Gestão Ambiental - Fecularia
Gestão Ambiental - Fecularia
Gestão Ambiental - Fecularia
CAMPO MOURO
2015
CAMPO MOURO
2015
Ministrio da Educao
Universidade Tecnolgica Federal do Paran
Campus Campo Mouro
Diretoria de Graduao e Educao Profissional
Departamento Acadmico de Ambiental - DAAMB
Curso de Engenharia Ambiental
TERMO DE APROVAO
__________________________________
Prof. Dra. Vanessa Medeiros Corneli
__________________________________
Prof. Dra. Cristiane Kreutz
__________________________________
Prof. Dra. Marcia Aparecida de Oliveira Seco
meus
objetivos
e,
AGRADECIMENTOS
respeitosamente.
Nenhum
RESUMO
Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a gesto ambiental de uma fecularia de
mdio porte, localizada no noroeste do Paran. Tambm teve o objetivo de
identificar oportunidades de melhoria por meio da ferramenta Produo mais Limpa.
Foi aplicado um questionrio para anlise da gesto ambiental da organizao, o
qual contemplou as variveis ambientais: requisitos legais; recursos hdricos e
energticos; emisses atmosfricas; efluentes; resduos slidos e matria-prima.
Foram identificados e classificados os aspectos e impactos ambientais, associados
s atividades desenvolvidas na organizao quanto situao operacional,
responsabilidade pela gerao, temporalidade e natureza do impacto, atravs da
metodologia adaptada de Moreira (2013), Assumpo (2010) e Seiffert (2010).
Foram registrados dezenove aspectos e onze impactos ambientais distintos.
Seguindo parte da metodologia do Manual de Implantao da Tcnica de Produo
mais Limpa do Centro Nacional de Tecnologias Limpas (CNTL), foram apresentadas
medidas de Produo mais Limpa para a empresa, relacionadas : economia de
energia; economia de gua; reduo de emisses atmosfricas, reduo de
efluentes e reduo de resduos slidos.
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
SUMRIO
1 INTRODUO ....................................................................................................... 12
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 14
2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 14
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS ............................................................................... 14
3 REVISO TERICA .............................................................................................. 15
3.2 GESTO AMBIENTAL ........................................................................................ 16
3.3 FERRAMENTAS DE GESTO AMBIENTAL ...................................................... 17
3.3.1 Sistema de Gesto Ambiental e as normas ISO 14000 ................................... 18
3.3.2 Auditoria ambiental ........................................................................................... 19
3.3.3 Produo mais Limpa (P+L) ............................................................................. 20
4 MATERIAL E MTODOS ...................................................................................... 25
4.1 CARACTERIZAO DO EMPREENDIMENTO OBJETO DE ESTUDO ............. 25
4.2 METODOLOGIA APLICADA ............................................................................... 28
5 RESULTADOS E DISCUSSES ........................................................................... 30
5.1 AES DE GESTO AMBIENTAL EMPREGADAS NA ORGANIZAO ......... 30
5.2 APLICAO DA METODOLOGIA DE PRODUO MAIS LIMPA ..................... 33
5.2.1 Caracterizao dos processos para extrao da fcula de mandioca ............. 33
5.2.2 Elaborao do fluxograma dos processos........................................................ 35
5.2.3 Identificao e caracterizao dos aspectos e impactos ambientais ............... 37
5.2.4 Anlise quantitativa das entradas e sadas do processo .................................. 41
5.2.5 Seleo do foco de avaliao ........................................................................... 43
5.3 MEDIDAS DE PRODUO MAIS LIMPA PARA FECULARIA ........................... 43
5.3.1 Economia de energia........................................................................................ 43
5.3.2 Economia de gua ........................................................................................... 45
5.3.3 Outras medidas de Produo mais Limpa........................................................ 46
6 CONCLUSO ........................................................................................................ 48
REFERNCIAS ......................................................................................................... 49
APNDICE A QUESTIONRIO DE DIAGNSTICO DE GESTO AMBIENTAL
DA FECULARIA ....................................................................................................... 52
12
1 INTRODUO
Nos ltimos anos a preocupao com o meio ambiente tem sido crescente,
levando as empresas, principalmente as que so classificadas como de alto
potencial poluidor, ter como foco a responsabilidade ambiental, de forma que a
gesto ambiental est ganhando espao neste meio.
