PDR2020
258
Zonas de Interveno Florestal: Decreto-Lei 127/2005, de 5 de agosto alterado pelo DecretoLei n.27/2014 de 18 de fevereiro
RJAIA Regime Jurdico da Avaliao de Impacte Ambiental dos projetos pblicos e privados
suscetveis de produzirem efeitos significativos no ambiente: DL n. 151-B/2013, de 31 de
outubro, alterado pelo D-L n. 47/2014, de 24 de maro
BENEFICIRIOS
DESPESA ELEGVEL
Custos elegveis
PDR2020
As contribuies em espcie.
Outras condies:
CONDIES DE ACESSO
As espcies elegveis so as que constam nos PROF, e tal como previsto no seu articulado,
outras espcies de rvores florestais quando as caractersticas edafoclimticas locais assim o
justifiquem;
Apresentao de Plano de Gesto Florestal (PGF) nos termos da Lei quando os investimentos
incidam em exploraes florestais ou agroflorestais com rea igual ou superior definida em
PROF;
PDR2020
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: certificao da gesto florestal, reas ZIF, desertificao, reas classificadas e regime
florestal.
Taxas de apoio:
Apoio ao investimento: 75%, majorada no caso de investimentos em reas de ZIF, de baldios, ou
inseridos em espaos de administrao local, de 10%.
Prmio de manuteno:
o
< 5 ha
280
223
5 25 ha
210
153
25 50 ha
168
111
>50 ha
70
13
No caso dos terrenos pertencentes ao Estado mas geridas por uma entidade privada ou municpio
ser elegvel apenas o apoio ao estabelecimento.
Apoio elaborao de PGF ou instrumento equivalente:
associado a investimento florestal mdia ponderada dos nveis de apoio do tipo de apoio
florestal a que o beneficirio recorre
PDR2020
nos restantes casos 50% nas regies menos desenvolvidas e 30% nas outras
regies.
DESCRIO DA OPERAO
Promover a criao de sistemas agroflorestais, nomeadamente montados, sistemas que combinam a
silvicultura com prticas de agricultura extensiva, reconhecidos pela sua importncia para a
manuteno da biodiversidade e pela sua adaptao s reas com elevada suscetibilidade
desertificao.
Consideram-se sistema agroflorestal, superfcies que combinam agricultura com espcies arbreas
na mesma rea e cuja densidade do arvoredo no ultrapasse 250 rvores por ha nem seja inferior a
80 no caso das folhosas e do pinheiro manso e 150 rvores/ha, no caso das restantes espcies.
TIPO DE APOIO
Apoio elaborao de Planos de Gesto Florestal57 para exploraes individuais, para ZIF e
para reas agrupadas.
Zonas de Interveno Florestal: Decreto-Lei 127/2005, de 5 de agosto alterado pelo DecretoLei n.27/2014 de 18 de fevereiro
RJAIA Regime Jurdico da Avaliao de Impacte Ambiental dos projetos pblicos e privados
suscetveis de produzirem efeitos significativos no ambiente: DL n. 151-B/2013, de 31 de
outubro, alterado pelo D-L n. 47/2014, de 24 de maro
57
No caso da elaborao de PGF no associados a investimento, os mesmos so elegveis no mbito do art. 25, na situao
de exploraes florestais predominantemente de caracter ambiental e art. 26, nos restantes tipos de exploraes.
PDR2020
262
BENEFICIRIOS
Detentores privados, municpios ou suas organizaes, de terras agrcolas e no agrcolas.
DESPESA ELEGVEL
Prmio anual por hectare (durante 5 anos) - custos de manuteno incluindo controlo da
vegetao espontnea, podas, desramaes, limpeza do povoamento.
CONDIES DE ACESSO
Apresentao de Plano de Gesto Florestal (PGF) nos termos da Lei quando os investimentos
incidam em exploraes florestais ou agroflorestais com rea igual ou superior definida em
PROF.
PDR2020
263
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: certificao da gesto florestal, reas ZIF, desertificao, reas classificadas e regime
florestal.
PDR2020
264
associado a investimento florestal mdia ponderada dos nveis de apoio do tipo de apoio
florestal a que o beneficirio recorre
nos restantes casos 50% nas regies menos desenvolvidas e 30% nas outras
regies.
DESCRIO DA OPERAO
Interveno com escala territorial relevante - Preveno contra agentes biticos e instalao
de mosaicos de parcelas de gesto de combustvel, incluindo sinalizao de infraestruturas.
TIPO DE APOIO
Interveno ao nvel das exploraes florestais e agroflorestais
PDR2020
265
RJAIA Regime Jurdico da Avaliao de Impacte Ambiental dos projetos pblicos e privados
suscetveis de produzirem efeitos significativos no ambiente:
Rearborizao ou outras formas de ocupao do solo em reas florestais percorridas por incndio:
DL n. 96/2013, de 19 de julho
Espcies no indgenas:
58
PDR2020
266
Proteo Fitossanitria:
Proteo Fitossanitria:
BENEFICIRIOS
Detentores pblicos e privados de espaos florestais.
DESPESA ELEGVEL
Interveno ao nvel das exploraes florestais e agroflorestais
Agentes biticos:
Agentes abiticos:
267
Agentes abiticos:
CONDIES DE ACESSO
Interveno ao nvel das exploraes florestais e agroflorestais
Biticas:
Deter confirmao pelo ICNF, que as aes esto em consonncia com as orientaes
Programa Operacional de Sanidade Florestal
Abiticas:
PDR2020
268
Deter confirmao pelo ICNF, que as aes esto em consonncia com as orientaes
dos Planos Municipais de Defesa da Floresta contra Incndios ou com planos especficos
de interveno florestal (PEIF);
Abiticas:
Deter confirmao pelo ICNF que as aes a empreender nas reas identificadas esto de
acordo com o planeamento de DFCI aprovado ou com Plano Especifico de interveno
florestal (PEIF);
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: certificao da gesto florestal, reas ZIF, desertificao, reas classificadas e regime
florestal.
85%. Equipamento 50%, sendo que no caso dos municpios este valor de 70%.
PDR2020
269
50% equipamento, sendo que no caso dos municpios este valor de 70%.
associado a investimento florestal mdia ponderada dos nveis de apoio do tipo de apoio
florestal a que o beneficirio recorre
nos restantes casos 50% nas regies menos desenvolvidas e 30% nas outras
regies.
DESCRIO DA OPERAO
TIPO DE APOIO
Interveno ao nvel das exploraes florestais e agroflorestais
Restabelecimento de povoamentos florestais afetados por agentes biticos e abiticos e
recuperao de infraestruturas de proteo e sinalizao danificadas.
Interveno com escala territorial relevante
Agentes Abiticos - Aes de estabilizao de emergncia ps incndio, catstrofes naturais
ou acontecimentos catastrficos, visando a minimizao de risco de eroso,
contaminao/assoreamento das linhas de gua e de diminuio da biodiversidade, em reas
identificadas pelas entidades competentes.
PDR2020
270
BENEFICIRIOS
Detentores pblicos e privados de espaos florestais.
DESPESA ELEGVEL
Interveno ao nvel das exploraes florestais e agroflorestais
Biticos e abiticos:
59
PDR2020
271
CONDIES DE ACESSO
Interveno ao nvel das exploraes florestais e agroflorestais
Biticos
Reconhecimento formal por parte do ICNF ou entidade a designar pelo ICNF, de que pelo
menos 20% da capacidade produtiva da floresta foi destruda;
As espcies elegveis so as que constam nos PROF, e tal como previsto no seu
articulado, outras espcies de rvores florestais quando as caractersticas
edafoclimticas locais assim o justifiquem;
Abiticos
Reconhecimento formal por parte do ICNF ou entidade a designar pelo ICNF, de que pelo
menos 20% da capacidade produtiva da floresta foi destruda;
As espcies elegveis so as que constam nos PROF, e tal como previsto no seu
articulado, outras espcies de rvores florestais quando as caractersticas
edafoclimticas locais assim o justifiquem;
PDR2020
emergncia;
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: certificao da gesto florestal, reas ZIF, desertificao, reas classificadas e regime
florestal.
Equipamento 50%, sendo que no caso dos municpios este valor de 70%.
Equipamento 50%, sendo que no caso dos municpios este valor de 70%.
PDR2020
nos restantes casos 50% nas regies menos desenvolvidas e 30% nas outras
regies.
273
DESCRIO DA OPERAO
TIPO DE APOIO
Interveno ao nvel da explorao florestal e agroflorestal apoiar, aes que visem:
Intervenes de escala territorial relevante, apoiar o mesmo tipo de operaes dirigidas para:
PDR2020
274
Zonas de Interveno Florestal: Decreto-Lei 127/2005, de 5 de agosto alterado pelo DecretoLei n.27/2014 de 18 de fevereiro
RJAIA Regime Jurdico da Avaliao de Impacte Ambiental dos projetos pblicos e privados
suscetveis de produzirem efeitos significativos no ambiente: DL n. 151-B/2013, de 31 de
outubro, alterado pelo D-L n. 47/2014, de 24 de maro
BENEFICIRIOS
Detentores pblicos e privados de espaos florestais.
DESPESA ELEGVEL
Interveno ao nvel da explorao florestal e agroflorestal
60
PDR2020
275
CONDIES DE ACESSO
Interveno ao nvel da explorao florestal e agroflorestal
Apresentao de Plano de Gesto Florestal (PGF) nos termos da Lei quando os investimentos
incidam em exploraes florestais ou agroflorestais com rea igual ou superior definida em
PROF.
PDR2020
276
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: certificao da gesto florestal, reas ZIF, desertificao, reas classificadas e regime
florestal.
85%. Equipamento 50%, sendo que no caso dos municpios este valor de 70%.
100 %,
50%, equipamento, sendo que no caso dos municpios este valor de 70%.
associado a investimento florestal: mdia ponderada dos nveis de apoio do tipo de apoio
florestal a que o beneficirio recorre
PDR2020
277
nos restantes casos 50% nas regies menos desenvolvidas e 30% nas outras regies.
DESCRIO DA OPERAO
Promoo de aes que visem aumentar o valor econmico e a competitividade dos produtos
florestais lenhosos e no lenhosos, apoiando sistemas que assegurem a harmonizao da produo
com a manuteno da biodiversidade e salvaguarda de valores ambientais, tendo em conta os
princpios da gesto florestal sustentvel. Incluem-se nesta ao incentivos produo de plantas
desde que destinados s necessidades da prpria explorao florestal.
O apoio recuperao de povoamentos em manifesta subproduo, atravs da sua substituio por
plantas melhor adaptadas s condies locais. Atravs da utilizao de novas tecnologias que
assegurem o sucesso da rearborizao, ou ainda atravs da relocalizao geogrfica do povoamento
em estao adequada, apoiando-se o arranque de espcies implantadas em locais desadequados.
TIPO DE APOIO
Pretende-se apoiar aes que visem:
Apoio61 elaborao de Planos de Gesto Florestal para exploraes individuais, para ZIF e
para reas agrupadas.
61
No caso da elaborao de PGF no associados a investimento, os mesmos so elegveis no mbito do art. 25, na
situao de exploraes florestais predominantemente de caracter ambiental e art. 26, nos restantes tipos de
exploraes.
