Textos Com Interpretação
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Questo 5. Menino forte, cara bexigosa, com um modo especial de carregar e de franzir as
sobrancelhas autoritariamente.
Questo 6. Briguento, metido, sabicho, insuportvel, autoritrio, implicante, antiptico,
desagradvel, egosta.
Questo 7. Alternativas a, c, d
Questo 8. Resposta individual, porm dever ter conexo com o assunto do texto.
Questo 9. Alternativas a, d.
Questo 10. O tema da histria em questo autoritarismo. A redao deve explorar esse
assunto que pode ser feita atravs de um relato vivido ou conhecido pelo aluno, ou ainda
expressar a sua opinio a respeito. O aluno dever mostrar sua redao para algum que
possa ajud-lo a melhorar suas ideias e corrigir erros gramaticais cometidos.
A CAUSA DA CHUVA
(MILLOR FERNANDES, Fbulas Fabulosas)
1.
No chovia h muitos e muitos meses, de modo que os animais ficaram inquietos.
Uns diziam que ia chover logo, outros diziam que ainda ia demorar. Mas no chegavam a
uma concluso.
2.
3.
Ora, que bobagem! disse o sapo de dentro da lagoa. Chove quando a gua da lagoa
comea a borbulhar suas gotinhas.
4.
Como assim? disse a lebre. Est visto que chove quando as folhas das rvores
comeam a deixar cair as gotas dgua que tem dentro.
5.
6.
- Viram? gritou a galinha. O teto do meu galinheiro est pingando. Isso chuva!
7.
8.
Mas, como assim? tornava a lebre. Parecem cegos? No vem que a gua cai das
folhas das rvores?
b.( ) aceitvel
c.( ) absurdo
d.( ) cientfico
5. A atitude da lebre diante das explicaes dadas pelos outros animais foi de:
a.( ) dvida interrogativa
10. Toda fbula encerra um ensinamento. Podemos sintetizar o ensino desta fbula atravs
da frase:
a.( ) A mentira tem pernas curtas.
b.( ) As aparncia enganam.
c.( ) gua mole em pedra dura tanto bate at que fura.
d.( ) No julgueis e no sereis julgados.
GABARITO
1. b
2. D
3. C
4. C 5. D
6. A
7. A
8. D
9. C
10. B
O ndio
Atlas, Mapas histricos e nada. Curiosa com a situao, a funcionria questionou: qual o
problema para tanto barulho?
Precisamos ver se podemos matricular um ndio; ele tem proteo federal, no sabemos
que lngua fala, seus costumes, se pode viver fora da reserva; enfim, precisamos de amparo
legal. E se ele resolver vir nu estudar, ser que podemos impedir?
Passam os dias e enfim chega o primeiro dia de aula, a vinda do ndio j era notcia corrente,
foi amplamente divulgada pelo jornal do bairro, pelas comadres nos portes, pelo japons
tomateiro da feira, pelos aposentados da praa, no se falava noutra coisa. Uma multido
aguardava em frente da escola a chegada do ndio, pelas frestas da janela, que dava para o
porto principal, em cima das cadeiras e da mesa, disputavam uma melhor viso os
professores sem nenhuma falta , a diretora, a supervisora de ensino e o delegado.
O porteiro abriu o porto sem que ningum entrasse e fitou ao longe o final da avenida;
surgiu entre a poeira e o derreter do asfalto um fusca, pneus baixos, rebaixado, parou em
frente da escola, o rdio foi desligado, tal o silncio da multido que se ouviu o rangido da
porta abrir, desceu um menino rolio, chicletes, bon do Chicago Bulls, tnis Reebok, cala
jeans, camiseta, walkman nas orelhas, andou at o porteiro e perguntou:
Pode assistir aula de walkman?
Edson Rodrigues dos Passos. In: Ns e os outros: histrias de diferentes culturas.So Paulo.
tica, 2001.
6. O menino chega mascando chicletes, usando bon do Chicago Bulls, tnis Recep, cala
jeans, walkman nas orelhas. A que cultura associou os elementos citados?Uma cultura
padro ele se vestia igual aos alunos daquela escola...
7. Das frases abaixo, qual a que mais se aproxima da questo cultural indgena tratada no
texto?
9. Como o conflito se resolve no final? A comunidade escolar se decepciona com o ndio, pois
eles no esperavam um jovem normal como os outros.
10. Voc acha normal a reao das pessoas ao ver um ndio? Voc tambm teria esta
reao? Justifique sua resposta. Sim pra quem no conhece sua histria de existncia.........