A gesto ambiental pode ser definida de diversas maneiras dependendo do
objetivo que se busca qualificar. De modo geral, pode-se dizer que tem a funo de
planejar, controlar, coordenar e formular aes para que se atinjam os objetivos
previamente estabelecidos para um dado local, regio ou pas. A gesto ambiental
caracteriza-se como uma importante prtica para se alcanar o equilbrio dos mais
diversos ecossistemas. Equilbrio este, que envolve as questes naturais, mas
tambm, as dimenses econmicas, sociais, polticas e culturais (THEODORO, et.
al., 2004).
Para Moreira (2013), a empresa que apresenta um nvel mnimo de Gesto
Ambiental, geralmente possui um departamento de meio ambiente, responsvel pelo
atendimento s exigncias dos rgos ambientais e por indicar os equipamentos ou
dispositivos de controle ambiental mais apropriado realidade da empresa e ao
potencial de impactos ambientais.
Os gestores empresariais devem ter a conscincia de que o sucesso das
organizaes est diretamente relacionado com o conceito e diretrizes do
desenvolvimento sustentvel, existente em seus planejamentos estratgicos e nas
suas formas de atuao, visto que a sociedade est cada vez menos disposta a
aceitar ou tolerar impactos ao meio ambiente (REIS; QUEIROZ, 2004).
H organizaes agindo de forma proativa com relao s questes
ambientais. Diferentes metodologias de gesto ambiental indicam a possibilidade de
se obter lucro com o meio ambiente, sendo a Produo mais Limpa uma delas
(ARAJO, 2002).
A Produo mais Limpa tem objetivo de resolver problemas e eliminar a
poluio e o desperdcio durante a realizao do processo produtivo, atravs da
otimizao do uso de matrias-primas, e minimizao ou at extino dos
desperdcios nas atividades do processo (FURTADO, 2002).
13
alm
de
trazer
melhorias
econmicas
tecnolgicas,
possibilita
14
2 OBJETIVOS
15
3 REVISO TERICA
16
17
Para Barbieri (2007), qualquer modelo de gesto a ser adotado, requer o uso
de instrumentos, ou seja, meios ou ferramentas par alcanar objetivos em uma
matria ambiental.
Algumas dessas ferramentas so o Sistema de Gesto Ambiental e as
normas ISO 14000, Auditorias Ambientais e Produo mais Limpa, que podem ser
aplicados em qualquer empresa independente de seu porte e setor de atuao.
18
19
Tipo
Objetivos
Auditoria
de
conformidade
Auditoria
de
desempenho
ambiental
Due diligence
Auditoria
de
desperdcios e
de emisses
Auditoria
acidente
ps-
(continua)
Principais instrumentos de referncia
Legislao ambiental;
Licenas e processos de licenciamento;
Termos de ajustamento.
Legislao ambiental;
Acordos voluntrios subscritos;
Normas tcnicas;
Normas da prpria organizao.
Legislao
ambiental,
trabalhista,
societria, tributria, civil, comercial etc.;
Contrato social, acordos com acionistas
e emprstimos;
Ttulos de propriedade e certides
negativas.
Legislao ambiental;
Normas tcnicas;
Fluxogramas e rotinas operacionais;
Cdigos e prticas do setor.
Legislao ambiental e trabalhista;
Acordos voluntrios subscritos;
Normas tcnicas;
Plano de emergncia;
Normas da organizao e programas de
treinamento.
20
Tipo
Auditoria
fornecedor
Objetivos
de
Avaliar
o
desempenho
de
fornecedores atuais e selecionar
novos. Selecionar fornecedores para
projetos conjuntos.
de
de
(concluso)
Principais instrumentos de referncia
Legislao ambiental;
Acordos voluntrios subscritos;
Normas tcnicas;
Normas da prpria empresa;
Demonstrativos
contbeis
dos
fornecedores;
Licenas, certificaes e premiaes.
Normas que especificam os requisitos
do SGA (ISO 14001, etc.);
Documentos e registros do SGA;
Critrios de auditoria do SGA.
21
22
23
passos para que possa ser implantada a Produo mais Limpa (Figura 3) (CENTRO
NACIONAL DE TECNOLOGIAS LIMPAS, 2003).
24
organizao e realizar o levantamento de dados relativos ao consumo de matriasprimas, auxiliares e insumos, gerao de resduos, efluentes e emisses. Sendo
fundamental para a seleo do foco de avaliao e assim levantar as oportunidades
de
Produo
mais
Limpa
(SERVIO
NACIONAL
DE
APRENDIZAGEM
IINDUSTRIAL, 2003).