PDR2020
278
Zonas de Interveno Florestal: Decreto-Lei 127/2005, de 5 de agosto alterado pelo DecretoLei n.27/2014 de 18 de fevereiro
RJAIA Regime Jurdico da Avaliao de Impacte Ambiental dos projetos pblicos e privados
suscetveis de produzirem efeitos significativos no ambiente: DL n. 151-B/2013, de 31 de
outubro, alterado pelo D-L n. 47/2014, de 24 de maro
BENEFICIRIOS
Detentores de espaos florestais privados, municpios ou suas organizaes.
DESPESA ELEGVEL
Custos de investimento elegveis
Custo com tecnologias que visem aumentar o valor econmico dos povoamentos florestais
incluindo preparao do solo, plantaes, sementeiras, materiais florestais de reproduo,
fertilizao, rega de instalao (at 3 anos), podas, enxertias, transporte, e armazenagem de
materiais;
No caso dos viveiros florestais apenas so elegveis os que so utilizados para consumo na
prpria explorao florestal ou agroflorestal;
PDR2020
279
As contribuies em espcie.
Custos no elegveis:
Outras despesas com contratos de locao financeira como a margem do locador, os custos
do refinanciamento dos juros, as despesas gerais e os prmios de seguro.
CONDIES DE ACESSO
Apresentao de Plano de Gesto Florestal (PGF) nos termos da Lei quando os investimentos
incidam em exploraes florestais ou agroflorestais com rea igual ou superior definida em
PROF.
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: certificao da gesto florestal, reas ZIF, desertificao, reas classificadas e regime
florestal.
PDR2020
280
Taxa de apoio:
Regies menos desenvolvidas:
Restantes investimentos taxa de 40%, majoradas de 10% quando se trate de uma OCPF,
seus membros, entidades gestoras de ZIF ou baldios e Municpios, ou beneficirios com
certificao ou planos de gesto florestal.
Outras regies:
Restantes investimentos 30%, majoradas de 10% quando se trate de uma OCPF, seus
membros, entidades gestoras de ZIF ou baldios e Municpios ou beneficirios com
certificao ou planos de gesto florestal.
associado a investimento florestal mdia ponderada dos nveis de apoio do tipo de apoio
florestal a que o beneficirio recorre
nos restantes casos 50% nas regies menos desenvolvidas e 30% nas outras
regies.
INFORMAO ESPECIFICA DA AO
Definio de rotao curta
Rotaes inferiores a Inferior a 8 anos.
PDR2020
281
reas das exploraes de acordo com legislao nacional relativa aos PROF a partir das quais
obrigatrio a elaborao de Plano Gesto Florestal
25 Hectares, nas regies PROF: Centro Litoral; Do-Lafes; Pinhal Interior Norte; Pinhal
Interior Sul; Beira Interior Norte; Beira Interior Sul; rea Metropolitana de Lisboa (Norte);
Oeste; Ribatejo (norte);
50 Hectares, nas regies PROF: Baixo Minho; Tmega; rea Metropolitana do Porto e Entre
Douro e Vouga; Douro e Algarve;
100 Hectares nas regies PROF: Alto Minho; Barroso e Padrela; Nordeste; Ribatejo (sul); rea
Metropolitana de Lisboa (sul); Alto Alentejo; Alentejo Central; Baixo Alentejo; Alentejo
Litoral;
PDR2020
282
Anexo II
Artigo 45 - Investimentos.
Regulamento (EU) n 1407/2013, da Comisso, relativo aos auxlios de minimis, com iseno de
comunicao e de notificao.
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
A gesto sustentvel dos recursos naturais associados aos ecossistemas cinegticos e dulaqucolas
contribui para o desenvolvimento equilibrado das economias e comunidades rurais atravs da
diversificao das atividades em espao rural, com o desenvolvimento da oferta de bens e servios
recreativos e tursticos, de procura crescente pela sociedade em geral.
A promoo da biodiversidade, resilincia, valor ambiental e social dos espaos florestais associados
a estas prticas, a manuteno e recuperao de presas de espcies selvagens com estatuto de
proteo, tem uma importncia com destaque na valorizao dos territrios das reas classificadas e
zonas mais relevantes de conectividade, contribuindo desta forma para melhorar a oferta de servios
de qualidade.
Considerando que a recuperao e conservao Lince Ibrico em Portugal, avaliado pela IUCN como
o felino mais ameaado do mundo, um objetivo prioritrio a nvel nacional e comunitrio, cujo
sucesso depende da adoo de boas prticas de gesto cinegtica e dos esforos concertados de
todos os intervenientes no terreno, pretende-se conceder uma descriminao positiva aos apoios
previstos no mbito da operao 1, s organizaes do setor da caa que subscreverem um contrato
de colaborao no mbito do Pacto Nacional para a Conservao do Lince Ibrico.
Estas aes enquadram-se nas seguintes prioridades:
Prioridade 4 - restaurar, preservar e melhorar os ecossistemas ligados agricultura e silvicultura: a)
restaurao, preservao e reforo da biodiversidade, inclusivamente nas zonas Natura 2000, nas
zonas sujeitas a condicionantes naturais ou outras condicionantes especficas e nas zonas agrcolas
de elevado valor natural, bem como das paisagens europeias;
Prioridade 6 promover a incluso social, a reduo da pobreza e o desenvolvimento econmico das
zonas rurais, com especial incidncia nos seguintes domnios: b) Fomento do desenvolvimento local
nas zonas rurais;
PDR2020
283
DESCRIO DA OPERAO
Pretende-se apoiar projetos destinados melhoria do ordenamento dos recursos cinegticos em
espaos florestais, que correspondam a intervenes com escala territorial relevante, atravs da
preservao e melhoria de habitats e de infraestruturas que promovam a utilizao pblica
sustentvel desses espaos e a prossecuo dos objetivos de diversificao e melhoria da qualidade
dos servios prestados na rea do lazer e do turismo, designadamente nos stios Rede Natura 2000 e
reas Protegidas conexos com a atividade cinegtica.
TIPO DE APOIO
Incentivos no reembolsveis.
BENEFICIRIOS
Entidades titulares ou gestoras de zonas de caa turstica, associativa ou municipal ou nacionais, ou
outras organizaes no sector da caa reconhecidas ao abrigo da legislao aplicvel.
DESPESA ELEGVEL
PDR2020
284
CONDIES DE ACESSO
Deter Plano de Ordenamento e Explorao Cinegtica (POEC) aprovado pelo ICNF, que vise a
gesto sustentada dos recursos cinegticos e potencie a conservao de todo o ecossistema
nomeadamente das espcies com estatuto de conservao desfavorvel;
COMPROMISSOS
Manter as condies de acesso.
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: reas classificadas da conservao da natureza e diversificao da oferta.
Limite mximo de apoio de 200 000 euros/beneficirio por perodos de 3 anos (regra de
PDR2020
285
minimis)
10% no caso das Zonas de Caa com contrato de colaborao no mbito do Pacto
Nacional para a Conservao do Lince Ibrico assinado; ou
DESCRIO DA OPERAO
Pretende-se apoiar projetos destinados melhoria do ordenamento dos recursos dulaqucolas em
espaos florestais, que correspondam a intervenes com escala territorial relevante, atravs da
preservao e melhoria de habitats e de infraestruturas que promovam a utilizao sustentvel
desses espaos e a prossecuo dos objetivos de diversificao de atividades e melhoria dos espaos
de pesca desportiva, designadamente nos stios Rede Natura 2000 e reas Protegidas conexos com a
atividade da pesca.
TIPO DE APOIO
Incentivos no reembolsveis.
BENEFICIRIOS
Entidades gestoras de concesses de pesca, zonas de pesca reservada e zonas de pesca profissional,
ou suas associaes, reconhecidas ao abrigo da legislao aplicvel.
PDR2020
286
DESPESA ELEGVEL
Despesas nas seguintes reas desde que no sejam passveis de financiamento pelo FEAMP:
CONDIES DE ACESSO
COMPROMISSOS
Manter as condies de acesso.
CRITRIOS DE SELEO
Sero tidos em considerao, nomeadamente, os seguintes princpios na definio dos critrios de
seleo: reas classificadas da conservao da natureza, espcies pisccolas protegidas e
diversificao da oferta.
Limite mximo de apoio de 200 000 euros/beneficirio por 3 anos. (regra de minimis)
PDR2020
287
PDR2020
288
PDR2020
289
Enquadramento Regulamentar
Artigos do Regulamento (UE) n. 1305/2013, do Conselho e do Parlamento Europeu:
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
A Medida visa contribuir para uma utilizao continuada de superfcies agrcola em zonas que
apresentem condies naturais desfavorveis de declive, altitude, solos, clima e outras
condicionantes especficas, que se traduzam em desvantagens significativas para a atividade agrcola.
Responde assim necessidade de ultrapassar essas desvantagens de forma a combater a crescente
desertificao a que essas zonas esto sujeitas. Neste particular assume especial relevncia o
objetivo de viabilizao que esta medida tem para as exploraes associadas pequena agricultura,
as quais desempenham um importante papel em termos de estruturao das zonas mais
desfavorecidas. A Medida contribui de forma decisiva para a manuteno da paisagem rural e a
conservao e promoo de sistemas agrcolas sustentveis, diminuindo o risco de abandono que
resulta das condies desfavorveis, potenciando condies para uma maior coeso territorial.
Prioridade 4 - restaurar, preservar e melhorar os ecossistemas ligados agricultura e silvicultura:
(a) Restaurao, preservao e reforo da biodiversidade, inclusivamente nas zonas Natura 2000, nas
zonas sujeitas a condicionantes naturais ou outras condicionantes especficas e nas zonas agrcolas
de elevado valor natural, bem como das paisagens europeias; (b) Melhoria da gesto da gua, assim
como dos adubos e dos pesticidas; (c) Preveno da eroso dos solos e melhoria da gesto dos solos.
Prioridade 6 - promover a incluso social, a reduo da pobreza e o desenvolvimento econmico das
zonas rurais: (b) Fomento do desenvolvimento local nas zonas rurais.
Prioridade horizontal Ambiente.
PDR2020
290
DESCRIO DA OPERAO
A operao prev o apoio aos agricultores que assumam o compromisso de prosseguir a sua
atividade agrcola nas zonas de montanha durante um ano, e tem como objetivo compens-los pelos
custos adicionais e perdas de rendimentos decorrentes das limitaes produo agrcola na zona
em causa. O apoio atribudo ao hectare de superfcie agrcola, de forma degressiva, aos agricultores
que detenham uma explorao agrcola cuja superfcie agrcola tenha uma dimenso mnima.
TIPO DE APOIO
Apoios anuais degressivos em funo de escalo de superfcie agrcola elegvel.
BENEFICIRIOS
Agricultor que respeite a condio de agricultor ativo na aceo do artigo 9. do Regulamento (UE)
n. 1307/2013.
CONDIES DE ACESSO
Deter o mnimo de um hectare de superfcie agrcola em zona de Montanha.
COMPROMISSSOS
62
Baseline constituda pelos requisitos obrigatrios relativos condicionalidade em aplicao do disposto no Ttulo VI do
Regulamento (UE) n. 1306/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho.
PDR2020
291
A superfcie forrageira s pode ser considerada elegvel para pagamento desde que seja mantido um
encabeamento mnimo em pastoreio de animais do prprio, expresso em cabeas normais por
hectare de superfcie forrageira de 0,2 CN.
As reas de pousio s podem ser consideradas elegveis para pagamento at um limite mximo de 3
vezes a rea semeada com culturas temporrias.
No caso das necessidades financeiras ultrapassarem as respetivas disponibilidades o pagamento
anual, a nvel do beneficirio, sofrer um rateio proporcional.