Pois alguns sculos atraz os ndios corresponderia a expectativa da escola , mas nos dias de
hoje eles j se trajam como o branco...
No despertemos os Leitores
(QUINTANA, Mrio. Prosa & Verso. 6. ed. So Paulo: Globo, 1989, p. 87)
4. Por que os sete sbios da Grcia deviam ser a tbua de salvao das conversas?
Eles tinham grande prestgio e influncia entre os seus contemporneos, e eram dotados de
tamanha sabedoria que alguns de seus ensinamentos foram inscritos nas paredes do templo
de Apolo, em Delfos.
6. Caetano Veloso, na letra Sampa, afirma o seguinte: " mente apavora o que ainda no
mesmo velho". Que trecho do texto apresenta opinio semelhante?
"Autor que os queira conservar no deve ministra-lhes o mnimo susto."
NO DESPERTEMOS O LEITOR
isso? Por que o uso de siglas? Podia-se dizer e ler tranqilamente tudo, por mais longo que
fosse o nome por extenso sem criar equvocos e ainda sobrava tempo para nfase, se
necessrio fosse.
Os divertimentos, existentes ento, acessveis a uma famlia de poucos recursos como a
nossa, eram poucos. Os valores daqueles idos, comparados aos de hoje, no entanto, eram
outros; as mais mnimas coisas, os menores acontecimentos, tomavam corpo, adquiriam
enorme importncia. Nossa vida simples era rica, alegre e sadia. A imaginao voando solta,
transformando tudo em festa, nenhuma barreira a impedir meus sonhos, o riso aberto e
franco. Os divertimentos, como j disse, eram poucos, porm suficientes para encher o
nosso mundo.
GATTAI, Zlia. Anarquistas graas a Deus. Rio de Janeiro: Record, 1986. p. 23.
1. No relato de memria extrado do livro Anarquista graas a Deus, a autora faz algumas
comparaes entre o passado e o presente. Dos trechos transcritos a seguir, assinale o que
no est fazendo uma comparao entre passado e presente:
a) (
) Poderia ser ainda mais, no fosse a invaso cada vez maior dos automveis
importados.
b) (
) No se curtia som em aparelhos de alta fidelidade. Ouvia-se msica em
gramofones de tromba e manivela.
c) (
d) (
) Havia tempo para tudo, ningum se afobava, ningum andava com pressa.
2. Para que o leitor construa uma imagem do passado rememorado pela autora, ela usa
termos que qualificam e caracterizam algumas passagens de suas memrias. Assinale a
alternativa em que os termos destacados no so caracterizadores:
a) (
b) (
c) (
) abriam passagem para alguns deslumbrados motoristas que, em suas desabaladas
carreiras
d) (
) No havia surgido a febre dos edifcios altos; nem mesmo o Prdio Martinelli.
b) (
c) (
) Os divertimentos, existentes ento, acessveis a uma famlia de poucos recursos
como a nossa, eram poucos.
d) (
b) (
c) (
d) (
d) (
c) (
d) (
) O giz, em sua mo, mais parecia um pedao de varinha mgica de fada,
explicando os mistrios.
7. Assinale o trecho em que est expressa uma relao de finalidade:
a) (
b) (
c) (
) O giz, em sua mo, mais parecia um pedao de varinha mgica de fada,
explicando os mistrios.
d) (
Concesso. b)(
) Adio.
c) (
Oposio. d) (
Comparao.
b) (
c) (
) O fato de ser indecifrvel, para o narrador, inerente poesia e, como o autor
chamado Annimo tratava de temas diversos e no era possvel saber sua origem, essas
poesias eram ainda mais indecifrveis.
d) (
) Ele no gostava das poesias do Annimo, porque no as conseguia
compreender.
10. No trecho A gente era educado para saber ser com orgulho. Assim, a nota baixa no
trazia tanta tristeza., o termo em destaque pode ser substitudo, sem alterar o sentido, por:
a) (
Mas. d)
Ainda que.
11. A idia de proporo sugerida pelo trecho E, se economizava o quadro, para caber todo
o ponto, ns tambm aproveitvamos bem as margens do caderno, escrevendo nas
beiradinhas das folhas. significa que:
a) (
) medida que a professora economizava espao para escrever no quadro, os
alunos economizavam espao em seus cadernos.
b) (
) A condio para que os alunos escrevessem menos era a de que a professora
diminusse o tamanho de sua letra no quadro.
c) (
) Os alunos escreviam fora das margens para economizar o caderno porque a
professora pedia, escrevendo sem deixar espaos no quadro.
d) (
) Os alunos no deviam escrever nas beiradinhas das folhas, mas como a
professora no fazia margens no quadro, eles no respeitavam as do caderno.