Na Etapa 3, deve ser checado os balanos de materiais, ou seja, atravs de
medies obter as quantidades de entradas e sadas que foram listadas no
diagnstico ambiental. Estes dados devem ser registrados periodicamente, para que
se possa ser feita uma comparao do antes e depois de uma oportunidade de
Produo mais Limpa. Com a compreenso detalhada das fontes e causas da
gerao de resduos e emisses, gerado um conjunto de medidas de Produo
mais Limpa (SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM IINDUSTRIAL, 2003).
A Etapa 4 constitui-se na avaliao tcnica, econmica e ambiental e na
seleo de oportunidades viveis. Para as avaliaes deve ser considerado o
impacto que a medida proposta trar sobre o processo, testes de laboratrio ou
ensaios, experincias de outras organizaes, a quantidade de resduos, efluentes e
emisses que ser reduzido, a reduo na utilizao de recursos naturais,
investimentos necessrios e a economia para a empresa. Assim, com os resultados
das avaliaes e de acordo com os critrios estabelecidos pelo Ecotime, ser
possvel a seleo das medidas viveis para implantao (CENTRO NACIONAL DE
TECNOLOGIAS LIMPAS, 2003).
Na Etapa 5 realizada a implantao e monitoramento das oportunidades
de Produo mais Limpa. Para isto, deve ser esboado um plano descrevendo a
durao do programa e os recursos humanos e financeiros necessrios. No
monitoramento, os resultados atingidos devem ser comparados aos resultados
esperados, pois essencial para avaliao das oportunidades implantadas, j que
permite verificar as mudanas decorrentes da aplicao das medidas de Produo
mais Limpa (SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM IINDUSTRIAL, 2003).
Com o programa de Produo mais Limpa implantado, alm de seu
monitoramento, importante que ele possua o carter de continuidade, de melhoria
contnua. Devem ser sustentadas as atitudes de Produo mais Limpa, gerando
experincias de aprendizagem que possibilitem aos empregados e a gerncia
capacidade de identificar, planejar e desenvolver projetos de Produo mais Limpa
(SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM IINDUSTRIAL, 2003).
25
4 MATERIAL E MTODOS
26
27
28
29
Setor:
Atividades
30
5 RESULTADOS E DISCUSSES
locais.
Mensalmente
so
feitas
anlises
microbiolgicas,
31
32
como back up, ou seja, quando a capacidade mxima do biodigestor for atingida, os
efluentes passam a ser redirecionados para as lagoas. E o gs gerado neste
biodigestor ser utilizado para alimentao da caldeira, substituindo parte do cavaco.
A organizao possui Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos (PGRS)
e inventrio do que gerado.
Os resduos slidos gerados na Fecularia so orgnicos, rejeitos, plsticos,
papis,
vidros,
metais,
resduo
eletrnico,
produtos
qumicos,
lmpadas,
33
compreendem:
recepo
pesagem,
lavagem,
triturao,
34
35
36
37
38
39
40
Setor: Fbrica
Atividades
Recepo e
pesagem
Lavagem
Triturao
Desintegrao
Extrao
Concentrao
(continua)
CARACTERIZAO DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS
Critrios de caracterizao
Aspectos
Impactos
S.O.
T
R.G.
N.I.
Consumo
Contribuio para o esgotamento do
N
A
ID
AD
de
recurso natural
combustvel
Alterao da qualidade do ar
N
A
ID
AD
(caminhes)
Terra
excedente
Ocupao de aterro
N
A
D
AD
do
tombador
Consumo
Reduo da disponibilidade do
N
A
D
AD
de gua
recurso natural
Terra
Ocupao de aterro
N
A
D
AD
(esteiras)
Gerao de Contaminao do solo
N
A
D
AD
gua
Alterao da qualidade da gua
N
A
D
AD
vegetal
Gerao de Contaminao do solo
N
A
AD
cascas de
raiz
de Contaminao da gua
N
A
D
AD
mandioca
Reuso
de
Economia do recurso natural
N
A
D
B
gua
Rudos
Incomodo comunidade
N
A
D
AD
Consumo
Reduo da disponibilidade do
N
A
D
AD
de gua
recurso natural
Consumo
Reduo da disponibilidade do
N
A
D
AD
de gua
recurso natural
Gerao de Contaminao do solo
N
A
D
AD
fibras
de
raiz
de Contaminao da gua
N
A
D
AD
mandioca
Gerao de Contaminao do solo
N
A
D
AD
gua
Alterao da qualidade da gua
N
A
D
AD
vegetal
Consumo
Reduo da disponibilidade do
N
A
D
AD
de gua
recurso natural
41
Atividades
Secagem
Ensacamento
Lavagem do
ambiente
industrial e
maquinrios
Manuteno do
maquinrio
Todas as
atividades do
setor
Aspectos
Consumo
de cavaco
Gerao de
cinzas
(caldeira)
Gerao de
resduos
slidos
reciclveis
Uso
de
produtos
qumicos
Consumo
de gua
Gerao de
efluente de
lavagem
Vazamento
de leos e
graxas
Impactos
Contribuio para o esgotamento do
recurso
Consumo
de energia
Reduo da disponibilidade
recurso natural
(concluso)
R.G.