DESCRIO DA OPERAO
A operao prev o apoio aos agricultores que assumam o compromisso de prosseguir a sua
atividade nas zonas, que no as de montanha, sujeitas a condicionantes naturais significativas
durante um ano, e tem como objetivo compens-los pelos custos adicionais e perdas de rendimentos
decorrentes das limitaes produo agrcola na zona em causa. O apoio atribudo ao hectare de
superfcie agrcola, de forma degressiva, aos agricultores que detenham uma explorao agrcola cuja
superfcie agrcola tenha uma dimenso mnima.
TIPO DE APOIO
Apoios anuais degressivos em funo de escalo de superfcie agrcola elegvel.
BENEFICIRIOS
Agricultor que respeite a condio de agricultor ativo na aceo do artigo 9. do Regulamento (UE)
n. 1307/2013.
COMPROMISSSOS
63
Baseline constituda pelos requisitos obrigatrios relativos condicionalidade em aplicao do disposto no Ttulo VI do
Regulamento (UE) n. 1306/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho.
PDR2020
292
DESPESA ELEGVEL
Deter o mnimo de um hectare de superfcie agrcola em zona, que no de montanha, sujeita a
condicionantes naturais significativas.
A superfcie forrageira s pode ser considerada elegvel para pagamento desde que seja mantido um
encabeamento mnimo em pastoreio de animais do prprio, expresso em cabeas normais por
hectare de superfcie forrageira de 0,2 CN.
As reas de pousio s podem ser consideradas elegveis para pagamento at um limite mximo de 3
vezes a rea semeada com culturas temporrias.
No caso das necessidades financeiras ultrapassarem as respetivas disponibilidades o pagamento
anual, a nvel do beneficirio, sofrer um rateio proporcional.
DESCRIO DA OPERAO
A operao prev o apoio aos agricultores que assumam o compromisso de prosseguir a sua
atividade agrcola em zonas sujeitas a condicionantes especficas (durante um ano, e tem como
objetivo compens-los pelos custos adicionais e perdas de rendimentos decorrentes das limitaes
produo agrcola na zona em causa. O apoio atribudo ao hectare de superfcie agrcola, de forma
degressiva, aos agricultores que detenham uma explorao agrcola cuja superfcie agrcola tenha
uma dimenso mnima.
PDR2020
293
TIPO DE APOIO
Apoios anuais degressivos em funo de escalo de superfcie agrcola elegvel.
BENEFICIRIOS
Agricultor que respeite a condio de agricultor ativo na aceo do artigo 9. do Regulamento (UE)
n. 1307/2013.
COMPROMISSSOS
CONDIES DE ACESSO
Deter o mnimo de um hectare de superfcie agrcola em zona sujeita a condicionantes especficas.
A superfcie forrageira s pode ser considerada elegvel para pagamento desde que seja mantido um
encabeamento mnimo em pastoreio de animais do prprio, expresso em cabeas normais por
hectare de superfcie forrageira de 0,2 CN.
As reas de pousio s podem ser consideradas elegveis para pagamento at um limite mximo de 3
vezes a rea semeada com culturas temporrias.
No caso das necessidades financeiras ultrapassarem as respetivas disponibilidades o pagamento
anual, a nvel do beneficirio, sofrer um rateio proporcional.
64
Baseline constituda pelos requisitos obrigatrios relativos condicionalidade em aplicao do disposto no Ttulo VI do
Regulamento (UE) n. 1306/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho.
PDR2020
294
Nestas outras zonas com condicionantes naturais significativas, que no as zonas de montanha ou as
zonas com constrangimentos especficos, ser mantida a delimitao aplicada no perodo de
programao 2007-2013, devendo a nova delimitao para esta zona ser aplicada, de acordo com os
critrios biofsicos, at final de 2017, incluindo o exerccio de fine-tuning ou ajustamento preciso.
PDR2020
295
MEDIDA 10 LEADER
Medida 10 LEADER
PDR2020
296
Enquadramento Regulamentar
Desenvolvimento Local Dirigido pelas Comunidades Locais (art. 32., 33., 34. e 35. do
Reg. 1303/2013 - regulamentao relativa s disposies comuns dos Fundos abrangidos
pelo Quadro Estratgico Comum, Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER),
Fundo Social Europeu (FSE), Fundo de Coeso (FC), Fundo Europeu Agrcola de
Desenvolvimento Rural (FEADER) e Fundo Europeu para os Assuntos Martimos e das Pescas
(FEAMP) no perodo de programao 2014-2020 (Fundos Estruturais e de Investimento
Europeus)) que se baseia na abordagem Bottom-up de Estratgias de Desenvolvimento
Local tipo LEADER.
LEADER, (art. 42., 43. e 44. do Reg. 1305/2013 - regulamentao relativa ao apoio ao
Desenvolvimento Rural pelo FEADER).
Reg. (UE) 1407/2013 - relativo aos auxlios de minimis.
Racionalidade da Medida/Ao
Desenvolvimento Rural
Prioridades
Domnios
do
PDR2020
297
interprofissionais;
Prioridade 6 - promover a incluso social, a reduo da pobreza e o desenvolvimento econmico das
zonas rurais, no seguinte domnio: (a) facilitao da diversificao, da criao e do desenvolvimento
das pequenas empresas e da criao de empregos; (b) fomento do desenvolvimento local nas zonas
rurais;
Prioridade horizontal Ambiente e Inovao
As EDL a apoiar devero privilegiar o apoio a operaes com carcter inovador e prever como critrio
de prioridade a ponderar na seleo das operaes no mbito da operacionalizao das EDL, o seu
contributo para a mitigao e adaptao s alteraes climticas.
DESCRIO DA OPERAO
Os custos de preparao, que cobrem a criao de capacidades, a formao e a ligao em rede com
vista preparao e execuo de uma estratgia de desenvolvimento local de base comunitria.
TIPO DE APOIO
Ajuda no reembolsvel.
BENEFICIRIOS
Associaes de Desenvolvimento Local, GAL existentes ou outras parcerias locais (a definir pela AG).
DESPESA ELEGVEL
Os custos de preparao, que cobrem a criao de capacidades, a formao e a ligao em rede com
vista preparao e execuo de uma estratgia de desenvolvimento local de base comunitria,
nomeadamente:
i) aes de formao para as partes interessadas locais;
PDR2020
298
CONDIES DE ACESSO
A definir pela Autoridade de Gesto no mbito do Comisso de seleo dos GAL e EDL.
CRITRIOS DE SELEO
A definir pela Autoridade de Gesto no mbito do Comisso de seleo dos GAL e EDL.
299
que permitir o financiamento desse tipo de operaes por outros FEEI, nomeadamente o FEDER e o
FSE. A lista seguinte da tipologia de operaes permite assim identificar os principais contributos que
se esperam do PDR Continente e da abordagem LEADER para o desenvolvimento local, podendo vir a
ser apoiadas outras tipologias de operao que se considerem essenciais para a prossecuo dos
objetivos das EDL multissectoriais aprovadas e que no encontrem possibilidade de enquadramento
e de apoio pelos outros Fundos FEDER, FSE e FEAMP.
Principais reas de apoio:
1 - Regime simplificado de pequenos investimentos nas exploraes agrcolas
Apoio a pequenos investimentos nas exploraes agrcolas at um mximo de 25 000 de
investimento, incluindo apoio a equipamentos de preveno contra roubos.
2 - Pequenos investimentos na transformao e comercializao
Apoio a pequenos investimentos atravs da criao ou modernizao de unidades de transformao
e comercializao de produtos agrcolas que envolvam investimentos tangveis e intangveis de
pequena dimenso at um mximo 200 000 de investimento destinados a melhorar o desempenho
competitivo das unidades agroindustriais, garantindo simultaneamente a sustentabilidade ambiental
das atividades econmicas. Por outro lado, uma forma essencial para o aumento do valor
acrescentado das atividades agrcolas a nvel local corresponde valorizao dos produtos locais de
qualidade, representando os pequenos investimentos na transformao e comercializao desses
produtos uma importncia decisiva.
3 - Diversificao de atividades na explorao
Investimentos na diversificao de atividades na explorao para atividades no agrcolas at um
mximo 200 000 de investimento.
4 - Cadeias curtas e mercados locais
Criao de circuitos curtos / cadeias curtas de distribuio / comercializao de proximidade de
produtos agrcolas e transformados incluindo os abrangidos por regimes formais de diferenciao
referentes a reas de proteo da natureza.
5 - Promoo de produtos de qualidade locais
Promoo de produtos de qualidade certificada e produtos locais, incluindo os abrangidos por
regimes formais de diferenciao referentes a reas de proteo da natureza.
6 - Renovao de aldeias
Preservao, conservao e valorizao dos elementos patrimoniais locais (paisagstico e ambiental,
incluindo aes de sensibilizao).
TIPO DE APOIO
Apoios no reembolsveis.
PDR2020
300
BENEFICIRIOS
1 - Regime simplificado de pequenos investimentos nas exploraes agrcolas. Pessoas individuais
ou coletivas que exeram a atividade agrcola
2 - Pequenos investimentos na transformao e comercializao: Pessoas singulares ou coletivas
legalmente constitudas data de apresentao da candidatura
3 - Diversificao de atividades na explorao
4 - Cadeias curtas e mercados locais
5 - Promoo de produtos de qualidade locais
6 - Renovao de aldeias
Em sede de operacionalizao, e tendo como base as disposies especficas do regulamento n
1305/2013, sero definidos os referenciais para aplicao generalizada ao nvel do PDR 2020 para as
tipologias acima referenciadas de 3 a 6.
DESPESA ELEGVEL
1 - Regime simplificado de pequenos investimentos nas exploraes agrcolas
So elegveis as despesas associadas a investimentos tangveis de pequena dimenso necessrios ao
desenvolvimento da atividade produtiva agrcola, nomeadamente mquinas, equipamentos,
pequenas construes agrcolas e pecurias, pequenas plantaes plurianuais, incluindo apoio a
equipamentos de preveno contra roubos. Os meros investimentos de substituio no so
elegveis. A aquisio de terras so custos no elegveis.
2 - Pequenos investimentos na transformao e comercializao
Construo, aquisio, incluindo locao financeira, ou requalificao de bens imveis; compra ou
locao-compra de mquinas e equipamentos novos, software aplicacional, estudos, propriedade
industrial, diagnsticos, auditorias, planos de marketing e branding e projetos de arquitetura e de
engenharia associados ao investimento. No so elegveis investimentos de substituio.
3 - Diversificao de atividades na explorao
Sero consideradas elegveis as despesas relacionadas com as atividades a desenvolver,
designadamente: elaborao de projetos; remodelao / recuperao de construes; construes
de pequena escala; aquisio de equipamentos; viaturas indispensveis boa execuo do projeto;
outro tipo de despesas associadas a investimentos intangveis. No so elegveis os custos de
manuteno decorrentes do uso normal das instalaes.
4 - Cadeias curtas e mercados locais
Sero consideradas elegveis as despesas relacionadas com as atividades a desenvolver,
nomeadamente: constituio da empresa; elaborao do projeto; aquisio de equipamentos;
construo ou obras de adaptao ou remodelao de edifcios, despesas intangveis diretamente
associadas a atividades comerciais. No so elegveis os custos de manuteno decorrentes do uso
normal das instalaes.