GABARITO
1-A , 2-D,3-B,4-D, 5- B,6-C,7-A,8-B,9-B,10-C, 11-A
16.
Foi fazendo cada vez mais frio; o brao comeou a doer e a ficar dormente. Ele
tornou a gritar:
17.
18.
Mas ela j tinha procurado pelo menino vrias vezes desde que o sol se fora,
olhando pelo caminho do dique at onde a vista alcanava, e decidiu voltar para a casa e
fechar a porta, achando que ele havia decidido passar a noite com o amigo cego, e estava
disposta a ralhar com ele no dia seguinte de manh por ter ficado fora de casa sem sua
permisso.
19.
Peter tentou assobiar, mas os dentes batiam de frio. Pensou no irmo e na irm,
aconchegados no calor de suas camas, e no pai e na me queridos. No posso deix-los
afogar. Preciso ficar aqui at que algum venha, mesmo que passe a noite inteira.
20.
A lua e as estrelas brilhavam, iluminando o menino recostado numa pedra junto ao
dique. A cabea pendeu para o lado, os olhos se fecharam, mas Peter no adormeceu, pois
toda hora esfregava a mo que estava detendo o mar zangado.
21.
De alguma forma, eu vou agentar! pensava ele. E passou a noite inteira ali,
contendo as guas.
22.
De manh, bem cedinho, um homem a caminho do trabalho achou ter ouvido um
gemido enquanto passava por cima do dique. Inclinou-se na borda e encontrou o menino
agarrado parede da muralha.
23.
24.
Estou contendo a gua do mar! gritou Peter. Mande vir socorro logo!
25.
O alerta foi dado imediatamente. Chegaram vrias pessoas com ps, e logo o furo
estava consertado.
26.
Peter foi levado para casa, ao encontro dos pais, e rapidamente todos ficaram
sabendo que ele lhes havia salvo as vidas naquela noite. E at hoje, ningum se esquece do
corajoso pequeno heri da Holanda.
BENNET, William J. (org.). O Livro das Virtudes para Crianas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1997. p. 12-18.
1. Com base no texto lido, assinale a afirmativa incorreta:
a) (
) Diques so enormes muralhas construdas pelo homem para impedir que o mar
invada a terra. Na Holanda, os diques so importantes porque evitam a inundao desse
pas, cuja maior parte do territrio fica abaixo do nvel do mar.
b) ( X ) Naquele dia, Peter saiu de casa escondido de sua me. Ele no contou a ela para
onde ia.
c) (
) A me de Peter desistiu de procurar o filho porque pensou que ele havia decidido
passar a noite na casa do amigo.
d) (
) A atitude do menino pode ser considerada um ato de bravura, porque ele no
pensou s em si, mas em sua famlia e no povo que vivia nesse pas.
2. Aps a leitura do texto, preencha o esquema a seguir. Ele ser a base para o resumo que
voc far dessa histria.
H muito anos.
Lugar (onde?)
Na Holanda.
A Holanda um pas cuja maior parte do territrio fica abaixo do nvel do mar. Por isso,
enormes muralhas
diques foram construdas para evitar que as guas do Mar do Norte invadam a terra. Os
diques devem
ser vigiados constantemente, pois um pequeno buraco pode se transformar num vazamento
perigoso, pondo em
risco a segurana da populao que vive nesse pas.
Peter uma criana de oito anos. Seu pai um dos responsveis pelas comportas dos
diques, por isso, Peter
sabe da importncia dessas muralhas para a segurana do pas onde mora.
Conflito da histria.
A me do Peter pede que o filho leve bolinhos a um amigo cego que mora do outro lado do
dique. Na volta,
o garoto escuta um barulho e percebe que h um pequeno vazamento no dique. Ento, ele
resolve tamp-lo
com o seu dedo. Porm, como ningum o v ou o escuta para providenciar socorro, ele passa
a noite tentando
conter o vazamento sozinho.
No dia seguinte, bem cedinho, um homem a caminho do trabalho ouve o gemido do menino
e vai em seu socorro.
Logo, vrias pessoas chegam para ajudar no conserto do furo. Peter foi levado para casa,
junto aos pais.