N.I.
S.O.
AD
Contaminao do solo
AD
Ocupao de aterro
AD
Contaminao da gua
Contaminao do solo
Perigos sade humana
Reduo da disponibilidade
recurso natural
N
N
N
A
A
A
D
D
D
AD
AD
AD
AD
AD
Contaminao do solo
AD
Contaminao da gua
AD
AD
do
do
42
Resduos Slidos
Resduos Industriais
Ferro-Velho
Panos utilizados na manuteno dos
equipamentos (com lubrificante)
Filtro de ar usado (de trator,
compressor)
Filtro de leo usado (mquinas,
empilhadeira, trator)
leo lubrificante velho
Vidro Plano de Porta e Janela (no
recicla)
Vidro comum (vidro de cozinha e de
laboratrio)
Produo por
ms (safra)
150 kg
0,5 kg
0,5 kg
0,5 kg
5L
1,0 kg
0,5 kg
Destino
Ferro-Velho
Contaminantes
Coletora
Transportadora Especializada
Contaminantes
Coletora
Transportadora Especializada
Contaminantes
Coletora
Transportadora Especializada
Contaminantes
Coletora
Transportadora Especializada
Contaminantes
Coletora
Transportadora Especializada
4 pc
Papel
Plstico
Lixo Eletrnico (reator de lmpadas,
computador, etc..)
25 kg
30 kg
Contaminantes
Coletora
Transportadora Especializada
ATA - Associao de Coletores
ATA - Associao de Coletores
10 kg
Produtos
Qumicos
Caldeira
vasilhames
Produtos Qumicos Limpeza Hipoclorito
- vasilhames
0,05 kg
e
e
e
e
Lmpadas Fluorescentes
Baterias (pilhas)
Contaminantes
Coletora
Transportadora Especializada
5 kg
Retorna ao Fornecedor
10 kg
Retorna ao Fornecedor
Resduos Orgnicos
gua Vegetal Residuria
Terra do Sistema de Descarga
Automtica (tombador)
Terra do Sistema Moegas (esteira de
terra)
Terra do Sistema Decantador (aps
Separador de Casquinha - Lagoas)
Casquinhas do Sistema Lavador (no
canto de fora do lavador)
Casquinhas do Sistema Lavador
(Separador de Casquinha - Lagoas)
37.800 m
768 ton
Retorna ao Fornecedor
43 ton
Aterro local
140 ton
Aterro local
36 ton
77 ton
Massa de Mandioca
1.680 ton
Cinzas de Caldeira
24 ton
Resduo Sanitrio
Fossa Sptica Escritrio
Fossa Sptica Refeitrio/Vestirio
Fossa Sptica Casa do Motorista
Fossa Sptica Tombador
Fossa Sptica Fbrica
2 m
5 m
2 m
2 m
2 m
Resduos gerados
Total de produo por ms (safra)
Resduos industriais
234 kg
Resduos orgnicos
2768 ton
Resduos sanitrios
13 m
Quadro 10 - Gerao de resduos por ms de safra na organizao.
43
44
45
46
47
48
6 CONCLUSO
49
REFERNCIAS
50
FILHO, Julio C. G. S.; SICS, Abraham B.. Produo mais Limpa: uma
ferramenta da Gesto Ambiental aplicada s empresas nacionais. XXIII
FERREIRA, Luiz F.; SOUZA, Andreza A.; FERREIRA, Denize D. M.. A auditoria
como instrumento de gesto ambiental um estudo aplicado a carcinicultura.
2007.
Disponvel
em:
<http://www.aedb.br/seget/artigos07/1273_1273_versaoseget_REV%282%29.pdf>.
Acesso em: 13 jul. 2014.
