O Analfabetismo Digital
O Analfabetismo Digital
O Analfabetismo Digital
LIMITADOR DA CIDADANIA
1. INTRODUO
O mundo de hoje est em constante
transformao, onde acontecem profundas
modificaes sociais, culturais, econmicas,
polticas, entre outras tantas, que influenciam a
vida da humanidade como um todo devido ao
fenmeno da globalizao, sendo que um dos
fatores importantes a se destacar a prpria
continuidade da assim denominada revoluo
tecnolgica e, mais especificamente, os
avanos das novas tecnologias de informao
de comunicao TICs.
O
avano
tecnolgico,
que
revolucionou a forma como a informao
enviada, transmitida e recebida, como no caso
da televiso, rdio e internet, passa agora a ser
uma tecnologia convergente devido s
inmeras funes que os computadores
modernos so capazes de exercer, o que
significa que o computador possibilita a
combinao de diferentes formas de interagir,
tanto com as informaes como entre as
pessoas.
Essas mudanas
causam maior
interatividade entre as pessoas e maior
autonomia na busca do saber, mas,
possivelmente tambm podem causar mal-estar
em quem as usa, ou no usa, ou no sabe usar
2.2 Artigo 02
Artigo: O mal-estar docente perante o uso das
tecnologias de informao e comunicao
Publicado por: Revista Eletrnica Iberoamericana sobre Qualidade, Eficcia e
Mudana em Educao [1696-4713] yr: 2005
vol:3 iss:1 pg: 344 -358.
2.2 Artigo 03
Artigo: Desafios e possibilidades para a
Incluso Digital da Terceira Idade
Publicado por: Revista Eletrnica de
Educao
As professoras Elisa Loreto e Giselle Ferreira,
da Universidade Estcio de S, atravs de uma
pesquisa emprica, analisaram a formao para
Incluso Digital oferecida em uma UnATI
(Universidade Aberta da Terceira Idade). Do
resultado, puderam observar que, apesar de ser
uma forma mais bsica, o curso promove a
incluso dos indivduos ao ciberespao e
cibercultura.
Com o passar das dcadas a internet, e
tudo que ligado ela, foi perdendo o status
de equipamentos tcnicos e adentrando cada
vez mais as residncias. Novas geraes
nasceram com celulares s mos e
aprenderam desde cedo a dominar tais
aparelhos. J a terceira idade, a gerao que
acompanhou o nascimento destes aparelhos,
ainda os veem como algo que necessrio um
conhecimento tcnico alm da capacidade
deles, o que se prova ser um pensamento
errneo, pois existem cada vez mais cursos
introdutrios direcionados a este pblico, o
qual o perfil tem se modificado, com menos
obrigaes familiares, profissionais e maior
disponibilidade de tempo e estmulo a se
envolver com a inovao, no focando somente
nas mdias clssicas, unilaterais haviam sido
apresentados previamente.
Segundo uma das fontes do artigo, os
idosos buscam a incluso digital como meio de
incluso social, j que eles querem manter
certa autonomia e vrios processos, como os
caixas de autoatendimento, so completamen-
3. ESTUDOS DE CASO
3.1. Estudo de Caso 01
Artigo: Cidadania virtual, o espetculo do
governo eletrnico.
Publicado por: Revista Estudos de Sociologia
v. 19, n. 37. UNESP, 2014.
O objetivo do governo eletrnico promover a
transparncia dos processos do governo com a
maior disponibilidade de informaes para o
pblico, alm de estimular o desenvolvimento
reduzindo o custo das operaes realizadas
pelo governo.
Devido ao fato de nem todos os
habitantes do pas possurem o acesso
tecnologia necessria para a participao no eGov, que seria um computador/smartphone e
acesso a banda larga, o sistema de certa forma
exclui a participao desses indivduos da
cidadania, o que vai de contra as diretrizes que
orientam a informatizao dos servios de
gesto de Tecnologia da Informao e
Comunicao, que a "prioridade promoo
da cidadania".
Os autores tambm observaram neste
trabalho que a quantidade de pessoas que
utilizam o e-Gov est relacionada classe
social, grau de estudo, e renda per capta,
notando que a porcentagem de pessoas que
utilizam os servios de e-Gov mais elevada
nos indivduos mais escolarizados, com renda
superior cinco salrios mnimos e
pertencentes s classes A e B. Se comparados
aos indivduos da classe C e E, a diferena no
percentual extremamente maior, levando em
considerao que uma grande seno maior
parte da populao pertence s duas ltimas
classes.
6. CONCLUSO
Revisando as ltimas discusses da rea tema
do trabalho, uma das concluses que os
cientistas chegaram que a insero digital de
um indivduo no um processo simples
caracterizado como um passo a passo
generalizado, e sim que se deve adequar o
mesmo aos fatores culturais e sociais que
caracterizam cada ambiente.
importante analisar a relao dos
docentes com as modernas tecnologias da
informao e comunicao, j que nem sempre
os professores se do bem com ela, deixando
de explorarem o potencial educativo dessas
tecnologias. A principal concluso neste
contexto foi que necessrio fornecer
capacitao para os docentes melhor utilizarem
as TICs e passarem estes conhecimentos aos
seus alunos.
Ficou explcito neste estudo que
necessrio estruturar um ensino de informtica
de qualidade geral no Brasil como maior
poltica de incluso digital e que atenda desde
os mais jovens at mesmo a terceira idade, o
que muito contribuiria para a promoo da
cidadania no mundo atual onde as modernas
tecnologias de informao e comunicao
esto cada vez mais presentes.
5. REFERNCIAS
[1] Freire, Isa Maria. O desafio da incluso
digital. In: Transinformao, Campinas, 16(2):
189-194, maio/ago de 2004. Disponvel em:
http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/
index.php/transinfo/article/view/720/700.
Acesso em 29/06/2015;