PDR2020
301
CONDIES DE ACESSO
1 - Regime simplificado de pequenos investimentos nas exploraes agrcolas
a. Beneficirios tm de deter contabilidade nos termos da legislao em vigor;
b. Projetos de montante de investimento igual ou inferior a 25.000 que apresentem coerncia
tcnica, econmica e financeira a ser avaliado em sede de modelo de anlise;
2 - Pequenos investimentos na transformao e comercializao
Beneficirios
a. Projetos enquadrados em setores com uma CAE na transformao e comercializao de
produtos agrcolas do Anexo I do TFUE (matria prima ou produto transformado).
b. Demostrarem situao econmico e financeira equilibrada, em termos de autonomia
financeira (AF).
c. Disporem de contabilidade atualizada e organizada de acordo com as especificaes do
Sistema Nacional de Contabilidade.
Projetos
a) Os projetos de investimento a apoiar tero como dimenso de Investimento o seguinte nvel:
> 10.000 e < = 200.000
b) Os projetos de investimento devem evidenciar viabilidade econmica e financeira, avaliada
pelos parmetros habitualmente utilizados para esse efeito: TIR, VAL e Pay-Back, podendo-se
prever excees sua aplicao para projetos de natureza ambiental ou de melhoria da
eficincia energtica.
3 - Diversificao de atividades na explorao
Projetos de investimento at 200.000 e superiores a 10.000 .
PDR2020
302
CRITRIOS DE SELEO
1 - Regime simplificado de pequenos investimentos nas exploraes agrcolas
a. Tipologia dos investimentos:
PDR2020
303
Incentivo no reembolsvel at 40% das despesas elegveis, sendo esse limite de 50%
quando houver criao de postos de trabalho.
As ajudas concedidas estaro conforme o Reg. (UE) 1407/2013 relativo aos auxlios de minimis.
5 - Promoo de produtos de qualidade locais
Apoio a projetos de investimento at 200.000 , de acordo com as seguintes regras:
PDR2020
304
As ajudas concedidas estaro conforme o Reg. (UE) 1407/2013 relativo aos auxlios de minimis.
DESCRIO DA OPERAO
Esta submedida engloba duas tipologias de operao:
1 Cooperao interterritorial: Preparao e execuo de Projetos de cooperao no interior de um
Estado-Membro (cooperao interterritorial).
2 - Cooperao transnacional. Preparao e execuo de projetos de cooperao entre territrios de
vrios Estados-Membros ou com territrios de pases terceiros (cooperao transnacional).
TIPO DE APOIO
Apoios no reembolsveis.
PDR2020
305
BENEFICIRIOS
Grupos de Ao Local (GAL) reconhecidos e outros parceiros ativos no desenvolvimento local.
DESPESA ELEGVEL
Despesas decorrentes da ao conjunta dos GAL envolvidos na cooperao e relacionadas com a
preparao tcnica dos projetos e respetiva execuo: estudos de mercado, anlise do impacto
estratgico, aquisio de servios de consultadoria, deslocaes, aes de informao e promoo,
despesas com instalaes e equipamentos necessrios ao comum e outras diretamente
associadas tipologia das aes.
CONDIES DE ACESSO
CRITRIOS DE SELEO
Sero definidos em sede de operacionalizao (ex: a pertinncia da cooperao em relao aos
objetivos nas EDL, o contributo da cooperao na integrao dos agentes locais em redes de
atividades estratgicas, o contributo da cooperao para ampliar e multiplicar o impacto da EDL ou
na visibilidade do territrio).
PROCESSO DE SELEO
As candidaturas de projetos de cooperao so apresentadas, AG, pelos GAL (ou outros parceiros
ativos no desenvolvimento local), procedendo-se sua seleo em conformidade coerncia com as
temticas de cooperao que esto expressas nas EDL aprovadas.
A cooperao, enquanto caracterstica intrnseca da abordagem LEADER, deve estar integrada na EDL
definida pelos GAL para os territrios intervencionados.
PDR2020
306
Para este efeito, a AG, ir: estabelecer um sistema de candidaturas permanente; tornar pblico os
procedimentos administrativos relativos seleo dos projetos de cooperao transnacional, bem
como uma lista dos custos elegveis.
A deciso dos projetos de cooperao, pela AG, ter lugar no mximo at 4 meses aps a data da
apresentao da candidatura.
DESCRIO DA OPERAO
Apoio ao desempenho das funes dos GAL relativas implementao da estratgia de
desenvolvimento local e funes de gesto, acompanhamento e avaliao, enquanto rgo
intermdio de gesto e de animao do territrio.
TIPO DE APOIO
Ajuda no reembolsvel.
BENEFICIRIOS
GAL - Grupos de Ao Local
DESPESA ELEGVEL
a) Os custos operacionais ligados gesto da execuo da estratgia de desenvolvimento local de
base comunitria que correspondem a despesas de funcionamento, despesas de pessoal, despesas
de formao, despesas ligadas s relaes pblicas, custos financeiros bem como despesas ligadas
monitorizao e avaliao da estratgia;
b) A animao da estratgia de desenvolvimento local de base comunitria a fim de facilitar o
intercmbio entre as partes interessadas para fornecimento de informaes e promoo da
estratgia e ajudar os beneficirios potenciais a desenvolver operaes e elaborar os processos de
candidatura.
PDR2020
307
CONDIES DE ACESSO
A definir pelos GAL no quadro da sua Estratgia.
CRITRIOS DE SELEO
A definir pelos GAL no quadro da sua Estratgia.
PDR2020
308
Neste mbito competir aos rgos da Administrao Pblica responsveis pela execuo das
polticas pblicas pertinentes, a elaborao de orientaes e especificaes, nomeadamente no que
respeita definio de processos e critrios de seleo dos GAL e das estratgias de
desenvolvimento local, as funes dos GAL, bem como os montantes e condies especficas de
financiamento disponibilizados pelos Programas Operacionais, Fundos e Eixos Prioritrios.
No que se refere ao processo de seleo das operaes pelos GAL este dever assegurar que as
operaes respeitam ou so coerentes com a estratgia de desenvolvimento local, e os critrios de
seleo estaro alinhados com as prioridades de acordo com o seu contributo para os objetivos e
metas das estratgias. Em simultneo, o procedimento de seleo apresentado pelos GAL na EDL a
aprovar dever ser no discriminatrio e transparente com critrios objetivos para a seleo das
operaes, que evitem conflitos de interesses, que garantam que pelo menos 50 % dos votos nas
decises de seleo correspondem a parceiros que no sejam autoridades pblicas e que permitam
uma seleo por procedimento escrito.
Na anlise e seleo das EDL, para alm da descrio da estratgia e dos seus objetivos ser
devidamente destacado e privilegiado o carter inovador e integrado da estratgia, incluindo metas
e indicadores mensurveis para os resultados ou realizaes. (ex: novos mercados, novos produtos,
novas formas de fazer, inovao social,...) e ser definido nas orientaes e itens de anlise e seleo
das EDL que estas devem prever como critrio de prioridade na seleo das operaes no mbito da
operacionalizao das EDL, o contributo das operaes para a mitigao e adaptao s alteraes
climticas.
A primeira ronda de seleo das estratgias de desenvolvimento local ter de estar concluda no
prazo de dois anos a contar da data da aprovao do Acordo de Parceria. No estando previsto que
tal acontea, necessrio ressalvar que tal como previsto na legislao comunitria, podero ser
selecionadas de forma excecional estratgias de desenvolvimento local aps aquela data, o mais
tardar at 31 de dezembro de 2017.
5- As EDL devem incidir em zona sub-regional especfica em que a populao da zona no pode ser
inferior a 10.000 nem superior a 150.000 habitantes. Contudo, em casos devidamente
fundamentados est previsto solicitar Comisso a derrogao dos referidos limites populacionais
de modo a ter em conta reas com pouca ou muita densidade populacional ou de modo a assegurar
a coerncia territorial das reas abrangidas pelas estratgias de desenvolvimento local de base
comunitria. No esto ainda identificados os casos de GAL e territrios em que a referida
derrogao pode vir a ser solicitada.
6- Tomando como exemplo concreto as parcerias de desenvolvimento local existentes no territrio
nacional (Continente), desenvolvidas com apoios dos Fundos comunitrios nos ltimos 20 anos, ficou
definida no Acordo de Parceria (AP) a possibilidade de potenciar o impacto das futuras EDL da
abordagem DLBC atravs da complementaridade dos apoios dos vrios fundos comunitrios
disponveis (FEADER, FEAMP, FEDER e FSE), tendo ficado previsto no AP e nos POR do continente, no
PDR 2020 e, futuramente, no PO MAR 2020, a promoo de estratgias de DLBC, que permitam
aprofundar experincias de diversificao das economias de base rural e das zonas pesqueiras e
costeiras, bem como de promoo da inovao social, na resposta a problemas de pobreza e de
PDR2020
309
DLBC urbano - Comunidades de base urbana localizadas nas reas Metropolitanas de Lisboa e
Porto, bem como em centro urbanos de nvel superior, e agentes econmicos, sociais e institucionais
intervenientes nos processos de desenvolvimento local, de diversificao e competitividade da
economia urbana de base local e de promoo do emprego e da inovao e incluso social, incidindo
em territrios urbanos desfavorecidos, com populao entre 10.000 e 150.000 habitantes
(considerando-se a possibilidade de derrogaes, devidamente fundamentadas, que permitam o
abaixamento do limiar mnimo para os 5.000 habitantes).
A operacionalizao dos DLBC ser concretizada atravs de duas fases distintas:
i.
ii.
A avaliao em ambas as fases, e para cada um dos tipos de DLBC, ser efetuada por uma Comisso
de Avaliao constituda pelas Autoridades de Gesto dos Programas financiadores, sendo apoiada
pelos servios e organismos da Administrao Pblica responsveis pela execuo das polticas
pblicas pertinentes, que para alm de intervirem na definio das matrias relevantes, emitem
parecer sobre as EDL. Ser ainda apoiada por um parecer das Comunidades Intermunicipais e reas
Metropolitanas sobre a coerncia da EDL proposta com as Estratgias Integradas de
Desenvolvimento Territorial NUTS III.
As candidaturas primeira fase sero objeto de apreciao nomeadamente das seguintes dimenses
de anlise: a) Contributos para os resultados com base na apreciao do enfoque temtico e dos
PDR2020
310
PDR2020
311
avaliao e auditoria.
As Autoridades de Gesto dos Programas Operacionais financiadores incluindo o PDR do Continente
so responsveis por assegurar a no duplicao de elegibilidades entre Abordagens Integradas de
Desenvolvimento Territorial incidentes nos mesmos territrios.
A descrio das competncias da AG, OP e GAL bem como a descrio do circuito financeiro ser
devidamente definida no mbito da legislao de implementao dos DLBC, podendo existir
diferenas consoante o FEEI em causa. partida as competncias de cada uma das entidades so as
definidas regulamentarmente podendo existir delegao de competncias das AG e do prprio OP
IFAP nos GAL que apenas sero concretizadas na altura da contratualizao das EDL.
9- No mbito das Estratgias de Desenvolvimento Local a implementar via abordagem LEADER esto
previstos tipologias de operaes a apoiar que se enquadram nas medidas correspondentes aos
artigos 35 (cooperao) e 20 (servios bsicos e renovao de aldeias).
No entanto, estas tipologias de operao, correspondentes ao apoio ao desenvolvimento de cadeias
curtas e mercados locais atravs da criao de circuitos curtos, cadeias curtas de distribuio,
comercializao de proximidade de produtos agrcolas e transformados e promoo de produtos
de qualidade locais, (artigo 35) bem como os apoios renovao de aldeias atravs da preservao,
conservao e valorizao dos elementos patrimoniais locais (paisagstico e natural, incluindo aes
de sensibilizao) (artigo 20), apenas sero apoiadas pelo PDR 2020 via abordagem LEADER, no
existindo assim qualquer hiptese de sobreposio ou duplo financiamento da mesma operao no
mbito do PDR 2020.