.
3. Agora, faa uma sntese da histria que voc leu. Se desejar, copie-a em uma ficha
avulsa para que voc possa iniciar um fichrio de suas leituras prediletas.
4. Releia o primeiro pargrafo do texto. Depois, assinale a alternativa incorreta:
1. A Holanda um pas cuja maior parte do territrio fica abaixo do nvel do mar. Enormes
muralhas chamadas diques so o que impede o Mar do Norte de invadir a terra, inundando-a
completamente. H sculos o povo se esfora para manter as muralhas resistentes, a fim de
que o pas continue seco e em segurana. At as crianas pequenas sabem que os diques
precisam ser vigiados constantemente e que um buraco do tamanho de um dedo pode ser
algo extremamente perigoso.
a) (
b) (
) O uso do tempo presente, nesse pargrafo, deve-se ao fato de as informaes
transmitidas no fazerem parte da histria de Peter. So informaes reais sobre o pas onde
se originou a histria.
c) ( X
autor.
d) (
) Se o autor usasse o tempo passado nesse trecho, os leitores pensariam que a
Holanda deixou de existir.
5. No primeiro pargrafo, o uso de adjetivos contribui para que o leitor forme uma idia da
importncia do gesto do personagem para o pas. Identifique os adjetivos que caracterizam:
enormes, resistentes
b) pas: __________________________________________________________________
pequenas
c) crianas: __________________________________________________________________
perigoso
d) buraco: __________________________________________________________________
6. Releia este trecho do texto que inicia no segundo pargrafo, observando os verbos em
destaque.
2.
H muitos anos, vivia na Holanda um menino chamado Peter. Seu pai era uma das
pessoas responsveis pelas comportas dos diques. Sua funo era abri-las e fech-las para
que os navios pudessem sair dos canais em direo ao mar aberto.
3.
Numa tarde do incio do outono, quando Peter tinha oito anos, a me o chamou
enquanto brincava:
4.
Venha c, Peter. V levar esses bolinhos do outro lado do dique para o seu amigo
cego. Se voc andar ligeiro e no parar para brincar, vai chegar em casa antes de escurecer.
Analise as afirmativas seguintes e assinale a incorreta:
a) (
) No incio desse trecho, o autor passa a usar outro tempo verbal para remeter o
leitor a algo que aconteceu em um passado distante.
b) (
) O tempo verbal usado nesse trecho cria um clima de encanto, fantasia,
preparando o leitor para conhecer uma histria fantstica.
c) (
) A forma do verbo chamar (chamou, no terceiro pargrafo) marca o fim da
descrio de aes habituais, dando incio a um fato novo, diferente, que ir mudar o rumo
da histria.
d) ( X
) No quarto pargrafo, os verbos em destaque indicam a fala do narrador,
sugerindo que ele est inseguro, que ele no sabe exatamente se quer fazer o personagem
vir ou ir.
7. Releia o 5. pargrafo, observando a expresso em destaque.
5.
O menino gostou da tarefa e partiu feliz da vida. Ficou um bom tempo com o pobre
cego, contando-lhe sobre o passeio da vinda e o sol e as flores e os navios l no mar. De
repente, lembrou-se da me dizendo para voltar antes de escurecer, despediu-se do amigo e
tomou o rumo de casa.
Nesse contexto, a expresso em destaque significa que o amigo de Peter
a) ( X ) inspirava pena;
b) (
c) (
) era um mendigo;
d) (
) era um pedinte.
c) (
d) (
24.
Estou contendo a gua do mar! gritou Peter. Mande vir socorro logo!
Assinale a afirmativa incorreta:
a) ( X
) No vigsimo primeiro pargrafo, as aspas foram usadas para indicar a fala direta
do pai do menino.
b) (
) As aspas foram usadas nesse trecho para indicar ao leitor que, naquele momento,
no se ouviu a voz do personagem, pois, nesse texto, as aspas indicam os pensamentos do
personagem.
c) (
) Nesse trecho, o primeiro e o segundo travesso indicam a fala direta dos
personagens: a primeira do homem que encontrou o menino e a segunda de Peter.
d) (
) Na ltima fala desse trecho, foram usados dois travesses para intercalar uma
explicao do narrador.
10. Assinale a alternativa cujo conjunto apresenta uma palavra que no faz parte da mesma
famlia.
a) (
b) (
c) (
A LUA NO CINEMA
A lua foi ao cinema,
passava um filme engraado,
a histria de uma estrela
que no tinha namorado.
No tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ningum vai dizer, que pena!
Era uma estrela sozinha,
ningum olhava pra ela,
e toda a luz que ela tinha
cabia numa janela.
A lua ficou to triste
com aquela histria de amor,
que at hoje a lua insiste:
Amanhea, por favor!
1 - Nos versos No tinha porque era apenas / uma estrela bem pequena da segunda
estrofe do poema, o uso da palavra porque introduz
(A) a causa de no ter namorado.
(B) uma oposio a um filme engraado.
2- Este poema
(A) explica o nascimento do cinema.
(B) faz a propaganda de um filme engraado.
(C) apresenta as caractersticas de uma lua solitria.
(D) conta a histria de uma estrela que no tinha namorado.
O CONTO DA MENTIRA
Rogrio Augusto
Todo dia Felipe inventava uma mentira. Me, a vov t no telefone!. A me largava a loua
na pia e corria at a sala. Encontrava o telefone mudo.
O garoto havia inventado morte do cachorro, nota dez em matemtica, gol de cabea em
campeonato de rua. A me tentava assust-lo: Seu nariz vai ficar igual ao do Pinquio!.
Felipe ria na cara dela: Quem t mentindo voc! No existe ningum de madeira!.
O pai de Felipe tambm conversava com ele: Um dia voc contar uma verdade e ningum
acreditar!. Felipe ficava pensativo. Mas no dia seguinte...
Ento aconteceu o que seu pai alertara. Felipe assistia a um programa na TV. A
apresentadora ligou para o nmero do telefone da casa dele. Felipe tinha sido sorteado. O
prmio era uma bicicleta: verdade, me! A moa quer falar com voc no telefone pra
combinar a entrega da bicicleta. verdade!
A me de Felipe fingiu no ouvir. Continuou preparando o jantar em silncio. Resultado:
Felipe deixou de ganhar o prmio. Ento ele comeou a reduzir suas mentiras. At que um
dia deixou de cont-las. Bem, Felipe cresceu e tornou-se um escritor. Voltou a criar histrias.
Agora sem culpa e sem medo. No momento est escrevendo um conto. a histria de um
menino que deixa de ganhar uma bicicleta porque mentia...
Ol, me!
ou at indiferena,
apenas a semente do amor
que brotou de um jeito diferente
e amadureceu diferente
no atrapalhado corao da gente.
Certo jovem, no muito belo, era admirado e desejado por todas as moas de sua tribo por
tocar flauta maravilhosamente bem. Deram-lhe, ento, o nome de Catubor, flauta
encantada. Entre as moas, a bela Main conseguiu o seu amor; casar-se-iam durante a
primavera.
Certo dia, j prximo do grande dia, Catubor foi pesca e de l no mais voltou.
Saindo a tribo inteira sua procura, encontraram-no sem vida, sombra de uma rvore,
mordido por uma cobra venenosa. Sepultaram-no no prprio local.
Main, desconsolada, passava vrias horas a chorar sua grande perda. A alma de Catubor,
sentindo o sofrimento de sua noiva, lamentava-se profundamente pelo seu infortnio. No
podendo encontrar paz, pediu ajuda ao Deus Tup. Este, ento, transformou a alma do jovem
no pssaro irapuru, que, mesmo com escassa beleza, possui um canto maravilhoso,
semelhante ao som da flauta, para alegrar a
alma de Main.
O cantar do irapuru ainda hoje contagia com seu amor os outros pssaros e todos os seres
da natureza.
(Waldemar de Andrade e Silva. Lenda e mitos dos ndios brasileiros. So Paulo: FTD, 1997.)
A lebre e a tartaruga
Era uma vez... uma lebre e uma tartaruga.
A lebre vivia caoando da lentido da tartaruga.
Certa vez, a tartaruga, j muito cansada por ser alvo de gozaes, desafiou a lebre para uma
corrida.
A lebre, muito segura de si, aceitou prontamente. No perdendo tempo, a tartaruga ps-se a
caminhar, com seus passinhos lentos, porm firmes.
Logo a lebre ultrapassou a adversria e, vendo que ganharia fcil, parou e
resolveu cochilar.
Quando acordou, no viu a tartaruga e comeou a correr.
J na reta final, viu finalmente a sua adversria cruzando a linha de chegada, toda
sorridente.
Moral da histria: Devagar se vai ao longe!
http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=29
Gabarito
1-(A) a causa de no ter namorado.
12)_9
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