51
REIS, Lus F. S .S. D.; QUEIROZ, Sandra .M. P.. Gesto Ambiental em pequenas
e mdias empresas. Rio de Janeiro: Editora Qualitymark, 2004.
SEIFFERT, Maria. E. B.. ISO 14001 Sistemas de Gesto Ambiental:
implantao objetiva e econmica. 3. ed. So Paulo: Editora Atlas, 2010.
THEODORO, Suzi H.; CORDEIRO, Pamora M.; BEKE, Zeke. Gesto Ambiental:
Uma prtica para mediar conflitos socioambientais. 2004. Disponvel em:
<http://www.nuredam.com.br/files/divulgacao/artigos/Gest%E3o%20Ambiental%20e
%20Conflitos%20socioambientais.pdf>. Acesso em: 30 mai. 2014.
52
(continua)
1. Requisitos legais
1.1 A empresa possui licena de operao? Est vigente?
1.2 Quais as condicionantes determinadas pelo rgo ambiental na licena de operao? So
cumpridas?
1.3 Existem multas ou processos no judicirio sobre questes ambientais?
1.4 Possui outros tipos de licena pertinentes, como por exemplo, para desmatamento?
1.5 H procedimento para avaliar periodicamente os requisitos legais aplicveis?
2. Recursos hdricos e energticos
2.1 Qual a fonte de recurso hdrico utilizado na empresa?
2.2 Em caso de coleta de poo, h outorga de uso?
2.4 So coletadas amostras da gua do poo com que frequncia?
2.5 A gua potvel atende ao padro de qualidade?
2.6 H reaproveitamento de guas pluviais?
2.7 H programa de racionalizao do consumo de gua?
2.8 H reciclos de gua nos processos industriais?
2.9 Qual o consumo mensal de gua?
2.10 A energia utilizada proveniente da rede eltrica estadual? Se negativo, qual a fonte?
2.11 H controle de consumo de energia?
2.12 H programa de racionalizao do consumo de energia?
3. Emisses atmosfricas
3.1 Quais as fontes de emisses atmosfricas?
3.2 H monitoramento das emisses geradas?
3.3 Possui equipamentos e/ou sistemas de controle para minimizar as emisses atmosfricas? Em
caso afirmativo, quais?
3.4 H monitoramento da qualidade do ar?
3.5 Eventos fora do padro so comunicados aos rgos ambientais?
4. Efluentes lquidos
4.1 Quais os tipos de efluentes lquidos gerados?
4.2 Possui tratamento de efluente industrial adequado, com atendimento ao padro de qualidade no
descarte?
4.3 O efluente sanitrio descartado no sistema de coleta de esgoto urbano? Se negativo, possui
tratamento adequado?
4.4 Existem mecanismos eficientes para impedir que efluentes que contm leo sejam lanados em
corpos dgua?
4.5 Qual a forma de tratamento do efluente industrial?
4.6 A drenagem pluvial segregada dos demais efluentes?
4.7 H monitoramento dos efluentes gerados? Qual a vazo?
53
(concluso)
5. Resduos slidos
5.1 Quais so os resduos slidos gerados?
5.2 H coleta seletiva dos resduos?
5.3 Como feito o armazenamento dos resduos? Os ptios so pavimentados? Dispe de
mecanismos para evitar a contaminao do solo e o carreamento de resduos para a drenagem
pluvial?
5.4 A empresa mantm atualizado um inventrio de resduos?
5.5 definida a destinao mais adequada a cada tipo?
5.6 Existe um plano de gerenciamento dos resduos? 5.7 Sempre que necessrio, so realizadas
anlises para identificar a classe dos resduos?
5.8 Como so as condies de armazenamento de produtos ou resduos perigosos? Atendem s
normas de segurana pertinentes?
5.9 Os resduos orgnicos so destinados para compostagem?
5.10 Caso exista resduo ambulatorial, sua disposio adequada?
5.11 Como feita a disposio do lixo comum?
5.12 Para onde e como so destinados cada tipo de resduo?
5.13 Qual a quantia mdia produzida de resduos?
5.14 H programa para reduo da gerao de resduos, reuso ou reciclagem?
5.15 O local de destinao final licenciado?
6. Matria-prima
6.1 Quais as principais matrias-primas?
6.2 Os fornecedores so licenciados?
6.3 Existe programa para maior aproveitamento da matria-prima?
6.4 H documentos que garantam a qualidade da matria-prima?
Quadro 15 Questionrio de diagnstico de gesto ambiental da Fecularia.