PDR2020
312
IX.
PLANO DE AVALIAO
1. OBJETIVOS E FINALIDADE
O objetivo do Plano de Avaliao assegurar que so realizadas as atividades de avaliao
adequadas e que esto disponveis recursos suficientes e apropriados, designadamente para:
fornecer a informao necessria ao acompanhamento do programa (relatrios anuais de
execuo);
alimentar o relatrio anual de execuo apresentado em 2017;
fornecer a informao necessria para demonstrar os progressos em relao aos objetivos
estabelecidos e alimentar o relatrio anual de execuo apresentado em 2019;
assegurar que a informao necessria para fins de avaliao est disponvel no momento
certo e no formato adequado.
2. GOVERNAO E COORDENAO
O sistema de acompanhamento e avaliao tem como objetivo:
PDR2020
313
tarefas em relao avaliao e acompanhamento tais como: o lanamento e gesto dos concursos
para realizao da avaliao, bem como recolher e tratar informao de acompanhamento.
Grupo de coordenao
da avaliao
Autoridade de Gesto
Comit de
Acompanhamento do
PDR
Organismo pagador
Beneficirios
Grupos de ao local
(GAL)
GPP
INE
Outros ministrios
Avaliadores
314
PDR2020
315
Entidades envolvidas
GCA, AG e RRN
GCA
AG e Av
GCA e AG
AG e GPP
Estes tpicos esto de acordo com as necessidades de avaliao previstas nos Reg. (EU) n
1303/2013 e 1305/2013 relativas aos fundos FEEI e FEADER e parecem ser suficientes para uma
adequada avaliao do programa. Contudo, durante a fase de estruturao da avaliao, ser
ponderada a necessidade de outros tpicos especficos associados interveno lgica do programa.
PDR2020
316
Indicadores
Tarefas
UE
PDR
UE
PDR
Tipo de
relatrio (REA
; RAexpost)
Exante
Observao das
tendncias e anlise do
contexto
Contexto
REA 2019,
expost
Avaliar as contribuies
para a estratgia
europeia para o
crescimento inteligente,
sustentvel e inclusivo,
incluindo os objetivos
temticos e a
contribuio para as
metas da estratgia 2020
Horizontais
Avaliao da eficcia,
eficincia e impactos e
contribuio do PDR para
os objetivos gerais da
PAC
Horizontais
Impacto
REA 2019,
expost
Domnios
relacionados
Resultado
complementares
REA 2017 e
2019, expost
Monitorizao da
evoluo do PDR em
relao s metas e
indicadores de realizao
Domnios
relacionados
Meta
Avaliar os progressos
realizados para assegurar
uma abordagem
integrada do FEADER
com outros fundos
comunitrios que apoiam
o Desenvolvimento
territorial incluindo as
estratgias de
desenvolvimento local.
Domnios
relacionados
PDR2020
Todos os REA
Realizao
Especificas
Resultado em
relao ao
LEADER/DLBC
Indicadores
especficos
de resultado
REA 2017 e
2019, expost
317
Questes
Indicadores
Tarefas
UE
Avaliao dos progressos
e objetivos alcanados
em relao Rede Rural
Nacional
Avaliar as contribuies
do PDR para os objetivos
transversais do
Desenvolvimento Rural
(Inovao, Ambiente e
Alteraes Climticas)
Horizontais
Horizontais
PDR
Especificas
Especificas
Horizontais
Tipo de
relatrio
(REA ;
RAexpost)
UE
PDR
Em discusso
Indicadores
especficos
de
resultado
REA 2017 e
2019, expost
Resultado
Indicadores
especficos
de
resultado
REA 2017 e
2019, expost
Em discusso
Indicadores
especficos
de
resultado
EA 2017 e
2019, expost
No que diz respeito abordagem LEADER necessrio estabelecer mecanismos de articulao entre
a avaliao do PDR e a avaliao das Estratgias de Desenvolvimento Local. Isto pressupe a criao
de uma matriz comum para a avaliao das EDL de modo a integrar esta informao na avaliao do
PDR e a realizao de atividades de formao e divulgao dirigidas aos GAL a efetuar pela rede Rural
Nacional.
Em relao aos restantes tpicos especficos e aos tpicos transversais sero estabelecidos os
indicadores e questes de avaliao que permitam focar as atividades de avaliao.
ATIVIDADES DE AVALIAO
a) Preparao da Avaliao (fase de estruturao)
Esta fase tem como objetivo identificar informao necessria para uma adequada avaliao do
programa, e promover as diligncias necessrias para a sua obteno, utilizando os sistemas de
informao estatsticos e administrativos e em particular o sistema de informao do PDR, e preparar
a utilizao de proxys quando tal se revele necessrio para assegurar as obrigaes do sistema
comum de acompanhamento e avaliao. Esta fase desenvolve-se essencialmente nos dois primeiros
anos da programao, reavaliando-se com base nos resultados da avaliao de 2017 e 2019.
PDR2020
318
Reviso das questes comuns de avaliao, definindo os critrios e as ligaes aos indicadores.
Reviso das fontes potenciais para colheita de informao. Identificao da tipologia de informao
adicional a obter e respetivas fontes.
Reviso de potenciais abordagens para uma avaliao robusta dos resultados e impactos.
PDR2020
319
4. DADOS E INFORMAES
O sistema de avaliao ser alimentado atravs de informao proveniente de vrias fontes: sistema
de informao do PDR, Sistemas Estatstico Nacional, informao administrativa e informao colhida
diretamente junto dos beneficirios e no beneficirios.
O sistema de informao do PDR basear-se- no anterior sistema, alvo de auditorias, e ser
estabelecido de forma a responder s necessidades de gesto, coordenao, monitorizao,
avaliao, comunicao, certificao, pagamento e auditoria de operaes.
As orientaes para a definio da arquitetura e no desenvolvimento dos sistemas de informao de
suporte aplicao dos fundos europeus estruturais e de investimento para o perodo de
programao 2014-2020 tm em conta os princpios programticos e orientadores definidos pela
RCM n 33/2013, de 9 de maio e a proposta de Acordo de Parceria formalmente submetida
Comisso Europeia, tendo em conta a experiencia passada.
O sistema de informao eletrnico do PDR construdo de forma a garantir a fiabilidade dos dados
e a disponibilizao da informao no formato necessrio e no tempo adequado s atividades de
PDR2020
320
Resposta s necessidades de reporte standard, especficas para 2017 e 2019 e avaliao expost
Tipologia de
indicadores/questes
Financeiros (Input)
Tipo de relatrio
(REA ; RAexpost)
Todos os REA
Nvel de colheita de
informao
Operao
Nvel de anlise
Medida/Domnio
Medida/Domnio/
Realizao
Todos os REA
Operao
Desempenho
Todos os REA
Operao
Prioridade
PDR2020
321
Operao
Meta
Todos os REA
Domnio
Informao Estatstica
Operao
Inqurito beneficirios
Resultado
Informao Estatstica
Domnio
Informao Administrativa
(ex:Tabelas Coeficientes
Tcnicos)
Informao Estatstica
Impacto
Inqurito no beneficirios
Prioridade
Outros (estudos,)
Operao
Inqurito beneficirios
Questes de avaliao
Especficas RD
REA 2017,2019,
expost
Informao Estatstica
Domnio/Prioridade
Informao Administrativa
(ex:Tabelas Coeficientes
Tcnicos)
Operao
Inqurito beneficirios e no
beneficirios
Questes de avaliao
Horizontais (Horizonte 2020,
PAC, Objetivos transversais
PDR, Assistncia Tcnica,
RRN)
Contexto
PDR2020
Informao Estatstica
Programa
Informao Administrativa
(ex:Tabelas Coeficientes
Tcnicos)
rea do Programa
rea do Programa
322
5. CALENDRIO
Fases
2014-2015
2016
2017
2018
2019
Disseminao
Reporte
RAE
Avaliando e analisando
Implementao
2021
2022 2023
2024
Avaliao
2020
RAE
RAE Melhorado
RAE
RAE
RAE
RAE
RAE + Ex post
Observao
PDR2020
323
Preparao
Governana
Avaliao
Fases
PDR2020
2014 - 2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
Disponibilizar ao
Avaliador os dados sobre
os beneficirios e no
beneficirios.
Preenchimento de
lacunas de informao e
desenvolvimento de
metodologias para
construo de indicadores
proxy
Identificao das
necessidades especficas de
avaliao e dos tpicos de
avaliao
Reviso de potenciais
abordagens para uma
avaliao robusta dos
resultados e
impactos
Preparao
dos termos
de
referncia
para
concurso
pblico
para
realizao
do
Relatrio
de 2019
2022
2023
2024
Monitorizao
da estratgia
de
Comunicao
324
Preparao da estratgia de
comunicao
Estabelecimento do sistema
de monitorizao e
avaliao
Acordo com os
fornecedores de
informao sobre as datas
de disponibilizao da
informao
Planeamento de recursos
para avaliao e
capacitao
PDR2020
Controle
Controle de
de
qualidade
qualidade
dos
dos
relatrios de
relatrios
avaliao
de
avaliao
Apresentao e discusso de AIRs no Comit de Acompanhamento
Controle de
qualidade dos
relatrios de
avaliao
Coordenao das atividades de avaliao contnua com a implementao RDP pelo Grupo de Coordenao da avaliao
Reviso do Plano de Avaliao
325
6. COMUNICAO
As aes de comunicao e divulgao dos resultados da avaliao devem assentar em informao
que permita aos stakeholders compreender as dinmicas e os efeitos da poltica de desenvolvimento
rural. As opes neste domnio devem ter em vista:
a. O fornecimento de informaes teis e diferenciadas no que diz respeito s diferentes
categorias de stakeholders;
b. Facilitar a compreenso e debate em torno de resultados de polticas;
c. Incentivar a interatividade com os stakeholders e a sua participao activa na definio dos
resultados da avaliao.
d. A orientao das aes para o feedback das recomendaes e da utilizao dos resultados
da avaliao.
No atual perodo de programao, foram disponibilizados todos os resultados de acompanhamento e
avaliao do Programa de Desenvolvimento Rural atravs da divulgao online dos relatrios de
avaliao, dos relatrios de execuo anuais, dos relatrios de acompanhamento estratgico do PEN
( ex: www.proder.pt; www.gpp.pt ). Esses resultados foram tambm apresentados na reunio anual
do Comit de Acompanhamento e discutidos no mbito do Grupo Temtico de Avaliao.
Os principais stakeholders participaram em atividades promovidas pelos avaliadores no mbito do
desenvolvimento dos trabalhos de avaliao e foram desenvolvidas atividades em rede de partilha de
informao com outros Estados Membros, com a Rede Europeia de Avaliao do Desenvolvimento
Rural e com a Rede de Avaliao dos Fundos da Coeso em Portugal (rede de avaliao QREN).
Podemos, assim, concluir que os resultados de avaliao dos Programas de Desenvolvimento Rural
so do domnio pblico; continua contudo a verificar-se uma divulgao baseada em instrumentos
com contedos e linguagens muito formais, sendo necessrio complementar a divulgao atravs
dos relatrios anuais de execuo e dos relatrios de avaliao, com conteudos mais ajustados ao
perfil diversificado do pblico alvo e respetivas necessidades de informao, de modo a favorecer a
sua participao nas atividades de acompanhamento e avaliao do PDR e a divulgar de forma mais
alargada e compreensiva os resultados da avaliao.
A estratgia de comunicao em matria de avaliao do PDR 2020, ter em conta as necessidades
dos stakeholders diretamente envolvidos no sistema de acompanhamento e avaliao, atravs do
seu envolvimento direto, e integrar contedos de divulgao temticos ( ex: focados em tpicos de
avaliao) dirigidos a pblicos mais alargados utilizando diversos canais de difuso ( ex:
newsletters, notcias em revistas temticas, etc..)
O objetivo reforar o trabalho e a comunicao em rede a nvel das entidades que integram a
governao do sistema de acompanhamento e avaliao do FEADER, promover a sua participao
noutras redes de avaliao e utilizar a Rede Rural Nacional para apoiar a partilha de informao em
matria de avaliao atravs da publicao de documentos e da promoo de eventos de natureza
temtica e territorial focados nos resultados de avaliao.
de referir que no perodo atual a Rede Rural Nacional j contribuiu para apoiar um conjunto de
PDR2020
326
atividades relacionadas com a avaliao no mbito da rea prioritria Observao do Mundo Rural,
quer no mbito das atividades do Grupo Temtico de Avaliao, quer na realizao de estudos e
workshops de natureza temtica, carecendo contudo esta rea de uma melhor definio estratgica
e integrao com as atividades de avaliao programadas, a ser efetuada no mbito de uma rea
temtica que ser desenvolvida no Plano de Ao da Rede Rural.
O acompanhamento da implementao das recomendaes da avaliao ao nvel dos programas de
desenvolvimento rural, tem sido relatado no atual perodo em sede do programa e dos respetivos
relatrios de execuo, alvo de consulta ao Comit de Acompanhamento, respetivamente na
sequncia da avaliao exante e da avaliao intercalar e acompanhada pelo Ministrio da
Agricultura com responsabilidades em matria de avaliao (ex: GPP, enquanto entidade
coordenadora do FEADER e com responsabilidades em matria de avaliao). A este nvel, o
procedimento dever ser melhorado atravs da institucionalizao de um sistema que permita um
melhor aproveitamento das recomendaes de avaliao na correo contnua dos programas e
respetivas medidas.
7. RECURSOS
Nesta fase de programao difcil estimar com preciso os custos de implementao do sistema de
acompanhamento e avaliao do Programa, uma vez que esto em aberto um conjunto de decises
que os podem vir a influenciar.
Todavia, com base na experiencia do anterior perodo de programao preparou-se uma verso
preliminar do quadro financeiro, considerando-se: despesas relativas a recursos humanos,
contratao de avaliao, capacitao, informao, divulgao e uma participao nos custos de
adaptao do sistema de informao do PDR.
No que se refere aos recursos humanos esto identificadas necessidades ao nvel da coordenao, da
gesto e anlise de informao, da divulgao e comunicao, bem como ao nvel administrativo e
informtico considerando as despesas associadas. Foram ainda integrados nestes clculos as
despesas com capacitao destes recursos.
Em relao capacitao dos recursos humanos, so considerados, desde j, trs domnios de
atuao: o acesso a informao, o trabalho em rede, a formao especfica. Em cada um deles, e
atendendo s vrias fases do plano ser necessrio reavaliar as necessidades. Contudo, e atendendo
experincia anterior, existem algumas aes a considerar:
PDR2020
327
O valor da contratao da avaliao foi estimado com base nos custos da avaliao contnua do
PRODER que incluam tambm a avaliao ex-post.
Estas despesas sero financiadas pela assistncia tcnica do PDR e pela Rede Rural Nacional. No
foram contabilizadas as despesas com a avaliao das estratgias de Desenvolvimento Local, da
responsabilidade dos GAL, tendo sido, contudo, previstas despesas com a sua capacitao tcnica
para avaliao, a empreender atravs da RRN.
Os recursos estimados so os seguintes:
Na figura 9, estes recursos foram alocados s principais fases de avaliao, tendo em conta a
distribuio das atividades anual.
Os quadros de alocao de recursos e financeiro devero ser reavaliados na sequncia da tomada
de decises relativas operacionalizao do programa e da preparao do Plano de Ao da RRN.
Quadro Financeiro
Quadro Financeiro
(Meuros)
Governana
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023
106
106
74
212
74
212
74
74
42
42
473
473
473
90
126
341
126
359
90
90
90
126
359 1.796
101
131
101
131
111
101
101
101
131 1.006
773
684
773
702
275
737
233
269
532 5.755
Preparao Avaliao
Implementao da
Avaliao
Reporte e Disseminao
dos Resultados
Total
PDR2020
106
669
473
2024
Total
42 1.062
1.891
328
X.
FINANCIAMENTO
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
Total
145.742.678,00
359.740.381,00
469.861.796,00
470.590.902,00
471.335.536,00
472.076.639,00
472.736.558,00
2.862.084.490,00
59(3)(c) - Regies em
transio que no as
referidas no artigo 59(3)(b)
6.340.906,00
15.651.421,00
20.442.534,00
20.474.255,00
20.506.652,00
20.538.896,00
20.567.607,00
124.522.271,00
6.439.073,00
15.893.728,00
20.759.014,00
20.791.227,00
20.824.126,00
20.856.869,00
20.886.025,00
126.450.062,00
PDR2020
329
Tipos de regies e
dotaes adicionais
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
Total
59(4)(f) - Dotao
adicional para PT e CY
desde que estes EstadosMembros estejam a
receber assistncia
financeira em 1 de janeiro
de 2014, em conformidade
com os artigos 136. e
143. do TFUE em 1 de
janeiro de 2014 ou da em
diante, at 2016, data em
que a aplicao desta
disposio ser reavaliada
351.000.000,00
119.000.000,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
470.000.000,00
Total
509.522.657,00
510.285.530,00
511.063.344,00
511.856.384,00
512.666.314,00
513.472.404,00
514.190.190,00
3.583.056.823,00
30.571.359,42
30.617.131,80
30.663.800,64
30.711.383,04
30.759.978,84
30.808.344,24
30.851.411,40
214.983.409,38
PDR2020
330
Taxa de
contribuio
min. do
FEADER
aplicvel
2014-2020
(%)
Taxa de
contribuio
mx. do
FEADER
aplicvel
2014-2020
(%)
85%
20%
85%
63%
20%
63%
53%
20%
53%
PDR2020
331
Medidas
Aes
84.170.775
M1 Inovao
Ac 1.1. Grupos Operacionais
M2. Conhecimento
Ac 2.1. Capacitao e divulgao
Ac 2.2. Aconselhamento
96.843.878
36.975.750
41.597.719
36.975.750
41.597.719
47.195.025
55.246.159
22.875.410
25.544.211
24.319.615
1.522.376.175
29.701.948
1.779.958.222
1.408.563.430
1.644.856.371
185.331.300
204.036.619
721.644.000
847.807.606
194.824.000
306.764.130
227.619.637
365.392.509
31.288.320
23.275.745
36.749.197
25.991.250
13.352.245
14.910.007
4.450.750
4.970.005
5.472.750
6.111.238
59.248.680
40.754.000
72.361.404
49.773.542
18.494.680
1.708.294.495
22.587.862
1.990.837.015
577.357.595
676.944.011
82.901.795
98.571.859
149.626.330
174.978.836
69.344.525
82.452.000
10.478.270
12.175.341
9.447.655
63.551.330
11.233.446
74.146.130
56.849.580
95.675.655
66.177.618
111.397.486
4.834.380
1.950.700
5.748.172
2.319.420
31.720.000
36.581.584
977.375
425.719.000
1.162.119
499.569.600
422.240.000
495.320.639
3.479.000
4.248.961
705.217.900
814.323.404
197.689.470
197.689.470
Total AI
220.753.242
220.753.242
2.000.000
2.233.333
136.982.630
152.963.937
9.784.470
48.922.370
10.925.992
54.629.980
3.512.530.915
Assistncia Tcnica
4.088.392.357
70.045.600
81.524.235
59.537.550
69.161.824
Rede Rural
10.508.050
12.362.411
PDR2020
Despesa Pblica
(euros)
Total PDR
FEADER (euros)
480.308
3.583.056.823
565.065
4.170.481.657
332
XI.
PLANO DE INDICADORES
2,64
4.087.809.022,00
Indicador
Valor
25.544.211,00
29.701.948,00
52.678.962,00
78,00
Indicador
Valor
64,00
14,00
PDR2020
333
19.781,00
Indicador
Valor
19.781,00
2,73
7.606,00
278.110,00
Indicador
10.880,00
4.888.891,00
15.031.476,00
227,00
3.693.577,00
PDR2020
Valor
334
Designao da medida
Indicador
7.606,00
98.472.512,00
1.801.391.519,00
639.438.525,00
956.396.089,00
92.582.232,00
173.039,00
115.917,00
2.097,00
244.297.021,00
16.222.991,00
PDR2020
Valor
335
1,79
4.971,00
278.110,00
Indicador
Valor
1.590,00
2.558.620,00
4.971,00
204.036.619,00
204.036.619,00
PDR2020
336
P3A - AUMENTO DA COMPETITIVIDADE DOS PRODUTORES PRIMRIOS MEDIANTE A SUA MELHOR INTEGRAO
NA CADEIA AGROALIMENTAR ATRAVS DE REGIMES DE QUALIDADE, DO ACRESCENTO DE VALOR AOS PRODUTOS
AGRCOLAS, DA PROMOO EM MERCADOS LOCAIS E CIRCUITOS DE ABASTECIMENTO CURTOS, DOS
AGRUPAMENTOS E ORGANIZAES DE PRODUTORES E DAS ORGANIZAES INTERPROFISSIONAIS;
INDICADORES META 2014-2020
Valor da meta para
2023
2,97
8.250,00
278.110,00
Indicador
Valor
227,00
1.331.728,00
9,00
14.958.152,00
6.459.608,00
PDR2020
337
Designao da medida
Indicador
Valor
1.078.676,00
30,00
298,00
14.910.007,00
7.952,00
12.329.292,00
0,28
783,00
278.110,00
Indicador
Valor
227,00
1.331.728,00
2,00
PDR2020
338
Designao da medida
Indicador
Valor
1.129.389,00
22.587.862,00
783,00
49.773.542,00
38,11
Terras agrcolas objeto de contratos de gesto que contribuem para a biodiversidade e/ou
paisagens (P4A)
1.350.068,00
3.542.310,00
Indicador
PDR2020
Valor
1.978,00
888.890,00
339
Designao da medida
Indicador
Valor
170,00
11.627.122,00
20.000,00
85.000,00
115.360,00
77.278,00
1.398,00
PDR2020
2.554.423,00
1.661,00
120.758.455,00
78.255.399,00
994.075,00
67.950.307,00
477.510.099,00
98.571.859,00
275.000,00
0
49.752.718,00
162.864.681,00
5.823.681,00
340
Silvicultura
INDICADORES META 2014-2020
Valor da meta para
2023
0,90
32.571,00
3.611,00
Indicador
Valor
57,00
3.875.707,00
36.471.740,00
117.525.838,00
911,00
71.544,00
PDR2020
81,00
43.769.246,00
341
Designao da medida
Indicador
Valor
2.829.130,00
2.495.863,00
5.742,00
509.710,00
P4B - MELHORIA DA GESTO DA GUA, ASSIM COMO DOS ADUBOS E DOS PESTICIDAS
Agricultura
INDICADORES META 2014-2020
Valor da meta para
2023
9,80
Terras agrcolas objeto de contratos de gesto destinados a melhorar a gesto da gua (P4B)
347.264,00
3.542.310,00
Indicador
170,00
11.627.122,00
PDR2020
Valor
1.978,00
888.890,00
2.554.423,00
1.661,00
120.758.455,00
78.255.399,00
342
Designao da medida
Indicador
Valor
20.000,00
85.000,00
115.360,00
77.278,00
1.398,00
994.075,00
67.950.307,00
477.510.099,00
98.571.859,00
275.000,00
0
49.752.718,00
162.864.681,00
5.823.681,00
Silvicultura
INDICADORES META 2014-2020
Nome do indicador de resultados
T11 % de terras florestais objeto de contratos destinados a melhorar a gesto da gua (P4B)
1,24
Terras agrcolas objeto de contratos destinados a melhorar a gesto da gua (ha) (P4B)
44.715,00
PDR2020
Valor do ano de
referncia
3.611,00
343
Indicador
Valor
57,00
3.875.707,00
36.471.740,00
117.525.838,00
911,00
71.544,00
2.829.130,00
2.495.863,00
PDR2020
81,00
43.769.246,00
5.742,00
509.710,00
344
27,55
Terras agrcolas sujeitas a contratos de gesto com vista preveno da eroso e melhoria da
gesto dos solos (ha) (P4C)
975.815,00
3.542.310,00
Indicador
170,00
11.627.122,00
20.000,00
85.000,00
PDR2020
Valor
1.978,00
888.890,00
2.554.423,00
1.661,00
120.758.455,00
78.255.399,00
994.075,00
67.950.307,00
477.510.099,00
98.571.859,00
275.000,00
345
Designao da medida
Indicador
Valor
115.360,00
77.278,00
1.398,00
0
49.752.718,00
162.864.681,00
5.823.681,00
Silvicultura
INDICADORES META 2014-2020
Valor da meta para
2023
1,24
Terras florestais objeto de contratos com vista preveno da eroso e melhoria da gesto dos
solos (ha) (P4C)
44.715,00
3.611,00
Indicador
Valor
57,00
3.875.707,00
PDR2020
346
Designao da medida
Indicador
Valor
36.471.740,00
117.525.838,00
911,00
71.544,00
2.829.130,00
2.495.863,00
PDR2020
81,00
43.769.246,00
5.742,00
509.710,00
347
10,24
Terras irrigadas que mudam para sistemas de irrigao mais eficientes (ha) (P5A)
47.321,00
461.980,00
Indicador
1.978,00
888.890,00
2.554.423,00
227,00
1.331.728,00
1.372,00
42.321,00
471.227.674,00
363.085.226,00
5.000,00
5.613.953,00
4.991.726,00
PDR2020
Valor
348
95.509.061,00
Indicador
1.978,00
888.890,00
2.554.423,00
227,00
1.331.728,00
234,00
95.509.061,00
61.593.563,00
1.078.676,00
3.327.818,00
PDR2020
Valor
349
53.721.047,00
Indicador
Valor
196,00
52.756.739,00
26.787.123,00
539.338,00
2,00
964.308,00
2.495.864,00
PDR2020
350
0,53
Terras agrcolas e florestais sob gesto para fomentar o sequestro/conservao de carbono (ha)
(P5E)
38.124,00
3.542.310,00
3.611,00
Indicador
989,00
444.443,00
1.277.208,00
227,00
2.620.010,00
16.745,00
206.672.718,00
2.372,00
2.585.951,00
PDR2020
Valor
351
Designao da medida
Indicador
Valor
14.589.749,00
311,00
19.008,00
6.084.668,00
144.199,00
96.597,00
1.748,00
203.580.851,00
1.663.909,00
PDR2020
352
3.954,00
72,73
3.734.564,00
0,08
2.348,00
33,25
1 Populao - intermdia
17,95
1 Populao - total
10.028.234,00
Indicador
1.978,00
888.890,00
1.572.258,00
92,00
PDR2020
Valor
353
Designao da medida
Indicador
3.954,00
4.248.961,00
144.199,00
96.597,00
1.748,00
203.580.851,00
3.327.818,00
47,00
3.734.564,00
2.233.333,00
152.963.937,00
10.925.992,00
54.629.980,00
PDR2020
Valor
354
XII.
AUXLIOS DE ESTADO
Medida
FEADER (EUR)
Cofinanciamento
nacional (EUR)
Financiamento
nacional adicional
(EUR)
Total (EUR)
4.575.082,00
533.760,00
5.108.842,00
Servios de aconselhamento
4.863.923,00
1.076.467,00
5.940.390,00
3.479.000,00
769.961,00
4.248.961,00
440.629.000,00
76.265.164,00
516.894.164,00
4.450.748,00
519.254,00
4.970.002,00
PDR2020
355
Medida
FEADER (EUR)
Cofinanciamento
nacional (EUR)
Financiamento
nacional adicional
(EUR)
Total (EUR)
Cooperao
2.379.380,00
449.750,00
2.829.130,00
46.899.250,00
5.779.712,00
52.678.962,00
142.689.470,00
16.647.104,00
159.336.574,00
LEADER
Total (EUR)
PDR2020
649.965.853,00
102.041.172,00
0,00
752.007.025,00
356
Transferncia de conhecimentos e aes de informao no setor florestal (Cod COM 1.1, 1.2, 1.3)
A presente medida respeitar os requisitos previstos no artigo 38. do Regulamento (UE)
n.702/2014, da Comisso, de 25 de junho, que declara certas categorias de auxlios no sector
agrcola e florestal e nas zonas rurais compatveis com o mercado interno, em aplicao dos artigos
107. e 108. do TFUE e ser comunicada nos prazos previstos no artigo 9. do mesmo regulamento,
e aps aprovao do PDR 2020
Transferncia de conhecimentos e aes de informao a favor das PME nas zonas rurais (Cod COM
1.1, 1.2).
A presente medida respeitar os requisitos previstos no artigo 47. do Regulamento (UE) n.
702/2014, da Comisso, de 25 de junho, que declara certas categorias de auxlios no sector agrcola e
florestal e nas zonas rurais compatveis com o mercado interno, em aplicao dos artigos 107. e
108. do TFUE e ser comunicada nos prazos previstos no artigo 9., do mesmo regulamento, e aps
aprovao do PDR 2020.
A medida equivalente para o setor agrcola, encontra-se no mbito de aplicao do Artigo 42. do
TFUE, pelo que no so aplicveis as regras de auxlios de estado, por fora do n. 2 do artigo 81. do
Regulamento (UE) n. 1305/2013 do Parlamento Europeu e Conselho.
SERVIOS
FEADER():4.863.923,00
Cofinanciamento nacional (): 1.076.467,00
Total (): 5.940.390,00
A medida equivalente para o setor agrcola, encontra-se no mbito de aplicao do Artigo 42. do
PDR2020
357
TFUE, pelo que no so aplicveis as regras de auxlios de estado, por fora do n. 2 do artigo 81. do
Regulamento (UE) n. 1305/2013 do Parlamento Europeu e Conselho.
Criao de servios de aconselhamento (Cod. COM 2.2)
Ser conforme ao Regulamento (UE) n. 1407/2013 da Comisso de 18 de dezembro relativo a
aplicao dos artigos 107. e 108. do Tratado sobre o Funcionamento da Unio Europeia aos auxlios
de minimis).
Formao de Conselheiros (Cod. COM 2.3)
A presente medida ser alvo de notificao e respeitar os requisitos previstos na seco 3.6 das
Orientaes da Unio Europeia para os auxlios estatais no setor agrcola, florestal e nas zonas rurais
2014-2020 e no ser executada at aprovao pela COM.
RESTABELECIMENTO
A medida encontra-se no mbito de aplicao do Artigo 42. do TFUE, pelo que no so aplicveis as
regras de auxlios de estado, por fora do n. 2 do artigo 81. do Regulamento (UE) n. 1305/2013 do
Parlamento Europeu e Conselho
FEADER():3.479.000,00
Cofinanciamento nacional ():769.961,00
Total ():4.248.961,00
PDR2020
358
INVESTIMENTOS NO DESENVOLVIMENTO
FLORESTAS (ART 21-26)
359
regras de auxlios de estado, por fora do n. 2 do artigo 81. do Regulamento (UE) n. 1305/2013 do
Parlamento Europeu e Conselho.
PAGAMENTOS DIRETOS A TTULO DA REDE NATURA 2000 E DA DIRETIVA-QUADRO GUA (ART 30)
A medida encontra-se no mbito de aplicao do Artigo 42. do TFUE, pelo que no so aplicveis as
regras de auxlios de estado, por fora do n. 2 do artigo 81. do Regulamento (UE) n. 1305/2013 do
Parlamento Europeu e Conselho.
PAGAMENTOS A FAVOR
ESPECFICAS (ART 31)
A medida encontra-se no mbito de aplicao do Artigo 42. do TFUE, pelo que no so aplicveis as
regras de auxlios de estado, por fora do n. 2 do artigo 81. do Regulamento (UE) n. 1305/2013 do
Parlamento Europeu e Conselho.
PDR2020
360
Esta medida ser alvo de notificao e respeitar os requisitos previstos nas Seces 1.1.11 (setor
agrcola), 2.6 (setor florestal) e 3.10 (zonas rurais) das Orientaes da Unio Europeia para os auxlios
estatais no setor agrcola, florestal e nas zonas rurais 2014-2020, e no ser executada at
aprovao pela COM.
Cooperao empresarial, Organizaes interprofissionais (cod. COM 16.3 e 16.10)
Estas medidas sero enquadradas no Regulamento (UE) n. 1407/2013 da Comisso de 18 de
dezembro relativo a aplicao dos artigos 107. e 108. do Tratado sobre o Funcionamento da Unio
Europeia aos auxlios de minimis.
Total ():159.336.574,00
PDR2020
361
(UE) n. 1407/2013 da Comisso de 18 de dezembro relativo a aplicao dos artigos 107. e 108. do
Tratado sobre o Funcionamento da Unio Europeia aos auxlios de minimis.
Tipologia 2.5 - Promoo de produtos de qualidade locais -Esta medida ser enquadrada no
Regulamento (UE) n. 1407/2013 da Comisso de 18 de dezembro relativo a aplicao dos artigos
107. e 108. do Tratado sobre o Funcionamento da Unio Europeia aos auxlios de minimis.
Tipologia 2. 6 - Renovao de aldeias - Esta medida ser enquadrada no Regulamento (UE) n.
1407/2013 da Comisso de 18 de dezembro relativo a aplicao dos artigos 107. e 108. do Tratado
sobre o Funcionamento da Unio Europeia aos auxlios de minimis.
PDR2020
362
PDR2020
363
PDR2020
364
PDR2020
365
Autoridades
Autoridade/organismo
Nome ou
autoridade/organismo
e departamento ou
unidade
Responsvel da
autoridade/do
organismo
(posio ou
cargo)
Endereo:
Correio eletrnico
Autoridade de gesto
Autoridade de Gesto
PDR2020
Gestor
Rua Padre
Antnio Vieira
1, 1070-073
Lisboa
Organismo de
Certificao
IGF Inspeo-Geral
Finanas
Inspetor-Geral
Rua Angelina
Vidal, 41 - 1199005 LISBOA
Organismo pagador
acreditado
IFAP Instituto de
Financiamento da
Agricultura e Pescas, IP
Presidente
Rua Castilho, n.
45-51, 1269-164
LISBOA
Organismo de
Coordenao
GPP - Gabinete de
Planeamento e
Polticas e
Administrao Geral MAM
Diretor Geral
Praa do
Comrcio, 1149010 Lisboa
PDR2020
366
PDR2020
367
Publicitao do programa
A regulamentao nacional relativa ao Programa de Desenvolvimento Rural 2020 publicada em
Dirio da Repblica, jornal oficial nacional, que , nos termos do ordenamento jurdico portugus,
instrumento adequado para dar corpo sua publicidade e produzir efeitos relativamente aos
particulares quanto aos seus direitos e suas obrigaes.
Paralelamente, e com vista a assegurar uma ampla divulgao, toda a informao relativa ao PDR
2020 ir constar nos stios da Internet mais relevantes para os potenciais beneficirios,
nomeadamente nas pginas web da Autoridade de Gesto, do Organismo Pagador e de outros
organismos do Ministrio da Agricultura e do Mar.
No mbito da estratgia de comunicao do Acordo de Parceria Portugal 2020 e da articulao entre
os programas e FEEI a AG do PDR 2020 dever cumprir o estabelecido naquela estratgia e adequar a
estratgia do respetivo programa. A AG disponibiliza no portal do Portugal 2020 uma lista das
operaes apoiadas que ser atualizada, pelo menos, mensalmente.
368
curtas e mercados locais atravs da criao de circuitos curtos, cadeias curtas de distribuio,
comercializao de proximidade de produtos agrcolas e transformados e promoo de produtos
de qualidade locais, (artigo 35) bem como os apoios renovao de aldeias atravs da preservao,
conservao e valorizao dos elementos patrimoniais locais (paisagstico e natural, incluindo aes
de sensibilizao) (artigo 20), apenas sero apoiadas pelo PDR 2020 via abordagem LEADER, no
existindo assim qualquer hiptese de sobreposio ou duplo financiamento da mesma operao no
mbito do PDR 2020.
Por outro lado, tendo em conta a prevista implementao de uma abordagem LEADER apoiada por
vrios Fundos (DLBC plurifundos) est estabelecido que os apoios do FEADER preservao,
conservao e valorizao do patrimnio apenas incidam sobre o patrimnio paisagstico e natural,
ficando um possvel apoio ao patrimnio cultural via DLBC plurifundos, da responsabilidade dos
Fundos da poltica de Coeso (FEDER), e assegurando-se assim desta forma a demarcao das reas
de apoio entre os Fundos e a sua sinergia ou complementaridade no mbito das EDL aprovadas
Preparao e coordenao;
Gesto, acompanhamento e avaliao;
PDR2020
369
Controlo e a execuo;
Informao e comunicao;
Aes para a reduo dos encargos administrativos para os beneficirios, incluindo sistemas
eletrnicos de intercmbio de dados;
Aes para reforar a capacidade das entidades envolvidas (autoridades do Estado e
beneficirios) na execuo do programa (gesto e utilizao dos fundos);
PDR2020
370
Autoridade de Gesto
Organismo Pagador
Comisso Nacional de Coordenao do FEADER
Organismos de Controlo
Entidades envolvidas na operacionalizao do PDR 2020.
Entidades apoiadas ao abrigo da Rede Rural Nacional.
PDR2020
371
XV.
Apresentao do documento de Orientao para o Programa de Desenvolvimento Rural 20142020, Maio 2012
Foi elaborado um documento que definiu a orientao base do programa de desenvolvimento rural
para o perodo 2014 2020 (PDR 2020).
Foi apresentado um resumo dos resultados do inqurito formulado s entidades privadas com
interveno no sector agro-florestal e aos organismos pblicos relativamente operacionalizao da
Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural 2014-2020, onde se procurou o seu
envolvimento na identificao das prioridades para o prximo Programa de Desenvolvimento Rural.
Foi divulgado o mbito das propostas legislativas relativas reforma da PAC, nomeadamente o
Regulamento de Desenvolvimento Rural, numa apresentao pela Comisso Europeia, em Outubro
de 2011.
Apresentao do PDR nas regies com presena de atores regionais, agricultores, empresrios
agrcolas, etc. (reunies)
18-09-2013 Mirandela
PDR2020
372
07-10-2013 Santarm
09-10-2013 vora
11-10-2013 Faro
07-11-2013 Oeiras
29-11-2013 Portel
04-12-2013 Coimbra
Reunies para apurar a sensibilidade das entidades do ministrio ligadas ao sector (Lista das
entidades)
26-11-2012 GPP; Gabinete SEA, Gabinete SEDRF, ICNF, IFAP, DGADR, IVV, INIAV, PRODER
23-01-2013 - GPP; Gabinete SEA, Gabinete SEDRF, ICNF, IFAP, PRODER, AIFF, AJAP, ANEFA,
APCOR, CNJ, CELPA. CAP, CNA/BALADI, CONFAGRI, FENAFLORESTA, FNAPF, FORESTIS, Centro
PINUS, Frum Florestal, UNAC/AGRF
14-03-2013 GPP, PRODER, DGADR, INOVISA, AJAP, IPSSANTARM, COTHN, INIAV, FIPA,
CNJAP, CAP, CONFAGRI, COTR, CNA, IFAP, ICNF, Gabinete SEAIA
28-03-2013 - GPP, PRODER, DGADR, INIAV, ICNF, CAP, CONFAGRI, CNA, IFAP, AJAP, CNJAP,
CNJ
04-04-2013 - GPP, PRODER,IFAP, DGADR, INIAV, CAP, CNA, AJAP, CNJAP, CONFAGRI, Minha
Terra, Gabinete SEDRF
11-04-2013 GPP, Gabinete SEDRF, Gabinete SEA, PRODER, IFAP, DGADR, INIAV, ICNF, CAP,
CNA, AJAP, CNJAP, CONFAGRI, IVV, CNJ
PDR2020
373
PDR2020
374
2. Organizao
A Rede Rural abrange a totalidade do territrio nacional e os membros que a constituem so
representativos das principais organizaes pblicas e privadas envolvidas no desenvolvimento rural,
escala nacional, regional e local, em todos os domnios do desenvolvimento rural. uma rede
aberta, dentro do universo que pretende abranger, realizando-se a adeso mediante uma solicitao
dos interessados atravs de formulrio eletrnico. As estruturas de coordenao da RRN asseguraro
o convite aos parceiros do Acordo de Parceria, ainda no membros da RRN, para virem a integr-la.
PDR2020
375
376
Aores e Madeira;
A coordenao das atividades da Rede Rural de acordo com o Plano de Ao, incluindo a
coordenao das atividades dos Grupos Temticos Inovao e LEADER;
A dinamizao e execuo das atividades previstas no Plano de Ao, da sua direta
responsabilidade;
A anlise e deciso sobre a adeso de novos membros RRN bem como a articulao com
outras redes que operem sobre o territrio rural, a nvel nacional.
O Conselho de Coordenao (CC) um rgo de orientao que apoia o Coordenador Nacional na
elaborao e reviso do Plano de Ao da RRN, e na operacionalizao e acompanhamento das
respetivas atividades. responsvel por dar parecer sobre o Plano de Ao, a homologar pelos
Gestores dos trs PDR que o financiam, bem como sobre os relatrios de atividades da RRN.
Este Conselho constitudo na dependncia da Comisso de Coordenao Nacional do FEADER,
integrando as seguintes entidades: Gabinete de Planeamento, Polticas e Administrao Geral do
MAM, Organismo Pagador (IFAP), Autoridades de Gesto dos PDR do Continente, da Madeira e dos
Aores.
As atividades da Rede sero desenvolvidas pelos membros e pelas estruturas da RRN dirigindo-se a
todos os interessados no desenvolvimento rural.
A RRN dispe de uma plataforma eletrnica que tem vindo a ser melhorada ao longo do tempo e que
continuar a constituir o instrumento base de divulgao de contedos, acompanhado de outros
com carcter mais dirigido.
O trabalho em rede ser dinamizado e desenvolvido atravs das estruturas da Rede, de reas
Temticas, existindo duas de carcter permanente - Inovao e LEADER de planos de atividades e
de projetos realizados em parceria por membros da RRN, no mbito do plano de ao.
A rea temtica INOVAO tem como objetivo a dinamizao dos Grupos Operacionais no mbito da
Parceria Europeia para a Inovao e o apoio s respetivas iniciativas de inovao, partilha, divulgao
e disseminao de resultados, bem como a divulgao de contedos sobre este tema.
A rea Temtica LEADER, tem como objetivo apoiar a preparao de estratgias de desenvolvimento
local, e deve contemplar atividades de formao e ligao em rede destinadas aos grupos de ao
local e, em especial, assistncia tcnica cooperao interterritorial e transnacional e facilitao da
cooperao entre os grupos de ao local.
A facilitao das atividades em Rede pela Estrutura Tcnica de Animao, incluem: gesto de
dispositivos de comunicao para divulgao das atividades promovidas pela Rede Rural e por outras
entidades, dinamizao e apoio realizao de sesses de trabalho temticas; mediao entre
organizaes ou redes para encontro de parceiros ou obteno de informao, promoo da
organizao de atividades para os GAL , entre outras.
PDR2020
377
ETA
Outras Redes
CC
Territrio
3. reas de interveno
As reas de Interveno que estruturam o Plano de Ao e que enquadram as atividades
da RRN, so as seguintes:
a. Funcionamento da RRN:
PDR2020
378
4. Recursos
O financiamento da Rede Rural Nacional, tem origem na Assistncia Tcnica dos trs Programas de
Desenvolvimento Rural de Portugal, relativos aos territrios do Continente, Aores e Madeira.
O contributo do PDR do Continente para o Plano de Ao da Rede Rural de 10.508.050 FEADER,
num total de 12.362.411 de Despesa Pblica.
Os beneficirios so a Estrutura Tcnica de Animao (ETA) da Rede Rural Nacional bem como as
Entidades de natureza pblica ou privada sem fins lucrativos, membros da RRN, que realizem
atividades ou projetos com enquadramento no plano de ao da RRN, de acordo com o previsto no
ponto 3.
O financiamento da ETA tem como objetivo assegurar o funcionamento da RRN, dotando-a dos
recursos humanos e materiais necessrios para assegurar as atividades da sua responsabilidade.
Os critrios de seleo, quando aplicveis, tero em considerao a relevncia e abrangncia das
operaes e a capacidade do beneficirio para o desenvolvimento das operaes propostas.
Os apoios, so concedidos sob a forma de subsdios no reembolsveis, podendo atingir 100 % das
despesas elegveis.
PDR2020
379
PDR2020
380
PDR2020
381
indicadas para o caso do overbooking (com exceo da medida 214 que diz respeito a valores
relativos ao do "Conservao e Melhoramento dos Recursos Genticos - Componente Animal").
Dado que ainda existem candidaturas por analisar, estima-se que at 31.12.2014 ainda se decida um
valor de 126,869 M de apoios.
No que se refere s datas previstas para os ltimos pagamentos dos compromissos transitados a
situao diferenciada pois no caso do overbooking os ltimos pagamentos devero ocorrer em
2015/2016 e no caso dos novos compromissos de 2014 a data final dever ser em 2017.
Medidas
64.018.255,00
0,00
214.043.950,00
0,00
35.306.140,00
2.670.185,00
0,00
144.912.120,00
889.613,00
11.244.625,00
0,00
0,00
0,00
480.307,00
0,00
0,00
Total
PDR2020
887.791.623,00
382